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O Processo Administrativo O Processo Administrativo Fiscal Fiscal e e O Conselho Municipal de O Conselho Municipal de Tributos Tributos de São Paulo de São Paulo

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O Processo Administrativo O Processo Administrativo

FiscalFiscal

ee

O Conselho Municipal de O Conselho Municipal de

TributosTributos

de São Paulode São Paulo

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Alberto Macedo 2

O Processo Administrativo Fiscal eO Processo Administrativo Fiscal e

O Conselho Municipal de Tributos de São Paulo O Conselho Municipal de Tributos de São Paulo

1. Organograma Secretaria de Finanças2. Organograma CMT3. Espécies de Recurso4. Aspectos Comuns à Primeira e à Segunda Instâncias5. Primeira Instância6. Segunda Instância

6.1. Recurso Ordinário6.2. Pedido de Reforma6.3. Recurso de Revisão

7. Ilegalidade ou Inconstitucionalidade8. Princípio da Verdade Material versus Prazo de

Apresentação de Provas

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Alberto Macedo 3

1. Organograma Secretaria de Finan1. Organograma Secretaria de Finanççasas

Secretaria deFinanças

Subsecretaria Receita Municipal

Conselho Municipal de Tributos

Depto Arrecadação e Cobrança

Subsecretaria Tesouro Municipal

Depto Fiscalização

Depto Tributação e Julgamento

Representação Fiscal

2ª Instância

1ª Instância

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Alberto Macedo 4

Depto Tributação e Julgamento

(DEJUG)

Divisão de Julgamento(DIJUL)

DICAJ

DILEG

DIESP

1ª Instância

1. Organograma Secretaria de Finan1. Organograma Secretaria de Finanççasas

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Alberto Macedo 5

2. Organograma CMT2. Organograma CMT

Conselho Municipal de Tributos

1ª CJE

Secretaria

2ª CJE 3ª CJE 4ª CJE

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Alberto Macedo 6

Câmaras Reunidas

2. Organograma CMT2. Organograma CMT

Conselho Municipal de Tributos

1ª CJE

Secretaria

2ª CJE 3ª CJE 4ª CJE

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Alberto Macedo 7

2. Organograma CMT2. Organograma CMT

1ª CJE

3 Prefeitura

3 Contribuintes

2 AFTM

1 Procurador

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Alberto Macedo 8

3. Esp3. Espéécies de Recursocies de Recurso

� Recursos ao CMT

Recurso Ordinário

Pedido de Reforma

Recurso de Revisão

Câmaras Julgadoras

Câmaras Reunidas

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4. Aspectos Comuns 4. Aspectos Comuns àà 11ªª e e àà 22ªª InstânciasInstâncias

� VISTA DO PROCESSO – na própria repartição� PROVA DOCUMENTAL

� Deve ser apresentada na impugnação� Exceções:

� Força maior� Fato ou direito superveniente� Contrapor razões ou fatos trazidos posteriormente aos autos.

� Questão: E se o direito do contribuinte é cabalmente comprovado posteriormente?

� DILIGÊNCIAS� Quem determina?

� Representação Fiscal� Relator� Órgãos Julgadores

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4. Aspectos Comuns 4. Aspectos Comuns àà 11ªª e e àà 22ªª InstânciasInstâncias

� DECISÕES� Encerramento da Instância Administrativa:

� Lançamento não impugnado no prazo� Decisão 1ª instância passada em julgado� Decisão do CMT passada em julgado� Adesão ao Programa de Parcelamento

Incentivado (PPI)� Propositura de ação ou medida judicial –

qualquer uma?

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4. Aspectos Comuns 4. Aspectos Comuns àà 11ªª e e àà 22ªª InstânciasInstâncias

� IMPEDIDO DE JULGAR:� Atuou na fiscalização direta� Atuou como representante fiscal� Interesse econômico ou financeiro� Atuou como mandatário ou perito� Vínculo (sócio ou empregado) com:

� Sociedade advogados� Sociedade contabilistas� Sociedade economistas� Empresa Assessoria fiscal ou tributária

� De ofício� também pode alegar foro íntimo

� A requerimento� argüir na 1ª oportunidade em que falar nos autos

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4. Aspectos Comuns 4. Aspectos Comuns àà 11ªª e e àà 22ªª InstânciasInstâncias

� IMPUGNAÇÕES E RECURSOS� Tempestivos

� Suspendem a exigibilidade do crédito tributário.

Art.151, CTN - Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:I - moratória;II - o depósito do seu montante integral;III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis

reguladoras do processo tributário administrativo;IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em

outras espécies de ação judicial; (Incluído pela LC nº 104/01)VI – o parcelamento. (Incluído pela LC nº 104/01)(...)

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4. Aspectos Comuns 4. Aspectos Comuns àà 11ªª e e àà 22ªª InstânciasInstâncias

� IMPUGNAÇÕES E RECURSOS� Intempestivos

� Não serão conhecidos� Mas cabe um Pedido de Reconsideração:

� Apenas sobre:� Ausência ou inexistência de intimação� Contagem de prazo

� À mesma autoridade julgadora� Prazo: 15 dias da intimação da decisão

� Questão: E se o direito do contribuinte écabalmente comprovado posteriormente?

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4. Aspectos Comuns 4. Aspectos Comuns àà 11ªª e e àà 22ªª InstânciasInstâncias

� IMPUGNAÇÕES E RECURSOS

� Prioridade� Maior valor� Indícios de crime contra a ordem tributária� Pessoa física em idade avançada conforme legislação

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5. Primeira Instância5. Primeira Instância

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5. Primeira Instância5. Primeira Instância

� Impugnação da exigência fiscal – Início da fase litigiosa

� Prazo: 30 dias da intimação do Auto de infração

� Prazo: 90 dias do vencimento normal da 1ªprestação, ou da parcela única (se pagamento em parcelas) – Notificação de lançamento

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Alberto Macedo17

No

tifi

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ação

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Impugna?

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S

Decisãocontrária àFazenda?

30 d

IntimaçãoSujeito Passivo

Alçada:> 100mil?

Encerrada

Encerrada

ReexameNecessário.Confirma?N

N

N

S

S

S

5. Primeira Instância5. Primeira Instância

Início faselitigiosa doprocesso

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Inti

mação

Su

jeit

o P

assiv

oInterpôs

Recurso?Recurso Ordinário

HáRecolhimento?

SolicitouParcelamento?

InscriçãoDívidaAtiva

EncerradaArquivadode plano

Decisãopassada

em julgado

NN

N

S

S S

30 d5. Primeira Instância5. Primeira Instância

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6. Segunda Instância6. Segunda Instância

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Alberto Macedo 20

6. Segunda Instância6. Segunda Instância

6.1. RECURSO ORDINÁRIO� Prazo – 30 dias.� Recurso:

� Tempestivo – autoridade recorrida encaminha ao CMT

� Intempestivo – autoridade recorrida indefere de plano

� Quem aprecia? Câmaras Julgadoras Efetivas

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Recu

rso

Ord

inári

oExame de

admissibilidadepela

Autorid.Recorrida

Processoencaminhado

ao CMT

Secretaria:sorteio dos recursos

para distribuiçãoaos Conselheiros

Secretaria:recursos à

Repres.Fiscalpara contra-razões

RF solicitoudiligência?

Secretariatramita

Repartição ouContribuinte

atendem

Secretariatramita

RFconclui

contra-razãoN

S

10d15d

15d

6. Segunda Instância6. Segunda Instância

Cabe pedido dereconsideração

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Secretaria:Tramita recurso

contra-arrazoadoao Conselheiro

Conselheirosolicitou

diligência?

Secretariatramita

Repartição ouContribuinte

atendem

Secretariatramita

Conselheiroconcluirelatório

N

S

15d

Pres.Câmaraaprova?

N

S

10d15d

6. Segunda Instância6. Segunda Instância

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Conselheirotramita o

processo relatadopara

a Secretaria

Secretariadisponibilizaos autos emseu recinto

Pauta de julgamentoé publicada no DOC

Sessão deJulgamento

30d

30d

Pres. Câmaradefine a

Pauta de julgamento

Decisão

Pedido de Reforma

Recurso de Revisão

- Impedimento;- Quorum mínimo;- Relator presente;- RF presente.

6. Segunda Instância6. Segunda Instância

- Relatório;- Sust.Oral

(15min);- Voto;- Debates;- Vista ou

diligência;- Votação.

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Alberto Macedo 24

6. Segunda Instância6. Segunda Instância

6.2. PEDIDO DE REFORMA DE DECISÃO

� Quem pode impetrar?� Somente o Representante Fiscal

� Decisão contrária à Fazenda que:� Afastar aplicação de legislação tributária por

ilegalidade ou inconstitucionalidade� Adotar interpretação da legislação tributária divergente

da adotada pela jurisprudência firmada nos Tribunais.

� Prazo: 30 dias da sessão� Quem aprecia?

� Câmaras Reunidas

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Alberto Macedo 25

6. Segunda Instância6. Segunda Instância

6.3. RECURSO DE REVISÃO� Quem pode interpor?

� Sujeito passivo� Representação Fiscal

� Pressupostos?� Decisão da Câmara Julgadora der à legislação

tributária interpretação divergente daquela dada:� por outra Câmara Julgadora� pelas Câmaras Reunidas

� Quem aprecia?� Câmaras Reunidas

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Alberto Macedo 26

7.Ilegalidade ou Inconstitucionalidade7.Ilegalidade ou Inconstitucionalidade

Incompetência do CMT (Lei 14.107/05)Art. 53. (...):

Parágrafo único. Não compete ao Conselho

Municipal de Tributos afastar a aplicação da legislação tributária por inconstitucionalidade

ou ilegalidade.

Por impossibilidade de impetrar ação no Poder Judiciário?

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Alberto Macedo 27

7.Ilegalidade ou Inconstitucionalidade7.Ilegalidade ou Inconstitucionalidade

É possível Executivo ir ao Judiciário contra cancelamento de auto de infração pelo CMT?

Argumentos contra ação no Judiciário:- Segurança Jurídica- Art.5º, XXXVI – Direito Adquirido, Ato Jurídico Perfeito,

Coisa Julgada- O Conselho de Contribuintes é órgão da pessoa jurídica

de direito público da União Federal, assim como o Ministério da Fazenda e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, desta forma, são indissociáveis.

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Alberto Macedo 28

7.Ilegalidade ou Inconstitucionalidade7.Ilegalidade ou Inconstitucionalidade

Argumentos a favor para ação no Judiciário:- Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição- Controle jurisdicional da juridicidade dos atos

administrativos- Art.5º, LV, CF/88 – Contraditório, Ampla

Defesa, Meios e Recursos a ela inerentes.

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Alberto Macedo 29

7.Ilegalidade ou Inconstitucionalidade7.Ilegalidade ou Inconstitucionalidade

Mecanismo de proteção à impossibilidade de o Executivo ir ao Judiciário:Pedido de Reforma

Art.50 da Lei Municipal nº 14.107/05: � Art. 50. Cabe pedido de reforma da decisão contrária

à Fazenda Municipal, proferida em recurso ordinário, que:

� I - afastar a aplicação da legislação tributária por inconstitucionalidade ou ilegalidade; ou

� II - adotar interpretação da legislação tributária divergente da adotada pela jurisprudência firmada nos tribunais judiciários.

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8. Princ8. Princíípio da Verdade Materialpio da Verdade Material

versusversus Prazo ApresentaPrazo Apresentaçção de Provasão de Provas

Verdade Material

Solicitação Diligênciana Sessão Julgamento(art.63, §1º) Respeito ao processo

administrativo

Afastar as protelações

Evitar a sucumbência certa no Judiciário

Hiposuficiênciado Recorrente

Verossimilhança

A prova deverá ser apresentada na

impugnação(art.21)

Legalidade do ato administrativo

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[email protected]