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OLHARES | REVISTA DO CSCM | JAN-MAR 2010 | 1 Revista do Colégio do Sagrado Coração de Maria de Lisboa Revista trimestral Número 23 Ano 2009 | 2010 • Actividades na Natureza • Semana das Ciências • Colégio prepara certificação em ambiente, qualidade e segurança

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Revista do Colégiodo Sagrado Coraçãode Maria de LisboaRevista trimestralNúmero 23Ano 2009 | 2010

• Actividades na Natureza• Semana das Ciências

• Colégio prepara certificação em ambiente, qualidade e segurança

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... Esses Múltiplos OlharesNotícias: Certificação, projectos ambientais das turmas, Comemoração do Encerramento do Bicentenário da Mère S.

Jean, Encontro Ibérico de Taizé , actividades de contacto com a natureza (Neve e Serra), Páscoa, a Primavera que vence

o Inverno, semana das ciências... enfim, tanta vida a acontecer dentro e fora muros.

Segundo período: Meio do ano lectivo. Paragem obrigatória. Reflexão consequente da vida que tem vindo a ser

vivida, dos progressos nos estudos, das planificações cumpridas, do cumprimento do plano anual e dos vários projec-

tos curriculares. Muitas actividades têm vindo a ser desenvolvidas nos diversos ciclos de ensino, sendo algumas desti-

nadas a mais do que um ciclo. É o caso de algumas actividades de carácter ambiental, devido ao projecto Eco Escolas e

que envolvem toda a comunidade educativa, sendo alguns destes projectos específicos de algumas turmas.

Ligada a este tema, tivemos a Semana das Ciências, com actividades diversas destinadas aos alunos e a todos os

educadores. Foi uma semana repleta de divertimento e interesse, como aconteceu nas visitas aos diversos laborató-

rios, algumas palestras e conferências, a venda de produtos biológicos e de minerais diversos, e ainda a presença do

planetário na sala-museu. Foi uma semana plena de actividades!

Outros momentos ao ar livre preencheram este segundo período: a ida à neve, mais conhecida por ‘semana bran-

ca’, com alunos do 9º e 10ºanos e a ida à Serra (da Estrela) com alunos do Secundário, uma actividade da Pastoral do

Colégio, cuja intenção é levar os alunos ao exercício da reflexão interior.

À semelhança dos outros anos, um conjunto de professores e alunos fizeram a

experiência de Taizé, este ano no Encontro Ibérico, na cidade do Porto. O grupo do

nosso colégio foi acolhido pelo colégio de Nossa Senhora do Rosário, um colégio das

RSCM, tal como o nosso.

O dia do Instituto das Religiosas do Sagrado Coração de Maria, 24 de Fevereiro,

foi vivido em clima de festa e encerrou as comemorações do bicentenário do nasci-

mento da Mère St Jean, co-fundadora do IRSCM.

Neste início de 2010, demos o primeiro arranque ao projecto de certificação do

Colégio, nas vertentes de Qualidade, Ambiente e Segurança, com a ajuda da Qua-

liwork, empresa independente e credível na área de implementação de sistemas de

gestão.

Estes são apenas alguns apontamentos sobre aquilo que podem ler neste núme-

ro da Olhares.

Muito mais VIDA poderão constatar nos artigos e notícias que se seguem; nesta fase do ano, em que a Primavera

começa a despontar, o calor do Sol faz esquecer o frio do Inverno rigoroso, e a alegria da Páscoa da Ressurreição se

sobrepõe à Escuridão e à Morte. Santa Páscoa! Aleluia!

Com amizade

Margarida Marrucho Mota Amador

Preservar é: Em ano de deixar na vida do Colégio como na nossa vida pessoal, Pegadas de Esperança, importa sabermos as razões da nossa esperança. O ambiente, e sua necessidade de perservação, é com toda a certeza uma dessas razões. Acreditamos que podemos e conseguimos ter uma atitude mais ecológica face ao mundo em que vivemos. Hão-de multiplicar-se projectos e acções neste domínio como poderão encontrar ao longo deste número da Olhares. Entretanto, começamos por ouvir alguns daqueles que, no futuro, marcarão a diferença. Acreditamos porque somos educadores!

“Preservar é deixar a natureza crescer.Ana Sofia Ferraz, 3º Ano

Preservar é guardar e valorizar o que temos.Madalena M. 4º Ano

Preservar é pouparJoana Carvalho, 4º Ano

É cuidar e proteger. Fazer com que algo cresça seguro e saudável. Preservar é guardar algo para que floresça e embeleze o mundo. Nós temos de preservar o mundo porque somos os seus guardiões.Maria Leonor Teles, 6º Ano

Preservar é guardar, é proteger, é impedir que algo ou alguém que amamos, de quem gostamos, que nos é querido e nosso amigo caia na dor e no sofrimento de ser esquecido.Francisco, 6ºAno

Preservar é não deitar fora só porque está fora de moda.Bruno, 7Ano

Preservar é estimar, é cuidar, é ter preocupação com aquilo que é nosso.Mariana Pereira, 7ºAno

Preservar é ter suficiente paciência, atitude e cuidado ao conservar e tratar de algo que é importante para nós ou para a nossa sociedade.Catarina Sikinotis, 9 º Ano

Preservar é não deixar estragar, é cuidar e tratar, renovar e melhorar, é, resumidamente, valorizar.Leonor Teixeira, 9ºAno

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Eco-projectos Este período foi repleto de iniciativas no âmbito do Projecto Eco-Escolas. Na segunda reunião do conselho Eco-Escolas tivemos a presença de mais alunos, os nossos Eco-delegados do 5º e 6º anos, a presença da Direcção Pedagógica e dos habituais professores dos diferentes ciclos e uma representante dos funcionários. Foi aprovado nesta reunião o Plano de Acção que nos propomos a cumprir este ano.

Actividades como:– o jogo TGR (Todos Gostam de Reciclar) para os alunos do 5º ano e 6º ano, – o jogo «Pegada da Redução» para os alunos do 5º ano,– a verificação das boas práticas de uso dos Ecopontos,– Semana das Ciências cujo tema central foi «Pegadas Ambientais» com a preparação dos Murais do Ambiente distribuídos por todos os pisos do Colégio cujos temas, Transportes; Água, Resíduos, Biodiversidade, Alterações Climáticas, puderam deixar uma mensagem, – a sensibilização para o recurso a produtos biológicos que mais respeitam o Ambiente e a nossa saúde, visto que se realizou uma distribuição de fruta biológica ao almoço de 4 de Março e uma Feira de Produtos Biológicos,– a construção de um ecossistema «Floresta», com uma componente limpa e outra poluída pela acção do homem,– a participação na 2º Eliminatória das Olimpíadas do Ambiente com seis alunos do 9º ano e duas alunas do 12º A e B, – participação das professoras Elisabete Santos e Luísa Alves no Seminário Eco-Escolas em Coimbra,– produção de acessórios e roupa feitos a partir de reciclagem de materiais, pelos alunos do 12º ano no âmbito de Área de Projecto, – sensibilização sobre o conceito da Pegada Ecológica aos alunos dos 5º e 6º anos pelos alunos do 10ºA e B, – visita de estudo ao Aquário Vasco da Gama,– apresentação teatral para o 1º ciclo de uma peça que divulga os valores de respeito pelo ambiente,– preparação de máscaras de Carnaval com materiais recicláveis pelos alunos do 4º ano, …e muitas mais!

DEPOiS DA CHuvA E DO FriO, O SOl Há-DE vOltAr!tem chovido muito! Já fazem falta alguns raios de sol. Já começa a fazer falta vestir umas roupas mais leves, arrumar os casacos mais fortes e passar uns finais de tarde na praia!

Sabemos bem que para o tempo de Verão ainda falta! Mas no entretanto há uma estação que o anuncia. É assim a Primavera, tempo por excelência da natureza que vence o Inverno, o frio e os dias mais curtos e escuros para se impôr como uma aurora de promessas e esperanças.Na Primavera toda a vida se renova e nós apreciamos cada detalhe que a anuncia. Ficamos maravilhados com as primeiras flores, os primeiros pássaros que enchem as poucas árvores das nossas ruas e, de repente, a natureza que parecia adormecida, as sementes que a terra escondeu durante um Inverno brotam finalmente e esses gestos tão simples e, no entanto, tão significativos fazem-nos ganhar outro brilho no olhar.Foi porque passámos pelo Inverno que nos encantamos com a Primavera!

Mafalda Veiga escreveu um dia uma canção lindíssima que nos fala desta vida que se valoriza quando se renova e tal é possível porque se passa por momentos de menos sol, menos brilho, mas nem por isso menos vida! Afinal há tempo para semear, regar e tempo para colher!Diz assim a letra de Restolho:Mas é preciso morrer e nascer de novo!Semear no pó e voltar a colher.Há que ser trigo e depois ser restolhoÉ preciso penar para aprender a viver.A vida não é existir sem mais nada,a vida não é dia sim, dia não,É feita em cada entrega alucinadapara receber daquilo que aumenta o coração.

Permitam-me a comparação de tudo o que foi dito com o tempo litúrgico que acabámos a viver.A Quaresma é esse tempo de nos ajoelharmos. Não como quem se rebaixa, mas antes como quem se deixa lançar ao chão, para ser regado e crescer, crescer muito!A Quaresma é redescobrir a nossa juventude (seja qual for a idade de cada um), como uma energia que trazemos na alma. É a possibilidade real de recomeçar, de ser melhor outra vez e outra ainda. Não é um ritual, é um abanão no nosso modo de viver!Por ser tão importante, a Quaresma não é uma receita! É uma proposta de caminho!A Quaresma é o nosso Inverno... Podemos transformá-lo em apenas chuva e frio e desejar que acabe. Ou podemos vê-lo e senti-lo como tempo de espera activa, como tempo de arrumar a casa para depois podermos sair para o sol que de repente se fez para nós!

A Páscoa é a nossa Primavera! Onde a cinza e o restolho se transformam em fertilizante para as sementes que crescem em abundância e geram vida nova!Compreendemos?! Então podemos dizer:

Se diante de Ti, Pai Santo, me inclino, se me curvo, se me ajoelho,se no espaço diminuo o meu lugar...É simplesmente porque és Deus e a vida vem de TiÉ só porque sou Homem e diante de ti ficarei sempre maravilhado.Luís Pedro de Sousa, Coord.

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Marca Sagrado ou onde param os nossos antigos alunos

Em Julho de 2006, terminei um longo percurso escolar que havia iniciado aos três anos no Colégio. Não posso dizer que foi lá que a minha vocação para a música nasceu, porque an-tes, em minha casa, já tinha dado os primeiros passos em di-recção ao piano. Contudo, sempre contei com apoio de toda a gente, e sobretudo dos professores que me acompanharam ao longo dos anos. Ao mudar-me para Londres para estudar no Royal College of Music, há quatro anos, deparei com uma cultura completamente diferente, não só a nível do ensino como também no que toca a todos os outros aspectos da vida social. Em contacto próximo e constante com pessoas de dezenas de nacionalidades, áreas profissionais e religiões di-versas, dou cada vez maior valor à educação e formação que recebi do Colégio durante os quinze anos que o frequentei. Mesmo com uma vida muito preenchida e levando a minha música a locais dife-rentes do mundo, como tem acontecido, olharei para trás, para os meus tempos como “Sagradito”, com sau-dade e gratidão.João Bettencourt da Câmara

Após dois anos dedicados à con-sultoria estratégica na Mckinsey (i.e. suportar a gestão de topo das maiores empresas portugue-

sas na resolução dos seus prin-cipais problemas estratégicos),

encontro-me neste momento a tirar um Mestrado em Gestão de Empresas

na London Business School. Está a ser uma experiência excepcional, quer a nível pessoal, quer a nível profissional. Pessoalmente, não só por viver numa cidade ver-dadeiramente cosmopolita e multi-cultural mas também por estar em contacto com pessoas do mundo inteiro (nenhuma nacionalidade representa mais de 10% dos estudantes e um total de mais de 50 nacionalidades estão representadas), sinto que estou cada vez a abrir mais os meus horizontes e a ganhar uma perspectiva mais global da realidade. É sem dúvida uma experiência inesquecível e de valor incalculável. Em termos profissionais, tem sido uma oportunidade de criar uma rede de contactos com pessoas de elevado potencial de lideran-ça bem como de estar em contacto directo com alguns dos actuais líderes, adquirindo conhecimentos mais aplicados à realidade empresarial, em grande parte através da intensa ac-tividade dos diferentes clubes de estudantes. Neste contexto, encontrei a forma ideal de poder fazer a diferença: consultoria pro-bono a empresários de países em desenvolvimento com ideias capazes de proporcionar elevado impacto social ou ONGs com um papel relevante na sociedade. João Paulo Garcia Pereira

Semana BrancaHá já alguns anos que o Colégio realiza a actividade da Semana Branca, com uma ida a Andorra, tendo, como cartão de visita, um património biológico, paisagístico e etnográfico, conjugando a beleza natural da montanha e as sensações únicas de actividades de lazer como o esqui e/ou snowboard.

Tem sido um sucesso, pois constitui uma actividade bastante eclética no que diz respeito a todos os valores inerentes à mesma que lhe conferem uma grande diversidade de vivências fundamentais para um desenvolvimento harmonioso do aluno. Durante essa semana experienciam-se momentos únicos de convívio, de actividade física intensa, de boa disposição e de crescimento pessoal, no que concerne à superação de si próprio enquanto desafio de uma aprendizagem nova. Vivem-se momentos de tranquilidade e animação típicas que nos marcam.

É neste palco único que o entusiasmo não se mede em cm de neve e tudo tem o seu encanto. Olhando para a evolução dos nossos alunos em apenas uma semana e a sua alegria indescritível e inter-ajuda, dá-nos uma motivação ímpar em continuar a organizar esta semana.

Este ano oferecemos capacetes e óculos da neve, garantindo uma maior segurança a todos os que se levantam cedo para desfrutar das maravilhosas pistas. Os almoços foram num lugar quente onde os alunos puderam “carregar baterias”, voltando a lutar pelo seu objectivo à tarde para merecerem o descanso do final do dia e passearem pela estância, brincarem com os colegas e partilharem entre si os momentos mais marcantes.

O regresso é sempre vivido com muito menos ansiedade, mas existe sempre a esperança de voltar no ano seguinte!!!

Catarina André, Prof.

toda a comunidade tem estado envolvida e a dar um contributo muito positivo no que se refere a uma mudança de atitudes em relação ao meio ambiente.

Este é o grande objectivo do Projecto Eco-Escolas: envolver to-dos numa mudança de atitudes que promove o respeito pelo ambiente quer no Colégio quer em nossas casas…Continuem a Reciclar separando correctamente no Colégio e em casa, a Poupar Água e Energia, a diminuir a poluição vindo para o Colégio de bicicleta, transportes públicos ou em carros com ocupação máxima, e a respeitar a biodiversidade…

Cada atitude individual tem uma importância relevante para o futuro de todos.

«Estar em equilíbrio com o mundo será saber usar as coisas sem as destruir, construir uma sociedade em que não haja ho-mens com fome, nem conflitos que acabem em guerras ou ou-tras formas de violência. Só então será possível viver num mundo como em nossa casa e viver a nossa vida como uma FESTA!» (em O mundo é a nossa casa)

Não deixe para os outros o contributo positivo, para o am-biente, que todos podemos dar…

Professoras Coordenadoras do Projecto Eco-Escolas Elisa-bete Santos e Luísa Alves

Nas aulas de Área de Projecto, as turmas do 5º ano estão a construir uma maqueta gigante de um bosque, de um lado poluído e do outro lado saudável, para expormos no átrio do colégio. Cada turma está encarregue de fazer algumas partes da maqueta e cada grupo tem alguns elementos para fazer, como flores, árvores, peixes, esquilos e outros animais.

O meu grupo está a fazer ecopontos e estamos quase a acabar! Os materiais que estamos a utilizar são recicláveis: gar-rafas, garrafões, rolos de papel, caixas de ovos, etc. Estamos a dar uma nova utilização a estes materiais, reutilizando-os. É um eco-projecto!

Sara Pacheco 5ºD

O 2º Ciclo está também a participar no concurso” TGR” - “Todos Gostam de Reciclar”.

É um concurso que a Câmara Municipal de Lisboa coorde-na em que, durante 4 meses, temos de responder a questões ou passatempos sobre protecção do ambiente e reciclagem. Todos os meses, as respostas são entregues a representantes da CML, que também revistam alguns ecopontos do Colégio, verificando se o lixo está bem separado.

Algumas questões exigem que vamos pesquisar as res-postas, o que se torna muito interessante. É uma actividade engraçada e diferente e estamos a aprender muito com ela!

No dia 4 de Fevereiro a minha turma foi numa visita de estudo ao Aquário Vasco da Gama.

Primeiro visitámos o museu, que tinha uma grande varie-dade de animais que o rei D. Carlos apanhou no seu tempo! Havia espécies estranhas e raras que eu nunca tinha visto!

Depois, fomos ver os aquários. Vimos peixes, crustáceos, moluscos e muitos mais animais de formas, tamanhos e cores muito diferentes. Pudemos mesmo mexer em alguns animais!

O animal que mais gostei de ver foi o peixe-gato, porque é transparente, se vê a sua espinha e é muito sensível.

Gostei muito da visita e espero ter mais visitas assim!Tiago Gaspar 5ºC

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Encontro Ibérico de TaizéPorto – Fevereiro de 2010Foram 4 dias cheios de emoções. No início pairava no ar uma sensação de incerteza, sentida tanto pelos que já tinham ido a taizé em França, como pelos que era a primeira vez que experimentavam o espírito taiziano.

Todos estes momentos de incerteza aconteceram pois não tínhamos ideia do que se ia passar no Porto, “Será que nos vamos sentir em Taizé?”, “Vamos conseguir atingir o silên-cio de Taizé?”, foram algumas das interrogações que nos foram surgindo pelo caminho.

Quando lá chegámos tivemos um acolhimento extra-ordinário por parte do Colégio Nossa Senhora do Rosário, que, com a ajuda de professores, alunos e irmãs, nos pro-porcionou um espaço onde pudemos começar a entrar no espírito de Taizé através de uma pequena oração em grupo. Depois uma boa noite de sono (Bem fria, mas merecida!) no ginásio do colégio.

A primeira oração da noite, que teve lugar no Dragão-caixa, sábado à noite, foi estranha mas ao mesmo tempo reconfortante. Eis um momento que todos ansiosamente esperávamos.

As orações comunitárias aconteciam em vários sítios ao mesmo tempo. Num dos dias fomos à oração da tarde na igreja da Trindade, que foi onde realmente consegui en-trar a 100% no espírito de Taizé pela primeira vez, talvez por esta ter sido uma das mais profundas e bonitas orações do encontro, ou porque apenas necessitava de um tempo para entrar no mundo de Taizé.

No final deste encontro, trouxemos um espírito renova-do, prontos para voltar ao turbilhão que é a nossa vida (ou talvez não, a vontade era a de estar sempre em Taizé…)

Teresa Torres 12ºC

Apesar de estarmos a muitos quilómetros de Taizé, pu-demos sentir o seu espírito nos nossos corações. Desde as orações, ao ambiente alegre e de partilha, nada faltou nes-tes quatro dias. As zangas, coscuvilhices e preocupações…

tudo isso foi deixado para trás desde de que começámos a viagem.

Apesar de não termos estado em Taizé, as saudades dessa pequena aldeia (para quem já foi) foram atenuadas e a luz que já estava acesa nos nossos corações está ainda mais forte. Foi uma óptima viagem, com momentos de ora-ção e silêncio, mas também com barulho e diversão e todas essas ocasiões fortaleceram as nossas amizades e aumenta-ram a nossa fé. Espero, não só voltar a Taizé, mas também pertencer a outro encontro do mesmo género, num futuro próximo.

Ana Rita Costa,12ºA

Desde o início do secundário que a palavra Taizé come-çou a aparecer na minha vida, chamando cada vez mais por mim. Estando no último ano no colégio era certo que tinha de ir a essa vila de França. Com mais receios que certezas lá parti para o encontro que teve lugar no Porto.

Apesar dos primeiros dias terem sido difíceis, uma vez que era um meio ao qual não estava habituada, vim a aco-lher cada momento com muito carinho e atenção. Tal como Maria, apesar de por vezes não compreender, guardei tudo no coração.

Acabou por ser uma experiência única que espero vir a repetir. Agradeço a todo o grupo, quer alunos quer pro-fessores, por me ter apoiado e por ter tornado esta viagem pela fé ainda mais rica e maravilhosa!

Joana Côrte-Real 12ºA

Gostei muito da experiência e do espírito, mas princi-palmente da convivência com outros jovens parecidos co-migo (com as mesmas dúvidas).

Talvez por ter sido a minha primeira vez num grupo de partilha, esta experiência marcou-me muito.

Também fico muito feliz por saber que Portugal ainda é dos países mais hospitaleiros.

Miguel Ramalho, 12º C

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Notíciasdo pré-escolar

Notíciasdo 1º Ciclo

Notícias dos pequeninos, pelas salas Azul, Azul turqueza e verde Claro

No dia 11 de FevereiroComemorámos o CarnavalNo Jardim de InfânciaDe uma forma original

Vestidos de piratasO tesouro tivemos que procurarNão foi nada fácilMas conseguimos encontrar!

vocês já me conhecem, embora eu nunca vos tenha dito o meu nome. Eu sou um dos livros da Biblioteca e quero falar-vos dos contos que ouvi que falavam de ecologia e defesa do nosso planeta.

Sabem, eu sei que só existo porque uma árvore deu vida ao papel que me dá forma. Sei que sem ela eu seria bem diferente. Sei que o meu cheiro e a minha textura não se-riam estes que me ajudam a ser quem sou, com um tama-nho, uma espessura, um peso (embora leve), um lugar na prateleira. Claro que poderia existir numa outra forma, mas como me habituei a ser assim desde novo… Mas precisa-mente por isso, porque devo parte da minha vida a uma árvore e isso faz de mim muito mais valioso, muito mais especial, tenho também o dever de defender as árvores, a natureza e este planeta.

Pode parecer contraditório, mas vão ver que faz sentido. Daqui do alto desta prateleira, ouvi três histórias que

me marcaram. A primeira, foi sobre uma gotinha de água chamada Margot, ou Margotinha como chamavam os pais a esta pequena gota, que vivia no mar e que fez uma lon-ga viagem. Num acto de imprudência, aventurou-se para conhecer o mundo e por pouco não foi bebida, ou não se perdeu para sempre nas turbinas enormes que tratam as águas do esgoto por onde andou. Conheceu uma ratazana, muitas outras gotinhas, um pato de plástico e dois meninos que nem sabiam a quantidade de água que desperdiçavam ao tomar banho de imersão. Nós ficámos a conhecer todas as aventuras da Margot contadas pelas marionetas que a professora Rosa fez e a quem dava vida com ajuda de dois meninos do 6º ano. Aprendemos a poupar mais a água e a não deitar lixo para dentro dos canos. Aprendemos isso, graças à viagem que a Margot fez antes de voltar ao mar.

Tempos depois, ouvi uma história escrita e contada pelos meninos do 3ºano da sala do professor António. Cha-mava-se “O código dos Minimeus” e falava-nos de um lugar mágico inspirado numa imagem de árvores brancas como algodão. Era uma história de fantasia, com uma mensagem codificada onde se lia:

“A nossa missão é saberComo a floresta salvarQuem este código lerVai de certeza ajudarNão deixem morrer as floresNem estragar as amendoeiras,Senão a floresta tem doresDe ficar só com madeiras.”

Por último, vou falar-vos da história que mais me im-pressionou. Era uma história sobre sermos nós mesmos, sobre a aceitação, sobre sermos verdadeiros naquilo que somos, sobre a amizade. E apesar de ser uma história bo-nita, não foi isso que me marcou. Gostei do modo como a professora Isilda e a professora Teresa a contaram, fazendo alternadamente as falas das personagens e dos desenhos que prepararam para os meninos pintarem, mas o que me deixou pensativo, foi o facto deste livro ser um livro digital. Era um livro como eu, embora sem o cheiro a papel, sem peso, nem medida de lombada, sem esta matéria de que sou feito e que até então pensava ser a matéria de todos os livros. Afinal não. Descobri que há livros que se abrem no computador, que podem ser lidos em qualquer lugar e que não precisam que uma árvore morra para eles existi-rem. Fiquei sem palavras e cheio de admiração por esses novos seres que defendem a natureza como nunca pensei ser possível. Sei que sou de uma outra geração, mas por momentos senti-me estranho. Gostava de ser assim…

Marta Neto, prof. colaboradora da Biblioteca do 1º ciclo

Visita de Estudo aos Bombeiros

Os grupos de quatro anos foram entre os dias 22 e 23 de Fevereiro, ao Quartel dos Bombeiros de Alvalade.Nesta visita de estudo, as crianças tiveram a oportunidade de vivenciar uma manhã diferente, onde conheceram os meios de transporte utilizados pelos Bombeiros, indo de escontro ao tema anual “Na Terra, na Água e no Ar...nos Transportes vamos andar”.

Pé ante péNo âmbito do projecto “Pé ante Pé”, os grupos dos 4 anos, juntamente com os 2ºanos do 1ºciclo,tiveram mais um encontro. Desta vez, para elaborar meios de transporte terrestres, recorrendo a materiais recicláveis.Tem vindo a ser um projecto muito enriquecedor e divertido.

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Notíciasdo 2º Ciclo

Encontro de Formação – Um dia especial

Eu achei o encontro de formação um dia muito especial porque pudemos “desligarmo-nos” um pouco das aulas e pensar/reflectir sobre coisas importantes do mundo que nos rodeia, por exemplo, sobre as aldeias S.O.S., de que eu nunca tinha ouvido falar.Também foi divertido pois jogámos futebol e até os professores ajudaram na diversão, jogando também. À tarde, tivemos a possibilidade de falar com o Director da Aldeia de Bicesse e fizemos-lhe algumas perguntas sobre o funcionamento das aldeias S.O.S.Álvaro Louro

Visita de estudo ao Teatro Nacional de São Carlos

A visita de estudo de que eu mais gostei foi a visita ao Teatro Nacional de São Carlos.Nunca tinha feito uma visita assim. Esta visita esclareceu muitas dúvidas que eu tinha acerca do Teatro. Aprendi várias coisas que eu não sabia e pensei como seria no tempo dos reis. A visita em si deu-me muito prazer. Fomos a várias salas, ouvimos explicações sobre o teatro, visitámos os camarotes, mas o mais importante foi termos estado em turma. Como fizemos esta visita extraordinária em conjunto com os nossos amigos, ainda foi mais divertido. Adorei esta visita. Não me importava de repetir mais vezes, foi muito divertido!Margarida Silva

A visita de estudo que eu mais gostei foi ao Teatro Nacional de São Carlos. Nas instalações do Teatro o que eu gostei mais foi do camarote real. A decoração do camarote real é muito bonita e está no melhor sítio para se assistir aos espectáculos (quem me dera ver um espectáculo dali!!!).A decoração de todo o Teatro é agradável e apetece andar lá dentro a passear pelos salões enormes com tectos altos, pinturas e espelhos. O chão também é bonito.Também fiquei a saber que montar uma ópera dá muito trabalho e que existem muitas pessoas a trabalhar para um espectáculo poder existir.Madalena Amador

DESTa VEzé a SériODepois de no ano passado, a epidemia do virus H1 N1, ter trocado as voltas aos nossos planos e anseios, este ano, vamos mesmo encher-nos de alegria e festa para receber alunos e professores de diferentespaises do mundo para o v torneio Desportivo internacional - rSCM, será entre 5 e 9 de Maio de 2010.Há 6 anos atrás, o nosso colégio deu “ponta pé de saída”, organizando o primeiro torneio. Em 2010 voltamos a ser os anfitriões desta grande festa de encontro, desporto, partilha, cultura e amizade.

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Notíciasdo Secundário

Nos passados dias 27 de Novembro e 10 de Dezembro de 2009, comemoraram-se, respectivamente, o Dia internacional dos Direitos da Criança e dos Direitos Humanos.

No âmbito destes, o secundário fez questão de mostrar aos mais pequenos, alunos do 1º ciclo, através de representa-ções, o cantar de músicas, e outras actividades. Tentámos demonstrar que é importante conhecermos os “nossos” di-reitos e só conhecendo-os é que podemos fazer algo para que estes sejam assegurados em todo o mundo.

É importante salientar que não se trata de uma come-moração isolada no âmbito do ideário do Colégio. Preten-demos incutir a ideia da necessidade de dar mais vida e vida em abundância, plena, e só assim será se todos os direitos que são universalmente reconhecidos forem respeitados. E cabe ao nosso futuro, as crianças, contribuir para tal.

Rita Louro Gonçalves, 12ºD2

O nosso último Encontro de Formação no Colégio

Este foi o nosso último ano no colégio, e portanto este foi também o nosso último encontro de formação. Enquanto turma não sabemos bem como devemos reagir a esta constatação. Deveremos alegrarmo-nos por termos passado já muitos anos juntos neste colégio, ou entristecermo-nos porque este ano será o último?

Neste encontro de formação tivemos o privilégio de conhe-cer os idosos do centro Cultural e Paroquial das Galinheiras. No convívio com eles tivemos a possibilidade de contactar com pessoas com histórias de vida muito diversificadas, incluindo duas fantásticas fadistas que nos presentearam com duas belas canções, revelando-se possuidoras de uma voz capaz de fazer inveja a muitas cantoras com metade da sua idade.

Antes do convívio com os idosos assistimos a uma in-trodução histórica/contextualização por parte do professor Luís Pedro acerca do papel social do Instituto das RSCM. Esta introdução foi muito importante para todos nós, pois permitiu-nos compreender melhor o papel do Instituto na sociedade e perceber de que modo é que, tanto hoje como no futuro, podemos ajudar o Instituto a cumprir este papel.

Na última parte do encontro de formação, tivemos o enorme privilégio de estar à conversa com três ex-alunos do Colégio, de diferentes faixas etárias e em diferentes fases do seu percurso académico/profissional. Esta conversa, foi, para mim e para a maioria dos meus colegas, a parte mais importante de todo o encontro, pois permitiu-nos ver na prática como é que três pessoas bem diferentes e com per-cursos de vida bem distintos conseguiram manter durante a sua vida profissional e académica os valores que lhes foram transmitidos pelo Colégio. Estes ex-alunos serviram-nos de inspiração para vivermos de maneira a contribuir para que, à semelhança da mensagem do padre Jean Gailhac, todos tenham vida e a tenham em abundânica.

Tiago Barroso, 12º ano

Notíciasdo 3º Ciclo

No dia 3 de Fevereiro, na aula de Formação Cívica, a tia da Carmo, Margarida Magalhães ramalho, veio falar-nos um pouco sobre Património, já que o subtema do tema do ano – “Pegadas de Esperança” - para o segundo período é “Ambiente e Cultura”.

A tia da Carmo questionou-nos acerca da noção que tínhamos de Património e, em seguida, mostrou-nos uma apresentação multimédia, na qual pôs várias imagens (do Palácio da Pena, do Mosteiro dos Jerónimos, uma tiara, um Ferrari, as arribas fósseis da Serra da Arrábida, as vinhas do Douro, entre outras) para nós dizermos se estas constituíam Património ou não.

Todos os alunos puderam concluir que Património pode ser uma riqueza, um bem ou algo que nós herdemos dos nos-sos pais, avós, antepassados. No fim, a tia da Carmo deixou-nos dar alguns exemplos de Património sem ser, claro, os que tí-nhamos visto anteriormente! Foi uma aula muito divertida, participada, interessante e actual. Todos gostaram imenso!

Luísa Manso, 7ºE

Encontro de Formação 8ºB

Este encontro de formação foi especial e diferente... Fomos visitar o Centro das Galinheiras e ficámos lá um dia inteiro. Ao longo deste dia tivemos momentos de convívio e de reflexão que nunca iremos esquecer.

Ao chegarmos ao centro fomos acolhidos pela irmã Bina, uma das responsáveis pelo centro. Esta mostrou-nos o centro en-quanto nos explicava como se tinha formado e como é que ele funcionava. Enquanto ela falava, fomos transportados para uma realidade diferente da nossa que nos fez compreender a diversidade de realidades que existe no Mundo. Ela explicou-nos que a unidade estava também presente nessa comunida-de porque era devido à ajuda de muita gente solidária (sobre-tudo do nosso colégio) que o centro conseguia auxiliar tanta gente.

A nossa oração da manhã dizia-nos que é preciso amar e partilhar pondo todo o nosso coração nestes gestos solidários... Foi com estas palavras gravadas no coração que nos dirigimos a salas onde se encontravam crianças entre os 3 e os 5 anos. Este momento de convívio com estas crianças foi um momen-to muito especial deste encontro de formação. Enquanto brin-cávamos com elas, conseguimos compreender que pequenos gestos, para nós banais, podiam fazer uma criança feliz.

A nossa reflexão centrou-se na importância de olharmos para dentro de nós próprios, pôrmos de lado os nossos medos e darmos sentido à nossa vida. Terminámos esse momento de reflexão e de partilha com um power-point que nos falava do projecto de construir um mundo melhor para nós e para toda a humanidade.

Na visita ao centro de idosos descobrimos pessoas com qualidades excepcionais: Pessoas que cantavam bem, pessoas que pintavam bem... e percebemos a alegria dos idosos pela nossa visita.

Regressámos a casa com saudades e alegria daqueles mo-mentos que tanto gostámos e que nos deixaram uma marca muito positiva.

Matilde Tristany Farinha, 8ºB

Aprender a empreenderO mundo do trabalho vem ao Colégio

Durante as últimas semanas, as turmas de 9º ano têm recebido a visita de voluntários de várias empresas que, vindos directamente dos seus escritórios e reuniões, se disponibilizam para partilhar com os nossos jovens a sua experiência no mundo do trabalho.

Os cinco voluntários chegam-nos ao Colégio através da Apren-der a Empreender – Junior Achievement Portugal (JA Portugal), uma organização sem fins lucrativos que desenvolve o empre-endedorismo, gosto pelo risco, criatividade e inovação nas pró-ximas gerações. Tem como lema Não se nasce empreendedor. Aprende-se, e como objectivo que os alunos compreendam melhor a relação entre o que aprendem na escola e a sua parti-cipação com sucesso na vida profissional.

O projecto Economia para o Sucesso, direccionado para os alunos do 3º ciclo, desenvolve-se ao longo de seis sessões, in-tegradas nas horas de Área de Projecto, e surge como comple-mento do programa de Orientação Vocacional.

Joana Bouza Serrano, Prof. O Dr. Luís Aguiar [Citibank] tem-nos dado a conhecer como é

o mundo do trabalho. Já vimos que a nossa vida é feita de escolhas e que, para escolhermos a nossa profissão, devemos ter em conta as aptidões e os valores, mas que muitas vezes os nossos interesses influenciam as escolhas.

Ajudou-nos também perceber como gerir o dinheiro e que, muitas vezes, temos de abdicar dos desejos para satisfazer as ne-cessidades.

Marta Manso, Diogo Mira e Francisco Geraldes, 9ºAO projecto Economia para o Sucesso é muito enriquecedor.

Ficámos a conhecer os caminhos que podemos seguir, estudando, para chegar ao mundo do trabalho. Aprendemos também o fun-cionamento da economia: empréstimos, crédito, IRS, segurança social, orçamento, etc. Aprendemos a gerir o dinheiro ao longo do mês, planificando o nosso orçamento mensal. É um projecto importante que todos deveriam experimentar.

João Pina Cardoso e Gonçalo Azevedo Mendes, 9º Ahttp://www.japortugal.org/

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BrevementeConcurso Internacional do Cartaz da PazA Grande Vencedora do Cartaz da Paz foi a nossa aluna Francisca Dias do 8ºA.

Os Clubes Lions Portugueses promoveram esta actividade motivando jovens dos 11 aos 13 anos de todo o país a participar neste concurso internacional cuja final teve lugar em Nova Iorque. A Francisca ganhou o primeiro prémio a nível distrital e a nível nacional tendo o prémio sido entregue numa cerimónia com a participação de Dom Ximenes Belo – prémio Nobel da Paz. O júri ,do qual fazia parte a grande pintora Graça Morais, foi unânime na escolha do cartaz. A forma com a Francisca desenvolveu o tema proposto, denota maturidade, grande expressividade, e grande actualida-de. Muitos parabéns à Francisca pelo trabalho desenvolvido e por nos ter mostrado como as novas tecnologias podem contribuir para promover a Paz entre os povos.

Falar sobre livrosNo passado dia 1 de Fevereiro, na sequência de um convite que partiu da aula de Estudo Acompanhado, o 8ºD recebeu a visita da Encarregada de Educação do aluno Francisco Gonçalves, que veio partilhar com a turma do seu filho as suas ex-periências enquanto leitora. Foi uma conversa muito enriquecedora, já que a mãe contou que livros a tinham marcado na infância, partilhou algumas peripécias re-lacionadas com as suas leituras e trouxe consigo uma série de obras,levantando um bocadinho o véu das histórias que continham. Houve ainda lugar para tro-ca de opiniões com alguns alunos que são leitores convictos. Fica a porta da sala aberta a outros pais que queiram fomentar, junto dos jovens, o gosto pela leitura.

ConVida / CAT de PortalegreO abraço que nos uniuFoi com muita alegria que, no passado dia 14 de Novembro, o Clube Convida acei-tou o convite das Irmãs do Sagrado Coração de Maria que vivem e trabalham no Centro de Acolhimento Temporário (CAT) , em Portalegre, para conhecer e passar o dia com as crianças que lá vivem.

À saída do colégio a alegria e a expectativa eram grandes...!Carregámos o autocarro de material escolar, roupa e brinquedos mas também

de sorrisos, de canções e muita boa disposição. Quando chegámos os braços es-tendidos eram muitos. E foi de abraços e brincadeiras que recheámos o nosso dia.

O brilho maravilhoso nos olhos daquelas crianças era suficiente para nos sen-tirmos felizes e para termos a certeza de que o nosso objectivo de ida tinha sido cumprido.

Ainda que a despedida tenha sido muito emotiva, ficámos felizes por saber que iremos voltar ao CAT em breve.

Clube Convida

Celebração de Encerramento do Bicentenário do Nascimento da Mère S. JeanEm dia de aniversário do instituto das religiosas do Sagrado Coração de Maria, a Capela do nosso Colégio acolheu duas celebrações que assinalaram a vida do instituto e o Encerramento do Bicentenário do Nascimento da sua co-fundadora, a Mère S. Jean.

Pela manhã do dia 24 de Fevereiro, alunos Delegados de Turma e Delegados de Pastoral , professores, não docen-tes e irmãs, viveram um momento de oração que terminou com a música interpretada pelos alunos Guilherme Borges Pires e Alexandre Vaz do 12º ano, que ganhou o Festival da Canção RSCM no ano passado, dedicado à vida da Co-fundadora.Já mais à tardinha, a Capela foi o ponto de encontro para os membros da Família Alargada do Sagrado Coração de Maria, num momento celebrativo do Núcleo de Lisboa a que se seguiu um lanche convívio. Diferentes gerações puderam partilhar a alegria de se sentirem parte de uma mesma identidade: o coração de Maria, que não será muito diferente de dizer ter o coração em Jesus Cristo!

Vi Campeonato Nacional de Jogos MatemáticosFoi com alegria, estratégia e gosto pelo desafio que no passado dia 12 de Março, 12 alunos: Diogo Louren-ço-3ºC, Pedro Santos-3ºB, Carlos António-4ºB, João Costa-5ºC, Álvaro Louro-6ºD, Duarte Vale-5ºA, Ana Sil-vestre-8ºA, Matilde Farinha-8ºB, João Alves-8ºC, José Miguel Caetano-12ºC, João Loureiro-11ºA e André Farinha-11ºA, acompanhados por quatro professores, participaram no VI Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos, este ano na cidade de Santarém.

O Campeonato Nacional contou, este ano, com 2200 alunos, representando cerca de 400 escolas de todo o país e onde os nossos alunos se distinguiram pelo companheirismo e respeito pelo outro, ao longo de todo o dia, e por um 3º lugar ganho pelo Diogo Lourenço, no Jogo Konane (uma impressora multi-funções).

Estão de parabéns todos os alunos que se deslo-caram a Santarém, assim como todos os que partici-param na eliminatória interna do Colégio, permitindo que esta actividade se venha a repetir, ano após ano.

Para o ano contamos novamente com todos.

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Os nossos escritosSerra 2010Só de escrever o nome já sinto saudades daqueles 3 dias… tudo correu na maior perfeição, foi sem dúvida uma experiência ‘fantabulástica’ para todos os que tiveram oportunidade de a viver!

Foi um tempo de reflexão e de procura por nós mesmos, de fuga ao stress do dia-a-dia mas tudo com uma energia e diversão que duraram os 3 dias! Já na viagem para o Sa-bugueiro percebemos que iria ser uma grande experiência, pois desde logo nos fomos conhecendo melhor uns aos outros e cantámos e dançámos ao ritmo do grande pimba português!

Quando me inscrevi para ir à serra, tinha ideia de que ia gostar muito, mas o que realmente aconteceu superou todas as minhas expectativas… Colegas por quem passava no corredor, por vezes mesmo sem dizer um ‘olá’, são agora dos meus melhores amigos…! Professores de quem apenas conhecia uma faceta séria e profissional, deixaram-me es-pantada com a sua espontaneidade, a sua abertura e até o seu jeito para jogar futebol e dançar…!

Todas as actividades foram excelentes. Tivemos opor-tunidade de conhecer um pouco mais da comunidade de judeus que habitava e habita Belmonte visitando o Museu Judaico e a Sinagoga; vimos o processo de fazer o pão e o queijo tradicionais (processo esse que nos foi mostrado pela D. Maria, a excelente cozinheira encarregue dos nossos al-moços e jantares), fizemos uma grande (mas curta, porque o tempo teimava em não dar tréguas!) guerra de bolas de neve, um almoço improvisado num salão chique, enorme, mesmo para 22 pessoas! Mas para mim, o que mais me mar-cou foi a noite em que, deixando para trás as nossas másca-ras e a nossa faceta mais séria, reunimos e cantámos e dan-çámos sem qualquer vergonha ou inibição ao som de um acordeão, de um tambor, de uma pandeireta e, mais tarde, de um ipod! Rapazes, raparigas, professores, todos juntos! Poderia durar a noite inteira, mas quando a energia come-çou a faltar decidimos conviver e optámos por jogos em conjunto…! Tudo isto com a alegria contagiante que carac-teriza os alunos e professores do nosso colégio.

A Serra foi sem dúvida, um memorável tempo de con-vívio e reflexão, onde, desbravando os nossos receios e des-pindo as nossas máscaras, fizemos caminho ao andar.

Para trás, não deixámos 44 pegadas de 22 pessoas, mas sim 2 pegadas, de um todo, que esperamos continuar a palmilhar, com todos os amigos, de agora e de sempre, ao longo da vida.

Joana Fernandes , 10ºA

Houve Alguém que disse “vai, vende tudo o que tens e dá-o aos

pobres (…) terás um tesouro nos céus”. Com efeito, a construção da

verdadeira e sólida felicidade é algo que parte de dentro, reflectindo

uma atitude interior que dificilmente se deixa abalar pelos

condicionalismos exteriores.

Carro, televisão, um emprego estável: esta é uma pequena

amostra da miríade de coisas que a sociedade de consumo em que

vivemos nos “vende” como indispensáveis para a felicidade. No

entanto, é também nesta sociedade que a taxa de insatisfação é

mais elevada e que a depressão e o suicídio abundam como ervas

daninhas. Aqui, o verdadeiro entrave à construção da felicidade

está nas próprias fundações: a ênfase é colocada em circunstâncias

externas aos indivíduos e portanto não dependem dele, rodopiando

nas correntes da sorte, que são traiçoeiras. Assim, o emprego

estável de hoje é o fundo de desemprego de amanhã, e com ele se

vão todas as aspirações de felicidade.

todas? Não todas, porque é possível ser feliz com pouco, se

esse pouco nos bastar. Mais uma vez, a percepção da felicidade

depende das expectativas pessoais em relação à vida, de avaliação

interior do que nos vai sucedendo. Quem começa com expectativas

demasiado elevadas, terminará irremediavelmente insatisfeito.

Porém, quem adopta uma postura de simplicidade face à vida, na

tradição da sabedoria grega, na qual se idealizava a vida campestre,

ou, procurando exemplos mais modernos, como os “hippies”, terá

“um tesouro no céu”, pois suceda o que suceder, aquilo sobre o qual

construiu a felicidade não lhe pode ser tirado.

Dos exemplos se conclui que a chave para uma sólida e

duradoura felicidade está ao alcance de todos, mas nem todos a

alcançam, pois tal depende da atitude interior de cada um.

Diogo Farinha, 12ºano

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Sagrado CientíficoSemana das Ciências De 1 a 5 de Março decorreu a semana das Ciências no nosso Colégio. Os professores dos departamentos de Ciências Experimentais e de Ciências Exactas organizaram várias actividades, com o objectivo de proporcionarem aos seus alunos uma semana diferente, dedicada às Ciências, à Matemática e à tecnologia e este ano a pensar no ambiente, uma vez que estamos empenhados em ser uma Ecoescola.

Este ano, para além da exposição de trabalhos dos alunos e exposição-venda de minerais, tivemos também, durante um dia, venda de produtos de agricultura biológica, tendo sido esta venda que forneceu ao Colégio as maçãs biológi-cas que foram servidas no refeitório, no almoço de quinta-feira, dia 4 de Março.

Muito mais aconteceu! Os alunos do Jardim de Infância e Pré-escolar trabalharam com as figuras geométricas, de-pois de lhes ter sido contada a história “O país das figuras geométricas”. As turmas do primeiro Ciclo, com a contribui-ção do Mind Lab, aprenderam com entusiasmo jogos de estratégia e planeamento.

Os alunos do 10ºano, turmas A e B, fizeram uma apre-sentação para as turmas do 5º e 6ºano sobre Pegada Ecoló-gica que pretendeu despertar os alunos mais novos para as alterações climáticas, para a protecção do ambiente e pro-cedimentos correctos para melhorar a qualidade de vida no nosso planeta. O objectivo foi largamente conseguido, pois os alunos do 10º ano esforçaram-se por transmitir aos colegas os seus conhecimentos sobre este assunto, de uma forma interessante e motivadora.

Realizaram-se também sessões de planetário para os alunos do 1º e 7ºanos, uma visita de estudo ao Pavilhão do Conhecimento para o 8ºano e o ecopaper para o 9º ano, nas instalações do Colégio.

No átrio esteve uma apresentação multimédia de ima-gens em 3D, assim como workshops sobre esta tecnologia. Foi apresentado também um modelo tridimensional do Co-légio para o Google Earth, desenvolvido em conjunto com os alunos do 8ºB.

No âmbito da disciplina de Matemática, os alunos do 5º ano realizaram uma viagem imaginária à zona de Sintra, percebendo como esta disciplina é importante no dia-a-dia. O 6º ano participou no concurso “Quem quer ser matemá-tico”, turmas de 7º ano participaram na actividade “Mate-mática sem Fronteiras”, e juntamente com os colegas do 8º ano visionaram um documentário sobre a História do nº1 e a base binária.

Para os alunos de secundário houve palestras de Física, Biologia e Matemática. Os mais crescidos deram também uma preciosa ajuda nos laboratórios de Ciências e Química, abertos a realizar e a explicar experiências e que durante toda a semana receberam as turmas do 1º ao 9ºano. Estas actividades são para os professores oportunidades de pro-curar experiências diferentes e mais lúdicas do que aquelas que normalmente se fazem nas aulas e para os alunos é o pretexto para se surpreenderem e depois pensarem na ex-plicação para alguns fenómenos e na utilidade que tem, na vida real, tudo aquilo que aprendem na escola.

Dora Lopes e Cláudia Henriques, profs.

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A nossa genteO Sr. Pires é funcionário do Colégio Sagrado Coração de Maria. toda a gente o conhece. Na verdade, ele também conhece toda a gente ou quase. Para além dos alunos, outros funcionários ou professores, o Sr. Pires conhece os familiares dos nossos alunos. Pais, avós, tios ou primos que todos os dias se dirigem ao nosso portão para virem buscar uma criança. Através de algumas perguntas ficámos a saber um pouco mais sobre o seu dia a dia, sobre a sua rotina de trabalho nos últimos dez anos.

Olhares: Em que consistem as suas funções? Sr. Pires: Trabalho nesta escola, com estas funções, há cerca de 10 anos. Todos os dias verifico e vigio as saídas e entradas dos alunos. É uma função de responsabilidade. Passa aqui muita gente. Neste momento, as entradas e as saídas fazem-se através do cartão de aluno que indica se este tem ou não autorização de saída. As novas teconologias de que dispo-mos ajudam a cumprir o objectivo das minhas funções, já que informam com muita rapidez qual o tipo de regime de saída que cada aluno tem.

Olhares: Trabalhou anteriormente noutros locais / com outro tipo de funções?Sr. Pires: Anteriormente trabalhei na Tabaqueira, na zona do Cabo Ruivo, também na área da segurança. Executei e executo serviços de segurança em diversos locais, lojas ou outros. Por vezes surgem oportunidades, nomeadamente quando o colégio está fechado.

Olhares: Quais as principais dificuldades com que se de-para no executar das suas funções?Sr. Pires: Normalmente, todos aceitam bem o modo de fun-cionamento das entradas e saídas, no entanto há que ter muita atenção aos alunos sem cartão que pretendem sair à hora de almoço sem que tenham autorização para tal. À tarde, para tudo se tornar mais fácil, é necessário conhe-cer quem vem buscar os alunos, pois um bom conhecimen-to das pessoas facilita a função de controle.

Olhares: As suas funções requerem um permanente contacto com alunos, pais e professores. Como descreve a relação que tem com todos estes membros da nossa comunidade educativa?Sr. Pires: Para se conseguir cumprir bem uma função como a minha, uma função de contrôle, há que saber lidar com as pessoas. Tem de se ter “o jeito” para isso. Gosto muito de lidar com as crianças e também com os seus familiares. É necessário saber dar o apoio necessário para cada um en-contrar quem procura. Tenho uma boa relação com todos os alunos, contudo, com os mais pequenos é mais fácil es-tabelecer um contacto mais próximo, já que são mais afec-tuosos. Os mais velhos são um pouco mais ariscos porque

já querem “ser grandes” e têm mais dificuldade em aceitar algumas decisões.

Olhares: Muitas vezes chegam à porta do colégio pesso-as que não fazem parte da nossa comunidade educati-va. Quem são estas pessoas?Sr. Pires: Frequentemente são alunos de outras escolas que querem entrar no nosso colégio ou ainda ex-alunos do co-légio que gostam de vir até cá visitar os ex-colegas ou pro-fessores.Também há pessoas que vêm obter informações sobre ins-crições ou sobre o funcionamento do colégio. Nesse caso, faz-se o encaminhamento para a recepção ou para a secre-taria.

Olhares: Este ano, o tema que nos rege é “Pegadas de Esperança”. De que modo pretende deixar uma pegada na sua vida pessoal e como funcionário do colégio?Sr. Pires: Penso que a maior “Pegada de Esperança” que se pode deixar é a da honestidade, tanto na vida pessoal como no trabalho.

Olhares:Ao pensarmos na palavra “esperança”, pensa-mos também no nosso futuro e no futuro do nosso pla-neta. Como o imagina?Sr. Pires: Se o Homem continuar assim, acabará por destruir um bem que é de todos, o que dificulta a vida às gerações vindouras, com quem trabalhamos. Por essa razão, todos devemos contribuir para evitar esta situação.Entrevista conduzida por Catarina Carrilho, Coord.

OlharesNúMERO 23 | ANO 8 | PROPRIEDADE: COLÉGIO DO SAGRADO CORAçãO DE MARIA DE LISBOA | AV. MANUEL DA MAIA, Nº 2, 1000 – 201 LISBOA | TEL. 21 8477575 | FAX. 21 8476435 | DIRECçãO: MARGA-RIDA MARRUCHO MOTA AMADOR | COORDENAçãO: CATARINA CAR-RILHO E LUíS PEDRO DE SOUSA | REDACçãO: ANA RITA GONçALVES, CATARINA MAIA, MARTA BAPTISTA | APOIO GRÁFICO: FERNANDO COELHO | IMPRESSãO: CLIO, ARTES GRÁFICAS | TIRAGEM: 1330 EX-EMPLARES | DISTRIBUIçãO: GRATUITA À COMUNIDADE EDUCATIVA

Certificar a qualidade que queremos fazer crescer

iniciámos, no mês de Janeiro, o processo de melhoria de algumas áreas de desempenho do Colégio, tendo em vista criar valor acrescentado, boas práticas e melhoramento dos serviços. No fim do túnel, a certificação externa.

Para que este trabalho se concretize é precisa força de vonta-de e acreditar que todo este investimento se traduzirá numa grande mais valia para o nosso colégio. Não basta pensarmos que os ideais do P. Gailhac e da Mère St Jean perdurarão no tempo, sejam quais forem as circunstâncias. É nossa intenção proporcionar condições de excelência a todos os que traba-lham no colégio, para que o produto do seu esforço e tempo investido se traduza em serviços de igual excelência.

Acompanhar a evolução da sociedade em que vivemos leva-nos a querer um colégio actualizado, em que o tempo seja rentabilizado e investido no acompanhamento dos alu-nos e não apenas em processos de suporte educativo. Só inseridos no coração do mundo, poderemos desenvolver o espírito crítico, a curiosidade científica, exercer a cidadania, promover a justiça social e o crescimento na fé. Não faz sen-tido preparar cidadãos para o mundo e do mundo, se não vivermos plenamente no contexto actual.

Esta reflexão em busca de melhores práticas, que pro-movam a normalização dos processos, que rentabilizem re-cursos humanos, garantindo a aplicação da legislação e ou-

tros normativos vigentes, com o focus sempre bem presente nos alunos e nas suas famílias, bem como noutras partes en-volvidas, e que resulte numa melhoria funcional da educação ministrada no Colégio, promovendo o bem estar de toda a comunidade, traduz-se actualmente no itinerário que iniciá-mos em Janeiro com a preparação da aplicação das normas NP EN ISO 9001:2008, NP EN ISO 14001:2004; NP 4397: 2008 e OSHAS 18001:2007, mais concretamente de ambiente, qua-lidade e segurança. Sem pressas, mas com vontade de fazer bem, investindo em cada processo de melhoria, a energia e o trabalho indispensáveis, iremos chegar à certificação.

A experiência de anos na área da educação, a correspon-sabilidade dos vários intervenientes no processo educativo, o trabalho realizado ao longo destes anos e o que actualmen-te se desenvolve, conferem-nos a maturidade organizacional, que nos permite querer ir mais longe, pondo em causa alguns dos actuais procedimentos, partindo para a possibilidade de outros poderem melhor servir a organização e consequente-mente os nossos alunos.

Contamos com a colaboração da Qualiwork, empresa independente, credível e reconhecida na implementação de sistemas de gestão, neste longo percurso.

Várias são as equipas de docentes e não docentes no-meadas a trabalharem neste investimento para o futuro do colégio. É um trabalho por proces-sos dos vários sectores de actuação do colégio e que abrangem a totalidade da vida de todos os dias. A Direcção do Colégio conta com uma equipa primordial em todo este trabalho e que iniciou funções há já alguns anos em diversas vertentes, ocupando-se agora deste grandioso projecto colectivo. É a equipa da Qualidade, constituída pelo Professor António Gameiro, Professora Elsa Coelho e Dr. Mário Guimarães. É deles a res-ponsabilidade de grande parte dos processos em análise, e é com eles que a Direcção do Colégio partilha a responsabilida-de de todo o processo na sua globalidade.

Daqui a quase dois anos vamos poder ver este investi-mento na forma de certificação externa nas diferentes áreas já citadas, ou seja no reconhecimento externo de qualidade, de preocupação com o ambiente e com a segurança.

A motivação para este grande projecto vem da convic-ção de querer melhor fazer render os ideais para a educação do Pe. Jean Gailhac, e que se prendem com a actualização e contextualização desses mesmos ideais, bem presentes no Ideário e na vida de todos os dias no Colégio.

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PAV – Profissionais de Áudio e Vídeo

Soluções de som e imagem de pequena, média e grande dimensão, da fase do projecto até à sua implementação, em superfícies comercias, hotéis, recintos desportivos, auditórios, escritórios, locais de culto (igrejas), entre outros.

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