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1 Secretaria de Estado de Saúde Prof. Glauber Marinho Prezado concursando, Compilei alguns textos (com a devida indicação da fonte) para facilitar nossa caminhada. Na intenção de vincular a leitura às questões de concursos públicos(IADES), anexei algumas dessas questões ao final dos assuntos trabalhados. Espero contribuir com sua aprovação. Bons estudos! Glauber. EDITAL: 19 Equipes de trabalho. 20 Comunicação. 23 Relações humanas e relações públicas. RELAÇÕES HUMANAS A interação entre duas ou mais pessoas configura uma relação humana. A existência de boas relações entre as pessoas é um fator preponderante para se gerar harmonia, produtividade e eficácia. Havendo respeito, temos o chamado círculo virtuoso (harmonia) , do contrário, teremos o círculo vicioso (desarmonia). Para lindar com o outro é necessário haver competência interpessoal, representada da seguinte forma: habilidade de lidar com as relações interpessoais, lidar com os outros de maneira adequada às necessidades de cada um e as exigências da situação – percepção acurada da situação interpessoal. Além disso, precisamos saber lidar com as próprias emoções – inteligência intrapessoal. Somando-as temos a inteligência emocional. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Inteligência Inter-Pessoal: é a habilidade de entender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas. Inteligência Intra-Pessoal: é a mesma habilidade, só que voltada para si mesmo. É a capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva. Inteligência intrapessoal (habilidade de lidar com o próprio comportamento) Inteligência interpessoal ( saber lidar com as emoções e sentimentos alheios) Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre Reconhecer emoções nos outros - empatia

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Secretaria de Estado de SaúdeProf. Glauber Marinho

Prezado concursando,Compilei alguns textos (com a devida indicação da fonte) para facilitar nossa

caminhada. Na intenção de vincular a leitura às questões de concursos públicos(IADES), anexei algumas dessas questões ao final dos assuntos trabalhados.Espero contribuir com sua aprovação. Bons estudos!Glauber.

EDITAL: 19 Equipes de trabalho. 20 Comunicação.  23 Relações humanas e relações públicas.

RELAÇÕES HUMANAS

A interação entre duas ou mais pessoas configura uma relação humana. A existência de boas relações entre as pessoas é um fator preponderante para se gerar harmonia, produtividade e eficácia. Havendo respeito, temos o chamado círculo virtuoso (harmonia) , do contrário, teremos o círculo vicioso (desarmonia).

Para lindar com o outro é necessário haver competência interpessoal, representada da seguinte forma: habilidade de lidar com as relações interpessoais, lidar com os outros de maneira adequada às necessidades de cada um e as exigências da situação – percepção acurada da situação interpessoal. Além disso, precisamos saber lidar com as próprias emoções – inteligência intrapessoal. Somando-as temos a inteligência emocional.

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Inteligência Inter-Pessoal: é a habilidade de entender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas.

Inteligência Intra-Pessoal: é a mesma habilidade, só que voltada para si mesmo. É a capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva.

Inteligência intrapessoal (habilidade de lidar com o próprio comportamento)

Inteligência interpessoal ( saber lidar com as emoções e sentimentos alheios)

Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre

Reconhecer emoções nos outros - empatia

Controle Emocional - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para a situação

Habilidade em relacionamentos inter-pessoais.

Auto-Motivação - dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para manter-se caminhando sempre em busca.Inteligência emocional =interpessoal+intrapessoal

A Inteligência Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns. (Gilberto Vitor).

Os conceitos apresentados estão relacionados à chamada competência comportamental.A competência comportamental é adquirida na experiência. Faz parte das habilidades sociais que exigem atitudes adequadas das pessoas para lidar com situações do

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dia-a-dia. Ela é uma grande aliada para o alcance do sucesso profissional. Sabe-se que a competência técnica, por si, não tem sido suficiente para o sucesso na profissão. A competência técnica tem como base o conhecimento adquirido na formação profissional e não é fácil alcançar o equilíbrio entre esses dois tipos de competências – aliados, ainda, à competência política. Esta última, está relacionada à capacidade de identificar crenças, os princípios e valores da organização e eticamente guiar condutas. Diante disso, as organizações buscam cada vez mais ter em seus quadros servidores com sólida formação técnica que, capazes de cultivar valores éticos, como justiça, respeito, tolerância e solidariedade, demonstrem atitudes positivas e adequadas ao atendimento de qualidade. Para compor esse perfil, o profissional necessita saber ouvir, conduzir uma negociação, participar de reuniões, vestir-se adequadamente, conversar educadamente, tratar bem os usuários internos e externos. É preciso associar a competência técnica à comportamental para se atingir o sucesso profissional.Fonte: http://www.senado.gov.br/ead/Conteudo/EXCATE/aula1modulo4txt1.asp?COD_ATOR=&COD_CURSO=21&COD_MATRICULA

COMO LIDAR COM AS PESSOAS NAS RELAÇÕES DE TRABALHO?

SABER RECEBER E DAR FEEDBACK (REVISTA VOCÊ SA):

O que é a crítica construtiva (feedback)? O que é criticar?

Criticar é parte integrante da comunicação efetiva, isto é, daquela que pressupõe um locutor e um interlocutor. A crítica é ligação entre as coisas que você faz e diz e a compreensão do impacto que as mesmas exercem sobre as outras pessoas. Quando o objetivo é influenciar pessoas no trabalho, saber criticar adequadamente é talvez a habilidade interpessoal mais significativa que se pode desenvolver. Em nossa opinião, essa habilidade é o elemento que diferencia:

gerentes capazes de motivar e desenvolver com sucesso seus subordinados, daqueles que encontram sérias dificuldades em desempenhar a função de liderar um grupo de pessoas; orientadores e conselheiros que conseguem melhorar efetivamente o desempenho de suas equipes, daqueles que realizam um trabalho apenas superficial; profissionais de treinamento que se empenham em transmitir idéias e conhecimentos, e desenvolver as habilidades dos participantes do grupo de treinamento, daqueles que se preocupam apenas em ministrar cursos; orientadores que conduzem seu grupo de maneira a fazer desabrochar seu potencial, daqueles que, ao contrário, sufocam-no; indivíduos capazes de trabalhar efetivamente pela equipe à qual pertencem, daqueles que não fazem senão prejudicar o grupo.

A crítica, qualquer que seja a sua natureza, é definida como sendo: toda a informação específica referente a um determinado comportamento ou

desempenho, que encoraja uma pessoa a melhorá-los, reforçá-los ou desenvolvê-los; toda a informação que leva uma pessoa a tomar consciência de que seu desempenho, ou atingiu o padrão desejado, a fim de incentivá-lo e reafirmá-lo, ou ficou abaixo das expectativas, a fim de evitá-lo e encaminhá-lo em direção ao padrão desejado.

O que é fundamental nessas definições é que ambas supõem que as pessoas sejam capazes de apresentar um desempenho adequado ou encaminhá-lo para um padrão mais desejável. Em outras palavras, a idéia central é de que a crítica bem-feita é construtiva, pois ela tem como finalidade construir um comportamento sobre aquilo que é bom e planejar um ulterior crescimento .

A diferença entre a crítica construtiva e a crítica destrutiva Uma crítica é positiva quando visa a reforçar o comportamento ou desempenho

que está atingindo o padrão desejado, e negativa quando visa a corrigir e melhorar o comportamento ou desempenho de baixa qualidade ou insatisfatório. Tanto a crítica

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positiva quanto a negativa podem e devem ser construtivas. Os dois maiores problemas, concernentes a essa questão, são: a inexistência de crítica positiva; isto é, não reconhecimento ou referência de bom desempenho; a crítica negativa é feita de maneira tal que seu caráter é destrutivo.

A crítica destrutiva costuma acontecer só quando as coisas saem erradas (esse tipo de atitude lhe parece familiar?) e quando não há padrões determinados pelos quais se possa avaliar o desempenho ou o comportamento, ou qualquer plano que vise o desenvolvimento. A crítica destrutiva costuma assumir a forma de comentários generalizados e subjetivos, apontando com freqüência para características pessoais ou atitudes percebidas. A crítica bem-feita, ao contrário, deve assumir a forma de comentários objetivos, concentrados em exemplos específicos de comportamento. A crítica pode ser extremamente destrutiva para os relacionamentos pessoais ou para qualquer estratégia de desenvolvimento futuro. Toda vez que há padrões estabelecidos de comportamento e desempenho, e comunicação quanto àquilo que está de acordo, assim como quanto àquilo que não está, ocorre então aquilo a que chamamos de crítica construtiva.

A finalidade da crítica Em resumo, a crítica construtiva: fornece informações sobre o comportamento e o desempenho com base em dados objetivos, de tal maneira que a pessoa criticada mantém uma atitude positiva em relação a si própria e a seu trabalho; estimula aquele que recebe a crítica a comprometer-se com o planejamento pessoal, a fim de buscar padrões estabelecidos de comportamento e desempenho.

Feedback x crítica

Críticapositiva negativareforço

comportamento desejável

mudança de comportamento

indesejável

Ambas devem ser construtivas (maneira correta, respeitosa): dessa forma construímos um comportamento sobre aquilo que é bom.

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABibcAB/voce-s-a-feedback

Comportamento receptivo (perceber e aceitar possibilidades que a maioria das pessoas ignora ou rejeita prematuramente)

Comportamento defensivo – distorcer conteúdo da mensagem por questões de ordempessoal – geralmente de relacionamento.

A Postura assertiva, a comunicação afirmativa ocorre quando nos posicionamos da forma correta, com tom de voz adequado ao expormos nossas percepções, nossas idéias, intenções. Afirmar sem para isso ter de agredir. Pessoas assertivas fundamentam seus questionamentos e podem, por isso, passarem por situações nas quais seus gestores tentarão transformar suas assertividades em agressividade. Além disso, em outras situações tentarão, também, torná-las pessoas acomodadas, passivas. O servidor agressivo agride. O passivo não reage! Em virtude disso, conflitos poderão surgir no ambiente de trabalho, mas cuidado nem todo conflito possui caráter negativo.

CONFLITO

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O conflito é caracterizado pela divergência de percepção e idéias, nele, pessoas se colocam em posições antagônicas. Os conflitos são inevitáveis e necessários, podendo ser funcionais ou disfuncionais/positivos ou negativos. A maneira como são tratados é que os definirão de uma forma ou de outra. O surgimento dos conflitos pode estar relacionado à incompatibilidade de objetivos ou a percepção de possibilidade de interferência - mudanças. A compreensão mútua é a maneira de se resolver conflitos de forma saudável, utilizando-se para isso uma melhor comunicação.

Questões de concursos

CFA/2010 – Assistente Administrativo –IADES

Características de personalidade influenciam as relações humanas nas organizações. A personalidade refere-se aos padrões de comportamento persistentes e duráveis de um indivíduo, expressados numa grande variedade de situações. Assinale a alternativa correta em relação ao tema.a)Os traços associados ao fator introversão incluem ser sociável, agregado, assertivo e ativo.b)Uma pessoa afável é amigável e cooperativa. Ela possui trações de cortesia, confiabilidade, flexibilidade e tolerância.c)As pessoas que tem alta abertura para a experiência possuem intelectos subdesenvolvidos e os traços associados a esses fatos incluem a introspecção e acanhamento.d)Algumas pessoas tem disposição para arriscar em situações de perigo para conseguir emoções. Pessoas com esse perfil são danosas para as organizações.e)Pessoas com alto grau de conscientização tendem a procrastinar as tarefas complexas com regularidade, distribuindo-as aos outros membros do grupo.

IADES - 2013 - EBSERH - Assistente AdministrativoO atendimento ao público é uma das áreas mais sensíveis de uma organização. A qualidade nesse atendimento pode ser fator determinante para o sucesso ou fracasso de uma organização. Sobre esse assunto, assinale a alternativa correta.

 a) O atendente deve prover o máximo de informações ao cliente/cidadão, fazendo um histórico detalhado da situação-problema, inclusive apresentando casos correlatos.

 b) O atendente deve sempre responder às demandas do cliente/cidadão, mesmo que para isso precise dar uma informação imprecisa. O mais importante é não deixar o cliente/cidadão sem resposta.

 c) Se o atendente já conhece o problema e já tem a resposta, então deve abreviar as explicações do cliente/ usuário não lhe dando muita atenção,a fim de agilizar o atendimento.

 d) O atendente é o representante da organização perante o seu público, devendo portar-se de acordo com as normas de conduta estabelecidas, o que contribuirá para que o cliente/cidadão forme uma imagem positiva da organização.

 e) Se o atendente não concorda com o ponto de vista do cliente/cidadão, deve interromper o atendimento imediatamente.

METRÔ-DF 201 – Assistente Administrativo 

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29- Em situações de trabalho, seja em organizações públicas ou privadas, é de suma importância a qualidade dos  relacionamentos interpessoais. Acerca desse tema, assinale a  alternativa correta.  (A) Para haver comportamento interpessoal eficaz, é  indispensável que as competências individuais se  sobreponham aos resultados coletivos. (B) Companheirismo, respeito, empatia, solidariedade,  honestidade, lealdade, transparência e sinceridade  são exemplos de características que podem  contribuir para a eficácia nas relações interpessoais. (C) Competências interpessoais eficazes e competências  técnicas laborativas representam a mesma coisa com  denominações diferentes. (D) Questões comportamentais que podem estar  presentes nas relações interpessoais, resultantes de  diferenças de personalidades, preconceitos,  desagregação e conflitos, por exemplo, não são  capazes de afetar a produtividade, pois não  influenciam as competências interpessoais em  nenhuma situação. (E) O que, de fato, interessa para garantir o bom desempenho dos membros de uma equipe de  trabalho são as competências técnicas laborativas de  cada um dos respectivos integrantes, uma vez que as  habilidades de relacionamentos interpessoais não  são capazes de afetar, de maneira alguma, o  desempenho deles. 

RELAÇÕES PÚBLICAS

A definição conceitual da Associação Brasileira de Relações Públicas sobre a atividade dos profissionais de relações públicas é:

Relações Públicas são a atividade e o esforço deliberado, planejado e contínuo que visa estabelecer e manter a compreensão mútua entre a instituição pública ou privada e os públicos aos quais esteja direta ou indiretamente ligada (Simões, 1995, p.82)

A atividade-fim de Relações Públicas é planejar, implantar e desenvolver o processo total da comunicação institucional da organização como recurso estratégico de sua interação com seus diferentes públicos e ordenar todos os seus relacionamentos com esses públicos, para gerar um conceito favorável sobra a organização, capaz de despertar no público credibilidade, boa vontade para com ela, suas atividades e seus produtos.

Uma função da administração distinta, que ajuda a estabelecer e manter linhas mutuas de comunicação, entendimento, aceitação e cooperação entre a organização e os seus públicos; envolve a gestão de problemas ou temas importantes; ajuda a administração a manter-se informada sobre a opinião pública e pronta a responder perante ela; define e sublinha a responsabilidade da administração em servir o interesse do público; ajuda a administração a ficar a par da mudança e a usa-la, serve como um mecanismo de aviso prévio para antecipar modas; usa a pesquisa e uma comunicação racional, sã e ética como ferramentas principais

Além de manter o público interno informado, as relações públicas preocupam-se em identificar os vários grupos e garantir o entendimento entre eles e a administração.

Existe o profissional responsável por essa atividade na empresa, contudo dentro da organização há vários atores atuando em relações públicas, em especial, o atendente de público. Esse profissional é a personalização da instituição na qual trabalha. A imagem da

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organização está vinculada à imagem do próprio funcionário. Por meio de uma comunição efetiva e boas relações humanas é que se consegue a credibilidade junto ao púbico.

Atente-se ao fato de que relações públicas é um trabalho realizado tanto com o público exteno como com o interno. Afinal, como melhorar e manter a imagem institucional se os próprios membros da instituição não possuem isso como uma meta?

São vários os públicos que se relacionam com a empresa. Relações Públicas são, conforme o próprio nome, relações com o público. É a administração deste relacionamento com o objetivo de causar uma imagem favorável da organização para maior eficiência e aceitação de seus produtos ou serviços pela sociedade. Uma grande preocupação da área de RP é dirigida, também, para a imprensa. Neste sentido é importante considerar a própria ação mercadológica da empresa. Aprovar comerciais que não agridam os consumidores, patrocinar bons programas ou apoiar campanhas educativas, dentre outras iniciativas que promovam a boa imagem da organização. Apesar de ser uma variável incontrolável, é possível se estabelecer um bom nível de divulgação da organização, mantendo-se conhecimento com jornalistas e outros profissionais de mídia.

Existem diversos tipos de públicos, então temos que tratá-los de maneira diferente, levando em consideração a opinião e o veículo de informação. Publico é simplesmente qualquer coleção de indivíduos e, mesmo com interesses comuns pode ser bastante heterogêneo. Existem muitas espécies de publico, mas isso não significa que as pessoas não tenham sua individualidade. O publico é o fator primordial e essencial. Lembrando que em relações publicas, publico não é a comunidade em geral, mas apenas aquele setor da mesma que interessa ao empreendimento para o qual as mensagens são dirigidas.

O PROCESSO DE RELAÇÕES PÚBLICAS

As fases do processo de Relações Públicas são divididas em:1) determinação dos grupos e identificação dos públicos;2) apreciação do comportamento dos públicos;3) levantamento das condições internas da organização;4) revisão e ajustamento da política administrativa;5) amplo programa de informação;6) avaliação e controle dos resultados” (Andrade, 1978, 68).

A implantação das atividades de Relações Públicas requer o estabelecimento de um processo adequado, que está estruturado em seis fases flexíveis, simultâneas e correlatas,

Primeiramente, na determinação do grupo e sua identificação como público, é verificado o problema de relacionamento público da organização, pela identificação e localização dos grupos de interesse, estudando todas as possibilidades de transformá-los em autênticos públicos, estabelecendo, então, o conceito da organização.

Na apreciação do comportamento do público, avalia-se o nível de repercussão das medidas adotadas pela empresa sobre os seus grupos interessados. Neste primeiro momento aparece claramente a função de pesquisa, proporcionando os instrumentos adequados para o levantamento dos vários segmentos e o conhecimento de suas atitudes e opiniões.

Tendo como resultado as atividades necessárias para os esforços de conhecer plenamente as condições internas e administrativas da companhia em exame, que são revistas em termos das modificações exigidas pelo estudo dos públicos, pois de nada adianta

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conhecer os diversos grupos que envolvem a organização se estes não podem ser bem atendidos pela empresa.

Na revisão e ajustamento da política administrativa, são feitas as intervenções necessárias, no nível corporativo, quando a direção adota medidas economicamente positivas aos seus interesses, mas negativas para o atendimento dos desejos e aspirações de seus públicos. Esta intervenção é praticada quando o profissional de Relações Públicas representa os públicos diante da alta administração da empresa.

Na fase do amplo programa de informações, prepara-se e pratica-se a comunicação com os grupos, devidamente planejada, embasada numa informação completa e na liberdade de discussão para formar públicos, estabelecendo, então, o conceito da organização pelo seu relacionamento público.

O último momento compreende uma constante de todo o processo, pelo controle e avaliação dos resultados, não se atendo a um instante preciso, mas aquilatando (pela função de controle) as variáveis internas e externas presentes e atuantes em qualquer organização, e que podem vir a comprometer os resultados esperados. Esta fase é desenvolvida pela função de avaliação, permitindo o reinício do processo sempre que houver um novo público a ser formado.

Fonte:http://guiadosconcurseiros.net/apostilas/especificas/mte/Apostila_de_Relacoes_Publicas_Prof.CleberDutra.pdfwww.pucrs.br/edipucrs/ historia rp.pdf http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Planejamento%20Estrategico.htm

Relações Públicas: conceitos e abrangênciaPOR MARGARIDA M. KROHLING KUNSCH

Contribuir para o cumprimento dos objetivos globais e da responsabilidade social das organizações, mediante o desempenho de funções e atividades específicas, é outro desafio constante a ser considerado como meta das relações públicas. Como partes integrantes do sistema social global, as organizações têm obrigações e compromissos que ultrapassam os limites dos objetivos econômicos e com relação aos quais têm que se posicionar institucionalmente, assumindo sua missão e dela prestando contas à sociedade.

Para tanto, não poderão prescindir de uma comunicação viva e permanente, sob a ótica de uma política de relações públicas. Uma filosofia empresarial restrita ao marketing certamente não dará conta do enfrentamento dos grandes desafios da atualidade. As organizações têm que valer-se de serviços integrados nessa área, pautando-se por políticas que privilegiem o estabelecimento de canais de comunicação com os públicos a elas vinculados. A abertura das fontes e a transparência das ações serão fundamentais para que as organizações possam se relacionar com a sociedade e contribuir para construção da cidadania na perspectiva da responsabilidade social.

Neste sentido, a comunicação organizacional deve constituir-se num setor estratégico, agregando valores e facilitando, por meio das relações públicas, os processos interativos e as mediações. Na prática as relações públicas buscam criar e assegurar relações confiantes ou formas de credibilidade entre uma organização e os públicos com os quais se relaciona. Mas isto não é feito de um dia para o outro. Exige tempo, pesquisas, diagnósticos, planejamento, trabalho programado e muita perspicácia. Daí muitos se enganarem achando que relações públicas são uma forma mágica de resolver todas as questões de uma organização ou um "quebra-galho" ou, ainda, um "apagador de incêndio". Relações públicas não são um remédio

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para curar todos os males de uma organização.Elas constituem, sobretudo, um trabalho preventivo e a longo prazo.

Outra consideração importante é que só se pode fazer verdadeiras relações públicas se estas foram calcadas na verdade. Caso contrário, a organização que delas se valer cairá em descrédito. Se uma empresa está poluindo, não adianta ela querer dizer que não polui; ela precisa, sim, cuidar de providenciar os equipamentos antipoluentes e informar corretamente a opinião pública sobre o que está ocorrendo. Querer fazer "imagem" positiva sem que esta corresponda à realidade, além de perda de tempo, fere o código de ética da profissão, que não permite subordinar a verdade a interesses ilegítimos nem dar seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, honestidade ou a dignidade da pessoa humana.

Não se pode limitar o trabalho de relações públicas apenas a contar e divulgar os feitos e realizações de uma organização. É preciso conscientizá-la de sua responsabilidade para com a sociedade; uma organização faz parte do macro-sistema social que é a sociedade. Por isso ela tem que se lembrar disso e cumprir seu papel social, não se isolando do contexto onde está inserida e apenas querendo usufruir da comunidade para aumentar seus lucros excessivos. Ela tem que pensar como parte integrante de um sistema social que importa energias das mais diversas, que as transformar em bens, produtos ou serviços e as exporta para a sociedade. É, portanto, algo fundamental para o crescimento de uma sociedade como um todo, considerando a dinâmica histórica presente e o ambiente. Um assessor de relações públicas tem que alertar os altos executivos para este fato de que as organizações, antes de serem unidades econômicas, são unidades sociais e orientá-los para a tomada de decisões que previnam problemas ou conflitos.

http://www.sinprorp.org.br/clipping/2004/180.htm

Questões de concursos.

IADES

Examinando a Comunicação Organizacional podemos observar que a Comunicação Mercadológica está voltada para o relacionamento entre a empresa e o público externo através da mídia, enquanto que a Comunicação Institucional refere-sea)Ao relacionamento da empresa com o seu público interno e externo, por meio de diversos tipos de ferramentas.b)A divulgação dos produtos e serviços da instituição por meio da propaganda e publicidade.c)Ao efeito motivacional causado nos colaboradores internos para a ampliação dos valores éticos da organização.d)Ao relacionamento entre instituições governamentais, de acordo com o estabelecido pelos tribunais de conta.

PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

“ ouvir é ouro, falar é prata – porque ao ouvir podemos aprender ou perceber algo novo, enquanto que o ato de falar limita-nos ao processamento de idéias já formadas” David Kolb

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O processo de comunicação se efetiva a partir da transformação, em códigos ou símbolos da linguagem, de um pensamento, idéia, informação em uma mensagem que será transmitida de uma pessoa para outra, por meio de um canal. Assim, é necessário a existência de um emissor (codificador), de um receptor(decodificador), de uma mensagem e de um meio para que seja transmitida. Observe como esse processo é concluído:

Fonte: http://www.eps.ufsc.br/disserta99/berger/figura/1.gif

Note não bastar ao receptor traduzir a mensagem recebida. Depois disso, para efetivação da comunicação é preciso haver um retorno ao emissor na intenção de certificar se a mensagem recebida está em conformidade com a expedida. Esse retorno é chamado de feedback(retroalimentação) e , por meio dele, identificamos a existência, ou não, de barreiras na comunicação. As barreiras(ruídos) representam aquilo que prejudica o entendimento do receptar da mensagem transmitida.Elas podem ser físicas(natureza material, como chiado no telefone), culturais(gírias, regionalismos, dificuldades de verbalização) ou psicológicas(diferenças individuais).Em relação aos ruídos do aspecto psicológico, podemos citar:

1. Seletividade: emissor só ouve o que é de seu interesse;2. Manipulação da informação(filtragem): o emissor não transmite a mensagem tal como

deveria, escolhe o que transmitir para tornar a recepção mais favorável ao decodificador;

3. Egocentrismo: o emissor ou o receptor não aceita o ponto de vista do outro;4. Preconceito: percepção indevida das diferenças;5. Problemas de semântica: significado.

Cuidado com o jargão! O termo significa linguagem técnica de determinada profissão. Ao ser utilizado com um receptor que tenha entendimento desses termos específicos eles não caracterizarão problemas à comunicação. Caso contrário, será expedida uma mensagem cuja capacidade de absorção pelo decodificador será insuficiente. Assim, o jargão será um ruído ao processo, dificultando-o.

Os recursos usados para anular ruídos são:

a)redundância: é todo o elemento da mensagem que não traz nenhuma informação nova. É um recurso utilizado parachamar à atenção e eliminar possíveis ruídos. Nessesentido, deve-se repetir frases e informações julgadas essenciais à compreensão do receptor; b)feedback: conjunto de sinais perceptíveis que permitem conhecer o resultado da mensagem; é o processo de se dizer a uma pessoa como você se sente em função do que ela

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fez ou disse. Para isso, fazerperguntas e obter as respostas, a fim de verificar se a mensagem foi recebida ou não. c) escuta ativad)empatia: colocar-se no lugar do outro. Não é necessário pensar como ele, mas é importante se esforçar para entender por qual motivo pensa de maneira diferente. As pessoas possuem histórias distintas e o contexto onde estão inseridas dizem muito sobre a maneira como agem.e) compreensão mutuaf) cortesia: personalização do atendimento. Comunicabilidade: faz a diferença no processo = deve-se sempre adequar a mensagem ao público a ser atendido.

Comunicação Organizacional

TIPOS DE COMUNICAÇÃO

Comunicação verbal (por meio da palavra – oral ou escrita) e não verbal (gestos, mímicas, postural). A comunicação não se efetiva apenas por palavras, os movimentos faciais e corporais, os gestos, os olhares, são os elementos não verbais da comunicação.A comunicação verbal é um ato Consciente, voluntário. Contudo, a não verbal pode assumir tanto o aspecto consciente como o inconsciente a exemplo de nossa postura.

Tratando-se dos tipos de comunicação organizacional, temos: a comunicação formal,informal, ascendente e descendente (vertical) , a diagonal e a comunicação horizontal(lateral).

A comunicação formal é a comunicação endereçada através dos canais de comunicação existentes no organograma da empresa, é derivada da alta administração. A mensagem é transmitida e recebida dentro dos canais formalmente estabelecidos pela empresa na sua estrutura organizacional. É basicamente a comunicação veiculada pela estrutura formal da empresa, sendo quase toda feita por escrito e devidamente documentada através de correspondências ou formulários. Já a comunicação informal, é aquela desenvolvida espontaneamente através da estrutura informal e fora dos canais de comunicação estabelecidos pelo organograma, "sendo todo tipo de relação social entre os colaboradores. É a forma dos funcionários obterem mais informações, através dos conhecidos 'boatos e rumores'" (Watanabe, 2009).

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/comunicacao-formal-e-informal/47055/

O sentido da comunicação pode ser de cima para baixo, ou seja, a informação flui dos níveis hierárquicos superiores para inferiores (dos superiores para os subordinados), sendo denominada de descendente. Pode, também, partir debaixo para cima- a informação flui dos subordinados para os superiores hierárquicos – classificada como ascendente. Além disso, o sentido pode ser projetada de forma horizontal(lateral) - a informação flui entre membros do mesmo nível hierárquico. E, por fim, temos a comunicação diagonal, onde a informação flui entre um gestor funcional e os empregados de outros grupos de trabalhos. Segue figura representativa:

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Fonte:http://prof.santana-e-silva.pt/gestao_de_empresas/trabalhos_06_07/word/Comunica%C3%A7%C3%A3o.pdf

Funções da comunicação nas organizaçõesDe acordo com W. G. Scott e T. R. Mitchell (1976 apud ROBBINS, 2005), a comunicação

tem quatro funções básicas dentro de um grupo ou de uma organização: controle, motivação, expressão emocional e informação.

A comunicação age no controle do comportamento das pessoas de diversas maneiras. As organizações possuem hierarquias e orientações formais que devem ser seguidas pelos funcionários. Quando estes são informados de que devem, por exemplo, comunicar qualquer problema de trabalho primeiramente a seu superior imediato ou seguir à risca suas instruções de trabalho, ou ainda adequar-se às políticas da empresa, a comunicação está desempenhando uma função de controle.

Mas a comunicação informal também controla o comportamento. Quando um grupo de trabalho hostiliza ou reclama com um membro que está produzindo demais (e, assim, fazendo com que o resto do grupo pareça preguiçoso), esses indivíduos estão se comunicando informalmente e controlando o comportamento do colega.

A comunicação facilita a motivação por esclarecer aos funcionários o que deve ser feito, qual a qualidade do seu desempenho e o que fazer para melhorá-lo. O estabelecimento de metas específicas, o feedback do progresso em relação a elas e o reforço do comportamento desejável estimulam a motivação e requerem comunicação.

Para muitos funcionários, seu grupo de trabalho é sua fonte primária de interação social. A comunicação que ocorre dentro do grupo é um mecanismo fundamental para que seus membros expressem suas frustrações ou sentimentos de satisfação. A comunicação, portanto, fornece o meio para a expressão emocional de sentimentos e para a satisfação de necessidades sociais.

A função final desempenhada pela comunicação se relaciona a seu papel como facilitadora de tomada de decisões. Ela proporciona as informações de que as pessoas e os grupos precisam para tomar decisões ao transmitir dados para que se identifiquem e avaliem alternativas. Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA2dAAK/apostila5-rh

Questões de concursos

IADES - 2013 - EBSERH - Assistente AdministrativoA qualidade no atendimento ao público passa por um processo de comunicação eficaz e eficiente. Sobre esse tema, assinale a alternativa incorreta.

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 a) Para uma comunicação eficiente, a capacidade de falar é mais relevante que a capacidade de ouvir.

 b) A comunicação envolve um fluxo de mão dupla.

 c) No processo de codifcação/decodifcação da mensagem, geralmente ocorrem distorções.

 d) A retroinformação (feedback) possibilita a obtenção de uma comunicação melhor, reduzindo as distorções.

 e) Objetividade e linguagem adequada são características de uma boa comunicação.

Metrô DF 2014

Para uma organização desenvolver boas práticas de comunicação interna e externa também é uma ação estratégica que objetiva a eficiência operacional. Com isso, reforça-se a identidade organizacional e trabalha-se por uma prestação de serviço de melhor qualidade. Com base nessas informações, assinale a alternativa correta acerca da comunicação na organizaçãoa-o código é a forma ou modo utilizado pelo emissor para enviar a mensagemb-o feedback é o conjunto de signos que traduz o modo de se expressarc- o canal de comunicação informa se a mensagem foi recebida ou nãod-o feedback confirma que a comunicação é um processo unilaterale-o vocabulário técnico é um exemplo de código utilizado

GRUPOS DE TRABALHO – trabalho em equipe

De acordo com Gibson (1990), um grupo é uma unidade social que consiste de dois ou mais indivíduos mutuamente dependentes, interativos e que se esforçam para atingir metas comuns. Albino (1999), analisando a literatura sobre o assunto, categoriza os grupos organizacionais em formais e informais. Grupos formais são os criados pela própria organização.Grupos informais, diferentemente dos grupos formais, são criados pelos próprios participantes. Nesse caso, a participação é decidida pelos interesses coletivos comuns.

Um grupo de trabalho pode ser caracterizado como um grupo que interage, principalmente, para partilhar informações e para tomar decisões que ajudem cada membro a se desempenhar na realização de suas responsabilidades (Robbins, 1999). Desta forma, o desempenho do grupo é simplesmente a soma das contribuições individuais de cada membro. Grupos de trabalho têm uma estrutura que molda o comportamento dos membros e torna possível explicar e prever parte do comportamento individual dentro do grupo, assim como o desempenho do próprio grupo. São variáveis estruturais: liderança formal, papéis, normas, status do grupo, tamanho do grupo, composição do grupo e grau de coesão do grupo. Entre os processos que ocorrem dentro de um grupo de trabalho incluem-se os seguintes aspectos: padrões de comunicação para trocas de informação, processos de decisão de grupo, comportamento do líder, dinâmicas de poder, interações conflitantes, etc. O nível potencial de desempenho de um grupo é, em grande parte, dependente dos recursos que seus membros individuais trazem para o grupo: habilidades e características de personalidade (Robbins, 1999).

Equipes de trabalho

Em uma equipe, ao contrário de um grupo, os membros têm que depender da cooperação dos elementos do grupo para alcançar suas metas. De acordo com Robbins & Finley (1997), em nossa vida profissional e pessoal, as equipes ocupam um lugar importante.

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Porém, segundo os autores, um grupo de pessoas não é uma equipe. O que caracteriza uma equipe é o alto grau de interdependência dos componentes, direcionada para a realização de uma meta ou tarefa. As pessoas concordam sobre uma meta e concordam que a única maneira de atingi-la é trabalhar em conjunto (Albino, 1999). Neste contexto, a equipe de trabalho gera uma sinergia positiva; ou seja, o nível de desempenho é maior que a soma dos esforços individuais (Robbins, 1999).

Segundo Peters (1987), as equipes inevitavelmente obtêm melhores resultados que uma coleção de indivíduos. Como os membros da equipe compartilham recursos e divulgam informação, as equipes coordenadas experimentam maior produtividade, usam recursos mais efetivamente e resolvem problemas melhores que os indivíduos. A Figura 1 apresenta a comparação entre grupos e equipes de trabalho, com base na meta, sinergia, responsabilidades e habilidades (Robbins, 1999).

Comparando grupos de trabalho e equipes de trabalho

Fonte: Robbins, Stephen P. Comportamento Organizacional. 8a. ed., Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora, 1999. p. 182.

FORMAÇÃO DOS GRUPOS NAS ORGANIZAÇÕES

Na maioria das organizações os grupos são formados de acordo com similaridades naquilo que as pessoas fazem ou produzem. Podem ser agrupadas de acordo com as tarefas que executam – agrupamento por função, ou de acordo com o fluxo de trabalho desde o início até a conclusão – agrupamento por fluxo de trabalho.Os grupos podem ser formais ou informais.Formais - designados pela organização. Criados para executar tarefas consideradas essenciais à realização dos objetivos organizacionais.Informais - não são criados oficialmente para atender aos objetivos organizacionais. Emergem a partir das relações “naturais” entre as pessoas. Podem ser:Grupos de interesse – as pessoas se juntam em torno de uma causa comum.Grupos de amizade – desenvolve por razões pessoais, interesses comuns e assuntos alheios ao trabalho.Grupos de apoio – os membros se ajudam mutuamente.

Grupos informais podem ter um impacto positivo no desempenho do trabalho, podem ajudar a satisfazer as necessidades pessoais de seus membros.

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TIPOS DE EQUIPES DE TRABALHO

Dubrin (2003) relaciona cinco tipos representativos de equipes: autogeridas, multifuncionais, de alta gerência, grupos de afinidades e equipes virtuais.

Equipes Auto GeridasSão grupos de trabalho cujos membros têm poder para desempenhar muitos deveres

atribuídos anteriormente ao supervisor. As responsabilidades da “auto-gestão” incluem: planejamento e cronograma de trabalho; treinamento dos membros; compartilhar tarefas; cumprimento de metas de desempenho; garantia de alta qualidade e resolução de problemas no dia a dia.

Normalmente é eleito um líder de equipe, desempenhando um papel de ligação entre a equipe e o nível mais alto da gerência.

Entre os atributos para equipes auto geridas encontramos: ênfase na participação; líder e membros trabalham juntos; tomada de decisão em grupo; tarefas compartilhadas; responsabilidade coletiva.

Equipes MultifuncionaisEquipe formada por trabalhadores de diferentes especialidades, mas com

aproximadamente o mesmo nível organizacional, que se reúnem para realizar uma tarefa. Dubrin (2003) acrescenta que o propósito dessas equipes é juntar o talento de trabalhadores para desempenhar uma tarefa que necessite dessa combinação. Normalmente estas equipes são formadas para desenvolvimento de novos produtos, melhoria da qualidade e redução de custos.

Existem ainda três tipos de equipes semelhantes às equipes multifuncionais e importantes na organização. Equipes de projetos, comitês e força-tarefa – agregam pessoas fora de suas atribuições diárias, possuem fins específicos e são liderados por alguém designado.

Equipes de Alta GerênciaFormada pelo grupo de executivos das organizações. São consideradas equipes tendo

em vista que as principais decisões são tomadas em colaboração, incluindo todos os membros da alta gerência.

Grupos de AfinidadeSão diferentes tipos de equipes, um grupo de envolvimento de empregados composto

de trabalhadores que se reúnem regularmente fora de seus grupos funcionais, com o objetivo de aplicar seus conhecimentos e sua atenção a importantes questões do local de trabalho (círculos de qualidade, grupos de solução de problemas etc.,)

Equipes virtuaisPessoas que trabalham juntas e resolvem problemas por intermédio de computadores

e não com a interação cara a cara. Fazem reuniões eletrônicas guiadas por um software especial e, usando às vezes facilitadores de grupos.

VANTAGENS DO TRABALHO EM EQUIPE

Fiorelli (2000) apresenta as seguintes vantagens do trabalho em equipe:

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Melhor tratamento das informações - as equipes favorecem a franqueza, a confiança e o respeito reduzindo assim interpretações subjetivas. Possibilita ainda o debate de pontos de vistas diferentes, muitas vezes complementares ou opostos.

Redução da ansiedade nas situações de incerteza – Favorecem o apoio mútuo, certificam-se de que outras pessoas possuem as mesmas ansiedades e experimentam novos comportamentos;

Maior geração de idéias Interpretação menos rígida dos fatos e situações Maior probabilidade de evitar erros de julgamento Simplificação da supervisão Simplificação das comunicações interpessoais Fidelidade às decisões tomadas Maior aceitação das diferenças individuais Melhor aproveitamento das potencialidades individuais – A integração aumenta o

conhecimento mútuo, propiciando um melhor aproveitamento das habilidades de cada um e neutralizando os pontos fracos.

Maior chance de sucesso para ações complexas

POSSÍVEIS ASPECTOS NEGATIVOS DO TRABALHO EM EQUIPE

Segundo Fiorelli (2000) o culto às virtudes do trabalho em equipe tem contribuído para entronizá-las como remédio para todos os males e situações e isso favorece o uso de técnicas inadequadas e quando mal conduzidas as equipes podem revelar-se contraproducente. O autor aponta para algumas situações que podem ser negativas no trabalho em equipe, dentre elas:

Criação da cultura do “consenso obrigatório” Redução excessiva da supervisão - Supervisores que adquirem demasiada confiança

em suas equipes acabam por se distanciar dos acontecimentos comprometendo suas percepções e conhecimento do cotidiano organizacional.

Radicalização em torno das decisões tomadas Sentimento de identidade excessivo – Esse sentimento pode dificultar a aceitação de

novos integrantes, percebidos como perigo a estabilidade do grupo. Redução da ousadia em tomadas de decisão - Schein apud Fiorelli (2000) alerta para

duas linhas de pensamento quando se trata de decisões que envolvem riscos. Grupos tenderiam a ser mais conservadores do que indivíduos isolados, perde-se a responsabilidade sobre a decisão.

CAUSAS DO MAU FUNCIONAMENTO DA EQUIPE

Peter Drucker apud Fiorelli (2000, p. 157) alerta : “a equipe certa não garante a produtividade, mas a errada a destrói”.

Segundo Fiorelli (2000) existem várias causas que contribuem para falhas no funcionamento de uma equipe.

1. Liderança despreparada ou sem perfil para a tarefa2. Escolha dos participantes sem preocupação com o perfil, com a tarefa e com a

disponibilidade de tempo;3. Falta de preocupação em fixar missão a perseguir e objetivos a alcançar;4. Supervisão inadequada ou inexistente.

FATORES QUE INTERFEREM NO FUNCIONAMENTO DAS EQUIPES

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Segundo Fiorelli (2000) o funcionamento da equipe dependerá de como as pessoas atuam e, para isso, diversos fatores contribuem. A importância de cada um desses fatores depende das características da equipe, do serviço e de aspectos situacionais. Abaixo alguns fatores que interferem no funcionamento das equipes:

Formalismo Quantidade de pessoas Qualificação das pessoas Técnicas de funcionamento de equipe – conhecimento por parte do coordenador de

técnicas de funcionamento de equipe. Tipo de trabalho executado Experiências anteriores dos participantes Cultura organizacional para o trabalho em equipe Características comportamentais das pessoas. Fluxo das atividades

http://www.ead.fea.usp.br/semead/5semead/RH/Equipes%20virtuais.pdfhttp://xa.yimg.com/kq/groups/24137146/2106347199/name/Texto_8_-_Trabalho_em_equipe%5B1%5D.pdf

Trabalho em equipe: essencial para todas as empresas

por Camila Micheletti

"Finanças? Não. Estratégia? Também não. Tecnologia? Muito menos. O trabalho em equipe continua sendo a vantagem competitiva definitiva - precisamente por ser tão poderoso e ao mesmo tempo tão raro" - afirma o autor Patrick Lencioni logo no início do livro "Os Desafios das Equipes" , da Editora Campus. Brian Clegg e Paul Birch, autores do livro "Trabalho em equipe - Motive e energize sua equipe já" , da Qualitymark, completam dizendo que "o trabalho em equipe supostamente combina os talentos dos indivíduos para gerar algo mais do que é possível com cada indivíduo tomado em separado".

Não há dados que comprovem quando surgiu a idéia de reunir indivíduos em grupos em prol de um objetivo comum, mas sabe-se que esta concepção de equipe existe há muito tempo, desde que se começou a pensar no processo do trabalho. Os professores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, Carlos Haroldo Piancastelli, Horácio Pereira de Faria e Marília Rezende da Silveira, do Departamento de Enfermagem Aplicada da mesma universidade, fizeram um artigo sobre o trabalho em equipe. Lá, eles colocam que a idéia da equipe advém:

Da necessidade histórica do homem de somar esforços para alcançar objetivos que, isoladamente, não seriam alcançados ou seriam de forma mais trabalhosa ou inadequada;

Da imposição que o desenvolvimento e a complexidade do mundo moderno têm imposto ao processo de produção, gerando relações de dependência ou complementaridade de conhecimentos e habilidades para o alcance dos objetivos. "O trabalho em equipe, portanto, pode ser entendido como uma estratégia, concebida

pelo homem, para melhorar a efetividade do trabalho e elevar o grau de satisfação do trabalhador", afirmam os autores do estudo.

Mas, antes de discutir as questões que envolvem o trabalho em equipe e a importância do mesmo para o sucesso da organização, é preciso diferenciar o grupo da equipe. Sim, são

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duas coisas diferentes. De acordo com Carlos Basso, sócio-diretor da Consultoria CR Basso, toda equipe é um grupo, porém, nem todo grupo é uma equipe.

"Grupo é um conjunto de pessoas com objetivos comuns, em geral se reúnem por afinidades. O respeito e os benefícios psicológicos que os membros encontram, em geral, produzem resultados de aceitáveis a bons. No entanto este grupo não é uma equipe. Já Equipe é um conjunto de pessoas com objetivos comuns atuando no cumprimento de metas específicas. A formação da equipe deve considerar as competências individuais necessárias para o desenvolvimento das atividades e atingimento das metas. O respeito aos princípios da equipe, a interação entre seus membros e especialmente o reconhecimento da interdependência entre seus membros no atingimento dos resultados da equipe, deve favorecer ainda os resultados das outras equipes e da organização como um todo. É isso que torna o trabalho desse grupo um verdadeiro trabalho em equipe".

Pedimos a Suzy Fleury, psicóloga e consultora empresarial e esportiva, para exemplificar essa diferença: "Grupo são todas as pessoas que vão ao cinema para assistir ao mesmo filme. Elas não se conhecem, não interagem entre si, mas o objetivo é o mesmo: assistir ao filme. Já equipe pode ser o elenco do filme: todos trabalham juntos para atingir uma meta específica, que é fazer um bom trabalho, um bom filme".

Fazer com que todas as pessoas da organização caminhem na mesma direção não é tão difícil quanto parece. É necessário muita estratégia, objetivos definidos, comunicação eficaz, feedbacks constantes e lideranças compartilhadas. "Este é o ideal de toda equipe e caracteriza a equipe de alta performance, onde todas as potencialidades são usadas da melhor forma", destaca Fátima Motta, professora da ESPM e consultora especializada em desenvolvimento de Lideranças e Comportamento Humano.

* Extraído da reportagem intitulada "Nós S.A.", veiculada pela Revista Amanhã , parceira de conteúdo do Empregos.com.br . HTTP://CARREIRAS.EMPREGOS.COM.BR/CARREIRA/ADMINISTRACAO/GE/SUCESSO/EQUIPE/050704-TRABALHO_EQUIPE.SHTM

QUADRO COMPARATIVO

TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM GRUPOSUCESSO OU FALHA De todo o grupo IndividualFOCO No resultado final Na tarefaCONFLITOS Estímulo ao conflito funcional Conflitos disfuncionaisCOMUNICAÇÃO Coletiva, efetiva DesestimuladaTRABALHO Sistêmico, interligado,

conhecimento do processoEspecialização em área específica

ESFORÇO Coletivo e do individual IndividualLIDERANÇA Líderes variados FixaERROS Aprendizados pelos erros Inaceitáveis

CONFLITOS FUNCIONAIS DISFUNCIONAISCARATER Positivo NegativoPROMOVEM Reflexão, agrega

valor,comportamento receptivo

Antipatia, inflexibilidade, comportamento defensivo

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Questões de Concursos

IADES - 2011 - PG-DF - Técnico Jurídico - Apoio AdministrativoFela Moscovici (1994) distingue os conceitos de grupo e equipe. Segundo a autora, a equipe é um grupo que compreende seus objetivos e está engajado em alcança-los de forma compartilhada. Em uma equipe de elevado desempenho observa-se 

 a) grande confiança depositada exclusivamente no líder do grupo para a decisão estratégica e disseminação das informações.

 b) atuação responsável dos membros do grupo e estímulo às opiniões divergentes.

 c) que as interações entre os participantes inibem o desempenho individual.

 d) que, apesar do baixo grau de integração entre os objetivos dos membros, os produtos individuais são entregues com qualidade.

 e) que a comunicação com os membros é baseada em fatos reais e evita-se assumir riscos.

Procuradoria Geral 2013A respeito das relações humanas no ambiente de trabalho, assinale a alternativa correta. (A) As pessoas, nas suas relações interpessoais, devem não só agir com fragilidade ao se expressar, mas também não devem impor limites em seus relacionamentos pessoais e profissionais. (B) Os efeitos dos conflitos dos grupos de trabalho são sempre negativos. Os gestores devem lidar com eles com muita rapidez para evitar que se demonstrem com frequência. (C) Relações abaladas entre funcionários que desempenham as mesmas funções são benéficas para a organização, uma vez que isto estimula o espírito competitivo dos empregados, gerando resultados mais positivos. (D) O afrouxamento da cobrança de disciplina produz crescimento no grau de satisfação dos empregados, contribuindo para uma maior eficiência no trabalho. (E) O relacionamento entre os funcionários é um dos aspectos mais importantes para a eficácia do trabalho em equipe, exigindo que seus membros tenham empatia, postura profissional participativa, capacidade de comunicação e respeito à individualidade do outro.

Metrô DF 2014

Assinale a alternativa que indica comportamento(s) necessário(s) para um bom relacionamento e desempenho no trabalho em equipea-apoiar as decisões da equipe e interagir com aqueles que possuem maior afinidadeb-valorizar a própria contribuição no trabalho realizadoc-assumir posição polemica em situação de conflitod-esperar o melhor das capacidades dos outros e trazer à tona quando a expectativa não for atingidae-mostrar os problemas da equipe e encorajar uma solução para o grupo

Considerando os tipos de personalidade que contribuem , ou não, para o bom desempenho da equipe, assinale a alternativa que apresenta a personalidade caracterizada por normalmente querer resolver os problemas e lutar pelos próprios companheiros, mesmo sem muita análise ou discussão, querendo dominar a conversara-observadorb-confrontadorc-pacificador

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d-perfeccionistae-sonhador

METRÔ-DF 201 – Assistente Administrativo QUESTÃO 26 ___________________________  Em relação às equipes de trabalho, assinale a alternativa  correta.  (A) Esforço conjunto, aprendizagem mútua e troca de  experiências, respeito às características individuais  e compromisso com os objetivos definidos são  exemplos de características inerentes a essas  equipes. (B) A competição entre os membros da equipe deve ser  prioridade para promover o desempenho e os  destaques individuais, como principais atributos  para o alcance dos resultados. (C) No trabalho em equipe, não há espaço para  divergências. (D) No trabalho em equipe, os conflitos devem ser  evitados, pois são sempre prejudiciais e  desagregadores. (E) As equipes de trabalho têm apenas o fundamental  papel de assessoramento a unidades de negócio. 

EbsErH/sEdE 201 - assistente administrativo 2012

Toda equipe é um grupo, mas um grupo pode nunca chegar  a ser uma equipe. Uma equipe de trabalho caracteriza-se  por apresentar(A) metas de desempenho individuais.(B) competitividade e individualismo.(C) compartilhamento de informações, mas não de trabalho. (D) habilidades aleatórias e variadas.(E) sinergia positiva.

FUNPRESP-EXE/2013 201 – Assistente Administrativo

QUESTÃO 36 ______________________  O trabalho em equipe é praticar  (A) o melhor desempenho das ideias entre os gerentes. (B) um desempenho eficiente entre os subordinados. (C) o melhor relacionamento entre os gerentes e os  subordinados. (D) uma boa convivência entre os gerentes e os  subordinados. (E) o melhor desempenho das ideias entre os gerentes e  os subordinados. 

QUESTÃO 30 ___________________________  Com relação a equipes de trabalho, assinale a alternativa  correta.  (A) A eficácia do desempenho das equipes depende de  vários requisitos, entre os quais se citam a  inflexibilidade das relações interpessoais e a rigidez  dos papéis individuais de cada um dos respectivos  membros. (B) No desenvolvimento de equipes, é utilizada a tática  da evasão com o objetivo de estimular os membros  para o exercício dos conflitos e das divergências. (C) Sistemas de equipes múltiplas têm a vantagem de  dispensar qualquer tipo de liderança ou gerência. (D) No desenvolvimento de equipes, é utilizada a tática  da repressão com o objetivo de estimular os  membros para o exercício dos conflitos e das  divergências. (E) Equipes autogerenciadas e equipes multifuncionais  são exemplos de tipos de equipes de trabalho. 

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 CAU/RJ Código 201 – Assistente Administrativo 

QUESTÃO 32 _______________________ Com relação ao relacionamento de grupos em organizações,  assinale a alternativa correta.  (A) Cada profissional deve priorizar a empatia pelo  usuário do serviço, pois a empatia dentro da equipe  não afeta a produtividade. (B) É importante reduzir os canais de comunicação entre os membros dos grupos, para que haja maior produtividade. (C) É mais proveitoso que cada setor planeje as ações  para o serviço dentro de sua área, pois a reunião em equipes dificultaria a tomada de decisões. (D) Para melhorar o relacionamento do grupo, pode-se realizar um rodízio das tarefas entre os membros. (E) Apesar das diferenças individuais, as pessoas terão comportamentos idênticos diante de uma mesma situação em equipe. 

CAU/UF CAU/BR E CAU/UF Código Código 201QUESTÃO 27 ______________________ 

Considerando que, na literatura especializada, há diversos  tipos de equipes, entre elas as equipes autodirigidas, assinale  a alternativa que apresenta as características deste tipo de  equipe e de seus integrantes.  (A) É um grupo de pessoas experientes de diferentes  departamentos ou funções, encarregado de melhorar  a qualidade, reduzir custos e incrementar a  produtividade em processos que afetam todos os  departamentos e as funções. (B) É composta de pessoas vindas de diversas áreas da  empresa (marketing, produção, finanças, engenharia) e é formada para alcançar um objetivo específico por meio de um mix de competências, sendo quase sempre designadas. (C) É formada especialmente para desenhar um novo produto ou serviço, em que os participantes são designados com base em suas habilidades, para contribuírem com o sucesso dos objetivos estabelecidos. (D) É designada para resolver imediatamente um problema, ficando o grupo responsável por um plano de longo prazo para a resolução da demanda, que pode incluir a implementação da solução proposta. (E) É composta de pessoas altamente treinadas para o desempenho um conjunto de tarefas interdependentes dentro de uma unidade natural de trabalho, na qual os membros usam o consenso na tomada de decisão para desempenhar o trabalho.