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Escola Estadual Monsenhor Josemaría Escrivá Rua: Luiz Vicente Amadeu Gôngora Nº 95 - Jardim Pacaembu II (43) 3339- 0999 - Londrina/PR _________________________________________________________________________________ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2010 Londrina 2010

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Page 1:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

Escola

Estadual Monsenhor Josemaría

Escrivá

Rua: Luiz Vicente Amadeu Gôngora Nº 95 - Jardim Pacaembu II – (43) 3339- 0999 - Londrina/PR

_________________________________________________________________________________

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2010

Londrina

2010

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SUMÁRIO

JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 05

1 MARCO SITUACIONAL ....................................................................................................... 07

1.1 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR ................................................................................... 09

1.1.1 Apresentação .................................................................................................................. 09

1.1.2 História da Escola ........................................................................................................... 09

1.1.3 Oferta ............................................................................................................................. 11

1.2 ANÁLISE DADOS ESTATÍSTICOS ............................................................................................. 12

1.3 CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE ESCOLAR ......................................................................... 13

1.4 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS E EQUIPE PEDAGÓGICA ............................ 14

1.5 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ...................................................................................................... 15

1.6 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS .......................................................................................... 16

1.6.1 Espaço físico .................................................................................................................. 16

1.6.2 Equipamentos e recursos pedagógicos ............................................................................ 17

1.6.3 Diretoria/Secretaria/Equipe Pedagógica ............................................................................ 19

1.6.4 Material didático pedagógico ............................................................................................ 19

1.6.5 Material Educação Física ................................................................................................. 20

1.7 BIBLIOTECA ........................................................................................................................ 20

1.8 RELAÇÃO TEORIA X PRÁTICA ................................................................................................ 21

1.9 ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE ....................................................................................... 23

1.10 MATRIZ CURRICULAR .......................................................................................................... 23

1.11 CALENDÁRIO ESCOLAR ....................................................................................................... 24

2 MARCO CONCEITUAL ........................................................................................................ 25

2.1 FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS .................................................................. 25

2.2 GESTÃO DEMOCRÁTICA ........................................................................................................ 28

2.2.1 APMF ............................................................................................................................. 28

2.2.2 Conselho Escolar ............................................................................................................ 30

2.2.3 Grêmio estudantil ............................................................................................................ 31

2.2.4 Representantes de turma ................................................................................................ 31

2.2.5 Professores Conselheiros de turmas ................................................................................ 31

2.2.6 Conselho de Classe ........................................................................................................ 32

2.3 FORMAÇÃO CONTINUADA ...................................................................................................... 33

2.4 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................................................................. 33

2.4.1 Recuperação de estudos ................................................................................................. 38

2.4.2 Aprovação/reprovação ..................................................................................................... 39

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2.4.3 Classificação .................................................................................................................. 40

2.4.4 Reclassificação ............................................................................................................... 40

3 MARCO OPERACIONAL ...................................................................................................... 41

3.1 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO – METAS 2009-2011 .................................................................. 41

3.1.1 Recursos humanos ......................................................................................................... 41

3.1.2 Recursos físicos .............................................................................................................. 43

3.1.3 Comunidade ................................................................................................................... 44

3.1.4 Parcerias ........................................................................................................................ 44

3.2 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA ............................................................................... 45

3.3 PLANO DE AÇÃO DO CORPO DOCENTE .................................................................................... 51

3.4 PLANOS DE AÇÃO MULTI E INTERDISCIPLINAR .......................................................................... 51

3.5 AVALIAÇÃO DO PPP ............................................................................................................. 52

4 LEVANTAMENTO DOS PROBLEMAS HUMANOS E FÍSICOS NO DECORRER DO ANO E

PROPOSTAS DE SOLUÇÕES PARA O ANO DE 2010 ............................................................ 53

4.1 ALUNADO ........................................................................................................................... 54

4.1.1 Análise do baixo rendimento escolar ................................................................................ 55

4.1.1.1 Propostas de intervenção .............................................................................................. 55

4.2 AGENTE EDUCACIONAL II – APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ...................................................... 56

4.3 AGENTE EDUCACIONAL I – AUXILIAR SERVIÇOS GERAIS .............................................................. 57

4.4 CASEIRO – POLICIAL MILITAR ................................................................................................ 58

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................59

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ............................................................................. 60

APÊNDICES ..........................................................................................................................166

Apêndice A - CALENDÁRIO ESCOLAR 2010 ......................................................................167

Apêndice B – PROGRAMA VIVA ESCOLA ............................................................................168

Apêndice B – PROGRAMA SALA DE APOIO ........................................................................179

Apêndice D – PLANOS DE AÇÃO MULTI E INTERDISCIPLINAR ...........................................180

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JUSTIFICATIVA

A construção deste documento se justificou pela intenção de mostrar

a visão macro do que a nossa instituição de ensino pretende ou idealiza fazer, seus

objetivos, metas e estratégias permanentes, tanto no que se refere às suas

atividades pedagógicas, como às funções administrativas. Em nossa visão o projeto

político-pedagógico faz parte do planejamento e da gestão escolar. Para tanto a

questão principal do planejamento é expressar a capacidade de se transferir o

planejado para a ação. Assim sendo, compete ao projeto político-pedagógico a

operacionalização do planejamento escolar, em um movimento constante de

reflexão-ação-reflexão.

Logo, ele passa a ser uma direção, um rumo para as ações desta

escola. É uma ação intencional que foi definida coletivamente, com conseqüente

compromisso coletivo. Chama-se de político porque reflete as opções e escolhas de

caminhos e prioridades na formação do cidadão, como membro ativo e

transformador da sociedade em que vive. Chama-se de pedagógico porque

expressa as atividades pedagógicas e didáticas que levam a escola a alcançar os

seus objetivos educacionais.

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INTRODUÇÃO

Excluem-se da escola as que não conseguem aprender, excluem -se do mercado de trabalho os que não têm capacidade de trabalho os que não

têm capacidade técnica porque antes não aprenderam a ler, escrever e contar e excluem-se, finalmente, do exerc ício da cidadania esses mesmos cidadãos, porque não conhecem os valores morais e políticos que fundam a

vida de uma sociedade livre, democrática e participativa.

Vicente Barreto

Atualmente, não é possível aceitar que tantos cidadãos não

possuam o domínio do código escrito da própria língua e de instrumentos básicos

para compreender seu tempo, sua história e sua cultura.

Esta instituição de ensino tem como meta a construção de uma

escola democrática que possibilite essencialmente a qualidade do ensino e da

aprendizagem, juntamente com a valorização do humano em sua integridade e

autonomia. Cabe a ela ensinar e garantir a aprendizagem dos conteúdos

indispensáveis para a vida em sociedade. A escola pública é uma Instituição

importante para a população, que tem nela o principal meio de acesso ao

conhecimento científico. Importante salientar que a escola não é o único meio onde

acontece o processo da educação, nem é o professor o único responsável por esse

processo.

A escola possui cultura própria, que engloba diferentes aspectos

como tradição, normas de comportamento, condizentes com seu meio sócio-cultural.

O enfoque do projeto educacional busca conciliar humanismo e tecnologia,

conhecimento e exercício da cidadania, formação ética e autonomia intelectual.

Para que esta Instituição de Ensino atenda de forma democrática

seu alunado, será necessário:

Práticas pedagógicas mais eficientes de forma a melhorar o

processo de ensino e aprendizagem, visando a qualidade;

Estudos sobre teorias educacionais que sustentem a prática de

ensino vigente;

Trabalho coletivo dos profissionais envolvidos, direta ou

indiretamente, na educação;

Respeito à comunidade escolar, suas diferenças e dificuldades;

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Realimentação da proposta pedagógica de forma coletiva sempre

que necessário;

Viabilizar planos de ação que atendam às necessidades dos

alunos, e envolvam as famílias dos mesmos.

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1 MARCO SITUACIONAL

No decorrer dos anos de funcionamento, da Escola Estadual

Monsenhor Josemaría Escrivá – Ensino Fundamental, foram realizadas pesquisas,

envolvendo toda a escola e comunidade e, diante dos dados coletados percebeu-se

à necessidade, a princípio, de uma nova proposta pedagógica para o ano de 2006, e

nos anos subseqüentes a realimentação da mesma objetivando um trabalho

pedagógico eficaz condizente com a realidade da comunidade escolar, no intuito de

minimizar o percentual de evasão e repetência do alunado por ela atendido.

Nos últimos resultados do IDEB, devido a inúmeros fatores a escola

entrou para o Projeto Superação no ano de 2005. Mas, no ano de 2007 verificou-se

um avanço neste índice em relação ao ano de 2005 que subiu de 2,5 para 4,1,

superando o índice projetado para 2013.

As ações pedagógicas desenvolvidas por esta Instituição de Ensino

para superar as dificuldades de aprendizagem sócio educativas, que justificam o

aumento da média, já em 2007; e que estava prevista, somente, para 2013 estão

elencadas abaixo:

Reuniões e palestras de orientação, no NRE, de professores

PDE/ mestrado voltadas para a direção e equipe pedagógica.

Reuniões com professores da escola para realimentação do

Regimento Interno Escolar e PPP.

Conscientização, junto aos alunos, sobre a importância da

Prova Brasil, com a realização, em sala, das provas dos anos

anteriores e também o correto preenchimento do gabarito.

Realização dos encaminhamentos, através da “FICA” em

relação aos abandonos ocorridos durante o ano letivo de 2007.

Visita, na escola, do professor PDE/mestrado para averiguar

a necessidade de trabalho diferenciado aos alunos com

dificuldades na aprendizagem e como está sendo realizado pela

equipe diretiva.

Reuniões pedagógicas com professores e funcionários da

escola para realimentação do Regimento Interno e PPP.

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Orientação individualizada a professores para a hora-

atividade.

Participação em cursos de formação continuada; capacitação

e jornadas pedagógicas para professores, equipe pedagógica,

direção e funcionários.

Parceria com Universidade Estadual de Londrina (UEL), onde

o departamento de psicologia fez orientação voltada para

professores: ”Como entender e melhorar a disciplina do aluno em

sala de aula”.

Parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL),

orientação voltada para professores: Curso sobre sexualidade.

Parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL),

onde o departamento de Educação/Núcleo de Avaliação fez

orientação voltada para professores: Estudo sobre avaliação.

Projeto sobre “Meio Ambiente” proposto pela SEED/ONG

Sala Verde.

Sala de Apoio – Contra turno.

Programa FICA – Acompanhamento a alunos faltosos.

Incentivo e utilização dos Recursos Tecnológicos existentes

na escola: laboratório de informática; TV Pendrive.

Adesão e participação do Programa “Viva Escola” no ano de

2010.

Envolvimento de alunos em projetos de esporte externos:

Projeto FUTURO: Basquete,

Parceria UNOPAR: Handebol

Participação Olimpíadas de Matemática

Participação Olimpíada de Língua Portuguesa

Proposta para desenvolver os seguintes projetos:

Estação Rádio

Passeios pedagógicos

Reativação do Jornal da Escola

Projeto de alunos monitores/monitorados

.

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No entanto, ainda, há muito a avançar na questão do processo de

ensino-aprendizagem. Precisamos manter um grupo de profissionais fixos na escola,

para dar continuidade aos trabalhos de um ano para o outro e conhecer a realidade

de cada aluno, da comunidade. Observamos que a rotatividade de professores é

muito grande, pois a maioria não é lotada na escola e isso “quebra” o processo

educacional, alguns, simplesmente passam pela escola não se comprometendo com

o trabalho desenvolvido na mesma. Sentimos falta de um maior envolvimento do

grupo, os professores lotados no estabelecimento de ensino, também são

prejudicados, pois nunca tem parceiros para continuar os trabalhos de um ano para

o outro, ou para dialogar sobre este ou aquele aluno com o colega que foi docente,

do mesmo, no ano anterior. Além da mudança, significativa, do perfil do alunado que

estamos recebendo.

1.1 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

1.1.1 Apresentação

A Escola Estadual Monsenhor Josemaría Escrivá – Ensino

Fundamental, está localizada na Rua Luiz Vicente Amadeu Gôngora, 95 no Jardim

Pacaembu II, Região Norte do município de Londrina e, é mantida pelo Governo do

Estado do Paraná - Secretaria Estadual de Educação, e-mail institucional:

[email protected] , site: www.ldajosemariaescriva.seed.pr.gov.br

LEGISLAÇÃO: Autorização de Funcionamento do Estabelecimento:

Res. 4526/87 – DOE 07/12/87 Reconhecimento do Estabelecimento e do Curso:

3244/89 de 21/12/89.

1.1.2 História da Escola

Esta Instituição de Ensino teve sua autorização de funcionamento

regulamentada pela Resolução Nº 4526/87 de 07/12/87 denominada Escola

Estadual do Conjunto Habitacional Milton Gavetti, sito a rua Augusto Balallai, 33.

Funcionando em dualidade administrativa com a Escola Municipal Nair Auzi Cordeiro

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de 1988 até o ano de 2001. A autorização de funcionamento possibilitou implantar

de forma gradativa as quatro últimas séries do Ensino Fundamental.

Através da Resolução Nº 3244/89 de 01/12/1989 realizou-se o

reconhecimento da Escola e do Ensino Fundamental das Séries Finais. A mesma

funcionou de 1988 a 1999 no período vespertino e noturno em dualidade com a

Escola Municipal Nair Auzi Cordeiro - Ensino Fundamental das Séries Iniciais, 2000-

2001 funcionou, somente, no período vespertino e a partir de 2002, já na sede

própria, passou a funcionar no período matutino e vespertino.

As novas instalações foram construídas através de convênio com o

Governo Estadual e Secretaria Estadual de Educação/SEED, recursos do Proem

durante a administração do Excelentíssimo Senhor Jaime Lerner Governador do

Estado do Paraná e do Prefeito Municipal Senhor Nedson Luiz Micheleti. A mesma

foi instalada, na Rua Luiz Vicente Amadeu Gôngora, 95, Jardim Pacaembu II,

Londrina – Paraná e, pela Resolução N.º 511/2002 de 22/02/02 passou a

denominar-se Escola Estadual Monsenhor Josemaría Escrivá – Ensino Fundamental

de 5ª à 8ª série.

Gestão 1988/1990

Diretor: Carlos Roberto Zequim – Resolução N.º. 296/88 de

01/02/1988

Secretária: Toguhi Kimura – Portaria 803/89 de 18/04/1991

Gestão 1991/1992

Diretor: Carlos Roberto Zequim – Resolução N.º. 550/91 de

18/04/1991

Secretária: Toguhi Kimura – Portaria 550/91 de 18/04/1991

Gestão 1993/1994

Diretor: Carlos Roberto Zequim – Resolução N.º 3939/93 de

21/07/1993

Secretária: Toguhi Kimura – Portaria 550/91 de 18/04/1991

Gestão 1995/1996

Diretora: Luzia Maria de Jesus Alves – Resolução N.º 04620/95

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Secretária: Deolinda Sversuti – Portaria 268/94 de 11/03/1994

Gestão 1997/2000

Diretora: Luzia Maria de Jesus Alves – Resolução N.º 4300/97 de

27/12/1997

Secretária: Deolinda Sversuti – Portaria 268/94 de 11/03/1994

Gestão 2001/2002

Diretora: Luzia Maria de Jesus Alves – Resolução N.º 033/01 de

24/01/2001 e n.º 3069/01 de 31/01/2002

Secretária: Deolinda Sversuti – Portaria 268/94 de 11/03/1994

Gestão 2003/2005

Diretora: Luzia Maria de Jesus Alves – Resolução N.º 4254/03 de

25/11/2003

Secretária: Deolinda Sversuti – Portaria 268/94 de 11/03/1994

Gestão 2006/2008

Diretora: Luzia Maria de Jesus Alves - Resolução N.º 3669/05 de

18/01/2005

Secretária: Deolinda Sversuti – Portaria 00202/06 de 10/03/2006.

Gestão 2009/2011

Diretora: Luzia Maria de Jesus Alves - Resolução N.º 0590908 de

23/12/2008

Secretária: Deolinda Sversuti – Portaria 0191008 de 12/02/2008.

1.1.3 Oferta

A escola oferece Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série. No período

matutino funcionam 7ª e 8ª séries e, no período vespertino funcionam 5ª e 6ª séries

totalizando atendimento a 519 alunos, de forma gratuita e laica no ano de 2009,

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além de ofertar o Curso Básico em Espanhol – CELEM, e no ano de 2010 aderiu ao

Programa Mais Educação SECAD/MEC.

A escola desenvolve projetos em parceria com a Fundação de

Esportes, Projeto 2º Tempo, Projeto Futuro.

1.2 ANÁLISE DADOS ESTATÍSTICOS

DESEMPENHO ESCOLAR

Série Resultado 2005 2006 2007 2008 2009

Taxa aprovação 53,40% 69,50% 82,30% 80,40% 89,60%

Taxa reprovação 44,90% 30,40% 17,60% 18,80% 7,40%

Taxa abandono 1,50% 0,00% 0,00% 0,70% 2,90%

Taxa aprovação 57,60% 86,50% 80,30% 84,00% 100%

Taxa reprovação 39,40% 13,40% 19,60% 13,60% 0%

Taxa abandono 2,80% 0,00% 0,00% 2,20% 0%

Taxa aprovação 50,50% 74,70% 78,30% 68,20% 76,70%

Taxa reprovação 39,50% 23,10% 21,60% 30,80% 18,60%

Taxa abandono 9,80% 2,10% 0,00% 0,90% 4,60%

Taxa aprovação 53,00% 83,10% 74,00% 82,50% 92,20%

Taxa reprovação 42,10% 14,40% 24,60% 17,50% 6,40%

Taxa abandono 4,80% 2,40% 1,20% 0,00% 1,20%

Ao final do ano letivo de 2008, retomando o Conselho de Classe

Final do ano de 2007, verificou-se que nas 6ª e 8ª séries houve aumento no índice

de aprovação e redução na taxa de reprovação. Já nas 5ª e 7ª séries observou-se

redução na taxa de aprovação, aumento na taxa de reprovação e aumento na taxa

de abandono, o que evidencia que nestas séries a aprendizagem no ano de 2008

ficou um pouco comprometida. Talvez devido a núcleos familiares que, geralmente,

não acompanham o desenvolvimento de seus filhos, não os apoiando nas tarefas,

instituindo rotina de estudos e pela rotatividade do grupo de professores que não

conseguiram criar vínculo com estes a lunos, conhecê-los e, assim, planejar seu

trabalho de forma que o aluno venha antes do método. Segundo Sforni (2004), o

professor que conhece seu conteúdo, seu alunado, o canal de aprendizagem do

aluno, sua realidade consegue planejar suas aulas e mudar sua metodologia para

atender seu alunado de forma a integrar o conhecimento espontâneo ao

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conhecimento científico e transformar a informação em conhecimento e, isso fará a

diferença no processo de ensino-aprendizagem e, consequentemente, nos

resultados das avaliações institucionais.

Em 2009 o resultado final apresentou redução, significativa, na taxa

de reprovação, aumento na taxa de aprovação e evidenciou um aumento na taxa de

abandono na 5ª, 7ª e 8ª séries, alunos fora da idade série, por motivos de

envolvimento com o tráfico de drogas, prostituição, trabalho, entre outros.

1.3 CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE ESCOLAR

Após levantamento realizado em 2009, obtivemos a seguinte

caracterização de nossa comunidade escolar: a escola atende a uma população que

possui condições financeiras e culturais divididas entre a classe média B (25%),

classe média C (45%) e classe de baixa renda (30%). Nossos alunos são

provenientes do Conjunto Habitacional Milton Gavetti, Jardim Pacaembu II e III,

Conjunto Novo Amparo, Conjunto Habitacional Farid Libos, Jardim Felicidade,

Jardim Tropical, Jardim Moema, Jardim Paraíso, Jardim Roma, Jardim Alpes I e II,

Jardim Itália, Jardim Santa Mônica na sua grande maioria. Dependem do programa

de assistencialismo do governo em torno de 21% de nossos alunos. É uma

comunidade exigente, mas a participação em projetos propostos como: palestras,

oficinas, grupos de debates, encontros, promoções, entre outros, segundo os

profissionais que atuam na escola, é limitada. Há certa, resistência da comunidade

em participar, valorizar as reuniões e ações oportunizadas pela escola. Talvez, pela

falta de segurança no entorno escolar, principalmente, nos dias de atividade aberta à

comunidade.

No ano de 2009 - 2010, com o fechamento de uma Escola Estadual

de um bairro próximo, recebemos alunos, aparentemente, sem limite; violentos;

agressivos; com impulsos destrutivos de oposição ou fuga; instabilidade afetiva e

emotiva; com valores subvertidos, o que alterou significativamente, a dinâmica e o

trabalho com a comunidade escolar.

Logo, na tentativa de minimizarmos os problemas advindos desta

nova realidade aderimos ao final do ano de 2009 ao “Programa Viva Escola” após

realização de pesquisa com a comunidade escolar foram desenvolvidos projetos nos

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seguintes núcleos: científico-cultural com atividades - Literárias – “Projeto Rádio

Poeta na Escola”; atividades de investigação científica – “Projeto Laboratório de

Ciências” e atividade mídias com a “Oficina Jornal Escolar”. Este Programa está

normatizado pela Resolução Nº 3.683/2008 e Instrução Nº 010/2009 SUED/SEED.

Continuamos com o Programa Sala de Apoio direcionado a alunos da 5ª série,

trabalhando, especificamente, com a retomada de conteúdos de 1ª a 4ª série em

contraturno.

Nosso objetivo é que estes alunos, ao participar das oficinas, do

Programa Viva Escola, resgatem sua auto-estima, tenham responsabilidade sobre

suas ações, cumpram com os compromissos assumidos no projeto, não evadam da

escola, tenham resultados positivos no rendimento escolar e ampliem seus saberes

através das práticas curriculares.

Ainda, no primeiro semestre do ano de 2011, implantaremos o

Programa Prontidão Escolar Preventiva – PEP, regulamentado pela Instrução Nº

02/10 – DAE/SUDE, que visa construir uma nova cultura escolar com relação a

prevenção de incêndios, situações de risco nas escolas e desastres naturais. Este

programa é de natureza pedagógica, e tem como objetivo preparar os profissionais

que atuam na escola e corpo discente a executar ações de: prevenção de incêndio;

noções de primeiros socorros; segurança pessoal até que os socorristas

especializados cheguem a Escola.

1.4 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS E EQUIPE PEDAGÓGICA

Função Necessário Existente

Direção 01 01

Equipe Pedagógica 04 03

Secretária 01 01

Auxiliar de Biblioteca 02 00

Auxiliar Administrativo 04 03

Auxiliar de Serviços Gerais 08 06

Merendeira 02 00

Inspetor de Pátio 01 00

Porteiro 01 00

Vigia 01 00

Professores de Português 04 05

Professores de Matemática 04 06

Professores de Ciências 03 04

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Professores de Geografia 03 04

Professores de História 04 03

Professores de Ed. Física 03 04

Professores de Ed. Artística 02 02

Professores de Inglês 03 04

Professores de Ens. Relig. 01 01 Professores Programas

Professores de Geografia 01 01

Professores de Ciências 01 01 Professores de Português 03 03 Professores de Matemática 01 01

Professores de Ed. Física 01 01

OBS.: 20 Professores QPM, dos quais 13 são lotados na Escola

03 Professores SCO2

17 Professores PSS

02 Professores readaptados

Em sua grande maioria os professores são QPMs, graduados nas

suas disciplinas e pós graduados em disciplinas ligadas à sua área. Num total de 42

professores que compõem o quadro da escola, alguns com carga horária total neste

estabelecimento, outros completando carga horária de padrão, o que nos dá uma

alta rotatividade anual de professores. Outros professores com contratos

diferenciados.

Os funcionários da secretaria, agente educacional II, são

concursados e lotados na escola, num total de 4. Outros funcionários num total 6,

realizam as atividades necessárias à manutenção da escola, mas três são

contratados pelo Paraná Educação e três PSS. Quanto a escolaridade dos mesmos,

2 possuem ensino superior completo, 2 ensino superior incompleto, 2 ensino médio

completo, 1 ensino médio incompleto, 2 ensino fundamental completo e 1 ensino

fundamental incompleto.

1.5 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

TURNO HORÁRIO MODALIDADE SÉRIE

Nº DE TURMAS

Nº DE PROFESSORES

Nº DE ALUNOS

Matutino 7h 30 min às

11h 55 min

Ensino Fundamental

7ª 04 13 141

8ª 04 09 118

Sala de Apoio 5ª 02 02 30

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16

Espanhol 1º ano do Básico – Mat.

1ª 01 01 30

Programa Mais Educação – Mat.

5ª 6ª

02 02 40

Total 13 27 359

Vespertino

13h 20 min às

17 h 45 m

Ensino

Fundamental

5ª 04 16 137

6ª 04 13 128

Espanhol 2º ano do Básico – Vesp.

2º 01 01 15

Espanhol 1º ano

do Básico – Vesp.

1º 01 01 30

Programa Mais Educação – Vesp.

7ª 8ª

03 03 60

Total 13 34 370

1.6 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

1.6.1 Espaço físico

A escola foi construída numa área total de 8.229,18 m2, sendo

destes 1521,33 m2 distribuídos em 3 (três) pavilhões, uma quadra de esportes sem

cobertura e casa do zelador.

O primeiro pavilhão é composto de 2 (duas) partes: a administrativa

onde se encontra a secretaria, a direção e a vice-direção, equipe pedagógica, sala

dos professores, sala de informática. Na outra parte está instalada a biblioteca e a

sala multiuso.

No segundo pavilhão encontram-se a cozinha e o pátio da merenda,

banheiros dos alunos e funcionários, duas salas de aulas e o laboratório de

Ciências.

No terceiro e último pavilhão estão distribuídos 06 (seis) salas de

aula e ao lado a casa do zelador e quadra de esportes.

Oferece o Ensino Fundamental de 5ª à 8ª séries nos períodos

matutino e vespertino, contando para isso com:

08 salas de aula

Sala de Professores

Salas: Direção / Equipe Pedagógica / Secretaria

Page 17:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

17

Laboratório Paraná Digital

Laboratório de ciências

1 sala de multiuso

1 biblioteca

Almoxarifado

Refeitório

Sanitários

Cozinha

Dispensa

Quadra Esportiva

Pátio

1.6.2 Equipamentos e recursos pedagógicos

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE

Cadeira estofada fixa sem braço 11

Cadeira giratória com braço 01

Cadeira para digitador 46

Mesa de leitura / biblioteca 10

Armário de aço 16 portas 02

Suporte para tv fixo 01

Suporte para tv (carrinho) 01

Tela para retroprojetor 01

Mesa para professor 11

Cadeira para digitador 46

Estante de aço com 7 prateleiras (biblioteca) 13

Mesa para reunião 02

Mesa para impressora 06

Mesa para micro computador 25

Armário aço 2 portas (sala de aula) 14

Arquivo aço 04 gavetas 06

Rack para TV – vídeo 02

Aparelho de Fac-simile – Proem 01

Mesa escrivaninha 3 gavetas novas 06

Mesa escrivaninha 3 gavetas 04

Cadeira tubular ass/enc Pol – Proem 66

Conjunto Escolar FDE (carteiras) 340

Banqueta estrura tubular Proem 41

Perfurador 02

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18

Grampeador 04

Porta durex 01

Porta copos água 03

Espelho 01

Pratos

184

Colheres pequena 105

Colheres de sopa 40

Garfos 28

Facas de mesa 16

Colher de arroz 04

Colheres de pau 02

Conchas pequena 06

Concha grande 04

Escumadeira grande 03

Escumadeira pequena 02

Pegador de salada 01

Facas 03

Jarras de vidro 02

Jarras de plástico 03

Escorredor de macarrão 02

Tacho 01

Chaleira 01

Medidor graduado 02

Liqüidificador industrial/Proem 02

Canecas plásticas 30

Tábua de carne 02

Leiteira grande 02

Leiteira pequena 02

Assadeira retangular 03

Assadeira redonda 01

Bandeja grande 01

Bandeja pequena 02

Bandeja redonda 02

Garrafa térmica 04

Peneira de cozinha 01

Tapuer grande 02

Tapuer médio 02

Tapuer redondo 01

Bacias 08

Cilindro de gás 02

Botijões 02

Baldes 12

Tambores 12

Cesto de lixo 10

Mesa 02

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19

Fogão a gás 06 bocas 01

Freezer 02

Escada 02

Extintor 08

Batedeira semi industrial 6 01

Liquidificador semi industrial 01

Geladeira Res. 270 litros 02

Máquina jato 01

Caçarola alumínio 39 l 01

Caldeirão alumínio 19 l 01

Caldeirão alumínio 45 l 01

Panela de pressão 10 l 03

Caçarola alumínio 9,5 l 01

Mesas de refeitório 08

Bancos de refeitório 16

Carteira com braço 40

Mesa do professor 10

Carteira de aluno 317

Cadeira biblioteca plástico 53

Cadeira de aluno 324

Quadro de exposição 08

Mesa quadrada biblioteca 10

Balcão 01

Bebedouro 01

Carriola 01

Cavadeira 01

Enxada 01

Tesoura de poda 01

1.6.3 Diretoria/Secretaria/Equipe Pedagógica

Microcomputador Pentium 800 Proem 05

Impressora jato de tinta 04

Impressora matricial 01

Aparelho de Fac-simile – Proem 01

Aparelho de telefone 01

Impressora a Laser 03

Computadores Paraná Digital 04

Raque – Servidora do Programa Paraná Digital 01

Armários de madeira 04

1.6.4 Material didático pedagógico

Torso humano M85 01

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20

Torso humano anatômico ( menor) 01

Globo 02

Mapas 31

Bandeira do Brasil 01

Bandeira do Paraná 01

Bandeira de Londrina 01

Esqueleto 01

Kit química, Física e Biologia 01

Bússola 02

1.6.5 Material Educação Física

Bola de Futsal 05

Bola de Basquete 05

Bola de Vôlei 05

Bola Handebol 05

Bola de borracha 02

Colchonete 15

Tabuleiro de Xadrez 10

Bomba de ar manual 03

Mesa de tênis 02

Rede de tênis de mesa 02

Rede de futsal 01 par

Rede de vôlei 01

Bolinhas de tênis de mesa 14

Jogo de tangran 01

Rede Basquetebol 03 pares

Raquete de Ping-Pong 10

Calibrador 01

Bicos para bomba 05

Arcos 05

Cones 11

Raquete Frescobol 01 par

1.7 BIBLIOTECA

Nossa biblioteca tem espaço adequado, e comporta mesas para

estudos e pesquisas. O acervo atende as necessidades de nossos alunos de 5ª a 8ª

séries e ainda comporta outro acervo para pesquisas que vão além do conteúdo de

Ensino Fundamental. Os livros estão dispostos em prateleiras por disciplinas e

níveis.

Page 21:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

21

Durante o ano recebemos doações, que são catalogadas e

classificadas para uso de pesquisas e ainda anualmente o MEC envia livros literários

de excelente qualidade, os quais são utilizados pelos alunos e professores.

Os horários de atendimento são:

Manhã – 8 h às 12 horas, um dia na semana.

Tarde – 14 h às 17 horas. No período vespertino temos um professor readaptado

na função, que atende a Biblioteca três tardes na semana.

1.8 RELAÇÃO TEORIA X PRÁTICA

Ao refletir sobre a relação Teoria X Prática na visão histórico-crítica,

o primeiro questionamento seria: Como construir um trabalho em que é necessário

conhecer muito bem o conteúdo a ser trabalhado, conhecer o alunado, seu

desenvolvimento cognitivo, sua realidade para que a aprendizagem aconteça. Se

não temos um grupo de professores que permaneçam na escola dando continuidade

aos trabalhos de um ano para o outro, ou seja, acompanhando realmente o

processo de ensino-aprendizagem dos alunos.

A Pedagogia Histórico-Crítica dá ênfase aos objetivos, conteúdos,

procedimentos de ensino e avaliação, e, por considerá-los uma unidade, indica que

não devem ocorrer supremacia entre eles. Além do que o planejar e o replanejar

devem ser uma constante na prática educacional.

Mas, para dinamizar este planejar e replanejar constante e contínuo,

o ideal seria elaborar os planejamentos no coletivo, no intuito de enriquecermos as

propostas teóricas e, assim, ampliarmos as discussões sobre o currículo a ser

trabalhado.

Na construção dos planejamentos e planos de trabalho docente

seria interessante que os professores observassem a Proposta Político Pedagógica

da Escola, as Diretrizes Curriculares Estaduais de suas disciplinas, o Regimento

Escolar, a Deliberação 007/99 CEE, a Proposta Pedagógica Curricular, entre outros

documentos disponíveis na escola para dar suporte a elaboração do planejamento,

no intuito de, realmente, nortear seu trabalho com a comunidade escolar e sua

turma. Na Proposta Político Pedagógica ele encontrará a definição do perfil do aluno

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22

que a escola pretende formar, e assim, não será incoerente com o que foi elaborado

coletivamente por todos os segmentos internos e externos da comunidade escolar.

Aliar teoria e prática numa filosofia histórico-crítica significa que o

professor precisa organizar seu trabalho, após estudo detalhado de todos os passos

do processo e compreender que todas as etapas são permeadas por discussões

coletivas. Assim, o docente tem que ter domínio do assunto a ser trabalhado, ou

seja, não é suficiente que ele domine as teorias que norteiam essa Pedagogia, mas,

que domine todo o processo histórico, econômico, educacional e social. E esse todo,

segundo Sforni (2009), relacionado ao conhecimento da realidade circundante do

aluno, a verificação do conhecimento real do aluno, o trabalho na zona proximal do

desenvolvimento, visando sempre à potencialidade do aluno, pois todos têm o seu

potencial, mesmo que em um primeiro momento apresentem limitações, cabendo ao

professor, enquanto mediador, explorar esse potencial, trabalhando na zona de

desenvolvimento proximal do aluno.

Assim seria possível ao professor chegar à prática social final que o

remeteria a uma nova prática social inicial, pois essa proposta de Saviani (2003), é

um processo contínuo, cíclico, que não se encerra.

Assim, concluí-se que uma Pedagogia Histórico-Crítica só terá êxitos

a partir do comprometimento dos educadores. Comprometimento que deve ocorrer

já nos cursos de formação inicial e que se estende ao longo de toda sua carreira

profissional, pois educador que não busca alternativas, desafios para o seu trabalho,

não poderá fazer parte de um grupo seleto que acredita e luta por uma educação

para a superação das injustiças sociais, e esse é um dos nossos entraves o

“comprometimento” de um grupo que se altera a cada ano, além da resistência, por

parte de alguns profissionais, em participar das capacitações quando não há

certificação.

A teoria é ideal, mas a prática é real e se distância da teoria,

infelizmente na nossa realidade, quando, alguns, profissionais, geralmente os que

estão de passagem pela escola, mesmo orientados alegam desconhecer nosso

sistema de avaliação, quando não entregam seus planos de trabalho docente após a

avaliação diagnóstica dos alunos, quando tentam ignorar o Projeto Político

Pedagógico da Escola, Regimento Escolar, Regimento Interno ou, na maioria, das

vezes observamos que este profissional por trabalhar em diversos estabelecimentos

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23

de ensino, tem dificuldade em organizar, separar as diferentes e diversas

informações recebidas.

Logo, para que nossa relação teoria X prática se concretize da forma

como a idealizamos, precisaremos mudar nosso quadro de professores “itinerantes”,

na sua grande maioria, para professores fixos em nosso estabelecimento de ensino,

ação esta, que foge da nossa autonomia. Sentimos o quanto é prejudicial esta

rotatividade para os profissionais fixos na escola, que não conseguem criar um

grupo coeso que dê continuidade aos trabalhos iniciados de um ano para o outro,

bem como é prejudicial para a comunidade e os alunos que não têm sua realidade

conhecida e trabalhada de forma adequada.

1.9 ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE

A hora atividade foi, dentro do possível, organizada em bloco como

orientação da SEED. O nosso problema se deve ao fato da maioria dos professores

completarem seu padrão na escola ou serem professores contratados, os mesmos

trabalham em diversas escolas e tivemos que adequar o horário e a hora atividade

para atendê-los.

1.10 MATRIZ CURRICULAR

Matriz Curricular - Ano Letivo 2009

Fonte: SAE

Estabelecimento: JOSEMARIA ESCRIVA, E E MONS - E FUND

Curso: ENS.DE 1 GR-REGULAR 5/8 SERIE

Ano de Implantação: 2006 - SIMULTANEA

Módulo: 40 semanas

DISCIPLINAS COMPOSIÇÃO CURRICULAR

SÉRIE CARGA HORÁRIA SEMANAL

1 2 3 4 5 6 7 8

0301 CÊNCIAS BNC 3 3 3 4

0725 – ARTE BNC 2 2 2 2

0601 - EDUCACAO FISICA

BNC 3 3 3 3

7502 - ENSINO RELIGIOSO *

BNC 1 1

Page 24:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

24

0401 – GEOGRAFIA BNC 3 3 3 3

0501 – HISTORIA BNC 3 3 4 3

0106 - LINGUA

PORTUGUESA

BNC 4 4 4 4

0201 – MATEMATICA BNC 4 4 4 4

1107 - L.E.M.-INGLES PD 2 2 2 2

CARGA HORÁRIA TOTAL 24 24 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.

*Opcional para o aluno e não computada na carga horária da matriz curricular.

BNC=BASE NACIONAL COMUM

Matriz Curricular - Ano Letivo 2009

Fonte: SAE

Estabelecimento: JOSEMARIA ESCRIVA, E E MONS - E FUND

Curso: ESPANHOL - BASICO Turno: Tarde

Ano de Implantação: 2009 - SIMULTANEA

Módulo: 40 semanas

DISCIPLINAS COMPOSIÇÃO

CURRICULAR

SÉRIE CARGA HORÁRIA SEMANAL

1 2 3 4 5 6 7 8

0288 - LINGUA ESPANHOLA-CELEM

BNC 4 4

CARGA HORÁRIA TOTAL 4 4

Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.

BNC=BASE NACIONAL COMUM

1.11 CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar referente ao ano letivo de 2010 se encontra

nos apêndices desta proposta.

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25

2 MARCO CONCEITUAL

2.1 FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS

Esta instituição de ensino tem como base filosófica a Pedagogia

Histórico-Crítica, fundamentada pelo materialismo histórico-dialético, presentes nos

pressupostos teóricos e metodológicos das Diretrizes Curriculares do Estado do

Paraná. Esta filosofia norteia um trabalho educacional que busca compreender a

relação sujeito-objeto, e apóia-se nas conclusões da ciência para explicar o mundo,

o homem e a vida através da matéria.

Segundo Pimenta (2008, p. 6):

A concepção que norteia o princ ípio materialista dialético, fundamentada pelo pensamento marxista interpreta a realidade, no contexto educacional

de forma concreta, pensada e compreendida em seus mais diversos e contraditórios aspectos. Assim, considera-se que a prática social, a ação do homem sobre a natureza, em seu processo de produção, é o critério

decisivo para reconhecer se um conhecimento é verdadeiro ou não, e que esta prática é à base de todo conhecimento.

A educação, neste olhar, fundamenta-se nos conhecimentos

científicos construídos pela humanidade. Considerando, ainda, que a transformação

da informação em conhecimento se dá na relação do homem com a natureza,

caracterizada pelo trabalho. Neste contexto, esta escola, é transmissora dos

conhecimentos produzidos historicamente, através da prática social. O aluno

aprende o processo de produção, bem como as tendências de sua transformação

histórica. O sujeito é condutor e transformador da realidade histórico-social onde

vive. Nesta proposta, professor e aluno são agentes sociais, e os conhecimentos

científicos são instrumentos que darão perspectiva para uma nova prática social.

Esta linha pedagógica esta preocupada com a transformação do

autoritarismo educacional para a afirmação da autonomia do educando e, assim, a

participação democrática de todos. Significando, ainda, igualdade ao se conquistar

autonomia e a reciprocidade de relações (LUCKESI, 1984 apud PIAGET, 1973).

Uma prática pedagógica que propõe uma interação entre conteúdo e

a realidade concreta, visando à transformação da sociedade através da ação-

compreensão-ação do educando, que enfoca nos conteúdos, como produção

histórico-social de todos os homens. Sendo assim, a prática docente se pautará na

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26

busca da transformação, ou mudança democrática preocupada com todos os seres

humanos igualmente. E para tanto, devemos ter um currículo construído dentro de

um modelo social transformador, e isso implicaria em ensinar: Para quê? A quem? O

quê? E como?

Ensinar para formar sujeito crítico, que haja sua sobre sua realidade,

visando mudanças nas relações sociais; ensinar um aluno concreto e não um aluno

ideal, que pode pertencer a uma classe social A ou ser aquele que não tem recursos

nem para comprar um lápis, mas precisa ser instrumentalizado; ensinar o quê – o

conhecimento universal sistematizado, independente de sua história, para que lê

atue sobre sua realidade. Como – através de metodologias diversificadas que

permitam ao aluno ter acesso a esse saber. O aluno tem que vir antes do método e,

para isso o professor precisa partir do conhecimento espontâneo para o

conhecimento específico, ultrapassando o senso comum em direção a conceitos

mais elaborados.

Nesta linha de trabalho queremos propiciar ao nosso aluno uma

educação crítica, integrada a vida participativa, favorecendo a criatividade,

integrando família/escola/comunidade de forma participativa e efetiva, viabilizando o

debate público dos problemas sociais, econômicos, políticos, culturais, a fim de

analisá-los criticamente dentro e fora do ambiente escolar.

De acordo com Becker (1993)

A educação [...] deve ser uma pedagogia relacional, onde os dois sujeitos

são responsáveis pelo processo de ensino e da aprendizagem. O professor é um sujeito responsável por ensinar enquanto aprende com a bagagem do conhecimento cultural do aluno, e, o aluno é o sujeito responsável por

aprender, enquanto propicia conhecimento em interação com o professor e o grupo S S.

Visão esta, segundo Marcondes (2008), que leva o educando a

autonomia, a emancipação e a verdadeira aprendizagem.

Para verificar esta aprendizagem, segundo Giusta (1985), devemos

buscar uma avaliação fundamentada em que todo conhecimento provém da prática

social e a ela retorna e, a de que o conhecimento é um empreendimento coletivo,

não podendo ser produzido na solidão do sujeito, mesmo porque essa solidão é

impossível. Lembrando que para identificar a realidade do aluno “normal” ou aluno

incluso, faz-se necessário utilizar procedimentos adequados a cada caso, bem como

analisar os fatores que determinam o aprender e o não aprender, no contexto

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27

escolar, possibilitando, assim, a identificação das dificuldades e fracassos, dos

sucessos, sustentando os encaminhamentos e tomadas de decisões sobre ações

necessárias, sejam elas de natureza administrativa, pedagógica ou estrutural.

Vygotsky (1999), coloca que todos têm possibilidades. Para ele o

professor sempre será o mediador, pois oferece estratégias para a organização e

orientação da atividade a ser desenvolvida, para que o outro desenvolva seu

potencial. Para este autor o processo de inclusão escolar teria como base a

aprendizagem do aluno e não o currículo, os conteúdos serão os mesmos, mas o

nível de exigência deve ser diferenciado (mais simples ou mais complexo). Inclusão

é oferecer oportunidades para que o aluno tenha condições de ensino-aprendizagem

igual aos demais. Igualdade de oportunidade de acordo com sua condição.

Passamos por um momento de mudança de paradigma, em que conhecer o que

afeta nosso aluno é o primeiro passo para criarmos estratégias que garantam a

aprendizagem de alunos no ensino regular com déficit intelectual (Síndrome de

Down); deficiência física (Paralisia cerebral); deficiência visual; deficiência auditiva;

deficiências múltiplas( Surdo-cegueira); transtorno global do desenvolvimento

(Autismo, Síndrome de Asperger, Síndrome de Williams, Síndrome de Ret), altas

habilidades/superdotação, entre outros.

No ano de 2010 iniciamos um trabalho de investigação e avaliação

de alunos com altas habilidades/superdotação em parceria com o NAAHS e alunas

do 5º ano do curso de Psicologia da Universidade Estadual de Londrina, para

possíveis encaminhamentos e atendimento a este alunado.

Com relação à Lei Nº 10.639/03 iniciamos um trabalho de

sensibilização com o grupo de profissionais que atuam nesta Instituição de Ensino,

no intuito de que os mesmos compreendam que os valores civilizatórios afro-

brasileiros devem ser trabalhados dentro do ambiente escolar numa abordagem

disciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar tendo como interlocutora privilegiada a

comunidade escolar.

Queremos uma educação pautada na prática investigativa do

processo, bem como, meio de transformação da realidade sócioeducativa. Pois é

claro que a partir da observação, análise, reflexão crítica e dos registros sobre a

realidade/contexto dos alunos, por todos os profissionais envolvidos no processo

avaliativo poderemos estabelecer as necessidades, prioridades e as propostas de

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28

ação/intervenção para os processos de ensino e de aprendizagem. Melhorando,

consequentemente, a ação docente do professor e a aprendizagem dos alunos.

Portanto, esta instituição de ensino fundamenta seu trabalho numa

prática onde o educando partilha seus conhecimentos espontâneos com o professor

e colegas; o professor teoriza cientificamente sobre os conhecimentos trazidos pelos

alunos, visando um processo coletivo de construção do conhecimento. Neste

processo de mediação e interação professor/aluno/comunidade a informação

transforma-se em conhecimento científico, e o aluno incorporado deste

conhecimento historicamente sistematizado agirá, provavelmente, como agente

transformador da sua realidade.

A Pedagogia Histórico-Crítica que norteia nosso trabalho é um

caminho para construção e reconstrução do conhecimento científico de forma

igualitária visando à libertação social, além de resgatar a função social da escola, no

sentido de responder às necessidades cognitivas e psico-sociais dos educando.

Garante aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos

autônomos, críticos e acima de tudo participativos, capazes de atuar com ética,

dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e, na qual esperam ver

atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas e econômicas.

Promove o fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de

solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Tudo isso somado, sem, porém perder de vista a autonomia intelectual e moral dos

alunos, como finalidade básica da educação.

2.2 GESTÃO DEMOCRÁTICA

2.2.1 APMF

A APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários da Escola

Estadual Monsenhor Josemaría Escrivá – ensino Fundamental, encontra-se

registrada no 2º Ofício de Registro de Títulos e Documentos e Registro de Pessoas

Jurídicas, existindo sob a inscrição nº 0005595/2, de 11/05/2004.

A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de

representação dos pais, mestres e funcionários da nossa instituição de ensino que

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29

não tem caráter partidário, religioso, racial, nem fins lucrativos, constituído por prazo

indeterminado, seus dirigentes e conselheiros não são remunerados.

A Direção da APMF é composta de

Presidente

Vice-Presidente

1º Secretário

2º Secretário

1º Tesoureiro

2º Tesoureiro

1º Diretor Sócio- Cultural-Esportivo

2º Diretor Sócio-Cultural-Esportivo

A Assembléia Geral, constituída pela totalidade dos associados,

presidida pelo Presidente da APMF é convocada por este último no início do ano

letivo, e sempre que necessário são convocadas as Assembléias Gerais

Extraordinárias.

Os objetivos da APMF são:

I-Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao

educando, de aprimoramento do ensino e integração família-

escola-comunidade, enviando sugestões, em consonância com

a proposta pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e

equipe-pedagógica-administrativa.

II-Prestar assistências aos educandos, professores e

funcionários, assegurando-lhes melhores condições de

eficiência escolar em consonância com a proposta pedagógica

do estabelecimento de ensino.

III-Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada,

no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando

sempre à realidade dessa comunidade.

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30

IV-Proporcionar condições ao educando, para participar de todo

o processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio

Estudantil com o apoio da APMF e Conselho Escolar.

V-Representar os reais interesses da comunidade escolar,

contribuindo dessa forma, para a melhoria da qualidade do

ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal.

VI-Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e

funcionários, e de toda a comunidade, através de atividades

sócio-educativa-cultural-desportivas, ouvindo o Conselho

Escolar.

VII-Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que

lhe forem repassados através de convênios, de acordo com as

prioridades estabelecidas em conjunto com o Conselho Escolar,

com registros em livro ata.

VIII-Colaborar com a manutenção e conservação do prédio

escolar e suas instalações, conscientizando sempre a

comunidade para a importância desta ação.

2.2.2 Conselho Escolar

O Conselho Escolar da Escola Estadual Monsenhor Josemaría

Escrivá – Ensino Fundamental foi constituído segundo as disposições da Resolução

N° 212/05 da SEED e no Parecer N° 032/07, homologado pelo Ato Administrativo N°

149/07 do Núcleo Regional de Educação de Londrina, que aprovou o Estatuto do

Conselho Escolar deste Estabelecimento de Ensino.

O mesmo, é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva, fiscal e avaliativa sobre a implementação do Projeto Político Pedagógico

da Escola e Regimento Escolar em conformidade com a legislação vigente e

orientações da mantenedora.

Este Conselho é constituído de acordo com o princípio da

representatividade, abrangendo toda a comunidade escolar, ou seja, pais ou

responsáveis, professores, funcionários administrativos, funcionários equipe auxiliar

operacional, direção escolar, equipe pedagógica, grêmio estudantil e representante

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31

de movimentos sociais da comunidade, todos com direito a voz e voto. A eleição dos

Conselheiros é realizada em reunião convocada, especificamente, para este fim, e

seu mandato tem vigência de dois anos, com direito a uma única reeleição

consecutiva.

Ele é um fórum permanente de debates, sendo suas reuniões

ordinárias bimestrais, reuniões extraordinárias sempre que necessário conforme

previsto no próprio Regimento de tal Conselho.

2.2.3 Grêmio estudanti l

O Grêmio Estudantil também se apresenta como umas das

instâncias de vivência da gestão democrática no ambiente escolar.

Diante disto, na gestão 2009/2011 as ações necessárias à instituição

do Grêmio já começaram; foram realizadas reuniões com os alunos e repassadas as

orientações para que estes possam realizar o processo de implementação e

funcionamento.

2.2.4 Representantes de turma

A cada início de ano letivo realizam-se as escolhas dos

representantes de turmas pelos alunos de cada sala.

Este processo de escolha, possivelmente, faz com que o corpo

discente perceba-se parte integrante do ambiente escolar e responsável também

pela sua transformação e/ou melhoria. Possibilita a participação ativa ao posicionar-

se de maneira crítica e construtiva numa decisão coletiva como esta, dando

condições também para que sua percepção como sujeito político seja ampliada.

2.2.5 Professores conselheiros de turmas

Em complementação ao exercício integrador das relações sociais no

espaço escolar a Equipe Pedagógica juntamente com os alunos realiza a escolha do

Professor Conselheiro. Cada turma escolhe livremente um professor que irá

representá-los junto à Direção e Equipe Pedagógica.

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32

2.2.6 Conselho de Classe

O Conselho de Classe, órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos tem como objetivo avaliar o processo

de ensino e aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos

adequados a cada caso.

A presidência do Conselho é exercida pelo Diretor, e conta com a

participação da Equipe Pedagógica, secretária da escola e grupo de docentes que

atuam na mesma turma.

As reuniões ordinárias ocorrem a cada bimestre (em datas previstas

no Calendário Escolar), e as extraordinárias sempre que um fato relevante assim

exigir.

O Conselho de Classe representa um momento de discussão e

análise pelo grupo acerca do processo educacional visando à superação da

realidade social fragmentada à medida que busca estratégias e elabora propostas

de intervenção que melhorem o processo de ensino aprendizagem e,

consequentemente, o trabalho pedagógico na escola.

É importante notar que o Conselho de Classe “guarda em si a

possibilidade de articular os diversos segmentos da escola e tem por objeto de

estudo o processo de ensino que é o eixo central em torno do qual desenvolve-se o

processo de trabalho” (DALBEN, 1995, p.16).

Os princípios que norteiam estas reuniões em nosso

Estabelecimento de Ensino são de igualdade para garantir participação colegiada,

em todos os segmentos da comunidade escolar, bem como dar condições para

acesso e permanência na escola; qualidade no sentido de evitar de todas as formas

as possíveis repetências e evasão, buscando a qualidade de ensino para todos;

gestão democrática ao repensarmos a estrutura de poder na escola na busca da

socialização; liberdade associada a autonomia no ato de aprender, ensinar,

pesquisar, divulgar a arte e o saber sistematizado, direcionados pela

intencionalidade definida no coletivo. Buscamos uma prática de reciprocidade,

solidariedade, autonomia e da participação coletiva sem perder de vista o ensino e

suas relações com a aprendizagem.

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33

Quanto aos critérios e tomada de decisão partimos da análise de

que o ser humano é um ser em desenvolvimento e pode mudar pela mediação.

Acreditando que o educando vai aprender, vai mudar, transformar-se biológica e

psicologicamente. Logo, ele tem potencial, e mesmo não atingindo a média final 6,0

(seis vírgula zero) poderá ser promovido para a série seguinte ao apresentar

condições mínimas de acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem.

2.3 FORMAÇÃO CONTINUADA

O processo de formação continuada e a atualização dos saberes

oportunizam um conhecimento científico nas diversas áreas, bem como favorece

uma reflexão crítica, permanente, sobre a prática pedagógica.

Os dias destinados à formação continuada propiciadas pela Semana

Pedagógica nos meses de Fevereiro e Julho nos parecem, ainda, insuficientes. O

DEB itinerante, 2008, e o NRE itinerante, 2009, os Grupos de Estudos, Reuniões

Pedagógicas, a Escola de Pais em parceria com O Grupo Caravelas contribuíram e

contribuem, significativamente, para a formação dos profissionais que atuam em

nossa escola. Já a hora atividade tem sido um instrumento de superação das

lacunas por contribuir na construção da prática pedagógica e avaliação da

aprendizagem, servindo ainda como espaço de troca de experiência entre os

professores. Frente à tamanha importância e quantidade de trabalhos. A carga

horária deveria ser aumentada, o que facilitaria os encontros de profissionais da

mesma disciplina e o aprofundamento da reflexão conjunta sobre a função social da

escola.

2.4 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino

pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu

próprio trabalho, com finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados.

Segundo a Lei Nº 9394/96, Artigo 13:

Os docentes incumbir-se-ão de:

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34

III – Zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV – Estabelecer estratégias e recuperação para alunos de menor rendimento

Portanto, em nossa prática a atividade avaliativa se inicia com a

avaliação diagnóstica que objetiva identificar possíveis problemas, ou seja, ela parte

de um diagnóstico de uma investigação. Durante seu processo ela

determina/informa se o aluno está assimilando gradativa e hierarquicamente os

conteúdos trabalhados, tendo assim uma função formativa. No final do processo ela

classifica os alunos de acordo com os níveis de aproveitamento previstos, tendo em

vista a promoção. Basicamente, ela apresenta três funções de coletar dados

(diagnosticar), analisar e acompanhar os dados levantados (formativa) e a de atribuir

juízo de valor (somativa).

Mas, este processo de acordo com a Deliberação Nº 007/99 no Art.

6º, “[...] deverá ser contínua, permanente e cumulativa” (CEE, 1999). Numa visão

pedagógica histórico-critica, a política educativa do Estado do Paraná tem

trabalhado no sentido de alterar, até então, a prática avaliativa de pontual,

classificatória, autoritária para uma avaliação diagnóstica que permita compreender

o processo de construção do conhecimento vivido pelo aluno; bem como a

elaboração de intervenções pedagógicas para a melhoria do processo de ensino.

Isso exige de nossos professores um confronto permanente entre o fazer cotidiano

e as proposições que surgem do campo teórico, além do confronto com os

paradigmas e culturas avaliativas enraizadas.

Um dos nossos desafios é redimensionar a avaliação no nosso

contexto de trabalho pedagógico. É também, envolver todos os profissionais que

atuam em nossa escola num constante repensar, das realizações/ações efetivadas e

desenvolvidas em sala de aula e, analisar os mecanismos do sistema educacional

que não favorecem na prática a concretização da teoria vigente. A avaliação não é

um momento final do processo de ensino aprendizagem, ela é na verdade o início e

o meio de viabilização do mesmo.

Avaliar o aluno deixa de significar fazer um julgamento sobre a aprendizagem do aluno, para servir como momento capaz de revelar o que

o aluno já sabe os caminhos que percorreu para alcançar o conhecimento demonstrado, seu processo de construção de conhecimentos, o que o aluno não sabe, o que pode vir a saber, o que é potencialmente revelado em seu

processo, suas possibilidades de avanço suas necessidades para que a

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35

superação, sempre transitória, do não saber, possa ocorrer (ESTEBAN,

1997, p.53).

Nessa linha teórica e diante das exigências, do nosso

comprometimento como profissionais da educação, devemos promover uma

avaliação que privilegie o quanto o aluno é capaz de organizar e relacionar o

conhecimento assimilado e não ser testado no quanto ele sabe. Avaliarmos para

conhecer nosso aluno. Avaliarmos para determinar metas e critérios para o processo

de ensino-aprendizagem. Avaliarmos no sentido de diagnosticar as dificuldades

apresentadas e intervirmos. Avaliarmos para acompanhar o processo de construção

e assimilação do conhecimento. Avaliar visando o aperfeiçoamento do processo e

dos instrumentos para prestar contas à família e aos alunos sobre os avanços e

possíveis necessidades de atendimento diferenciado.

Sabemos que quando o aluno conhece o que dele se espera, ele é

capaz de comparar seu desempenho atual com o desejado e de se engajar em

ações adequadas para diminuir a distância. A contribuição do professor consiste em

mediar o processo de ensino-aprendizagem e, até mesmo, dizer-lhe o que fazer

para atingir o desempenho esperado.

Para isso, todos os envolvidos deverão ter a mesma compreensão

do padrão de qualidade do trabalho escolar. Deverão ser capazes de julgar a

qualidade do que está sendo produzido durante suas produções. Por último, devem

ser capazes de acompanhar adequadamente o desenvolvimento de seu trabalho.

Chamaremos esse estágio de auto-acompanhamento, para quando o aluno

alcançar e de feedback para o professor, que terá retorno imediato dos resultados

de avaliação.

A avaliação dos conteúdos será feita permanentemente. O professor

observando, isto é, prestando atenção ao que cada aluno está fazendo, como reage

aos estímulos, e o que atrai seu interesse, bem como flexibilizando e adaptando o

currículo e os instrumentos avaliativos aos alunos inclusos com laudo e avaliação no

contexto..

A avaliação terá caráter objetivo e manterá o seu foco na

transformação do conhecimento espontâneo em conhecimento cientifico conforme

especificam as Diretrizes Curriculares Estaduais, trabalhando com o Sistema de

Média Ponderada de Notas com peso Bimestral, procurando assegurar dessa forma

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um total comprometimento do aluno nos quatro bimestres, pois esse sistema implica

que o aluno tenha de empenhar esforços contínuos em todos os bimestres, para ser

promovido para a série seguinte.

As avaliações serão contínuas, permanentes e cumulativas como

forma de acompanhar o desenvolvimento pedagógico. Para obtenção da média final

de resultados será uti lizada a seguinte fórmula:

M.A = ( 1º B X 2 ) + ( 2º B X 2 ) + ( 3º B X 3 ) + ( 4º B X 3 ) = 6,0

10

Para o ano de 2011 já foi aprovado pelo Conselho Escolar a

alteração da fórmula para:

M.A.= 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0

4

Mas, esta alteração será regulamentada no Regimento Escolar,

passará pela análise e, possível, aprovação da Equipe do Núcleo Regional de

Educação de Londrina – Setor Estrutura. Informamos que a mudança na fórmula foi

solicitada pela comunidade escolar. Justificada pela dificuldade que os responsáveis

pelos alunos (familiares) tem em entender o processo de cálculo da média

ponderada.

Buscar-se-á um equilíbrio na avaliação do desempenho escolar do

aluno durante os bimestres do ano letivo, procurando também, por outro lado,

manter os aspectos qualitativos da aprendizagem e a consideração pela

multidisciplinaridade dos conteúdos.

Dar-se-á relevância à atividade crítica de síntese e a elaboração

pessoal, sobre a memorização.

A avaliação do ensino da Educação Física e Arte, deverá adotar

procedimentos próprios visando o desenvolvimento formativo e cultural do aluno,

levando em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua

participação nas atividades realizadas.

A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios a fim de

serem asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno.

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37

Os resultados bimestrais serão comunicados aos alunos e seus

responsáveis através de boletins e os resultados finais através do Edital. Ficou

decidido pelo grupo de profissionais que atuam na escola, atendendo a Deliberação

07/99 CEE, que as notas bimestrais serão o resultado da análise do desempenho

global do aluno nas diferentes áreas do conhecimento numa escala de zero a dez. A

média bimestral será composta pela somatória de:

Atividades avaliativas diversificadas, flexíveis como: trabalhos,

pesquisas, seminários, relatórios, provas, testes, listas de

exercícios, produção textual, leitura, entre outras, totalizando

10,0 (dez vírgula zero) pontos, que deverão ser divididos, no

mínimo, em 02 (duas) atividades avaliativas. O peso de cada

atividade avaliativa fica a critério do docente, e deve estar

voltado para a intencionalidade dos conteúdos e não para os

instrumentos;

A reavaliação dos conteúdos será trabalhada no decorrer do

processo. Esta reavaliação deverá ser refeita em vários

momentos, no intuito de recuperar conteúdo e nota do total de

10,0 (dez vírgula zero) pontos avaliados nos instrumentos

anteriores, ou seja, se o aluno foi avaliado num total de 10,0

(dez vírgula zero) pontos ele tem direito segundo a Deliberação

07/99 - CEE a ser reavaliado em 10,0 (dez vírgula zero) pontos,

prevalecendo o maior resultado das avaliações descritas.

Esclarecendo que a retomada dos conteúdos (recuperação

concomitante de estudos) é contínua, permanente, mediata ao processo de ensino

aprendizagem. À medida que o professor detectar que o aluno não se apropriou de

determinado conteúdo ele deve retomar o mesmo, diversificar a prática

metodológica e reavaliar, inserindo questões no próximo instrumento avaliativo, ou

realizando atividades diversificadas que lhe dê um feedback da construção,

apropriação e assimilação do conhecimento pelos alunos. É um constante ir e vir,

reforçando o que apareceu como positivo e corrigindo o que foi negativo. Isso

permite adaptar o plano de trabalho docente e todos seus elementos às

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38

características do alunado, no que se refere a sua situação pessoal como aos seus

conhecimentos.

2.4.1 Recuperação de estudos

Nas atuais práticas avaliativas os instrumentos de avaliação são vias

para perceber os conteúdos que não foram apreendidos e que deverão ser

retomados no processo de recuperação de estudos e, para avançar em práticas

avaliativas vinculadas ao conhecimento, precisamos realizar esta recuperação, não

como uma mera repetição de conteúdos e nem ser considerado como um retrocesso

de aprendizagem; a mesma, deve ser concebida como forma de oportunizar ao

aluno “experiências educativas alternativas”, com o intuito de promover a

evolução do educando de forma que o leve a refletir e o desafie a avançar em seu

conhecimento.

A retomada dos conteúdos (recuperação concomitante de estudos)

deve ser contínua, permanente, mediata ao processo de ensino aprendizagem. Ao

docente ao detectar que o aluno não se apropriou de determinado conteúdo deve

retomar o mesmo, diversificar a prática metodológica e reavaliar, inserindo questões

no próximo instrumento avaliativo, ou realizando atividades diversificadas que lhe dê

um feedback da construção, apropriação e assimilação do conhecimento pelos

alunos. A recuperação de estudos é um fazer e refazer, no intuito de reforçar o que

foi positivo e corrigir o que foi negativo, permitindo-nos adaptar o plano de trabalho

docente e todos seus elementos às características do alunado, no que se refere a

sua situação pessoal como aos seus conhecimentos.

Segundo o parecer nº05/97-CNE, a “verificação do rendimento” não

deve servir para alimentar a “cultura da reprovação”, visto que, segundo este mesmo

parecer, alunos que “mesmo com estudos paralelos de recuperação ainda

permanecem com dificuldades, a escola poderá voltar a oferecê-los depois de

concluído o ano ou o período letivo regular [...] deste modo, a insuficiência relevada

na aprendizagem pode ser objeto de correção, pelos processos de recuperação a

serem previstos no regimento escolar”. O que nunca poderá ser recuperado é a

freqüência escolar que o aluno deve ter no mínimo 75% .

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39

Portanto, é necessário que o trabalho pedagógico, na nossa escola,

insira sobre o trabalho do professor no sentido de orientá-lo quanto a refletir e se

apropriar de novas práticas avaliativas, propiciando ao grupo momentos de estudos

sobre o tema, instigando os professores a fundamentação e desenvolvimento de

novas práticas avaliativas, coerentes com a realidade escolar, como também temos

a intenção de continuar com atendimento nas salas de apoio para 5ª série e, de

retomar o projeto de monitoria que já aconteceu na escola e teve resultados

positivos, mas foi interrompido pela falta de Professores Pedagogos, lotados e fixos

na escola, que pudessem dinamizar o processo.

A proposta é que alunos da 8ª série “adotem” outros alunos em

dificuldade de aprendizagem em alguma disciplina. A, princípio, far-se-á, junto ao

grupo de professores nas reuniões de conselho de Classe, um levantamento dos

alunos que precisam de alguma intervenção no processo de ensino aprendizagem.

Depois do levantamento, passar-se-á a fase de execução, em que, cada monitor(a),

ajudará de 2 a 3 alunos em horários de contra turno e em dias a ser estipulados pela

equipe pedagógica e acompanhados

Com isso prepara-se o aluno da última série a rever conteúdos já

trabalhados; proporciona-se um senso de responsabilidade; atitude de

companheirismo e fortalecimento da auto-imagem, estima e motivação tanto de

quem ensina e de quem aprende, além de trabalharmos, segundo Vygotsky (2003),

na linha de desenvolvimento proximal do aluno, onde um sujeito aprende, consegue

solucionar problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com

companheiros mais capazes.

2.4.2 Aprovação/reprovação

Após a apuração dos resultados finais da média final maior ou igual

a 6,0 (seis vírgula zero), com freqüência mínima de 75% do total das horas letivas,

serão definidas as situações de aprovação ou retenção dos alunos.

Será considerada ainda, para efeito de promoção ou retenção, caso

o aluno fique retido por nota, a análise do Conselho de Classe final que deliberara

sobre o processo de ensino aprendizagem deste aluno, analisando a igualdade de

condições para o acesso e permanência dele na escola; a qualidade do processo de

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ensino aprendizagem do mesmo no decorrer do ano letivo, e se ele tem, segundo o

Conselho, condições de acompanhar a série seguinte.

Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará no

histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

2.4.3 Classificação

O processo de classificação é um procedimento adotado pelo

estabelecimento de ensino para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível

com sua idade, desenvolvimento e experiência adquiridos por meios formais ou

informais. Este processo encontra-se regulamentada no Regimento Escolar da

Escola – Seção V – Art. 69 e Art. 70 e normatizado pela Instrução Nº 02/08 –

SUED/SEED.

2.4.4 Reclassificação

O processo de reclassificação é normatizado pela Instrução

020/2008 – SUED/SEED e regulamentado no Regimento Escolar na Seção VI – Art.

71 – 78, deste estabelecimento de ensino. Ele é um processo pedagógico

concretizado através da avaliação como verificação da possibilidade de avanço em

qualquer série/ano/disciplina(s), considerando as normas curriculares, encaminha o

aluno à etapa de estudo compatível com a experiência e desempenho escolar

demonstrado, independente de seu Histórico Escolar.

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41

3 MARCO OPERACIONAL

3.1 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO - METAS 2009-2011

3.1.1 Recursos humanos

O foco principal de uma instituição escolar é o ALUNO ( corpo

discente), e para que obtenhamos um resultado positivo, envolveremos todos os

professores , profissionais desta Escola, através do Conselho de Classe, Conselho

Escolar, A.P.M.F., Grêmio Estudantil, comunidade numa ação conjunta permanente

e crescente através de um Projeto Político Pedagógico vivo, contínuo e coletivo

levando o aluno a descobrir qual é o seu verdadeiro papel enquanto cidadão .

Ações: “Curto e médio prazo e ao longo de toda gestão”.

Enfatizar a aprendizagem e o sucesso do educando, com a finalidade de diminuir

os índices de reprovação e de abandonos escolar, aumentando as ta xas de

promoção e aprovação.

Dar estímulo e valorizar o trabalho coletivo através do envolvimento de toda a

equipe escolar.

Permitir a participação ativa de pessoas da própria comunidade ou de fora dela (os

antigos alunos que conseguiram posições de destaque na cidade ou em outras

localidades).

Promover e estimular a prática da correspondência inter-escolar com troca de

experiências entre docentes e discentes.

Oportunizar visitas em dias letivos em que a Escola estará aberta à comunidade

através da Feira de Ciências, Semana Esportiva Cultural e Social, Fera com Ciência

e Olimpíadas de Matemática e Português,etc.

Introduzir novos conteúdos e novos métodos inclusive novos conteúdos

interdisciplinares do qual só poderá ser alcançado através da utilização de métodos

participativos, com uma pedagogia “centrada no aluno”, partilhando e apoiando-se

nos conhecimentos e nas relações dos alunos.

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A introdução desses novos métodos, ou seja, novos conteúdos

deverá ser a ocasião de um trabalho articulado com outros setores da comunidade

como, por exemplo: UEL, UNOPAR, UNIFIL, etc. e outras entidades públicas (da

saúde, agricultura, saneamento, copel, indústrias, etc.)

Introduzir dispositivos inovadores recomendando a reorganização das estruturas

da Escola, através do seu Regimento Interno, de modo a poder tornar mais flexível a

atividade das classes e dos professores.

Oportunizar junto a professores, funcionários, e alunos da Escola a promoção de

Grupo de Estudos, palestras debates que levem a todos a uma melhor formação de

caráter e aprimoramento intelectual dos mesmos.

Aprimorar a avaliação qualitativa de aprendizagem com caráter diagnóstico.

Promover o enriquecimento do processo de ensino/aprendizagem através dos

novos recursos pedagógicos e das TICs (Tecnologias de Informação e

Comunicação) existentes na Escola: TV Pen drive/DVD, Pen Drive, uso do

Laboratório de Informática pelos professores na Hora Atividade, acesso a

programação da TV Paulo Freire, utilização dos retro projetores, máquina de xérox e

digital, esqueleto humano, torso humano, mapas, Laboratório de Ciência, Biblioteca,

etc.

Introdução de práticas extraídas do ensino recíproco, com busca de possíveis

formas de ajuda por um monitor de sala: monitoria.

Propiciar a montagem de equipe de conservação das instalações escolares

(alunos encarregados de manutenção da limpeza através da fiscalização) e pais que

ocupam com a manutenção.

Resgatar a participação da comunidade como centro de apoio pedagógico (ajuda a

autoprodução, equipamentos e materiais).

Integração escola - empresas.

Ligação com Escolas vizinhas, com a utilização em comum de materiais.

Apelo a voluntários e parceiros na comunidade a qual a escola está inserida com o

objetivo de desenvolver projetos pedagógicos tais como: a veiculação de um Jornal

Estudantil, Montagem da Estação de Rádio;

Participação nas orientações dos assessores do CRTE quando da sua visita na

escola.

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Incentivo ao desenvolvimento de projetos oferecidos pela SEED: OAC, Folhas,

Viva Escola, PDE, GTR, capacitações, grupos de Estudos, Formação Continuada,

Jornadas pedagógicas, entre outros.

Melhoria no sistema de limpeza geral da escola através de um escalonamento de

funcionários pertencentes ao quadro de serviços gerais.

3.1.2 Recursos físicos

Ações: “Curto, médio e longo prazo”.

Cobertura da Quadra de Esportes já existente em nossa escola;

Fechamento do Pátio da Merenda,

Calçamento de parte do pátio interno,

Reforma de todo o sistema de iluminação do pátio interno da escola, inclusive os

pára-raios que se encontram danificados,

Reforma da fachada da escola,

Ampliação e atualização do acervo bibliográfico e matérias de apoio, através de

recebimento de verbas repassados à A.P.M.F., ou através de campanhas e doações

de livros de particulares e empresas em geral .

Aquisição de materiais que promovam a integração entra alunos /alunos e

alunos/professores , como por exemplo: jogos de xadrez , dama, trilha e mesa de

Ping-Pong, entre outros.

Auto produção de recursos didáticos (cartazes, mapas) e de pequenos acervos de

animais e assinatura de jornais e ou revistas que possam enriquecer e apoiar

nossos docentes na preparação de suas aulas, assegurando melhor aprendizagem

aos nossos educandos.

Aumento do acervo de material pedagógico que venha contemplar todas as

disciplinas.

Aquisição de armários para a organização da Biblioteca dos professores,

Aquisição de materiais e equipamentos necessários para o funcionamento diário e

efetivo do Laboratório de Ciências,

Aquisição de enceradeira de lavar salas de aula inclusive utensílios de copa,

cozinha e jardinagem.

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3.1.3 Comunidade

Proporcionar uma gestão participativa na Escola através da

motivação, do funcionamento da A.P.M.F., Conselho Escolar, Conselho de Classe e

criação de um conselho de discentes e Grêmio Estudantil, assegurando, dessa

maneira, a participação de todos os segmentos com responsabilidade para a

construção de uma Escola Democrática , eficiente,participativa e de boa qualidade ,

voltada para a Excelência da educação para todos.

Ações pretendidas ao longo da gestão:

Ampliar a participação, a todas as instâncias, nas decisões sobre educação.

Desenvolver um trabalho conjunto com a Associação de Bairro de acordo com os

anseios da comunidade.

Objetivar a melhoria do funcionamento da escola, criando-se um bom ambiente

interno e externo (comunidade).

Proporcionar oportunidade de participação, associando-se aos pais e à

comunidade da região (bairro) na gestão e na vida da escola. Visando um trabalho

transparente da administração do gestor da escola.

Assinatura de acordo de cooperação uma ou mais empresas privadas local.

(parcerias locais)

Aderir a Programas que venham a ampliar o atendimento a comunidade escolar,

como por exemplo, “Mais Educação”.

3.1.4 Parcerias

“Ao longo da gestão”

Executar projetos de recreação (rua de recreio), passeios, semana esportivo-

cultural, teatros, filmes educativos, Feira de Ciências, jogos escolares, concursos,

etc.

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Realizar convênios no campo psicológico, fonoaudiológico e de assistente social

através de parcerias com a Universidade Estadual de Londrina, UNOPAR, UNIFIL

entre outras instituições.

Acompanhamento aos eventos organizados pela Secretaria de Educação,

repassando-os e incentivando a comunidade escolar a participar sempre que

possível e necessário.

3.2 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

O trabalho da Equipe Pedagógica, à luz de uma concepção

progressista da educação, tem clara que a nossa função é a de mediar o trabalho

pedagógico escolar, agindo em todos os espaços de contradição para a

transformação da prática escolar.

Logo, em nosso trabalho devemos ter como princípios a:

Gestão democrática e participativa;

Trabalho coletivo;

Ética profissional;

Educação pública, gratuita e de qualidade;

Comprometimento político-pedagógico.

Além do que, a organização do nosso trabalho deve envolver:

Construção e implementação do Projeto Político-Pedagógico da Escola;

escolar;

Organização da prática pedagógica;

la e Comunidade;

Avaliação do Trabalho Pedagógico;

Implementação do currículo, planejamento e a avaliação escolar.

Ações para construção e implementação do Projeto Político

Pedagógico da Escola:

Elaborar o plano de ação da equipe pedagógica, no início do ano letivo;

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Coordenar a elaboração coletiva e a implementação do projeto político-

pedagógico, durante o ano letivo.

Criar condições para a participação dos profissionais da escola e comunidade na

construção do projeto político pedagógico, no início do ano letivo.

Ações para organização do trabalho pedagógico no coletivo da

escola: espaço e tempo escolar:

Organizar turmas, calendário letivo, distribuição das aulas e disciplinas, horário

semanal de aulas, disciplinas e recreio, no início do ano letivo.

Planejar e organizar espaços e tempos da escola para projetos de recuperação de

estudos, durante o ano letivo.

Organizar a hora atividade do professor para estudo, planejamento e reflexão do

processo de ensino e aprendizagem, no início do ano letivo.

Ações para organização da prática pedagógica:

Implementar a proposta curricular da escola de acordo com as políticas

educacionais da SEED/PR e com as Diretrizes Curriculares Nacionais e Diretrizes

Curriculares Estaduais, durante o ano letivo;

Assessorar o professor no planejamento, quanto a seleção de conteúdos e

transposição didática em consonância com os objetivos expressos no P.P.P, durante

o ano letivo.

Assessorar o professor na identificação e planejamento para o atendimento às

dificuldades de aprendizagem, durante o ano letivo.

Levantar e informar ao coletivo de profissionais da escola e comunidade os dados

do aproveitamento escolar, durante o ano letivo.

Incentivar e assessorar o professor na seleção de recursos didáticos para o ensino

e aprendizagem dos conteúdos escolares, durante o ano letivo.

Participar da organização e atualização do acervo de livros e periódicos da

biblioteca da escola, durante o ano letivo.

Desenvolver processos de gestão colegiada entre os profissionais da equipe

pedagógica, durante o ano letivo.

Planejar e organizar espaços e tempos da escola, junto com os professores, para

projetos de recuperação de estudos;

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Incentivar e acompanhar os professores ao fazer uso do laboratório de informática;

Propiciar momentos para que os professores possam trocar experiências,

vivências e conhecimentos;

Incentivar e dar suporte técnico pedagógico na elaboração de projetos

interdisciplinares;

Possibilitar e organizar a hora atividade do professor para estudo, planejamento e

reflexão do processo de ensino e aprendizagem condizente com a realidade da

comunidade escolar;

Incentivar, assessorar e propiciar recursos para elaboração de projetos de

intervenção na realidade da escola para a melhoria do processo educativo;

Planejar o ensino e acompanhamento do trabalho pedagógico desenvolvido pelos

professores;

Assessorar o professor na identificação e planejamento para o atendimento às

dificuldades de aprendizagem;

Planejar em conjunto com o coletivo da escola a intervenção aos problemas

levantados em pré- conselho e conselho de classe;

Coordenar a escolha e aquisição de materiais e equipamentos de uso didático-

pedagógicos junto aos professores de cada disciplina;

Incentivar e assessorar o professor na seleção de recursos didáticos para o ensino

aprendizagem dos conteúdos escolares;

Elaborar o projeto de formação continuada dos profissionais da escola para o

aprimoramento teórico-metodológico, na forma de trocas de experiências, estudos

sistemáticos e oficinas;

Disponibilizar materiais de pesquisa do interesse de cada disciplina;

Desenvolver processo contínuo pessoal e profissional de fundamentação teórica;

pesquisar e fornecer subsídios teórico-metodológicos para o estudo e atender

necessidades do trabalho pedagógico dos professores;

Organizar reuniões de estudo para a reflexão e aprofundamento de temas relativos

ao trabalho pedagógico da escola e de cada disciplina.

Acompanhar e assessorar o professor na seleção de procedimentos de avaliação

do rendimento da aprendizagem adequando-os aos objetivos educacionais previstos

no P.P.P.

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Organizar e coordenar estudos com temas como: conselhos de classe de forma a

garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico;

Trabalhar com os professores a questão da inclusão, flexibilização e adaptação

curricular dos alunos inclusos;

Discutir e implementar com os professores metodologias e práticas pedagógicas

para alunos inclusos;

Identificar junto aos professores os alunos que devem ser avaliados no contexto.

Propiciar metodologias e práticas avaliativas diferenciadas, no intuito de atingir os

objetivos propostos em cada disciplina;

Agendar com os pais e professores, pequenas, reuniões de caráter formativo e

informativo a respeito do filho/aluno.

Ações para formação continuada dos profissionais da escola:

Elaborar o projeto de formação continuada dos profissionais da escola para o

aprimoramento teórico-metodológico, na forma de trocas de experiências, estudos

sistemáticos e oficinas, de acordo com a SEED.

Desenvolver processo contínuo pessoal e profissional de fundamentação teórica,

na hora atividade;

Pesquisar e fornecer subsídios teóricos metodológicos para o estudo e atender

necessidades do trabalho pedagógico, no decorrer do ano letivo;

Organizar reuniões de estudo para a reflexão e aprofundamento de temas relativos

ao trabalho pedagógico da escola, a cada bimestre;

Coordenar grupos de estudo, no decorrer do ano letivo de acordo com cronograma

da SEED.

Ações entre relação escola e comunidade:

Desenvolver projetos de interação escola-comunidade ampliando espaço de

participação da comunidade nas decisões pedagógicas da escola.

Participar do conselho escolar subsidiando teórica e metodologicamente as

reflexões e decisões sobre o trabalho pedagógico escolar.

os alunos nos diversos momentos e órgãos

colegiados da escola.

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Elaborar estratégias para a superação de todas as formas de discriminação,

preconceito e exclusão social e de compromisso ético e político com todas as

categorias e classes sociais.

Fazer cumprir os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o

Estatuto da criança e do adolescente, como fundamentos da prática educativa.

Repensar a natureza da relação dos pais com a escola.

Promover reuniões de caráter formativo e informativo;

Desestimular a cultura da não-participação dos pais;

Distinguir presença de participação;

Distinguir colaboração de participação;

Trazer palestras que ajudem os pais ou responsáveis a compreenderem seus

filhos tais como: educação sexual, drogas na adolescência, relação pai e filho na

adolescência...

Quebrar a tradição de chamar os pais somente para reprimir a atuação de seus

filhos;

Ações na avaliação do trabalho pedagógico:

Organizar e coordenar conselhos de classe de forma a garantir um processo

coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico.

Avaliar o trabalho pedagógico pelos profissionais da escola e comunidade.

Acompanhar e assessorar o professor na seleção de procedimentos de avaliação

do rendimento da aprendizagem adequando-os aos objetivos educacionais previstos

no P.P.P.

Coordenar, acompanhar e assessorar professores e alunos no Programa “Mais

Educação”.

Para que a escola cumpra sua função social, a equipe pedagógica

tem que cumprir sua função com profissionalismo e comprometimento político-

pedagógico. Este é nosso plano de trabalho a ser desenvolvido no decorrer do ano

letivo de 2010 e, como todo plano, planejamento sofrerá ajustes de acordo com a

necessidade dos professores e alunos que compõem a realidade da instituição de

ensino na qual atuamos.

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3.3 PLANO DE AÇÃO DO CORPO DOCENTE

A partir do conhecimento do alunado atendido pela escola, da

análise e observação de cada uma das turmas com as quais deveremos trabalhar

durante o ano letivo, temos de traçar planos de ação que viabilizem o trabalho de

construção da aprendizagem previamente planejado, de forma a garantir o

progresso individual de cada aluno e do coletivo das salas de aula.

A investigação diagnóstica realizada inicialmente nos permite, num

primeiro momento, visualizar o grau de conhecimento dos alunos. E, a partir daí,

realizar uma seleção de conteúdos condizentes com a realidade.

Devemos definir a metodologia a ser utilizada também após a

análise e observação das turmas, considerando a interação entre os alunos nas

salas de aula, e interação do professor com a turma e do grau de interesse dos

alunos pela disciplina.

Outro ponto importante na definição de ações é a escolha do tipo de

avaliação empregada em cada um dos momentos. A partir dela é que podemos

identificar nossos erros ou acertos, verificar os resultados de cada um dos alunos ou

do grupo e, então, redirecionarmos o nosso trabalho.

As dificuldades encontradas em sala de aula devem ser discutidas

permanentemente entre os professore e equipe pedagógica na tentativa de

solucioná-las de forma a preservar o ambiente favorável à aprendizagem em sala de

aula. As questões disciplinares, por exemplo, merecem ações e atitudes firmes por

parte de todos os envolvidos no ensino/aprendizagem. Nesse sentido é importante

que se desenvolva um trabalho mais específico com os alunos ou turma. Inclusive a

tentativa de um envolvimento maior dos pais ou responsáveis com as atividades

diárias de seus filhos.

As ações docentes necessárias para um bom resultado de

aprendizagem dos alunos devem ser planejadas e discutidas de forma permanente

entre o grupo de professores, a equipe pedagógica e direção do estabelecimento,

possibilitando à escola não só uma uniformidade de ações, mas também o

fortalecimento das suas decisões.

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3.4 Planos de Ação Multi e Interdisciplinar

Nossa Instituição de Ensino atende um alunado que necessita de

estímulos para ter nos estudos a esperança de um futuro melhor. Logo, viu-se a

necessidade de oferecer atividades extraclasse através de planos de ação que criem

estratégias para motivar o processo de ensino-aprendizagem numa abordagem que

articule as disciplinas cujos, conceitos, teorias e práticas enriqueçam a compreensão

desse conteúdo.

Atualmente vivemos em uma sociedade paternalista que facilita a

vida das crianças e adolescentes, tornando-os desmotivados, diante da

aprendizagem, pois esta requer empenho, envolvimento e experiência. A escola,

então, deve criar estratégias para tornar os estudos mais interessantes e atrativos,

para que não haja um número significativo de reprovação e evasão.

Inserida nesta realidade a Escola Monsenhor Josemaría Escrivá,

propõe para ano letivo, estratégias, onde os planos de ação ganham espaço e os

conteúdos desenvolvidos em sala de aula também sejam trabalhados de forma

diferenciada no espaço escolar, no intuito de despertar no educando maior interesse

pelo processo de ensino-aprendizagem.

Estes planos se encontram no apêndice deste documento. Segue

planejamento da programação anual de atividades extracurriculares:

Mês de Fevereiro

Avaliação diagnóstica para construção do Plano de Trabalho Docente.

Mês de Março

Início Programa Viva Escola;

Trabalho de prevenção e conscientização da Gripe A H1N1;

Início do Programa Sala de Apoio.

Mês de Abril

Implementação Programa PEP

Conscientização da importância do Grêmio Estudantil

Semana do Combate a Dengue

Implantação Escola de Pais – Projeto PDE

Mês de Maio

Atividade Ecumênica e lembrança para o dia das Mães

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Mês de Junho

1ª fase OBMEP

Mês de Julho

Olimpíada de Língua Portuguesa

Mês de Agosto

Semana do Estudante – Palestras

Dia da Família na Escola

Mês de Setembro

2ª fase OBMEP

Semana da Pátria – Oficinas;

Mês de Outubro

A importância da criança na sociedade – direitos e deveres

Mês de Novembro

Consciência Negra

Semana Esportiva, Cultural e Social

Mês de Dezembro

Formatura

3.5 AVALIAÇÃO DO PPP

Avaliar significa emitir um juízo de valor sobre a realidade que se

questiona, seja a propósito das exigências de uma ação que se projetou realizar

sobre ela, seja a propósito das suas consequências. Entretanto para se avaliar,

exige-se ter critérios claros que orientem a leitura dos aspectos a serem avaliados.

Logo, ao realizarmos uma avaliação crítica de nosso PPP

precisamos refletir sobre: a) Qual a relação da nossa prática de ensino com a

cultura? E com a realidade descrita em nosso PPP?; b)Qual o sentido de certas

práticas no nosso ensino? Elas estão condizentes com a teoria da Pedagogia

Histórico-Crítica?; c) Até que ponto levamos em consideração na nossa sala de aula

a realidade onde o aluno vai atuar?; d) Como efetivamente equilibrar o pedagógico e

o político nas práticas escolares?

As respostas são complexas e podem se constituir numa referência

para enriquecer a prática e a ela retornar. É um ir e vir, processo longo numa

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reconstrução permanente do currículo, podendo revelar contradições que,

provavelmente, conduzirão a novos caminhos e descobertas advindas de muito

esforço e persistência.

Para tanto, no decorrer do ano letivo esta instituição de ensino

promoverá ações para diagnosticar e alterar o que for necessário em seu PPP,

através de coleta de dados em: reuniões de pais ( bimestralmente, ou quando a

necessidade assim o exigir); reuniões ordinárias do Conselho Escolar; reuniões

ordinárias da A.P.M.F. (Associação de Pais e Mestres e Funcionários); reuniões de

avaliação semestral com a equipe pedagógica, professores, equipe-administrativa e

equipe auxiliar operacional; anualmente se aplicará um questionário avaliativo de

sondagem com toda a comunidade escolar interna como também a externa ( pais

de alunos).

Portanto, os resultados que obtivermos através dos instrumentos

avaliativos, nos servirão como indicadores para a reorientação da nossa prática

educacional e realimentação do nosso PPP, Regimento Escolar e Regimento

interno.

Através de uma avaliação bem elaborada teremos condições de

redirecionar nossas ações e atitudes procurando sempre qual é o melhor caminho

para se promover as transformações.

4 LEVANTAMENTO DOS PROBLEMAS HUMANOS E FÍSICOS NO DECORRER

DO ANO E PROPOSTAS DE SOLUÇÕES PARA O ANO DE 2010

A nossa maior limitação é preparar nosso aluno para a vida, a

dificuldade em interligar os conceitos e conteúdos para que ele consiga emancipar-

ser no seu meio e ser agente de mudança. Por sermos oriundos de um processo de

formação fragmentada sentimos dificuldade em trabalhar na inter e

multidisciplinaridade. A falta de um quadro de profissionais lotados no

estabelecimento de ensino gera alta rotatividade de profissionais que apenas

passam pela escola e não se comprometem com o trabalho ora desenvolvido, tais

como: processo de avaliação, recuperação de estudos, conhecer os alunos e a

realidade que os circunda. Os profissionais lotados na escola sentem dificuldade em

dar continuidade às ações conjuntas com os professores itinerantes que acabam

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não interagindo e integrando os trabalhos. Estes profissionais ficam, geralmente, na

superficialidade, não se comprometendo com nossas propostas e filosofias de

formação, devido, geralmente, a sua situação de trabalho.

Talvez a realização de concursos públicos periódicos para suprir o

quadro de professores seria uma forma concreta estabilização desse quadro. Este

seria o caminho para evitar que os professores se obrigassem a dar aulas em

inúmeras escolas, enfrentando “n” problemas, seja a metodologia de trabalhos

diferentes, locomoção, horários incompatíveis, insegurança de mercado de trabalho,

etc.

Este ano com a mudança no perfil do alunado muitos profissionais,

aparentemente, se desestruturaram e o número de atestados médicos teve aumento

significativo. A falta de profissionais da parte administrativa, também, prejudicou a

organização da escola. Não temos profissional para atender a Biblioteca no período

matutino e vespertino, já que uma professora readaptada que nos auxiliava se

aposentou e outro professor readaptado saiu para o Programa PDE.

4.1 ALUNADO

Análise da Caracterização de Desempenho Escolar.

Em relação ao alunado podemos fazer as seguintes observações:

Falta de assistência dos pais, que a via de regra só vêem seus filhos à noite, dado

ao horário de trabalho, com isso refletindo os problemas no ambiente escolar;

Inversão de valores;

Procura de assistencialismo, tornando a escola local de guarda de crianças e

adolescentes, enquanto os pais trabalham;

Abandono da escola assim que aparece uma oportunidade de emprego;

Falta de recursos financeiros que possibilite a aquisição de material escolar

mínimo;

Baixo nível sócio-cultural e financeiro dos pais, com acentuados problemas de

integração social;

Claros desvios na formação educacional e social dos nossos educandos

evidenciados pela apatia, desinteresse e agressividade;

Ausência de lazer e religiosidade.

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Os itens acima citados cooperam para o elevado índice de repetência e evasão

escolar.

4.1.1 Análise do baixo rendimento escolar

Acreditamos que a situação de baixo rendimento escolar, evasão e repetência não

é específico de nossa Escola e sim está ligada a toda uma conjuntura econômica e

política que existe em todo País.

Cremos que o quadro de crise social, desajustamento, insatisfação, instabilidade,

desemprego, distribuição desigual e injusta de renda, incerteza econômica e crise de

valores no qual está inserido a sociedade, repercute diretamente, tanto no

desempenho do quadro docente como discente da Escola.

Tendo em vista a realidade faremos propostas a nível mais específico e imediato,

levando em consideração vários aspectos, tais como: as limitações no que se refere

à carga horária de trabalho, falta de valorização profissional dos professores por

parte das autoridades competentes, falta de recursos pedagógicos, baixa

remuneração, falta de apoio da comunidade, etc.

4.1.1.1 Propostas de intervenção

Manter o trabalho de orientação com os alunos e pais de alunos, cujo

comportamento e atitudes não forem coerentes com um bom rendimento escolar.

Contato constante com os alunos referidos no item anterior quer seja em grupo,

quer seja individualmente.

Valorização do professor através de programas periódicos de qualidade,

motivação e melhoria de vida. E ainda, oportunizar aos professores cursos de

capacitação, treinamento, grupo de estudo os quais os levam ao aperfeiçoamento

voltado para uma obtenção de resultados firmes, claros e objetivos.

Oportunizar aos professores encontros, não só locais, mas regionais e ou setoriais

a promoção de troca de experiências.

Liberdade de inovação e as mudanças educacionais quando se fizer necessário a

nível local, com o diretor transformando-se num agente de desenvolvimento.

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Continuar reiterando a necessidade desta Escola de receber de sua entidade

mantenedora material esportivo, material de laboratório de ciências (KIT), obras

literárias especificadas para o 1º Grau ( 5ª a 8ª série).

Reavaliar a atuação do conselho de Classe, propondo algumas alterações como:

realizar conselhos participativos com todas as turmas que apresentarem problemas

de aprendizagem ou disciplinares.

Com relação a formação dos jovens, a Escola tem como objetivos a médio e longo

prazo:

“Levá-los a aprender a desenvolver uma curiosidade insaciável, assim como

estimular a “fome” de aprender não só para “ ganhar a vida “, mas para enriquecer

suas vidas em todos os aspectos.

Conscientizá-los a fazer frente aos novos problemas, analisar e solucionar os

problemas.

Levá-los a aprender a extrair informações com o objetivo de capacitá-los na

resolução de problemas futuros.

Melhoria de qualidade de vida em relação à: saúde física e mental.

Oportunizar atendimento eficaz para aqueles alunos com dificuldade de

aprendizagem. Ex: avaliação no contexto e devidos encaminhamentos.

4.2 AGENTE EDUCACIONAL II – APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Manter todo o serviço de escrituração escolar e correspondência em dia.

Auxiliar em eventos e promoções da escola.

Organizar e manter em dia a coletânea de Leis, regulamentos, ordens de serviço,

circulares, resoluções, etc.

Atender o educando quando este procurar os serviços administrativos.

Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser

assinados.

Participar de forma efetiva de cursos e reuniões.

Comunicar todas as irregularidades que venham ocorrer na secretaria à Direção.

Cooperar na formação do educando, ensinando-os a respeitar os colegas,

professores e funcionários da escola.

Participar nas decisões e elaboração de projeto.

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4.3 AGENTE EDUCACIONAL I – AUXILIAR SERVIÇOS GERAIS

Executar os serviços de limpeza em geral e conservação do prédio.

Auxiliar nos eventos e promoções da escola.

Participar nas decisões e elaboração de projetos da escola.

Auxiliar na mudança de móveis e equipamentos.

Verificar, ao final do expediente, a eventual existência de aparelhos ligados, luzes

acesas, portas, janelas e torneiras abertas.

Executar ou providenciar serviços de manutenção geral, trocando lâmpadas ou

efetuando pequenos reparos e requisitando, junto a Direção, pessoas habilitadas

para reparos que exijam conhecimentos específicos.

Informar à Direção a necessidade de aquisição de material de consumo e limpeza,

para evitar a descontinuidade do processo de higienização e manutenção do prédio

e suas instalações.

Zelar pela conversação e segurança das dependências do Estabelecimento,

juntamente com os alunos.

Receber alunos no início dos períodos.

Comunicar à Direção qualquer anormalidade verificada.

Participar das reuniões administrativas e programas de capacitação, quando

convocado ou designado.

Executar outras tarefas afins.

Trabalhar de forma a estimular o aluno para a conservação da limpeza da escola,

criando hábitos de higiene e boas maneiras.

Auxiliar nos eventos e promoções da escola.

Preparar refeições e lanches de acordo com o cardápio pré- estabelecido, segundo

técnicas de culinária, cocção e higiene.

Receber, conferir e controlar os gêneros necessários ao preparo das refeições e

lanches.

Informar o Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de reposição de

estoque.

Distribuir entre as pessoas que auxiliam, as tarefas de preparo dos alimentos.

Zelar e controlar as refeições e lanches a serem servidos.

Zelar pelo cumprimento dos horários.

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Zelar pela conservação e acondicionamento adequado dos alimentos, observando

os prazos de validade.

Manter a higienização e limpeza das áreas da cozinha, refeitórios e dos

equipamentos e utensílios.

Auxiliar na elaboração do cardápio, quando solicitado.

Efetuar a compra de alimentos, quando solicitado.

Participar de reuniões administrativas e programas de capacitação, quando

convocado ou designado.

Participar das decisões e elaboração dos projetos da escola.

Utilizar equipamentos de proteção individual, quando necessário.

Participar na formação do educando em relação aos hábitos de higiene e boas

maneiras.

4.4 CASEIRO – POLICIAL MILITAR

Efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela segurança do

Estabelecimento de Ensino.

Impedir a entrada, no prédio ou área adjacente, de pessoas estranhas e sem

autorização, como medida de segurança.

Comunicar a chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante seu plantão,

para que sejam tomadas as devidas providências.

Zelar pelo prédio e suas instalações, precedendo aos reparos que se fizerem

necessários e levando ao conhecimento de seu superior, qualquer fato que dependa

de serviços especializados para reparo e manutenção.

Efetuar tarefas correlatas à sua função.

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REFERÊNCIAS

BECKER, Fernando. Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos. Porto

Alegre: Paixão de Aprender, 1993. CEE/SEED. Deliberação nº 07/99. Curitiba, 1999.

CNE/CEB. Resolução nº 02/01. Brasília, 2001.

CEE/SEED. Deliberação nº 08/05. Curitiba, 2005.

DERMEVAL, Saviani. Pedagogia Histórico-Crítica. 8. ed. Campinas, SP: Autores

Associados, 2003. ESTEBAN, M. Tereza (org.). AVALIAÇÃO: uma prática em busca de novos

sentidos. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.

GIUSTA, A. da S. Concepções de aprendizagem e Práticas Pedagógicas. In: Educação Revista Belo Horizonte, 1985.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação educacional escolar; para além do autoritarismo. Tecnologia Educacional, Rio de Janeiro, ABT, 13(61):6-26,

nov./dez., 1984. MARCONDES, Martha Aparecida Santana (Org.). Temas transversais e currículo.

Brasília: Líber Livro Editora, 2008. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: LDBEN- Lei nº 9.394/96.

Brasília, 1996. MEC. História da Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Lei nº 11.645/08. Brasília, 2008.

PIMENTA, Viviane Ziemmer Magalhães. Da compreensão filosófica a compreensão didática da pedagogia histórico-crítica. Cadernos Pedagógicos GTR, PDE 2007. Londrina: UEL, 2008.

SEED, Diretrizes Curriculares Estaduais. Curitiba, 2009.

SFORNI, Marta Sueli de Faria. Aprendizagem conceitual e organização do ensino: contribuições da teoria da atividade. 1ª edição. Araraquara: JM Editora,

2004.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento

dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

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60

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE LEM - ENSINO

FUNDAMENTAL

1. JUSTIFICATIVA

De acordo com as Diretrizes Curriculares, o ensino de LEM

apresenta elevado potencial para o desenvolvimento da consciência e cidadania do

jovem adolescente. Com esta visão, a língua é considerada como algo a mais do

que um instrumento neutro de dar nomes aos fenômenos percebidos à nossa volta;

a língua passa a ser vista como um fenômeno cultural que determina possibilidades

de percepção de mundo, e sendo assim, a língua é percebida como discurso e não

apenas estrutura. É relevante, então, destacar alguns aspectos relacionados com o

desenvolvimento da cidadania através do ensino de LEM, como a inclusão social, o

desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e o processo de

construção de identidades sociais transformadoras.

O ensino de LEM possibilita a inclusão social, já que objetiva

capacitar o aluno a se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos

em situações significativas e relevantes para entender, assim, diferenças regionais e

individuais. O contato com outro idioma, outra cultura pode proporcionar -lhe mais

facilidade em se posicionar socialmente, percebendo sua importância no contexto

em que vive.

O processo de ensino-aprendizagem de LEM ajuda a ampliar a

concepção do que é uma língua e suas potencialidades na interação humana. A

comparação entre a língua materna e uma LEM permite a ampliação de horizontes,

alem de expandir capacidades interpretativas e cognitivas do aluno. Ao ser exposto

às diferentes manifestações da língua na sociedade, o aluno pode chegar a uma

compreensão das implicações políticas e ideológicas que se encontram na língua.

Ao aprender uma LEM, o aluno deve se perceber como parte

integrante da sociedade e participante ativo do mundo em que vive. Ao ampliar suas

possibilidades de entendimento, o aluno pode atuar sobre sentidos e reconstruir sua

identidade como agente social e transformador do ambiente em que vive. O

aprendizado de LEM proporciona ao aluno a oportunidade de reconhecer diferentes

culturas e formas de expressão e compreender que os significados são construídos

social e historicamente, e assim, passíveis de transformação. Desta maneira, o

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aluno pode constatar a diversidade cultural sem perder sua identidade local, mesmo

que esta seja transformada por tal contato.

Enfim, o ensino e aprendizagem de LEM precisa proporcionar

espaço para o desenvolvimento de atitudes cidadãs e isso ocorre quando a língua é

tomada como algo mais do que apenas um meio para se atingir fins comunicativos,

não apresentando restrições às suas possibilidades, como experiência de

identificação social e cultural. Para tanto, torna-se essencial que este trabalho seja

feito com diversidade textual pois é através dela que o indivíduo poderá ter um

contato real com a língua. Torna-se necessário, desta forma, apresentar ao aluno

textos representativos de vários segmentos sociais para que não ocorra uma

separação entre o que é vivido fora e dentro das salas de aula. A LEM ( língua

inglesa, no caso) está presente em diversos momentos da vida do aluno como em

propagandas, revistas, internet etc. E além das situações vivenciadas pelos alunos

aqui no Brasil é relevante trazer também para escola a cultura dos países que

utilizam a língua inglesa como língua materna, pois a língua e cultura de um povo

possuem fortes ligações entre si, ao ponto de influenciarem-se mutuamente. Tudo

isso sem esquecer a posição de língua franca internacional que o inglês detém hoje

em dia.

Os materiais pesquisados apontam como sendo ideal para os

estabelecimentos estaduais priorizarem a habilidade de leitura, não de textos

artificiais, mas de textos autênticos retirados de jornais, revistas, livros etc., para que

não seja proposto ao educando um aprendizado cujo foco seja memorizar

construções vagas, formuladas especificamente para fins didáticos.

O trabalho com textos inclui também as músicas, que podem ser

exploradas com afinco pelos educadores, já que se trata de um material de extremo

interesse por parte dos alunos.

O desenvolvimento do trabalho com o texto precisa conduzir o aluno

à percepção e à compreensão da unidade temática apresentada, de forma

progressiva e contínua. Nas séries iniciais pode-se trabalhar com slogans e

propagandas, já nas séries finais é possível trabalhar com artigos e notícias.

É possível, ainda, trabalhar com textos literários, mas não como

pretexto para abordagens gramaticais, pois desta forma pode-se minimizar o

interesse do aluno, podendo chegar a eliminá-lo por completo. Deve-se, portanto,

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confeccionar um roteiro de leitura seguido de discussão, pesquisa de dados sobre o

autor, leitura de diferentes textos do mesmo autor etc. Ainda com relação à leitura de

textos literários, é preciso que professor e alunos percebam que este tipo de texto

não é criado para ensinar a estrutura da língua, mas sim para ser lido e apreciado.

O trabalho com a expressão oral deve ser feito paralelamente ao

trabalho de compreensão auditiva. O educador deverá proporcionar diálogos, nos

quais o aluno possa ouvir, criar, e falar. A progressão a ser observada na escrita

deve ser diferenciada na oralidade, considerando-se cada série.

1.1 OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO DE LEM NO ENSINO FUNDAMENTAL

Ter desenvolvido estratégias de leitura que o capacitem a:

Reconhecer diversos tipos de texto em língua inglesa;

Ler manchetes, slogans, propagandas, tirinhas, piadas, artigos e noticias curtas;

Identificar as unidades temáticas desses textos;

Enxergar e respeitar as diferenças entre duas culturas;

Vivenciar situações extra-classe de cruzamento inter-cultural que exijam

conhecimento de estruturas básicas da língua inglesa, bem como o domínio de

vocabulário, também no nível básico;

Conhecer a cultura dos países que utilizam a língua inglesa como um meio de

perceber diferenças e, a partir desta percepção, definir sua própria identidade;

Reconhecer a importância da sua língua materna e seu papel social (através do

confronto das duas línguas e culturas);

Perceber a importância do conhecimento da Língua Inglesa, que se posiciona

como língua franca no contexto atual;

Construir pequenos diálogos (situações básicas como: apresentar-se, comprar

objetos, perguntar horas, pedir informações etc.);

Escrever pequenos textos (também de situações rotineiras);

Estabelecer relações entre leitura/escrita – audição/escrita – oralidade/escrita;

Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus

benefícios para o povo;

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1.2 CONTEÚDOS

Conteúdo Estruturante → Discurso → Texto (oralidade, leitura, escrita)

O estudo da LEM está estruturado a partir do discurso. De

acordo com Antunes (2007, pág.130), o texto, verbal ou não verbal como unidade de

linguagem será o ponto de partida para o trabalho em sala de aula. É o texto, na sua

diversidade, que nos dá a possibilidade de usar uma língua, além de proporcionar

várias formas de exploração das atividades discursivas.

É relevante observar que os materiais pesquisados apontam como

sendo ideal que os conteúdos sejam listados a partir da proposta apresentada na

fundamentação teórica, isto é, não se devem priorizar as estruturas gramaticais em

detrimento das situações reais às quais os educandos devem ser expostos.

E foi buscando oferecer este conhecimento contextualizado da

língua inglesa, que elaboramos a proposta de conteúdo didático abaixo descrita.

Não se pretende, com isso, descartar o estudo das estruturas gramaticais como

tempos verbais, adjetivos, advérbios etc. e sim, sugerir que este trabalho seja feito

dentro das situações descritas como conteúdos principais. Em outras palavras,

substituímos o que era trabalhado como pretexto para ser trabalhado como tema

central das aulas de LEM. E o que era trabalhado como tema central deve, então,

ser trabalhado como „pretexto‟.

Conteúdo 5ª série

Apresentar-se, apresentar o outro; (Verb to be, Pronouns)

Pedir e dar informações básicas a respeito de si e dos outros (nome, idade,

nacionalidade etc.); (Verb to be, Pronouns, Nationalities, How old)

Descrever uma pessoa: física e psicologicamente; (Present continuous, Adjectives)

Comprar objetos; (How much, How many, Verb there to be - present)

Expressar vontades, sentimentos; (Simple present)

Localizar objetos no espaço: em cima, embaixo, ao lado, em frente etc.;

(Prepositions)

Perguntar sobre as preferências do outro; (Verb to prefer, Possessive adjectives)

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Localizar-se numa cidade ou estrada de um país estrangeiro; (Directions,

Imperative)

Fazer leitura de mapas, guias turísticos, placas etc. (Prepositions, Maps)

Conteúdo 6ª série

Conhecer vocabulário de alimentos e necessários durante uma refeição como:

solicitar que seja servido etc.; (Simple Present, Quantifiers)

Pedir um favor, ajuda; (Can, Could)

Dar ordens; (Imperative)

Pedir permissão para fazer algo: abrir a porta...; (May, Can, Could)

Pedir informações; (Wh-questions, Simple Present)

Pedir a opinião de alguém; (Wh-questions)

Fazer convites a alguém; (Going to-future, Would)

Fazer perguntas sobre fatos passados; (Simple Past, Regular Verbs)

Expressar opiniões sobre acontecimentos; (I think, In my opinion, Possessive

Pronouns/ Adjectives, Past Continuous)

Conteúdos 7ª série

Fazer entrevistas sobre assuntos variados; (Wh- questions, Would, Tag Questions)

Elaborar planos para o futuro; (Going to future, Will)

Comprar alimentos e objetos; (Vocabulary- places in town, There to be – past,

Countable- uncountable nouns)

Fazer comparações; (Comparatives, Superlatives)

Narrar fatos num passado remoto; (Simple Past- Regular and Irregular Verbs)

Expressar a noção de hipótese; (If Clauses)

Expressar proibição e dever; (Have to, Must, Mustn‟t)

Conteúdos 8ª série

Narrar fatos no passado utilizando imperfeito e pretérito; (Past Tenses)

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Relatar fatos históricos; (Relative Clauses)

Desenvolver a noção de hipótese; (If Clauses)

Falar ao telefone: pedir e dar informações gerais; (Wh-questions, Present Perfect)

Persuadir um amigo a fazer algo; (Review Verb Tenses, Tag Questions)

Defender um ponto de vista sobre algo; (Why x Because, Review Verb Tenses)

Fazer leitura de imagens; (Reflexive Pronouns)

Participar de discussões de assuntos abordados em textos, figuras etc.;

(Vocabulary- professions, Verbs Tense Review)

Interagir em um diálogo, estabelecendo seqüência às suas falas; (sequence

Adverbs).

1.3 METODOLOGIA

Os conteúdos selecionados a serem trabalhados serão diferenciados

de acordo com o grau de conhecimento do aluno, conforme já estabelecido no item

Conteúdos. O texto, escrito, oral ou visual – unidade de comunicação – será o ponto

de partida da aula de língua estrangeira. A problemática contida no texto deverá

despertar o interesse os alunos, que ao desenvolverem as atividades propostas

deverão refletir, criticar, ampliar seus conhecimentos lingüísticos, perceber as

implicações sociais, históricas e ideológicas.

Serão apresentados aos alunos textos de diferentes gêneros

textuais: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc., fazendo

ressaltar as suas diferenças estruturais e funcionais e sua autoria. Os alunos

deverão perceber as diferentes formas lingüísticas, sua flexibilidade, dependendo do

contexto e da situação em que a prática social acontece.

Os alunos terão contato com diferentes discursos através de

diferentes textos e linguagens: oral (oralidade), escrita, visual. Deverão, na medida

do possível, compreendê-los e expressarem suas idéias em língua estrangeira.

Também farão atividades escritas, em situações reais, relacionadas aos textos

estudados, ou seja, de forma significativa.

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Os textos deverão contemplar o aspecto literário, proporcionando

aos alunos subsídios que os façam refletir sobre os textos e os percebam como uma

prática social de um determinado grupo em um determinado contexto sócio-cultural

particular.

Os textos trarão temas atuais e articulados com as demais

disciplinas do currículo de forma a dar significado real e relacionar sempre os vários

conhecimentos. Dessa forma o aluno poderá observar a variação lingüística na

língua estrangeira e materna, a relação da literatura com a história, os costumes

alimentares ou o vestuário de uma comunidade com sua localização geográfica, etc.

Filmes, jogos, músicas e atividade lúdicas deverão complementar os

estudos realizados com textos, visando não só o aspecto cultural como também

tornar a aprendizagem atrativa e agradável.

1.4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação como parte integrante do processo de aprendizagem

e colaboradora da construção de saberes, servirá, principalmente, como verificação

da aprendizagem do aluno, assim como, também da metodologia empregada e dos

planejamentos elaborados, para que sejam alterados ou readaptados conforme a

necessidade.

Serão empregadas variadas formas de avaliação: oral, escrita,

seminários. De acordo com o estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional de 1996, a avaliação será contínua e cumulativa.

Deve-se ressaltar a importância da observação durante todo o

processo de aprendizagem, durante cada um dos momentos, além da atribuição de

valores às atividades realizadas:

Observação da participação e do desempenho dos alunos durante a execução de

todas as atividades realizadas em sala de aula;

Observação da criatividade no momento da execução da atividade;

Observação da interação, participação e produção durante os trabalhos em grupos;

Observação do progresso individual do aluno, considerando seu potencial.

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68

A recuperação paralela dos conteúdos não apreendidos ou com

falhas no seu desenvolvimento será feita sempre que houver necessidade, com

atribuição de valores substitutivos.

REFERÊNCIAS

PARANÁ – SEED, Diretrizes Curriculares para Educação Básica de LEM.

Curitiba, 2009.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO

FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Educação Física tem uma preponderância no

desenvolvimento geral do ser humano, através dos seus conteúdos estruturantes e

elementos articulados consegue trabalhar boa parte das dimensões presentes no

ser humano. Deve seguir uma proposta que democratize, humanize, com práticas

pedagógicas diversificadas capaz de ampliar a “visão” biológica para um trabalho

que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos alunos.

Nesse sentido nos fundamentamos na concepção crítico-superadora

que se baseia nos pressupostos da pedagogia histórico-crítica e estipula como

objeto da Educação Física, a Cultura Corporal a partir de conteúdos como: esporte,

ginástica, dança, lutas e os jogos. O conceito de Cultura Corporal tem como suporte

a idéia de seleção, organização e sistematização do conhecimento acumulado

historicamente, acerca do movimento humano, para ser transformado em saber

escolar. Esse conhecimento é sistematizado em ciclos e tratado de forma

historicizada e espiralada. Isto é, partindo do pressuposto de que o aluno possui um

conhecimento sincrético sobre a realidade, é função da escola, e neste caso

também da Educação Física, garantir o acesso às variadas formas de

conhecimentos produzidos pela humanidade, levando os alunos a estabelecerem

nexos com a realidade, elevando-os a um grau de conhecimento sincrético.

Portanto entende-se a Educação Física como única área de

conhecimento da cultura corporal de movimento, introduzindo e integrando,

formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la,

instrumentalizando-o para usufruir aos jogos, esportes, das danças, das lutas e das

ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade

de vida.

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2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Nessa Proposta Curricular, os Conteúdos Estruturantes são

entendidos como os conhecimentos de grande amplitude que identificam e

organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados

fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.

Os conteúdos estruturantes de Educação Física são o esporte, a

dança, a ginástica, as lutas, os jogos e brincadeiras. Estes conteúdos devem ser

abordados em complexidade crescente, isto porque, em cada um dos níveis de

ensino os alunos trazem consigo múltiplas experiências relativas ao conhecimento

sistematizado, que devem ser considerados no processo de ensino/aprendizagem.

A Educação Física e seu objeto de ensino/estudo, a Cultura Corporal

deve, ainda, ampliar a dimensão meramente motriz. Para isso, pode-se enriquecer

os conteúdos com experiências corporais das mais diferentes culturas, priorizando

as particularidades de cada comunidade.

Para melhor especificar os Conteúdos Estruturantes propostos para

essa instituição de ensino destaca-se o enfoque que será dado a cada um deles

tomando por base as Diretrizes Curriculares para o Ensino de Educação Física da

Secretaria de Educação do Paraná:

A)Esporte: A Educação Física não deve limitar-se ao fazer corporal, isto é, ao

aprendizado única e exclusivamente das habilidades físicas, destrezas motoras,

táticas de jogo e regras. Ao trabalhar esporte, devemos considerar os determinantes

histórico-sociais responsáveis pela constituição do esporte ao longo dos anos, tendo

em vista a possibilidade de recriação dessa prática corporal. Portanto, o esporte é

entendido como uma atividade teórico/prática e um fenômeno social que, em suas

várias manifestações e abordagens, pode ser uma ferramenta de aprendizado para

o lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em suas relações

sociais.

B) Dança: A dança é a manifestação da cultura corporal responsável por tratar o

corpo e suas expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e técnicas que se

concretizam em diferentes práticas, como nas danças típicas (nacionais e regionais),

danças folclóricas, danças de rua, danças clássicas entre outras. Devemos

aprofundar com os alunos uma consciência crítica e reflexiva sobre seus

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significados, criando situações em que a representação simbólica, peculiar a cada

modalidade de dança, seja contemplada. A dança pode se constituir numa rica

experiência corporal, a qual possibilita compreender o contexto em que estamos

inseridos. É a partir das experiências vividas na escola que temos a oportunidade de

questionar e intervir podendo superar os modelos pré-estabelecidos, ampliando a

sensibilidade no modo de perceber o mundo (Diretrizes Curriculares para Educação

Básica Educação Física, 2009).

C) Ginástica: entende-se que a ginástica deve dar condições ao aluno de

reconhecer as possibilidades de seu corpo. O objeto de ensino desse conteúdo deve

ser as diferentes formas de representação das ginásticas. Espera-se que os alunos

tenham subsídios para questionar os padrões estéticos, a busca exacerbada pelo

culto ao corpo e aos exercícios físicos, bem como os modismos que atualmente se

fazem presentes nas diversas práticas corporais, inclusive na ginástica. Ampliando

esse olhar, é importante entender que a ginástica compreende uma gama de

possibilidades, desde a ginástica imitativa de animais, as práticas corporais

circenses, a ginástica geral, até as esportivizadas: artística e rítmica. Contudo, sem

negar o aprendizado técnico, o professor deve possibilitar a vivência e o

aprendizado de outras formas de movimento.

D) Lutas: as lutas devem fazer parte do contexto escolar, pois se constituem das

mais variadas formas de conhecimento da cultura humana, historicamente

produzidas e repletas de simbologias. Ao abordar esse conteúdo, deve-se valorizar

conhecimentos que permitam identificar valores culturais, conforme o tempo e o

lugar onde as lutas foram ou são praticadas. Ao abordar o conteúdo lutas, torna-se

importante esclarecer aos alunos as suas funções, inclusive apresentando as

transformações pelas quais passaram ao longo dos anos. De fato, as lutas se

distanciaram, em grande parte, da sua finalidade inicial ligada às técnicas de ataque

e defesa, com o intuito de autoproteção e combates militares, no entanto, ainda hoje

se caracterizam como uma relevante manifestação da cultura corporal. O

desenvolvimento de tal conteúdo pode propiciar além do trabalho corporal, a

aquisição de valores e princípios essenciais para a formação do ser humano, como,

por exemplo: cooperação, solidariedade, o autocontrole emocional, o entendimento

da filosofia que geralmente acompanha sua prática e, acima de tudo, o respeito pelo

outro, pois sem ele a atividade não se realizará. As lutas, assim como os demais

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72

conteúdos, devem ser abordadas de maneira reflexiva, direcionada a propósitos

mais abrangentes do que somente desenvolver capacidades e potencialidades

físicas. Dessa forma, os alunos precisam perceber e vivenciar essa manifestação

corporal de maneira crítica e consciente, procurando, sempre que possível,

estabelecer relações com a sociedade em que vive. A partir desse conhecimento

proporcionado na escola, o aluno pode, numa atitude autônoma, decidir pela sua

prática ou não fora do ambiente escolar.

E) Jogos e Brincadeiras: os jogos e as brincadeiras são pensados de maneira

complementar, mesmo cada um apresentando as suas especificidades. Como

Conteúdo Estruturante, ambos compõem um conjunto de possibilidades que

ampliam a percepção e a interpretação da realidade. No caso do jogo, ao

respeitarem seus combinados, os alunos aprendem a se mover entre a liberdade e

os limites, os próprios e os estabelecidos pelo grupo. Além de seu aspecto lúdico, o

jogo pode servir de conteúdo para que o professor discuta as possibilidade de

flexibilização das regras e da organização coletiva. As aulas de Educação Física

podem contemplar variadas estratégias de jogo, sem a subordinação de um sujeito a

outros. É interessante reconhecer as formas particulares que os jogos e as

brincadeiras tomam em distintos contextos históricos, de modo que cabe à escola

valorizar pedagogicamente as culturas locais e regionais que identificam

determinada sociedade.

2.1 ELEMENTOS ARTICULADORES DOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA A EDUCAÇÃO

BÁSICA

Visando romper com a maneira tradicional como os conteúdos têm

sido tratados na Educação Física, faz-se necessário integrar e interligar as práticas

corporais de forma mais reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos

Elementos Articuladores.

Tais elementos não podem ser entendidos como conteúdos

paralelos, nem tampouco trabalhados apenas teoricamente e/ou de maneira isolada.

Como articuladores dos conteúdos, podem transformar o ensino da Educação Física

na escola.

Entendemos como elementos articuladores:

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Cultura Corporal e Corpo;

Cultura Corporal e Ludicidade;

Cultura Corporal e Saúde;

Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;

Cultura Corporal e Desportivização;

Cultura Corporal – Técnica e Tática;

Cultura Corporal e Lazer;

Cultura Corporal e Diversidade;

Cultura Corporal e Mídia.

3. CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS ELENCADOS POR SÉRIE

5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL.

A)Conteúdos Básicos.

oEsportes Coletivos e Individuais.

oJogos e Brincadeiras Populares.

oJogos Cooperativos.

oDanças Criativas.

oGinástica Circense.

oLutas de Aproximação.

B)Abordagem Teórico-Metodológicas.

oPesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem,

sua evolução, seu contexto atual.

oPropor a vivência de atividades pré-desportivas no intuito de possibilitar o

aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações

às regras.

oAbordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.

oPossibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com

e sem materiais alternativos.

oPesquisar e discutir a origem e histórico das danças.

oContextualizar a dança.

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oVivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.

oAprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos,

rolamento, parada de mão, roda).

oConstrução e experimentação de materiais utilizados nas diferentes

modalidades ginásticas.

oPesquisar a Cultura do Circo.

oEstimular a ampliação da Consciência Corporal.

oPesquisar a origem e histórico das lutas.

oVivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados às lutas.

oExperimentar a vivência de jogos de oposição.

C)Avaliação.

oEspera-se que o aluno conheça dos esportes: o surgimento de cada esporte

com suas primeiras regras; sua relação com jogos populares; seus

movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.

oConhecr o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos,

brinquedos e brincadeiras, bem como se apropriar efetivamente das

diferentes formas de jogar.

oConhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos,

entre outros) das diferentes danças.

oConhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais

circenses.

oAprendizado dos fundamentos básicos da ginástica: Saltar; Equilibrar;

Rolar/Girar; Trepar; Balançar/Embalar; Malabares.

oConhecer os aspectos históricos, fi losóficos, as características das

diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos

característicos.

oReconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de

materiais alternativos e dos jogos de oposição.

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6ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

A)Conteúdos Básicos.

oEsportes Coletivos e Individuais.

oJogos de tabuleiro.

oJogos cooperativos.

oDanças folclóricas.

oGinástica circense.

oLutas de aproximação

B)Abordagem Teórico Metodológica.

oEstudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os

mesmos, no decorrer da história.

oAprender as regras e os elementos básicos do esporte.

oVivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.

oCompreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido

da competição esportiva.

oEnsinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro

oRecorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e

brincadeiras.

oReflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.

oEstudar os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.

oRecorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.

oExperimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos.

oCriação e adaptação de coreografias.

oEstudar os aspectos históricos e culturais da ginástica geral.

oAprender sobre as posturas e elementos ginásticos.

oPesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circense.

oPesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira,

assim como suas mudanças no decorrer da história.

oVivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos

característicos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

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C)Avaliação.

oEspera-se que o aluno conheça dos esportes: o surgimento de cada esporte

com suas primeiras regras; sua relação com jogos populares; seus

movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.

oConhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos,

brinquedos e brincadeiras, bem como se apropriar efetivamente das

diferentes formas de jogar.

oReconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de

brinquedos com materiais alternativos.

oConhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos,

entre outros) das diferentes danças.

oConhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais

circenses.

oAprendizado dos fundamentos básicos da ginástica: Saltar; Equilibrar;

Rolar/Girar; Trepar; Balançar/Embalar; Malabares.

oConhecer os aspectos históricos, fi losóficos, as características das

diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos

característicos.

oReconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de

materiais alternativos e dos jogos de oposição.

7ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

A)Conteúdos Básicos.

oEsportes Coletivos e Radicais.

oJogos e brincadeiras populares.

oJogos de tabuleiro.

oJogos cooperativos.

oDanças criativas.

oGinástica Artística.

oGinástica rítmica.

oGinástica geral.

oLutas com instrumento mediador.

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B)Abordagem Teórico-Metodológica.

oRecorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte.

oEstudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal,

como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, assim como os

benefícios e os malefícios do mesmo à saúde.

oAnalisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.

oVivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.

oDiscutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

oRecorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e

brinquedos.

oOrganização de Festivais.

oElaboração de estratégias de jogo.

oRecorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.

oAnálise dos elementos e técnicas de dança.

oRecorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.

oVivência prática das posturas e elementos ginásticos.

oManuseio dos elementos da Ginástica Rítmica.

oEstudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades,

pensando suas mudanças ao longo dos anos.

oVivência de movimentos acrobáticos.

oVivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à

projeção e imobilização.

C)Avaliação.

oEntender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de

lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e

saúde.

oCompreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.

oReconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.

oDesenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos,

adaptados ou criados sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro.

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oConhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de

deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças.

oManusear os diferentes elementos da GR como: corda; fita; bola; maças; arco.

oReconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir de atividades

diferenciadas como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

oConhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes

formas de lutas.

oConhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.

8ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

A)Conteúdos Básicos.

oEsportes Coletivos e Radicais.

oJogos de tabuleiro.

oJogos cooperativos.

oDanças criativas.

oGinástica rítmica.

oGinástica geral.

oLutas com instrumento mediador.

B)Abordagem Teórico-Metodológica.

oRecorte histórico delimitando tempos e espaços.

oOrganização de festivais esportivos.

oAnálise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.

oPesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.

oVivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.

oElaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.

oOrganização e criação de gincanas e RPG (Role -Playing Game, Jogo de

Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e

imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo

aventuras e superando desafios.

oDiferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

oRecorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.

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oOrganização de festivais de dança.

oElementos e técnicas constituintes da dança.

oEstudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.

oConstrução de coreografias.

oPesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).

oAnálise sobre o modismo relacionado à ginástica.

oVivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas.

oAnalisar a interferência de recursos ergo gênicos (doping).

oPesquisar a Origem e os aspectos históricos das lutas.

C)Avaliação.

oApropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e

confecção de diferentes tipos de tabelas.

oReconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se

desenvolveram.

oReconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e

R.P.G.

oDiferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes

elementos: Visão do jogo; Objetivo; O outro; Relação; Resultado; Conseqüência;

Motivação.

oReconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e

seu contexto histórico.

oConhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de

deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de

origem africana.

oCriar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes

criações coreográficas realizadas pelos alunos.

oConhecer e vivenciar as técnicas da ginásticas ocidentais e orientais.

oCompreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos

presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo

perfeito.

oConhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes

formas de lutas.

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80

REFERÊNCIAS

BARRETO, Débora. Dança...: ensino, sentidos e significados na escola. Campinas:

Autores Associados, 2004.

BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo:

Summus, 1984.

BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister,

1992.

______. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In.: Caderno CEDES, Campinas, v. 19, n. 48, 1999.

______. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. 3 ed. Ijuí: Unijuí, 2005.

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4

ed. Campinas: Papirus, 1994.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São

Paulo: Cortez, 1992.

ESCOBAR, Micheli Ortega. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. In: Revista Motrivivência, n. 08, Florianópolis: Ijuí, 1995, p. 91-100.

FALCÃO, José Luiz C. Capoeira. In: KUNZ, Elenor. Didática da Educação Física 1.

3.ed. Ijuí: Unijuí, 2003, p. 55-94.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da

préescola à universidade. 20 ed. Porto Alegre: Mediação, 2003.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed., São Paulo:

Cortez, 1995.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para Educação Básica - Educação Física. Curitiba, 2009.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE GEOGRAFIA –

ENSINO FUNDAMENTAL

1.JUSTIFICATIVA

O ensino de geografia no ensino fundamental é de vital importância

pois os conceitos como lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade e

espaço, ou seja de todo o contexto que permeia o saber geográfico te que ser

elucidados de forma consciente e eficaz para que os alunos começam a entender e

diagnosticar de forma preliminar a sociedade que na qual está inserida, fazendo que

entenda que são pessoas atuantes para a modificação da mesma.

No ensino de geografia no ensino fundamental é importante que o

professor e juntamente com seus alunos consigam unir os diferentes saberes de

outras matérias numa intensa complementação, e que os conteúdos estruturantes

proposto pela Secretaria de Estado da Educação para no ensino de 5º a 8º do

ensino fundamental, que são, “A DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO”, “DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO”,

“DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO”,

“DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO”, sejam trabalhadas

de forma unidas onde que uma complemente de forma consistente a outra e não

somente em “janelas” onde que nessa metodologia uma não se relaciona com a

outra.

O professor que ministra a aula de geografia tem a responsabilidade

de formar não apenas pessoas que o mercado quer, mas sim alunos cidadãos, ou

seja, pessoas conscientes e alertadas das atuais dificuldades que existem nos

tempos atuais, para que assim são se tornem pessoas alienadas do atual sistema

vigente, sistema este, que tem como objetivo o lucro, e para conquistar se utiliza de

vários artifícios como, por exemplo, a exploração de pessoas como força de

trabalho, sendo que um dos meios para alcançar é a “alienação” acarretando a

“dominação”. Neste contexto que a Geografia se torna imprescindível, pois pode

desempenhar um grande papel de conscientização e assim dificultar ou ate mesmo

aniquilar as “manobras” utilizadas no sistema atual.

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O objetivo da geografia é propiciar meios necessários para que os

alunos pensem e analisem nessas situações existentes na atualidade. Situações

estas que estão pautadas na historicidades por décadas de exploração, mostrando

que é um problema estrutural e que nunca foi resolvido, pois preenchem os anseios

de uma elite que infelizmente é muito poderosa e articuladora, que não quer ter

pessoas conscientes e críticas, mas sim preferem pessoas alienadas, pois assim é

mais fácil ter domínio. Por sua vez na construção do conhecimento tem que mostrar

aos alunos que eles fazem parte da realidade, aumentando seu senso crítico e uma

maior consciência. De acordo com Callai (1995, p. 61):

A construção do conhecimento se dá a partir da realidade que se vive, fazendo que o aluno cresça, percebendo-se como cidadão, sendo crítico e capaz de olhar coisas novas ao invés de só reparti o que esta pronto (...) Exige-se a construção de um conhecimento que leve a compreender a sociedade produzindo o seu espaço e sua história, que permita entender o homem do local que se vive o aluno, como um homem que é universal, contextualizado no momento histórico que se vive.

O ensino de geografia, mesmo dentro desse contexto sócio -

econômico e de renovação da ciência geográfica, possui um arcabouço teórico -

metodológico - pedagógico e conceitual, que a potencializa à contribuir na

construção da cidadania. Relembrando, cidadão será aqui compreendido na

concepção de Damiani.

O conhecimento geográfico tem que ultrapassar os muros das

escolas, só assim é que se terá a possibilidade de potencializar o ensino de

geografia para levar os alunos a participarem da realidade na qual estão inseridos.

Este é um ponto de grande relevância, entretanto, sabe-se que a geografia como as

outras disciplinas encontra-se em meio a grandes problemas na estrutura escolar.

O ensino de geografia extrapolando os muros das escolas será a

principal referência de que a renovação do ensino e seus aspectos pedagógicos -

didáticos estão se efetivando. A participação do alunado nos problemas da escola e

da comunidade são indícios de que está existindo o desenvolvimento do senso

crítico deles e, também é uma referência de que os problemas ligados ao ensino

estão sendo superados.

Dentre os conceitos da ciência geográfica - região, território, etc.,

que podem ser utilizados para incitar um ensino voltado para a realidade do alunado.

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Esta categoria de análise quando bem trabalhado no terceiro ciclo da educação

fundamental propiciará aos alunos perceberem que eles tem uma identidade com a

sua casa, com o seu bairro, enfim, com a sua cidade. Lugar para a geografia

demonstra a identidade que o indivíduo construiu em um certo local. Desta maneira,

em geografia, lugar e local são concepções diferentes. É essa identidade com o

lugar desenvolvida pelos alunos, que acreditamos potencializá-lo a ter uma relação

com o espaço vivido, ou seja, o alunado passará a desenvolver ações no lugar.

Desta forma, é que o ensino de geografia pode auxiliar na construção da cidadania.

Cavalcanti (1998, p.12), confirma essa relação, pois, para ele “(...) a construção e

reconstrução do conhecimento geográfico pelo aluno ocorre na escola mas também

fora dela.” Cavalcanti ( 1998,p.10 ),vai mais além quando relaciona educação e os

problemas na sociedade:

[...] o equacionamento dos problemas pela sociedade brasileira passa pela educação básica, pela formação da cidadania e pela participação social crítica dos cidadãos, com o controle democrático da esfera pública.

As discussões sobre o lugar que ressurgem atualmente na ciência

geográfica nos mostra a relevância de se trabalhar com essa categoria de análise no

ensino de geografia. Não obstante, ressalta-se mais uma vez que trabalhar com o

conceito de lugar ou qualquer outro nas escolas, não é reproduzir o conhecimento

acadêmico, pois, o ensino deve ir além, no sentido de reelaborá-lo, adequá-lo à

realidade do aluno e ao seu meio.

O lugar, dessa forma, encaixa-se perfeitamente com as propostas

pedagógicas trabalhadas atualmente, as quais consideram que a prática educativa

deve partir da realidade do aluno, para que possam reconstruir o conhecimento -

neste caso o da geografia - a partir das construções prévias que trazem do meio em

que vivem. Os trabalhos que se respaldam em Vigotsky, refletem essa tendência.

As discussões que envolvem a afirmação de uma homogeneização

dos espaços com a globalização, só ajudam a reforçar a importância do lugar. Isso,

porque na verdade não acontece a homogeneização do espaço ou a globalização de

todo o espaço. O que pode ocorrer, é a globalização de lugares no sentido de se

conectarem a outros através de um segmento. O econômico é o mais exemplificado

nessa lógica. Entretanto, todos os elementos - o cultural, o social, e até mesmo o

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econômico, etc. - que compõem o lugar não se realizam em todos os lugares da

mesma forma. Essa heterogeneidade entre os lugares é o que confirma a não

existência da homogeneização e/ou a globalização de todos os elementos em todos

os lugares. Agora, ressalta-se que a globalização existe e que manifesta-se através

de um ou de outro elemento, nunca de todos e em todos os lugares.

Neste momento, no qual ocorre a renovação da ciência geográfica e

do ensino de geografia e, uma preocupação do Estado com a educação que está em

parte atrelado ao sistema capitalista que precisa se reproduzir, o lugar e os outros

temas - regionalismo, região, espaço urbano,etc.- da geografia reafirmam-se como

de fundamental importância para a compreensão da realidade, principalmente

quando trabalhados com seriedade nas escolas. Esta seriedade se refletirá em uma

educação que não terá fins utilitaristas e funcionalistas, mas, que promoverá a

contrução de valores ético, culturais e sociais, os quais respeitem a diversidade de

ações, de opiniões e dos lugares. Desta forma, os interesses dos grandes

empresários e das corporações para com a educação, não se concretizarão nos

moldes que o sistema exige que seja. Vesentini (2000, p.16), afirma que “o sistema

escolar, portanto, foi e ainda é funcional e até estratégico para a reprodução da

sociedade capitalista ou moderna”. Em seguida, Vesentini (2000, p.17) também

ressalta que “o ensino é funcional para o capitalismo moderno, mas

contraditoriamente, ele também é um agente de mudanças sociais e conquista

democrática”.

O ensino de geografia nesse contexto tem um campo extremamente

favorável, não para auxiliar o sistema em sua reprodução, mas para aplicar uma

educação que se mostre libertadora. É necessário que a Geografia em tempos

atuais, forme alunos que tenha capacidade de criticar, não através da crítica pela

crítica, mas sim, por uma critica pensada, aquela que o aluno vê uma certa realidade

e por sim próprio pode refletir e analisar com o propósito de identificar sua origem,

os motivos e a sua consequência. Isso, somente ocorre com a visão de mundo, ou

seja, fazer a construção do conhecimento através da realidade que o aluno está,

mostrando que ele é parte integrante do mundo.

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2 OBJETIVOS

Conhecer e entender a finalidade do estudo geográfico, e o papel dessa

ciência na formação do aluno cidadão.

Entender a localização espacial e a representação do globo terrestre por

meio de mapas e linguagem cartográfica.

Compreender as diferentes linguagens na leitura da paisagens, como

também, identificando as relações, problemas e contradição

Conhecer o mundo atual em sua diversidade, identificando a espacialidade

e com temporalidade dos fenômenos geográficos favorecendo a

compreensão de como se constroem as paisagens e territórios.

Compreender os fenômenos ocorridos em nossa sociedades e o processo

das novas ordens mundiais.

Conhecer a dinâmica do espaço geográfico e a interação homem –

natureza.

3 CONTEÚDOS DA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

3.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão Política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

3.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e

produção;

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico;

As relações entre campo e a cidadania na sociedade capitalista;

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A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população;

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural;

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

4 CONTEÚDOS DA 6ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

4.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão Política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

4.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

A formação e mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

As diversas regionalizações do espaço brasileiro;

As manifestações sociespaciais da diversidade cultural;

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população;

Movimentos migratórios e suas motivações;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e

urbanização;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico;

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

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5 CONTEÚDOS DA 7ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

5.1CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão Política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

5.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

a formação, a mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

O comércio em suas implicações socioespaciais;

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico;

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população;

Os movimentos migratórios e suas motivações;

As manifestações socioespaciais da diversidade culturai;

formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

6 CONTEÚDOS DA 7ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

6.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão Política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Page 88:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

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Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

6.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

A nova ordem mundial, os territórios supracioanis e o papel do Estado;

A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

O comércio mundial e as implicações socioespaciais;

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população;

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisaggem e a

(re)organização do espaço geográfico;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração

territorial.

7 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

A metodologia de ensino proposta deve permitir que os alunos se

apropriem dos conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o processo de

produção e transformação do espaço geográfico. Para isso, os conteúdos da

Geografia devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligados com a

realidade próxima e distante dos alunos, em coerência com os fundamentos teóricos

propostos.

O processo de apropriação e construção dos conceitos

fundamentais do conhecimento geográfico se dá a partir da intervenção intencional

própria do ato docente, mediante um planejamento que articule a abordagem dos

conteúdos com a avaliação. No ensino de Geografia, tal abordagem deve considerar

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89

o conhecimento espacial prévio dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento

científico no sentido de superar o senso comum.

Ao invés de simplesmente apresentar o conteúdo que será

trabalhado, o professor deve criar uma situação problema, instigante e provocativa,

com o intuito de mobilizar o aluno para o conhecimento. Por isso, deve se constituir

de questões que estimulem o raciocínio, a reflexão e a crítica, de modo que se torne

sujeito do seu processo de aprendizagem.

Outro pressuposto metodológico para a construção do conhecimento

em sala de aula é a contextualização do conteúdo. Contextualizar o conteúdo é

relacioná-lo à realidade vivida do aluno e situá-lo historicamente e nas relações

políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações espaciais concretas, nas

diversas escalas geográficas. Sempre que possível o professor deverá estabelecer

relações interdisciplinares dos conteúdos geográficos em estudo, porém, sem perder

a especificidade da Geografia.

O professor deve, ainda, conduzir o processo de aprendizagem de

forma dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para

que a compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam. Todo esse

procedimento tem por finalidade que o ensino de Geografia contribua para a

formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e

crítica.

O estudo será realizado através de livros textos e aulas explicativas,

evoluindo para os textos mais complexos, os conteúdos são enfocados de forma

prática, facilitando sua compreensão. Utilizando para alcançar este fim materiais

como:

Mapas

Atlas

Recursos áudio visuais (filmes ou trechos, imagens, fotografias)

Aulas de campo

Pesquisas

TV Pen Drive

Todas as tecnologias disponíveis na escola.

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8 AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A avaliação deve ser diagnostica e continuada, para que seja

respeitadas as diferenças de ensino/aprendizagem, responsabilidade e também o

aprendido pelo educando.

A avaliação deve superar estas barreiras para melhor refletir a

realidade do educando e verificar sua aprendizagem.

A recuperação paralela deve também ser continuada para não haver

defasagem entre os educandos e quando houver a necessidade retomar aos

conteúdos, para alcançar o êxito na aprendizagem.

A avaliação deve ser tanto cumulativa quanto formativa, para isto

deve-se ter várias formas de avaliação como:

Leitura e interpretação de texto

Produção de texto

Participação em aula

Tarefas individuais e - coletivas (maquetes, - Relatórios e aulas de campo)

Avaliação processual (escrita e oral)

Diária, continua e cumulativa.

Pesquisas em casa e na biblioteca.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDBEN) a avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve ser formativa,

diagnóstica e processual. Respeitando o prenúncio da lei, cada escola da rede

estadual de ensino, ao construir seu Proje to Político Pedagógico, deve explicitar

detalhadamente a concepção de avaliação que orientará a prática dos professores.

A avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos

quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua

ação reflexiva sobre o fazer pedagógico.

Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm

diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a

intervenção pedagógica a todo o tempo. O professor pode, então, procurar caminhos

para que todos os alunos aprendam e participem das aulas.

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91

Assim, recomenda-se que a avaliação em Geografia seja mais do

que a definição de uma nota ou um conceito. Desse modo, as atividades

desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a apropriação dos

conteúdos e posicionamento crítico frente aos diferentes contextos sociais.

As diretrizes destacam como os principais critérios de avaliação em

Geografia a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das

relações socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. O professor

deve observar se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as

relações espaço temporais e Sociedade ↔ Natureza para compreender o espaço

nas diversas escalas geográficas.

Será necessário, então, diversificar as técnicas e os instrumentos de

avaliação. Ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor pode usar

técnicas e instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos,

como: interpretação e produção de textos de Geografia; interpretação de fotos,

imagens, gráficos, tabelas e mapas; pesquisas bibliográficas; relatórios de aulas de

campo; apresentação e discussão de temas em seminários; construção,

representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros.

A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto

acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Ela

permite a melhoria do processo pedagógico somente quando se constitui numa ação

reflexiva sobre o fazer pedagógico. Não deve ser somente a avaliação do

aprendizado do aluno, mas também uma reflexão das metodologias do professor, da

seleção dos conteúdos, dos objetivos estabelecidos e podem ser um referencial para

o redimensionamento do trabalho pedagógico.

Valoriza-se então a noção de que o aluno possa, durante e ao final

do percurso, avaliar a realidade socioespacial em que vive, sob a perspectiva de

transformá-la, onde quer que esteja.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, M. A. de, Rigolim, T. B. GEOGRAFIA. São Paulo: Ed. Ática. 2005

ANDRADE, M. C. de. GEOGRAFIA – CIÊNCIA DA SOCIEDADE. São Paulo: Atlas .

1987

Page 92:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

92

ARAUJO, Regina. CONSTRUINDO A GEOGRAFIA . Org. GUIMARÃES, Raul

Borges e RIBEIRO, Wagner da Costa. São Paulo: Moderna, 1999.

BRASIL. LDB – 9394/96 de 20/12/1996. Brasília, 1997.

CASTELLAR, Sonia, MAESTRO, Valter. GEOGRAFIA. 2ª ED..São Paulo: Quinteto,

2002.

GARCIA, H. C., GARAVELO, T. M.. GEOGRAFIA DE OLHO NO MUNDO DO TRABALHO. São Paulo: Scipione, 2005.

MOREIRA, Igor. O ESPAÇO GEOGRAFICO – GEOGRAFIA GERAL E DO

BRASIL. São Paulo: Ed. Ática, 2001

_______, CONTRUINDO O ESPAÇO.Obra em 4 vol. . de 5ª a 8ª séries. São Paulo:

Ática, 2000. PARANÁ. DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA: para o ensino

fundamental. Curitiba: SEED, 2006.

Projeto Araribá: Geografia/ obra coletiva. 1 ed- São Paulo: Moderna, 2006.

SENE, E. de, MOREIRA, J. C.. GEOGRAFIA GERAL E BRASIL. São Paulo:

Scipione, 1998.

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93

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE HISTÓRIA ENSINO

FUNDAMENTAL

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A contribuição da disciplina de Historia na visão das correntes

historiográficas fundamentadas nas diretrizes curriculares, na formação e

transformação no modo de agir, pensar e relacionar-se dos indivíduos onde

verdades prontas e definitivas não tem lugar, fundamenta-se no resgate das

diversas falas dos personagens históricos, possibilitando ao aluno fazer relações

entre o universo particular e coletivo, o local e o global no intuito de perceber os

ritmos de construção da nossa sociedade e seu papel de sujeito histórico e a

possibilidade de transformar a realidade em uma sociedade participativa.

Ao se apropriar dessas produções e concepções, o ensino de

historia contribuirá para a formação de uma consciência histórica critica nos alunos.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relação de poder:

Relação de Trabalho: Relação de Cultura. 2.1 CONTEÚDOS BÁSICOS

5ª série

A experiência humana no tempo;

A memória local, a memória da humanidade; o tempo, o processo histórico;

Origem humana;

Vestígios humanos e documentos/fontes históricas;

As formas de periodização dos eventos e períodos históricos;

Sociedades comunitárias;

Pinturas rupestres e sambaquis no Paraná;

Arqueologia do Brasil;

Povos indígenas no Brasil e Paraná;

Primeiras civilizações na África, Ásia, Europa e América;

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Base do pensamento Ocidental: Grécia e Roma.

6ª série

As relações de propriedade;

A propriedade coletiva, a propriedade publica, propriedade privada, a terra;

A constituição do espaço publico da antiguidade na polis grega e na sociedade

romana;

A reforma agrária na sociedade romana;

A sociedade coletiva nas sociedades pré-colombianas;

A sociedade da antiguidade oriental;

A ruralização do Império Romano e a transição para o feudalismo europeu;

A constituição dos feudos (Europa Ocidental, Japão e sociedade africana);

As transformações no feudalismo europeu;

O renascimento comercial e urbano na Europa;

Relação campo X cidade;

As feiras medievais;

Relações comercias Europa x oriente;

Peste negra e revolta camponesas;

Manifestações culturais na América Latina, África e Ásia;

As cidades e o tropeirismo no Paraná.

7ª série

História das relações da humanidade com o trabalho;

O iluminismo e o liberalismo econômico;

Consolidação do capitalismo na Europa: Revolução Industrial e movimentos sócias;

Trabalho escravo, servil e assalariado;

Ética moral capitalista;

Processo de independência das Américas;

Declaração dos direitos do homem e do cidadão;

Relação do contexto político europeu e a transferência da corte portuguesa para o

Brasil;

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Processo de independência do Brasil;

Trabalho nas sociedades indígenas,patriarcal e escravista;

Desvalorização do trabalho no Brasil colônia e império;

O latifúndio no Paraná e Brasil.

8ª série

Formação das instituições sociais, políticas, econômicas, religiosas, culturais e

civis;

Surgimentos dos bancos,escolas e universidades medievais;

Organização de poder entre os povos africanos;

Formação das organizações de trabalhadores e dos sindicatos no Ocidente;

Surgimento das empresas e transnacionais;

Imperialismo no século XIX;

A constituição dos Estados socialistas e dos Estados de Bem-estar social;

Formação dos blocos econômicos;

Guerras mundiais; revolução socialista no século XX;

Guerras de independência das nações africanas e asiáticas;

Movimentos camponeses latinos americanos e asiáticos;

Formação dos sindicatos no Brasil;

Quilombos na América Portuguesa e no Brasil Imperial;

Instituição da Republica no Brasil, as ditaduras e a democracia;

Poderes no Estado Brasileiro: Executivo, Legislativo e Judiciário;

Constituição do MERCOSUL;

Movimentos republicanos e abolicionistas no Brasil Imperial;

Brasil nas guerras mundiais;

Movimentos pela redemocratização do Brasil: carestia, feminista, etnoraciais e

estudanti l.

3 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A História tem como objetivo de estudo os processos históricos

relativos as relações humanas no tempo.

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A produção de conhecimento histórico, realizada pelos historiadores

possuem um método especifico baseado na explicação e interpretação de fatos do

passado com referência ao presente

A problematizacão construída a partir de documentos e da

experiência do historiador produz uma narrativa histórica que tem como desafio

contemplar a diversidade das experiências sociais e culturais e políticos dos sujeitos

e suas relações. Ao tratar o conhecimento histórico como resultado do processo de

investigação e sistematização de analise sobre o passado, de modo a valorizar

diferentes sujeitos históricos e suas relações, gera-se inúmeras possibilidades de

reflexão e superação de uma visão unilateral dos atos históricos que se fazem mais

abrangentes. Essa concepção de historia apropriada no tratamento dos conteúdos

didáticos, permite a constituição da consciência histórica e a habilidade de expressa-

la por meio de narrativas históricas, formulando suas idéias com autonomia.

4 AVALIAÇÃO

Propõe para o ensino de Historia uma avaliação que possibilite tanto

ao professor quanto ao aluno, um instrumento para diagnosticar a que nível e em

que profundidade os conteúdos planejados foram efetivamente compreendidos e

relacionados pelos alunos.

Ocupa-se também em perceber se os alunos atentam a seus papeis

de sujeitos históricos e possíveis participações na formação da cultura local,as

relações antagônicas e intercambiáveis entre o mundo do campo e urbano ; e as

relações econômicas, sociais e culturais decorrentes desse processo no mundo do

trabalho e seus diferentes sistemas produtivos; alem da participação política ativa

seja por meios institucionais ou ligados a movimento sociais.

Desse modo, a avaliação deve servir ao professor como um

instrumento de auto-critica para sua metodologia e como referencia quanto a

orientação de seu planejamento.

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97

REFERÊNCIAS

BRASÍLIA, MEC – FNDE. Projeto Araribá: História/obra coletiva. São Paulo:

Moderna, 2006.

COTRIM,Gilberto História Global do Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva 2005.

PARANÁ, SEED (org) Livro Didático Público - História. Curitiba, 2008.

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares Estaduais para Educação Básica da Disciplina de História. Curitiba, 2009.

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98

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DA MATEMÁTICA –

ENSINO FUNDAMENTAL

1 JUSTIFICATIVA

Segundo Machado (1994), em todos os lugares do mundo,

independentemente de raças, credos ou sistemas políticos, desde os anos iniciais

de escolaridade, a Matemática faz parte dos currículos escolares, ao lado da língua

pátria, como uma disciplina básica. É praticamente um consenso o fato de que seu

ensino é indispensável e sem ele é como se a alfabetização não se tivesse

completado.

A Matemática é a ciência que estuda todas as possíveis relações e

interdependências quantitativas entre grandezas, comportando um vasto campo de

teorias, modelos e procedimentos de análise, metodologias próprias de pesquisa,

formas de coletar e interpretar dados. Tem um valor formativo, que ajuda a

estruturar o pensamento e o raciocínio lógico-dedutivo, valorizando também o papel

instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas

tarefas específicas.

Teve suas origens atreladas às necessidades da vida cotidiana de

contar, calcular, medir, organizar o espaço e as formas. Ao longo da história e de

acordo com as suas necessidades, sejam elas de natureza social, econômica,

afetiva, cultural, etc, desenvolveu-se a Matemática, e continua se desenvolvendo,

desde a atividade prática, entre os egípcios e os babilônios, seguido, na Grécia por

uma fase de grande sistematização. Entre os hindus e árabes houve uma outra

característica no desenvolvimento dessa ciência, pois conseguiram interessantes

resultados, em especial na Álgebra.

Esta área do conhecimento é um poderoso instrumento para o

conhecimento do mundo e o domínio da natureza.

O conhecimento matemático tem como características principais: a

abstração, precisão, rigor lógico, caráter irrefutável e aplicações práticas.

No Ensino Fundamental, o papel da Matemática em linhas gerais é:

desenvolver capacidades intelectuais, auxiliar na estruturação do pensamento, na

agilização do raciocínio dedutivo do aluno, através da sua aplicação à problemas,

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situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no apoio à

construção de conhecimento em outras áreas curriculares.

A escola cumpre funções que lhe são dadas pela sociedade que, por

sua vez, apresenta-se constituída por classes sociais com interesses próprios, no

entanto a escola é apenas um dos contextos educativos propiciadores da formação

humana. O ensino de Matemática, assim como todo ensino, contribui, ou intenciona

contribuir, para as transformações sociais e necessita contribuir para o crescimento

econômico e tecnológico do país. Este crescimento tem levado a uma crescente

demanda por engenheiros , profissionais que conduzem os processos de expansão

nas empresas dos mais variados ramos de atuação. No entanto, a demanda por

engenheiros não acompanha a oferta deste tipo de profissional no mercado.

Levantamento divulgado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições

Federais de Ensino Superior (Andifes), mostra que, de cada grupo de 800 alunos

matriculados no Ensino Fundamental, apenas um escolhe algum curso de

engenharia como profissão, dados que demonstram a grande necessidade de

propagar e estimular o aprendizado da Matemática.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Revisão dos processos operatórios das operações básicas.

Elaboração e resolução de situações problemas.

Numeração e Sistemas de Numeração:

A história dos números e a história da matemática;

Sistema de numeração romano;

Sistema decimal posicional.

Números Naturais

Reta numérica

Sucessor e antecessor;

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100

Adição e subtração;

Multiplicação e divisão.

Potenciação e raiz quadrada.

Expressões numéricas;

Múltiplos e divisores;

Números primos;

Fatoração;

Cálculo do MMC

Números Racionais

Noções de frações;

Termos de uma fração;

Frações de um inteiro e de uma quantidade;

Frações equivalentes

Simplificação de frações.

Operações com frações

Números Decimais

Décimos, centésimos e milésimos;

Representação de frações decimais na forma decimal;

Adição de números decimais;

Subtração de números decimais;

Multiplicação de números decimais;

Divisão de números decimais.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de comprimento

Medida padrão;

Multiplicação e divisão.

Potenciação e raiz quadrada.

Expressões numéricas;

Múltiplos e divisores;

Números primos;

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101

Fatoração;

Cálculo do MMC

Números Racionais

Noções de frações;

Termos de uma fração;

Frações de um inteiro e de uma quantidade;

frações equivalentes

Simplificação de frações.

Operações com frações

Números Decimais

Décimos, centésimos e milésimos;

Representação de frações decimais na forma decimal;

Adição de números decimais;

Subtração de números decimais;

Multiplicação de números decimais;

Divisão de números decimais.

Perímetro de figuras planas.

Sistema monetário

Medidas de tempo

Hora, minuto e segundo

Ano, mês e dia

Sistema monetário

Medidas de comprimento

Medida padrão;

Medidas de massa

Miligrama, grama e quilograma

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102

Medidas de comprimento

Múltiplos e submúltiplos do metro;

Perímetro de figuras planas.

Sistema monetário

Sistema brasileiro

GEOMETRIAS

Geometria plana

Figuras planas.

Ponto e reta;

Área e perímetro

Medidas de área

Área de figuras planas

Geometria espacial

Volume

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Gráficos e Tabelas;

Porcentagem.

6ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Revisão dos processos operatórios das operações básicas.

Elaboração e resolução de situações problemas.

Números inteiros e racionais

O uso dos números positivos e dos negativos no dia- a- dia;

Representação geométrica ( Z e Q);

Números opostos ou simétricos;

Módulo de um número;

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103

Comparação de números positivos e negativos;

Operações com números inteiros e racionais: adição, subtração, multiplicação,

divisão, potenciação, raiz quadrada e expressões numéricas;

Frações de um inteiro e de uma quantidade;

Representação na forma fracionária e na forma decimal;

Operações com números na forma decimal;

Equação do 1º grau;

Problemas do 1º grau com uma variável.

Razão e proporção;

Regra de três simples

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de temperatura

Ângulos

GEOMETRIAS

Geometria Plana

Geometria espacial

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Pesquisa estatística

Média aritmética

Juros simples

7ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Revisão dos processos operatórios das operações básicas.

Elaboração e resolução de situações problemas.

Revisão das operações com números inteiros e racionais.

Conjuntos Numéricos

Números naturais

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Números inteiros;

Números racionais e irracionais;

Números reais;

Potenciação

Expoentes inteiros;

Propriedades das potências;

Potência e multiplicação de base 10;

Notação científica;

Raiz quadrada

Números quadrados perfeitos

Raiz quadrada exata e aproximada de um número racional

Cálculo algébrico

Expressões algébricas

Valor numérico de uma expressão algébrica

Monômios

Elementos de um monômio

Monômios semelhantes

Operações com monômios

Polinômios

Conceito de polinômio

Escrita de polinômios na forma reduzida

Operações com polinômios

Grau de um polinômio

Fatoração de polinômios

Cálculo do MMC de polinômios

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105

Produtos notáveis

- Quadrado da soma e da diferença de dois termos

- Produto da soma pela diferença de dois termos

Sistema de equações do 1º grau com duas incógnitas

Medidas de ângulos

GEOMETRIAS

Círculo e circunferência:

Conceitos e elementos do círculo e da circunferência

Valor aproximado do π

Sistema de coordenadas cartesianas

Figuras geométricas planas

Geometria plana e espacial

Polígonos

Retas e ângulos;

Ângulos formados por duas retas paralelas com uma transversal

Soma dos ângulos internos de um triângulo;

Ângulos de um triângulo isósceles;

Ângulos de um triângulo eqüilátero;

Ângulos de um polígono;

Ângulos dos polígonos regulares

GRANDEZAS E MEDIDAS

Cálculo do comprimento e do raio da circunferência

Área e perímetro

Medidas de comprimento, de área e de volume

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

População e amostra

Gráficos e tabelas

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106

8ª SÉRIE

NÚMEROS/ALGEBRA

Revisão dos processos operatórios das operações básicas.

Revisão dos conceitos e processos operatórios das frações.

Elaboração e resolução de situações problemas.

Potenciação com expoente natural, zero e negativo e suas propriedades.

Operações com potenciação.

Radiciação e suas propriedades.

Expressões com radiciação.

Simplificação de radicais.

Operações de radicais.

Racionalização.

Equações do 2º grau

Problemas de equação do 2º grau.

Equações irracionais

Equações biquadradas

Teorema de Tales.

Teorema de Pitágoras.

Regra de três composta

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas padrão.

Perímetro de polígonos.

Área de figuras planas.

Volume do cubo.

Área e perímetro

Medida de superfície

Relações métricas nos triângulos retângulos.

Trigonometria do triângulo retângulo

GEOMETRIA

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107

Geometria plana

Figuras planas

Congruência e semelhança de figuras

Geometria espacial

Volume

FUNÇÕES

Noção intuitiva de Função Afim;

Noção intuitiva de Função Quadrática.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

População e amostra

Noções de probabilidade e análise combinatória

Juros compostos

3 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A abordagem dos conteúdos será feita de forma articulada, de

maneira que seja enfatizada a interligação entre os vários conceitos. Além de

evidenciar a importância dos conhecimentos aprendidos nas séries anteriores. E

assim possibilitar ao aluno o reconhecimento da inter-relação entre os vários

campos da Matemática e desta com as outras áreas do conhecimento.

As tendências metodológicas da Educação Matemática (resolução

de problemas, modelagem matemática, mídias tecnológicas, etnomatemática,

história da matemática e investigações matemáticas), também serão aplicadas de

forma mesclada para complementarem-se umas às outras, de acordo com as

possibilidades de cada tema abordado. Principalmente pela importância que estas

metodologias têm como ferramentas, para contextualizar o aprendizado da

Matemática.

As atividades lúdicas, jogos e desafios que serão trabalhados

durante o ano, constituirão formas de propor aos alunos problemas atrativos para

um trabalho de formação de atitudes, de como enfrentar desafios, lançar-se à busca

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108

de soluções e de criar estratégias e outras possibilidades para concretizar as

resoluções. Pois isto estará também incentivando o gosto pela Matemática e a

tomada de consciência da importância da ciência matemática na vida cotidiana.

Sendo assim, os conteúdos selecionados serão trabalhados através

de:

Aula expositiva dialogada

Resolução de atividades individuais e em grupos

Resolução e discussão de problemas

Correção de tarefas

Resolução de desafios em duplas e individuais

Atividades complementares – uso de calculadora, cartazes, transferidor, compasso,

régua e papel dobradura

Uso de transparências para apresentação de atividades

Uso de livros didáticos e paradidáticos

Dinâmicas de grupos

Desafios

Jogos

Uso de instrumentos para medir e construir ângulos (transferidor e régua)

Seminários e relatórios

Utilização de encartes para cálculo de porcentagem

Pesquisa em jornal a respeito de índices e gráficos

Tv Multimídia.

Pesquisas feitas em revistas, jornais, encartes, etc.

Aula dialogada estimulando os alunos a falarem sobre o assunto dando respostas

completas às perguntas feitas no encaminhamento do conteúdo e dos exercícios;

Utilização de malha quadriculada para facilitar a compreensão dos conteúdos.

Incentivo ao cálculo mental;

Exploração de situações-problema através de situações reais e resolução de

exercícios;

Jogos.

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109

4 Critérios de Avaliação

A avaliação será considerada como um recurso a serviço do

desenvolvimento do aluno e também indicadora de novos parâmetros, como parte

integrante do processo educativo e colaboradora da construção de saberes, portanto

será diagnóstica, contínua, somativa e utilizará recursos diversificados no

desenvolvimento das atividades em sala de aula, propondo momentos individuais e

em grupos, envolvendo resoluções de tarefas e problemas, possibilitando a

descrição oral do processo utilizado para suas afirmações.

Conterá provas escritas e orais, pesquisas, trabalhos individuais e

em grupos; descrição oral e registros escritos; tarefas, participação nas atividades

realizadas em sala, e toda observação através da qual seja possível detectar

avanços na aprendizagem do aluno; inclusive de seu progresso em argumentar

matematicamente e da evolução de suas estratégias na resolução das atividades.

Haverá a Recuperação Paralela através da retomada de conteúdos

não assimilados, tanto dentro de períodos previstos como a qualquer momento em

que for detectada sua necessidade, inclusive mediante apresentação de novas

atividades sobre o conteúdo, de forma participativa, almejando levar o aluno a

tornar-se responsável e interessado pelo que deve aprender.

REFERÊNCIAS

A Matemática interativa na internet – http://www.matemática.br

ANDRINI, Álvaro – Novo Praticando Matemática – São Paulo : Editora do Brasil,

2002. CAVACANTE, Luiz G....[et al.] – Para saber a Matemática, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série-

2.ed. - São Paulo : Saraiva,2006.

Coleção Vivendo a Matemática. São Paulo, Scipione,1995 DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática . São Paulo:

Editora Ática, 1999 2aed., 2003, 176 p.

Educacional - http:www.educacional.com.br GIOVANNI, J.R et al. Matemática, Pensar e Descobrir. 7ª série. São Paulo: FTD.

1996.

Page 110:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

110

_______, José Ruy – A Conquista da Matemática Nova – São Paulo : FTD, 1998 http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia?idNoticia=2324, acesso em 16.06.09

IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MACHADO, Antonio. Matemática e Realidade - 7ª

e 8ª séries. São Paulo: Atual, 2005.

Matemática Fácil – http://zmais.com.br Ministério da Educação – http://www.mec.gov.br

Nova Escola on-line – http://revistaescola.abril.com.br

O Site do Professor de Matemática – http://calculando.com.br

Revista do Professor de Matemática, Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Matemática

Revista Nova Escola – São Paulo, Fundação Victor Civita

SEED - Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - Matemática. Curitiba, 2009.

Site do Professor de Matemática – http://calculando.com.br

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111

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DA LÍNGUA

PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de Língua Portuguesa começou a fazer parte do currículo

escolar apenas no século XIX. Mas, a preocupação com a formação dos professores

iniciou-se apenas na década de 30 do século XX. Até então, o ensino caracterizava-

se por ser elitizado, ornamental, retórico e priorizar a formação da classe dirigente.

Com a democratização do ensino, em 1967, surgiram vários problemas: a

diversidade entrou em choque com a aparente homogeneização presente no âmbito

escolar e, assim, diferenças quanto ao falar, às variedades lingüísticas e ao uso real

da língua acabaram criando embates com a realidade do ensino de Língua

Portuguesa na escola.

Além disso, ocorreu a quantitividade em detrito à qualidade escolar,

já que o público escolar, oriundo da grande massa, enfrenta, entre outros problemas,

a falta de investimento educacional, que, quase sempre, não corresponde com a

demanda. Em relação ao professor houve desprestígio em sua profissão: seu salário

foi rebaixado, sua carga horária semanal aumentada, suas condições de trabalho

tornaram-se precárias, uma vez que os cursos de Letras passaram a receber alunos

da camada menos letrada da sociedade.

Como conseqüência disso, tem-se, ainda, muitos professores

apoiando-se no livro didático, o que lhe tira a autonomia, criticidade, reflexão sobre o

conteúdo e a necessidade de preocupação com seu aprimoramento e formação, já

que a responsabilidade de ensinar é do livro didático, que dita valores, ideologias e,

quase sempre, está distante da realidade do aluno. Todos esses problemas geram

outros como a evasão escolar, a repetência e a abertura indiscriminada de

faculdades particulares.

Diante da diversidade presente no ambiente escolar, fez-se

necessário repensar propostas que atendessem a necessidade dos alunos. Assim,

na década de 70, tem-se a pedagogia tecnicista, que no ensino de Língua

Portuguesa valoriza o pragmatismo e o utilitarismo da língua, a gramática deixa de

ser o enfoque principal dando espaço às teorias da comunicação, ainda que na

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112

prática predominava o normativismo. Nesse contexto, a literatura perdeu seu

prestígio, pois passou a ser vista de modo fragmentado, foi valorizada sua função

referencial ao invés da poética e, o enfoque baseia-se na historiografia ou em

abordagens estruturalistas, que não levam o aluno a um reflexão crítica ─ uma

situação que perdura até hoje em muitos livros didáticos adotados na escola.. Já os

estudos lingüísticos privilegiavam a memorização.

A necessidade de superar o ensino normativista, a historiografia, o

estruturalismo na literatura e a preocupação com a recepção do leitor encontram

amparo em teóricos contemporâneos como Deleuze, Foucault, Derrida, Barthes e

Jauss. Além desses, no Brasil há discussões sobre o texto na sala de aula, essas

envolvem autores como João Wanderley Geraldi, Sírio Possenti, Percival Leme Brito

que denunciam e combatem o ensino cristalizado de Língua Portuguesa. Na

literatura, busca-se uma concepção dialógica e social da linguagem apoiando-se nas

concepções de Bakhtin.

Embora haja a preocupação com mudança, essa ainda esbarra-se

na concretização em sala de aula. Tem sido falha, pois o trabalho com a gramática

tradicional, o ensino fragmentado da literatura ou da gramática através de frases, a

falta de uso real das linguagens têm se mostrado arraigado no ensino de Língua

Portuguesa. Diante disso, faz-se necessário repensar a fundamentação teórica dos

professores, para que se adequem às rápidas mudanças ocorridas no corpo social.

Portanto, o ensino de Língua Portuguesa deve visar a uma

concepção interacionista da linguagem, isto é, essa deve ser vista dentro de um

processo histórico, dinâmico e como ação entre sujeitos. Conforme explica Faraco, a

concepção dialógica implica que:

Qualquer material lingüístico (ou de qualquer outra materialidade semiótica) tenha entrado na esfera do discurso, tenha sido transformado num enunciado, tenha fixado a posição de um sujeito social. Só assim é possível responder (em sentido amplo e não apenas empírico no termo), isto é fazer réplicas ao dito, confrontar posições, dar acolhida fervorosa á palavra do outro, confirmá-la ou rejeitá-la, buscar-lhe sentido profundo, ampliá-la. Em suma, estabelecer com a palavra de outrem relações de sentido de determinada espécie, isto é, relações que gerem significado responsivamente a partir do encontro de posições avaliativas. (apud, PARANÁ (B), p. 13-14, 2006).

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113

Se a língua tem uma função social, uma vez que é a partir dela que

o sujeito constrói e é construído, é preciso enxergá-la numa concepção dialógica. Na

escola o dialogismo envolve tanto professores, alunos, como o contexto social e a

gama de gêneros textuais que fazem parte do cotidiano. Logo, é a língua, em

situação real que deve estar presente em sala de aula. Para tanto, exige-se do

professor fundamentação teórica, constantes atualizações e um comportamento

capaz de fazer a diferença e de ampliar o horizonte de expectativas dos alunos.

Exige-se uma postura de convicção em novos sonhos, novas realidades e na própria

capacidade de conduzir uma transformação no ensino de Língua Portuguesa. Logo,

é acreditar na possibilidade de formar alunos críticos e sair de uma pedagogia

cristalizada na escola. É acreditar em si mesmo e em sua inesgotável capacidade de

trabalho.

Para tanto, faz-se necessário formar e informar o aluno para que o

mesmo seja capaz de:

Empregar a língua em diferentes situações de uso, sabendo adequá -la a cada

contexto e interlocutor; verificar a intencionalidade dos discursos;

Produzir situações discursivas dentro de uma prática social, verificando

interlocutores, finalidades, assunto, gênero e contexto;

Refletir sobre os gêneros textuais lidos, ouvidos, bem como o emprego gramatical;

Aprimorar a criticidade através de textos literários, colocando-se numa posição

dialógica com o mesmo.

O ensino da Língua Portuguesa deve englobar a oralidade, leitura,

escrita e análise textual, de modo que na oralidade o aluno possa:

Perceber o uso da linguagem em situações cotidianas;

Compreender discursos alheios e posicionar-se diante deles de forma clara, coesa

e coerente;

Conhecer as variedades lingüísticas e seus usos em determinados contextos

sociais;

Na leitura:

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114

Colocar-se criticamente diante do texto; perceber a variedade textual; perceber-se

nos textos e esses como uma ação no mundo;.

Apreender a idéia básica do texto e fazer co-relações; ler e interpretar textos

temáticos e figurativos; ler e identificar tema, época, contexto social/histórico e fazer

relações com momento presente e outros contextos sociais e históricos; ter atitude

crítica responsiva diante dos textos estudados; familiarizar-se com diversos gêneros

textuais;

Na escrita:

Relacionar-se com a diversidade de gêneros; produzi-los observando o

interlocutor, contexto, finalidade. Expor na escrita com clareza, concisão, coesão,

coerência, adequando a linguagem às diversas situações; reconhecer as diferentes

organizações textuais;

Refletir sobre o texto escrito através da revisão, reestruturação e reescrita do

texto.

Na análise linguistica:

Observar os aspectos discursivos, estruturais e gramaticais; os diversos usos e

funções da língua; compreender a organização textual através dos elementos

gramaticais e suas funções no texto, a organização da idéias e temas, a coerência e

coesão; relacionar temas aos textos verbais e não-verbais;

2 CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

Os conteúdos estruturantes considerados fundamentais para o

ensino de Língua Portuguesa consistem na leitura e produção de gêneros diversos,

análise discursiva e oralidade. Esses devem adequar-se à maturidade dos alunos da

série, observando suas experiências e conhecimentos, ampliando a complexidade

conforme necessidade e a realidade escolar.

ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE

Page 115:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

115

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura,

escrita,

oralidade e análise linguística serão adotados

como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação.

Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros,

nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto

Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou

seja, em conformidade com as características da

escola e com o nível de

complexidade adequado

a cada uma das séries.

*Vide relação dos gêneros ao final deste

documento.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

LEITURA

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos prévios

dos alunos;

• Formule questionamentos que possibilitem inferências

sobre o texto;

• Encaminhe discussões

sobre: tema, intenções, intertextualidade;

• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,

época;

• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;

• Relacione o tema com o

contexto atual;

• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITA

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a partir: da

delimitação do tema, do

LEITURA

Espera-se que o aluno:

• Identifique o tema;

• Realize leitura compreensiva do texto;

• Localize informações explícitas no texto;

• Posicione-se argumentativamente;

• Amplie seu horizonte

de expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Identifique a ideia principal

do texto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Expresse as ideias com

clareza;

• Elabore/reelabore extos de acordo com o

encaminhamento do professor, atendendo:

− às situações de

produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

− à continuidade

temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e

informal;

• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utilize adequadamente

Page 116:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

116

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função

das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão,

negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do

gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação

de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância

interlocutor, do gênero, da finalidade;

• Estimule a ampliação de

leituras sobre o tema e o gênero

proposto;

• Acompanhe a produção do texto;

• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos

argumentos/

das ideias, dos elementos que compõem

o gênero (por exemplo: se for uma narrativa

de aventura, observar se

há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se

o texto remete a uma aventura,

etc.);

• Analise se a produção textual está coerente e

coesa, se há continuidade temática, se atende

à finalidade, se a linguagem está

adequada ao contexto;

• Conduza, na reescrita, a

uma reflexão dos elementos

discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize

recursos linguísticos como pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);

• Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade;

• Compreenda argumentos

no discurso do outro;

• Explane diferentes textos,

utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc;

• Respeite os turnos de fala.

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117

verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentetividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,

repetição, recursos semânticos.

apresentações de textos produzidos pelos alunos;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

• Estimule contação de histórias de diferentes

gêneros, utilizando-se dos recursos

extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e

outros;

• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,

como cenas de desenhos, programas

infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

Fonte. PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa.

Curitiba, 2009.

ENSINO FUNDAMENTAL 6ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os

gêneros discursivos conforme suas esferas

LEITURA

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de texto de diferentes gêneros,

ampliando também o léxico;

• Considere os conhecimentos prévio

LEITURA

Espera-se que o aluno:

• Realize leitura compreensiva do texto;

• Localize informações explícitas e implícitas no texto;

• Posicione-se argumentativamente;

Page 118:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

118

sociais de circulação. Caberá ao professor

fazer a seleção de gêneros, nas diferentes

esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a

Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da

escola e com o nível de complexidade adequado

a cada uma das séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Aceitabilidade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Ambiguidade;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos

gráficos (como aspas travessão, negrito), figuras de linguagem.

dos alunos;

• Formule

questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhe discussões sobre: tema intenções;

• Contextualize a produção: suporte/fonte,

interlocutores, finalidade, época;

• Utilize textos verbais

diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens,

mapas,e

outros;

• Relacione o tema com o contexto atual, com as

diferentes possibilidade de sentido (ambiguidade) e com outros textos;

• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITA

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a partir: da

delimitação do tema, do interlocutor, do gênero,

da finalidade;

• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;

• Acompanhe a produção do texto;

• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos

argumentos/das ideias, dos elementos que

compõem o gênero (por

• Amplie seu horizonte de

expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

• Identifique a ideia principal do texto;

• Analise as intenções do

autor;

• Identifique o tema;

• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a

partir do contexto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Expresse suas ideias

com clareza;

• Elabore textos atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como coesão e coerência,

informatividade, etc;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como

pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo,

etc.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção

(formal/informal);

Page 119:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

119

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e

indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas

travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação,

pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas:

exemplo: se for uma narrativa de

enigma, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo,

espaço, se o texto remete a um mistério, etc.);

• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se

atende à finalidade, se a linguagem está adequada

ao contexto

• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos,

textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos produzidos

pelos alunos;

• Proponha reflexões sobre os argumentos

utilizados nas exposições orais dos alunos;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero

oral selecionado;

• Prepare apresentações que explorem as marcas

linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;

• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se

dos recursos extralinguísticos, como

entonação, pausas, expressão facial e outros.

• Apresente suas ideias com clareza;

• Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero proposto;

• Compreenda os argumentos no discurso do outro;

• Exponha objetivamente seus argumentos;

• Organize a sequência de sua fala;

• Respeite os turnos de fala;

• Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos

gêneros orais trabalhados;

Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.

Page 120:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

120

coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica.

• Selecione discursos de outros para análise dos

recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas

infanto-juvenis, entrevistas, reportagem,

entre outros.

Fonte. PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. Curitiba, 2009.

ENSINO FUNDAMENTAL 7ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura,

escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como

conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação.

Caberá ao professor fazer a seleção de

gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o

Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou

seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de

complexidade adequado

a cada uma das séries.

*Vide relação dos gêneros ao final deste

documento

LEITURA

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos prévios

dos alunos;

• Formule questionamentos que possibilitem inferências

sobre o texto;

• Encaminhe discussões e

reflexões sobre: tema, finalidade,

intenções, intertextualidade,

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;

• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,

época;

LEITURA

Espera-se que o aluno:

• Realize leitura compreensiva do texto;

• Localize de informações explícitas e implícitas no

texto;

• Posicione-se argumentativamente;

• Amplie seu horizonte de expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

• Identifique a ideia principal do texto;

• Analise as intenções do

autor;

• Identifique o tema;

• Reconheça palavras e/ou expressões que denotem

ironia e humor no texto;

• Compreenda as diferenças decorridas do uso de

Page 121:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

121

LEITURA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as

partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do

• Utilize textos verbais diversos que dialoguem

com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;

• Relacione o tema com o

contexto atual;

• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

• Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de

palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de

expressões que denotam ironia e humor;

• Promova a percepção de recursos uti lizados para determinar causa e consequência entre as

partes e elementos do texto.

ESCRITA

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a partir: da

delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;

• Estimule a ampliação de

leituras sobre o tema e o gênero

propostos;

• Acompanhe a produção

do texto;

• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há

continuidade temática, se

palavras e/ou expressões no sentido conotativo e

denotativo;

• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no

texto;

• Conheça e utilize os recursos para determinar

causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Expresse suas ideias com clareza;

• Elabore textos atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e

informal;

• Utilize recursos textuais como coesão e coerência,

informatividade,

etc.;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como

pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;

• Empregue palavras e/ou

expressões no sentido conotativo;

• Entenda o papel sintático

e estilístico dos pronomes na

organização, retomadas e sequenciação do texto;

Perceba a pertinência e use os elementos discursivos,

Page 122:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

122

texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do

gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Concordância verbal e nominal;

• Papel sintático e estilístico dos pronomes

na organização, retomadas e sequenciação do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido conotativo e

denotativo;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

atende à finalidade, se a linguagem está adequada

ao contexto;

• Estimule o uso de figuras de linguagem no

texto;

• Incentive a utilização de recursos de causa e

consequência entre as partes e elementos do texto;

• Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos

pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;

• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias,

dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma

notícia, observar se o fato relatado é relevante, se

apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do

suporte (ex. jornal), se traz vozes de autoridade,

etc.).

• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos

elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos produzidos

pelos alunos levando em consideração a:

aceitabilidade, informatividade,

textuais, estruturais e normativos, bem como os

recursos de causa e consequência entre as

partes e elementos do texto.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção

(formal/informal);

• Apresente ideias com clareza;

• Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;

• Compreenda os argumentos no discurso do outro;

• Exponha objetivamente seus

argumentos;

• Organize a sequência da fala;

• Respeite os turnos de fala;

• Analise os argumentos dos colegas

em suas apresentações e/ou nos

gêneros orais trabalhados;

• Participe ativamente de diálogos,

relatos, discussões, etc.;

• Utilize conscientemente

expressões faciais corporais e

gestuais, pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros

Page 123:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

123

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas

(lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,

repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças

entre o discurso oral e o escrito.

situacionalidade e finalidade do texto;

• Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições

orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos

de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso

formal e informal;

• Estimule contação de histórias de diferentes

gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como

entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas e outros;

• Propicie análise e comparação dos recursos

veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV,

emissoras de rádio, etc., a fim de

perceber a ideologia dos discursos dessas esferas;

• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,

como cenas de desenhos, programas

infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

elementos extralinguísticos.

Analise recursos da oralidade em

cenas de desenhos, programas

infanto-juvenis, entrevistas,

reportagem, entre outros.

Fonte. PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. Curitiba, 2009.

Page 124:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

124

ENSINO FUNDAMENTAL 8ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e

análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os

gêneros discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de

gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o

Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou

seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de

complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade Intencionalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

LEITURA

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formule questionamentos

que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhe discussões

e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade,

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade,

temporalidade, vozes sociais e ideologia ;

• Proporcione análises para

estabelecer a referência textual;

• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

• Relacione o tema com o

contexto atual;

LEITURA

Espera-se que o aluno:

• Realize leitura compreensiva do texto e das

partículas conectivas;

• Localize informações explícitas e implícitas no

texto;

• Posicione-se argumentativamente;

• Amplie seu horizonte

de expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente no

qual circula o gênero;

• Identifique a ideia

principal do texto;

• Analise as intenções do

autor;

• Identifique o tema;

• Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a

partir do contexto;

• Compreenda as diferenças decorridas do uso de

palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;

• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre

as partes e elementos do texto;

• Reconheça palavras e/ou expressões que

Page 125:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

125

• Discurso ideológico presente no texto;;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos

gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- polissemia;

- sentido conotativo e

denotativo;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Oportunize a socialização

das ideias dos alunos sobre o texto;

• Instigue o entendimento/

reflexão das diferenças decorridas do uso de

palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;

• Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo,

que é próprio de cada gênero;

• Incentive a percepção dos recursos uti lizados

para determinar causa e consequência entre as

partes e elementos do texto;

• Conduza leituras para a compreensão das

partículas conectivas.

ESCRITA

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a partir: da delimitação tema, do

interlocutor, finalidade, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade, informatividade,

situacionalidade, temporalidade e

ideologia;

• Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para

estabelecer a referência textual;

estabelecem a progressão referencial;

• Reconheça o estilo, próprio de diferentes gêneros.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Expresse ideias com clareza;

• Elabore textos atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero,

interlocutor, finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade,

intertextualidade, etc;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como

pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo,

preposição, conjunção, etc.;

• Empregue palavras e/ou

expressões no sentido conotativo;

• Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre

as partes e elementos do texto;

• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial.

Page 126:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

126

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e

consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito, etc.

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de

formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

ORALIDADE

• Conteúdo temático ;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do

texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e

• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o

gênero proposto;

• Acompanhe a produção do texto;

• Analise se a produção textual está coerente e

coesa, se há continuidade temática, se

atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

• Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e

denotativo, bem como de expressões que denotam

ironia e humor;figuras de linguagem no texto;

• Incentive a utilização de recursos de causa e

consequência entre as partes e elementos do

texto;

• Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;

• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias,

dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma

crônica, verificar se a temática está relacionada

ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre os personagens, o

local, o tempo em que a história acontece, etc.);

• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos,

textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção

(formal/ informal);

• Apresente ideias com clareza;

• Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;

• Compreenda argumentos no discurso do outro;

• Exponha objetivamente

argumentos;

• Organize a sequência da fala;

• Respeite os turnos de fala;

• Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou

nos gêneros orais trabalhados;

• Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.;

• Utilize conscientemente expressões faciais corporais

e gestuais, pausas e entonação nas exposições

orais, entre outros elementos extralinguísticos;

• Analise recursos da

oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,

reportagem entre outros.

Page 127:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

127

interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;

• Adequação do

discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguística (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,

repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e o escrito.

ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a:

aceitabilidade, informatividade,

situacionalidade finalidade do texto;

• Proponha reflexões

sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre

a utilização dos recursos de causa e consequência

entre as partes e elementos do texto;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero

oral selecionado;

• Prepare apresentações que explorem as marcas

linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;

• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se

dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões

facial, corporal e gestual, pausas e outros;

• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,

como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis,

entrevistas, reportagem

entre outros.

Fonte. PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. Curitiba, 2009.

Page 128:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

128

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Uma metodologia dialética, pautada numa constante interação entre

aluno e professor, objetivando a transformação do meio. Nesse sentido ela sempre

será inacabada, construída diariamente e buscando sempre interligar a teoria à

prática.

O ensino aprendizagem visto como um processo contínuo, não pode

ser ancorado num ato estanque, pronto e acabado, pois, sendo o aluno um ser

dinâmico, o ensino também deve ser como tal respeitando as individualidades e os

diferentes ritmos de apreensão.

A metodologia deve estar centrada em quatro bases: pensar, sentir,

trocar e fazer (de modo crítico, criativo, significativo, solidário e prazeroso).

Lançar desafios aos alunos exigindo maior empenho e dedicação às

resoluções dos problemas levantados, não permitindo que o aluno se limite a dar

uma resposta apenas no senso comum.

Incentivar o educando a buscar respostas para os “porquês” e para

que” por meio de questionamentos, pesquisas e intercâmbios (professor mediador),

possibilitando ao educando condições de fazer, ser e a conviver (aluno sujeito da

aprendizagem).

Na oralidade serão observadas a entonação e as variantes lingüísticas em

atividades como: debates, discussões, seminários, troca de informações., opiniões,

representação teatral, relatos de experiência, entrevistas; análise de linguagens

televisivas e discursos públicos;

Na leitura privilegiar-se-á uma atitude responsiva diante do contato com gêneros

diversos como notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos científicos, repor tagens,

propagandas, charges, romances, contos, além de textos gráficos, não -verbais e

midiáticos.

Na escrita, o aluno deve atentar-se ao contexto, interlocutor, nível de linguagem e

ao gênero. A partir de leituras de textos diversos ele poderá produzir tipologias

diferenciadas como textos argumentativos verbais e/ou não-verbais, crônicas,

informativos...

Page 129:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

129

Além disso, promover reflexões sobre valores humanos,

comportamentos éticos, formação de caráter e partir de situações concretas,

experiências vividas dentro e fora da sala e na resolução dos problemas surgidos.

4 AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento de compreensão do nível de

aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos estudados, às habilidades

desenvolvidas. Esta ação deve ser continua, pois dará subsídios ao professor para

que o mesmo possa perceber os avanços e as dificuldades dos alunos, assim

posicionando-o a rever suas práticas e quais novos caminhos deverá seguir.

No processo de avaliação contínua o professor faz as adaptações

conforme o nível de aprendizagem dos alunos, retomando assim os conteúdos e as

ações. A avaliação formativa aponta o melhor caminho para garantir a aprendizagem

que é enfatizada ao determinar os meios para atender os diferentes ritmos e

processos da evolução cognitiva do aluno numa retomada constante, apontando

caminhos a serem seguidos pelo professor.

A avaliação deve ser móvel, contínua e diagnóstica, possibilitando

intervenções e reflexões do aluno em relações ao texto e também do professor, no

que tange à sua prática pedagógica. Deve ainda, englobar todos os aspectos dos

conteúdos estruturantes: leitura, escrita, oralidade e análise discursiva, levando o

aluno à autonomia.

O professor de Língua Portuguesa não é apenas professor de uma

língua, mas de linguagem. Então não deve se restringir do verbal, devendo reportar-

se a todos os tipos de linguagens como sons, músicas, imagens, etc. (Textos

verbais e sintéticos).

A avaliação com a função interativa, dialógica ou discursiva da

linguagem precisa ser analisada sob novos parâmetros, dando ao professor pistas

concretas do caminho que o aluno está trilhando para se apropriar, efetivamente das

atividades verbais – a fala, a leitura e a escrita. Sendo a avaliação formativa a que

mais se presta ao processo de ensino e aprendizagem da língua. Nessa perspectiva,

a oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação do

Page 130:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

130

discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações, bem como subsidiar o aluno

para que ele se posicione como avaliador de textos orais com os quais convivem.

A avaliação da leitura levará em consideração as estratégias que os

estudantes empregaram no decorrer da leitura. A compreensão do texto lido, o

sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto. É necessário,

que o aluno-leitor entre em contatos com os diversos tipos de textos, produzidos por

pessoas diferentes, com diferentes visões de mundo e opiniões, a fim de que ele

perceba com clareza que textos não apresentam verdades absolutas, mesmo

porque um único texto admite tantas leituras quantas forem as pessoas que o lerem.

Considerando que a escrita é um dos aspectos da língua, os

elementos lingüísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser avaliados

em uma pratica reflexiva e contextualizado, que possibilite a eles a compreensão

desses elementos no interior do texto.

Tal como na oralidade, o aluno precisa posicionar-se aqui como

avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio texto para que ele

adquira sua autonomia.

Em literatura, a avaliação não foge da função formativa, pressupõe,

então, uma clara articulação entre objetivos, práticas metodológicas e instrumentos,

a articulação que se deve estar clara não só para o professor, mas também para o

conjunto da turma, lembrando que um dos métodos de nossa ação pedagógica é

viabilizar a autonomia de quem aprende, garantindo, entre outros fatores, pela

interiorização de parâmetros de monitoração das próprias ações.

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

CHIAPPINI, Ligia (coord.geral), GERALDI, João Wanderley, CITELLI, Beatriz (coords). Aprender e ensinar com textos de alunos. São Paulo. Cortez, 2000.

Coleção Aprender e ensinar em textos, v.1.

CHIAPPINI, Ligia (coord.geral), CITELLI, Adilson (coord.). Outras linguagens na escola publicidade, cinema e TV, rádio, jogos, informática. São Paulo. Cortez, 2000. Coleção Aprender e ensinar em textos, v.6.

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131

ENGUITA, Mariano F.. A face oculta da escola: educação e trabalho no capitalismo.

Trad. Tomaz Tadeu da Silva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 40. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

GERALDI, João W. O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.

GIROUX, Henry A. Atos impuros. A prática dos estudos culturais. Trad. Ronaldo Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2003.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva, Guaraeira Lopes Louro. 9.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.

KLEIMAN, Ângela. Texto e Leitor:aspectos cognitivos da leitura. 7 ed. Campinas,

SP:Pontes,2000.

KLEIMAN, Ângela; MORAES, S.E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos

projetos da exscola. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, 1999.

KOCH, Ingedore. A coesão textual. 3.ed. São Paulo: contexto, 1991.

KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3.ed. São Paulo:

Contexto, 1990.

LAJOLO, Marisa. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

MIGLIOZZI, Luiz Carlos. A Mortificação do Ser: Uma investigação das paixões no

universo escolar. 2002. 266 p. Tese (Doutorado em Letras) USP, São Paulo.

MISKOLCI, Richard. Um corpo estranho na sala de aula. In: ABRAMOWICZ, Anete; SILVÉRIO, Valter Roberto (orgs). Afirmando diferenças: Montando o quebra-cabeça da diversidade na escola . Campinas: Papirus, 2005. (Coleção Papirus Educação).

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. Curitiba, 2009.

PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4.ed. Campinas: Mercado das Letras, 1996.

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132

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE CIÊNCIAS- ENSINO

FUNDAMENTAL

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Ciências configura-se como uma área de conhecimentos que integra

diversas outras, como biologia, física, química, geociências e astronomia. Discutidos

sob diversos enfoques nas diversas séries do Ensino Fundamental, os conceitos

importantes para cada área permite uma ampliação da compreensão dos fenômenos

naturais.

O conhecimento científico tem o mérito de ampliar a capacidade de

compreensão e atuação do indivíduo no mundo. Por isso, o ensino de ciências deve

oferecer os alunos oportunidades de reflexão e ação e formá-los para reivindicá-los

por amadurecimento próprio.

O ensino de ciências pode alcançar esse objetivo se estiver

vinculado a situações cotidianas, nas quais os alunos sejam convidados a

posicionar-se diante de fatos e fenômenos novos. Desta forma, o estudante aprende

a problematizar situações diversas.

A influencia cada vez maior da ciência e da tecnologia em nossas

vidas e a rapidez com que surgem as inovações nesses campos vêm despertando

um intenso debates em toda a sociedade. Não há como negar que os avanços

tecnológicos, principalmente na área de Ciências, foram notáveis nos últimos

tempos. Conseqüentemente, a quantidade de conhecimento produzida foi

surpreendente.

Em contrapartida, a poluição, a destruição dos ecossistemas e a

perda da biodiversidade, os danos causados pelo fumo, pelo álcool e por outros

tóxicos, a alimentação desequilibrada por alguns dos inúmeros problemas que

afetam a população. Para que essas questões sejam adequadamente

compreendidas, é necessário algum conhecimento de ciências.

O ensino de ciências constitui, portanto, um meio importante de

preparar os estudantes para os desafios que surgem em uma sociedade preocupada

em integrar, mais e mais, as descobertas cientificas ao bem-estar dos indivíduos.

Por isso todos os estudantes, quaisquer que sejam suas aspirações, seus interesses

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133

e suas atividades futuras, devem ter a oportunidade de adquirir um conhecimento

básico das ciências naturais que lhes permita não só compreender e acompanhar as

rápidas transformações tecnológicas como também participar de forma esclarecida e

responsável de decisões que dizem respeito a toda a sociedade.

Conteúdos

5ª série

Conteúdos

estruturante

Conteúdo

Básico

Conteúdo específico

Astronomia

Universo

Sistema Solar Movimentos

celestes

Astros

-Astros luminosos e iluminados - Planetas, satélites, cometas, asteróides,

estrelas - Movimentos de rotação, translação e revolução

- Fases da Lua - Sistema Solar

- Tecnologia aeroespacial e aeronáutica

Matéria

Constituição da matéria

- Definição de matéria - Propriedades da matéria

Solo - O solo (composição, tipos) - Minerais e vida cotidiana - Erosão

Água

- Estados físicos e mudanças de estados físicos da água

- Ciclo da água - A água bem precioso

- Contaminação da água

Ar

- Propriedades do ar

- Utilidades do ar - Composição do ar

- Previsão do tempo

Sistemas biológicos

Energia

Níveis de organização celular

- Características gerais do ser vivo

Formas de

energia

- Fontes de energia natural e artificial

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134

Transmissão de energia

- Transmissão de energia

Biodiversidade Ecologia - Ecossistemas - Fatores vivos e não-vivos presentes no ambiente

- Produtores e consumidores - Fotossíntese

- Decompositores - Cadeia alimentar e teia alimentar

6ª série

Conteúdos estruturante

Conteúdo Básico

Conteúdo específico

Astronomia Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Terra primitiva

- Comparação dos movimentos aparentes

no céu - Eclipses - Estações do ano

- Constelações - Planeta Terra primitivo

- Atmosfera primitiva

Matéria Constituição da matéria

- Propriedades da matéria

Sistemas biológicos Célula

- Membrana plasmática - citoplasma - Organelas citoplasmáticas

- Núcleo - Divisão celular (mitose e meiose)

Morfologia e

fisiologia dos seres vivos

- Seres unicelulares, pluricelulares e

acelulares - Características dos seres vivos

Biodiversidade Origem da

vida

- Teorias da origem da vida

- Evolução dos seres vivos

Organização

dos seres vivos

- Biodiversidade e classificação

- Níveis de organização dos seres vivos

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135

Sistemática - Vírus - Reino Monera

- Reino Protista - Reino Fungi

- Reino Animal *Animais invertebrados (poríferos, cnidários, platelmintos,

nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermo)

* Animais vertebrados (peixes, anfíbios, répteis, aves, mamíferos)

- Reino Vegetal (algas pluricelulares, briófitas, pteridófitas,

gimnospermas, angiospermas)

Energia Energia e

matérias Distribuição da vida na biosfera

7ª série

Conteúdos

estruturante

Conteúdo Básico Conteúdo específico

Astronomia Origem e evolução do Universo

Origem do universo

Teorias e evolução história

sobre a origem do universo

Galáxia, nebulosas, buracos

negros, escala do universo

Matéria Constituição da matéria

Conceito de Matéria

Constituição da matéria

Sistemas biológicos

Organização Geral

dos seres vivos

Célula

Níveis de organização no corpo humano

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Funções vitais

Alimentação e digestão

Respiração, circulação e excreção.

Funções de relação: sistema locomotor, sensorial e saúde.

Funções de coordenação: sistema nervoso, endócrino.

Sistema genital

Reprodução humana

Mecanismo de

herança Núcleo das células

Mendelismo

Cruzamento genético

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136

Biodiversidade Evolução dos seres vivos

Evolução do ser vivo

Ecologia

O ambiente e o homem

Degradação ambiental

O ambiente urbano

8ª série

Conteúdos estruturante Conteúdo Básico Conteúdo específico

Astronomia Astros Sistema Solar

Astros

Gravitação universal Aeroespacial e aeronáutica.

Órbitas dos planetas

Gravitação universal

Matéria Propriedades da matéria A natureza e seus

materiais:

Densidade.

Fases da matéria

Misturas e soluções.

Fenômenos Físicos e Químicos.

Elementos químicos:

Modelo atômico.

Propriedades dos Átomos.

Energia dos prótons, neutros e elétrons.

Classificação periódica em metais, não metais, semi-metais e gases

nobres.

Ligações químicas

Sistemas biológicos Mecanismos de herança

genética Núcleo das células

Mendelismo

Herança dos grupos

sangüíneos

O sexo na espécie

humana

Herança ligada ao

sexo

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137

Energia Formas de energia

Unidades de Medidas:

Deslocamento.

Leis de Newton.

Massa e gravidade.

Energia e movimento

Troca de calor.

Calor e temperatura.

Conservação de energia

Fontes de transformações.

Conservação de energia.

Biodiversidade Interações ecológicas Cadeia e Teia alimentar

Relações Ecológicas

METODOLOGIA

O ensino de Ciências propõe uma prática pedagógica que leve a

integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico.

O conteúdo específico de Ciências deve estabelecer relações

interdisciplinares e que sejam abordados à partir dos contextos tecnológico, social,

cultural, ético e político que os envolve.

O professor deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos

que utilizem recursos diversos para assegurar a interatividade no processo ensino-

aprendizagem.

Esses recursos didáticos devem ser utilizados de forma que o aluno

reflita quanto aos objetivos, tomando medidas práticas para que tenha não apenas

quantidades, mas também qualidades de conteúdos modificando, assim, suas

práticas.

A aplicação do conteúdo teórico deve utilizar o conhecimento prévio

do aluno e através da associação do conhecimento científico, levá-lo a

transformação da sua prática anterior.

Portanto, diante da importância da organização do Plano de

Trabalho Docente e da exigência de várias estratégias a serem utilizadas em sala de

aula, entende-se que a opção de uma delas, tão somente, não contribui para um

trabalho de qualidade. Dessa forma, é importante que o professor tenha autonomia

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138

para fazer uso de diferentes recursos e estratégias para que o ensino de Ciências

resulte na interação entre estudantes, professores e o conhecimento escolar.

AVALIAÇÃO

A avaliação do processo ensino aprendizagem deve ser contínua e

cumulativa em relação ao desempenho do alunado, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação deve propiciar um momento de interação e construção

de significados no qual o estudante aprende. O professor precisa refletir e planejar

quais instrumentos podem ser utilizados, no intuito, de superar o modelo da

avaliação classificatória e excludente.

Faz-se necessário, então, respeitar o estudante como ser humano

inserido no contexto das relações que permeiam a construção do conhecimento

científico escolar, devendo valorizar os conhecimentos espontâneos, construídos no

cotidiano, nas atividades experimentais ou à partir de diferentes estratégias que

envolva recursos pedagógicos e instrucionais diversos.

Portanto, a avaliação será contínua, formativa, diagnóstica,

cumulativa. Avaliando o aluno no todo, não tendo como objetivo apenas atribuir uma

nota ou valor numérico.

Avaliar no ensino de ciências implica intervir no processo de ensino

aprendizagem do estudante para que o mesmo compreenda o real significado dos

conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma

aprendizagem realmente significativa para a sua vida.

REFERÊNCIAS

BIZZO, Nélio. Ciências Fácil ou Difícil? São Paulo : Ática, 2000.

CAMPOS, C. C.; NIGRO, G. Rogério. Didática de Ciências: o ensino-aprendizagem

como investigação. São Paulo : FTD, 1999.

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar. São Paulo :

FTD, 2002.

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139

GOWDAK, Demétrio, Neide S. de Mattos, Valmir de França. Ciências: o universo e

o homem, 8.ª série – São Paulo: FTD, 1994.

SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ciências. Curitiba, 2009.

Page 140:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

140

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE ARTE- ENSINO

FUNDAMENTAL

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Arte sempre esteve presente em cada uma das épocas da história

da humanidade. Parte integrante da civi lização, a arte é presente quando ainda não

se fazia uso da linguagem textual. Nas pinturas das cavernas, nas edificações, nos

templos, nas esculturas, a arte sempre esteve presente e representar uma

linguagem universal, catalogando períodos, culturas e manifestações. A arte foi, é e

sempre será a expressão maior das origens e da história de um povo. Através de

obras de arte de grandes mestres, de origens diversas em diferentes épocas,

tomamos conhecimento da evolução de cada povo, bem como de sua cultura,

costumes, religiões e também de sua política, constantemente retratadas em obras

deixadas por grandes mestres.

Desta forma a dimensão artística pode contribuir significativamente

para a humanização dos sentidos, ou seja, para a superação da condição de

alienação e repressão a qual os sentidos humanos foram submetidos. A arte

concentra, em sua especificidade, conhecimentos de diversos campos,

possibilitando um dialogo entre as disciplinas escolares e a ações que favoreçam

uma unidade no trabalho pedagógico.

O desenvolvimento do ser humano é um processo lento e complexo

que envolve uma infinidade de saberes. Estes saberes são construídos a partir de

experiências significativas vivenciadas pelo sujeito no decorrer da sua vida. A

escola, a exemplo de outras instituições, exerce importante papel nesse processo,

pois é através dela que o educando, ao vivenciar experiências significativas, constrói

saberes, re-significa o mundo e se humaniza. Com isso entende-se que a escola é o

principal e talvez o único espaço para a sistematização dos conhecimentos

cotidianos populares e científicos.

Conteúdos 5ª série

ÁREA MÚSICA

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141

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.

COMPOSIÇÃO:

Ritmo, Melodia, Escalas: Diatônica, pentatônica, cromática, improvisação.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Grego Romanos, Oriental, Ocidental, Africano.

ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.

ELEMENTOS FORMAIS:

Personagens, expressões corporais, vocais, gestuais e faciais, ação e espaço.

COMPOSIÇÃO:

Enredo roteiro, Espaço cênico adversos. Técnicas de jogos teatrais. Teatro direto e

indireto, improvisação, manipulação, mascara. Gênero: Tragédia, Comédia, Circo.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Grego Romano, Teatro Oriental, Teatro Medieval, Renascimento.

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.

ELEMENTOS FORMAIS:

Movimento corporal, Tempo, Espaço.

COMPOSIÇÃO:

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142

Kinosfera, Eixo, Ponto de Apoio, Movimentos articulares, Fluxo (livre e

Interrompido).

Rápido e Lento. Formação (alto, médio e baixo). Deslocamento (direto e indireto).

Dimensões (pequeno e grande). Técnica, improvisação. Gênero: Circular.

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.

ELEMENTOS FORMAIS:

Ponto, Linha, Textura, Forma, Superfície, Volume, Cor, Luz.

COMPOSIÇÃO:

Bidimensional, figurativa, Geométrica, Simetria,

Técnicas: Pintura, Escultura, Arquitetura...

Gêneros: Cenas da Mitologia

MOVIMENTOS E PERÌODOS

Greco-romana, Africana, Oriental, Pré-Histórica.

Conteúdos 6ª série

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.

ELEMENTOS FORMAIS:

Altura, Duração, Timbre, Densidade.

COMPOSIÇÃO:

Ritmo, Melodia, Escalas, Gêneros Folcléricos, Indigenas, Populares e Étnicos.

Técnicas: vocal, instrumental e mista. Improvisação.

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143

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Música Popular, e Étnica (Ocidental e Orienteal).

ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.

ELEMENTOS FORMAIS:

Personagem, expressões corporaes, vocaes, gestuais e faciais, e ação e espaço.

COMPOSIÇÃO

Representação, Leitura dramática, cenografia. Técnicas de jogos teatrais, mímica,

improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e Arena, Caracterização,

movimentos.

Períodos: Comédia dell"arte, Teatro Popular, Brasileiro e Paranaense. Teatro

Africano.

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.

ELEMENTOS FORMAIS:

Movimento corporal. Tempo. Espaço.

COMPOSIÇÃO:

Ponto de apoio, Rotação, Coreografia, Salto e Queda. Peso (Leve e Pesado).

Fluxo (livre, interrompido). Lento Rápido e moderado. Níveis ( Alto, médio e baixo).

Formação duração, Gênero:Folclórico, popular e étnica.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Dança popular. Brasileira, Paranaense. Africana. Indígena.

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144

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS :

Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume, Cor, Luz..

COMPOSIÇÃO:

Proporção, Tridimensional, Figuras e fundos abstrata, Perspectiva

Técnica: Pintura, Escultura, Modelagem, Gravura...

Gêneros: Paisagem, Retrato, Natureza-morta.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Arte indígena, Arte popular, brasileira e paranaense, Renascimento, Barroco.

Conteúdos 7ª série

ÁREA ARTES VISUAIS

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais, composição, movimentos e períodos.

Conteúdos Específicos:

Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume, Cor, Luz.

Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visuais, Estilização, Deformação, Técnicas:

desenho, fotografia, audiovisual e mista...

Movimentos e Períodos:

Arte no Séc. XX; Impressionismo, Expressionismo, Cubismo, Abstracionismo e

Pop art,

Indústria Cultural, Arte Contemporânea.

ÁREA MÚSICA

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145

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.

COMPOSIÇÃO:

Ritmo, Melodia, Harmonia, Tonal, modal e a, fusão de ambos. Técnicas: vocal,

instrumental e mista.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Indústria Cultural, Eletrônica, Minimalista, Rap, Rock, Tecno.

ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Personagem: expressões, corporais, vocais, gestuais e faciais, ação e Espaço.

COMPOSIÇÃO:

Representação no Cinema e Mídias, Texto dramático, Maquiagem, Sonoplastia,

Roteiro, Técnicas: jogos, teatrais, sombra, adaptação cênica...

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Indústria Cultural, Realismo, Expressionismo, Cinema Novo.

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Movimento Corporal, Tempo, Espaço, Giro, Rolamento, Saltos.

COMPOSIÇÃO:

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Aceleração e desaceleração, Direções (frente, atrás, direita e esquerda)

Improvisação, Coreografia, Sonoplastia, Gênero: Indústria, Cultural e espetáculo.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Hip Hop, Musicais, Expressionismo, Indústria Cultural,

Dança Moderna.

Conteúdos 8ª série

ÁREA MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS:

Altura, Duração, Timbre, Intensidade.

COMPOSIÇÃO;.

Densidade, Ritmo, Melodia, Harmonia, Técnicas: vocal, instrumental e mista.

Gêneros: popular, folclórico e étnico.

MOVIMENTOS E PERIODOS:

Música Engajada, Música Popular, Brasileira, Música Contemporânea.

ÁREA ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS:

Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume, Cor, Luz

COMPOSIÇÃO:

Bidimensional, Tridimensional, Figura-fundo, Ritmo Visual.

Técnica: Pintura, desenho, grafite, urbana, cenas do cotidiano...

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Vanguardas; Dadaísmo, Surrealismo, Arte Latino-Americano, Muralismo, Hip Hop;

grafitagem.

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ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Personagem, expressões corporais, vocais, gestuais e faciais, Ação Espaço.

COMPOSIÇÃO:

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio,Teatro-Fórum...Dramaturgia

Cenografia, Sonoplastia, Iluminação, Figurino.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Teatro Engajado, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre, Teatro do Absurdo,

Vanguardas.

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

Movimento, Corporal, Tempo e Espaço.

COMPOSIÇÃO:

Kinesfera, Ponto de Apoio, Peso, Fluxo, Quedas, Saltos, Giros, Rolamentos,

Extensão (perto e, longe), Coreografia, Deslocamento, Gênero: Performance, e

moderna,

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Vanguardas, Dança Moderna, Dança, Contemporânea.

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METODOLOGIA

Uma obra de arte deve ser entendida como forma pela qual o artista

perceba o mundo, reflete sua realidade, sua cultura, sua época, criando uma nova

realidade, dentre outros aspectos. Esse conjunto de conhecimento deve ser o ponto

de partida para que a releitura de uma obra componha a pratica, que inclui a

experiência do aluno e a aprendizagem do aluno pelos elementos percebidos por ele

na obra de arte. Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e

do seu entorno, nesta seleção podemos considerar artistas, produções artísticas e

bens culturais da região, bem como outras produções de caráter universal.

Nas aulas de arte é necessária a unidade de abordagem dos

conteúdos estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o

conhecimento as pratica e a fruição artística esteja presente em todos os momentos

da pratica pedagógica, em todas as séries da educação básica com aulas

expositivas, uso da TV pendrive, com apresentações de textos , imagens e vídeos.

Leituras de imagens e releitura usando; composições com colagens de revistas e

materiais diversos, desenhos e pinturas, composições plásticas bi e tridimensionais.

AVALIAÇÃO

A fim de obter uma avaliação efetiva individual e do grupo é

importante ter em vista que os alunos apresentam uma vivencia e um capital cultural

próprio, constituído em outros espaços sociais além da escola. Por tanto, o

conhecimento que o aluno acumula deve ser deve ser socializado entre os colegas

e, ao mesmo tempo, constitui-se como referencia propor abordagens diferenciadas.

São necessários vários instrumentos de avaliação tais como: trabalhos artísticos

realizados em sala individualmente ou em grupo; participação, freqüência,

pontualidade, organização e compromisso com a disciplina. Pesquisas

bibliográficas, avaliações de provas subjetivas e objetivas, recuperação de

conteúdos concomitantes com o processo ensino aprendizagem.

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REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2009.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Arte . Curitiba: SEED-PR, 2006.

PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. São Paulo. Àtica. 2005.

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150

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO RELIGIOSO- ENSINO

FUNDAMENTAL

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Disciplina de Ensino Religioso oferece subsídios para que os

estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como

se relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações

entre as culturas e os espaços por elas produzidas, em suas marcas de

religiosidade.

Neste contexto a importância do Ensino Religioso esta em

oportunizar ao aluno condições para o mesmo superar desigualdades étnico-

religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão

e, por conseqüência, à liberdade individual e política.

A contribuição mais significante da disciplina reside em superar toda

e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e

sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral um modo

adequado de agir e pensar de forma excludente, ela impede o exercício da

autonomia de escolha, de contestação a até mesmo de criação de novos valores.

A disciplina de Ensino Religioso tem como objeto de estudo o

respeito à diversidade cultural e religiosa; as diferentes leituras do Sagrado na

sociedade, em que haja a compreensão sobre a sua religiosidade e a do outro, na

diversidade universal do conhecimento humano e de suas diferentes formas de ver o

sagrado que enfoca: paisagem religiosa; universo simbólico; textos sagrados, os

quais serão trabalhados através dos seguintes objetivos:

Contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes expressões religiosas

construídas na cultura do povo sobre o fenômeno religioso.

promover aos educandos a oportunidade de escolarização fundamental, para se

tornarem capazes de entender os movimentos religiosos específicos de cada

cultura, de modo a colaborar com a formação da pessoa.

Valorizar a diversidade religiosa em todas as suas formas, levando em

consideração a composição variada de grupos na sociedade brasileira, permitindo

desta forma aos educandos, a reflexão e entendimento sobre a constituição cultural

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151

dos grupos sociais e seu relacionamento com o sagrado.

Contribuir para superar a desigualdade étnico-religiosa e garantir o direito

constitucional de liberdade de crença e expressão.

2 CONTEÚDOS

2.1 Conteúdos Estruturantes

Paisagem Religiosas

Universo Simbólico Religioso

Textos Sagrados

2.2 Conteúdos Básicos

5ª SÉRIE/ 6º ANO

Organizações religiosas

Lugares Sagrados

Textos sagrados orais ou escritos

Símbolos religiosos

6ª SÉRIE/ 7º ANO

Temporalidade Sagrada

Festas religiosas

Ritos

Vida e morte

3 METODOLOGIA

A disciplina de Ensino Religioso pressupõe um constante repensar

das ações que subsidiarão esse trabalho onde poderão fomentar o respeito às

diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo cultural dos

alunos.

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Tendo como base o estudo do sagrado, os conteúdos devem ser

tratados interdisciplinarmente, pois isso é fundamental para efetivar a

contextualização do conteúdo, pois articulam-se os conhecimentos de diferentes

disciplinas curriculares e, ao mesmo tempo, assegura-se a especificidade dos

campos de estudo do Ensino Religioso. Para efetivar esse processo de ensino-

aprendizagem com êxito se faz necessário abordar cada expressão do Sagrado do

ponto de vista laico, não religioso.

Oportunizar reflexão e análise através de conteúdos, destacando-se

os aspectos científicos do universo cultural do sagrado e da diversidade sócio-

cultural, conhecimento das bases teóricas que compõem o universo das diferentes

culturas nas quais se firmam o sagrado e suas expressões coletivas. As aulas serão

dialogadas partindo da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos

prévios.

Levando em consideração a diversidade de conteúdos faz-se

necessário o processo de pesquisa para que a diversidade de produções seja

realmente oportunizada.

4 AVALIAÇÃO

A disciplina de Ensino Religioso não possui atribuição de nota,

assim, não se constitui como objeto de reprovação, pois a disciplina é facultativa

para o aluno. Porém, faz-se necessário a prática de avaliações que permitam ao

professor acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno,

identificando em que medida os conteúdos passam a ser referenciais para

compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos.

A disciplina de Ensino Religioso pode avaliar em que medida o aluno

expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que possuem opções

religiosas diferentes da sua; aceitar as diferenças, reconhecer o fenômeno religioso

como um dado da cultura e da identidade de cada grupo social; emprega conceitos

adequados ao referir-se às diferentes manifestações religiosas.

Através desta avaliação o professor terá elementos pra planejar as

intervenções no processo de ensino-aprendizagem retomando lacunas identificadas

e dimensionando os níveis de aprofundamento.

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153

REFERÊNCIAS

BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 1997. CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: Scipione, 1994.

COSGROVE, Denis. A Geografia está em toda parte: cultura e simbolismo nas

paisagens humanas. In: paisagem, tempo e cultura. Organizado por Corrêa, Roberto Lobato, Rosendahl, Zeny. Rio de Janeiro: Eduerj, 1998, p. 92-123.

COSTELLA, Domênico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso In: JUQUEIRA, Sérgio: WAGNER, Raul (Orgs). O Ensino Religioso no Brasil.

Curitiba: Chanpagnat, 2004. CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário etimológico nova fronteira de Língua Portuguesa. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo:

Paulinas, 1989.

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo:

Martins Fontes, 1992.

ELIADE, Mircea. Tratado de história das religiões. 2 ed. São Paulo: Martins

Fontes, 1998. PARANÁ, SEED – Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2009.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE ESPANHOL - CELEM

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Com o estreitamento das relações político-econômicas entre os

países da América do Sul, iniciou-se no Brasil um processo progressivo de

reimplantação e oferta de língua espanhola nas nossas escolas e universidades, no

intuito de que o aluno seja capaz de ouvir, ler, falar e escrever em espanhol de

forma adequada, utilizando o idioma como instrumento de análise na nova ordem

global. Espera-se, de acordo com as Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira

Moderna, que o aluno desenvolva “consciência crítica a respeito do papel das

línguas na sociedade”(DCE, 2008, p. 31).

De acordo com a Diretriz Curricular Estadual a aula de Língua

Estrangeira moderna deve constituir:

Um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive (DCE, 2008, p.53).

Logo, o ensino desta disciplina em nossas escolas traz para o aluno,

enquanto indivíduo social, a possibilidade de compreender as diversas relações que

se estabelecem a partir do uso das linguagens. Do ponto de vista didático e

pedagógico, a Língua Estrangeira faz-se presente no ensino visando evidenciar o

caráter de formação crítico-reflexiva do educando de modo que o mesmo tenha

subsídios que o auxiliem na compreensão das relações no contexto global, isto é, as

relações de poder, de consumo, de cultura, de política, entre outras, que são

produzidas e articuladas através da Língua Estrangeira enquanto elemento de

comunicação.

Para isso, propõe-se um trabalho no qual o professor abordará os

vários gêneros textuais, através de atividades:

Diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la (DCE, 2008, p. 33).

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A Língua Estrangeira possibilita à percepção de possibilidades de

construção de significados, a elaboração de procedimentos interpretativos, a

construção de sentidos do e no mundo, e desenvolve habilidades para lidar com

situações de cruzamentos interculturais.

Bakhtin (1988, p.95) afirma que “a palavra está sempre carregada de

um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial”. A língua então se apresenta

como relação social, os sentidos assumidos pela palavra são múltiplos, não

existindo palavras vazias. Assim, o ensino-aprendizagem da Língua Estrangeira dar-

se-á, como uma interação contínua entre professor e aluno, proporcionando a

oportunidade de contato com a cultura da língua através de textos, exercícios orais

abrangendo leitura, escrita, fala e compreensão auditiva.

Para Bakhtin (1992), esta proposta de ensino se concretiza no

trabalho com textos, na comunicação com os mesmos, conferindo-lhes sentidos, o

que implicará envolver a análise e a crítica, a forma de olhar o texto escrito, fazer

relação entre textos questionando e desafiando os valores, atitudes e crenças

subjacentes a ele, bem como quem, onde, como, por que, para que e para quem o

produziu.

Assim, objetiva-se com este trabalho trazer um conhecimento de

mundo que permita ao aluno elaborar e reelaborar o modo de ver a realidade, a

partir do conhecimento prévio sobre os assuntos abordados, além de desenvolver a

comunicação lingüística, textual, discursiva e sociocultural através de textos,

produzindo-os e compreendendo-os nas mais diversas situações que envolvam a

comunicação.

No entanto:

Um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos no processo pedagógico façam o uso da língua que estão aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se limite ao exercício de uma mera prática de formas lingüísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mútuo (DCE, 2008, p.57).

Portanto, é importante nesse processo de ensino aprendizagem da

LEM oportunizar ao aluno atividades que possibilitem, ao mesmo, compreender e

expressar-se respeitando a gramática, os elementos culturais, interpretação, leitura

e produção (oral, escrita e visual) de diferentes gêneros textuais.

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2 CONTEÚDOS

Para se efetivar o processo de ensino-aprendizagem de Língua

Estrangeira Moderna, as reflexões e discussões pertinentes aos conteúdos

encontram-se pautadas no conteúdo estruturante e conteúdos básicos, propostos

pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica para LEM.

Esta disciplina concebe como conteúdo estruturante o Discurso

como prática social e também caracteriza os gêneros como conteúdos básicos

abordados dentro das práticas discursivas, explorando as práticas da oralidade,

leitura e escrita a partir da seleção dos gêneros textuais.

Para Marcuschi (2001, p. 83):

O trabalho com oralidade pode, ainda, ressaltar a contribuição da fala na formação cultural e na preservação de tradições não escritas que persistem mesmo em culturas em que a escrita já entrou de forma decisiva. [...] Dedicar-se ao estudo da fala é também uma oportunidade singular para esclarecer aspectos relativos ao preconceito e à discriminação lingüística, bem como suas formas de disseminação.

Este trabalho objetiva expor os alunos a textos orais de diferentes

discursos, aprendendo a expressar idéias em Língua estrangeira mesmo que de

forma limitada, o aluno precisa familiarizar-se com os sons específicos da língua que

está aprendendo, bem como explorar os gêneros textuais próprios da oralidade

como, por exemplo, a publicidade, imprensa, política, cientifica, literária/ artística,

cotidiana, midiática entre outras.

Na prática da leitura a utilização dos gêneros textuais, torna a

aquisição do conhecimento mais significativo, à medida que o aluno reconhece e

reflete a sua realidade social, podendo rejeitar ou reconstruir as idéias contidas nos

textos a ele apresentados.

Quanto à prática da escrita, segundo a Diretriz Curricular Estadual

(2008), deve ser significativa, ou seja, “vista como uma atividade sociointeracional”

(p. 66), focando-se na adequação comunicativo-discursiva do texto. Esta prática

requer conhecimentos prévios que resultam das inúmeras experiências vivenciadas

pelo sujeito, ela oportuniza a reflexão sobre os mecanismos lingüísticos que

envolvem o processo da escrita.

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A seguir serão apresentados os conteúdos básicos da disciplina de

Espanhol disponibilizados nas Diretrizes Curriculares Estaduais de LEM (2008):

2.1 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: o discurso como prática social no

desenvolvimento da leitura, oralidade e escrita.

2.2 Conteúdos básicos

1º Ano

Leitura

Identificação do tema, do argumento principal.

Interpretação observando: conteúdo

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.

Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição

de produção. Recurso veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.

Linguagem não verbal. Materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos.....) para

interpretação de textos.

Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e as

relações dialógicas.

Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto.

Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.

Localizar informações explícitas no texto.

Emitir opiniões a respeito do que leu.

Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações

de outras culturas e de outros grupos sociais.

Oralidade

Variedades lingüísticas.

Intencionalidade do texto.

Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes

países.

Apresentação de pequenos textos produzidos pelos alunos.

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Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos, reportagem.

Análise dos recursos próprios da oralidade.

Dramatização de pequenos diálogos.

Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal).

Apresentar clareza nas idéias.

Escrita

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas

lingüísticas.

Clareza de idéias.

Discussão sobre o tema a ser produzido.

Leitura de textos sobre o tema.

Produção textual.

Revisão textual.

Re-estrutura e re-escrita textual.

Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção propostas.

Diferenciar a linguagem formal da informal.

Análise lingüística

Coesão e coerência.

Funções dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas.

Estudo dos conhecimentos lingüísticos a partir: de gêneros selecionados para

utilizar, adequadamente recursos lingüísticos, como uso da pontuação, o uso do

artigo, dos substantivos, preposições, verbos, concordância verbal e nominal e

outras categorias como elementos do texto.

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

2º Ano – Espanhol Leitura

Identificação do tema, do argumento principal.

Interpretação observando: conteúdo.

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.

Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição

de produção. Recurso veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.

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Linguagem não verbal, materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para

interpretação de textos.

Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e as

relações dialógicas.

Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto.

Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.

Localizar informações explícitas do que leu.

Emitir opiniões respeito do que leu.

Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações

de outras culturas e de outros grupos sociais.

Oralidade

Variedades lingüísticas.

Intencionalidade do texto.

Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes

países.

Apresentação de pequenos textos produzidos pelos alunos.

Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos, reportagem.

Análise dos recursos próprios da oralidade.

Dramatização de pequenos diálogos.

Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal).

Apresentar clareza nas idéias.

Escrita

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas

lingüísticas.

Clareza de idéias.

Discussão sobre o tema a ser produzido.

Leitura de textos sobre o tema.

Produção textual.

Revisão textual.

Re-estrutura e re-escrita textual.

Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção propostas.

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Diferenciar a linguagem formal da informal.

Comparação das unidades temáticas, lingüísticas e composicionais de um texto

com outros textos.

Interpretação da estrutura de um texto a partir das reflexões da sala de aula.

Leitura e análise de textos publicados nacional e internacionalmente sobre um

mesmo tema e das abordagens de tais publicações.

Comparação das estruturas fonéticas, bem como das formações sintáticas e

morfológicas da língua estrangeira estudada com a língua materna.

Percepção do conteúdo vinculado, literatura, cinema, receitas gastronômicas,

letras de música, intencionalidade, valor estético e condições de produção.

Elementos coesivos e marcadores do discurso responsáveis pela progressão

textual, encadeamento de idéias e coerência do texto.

Conhecimentos lingüísticos: ortografias, fonética e fonologia, elementos

gramaticais: discurso direto e indireto, interjeições, verbos de “cambio” e expressões

idiomáticas.

3 METODOLOGIA

Tendo em vista a abordagem de ensino pelo conteúdo estruturante –

discurso como prática social, ou mais especificamente na oralidade, leitura e

escrita o que implica em trabalhar com diversos gêneros discursivos, propõe-se aos

alunos um trabalho com a língua a partir de temas referentes a questões sociais

emergentes, utilizando-se de textos que abordem assuntos relevantes e presentes

na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial. Logo, “o ponto de partida da

aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como unidade

da linguagem em uso” (DCE, 2008, p.63). As questões lingüísticas, as sócio-

pragmáticas, culturais e discursivas, a leitura, a escrita e a oralidade serão

abordadas a partir dos conteúdos estruturantes.

Segundo a Diretriz Curricular de Língua Estrangeira Moderna (2008,

p. 42):

Caberá ao professor trabalhar o texto em seu contexto social de produção e selecionar itens gramaticais que indiquem a estruturação da língua. Isso não quer dizer fazer uso do texto apenas para ensinar

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gramática, mas tê-lo como conteúdo a ser explorado para, a partir dele, produzir outros textos.

No entanto, não se deve esquecer que os conhecimentos

lingüísticos são fundamentais, uma vez que esses conhecimentos darão suporte

para que o aluno interaja com os textos. É necessário que o aluno conheça o

vocabulário, a ordem em que as palavras se organizam no enunciado para que se

dê o primeiro passo para sua interação com o texto. É fundamental auxiliar os

alunos a entenderem que é preciso levar em conta que, para entender um

enunciado em particular, é necessário ter em mente o quê, para quem, onde,

quando e por quê.

Para que haja interação e tais aspectos sejam considerados e

vivenciados em sala de aula, pretende-se apresentar aos alunos diferentes gêneros

textuais: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc .,

ressaltando as suas diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria, bem como o

caráter do público a que se destina. Com esse trabalho objetiva-se trazer um

conhecimento de mundo que permita ao leitor elaborar um novo modo de ver a

realidade, a partir do seu conhecimento prévio dos assuntos abordados.

Quanto à oralidade, pretende-se expor os alunos a textos orais,

pertencentes aos diferentes discursos, incentivando-os a expressarem suas idéias

em língua estrangeira dentro de suas limitações.

A escrita será vista como uma atividade sócio-interacional por

meio de situações reais de uso e os textos literários deverão conter atividades que

colaborem para a reflexão sobre os mesmos e levem os alunos a perceberem os

textos como uma prática social de uma sociedade em um determinado contexto

sócio-cultural particular.

O estudo da gramática estará subordinado ao conhecimento

discursivo, propiciando reflexões gramaticais que sejam decorrentes de

necessidades específicas dos alunos, afim de que nas suas produções

expressem/construam sentidos com os textos.

Para isso, propõe-se um trabalho com vários gêneros discursivos,

em atividades diversificadas, como: análise lingüística, intertextualidade, aspectos

como coesão e coerência, elementos composicionais do gênero , finalidade, tema do

texto, aceitabilidade do texto, informatividade. O professor como mediador do

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processo de ensino-aprendizagem abordará os temas através de textos diversos

que valorizem o conhecimento de mundo, experiências e vivências dos alunos, além

de organizá-los didaticamente partindo do gênero textual como conteúdo básico da

disciplina de LEM, ou seja, a didática da leitura, na qual o aluno será instigado a

caracterizar o gênero de estudo e reconhecê-lo na sociedade tendo a principio a

necessidade de interação através da escrita ou oralidade, bem como conhecer e

discutir as propriedades discursivas: temáticas, estilísticas; análise lingüística:

recursos gramaticais, composicionais do gênero selecionado. Quanto à didática da

produção escrita o professor poderá planejar a produção e coletar informações

para a primeira versão da escrita do texto, revisando e reescrevendo o texto

produzido em conjunto e, na produção final procurar aproximar os gêneros que

circulam na sociedade. Na didática da divulgação ao público, aluno e professor

poderão escolher e indicar o meio para circulação do gênero produzido fora da sala

de aula na escola.

As atividades serão propostas aos mesmos por meio de pesquisa

bibliográfica, internet, entrevistas, discussões a respeito dos temas abordados,

produções textuais, entre outros, e deverão ser desenvolvidas em três etapas: pré-

leitura, leitura e pós leitura. Também será oportuno explorar ao máximo os

recursos tecnológicos, audiovisuais disponíveis em cada escola.

Portanto, entende-se que, no processo ensino-aprendizagem de

uma língua estrangeira, cabe ao professor criar condições para que o aluno reflita

sobre a importância de se aprender outra língua e que o conhecimento de outra

cultura colabora para a elaboração da consciência da própria identidade. Espera-se,

com isso, que os alunos tornem-se leitores críticos, percebam-se como sujeitos

históricos e socialmente constituídos, capazes de transformarem sua realidade e o

meio no qual estão inseridos.

4 AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem de LEM está relacionada à

concepção de língua e aos objetivos do seu ensino favorecendo a coerência entre

avaliação, concepção de língua e objetivos de ensino e o processo de ensino-

aprendizagem. Para cumprir seu verdadeiro significado, a avaliação assume a

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função de subsidiar a sua construção, deixando de ser utilizada como um recurso de

autoridade do professor, que decide sobre os destinos do educando, mas assumindo

o papel de auxiliar em seu crescimento. Entretanto, a participação dos alunos no

decorrer de sua aprendizagem e avaliação, a negociação sobre o que seria mais

representativo do percurso percorrido e a consciência sobre as etapas do seu

caminhar, representam ganhos inegáveis ao trabalho docente.

O aluno envolvido no processo de avaliação, sendo construtor

do conhecimento, precisa ter seu esforço reconhecido por meio de ações como:

fornecimento de um retorno sobre o seu desempenho, entendimento do “erro”

através de explicações identificando a dificuldade, planejando e propondo outros

encaminhamentos que visem superar suas dificuldades.

Além das considerações aqui apresentadas que evidenciam a

avaliação processual, é importante considerar na prática pedagógica que não

podemos dar uma única avaliação, a mesma será diagnóstica, formativa, contínua,

cumulativa, permanente e, será realizada através de trabalhos orais/escritos, testes,

seminários, atividades diversificadas, debates, avaliação da aprendizagem escrita

referente aos conteúdos básicos da disciplina de LEM, avaliação da aprendizagem

oral de conhecimento da forma estândard da língua de estudo, bem como o

conhecimento e a valorização das variantes lingüísticas a partir dos conteúdos

básicos da disciplina de LEM, atividades extraclasse entre outros.

De acordo com a Proposta Político Pedagógica de nossa instituição

de ensino a avaliação deverá ser realizada bimestralmente numa ação provocativa,

que desafie o educando a refletir sobre as situações vividas, a formular e reformular

hipóteses, encaminhando-se a um saber enriquecido. O professor deverá manter um

diálogo franco e maduro com os alunos, para uma reflexão conjunta sobre o objeto

do conhecimento. Isto exige um aprofundamento pedagógico e uma teoria de

conhecimento nas diferentes áreas do saber. O professor deverá acompanhar as

ações dos educandos e estar sempre junto para observar, registrar resultados,

favorecer o “vir a ser”, desenvolvendo ações educativas que possibilitem novas

descobertas.

A avaliação desta forma, visa a inclusão e a análise do aluno como

um todo e não o enfoque quantitativo classificatório.

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Na avaliação do aproveitamento dos alunos do CELEM, deverão

preponderar os aspectos da aprendizagem, considerada a interdisciplinaridade e a

multidisciplinaridade dos conteúdos, registradas de forma qualitativa e entregue ao

aluno Bimestralmente.

As atividades de avaliação serão diversificadas, em classe e

extraclasse, a partir das quais o professor realizará os registros sistematizados, que

orientarão o planejamento e indicarão se os objetivos foram alcançados.

Os instrumentos de observação serão elaborados conforme a

necessidade, respeitando a garantia de autonomia da escola, e subsidiarão

bimestralmente a comunicação aos pais ou responsáveis pelo aluno. Estas

informações serão apresentadas através de boletins bimestrais, onde serão

disponibilizadas as notas e faltas dos alunos.

Para o momento da entrega de boletins, os pais serão convocados a

comparecer à escola, para que além de recebê-lo, possa também ter acesso a ficha

individual do aluno, com informações adicionais, referentes ao seu desempenho em

sala de aula, e também para que possa conversar com o professor de seu filho.

Ao final de cada ano letivo, será analisado pelo coletivo da escola, o

aproveitamento do aluno, sendo considerado aprovado o aluno freqüência mínima

de 75% do total da carga horária, e média anual igual ou superior a 6,0, resultante

da média ponderada dos bimestres, nas respectivas disciplinas como se segue:

M.A.= (1º B X 2) + (2º B X 2) + (3º B X 3) + (4º B X 3) = 6,0

10

Para o ano de 2011 haverá alteração na fórmula de média

ponderada para média aritmética, conforme explicitado no capítulo, específico, da

avaliação neste documento.

O aluno que, após todas as Práticas Pedagógicas adequadas à

Proposta Curricular do Ensino do CELEM, não alcançar a média e freqüência

mínimas, será analisado através de um Conselho de Classe Final, que avaliará toda

a situação escolar do aluno, verificando os motivos que o levaram a este resultado, e

a partir destas informações decidirá se o aluno estará apto para freqüentar a série

seguinte.

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Se a escola tem assumido seu papel político e ético no processo

educativo, como então conceber o processo de avaliação como algo apenas

quantitativo?

Com base nesta “nova” cara da escola, o processo de avaliação

também precisa ser reestruturado. Não é mais concebível uma prática avaliativa

marcada pela ênfase dada à atribuição de notas.

Conforme descrito na LDB (1996), Art. 24. Inciso V,

A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

O sistema de avaliação adotado pela escola deve permitir ao

professor analisar, rever e tomar decisões sobre os encaminhamentos, os conteúdos

trabalhados, de forma a possibilitar a adequação necessária para atingir os marcos e

metas propostas.

A Recuperação de Estudos, em conformidade com esta Lei,

constituirá um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar as

dificuldades dos alunos, e ocorrerá concomitantemente ao período letivo.

O professor, a cada conteúdo trabalhado, procedendo à avaliação e

constatando a não apropriação dos conteúdos por parte de alunos, deverá promover

uma nova oportunidade de aprendizagem enfocando a dificuldade apontada pelos

alunos a partir de instrumentos avaliativos (provas, trabalhos em grupo ou individual,

pesquisas, etc.) buscando metodologias diferenciadas a fim de que esses alunos

possam passar por esse processo com êxito.

Para tanto, conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-

pragmáticos são elementos indispensáveis, integrados e deverão estar presentes

em todas as atividades das aulas de língua estrangeira.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 9394de 20 d dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec,1998.

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166

_______. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

BRONCKART, Jean Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um

interacionismo sócio-discursivo. São Paulo: EDUC, 2003. Conteúdos Básicos de Língua Estrangeira Moderna. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/livro_e_diretrizes/conteudos_basico

s/lem.pdf. Acesso em 24 set 2008.

Ensino de língua Estrangeira: revisitando fins educacionais. Anais XI EPLE, 2003.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática

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LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.

MARCUSCHI, L. A. Oralidade e o ensino de Língua: uma Questão Pouco “Falada”. In: DIONÍSIO, A. P. ; BEZERRA, M. A. O livro didático de português: múltiplos

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PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares Estaduais: língua estrangeira moderna.

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SCHNEWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim et al. Gêneros orais e escritos na escola.

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VYGOTSKY, L. S. Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

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APÊNDICES

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APÊNDICE A - CALENDÁRIO ESCOLAR E DO CELEM– 2010

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Apêndice B – PROGRAMA VIVA ESCOLA

1 OFICINA JORNAL ESCOLAR

1.1 Justificativa

O jornal tem quatro séculos de existência e é o mais antigo meio de

comunicação que continua a ser usado por milhões de pessoas. Também não se

pode negar sua considerável influência obre a formação cultural e política da

sociedade e a variedade de assuntos que ele aborda. Daí a implicação de criar um

jornal escolar. Através desse trabalho, não só estaremos despertando o senso

crítico do aluno, como também a interação com as outras disciplinas, com a

participação de todos os alunos, comunidade e professores da escola.

O domínio da língua oral e escrita é fundamental para participação

social efetiva. Por meio dela a pessoa se comunica e tem acesso à informação,

expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz

conhecimento.

Cabe, portanto, a nós enquanto escola, viabilizar o acesso do aluno

ao universo dos textos que circulam socialmente, ensinar, produzi-los e a interpretá-

los. Isso inclui os textos de diferentes disciplinas com as quais o aluno se defronta

no cotidiano escolar. Portanto o jornal escolar funcionará como um meio facilitador

que viabilizará o uso de diversas mídias existentes em nosso meio.

1.2 Conteúdos

Informações cotidianas, semanais ou quinzenais sobre:

Valorização da escola

Qualidade de vida

Prevenção à drogadição

Meio ambiente

Copa do mundo

Sexualidade

Formação ética

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170

.Outros

1.3 Objetivos

Levar os alunos participantes da oficina de Jornal Escolar a

desenvolver a habilidade para a elaboração de um meio de circulação de

informações passível de atingir um grande volume de pessoas.

Tornar os educandos responsáveis pela veracidade e pertinência

das informações e opiniões expressas nesse instrumento de mídia, bem como pela

repercussão das mesmas.

Oportunizar aos alunos participantes a aquisição de conhecimentos

úteis ao seu desenvolvimento sócio-cultural, político, ético e científico estimulando a

formação crítica, a reflexão e a elaboração de conceitos que sirvam de referencial

para a percepção da realidade.

Incentivar os alunos a uma melhora da produção textual,

trabalhando os diversos tipos de notícia.

Estimular o desenvolvimento do senso crítico frente ao que é

apresentado pelos meios de comunicação.

Intensificar os laços entre escola e comunidade.

Levar para a sala de aula discussões sobre temas sociais atuais.

Ler e analisar a grande variedade de textos.

1.4 Encaminhamentos Metodológicos

A metodologia utilizada para desenvolver este projeto consistirá

inicialmente em apresentar os objetivos do projeto aos alunos inscritos no projeto,

bem como esclarecer dúvidas que possam surgir. Este projeto será desenvolvido

entre os meses de fevereiro à novembro será dividido da seguinte forma:

Aulas de exposição de referências teóricas por parte dos professores,

Oficinas com o manuseio de meios de pesquisa, de informações, jornais on line,

jornais impressos, revistas, periódicos e informativos,

Produção de textos informativos por parte dos alunos.

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171

1.5 Infra Estrutura

Este projeto Jornal Escolar será desenvolvido nas dependências da

Escola Estadual Monsenhor Josemaría Escrivá - Sala de Informática.

1.6 Resultados Esperados

Espera-se que ao final deste Projeto os alunos compreendam a

importância do do Jornal no seu ambiente, que aprendam a desenvolver habilidades

de pesquisa, investigação, criticidade bem como na estimulação de ações

pertinentes ao projeto que será desenvolvido.

1.7 Critérios de participação

Participarão do projeto alunos de 7ª e 8ª série que se interessarem

pela temática, os mesmos farão a inscrição e, posteriormente, serão entrevistados,

sendo verificada a disponibilidade para participação no horário vespertino.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola

Editorial 2003. BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel

Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

________. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. BRAIT, Beth. PCNs, gêneros e ensino de língua: faces discursivas da textualidade. In: ROJO, Roxane (org.). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os

PCN. São Paulo: Mercado de Letras, 2000, p.20.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUACAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ (DCEs).

FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma

proposta para os que vivem do trabalho. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. NEVES, Maria Helena Moura. Que gramática estudar na escola? Norma e uso na

Língua Portuguesa. São Paulo: Contexto, 2003.

Page 172:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

172

2 PROJETO RÁDIO NA ESCOLA

2.1 Justificativa

É sabido que o rádio tem sido escolhido com freqüência como um

recurso privilegiado no processo educativo. Algo que pode parecer até fora de moda,

diante do avanço das tecnologias digitais que trouxeram o computador e a Internet

par dentro da Escola. A paixão pelo rádio se explica pela descoberta de que a

linguagem tem sido capaz de facilitar o ideal de muitos educadores de construir um

processo educativo a partir do lugar onde os estudantes se encontram.

O rádio vem se convertendo num ativo recurso tecnológico, capaz

de resgatar e valorizar a voz dos membros da comunidade e suas formas de

articular o pensamento e expressar emoções, independentemente das condições

sociais, econômicas e culturais dos sujeitos (professores, jovens aprendizes,

agentes culturais, etc.) envolvidos no processo de formação.

Sob esta perspectiva e diante do desafio de inserir o rádio no âmbito

escolar esta Instituição escolheu esta oficina com o intuito, justamente, de incentivar

a linguagem radiofônica em sua prática educativa por acreditar que este será um

grande recurso de comunicação de grande valia, além de buscar o desenvolvimento

de produções literárias dos alunos aliadas a esta mídia.

2.2 Conteúdos

Aspectos históricos, socioculturais e tecnológicos do Rádio e a Educação

Categorias de Rádios.

O Rádio como prática educativa

O Rádio na Escola

Projetos

Ecologia Sonora: abordagem necessária

Categorias de Rádio

Literatura no Rádio

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173

2.3 Objetivos

Discutir o papel do rádio e sua integração com outros meios tecnológicos em

âmbito escolar.

Compreender o panorama da radiodifusão na relação com a educação,

Identificar projetos educativos e educomunicativos que uti lizem a linguagem

radiofônica em seus aspectos históricos, socioculturais e tecnológicos,

Vivenciar os conceitos de ecologia sonora e percepção sonora.

Trabalhar com textos de gêneros dramáticos;

Traduzir em palavras as emoções, frustrações e emoções humanas na cadência

dos acontecimentos..

2.4 Encaminhamentos Metodológicos

Metodologia utilizada para desenvolver este projeto consistirá

inicialmente em apresentar os objetivos do projeto aos alunos inscritos no projeto,

bem como esclarecer dúvidas que possam surgir. Este projeto será desenvolvido

entre os meses de fevereiro à novembro será dividido da seguinte forma:

A)Aspectos históricos, socioculturais e tecnológicos do Rádio e a

Educação;

B) Categorias de Rádios;

C) O Rádio como prática educativa;

D) O Rádio na Escola;

E) .Projetos

F) Ecologia Sonora: abordagem necessária

G) Categorias de Rádio

H) Entrevista, pesquisa de campo

I) Transcrição e análise dos dados coletados, análise do som

j) Trabalhar a oralidade despertando o aluno a questão da variação

linguística.

Page 174:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

174

2.5 Infraestrutura

Este projeto rádio escola será desenvolvido nas dependências da

Escola Estadual Monsenhor Josemaría Escrivã - Sala de Informática

Sala de aula mais materiais como: papel sulfite, rádio reprodutor de

CDs, MP3 e entrada de USB, cola branca, fita adesiva larga, transparente e fita

crepe.

2.6 Resultados Esperados

Espera-se que ao final deste Projeto os alunos compreendam a

importância do Rádio no seu ambiente, bem como a importãncia dos genêros

textuais e sua especificidade. Aprendendo a resgatar valores e a valorizar os meios

de comunicação existentes, através da pesquisa, investigação, reflexão, criticidade,

criatividade e produção. Enfim, reconhecer o significado da palavra através da

sensação, percepção e não só através de símbolos visuais.

2.7 Critérios de Participação

Participarão do projeto alunos de 7ª e 8ª série que se interessarem

pela temática, os mesmos farão a inscrição e, posteriormente, serão entrevistados,

sendo verificada a disponibilidade para participação das oficinas no horário

vespertino.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial 2003.

BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

________. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. BRAIT, Beth. PCNs, gêneros e ensino de língua: faces discursivas da textualidade.

In: ROJO, Roxane (org.). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCN. São Paulo: Mercado de Letras, 2000, p.20.

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175

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.

Curitiba, 2009. FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua

organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

NEVES, Maria Helena Moura. Que gramática estudar na escola? Norma e uso na Língua Portuguesa. São Paulo: Contexto, 2003.

Page 176:  · 2012-02-10 · SUMÁRIO JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO …

176

3. PROJETO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

3.1 Justificativa

Em virtude da rapidez do avanço das tecnologias e o grande número

de informações que hoje todos nos sofremos, faz se necessário dinamizar a prática

escolar. Para tanto no caso específico da disciplina de ciências, oportunizar através

do projeto “laboratório de ciências” aos nossos educandos, a oportunidade de

permanecer, diariamente, por mais tempo em contato com o ambiente escolar

aplicando na prática a teoria estudada durante as aulas. Desta forma permitirá um

aprendizado mais contextualizado e atraente onde levará o educando a

compreender os aspectos biológicos e sociais do ser humano e do meio ambiente

no qual está inserido, na expectativa de que o mesmo construa uma consciência

crítica quanto ao compromisso do ser humano na preservação da natureza e no

desenvolvimento sustentável do planeta.

3.2 Conteúdos

Fenômenos da natureza

Reciclagem de materiais (sustentabilidade)

Biodiversidade

Energia

Matéria

3.3 Objetivos

Levar o aluno a ter o conhecimento científico para ampliar a

capacidade de compreensão e atuação do indivíduo no mundo.

Conhecer os fenômenos da natureza, estudar as suas consequências,

desenvolvendo hábitos mais saudáveis e conscientes em relação ao seu meio

ambiente.

Reconhecer a importância da organização dos procedimentos

experimentais como etapa significativa do trabalho da pesquisa científica;

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177

Manusear os instrumentos laboratoriais adequadamente;

Construir materiais que evidenciem a teoria/ prática de acordo com a

aplicação cotidiana;

Desenvolver o espírito de tolerância e de convivência com pessoas que

tenham opiniões divergentes (equipe);

Desenvolver a capacidade e buscar informações em diferentes meios

de armazenagem de dados.

3.4 Encaminhamentos Metodológicos

O conteúdo específico de Ciências deve estabelecer relações

interdisciplinares e que sejam abordados à partir dos contextos tecnológico, social,

cultural, ético e político que os envolve.

O professor deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos

que utilizem recursos diversos para assegurar a interatividade no processo ensino-

aprendizagem.

Esses recursos didáticos devem ser utilizados de forma que o aluno

reflita quanto aos objetivos, tomando medidas práticas para que tenha não apenas

quantidades, mas também qualidades de conteúdos modificando, assim, suas

práticas.

A aplicação do conteúdo teórico deve utilizar o conhecimento prévio

do aluno e através da associação do conhecimento científico, levá-lo a

transformação da sua prática anterior.

Portanto, pretende-se utilizar o Laboratório de ciências como espaço

contínuo de construção e aprendizagem do conhecimento, através do manuseio dos

equipamentos para experimentos possíveis, e também utilizar outros meios que

venham a contribuir para um resultado mais completo como o laboratório de

informática , pesquisa de campo e outros meios possíveis.

3.5 Infraestrutura

Laboratório de ciências

Recursos materiais: sistema muscular

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178

Estação meteorológica

Microscópio

Balança de bancada

Lupas

Binóculos

Relógio de sol

Apontador a laser

Quadro de giz

Papel sulfite

Laboratório de informática

3.6 Resultados Esperados

Tornar o aluno capaz de realizar experimentos básicos no

laboratório.

Criar um pensamento pesquisador.

Aplicar seus conhecimentos no dia a dia tornando-se um agente

transformador, consciente e responsável pelo futuro do planeta.

Enfim, que o aluno compreenda o mundo em que vive, o uso de

novas tecnologias, e em sua maneira de planejar, definir metas e resolver em grupos

situações – problemas com a utilização de estratégias e métodos.

3.7 Critérios de Participação

Participarão do projeto alunos de 7ª e 8ª série que se interessarem

pela temática. Os mesmos farão a inscrição e, posteriormente, serão entrevistados,

sendo verificada a disponibilidade para participação das oficinas no horário

vespertino.

REFERÊNCIAS

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo . Ciências Novo Pensar, Edição Renovada: Projeto Araribá Componentes Curriculares. Editora Moderna.

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179

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências

para o Ensino Fundamental. 2008.

VALLE, Cecília. Coleção Ciências, Ensino Fundamental. ED. Positivo.

OBS: Este “Plano de Trabalho” é flexível. Será adaptado conforme necessidades, no

decorrer do ano letivo (2010).

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180

Apêndice C – PROGRAMA SALA DE APOIO

Este estabelecimento de ensino aderiu ao programa denominado

“Sala de Apoio à Aprendizagem”, de acordo com a resolução 371/2008, art. 1º, da

Secretaria da Educação do Estado do Paraná, para atender alunos de 5ª série

do Ensino Fundamental que apresentam dificuldades de aprendizagem com o

objetivo de diminuir os índices de reprovação e evasão nesta série.

O objetivo principal da salas de apoio é o enfrentamento das

dificuldades apresentadas pelos alunos, com relação à aprendizagem de Língua

Portuguesa (oralidade, leitura, escrita) e Matemática (formas espaciais e

quantidades nas suas operações básicas e elementares). A instrução nº 022/2008-

SUED/SEED aborda a função de cada profissional responsável pelo funcionamento

das Salas de Apoio. Aos professores regentes compete o trabalho de diagnosticar

as dificuldades dos alunos e encaminhá-los, enquanto aos professores da sala

de apoio compete elaborar e desenvolver o plano de trabalho, além de

registrar os documentos relativos aos alunos, participar de conselho de classe e

ajudar a decidir sobre a permanência ou não do aluno na sala de apoio.

Os documentos que instruíram e regulamentaram a criação das

Salas de Apoio à Aprendizagem foram a LDBEN Nº 9.394/96, com o princípio

de flexibilidade, referente à função do sistema de ensino de criar condições

favoráveis para que o direito do aluno à aprendizagem seja garantido, o

Parecer CNE Nº 04/98, a deliberação Nº 007/99 -CEE e a Resolução

Secretarial Nº 371/2008. Segundo a instrução Nº 022/2008 existem alguns critérios

para a abertura e organização das Salas de Apoio: destinam-se às disciplinas

de Língua Portuguesa e Matemática, são oferecidas na proporção de uma sala de

apoio para cada duas turmas de 5ª série, quatro horas semanais por disciplina,

uma hora atividade para o professor e sua oferta deverá ser para no máximo 15

alunos, no turno contrário ao qual os alunos estão matriculados.

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181

APÊNDICE D - PLANOS DE AÇÃO INTER E MULTIDISCIPLINAR

1 INCLUSÃO, RESGATE E VALORIZAÇÃO DA CULTURA AFRICANA E AFRO-

BRASILEIRA NO ÂMBITO ESCOLAR

1.1 JUSTIFICATIVA

No contexto atual, é inegável que as disciplinas presentes na grade

curricular da escola cumpram seu papel na construção da cidadania, através da

interdisciplinaridade com outras áreas do conhecimento. Sendo assim, o presente

projeto vem contribuir para que a escola; enquanto instituição pública; inclua

mecanismos e práticas pedagógicas que visem atender os elementos necessários

quanto ao cumprimento da Lei 10.639 de 09/01/2003, que vem ressarcir os

descendentes de africanos negros dos danos psicológicos, materiais, sociais,

políticos e educacionais sofridos sob o regime escravista, bem como o combate ao

racismo e toda a ação discriminatória.

1.2 SITUAÇÃO PROBLEMA

A questão da problematização é um processo constante que dificulta

a universalização do ensino quanto a falta de determinados temas (conteúdos) no

currículo escolar.

Após um levantamento criterioso sobre as relações étnicos-raciais

nos estabelecimentos de ensino, detectou-se um conjunto de fatores indicativos que

levam ao desencadeamento dessa problematização. Pode-se evidenciar alguns

deles numa ordem sistêmica, como a vinculação do racismo, preconceito e

discriminação no contexto histórico, social e econômico, a falta de universidades

especializadas na formação de profissionais, levando a ausência de um perfil claro e

objetivo do mesmo, o si lêncio teórico identificado na insuficiência de material

didático e de metodologia, desvinculação do tema entre as disciplinas, construção e

uso de estereótipos presentes no processo de socialização dos alunos reproduzido

na escola.

Este conjunto de dilemas multifacetados, leva-nos a refletir sobre o

acontecimento de um grande fator de risco social e pede-nos urgência na

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182

construção e estruturação de critérios coletivos e individuais, que norteiem uma

prática social geradora de uma culturalização igualitária e mais humana.

1.3 OBJETIVOS

Os principais objetivos que se espera alcançar com a realização

deste plano de ação são:

Valorizar o ponto de vista dos grupos sociais para a

compreensão dos processos culturais envolvidos na formação da

população brasileira;

Levantar, analisar e valorizar a contribuição das diversas

heranças étnicas culturais como mecanismo de resistência ante

as políticas explicitas de homogeneização da população havidas

no passado;

Obter os mecanismos indispensáveis para o conhecimento de

um Brasil fortemente marcado pela cultura africana, na

expectativa da mentalidade preconceituosa;

Conhecer a história e a geografia da África;

Reconhecer a constante presença da marca africana na

literatura, na música, na criatividade, na forma de viver, de

pensar, de andar, de dançar, de falar e de festejar a vida;

Conhecer a história do Brasil contada sobre a perspectiva do

negro, com exemplos na política, na economia e na sociedade

em geral;

Repensar, criar e selecionar material didático que estimule o

espírito crítico, adotando uma postura progressista que valorize e

contemple as relações étnico-raciais;

Estimular o senso da equidade, desde a educação infantil para a

formação de indivíduos éticos e críticos.

1.4 EMBASAMENTO TEÓRICO

O propósito do nosso trabalho vem de encontro com o texto da

autora Ana Lúcia Lopes, quando se refere que não é a escolha dos textos que pode

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183

escorregar pela via do preconceito, mas, sobretudo, na abordagem, na escolha de

materiais, no cuidado com a construção dos argumentos, no grau de conhecimento

sobre o assunto ensinado, na resistência às situações cotidianas em que o

preconceito se expressa; tanto na sala de aula como nos outros espaços e

momentos escolares.

Existe a urgente necessidade de um processo de humanização nas

práticas pedagógicas. As formas de relacionamento e de resolução de problemas

estão muito "frias", mecânicas e desumanizadas. O resgate da humanização nas

práticas é fundamental para uma educação escolar progressista e transformadora.

Consideramos, a partir das leituras do material de Educação

Africanidades Brasil, que a prática docente deve ser formadora, ética e norteada da

serenidade dos seus agentes. Para tanto, como registro no Projeto Político

Pedagógico da escola, faz-se necessária respeitar a individualidade de cada um e

selecionar material didático que estimule o senso crítico do educando.

Precisa, o Brasil, país multi-étnico e pluricultural, de organizações

escolares em que todos se vejam incluídos, em que lhes seja garantido o direito de

aprender e de aplicar conhecimentos, sem ser obrigados a negar a si mesmos, ao

grupo étnico/racial a que pertencem e adotar costumes, idéias e comportamentos

que lhes são adversos. Estes, certamente, serão indicadores da qualidade da

educação que estará sendo oferecida pelos estabelecimentos de ensino de

diferentes níveis.”(DCEs, 2009, p. 18).

Cabe, portanto à escola, propiciar situações e ambiente que

favoreçam e contemple a interatividade entre as várias culturas, para o

enriquecimento no processo ensino-aprendizagem.

1.5 METODOLOGIA

Em conformidade com as Diretrizes Curriculares para a Educação

das Relações Étnico-Raciais para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira;

ministrada em todo o currículo escolar propõe que as atividades não sejam

trabalhadas em momentos comemorativos de forma fragmentada, e sim, inserida ao

conteúdo curricular de todas as disciplinas com aspectos de total igualdade,

respeitando e valorizando a pluralidade dos povos que formam nossa matriz

colonizadora.

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184

A interdisciplinaridade se dará na Escola Estadual Monsenhor

Josemaría Escrivá – Ensino Fundamental e vem sugerir como proposta pedagógica

as seguintes práticas:

Língua Portuguesa: contemplará autores, escritores,

compositores e pintores da nossa literatura que fazem menção à

negros, mulatos e brancos, visando a exclusão de estereótipos

étnico-raciais e resgatando a valorização do ser humano;

Matemática: pesquisas, coleta de dados e informações

estatísticas de fatos relevantes envolvendo fatores econômicos e

sociais do continente africano;

História: pesquisa da origem dos afro-descendentes e sua

contribuição sócio-cultural;

Geografia: localização e posição geográfica e aspectos

geopolíticos;

Ciências: características físicas do ser humano;

Língua Inglesa: influência da colonização inglesa e americana

(língua e costumes);

Educação Física: contribuição africana no esporte e na dança;

Arte: influência da cultura negra na arte e expressão;

Ensino Religioso: valorização da equidade entre raças (história

da religião).

1.6 RECURSOS

Livros Didáticos;

Fitas de Vídeos;

Internet;

Biblioteca.

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185

1.7 AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem é um processo constante e deve ser

feito a partir da observação do desempenho, interesse e da participação do aluno

nas atividades propostas, mediante critérios pré-estabelecidos pelo professor.

Neste momento, torna-se então mais relevantes às individualidades

e interações sociais desenvolvidas, do que propriamente a correção classificatória.

Será, portanto, usado os seguintes critérios:

Estimular o senso da equidade, desde a educação infantil para a

formação de indivíduos éticos e críticos;

Empenho na execução das atividades (dentro e fora da sala de

aula);

Auto-avaliação a partir de critérios estabelecidos coletivamente;

Avaliação dissertativa, ressaltando a reflexão crítica;

Produção de texto verbal e extra verbal referente ao tema;

Auto-avaliação das reflexões/discussões;

Após elencarmos uma proposta curricular suscetível a discussões,

reflexões e mudanças a serem inseridas na realimentação oportuna no Projeto

Político Pedagógico, propõe-se que haja uma interação satisfatória entre a equipe

pedagógica, corpo docente, discente e comunidade escolar no processo ensino-

aprendizagem.

1.8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

O desenvolvimento do projeto se dará no decorrer do ano leti vo, e

sua socialização acontecerá no mês de novembro.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, 2009.

DVD TV ESCOLA - Secretaria da Educação à distância. Salto para o futuro - disco

49. Repertório Afro-brasileiro na escola, parte I.

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186

DVD TV ESCOLA - Secretaria da Educação à distância. Salto para o futuro - disco

50. Repertório Afro-brasileiro na escola, parte II. HOLANDA, Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil. Livraria José Olímpio

Editora. 17ª edição. Rio de Janeiro, 1984.

SEGUNDA CONFERENCIA NACIONAL INFANTO – JUVENIL PELO MEIO AMBIENTE, VIVENDO A DIVERSIDADE NA ESCOLA. Ministério da Educação e

Ministério do Meio Ambiente, Brasília - DF, 2005.

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187

2 PRODUÇÃO DE CRÔNICAS DA ESCOLA ESTADUAL MONSENHOR

JOSEMARÍA ESCRIVÁ - COLHENDO CRÔNICAS NO INVERNO PRIMAVERA

A Escola Estadual Monsenhor Josemaría Escrivá considerando a

necessidade de estimular e de criar maior aceso à área literária, junto com a

oportunidade de divulgar e despertar novos valores poéticos, bem como reconhecer

os valores já existentes, resolve promover, a Produção de um Livro de Crônicas.

2.1Justificativa

Cientes da importância fundamental da literatura na formação do

cidadão moderno, atuante e informado, estamos realizando a terceira edição do

concurso de Poesia da Escola Estadual Monsenhor Josemaría Escrivá.

2.2 Objetivo

O concurso de poesia da Escola Estadual Monsenhor Josemaría

Escrivá apresenta como objetivo manter viva, entre os jovens, a chama da

transcendência e da investigação existencial provocada pelo exercício da poesia.

Acreditamos que a compreensão do contexto universal se dá de forma mais

completa para quem possui vivência ampla com a literatura.

2.3 Categorias

Juvenil: para alunos regularmente matriculados nas 8ªs séries do

ensino fundamental.

Resultado: Os trabalhos produzidos serão avaliados pela docente

de Língua Portuguesa das 8ªs séries e, após re facção pelos alunos, as produções

serão encaminhadas para encadernação.

2.4 Das Condições Gerais

Critérios de avaliação: obediência à Língua Portuguesa,

originalidade, criatividade e imagens.

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3 SÍNTESE DO PLANO DE AÇÃO - CONSTRUINDO PIPAS E EMPINANDO COM

SEGURANÇA

3.1 Justificativa

A ideia não é proibir o uso de pipas, mas aproveitá-la para trabalhar

as disciplinas de arte e matemática, estética e pensamento espacial. O ato de

construir a pipa, objetiva que o adolescente exercite a criatividade, a técnica de

construir estruturas simétricas e desenvolva conceitos matemáticos que estão

presentes nessa atividade.

O estudo da geometria que esteve abandonado por anos, torna -se

atraente e mais significativo, ao ser estudado através desse brinquedo.

Sabemos que não é possível esgotar o conteúdo geométrico

somente construindo as pipas, mas esse trabalho auxi lia o aluno a desenvolver as

ideias conceituadas na geometria, amenizando a dicotomia teoria/prática, tão

presente no ensino da matemática.

Trabalhando também a segurança no ato empinar pipas, sem a

utilização do cerol, pois este pode ser fatal.

3.2 Objetivos

Propiciar o aprofundamento de alguns conteúdos de geometria, tendo por base a

construção de pipas.

Explorar os conteúdos de geometria na construção de pipas.

Trabalhar com as medidas necessárias para a construção de pipas.

Empinar pipas com segurança e refletir sobre as conseqüências do uso do cerol.

3.4 Metodologia

Os conteúdos serão trabalhados segundo uma perspectiva

histórica, sem deixar de trabalhar a lógica de sua elaboração.

Finalmente serão confeccionadas pipas como forma de colocar na

prática tudo o que foi aprendido na teoria.

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189

3.5 Cronograma

Geralmente a Semana da Pátria é escolhida para se confeccionar as

pipas por todas as turmas dos dois períodos da escola.

3.6 Resultados esperados

Além do conteúdo da geometria, estímulo à criatividade; esperamos

conscientizar nossos alunos quanto ao perigo de se usar cerol nas linhas de pipas.

Demonstrar que se pode brincar de forma prazerosa sem colocar em risco a vida

deles e também das outras pessoas.

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190

4 SÍNTESE DO PLANO DE AÇÃO - MEIO AMBIENTE E A LITERATURA

4.1 Justificativa

Preocupados com a atual situação mundial em que vivemos

relacionado com o meio ambiente, resolvemos desenvolver esse projeto para

conscientizar nossos alunos da importância e necessidade de se preservar o meio

ambiente começando pela água.

4.2 Objetivos

Conscientizar nossos alunos da importância e necessidade de

preservar a natureza através dos cuidados da água.

Despertar e estimular a consciência dos alunos sobre a importância

da água como um bem público universal.

4.3 Metodologia

Debates com os alunos através de grupo de estudo sobre o tema

“água”; Filme mostrando o atual momento em que vive o meio ambiente/água;

concurso de redações, poemas e desenhos..

4.4 Cronograma das atividades

Outubro– Conscientização teórica – debates. Produção das

redações.

4.5 Resultados Esperados

Despertar o gosto pela leitura e escrita através de temas que dizem

respeito a natureza; despertar nos alunos a vontade de se envolver nas questões

ambientais e seus bairros; transformá-los em cidadãos críticos, defensores e

participativos em relação às questões ambientais.

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5 PLANOS DE AÇÃO DISCIPLINARES

5.1 Objetivo Geral

“Minimizar problemas disciplinares”.

Reforçando os comportamentos adequados, ao invés de só chamar

a atenção para os inadequados, mostraremos aos alunos que eles têm direitos, mas

que estes devem ser conquistados.

5.2 Objetivos específicos

Estabelecer um elo de integração entre professor x aluno x famílias.

Valorizar a importância da educação na formação do educando.

5.3 Metodologia

Trabalhar a individualidade do aluno dentro da sua problemática.

Oportunizar um relacionamento amigável entre professor e aluno.

Promover atividades extra-classe(jogos, chás, shows, promoções)

envolvendo família, alunos e professores.

Solicitar a presença da família, individualmente ou em reuniões para as

tomadas de decisões.

5.4 Avaliação

Verificar a frequência e o desempenho do aluno diariamente.

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6 PLANO DE AÇÃO II – Parcerias / Trabalho Voluntário

A importância do trabalho coletivo e da parceria como condição para

o desenvolvimento da educação e expressão da cidadania se evidencia na

observação da dinamização das escolas e melhoria da qualidade de seu ensino.

Com as parcerias e trabalho voluntário, o que se busca é a

mobilização em torno da educação, pelo oferecimento de tempo e talento, que se

constituem em valor muito maior do que o dinheiro que algumas vezes é também

oferecido, para o desenvolvimento de programas especiais.

Enquanto Escola, o que buscamos como formas de parcerias e de

trabalho voluntário pode assim se dividir:

Com membros da comunidade, mediante :

atuação como orientadores de aprendizagem dos alunos, em

matemática, ciências e leitura;

Auxílio em tarefas diversas da escola;

Tutora de alunos, para auxi liá-los em suas dificuldades

específicas de aprendizagem

Com as famílias, mediante:

maior atenção e acompanhamento à escolaridade dos alunos;

maior participação nas atividades da escola;

apoio à realização de atividades diversas ;

acompanhando e assessorando o trabalho escolar dos alunos,

em casa;

trocando idéias com os professores, a respeito do

desenvolvimento de seus filhos, de modo a que sejam conhecidas as

realidades familiar e escolar, por ambas as partes;

trazendo suas competências profissionais específicas para a

resolução de problemas escolares;

ajudando a atender a entrada dos alunos na escola;

supervisionando o recreio escolar;

apoiando a realização de atividades extra-classe;

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ajudando na preparação da merenda escolar – a variação de

tempero torna o alimento mais atraente para os alunos;

auxiliando na organização e desenvolvimento de programas de

parceria;

participando em trabalho de reforço de aprendizagem, no turno

contrário.

Com Empresas e Organizações não governamentais, mediante:

doação de equipamentos de que a empresa possa dispor;

doação do tempo de trabalho de seus funcionários, como

mentores ou tutores de alunos, capacitadores de profissionais

ou assessores em projetos especiais;

doação de dinheiro para projetos especiais;

liberação de horas de trabalho do funcionário, para que possa

assistir a reuniões na escola

Com Clubes de Serviço, mediante:

Mobilização de seus membros para apoiarem as ações educacionais;

Com Igrejas, mediante:

O atendimento a alunos com dificuldades especiais, sem

contudo passar-lhes mensagem da sua doutrina religiosa;

A mobilização de seus fiéis, para apoiarem a escola e nela

trabalharem como voluntários;

Com Escolas Particulares e Faculdades e Universidades, mediante:

O atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem em

período de contra turno;

Apoio a atividades extra-classe;

O atendimento a alunos com dificuldades psicopedagógicas,

deficiências especiais como: D.A . , D.V, D.M.

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Adote um aluno com dificuldade: Alunos de escolas particulares

serão convidados a adotarem um aluno da rede estadual, para

darem aulas de reforço.

6.1 Avaliação

Sempre se deve avaliar o antes e o depois, a fim de se poder

identificar os benefícios da parceria e do trabalho voluntário.

A avaliação será um trabalho contínuo, de modo a identificar

resultados parciais, cuja divulgação ajuda a reforçar o processo e motivar os

envolvidos.

6.2 Considerações Finais

O entendimento de que a escola, para ser eficaz deve construir sua

autonomia no seu processo de decisão, em sua gestão como um todo, e pelo seu

compromisso com a efetivação de um currículo escolar rico de experiências para

seus alunos. Em vista disso, o desenvolvimento de parcerias com empresas, o

trabalho voluntário e a participação dos pais tornam-se uma condição sine qua non

para a democratização da escola e melhoria da qualidade do ensino.

“Mais importante que quantidade é o compromisso e a permanência

dos voluntários no alcance das metas propostas. A continuidade de um programa de

voluntariado depende das estratégias de reconhecimento e da contínua avaliação e

monitoramento das metas e objetivos do programa como um todo”.

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7 PLANO DE AÇÃO I (relacionado com a comunidade):“Estimular a

Participação dos Pais na Vida Escolar dos Filhos”

7.1 Justificativa

Devido a problemas de indisciplina, desmotivação/desinteresse e

evasão e como consequência o baixo rendimento escolar, pretende -se verificar a

influência da família no processo ensino/aprendizagem do adolescente.

É sabido que a família é responsável pela educação informal

abrangendo os aspectos afetivo cognitivo e social. Dependendo da experiência

vivenciada em cada um dos aspectos acima citados resultará a educação formal

(escola).

Portanto, esta proposta visa estimular a participação dos pais na

vida escolar de seus filhos.

7.2 Objetivo geral

Buscar o envolvimento dos pais através de palestras com

psicólogos e professores ligados à saúde e educação, promovendo troca de

experiências e debates propiciando melhor entendimento sobre o desenvolvimento

dos filhos e a importância da escola a vida dos mesmos.

7.3 Metodologia

Constituição do “Clube dos Pais” uma tentativa de aproximar os pais

constituindo um grupo onde haverá discussão de vários temas, sugeridos pelos

próprios pais de acordo com suas necessidades.

Chamada individual dos pais para conscientização sobre a vida escolar

dos filhos, se não puderem vir a reunião de entrega coletiva de notas.

Visitas às classes para conscientização dos alunos a respeito dos seus

direitos em relação à atenção que merecem dos pais, induzindo-os a

insistirem na presença na escola, quando chamados.

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Reunião com todos os elementos da comunidade escolar, todos os

funcionários, para se envolverem na observação e educação dos alunos,

auxiliando-os na prevenção dos possíveis problemas e em seguida

encaminhá-los à orientação quando ocorrerem.

Promoção de eventos festivos, culturais e esportivos para um melhor

entrosamento entre pais e a escola.

Valorizar a participação dos pais através do elogio, relação mais afetiva

com os mesmos.

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8 GINCANA SÓCIO-CULTURAL E ESPORTIVA

8.1 Justificativa

Constitui-se como uma importante ocasião para que os alunos

tenham espaço e oportunidade para o desenvolvimento de atividades culturais,

artísticas e desportivas, possibilitando, com isso, capacitar o aluno no sentido de

descobrir e cultivar valores éticos e construtivos, exercitar o papel de liderança,

cultivar o respeito nas atividades desportivas, liberar e motivar a criatividade,

promover a integração e o relacionamento interpessoal entre direção, professores,

equipe pedagógica, funcionários, alunos, pais e comunidade.

8.2 Critério de Eficácia

Excelente oportunidade de exercitar as relações interpessoais e

entre todos os envolvidos na comunidade escolar.

8.3 Resultado

Positivo, pois esta ação dá abertura para participação e

envolvimento de toda comunidade escolar.

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9 PLANO DE AÇÃO MONITORIA/TUTORIA

9.1Justificativa

O plano de ação monitoria tem como objetivo principal, melhorar o

desempenho dos alunos através da interação entre os pares, no compartilhamento

de experiências, vivências cultural, lingüísticas e de conteúdo. Bem como,

possibilitar e promover a aprendizagem coorporativa, interdependência positiva entre

os membros da equipe, ou seja, alunos e professores, valorizando as contribuições

individuais e coletivas, entre outros aspectos do processo de ensino -aprendizagem.

9.2 Resultado

Acreditamos que numa sociedade democrática e sustentável,

ensinar e aprender com o outro, compartilhar e construir conhecimento será não

apenas uma boa maneira de aprender, mas também algo para o qual a escola terá

que preparar. Função nem sempre fácil, porém positiva.

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10 PLANO DE AÇÃO “A ESCOLA QUE QUEREMOS E VALORIZAMOS”

10.1 JUSTIFICATIVA

Trabalhar as questões de resgate de valores e respeito a cultura

com nossos alunos pode trazer resultados positivos, uma vez em que passam a

considerar as diferenças como algo presente e que não deve levar à exclusão.

Pois, educador e alunos devem ter valorizados seus conhecimentos

anteriores a respeito de pertencimento e valores humanos, buscando embasamento

em outras áreas como a sociologia e a antropologia. Para isso, o uso de recursos

como filmes, livros, danças e artes plásticas, produção textual que tragam

referências ao tema proposto, aumentariam a possibilidade da ampliação do foco

sobre a pluralidade das culturas em sala de aula e o respeito e valorização das

mesmas.

Portanto, professores e alunos, do período matutino e vespertino da

Escola Estadual Monsenhor Josemaría Escrivã – Ensino Fundamental passariam,

assim, a construir a partir dos estudos sobre valores e o respeito às diferentes

culturas, um novo currículo, “vivo”, embasado numa nova concepção de educação,

pautada no respeito e promoção da igualdade étnica, cultural e racial no espaço

escolar.

10.2 OBJETIVO GERAL

Trabalhar as questões relacionadas a cidadania dentro da

comunidade escolar e despertar no aluno o cuidado pelo ambiente escolar,

reconhecendo a escola como “a sua escola”, no intuito de promover a reflexão sobre

as diferentes etnias e características comuns ou não entre os variados grupos

humanos que povoam a nossa comunidade escolar.

10.2.1 Objetivos Específicos

Buscar alternativas de trabalho junto à comunidade escolar (alunos, pais,

professores e demais profissionais) para que se sensibilizem da necessidade

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de resgatar valores de convivência harmônica e o retorno da valorização da

escola (normas, regras, cuidado e valorização dos espaços), e as relações

interpessoais que acontecem neste espaço, que refletirão em seu entorno

social.

10.3 METODOLOGIA

Para alcançar os objetivos propostos pelo projeto optamos por

organizar primeiramente as atividades multidisciplinares em que os professores das

diversas áreas do conhecimento organizarão, juntamente com suas turmas, as

atividades a serem desenvolvidas. O projeto iniciará com um momento de

conscientização dos alunos sobre o espaço escolar, investigando o que os agrada e

os desagrada no espaço escolar.

Num segundo momento realizaremos um plebiscito sobre itens do

regimento interno como o uso de boné, por exemplo, sempre valorizando a

consciência, a criticidade e a cidadania, pois este é um momento único de tomada

de decisão que interferirá e até poderá alterar o regimento interno, ou seja, o aluno

ajudará a reelaborar tal regimento de forma democrática.

O cuidado com a escola também, estará permeando todo o

desenvolvimento do projeto, desde o mutirão para a limpeza, até o respeito e

cuidado com os trabalhos expostos.

Cada turma junto com um ou dois professores ficarão responsáveis

por uma sala, cuidando e decorando-a de modo que a sala fique com a “cara” da

disciplina que ela é ambiente.

Os corredores e o pátio será responsabilidade de todos. Os espaços

da escola poderão ser divididos por turma ou série, cada turma cuidará de seu

espaço no pátio, podendo inclusive trazer flores, plantas para melhorar estes

espaços.

Reorganização dos murais para divulgação: de obras literárias,

jornal escolar, espaço destinado à diversidade cultural, exposição de poesias,

frases, desenhos, entre outros.

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REFERÊNCIAS

ANJOS, Rafael Sanzio Araújo dos. Estrutura espacial do imperialismo, a independência política no século XX e o contexto geopolítico contemporâneo. Educação Africanidades Brasil. Texto p. 71

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2008.

PROENÇA, M. C. e MANIQUE, A P. Didática da História. Lisboa: Texto

Editora.(1994)