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03 OTIMIZ. DMT / SAO / MET. CONSTR. DEZ/12 EGSU 02 ADEQUAÇÂO GERAL MAIO/12 01 ATENDE RAT 1702RR2/EGSU-2/12 MAR/12 00 EMISSAO INICIAL DEZ/2011 Rev Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo IQS ENGENHARIA LTDA. Coordenador de Projeto CREA/UF ANDRÉ DO VALLE ABREU CREA – 10.542/D - DF Autor do Proj./Resp.Téc. CREA/UF GUILHERME MARCONDES MACHADO CREA – 11.583/D - DF Co-autor CREA/UF Coordenador do Contrato CREA/UF Coord. Adjunto Contrato CREA/UF Desenhista Numero Conferido CREA/UF Escala Data Sítio AEROPORTO INTERNACIONAL HERCILIO LUZ/FLORIANÓPOLIS - SBFL Área do sítio SISTEMAS DE PISTAS E PÁTIO Escala Data MAIO/2012 Desenhista Especialidade / Subespecialidade INFRAESTRUTURA Fiscal do Contrato Rubrica ROBERTA DA CRUZ RIOS Tipo / Especificação do documento ESPECIFICAÇÕES TECNICAS Fiscal Técnico CREA / UF ROBERTA DA CRUZ RIOS CREA 142158 - RS Tipo de obra REFORMA Classe geral do projeto PROJETO EXECUTIVO Gestor do Contrato Rubrica ADILSON TEIXEIRA LIMA Substitui a Substituída por Termo de Contrato Nº TC 0026-ST/2011/0008 Codificação FL.01/010.92/6128/03

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03 OTIMIZ. DMT / SAO / MET. CONSTR. DEZ/12 EGSU

02 ADEQUAÇÂO GERAL MAIO/12

01 ATENDE RAT 1702RR2/EGSU-2/12 MAR/12

00 EMISSAO INICIAL DEZ/2011

Rev Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo

IQS ENGENHARIA LTDA.

Coordenador de Projeto CREA/UF ANDRÉ DO VALLE ABREU CREA – 10.542/D - DF

Autor do Proj./Resp.Téc. CREA/UF GUILHERME MARCONDES MACHADO CREA – 11.583/D - DF

Co-autor CREA/UF

Coordenador do Contrato CREA/UF

Coord. Adjunto Contrato CREA/UF

Desenhista

Numero

Conferido CREA/UF

Escala

Data

Sítio

AEROPORTO INTERNACIONAL HERCILIO LUZ/FLORIANÓPOLIS - SBFL

Área do sítio

SISTEMAS DE PISTAS E PÁTIO

Escala

Data MAIO/2012

Desenhista

Especialidade / Subespecialidade

INFRAESTRUTURA Fiscal do Contrato Rubrica ROBERTA DA CRUZ RIOS

Tipo / Especificação do documento

ESPECIFICAÇÕES TECNICAS

Fiscal Técnico CREA / UF ROBERTA DA CRUZ RIOS CREA 142158 - RS

Tipo de obra REFORMA

Classe geral do projeto PROJETO EXECUTIVO

Gestor do Contrato Rubrica ADILSON TEIXEIRA LIMA

Substitui a

Substituída por

Termo de Contrato Nº TC 0026-ST/2011/0008

Codificação

FL.01/010.92/6128/03

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 2/282 03

INDICE

1. SERVIÇOS PRELIMINARES ..................................................................................................................7 1.1. MOBILIZAÇÃO DE PESSOAL, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ....................................................7 1.2. DESMOBILIZAÇÃO DE PESSOAL, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS .............................................9 1.3. INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS .......................................................................................9 1.4. PLACA DA OBRA ............................................................................................................................ 15 1.5. MANUTENÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS.................................................................................. 16 1.6. ADMINISTRAÇÃO LOCAL .............................................................................................................. 17 1.7. COMO CONSTRUÍDO ("AS BUILT") .............................................................................................. 21

2. DEMOLIÇÃO ........................................................................................................................................ 22 2.1. DEMOLIÇÃO DE PAVIMENTO RÍGIDO ......................................................................................... 22 2.2. DEMOLIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL ..................................................................................... 23 2.3. CARGA DE MATERIAL DE DEMOLIÇÃO PARA BOTA-FORA ..................................................... 25 2.4. TRANSPORTE DE MATERIAL DE DEMOLIÇÃO PARA BOTA-FORA ......................................... 26 2.5. DESCARGA E ESPALHAMENTO EM BOTA-FORA (PAVIMENTO E DRENAGEM) .................... 26 2.6. ITEM EXCLUÍDO PELA EGSU ....................................................................................................... 27 2.7. FRESAGEM DE PAVIMENTO ........................................................................................................ 27 2.8. TRANSPORTE DE MATERIAL DE FRESAGEM PARA BOTA-FORA ........................................... 28 2.9. DESCARGA E ESPALHAMENTO EM BOTA-FORA (MATERIAL FRESADO) .............................. 29 2.10. ITEM EXCLUÍDO PELA EGSU ..................................................................................................... 29

3. TERRAPLENAGEM ............................................................................................................................. 30 3.1. LIMPEZA DO TERRENO ................................................................................................................ 30 3.2. CARGA DE MATERIAL DE LIMPEZA DO TERRENO ................................................................... 31 3.3. TRANSPORTE DE MATERIAL DE LIMPEZA DO TERRENO........................................................ 32 3.4. DESCARGA E ESPALHAMENTO EM BOTA-FORA (MATERIAL DE LIMPEZA) .......................... 33 3.5. ITEM EXCLUÍDO PELA EGSU ....................................................................................................... 33 3.6. ESCAVAÇÃO, CARGA E TRANSPORTE DE MATERIAL DE 1ª CATEGORIA PARA BOTA-ESPERA (DMT ATÉ 3KM) ...................................................................................................................... 34 3.7. CARGA E TRANSPORTE DE MATERIAL DE 1ª CATEGORIA PROVENIENTE DE BOTA-ESPERA PARA O ATERRO (DMT ATÉ 3KM) ....................................................................................... 36 3.8. ATERRO DE MATERIAL PROVENIENTE DO BOTA-ESPERA ..................................................... 37 3.9. ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL PROVENIENTE DE JAZIDA .......................................... 40 3.10. TRANSPORTE DE MATERIAL PROVENIENTE DE JAZIDA (SOLO) ......................................... 41 3.11. ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO DE MATERIAL PROVENIENTE DE JAZIDA ................. 42

4. PAVIMENTAÇÃO ................................................................................................................................. 45 4.1. REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO ................................................................................................. 46 4.2. REFORÇO DO SUBLEITO (RACHÃO INTERTRAVADO) ............................................................. 48 4.3. BRITA GRADUADA SIMPLES ........................................................................................................ 51 4.4. BRITA GRADUADA TRATADA COM CIMENTO ............................................................................ 56 4.5. BASE EM CONCRETO COMPACTADO A ROLO .......................................................................... 62 4.6. CAMADA ANTI-REFLEXÃO DE TRINCAS (CART) ........................................................................ 72 4.7. IMPRIMAÇÃO .................................................................................................................................. 78 4.8. PINTURA DE LIGAÇÃO .................................................................................................................. 80 4.9. CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE - BINDER ..................................................... 84 4.10. CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE - CAPA ....................................................... 98 4.11. LONA PLÁSTICA ......................................................................................................................... 113 4.12. PLACAS DE CONCRETO EM CIMENTO PORTLAND .............................................................. 114 4.12.1 PLACA DE CONCRETO EM CIMENTO PORTLAND, Fctmk ≥ 5MPa ............................ 126 4.12.2 AÇO CA-25 PARA BARRAS DE TRANSFERENCIA ....................................................... 126 4.12.3 AÇO CA-50 PARA BARRAS DE LIGAÇÃO ..................................................................... 126 4.12.4 TELA SOLDADA Q-335 PARA PLACAS IRREGULARES ............................................... 127

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 3/282 03

4.12.5 SERRAGEM DE JUNTAS ................................................................................................ 127 4.12.6 SELAGEM DE JUNTAS DE CONTRAÇÃO E CONSTRUÇÃO ....................................... 127 4.12.7 SELAGEM DE JUNTAS DE EXPANSÃO ......................................................................... 127 4.12.8 RESSELAGEM DE JUNTAS DE CONTRAÇÃO E CONSTRUÇÃO ................................ 128 4.12.9 RESSELAGEM DE JUNTAS DE EXPANSÃO ................................................................. 128 4.13 RECOMPOSIÇÃO DAS PLACAS COM ESBORCINAMENTO ............................................ 128 4.14 LAJE DE TRANSIÇÃO .......................................................................................................... 129

5 DRENAGEM ....................................................................................................................................... 132 5.1 DEMOLIÇÃO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM EXISTENTE............................................ 132 5.2 VALETA COM GRELHA EM CONCRETO - VGC .................................................................... 134 5.3 VALETA TRAPEZOIDAL DE CONCRETO – VTC .................................................................... 139 5.4 CAIXAS DE PASSAGEM .......................................................................................................... 143 5.5 CAIXA COLETORA COM RALO ............................................................................................... 148 5.6 DISPOSITIVOS DE AMORTECIMENTO DE BUEIRO – DAB .................................................. 153 5.7 DRENOS DO PAVIMENTO - EXTENSÃO ................................................................................ 156 5.8 BUEIRO SIMPLES ENVELOPADO EM CONCRETO – BSTC Ǿ 0,60 m ................................. 159 5.9 BUEIRO SIMPLES ENVELOPADO EM CONCRETO – BSTC Ǿ 0,80 m ................................. 159 5.10 BOCA DE BUEIRO ............................................................................................................... 166 5.11 BOCA DE SAIDA DE DRENO .............................................................................................. 168 5.12 SEPARADOR DE AGUA E OLEO (SAO) ............................................................................. 169 5.13 CANALETA DE LIGAÇÃO DA SAO COM CAIXA DE PASSAGEM ..................................... 174 5.14 TUBO FERRO DÚCTIL DN 100............................................................................................ 178 5.15 REMOÇÃO E REALOCAÇÃO DE PONTILHÃO .................................................................. 179

6 SINALIZAÇÃO .................................................................................................................................... 179 6.1 REMOÇÃO DE PINTURA DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL .................................................. 179 6.2 PINTURA DE SINALIZAÇÂO HORIZONTAL ............................................................................ 181 6.2.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL - COR AMARELA ................................................................. 181 6.2.2 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL - COR BRANCA ................................................................... 181 6.2.3 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL - COR VERMELHA .............................................................. 182 6.2.4 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL - COR PRETA ...................................................................... 182 6.2.5 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL - COR AZUL ......................................................................... 182 6.3 TACHAS RODOVIÁRIAS .......................................................................................................... 185

7 SERVIÇOS COMPLEMENTARES..................................................................................................... 188 7.1 PLANTIO DE GRAMA - HIDROSSEMEADURA ....................................................................... 188 7.2 PLANTIO DE GRAMA EM PLACAS ......................................................................................... 191 7.3 TAPUMES DE PROTEÇÃO ...................................................................................................... 192 7.4 RETIRADA E RECONSTRUÇÃO DE ALAMBRADO COM TELA ............................................ 193

8 INFRAESTRUTURA DAS TORRES DE ILUMINAÇÃO..................................................................... 194 8.1 DEMOLIÇÃO, CARGA, TRANSPORTE, DESCARGA, ESPALHAMENTO E INDENIZAÇÃO DE MATERIAL DE DEMOLIÇÃO PARA BOTA-FORA DAS TORRES DE ILUMINAÇÃO EXISTENTES ....... 194 8.2 EXECUÇÃO DE ESTACAS METÁLICAS .......................................................................................... 195 8.3 BLOCO DE FUNDAÇÃO EM CONCRETO ARMADO ....................................................................... 198 9 SISTEMA ELÉTRICO E ELETRÔNICO ............................................................................................. 202

9.1 ESCAVAÇÃO DE VALAS .......................................................................................................... 202 9.2 REATERRO COMPACTADO .................................................................................................... 203 9.3 BANCO DE DUTOS SUBTERRÂNEO ...................................................................................... 203 9.4 CAIXA DE PASSAGEM SUBTERRÂNEA ................................................................................. 208 9.5 MACIÇO DE CONCRETO ......................................................................................................... 211 9.6 BASE METALICA ...................................................................................................................... 212 9.7 ATERRAMENTO ....................................................................................................................... 213 9.8 PAINEL ELETRICO ................................................................................................................... 214 9.9 QUADRO ELETRICO ................................................................................................................ 219 9.10 PAINEL DE AUTOMAÇÃO ................................................................................................... 227 9.11 SISTEMA ININTERRUPTO DE ENERGIA - UPS................................................................. 232 9.12 CABO DE BT CLASSE 0,6/1KV ........................................................................................... 235

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FL.01/010.92/6128/02 4/282 03

9.13 CABO DE CONTROLE CLASSE 0,6/1KV ............................................................................ 236 9.14 CONECTOR E EMENDA DE BT .......................................................................................... 236 9.15 CABO ÓPTICO COM FIBRAS MONOMODO ...................................................................... 237 9.16 CABO ÓPTICO COM FIBRAS MULTIMODO ....................................................................... 239 9.17 CABO TELEFÔNICO PARA REDE SUBTERRÂNEA .......................................................... 240 9.18 EMENDA DE FIBRA OPTICA POR FUSÃO ......................................................................... 242 9.19 EMENDA PARA CABO TELEFÔNICO ................................................................................. 242 9.20 ELETRODUTO RÍGIDO DE AÇO-CARBONO ...................................................................... 244 9.21 PRENSA CABOS .................................................................................................................. 244 9.22 CURVA DE AÇO-CARBONO................................................................................................ 245 9.23 CONDULETE ........................................................................................................................ 245 9.24 CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO ................................................................................................... 246 9.25 TORRE METÁLICA ............................................................................................................... 246 9.26 DEFENSAS METÁLICAS ...................................................................................................... 248 9.27 PROJETORES ...................................................................................................................... 249 9.28 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS - SPDA ................. 250 9.29 LUZ DE OBSTÁCULO .......................................................................................................... 252 9.30 REMOÇÃO DE EQUIPAMENTOS ........................................................................................ 252 9.31 REMOÇÃO DE REDES ........................................................................................................ 253

10 SISTEMA DE TV DE VIGILÂNCIA - STVV ........................................................................................ 254 10.1 CAMERA ............................................................................................................................... 254 10.2 SWITCH ................................................................................................................................ 255 10.3 STORAGE ............................................................................................................................. 257 10.4 DISTRIBUIDOR INTERNO OPTICO - DIO ........................................................................... 257 10.5 CONVERSOR DE MÍDIA ...................................................................................................... 258 10.6 CHASSI PARA CONVERSOR DE MÍDIA ............................................................................. 260 10.7 ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÔES - RACK .................................................................. 260 10.8 QUADRO STVV .................................................................................................................... 261 10.9 CABO OPTICO COM FIBRA MULTIMODO ......................................................................... 266 10.10 CABO DE CONEXÃO EM FIBRA OPTICA ........................................................................... 268 10.11 CABO DE CONEXAO EM PAR TRANÇADO ....................................................................... 269 10.12 EMENDA DE FIBRA ÓPTICA POR FUSÃO ......................................................................... 270 10.13 ELETRODUTO RÍGIDO DE AÇO-CARBONO ...................................................................... 271 10.14 ELETRODUTO FLEXÍVEL METÁLICO ................................................................................ 272 10.15 CONDULETES ...................................................................................................................... 272 10.16 REMOÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE STVV ....................................................................... 272

11 SISTEMA DE AUXÍLIOS VISUAIS A NAVEGAÇÃO AÉREA ............................................................ 273 11.1 LUZES DO SISTEMA DE APROXIMAÇÃO (APPROACH LIGHT SYSTEM - ALS) ............ 273 11.2 LUZ DE BORDA DE PISTA DE TAXI (TAXIWAY EDGE LIGHT) ......................................... 274 11.3 TRANSFORMADOR DE ISOLAMENTO .............................................................................. 276 11.4 CABO DE MT PARA SINALIZAÇAO AEROPORTUÁRIA .................................................... 277 11.5 CONECTOR DE EMENDA DE MT ....................................................................................... 278 11.6 EXTENSÃO DE BT PARA SINALIZAÇÂO AEROPORTUÁRIA ........................................... 278 11.7 REMOÇÃO DE EQUIPAMENTOS ........................................................................................ 279 11.8 REMOÇÃO DE REDES ELETRICAS DE MT ....................................................................... 280 11.9 REINSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS .............................................................................. 280

12 INSPEÇÃO E ENSAIOS .................................................................................................................... 281 12.1 INSPEÇÃO E TESTES DE CONFORMIDADE ..................................................................... 281 12.2 COMISSIONAMENTO E ENSAIOS DE CAMPO.................................................................. 282

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INTRODUÇÃO

O presente documento tem por objetivo apresentar as respectivas ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS referentes aos serviços apresentados nos projetos executivos de:

• Implantação de pátio 3 interligando os pátios 1 e 2 existentes;

• Adequação das RESAs nas cabeceiras 14 e 32;

• Alargamento dos acostamentos ao longo da PPD 14/32 e PR/B;

• Implantação de área de equipamentos de rampa;

• Reconstrução do pátio 02;

• Deslocamento de valas e adequação da faixa preparada da PPD 14/32;

• Reconstrução parcial da PPD 03/21

• Reconstrução da PR/A;

• Restauração e adequação da Via de Serviço;

• Recuperação de placas e resselagem de juntas do Pátio 01;

• Reconstrução da Stopway da Cabeceira 14;

• Serviços Complementares afetos ao escopo acima;

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Todas as operações que tratam este documento deverão observar cuidados visando a preservação do meio ambiente, tais que:

- quando houver excesso de material de escavação ou sobras, deverá ser removido das proximidades dos dispositivos de drenagem, de modo a não provocar o seu entupimento, sendo conduzido para bota-fora indicado pela FISCALIZAÇÃO;

- nos pontos de deságue dos dispositivos deverão ser executadas obras de proteção de forma a evitar a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água;

- em todos os locais onde ocorrerem escavações ou aterros necessários à implantação da obra deverá ser feito revestimento vegetal dos bota-foras, a fim de proporcionar a manutenção das condições locais e incorporá-los à paisagem local;

- o trânsito dos equipamentos e veículos de serviço desnecessários deverá ser evitado, tanto quanto possível, para não causar desfiguração, principalmente onde houver alguma área com relevante interesse paisagístico ou ecológico.

- na estocagem dos materiais, especialmente derivados de petróleo e óleos em geral, deve ser evitada a instalação de depósitos próximos a cursos d’água e, na

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desmobilização, deve-se remover os depósitos e efetuar a limpeza do local, recompondo a área afetada pelas atividades da construção;

- não poderá ser deixado no sítio aeroportuário e áreas adjacentes, materiais provenientes de demolições e refugos, sem que haja previsão de reaproveitamento futuro, ou materiais que causem prejuízo ambiental;

- no decorrer do processo de obtenção de agregados deverá ser evitada a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental, bem como deverão ser impedidas as queimadas como forma de desmatamento;

- a brita e a areia deverão ser aceitas somente após apresentação da licença ambiental de operação da pedreira/areal. Tal cópia da licença deverá ser arquivada junto ao Diário de Obra;

- no caso de fornecimento de materiais por terceiros, deverá ser exigida toda a documentação, atestando a regularidade das instalações pedreira/areal/usina, assim como sua operação, junto ao(s) órgão(s) ambiental(is) competente(s);

- deverá ser seguido o Plano de Gestão Ambiental da obra a ser fornecido ao vencedor do Certame, no momento da assinatura do Contrato.

- o material proveniente de demolições será destinado ao reaproveitamento na obra ou no sítio aeroportuário, devendo ser conduzido, inicialmente, à área de bota-espera, a ser definida pela Fiscalização da obra.

- o material proveniente de escavações será reutilizado em aterros na obra ou destinados à áreas de bota-fora dentro do sítio aeroportuário, a ser definido pela Fiscalização da obra.

ENSAIOS GEOTÉCNICOS

A contratada deverá realizar ensaios de acompanhamento de todas as camadas de solos e de pavimento, paralelamente à execução dos serviços, visando a aceitação do serviço pela FISCALIZAÇÃO. Este acompanhamento será realizado através dos ensaios usuais descritos na especificação dos serviços. Quando se referirem à pavimentação de CBUQ e de Concreto de cimento portland, serão exigidos tanto para os agregados como para os ligantes e demais produtos adicionados, assim como para a mistura como um todo.

A Contratada deverá apresentar ensaios previamente existentes comprovando o atendimento das exigências de qualidade dos materiais utilizados na obra, conforme previsto em cada item da especificação. Caso não existam, esses ensaios deverão ser providenciados às expensas da Contratada.

Quando se referirem a materiais asfálticos, cimento Portland ou outros materiais industrializados serão aceitos os comprovantes dos lotes adquiridos pela Contratada.

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Todos ensaios previstos, por serem inerentes ao procedimento de qualidade exigidos nesta especificação e serem usuais nas obras ou serviços correntes de terraplenagem e pavimentação, e referirem-se à garantia do produto fornecido, terão seus custos diluídos nos serviços vinculados a eles, conforme adotado em obras de pavimentação e no Técnico de Pavimentação previsto na Administração Local do Canteiro.

1. SERVIÇOS PRELIMINARES

Este item descreve o início dos serviços após a assinatura da ordem de serviço. Contempla os itens de mobilização e desmobilização, implantação da placa de obra, bem como os itens para implantação, manutenção e operação do canteiro, e pro fim a administração local durante a execução dos serviços.

1.1. MOBILIZAÇÃO DE PESSOAL, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

É a etapa que precede as demais. Corresponde às atividades necessárias ao perfeito desempenho da CONTRATADA permitindo que esteja apta, a partir da disponibilização de todos os equipamentos indispensáveis, à perfeita execução dos serviços contratados, atendendo às recomendações quanto aos aspectos técnicos e ao cronograma previsto.

Nela se incluem as despesas relativas à mobilização de pessoal, mobilização/ transporte de equipamentos, veículos, ferramentas, mobiliário, etc., de propriedade da CONTRATADA, e necessárias à execução de todos os serviços contratados.

Na mobilização de mão-de-obra e equipamentos para a instalação do “Canteiro de Obras” e execução dos primeiros serviços deverão ser seguidas as cláusulas previstas no inciso XIII do Art. 40 da Lei 8.666/93, que incluem o transporte da mão-de-obra indireta necessária à preparação da instalação do canteiro de obras e de transporte e revisão dos equipamentos necessários à execução dos primeiros serviços.

Compete a Contratada o dimensionamento dos equipamentos necessários para a execução da obra com as condicionantes de prazo e condições de operacionalidade da área. Todavia, além de outros que eventualmente possam ser necessários, a empresa deverá manter à disposição da obra durante a execução dos serviços contratuais, os equipamentos mínimos a seguir relacionados:

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DESCRIÇÃO QUANTIDADE

Equipamentos para Canteiro Industrial

Máquinas para carpintaria 1Máquinas para pátio de armação 1

Equipamentos para Canteiro de apoio

Caminhao Prancha 1Caminhão de lubrificação 1Caminhão Distribuidor de Água (pipa) 1

Equipamento para terraplenagem

Trator de esteiras com lâminas Cat D6 - 2Motoniveladora Cat 140 - 2Retroescavadeira sobre pneus CASE 580 H - 2Escavadeira hidráulica 25T 1Escavadeira hidráulica 30T - 1Compactador manual Dynapac 3Trator agrícula com grade de disco 24x24 1Trator agrícula com grade de disco 20x36 1Caminhão basculante 12m3 20Caminhão basculante 6m3 - 4Pá carregadeira sobre pneus Cat 966 - 3Rolo compactador pé de carneiro 4Rolo compactador Tandem 4Rolo compactador vibratório 1Caminhão irrigadeira 3

Equipamentos para Pavimentação

Vibroacabadora Asfalto 1Distribuidor de agregado 600 t/m 1Rolo de Pneus 3Pavimentadora para Concreto 1Seladora de juntas 1Vasoura Mecanica 1Fresadora 1Compressor a Ar comprimido 1Rompedor Hidráulico (martelete) 1Rompedor Hidraulico (escavadeira/retroescavdeira) 1

Outros Equipamentos

Caminhão Espargidor rodante 2Veículo passeio 4 portas rodante 3Veículo Kombi rodante 2Veículo Camionete rodante 2Estação Total/Prisma Optico (topografia) 2Torres de Iluminação 3

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Os equipamentos deverão ser mobilizados a obra conforme a previsão do cronograma de serviços. Poderão ser dispensados após a execução e aceitação dos itens contratuais que motivaram a sua exigência.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Será medido e pago o valor constante do item da PSQ, no primeiro mês, após a mobilização.

1.2. DESMOBILIZAÇÃO DE PESSOAL, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

É a etapa final dos serviços, após a entrega de todos os elementos contidos no escopo deste projeto. Corresponde às atividades necessárias ao perfeito desempenho da CONTRATADA permitindo que as áreas utilizadas por ela estejam em perfeito estado e conforme foram entregues pela Infraero no início dos serviços.

Nela se incluem as despesas relativas à desmobilização de pessoal, desmobilização/ transporte de equipamentos, veículos, ferramentas, mobiliário, etc., de propriedade da CONTRATADA, e necessárias ao desembaraço dos locais até então utilizados.

Deverá ser feita a remoção das edificações, telheiros, entulhos e demais vestígios da ocupação do local. Quando do encerramento da obra, o local do canteiro deverá ser totalmente limpo, removendo-se entulhos e detritos e, sendo necessário, ter recuperado sua seu vegetal. Eventuais superfícies pavimentadas poderão requerer a lavagem.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Será medido e pago o valor constante do item da PSQ, no último mês, contemplando a limpeza dos locais de obra, retirada dos equipamentos, do canteiro e o total livramento das áreas afetas ao empreendimento.

1.3. INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

O canteiro de obras tem como objetivo, propiciar a infraestrutura necessária para a produção da obra, com os recursos disponíveis, no momento necessário para sua utilização, podendo ser mais eficiente e eficaz em função do projeto do produto e da produção, e da forma de gerenciamento empresarial e operacional, influindo na produtividade da utilização dos recursos, em função da sua organização e do seu arranjo físico.

É definido pela NR-18 como: "área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra." A NBR-12284 define canteiro de obras como: "áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência."

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Dentre as normas regulamentadoras vigentes, especial atenção deve ser dada a NR18 para o canteiro de obras. No item 18.3.1, especifica a obrigação da elaboração e implantação do PCMAT em estabelecimentos (incluindo frente de obra) com 20 trabalhadores (empregados e terceirizados) ou mais.

As presentes recomendações poderão ser complementadas por instruções particulares para cada caso.

Cabe à CONTRATADA a responsabilidade de construção, operação, manutenção e segurança do canteiro, bem como a vigilância destas instalações, a organização e manutenção do esquema de prevenção de incêndio, estando entendido que os custos relativos a estes serviços estão diluídos nos preços apresentados para a construção do canteiro.

As instalações do canteiro deverão ser implantadas e/ou alugadas de forma a se obterem ambientes absolutamente necessários para atender aos serviços previstos.

Quando da instalação do canteiro, deverá ser previsto, conforme planta do projeto, canteiro com as instalações constantes dos mesmos, além do escritório da fiscalização.

A organização e gestão dos refeitórios, a administração interior do canteiro, o serviço e a fiscalização dos alojamentos são também de responsabilidade da CONTRATADA.

A CONTRATADA deve conduzir os trabalhos de modo a que as comunicações e o escoamento de águas e condições sanitárias sejam assegurados permanentemente e correrão por sua conta as obras necessárias a este fim.

O canteiro será locado em área definido em projeto, sendo esta área próxima ao prédio da manutenção do SBFL, em local hoje livre e gramado. A locação permite um fluxo de veículos com entrada e saída de forma a minimizar impactos na segurança operacional do aeroporto.

O canteiro ocupara área de 60 x 23 m O mesmo deverá ser cercado com uma única entrada para controle. O cercamento será feito por cerca em alambrado com mourão comum curvo de concreto enterrado 0,75 m fixados com concreto magro fck=10MPa. O alambrado a partir do terreno terá 2,97 m de altura e terá um fio tensor. Cada mourão deverá ser espaçado um do outro em 2,5 m, em seção 9:1, ou seja, a cada 9 mourões comum haverá um mourão esticador, sendo este um mourão comum com escoras, conforme projeto.

O acesso único será provido com área de 5,29 m2. O canteiro internamente deverá dispor de áreas de escritórios (fiscalização e Contratada), refeitórios, vestiários, banheiros, laboratório de pavimentos, área de guarda de materiais e equipamentos (interna e externa), almoxarifado, central de armação e carpintaria.

O projeto prevê que haja um total de áreas conforme indicado no projeto do canteiro de obras.

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A fim de propiciar uma mobilização rápida e considerar um uso mais racional do canteiro, é previsto o uso de estruturas prontas, do tipo containers para acomodação dos escritórios da fiscalização e Contratada, sanitários, vestiários, refeitórios, almoxarifado geral, guarita, laboratório de pavimentos e estruturas para guarda de equipamentos (área interna).

Somente as centrais de armação e carpintaria serão de estruturas em madeira e telha do tipo fibro-cimento.

A seguir são descritas todas as estruturas utilizadas no projeto.

Para os escritórios são previstos containers tipo (tamanho 6,06 x 2,44) sendo:

01 Container com banheiro para o escritório da contratada;

01 Container sem banheiro para o escritório da contratada;

01 Container com banheiro para o escritório da Fiscalização;

Para o almoxarifado são previstos containers tipo (tamanho 6,06 x 2,44) sendo:

02 Containeres sem banheiro para o almoxarifado

Para a guarda de materiais são previstos:

01 container tipo (tamanho 6,06 x 2,44) vazio (área interna)

Uma área externa de 2,64 x 10 m.

Para o laboratório de pavimentos é previsto:

01 container tipo (tamanho 6,06 x 2,44) vazio com a construção de um tanque de água em alvenaria para imersão de corpos de prova

Para o refeitório é previsto:

03 contêineres tipo (tamanho 6,06 x 2,44 cada) com mesas e cadeiras;

Para o vestiário é previsto:

02 containers tipo (tamanho 6,06 x 2,44 cada) com armários individuais;

Para o sanitário é previsto:

02 container tipo (tamanho 6,06 x 2,44) do tipo sanitário, constituído de 4 vasos sanitários e 8 chuveiros, além de uma cuba extendida para mictório e uma pia em cada containers;

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Todos os contêineres são do tipo Eurobrás ou equivalente técnico, sendo que para aqueles que possuem instalações hidrossanitárias, os mesmos serão do tipo EB 13/4W8CH com lançamento convencional de esgotos.

Todos os contêineres deverão possuir instalações elétricas internas próprias e já instaladas de fábrica.

A central de armação e carpintaria possuirão fundações rasas em sapata em concreto armado com fck 20MPa. A estrutura será em madeira com cobertura em telha de fibrocimento. O piso será em cimentado áspero de concreto no traço de 1:3:3 sobre uma camada de 5 cm de brita 01 num solo nivelado e compactado, conforme projeto.

A central de armação possuirá fundações rasas em sapata, sendo um total de 06 sapatas onde nascem os pilares em madeira de 15 x 5 cm de seção. A sapata será em concreto armado conforme projeto (fck=20MPa) assente num lastro de concreto magro (fck=5MPa) de 5 cm. Dos pilares, a altura de 3 m. haverá a colocação de vigas, também em madeira (10x5 cm) para cintamento. Das vigas nascerão pontaletes e diagonais para colocação final das tesouras e terças (7x5 cm). Deverá ser garantida a inclinação de 30° para colocação final das telhas em fibrocimento, sendo previsto um telhamento final de cumeeira. O piso da central de armação será em cimentado áspero de concreto no traço de 1:3:3 sobre uma camada de 3 cm de brita 01 num solo nivelado e compactado.

Já a central de carpintaria possuirá fundações rasas em sapata, sendo um total de 13 sapatas onde nascem os pilares em madeira de 15 x 5 cm de seção. A sapata será em concreto armado conforme projeto (fck=20MPa) assente num lastro de concreto magro (fck=5MPa) de 5 cm. Dos pilares, a altura de 3 m. haverá a colocação de vigas, também em madeira (10x5 cm) para cintamento. Das vigas nascerão pontaletes e diagonais para colocação final das tesouras e terças (7x5 cm). Deverá ser garantida a inclinação de 30° para colocação final das telhas em fibrocimento, sendo previsto um telhamento final de cumeeira. O piso da central de armação será em cimentado áspero de concreto no traço de 1:3:3 sobre uma camada de 3 cm de brita 01 num solo nivelado e compactado.

A área relativa a circulação de veículos será pavimentada com pó de brita e a área de circulação de pedestres pavimentada com brita 1, conforme indicado no projeto.

A CONTRATADA é responsável pela organização e boa ordem dos trabalhos. Obrigar-se-á a observar todas as prescrições da FISCALIZAÇÃO nesse sentido.

Em caso de greve ou ameaça de greve caberá a CONTRATADA solicitar intervenção das autoridades, se for o caso, para manutenção da ordem no canteiro e proteção dos trabalhadores dispostos a continuar o trabalho.

A CONTRATADA estará obrigada à plena e incondicional observância de todas as normas pertinentes em vigor no país, assim como das normas de segurança da INFRAERO.

A CONTRATADA deverá iniciar a instalação do canteiro de obras somente após a data constante da Ordem de Serviço para início da obra, quando se inicia a contagem do prazo contratual.

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O acesso deverá ser controlado e permitido somente às pessoas envolvidas diretamente com a obra. A sinalização deve ser simples, de forma a facilitar a localização, o trânsito e evitar acidentes. Assinalando os locais previstos para barracões, depósitos, maquinário, instalações, circulação de pedestre e veículos, etc.

Todos os equipamentos a serem instalados, assim como os materiais fornecidos pela CONTRATANTE também serão armazenados pela CONTRATADA em seu almoxarifado geral, cabendo à mesma prestar os seguintes serviços: descarga, recebimento, vistoria, registro, armazenamento e transporte horizontal e vertical até o local de montagem.

O armazenamento dos materiais adquiridos pela CONTRATADA, assim como seu controle e guarda, serão de sua responsabilidade exclusiva.

A CONTRATADA será responsável pelo perfeito funcionamento do canteiro, incluindo sua ordem, segurança, limpeza e manutenção, e os custos inerentes.

LIGAÇÕES PROVISÓRIAS

As Instalações Provisórias de Água, Esgoto e Energia Elétrica (redes de média e baixa tensão) e rede de telefonia, deverão ser estabelecidas a partir dos pontos de acesso indicados pela FISCALIZAÇÃO.

É previsto a ligação da rede de água fria a partir de ponto próximo ao prédio da manutenção do SBFL em tubulação soldável de PVC de Ǿ 32 mm. É previsto a instalação de hidrômetro na entrada para controle do consumo. A reservação para o canteiro se dará por 3 caixas d´água de PEMD de 1000 litros cada interligadas. A descida d’água se dera em tubulação de PVC soldável de Ǿ 25 mm, onde seguirá enterrada em envelope de areia de 40 x 40 cm até os pontos de consumo.

A rede de esgoto deverá passar por sistema fossa-filtro, conforme projeto, e ser após tal tratamento, interligado em caixa próximo ao prédio da manutenção do SBFL.

O esgotamento das águas residuárias do canteiro se dará por meio de tubulação em PVC rígido ponta e bolsa serie normal de Ǿ 100 mm enterrada, conforme projeto. Os containeres são possuidores de tubulação interna de esgotamento, sendo necessário apenas a ligação com a rede coletora. Em toda a direção de sentido da rede é prevista uma caixa de inspeção de 600 mm de diâmetro e profundidade mínima de 40 cm. Todo o esgotamento seguirá para o tratamento simples (fossa-filtro).

O sistema fossa-filtro foi dimensionado para uma população de 50 empregados, conforme norma ABNT NBR 7229 e NBR 13969. Ela é constituída de uma fossa de 2,00 de diâmetro e 2,00 de profundidade em anéis de concreto pré-moldado rejuntados após instalação, conforme referencia comercial Jaimar Pré-Moldados ou equivalente técnico.

Toda a superfície do anel pré-moldado deverá ter um acabamento comum, ou seja, receber argamassa contendo impermeabilizante (do tipo Sika 01 ou equivalente técnico) cobrindo todas as imperfeições do concreto ate as superfícies apresentarem-se lisas e uniformes. Após a aplicação da argamassa, deverá ser aplicada 4 demãos cruzadas

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com brocha retangular de impermeabilizante (do tipo Sikafloor 2430 CL ou equivalente técnico).

O mesmo tratamento de impermeabilização descrito no parágrafo anterior vale para o filtro anaeróbico. Este será de 2,00 m de diâmetro e 2,00 de profundidade total. No filtro, deverão ser garantidas as espessuras da câmara abaixo do fundo falso (40 cm), da camada filtrante (80 cm de brita 4).

A tubulação de ligação entre a fossa e o filtro é de PVC rígido ponta e bolsa serie normal de Ǿ 100 mm, sendo este direcionado a 30 cm antes do fundo do filtro. Acima do material filtrante conduzido até a 35 cm do fundo do filtro, haverá um tubo guia de PVC rígido ponta e bolsa serie normal de Ǿ 200 mm para fins de inspeção.

A rede elétrica deverá derivar de ponto externo oriundo da CELESC, com medidor próprio. A mesma poderá vir por via aérea, onde chegará em poste de entrada, estando a rede, após ramal de entrada, enterrada, conforme projeto.

Para a instalação elétrica é prevista a entrada em baixa tensão por cabo multiplexado 3x#70mm²+#70mm² com medidor específico para fins de controle. Os circuitos partirão do Quadro de Medição em eletrodutos de Ǿ125 mm enterrados.

Deverão ser construídas caixas de passagem elétrica, conforme projeto, em concreto simples. Dentro das caixas de passagem subterrânea deverá ser deixada folga de no mínimo 0,5 m para cada conduto, identificando-os com anilhas plásticas e amarando co braçadeiras de nylon, respeitando os raios de curvatura mínimo de cada circuito. Todas as emendas devem ser feitas dentro das caixas de passagem.

Das caixas derivam circuitos para a iluminação externa, as quais serão por meio de postes e lâmpadas de iluminação pública, conforme projeto, de 150 W cada. As luminárias deverão ser aterradas por meio de conectores a compressão.

Os circuitos chegarão em quadros individuais (locados conforme projeto), onde partirão em via eletrodutos externos conforme cada trecho a ser alimentado. Salienta-se que os contêineres devem possuir instalação interna própria, contendo tomadas, pontos de luz, quadro e interruptores.

Os condutores das edificações (instalações prediais) devem ser em cobre eletrolítico, encordoamento classe 5, com isolação e cobertura em pvc, 750v, 70°c, antichama. A cor da fiação para as instalações elétricas prediais deve seguir o seguinte padrão:

fase - preto

retorno - branco

neutro - azul claro

proteção (terra) - verde ou verde/amarelo

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O canteiro deverá dispor de sistema de proteção contra descargas elétricas. A estrutura metálica dos conteiners será utilizada como elementos de captação e descida do SPDA, devendo a mesma ser interligada à malha de aterramento através de conectores adequados. Deverão ser aterrados os quatro cantos de cada conteiner. Os cabos devem ser de cobre eletrolítico nu, tempera meio-dura, classe 2a, formação 19 fios e com seção de #50mm². A malha de aterramento deve ser executada a uma profundidade mínima de 60cm. O espaçamento, para fixação dos cabos na horizontal ou vertical, será de 1,5 m no máximo. As conexões entre cabos e entre cabos e hastes devem ser exotérmicas.

A CONTRATADA deverá utilizá-los conforme as prescrições das concessionárias destes serviços.

Caberá à CONTRATADA restabelecer as condições originais depois de concluídos os serviços e a manutenção dessas instalações durante o período de uso.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos em função de todo o conjunto realizado, conforme áreas estabelecidas em planta.

Os serviços para implantação do canteiro serão pagos quando todo ele estiver implantado.

1.4. PLACA DA OBRA

No sistema viário de acesso ao aeroporto, em local visível, será obrigatória a colocação de 02 (duas) placas contendo o nome e endereço da empresa CONTRATADA, e o nome completo, com registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) da região sob a qual esteja jurisdicionado o serviço e nome do responsável técnico pela empresa CONTRATADA.

Cada placa terá dimensões e modelo aprovado pela FISCALIZAÇÃO e será estruturada em madeira com chapa de aço pintada, incluindo estrutura de fixação ao terreno, também em madeira, com dimensões de 3,00m x 3,00m. O conteúdo, texto, pictogramas da placa serão apresentados pela Infraero, devendo ser atualizados conforme os dados a serem fornecidos pela FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA deverá providenciar os registros no CREA local do serviço e demais órgãos envolvidos, ficando a CONTRATADA como responsável técnica pela Execução. Todos os ônus decorrentes destes registros ficarão a cargo da CONTRATADA

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO:

A placa da obra será medida em metros quadrados após a sua colocação, desde que aceita pela Fiscalização.

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Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a execução e implantação da placa, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

1.5. MANUTENÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

A CONTRATADA será responsável, até o final dos serviços, pela adequada manutenção, operação, limpeza, vigilância e boa apresentação do Canteiro de Obras e de todas as suas instalações, estando inclusos os especiais cuidados higiênicos para os compartimentos sanitários do pessoal, a manutenção do esquema de prevenção de incêndio e a conservação dos pátios internos, acessos e caminhos de serviço.

Constam como atividades de manutenção o fornecimento de máquinas, equipamentos, móveis, utensílios e materiais de consumo para quaisquer dependências das instalações, incluindo: cozinha, sanitários, escritórios, refeitório, centrais de armação, carpintaria e de concreto, e outras que, a critério da CONTRATADA, sejam necessárias e adequadas ao atendimento dos objetivos dos serviços, desde que aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

Durante o transcorrer dos serviços ficará por conta e a cargo da CONTRATADA a limpeza regular das instalações, móveis e utensílios das dependências da FISCALIZAÇÃO.

Será responsabilidade da Contratada, ainda, o fornecimento regular dos itens de consumo, sejam administrativos, como material de expediente, bem como a remuneração dos serviços, tais como internet banda larga, telefone, energia elétrica, água, aluguel de container, etc.

A CONTRATADA será responsável pela vigilância do canteiro de obras, devendo possuir pessoas preparadas e específicas para esta função. Da mesma forma, no caso de ser necessária a utilização de uma entrada controlada à área operacional, esta passagem deverá ser provida de cancela, placas de advertência e de orientação, e vigilância permanente durante as atividades, permanecendo trancada nos demais períodos.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO:

A manutenção do canteiro de obras, será medida por mês de obra, para os serviços prestados conforme esta Especificação Técnica e aceitos pela Fiscalização, e vinculados ao perfeito andamento do cronograma físico previsto para as atividades executadas nas pistas.

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Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a manutenção e operação do canteiro de obras, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

1.6. ADMINISTRAÇÃO LOCAL

• ENGENHEIRO RESIDENTE

O canteiro de obras será dirigido por engenheiro residente, devidamente inscrito (ou com visto) no CREA de Santa Catarina e que demonstre possuir conduta ilibada e ausência de vícios.

A condução do trabalho de construção será exercida de maneira efetiva e em tempo integral pelo referido profissional, uma vez que tenha sido comprovada sua experiência profissional, adquirida na condução e supervisão de obras de características semelhantes à CONTRATADA.

A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente, desde que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e especificações, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem prorrogação do prazo final da obra.

Todo o contato entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será, de preferência, procedido através do engenheiro residente.

• ENCARREGADO GERAL

O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão dos trabalhos de construção.

O profissional para ocupar o cargo deverá possuir experiência comprovada no exercício de função idêntica, em obras de características semelhantes à CONTRATADA. Deverá possuir, no mínimo, grau de escolaridade média ou treinamento especializado.

• ENGENHEIRO AMBIENTAL

O Engenheiro Ambiental será responsável pela supervisão ambiental da obra e implementação dos planos e programas ambientais e atendimento de todas as demandas na área ambiental em relação as licenças ambientais da obra e/ou vinculadas. O Engenheiro deverá trabalhar em tempo integral na obra.

Deverá produzir relatórios ambientais referente a supervisão ambiental e atendimento dos programas ambientais da obra; dar suporte técnico ao eng. responsável pela obra para implementar os planos e programas ambientais.

Deverá emitir ART específica para supervisão ambiental da obra e implementação do Plano de Gestão Ambiental.

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A fiscalização da INFRAERO poderá apresentar demandas ambientais referentes a obra, as quais deverão ser coordenadas pelo eng. ambiental.

• ELEMENTOS AUXILIARES

Os encarregados de cada frente de serviço possuirão, obrigatoriamente, experiência mínima no exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes à contratada.

O dimensionamento da equipe de encarregados auxiliares ficará a cargo da CONTRATADA, de acordo com o plano de construção previamente estabelecido.

Os demais elementos da administração do canteiro de obras, tais como: almoxarifes, apontadores, vigias, etc., possuirão, obrigatoriamente, experiência mínima adquirida no exercício de idênticas funções.

A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional do canteiro de obras, desde que verificada a sua incompetência para execução das tarefas, bem como apresentar hábitos de conduta nocivos à boa administração do canteiro.

A substituição de qualquer elemento será processada, no máximo, até 48 horas após a comunicação da FISCALIZAÇÃO, por escrito.

• TÉCNICOS

Os técnicos especializados em topografia e pavimentação deverão possuir conhecimento técnico compatível com as exigências nas especificações técnicas dos serviços a serem executados.

Exige-se que possuam curso técnico na área de sua atuação profissional.

Preconiza-se que estejam atualizados com relação aos equipamentos e técnicas de trabalho mais recentes, em especial, com os programas computacionais de tratamentos de dados, planilhas eletrônicas e desenhos, tais como o Excel, o Autocad, o Topograph, ou equivalentes.

• EQUIPE DE PESSOAL.

A Administração do Canteiro de obras será executada por profissionais conforme relacionado a seguir:

Engenheiros

Encarregados

Topógrafos

Técnicos de pavimentação

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Auxiliares de topógrafo

Almoxarifes

Auxiliares de Escritório

Vigilantes.

Os serviços, de modo geral, serão executados durante o dia, mas determinadas etapas poderão exigir trabalhos noturnos, durante a madrugada, em especial quando se tratar da mudança de frentes de serviço ou trabalhos nas interfaces de áreas operacionalmente críticas.

Todos os serviços referentes ao alargamento dos acostamentos da PPD 14/32 serão executados no período noturno, entre 0:00 h e 6 h da manhã.

A contratada deverá dimensionar suas equipes considerando essas premissas.

• MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO.

Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas na Norma Regulamentada NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).

Será responsabilidade da Contratada todas as atribuições referentes ao PCMAT, PCMSO, Uniformes, EPI’s, EPC’s, etc. Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas junto às áreas do escopo deste serviço, bem como para o respeito aos dispositivos que proíbem a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente.

As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obra serão dimensionados, especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção, observadas as especificações estabelecidas.

Obedecido ao disposto na Norma Regulamentadora NR-18, serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos de proteção:

- Equipamentos para proteção da cabeça:

a) Capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes

de queda ou projeção de objetos, impactos contra estrutura e de outros acidentes que ponham em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial;

b)Óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos; - Equipamentos para proteção das mãos e braços:

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a) Luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade de contato com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene. - Equipamentos para proteção dos pés e pernas: a) Botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias tóxicas; b) Calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentam riscos de lesão do pé; c) Calçados adequados para trabalhar em superfícies aquecidas, em especial sobre pavimento asfáltico. - Equipamentos para proteção auditiva: a) Protetores auriculares; para trabalhos realizados segundo recomendação da NR-6 e NR-15. - Equipamentos de proteção e combate a incêndios a) O projeto do canteiro de obras, elaborado pela CONTRATADA, deverá prever extintores de incêndio para proteção das instalações, compatíveis com os riscos existentes. Eficiente e ininterrupta vigilância será exercida pela CONTRATADA para prevenir riscos de incêndio ao canteiro de obra. Caberá a FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar necessário, ordenar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais.

A CONTRATADA é inteiramente responsável pelos serviços médicos, assistências, seguros, indenizações e demais obrigações decorrentes da legislação vigente, devidas aos empregados acidentados no canteiro.

• TRANSPORTE E ALIMENTAÇÃO.

A Contratada deverá fornecer aos trabalhadores vinculados a esta obra os Auxílios Transportes e Refeição, conforme previsto nas Leis e nas convenções trabalhistas válidas para a Cidade de Florianópolis, conforme categoria funcional envolvida

• TAXAS DIVERSAS

A Contratada deverá providenciar o pagamento das Anotações de Responsabilidade Técnicas respectivas previstas na Legislação do CREA e CONFEA, fornecendo as vias pertinentes para a Contratante, bem como outras taxas que vierem a incidir sobre sua instalação, entre elas alvarás e taxas relativas à área ambiental vinculada diretamente a esta obra, referentes ao ambiente físico do aeroporto.

MEDIÇÃO E PAGAMENTO DOS SERVIÇOS

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 21/282 03

A Administração Local, incluindo Equipe de Profissionais, Taxas, Medicina e Segurança do Trabalho, Transporte e Alimentação, e outras atividades correlatas, será medida por mês de obra, para os serviços prestados conforme esta Especificação Técnica e aceitos pela Fiscalização, e vinculados ao perfeito andamento do cronograma físico previsto para as atividades executadas nas pistas.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a administração do canteiro de obras, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

1.7. COMO CONSTRUÍDO ("AS BUILT")

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições para execução de serviço “As Built” referente a elaboração dos registros do que e como realmente foram executados os projetos constantes dessa especificação (geométrico, drenagem, pavimentação, terraplenagem e etc.), ou seja, o “as built” deverá ser entregue a todas as disciplinas.

• MATERIAIS

Os materiais a serem empregados deverão ser adequados para a execução dos serviços.

• EQUIPAMENTOS

A elaboração dos desenhos de “As Built” deverá utilizar os recursos computacionais necessários para a elaboração de desenhos técnicos e relatórios complementares.

• EXECUÇÃO

Para a execução do serviço deverão ser coletados os registros de obras e demais informações ao logo do cronograma, de modo a que ao término da obra sejam reproduzidos novos desenhos técnicos de todas as modificações executadas em relação ao prescrito no projeto original, que tenham sido necessárias e autorizadas pela FISCALIZAÇÃO.

• CONTROLE

O controle de execução dos serviços será feito pela FISCALIZAÇÃO, que exigirá a correta aplicação destas Especificações e de outras indicadas no Contrato.

• ACEITAÇÃO

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 22/282 03

Serão aceitos somente após inspeção da FISCALIZAÇÃO, quando for verificado que o serviço foi realizado em padrão que atenda ao entendimento das plantas ilustrativas representativas do que realmente foi construído.

Para a aceitação, deverão ser entregues os registros de todas as disciplinas (desenhos e relatórios) em mídia digital (formato dwg) e impressa, assinada pelos responsáveis técnicos, em padrões equivalentes aos originalmente constantes do projeto.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será realizada pelo conjunto, conforme planilha contratual, resultando no pagamento quando do aceite deste conjunto.

2. DEMOLIÇÃO

2.1. DEMOLIÇÃO DE PAVIMENTO RÍGIDO

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de demolição e remoção da camada de base do pavimento rígido, que compreende as áreas conforme planta FL.01/105.01/6079 (Planta de Demolições).

• MATERIAIS

Considera-se a demolição e remoção de base de pavimento rígido as placas de concreto simples e armadas do pavimento existente.

• EQUIPAMENTOS

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados, complementados com o emprego de serviços manuais, visando proporcionar blocos que permitam o reaproveitamento na camada de sub-base de rachão.

Os trabalhadores diretamente envolvidos nos serviços de demolição, em especial, devem estar equipados com EPI apropriado.

Para a demolição do pavimento rígido deve ser utilizado equipamentos de grande porte, tais como Escavadeiras Hidráulicas providas de martelo Balderson, ou equivalentes, em número adequado às frentes de serviço, complementados por equipamentos de menor porte, cabendo a seleção ser definida pela Fiscalização da Obra.

Após a separação do contato entre a parte que será removida e a que deve permanecer, poderão ser utilizados equipamentos de maior porte.

• EXECUÇÃO

Cuidados especiais deverão ser tomados para evitar que sejam danificados os pavimentos ou outros elementos, adjacentes àquelas áreas onde haverá

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 23/282 03

demolição/remoção. Os eventuais danos provocados deverão ser corrigidos, sem ônus para a CONTRATANTE.

A espessura de demolição está definida nos projetos executivos.

O material removido deve ser destinado ao bota-espera da obra, para posterior reaproveitamento na camada de sub-base de rachão. Qualquer outra destinação dos expurgos proposta pela CONTRATADA deve ter prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.

• CONTROLE

Após a remoção total da base, proceder-se-á novo nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos permitindo-se, como tolerância, que as cotas de superfície fresada ou totalmente removida sejam iguais às cotas de projeto com 0,5 cm para mais ou para menos.

• ACEITAÇÃO

Os serviços serão aceitos desde que atendam às exigências da FISCALIZAÇÃO, conforme diretrizes preconizadas nesta especificação e, rejeitados, caso contrário. Caso sejam rejeitados, deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos por volume de concreto demolido, em metros cúbicos. Para efeito de planilha de serviços e quantidades, as áreas de demolição são obtidas graficamente nos desenhos do projeto.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram a demolição, e a execução de sistema de drenagem provisória, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

2.2. DEMOLIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de demolição e remoção da camada de revestimento de pavimento flexível, que compreende as áreas conforme planta FL.01/105.01/6079 (Planta de Demolições).

• MATERIAIS

Considera-se a demolição e remoção de concreto asfáltico, composto por camadas sobrepostas de CBUQ , PMQ e bases, em função dos recapeamentos realizados ao longo dos anos de vida útil do pavimento existente.

• EQUIPAMENTOS

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados, complementados com o emprego de serviços manuais.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 24/282 03

Os trabalhadores diretamente envolvidos nos serviços de demolição, em especial, devem estar equipados com EPI apropriado.

Para a demolição do revestimento asfáltico, poderá ser empregada máquina fresadora ou, ainda, uma operação conjugada equipamentos de grande porte, tais como Escavadeiras Hidráulicas providas de martelo Balderson, ou equivalentes, em número adequado às frentes de serviço, complementados por equipamentos de menor porte.

Após a separação do contato entre a parte que será removida e a que deve permanecer, poderão ser utilizados equipamentos de maior.

• EXECUÇÃO

Cuidados especiais deverão ser tomados para evitar que sejam danificados os pavimentos ou outros elementos, adjacentes àquelas áreas onde haverá demolição/remoção. Os eventuais danos provocados deverão ser corrigidos, sem ônus para a CONTRATANTE.

A espessura de demolição está definida nos projetos executivos.

O material removido deve ser destinado ao bota-espera da obra. Qualquer outra destinação dos expurgos proposta pela CONTRATADA deve ter prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.

• CONTROLE

Após a remoção parcial ou total do revestimento, proceder-se-á novo nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos permitindo-se, como tolerância, que as cotas de superfície fresada ou totalmente removida sejam iguais às cotas de projeto com 0,5 cm para mais ou para menos.

A fresagem/demolição deve ser tal que em nenhum ponto disponha-se de menos de 3,0 cm para execução do serviço.

• ACEITAÇÃO

Os serviços serão aceitos desde que atendam às exigências da FISCALIZAÇÃO, conforme diretrizes preconizadas nesta especificação e, rejeitados, caso contrário. Caso sejam rejeitados, deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos por volume de concreto asfáltico demolido, em metros cúbicos. Para efeito de planilha de serviços e quantidades, as áreas de demolição são obtidas graficamente nos desenhos do projeto.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram a demolição e a execução de sistema de drenagem provisória, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 25/282 03

2.3. CARGA DE MATERIAL DE DEMOLIÇÃO PARA BOTA-FORA

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de carga dos materiais demolidos, conforme planta FL.01/105.01/6079 (Planta de Demolições); FL.04/102.01/6065 a 6068 (Planta dos Dispositivos de Drenagem).

• EQUIPAMENTOS

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados.

Os trabalhadores diretamente envolvidos nos serviços de carga dos materiais de demolição, em especial, devem estar equipados com EPI apropriado.

Para a carga dos materiais de demolição, poderá ser empregada máquinas tipo pá-carregadeira.

• EXECUÇÃO

Cuidados especiais deverão ser tomados para evitar que sejam danificados os pavimentos ou outros elementos, adjacentes àquelas áreas onde haverá remoção e carga do material demolido. Os eventuais danos provocados deverão ser corrigidos, sem ônus para a CONTRATANTE.

O material removido deve ser destinado ao bota-espera da obra. Qualquer outra destinação dos expurgos proposta pela CONTRATADA deve ter prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.

• CONTROLE

Após a demolição, este mesmo material será carregado por meio de pá-carregadeira. O volume a ser considerado será o mesmo do material demolido.

• ACEITAÇÃO

Os serviços serão aceitos desde que atendam às exigências da FISCALIZAÇÃO, conforme diretrizes preconizadas nesta especificação e, rejeitados, caso contrário. Caso sejam rejeitados, deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos por volume de material demolido, em metros cúbicos. Para efeito de planilha de serviços e quantidades, os volumes de demolição a serem carregados são os mesmos considerados quando da demolição.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram a carga, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 26/282 03

2.4. TRANSPORTE DE MATERIAL DE DEMOLIÇÃO PARA BOTA-FORA

• OBJETIVO Todo o material proveniente da demolição deverá ser removido imediatamente para o local definido.

Esta especificação fixa as condições de transporte dos materiais demolidos, conforme planta FL.01/105.01/6079 (Planta de Demolições); FL.04/102.01/6065 a 6068 (Planta dos Dispositivos de Drenagem).

• EQUIPAMENTOS

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados.

Os trabalhadores diretamente envolvidos nos serviços de transporte dos materiais de demolição, em especial, devem estar equipados com EPI apropriado.

Para o transporte dos materiais de demolição poderá ser empregada caminhões basculante.

• EXECUÇÃO

O transporte deverá ser cuidadoso, de maneira a evitar que sejam despejados detritos nas áreas operacionais do aeroporto ou em vias públicas. Os eventuais danos provocados deverão ser corrigidos, sem ônus para a CONTRATANTE.

O material removido deve ser destinado ao bota-espera da obra. Qualquer outra destinação dos expurgos proposta pela CONTRATADA deve ter prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Os locais de destino dos materiais demolidos estão assim definidos: DMT de até 5,5 km.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos por volume geométrico (volume medido no campo) de material demolido pela distância de transporte. Foi considerado o empolamento do material para o transporte.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram o transporte, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

2.5. DESCARGA E ESPALHAMENTO EM BOTA-FORA (PAVIMENTO E DRENAGEM)

• OBJETIVO Todo o material proveniente da demolição e transportado ao bota-fora deverá ser descarregado e espalhado. O material de demolição será destinado a áreas de bota-fora cadastradas e licenciadas.

• EQUIPAMENTOS

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 27/282 03

Os trabalhadores diretamente envolvidos nos serviços de descarga e espalhamento dos materiais de demolição, em especial, devem estar equipados com EPI apropriado.

Para a descarga e espalhamento dos materiais de demolição poderá ser empregada caminhões basculante e tratores de esteira.

• EXECUÇÃO

A descarga e o espalhamento deverá ser cuidadosa, sendo mantida as condições necessárias dentro do bota-fora.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos por volume (igual ao volume de material demolido). Foi considerado o empolamento do material para o transporte..

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram a descarga e o espalhamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

2.6. ITEM EXCLUÍDO PELA EGSU

2.7. FRESAGEM DE PAVIMENTO

• OBJETIVO

Esta Especificação fixa as condições de execução e controle do serviço de fresagem a frio, nas áreas destinadas à remoção do pavimento existente, de forma a regularizar e preparar a superfície para a execução de camada a ser superposta. Este serviço será executado na via de serviço (entre as estacas 0+00 e 23+00), nas áreas de acostamento existente para encaixe da regularização geométrica do novo pavimento.

• EQUIPAMENTO

O serviço deverá ser executado mediante a utilização de uma máquina fresadora a frio e demais equipamentos adequados a atingir às condições e produção desejadas.

• EXECUÇÃO

A fresagem deverá ser precedida da execução dos serviços topográficos de nivelamento e marcação das espessuras de corte, de acordo com os elementos técnicos fornecidos ao executante, tais como Notas de Serviço e Desenhos do Projeto.

A fresagem do pavimento deverá ser executada de acordo com as especificações do fabricante da máquina fresadora, atendendo às exigências de produtividade e de controle geométrico previstos em projeto.

Todo o material fresado deve ser removido para local de bota-fora aprovado pela Fiscalização.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 28/282 03

• CONTROLE

A fresagem deverá ser executada de forma a ser alcançada a conformação da seção transversal do projeto, admitida a seguinte tolerância:

Variação máxima de altura: ± 0,005 m.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A fresagem deverá ser medida por metro cubico do volume geométrico (em seção).

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram a fresagem, incluindo a carga, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessárias a completa execução dos serviços.

2.8. TRANSPORTE DE MATERIAL DE FRESAGEM PARA BOTA-FORA

• OBJETIVO

Todo o material proveniente da fresagem deverá ser removido imediatamente para o local definido.

• EQUIPAMENTOS

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados.

Os trabalhadores diretamente envolvidos nos serviços de transporte dos materiais de fresagem, em especial, devem estar equipados com EPI apropriado.

Para o transporte dos materiais de fresagem poderá ser empregada caminhões basculante.

• EXECUÇÃO

O transporte deverá ser cuidadoso, de maneira a evitar que sejam despejados detritos nas áreas operacionais do aeroporto ou em vias públicas. Os eventuais danos provocados deverão ser corrigidos, sem ônus para a CONTRATANTE.

O material removido deve ser destinado ao bota-fora da obra. Qualquer outra destinação dos expurgos proposta pela CONTRATADA deve ter prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Os locais de destino dos materiais demolidos estão assim definidos: DMT de até 5,5 km.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos por volume geométrico (volume medido no campo) de material demolido pela distância de transporte. Foi considerado o empolamento do material para o transporte.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 29/282 03

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram o transporte, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

2.9. DESCARGA E ESPALHAMENTO EM BOTA-FORA (MATERIAL FRESADO)

• OBJETIVO

Todo o material proveniente da fresagem e transportado deverá ser descarregado e espalhado.

• EQUIPAMENTOS

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados.

Os trabalhadores diretamente envolvidos nos serviços de descarga e espalhamento dos materiais de demolição, em especial, devem estar equipados com EPI apropriado.

Para a descarga e espalhamento dos materiais de fresagem poderá ser empregada caminhões basculante e tratores de esteira.

• EXECUÇÃO

A descarga e o espalhamento deverá ser cuidadosa, sendo mantida as condições necessárias dentro do bota-fora.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos por volume (igual ao volume de material fresado). Foi considerado o empolamento do material para o transporte.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram a descarga e o espalhamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

2.10. ITEM EXCLUÍDO PELA EGSU

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 30/282 03

3. TERRAPLENAGEM

3.1. LIMPEZA DO TERRENO

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de limpeza e remoção da camada vegetal, visando à retirada, nas áreas destinadas às obras, do solo orgânico e das obstruções porventura existentes, considerados prejudiciais. Haverá limpeza do terreno em toda a área gramada onde é projetada a nova implantação deste projeto, a saber: projeção da saia de aterro dos acostamentos PR/A, PR/B, PPD/03/21, RESAs, Área de Equipamento de Rampa, Pátio 03, Faixa preparada da PPD 14/32, porção sul do Pátio 02.

• MATERIAIS

Corresponde à cobertura vegetal e camada de solo orgânico, com 20 cm de espessura média, que deverá ser removida para início dos serviços de terraplenagem.

• EQUIPAMENTOS

A remoção da camada vegetal deverá ser realizada com trator de esteiras, de porte/desempenho similar ou superior ao D-4 ou FD-9.

Dependendo da densidade da cobertura vegetal e da condição de umidade local, poderá ser considerada a utilização de motoniveladora para esse serviço, conforme avaliação da FISCALIZAÇÃO.

A escolha entre os equipamentos deve ser função também da situação de avanço ou atraso da obra em relação ao seu cronograma físico.

Os serviços devem ser complementados, em trechos localizados, com ferramentas de sapa e trabalho manual, para garantia de qualidade do serviço.

• EXECUÇÃO

Fundamentados nos dados de projeto existentes, competem à CONTRATADA, os serviços topográficos, tais como a marcação dos offsets e seus respectivos nivelamentos, dirimindo as dúvidas eventuais com a FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA deve assegurar, às suas expensas, a proteção e a conservação de todas as referências, efetuar as relocações indispensáveis nas diversas etapas de serviço e tomar providências sobre outros elementos que se fizerem necessários.

Devem ser realizados o corte e a remoção de toda a vegetação, qualquer que seja a sua densidade, nas áreas a serem terraplenadas. Deve ser realizada a retirada de toda a camada vegetal e solo orgânico na espessura média de 20 cm.

O material proveniente da remoção e limpeza da camada vegetal deve ser removido, não sendo permitida a permanência de entulhos nas adjacências dos locais das obras.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 31/282 03

Os serviços de remoção e limpeza da camada vegetal junto à obra devem ser executados até 2 m além dos offsets.

• CONTROLE

O controle das operações de limpeza e remoção de camada vegetal deve ser feito por apreciação visual, pela FISCALIZAÇÃO, da qualidade dos serviços finalizados.

• ACEITAÇÃO

Os serviços serão aceitos desde que atendam às exigências da FISCALIZAÇÃO, conforme diretrizes preconizadas nesta especificação e, rejeitados, caso contrário. Caso sejam rejeitados, deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos em função da área efetivamente trabalhada, obtida topograficamente, totalizada em metros quadrados.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a limpeza do terreno, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

3.2. CARGA DE MATERIAL DE LIMPEZA DO TERRENO

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de carga dos materiais de limpeza do terreno

• EQUIPAMENTOS

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados.

Os trabalhadores diretamente envolvidos nos serviços de carga dos materiais de demolição, em especial, devem estar equipados com EPI apropriado.

Para a carga dos materiais de demolição, poderão ser empregadas máquinas tipo pá-carregadeira.

• EXECUÇÃO

Cuidados especiais deverão ser tomados para evitar que sejam danificados os pavimentos ou outros elementos, adjacentes àquelas áreas onde haverá limpeza do terreno. Os eventuais danos provocados deverão ser corrigidos, sem ônus para a CONTRATANTE.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 32/282 03

O material removido deve ser destinado ao bota-fora da obra. Qualquer outra destinação dos expurgos proposta pela CONTRATADA deve ter prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.

• CONTROLE

Após a limpeza, este mesmo material será carregado por meio de pá-carregadeira. O volume a ser considerado será o mesmo do material de limpeza do terreno.

• ACEITAÇÃO

Os serviços serão aceitos desde que atendam às exigências da FISCALIZAÇÃO, conforme diretrizes preconizadas nesta especificação e, rejeitados, caso contrário. Caso sejam rejeitados, deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos por volume de material de limpeza (medidos no campo), em metros cúbicos. Para efeito de planilha de serviços e quantidades, os volumes de limpeza a serem carregados são os mesmos considerados quando da limpeza do terreno.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram a carga, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

3.3. TRANSPORTE DE MATERIAL DE LIMPEZA DO TERRENO

• OBJETIVO Todo o material proveniente da limpeza do terreno deverá ser removido imediatamente para o local definido.

• EQUIPAMENTOS

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados.

Os trabalhadores diretamente envolvidos nos serviços de transporte dos materiais de demolição, em especial, devem estar equipados com EPI apropriado.

Para o transporte dos materiais de demolição poderá ser empregada caminhões basculante.

• EXECUÇÃO

O transporte deverá ser cuidadoso, de maneira a evitar que sejam despejados detritos nas áreas operacionais do aeroporto ou em vias públicas. Os eventuais danos provocados deverão ser corrigidos, sem ônus para a CONTRATANTE.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 33/282 03

O material removido deve ser destinado ao bota-fora da obra. Qualquer outra destinação dos expurgos proposta pela CONTRATADA deve ter prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Os locais de destino dos materiais de limpeza do terreno estão assim definidos: DMT de até 5,5 km.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos por volume geométrico (volume medido no campo) de material de limpeza do terreno pela distância de transporte.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram o transporte, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

3.4. DESCARGA E ESPALHAMENTO EM BOTA-FORA (MATERIAL DE LIMPEZA)

• OBJETIVO Todo o material proveniente da limpeza do terreno e transportado ao bota-fora deverá ser descarregado e espalhado.

• EQUIPAMENTOS

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados.

Os trabalhadores diretamente envolvidos nos serviços de descarga e espalhamento dos materiais de limpeza do terreno, em especial, devem estar equipados com EPI apropriado.

Para a descarga e espalhamento dos materiais de limpeza do terreno poderá ser empregada caminhões basculante e tratores de esteira.

• EXECUÇÃO

A descarga e o espalhamento deverão ser cuidadosa, sendo mantidas as condições necessárias dentro do bota-fora.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos por volume (igual ao volume de material de limpeza do terreno).

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram a descarga e o espalhamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

3.5. ITEM EXCLUÍDO PELA EGSU

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 34/282 03

3.6. ESCAVAÇÃO, CARGA E TRANSPORTE DE MATERIAL DE 1ª CATEGORIA PARA BOTA-ESPERA (DMT ATÉ 3KM)

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de execução dos serviços de escavação de solos e carga, constituinte do terreno natural, limitado pelas áreas dos offsets definidos em projeto, de forma a conformá-lo no nível do greide de terraplenagem fixado no projeto. As plantas de terraplenagem, bem como suas seções apresentam os locais onde ocorrerá escavações. Todo o material deverá ser transportado para um local determinado pela Contratante como Bota-espera para utilização como forma de aterro em outras estruturas da obra conforme indicado no projeto.MATERIAIS

O presente projeto contempla a escavação de materiais de 1ª categoria, ou seja, solos em geral, de origem residual ou sedimentar, podendo haver ocorrência de pedras ou matacões com diâmetro inferior a 0,15 m, bem como pequenas quantidades de asfalto do acostamento, sem grande representatividade na escavação.

• EQUIPAMENTOS

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta Especificação, sem o que não poderá ser iniciado o serviço.

Para os serviços de escavação de solos previstos no presente projeto, deve-se considerar a utilização de trator de esteiras preferencialmente de porte similar ou superior ao D-6, em quantidade suficiente para atender ao cronograma da obra.

As características do projeto não restringem a utilização de tratores com porte similar ao D-4 ou FD-9, desde que a quantidade de máquinas alocadas seja compatível com o cronograma de execução.

A utilização de escavadeira hidráulica também constitui alternativa viável e compatível para o serviço em pauta. Dependendo do porte, uma única escavadeira hidráulica pode atender com folga à demanda de escavações na obra.

• EXECUÇÃO

A escavação em áreas de corte deverá ser precedida da execução dos serviços de limpeza e remoção de camada vegetal do terreno, quando existente.

O material de corte deverá ser transportado para local de bota-espera aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

A distância média de transporte considerada foi de até 3,00Km dentro do sítio aeroportuário. O empolamento considerado deste material para o transporte, conforme o Manual do SICRO (referente ao valor de conversão), sendo de 1,30.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 35/282 03

• CONTROLE

O acabamento da plataforma de corte deverá ser executado mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:

Variação de altura máxima de ±0,05 m para o eixo, bordas, e alinhamentos paralelos;

Variação máxima da dimensão horizontal de plataforma, em qualquer direção e sentido, de +0,20 m, não se admitindo variação para menos.

• ACEITAÇÃO

Os trechos de corte somente poderão ser regularizados e compactados após terem sido recebidos e liberados pela FISCALIZAÇÃO.

Para serem considerados recebidos e liberados, os trechos deverão apresentar as seguintes características:

O nivelamento dos pontos da superfície do subleito, após o corte, deverá estar em conformidade com as cotas definidas em projeto; A largura da faixa do subleito, após o corte, deverá estar em conformidade com a largura definida em projeto, não sendo tolerada largura inferior à de projeto.

As tolerâncias serão de acordo com o especificado no item anterior, referente aos limites para controle.

Os valores mínimos dos resultados de Índice de Suporte Califórnia e de massa específica aparente “in situ” serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO O volume escavado será medido no corte, por metro cúbico, obedecidas as seguintes condições:

- O cálculo dos volumes deverá ser resultante do método das "áreas médias", considerando a diferença de cotas entre os nivelamentos topográficos realizados antes e depois das escavações;

- Os materiais escavados deverão ser devidamente classificados.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram, a escavação, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

Os preços indenizam, também, os encargos de manutenção dos Caminhos de Serviço, bem como a conformação de taludes e sarjetas.

O empolamento considerado deste material para o transporte, conforme o Manual do SICRO (referente ao valor de conversão), sendo de 1,30.

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FL.01/010.92/6128/02 36/282 03

3.7. CARGA E TRANSPORTE DE MATERIAL DE 1ª CATEGORIA PROVENIENTE DE BOTA-ESPERA PARA O ATERRO (DMT ATÉ 3KM)

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de execução dos serviços carga e transporte dos solos do bota espera para aterro. As plantas de terraplenagem, bem como suas seções apresentam os locais onde ocorrerá aterros para onde o material deverá ser transportado. MATERIAIS

O presente projeto contempla a escavação de materiais de 1ª categoria, ou seja, solos em geral, de origem residual ou sedimentar, podendo haver ocorrência de pedras ou matacões com diâmetro inferior a 0,15 m, bem como pequenas quantidades de asfalto do acostamento, sem grande representatividade na escavação.

• EQUIPAMENTOS

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta Especificação, sem o que não poderá ser iniciado o serviço.

Para os serviços de carga de solos previstos no presente projeto, deve-se considerar a utilização de uma pá carregadeira preferencialmente de porte similar ou superior à Caterpillar 950H, em quantidade suficiente para atender ao cronograma da obra.

As características do projeto não restringem a utilização de tratores com porte similar, desde que a quantidade de máquinas alocadas seja compatível com o cronograma de execução.

A utilização de escavadeira hidráulica também constitui alternativa viável e compatível para o serviço em pauta. Dependendo do porte, uma única escavadeira hidráulica pode atender com folga à demanda de escavações na obra.

• EXECUÇÃO

O transporte do material será feito de uma área pré determinada pela Contratante definida como Bota-Espera para os locais de aterro.

O transporte deverá ser cuidadoso, de maneira a evitar que sejam despejados detritos nas áreas operacionais do aeroporto ou em vias públicas. Os eventuais danos provocados deverão ser corrigidos, sem ônus para a CONTRATANTE.

• A distância média considerada foi de até 3,00Km dentro do sítio aeroportuário. Foi considerado o empolamento deste material para o transporte, conforme o Manual do SICRO (referente ao valor de conversão), sendo de 1,30.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos por volume geométrico (volume medido no campo) de aterro compactado.

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FL.01/010.92/6128/02 37/282 03

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram o transporte, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. Foi considerado o empolamento do material para o transporte, conforme Manual SICRO (referente ao fator de conversão), sendo esse de 1,30.

3.8. ATERRO DE MATERIAL PROVENIENTE DO BOTA-ESPERA

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de execução de aterros compactados com material proveniente do corte para execução de terraplenos, conforme definido nas seções de projeto, a saber: Aterros das RESAs, conformações de taludes de 5% (pátios 01, 02, área de equipamentos de rampa, acostamentos da PR/A, PR/B e PPD 14/32) e faixa preparada.

• MATERIAIS

Os materiais para aterro devem provir do corte (compensação), devendo apresentar valores de CBR iguais ou superiores a 6,0% quando para subleito. Tal valor é adotado em função dos resultados obtidos em laboratório para as amostras coletadas nas áreas de implantação de pavimentos.

Os solos para os aterros devem estar isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea. Turfas e argilas orgânicas não devem ser utilizadas. Não deve ser permitido o emprego de solos de baixa capacidade de suporte e de expansão superior a 2%.

• EQUIPAMENTOS

Os equipamentos para a execução do serviço de aterro compactado serão definidos em conformidade com o tipo de material empregado e com a área a ser compactada.

Os seguintes tipos de equipamentos são indicados, devendo ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO:

Motoniveladora pesada;

Carro-tanque distribuidor de água;

Trator de rodas equipado com grade de discos;

Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro; e

Rolo liso-vibratório e/ou pneumático.

• EXECUÇÃO

A execução dos aterros deve observar os elementos técnicos fornecidos à CONTRATADA, como: seções transversais de terraplenagem, notas de serviços e desenhos geométricos.

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FL.01/010.92/6128/02 38/282 03

A operação deve ser precedida da execução dos serviços de remoção e limpeza de camada vegetal, interferências relacionadas ao sistema de drenagem ou infraestrutura dos sistemas de auxílio à navegação.

O lançamento do material para a constituição dos aterros deve ser feito em camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu umedecimento e compactação.

Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deverá ultrapassar 0,30 m. Todas as camadas devem ser adequadamente compactadas. No corpo dos aterros, deverão sê-lo à umidade ótima, mais ou menos 2%, até atingir a massa específica aparente seca correspondente a 90% da massa específica aparente seca máxima, do ensaio de compactação com energia do Proctor Modificado em todas as camadas.

Para os últimos 10 cm superficiais, a fim de se obter uma superfície adequada ao plantio de grama e ainda a manutenção de capacidade de suporte, a compactação deverá ser na umidade ótima, mais ou menos 2%, até atingir a massa específica aparente seca correspondente a 90% do ensaio de compactação com energia Proctor Normal.

Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação e de espessura devem ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e novamente compactados, de acordo com a massa específica aparente seca exigida.

Para proteger os taludes de cortes dos efeitos da erosão, sua drenagem e estabilidade devem ser asseguradas pelo plantio de gramíneas e/ou execução de patamares, em conformidade com as cotas de projeto.

Os aterros de trechos localizados, em áreas de difícil acesso ao equipamento usual de compactação, serão compactadas mediante o uso de equipamento adequado, como soquetes manuais, sapos mecânicos, etc. A execução será em camadas, nas mesmas condições de massa específica aparente seca e umidade descritas para o corpo dos aterros.

Durante a construção, os serviços já executados devem ser mantidos com boa conformação e constante drenagem superficial, mesmo que através de sistema provisório.

• CONTROLE

CONTROLE TECNOLÓGICO

Serão exigidos os seguintes ensaios geotécnicos:

Um ensaio de compactação (DNER-ME 129), com a energia Proctor Modificado, para cada 500 m3 de um mesmo material do corpo do aterro;

Um ensaio de compactação (DNER-ME 129), com a energia Proctor Modificado, para cada 100 m3 de um mesmo material da camada final do aterro;

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FL.01/010.92/6128/02 39/282 03

Um ensaio para determinação da massa específica seca (DNER-ME 092), “in situ”, para cada 500 m3 de material compactado do corpo do aterro e, no mínimo, duas determinações, por camada, por dia;

Um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, “in situ” (DNER-ME 092), para cada 500 m2 da camada final do aterro, em toda a superfície correspondente ao ensaio de compactação (DNER-ME 129);

Um ensaio de granulometria (DNER-ME 080), do limite de liquidez (NBR 6459) e de limite de plasticidade (NBR 7180), para o corpo do aterro, para cada grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação (DNER-ME 129);

Um ensaio de granulometria (DNER-ME 080), de limite de liquidez (NBR 6459) e de limite de plasticidade (NBR 7180) para as camadas finais (60 cm) do aterro, para cada grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação (DNER-ME 129);

Um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, segundo o método DIRENG-ME 01-87, para as camadas finais (60 cm), para cada grupo de amostras submetidas ao ensaio de compactação (DNER-ME 129).

CONTROLE GEOMÉTRICO

O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:

Variação da altura máxima de 0,02 m, para mais ou para menos, para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;

Variação máxima da dimensão horizontal da plataforma, em qualquer direção e sentido, de + 0,20 m, não se admitindo variação para menos.

O acabamento, quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes, será verificado pela Fiscalização, de acordo com o projeto.

• ACEITAÇÃO

Os trechos de aterro compactado somente poderão receber novas camadas de pavimento após terem sido recebidos e liberados pela FISCALIZAÇÃO.

Para serem considerados recebidos e liberados, os trechos deverão apresentar as seguintes características:

Os valores das determinações de massa específica aparente “in-situ” deverão ser superiores a 90% da massa específica aparente seca máxima, obtida no ensaio de compactação com energia Proctor Modificado em todas as camadas.

O teor de umidade deverá ser o ótimo, do ensaio citado, com tolerância de ± 2%. Dependendo da natureza do subleito, o teor de umidade poderá ser alterado, com finalidade de se evitar trincamento. A alteração deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO;

Os valores das determinações de CBR deverão ser iguais ou superiores a 6,0%;

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FL.01/010.92/6128/02 40/282 03

O nivelamento dos pontos da superfície do aterro deverá estar em conformidade com as cotas definidas em projeto, sendo tolerado desvios pontuais de até 2,0 cm;

A largura da faixa de aterro deverá estar em conformidade com a largura definida nas notas de serviço, não sendo tolerada largura inferior à de projeto.

Os valores mínimos dos resultados de CBR e de massa específica aparente “in-situ” serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Para efeito de medição, considera-se o volume, em metros cúbicos, de aterro compactado. Deverá ser determinado topograficamente, de acordo com a seção transversal do projeto, consideradas as cotas de nivelamento verificadas antes e após o aterro compactado.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a execução de espalhamento, homogeneização, compactação e os ensaios de materiais, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

3.9. ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL PROVENIENTE DE JAZIDA

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de execução dos serviços de escavação e carga dos solos da jazida para o aterro. As plantas de terraplenagem, bem como suas seções apresentam os locais onde ocorrerá aterros para onde o material deverá ser transportado. MATERIAIS

O presente projeto contempla a escavação e carga de materiais de 1ª categoria, ou seja, solos em geral, de origem residual ou sedimentar, podendo haver ocorrência de pedras ou matacões com diâmetro inferior a 0,15 m, bem como pequenas quantidades de asfalto do acostamento, sem grande representatividade na escavação.

• EQUIPAMENTOS

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta Especificação, sem o que não poderá ser iniciado o serviço.

Para os serviços de carga de solos previstos no presente projeto, deve-se considerar a utilização de uma pá carregadeira preferencialmente de porte similar ou superior à Caterpillar 950H, em quantidade suficiente para atender ao cronograma da obra.

As características do projeto não restringem a utilização de tratores com porte similar, desde que a quantidade de máquinas alocadas seja compatível com o cronograma de execução.

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FL.01/010.92/6128/02 41/282 03

A utilização de escavadeira hidráulica também constitui alternativa viável e compatível para o serviço em pauta. Dependendo do porte, uma única escavadeira hidráulica pode atender com folga à demanda de escavações na obra.

• EXECUÇÃO

A escavação e carga do material será feito de área de empréstimo (jazida) licenciada e autorizada pela Contratante.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos por volume geométrico (volume medido no campo) de aterro compactado.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram a escavação e carga do material, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. Foi considerado o empolamento do material para a escavação e carga, sendo esse de 1,20.

3.10. TRANSPORTE DE MATERIAL PROVENIENTE DE JAZIDA (SOLO)

• OBJETIVO A necessidade de material complementar para a execução do aterro previsto no projeto deverá vir de Jazidas licenciadas. Essa especificação fixa as condições de transporte desse material.

• EQUIPAMENTOS

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados.

Os trabalhadores diretamente envolvidos nos serviços de transporte dos materiais de demolição, em especial, devem estar equipados com EPI apropriado.

• EXECUÇÃO

O transporte deverá ser cuidadoso, de maneira a evitar que sejam despejados detritos nas áreas operacionais do aeroporto ou em vias públicas. Os eventuais danos provocados deverão ser corrigidos, sem ônus para a CONTRATANTE.

Os locais de jazida estão assim definidos: DMT de até 30,85 km.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos por volume geométrico (volume medido no campo) de aterro compactado.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram o transporte, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. Foi considerado o empolamento do material para o transporte, conforme Manual SICRO (referente ao fator de conversão), sendo esse de 1,30.

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FL.01/010.92/6128/02 42/282 03

3.11. ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO DE MATERIAL PROVENIENTE DE JAZIDA

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de execução de aterros compactados, cuja implantação requer o depósito de materiais provenientes de empréstimos, nos limites das seções de projeto (offsets), que definem o terrapleno. As plantas de terraplenagem, bem como as suas seções apresentam as áreas que sofrerão aterro.

As operações de execução de aterros compreendem umedecimento ou aeração, homogeneização e compactação de materiais oriundos de cortes ou de empréstimos para:

Constituição do corpo do aterro até 0,60 m abaixo da cota correspondente ao greide de terraplenagem; Constituição das camadas finais do aterro (últimos 60 cm) até a cota correspondente ao greide de terraplenagem; Eventual substituição dos materiais de qualidade inferior, previamente retirados, a fim de melhorar as fundações dos aterros.

• MATERIAIS

Os materiais para aterro devem provir de empréstimos (jazidas), devendo apresentar valores de CBR iguais ou superiores a 6,0% quando para subleito. Tal valor é adotado em função dos resultados obtidos em laboratório para as amostras coletadas nas áreas de implantação de pavimentos.

A substituição desses materiais por outros de qualidade nunca inferior, quer por necessidade de serviço, quer por interesse da CONTRATADA, somente deverá ser processada após prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.

Os solos para os aterros devem estar isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea. Turfas e argilas orgânicas não devem ser utilizadas. Não deve ser permitido o emprego de solos de baixa capacidade de suporte e de expansão superior a 2%.

• EQUIPAMENTOS

Os equipamentos para a execução do serviço de aterro compactado serão definidos em conformidade com o tipo de material empregado e com a área a ser compactada.

Os seguintes tipos de equipamentos são indicados, devendo ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO:

Pá mecânica e caminhões basculantes;

Motoniveladora pesada;

Carro-tanque distribuidor de água;

Trator de rodas equipado com grade de discos;

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FL.01/010.92/6128/02 43/282 03

Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro; e

Rolo liso-vibratório e/ou pneumático.

• EXECUÇÃO

A execução dos aterros deve observar os elementos técnicos fornecidos à CONTRATADA, como: seções transversais de terraplenagem, notas de serviços e desenhos geométricos.

A operação deve ser precedida da execução dos serviços de remoção e limpeza de camada vegetal, interferências relacionadas ao sistema de drenagem ou infraestrutura dos sistemas de auxílio à navegação.

Sempre que possível, a primeira camada de um aterro deve ser constituída de material granular permeável, na espessura prevista no projeto, que funcione como dreno para as águas de infiltração no aterro.

O lançamento do material para a constituição dos aterros deve ser feito em camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu umedecimento e compactação.

Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deverá ultrapassar 0,30 m. Para as camadas finais (últimos 60 cm), essa espessura não deverá ultrapassar 0,20 m.

Todas as camadas devem ser adequadamente compactadas. No corpo dos aterros, deverão sê-lo à umidade ótima, mais ou menos 2%, até atingir a massa específica aparente seca correspondente a 90% da massa específica aparente seca máxima, do ensaio de compactação com energia do Proctor Modificado. Nas camadas finais (últimos 50 cm), aquela massa específica aparente deve corresponder a 95% da massa específica aparente seca máxima, do referido ensaio.

Para os últimos 10 cm superficiais (quando houver neste trecho plantio de grama), a fim de se obter uma superfície adequada ao plantio de grama e ainda a manutenção de capacidade de suporte, a compactação deverá ser na umidade ótima, mais ou menos 2%, até atingir a massa específica aparente seca correspondente a 90% do ensaio de compactação com energia Proctor Normal.

Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação e de espessura devem ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e novamente compactados, de acordo com a massa específica aparente seca exigida.

Para proteger os taludes de cortes dos efeitos da erosão, sua drenagem e estabilidade devem ser asseguradas pelo plantio de gramíneas e/ou execução de patamares, em conformidade com as cotas de projeto.

Os aterros de trechos localizados, em áreas de difícil acesso ao equipamento usual de compactação, serão compactadas mediante o uso de equipamento adequado, como soquetes manuais, sapos mecânicos, etc. A execução será em camadas, nas mesmas

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FL.01/010.92/6128/02 44/282 03

condições de massa específica aparente seca e umidade descritas para o corpo dos aterros.

Durante a construção, os serviços já executados devem ser mantidos com boa conformação e constante drenagem superficial, mesmo que através de sistema provisório.

Os locais de jazidas estão assim definidos: DMT de até 30,85 km.

• CONTROLE

CONTROLE TECNOLÓGICO

Serão exigidos os seguintes ensaios geotécnicos:

Um ensaio de compactação (DNER-ME 129), com a energia Proctor Modificado, para cada 500 m3 de um mesmo material do corpo do aterro;

Um ensaio de compactação (DNER-ME 129), com a energia Proctor Modificado, para cada 100 m3 de um mesmo material da camada final do aterro;

Um ensaio para determinação da massa específica seca (DNER-ME 092), “in situ”, para cada 500 m3 de material compactado do corpo do aterro e, no mínimo, duas determinações, por camada, por dia;

Um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, “in situ” (DNER-ME 092), para cada 500 m2 da camada final do aterro, em toda a superfície correspondente ao ensaio de compactação (DNER-ME 129);

Um ensaio de granulometria (DNER-ME 080), do limite de liquidez (NBR 6459) e de limite de plasticidade (NBR 7180), para o corpo do aterro, para cada grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação (DNER-ME 129);

Um ensaio de granulometria (DNER-ME 080), de limite de liquidez (NBR 6459) e de limite de plasticidade (NBR 7180) para as camadas finais (60 cm) do aterro, para cada grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação (DNER-ME 129);

Um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, segundo o método DIRENG-ME 01-87, para as camadas finais (60 cm), para cada grupo de amostras submetidas ao ensaio de compactação (DNER-ME 129).

CONTROLE GEOMÉTRICO

O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:

Variação da altura máxima de 0,02 m, para mais ou para menos, para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;

Variação máxima da dimensão horizontal da plataforma, em qualquer direção e sentido, de + 0,20 m, não se admitindo variação para menos.

O acabamento, quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes, será verificado pela Fiscalização, de acordo com o projeto.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 45/282 03

• ACEITAÇÃO

Os trechos de aterro compactado somente poderão receber novas camadas de pavimento após terem sido recebidos e liberados pela FISCALIZAÇÃO.

Para serem considerados recebidos e liberados, os trechos deverão apresentar as seguintes características:

Os valores das determinações de massa específica aparente “in-situ” deverão ser superiores a 90% da massa específica aparente seca máxima, obtida no ensaio de compactação com energia Proctor Modificado, exceto para as últimas três camadas (60 cm) de aterro antes da sub-base, para as quais deve-se atingir 95% da massa específica da aparente seca máxima, obtida no ensaio de compactação com energia Proctor Modificado.

O teor de umidade deverá ser o ótimo, do ensaio citado, com tolerância de ± 2%. Dependendo da natureza do subleito, o teor de umidade poderá ser alterado, com finalidade de se evitar trincamento. A alteração deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO;

Os valores das determinações de CBR deverão ser iguais ou superiores a 6,0%;

O nivelamento dos pontos da superfície do aterro deverá estar em conformidade com as cotas definidas em projeto, sendo tolerado desvios pontuais de até 2,0 cm;

A largura da faixa de aterro deverá estar em conformidade com a largura definida nas notas de serviço, não sendo tolerada largura inferior à de projeto.

Os valores mínimos dos resultados de CBR e de massa específica aparente “in-situ” serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Para efeito de medição, considera-se o volume, em metros cúbicos, de aterro compactado. Deverá ser determinado topograficamente, de acordo com a seção transversal do projeto, consideradas as cotas de nivelamento verificadas antes e após o aterro compactado.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram:, a descarga, o espalhamento e compactação dos aterros, ensaios de materiais, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. Foi considerado o empolamento do material para o transporte, conforme Manual SICRO (referente ao fator de conversão), sendo esse de 1,30.

4. PAVIMENTAÇÃO

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4.1. REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO

• OBJETIVO Esta Especificação fixa as condições de execução e controle da regularização do subleito e serviço realizado após a conclusão da terraplenagem, nas áreas a pavimentar, e que se destina à uniformização do subleito com vistas à homogeneização da compactação e à conformação do mesmo às cotas de projeto.

• MATERIAIS A regularização do subleito deve ser executada com materiais oriundos do próprio subleito. No caso de substituição ou adição de materiais, estes devem:

- ser constituídos de partículas de diâmetro máximo não superior a 76 mm ; - apresentar características iguais ou superiores às do material de subleito; e - apresentar expansão determinada segundo o método DIRENG-ME 01-87, inferior

a 2%.

• EQUIPAMENTOS São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução da regularização:

- motoniveladoras com escarificador; - carro-tanque distribuidor de água; - rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso-vibratório e pneumático; - grade de discos; - pulvi-misturador - outros equipamentos, a juízo da Fiscalização. - Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o

tipo de material empregado.

• EXECUÇÃO - Após a execução de cortes, ou a adição de material necessário para atingir o

greide de projeto, deve se proceder a uma escarificação geral até a profundidade de 20 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

- As adições de material de espessura superior a 20 cm, devem ser executadas de acordo com as especificações de terraplenagem.

- A regularização do subleito deve ser feita até 2,5 m além das bordas da área a ser pavimentada.

- O grau de compactação deve ser, no mínimo, 90% em relação à massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio de compactação (NBR 7182), com a energia modificada, e o teor de umidade de compactação deve se situar em faixa, previamente determinada em laboratório, contida no intervalo estabelecido pela umidade ótima, do ensaio citado, ±2%.

- Quando o subleito for arenoso - com menos de 5% passando na peneira nº 200 - a compactação deve ser realizada com o material saturado e o controle da compactação executado pela avaliação da compacidade. Para tanto, devem ser determinadas em laboratório as densidades aparentes, máxima e mínima, da areia através da média de, pelo menos, quatro ensaios. O grau de compacidade a

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ser obtido deve ser de 100% da densidade aparente máxima.

• CONTROLE TECNOLÓGICO Devem ser procedidos:

a) uma determinação da massa específica aparente, in situ , após compactação, pelo método DNER-ME 92/64, a cada 500 m2 de área ,no máximo , nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de compactação;

b) uma determinação , pelo método DNER-ME 52/64 ou DNER-ME 88/64, do teor de umidade, utilizando, pelo menos, 3 amostras coletadas a cada 500 m2 de área, imediatamente antes da compactação;

c) ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria, respectivamente segundo os métodos NBR 6459,NBR 7180 e DNER-ME 80-64), pelo menos a cada 1000m2 de área ou, no mínimo, dois grupos de ensaio por dia ;

d) um ensaio do Índice de Suporte Califórnia segundo o método DIRENG-ME 01-87, pelo menos a cada 2000 m2 de área ou no mínimo, um ensaio a cada 2 dias; e

e) um ensaio de compactação (NBR 7182), com a energia modificada, para determinação da massa específica aparente seca, máxima, pelo menos, a cada 500 m2 de área. O número de ensaios de compactação pode ser reduzido, a critério da Fiscalização, desde que se verifique a homogeneidade do material.

• CONTROLE GEOMÉTRICO Após a execução da regularização, devem ser procedidas a relocação e o nivelamento do eixo, e de alinhamentos paralelos, distantes entre si de 3,5 m, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) + 0,10 m, quanto à largura, não se tolerando falta; e b) ± 0,02 m, em relação às cotas do projeto.

• ACEITAÇÃO Os trechos de subleito regularizado somente poderão receber camadas de pavimento após terem sido recebidos e liberados pela Fiscalização. Para serem considerados recebidos e liberados, os trechos deverão apresentar as seguintes características: a) Os valores das determinações de massa específica aparente “in-situ” deverão ser superiores à: - 90% da massa específica aparente seca máxima, obtida no ensaio de compactação com energia Proctor Modificado b) Os valores das determinações do Índice de Suporte Califórnia deverão ser superiores ao indicado em projeto; c) o teor de umidade deverá ser o ótimo, do ensaio citado, com tolerância de ±2%. Dependendo da natureza do subleito, o teor de umidade poderá ser alterado, com finalidade de se evitar trincamento. A alteração deverá ser aprovada pela Fiscalização;

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d) o nivelamento dos pontos da superfície do subleito regularizado deverá estar em conformidade com as cotas definidas em projeto. É tolerado que ocorram desvios pontuais de até 2,0cm; e) a largura da faixa do subleito regularizado deverá estar em conformidade com a largura definida em projeto, não sendo tolerada largura inferior a de projeto.

Os valores mínimos dos resultados de Índice de Suporte Califórnia e de massa específica aparente “in-situ” serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO A medição dos serviços de regularização do subleito deve ser feita por metro quadrado de subleito regularizado, em conformidade com o projeto.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além das operações de espalhamento, compactação, ensaios, os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, materiais, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

4.2. REFORÇO DO SUBLEITO (RACHÃO INTERTRAVADO)

• OBJETIVO

Esta Especificação fixa as condições de execução do reforço de subleito.

O reforço será executado após os serviços de demolição e regularização do subleito. Destina-se ao reforço da capacidade suporte do subleito, conforme seções de projeto.

Será utilizada uma camada de 30 cm de rachão, sendo que é considerado o agulhamento do mesmo em 5 cm no subleito. Será utilizado rachão nos seguintes trechos deste projeto: PR/A, PPD 03/21, alargamento dos acostamentos da PR/B e da PPD 14/32, stopway da cabeceira 14, pátios 02 e 03, área de equipamentos de rampa e por fim, o trecho da via de serviço a ser implantada.

Será empregado rachão estabilizado granulometricamente.

• MATERIAIS

Considera-se a aplicação de rachão estabilizado granulometricamente, que consiste em uma camada granular composta por agregados graúdos ou britados, preenchidos a seco por agregados miúdos pela ação enérgica de compactação.

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Assume-se que 60% do volume a ser utilizado na camada seja executada com material proveniente das demolições de pavimentos, sendo o restante do material efetivamente proveniente de pedreiras, cabendo à FISCALIZAÇÃO da obra a definição efetiva da composição, com base nos dados iniciados adquiridos na obra, com apoio da CONTRATADA.

O agregado graúdo e o agregado utilizado como materiais de enchimento devem ser constituídos por fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, e de outras substâncias ou contaminações prejudiciais.

O agregado graúdo deve ser obtido a partir de britagem primária de rocha sã, apresentando diâmetro máximo de partícula de 5", e granulometria preferencialmente do tipo homométrico.

O agregado para material de enchimento deve ser capaz de preencher os vazios resultantes do agregado graúdo, e proporcionar adequadas condições de "travamento" às camadas, após compressão.

O agregado para material de enchimento pode ser obtido a partir de britagem secundária de rocha sã, com o emprego de uma ou mais frações de pedra britada. Em qualquer caso, a função de proporcionar adequado enchimento do agregado graúdo, sem comprometer as condições de permeabilidade da camada, deve ser atendida.

• EQUIPAMENTOS

Os equipamentos para a execução do serviço de reforço serão definidos em conformidade com o tipo de material empregado e com a área a ser compactada. Os seguintes tipos de equipamentos são indicados, devendo ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO:

Rolos compactadores liso.

Motoniveladora

Caminha Basculante

Pá Carregadeira

• EXECUÇÃO

Após os serviços de demolição e escavação nas áreas a serem pavimentadas será executada camada de reforço.

O agregado graúdo deve ser espalhado em camadas de espessura compatível com a granulometria do material utilizado. Caso a verificação do greide e seção transversal indique deficiência de material, deve ser utilizado agregado graúdo para propiciar adequada conformação à plataforma.

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Efetuadas as correções necessárias e previamente ao lançamento do material de enchimento, é procedida a acomodação do agregado graúdo através de coberturas do rolo liso, atuando com vibração moderada.

O material de enchimento, o mais seco possível, é espalhado através de motoniveladora, em quantidade suficiente para preencher os vazios superficiais do agregado graúdo. A compactação é efetuada pela ação de rolo liso.

A compactação deve evoluir até se obter um bom entrosamento da camada, avaliado através de inspeção visual.

Eventuais defeitos localizados observados após as operações de compactação são objeto de tratamento específico, removendo-se o material existente e substituindo-o por novo material graúdo e de enchimento, adequadamente submetidos a processo de compactação.

A utilização de vibração no processo de compactação deve ser monitorada para evitar aumento de umidade das camadas superiores.

É estimado um agulhamento de 5 cm no subleito desta camada, já sendo previsto em quantidade esta questão.

Deverão ser executados espalhamento e adensamento de material granular fino (bica corrida), com espessura média de 10 cm, sobre a camada de rachão a fim de intertravá-lo.

O objetivo é conseguir uma superfície mais regular para execução da camada superior de brita graduada ou concreto compactado a rol, a depender do local. Para tanto, após o espalhamento do material, deve-se ser utilizado rolo compactador estático, não deve ser utilizada vibração no processo para evitar que a umidade das camadas mais inferiores atinja as camadas mais superficiais.

As distâncias para transporte da mistura estão assim definidas: DMT de até 38,60 km.

• CONTROLE

CONTROLE GEOMÉTRICO

Após a execução do reforço, deverão ser procedidas a relocação e o nivelamento do eixo, e de alinhamentos paralelos entre si, conforme locação dos pontos previstos em projeto. É tolerado que ocorram desvios pontuais de até 2,0 cm.

• ACEITAÇÃO

Os trechos de reforço somente poderão receber camadas de pavimento após terem sido recebidos e liberados pela FISCALIZAÇÃO.

Para serem considerados recebidos e liberados, os trechos deverão apresentar nivelamento dos pontos da superfície em conformidade com as cotas definidas em projeto. É tolerado que ocorram desvios pontuais de até 2,0 cm.

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• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição dos serviços de reforço do subleito será feita por metro cúbico executado de reforço, medido topograficamente, onde já é incluído o travamento com material de granulometria fina.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram, além das operações de carga, transporte, descarga, espalhamento, compactação, ensaios, os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, materiais, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

4.3. BRITA GRADUADA SIMPLES

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições para a preparação e construção de camada de sub-base em brita graduada, que consiste em uma mistura íntima de agregados britados, devidamente selecionados, espalhados e compactados. As seções tipo de pavimentação apresentam os locais onde ocorrera a aplicação de brita graduada. A brita graduada devera ser produzida em usina fora do aeroporto, sendo a mesma a ser considerada com capacidade mínima conforme especificações a seguir.

• MATERIAIS

AGREGADOS GRANULOMETRIA

A granulometria da mistura dos diversos tipos de agregados, obtida através da norma NBR 7217, deverá estar compreendida em uma das faixas granulométricas do quadro a seguir, preferencialmente na FAIXA 2.

ABERTURA DA PENEIRA PERCENTAGEM QUE PASSA

POL Mm FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3 FAIXA4

2 50,8 100 100 - -

1 ½ 38 95-100 80-95 100 -

1" 25,4 70-95 55-85 70-95 100

¾ 19 55-85 50-80 55-85 70-100

3/8 9,5 40-70 40-70 40-70 48-82

n˚ 4 4,8 30-60 30-60 35-65 35-65

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n˚ 40 0,42 12-30 10-30 10-30 15-30

n˚ 200 0,074 0-8 5-15 5-15 5-15

A fração passante na # 200 não poderá ser superior à metade da fração passante na # 40.

QUALIDADE

Os agregados utilizados na mistura deverão ser constituídos de fragmentos duros, limpos e duráveis, sem excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desagregação, e isentas de matéria orgânica ou de outra qualquer substância prejudicial.

O agregado graúdo deverá ser submetido a ensaios de laboratório e ter suas características enquadradas dentro dos limites estabelecidos abaixo:

O percentual de desgaste, determinado pelo ensaio de abrasão Los Angeles (NBR NM51), não poderá ser superior a 45%;

O índice de forma, determinado pelo método DNER ME 086, deverá ser superior a 0,6; e O material retido na peneira nº 4 não deverá apresentar mais de 5% de fragmentos que se desagreguem após 30 minutos de imersão em água, e ainda possuir, no mínimo, 25% das partículas tendo, pelo menos, duas faces britadas; e

Nas regiões de clima frio, onde há ocorrência de geada ou congelamento, os agregados graúdos deverão ser ensaiados quanto à durabilidade a sulfatos (DNER ME 089), sendo toleradas perdas de até 10% em relação ao sulfato de sódio e de até 13% em relação ao sulfato de magnésio.

O agregado miúdo deverá ser submetido a ensaios de equivalente de areia (NBR 12052), devendo possuir um índice superior a 35%.

A mistura dos agregados deverá apresentar uma expansão inferior a 0,5% e um Índice de Suporte Califórnia (DIRENG ME01) superior a 80%.

• EQUIPAMENTOS

Os seguintes tipos de equipamentos são indicados, devendo ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO:

Usina de solos com capacidade nominal mínima de 100 t/h, munida de 3 ou mais silos de agregados, de 1 dosador de umidade e 1 misturador. O misturador deve ser de eixos gêmeos paralelos, girando em sentidos opostos, de modo a produzir mistura uniforme. Os silos devem possuir dispositivos que permitam a dosagem precisa dos materiais. O dosador de umidade deverá adicionar água à mistura de agregados, de modo preciso e uniforme, para garantir que a umidade esteja dentro da faixa especificada.

Pá mecânica;

Caminhão basculante;

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Distribuidor de agregados autopropulsado, munido de dispositivos que permitam distribuir o material em espessura adequada, uniforme e na largura do espalhamento;

Motoniveladora;

Rolo compactador liso (vibratório e estático) e pneumático.

• EXECUÇÃO

DOSAGEM DA MISTURA

Os agregados deverão ser uniformemente misturados através da utilização de uma usina de solos. A usina deverá estar preparada para misturar os agregados na granulometria especificada e garantir a umidade ótima para compactação.

TRANSPORTE E ESPALHAMENTO

Os materiais misturados deverão ser protegidos por lonas, a fim de evitar perda de umidade durante o transporte para o local de espalhamento.

O espalhamento deverá ser feito sobre a camada inferior umedecida com auxílio de motoniveladoras ou distribuidores de agregados, de modo que a camada possa ser compactada sem conformação suplementar.

No caso do uso de motoniveladoras, maiores cuidados deverão ser tomados de forma a evitar a segregação da mistura, bem como ao controle geométrico.

A superfície final obtida após o espalhamento deverá estar de acordo com as condições geométricas fixadas no projeto e dentro das tolerâncias estabelecidas.

A espessura solta deverá ser determinada previamente, em trechos experimentais, de modo a obter a espessura compactada fixada em projeto, às expensas da empreiteira e em local especificado pela FISCALIZAÇÃO. Nesses trechos deverão ser utilizados os equipamentos, as misturas e os processos construtivos e de controle que serão dotados no serviço.

As distâncias para transporte da mistura estão assim definidas: DMT de até 38,60 km.

COMPACTAÇÃO E ACABAMENTO

Imediatamente após a operação de espalhamento, a mistura deverá ser compactada. O número, tipo e peso dos compactadores deverão ser adequados e suficientes para compactar a mistura na densidade requerida por essa especificação.

O teor de umidade para a compactação da base granular deverá ser o ótimo, determinado no ensaio de compactação, com tolerância de ± 1,5%.

• CONTROLE

CONTROLE TECNOLÓGICO

Deverão ser procedidos os seguintes ensaios:

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FL.01/010.92/6128/02 54/282 03

Uma determinação da massa específica aparente seca "in situ" a cada 800 m2 de área; o número de determinações pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

Uma determinação do teor de umidade, pelo menos a cada 800 m2 de área, imediatamente antes da compactação.

Um ensaio de compactação, segundo o método AASHTO T-180, para determinação de massa específica aparente seca máxima, a cada 800 m2 de área, no máximo.

Quatro ensaios de granulometria por dia de trabalho de cada usina. Coletar para ensaio, pelo menos, duas amostras de saída do misturador e duas da pista, após espalhamento.

A quantidade de ensaios poderá ser alterada pela FISCALIZAÇÃO, para mais ou para menos, em função da homogeneidade ou não da mistura.

CONTROLE GEOMÉTRICO

Após a execução da sub-base, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos permitindo-se as seguintes tolerâncias:

10 cm para mais quanto à largura da plataforma;

Cotas de superfície acabada iguais às cotas de projeto igual a 1,0 cm, para mais ou para menos;

Na verificação da conformidade da superfície, não devem ser toleradas flechas maiores que 1,0 cm quando determinadas com régua de 3,60 m;

A espessura da camada de base não deve ser menor do que a espessura do projeto menos 1 cm.

No caso de aceitação, dentro das tolerâncias estabelecidas, de uma camada de reforço com espessura inferior à de projeto, o revestimento deve ser aumentado de uma espessura estruturalmente equivalente à diferença encontrada, operação esta às expensas da construtora.

No caso da aceitação de camada de base dentro das tolerâncias, com espessura média superior à de projeto, a diferença não deve ser deduzida da espessura do revestimento.

• ACEITAÇÃO

Para serem considerados recebidos e liberados, os trechos deverão apresentar as seguintes características:

GRANULOMETRIA

Os resultados dos ensaios de granulometria realizados deverão atender os limites exigidos no quadro a seguir.

PENEIRAS LIMITES NÚMERO ABERTURA (mm) 2 50 - 1 1/2" 37 ± 5,0%

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1" 25 ± 8,0% 3/4" 19 ± 8,0% 4 4,75 ± 8,0% 40 0,42 ± 5,0% 200 0,074 ± 3,0%

DENSIDADE DE COMPACTAÇÃO

Os valores de massa específica aparente “in situ” deverão ser superiores a 100% da densidade máxima obtida em laboratório para a energia do Proctor Modificado.

Os valores mínimos dos resultados de massa específica aparente “in situ” serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA

Os valores das determinações do Índice de Suporte Califórnia deverão ser superiores a 80% e a expansão inferior a 0,5%.

Os valores mínimos dos resultados do Índice de Suporte Califórnia serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

ESPESSURA E GREIDE

A superfície da camada acabada não deverá variar em relação às cotas de projeto mais do que 10,0 mm. O greide acabado será determinado após o nivelamento dos pontos considerando o projeto de terraplenagem.

Quando mais de 15% dos pontos nivelados de uma determinada área estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída.

No caso de aceitação, dentro das tolerâncias fixadas, de uma camada de base com espessura média inferior à de projeto, o revestimento deverá ser aumentado de uma espessura estruturalmente equivalente à diferença encontrada, operação esta a expensas da CONTRATADA.

No caso de aceitação de camada de base dentro das tolerâncias, com espessura média superior à de projeto, a diferença não deverá ser deduzida da espessura do revestimento.

IRREGULARIDADES

A superfície da camada acabada deverá satisfazer os alinhamentos, perfis e seções do projeto. As irregularidades serão medidas com auxílio de uma régua de 3,60 m de comprimento paralelamente e perpendicularmente ao eixo da pista a cada metro. Os locais a serem medidos serão definidos pela FISCALIZAÇÃO.

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Os desníveis medidos com a régua não poderão variar mais que 10,0 mm. Quando mais de 15% das medições estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída.

LARGURA DA CAMADA

A largura da camada de base granular deverá estar em conformidade com a largura definida em projeto, não sendo tolerada largura inferior.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A sub-base em BGS deverá ser medida por metro cúbico de material compactado no local, e segundo a seção transversal de projeto.

Não será descontado volume algum se os pontos executados estiverem dentro da tolerância prevista nesta especificação em relação às cotas de projeto.

Deverão ser descontados os volumes executados a menor, no caso de haver ocorrência de pontos executados abaixo da tolerância das espessuras de projeto.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram, além dos materiais das operações de mistura, do transporte, do espalhamento, da compactação, do acabamento, dos ensaios de laboratório, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários a completa execução dos serviços.

4.4. BRITA GRADUADA TRATADA COM CIMENTO

• OBJETIVO

Esta especificação fixa condições de execução de base de brita graduada tratada com cimento (BGTC), que consiste em uma mistura íntima de agregados britados (pedra e/ou cascalho), cimento e água, em proporções determinadas por ensaios de laboratório, e compactada. A planta de seção tipo apresenta os locais onde ocorrerá a aplicação de brita graduada tratada com cimento. A brita graduada tratada com cimento devera ser produzida em usina fora do aeroporto, sendo a mesma a ser considerada com capacidade mínima conforme especificações a seguir.

• MATERIAIS

CIMENTO PORTLAND

Deve obedecer às exigências da NBR - 5932 e NBR - 5735, da ABNT.

A quantidade de cimento Portland a adicionar deve ser superior a 4% do peso dos agregados e ser fixada em função da resistência estabelecida no projeto.

A mistura deve apresentar uma resistência à compressão simples, aos 7 (sete) dias, superior a 5,2 MPa, em corpos de prova cilíndricos, com 10 cm de diâmetro e 20 cm de

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altura, moldados com a energia do AASHTO T-180, rompidos após imersão em água durante 4 horas.

Resistências muito grandes não são desejáveis, uma vez que propiciariam um efeito de placa elevado à camada de base, eliminando a harmonia estrutural considerada nos métodos de dimensionamento.

ÁGUA

Deve ser isenta de teores nocivos de sais, ácidos, álcalis ou matéria orgânica e outras substâncias prejudiciais.

AGREGADO

Deve apresentar as características seguintes:

GRANULOMETRIA

A granulometria do agregado deve estar compreendida em uma das seguintes faixas granulométricas, preferencialmente na FAIXA 2.

ABERTURA DA PENEIRA PERCENTAGEM QUE PASSA

POL mm FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3 FAIXA4

2 50,8 100 100 - -

1 ½ 38 95-100 80-95 100 -

1" 25,4 70-95 55-85 70-95 100

¾ 19 55-85 50-80 55-85 70-100

3/8 9,5 40-70 40-70 40-70 48-82

n˚ 4 4,8 30-60 30-60 35-65 35-65

n˚ 40 0,42 12-30 10-30 10-30 15-30

n˚ 200 0,074 0-8 5-15 5-15 5-15

QUALIDADE

Os agregados utilizados na mistura devem ser constituídos de fragmentos duros, limpos e duráveis, sem excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desagregação, e isentas de matéria orgânica, ou de outra qualquer substância prejudicial.

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A porcentagem de desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles (NBR 6465) não deve ser superior a 40 %.

Quando submetido a 5 ciclos no ensaio de durabilidade (soundness test), DNER M89-64, deve apresentar uma perda de, no máximo, 20 % com o sulfato de sódio e de 30 % com o sulfato de magnésio.

O índice de forma não deve ser inferior a 0,5 (DNER M-86-64).

O material retido na peneira nº 4 não deve apresentar mais de 5 % de fragmentos que se desagreguem após 30 minutos de imersão em água.

• EQUIPAMENTOS

Deve-se dispor basicamente dos seguintes equipamentos:

Usina de solos de capacidade nominal mínima de 100 t/h, munida de 3 ou mais silos de agregados, 1 ou mais silos de cimento, 1 dosador de umidade, 1 dosador de cimento e 1 misturador. O misturador deve ser de eixos gêmeos paralelos, girando em sentidos opostos, de modo a produzir mistura uniforme. Os silos devem possuir dispositivos que permitam a dosagem precisa dos materiais. Os dosadores de umidade e de cimento devem poder adicionar água e cimento, respectivamente, à mistura de agregados, de modo preciso e uniforme, para que a unidade seja constante e o teor de cimento o previsto.

Caminhões basculantes.

Distribuidores de agregados autopropulsados, munidos de dispositivos que permitam, distribuir o material em espessura adequada, uniforme e na largura do espalhamento.

Rolos compactadores autopropulsores dos tipos liso (vibratório e estático) e pneumático.

Carro-tanque distribuidor de água.

Motoniveladora.

Marteletes para corte de juntas.

Ferramentas manuais.

• EXECUÇÃO

DOSAGEM E MISTURA

A dosagem e a mistura devem ser processadas em usina de solos. O fluxo de agregados dos silos deve ser tal, que se obtenha a mistura especificada. O cimento, introduzido pelo respectivo dosador, de tal modo que o teor obtido não difira de mais de 0,4 % do teor estabelecido. A água, dosada em volume, deve ter uma vazão verificada por dispositivos de controle.

A calibragem e a fixação da produção horária de trabalho da usina devem permitir a mistura perfeita dos componentes. Se forem observadas zonas mortas no misturador, deve-se procurar suprimi-las, pela redução do fluxo de material, ou por outra modificação no processo.

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TRANSPORTE E ESPALHAMENTO

Os materiais misturados devem ser protegidos por lonas, a fim de evitar qualquer perda de umidade durante o transporte para o local de espalhamento.

O espalhamento deve ser feito em uma única operação sobre a superfície previamente umedecida, mas sem estar excessivamente molhada. A mistura deve ser espalhada por distribuidores de agregados autopropulsados de modo que possa ser compactada por conformação suplementar.

Os distribuidores de agregados autopropulsados devem permitir a obtenção da superfície final de acordo com as condições geométricas fixadas no projeto e dentro das tolerâncias estabelecidas.

A espessura solta deve ser determinada previamente, em trechos experimentais, de modo a se obter a espessura compactada fixada em projeto, às expensas da empreiteira. Nesses trechos devem ser utilizados os equipamentos, as misturas e os processos construtivos e de controle que serão adotados no serviço.

As distâncias para transporte da mistura estão assim definidas: DMT de até 38,60 km.

COMPACTAÇÃO

O equipamento de compactação deve permitir a obtenção da massa especifica aparente seca "in situ", igual ou superior a 100 % da máxima obtida no ensaio AASHTO T-180 dentro do limite de tempo adiante especificado.

A compactação deve começar nas bordas e progredir longitudinalmente para o centro, de modo que o compressor cubra, uniformemente, em cada passada, pelo menos, uma quarta parte da largura de compactação da passada anterior.

As superfícies inacessíveis aos rolos devem ser compactadas por outros meios que sejam capazes de proporcionar uma compactação igual ou superior à especificada.

Se perdurarem locais que necessitem de correções geométricas, ou se houver segregação visível, deve-se refazer a última camada, repetindo-se as operações de construção descritas.

O prazo máximo permitido entre o momento da adição de água à mistura agregado-cimento e o término da compactação é de duas horas.

JUNTAS DE CONSTRUÇÃO

No fim de cada dia de trabalho deve ser executada uma junta de construção transversal, com material completamente compactado, perpendicularmente ao eixo longitudinal da faixa em execução.

As juntas de construção longitudinais são feitas entalhando-se verticalmente a borda da faixa já executada.

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A face da junta de construção deve ser umedecida antes da colocação da camada adjacente.

CURA

A camada de base deverá ser recoberta por uma película betuminosa protetora (item referente a imprimação). A taxa e a natureza desta película devem ser determinadas experimentalmente pela empreiteira, às suas expensas.

A película protetora deve ser aplicada em quantidade suficiente para constituir uma membrana contínua sobre a base, logo após a compactação da última camada, não se tolerando demora de mais de oito horas. Deve-se manter umedecida a superfície, até que a película seja aplicada.

Durante sete dias após a aplicação da película protetora, salvo autorização dada pela FISCALIZAÇÃO, não será permitido tráfego nem permanência de equipamento sobre a base.

• CONTROLE

CONTROLE TECNOLÓGICO

Devem ser procedidos os seguintes ensaios de laboratório:

Determinação da massa específica aparente seca in situ, a cada 800 m² de área, no máximo; o número de determinações pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

Determinação do teor de umidade, pelo menos a cada 800 m² de área, imediatamente antes da compactação.

Ensaio de compactação, segundo o ensaio AASHTO T-180, para determinação da massa específica aparente, seca, máxima, pelo menos a cada 800 m² de área, no máximo.

Quatro ensaios de granulometria por dia de trabalho de cada usina. Coletar para ensaio, pelo menos, duas amostras da saída do misturador e duas da pista, após espalhamento.

Dois ensaios diários de determinação do teor de cimento.

Um ensaio diário de finura do cimento.

Um ensaio de resistência à compressão simples para cada 1.500 m² de área, em corpos de prova moldados com material retirado da pista imediatamente antes da compactação.

CONTROLE GEOMÉTRICO

Após a execução da base, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos permitindo-se as seguintes tolerâncias:

10 cm para mais quanto à largura da plataforma;

Cotas de superfície acabada iguais às cotas de projeto igual a 1,0 cm, para mais ou para menos;

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Na verificação da conformidade da superfície, não devem ser toleradas flechas maiores que 1,0 cm quando determinadas com régua de 3,60 m;

A espessura da camada de base não deve ser menor do que a espessura do projeto menos 1 cm.

• ACEITAÇÃO

Para serem considerados recebidos e liberados, os trechos deverão apresentar as seguintes características:

GRANULOMETRIA

Os resultados dos ensaios de granulometria realizados deverão atender os limites exigidos no quadro a seguir.

PENEIRAS LIMITES NÚMERO ABERTURA (mm)

2 50 - 1 1/2" 37 ± 5,0% 1" 25 ± 8,0% 3/4" 19 ± 8,0% 4 4,75 ± 8,0% 40 0,42 ± 5,0% 200 0,074 ± 3,0%

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES

Os valores das determinações da Resistência à Compressão Simples (fck) deverão ser superiores a 8 MPa aos 28 dias.

Os valores mínimos dos resultados do fck da BGTC serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

ESPESSURA E GREIDE

A superfície da camada acabada não deverá variar em relação às cotas de projeto mais do que 10,0 mm. O greide acabado será determinado após o nivelamento dos pontos considerando o projeto de terraplenagem.

Quando mais de 15% dos pontos nivelados de uma determinada área estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída.

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IRREGULARIDADES

A superfície da camada acabada deverá satisfazer os alinhamentos, perfis e seções do projeto.

As irregularidades serão medidas com auxílio de uma régua de 3,60 m de comprimento paralelamente e perpendicularmente ao eixo da pista a cada metro. Os locais a serem medidos serão definidos pela FISCALIZAÇÃO.

Os desníveis medidos com a régua não poderão variar mais que 10,0 mm. Quando mais de 15% das medições estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída.

LARGURA DA CAMADA

A largura da camada de base granular deverá estar em conformidade com a largura definida em projeto, não sendo tolerada largura inferior.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A base em BGTC deve ser medida por metro cúbico de material compactado, no local, e segundo a seção transversal de projeto.

Não será descontado volume algum se os pontos executados estiverem dentro da tolerância prevista nesta especificação em relação às cotas de projeto.

Deverão ser descontados os volumes executados a menor, no caso de haver ocorrência de pontos executados abaixo da tolerância das espessuras de projeto.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida em parágrafo anterior, que remuneram, além dos materiais (agregados, cimento, película betuminosa protetora, etc.), das operações de mistura, do transporte, do espalhamento, da compactação, da execução de juntas, do acabamento, da cura, dos ensaios laboratoriais, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

4.5. BASE EM CONCRETO COMPACTADO A ROLO

• OBJETIVO

Esta Especificação fixa as condições que orientam execução, aceitação e medição dos serviços de sub-bases de concreto de cimento Portland compactado com rolos compactadores. Os locais que receberão tal serviço são os pátios 02 e pátio 03.

• MATERIAIS

CIMENTO

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O cimento empregado deve atender a especificação de material DNER EM 036(1), para recebimento e aceitação do material. Devem ser empregados

- NBR 5732(2) – cimento Portland comum;

- NBR 11578(3) – cimento Portland composto;

- NBR 5735(4) – cimento Portland de alto-forno;

- NBR 5736(5) – cimento Portland pozolânico.

AGREGADO

Os agregados devem ser constituídos de grãos duráveis, limpos, isentos de matéria orgânica, torrões de argila e outras substâncias prejudiciais à hidratação do cimento e devem atender às exigências:

a) A dimensão máxima característica do agregado no concreto não deverá exceder 50 mm.

b) A granulometria da mistura de agregados deverá atender a seguinte faixa:

Onde:

Y = percentagem que passa;

d = abertura da peneira, em mm;

Dmax = tamanho Maximo característico do agregado no concreto, em mm.

A faixa granulométrica da mistura deverá ser a seguinte:

ABERTURA (mm) % que passa

38 100

25 92 – 82

19 84 – 74

12,5 74 – 64

9,5 68 – 58

6,3 60 – 50

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4,8 55 – 45

2,4 45 – 35

1,2 37 – 27

0,6 30 – 20

0,3 25 – 15

0,15 21 – 11

0,075 18 – 8

ÁGUA

A água de amassamento deve estar isenta de matéria orgânica ou outras substâncias prejudiciais à hidratação do cimento. Deve atender aos requisitos estabelecidos pela NBR NM 137(7).

CONCRETO O concreto compactado com rolo deve ser dosado por método racional em laboratório e deve atender aos seguintes requisitos:

c) possuir consumo mínimo de cimento entre 80 kg/m³ a 120 kg/m³;

d) possuir fck mínimo de 5 MPa aos 7 dias

e) possuir resistência característica à compressão simples aos 7 dias de cura, que atenda a resistência definida em projeto para estrutura do pavimento. Os corpos de prova devem ser moldados conforme descrito no item 7.8.5.3 alínea “e”, e a resistência compressão simples deve ser determinada conforme NBR 5739(8);

f) deve-se estabelecer uma curva granulometria do projeto da mistura em função dos materiais utilizados e a respectiva faixa de trabalho definida pela tolerância da abertura das peneiras.

• EQUIPAMENTOS

Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser examinado e aprovado pela INFRAERO.

O equipamento necessário para execução da sub-base de concreto compactado com rolo é:

a) central misturadora para dosagem, umidificação e homogeneização do material, que pode ser contínua ou intermitente;

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b) distribuidor de agregados;

c) rolos compressores autopropelidos dos tipos liso vibratório, estático e pneumático;

d) placa vibratória ou sapo mecânico;

e) caminhões basculantes;

f) caminhão betoneira;

g) martelete pneumático para eventual execução de juntas transversais e longitudinais de construção;

h) chapas de aço ou formas para execução das juntas de construção.

• EXECUÇÃO

PREPARO DA SUPERFÍCIE

A superfície a receber a camada do pavimento de concreto deve estar perfeitamente limpa e desempenhada, conformada geometricamente, devendo ter recebido a prévia aprovação por parte da fiscalização, e ter sido liberada quanto aos requisitos de aceitação de materiais e execução. Durante todo o tempo de execução da camada, os materiais e os serviços devem ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, e de outros agentes que possam danificá-los. É obrigação da executante a responsabilidade desta conservação.

PRODUÇÃO

A mistura deve ser preparada em usina do tipo contínua ou descontínua. Os agregados, o cimento e a água devem ser dosados em massa.

Os agregados resultantes da operação de britagem normalmente formam três frações de dimensões máximas distintas, devendo ser estocados convenientemente, além de drenados e cobertos de modo que cada fração ocupe um silo da usina. Não é permitida a mistura prévia dos materiais no abastecimento da usina. Cada uma das frações deve apresentar homogeneidade granulométrica.

Nas usinas utilizadas para produção da mistura, os silos devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador, e devem possuir, no mínimo, três silos agregados.

Os silos devem conter dispositivos que os abriguem da chuva.

A usina deve ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar a obtenção das características desejadas para a mistura.

As frações obtidas, acumuladas nos silos da usina, são combinadas no misturador, acrescentando-se ainda a água necessária à condução da mistura de agregados à respectiva umidade ótima, mais o acréscimo destinado a fazer frente às perdas

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verificadas nas operações construtivas subsequentes. O abastecimento dos insumos deve ser convenientemente programado de modo a evitar a interrupção da produção.

As frações devem ser combinadas de forma tal a enquadrar a mistura final dentro da faixa granulométrica definida na dosagem do concreto.

A introdução da água no misturador deve ser controlada por meio de dispositivo que permita a verificação da quantidade acrescentada por ciclo.

Eventuais zonas mortas no misturador, nas quais o material não seja revolvido suficientemente, devem ser desfeitas.

TRANSPORTE

Os materiais após misturados devem ser transportados em caminhões basculantes, protegidos com lona, para evitar perda de umidade durante seu transporte até o local de seu espalhamento.

Caso a distância de transporte seja considerável, com tempo acima de 30 minutos, e dependendo das condições climáticas, calor, baixa umidade relativa do ar e vento constante, deve-se utilizar caminhão betoneira, por ter capacidade misturadora e de reposição da água evaporada, caso necessário.

As distâncias para transporte da mistura estão assim definidas: DMT de até 38,60 km.

ESPALHAMENTO

Imediatamente antes do espalhamento, a superfície a ser recoberta deve ser umedecida sem excesso de água, para que não se formem poças.

O material deve ser espalhado com distribuidores comuns de agregados. A espessura solta deve ser tal que, ao final da compactação da camada, esta possua espessura igual à definida em projeto.

Após o término do espalhamento, o material deve ser imediatamente compactado. A largura de cada pano de concretagem não deve permitir que eventuais juntas de construção fiquem situadas abaixo de futuras trilhas de roda das aeronaves (no caso da porção sul do Pátio 02).

O mesmo procedimento deve ser adotado para impedir que ocasionais juntas transversais coincidam com bueiros, drenos ou outras interferências que venham a enfraquecer a seção.

COMPACTAÇÃO

A compactação deve iniciar-se com rolo compactador tipo liso vibratório pelas bordas do pavimento em percursos equidistantes do eixo, cobrindo, em cada passada, pelo menos 25% da faixa anteriormente compactada.

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A espessura da camada individual acabada não deve ser inferior a 10 cm. Podem ser admitidas espessuras de até 20 cm, desde que os ensaios de densidade demonstrem a homogeneidade da camada em toda sua espessura.

A umidade do CCR deverá ser tal que se obtenha índice VeBe 25 +/- 5 seg, no ensaio DNIT ME 094 e o grau de compactação deve ser maior ou igual a 98% em relação à massa específica máxima teórica do CCR, obtidos no ensaio de compactação, segundo método DNIT ME 092.

A massa específica máxima teórica do CCR é a soma de todos os pesos dos materiais, inclusive água e aditivos, para a obtenção de 1 m3 deste concreto. Neste cálculo deve-se considerar como nulo o índice de vazios no CCR após compactado.

O tempo máximo decorrido entre a adição de água à mistura e o término da compactação deve ser, no máximo, de 2 horas.

Em lugares inacessíveis ao equipamento de compactação ou onde seu emprego não for recomendável, a compactação requerida deve ser realizada à custa de compactadores portáteis, placas vibratórias ou sapos mecânicos.

JUNTA DE CONSTRUÇÃO

Ao fim de cada jornada de trabalho deve ser executada uma junta transversal de construção, em local já compactado com face vertical.

Juntas longitudinais ou eventualmente transversais, caso sejam necessárias, devem ser construídas por meio da colocação de chapas metálicas revestidas com lençol de plástico, que devem ser retiradas após o término do espalhamento do CCR. A face da junta transversal deve ser umedecida antes da colocação da camada adjacente.

CURA

Todo o trecho, logo após a sua execução de acordo com esta especificação, deve ser submetido a um processo de cura, devendo ser protegido contra a perda rápida de umidade, por pelo menos sete dias. A pintura de cura deve ser constituída por imprimação com emulsão asfáltica tipo RR-2C.

A emulsão asfáltica tipo RR-2C deve ser aplicada com caminhão à razão de 1,0 l/m². Caso não seja executada a pintura de cura logo após a rolagem, ou quando houver mais de uma camada de concreto e ocorrer defasagem na colocação da segunda camada, a superfície deve ser mantida constantemente úmida, sendo vetado o trânsito de veículo espargidor d’água sobre o concreto rolado.

• CONTROLE

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CONTROLE DOS MATERIAIS

CIMENTO

Todo carregamento de cimento que chegar à obra deve vir acompanhado de certificado de qualidade que ateste que:

- o cimento atende o preconizado na norma de recebimento e aceitação DNER-EM 036(1);

- atenda a NBR 5732(2) quando for utilizado cimento Portland comum;

- atenda a NBR 11578(3) quando for utilizado cimento Portland composto;

- atenda a NBR 5735(4) quando for utilizado cimento Portland de alto-forno;

- atenda a NBR 5736(5) quando for utilizado cimento Portland pozolânico.

Realizar um ensaio de finura, conforme NBR 11579(10), a cada 2.000 m² de camada acabada.

ÁGUA

Deverá ser examinada sempre que houver dúvida sobre a sua sanidade, conforme NBR NM 137(7).

AGREGADOS

Os agregados miúdos e graúdos devem ser amostrados a cada 100 m³ e sempre que houver variação na natureza e procedência dos materiais. Devem ser submetidos aos ensaios especificados na NBR 7211(6).

CONTROLE DA PRODUÇÃO DE CONCRETO

O controle da produção do concreto deve abranger:

a) granulometria da mistura dos agregados sem adição do cimento, conforme NBR NM 248(11); 1 determinação por jornada de 8 horas de trabalho e sempre que a mistura achar-se fora da faixa de trabalho especificada;

b) determinar a umidade dos agregados graúdos e miúdos, pelo método expedito da frigideira, a cada 4 horas;

c) verificar consumo de cimento no início e no meio da jornada de 8hs de trabalho da seguinte forma:

- liberar apenas o cimento em toda a extensão da correia transportadora, desde a saída do silo até entrada do misturador;

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- selecionar uma faixa de 2 m, recolhe cuidadosamente o cimento e pesa-lo,

- limpar a esteira e liberar a composição dos agregados, recolher os agregados na mesma região tomada pelo cimento;

- secar o agregado e fazer a proporção em massa entre o cimento e o agregado.

CONTROLE DE EXECUÇÃO

O controle da execução da camada deve ser realizado pelos seguintes procedimentos:

a) registrar todo concreto recebido na obra, identificando-se por placa de cada caminhão, o volume da mistura, os horários de: adição de água, saída da usina e do lançamento, início e fim da compactação; o intervalo de tempo entre a hora de adição de água e fim da compactação não deve ser superior a 2 horas

b) determinação do teor de umidade, pelo método expedito da frigideira a cada 1.000 m² de pista, imediatamente antes da compactação, exigindo-se uma determinação sempre que os serviços forem iniciados; se a umidade estiver compreendida entre ± 1% da umidade ótima de compactação, o material pode ser liberado para compactação;

c) determinação da massa específica aparente seca máxima e umidade ótima, conforme NBR 7182(9), na energia normal, em amostras coletadas na pista; 1 ensaio a cada 350 m² de pista;

d) determinação do teor de umidade imediatamente após o término da compactação, e massa específica aparente seca in situ, conforme NBR 7185(12) e o respectivo do grau de compactação a partir dos resultados obtidos na alínea c; uma determinação a cada 300 m², em pontos que sempre obedeçam à ordem: borda direita, eixo, borda esquerda, eixo, borda direita etc.; a determinação nas bordas deve ser feita a 60 cm delas

e) moldagem de, no mínimo, 6 corpos de prova, a cada 1.500 m² de pista, de amostras coletadas no distribuidor de agregados, imediatamente antes da compactação; em 5 camadas compactadas com energia normal, recebendo cada uma delas 30 golpes do soquete de 4,5 kg, com altura de queda de 45 cm. Os moldes devem ser cilíndricos de 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura, pode ser utilizado o soquete do ensaio Marshall;

f) determinação da resistência a compressão simples aos 7 dias de cura, conforme NBR 5739(8).

Após a moldagem, os corpos de prova devem ser cobertos com pano molhado pelo período de 24 horas, sendo a seguir desmoldados e mantidos em câmara úmida ou imersos em água até a idade do ensaio de compressão.

Devem ser registrados os locais de aplicação da mistura, sempre associados às datas de produção e com os respectivos ensaios de controle tecnológico.

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FL.01/010.92/6128/02 70/282 03

CONTROLE GEOMÉTRICO E DE ACABAMENTO

CONTROLE DE ESPESSURA E COTAS

A verificação da espessura da camada pode ser executada através de medidas dos próprios furos feitos para controle da compactação, ou por medidas topográficas altimetricas. As diferenças de cotas devem ser determinadas pelo nivelamento da seção transversal, a cada 10 m.

A relocação e o nivelamento do eixo e bordos devem ser executados a cada 10 m, deve-se nivelar os pontos no eixo, bordas e, entre eles, a cada 5 m, conforme notas de serviço.

CONTROLE DA LARGURA E ALINHAMENTO

A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de locação e nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. A largura da plataforma acabada deve ser determinada por medidas à trena, executadas pelo menos a cada 5 m, abrangendo toda a área.

CONTROLE DO ACABAMENTO DA SUPERFÍCIE

Durante a execução deve ser realizado o controle de acabamento da superfície, em cada estaca da locação, com o auxílio de duas réguas, sendo uma de 3,00 m e outra de 1,20 m, colocadas respectivamente em ângulo reto e paralelamente ao eixo locado.

Verificar visualmente a qualidade das juntas longitudinais e transversais de construção.

• ACEITAÇÃO

A sub-base de concreto compactado com rolo não será liberada até que possua resistência compatível com sua solicitação de carga e até que a imprimação esteja completamente rompida e curada.

Os serviços serão aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente as exigências de materiais, e de execução, estabelecidas nesta especificação, e discriminadas a seguir:

RESISTÊNCIA

Os lotes de cada trecho inspecionado devem possuir no mínimo 6 amostras e no máximo 32 amostras.

A resistência característica estimada à compressão simples deve ser determinada na idade definida em projeto, conforme norma de aceitação do DNIT PRO 277/97.

fck,est ≥ fck

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Onde:

fck,est = resistência característica do concreto compactado a rolo estimada à compressão ;

f ck = resistência característica do concreto compactado a rolo à compressão simples, 5 MPa.

Se o lote for rejeitado, isto é, se as resistências características estimadas for inferior à especificada devem ser extraídos, às expensas do consultor, pelo menos 6 corpos-de-prova cilíndricos, conforme NBR 7680(13), que correspondam a um máximo de 100 m3 de concreto ou 500 m2 de área pavimentada.

Havendo nova rejeição a parte condenada deve ser demolida e reconstruída

COMPACTAÇÃO

O grau de compactação será aceito desde que não sejam obtidos valores individuais inferiores a 98% da densidade máxima teórica do CCR.

GEOMETRIA E ACABAMENTO

Os serviços executados são aceitos desde que sejam atendidas as seguintes condições:

a) a largura da plataforma não apresente valores inferiores aos previsto para camada em projeto, admite-se tolerância de mais 10 cm;

b) as espessuras individuais não apresentem desvios superiores a 1 cm em relação à espessura de projeto; a variação da espessura média de cada subtrecho não deve ser menor que 1 cm da espessura de projeto;

c) os valores individuais de cota não se encontrem fora do intervalo de -1cm a +1cm em relação à cota prevista em projeto.

O acabamento da superfície será aceito desde que:

a) a variação máxima entre dois pontos de contato, de qualquer uma das réguas e a superfície da camada, seja de no máximo 0,5 cm;

b) as juntas executadas apresentarem-se homogêneas em relação ao conjunto da mistura isenta de desníveis e de saliências.

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• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O serviço deve ser medido em metros cúbicos de camada acabada, após cubagem topográfica.

O serviço recebido e medido da forma descrita é conforme o respectivo preço unitário contratual, no qual estão inclusos: o fornecimento de materiais, produção da mistura devidamente calibrada, perdas, carga e transporte até os locais de aplicação, descarga, espalhamento, ensaios laboratoriais, compactação, aplicação de cura e acabamento, bem como a cura e seus produtos utilizados; abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.

4.6. CAMADA ANTI-REFLEXÃO DE TRINCAS (CART)

• OBJETIVO

Estabelecer a sistemática a ser empregada na execução da SAMI (Stress-Absorbing Membrane Interlayer) ou CART (Camada Anti-reflexão de Trincas) empregando aplicação sucessiva de ligante betuminoso e de agregado mineral, de acordo com os alinhamentos, greide e seção transversal de projeto.

Será aplicada a CART acima da camada de BGTC sempre que a camada sobre essa seja pavimento flexível, a saber nos seguintes trechos: PPD 03/21 (da estaca 0 até a estaca 25), Stopway Cab.14, PR/A (pista de rolamento) e toda a via de serviço.

Para os efeitos desta especificação, deverá ser adotada a definição seguinte:

- CART - Camada Anti-reflexão de Trincas, camada de alívio de tensões constituída pela aplicação de Iigante betuminoso coberta por camada de agregado mineral.

Condições Gerais:

Não permitir a execução dos serviços, objeto desta especificação, em dias de chuva. O Iigante betuminoso somente deverá ser aplicado quando a temperatura ambiente for superior a 10°C.

Todo carregamento de Iigante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise além de trazer indicação clara da sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria ou fábrica e o canteiro de serviço.

• MATERIAIS

Os materiais constituintes da SAMI - Stress-Absorbing Membrane Interlayer são o ligante betuminoso e o agregado mineral, os quais deverão satisfazer estas especificações.

LIGANTE BETUMINOSO.

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Deverão ser empregados:

a) Emulsões asfálticas, tipo RR-2C com polímero.

b) Melhorador de Adesividade

Não havendo boa adesividade entre o agregado e o ligante betuminoso, deverá ser empregado um melhorador de adesividade.

c) pintura com emulsão asfáltica comum RR 1C diluída em 50% de água, similar ao fog - seal

AGREGADOS

Os agregados podem ser pedra, escória, cascalho ou seixo rolado, britados. Devem consistir de partículas limpas, duras, resistentes, livres de torrões de argila e substâncias nocivas e apresentar as características seguintes:

a) desgaste "Los Angeles" igualou inferior a 40% (DNER-ME 035), admitindo-se agregados com valores maiores, no caso de utilização anterior terem apresentado desempenho satisfatório;

b) índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086);

c) durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME 089);

d) granulometria do agregado (DNER-ME 083), obedecendo a uma das faixas seguintes:

Peneiras Faixas

Pol. Mm % passando, em peso da faixa (ISSA)

3/8” 9,52 70 – 100

¼” 6,35 0 – 10

# 8 2,36 0 – 5

# 200 0,074 0 – 1

Mistura seca, kg/m² 8 – 13

Espessura, mm 6 – 9

% em relação ao peso da mistura seca

Água 10 – 15

Ligante residual 6,5 – 12

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TAXAS DE APLICAÇÃO E ESPALHAMENTO

As quantidades, ou taxas de aplicação de ligante betuminoso e de espalhamento de agregados, deverão ser fixadas no projeto e ajustadas no campo, por ocasião do início dos serviços. Quando for empregado agregado poroso deverá ser considerada a sua porosidade na fixação da taxa de aplicação do ligante betuminoso. Recomendam-se, de uma maneira geral, as seguintes taxas de aplicação de agregados de ligante betuminoso:

Taxas

Ligantes betuminosos Agregado Pétreo

1,0 a 1,5 l/m² 8 a 12 kg/m²

Após a execução da CART, aplicar uma pintura com emulsão asfáltica comum RR 1C diluída em 50% de água, similar ao fog - seal, com vistas a melhorar a coesão da camada superior para permitir a rápida abertura ao tráfego.

• EQUIPAMENTOS

Todo equipamento, antes do início da execução do serviço, deverá atender ao recomendado nesta Especificação, fator que condicionará a emissão da ordem de serviço. Os equipamentos requeridos são os seguintes:

a) carros distribuidores de material betuminoso, providos de dispositivos de aquecimento, tacômetro, calibradores e termômetros com precisão de ± 1 'C, em locais de fácil acesso, e, ainda, de espargidor manual (“caneta”) para o tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do Iigante e que permitam uma aplicação homogênea; b) distribuidores de agregados, rebocáveis ou automotrizes, possuindo dispositivos que permitam um espalhamento homogêneo da quantidade de agregados, fixada no projeto;

c) rolos compressores do tipo "Tandem" ou de preferência, pneumáticos, autopropulsores. Os rolos compressores tipo "Tandem" devem ter uma carga superior a 25 kg e inferior a 45 kg por centímetro de largura de roda. Seu peso total não deverá ser superior a 10 toneladas. Os rolos pneumáticos, autopropulsores, deverão ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 2,46 a 8,44 kgf/cm2 e (35 a 120 psi).

• EXECUÇÃO

As operações para as execuções das camadas da CART são descriminadas a seguir:

a) inicialmente, proceder a uma limpeza da área a ser aplicada, para eliminar todas as partículas;

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b) a temperatura para aplicação do ligante betuminoso deverá ser determinada em função da relação temperatura-viscosidade. Recomenda-se para emulsões asfálticas, a seguinte faixa de viscosidades: 20 a 100 segundos, "Saybolt-Furol" (DNER-ME 004).

c) no caso de utilização de melhorador de adesividade, exigir que o aditivo seja adicionado ao ligante betuminoso, no canteiro de obra, obrigando-se sempre à recirculação da mistura ligante betuminoso-aditivo;

d) o Iigante betuminoso deverá ser aplicado de uma só vez, em toda a largura da faixa a ser tratada. Excedentes de Iigante betuminoso na pista deverão ser prontamente eliminados;

e) imediatamente após, proceder ao espalhamento da camada do agregado, na quantidade indicada no projeto;

f) iniciar a compressão do agregado, imediatamente, após o seu lançamento na pista. A compressão deverá começar pelos bordos e progredir para o eixo, nos trechos em tangente e, nas curvas, deverá progredir sempre do bordo mais baixo para o bordo mais alto, sendo cada passagem do rolo recoberta, na vez subseqüente, de, pelo menos, metade da largura deste;

g) após a compressão da camada, obtida a fixação do agregado, deverá ser uma varredura leve do material solto;

h) por fim, aplicar uma pintura com emulsão asfáltica comum RR 1C diluída em 50% de água, similar ao fog - seal, com vistas a melhorar a coesão da camada superior

i) não deverá ser permitido o tráfego quando da aplicação do Iigante betuminoso ou do agregado.

As distâncias para transporte da mistura estão assim definidas: DMT de até 38,60 km. CONTROLE

MATERIAL

LIGANTE BETUMINOSO:

Todo carregamento de ligante betuminoso, no caso, emulsão asfáltica, que chegar à obra, deverá ser submetido aos seguintes tipos de ensaios:

EMULSÃO ASFÁLTICA

a) 01 ensaio de viscosidade "Saybolt-Furol" (DNER-ME 148);

b) 01 ensaio de resíduo por evaporação (ABNT NBR-6568);

c) 01 ensaio de peneiramento (DNER-ME 005);

d) 01 ensaio de desemusibilidade (DNER-ME 063) para cada 100 t;

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e) 01 ensaio de carga de partícula (DNER-ME 002);

f) 01 ensaio de destilação do resíduo de emulsões asfálticas (ABNT MB-586).

AGREGADO

a) análises granulométricas para cada jornada de trabalho (DNER-ME 083) com amostras coletadas de uma maneira aleatória;

b) 01 ensaio de índice de forma, para cada 900 m3 (DNER-ME 086);

c) 01 ensaio de adesividade, para todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra e sempre que houver variação da natureza do material (DNER-ME 078).

MELHORADOR DE ADESIVIDADE

A CONTRATADA deverá realizar os ensaios pertinentes para verificar a compatibilidade entre o agregado e o material asfáltico, em fase prévia a execução dos serviços. O ensaio deverá determinar o teor de melhorador de adesividade para que seja obtido o resultado “ótimo”.

a) 01 ensaio de adesividade, toda vez que o aditivo for incorporado ao Iigante betuminoso (DNER-ME 078);

b) 01 ensaio de adesividade, para todo o asfalto aditivado antes de sua aplicação (DNER-ME 079).

TEMPERATURA

A temperatura de aplicação do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura.

TAXAS DE APLICAÇÃO E ESPALHAMENTO

a) Ligante betuminoso

O controle da quantidade do ligante betuminoso aplicado, obtido através do ligante residual, deverá ser feito, aleatoriamente, mediante a colocação de bandejas de peso e área conhecidos, na pista onde está sendo feita a aplicação. Por intermédio de pesagens, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade de material betuminoso aplicada. A tolerância admitida na taxa de aplicação deverá ser de ± 0,2 litro/m2.

b) Agregados

O controle de quantidade de agregados espalhados longitudinal e transversalmente deverá ser feita, aleatoriamente, mediante a colocação de bandejas, de peso e área conhecidos, na pista onde estiver sendo feito o espalhamento. Por intermédio de

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pesagens, após a passagem do dispositivo espalhador, tem-se a quantidade de agregados espalhada. A tolerância admitida na taxa de aplicação deverá ser de ± 1,5 kg/m2.

O número de determinações utilizadas nos ensaios de controle de granulometria dos agregados e das taxas deverá ser definido pelo Executante em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade, conforme norma DNIT PRO 277/97.

VERIFICAÇÃO FINAL DA QUALIDADE

ACABAMENTO DA SUPERFÍCIE

O acabamento da superfície dos diversos segmentos concluídos deverá ser verificado com duas réguas, uma de 1,20 m e outra de 3,00 m de comprimento, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista projetada, nas diversas seções correspondentes ás estacas da locação. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deverá exceder 0,5 cm, quando verificada com qualquer das duas réguas.

ALINHAMENTOS

A verificação do eixo e bordos nas diversas seções correspondentes às estacas da locação é feita à trena. Os desvios verificados não deverão exceder ± 5 cm.

• ACEITAÇÃO

Os valores mínimos, obtidos em ensaios para as características especificadas acima, serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos. Os insumos somente serão aceitos se apresentarem os laudos ou ensaios específicos com valores dentro das faixas de aceitação definidos por cada norma ou método de ensaio.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A camada de alívio de tensão será medida topograficamente, em metros quadrados.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram, além do fornecimento do material asfáltico, ensaios de materiais, seu armazenamento e transporte dos tanques de estocagem ao local de aplicação, transporte dos materiais britados, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos, mão-de-obra e leis sociais necessários à completa execução dos serviços.

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4.7. IMPRIMAÇÃO

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições para a execução dos serviços de imprimação, que consiste na aplicação de material betuminoso sobre a superfície de uma base preparada, antes de nesta sobrepor um revestimento asfáltico qualquer, objetivando:

Aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material asfáltico;

Propiciar a aderência entre a base e o revestimento; e

Impermeabilizar a base.

• MATERIAIS

Os materiais indicados para a execução de imprimação deverão ser asfaltos diluídos de cura média dos tipos CM-30.

A taxa de aplicação é definida como aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas e depende do tipo de material betuminoso e da textura da base a ser imprimada.

Deverá ser determinada experimentalmente no local da obra, devendo ficar compreendida entre 0,8 l/m² e 1,6 l/m² para os asfaltos diluídos de cura média e em torno de 0,5 l/m² para o de cura rápida.

• EQUIPAMENTOS

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela Fiscalização e estar de acordo com esta Especificação, sem o que não poderá ser iniciado o serviço.

Poderão ser utilizadas vassouras mecânicas rotativas para a limpeza da superfície da base, antes da execução da imprimação, ou mesmo varredura manual.

Para a distribuição do material betuminoso deverão ser utilizados carros equipados com bomba reguladora de pressão, barras de distribuição e sistema de aquecimento.

O equipamento deverá permitir a aplicação uniforme do material betuminoso na temperatura e quantidade especificadas, sobre a superfície da base preparada.

Os carros distribuidores deverão dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual (“caneta”), para aplicação em pequenas superfícies e correções localizadas.

As barras de distribuição deverão ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.

• EXECUÇÃO

A imprimação não deverá ser executada quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10ºC, em condições de neblina, nem em dias de chuva ou quando esta for iminente.

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FL.01/010.92/6128/02 79/282 03

Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deverá estar seca ou levemente úmida, de modo a não prejudicar a distribuição uniforme do material betuminoso.

Antes da execução da imprimação, a superfície da base deverá ser totalmente limpa, de modo a eliminar todo o pó e materiais soltos remanescentes. Para a limpeza da superfície, deverão ser utilizadas, preferencialmente, a vassoura mecânica ou a limpeza manual.

Aplica-se, a seguir, com auxílio do carro distribuidor, o material betuminoso de forma uniforme e na temperatura determinada em laboratório, através da determinação da relação temperatura x viscosidade para as amostras recebidas na obra.

Essa temperatura é fixada para cada tipo de material betuminoso, em função da relação temperatura x viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A faixa de viscosidade recomendada para espalhamento de asfaltos diluídos é de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol (40 a 120 cSt).

Cuidados deverão ser tomados de forma a evitar excessos de material betuminoso nos pontos inicial e final das aplicações. Para tanto, as áreas já imprimadas deverão ser cobertas com faixas de plástico. Após a retirada das faixas de plástico, quaisquer correções nas superfícies anteriormente imprimadas deverão ser realizadas manualmente.

Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deverá ser imediatamente corrigida.

• CONTROLE

QUALIDADE DO MATERIAL BETUMINOSO

Os asfaltos diluídos deverão ser submetidos aos seguintes ensaios de laboratório:

Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 326), para cada carregamento que chegar à obra;

Um ensaio do ponto de fulgor – Vaso Aberto Tag (NBR 5765), para cada carregamento que chegar à obra;

Um ensaio de destilação até 360ºC (MB 43), a cada quatro carregamentos que chegarem à obra.

Os resultados dos ensaios nos asfaltos diluídos deverão atender aos requisitos estipulados pelo regulamento técnico número 03/97 do Departamento Nacional de Combustíveis - DNC.

CONTROLE DE TEMPERATURA

A temperatura deverá ser verificada imediatamente antes de cada aplicação, devendo ela estar compreendida na faixa de temperaturas fixada para o tipo de material asfáltico em uso.

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CONTROLE DE QUANTIDADE

Deverá ser realizada uma medição da taxa de aplicação para cada 2.500 m² de área imprimada e ao final de cada dia de trabalho. Poderão ser utilizados os seguintes métodos:

Pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material asfáltico;

Pesagem, antes e após a passagem do carro distribuidor, de uma bandeja de peso e área conhecidos colocada na pista; ou

Utilização de uma régua metálica ou de madeira, pintada e graduada de forma a indicar, diretamente, o volume do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material asfáltico.

• ACEITAÇÃO

Os valores mínimos, obtidos em ensaios para as características especificadas acima, serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A imprimação será medida através da área da superfície imprimada, medida topograficamente em metros quadrados.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram, além do fornecimento do material asfáltico, ensaios de materiais, seu armazenamento e transporte dos tanques de estocagem ao local de aplicação, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos, mão-de-obra e leis sociais necessários à completa execução dos serviços.

4.8. PINTURA DE LIGAÇÃO

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições para a execução e controle de pintura de ligação, que consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície asfáltica inferior ou entre camadas de um pavimento, antes da execução de um pavimento asfáltico, objetivando propiciar a aderência entre este revestimento e a camada subjacente.

• MATERIAIS

Para o serviço de pintura de ligação, devem-se utilizar emulsões asfálticas dos tipos RR - 1C ou RR - 2C.

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As emulsões asfálticas catiônicas acima devem ser diluídas em água na proporção de 1:1 por ocasião da utilização, devendo a água estar isenta de teores nocivos de sais ácidos, álcalis, matéria orgânica, ou outras substâncias nocivas.

Essa mistura não deve ser estocada, nem distribuída, quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10º C, ou em dias de chuva.

A taxa recomendada de ligante betuminoso residual é de 0,3 l/m² a 0,4 l/m². Antes da aplicação, a emulsão deverá ser diluída com água, na proporção indicada acima, a fim de garantir uniformidade na distribuição desta taxa residual.

A taxa de aplicação da emulsão diluída deve ser função do tipo de material asfáltico empregado, e situar-se em torno de 0,7 l/m² a 1,0 l/m².

Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

• EQUIPAMENTOS

PARA LIMPEZA

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deve ser examinado pela FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com essa especificação, sem o que não deve ser dada ordem para o início do serviço.

Para a limpeza da superfície que deverá receber a pintura de ligação, deverá ser realizada a varrição da área de modo a eliminar todo o pó e material remanescente, obtendo assim, uma superfície, o mais limpa possível.

PARA DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL ASFÁLTICO

A distribuição do ligante deve ser feita por carros espargidores. Caminhões equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico em quantidade uniforme.

As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos que possibilitem ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.

Os carros espargidores ou distribuidores devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil acesso e observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.

Tais caminhões devem também dispor de extintores, válvulas e demais dispositivos de segurança conforme prevê a legislação pertinente.

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PARA AQUECIMENTO DE MATERIAL ASFÁLTICO EM DEPÓSITO

O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicada em, pelo menos, um dia de trabalho.

Deve-se dispor de um sistema de aquecimento tal que não permita o esfriamento demasiado da mistura asfáltica, nem tampouco a elevação da temperatura que leve à oxidação da massa asfáltica, casos em que necessariamente a FISCALIZAÇÃO não aceitará sua utilização no trecho asfáltico.

• EXECUÇÃO

Após a perfeita conformação geométrica da superfície a receber a pintura de ligação, procede-se à sua varredura, de modo a eliminar pó e material solto remanescente.

Aplica-se a seguir o material asfáltico a uma temperatura em função da relação temperatura-viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento das emulsões asfálticas na faixa de 25 a 100 segundos Saybolt-Furol, pelo método DNER-ME 004.

Qualquer excesso de ligante acumulado na superfície deve ser removido para não atuar como indevido lubrificante, pois ocasionaria ondulação do revestimento a ser sobreposto.

O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10ºC, em dias de chuva, ou quando esta for iminente.

Após a aplicação do ligante betuminoso deve-se esperar o escoamento da água e evaporação em decorrência da ruptura.

A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante betuminoso diluído com água é de ± 0,2 l/m².

A fim de evitar a superposição ou excesso nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar na superfície a pintar faixas de papel, transversalmente, de modo que o início e o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão a seguir retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imediatamente corrigida.

• CONTROLE

CONTROLE DE QUALIDADE

As emulsões asfálticas deverão ser submetidas aos seguintes ensaios:

Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol a 50º C, pelo método DNER-ME 004, para cada carregamento que chegar à obra;

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Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol a diferentes temperaturas para o estabelecimento de relação viscosidade x temperatura, pelo método DNER-ME 004, para cada 100 toneladas;

Um ensaio de resíduo por evaporação (ABNT NBR-6568), para cada carregamento que chegar à obra;

Um ensaio da carga da partícula pelo método DNER-ME 002, para cada carregamento que chegar à obra;

Um ensaio de peneiramento pelo método DNER-ME 005, para cada carregamento que chegar à obra;

Um ensaio de sedimentação pelo método DNER-ME 006, para cada 100 toneladas.

CONTROLE DE TEMPERATURA

A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x temperatura, definida em laboratório para as amostras dos materiais recebidos na obra.

CONTROLE DE QUANTIDADE

Deve ser feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material asfáltico. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se que seja feito por um dos modos seguintes:

Determinação da taxa de aplicação (T): coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesagem, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso aplicado.

Processo de cubagem: utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade de material consumido.

Para trechos de pintura de ligação de extensão limitada (área menor que 4.000 m²) ou com necessidade de liberação imediata, deverão ser feitas 5 determinações de T, para controle.

Nos demais casos, para áreas entre 4.000 m² e 20.000 m², serão definidos pela CONTRATADA o número de determinações em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade ( a ser realizado conforme PRO DNIT 277/97), sendo que 5 correspondem ao número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho. Serão avaliadas as taxas de aplicação em toda a jornada de trabalho.

CONTROLE DE UNIFORMIDADE DE APLICAÇÃO

A fim de verificar a uniformidade de aplicação do ligante pelo equipamento empregado na distribuição, ao se iniciar o serviço deve ser realizada uma descarga durante 15 a 30 segundos. Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, caso em que

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deve ser colocada uma calha abaixo da barra distribuidora para recolher o ligante asfáltico.

• ACEITAÇÃO

As medições de temperatura e viscosidade deverão apresentar um resultado situado no intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura que satisfaça às especificações de materiais aplicáveis.

Os valores mínimos, obtidos em ensaios para as características especificadas acima, serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A pintura de ligação deve ser medida pela área executada.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram, além do fornecimento do material asfáltico, ensaios laboratoriais, seu armazenamento e transporte dos tanques de estocagem ao local de aplicação, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos sociais, mão-de-obra e leis sociais necessários à completa execução dos serviços.

4.9. CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE - BINDER

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de execução e controle de camadas de revestimento em concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ), sobre camadas de pavimento preparada para receber a camada superficial final.

A camada de concreto betuminoso é o produto resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento e cimento asfáltico, espalhada e comprimida a quente, de forma que, após a conclusão do serviço, as declividades, espessuras e propriedades da mistura definidas em projeto sejam atendidas.

Para o presente projeto, considera-se uma camada de revestimento em CBUQ com espessura de 7 cm. È prevista a execução de binder nas áreas de intervenção da PPD 03/21 (da estaca 0 ate a estaca 25), Stopway Cab.14, PR/A (pista de rolamento).

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• MATERIAIS

MATERIAL ASFÁLTICO

Para a camada de CBUQ-Binder de 7 cm, deverá ser utilizado ligante asfáltico convencional, classificação CAP 50/60.

AGREGADOS

Os agregados que compõem a mistura do concreto asfáltico consistem de pedra britada, areia e material mineral fino e inerte. A porção de material retida na peneira número 4 é denominada agregado graúdo, o que passa na peneira 4 e fica retido na peneira 200, denomina-se agregado miúdo e a porção que passa na peneira 200 chama-se material de enchimento (filler).

AGREGADO GRAÚDO

O agregado graúdo pode ser pedra britada ou outro material indicado, previamente aprovado pela Fiscalização.

Deverá apresentar boa adesividade, fragmentos sãos, duráveis, e estar isento de torrões de argila e de substâncias nocivas.

O agregado graúdo deverá ser submetido a ensaios de laboratório e ter suas características enquadradas dentro dos limites estabelecidos abaixo:

o percentual de desgaste, determinado pelo ensaio de abrasão Los Angeles (NBR NM51), não poderá ser superior a 40%, para a mistura destinada a camadas de rolamento ou capa e 50% para camadas de regularização ou binder;

o índice de forma, determinado pelo método DNER ME 086, deverá ser superior a 0,6; e

os agregados graúdos deverão ser ensaiados quanto à durabilidade a sulfatos (DNER ME 089), sendo toleradas perdas de até 10% em relação ao sulfato de sódio e de até 13% em relação ao sulfato de magnésio.

AGREGADO MIÚDO

O agregado miúdo deverá ser constituído de materiais provenientes da britagem de rocha, tais como pó-de-pedra, e que sejam resistentes e possuam moderada angulosidade.

Deverão ser isentos de torrões de argila ou silte e de materiais pulverulentos.

Areia natural poderá ser utilizada como parte do agregado miúdo para ajustar a granulometria ou para melhorar a trabalhabilidade do concreto asfáltico.

No entanto, o total em peso de areia em relação ao total em peso do agregado não poderá exceder em 20%.

O agregado miúdo deverá apresentar um índice de plasticidade inferior a 6%, um limite de liquidez inferior a 25% e um equivalente de areia, determinado pelo método de ensaio NBR 12052, igual ou superior a 35%.

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FILLER (MATERIAL DE ENCHIMENTO)

Quando a presença de finos nos agregados for insuficiente para enquadrar a granulometria do concreto asfáltico, poderão ser utilizados materiais específicos de enchimento, chamados de filler.

O filler deverá ser constituído de materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais componentes da mistura e não plásticos (IP<6), tais como o cimento Portland, cal extinta, pós calcários, cinza volante e similares, desde que atendam à seguinte granulometria.

PENEIRAS PORCENTAGEM

MÍNIMA PASSANDO Abertura (mm) n°

0,42 40 100

0,18 80 95

0,074 200 65

Quando da aplicação, o filler deve estar seco e isento de grumos.

MELHORADOR DE ADESIVIDADE

Quando necessário deverá ser utilizado melhorador de adesividade.

A verificação da adesividade entre o ligante betuminoso e os agregados graúdo e miúdo deverá ser realizada, antes do estudo do traço, conforme as normas NBR 12583 (agregado graúdo) e NBR 12584 (agregado miúdo).

A quantidade de melhorador de adesividade a ser misturado no cimento asfáltico deverá ser determinada em laboratório e aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

COMPOSIÇÃO DA MISTURA

A mistura betuminosa deverá ser composta de uma mistura de agregados bem graduados, cimento asfáltico e, se necessário, material de enchimento. Os diversos agregados deverão ser divididos por tamanho e combinados em proporções em que a mistura resultante atenda aos requisitos da mistura de projeto.

GRANULOMETRIA DA MISTURA DE PROJETO

Para este projeto, fica definida a utilização da FAIXA 1, para a camada com 7 cm de espessura de BINDER.

Peneiras Percentual Passante (%)

ASTM (mm) Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4

1 1/2" 38,1 100 - - -

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1" 25,4 86 - 98 100 - -

3/4" 19,1 68 - 93 76 - 98 100 -

1/2" 12,7 57 - 81 66 - 86 79 - 99 100

3/8" 9,5 49 - 69 57 - 77 68 - 88 79 - 99

Nº 4 4,8 34 - 54 40 - 60 48 - 68 58 - 78

Nº 10 2,0 19 - 40 23 - 43 29 - 49 35 - 55

Nº 40 0,42 7 - 20 9 - 22 11 - 24 15 - 29

Nº 80 0,18 4 - 13 6 - 17 6 - 17 9 - 19

Nº 200 0,074 3 - 6 3 – 6 3 - 6 3 - 6

Teor de asfalto (%) 4,5 - 7,0 4,5 - 7,0 5,0 - 7,5 5,5 - 8,0

Espessura mínima da camada 6,0 cm 4,0 cm 3,0 cm 2,0 cm

Fonte: Especificação Geral DIRENG 04.05.610 - CBUQ

A faixa adotada não deverá conter partículas com diâmetro máximo superior a 2/3 da espessura da camada.

O diâmetro máximo corresponde à abertura da malha quadrada da peneira, em milímetros, a qual corresponde uma porcentagem retida acumulada igual ou inferior a 5% em massa.

Para todos os tipos, a fração retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total. A faixa granulométrica a ser empregada deverá ser selecionada em função da utilização prevista para o CBUQ e da espessura a ser executada.

Os vazios do agregado mineral (%VAM) deverão atender aos valores mínimos apresentados a seguir, definidos a partir do diâmetro máximo do agregado empregado:

Diâmetro máximo do agregado % vazios do agregado mineral (VAM) mínimo ASTM Mm

½” 12,7 16

¾” 19,1 15

1" 25,4 14

1 ½” 38,1 13

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Fonte: Especificação Geral DIRENG 04.05.610 – CBUQ

REQUISITOS DA MISTURA

A estabilidade e características correlatas da mistura asfáltica deverão ser determinadas pelo Método Marshall (NBR 12891) e satisfazer aos requisitos indicados no quadro a seguir:

Discriminação Limite inferior Limite superior

Estabilidade (N) 9.500 16.000

Fluência Máxima (0,25 mm) 10 14

Volume de Vazios (VV, %) 2,8 4,2

Relação Betume-Vazios (RBV.,%) 70 80

Nº de golpes em cada face do CP 75

Fonte: Especificação Geral DIRENG 04.05.610 – CBUQ

Os valores de estabilidade obtidos no ensaio Marshall deverão ser corrigidos em função da espessura em centímetro dos corpos de prova (h) ensaiados para a espessura padrão de 6,35 cm.

A correção é realizada multiplicando o valor encontrado pelo fator de correção (fcorreção) obtido a partir da equação a seguir.

O traço da mistura deve ser submetido, com a necessária antecedência, à apreciação da FISCALIZAÇÃO. Para tanto, deverá conter todos os elementos necessários, tais como granulometrias, densidades reais, cálculo das características dos corpos de prova, curva destes valores, etc.

• EQUIPAMENTOS

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado e aferido, devendo atender às Especificações adiante descritas.

DEPÓSITOS DE MATERIAL ASFÁLTICO

Os depósitos para o ligante asfáltico devem ser capazes de aquecer o material às temperaturas fixadas nesta especificação. O aquecimento deve ser feito por meio de

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serpentinas a vapor, eletricidade, ou outros meios, de modo a não haver contato de chamas com o interior do depósito.

Deverá ser instalado um sistema de recirculação, desembaraçada e contínua, do depósito ao misturador, durante todo o período de operação. Todas as tubulações e acessórios devem ser dotados de isolamento, a fim de evitar perdas de calor.

A capacidade dos depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço.

SILOS DE AGREGADOS

Devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e serem divididos em compartimentos dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá possuir dispositivos adequados de descarga. Haverá um silo adequado para o filler, conjugado com dispositivos para a sua dosagem.

USINAS

Poderão ser utilizadas usinas dos tipos gravimétrica ou volumétrica.

DO TIPO GRAVIMÉTRICA.

Devem estar equipadas com uma unidade classificadora de agregados, após o secador, e dispor de misturador tipo PUG-MILL, com duplo eixo conjugado, provido de palhetas reversíveis e removíveis, ou outro tipo capaz de produzir uma mistura uniforme. Deve ainda o misturador possuir dispositivo para controlar o ciclo completo de mistura. Um termômetro com proteção metálica e escala de 90ºC a 210ºC (precisão de ± 1º C), deve ser fixado na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à descarga do misturador. A usina deve ser equipada, além disso, com um termômetro de mercúrio, com escala em dial, pirômetro elétrico, ou outros instrumentos termoelétricos aprovados, colocados na descarga do secador para registrar a temperatura dos agregados, com precisão de ± 5º C.

DO TIPO VOLUMÉTRICA.

Equipadas com tambor secador / misturador, as usinas volumétricas deverão possuir um sistema de descarga da mistura betuminosa com comporta ou em silos de estocagem. Os silos de agregados deverão possuir sistema de pesagem dinâmica (com precisão de 5%) de forma a garantir uma granulometria homogênea da mistura dos agregados. Os silos de estocagem da mistura betuminosa podem ser utilizados para o armazenamento desde que o silo possua isolamento térmico e o período não exceda 24 horas. Mesmo assim, a mistura betuminosa só será liberada para utilização se estiver dentro da faixa de temperatura especificada.

ACABADORAS

O equipamento para espalhamento e acabamento deverá ser constituído de pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos.

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As acabadoras deverão estar equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para frente e para trás.

As acabadoras deverão ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento dos mesmos, à temperatura requerida, para colocação da mistura sem irregularidades, bem como controle de greide longitudinal eletrônico para garantia da qualidade da superfície.

EQUIPAMENTO DE COMPRESSÃO

Deverá ser constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem, ou outro equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Os rolos compressores, tipo tandem, devem ter uma massa de 8 a 12 t. Os rolos pneumáticos autopropulsores devem ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 0,25 MPa a 0,84 MPa (35 a 120 psi).

O equipamento em operação deverá ser suficiente para comprimir a mistura à densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.

VEÍCULOS DE TRANSPORTE DA MISTURA

Os caminhões tipo basculante, para o transporte do concreto asfáltico, deverão ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas.

A utilização de produtos susceptíveis de dissolver o ligante betuminoso (óleo diesel, gasolina, etc.) não será permitida.

• EXECUÇÃO

PREPARAÇÃO

A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade.

A temperatura conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos Saybolt-Furol, conforme método DNER-ME 004 (também ABNT MB 517), indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 85 a 95 segundos Saybolt-Furol. Entretanto, não devem ser feitas misturas a temperaturas inferiores a 107ºC e nem superiores a 177ºC.

Os agregados deverão ser aquecidos a temperaturas de 10ºC a 15ºC acima de temperatura do ligante asfáltico.

Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação sobre a camada de base ou pintura de ligação sobre camada asfáltica inferior, ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície pintada, ou ainda ter sido a pintura recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deverá ser feita uma nova pintura de ligação.

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TRECHO EXPERIMENTAL

Será necessária a execução de um trecho experimental, em local indicado pela FISCALIZAÇÃO, com a finalidade de:

avaliar o fator de empolamento da mistura a ser lançada na pista;

calibrar os controles eletrônicos de greide da acabadora;

avaliar a necessidade ou não de calibragens da usina e dos demais equipamentos; e

verificar a qualidade da mistura que a usina irá produzir.

O trecho experimental deverá ser executado após a aprovação do traço da mistura, nas dimensões mínimas de 15 m de comprimento e de 6 m de largura, a ser realizado em duas faixas com junta longitudinal fria. O trecho deverá ser executado com a mesma espessura da camada prevista e os equipamentos deverão ser os mesmos destinados à construção da referida camada.

Deverão ser moldados pelo menos três corpos de prova com o material coletado na usina para a determinação, em laboratório, de todas as características da massa usinada (volume de vazios, estabilidade, fluência, RBV. etc.) e pelo menos dois para análise de teor de betume e granulometria.

Após a compactação do trecho experimental, três corpos de prova deverão ser extraídos no centro de cada uma das faixas e outros três corpos de prova ao longo da junta longitudinal para a determinação da densidade de campo.

O trecho experimental será considerado aceito quando:

os resultados da estabilidade, fluência, densidade da camada, densidade da junta e volume de vazios estiverem 90% dentro dos limites de aceitação exigidos nesta especificação para o tipo de mistura definido em projeto;

os resultados da granulometria e teor de asfalto estiverem de acordo com os valores exigidos nesta especificação para o tipo de mistura definido em projeto; e

o resultado do volume de vazios no agregado mineral estiver de acordo com o exigido nesta especificação.

A liberação para a construção ocorrerá somente quando o trecho experimental for considerado aceito pela Fiscalização.

Caso o trecho experimental não seja aceito, correções no projeto de mistura asfáltica ou alteração nos equipamentos deverão ser realizadas e um novo trecho experimental deverá ser construído.

Será medido e pago apenas o trecho experimental que for considerado aceito pela Fiscalização.

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PRODUÇÃO DO CONCRETO ASFÁLTICO

A produção do concreto asfáltico deverá ser efetuada em usinas apropriadas, conforme anteriormente especificado. Os agregados e o material betuminoso deverão ser pesados e/ou medidos na proporção definida pela mistura de projeto antes de entrarem no misturador da usina.

A umidade da mistura na descarga da usina não poderá ser superior a 0,5%. A produção da mistura deverá ser suficiente para evitar interrupções no espalhamento com a vibro-acabadora.

TRANSPORTE DO CONCRETO ASFÁLTICO

O concreto asfáltico produzido deverá ser transportado da usina ao ponto de aplicação nos veículos basculantes antes especificados.

Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto por lona ou outro material aceitável, de tamanho suficiente para proteger a mistura.

Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

Na execução dos caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações constantes da DNER-ES 279.

As distâncias para transporte da massa estão assim definidas: DMT de até 38,60 km.

DISTRIBUIÇÃO E COMPRESSÃO DA MISTURA

As misturas de concreto asfáltico deverão ser distribuídas somente quando a temperatura ambiente se encontrar acima de 10ºC, e sem chuva ou iminência desta.

A distribuição do concreto asfáltico deverá ser feita por máquinas acabadoras, conforme já descrito. O revestimento de 13 cm será executado em duas camadas, a primeira composta por 7 cm de binder e a segunda por 6 cm de capa.

Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.

Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem deve ser a mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar, temperatura essa fixada experimentalmente para cada caso.

A temperatura recomendável para a compressão da mistura é aquela a qual o cimento asfáltico apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 ± 15 segundos.

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Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual deverá ser aumentada à medida que a mistura for sendo comprimida e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas.

A compressão deverá ser iniciada pelas bordas, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista.

Cada passada do rolo deverá ser recoberta, na seguinte, de pelo menos a metade da largura anteriormente rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada.

Durante a rolagem não deverão ser permitidas mudanças de direção, inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente de modo a evitar a aderência da mistura.

JUNTAS FRIAS

Quando uma faixa for executada seis horas após a faixa adjacente ter sido compactada, as juntas, tanto longitudinais quanto transversais, deverão ser serradas com auxílio de uma serra de disco diamantado, lavadas com água e secas com jatos de ar.

As faces serradas das juntas deverão receber uma camada de pintura de ligação antes da aplicação da faixa adjacente.

As juntas deverão ser realizadas de forma a garantir uma perfeita aderência entre as camadas adjacentes e se obter a densidade requerida.

Esforços deverão ser feitos para que sejam minimizadas as construções de juntas frias longitudinais e, também, para que sejam maximizadas as distâncias entre juntas frias transversais.

ABERTURA AO TRÁFEGO

O tráfego de veículos sobre um revestimento recém construído somente deverá ser autorizado após o completo resfriamento deste e nunca antes de decorridas 6 (seis) horas após a compressão.

• CONTROLE

CONTROLE DE QUALIDADE DOS MATERIAIS CIMENTO ASFÁLTICO

Deverá constar dos seguintes ensaios:

Um ensaio de viscosidade absoluta a 60ºC (NBR 5847), quando o cimento asfáltico for classificado por viscosidade, para todo o carregamento que chegar à obra; ou

Um ensaio de penetração a 25ºC (NBR 6576), quando o cimento asfáltico for classificado por penetração, para todo o carregamento que chegar à obra;

Um ensaio de ponto de fulgor (NBR 11341) para todo carregamento recebido;

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FL.01/010.92/6128/02 94/282 03

Um índice de Suscetibilidade Térmica, para cada 100 t, calculado pela expressão:

Um ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra;

Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 517), para todo carregamento que chegar à obra; e

Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 517), a diferentes temperaturas, para a determinação da curva viscosidade x temperatura, para cada 100 t.

O material asfáltico será considerado aceito se os resultados dos ensaios relacionados acima atenderem aos limites estipulados no regulamento técnico número 01/92, rev. 02, do Departamento Nacional de Combustíveis – DNC, para o asfalto especificado no projeto.

AGREGADOS

Deverá constar dos seguintes ensaios:

Dois ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por dia (NBR 7217). A curva granulométrica deverá manter-se contínua e obedecer às tolerâncias previstas.

Um ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do material (NBR NM 51);

Um ensaio de índice de forma, para cada 900m³ (DNER-ME 086);

Um ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por dia (NBR 12052); e

Um ensaio de granulometria do material de enchimento (filler), por dia (NBR 7217).

Os agregados serão aceitos se os resultados dos ensaios relacionados acima se enquadrarem nos limites estabelecidos nesta Especificação.

CONTROLE DE TEMPERATURA

Deverão ser efetuadas constantemente medidas de temperatura, ao longo da jornada de trabalho, de cada um dos itens abaixo discriminados:

Do agregado, no silo quente da usina;

Do ligante, na usina;

Da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina;

Da mistura, no momento do espalhamento e início da rolagem de pista.

Em cada caminhão, antes da descarga, deverá ser feita, pelo menos, uma leitura da temperatura.

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As temperaturas deverão satisfazer às temperaturas especificadas anteriormente, com uma tolerância de ± 5ºC.

CONTROLE DE QUALIDADE DA MISTURA MISTURA PRODUZIDA

A mistura deverá ser ensaiada para a verificação de suas características através de amostras que representarão um lote de material. Um lote de material será considerado como:

Um dia de produção inferior a 2.000 t; ou

Meio dia de produção, quando se espera uma produção diária entre 2.000 t e 4.000 t.

Quando existir mais de uma usina produzindo misturas asfálticas simultaneamente para o serviço, deverão ser considerados lotes de material separados para cada usina.

Deverá constar dos seguintes ensaios:

Três extrações de betume (DNER-ME 053) de amostras coletadas na saída da usina, no caminhão ou na pista, para a realização dos ensaios de granulometria dos agregados (NBR 7217) e de determinação da quantidade de ligante (DNER ME 053) presente na mistura, para cada lote de material;

Dois ensaios Marshall (NBR 12891) com três corpos de prova retirados após a passagem da acabadora e antes da compressão para a verificação dos valores especificados para estabilidade mínima, fluência máxima, volume de vazios da mistura de projeto e relação betume-vazios, para cada lote de material.

MISTURA APLICADA

Deverá constar dos seguintes ensaios:

Uma determinação da densidade aparente (NBR 8352) a cada 500m² ou, no mínimo, quatro medições por dia de serviço;

Uma determinação da densidade aparente nas juntas (NBR 8352) a cada 100m de junta construída ou, no mínimo, quatro medições por dia de serviço.

Os corpos-de-prova deverão ser extraídos da mistura comprimida, por meio de sondas rotativas, em pontos escolhidos aleatoriamente pela FISCALIZAÇÃO.

• ACEITAÇÃO

GRANULOMETRIA E TEOR DE ASFALTO

Os resultados dos ensaios de granulometria e de determinação do teor de asfalto realizados deverão atender aos limites exigidos no quadro a seguir.

PENEIRAS Limites

NÚMERO ABERTURA (mm)

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FL.01/010.92/6128/02 96/282 03

3/4" 19 -

1/2" 12,5 ± 6,0%

3/8" 9,5 ± 6,0%

4 4,75 ± 6,0%

10 2,0 ± 5,0%

40 0,42 ± 4,0%

80 0,18 ± 3,0%

200 0,074 ± 2,0%

Teor de asfalto ± 0,45%

ESTABILIDADE, FLUÊNCIA E VOLUME DE VAZIOS

O critério para a aceitação das características de estabilidade, fluência e volume de vazios, para cada lote de mistura produzida, será baseado no método da Percentagem Dentro dos Limites – PDL (DIRENG-MC 01), tendo como limites de tolerância os valores apresentados no quadro abaixo.

A Contratada deverá atingir um valor de PDL superior a 85%.

Características Limite Inferior Limite Superior

Estabilidade Mínima (N) 8.000 16.000

Fluência Máxima (0,25 mm) 8 16

Vazios da Mistura (VV, %) 2,0 5,0

Os ensaios para a determinação das características acima serão realizados em corpos-de-prova moldados com mistura recém-usinada.

DENSIDADE DA MISTURA COMPACTADA E DAS JUNTAS

O critério para a aceitação das características de densidade, para cada lote de mistura compactada, será baseado no método da Percentagem Dentro dos Limites – PDL (DIRENG-MC 01), tendo como limites de tolerância os valores apresentados no quadro abaixo.

A Contratada deverá atingir um valor de PDL superior a 85%.

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FL.01/010.92/6128/02 97/282 03

Características Limite Inferior Limite Superior

Densidade da mistura (%) 96,3 -

Densidade da mistura nas juntas (%) 93,3 -

Os ensaios para a determinação das características acima serão realizados em corpos-de-prova extraídos no campo, com auxílio de sondas rotativas.

ESPESSURA E GREIDE

A superfície da camada acabada não deverá variar em relação às cotas de projeto mais do que 10,0 mm.

O greide acabado será determinado após o nivelamento dos pontos apresentados nas notas de serviço de campo.

Quando mais de 15% dos pontos nivelados de uma determinada área estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída.

A remoção deverá ser feita de forma que seja possível se reconstruir uma camada betuminosa com pelo menos 6 cm de espessura (garantido que o maior diâmetro do agregado na mistura não ultrapassa 2/3 da espessura) e deverão ter no mínimo a largura da faixa previamente executada e comprimento mínimo de 10 m, quando se tratar da última camada de revestimento.

IRREGULARIDADES

A superfície final do revestimento deverá satisfazer os alinhamentos, perfis e seções do projeto.

As irregularidades serão medidas com auxílio de uma régua de 3,60 m de comprimento, paralela e perpendicularmente ao eixo da pista, a cada metro.

Os locais a serem medidos serão definidos pela FISCALIZAÇÃO.

Os desníveis medidos com a régua de 3,60 m não poderão variar mais que 10,0 mm nas camadas intermediárias ou 7,0 mm na camada superficial.

Quando mais de 15% das medições estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída. A remoção deverá ser feita de forma que seja possível se reconstruir uma camada betuminosa com pelo menos 4 cm de espessura.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O concreto asfáltico usinado a quente (Binder) será medido por volume de mistura aplicada, em metros cúbicos, após a compressão do material, limitado às quantidades contratuais deste projeto.

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Deverão ser descontados os volumes executados a menor, no caso de haver ocorrência de pontos executados abaixo da tolerância das espessuras de projeto.

Não será descontado volume algum se os pontos executados estiverem dentro da tolerância prevista nesta especificação em relação às cotas de projeto, limitado às quantidades contratuais deste projeto.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida em parágrafo anterior, que remuneram o fornecimento de todos os materiais, o preparo, o transporte, o espalhamento, a compressão da mistura, os ensaios de materiais, os custos referentes à utilização dos equipamentos e todos os custos diretos e indiretos de todas as operações, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

4.10. CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE - CAPA

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de execução e controle de camadas de revestimento em concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ - CAPA), sobre a camada de CBUQ-BINDER, a fim de propiciar nova superfície de rolamento para aeronaves com aderência e conforto.

A camada de concreto betuminoso é o produto resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento e cimento asfáltico, espalhada e comprimida a quente, de forma que, após a conclusão do serviço, as declividades, espessuras e propriedades da mistura definidas em projeto sejam atendidas.

É prevista a utilização de CBUQ-Capa nas áreas de intervenção da PPD 03/21 (da estaca 0 até a estaca 25), Stopway Cab. 14, PR/A (pista de rolamento e acostamentos), em toda a via de serviço, na implantação dos acostamentos da PR/B e da PPD 14/32. Para o presente projeto, considera-se uma camada de revestimento em CBUQ-CAPA com espessura de 6 cm, salvo para os trechos de adequação de geometria (via de serviço entre as estacas 0+00 a 23+00; adequação da geometria em cima dos acostamentos existentes da PR/B e PPD 14/32), os quais terão espessuras conforme notas de serviço.

• MATERIAIS

MATERIAL ASFÁLTICO

Para a camada de rolamento de 6 cm em CBUQ-Capa, deverá ser utilizado ligante asfáltico CAP-50/60 modificado por polímero tipo SBS (copolímeros em bloco de estireno-butadieno).

O uso de asfaltos modificados por polímeros tem sido ótima opção para a melhora de desempenho dos pavimentos e vem sendo amplamente utilizado.

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FL.01/010.92/6128/02 99/282 03

Entre as razões para modificar o asfalto com polímero destacam-se: o endurecimento do ligante e misturas a altas temperaturas de forma a minimizar a deformação; a flexibilização do ligante a baixas temperaturas minimizando a formação de fissuras por efeito térmico; a melhora da resistência à fadiga; a melhora da coesão entre asfalto-agregado, reduzindo o descolamento de agregado (melhora de adesividade); a melhora da resistência a abrasão; a melhora da resistência ao envelhecimento; a formação de filmes mais espessos sobre os agregados; a redução dos custos durante a vida útil do pavimento; a redução da espessura dos pavimentos flexíveis e a redução da suscetibilidade da mistura à água (uma vez que o maior dano da água ocorre pelo deslocamento da camada de ligante da superfície do agregado).

AGREGADOS

Os agregados que compõem a mistura do concreto asfáltico consistem de pedra britada, areia e material mineral fino e inerte. A porção de material retida na peneira número 4 é denominada agregado graúdo, o que passa na peneira 4 e fica retido na peneira 200, denomina-se agregado miúdo e a porção que passa na peneira 200 chama-se material de enchimento (filler).

AGREGADO GRAÚDO

O agregado graúdo pode ser pedra britada ou outro material indicado, previamente aprovado pela Fiscalização.

Deverá apresentar boa adesividade, fragmentos sãos, duráveis, e estar isento de torrões de argila e de substâncias nocivas.

O agregado graúdo deverá ser submetido a ensaios de laboratório e ter suas características enquadradas dentro dos limites estabelecidos abaixo:

o percentual de desgaste, determinado pelo ensaio de abrasão Los Angeles (NBR NM51), não poderá ser superior a 40%, para a mistura destinada a camadas de rolamento ou capa e 50% para camadas de regularização ou binder;

o índice de forma, determinado pelo método DNER ME 086, deverá ser superior a 0,6; e

os agregados graúdos deverão ser ensaiados quanto à durabilidade a sulfatos (DNER ME 089), sendo toleradas perdas de até 10% em relação ao sulfato de sódio e de até 13% em relação ao sulfato de magnésio.

AGREGADO MIÚDO

O agregado miúdo deverá ser constituído de materiais provenientes da britagem de rocha, tais como pó-de-pedra, e que sejam resistentes e possuam moderada angulosidade.

Deverão ser isentos de torrões de argila ou silte e de materiais pulverulentos.

Areia natural poderá ser utilizada como parte do agregado miúdo para ajustar a granulometria ou para melhorar a trabalhabilidade do concreto asfáltico.

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No entanto, o total em peso de areia em relação ao total em peso do agregado não poderá exceder em 20%.

O agregado miúdo deverá apresentar um índice de plasticidade inferior a 6%, um limite de liquidez inferior a 25% e um equivalente de areia, determinado pelo método de ensaio NBR 12052, igual ou superior a 35%.

FILLER (MATERIAL DE ENCHIMENTO)

Quando a presença de finos nos agregados for insuficiente para enquadrar a granulometria do concreto asfáltico, poderão ser utilizados materiais específicos de enchimento, chamados de filler.

O filler deverá ser constituído de materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais componentes da mistura e não plásticos (IP<6), tais como o cimento Portland, cal extinta, pós calcários, cinza volante e similares, desde que atendam à seguinte granulometria.

PENEIRAS PORCENTAGEM

MÍNIMA PASSANDO Abertura (mm) n°

0,42 40 100

0,18 80 95

0,074 200 65

Quando da aplicação, o filler deve estar seco e isento de grumos.

MELHORADOR DE ADESIVIDADE

Quando necessário deverá ser utilizado melhorador de adesividade.

A verificação da adesividade entre o ligante betuminoso e os agregados graúdo e miúdo deverá ser realizada, antes do estudo do traço, conforme as normas NBR 12583 (agregado graúdo) e NBR 12584 (agregado miúdo).

A quantidade de melhorador de adesividade a ser misturado no cimento asfáltico deverá ser determinada em laboratório e aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

COMPOSIÇÃO DA MISTURA

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A mistura betuminosa deverá ser composta de uma mistura de agregados bem graduados, cimento asfáltico e, se necessário, material de enchimento. Os diversos agregados deverão ser divididos por tamanho e combinados em proporções em que a mistura resultante atenda aos requisitos da mistura de projeto.

GRANULOMETRIA DA MISTURA DE PROJETO

Para este projeto, fica definida a utilização da FAIXA 3 para a camada de CAPA, com 6 cm de espessura.

. Peneiras Percentual Passante (%)

ASTM (mm) Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4

1 1/2" 38,1 100 - - -

1" 25,4 86 - 98 100 - -

3/4" 19,1 68 - 93 76 - 98 100 -

1/2" 12,7 57 - 81 66 - 86 79 - 99 100

3/8" 9,5 49 - 69 57 - 77 68 - 88 79 - 99

Nº 4 4,8 34 - 54 40 - 60 48 - 68 58 - 78

Nº 10 2,0 19 - 40 23 - 43 29 - 49 35 - 55

Nº 40 0,42 7 - 20 9 - 22 11 - 24 15 - 29

Nº 80 0,18 4 - 13 6 - 17 6 - 17 9 - 19

Nº 200 0,074 3 - 6 3 – 6 3 - 6 3 - 6

Teor de asfalto (%) 4,5 - 7,0 4,5 - 7,0 5,0 - 7,5 5,5 - 8,0

Espessura mínima da camada 6,0 cm 4,0 cm 3,0 cm 2,0 cm

Fonte: Especificação Geral DIRENG 04.05.610 - CBUQ

A faixa adotada não deverá conter partículas com diâmetro máximo superior a 2/3 da espessura da camada de revestimento.

O diâmetro máximo corresponde à abertura da malha quadrada da peneira, em milímetros, a qual corresponde uma porcentagem retida acumulada igual ou inferior a 5% em massa.

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FL.01/010.92/6128/02 102/282 03

Para todos os tipos, a fração retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total. A faixa granulométrica a ser empregada deverá ser selecionada em função da utilização prevista para o CBUQ e da espessura a ser executada.

Os vazios do agregado mineral (%VAM) deverão atender aos valores mínimos apresentados a seguir, definidos a partir do diâmetro máximo do agregado empregado:

Diâmetro máximo do agregado % vazios do agregado mineral (VAM) mínimo ASTM Mm

½” 12,7 16

¾” 19,1 15

1" 25,4 14

1 ½” 38,1 13

Fonte: Especificação Geral DIRENG 04.05.610 – CBUQ

REQUISITOS DA MISTURA

A estabilidade e características correlatas da mistura asfáltica deverão ser determinadas pelo Método Marshall (NBR 12891) e satisfazer aos requisitos indicados no quadro a seguir:

Discriminação Limite inferior Limite superior

Estabilidade (N) 9.500 16.000

Fluência Máxima (0,25 mm) 10 14

Volume de Vazios (VV, %) 2,8 4,2

Relação Betume-Vazios (RBV.,%) 70 80

Nº de golpes em cada face do CP 75

Fonte: Especificação Geral DIRENG 04.05.610 – CBUQ

Os valores de estabilidade obtidos no ensaio Marshall deverão ser corrigidos em função da espessura em centímetro dos corpos de prova (h) ensaiados para a espessura padrão de 6,35 cm.

A correção é realizada multiplicando o valor encontrado pelo fator de correção (fcorreção) obtido a partir da equação a seguir.

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FL.01/010.92/6128/02 103/282 03

O traço da mistura deve ser submetido, com a necessária antecedência, à apreciação da FISCALIZAÇÃO. Para tanto, deverá conter todos os elementos necessários, tais como granulometrias, densidades reais, cálculo das características dos corpos de prova, curva destes valores, etc.

• EQUIPAMENTOS

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado e aferido, devendo atender às Especificações adiante descritas.

DEPÓSITOS DE MATERIAL ASFÁLTICO

Os depósitos para o ligante asfáltico devem ser capazes de aquecer o material às temperaturas fixadas nesta especificação. O aquecimento deve ser feito por meio de serpentinas a vapor, eletricidade, ou outros meios, de modo a não haver contato de chamas com o interior do depósito.

Deverá ser instalado um sistema de recirculação, desembaraçada e contínua, do depósito ao misturador, durante todo o período de operação. Todas as tubulações e acessórios devem ser dotados de isolamento, a fim de evitar perdas de calor.

A capacidade dos depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço.

SILOS DE AGREGADOS

Devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e serem divididos em compartimentos dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá possuir dispositivos adequados de descarga. Haverá um silo adequado para o filler, conjugado com dispositivos para a sua dosagem.

USINAS

Poderão ser utilizadas usinas dos tipos gravimétrica ou volumétrica.

DO TIPO GRAVIMETRICA

Devem estar equipadas com uma unidade classificadora de agregados, após o secador, e dispor de misturador tipo PUG-MILL, com duplo eixo conjugado, provido de palhetas reversíveis e removíveis, ou outro tipo capaz de produzir uma mistura uniforme. Deve ainda o misturador possuir dispositivo para controlar o ciclo completo de mistura. Um termômetro com proteção metálica e escala de 90ºC a 210ºC (precisão de ± 1º C), deve ser fixado na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à descarga do misturador. A usina deve ser equipada, além disso, com um termômetro de mercúrio,

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FL.01/010.92/6128/02 104/282 03

com escala em dial, pirômetro elétrico, ou outros instrumentos termoelétricos aprovados, colocados na descarga do secador para registrar a temperatura dos agregados, com precisão de ± 5º C.

DO TIPO VOLUMÉTRICA.

Equipadas com tambor secador / misturador, as usinas volumétricas deverão possuir um sistema de descarga da mistura betuminosa com comporta ou em silos de estocagem. Os silos de agregados deverão possuir sistema de pesagem dinâmica (com precisão de 5%) de forma a garantir uma granulometria homogênea da mistura dos agregados. Os silos de estocagem da mistura betuminosa podem ser utilizados para o armazenamento desde que o silo possua isolamento térmico e o período não exceda 24 horas. Mesmo assim, a mistura betuminosa só será liberada para utilização se estiver dentro da faixa de temperatura especificada.

ACABADORAS

O equipamento para espalhamento e acabamento deverá ser constituído de pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos.

As acabadoras deverão estar equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para frente e para trás.

As acabadoras deverão ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento dos mesmos, à temperatura requerida, para colocação da mistura sem irregularidades, bem como controle de greide longitudinal eletrônico para garantia da qualidade da superfície.

EQUIPAMENTO DE COMPRESSÃO

Deverá ser constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem, ou outro equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Os rolos compressores, tipo tandem, devem ter uma massa de 8 a 12 t. Os rolos pneumáticos autopropulsores devem ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 0,25 MPa a 0,84 MPa (35 a 120 psi).

O equipamento em operação deverá ser suficiente para comprimir a mistura à densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.

VEÍCULOS DE TRANSPORTE DA MISTURA

Os caminhões tipo basculante, para o transporte do concreto asfáltico, deverão ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas.

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A utilização de produtos susceptíveis de dissolver o ligante betuminoso (óleo diesel, gasolina, etc.) não será permitida.

• EXECUÇÃO

PREPARAÇÃO

A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade.

A temperatura conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos Saybolt-Furol, conforme método DNER-ME 004 (também ABNT MB 517), indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 85 a 95 segundos Saybolt-Furol. Entretanto, não devem ser feitas misturas a temperaturas inferiores a 107ºC e nem superiores a 177ºC.

Os agregados deverão ser aquecidos a temperaturas de 10ºC a 15ºC acima de temperatura do ligante asfáltico.

Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação sobre a camada de base ou pintura de ligação sobre camada asfáltica inferior, ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície pintada, ou ainda ter sido a pintura recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deverá ser feita uma nova pintura de ligação.

Os trechos referentes a via de serviço (da estaca 0+00 até a estaca 23+00), antes da aplicação do CBUQ-Capa sofrerá fresagem de 3 cm de regularização, sendo aplicada a massa conforme notas de serviço para adequação da geometria.

Os trechos de acostamento a serem executados na PR/B e PPD 14/32 também sofrerão adequação da geometria em cima da parte de acostamento existente. Nas áreas onde houver degrau menor que 3 cm entre o final da pista e inicio do acostamento existente, deverá ser realizada uma fresagem de 3 cm para conformação da massa asfáltica e adequção do greide, conforme notas de serviço.

TRECHO EXPERIMENTAL

Será necessária a execução de um trecho experimental, em local indicado pela FISCALIZAÇÃO, com a finalidade de:

avaliar o fator de empolamento da mistura a ser lançada na pista;

calibrar os controles eletrônicos de greide da acabadora;

avaliar a necessidade ou não de calibragens da usina e dos demais equipamentos; e

verificar a qualidade da mistura que a usina irá produzir.

O trecho experimental deverá ser executado após a aprovação do traço da mistura, nas dimensões mínimas de 15 m de comprimento e de 6 m de largura, a ser realizado em duas faixas com junta longitudinal fria. O trecho deverá ser executado com a mesma espessura da camada prevista e os equipamentos deverão ser os mesmos destinados à construção da referida camada.

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FL.01/010.92/6128/02 106/282 03

Deverão ser moldados pelo menos três corpos de prova com o material coletado na usina para a determinação, em laboratório, de todas as características da massa usinada (volume de vazios, estabilidade, fluência, RBV. etc.) e pelo menos dois para análise de teor de betume e granulometria.

Após a compactação do trecho experimental, três corpos de prova deverão ser extraídos no centro de cada uma das faixas e outros três corpos de prova ao longo da junta longitudinal para a determinação da densidade de campo.

O trecho experimental será considerado aceito quando:

os resultados da estabilidade, fluência, densidade da camada, densidade da junta e volume de vazios estiverem 90% dentro dos limites de aceitação exigidos nesta especificação para o tipo de mistura definido em projeto;

os resultados da granulometria e teor de asfalto estiverem de acordo com os valores exigidos nesta especificação para o tipo de mistura definido em projeto; e

o resultado do volume de vazios no agregado mineral estiver de acordo com o exigido nesta especificação.

A liberação para a construção ocorrerá somente quando o trecho experimental for considerado aceito pela Fiscalização.

Caso o trecho experimental não seja aceito, correções no projeto de mistura asfáltica ou alteração nos equipamentos deverão ser realizadas e um novo trecho experimental deverá ser construído.

Será medido e pago apenas o trecho experimental que for considerado aceito pela Fiscalização.

PRODUÇÃO DO CONCRETO ASFÁLTICO

A produção do concreto asfáltico deverá ser efetuada em usinas apropriadas, conforme anteriormente especificado. Os agregados e o material betuminoso deverão ser pesados e/ou medidos na proporção definida pela mistura de projeto antes de entrarem no misturador da usina.

A umidade da mistura na descarga da usina não poderá ser superior a 0,5%. A produção da mistura deverá ser suficiente para evitar interrupções no espalhamento com a vibro-acabadora.

TRANSPORTE DO CONCRETO ASFÁLTICO

O concreto asfáltico produzido deverá ser transportado da usina ao ponto de aplicação nos veículos basculantes antes especificados.

Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto por lona ou outro material aceitável, de tamanho suficiente para proteger a mistura.

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Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

Na execução dos caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações constantes da DNER-ES 279.

As distâncias para transporte da massa estão assim definidas: DMT de até 38,60 km.

DISTRIBUIÇÃO E COMPRESSÃO DA MISTURA

As misturas de concreto asfáltico deverão ser distribuídas somente quando a temperatura ambiente se encontrar acima de 10ºC, e sem chuva ou iminência desta.

A distribuição do concreto asfáltico deverá ser feita por máquinas acabadoras, conforme já descrito. O revestimento de 13 cm será executado em duas camadas, a primeira composta por 7 cm de binder e a segunda por 6 cm de capa.

Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.

Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem deve ser a mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar, temperatura essa fixada experimentalmente para cada caso.

A temperatura recomendável para a compressão da mistura é aquela a qual o cimento asfáltico apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 ± 15 segundos.

Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual deverá ser aumentada à medida que a mistura for sendo comprimida e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas.

A compressão deverá ser iniciada pelas bordas, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista.

Cada passada do rolo deverá ser recoberta, na seguinte, de pelo menos a metade da largura anteriormente rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada.

Durante a rolagem não deverão ser permitidas mudanças de direção, inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente de modo a evitar a aderência da mistura.

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JUNTAS FRIAS

Quando uma faixa for executada seis horas após a faixa adjacente ter sido compactada, as juntas, tanto longitudinais quanto transversais, deverão ser serradas com auxílio de uma serra de disco diamantado, lavadas com água e secas com jatos de ar.

As faces serradas das juntas deverão receber uma camada de pintura de ligação antes da aplicação da faixa adjacente.

As juntas deverão ser realizadas de forma a garantir uma perfeita aderência entre as camadas adjacentes e se obter a densidade requerida.

Esforços deverão ser feitos para que sejam minimizadas as construções de juntas frias longitudinais e, também, para que sejam maximizadas as distâncias entre juntas frias transversais.

ABERTURA AO TRÁFEGO

O tráfego de veículos sobre um revestimento recém construído somente deverá ser autorizado após o completo resfriamento deste e nunca antes de decorridas 6 (seis) horas após a compressão.

• CONTROLE

CONTROLE DE QUALIDADE DOS MATERIAIS

CIMENTO ASFÁLTICO

Deverá constar dos seguintes ensaios:

Um ensaio de viscosidade absoluta a 60ºC (NBR 5847), quando o cimento asfáltico for classificado por viscosidade, para todo o carregamento que chegar à obra; ou

Um ensaio de penetração a 25ºC (NBR 6576), quando o cimento asfáltico for classificado por penetração, para todo o carregamento que chegar à obra;

Um ensaio de ponto de fulgor (NBR 11341) para todo carregamento recebido;

Um índice de Suscetibilidade Térmica, para cada 100 t, calculado pela expressão:

Um ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra;

Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 517), para todo carregamento que chegar à obra; e

Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 517), a diferentes temperaturas, para a determinação da curva viscosidade x temperatura, para cada 100 t.

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O material asfáltico será considerado aceito se os resultados dos ensaios relacionados acima atenderem aos limites estipulados no regulamento técnico número 01/92, rev. 02, do Departamento Nacional de Combustíveis – DNC, para o asfalto especificado no projeto.

AGREGADOS

Deverá constar dos seguintes ensaios:

Dois ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por dia (NBR 7217). A curva granulométrica deverá manter-se contínua e obedecer às tolerâncias previstas.

Um ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do material (NBR NM 51);

Um ensaio de índice de forma, para cada 900m³ (DNER-ME 086);

Um ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por dia (NBR 12052); e

Um ensaio de granulometria do material de enchimento (filler), por dia (NBR 7217).

Os agregados serão aceitos se os resultados dos ensaios relacionados acima se enquadrarem nos limites estabelecidos nesta Especificação.

CONTROLE DE TEMPERATURA

Deverão ser efetuadas constantemente medidas de temperatura, ao longo da jornada de trabalho, de cada um dos itens abaixo discriminados:

Do agregado, no silo quente da usina;

Do ligante, na usina;

Da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina;

Da mistura, no momento do espalhamento e início da rolagem de pista.

Em cada caminhão, antes da descarga, deverá ser feita, pelo menos, uma leitura da temperatura.

As temperaturas deverão satisfazer às temperaturas especificadas anteriormente, com uma tolerância de ± 5ºC.

CONTROLE DE QUALIDADE DA MISTURA MISTURA PRODUZIDA

A mistura deverá ser ensaiada para a verificação de suas características através de amostras que representarão um lote de material. Um lote de material será considerado como:

Um dia de produção inferior a 2.000 t; ou

Meio dia de produção, quando se espera uma produção diária entre 2.000 t e 4.000 t.

Quando existir mais de uma usina produzindo misturas asfálticas simultaneamente para o serviço, deverão ser considerados lotes de material separados para cada usina.

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Deverá constar dos seguintes ensaios:

Três extrações de betume (DNER-ME 053) de amostras coletadas na saída da usina, no caminhão ou na pista, para a realização dos ensaios de granulometria dos agregados (NBR 7217) e de determinação da quantidade de ligante (DNER ME 053) presente na mistura, para cada lote de material;

Dois ensaios Marshall (NBR 12891) com três corpos de prova retirados após a passagem da acabadora e antes da compressão para a verificação dos valores especificados para estabilidade mínima, fluência máxima, volume de vazios da mistura de projeto e relação betume-vazios, para cada lote de material.

MISTURA APLICADA

Deverá constar dos seguintes ensaios:

Uma determinação da densidade aparente (NBR 8352) a cada 500m² ou, no mínimo, quatro medições por dia de serviço;

Uma determinação da densidade aparente nas juntas (NBR 8352) a cada 100m de junta construída ou, no mínimo, quatro medições por dia de serviço.

Os corpos-de-prova deverão ser extraídos da mistura comprimida, por meio de sondas rotativas, em pontos escolhidos aleatoriamente pela FISCALIZAÇÃO.

• ACEITAÇÃO

GRANULOMETRIA E TEOR DE ASFALTO

Os resultados dos ensaios de granulometria e de determinação do teor de asfalto realizados deverão atender aos limites exigidos no quadro a seguir.

PENEIRAS Limites

NÚMERO ABERTURA (mm)

3/4" 19 -

1/2" 12,5 ± 6,0%

3/8" 9,5 ± 6,0%

4 4,75 ± 6,0%

10 2,0 ± 5,0%

40 0,42 ± 4,0%

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80 0,18 ± 3,0%

200 0,074 ± 2,0%

Teor de asfalto ± 0,45%

ESTABILIDADE, FLUÊNCIA E VOLUME DE VAZIOS

O critério para a aceitação das características de estabilidade, fluência e volume de vazios, para cada lote de mistura produzida, será baseado no método da Percentagem Dentro dos Limites – PDL (DIRENG-MC 01), tendo como limites de tolerância os valores apresentados no quadro abaixo.

A Contratada deverá atingir um valor de PDL superior a 85%.

Características Limite Inferior Limite Superior

Estabilidade Mínima (N) 8.000 16.000

Fluência Máxima (0,25 mm) 8 16

Vazios da Mistura (VV, %) 2,0 5,0

Os ensaios para a determinação das características acima serão realizados em corpos-de-prova moldados com mistura recém-usinada.

DENSIDADE DA MISTURA COMPACTADA E DAS JUNTAS

O critério para a aceitação das características de densidade, para cada lote de mistura compactada, será baseado no método da Percentagem Dentro dos Limites – PDL (DIRENG-MC 01), tendo como limites de tolerância os valores apresentados no quadro abaixo.

A Contratada deverá atingir um valor de PDL superior a 85%.

Características Limite Inferior Limite Superior

Densidade da mistura (%) 96,3 -

Densidade da mistura nas juntas (%) 93,3 -

Os ensaios para a determinação das características acima serão realizados em corpos-de-prova extraídos no campo, com auxílio de sondas rotativas.

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FL.01/010.92/6128/02 112/282 03

ESPESSURA E GREIDE

A superfície da camada acabada não deverá variar em relação às cotas de projeto mais do que 10,0 mm.

O greide acabado será determinado após o nivelamento dos pontos apresentados nas notas de serviço de campo.

Quando mais de 15% dos pontos nivelados de uma determinada área estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída.

A remoção deverá ser feita de forma que seja possível se reconstruir uma camada betuminosa com pelo menos 3 cm de espessura (garantido que o maior diâmetro do agregado na mistura não ultrapassa 2/3 da espessura) e deverão ter no mínimo a largura da faixa previamente executada e comprimento mínimo de 10 m, quando se tratar da última camada de revestimento.

IRREGULARIDADES

A superfície final do revestimento deverá satisfazer os alinhamentos, perfis e seções do projeto.

As irregularidades serão medidas com auxílio de uma régua de 3,60 m de comprimento, paralela e perpendicularmente ao eixo da pista, a cada metro.

Os locais a serem medidos serão definidos pela FISCALIZAÇÃO.

Os desníveis medidos com a régua de 3,60 m não poderão variar mais que 10,0 mm nas camadas intermediárias ou 7,0 mm na camada superficial.

Quando mais de 15% das medições estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída. A remoção deverá ser feita de forma que seja possível se reconstruir uma camada betuminosa com pelo menos 3 cm de espessura.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O concreto asfáltico usinado a quente (capa) será medido por volume de mistura aplicada, em metros cúbicos, após a compressão do material, limitado às quantidades contratuais deste projeto.

Deverão ser descontados os volumes executados a menor, no caso de haver ocorrência de pontos executados abaixo da tolerância das espessuras de projeto.

Não será descontado volume algum se os pontos executados estiverem dentro da tolerância prevista nesta especificação em relação às cotas de projeto, limitado às quantidades contratuais deste projeto.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida em parágrafo anterior, que remuneram o fornecimento de todos os materiais, o preparo, o transporte, o espalhamento, a compressão da mistura, os ensaios de materiais, os custos referentes à utilização dos equipamentos e todos os

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FL.01/010.92/6128/02 113/282 03

custos diretos e indiretos de todas as operações, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

4.11. LONA PLÁSTICA

• OBJETIVO

Esta Especificação fixa as condições de aplicação de lona plástica antes da aplicação do concreto simples.

A aplicação de lona plástica visa fundamentalmente a proteção contra umidade oriunda da camada abaixo da camada de concreto, bem como serve como camada separadora entre a sub-base e as placas em concreto reduzindo assim o atrito entre essas camadas e não permitir a fuga da água contida no concreto lançado para as camadas inferiores.

• MATERIAIS

Deverá ser utilizada lona plástica de polietileno impermeável, espessura entre de 0,2 mm e 0,3 mm.

• EXECUÇÃO

A lona deverá ser colocada manualmente antes do lançamento do concreto. Na interseção entre o final de um rolo de lona ou de uma largura de lona, deverá ser sobreposta a outra largura ou início do rolo de lona, 50 cm.

• CONTROLE

CONTROLE GEOMÉTRICO

A lona devera ser colocada onde houver o lançamento da camada de concreto para a pavimentação dos pátios 02, 03, área de equipamento de rampa e placas a serem restauradas no pátio 01. O controle será feito visualmente, devendo haver excesso da lona ao limite de execução definido na locação dos pátios 02 e 03.

• ACEITAÇÃO

Os trechos com a lona colocada somente poderão receber camadas de pavimento após terem sido recebidos e liberados pela FISCALIZAÇÃO.

Para serem considerados recebidos e liberados, os trechos deverão apresentar a superfície lisa, sem rugas e sem dobras da lona.

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FL.01/010.92/6128/02 114/282 03

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição dos serviços de regularização será feita por metro quadrado de lona plástica aplicada.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além das operações de aplicação da lona, os materiais usados, os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, ensaios, necessários à completa execução dos serviços.

4.12. PLACAS DE CONCRETO EM CIMENTO PORTLAND

• OBJETIVO

Esta especificação tem por objetivo fixar as exigências para a construção de pavimentos

rígidos de concreto simples de cimento Portland.

• CONDIÇÕES GERAIS

A Contratada da Obra deverá elaborar os estudos de traço de concreto, considerando os critérios estatísticos de aceitação, incluindo o estudo dos aditivos a serem utilizados, estando estes custos incluídos nos custos unitários deste projeto.

a) Sub-base

As placas de concreto deverão ser assentes sobre uma sub-base executada com material e espessura definida no projeto e não deverão apresentar expansibilidade ou ser bombeáveis, assegurando um suporte uniforme ao longo do tempo.

b) Concreto de cimento Portland para pavimentação

O concreto destinado à execução de pavimento rígido deverá ser dosado por método racional, de modo a obter-se com os materiais uma mistura fresca de trabalhabilidade adequada ao processo construtivo empregado, resultando num produto endurecido compacto de baixa permeabilidade satisfazendo as condições de resistência mecânica exigida no projeto do pavimento.

c) Recebimento de materiais

Os materiais (cimento Portland, agregados, aditivos etc) deverão ser recebidos e armazenados conforme recomendações das normas DNER-EM 036 e DNER-EM 037.

• MATERIAIS

CIMENTO PORTLAND

O cimento Portland deverá satisfazer às exigências específicas da Norma DNER-EM 036 para o tipo de cimento empregado.

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AGREGADOS

Os agregados graúdos e miúdos deverão atender às exigências da Norma DNER-EM 037.

ÁGUA

A água destinada ao amaciamento do concreto deverá atender as exigências da Norma DNER-EM 034 e os limites máximos indicados a seguir.

Tabela – Limites máximos para a água de amaciamento

Item Limite

pH entre 5 e 8

Matéria orgânica, expressa em oxigênio consumido 3 mg/l

Resíduo sólido 5000 mg/l

Sulfatos, expressos em íons SO4 600 mg/l

Cloretos, expressos em íons CI 1000 mg/l

Açúcar 5 mg/l

ADITIVOS

Os aditivos empregados no concreto poderão ser do tipo plastificante, redutor de água, retardador de pega ou incorporador de ar.

A dosagem do aditivo no concreto deverá obedecer às recomendações do fabricante, devendo ser feita em função da temperatura ambiente, estando sujeita a variações pelo tipo de cimento empregado na obra e outras condições que poderão alterar para menos ou para mais os efeitos obtidos. Fixada esta dosagem no início da concretagem, ela não deverá ser alterada a menos que ocorram modificações significativas nas características dos materiais da obra.

MATERIAIS PARA A CURA

Os materiais empregados na cura de concreto poderão ser: água, tecido de juta, cânhamo ou algodão, lençol de papel betumado ou alcatroado e compostos químicos líquidos capazes de formar películas plásticas.

Os compostos químicos líquidos deverão ser à base de PVA ou polipropileno, com pigmentação branca ou clara, e obedecer aos requisitos da ASTM-C 309.

Os tecidos deverão ser limpos, absorventes, sem furos ou rasgões, pesando um mínimo de 200 g/m², quando secos.

O lençol plástico e o lençol de papel betumado deverão apresentar as mesmas características exigidas para seu emprego como material isolante.

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FL.01/010.92/6128/02 116/282 03

AÇO

O aço utilizado nas barras de transferência e de ligação deverá obedecer à NBR 7480.

As barras de transferências deverão ser obrigatoriamente lisas e retas, de aço tipo CA-25.

Nas barras de ligação usa-se o aço CA-50. As telas soldadas empregadas nas armaduras de combate à fissuração deverão atender à norma ABNT NBR 7481 e as recomendações do fabricante.

CONCRETO

O concreto do pavimento deverá atender os requisitos seguintes:

- Resistência característica à tração na flexão (fctmk) de, no mínimo, 5 MPa, determinada em corpos de prova prismáticos, conforme NBR 5738 e NBR 12142;

- Resistência característica à compressão (fck) de, no mínimo, 35 MPa, determinada em corpos de prova cilíndricos, conforme norma DNIR ME 91/64

- Consumo mínimo de cimento: Cmín – 330 kg/m³;

- Relação água cimento (a/c): ≤ 0,55;

- Teor de ar: ≤ 5%;

- Abatimento máximo do concreto, médio pelo ensaio do tronco de cone deve estar na faixa de 50 mm ± 10 mm, e trabalhabilidade compatível com o equipamento utilizado, determinado conforme a Norma NBR-NM67 da ABNT: Concretos com abatimento < 20 mm: consistência deverá ser determinada pelo Consistômetro VeBe (DNIT 064/2004 - ME).

- Dimensão máxima do agregado será de 30 mm.

JUNTAS DE EXPANSÃO

O material selante, deverá ser moldado a frio, a base de silicone (tipo “Dow Corning” 80-SL ou SUPERSEAL 444/777 da CRAFCO ou equivalente técnico).

Para enchimento elástico deverá ser utilizada a espuma de polietileno expandida de célula fechada, tipo Tarucel ou similar, devidamente impermeabilizado.

A junta de expansão ainda possuirá material antiaderente, sendo este graxa comum.

JUNTAS DE CONTRAÇÃO E CONSTRUÇÃO

O material selante, deverá ser moldado a frio, a base de silicone (tipo “Dow Corning” 80-SL ou SUPERSEAL 444/777 da CRAFCO ou equivalente técnico).

Para enchimento elástico deverá ser utilizado poliuretano expandido, referencia comercial Celpan ou equivalente técnico.

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Como película isolante e impermeabilizante, entre a placa de concreto do movimento com a sub-base, deverá ser usada, conforme item específico deste documento, lona plástica.

• EQUIPAMENTOS

Os equipamentos destinados à execução das placas de concreto do pavimento são:

- Formas metálicas, para contenção do concreto fresco e ao mesmo tempo servir como guias para a movimentação das unidades de distribuição e adensamento do concreto, devendo ser montadas sobre rodas;

A superfície que se apóia sobre o terreno terá no mínimo 20 cm de largura, nas formas de metal até 20 cm de altura, e largura no mínimo igual à altura, no caso de formato mais alto. As formas devem possuir, a intervalos máximos de 1 m, dispositivos que garantam sua perfeita fixação do solo e posterior remoção, sem prejuízo para o pavimento executado. O sistema de união deve ser tal que permita uma ajustagem correta e impeça qualquer desnivelamento ou desvio;

- Distribuidora de concreto, regulável e com tração própria, podendo ser constituída de uma caçamba distribuidora de concreto na direção transversal à faixa de concretagem, ou de um cabeçote distribuidor que trabalha sobre um travessão metálico, também transversal à faixa de concretagem;

- Bateria de vibradores de imersão, com externo de no máximo 40 mm e frequência igual ou superior a 60 Hz (3600 rpm);

- Eixo rotor frontal;

- Vibro-acabadora de bitola ajustável, com freqüência de vibração de no mínimo 3500 vibrações/minuto;

- Régua alisadora ou acabadora, diagonal ou não, tubular ou oscilante, de bitola ajustável;

- Perfil metálico tipo “T” para a execução de juntas moldadas;

- Máquina de serrar juntas com disco diamantado, diâmetro e espessura apropriada que possibilitem fazer a ranhura e o reservatório do selante com as dimensões especificadas em projeto;

- Ponte de serviço de madeira, de rigidez suficiente para não infletir e de comprimento igual à largura da placa de concreto mais 50 cm;

- Pólo de cabo longo, preferencialmente, de alumínio com formas arredondadas;

- Desempenadeira de madeira, com área útil de, no mínimo, 450 cm²;

- Régua para nivelamento de madeira com 3 m de comprimento e com rigidez suficiente para não infletir;

- Vassouras de piaçava, com fio suficientemente rígido para provocar ranhuras na superfície do pavimento, ou tiras de lonas 0,25 m x 4 m para acabamento superficial de placa;

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- Ferramentas com ponta em cinzel que penetrem nas juntas e vassouras de fios duros para limpeza das juntas;

- Compressor de ar comprimido com mangueira de 12 m de comprimento e 12 mm de diâmetro, caso necessário, para a limpeza das juntas, dispondo de bocal que possibilite direcionar o jato de ar para dentro da junta;

- Desempenadeira de borda para acabamento de cantos das juntas moldadas.

• EXECUÇÃO

SUBLEITO

O subleito ou camada final de terraplenagem e a camada de reforço do subleito deverão ser executados conforme a especificação técnica deste serviço.

SUB-BASE

A camada de sub-base deverá ser executada de acordo com as especificações técnicas de serviço do material empregado.

ASSENTAMENTO DE FORMAS E PREPARO PARA A CONCRETAGEM

As formas serão assentes de acordo com os alinhamentos indicados no projeto, uniformemente apoiadas sobre o leito e fixadas com ponteiro de aço, de modo a suportar, sem deformação ou movimentos apreciáveis, as solicitações inerentes ao trabalho. O topo das formas deverá coincidir com a superfície de rolamento prevista. O material em que se apóiam deverá estar compactado numa faixa que exceda de 50 cm para cada lado a largura da sub-base. Os ponteiros serão espaçados de 1 m, no máximo, cuidando-se da perfeita fixação das extremidades adjacentes na junção das formas. Em hipótese alguma será permitido o calçamento transversal das formas que depois de niveladas no topo terão o espaço entre a sub-base e a fundação completamente preenchida com argamassa, de modo a garantir apoio total e contínuo.

Verificar o alinhamento e o nivelamento das formas e, se necessário, corrigir antes do lançamento do concreto. Quando se constatar insuficiência nas condições de apoio de qualquer forma, esta será removida e convenientemente reassentada. Depois de lixadas, deverão garantir as cotas de projeto, não se admitindo erros superiores a 3 mm no sentido vertical e a 5 mm no alinhamento longitudinal, verificados topograficamente.

Não poderão ser usadas formas torcidas, empenadas ou amassadas e nas curvas de raio inferior a 30 m deverão ser usadas formas curvas.

O fundo de caixa deverá ser verificado, não se admitindo espessura, ao longo de toda a seção transversal, inferior à especificada no projeto.

Caso indicada a colocação de película impermeabilizante e isolante sobre a superfície de sub-base, verificar se a película está adequadamente esticada e se as emendas são feitas com recobrimentos de no mínimo 20 cm.

As formas deverão ser untadas de modo a facilitar a desmontagem.

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MISTURA, TRANSPORTE, LANÇAMENTO E ESPALHAMENTO DO CONCRETO

O concreto deverá ser produzido em centrais. No caso do concreto fornecido por usina comercial deverão ser atendidas as condições estipuladas na Norma NBR 7212.

Em qualquer caso os dispositivos para medição das quantidades deverão conduzir a erros máximos de 2% para o cimento e agregados e 1,5% para a água, observando-se que os materiais poderão ser medidos tanto em peso como em volume, exceto o cimento, que sempre deverá ser medido em peso.

Quando o transporte do concreto não ocorrer em caminhão-betoneira deverá ser realizado em equipamento capaz de evitar a segregação dos materiais componentes da mistura.

O período máximo entre a mistura (a partir da adição da água) e o lançamento deverá ser de 30 minutos, proibida a redosagem sob qualquer forma. Quando usado caminhão-betoneira e houver agitação do concreto durante o transporte e a sua descarga, este período poderá ser ampliado para 90 minutos.

O lançamento de concreto será, de preferência, lateralmente à faixa de concretagem para evitar o tráfego sobre a sub-base.

Será admitido, entretanto, o retrolançamento quando o espalhamento for feito com o cabeçote distribuidor, desde que a base tenha resistência suficiente para o tráfego dos caminhões-basculantes. Estes deverão se mover lentamente para frente de modo a não formar grandes pilhas de concreto.

O espalhamento do concreto será executado com os dispositivos apropriados e quando necessário auxiliado com ferramentas manuais, evitando-se sempre a segregação dos materiais. O concreto deverá ser distribuído em excesso por toda a largura da faixa em execução e rasado a uma altura conveniente para que após as operações de adensamento e acabamento, qualquer ponto do pavimento tenha a espessura de projeto.

ADENSAMENTO

O adensamento do concreto será por vibração superficial, exigindo-se, entretanto, o emprego de vibradores de imersão, sempre que a vibração superficial se mostrar insuficiente, como no caso de adensamento em locais próximos as forma e na execução de juntas, ou quando a espessura do pavimento o exigir.

O acabamento mecânico da superfície será imediatamente após o adensamento do concreto.

As superfícies em que se apóia o equipamento vibroacabador devem ser mantidas limpas, de modo a permitir o perfeito rolamento das máquinas e garantir a obtenção de um pavimento sem irregularidades superficiais.

O equipamento vibroacabador deverá passar em um mesmo local tantas vezes quantas necessárias ao perfeito adensamento do concreto de modo que a superfície do pavimento atenda ao greide e ao perfil transversal do projeto. Recomenda-se na

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passagem final necessária ao perfeito adensamento do concreto, o equipamento vibroacabador deslocar continuamente, sem paradas, pelo menos a uma distância correspondente a duas placas conforme o projeto, devendo, para tal, ter sido lançado concreto suficiente de modo que o ponto de retomada da concretagem esteja situada a menos de 30 cm da junta transversal mais próxima.

A verificação da regularidade longitudinal da superfície deverá ser por régua de 3,00 m de comprimento.

Qualquer variação na superfície superior a 5 mm, depressão ou saliência, deverá ser corrigida de pronto, as saliências cortadas e as depressões preenchidas com concreto fresco.

ACABAMENTO

A operação de acabamento, imediatamente após o adensamento consta, inicialmente, da passagem da régua acabadora em deslocamentos longitudinais utilizando tiras de lona ou vassouras piaçava, provocando ranhuras na superfície da placa. A tira de lona deve ser aplicada transversalmente num deslocamento de vai-e-vem, enquanto a vassoura de piaçava deve ser passada na direção transversal à faixa concretada. As ranhuras devem ser contínuas e uniformes ao longo da largura da placa.

IDENTIFICAÇÃO DAS PLACAS

Todas as placas de concreto receberão um número de identificação impresso em um dos cantos.

EXECUÇÃO DAS JUNTAS

Todas as juntas devem estar em conformidade com as posições indicadas no projeto, não se permitindo desvios de alinhamento superiores a 5 mm.

Não serão admitidas juntas fora das posições previstas em projeto. A Contratada deverá apresentar um plano de execução das juntas a Fiscalização para que esta autorize o plano.

JUNTAS LONGITUDINAIS

O pavimento deverá ser executado em faixas longitudinais parciais, devendo a posição das juntas longitudinais de construção coincidir com a das longitudinais do projeto.

Retirada a forma de junta, a face lateral será pintada com material apropriado que impeça a aderência entre a faixa executada e a futura.

JUNTAS TRANSVERSAIS

As juntas transversais deverão ser retilíneas em toda a sua extensão, perpendiculares ao eixo longitudinal do pavimento, salvo situações particulares, indicadas no projeto.

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Deverão ser executadas de modo que as operações de acabamento final de superfície possam se processar continuamente, como se as juntas não existissem.

A locação das seções onde serão executadas as juntas deverá ser feita por medidas topográficas, devendo ser determinadas as posições futuras por pontos fixos estabelecidos nas duas margens da pista, ou ainda, sobre as formas estacionárias.

Quando adotado o processo de abertura de junta por moldagem (ou inserção) a introdução do perfil deve ser feita por vibração, com o concreto ainda fresco e após o acabamento, corrigidas todas as irregularidades provenientes desta operação.

Quando a junta for serrada traçar um plano para a abertura das juntas, em que a idade do concreto no momento de corte deverá estar entre 6 h e 12 h.

JUNTAS TRANSVERSAIS DE CONSTRUÇÃO

Ao fim de cada jornada de trabalho, ou sempre que a concretagem tiver de ser interrompida por mais de 30 minutos, deverá ser executada uma junta de construção, cuja posição deve coincidir com a de uma junta transversal indicada no projeto.

BARRAS DE LIGAÇÃO

As barras de aço utilizadas como barras de ligação devem ter o diâmetro, espaçamento e comprimento definidos no projeto e estar limpas e isentas de óleo ou qualquer substância que prejudique a aderência ao concreto.

BARRAS DE TRANSFERÊNCIAS

Serão obrigatoriamente lisas e retas, com diâmetro, espaçamento e comprimento definidos no projeto. Estas barras deverão ter a metade do comprimento mais 2 cm, pintadas e engraxadas, de modo a permitir a livre movimentação da junta. As juntas de construção que não coincidam com uma junta de contração, não terão barras pintadas ou engraxadas.

O capuz que recobre a extremidade deslizante da barra de transparência das juntas de retração deve ser suficientemente resistente para não se deixar amassar durante a concretagem. A carga entre a extremidade fechada do capuz e a ponta livre da barra estabelecida no projeto, deverá ser garantida durante a concretagem.

No alinhamento destas barras são admitidas as tolerâncias seguintes:

a) O desvio máximo das extremidades de uma barra, em relação à posição prevista no projeto, será de ± 1% do comprimento da barra;

b) Em pelo menos 2/3 das barras de uma junta, o desvio máximo será se ± 0,7%.

COLOCAÇÃO DA TELA DE ARMAÇÃO

Nas placas de dimensões irregulares e aquelas acima dos padrões normalmente adotados nas placas, deverá ser colocada uma tela soldada, cujo tipo ser definido no

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projeto. Esta tela deve distar 5 cm de qualquer bordo da placa e seguir as orientações de projeto.

De modo geral, as placas de dimensões irregulares e acima dos padrões normalmente adotados, deverão receber tela de armação.

CURA

O período total de cura será de até 7 dias, correspondendo um período inicial de aproximadamente 24 horas contadas a partir do acabamento final da superfície das placas e o período final, após as 24 horas até os 7 dias. No período inicial de cura, não será admitido qual quer tipo de transito, mesmo pedestres e animais.

As faces laterais da placa ao serem expostas pela remoção das formas deverão ser imediatamente, protegidas por meio que lhes proporcione condições de cura análogas às da superfície do pavimento.

Preferencialmente deve-se empregar cura química, aplicando se, em toda a superfície do pavimento, composto químico líquido que forma película plástica, à razão de 0,35 l/m² a 0,50 l/m². A utilização de outro tipo de cura fica a critério da FISCALIZAÇÃO.

Após este período a superfície do pavimento deverá ser protegida para evitar a exposição do concreto às intempéries e a perda brusca de umidade. Quando a cura se fizer por meio de tecidos, papel betumado ou lençol plástico, sobrepor as tiras em pelo menos 10,0 cm. No caso de ocorrer à necessidade da retirada desses materiais de algum local a reposição deverá ser feita dentro de 30 minutos, no máximo.

DESMOLDAGEM

As formas só poderão ser retiradas quando decorrerem pelo menos 12 horas após a concretagem. Poderão, entretanto, serem fixados prazos diferentes, para mais ou para menos, desde que o concreto possa suportar sem nenhum dano a operação de desmoldagem e atendendo-se, ainda, a um máximo de 24 horas. Durante a desmoldagem deverão ser tomados os cuidados necessários para evitar quebras nas bordas das placas.

SELAGEM DE JUNTAS

O material de selagem só poderá ser aplicado quando os sulcos das juntas estiverem limpos e secos, empregando-se, para tanto, ferramentas com ponta em cinzel que penetrem na ranhura das juntas sem danificá-las, vassouras de fios duros e jato de ar comprimido.

O material selante deve ser cautelosamente colocado no interior dos sulcos, sem respingar a superfície, e em quantidades suficientes para encher a junta sem transbordamento. Qualquer excesso deverá ser prontamente removido e a superfície limpa de todo material respingado. A profundidade do selante será definida pelo coeficiente de forma recomendado pelo fabricante do produto adquirido.

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• CONTROLE

CONTROLE DO MATERIAL

No controle de recebimento dos materiais deverão ser adotados os procedimentos recomendados desta Especificação.

CONTROLE DA EXECUÇÃO

Deverão ser realizados no concreto os ensaios referidos a seguir:

- Determinação do abatimento - deverá ser feito segundo a NBR NM 67, cada vez que forem moldados corpos-de-prova para ensaio de resistência à compressão.

- Determinação de resistência:

• Resistência de Controle - na inspeção do concreto deverá ser determinada a resistência à tração na flexão na idade de controle fixada no projeto.

• Moldagem dos corpos-de-prova - a cada trecho de no máximo 2.500 m² de pavimento, definidos para inspeção, ou para cada jornada de trabalho, devem ser moldados aleatoriamente e de amassadas diferentes, no mínimo, seis exemplares de corpos-de-prova, cada exemplar constituído por, no mínimo, dois corpos-de-prova prismáticos de uma mesma amassada, cujas dimensões, preparo e cura deverão estar de acordo com a Norma NBR 5738 da ABNT. Na identificação dos corpos-de-prova deverá constar a data da moldagem, classe do concreto, tipo de cimento, identificação da placa onde foi lançado o concreto (n ou estaqueamento) e outras informações julgadas necessárias.

• Ensaios - os corpos-de-prova deverão ser ensaiados, aos 28 dias, conforme especificado no projeto. A resistência à tração na flexão será determinada nos corpos de prova prismáticos, conforme a Norma NBR 12142 da ABNT.

VERIFICAÇÃO FINAL DA QUALIDADE

Após executar cada trecho de pavimento, definido para inspeção, proceder a relocação e o nivelamento do eixo e dos bordos, de 10 m em 10 m ao longo do eixo, para verificar se a largura e a espessura do pavimento estão se acordo com o projeto.

CONTROLE GEOMÉTRICO

O trecho de pavimentação será aceito quando:

- A variação na largura da placa for inferior a ± 1,0 cm em relação à definida no projeto;

- A espessura média do pavimento for igual ou maior a espessura de projeto, e quando a diferença entre o maior e menor valor obtido para as espessuras for no máximo de 1 cm.

Caso a espessura média do pavimento seja inferior à do projeto, o trecho em questão não será aceito. Neste caso, o pavimento executado deverá ser demolido e

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reconstruído, com todas as atividades e custos envolvidos sob responsabilidade da Contratada.

• ACEITAÇÃO

RESISTÊNCIA DO CONCRETO

Determinação da resistência característica

A resistência característica estimada do concreto, do trecho inspecionado à tração na flexão será determinada a partir da expressão:

fctMk,est = fctM28 - ks

Onde,

fctMk,est - valor estimado da resistência característica do concreto à tração na flexão;

fctM2 - resistência media do concreto à tração na flexão, na idade de 90 dias;

S - desvio padrão dos resultados;

K - coeficiente de distribuição de “Student” igual a1,55;

N - quantidade de exemplares.

ACEITAÇÃO AUTOMÁTICA

O pavimento será aceito automaticamente quanto à resistência do concreto, quando se obtiver as condições seguintes:

fctMk,est ≥ fctk

VERIFICAÇÕES SUPLEMENTARES

Quando não houver aceitação automática, os subtrechos que apresentarem amostras de resistências inferiores aos valores especificados anteriormente, a Fiscalização fará extrair, por placa, às expensas do Executante, no mínimo 2 corpos de prova cilíndricos de geratrizes normais à superfície do pavimento, para serem submetidos à ensaio de ruptura. Os trechos que apresentarem valores médios de tensões inferiores às de aceitação serão considerados suspeitos. Destes trechos serão extraídos, no mínimo, 2 corpos de prova cilíndricos com 15 cm de diâmetro, por placa, às expensas do Executante, e ensaiados por compressão simples até 60 dias de idade.

Quando a relação entre a altura e o diâmetro desses corpos de prova for inferior a 2, a resistência à compressão obtida deve ser multiplicada por um fator de correção, dado no quadro que se segue, a fim de ser comparável à resistência obtida em corpos de prova normais (15 cm x 30 cm).

RELAÇÃO ENTRE ALTURA E DIÂMETRO

FATOR DE CORREÇÃO

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DOS CORPOS DE PROVA

1,75

1,50

1,25

1,10

1,00

0,75

0,50

0,98

0,96

0,94

0,90

0,85

0,70

0,50

NOTA 1 - Outros valores poderão ser obtidos por interpolação.

NOTA 2 - Antes do ensaio de compressão, os corpos de prova deverão ser adequadamente capeados.

Toda placa, correspondente a corpos de prova extraídos que apresentarem valor médio de resistência à compressão inferior a 35 MPa, será reconstruída às expensas do Executante.Os corpos de prova extraídos das placas serão rompidos após 48 horas de imersão em água, sendo os ensaios executados de acordo com o método DNER-ME 91-64.

Quando a resistência média dos corpos de prova extraídos de uma placa for igual ou superior à resistência mínima já estabelecida, a placa será aceita quanto a esta exigência, impondo-se, contudo, que nos ensaios mecânicos realizados com os corpos de prova extraídos para efeito de aplicação do critério descrito, a idade dos mesmos, na ocasião da ruptura, seja no máximo de 90 dias; a conversão à idade de 28 dias se fará pelo uso de coeficientes experimentais.

O trecho será aceito se for atendida a condição exigida acima. Caso esta condição não seja atendida, deverá ser feita revisão do projeto, adotando para a resistência do concreto do trecho a resistência característica estimada e a espessura média determinada no controle geométrico.

Se o trecho ainda não for aceito, deverá ser realizada a demolição e reconstrução das placas deste trecho. • MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A totalidade dos serviços de pavimentação de placas de concreto será medida e paga conforme apresentado nos itens subsequentes:

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4.12.1 PLACA DE CONCRETO EM CIMENTO PORTLAND, Fctmk ≥ 5MPa

O pavimento de concreto de cimento será medido em METRO CÚBICO de concreto executado e aceito. Serão aceitas as placas que forem consideradas íntegras pela Fiscalização.

Não serão considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto. Será medido como concreto as placas do pavimento remanescente que vierem a ser demolidas, desde que não por imperícia da Contratada, lajes de transição e outras estruturas afins.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida anteriormente, que remuneram, além das operações de aplicação da placa de concreto, os materiais usados, ensaios de laboratório, testes e controles tecnológicos, perdas, formas, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

4.12.2 AÇO CA-25 PARA BARRAS DE TRANSFERENCIA

As barras de transferência serão medidas em PESO de aço aplicado.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida anteriormente, que remuneram, além das operações de aplicação da barra de transferencia, os materiais usados, o corte, o acabamento, capuz, graxa, treliça de apoio, ensaios de laboratório, testes e controles tecnológicos, perdas, transporte, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

4.12.3 AÇO CA-50 PARA BARRAS DE LIGAÇÃO

As barras de transferência serão medidas em peso de aço aplicado.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida anteriormente, que remuneram, além das operações de aplicação da barra de ligação, os materiais usados, o corte, o acabamento, capuz, graxa, treliça de apoio, ensaios de laboratório, testes e controles tecnológicos, perdas, transporte, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

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4.12.4 TELA SOLDADA Q-335 PARA PLACAS IRREGULARES

As placas irregulares terão armação com tela soldada, conforme projeto e serão medidas em peso de aço aplicado.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida anteriormente, que remuneram, além das operações de aplicação da tela, os materiais usados, o corte, o acabamento, apoio, ensaios de laboratório, testes e controles tecnológicos, perdas, transporte, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

4.12.5 SERRAGEM DE JUNTAS

A serragem de juntas será em metro linear.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida anteriormente, que remuneram, além das operações de serragem das juntas, os materiais e equipamentos usados, testes e controles tecnológicos, perdas, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

4.12.6 SELAGEM DE JUNTAS DE CONTRAÇÃO E CONSTRUÇÃO

A selagem de juntas será em metro linear.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida anteriormente, que remuneram, além das operações de selagem das juntas, os materiais e equipamentos usados, testes e controles tecnológicos, perdas, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

4.12.7 SELAGEM DE JUNTAS DE EXPANSÃO

A selagem de juntas de expansão será em metro linear.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida anteriormente, que remuneram, além das operações de selagem das juntas de expansão, os materiais e equipamentos usados, testes e controles tecnológicos, perdas, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

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4.12.8 RESSELAGEM DE JUNTAS DE CONTRAÇÃO E CONSTRUÇÃO

A selagem de juntas será em metro linear.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida anteriormente, que remuneram, a retirada dos materiais da junta antiga, além das operações de selagem das juntas, os materiais e equipamentos usados, testes e controles tecnológicos, perdas, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

4.12.9 RESSELAGEM DE JUNTAS DE EXPANSÃO

A selagem de juntas de expansão será em metro linear.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida anteriormente, que remuneram, a retirada dos materiais da junta antiga, além das operações de selagem das juntas de expansão, os materiais e equipamentos usados, testes e controles tecnológicos, perdas, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

4.13 RECOMPOSIÇÃO DAS PLACAS COM ESBORCINAMENTO

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de serviços para execução da restauração das placas com esborcinamento. As placas no Pátio 01 que foram mapeadas com esborcinamento, terão tratamento, conforme descrito em projeto, prancha FL.01/105.20/6241. As placas mapeadas com esborcinamento constam da planta FL.02/105.02/6077.

• MATERIAIS

Todo material utilizado na execução deverá satisfazer aos requisitos impostos pelas normas vigentes da ABNT, bem como material polimérico RB66 referencia comercial Uniontech ou equivalente técnico.

• EQUIPAMENTOS

Os tipos, capacidade e quantidade dos equipamentos a serem utilizados devem ser em função do tipo, dimensão e prazos previstos no projeto. Desta forma, a executante deve prever os seguintes tipos básicos de equipamentos:

a) ferramentas manuais, tais como: pás, picaretas, enxadas, bombas e outros.

b) Serra e disco diamantado;

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• EXECUÇÃO

Será realizado corte com espessura mínima de 10 cm e folga de 3 cm do início do esborcinamento, a fim de se retirar este pedaço da placa de concreto, deixando a superfície regular. O lábio deixado será recomposto com material polimérico RB66 referencia comercial Uniontech ou equivalente técnico, sendo deixada a junta entre as placas livres para que seja realizada a sua resselagem.

• CONTROLE

O controle será visual e deverá, antes do preenchimento com o material polimérico, ser verificada as dimensões do corte.

• ACEITAÇÃO

As dimensões dos elementos cortados não podem ter valores inferiores a 0,5 cm das previstas no projeto.Deve ser utilizada idêntica tolerância para as alturas, espessuras previstas.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

As medições serão realizadas por metro linear de esborcinamento cortado e preenchido, conforme planilha contratual.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com as medições referidas no item anterior, que remuneram, além dos materiais e equipamentos utilizados, os ensaios de materiais, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

4.14 LAJE DE TRANSIÇÃO

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de serviços para execução das lajes de transição em concreto, conforme projeto específico. Haverá a disposição destas estruturas nos encontros entre o pavimento rígido e flexível, conforme definido no projeto.

• MATERIAIS

Todo material utilizado na execução deverá satisfazer aos requisitos impostos pelas normas vigentes da ABNT.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 130/282 03

FORMAS

As formas serão de madeira, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

As formas planas utilizadas para a execução das estruturas serão em compensado plastificado e as demais formas, inclusive as curvas, deverão receber a indicação e aprovação da FISCALIZAÇÃO.

ARMADURA

A qualidade do aço a empregar será a especificada no projeto e deverá atender às prescrições das NBR 7480, da ABNT.

CONCRETO DE CIMENTO

O concreto utilizado deverá ser dosado racionalmente e experimentalmente, para uma resistência característica à compressão mínima (fck,min), aos 28 dias, de 35 MPa, e fctkm de 5 MPa, conforme indicado no projeto, e preparado de acordo com o prescrito na norma NBR 6118/03. Devera ser utilizado concreto usinado.

• EQUIPAMENTOS

Os tipos, capacidade e quantidade dos equipamentos a serem utilizados devem ser em função do tipo, dimensão e prazos previstos no projeto. Desta forma, a executante deve prever os seguintes tipos básicos de equipamentos:

a) retro-escavadeiras;

b) caminhão basculante;

e) pequenas centrais de concreto – eventuais;

f) bancadas completas de carpintaria e armação;

g) vibradores

h) ferramentas manuais, tais como: pás, picaretas, enxadas, bombas e outros.

• EXECUÇÃO

A executante deve proceder à locação das lajes em atendimento ao projeto.

Antes do início da implantação das lajes, as dúvidas ou problemas devem ser resolvidos com a fiscalização.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 131/282 03

A implantação dos elementos das lajes de transição devem atender às dimensões e profundidades previstas no projeto.

Preparo para o lançamento:

a) o procedimento necessário para um preparo satisfatório da superfície, sobre a qual o concreto deve ser lançado, é determinado pelas exigências de projeto e pelas condições e tipo do material de fundação;

b) antes do lançamento do concreto para confecção das lajes de transição, o local deve ser cuidadosamente limpo, isento de quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto;

c) em caso de existência de água, deve haver total esgotamento, e a área devidamente protegida. Não é permitida a concretagem antes dessa providência;

d) o fundo da vala é o pavimento adjacente existente, nas espessuras definidas em projeto;

• CONTROLE

Antes da concretagem dos elementos deve-se verificar:

a) dimensões em planta;

b) alturas máximas e mínimas dos elementos;

c) resistência característica do concreto a ser utilizado;

d) conferência da alteração em termo de tipos de aço, espaçamentos, posicionamento e bitolas.

Será controlado o valor característico da resistência à compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as seguintes condições:

fck,est < fck – não-conformidade;

fck,est ≥ fck – conformidade.

Onde:

fck,est = valor estimado da resistência característica do concreto à compressão.

fck = valor da resistência característica do concreto à compressão.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 132/282 03

• ACEITAÇÃO

As dimensões dos elementos concretados não podem ter valores inferiores a 5% das previstas no projeto.

Deve ser utilizada idêntica tolerância para as alturas, espessuras previstas.

A resistência característica obtida em ensaios de compressão axial não poderá ser inferior a prevista em valor superior a 10%.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

As medições serão realizadas por metro linear de laje de transição, conforme planilha contratual.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com as medições referidas no item anterior, que remuneram, além dos materiais e equipamentos utilizados, os ensaios de materiais, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

5 DRENAGEM

5.1 DEMOLIÇÃO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM EXISTENTE

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de demolição e remoção de caixas de passagem em concreto armado, bem como os trechos de drenagem do sistema existente no aeroporto onde foram projetados relocação ou adequação dos mesmos, conforme plantas FL.01/105.01/6079 (Planta de Demolições) e FL.04/102.01/6065, FL.04/102.01/6066, FL.02/102.01/6067, FL.02/102.01/6068 (Dispositivos de drenagem).

- DEMOLIÇÃO DE CAIXAS DE DRENAGEM

Devem ser demolidas as caixas de drenagem do sistema que será desativado. Os expurgos serão removidos e transportados para o bota-fora.

A demolição se dará conforme projeto, considerando a destruição das caixas de drenagem existentes e colocação em transporte adequado.

- DEMOLIÇÃO DE CANALETAS DE DRENAGEM

Devem ser demolidas as canaletas de drenagem do sistema que será desativado. Os expurgos serão removidos e transportados para o bota-fora.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 133/282 03

A demolição se dará conforme projeto, considerando a destruição das caixas de drenagem existentes e colocação em transporte adequado.

- DEMOLIÇÃO DE TUBOS DE DRENAGEM

Devem ser demolidas também as tubulações de drenagem da área considerada, sistema que será desativado. Os expurgos serão igualmente removidos e transportados para o bota-fora da obra.

A demolição se dará conforme projeto, considerando a escavação do solo até o encontro da rede de drenagem a ser demolida. A partir da observação da rede de drenagem a ser demolida, a mesma será retirada com equipamentos mecânicos e colocada em transporte adequado.

• MATERIAIS

Para os materiais utilizados para a drenagem provisória, se necessária, indica-se a utilização de tubulações de material flexível.

A eventual reutilização de grelhas e tubos removidos, do sistema considerado, deverá ser previamente submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO, que deverá também, nesse caso, promover a apropriação da redução dos custos associados e realizar os ajustes legais pertinentes.

O eventual refazimento das tubulações do dreno referente a drenagem do pavimento da PPD 14/32 (quando da escavação da área de ampliação do acostamento da pista e da limpeza do terreno da faixa preparada) deverá ser feito utilizando tubo de PVC na mesma espessura e conforme situação encontrada.

Os trabalhadores diretamente envolvidos nos serviços de demolição, em especial, devem estar equipados com EPI apropriado.

• EQUIPAMENTOS

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados, tais como: rompedores hidráulicos e/ou elétricos, escavadeira ou retro-escavadeira com implementos e pá mecânica, preferencialmente associados.

Tais serviços devem, ainda, ser complementados com o emprego de serviços manuais e ferramentas de sapa para viabilizar o trabalho em trechos localizados e de acesso restrito a máquinas de maior porte.

• EXECUÇÃO

Previamente à execução dos serviços de terraplenagem e pavimentação, os elementos de drenagem existentes serão demolidos e removidos. Os materiais provenientes da demolição deverão ser destinados para o bota-fora.

Com vistas à continuidade funcional do sistema de drenagem, a demolição do sistema existente só será realizada após a construção do novo sistema.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 134/282 03

• CONTROLE

O controle das operações deverá ser feito por apreciação visual da qualidade dos serviços, por parte da FISCALIZAÇÃO.

• ACEITAÇÃO

Os serviços serão aceitos desde que atendam às exigências da FISCALIZAÇÃO, conforme diretrizes preconizadas nesta especificação, e rejeitados caso contrário. Caso sejam rejeitados, deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos por metro cúbico do material expurgado dos dispositivos de drenagem demolidos.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a demolição, a execução de sistema de drenagem provisória, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

5.2 VALETA COM GRELHA EM CONCRETO - VGC

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições gerais para execução de valetas em concreto com grelha pertencentes ao sistema de drenagem superficial.

• MATERIAIS

Todo material utilizado na execução deverá satisfazer aos requisitos impostos pelas normas vigentes da ABNT.

FORMAS

As formas poderão ser de madeira ou metálicas, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

As formas planas utilizadas para a execução das galerias serão em compensado plastificado e as demais formas, inclusive as curvas, deverão receber a indicação e aprovação da FISCALIZAÇÃO.

CONCRETO DE CIMENTO

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 135/282 03

O concreto utilizado será usinado, com resistência característica à compressão mínima (fck,min), aos 28 dias, de 20 MPa, conforme indicado no projeto.

ARMADURA

A qualidade do aço a empregar será a especificada no projeto e deverá atender às prescrições das NBR 7480, da ABNT.

GRELHA

As grelhas em ferro fundido serão fornecidas nas dimensões estipuladas em projeto. As mesmas possuirão resistência mínima a carga de 400 kN (classe D400, referencia comercial Markafer ou equivalente técnico). A dimensão longitudinal será de 1 m.

• EQUIPAMENTOS

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e dimensões do serviço a executar. Assim, a CONTRATADA apresentará a relação detalhada do equipamento a ser empregado em cada obra ou em um conjunto de obras.

Recomendam-se, como mínimo, os seguintes equipamentos:

− caminhão basculante;

− caminhão de carroceria fixa;

− betoneira ou caminhão betoneira;

− motoniveladora;

− pá-carregadeira;

− rolo compactador metálico;

− retroescavadeira ou valetadeira.

• EXECUÇÃO

As valetas revestidas de concreto serão moldadas “in loco” atendendo ao disposto no projeto, devendo atender aos dispostos na especificação DNIT – 018/2006-ES.

ESCAVAÇÃO

A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições especificadas e a produtividade requerida.

Deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno e executada de acordo com os elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA, pelo projeto.

Na escavação serão utilizados serviços manuais para fins de regularização das valas, que deverão obedecer às cotas do projeto.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 136/282 03

Na execução da escavação deve ser prevista o reaproveitamento de material para reaterro das cavas. O material excedente deve ser removido para local de bota-fora, aprovado pela FISCALIZAÇÃO;

Não é previsto bombeamento de lençol freático quando da execução da escavação nesses trechos.

FORMAS

Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-333/97.

As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia, tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme preconiza a NBR 6118/03 (NB-1) da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de endurecimento.

CONCRETO

O concreto empregado em estruturas de concreto usinado e deverá atender ao prescrito na especificação NBR 6118/03 e NBR 12654/92 da ABNT. A resistência do concreto será de 20 MPa

Para marcação da localização das valetas serão implantados gabaritos constituídos de guias de madeira servindo de referência para concretagem, cuja seção transversal corresponda às dimensões e forma de cada dispositivo, e com a evolução geométrica estabelecida no projeto, espaçando-se estes gabaritos em 3,0 m, no máximo.

A concretagem envolverá um plano executivo, prevendo o lançamento do concreto em lances alternados.

O espalhamento e acabamento do concreto serão feitos mediante o emprego de ferramentas manuais, em especial de uma régua que, apoiada nas duas guias adjacentes permitirá a conformação da valeta à seção pretendida.

O espalhamento e acabamento do concreto dos segmentos intermediários será feito com apoio da régua de desempeno no próprio concreto dos trechos adjacentes.

A cada segmento com extensão máxima de 30,0 m será executada uma junta de dilatação, preenchida com argamassa asfáltica.

O concreto utilizado deverá ser usinado com fator água/cimento apenas suficiente para alcançar trabalhabilidade e em quantidade suficiente para o uso imediato, não sendo permitido a sua redosagem.

As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.

Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de cimento e areia.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 137/282 03

ACABAMENTO

Todas as superfícies do concreto deverão ter um acabamento comum, isto é, serão argamassadas todas as imperfeições do concreto verificadas após a retirada das formas. As superfícies deverão apresentar-se lisas e uniformes, sem "nichos" ou saliências.

O concreto deverá apresentar juntas de expansão nos pontos indicados pelo projeto, ou seja, a cada 30 m de comprimento da valeta.

FORNECIMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO FCK 5 MPA

Os dispositivos terão fundação (lastro) em concreto magro fck > 5 MPa, assente sobre o terreno previamente compactado, conforme indicado nas plantas de detalhes do projeto.

COMPACTAÇÃO MANUAL COM REATERRO DO SOLO LOCAL

Os materiais para aterro deverá ser aquele retirado quando da escavação. Os solos para os reaterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea.

A execução dos reaterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados, atendidos as condições locais e a produtividade exigida.

• CONTROLE

Os dispositivos serão controlados, no que diz respeito às cotas, alinhamentos, dimensões e locação, topograficamente, antes e após a conclusão dos serviços, com base nos elementos previstos no projeto e, sempre que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário solicitará ensaios dos materiais empregados.

CONTROLE TECNOLÓGICO

O controle tecnológico do concreto empregado será realizado de acordo com as normas NBR 12654/92, NBR 12655/96 e DNER-ES 330/97.

O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo com a NBR NM 67/98 ou a NBR NM 68/98, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados, na execução da primeira amassada do dia, após o reinício dos trabalhos desde que tenha ocorrido interrupção por mais de duas horas, cada vez que forem moldados corpos-de-prova e na troca de operadores.

CONTROLE DA EXECUÇÃO

Deverá ser estabelecido, previamente, o plano de retirada dos corpos-de-prova de concreto, das amostras de aço, cimento, agregados e demais materiais, de forma a satisfazer às especificações respectivas.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 138/282 03

CONTROLE GEOMÉTRICO PARA CONCRETO

O controle geométrico da execução das obras será feito por meio de levantamentos topográficos, auxiliados por gabaritos para execução das canalizações e acessórios.

Os elementos geométricos característicos são estabelecidos nos perfis longitudinais dos projetos como a cota de fundo da valeta acabada, com as quais será feito o acompanhamento da execução.

As dimensões das seções transversais avaliadas não devem diferir das indicadas no projeto de mais de 10%, em pontos isolados.

Todas as medidas de espessuras efetuadas devem situar-se no intervalo de ± 5% em relação à espessura de projeto.

CONTROLE DO ACABAMENTO

Será feito o controle qualitativo dos dispositivos, de forma visual, avaliando-se as características de acabamento das obras executadas, acrescentando-se outros processos de controle, para garantir que não ocorra prejuízo à operação hidráulica do dispositivo.

Da mesma forma será feito o acompanhamento das camadas de embasamento dos dispositivos, acabamento das obras e enchimento das valas.

• ACEITAÇÃO

O serviço será considerado aceito desde que as dimensões internas dos dispositivos atendam aos indicados no projeto, com tolerâncias de 10% em pontos isolados.

Será controlado o valor característico da resistência à compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as seguintes condições:

fck,est < fck – não-conformidade;

fck,est ≥ fck – conformidade.

Onde:

fck,est = valor estimado da resistência característica do concreto à compressão.

fck = valor da resistência característica do concreto à compressão.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O critério adotado para a medição das valetas e canaletas de concreto moldados “in loco” é função do metro linear (m) executado desse dispositivo de drenagem acompanhando-se as dimensões e seções transversais executadas, incluindo fornecimento e colocação de materiais, mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas e eventuais necessários à execução.

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita acima são pagos conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais estão inclusos: corte de material,

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 139/282 03

fornecimento, carga e transporte de material até locais de aplicação, produção, perdas, espalhamento, ensaios de materiais, compactações, armações e acabamento, abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.

5.3 VALETA TRAPEZOIDAL DE CONCRETO – VTC

• OBJETIVOS

Esta especificação fixa as condições gerais para execução de valetas em concreto pertencentes ao sistema de drenagem superficial.

• MATERIAIS

Todo material utilizado na execução deverá satisfazer aos requisitos impostos pelas normas vigentes da ABNT.

FORMAS

As formas poderão ser de madeira ou metálicas, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

As formas planas utilizadas para a execução das galerias serão em compensado plastificado e as demais formas, inclusive as curvas, deverão receber a indicação e aprovação da FISCALIZAÇÃO.

ARMADURA

A qualidade do aço a empregar será a especificada no projeto e deverá atender às prescrições das NBR 7480, da ABNT.

CONCRETO

O concreto usinado utilizado deverá ser dosado racionalmente e experimentalmente, para uma resistência característica à compressão mínima (fck,min), aos 28 dias, de 20 MPa, conforme indicado no projeto, e preparado de acordo com o prescrito na norma NBR 6118/03.

• EQUIPAMENTOS

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e dimensões do serviço a executar. Assim, a CONTRATADA apresentará a relação detalhada do equipamento a ser empregado em cada obra ou em um conjunto de obras.

Recomendam-se, como mínimo, os seguintes equipamentos:

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 140/282 03

− caminhão basculante;

− caminhão de carroceria fixa;

− betoneira ou caminhão betoneira;

− motoniveladora;

− pá-carregadeira;

− rolo compactador metálico;

− retroescavadeira ou valetadeira.

• EXECUÇÃO

As valetas revestidas de concreto serão moldadas “in loco” atendendo ao disposto no projeto, devendo atender aos dispostos na especificação DNIT – 018/2006-ES.

ESCAVAÇÃO

A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições especificadas e a produtividade requerida.

Deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno e executada de acordo com os elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA, pelo projeto.

Na escavação serão utilizados serviços manuais para fins de regularização das valas, que deverão obedecer às cotas do projeto.

Na execução da escavação deve ser prevista o reaproveitamento de material para reaterro das cavas. O material excedente deve ser removido para local de bota-fora, aprovado pela FISCALIZAÇÃO;

Não é previsto bombeamento de lençol freático quando da execução da escavação nesses trechos.

FORMAS

Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-333/97.

As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia, tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme preconiza a NBR 6118/03 (NB-1) da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de endurecimento.

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FL.01/010.92/6128/02 141/282 03

CONCRETO ARMADO

O concreto usinado (fck≥ 20 MPa) empregado em estruturas de concreto armado deverá atender ao prescrito nas normas NBR 6118/03 e NBR 12654/92 da ABNT.

Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.

Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha, deverá ser usado vibrador de placa.

As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.

Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de cimento e areia.

ACABAMENTO

Todas as superfícies do concreto deverão ter um acabamento comum, isto é, serão argamassadas todas as imperfeições do concreto verificadas após a retirada das formas. As superfícies deverão apresentar-se lisas e uniformes, sem "nichos" ou saliências.

Um acabamento especial poderá ser dado às estruturas de concreto armado. Para isto é necessário que haja detalhes suficientes no projeto.

O concreto deverá apresentar juntas de retração nos pontos indicados pelo projeto.

FORNECIMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO FCK 5 MPA

Os dispositivos terão fundação (lastro) em concreto magro fck > 5 MPa, assente sobre o terreno previamente compactado, conforme indicado nas plantas de detalhes do projeto.

COMPACTAÇÃO MANUAL COM REATERRO DO SOLO LOCAL

Os materiais para aterro deverá ser aquele retirado quando da escavação. Os solos para os reaterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea.

A execução dos reaterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados, atendidos as condições locais e a produtividade exigida.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 142/282 03

• CONTROLE

Os dispositivos serão controlados, no que diz respeito às cotas, alinhamentos, dimensões e locação, topograficamente, antes e após a conclusão dos serviços, com base nos elementos previstos no projeto e, sempre que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário solicitará ensaios dos materiais empregados.

CONTROLE TECNOLÓGICO

O controle tecnológico do concreto empregado será realizado de acordo com as normas NBR 12654/92, NBR 12655/96 e DNER-ES 330/97.

O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo com a NBR NM 67/98 ou a NBR NM 68/98, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados, na execução da primeira amassada do dia, após o reinício dos trabalhos desde que tenha ocorrido interrupção por mais de duas horas, cada vez que forem moldados corpos-de-prova e na troca de operadores.

CONTROLE DA EXECUÇÃO

Deverá ser estabelecido, previamente, o plano de retirada dos corpos-de-prova de concreto, das amostras de aço, cimento, agregados e demais materiais, de forma a satisfazer às especificações respectivas.

CONTROLE GEOMÉTRICO PARA CONCRETO ARMADO

O acabamento da escavação deve ser executado mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitido as seguintes tolerâncias:

a) variação de altura máxima de ± 0,05 m para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;

b) variação máxima da dimensão horizontal, em qualquer direção e sentido, de 0,10 m, não se admitindo variação para menos.

No que diz respeito ao lançamento de concreto, o controle será visual.

O controle geométrico da execução da galeria será feito por meio de levantamentos topográficos, auxiliados por gabaritos para execução das canalizações e acessórios.

Todas as medidas de espessuras efetuadas devem situar-se no intervalo de ± 5% em relação à espessura de projeto.

CONTROLE DO ACABAMENTO

Será feito o controle qualitativo dos dispositivos, de forma visual, avaliando-se as características de acabamento das obras executadas, acrescentando-se outros processos de controle, para garantir que não ocorra prejuízo à operação hidráulica do dispositivo.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 143/282 03

Da mesma forma será feito o acompanhamento das camadas de embasamento dos dispositivos, acabamento das obras e enchimento das valas.

• ACEITAÇÃO

O serviço será considerado aceito desde que as dimensões internas dos dispositivos atendam aos indicados no projeto, com tolerâncias de 10% em pontos isolados.

Será controlado o valor característico da resistência à compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as seguintes condições:

fck,est < fck – não-conformidade;

fck,est ≥ fck – conformidade.

Onde:

fck,est = valor estimado da resistência característica do concreto à compressão.

fck = valor da resistência característica do concreto à compressão.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O critério adotado para a medição das valetas e canaletas de concreto moldados “in loco” é função do metro linear (m) executado desse dispositivo de drenagem acompanhando-se as dimensões e seções transversais executadas, incluindo fornecimento e colocação de materiais, mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas e eventuais necessários à execução.

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita acima são pagos conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais estão inclusos: corte de material, fornecimento, carga e transporte de material até locais de aplicação, produção, perdas, espalhamento, ensaios de materiais, compactações, armações e acabamento, abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.

5.4 CAIXAS DE PASSAGEM

• OBJETIVOS

Esta especificação fixa as condições gerais para execução das caixas de passagem da rede de drenagem superficial a serem executadas in loco.

• MATERIAIS

FORMAS

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 144/282 03

As formas poderão ser de madeira ou metálicas, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

As formas planas utilizadas para a execução das galerias serão em compensado plastificado e as demais formas, inclusive as curvas, deverão receber a indicação e aprovação da FISCALIZAÇÃO.

ARMADURA

A qualidade do aço a empregar será a especificada no projeto e deverá atender às prescrições das NBR 7480, da ABNT.

Deverá também ser prevista escada conforme projeto.

TAMPA ARTICULADA EM FoFo

A tampa articulada em FoFo deverá ser do tipo TF-175 (referencia comercial Saint Gobain ou equivalente técnico).

CONCRETO

O concreto usinado deverá ser dosado racionalmente, devendo satisfazer às prescrições da ABNT, atendendo às resistências à compressão aos 28 dias (fck) de 20 MPa.

• EQUIPAMENTOS

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e dimensões do serviço a executar. Assim, a CONTRATADA apresentará a relação detalhada do equipamento a ser empregado em cada obra ou em um conjunto de obras.

Recomendam-se, como mínimo, os seguintes equipamentos:

− caminhão basculante;

− caminhão de carroceria fixa;

− betoneira ou caminhão betoneira;

− motoniveladora;

− pá-carregadeira;

− rolo compactador metálico;

− retroescavadeira ou valetadeira.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 145/282 03

• EXECUÇÃO

As caixas de passagem serão moldadas “in loco” atendendo ao disposto no projeto devendo atender aos dispostos na especificação DNIT – 018/2006-ES.

A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições especificadas e a produtividade requerida.

Deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno e executada de acordo com os elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA, pelo projeto.

Na escavação serão utilizados serviços manuais para fins de regularização das valas, que deverão obedecer às cotas do projeto.

O material excedente escavado deverá ser destinado para local de bota-fora, aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Não é previsto o bombeamento do lençol freático quando da execução da escavação.

FORNECIMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO FCK 5 MPA

Os dispositivos terão fundação (lastro) em concreto magro fck > 5 Mpa, assente sobre o terreno previamente compactado, conforme indicado nas plantas de detalhes do projeto.

FORMAS

Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-333/97.

As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia, tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme preconiza a NBR 6118/03 (NB-1) da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de endurecimento.

CONCRETO

O concreto empregado em estruturas de concreto armado deverá ser usinado e atingir uma resistência mínima aos 28 dias de 20 MPa.

Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.

Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha, deverá ser usado vibrador de placa.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 146/282 03

As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.

Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de cimento e areia.

ACABAMENTOS

Todas as superfícies do concreto deverão ter um acabamento comum, isto é, serão argamassadas todas as imperfeições do concreto verificadas após a retirada das formas. As superfícies deverão apresentar-se lisas e uniformes, sem “nichos” ou saliências.

COMPACTAÇÃO MANUAL COM REATERRO DO SOLO LOCAL

Os materiais para aterro devem provir da própria escavação. A substituição desses materiais por outros de qualidade nunca inferior, quer por necessidade de serviço, quer por interesse da CONTRATADA, somente deve ser processada após prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.

Os solos para os reaterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea. Turfas e argilas orgânicas não devem ser utilizadas em reaterros.

Na execução do corpo dos reaterros não deve ser permitido o emprego de solos de baixa capacidade de suporte e de expansão superior a 2%.

Em regiões em que forem escassos materiais mais adequados, poderá ser admitido, a critério da FISCALIZAÇÃO, o emprego de materiais rochosos.

A execução dos reaterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados, atendidos as condições locais e a produtividade exigida.

• CONTROLE

Os dispositivos serão controlados, no que diz respeito às cotas, alinhamentos, dimensões e locação, topograficamente, antes e após a conclusão dos serviços, com base nos elementos previstos no projeto e, sempre que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário solicitará ensaios dos materiais empregados.

CONTROLE TECNOLÓGICO

O controle tecnológico do concreto empregado será realizado de acordo com as normas NBR 12654/92, NBR 12655/96 e DNER-ES 330/97.

O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo com a NBR NM 67/98 ou a NBR NM 68/98, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados, na

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 147/282 03

execução da primeira amassada do dia, após o reinício dos trabalhos desde que tenha ocorrido interrupção por mais de duas horas, cada vez que forem moldados corpos-de-prova e na troca de operadores.

CONTROLE DA EXECUÇÃO

Deverá ser estabelecido, previamente, o plano de retirada dos corpos-de-prova de concreto, das amostras de aço, cimento, agregados e demais materiais, de forma a satisfazer às especificações respectivas.

CONTROLE GEOMÉTRICO

O acabamento da escavação deve ser executado mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitido as seguintes tolerâncias:

a) variação de altura máxima de ± 0,05 m para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;

b) variação máxima da dimensão horizontal, em qualquer direção e sentido, de 0,05 m, não se admitindo variação para menos.

No que diz respeito ao lançamento de concreto, o controle será visual.

O controle geométrico da execução da galeria será feito por meio de levantamentos topográficos, auxiliados por gabaritos para execução das canalizações e acessórios.

Todas as medidas de espessuras efetuadas devem situar-se no intervalo de ± 5% em relação à espessura de projeto.

CONTROLE DO ACABAMENTO

Será feito o controle qualitativo dos dispositivos, de forma visual, avaliando-se as características de acabamento das obras executadas, acrescentando-se outros processos de controle, para garantir que não ocorra prejuízo à operação hidráulica do dispositivo.

Da mesma forma será feito o acompanhamento das camadas de embasamento dos dispositivos e acabamento das obras.

• ACEITAÇÃO

O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas do dispositivo atendam as indicadas no projeto, com tolerâncias de 10% em pontos isolados.

Será controlado o valor característico da resistência à compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as seguintes condições:

fck,est < fck – não-conformidade;

fck,est ≥ fck – conformidade.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 148/282 03

Onde:

fck,est = valor estimado da resistência característica do concreto à compressão.

Fck = valor da resistência característica do concreto à compressão.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O critério adotado para a medição das caixas de passagem moldados “in loco” é função da unidade (unid.) executada desse dispositivo de drenagem, acompanhando-se as dimensões executadas, incluindo fornecimento e colocação de materiais, mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas e eventuais necessários à execução.

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita acima são pagos conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais estão inclusos: corte de material, fornecimento, carga e transporte de material até locais de aplicação, produção, perdas, espalhamento, ensaios de materiais, compactações, armações e acabamento, abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.

5.5 CAIXA COLETORA COM RALO

• OBJETIVOS

Esta especificação fixa as condições gerais para execução das caixas coletoras com ralo da rede de drenagem superficial a serem executadas in loco.

• MATERIAIS

FORMAS

As formas poderão ser de madeira ou metálicas, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

As formas planas utilizadas para a execução das galerias serão em compensado plastificado e as demais formas, inclusive as curvas, deverão receber a indicação e aprovação da FISCALIZAÇÃO.

ARMADURA

A qualidade do aço a empregar será a especificada no projeto e deverá atender às prescrições das NBR 7480, da ABNT.

Deverá também ser prevista escada conforme projeto.

TAMPÃO COM GRELHA RETANGULAR EM FERRO FUNDIDO

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 149/282 03

O tampão com grelha retangular em FoFo deverá ser do tipo D900 (referencia comercial Saint Gobain ou equivalente técnico) com resistência 900 kN., conforme dimensões em projeto.

CONCRETO

O concreto usinado deverá ser dosado racionalmente, devendo satisfazer às prescrições da ABNT, atendendo às resistências à compressão aos 28 dias (fck) de 20 MPa.

• EQUIPAMENTOS

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e dimensões do serviço a executar. Assim, a CONTRATADA apresentará a relação detalhada do equipamento a ser empregado em cada obra ou em um conjunto de obras.

Recomendam-se, como mínimo, os seguintes equipamentos:

− caminhão basculante;

− caminhão de carroceria fixa;

− betoneira ou caminhão betoneira;

− motoniveladora;

− pá-carregadeira;

− rolo compactador metálico;

− retroescavadeira ou valetadeira.

• EXECUÇÃO

As caixas coletoras cm ralo serão moldadas “in loco” atendendo ao disposto no projeto, devendo atender aos dispostos na especificação DNIT – 018/2006-ES.

A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições especificadas e a produtividade requerida.

Deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno e executada de acordo com os elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA, pelo projeto.

Na escavação serão utilizados serviços manuais para fins de regularização das valas, que deverão obedecer às cotas do projeto.

O material excedente escavado deverá ser destinado para local de bota-fora, aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 150/282 03

Não é previsto o bombeamento do lençol freático quando da execução da escavação.

FORNECIMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO FCK 5 MPA

Os dispositivos terão fundação (lastro) em concreto magro fck > 5 Mpa, assente sobre o terreno previamente compactado, conforme indicado nas plantas de detalhes do projeto.

FORMAS

Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-333/97.

As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia, tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme preconiza a NBR 6118/03 (NB-1) da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de endurecimento.

CONCRETO

O concreto empregado em estruturas de concreto armado deverá ser usinado e atingir uma resistência mínima aos 28 dias de 20 MPa.

Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.

Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha, deverá ser usado vibrador de placa.

As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.

Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de cimento e areia.

ACABAMENTOS

Todas as superfícies do concreto deverão ter um acabamento comum, isto é, serão argamassadas todas as imperfeições do concreto verificadas após a retirada das formas. As superfícies deverão apresentar-se lisas e uniformes, sem “nichos” ou saliências.

COMPACTAÇÃO MANUAL COM REATERRO DO SOLO LOCAL

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 151/282 03

Os materiais para aterro devem provir da própria escavação. A substituição desses materiais por outros de qualidade nunca inferior, quer por necessidade de serviço, quer por interesse da CONTRATADA, somente deve ser processada após prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.

Os solos para os reaterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea. Turfas e argilas orgânicas não devem ser utilizadas em reaterros.

Na execução do corpo dos reaterros não deve ser permitido o emprego de solos de baixa capacidade de suporte e de expansão superior a 2%.

Em regiões em que forem escassos materiais mais adequados, poderá ser admitido, a critério da FISCALIZAÇÃO, o emprego de materiais rochosos.

A execução dos reaterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados, atendidos as condições locais e a produtividade exigida.

• CONTROLE

Os dispositivos serão controlados, no que diz respeito às cotas, alinhamentos, dimensões e locação, topograficamente, antes e após a conclusão dos serviços, com base nos elementos previstos no projeto e, sempre que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário solicitará ensaios dos materiais empregados.

CONTROLE TECNOLÓGICO

O controle tecnológico do concreto empregado será realizado de acordo com as normas NBR 12654/92, NBR 12655/96 e DNER-ES 330/97.

O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo com a NBR NM 67/98 ou a NBR NM 68/98, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados, na execução da primeira amassada do dia, após o reinício dos trabalhos desde que tenha ocorrido interrupção por mais de duas horas, cada vez que forem moldados corpos-de-prova e na troca de operadores.

CONTROLE DA EXECUÇÃO

Deverá ser estabelecido, previamente, o plano de retirada dos corpos-de-prova de concreto, das amostras de aço, cimento, agregados e demais materiais, de forma a satisfazer às especificações respectivas.

CONTROLE GEOMÉTRICO

O acabamento da escavação deve ser executado mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitido as seguintes tolerâncias:

a) variação de altura máxima de ± 0,05 m para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 152/282 03

b) variação máxima da dimensão horizontal, em qualquer direção e sentido, de 0,05 m, não se admitindo variação para menos.

No que diz respeito ao lançamento de concreto, o controle será visual.

O controle geométrico da execução da galeria será feito por meio de levantamentos topográficos, auxiliados por gabaritos para execução das canalizações e acessórios.

Todas as medidas de espessuras efetuadas devem situar-se no intervalo de ± 5% em relação à espessura de projeto.

CONTROLE DO ACABAMENTO

Será feito o controle qualitativo dos dispositivos, de forma visual, avaliando-se as características de acabamento das obras executadas, acrescentando-se outros processos de controle, para garantir que não ocorra prejuízo à operação hidráulica do dispositivo.

Da mesma forma será feito o acompanhamento das camadas de embasamento dos dispositivos e acabamento das obras.

• ACEITAÇÃO

O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas do dispositivo atendam as indicadas no projeto, com tolerâncias de 10% em pontos isolados.

Será controlado o valor característico da resistência à compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as seguintes condições:

fck,est < fck – não-conformidade;

fck,est ≥ fck – conformidade.

Onde:

fck,est = valor estimado da resistência característica do concreto à compressão.

Fck = valor da resistência característica do concreto à compressão.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O critério adotado para a medição das caixas coletoras com ralo moldadas “in loco” é função da unidade (unid.) executada desse dispositivo de drenagem, acompanhando-se as dimensões executadas, incluindo fornecimento e colocação de materiais, mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas e eventuais necessários à execução.

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita acima são pagos conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais estão inclusos: corte de material, fornecimento, carga e transporte de material até locais de aplicação, produção, perdas,

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 153/282 03

espalhamento, ensaios de materiais, compactações, armações e acabamento, abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.

5.6 DISPOSITIVOS DE AMORTECIMENTO DE BUEIRO – DAB

• OBJETIVOS

Os serviços, aos quais se refere a presente seção, consistem no fornecimento, carga, transporte e descarga dos materiais, e na realização, com mão-de-obra, equipamento e ferramentas adequadas, de todas as operações necessárias à execução de enrocamentos, de pedra marroada com argamassa, tudo de conformidade com as normas a seguir e detalhes de execução, contidos no projeto ou em instruções da fiscalização.

• MATERIAIS

O material de escavação para o sistema de drenagem é formado por solos. Os solos compreendem os materiais terrosos, em geral, e as alterações de rocha que ocorrem em depósitos sedimentares, podendo conter pedras e matacões, e cujo desmonte se faz com equipamentos adequados sem o emprego de explosivos.

ENROCAMENTO DE PEDRA ARRUMADA E REJUNTADA

A pedra marroada deverá ser proveniente de rocha sã, dura e durável, sem partes moles ou alteradas, limpa e isenta de materiais estranhos, que prejudiquem o aspecto da obra acabada ou dificultem a adesão da argamassa, quando usada.

As dimensões da pedra marroada deverão ser compatíveis com as dimensões de 10 cm de diâmetro médio.

ARGAMASSA

A argamassa, quando usada, será constituída por cimento Portland e areia, no traço 1:3 (com diâmetro máximo de 5 mm para o agregado), e água em quantidade necessária e apenas suficiente para obtenção da consistência adequada.

A argamassa será preparada em pequenas quantidades, para uso até no máximo, quarenta e cinco minutos após a adição da água.

• EXECUÇÃO

- a escavação deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno, e deve ser executada de acordo com os elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA, pelo projeto:

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FL.01/010.92/6128/02 154/282 03

- na escavação serão utilizados serviços manuais para fins de regularização das valas;

- as dimensões da vala deverão obedecer às cotas do projeto;

- Todo o material escavado será removido para local de bota-fora, aprovado pela FISCALIZAÇÃO;

- Não é previsto o bombeamento do lençol freático para execução deste serviço.

O enrocamento rejuntado de pedra arrumada será executado com pedra marroada. As pedras marroadas maiores, serão arrumadas de modo que adquiram, em conjunto, a configuração da seção transversal do projeto. A medida em que forem sendo arrumadas as pedras maiores, os espaços vazios resultantes irão sendo preenchidos com as pedras menores.

A arrumação das pedras deverá ser executada, de modo que as faces visíveis do enrocamento fiquem uniforme, sem depressões ou saliências maiores que a metade da maior dimensão das pedras utilizadas. À medida que forem sendo concluídas as superfícies visíveis do enrocamento, as juntas nela existentes serão limpas, molhadas até a saturação e enchidas, até cerca de cinco centímetros de profundidade, com argamassa de traço 1:3 (diametro máximo do agragado de 5 mm).

Salvo determinação em contrário, pequenas extensões de juntas, de cerca de dez centímetros de comprimento, não serão enchidas com argamassa, para que funcionem como eságüe� .

Após a conclusão do rejuntamento, a superfície rejuntada deverá ser mantida úmida durante três dias, para cura da argamassa.

• CONTROLE

MATERIAIS

Para a pedra marroada, devem ser feitas as seguintes verificações:

- verificação da forma e da presença de materiais de desintegração;

- verificação das dimensões mínimas e máximas.

• EXECUÇÃO

O controle da execução dos enrocamentos é feito visualmente, envolvendo a verificação do assentamento, dimensões, condições de preenchimento e estabilidade.

GEOMÉTRICO E ACABAMENTO

Devem ser verificadas as dimensões finais dos enrocamentos, por medidas a trena, durante e após a sua execução. Deve ser feita a verificação da configuração geral dos dispositivos após a execução dos enrocamentos, no que se refere à sua geometria,

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 155/282 03

declividade e homogeneidade, visualmente ou, a critério da fiscalização, através de medições topográficas e nivelamento geométrico.

No caso de aplicação em canais de escoamento, o controle do nivelamento do fundo e da largura da vala deve ser feito em intervalos máximos de 5,0 m.

• ACEITAÇÃO

MATERIAIS

Os materiais são aceitos desde que atendam ao discriminado acima. Os lotes de cimento para a produção de argamassa devem ser recebidos e aceitos desde que acompanhados de certificado de qualidade.

A água para argamassa deve atender aos requisitos da NBR NM 137.

A areia utilizada deve satisfazer as exigências contidas na NBR 7211.

SERVIÇOS

Os serviços executados são aceitos desde que sejam atendidas as seguintes condições:

a) na inspeção visual, o acabamento for julgado satisfatório;

b) a conformação final dos enrocamentos individualmente e dos dispositivos atendam aos requisitos de projeto;

c) as dimensões transversais avaliadas dos dispositivos não forem divergentes das de projeto em mais do que 1% em pontos isolados;

d) a seção transversal dos dispositivos apresentar-se satisfatória em termos de continuidade e declividade.

No caso de não atendimento às alíneas a, b ou d, a executante deve refazer ou melhorar o acabamento e conferir ao dispositivo condições satisfatórias, indicadas pela fiscalização, quanto à sua conservação e funcionamento.

No caso do dispositivo não atender à condição descrita na alínea c, deve ser providenciada sua correção através de reacomodação das pedras arrumadas, caso possível, ou refazendo-se o dispositivo, a critério da fiscalização.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita para fins de acompanhamento dos serviços. O critério adotado para a medição dos dispositivos de amortecimento de bueiros moldadas “in loco” é função da unidade (unid.) executada desse dispositivo de drenagem, acompanhando-se as dimensões executadas, incluindo fornecimento e colocação de materiais, mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas e eventuais necessários à execução.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 156/282 03

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita acima são pagos conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais estão inclusos: corte de material, fornecimento, carga e transporte de material até locais de aplicação, produção, perdas, espalhamento, compactações, ensaios de materiais, armações e acabamento, abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.

5.7 DRENOS DO PAVIMENTO - EXTENSÃO

• OBJETIVOS

Esta especificação trata da extensão a ser executada dos drenos existentes que chegam na canaleta de drenagem existente dentro da faixa preparada da PPD 14/32, conforme projeto. A extensão será colocada a fim de propiciar o caminhamento das águas oriundas do pavimento da PPD 14/32 até a nova caneleta a ser executada fora da faixa preparada.

• MATERIAIS

O material de escavação para o sistema de drenagem é formado por solos arenosos.

TUBO PVC

Os tubos empregados (Ǿ 150 mm) deverão satisfazer as especificações brasileiras pertinentes e em vigor para tubos de PVC liso.

• EQUIPAMENTOS

A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições especificadas e a produtividade requerida.

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e dimensões do serviço a executar e o prazo para execução da obra.

No mínimo, deverão ser utilizados caminhões basculantes e de carroceria, betoneiras ou caminhões betoneiras, motoniveladoras, pá-carregadeiras, rolos compactadores metálicos, retroescavadeiras valetadeiras ou valetadeiras, guinchos ou caminhões grua ou Munck, serras elétricas para formas e vibradores de placa ou de imersão.

A execução dos reaterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados, atendidos as condições locais e a produtividade exigida.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 157/282 03

• EXECUÇÃO

- a escavação deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno, e deve ser executada de acordo com os elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA, pelo projeto:

- na escavação serão utilizados serviços manuais para fins de regularização das valas;

- as dimensões da vala deverão obedecer os caimentos mínimos necessários para a drenagem;

- Todo o material escavado deverá ser removido para local de bota-fora, aprovado pela FISCALIZAÇÃO;

O fundo da vala com declividade constante, sem depressões, sem ressaltes, servirá de base para assentamento dos tubos.

Os tubos serão assentados com bolsas voltadas para montante.

Após a conclusão de assentamento do tubo e de inspeção visual para garantir que não ocorra vazamentos, será executado o reaterro apiloado na vala.

REATERRO TOTAL

- O reaterro total deverá ser feito após a execução da correção de possíveis danificações porventura existentes.

- A execução do reaterro deverá utilizar material oriundo do corte. As camadas deverão ser de 20 cm, adensadas até que se obtenha a compactação e densidades próximas à do terreno natural adjacente.

• CONTROLE

O controle será realizado através da elaboração de ensaios dos materiais empregados, testes, diâmetro dos tubos, compactação do reaterro e verificação topográfica de cotas, alinhamentos, dimensões e locação.

CONTROLE DA EXECUÇÃO

O número de ensaios de massa específica aparente “in situ”, para o controle da execução, será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme norma DNIT PRO 277/97.

As determinações do grau de compactação (GC) serão realizadas utilizando-se os valores da massa específica aparente seca, de laboratório, e da massa específica aparente “in situ”, obtida no campo.

Deverão ser obedecidos os seguintes limites:

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 158/282 03

- Camadas de reaterro - GC > 90% do proctor modificado

CONTROLE GEOMÉTRICO E VERIFICAÇÃO FINAL DA QUALIDADE

O acabamento da escavação deve ser executado mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitido as seguintes tolerâncias:

a) variação de altura máxima de ± 0,05 m para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;

b) variação máxima da dimensão horizontal, em qualquer direção e sentido, de 0,10 m, não se admitindo variação para menos.

O controle geométrico da execução será verificado através de levantamentos topográficos, auxiliado por gabaritos para execução das canalizações e acessório.

O controle final da qualidade dos dispositivos será feito de forma visual, avaliando-se as características de acabamento das obras executadas. Caso seja conveniente, a FISCALIZAÇÃO deverá solicitar, a seu critério, outros processos de controle a fim de garantir que não ocorra prejuízo à operação hidráulica da canalização.

O acabamento do reaterro será procedido, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, através da verificação topográfica de cotas e alinhamentos.

• ACEITAÇÃO

Caso os materiais e serviços executados se apresentem em desacordo com a presente especificação técnica, os serviços deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

A expansão determinada no ensaio de Índice de Suporte Califórnia - CBR deverá sempre apresentar o seguinte resultado:

- CBR > 6% expansão < 2%

Serão controlados os valores mínimos para o Índice de Suporte Califórnia - CBR e para o grau de compactação (GC), conforme Norma DNIT PRO 277/97.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O critério adotado para a medição dos drenos longitudinais profundos moldados “in loco” é função do metro linear (m) executado desse dispositivo de drenagem, acompanhando-se as dimensões executadas, incluindo fornecimento e colocação de materiais, mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas e eventuais necessários à execução.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 159/282 03

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita acima são pagos conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais estão inclusos: corte de material, fornecimento, carga e transporte de material até locais de aplicação, produção, perdas, ensaios de materiais, espalhamento, compactações, acabamento, abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.

5.8 BUEIRO SIMPLES ENVELOPADO EM CONCRETO – BSTC Ǿ 0,60 m

5.9 BUEIRO SIMPLES ENVELOPADO EM CONCRETO – BSTC Ǿ 0,80 m

• OBJETIVO

Este item aplica-se aos bueiros tubulares de concreto armado envelopado em concreto que são obras de arte destinadas a conduzir os cursos d’água, sob a plataforma e terrenos adjacentes.

Os bueiros, como parte integrante do Projeto de Drenagem, foram estudados de forma a não só resistir à ação das cargas que sobre eles atuem, mas também a aterros e eventual pressão da água, como permitir um perfeito escoamento das águas que conduzirá.

Os bueiros serão envelopados em concreto, conforme detalhado no projeto de drenagem.

• MATERIAIS

O material de escavação para o sistema de drenagem é formado por solos arenosos.

TUBOS DE CONCRETO

Os tubos de concreto deverão ser da classe PA-3 e dimensões indicadas no projeto; serão de encaixe, tipo ponta e bolsa e deverão obedecer as exigências e prescrições da norma NBR-8890/2007 da ABNT.

O rejuntamento a ser empregado será argamassa de cimento e areia no traço 1:3 (diâmetro máximo do agregado de 5,0 mm) e deverá atingir toda a circunferência da tubulação a fim de garantir sua estanqueidade.

O concreto usado para a fabricação dos tubos será confeccionado de acordo com as normas NBR 6118/03 e NBR 12654/92 e dosado experimentalmente para a resistência à compressão (fck mínimo), aos 28 dias, de 20 MPa.

MATERIAL GRANULAR

O material granular é constituído pedra britada 1, limpa, isenta de argila e matérias orgânicas.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 160/282 03

CONCRETO ESTRUTURAL

O envelopamento dos bueiros pelo concreto se dará ao longo de toda a extensão destes.

O concreto do envelopamento deverá ser dosado racionalmente, devendo satisfazer às prescrições da ABNT, atendendo às resistências à compressão aos 28 dias (fck) de 20 MPa.

FORMAS

As formas poderão ser de madeira ou metálicas, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

As formas planas utilizadas para a execução das galerias serão em compensado plastificado e as demais formas, inclusive as curvas, deverão receber a indicação e aprovação da FISCALIZAÇÃO.

ARMADURA

A qualidade do aço a empregar será a especificada no projeto e deverá atender às prescrições das NBR 7480, da ABNT.

• EQUIPAMENTOS

A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições especificadas e a produtividade requerida.

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e dimensões do serviço a executar e o prazo para execução da obra.

No mínimo, deverão ser utilizados caminhões basculantes e de carroceria, betoneiras ou caminhões betoneiras, motoniveladoras, pás-carregadeiras, rolos compactadores metálicos, retroescavadeiras valetadeiras ou valetadeiras, guinchos ou caminhões grua ou Munck, serras elétricas para formas e vibradores de placa ou de imersão.

A execução dos reaterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados, atendidos as condições locais e a produtividade exigida.

• EXECUÇÃO

PREPARAÇÃO DO TERRENO

Antes da execução de um bueiro o terreno deve ser preparado mediante conformação do subleito de acordo com as cotas de projeto.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 161/282 03

Após a regularização do terreno a obra será locada com a instalação de réguas e gabaritos, obedecendo ao alinhamento, profundidade e declividades estabelecidas no projeto. As réguas deverão estar espaçadas de, no máximo, 5 (cinco) metros.

No caso de deslocamento do eixo do bueiro do leito natural recomenda-se, antes da locação da obra, executar o preenchimento da vala com pedra-de-mão ou “rachão”, a fim de proporcionar o fluxo das águas de infiltração ou remanescentes da canalização do talvegue.

Inicialmente, após atingidas as condições do subleito (limpeza e declividades de projeto), serão conformadas as formas para que possa ser lançado a armação e o concreto.

Nos locais escavados, onde a estabilidade das paredes laterais for insuficiente à permanência estável da seção escavada, será executado escoramento de valas.

O escoramento deverá ser executado com tábuas e pontaletes de madeira, podendo ser contínuo (ou fechado), onde existe continuidade das peças estruturais, ou descontinuo (ou aberto) onde não existe continuidade.

A metodologia empregada deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

Os tubos serão assentados de modo que a bolsa de cada unidade esteja sempre na posição de montante, em relação ao escoamento das águas, e a declividade longitudinal do bueiro deverá ser sempre contínua, salvo em condições excepcionais sob aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Deverão ser instaladas formas laterais e executar a porção inferior do envelpamento com concreto de resistência a compressão aos 28 dias fck mínimo > 20 MPa, até ser atingida a cota de colocação do bueiro, seguindo as dimensões de projeto.

Para colocação dos bueiros no envelope, deverão ser utilizados gabaritos e réguas para melhor orientação das profundidades e declividades da canalização, e o assentamento deverá ser feito através de cruzetas.

Somente após a conclusão da porção inferior do envelope serão feitos a colocação, o assentamento e o rejuntamento dos tubos, com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. A seguir será executada a complementação envolvendo o tubo com o mesmo tipo de concreto até a altura prevista no projeto, para posterior reaterro com recobrimento mínimo de 50 cm acima da geratriz superior da canalização. Deverão ser obedecidas as exigências quanto à resistência à compressão diametral, em função do tipo e diâmetro para a sua aceitação, conforme as tabelas a seguir.

Diâmetro nominal (m)

Tubo de Concreto Armado - Carga Mínima de trinca (kN/m)

Tubo de Concreto Armado - Carga Mínima de ruptura (kN/m)

Classe C-3

0,60 48,0 72,0

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 162/282 03

0,80 64,0 96,0

O reaterro do bueiro deverá ser executado cuidadosamente, conforme segue:

REATERRO TOTAL

- O reaterro total deverá ser feito após a execução da correção de possíveis danificações porventura existentes.

- A execução do reaterro deverá utilizar material próprio de escavação. As camadas deverão ser de 20 cm, adensadas até que se obtenha a compactação e densidades próximas à do terreno natural adjacente. Nas áreas sob pavimentação, o material deverá ser compactado a 90% PM.

FORMAS (EXECUÇÃO DE TUBO ENVELOPADO)

Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-333/97.

As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia, tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme preconiza a NBR 6118/03 da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de endurecimento.

CONCRETO (EXECUÇÃO DE TUBO ENVELOPADO)

O concreto empregado em estruturas de concreto armado deverá atender ao prescrito nas normas NBR 6118/03 e NBR 12654/92 da ABNT, com resistência mínima aos 28 dias de 20 MPa.

Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.

Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha, deverá ser usado vibrador de placa.

As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.

Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de cimento e areia.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 163/282 03

O aterro sobre o bueiro deverá ser executado cuidadosamente, compactado em camadas de, no máximo 15 cm, de modo a garantir apoio lateral uniforme em toda a altura do tubo, sem danificá-lo.

• CONTROLE

O acabamento da escavação deve ser executado mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitido as seguintes tolerâncias:

a) variação de altura máxima de ± 0,05 m para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;

b) variação máxima da dimensão horizontal, em qualquer direção e sentido, de 0,10 m, não se admitindo variação para menos.

O controle para as tubulações de concreto será realizado através da elaboração de ensaios dos materiais empregados, testes, diâmetro dos tubos, compactação do reaterro e verificação topográfica de cotas, alinhamentos, dimensões e locação.

CONTROLE DOS MATERIAIS

Os tubos de concreto armado serão controlados através dos ensaios preconizados na ABNT NBR-8890/07.

Cada lote para amostragem será formado por grupo de 100 a 200 unidades de tubos não rejeitados na inspeção.

Serão retirados quatro tubos de cada lote para serem ensaiados, sendo dois tubos submetidos a ensaio de permeabilidade, dois tubos ensaiados à compressão diametral e submetidos ao ensaio de absorção.

CONTROLE DA EXECUÇÃO

Para ensaios de resistência à compressão, ou à flexão, deverá ser feita uma amostragem mínima do concreto, dividindo-se o trabalho em lotes, de acordo com a norma da ABNT NBR-12655/92.

O concreto empregado será controlado tecnologicamente através do rompimento de corpos-de-prova à compressão simples, aos 7 e 28 dias, de acordo com as normas DNER-ES 330/97 e ABNT NBR-6118/03.

No controle de qualidade do concreto através dos ensaios de resistência à compressão, ou à flexão, o número de determinações será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme definido na norma DNIT PRO 277/97.

CONTROLE GEOMÉTRICO E VERIFICAÇÃO FINAL DA QUALIDADE

O controle geométrico da execução será verificado através de levantamentos topográficos, auxiliado por gabaritos para execução das canalizações e acessórios.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 164/282 03

O acompanhamento da execução, bem como das camadas de embasamento dos dispositivos, acabamento das obras e enchimento das valas será feito através dos perfis de projeto, onde serão estabelecidos os elementos geométricos característicos.

O controle final da qualidade dos dispositivos será feito de forma visual, avaliando-se as características de acabamento das obras executadas. Caso seja conveniente, a FISCALIZAÇÃO deverá solicitar, a seu critério, outros processos de controle a fim de garantir que não ocorra prejuízo à operação hidráulica da canalização.

CONTROLE TECNOLÓGICO PARA SERVIÇOS DE REATERRO (EM ÁREAS SOB PAVIMENTO)

Devem ser procedidos:

- um ensaio de compactação (NBR 7182 ou DNER ME 129/94), com a energia Modificada, para determinação da massa específica aparente seca máxima, para cada 50 m³ de um mesmo material do corpo do reaterro;

- um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, in situ, após compactação, pelo método DNER-ME 092/94 e DNER-ME 129/94, para cada 50 m³ de material compactado do reaterro, nos locais onde forem coletadas amostras para os ensaios referidos na alínea “a”.

CONTROLE TECNOLÓGICO PARA CONCRETO ESTRUTURAL ( TUBO ENVELOPADO)

O controle tecnológico do concreto empregado será realizado de acordo com as normas NBR 12654/92, NBR 12655/96 e DNER-ES 330/97.

O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo com a NBR NM 67/98 ou a NBR NM 68/98, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados, na execução da primeira amassada do dia, após o reinício dos trabalhos desde que tenha ocorrido interrupção por mais de duas horas, cada vez que forem moldados corpos-de-prova e na troca de operadores.

CONTROLE DA EXECUÇÃO

O número de ensaios de massa específica aparente “in situ”, para o controle da execução, será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme norma DNIT PRO 277/97.

As determinações do grau de compactação (GC) serão realizadas utilizando-se os valores da massa específica aparente seca, de laboratório, e da massa específica aparente “in situ”, obtida no campo.

Deverão ser obedecidos os limite de grau de compactação maior ou igual a 90% do proctor modificado.

CONTROLE GEOMÉTRICO

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 165/282 03

O acabamento do reaterro será procedido, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, através da verificação topográfica de cotas e alinhamentos.

CONTROLE DE EXECUÇÃO PARA CONCRETO ESTRUTURAL (TUBO ENVELOPADO)

Deverá ser estabelecido, previamente, o plano de retirada dos corpos-de-prova de concreto, das amostras de aço, cimento, agregados e demais materiais, de forma a satisfazer às especificações respectivas.

• ACEITAÇÃO

Será adotado o procedimento para controle do valor mínimo da resistência à compressão, ou à flexão, do concreto descrito na norma DNIT PRO 277/97.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

Para a aceitação do serviço de reaterro. a expansão determinada no ensaio de Índice de Suporte Califórnia - CBR deverá sempre apresentar o seguinte resultado:

- CBR > CBR de projeto e expansão < 2%

Serão controlados os valores mínimos para o Índice de Suporte Califórnia - CBR e para o grau de compactação (GC), com valores de k obtidos conforme DNIT PRO 277/97.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

CONCRETO ESTRUTURAL (TUBO ENVELOPADO)

O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas do dispositivo atendam as indicadas no projeto, com tolerâncias de 5% em pontos isolados.

Será controlado o valor característico da resistência à compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as seguintes condições:

fck,est < fck – não-conformidade;

fck,est ≥ fck – conformidade.

Onde:

fck,est = valor estimado da resistência característica do concreto à compressão.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 166/282 03

fck = valor da resistência característica do concreto à compressão.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Serão medidos, para fins de acompanhamento dos serviços, por metro linear de tubulação executada, em relação aos seguintes diâmetros de tubulação utilizados no projeto: 0,60 m e 0,80 m.

O critério adotado para a medição dos bueiros de concreto é função do metro linear (m) executado desse dispositivo de drenagem acompanhando-se as dimensões executadas, incluindo fornecimento e colocação de materiais, mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas e eventuais necessários à execução.

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita acima são pagos conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais estão inclusos: corte de material, fornecimento, carga e transporte de material até locais de aplicação, produção, perdas, espalhamento, compactações, acabamento, ensaios de materiais abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas. 5.10 BOCA DE BUEIRO

• OBJETIVOS

Esta especificação fixa as diretrizes para a execução das bocas de bueiro simples, a serem construídas nas saídas e entradas de bueiros.

• MATERIAIS

As formas serão de madeira, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

O material utilizado na execução das bocas de bueiro será o concreto simples, com fck ≥ 20 MPa.

• EXECUÇÃO

FORMAS

Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-333/97.

As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia, tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme preconiza a NBR 6118/03 da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO,

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 167/282 03

forem adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de endurecimento.

CONCRETO

As bocas serão executadas após a complementação do corpo do bueiro, segundo as dimensões, cotas e detalhes previstos no projeto.

Iniciar-se-á pelo preparo do solo de fundação, sua correta regularização e compactação, a seguir, será procedida a concretagem da laje inferior e o preparo das formas e escoramentos das alas e da testa. Em seguida, far-se-á o lançamento do concreto.

ACABAMENTO

Após o término da obra serão corrigidos os defeitos de ligação entre o aterro e as bocas, eliminadas eventuais erosões, todas as imperfeições aparentes e efetuada a limpeza de sedimentos e detritos.

Todas as superfícies do concreto deverão ter um acabamento comum, isto é, serão argamassadas todas as imperfeições do concreto verificadas após a retirada das formas. As superfícies deverão apresentar-se lisas e uniformes, sem "nichos" ou saliências.

• CONTROLE

Os dispositivos serão controlados, no que diz respeito às cotas, alinhamentos, dimensões e locação, topograficamente, antes e após a conclusão dos serviços, com base nos elementos previstos no projeto e, sempre que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário solicitará ensaios dos materiais empregados.

• ACEITAÇÃO

O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas dos dispositivos atendam os indicados no projeto, com tolerâncias de 5% em pontos isolados.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O critério adotado para a medição das bocas de bueiros moldadas “in loco” é função da unidade (unid.) executada desse dispositivo de drenagem, acompanhando-se as dimensões executadas, incluindo fornecimento e colocação de materiais, mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas e eventuais necessários à execução.

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita acima são pagos conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais estão inclusos: corte de material, fornecimento, carga e transporte de material até locais de aplicação, produção, perdas, espalhamento, compactações, armações e acabamento, ensaios de materiais abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos

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FL.01/010.92/6128/02 168/282 03

necessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.

5.11 BOCA DE SAIDA DE DRENO

• OBJETIVOS

Esta especificação fixa as diretrizes para a execução das bocas de saída de dreno, a serem construídas nas saídas e entradas de bueiros.

• MATERIAIS

As formas serão de madeira, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

O material utilizado na execução das bocas de saída do dreno será o concreto simples, com fck ≥ 20 MPa.

• EXECUÇÃO

FORMAS

Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-333/97.

As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia, tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme preconiza a NBR 6118/03 da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de endurecimento.

CONCRETO

As bocas serão executadas após a complementação do corpo do dreno, segundo as dimensões, cotas e detalhes previstos no projeto.

Iniciar-se-á pelo preparo do solo de fundação, sua correta regularização e compactação, a seguir, será procedida a concretagem da laje inferior e o preparo das formas e escoramentos das alas e da testa. Em seguida, far-se-á o lançamento do concreto.

ACABAMENTO

Após o término da obra serão corrigidos os defeitos de ligação entre o aterro e as bocas, eliminadas eventuais erosões, todas as imperfeições aparentes e efetuada a limpeza de sedimentos e detritos.

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Todas as superfícies do concreto deverão ter um acabamento comum, isto é, serão argamassadas todas as imperfeições do concreto verificadas após a retirada das formas. As superfícies deverão apresentar-se lisas e uniformes, sem "nichos" ou saliências.

• CONTROLE

Os dispositivos serão controlados, no que diz respeito às cotas, alinhamentos, dimensões e locação, topograficamente, antes e após a conclusão dos serviços, com base nos elementos previstos no projeto e, sempre que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário solicitará ensaios dos materiais empregados.

• ACEITAÇÃO

O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas dos dispositivos atendam os indicados no projeto, com tolerâncias de 5% em pontos isolados.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O critério adotado para a medição das bocas de saída de dreno é função da unidade (unid.) executada desse dispositivo de drenagem, acompanhando-se as dimensões executadas, incluindo fornecimento e colocação de materiais, mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas e eventuais necessários à execução.

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita acima são pagos conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais estão inclusos: corte de material, fornecimento, carga e transporte de material até locais de aplicação, produção, perdas, espalhamento, compactações, armações e acabamento, ensaios de materiais abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.

5.12 SEPARADOR DE AGUA E OLEO (SAO)

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições gerais para execução das estruturas em concreto armado para instalação de separadores de água e óleo nas saídas das galerias localizadas sob o pátio de aeronaves, compostas por duas caixas de concreto em cada conjunto.

Deverão ser deixadas passagens para tubulação de ferro dúctil nas paredes de concreto do (SAO), para permitir a futura instalação de tubos e equipamentos.

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• EQUIPAMENTOS

Os equipamentos, acessórios, instalações hidromecânicas, controles, quadros, e demais dispositivos operacionais para a separação e remoção da fração oleosa da água coletada não compõe o escopo do presente projeto, mesmo constando do conjunto dos desenhos apresentados.

• MATERIAIS

FORMAS

As formas poderão ser de madeira ou metálicas, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

As formas planas utilizadas para a execução das estruturas serão em compensado plastificado e as demais formas, inclusive as curvas, deverão receber a indicação e aprovação da FISCALIZAÇÃO.

ARMADURA

A qualidade do aço a empregar será a especificada no projeto e deverá atender às prescrições das NBR 7480, da ABNT.

CONCRETO

O concreto deverá ser dosado racionalmente, devendo satisfazer às prescrições da ABNT, atendendo às resistências à compressão aos 28 dias (fck) indicadas nas plantas de detalhes do projeto, sendo esta de 30 MPa (concreto usinado) e 5 MPa (concreto magro).

TAMPA

As tampas, conforme projeto, serão em polímero reforçado em vibra de vidro (PRVF) com espessura de 8 mm fabricada sob encomenda, ref. comercial Hidrofiber, Tecnofibra, Hidropol ou equivalente técnico.

• EXECUÇÃO

Após a locação deste dispositivo, far-se-á a escavação necessária à construção das caixas, tendo por base as cotas e dimensões desta, indicadas no projeto. O fundo da cava deverá ser convenientemente compactado até obter-se boa condição de fundação.

ESCAVAÇÃO

A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições especificadas e a produtividade requerida.

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Deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno e executada de acordo com os elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA, pelo projeto.

Na escavação serão utilizados serviços manuais para fins de regularização das valas, que deverão obedecer às cotas do projeto.

Todo o material excedente será removido para local de bota-fora, aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

FORNECIMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO FCK 5 MPA

Os dispositivos terão lastro em concreto magro fck > 5 MPa, assente sobre o terreno previamente compactado, conforme indicado nas plantas de detalhes do projeto.

FORMAS

Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-333/97.

As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia, tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme preconiza a NBR 6118/03 (NB-1) da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de endurecimento.

CONCRETO (FCK ≥ 30 MPa)

O concreto empregado em estruturas de concreto armado deverá atender ao prescrito nas normas NBR 6118/03 e NBR 12654/92 da ABNT.

Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.

Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha, deverá ser usado vibrador de placa.

As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.

Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de cimento e areia.

ACABAMENTOS

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FL.01/010.92/6128/02 172/282 03

Todas as superfícies do concreto deverão ter um acabamento comum, isto é, serão argamassadas todas as imperfeições do concreto verificadas após a retirada das formas. As superfícies deverão apresentar-se lisas e uniformes, sem "nichos" ou saliências.

Um acabamento especial poderá ser dado às estruturas de concreto armado. Para isto é necessário que haja detalhes suficientes no projeto.

O concreto deverá apresentar juntas de retração nos pontos indicados pelo projeto.

IMPERMEABILIZAÇÃO E PINTURA

As paredes receberão impermeabilização com uma base de revestimento impermeabilizante semi-flexível (ref. comercial Masterseal 515 top Basf ou equivalente técnico). Após a impermeabilização, será aplicada uma pintura de poliuretano brilhante com adição de solventes Mastertop 1390 Basf ou equivalente técnico.

COMPACTAÇÃO MANUAL COM REATERRO DO SOLO LOCAL

Os materiais para aterro devem provir de escavação. Os solos para os reaterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea. Turfas e argilas orgânicas não devem ser utilizadas em reaterros.

Na execução do corpo dos reaterros não deve ser permitido o emprego de solos de baixa capacidade de suporte e de expansão superior a 2%.

A execução dos reaterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados, atendidos as condições locais e a produtividade exigida.

• CONTROLE

Os dispositivos serão controlados, no que diz respeito às cotas, alinhamentos, dimensões e locação, topograficamente, antes e após a conclusão dos serviços, com base nos elementos previstos no projeto e, sempre que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário solicitará ensaios dos materiais empregados.

CONTROLE TECNOLÓGICO

O controle tecnológico do concreto empregado será realizado de acordo com as normas NBR 12654/92, NBR 12655/96 e DNER-ES 330/97.

O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo com a NBR NM 67/98 ou a NBR NM 68/98, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados, na execução da primeira amassada do dia, após o reinício dos trabalhos desde que tenha ocorrido interrupção por mais de duas horas, cada vez que forem moldados corpos-de-prova e na troca de operadores.

CONTROLE DA EXECUÇÃO

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Deverá ser estabelecido, previamente, o plano de retirada dos corpos-de-prova de concreto, das amostras de aço, cimento, agregados e demais materiais, de forma a satisfazer às especificações respectivas.

CONTROLE GEOMÉTRICO

O acabamento da escavação deve ser executado mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitido as seguintes tolerâncias:

a) variação de altura máxima de ± 0,05 m para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;

b) variação máxima da dimensão horizontal, em qualquer direção e sentido, de 0,05 m, não se admitindo variação para menos.

No que diz respeito ao lançamento de concreto, o controle será visual.

O controle geométrico da execução será feito por meio de levantamentos topográficos, auxiliados por gabaritos para execução das canalizações e acessórios.

As dimensões das seções transversais avaliadas não devem diferir das indicadas no projeto de mais de 1%, em pontos isolados.

Todas as medidas de espessuras efetuadas devem situar-se no intervalo de ± 5% em relação à espessura de projeto.

CONTROLE DO ACABAMENTO

Será feito o controle qualitativo dos dispositivos, de forma visual, avaliando-se as características de acabamento das obras executadas, acrescentando-se outros processos de controle, para garantir que não ocorra prejuízo à operação hidráulica do dispositivo.

Da mesma forma será feito o acompanhamento das camadas de embasamento dos dispositivos e acabamento das obras.

• ACEITAÇÃO

O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas do dispositivo atendam as indicadas no projeto, com tolerâncias de 5% em pontos isolados.

Será controlado o valor característico da resistência à compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as seguintes condições:

fck,est < fck – não-conformidade;

fck,est ≥ fck – conformidade.

Onde:

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fck,est = valor estimado da resistência característica do concreto à compressão.

fck = valor da resistência característica do concreto à compressão.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O critério adotado para a medição dos separadores de água e óleo será por conjunto construído, composto pelas caixas (duas em cada conjunto) suas estruturas internas em concreto armado, pinturas, impermeabilização, tampas, etc., prevendo o fornecimento e colocação de materiais, mão-de-obra e encargos, equipamentos para a execução, escavações, aterros, ferramentas, ensaios de materiais e eventuais necessários à execução.

5.13 CANALETA DE LIGAÇÃO DA SAO COM CAIXA DE PASSAGEM

• OBJETIVO

As SAOs 03 a 05 possuirão canaletas que interligarão a SAO com caixa ou rede existente.

• MATERIAIS

Todo material utilizado na execução deverá satisfazer aos requisitos impostos pelas normas vigentes da ABNT.

FORMAS

As formas poderão ser de madeira ou metálicas, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

As formas planas utilizadas para a execução das galerias serão em compensado plastificado e as demais formas, inclusive as curvas, deverão receber a indicação e aprovação da FISCALIZAÇÃO.

ARMADURA

A qualidade do aço a empregar será a especificada no projeto e deverá atender às prescrições das NBR 7480, da ABNT.

CONCRETO

O concreto usinado utilizado deverá ser dosado racionalmente e experimentalmente, para uma resistência característica à compressão mínima (fck,min), aos 28 dias, de 30 MPa, conforme indicado no projeto, e preparado de acordo com o prescrito na norma NBR 6118/03.

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• EQUIPAMENTOS

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e dimensões do serviço a executar. Assim, a CONTRATADA apresentará a relação detalhada do equipamento a ser empregado em cada obra ou em um conjunto de obras.

Recomendam-se, como mínimo, os seguintes equipamentos:

− caminhão basculante;

− caminhão de carroceria fixa;

− betoneira ou caminhão betoneira;

− motoniveladora;

− pá-carregadeira;

− rolo compactador metálico;

− retroescavadeira ou valetadeira.

• EXECUÇÃO

As canaletas revestidas de concreto serão moldadas “in loco” atendendo ao disposto no projeto, devendo atender aos dispostos na especificação DNIT – 018/2006-ES.

ESCAVAÇÃO

A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições especificadas e a produtividade requerida.

Deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno e executada de acordo com os elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA, pelo projeto.

Na escavação serão utilizados serviços manuais para fins de regularização das valas, que deverão obedecer às cotas do projeto.

Na execução da escavação deve ser prevista o reaproveitamento de material para reaterro das cavas. O material excedente deve ser removido para local de bota-fora, aprovado pela FISCALIZAÇÃO;

Não é previsto bombeamento de lençol freático quando da execução da escavação nesses trechos.

FORMAS

Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-333/97.

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As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia, tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme preconiza a NBR 6118/03 (NB-1) da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de endurecimento.

CONCRETO ARMADO

O concreto usinado (fck≥ 30 MPa) empregado em estruturas de concreto armado deverá atender ao prescrito nas normas NBR 6118/03 e NBR 12654/92 da ABNT.

Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.

Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha, deverá ser usado vibrador de placa.

As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.

Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de cimento e areia.

ACABAMENTO

Todas as superfícies do concreto deverão ter um acabamento comum, isto é, serão argamassadas todas as imperfeições do concreto verificadas após a retirada das formas. As superfícies deverão apresentar-se lisas e uniformes, sem "nichos" ou saliências.

Um acabamento especial poderá ser dado às estruturas de concreto armado. Para isto é necessário que haja detalhes suficientes no projeto.

O concreto deverá apresentar juntas de retração nos pontos indicados pelo projeto.

FORNECIMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO FCK 5 MPA

Os dispositivos terão fundação (lastro) em concreto magro fck > 5 MPa, assente sobre o terreno previamente compactado, conforme indicado nas plantas de detalhes do projeto.

COMPACTAÇÃO MANUAL COM REATERRO DO SOLO LOCAL

Os materiais para aterro deverá ser aquele retirado quando da escavação. Os solos para os reaterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea.

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A execução dos reaterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados, atendidos as condições locais e a produtividade exigida.

• CONTROLE

Os dispositivos serão controlados, no que diz respeito às cotas, alinhamentos, dimensões e locação, topograficamente, antes e após a conclusão dos serviços, com base nos elementos previstos no projeto e, sempre que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário solicitará ensaios dos materiais empregados.

CONTROLE TECNOLÓGICO

O controle tecnológico do concreto empregado será realizado de acordo com as normas NBR 12654/92, NBR 12655/96 e DNER-ES 330/97.

O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo com a NBR NM 67/98 ou a NBR NM 68/98, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados, na execução da primeira amassada do dia, após o reinício dos trabalhos desde que tenha ocorrido interrupção por mais de duas horas, cada vez que forem moldados corpos-de-prova e na troca de operadores.

CONTROLE DA EXECUÇÃO

Deverá ser estabelecido, previamente, o plano de retirada dos corpos-de-prova de concreto, das amostras de aço, cimento, agregados e demais materiais, de forma a satisfazer às especificações respectivas.

CONTROLE GEOMÉTRICO PARA CONCRETO ARMADO

O acabamento da escavação deve ser executado mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitido as seguintes tolerâncias:

a) variação de altura máxima de ± 0,05 m para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;

b) variação máxima da dimensão horizontal, em qualquer direção e sentido, de 0,10 m, não se admitindo variação para menos.

No que diz respeito ao lançamento de concreto, o controle será visual.

O controle geométrico da execução da galeria será feito por meio de levantamentos topográficos, auxiliados por gabaritos para execução das canalizações e acessórios.

Todas as medidas de espessuras efetuadas devem situar-se no intervalo de ± 5% em relação à espessura de projeto.

CONTROLE DO ACABAMENTO

Será feito o controle qualitativo dos dispositivos, de forma visual, avaliando-se as características de acabamento das obras executadas, acrescentando-se outros

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processos de controle, para garantir que não ocorra prejuízo à operação hidráulica do dispositivo.

Da mesma forma será feito o acompanhamento das camadas de embasamento dos dispositivos, acabamento das obras e enchimento das valas.

• ACEITAÇÃO

O serviço será considerado aceito desde que as dimensões internas dos dispositivos atendam aos indicados no projeto, com tolerâncias de 10% em pontos isolados.

Será controlado o valor característico da resistência à compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as seguintes condições:

fck,est < fck – não-conformidade;

fck,est ≥ fck – conformidade.

Onde:

fck,est = valor estimado da resistência característica do concreto à compressão.

fck = valor da resistência característica do concreto à compressão.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O critério adotado para a medição das canaletas de concreto moldados “in loco” é função do metro linear (m) executado desse dispositivo de drenagem acompanhando-se as dimensões e seções transversais executadas, incluindo fornecimento e colocação de materiais, mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas e eventuais necessários à execução.

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita acima são pagos conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais estão inclusos: corte de material, fornecimento, carga e transporte de material até locais de aplicação, produção, perdas, espalhamento, ensaios de materiais, compactações, armações e acabamento, abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.

5.14 TUBO FERRO DÚCTIL DN 100

A tubulação externa de interligação entre as caixas de concreto componentes dos SAOs, e destas com o sistema de drenagem, será executada em ferro dúctil, com juntas tipo JGS, com as seguintes características de revestimento:

- Internamente: argamassa de cimento aluminoso.

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- Externamente: zinco e pintura epóxi vermelha.

- ponta e interior da bolsa com pintura epóxi.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O critério adotado para a medição da tubulação em ferro dúctil DN 100 será por metro linear de tubulação instalada, incluindo o fornecimento e colocação de materiais, acessórios, conexões, mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas, ensaios de materiais necessários à instalação dos tubos.

5.15 REMOÇÃO E REALOCAÇÃO DE PONTILHÃO

Os pontilhões em concreto existentes na faixa da canaleta de drenagem que será demolida, deverão ser removidos e recolocados na nova faixa de drenagem projetada dentro da faixa de pista de pouso e decolagem. Para tanto deverá ser realizada operação com caminhão tipo munk, sendo as mesmas içadas após limpeza da área e escavação manual, a fim de deixar o pontilhão livre e desimpedido. Os pontilhões poderão ser deixados ao lado de onde foram retirados até sua recolocação na nova valeta, ou em local definido pela Fiscalização.

Caso haja a quebra destes pontilhões em concreto quando desta operação, caberá a Contratada a confecção de nova estrutura, igual a sacada e nas mesmas dimensões.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O critério adotado para a medição da remoção dos pontilhões será por unidade de pontilhão retirado e recolocado, incluindo o fornecimento e colocação de materiais, mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas, ensaios de materiais necessários retirada e recolocação dos pontilhões, bem como perda de material e reconstrução do pontilhão, se necessário.

6 SINALIZAÇÃO

6.1 REMOÇÃO DE PINTURA DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

• OBJETIVO

Esta especificação tem por objetivo fixar os procedimentos para a execução dos serviços de relativos à remoção de pintura sinalização horizontal no Pátio 01 existente, em função da adequação da nova sinalização no conjunto pátio 01 a 03.

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• EXECUÇÃO

O processo de remoção de sinalização horizontal deve atender a método mecanizado, abaixo descrito, conforme o substrato de ancoragem da tinta: pavimento de revestimento de concreto.

Pintura de sinalização horizontal que foi eliminada com aplicação de tinta na cor concreto e outras existentes nos locais da obra também poderão ser removidas a critério da Fiscalização até o encontro do substrato original do revestimento do pavimento, sem deixar vestígios de tinta e sem danificar o substrato do pavimento existente.

A retirada da sinalização horizontal existente sobre os pavimentos de revestimento de concreto visa restabelecer a condição original anteriormente à primeira pintura sobre o substrato, retirando a camada espessa de tinta proveniente de várias sobreposições de aplicação.

A Contratada deverá empregar um equipamento que promova a retirada da faixa de tinta existente utilizando jateadora de granalha de aço dotada de dispositivo aspirador, e que não danifique as condições da pavimentação.

A Contratada deverá ainda prever a retirada manual (com espátula) ou mecanizada do produto da sinalização horizontal após a exposição ao método de retirada escolhido, conforme o caso.

Após a raspagem, todo o resíduo ainda existente de tinta será retirado com o uso de jateadora de água de baixa pressão, admitindo uma pressão de trabalho não superior a 5000 psi.

Os equipamentos e acessórios deverão ser adequados e calibrados para não causar qualquer tipo de dano ao pavimento, garantindo a perfeita preservação do substrato, isto é, livre de ranhuras, buracos, retenções de água e outros danos.

Todo e qualquer dano gerado ao substrato pela Contratada durante a retirada da sinalização horizontal deverá ser corrigido conforme especificações técnicas para recuperação superficial ou refazimento integral do pavimento danificado, a serem transmitidas pela Fiscalização, sem ônus para a Infraero.

Os dejetos da remoção devem ser imediatamente coletados por aspiração e/ou varredura, a fim de não comprometer a segurança das aeronaves em trânsito no solo. Todo o resíduo coletado deve ser tratado de forma a não contaminar os sistemas de drenagem e áreas verdes do aeroporto, sendo conduzidos a bota-fora externo ao sítio aeroportuário sob ônus da Contratada.

As obras serão executadas com o Aeroporto em pleno funcionamento. Em hipótese alguma poderá haver prejuízos nas operações das aeronaves no Aeroporto, portanto a Contratada deverá prever em seu orçamento a execução de serviços aos sábados, domingos e feriados e horários de serviços principalmente noturnos.

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FL.01/010.92/6128/02 181/282 03

• CONTROLE

O controle será realizado pela FISCALIZAÇÃO através de inspeção visual.

• ACEITAÇÃO

O serviço de remoção de pintura horizontal do aeródromo será aceito e recebido pela FISCALIZAÇÃO, depois de verificado o cumprimento de todo o conteúdo da presente especificação.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição deverá ser feita por área, em metros quadrados, de pintura de sinalização horizontal removida.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior. Deverão estar incluídos neste preço, o fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra e equipamentos necessários à perfeita execução dos serviços.

6.2 PINTURA DE SINALIZAÇÂO HORIZONTAL

• OBJETIVO

Esta especificação tem por objetivo fixar os procedimentos para a execução dos serviços de relativos à sinalização horizontal, conforme projeto, nas cores preta, branca, amarela, azul e vermelha.

6.2.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL - COR AMARELA

Execução de pintura mecânica com tinta à base de resina acrílica, emulsionada em água com microesferas, na cor amarela, destinada a sinalização de área de pátio e taxi, de acordo com os procedimentos citados no item do projeto de sinalização horizontal. Aplicar a pintura de cor com 0,6 mm de espessura.

6.2.2 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL - COR BRANCA

Execução de pintura mecânica com tinta à base de resina acrílica, emulsionada em água com microesferas, na cor branca, destinada a demarcar área de equipamento de rampa ou vias de serviço, de acordo com os procedimentos citados no item do projeto de sinalização horizontal. Aplicar a pintura de cor com 0,6 mm de espessura.

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6.2.3 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL - COR VERMELHA

Execução de pintura mecânica com tinta à base de resina acrílica, emulsionada em água com microesferas, na cor vermelha, destinada a demarcar as linhas de segurança nos pátios, de acordo com os procedimentos citados no item do projeto de sinalização horizontal. Aplicar a pintura de cor com 0,6 mm de espessura.

6.2.4 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL - COR PRETA

Execução de pintura mecânica com tinta à base de resina acrílica, emulsionada em água, na cor preta, destinada a demarcar área limítrofe as pinturas amarelas no pavimento em concreto, a fim de contrastar a cor amarela de acordo com os procedimentos citados no item do projeto de sinalização horizontal. Aplicar a pintura de cor com 0,6 mm de espessura.

6.2.5 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL - COR AZUL

Execução de pintura mecânica com tinta à base de resina acrílica, emulsionada em água com microesferas, na cor azul, destinada a demarcar área da via de pedestres de acordo com os procedimentos citados no item do projeto de sinalização horizontal. Aplicar a pintura de cor com 0,6 mm de espessura.

• MATERIAIS

A tinta deverá ser à base de resina acrílica e/ou vinílica, atendendo à NBR 8169/2009 e aos seguintes requisitos de composição:

40 % a 48% de pigmento em peso;

38% a 50% de veículos não voláteis em peso;

80 UK a 95 UK de viscosidade;

Tempo de secagem máximo de 20 minutos;

Densidade de 1,30 g/m3 a 1,40 g/m3;

No mínimo 25% de Ti02 no pigmento, para tintas de cor branca;

No mínimo 22% de PbCr04, para tintas de cor amarela; e

Nas tintas para aplicação já deverão estar incorporadas microesferas de vidro tipo I-B “PREMIX”, # 50-200 (300-75 micra), misturadas à razão de 200 g/l. Imediatamente após a pintura, aspergir, sobre a faixa pintada, as microesferas de vidro tipo II-A “DROP-ON”, # 20-80 (50-180 micra), à razão de 350 g/m2.

A tinta de cor branca deverá estar de acordo com o código MUNSELL N 9,5 sendo aceitas variações até o limite de MUNSELL N 0,9. A tinta de cor amarela deverá estar de

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acordo com o código MUNSELL 10YR 7/14. A tinta de cor vermelha deverá estar de acordo com o código MUNSELL 2,5R4/14. A tinta de cor azul deverá estar de acordo com o código MUNSELL 5 PB 2/8. A tinta cor preta devera estar em acordo com o código MUNSELL N0,5.

A tinta deverá ter características que permitam a obtenção de um filme uniforme, quando aplicado por pulverização, e sua aparência não deverá apresentar defeitos tais como névoa, manchas, rachaduras e outras irregularidades visíveis.

A tinta deverá ser resistente à abrasão, ao intemperismo, aos solventes derivados de petróleo, possuir estabilidade na estocagem, flexibilidade e derrapância inferior a 45 S.R.T. e, após abertura do recipiente, a tinta não deverá apresentar coágulos, caroços, películas ou separação de cor.

O fornecedor da tinta deverá apresentar um certificado de garantia das características técnicas.

• EQUIPAMENTOS

Os serviços de sinalização horizontal devem ser executados com equipamento adequado e pessoal especializado, habilitado para operação.

Deve ser prevista a utilização de pistolas e máquinas de pintura para garantir a qualidade na uniformização da película de tinta, bem como, nas espessuras de faixas e demais elementos da sinalização horizontal.

• EXECUÇÃO

Os serviços de pintura de sinalização horizontal devem ser executados por pessoal especializado, com equipamento adequado, quando o tempo estiver bom, sem ventos excessivos, poeiras ou neblinas.

PRÉ-MARCAÇÃO

O serviço consiste da marcação de nova sinalização horizontal, antes do início do serviço de pintura, propriamente dito. Deve obedecer rigorosamente o projeto.

A pré-marcação deverá deixar marcas nítidas e precisas no pavimento, devendo ser a mesma, feita através da utilização de aparelhagem de precisão (estação total).

PREPARO DA SUPERFÍCIE

A superfície a pintar deverá, antes da aplicação da tinta, estar seca e limpa. Quando a varredura não for suficiente para a remoção de todo o material estranho, as superfícies deverão ser limpas através da aplicação de uma solução detergente apropriada.

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PINTURA

A tinta deverá ser aplicada de tal forma que a espessura de 0,6 mm seja atingida com apenas uma demão.

Na pintura de elementos e marcas de cor amarela sobre superfície de concreto-cimento, deve-se executar um contorno na cor preta para permitir o contraste com a superfície e melhorar a visibilidade.

Na execução de marcas retas não serão aceitos desvios de alinhamento maiores que 1/1000 (um milésimo) e a largura das marcas deverão obedecer às medidas de projeto, conforme constam dos desenhos supracitados, admitindo-se uma tolerância de 5% (cinco porcento) relativos às respectivas medidas.

Os serviços de pintura de sinalização não deverão ser executados durante a ocorrência de ventos que possam causar o depósito de poeira sobre a tinta fresca ou mau tempo.

• CONTROLE

A execução da sinalização obedecerá aos processos da NBR-8348 - “Execução de Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios em Aeroportos”.

A inspeção da sinalização obedecerá aos procedimentos contidos na NBR - 8349 - “Inspeção, Fiscalização e Avaliação da sinalização horizontal em aeroportos”.

• ACEITAÇÃO

O serviço de sinalização horizontal do aeródromo será aceito e recebido pela FISCALIZAÇÃO, depois de verificado o cumprimento de todo o conteúdo da presente especificação, bem como respeitadas as normas supracitadas.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição deverá ser feita por área, em metros quadrados, de pintura executada.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior. Deverão estar incluídos neste preço, o fornecimento da tinta e todos os materiais, mão-de-obra, ensaios e equipamentos necessários à perfeita execução dos serviços.

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6.3 TACHAS RODOVIÁRIAS

• OBJETIVO

Esta especificação tem por objetivo estabelecer as características e condições mínimas para o fornecimento e colocação de tachas refletivas bidirecionais para sinalização, conforme projeto de sinalização horizontal, plantas FL.04/708.01/6080 a 6083.

• MATERIAIS

Além do atendimento à NBR 14636(1), as tachas refletivas devem possuir as seguintes características:

CORPO

O corpo deve ser em material durável, com alta resistência a impactos e pode ser apresentado nas cores amarela, cinza, branca ou incolor.

As dimensões recomendadas são: 100 mm x 100 mm x 20 mm, não se recomendando a utilização de corpos com altura superior a 22 mm.

O formato do corpo deve prever condições de limpeza dos elementos refletivos pela ação do tráfego e das chuvas. Deve apresentar ainda ranhuras ou cavidades em sua parte inferior de forma a permitir a penetração do material de colagem.

As taxas devem suportar a aplicação de carga de compressão de 15000 kgf.

PINO DE FIXAÇÃO

O pino de fixação deve ser em parafuso de aço com rosca completa para a perfeita aderência ao solo e possuir proteção contra corrosão. Deve ter cabeça arredondada, embutida no corpo da tacha, para que no caso de quebra a tacha não se torne agressiva ao tráfego.

CATADIÓPTRICO

O catadióptrico, ou elemento refletivo, deve ser constituído por elemento de plástico ou vidro lapidado e espelhado. Deve estar perfeitamente embutido no corpo da tacha. O elemento refletivo deverá ser branco e bidirecional.

Os catadióptricos devem atender interalmente a norma NBR 14636(1) .

RETRO-REFLETIVIDADE

A retrorrefletividade das tachas devem atender o especificado na NBR 14636(1).

COLA

A cola deve permitir perfeita aderência entre a tacha e o pavimento; seu tempo de secagem não pode ser superior a 30 minutos.

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• EQUIPAMENTOS

Equipamentos mínimos para implantação de tachas refletivas:

- veículo tipo pick-up ou utilitário, com motorista;

- duas furadeiras elétricas 3/4";

- compressor de ar comprimido;

- ferramentas manuais diversas;

- equipamentos de sinalização de obras.

• EXECUÇÃO

A abertura do trecho ao tráfego só deve ser permitida após 45 minutos da última colagem efetuada. A colocação não deve ser executada em dias chuvosos ou com o pavimento molhado.

PRÉ-MARCAÇÃO

Deve ser efetuada a pré-marcação antes da fixação da tacha ao pavimento para o perfeito alinhamento e posicionamento das peças, que deve obedecer ao projeto de sinalização horizontal.

FURAÇÃO

Deve ser executado um furo no pavimento com a utilização de broca de vídea, na profundidade aproximada de 60 mm, para a perfeita ancoragem da tacha refletiva. Deve-se, em seguida, efetuar a limpeza do furo executado com jato de ar.

APICOAMENTO

Para pavimentos de concreto de cimento Portland, deverá ser apicoada superfície do pavimento no local da aplicação do corpo da tacha, para garantir sua ancoragem.

LIMPEZA

Para melhor aderência das tachas ao pavimento é necessário efetuar limpeza, eliminando poeira, torrões de argila, agregados soltos, manchas de óleo ou asfalto etc.

Em conformidade com a situação existente, deve se empregar na limpeza ar comprimido, varredura, escova de aço, lixa, detergente etc.

COLAGEM

Após a limpeza do furo para fixação do pino, este deve ser totalmente preenchido com cola, com consumo médio de 80 g por tacha.

Em seguida, espalha-se a cola sobre o pavimento no local de aplicação do corpo da tacha. O adesivo deve preencher totalmente as cavidades e ranhuras existentes na parte inferior da tacha.

Após a colocação da tacha, deve-se firmá-la no chão, pressionando-a contra o pavimento, para obter aderência uniforme de todo o corpo da tacha. Não se admite

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trechos do corpo da tacha em balanço. Quando a superfície do pavimento for irregular, a cola deve ser o nivelador das irregularidades.

Os excessos de cola devem ser removidos.

• CONTROLE

O fornecedor ou fabricante das tachas refletivas deve ser responsável pela realização dos ensaios e testes que comprovem o cumprimento das premissas desta especificação.

Os materiais empregados nas tachas refletivas devem ser analisados e terem sua qualidade comprovada em laboratório credenciado.

A contratante deve ainda, verificar:

a) visualmente as condições de acabamento;

b) se os espaçamentos entre os elementos e a colocação atende ao projeto de sinalização.

• ACEITAÇÃO

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente as exigências de materiais, execução e garantias, estabelecidas nesta especificação e discriminadas as seguir:

MATERIAIS

Os critérios de aceitação dos materiais devem ser os previstos nas normas técnicas correspondentes. Todo o material fornecido deve ser submetido previamente a inspeção visual pela Infraero, cabendo a esta o direito de recusar os que apresentarem qualquer defeito ou que não estiverem de acordo com o especificado.

EXECUÇÃO

Os serviços são aceitos desde que as condições de acabamento sejam satisfatórias e o espaçamento entre as taxas não apresentem divergência maior que 5% em relação ao definido em projeto.

GARANTIAS

O material fornecido e implantado deve ser garantido contra:

- perda acentuada de retro-refletividade ao longo da sua vida útil;

- quebras por 2 (dois) anos, sob condições normais de instalação e uso;

- soltura por 2 (dois) anos, excetuando-se os casos decorrentes de deterioração, ruptura ou arrancamento do pavimento.

O tempo de garantia das peças está sujeito a alteração de acordo com VDM - volume diário médio de veículos.

Na ocorrência de quaisquer dos defeitos anteriormente apresentados, as tachas defeituosas devem ser repostas, sem qualquer ônus a Infraero.

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• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição deverá ser feita por unidade de tacha rodoviária colocada e aceita.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior. Deverão estar incluídos neste preço, o fornecimento das tachas rodoviárias e todos os materiais, mão-de-obra, ensaios e equipamentos necessários à perfeita execução dos serviços.

7 SERVIÇOS COMPLEMENTARES

7.1 PLANTIO DE GRAMA - HIDROSSEMEADURA

• OBJETIVO Processo de revestimento vegetal que consiste na aplicação hidromecânica de uma massa pastosa composta por sementes, fertilizantes, camada protetora, polímeros absorventes, adesivos e matéria orgânica viva, cujo traço característico é determinado pelas necessidades de correção do solo e de nutrição da vegetação a ser introduzida.

A mistura é lançada por jato de alta pressão, que adere à superfície do terreno, formando uma película que atua como um escudo contra agentes causadores da erosão e fixando os insumos lançados, impedindo seu carreamento por, pelo menos, 90 (noventa) dias.

A vegetação resultante deve se caracterizar por um consórcio de plantas (gramíneas e leguminosas) de porte baixo, dotado de alta rusticidade, com diversificado tempo de germinação e características vegetativas que permitam, inicialmente, a cobertura do solo e, na sequência, favoreçam a sua estabilização por um sistema radicular consistente.

• EXECUÇÃO A aplicação da hidrossemeadura obedecerá às seguintes etapas:

Análise química e física do solo em vários pontos;

Nivelamento ou regularização das áreas que necessitarem;

Corte da grama existente;

Aração superficial com disco na posição reta;

Correção da acidez e adubação orgânica por aspersão hidráulica;

Incorporação dos polímeros hidroabsorventes dimensionados para armazenar 5 (cinco) litros de água por m².

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FL.01/010.92/6128/02 189/282 03

Aplicação da massa consistente obtida da mistura do mulch à base de acetato de celulose de decomposição lenta, com fertilizantes químicos, orgânicos e sementes, cobrindo totalmente o terreno, sendo que o mulch deve permanecer, pelo menos, 90 (noventa) dias no solo protegendo as áreas sem vegetação;

Fertilizações de cobertura e replantes até a total formação da camada vegetal que caracteriza a garantia dos serviços;

O preparo do solo (inclusive correção, fertilização e adubação) reúne todas as atividades que antecedem a aplicação da hidrossemeadura. Esses serviços deverão estar incluídos nos valores unitários do serviço e obedecerão aos seguintes passos:

CORTE DE GRAMA

A grama existente será podada e as aparas recolhidas. Em seguida, será passada uma grade de disco com os discos na posição reta para descompactar e soltar o solo na profundidade máxima de até 10 (dez) cm.

PICOTEAMENTO

Consiste em aumentar a rugosidade do terreno nos cortes, aterros e canteiros. Nos locais em que não for possível a entrada de equipamentos, os serviços de descompactação do solo serão executados através de picoteamento, fazendo pequenos orifícios com o canto da enxada ou outra ferramenta que propiciem um resultado semelhante.

Este procedimento também tem como função remover a camada oxidada de solo e fazer a retenção das sementes e demais componentes que venham a se movimentar em decorrência da inclinação do terreno. Estes orifícios devem ter a dimensão de 10 (dez) cm de diâmetro por 10 (dez) cm de profundidade, espaçados 15 (quinze) cm um do outro, dispostos alternadamente e nunca em curva de nível.

FERTILIZAÇÃO E CORREÇÃO DO SOLO

A partir dos resultados da inspeção prévia e das análises do solo, devem ser orientados os serviços relativos à correção de deficiências nas condições edáficas.

A aplicação da hidrossemeadura deve ser feita por caminhões tanques especiais para este tipo de trabalho, sendo que a capacidade do tanque deverá ser, em média, de 15.000 (quinze mil) litros, equipado com bomba e mangueiras apropriadas para o lançamento da camada protetiva densa pelo processo de hidrojateamento.

A aplicação propriamente dita, lançamento da mistura, deve ser feita pulverizando-se uniformemente a mistura aquosa sobre a superfície preparada. Durante todo o processo de aplicação, o misturador deverá estar em constante movimento a fim de garantir a suspensão do material e a homogeneização da mistura do tanque. Durante o processo de hidrojateamento, os cuidados com a aplicação são os seguintes:

Dirigir o jato para a superfície a ser revestida de modo a recobrir toda a área, procurando desenvolver a operação o mais uniforme possível;

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A aplicação deverá ser feita das partes mais altas para as apartes mais baixas, evitando-se o empoçamento ou escorregamento da mistura.

O rendimento da mistura é muito relativo, depende da situação topográfica local, das facilidades de acesso e deslocamento, tanto dos veículos como dos operadores. Porém, como parâmetro, o rendimento médio em situações de fácil deslocamento é de 1.600 (hum mil e seiscentos) a 2.000 (dois mil) m² por carga de 15.000 (quinze mil) litros. Para eficiência do recobrimento vegetal são necessárias que, no mínimo, 1.500 (hum mil e quinhentas) sementes do consórcio germinem por metro quadrado.

• MATERIAIS

CAMADA PROTETORA COM ACETATO DE CELULOSE E FIBRAS DESIDRATADAS (FIBRAS VEGETAIS)

É o material obtido pela trituração de várias fibras vegetais e acetato de celulose, que após a trituração assume forma assemelhada a do algodão e tem por objetivo fixar as sementes e demais materiais, dando proteção imediata ao solo no combate a erosão, devendo permanecer por um período de no mínimo 90 (noventa) dias no terreno antes de sua completa decomposição.

ACETATO DE CELULOSE

Este produto é constituído por fibras e acetato de celulose, fabricado na indústria nacional, cuja decomposição é lenta (inicia-se após noventa dias) e biodegradável. O acetato de celulose não apresenta substância química nociva ao meio ambiente.

Nas laterais das pistas de pouso e decolagem e taxis, não deverá ser utilizado papel, jornal e bagaço de cana de açúcar. A quantidade mínima para se obter o resultado esperado é de 2.800 (dois mil e oitocentos) kg por hectare.

FIBRAS DESIDRATADAS (FIBRAS VEGETAIS)

É um material obtido da trituração de fibras vegetais diversas que tem como função principal proporcionar maior aderência e permeabilidade ao produto final. A quantidade mínima para se obter o resultado esperado é de 3.000 (três mil) kg por hectare.

ADESIVO FIXADOR

Tem a finalidade principal de ajudar na fixação dos materiais aplicados na fibromanta projetada dupla camada com polímeros hidroabsorventes.

FERTILIZANTE E MATÉRIA ORGÂNICA - APLICAÇÃO

Aplicar adubo químico NPK 04–30–10 na proporção de 500 (quinhentos) kg por hectare e vegetal decomposto 2-2-2, com 25% (vinte e cinco por cento) de matéria orgânica, 2% (dois por cento) de N, 2% (dois por cento) de P e 2% (dois por cento) de K, à razão de 2.400 (dois mil e quatrocentos) kg por hectare e polímeros hidroabsorventes à razão de 25 (vinte e cinco) gramas por m².

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 191/282 03

Utilizam-se variedades de gramíneas e leguminosas, adaptadas à região, dimensionadas para atingirem a quantidade de 1.500 (mil e quinhentas) sementes germinadas por m².

• EQUIPAMENTOS

Os equipamentos mínimos para a execução da hidrossemeadura são os seguintes:

− um caminhão tanque;

− misturador;

− grade para escarificação do solo;

− moto bomba; e

− mangueiras.

• ACEITAÇÃO

A área hidrossemeada deve possuir uma densidade mínima de 1.500 (hum mil e quinhentas) sementes germinadas por metro quadrado.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

As medições serão realizadas por m², levantados topograficamente.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no paragrafo anterior, que remuneram, além do fornecimento dos materiais e do seu plantio, ensaios necessários, os custos diretos e indiretos de todas as operações necessários à sua completa execução.

7.2 PLANTIO DE GRAMA EM PLACAS

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições para plantio de gramas em placa. Serão transplantadas diretamente do campo ou de um viveiro, a serem plantadas de forma contínua nas áreas próximos as pistas de rolamento ou acostamentos, bem como em áreas com maiores declividades, conforme mostrado em planta específica.

• MATERIAIS

Deverão ser utilizadas leivas de gramíneas em placas de porte baixo, de sistema radicular profundo e abundante.

• EXECUÇÃO

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A execução dos serviços de plantio de grama em placa deverá obedecer às seguintes etapas: a) preparo do solo

− revolvimento e/ou escarificação do solo; − nivelamento do terreno no greide ou seção transversal; − drenagem da área; − camada de terra vegetal; − tratamento do solo contra pragas e doenças; − incorporação de adubação química e orgânica; e − adição de calcário (de preferência dolomítico).

b) poda, extração, carga, descarga e transporte das leivas e plantio

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

As medições serão realizadas por m², levantados topograficamente.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no paragrafo anterior, que remuneram, além do fornecimento dos materiais e do seu plantio, ensaios necessários, os custos diretos e indiretos de todas as operações necessários à sua completa execução.

7.3 TAPUMES DE PROTEÇÃO

As áreas a serem trabalhadas deverão ter o perímetro fechado com tapumes de madeira compensada, visando preservar a segurança da movimentação de aeronaves nas áreas próximas aos pátios. Assim, foram previstos tapumes quando da execução das obras na área de equipamentos de rampa, pátio 01, pátio 02 e pátio 03. Será definida uma área de tapumes equivalente a um dos segmentos de trabalho. A medida que o trecho for concluído, o conjunto será remanejado para a nova posição, sendo prevista o reaproveitamento em 2 vezes, conforme composição DNIT. As delimitações por tapumes seguirão as definições contidas no POOS para execução dos serviços deste projeto.

Os tapumes serão montados com chapas de madeira compensada com 14 mm de espessura, estruturados com peças de madeira com as dimensões de 2,5 x 5 cm, mata-juntas, e caibros, de maneira a formarem uma estrutura sólida e coesa.

Não será admitida a perfuração grosseira das placas de concreto ou CBUQ para a fixação. Deverão ser previstos sacos de areia ou outro tipo de pesos que garanta uma perfeita ancoragem.

Os tapumes serão pintados com tinta esmalte de fundo branco com faixas reflexivas na cor amarela e vermelha, em padrão aceito pela INFRAERO.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 193/282 03

Os tapumes serão medidos e pagos pela área em metros quadrados efetivamente construída, incluindo todos os serviços e materiais necessários, tais como as chapas, peças de madeira, acessórios, pintura, fixações e mão de obra geral.

7.4 RETIRADA E RECONSTRUÇÃO DE ALAMBRADO COM TELA

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de retirada e reconstrução do alambrado existente na porção norte da futura área de equipamento de rampa no aeroporto onde foi projetada sua relocação.

• MATERIAIS

Para os materiais utilizados para reconstrução do alambrado serão colocados tela de abertura 12 BWG (1” ½) com altura de 1,80 m. Serão utilizados mourões em concreto armado tipo “T” de ponta inclinada, a cada 3 m longitudinal de tela colocada.

Os trabalhadores diretamente envolvidos nos serviços, em especial, devem estar equipados com EPI apropriado.

• EQUIPAMENTOS

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados, tais como: rompedores hidráulicos e/ou elétricos, escavadeira ou retro-escavadeira com implementos e pá mecânica, caminhão munk, preferencialmente associados.

Tais serviços devem, ainda, ser complementados com o emprego de serviços manuais e ferramentas para viabilizar o trabalho em trechos localizados e de acesso restrito a máquinas de maior porte.

• EXECUÇÃO

Quando da execução dos serviços na área de equipamento de rampa, a tela existente devera ser retirada.

Logo após a execução e finalização dos serviços na área de equipamento de rampa (quando ela estiver implantada), uma nova cerca devera ser recolocada no mesmo alinhamento da que foi retirada. Não será permitido o reaproveitamento da cerca antiga retirada.

• CONTROLE

O controle das operações deverá ser feito por apreciação visual da qualidade dos serviços, por parte da FISCALIZAÇÃO.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 194/282 03

• ACEITAÇÃO

Os serviços serão aceitos desde que atendam às exigências da FISCALIZAÇÃO, conforme diretrizes preconizadas nesta especificação, e rejeitados caso contrário. Caso sejam rejeitados, deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos metro linear de cerca recolocada. Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a demolição, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

8 INFRAESTRUTURA DAS TORRES DE ILUMINAÇÃO

8.1 DEMOLIÇÃO, CARGA, TRANSPORTE, DESCARGA, ESPALHAMENTO E INDENIZAÇÃO DE MATERIAL DE DEMOLIÇÃO PARA BOTA-FORA DAS TORRES DE ILUMINAÇÃO EXISTENTES

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de demolição e remoção das torres em concreto armado existente no aeroporto onde foram projetadas sua relocação ou adequação, conforme locação na planta FL.04/304.16/6084.

• EQUIPAMENTOS

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados, tais como: rompedores hidráulicos e/ou elétricos, escavadeira ou retro-escavadeira com implementos e pá mecânica, caminhão munk e guindastes, preferencialmente associados.

Tais serviços devem, ainda, ser complementados com o emprego de serviços manuais e ferramentas para viabilizar o trabalho em trechos localizados e de acesso restrito a máquinas de maior porte.

• EXECUÇÃO

Previamente à execução dos serviços de terraplenagem e pavimentação da via de serviço, as torres deverão ser demolidas e implantadas as novas, conforme item específico desta especificação.

Com vistas à continuidade funcional do aeroporto, a demolição das torres existente será realizada em conjunto com a implantação do novo sistema e em acordo com as necessidades da Gerencia de Operações do SBFL.

A demolição das torres existentes será também precedida pela remoção dos projetores, cabos e demais instalações inseridas nas torres.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 195/282 03

Deverá ser tomado cuidado especial para a retirada das torres localizadas dentro do MOP do aeroporto, a fim de não haver nenhum dano as dependências do aeroporto. Qualquer dano às instalações do SBFL devido a retirada das torres será de responsabilidade da Contratada.

Após a retirada dos elementos acoplados a torre, a mesma será cortada de cima para baixo com auxilio de guindaste para controle e segurança de queda de pedaços. Quando da execução deste serviço, devera ser garantida área de segurança de 30 m de raio.

Também está incluído neste serviço a demolição dos blocos de concreto existentes, conforme indicado na planta Fl.04/304.16/6084.

• CONTROLE

O controle das operações deverá ser feito por apreciação visual da qualidade dos serviços, por parte da FISCALIZAÇÃO.

• ACEITAÇÃO

Os serviços serão aceitos desde que atendam às exigências da FISCALIZAÇÃO, conforme diretrizes preconizadas nesta especificação, e rejeitados caso contrário. Caso sejam rejeitados, deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços aceitos serão medidos por unidade de torre removida expurgado os dispositivos elétricos retirados das mesmas.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a demolição, a carga, o transporte e descarga no bota-fora, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

8.2 EXECUÇÃO DE ESTACAS METÁLICAS

• OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições para execução de serviços de estaqueamento conforme projeto específico. Compreende esse serviço, a cravação, considerado o transporte e colocação das estacas.

• MATERIAIS

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 196/282 03

Os materiais empregados deverão ser compatíveis com as finalidades para cravação das estacas metálicas. Observar que a utilização de produtos químicos não dever ser feita quando estes possam a vir estragar os serviços realizados.

Devem ser utilizados perfis de aço do tipo W 200 x 35,9 Aço ASTM A572 – limite de escoamento 345 MPa (Açominas, Gerdau ou equivalente técnico).

Devem ser utilizados eletrodos nas emendas de topo de classe não inferior ao tipo AWS E 7018.

• EQUIPAMENTOS

A escolha do equipamento, por parte da contratada, deve ser efetuada em função das dimensões das estacas, das características dos solos constituintes das fundações, dos prazos previstos e das peculiaridades específicas existentes na obra.

De maneira geral, devem ser utilizados, preferencialmente, bate-estacas com martelos de queda livre, nos quais a relação Pp/Pe, entre o peso do pilão (Pp), e o peso da estaca (Pe), deve ser a maior possível, com valor recomendável mínimo de 0,7. Podem, também, serem utilizados martelos vibratórios, automáticos a diesel ou hidráulicos. O peso mínimo do martelo deverá ser de 1000 kg.

• EXECUÇÃO

A contratada deve proceder a locação das estacas no campo, em atendimento ao projeto. As eventuais dúvidas, ou problemas devem ser resolvidos com a fiscalização antes do início da implantação das estacas.

Na implantação das estacas no terreno a contratada deve atender às profundidades previstas no projeto, salvo se a nega e o repique elástico das estacas anexas e sondagens próximas indicarem a presença de camada de solo com resistência suficiente para suportar as cargas de projeto, ressalvando a ocorrência de “nega falsa”.

De qualquer forma, as alterações das profundidades das estacas somente podem ser realizadas após autorização prévia por parte da fiscalização e projetista da obra.

O conceito de nega deve ser empregado exclusivamente para controle da cravação da estaca, sendo vetado para determinação da capacidade de carga.

Para a execução de estacas, cujas cotas de arrasamento situem-se abaixo do nível do terreno de cravação, devem ser previstos os usos de suplementos provisórios com comprimentos não superiores a 2,5 m.

No caso de estacas parcialmente cravadas no solo, deve ser apresentada justificativa de segurança quanto à flambagem.

As estacas devem ter o menor número de emendas possível, dentro do comprimento necessário. As estacas devem penetrar no bloco de coroamento 30 cm. Para

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 197/282 03

atendimento à esta condição, devem ser previstas emendas por soldas com comprimento mínimo de 20 cm, conforme projeto.

As emendas devem apresentar resistência maior, ou, no mínimo, igual às das partes emendadas. Em todos os blocos de coroamento devem ser previstas armações por fretagem junto ao topo das estacas, conforme previsto em projeto.

A contratada deve fornecer as estacas em atendimento às seções transversais indicadas no projeto e às especificações dos materiais, e devem vir acompanhadas de atestado de qualidade fornecido pelo fabricante.

As emendas devem ser feitas com talas de aço e solda. Devem ser utilizados eletrodos compatíveis com o serviço, de modo que os filetes de solda da emenda resistam às vibrações produzidas pelo equipamento de cravação.

Deve ser utilizado um capacete de aço com coxim de madeira, para proteção da cabeça da estaca durante a cravação.

• CONTROLE

A contratada deve manter registro completo da cravação de cada estaca, em duas vias, uma destinada à fiscalização. Devem constar neste registro os seguintes elementos:

− número e a localização da estaca;

− dimensões da estaca;

− cota do terreno no local da cravação;

− nível d’água;

− características do equipamento da cravação;

− diagrama da cravação;

− duração de qualquer interrupção na cravação e hora em que ela ocorreu;

− cota final da ponta da estaca cravada;

− cota da cabeça da estaca, antes do arrasamento;

− comprimento do pedaço cortado da estaca, após o arrasamento na cota de projeto;

− nega, penetração, em centímetros, nos dez últimos golpes;

− repique elástico, por golpe, nos trinta últimos golpes;

− desaprumo e desvio de locação;

− suplemento utilizado;

− anormalidade de execução;

− comprimento real da estaca, abaixo do arrasamento.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 198/282 03

Não são aceitas estacas que não tenham sido registradas pela fiscalização.

Os perfis metálicos utilizados nas estacas não devem apresentar defeitos por estaca de linearidade horizontal e vertical superiores a 1,25 cm, para comprimentos inferiores a 15 m.

Deve-se obter o diagrama de cravação em todas as estacas, obrigatoriamente as estacas mais próximas aos furos de sondagem.

Sempre que houver dúvidas sobre uma estaca, a fiscalização deve exigir a comprovação de seu comportamento. Se essa comprovação não for julgada suficiente e, dependendo da natureza da dúvida, a estaca deve ser substituída, ou após ter seu comportamento comprovado por prova de carga. Todos estes procedimentos não acarretam ônus para a Contratante.

• ACEITAÇÃO

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam, simultaneamente, às exigências de materiais e de execução estabelecidas nesta especificação.

A estaca cravada é aceita desde que:

- sua excentricidade, em relação ao projeto, seja de até 10% do diâmetro do circulo que

a inscreva;

- o desaprumo seja no máximo de 1% de inclinação, do comprimento total útil cravado;

Os valores diferentes dos estabelecidos devem ser informados à projetista para verificação.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

As medições serão realizadas por metro linear de estaca cravada, considerando os seguintes pontos:

A medição será realizada entre a cota de ponta e a cota de arrasamento.

Não serão considerados na medição o corte de estacas e a perda de seu excesso.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram, além do fornecimento dos materiais, ensaios necessários e cravação das estacas, os custos diretos e indiretos de todas as operações necessários à sua completa execução.

8.3 BLOCO DE FUNDAÇÃO EM CONCRETO ARMADO

• OBJETIVO

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 199/282 03

Esta especificação fixa as condições para execução de serviços para execução dos blocos de fundação em concreto, conforme projeto específico.

• MATERIAIS

Todo material utilizado na execução deverá satisfazer aos requisitos impostos pelas normas vigentes da ABNT.

FORMAS

As formas serão de madeira, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

As formas planas utilizadas para a execução dos blocos serão em compensado plastificado e as demais formas, inclusive as curvas, deverão receber a indicação e aprovação da FISCALIZAÇÃO.

ARMADURA

A qualidade do aço a empregar será a especificada no projeto e deverá atender às prescrições das NBR 7480, da ABNT.

CONCRETO

O concreto utilizado deverá ser dosado racionalmente e experimentalmente, para uma resistência característica à compressão mínima (fck,min), aos 28 dias, de 30 MPa, conforme indicado no projeto, e preparado de acordo com o prescrito na norma NBR 6118/03. Devera ser utilizado concreto usinado.

O concreto magro para o lastro terá fck de 9 MPa.

• EQUIPAMENTOS

Os tipos, capacidade e quantidade dos equipamentos a serem utilizados devem ser em função do tipo, dimensão e prazos previstos no projeto. Desta forma, a executante deve prever os seguintes tipos básicos de equipamentos:

a) retro-escavadeiras;

b) caminhão basculante;

c) betoneiras;

d) guindaste de médio porte;

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FL.01/010.92/6128/02 200/282 03

e) caminhão betoneira;

f) bancadas completas de carpintaria e armação;

g) vibradores

h) ferramentas manuais, tais como: pás, picaretas, enxadas, bombas e outros.

• EXECUÇÃO

A executante deve proceder à locação dos blocos em atendimento ao projeto.

A implantação dos elementos do bloco de fundação deve atender às dimensões e profundidades previstas no projeto.

Quaisquer alterações das cotas dos blocos, somente podem ser executadas após autorização prévia da fiscalização, e ouvido o projetista

Preparo para o lançamento:

a) o procedimento necessário para um preparo satisfatório da superfície de fundação, sobre a qual o concreto deve ser lançado, é determinado pelas exigências de projeto e pelas condições e tipo do material de fundação;

b) antes do lançamento do concreto para confecção dos elementos de fundação, o local deve ser cuidadosamente limpo, isento de quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto;

c) em caso de existência de água nas valas da fundação, deve haver total esgotamento, e a área devidamente protegida. Não é permitida a concretagem antes dessa providência;

d) o fundo da vala deve ser recoberto com uma camada de brita, posteriormente, com uma camada de concreto magro, nas espessuras definidas em projeto;

e) em nenhuma hipótese os elementos devem ser concretados usando o solo diretamente como fôrma lateral.

• CONTROLE

Antes da concretagem dos elementos de fundação deve-se verificar:

a) dimensões em planta das fundações;

b) alturas máximas e mínimas dos elementos;

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 201/282 03

c) resistência característica do concreto a ser utilizado;

d) conferência da alteração em termo de tipos de aço, espaçamentos, posicionamento e bitolas.

Será controlado o valor característico da resistência à compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as seguintes condições:

fck,est < fck – não-conformidade;

fck,est ≥ fck – conformidade.

Onde:

fck,est = valor estimado da resistência característica do concreto à compressão.

fck = valor da resistência característica do concreto à compressão.

• ACEITAÇÃO

As dimensões dos elementos concretados não podem ter valores inferiores a 5% das previstas no projeto.

Deve ser utilizada idêntica tolerância para as alturas, espessuras previstas.

A resistência característica obtida em ensaios de compressão axial não poderá ser inferior a prevista em valor superior a 10%.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

As medições serão realizadas por unidade, conforme planilha contratual.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram, além do fornecimento dos materiais, ensaios necessários, os custos diretos e indiretos de todas as operações necessários à sua completa execução.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 202/282 03

9 SISTEMA ELÉTRICO E ELETRÔNICO

9.1 ESCAVAÇÃO DE VALAS

Fornecimento de materiais e execução dos serviços de escavações no terreno para assentamento das redes de dutos. O material proveniente da escavação será destinado, ao local de bota-fora.

Na execução dos serviços de abertura da vala devem ser consideradas a posição do eixo do envelope, cotas, as dimensões da seção do envelope e os raios mínimos de curvatura dos eletrodutos. Quando não especificado em projeto, e para profundidades maiores que 1,50m, a seção transversal da vala deve ter formato trapezoidal.

A largura da vala deve ser adequada à execução do envelope e de forma a permitir uma fácil movimentação dos montadores. Quando não indicada em projeto, deve ser adotado, para profundidades menores ou iguais a 1,30m, o critério de 0,40m de largura adicional mínima de cada lado do envelope, com exceção das linhas de dutos que atendem as luminárias onde o valor deverá ser de 0,20m. Para profundidades maiores que 1,30m, a largura adicional deverá ser fixada de acordo com as peculiaridades de cada caso.

O escoramento, quando necessário, deve ser executado de acordo com um plano previamente apresentado pela executante. Cuidados especiais devem ser tomados nos seguintes casos:

♦ profundidades elevadas (maior que 1,50m);

♦ má qualidade do solo;

♦ reduzida inclinação dos taludes;

♦ movimentação de cargas pesadas nas proximidades;

♦ condições climáticas desfavoráveis;

♦ proximidade de obras existentes que possam ser comprometidas pelas escavações.

Quando da presença de água no fundo da vala, recomenda-se a aplicação de uma camada de brita, recoberta com areia.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Este item será medido por volume geométrico no corte, em metros cúbicos.

No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e os demais serviços necessários à execução das escavações e cortes no terreno.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 203/282 03

9.2 REATERRO COMPACTADO

Fornecimento de materiais e execução dos serviços de recomposição do terreno por conta das escavações promovidas para assentamento das redes de dutos. O material proveniente da jazidas será destinado à execução da recomposição do terreno.

Quando não especificado e após a remoção completa das formas e entulhos, o reaterro deve ser feito em camadas de 20 cm no máximo, e através de compactação mecânica ou manual uniforme.

Ao ser concluído o serviço, todo o material remanescente deve ser removido para local de bota-fora aprovado pela Fiscalização. O terreno deve ser entregue limpo e nivelado.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

As medições serão realizadas por metro cúbico realizado no corte, conforme planilha contratual.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com as medições referidas no item anterior, que remuneram, além dos materiais e equipamentos utilizados, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

9.3 BANCO DE DUTOS SUBTERRÂNEO

Fornecimento de materiais e execução dos serviços de construção de bancos e linhas de dutos subterrâneos, com as características a seguir relacionadas, para os sistemas elétrico, eletrônico e de auxílios visuais a navegação aérea, conforme projeto.

a) Características dos componentes

♦ Dutos

As redes de dutos deverão ser compostas por dutos fabricados em PEAD (Polietileno de Alta Densidade), que se desenvolvem helicoidalmente no sentido do eixo longitudinal e com passo constante, na cor preta, de seção circular, corrugado, impermeável e com excelente raio de curvatura, conforme norma ABNT NBR 15715. Deverão ser fornecidos todos os acessórios recomendados pelo fabricante para a perfeita instalação dos dutos (Ref.: kanalex da Kanaflex ou equivalente).

♦ Acessórios

Tampão:

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 204/282 03

Peça em PEAD, de seção circular rosqueável, destinada ao tamponamento dos dutos corrugados.

Terminal:

Peça em PEAD, de seção circular rosqueável, obtida através do seccionamento do tampão no comprimento L.

Conexão:

Peça em PEAD, de seção circular, destinada a unir dois dutos corrugados flexíveis, de mesmo diâmetro nominal, por meio de rosqueamento.

Arame-guia:

Arame de aço galvanizado (fornecido no interior do duto), revestido em PVC, e destinado ao puxamento primário da corda ou cabo de aço (carga de ruptura = 500N).

Fita de Aviso:

Filme plástico, com largura de 100mm, destinada à sinalização. Deverá ser fabricada na cor laranja para eletrônica e amarela para energia. Deverá, ainda, ser instalada sobre a rede de dutos a 0,2m da superfície.

Fita de Vedação:

A fita de vedação ou MASTIC tem por objetivo a vedação e consolidação dos dutos, impedindo a penetração de agentes externos, garantindo a maleabilidade e a estanqueidade. Dimensões de (70 x 1,5 x 1000)mm.

b) Características dos bancos/linhas

Banco de dutos em areia;

Banco e linha de duto(s) em concreto simples moldado “in loco”.

c) Características gerais

As redes de dutos deverão ser executadas completas. Estão inclusos o desmatamento (quando for o caso), a limpeza da área, a escavação, a remoção de material e a recomposição do terreno no entorno da rede. Quando construídas sob área pavimentada, tais como revestimento em CBUQ, está incluso também a sua recuperação (a regularização do subleito, a execução da sub-base, a imprimação e o novo revestimento) de acordo com o pavimento existente.

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FL.01/010.92/6128/02 205/282 03

Via de regra, as redes serão executadas com dutos corrugados flexíveis em polietileno de alta densidade (PEAD) de diâmetro externo nominal (DE) 125mm, salvo indicações explicitas em contrário.

As linhas de interligação entre as caixas de passagem da rede de balizamento e as luminárias serão executadas com dutos corrugados flexíveis em polietileno de alta densidade (PEAD) de diâmetro externo nominal (DE) 63mm, salvo indicações explicitas em contrário.

Os dutos deverão ser instalados com tampões nas extremidades e com arame-guia galvanizado e revestido em PVC para puxamento primário da corda ou cabo de aço.

Os dutos deverão ter caimento de, no mínimo, 0,3% em direção às caixas de passagem.

A profundidade mínima do topo dos envelopes das redes de dutos é de 0,70m, salvo indicação explicita em contrário, sendo admitido, excepcionalmente, para solução de interferência, 0,60m.

Para as linhas de duto (interligação da caixa de passagem à luminária do sistema de balizamento) a profundidade será de 0,60m.

d) Lançamento de duto no interior da vala

Antes de ser executado o lançamento/assentamento dos dutos no interior da vala, deverá ser verificado se a vala está em perfeito estado, isto é, limpa (sem a presença de agentes externos), a fim de evitar que a linha dos dutos seja danificada.

Os dutos deverão ser lançados com o auxílio de cavaletes, de dimensões de (2,3m x 1,05m) e o seu puxamento no interior da vala poderá ser feito com uma corda de sisal amarrada em sua extremidade. Durante o lançamento, os dutos deverão estar tamponados.

Os dutos deverão ter caimento de, no mínimo, 0,3% em direção às caixas de passagem.

e) Acomodação/Assentamento do duto corrugado no interior da vala

♦ Bancos de dutos em areia

A acomodação dos dutos no interior da vala deverá ser feita em camadas, com utilização de espaçadores.

Para assentamento dos dutos corrugados com envolvimento total em areia, deverá ser procedido da seguinte forma:

− Corrigir o fundo da vala;

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 206/282 03

− Revestir o fundo da vala com uma camada de 50,0mm de areia, formando assim, uma sub-base;

− Colocar os espaçadores, certificando-se de que os dutos estão bem fixados. A distância entre os espaçadores deverá ser de 1,0m em pontos de reta e de 0,7m em pontos de curva. A posição relativa e afastamento entre dutos nos envelopes deve ser conforme desenhos de projeto. A utilização de espaçadores tem por objetivo a manutenção da formação do banco de dutos flexíveis ao longo da vala, e ainda estabelecer uma distância mínima entre os mesmos, tanto na vertical como na horizontal;

O envelopamento do banco de dutos deverá ser executado da seguinte forma:

− Os dutos deverão estar tracionados e fixados nas suas extremidades, para que seja mantido o perfeito alinhamento;

− O lançamento da areia sobre o banco de dutos deverá ser executado em camadas uniformes, de tal forma que a mesma preencha totalmente os espaços vazios entre os dutos;

− As possíveis emendas que possam existir, deverão ser executadas perfeitamente, de modo que nenhum tipo de material penetre e nem obstrua o interior dos dutos;

− O envelope deve ser projetado de maneira a não haver acúmulo de água no interior dos eletrodutos. Não devem existir pontos baixos na rede entre extremidades dos segmentos do envelope;

− Cerca de 1,0m antes da chegada nas caixas, o banco deverá ser envelopado em concreto.

♦ Banco e linha de dutos em concreto

CARACTERÍSTICA DO TERRENO ENVELOPE

Áreas pavimentadas Tráfego de veículos Concreto simples moldado in loco

Tráfego de aeronaves Concreto armado moldado in loco

Áreas não pavimentadas Concreto simples moldado in loco

Para assentamento dos dutos corrugados com envolvimento total de concreto, deverá ser procedido da seguinte forma:

− Corrigir o fundo da vala;

− Revestir o fundo da vala com uma camada de 50,0mm de concreto, formando assim, uma sub-base;

− Colocar os espaçadores, certificando-se de que os dutos estão bem fixados. A distância entre os espaçadores deverá ser de 1,0m em pontos de reta e de 0,7m em pontos de curva. A posição relativa e afastamento entre dutos nos envelopes deve ser conforme desenhos de projeto; e

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− Evitar a instalação do banco de dutos em curvas e em contracurvas a menos de 3,0m de distância uma da outra.

A concretagem do banco de dutos deverá ser executada da seguinte forma:

− Os dutos deverão estar tracionados e fixados nas suas extremidades, para que seja mantido o perfeito alinhamento;

− O lançamento do concreto sobre o banco de dutos deverá ser executado em camadas uniformes, de tal forma que o mesmo preencha totalmente os espaços vazios entre os dutos;

− Nunca deverá ser lançado o concreto diretamente da “bica” da betoneira sobre a linha de dutos, evitando-se assim, que ocorra a inversão das camadas, desalinhamento do banco de dutos e desagregação do concreto;

− As possíveis emendas que possam existir, deverão ser executadas perfeitamente, de modo que a nata do concreto não penetre e nem obstrua o interior dos dutos;

− Poderão ser utilizadas “baias” ao longo da vala, a fim de facilitar o lançamento de concreto;

− A cada camada executada de concreto no banco de dutos, deverá ser realizada a compactação (manual ou mecânica), a fim de garantir o preenchimento de todos os espaços vazios entre os dutos, certificando-se, porém, que o nivelamento de cada camada foi executado;

− Cerca de 3,0m a 6,0m antes da chegada nas caixas, deverá ser diminuída a distância dos espaçadores, a fim de ser mantido o distanciamento correto entre as embocaduras, obtendo-se, dessa forma, um perfeito acabamento final; e

− O envelope deve ser projetado de maneira a não haver acúmulo de água no interior dos eletrodutos. Não devem existir pontos baixos na rede entre extremidades dos segmentos do envelope.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

As medições serão realizadas por metro linear de banco de dutos realizados, conforme planilha contratual.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com as medições referidas no item anterior, que remuneram, além dos materiais e equipamentos utilizados, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução dos bancos de dutos.

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9.4 CAIXA DE PASSAGEM SUBTERRÂNEA

Fornecimento de materiais e execução dos serviços de construção de caixa de passagem subterrânea das redes elétricas, eletrônicas e de auxílios visuais a navegação aérea.

As caixas de passagem são classificadas, quanto à utilização e finalidade, nos seguintes tipos:

TIPO UTILIZAÇÃO TAG

Pesada

A ser aplicada em áreas sujeitas a tráfego de veículos rodoviários (leves ou pesados), tráfego de aeronaves e em travessia de vias (de veículos ou aeronaves), acessos, estacionamentos e nas bordas das pistas e pátios de aeronaves (Lado AR)

CED

CEL

CEB

PC

a) Características Construtivas

TIPO MATERIAL DIMENSÕES INTERNAS [mm]

Pesada Concreto armado moldado in loco

Largura (L) = 1400

Profundidade (P) = 1400

Altura (H) = 1400 [1]

As caixas de passagem deverão ser executadas de forma completa [2], isto é, com todas as ferragens internas inclusas, de acordo com os detalhes construtivos contidos no projeto.

[1] A altura poderá variar em função de interferências da rede de dutos a construir com redes existentes e de acordo com a profundidade da respectiva drenagem.

[2] Estão inclusos, ainda, o desmatamento (quando for o caso), a limpeza da área, a escavação, a remoção de material e a recomposição do terreno no entorno da caixa. Quando construídas sob área pavimentada, tais como revestimento em CBUQ, está incluso também a sua recuperação (a regularização do subleito, a execução da sub-base, a imprimação e o novo revestimento) de acordo com o pavimento existente.

b) Características Gerais

As paredes, inclusive o topo, deverão receber impermeabilização de argamassa com SIKA interna e externamente. O fundo deverá possuir dreno.

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Deverão ser instalados dois suportes para cabos em cada face da caixa de passagem, com a quantidade de degraus variável e de acordo com o projeto. Os suportes para cabos deverão ser posicionados de modo que haja um recobrimento dos envelopes de dutos em torno de 0,10m acima e 0,10m abaixo das faces superior e inferior, respectivamente.

Não deverão ser instaladas escadas de marinheiro no interior das caixas.

Nas paredes das caixas, onde chegam os dutos e sobre eles, deverá ser deixado um tubo de 18,75mm para passagem do condutor de aterramento.

Os tampões das caixas de passagem deverão ficar centralizados.

Os eixos dos envelopes que chegam em uma mesma caixa, não poderão estar desalinhados mais do que 0,20m na vertical.

c) Tampão

Tampão de ferro fundido dúctil, circular, não ventilado, diâmetro nominal 600mm (diâmetro livre de passagem), com tampa articulada, removível e com bloqueio anti-fechamento acidental, com travamento automático realizado por barra elástica e com anel anti-ruído, constituído de tampa e telar classe F 900 (900kN) de acordo com a norma ABNT NBR 10160 (EN 124) e conforme indicado em projeto.

A articulação da tampa deverá ser por meio de rótula, com abertura a 130º, provida de bloqueio de segurança a 90º impedindo o fechamento acidental. Não será permitida articulação por pinos, grampos de aço e/ou parafusos, nem a fixação por solda.

A superfície do tampão deve ser antiderrapante e possuir a inscrição “BALIZAMENTO”, “ELÉTRICA”, “ELETRÔNICA” ou ELETRO-ELETRÔNICA”, conforme o caso.

d) Acessórios

♦ Canaleta perfurada

Deverá ser fabricada em aço SAE 1008/1010 (baixo teor de carbono), zincada por imersão por zinco fundido, com espessura de camada mínima de 65µm, com superfícies lisas, uniformes e contínuas, sem saliências pontiagudas, arestas cortantes, cantos vivos ou outras imperfeições. Deverá ser constituída de chapa #12USG e seção de # (19x38)mm.

♦ Mão-francesa dupla

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Deverá ser fabricada em aço SAE 1008/1010 (baixo teor de carbono), zincada por imersão por zinco fundido, com espessura de camada mínima de 65µm. Deverá ser constituída de chapa #12USG.

♦ Tala

Deverá ser fabricada em aço SAE 1008/1010 (baixo teor de carbono), zincada por imersão por zinco fundido, com espessura de camada mínima de 65µm, com superfícies lisas, uniformes e contínuas, sem saliências pontiagudas, arestas cortantes, cantos vivos ou outras imperfeições. Deverá ser constituído de chapa #12USG, com um furo Ø3/8” e seção de 38mm x38mm.

♦ Chumbador

Deverá ser passante de Ø3/8”x4”, com porca e arruela de Ø3/8”, fabricados em aço galvanizado a quente.

♦ Porca losangular

Deverá ser fornecida com pino e com porca sextavada, de Ø3/8”, fabricados em aço galvanizado a quente

♦ Abraçadeira metálica

Deverá ser própria para fixação de cabo de sinalização luminosa ou de telecomunicação à canaleta perfurada.

♦ Eletrocalha

Deverá ser do tipo “U”, perfurada, fabricada em aço SAE 1008/1010 (baixo teor de carbono), zincada por imersão por zinco fundido, com espessura de camada mínima de 65µm. Deverá ser constituída de chapa #12USG e possuir dimensões adequadas para acomodação do transformador de isolamento.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

As medições serão realizadas por unidade de caixas realizadas, conforme planilha contratual.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com as medições referidas no item anterior, que remuneram, além dos materiais e equipamentos utilizados, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário deverão estar incluídos os fornecimentos de todos os materiais e os demais serviços necessários à execução completa das caixas de passagem subterrâneas.

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9.5 MACIÇO DE CONCRETO

Fornecimento de material e execução dos serviços de construção de maciços de concreto para o sistema de sinalização luminosa, conforme projeto e normas pertinentes.

Os maciços de concreto devem ser construídos de concreto envolvendo uma curva de ferro galvanizado de 2", tendo na extremidade superior uma luva de ferro galvanizado de 2" com rosca tipo GÁS (NPT) e na extremidade inferior uma peça de PEAD, de seção circular rosqueável, destinada a unir duto corrugado com tubos de face lisa de mesmo diâmetro nominal (Ref.: Conexão II CP da Kanaflex ou equivalente).

Os maciços de concreto devem ser construídos em concreto com fck maior ou igual a 20MPa.

Durante a concretagem dos maciços, os fios de rosca devem ser protegidos com tampão metálico.

A parte superior dos maciços de concreto deve ter acabamento fino, feito com desempenadeira, na argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

Todos os maciços de concreto devem ser construídos com um afastamento máximo de 3 metros, contados da borda da pista ao centro do maciço.

Os maciços de concreto não devem constituir obstáculo à aeronave que saia da pista. Assim sendo, suas bordas devem concordar com a superfície adjacente, sendo evitada a formação de degraus.

Os maciços devem ser feitos de tal maneira que um dos lados da sua superfície superior fique paralelo à borda da pista.

Deve ser feita uma numeração nos maciços de concreto para a identificação das luzes do circuito. Essa numeração deve ficar voltada para a borda da pista e deve ser executada com o concreto seco. A tinta deverá ser à base de epóxi, para aplicação em concreto, na cor preta, sobre retângulo amarelo (SIKAGUARD 67 ou similar).

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

As medições serão realizadas por unidade de maciço de concreto, conforme planilha contratual.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com as medições referidas no item anterior, que remuneram, além dos materiais e equipamentos utilizados, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário deverão estar incluídos os fornecimentos de

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todos os materiais e os demais serviços necessários à execução completa dos maciços de concreto.

9.6 BASE METALICA

Fornecimento e instalação de base metálica própria para instalação de luminária de balizamento e/ou abrigo de transformador(es) de aeródromo, em conformidade com a última edição da AC 150/5345-42, da FAA. Deve ser fabricada em aço ASTM A-36 e protegida com galvanização por imersão a quente. Após o corte, dobra e usinagem, as peças devem ser montadas através de solda a arco. Deverá ser apresentado, compulsoriamente, certificado de conformidade emitido por órgão de reconhecimento internacional (Ref.: Youyang, Cooper Crouse-Hinds ou equivalente).

Deve ser fornecida com terminais de aterramento interno e externo e entrada de dutos com quantidade, tamanho (diâmetro) e posição adequados com o projeto.

A base deve ser fornecida completa, isto é, corpo (peça inteira ou múltiplas seções), flange, tampa, parafusos de aço inoxidável, juntas de borracha, anéis de vedação, adaptadores/espaçadores e demais acessórios.

Os anéis espaçadores e de flange devem ser banhados em zinco ou cádmio e cromados.

A tampa da base deve ser feita de aço usinado galvanizado por imersão a quente e pintada de amarelo.

O tamanho (diâmetro nominal) das bases deve ser de 305mm e a profundidade de 600mm (base profunda).

As caixas de passagem são classificadas, quanto à utilização e finalidade, nos seguintes tipos:

TIPO APLICAÇÃO

L-867 Bases e extensões para aplicações sujeitas a carga ocasional de veículos leves, mas nenhuma aeronave ou outros veículos de carga pesada.

L-868 Bases e extensões para aplicações sujeitas a aeronaves e a outros veículos de carga pesada.

As bases metálicas devem ser protegidas por caixas de concreto, isto é, as laterais e o fundo da caixa devem ser envoltos por uma camada de concreto (20Mpa) com espessura mínima de 10cm para as caixas tipo L-867 e de 30cm para as do tipo L-868.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

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As medições serão realizadas por unidade de base metálica, conforme planilha contratual.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com as medições referidas no item anterior, que remuneram, além dos materiais e equipamentos utilizados, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário deverão estar incluídos os fornecimentos de todos os materiais e os demais serviços necessários à execução completa dos maciços de concreto.

9.7 ATERRAMENTO

Fornecimento de material e execução dos serviços de implantação do sistema de aterramento das redes de dutos e SPDA das Torres de Iluminação.

Sobre cada envelope de dutos correrá, longitudinalmente, um cabo de cobre nu (condutor de proteção), seção 50mm², em permanente contato com a terra, entrando nas caixas de passagem para formar o anel de aterramento interno. Esse cabo deverá ser interligado ao sistema de aterramento da rede existente.

O aterramento das linhas de duto de Ø63mm dos sistemas de auxílios visuais a navegação será formado por um cabo de cobre nu, seção 10mm², lançado sobre o envelope, para interligar as bases metálicas L-868 e o maciços de concreto ao aterramento das caixas de passagem CEB. Esse condutor de aterramento deve ser colocado frouxo na vala, em uma série de curvas em "S" sobrepostas ao duto.

Hastes de aterramento ligadas através de solda exotérmica deverão ser instaladas ao longo das redes eletrônicas e elétricas de distribuição, conforme indicado em projeto, e a, no máximo, cada 150m lineares das redes de auxílios visuais a navegação.

Todas as interligações entre cabos ou entre cabos e hastes de aterramento deverão ser feitas através de solda (conexão) exotérmica.

a) Características dos materiais:

♦ Condutor

Deverá ser de cobre eletrolítico nu de alta condutividade, têmpera meio-dura, encordoamento classe 2A e formação de 7 a 19 fios, em conformidade com a norma ABNT NBR 5111, nas seções de 10,0mm² (para as linhas de dutos 1xØ63mm) e 50,0mm² (para as demais redes) (Ref.: Prysmian, Nexans ou equivalente).

No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução do lançamento do condutor de aterramento.

♦ Conexão exotérmica

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O processo de conexão por solda exotérmica deverá incluir cone de aço, contendo metal de solda, molde de grafite com tampa abafadora, unidade de controle para ignição do sistema, alicate para manuseio do molde e demais acessórios e ferramentas para instalação (Ref.: Erico, Burndyweld ou equivalente).

O molde deverá ser desprovido de trincas, projetado para suportar altas temperaturas e garantir uma vida útil não menor do que 50 repetições. O molde deverá ser fabricado a partir de material grafite com pureza de 98,5% e deverá conter tampa abafadora.

O metal de solda exotérmica deverá ser acondicionado em recipiente em forma de cone de aço, selado, com terminal de contato acoplado. Não deverá conter fósforo ou quaisquer substâncias cáusticas, tóxicas ou explosivas e, ainda, atender a todos os requisitos da IEEE-837 e UL-467.

No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução das conexões exotérmicas.

♦ Haste de aterramento

Deverá ser fabricada com núcleo de aço SAE 1010/1020 e revestida em cobre pelo processo de eletrodeposição com, no mínimo, 95% de pureza e sem traços de zinco, com camada mínima de 0,254µm, conforme norma UL 467 e Ø19mm x 3,00m de comprimento. A haste deverá ser protegida por caixa de inspeção formada por tubo de PVC com diâmetro de 300mm e com tampa de ferro fundido (Ref.: Erico, Burndyweld ou equivalente).

No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução da instalação das hastes de aterramento.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita em unidade executada de haste de ateramento, por unidade de conexão exotérmica executada, por metro linear de cabo de cobre nu instalado, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte dos mesmos até o local de instalação, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução da instalação das hastes de aterramento.

9.8 PAINEL ELETRICO

Fornecimento e instalação de painel geral de distribuição de força com as seguintes características (Ref.: Schneider, ABB, Siemens ou equivalente):

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a) Requisitos Construtivos

O painel deverá possuir dimensões adequadas, possibilitando a distribuição dos dispositivos internos de forma a facilitar o acesso para a manutenção. Deverá ser montado com chapas de aço galvanizada, especialmente selecionadas.

A pintura deve ser especial e própria para equipamento a ser instalado em áreas marítimas ou em áreas sob influência da orla marítima. A pintura de fundo deve ser com tinta epoxi-pó de zinco amida curada, com espessura mínima de película seca de 75 µm (Ref.: Calazinc P 1277 da Calamar ou equivalente). A pintura intermediária deve ser com tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura, com espessura mínima de película seca de 100 µm (Ref.: Mastercoat PR 360 da Calamar ou equivalente). A pintura de acabamento deve ser feita com tinta líquida em poliuretano acrílico, na cor cinza munsell N 6.5, com espessura mínima de película seca de 70 µm (Ref.: Calathane P 2677 da Calamar ou equivalente). A espessura total da pintura deve estar entre 250 e 300 µm. O intervalo entre as demãos de tinta deve ser de, no mínimo 16 horas e, no máximo, 48 horas.

Os barramentos deverão ser de cobre eletrolítico, fixados às estruturas por meio de suportes isolantes capazes de suportar os esforços eletrodinâmicos (térmicos e mecânicos) correspondentes à máxima corrente de curto-circuito prevista, sem sofrer quaisquer danos. Deverão ser devidamente identificados e protegidos contra contatos físicos acidentais

Todo painel deverá ser fornecido com uma barra de aterramento em cobre, horizontalmente instalada em sua parte interna inferior, com uma seção reta mínima de 40mm x 6mm (largura x espessura) e com furos em número suficiente para atender a todos os circuitos do quadro e ao aterramento de carcaças. Esta barra de terra deverá ser devidamente identificada e aparafusada a estrutura do quadro, de forma a proporcionar uma boa conexão elétrica.

As plaquetas de identificação do quadro e seus componentes deverão ser escritos em português, com as unidades escritas conforme Sistema Internacional de medidas (SI), com dimensões apropriadas ao tamanho do equipamento e de fácil visualização e leitura.

b) Requisitos Técnicos

Equipamento adequado para instalação abrigada (climatizada ou não), montagem vertical, do tipo autoportante.

Para o projeto do painel deverão ser consideradas as seguintes características elétricas:

REQUISITO UNIDADE ESPECIFICADO

Tensão nominal Vef 380

Classe de isolamento V 1000

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 216/282 03

Número de pólos - 3

Frequência nominal Hz 60

Corrente nominal do barramento Aef 200

Corrente suportável nominal de curta duração por 1s, mínimo kAef 40

Valor de crista da corrente suportável nominal, mínimo kAcr 40

Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (1,2 x 50µs)

kVcr 12

Tensão suportável nominal à frequência industrial durante 1min

kVef 2,5

Capacidade de corrente dos contatos auxiliares em regime contínuo A 10

Limites de temperatura e elevação de temperatura

°C Conforme NBR IEC

60694

Grau de proteção, mínimo - IP21

Tipo - TTA

Forma - 1B

Instalação Autoportante

Local de instalação • PGN-IP • PGE-IP

- SEP SEP

c) Características da Aparelhagem Principal

♦ Disjuntor de Alimentação

Disjuntor de baixa tensão, tripolar, à seco, tipo plug-in, equipado com disparadores termomagnéticos de ação direta para proteção contra sobrecarga e curto-circuito. Equipados com contato auxiliar de posição, 1NAF, e de atuação termomagnética 1NAF, com fiação independente até bornes.

Os disjuntores deverão ter acionamento direto por meio de alavanca, com sinalização “aberto-fechado” indicada pela posição da alavanca e deverão ser seletivos como disjuntores de distribuição.

Os disjuntores deverão ser ligados à régua de bornes terminais localizados na parte inferior ou superior por meio de cabos de preferência flexíveis, com bitolas dimensionadas em função da capacidade dos disjuntores e nível de curto circuito.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 217/282 03

Características elétricas:

REQUISITO UNIDADE ESPECIFICADO

Tensão nominal V 380/220

Classe de isolamento V 600

Número de pólos - 3

Freqüência nominal (quando aplicável) Hz 60

Corrente nominal dos terminais de regime contínuo

Aef Conforme projeto

Corrente suportável nominal de curta duração, mínimo

kAef 30

Valor de crista da corrente suportável nominal, mínimo kAcr 110

Tempo de interrupção máximo ciclos 2

Limites de temperatura e elevação de temperatura

°C Conforme NBR IEC

60694

Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (1,2 x 50µs) kVcr

5

Tensão suportável nominal à frequência industrial durante 1min kVef 2,5

♦ Disjuntores de Distribuição

Disjuntores de baixa tensão, tripolares, bipolares ou monopolares, à seco, fixos, equipados com disparadores termomagnéticos de ação direta para proteção contra sobrecarga e curto-circuito.

Os disjuntores deverão ter acionamento direto por meio de alavanca, com sinalização “aberto-fechado” indicada pela posição da alavanca.

Os disjuntores deverão ser ligados à régua de bornes terminais localizados na parte inferior ou superior por meio de cabos flexíveis, com bitolas dimensionadas em função da capacidade dos disjuntores e nível de curto circuito.

Características elétricas:

REQUISITO UNIDADE ESPECIFICADO

Tensão nominal V 380/220

Classe de isolamento V 600

Número de pólos - Conforme projeto

Frequência nominal (quando aplicável) Hz 60

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 218/282 03

Corrente nominal dos terminais de regime contínuo

Aef Conforme projeto

Corrente suportável nominal de curta duração, mínimo

kAef 20

Valor de crista da corrente suportável nominal, mínimo kAcr 110

Tempo de interrupção máximo ciclos 2

Limites de temperatura e elevação de temperatura

°C Conforme NBR IEC

60694

Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (1,2 x 50µs)

kVcr 5

Tensão suportável nominal à frequência industrial durante 1min kVef 2,5

♦ Transformadores de Corrente e Potencial:

Deverão ser do tipo seco, isolados com resina, para instalação interna. Os transformadores deverão ter marcas de polaridade de todos os enrolamentos perfeitamente visíveis.

Os transformadores de corrente deverão ter seus secundários levados a bornes curto-circuitadores.

As placas de características deverão ser visíveis para um observador ao abrir as portas, caso necessário deverão ser reproduzidas numa segunda placa e colocadas em lugar de fácil visualização.

♦ Unidade de monitoramento de energia:

Equipamento com capacidade de fornecer todas as medições exigidas para monitorar uma instalação elétrica em uma única unidade, com display em LCD iluminado anti-reflexo, com as seguintes características mínimas:

− Precisão de 0,5% para corrente, tensão, energia e potência.

− Valores RMS instantâneos de corrente (F+N), tensão (F+N e F+F), freqüência, FP e potências (W, VA, VAr) total e por fase.

− Valores de energia (ativa, reativa e aparente).

− Valores de demanda (janela e valores máximos) de corrente, potências (W, VA, VAr).

− Medição da qualidade de energia (distorção harmônica de tensão e corrente).

− Armazenamento de dados

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 219/282 03

− Saída pulsada e entrada digital

− Porta de comunicação RS485 e protocolo Modbus.

d) Testes e Ensaios

Deverão ser fornecidos, sempre, os resultados dos ensaios realizados sobre os materiais e componentes empregados na fabricação do equipamento, de modo a comprovar a qualidade destes produtos.

Sempre que solicitados deverão ser fornecidos os resultados dos ensaios de TIPO conforme NBR 6808, NBR IEC 60439-1, IEC 60664-1, IEC 60890 e IEC 61000-4 (Section 2, 3, 4 e 5).

Deverão ser realizados todos os testes e ensaios de ROTINA em campo (inspeção do conjunto, ensaio dielétrico, verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica do circuito de proteção etc).

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

As medições serão realizadas por unidade de painel instalado, conforme planilha contratual.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com as medições referidas no item anterior, que remuneram, além dos materiais e equipamentos utilizados, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução da instalação dos painéis.

9.9 QUADRO ELETRICO

Fornecimento e instalação de quadro elétrico de distribuição, com as seguintes características mínimas (Ref.: Schneider, ABB, Siemens ou equivalente):

a) Requisitos Construtivos

♦ Estruturas e Chaparias

O quadro deverá possuir dimensões adequadas, possibilitando a distribuição dos dispositivos internos de forma a facilitar o acesso para a manutenção.

O quadro deverá ser montado com chapas de aço inox AISI 316L, especialmente selecionadas, com espessura mínima de 1,20mm (#18).

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 220/282 03

As chapas deverão ser lisas, sem empenos, com cantos arredondados, sem mossas, rachaduras, manchas ou outras imperfeições, devendo proporcionar um apoio rígido, mesmo após a furação para montagem da aparelhagem.

Todos os recortes e furos nas chapas deverão ser feitos antes que passem pelo processo de tratamento e pintura. Não será admitido executar recortes e furos nos quadros em campo.

O quadro deve vir com uma placa interna de montagem feita em alumínio, instalada afastada do fundo para a fixação dos equipamentos. Esta placa deve ser removível e deve vir furada de fábrica, da forma necessária para a sua montagem.

Todos os parafusos, porcas e arruelas lisas e de pressão deverão ser de aço inoxidável, com exceção dos materiais da parte viva (condutora de corrente), os quais deverão ser fabricados com o mesmo material dessa parte. Nas conexões aparafusadas dos barramentos deverão ser utilizadas arruelas côncavas.

A porta deverá possuir fechadura (com chave) e ser eletricamente ligada à estrutura do quadro através de cordoalha condutora.

♦ Pintura e Acabamento

A pintura deve ser especial e própria para equipamento a ser instalado em áreas marítimas ou em áreas sob influência da orla marítima. A pintura de fundo deve ser com tinta epoxi-pó de zinco amida curada, com espessura mínima de película seca de 75 µm (Ref.: Calazinc P 1277 da Calamar ou equivalente). A pintura intermediária deve ser com tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura, com espessura mínima de película seca de 100 µm (Ref.: Mastercoat PR 360 da Calamar ou equivalente). A pintura de acabamento deve ser feita com tinta líquida em poliuretano acrílico, na cor cinza munsell N 6.5, com espessura mínima de película seca de 70 µm (Ref.: Calathane P 2677 da Calamar ou equivalente). A espessura total da pintura deve estar entre 250 e 300 µm. O intervalo entre as demãos de tinta deve ser de, no mínimo 16 horas e, no máximo, 48 horas.

♦ Barramentos Principais

Os barramentos deverão ser constituídos por bloco de distribuição blindado (4 polos), de engate rápido e livre de manutenção. A inserção ou retirada de condutores (acréscimo ou supressão de circuitos) deve ser possível sem a necessidade de desligamento do barramento (Ref.: .Multiclip da Schneider ou equivalente).

♦ Barra de Aterramento

Todo quadro deverá ser fornecido com uma barra de cobre, horizontalmente instalada em sua parte interna inferior, com uma seção reta mínima de 40mm x 6mm (largura x espessura) e com furos de 6mm de diâmetro em número suficiente para atender a todos os circuitos do quadro e ao aterramento de carcaças. Esta barra de terra deverá ser devidamente identificada e aparafusada a estrutura do quadro, de forma a proporcionar uma boa conexão elétrica.

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FL.01/010.92/6128/02 221/282 03

♦ Fiação e Bornes Terminais

Os condutores deverão ser extras flexíveis, de cobre eletrolítico, têmpera mole, isolados com material termoplástico (PVC), isolamento de 750V, encordoamento classe 5 e ser adequado para suportar temperatura mínima de 70°C.

A fiação deverá ser contínua, sem emendas ou junções, e ser perfeitamente identificada em ambas às extremidades, por meio de anilhas, com o mesmo código alfanumérico usado na confecção dos desenhos de controle. A anilha de cada condutor deverá identificar o terminal no qual o condutor estiver ligado.

Cada condutor deverá ter comprimento suficiente de modo a não produzir esforços mecânicos nos pontos de ligação e minimizar trocas por eventuais quebras.

Cada circuito deverá ter sua terminação conectada à régua de bornes terminais localizada no interior do quadro. Os bornes terminais deverão ser do tipo moldado com barreiras entre terminais adjacentes, isolamento para 750V, capacidade de condução mínima de 20A, para cabos de seção nominal até 6mm².

Os bornes terminais deverão possuir alta qualidade, ser resistentes a impactos e assegurar boa fixação, mesmo quando sujeito a vibrações. Deverão ser devidamente identificados e serem montados em uma posição tal que facilite a entrada, a instalação e a identificação dos cabos.

As identificações deverão ser visíveis em cada bloco, fixadas em trilho, nas duas extremidades da régua.

♦ Plaquetas de Identificação

As plaquetas de identificação do quadro e seus componentes deverão ser escritos em português, com as unidades escritas conforme Sistema Internacional de medidas (SI), com dimensões apropriadas ao tamanho do equipamento e de fácil visualização e leitura. Deverão ser fornecidas as seguintes plaquetas: Placa de fabricante; plaquetas de identificação dos quadros (frente e fundo); plaquetas de identificação dos componentes instalados nas portas frontais; plaquetas de identificação dos componentes instalados nos espelhos; plaquetas de identificação dos componentes internos.

As plaquetas instaladas nas portas deverão ser feitas em acrílico transparente com fundo preto e gravações em baixo relevo, cor branco, fixadas por adesivos adequados.

b) Requisitos Técnicos

Equipamento adequado para instalação em ambientes agressivos (salino), com montagem aparente ao tempo e com válvula anti-condensação.

Para o projeto do quadro deverão ser consideradas as seguintes características elétricas:

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REQUISITO UNIDADE ESPECIFICADO

Tensão nominal Vef 380

Classe de isolamento V 600

Número de pólos - 3

Frequência nominal Hz 60

Corrente nominal do barramento Aef 40

Corrente suportável nominal de curta duração por 1s, mínimo

kAef 10

Valor de crista da corrente suportável nominal, mínimo

kAcr 10

Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (1,2 x 50µs) kVcr 8

Tensão suportável nominal à frequência industrial durante 1min

• circuito principal • circuitos de comando e controle

kVef 2,5 2,0

Capacidade de corrente dos contatos auxiliares em regime contínuo A 10

Tensão auxiliar de serviço Vca / Vcc 220 / 24

Limites de temperatura e elevação de temperatura

°C Conforme NBR IEC

60694

Grau de proteção, mínimo - IP65

Tipo - Convencional

Instalação - Sobrepor

Local de instalação • QGNB • QCIP

- SEP Torre de iluminação

c) Características da Aparelhagem Principal

♦ Disjuntor de Alimentação

Disjuntor de baixa tensão, tripolar, à seco, fixo, equipado com disparadores termomagnéticos de ação direta para proteção contra sobrecarga e curto-circuito.

Os disjuntores deverão ter acionamento direto por meio de alavanca, com sinalização “aberto-fechado” indicada pela posição da alavanca e deverão ser seletivos como disjuntores de distribuição.

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FL.01/010.92/6128/02 223/282 03

Os disjuntores deverão ser ligados à régua de bornes terminais localizados na parte inferior ou superior por meio de cabos flexíveis, com bitolas dimensionadas em função da capacidade dos disjuntores e nível de curto circuito.

Características elétricas:

REQUISITO UNIDADE ESPECIFICADO

Tensão nominal V 380/220

Classe de isolamento V 600

Número de pólos - 3

Freqüência nominal (quando aplicável) Hz 60

Corrente nominal dos terminais de regime contínuo Aef Conforme projeto

Corrente suportável nominal de curta duração, mínimo kAef 10

Valor de crista da corrente suportável nominal, mínimo kAcr 110

Tempo de interrupção máximo ciclos 2

Limites de temperatura e elevação de temperatura

°C Conforme NBR IEC

60694

Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (1,2 x 50µs) kVcr

5

Tensão suportável nominal à frequência industrial durante 1min kVef 2,5

♦ Disjuntores de Distribuição

Disjuntores de baixa tensão, tripolares, bipolares ou monopolares, à seco, fixos, equipados com disparadores termomagnéticos de ação direta para proteção contra sobrecarga e curto-circuito.

Os disjuntores deverão ter acionamento direto por meio de alavanca, com sinalização “aberto-fechado” indicada pela posição da alavanca.

Os disjuntores deverão ser ligados à régua de bornes terminais localizados na parte inferior ou superior por meio de cabos flexíveis, com bitolas dimensionadas em função da capacidade dos disjuntores e nível de curto circuito.

Características elétricas:

REQUISITO UNIDADE ESPECIFICADO

Tensão nominal V 380/220

Classe de isolamento V 600

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FL.01/010.92/6128/02 224/282 03

Número de pólos - Conforme projeto

Freqüência nominal (quando aplicável) Hz 60

Corrente nominal dos terminais de regime contínuo Aef Conforme projeto

Corrente suportável nominal de curta duração, mínimo kAef 10

Valor de crista da corrente suportável nominal, mínimo kAcr 110

Tempo de interrupção máximo ciclos 2

Limites de temperatura e elevação de temperatura

°C Conforme NBR IEC

60694

Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (1,2 x 50µs) kVcr

5

Tensão suportável nominal à frequência industrial durante 1min kVef 2,5

♦ Minidisjuntores

Deverão ser do tipo seco e instalação fixa, com acionamento manual (por meio de alavanca), com sinalização “aberto-fechado” indicada pela posição da alavanca. Equipados com relê termomagnético de ação direta para proteção contra sobrecarga e curto-circuito.

♦ Transformadores de Corrente e Potencial

Deverão ser do tipo seco, isolados com resina, para instalação interna. Os transformadores deverão ter marcas de polaridade de todos os enrolamentos perfeitamente visíveis.

Os transformadores de corrente deverão ter seus secundários levados a bornes curto-circuitadores.

As placas de características deverão ser visíveis para um observador ao abrir as portas, caso necessário deverão ser reproduzidas numa segunda placa e colocadas em lugar de fácil visualização.

♦ Contatores

Deverão ser próprios para montagem em trilho sem a necessidade de ferramenta, de alta confiabilidade e com números de contatos NA e NF compatíveis com a aplicação. Os contatos deverão ser de cobre prateado.

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O invólucro deverá ser de material termoplástico de alta resistência mecânica e com grau de proteção que promova um bom funcionamento do contator, mesmo em ambientes com pó ou umidade.

Características elétricas:

REQUISITO UNIDADE ESPECIFICADO

Tensão nominal V 380

Freqüência nominal Hz 60

Classe de isolamento V 600

Corrente nominal dos contatos principais em regime contínuo A conforme projeto

Tensão mínima de operação das bobinas x Vn 0,8

Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (1,2 x 50µs) kVcr 5

Tensão suportável nominal à frequência industrial durante 1min kVef 2

Vida elétrica e mecânica (manobras) - 106

♦ Unidade E/S Remota

Deverá ser formada por módulo de Comunicação TCP/IP, fonte de alimentação, módulos de entradas digitais e módulos de saídas digitais próprios para serem fixados em trilho DIN (Ref.: Advantys STB da Schneider, ABB ou equivalente).

♦ Transceiver Industrial

Deverá possuir interface 10BASE-T com conector RJ 45 (cabo par metálico) e interface 100BASE-FX com conector SC (cabo de fibra óptica multimodo). Dispositivo “plug and play” sem necessidade de ser configurado, próprio para fixação em trilho DIN (Ref.: Schneider, ABB ou equivalente).

♦ Distribuidor Interno Óptico (DIO)

DIO de parede com as seguintes características (Ref.: Diamond, Furukawa ou equivalente):

− Módulo básico para até 6 adaptadores LC/SC, responsável por acomodar e proteger as emendas entre o cabo óptico e as extensões ópticas (“pigtails”);

− Extensão óptica conectorizada - cada kit atende 2 fibras e deve ser composto de adaptadores e extensões ópticas (“pigtails”) necessários para as emendas com o cabo óptico, em quantidade suficientes para conectorização de todas as fibras do cabo.

− Confeccionado em chapa de aço SAE 1020, com acabamento em tinta pó texturizada na cor preta ou cinza;

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FL.01/010.92/6128/02 226/282 03

− Todos os componentes do produto devem ser resistentes e protegidos contra corrosão;

− Para cabos ópticos com construção tipo "tight" ou "loose" com fibra monomodo ou multimodo;

− Fornecido com todos os materiais auxiliares necessários (protetores e bandeja de emenda, abraçadeiras, anilhas de identificação, buchas, parafusos etc);

− O suporte com adaptadores para conectorização, bem como as áreas de emenda e armazenamento de excesso de fibras, devem ficar internos à estrutura, conferindo maior proteção e segurança ao sistema;

− Em conformidade com as normas ANSI/TIA/EIA-568-C.3, ANSI/TIA/EIA-310 e TIA/EIA-455-21A;

− Com base para fixação em trilho DIN;

− Demais equipamentos e materiais necessários à instalação do equipamento e ao perfeito funcionamento do sistema;

NOTA: Deverá ser cotado neste item os conectores ópticos do tipo SC e sua buferização, em quantidade suficiente para terminação de todas as fibras do cabo óptico.

♦ Cabo de Conexão em Fibra Óptica

Cordão de conexão óptico do tipo duplex com conectores ópticos SC nas duas extremidades. Deverá estar em conformidade com as normas ABNT NBR 14433, NBR 14705, ANSI/TIA/EIA-568-B.1, ANSI/TIA/EIA-568-C.3 e ISO 8877 (Ref.: Molex, Furukawa ou equivalente)

♦ Cabo de Conexão em Par Trançado

Cordão de conexão metálico Categoria 6, produzido em fábrica com cabo em par trançado F/UTP e conectores RJ 45 nas extremidades. Deverá apresentar certificação ANATEL e estar em conformidade com as normas ABNT NBR 14565, ANSI/TIA/EIA-568-C.2, ANSI/TIA/EIA-569 e ISO/IEC DIS 11801 (Ref.: Molex, Furukawa ou equivalente).

d) Testes e Ensaios

Deverão ser fornecidos, sempre, os resultados dos ensaios realizados sobre os materiais e componentes empregados na fabricação do equipamento, de modo a comprovar a qualidade destes produtos.

Sempre que solicitados deverão ser fornecidos os resultados dos ensaios de TIPO conforme NBR 6808, NBR IEC 60439-1, IEC 60664-1, IEC 60890 e IEC 61000-4 (Section 2, 3, 4 e 5).

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FL.01/010.92/6128/02 227/282 03

Deverão ser realizados todos os testes e ensaios de ROTINA em campo (inspeção do conjunto, ensaio dielétrico, verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica do circuito de proteção etc).

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

As medições serão realizadas por unidade de quadro elétrico instalado, conforme planilha contratual.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com as medições referidas no item anterior, que remuneram, além dos materiais e equipamentos utilizados, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais (suportes de fixação, chumbadores, porcas, parafusos e arruelas em aço inox etc) e demais serviços necessários à execução da instalação dos quadros.

9.10 PAINEL DE AUTOMAÇÃO

Fornecimento e instalação de painel/quadro para abrigo dos equipamentos de automação, com as seguintes características mínimas (Ref.: Schneider, ABB, Siemens ou equivalente):

a) Requisitos Construtivos

♦ Estruturas e Chaparias

O painel/quadro deverá possuir dimensões adequadas, possibilitando a distribuição dos dispositivos internos de forma a facilitar o acesso para a manutenção.

O painel/quadro deverá ser montado com chapas de aço-carbono pré-galvanizadas, especialmente selecionadas, devendo a estrutura elementar ser executada em chapas de aço dobradas e arredondadas para efeito de melhor rigidez, com espessura mínima de 2,675mm (espessura no 12MSG), e a chaparia com espessura mínima de 1,90mm (no 14MSG).

As chapas deverão ser lisas, sem empenos, com cantos arredondados, sem mossas, rachaduras, manchas ou outras imperfeições, devendo proporcionar um apoio rígido, mesmo após a furação para montagem da aparelhagem.

Todos os recortes e furos nas chapas deverão ser feitos antes que passem pelo processo de tratamento e pintura. Não será admitido executar recortes e furos nos quadros em campo.

O quadro deve vir com uma placa interna de montagem feita em alumínio, instalada afastada do fundo para a fixação dos equipamentos. Esta placa deve ser removível e deve vir furada de fábrica, da forma necessária para a sua montagem.

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FL.01/010.92/6128/02 228/282 03

Todos os parafusos, porcas e arruelas lisas e de pressão deverão ser de aço inoxidável, com exceção dos materiais da parte viva (condutora de corrente), os quais deverão ser fabricados com o mesmo material dessa parte. Nas conexões aparafusadas dos barramentos deverão ser utilizadas arruelas côncavas.

A porta deverá possuir fechadura (com chave) e ser eletricamente ligada à estrutura do quadro através de cordoalha condutora.

♦ Pintura e Acabamento

A pintura deve ser especial e própria para equipamento a ser instalado em áreas marítimas ou em áreas sob influência da orla marítima. A pintura de fundo deve ser com tinta epoxi-pó de zinco amida curada, com espessura mínima de película seca de 75 µm (Ref.: Calazinc P 1277 da Calamar ou equivalente). A pintura intermediária deve ser com tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura, com espessura mínima de película seca de 100 µm (Ref.: Mastercoat PR 360 da Calamar ou equivalente). A pintura de acabamento deve ser feita com tinta líquida em poliuretano acrílico, na cor cinza munsell N 6.5, com espessura mínima de película seca de 70 µm (Ref.: Calathane P 2677 da Calamar ou equivalente). A espessura total da pintura deve estar entre 250 e 300 µm. O intervalo entre as demãos de tinta deve ser de, no mínimo 16 horas e, no máximo, 48 horas.

♦ Fiação e Bornes Terminais

Os condutores elétricos deverão ser extras flexíveis, de cobre eletrolítico, têmpera mole, isolados com material termoplástico (PVC), isolamento de 750V, encordoamento classe 5 e ser adequado para suportar temperatura mínima de 70°C.

A fiação deverá ser contínua, sem emendas ou junções, e ser perfeitamente identificada em ambas às extremidades, por meio de anilhas, com o mesmo código alfanumérico usado na confecção dos desenhos de controle. A anilha de cada condutor deverá identificar o terminal no qual o condutor estiver ligado.

Cada condutor deverá ter comprimento suficiente de modo a não produzir esforços mecânicos nos pontos de ligação e minimizar trocas por eventuais quebras.

Cada circuito deverá ter sua terminação conectada à régua de bornes terminais localizada no interior do quadro. Os bornes terminais deverão ser do tipo moldado com barreiras entre terminais adjacentes, isolamento para 750V, capacidade de condução mínima de 20A, para cabos de seção nominal até 6mm².

Os bornes terminais deverão possuir alta qualidade, ser resistentes a impactos e assegurar boa fixação, mesmo quando sujeito a vibrações. Deverão ser devidamente identificados e serem montados em uma posição tal que facilite a entrada, a instalação e a identificação dos cabos.

As identificações deverão ser visíveis em cada bloco, fixadas em trilho, nas duas extremidades da régua.

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FL.01/010.92/6128/02 229/282 03

♦ Barra de Aterramento

Todo quadro deverá ser fornecido com uma barra de cobre, horizontalmente instalada em sua parte interna inferior, com uma seção reta mínima de 40mm x 6mm (largura x espessura) e com furos de 6mm de diâmetro em número suficiente para atender a todos os circuitos do quadro e ao aterramento de carcaças. Esta barra de terra deverá ser devidamente identificada e aparafusada a estrutura do quadro, de forma a proporcionar uma boa conexão elétrica.

♦ Plaquetas de Identificação

As plaquetas de identificação do quadro e seus componentes deverão ser escritos em português, com as unidades escritas conforme Sistema Internacional de medidas (SI), com dimensões apropriadas ao tamanho do equipamento e de fácil visualização e leitura. Deverão ser fornecidas as seguintes plaquetas: Placa de fabricante; plaquetas de identificação dos quadros (frente e fundo); plaquetas de identificação dos componentes instalados nas portas frontais; plaquetas de identificação dos componentes instalados nos espelhos; plaquetas de identificação dos componentes internos.

As plaquetas instaladas nas portas deverão ser feitas em acrílico transparente com fundo preto e gravações em baixo relevo, cor branco, fixadas por adesivos adequados.

b) Requisitos Técnicos

Equipamento adequado para instalação abrigada (climatizada ou não), montagem aparente, grau de proteção IP 21 e com válvula anti-condensação.

Equipamento Tipo Instalação Local de instalação

UC-IP.1 Painel autoportante Abrigada SEP

UC-IP.2 Quadro de sobrepor Abrigada TPS

c) Características da Aparelhagem Principal

♦ Interface Homem-Máquina (IHM)

IHM Touch Screen gráfica de 6,5”400x240 TFT (65.000 cores) memória flash 8M, 2 canais seriais (RS232 e RS485), USB e alimentação 24Vcc.

♦ Controlador Lógico Programável (CLP)

Deverá possuir 1024 E/S digitais e apresentar as seguintes características mínimas (Ref.: .Premium Unity da Schneider, ABB ou equivalente):

− Linguagens IEC como padrão (LD, ST, FBD, SFC, IL);

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− CPU e processadores de elevado desempenho;

− Sistema multitarefa de elevado nível;

− Deverá ser um sistema compacto (módulos de E/S de alta densidade) particularmente adequados para arquiteturas grandes (distribuição em 16 racks em tempo real sem repetidor);

− Todos os serviços Transparent Ready Ethernet TCP/IP: I/O Scanner, Global Data, servidor Web, mensagens de e-mail, acesso direto a bancos de dados, TCP Open, Network Time Protocol etc;

− Várias portas incorporadas: porta USB, porta Ethernet TCP/IP com servidor Web, porta principal CANopen ou FIP, porta de série Modbus;

− A maior oferta de conectividade no mercado: Interface AS-i, Modbus Plus, INTERBUS ou PROFIBUS DP;

− Próprio para fixação em trilho DIN;

− Fornecido com fonte de alimentação adequada.

♦ Switch Industrial

Deverá ser do tipo gerenciável e possuir 16 portas TX (conectores RJ 45), próprio para fixação em trilho DIN. Deverá suportar funções de gestão inteligente de rede como QoS, IGMP Snooping / GMRP, VLAN, Port Trunking, SNMP V1/V2c/V3, IEEE802.1X e https / SSL. Deverá ser fornecido com fonte de alimentação (Ref.: TCSESM163F23F0 da Schneider, ABB ou equivalente).

♦ Transceiver Industrial

Deverá possuir interface 10BASE-T com conector RJ 45 (cabo par metálico) e interface 100BASE-FX com conector SC (cabo de fibra óptica multimodo). Dispositivo “plug and play” sem necessidade de ser configurado, próprio para fixação em trilho DIN (Ref.: Schneider, ABB ou equivalente).

♦ Distribuidor Interno Óptico (DIO)

Distribuidor óptico industrial com as seguintes características (Ref.: Diamond, Furukawa ou equivalente):

♦ Módulo básico para até 12 adaptadores LC/SC, responsável por acomodar e proteger as emendas entre o cabo óptico e as extensões ópticas (“pigtails”);

♦ Extensão óptica conectorizada - cada kit atende 2 fibras e deve ser composto de adaptadores e extensões ópticas (“pigtails”) necessários para as emendas com o cabo óptico, em quantidade suficientes para conectorização de todas as fibras do cabo.

♦ Confeccionado em chapa de aço SAE 1020, com acabamento em tinta pó texturizada na cor preta ou cinza;

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 231/282 03

♦ Todos os componentes do produto devem ser resistentes e protegidos contra corrosão;

♦ Para cabos ópticos com construção tipo "tight" ou "loose" com fibra monomodo ou multimodo;

♦ Fornecido com todos os materiais auxiliares necessários (protetores e bandeja de emenda, abraçadeiras, anilhas de identificação, buchas, parafusos etc);

♦ O suporte com adaptadores para conectorização, bem como as áreas de emenda e armazenamento de excesso de fibras, devem ficar internos à estrutura, conferindo maior proteção e segurança ao sistema;

♦ Em conformidade com as normas ANSI/TIA/EIA-568-C.3, ANSI/TIA/EIA-310 e TIA/EIA-455-21A;

♦ Com base para fixação em trilho DIN;

♦ Demais equipamentos e materiais necessários à instalação do equipamento e ao perfeito funcionamento do sistema;

NOTA: Deverá ser cotado neste item os conectores ópticos do tipo SC e sua buferização, em quantidade suficiente para terminação de todas as fibras do cabo óptico.

♦ Cabo de Conexão em Fibra Óptica

Cordão de conexão óptico do tipo duplex com conectores ópticos SC nas duas extremidades. Deverá estar em conformidade com as normas ABNT NBR 14433, NBR 14705, ANSI/TIA/EIA-568-B.1, ANSI/TIA/EIA-568-C.3 e ISO 8877 (Ref.: Molex, Furukawa ou equivalente)

♦ Cabo de Conexão em Par Trançado

Cordão de conexão metálico Categoria 6, produzido em fábrica com cabo em par trançado F/UTP e conectores RJ 45 nas extremidades. Deverá apresentar certificação ANATEL e estar em conformidade com as normas ABNT NBR 14565, ANSI/TIA/EIA-568-C.2, ANSI/TIA/EIA-569 e ISO/IEC DIS 11801 (Ref.: Molex, Furukawa ou equivalente).

♦ Softwares

Licença de software supervisório do tipo SCADA (“Supervisory Control and Data Acquisition”), protocolo aberto, acessível, amigável, totalmente flexível e na última versão (mais recente), com, no mínimo:

Licença de software para programação, última versão, dos Controladores Lógicos Programáveis – PLCs.

Licença de software de programação, última versão, para as unidades remotas de controle.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 232/282 03

Licença de software de programação, última versão, para as IHM (interface homem máquina).

d) Testes e Ensaios

Deverão ser fornecidos, sempre, os resultados dos ensaios realizados sobre os materiais e componentes empregados na fabricação do equipamento, de modo a comprovar a qualidade destes produtos.

Sempre que solicitados deverão ser fornecidos os resultados dos ensaios de TIPO conforme NBR 6808, NBR IEC 60439-1, IEC 60664-1, IEC 60890 e IEC 61000-4 (Section 2, 3, 4 e 5).

Deverão ser realizados todos os testes e ensaios de ROTINA em campo (inspeção do conjunto, ensaio dielétrico, verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica dos circuitos e as taxas de transmissão de dados etc).

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

As medições serão realizadas por unidade de painel e quadro remote de controle instalado, conforme planilha contratual.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com as medições referidas no item anterior, que remuneram, além dos materiais e equipamentos utilizados, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais (suportes de fixação, porcas, parafusos e arruelas em aço inox etc) e demais serviços necessários à execução da instalação dos painéis e quadros.

9.11 SISTEMA ININTERRUPTO DE ENERGIA - UPS

Fornecimento e instalação de no-break trifásico, estabilizado, totalmente microprocessado e banco de baterias externo, com as seguintes características (Ref.: APC, Powerwere, SMS ou equivalente):

a) Características gerais:

♦ Nobreak on-line de dupla conversão;

♦ Inversor sincronizado com a rede;

♦ Proteção do inversor contra sobrecarga;

♦ Display inteligente mostrando informações sobre o status do gerenciamento de energia do sistema;

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FL.01/010.92/6128/02 233/282 03

♦ Acionamento do bypass em caso de falha ou sobrecarga excessiva no inversor (automático);

♦ Bypass manual (manutenção);

♦ Saída isolada de rede;

♦ Comunicação inteligente True Serial através de porta RS 232, RS-485 e fibra óptica;

♦ Proteção contra descarga total das baterias;

♦ Alarmes audiovisuais intermitente;

♦ Recarga automática de baterias;

♦ Proteção contra surtos de tensão;

♦ Compatível com geradores;

♦ Isolação galvânica;

♦ Faixa de Temperatura: 0ºC a 45ºC;

♦ Umidade relativa sem condensação interna do equipamento:95%;

♦ Grau de proteção: IP20;

♦ Nível de ruído máximo a 1m: 60 dB;

b) Características elétricas:

♦ Potência máxima de saída: 10kVA;

♦ Fator de potência mínimo: 0,92;

♦ Fator de crista: 3;

♦ Rendimento a plena carga (DC/AC): 92%;

♦ Tempo restabelecimento da tensão entre + 2%: 8ms;

♦ Tensão de entrada (V): 220V trifásico (ou 380V trifásico);

♦ Variação máxima de tensão na entrada (V): + 15%;

♦ Freqüência de rede (V): 60Hz+ 4%;

♦ Tensão de saída (V): 220 trifásico;

♦ Regulação estática para carga resistiva: + 1%;

♦ Regulação dinâmica para 100% de variação de carga resistiva: 8%;

♦ Forma de onda no inversor: senoidal pura;

♦ Tempo de transferência: Zero;

♦ Distorção harmônica (THD) com carga Máxima resistiva: < 3%;

♦ Sobrecarga: Acima de 100%, a tensão de saída no no-break é fornecida pelo Bypass;

♦ Estabilidade de freqüência na ausência da rede (modo bateria): + 0,1%;

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FL.01/010.92/6128/02 234/282 03

♦ Variação de defasagem entre as tensões 120º: + 3%;

♦ Autonomia mínima: 40min a plena carga e 110min a 1/2 (meia) carga;

c) Características do módulo de bateria externa:

♦ Número de baterias: 32 de 12VDC cada;

♦ Tensão nominal de saída: 384 VDC;

♦ Capacidade individual das baterias: 40Ah;

♦ Tipo de baterias: seladas, ácido de chumbo, isentas de manutenção;

d) Características do software para comunicação inteligente:

♦ Mensagens de alerta;

♦ Fechamento automático de arquivos e do sistema operacional (shutdown);

♦ Relatório completo de eventos;

♦ Night-off e Wake-up - permite que o nobreak seja ligado/desligado em horários pré-programados;

♦ Indicadores (analógico, digital, por barras e por blocos) de: tensão de entrada, tensão de saída, tensão de bateria/autonomia em %, potência de saída em %, freqüência da rede elétrica e temperatura interna do nobreak;

♦ Envio de email;

♦ Na versão Windows Seven/XP e Linux;

e) Características do adaptador para conexão SNMP/HTTP:

♦ Permitir gerenciar o no-break remotamente via TCP/IP;

♦ Múltiplos computadores podem gerenciar um mesmo nobreak inteligente;

♦ Permitir gerenciamento remoto via internet - HTTP (Netscape, Internet Explorer, etc.);

♦ Permitir a monitoração e controle das funções do nobreak;

♦ Funcionar com diversos gerenciadores SNMP, tais como:HP Openview, IBM Netview, Sun Sun Net Manager, Novell NMS, Accton Acc View, etc.;

♦ Registrar as ocorrências da rede elétrica e do funcionamento do nobreak com data, hora e tipo de evento (somente com SNMPView em Windows);

f) Certificações:

♦ Qualidade: ISO 9001;

♦ Segurança: EN 50091-1-1: 1996; IEC 60950;

♦ EMC: EN 50091-2: 1995.

♦ MEDIÇÃO E PAGAMENTO

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 235/282 03

As medições serão realizadas por unidade de no-break instalado, conforme planilha contratual.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com as medições referidas no item anterior, que remuneram, além dos materiais e equipamentos utilizados, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

9.12 CABO DE BT CLASSE 0,6/1KV

Fornecimento e instalação de cabo de cobre unipolar ou multipolar de BT, tensão de isolamento 0,6/1kV, em conformidade com a normas ABNT NBR 7.286 e NBR NM 280 (Ref.: Prysmian, Nexans ou equivalente).

a) Características construtivas:

♦ Condutor: formado por fios de cobre eletrolítico nu, com pureza mínima de 99,9%, têmpera mole, 98% de condutibilidade, sem fissuras, asperezas, escamas, rebarbas e livre de resíduos de óxido de materiais estranhos, de seção circular e encordoamento classe 5;

♦ Isolação: formada por composto termofixo em dula camada de borracha HEPR (EPR/B - Alto módulo);

♦ Enchimento (para cabo multipolar) formado por composto termoplástico de PVC flexível sem chumbo;

♦ Cobertura: formada por composto termoplástico de PVC flexível sem chumbo resistente a chama.

♦ Classe térmica: 90°C (temperatura em serviço contínuo);

♦ Tensão de isolamento 0,6/1kV (Vo/V);

No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução do lançamento do condutor e das ligações/emendas.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

As medições serão realizadas por metro linear de cabo instalado, conforme planilha contratual.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com as medições referidas no item anterior, que remuneram, além dos materiais e equipamentos utilizados, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

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FL.01/010.92/6128/02 236/282 03

9.13 CABO DE CONTROLE CLASSE 0,6/1KV

Fornecimento e instalação de cabo de cobre multipolar, tensão de isolamento 0,6/1kV, em conformidade com a normas ABNT NBR 7.289 e NBR NM 280 (Ref.: Prysmian, Nexans ou equivalente).

a) Características construtivas:

♦ Condutores: formados por fios de cobre eletrolítico nu, com pureza mínima de 99,9%, têmpera mole, 98% de condutibilidade, sem fissuras, asperezas, escamas, rebarbas e livre de resíduos de óxido de materiais estranhos, de seção circular e encordoamento classe 5;

♦ Isolação: formada por composto termoplástico de PVC flexível sem chumbo;

♦ Condutor dreno: formado por fios de cobre estanhado superflexível, têmpera mole, encordoamento classe 5;

♦ Blindagem: metálica formada por fita de alumínio/poliéster aplicada helicoidalmente, com remonte mínimo de 25%;

♦ Cobertura: formada por composto termoplástico em PVC sem chumbo;

♦ Classe térmica: 70°C (temperatura em serviço contínuo);

♦ Tensão de isolamento: 0,6/1kV (Vo/V).

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

As medições serão realizadas por metro linear de cabo instalado, conforme planilha contratual.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com as medições referidas no item anterior, que remuneram, além dos materiais e equipamentos utilizados, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

9.14 CONECTOR E EMENDA DE BT

Fornecimento e instalação de kit de conexão para emenda de cabos de controle e/ou de potência, com tensão de isolamento de até 0,6/1kV, composto de conector de emenda, molde plástico e resina de encapsulamento a frio (dispensa o uso de fogo). Deverá apresentar dimensões reduzidas e diâmetro adequado ao cabo (Ref.: R e T da KIT Acessórios, 3M ou equivalente).

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 237/282 03

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade instalada, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte dos mesmos até o local de instalação, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução da instalação dos cabos em questão.

9.15 CABO ÓPTICO COM FIBRAS MONOMODO

Fornecimento e instalação de cabo óptico do tipo “loose”, constituído por tubo termoplástico preenchido com gel para acomodação das fibras ópticas do tipo monomodo (SM – “singlemode”), revestido por fibras dielétricas para suporte mecânico (resistência à tração) e coberto por uma capa interna em polietileno. Sobre esta capa deve ser aplicada uma fita de aço corrugado para proteção contra o ataque de roedores, que por sua vez deve ser recoberta com uma camada de polietileno na cor preta. Deverá apresentar certificação ANATEL e estar em conformidade com a norma ABNT NBR 15108 (Ref.: CFOA-ARD da Prysmian, CFOA-ARD da Furukawa, Nexans ou equivalente).

a) Características gerais do cabo:

♦ Número de fibras óticas: conforme projeto;

♦ Raio mínimo de curvatura durante a instalação: 20 vezes o diâmetro externo;

♦ Resistência à tração durante a instalação: 100kgf;

♦ Núcleo do cabo: geleado;

♦ Elemento central: material não metálico;

♦ Elemento de tração: fibras dielétricas;

♦ Amarração do núcleo: fios de material não hidroscópico;

♦ Proteção contra roedores: fita de aço corrugado;

♦ Capa externa: polietileno (não propagante à chama);

♦ Temperatura de operação: de -20°C à 65°C, comprovada através de teste de ciclo térmico;

♦ Imune a interferências eletromagnéticas;

♦ Totalmente dielétrico, de modo garantir a proteção dos equipamentos ativos contra propagação de descargas elétricas atmosféricas;

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 238/282 03

♦ Resistente à intempéries e a ação solar (proteção ultravioleta – UV);

♦ Próprio para instalações externas em infra-estrutura de eletrodutos e caixas de passagem subterrâneas, susceptíveis a alagamentos parciais temporários;

♦ Possuir impresso na capa externa, no mínimo, nome do fabricante, marca do produto, características do cabo, data de fabricação e gravação sequencial métrica (em sistema de medida internacional - SI);

♦ Apresentar Certificações UL ou CSA;

♦ Atender as normas ANSI/TIA/EIA 568-B e FDDI em todos os aspectos (características elétricas, mecânicas e etc.);

♦ O fabricante deste cabo óptico deverá possuir certificação ISO 9001, a qual deverá ser comprovada.

b) Principais características das Fibras Ópticas:

♦ Diâmetro do núcleo: 9,2 ± 0,5 µm;

♦ Diâmetro da casca: 125 ± 2 µm;

♦ Diâmetro do revestimento primário: 245 ± 10 µm;

♦ Atenuação óptica típica: 0,34 - 0,5 dB/km em 1310nm e 0,19 - 0,3 dB/km em 1550nm.

c) Performance:

♦ Conforme ABNT NBR 15108.

d) Acondicionamento:

♦ O cabo dever ser acondicionado em carretel de madeira (bobina) com indicação do sentido de rotação.

No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução do lançamento, das ligações, das amarraçoes e da identificação do cabo.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por metro linear de cabo instaladado, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte dos mesmos até o local de instalação, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução do lançamento, das ligações, das amarrações e da identificação do cabo.

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FL.01/010.92/6128/02 239/282 03

9.16 CABO ÓPTICO COM FIBRAS MULTIMODO

Fornecimento e instalação de cabo óptico do tipo “loose”, constituído por tubo termoplástico preenchido com gel para acomodação de fibras ópticas do tipo multimodo (MM – “multimode”), revestido por fibras dielétricas para suporte mecânico (resistência à tração) e coberto por uma capa interna em polietileno. Sobre esta capa deve ser aplicada uma fita de aço corrugado para proteção contra o ataque de roedores, que por sua vez deve ser recoberta com uma camada de polietileno na cor preta. Deverá apresentar certificação ANATEL e estar em conformidade com a norma ABNT NBR 15108 (Ref.: CFOA-ARD da Prysmian, CFOA-ARD da Furukawa, Nexans ou equivalente).

a) Características gerais do cabo:

♦ Número de fibras óticas: conforme projeto;

♦ Raio mínimo de curvatura durante a instalação: 20 vezes o diâmetro externo;

♦ Resistência à tração durante a instalação: 100kgf;

♦ Núcleo do cabo: geleado;

♦ Elemento central: material não metálico;

♦ Elemento de tração: fibras dielétricas;

♦ Amarração do núcleo: fios de material não hidroscópico;

♦ Proteção contra roedores: fita de aço corrugado;

♦ Capa externa: polietileno (não propagante à chama);

♦ Temperatura de operação: de -20°C à 65°C, comprovada através de teste de ciclo térmico;

♦ Imune a interferências eletromagnéticas;

♦ Totalmente dielétrico, de modo garantir a proteção dos equipamentos ativos contra propagação de descargas elétricas atmosféricas;

♦ Resistente à intempéries e a ação solar (proteção ultravioleta – UV);

♦ Próprio para instalações externas em infra-estrutura de eletrodutos e caixas de passagem subterrâneas, susceptíveis a alagamentos parciais temporários;

♦ Possuir impresso na capa externa, no mínimo, nome do fabricante, marca do produto, características do cabo, data de fabricação e gravação sequencial métrica (em sistema de medida internacional - SI);

♦ Apresentar Certificações UL ou CSA;

♦ Atender as normas ANSI/TIA/EIA 568-B e FDDI em todos os aspectos (características elétricas, mecânicas e etc.);

♦ O fabricante deste cabo óptico deverá possuir certificação ISO 9001, a qual deverá ser comprovada.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 240/282 03

b) Principais características das Fibras Ópticas:

♦ Diâmetro do núcleo: 62,5 ± 3 µm;

♦ Diâmetro da casca: 125 ± 2 µm;

♦ Diâmetro do revestimento primário: 245 ± 10 µm;

♦ Atenuação óptica típica: 3,0 dB/km em 850nm e 1,0 dB/km em 1300nm.

c) Performance:

♦ Conforme ABNT NBR 15108.

d) Acondicionamento:

♦ O cabo dever ser acondicionado em carretel de madeira (bobina) com indicação do sentido de rotação.

No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução do lançamento, das ligações, das amarrações e da identificação do cabo.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por metro linear de cabo instalado, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte dos mesmos até o local de instalação, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução do lançamento, das ligações, das amarrações e da identificação do cabo.

9.17 CABO TELEFÔNICO PARA REDE SUBTERRÂNEA

Fornecimento e instalação de cabo telefônico metálico CTP-APL-G constituído por condutores de cobre eletrolítico e maciço, isolação em termoplástico, reunidos em pares, núcleo geleado e protegido por uma capa APL, próprio para instalação em ambiente externo, em rede subterrânea de dutos. Deverá apresentar certificação ANATEL e estar em conformidade com a norma ABNT NBR 9888 e com a Prática Telebras SPT-235-320-702 (Ref.: CTP-APL-G da Prysmian, Furukawa, Nexans ou equivalente).

a) Características construtivas

♦ Condutor: formado por fio de cobre eletrolítico maciço nu, com pureza mínima de 99,9%, 98% de condutibilidade, sem fissuras, asperezas, escamas, rebarbas e livre de resíduos de óxido de materiais estranhos.

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FL.01/010.92/6128/02 241/282 03

♦ Isolação: polipropileno ou polietileno de alta densidade.

♦ Preenchimento do núcleo: composto geleado tipo ETPR, homogêneo, inodoro e resistente a penetração de umidade.

♦ Enfaixamento do núcleo: uma ou mais fitas de material não higroscópico, aplicadas com sobreposição.

♦ Capa: os condutores deverão ser protegidos por uma capa APL (Aluminum-Polyethylene Laminate - conjunto constituído por uma fita lisa de alumínio politenada em ambas as faces e aplicada longitudinalmente sobre o núcleo do cabo (blindagem), e uma camada externa de polietileno ou copolímero extrudada sobre a fita, de tal mameira que fiquem perfeitamente aderidas, garantindo características de estanqueidade (revestimento externo). Sobre a capa, em intervalos de 1m ao longo do cabo, deve ser impressa as características do cabo (nome do fabricante, ano de fabricação, tipo de cabo, diâmetro nominal do condutor e número de pares), nome do cliente, número do lote e marcação seqüencial métrica em metros.

b) Características elétricas

Conforme norma ABNT NBR 9888 e Prática Telebras SPT-235-320-702.

c) Características físicas

O cabo quando submetido ao ensaio de dobramento sobre um mandril com diâmetro não superior a 15 vezes o diâmetro externo do cabo, não deve apresentar fissuras ou descolamentos da fita APL em relação ao revestimento externo ou na sobreposição.

d) Acondicionamento

O cabo dever ser acondicionado em carretel de madeira (bobina) com indicação do sentido de rotação.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por metro linear de cabo instaladado, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte dos mesmos até o local de instalação, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução do lançamento, das ligações, das amarrações e da identificação do cabo.

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FL.01/010.92/6128/02 242/282 03

9.18 EMENDA DE FIBRA OPTICA POR FUSÃO

Fornecimento de materiais e execução de serviço de emenda em fibras ópticas do tipo monomodo (SM) e/ou multimodo (MM), por fusão, em conformidade com a norma ANSI/TIA/EIA 568-B.3 e seu adendo B.3-1, assegurando perda não superior a 0,3dB, com fornecimento de kits de fusão, caixa de emenda padrão FOSC e suportes de fixação em caixa subterrânea. Deverá ser realizado o registro das seguintes informações:

♦ Número da emenda;

♦ Local da emenda;

♦ Número de fibras;

♦ Informações dos cabos (origem-destino);

♦ Tipo de caixa de emenda;

♦ Data da emenda;

♦ Valor da perda na fusão, apresentado pelo OTDR; e

♦ Executor da emenda.

A fusão será realizada utilizando-se de equipamentos certificados e de calibração atualizada, que deverá ser compulsoriamente comprovado.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte dos mesmos até o local de instalação, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução da emenda (fusão).

9.19 EMENDA PARA CABO TELEFÔNICO

Fornecimento de material e execução de conjunto de emenda termocontrátil do tipo CMTC-G, para cabo telefônico não pressurizado, em conformidade com as Práticas Telebras SPT 565-420-305, SPT 565-420-707 e SPT 565-420-714 (Ref.: Raychem ou equivalente).

a) CMTC-G – Conjunto Termocontrátil Reforçado

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FL.01/010.92/6128/02 243/282 03

♦ Manta termocontrátil reforçada – tem a finalidade de envolver a carcaça metálica, possibilitando a estanqueidade da emenda;

♦ Canais metálicos – destinam-se ao fechamento mecânico da luva lermocontrátil;

♦ Clip de junção dos canais metálicos – possibilitam o travameto do ponto de junção dos canais metálicos;

♦ Carcaça metálica – aplicada sobre a emenda, encapsulada com resina, proporcionando resistência mecânica ao conjunto;

♦ Lenço com solvente para limpeza – aplicado com desengraxante da superfície externa do cabo, nas áreas de fechamento das CMTC-G;

♦ Tira de lixa – utilizada nas áreas do cabo já limpas, com finalidade de melhorar a aderência da luva termocontrátil;

♦ Fita de alumínio autoadesiva – aplicada na superfície do cabo, com o objetivo de proporcionar térmica a capa do cabo;

♦ Conectores CBC;

♦ Fita isolante plástica.

b) CPG – Preenchimento para emenda de cabo geleado

♦ Tira de borracha de vedação – aplicada sobre a superfície dos cabos, objetivando melhorar a fixação das extremidades da bolsa plástica;

♦ Bolsa de tela plástica – aplicada sobre a emenda dos condutores, exercendo a função de receptáculo da resina a ser introduzida na emenda;

♦ Filme plástico – aplicado sobre a bolsa plástica, já preenchida com resina;

♦ Fita de borracha – utilizada sobre o filme plástico, com o objetivo de homogeinizar o diâmetro da emenda encapsulada e forçar a penetração da resina entre os condutores emendados;

♦ Braçadeira plástica – utilizada para unir as malhas da tela plástica em torno da emenda dos condutores;

♦ Barbante encerado – utilizado com a finalidade de fixação das extremidades da bolsa plástica ao cabo.

c) CPG Resina reentrável encapsulante

♦ Resina poliuretânica bicomponente própria para cabo geleado (Ref.: 3M, Resitel ou equivalente) – deve ser aplicada de modo a preencher a emenda até ser atingido o nível superior da malha da bolsa plástica.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade, conforme medida em conformidade com a PSQ.

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FL.01/010.92/6128/02 244/282 03

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte dos mesmos até o local de instalação, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução da emenda.

9.20 ELETRODUTO RÍGIDO DE AÇO-CARBONO

Fornecimento e instalação de eletroduto fabricado em aço-carbono rígido, tipo pesado, com costura (sem rebarba interna), protegido interna e externamente com revestimento de zinco de, no mínimo, 300g/m2 por imersão a quente (galvanizado a fogo) e com rosca NBR 8133 (paralela), conforme norma ABNT NBR 5624 e, fornecido em vara de 3,0m, com uma luva por vara e protetor de rosca (Ref.: Elecon, Thomeu ou equivalente).

Antes da montagem/instalação, deverá receber pintura através de primeira demãode primer epóxi alta aderência cód. 852.0145 da RENNER/IDEAL, espessura mínima de 20µm e segunda demão de pintura de acabamento em epóxi poliamida, linha 862 da RENNER/IDEAL, com espessura mínima de 40µm, na cor cinza Munsell N6,5.

Está incluído neste subitem todos os materiais necessários a fixação/instalação de eletrodutos, tais como: abraçadeiras, parafusos, arruelas lisa e de pressão, bucha de expansão, chumbadores etc

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por vara instalada para o eletroduto rígido em aço-carbono em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte dos mesmos até o local de instalação, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução da instalação dos cabos em questão.

9.21 PRENSA CABOS

Fornecimento e instalação de prensa cabos em nylon com bucha de aperto em neoprene, com rosca BSP, próprio para ser utilizado para fixação mecânica de cabos elétricos nas entradas e saídas de invólucros a prova de tempo e industriais (Ref.: Blinda, Conex ou equivalente).

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• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade instalada de prensa em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte dos mesmos até o local de instalação, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução da instalação dos cabos em questão.

9.22 CURVA DE AÇO-CARBONO

Fornecimento e instalação de curva em aço-carbono rígido com as mesmas características do eletroduto (Ref.: Elecon, Thomeu ou equivalente).

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade instalada de curva de aço-carbono, em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte dos mesmos até o local de instalação, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução da instalação dos cabos em questão.

9.23 CONDULETE

Fornecimento e instalação de condulete fabricado (corpo e tampa) em liga de alumínio silício injetado de alta resistência mecânica e à corrosão, a prova de tempo, com junta de vedação em neoprene e com entradas rosqueadas - rosca BSP (Ref.: ALPHA, BLINDA, DAISA ou equivalente).

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade instalada, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte dos mesmos até o local de instalação, perdas, montagem, colocação,

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comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

9.24 CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO

Fornecimento e instalação de caixa de distribuição a prova de tempo e uso industrial com corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fundido copper free, resistente à corrosão. Tampa fixada ao corpo através de parafusos com cabeça sextavada de alta resistência em aço inox. Fornecido com orelhas de fixação, chassi em aço bicromatizado pintado a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5 e guarnição em neoprene. Grau de proteção IP 65. Terminal de aterramento em bronze. Acabamento com pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5, entradas com rosca BSP e nas dimensões indicadas em projeto (Ref.: CDW da BLINDA, DAISA, ALPHA, ou equivalente).

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita unidade instalada de caixa de distribuição, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte dos mesmos até o local de instalação, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. Está incluído neste subitem todos os materiais necessários a fixação/instalação da caixa, tais como: abraçadeiras, parafusos, arruelas lisa e de pressão em aço inox etc.

9.25 TORRE METÁLICA

Fornecimento e instalação de Torre de aço, cônica, contínua, monotubular, autoportante, dodecagonal, altura útil 25m, com duas plataformas e escada de marinheiro com guarda-corpo, conforme indicado em projeto, fixação por base flangeada e chumbadores (Ref.: 16025.04.F.862/BJG - PLT - EMGC - BN - PR Conipost ou equivalente técnico).

Os seguintes itens estão incluídos no fornecimento:

♦ Sistema completo com todos os componentes e acessórios necessários à sua perfeita instalação e operação;

♦ Projeto executivo de fabricação;

♦ Provisões para transporte e armazenagem;

♦ Documentação técnica;

A torre deve ser fabricada em chapa de aço carbono SAE 1010/1020, em 4 segmentos para serem unidos por sistema telescópico de simples pressão (Slip-Joint). Cada

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segmento deve possuir solda longitudinal, sem qualquer solda transversal no corpo do mesmo.

As plataformas devem ser retangulares e fabricadas em chapa e perfis de aço carbono, e fornecidas com piso antiderrapante, alçapão e guarda-corpo, devendo ser uma intermediária e outra no topo da torre. A plataforma superior deve, ainda, comportar a instalação de até 08 projetores em disposição frontal (2x4). Ambas as plataformas devem ser capaz de suportar o peso de, pelo menos, duas pessoas.

A escada de marinheiro com guarda-corpo deve ser fabricada em perfis de aço e fornecida em lances de 3 metros.

A torre deve ser dimensionada para resistir a uma carga horizontal ocasionada pela ação do vento de 50 m/s na área representada pelos projetores (área vélica até 3,0m²), plataforma e sua própria estrutura, bem como para carga vertical ocasionada pelo peso destes mesmos elementos.

O tratamento de chapa e a pintura das torres, plataformas e escadas devem ser especiais e próprios para material a ser instalado em áreas marítimas ou em áreas sob influência da orla marítima. O preparo da superfície deve se dar por jateamento de grau mínimo SA 2 ½ - ISO 8501-1. A pintura de fundo deve ser com tinta epoxi-pó de zinco amida curada, com espessura mínima de película seca de 75 µm (Ref.: Calazinc P 1277 da Calamar ou equivalente). A pintura intermediária deve ser com tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura, com espessura mínima de película seca de 100 µm (Ref.: Mastercoat PR 360 da Calamar ou equivalente). A pintura de acabamento deve ser feita com tinta líquida em poliuretano acrílico, na cor cinza munsell N 6.5, com espessura mínima de película seca de 75 µm (Ref.: Calathane P 2677 da Calamar ou equivalente). A espessura total da pintura deve estar entre 250 e 300 µm. O intervalo entre as demãos de tinta deve ser de, no mínimo 16 horas e, no máximo, 48 horas.

• EQUIPAMENTOS

Os tipos, capacidade e quantidade dos equipamentos a serem utilizados devem ser em função do tipo, dimensão e prazos previstos no projeto. Desta forma, a executante deve prever os seguintes tipos básicos de equipamentos:

a) retro-escavadeiras;

b) caminhão basculante;

d) guindaste de médio porte;

f) bancadas completas de carpintaria e armação;

g) ferramentas manuais, tais como: pás, picaretas, enxadas, bombas e outros.

h) caminhão tipo munk

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i) equipamentos de solda

• EXECUÇÃO

A executante deve proceder à locação das torres em atendimento ao projeto.

A implantação dos elementos das torres deve atender às dimensões previstas no projeto.

Preparo para a implantação o bloco devera estar limpo e desobstruído de qualquer barreira.

O procedimento deverá seguir o manual do fabricante, após ciência desse à fiscalização.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita unidade (torre) instalada, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte das torres até o local de instalação, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. Está incluído neste subitem todos os materiais necessários a fixação/instalação da torre, tais como: abraçadeiras, parafusos, etc.

9.26 DEFENSAS METÁLICAS

As defensas metálicas serão, conforme ABNT 6970, de perfil zincado por imersão a quente. Os detalhes de projeto se encontram na planta FL.04/304.13//6085.

A guia de deslizamento serão em perfil “W” em aço carbono galvanizado, dimensões 4300 x 308 x 3 mm.

Os suportes de fixação serão em perfil em “U” em aço carbono galvanizado e dimensões conforme projeto.

As defensas ficarão a altura de 70 cm do piso acabado e perímetro de 283 x 253 cm, conforme projeto. Deverá ser deixado uma abertura (entrada) de largura de 77 cm .

Todos os parafusos e arruelas a serem utilizados serão em aço galvanizado.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

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FL.01/010.92/6128/02 249/282 03

A medição será feita pelo conjunto de uma defensa por torre instalada, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte das defensas até o local de instalação, perdas, montagem, colocação, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. Está incluído neste subitem todos os materiais necessários a fixação/instalação da defensa, tais como: abraçadeiras, parafusos, etc.

9.27 PROJETORES

Fornecimento e instalação de projetor próprio para aplicação em pátio de manobras e estacionamento de aeronaves, com corpo em alumínio injetado, difusor em vidro plano, temperado, refletor circular de alumínio polido quimicamente anodizado, distribuição ótica em facho concentrado cônico simétrico, equipamentos auxiliares internos ou externos ao projetor (quando externos deverão ser instalados em caixa a prova de tempo), dispositivo de fechamento através de presilhas de alumínio injetado, suporte de fixação em aço galvanizado e pintado com furos f13mm, acabamento em pintura eletrostática na cor cinza, grau de proteção IP65 do conjunto óptico e de fácil manutenção (Ref.: PR 30 e PR 31 da Tecnowatt, Philips ou equivalente).

Potência

(W) Equipamentos

auxiliares Referência

250 interno PR 31 da Tecnowatt, Philips ou equivalente

1000 externo PR 30 da Tecnowatt, Philips ou equivalente

2000 externo PR 30 da Tecnowatt, Philips ou equivalente

O projetor deve ser fornecido completo, ou seja, projetor propriamente dito, lâmpada e equipamentos auxiliares.

Está incluído neste subitem todos os materiais necessários a fixação/instalação dos projetores, tais como: suporte, abraçadeiras, parafusos, arruelas lisa e de pressão em aço inox etc.

a) Lâmpada

Cada projetor deve ser fornecido com uma lâmpada a vapor metálico, tubular, conforme indicado em projeto, e com as seguintes características (Ref.: Osram, Philips ou equivalente):

Potência Tensão Fluxo luminoso IRC (%) Vida Útil

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FL.01/010.92/6128/02 250/282 03

(W) (V) (lm) (h)

250 220 20000 65 20000

1000 220 85000 90 20000

2000 220 190000 90 20000

b) Equipamentos Auxiliares

Cada projetor deve ser fornecido com reator eletromagnético de alto fator de potência (0,95 no mínimo), tensão nominal de alimentação de 220V com tolerância de +6%/-10%, 60Hz, baixo consumo de energia (alto rendimento), circuito de proteção (sobretensão e sobrecorrente) com autodesligamento, baixa distorção harmônica (THD ≤ 10%), efeito de cintilação (flicker) menor que 2% e, ainda, com ignitor para lâmpada vapor metálico (Ref.: Osram, Keiko ou equivalente).

Os equipamentos auxiliares dos projetores de 1000W e 2000W deverão ser instalados nas caixas de distribuição e os equipamentos auxiliares dos projetores de 250W ficarão alojados no próprio projetor.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita unidade instalada, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte dos projetores até o local de instalação, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. Está incluído neste subitem todos os materiais necessários a fixação/instalação dos projetores, tais como: abraçadeiras, parafusos, etc.

9.28 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS - SPDA

Cada torre deverá possuir um sistema de proteção contra descargas atmosféricas formado pelos seguintes subsistemas:

a) Subsistema Captor

Formado por captor do tipo Franklin com uma descida própria para cabo de seção 50mm² e pela própria estrutura metálica da torre e plataforma.

Está incluído neste item todos os materiais necessários a correta instalação do sistema, tais como: mastro, abraçadeiras, conectores, parafusos, solda exotérmica etc.

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b) Subsistema de Descida

Constituído por cabo de cobre nu, com formação de 7 fios de cobre eletrolítico, têmpera meio-dura, de alta condutividade (99,9%) e seção circular de 50mm². Deverá ser sustentado por suportes guias reforçados fixados à estrutura da torre. O cabo de descida deverá ser interligado à estrutura da torre a, no máximo, cada 10m.

Está incluído neste item todos os materiais necessários a correta instalação do sistema, tais como: conectores, parafusos, solda exotérmica etc.

c) Subsistema de Aterramento

Deverá ser formado por, no mínimo, 4 hastes de aterramento dispostas em um quadrilátero ao redor da base da torre, interligadas por cabo de cobre nu de #50mm² e conectadas às ferragens da fundação da torre de iluminação, conforme indicado em projeto.

A malha de aterramento do SPDA deverá ser interligada à base torre metálica e aos demais eletrodos de aterramento existentes ou a serem implantados no local, tais como: malha de aterramento do TPS, malha das redes de dutos etc.

Está incluído neste item todos os materiais necessários a correta instalação do sistema, tais como: molde cadin, metal solda etc.

♦ Características dos principais materiais do SPDA

Os captores Franklin deverão ser fabricados todo em aço inox, altura de 35cm, com quatro pontas, base com rosca paralela BSP de Ø3/4, próprio para uma descida de cabo de cobre nu de até #70mm².

As hastes deverão ser fabricadas com núcleo de aço SAE 1010/1020 e revestida em cobre pelo processo de eletrodeposição com, no mínimo, 95% de pureza e sem traços de zinco, com camada mínima de 0,254µm, conforme UL 467.

O cabo deverá apresentar formação de 7 fios de cobre eletrolítico, têmpera meio-dura, de alta condutividade (99,9%) e seção circular.

As ligações entre cabo/cabo e cabo/haste deverão ser feitas através de soldas exotérmicas, não sendo admitidos conectores mecânicos.

Os conectores mecânicos de interligação entre cabo de cobre e estrutura metálica deverão ser em liga de bronze, sendo que o local da interligação deverá ser devidamente tratado.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por conjunto instalado de subsistema captor, subsistema de descida e subsistema de aterramento, conforme medida em conformidade com a PSQ.

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Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte dos sistemas até o local de instalação, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. Está incluído neste subitem todos os materiais necessários a fixação/instalação dos subsistemas, tais como: abraçadeiras, parafusos, etc.

9.29 LUZ DE OBSTÁCULO

Fornecimento e instalação de luz de obstáculo. Cada torre possuirá uma sinalização de obstáculo constituída por luminária dupla

fabricada (corpo) em alumínio fundido, com soquete E-27 de porcelana reforçado, globo em policarbonato prismático ou vidro rosqueado ao corpo, na cor vermelha, grau de proteção IP 54 (mínimo), parafusos em aço inox, própria para duas lâmpadas incandescentes de 60W. O sistema deverá ser fornecido completo, com dispositivo de proteção contra surtos, lâmpadas incandescentes de 60W e acopladores para instalação no topo do torre de iluminação (Ref.: Wetzel, Termotécnica ou equivalente).

O comando da sinalização de obstáculo será realizado de forma automática ou local, conforme indicado em projeto.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade instalada, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. Está incluído neste item todos os materiais necessários a correta instalação das luzes, tais como: mastro, abraçadeiras, parafusos, porcas e arruelas em aço inox etc.

9.30 REMOÇÃO DE EQUIPAMENTOS

a) Quadros elétricos

A Contratada deverá realizar a remoção dos quadros elétricos de força e comando do SIP localizados na SEP, TPS e área externa (casa-mata), compreendendo a desenergização, desconexão, desmontagem e embalagem. Os trabalhos deverão ser realizados com zelo, de modo que todo o material removido possa ser aproveitado

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nesse ou mesmo em outro sítio aeroportuário. Deverá ser feito o inventário e a identificação, através de etiquetas, de todos os componentes.

b) Projetores do SIP

A Contratada deverá realizar a remoção dos projetores, luminárias e demais equipamentos do SIP instalados nos postes de iluminação, compreendendo a desenergização, desconexão, desmontagem e embalagem. Os trabalhos deverão ser realizados com zelo, de modo que todo o material removido possa ser aproveitado nesse ou mesmo em outro sítio aeroportuário. Deverá ser feito o inventário e a identificação, através de etiquetas, de todos os componentes.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade removida, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a remoção, o descarte, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

9.31 REMOÇÃO DE REDES

Execução dos serviços de remoção de redes enterradas.

a) Redes elétricas de BT

Deverá ser realizada a remoção das redes subterrâneas existentes na área de reforma/ampliação dos Pátios, compreendendo a desenergização, desconexão, seccionamento e desenfiação de condutores (cabos), a destruição de caixas de passagem e a remoção dos bancos e linhas de dutos, conforme indicado em projeto.

b) Redes elétricas de MT

A contratada deverá realizar a remoção das redes subterrâneas existentes na área de reforma/ampliação da PR-A, Pátios de aeronaves e trecho final da PR-B, compreendendo a desenergização, desconexão, seccionamento e desenfiação de condutores (cabos), a destruição de caixas de passagem e a remoção dos bancos e linhas de dutos, conforme indicado em projeto.

Na área de implantação da RESA, na cabeceira 14, deverão ser removidas as linhas de dutos que atendem as barretas do ALS, conforme indicado em projeto.

Todas as fases da remoção das redes deverão ser executadas sob coordenação e supervisão da Fiscalização da INFRAERO.

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• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por metro de rede removida, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a remoção, o descarte, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

10 SISTEMA DE TV DE VIGILÂNCIA - STVV

10.1 CAMERA

Fornecimento e instalação de câmeras IP, fixas, externas e em DOMO, para monitoramento do pátio de aeronaves, com as seguintes características mínimas (Ref.: IEE20 Série Sarix da Pelco, Panasonic ou equivalente):

♦ Câmera digital de alta definição (HD);

♦ Função True Day&Night;

♦ SNR 50 dB;

♦ Alta sensibilidade: 0.3 lux (color) e 0.03 lux (P/B);

♦ Domo fumê de alta resistência (3.5mm);

♦ Configurável via Web Browser;

♦ Função de deteção de movimento;

♦ Ajuste de foco automático (ABF);

♦ Função WDR 128 X;

♦ Resolução de vídeo configurável de CIF a 2.1 Megapixel;

♦ Velocidade de quadros até 30 FPS;

♦ Compressão de vídeo H.264 intrínseco à câmera;

♦ Segurança de acesso através de senhas;

♦ API aberto;

♦ Conexões em “unicast” e “multicast”;

♦ Dois streamings de vídeo simultâneos;

♦ Interface de rede RJ-45 100Base-TX;

♦ Entrada de energia POE IEEE 802.3af;

♦ Entrada de energia para fonte de alimentação externa (24Vac);

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 255/282 03

♦ Porta de serviço com saída de vídeo NTSC;

♦ Terminais de entrada e saída de alarmes;

♦ Porta para minicartão de memória para armazenamento local de imagens provenientes de alarmes;

♦ Ajuste pan, tilt e rotação manual;

♦ Lente varifocal;

♦ Certificação UL e CE;

♦ Proteção IP66 e NEMA 4X (totalmente protegido contra poeira e jatos potentes de água);

♦ Sistema de aquecimento e ventilação anticondensação;

♦ As câmeras devem ser capazes de permitir a leitura do prefixo da aeronave à distância de até 500 (quinhentos) metros do Box de estacionamento;

♦ Acessórios que deverão acompanhar a câmera: fonte de alimentação (24Vca) a ser instalada no QD-STVV, cartão de memória micro SD de 4 GB e suporte para instalação em plataforma metálica;

♦ Demais materiais e equipamentos necessários ao perfeito funcionamento do sistema.

As novas câmeras a serem instaladas devem ser totalmente compatíveis com o sistema existente no aeroporto.

No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução da instalação das câmeras.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade instalada, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

10.2 SWITCH

Fornecimento e instalação de switch de borda Fast Ethernet, empilhável, PoE, gerenciável, com as seguintes características (Ref.: A4H124-24P da Enterasys):

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FL.01/010.92/6128/02 256/282 03

♦ Portas: (24) 10/100 PoE (.af) auto-sensing, auto-negotiating MDI/MDI-X RJ45 ports; (2) SFP ports; (2) Gigabit stacking/uplink RJ45 ports; (1) DB9 console port e (1) RPS port;

♦ Desempenho: Capacidade de processamento wire-speed de 9.5 Mpps e capacidade de comutação de 12.8 Gbps (9.5 Mpps);

♦ PoE: 802.3af.

♦ Switching camada 3: “full-rate nonblocking” em todas as portas, “full-/half-duplex” com auto-negociação, controle de fluxo, suporte a IEEE 802.1Q VLAN, priorização de tráfego IEEE 802.1p, “snooping” IGMP;

♦ Segurança: Login na rede baseado no IEEE 802.1X ou endereço MAC e ACLs avançadas;

♦ Gerenciamento do “switch“: Configuração via web, software do fabricante, outras ferramentas de gerenciamento baseado em SNMP; CLI usando a porta de console;

♦ Altura: 4,4 cm (1 RU);

♦ Imunidade: EN 55024; FCC Part 15 (Class A);

♦ Certificações de Segurança: UL 60950-1, IEC 60950-1, EN 60950-1, CAN/CSA-C22.1 Nº 60950;

♦ Fornecido com cabo de alimentação; chassi, fonte de alimentação embutida (100-240Vca), cabo para console; kit para montagem em rack padrão 19”; e CD/DVDs com sofwares de instalação e gerenciamento.

Justificativa para a marca/modelo do switch:

Desde o ano de 2001, toda a infraestrutura de comunicação de dados dos aeroportos da SRSU (Superintendência Regional do Sul) é 100% (cem por cento) baseada em ativos de rede da marca Enterasys Networks, sendo que o gerenciamento e controle de todos estes equipamentos essenciais para a operação deste aeroporto é realizado por uma plataforma de software denominada Netsight com a utilização dos módulos Console e Policy Manager.Além da obrigatoriedade quanto à compatibilidade plena dos ativos de rede com a plataforma de softwares Netsight, amparado pelo Art. 15 da lei 8666/93; consideram-se outros benefícios com a padronização da rede, conforme segue: aumento da produtividade dos profissionais de suporte no atendimento de demandas dos equipamentos envolvidos; facilidade de diagnóstico em casos de problemas, reduzindo o tempo de indisponibilidade da rede; centralização da gerência da rede com a utilização de uma única ferramenta de gerenciamento; diminuição dos custos de manutenção; aproveitamento da base de conhecimento dos técnicos de TI, não havendo necessidade de investimento em treinamento; possibilidade de remanejamento de equipamentos entre os aeroportos e entre salas técnicas, situação que se aplica principalmente para módulos de chassi (concentradores), módulos de empilhamento (stackable) e fontes de alimentação; situação inviável quando se trata de marcas e modelos de fabricantes distintos; melhoria na segurança da rede em função da padronização de ativos envolvidos.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 257/282 03

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade instalada, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

10.3 STORAGE

Fornecimento e instalação de módulo(s) com capacidade de aumento de 30 TB no storage do sistema existente, com a finalidade de armazenar 30 (trinta) dias de imagens, conforme padrão adotado pela segurança dos aeroportos da INFRAERO (Ref.: Pelco ou equivalente).

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por conjunto instalado, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

10.4 DISTRIBUIDOR INTERNO OPTICO - DIO

Fornecimento e instalação de DIO próprio para instalação em “rack” padrão 19”, completo, com as seguintes características (Ref.: Molex, Furukawa, Ortronics ou equivalente):

♦ Constituído de: módulo básico; kit bandeja de emenda (1 bandeja de emenda, 36 protetores de emenda, abraçadeiras plásticas, anilhas numéricas e parafusos de fixação) e extensões ópticas conectorizadas (extensões ópticas monofibra, adaptadores ópticos e suportes para adaptadores ópticos);

♦ Altura de 1U e largura padrão de 19”;

♦ Contendo acopladores ópticos do tipo SC;

♦ Confeccionado em chapa de alumínio com espessura de 1,3 a 1,6 mm, com pintura em epóxi pó de alta resistência a riscos na cor preta;

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FL.01/010.92/6128/02 258/282 03

♦ Deve apresentar grande vantagem na instalação, permitindo que os módulos sejam montados na sequência que for mais adequada à configuração do sistema;

♦ Com gavetas deslizantes que facilitem a instalação e os trabalhos posteriores de manobra, sem necessidade de retirá-los da estrutura do “rack”;

♦ Todos os componentes do produto devem ser resistentes e protegidos contra corrosão;

♦ Os produtos são fornecidos com todos os materiais auxiliares necessários (protetores de emenda, abraçadeiras, anilhas de identificação, etc);

♦ O suporte com adaptadores para conectorização, bem como as áreas de emenda e armazenamento de excesso de fibras, devem ficar internos à estrutura, conferindo maior proteção e segurança ao sistema;

♦ Poder acomodar até 36 fusões ópticas em compartimento protegido;

♦ Em conformidade com as normas ANSI/TIA/EIA-568-C.3, ANSI/TIA/EIA-310 e TIA/EIA-455-21A;

♦ Garantia estendida de 25 anos;

♦ Demais equipamentos e materiais necessários à instalação do equipamento e ao perfeito funcionamento do sistema;

NOTA: Deverá ser cotado neste item os conectores ópticos do tipo SC e sua buferização, em quantidade suficiente para terminação de todas as fibras do cabo óptico.

No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução da instalação dos Distribuidores ópticos.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade instalada, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

10.5 CONVERSOR DE MÍDIA

Fornecimento e instalação de conversor de mídia de tecnologia Fast Ethernet, com as seguintes características (Ref.: FX82011 da Pelco, Westcon ou equivalente):

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♦ Totalmente compatível com o sistema existente no local (Sistema Endura da Pelco);

♦ Conversão do sinal ótico para o sinal elétrico em uma rede local (UTP) – Conversão Ethernet 10BASE-T/100BASE-TX para Ethernet 100BASE-FX e vice-versa;

♦ Uma porta 10BASE-T/100BASE-TX e uma porta 100BASE-FX para duas fibras;

♦ 1 conector SC para fibras Multimodo e 1 conector UTP RJ45 10/100 Mbps com detecção automática do tipo de cabo;

♦ Compatibilidade com os padrões IEEE802.3 10BASE-T e IEEE802.3u 100BASE-TX/100BASE-FX;

♦ MDI/MDI-X automático com negociação de velocidade na porta TP;

♦ Transmissão Full e Half Duplex;

♦ Extensão da distância do enlace de fibra em até 2 km com fibra multimodo;

♦ Comprimento de onda de 1310/850 nm;

♦ LEDs indicadores das principais funções;

♦ Fonte de alimentação externa bivolt automática;

♦ Manual do usuário em português;

♦ Autonegociação de modo Duplex na porta TX;

♦ Acessórios que deverão acompanhar o conversor de mídia: fonte de alimentação e suporte para instalação em trilho DIN.

♦ Demais materiais e equipamentos necessários ao perfeito funcionamento do sistema.

No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários ao perfeito funcionamento do sistema.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade instalada, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

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FL.01/010.92/6128/02 260/282 03

10.6 CHASSI PARA CONVERSOR DE MÍDIA

Fornecimento e instalação de chassi para acomodação de conversores de mídia em rack, com as seguintes características (Ref.: RK5200PS-5U da Pelco, Westcon ou equivalente):

♦ Fabricado em alumínio e próprio para montagem em rack padrão de 19” (48,26 cm);

♦ Capacidade para acomodar até 12 conversores de mídia e 2 duas fontes de energia;

♦ Fonte de alimentação interna hot-swappable;

♦ Gerenciamento térmico;

♦ Altura de 5Us;

♦ Entrada de energia: 100-240Vca, 60Hz;

♦ Saída de energia: 12Vcc;

♦ Certificações: CE, Class A; FCC, Class A; UL/cUL Listed e C-Tick

No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários ao perfeito funcionamento do sistema.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade instalada, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

10.7 ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÔES - RACK

Fornecimento e instalação de “rack” fechado padrão 19”, para ponto de concentração ou distribuição, com altura útil conforme indicado em projeto, próprio para acomodar equipamentos de rede, do tipo auto-sustentável (de piso). Deverá estar em conformidade com as normas ABNT NBR 14565, ANSI/TIA/EIA-569-B e ANSI/TIA/EIA-310-E e possuir as seguintes características mínimas (Ref.: S4T, Furukawa ou equivalente):

♦ Base: Confeccionado em aço SAE 1020 - Chapa 1,5mm espessura. Base soleira com 4 pés niveladores confeccionados em aço, abertura traseira da base soleira para a passagem de cabos.

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FL.01/010.92/6128/02 261/282 03

♦ Estrutura: Confeccionado em aço SAE 1020 - Chapa 1,5mm de espessura.

♦ Teto: Confeccionado em aço SAE 1020 - Chapa 1,09mm de espessura.

♦ Porta Frontal: Confeccionado em aço SAE 1020 - Chapa 1,2mm de espessura. Com fechadura escamoteável e chave com segredo, armação em aço e visor em vidro temperado.

♦ Fundo Removível: Confeccionado em aço SAE 1020 - Chapa 0,75mm de espessura.

♦ Laterais Removíveis: Confeccionado em aço SAE 1020 - Chapa 0,75mm de espessura. Laterais e fundos com aletas de ventilação e fecho rápido para facilitar a remoção.

♦ Planos de Fixação: Planos internos para fixação de equipamentos, sendo 2 planos frontais e 2 planos traseiros.

♦ Pintura: Epóxi - pó texturizada com espessura mínima de 0,1mm, na cor preta.

♦ Entrada de cabos pelo teto ou pela base.

♦ Fornecido com kit rodízios nas 04 rodas, sendo 02 rodas com travas e 02 rodas sem travas.

♦ Ventilação forçada, com no mínimo 2 ventiladores.

♦ Régua montada na base com, no mínimo, 6 tomadas elétricas 2P+T, 15A.

♦ MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade instalada, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

10.8 QUADRO STVV

Fornecimento e instalação de quadro de STVV, com as seguintes características mínimas (Ref.: Schneider, ABB, Siemens ou equivalente):

a) Requisitos Construtivos

♦ Estruturas e Chaparias

O quadro deverá possuir dimensões adequadas, possibilitando a distribuição dos dispositivos internos de forma a facilitar o acesso para a manutenção.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 262/282 03

O quadro deverá ser montado com chapas de aço inox AISI 316L, especialmente selecionadas, com espessura mínima de 1,20mm (#18).

As chapas deverão ser lisas, sem empenos, com cantos arredondados, sem mossas, rachaduras, manchas ou outras imperfeições, devendo proporcionar um apoio rígido, mesmo após a furação para montagem da aparelhagem.

Todos os recortes e furos nas chapas deverão ser feitos antes que passem pelo processo de tratamento e pintura. Não será admitido executar recortes e furos nos quadros em campo.

O quadro deve vir com uma placa interna de montagem feita em alumínio, instalada afastada do fundo para a fixação dos equipamentos. Esta placa deve ser removível e deve vir furada de fábrica, da forma necessária para a sua montagem.

Todos os parafusos, porcas e arruelas lisas e de pressão deverão ser de aço inoxidável, com exceção dos materiais da parte viva (condutora de corrente), os quais deverão ser fabricados com o mesmo material dessa parte. Nas conexões aparafusadas dos barramentos deverão ser utilizadas arruelas côncavas.

A porta deverá possuir fechadura (com chave) e ser eletricamente ligada à estrutura do quadro através de cordoalha condutora.

♦ Pintura e Acabamento

A pintura deve ser especial e própria para equipamento a ser instalado em áreas marítimas ou em áreas sob influência da orla marítima. A pintura de fundo deve ser com tinta epoxi-pó de zinco amida curada, com espessura mínima de película seca de 75 µm (Ref.: Calazinc P 1277 da Calamar ou equivalente). A pintura intermediária deve ser com tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura, com espessura mínima de película seca de 100 µm (Ref.: Mastercoat PR 360 da Calamar ou equivalente). A pintura de acabamento deve ser feita com tinta líquida em poliuretano acrílico, na cor cinza munsell N 6.5, com espessura mínima de película seca de 70 µm (Ref.: Calathane P 2677 da Calamar ou equivalente). A espessura total da pintura deve estar entre 250 e 300 µm. O intervalo entre as demãos de tinta deve ser de, no mínimo 16 horas e, no máximo, 48 horas.

♦ Barra de Aterramento

Todo quadro deverá ser fornecido com uma barra de cobre, horizontalmente instalada em sua parte interna inferior, com uma seção reta mínima de 40mm x 6mm (largura x espessura) e com furos de 6mm de diâmetro em número suficiente para atender a todos os circuitos do quadro e ao aterramento de carcaças. Esta barra de terra deverá ser devidamente identificada e aparafusada a estrutura do quadro, de forma a proporcionar uma boa conexão elétrica.

♦ Fiação e Bornes Terminais

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Os condutores deverão ser extras flexíveis, de cobre eletrolítico, têmpera mole, isolados com material termoplástico (PVC), isolamento de 750V, encordoamento classe 5 e ser adequado para suportar temperatura mínima de 70°C.

A fiação deverá ser contínua, sem emendas ou junções, e ser perfeitamente identificada em ambas às extremidades, por meio de anilhas, com o mesmo código alfanumérico usado na confecção dos desenhos de controle. A anilha de cada condutor deverá identificar o terminal no qual o condutor estiver ligado.

Cada condutor deverá ter comprimento suficiente de modo a não produzir esforços mecânicos nos pontos de ligação e minimizar trocas por eventuais quebras.

Cada circuito deverá ter sua terminação conectada à régua de bornes terminais localizada no interior do quadro. Os bornes terminais deverão ser do tipo moldado com barreiras entre terminais adjacentes, isolamento para 750V, capacidade de condução mínima de 20A, para cabos de seção nominal até 6mm².

Os bornes terminais deverão possuir alta qualidade, ser resistentes a impactos e assegurar boa fixação, mesmo quando sujeito a vibrações. Deverão ser devidamente identificados e serem montados em uma posição tal que facilite a entrada, a instalação e a identificação dos cabos.

As identificações deverão ser visíveis em cada bloco, fixadas em trilho, nas duas extremidades da régua.

♦ Entrada e Saída de Cabos

A entrada e/ou saída de cabos elétricos e eletrônicos no quadro deverá ser realizada por meio de prensa-cabos em Nylon-6 (Poliamida-6), rosca BSP, bucha de neoprene para aperto de cabos, grau de proteção IP-68, de acordo com a norma NBR 10861, próprio para fixação mecânica de cabos nas entradas e saídas de invólucros a prova de tempo e industriais (Ref.: Blinda, Wetzel ou equivalente).

♦ Plaquetas de Identificação

As plaquetas de identificação do quadro e seus componentes deverão ser escritos em português, com as unidades escritas conforme Sistema Internacional de medidas (SI), com dimensões apropriadas ao tamanho do equipamento e de fácil visualização e leitura. Deverão ser fornecidas as seguintes plaquetas: Placa de fabricante; plaquetas de identificação dos quadros (frente e fundo); plaquetas de identificação dos componentes instalados nas portas frontais; plaquetas de identificação dos componentes instalados nos espelhos; plaquetas de identificação dos componentes internos.

As plaquetas instaladas nas portas deverão ser feitas em acrílico transparente com fundo preto e gravações em baixo relevo, cor branco, fixadas por adesivos adequados.

b) Requisitos Técnicos

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Equipamento adequado para instalação em ambientes agressivos (salino), com montagem aparente ao tempo, grau de proteção IP 65 e com válvula anti-condensação.

c) Características dos Principais Componentes Internos

♦ Distribuidor interno óptico (DIO)

DIO de parede com as seguintes características (Ref.: Diamond, Furukawa ou equivalente):

− Módulo básico para até 6 adaptadores LC/SC, responsável por acomodar e proteger as emendas entre o cabo óptico e as extensões ópticas (“pigtails”);

− Extensão óptica conectorizada - cada kit atende 2 fibras e deve ser composto de adaptadores e extensões ópticas (“pigtails”) necessários para as emendas com o cabo óptico, em quantidade suficientes para conectorização de todas as fibras do cabo.

− Dimensões reduzidas;

− Confeccionado em chapa de aço SAE 1020, com acabamento em tinta pó texturizada na cor preta ou cinza;

− Todos os componentes do produto devem ser resistentes e protegidos contra corrosão;

− Para cabos ópticos com construção tipo "tight" ou "loose" com fibra monomodo ou multimodo;

− Fornecido com todos os materiais auxiliares necessários (protetores e bandeja de emenda, abraçadeiras, anilhas de identificação, buchas, parafusos etc);

− O suporte com adaptadores para conectorização, bem como as áreas de emenda e armazenamento de excesso de fibras, devem ficar internos à estrutura, conferindo maior proteção e segurança ao sistema;

− Em conformidade com as normas ANSI/TIA/EIA-568-C.3, ANSI/TIA/EIA-310 e TIA/EIA-455-21A;

− Garantia estendida de 25 anos;

− Com base para fixação em trilho DIN;

− Demais equipamentos e materiais necessários à instalação do equipamento e ao perfeito funcionamento do sistema;

NOTA: Deverá ser cotado neste item os conectores ópticos do tipo SC e sua buferização, em quantidade suficiente para terminação de todas as fibras do cabo óptico.

♦ Conversor de Mídia

Conversor de mídia de tecnologia Fast Ethernet, com as seguintes características (Ref.: MCW 211 da Westcon, D-Link, Schneider ou equivalente):

− Conversão do sinal ótico para o sinal elétrico em uma rede local (UTP);

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− Compatibilidade com os padrões IEEE802.3 10BASE-T e IEEE802.3u 100BASE-TX/100BASE-FX;

− 1 conector SC para fibras Multimodo;

− 1 conector UTP RJ45 10/100 Mbps com detecção automática do tipo de cabo;

− MDI/MDI-X automático com negociação de velocidade na porta TP;

− Transmissão Full e Half Duplex;

− Extensão da distância do enlace de fibra em até 2 km com fibra multimodo;

− Comprimento de onda de 1310 nm;

− LEDs indicadores das principais funções;

− Fonte de alimentação externa bivolt automática;

− Manual do usuário em português;

− Autonegociação de modo Duplex na porta TX;

− Acessórios que deverão acompanhar o conversor de mídia: fonte de alimentação e suporte para instalação em trilho DIN.

− Demais materiais e equipamentos necessários ao perfeito funcionamento do sistema.

♦ Cordão de conexão óptico

Cordão de conexão do tipo duplex com conectores ópticos nas duas extremidades. Deverá estar em conformidade com as normas ABNT NBR 14433, NBR 14705, ANSI/TIA/EIA-568-B.1, ANSI/TIA/EIA-568-C.3 e ISO 8877, com as seguintes características (Ref.: Molex, Furukawa ou equivalente):

− Cordão constituído por um par de fibras ópticas multimodo 62,5/125mm, tipo “tight“, com 4 conectores do tipo SC (2 em cada extremidade) - cabo óptico duplex “zip-cord” totalmente dielétrico constituído por duas fibras multimodo;

− As fibras ópticas deste cordão deverão possuir revestimento primário em acrilato e revestimento secundário em material polimérico e termoplástico. Sobre o revestimento secundário deverão existir elementos de tração e capa em PVC não propagante a chamas;

− Comprimento adequado para ligação do DIO ao conversor óptico;

− Resistência à tração superior a 100N;

− Temperatura de operação de -10°C a 70°C

− Deverá possuir impresso na capa externa, no mínimo, nome do fabricante, marca do produto, características do cordão, características da fibra, data de fabricação e lote de fabricação;

− Deverá ser conectorizado, testado e certificado em fábrica. Deverá possuir certificado dos testes de perda por inserção e perda de retorno;

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− Raio mínimo de curvatura aceitável para este cordão óptico duplo é de 50mm;

− Atender as normas ANSI/TIA/EIA 568-B e FDDI em todos os aspectos (características elétricas, mecânicas, performance etc);

− O fabricante deverá apresentar certificado ISO 9001.

d) Testes e Ensaios

Deverão ser fornecidos, sempre, os resultados dos ensaios realizados sobre os materiais e componentes empregados na fabricação do equipamento, de modo a comprovar a qualidade destes produtos.

Sempre que solicitados deverão ser fornecidos os resultados dos ensaios de TIPO conforme NBR 6808, NBR IEC 60439-1, IEC 60664-1, IEC 60890 e IEC 61000-4 (Section 2, 3, 4 e 5).

Deverão ser realizados todos os testes e ensaios de ROTINA em campo (inspeção do conjunto, ensaio dielétrico, verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica dos circuitos e as taxas de transmissão de dados etc).

No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais (suportes de fixação, porcas, parafusos e arruelas em aço inox etc) e demais serviços necessários à execução da instalação dos quadros.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade instalada, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

10.9 CABO OPTICO COM FIBRA MULTIMODO

Fornecimento e instalação de cabo óptico do tipo “loose”, constituído por tubo termoplástico preenchido com gel para acomodação das fibras ópticas do tipo multimodo (MM – “multimode”), revestido por fibras dielétricas para suporte mecânico (resistência à tração) e coberto por uma capa interna em polietileno. Sobre esta capa deve ser aplicada uma fita de aço corrugado para proteção contra o ataque de roedores, que por sua vez deve ser recoberta com uma camada de polietileno na cor preta. Deverá apresentar certificação ANATEL e estar em conformidade com a norma ABNT NBR 15108 (Ref.: CFOA-ARD da Prysmian, CFOA-ARD da Furukawa, Nexans ou equivalente).

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a) Características gerais do cabo:

♦ Número de fibras óticas: conforme projeto;

♦ Raio mínimo de curvatura durante a instalação: 20 vezes o diâmetro externo;

♦ Resistência à tração durante a instalação: 100kgf;

♦ Núcleo do cabo: geleado;

♦ Elemento central: material não metálico;

♦ Elemento de tração: fibras dielétricas;

♦ Amarração do núcleo: fios de material não hidroscópico;

♦ Proteção contra roedores: fita de aço corrugado;

♦ Capa externa: polietileno (não propagante à chama);

♦ Temperatura de operação: de -20°C à 65°C, comprovada através de teste de ciclo térmico;

♦ Imune a interferências eletromagnéticas;

♦ Totalmente dielétrico, de modo garantir a proteção dos equipamentos ativos contra propagação de descargas elétricas atmosféricas;

♦ Resistente à intempéries e a ação solar (proteção ultravioleta – UV);

♦ Próprio para instalações externas em infra-estrutura de eletrodutos e caixas de passagem subterrâneas, susceptíveis a alagamentos parciais temporários;

♦ Possuir impresso na capa externa, no mínimo, nome do fabricante, marca do produto, características do cabo, data de fabricação e gravação sequencial métrica (em sistema de medida internacional - SI);

♦ Apresentar Certificações UL ou CSA;

♦ Atender as normas ANSI/TIA/EIA 568-B e FDDI em todos os aspectos (características elétricas, mecânicas e etc.);

♦ O fabricante deste cabo óptico deverá possuir certificação ISO 9001, a qual deverá ser comprovada.

b) Principais características das Fibras Ópticas:

♦ Diâmetro do núcleo: 62,5 ± 3 µm;

♦ Diâmetro da casca: 125 ± 2 µm;

♦ Diâmetro do revestimento primário: 245 ± 10 µm;

♦ Largura de banda mínima: 200MHz.km em 850nm e 500MHz.km em 1300nm;

♦ Atenuação óptica típica: 3,0 dB/km em 850nm e 1,0 dB/km em 1300nm.

c) Performance:

♦ Conforme ABNT NBR 15108.

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d) Acondicionamento

♦ O cabo dever ser acondicionado em carretel de madeira (bobina) com indicação do sentido de rotação.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por metro linear, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução do lançamento, das ligações, das amarraçoes e da identificação do cabo.

10.10 CABO DE CONEXÃO EM FIBRA OPTICA

Fornecimento e instalação de cordão de conexão óptico do tipo duplex com conectores ópticos nas duas extremidades. Deverá estar em conformidade com as normas ABNT NBR 14433, NBR 14705, ANSI/TIA/EIA-568-B.1, ANSI/TIA/EIA-568-C.3 e ISO 8877, com as seguintes características (Ref.: Molex, Furukawa ou equivalente):

♦ Cordão constituído por um par de fibras ópticas multimodo 62,5/125mm, tipo “tight“, com 4 conectores do tipo SC (2 em cada extremidade) - cabo óptico duplex “zip-cord” totalmente dielétrico constituído por duas fibras multimodo;

♦ As fibras ópticas deste cordão deverão possuir revestimento primário em acrilato e revestimento secundário em material polimérico e termoplástico. Sobre o revestimento secundário deverão existir elementos de tração e capa em PVC não propagante a chamas;

♦ Comprimento adequado para ligação do DIO ao conversor de mídia no interior do Rack;

♦ Resistência à tração superior a 100N;

♦ Temperatura de operação de -10°C a 70°C

♦ Deverá possuir impresso na capa externa, no mínimo, nome do fabricante, marca do produto, características do cordão, características da fibra, data de fabricação e lote de fabricação;

♦ Deverá ser conectorizado, testado e certificado em fábrica. Deverá possuir certificado dos testes de perda por inserção e perda de retorno;

♦ Raio mínimo de curvatura aceitável para este cordão óptico duplo é de 50mm;

♦ Atender as normas ANSI/TIA/EIA 568-B e FDDI em todos os aspectos (características elétricas, mecânicas, performance etc);

♦ O fabricante deverá apresentar certificado ISO 9001.

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Esses cabos serão usados na interligação entre DIO e conversor de mídia, no interior do Rack.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução do lançamento, das ligações, das amarraçoes e da identificação do cabo.

10.11 CABO DE CONEXAO EM PAR TRANÇADO

Fornecimento e instalação de cordão de conexão metálico Categoria 6. Deverá apresentar certificação ANATEL e estar em conformidade com as normas ABNT NBR 14565, ANSI/TIA/EIA-568-C.2, ANSI/TIA/EIA-569 e ISO/IEC DIS 11801, com as seguintes características (Ref.: Molex, Furukawa ou equivalente):

♦ Produzido em fábrica, com cabo em par trançado F/UTP – “Foil Twisted Pair”), 26AWG x 4 pares, categoria 6, composto por condutores de cobre extra flexível, multifilar, isolamento em poliolefina e capa externa em PVC não propagante a chama, com 2 conectores modulares de 8 posições do tipo RJ 45 macho, Categoria 6, nas extremidades;

♦ Os conectores RJ-45 Categoria 6 deverão apresentar as características necessárias para atender as especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA 568-B e a FCC part. 68.5 (Interferência Eletromagnética), ter corpo em termoplástico de alto impacto não propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (inflamabilidade), possuir contatos em cobre-berílio e camada protetora com no mínimo 50 (cinquenta) micro polegadas de ouro, possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) estanhados para a proteção contra oxidação, garra tripla para garantia de vinculação elétrica com as veias do cabo;

♦ O comprimento deve ser adequado para ligação de câmera ao conversor de mídia (QD-STVV) e para ligação de conversor de mídia ao switch (Rack)

♦ Deverá possuir impresso na capa externa, no mínimo, nome do fabricante, marca do produto, características do cordão, características da fibra, data de fabricação e lote de fabricação;

♦ Deverá ser conectorizado, testado e certificado em fábrica, devendo ser apresentado a certificação do fabricante;

♦ As características elétricas e performance devem ser testadas em freqüências de até 500MHz;

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♦ Temperatura de operação: -10°C a 60°C.

♦ Próprio para locais com interferência eletromagnética. Deve atender as normas FCC part 68.5 (Interferência Eletromagnética) e IEC 60603-7;

♦ Fornecido nas cores indicadas em projeto ou conforme definição da Fiscalização.

♦ Possuir certificação UL ou CSA;

♦ O fabricante deverá apresentar certificado ISO 9001.

Esses cabos serão usados em campo (na interligação entre os conversores de mídia e as câmeras do STVV) e no Rack (na ligação entre os conversores de mídia e os switches).

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução do lançamento, das ligações, das amarraçoes e da identificação do cabo.

10.12 EMENDA DE FIBRA ÓPTICA POR FUSÃO

Execução de serviço de emenda em fibras ópticas do tipo multimodo (MM), por fusão, em conformidade com a norma ANSI/TIA/EIA 568-B.3 e seu adendo B.3-1, assegurando perda não superior a 0,3dB, com fornecimento de kits de fusão, caixa de emenda padrão FOSC e suportes de fixação em caixa subterrânea. Deverá ser realizado o registro das seguintes informações:

♦ Número da emenda;

♦ Local da emenda;

♦ Número de fibras;

♦ Informações dos cabos (origem-destino);

♦ Tipo de caixa de emenda;

♦ Data da emenda;

♦ Valor da perda na fusão, apresentado pelo OTDR; e

♦ Executor da emenda.

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A fusão será realizada utilizando-se de equipamentos certificados e de calibração atualizada, que deverá ser compulsoriamente comprovado.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução das emendas (fusões).

10.13 ELETRODUTO RÍGIDO DE AÇO-CARBONO

Fornecimento e instalação de eletroduto fabricado em aço-carbono rígido, tipo pesado, com costura (sem rebarba interna), protegido interna e externamente com revestimento de zinco de, no mínimo, 300g/m² por imersão a quente (galvanizado a fogo) e com rosca NBR 8133 (paralela), conforme norma ABNT NBR 5624 e, fornecido em vara de 3,0m (Ǿ ¾”), com uma luva por vara e protetor de rosca (Ref.: Elecon, Thomeu ou equivalente).

Antes da montagem/instalação, deverá receber pintura através de primeira demão de primer epóxi alta aderência cód. 852.0145 da RENNER/IDEAL, espessura mínima de 20µm e segunda demão de pintura de acabamento em epóxi poliamida, linha 862 da RENNER/IDEAL, com espessura mínima de 40µm, na cor cinza Munsell N6,5.

Está incluído neste subitem todos os materiais necessários a fixação/instalação de eletrodutos, tais como: abraçadeiras, parafusos, arruelas lisa e de pressão, bucha de expansão, chumbadores etc.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por vara de 3m (Ǿ ¾”) para eletroduto rígido de aço-carbono em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução das emendas (fusões).

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10.14 ELETRODUTO FLEXÍVEL METÁLICO

Fornecimento e instalação de eletroduto flexível fabricado com fita de aço zincado, revestido externamente em PVC, fornecido montado com dois conectores nas extremidades fabricados em latão zincado, com rosca BSP (Ref.: Blinda, Conex ou equivalente).

Esses eletrodutos serão utilizados na interligação dos conduletes às câmeras.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade de 1 m de comprimento o eletroduto flexível metálicopara , em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução das emendas (fusões).

10.15 CONDULETES

Fornecimento e instalação de conduletes em alumínio injetado, à prova de tempo, rosca paralela (BSP), tampa aparafusada e guarnição de neoprene nas bitolas de (Ǿ ¾”) e (Ǿ 2”.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por peça instalada na bitola executada de acordo com o projeto e na medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

10.16 REMOÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE STVV

A Contratada deverá realizar a remoção das câmeras e circuitos do STVV existentes na área dos pátios de aeronaves. Os trabalhos deverão ser realizados com zelo, de modo que todo o material removido possa ser aproveitado nesse ou mesmo em outro sítio aeroportuário. Deverá ser feito o inventário e a identificação, através de etiquetas, de todos os componentes.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

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FL.01/010.92/6128/02 273/282 03

A medição será feita por unidade removida, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a remoção, o descarte, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

11 SISTEMA DE AUXÍLIOS VISUAIS A NAVEGAÇÃO AÉREA

11.1 LUZES DO SISTEMA DE APROXIMAÇÃO (APPROACH LIGHT SYSTEM - ALS)

Fornecimento e instalação de luzes de ALS em conformidade com o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154 da ANAC, com o Anexo 14 - Volume I da ICAO, com a última edição da AC 150/5345-46 da FAA e com a IEC 61827.

As luzes devem ser de alta intensidade, unidirecionais, do tipo elevadas e frangíveis ou embutidas, de cor branca, com lâmpada halógena de 150W. Deverá ser apresentado, compulsoriamente, certificado de conformidade emitido por órgão de reconhecimento internacional (Ref.: EHA-ALS e IHA-ALS da Youyang, Cooper Crouse-Hinds ou equivalente).

a) Características gerais:

LUZES DO SISTEMA ALS

TIPO DIREÇÃO COR DA LUZ PROJEÇÃO LÂMPADA [*]

Vertical Horizontal Qtd x Pot Intensid. média

Elevada Unidirecional Branca -5,5º a +5,5º -10º a +10º 1x150W 20.000cd

Embutida Unidirecional Branca 2,5º a +13,5º -10º a +10º 3x105W 20.000cd

[*] Lâmpada halógena com expectativa de vida não inferior a 1000 horas em plena intensidade e alimentação através de circuito série de 2,8 a 6,6A.

b) Características construtivas:

A luminária deve ser fornecida completa: corpo, sistema óptico, fonte de alimentação, anéis e juntas de vedação/fixação, cabo bipolar com plugue para ligação ao transformador de isolamento, placa e vedação próprios para montagem em base metálica profunda, padrão FAA L-868, 12” (30cm) e demais componentes e materiais para instalação. As luminárias elevadas devem ser fornecidas com haste frangível (acoplamento com rosca 2” quebrável) de comprimento adequado e as luminárias embutidas devem possuir baixa projeção (saliência) acima do solo (máximo de 6mm).

O corpo da luminária deve ser em liga de alumínio fundido de alta resistência mecânica e durabilidade. O sistema óptico das luminárias elevadas deve ser composto por um refletor de alumínio de elevado grau de pureza, uma lâmpada halógena e uma frente de

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FL.01/010.92/6128/02 274/282 03

vidro resistente transparente, além dos demais componentes de montagem e fixação. Filtros de cor instalados pelo lado externo estão proibidos. Já o sistema óptico das luminárias embutidas deve ser composto por 3 Lâmpadas halógenas com prismas e demais componentes de montagem e fixação.

O conjunto (corpo + sistema óptico) deve ser hermeticamente fechado, devendo a estanqueidade ser garantida por meio de anéis/juntas de vedação.

Todos os componentes devem ser à prova de corrosão, sem a utilização de revestimentos protetores agressivos ao meio-ambiente. Devem ser utilizados materiais ecologicamente corretos.

Essas luzes serão posicionadas em uma linha no prolongamento do eixo da pista de pouso e decolagem, em substituição as luzes existentes das barretas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 do ALS da CAB 14, no trecho de implantação da RESA, conforme indicado em projeto. As novas barretas serão instaladas com a mesma configuração (4 luminárias espaçadas de 1,3m) e nas mesmas coordenadas geográficas (latitude e longitude) daquelas que forem removidas.

As luzes serão instaladas em bases metálicas profundas padrão FAA L-868 protegidas por caixas de concreto, sendo que essas bases também serão utilizadas para abrigar os transformadores de isolamento e as conexões elétricas, conforme projeto.

As novas barras devem ficar o mais próximo possível do plano horizontal que passa pela cabeceira. Para tanto, as hastes frangíveis de ligação entre a tampa da base e a luminária poderão apresentar tamanhos variados para as diferentes barretas, ou seja, quanto maior o desnível entre a cabeceira e a barreta, maior será a haste de ligação base/luminária.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução da instalação das unidades de luz.

11.2 LUZ DE BORDA DE PISTA DE TAXI (TAXIWAY EDGE LIGHT)

Fornecimento e instalação de luzes de borda de pista de taxi em conformidade com o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154 da ANAC, com o Anexo 14 - Volume I da ICAO, com a última edição da AC 150/5345-46 da FAA e com a IEC 61827.

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As luzes devem ser de baixa intensidade, omnidirecionais, do tipo elevada, frangíveis, de cor azul, com lâmpada halógena de 45W. Deverá ser apresentado, compulsoriamente, certificado de conformidade emitido por órgão de reconhecimento internacional (Ref.: ELC-TEDL da Youyang, Cooper Crouse-Hinds ou equivalente).

a) Características gerais:

LUZES DE BORDA DE PISTA DE TAXI

TIPO DIREÇÃO COR DA LUZ PROJEÇÃO LÂMPADA [*]

Vertical Horizontal Qtd x Pot Intensid. mín.

Elevada Omnidirecional Azul 2 a 10º 360º 1x45W 2,5cd

[*] Lâmpada halógena com expectativa de vida não inferior a 1000 horas em plena intensidade e alimentação através de circuito série de 2,8 a 6,6A.

b) Características construtivas:

A luminária deve ser fornecida completa: corpo, sistema óptico, anéis e juntas de vedação/fixação, haste frangível com acoplamento em rosca 2”, cabo bipolar com plugue para ligação ao transformador de isolamento e demais componentes e materiais para instalação. Deve ser própria para montagem em maciço de concreto.

O corpo da luminária deve ser em liga de alumínio fundido de alta resistência mecânica e durabilidade. O sistema óptico deve ser composto por lâmpada halógena, cúpula (dome) em policarbonato ou vidro na cor azul e demais componentes de montagem. Filtros de cor instalados pelo lado interno ou externo estão proibidos.

O conjunto deve ser hermeticamente fechado, devendo a estanqueidade ser garantida por meio de anéis/juntas de vedação.

Todos os componentes devem ser à prova de corrosão, sem a utilização de revestimentos protetores agressivos ao meio-ambiente. Devem ser utilizados materiais ecologicamente corretos.

Essas luzes serão posicionadas ao longo da PR-A, nas bordas dos Pátios e no final da PR-B, conforme indicado em projeto.

A instalação dessas luzes será em maciço de concreto a 3m da faixa lateral da borda, onde a luminária será fixada, através de junta quebrável, a uma curva de aço galvanizada ancorada em um bloco de concreto (maciço), conforme projeto. Os bancos de dutos e as caixas de passagem com os transformadores de isolamento serão instalados fora do acostamento.

O número de identificação da luminária, bem como do circuito, deverá ser gravado (pintado) no maciço de concreto com tinta à base de epóxi, na cor preta, sobre retângulo amarelo (SIKAGUARD 67 ou equivalente).

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

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A medição será feita por unidade, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução da instalação das unidades de luz.

11.3 TRANSFORMADOR DE ISOLAMENTO

Fornecimento e instalação de transformador isolador, próprio para utilização em circuito série de iluminação de aeródromo, em conformidade com o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154 da ANAC, com o Manual de Projeto de Aeródromos - Parte 5, da ICAO, com a última edição da AC 150/5345-47 da FAA e com a IEC 61823. Deverá ser apresentado, compulsoriamente, certificado de conformidade emitido por órgão de reconhecimento internacional (Ref.: IT da Youyang, Cooper Crouse-Hinds ou equivalente).

O transformador deve possuir dois enrolamentos de cobre, um primário e um secundário, enrolados separadamente sobre um núcleo magnético toroidal e completamente isolados um do outro, na classe 5kV para o primário e na classe 600V para o secundário.

Deve ser completamente à prova d’água e resistente a choques mecânicos, à radiação ultravioleta, a óleo, à querosene, à combustível de aviação, a ácidos e a outros produtos químicos presentes em aeroportos.

A faixa de temperatura de funcionamento deve variar de -55ºC a +55ºC.

O transformador deve possuir dois cabos singelos ligado ao primário, 600mm de comprimento com plugues e receptáculos FAA L-823 tipo 2, seção mínima de 6mm², 5kV, para ser conectado ao circuito série (primário), e um cabo bipolar ligado ao secundário, 1200mm de comprimento, com receptáculos FAA L-823 tipo 7, seção mínima de 2,5mm², 600V, para ligar às luminárias e painéis verticais. Caso necessário, conjuntos de cabos com conectores apropriados poderão ser utilizados para realizar extensões.

a) Características elétricas:

Potência

[W]

Corrente [A] Freqüência

[Hz]

Tensão

[kV]

Eficiência

[%]

Fator de Potência Primário Secundário

45 6,6 6,6 60 5 80 0,95

100 6,6 6,6 60 5 85 0,95

200 6,6 6,6 60 5 90 0,95

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 277/282 03

No caso das luminárias de borda de taxi, que serão instaladas em maciço de concreto, os transformadores ficarão alojados no interior das caixas de passagem da rede de balizamento (CEB), apoiados em uma bandeja metálica. Esses transformadores serão conectados às luminárias através de extensões de BT. Para as luzes do ALS, os transformadores ficarão alojados no interior da base metálica (L-868) da luminária, conforme projeto.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução da instalação e ligação dos transformadores.

11.4 CABO DE MT PARA SINALIZAÇAO AEROPORTUÁRIA

Fornecimento e instalação de cabo de cobre unipolar de MT, tensão de isolamento 3,6/6kV, em conformidade com a norma ABNT NBR 7.732 (Ref.: Prysmian, Nexans ou equivalente).

a) Características construtivas:

♦ Condutor: formado por fios de cobre eletrolítico nu, com pureza mínima de 99,9%, têmpera mole, 98% de condutibilidade, sem fissuras, asperezas, escamas, rebarbas e livre de resíduos de óxido de materiais estranhos, de seção circular compactado e encordoamento classe 2.

♦ Blindagem do condutor: formada por camada de material condutor não-metálico (semicondutor) termofixo.

♦ Isolação: formada por camada de composto de borracha EPR elastômero termofixo, para temperatura de operação em regime permanente de 105°C, com propriedades físicas prescritas pela norma ABNT NBR 6251.

♦ Blindagem da isolação: formada por camada de material condutor não-metálico (semicondutor) termofixo, de fácil remoção à temperatura ambiente e por fios de cobre nu, aplicados helicoidalmente, com seção mínima de 6mm2 conforme ABNT NBR 6251.

♦ Cobertura: formada por camada de composto termoplástico de PVC sem chumbo, tipo ST2, na cor preta, com elevada resistência a agentes químicos e características específicas quanto a não propagação e auto-extinção de chama e propriedades físicas conforme NBR 6251.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 278/282 03

A medição será feita por metro linear, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços. No preço unitário está incluído o fornecimento de todos os materiais e demais serviços necessários à execução do lançamento e conectorização dos cabos dos circuitos.

11.5 CONECTOR DE EMENDA DE MT

Fornecimento e instalação de kit de conexão de MT, para emenda de cabos de sinalização aeroportuária, tipo L-823, em conformidade com a edição atual da AC 150/5345-26 da FAA, composto de plugue tipo 3 com pino e receptáculo tipo 10 com soquete, isolação 5kV, corrente nominal de 20A, próprio para cabo 10mm². Os contatos devem ser de cobre e latão estanhados e a conexão deve ser estanque, a prova de intempérie e apresentar queda máxima de 7,5 milivolts. Deverá ser apresentado, compulsoriamente, certificado de conformidade emitido por órgão internacional ou nacional de reconhecimento internacional (Ref.: CK1 da Youyang, Cooper Crouse-Hinds ou equivalente).

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

11.6 EXTENSÃO DE BT PARA SINALIZAÇÂO AEROPORTUÁRIA

Fornecimento e instalação de extensão de BT para sinalização aeroportuária constituída por cabo bipolar formado por fios de cobre de alta condutividade, seção mínima de 2,5mm², 600V, encordoamento classe 5 e com conectores de conexão nas extremidades (pino macho FAA L-823 tipo 4 e receptáculo fêmea FAA L-823 tipo 11, montados em fábrica, próprios para ligação de luminária ao secundário do transformador de isolamento. Deverá ser apresentado, compulsoriamente, certificado de conformidade emitido por órgão internacional ou nacional de reconhecimento internacional (Ref.: ESL-N da Youyang, Cooper Crouse-Hinds ou equivalente).

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 279/282 03

A medição será feita por unidade, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a aquisição dos materiais, o transporte, perdas, montagem, colocação, comissionamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

11.7 REMOÇÃO DE EQUIPAMENTOS

LUZES DO SISTEMA DE APROXIMAÇÃO - ALS

A Contratada deverá realizar a remoção das luzes do sistema de aproximação que se encontram na área de implantação da RESA da cabeceira 14, inclusive as luzes de cabeceira de pista (“barra 0”), para instalação de novas luminárias, conforme indicado em projeto.

Os trabalhos deverão ser realizados com zelo, de modo que todo o material removido possa ser aproveitado nesse ou mesmo em outro sítio aeroportuário. Deverá ser feito o inventário e a identificação, através de etiquetas, de todos os componentes.

Todas as fases deverão ser executadas sob coordenação e supervisão da Fiscalização da INFRAERO.

LUZES DO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO – LUZES DE BORDA DE PISTA DE TAXI

A Contratada deverá realizar a remoção das luzes de borda de pista de taxi que estão interferindo na ampliação da pista de rolamento R (PR-R), conforme indicado em projeto. Os trabalhos deverão ser realizados com zelo, de modo que todo o material removido possa ser aproveitado nesse ou mesmo em outro sítio aeroportuário. Deverá ser feito o inventário e a identificação, através de etiquetas, de todos os componentes.

Todas as fases deverão ser executadas sob coordenação e supervisão da Fiscalização da INFRAERO.

PAINEL DE SINALIZAÇÃO VERTICAL

A Contratada deverá realizar a remoção do painel de informação n° 10 (PV-10) - painel de indicação com a inscrição “APRON 3” (inscrição em amarelo e fundo preto), conforme indicado em projeto. Os trabalhos deverão ser realizados com zelo, de modo que todo o material removido possa ser aproveitado nesse ou mesmo em outro sítio aeroportuário. Deverá ser feito o inventário e a identificação, através de etiquetas, de todos os componentes.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 280/282 03

Todas as fases da remoção dos equipamentos deverão ser executadas sob coordenação e supervisão da Fiscalização da INFRAERO.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade removida, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a remoção, o descarte, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

11.8 REMOÇÃO DE REDES ELETRICAS DE MT

Execução dos serviços de remoção de redes enterradas.

REDES ELÉTRICAS DE MT

A contratada deverá realizar a remoção das redes subterrâneas existentes na área de reforma/ampliação da PR-A, Pátios de aeronaves e trecho final da PR-B, compreendendo a desenergização, desconexão, seccionamento e desenfiação de condutores (cabos), a destruição de caixas de passagem e a remoção dos bancos e linhas de dutos, conforme indicado em projeto.

Na área de implantação da RESA, na cabeceira 14, deverão ser removidas as linhas de dutos que atendem as barretas do ALS, conforme indicado em projeto.

Todas as fases da remoção das redes deverão ser executadas sob coordenação e supervisão da Fiscalização da INFRAERO.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por metro de rede removida, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a remoção, o descarte, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

11.9 REINSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

LUZES DO SISTEMA DE APROXIMAÇÃO - ALS

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 281/282 03

A Contratada deverá realizar a reinstalação das luzes (luminária + transformador + conexões) da “barra 0” do sistema de aproximação da cabeceira 14, conforme indicado em projeto. As luminárias deverão ser reinstaladas na mesma posição (coordenadas) em que se encontravam antes da sua remoção.

Essas luzes serão instaladas em novas bases metálicas do tipo L-868 da FAA, conforme indicado em projeto.

Nesse trecho (barra 0) o circuito de MT deverá ser substituído.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita por unidade de luminária removida e reinstalada, conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: a remoção, o descarte, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

12 INSPEÇÃO E ENSAIOS

Tal item será realizado para as instalações dos sistemas elétricos, eletrônicos e de auxílios visuais a navegação.

12.1 INSPEÇÃO E TESTES DE CONFORMIDADE

Deverão ser apresentados todos os certificados de conformidades dos testes previstos principalmente nas normas relacionadas no subitem subsequente, sempre que a INFRAERO solicitar. Tais ensaios deverão ser realizados, preferencialmente, por entidades vinculadas ou credenciadas pelo INMETRO ou Universidades Federais ou Estaduais. A responsabilidade pelos custos decorrentes dos testes de conformidade será do fornecedor.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita quando das instalações dos itens do sistema elétrico, eletronico, e auxílios visuais a navegação conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: testes, ensaios, comissionamento e inspeções, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

FL.01/010.92/6128/02 282/282 03

12.2 COMISSIONAMENTO E ENSAIOS DE CAMPO

Os testes e ensaios a serem considerados fazem parte das exigências prescritas nas normas afetas ao escopo contratado:

♦ NBR 14.039 – Item 7 (sistemas elétricos e auxílios visuais a navegação)

♦ NBR 5410 – Item 7 (sistemas elétricos e auxílios visuais a navegação)

♦ NBR 5419 – Item 6 (sistemas elétricos)

♦ ANSI / TIA / EIA - 568-C.3; 568-B.2-10 (sistemas eletrônicos)

♦ NBR 7732 – Itens 6 e 7 (auxílios visuais a navegação)

♦ NBR 7733 – Item 5 (auxílios visuais a navegação)

♦ Item 3.9 do Doc. 9157-AN/901 – Manual de Projetos de Aeródromos – Parte 5 (auxílios visuais a navegação)

♦ item 4.3 da AC 150/5345-10G (auxílios visuais a navegação)

Os testes e ensaios deverão vir acompanhados dos resultados obtidos, quer seja em laboratório, fábrica ou campo, das comparações com os valores normalizados, suas variações admissíveis e item correspondente da norma considerada, da relação de instrumentos de medidas utilizados, das condições ambientais e devidamente assinados pelos responsáveis. Trata-se de condição “sine qua non” para validação e aceitação da INFRAERO.

Todos os equipamentos utilizados nas inspeções, testes e comissionamento, deverão estar devidamente calibrados/aferidos e certificados, através de laboratórios credenciados ou rastreados pela Rede Brasileira de Calibração – RBC vinculada ao INMETRO.

• MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição será feita quando das instalações dos itens do sistema elétrico, eletronico, e auxílios visuais a navegação conforme medida em conformidade com a PSQ.

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no parágrafo anterior, que remuneram: testes, ensaios, comissionamento e inspeções, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.