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MAGNUM informa Edição Especial 20 anos Publicação do Colégio Magnum Cidade Nova Belo Horizonte . Agosto 2014 . Número 41 20 ANOS DE ENSINO E FORMAÇÃO.

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MAGNUMinformaEdição Especial

20 anos

Publicação do Colégio Magnum Cidade NovaBelo Horizonte . Agosto 2014 . Número 41

20 anos de ensino e formação.

Colégio MagnuM CiDaDE noVaRua São gonçalo, 1.364 - nova FlorestaCEP 31140-360 - Belo Horizonte - Mg

DiretorEldo Pena Couto

Gestora Educacional da Educação Infantil ao 5º Ano do Ensino FundamentalJoísa de abreu

Gestor Educacional do 6º Ano do Ensino Fundamental à 3ª Série do Ensino MédioWyller Mello

RedaçãoPessoa Comunicação e RelacionamentoConrerp 3ª Região nº PJ061Tel: (31) 3485-7875E-mail: [email protected] Erika Pessoa (Conrerp 1671), iaçanã Woyames, Paula Bicalho e anna Carolina Rocha

RevisãoEliane Sudário

Assessora de Marketing e ComunicaçãoMárcia Barroso

Departamento de Marketing e ComunicaçãoVanessa nhomenaiara lúcia Boroni Marianne Karine araújo

FotosJairo Delano (exceto arquivo pessoal)

Tiragem4.500 exemplares

Diagramaçãoinovart Comunicação Tel.: (31) 3075-9732

Impressãolastro Editora

EXPEDIENTE

Há 20 anos nascia o Colégio Magnum, fundado pelo professor Alonso, com o objetivo de oferecer um ensino de alta qualidade, aliada a um ambiente com claras intenções formativas. Desde o início, sua principal visão era de que a Instituição não fosse uma escola exclusivamente para resultados acadêmicos,

mas que preparasse crianças e jovens para a vida. Diretrizes muito claras e que, por isso, nortearam e facilitaram todo o planejamento da escola, permitindo a criação de indicadores eficientes, como formas de monitorar, mensurar e acompanhar essa caminhada.

Dessas duas décadas de história, participei por 19 anos, sendo os 10 últimos como diretor e os demais vividos proporcionalmente como professor de Biologia, coordenador da 3ª Série do Ensino Médio, supervisor do Ensino Fundamental II e Médio e diretor de Ensino.

Essa sintonia com a escola só foi possível porque eu compactuo com o mesmo propósito do professor Alonso. E, durante todo esse tempo, nossos planejamentos tiveram como foco o desenvolvimento e o aprimoramento cada vez maior dos profissionais do nosso time, do que hoje a pedagogia chama de “competências cognitivas” e “não cognitivas”. Em resumo, as “competências cognitivas” são aquelas que nos permitem pensar, aprender, lembrar e processar as informações que recebemos. Já as “não cognitivas” perpassam pela autonomia, estabilidade emocional, sociabilidade, curiosidade, persistência e estão também relacionadas a valores como compaixão, respeito ao outro e ao ambiente.

Para garantir a qualidade do trabalho com essas competências, nós desenvolvemos uma gestão que, no meu ponto de vista, tem dois vieses muito importantes, e que não são comuns em ambientes escolares. O primeiro é a gestão por indicadores, que funciona como uma bússola ou um painel de controle, e indica se estamos no caminho planejado. O segundo é a gestão estratégica de pessoas, fundamental em qualquer organização, ainda mais na instituição escola, que é formada, evidentemente, por pessoas: aluno, professor, pedagogo, funcionário e família.

Assim, o desenvolvimento desse time de profissionais e o alinhamento de todos ao propósito da escola constituem o grande segredo do sucesso desses 20 anos, o que coloca hoje o Magnum entre as principais escolas do País.

Neste número do Magnum Informa, vamos apresentar programas que são ímpares no ambiente escolar, como a ampliação do ensino de língua estrangeira, os programas de empreendedorismo e protagonismo estudantil e alguns projetos que permitirão ao leitor perceber a intenção pedagógica da escola e o trabalho com esses dois tipos de competências (cognitivas e não cognitivas). Também nesta edição, abordamos o esporte como grande aliado a esse processo educacional. Contamos sobre nossa nova estrutura organizacional, idealizada para oferecermos o melhor ensino e a melhor formação aos alunos, e o funcionamento do setor de recursos humanos. E fechamos, celebrando nossos 20 anos, com uma entrevista com o fundador da nossa escola.

Boa leitura!Eldo Pena Couto

Diretor do Colégio Magnum Cidade Nova

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ensino

formação

institucional

palavra do fundador2 Magnum Informa Cidade Nova | Agosto | 2014

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A proposta de formar cidadãos melhores e aptos a se comunicarem com o mundo é levada a sério no Colégio Magnum. Para isso, a escola conta com o apoio e consultoria de

instituições internacionais como Cambridge e Oxford para aprimorar o sistema de ensino. A partir deste ano, mudanças foram adotadas, com o objetivo de preparar o aluno para o mundo acadêmico e profissional no Brasil e também no exterior, tendo como foco os Certificados Internacionais de Proficiência em Inglês.

“O Inglês como segundo idioma já fazia parte da grade curricular de nossos alunos, mas, a partir deste ano, os nossos esforços estão direcionados para que, além de serem capazes de se comunicar em outro idioma, eles estejam preparados para a realização de exames internacionais, pois acreditamos que esses exames qualificam o conhecimento adquirido e também são frequentemente exigidos por empresas e universidades internacionais”, conta Rúbia Câmpera, coordenadora de Língua Inglesa do Magnum.

Em 2014, a carga horária dos alunos foi estendida e o material de apoio, como livros didáticos e atividades extracurriculares, foi alterado. Para que as quatro habilidades sejam constantemente aprimoradas, o corpo docente estimula a leitura, escrita, fala e escuta em todos os níveis. Com material feito sob medida para cada faixa etária, as aulas de Inglês começaram a ser ministradas desde o 1º Período até o 6º Ano do Ensino Fundamental. A carga horária diferenciada em cada um dos segmentos vem permitindo que, no nível básico, os alunos da Educação Infantil se familiarizem com sentenças e diálogos simples que fazem parte da nossa comunicação diária.

Quando chegam ao Ensino Fundamental, os alunos já estão preparados para o contato com a gramática inglesa e a assimilação de um vocabulário mais complexo, por isso ganham mais uma aula na semana. A partir do 6º Ano, eles têm semanalmente quatro aulas de Inglês, o que contribui para a prática e assimilação do conteúdo. Para o formato

dos exames nacionais, os alunos do 6º Ano do Ensino Fundamental também realizam atividades de leitura e compreensão de textos.

“Outro elemento essencial no aspecto formativo é o entendimento da importância da Língua Inglesa como facilitadora das relações entre diferentes culturas”, explica Rúbia. “O Inglês é a língua franca que permite que a troca de informações com o mundo aconteça. Quanto mais cedo apresentarmos essa possibilidade de comunicação e troca aos nossos alunos, melhores serão os seus resultados como estudantes e cidadãos”, completa a coordenadora.

MAIS INGLÊS PARA UMA MELHOR FORMAÇÃOcom a proposta de oferecer o melhor ensino de inglês como segunda língua, o ano começa com nova formatação curricular no colégio magnum cidade nova

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Você já se imaginou jogando pingue-pongue com bolas de sabão? Ou já se perguntou por que nunca se vê organização protetora de animais feios? Essas foram apenas algumas das

perguntas inusitadas que os alunos do Colégio Magnum Cidade Nova fizeram questão de responder durante a Feira anual de Ciências. O evento, que movimenta a comunidade escolar, alia prática e teoria, gerando resultados cientificamente provados pelos jovens cientistas.

A coordenadora pedagógica do 1º e do 2º Ano do Ensino Fundamental, Patrícia Marques, explica que as perguntas acima foram feitas pelos próprios alunos e representaram o ponto de partida para um trabalho que demandou bastante investigação e experimentação. “Percebemos que o processo de aprendizagem vem se

transformando muito positivamente com o passar do tempo e, para contribuir na formação de um ser humano ainda mais crítico, estimulamos a construção de um raciocínio lógico que começa na formulação de uma pergunta, baseada na percepção da criança com relação ao que acontece no seu entorno”.

Patrícia explica que, no início do ano letivo, ficou definido que as turmas do 1º e do 2º Ano teriam temas norteadores para a realização dos trabalhos. Dessa forma, respectivamente, os temas foram: “A vida dos seres vivos” e “Cores e sombras”; “Sólidos, líquidos e gasosos” e “A vida das plantas”.

E foi estudando a mistura que resulta nas bolinhas de sabão que surgiu a dúvida na sala de aula da professora Ana Vieira: será que é possível fazer uma bolinha de

PEQUENOS CIENTISTASfeira anual de ciências reúne a comunidade escolar para apresentar trabalhos desenvolvidos pelos alunos durante o ano letivo

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sabão mais resistente? Depois de formulado o problema, a turma se reuniu no laboratório de Ciências para descobrir possíveis soluções. “Para descobrir como a bola de sabão poderia ficar mais resistente, tivemos que entender como é o processo. Daí alteramos a fórmula do líquido, até que descobrimos uma mistura que funcionou”, exclamou Luiz Jaqueira que, atualmente, cursa o 3º Ano do Ensino Fundamental.

Para a apresentação dos resultados, a turma preparou um jogo de pingue-pongue com bolinhas de sabão e convidou os visitantes da feira para participarem. “Foi muito legal ver meus pais brincando com aquilo que era o nosso trabalho de Ciências. No início, não imaginei que fosse possível, mas quando vimos as pessoas jogando de verdade, percebemos que toda pergunta tem uma resposta e, para descobrir o que pode dar certo ou não, devemos testar, e testar de novo e testar mais uma vez”, finalizou Luiz.

Para Patrícia, atividades interdisciplinares, que possibilitam ao estudante vivenciar a teoria de forma lúdica e interativa, permitem o aprimoramento constante do senso crítico, elemento essencial para a formação do caráter. “Muitas vezes, não questionamos o porquê das coisas e nem tentamos entender a lógica daquilo que acontece no nosso entorno, mas os questionamentos são necessários para que, como cidadãos, tenhamos voz ativa e o poder de contribuir para melhorias reais. Quando realizamos atividades como esta, tiramos o aluno da zona de conforto e do senso comum, pois o instigamos a pensar, testar, propor soluções. Dessa forma, o conhecimento adquirido em sala de aula e uma postura crítica e investigativa serão aplicados na vida.

enQuanto isso, no mundo dos bichos...Outra pergunta pertinente surgiu na sala do 1º Ano,

referindo-se à preservação dos animais. Quase sempre as organizações têm como objetivo salvar espécies como golfinhos, pandas, tartarugas marinhas e outros bichos “bonitinhos” que estão em extinção. Mas e os feios? Será que não estão se extinguindo também? Foi então que surgiu a campanha “Salvem os feios”.

“Tudo começou dentro da sala de aula, na hora do “Tubo de Notícias”, que é um momento em que os alunos trazem para escola notícias interessantes para serem apresentadas e discutidas com a turma”, explica Beatriz Claret, professora de Ciências do 1º Ano do Ensino Fundamental.

E foi nesse momento que a turma descobriu que os bichos “feios” também merecem respeito. “Quando

começamos a estudar a vida dos bichos, entendemos que existe a cadeia alimentar e é natural que alguns animais tenham que morrer para que outros possam viver”, contextualizou a pequena Isadora. “Mas o problema é que tem muita gente matando os bichos sem razão nenhuma, e isso é errado. Existem muitos grupos que protegem a vida dos golfinhos e da arara-azul, por exemplo, mas ninguém nunca ouviu falar de proteção ao blobfish, o animal mais feio de mundo”.

A campanha que envolveu muita pesquisa documental, aliada a um vasto trabalho de campo, permitiu que os alunos descobrissem que a preferência humana por alguns bichos está relacionada a nossa estratégia evolutiva que, instintivamente, nos faz proteger aquelas espécies que se assemelham aos bebês humanos. Por isso, e pela contribuição da publicidade, os mamíferos têm se beneficiado. O que não significa que a preservação somente de mamíferos salvará o ecossistema. “Cada animal possui sua importância para o mundo”, reforça Matheus Andrade, que também participou do projeto.

“Assim como respeitamos as pessoas, devemos fazer com os animais. Muitos bichos morrem porque as pessoas acham que eles são feios ou acreditam em lendas, como a que diz que o morcego é do mal e se alimenta de sangue humano. Isso é mentira”, pondera Matheus.

Beatriz completa, destacando que os alunos perceberam que cada animal possui seu papel no ecossistema e que a beleza não pode ser o fator que define aqueles que devem ser ajudados na luta pela sobrevivência.

Anualmente, o Colégio Magnum Cidade Nova abre as suas portas para apresentar para a comunidade escolar os resultados da Feira de Ciências. O projeto, que envolve todos os segmentos, reúne o melhor do que foi trabalhado em sala de aula. A Feira de Ciências apresenta as respostas para as perguntas que não têm lugar e nem hora para acontecer.

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ALUNOS QUE SE DESTACARAM RECEBEM HOMENAGEM DO COLÉGIOBoas NoTas E comPorTamENTo EXEmPlar são rEcoNhEcIDos No magNum cIDaDE Nova

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Do 1º Ano do Ensino Fundamental à 3ª Série do Ensino Médio, os alunos que se dedicam durante o ano letivo e alcançam resultados significativos são homenageados e premiados

pelo bom desempenho escolar. Como pré-requisito, os aspectos formativos, como disciplina e compromisso, são tão importantes quanto o aproveitamento em sala de aula.

“Premiamos os alunos destaque, pois acreditamos ser uma forma de reconhecer os exemplos positivos e motivá-los para o próximo ano letivo”, conta Joísa de Abreu, gestora educacional da Educação Infantil ao 5º Ano do Ensino Fundamental, que completa: “Nosso intuito é impulsionar o crescimento e estimular os outros alunos, tendo como referência o exemplo positivo”.

Na casa de Nely Ribeiro Teles, mãe dos alunos Henrique Galvão Teles e Lucas Galvão Teles que atualmente cursam, respectivamente, a 1ª Série do Ensino Médio e o 6º Ano do Ensino Fundamental, dedicação faz parte da rotina familiar. “Eu nem preciso cobrar muito deles, já se esforçam para alcançar bons resultados durante todo o ano letivo”, confessa a mãe.

Para Lucas, o irmão representa um exemplo a ser seguido, pelo fato de ser um bom aluno e frequentemente ser premiado como destaque na instituição. “Como o meu irmão é mais velho e estudamos na mesma escola, é bom poder contar com algumas dicas que ele me dá e

com a ajuda para estudar também. Além disso, como fui destaque em 2012, me esforcei ainda mais em 2013 para conseguir bons resultados e funcionou”. Lucas ainda se lembra dos detalhes da visita que foi realizada ao Centro de Arte Contemporânea Inhotim juntamente com os demais alunos que receberam o destaque acadêmico.

A gestora educacional explica que o projeto contribui de diferentes formas, dependendo da faixa etária dos alunos. Segundo ela, até os dez anos de idade, eles são motivados pelo desafio e a vontade de se superarem. Os mais velhos possuem hábitos de estudo que já fazem parte da rotina do estudante e, nesse momento, eles estão também mais familiarizados com os concursos e olimpíadas do conhecimento, acompanhados de uma preparação mais intensa para os vestibulares. Por isso, a premiação serve como estímulo para a reafirmação da autoconfiança.

“Outro elemento de extrema importância no Magnum é a formação plena do aluno. Dessa forma, premiamos somente os alunos que alcançam resultados significativos e que se mostram capazes de conviver em grupo, entendem as regras da escola e sabem respeitar professores e funcionários. Um conjunto de ações representando uma educação sólida em conhecimento e valores”, finaliza Wyller Mello, gestor educacional do 6º Ano do Ensino Fundamental II à 3ª Série do Ensino Médio.

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Liderados pelos professores de Geografia, Leonardo Silva, Letícia Gontijo, Ramon Finelli e Izadora Fernando, os alunos das seis turmas do 8º Ano do

Ensino Fundamental em 2013 mergulharam nas diferentes representações do folclore brasileiro e mundial. Depois de muitas pesquisas e discussões em sala de aula, eles perceberam que histórias como a da mula sem cabeça ou os mitos gregos significam muito mais do que simples contos da cultura regional de cada lugar.

A palavra folclore, de origem inglesa (do inglês folk - que significa gente ou povo - e lore - conhecimento) segundo a UNESCO, é o sinônimo de cultura popular e representa a identidade social de uma comunidade, através de suas criações culturais, coletivas ou individuais. Leonardo Silva explica que o folclore é parte essencial da cultura de cada nação. “O termo representa a síntese da relação do homem com seu ambiente, e por isso devemos lembrar que o tempo e as transformações na sociedade interferem diretamente nas nossas

heranças folclóricas, e daí vem a importância de entendermos e preservarmos nossas raízes”.

Para a realização do projeto, as turmas foram divididas por temas do folclore brasileiro, japonês, nórdico, grego, de horror e de outras partes do mundo. Cada eixo temático foi representado pelas seguintes categorias: mito, lenda, representações simbólicas e contextualização. “Em uma junção da Antropologia, Sociologia, Geografia, História e Filosofia, mostramos aos alunos que o folclore representa uma sabedoria popular em que cada região do mundo apresentará sua cultura de forma diferenciada.

O folclore brasileiro é mundialmente conhecido pela riqueza dos elementos que o compõem. Mas, por trás de todas as representações, há uma história e um motivo de existir, por isso devemos olhar, mas, principalmente, entender nossa cultura”, comenta Leonardo.

E as turmas não decepcionaram! Em um evento que aconteceu propositalmente no dia 31 de outubro, conhecido como dia das bruxas

o tema, Que aparece com freQuência nas provas do enem (exame nacional do ensino médio), foi trabalhado pela turma do 8º ano de forma inovadora e criativa

TRABALHANDO EM TODAS AS SUAS PERSPECTIVAS: ENSINO, FORMAÇÃO E CULTURA

Folclore:

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e dia do saci, cerca de 500 convidados compareceram no UNI-BH, no teatro Ney Soares, para assistirem à apresentação de dança dos alunos que também fizeram interpretação de projetos, participaram de palestras e, paralelamente, estavam sendo avaliados por uma banca examinadora. “Em 2005, o Governo do Estado de São Paulo decretou o dia 31 de outubro como o Dia do Saci, fazendo com que a data, mundialmente conhecida como dia das bruxas, exalte também um elemento tradicional da cultura brasileira e não somente valorize a prática de um rito americanizado”, explica o professor. “As turmas se superaram e o resultado agradou a todos. Muitos pais vieram me procurar para falar da qualidade das apresentações e da importância de trabalharmos um tema complexo, que frequentemente aparece nas provas do ENEM, de uma forma tão descontraída e rica em conteúdo”.

O projeto encantou os alunos que se dedicaram ao máximo. “Nós sabíamos da riqueza do folclore e também da existência dos mitos e das lendas, mas hoje percebemos que o nosso conhecimento era muito básico”, explica Guilherme Antônio. “O projeto nos permitiu aprofundar o tema e principalmente nos mostrou que existe um porquê por trás de toda expressão popular”, conta Ana Laura de Souza.

Para os alunos Matheus Teixeira Reis e Pollyanna Vitória, que encenaram a lenda “O caminho para El Dorado”, o projeto foi mais que um aprendizado. “Já havíamos assistido ao filme sobre a lenda, produzido nos Estados Unidos, e foi uma surpresa descobrir que a história é muito mais profunda do que imaginávamos”, conta Matheus. “Estudando sobre a lenda, percebemos que a ambição em excesso e a ganância podem nos desviar do nosso verdadeiro propósito”, completa Pollyanna.

TRABALHOS PREMIADOS COM O TROFÉU SACI

O “Troféu Saci” é a representação simbólica do folclore brasileiro. Para avaliar as apresentações, foi criada uma banca de jurados, composta por Aparecida dos Reis – Historiadora e Assessora do Ministério da Cultura; Giselle Araújo – Jornalista do Jornal Hoje em Dia; Leonardo Vasconcelos – Filósofo e professor do Colégio Magnum; Ludmila Ayala – Relações-Públicas e Coordenadora de Eventos da Panda Produções; e Myrtô Sucupira – Antropóloga com experiência em imersão cultural em comunidades indígenas. Assim, os premiados da edição 2013 foram:

Categoria: Mito: Deus Hades

Dança: Terror

Contextualização: Folclore Japonês

lenDa: O Caminho para El Dorado

Projeto Folclore

troFéuSaci 2013

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No Colégio Magnum Cidade Nova, além do trabalho desenvolvido pelos educadores, os alunos podem contar com o auxílio dos colegas na busca constante por resultados

positivos. Com a proposta da Aprendizagem Colaborativa, eles se tornam facilitadores e cuidam, desde a elaboração da aula, até a forma como o conteúdo será ministrado, mostrando que a essência do projeto está na interação e na colaboração mútua.

Estar disposto a aprender e a ensinar é o ponto-chave do projeto. “Para cada área de conhecimento, temos alunos monitores que, de forma espontânea e voluntária, se oferecem para ajudar os colegas que têm mais dificuldade em determinados conteúdos. O interessante é que, caso um mesmo aluno que tenha mais aptidão com

os números precise de um reforço na área de Ciências da Natureza, por exemplo, ele pode ser indicado para participar das monitorias de Ciências. Dessa forma, todos os participantes são beneficiados”, explica o coordenador de Ensino da 1ª e 2ª Séries do Ensino Médio, Herberton Pinta Sabino.

Lucas Maciel, da 3ª Série do Ensino Médio, conta sobre os benefícios desse projeto. “Durante a 1ª e a 2ª Série do Ensino Médio, participei como monitor de Ciências da Natureza e, como tenho menos facilidade com a Física, frequentava as monitorias desta matéria. Participar das monitorias foi ótimo, pois me auxiliou a organizar o conteúdo a ser estudado e ainda permitiu que eu revisasse o conteúdo com a preparação do material das aulas que eu tinha que dar. Aprender com os colegas de forma mais

APRENDIZAGEM COLABORATIVA TRANSFORMA O PROCESSO DE EDUCAÇÃOprojeto possibilita aos alunos serem protagonistas do ensino e amplia a noção de trabalho em eQuipe

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descontraída aquilo que eu não estava muito seguro sobre o conteúdo de Física foi muito bom também”.

Baseada na proposta de estudo entre pares, a ideia inicial vem sendo aprimorada. “Há mais de três anos, estudamos uma forma de proporcionar uma interação que favoreça o aprendizado e, desde 2012, incentivamos os alunos a se ajudarem. No início, as monitorias aconteciam somente para os alunos da 1ª Série do Ensino Médio, mas, atualmente, desde o 6º Ano do Ensino Fundamental até as turmas da 2ª Série do Ensino Médio, todos se beneficiam com o projeto e novas atividades como a Fábrica de Aprendizagem e a Rede do Conhecimento têm enriquecido o formato original”, contextualiza o coordenador.

Para garantir a qualidade do conteúdo ensinado, os monitores se reúnem frequentemente com os professores. “Estar em contato com os professores auxilia no momento de prepararmos as aulas, pois eles nos dão dicas sobre o conteúdo que devemos priorizar e como transmitir esse conhecimento para o grupo. Além disso, essa proximidade nos permite um melhor relacionamento entre aluno e professor, o que nos deixa mais à vontade na hora em que precisamos esclarecer alguma dúvida ou conversar sobre algum aspecto da aula”, conta Rodrigo de Brito Prates, aluno da 1ª Série do Ensino Médio e tutor do projeto Rede do Conhecimento, nas disciplinas de Química, Física, Artes e Matemática.

Segundo o coordenador Pinta Sabino, a iniciativa convida o aluno a ser protagonista no processo estudantil, permitindo a desconstrução do monopólio do ensino no qual o professor era o único que podia ensinar. Para ele, a proposta permite que o aluno perceba seu papel atuante dentro da escola e tenha o professor como facilitador do conhecimento.

Além da contribuição no aprendizado, Pinta explica que elementos como a autoestima e a solidariedade são constantemente reforçados. “Para o processo de aprendizagem, permitir que o aluno sistematize o conhecimento e aprenda o conteúdo de forma que esteja apto a ensinar significa um ganho para ele e para os educadores. Com o projeto Aprendizagem Colaborativa, percebemos que os alunos colocam em prática valores como solidariedade, responsabilidade, disciplina, humildade e ainda aprendem a respeitar as fragilidades dos outros”.

fÁbrica de aprendiZagem Como forma de se prepararem para os Simulados, os

alunos da 2ª Série do Ensino Médio contam com a Fábrica de Aprendizagem. A atividade que integra as ações do projeto Aprendizagem Colaborativa conta com a adesão de aproximadamente 200 alunos, que se reúnem no ginásio poliesportivo, juntamente com os monitores, professores e estagiários, para que tenham suas dúvidas esclarecidas e sejam orientados sobre o conteúdo cobrado na avaliação. Cerca de dois encontros acontecem a cada etapa letiva, e em cada um deles, os alunos recebem uma apostila com aproximadamente 90 questões com o material extra de estudo.

apoio online A novidade para 2014 é o projeto Rede do

Conhecimento, que reúne na plataforma digital a memória de aula preparada pelos alunos tutores. “Atualmente, contamos com o Magnum-SOL, que tem sido um importante aliado quando falamos de interação online com os alunos. Mas, com a Rede do Conhecimento, queremos ir além, e permitir que o contato entre os alunos seja potencializado para favorecer o conhecimento”, pontua Mônica de Brito, coordenadora de Formação da 1ª e 2ª Séries do Ensino Médio. Mônica explica que o Magnum reconhece a Internet como o meio de comunicação da nova geração e ainda acredita que dessa forma o sistema permite a formalização do conteúdo gerado e destinado aos jovens.

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Vivemos em um mundo competitivo e isso não é surpresa ou novidade do mundo moderno. Mas como estimular a competição de forma saudável é a pergunta que norteia as práticas

educativas no Colégio Magnum. Atualmente, os alunos são estimulados e participam de concursos internos e externos, como forma de preparação para testes de conhecimento, recebendo todo o apoio da Coordenação de Programas de Empreendedorismo e Protagonismo Estudantil, para que os desafios enfrentados durante o ano letivo possam vencer os obstáculos da vida.

Biologia, Matemática, Química, Física, História, Robótica, Linguística, Geografia ou Informática. Para praticamente todas as áreas do conhecimento, o aluno pode ser testado em nível estadual ou nacional. As Olimpíadas

do Conhecimento permitem que os alunos aprofundem um pouco mais sobre cada uma das áreas citadas.

Para Alessandra Caixeta, coordenadora dos Programas de Empreendedorismo e Protagonismo Estudantil do Magnum Cidade Nova, além de absorverem o conteúdo de uma forma diferenciada e se prepararem para provas de vestibular e do Enem, os alunos vivenciam situações reais em que devem controlar a ansiedade e lidar com o gerenciamento do tempo e com a organização do conteúdo aprendido, para alcançar um bom resultado.

“O treinamento, que parece ser direcionado para uma situação de prova, na verdade se aplica ao dia a dia. Na vida, somos constantemente testados quando concorremos a uma vaga de emprego, nos desafios da vida profissional, e até mesmo no gerenciamento das nossas relações interpessoais, por exemplo”, conta a coordenadora, que completa: “Preparação e empenho devem ser premissas básicas na realização de qualquer projeto”.

O acompanhamento e a preparação dos alunos participantes das olimpíadas acontecem durante todo o ano letivo através das “Equipes do Conhecimento Magnum”, com aulas especializadas e direcionadas para as competições.

Como consequência desse trabalho sério, que visa à busca pelo melhor ensino e a melhor formação, o Colégio Magnum atinge a excelência em resultados, estando entre os mais bem colocados do País.

CONCURSOS INTERNOS E ExTERNOS AUxILIAM NA EDUCAÇÃO E PREPARAÇÃO DO ALUNO MAGNUM olimpíadas do conhecimento e desafios estaduais e nacionais preparam os jovens para exames como o enem e os vestibulares, contribuindo principalmente para o autoconhecimento

premiaçÕesano Quantidade de premiaçÕes2010 722011 892012 1352013 237

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Firme no propósito de oferecer o melhor ensino, o Colégio Magnum Cidade Nova utiliza testes baseados nos parâmetros curriculares nacionais para avaliar o desempenho dos alunos e da

instituição. Além dos resultados do Enem, dos vestibulares e das avaliações que compõem a grade curricular, a escola conta com os resultados da Provinha Brasil, Prova Brasil e avaliações externas, para o aprimoramento constante do ensino.

Desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), a Provinha Brasil e a Prova Brasil têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro, a partir de testes padronizados. A Provinha Brasil no Magnum é aplicada para os alunos do 1º Ano do Ensino Fundamental e a Prova Brasil, para o 5º Ano. Os alunos respondem a questões de Língua Portuguesa, com foco em leitura, e de Matemática, com foco na resolução de problemas.

Atualmente, na rede privada, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ainda é a maior referência de desempenho e o seu resultado permite ao aluno ingressar em uma universidade federal ou disputar uma bolsa do Programa Universidade Para Todos (ProUni). Além dessas avaliações, o Magnum também contrata uma Avaliação Externa, aplicada para os alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental, 1ª, 2ª e 3ª Séries do Ensino Médio, com o mesmo padrão das avaliações do Enem.

“Os resultados das avaliações citadas são minuciosamente analisados por uma equipe pedagógica que tem como objetivo acompanhar a qualidade do ensino e pontuar possíveis deficiências no processo para, assim, aprimorar o sistema e potencializar os resultados dos nossos alunos”, explica Cláudia Naves, assessora pedagógica do Colégio Magnum.

Para Cláudia, a escola hoje tem novos desafios: “A instituição precisa perceber o aluno de maneira integrada, criar situações de aprendizagem significativas, dinamizar a prática pedagógica e desenvolver competências e habilidades. Isso exige uma nova compreensão da avaliação. Hoje, o processo avaliativo deve estar inserido em uma prática pedagógica reflexiva e transformadora. Por isso, deve assumir um papel formativo que esteja, ao mesmo tempo, articulado às demandas oficiais, como é o caso do Enem”, finaliza.

PROCESSO DE AVALIAÇÕES: A BUSCA CONSTANTE PELA ExCELÊNCIA DO ENSINOavaliaçÕes contínuas e progressivas buscam compreender as dificuldades do aluno, para Que o corpo docente esteja sempre preparado para ajudar

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Conhecer um pouco mais sobre a influência africana nos ritmos brasileiros foi a proposta

de Gustavo Ozório, professor de História do Magnum Cidade Nova, ao grupo que compõe o projeto Magnum Avançado, que estimula as manifestações artísticas e culturais na instituição. O convite para se conhecer um pouco mais sobre o continente situado do outro lado do Atlântico foi aceito pelos alunos que, inclusive, “colocaram a mão na massa” e montaram tambores, tocaram e dançaram, mostrando a riqueza da cultura afro-brasileira.

“Durante muito tempo, viramos as costas para o Atlântico, principalmente para o Continente Africano, o que resultou na falta de conhecimento sobre um povo que tanto influenciou a cultura brasileira. Por isso, propomos um resgate profundo da nossa cultura e, para isso, começamos olhando para as nossas raízes africanas”, explica Gustavo.

Os alunos pesquisaram sobre ritmos ainda pouco conhecidos, como o Yankadi, uma dança praticada na África Ocidental que exalta a importância da mulher na cultura popular africana, e ainda se informaram sobre a importância de países como o Senegal e a Guiné

Conakry, antiga Guiné Francesa. Após o trabalho documental, os alunos foram divididos em equipes e participaram da construção coletiva de tambores.

“As atividades que levam a música e a dança para o cotidiano dos alunos permitem o desenvolvimento motor e cognitivo dos jovens, sem falar na ampliação do conhecimento sobre a cultura brasileira. Incentivar a criação de instrumentos musicais favorece também a percepção de lógica e noções de Matemática, uma contribuição que acontece de forma

divertida e lúdica”, conta Gustavo.Para Alice Domingues, aluna da 1ª Série do Ensino

Médio, o projeto Educação pelo Tambor trouxe informações essenciais para o entendimento das raízes da música brasileira. “Conhecemos mais sobre os ritmos e as expressões corporais vindas do Continente Africano e, com isso, percebemos a influência nos ritmos brasileiros que conhecemos. Quando participamos do Magnum Avançado, temos a vantagem de conhecer mais sobre a cultura e o folclore do nosso país pelos olhos da Arte, mas com a profundidade da História. As atividades desenvolvidas contribuem também para a integração dos alunos”, conta a aluna, que toca violão e guitarra.

A INFLUÊNCIA DA CULTURA AFRICANA NO PAÍS, DISCUTIDA EM FORMA DE MÚSICA

com o projeto educação pelo tambor, alunos aprendem sobre a origem dos instrumentos de percussão e sobre aspectos Que influenciaram ritmos da música brasileira

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ENSINO

Colégio Magnum Cidade Nova

Com 788 pontos, ainda quando cursava a 2ª Série do Ensino Médio, Bruno Campos Santos obteve pontuação para o curso de MEDICINA da UFMG. Sorte? Não, MUITO ESTUDO!

Aluno do Colégio Magnum desde o 1º Ano do Ensino Fundamental, Bruno participou de vários projetos propostos pelo Colégio. Fez parte das Equipes de Conhecimento, do Magnum Avançado, do Grêmio e da SIMA – Simulação Magnum das Nações Unidas, mas deixa claro ter um envolvimento especial por projetos políticos.

Sempre buscando adaptar a rotina dos estudos com outros compromissos, Bruno nunca deixou de fazer outras atividades. Ele ressalta ainda que separava algumas horas do seu dia para fazer aquilo de que gostava, assim como assistir a seriados e ir ao estádio. Mas, para ele, essas pausas nos estudos era sempre algo consciente e benéfico, pois os conhecimentos adquiridos com essas atividades contribuíram muito na hora do ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio.

Quanto ao sistema de avaliação do ENEM, ele considera muito positivo, pois acredita que, com esse tipo de avaliação, o perfil do aluno de Medicina será outro, já que “antes, quem levava a melhor era aquele que estudava várias horas por dia e decorava o conteúdo inteiro, mas

agora isso mudou”. Ele garante ainda que nunca teve esse perfil de aluno e destaca que a prova do ENEM é mais fácil para aqueles que têm um bom raciocínio lógico, gostam de pensar e discutir assuntos do dia a dia e que têm tranquilidade na hora de fazer a prova.

Para aqueles colegas que estão na mesma caminhada, Bruno dá um conselho: “o mais importante é você estar realmente preparado e manter a tranquilidade na hora das provas, pois o que vai determinar quem vai entrar na universidade e quem ficará mais um ano estudando é o equilíbrio entre o conhecimento adquirido e o fator emocional.”

Diretor de Logística da SIMA. Tesoureiro do Grêmio Estudantil do Magnum Cidade Nova. Muitas funções para um estudante, não é? Com certeza, mas Renan Landim Campos foi muito além.

Em 2013, depois de muito estudo e dedicação, Landim, ainda cursando a 2ª Série do Ensino Médio, obteve 742 pontos no ENEM e, aos 17 anos, ele conseguiu ingressar no curso de Engenharia Civil da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais.

O investimento nos estudos foi muito grande, mas Renan ressalta: “a dedicação aos estudos é fundamental. Entretanto, é possível conciliar estudo, lazer e desempenhar também outras atividades.

O ENEM É NOSSO! mesmo antes de concluírem a 3ª série do ensino médio, alunos do magnum cidade nova conQuistam excelente pontuação no enem

bruno (à esquerda) e renan (à direita) comemoram bons resultados no enem.

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FORMAÇÃO

Magnum Informa Cidade Nova | Agosto | 2014

Em 1984, nos Estados Unidos da América, Richard Saul Wurman e Harry Marks fundaram uma organização sem fins lucrativos, com o objetivo de espalhar novas ideias: o TED. A princípio,

era apenas uma conferência anual restrita aos temas de Tecnologia, Entretenimento e Design (por isso a sigla).

A partir de sua fundação, a proposta tornou-se cada vez mais ampla, principalmente pela divulgação online das palestras – mais de 600 estão disponíveis no site do evento e já foram acessadas por mais de 50 milhões de pessoas de 150 países.

Com esse mesmo propósito de divulgar novas ideias, o Colégio Magnum decidiu realizar sua própria versão do

TED. Ao todo, foram escolhidos 15 temas propostos pelos alunos do Ensino Médio, que variaram de Tecnologia a Linguística, Geopolítica e Ética.

Na preparação dos seminários, os alunos palestrantes contaram com total apoio da escola, sobretudo por meio da orientação de alguns professores. No dia do evento, 5 de novembro de 2013, os alunos deram um show de participação e as palestras fluíram com uma naturalidade impressionante. Com esses ingredientes, o produto final não poderia ser diferente: o TED foi um sucesso!

Para os que não participaram, uma boa notícia: em novembro, teremos o II TED Magnum!

IDEIAS QUE MERECEM SER DIFUNDIDAS

FormaÇão

Fotos: Alessandra C

aixeta

palestrantes do 1º ted magnum com a coordenadora alessandra caixeta.

paulo felipe filardi mendonça e arthur gomes faria, alunos da 3ª série do ensino médio de 2013, palestrantes do ted magnum.

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FORMAÇÃO

Colégio Magnum Cidade Nova

Desde a sua fundação, o Colégio Magnum se empenha para oferecer a melhor formação acadêmica aos seus alunos, desde o Maternal até o Ensino Médio. Ciente de que

o conhecimento por si só não consegue transformar o mundo, a Instituição trabalha com a mesma intensidade para oferecer ao seu corpo discente uma formação humana e cristã, baseada em valores como amizade, respeito e fraternidade. Para que esse objetivo seja alcançado, os próprios alunos e seus familiares são aliados essenciais na busca por um mundo onde sejamos agentes de transformação.

O coordenador da equipe de Formação Humana e Cristã, Anselmo Sampaio, explica que o Colégio realiza um trabalho de base orgânica, desenvolvendo e criando uma rede de colaboração que oferece o fundamento principal para que o aluno cresça e se desenvolva como indivíduo, sendo respeitado, independentemente de sua crença. “Somos uma escola leiga católica e isso significa que, mesmo seguindo os princípios do catolicismo, respeitamos e incentivamos o convívio de diferentes religiões”. Durante o ano letivo, inúmeros momentos de celebração, ecumênicos e tipicamente católicos acontecem em diferentes momentos como na recepção dos novos alunos, na Páscoa e no encerramento das etapas letivas.

Além das atividades organizadas pela escola, iniciativas lideradas pelos próprios alunos também são muito bem recebidas, como o projeto “Pode crer”, que acontece toda quinta-feira. Organizado pelos alunos do Ensino Médio, o projeto é composto por alunos cristãos que, de forma voluntária, se reúnem no horário do intervalo para orar e compartilhar reflexões.

“Esses momentos de reflexão e espiritualidade permitem que cada um questione seu papel na sociedade e, dessa forma, realize ações reais de auxílio ao próximo, enriquecendo sua própria formação, fundamentada em valores e princípios de uma educação humana e crista”, reforça Anselmo.

A equipe de Formação Humana e Cristã também é responsável pelo gerenciamento dos projetos sociais. “O Instituto Magnum foi criado para organizar e auxiliar as constantes visitas e trabalhos que são realizados pelos alunos e conta com o auxílio de toda a comunidade escolar. Sob a coordenação da professora Ana Lídia, os alunos que compõem os Projetos AMA (Ação Magnum Agostiniano) e o Magnum Geração realizam atividades voluntárias em asilos, creches, hospitais e demais instituições onde possam levar doações, como roupas e alimentos, mas, principalmente, se disponibilizam também a levar ao próximo palavras de conforto e muito carinho”.

Atualmente, o AMA é composto por 431 alunos, do 7º ao 9º Ano do Ensino Fundamental. Durante a semana, eles realizam de duas a oito visitas, sempre acompanhados por algum responsável. Os alunos da 1ª à 3ª Série do Ensino Médio participam do Magnum Geração e também colaboram, realizando mutirões mensais. “Para os alunos do Ensino Médio, que têm uma carga horária mais rígida, organizamos saídas mensais, que acontecem na sexta-feira ou no sábado. Com os mutirões, além de levar donativos, também ajudamos na reforma, limpeza ou organização dos espaços, lembrando sempre que toda colaboração de amigos e familiares é sempre muito bem-vinda”, convida a coordenadora.

A FORÇA DA UNIÃO: ALUNOS, PAIS E ESCOLA SE UNEM PARA AJUDAR AO PRÓxIMOno colégio magnum cidade nova, o relacionamento entre alunos, familiares e a instituição representa uma das principais diretriZes na busca constante por uma educação rica em valores humanos e cristãos

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FormaÇão

Colégio Magnum Cidade Nova

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FORMAÇÃO

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FormaÇão

Para que as visitas sejam proveitosas para as instituições de forma efetiva, os jovens do Magnum participam de oficinas de capacitação, que acontecem sempre no início do ano letivo e trabalham com temáticas como expressão corporal, teatro e dança. Ana Lídia explica que, para a realização de um trabalho de qualidade, é essencial que exista uma preparação dos alunos envolvidos, de forma que a diversidade e o embasamento técnico utilizados na preparação e realização das dinâmicas aplicadas nas diferentes intuições possibilitem a abertura do processo criativo e, em muitos casos, contribuem nas formas de expressão oral e corporal dos assistidos, além de estimular o raciocínio lógico. Para ela, as atividades representam uma constante relação de crescimento mútuo.

O Instituto Magnum recebe contribuições durante todo o ano letivo. Para fazer parte dessa história, procure pelos coordenadores do FHC e seja bem-vindo ao nosso jeito Magnum de ser.

nova parceriaNeste ano, começamos uma parceria entre o Colégio

Magnum Cidade Nova e o Movimento de Promoção Social (MOPS), localizado na região Leste de Belo Horizonte, mais conhecido como MOPS São Geraldo.

A instituição, que foi criada em 1989 com o objetivo de promover a inclusão social dos jovens moradores desta região, teve sua finalidade alterada em 2013 e agora atende aproximadamente 70 crianças, entre 2 e 5 anos, no período de 7h30 às 17 horas. A coordenadora pedagógica Ana Paula Batista explica que a creche surgiu a partir da necessidade de um espaço, para que os moradores pudessem deixar seus filhos no período em que estão trabalhando, e dessa forma o espaço que estava praticamente inativo atende quase que perfeitamente esse propósito.

“Recentemente, uma instituição que era conveniada pela Prefeitura foi fechada e muitos pais não tiveram como trabalhar, pois não tinham onde deixar seus filhos. Então, desde fevereiro deste ano, estamos tentando vencer a burocracia com a Prefeitura para a regularização da creche, que funciona em tempo integral”. A coordenadora explica que hoje o MOPS oferece quatro refeições diárias e diferentes atividades pedagógicas para as crianças atendidas pelo projeto. “Nosso sonho é oferecer para a comunidade um serviço que atenda crianças de 0 a 5 anos, e para isso precisamos de recursos que ainda não temos, mas estamos trabalhando para chegar onde queremos”.

Para manter a instituição funcionando e ajudar na realização desse objetivo, o MOPS conta com a ajuda da comunidade e de parceiros como o Colégio Magnum Cidade Nova.

Os alunos do Magnum Geração abraçaram a causa e “colocaram a mão na massa”, literalmente. Eles começaram ajudando na reforma do espaço e realizaram um verdadeiro mutirão para dar uma cara nova à quadra de esportes e também reformaram o espaço que abriga a nova biblioteca. Livros para diferentes faixas etárias foram doados para a ampliação do acervo da instituição.

Segundo a coordenadora pedagógica, os resultados já estão sendo percebidos. “Logo no primeiro mês de funcionamento do espaço, percebemos a diminuição da criminalidade e o engajamento da população, para que tudo dê certo. Estamos muito felizes com a parceria entre o MOPS e o Colégio Magnum Cidade Nova, pois a contribuição dos jovens ajuda a mudar a realidade de muitas crianças em risco social”, conclui Ana Paula.

equipe de formação humana e cristã do colégio.

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Para alguns alunos, ajudar o próximo é uma tarefa natural e, em muitos casos, o exemplo vem de dentro de casa. Ana Clara Gonçalves Sampaio, 12 anos, tem a lembrança dos pais escolhendo cartas de crianças que seriam presenteadas no natal. Clara, que na época tinha 8 anos de idade, diz nunca ter esquecido da alegria das crianças quando recebiam presentes do “desconhecido” Papai Noel. Atualmente, Ana Clara participa do AMA, mas também faz questão de acompanhar de perto as atividades desenvolvidas pelo Magnum Geração. “Eu me lembro que quando eu era pequena, meu pai me convidou para ir em uma creche em que o Colégio Magnum estava desenvolvendo algumas atividades com os meninos”. Filha do coordenador da equipe de Formação Humana e Cristã, Anselmo Sampaio, Ana Clara conta qual foi a primeira lição aprendida após sua primeira visita. “Mesmo sendo nova, percebi que o que meu pai enfatizava como coordenador do projeto era que respeitássemos o próximo e que percebêssemos que, por mais que as crianças precisassem de doações, o nosso carinho e atenção eram tão importantes quanto a doação material. Essa lição vai ficar comigo para a vida toda”.

Incentivado pelos amigos, Guilherme Teodoro Costa Pinto entrou para o AMA em 2013 e se encantou com o projeto. “Quando cheguei na creche, percebi que somos abençoados pelo fato de possuirmos uma família. Fiquei impressionado ao perceber que as crianças não precisam de muito para se sentirem felizes, e estavam muito empolgadas só de terem companhia para brincar. O aluno, que também se inspirou na atitude colaborativa dos pais, já faz planos para o futuro. “Mesmo depois de formado, quero continuar ajudando. Atualmente, meu pai participa de um mutirão que acontece aos sábados e distribui sopa para quem tem fome. Como ainda sou muito novo, não posso participar, mas assim que eu ficar mais velho, faço questão de ajudar”, finalizou Guilherme.

Em 2014, o Magnum começou a contabilizar as horas que os alunos disponibilizam para projetos como o AMA e o Magnum Geração e as mesmas serão incluídas no currículo escolar estudantil.

jovens empreendedores sociais

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ONG MIRIM ESTIMULA O TRABALHO COM A QUESTÃO SOCIAL ALÉM DOS MUROS DO COLÉGIOdesde 2007, os alunos do 1º ano do colégio magnum cidade nova participam do projeto Que propÕe açÕes de consciência ambiental

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FORMAÇÃO

Colégio Magnum Cidade Nova

Criada com o objetivo de ensinar às pessoas a cuidar do meio ambiente, a ONG Mirim SOS Terra tem destacado para crianças e adultos que simples atitudes podem transformar

positivamente o nosso planeta. Desde ações de reciclagem a campanhas de conscientização, o projeto, que começou como uma ideia fictícia, atualmente colabora com muitas instituições que atuam nessa área, como cooperativas e hospitais.

“Quando a ideia surgiu, como sugestão de um dos alunos há cerca de sete anos, encaramos a proposta como uma possibilidade interessante, mas naquele momento não imaginávamos a grandiosidade real do projeto”, relembra Patrícia Marques, coordenadora pedagógica do 1º e 2º Anos do Ensino Fundamental. “Atualmente, apoiamos e incentivamos as ações da ONG, por acreditar que o propósito que fundamenta a existência do projeto vem ao encontro da filosofia da escola”, conta Patrícia.

Atualmente, a ONG trabalha em parceria com algumas instituições: recolhe e encaminha garrafas PET para a cooperativa dos aposentados – Uniapomg – de Sabará; funciona como posto de coleta de vidros para armazenamento do leite materno, em parceria com o Hospital Odete Valadares; possui local próprio para recolher pilhas usadas; e ainda promove, durante a

festa junina, a venda de itens produzidos com materiais reciclados, com a renda destinada a instituições de caridade. Outra parceria que tem dado certo é com a empresa Recóleo, responsável pela coleta e reciclagem do óleo de cozinha usado.

“Participar da ONG foi muito interessante, principalmente porque aprendemos que não é difícil ajudar o planeta e por isso ensinamos nossos pais e amigos o que aprendemos na escola”, compartilha o aluno Lucas Sanábio de Souza Lima Pereira. O garoto, que em 2013 ganhou o prêmio de aluno destaque devido à dedicação e ao empenho com o projeto, explica como se sentiu com a premiação. “Fiquei muito feliz, mas o mais legal foi pensar que ganhei um prêmio por ajudar o planeta e pessoas que dependem da reciclagem. Para mim, participar da ONG já é um prêmio. Mesmo agora que não estou mais no 1º Ano, quero continuar participando da SOS Terra”, conta Lucas.

Para Patrícia, além do trabalho social e ambiental desenvolvido pelo projeto, a transformação dos alunos é o indício de que a instituição tem caminhado na direção correta. “O nosso desafio como educadores é levar o conhecimento aos alunos, para transformá-los em cidadãos conscientes, capazes de contribuir com o mundo em que vivem.”

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FORMAÇÃO

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Mesmo antes da alfabetização, a leitura deve fazer parte da rotina da criança. Neste momento, o adulto será o mediador entre os pequenos e o livro. Isso significa que a

forma como a história será apresentada fará total diferença em como a mesma será aceita no universo infantil. Por isso, é importante que o adulto utilize diferentes entonações e transmita, por meio da voz, as emoções relatadas pelos personagens.

Dados da pesquisa “Retratos do Brasil”, realizada pelo instituto Pró-livro, revelam o tamanho do desafio de estimular a leitura no País, onde a cada ano vê-se diminuir o número de pessoas que leem por prazer. Diante dessa realidade, educadores do Colégio Magnum Cidade Nova, juntamente com a comunidade escolar, têm investido em projetos de incentivo à leitura para que, gradativamente,

o hábito se transforme em um verdadeiro prazer. Muitos alegam não possuir tempo, outros dizem não gostar de ler.

“Aos três anos de idade, Marina já pedia livros ao Papai Noel”, relembra Adriana Sanábio, mãe da aluna Marina Sanábio, do 6º Ano do Ensino Fundamental. “Antes de ser alfabetizada, Marina sempre gostou de ouvir histórias e muitas vezes inventava suas próprias tramas. Em casa, é comum encontrarmos livros espalhados pela sala, no banheiro e até debaixo do travesseiro”, conta Adriana.

Especialistas afirmam que, além do incentivo constante à leitura, a escolha do livro representa outro importante momento, por isso algumas dicas devem ser levadas em consideração. “Esteja atento quanto à idade do futuro leitor e também à faixa etária indicada no próprio livro. Dessa forma, o conteúdo estimulará a criatividade de forma construtiva, gerando o interesse e a curiosidade na criança.

A CADA PÁGINA, UMA DESCOBERTA, E A CADA LIVRO, UM NOVO HORIZONTEcolégio magnum incentiva a leitura em todas as idades e promove açÕes para transformÁ-la em um hÁbito constante

FormaÇão

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FORMAÇÃO

Colégio Magnum Cidade Nova

estimule a trocaLivros não devem ficar parados na estante. Estimule a troca de livros entre amigos, colegas de classe e até mesmo entre os conhecidos do bairro. Desse modo, você ensina que novas experiências literárias podem ser vividas de forma gratuita.

Por outro lado, a leitura de um conteúdo inadequado a deixará dispersa ou entediada”, explica Melina Djenane, coordenadora de Formação do Colégio Magnum.

Além de estimular a criatividade e desenvolver a imaginação, pesquisadores americanos concluíram que ler diariamente faz com que crianças aprendam com mais facilidade, pronunciem melhor as palavras e expressem suas ideias com mais clareza. O estudo divulgado pela Fundação Nacional de Leitura Infantil (National Children´s Reading Foundation) ainda associa a leitura na infância e adolescência ao bom desempenho profissional na vida adulta.

Suspense, comédia, drama, romance, ficção científica. A lista de gêneros parece não ter fim. Além disso, uma boa história pode ser contada de diferentes maneiras. Em forma de prosa, poema, crônica, fábula etc. Sem contraindicações, deixe que eles escolham um livro, um local agradável e apreciem a leitura sem moderação.

como incentivar meu filho a ler?- Deixe os livros ao alcance das mãos da criança.- Crie um momento para a leitura quando,

preferencialmente, você esteja presente. Vinte minutos por dia fazem toda a diferença.

- Dê o exemplo, e leia também.- Frequente livrarias e bibliotecas.- Que tal incentivá-lo a falar da história e contá-la

para outras pessoas? Dessa forma, ele terá prazer em dividir aquilo que leu.

- Estimule a troca de livros entre amigos e familiares da mesma faixa etária.

para os adolescentes Vale a pluralidade de gêneros literários e finalidades. Uma boa sugestão são os livros que lhes permitam se divertir com a história, usar a imaginação, conhecer outras culturas, adquirir novos conhecimentos. Livros que abordem valores e boas atitudes, com personagens com os quais eles se identifiquem, também são populares nessa faixa etária.

FormaÇão

projeto leitura do 5º anoEstar no 5º Ano do Ensino

Fundamental significa estar pronto para mais desafios na vida escolar. Cientes de que nessa idade os alunos estão prontos para assumir mais responsabilidades, programamos diferentes projetos de estímulo à leitura durante todo o ano letivo. O Projeto Leitura propõe que, desde o primeiro dia de aula, a criança destine pelo menos 30 minutos por dia para se dedicar à leitura de um dos oito títulos escolhidos para a Etapa. Para completar a lista bibliográfica, além dos títulos de leitura obrigatória, o aluno pode, ainda, escolher outras duas obras de seu interesse.

Melina Djenane explica que os títulos são previamente selecionados, de forma que possibilitem ao aluno conhecer diferentes estilos literários adequados para a sua faixa etária. “Costumo dizer para os alunos que o nosso gosto por livro funciona de maneira similar ao nosso contato com a comida, pois há livros que precisamos ler, assim como alguns alimentos de que não gostamos muito, mas precisamos comer. Além disso, devemos provar a comida para descobrir se gostamos ou não, e o mesmo acontece com a literatura”. Ela reforça que, assim como os adultos, as crianças possuem o direito de gostar mais de um estilo literário que do outro, mas, nessa fase, o essencial é estimular o aluno a fazer perguntas e descobrir as respostas sobre suas obras favoritas, autores e estilos.

Outra ação que compõe o Projeto Leitura é a indicação de títulos pelos pais. “Convidamos os pais para sugerirem livros que marcaram a infância deles e que podem proporcionar às crianças uma experiência tão boa quanto a que eles tiveram, e o resultado foi surpreendente. Muitos pais resolveram ler novamente os livros que estavam sugerindo, o que permitiu que a discussão sobre a obra fosse estendida também para dentro de casa”, conta Melina.

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Para que os alunos entendam a diferença entre consumo e consumismo, as aulas de Matemática do 5º Ano do Ensino Fundamental contam com o Projeto Educação Financeira que, de forma simples e descomplicada, apresenta temas complexos, como o princípio da economia e os riscos do consumo exagerado. De forma lúdica,

os alunos entendem que o verdadeiro valor não está baseado no ter, mas na verdadeira essência do ser.

Como formar consumidores conscientes, capazes de perceber os benefícios e as armadilhas que existem por trás da relação do ser humano com o dinheiro? Esse foi o ponto de partida para a criação do projeto, que tem uma porquinha como mascote. “Queremos que os jovens percebam que o dinheiro está a serviço do homem e não o inverso, por isso o projeto explica desde as primeiras relações de troca e o surgimento da moeda até a representação monetária que conhecemos atualmente”, introduz Suely Campos, professora de Matemática e História do 5º Ano.

O projeto, que também envolve os pais, propõe que cada aluno repense seus hábitos de consumo e construa uma poupança em forma de porquinho. “Convidamos os alunos a pensar qual será a destinação do dinheiro poupado e então apresentamos a eles o planejamento financeiro de curto, médio ou longo prazo. Sem que percebam a complexidade do exercício, os jovens começam a ponderar as relações de consumo e perceber o que é essencial e o que é supérfluo. Além disso, temos um momento em que pedimos que os pais ajudem na decoração do caderno do aluno e escrevam um pouco sobre a importância do projeto, uma forma de apresentarmos o trabalho desenvolvido em sala de aula”, explica Suely.

AULA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA AUxILIA NA FORMAÇÃO DE CONSUMIDORES CONSCIENTESconteúdo de matemÁtica, com liçÕes de economia. assim são as aulas dos alunos do 5º ano no colégio magnum cidade nova

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“Eu já sei o que quero fazer com o dinheiro”, exclamou Vitória Alves de Barros sobre as economias que vem guardando no seu porquinho. “Todos os anos, a turma do 5º Ano vai para o acampamento Vila Boa Vista e por isso já falei com minha mãe que, com parte do dinheiro, quero ajudá-la a pagar o valor da excursão e o restante quero ajudar a minha vó, porque ela gasta muito comprando remédios”, confidenciou a garota.

No caso de Rafaela Moraes Miserani, o bom exemplo começou em casa. Como a aluna tem uma irmã mais velha que também estuda no Magnum, Rafaela esperava com ansiedade a realização do projeto e inclusive conta algumas coisas que já havia aprendido com a irmã. “Eu sempre observava que ela guardava todas as moedas que ganhava e quando nosso pai dava dinheiro pra ela sair, por exemplo, ela guardava uma parte. Quando eu percebi que ela sempre tinha algum dinheiro guardado, comecei a fazer o mesmo. Ela me ensinou que, se temos dinheiro, é melhor comprar somente um doce e guardar o restante, do que comprar aquele tanto de bobagem”, ensina Rafaela.

A professora explica que, além de fazerem suas poupanças individuais, os alunos têm uma porquinha coletiva e que, no fim do ano, o valor será destinado a alguma causa social. “Utilizamos o dinheiro da porquinha para comprar fraldas descartáveis ou material escolar para alguma instituição de caridade e dessa forma os alunos percebem que, com pouco esforço, eles podem transformar positivamente a vida de outras pessoas”.

primeira porQuinha ecologicamente correta

O projeto que estava sendo aguardado com ansiedade pelos alunos do 5º Ano começou trazendo uma novidade que, a princípio, não agradou a todos. Diferente dos anos anteriores em que os alunos eram presenteados com porquinhos de gesso, em 2014, eles tiveram que ser criativos e utilizar garrafas pet e materiais reciclados para produzir seus cofres.

“No começo, não gostei muito da ideia e pensei que essa novidade podia ter começado no ano que vem. Mas, depois de um tempo, percebi que é muito melhor ser a primeira turma a produzir um porquinho amigo da natureza do que ser a última que ainda usava o porquinho de gesso”, conclui Vitória que, inclusive, ganhou o aval da colega de classe. “Além disso, imagina o dinheiro que a escola gastava para comprar todos aqueles porquinhos que no fim do ano eram quebrados. Agora, podemos usar o cofrinho quantas vezes quisermos e ainda aprendemos a nos controlar para não ficar pegando moedas lá de dentro”, completa Rafaela.

Feliz com os resultados alcançados ainda no início do projeto, Suely acompanha satisfeita o desenvolvimento do trabalho com os alunos e ainda reforça a ideia inicial do projeto. “Constantemente pontuamos com os alunos ações de consumo, como a utilização de papel reciclado ou rascunho, apagar a luz, diminuir o consumo de água, entre outras, para que eles entendam que essa relação de consciência deve ser aplicada em todas as esferas e não somente monetária. Dessa forma, possibilitamos a formação de uma geração consciente da diferença entre consumo e consumismo, capaz de conviver com o dinheiro e com os recursos que utilizar diariamente”.

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alunos do 5º ano do ensino fundamental

com a professora suely campos.

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SIMULAÇÃO MAGNUM DAS NAÇÕES UNIDASanualmente, o colégio realiZa simulaçÕes para Que os alunos possam pensar, discutir e propor açÕes para problemas mundiais

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Representando um dos modelos para Ensino Médio mais reconhecidos do Estado, inspirada na Mini ONU, organizada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC-

MG, a SIMA – Simulação Magnum das Nações Unidas surgiu há cerca de sete anos e atualmente conta com a participação de 15 escolas de Belo Horizonte.

A ideia, que surgiu de um grupo de alunos, recebeu aprovação e apoio da Direção e da Coordenação da escola, por possibilitar aos estudantes desenvolver suas capacidades de percepção e compreensão dos acontecimentos mundiais. Durante o evento, divididos em cinco comitês, os alunos vivenciam a rotina de diplomatas e defendem a política externa de suas representações. Após as apresentações e discussões, os comitês devem formalizar as soluções encontradas para cada um dos temas debatidos.

Temas mundiais como o futuro do Protocolo de Kyoto, o Ato Institucional nº 5 e as medidas de combate ao recrutamento de crianças-soldados são apenas alguns dos tópicos que já foram discutidos e analisados durante a semana do evento. “Para apresentar durante a SIMA os temas que propomos, realizamos um trabalho de pesquisa

que dura aproximadamente cinco meses. Isso acontece, porque muitos temas são trabalhados em sala de aula e, de acordo com o comitê do qual fazemos parte, aprofundamos nosso conhecimento em determinados assuntos”, explica a aluna Maria Tereza Costa. Ela participa da SIMA desde o 9º Ano do Ensino Fundamental, e atualmente cursa a 3ª Série do Ensino Médio.

Além da contribuição acadêmica, a SIMA ajuda para que os alunos aprendam a lidar com o outro em situação de conflito. Conversar, negociar, superar diferenças e ainda chegar a uma conclusão comum são situações reais durante a simulação, uma contribuição para a vida pessoal e profissional.

A aluna Fernanda Rocha já decidiu que quer seguir os passos do pai e ser advogada. Ela conta que encontra na SIMA uma forma de desenvolver também habilidades pessoais. “Para que cada comitê faça uma boa apresentação, é importante que saibamos trabalhar de forma individual e coletiva. Dessa forma, aprendemos a focar nossa atenção para a realização de pesquisas e cooperar mutuamente na hora de tomar decisões, sem contar que temos que argumentar e falar em público, e isso contribui para nossa oratória”, explica a aluna da 3ª Série do Ensino Médio.

FormaÇão

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INSTITUCIONAL

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20032002200120001999199819961995 2004

fundação do colégio.

patrocínio e lançamento do livro “muito além da cidade planejada”, escrito por olavo romano, em comemoração ao centenário de belo horizonte.

inauguração do ginásio poliesportivo prof. josé alonso.

idealização da mascote e revista magnito.

inauguração do prédio do magnito, planejado para a educação infantil, com capacidade para 600 alunos, e criação da mascote magnito.

conquista do título sul-americano de futebol, da categoria sub-17, no peru.

ampliação da biblioteca do colégio magnum cidade nova, com capacidade para 30.902 exemplares, 7.130 títulos e acomodação para 94 alunos estudarem.

criação da mascote magnífica: uma heroína, com atributos semelhantes ao do magnito.

eleição, pela revista veja, como “a melhor

escola de ensino médio e a segunda melhor

escola de ensino fundamental” de belo

horizonte.

lançamento da revista comemorativa dos 10 anos do colégio

magnum – registro de uma história.28

INsTITucIoNal

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1997

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INSTITUCIONAL

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2014201320122011201020092008200720062005

inauguração da galeria magnum: comunicação e apresentação dos trabalhos a toda a comunidade.

planejamento estratégico 2006-2010, com lançamento da nossa diretriz: oferecer o melhor ensino e a melhor formação.

implantação do mde - monitoramento de desempenho empresarial.

lançamento da revista comemorativa dos 15 anos do colégio magnum.

implantação do portal magnum-sol - ambiente virtual de aprendizagem.

lançamento do livro “caminhos”, do

prof. josé bruña alonso, fundador do colégio

magnum.

consolidação da participação dos alunos em olimpíadas

do conhecimento e, a partir dessa data, o colégio magnum cidade nova passa a ocupar os

primeiros lugares dos concursos realizados nos âmbitos

municipal, estadual e nacional.

consolidação do resultado do colégio magnum

cidade nova no enem de 2006 a 2013

o colégio magnum consolida seu lugar

de destaque entre as escolas com melhores

resultados em minas gerais e no brasil.

cinco anos da fundação da ong

mirim sos terra. essa ong é formada por

alunos do 1º ano do ensino fundamental

e faz parte do projeto magnum sustentável.

o objetivo da ong mirim é ensinar as

pessoas a cuidar do planeta terra.

inauguração do estacionamento.

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INsTITucIoNal

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20 anos

30

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Magnum 20 anos

Na verdade, o Magnum não só marcou a minha vida, mas a minha e a de minha família. Ao longo desses anos, através da convivência com pessoas tão maravilhosas num ambiente de carinho e confiança, eu percebo a minha transformação a cada dia. Aqui, os desafios são constantes, e muito contribuem para meu crescimento profissional e pessoal.

Sinto-me muito honrada por fazer parte da história do Magnum, e de tudo que vivencio aqui. Tantos amigos, alunos, pais de alunos que pude conhecer e trocar experiências,

tantas histórias felizes, outras nem tanto, curiosidades, homenagens, comemorações são marcas que ficarão para sempre. Tudo isso me mostra a grandeza de fazer parte da família Magnum.

Neide Miranda de Araújo CruzCoordenadora da Assistência de Alunos

1986... Lembro-me com carinho do ano da minha chegada ao colégio que se tonaria o Magnum. Já se passaram 28 anos.

Eu era recém-formada em Pedagogia e iniciei a minha vida profissional como professora de Maternal.

Muito aprendi e fiz grandes descobertas ao me relacionar com as crianças, colegas, coordenadores, funcionários e famílias que confiaram ao Colégio a educação formal dos seus filhos.

Dediquei-me à causa da educação no Magnum. Aqui, vi ser idealizado

um projeto educativo que contemplava a pessoa humana em sua integralidade. Vi e vivenciei a força de um trabalho educativo responsável pela formação de crianças e jovens. Compreendi os processos de construção do conhecimento, vivenciei a busca da melhor formação no melhor ambiente de aprendizagem e de socialização e tornei-me parte integrante de uma equipe de educadores com qualificada prática educativa e responsável pela formação de centenas de crianças.

Hoje, muitos adultos, esses alunos exercem diferentes papéis na sociedade e espero que eles tenham um significativo diferencial em sua ação.

Continuo em um processo de busca constante da qualificação do meu trabalho e também do entendimento do que é novo na educação, para construir uma nova história, sem me esquecer de revisitar a história construída, porque nela encontramos os princípios e valores que sustentam a instituição que faz a melhor educação: Colégio Magnum.

Muito obrigada a todos os meus companheiros de trajetória. Muito obrigada ao Colégio que me tornou uma verdadeira

profissional. Parabéns, Colégio Magnum! Uma longa história continuará a ser

construída e contada!

Cláudia de Lima MoreiraProfessora da Educação Infantil

Como morador do Bairro Ipiranga e posteriormente da Cidade Nova, venho acompanhando praticamente há quatro décadas o desenvolvimento dessa região. Ao longo desses anos, têm sido muitos os empreendimentos implantados nos bairros Nova Floresta, Silveira, Ipiranga, Cidade Nova, União, etc.

Quando trabalhava na Paróquia São Vicente de Paulo, no Bairro Ipiranga, existia o Colégio Madre Paulina funcionando em instalações bem reduzidas. Acompanhei de perto a transição daquele antigo colégio para o atual Colégio Magnum.

Houve, sem dúvida alguma, uma grande evolução, com instalações ampliadas e novos cursos, como fruto de empreendedores arrojados, o que significou progresso para toda a nossa região. Na área educacional, o Colégio Magnum tem prestado um extraordinário serviço na formação de milhares de jovens, muitos dos quais já bem definidos nas mais diversas profissões.

Ao comemorar seus 20 anos, tempo relativamente pequeno para tanto serviço prestado à coletividade, apresentamos os nossos parabéns, invocando as bênçãos de Deus, por esta valorosa instituição educacional, para que professores e alunos possam continuar enriquecendo e se enriquecendo com os ensinamentos do Colégio Magnum, grande não apenas pelo nome, mas, sobretudo, por seus objetivos em favor da cultura e do desenvolvimento integral de futuras gerações.

Padre João de Deus DantasPároco da Igreja de Santa Luzia no Bairro Cidade Nova

Eu cheguei no Magnum em 2012, depois de ter estudado em três escolas diferentes. Achei o Magnum o melhor colégio, fui muito bem recebida e fiz vários amigos. Os professores e funcionários são educados e carinhosos. Quero ficar no Magnum até o vestibular. O Magnum estará no meu coração. Guardarei as lembranças desses momentos felizes para sempre.

Lívia Molica FaleiroAluna do Ensino Fundamental

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Cheguei ao Colégio Magnum com 14 anos, e ele me marcou muito, por ter uma disciplina rigorosa com os alunos e um ensino de muita exigência. Um dos ensinamentos que eu levo para a minha vida pessoal e profissional é essa questão do horário que o Magnum tem. No mundo em que eu vivo hoje, de treinos e jogos, você sempre tem que ser pontual com seus afazeres e se eu me atrasar no Atlético-MG, acabo pagando “caixinha”. Nos anos em que estudei no Magnum, isso foi o que mais me marcou: a pontualidade. Outra coisa é a questão

da amizade que eu fiz no período em que estive estudando no Colégio. Eu perdi alguns contatos, mas sempre que dá revejo velhos amigos e funcionários que sempre estiveram presentes na minha passagem pelo Colégio. Além disso, o Magnum me abriu muitas portas para chegar onde cheguei. Pelo futsal do Magnum, com os treinadores e professores Pablo Ramon, Fabrício Fernandes e o gestor de Esportes, Gustavo Lara, eu tive a oportunidade de conquistar títulos, se não me engano quatro ou cinco títulos pelo Colégio na modalidade, e conseguir entrar no Atlético-MG. O treinamento do Magnum me ajudou na hora de me destacar nas equipes de base do Galo e subir para o profissional, pois, no futsal, você tem que ter mais agilidade, técnica e pensamento rápido e isso ajuda a melhorar no futebol de campo. A parte esportiva do Colégio revelou vários bons atletas para o futebol e outros esportes, e isso mostra a importância que o Colégio dá para o esporte em geral. Claro que, também, não posso me esquecer do ensino do Magnum, que foi muito importante para a minha formação. Aprendi muitas coisas com os professores em geral e também melhorei minha fala, escrita e tenho muito mais conhecimento de vários assuntos. Eu agradeço muito ao Magnum por essa oportunidade e, graças ao Colégio, eu pude ingressar no Atlético-MG, aprender muito esportivamente e me tornar um atleta profissional, com o apoio do Colégio e de todos que estavam lá. Obrigado.

Lucas CândidoEx-aluno do Colégio e atual jogador de

futebol do Clube Atlético Mineiro

O Magnum marcou a minha história, porque me proporcionou vários meios para desenvolver o hábito da leitura, como rodas de leitura e rodízios de livros. Também sempre me incentivou a aprender coisas novas de uma forma bem bacana. Gosto muito das experiências feitas na sala de Ciências, das reflexões nas aulas de FHC, excursões promovidas pelo Colégio e da biblioteca que tem muitos livros de qualidade. Também fico ansiosa para chegar o FLIM (Festival Literário Magnum), porque posso trocar vários livros já lidos por outros que ainda não li.

Luíza Manuela Jardim MenezesAluna do Ensino Fundamental

Desde que entrei no Magnum, através dos meus colegas de trabalho e da Lourdinha, fui aprimorando a minha profissão.

Gosto muito de trabalhar aqui. O carinho dos alunos para comigo, isso me emociona. Posso até citar alguns alunos que acompanhei desde pequenos: Arthur, do 7º Ano E.F.; Lucas, da 2ª Série E.M.; Pedro e Renato, 3ª Série E.M. O Renato,então, um exemplo de superação. Todos eles me cumprimentam sempre e até me abraçam.

Às vezes, encontro com ex-alunos nos supermercados ou na rua e fico

feliz porque eles me reconhecem e me abraçam. Isso é emocionante, porque assim como o Magnum marcou a minha vida, sei que de alguma forma marquei a vida deles também.

Aqui a gente aprende todos os dias com as crianças!

Sebastiana da Silva CidadeAuxiliar de Serviços Gerais

O MAGNUM foi um divisor de águas na nossa comunidade.

Chegou e implantou novo conceito na educação e também na relação com os parceiros.

Desde a sua inauguração, participamos ativamente da vida do Magnum e podemos dizer que sentimo-nos orgulhosos por estarmos presentes nesses anos de SUCESSO.

Parabéns ao MAGNUM e seus gestores pelos 20 anos!

Tarcísio MoreiraProprietário da Padaria Forno D’oro

Posso dizer que o Magnum marcou a minha história de uma forma muito completa. Estudei do Maternal à 3ª Série do Ensino Médio. Foi onde fiz os meus grandes amigos, me formei e me preparei para a faculdade e para a vida. Em seguida, tive a oportunidade de iniciar o meu primeiro estágio no departamento de Marketing. Foi o Colégio que também abriu as portas para a minha formação profissional. Tenho grande carinho pelos professores e pelos funcionários que fizeram parte da minha história.

Melina Ramos Pedro Wood Ex-aluna

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Quando tive a ousadia de investir na região, algumas pessoas achavam que eu estava cometendo um grande erro, ainda mais abrindo uma loja que seria a maior do grupo Leitura. Aí que veio a minha história com o Colégio Magnum. Comecei a buscar parceiros e o Colégio, através da assessora de comunicação Márcia Barroso e do diretor Eldo, abriu as portas para uma parceria que já dura mais de doze anos. A Livraria Leitura parabeniza esta instituição pelos 20 anos de sucesso e deseja que ela continue prosperando e levando o ensino no seu mais alto nível.

Ricardo BorgesSócio-Proprietário da Livraria

Leitura Del Rey e Minas Shopping

O que aprendi – e aprendo ainda – nesses anos todos no Colégio Magnum, entre tantas coisas, é renovar o entusiasmo diante dos desafios das mudanças, o valor da novidade, a convivência com o “diferente da gente”, “o melhor que a gente faz” – quanta riqueza nessa aprendizagem!

Aprendi – e aprendo ainda – que esta vida é um eterno aprender – e essa é a graça!

Aí vem o poeta e se expressa, cantando aquilo que você quer dizer: “Aprendi a beleza de ser um eterno aprendiz!”

Eliane FalciProfessora de Inglês

O Colégio Magnum foi minha segunda casa durante 14 dos meus 18 anos. Vivenciei várias histórias dentro dele, bem como ótimas memórias que levarei comigo para o resto de minha vida. Muito além de me preparar academicamente para vencer o vestibular, a escola me deu oportunidades para participar de diversos projetos, equipes esportivas e culturais, ajudando muito em minha formação e contribuindo bastante para que eu me tornasse quem sou hoje. O Colégio, com certeza, foi um dos palcos da minha história e é por isso que eu confirmo, cada dia mais, que o Magnum é realmente uma escola para sempre.

Paulo Felipe Filardi MendonçaEx-aluno

Quando recebi um e-mail solicitando que eu escrevesse alguma coisa sobre minha trajetória aqui no Magnum, pensei: meu Deus, o que vou escrever? Até aquele momento não tinha parado para pensar que tantos anos haviam se passado e tanta coisa havia acontecido. Voltei ao ano de 1988, quando entrei para o Colégio, na época C.S.A-3 ainda uma menina. Sim, pois, naquela época, tinha 23 anos, a idade atual dos meus filhos. Lembro-me com carinho do pequeno grupo de professores daquela época; muitos amigos até hoje e alguns, parte da

minha família. Recordo-me emocionada dos cuidados “desta família” dispensados a mim quando estava grávida dos meus primeiros filhos; foram roupinhas bordadas, casaquinhos de lã, mamadeiras, lençóis e, além de tudo isso, muito carinho. Afaga-me o coração quando vem à minha mente, uma nordestina “arretada”! Cecília Sampaio, diretora do Colégio naquela época, mulher forte e exigente e ao mesmo tempo de uma docilidade ímpar, que me ajudou nas horas difíceis de conciliar a vida profissional e os filhos. Sim, filhos, foram 3 em apenas 2 anos.

Tenho uma gratidão eterna pelo Colégio Magnum, pois aqui meus três filhos estudaram desde que tinham 2 anos de idade e foi com essa formação que hoje se preparam para serem futuros médico, advogado e piloto de avião.

Os anos se passaram, muitos alunos já se foram, mas desses vários estão de volta de uma forma ou de outra, alguns como professores e outros trazendo seus filhos, porque acreditam na proposta de trabalho do Colégio.

Mas não senti o tempo passar, gosto de trabalhar aqui e sinto prazer no que faço e a sala de aula faz parte da minha história de vida e o Colégio Magnum também.

Rosemeire de Lourdes Oliveira MeinickeProfessora de Matemática

Estou no Magnum há 28 anos. Formei em 1986 e, no ano seguinte, convidado pelo amigo Lara, assumi algumas aulas no turno da manhã. Depois de passar em todos os segmentos em minha área, de atuar em duas coordenações, tenho dedicação exclusiva à escola. Pensando bem, tenho mais tempo de Magnum do que os anos que vivi em minha terra, Barbacena, até entrar na faculdade, quando vim morar em BH. Aprendi muito nesses anos todos com meus colegas, parceiros e, principalmente, com meus alunos, a quem sempre agradeço pela

experiência que é a de ser professor.Nesse tempo, consegui constituir uma família incrível, com dois

filhos maravilhosos, que estudaram aqui a vida inteira, e sempre me enchem de orgulho. Além de uma mulher fantástica, que nesses anos todos foi amiga, conselheira e principalmente amou-nos e nos protegeu esse tempo todo. Com certeza, sem ela minha vida não seria a mesma.

José Thomé Nézio RibeiroProfessor de Educação Física

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A IMPORTÂNCIA DO RECURSOS HUMANOS ESTRATÉGICO PARA A INSTITUIÇÃO

A área de Recursos Humanos atuou nas empresas durante muito tempo apenas com o recrutamento e seleção de pessoas. Embora algumas organizações tenham a gestão de

pessoas como componente importante na atividade organizacional, em muitas escolas não há espaço para se pensar em um RH diferente, que tenha mais participação nas estratégias e traga mais valor para a empresa.

No Magnum, as ações do RH são planejadas mediante as estratégias organizacionais, o acompanhamento das demandas dos educadores e também do diagnóstico do clima organizacional.

A cada demanda trazida pelos educadores, ou a cada ação de valorização, são pensadas maneiras e estratégias para atingir positivamente todos eles. Além disso, a área é responsável pela contratação de pessoas capacitadas, pela avaliação de desempenho, pelas ações de valorização e motivação e muitos outros processos de grande importância.

Nosso papel é apoiar o Colégio a desenvolver as competências necessárias para responder com sucesso ao mercado, tornar-se um parceiro na execução da estratégia, verificar se as ações da organização estão coerentes com os princípios e valores da Instituição, assim como propor as mudanças necessárias, buscando a excelência organizacional.

Nesse sentido, a parceria com os gestores é fundamental, pois é possível identificar o perfil das suas equipes e desenvolver ações adequadas a todos os públicos.

lígia franckevicius, gestora de recursos humanos do colégio magnum e alguns de seus colaboradores.

luciana n. da silva soares e dirlene pereira de araújo, da equipe de atendimento do colégio.

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Alimentar o mundo e cuidar do planeta é a proposta trazida pela Organização das Nações Unidas (ONU), através do tema transversal do ano de 2014. Juntamente

com governos, instituições nacionais e internacionais, o Colégio Magnum Cidade Nova apoia essa causa e propõe diferentes abordagens para que o tema seja trabalhado da Educação Infantil ao Ensino Médio.

Segundo dados divulgados pela ONU, a agricultura familiar representa uma das principais atividades geradoras de novas fontes de trabalho na América Latina e no Caribe. No Brasil, a participação da atividade no que se refere aos empregos agrícolas já representa 77% do total. “Este é um tema que deve ser abordado principalmente quando almejamos a erradicação da pobreza e da fome de forma sustentável. Muitos não sabem com clareza de onde vêm os alimentos que consumimos diariamente”, explica Guilherme Moreira, professor de Geografia do Colégio Magnum Cidade Nova.

“Entender como esses alimentos são cultivados, além de ter a consciência de que muitas famílias vivem da comercialização dos mesmos, faz com que os nossos alunos e a comunidade escolar como um todo mudem a forma de olhar, pensar e agir com relação à alimentação”, completa o professor que leciona para o 6º Ano.

Além de estar diretamente ligada à geração de renda de muitas famílias, outro ponto positivo a favor da atividade dos agricultores familiares é a qualidade dos produtos que chegam à mesa dos consumidores. Diferentemente dos grandes produtores que utilizam agrotóxicos e outros produtos químicos, na produção familiar a base para o cultivo são os recursos biodefensivos que não apresentam riscos ao solo e muito menos à saúde humana e animal.

Para Guilherme, a proposta contempla os princípios da Instituição na busca pelo melhor ensino e melhor formação. “Para a vivência do tema transversal, há todo um trabalho pedagógico que contempla ações e envolve o maior número de disciplinas, para que o aluno possa aprender o conteúdo trabalhado e esteja apto a utilizar o que aprendeu dentro de sala de aula e em testes de conteúdo como o ENEM. Mas o nosso trabalho vai além, quando nos propomos a levar a prática para o dia a dia dos alunos que adquirem valores humanos”.

plantando para um futuro melhorPara entender na prática como esse processo funciona,

a turma do 6º Ano resolveu adaptar o tema à realidade urbana e assim surgiu a “Horta Urbana”. No canteiro suspenso feito com garrafas PET, os alunos plantaram hortaliças de crescimento rápido, que serão colhidas ao fim do ano letivo. Sob a supervisão do professor de Geografia, o espaço será de responsabilidade dos alunos que, inclusive, já pesquisam sobre os cuidados necessários em relação ao solo, com o clima e com as possíveis ameaças de insetos e microrganismos.

COLÉGIO MAGNUM, UMA ESCOLA EMBAIxADORA DOS IDEAIS E IDEIAS DA UNESCO2014, o aNo INTErNacIoNal Da agrIculTura FamIlIar (aIaF)anunciado durante a 66ª sessão da assembleia geral das naçÕes unidas, o tema transversal deste ano propÕe um trabalho conjunto no combate à pobreZa e à fome

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Colégio Magnum Cidade Nova

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Em março de 2013, o Colégio Magnum Cidade Nova entrou nas redes sociais, fazendo parte do Facebook, Instagram, Twitter e You Tube. A estratégia teve como objetivo aproximar mais o

contato com o público, principalmente dos pais dos alunos. Era importante também criar novos espaços para mostrar as atividades do Colégio, sem ficar restrito ao site. “Hoje temos algumas ferramentas como meio de informação e divulgação e estas agregam muito na forma de comunicar com o público externo”, explica Mariana Macedo, responsável pelas redes sociais do Colégio.

Mariana explica que estar nas redes sociais é essencial. “Esse tipo de ferramenta permite uma conversa menos formal e mais direta com o público, e hoje nos sentimos mais próximos dos pais de alunos, ex-alunos e dos próprios alunos”.

Com as redes sociais, tornou-se possível acompanhar, por exemplo, a extensa agenda de atividades do Colégio. “Atualmente, através das postagens, permitimos que o usuário tenha essa experiência, deixando-o mais informado. Divulgamos várias atividades pedagógicas fora da rotina de sala de aula, até eventos institucionais, notícias

ligadas ao universo escolar e, também, tentamos sempre criar o nosso conteúdo exclusivo”, comenta Mariana.

Além da informação e divulgação sobre o ambiente do Colégio Magnum Cidade Nova, esses canais permitem um atendimento mais rápido e personalizado. Muitos usuários entram em contato através de mensagens diretas, seja no Twitter ou Facebook. “Estamos sempre atentos e tentamos responder ao usuário o mais rápido possível. É importante se comunicar com esse público de uma forma menos formal, de estar mais perto através das redes de forma ágil”, conta a responsável pelas redes sociais.

A estratégia de estar nessas plataformas de comunicação tem colhido bons frutos. “É gratificante estabelecer essa conexão a cada dia. Nosso número maior de interação acontece com os pais de alunos. Percebemos que os pais ficam satisfeitos e gostam de ver o filho realizando alguma atividade pedagógica interessante. Também temos os ex-alunos que adoram acompanhar o Colégio e, de certa forma, matam a saudade através das fotos dos professores que são postadas. Além, é claro, dos próprios alunos que acompanham tudo o que está acontecendo por aqui”, finaliza Mariana.

MAGNUM INVESTE EM REDES SOCIAISo colégio estÁ presente no facebook, instagram, twitter e You tube e, hÁ um ano, vem aumentando sua atuação nessas plataformas para se aproximar de seu público-alvo

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Em 2013, as esquipes esportivas do Colégio Magnum reafirmaram a trajetória de cerca de 20 anos de conquistas, e já começaram 2014 defendendo o primeiro lugar geral do ranking

nas principais competições escolares de Belo Horizonte. Além dos melhores resultados em quadra, os alunos que compõem as equipes de esportes da Instituição apresentam resultados excelentes em sala de aula.

“Essa é a nossa missão dentro do Colégio Magnum. Queremos atingir a excelência nesse trabalho e, para isso, precisamos desenvolver os nossos atletas e equipes nos aspectos técnico, tático e físico, mantendo a hegemonia no esporte escolar em BH e, principalmente, contribuir na sua formação, utilizando o esporte como meio”, pontua Gustavo Lara, gestor de Esportes do Colégio.

Para que o esporte contribua de forma integral na formação dos alunos, todos os envolvidos nesse processo reconhecem a importância do tripé esporte, formação e ensino. “Queremos que o esporte de competição não seja uma guerra e sim um espaço de ´fair play´ (jogo limpo), onde nossos alunos se sintam felizes, atuantes, integrados em um grupo coeso, dentro de um ambiente saudável. Por isso, estimulamos a prática esportiva, motivando os alunos a serem éticos, a respeitarem as regras, os colegas, os adversários, as autoridades, entendendo as diferenças e os limites, além de exigir comprometimento com os estudos, disciplina, organização e resiliência”, explica o gestor.

Como forma de garantir a dedicação dos atletas em sala de aula, o setor de esportes do Magnum estipulou

RESULTADOS POSITIVOS QUE SE REFLETEM NA SALA DE AULAo colégio magnum cidade nova terminou 2013 no 1º lugar geral das principais competiçÕes escolares de belo horiZonte e atletas mantiveram bom desempenho também em sala de aula

gustavo lara com a equipe de treinadores do colégio magnum.

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Colégio Magnum Cidade Nova

como meta para cada equipe atingir uma média igual ou superior à média da série em relação ao ensino (notas) e à formação de hábitos (Boletim de Formação), em cada etapa do ano letivo. Os resultados alcançados vêm se superando a cada ano e, como reconhecimento do esforço dos alunos e das equipes, o Colégio homenageia aqueles que se destacam positivamente.

Para que sejam premiados, tanto os alunos quanto as equipes devem se destacar nos seguintes critérios: desempenho esportivo, média em todas as matérias, conceitos bom, muito bom ou ótimo no Boletim de Formação de Hábitos, e não ter recebido o Bloco de Atividades Não Cumpridas - BANC ou encaminhamento disciplinar durante o ano.

cientificamente provadoUm estudo divulgado em outubro de 2013, na edição

online do periódico britânico Journal of Sports Medicine, comprova que a realização de atividades físicas beneficia o resultado em sala de aula, principalmente nas disciplinas Matemática, Inglês e Ciências.

De acordo com os resultados, 17 minutos de exercícios diários aumentam a melhora adicional nas notas dos alunos de 11 anos, e 12 minutos diários melhoram os resultados de meninas com 16 anos. Mais informações podem ser encontradas no site: http://www.bbc.com/news/uk-scotland-24608813. Esse resultado ratifica nossa assertividade ao incentivar e promover a prática de esportes no Colégio Magnum.

JOGOS ESCOLARES DE BELO HORIzONTE – JEBHModalidades coletivas das quais o Magnum participou: basquete masculino, futsal, handebol e voleibol, masculino e feminino, nas duas categorias da competição, sub 14 e sub 17:2 PRIMEIROS LUGARES8 SEGUNDOS LUGARES 2 TERCEIROS LUGARESObs.: Total de 12 pódios, com 13 equipes participantes. O dobro de pódios em relação à escola que ficou em 2º lugar.

14ª COPA MERCANTIL DE FUTEBOL SOCIETy 2 PRIMEIROS LUGARES1 SEGUNDO LUGAR Obs.: O Magnum disputou em cinco categorias.

METROPOLITANO DA FEDERAçãO MINEIRA DE ESPORTES ESTUDANTIS – FEEMGModalidades e categorias: Basquete masculino: Sub 12 e sub 145 PRIMEIROS LUGARES6 SEGUNDOS LUGARES 1 TERCEIRO LUGARObs.: Total de 12 pódios. A escola que ficou em segundo lugar obteve 5 pódios.

confira alguns resultados de 2013

gustavo lara com a equipe de treinadores do colégio magnum.

BOLETIM DE FORMAçãO: 80% dos atletas estão com média acima

ou igual à média da série.

BOLETIM DE NOTAS: 60% dos atletas estão com média acima ou igual à média da série. Os atletas que estavam

abaixo da média da série estavam acima da média de 65%.

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Magnum Informa Cidade Nova | Agosto | 2014

INOVAÇÃO PARA ALCANÇAR A ExCELÊNCIA NO ENSINO E NA FORMAÇÃOcompletando 20 anos de história, o colégio magnum cidade nova promove alteraçÕes no organograma educacional

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Colégio Magnum Cidade Nova

Situado entre as melhores escolas do Brasil, com uma ótima colocação no ranking do ENEM e entre as líderes de aprovação na UFMG, além de outras universidades do País, o Colégio Magnum

Cidade Nova completa 20 anos de história em 2014, e continua buscando aprimorar cada vez mais os resultados alcançados. Por isso, o ano começou com mudanças no organograma educacional.

“Somos uma instituição que tem como compromisso oferecer o melhor ensino e a melhor formação. Dessa forma, o trabalho desenvolvido até aqui serve de estímulo para que possamos continuar entre as melhores instituições de ensino do País e para isso reforçamos a importância das famílias acompanharem e apoiarem as ações desenvolvidas pelo Colégio”, explica Eldo Pena Couto, diretor do Magnum.

O novo organograma propõe mudanças que permitem mais agilidade e eficiência no trabalho desenvolvido diretamente com o aluno e no atendimento às famílias. Dessa forma, o ensino e a formação passam a constituir núcleos autônomos a partir do 4º Ano do Ensino Fundamental até a 2ª Série do Ensino Médio, mas estarão funcionando interconectados. O primeiro, gerenciado pelos coordenadores de ensino, e o segundo, pelos coordenadores de formação.

As alterações foram propostas após uma análise da prática educativa e de pesquisas e consultas realizadas com os pais, alunos e educadores. Por isso, o Colégio Magnum apresenta aqui a sua nova estrutura educacional.

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Palavra Do FuNDaDor

COLÉGIO MAGNUM CIDADE NOVA COMPLETA 20 ANOS DE ExCELÊNCIA NO ENSINO E NA FORMAÇÃO DE SEUS ALUNOSvanessa nhome meireles, gestora de comunicação, entrevista o fundador do colégio, prof. josé alonso

Há exatos 20 anos, surgia, no Bairro Cidade Nova, uma inovadora instituição de ensino que, aos primeiros olhos, nascia naquela data, mas, na verdade, já iniciava seus trabalhos com

uma bagagem de mais de 35 anos de experiência trazidos pelo conhecido educador mineiro prof. José Bruña Alonso. Em 1994, após aposentar-se, Alonso funda e assume a liderança do Colégio Magnum.

Possuidor de uma natureza crítica e curiosa, Alonso tinha o sonho de criar uma escola que atendesse às necessidades não só do aluno, mas da sociedade como um todo e assim surgiram

as bases de sustentação da escola que se orgulha de oferecer aos alunos uma formação integral, a qual, além do ensino de qualidade, dedica-se a formar cidadãos humanos e cristãos.

Resultado de um trabalho contínuo, diariamente esse sonho se torna realidade. O Colégio Magnum prova sua excelência através dos números que posicionam a escola entre as melhores instituições de ensino da capital mineira e do País e também pelos alunos, bons exemplos que anualmente cruzam os portões da Instituição, mostrando que estão prontos social e intelectualmente para iniciarem uma carreira profissional de sucesso.

o que significa comemorar vinte anos de fundação do colégio magnum?

Esta comemoração nos enche de alegria, pois constatamos que está plenamente consolidado o objetivo proposto em 1994 e que foi atingido há vários anos: implantar nesta região uma escola de alto nível. Já em 2001, a Veja destacou o Magnum como a melhor escola de Belo Horizonte, o que revela nossa seriedade e disposição para alcançarmos as metas propostas. Havíamos percebido que muitas famílias do Bairro Cidade Nova e entorno enviavam os filhos para estudar nos colégios do centro-sul de Belo Horizonte. A fundação do Magnum mudou essa situação. Os resultados do

Colégio logo começaram a aparecer, como a aprovação no vestibular da UFMG e, depois, no ENEM, situando a Escola entre as melhores do Estado nos rankings publicados pelos jornais. Além do sucesso no setor de ensino, o Magnum logo ficou conhecido pelo extraordinário ambiente de formação, pelo clima acolhedor, de diálogo e de amizade, entusiasmando as famílias, que passaram a identificar no Colégio o parceiro ideal para educar suas crianças e adolescentes. Ao mesmo tempo, investimos continuamente na infraestrutura em cada um desses vinte anos. Assim, a área de treze mil m² do Magnum foi recebendo novas instalações, sempre funcionais, confortáveis e bem-equipadas, ideais para o estudo e para a

prática de atividades físicas e culturais.

Esses vinte anos passaram rapidamente,

mas foram bem aproveitados para o

Colégio alcançar o nível em que se

encontra hoje, que se equipara às escolas

do primeiro mundo, ou até as supera.

por que a educação oferecida pelo magnum é diferenciada?

Sabemos que a fase escolar é

importantíssima para a formação de

valores pessoais, pois as experiências desse

período se estendem por toda a vida. Por

isso, nossa filosofia educacional é centrada

em proporcionar uma formação completa

aos nossos alunos, o que significa oferecer

mais do que um ensino de alto nível. Há

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PALAVRA DO ESPECIALISTA

Colégio Magnum Cidade Nova

escolas que se realizam com o sucesso acadêmico, mas, desde a fundação do Magnum, explicitamos que isso não era suficiente para nós. Assim, juntamente com a responsabilidade nos estudos, cujos resultados colocam o Colégio entre as melhores do Brasil no ranking do ENEM, desenvolvemos inúmeras atividades extraclasses, de caráter formativo, que abrangem arte, cultura, empreendedorismo, compromisso social e iniciação esportiva. Esta última sempre foi utilizada como destacada aliada da formação de nossas crianças e jovens, pois possibilita a criação do espírito de equipe, favorece o desenvolvimento da disciplina e da autodisciplina, de laços de amizade, respeito mútuo e superação de dificuldades e ainda revela a importância do esforço individual para as conquistas em grupo, ensina a humildade ao vencer e a dignidade ao perder, cria hábitos saudáveis importantes para toda a vida. Nossos alunos também desenvolvem trabalhos em que se conscientizam das necessidades da sociedade em nível local, nacional e universal.

Por isso, a fim de que todas essas atividades formativas se desenvolvam, é que o Magnum dispõe de uma área tão grande, totalmente aproveitada pelos alunos. Acreditamos que uma metáfora é bastante apropriada para caracterizar nosso conceito de educação: é uma árvore que se planta e da qual se cuida para colher os frutos mais tarde.

Há vinte anos, mais de duzentos alunos concluem em dezembro os estudos no Magnum e ingressam na universidade, participando de uma cerimônia de formatura em que demonstram alegria, atenção e respeito para com os pais e educadores. Eles são os frutos colhidos pelo Colégio. E eles mesmos colherão os próprios frutos, oriundos das sementes que se desenvolveram na Escola desde o tempo em que estudavam na educação infantil.

Palavra Do FuNDaDor

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como o magnum conseguiu montar uma equipe de educadores tão competente, numa época em que tanto se reclama da formação dos profissionais do ensino?

Desde a fundação, ficou bem claro que o Colégio, para ser uma escola diferenciada, necessitava de uma equipe de professores e funcionários muito competente. Conseguimos isso através de escolha cuidadosa e de permanente incentivo aos profissionais para que se responsabilizem pelo aprimoramento de sua formação profissional.

Mesmo sabendo que a quase totalidade de nossos educadores concluiu ou está concluindo cursos de pós-graduação, mestrado ou doutorado, constantemente oferecemos aos professores cursos de atualização tanto nas disciplinas que ministram, como no campo de informática, já que os recursos eletrônicos hoje são utilizados como apoio ao ensino. Promovemos também debates e palestras que abordam temas relacionados a valores, como respeito, ética, honestidade, clareza e sinceridade, que devem permear o relacionamento dos educadores entre si e desses profissionais com seus alunos. Nossa equipe sempre esteve plenamente consciente de que o trabalho do Colégio visa ao crescimento e à formação de nossas crianças e adolescentes que, assim como seus pais, tanto confiam em nós.

Também merece destaque o fato de que, em uma época de carência de profissionais de qualidade no ensino brasileiro,

temos a felicidade de contar com vários profissionais que estudaram no Magnum e optaram por fazer, na universidade, cursos relacionados ao ensino, retornando ao Colégio como educadores conhecedores da nossa filosofia de educação. Nosso diretor, o professor Eldo Pena Couto, por exemplo, estudou no Colégio, para onde voltou como professor de Biologia, passando depois a supervisor de ensino, diretor de ensino, tendo finalmente assumido a direção.

Também fazem parte da nossa equipe educadores experientes, como Marly e Lourdinha, que estão conosco desde a época que antecedeu a fundação do Magnum, quando, nas instalações antigas, funcionaram os colégios Madre Paulina e Santo Agostinho-3: elas muito contribuíram para a consolidação do perfil da nossa escola.

E mesclando educadores experientes com outros mais recentes, o Colégio vem mantendo, ano após ano, uma equipe de grande competência técnica, de muita dedicação, que alia o ensino de alta qualidade à atenção dada aos aspectos formativos, tão relevantes para o Magnum.

Quais são os planos do magnum para os anos que virão?

Nosso planejamento sempre leva em conta dois aspectos que, em vez de constituírem uma contradição, geram dinamismo. Por um lado, temos que levar em conta o fato de que as transformações na sociedade contemporânea se processam

com muita rapidez. Assim, o Colégio está sempre preparado para adequar-se a esse processo.

Quando iniciei meu trabalho no Santo Agostinho, por exemplo, a realidade no setor de ensino era muito diversa do quadro que vemos hoje. Então, estamos conscientes de que é necessário estar sempre atentos e abertos às mudanças.

A dimensão que o ENEM adquiriu exemplifica isso: quando assumiu o caráter de vestibular único, já estávamos um passo à frente da grande maioria das escolas. Hoje, estamos plenamente adaptados às novas exigências, sem passar por traumas, e o desempenho de nossos alunos continua destacando o Magnum entre os demais colégios do País. Essa linha de atenção e adaptação a novas necessidades vai-se manter nos anos que virão.

Por outro lado, há aspectos que não podem mudar, por constituírem o núcleo da nossa filosofia de educação e estarem relacionados a valores atemporais. Isso significa que o Magnum continuará desenvolvendo seu trabalho, privilegiando os valores éticos, o diálogo com as famílias, os educadores e os alunos, estabelecendo sempre um relacionamento centrado na amizade, na confiança e no respeito.

Como comentei antes, a razão de o Magnum ter sido fundado é a formação plena das crianças e adolescentes que os pais nos confiam. Esse trabalho, para meu orgulho, tem sido, reconhecidamente, bem-feito, com o apoio das famílias, há vinte anos, e assim deve prosseguir nos anos vindouros.

Palavra Do FuNDaDor

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PALAVRA DO ESPECIALISTA

Colégio Magnum Cidade Nova

A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida. Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade superlativa. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.

Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr de sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir... São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que eles merecem – alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.

Minha amiga Fabiana, também adepta da felicidade homeopática, diz que contabiliza tudo de bom que aparece em seu caminho: “Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo”. Elis, coordenadora de uma rede escolar, conta que cresceu esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: “Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando para lugares mágicos”. Agora, viajando com frequência por causa de seu trabalho, ela descobriu que dá para ser feliz no singular: “Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto – sinto um bem-estar indescritível”.

Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: “Comigo mesma”, respondeu. “Adoro conversar com pessoas inteligentes.” Criada para viver grandes momentos, grandes amores

e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e não há sentido em esperar um fato mágico nos fazer felizes.

Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha “dieta de felicidade” o uso moderadíssimo da palavra “quando”. Aquela história de “quando eu ganhar na Mega-Sena”, “quando eu me casar”, “quando tiver filhos”, “quando meus filhos crescerem”, “quando eu tiver um emprego fabuloso” ou “quando encontrar um homem que me mereça”, tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, há coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes – ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?

Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitemos o momento. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades. Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam. Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.

Trecho do livro “Viver não dói”, cedido por sua autora, Leila Ferreira, especialmente para o jornal Magnum Informa.

minimamente feliZLEILA FERREIRA

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: gab

riel a

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