atualize · elevação do banco de sementes, ... será necessário um esforço de investimento...

4
Atualize MBF - 1 Informativo do Agronegócio Atualize MBF N o 2.032 - Ano VIII Quinta-feira, 1 de outubro de 2015 Redução de crédito ao produtor pode afetar lavouras Atualize MBF, 01/10/2015 O resultado do levantamento realizado pela Fiesp e OCB sobre crédito, denominado Sondagem de Mercado do Agricultor, realizado em julho, que apontou que o produtor deverá entrar com 35% de capital próprio no financiamento da safra 2015/16 traz consequências para a lavoura. O estudo mostra, entre outras coisas, que o aperto do crédito vai afetar a dosagem de fertilizantes a ser utilizado pelo produtor. Assim como toda cultura agrícola, a produtividade da cana está diretamente relacionada aos níveis nutricionais e disponibilidade de água, além do tipo de solo e dos tratos culturais praticados durante seu ciclo produtivo, comenta Marcos Kashiwa, técnico da MBF Agribusiness. “A redução nos níveis de adubação, se associada à redução em tratos culturais (controle de plantas daninhas e de pragas), impactará diretamente na produtividade e longevidade da lavoura em decorrência da degeneração do padrão da mesma”, continua Kashiwa. Segundo Kashiwa, a redução da adubação pode afetar também o subdesenvolvimento das lavouras e causar seu consequente enfraquecimento, tornando-as mais suscetíveis à pragas e doenças. Além disso, a redução no controle de plantas invasoras implica em concorrência nutricional além da elevação do banco de sementes, o que demandará operações futuras mais intensas no controle das invasoras. Essa dificuldade na obtenção de créditos a taxas mais atrativas aliada à alta nos preços de insumos, obriga o produtor a rever seu planejamento agrícola, mesmo que isso venha a incorrer em queda da produtividade o que prejudicará o seu caixa. Comprar produtos atrelados ao dólar, com a atual cotação, não é garantia de conseguir repassar nos produtos na nova safra, pois a tendência é a moeda se estabilizar em um patamar menor que o atual, salienta Marcos Françóia, diretor da MBF Agribusiness. Para resolver a questão de financiamento da cana-de-açúcar, a Organize, consórcio empresarial que chega forte ao mercado, está encabeçando um projeto junto a grandes empresas de químicos e adubos, que deverá ser anunciado em breve. Indústria de cana reage com cautela a metas brasileiras para o clima Globo Rural, 30/09/2015 A União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) reagiu de forma cautelosa à proposta apresentada pela presidente Dilma Rousseff a respeito das mudanças climáticas, nesta semana, em Nova York (EUA). No discurso, Dilma reafirma a importância da participação do etanol e da bioeletricidade na limpeza da matriz energética do Brasil. Em nota, a presidente da Unica, Elisabeth Farina, avaliou que ainda não é possível afirmar se as metas do governo atendem às expectativas do setor. "De forma geral, a avaliação das metas é positiva, mas dependendo das estimativas de crescimento por energia, será necessário um esforço de investimento considerável. Sendo assim, é fundamental o diálogo e a interação do governo com o setor produtivo e a sociedade para definir mecanismos de implementação dessas metas." O comunicado ainda reforça que na próxima conferência do clima (COP 21), marcada para dezembro, em Paris, o governo brasileiro apresentará proposta que prevê a participação de 18% da bioenergia (etanol e biomassa de cana) na matriz energética como um todo. Prevê também que as energias renováveis de uma forma geral (solar, eólica e biomassa) tenham 23% da participação na matriz elétrica do país.

Upload: phamtu

Post on 20-Jan-2019

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Atualize MBF - 1

Informativo do AgronegócioAtualize

MBFNo 2.032 - Ano VIII Quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Redução de crédito ao produtor pode afetar lavourasAtualize MBF, 01/10/2015

O resultado do levantamento realizado pela Fiesp e OCB sobre crédito, denominado Sondagem de Mercado do Agricultor, realizado em julho, que apontou que o produtor deverá entrar com 35% de capital próprio no financiamento da safra 2015/16 traz consequências para a lavoura. O estudo mostra, entre outras coisas, que o aperto do crédito vai afetar a dosagem de fertilizantes a ser utilizado pelo produtor.

Assim como toda cultura agrícola, a produtividade da cana está diretamente relacionada aos níveis nutricionais e disponibilidade de água, além do tipo de solo e dos tratos culturais praticados durante seu ciclo produtivo, comenta Marcos Kashiwa, técnico da MBF Agribusiness.

“A redução nos níveis de adubação, se associada à redução em tratos culturais (controle de plantas daninhas e de pragas), impactará diretamente na produtividade e longevidade da lavoura em decorrência da degeneração do padrão da mesma”, continua Kashiwa.

Segundo Kashiwa, a redução da adubação pode afetar também o subdesenvolvimento das lavouras e

causar seu consequente enfraquecimento, tornando-as mais suscetíveis à pragas e doenças.

Além disso, a redução no controle de plantas invasoras implica em concorrência nutricional além da elevação do banco de sementes, o que demandará operações futuras mais intensas no controle das invasoras.

Essa dificuldade na obtenção de créditos a taxas mais atrativas aliada à alta nos preços de insumos, obriga o produtor a rever seu planejamento agrícola, mesmo que isso venha a incorrer em queda da produtividade o que prejudicará o seu caixa.

Comprar produtos atrelados ao dólar, com a atual cotação, não é garantia de conseguir repassar nos produtos na nova safra, pois a tendência é a moeda se estabilizar em um patamar menor que o atual, salienta Marcos Françóia, diretor da MBF Agribusiness.

Para resolver a questão de financiamento da cana-de-açúcar, a Organize, consórcio empresarial que chega forte ao mercado, está encabeçando um projeto junto a grandes empresas de químicos e adubos, que deverá ser anunciado em breve.

Indústria de cana reage com cautela a metas brasileiras para o clima Globo Rural, 30/09/2015

A União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) reagiu de forma cautelosa à proposta apresentada pela presidente Dilma Rousseff a respeito das mudanças climáticas, nesta semana, em Nova York (EUA). No discurso, Dilma reafirma a importância da participação do etanol e da bioeletricidade na limpeza da matriz energética do Brasil.

Em nota, a presidente da Unica, Elisabeth Farina, avaliou que ainda não é possível afirmar se as metas do governo atendem às expectativas do setor. "De forma geral, a avaliação das metas é positiva, mas dependendo das estimativas de crescimento por energia, será necessário um esforço de investimento

considerável. Sendo assim, é fundamental o diálogo e a interação do governo com o setor produtivo e a sociedade para definir mecanismos de implementação dessas metas."

O comunicado ainda reforça que na próxima conferência do clima (COP 21), marcada para dezembro, em Paris, o governo brasileiro apresentará proposta que prevê a participação de 18% da bioenergia (etanol e biomassa de cana) na matriz energética como um todo. Prevê também que as energias renováveis de uma forma geral (solar, eólica e biomassa) tenham 23% da participação na matriz elétrica do país.

Atualize MBF - 2

Soluções integradas para a gestão agroindustrial

www.organizegestao.com.br

(19) 3042.7524

“do Campo ao Banco”

Preço da eletricidade feita da cana seguirá baixo no mercado spot

Jornal Cana, 30/09/2015

O Preço da Liquidação das Diferenças (PLD), que serve de indicador para remunerar o megawatt-hora (MWh) produzido pela biomassa da cana-de-açúcar, deverá chegar a dezembro com valor 56,60% inferior ao praticado nesta semana, ou seja, entre 26/09 a 02/10.

Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que faz a gestão do PLD, projeção preliminar aponta que o preço do PLD deve atingir o patamar de R$ 100/MWh em dezembro próximo, valor 56,60% inferior aos R$ 206,68/MWh praticados nesta semana.

Pior: o PLD deverá alcançar R$ 30/MWh a partir de abril de 2016, que o valor do piso mínimo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Segundo a CCEE, além de influenciar na redução dos valores do PLD, as afluências contribuíram para a manutenção dos níveis de armazenamento nos respectivos sub-mercados.

“As afluências de setembro, no Sudeste e Sul, foram bastante favoráveis quando comparamos com os índices do mês anterior e foram essenciais para a manutenção do PLD bem abaixo do teto estabelecido para 2015, além de ajudar nos níveis de armazenamento dos reservatórios dessas regiões”, destaca o gerente de Preço da CCEE, Rodrigo Sacchi.

A situação oposta foi observada na análise dos reservatórios do Nordeste e, principalmente, do Norte que registrou queda de 24,7% no nível de armazenamento.

“Essa diminuição dos níveis foi causada pela maior quantidade de geração hidráulica no Norte, realizado para possibilitar a exportação de energia para o Sudeste”, lembra Sacchi.

No Sul, também houve exportação no limite de intercâmbio entre os sub-mercados, mas a boa afluência na região manteve os níveis dos reservatórios em 76,2%, uma leve queda (-1,5%) na comparação com agosto.

O fator de ajuste do MRE esperado para setembro é de 88,3%, enquanto para outubro deve ficar em torno dos 93,3%, o que contribui para a média de 84,6% em 2015. “Por conta do aumento da temperatura e o consequente aumento do consumo, o sistema necessitará de maior geração, vinda exatamente das hidrelétricas”, explicou Sacchi.

Alta da gasolina para consumidor deve ser de R$ 0,16 a R$ 0,18, diz sindicato

Folha de São Paulo, 30/09/2015

O reajuste de 6% no preço da gasolina nas refinarias a partir desta quarta-feira (30) deve ser totalmente repassado para o consumidor nas bombas, segundo José Alberto Gouveia, presidente do Sincopetro (sindicato dos postos de combustível de São Paulo).

O impacto na inflação deve ser de até 0,16 ponto percentual, concentrados em outubro, segundo analistas consultados pela Folha.

"Acreditamos que, para o consumidor, a alta deverá ficar entre R$ 0,16 e R$ 0,18 [por litro]. Além dos 6%, que deverão ser repassados, há a incidência do PIS/Confins e do ICMS sobre uma base de compra maior", afirmou. A Folha apurou que alguns postos já cogitam elevar o preço em R$ 0,20.

O preço nas bombas é livre e costuma ser reajustado à medida que o combustível com preço novo chega aos postos, mas o presidente do Sincopetro admite que pode haver aumento imediato para fazer caixa para a próxima compra.

Leia as edições especiais do Atualize MBF

www.mbfagribusiness.com/conteudos/outras-publicacoes

Black River, da Cargill, que negocia usinas da Ruette, será dividida em três novas companhiasFinancial Times, 30/09/2015

A Cargill pretende se separar da maior parte de suas operações com fundos de hedge, no momento em que luta contra condições de mercado difíceis e com o fraco interesse dos investidores. A maior trading agrícola do mundo informou na segunda-feira que vai desmembrar e transferir para funcionários três operações de fundos de sua divisão Black River Asset Management, enquanto os dois fundos remanescentes, que negociam produtos agrícolas e energia, serão absorvidos pela Cargill. A Black River gerenciava, em junho, US$ 7,4 bilhões em ativos.

A decisão ocorre no momento em que a Cargill se esforça para melhorar seu retorno em meio a mercados voláteis e à fraqueza das economias emergentes, onde a empresa é ao mesmo tempo fornecedora e grande compradora. Este ano, a companhia americana divulgou seu primeiro prejuízo trimestral desde 2001, e o executivo-chefe David MacLennan disse que os resultados não ficaram dentro das expectativas.

Em julho, a Black River fechou quatro outros fundos de hegde devido ao que chamou de "demanda limitada do investidor". Parte do apelo da Black River é que ela está dentro da Cargill, cuja rede internacional de operadores tem a reputação de gozar de vantagens únicas nos mercados.

Atualize MBF - 3

Fornecendo atualizações diáriasa executivos do Agronegócio.Atualize MBF Agribusiness Assessoria Empresarial Ltda.

Jornalista Responsável: Rosiley Lourenço - MTb 24.155

Fechamento edição:1/10/2015 - 10h15

Produtores de etanol do Brasil vão se beneficiar de reajuste de preço da gasolinaReuters, 30/09/2015

Produtores brasileiros de etanol vão se beneficiar a médio prazo da decisão da Petrobras de aumentar os preços da gasolina, que vai impulsionar a demanda pelo biocombustível e permitir que as usinas elevem suas margens, disseram especialistas nesta quarta-feira.

"Acredito em impacto imediato (nos preços do etanol)", disse o analista de açúcar e etanol João Paulo Botelho, da INTL FCStone, em Campinas (SP), após a Petrobras anunciar na noite de terça-feira alta de 6 por cento na gasolina e de 4 por cento no diesel.

Foi o primeiro reajuste da gasolina e do diesel desde novembro e o primeiro da atual diretoria, num momento em que a forte alta do dólar frente ao real impacta custos de importação e eleva o endividamento em moeda estrangeira da companhia.

Depois de anos de crise, em parte devido ao controle de preços da gasolina pelo governo, numa tentativa de evitar alta na inflação, as pequenas margens de lucro dos produtores de etanol estão se recuperando.

Ainda não está claro se as usinas de cana do Brasil serão capazes de atender imediatamente qualquer aumento significativo na demanda pelo biocombustível.

Dois terços da atual safra de cana já foram processados no centro-sul, principal região produtora do país, onde a colheita costuma terminar em dezembro.

A maioria das usinas não estocou etanol, ao contrário, vendeu o biocombustível para levantar recursos.

As usinas também têm compromissos para entrega de açúcar comercializado, o que limita uma eventual mudança mais expressiva no mix de produção.

O diretor da consultoria de açúcar e etanol Canaplan, Caio Carvalho, disse que não acredita que o governo tentou ajudar o setor de etanol ou estimular o investimento na produção de biocombustíveis ao concordar com a elevação.

"Esta é claramente uma política dirigida à Petrobras, o que irá ter um impacto positivo indireto no setor de açúcar", disse ele.

O principal concorrente da Petrobras no mercado de gasolina local é a indústria de etanol, que pode oferecer aos motoristas uma alternativa de combustível mais barata, quando os preços da gasolina ficam caros demais.

"Os consumidores são muito sensíveis a qualquer aumento de preço, então acredito que isso terá o efeito de aumentar a demanda por etanol", disse o superintendente de abastecimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Aurélio Amaral.

Etanol hidratado dispara 7% no interior de SP com reajuste da gasolina

Reuters, 01/10/2015

O preço do etanol hidratado no interior de São Paulo subiu 7,05 por cento nesta quarta-feira na esteira do reajuste da gasolina que entrou em vigor nas refinarias da Petrobras.

O indicador Esalq/BM&FBovespa posto Paulínia atingiu 1.389,50 reais por metro cúbico, acumulando alta de quase 13 por cento na semana.

"O principal motivo é o aumento do preço da gasolina, que funciona como teto para o etanol", destacou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP), em nota.

Em média, o biocombustível é competitivo quando seu preço fica em até 70 por cento do valor da gasolina nos postos varejistas, lembrou o Cepea.

A Petrobras elevou os preços da gasolina em 6 por cento e os do diesel em 4 por cento, num momento em que a forte alta do dólar frente ao real impacta custos de importação e eleva o endividamento em moeda estrangeira da companhia.

O Cepea acrescentou que outro fator de alta para o etanol são as chuvas no centro-sul, que interrompem a colheita de cana e, com isso, limitaram a oferta das usinas no mercado à vista.

Postos de combustíveis já repassam aumento da gasolina ao consumidor

G1, 30/09/2015

O reajuste do preço da gasolina e do diesel para as distribuidoras foi anunciado pela Petrobras na noite desta terça-feira (29) e, menos de 24 horas depois, os postos já começavam a aumentar o preço dos combustíveis.

Na manhã desta quarta-feira (30), o presidente do sindicato dos donos de postos de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Gouveia, havia dito que o repasse era certo e que deveria ser feito até o final desta semana.

"O revendedor vai ter que repassar [o aumento] porque não tem gordura. Até sexta, com certeza. Não vai ter como segurar. Para o dono do posto, o aumento do custo do combustível vai ser de R$ 0,17 [por litro]. Se o dono não quiser aumentar mais, no mínimo vai ter que repassar o custo", afirmou Gouveia.

O aumento deve dar maior impulso à já elevada inflação do Brasil. O reajuste deve ter impacto direto de cerca de 0,20 ponto percentual no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) já no mês de outubro, segundo analistas ouvidos pelo G1.

Apesar do elemento adicional de pressão na inflação, a avaliação dos economistas é que o índice continuará abaixo do patamar de 10% e tende a iniciar 2016 com maiores chances de retorno para patamares abaixo do teto da meta do Banco Central, de 6,5%.

Atualize MBF - 4

QUADRO DE INDICADORES DA SAFRA CANAVIEIRA / TABLE OF SUGARCANE CROP INDEXES

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

Fonte: CONAB - 2º levantamento: Agosto de 2015 / Source: CONAB - 2nd Survey: August 2015

Área/Produtividade/Produção Safra 2015/16-Area/Productivity/Production 2015/16 Crop

RegiãoRegion

Área (mil ha)Area (thousand ha)

Produtividade (Kg/ha)

Productivity(Kg/ha)

Produção(mil t/cana)Production

(thousand t/cane)

50,4 72.259 3.639,7 984,8 58.446 57.557,5 1.852,0 76.755 142.150,9 5.453,0 74.460 406.028,6 715,3 74.559,0 53.332,8 55,4 51.107,0 2.832,9 34,0 44.148,0 1.500,6 4.648,2 74.945,0 348.362,3 614,6 74.487 45.782,2 8.954,8 73.163 655.158,9

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Açúcar (mil t/cana)Sugar

(thousand t/cane)

Etanol (mil t/cana)Ethanol

(thousand t/cane)

452,1 3.187,6 29.613,1 27.944,4 33.105,1 109.045,8 201.817,3 204.211,3 22.277,1 31.055,7 656,1 2.176,8 - 1.500,6 178.884,0 169.478,3 24.028,7 21.753,5 289.016,3 366.142,6

Destinação da Cana de Açúcar 2015/16 / Sugarcane Destinantion 2015/16

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Anidro(mil litro) Anhydrous

(thousand liter)

Hidratado(mil litro)Hydrous

(thousand liter)

54,5 143.981,60 101.990,50 3.555,3 1.143.510,70 911.369,60 4.018,0 2.163.702,00 6.040.499,40 26.679,1 7.894.926,00 8.476.661,30 2.944,10 982.333,90 1.521.614,50 76,70 107.902,90 45.233,50 - - 102.672,20 23.658,30 6.804.689,10 6.807.141,20 2.976,2 620.717,20 1.022.873,00 37.283,1 11.966.837,4 16.553.393,8

Estimativa de Produção Safra 2015/16 - Estimative of the Production of 2015/16 Crop

Açúcar(mil t)Sugar

(thousand t)

QUADRO DE INDICADORES FINANCEIROS / TABLE OF FINANCIAL INDEXES

**Preço sugerido para pagamento de arrendamento de terras R$/t (critério São Paulo) Prices suggested for the payment of lands leasing R$/t ( criterion São Paulo)

ATR - R$/kg **Cana Campo

Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

EstadoState ATR - R$/kg **Cana

Campo Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

Valor do kg de ATR (acumulado) / Value of kg ATR (acumulated)

Setembro/September - 2015Outubro/October - 2015

Real./PrevistoAccomp./Estimation

0,50070,5089

Mês / Month

0,47930,4838

R$/kg/AtrConsecana

Mensal / Month

Real./accomp.Previsto/Estimation

R$/kg/AtrConsecana

Acum./Accum.

US$ PTAX - R$Euro - R$Euro - US$

CDI/IDC (Tx efetiva/Efect. rate)TR / RRIGP-DI (FGV)IGP-M / GMPI - (FGV)

Câmbio-VendaExchange Rate -Sale

29/09/15September 29th, 2015

30/09/15September 30th, 2015 ∆ % % ano

% year

TJLP / LTIRSELICLibor (6 meses/month)Prime Rate

% mês% month

1,1075 0,1830 0,4000 0,9500

6,500 14,250 0,5346 3,250

Taxas e índicesRates and indexes

Taxas e índicesRates and indexes

QUADRO DE COTAÇÕES - AÇÚCAR / ETANOL / SOJA / PETRÓLEO / TABLE OF QUOTATIONS - SUGAR/ETHANOL/SOYBEAN/PETROLEUM

12,17 3,49% 13,84% 12,88 3,37% 9,43% 12,80 3,39% 7,11% 12,72 3,50% 6,09%

*Cotação do período de 21/Set/2015 à 25/Set/15/Quotation of the period from September/21/2015-September/25/2015Sem frete, sem impostos

Demerara #11 / Nova York

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Outubro/ October/15Março/ March/16 Maio/ May/16 Julho/ July/16

370,00 2,32% 8,38% 365,70 2,44% 7,31% 365,50 2,38% 7,56% 363,60 2,25% 5,82%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Branco #5 / Londres - White #5 / London

US$/t

1.389,50 7,05% 24,34% 1.298,00 1,01% 16,73% 1.285,00 4,26% 15,45%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

CEPEA / ESALQ (*)

54,42 0,09% 15,49% 54,37 1,06% 15,07% 53,80 0,98% 13,93%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

CEPEA / ESALQ

R$/sc(bag) 50 kg

1,4306 1,25% 7,06% 1,3001 0,08% 10,47% 1,3128 -1,07% 7,76%

∆% semana/ week ∆ % mês/monthEtanolEthanol

CEPEA / ESALQ (*)

R$/l

Anidro AEAC/AnhydrousHidrat. AEHC/Hydr. FuelHidrat. AEHOF/Hydr Other Use

20,51 0,89% 0,54% 19,91 0,76% 0,35% 19,97 0,76% 0,45%

Liquidação financeira/ Financial Settlement

US$/60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean

Novembro/ November/15Maio/ May/16Julho/ July/16

Novembro/ November/15Dezembro/ December/15Janeiro/ January/16

ParanáParanaguá

Novembro/ November/15Janeiro/ January/16Março/ March/16

Outubro/ October/15Dezembro/ December/15Janeiro/ January/15

*Indicador Paulínea, CIF sem impostos

c/US$/bushel ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean Chicago (bushel de 60lbs / bushel of 60 pounds)

R$/sc(bag) 60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

SoybeanCEPEA / ESALQ

US$/t ∆ % dia/day ∆ % mês/month

SojaSoybean

Chicago - Farelo/Bran

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/month

Soja - ÓleoSoybean Oil

Chicago - Óleo/Oil

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

WTI/Nova York - WTI/New York

Novembro/ November/15Dezembro/ December/15Janeiro/ January/16

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

Brent/Londres - Brent/London

1.286,50 3,75% 16,01% 1.352,50 6,50% 17,86% 1.373,50 6,47% 15,66%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

Mercado Futuro/ Future Market - BM&FBovespa

30/Set/2015 - Sep/30/201529/Set/2015 - Sep/29/201528/Set/2015 - Sep/28/2015

Dezembro/ December/15Março/ March/16Maio/ May/16Agosto/ August/16

4,117 3,973 -3,50% 4,633 4,435 -4,28% 1,125 1,116 -0,80%

Com ICMS, sem frete 27,10 -1,31% -2,94% 27,34 -1,26% -2,46% 27,66 -1,28% -2,09%

892,00 0,88% -0,61% 894,00 0,73% 0,73% 897,25 0,73% 0,56%

308,30 0,85% -3,93% 309,00 1,15% -1,47% 308,20 1,25% -1,00%

78,86 -1,25% 7,94% 84,25 -0,45% 8,72%

45,09 -0,31% -8,35% 45,56 -0,18% -8,75% 46,16 -0,09% -9,08%

48,37 0,29% -10,67% 49,05 0,39% -10,80% 49,71 0,40% -10,91%

30/Set/2015 - Sep/30/201529/Set/2015 - Sep/29/201528/Set/2015 - Sep/28/2015

Outubro/ October/15Dezembro/ December/15Janeiro/ January/15

Setembro/ September/15Outubro / October/15Novembro / November/15

0,4741 51,77 57,83 0,4793 52,33 58,46 0,5995 65,46 73,12 0,5995 65,46 73,12 0,5906 64,49 72,04 0,5942 64,88 72,47 0,4874 53,64 59,91 0,4882 54,82 61,23

São PauloAlagoasPernambucoParaná

Agosto / August - 2015 Setembro / September - 2015