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Ao contrário do que dizem, a TV está mais viva do que nunca, tornando-se mais onipresente com a chegada das novas telas – celulares, tablets, computadores e carros.

O problema da TV não é falta de bom conteúdo, mas a dificuldade de encontrá-lo.

Como resolver isso?

- Criação de aplicativos de check-in da programação televisiva (GetGlue, Miso, Philo, Fav.tv), para encontrar conteúdo que tenha a ver com as preferências e o histórico de consumo televisivo dos usuários.

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Funciona como guia antes, durante e após a transmissão de um programa de TV.

Antes: o aplicativo coleta informações, indica e alerta o telespectador sobre programas que estão no ar;

Durante: fornece conteúdos complementares (segunda tela);

Após: atua como um facilitador das conversas ao redor do programa que acabou de passar na TV.

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A TV sempre foi social, unindo pessoas em um mesmo ambiente para assistir a um programa em comum, e para conversarem sobre o que estava passando ou tinha acabado de passar na TV.

A diferença é que as conversas se perdiam nas salas de estar, escolas, mesas de restaurantes e de bares.

Hoje, estão registradas e amplificadas em milhares de mensagens em plataformas de redes sociais, blogs, chats, listas de e-mails e fóruns.

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A volta da cultura do ‘ao vivo’. As pessoas estão preferindo assistir aos programas ao vivo e não gravá-los em DVR, justamente para não perder o ‘buzz’ nas redes sociais.

Tornou as redes de televisão mais “data-driven“. O “backchannel” não é somente uma fonte de “insights”, mas uma base de dados que, aliada aos dados tradicionais (Ibope e Nielsen), ajuda na tomada de decisões.

Criou um fator de atração do não-telespectador. Ao acompanhar o ‘buzz’ nas redes sociais, as pessoas se interessam por ligar a TV e ver o programa que tanto é comentado no online.

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O principal atrativo da segunda tela é matar a curiosidade do telespectador. Ao assistir a um seriado na TV, as pessoas sempre quiseram saber mais sobre os atores, a trama, trilha sonora, ou, simplesmente, onde comprar as roupas utilizadas pelos protagonistas.

Além de servir como “backchannel”, a segunda tela evita que as pessoas se percam na web (dispersão), procurando esse tipo de informação.

A ideia é oferecer facilidade, fornecer, de forma simultânea, esse tipo de informação enquanto as pessoas assistem a um programa.

Como efeito colateral, a segunda tela influencia o telespectador a assistir mais TV ao vivo. Ao adotar o conceito, a NBC aumentou o número de pessoas que assistem a um programa quando ele vai ao ar pela primeira vez (não gravado ou em reprises).

Para a área comercial das redes de televisão, abre oportunidades.

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Os set-top-boxes e as TVs conectadas passam a fornecer uma valiosa base de dados sobre o comportamento do telespectador, o que abre a possibilidade da implementação de anúncios mais segmentados na área de TV.

Com os dados coletados, pela primeira vez, as redes de televisão podem atingir de forma muito mais precisa o público desejado pelos anunciantes.

Várias startups já exploram esse segmento. Dentre os peixes-grandes, a Comcast realiza testes, alcançando resultados positivos.

Além da dinâmica do broadcast (anúncios em massa), o mercado de TV agora pode oferecer anúncios mais segmentados em set-top-boxes e TVs conectadas (como na Internet).

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Smartphones, set-top-boxes, Netflix, Hulu e tablets fizeram com que o conceito de “TV em qualquer lugar”, finalmente, se transformasse em realidade.

O conteúdo da TV deixou de ser restrito a uma caixa na sala de estar para se tornar multiplataforma e estar acessível em qualquer dispositivo.

As TV conectadas abriram espaço para que os aplicativos se tornassem canais, deixando a experiência de assistir TV mais rica.

Os consoles de games criaram mais um canal de distribuição, em especial o Xbox 360 (com interfaces controladas por voz), que tornam a atividade de assistir TV mais inteligente. 40% das atividades realizadas no Xbox 360 não são relacionadas a games.

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O conteúdo faz uma ponte entre um capítulo e outro de um seriado de TV, segurando o interesse da audiência.

Newsweek: utiliza “bridge content” entre uma edição e outra da revista. Durante a semana, o Tumblr da revista publica teasers da próxima edição e destaca assuntos que foram publicados na última edição;

NBC: entre um episódio e outro de um programa, abastece o seu site e redes sociais com conteúdos que mantenham o interesse do público em torno do produto da emissora. Ex: entre a exibição de um capítulo e outro de 30 Rock, a comediante Tina Fey responde a dúvidas dos telespectadores no site da NBC;

Com a internet, os fãs de um programa ganharam mais poder para influenciar outras pessoas, principalmente não-consumidores de um produto televisivo. O “bridge content” é uma forma de ficar sempre alimentando os fãs. E, como consequência, aumentar a audiência na TV e as impressões nas redes sociais;

O YouTube e as redes p2p transformaram-se em ótimos aliados para propagar o “bridge content” e segurar a atenção do público. Passou a ser virtude publicar programas de TV na íntegra na web. Hoje, eles são os responsáveis por aumentar a audiência dos sites das emissoras, afastar as pessoas dos sites ilegais de downloads, alimentar os fãs e ainda manter o interesse em torno de um produto.