É«l.icção de hoje 1580....

4
.V ¦' Recife,-S3xta»fe;ra 30 dd Outubro de 1874 —«T ASSIGNÁTUEABI (Recife) Trimestre 4$000 Anno 16$000 . ,'..(Interior erPrivincias,) Trimestre... 4$500 Aüno„,18$000 As assignaturas come- çam em qualquer tempo e terminam no ultimo de Março, Junho,Setembro e Dezembro. Publica-se todos os dia*. - PAGAMENTOS ADIANTADOS. N. 429 i A COB.litMCMl tâtít '.,:,• Y)', -'... i>.,-" ¦¦¦'.-•¦ ¦'.¦.-. ' '¦"*' I ' i ., r[ ORGAO 1)0 PA.RflOO IJBKRAL , 81 .-- ;); 'K.t( -,:' ,;'.'%-. "¦-.¦'.'.'• ¦ . -,.;;.,'..•;¦;.; . . ' '• ¦ #í»; :--. . 0'.:.;í 'I,(}: t Vejo por toda parto um symptoma, quo rneaáEUsta pela liberdade das nações e da Igrejáia centralisação. Om dia ob povosdespertarão clamando:—Onde nos- sas libovdades? e. vrux-ÍHsc. nò'Congr. de . , ?;laline.$;Ã8f!i.é.-. _ _-_^liü_—LL- à Eedacçài aoc-eita t ; agradece a. eollabora cão. Acorre.3pondenci}i poliuc* será dirigiu í. a ru; Duqn<- de Caxias n. n( l* and ar. Tod ,a demais conc:-j <e- dencia^anniineiói creclán a' çòusseràiidirigicloí-píiví < f8" eript-oriídMtv^pp-rnrl < iua 1MPERAÍDOR MN 77 PâGAMíí.Mí.^ kl Í*J 'W M 8 . É«l.icção de hoje 1580. '¦¦^¦á>rovinq.A;. |:; Èé'vi fe, 29 '1 e Outubro de 1874. Andam os chararaelleiros do Sr J^ncena a propósito dn chegada do Sr. J>ãò Alfredo, a fizerem nos figas, com a recepção jdo Sr Duarte de Azevedo em S. Paulo. Va feito: fosse a recepção do Sr. Duarte d'Azevedo, qual tem dito o Diaríó... Mjw, o Sr. Duarte d'Azevedo não conser va caprichos imonte om sua terra um presi dente, que tenha espaldeirado os sens patri- cios'; um presidente, que da affroota do/w, sceopada tenha feito"u.iíi motivo de chacota- ¦ ameaçando''aom a repetição da scena I ! Vejam o Diário, o tristo Diário. Mis, o Sr. Duarte d'Azevedo oão andou fazendo jogo de famili'*. em sua terra com.o , governo da diocese, dando palácios e tornan- do a tomar, concedendo favores ülegaes, e de pois cassando-os. Mas, o Sr. Duarte d'Azevedo não tema mão um onnhado pára ser arrematante ou privilegia-lo universal de çapatazias, locomo- toras, min «s, pto. etc, osteutando um. yali- dismo indecoroáo.;.; u ' Mus,T> Sr Duarte d'Azevedo não tem'vai dade femenil, ate o ponto de ostentar o pa- trònato nomeando lente de curso superior a nm individuo, quo é a negação de qualquer aptidão inteilectual, e que provoca o.riso de todos. , . Mas, o Sr, Duarte d'Azevedo não ostenta em sua terra uma fatuidàde iusolento, uns rancores pequeninos, uns árrojos aútocrati Cus para a corrupção... Eis aqui o porque differença. Mantenhamos o uosso posto, liberaes Pernambuco. Ergiinop ainda mais o muro de bronze entre nós e a olygarchia. Oppriraidos. aviltados, cuspidos por um Lucena, o que importa ! ? Peior do que tudo seria não protestar, que estamos em iiosrís barracas, que d'ellas não sabiremos. W,;;; S podesseinos 'usar de magnanimidade .para com o Sr. Juão Alfredo, se entre nós 6j .este homem não estivesse cava io um abys-^ mo pela affrontosa conservação do ridículo e oiuiuoso presidente Lucena-, sabeis o que aconteceria ? Elles, os estúpidos senhores feudaee desta. terra, que não admittein dignidade nos ou tros (porque nào a têm) elles diriam, que queríamos lugar.uo banquete da corrupção. E os escravos dos olygarclias.essa ./mk/ico'- ca da columna alugada, í-íceiosos por seus sa- larios, haviam de sahir logo injimando nos. Puis om S. Paulo não so disse, que o ^puselheiro Martim Francisco, queria ven- der se... .. "v ••:•' Por Deus! Valdevinosdo' DtV/n'»,não com pur- is a actualidade de Pernambuco á ac- tualidadii de S. Paulo, á actualidade de pro viucia alguma ! - Provincia em que o povo é espaldeirado, em que o povo c reduzido áfome para tor pis«imos arranjos... Todo o pernambucano, homem de bem, olha para o, presidente Luceya, encobre a caraf. ¦ . E agora, Judas da religião e da política, oh vós todos quo beijaes os pés dos minis- tros 'do Sr. D. Pedro II e dos governadores nomeados pelos biopos sentenciados, ide, cor. rei prostrai-vos aosp«s Sr. João Alfredo;o inveiáor do presidente Lucena.déste homem ouja chronica seta escripta c®m sangue e •lama...¦:¦[ -X Bauqueteai-vos, escravos ! ' Mas, deixai-nos eni.páz! L. . AUeiitaalw fnaudM© contra o utpcStr f Miliciano "IV, O outro-fundamento da sontenca de des- pronuncia, ó esto : « Considerando^ finalmente,: que o tloc i j mento em questão, fosse dado pelo accusnd», M«ndes com o fim de peitar o tenente hviu Caetano de Almeida, e não tendo este o acei- tado,—como demonstrado se acha nos autos, não poi is peças que instruem o processo, como mesmo pelo depoimeno das '-'testem u- uhaB, não. tem lugar o .crime dp peita, de que é aceusndn:'Antônio dc Assis Mendes, como se doprehenle do art. 130 do. código criminal.» Este tópico da sentença é todo jurídico, e encerra a doutrina authentioa do nosso co ligo penal ; encerra a doutrina exposta, por jurisconsultos e cr min.alist.is eminentes. Vê-se.que o nosso código penal no art. 130 diz iato : <i Rrçtber dinheiro, qu outro alçam dona- tivo;.on acceitar\ promessas dirocia. e indi- rov.íanieuta para praticar ou deixar de pra- ticiir algum acto de uflleio contra, on se gnndo a lei, penas,; etc,« Este artigo ,jÍ30 r.ejga, todo o systema do código a cercado crime de peita. C >m ef feito não. ha este delicto sem a reunião de dois factos : 1' a ofielta do presente ; 2' o recebimento d-sté presente; de um lado á promessa, de outro a ucceiiação delia A poitaóactí>n<jw(j«o do fuucci(in«,i;io publi- co, e a corrupção,iã-' se.dá sem a i.nterven- ção de duas pencas; uma qiie corrorape, outra que se deixa corromper. ÍJ.na (pie of- ferece o dinheiro, f iz o donativo, outra que q recebe ; uma que faz a.promessa, e outra que a.ajçeitai.,. ff . £' preciso para a peita que hAja, contrac-1 tu, convenção, pacto. Srf o dinheiro off n-ta do, ou donativo nao e recebido, se a promet--- sa doeoiTnptoVnãoé acceita, rais repellida,. deixade haver a corrupção, e por tanto dSi^ sa do haver o pacto que constitue o.-crime de peita ¦¦,....B; ,:, À.ssíiií vemos no Gmnontario ao coligo penal portuguez, pur Lerg Maria Jordãn, a èegiiHite deinonstrnçào: .«Tres são as condicções es-^oncialmeiite necessárias para a existência do delicto da corrupção : !• que o (bdiuqueute seja em pregado publico; 2" que tenha acecitado pro 'niessas ou offerecimeulOH, on recebido dtdi- vas 011 presentes ; que as tenha aceitudo ou recebi lo pura fazer ou deixar de fazer um acto de suas funeções.» ,0 que diz Jurdâi', e o queest á (-'Xpnsto na desnronuucia do juiz municipal de Manaus, Òuçaüios agora o que diz Chanvemi : h O secundo eletneuti do crime de cor rupção consiste uo facto de acolher as offer- tas ou pnimpssas, ou de receber dous on pre- sentes : este acto, é, que constiíuo o, matéria- lidude do crime. A maior parte das legisla- çõns tém colocado na meama linha as pro messas e os dons. Mas as ofiVrtaa ou pro- messas são mais dimeeis de prova, que a acceitação de um pnztmte ou de alguma, somma'dedinheiro : a tarefa da aceusação torna-se mais penosa; ella deve não eata belecer a existência, de táes qff^rtas, mus aiu- ila seo poder presumido sabre o agente, e o accei- te deste. O -rime consiste üu ndhesào íbribi á pmp ista, na coiirençáo consentido pelo func- cionario ; preciso c qne a automação do func cionario e SüÀ ratificação se provem clara- mente. » Os criminalistas desenvolvem a doutrina que o juiz municipal de Manaus emittio na sua senteuça de desprouuuci-i. Dis rasões, e analyse que . e fiu Cha- veau, resul.a mais, que quando ò juiz muni- cij.al declarou «que uão houve peita porque a carta não impõe obrigação ao aceusado de corromper ao conselho» não fez mais do que reproduzir o pensamento e raciocínio do illustre'criminalista francez, quando acima diz : «¦« aceusação deve provar uão a exis tencia de taes offertas, mas ainda seu presa- mido.poder sobre o agente, o peitado, i Desde que os dons, o as promessas* são re- pellidos, uão ha peita,' não ha a corrupção, que resulta do contrasto, da convenção en- tre o corrompido e o corruptor. Chauvcau vai mais longe, em face do texto penal francez o diz : « Se o fuuceionarii»abstein-S'3 do neto para Ò .qual houve |i peita, se restitíi* ps ,dons rece- b [listou repuíiia as. offer tas, iaão existe nem crime.'nem,delito : a convenção rompida logo quando |oi"i!adi,—e qui nenhum acto dir -ek'Cução^ |peguio-se—-sô pode ser consi derad'1 coniosiraples 'projecto, q.ué nenhuma pena. pode otliufp'r. » Ainda recebidíis os dons, e os presentes, restitnindo se os, ainda acceitando se a pro massa, e não pratiCiiido o acto, não ha.de licto, não ha crime, não passa o facto de simples pn jecto. .ilheio á qual quor pena. O juiz municipal julgando, pois, qüe á simples promessa em carta (quando fosse verdadeira e, real a carta) nao sendo acceita, nào é crime por nãó verificar^se o faeto, da corrupção ; procedente accordo com a lei, com os piiucipiiis de direito, cóm a theoria qrie eiisinam aotabiÚssimos criminalistas^ ÍÈSfft^SS- ,'ÍC, IIHIÍti '1 '.iii'-: 'l,elC??í's*,5nin*'1* "~ Transcrevemos das outras íolíias diárias os seguintes: Liverpool 27 de outubro O mercado do algodão coutinúa muito froaxq. Assucarc está firme ; o de Maranhão ven- deu se hoJH a 22 1/2 « o de. Maceió a 22 9/d. Havre 27 de outubro —Café: venderam se hoje 8,000 saccos, seudo 6,100 do Brazil; preços 97 a 98, o do Rio de Janeiro e 102 a 103.0 de Svi ntos'., Algodã >: montam as vendas feitas hoje a 1,400 fardos, sendo 400 de procedência bra- zilbira ; preços para o de Pernambuco 94, para o de^ot,oeabaJ)l. Couros} firnie. Madrid 27 oe outubro.—O almirante Tõ- pe e íiail tem tido melh Vra alguma : receia se muito pela sua vida. Pariz 26 de outubro.—Em virtude da de- siutt-dligeuuia suscitada entre a Turquia e a Grécia, vai partir nimi/curvefca, para estacio- nar 110 porto Pyreo. Tambem os Estados-Unidos mandara um navio para o mesmo lugar e pelo mesmo mo- tivo. ! -'O manifesto, que o principe Napoleão pu- blica, censurando a politica que teem se- guídò em França alguns membros do seu partido, veio tornar maior a scisão, quo ja reinava entre elles. Bahia 28 de outubro a's 811. e 35 m. da tarde.—Chegou o «Cervantes» dos portos do norte. (Agencia americana) IHtarinbarqacalfretliiM»—O Sr. Lucena fez;/?<isco na recepção quq.prepa- rou para o seu amigo e compadre, o Sr. mi- uistro doim|)erii). O partido conservador abandonou o Sr. J''ão Alfredo Sr. Luce- na e á sua camarilha presidencial. Figurou pela ausência. A população conservou se completamente indiffrente. Um pecpieuo concurso, quasi todo com- posto de curiosos e diletantis de musicar, mar- ciaes, esperavam o Sr. João Alfiedo no Cães de Pedro II. A' frente do palácio presidencial estavam postados alguns carros, que acompanharam o Sr. Juão Alfredo á Passagem da Magda- 1'éiia. Os vivas levantados pelo Sr. João Alíre- do c Lucena quasi que não foram correspon- didos. . O Sr. ministro do império, pela indiffe- reuça com que seu partido o recebeu, no des- embarijue, deve ter certesa de quanto são frouxas as sympathias iuculcadas e aprejoa- das. Jaaixo veríIa«IeBp«í.— O órgão of- ficial desta provincia, o Diário d.v Ferndm- buco, ém o artigo de hontem sobre a'vinda do illustre estadista rdé Goyanna, o beneme- rito Si. João Alfredo, qüe veio á esta pro- vincia, buscando os- deuses lares; na phrase elegante do escriptor official, emitte juizo insuspeito sobre S. Exc, de um modo tão verdadeiro, que não podemos deixar de subs- crevel o, em todas as' palavras, em todas as letras, ,*,m todas as virgul'8. ' Não podemos mais dizer .que o nosso ve- lho collega tenha perdido de todo a esperan- ça de recuperar o juizo. Alguns intervallos lúcidos bom lhe podem dar essa esperança... Hújo que o Sr. João Alfredo deve ter sacrificado aos seus deuses lures.e q' bem pôde deixar ler o artigo moiiumentnl do Diário, nós tomamos a liberdade de oferecer a S. Exc. o juizo emittido pelo órgão do Sr. Lu-' cena e poi-te do partido liberal. Disse e velho Diário entre muitas outrae cousas picarescas : d Agora que S. Exc. vem á Pernambuco repousar-se' &Í.S fadigas do seu longo tiro- cinio administrativo... D . Nós não accrescentauíoH cousa alguma,Sr.' João Alfredo. Nào somos nós quo lhe atiramos a pedra, Sr. ministro do império. São os seus amigos, são os janisaros do poder, oDííito senpre -alugado á quemquer que lhe abra o erário publico, o Sr. Lucena. —o celebre espaldeirador de Mab e o autor ! da lei do bacalháo; e reviécr agaloado do mesmo Diário, i[\xe! escrevem ou consentem que seja publicado tal juizo sobre S. Exc, illustre estadista do Goy nina.- Ninguém podara pensar que o Diário'dc Pernambuco o o S:'. Lucena desconheçam;o'.' que significam.as, palavras, ou uão tenham ' ao menos um D.ccionario Portuguez. O Sr. João Alfredo, o ministro de quatro annos; a força e a vida do gabinete do Sr* Paranhosj como dizem, ainda om tirocinio ADMINISTRATIVO !... Bem dito, collegas do Diário! Se ha, porém, uma so pessoa, que desço- nheça cr .que ...significa a \ jialavra—tirocinio; nós para essa possoa vamos abrir 0 diceioná-1 rio e'transcrever o que olia significa, para que nora uma pessoa desconheça ó juizo- emittido pelo Diário sobre o Sr João Al- fredo. Tirocinio, diz Coustaccio, (do lat. tiroci- nium, de tiro. onis, aprendiz, principiante), o ensino, e estudos do principiante, apreu- disado. Aprendizado, diz ainda o nwsmo léxico- grapho, tempo que o aprendiz da para apreu- der arte, officio, sciencia ou arte liberal. Ora, o Sr. João Alfredo ainda aprendiz, principiante em administração, e isto dito peloDiara, é utn juizo, que pela autorida.de de sua procedência, aceitamos, subscreve- mos. E que juízo poderá fazer, o paiz do um ministro, que na phrase do um órgão offi- ciai, de tantos créditos como o Diário, depois do tão lougo tempo de administração, ainda se conserva em aprendizado ? Não tiramos as conclusões, mas affirmamos que S.Exc. pode chamar se.—Gros Jean. Associação Cemmerfi»2 Be- lieficentü.—Esta distineta corporação, eom toda a aombraneoria digna dos maiores elogios, conservou-se impassível, indiiferente á chegado do Sr. João Alfredo. Passava so pelo seu palacote, e não via se alli uma bandeira sequer : até as janellas conservaram se fechadas, para que, ao pas- sar. o Sr. Alfredo não visse um represen- tante do commercio, tão'vil mente espesinha- do e despre3ado por elle e por sua camarilha. Pois, se o Sr.- João Alfred> tivesse bem merecido dessa prqviucia ; se tivesse proino- vido o seu melhoramento ; se uão a deixassa debater-se nas ancias da^.b.mcarota e do imposto inconstitucional, à digna Associação Commercial não se faria representar, não iria felicital-o ? Mas, o Sr. João Alfredo é o ministroque toma a responsabilidade do 16 de maio,--- affronta dos pernambucanos, cujo sangue foi derramado no memo lugar por ondo passou hontem triumphante; 0 Snr. João Alfredo é o ministro que con- ' serva o presidente quo sanecionou o imposto do bacaíháo conhecido por elle como in- constitucional; *.

Upload: trinhkhanh

Post on 16-Dec-2018

221 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: É«l.icção de hoje 1580. '¦¦^¦á>rovinq.A;.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00429.pdf · rei prostrai-vos aosp«s dó Sr. João Alfredo;o inveiáor do presidente Lucena.déste

.V ¦'

Recife,-S3xta»fe;ra 30 dd Outubro de 1874—«T

ASSIGNÁTUEABI(Recife)

Trimestre 4$000Anno 16$000

. ,'..(Interior erPrivincias,)Trimestre... 4$500Aüno „,18$000

As assignaturas come-çam em qualquer tempo eterminam no ultimo deMarço, Junho,Setembro eDezembro. Publica-setodos os dia*. -

PAGAMENTOS ADIANTADOS.

N. 429 i

A COB.litMCMl tâtít

'.,:,• )', -' ... i>.,-" ¦¦¦'.-•¦¦'.¦.-.

' '¦"*'

I '

i ., r[

ORGAO 1)0 PA.RflOO IJBKRAL

, 81 '¦

.-- ;); 'K.t( -,:' ,;'.'%-.¦-.¦'.'.'•

¦ . -,.;;.,'..•;¦;.;

. .

' '• ¦ #í»; :--. . 0'.:.;í

'I,(}: tí tVejo por toda parto um symptoma, quo rneaáEUsta

pela liberdade das nações e da Igrejáia centralisação.Om dia ob povosdespertarão clamando:—Onde nos-sas libovdades?

e. vrux-ÍHsc. nò'Congr. de. , ?;laline.$;Ã8f!i.é.-.

_ _-_^ liü _— L-

à Eedacçài aoc-eita t ;agradece a. eollabora cão.

Acorre.3pondenci}i poliuc*será dirigiu í. a ru; Duqn<- deCaxias n. n( l* and ar.

Tod ,a demais conc:-j <e-dencia^anniineiói creclán a'çòusseràiidirigicloí-píiví < f8"eript-oriídMtv^pp-rnrl ií < iua1MPERAÍDOR MN 77

PâGAMíí.Mí.^ kl Í*J 'W M 8

. É«l.icção de hoje 1580.'¦¦^¦á>rovinq.A;. |:;

Èé'vi fe, 29 '1 e Outubro de 1874.Andam os chararaelleiros do Sr J^ncena

a propósito dn chegada do Sr. J>ãò Alfredo,a fizerem nos figas, com a recepção jdo SrDuarte de Azevedo em S. Paulo.

Va feito: fosse a recepção do Sr. Duarted'Azevedo, qual tem dito o Diaríó...

Mjw, o Sr. Duarte d'Azevedo não conserva caprichos imonte om sua terra um presidente, que tenha espaldeirado os sens patri-cios'; um presidente, que da affroota do/w,sceopada tenha feito"u.iíi motivo de chacota-

¦ ameaçando''aom a repetição da scena I !Vejam o Diário, o tristo Diário.Mis, o Sr. Duarte d'Azevedo oão andou

fazendo jogo de famili'*. em sua terra com.o ,governo da diocese, dando palácios e tornan-do a tomar, concedendo favores ülegaes, e depois cassando-os.

Mas, o Sr. Duarte d'Azevedo não temamão um onnhado pára ser arrematante ouprivilegia-lo universal de çapatazias, locomo-toras, min «s, pto. etc, osteutando um. yali-dismo indecoroáo. ;.; u '

Mus,T> Sr Duarte d'Azevedo não tem'vaidade femenil, ate o ponto de ostentar o pa-trònato nomeando lente de curso superior anm individuo, quo é a negação de qualqueraptidão inteilectual, e que provoca o.riso detodos. , .

Mas, o Sr, Duarte d'Azevedo não ostentaem sua terra uma fatuidàde iusolento, unsrancores pequeninos, uns árrojos aútocratiCus para a corrupção...

Eis aqui o porque dà differença.Mantenhamos o uosso posto, liberaes dè

Pernambuco.Ergiinop ainda mais o muro de bronze

entre nós e a olygarchia.Oppriraidos. aviltados, cuspidos por um

Lucena, o que importa ! ?Peior do que tudo seria não protestar, que

estamos em iiosrís barracas, que d'ellasnão sabiremos. ,;;;

S • podesseinos 'usar

de magnanimidade.para com o Sr. Juão Alfredo, se entre nós 6j.este homem não estivesse cava io um abys-^mo pela affrontosa conservação do ridículo eoiuiuoso presidente Lucena-, sabeis o queaconteceria ?

Elles, os estúpidos senhores feudaee desta.• terra, que não admittein dignidade nos ou

tros (porque nào a têm) elles diriam, quequeríamos lugar.uo banquete da corrupção.

E os escravos dos olygarclias.essa ./mk/ico'-ca da columna alugada, í-íceiosos por seus sa-larios, haviam de sahir logo injimando nos.

Puis lâ om S. Paulo não so disse, que o

^puselheiro Martim Francisco, queria ven-der se... .. "v ••:•'

Por Deus! Valdevinosdo' DtV/n'»,não com'¦

pur- is a actualidade de Pernambuco á ac-tualidadii de S. Paulo, á actualidade de proviucia alguma ! -

Provincia em que o povo é espaldeirado,em que o povo c reduzido áfome para tor

pis«imos arranjos...Todo o pernambucano, homem de bem,

olha para o, presidente Luceya, encobre acaraf . ¦ .

E agora, Judas da religião e da política,oh vós todos quo beijaes os pés dos minis-tros

'do Sr. D. Pedro II e dos governadores

nomeados pelos biopos sentenciados, ide, cor.rei prostrai-vos aosp«s dó Sr. João Alfredo;oinveiáor do presidente Lucena.déste homemouja chronica seta escripta c®m sangue e•lama... ¦:¦[ -X

Bauqueteai-vos, escravos ! '

Mas, deixai-nos eni.páz!. .

AUeiitaalw fnaudM© contra outpcStr f Miliciano"IV,

O outro-fundamento da sontenca de des-

pronuncia, ó esto :

« Considerando^ finalmente,: que o tloc i jmento em questão, fosse dado pelo accusnd»,M«ndes com o fim de peitar o tenente hviuCaetano de Almeida, — e não tendo este o acei-tado,—como demonstrado se acha nos autos,não só poi is peças que instruem o processo,como mesmo pelo depoimeno das '-'testem u-uhaB, não. tem lugar o .crime dp peita, de que éaceusndn:'Antônio dc Assis Mendes, como sedoprehenle do art. 130 do. código criminal.»

Este tópico da sentença é todo jurídico, eencerra a doutrina authentioa do nosso coligo penal ; encerra a doutrina exposta, porjurisconsultos e cr min.alist.is eminentes.

Vê-se.que o nosso código penal no art.130 diz iato :

<i Rrçtber dinheiro, qu outro alçam dona-tivo;.on acceitar\ promessas dirocia. e indi-rov.íanieuta para praticar ou deixar de pra-ticiir algum acto de uflleio contra, on segnndo a lei, penas,; etc,«

• Este artigo ,jÍ30 r.ejga, todo o systema docódigo a cercado crime de peita. C >m effeito não. ha este delicto sem a reunião dedois factos : 1' a ofielta do presente ; 2' orecebimento d-sté presente; de um lado ápromessa, de outro a ucceiiação delia

A poitaóactí>n<jw(j«o do fuucci(in«,i;io publi-co, e a corrupção,iã-' se.dá sem a i.nterven-ção de duas pencas; uma qiie corrorape,outra que se deixa corromper. ÍJ.na (pie of-ferece o dinheiro, f iz o donativo, outra queq recebe ; uma que faz a.promessa, e outraque a.ajçeitai ., . ff .

£' preciso para a peita que hAja, contrac-1tu, convenção, pacto. Srf o dinheiro off n-tado, ou donativo nao e recebido, se a promet---sa doeoiTnptoVnãoé acceita, rais repellida,.deixade haver a corrupção, e por tanto dSi^sa do haver o pacto que constitue o.-crimede peita ¦¦, .... ; ,:,

À.ssíiií vemos no Gmnontario ao coligopenal portuguez, pur Lerg Maria Jordãn, aèegiiHite deinonstrnçào:

.«Tres são as condicções es-^oncialmeiitenecessárias para a existência do delicto dacorrupção : !• que o (bdiuqueute seja empregado publico; 2" que tenha acecitado pro'niessas ou offerecimeulOH, on recebido dtdi-vas 011 presentes ; que as tenha aceitudo ourecebi lo pura fazer ou deixar de fazer umacto de suas funeções.»

,0 que diz Jurdâi', e o queest á (-'Xpnsto nadesnronuucia do juiz municipal de Manaus,

Òuçaüios agora o que diz Chanvemi :h O secundo eletneuti do crime de cor

rupção consiste uo facto de acolher as offer-tas ou pnimpssas, ou de receber dous on pre-sentes : este acto, é, que constiíuo o, matéria-lidude do crime. A maior parte das legisla-çõns tém colocado na meama linha as promessas e os dons. Mas as ofiVrtaa ou pro-messas são mais dimeeis de prova, que aacceitação de um pnztmte ou de alguma,somma'dedinheiro : a tarefa da aceusaçãotorna-se mais penosa; ella deve não só eatabelecer a existência, de táes qff^rtas, mus aiu-ila seo poder presumido sabre o agente, e o accei-te deste. O -rime consiste üu ndhesào íbribiá pmp ista, na coiirençáo consentido pelo func-cionario ; preciso c qne a automação do funccionario e SüÀ ratificação se provem clara-mente. »

Os criminalistas desenvolvem a doutrinaque o juiz municipal de Manaus emittio nasua senteuça de desprouuuci-i.

Dis rasões, e analyse que . dá e fiu Cha-veau, resul.a mais, que quando ò juiz muni-cij.al declarou «que uão houve peita porquea carta não impõe obrigação ao aceusado decorromper ao conselho» não fez mais do

que reproduzir o pensamento e raciocínio doillustre'criminalista francez, quando acimadiz : «¦« aceusação deve provar uão só a existencia de taes offertas, mas ainda seu presa-mido.poder sobre o agente, o peitado, i

Desde que os dons, o as promessas* são re-

pellidos, uão ha peita,' não ha a corrupção,

que resulta do contrasto, da convenção en-tre o corrompido e o corruptor.

Chauvcau vai mais longe, em face do texto

penal francez o diz :

« Se o fuuceionarii»abstein-S'3 do neto paraÒ .qual houve |i peita, se restitíi* ps ,dons rece-b [listou repuíiia as. offer tas, iaão existe nemcrime.'nem,delito : a convenção rompidalogo quando |oi"i!adi,—e qui nenhum actodir -ek'Cução^ |peguio-se—-sô pode ser considerad'1 coniosiraples 'projecto,

q.ué nenhumapena. pode otliufp'r. »

Ainda recebidíis os dons, e os presentes,restitnindo se os, ainda acceitando se a promassa, e não pratiCiiido o acto, não ha.delicto, não ha crime, não passa o facto desimples pn jecto. .ilheio á qual quor pena.

O juiz municipal julgando, pois, qüe ásimples promessa em carta (quando fosseverdadeira e, real a carta) nao sendo acceita,nào é crime por nãó verificar^se o faeto, dacorrupção ; procedente accordo com a lei,com os piiucipiiis de direito, cóm a theoriaqrie eiisinam aotabiÚssimos criminalistas^

ÍÈSfft^SS-,'ÍC,

IIHIÍti'1 '.iii'-:

'l,elC??í's*,5nin*'1* "~ Transcrevemosdas outras íolíias diárias os seguintes:

Liverpool 27 de outubro O mercado doalgodão coutinúa muito froaxq.

Assucarc está firme ; o de Maranhão ven-deu se hoJH a 22 1/2 « o de. Maceió a 22 9/d.

Havre 27 de outubro —Café: venderamse hoje 8,000 saccos, seudo 6,100 do Brazil;preços 97 a 98, o do Rio de Janeiro e 102 a103.0 de Svi ntos'. ,

Algodã >: montam as vendas feitas hoje a1,400 fardos, sendo 400 de procedência bra-zilbira ; preços para o de Pernambuco 94,para o de^ot,oeabaJ)l.

Couros} firnie.Madrid 27 oe outubro.—O almirante Tõ-

pe e íiail tem tido melh Vra alguma : receia semuito pela sua vida.

Pariz 26 de outubro.—Em virtude da de-siutt-dligeuuia suscitada entre a Turquia e aGrécia, vai partir nimi/curvefca, para estacio-nar 110 porto Pyreo.

Tambem os Estados-Unidos mandara umnavio para o mesmo lugar e pelo mesmo mo-tivo.

! -'O manifesto, que o principe Napoleão pu-blica, censurando a politica que teem se-guídò em França alguns membros do seupartido, veio tornar maior a scisão, quo jareinava entre elles.

Bahia 28 de outubro a's 811. e 35 m. datarde.—Chegou o «Cervantes» dos portos donorte.

(Agencia americana)IHtarinbarqacalfretliiM»—O

Sr. Lucena fez;/?<isco na recepção quq.prepa-rou para o seu amigo e compadre, o Sr. mi-uistro doim|)erii). O partido conservadorabandonou o Sr. J''ão Alfredo aó Sr. Luce-na e á sua camarilha presidencial.

Figurou pela ausência.A população conservou se completamente

indiffrente.Um pecpieuo concurso, quasi todo com-

posto de curiosos e diletantis de musicar, mar-ciaes, esperavam o Sr. João Alfiedo no Cãesde Pedro II.

A' frente do palácio presidencial estavampostados alguns carros, que acompanharamo Sr. Juão Alfredo á Passagem da Magda-1'éiia.

Os vivas levantados pelo Sr. João Alíre-do c Lucena quasi que não foram correspon-didos. .

O Sr. ministro do império, pela indiffe-reuça com que seu partido o recebeu, no des-embarijue, deve ter certesa de quanto sãofrouxas as sympathias iuculcadas e aprejoa-das.

Jaaixo veríIa«IeBp«í.— O órgão of-ficial desta provincia, o Diário d.v Ferndm-buco, ém o artigo de hontem sobre a'vindado illustre estadista rdé Goyanna, o beneme-rito Si. João Alfredo, qüe veio á esta pro-vincia, buscando os- deuses lares; na phraseelegante do escriptor official, emitte juizoinsuspeito sobre S. Exc, de um modo tão

verdadeiro, que não podemos deixar de subs-crevel o, em todas as' palavras, em todas asletras, ,*,m todas as virgul'8.' Não podemos mais dizer .que o nosso ve-lho collega tenha perdido de todo a esperan-ça de recuperar o juizo. Alguns intervalloslúcidos bom lhe podem dar essa esperança...

Hújo que o Sr. João Alfredo já deve tersacrificado aos seus deuses lures.e q' bem pôdedeixar dé ler o artigo moiiumentnl do Diário,nós tomamos a liberdade de oferecer a S.Exc. o juizo emittido pelo órgão do Sr. Lu-'cena e poi-te do partido liberal.

Disse e velho Diário entre muitas outraecousas picarescas :

d Agora que S. Exc. vem á Pernambucorepousar-se' &Í.S fadigas do seu longo tiro-cinio administrativo... D

. Nós não accrescentauíoH cousa alguma,Sr.'João Alfredo.

Nào somos nós quo lhe atiramos a pedra,Sr. ministro do império.

São os seus amigos, são os janisaros dopoder, oDííito senpre -alugado á quemquerque lhe abra o erário publico, o Sr. Lucena.—o celebre espaldeirador de Mab e o autor !da lei do bacalháo; e reviécr agaloado domesmo Diário, i[\xe! escrevem ou consentemque seja publicado tal juizo sobre S. Exc,illustre estadista do Goy nina.-

Ninguém podara pensar que o Diário'dcPernambuco o o S:'. Lucena desconheçam;o'.'que significam.as, palavras, ou uão tenham '

ao menos um D.ccionario Portuguez.O Sr. João Alfredo, o ministro de quatro

annos; a força e a vida do gabinete do Sr*Paranhosj como dizem, ainda om tirocinioADMINISTRATIVO !...

Bem dito, collegas do Diário!Se ha, porém, uma so pessoa, que desço-

nheça cr .que ...significa a \ jialavra—tirocinio;nós para essa possoa vamos abrir 0 diceioná-1rio e'transcrever o que olia significa, paraque nora uma só pessoa desconheça ó juizo-emittido pelo Diário sobre o Sr João Al-fredo.

Tirocinio, diz Coustaccio, (do lat. tiroci-nium, de tiro. onis, aprendiz, principiante),o ensino, e estudos do principiante, apreu-disado.

Aprendizado, diz ainda o nwsmo léxico-grapho, tempo que o aprendiz da para apreu-der arte, officio, sciencia ou arte liberal.

Ora, o Sr. João Alfredo ainda aprendiz,principiante em administração, e isto ditopeloDiara, é utn juizo, que pela autorida.dede sua procedência, aceitamos, subscreve-mos.

E que juízo poderá fazer, o paiz do umministro, que na phrase do um órgão offi-ciai, de tantos créditos como o Diário, depoisdo tão lougo tempo de administração, aindase conserva em aprendizado ? Não tiramosas conclusões, mas affirmamos que S.Exc.pode chamar se.—Gros Jean.

Associação Cemmerfi»2 Be-lieficentü.—Esta distineta corporação,eom toda a aombraneoria digna dos maioreselogios, conservou-se impassível, indiiferenteá chegado do Sr. João Alfredo.

Passava so pelo seu palacote, e não via sealli uma bandeira sequer : até as janellasconservaram se fechadas, para que, ao pas-sar. o Sr. Alfredo não visse um só represen-tante do commercio, tão'vil mente espesinha-do e despre3ado por elle e por sua camarilha.

Pois, se o Sr.- João Alfred> tivesse bemmerecido dessa prqviucia ; se tivesse proino-vido o seu melhoramento ; se uão a deixassadebater-se nas ancias da^.b.mcarota e doimposto inconstitucional, à digna AssociaçãoCommercial não se faria representar, nãoiria felicital-o ?

Mas, o Sr. João Alfredo é o ministroquetoma a responsabilidade do 16 de maio,---affronta dos pernambucanos, cujo sangue foiderramado no memo lugar por ondo passouhontem triumphante;

0 Snr. João Alfredo é o ministro que con- '

serva o presidente quo sanecionou o impostodo bacaíháo conhecido por elle como in-constitucional;

*.

Page 2: É«l.icção de hoje 1580. '¦¦^¦á>rovinq.A;.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00429.pdf · rei prostrai-vos aosp«s dó Sr. João Alfredo;o inveiáor do presidente Lucena.déste

&, freviiie-ífcu,«:«_=r.a32iuc»r*!!».*>f*"i:»"* B_s=xi-!ari-a:w«»*M«»e^^'^ttS;^:^ !_. *?*^*T"*. a tr»__ _Kx.'-*»r .•». *_>j m. ,^rn-.«_»__nj:*n**r.tt»»ana»

O Sr. João Alfred o é o ministro que accuinulou os mais odiosos previlegios e 'conces-Bões, nas mãos éle seu Cuuhado,«-douo dacapatazia quo tantos voixarner. tem causadoao nosso commercio....'..

E como não havia a Associação Commer-ciai de protestar coin o seu eloqüente silen-cio contra essas imnaeL._c.idas manifesta-cões, quo o Sr. Lucena maèdòú fazer emjQome do povo pernambucano, e á custa dospobves empregados pablieos ?

A Associaão Corntnercial procedeu comodevia, como maneíava a sua éliguiilade, le-vada em pouca couta, quando ella ergnen-seem defeza de seus eüreitos atacados por umalei odiosa e inconstitucional.

Só com o desprezo o iudiffercnç-i deve seracolhido o homein que tanto tem aviltadotodas as classes da sociedade pernambu-cana. l

Sllftpti.siíjão èOílá#íil' — O Sr.Lucena andou batendo em Vlns as portaspediudo todos os concursos para a recepçãotio Sr. Jcão Alfredo.

- Se conseguio o Sr. Lucena o dinheiro dos¦ompregfidos públicos, nada conseguio dos'.homens indepedentes.

0 Sr. Lucena pedio, estamos informaelos,aos diíierentes cônsules quo hasteassem nosmastros das casas consulares 03 pavilhõesiie suas nações, em honra á chegada do Sr.•.ministro do império.

Toelo o corpo consular, porom, recusou-seao pedido presidencial, á excepção do Sr.cônsul do Uruguay.

Em quanto os agentes consulares Z6la-ram a honm do3 pavilhões de suas nações,'o:aosso foi hasteado no palácio e nas reparti-ções publicas, como se o Sr. miniatro doim-perio tivesse a isso direito...

Que vergonha!A guarda nacional—Apezar dos

esforços'do Sr. Lucena e pedidos do com-mandante superior ela guarda uaciomíl, estacompareceu em numero limitadíssimo aodesembarque elo compadre ministro.

Pois a guarda nacional desta província, cmesmo a deste municipio, compõe-se apenasdo 18 officiaes ? (¦

Felizmente a briosa guarêla nacional sou-íie cotnpnJheuder o seu dever; o seu postode honra não podia ser ao lado do Sr. JoãoAlfredo, servindo de escudeiro ao inuíistio

' qqe escarneceu dos brios da guarda na cional,o não julgou um só de seus membros dignode uma condecornção, tendo as, aliás, bara-¦rJeaeio com a guarda nacional de outras pro-VÍncias.

E' este o homem qu-a apresenta como?_aaior titulo de reconimendação á gratidãopublica o ter elevado sempre este infelizPernambuco, que tem soffrido as maioreshumilhações elo delegaelo .'insolente que o Sr.Alfredo entendeu dever conservar contra arontade ele todos os pernambucanos nonos-.os...

Um parabém á guarda nacional, que mos-•rou ao ministro João Alfredo que não e dedegenerados pernambucanos.

liana d« «aiíâario».— Pois essoor-gã.o de quanta asueira e quanto desaforo ha,Mo disse, que o Sr. Joào Alfredo vinha elescauçar do tirocinia administrativo, visitandoOS deosis lares ?!

Ora, o Diário tem cousas...Aiuda apreadiz um ministro de quatro

;'.nnos .E um miuistro que tem feito e aconte-

*_ * 'cido !

Engraçado Diário..."Cobbio se a|»i»laude aian mp-;33IÍSír4»—Sempre os smigo.s do Sr. JoàoAlfredo desconfiavam muito da sua popula-.idii.de ne>sta terra.

Foram postos em pratica todos os meiosde produzir effeito. Contam nos ate, que oSr. inspector do arsenal de marinha elevidi-i'a os operários em duas companhias, mandando uma para o Cães do commercio e ou'í;ra para o eaes de 22 de Novembro, hüm dedarem vives ao Sr. João Alfredo ; e comoO contra-mestre da^musicB não tivesse das-empenhado satisfatoriamente esse encargo,íui mandado para bor.io. para expiar o ne-fandò crime ele não ter dado vivas a chega,cia do ministro ;

Como recompensara o Sr. João Alfredo osserviços de tào dedicado subdito ?

Nào ha duvida ; .0.Sr. Duarte d'Azevedo \sempre tem mais popularidade em S. Paulo!

Pelo menos ainda não constem que. parafíer applaudido, fossem destacados os opera-rios dos arsenaes, e depois punidos os quenãó soubessem gritar!

Infeliz Pernambuco, a quanto tens des-cido!...

Aprende a victoriar o tou ielolo' de barro.O ba|»ti«ino apocriplio ~ Da

TJjiião trauscreveiuos o seguinte:«Espalhou-se que o menino do Lucena

fôra baptisado in articulo mortis p-.*lo Rvl.padre Abrantes, e parèce-tóe que ate esse sacerdote estava persuadido disso. Sai poremde bôa fonte que o menino baptisado hão erao filho do Lucena, mas lilho de uma criadada casa. 0 presideutiuho agora é que vaiser baptisado,quando chegar o seu padrinhoo grande ministre. d> império, e dizem que ocelebrante será Monsmhor Pinto deOívupos, que para ís.-jo ahi vem ap costado do fu |turo padrinho.

« Alem desse baptisado dizem que'o Mou-senhor fará outro em que será padrinho omaçon Lucena..

o Se entender dar publicidade a essa noti-cia, faça para cautella. dos incautos. »

O pnbMeo qnefiça oá comineutarios....B*orí|Ue.«eria ? —'Desembarcou o

Sr. João Alfredo, o quando todos esperavamque o illustre, Sr. Visconde de Caniaragibe,brtts dessas hr/ts ãessoús, conduzisse o ao pala-;cio do S. Lucena, para fazer sacrifício? aosdeuses lares, SVÊxc. hão appareceu, e deixouque uni Sr. professor tomasse o braço di-reito do Sr. João Alfredo,emquauto o Lice-na agarrava-se ao esquerdo,—-ou ' .âiui*tro,como acharem mais elegante.

Porquo o Sr. Visconde de Çamaragibe deixar ia éle ir ao desembarque do Sr. ministrodo império ?

Affirmam "pessoas malévolas qno o Sr.Visconde de Çamaragibe dissera que não seinoommodaria por tão pouco...

ffi|»Íg?J.aH(l«ia.-—Tendo sielo brilhan-te a ornamentação do theatro no dia do be-ueficio do diatinoto actor A. Garofoli, houvequem tivesse a fdia lembrança de inscrevereni florões os nomes mais illustres da Italia,e logo sob o camarote presidencial lia se osnomes de : Bruto c Garibaldi'.

Bonito epigramnta!Uma extorsão criièl.—O Sr.

Lucena tudo envieíoü para a manifestaçãomanqué.e etn honra do Sr. Joào Alfredo Leo-degn rio.

Das suas extorsões nem áo menos escapa-ram as discípulas, em geral desvalidas, daescola normal.

O Sr. Lucena exigio peremptoriameuta.estamos disso informados, .que as discípulasda escola normal,' se quotizassetn para sordaeb» um presente ao Sr João Alfredo.

Esse presente extorquido á bolsa minguadadas discípulas,

'eleve saber á;azinha,vre,no Sr. ministro elo império.

Saiba S. Exc. que o presente que tiver dereceber è uma extorsão cruel.'

Que tempos atravessamos!IBeneficio dos Srs CÜ-aroSbli

e CoIo.niM5Hn—-A uoite de 28 Mo cor-rente foi ele uma brilhante festa uo S. Anto-nio.

Os artistas itaftanqs saberàoguardar umalembrança desse testemunho espontâneo eillustrado ao talento artístico, procurandoas cnraiaélas elo sublime.

Parti .nlannente os dous beneficiados fo-ram alvo elas atteuções publicas.

Os Srs. Garofoli e Colounello bem mere-ceram os applausos e.briujles que receberam,e o segundo será o próprio a appbuidir a prefereucia dada ao primeiro, incontestável-mento um perfeito . artista nos papeis cou-soantes ao seu talento.

A mocidade acadêmica, saudando o Sr.Garofoli eom phren.esi que o honra, eiemons-tron ainela uma vez, que mocidade e gêniosão um casal nascido da- mesma deosa, pira

¦ íerar tudo o que o. mundo pôde ter de grande. - . .

Mocidade é gênio, o gênio émoeidide.Pois aquelle Victor Hugo é velho? Pois nãoé um moço esse nosso Octaviano ? Pois Ma-ciei Monteiro algum dia envelheceu ? , •

Honra aos artistas de talento, e honra aosmoços que com elles se abraçaram.

Quanto ao Sr. Dominici não ficou, nempodia ficar esquecido, na distribuição da6graças d'aquella.brilhante sala doS.Antônio

Pois quem uma vez vio Dominici e Garo-foli, dous gigantes lutando, mão por mão,pé por pé, n'aquelle grandioso drama que sechaena Gulileu, pôde separar nunca na men-te esses dous gênios artísticos ?

H'iive uma injustiça nessa noute. 1Catharina Bella, essa viçosissimaosporan-

ça de uma grande artista, essa actriz cheiado vida ua expressão dos.sentimentos, o quejá uão tem o vôo muito incerto para' as ai-tura'8 do sublime, Catharina Bella, a oncan-tadora Nella, foi esquecida pelo publico !

Não fiqueis debaixo . do anathema, cava-Iheirosós acadêmicos.

Sabbado, amanhã, podereis reparar & fal-ta.

Que um dia a grande artista possa dizar :— Foi alli, em Pernambuco, pela, voz o

pelo gesto da mocidade acadêmica, que desceu sobre mim o fogo do céu, e sagrou-meartista!

As^a^Si-líat.O — F >i-uos communi ca-do pela agencia fcelegraphie* terrestre1 o se-guinte :

H >utéíh foi assassinado Jovino da Cu-

llllnha Souto Màiòr por Antônio elo tal, omRoneadorzinlio. »

füa''é Ssa'.— Palhaçadas imperiaes,portoda a parte.

Eis o';que diz a Reforma a propósito darecepção do Sr. Duarte de Azeveelo :

« Escrevem-nos ele S. Paulo :«—Aqui chegou o Duarte de Azevedo : se

pretende ganhar influencia apresentando seaqui, não o conseguirá por certo.

« O Diário de S. Paulo falia em recepçãoestroti losa. e parece ter escripto a, respeitomais de um artigo ; mas a verdade é quetodála -festa nào passou da costumada pata-cuada official. Fizeram cora que o Sr. Duar-te de Azevedo viesse a pé da estação, prece-dido por lima banda, de musica, e acompa-nhaelo de meia dúzia ele pessoas, entre asquaéW nenhuma das mais importantes dacidade.

a E'maiatiiína prova de que os favoresgovornaraent.aes não fazem proselytos ; estaprovincia tem sido uma verdadeira colôniapara o Sr. Duarte, e toda ascolònia tende aemancipar se.

« No dia da chegada, prepararam'tim es-pectaculo em granélo gala era honra do mi-nistro. Houve completa vasaute nos oama-rotés, e platéa ; em compensação tóeou-so ohymno imperial á sua chegada. »—

Em vista disto, ponha o Sr. João Alfredoos aeus bigedes de molho.

Para escapar a igual decepção uão calculecom mais de um entremez etn Goyanna, ealguma cavalhada com argolinhae no Páod'A lho.

Bem avisado andou ò Sr. conselheiroJoaquim Delfinoem voltar elo caminho.

O Sr. Costa Pereira que não tem província,e está por conseguinte livre de cuidados, quose agüente por lá.» '' ' 'v

Leodegario* i»or iodai a par-te. - Tiimfiein foram parar á Goyaz ; tam-bem por lá estão thysicos os cofres.

Ouçáínos a Reforma:« A' proTÍncin'ele Goyaz chegou tambem a

epidemia reinante da - situação—inaniçãodos cofres públicos.

Eis o que se lè no relatório do presielente:...«Comparada com a somma de 204:099.$264em quo é orçada a despesa, apparece spordéficit a differença, de 70:102$557.

Este déficit na sua maior p*rte,89:966-fi428 provêm de principal de em prestiinoó contrahidos o dos competentes juroscontados até 30 de Junho de 1876».

Ora, p>ra a renda de Goyiz orçada em183:996^707, é em verdade espantoso o deficit. qué apresenta, mais de 50 ftl

O siugular administrador qué governaGoyaz, e que parece-nos alli conservado poresquecimento, elepois de haver exposto o quadro tào contristador das suas tiuanças, es--creve:

« Entretauto, convém muito estudar o meiodo collocar. a nosm província (naturalisou-selá o Ss. Cicero) em melhor pó financeiro.

« Nào lembro os meios pêrqut» elles sào detodos conhecidos, fáltanelo apenasi quo seassente na melhor escolha de um 'delles».

De modo que na opinião de presidenteconvém muito ser estudaelo o quo é de todosconhecido! ' •

Porque não removem o Sr. Cicero parasecretario do Sr. Freitas Henriques;?

Que governo a La Pallsso não' fariamessas excelleucias!

¦ Seriam bernardices de sol assol!».

AVISO

IfifoflSçãaas iíé SíbeSCÔÍíTE

terio do rMPKRio—Foi permittido quosem embargo do lapso ele tempo, í?e passe aoDr. Cândido de Azeredo Coutinho ciivta decommendador d> ordem da Boto, de queteve mercê por decreto de2 ele dezembro de1854.

Foram naturalizados os subdilos portu-guezes Antônio Joaquim Pereira de Seixas,Manoel Ferraz e Tln-oclovo Març'al da Silva,e os subditós inglézèS David-Petter Chad-wiok, José Backèr e John Haslaih

Ministério da fazenda.—- Pnr titulo de 15dp corrente foi maneado Antônio Joaquimda Rocha. Tinoco para o logar ele escrivãoda collectoria de rendas geraos do municípiode Petropolis.

Ministério da agrití/etüra.—Por decretosde 14 do corrento foram nomeados : chefe desecção, João Wilkens de Mattos ; 2- official,o amauuense Francisco José dos Santos Ho-drigues.

Por titulo de 17 do meamo me*_ foinomeado Autemio Pires Domingues para ologar ele ccilléctOi* dás rendas geraes do mu-nicipio do Rio-Claro.

| Ministério dá guerra.—Por decreto ele 14do corrente :

I Concedeu-se reforma ao tenente aggrega-do á arma de eavallaria Frederico, Rodri- ¦gues de Oliveira Vere;z., visto soffier mo-lestia incurável que o torna incapaz de, con-tiuuar no serviço, e de conformidade com tiprimeira parte do 5 1* elo art. 9 da lei n.648 de 18 de Agosto"de 1852.

Foram concedidas ao capitão da guar-dii nacional da provincia de Matto Grosso,José Pinto Gomes, as honras do posto decapitão do'exercito, em attenção aos bonsserviços quo prestou na referida província,durante a campanha do Paraguay.

Por portai ias :Do 10 tambem do corrente, mandou-so

ficar sem effeito a éle 11 de agosto próximofiudo,pela qual foi nomeado Cainillo Autouiodos Santos, para servir interinamente o lo-gar de ajudante elo 'pedagogo

da -companlii-*;vde aprendizes artífices dô arsenal de guerra

da pre vincia do Pará.De 12:Conceelen-se ao teuente-coronel do corpo

de estado-maior ele artilheria Francisco daCosta R.igo Monteiro' a exoneração cjuo pe-diu do logar elo director da colônia militardo Itnpúra.

Foram concedidos doús mezes de, licençasem vencimento ao professor da aula de por-tuguez elo curso de preparatórios da escholamilitar Antônio Caries ele Oliveira Gui ma-râes, para tratai* de uegsoios de sen interes,-se, e no gozo da qual deverá entrar depoisele ceucluidos ps exames dos alumnos dodito curso.

Foi transferido do 9' batalhão do infanta-ria para a companhia da mesma armadaprovíncia do Piauhy, o alferes graduade JoãoMiguel Mendes.

De 13, foram nomeados :'Portu1 ro à fiel de fardamento do hospitalmilitar ela corte, o ulf.res honorário do exer-citoEloy Martins elos Santos Ja(;ome.

Ajudaute de ordena do presidente da pro-viucia de Sergipe o capitão elo 16 batalhãode infantaria Manoel dá Silva Rosa Junior.

De 15, foi transferido de 12' para o 14*batalhão de infantaria o alferes Josó IgnacioXavier de Britto.

..bojei1-li*ufteet.acfli.!o-No theatro Santo Antônio a compa-

nhia italiana, empreza Boi Irini, repetea pedido geral, o drama em 1 píolog**e< 8 actos .: íocclgn op O Marinheiro da Mar-tinica. —Duas bandas do niusiéá tocarão ánoute uo espectaculo.—Principiara ás 8 ho-ras da noite.

ILeSSõe» — Devem ser eíiectuados hojeos seguintes :

—r De 175 barricas cóm farinha de trigoavariada a bordo da escuna americana JohnRose, por intervenção do agente Pinto, noCães do Apollo, ás 10 horas da tnauhã.

Do caixas com latas de gaz, barricascom bolachinhas e farinha de. trigo avariadas á bordo ela escuna americana John Rose,por intervenção do mesmo' agente, no mesmo lugar, á m-ssma hora.

Da armação, gêneros e • rnais utencilios da taberna sita a rua das Corroças n. 1,por intervenção do presposto do agente Pes-tana, na dita taberna, ás 11 horas da ma-nhã.

e?ff*5 •*r.-:.~~-—-

lllflllpSa aida ção

( AO POVO PERNA3IBUCANO )

Distribuída por oceasião th desembarque do 'ministro João Alfredo

Chega aostra-ministro ás; tuas plagas,Exulta, ó povo, Pernambuco, exulta!Que importa aos grandes que a amargura tragas

Quo a face enlula ?

Que importa, sim, se o tou senhor é vindo? !Ergue te, escravo, do mortal desmaio!Não vês, acaso, jovial sorrindo

O heróe de Maio ...

Teus fome!? O imposto te absorve a vida?Choras os gastos do banal saráo ?Embora! Imita essa nobvésa erguida

Dobacalíiáof

Imita o folga! Pois é moda antigaQue ria ò povo ao eíiyértir-se ò rei'!;Feliz quem segue s, camarilha amiga,

Que faz a lei!

i

aliiCt! )

%7.*':

Page 3: É«l.icção de hoje 1580. '¦¦^¦á>rovinq.A;.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00429.pdf · rei prostrai-vos aosp«s dó Sr. João Alfredo;o inveiáor do presidente Lucena.déste

M" -.*)»..-- » s, ,.-.-.

H. -.. ." *.t _Lfc. I» -J-JÍ,'!"¦ W-U.TJB__-Jllwtnsf, ^^.^ M

A PrOVlXLCMrtVè o Lucena, o asyleiro buffo,Como se expando ern mercenário ardor'Dizem ató quo imitará Tàitufo

Ante o senhor!

Vè tudp o todos; e depois, ó povo— Desamparado quo nâò teíia-Wáriàu!-—Dia como ha sido neste inundo novo| A-Hullidado ergüi-Ia!

£ tu ministro, quo o poder conservasPor despudor, iti$ d<-spmtor qjin sonha,lisa esta. terra cuja força euffrvasNós cobrimos as faces de'verçôaha

bestai ehiuv

III

Joã<> Alfredo

publi-

Nunca pensámos que o Sifosse tào imi.l recebido !Nrmcomparocei-amao seu desembarque obr. Visconde de Caniai-írgib.s nem os membrps mais importantes do èm partido, aexceção de quatro ou cinco,..Nào somos òXiigerado..Todos viram o desprezo com que foi ro-eobido o ministro do império.Contávamos com a frieza--popular e a in-diüereuça do'co niiuercio; más, não esperava-

mos que o Sr. Lucena, na recepção do seuprotector, fosse tão desásado !

Pensou que fazia muito mandando armaralguns arcos toscos, cobertos do folhas.

Ifão houve concurso official.Somout-e os vampiros dos cofres

cos...A Associação Commorcial esteve de por-tas fechadas, o só um cônsul que tem de-

pendência com o governo, hasteou bandeira.--Pobre do Sr. João Alfrodo,!O Carneiro da polioia deu um viva queíoi correspondido somente poloafamado Joa-

quim Orçaiitepto o mais tres mamadores daprovíncia, e quando ia levantando um outroao ministério d. 7 de março tropeçou em ummoleque que ia no lado do Lucena e engas-gou-so com o viva. Mauindicio.

Não cornos;conservadores, mas sentimosquo o Sr. João Alfredo -fosse tào míd roce-bido.

Entretanto, o Sr. Luceua foi conservadona presidência para o ministro do impériotor recepção estrondoza.

; ~ ,, ,. O capitão Nicholl.

A-t Mente de MiÜukHojo que ha espeetaculo em honra do

grando ministro João Alfredo, recommendase ao Sr. Lucena quo nào fique re^otreadoindecentemente na cadeira, oomo ruim vil-3ão em casa de sou sogro.

Quando tocaro hymno.queira levantar-se.Nào seja doscortez ; do o lugar do honra

ás setihoraH.niiíida quo sejam da-sua famiiia.Não pense que debaixo do fardão é mais

do que rei de çongo do maracatii.3aujam-ostra.¦C

iY'-í

^THEATROSANTO ANTÔNIO

COMPANHIA ITALIANA f.?';i.ns;' 1

Empreza—BoldriniSáxta-teíra 30 do corrente

de&ra&n <8e es3.eetacul_>g rs&iMle g«tia

Em honra o coma assistência de S. Exe.o br. ministro oo império

\João Alfredo Corrêa de Oliveira

o limm opbaça oo recife,28 d» outubro de 1874—ás

TBEbHR.DAÍARDE

Algodão —do Rio Grande do Norte 7|íOOOper 15 kils.

Assucar—bruto americano regular 2$050r*. por 15 kils. Hoje.

Dito — Canal 1§200 1$400 por 15 kils.hoje.

. Câmbios—aobve Londi-es 90 dpr 26 11[16A. por 1§000 hontem.

rí.«le f«s«*wíí//oi,preflidenteA. _*. de /.«mu. secretarie.

A.LFANDEGA ÜE PERNAMBUCO 28Dfí OUT UBBO,DE 1874.

fí««dimonto do dia 1 ft 28... 785:83S$918Mem do dia 29 16:366$587

752:200$S0I

com a repetição a pedido do grande dramaetn o actos e um prólogo :3ííftilL¥

ou

0 u - II llllU tliea,Li-.. será apropriadamente decoradoe duas baudas.de müàien alienará o espectaculo. , ' L

Principiará ás 8 horas.

Sabbado 31 de OutubroULTIMA BEPBESENTAÇlo DO DESPKDIDA

DACoinpanhia draniali.a italiana^* 'Fra .le.*lc.» Bóldriiif

Beneficio da actriz ;Catharina- Bella ;H;

j eom o drama em.3 actos dei)., Chiossoáe¦¦:

A 'beneficiada depois dò drama recitaráuma poesia intitulada C

'<#'••'.''.,' . -. ' • .

ADEUS A PERNAMBNCO

¦V. B.-~Em um dos inféívalios irá abe-neficiada agradecer ás familias que a honra-rem com as suas presenças no espetáculocomo tambom receber o importe respectivovisto ter do retirar-se no dia seguinte para i;Pará. »'.''-'".'•-•

í0h NNÜNCIOS I

i •EBSNB_fl

J&k Alexandre de Souza Wereira do CarmoD. Anna Lins Acyole do Carmo, seus filhos, nora e mano (ausente) agradecem cor(liaimente a todas, as pessoas, e á corpora

çao medica os cuidados, que tiveram paracom o seu finado marido, pa., sogro e mam-;assim como aoa que acompanharam ao ultituo jazigo os restos mortaes do mesmo fin.do.e de novo rogam o caridoso obséquio dtassistirem a missa, que pelo repouso eterhi,do mesmo finado mandão resar na terça-teira, 3 de Novembro, ás 8 horas da manhã ;no cemitério 7- dia o seu passamento, «eloque confessam eterna gratidão.

Opmpannia Pernambucana de Nave-gação costeira por rapor

Fernanda de Noronha.O XiipavJayuuribo, comman

dante Julio, seguiiá pata iportos, acima no dia 8 de No-

voi.uor>..Eeceb carga até o dia 2, passageiros, e

encommendas o dinheiro a freto até as 11horas da manhã.

Escriptorio uo Forte do Mattos n. 12.

^^VHmBBéSHEc-'

tj.

Coiüpániiia Pernambucana denavegação costeira a vaporMaeeió, EseaUas, Penedo cAcatHJú,

O vapor Mnvdahú, comman-dauto Marinho, seguiíá panos portos jicimano dia 81 do

corrente ás 5 horas da tardo.Recebe étirga «tá o dia 30, eneommendas

^passageiros e dinheiro a frete até as 3 horas da tardo do dia da sahida.

Escriptorio no Forte do Mattos n. 12.

Navios a d e s o ar ga p a r a o d í í 30 d o correntePatacho allemão Fr.mus,'carvão cokejá

despachado para,o Cães d'Apollo.Patacho ing'ez Pridc of the Chamei, ba

calhau já despachado para o trapiche Con-ceição.

Lugar inglez Titânio, baealháo já despa-chado para o Cães dc Apollo.

Barca ingleza Imperador, farinha já despachada para o Caos de Apollo.

: OAPATAZIA DE PEBNAMBITCÓ

Rendimento do dia 1 a 28...... 18:802$114Idem do dia 29 «67$726

•••••«••••••*•

VOLUMES 9AHID08

Do dia 1 » 28.' \. Dia 29

lvport», ....a'.dita.. . . . .

13:869^840

29.904

Companhia Pernambucana deNavegação costeira por vaporParahiba, NaUd, Macau, Mossoró, Aracaty,

Ceará, Acaracü, Granja e Amai ração noPüfuliy

0 vapor Vimpama, comman-daute Silva, seguirá paia os

^jfegijBl^^^ portos acima ale Piauhy, nodia 7 dc i_. vemhro as 5 horas da tarde.

Recebo carga até o dia 6 ; encommendas,passageiros edinheiro a.frete atoas 3 ho-ras da tarde do dia cta sahida.

Escriptorio no Forte do Mattos n. 12.

JMmÉk

75131

. - ''pai--"'

Boa casa com sitio muradoAluga-se a casa é, sitio do Dr. Casi ello

Brunc-.),junto ápovoaçíio.de Beberibe. QuemVprett-uder dinja-se « Praça de Pedro II,2*- andar por cima da lojaído Sr. Bolin.

Aos ihcaiitosPrevine-so aos seuhores estudantes de pre-

píairatorios que o ditiheiro a pagar do sous.certificados é 1$000 réis na Becebedoria-a..im coirio aos senhores bacharéis—Onzemil réis— (rs. 11$000) no pagamento de.-uas cartas na secretaria da Faculdade.

LOCOIflTÜRA iiiiii.ií32 b criptori o- _C ,v -'

: ;-;-. -ri $-%'¦ í'. ¦'¦..-..A EUA I)A COMPANHIA PERMAM11UCANA H. 2

BstaçAò principalRUA SOVA DE SANTA RITA NS. 55 A 59 A

Merviçotl» Si«4.tt<;ã«5> <Sa«€iiie.» P.L>iit»i_i p»ra o Wteeífe.

A empreza. eúcarrega-se da entrega dascartas vindas pela estrada de ferro aos seusfreguezefe, de tirar e entregar-lhes, até ás 8horas da manhã, as amostras dò assucarchegado na véspera, pagar avista do conhe-cimento o respectivo.frete e fazer conduziro assucar e os outros gêneros com a maiorpromptidão para o armazém dos comprado-res ou recebedores.

O preço do transporte cvtnprehcndidos osner-riços acima mencionados, a cartja, descarga,arrumação no armazém ei:Porsaceode afesucár 120 rs.Por fardo de algojão......... 160 rs.-'Âncoraso« barris a razão de 2$, rs. a pip g

As cargas dvidir.adas aos engenhos e remeiti-¦lan pelos freguezes da empreza serão transpor-•htsla grutuitanieHU'Lp(iraa Estaação das CinrvPontas, e serão recebidas não só onde existemis trilhos, mas em qualquer ponto dos bairros doRecife e Santo Aiitonio.

Serviço iS» Forte 0q«I.» MntUm g^ra ti.* ríHSss<2í.Ap<s. BI., e ÈKriii»

Yinodroza encarrega-se de recel-er como seu pessoal os a&sneáres e mais gênerosdos trapiches ou dos Cães, com diiecçãoaosarmazéns das ruas do Apollo e Brum e quaes-juer outros do bairro do Recife ria proximi-

dade do suas linhas. 'íV.U'',

¦ -\ ¦¦¦.¦.

O preço de transporte comprehendida a cargadescarga e arrumução no armazém é:

Por sacco de assucar... 89 réis.Por fardo de algodão... 100 aPor âncoras ou barris a

razão de 1$80Ò « por pipa.Becife 1 de Agosto de 1874.- ; o i

3'.lita.. . . . .Trapiche Conceição.

ServàjÇoitiaritinifíAlvarengas losoarregadas no*

orapiehec 1'alfandeg» dodiai a 28

D ia 29 :rapiohe d'Alfândega . . ,-<

4 Conceição

S051787

31,082

60

11

62

CourosPrecisa-se fnzer um cirl-rcgajiKnie de cou-

ros de cinntiro ; compra çe.todcf que foremoffereeidos, i^endo de l-ôatjualidade. A tra-tar na ma du Bom Johiis n. 54.

Casa de campoAluga-sé uma. casa, muito fi(->ca, em San-

ta Aiiini, e cOm sitio: á tratar na rua daConeoidia n.88.

Aos interessadosOs proprietariospòs

Bazar Democrático ePopular, â^uàda Iní2peratriz e Estreita MKozario ; rogam aosseus devedores o fa-vor de virem saldaraté o fim do correnteos seus débitos* sobpena de serem cha-mados por este jornal;e se nâo for sufficien-te essa medida, serãocobrados judicialmen-te. SCaixas para pergaminlios

dos Senhores BacharéisJoão Gomes de Souza, com oíficiua de ou-

rives uo largo do Carmo' n. 2 A, em segui-mento á rua das Trincheiras, tende por pre-ços rasoaveis caixas para psrgatüiuhoíí dossenhores bacharéis, sendo de prutue ouro delei; obra muito-perfeita, e dus melhorasgostos.30 V.) u ¦ ; r, , ,. /J0

Aluga-se e vende se- barato por meno? de(joe se tem pedido,, uma eü'.s'a de pc-dia e calcom dous quart(-s. duassaleton, nm conédpré ccziihn ; tei i-eu t> próprio pegado para «efazei uma ..grande casa; a terra IV (uuda paraplantação; e büiibo a poucos pa. pr;sj assimcomo o desen.hüique do trilho uibíino. vistapata o mar e b< m fre seo que corre. A ellaem quanto é U mpo, pois não t;e precisa deOlinda um anno só, Quem pretender diri-ja-se ao Carmo do Becife 1* andar, sela m.16, a entender-se com o dono, e quando Onãò ache,deixe seu nome no papel, a rna e on. da casa <m que mora e deite p«r baixodaporta para ssr procurado.

Augusto Lobo de Siçueira Tedim.fazp»-blico que deixou de ser éricamgiulo da c<»-branca do Sr. Joaquim dà Matta e Silva J«-nior, desde o dia 12 do éorrente. Bt cile, 14de Outubro de 1874.

CONSULADO PBOVINCIAL

Bendimento do dia 1 a 28...,Idem do dia 29......... *.

8EGEBBDOBIA DE EENDAS INTE*NAS GEEAES

Bendimento do diai a 2.8.dem do dia 29...• •'•• ••• ••• i • ¦ • i • ••*

68:474$S971:217$219

«9:601$61G

67:928$4181:690^510

' 69:618*928

Parte maritimaENTEADAS-»u 28

Bahia—7 dias, herca portugneza Gratidão,de 258 toneladas, capitão Antônio PereiraBorges, equip. 12, em lustro de sal, e bar-ricas vasias, a Silva Guimarães & C.

Terra Nova—88 dias, lugar inglez Tiiania,dè 265 toneladas, capitão Harvey, eqiiip.10, oarga 3,500 barricas com baealháo aWilson Bowe & C.

SAHIDASPorto por Lisboa-r-brigne portuguez Trium-"

pho, capitão Antônio J. L. do Sobral, car-ga algodão e ontros gêneros.

f'¦-

Page 4: É«l.icção de hoje 1580. '¦¦^¦á>rovinq.A;.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00429.pdf · rei prostrai-vos aosp«s dó Sr. João Alfredo;o inveiáor do presidente Lucena.déste

LIQUIDAÇÃO DE JÓIASAte Fevereiro próximo fuíiuo

NA

P]& p) fJtt tf • fç}\ JA

f) — tina do Cabugá—5Os pr.ypivie.tiVrids desta amiga loja(Ia j>>ia.s, resolvendo definiíivauien-te liquidiü' o t»eu eslabi lecimeut®,tandem, |ii'i.r.á acabar,todas as suas

• jpias de iiiii-u, prata, e brilhantes,üi/iíi eno.rúíè abatimento ut. preços :assim lioint) aa fen^cmm.ftU.iiás já.feit:is(, (|ue forem chegam!'» «ia En-rópá1, peios preços da fa.bi-ica. ,

@. .¦""•.' ¦•'. ''C_ '..P*Ú

OR AN D lí LIQUIDAÇÃO . DE JÓIAS"' '0 '

NO ¦COLLAR X>E OURO

Rüa'DÒ ÒÍBÜGA,* N:3 A.O.'ílou-)H desta gra(.nle. I' ja de

'~. jóias. :-"sittvft!j(1o-liquidai' 'ò\<eà est;r!)'kH'i:!i"iitn «tèj o priindpio do

¦ ji ti u i (.'.riimi. Ven<lem «oin yimnlealtriUm-ntó todas «s «nas jóias de

:i/miiv. ;'i'iitn «• brilhant-s,!; como'','•...¦também as que forem recebendo daE'ii()|ia pelo preço da fabrica. , ) )7\

ítxRANDE LIQUI!»AÇÃODe jóias (!',

Tolentino dk Carvalho h

tendo resolvido, liquidai r< o.sen es-tabelecimento de jóias, a rua do

,C.ibugán. 1 C, decliira que destadata em diante os seus preços se-ràd extraordinariamente reduzidosde raiido a »iãc poder hxver

'« m-

p?teucia. >

»1

Grande liquidação de jóiasMUSEU DE JÓIAS J

- 4—RUA DO CABUGA'—4Neste importante estabeleeimeu-

to vende-se, para acabar, até Feve-i^ireiro próximo futuro, t< das aa suas4'jóias de ouro, prata e brilhantes4't'lli existentes, por preços até hoje

desconhecidos; bena assim as re-messas qne forem chegando da Eu-rbpá, pelo preço das factiirns.

GRANDE LIQUIDAÇÃO DE JSVIO3—-RUA DO CABUGà'—8

Manoel Antouio Ooiiyalvestendo resolvido liquidar no menorte u|io possivel o seu eslíihelee4-ment", v-nde,' para acabar iodasás suas jóias de ouro,pra ta brilha n-tes, com enorme abatimento de

..'." preços e as remessas que forem; checando da Europa pelo preço das

4Üfaturas.

t^rLêde, Vede e Crêde0 melbor Remédio para'os debilitados, é

a«n»,'duvidrt'.á'6'«íflVi tU Mocotó (desinfectada)Ella uão causa nauzeas

' ,*¦ Ti'PorqueNão ten, cheiro enjoativo

¦,«,.Porqnt (E' muito solúvel e transparenteÉ mais agradável ainda se tomatomada «onjuntamento eóniOs generosos vinhos

' (> Musca tele Porto

Genuíno* e puros . !. E tudo isso se acha á yendal'..¦¦siy-.Á.-. .

' - .;¦.

NA CONFEITARIA I),0 CAMPOS8 T«) . ¦¦am (6

,hUAttenção

4o^ carros dè luxoJoaquim Paes Pereira ty Silva, propine-

tjario da .Onóíjjçppa de Cairos d'Aliaguel, arua do Bom Jesus n. 15, sempre c^prichan-do em reformar com gosto e luxo as suasBerlinda^, Caleçaa, meias Ciileçts,, Vicfco-rias, as offerece por aluguel, para qualquernoivado, vesita' #e etiqueta, bailes óu aetosda Academia, por «erftn os mais decentesmtr*98«as çee*«3e«; por eommodo preço

%*,.-'

a jhroVinòià

Xy

totaO I

«a.

m

lottoH•d•»

Oona

W:&

y-sy

ADVOGADOSIJoão Barbalho

E

1mIsmi

José Diniz Barreto

*M >¦•- -Rua do Imperador—N. 48. |^

a

¦o a

-¦•,.

s

m

/;'

s§ÍBM©. &ÈèÈíÈ>

O Dr. Malaquias Àntaiijo Gon salves, medico operador e parteirotem mudado o seu "scriploriu pnraá rua do Barão da Victoria n. Í5S 2-andar, on le pôde ser procurado. I

'í'1,^^'- ¦' '

&*,jmmwJ'f'im-zmrvxc&mav™™z^ikc->

fr IWv;fa Eu ia*

^.?» e" ales

ICO fi f5>

I¦1 ¦'¦ fl p ''-'

MOLÉSTIAS SYPHILITICASfíí!

,V'';'

CURA RADICAL PELA'^;

i V:tó^.U

*+'..®intuam *( âátóa t €iít<fln% n -*¦¦-

OU¦! ..>';''•;• !<•,?!¦! !í'''

¦' >!:

BLIXIR DEPIJBATIVO>riVi:t í»,i

Prescripto e ípreparadD pelo pharmaceuticodo Piauby, Eugênio Marques de Hollau-da, formado pela Imperial Faculdade d«Medicina do io de Janeiro, laureado pela,exposição nacional de 1868, eavalleiro daImperial Ordem da Eosa e sócio corres-

poudenteda sociedade pharmacentica doGrão-Pará.

Uni co

Examinado e approvadò pela junta dehygieue do Eio de Janeiro, e autorisado p rdecreto imperial de 18 de Dezembro de1871.

Cura radicalmente

Todas as affeccões syphiliticas do primei-ro, segundo e terceiro gráo, taes como cau-crbs veneieos, bobòes e gonorrhéa» daitros,empiugeus, escorriaçòeB syphiliticas dasmãos e pés, rehuinatÍHmo articular ou mus-cnlar, chionicoB ou agndos, nodoas ou manchás syphiliticas de pelle etc.

Nas exofctoze8 ou bobas, escrophulas, fe-ridas chronicas, e até mesmo nae cachexiassyphiliticas. os (ffeitoB da Salsa Caroba sa-tisfazem perfeitamente aos mais exigentes.

Secundada pelo linimeuto auti rheuroati-co, do mesmo auctor e pelas pílulas depu-rativas do

iir. maiaOs tumores syphiliticos' e rheumatismo

agudo declinam <lesdí os tres primeiros diasçoneideravelmt-nte.

Dieta alguma se faz preciso observar como uso desta Salsa e Caroba, quer em rela-ção á alimentação (que convém seja variadapara bem confortar ao doente) e queremrelação a estação e trabalhos do caiíipo.

.Os attestados de profissionaes, que abaixovão ttauscriptos, julgamos suficientes parafirmarem as nossas asserçôes. ... -:

As garrafas de tintura de Salsa e ICaroba

São acompanhadas de um receituario qneindica a dose para todas as idades, e confe-lhos hygienicos, no qual se vêem ainda!utnasérie de attestados de caras importantesconvenientemente reconhecidas.

Os rótulos das garrafasLevam a fiimt do próprio auctor, que po-

de»'àoser confrontadas com as da carta aosconsignatarios nesta capital.

1 garrafa até 12 .....1 caixa de dúzia

.. 4$0üü.. 42^000

ATTESTADOSConstantino Luiz da Silva Moura, doutor

em medicina peja Faculdade da Bahia, Ca-valhdro da Imperial O.idtm.da Eosae encar-regado da enfermaria militar do Piauhy.etc, etc.—Attesto qne tenho empregadosempre com bons resultados a — Tintam deSalsa e Cartdm—dt: invenção do Sr. Euge-nio Marques de Hollanda, não só para o cu1; t vo ile syphilis inveterada, e« mo'-páradiversas «fit<çf)es cutâneas, e priucipalrnente o uso da reít rida Salsa se torna provei-toso no rhemratismo syphilítico e exostose. ,

E por ser verdade e me ser pedido passoesta attestação.

Therezina, 18 dejunbo de 1869.Dr. i 'onstiintiiin Luiz dn Silnt Moura.

Simplicio de .Souza Mendes, formado emmedicina pela Faculdade da Bahia, medicodo partido publico desta capiUil e provedorde saúde da provincia, etc.—Áttestpque apreparação oficina! do Sr. Pharm aceu ticoEpgenio -Marques de Hollauria, conhecidapela di-noiiiinaçào— Salsa eCaroba l>epuraiirn— de que lenho feito grande U6o nes, hospitalda Santa Casa da Cariilade, é nm fxceljeuteespecifico ]>ai a'todas n<5 affeccões syphiliticas,rheumatismo de pelle e vicerafs ; porquepossue ás virtuinjs e VintagfiiB dos prppn-rados de iodti e sem os inconvenientes effei-t>is, ás vfze.s fataes, dos- simples e compôs-tos respectivos.

Thereziua, 18 de Junho 18(59.Dr) Shiipliciú de SoUzti Mendes.

João.Manoel do Sacramento, doutor emmedicina pela Faculdade da Bahia, ex-ci1'urgiã - do exercito, medico e director do Íiokpitai da Santa Casa de Caridade de Oeirasda Saúde Publica, etc — Attesto qne tenhoapplicado, cuidadosamente e sempre com os

m/<;

melhores resultados, a— Tintura de Salsa e1'arobti— do Si-. Eugênio Marques de Hol-landa, era todos os casos de affeccões sypbi-liticas em qualquer dos tres gráoa que aomanifeste ; verificando que da nouhunqalestricçào de dieta resulta a convaleceuciaprompta do doente.

AccreBce ainda a grande vantagem de po-der-se nugmeiitar a dose indicada pelo autor-nos canos graves, sem-os.inconvenientes doupreparados méicuriaes.

Por ser verdade passo apresente attest»,ção, que me foi pedida.

Oeiiiis, 10 de julho de 1871.Di. João Manoel do Sacramento.

Illm.' Sr. Pharmaceutico Eugênio Ma*-qnes\le Hollanda';—Achando se V. S. nes-ta cidade, tomo a liberdade de diiigii lhe aprestnie, communicando-lhe omaravilhos©resultado que ba dois annos obtive por meioda Salsa e Caroba preparada por V. S.

Emjirincipio do anno de 1872 adiando-me battaute doente e snppondo por rhcnma-tÍ8mo, aconselharam me que tomasse a Sal-sa Parilha de Bristol. No fim do primeirofranco apparecerara-me manchas veimelhaspor todo o corpo, dores n.as juntas, inflama-çõesuoB olbófi ; aB mauchfis augmentarani-se a tal poutó eórp inchaçãona pelle,que mejulgaram morjhetico. Encontrando mo como Sr. buil.iuaqui, este me aconselhou quefizesse liso da Salsa e Coioba preparada porV. S., tomei o 1 frasco o achei unia melho-ra extraordinária e no fim do segundo jul-guei me curado,; não obstante continuei poralguma mezes e hoje acho-me livro d'a-quelle ti al, sem sentir o menor encommodo.

Remédios como este preparado por V.S.não precisam elogios, mas, eu mo julga-ria ingrato se não testemunhasse o meu e-terno nconhecimento ao homem qne deveser admirado por todos aquelles que soffremdo mal de que mihigrosamonte me acho ra-diealmente. curado.

Se V. S; julgar que esta minha declaraçãoserve para alguma cousa, pode fazer ousoqne lhe convier— Sou com toda a conside-ção. De V. S. ven. e obrigado.

Cotios DuboisRecife, 22 dc agosto de 1874. v

'mm??:

V^SI^V\

VENDE-SE EM CASA- DE

Manoel do Nascimento César Burlamaqui40 —- Rua da Imperatriz --ráO

Typ. tia ft«\incia, mu ido Inípcradõr n. ?7,MOWWM—WW ¦!¦¦• «* -aMrf. ".*.._ .

s> ¦ -

'

ILEGÍVEL -t. I.&

?