00 analise do desempenho 2t087.6.4 cobrança.....93

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, carta Análise do Desempenho 2T08

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, carta

Análise do Desempenho 2T08

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SumárioÍndice de Tabelas.................................. .....................................................................................................4Índice de Figuras .................................. .....................................................................................................7Apresentação....................................... ......................................................................................................9Sumário do Resultado .............................. .............................................................................................111 – Ambiente Econômico............................. ...........................................................................................212 – Papéis do BB ................................... ..................................................................................................23

2.1 Ações .......................................... ................................................................................................232.2 Bônus.......................................... ................................................................................................262.3 Performance das Ações.......................... ..................................................................................27

3 – Governança Corporativa ......................... .........................................................................................314 – Outras Informações............................. ..............................................................................................325 – Demonstrações Contábeis Resumidas.............. .............................................................................34

5.1 Balanço Patrimonial Resumido................... .............................................................................345.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário .. .............................................................365.3 Demonstração do Resultado com Realocações ...... ..............................................................37

5.3.1 Abertura das Realocações ..................... ..........................................................................386 – Análise Patrimonial ............................ ...............................................................................................41

6.1 Composição Patrimonial......................... ..................................................................................416.2 Análise dos Ativos............................. ........................................................................................426.3 Análise da Liquidez ............................ .......................................................................................436.4 Carteira de Títulos ............................ .........................................................................................446.5 Carteira de Crédito ............................ ........................................................................................45

6.5.1 Carteira de Crédito de Varejo ................ ...........................................................................476.5.2 Carteira de Crédito Comercial................ ..........................................................................506.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios.......... ....................................................................516.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior . ...............................................................57

6.6 Crédito Tributário ............................. .........................................................................................586.7 Análise dos Passivos ........................... .....................................................................................606.8 Captações de Mercado........................... ...................................................................................61

6.8.1 Captações no Exterior ........................ ..............................................................................637 – Análise do Resultado........................... .............................................................................................64

7.1 Margem Financeira Bruta........................ ..................................................................................647.2 Análise das Aplicações......................... ....................................................................................677.3 Análise das Captações.......................... ....................................................................................707.4 Análise Volume e Taxa.......................... ....................................................................................727.5 Provisão para Risco de Crédito ................. ..............................................................................73

7.5.1 Carteira de Crédito de Varejo ................ ...........................................................................787.5.2 Carteira de Crédito Comercial................ ..........................................................................807.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios.......... ....................................................................817.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior . ...............................................................847.5.5 Carteira de Crédito no Exterior e Demais ..... ..................................................................85

7.6 Receita de Prestação de Serviços ............... ............................................................................867.6.1 Receitas com Tarifas de Conta Corrente ....... .................................................................877.6.2 Administração de Recursos de Terceiros ....... ...............................................................897.6.3 Cartões ...................................... .........................................................................................91

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7.6.4 Cobrança ..................................... .......................................................................................937.7 Despesas Administrativas....................... .................................................................................94

7.7.1 Despesas de Pessoal .......................... ..............................................................................957.7.2 Outras Despesas Administrativas .............. .....................................................................997.7.3 Rede de Distribuição......................... ..............................................................................1007.7.4 Canais Automatizados ......................... ...........................................................................1027.7.5 Produtividade - Índices de Cobertura......... ...................................................................104

7.8 Valor Agregado Líquido ......................... .................................................................................1068 – Gestão de Riscos ............................... .............................................................................................107

8.1 Gestão dos Riscos .............................. ....................................................................................1078.1.1 Riscos de Mercado............................ ..............................................................................1078.1.2 Risco de Liquidez ............................ ................................................................................1168.1.3 Risco de Crédito ............................. .................................................................................1188.1.4 Risco Operacional ............................ ...............................................................................122

8.2 Estrutura de Capital........................... ......................................................................................1248.2.1 Patrimônio Líquido........................... ...............................................................................1248.2.2 Basiléia I ................................... ........................................................................................1258.2.3 Basiléia II .................................. ........................................................................................127

9 – Análise do Consolidado......................... .........................................................................................1289.1 Informações .................................... .........................................................................................1289.2 Demonstrações Contábeis Resumidas .............. ...................................................................129

9.2.1 Balanço Patrimonial .......................... ..............................................................................1299.2.2 DRE Societária ............................... ..................................................................................1309.2.3 DRE Realocada ................................ ................................................................................1319.2.4 Índices de Produtividade ..................... ...........................................................................1329.2.5 Índice de Basiléia........................... ..................................................................................133

9.3 Seguros, Previdência e Capitalização ........... ........................................................................1349.3.1 Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação ...................................................1359.3.2 Índice Combinado............................. ...............................................................................1369.3.3 Brasilveículos ............................... ...................................................................................1379.3.4 Brasilsaúde .................................. ....................................................................................1379.3.5 Aliança do Brasil............................ ..................................................................................1379.3.6 Brasilcap.................................... .......................................................................................1389.3.7 Brasilprev ................................... ......................................................................................1389.3.8 BB Previdência ............................... .................................................................................138

10 – Série de Demonstrações Contábeis .............. ..............................................................................13910.1 Balanço Patrimonial Resumido.................. ..........................................................................13910.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário . ..........................................................14110.3 Demonstração do Resultado com Realocações ..... ...........................................................142

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Índice de TabelasTabela 1. Principais Indicadores Econômicos ..........................................................................................21Tabela 2. Composição Acionária ..............................................................................................................23Tabela 3. Distribuição dos Dividendos/JCP ..............................................................................................23Tabela 4. Acionistas por Faixa de Ações ..................................................................................................24Tabela 5. Free Float por Faixa de Ações ..................................................................................................24Tabela 6. Composição dos Bonistas C .....................................................................................................26Tabela 7. Séries de Bônus C ....................................................................................................................26Tabela 8. Diluição Esperada do Capital ....................................................................................................26Tabela 9. Outras Informações...................................................................................................................32Tabela 10. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo ...................................................................................34Tabela 11. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo ..............................................................................35Tabela 12. Demonstração Resumida do Resultado Societário ................................................................36Tabela 13. Demonstração do Resultado com Realocações (R$ milhões) ...............................................37Tabela 14. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais .......................................................38Tabela 15. Composição dos Ativos...........................................................................................................42Tabela 16. Saldo da Liquidez....................................................................................................................43Tabela 17. Carteira de Títulos por Categoria............................................................................................44Tabela 18. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado ..................................................................44Tabela 19. Carteira de Crédito – visão cliente ..........................................................................................45Tabela 20. Carteira de Crédito por Segmento ..........................................................................................46Tabela 21. Carteira de Crédito de Varejo..................................................................................................47Tabela 22. Produtos de Crédito de MPE...................................................................................................48Tabela 23. Grandes Números do BPB......................................................................................................49Tabela 24. Carteira de Crédito Comercial.................................................................................................50Tabela 25. Exportações.............................................................................................................................51Tabela 26. Carteira de Crédito de Agronegócios por região.....................................................................52Tabela 27. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação.............................................................53Tabela 28. Carteira de Crédito de Agronegócios por Produto ..................................................................53Tabela 29. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado.....................................................54Tabela 30. Recursos Liberados na Safra 07/08 por Segmento................................................................54Tabela 31. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior.........................................................................57Tabela 32. ACC/ACE Volume Médio por Contrato ...................................................................................57Tabela 33. Abertura do Crédito Tributário.................................................................................................58Tabela 34. Itens do Passivo ......................................................................................................................60Tabela 35. Captações no Exterior.............................................................................................................63Tabela 36. Margem Financeira Bruta........................................................................................................64Tabela 37. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res. 2.770)........................64Tabela 38. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 1T08 e 2T08 ..............................65Tabela 39. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro .......................................................................66Tabela 40. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res. 2.770)........................67Tabela 41. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários ..........................................................................68Tabela 42. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rentáveis (trimestral) ....69Tabela 43. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rentáveis (semestral) ...69Tabela 44. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Pass. Onerosos (trimestral) ...70Tabela 45. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Pass. Onerosos (semestral)...71Tabela 46. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (trimestral)....72Tabela 47. Margem Financeira Líquida.....................................................................................................73Tabela 48. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito .......................................................................73Tabela 49. Carteira de Crédito por Nível de Risco ...................................................................................74Tabela 50. Índices de Atraso.....................................................................................................................76Tabela 51. Risco Médio da Carteira..........................................................................................................77

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Tabela 52. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco ...................................................................78Tabela 53. Movimentação da PCLD - Varejo............................................................................................79Tabela 54. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco ..................................................................80Tabela 55. Movimentação da PCLD – Comercial .....................................................................................80Tabela 56. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco .......................................................81Tabela 57. Movimentação da PCLD – Agronegócios ...............................................................................81Tabela 58. Operações Prorrogadas e Não-Prorrogadas do Agronegócio................................................82Tabela 59. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco ..........................................84Tabela 60. Movimentações da PCLD – Comércio Exterior.......................................................................84Tabela 61. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco.................................................................85Tabela 62. Carteira Demais ......................................................................................................................85Tabela 63. Rendas de Tarifas ...................................................................................................................86Tabela 64. Tabela de Tarifas e Serviços...................................................................................................87Tabela 65. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes ...........................................89Tabela 66. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo .................................................90Tabela 67. Receitas Globais de Cartões...................................................................................................92Tabela 68. Resultado Comercial ...............................................................................................................94Tabela 69. Despesas de Pessoal..............................................................................................................95Tabela 70. Principais Variações nas Despesas de Pessoal .....................................................................95Tabela 71. Outras Despesas Administrativas ...........................................................................................99Tabela 72. Principais Variações em Outras Despesas Administrativas ...................................................99Tabela 73. Rede de Distribuição .............................................................................................................100Tabela 74. Agências do Pilar Atacado ....................................................................................................101Tabela 75. Rede de Distribuição no Exterior...........................................................................................101Tabela 76. Índices de Cobertura .............................................................................................................104Tabela 77. Valor Agregado Líquido.........................................................................................................106Tabela 78. VaR do BB Consolidado........................................................................................................111Tabela 79. VaR da Rede Externa ...........................................................................................................111Tabela 80. VaR da carteira prefixada......................................................................................................112Tabela 81. VaR da carteira de Trading Internacional .............................................................................113Tabela 82. VaR da carteira de Trading Doméstico .................................................................................114Tabela 83. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito...................................................119Tabela 84. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores ....................................120Tabela 85. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores em relação ao PR ......120Tabela 86. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor ........................................................121Tabela 87. Acompanhamento das Perdas Operacionais........................................................................122Tabela 88. Percentual de Capital a ser Alocado por Linha de Negócio .................................................123Tabela 89. Patrimônio Líquido ................................................................................................................124Tabela 90. Índice de Basiléia ..................................................................................................................125Tabela 91. Mutações do Índice de Basiléia.............................................................................................126Tabela 92. Índice de Imobilização...........................................................................................................126Tabela 93. Capital Regulatório................................................................................................................127Tabela 94. Capital Econômico ................................................................................................................127Tabela 95. Participação no capital das empresas ..................................................................................128Tabela 96. Balanço Patrimonial Resumido .............................................................................................129Tabela 97. Demonstração do Resultado Societária................................................................................130Tabela 98. Demonstração do Resultado Realocada ..............................................................................131Tabela 99. Índice de Eficiência ...............................................................................................................132Tabela 100. Índice de Cobertura.............................................................................................................132Tabela 101. Índice de Basiléia ................................................................................................................133Tabela 102. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização ..........................................................134Tabela 103. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação...........................................................135Tabela 104. Dados da Brasilveículos......................................................................................................137Tabela 105. Dados da Brasilsaúde .........................................................................................................137Tabela 106. Dados da Aliança do Brasil .................................................................................................137

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Tabela 107. Dados da Brasilcap .............................................................................................................138Tabela 108. Dados da Brasilprev ............................................................................................................138Tabela 109. Balanço Patrimonial Ativo - Série........................................................................................139Tabela 110. Balanço Patrimonial Passivo - Série ...................................................................................140Tabela 111. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Série.................................................141Tabela 112. Demonstração do Resultado com Realocações - Série .....................................................142

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Índice de FigurasFigura 1. Distribuição Total do Free Float .................................................................................................24Figura 2. Participação do Capital Estrangeiro no BB................................................................................25Figura 3. Ações e Bônus “C” do BB vs. Ibovespa.....................................................................................27Figura 4. Participação BBAS3 no Ibovespa ..............................................................................................28Figura 5. Quantidade média negociada da BBAS3 ..................................................................................29Figura 6. Volume médio financeiro da BBAS3..........................................................................................29Figura 7. Índices de Mercado....................................................................................................................30Figura 8. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos...................................................................................41Figura 9. Composição dos Ativos..............................................................................................................42Figura 10. Saldo da Liquidez.....................................................................................................................43Figura 11. Carteira de Títulos com Vencimento entre 0 a 5 anos e após 5 anos.....................................44Figura 12. Balança Comercial (FOB) ........................................................................................................51Figura 13. Produção vs. Área Plantada ....................................................................................................52Figura 14. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa ......................................................54Figura 15. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos.................................................55Figura 16. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação....................................................................55Figura 17. Seguro Agrícola e Proagro.......................................................................................................56Figura 18. Abertura do Crédito Tributário..................................................................................................59Figura 19. Captações de Mercado ............................................................................................................61Figura 20. Participação de Mercado das Captações do BB .....................................................................62Figura 21. Evolução do Spread .................................................................................................................66Figura 22. Spread do Crédito por Carteira ................................................................................................67Figura 23. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) ..............................68Figura 24. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito ........................................................................73Figura 25. Abertura das Provisões............................................................................................................74Figura 26. CLP/CT BB vs. SFN.................................................................................................................75Figura 27. PCLD requerida/Op. Vencidas 90 dias –BB x SFN .................................................................76Figura 28. Carteira do Agronegócio estratificada......................................................................................83Figura 29. Base de Contas Corrente.........................................................................................................88Figura 30. Administração de Recursos de Terceiros ................................................................................89Figura 31. Cartões de Crédito e de Débito................................................................................................91Figura 32. Faturamento de Cartões ..........................................................................................................91Figura 33. Volume Arrecadado com a Cobrança BB ................................................................................93Figura 34. Evolução do Resultado Comercial ...........................................................................................94Figura 35. Evolução do Quadro de Pessoal..............................................................................................96Figura 36. Composição do Quadro de Funcionários por Idade ................................................................96Figura 37. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco..............................................97Figura 38. Composição do Quadro de Funcionários por nível educacional .............................................97Figura 39. Índices de Produtividade..........................................................................................................98Figura 40. Distribuição da Rede de Agências .........................................................................................100Figura 41. Terminais de Auto-Atendimento.............................................................................................102Figura 42. Transações no Canais Automatizados / Total de Transações ..............................................102Figura 43. Modalidades de Atendimento.................................................................................................103Figura 44. Índices de Cobertura..............................................................................................................104Figura 45. Indicadores de Produtividade.................................................................................................105Figura 46. Negócios vs. Despesas..........................................................................................................105Figura 47. Balanço em moedas estrangeiras..........................................................................................108Figura 48. Evolução da Exposição Cambial............................................................................................109Figura 49. Composição dos ativos e passivos do BB no País................................................................109Figura 50. Posição Líquida......................................................................................................................110Figura 51. VaR do Consolidado BB Financeiro.......................................................................................110Figura 52. VaR do Consolidado da Rede Externa ..................................................................................111

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Figura 53. VaR da carteira prefixada ......................................................................................................112Figura 54. VaR da carteira Trading Internacional ...................................................................................113Figura 55. VaR da carteira Trading Doméstico.......................................................................................114Figura 56. Reserva de Liquidez – Tesouraria Nacional ..........................................................................116Figura 57. Indicador DRL ........................................................................................................................117Figura 58. Reserva de Liquidez – Tesouraria Internacional ...................................................................117Figura 59. Índice de Basiléia ...................................................................................................................125Figura 60. Índice Combinado ..................................................................................................................136

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9 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

ApresentaçãoO relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB).Destinado a analistas de mercado, acionistas e investidores, com periodicidade trimestral, estapublicação aborda temas como o cenário econômico, performance dos papéis BB e práticas degovernança corporativa. Além disso, são analisados, separadamente, a estrutura patrimonial e oresultado.

O leitor encontrará, ainda, tabelas com séries históricas de oito períodos do Balanço PatrimonialResumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado comRealocações, do Spread Analítico e de outras informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidadeda carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais.

A Análise Patrimonial consiste em estudo mais detalhado dos principais componentes patrimoniais comoa Carteira de Títulos, a Carteira de Crédito, o Crédito Tributário, as Captações de Mercado, dentreoutros.

Já a Análise do Resultado demonstra passo a passo os itens da Demonstração do Resultado comRealocações. A Demonstração do Resultado Societário é submetida a realocações a fim de possibilitarmelhor compreensão do resultado, tornando as séries históricas mais estáveis e facilitando projeçõesmais acuradas a partir desses dados. Ademais, com o objetivo de tornar a leitura mais dinâmica, ágil eobjetiva, algumas tabelas foram realocadas dentro do capítulo e as seções internas foram renomeadas.

A consolidação proporcional da participação do Banco do Brasil em 12 empresas (financeiras e nãofinanceiras) é detalhada no capítulo “Análise do Consolidado”. O capítulo traz, além das principais linhasda Demonstração do Resultado e do Balanço Patrimonial consolidados, o detalhamento da performanceem negócios com Seguros, Previdência e Capitalização.

A publicação traz também um capítulo exclusivo sobre Gestão de Riscos. Nessa seção, sãoapresentados, de forma resumida, o processo de gestão de risco no BB e a estrutura de capital daEmpresa, destacando as iniciativas em curso para adequação às exigências da Basiléia II. Asinformações relativas à estrutura e maiores detalhes acerca do processo de gestão risco no BB forammigrados para o site de Relações com Investidores do Banco do Brasil.

No tocante às demonstrações contábeis, para fins de comparabilidade, em cumprimento da deliberaçãoCVM nº 506, foram efetuadas reclassificações de saldos do Balanço Patrimonial a partir do segundotrimestre de 2007 (2T07, 3T07, 4T07 e 1T08) referente ao depósito judicial da ação de compensaçãointegral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de ContribuiçãoSocial (Nota Explicativa 20.c), visando a adequação aos procedimentos/classificações contábeisadotados em junho de 2008, originados da aplicação da Resolução CMN nº 3.535 de 31.01.2008. Oprocedimento implica aumento de saldo em Devedores por Depósito em Garantia (Nota Explicativa 7.b) eOutras Obrigações Fiscais e Previdenciárias (Nota Explicativa 29.c) nos valores de R$ 9.081.671 mil(2T07), R$ 9.253.112 mil (3T07), R$ 9.460.032 mil (4T07), e R$ 9.608.928 mil (1T08).

Por fim, é possível encontrar as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise.

ACESSO ON-LINE

A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores doBanco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como:Governança Corporativa, notícias, perguntas freqüentes e o Download Center, contendo versões desterelatório para o aplicativo Adobe® Reader®. Informações Gerais, Análise Patrimonial e do Resultado, eDemonstrações Contábeis Completas; as séries históricas em Excel; apresentações ao mercado;Relatório Anual e de Responsabilidade Socioambiental; Balanço Social; Teleconferências dos Resultadose outros.

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10 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

LINKS DE INTERESSE

Banco do Brasil bb.com.brRelações com Investidores bb.com.br/ri

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11 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Sumário do Resultado

Lucro do BB atinge R$ 1,6 bilhão no 2º trimestre de 2008

O lucro líquido do Banco do Brasil cresceu 53,9% em um ano e alcançou R$ 1,6 bilhão no 2º Trimestrede 2008 (2T08). Desconsiderados os efeitos extraordinários, o lucro do 2T08 foi de R$ 1.463 milhões,desempenho 1,2% menor do que o registrado no 2T07. Dentre os efeitos extraordinários ocorridos noperíodo (+ R$ 181 milhões), merecem destaque o resultado líquido com a venda de participação naTelemar Participações (+ R$ 142 milhões), provisão para demandas cíveis decorrente de planoseconômicos (- R$ 54 milhões), despesas com substituição da base de cartões (-R$ 54 milhões) eeficiência tributária com a revisão periódica de despesas passíveis de dedutibilidade (+ R$ 110 milhões).

A tabela abaixo detalha os efeitos extraordinários ocorridos no segundo trimestre de 2008:

DRE Realocada - R$ Milhões2T07 1T08 2T08

Lucro Líquido Recorrente 1.481 1.559 1.463

Operações de Crédito Cessão de créditos 67Despesa de Pessoal Previ 76 Plano de Estímulo ao Afastamento (676)Outras Despesas Administrativas Substituição da Base de Cartões (54)Risco Legal (Demandas Cíveis) Planos Econômicos (26) (82) (54)Resultado de Part. em Colig/Contr. Venda Visa Internacional 305 Alienação de Investimentos (Telemar) 142 Reavaliação de Partic.Consolidadas 241Imposto de Renda e Contribuição Social IR/CS s/ itens extraordinários 213 (45) 37 Eficiência tributária 302 110

Lucro Líquido Societário 1.068 2.347 1.644

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12 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Lucro por ação no trimestre de R$ 0,65

O BB registrou lucro líquido por ação de R$ 0,65, montante 49,9% superior ao registrado no 2T07, mas30% inferior ao registrado no trimestre anterior.

Retorno sobre Patrimônio Líquido é de 27,9%

O resultado do trimestre correspondeu a um Retorno sobre Patrimônio Líquido (RSPL) anualizado de27,9%, contra 43,5% no 1T08 e 20,9% no mesmo período de 2007. Vale lembrar que no 1T08 o BBregistrou R$ 789 milhões de itens extraordinários, responsáveis pelo significativo retorno registradonaquele trimestre. Excluídos os efeitos extraordinários, o RSPL recorrente foi de 24,6% no período,contra 27,6% no 1T08.

Distribuídos R$ 658 milhões aos acionistas sob a fo rma de dividendos e JCP

Em função do resultado do trimestre, o valor destinado aos acionistas somou R$ 658 milhões,equivalentes a 40% do lucro líquido (payout). Desse montante, foram destinados R$ 362,9 milhões naforma de juros sobre o capital próprio (JCP) e R$ 294,7 milhões em dividendos.

Lucro Líquido por Ação - R$

0,50 0,57 0,55 0,490,37 0,43

0,920,65

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

23,629,8

26,7

18,0

32,3

24,6

27,630,7

19,8

22,220,9

26,7

26,3

27,9

43,529,4

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

RSPL Recorrente - % RSPL - %

Rendimentos de Dividendos ou Juros sobre Capital PróprioR$ milhões

1.555

991 1.032

1.597

862

1S06 2S06 1S07 2S07 1S08

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13 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Análise do Resultado

Em benefício da comparabilidade da série histórica, a análise ora apresentada baseia-se nos números doconsolidado financeiro (agências no país e exterior e subsidiárias financeiras), reservando tópico ao finaldo sumário para tratar dos efeitos da consolidação econômico-financeira, que incorpora,proporcionalmente, as informações contábeis das empresas coligadas do Conglomerado.

Além disso, para permitir melhor entendimento sobre o desempenho do Banco nas diferentes linhas denegócios, foi utilizado o demonstrativo de resultados com realocações. O detalhamento das realocaçõespode ser encontrado no capítulo 5.3 do Relatório Análise do Desempenho.

Margem Financeira Bruta (MFB) cresce 10,3% em rela ção ao 2T07 e 4,6% em relaçãoao 1T08.

O forte crescimento da carteira de crédito foi, novamente, fundamental para expansão da MargemFinanceira Bruta. Além de beneficiar a margem, o crescimento da carteira de crédito permitiu mudançano mix dos ativos rentáveis. No 2T08 as operações de crédito e leasing passaram a responder por maisde 50% dos Ativos Rentáveis do BB.

A tabela seguinte apresenta a formação da margem financeira do Banco a partir de informaçõesgerenciais, que calculam o resultado financeiro da carteira de crédito do Banco, aberta em suasprincipais linhas de negócios, computando a receita financeira e o custo de oportunidade incidente sobreos recursos utilizados para lastrear essas operações. Adicionalmente são segregados os valorescorrespondentes à receita com recuperação de créditos baixados para prejuízo, originalmentecontabilizada como receita de operações de crédito, e os valores de receitas relativas aos depósitoscompulsórios com remuneração. Para completar a formação da Margem Financeira, são evidenciadas asdemais receitas compostas, principalmente, pelo resultado da tesouraria, decorrente de operações comtítulos e valores mobiliários, derivativos e operações de câmbio.

DRE com realocações - R$ milhões Var. %2T07 1T08 2T08 s/2T07 s/1T08 1S07 1S08 s/1S07

Receitas de Intermediação Financeira 10.016 10.975 10.956 9,4 (0,2) 19.666 21.931 11,5Despesa de Intermediação Financeira (4.809) (5.482) (5.213) 8,4 (4,9) (9.473) (10.696) 12,9Margem Financeira Bruta 5.208 5.492 5.743 10,3 4,6 10.194 11.235 10,2Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.236) (1.534) (1.687) 36,5 10,0 (2.667) (3.221) 20,8Rendas de Tarifas 2.437 2.568 2.633 8,0 2,5 4.814 5.201 8,0Despesas Administrativas (3.232) (3.358) (3.569) 10,4 6,3 (6.305) (6.926) 9,9 Despesas de Pessoal (1.713) (1.768) (1.933) 12,8 9,3 (3.385) (3.700) 9,3 Outras Despesas Administrativas (1.519) (1.590) (1.636) 7,7 2,9 (2.920) (3.226) 10,5Demandas Cíveis (102) 6 (74) - - (157) (68) - Demandas Trabalhistas (201) (132) (141) (29,7) 6,9 (311) (273) (12,4)Demais Receitas e Despesas (512) (612) (722) 40,9 18,0 (991) (1.335) 34,7Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 2.362 2.431 2.182 (7,6) (10,2) 4.577 4.613 0,8Imposto de Renda e Contribuição Social (743) (572) (507) (31,7) (11,3) (1.312) (1.079) (17,7)Participações Estatutárias no Lucro (137) (300) (212) 54,2 (29,5) (317) (512) 61,2Resultado Recorrente 1.481 1.559 1.463 (1,2) (6,1) 2.948 3.022 2,5Itens Extraordinários (413) 789 181 - - (471) 970 - Lucro Líquido 1.068 2.347 1.644 53,9 (30,0) 2.477 3.992 61,1

Indicadores - % 2T07 1T08 2T08 1S07 1S08Spread Global 8,0 7,2 7,3 7,9 7,2Despesas de PCLD sobre Carteira - 12 Meses 4,1 3,6 3,6 4,1 3,6Índice de Eficiência 45,9 43,6 46,3 44,5 45,0RSPL Recorrente 29,8 27,6 24,6 29,3 25,3Taxa efetiva de imposto 33,4 26,8 25,7 30,8 26,3

Fluxo SemestralFluxo Trimestral Var. %

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14 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Observa-se que o resultado financeiro oriundo das operações de crédito representou 67,1% da MargemFinanceira Bruta, com destaque para o resultado da operações com pessoas físicas (35% da margem).Contudo, importante ressaltar que o resultado adicionado pelas operações direcionadas a pessoasjurídicas vem crescendo em ritmo superior ao das pessoas físicas, tanto na comparação trimestral quantona comparação anual. Além disso, o resultado originado no crédito ao agronegócio registrou retração nacomparação anual em função do menor volume de receitas de equalização. No trimestre, houvecrescimento de 8,9%, em linha com a expansão no volume dessas operações.

Por outro lado houve redução da participação dos demais resultados que compõem a margem. Essemovimento decorre do foco dado pela administração do Banco no crescimento da carteira de crédito.

,

Todavia, ao analisarmos o spread das diferentes operações que compõem a margem financeira bruta,observa-se que o spread das operações de crédito tem recuado ao longo dos trimestres em decorrênciado mix adotado pelo BB. A ênfase no crédito consignado e financiamento a veículos, em conjunto comuma redução na taxa de juros e uma maior competição no setor financeiro, causou redução no spreadmédio da carteira para pessoas físicas de 536 pontos base (de 28,79% para 23,43%). Em relação aospread total da carteira de crédito, este foi reduzido em apenas 144 pontos base, caindo de 10,82% no2T07 para 9,38% no 2T08. A queda foi amortecida por uma maior concentração de operações voltadaspara pessoas jurídicas e agronegócios, cujos spreads apresentaram menor oscilação no período.

Por conseguinte, em que pese o aumento dos juros observado no 2T08, o BB continua mantendo relativaestabilidade no seu spread global, que encerrou o período em 7,3%. Essa estabilidade é explicada pelomix de ativos do BB, cuja maior exposição se encontra na carteira de crédito para pessoas jurídicas eagronegócios e na carteira de títulos pós-fixada.

Spread Anualizado - %2T07 1T08 2T08

. Operações de Crédito 10,8 9,8 9,4 Pessoa Física 28,8 24,1 23,4 Pessoa Jurídica 7,0 6,9 6,5 Agronegócios 6,6 5,0 4,9 . Demais 5,3 4,7 5,0 Spread Global 8,0 7,2 7,3

R$ milhões 2T07 1T08 2T08 2T07 1T08Margem Financeira Bruta 5.208 5.492 5.743 10,3 4,6 Operações de Crédito 3.396 3.615 3.856 13,5 6,7 Pessoa Física 1.681 1.875 1.989 18,3 6,1 Pessoa Jurídica 946 1.081 1.149 21,5 6,3 Agronegócios 770 659 717 (6,8) 8,9 Demais 1.811 1.878 1.887 4,2 0,5

Compulsório Rentável 386 422 425 10,1 0,7 Recuperação de Crédito 401 428 468 16,7 9,3 Demais 1.024 1.028 994 (2,9) (3,3)

Fluxo Trimestral Var. % s/

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15 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Ativos do Banco ultrapassam R$ 400 bilhões

No conceito ampliado, onde se inclui as garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, ocrédito no BB alcançou R$ 200,6 bilhões, crescimento de 34% em 12 meses. Essa forte expansão foisuficiente para permitir o Banco ultrapassar a barreira de R$ 400 bilhões em ativos, crescimento de21,8% em 1 ano. As captações continuaram a crescer. Os depósitos totalizaram R$ 195,5 bilhões,crescimento de 18,8% em 12 meses e de 2,8% no trimestre. Destaque para os depósitos de poupança ea prazo, que cresceram 20,2% e 18,8% respectivamente.

Com foco em pessoa física, Carteira de Crédito cre sce mais que a indústria

A carteira de crédito alcançou R$ 190,1 bilhões, expansão de 30,9% em 12 meses e de 10% notrimestre. Já a carteira de crédito doméstica cresceu 35,6% em 12 meses e 11,2% no trimestre,superando o crescimento de 7,5% da indústria.

A carteira de crédito destinada às pessoas físicas cresceu 45,1% em relação ao mesmo período do anoanterior e 10,6% na comparação trimestral e alcançou R$ 40,5 bilhões. Com esta performance a carteirade pessoas físicas passa a representar 21,3% da carteira total, frente a uma participação de 19,2% no2T07. Nesse segmento, o principal destaque foi o financiamento a veículos que cresceu 173,5% em 12meses e 32,9% no trimestre. Outro destaque foi o CDC Salário, linha destinada aos correntistas querecebem seus proventos no BB, que cresceu 10,8% no trimestre e 50,9% em 12 meses. O créditoconsignado continua sendo o carro-chefe dessa carteira, com saldo de R$ 14,0 bilhões e crescimento de37,9% em 12 meses e de 9,8% no trimestre.

O crédito a pessoas jurídicas atingiu R$ 78,3 bilhões, expansão de 38,9% em relação ao 2T07 e de13,2% em relação ao 1T08. Destaque para as linhas de capital de giro que alcançaram R$ 37,1 bilhões,crescimento de 79,4% em 12 meses e de 24,4% no trimestre. O crédito ao agronegócio, apesar deregistrar crescimento inferior aos outros segmentos, expandiu 9%. Destaque para o crédito agroindustrialque cresceu 80,9% em 12 meses e 16,4% no trimestre.

Carteira de Crédito - R$ milhõesjun/07 mar/08 jun/08 jun/07 mar/08

Carteira Total 145.233 172.760 190.082 30,9 10,0 País 133.019 162.261 180.365 35,6 11,2 Pessoa Física 27.904 36.620 40.503 45,1 10,6 Crédito Consignado 10.173 12.781 14.028 37,9 9,8 CDC Salário 1.659 2.260 2.504 50,9 10,8 Financiamento a Veículos 1.722 3.544 4.709 173,5 32,9 Cartão de Crédito 3.450 6.425 7.069 104,9 10,0 Cheque Especial 2.647 2.839 2.843 7,4 0,1 Pessoa Jurídica 56.345 69.118 78.252 38,9 13,2 MPE 21.390 25.675 29.234 36,7 13,9 Médias e Grandes Empresas 34.955 43.443 49.018 40,2 12,8 Agronegócio 48.769 56.524 61.611 26,3 9,0 PF 38.577 40.684 43.168 11,9 6,1 PJ 10.192 15.839 18.442 80,9 16,4 Exterior 12.214 10.499 9.717 (20,4) (7,4)

Var. % s/

Itens Patrimoniais - R$ milhõesjun/07 mar/08 jun/08 jun/07 mar/08

Ativos Totais 342.049 402.195 403.468 18,0 0,3Carteira de Crédito 145.233 172.760 190.082 30,9 10,0Títulos e Valores Mobiliários 72.071 70.091 70.461 (2,2) 0,5Aplicações Interf. de Liquidez 51.614 72.651 54.272 5,1 (25,3)Depósitos 164.545 190.103 195.475 18,8 2,8 à Vista 36.841 44.172 43.628 18,4 (1,2) de Poupança 40.831 48.112 49.096 20,2 2,0 Interfinanceiros 5.146 6.247 5.578 8,4 (10,7) a Prazo 81.427 91.261 96.729 18,8 6,0Captações no Mercado Aberto 74.719 99.914 93.335 24,9 (6,6)Patrimônio Líquido 22.305 25.407 26.371 18,2 3,8

Var. % s/

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16 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Risco de Crédito em linha com a carteira de crédit o

As Despesas com Provisão para Risco de Crédito, que somaram R$ 1,7 bilhão no 2T08, acompanharamo crescimento da carteira de crédito e, ao final do 2T08, representavam 3,6% da carteira média, o quereflete a manutenção da boa qualidade das operações de crédito do Banco. Quando comparado àcarteira de crédito, observa-se que o saldo de provisões, que alcançou R$ 11.165 milhões, recuou de6,2% no 1T08 para 5,9% sobre a carteira no 2T08. O risco médio (provisões requeridas sobre a carteirade crédito) também melhorou, encerrando o período em 5,42%, contra 5,56% no trimestre anterior.

Receitas de Prestação de Serviços reagem apesar da nova regulamentação

As Receitas de Prestações de Serviços totalizaram R$ 2.633 milhões, crescimento de 8,0% em 12 mesese de 2,5% em relação ao trimestre anterior. Em função da Resolução CMN 3.518/07, que disciplinou acobrança de tarifas bancárias para pessoas físicas, as tarifas oriundas de operações de crédito foram asmais afetadas, com retração de 2,2% na comparação anual e de 13,1% na comparação trimestral.

Em relação às tarifas de conta corrente, o fim do período de isenção de tarifas concedido aosbeneficiários das folhas de pagamento do Estado da Bahia e de Minas Gerais, o crescimento da base declientes e o incremento no volume de negócios realizados pelos correntistas mitigaram o efeitoprovocado pela nova regulamentação. Nota-se esse efeito, em especial, nas tarifas de conta correnteque registraram crescimento superior às receitas de prestação de serviço totais.

Adicionalmente, o crescimento dos negócios envolvendo cartões, fundos e cobrança colaboraram para oaumento da participação das respectivas receitas nas Receitas de Prestação de Serviços e contribuírampara a redução do impacto esperado com a regulamentação.

Receita de Prestação de Serviços Var. %R$ milhões 2T07 1T08 2T08 1S07 1S08 s/2T07 s/1T08 s/1S07Conta corrente 716 731 775 1.420 1.506 8,2 5,9 6,1Operações de crédito 234 264 229 468 493 (2,2) (13,1) 5,5Rendas de cartão 204 256 274 396 530 34,6 7,2 33,7Administração de fundos 425 477 521 819 997 22,6 9,2 21,8Cobrança 233 249 257 457 506 10,3 3,5 10,7Interbancária 184 177 133 364 310 (27,8) (24,6) (14,9)Arrecadações 101 109 103 202 212 1,3 (6,2) 5,2Serviços prestados a ligadas 79 69 74 149 143 (6,1) 6,8 (3,9)Serviços de interesse oficial 32 14 14 111 28 (55,7) 0,6 (74,5)Outros serviços 228 222 253 429 475 10,6 13,8 10,7Total 2.437 2.568 2.633 4.814 5.201 8,0 2,5 8,0

Fluxo Trimestral Fluxo Semestral

Indicadores - % 2T07 1T08 2T08Operações Vencidas/Carteira de Crédito 4,8 4,4 3,7 Provisão/Carteira de Crédito 6,5 6,2 5,9 Operações vencidas + 60 dias/Total da Carteira 2,8 2,8 2,8 Operações vencidas + 90 dias/Total da Carteira 2,4 2,4 2,5 Provisão/Operações Vencidas + 60dias 229,7 217,9 209,8 Provisão/Operações Vencidas + 90dias 269,1 256,8 238,1 Risco Médio BB 5,4 5,6 5,4

Grandes Números 2T07 1T08 2T08Contas Correntes - milhares 26.295 27.855 28.828 Pontos de Atendimento 15.161 15.324 15.353 Administração de Recursos de Terceiros - R$ Milhões 208.851 241.301 245.883 Cartões de Crédito - Milhões 15,7 21,1 23,7

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17 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Crescimento orgânico provoca aumento de 10,4% nas Despesas Administrativas

As despesas administrativas, compreendendo Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas,totalizaram R$ 3,6 bilhões, crescimento de 10,4% sobre o segundo trimestre de 2007 e de 6,3% sobre otrimestre anterior. Do item Outras Despesas Administrativas, foi tratado como extraordinário o montantede R$ 54,1 milhões que corresponde às despesas incorridas pela substituição da base de cartões decrédito por novos cartões com chip. Essa medida garantirá maior segurança nas transações com cartões,reduzindo-se as perdas com fraudes. Do total da base de cartões de crédito, 21 milhões de plásticos comchip já se encontram em poder dos usuários. Feito esse ajuste, o crescimento de Outras DespesasAdministrativas foi de 2,9% sobre o trimestre anterior e de 7,7% sobre o mesmo período do ano passado,em linha com o crescimento orgânico do negócio e com a inflação do período. O crescimento sobre oprimeiro trimestre é basicamente explicado pelas despesas com Marketing e Relações Públicas, emfunção da sazonalidade do trimestre anterior, que, geralmente, apresenta menores despesas nesse item.

As Despesas de Pessoal apresentaram crescimento de 12,8% sobre o 2T07 e de 9,3% sobre o trimestreanterior. A variação nos últimos doze meses é explicada pelo aumento do quadro médio de pessoal em2,8 mil funcionários, pelo aumento salarial de 6% concedido na data-base de setembro de 2007, peloaumento da alíquota do Seguro para Acidentes de Trabalho de 1% para 3% e pela despesa de R$ 84milhões para ajuste do saldo de provisões administrativas para pagamento de benefícios já concedidosaos funcionários (licença-prêmio, férias e outros). Esse último efeito explica, também, o crescimento dasdespesas de pessoal sobre o primeiro trimestre de 2008. Dentre as movimentações mostradas na tabelaseguinte, é apresentada redução de R$ 44 milhões, justificada pela economia de despesa gerada pelagradativa substituição promovida no quadro de pessoal decorrente do Plano de Afastamento Antecipado- PAA, implementado ao final do primeiro semestre de 2007.

Aumento da CSLL não afeta a taxa efetiva de impost o do BB

O Banco do Brasil, em função de ação impetrada pela Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN,tomou a decisão de contabilizar créditos tributários no valor correspondente ao incremento daContribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, causado pelo aumento da alíquota de 9% para 15%.Essa medida tem o efeito prático de não alterar o resultado do Banco, em função do aumento daalíquota, e de não trazer impactos no futuro, independentemente da decisão da justiça sobre o pleito daFEBRABAN. Já sensibilizada por essa medida, a relação Imposto de Renda e Contribuição Social sobreLAIR ficou em 25,7%, percentual mais favorável do que o registrado no mesmo período do ano anterior eem linha com o do trimestre anterior.

Despesas de PessoalR$ milhões 2T07 1T08Despesas de Pessoal 1.713 1.768 Principais Variações 220 165 Seguro para Acidentes de Trabalho 18 (2) Reajuste - Acordo Coletivo 2007/2008 103 - Aumento no Quadro de Funcionários 58 (23) Ajuste das Prov. do Estoque de Benefícios 84 84 Outros Efeitos (44) 106

Despesas de Pessoal - 2T08 1.933 1.933

R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %2T07 1T08 2T08 s/2T07 s/1T08 1S07 1S08 s/1S07

Outras Despesas Administrativas (1.519) (1.590) (1.636) 7,7 2,9 (2.920) (3.226) 10,5 Comunicação e Processamento de Dados (391) (427) (420) 7,6 (1,6) (760) (848) 11,5 Amortização e Depreciação (182) (191) (193) 6,0 0,8 (362) (384) 5,9 Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (231) (250) (251) 8,7 0,4 (450) (501) 11,4 Imóveis e Bens de Uso (202) (210) (215) 6,2 2,1 (401) (425) 5,9 Marketing e Relações Públicas (115) (64) (104) (9,3) 61,7 (178) (168) (5,6) Serviços de Terceiros (157) (210) (225) 43,4 7,0 (295) (435) 47,1 Demais Despesas Administrativas (242) (236) (229) (5,5) (3,2) (472) (465) (1,5)

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18 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Estimativas

O desempenho do 2T08, quando comparado com o 2T07, confirma a maior parte das estimativasdivulgadas na teleconferência do 4T07 e reavaliadas no 1T08. Abaixo, seguem os comentários sob aótica do guidance de 2008:

Premissas utilizadas para estabelecimento das esti mativas

� Continuidade do aperto monetário no Brasil face ao recrudescimento da inflação. Nesse cenário,espera-se que a taxa de juros nominal (Selic) encerre o ano entre 14,50% e 15,75%.

� A inflação permanecerá acima da meta inflacionária, com sinais de arrefecimento a partir de 2009.Para 2008 espera-se que o IPCA encerre entre 5,9% e 7,0%.

� A taxa média de câmbio apresentará estabilidade com potencial de desvalorização, encerrando oano entre R$ 1,59 e R$ 1,77 (R$/US$).

� Em que pese cenário mais volátil para 2008, espera-se bom desempenho da economia, comcrescimento do PIB entre 3,5% e 5,3%.

PCLD, Despesas Administrativas e RSPL (Manter)

� PCLD sobre Carteira Total: manteve-se no patamar registrado no trimestre anterior e abaixo dointervalo projetado para 2008 (de 3,7% a 4% da carteira média), o que revela a boa qualidade dasoperações de crédito do Banco e o equacionamento do crédito rural, confirmando o guidance.

� Despesas Administrativas: cresceram 10,4%, pouco acima do intervalo projetado para o ano de2008 (entre 7 e 10%). Contudo, em função do controle de despesas implementado pelo Banco e daexcepcionalidade de algumas despesas incorridas no 2T08, manteremos o guidance.

� Retorno sobre Patrimônio Líquido recorrente: encerrou o 2T08 um pouco abaixo do trimestreanterior, todavia, em linha com as projeções realizadas (entre 23% e 27% anualizado), confirmando oguidance.

Carteira de Crédito, Spread Médio, Depósitos Totai s, Receita de Prestação de Serviçose Taxa Efetiva de Imposto (Revisado)

� Carteira de Crédito - País: cresceu 35,6% no 2T08, em relação ao mesmo período do ano anterior.Acreditamos que a carteira de crédito deverá crescer, em 2008, entre 25% e 30%, com os seguintesdestaques:

� Crescimento liderado pelo crédito a pessoas físicas: entre 35% e 40%.

� O crédito a pessoas jurídicas deverá crescer entre 30% e 35%.

� O desempenho do agronegócio permitirá o crescimento de 20% dessa carteira, sem alteração doguidance.

A revisão dessas projeções reflete o foco do Banco no crédito a pessoas físicas e a expectativa demanutenção do crescimento do crédito no Sistema Financeiro Nacional nos atuais patamares até ofinal deste ano, apesar do aperto monetário e do cenário internacional desfavorável.

� Spread médio: registrou ligeira recuperação no 2T08, em relação ao 1T08, alcançando 7,3%.Contudo, em função do aumento dos custos de captação e da redução dos spreads das operaçõesde crédito, acreditamos que a alta observada neste trimestre não é suficiente para reverter atendência iniciada no trimestre anterior. Ademais, apesar do forte crescimento observado emoperações de crédito com spreads mais elevados, como as operações destinadas a pessoas físicas,a margem dessas carteiras vem caindo, o que comprime o spread total. Finalmente, projetamos

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19 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

novas elevações na taxa básica de juros até o final do ano. Assim, acreditamos que o spread para ofinal de 2008 deverá manter-se dentro de um intervalo de 7,0% a 7,5% anualizado.

� Depósitos Totais: o Banco está direcionando seus esforços para intensificar as captações emdepósitos, de forma a manter o crescimento da carteira de crédito dentro das projeções. Assim,revisamos o crescimento dos depósitos totais para um intervalo entre 18% e 22%.

� Receitas de Prestação de Serviços: apesar do crescimento do 2T08 ter ficado dentro do projetadopara o período de 1 ano, mesmo sob impacto da Resolução CMN 3.518/07 nas tarifas provenientesde conta corrente e de operações de crédito, decidimos estabelecer para o guidance um intervalo decrescimento para melhor refletir o ambiente mais restritivo à expansão desse tipo de receita. Assim,acreditamos que as Receitas de Prestação de Serviços deverão crescer entre 5% e 8%.

� Taxa Efetiva de Imposto : em função das gestões realizadas pelo Banco para melhoria na eficiênciatributária e ativação de parte do crédito tributário gerado pelo aumento na alíquota da CSLL,acreditamos que a taxa efetiva de imposto encerre 2008 entre 26% e 28% do LAIR abatido dasdespesas com PLR.

Estimativas 2008 x Desempenho 2T08

Observado Estimativa2T08* 2008

MantidoPCLD 3,6% 3,7% - 4% Carteira MédiaDespesas Administrativas 10,4% 7% - 10%RSPL 24,8% 23% - 27%Cartões de Crédito 23,7 milhões 25 milhõesRevisadoSpread Global Bruto 7,3% 7% - 7,5%RPS 8,0% 5% - 8%Carteira de Crédito - País 35,6% 25% - 30% PF 45,1% 35% - 40% PJ 38,9% 30% - 35% Agronegócio 26,3% 20%Depósitos Totais 18,8% 18% - 22%Taxa de Imposto 25,7% 26% - 28%(*) As taxas de crescimento referem-se ao período de 12 meses

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20 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Consolidação Empresas Não-Financeiras

No primeiro trimestre de 2008, o Banco do Brasil iniciou a publicação dos demonstrativos consolidadosna visão conglomerado financeiro e conglomerado econômico-financeiro. As principais diferenças entreessas duas visões encontram-se descritas em capítulo específico do Relatório Análise de Desempenhodo 2T08.

Abaixo, apresentamos as principais diferenças na DRE com Realocações

Receitas de Intermediação Financeira- Resultado Financeiro das Operações com Seguros: + R$ 289,3 milhões

Despesas da Intermediação Financeira- Despesas Financeiras de Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização: - R$204,8 milhões

Receita de Prestação de Serviços- Acréscimo de R$ 272 milhões

Outros componentes do Resultado- Resultado de Operações com Seguros, Previdência e Capitalização: + R$ 220,4 milhões

- Participação em Coligadas e Controladas: redução de R$ 206 milhões

DRE com realocações

R$ milhões

1T08 2T08 1T08 2T08

Receitas de Intermediação Financeira 10.975 10.956 11.172 11.247Despesa de Intermediação Financeira (5.482) (5.213) (5.604) (5.415)Margem Financeira Bruta 5.492 5.743 5.568 5.833Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.534) (1.687) (1.534) (1.687)Rendas de Tarifas 2.568 2.633 2.915 2.905Despesas Administrativas (3.358) (3.569) (3.535) (3.662) Despesas de Pessoal (1.768) (1.933) (1.801) (1.989) Outras Despesas Administrativas (1.590) (1.636) (1.734) (1.672)Demandas Cíveis 6 (74) 6 (74)Demandas Trabalhistas (132) (141) (132) (141)Demais Receitas e Despesas (612) (722) (760) (907)Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 2.431 2.182 2.529 2.267Imposto de Renda e Contribuição Social (572) (507) (669) (592)Participações Estatutárias no Lucro (300) (212) (301) (212)Resultado Recorrente 1.559 1.463 1.559 1.463Itens Extraordinários 789 181 789 181Lucro Líquido 2.347 1.644 2.347 1.644

Consolidado Financeiro Consolidado Econômico-Finance iro

Balanço Patrimonial Var. %R$ milhões mar/08 jun/08 mar/08 jun/08 mar/08

Ativo 402.195 403.468 414.481 416.503 0,5 Disponibilidade 4.668 5.633 4.790 5.754 20,1 Aplicações Interf. de Liquidez 72.651 54.272 72.689 54.283 (25,3) Títulos e Valores Mobiliários 70.091 70.461 81.490 82.301 1,0 Carteira de Crédito 172.760 190.082 172.760 190.082 10,0 Demais Ativos 82.025 83.021 82.753 84.082 1,6

Passivo 402.195 403.468 414.481 416.503 0,5 Depósitos 190.103 195.475 189.751 195.216 2,9 Captações no Mercado Aberto 99.914 93.335 99.716 93.097 (6,6) Demais Passivos 86.771 88.288 99.606 101.819 2,2 Patrimônio Líquido 25.407 26.371 25.407 26.371 3,8

Consolidado Financeiro Consolidado Econômico-Financeiro

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21 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

1 – Ambiente EconômicoNo primeiro semestre de 2008, o ambiente internacional foi marcado pela manutenção das incertezasnos mercados financeiros, em especial o americano, e da desvalorização do dólar ante as principaismoedas. Os preços das commodities continuaram a se elevar ocasionando aumento das pressõesinflacionárias em nível mundial. Nesse contexto, a política monetária continuou a ser flexibilizada nosEstados Unidos e se manteve estável no Japão e na Área do Euro apesar das elevadas taxas deinflação.

No ambiente doméstico, a melhora dos fundamentos macroeconômicos, tais como redução davulnerabilidade externa, controle da inflação, disciplina fiscal e perspectiva de crescimento econômicosustentável no médio prazo foram fundamentais para que o País fosse elevado à categoria de Grau deInvestimento pelas agências Standard & Poor’s e Fitch Ratings.

O saldo da balança comercial continuou em trajetória decrescente acumulando, nos últimos doze mesesfindos em junho, US$ 30,8 bilhões ante saldo de US$ 40,0 bilhões em 2007. Esse comportamento foidecisivo na inversão do saldo em conta corrente, que passou a apresentar déficit. Contudo, o ingresso deinvestimento estrangeiro direto tem sido suficiente para suprir a saída de recursos externos colaborandocom a tendência de valorização da taxa de câmbio. No âmbito fiscal, a geração de superávits primáriosem níveis superiores à meta do governo vem mantendo sua contribuição para a queda gradual da dívidalíquida do setor público.

A evolução do nível de atividade vem sendo impulsionada principalmente pela expansão da demandadoméstica que cresce em ritmo superior ao da oferta, o que tem causado deterioração tanto da variaçãodo IPCA corrente quanto das expectativas para o próximo ano, ambas acima da meta central de 4,5%.Com isso, o Copom iniciou em abril um ciclo de elevação da taxa básica de juros, que subiu de 11,25%a.a. para 12,25% a.a. ao final do semestre.

O volume total de crédito do Sistema Financeiro expandiu 33,4% nos últimos 12 meses, alcançando R$1,067 bilhões em junho, que corresponde a 36,5% do PIB. A demanda por crédito, tanto por parte dasempresas quanto por parte das pessoas físicas, permaneceu aquecida ao longo do trimestre, comcrescimento de 41,3% e 32,4%, respectivamente, em relação ao 2T07. Do volume total de empréstimosconcedidos com recursos livres, o crédito às pessoas físicas recuou para 47,3% ante 48,9% no 2T07,enquanto o crédito a pessoas jurídicas formou uma curva ascendente, crescendo de 51,1% no 2T07 para52,7%.

Tabela 1. Principais Indicadores Econômicos

2T07 1T08 2T08 12 meses

PIB – Variação %* 4,8 5,8 - -

Reservas Internacionais** 147,1 195,2 200,8 -

Risco País*** 161 280 228 -

Dólar Ptax Venda (6,1) (1,3) (9,0) (17,4)

IGP-DI FGV Acumulado 0,6 2,1 5,0 14,0

IGP-M FGV Acumulado 0,3 2,4 4,3 13,4

IPCA – IBGE Acumulado 0,8 1,5 2,1 6,1

Selic (fim de período - %) 12,00 11,25 12,25 -

Selic Acumulado 2,9 2,6 2,8 11,2

TR Acumulado (exBTN) 0,4 0,2 0,4 1,2

TJLP-IBGE - % 6,50 6,25 6,25 6,25

Dólar Ptax Venda*** 1,9262 1,7491 1,5919 -* Variação em 12 meses** Valor acumulado no ano até o fim do período (em US$ bilhões)*** Cotação de FechamentoFonte: Economática

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22 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

No mercado cambial, o dólar encerrou o primeiro semestre de 2008 cotado a R$ 1.5919 contra R$1.7491 no 1T08. Tendo em vista a política de gestão de riscos do BB de manter baixa exposição cambial,a volatilidade do câmbio proporciona efeitos residuais no resultado. Em relação aos índices que medem ainflação, o IGP-DI registrou, nos últimos 12 meses, alta acumulada de 14,0% e o IGP-M variação positivade 13,4%. Já o IPCA, índice oficial de inflação, registrou alta de 6,1%, superior a meta estabelecida peloCMN.

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23 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

2 – Papéis do BB2.1 Ações

Ao final do primeiro semestre de 2008, o capital social do Banco do Brasil era de R$ 13.211.644.135,82composto por 2.542.181.530 ações ordinárias na forma escritural e sem valor nominal. O maior acionistaé o Tesouro Nacional, com 65,3% do capital, seguido pela Caixa de Previdência dos Funcionários doBanco do Brasil (Previ) com 10,5% e o BNDESPar – empresa de participações do Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social – que possui 2,5% do capital. As demais ações, 21,7%, estãopulverizadas no mercado.

Tabela 2. Composição Acionária %

Acionistas 2T07 1T08 2T08

Tesouro Nacional 68,7 65,3 65,3

Previ 11,4 10,5 10,5

BNDESPar 5,0 2,5 2,5

Free Float 14,8 21,7 21,7

Pessoas Físicas 4,0 5,9 5,7

Pessoas Jurídicas 3,9 4,7 4,0

Capital Estrangeiro 6,9 11,1 11,9

Total 100,0 100,0 100,0

O Conselho de Administração, em reunião realizada em 22.02.2008, aprovou a fixação, para o exercíciode 2008, do índice payout equivalente ao percentual mínimo de 40% do lucro líquido, cumprindo-se apolítica de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio em periodicidade trimestral,conforme Art. 43 do Estatuto Social do Banco. Dessa forma, no primeiro semestre de 2008, o Bancodestinou aos acionistas o montante de R$ 1.597 milhões, sendo R$ 731,9 milhões na forma de Jurossobre o Capital Próprio e R$ 864,7milhões em Dividendos, o que representa o valor de R$ 0,628055 poração no período.

Tabela 3. Distribuição dos Dividendos/JCP

R$ milhões2T07 1T08 2T08

TN 293,5 613,3 429,5PREVI 48,9 98,3 68,9BNDES 21,5 23,8 16,7PF 17,1 55,1 37,8PJ 16,4 43,9 26,3Capital Estrangeiro 29,9 104,7 78,5

Total 427,4 939,0 657,6

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24 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

A base acionária do BB caracteriza-se pela grande quantidade de acionistas com pouca participação nocapital. Como pode ser observado na tabela seguinte, 336.291 acionistas (94,2%) respondem por 1,5%do capital, enquanto que 20.652 acionistas (5,8%) detêm 98,5% do total das ações.

Tabela 4. Acionistas por Faixa de Ações

Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações

1 a 10 ações 107.695 30,17 576.112 0,0211 a 50 ações 91.777 25,71 2.357.913 0,0951 a 100 ações 38.889 10,90 2.842.993 0,11101 a 1000 ações 97.930 27,44 32.849.219 1,29Acima de 1000 ações 20.652 5,79 2.503.555.293 98,48

Total 356.943 100,00 2.542.181.530 100,00

Tabela 5. Free Float por Faixa de Ações

Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações

1 a 10 ações 107.695 30,17 576.112 0,1011 a 50 ações 91.777 25,71 2.357.913 0,4351 a 100 ações 38.889 10,90 2.842.993 0,52101 a 1000 ações 97.930 27,44 32.849.219 5,96Acima de 1000 ações 20.649 5,79 512.673.813 92,99

Total 356.940 100,00 551.300.050 100,00

A respeito do total das ações do Banco que estão pulverizados no mercado (21,7%), ou seja, o free float,observa-se uma predominância do Capital Estrangeiro (55,0%), seguido das Pessoas Físicas (26,5%) edas Pessoas Jurídicas (18,5%).

Figura 1. Distribuição Total do Free Float

Jun/07 Mar/08 Jun/08

27,0%

25,9%

47,1%

27,0%

21,6%

51,4%

26,5%

18,5%

55,0%

Pessoa Física Pessoa Jurídica Capital Estrangeiro

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25 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Participação de Estrangeiros

Em reunião ordinária realizada em 30.06.2008, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, paraencaminhamento ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República, proposta de decreto presidencialautorizando o aumento da participação estrangeira no capital social do Banco do Brasil S.A. de 12,5%para 25%.

Desde 2002 tem sido observado um expressivo aumento da participação de investidores estrangeiros nocapital do Banco. Com as Ofertas Públicas de Ações do Banco, realizadas em 2006 e 2007 e aSubscrição dos Bônus “B” e “C”, a participação dos estrangeiros aumentou consideravelmente, passandode 3,4% em 2005 para 9,9% ao final de 2007 e atingindo 11,9% ao final do 2T08, representando 55,0%do free float.

Figura 2. Participação do Capital Estrangeiro no BB

0,91,6

2,83,4

7,2

9,9

11,9

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2T08

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26 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

2.2 Bônus

Em 1996, por ocasião do aumento de capital do BB, foram emitidas três séries de bônus: A, B e C, comvencimentos em 2001, 2006 e 2011, respectivamente. O preço de exercício desses bônus foiestabelecido em R$ 8,50, com reajuste pelo IGP-DI “pro rata temporis”.

A distribuição dos Bônus “C” em junho de 2008 está representada conforme tabela seguinte:

Tabela 6. Composição dos Bonistas C%

Jun/07 Jun/08

Pessoas Físicas 34,5 78,5

Pessoas Jurídicas 50,6 20,2

Capital Estrangeiro 14,9 1,3

Total 100,0 100,0

Os Bônus “C” apresentavam as seguintes características em 30 de junho de 2008:

Tabela 7. Séries de Bônus C

Série Código Data de Exercício Quantidade Preço de Exercício R$ Cotação em R$

Bônus C BBAS 13 31.03 a 30.06.2011 5.880.431 25,38 50,00

Numa simulação, considerando-se o total de 2.542,2 milhões de ações, a diluição potencial no capital doBanco é de 0,7%, partindo-se da premissa de que até 2011 não haverá aumentos adicionais de capital ede que a quantidade remanescente dos bônus C seja exercida no vencimento (31.03 a 30.06.2011).

Conversão:1 Bônus = 3,131799 açõesTotal de Ações = 2.542.181.530

Tabela 8. Diluição Esperada do Capital

Bônus Qtde de Bônus Qtde de Ações Diluição do Capital - %

Série C 5.880.431 18.416.328 0,7

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27 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

2.3 Performance das AçõesMercado

A turbulência no ambiente econômico global com desaceleração do crescimento, pressões inflacionáriasem elevação, aliada aos riscos de estagflação da economia norte-americana provocaram impactonegativo nos mercados financeiros em geral. Nos EUA, riscos advindos do mercado imobiliário aindapersistiram no último trimestre acarretando em desvalorização de 17,5% do índice NYSE Composite, emrelação ao fechamento de 2007. Além disso, a elevação dos preços das commodities, sobretudo dopetróleo, que vem atingindo patamares recordes nos últimos meses, aumentam o temor dos investidorescom o futuro da economia.

Internamente, o Bacen adotou uma política monetária mais rígida elevando a taxa de juros SELIC para12,25% no início de junho e para 13% na reunião de julho último. A inflação medida pelo IPCA encerrouo 1S08 com alta acumulada de 3,63% e de 5,9% nos últimos doze meses, superior ao centro da metaestipulada de 4,5%. O destaque positivo foi a elevação a grau de investimento do Brasil pelas agênciasde risco Standard & Poor’s e Fitch.

Em meio a esse cenário, o Ibovespa encerrou o primeiro semestre aos 65.017 pontos, valorizaçãomodesta de 1,02% em relação ao fechamento de 2007. O volume total negociado foi de R$ 758 bilhões,correspondendo a média diária de R$ 6,2 bilhões com o volume de negócios diários chegando a 218 milsinalizando um aumento de liquidez do mercado.

No setor bancário, a elevada volatilidade e desvalorização das ações do segmento permaneceram cominvestidores temerosos de que outras instituições financeiras possam ser atingidas pela crise do setorfinanceiro norte-americano.

Ações BB

As ações do BB encerraram o segundo trimestre cotadas a R$ 26,15. No acumulado em 12 meses, asações e os bônus “C” tiveram desvalorizações de 2,9% e 15,0%, respectivamente, enquanto o Ibovespaevoluiu 19,5%, conforme o gráfico seguinte.

Fonte: Economática

Figura 3. Ações e Bônus “C” do BB vs. Ibovespa

Jun07 Jul07 Ago07 Set07 Out07 Nov07 Dez07 Jan08 Fev08 Mar08 Abr08 Mai08 Jun08

BB Ibovespa

19,5%

(2,9)%

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28 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Participação no Ibovespa

O Índice Bovespa (Ibovespa) é um índice representativo do mercado acionário brasileiro, composto porpapéis que foram negociados em pelo menos 80% dos pregões realizados. A partir daí, apura-se o Índicede Negociabilidade, composto pelo volume financeiro e pela quantidade de negócios de cada papeltransacionado, que determina o ranking de participação em mercado do papel. Do total de papéis,determina-se os 80% com maior Índice de Negociabilidade para representar o Ibovespa.

A evolução da participação do Banco na carteira teórica do Ibovespa pode ser verificada no gráficoseguinte. Na carteira teórica do Ibovespa vigente para o próximo quadrimestre (Set/08 – Dez/08), oBanco ocupa a 11ª posição, contra a 12ª posição na carteira de Mai/08 – Ago/08. As Ofertas Públicasrealizadas em 2006 e 2007 e o desdobramento das ações, na proporção 1:3, favoreceram o aumento deliquidez do papel no mercado, permitindo o acesso de pequenos investidores às ações do Banco.

Fonte: Bovespa

Figura 4. Participação BBAS3 no Ibovespa

Os negócios envolvendo as ações do Banco do Brasil apresentaram evolução nos últimos 12 meses,com incremento tanto no volume médio financeiro negociado como na quantidade média de negócios. Ocrescimento nos negócios decorreu, fundamentalmente, do desdobramento das ações e do aumento doFree Float após a Oferta Pública de Ações do BB realizada ao final do 4T07. O preço menor e a elevaçãoda liquidez tornaram possível o aumento da negociação por pequenos investidores.

A média diária de negócios com ações do Banco no segundo trimestre foi de 3.688, evolução de 210,7%em relação ao 2T07 e 17,0% em relação ao 1T08. A queda na quantidade negociada, apresentada nomês de junho em relação a maio, deve-se, fundamentalmente, ao agravamento da turbulência noambiente econômico global, que penalizou não apenas os papéis do Banco do Brasil, como também dasdemais instituições financeiras nacionais.

0,9351,318

1,590 1,675 1,713 1,893

2,4972,379

9,64611,469 11,381 10,969 10,779 11,307 12,162 12,157

Mai/06 -Ago/06

Set/06 -Dez/06

Jan/07 -Abr/07

Mai/07 -Ago/07

Set/07 -Dez/07

Jan/08 -Abr/08

Mai/08 -Ago/08

Set/08 -Dez/08

BBAS3 Indústria Bancária

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29 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Fonte: Economática

Figura 5. Quantidade média negociada da BBAS3

Quanto ao volume financeiro, a média negociada diariamente foi de R$ 114,3 milhões no 2T08. Essenúmero representa evolução de 121,9% em relação ao 2T07, e estabilidade em relação ao trimestreanterior. Assim como na quantidade, houve decréscimo no volume médio negociado em junho,acompanhando os demais bancos e o mercado em geral.

Fonte: Economática

Figura 6. Volume médio financeiro da BBAS3

Índices de Mercado

O índice P/L, que indica uma estimativa de prazo, em anos, para que o investidor recupere o capitalaplicado na compra da ação, assumindo-se a distribuição integral dos lucros da empresa, alcançou10,11x em junho de 2008, contra 14,91x em junho de 2007.

O Lucro Líquido por Ação (LPA) atingiu R$ 1,57 no 1S08 contra R$ 1,00 no 1S07. O índice Preço/VPA de2,52 em junho de 2008 indica que a ação do Banco está negociada mais de duas vezes o VPA, ou seja,o Banco vale na Bovespa 252% o valor do Patrimônio Líquido.

A capitalização de mercado atingiu R$ 66.478 milhões ao final de junho de 2008 contra R$ 69.054milhões no mesmo período do ano anterior, decréscimo de 3,7%. A capitalização do free float registrouR$ 14.416 milhões, 40,6% superior aos R$ 10.251 milhões em junho de 2007.

No 1S08, o Banco distribuiu aos acionistas o montante de R$ 1.597 milhões, sendo R$ 731,9 milhões atítulo de JCP e R$ 864,7 milhões a título de dividendos, o que representa o valor de R$ 0,628055 poração no período. O Dividend Yield no 1S08, apurado com base na divisão do dividendo distribuído notrimestre pelo valor de mercado do Banco, atingiu 1,6%.

O gráfico a seguir mostra o comportamento dos principais múltiplos do Banco ao longo dos últimostrimestres.

2.000.000

22.000.000

42.000.000

62.000.000

82.000.000

102.000.000

122.000.000

142.000.000

jun/06 ago/06 out/06 dez/06 fev/07 abr/07 jun/07 ago/07 out/07 dez/07 fev/08 abr/08 jun/08

R$

150

6501.150

1.6502.150

2.6503.150

3.6504.150

4.650

jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08

Uni

dade

s

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30 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

** Série recomposta considerando-se o desdobramento (1:3) das ações ocorrido no segundo trimestre de 2007

Figura 7. Índices de Mercado

Preço / Lucro 12 meses **

6,878,59

10,68

14,91 15,03 14,88

9,80 10,11

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

'

Lucro Líquido por Ação - R$ **

0,50 0,57 0,55 0,490,37 0,43

0,920,65

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Preço / Valor Patrimonial **

1,88

2,50 2,52

3,103,32 3,10

2,31 2,52

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

VPA - R$ **

8,16 8,38 8,74 9,01 9,32 9,80 9,99 10,37

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Capitalização de Mercado - R$ milhões

39.20352.820 55.040

69.054 76.482 75.269

58.75066.478

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Capitalização do Free Float - R$ milhões

5.820

7.841 8.17110.251

11.354

14.75312.742

14.416

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Dividend Yield - %

3,8

1,6 1,4 1,4

1,6

1S06 2S06 1S07 2S07 1S08

4,6

Indice Payout - %

40,0 40,0 40,0 40,0 40,0

1S06 2S06 1S07 2S07 1S08

Rendimentos de Dividendos ou Juros sobre Capital Próprio

1.555

991 1.032

1.597

862

1S06 2S06 1S07 2S07 1S08

Lucro Líquido - R$ milhões

1.409 1.364 1.2172.347

1.6441.0681.248

907

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

'

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31 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

3 – Governança CorporativaO Banco do Brasil foi a primeira empresa federal a aderir ao Novo Mercado da Bovespa, segmento quereúne as instituições com as mais rigorosas práticas de governança corporativa. Nesse sentido, o Códigode Governança Corporativa e os normativos internos do BB prevêem práticas que garantem o equilíbriode direitos entre os acionistas, a sustentabilidade dos negócios, transparência, prestação de contas paraacionistas e para a sociedade, e a ética no relacionamento com seus públicos.

São órgãos de administração do Banco: o Conselho de Administração, assessorado pelo Comitê deAuditoria, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (presidente e nove vice-presidentes) epor 27 diretores estatutários. O BB mantém, ainda, um Conselho Fiscal permanente.

As decisões são tomadas de forma colegiada em todos os níveis da Empresa. Com o propósito deenvolver todos os executivos na definição de estratégias e aprovação de propostas para os diferentesnegócios do Banco, a Administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico, quegarantem agilidade e segurança às tomadas de decisão.

Destaques do período

Abr

il � Elevação do rating do Banco do Brasil para grau de investimento (BBB-) pela agência Standard& Poor's.

Mai

o

� Criação da Diretoria Menor Renda, com o intuito de ampliar o foco estratégico em clientes comrenda de até um salário mínimo. A nova diretoria absorveu as operações do Banco Popular doBrasil, centralizou a gestão dos Correspondentes Bancários e as ações relativas aoDesenvolvimento Regional Sustentável.� O BB propôs, e o Governo do Estado de São Paulo aceitou, iniciar tratativas sem nenhum efeitovinculante, visando à incorporação do Banco Nossa Caixa S.A.� Início da vigência das resoluções do Conselho Monetário Nacional que alteram a cobrança detarifas no Sistema Financeiro Nacional.� Início da vigência da nova alíquota de Contribuição Social sobre Lucro Líquido.

Junh

o � O Bacen concedeu autorização para o Banco do Brasil operar no crédito imobiliário comrecursos da poupança, dentro das regras do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

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32 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

4 – Outras InformaçõesTabela 9. Outras Informações

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

RentabilidadeLucro Líquido por Ação - R$ ** 0,37 0,50 0,57 0,43 0,55 0,49 0,92 0,65Rentabilidade s/ o PL Médio – An. % 19,8 26,7 29,4 20,9 26,3 22,2 43,5 27,9Rentabilidade Recorrente s/ PL Médio – An. % 18,0 26,7 30,7 29,8 32,3 23,6 27,6 24,6Rentabilidade Acum. s/ PL Médio – An. % 35,9 32,1 29,4 24,3 24,0 22,5 25,5 25,4Rentabilidade s/ Ativos Médios – An. % 1,3 1,7 1,8 1,3 1,6 1,4 2,5 1,6MFB / Ativos Rentáveis – An. % 7,9 8,4 7,9 8,0 7,7 7,8 7,2 7,3

ProdutividadeEficiência (DRE Societária) - % 48,7 50,6 44,1 54,0 54,2 53,2 41,4 46,8RPS / Despesas de Pessoal (DRE Soc.) - % 115,8 111,6 127,9 97,0 102,0 110,5 126,9 130,9RPS / Despesas Administrativas (DRE Soc.)- % 65,4 63,3 71,5 58,6 59,7 61,2 72,0 67,6Desp. de Pessoal por Colaborador (DRE Soc.) - R$ 19.435 19.933 20.076 28.204 27.358 25.758 20.466 22.125Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 17,2 17,2 17,2 16,6 16,6 16,7 17,0 17,1Clientes por Colaborador 260 263 265 280 282 286 285 292

Ativos por Colaborador – R$ mil 3.034 3.200 3.477 3.737 3.825 3.932 4.230 4.304

Cart. de Créd./Pontos Atend. – R$ milhões 7,9 8,8 9,3 9,6 9,9 10,5 11,3 12,2

Qualidade da Carteira de CréditoPCLD / Carteira de Crédito - % 7,4 6,5 6,5 6,5 6,4 6,4 6,2 5,9PCLD / (E + F + G + H) - % 103,4 110,5 113,5 114,3 112,2 111,4 108,0 105,3Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 93,1 94,6 94,6 94,6 94,6 94,6 94,4 94,6

Estrutura de CapitalAlavancagem (vezes) 13,9 14,3 14,9 14,9 14,8 14,7 15,5 15,3Índice de Basiléia- % 17,7 17,3 17,2 15,9 15,7 15,6 15,3 13,1Quantidade Total de Ações - milhões 825,3 825,3 825,3 2.475,9 2.475,9 2.475,9 2.542,2 2.542,2Quantidade de Ações em Tesouraria – milhões - - - - - - - -Mercado de CapitaisPreço / Lucro 12 meses ** 6,87 8,59 10,68 14,91 15,03 14,88 9,80 10,11Preço / Valor Patrimonial ** 1,88 2,50 2,52 3,10 3,32 3,10 2,31 2,52Capitalização de Mercado - R$ milhões 39.203 52.820 55.040 69.054 76.482 75.269 58.750 66.478VPA - R$ ** 8,16 8,38 8,74 9,01 9,32 9,80 9,99 10,37Preço da Ação - R$ ** 15,36 20,97 22,04 27,89 30,89 30,40 23,11 26,15

Dados EstruturaisTotal de Pontos de Atendimento 15.042 15.113 15.133 15.161 15.212 15.297 15.324 15.353 Agências 3.960 3.969 3.974 3.977 3.984 4.008 4.024 4.052 PAA 191 189 188 188 185 186 187 188 PAB 1.250 1.236 1.226 1.209 1.208 1.247 1.251 1.249 PAE 5.814 5.875 5.895 5.906 5.949 5.948 5.935 5.911 SAA 3.824 3.841 3.847 3.879 3.884 3.906 3.925 3.951 PAP 3 3 3 2 2 2 2 2Total de Contas Corrente – mil 25.405 25.710 25.935 26.295 26.636 27.414 27.855 28.828 Pessoa Física – mil 23.879 24.150 24.353 24.676 24.999 25.746 26.157 27.054 Pessoa Jurídica – mil 1.526 1.559 1.581 1.618 1.636 1.667 1.698 1.775Total de Contas de Poupança – mil 15.001 15.360 15.759 16.266 16.425 16.651 17.091 17.710 Pessoa Física – mil 14.884 15.238 15.640 16.144 16.300 16.526 16.961 17.409 Pessoa Jurídica – mil 117 121 119 123 125 124 130 301Colaboradores 92.827 92.619 92.580 89.108 89.514 90.974 92.801 93.733 Funcionários* 82.622 82.672 82.468 79.310 80.048 81.855 83.417 84.258 Estagiários 10.205 9.947 10.112 9.798 9.466 9.119 9.384 9.475* Conceito Alterado: Vide Capítulo 8.4.1.** Série recomposta considerando-se o desdobramento (1:3) das ações ocorrido no segundo trimestre de 2007.

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33 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Ratings Globais Fitch Ratings Individual C/D C/D C/D C/D C/D C/D C/D C/D Curto Prazo em Moeda Local B B B F3 F3 F3 F3 F3 Longo Prazo em Moeda Local BB+ BB+ BB+ BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Curto Prazo em Moeda Estrangeira B B B F3 F3 F3 F3 F3 Longo Prazo em Moeda Estrangeira BB+ BB+ BB+ BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Moody's Força Financeira D D C C C C C C Curto Prazo em Moeda Local P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 Curto Prazo em Moeda Estrangeira NP NP NP NP NP NP NP NP Dívida de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Depósitos de LP em Moeda Local A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 Dep. de LP em Moeda Estrangeira Ba3 Ba3 Ba3 Ba3 Ba3 Ba2 Ba2 Ba2 Standard & Poor's Longo Prazo em Moeda Local BB BB BB BB+ BB+ BB+ BBB- BBB- Longo Prazo em Moeda Estrangeira BB BB BB BB+ BB+ BB+ BBB- BBB-Ratings Nacionais Fitch Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AA(bra) AA(bra) AA(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.Br Aaa.Br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.brCompulsório/Exigibilidade Depósitos à Vista Alíquota(1) 45% 45% 45% 45% 45% 45% 45% 45% Adicional(2) 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% Exigibilidade* 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% Exigibilidade (microfinanças) 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% Livre 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% Depósitos de Poupança Alíquota(3) 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% Adicional(2) 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% Exigibilidade* 60% 60% 60% 60% 65% 65% 65% 65% Livre 10% 10% 10% 10% 5% 5% 5% 5% Depósitos a Prazo Alíquota(4) 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% Adicional(2) 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% Livre 77% 77% 77% 77% 77% 77% 77% 77% Depósitos Judiciais Alíquota 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Livre 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%* No BB, as exigibilidade são aplicadas no Crédito Rural.(1) Recolhido em espécie sem remuneração(2) Recolhido em espécie com taxa Selic.(3) Recolhido em espécie com TR + juros de 6,17% a.a.(4) Vinculado a títulos

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34 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

5 – Demonstrações Contábeis Resumidas5.1 Balanço Patrimonial Resumido

Tabela 10. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo

R$ milhõesSaldos Var. %

Jun/07 Mar/08 Jun/08 s/Jun/07 s/Mar/08

ATIVO 342.049 402.195 403.468 18,0 0,3Circulante e Realizável a Longo Prazo 336.146 394.731 395.379 17,6 0,2Disponibilidades 4.724 4.668 5.633 19,2 20,7Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 51.614 72.651 54.272 5,1 (25,3)Títulos e Valores Mobiliários 72.071 70.091 70.461 (2,2) 0,5 Títulos Disponíveis para Negociação 10.856 18.033 18.503 70,4 2,6 Títulos Disponíveis para Venda 39.379 34.787 35.088 (10,9) 0,9 Títulos Mantidos até o Vencimento 20.589 16.371 15.654 (24,0) (4,4) Instrumentos Financeiros Derivativos 1.247 899 1.216 (2,5) 35,2Relações Interfinanceiras 30.759 36.340 38.260 24,4 5,3 Depósitos no Banco Central 28.711 31.102 33.666 17,3 8,2 Compulsórios s/ Depósitos não Remunerados 11.714 11.127 12.952 10,6 16,4 Compulsórios s/ Depósitos Remunerados 16.996 19.975 20.714 21,9 3,7 Demais 2.048 5.238 4.594 124,3 (12,3)Relações Interdependências 32 112 126 288,9 12,1Operações de Crédito 125.502 149.507 165.558 31,9 10,7 Setor Público 4.631 6.286 14.670 216,8 133,4 Setor Privado 129.975 153.543 161.661 24,4 5,3 ( Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa) (9.104) (10.322) (10.773) 18,3 4,4Operações de Arrendamento Mercantil 22 30 13 (42,7) (57,3) Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 1.068 1.150 1.369 28,1 19,0 (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (1.024) (1.095) (1.320) 28,9 20,5 (PCLD de Arrendamento Mercantil) (22) (25) (36) 63,6 44,7Outros Créditos 50.344 57.546 56.962 13,1 (1,0) Créditos por Avais e Fianças Honrados 49 55 49 (1,6) (11,9) Carteira de Câmbio 9.892 12.608 10.060 1,7 (20,2) Rendas a Receber 298 331 330 10,9 (0,3) Negociação e Intermediação de Valores 159 338 183 15,2 (45,8) Créditos Específicos 719 776 796 10,7 2,6 Operações Especiais 1 1 0 (95,2) (95,2) Crédito Tributário 13.746 13.904 14.218 3,4 2,3 Ativo Atuarial 2.460 2.180 2.092 (15,0) (4,1) Devedores por Depósitos em Garantia 14.710 15.734 15.975 8,6 1,5 Diversos 9.166 12.622 14.328 56,3 13,5 (Provisão p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (856) (1.003) (1.069) 24,9 6,6 (Com Característica de Concessão de Crédito) (315) (347) (357) 13,1 2,7 (Sem Característica de Concessão de Crédito) (541) (656) (713) 31,9 8,7Outros Valores e Bens 1.079 3.785 4.096 279,8 8,2 Participações Societárias 0 0 0 (17,0) (24,3) Outros Valores e Bens 271 255 254 (6,2) (0,3) (Provisões para Desvalorizações) (148) (150) (147) (0,7) (1,8) Despesas Antecipadas 955 3.680 3.988 317,5 8,4Permanente 5.903 7.464 8.089 37,0 8,4 Investimentos 1.262 2.427 2.411 91,0 (0,7) Imobilizado de Uso 2.715 2.793 2.769 2,0 (0,9) Imobilizado de Arrendamento 1.362 1.668 2.329 71,0 39,6 Diferido 563 575 580 3,0 0,8*Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de 31.08.2008. Detalhamento na seção Apresentação

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35 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Tabela 11. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo R$ milhões

Saldos Var. %

Jun/07 Mar/08 Jun/08 s/Jun/07 s/Mar/08

PASSIVO 342.049 402.195 403.468 18,0 0,3Circulante e Exigível a Longo Prazo 319.644 376.659 37 6.968 17,9 0,1Depósitos 164.545 190.103 195.475 18,8 2,8 Depósitos à Vista 36.841 44.172 43.628 18,4 (1,2) Depósitos de Poupança 40.831 48.112 49.096 20,2 2,0 Depósitos Interfinanceiros 5.146 6.247 5.578 8,4 (10,7) Depósitos a Prazo 81.427 91.261 96.729 18,8 6,0 Depósitos para Investimento 300 310 443 48,0 42,8Captações no Mercado Aberto 74.719 99.914 93.335 24,9 (6,6)Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.487 498 1.857 24,9 273,2 Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 1.487 498 1.857 24,9 273,2Relações Interfinanceiras 1.697 3.049 3.611 112,7 18,4Relações Interdependências 1.318 1.369 1.185 (10,1) (13,5)Obrigações por Empréstimos 3.354 3.058 3.085 (8,0) 0,9 Empréstimos no Exterior 3.354 3.058 3.085 (8,0) 0,9Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 15.240 18.250 19.255 26,3 5,5 Tesouro Nacional 3.141 3.184 3.246 3,4 1,9 BNDES 4.843 9.198 9.555 97,3 3,9 FINAME 6.759 5.194 5.802 (14,2) 11,7 Outras Instituições 498 673 652 31,1 (3,2)Obrigações por Repasses do Exterior 4 0 0 (88,8) -Instrumentos Financeiros Derivativos 2.052 1.876 1.955 (4,7) 4,2Outras Obrigações 55.227 58.542 57.209 3,6 (2,3) Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 1.851 2.430 2.489 34,5 2,5 Carteira de Câmbio 14.166 10.860 7.880 (44,4) (27,4) Sociais e Estatutárias 763 1.262 1.194 56,6 (5,4) Fiscais e Previdenciárias 11.509 11.410 12.467 8,3 9,3 Negociação e Intermediação de Valores 168 1.260 152 (9,4) (87,9) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 2.006 2.125 2.251 12,2 5,9 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 978 887 807 (17,4) (9,0) Operações Especiais 2 2 2 (1,0) 0,4 FCO (Dívida Subordinada) 9.574 10.405 10.774 12,5 3,5 Passivo Atuarial 3.562 4.111 4.166 16,9 1,3 Diversas 10.648 13.789 15.026 41,1 9,0Resultados de Exercícios Futuros 100 129 130 29,7 0,3Patrimônio Líquido 22.305 25.407 26.371 18,2 3,8 Capital 12.711 13.212 13.212 3,9 (0,0) (Capital a Realizar) - - - - - Reservas de Capital - 0 5 - 15.273,7 Reservas de Reavaliação 6 6 6 (9,9) (1,2) Reservas de Lucros 9.145 10.125 13.090 43,1 29,3 Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos 443 85 58 (86,9) (32,1) Lucros ou Prejuízos Acumulados - 1 - - - (Ações em Tesouraria) - - - - - Contas de Resultado - 1.978 - - -*Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de 31.08.2008. Detalhamento na seção Apresentação

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36 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

5.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário

Tabela 12. Demonstração Resumida do Resultado Societário

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T07 1T08 2T08 s/2T07 s/1T08 1S07 1S08 s/1S07

Receitas da Intermediação Financeira 10.125 10.901 10. 683 5,5 (2,0) 19.833 21.584 8,8

Operações de Crédito 6.069 7.001 6.912 13,9 (1,3) 12.171 13.913 14,3

Operações de Arrendamento Mercantil 45 49 59 31,8 20,6 95 108 14,2 Resultado de Op. Com TVM 3.167 3.749 3.052 (3,6) (18,6) 6.210 6.801 9,5 Resultado com Instrumentos Fin. Deriv. 318 (449) 303 (4,9) - 353 (146) - Resultado de Operações de Câmbio 125 123 (111) - - 205 11 (94,6) Resultado das Aplicações Compulsórias 401 428 468 16,8 9,4 800 897 12,0Despesa da Intermediação Financeira (6.105) (7.237) (6 .958) 14,0 (3,9) (12.523) (14.195) 13,3 Operações de Captação no Mercado (4.416) (4.914) (5.125) 16,1 4,3 (8.804) (10.039) 14,0 Operações de Empr., Cessões e Repasses (393) (720) (88) (77,6) (87,8) (803) (808) 0,6 Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (1.296) (1.603) (1.744) 34,5 8,8 (2.917) (3.347) 14,8Resultado Bruto da Intermediação Finan. 4.020 3.663 3. 726 (7,3) 1,7 7.310 7.389 1,1Outras Receitas/Despesas Operacionais (2.297) (739) (1 .569) (31,7) 112,1 (3.489) (2.308) (33,8) Receitas de Prestação de Serviços 2.437 2.568 1.986 (18,5) (22,7) 4.814 4.554 (5,4) Rendas de Tarifas Bancárias - - 646 - - - 646 - Despesas de Pessoal (2.513) (1.899) (2.074) (17,5) 9,2 (4.372) (3.973) (9,1) Outras Despesas Administrativas (1.647) (1.665) (1.819) 10,4 9,2 (3.114) (3.483) 11,9 Outras Despesas Tributárias (525) (509) (524) (0,1) 3,0 (1.014) (1.033) 1,9 Resultado de Particip. em Colig. Contr. (56) 646 77 - (88,1) (20) 724 - Outras Receitas Operacionais 1.568 1.263 1.922 22,6 52,1 2.692 3.185 18,3 Outras Despesas Operacionais (1.561) (1.144) (1.784) 14,3 55,9 (2.476) (2.928) 18,3Resultado Operacional 1.724 2.924 2.157 25,1 (26,2) 3.821 5.081 33,0Resultado Não Operacional 12 33 59 384,3 82,3 43 92 114,9Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 1.736 2.956 2.2 16 27,7 (25,0) 3.864 5.173 33,9 Imposto de Renda e Contribuição Social (530) (309) (361) (32,0) 16,7 (1.070) (669) (37,4) Participações Estatutárias no Lucro (137) (300) (212) 54,2 (29,5) (317) (512) 61,2Lucro Líquido 1.068 2.347 1.644 53,9 (30,0) 2.477 3.992 61,1

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5.3 Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 13. Demonstração do Resultado com Realocações (R$ milhões)

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T07 1T08 2T08 s/2T07 s/1T08 1S07 1S08 s/1S07

Receitas da Intermediação Financeira 10.016 10.975 10. 956 9,4 (0,2) 19.666 21.931 11,5

Operações de Crédito (4) (14) 6.069 7.208 7.199 18,6 (0,1) 12.171 14.407 18,4

Operações de Arrendamento Mercantil 45 49 59 31,8 20,6 95 108 14,2 Resultado de Operações com TVM (11) 3.167 3.553 3.052 (3,6) (14,1) 6.210 6.605 6,4 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos 318 (449) 303 (4,9) - 353 (146) - Resultado de Operações de Câmbio 125 123 (111) - - 205 11 (94,6) Resultado das Aplicações Compulsórias 401 428 468 16,8 9,4 800 897 12,0 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (1) (223) 27 (294) 31,8 - (377) (267) (29,3) Outros Rec. Op. com Caract. de Interm. (2) 114 35 280 145,7 693,3 210 316 50,3Despesa da Intermediação Financeira (4.809) (5.482) (5 .213) 8,4 (4,9) (9.473) (10.696) 12,9 Operações de Captação no Mercado (3) (4.416) (4.762) (5.125) 16,1 7,6 (8.670) (9.888) 14,0 Op. de Emp., Cessões e Repasses (393) (720) (88) (77,6) (87,8) (803) (808) 0,6Margem Financeira Bruta 5.208 5.492 5.743 10,3 4,6 10.194 11.235 10,2 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (5) (1.236) (1.534) (1.687) 36,5 10,0 (2.667) (3.221) 20,8Margem Financeira Líquida 3.971 3.958 4.056 2,1 2,5 7.527 8.014 6,5Rendas de Tarifas 2.437 2.568 2.633 8,0 2,5 4.814 5.201 8,0 Receitas de Prestação de Serviços 2.437 2.568 1.986 (18,5) (22,7) 4.814 4.554 (5,4) Rendas de Tarifas Bancárias - - 646 - - - 646 -Despesas Tributárias s/ Faturamento (6) (11) (489) (488) (511) 4,4 4,6 (940) (999) 6,3Margem de Contribuição 5.919 6.038 6.178 4,4 2,3 11.401 12.215 7,1Despesas Administrativas (3.268) (3.372) (3.582) 9,6 6,3 (6.378) (6.954) 9,0 Despesas de Pessoal (7) (9) (10) (1.713) (1.768) (1.933) 12,8 9,3 (3.385) (3.700) 9,3 Outras Despesas Administrativas (8) (17) (1.519) (1.590) (1.636) 7,7 2,9 (2.920) (3.226) 10,5 Outras Despesas Tributárias (6) (36) (14) (13) (62,5) (6,4) (73) (28) (62,1)Resultado Comercial 2.652 2.666 2.595 (2,1) (2,7) 5.023 5.261 4,8Risco Legal (303) (125) (215) (28,9) 71,9 (468) (341) (27,2) Demandas Cíveis (8) (13) (102) 6 (74) (27,3) - (157) (68) (56,8) Demandas Trabalhistas (7) (201) (132) (141) (29,7) 7,2 (311) (273) (12,4)Outros Componentes do Resultado 0 (143) (257) - 80,1 (20) (400) 1.861,4 Res. de Part. em Colig. e Control. (1) (11) (12) (16) 160 269 229 43,2 (14,8) 351 498 42,2 Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (160) (412) (486) 204,7 18,0 (371) (898) 142,1 Outras Receitas Operacionais (2) (3) (4) 727 750 647 (11,0) (13,7) 1.349 1.397 3,6 Outras Despesas Operacionais (2) (5) (887) (1.162) (1.133) 27,8 (2,4) (1.720) (2.295) 33,5Resultado Operacional 2.349 2.398 2.123 (9,6) (11,5) 4.534 4.521 (0,3)Resultado Não Operacional 12 33 59 384,3 82,3 43 92 114,9Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 2.362 2.431 2.182 (7,6) (10,2) 4.577 4.613 0,8 IR e Contribuição Social (9) (10) (11) (13) (15) (743) (572) (507) (31,7) (11,3) (1.312) (1.079) (17,7) Benefício Fiscal de Juros sobre/ o Capital Próprio 112 125 123 9,7 (1,6) 222 249 12,3 Participações Estatutárias no Lucro (137) (300) (212) 54,2 (29,5) (317) (512) 61,2Resultado Recorrente 1.481 1.559 1.463 (1,2) (6,1) 2.948 3.022 2,5Itens Extraordinários (413) 789 181 - (77,1) (471) 970 - Previ - Contribuições - Plano I (9) 76 - - - - - - - Previ - Provisão para IR e CS não Recorrente (9) (26) - - - - - - - PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento (10) (676) - - - - (676) - - PAA - Provisão para IR e CS não Recorrente (10) 230 - - - - 230 - - Venda da Participação na VISA Internacional (11) - 305 - - - - 305 - Venda da Part. VISA Int. - IR/CS/Pasep/Cofins (11) - (73) - - - - (73) - Alienação de Investim. (Telemar) (16) - - 142 - - - 142 - Reavaliação de Participações Consolidadas (12) - 241 - - - - 241 - Planos Econômicos (13) (26) (82) (54) 107,2 (33,9) (37) (136) 264,0 Planos Econômicos - IR/CS (13) 9 28 18 107,2 (33,9) 13 46 264,0 Cessão de créditos (14) - 67 - - - - 67 - Eficiência Tributária (15) - 302 110 - (63,6) - 412 - Substituição da Base de Cartões (17) - - (54) - - - (54) - Sub. da Base de Cartões – Prov IR/CS não Rec. (17) - - 18 - - - 18 -Lucro Líquido 1.068 2.347 1.644 53,9 (30,0) 2.477 3.992 61,1

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5.3.1 Abertura das Realocações

A seguir, são explicitados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção da DREcom Realocações. Esses ajustes não alteram o resultado final, pois objetivam tão somente dispor, demaneira mais coerente, os itens de despesas e receitas, respeitando a dinâmica do desempenho de umainstituição financeira. Basicamente os ajustes procuraram:

a) permitir que a Margem Financeira registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos osativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa Margem peloAtivo, exceto o Permanente. Para isso foi necessário:

• Integrar, na Margem Financeira, as rendas com características de Intermediação Financeiracontabilizadas em Outras Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados nogrupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial;

• Identificar, em item específico dentro da Margem Financeira, o Ganho (Perda) Cambial, no período,sobre os Ativos e Passivos Financeiros no Exterior (PL Financeiro);

• Manter na Margem Financeira, valores relativos a reajustes cambiais negativos, que foramcontabilizados em Outras Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo derubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira.

b) segregar os impactos de eventos extraordinários, de modo a demonstrar o resultado recorrente doBanco no período.

Realocações na Margem Financeira Bruta

(1) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado do Resultado deParticipações em Coligadas e Controladas para compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-senecessário para manter o equilíbrio e a coerência nas análises do spread, pois os ativos e passivos,anteriormente registrados no permanente, passam a figurar nos demais itens do Balanço após aconsolidação. Sem a realocação, o spread fica indevidamente calculado. No 2T08 esta realocação foide R$ 294 milhões.

(2) As realocações de Outras Receitas / Despesas Operacionais para Outras Receitas Operacionaiscom Características de Intermediação Financeira, estão detalhadas abaixo:

Tabela 14. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T07 1T08 2T08 s/2T07 s/1T08 1S07 1S08 s/1S07

Rendas de Operações Especiais 14 12 12 (15,5) 1,9 26 24 (8,5)

Rendas de Créditos Específicos 19 19 20 3,7 2,9 38 39 3,7

Resultado de Reajuste Cambial 81 4 248 207,3 5.662,0 146 253 72,6

Receitas de Reajuste Cambial 815 56 956 17,4 1.613,4 1.153 1.012 (12,2)

Despesas de Reajuste Cambial (734) (52) (708) (3,5) 1.274,5 (1.006) (759) (24,5)

Total 114 35 280 145,6 693,3 210 316 50,3

(3) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Operações de Captação no Mercado. Referente àreversão dos encargos de atualização dos depósitos de poupança registrados nos encerramentosdos semestres. Nos meses após o encerramento dos balanços, faz-se necessária essa realocaçãode forma a evidenciar corretamente a Margem Financeira Bruta. Dessa forma, esta realocação érealizada somente nos primeiro e terceiro trimestres do ano. No 1T08 os encargos foram de R$ 151,8milhões.

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(4) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Operações de Crédito correspondente aomontante das receitas de equalização de encargos sobre as operações de crédito. A partir dejaneiro/2008 essas receitas passaram a ser contabilizadas em Outras Receitas Operacionais, sendonecessária sua realocação para o grupamento de Operações de Crédito para fins decomparabilidade. No 2T08 as receitas de equalização totalizaram R$ 287 milhões.

Realocações na Margem Financeira Líquida

(5) A despesa com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa contempla créditos semcaracterística de intermediação financeira, portanto, essa parte das despesas com PCLD é realocadapara Outras Despesas Operacionais. No 2T08 esta realocação foi de R$ 57 milhões.

Realocações na Margem de Contribuição

(6) Tendo em vista o modelo de Demonstração de Resultado adotado, foram realocadas as DespesasTributárias sobre o Faturamento para compor a Margem de Contribuição no montante de R$ 511milhões.

Realocações no Resultado Operacional

(7) e (8) Foram segregadas as Despesas com Demandas Trabalhistas (R$ 141 milhões) e Cíveis (R$128 milhões) para grupo denominado Risco Legal. Esta medida visa facilitar a análise das despesasadministrativas e dar maior transparência a esse tipo de risco.

Itens Extraordinários

(9) Contribuições à Previ – Plano de Benefícios n.º 1, efetuadas o primeiro trimestre de 2007, edevolvidas ao Banco no segundo trimestre de 2007, como parte de acordo firmado entre o BB eentidades representativas dos funcionários sobre a utilização do superávit referente ao Plano deBenefícios n.º 1, que prevê a suspensão das contribuições à Previ, a ser revista a cada doze meses.Para fins de comparabilidade, o valor das contribuições do 1T07 no montante de R$ 50,2 milhões,líquido de impostos, foi excluído do resultado recorrente e tratado como item extraordinário.

(10) Plano de Afastamento Antecipado (PAA) para funcionários com mais de 50 anos de idade e com 15anos de contribuição à Previ, que implicou na contabilização extraordinária de despesas de R$ 65milhões no 4T07, líquido de impostos. O PAA foi objeto de Fato Relevante divulgado em 03 de julhode 2007.

(11) Alienação parcial de investimentos, correspondente a 56,1% das ações do conglomerado BB (BancoMúltiplo, Visanet e VisaVale) na empresa Visa Inc., gerando resultado extraordinário positivo de R$232,3 milhões no 1T08. O assunto foi objeto de comunicado ao mercado em de 31 de março de2008.

(12) A partir do primeiro trimestre de 2008 o Banco passou a consolidar de forma proporcional suasparticipações em diversas empresas. Em função da avaliação pelo Método de EquivalênciaPatrimonial de participações em empresas que não eram avaliadas dessa forma, foram apuradasreceitas extraordinárias de R$ 241 milhões no 1T08. A consolidação das participações foi objeto deFato Relevante divulgado em 29 de abril de 2008.

(13) Demandas cíveis de Planos Econômicos sobre os depósitos em poupança, gerando despesasextraordinárias no 2T08 no montante de R$ 54 milhões. Para fins de comparabilidade, foramapurados e tratados como itens extraordinários os montantes trimestrais dessas demandas noexercício de 2007, a saber: 1T07 de R$ 11,2 milhões, 2T07 de R$ 26 milhões, 3T07 de R$ 91,1milhões; 4T07 de R$ 71 milhões e 1T08 R$ 82 milhões.

(14) Cessão de créditos baixados à Ativos SA, gerando receitas extraordinárias no 1T08 no montante deR$ 67,3 milhões.

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(15) Eficiência tributária gerada pelo Banco em revisão periódica quanto ao tratamento da dedutibilidadedas despesas tributárias utilizadas até então. Em face desta revisão foi possível obter uma eficiênciatributária no 1T08 no valor de aproximadamente R$ 302 milhões e de R$ 110 milhões.

(16) Alienação de ações da Telemar Participações, pertencentes à Alutrens Participações, controladapela Brasilcap Capitalização S.A. e pela Brasilveículos Companhia de Seguros S.A., empresascoligadas do BB Banco de Investimentos, subsidiária integral do Banco do Brasil, gerando resultadoextraordinário positivo de R$ 142 milhões no 2T08.

(17) Despesa de R$ 54 milhões proveniente da substituição da base de cartões de crédito com tarjamagnética por cartões com chip. Ao final do 2T08 os cartões com chip representam 95,5% da basede cartões de crédito.

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41 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

6 – Análise Patrimonial

6.1 Composição Patrimonial

O Banco do Brasil é a maior instituição financeira do País, com Ativo Total de R$ 403.468 milhões,expansão de 18,0% em 12 meses.

Os Ativos Rentáveis cresceram 23,2% em 12 meses. Na figura abaixo, observa-se um aumento naparticipação relativa dos Ativos Rentáveis no Ativo Total do Banco, que passou de 80,8% em jun/07 para84,4% em jun/08. O crescimento das operações de crédito, 31,9% em relação a junho de 2007 e 10,7%em relação a março de 2008 contribuiu significativamente para o avanço dos ativos rentáveis.

Quanto aos Passivos, observa-se redução da participação relativa dos Passivos Onerosos em relaçãoaos Passivos Totais, tanto na comparação trimestral quanto na comparação anual. Esse movimento éexplicado, em grande parte, pela redução das Captações no Mercado Aberto, em especial das operaçõescompromissadas.

Ativos Rentáveis 1 vs. Passivos Onerosos 2 - %

Figura 8. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos

1 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável e OutrosAtivos Rentáveis.2 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigações porRepasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, Dívida Subordinada, Instrumento Híbridos de Capital e Dívida e Obrigações com TVM noexterior.

84,480,4 81,180,980,881,981,580,5

18,1 19,2 19,1 19,6 18,9 15,619,5 18,5

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Ativos Rentáveis Demais Ativos

66,5 67,2 69,7 68,3 68,4 66,0 69,6 69,9

33,5 31,6 30,130,434,031,730,332,8

Passivos Onerosos Demais Passivos

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42 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

6.2 Análise dos Ativos

As Operações de Crédito, item que detém a maior participação relativa em relação aos ativos totais,registraram crescimento superior aos demais ativos e alcançaram a maior participação relativa na sériehistórica, 41,0% do total dos ativos, que corresponde a um saldo líquido de provisões de R$ 165.570milhões.

Em contrapartida, a participação relativas dos Ativos de liquidez (exceto TVM) registrou queda de 450pontos base no trimestre e 170 pontos base em 12 meses. A queda deste item reflete a redução dascaptações em mercado aberto.

A participação dos Títulos e Valores Mobiliários registrou ligeiro aumento no trimestre, de 17,4% no 1T08para 17,5% no 2T08. Já na visão anual, a participação relativa registrou uma queda expressiva, 360pontos base, refletindo o forte crescimento das operações de crédito.

Figura 9. Composição dos Ativos

Tabela 15. Composição dos AtivosR$ milhões

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Ativos Totais 281.615 296.356 321.898 342.049 351.651 367 .210 402.195 403.468

Ativos de Liquidez exceto TVM 34.051 33.837 46.695 56.051 55.785 55.476 77.319 59.332

Títulos e Valores Mobiliários 73.766 73.108 73.350 72.071 74.126 75.201 70.091 70.461

Operações de Crédito e Leasing 99.505 113.869 120.064 125.524 129.513 138.849 149.537 165.570

Crédito Tributário 9.311 8.604 8.642 13.746 13.881 13.826 13.904 14.218

Demais Ativos 64.982 66.939 73.147 74.658 78.347 83.859 91.344 93.887

35,3 38,4 37,3 36,7 36,8 37,8 37,2

22,6 22,722,822,321,822,7 23,323,13,3 2,9 2,7 4,0 3,9 3,8 3,5 3,5

41,0

20,521,121,122,824,726,2 17,517,4

15,112,1 11,4 16,4 15,9 14,719,214,5

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Demais Ativos Crédito Tributário Operações de Crédito e Leasing Títulos e Valores Mobiliários Ativos de Liquidez exceto TVM

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43 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

6.3 Análise da Liquidez

Uma forma de mensurar a liquidez de uma instituição financeira consiste na apuração da diferença entreos Ativos de Liquidez e os Passivos de Liquidez. Dessa forma, a liquidez do Banco está em R$ 25,1bilhões.

R$ milhões

Figura 10. Saldo da Liquidez

O saldo de liquidez apresentou redução de 43,0% em relação a junho de 2007 e de 30,9% em relação amarço de 2008, com migração do destino das aplicações em razão da redução das aplicaçõesinterfinanceiras e do forte crescimento da carteira de crédito. Ademais, na comparação anual os ativos deliquidez cresceram apenas 0,1% enquanto os passivos de liquidez cresceram 23,9% no mesmo período.Já na comparação trimestral, tanto os ativos quanto os passivos de liquidez registraram queda.

Tabela 16. Saldo da Liquidez R$ milhões

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Ativos de Liquidez (A) 104.038 103.071 115.921 123.972 1 25.468 125.726 142.522 124.037Disponibilidades 4.559 4.749 5.511 4.437 4.366 4.352 4.668 5.060Aplicações Interfinanceiras 29.492 29.088 41.185 51.614 51.419 51.124 72.651 54.272TVM (exceto vincul. ao Bacen) 69.986 69.235 69.226 67.921 69.683 70.250 65.203 64.706Passivos de Liquidez (B) 49.888 54.162 72.665 79.865 80. 448 77.415 106.161 98.913Depósitos Interfinanceiros 5.579 4.878 5.026 5.146 5.603 5.144 6.247 5.578Captações no Mercado Aberto 44.309 49.283 67.639 74.719 74.845 72.270 99.914 93.335

Saldo da Liquidez (A-B) 54.150 48.910 43.256 44.107 45.0 19 48.312 36.361 25.124

54.15048.910

43.256 44.107 45.01948.312

36.361

25.124

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

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44 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

6.4 Carteira de Títulos

A Carteira de Títulos apresentou redução de 2,2% em relação ao 2T07 e incremento de 0,5% em relaçãoao 1T08, respectivamente. Importante ressaltar a mudança no mix da Carteira de Títulos, comcrescimento da participação dos títulos marcados como disponíveis para negociação na carteira total eredução da participação dos títulos disponíveis para venda e dos mantidos até o vencimento.

Tabela 17. Carteira de Títulos por Categoria

R$ milhõesSaldos Part. %

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Jun /07 Jun/08

Títulos e Valores Mobiliários 73.766 73.108 73.350 72.0 71 74.126 75.201 70.091 70.461 100,0 100,0 Títulos Disponíveis p/ Negociação 5.205 7.494 7.361 10.856 14.046 19.112 18.033 18.503 15,1 26,3 Títulos Disponíveis p/ Venda 43.180 40.641 40.711 39.379 38.466 38.109 34.787 35.088 54,6 49,8 Títulos Mantidos até o Vencimento 24.934 24.409 24.263 20.589 20.029 16.830 16.371 15.654 28,6 22,2 Instrumentos Financ. Derivativos 448 564 1.016 1.247 1.585 1.150 899 1.216 1,7 1,7

Na tabela a seguir, observa-se concentração em títulos com vencimento entre 0 e 5 anos. Contudo,observa-se que esta concentração registrou expressiva queda na comparação trimestral e na anual. Emjunho de 2008, a participação desses títulos foi de 69,6%, inferior aos 90,5% verificados no mesmoperíodo do ano anterior e aos 82,8% observados no trimestre anterior. A mudança no perfil do prazo dacarteira de títulos reflete a estratégia do BB de reduzir exposição em títulos pré-fixados.

Tabela 18. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado R$ milhões

Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anosSaldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. %

Total

Set/06 22.707 31,0 42.017 57,4 7.535 10,3 938 1,3 73.197Dez/06 24.057 33,2 42.039 58,0 5.164 7,1 1.217 1,7 72.476Mar/07 22.430 30,9 42.910 59,2 5.292 7,3 1.676 2,3 72.309Jun/07 26.707 37,7 37.351 52,8 5.217 7,4 1.527 2,2 70.801Set/07 27.694 38,2 37.919 52,3 5.473 7,5 1.456 2,0 72.542Dez/07 30.945 41,8 38.197 51,6 3.518 4,7 1.413 1,9 74.073Mar/08* 29.059 36,0 37.700 46,8 9.603 11,9 4.257 5,3 80.619Jun/08 23.363 29,0 32.760 40,6 11.852 14,7 1.294 1,6 69.270

*O valor de mar/08 refere-se ao Consolido Econômico-Financeiro

No gráfico a seguir, observa-se que houve aumento da participação dos títulos com vencimento após 5anos, comparativamente a março de 2008, e redução dos títulos com vencimento até um ano.

Figura 11. Carteira de Títulos com Vencimento entre 0 a 5 anos e após 5 anos

Mar/07 Mar/08 Jun/08

36,0%

46,8%

17,2%

33,7%

47,3%

19,0%

37,7%

52,8%

9,5%

0 a 1 ano 1 a 5 anos Após 5 anos

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45 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

6.5 Carteira de Crédito

O Banco do Brasil manteve a liderança na concessão de crédito no País com 16,9% de participação noSistema Financeiro3, contra 16,6 % em junho de 2007.

A evolução do crédito no Sistema Financeiro Nacional foi de 33,4% nos últimos 12 meses, representando36,5% do PIB em junho de 2008, contra 32% no mesmo período de 2007. As operações de crédito doSistema Financeiro atingiram R$ 1.067 bilhões em junho/2008.

A carteira de crédito do Banco, no País, cresceu 35,6% em relação ao 2T07. Com relação ao trimestreanterior, o crescimento no BB foi de 11,2%. Considerando-se a Carteira Total do Banco (país e exterior)o crescimento em 12 meses foi 30,9%.

No SFN, os empréstimos concedidos com recursos livres, correspondentes a 71,5% do total do sistemafinanceiro, somaram R$ 763,5 bilhões em junho, incremento de 37% em doze meses. Esse resultado foideterminado pelo aumento anual de 41,3% nos empréstimos destinados a pessoas jurídicas, saldo de R$402,5 bilhões. Os créditos destinados ao segmento de pessoas físicas alcançaram R$360,9 bilhões,crescimento de 32,4% em doze meses.

No BB o crédito para o segmento de pessoas físicas apresentou expansão de 10,6% em relação aoúltimo trimestre. Em 12 meses, essas operações cresceram 45,1%. Nesse segmento, destacam-se asoperações de crédito consignado, financiamento de veículos e cartão de crédito.

O saldo das operações de agronegócios cresceu 26,3% em relação a junho de 2007 e 9,0% em relaçãoa março de 2008. O segmento PJ contribuiu significativamente para o aumento da carteira doagronegócio, apresentou incremento de 80,9% em relação a junho de 2007 e 16,4% em relação aoúltimo trimestre.

Tabela 19. Carteira de Crédito – visão cliente R$ milhões

Var. %

Jun/07 Mar/08 Jun/08 s/Jun/07 s/Mar/08

País 133.019 162.261 180.365 35,6 11,2

. Pessoa Física¹ 27.904 36.620 40.503 45,1 10,6

. Pessoa Jurídica 56.345 69.118 78.252 38,9 13,2

- MPE 21.390 25.675 29.234 36,7 13,9

- Demais 34.955 43.443 49.018 40,2 12,8

. Agronegócios 48.769 56.524 61.611 26,3 9,0

- Pessoa Física 38.577 40.684 43.168 11,9 6,1

- Pessoa Jurídica 10.192 15.839 18.442 80,9 16,4

Exterior 12.214 10.499 9.717 (20,4) (7,4)

Total 145.233 172.760 190.082 30,9 10,0

¹ Ajuste realizado em relação ao de 1T08 divu lgado como R$ 38.541 decorrente de dupla contag em das operações de compras parceladas pelos lojistas.

Do total de operações de crédito, 34,2% são operações com o segmento de varejo incluindo PF e MPE,21,3% com segmento comercial, 32,4% com o setor de agronegócios e 5,7% com o segmento decomércio exterior. A carteira no exterior participa com 5,1% do total.

3 Fonte: Nota da Imprensa Bacen (Jun/08).

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46 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Tabela 20. Carteira de Crédito por SegmentoR$ milhões

Saldos Part. %

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Jun /07 Jun/08

Carteira Total 118.349 133.157 140.387 145.233 150.184 16 0.739 172.760 190.082 100,0 100,0

Varejo 37.504 40.435 43.378 45.809 48.576 53.407 58.654 64.978 31,5 34,2

Comercial 16.649 21.735 24.087 24.878 26.034 29.613 33.473 40.456 17,1 21,3

Agronegócios 40.320 45.064 46.774 48.769 48.446 51.883 56.524 61.611 33,6 32,4

Comércio Exterior 10.532 11.000 11.190 11.004 12.073 11.911 11.019 10.826 7,6 5,7

Exterior 10.427 12.181 12.318 12.214 12.558 11.373 10.499 9.717 8,4 5,1

Demais 2.917 2.741 2.642 2.559 2.497 2.552 2.591 2.495 1,8 1,3

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47 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

6.5.1 Carteira de Crédito de Varejo

A Carteira de Crédito de Varejo engloba os produtos destinados principalmente às Pessoas Físicas e àsMicro e Pequenas Empresas.

Em junho de 2008, a carteira alcançou saldo de R$ 64.978 milhões, incremento de 41,8% em relação aomesmo período do ano anterior e 10,8% em relação a março de 2008.

Tabela 21. Carteira de Crédito de Varejo

R$ milhõesVar. %

Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 s/Jun/07 s/Mar/0 8

CDC 18.595 20.275 21.771 23.880 25.871 28.766 41,9 11,2 Crédito Consignado 9.343 10.173 11.022 11.888 12.781 14.028 37,9 9,8 Financiamento a Veículos¹ 1.287 1.722 2.228 2.929 3.544 4.709 173,5 32,9 CDC Salário 1.605 1.659 1.685 1.992 2.260 2.504 51,0 10,8Financiamento Imobiliário - - - - - 7 - -Recebíveis 7.539 7.755 7.836 8.062 7.887 8.572 10,5 8,7BB Giro Rápido 4.560 4.760 4.864 4.954 5.195 5.357 12,5 3,1Giro 2.850 2.809 3.589 4.835 5.372 6.756 140,5 25,8Cartão de Crédito 3.198 3.450 3.647 4.297 6.425 7.069 104,9 10,0Cheque Especial 2.660 2.647 2.593 2.404 2.839 2.843 7,4 0,1Demais 3.976 4.114 4.276 4.977 5.065 5.616 36,5 10,9

Total 43.378 45.809 48.576 53.407 58.654 64.978 41,8 10,8¹ Consta saldo de operações de Leasing e Finame Pro-Caminhoneiro PF, R$ 426 milhões e R$ 85 milhões

respectivamente.

Crédito para Pessoas Físicas – As operações de CDC apresentaram crescimento de 41,9% em relaçãoa junho de 2007 e de 11,2% em relação a março de 2008, atingindo o saldo de R$ 28.766 milhões. OCDC tem a maior participação relativa na carteira de Varejo, com 44,3% em junho de 2008, contra 44,1%em março de 2008. O aumento observado deveu-se, fundamentalmente, ao crescimento das operaçõesde Financiamento a Veículos e Crédito Consignado.

As operações de Crédito Consignado saíram de R$ 10.173 milhões em junho de 2007 para R$ 14.028milhões em junho de 2008, evolução de 37,9% no período. Em junho de 2008, as operaçõesapresentavam prazo médio de 34,4 meses e taxa média de 2,41% a.m.

Já a carteira de financiamento a veículos, reestruturada em 2006, passou de R$ 1.722 milhões em junhode 2007 para R$ 4.709 milhões em junho de 2008, crescimento de 173,5%. Em comparação a março de2008, o crescimento foi de 32,9%. Da carteira financiamento a veículos em junho/2008, R$ 1.149 milhõesforam provenientes das parcerias, representando 24,4% do total. O prazo médio da carteira é de 42,3meses e a taxa média é de 1,7% a.m. Em julho/2008, foi firmado acordo com o FirstRand Limited paraconstituição de um banco múltiplo com carteiras de crédito, financiamento; de arrendamento; e deinvestimento para atuar no mercado brasileiro de financiamento e arrendamento de veículos.

Em junho de 2008, 51,6% dos clientes pessoa física possuíam contas com limite de crédito. Asoperações com Cheque Especial finalizaram jun/2008 com saldo de R$ 2.813 milhões, acréscimo de7,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e acréscimo 0,1% em relação a março/2008.

O saldo das operações com Cartão de Crédito apresentou evolução de 104,9% em relação à junho/2007,fechando o trimestre com saldo de R$ 7.069 milhões. Esse acréscimo decorre, em grande parte, pelainclusão na carteira de crédito das parcelas relativas às compras parceladas por decisão dos lojistas. Abase de cartões de crédito do Banco aumentou 51,1% em 12 meses, passando de 15,7 milhões emjun/07 para 23,7 milhões em jun/08.

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48 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Crédito para Micro e Pequenas Empresas - No atendimento às micro e pequenas empresas, o Bancodo Brasil manteve-se como principal parceiro do segmento. Ao final do segundo trimestre de 2008, o BBcontava com 1,73 milhão de micro e pequenas empresas clientes da instituição. Desse total, cerca de529,4 mil empresas recebiam atendimento diferenciado prestado por gerentes de relacionamentoespecializados.

O BB também vem ampliando sua participação junto ao segmento cooperativista de crédito,disponibilizando produtos e serviços adequados à necessidade deste mercado. Dentre os produtos,destaca-se o Serviço de Integração à Compe/SPB, por meio do qual as cooperativas de crédito têmacesso ao Sistema de Compensação de Cheques e Outros Papéis e ao Sistema de Liquidação dePagamentos e Transferências (SPB). Esse serviço permitiu disponibilizar linhas de crédito e outrosprodutos bancários a cerca de 279,9 mil cooperados, vinculados a 308 cooperativas de crédito parceirasdo BB, dada sua integração.

Em junho de 2008, o BB atuava em 151 Arranjos Produtivos Locais (APL), prestando atendimento a 12mil empresas, às quais foram concedidos 753,4 milhões em empréstimos para capital de giro e parafinanciar os investimentos. Ainda no primeiro semestre, foram destinados às empresas integrantes dosAPL R$ 71 milhões em recursos para o comércio exterior e R$ 153 milhões para operações voltadas aoagronegócio. Em julho de 2008, o Banco lançará o BB Giro APL, linha de crédito para capital de giroexclusiva para empresas que participam de APL apoiados pelo BB. O produto conta com vantagens emprazos e taxas objetivando promover o desenvolvimento sustentável das regiões onde estão inseridas asempresas apoiadas.

O saldo das operações para MPE foi de R$ 29.234 milhões, incremento de 36,7% em relação a junho de2007, com destaque para as operações de Giro.

Tabela 22. Produtos de Crédito de MPE

R$ milhõesVar. %

Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 s/Jun/07 s/Mar/0 8

Giro 13.759 14.868 15.553 16.932 17.752 20.069 35,0 13,0

Investimento 5.262 5.813 5.852 6.387 6.709 7.476 28,6 11,4

Comércio Exterior 427 709 935 1.303 1.213 1.689 138,2 39,2

Total 19.448 21.390 22.340 24.622 25.675 29.234 36,7 13,9

Foram destinados R$ 20.069 bilhões para capital de giro, que representou crescimento de 35,0% emrelação ao mesmo período de 2007 e 13,1% em relação a março de 2008. Dentre as linhas de créditomerecem destaque:

a) o BB Giro Rápido visa suprir a necessidade de capital de giro do segmento de micro e pequenasempresas, sem exigências de garantias reais. No 2T08, essa linha de crédito atingiu o saldo de R$5,35 bilhões, representando 26% do bloco de capital de giro;

b) o BB Giro Empresa Flex objetiva o suprimento de capital de giro e financiamento para aquisição debens e serviços. Nessa linha de crédito o cliente pode definir a forma de pagamento do empréstimode acordo com fluxo de caixa da empresa. Lançada em junho de 2007, a linha de crédito alcançou osaldo de R$ 3,96 bilhões, apresentando crescimento de 137,5% em 2008.

O investimento atingiu R$ 7,17 bilhões no 2T08, crescimento de 37,9% em relação ao mesmo período de2007. Merecem destaque:

a) o Proger Urbano Empresarial, principal linha de crédito de investimentos, que apresentou no 2T08saldo de R$ 4,52 bilhões, incremento de 31,1% em relação ao 2T07;

b) o Cartão BNDES, produto em que o BB é líder com 64 % dos cartões emitidos, e que alcançou R$488 milhões em volume de transações em junho/2008;

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49 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

c) Finame Empresarial, que apresentou saldo de R$ 671,97 milhões, incremento de 168% em relaçãoao 2T07.

Crédito para a População de Menor Renda - O Banco Popular, criado em 2004 para atender osegmento Menor Renda e Microempreendedores, encerrou o semestre com rede de correspondentes de2.795 pontos de atendimentos e presente em 1.378 municípios, com R$ 11,1 milhões em créditosconcedidos no período, o que corresponde a, aproximadamente, 56 mil operações de empréstimo, comvalor médio de R$ 198 e saldo em carteira de R$ 25,1 milhões.

Desde sua criação, o BPB concedeu mais de R$ 424,6 milhões em crédito. Em parcerias com osGovernos Federal e Estaduais, com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs),ONGs, Cooperativas, Instituições de Microfinanças (IMFs) e Organizações Humanitárias Internacionais, oBanco Popular realizou um total de 1.680 operações de estímulo ao empreendedorismo e à geração derenda no âmbito do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO).

Visando ampliar o foco estratégico no segmento de Microcrédito, bem como maior sinergia naimplementação das estratégias definidas para a Menor Renda, em maio/08, o Banco do Brasil S.A.aprovou a criação da Diretoria Menor Renda – Diren, que reuniu, a partir de junho, em estrutura única, aatenção aos clientes com renda de até 1 Salário Mínimo. A nova Diretoria agregou o Banco Popular doBrasil, a Gerência de Desenvolvimento Regional Sustentável, os correspondentes BB e as carteiras doBanco do Brasil compostas por clientes desse segmento.

Tabela 23. Grandes Números do BPB

Var. %

Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 s/Jun/07 s/Mar/0 8

Ativos Totais - R$ mil 161.200 152.425 158.448 140.693 179.447 192.334 26,2 7,2Depósitos Totais - R$ mil 105.949 106.107 106.418 105.373 95.220 94.768 (10,7) (0,5)Carteira de Crédito - R$ mil 62.079 43.393 36.752 30.470 27.290 25.119 (42,1) (8,0)

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50 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

6.5.2 Carteira de Crédito Comercial

A Carteira Comercial engloba os produtos destinados, principalmente, às empresas de médio e grandeportes e aos clientes corporate. O Banco do Brasil adota um modelo de segmentação que tem porobjetivo aperfeiçoar a gestão dessa base de clientes, dividindo-a nos ramos de Indústria, Comércio eServiços, nos segmentos Médio, Grande e Corporate. O modelo favorece o melhor conhecimento dasnecessidades específicas de cada empresa e busca desenvolver, diversificar e rentabilizar os negócios.Em junho de 2008, a carteira alcançou o saldo de R$ 40.456 milhões, incremento de 62,6% em dozemeses e de 20,9% em relação a março 2008.

Tabela 24. Carteira de Crédito ComercialR$ milhões

Var. %

Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 s/Jun/07 s/Mar/0 8

Capital de Giro - Outros 13.148 13.139 13.918 16.062 19.283 25.033 90,5 29,8

Investimento 5.017 5.716 6.200 7.095 7.652 8.426 47,4 10,1

Recebíveis 3.093 2.959 2.691 3.389 3.252 3.133 5,9 (3,7)

Conta Garantida 1.524 1.662 1.725 1.680 1.837 2.205 32,7 20,1

Demais 1.305 1.401 1.500 1.387 1.450 1.659 18,4 14,4

Total 24.087 24.877 26.034 29.613 33.473 40.456 62,6 20,9

A linha com maior participação nessa carteira, com 61,9% é a “Capital de Giro – Outros”. Esta linhaencerrou o semestre com saldo de R$ 25.033 milhões, crescimento de 90,5% em relação ao mesmoperíodo do ano anterior.

As Operações de Investimento compreendem linhas de crédito destinadas, principalmente, para aampliação ou modernização da produção via aquisição de máquinas e equipamentos, incluindo veículosde carga. O saldo destas operações atingiu R$ 8.426 milhões, crescimento de 47,4% em relação a jun/07e 10,1% em relação a mar/08.

As operações com Recebíveis encerraram junho de 2008 com saldo de R$ 3.133 milhões, crescimentode 5,9% em relação ao mesmo período do ano anterior

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51 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

6.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios

O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para ocrescimento do País. O Banco do Brasil, no seu papel de agente de políticas públicas, representa um eloentre o Governo e o produtor rural, atuando como o maior financiador do agronegócio brasileiro em todosos segmentos e etapas da cadeia produtiva, do pequeno produtor às grandes empresas agro-industriais.

O saldo da balança comercial brasileira tem sido elevado pela contribuição positiva do agronegócio. Abalança comercial desse setor gerou US$ 11,4 bilhões de superávit no primeiro semestre de 2008.

US$ bilhões

Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Figura 12. Balança Comercial (FOB)

A tabela abaixo mostra o fluxo das exportações abertas pelos principais produtos.

Tabela 25. ExportaçõesUS$ milhões

2004 2005 2006 2007 1S08

Complexo de Soja 9.922 9.477 9.308 11.381 9.030

Carnes 6.060 8.066 8.641 11.295 6.968

Couros, Produtos de Couro e Peleteria 2.672 3.069 3.471 3.554 1.747

Complexo Sucroalcooleiro 3.137 4.684 7.772 6.578 2.968

Produtos Florestais 5.852 7.197 7.881 8.819 4.670

Café, Chá-mate e Especiarias 1.860 2.669 3.535 4.093 3.094

Sucos de Frutas 1.103 1.245 1.570 2.374 1.057

Fumo e seus Produtos 1.406 1.707 1.752 2.262 1.085

Demais Produtos 2.122 3.961 5.495 8.059 3.165

Total 34.134 42.075 49.424 58.416 33.784Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

A performance do setor no últimos anos deve-se à busca permanente de novas tecnologias e valorizaçãodos serviços prestados pelos profissionais da área, sempre visando a rentabilidade e a continuidade dosempreendimentos. Na figura seguinte, visualiza-se a evolução da produção por área plantada, resultadode ganhos de produtividade.

20,325,8

34,138,4

42,749,7

13,1

24,8

44,8 46,140,0

28,2

11,4

33,7

2002 2003 2004 2005 2006 2007 1S08

Agronegócio Brasil

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52 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

* Previsão

Figura 13. Produção vs. Área Plantada

Com relação à distribuição das operações de agronegócios por região do País, em junho de 2008,verifica-se uma maior concentração na região Sul.

Tabela 26. Carteira de Crédito de Agronegócios por região

Região Participação - %

Norte 3,0Nordeste 5,6Centro-Oeste 22,8Sudeste 34,1Sul 34,5

O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários e estimulaos investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtosagrícolas. Ainda, incentiva a introdução de métodos racionais no sistema de produção.

A carteira rural do SFN alcançou R$ 98,3 bilhões em jun/08, elevação de 20,2% em doze meses. No BB,o saldo atingiu R$ 61.611 milhões, crescimento de 9,0% no último trimestre e 26,3% em relação a jun/07.Em jun/08, a carteira rural representa 34,2% da carteira doméstica contra 34,8% em mar/08.

As operações de custeio e comercialização, destinadas ao financiamento de bens e serviços para aprodução agrícola e pecuária, respondem por 62,5% da Carteira de Agronegócios. As operações deinvestimento, destinadas à modernização da atividade produtiva, representaram 35,9% dessa carteira.

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07* 07/08*

Pro

ducã

o (m

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n)

0

50

100

150

200

250

300

350

Pro

dutiv

idad

e (t

on/h

a)-%

Produção (milhões de ton.) Área (milhões de ha) Produtividade (ton./ha) - %

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53 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Tabela 27. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação

R$ milhõesVar. %

Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 s/Jun/07 s/Mar/0 8

Custeio 19.179 19.254 17.856 19.918 19.999 21.396 11,1 7,0

Investimento 19.196 19.686 19.731 20.111 20.656 22.140 12,5 7,2

Comercialização 8.181 9.688 9.899 10.884 14.915 17.094 76,5 14,6

Demais 218 141 960 971 955 980 593,9 2,7

Total 46.774 48.769 48.446 51.883 56.524 61.611 26,3 9,0

Os recursos disponibilizados pelo Banco são obtidos principalmente através dos depósitos de poupança(MCR 6-4), depósitos à vista (MCR 6-2), Programa de Geração de Emprego e Renda da Área Rural(Proger Rural), Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar do Ministério doDesenvolvimento Agrário (Pronaf), Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO),Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Tabela 28. Carteira de Crédito de Agronegócios por Produto

R$ milhõesVar. %

Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 s/Jun/07 s/Mar/0 8

Custeio Agropecuário 14.739 14.800 13.847 15.336 15.384 16.695 12,8 8,5

Pronaf/Proger Rural 11.597 12.036 11.903 12.890 13.348 14.233 18,3 6,6

BNDES/Finame Rural 4.395 4.238 4.267 4.087 4.091 4.165 (1,7) 1,8

FCO Rural 3.796 3.894 4.069 4.055 4.196 4.354 11,8 3,8

Comerc. e Ind. Prod. Agropecuários 7.444 8.757 9.100 10.177 13.705 15.587 78,0 13,7

Outros 4.803 5.044 5.261 5.338 5.800 6.577 30,4 13,4

Total 46.774 48.769 48.446 51.883 56.524 61.611 26,3 9,0

O Proger Rural é um produto que oferece crédito fixo para custeio agrícola e pecuário, além de suportefinanceiro para investimentos fixos e semi-fixos; e o Programa Nacional de Fortalecimento da AgriculturaFamiliar – Pronaf visa o financiamento ao custeio da atividade agrícola. Esses dois produtos totalizaramR$ 14.233 milhões em junho de 2008, crescimento de 18,3% em relação ao mesmo período do anoanterior, e de 6,6% em relação ao trimestre anterior.

O FCO Rural oferece suplemento financeiro para custeio e investimento para o produtor rural da regiãoCentro-Oeste. As operações desse produto cresceram 11,8% nos últimos 12 meses totalizando R$ 4.354milhões em junho de 2008.

Os produtos BNDES/Finame Rural têm como objetivo financiar os investimentos em modernização demáquinas e equipamentos destinados à produção rural. As operações com esses produtos totalizaramR$ 4.165 milhões em junho de 2008.

A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por itemfinanciado:

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54 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Tabela 29. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado

R$ milhõesVar. %

Itens Financiados Jun/07 Part.% Mar/08 Part.% Jun/08 Part .% s/Jun07 s/Mar/08

Bovinocultura 5.402 11,1 6.602 11,7 7.108 11,5 31,6 7,7Soja 2.912 6,0 4.033 7,1 4.103 6,7 40,9 1,7Milho 3.133 6,4 2.818 5,0 3.746 6,1 19,6 32,9Cana 1.260 2,6 3.227 5,7 3.469 5,6 175,3 7,5Máquinas e Implementos 1.077 2,2 1.199 2,1 1.337 2,2 24,1 11,5Café 1.081 2,2 1.220 2,2 1.280 2,1 18,3 4,9Arroz 1.009 2,1 983 1,7 1.234 2,0 22,3 25,5Avicultura 606 1,2 1.018 1,8 1.361 2,2 124,4 33,6Fertilizantes e Defensivos 543 1,1 511 0,9 518 0,8 (4,7) 1,4Algodão 554 1,1 506 0,9 615 1,0 11,2 21,7Mandioca 524 1,1 536 0,9 543 0,9 3,6 1,4Suinocultura 512 1,0 493 0,9 489 0,8 (4,5) (0,9)Outros 30.157 61,8 33.378 59,1 35.809 58,1 18,7 7,3

Total 48.769 100,0 56.524 100,0 61.611 100,0 26,3 9,0

Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos ossegmentos, desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A tabela a seguir revelaessa atuação, mostrando que, enquanto o financiamento aos mini e pequenos produtores responde por85,8% do total de contratos, as operações com os demais agentes apresentam 78,6% de participação novalor contratado.

Tabela 30. Recursos Liberados na Safra 07/08 por Segmento

R$ milhõesQtde. Contratos (unid) Qtde. Contratos - % Valor Cont ratado Valor Contratado - %

Mini 516.316 42,7 2.028 6,1Pequeno 521.174 43,1 5.032 15,2Médio e Grande 170.686 14,1 24.545 74,3Cooperativas 691 0,1 1.419 4,3

Total 1.208.867 100,0 33.024 100,0

Na figura abaixo, apresentamos a distribuição do saldo da Carteira de Crédito de Agronegócios por tipode pessoa. Vale destacar o desempenho do segmento agroindustrial (PJ), cujo crescimento foi da ordemde 80,9% em doze meses, atingindo o volume de R$ 18.442 milhões:

R$ bilhões

Figura 14. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa

21,9 27,8 32,6 38,6 43,2

17,2

10,2

4,83,7 4,4

7,3

18,4

1S03 1S04 1S05 1S06 1S07 1S08

Pessoa Física Pessoa Jurídica

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55 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

A seguir, é apresentada a Carteira de Crédito de Agronegócios por fonte de recursos:

R$ milhões

Figura 15. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos

As aplicações com recursos da Poupança, principal linha de funding da carteira, cresceram 41,3% nosúltimos 12 meses, atingindo o saldo de R$ 25.375. milhões em junho de 2008.

O Banco utiliza recursos da Poupança-ouro e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) emfinanciamentos rurais com taxas reduzidas. Para tornar essa intermediação viável, o Tesouro Nacionalpaga ao Banco, na forma de equalização, a diferença entre os custos da captação, os riscos, os custosadministrativos e tributários e o valor cobrado do tomador do crédito.

Adicionalmente, são estabelecidos fatores de ponderação para os financiamentos contratados comrecursos de depósitos à vista e de poupança. O fator de ponderação é um multiplicador que ajuda nocumprimento das exigibilidades e possibilita o incremento de receitas, mediante liberação de recursos nocaixa do Banco para a livre aplicação. A figura a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas atítulo de equalização de taxas e fator de ponderação.

R$ milhões

Figura 16. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação

Observa-se um decréscimo de R$ 154 milhões nas parcelas pagas ao Banco a título da equalização no2T08 em relação ao 2T07 e uma elevação de R$ 12 milhões em relação ao trimestre anterior.

Na receita obtida com o fator de ponderação, houve um acréscimo de R$ 15 milhões em relação ao 2T07e de R$ 19 milhões com relação ao último trimestre.

17.9

57

7.35

3

16.8

54

5.48

9

9.23

3

18.6

71

8.83

4

5.42

1

4.35

0

9.01

5

24.1

41

8.55

0

5.62

3

4.33

8

11.3

85

25.3

75

8.95

5

6.35

7 9.38

1

5.32

1

4.46

3

5.29

29.11

2

5.11

9

4.51

9

5.37

5

4.85

7

5.55

3

4.46

7

5.87

6

Depósitos à Vista Poupança FAT FCO BNDES/Finame Demais

Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

179

315

412441

378

301275 287

1048578748966

4148

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Receitas de Equalização Fator de Ponderação

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56 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Além dos mecanismos de administração de riscos aplicáveis a todas as carteiras de crédito da empresa,o Banco aplica, na gestão da carteira de agronegócios, métodos específicos para identificar riscos eminimizar perdas.

O Banco possui mecanismos de mitigação do risco da carteira de custeio agrícola. Na safra 2007/2008,até junho/2008, 50% das operações de custeio foram contratadas com Seguro Agrícola ou com Proagro,no montante de R$ 5.786 bilhões.

O gráfico seguinte mostra percentualmente o incremento da utilização de seguro agrícola e proagro.

Figura 17. Seguro Agrícola e Proagro

Contratações Safra 07/08

9,1%13,2%

38,1%

5,8%

33,8%

CUSTEIO AGRICOLA

CUSTEIO PECUARIO

INVESTIMENTO

CRÉDITO AGROINDUSTRIAL

COMERCIALIZAÇÃO

SAFRA 07/08

50,0%50,0%

Custeio Agrícola com Mitigadores

Custeio Agrícola sem Mitigadores

SAFRA 06/07

42,0% 58,0%

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57 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

6.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior

No mês de junho, o total do mercado de câmbio exportação negociado no país atingiu US$ 18,182bilhões, em linha com o total registrado no mesmo mês em 2007. No acumulado abril-junho, somou US$53,391 bilhões, volume 3,4% superior aos US$ 51,624 bilhões registrados no mesmo período do anoanterior.

No Banco, os US$ 5,077 bilhões de câmbio exportação cursados em junho apresentaram incremento de16,5% em relação ao obtido em junho de 2007. No acumulado no 2T08, o total negociado somou US$14,820 bilhões, 6,4% acima dos US$ 13,932 bilhões registrados nos mesmos meses de 2007.

Em junho de 2008, o volume total de câmbio importação negociado no País somou US$ 13,039 bilhões,crescimento de 60,6% em relação a junho de 2007. No acumulado abril-junho, totalizou US$ 36,032bilhões, com 54,2% de incremento em relação ao mesmo período de 2007.

No BB, o total de câmbio importação negociado em junho de 2008 foi de US$ 3,206 bilhões, crescimentode 70,3% sobre o montante de US$ 1,883 bilhão negociado em junho de 2007. No acumulado 2T08, ototal negociado alcançou US$ 8,388 bilhões. Tais resultados conferiram ao Banco uma participação demercado em junho de 2008 de 24,6% e de 23,3% trimestre, participações essas em linha com asrealizadas nos mesmos períodos considerados em 2007.

O saldo da Carteira de Crédito para o Comércio Exterior do Banco do Brasil encerrou o 2T08 com R$10.826 milhões, decréscimo de 1,6% em relação a junho de 2007. O Banco do Brasil dispõe de váriasferramentas de apoio ao comércio exterior, como treinamentos; consultorias que acompanham, passo-a-passo, todas as fases de uma operação internacional; o Balcão de Comércio Exterior, ambiente virtualpara o comércio entre empresas brasileiras e o mercado global; e outros.

O principal produto dessa carteira é o ACC/ACE, que responde por 59,2% do total. Em junho de 2008essa modalidade atingiu o saldo de R$ 6.410 milhões, decréscimo 9,1% em relação ao mesmo períododo ano anterior. O volume contratado de ACC/ACE no segundo trimestre de 2008 atingiu US$ 3,4bilhões, decréscimo de 18,6% em relação ao segundo trimestre de 2007. A queda no volume deoperações de ACC/ACE decorre da crise no sistema financeiro nos Estados Unidos e Europa, em funçãoda redução das operações dos bancos estrangeiros no mercado, pois passam por uma crise de liquideze solvência. Esse cenário, por sua vez, acabou tornando as linhas de crédito mais caras e com prazosmenores.

Tabela 31. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior

R$ milhõesVar. %

Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 s/Jun07 s/Mar/08

ACC/ACE 8.068 7.049 7.647 7.610 6.567 6.410 (9,1) (2,4)

BNDES Exim 2.285 3.061 3.449 3.299 3.379 3.342 9,2 (1,1)

Financ. à Importação 809 852 943 970 1.042 1.055 23,7 1,3

Outros 27 41 34 31 31 20 (52,7) (37,2)

Total 11.190 11.004 12.073 11.911 11.019 10.826 (1,6) (1,7)

A tabela abaixo apresenta detalhes sobre as operações de ACC/ACE:

Tabela 32. ACC/ACE Volume Médio por Contrato

Var. %

ACC/ACE 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 s/2T07 s/1T08

Volume Contratado (US$ milhões) 3.226 4.175 3.880 3.800 2.219 3.400 (18,6) 53,2Quantidade de Contratos 6.646 7.382 6.871 6.279 5.373 5.322 (27,9) (0,9)Volume Médio por Contrato (US$ mil) 485 566 565 605 413 639 12,9 54,7

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58 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

6.6 Crédito Tributário

O saldo de Crédito Tributário-CT atingiu R$ 14,3 bilhões, 3,1% superior a março/2008. Em relação aomesmo período do ano anterior, houve incremento de 4,3% no estoque de CT.

Em 1998, o BB ingressou na justiça com pedido de compensação integral dos prejuízos fiscaisacumulados de IR e das bases negativas de CS. Desde então, o BB passou a compensar integralmenteprejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de IR e CS, realizando depósito integral domontante devido (70% do valor compensado).

Em maio de 2007, os créditos tributários que haviam sido baixados desde o início da ação judicial foramreativados, no montante de R$ 4.913,2 milhões, em contrapartida com a reconstituição da provisãorelativa à parcela de 70% do IR e CS, para os quais foram depositados valores em juízo.

Ao final do 2T08, os créditos tributários ativados compõem-se 61,9% por diferenças intertemporais.Essas diferenças decorrem da legislação tributária que não permite a inclusão de determinadasdespesas na base de cálculo no momento em que ocorrem (regime de competência), mas sim nomomento em que são liquidadas financeiramente (regime de caixa).

Tabela 33. Abertura do Crédito Tributárioem milhões

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Diferenças Intertemporais 7.701 7.050 7.300 7.707 7.959 7.995 8.253 8.872

Contribuição Social a Compensar 1.460 1.411 1.229 1.011 873 733 565 274

IR e CS – Ação Judicial 0 0 0 4.913 4.893 4.868 4.846 4.895

Demais* 150 144 113 115 153 229 240 297

Total de Crédito Tributário 9.311 8.604 8.642 13.746 13. 877 13.826 13.904 14.337

IR/ Lair -% 37,0 15,8 28,0 33,4 28,3 28,8 26,8 25,7

* Inclui Prejuízos Fiscais e Bases Negativas e Marcação a Mercado, Créditos Tributários no Exterior e Pasep e Cofins

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59 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

A figura abaixo demonstra a composição do crédito tributário em nível de Diferenças Intertemporais, deContribuição Social a Compensar e IR/CS – Ação Judicial. A relação IR/Lair em junho de 2008, 25,7%,está em linha com a observada nos últimos três trimestres e com as expectativas para os próximos.Ressalte-se que no 2T07, a base de cálculo do imposto foi influenciada por adições permanentesdecorrentes de variações cambiais verificadas naquele período.

Figura 18. Abertura do Crédito Tributário

Durante o 2T08, foi realizado R$ 788.131 mil em créditos tributários no Banco do Brasil que adicionadoaos R$ 702.522 mil do trimestre passado, consumiu-se o equivalente a 49,6% da respectiva projeção deutilização, para todo o exercício de 2008, constante no estudo técnico elaborado em 31.12.2007 (R$3.020.000 mil). No semestre era esperado consumo de R$ 1.599 milhões em CT, deste total 93,2% foiativado no 1S08.

De acordo com o último estudo técnico sobre o consumo de créditos tributários no Banco Múltiplo,posição em 31.12.2007, a expectativa de realização dos valores nominais de créditos tributários ativados,considerando a recomposição daqueles baixados ao longo da ação judicial (70%), está projetada para 6anos e serão utilizados 13.863 milhões.

8.8727.959 8.2537.9957.7077.3007.050

7.701733 565

1.011274

8731.2291.4111.460 4.8954.8464.868

26,8 25,737,015,8

33,428,3 28,828,0

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Diferenças Intertemporais Contribuição Social a Compensar

IR e CS – Ação Judicial IR / Lair - %

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60 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

6.7 Análise dos Passivos

As captações obtidas pela Instituição por meio de Depósitos cresceram 18,8% sobre o saldo de junho de2007. Os Depósitos à Vista apresentaram acréscimo de 18,4%, totalizando R$ 43.628 milhões; osDepósitos de Poupança cresceram 20,2%, alcançando R$ 49.096 milhões; e os Depósitos a Prazoapresentaram acréscimo de 18,8%, atingindo R$ 96.729 milhões em junho de 2008.

O aumento das Captações no Mercado Aberto de 24,9% em relação a junho de 2007 foi decorrente daintensificação das operações compromissadas (carteira de terceiros).

Tabela 34. Itens do Passivo

R$ milhõesSet/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Depósitos 144.902 158.841 160.663 164.545 172.180 188.282 190.103 195.475 Depósitos à Vista 32.448 40.059 35.588 36.841 38.712 51.311 44.172 43.628 Depósitos de Poupança 34.447 36.714 38.942 40.831 43.831 45.839 48.112 49.096 Depósitos Interfinanceiros 5.579 4.878 5.026 5.146 5.603 5.144 6.247 5.578 Depósitos a Prazo 72.271 76.900 80.860 81.427 83.640 85.520 91.261 96.729 Depósitos para Investimento 157 289 247 300 394 468 310 443Captações no Mercado Aberto 44.309 49.283 67.639 74.719 74.845 72.270 99.914 93.335Obrigações no Exterior 6.800 6.041 6.673 4.841 4.597 4.131 3.555 4.942Obrigações por Repasses no País 13.348 14.335 13.950 15.240 16.528 17.487 18.250 19.255Demais Passivos 52.059 47.098 51.334 60.399 60.436 60.778 64.965 64.090Patrimônio Líquido 20.197 20.758 21.638 22.305 23.065 24.262 25.407 26.371

Passivo Total 281.615 296.356 321.898 342.049 351.651 367 .210 402.195 403.468

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61 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

6.8 Captações de Mercado

As Captações de Mercado do Banco do Brasil atingiram R$ 288,8 bilhões em junho de 2008, decréscimode 0,4% sobre março deste ano, mas com incremento de 20,7% sobre o mesmo período do anopassado. A retração no trimestre deveu-se, basicamente, a diminuição nas Captações no MercadoAberto que passaram de R$ 99,9 bilhões para R$ 93,3 bilhões, influenciada pela Carteira de Terceiros(composta basicamente por títulos públicos do tipo LTN e LFT) que diminuiu R$ 15,4 bilhões em relaçãoao 1T08.

As principais captações são as Captações de Mercado Aberto (R$ 93,3 bilhões) e os Depósitos a Prazo(R$ 96,7 bilhões). Essas duas contas somadas representam 65,8% do total captado pelo BB.

R$ bilhões

Figura 19. Captações de Mercado

36,8

40,8

44,2

48,1

43,6

49,1

239,

3

74,781

,7

5,1

290,

0

99,9

91,6

6,2

288,

8

93,397

,2

5,6

Depósitos à Vista Depósitos dePoupança

DepósitosInterfinanceiros

Depósitos a Prazo ede Investimentos

Captações noMercado Aberto

Total

Jun/07 Mar/08 Jun/08

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62 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Respondendo por 21,2% do total das captações do Sistema Financeiro Nacional4, o BB manteve aliderança em Captações de Mercado demonstrando a confiança dos brasileiros na Instituição.

R$ milhões

Figura 20. Participação de Mercado das Captações do BB

4 As informações de participação no Sistema Financeiro são provenientes do site 50 maiores bancos do Banco Central. A última posição nessesistema até a divulgação desse relatório era de mar/2008.

32.4

48

40.0

59

35.5

88

36.8

41

38.7

12

44.1

72

43.6

28

51.3

11

31,3 31,930,0 29,4 29,7 29,0

31,1

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Depósitos à Vista Participação de Mercado - %

34.4

47

36.7

14

38.9

42

40.8

31

43.8

31

45.8

39

48.1

12

49.0

96

19,8 19,6 20,0 20,0 20,1 19,6 19,9

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Depósitos de Poupança Participação de Mercado - %

76.9

00

80.8

60

81.4

27

83.6

40

85.5

20

91.2

61

96.7

29

72.2

71

15,8 16,0 16,6 16,5 16,6 17,2 17,0

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Depósitos a Prazo Participação de Mercado - %

239.

264

247.

025

260.

553

290.

017

288.

810

189.

211

208.

124

228.

302

19,9 19,6 20,5 20,2 20,2 19,821,2

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Captações de Mercado Participação de Mercado - %

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63 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

6.8.1 Captações no Exterior

A captação de recursos no exterior revela que a credibilidade do Banco do Brasil extrapola as fronteirasnacionais, fazendo do BB uma opção de investimento bastante atrativa para investidores internacionais.A tabela seguinte relaciona as emissões vigentes.

Tabela 35. Captações no Exterior

Data deEmissão

Volume emUS$ milhões

Prazo emanos Cupom (%) Freqüência

do CupomPreço deEmissão

Retorno p/Investidor(%)

Spread s/Treasury Rating Programa

27.12.01 450 7 7,89 Trimestral 100,00 7,890 325 BBB/Baa1 MT10003.07.02 300 7 L3M+0,60 Trimestral 100,00 5,013 *266 AAA/Aaa MT10011.09.02 40 7 7,89 Trimestral 100,00 7,890 489 BBB/Baa1 MT10017.03.03 120 7 7,26 Trimestral 100,00 7,260 450 BBB/Baa1 MT10010.07.03 178 8 5,911 Trimestral 100,00 5,955 350 BBB+/Baa1 Visanet10.07.03 45 8 4,777 Trimestral 95,00 5,955 350 BBB+/Baa1 Visanet19.12.03 250 10 6,55 Trimestral 100,00 6,550 292 BBB/Baa1 MT10020.09.04 300 10 8,5 Semestral 99,17 8,625 447 A2 Dív.Subor.

23.01.06 500 Perpétuo 7,95 Trimestral 100,00 7,950 Ba1 PerpetualSecurities

18.07.07 187 10 9,75 Semestral 100,00 9,750 Baa3 GMTN

06.03.08 250 6 L3M+0,55 Trimestral 100,00 L3M+0,55 AAA/Aaa MT 100

29.04.08 150 10 5,25 Trimestral 100,00 5,250 A-/A1 MT 100

* 492 pontos básicos sobre a Libor

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64 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7 – Análise do Resultado

7.1 Margem Financeira Bruta

Tabela 36. Margem Financeira Bruta

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T07 1T08 2T08 s/2T07 s/1T08 1S07 1S08 s/1S07

Receitas da Intermediação Financeira 10.016 10.975 10. 956 9,4 (0,2) 19.666 21.931 11,5 Operações de Crédito 6.069 7.208 7.199 18,6 (0,1) 12.171 14.407 18,4 Operações de Arrendamento Mercantil 45 49 59 31,8 20,6 95 108 14,2 Resultado de Operações com TVM 3.167 3.553 3.052 (3,6) (14,1) 6.210 6.605 6,4 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos 318 (449) 303 (4,9) - 353 (146) - Resultado de Operações de Câmbio 125 123 (111) - - 205 11 (94,6) Resultado das Aplicações Compulsórias 401 428 468 16,8 9,4 800 897 12,0 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (223) 27 (294) 31,8 - (377) (267) (29,3) Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 114 35 280 145,7 693,3 210 316 50,3Despesa da Intermediação Financeira (4.809) (5.482) (5 .213) 8,4 (4,9) (9.473) (10.696) 12,9 Operações de Captação no Mercado (4.416) (4.762) (5.125) 16,1 7,6 (8.670) (9.888) 14,0 Op. de Emp., Cessões e Repasses (393) (720) (88) (77,6) (87,8) (803) (808) 0,6Margem Financeira Bruta 5.208 5.492 5.743 10,3 4,6 10.194 11.235 10,2

A Margem Financeira Bruta (MFB) representa o resultado do negócio de intermediação financeira antesdas provisões para risco de crédito. No 2T08, essa margem foi de R$ 5.743 milhões, crescimento de10,3% em relação ao mesmo período de 2007. Na comparação com o 1T08, a margem cresceu 4,6%.

Entre as Receitas da Intermediação Financeira, destacam-se as receitas com operações de crédito comcrescimento de 18,6% na comparação anual e queda de 0,1% no trimestre. Importante destacar que asreceitas com operações de crédito sofrem efeitos da variação cambial em função de operações decrédito que envolvem outras moedas. Caso apartássemos o efeito cambial, proveniente das operaçõesao amparo da Resolução CMN 2.770, as receitas com operações de crédito cresceriam 18,4% no ano e10,8% no trimestre, conforme demonstrado na tabela abaixo. É importante salientar que valoresprovenientes das operações realizadas ao amparo da Resolução CMN 2.770 encontram contrapartidasem outros componentes do resultado como Despesas de Empréstimos, Cessões e Repasses e oResultado com Instrumentos Financeiros Derivativos.

Tabela 37. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res. 2.770)

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. %

2T07 1T08 2T08 s/2T07 s/1T08

Receitas de Operações de Crédito + Leasing* 6.114 7.257 7.258 18,7 0,0Efeito Cambial em Op. de Crédito (Res. 2.770) (383) 316 (433) 13,0 -Rec. de Op. Créd. Líq. de Ef. Cambial (Res. 2.770) 6.498 6.941 7.692 18,4 10,8* Inclui o montante de Recuperação de Créditos baixados como prejuízo

Do lado das Despesas da Intermediação Financeira, observa-se que estas crescem em ritmo inferior aodas Receitas da Intermediação Financeira, tanto na comparação anual quanto na comparação trimestral.Importante ressaltar que o impacto das operações de crédito que envolvem outras moedas, observadonas Receitas de Intermediação Financeira, encontra-se refletido também neste grupamento e não alteraa Margem Financeira Bruta.

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65 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

O incremento das captações em depósitos a prazo, a redução das captações em mercado aberto e avariação cambial observada em operações de crédito que envolvem moedas estrangeiras colaborarampara a redução do custo de captação (Despesa da Intermediação Financeira / Passivos Onerosos), quesaiu de 8,3% no 1T08 para 7,6% neste trimestre, e contribuíram para a elevação do spread sobre osativos rentáveis de 1,75% no 1T08 para 1,77% no 2T08. Ademais, o forte crescimento da carteira decrédito, em especial nas linhas destinadas à pessoa física, favoreceu as Receitas da IntermediaçãoFinanceira.

A tabela seguinte evidencia a formação da Margem Financeira Bruta a partir da evolução do spread e docrescimento do volume de aplicações no fluxo trimestral.

Tabela 38. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 1T08 e 2T08R$ milhões

1T08 2T08 Var. Abs.

Volume: Ativos Rentáveis * 314.068 323.903 9.835

Margem Financeira Bruta 5.492 5.743 251

Spread - % ** 1,7488 1,7730 0,0242

Ganho/(Perda) com Volume 5.664 172

Ganho/(Perda) com Taxa 5.569 76

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa 2

* Saldos Médios

** Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis)

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66 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Spread

Após registrar tendência de queda ao longo dos últimos trimestres, o spread global anualizado registrouligeira recuperação no 2T08 em função do crescimento das Receitas da Intermediação Financeira emritmo mais forte que o das Despesas da Intermediação Financeira, equação representada pela MargemFinanceira Bruta.

O desempenho das Receitas da Intermediação Financeira é reflexo do crescimento das operações decrédito em linhas com maiores spreads, como as destinadas à pessoa física. No crédito à pessoa física,destaque para o financiamento a veículos e cartão de crédito que registraram crescimento de 173,5% e104,9%, respectivamente, na comparação anual.

Apesar da recuperação do spread, vale lembrar que, na comparação anual, as operaçõescompromissadas mantêm-se em patamar elevado o que contribui para manter o spread global em níveisbaixos.

Figura 21. Evolução do Spread

Tabela 39. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro

R$ milhões2T07 2T08 1S07 1S08

Saldo médio total dos ativos geradores de receitas 269.027 323.903 261.805 318.985 Saldo médio total dos passivos geradores de despesas 228.314 282.290 222.639 276.934 Receita líquida de juros (1) 4.528 5.225 9.163 10.611 Receitas de juros 9.295 10.390 18.550 21.209 Despesas de juros (4.766) (5.165) (9.387) (10.598) Demais componentes da Margem Financeira Bruta (2) 679 518 1.030 624 Margem Financeira Bruta 5.208 5.743 10.194 11.235 Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 84,9 87,2 85,0 86,8 Tx de juros sobre o sld médio dos ativos geradores de receitas (3) - % 14,6 13,5 14,7 13,7 Tx de juros sobre o sld médio dos passivos geradores despesas (4) - % 8,6 7,5 8,6 7,8 Margem de lucro líquida (5) - % 5,9 5,9 6,1 5,9 Margem líquida de juros (6) - % 6,9 6,6 7,1 6,8

Margem Financeira Bruta / Ativos Rentáveis - % 8,0 7,3 7,9 7,2

(1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros.(2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recup. de créd. baixados como prejuízo,empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com caract. de interm. financ.(3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas.(4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas.(5) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas.(6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas.

8,2 8,48,1 8,0

7,5 7,87,2 7,3

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

MFB / (Ativos Rentáveis) - Anualizado

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67 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.2 Análise das Aplicações

As Receitas com Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, desconsideradas as receitas derecuperação de créditos baixados como prejuízo, atingiram R$ 6.833 milhões no 2T08, crescimento de19,3% em um ano e estável na comparação trimestral.

Vale destacar que estas receitas sofreram os efeitos da variação cambial relativos às operações decrédito que envolvem outras moedas. Considerando-se a variação cambial, a taxa de aplicaçãoanualizada passou de 18,8% no 1T08 para 16,9% no 2T08. Apartando-se o efeito cambial, verifica-seque a taxa de aplicação nas operações de crédito e leasing registra ligeiro incremento em relação aotrimestre anterior e sofre redução na comparação com o mesmo período do ano anterior, conformedemonstrado na tabela a seguir. A variação cambial, contudo, não afeta spread, conforme evidenciado aseguir.

Tabela 40. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res. 2.770)

R$ milhões2T07 1T08 2T08

Operações de Crédito + Leasing – Saldos Médios* 132.775 155.418 171.741Receitas de Operações de Crédito + Leasing 5.728 6.835 6.833Efeito Cambial em Op. de Crédito (Res. 2.770) (383) 316 (433)Rec. de Op. Créd. Líq. de Ef. Cambial (Res. 2.770) + Leasing 6.112 6.519 7.267Taxa Anualizada 19,7 17,9 18,0* Não inclui o montante de Recuperação de Créditos baixados como prejuízo

Spread por Carteira

A figura a seguir mostra a evolução do spread do crédito por carteira. Nota-se no gráfico que os spreadsde todas as carteiras registraram redução. Contudo, o forte crescimento da carteira de crédito nas linhasà pessoa física contribuíram para a recuperação do spread global, que saiu de 7,2% no 1T08 para 7,3%no 2T08.

A carteira de pessoa física continua sendo a linha mais atrativa da carteira crédito em função do spreadresultante. Contudo, com o crescimento de operações de menor risco e menor taxa, como créditoconsignado e veículos, a carteira registra tendência de taxa de juros e spread decrescente.

Com relação ao spread da carteira de Agronegócios, o crescimento do volume das receitas deequalização em patamar inferior ao crescimento da carteira de crédito destinada ao agronegócios e ocrescimento da carteira de crédito em linhas com menores taxas de juros, principalmente as destinadasàs agroindústrias, explicam o movimento.

Figura 22. Spread do Crédito por Carteira

23,4%24,1%26,6%27,7%28,8%28,9%

31,8%31,4%

6,5%6,9%6,9%7,2%7,0%7,3%8,0%

8,5%

5,2%6,4% 7,0% 6,6% 6,6% 5,8% 5,0% 4,9%

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Pessoa Física Pessoa Jurídica Agronegócios

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68 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

O Resultado com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) totalizou R$ 3.052 milhões no 2T08, montante 3,6%inferior ao registrado no mesmo período do ano passado e 14,1% inferior ao do trimestre anterior. Aoscilação foi fruto, sobretudo, da variação cambial registrada em operações que envolvem moedasestrangeiras.

A tabela seguinte evidencia a origem das receitas da Carteira de Títulos. Destaque para o resultadooriundo das Aplicações Interfinanceiras de Liquidez que mantiveram o patamar observado no trimestreanterior e cresceram 31,6% em 12 meses, apesar da redução do saldo da carteira correspondente em25,3%.

Tabela 41. Resultado com Títulos e Valores MobiliáriosR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T07 1T08 2T08 s/2T07 s/1T08 1S07 1S08 s/1S07

Res. Títulos e Valores Mobiliários 3.167 3.553 3.052 (3 ,6) (14,1) 6.210 6.605 6,4 Res. Títulos de Renda Fixa 3.144 3.327 3.275 4,2 (1,6) 6.186 6.601 6,7

Reavaliação - Curva 1.948 1.870 1.913 (1,8) 2,3 4.082 3.783 (7,3)

Resultado das Negociações 57 (13) (63) - 396,3 69 (76) -

Marcação a Mercado 5 (11) (69) - 511,4 (2) (80) 3.211,8

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 1.135 1.480 1.494 31,6 0,9 2.038 2.974 45,9

Outros 23 226 (223) - - 23 3 (85,7)

A figura abaixo apresenta os principais indexadores da carteira de títulos do BB. Em função do cenáriode taxa de juros ascendente, como parte da política monetária, o BB tem reduzido a exposição a títulospré-fixados e aumentado a exposição a títulos pós-fixados. Assim, em relação ao trimestre anterior,observa-se expressivo aumento da carteira indexada ao CDI/TMS e redução da exposição da carteiraindexada ao IGP-M a níveis inexpressivos.

Figura 23. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)

Apartando-se os efeitos cambiais, observar-se-ia avanço da taxa dos ativos rentáveis no 2T08 para15,0%, contra 14,5% no 1T08. Este movimento é reflexo da recuperação do spread global e do fortecrescimento da carteira de crédito, com alteração do mix dos ativos rentáveis, conforme apresentado nastabelas a seguir.

67,2%

27,3%

0,1%0,0%

5,4%

CDI/TMS Prefixado TR Dolar IGP-M IPCA

61,1%

29,4%

0,1%3,6%

5,7%

1T08 2T08

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69 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Tabela 42. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rentáveis (trimestral)

R$ milhões

1T08 2T08

SaldoMédio

Juros TaxaAnual.(%)

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Ativos Rentáveis

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 1.042 3 1,2 411 36 40,3

Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic.Interfinanceiras s/Hedge

137.804 3.553 10,7 131.294 3.052 9,6

Operações de Crédito + Leasing 155.418 6.835 18,8 171.741 6.833 16,9

Depósito Compulsório Rentável 19.804 428 8,9 20.457 468 9,5

Total 314.068 10.819 14,5 323.903 10.390 13,5

Ativos Não Rentáveis

Créditos Tributários 13.859 14.106

Demais Ativos 43.518 48.704

Ativo Permanente 6.725 7.832

Total 64.101 70.641

ATIVO TOTAL 378.169 394.544

Tabela 43. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rentáveis (semestral)

R$ milhões

1S07 1S08

SaldoMédio

Juros TaxaAnual.(%)

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Ativos Rentáveis

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 1.268 7 1,1 727 39 11,2

Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic.Interfinanceiras s/Hedge 114.452 6.210 11,1 134.549 6.605 10,1

Operações de Crédito + Leasing 129.622 11.533 18,6 163.580 13.668 17,4

Depósito Compulsório Rentável 16.463 800 10,0 20.130 897 9,1

Total 261.805 18.550 14,7 318.985 21.209 13,7

Ativos Não Rentáveis

Créditos Tributários 10.293 13.982

Demais Ativos 41.201 46.111

Ativo Permanente 5.819 7.278

Total 57.312 67.371

ATIVO TOTAL 319.117 386.356

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70 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.3 Análise das Captações

No 2T08 os Passivos Onerosos atingiram saldo médio de R$ 282.290 milhões, crescimento de 3,9% emrelação ao 1T08 e 23,6% em relação ao 2T07. A taxa anualizada de captação das Despesas deIntermediação Financeira sobre os Passivos Onerosos ficou em 7,5% no 2T08 ante 8,2% no 1T08. Valedestacar que, do lado das captações, as linhas Obrigações por Empréstimos no Exterior e Depósitos aPrazo registram os efeitos da variação cambial em função de transações que envolvem outras moedas.

Apartando-se o impacto trimestral da variação cambial, a taxa de captação dos Passivos Onerosos nestetrimestre cresceria 40 pontos base, alcançando 8,9%. Essa variação decorre do aumento dos custos deCaptação no Mercado Aberto, que possui a maior participação no Passivo Oneroso Total, e do Depósitoa Prazo.

No caso dos Depósitos a Prazo, há um impacto de R$ 205,3 milhões relativo à variação cambial dotrimestre. Excluindo-se esse efeito, verifica-se que a taxa de captação dos depósitos a prazo alcança8,4%, ante 7,7% no trimestre anterior. Ademais, o saldo médio das Captações no Mercado Abertocresceu 3,9% no trimestre e 36,4% no ano, com destaque para as operações compromissadas.

Tabela 44. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Pass. Onerosos (trimestral)

R$ milhões

1T08 2T08

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Passivos Onerosos

Depósitos de Poupança 47.736 (787) 6,8 48.762 (837) 7,0

Depósitos Interfinanceiros 5.635 (82) 6,0 5.863 (118) 8,3

Depósitos a Prazo 89.688 (1.681) 7,7 94.180 (1.656) 7,2

Captações no Mercado Aberto 93.104 (2.136) 9,5 96.757 (2.439) 10,5

Obrigações por Empréstimos no Exterior 3.546 (331) 42,9 2.814 267 (32,9)

Obrigações por Repasses 17.892 (268) 6,1 18.934 (234) 5,0

Fundos Financeiros e de Desenv. +Dívida Subord.

12.366 (121) 4,0 12.814 (121) 3,8

Obrigações com T.V.M. no Exterior 1.611 (27) 6,8 2.165 (27) 5,1

Total 271.578 (5.433) 8,2 282.290 (5.165) 7,5

Demais Passivos

Depósitos à Vista 42.265 43.358

Outros Passivos 39.332 42.666

Patrimônio Líquido 24.994 26.230

Total 106.591 112.254

PASSIVO TOTAL 378.169 394.544

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71 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Tabela 45. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Pass. Onerosos (semestral)

R$ milhões

1S07 1S08

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Passivos Onerosos

Depósitos de Poupança 39.230 (1.519) 7,9 48.249 (1.623) 6,8

Depósitos Interfinanceiros 4.981 (413) 17,3 5.749 (200) 7,1

Depósitos a Prazo 80.158 (3.147) 8,0 91.934 (3.337) 7,4

Captações no Mercado Aberto 66.726 (3.426) 10,5 94.931 (4.575) 9,9

Obrigações por Empréstimos no Exterior 3.631 (89) 5,0 3.180 (64) 4,0

Obrigações por Repasses 14.347 (479) 6,8 18.413 (502) 5,5

Fundos Financeiros e de Desenv. +Dívida Subord. 11.281 (234) 4,2 12.590 (243) 3,9

Obrigações com T.V.M. no Exterior 2.285 (79) 7,1 1.888 (54) 5,8

Total 222.639 (9.387) 8,6 276.934 (10.598) 7,8

Demais Passivos

Depósitos à Vista 35.885 42.812

Outros Passivos 38.700 40.999

Patrimônio Líquido 21.893 25.612

Total 96.478 109.423

PASSIVO TOTAL 319.117 386.356

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72 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.4 Análise Volume e Taxa

O quadro a seguir apresenta a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudançano volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de jurossobre esses ativos e passivos, nos trimestres em análise.

As variações no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentações dos saldosmédios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os ativos geradores dereceitas e passivos geradores de despesas. A variação de taxa de juros foi calculada pela variação nataxa de juros no período multiplicada pela média dos ativos geradores de receitas ou pela média dospassivos geradores de despesas no primeiro período. A variação de volume foi computada como adiferença entre o volume de juros do período mais recente e o anterior.

Entre os Ativos Rentáveis observa-se que, em relação ao 2T07, as operações de crédito e leasingcontribuíram positivamente para a evolução desses ativos. Verifica-se que a variação positiva decorreudo crescimento da carteira de crédito e que a redução das taxas de juros das operações de crédito teveefeito negativo sobre os Ativos Rentáveis de R$ 445 milhões.

Em relação aos Passivos Onerosos, na comparação anual, observa-se aumento das despesas em R$399 milhões. Nesse item, destacam-se as Captações no Mercado Aberto, que contribuíram com R$ 649milhões para o incremento das despesas com captação onerosa, em função do maior volume obtido pormeio dessa linha.

Tabela 46. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (trimestral)

R$ milhões2º Trimestre 2008/2007 2º Trimestre 2008/1º Trimestr e 2008

Volumemédio (1)

Taxa média(2)

Variaçãolíquida (3)

Volumemédio (1)

Taxa média(2)

Variaçãolíquida (3)

Ativos Rentáveis 1.760 (665) 1.095 315 (744) (429) Disponibilidades em Moeda Estrangeira (76) 113 38 (56) 89 33 Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/Hedge 304 (419) (115) (151) (349) (500) Operações de Crédito + Leasing 1.550 (445) 1.105 649 (651) (2) Depósito Compulsório Rentável 84 (17) 68 15 25 40

Passivos Onerosos (988) 589 (399) (196) 464 268 Depósitos de Poupança (148) 79 (69) (18) (33) (50) Depósitos Interfinanceiros (18) 127 108 (5) (31) (35) Depósitos a Prazo (233) 131 (102) (79) 103 24 Captações no Mercado Aberto (650) 2 (649) (92) (211) (303) Obrigações por Empréstimos no Exterior (44) 353 308 (70) 668 598 Obrigações por Repasses (54) 53 (1) (13) 47 34 Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (13) 11 (2) (4) 4 0 Obrigações com T.V.M. no Exterior (1) 9 8 (7) 7 (0)

(1) Variação Líquida – Taxa Média(2) ((Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior)(3) Juros Atual – Juros do Período Anterior

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73 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.5 Provisão para Risco de Crédito

Tabela 47. Margem Financeira LíquidaR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T07 1T08 2T08 s/2T07 s/1T08 1S07 1S08 s/1S07

Margem Financeira Bruta 5.208 5.492 5.743 10,3 4,6 10.194 11.235 10,2 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.236) (1.534) (1.687) 36,5 10,0 (2.667) (3.221) 20,8Margem Financeira Líquida 3.971 3.958 4.056 2,1 2,5 7.527 8.014 6,5

No fluxo trimestral, a PCLD registrou aumento de 36,5% em relação ao mesmo período do ano passado.Este crescimento está alinhado com o incremento da carteira de crédito.

A relação entre as despesas de provisões contra a carteira total média – ambas acumuladas em 12meses – reduziu de 4,1% no 2T07 para 3,6% no 2T08. No 2T08, a relação entre as despesas deprovisão trimestral contra a média da carteira de crédito no período apresentou-se inferior em relação aomesmo período do ano anterior, ficando em 0,9%.

Tabela 48. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito R$ milhões

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

(A) Despesas de PCLD Trimestral (1.385) (1.257) (1.431) (1.236) (1.216) (1.497) (1.534) (1.687)(B) Despesas de PCLD - 12 Meses (5.984) (5.743) (5.830) (5.309) (5.139) (5.380) (5.483) (5.934)(C) Carteira de Crédito 118.349 133.157 140.387 145.233 150.184 160.739 172.760 190.082(D) Média da Carteira - 3 Meses 116.453 128.674 137.491 144.565 148.408 157.216 166.928 185.059(E) Média da Carteira - 12 Meses 106.460 113.891 121.990 130.359 138.136 145.861 153.211 162.928

Despesas sobre Carteira (A/D) - 1,2 1,0 1,0 0,9 0,8 1,0 0,9 0,9Despesas sobre Carteira (B/E) - 5,6 5,0 4,8 4,1 3,7 3,7 3,6 3,6

Figura 24. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito

1.23

6

1.21

6

1.43

1

1.53

4

1.38

5

1.49

7

1.68

7

1.25

7

5,6 5,0 4,8

0,90,91,00,80,91,01,01,2

4,1 3,7 3,7 3,6 3,6

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

(A) Despesas de PCLD Trimestral Despesas sobre Carteira (A/D) - %

Despesas sobre Carteira (B/E) - %

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74 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

A figura a seguir detalha a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, segregando as provisõesmínimas exigidas pela Resolução CMN 2.682 do total contabilizado. Nota-se um aumento no volume dasprovisões requeridas, que saíram de R$ 9.604 milhões em março de 2008 para R$ 10.308 milhões emjunho de 2008, aumento de 7,3,%, abaixo do crescimento da carteira de crédito, que evoluiu 10,0% noperíodo. O Total de Provisão (Requerida + Adicional) apresenta crescimento no 2T08 em relação aotrimestre anterior de 4,4%, inferior ao crescimento da carteira. Esse fato é explicado pela utilização departe da Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito.

R$ milhões

Figura 25. Abertura das Provisões

Durante o segundo trimestre de 2008, ocorreram eventos que resultaram na alocação de ProvisãoAdicional para a carteira rural e de varejo:a. na carteira rural ocorreu a reclassificação das operações não renegociadas, mantidas em

normalidade até 15.02.2008, de acordo com os prazos de atraso previstos na resolução CMN2.682/99, além do arrasto provocado nas operações de risco banco em função do início daclassificação das operações de risco terceiros por atraso. A PCLD gerada em função desses ajustesfoi de R$ 82 milhões;

b. na carteira de varejo ocorreram ajustes em metodologias de classificação de risco de operações dosegmento PF gerando R$ 139 milhões.

As operações classificadas nos níveis de risco AA-C aumentaram de 90,3%, em março de 2008, para90,4%, em junho de 2008.

Tabela 49. Carteira de Crédito por Nível de RiscoR$ milhões

Jun/07 Mar/08 Jun/08

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provis ão Comp. %SFN*

AA 39.371 - 27,1 47.364 - 27,4 53.758 - 28,3 24,9A 29.432 147 20,3 34.422 172 19,9 37.689 188 19,8 40,2B 46.513 465 32,0 52.673 527 30,5 58.395 584 30,7 18,1C 16.546 496 11,4 21.578 647 12,5 22.054 662 11,6 9,0D 5.113 511 3,5 6.843 684 4,0 7.621 762 4,0 2,5E 1.993 598 1,4 2.091 627 1,2 2.143 643 1,1 1,1F 803 401 0,6 933 466 0,5 1.127 564 0,6 0,8G 987 691 0,7 1.249 874 0,7 1.297 908 0,7 0,6H 4.476 4.476 3,1 5.605 5.605 3,2 5.997 5.997 3,2 2,7

Total 145.233 7.786 100,0 172.760 9.604 100,0 190.082 10.30 8 100,0 100,0

AA-C 131.861 1.108,7 90,8 156.037 1.346 90,3 171.896 1.434 90,4 92,2D-H 13.372 6.677,5 9,2 16.721 8.258 9,7 18.186 8.874 9,6 7,8*Dados prévios de junho/2008.

7.238 7.551 7.786 8.0848.209 10.3089.6048.727

5488571.090

1.5801.6551.5821.3971.586

8.635 9.133 9.441 9.663 10.313

8.75711.16510.694

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Provisão Mínima Provisão Adicional Total de Provisão

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75 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

O índice da Carteira Líquida de Provisões exigidas sobre a Carteira Total (CLP/CT) expressa a avaliaçãoglobal da carteira ponderada de acordo com a Resolução CMN 2.682. A figura abaixo revela que o Bancodo Brasil tem mantido a qualidade da Carteira de Crédito, alinhado com o Sistema Financeiro Nacional.

Figura 26. CLP/CT BB vs. SFN

Na tabela seguinte, observa-se redução nos de índices de atraso da Carteira de Crédito quandocomparados a março de 2008. O volume em atraso de 15 dias da carteira interna totalizou R$ 6.899milhões, atingindo 3,6% no 2T08, inferior aos 4,4% apresentados em março de 2008. O volume de atrasoacima de 60 dias foi de 2,8% em linha com o observado em março de 2008. O volume de atraso acimade 90 dias foi de 2,5%, superior aos 2,4% observado em março de 2008.

O risco médio da carteira é de 5,9% em junho/2008, inferior aos 6,2% observados em março de 2008. Amelhora do risco médio é explicada em parte pelo crescimento da carteira em 7,5%, contratada em níveisde risco menores, aliado à maior efetividade do processo de cobrança dos créditos inadimplidosprovenientes de novas soluções tecnológicas e novo processo de cobrança de créditos de varejo pormeio de contratação de empresas especializadas em cobrança judicial.

93,194,6 94,6 94,6 94,6 94,6 94,4 94,6

93,3 93,8 93,8 94,0 94,2 94,5 94,6 94,8

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

BB SFN

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76 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Tabela 50. Índices de AtrasoR$ milhões

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Carteira de Crédito 118.349 133.157 140.387 145.233 150. 184 160.739 172.760 190.082

Operações Vencidas 6.319 5.500 6.008 6.915 7.525 7.248 7.5 74 7.089

Operações Vencidas/Carteira de Crédito 5,3 4,1 4,3 4,8 5,0 4,5 4,4 3,7

Operações Vencidas + 15 dias 6.120 5.466 5.962 5.930 7.1 25 7.222 7.521 6.899

Operações Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito 5,2 4,1 4,2 4,1 4,7 4,5 4,4 3,6

Operações Vencidas + 60 dias 4.455 3.863 3.930 4.111 5.1 57 5.259 4.907 5.323

Operações Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito 3,8 2,9 2,8 2,8 3,4 3,3 2,8 2,8

Operações Vencidas+90dias 3.838 3.382 3.391 3.508 3.986 4 .268 4.164 4.689

Operações Vencidas + 90dias/Carteira de Crédito 3,2 2,5 2,4 2,4 2,7 2,7 2,4 2,5

Baixa para Prejuízo 1.043 1.378 926 918 988 841 1.164 1.316

Recuperação (272) (425) (346) (386) (302) (414) (422) (425)

Saldo Perda 771 952 580 532 686 427 742 891

Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado 2,6 2,9 1,7 1,5 1,8 1,1 1,7 1,9

Provisão 8.757 8.635 9.133 9.441 9.663 10.313 10.694 11.165

Provisão/Carteira de Crédito 7,4 6,5 6,5 6,5 6,4 6,4 6,2 5,9

Provisão/Operações Vencidas + 15dias-% 143,1 158,0 153,2 159,2 135,6 142,8 142,2 161,8

Provisão/Operações Vencidas + 60dias-% 196,6 223,5 232,4 229,7 187,4 196,1 217,9 209,8

Provisão/Operações Vencidas + 90dias-% 228,1 255,3 269,3 269,1 242,4 241,7 256,8 238,1

O gráfico seguinte mostra a relação entre a provisão requerida sobre a provisão das operações vencidasa mais de 90 dias do Banco e do SFN. Como pode ser observado, em comparação com o SFN, o Bancotem um nível de provisão mais que suficiente para cobrir as operações vencidas há mais de 90 dias.

Figura 27. PCLD requerida/Op. Vencidas 90 dias –BB x SFN

221,9202,8 204,5

230,6219,8

171,4177,2169,2167,7166,2

Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

90 Dias BB 90 Dias SFN

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77 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

A redução do risco médio da carteira (Provisão requerida / Carteira) em relação ao último trimestre éexplicada pela elevação da carteira de crédito contratada em níveis de risco menores. O risco médio dacarteira migrou de 5,56% em março de 2008 para 5,42% conforme tabela seguinte:

Tabela 51. Risco Médio da Carteira

Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Risco Médio BB 5,36 5,38 5,43 5,56 5,42

Risco Médio SFN 6,02 5,76 5,49 5,40 5,22

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78 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.5.1 Carteira de Crédito de Varejo

A Carteira de Crédito de Varejo cresceu 41,8% em relação ao mesmo período do ano anterior e 10,8%em relação a março de 2008. Parcela do crescimento é explicada pelo incremento nas carteiras dosprodutos CDC consignação com incremento no período jun-07/jun-08 de 37,9% e no Giro (produtoutilizado por micros e pequenas empresas) com incremento de 35,0%.

Além disso, o Banco vem empreendendo um conjunto de ações coordenadas para melhorar aadimplência de suas operações de crédito. O processo de cobrança e recuperação de créditos foiaprimorado, de forma a otimizar o retorno dos capitais emprestados e preservar a base de clientes. Entreas medidas implementadas destacam-se: o reescalonamento automático de crédito, operado pelo própriocliente nos terminais de auto-atendimento e na Internet; o treinamento de funcionários para recuperaçãode créditos; e a mudança do foco de cobrança com “visão produto” para “visão cliente”, com definição deestratégias direcionadas ao perfil de cada cliente e ao seu histórico de relacionamento com o BB.

Tabela 52. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco R$ milhões

Jun/07 Mar/08 Jun/08

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provis ão Comp. %

AA 3.335 - 7,3 4.692 - 8,3 4.835 - 7,4

A 7.254 36 15,8 8.882 44 15,6 9.769 49 15,0

B 21.189 212 46,3 27.965 280 46,5 31.317 313 48,2

C 9.826 295 21,4 11.823 355 20,3 12.421 373 19,1

D 1.360 136 3,0 1.873 187 3,3 2.745 274 4,2

E 570 171 1,2 678 203 1,2 767 230 1,2

F 390 195 0,9 381 191 0,7 523 262 0,8

G 302 212 0,7 365 256 0,6 503 352 0,8

H 1.583 1.583 3,5 1.995 1.995 3,5 2.098 2.098 3,2

Total 45.809 2.839 100,0 58.654 3.511 100,0 64.978 3.951 100 ,0

AA-C 41.604 543 90,8 53.361 679 90,7 58.342 735 89,8

D-H 4.205 2.296 9,2 5.293 2.832 9,3 6.636 3.216 10,2

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79 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

A qualidade da carteira apresentou-se próxima à registrada no trimestre anterior. A movimentação daPCLD da carteira de varejo encontra-se detalhada na tabela a seguir:

Tabela 53. Movimentação da PCLD - VarejoR$ milhões

2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Carteira de Crédito de Varejo 45.809 48.576 53.407 58.654 64.978

Provisão Inicial 2.682 2.839 3.016 3.305 3.511

1 - Migração de Risco 503 600 611 575 629

a) Piora de Risco 883 977 1.083 1.039 1.255

b) Melhora de Risco (381) (377) (471) (464) (626)

2 - Contratações 284 309 325 367 607

3 - Perdas (532) (630) (599) (671) (760)

Total (1 + 2 + 3): 254 279 337 271 476

Outros Impactos* (97) (103) (48) (65) (36)

Provisão Final** 2.839 3.016 3.305 3.511 3.951

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 2.839 3.016 3.305 3.511 3.951

Fluxo da Provisão - R$ milhões 690 806 888 877 1.200

a) Provisão Adicional*** - - - - 139

b) Despesas de Provisão - - - - 1.061

Provisão / Carteira - % 6,2 6,2 6,2 6,0 6,1

Fluxo da Provisão / Carteira - % 1,5 1,7 1,7 1,5 1,6

*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos**Compras parceladas com cartão de crédito incluídas no 1T08: R$ 32 milhões*** Provisão adicional alocada na carteira de Varejo.

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80 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.5.2 Carteira de Crédito Comercial

A carteira comercial apresentou crescimento de 20,9%, nos últimos três meses. Essa performancedeveu-se, principalmente, ao incremento de operações com grandes grupos empresariais. O portifólio depessoas jurídicas é fortemente influenciado pela contratação e liquidação de operações de valoresexpressivos com grandes clientes. Mesmo com esse crescimento, a Carteira Comercial tem apresentadosucessivas melhoras no perfil de risco. Ao final de junho de 2008, os níveis de risco AA a C passaram acompor 98,1% do total da Carteira, superiores aos 97,3% registrados em junho de 2007. Também houvereflexo nos créditos registrados em D-H, que saíram de 2,7% no 2T07 para 1,9% no 2T08.

Tabela 54. Carteira de Crédito Comercial por Nível de RiscoR$ milhões

Jun/07 Mar/08 Jun/08

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provis ão Comp. %

AA 12.633 - 50,8 18.007 - 53,8 23.530 - 58,2

A 5.179 26 20,8 7.336 37 21,9 8.087 40 20,0

B 5.895 59 23,7 6.895 69 20,6 7.547 75 18,7

C 510 15 2,1 539 16 1,6 518 16 1,3

D 418 42 1,7 432 43 1,3 470 47 1,2

E 69 21 0,3 67 20 0,2 88 26 0,2

F 50 25 0,2 62 31 0,2 42 21 0,1

G 18 12 0,1 23 16 0,1 28 20 0,1

H 106 106 0,4 112 112 0,3 145 145 0,4

Total 24.878 306 100,0 33.473 344 100,0 40.456 391 100,0

AA-C 24.218 100 97,3 32.777 122 97,9 39.682 131 98,1

D-H 660 206 2,7 696 222 2,1 774 259 1,9

Tabela 55. Movimentação da PCLD – ComercialR$ milhões

2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Carteira de Crédito Comercial 24.878 26.034 29.613 33.473 40.456

Provisão Inicial 348 306 341 338 344

1 - Migração de Risco 5 47 30 (38) (2)

a) Piora de Risco 73 115 145 88 99

b) Melhora de Risco (68) (68) (115) (127) (101)

2 - Contratações 44 52 46 87 83

3 - Perdas (76) (47) (23) (29) (30)

Total (1 + 2 + 3): (27) 52 53 19 51

Outros Impactos* (16) (18) (56) (13) (5)

Provisão Final 306 341 338 344 391

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 306 341 338 344 391

Fluxo da Provisão - R$ milhões 34 81 21 36 76

Provisão / Carteira - % 1,2 1,3 1,1 1,0 1,0

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,1 0,3 0,1 0,1 0,2

*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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81 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios

A carteira de agronegócios teve crescimento de 26,3% (jun/07–jun/08) e de 9,0% em relação ao trimestreanterior. Em junho de 2008, as operações classificadas nos níveis de risco AA-C representavam 85,5%da carteira, superior aos 84,4% em março de 2008.

A relação entre as provisões requeridas (Resolução 2.682) e o saldo de operações saiu 7,9% no 1T08para 7,6% no 2T08. O fluxo de provisão no 2T08 foi 14,3% inferior ao observado no 1T08, considerandoo fluxo de provisão ajustado pela utilização da provisão adicional.

Tabela 56. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de RiscoR$ milhões

Jun/07 Mar/08 Jun/08

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provis ão Comp. %

AA 8.776 - 18,0 11.909 - 21,1 13.324 - 21,6

A 12.851 64 26,3 13.710 69 24,3 15.523 78 25,2

B 15.597 156 32,0 13.927 139 24,6 15.588 156 25,3

C 5.053 152 10,4 8.133 244 14,4 8.240 247 13,4

D 2.884 288 5,9 4.108 411 7,3 4.027 403 6,5

E 1.074 322 2,2 1.090 327 1,9 1.044 313 1,7

F 217 108 0,4 335 167 0,6 399 200 0,6

G 577 404 1,2 759 532 1,3 657 460 1,1

H 1.749 1.749 3,6 2.552 2.552 4,5 2.809 2.809 4,6

Total 48.777 3.244 100,0 56.524 4.440 100,0 61.611 4.665 100 ,0

AA-C 42.277 372 86,7 47.679 452 84,4 52.675 481 85,5

D-H 6.500 2.872 13,3 8.844 3.989 15,6 8.936 4.184 14,5

A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Agronegócios.

Tabela 57. Movimentação da PCLD – AgronegóciosR$ milhões

2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Carteira de Crédito de Agronegócios 48.769 48.446 51.883 56.524 61.611

Provisão Inicial 3.104 3.244 3.286 3.659 4.440

1 - Migração de Risco (164) (275) (62) 288 (589)

a) Piora de Risco 425 395 669 1.012 549

b) Melhora de Risco (589) (670) (731) (723) (1.139)

2 - Contratações 498 464 551 631 1.078

3 - Perdas (147) (156) (92) (140) (235)

Total (1 + 2 + 3): 186 33 397 779 254

Outros Impactos* (47) 10 (24) 3 (29)

Provisão Final 3.244 3.286 3.659 4.440 4.665

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 3.244 3.286 3.659 4.440 4.665

Fluxo da Provisão - R$ milhões 286 199 465 922 459

a) Provisão Adicional** - - - 482 82

b) Despesas de Provisão - - - 440 377

Provisão / Carteira - % 6,7 6,8 7,1 7,9 7,6

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,6 0,4 0,9 1,6 0,7

*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos** Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito de Agronegócios

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82 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

A utilização da Provisão Adicional no 2T08 refere-se ao início da classificação de risco das operaçõescom risco de terceiros, de acordo com os prazos de atraso previstos na resolução CMN 2.682, aliado aoatraso proveniente das operações não renegociadas, mantidas em normalidade até 15/02/2008.

O risco médio da carteira está fortemente influenciado pelas operações das safras de 2005 a 2007prorrogadas com saldo total de R$ 16.492 milhões. Na tabela a seguir a carteira de crédito doagronegócio é segregada em operações não prorrogadas e prorrogodas.

Tabela 58. Operações Prorrogadas e Não-Prorrogadas do Agronegócio

Operações Não-Prorrogadas Operações Prorrogadas

Risco Saldo PCLD Atraso_90 Atraso_90/Saldo 2 Saldo PCLD Atraso_90 Atraso_90/

Saldo 2

AA 11.025 - 9051 2.299 - 6311

A 14.106 71 0 1.417 7 1

B 11.926 119 0 3.661 37 1

C 4.390 132 1 3.851 116 3

D 1.693 169 27 2.334 233 16

E 325 97 16 719 216 20

F 120 60 50 279 139 62

G 479 335 124 178 124 24

H 1.054 1.054 505 1.755 1.755 330

Total 45.119 2.038 723 1,6% 16.492 2.627 457 2,8%

(1) As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros(2) No cálculo do índice não foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros

Conforme tabela acima, verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias representam 1,6% dacarteira total não-prorrogada. Se compararmos esse mesmo indicador com as operações prorrogadas,percebe-se um descolamento de apenas 120 pontos base. Por outro lado, o risco médio das operaçõesprorrogadas encontra-se superior ao da carteira não-prorrogada, 15,9% contra 4,5%.

O risco médio da carteira do agronegócio renegociada deve-se a questão regulamentar, uma vez que aResolução CMN 2.682 estabelece a manutenção do risco da operação renegociada no nível de riscoobservado à época da renegociação.

Apesar da edição das Resoluções CMN 3.460, 3.479, 3.495, 3.496. 3.500 e 3.523 que postergaram oscronogramas de pagamento das parcelas renegociadas as operações foram classificadas em níveis derisco mais elevados em função do descasamento ocorrido entre o início da inadimplência das operações,a divulgação das resoluções e a formalização das renegociações.

Simulação realizada retirando o efeito arrasto provocado pelas operações prorrogadas sobre as demaisoperações do cliente não prorrogadas apresenta redução do risco médio de 4,5% para 2,6%.Desconsiderando-se as operações com risco de terceiros o risco médio passa de 4,5% para 4,8% e de2,6% para 2,75% respectivamente.

Parcela das operações que compõem a carteira do agronegócio são de risco de terceiros querepresentam o montante de R$ 4,1 bilhões. Desconsiderando-se estas operações o risco médio dacarteira das operações prorrogadas eleva-se de 15,9% para 17,3%.

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83 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Na figura a seguir a carteira do agronegócio é estratificada em operações prorrogadas e nãoprorrogadas, por destinação e respectivas participações.

Figura 28. Carteira do Agronegócio estratificada

Carteira ComProrrogação

Carteira SemProrrogação

26,4%

73,6%

Prorrogações:R$ 15,2 bilhões

2T08*

Custeio 54,5%

Investimento 33,4%

Refinanciamento 12,1%

Custeio 62,2%

Investimento 32,0%

Comercialização 5,8%

S/ prorrogação:R$ 42,3 bilhões

* Carteira do agronegócio excluídas as operações com risco de terceiros

Risco Médio: 17,3%

Risco Médio: 4,8%

• Sem arrasto: 2,75%

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84 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior

A Carteira de Crédito para o Comércio Exterior registrou redução de 1,6% (jun/07 – jun/08). Os créditosclassificados nos níveis de risco AA a C passaram de 98,9% em junho de 2008 para 98,5% em junho de2008, enquanto os classificados em D-H passaram de 1,1% para 1,5% no mesmo período.

Tabela 59. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco R$ milhões

Jun/07 Mar/08 Jun/08

Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Co mp.

AA 5.743 - 52,2 5.616 - 51,0 5.641 - 52,1

A 2.060 10 18,7 2.182 11 19,8 2.075 10 19,2

B 2.389 24 21,7 2.406 24 21,8 2.450 24 22,6

C 686 21 6,2 638 19 5,8 502 15 4,6

D 62 6 0,6 64 6 0,6 55 6 0,5

E 5 1 0,0 6 2 0,1 6 2 0,1

F 7 3 0,1 10 5 0,1 40 20 0,4

G 15 11 0,1 9 6 0,1 2 1 0,0

H 35 35 0,3 88 88 0,8 55 55 0,5

Total 11.004 112 100,0 11.019 161 100,0 10.826 134 100,0

AA-C 10.879 55 98,9 10.842 54 98,4 10.668 50 98,5

D-H 125 57 1,1 177 107 1,6 158 84 1,5

A tabela abaixo demonstra os efeitos do risco global da Carteira de Crédito para o Comércio Exteriorsobre as provisões, cuja relação provisão x carteira aumentou de 1,0% no 2T07 para 1,2% no 2T08.

Tabela 60. Movimentações da PCLD – Comércio ExteriorR$ milhões

2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Carteira de Crédito para o Comércio Exterior 11.004 12.073 11.911 11.019 10.826

Provisão Inicial 120 112 177 178 161

1 - Migração de Risco (24) 38 (22) (28) (21)

a) Piora de Risco 27 84 32 16 24

b) Melhora de Risco (51) (46) (54) (45) (45)

2 - Contratações 43 49 49 40 35

3 - Perdas (23) (15) (14) (23) (48)

Total (1 + 2 + 3): (4) 71 12 (11) (34)

Outros Impactos* (5) (6) (11) (6) 7

Provisão Final 112 177 178 161 134

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 112 177 178 161 134

Fluxo da Provisão - R$ milhões 14 80 16 6 20

Provisão / Carteira - % 1,0 1,5 1,5 1,5 1,2

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,1 0,7 0,1 0,1 0,2

*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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85 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.5.5 Carteira de Crédito no Exterior e Demais

O perfil de risco da Carteira de Crédito do BB no Exterior é apresentado na tabela seguinte. Em junho de2008, as operações classificadas nos níveis de risco entre AA e C participavam com 98,9% do total, 10pontos base acima do trimestre anterior.

Tabela 61. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco R$ milhões

Jun/07 Mar/08 Jun/08

Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Co mp.

AA 8.693 - 71,2 6.916 - 65,9 6.171 - 63,5

A 2.000 10 16,4 2.213 11 21,1 2.137 11 22,0

B 1.245 12 10,2 1.127 11 10,7 1.232 12 12,7

C 144 4 1,2 126 4 1,2 77 2 0,8

D 19 2 0,2 13 1 0,1 5 1 0,1

E 1 0 0,0 1 0 0,0 2 1 0,0

F - - 0,0 - - 0,0 - - -

G 0 0 0,0 0 0 0,0 - - -

H 112 112 0,9 102 102 1,0 93 93 1,0

Total 12.214 141 100,0 10.499 130 100,0 9.717 120 100,0

AA-C 12.082 26,8 98,9 10.383 26,1 98,9 9.616 25,3 99,0

D-H 132 114,6 1,1 116 103,5 1,1 101 94,2 1,0

A tabela abaixo demonstra a classificação por risco das demais operações de crédito não enquadradasnas carteiras de Varejo, Comercial, Agronegócios, Comércio Exterior e Exterior. A maioria dasoperações, é proveniente da carteira de recuperação de créditos.

Tabela 62. Carteira DemaisR$ milhões

Jun/07 Mar/08 Jun/08

Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Co mp.

AA 265 - 10,4 354 - 13,7 258 - 10,3

A 42 0 1,6 101 1 3,9 98 0 3,9

B 216 2 8,4 281 3 10,8 274 3 11,0

C 310 9 12,1 293 9 11,3 288 9 11,5

D 367 37 14,4 333 33 12,8 321 32 12,9

E 272 82 10,6 245 74 9,5 236 71 9,5

F 137 69 5,4 143 71 5,5 123 61 4,9

G 71 50 2,8 91 64 3,5 107 75 4,3

H 878 878 34,3 749 749 28,9 791 791 31,7

Total 2.559 1.127 100,0 2.591 1.004 100,0 2.495 1.042 100,0

AA-C 833 12 32,6 1.030 12 39,7 918 12 36,8

D-H 1.726 1.115 67,4 1.562 992 60,3 1.577 1.030 63,2

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86 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.6 Receita de Prestação de Serviços

Tabela 63. Rendas de Tarifas

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T07 1T08 2T08 s/2T07 s/1T08 1S07 1S08 s/1S07

Rendas de Tarifas 2.437 2.568 2.633 8,0 2,5 4.814 5.201 8,0

Conta Corrente 716 731 775 8,2 5,9 1.420 1.506 6,1

Operações de Crédito 234 264 229 (2,2) (13,1) 468 493 5,5

Rendas de Cartão 204 256 274 34,6 7,2 396 530 33,7

Administração de Fundos 425 477 521 22,6 9,2 819 997 21,8

Cobrança 233 249 257 10,3 3,5 457 506 10,7

Interbancária 184 177 133 (27,8) (24,6) 364 310 (14,9)

Arrecadações 101 109 103 1,3 (6,2) 202 212 5,2

Serviços Prestados a Ligadas 79 69 74 (6,1) 6,8 149 143 (3,9)

Serviços de Interesse Oficial 32 14 14 (55,7) 0,6 111 28 (74,5)

Outros 228 222 253 10,6 13,8 429 475 10,7

A alteração dos normativos relativos à cobrança de tarifas bancárias pelo Banco Central, em dezembrode 2007, determinou a criação de subtítulos contábeis específicos para contabilizar as Rendas de TarifasBancárias, detalhadas na Carta Circular 3.371, segregando-as das demais receitas de prestação deserviços.

As Rendas de Tarifas Bancárias, assim caracterizadas pelo Banco Central, somaram R$ 646 milhões no2T08. No entanto, para efeitos de comparabilidade, e, no intuito de facilitar a leitura e entendimento dosnúmeros, a segregação determinada pelo Banco Central não foi adotada na tabela acima, que manteve avisão dos principais produtos e serviços que compõe a Receita de Prestação de Serviços do Banco.

A Receita de Prestação de Serviços totalizou R$ 2.633 milhões no 2T08, registrando crescimento de8,0% em relação ao 2T07, e de 2,5% em relação ao 1T08.

Assim como será detalhado nos capítulos a seguir, a expansão dos negócios do Banco nos últimostrimestres – com destaque para o crescimento da base de clientes, dos recursos administrados e da basede cartões – superou os efeitos da regulamentação da cobrança de tarifas de pessoas físicas por partedo Banco Central.

Neste sentido, há que se destacar o aumento da participação das receitas com Administração de Fundose Cartões no total das RPS, com estagnação e redução da participação nas receitas com tarifas deConta Corrente e de Operações de Crédito, respectivamente. As Rendas de Cartão, que representaram8,4% do total no 2T07, aumentaram sua participação para 10,4% no 2T08. Na mesma base decomparação, a participação das receitas com Administração de Fundos avançou de 17,4% para 19,8%.

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87 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.6.1 Receitas com Tarifas de Conta Corrente

No segundo trimestre entrou em vigor a nova regulamentação do Banco Central que disciplina acobrança de tarifas de pessoas físicas. As determinações do Banco Central afetaram diretamente asreceitas com tarifas de Operações de Crédito e com tarifas de Conta Corrente.

A vedação da cobrança de Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), refletiu na redução de 13,1% nasreceitas com tarifas de Operações de Crédito no 2T08, em relação a igual período do ano anterior. Emrelação ao 1T08, a queda nessas receitas foi de 2,2%.

Ademais, as novas regulamentações do Banco Central trouxeram impactos para o Sistema FinanceiroNacional quanto à obrigatoriedade de informação do Custo Efetivo Total – CET, nas operações decrédito contratadas por seus clientes pessoa física. No site do BB podem ser encontradas explicaçõessobre as principais alterações ocorridas e simuladores, que permitem ao cliente comparar as condiçõesoferecidas pelo BB com as de outros Bancos.

Quanto às tarifas de Conta Corrente, entre outros efeitos, a regulamentação extinguiu a cobrança detarifas de manutenção de conta corrente e de processamento de cheques. No entanto, o impacto daregulamentação foi minimizado pelo crescimento vigoroso da base de clientes, o fim do período deisenção de tarifas concedido aos beneficiários das folhas de pagamento dos estados da Bahia e deMinas Gerais, aliados ao reajuste médio de 6% aplicado sobre as tarifas vigentes. No 2T08, as tarifas deConta Corrente totalizaram R$ 775 milhões, registrando crescimento de 8,2% em relação ao 2T07, e de5,9% em relação ao 1T08.

Apresentamos a seguir a tabela de serviços prioritários do Banco do Brasil, alinhada à regulamentaçãodo Banco Central.

Tabela 64. Tabela de Tarifas e Serviços

Tarifa - R$

Produtos e Serviços / PeriodicidadeCadastro - Confecção de Cadastro para início de relacionamento Isento - Renovação de cadastro - semestral 23,00Conta de Depósitos - Cartão - Fornecimento de 2ª via de cartão com função de débito 8,00 - Fornecimento de 2ª via de cartão com função movimentação de conta de poupança 8,00Conta de Depósitos - Cheque - Exclusão do Cadastro de Emitente de Cheque sem Fundos (CCF) 26,18 - Contra-ordem (ou renovação) e oposição (ou sustação) ao pagamento de cheque 11,40 - Fornecimento de folhas de cheques 1,50 - Cheque de Transferência Bancária (TB e TBG) 1,50Conta de Depósitos - Saque - Saque de conta de depósitos à vista e de poupança 2,00Conta de Depósitos - Depósito - Depósito Identificado 2,70Conta de Depósitos - Consulta - Fornecimento de extrato mensal de conta de depósito à vista e de poupança 1,45 - Fornecimento de extrato mensal de conta de depósito à vista e de poupança para um período 1,45 - Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado 6,00Transferência de Recursos - Transferência por meio de DOC/TED 13,50 - Transferência entre contas na própria instituição 1,50 - Ordem de Pagamento 24,00Operações de Crédito - Concessão de adiantamento a depositante 24,00

Banco Central: 0800 9792345 (Reclamações e Denúncias)

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88 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

O BB encerrou o 2T08 com uma base de 46 milhões de clientes. No final de junho, o BB contava com28,8 milhões de contas correntes (27 milhões de contas de pessoa física e 1,8 de pessoa jurídica),evolução de 9,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Dos clientes não-correntistas, 7,7milhões são poupadores, 2,5 milhões beneficiários do INSS e 4,5 milhões consumidores de outrosprodutos e serviços.

Como resultado da estratégia de oferta de produtos e serviços por meio de parcerias, destaca-se aevolução da base de clientes não correntistas, alcançando 4,5 milhões neste trimestre. Esse númerorepresenta evolução de 11,6% em relação ao 1T08 e 115,4% no acumulado em 12 meses.

em milhares

Figura 29. Base de Contas Corrente

23.879 24.150 24.353 24.676 24.999 25.746 26.157 27.054

1.526 1.559 1.581 1.618 1.636 1.667 1.698 1.775

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Pessoa Física Pessoa Jurídica

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89 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.6.2 Administração de Recursos de Terceiros

No segundo trimestre de 2008, o Banco do Brasil acumulou R$ 521 milhões em Tarifas pelaAdministração de Fundos de Investimento, crescimento de 22,6 % em relação ao mesmo período de2007. As receitas com administração de fundos e carteiras administradas seguem aumentando suaparticipação no total arrecadado de RPS,

A BB Administração de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM), subsidiáriaintegral do Banco do Brasil, apresentou crescimento de 17,7% no volume de recursos nos últimos 12meses, totalizando R$ 245,9 bilhões, distribuídos entre R$ 234,5 bilhões em fundos de investimento e R$11,4 bilhões em carteiras administradas. Com esse volume, o BB ampliou a liderança na administraçãode recursos de terceiros no país, com 19,4 % de participação no mercado, segundo o ranking Anbid, ante19,3% no trimestre anterior.

R$ bilhões

Figura 30. Administração de Recursos de Terceiros

Como detalhado na tabela a seguir, os Fundos de Investimentos e Carteiras Administradas direcionadasaos Investidores Institucionais têm a maior participação do total registrado em junho de 2008, com41,5%, seguidos pelos fundos destinados aos segmentos Pessoa Física e Governo, que detêm 26,8% e17,7%, respectivamente.

Tabela 65. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por ClientesR$ milhões

Var. %

Jun/07 Part. % Mar/08 Part. % Jun/08 Part. % s/Jun/07 s/Ma r/08

Investidor Institucional 80.706 38,6 99.273 41,1 102.146 41,5 26,6 2,9Pessoa Física 60.108 28,8 63.022 26,1 65.939 26,8 9,7 4,6Governo 40.483 19,4 44.223 18,3 43.499 17,7 7,4 (1,6)Pessoa Jurídica 19.648 9,4 25.820 10,7 26.022 10,6 32,4 0,8Investidor Estrangeiro 7.906 3,8 8.965 3,7 8.276 3,4 4,7 (7,7)

Total 208.851 100,0 241.301 100,0 245.883 100,0 17,7 1,9

180,6 182,7 193,1 208,9206,9

241,3220,1

245,919,7 19,1 19,1 19,1 18,1

19,419,318,3

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Recursos Administrados Participação de Mercado - %

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90 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

A tabela a seguir evidencia a concentração de 55,4% dos recursos administrados em Renda Fixa. Noentanto, é possível constatar o avanço das carteiras de Renda Variável, que elevaram sua participaçãono total administrado de 20,5% no 1T08, para 21,2% ao final do 2T08.

Tabela 66. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por TipoR$ milhões

Var. %

Jun/07 Part. % Mar/08 Part. % Jun/08 Part. % s/Jun/07 s/Ma r/08

Fundos de Investimentos 200.066 95,8 231.151 95,8 234.49 0 95,4 17,2 1,4 Renda Fixa 119.813 57,4 130.062 53,9 130.887 53,2 9,2 0,6 Renda Variável 28.250 13,5 44.593 18,5 46.140 18,8 63,3 3,5 Multimercado 31.456 15,1 32.980 13,7 33.193 13,5 5,5 0,6 Outros 20.547 9,8 23.516 9,7 24.270 9,9 18,1 3,2Carteiras Administradas 8.785 4,2 10.151 4,2 11.393 4,6 29 ,7 12,2 Renda Fixa 4.439 2,1 5.257 2,2 5.421 2,2 22,1 3,1 Renda Variável 4.345 2,1 4.894 2,0 5.972 2,4 37,4 22,0

TOTAL 208.851 100,0 241.301 100,0 245.882 100,0 17,7 1,9

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91 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.6.3 Cartões

O Banco do Brasil encerrou o semestre com 75,0 milhões de cartões, evolução de 8,2% em relação ao1T08 e de 26,8 % em relação ao mesmo período do ano anterior. A base de cartões de crédito atingiu23,7 milhões de unidades, crescimento de 51,1% em 12 meses, e a de cartões de débito, 51,2 milhões,evolução de 18,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Figura 31. Cartões de Crédito e de Débito

Ao longo do semestre foram adotadas estratégias para ampliar a base de usuários, bem como melhoraros índices de ativação, retenção e consumo médio dos cartões. Essas ações incluíram o lançamento denovas modalidades de cartões, a adoção de ações comerciais e de marketing e a ampliação dosnegócios com clientes não-correntistas, com destaque para as parcerias firmadas com outras empresasdo mercado.

A base de cartões emitidos por meio de parcerias alcançou 1,4 milhão em junho de 2008, com umfaturamento total de R$ 560,9 milhões, crescimento de 444,9% em relação ao mesmo período do anoanterior. Até o final do trimestre, o BB contava com 21 parcerias para emissão de cartões, com empresasde diversos segmentos.

O faturamento total com cartões no segundo trimestre foi de R$ 14,8 bilhões, crescimento de 28,0% emrelação ao mesmo período do ano anterior enquanto o crescimento médio da indústria foi de 24,5%,conforme informações divulgadas pela Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito eServiços (Abecs). O faturamento com cartões de crédito chegou a R$ 8,2 bilhões no 2T08, comcrescimento de 27,3% em relação ao mesmo período de 2007, e com cartões de débito a R$ 6,6 bilhões,evolução de 28,8% em 12 meses.

A expansão dos negócios refletiu na participação de mercado. Em termos de volume total defaturamento, a participação de mercado apresentou evolução de 15,9% no segundo trimestre de 2007para 16,4% no segundo trimestre de 2008, conforme informações divulgadas pela Abecs.

R$ bilhões

Figura 32. Faturamento de Cartões

Cartões de Crédito (em milhões) Cartões de Débito (em milhões)

11,4 14,1 14,4 15,7

17,8 21,1 20,2

23,7

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

51,2 48,2

44,7 41,0 41,7 43,4 41,9

47,2

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

5,3 5,8 6,0 6,4 6,8 7,6 7,8 8,2

4,15,1 5,2 5,1 5,5

6,7 6,3 6,6

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Cartão de crédito Cartão de débito

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92 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Com esse desempenho, o Banco do Brasil mantém suas lideranças no mercado brasileiro em relação aofaturamento de cartões com a bandeira VISA e do faturamento com cartões de débito.

O total de receitas obtidas com cartões chegou a R$ 892 milhões, crescimento de 54,0% em relação aomesmo período do ano anterior. Merecem destaque as receitas de prestação de serviços (RPS) comcartões, que somaram R$ 274 milhões no trimestre, crescimento de 34,6% quando comparadas com asobtidas no mesmo período de 2007. A participação dessas receitas no total das RPS chegou a 10,4% notrimestre, 200 pontos base maior que o percentual registrado no 2T07.

Tabela 67. Receitas Globais de Cartões R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T07 1T08 2T08 s/2T07 s/1T08 1S07 1S08 s/1S07

RPS - Cartões 204 256 274 34,6 7,2 396 530 33,7Rendas de Financiamento 227 274 366 61,3 33,4 429 640 49,3Rendas de Equivalência Visanet 89 108 184 107,4 70,9 148 292 96,7Demais Rendas e Outros Serviços 60 74 68 13,7 (18,2) 131 151 15,6

Receitas Globais 579 711 892 54,0 23,7 1.104 1.613 46,1

No semestre, destaca-se o movimento do BB, inédito em toda a América Latina, de substituição da suabase de cartões de crédito por plásticos com chip, tecnologia que agrega segurança nas transações eoferece um amplo conjunto de funcionalidades aos portadores de cartões BB. Como detalhado em“Outras Despesas Administrativas”, esse movimento implicou em despesas adicionais de R$ 54,1milhões nas despesas com confecção, personalização e remessa dos cartões aos portadores, emcomparação ao trimestre anterior. Do total da base de cartões de crédito, 21 milhões de plásticos comchip já se encontram em poder dos usuários.

Relativamente aos cartões Visa Vale, o BB encerrou o trimestre com 1,5 milhão de cartões em sua base,crescimento de 52,7% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. O faturamento chegou aR$ 596 milhões, evolução de 25,2% em 12 meses.

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93 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.6.4 Cobrança

As Receitas com Cobrança atingiram R$ 257 milhões no 2T08, crescimento de 10,3% em doze meses ede 3,5% sobre o 1T08. Na comparação semestral, verificou-se elevação de 10,7%. A participação dessasreceitas no total das RPS chegou a 9,8% no trimestre e 9,7% no semestre.

Em relação ao volume total arrecadado com cobrança, R$ 125,2 bilhões, verificou-se crescimento de27,6% sobre 2T07. O pilar atacado (corporate e empresarial) é responsável aproximadamente por 72,5%do total arrecadado.

Em junho deste ano, o BB mantinha 471.616 convênios ativos, elevação de 2,1% sobre 1T07 e saldopositivo de 9.524 convênios. Foram liquidados 146.953 mil boletos dos quais 36.395 mil eram títulos BB.

R$ milhões

Figura 33. Volume Arrecadado com a Cobrança BB

92.0

67

91.8

44

98.1

11

100.

522

110.

546

119.

190

125.

183

86.3

90

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

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94 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.7 Despesas Administrativas

Tabela 68. Resultado ComercialR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T07 1T08 2T08 s/2T07 s/1T08 1S07 1S08 s/1S07

Margem de Contribuição 5.919 6.038 6.178 4,4 2,3 11.401 12 .215 7,1Despesas Administrativas (3.268) (3.372) (3.582) 9,6 6,3 (6.378) (6.954) 9,0 Despesas de Pessoal (1.713) (1.768) (1.933) 12,8 9,3 (3.385) (3.700) 9,3 Outras Despesas Administrativas (1.519) (1.590) (1.636) 7,7 2,9 (2.920) (3.226) 10,5 Outras Despesas Tributárias (36) (14) (13) (62,5) (6,4) (73) (28) (62,1)Resultado Comercial 2.652 2.666 2.595 (2,1) (2,7) 5.023 5. 261 4,8

O Resultado Comercial expressa o ganho dos negócios do Banco após a dedução das despesasnecessárias para a manutenção da atividade. No 2T08, o Banco registrou R$ 2.595 milhões no ResultadoComercial contra R$ 2.652 milhões no 2T07. A redução de 2,1% nesse período decorre do aumento nasdespesas administrativas, em linha com o Guidance, e do crescimento de 36,5% na PCLD,acompanhando a expansão da carteira de crédito.

As Despesas Administrativas atingiram R$ 3.582 milhões no 2T08, crescimento de 9,6% em relação ao2T07. A variação apresentada é compatível com a estratégia e com o crescimento dos negócios doBanco, que tem investido em novos projetos que envolvem a aquisição de outras instituições financeiras,estabelecimento de parcerias e reorganização estrutural.

No trimestre houve crescimento nas Despesas de Pessoal e nas Outras Despesas Administrativas. Asoscilações apresentadas nestas despesas referem-se, basicamente, à despesa relativa ao ajuste dasprovisões do estoque de benefícios concedidos aos funcionários, e ao aumento nas despesas comMarketing e Relações Públicas. Tais despesas serão melhor detalhadas nos capítulos a seguir.

Base 3T06

Figura 34. Evolução do Resultado Comercial

28,8%

24,3%

47,8%

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Margem Financeira Líquida Margem de Contribuição Resultado Comercial

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95 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.7.1 Despesas de Pessoal

As despesas de Pessoal alcançaram R$ 1.933 milhões no 2T08, crescimento de 12,8% em um ano e de9,3% em relação ao trimestre anterior. Cabe informar que, no segundo trimestre, o Banco incorreu emdespesa de R$ 84,0 milhões, relativa ao ajuste das provisões do estoque de benefícios concedidos aosfuncionários. Desconsiderando-se este ajuste nas provisões, as Despesas de Pessoal atingiriam R$1.849 milhões, o que representa incremento de 7,9% no ano.

Tabela 69. Despesas de PessoalR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T07 1T08 2T08 s/2T07 s/1T08 1S07 1S08 s/1S07

Despesas de Pessoal (1.713) (1.768) (1.933) 12,8 9,3 (3.3 85) (3.700) 9,3 Proventos (954) (834) (1.028) 7,8 23,4 (1.734) (1.862) 7,4 Benefícios (294) (257) (261) (11,0) 1,9 (438) (518) 18,2 Encargos Sociais (261) (320) (362) 39,1 13,3 (626) (682) 8,9 Treinamento (17) (10) (15) (11,2) 47,7 (27) (25) (8,5) Honorários de Diretores e Conselheiros (3) (4) (4) 34,0 25,4 (7) (8) 20,6 Provisões Administrativas de Pessoal (185) (344) (261) 41,3 (24,0) (553) (606) 9,5

Além do ajuste de provisão sobre os benefícios concedidos aos funcionários, contribuíram para ocrescimento das Despesas de Pessoal: o aumento da alíquota do Seguro para Acidentes de Trabalho –SAT, de 1% para 3%, o reajuste salarial de 6% concedido no acordo coletivo de setembro/2007,somados à recomposição gradual do quadro de pessoal após o Plano de Afastamento Antecipado (PAA).A tabela abaixo detalha o participação de cada um desses fatores no crescimento das Despesas dePessoal.

Tabela 70. Principais Variações nas Despesas de Pessoal

R$ milhões2T07 1T08

Despesas de Pessoal 1.713 1.768 Seguro para Acidentes de Trabalho 18 (2) Reajuste - Acordo Coletivo 2007/2008 103 - Aumento no Quadro de Funcionários 58 (23) Ajuste das Prov. do Estoque de Benefícios 84 84 Outros Efeitos (44) 106

Despesas de Pessoal - 2T08 1.933 1.933

O Banco do Brasil encerrou o 2T08 com 93.733 colaboradores, quadro de pessoal 5,2% superior ao dejunho de 2007 e 1,0% superior ao de março de 2008.

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96 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

A demonstração do quadro de funcionários não inclui aqueles que se encontram nas situações deafastamentos, licenças e os cedidos a outras empresas. O objetivo é evidenciar a força de trabalho realdo Banco, ou seja, os colaboradores que geram despesas e contribuem para a geração do resultado.

Figura 35. Evolução do Quadro de Pessoal

A distribuição do quadro de pessoal por idade manteve-se estável no 2T08, em relação ao trimestreanterior, registrando pequena evolução nas faixas de funcionários com idade entre 26 e 35 anos deidade, e funcionários com idade superior a 45 anos. Em contrapartida houve pequena redução nasdemais faixas. Em relação ao mesmo período de 2007, observa-se expressiva diminuição dosfuncionários com idade acima de 45 anos e aumento dos funcionários com até 35 anos de idade, reflexoda renovação do quadro de pessoal, após o Plano de Afastamento Antecipado.

Figura 36. Composição do Quadro de Funcionários por Idade

92.8

27

92.6

19

92.5

80

89.1

08

89.5

14

90.9

74

92.8

01

93.7

33

82.6

22

82.6

72

82.4

68

79.3

10

80.0

48

81.8

55

83.4

17

84.2

58

10.2

05

9.94

7

10.1

12

9.79

8

9.46

6

9.11

9

9.38

4

9.47

5

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Total Funcionários Estagiários

2T08

9,3%

33,8%

31,5%

25,4%

Até 25 anos de 26 à 35 anos de 36 à 45 anos acima de 45 anos

1T08

9,4%

33,7%

31,9%

25,0%

2T07

7,9%

30,9%

32,6%

28,6%

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97 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

A respeito da composição do quadro de funcionários por tempo de banco, cabe destacar que 41,6% têmaté 5 anos de trabalho na instituição. Verifica-se que as faixas que compreendem os funcionários comaté 05 anos, e aqueles entre 6 e 10 anos de trabalho no Banco, apresentaram evolução respectivamentede 5,5 e 3,2 pontos percentuais nos últimos 12 meses.

Figura 37. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco

O gráfico seguinte demonstra a evolução do grau de instrução dos funcionários do Banco. Comoresultado dos investimentos da empresa em educação e treinamento, a quantidade de funcionários comcurso de graduação, especialização, mestrado ou doutorado mantém a tendência de aumentoapresentada nos trimestres anteriores.

Figura 38. Composição do Quadro de Funcionários por nível educacional

2T08

42%

19%

5%

8%

14%

12%

42%

19%

5%

10%

13%

11%

1T08

35%

16%6%

14%

16%

13%

2T07

Até 5 anos de 6 a 10 anos de 11 a 15 anos

de 16 a 20 anos de 21 a 25 anos acima de 25 anos

1T08

0,6%

34,6%

45,9%

18,9%

2T08

0,6%

34,1%

45,9%

19,4%0,8%

35,6%

46,3%

17,3%

Ensino Fundamental Ensino Médio

Ensino Superior Especialização, Mestrado e Doutorado

2T07

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98 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Abaixo são apresentados alguns índices de produtividade do BB.

Figura 39. Índices de Produtividade

Ativos por Colaborador – R$ mil

3.034 3.2003.477

3.737 3.825 3.9324.230 4.304

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Clientes por Colaborador

260 263 265

280 282286 285

292

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Colaboradores / (Agências + PAA + PAB)

17,2 17,2 17,2 16,6 16,6 16,7 17,0 17,1

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

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99 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.7.2 Outras Despesas Administrativas

As Outras Despesas Administrativas atingiram R$ 1.636 milhões no segundo trimestre, registrandocrescimento de 2,9% em relação ao 1T08 e de 7,7% em comparação ao 2T07.

Tabela 71. Outras Despesas Administrativas

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T07 1T08 2T08 s/2T07 s/1T08 1S07 1S08 s/1S07

Outras Despesas Administrativas (1.519) (1.590) (1.636 ) 7,7 2,9 (2.920) (3.226) 10,5 Comunicação e Processamento de Dados (391) (427) (420) 7,6 (1,6) (760) (848) 11,5 Amortização e Depreciação (182) (191) (193) 6,0 0,8 (362) (384) 5,9 Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (231) (250) (251) 8,7 0,4 (450) (501) 11,4 Imóveis e Bens de Uso (202) (210) (215) 6,2 2,1 (401) (425) 5,9 Marketing e Relações Públicas (115) (64) (104) (9,3) 61,7 (178) (168) (5,6) Serviços de Terceiros (157) (210) (225) 43,4 7,0 (295) (435) 47,1 Demais Despesas Administrativas (242) (236) (229) (5,5) (3,2) (472) (465) (1,5)

No 2T08 as despesas com marketing e relações públicas totalizaram R$ 104 milhões, incremento de61,7% em relação ao 1T08. A elevação dessas despesas decorre de novas campanhas lançadas peloBanco no segundo trimestre, além do fato de as ações de marketing e relações públicas nãoacontecerem de forma linear ao longo do ano. O montante registrado no 2T08, no entanto, é inferior em9,3% ao apurado no 2T07.

Tabela 72. Principais Variações em Outras Despesas Administrativas

R$ milhões2T07 1T08

Outras Despesas Administrativas (1.519) (1.590) Despesas de Marketing e Relações Públicas (11) 40 PEE - Expansão do Processamento Eletrônico de Envelopes 15 2 Outros Efeitos (121) (88)

Outras Despesas Administrativas - 2T08 (1.636) (1.636 )

Em comparação ao mesmo período do ano anterior, o Banco do Brasil incorreu, no segundo trimestre de2008, em uma despesa adicional de R$ 14,7 milhões, referente à expansão do processamento eletrônicode envelopes por prestadores de serviço terceirizados. Esse processo tem por objetivo reduzir despesase reforçar o foco das agências em negócios, e está alinhado à expansão da absorção dos serviços desuporte pelos Centros de Serviço de Suporte Operacional.

Ademais, a substituição da base de cartões de crédito por plásticos com chip, iniciada em 2008, atingiuseu ápice no segundo trimestre, o que refletiu no aumento de R$ 54,1 milhões nas despesas comconfecção, personalização e remessa dos cartões aos portadores, em comparação ao trimestre anterior.Considerando a excepcionalidade do evento, estas despesas foram realocadas de “Outras DespesasAdministrativas” para “Itens Extraordinários”.

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100 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.7.3 Rede de Distribuição

Com abrangência nacional e presença em 3.274 municípios do País, além de agências localizadas em23 países, o Banco do Brasil possui a maior rede de agências no Brasil. Ao final do 2T08 a rede deatendimento do Banco compreendia 15.353 pontos (crescimento de 3,0% em relação ao 2T07) e éclassificada conforme quadro abaixo:

Tabela 73. Rede de Distribuição

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Agência 3.960 3.969 3.974 3.977 3.984 4.008 4.024 4.052PAA 191 189 188 188 185 186 187 188PAB 1.250 1.236 1.226 1.209 1.208 1.247 1.251 1.249PAE 5.814 5.588 5.895 5.906 5.949 5.948 5.935 5.911SAA 3.824 3.841 3.847 3.879 3.884 3.906 3.925 3.951PAP 3 3 3 2 2 2 2 2

Total 15.042 15.113 15.133 15.161 15.212 15.297 15.324 15.3 53

A rede de distribuição do Banco está dividida em 5 tipos de pontos de atendimento, além das agências:PAA – Posto Avançado de Atendimento: é um ponto de atendimento destinado a municípiosdesassistidos de serviços bancários. Possui estrutura reduzida de funcionários e atendimento eletrônico;PAB – Posto de Atendimento Bancário: localizado nas dependências internas das empresas ou órgãospúblicos. Conta com a presença de um funcionário e de atendimento eletrônico;PAE – Posto de Atendimento Eletrônico: a estrutura de atendimento é exclusivamente eletrônica;SAA – Sala de Auto-Atendimento: estrutura de atendimento exclusivamente eletrônica instalada na áreaprincipal das agências; ePAP – Posto de Arrecadação e Pagamentos: localizado, principalmente, em órgãos públicos (prefeituras)para efetuar recebimentos e pagamentos. O atendimento é realizado por funcionários e terminais deauto-atendimento.

Figura 40. Distribuição da Rede de Agências

Norte

AtacadoGovernoAlta Renda

BB 6,0%

BB 24,8%

BB 9,9%

BB 38,7%

BB 20,6%

271

Centro-Oeste

VarejoAtacadoGoverno

38654

Sul

VarejoAtacado

Governo

80122

6

Sudeste

VarejoAtacadoGoverno

1.4774811

Nordeste

VarejoAtacadoGoverno

9807

10

Varejo

Alta Renda

Alta Renda

Alta Renda

Alta Renda

5

6

7

233

34

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101 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Para prestar um atendimento de excelência e elevar o nível de satisfação dos clientes, o BB, segmentasua base de acordo com cada perfil e relacionamento desenvolvendo estratégias para os segmentosespecíficos.

Em relação ao mercado Atacado, a rede de atendimento é constituída por 84 agências, das quais 15 sãoCorporate e 68 Empresariais, e atendem no total 34.871 clientes. A maior parte da rede está localizadano Sudeste (57%) e Sul (26%) brasileiro, regiões com maior concentração de grandes empresas. Oatendimento é segmentado em função do faturamento anual conforme tabela a seguir:

Tabela 74. Agências do Pilar Atacado

Indústria Comércio Serviço

Corporate Acima de R$ 90 milhões Acima de R$ 150 milhões Acima de R$ 150 milhõesEmpresarial De R$ 10 a R$ 90 milhões De R$ 10 a R$ 150 milhões De R$ 10 a R$ 150 milhões

Já o mercado Governo, formado por órgãos da administração direta, autarquias, fundações e empresaspúblicas, era formado por 39 agências, com foco negocial voltado tanto para o relacionamento com oGoverno Federal quanto para as esferas Estaduais e Municipais, abrangendo os três poderes, Executivo,Legislativo e Judiciário. A estratégia de atuação nesse mercado tem garantido soluções adequadas àsespecificidades de cada um dos nichos de seu segmento, atuando de modo a gerar valor pela soluçãoem novos produtos e desburocratização de processos, como o exclusivo serviço de licitação eletrônica.

No exterior a rede do Banco do Brasil conta com 42 pontos de atendimento (15 agências, 10subagências, 12 escritórios de representação e 5 subsidiárias) em 23 países. Em complemento a essaestrutura, o BB mantém ligação com outras instituições financeiras fora do Brasil e, ao final de junhoúltimo, havia 1.426 correspondentes bancários atuantes em 151 países.

Tabela 75. Rede de Distribuição no Exterior

Agências Subagências Escritórios de Representação& Unidades de Negócios

Subsidiárias

Assunção Cascais Caracas Banco do Brasil AG

Buenos Aires Gifu Cidade do México Banco do Brasil Securities LLC

Cidade do Leste Gunma Dubai BB Leasing Company Ltd.

Frankfurt Hamamatsu Hong Kong BB Securities Ltd.

Grand Cayman Ibaraki Lima BAMB Brazilian American Merchant BankLa Paz Nagano Montevidéu (*)Lisboa Nagóia LuandaLondres Parque das Nações PanamáMadri Porto RomaMiami Santa Cruz de La Sierra SeulMilão WashingtonNova Iorque XangaiParisSantiagoTóquio(*) Dependência em processo de instalação

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102 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.7.4 Canais Automatizados

A rede de auto-atendimento do Banco do Brasil constitui-se em diferencial estratégico oferecendodiversos serviços ao cliente BB, além de apoiar a instituição na estratégia de controle de custos. Emjunho deste ano, a rede, com terminais no Brasil e no exterior, contava com 38.766 terminais, o maiorcomplexo de Terminais de Auto-Atendimento (TAAs) da América Latina.

Figura 41. Terminais de Auto-Atendimento

Foram realizadas 571,5 milhões de transações na rede de TAAs, que corresponde a 42,7% do total detransações realizadas no período.

A importância desse canal nas transações do BB pode ser verificada nos números abaixo, querepresentam o percentual de operações bancárias realizadas nos TAAs no trimestre:

- 95,0% dos saques;

- 81,5% dos talonários entregues;

- 72,4% dos depósitos; e

- 62,7% dos recebimentos de títulos e convênios.

A participação das transações automatizadas no total de transações realizadas pelos clientes do BBatingiu 90,5% em junho de 2008 contra 89,9% no mesmo período do ano anterior.

Figura 42. Transações no Canais Automatizados / Total de Transações

Além dos caixas das agências e dos TAAs, o Banco do Brasil oferece várias outras opções de acessoaos serviços bancários, tais como: Internet, Gerenciador Financeiro (Internet Banking para pessoasjurídicas), POS (máquinas de cartões de crédito e débito dos estabelecimentos comerciais), telefone, faxe wap. No final do período, o BB contava com 8,4 milhões de clientes aptos ao uso dos canais Internet ecelular, mantendo sua liderança na Internet.A figura abaixo mostra a distribuição dos canais de atendimento que o BB dispõe.

42.5

91

39.6

61

39.7

65

39.9

52

39.4

17

39.2

79

38.6

92

38.7

66

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

89,4 90,0 89,6 89,9 90,7 91,3 90,590,5

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

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103 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Figura 43. Modalidades de Atendimento

Os correspondentes bancários vêm se destacando e crescendo a taxas mais elevadas que os demaismeios de atendimento, 14,2% sobre o 2T07. Ressalte-se que nesse tipo de atendimento não é utilizadoinfra-estrutura própria acarretando em maior economia de custo.

Outra inovação promovida pelo BB no 2T08 para redução nos custos, sobretudo com arquivamento etransporte de material físico, foi a possibilidade de acesso as imagens de cheques compensados noauto-atendimento pela internet. Foram consultados diariamente, em média, 7,5 mil documentos. Outrobenefício acarretado é a melhoria na eficiência operacional. Ao longo do 2º semestre, pretende-sedisponibilizar também as imagens dos cheques liquidados no caixa e a digitalização dos chequescustodiados.

48,2 47,1 45,7 45,9 46,4 45,6 40,50 42,7

16,9 17,5 18,3 18,3 18,0 18,1 19,3

10,6 10,0 10,4 10,1 9,3

3,8 4,0 4,0 4,1 4,4 5,6 5,9

14,416,013,314,113,1 12,7 14,2 13,8

19,0

8,7 9,5 9,5

7,1 9,0 7,5 7,8 8,1 9,9 9,2 8,5

2,3

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

TAA Internet PF Internet PJ Caixa POS COBAN e Outros

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104 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.7.5 Produtividade - Índices de Cobertura

Os Índices de Cobertura expressam a capacidade de cobertura dos custos fixos apenas com as Receitasde Prestação de Serviços (RPS).

O índice de cobertura das despesas de pessoal atingiu 126,9% no 2T08, contra 127,44% no 2T07 e135,2% no 1T08. A piora no indicador é decorrente da elevação das despesas de pessoal, impactadaspor aumento de provisões sobre os benefícios aos funcionários, reajuste salarial (data base de set/07) eaumento da alíquota do Seguro para Acidentes de Trabalho. Em relação as receitas, a diminuição doritmo de crescimento da RPS é motivada por alterações na regulação bancária. Já o índice de coberturadas despesas administrativas passou de 73,7% no 1T08 para 69,6% neste trimestre..

Figura 44. Índices de Cobertura

Ressalte-se que o critério para o cálculo dos índices de cobertura excluem-se os valores extraordináriosdas receitas e despesas, neste trimestre foram excluídos de outras despesas administrativas R$ 54milhões referentes aos planos econômicos e R$ 54 milhões relativos aos gastos com cartão de crédito,conforme elucidado no item 7.7.2 anterior. No caso das receitas, R$ 646 milhões relativos as rendas detarifas bancárias (mudança decorrente das novas regulações do Banco Central), são somadas a RPStotalizando o valor abaixo. Em relação aos demais itens não houve alterações.

Tabela 76. Índices de CoberturaR$ milhões

3T06 4T06 1T07 2T07*** 3T07 4T07 1T08 2T08

Receitas de Prestação de Serviços 2.252 2287 2377 2.437 2.498 2.590 2.568 2.633Despesas Administrativas 4.804 3.614 3.249 3.535 3.953 4.231 3.483 3.784Despesas de Pessoal 3.306 2.050 1.783 1.914 2.308 2.343 1.899 2.074RPS/Despesas de Pessoal* 68,1 111,6 133,4 127,4 108,3 110,5 135,2 126,9RPS/ Despesas Administrativas** 46,9 63,3 73,2 68,9 63,2 61,2 73,7 69,6* No cálculo desse índice estão incluídas as Demandas Trabalhistas.** No cálculo desse índice está incluído o Risco Legal (Demandas Cíveis e Trabalhistas)*** No cálculo das Despesas de Pessoal do 2T07 foram inclusos os valores referentes à Suspensão das Contribuições Previ – Plano I e o PAA.

RPS/Despesas de Pessoal

68,1

111,6133,4 127,4

108,3 110,5135,2 126,9

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

RPS/Despesas Administrativas

46,9 63,3 73,2 68,9 63,2 61,2 73,7 69,6

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

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105 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Apesar da ampliação da rede de atendimento, necessária para fazer face ao incremento constante nasua base de clientes, o BB tem mantido a sua estrutura de custos compatível com a geração denegócios, conforme verificado nas figuras abaixo:

Figura 45. Indicadores de Produtividade

R$ milhões

* Valores Anualizados

Figura 46. Negócios vs. Despesas

15.327 15.464 16.709 18.10720.810

11.23511.298 11.524 12.398 13.020 13.449

6.9545.201

9.9028.8887.6486.6075.491

2003 2004 2005 2006 2007 1S08

Receitas de Prestação de Serviços Margem Financeira Bruta Despesas Administrativas

13,6%

CAGR

4,2%

8,0 %

Carteira de Crédito / Pontos de Atendimento

15,0 15,1 15,1 15,2 15,3 15,3 15,615,2

7,9 8,8 9,3 9,6 9,9 10,5 11,3 12,2

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Pontos de AtendimentoCart. de Créd. / Pontos de Atend. – R$ milhões

Clientes / (Agência + PAA + PAB)

4.463 4.519 4.561 4.636 4.693 4.779 4.841 4.994

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

RPS / Pontos de Atendimento

15,0 15,1 15,1 15,2 15,2 15,3 15,3 15,6

149,7 151,3 157,1 164,2 169,3 167,6 168,6160,7

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Pontos de Atendimento RPS / Pontos de Atendimento - R$ mil

Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil

21,8 22,320,3 21,6 22,0 23,7

21,2 22,9

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

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106 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

7.8 Valor Agregado Líquido

A tabela do Valor Agregado Líquido demonstra como é formado o resultado do Banco do Brasil a partirda geração de valor de todos os negócios do Banco e, em seguida, detalha a distribuição dessesrecursos. Nessa visão, é utilizada a Margem Financeira Bruta, que engloba as Receitas e Despesas daIntermediação Financeira, sem a Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa.

Tabela 77. Valor Agregado LíquidoR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %2T07 1T08 2T08 s/2T07 s/1T08 1S07 1S08 s/1S07

Margem Financeira Bruta 5.208 5.492 5.743 10,3 4,6 10.194 11.235 10,2Rendas de Produtos Não Financeiros 1.948 2.116 2.194 12,6 3,7 3.848 4.310 12,0 Tarifas de Conta Corrente 716 731 775 8,2 5,9 1.458 1.506 3,3 Receitas de Administração de Fundos 425 477 521 22,6 9,2 819 997 21,8 Operações de Crédito 234 264 229 (2,2) (13,1) 457 493 7,9 Cobrança 233 249 257 10,3 3,5 457 506 10,7 Arrecadações 101 109 103 1,3 (6,2) 202 212 5,2 Rendas de Cartão 204 256 274 34,6 7,2 396 530 33,7 Seguridade 34 30 35 2,3 16,9 58 65 12,2Outros 1.389 1.503 1.374 (1,0) (8,6) 2.709 2.878 6,2 Seguridade – Corretagem 113 111 121 6,7 9,5 231 232 0,1 Seguridade – Resultado 163 133 357 118,8 167,3 305 490 60,9 Outros RPS 376 341 318 (15,4) (6,9) 735 659 (10,3) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (3) 135 (128) 4.043,9 - 46 8 (82,6) Outras Receitas Operacionais 727 751 647 (11,0) (13,7) 1.349 1.397 3,6 Resultado Não Operacional 12 33 59 384,3 82,3 43 92 114,9Valor Agregado 8.544 9.112 9.311 9,0 2,2 16.750 18.423 10,0Distrib. do Valor Agregado (exceto acionistas) (7.47 6) (6.764) (7.667) 2,6 13,3 (14.273) (14.432) 1,1Despesas Operacionais e com Risco (2.123) (2.696) (2.820) 32,8 4,6 (4.387) (5.516) 25,8 Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.236) (1.534) (1.687) 36,5 10,0 (2.667) (3.221) 20,8 Outras Despesas Operacionais (887) (1.162) (1.133) 27,8 (2,4) (1.720) (2.295) 33,5Despesas de Pessoal (2.051) (2.199) (2.285) 11,4 3,9 (4.014) (4.485) 11,7 Despesas de Pessoal (1.914) (1.899) (2.074) 8,4 9,2 (3.696) (3.973) 7,5 Participações Estatutárias no Lucro (137) (300) (212) 54,2 (29,5) (317) (512) 61,2Despesas Administrativas (1.621) (1.583) (1.710) 5,5 8,0 (3.076) (3.294) 7,1Despesas Tributárias (1.268) (1.075) (1.032) (18,6) (4,0) (2.326) (2.107) (9,4) Despesas Tributárias s/ Faturamento (489) (488) (511) 4,4 4,6 (940) (999) 6,3 Outras Despesas Tributárias (36) (14) (13) (62,5) (6,4) (73) (28) (62,1) Imposto de Renda e Contribuição Social (743) (572) (507) (31,7) (11,3) (1.312) (1.079) (17,7)Itens Extraordinários (413) 789 181 - (77,1) (471) 970 -

Valor Agregado aos Acionistas 1.068 2.347 1.644 53,9 (30 ,0) 2.477 3.992 61,1

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107 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

8 – Gestão de Riscos

8.1 Gestão dos Riscos

8.1.1 Riscos de Mercado

Introdução

O BB utiliza metodologias estatísticas e de simulação para mensurar os riscos de mercado e liquidez dassuas posições. Dentre elas, destacam-se:

• Valor em Risco (VaR);• Sensibilidades (mudança paralela e torção das curvas de fatores de risco);• Teste de Estresse.

O Valor em Risco (VaR) é uma medida da perda máxima esperada em valores monetários, sobcondições normais de mercado, em um horizonte de tempo determinado, dado um intervalo de confiança.No BB, o VaR é medido pela metodologia de simulação histórica, com intervalo de confiança de 95%,para o horizonte temporal de investimento de 1 (um) dia.

A metodologia de Simulação Histórica utiliza as variações observadas nas taxas de juros, índices demercado, taxas de câmbio, ações e commodities. Essa metodologia passa por processo de backtesting,que consiste na comparação da distribuição dos valores calculados com os resultados financeirosefetivamente ocorridos.

Com vistas a determinar a sensibilidade do capital do Banco aos impactos de movimentos extremos demercado são realizados testes de cenários de estresse. Estes cenários são construídos a partir dechoques de mercado, sendo baseados em momentos históricos significativos ou cenários econômico-financeiros projetados.

A construção dos cenários de estresse é de responsabilidade da Comissão de Cenários, sobcoordenação da área econômica do Banco.

Políticas

A Política de Risco de Mercado e Liquidez e a Política de Utilização de Instrumentos FinanceirosDerivativos, aprovadas pelo Conselho de Administração, compõem os documentos estratégicos relativosà gestão de risco de mercado e liquidez da instituição.

Esses documentos visam estabelecer as diretrizes a serem seguidas nas decisões dos negócios daempresa que envolvem avaliação de risco de mercado e liquidez, tratando tanto de aspectosquantitativos, como métrica utilizada e parâmetro de referência para risco de taxa de juros, quantoaspectos qualitativos, como política de hedge, abrangência da gestão e segregação de funções.

Estrutura

Conforme a Resolução CMN 3.464, de 26.06.2007, as instituições financeiras devem implementarestrutura para gerenciamento do risco de mercado segregada das unidades de negociação e da unidadeexecutora da atividade de auditoria interna e compatível com a natureza das operações, a complexidadedos produtos e a dimensão da exposição a risco de mercado da instituição.

O Banco dispõe de estrutura para gerenciamento do risco de mercado, representada pela Diretoria deGestão de Riscos (DIRIS), que esta compatível com as características das operações do Banco ecompletamente segregada das unidades de negociação e da unidade de Auditoria Interna.

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108 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Dentre as responsabilidades da DIRIS no gerenciamento de risco de mercado destacam-se a proposiçãode políticas, diretrizes, metodologias e limites de risco de mercado, bem como a identificação, avaliação,monitoramento e controle do risco de mercado e liquidez do Conglomerado Financeiro, a identificação eacompanhamento do risco de mercado e liquidez das demais empresas integrantes do ConsolidadoEconômico-Financeiro.

Exposição Cambial

O Banco do Brasil adota a política de exposição em moedas estrangeiras de forma a não gerar exigênciade capital para sua cobertura. Porém, recentes normativos editados pelo Banco Central podem implicarem consumo de capital relativo a essa exposição sem a existência de descasamento cambial no balançoconsolidado da empresa.

Apresentamos, abaixo, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos referenciados em moedasestrangeiras, em 30/06/2008:

Figura 47. Balanço em moedas estrangeiras

R$ Mil R$ Mil

ATIVO 36.364.373 PASSIVO 34.880.656 Circulante e Realizável a Longo Prazo 36.280.313 Circulante e Exigível a Longo Prazo 34.874.859 Disponibilidades 497.129 Depósitos 14.876.817 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 10.903.700 Depósitos à Vista 2.696.371 Títulos e Valores Mobiliários 3.435.391 Depósitos de Poupança - Relações Interfinanceiras - Depósitos Interfinanceiros 4.123.016 Relações Interdependências - Depósitos a Prazo 8.057.430 Operações de Crédito/Arrendamento Mercantil 13.348.728 Captações Mercado Aberto 5.010.679 Outros Ativos 8.095.365 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.856.869 Permanente 84.060 Relações Interfinanceiras - Investimentos 16.776 Relações Interdependências 1.024.021 Imobilizado de Uso 61.525 Obrigações por Empréstimos/Repasses 3.085.879 Imobilizado de Arrendamento - Instrumentos Financeiros Derivativos 1.148.000 Diferido 5.759 Outras Obrigações 7.872.593

Resultados de Exercícios Futuros 5.797 Patrimônio Líquido -

DEMAIS POSIÇÕES ATIVAS E PASSIVASOff Balance - Off Balance 1.792.092

ATIVOS TOTAIS 36.364.373 PASSIVOS TOTAIS 36.672.748 VALOR LÍQUIDO 308.375

Ativos e Passivos em Moedas Estrangeiras

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109 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

A exposição cambial do Banco do Brasil, calculada conforme a Circular Bacen 3.367, de 12 de setembrode 2007, foi de R$ 1.599 milhões, para a data de 30 de junho de 2008.

O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do Banco do Brasil em relação aoPatrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde março/2007:

Figura 48. Evolução da Exposição Cambial

Balanço por Indexador

O Banco do Brasil gerencia suas exposições de forma consolidada analisando os impactos de diversoscenários e testes de estresse. Apresentamos a seguir a composição dos ativos e passivos do Banco doBrasil, no País, detalhada por indexador:

R$ bilhões – 30.06.08

Figura 49 . Composição dos ativos e passivos do BB no País

Total R$ 428,4 bi

Prefixado

CDI/TMS/FACPIRP/TBF/TR

INFLAÇÃOTJLP

US$/OUROSem Indexador

Ativo: Crédito Tributário; PermanentePassivo: PL; Prov. Administrativa; Float.

172,9106,3

90,8

105,6

36,4

10,2

29,6

27,8

83,8

24,9

29,4

27,3

61,6

25,8

20,1

4,3

Ativo Passivo

Total R$ 428,4 bi

Prefixado

CDI/TMS/FACPIRP/TBF/TR

INFLAÇÃOTJLP

US$/OUROSem Indexador

Ativo: Crédito Tributário; PermanentePassivo: PL; Prov. Administrativa; Float.

172,9106,3

90,8

105,6

36,4

10,2

29,6

27,8

83,8

24,9

29,4

27,3

61,6

25,8

20,1

4,3

Ativo Passivo

Evolução da Exposição Cambial em % do PR

1,77%2,37%

3,41%2,83%

1,26% 1,23%

0,28%

1,04%

3,30%

0,19%0,26%

0,22%0,33%

0,34%

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

mar

/07

Jun/

07

Set

/07

Dez

/07

Mar

/08

Jun/

08

Exposição % Cesta de Moedas Exposição % Outras Moedas Compensação País/Exterior "Parcela G"

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110 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexadores do Banco do Brasil no País:

R$ bilhões – 30.06.08

Figura 50. Posição Líquida

Carteiras

BB Consolidado

O Banco do Brasil consolidado é formado pelas posições ativas e passivas, compostas por operaçõescomerciais e de tesouraria, inclusive instrumentos financeiros derivativos, registradas no balançoconsolidado do Conglomerado BB.

A figura a seguir apresenta análise em Box-Plot do Valor em Risco (VaR) do Consolidado BB, desde oterceiro trimestre de 2006:

Figura 51. VaR do Consolidado BB Financeiro

CDI/TMS/FACP

PREFIXADO US$ /outras

IGP PL/outrosTJLPS/INDEX IRP/TBF/TR

-2,2

15,55%

3,45%

0,20%1,37%

0,54%

-9,68%

-0,39%

-11,05%

66,7

14,8

5,9

-1,6

-41,5-47,3

0,8

CDI/TMS/FACP

US$ /outras

IGP PL/outrosTJLPS/INDEX IRP/TBF/TR

-2,2

15,55%

3,45%

0,20%1,37%

0,54%

-9,68%

-0,39%

-11,05%

66,7

14,8

5,9

-1,6

-41,5-47,3

0,8

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

3T 2006 4T 2006 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007 1T 2008 2T 2008

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111 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

A tabela seguinte discrimina o VaR mínimo médio e máximo do BB Consolidado, observado nosseguintes períodos:

Tabela 78. VaR do BB Consolidado

BB Rede Externa

O consolidado da Rede Externa é formado pelas posições ativas e passivas, compostas por operaçõescomerciais, financeiras, com derivativos e títulos, registradas nos balanços das dependências do Bancodo Brasil localizadas no exterior.

A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR do Consolidado da Rede Externa, apurado desdeo terceiro trimestre de 2006:

Figura 52 . VaR do Consolidado da Rede Externa

A tabela a seguir discrimina o VaR mínimo, médio e máximo da Rede Externa, observado nos seguintesperíodos:

Tabela 79. VaR da Rede Externa

R$ MilPeríodo Mínimo Média Máximo

Jul a Dez / 2006 90.982 230.374 322.112Jan a Dez / 2007 79.636 122.791 167.455Jan a Jun / 2008 89.426 135.536 203.496

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

3T 2006 4T 2006 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007 1T 2008 2T 2008

US

$ m

il

R$ Mil

Período Mínimo Média Máximo

Jul a Dez / 2006 7.252 23.982 41.847Jan a Dez / 2007 5.861 16.321 41.515Jan a Jun / 2008 19.443 25.049 41.887

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112 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

BB Carteira Prefixada

A estratégia para gestão do risco do conjunto de operações denominadas em Real e remuneradas ataxas de juros prefixadas determina a definição de limite de VaR para a carteira de custo corrigido, a qualé composta por produtos registrados contabilmente pelo valor do custo corrigido. Os produtos registradoscontabilmente pelo valor de mercado são gerenciados por meio de limites de carteira específica daTesouraria Doméstica.

A metodologia de VaR utilizada na gestão e acompanhamento de limite desta carteira é a mesmadefinida pelo Banco Central do Brasil, através da Circular 2.972, de 23.03.2000, ou seja, nível deconfiança de 99%, para o período de 10 dias e alocação dos valores marcados a mercado por vértices-padrão.

A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira prefixada do Consolidado BB, desde oterceiro trimestre de 2006:

Figura 53. VaR da carteira prefixada

As tabelas abaixo discriminam o VaR mínimo, médio e máximo da carteira prefixada , observados nosseguintes períodos:

Tabela 80. VaR da carteira prefixada

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

3T 2006 4T 2006 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007 1T 2008 2T 2008

R$

mil

R$ Mil

Período Mínimo Média Máximo

Jul a Dez / 2006 118.005 157.197 202.664Jan a Dez / 2007 155.572 324.421 680.701Jan a Jun / 2008 246.989 367.449 468.193

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113 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

BB Trading Internacional

Para efeito de gestão o Banco do Brasil segrega as operações de trading das demais, estabelecendoestratégias e limites próprios. O efeito diversificação demonstra a redução no risco da carteira emdecorrência das correlações entre os ativos que a compõem.

A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira Trading Internacional, desde o terceirotrimestre de 2006:

Figura 54. VaR da carteira Trading Internacional

As tabelas abaixo discriminam o VaR médio, mínimo e máximo da carteira de Trading Internacional,observados nos períodos indicados:

Tabela 81. VaR da carteira de Trading Internacional

0

200

400

600

800

1.000

1.200

3T 2006 4T 2006 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007 1T 2008 2T 2008

US

$ m

il

R$ Mil

Período Mínimo Média Máximo

Jul a Dez / 2006 34 84 116Jan a Dez / 2007 83 518 1.114Jan a Jun / 2008 507 773 952

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114 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

BB Trading Doméstico

A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira Trading Doméstico desde o terceirotrimestre de 2006:

Figura 55. VaR da carteira Trading Doméstico

As tabelas abaixo discriminam o VaR mínimo, médio e máximo da carteira de Trading Doméstico, nosseguintes períodos:

Tabela 82. VaR da carteira de Trading Doméstico

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

3T 2006 4T 2006 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007 1T 2008 2T 2008

R$

mil

R$ Mil

Período Mínimo Média Máximo

Jul a Dez / 2006 61 215 384Jan a Dez / 2007 0 218 1.584Jan a Jun / 2008 0 356 1.239

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115 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Sensibilidade a Taxas de Juros

Apresentamos, a seguir, tabela contendo análise “Sensibilidade a Taxas de Juros” do ConglomeradoBanco do Brasil:

R$ Million < 1 Mo 1 > 3 Mo 3 > 6 Mo 6 > 12 Mo 1 > 3 Yrs > 3 Yrs TotalPrefixado 50.160 27.257 24.225 18.238 36.050 17.025 172.956CDI/TMS 105.571 0 0 0 0 0 105.571Inflação 0 10.159 0 0 0 0 10.159TR/IRP 0 36.449 0 0 0 0 36.449TJLP 1.369 24.414 0 0 0 0 25.783US$/ME 5.684 4.915 4.280 4.923 4.809 3.190 27.800

Total 162.784 103.195 28.505 23.161 40.859 20.215 378.719

Prefixado (41.869) (19.593) (7.321) (9.408) (18.400) (9.728) (106.318) CDI/TMS (90.782) - - - - - (90.782) Inflação - (4.283) - - - - (4.283) TR/IRP - (83.780) - - - - (83.780) TJLP (1.515) (23.418) - - - - (24.933) US$/ME (8.876) (4.214) (4.171) (5.355) (6.000) (864) (29.480)

Total (143.041) (135.289) (11.491) (14.763) (24.400) (10.592) (339.576)

Interest Sensitivity Gap 19.743 (32.094) 17.013 8.398 16.459 9.624 39.143Accumulated Gap 19.743 (12.351) 4.662 13.060 29.519 39.143Accum Gap as % Assets 5,7% -3,6% 1,4% 3,8% 8,6% 11,4% 10,3%

LiabilitiesA

ssets

BANCO DO BRASIL S/ABanco Múltiplo - Junho/2008 - Repricing Profiles

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116 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

8.1.2 Risco de Liquidez

O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez adequados aos compromissos da instituição assumidos noBrasil e no exterior, resultado da sua ampla e diversificada base de depositantes e da qualidade dos seusativos, da capilaridade da sua rede de dependências externas e de acesso ao mercado de capitaisinternacional. O rigoroso controle do risco de liquidez está em consonância com a Política de Risco deMercado e Liquidez estabelecida para o Conglomerado, atendendo às exigências da supervisão bancárianacional e dos demais países onde o Banco opera.Os instrumentos de gestão adotados no Conglomerado são:

• Projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazo.• Limites de Risco.• Plano de Contingência de Liquidez.

As projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazos permitem a avaliação do efeito dodescasamento entre captações e aplicações, com o objetivo de identificar situações que possamcomprometer a liquidez da instituição. Levam em consideração o planejamento orçamentário dainstituição, bem como condições de mercado.

A Reserva de Liquidez, monitorada diariamente, é o limite de risco utilizado na gestão de liquidez decurto prazo das áreas externa e interna. É o nível mínimo de ativos de alta liquidez a ser mantido peloBanco, compatível com a exposição ao risco decorrente das características das suas operações e dascondições de mercado. Esta reserva é utilizada como parâmetro para a identificação de possível crise deliquidez e eventual acionamento do Plano de Contingência de Liquidez.

Figura 56 . Reserva de Liquidez – Tesouraria Nacional

jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08

Liquidez Média Reserva de Liquidez

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117 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Anualmente é estabelecido um limite mínimo para o Indicador de Disponibilidade de Recursos Livres(DRL) com objetivo de administrar a estrutura da liquidez da área interna. Este indicador, utilizado noplanejamento e na execução do orçamento da instituição, visa assegurar equilíbrio entre captação eaplicação de recursos da carteira comercial e garantir o financiamento da liquidez com recursosestruturais. O limite do DRL, monitorado mensalmente, orienta a execução do orçamento de acordo comas metas de captações e aplicações comerciais e com o processo de gestão da liquidez fixados peloConselho de Administração.

Figura 57. Indicador DRL

A ocorrência de extrapolação do limite do DRL no segundo trimestre, decorrente da estratégia decrescimento de ativos adotada pela empresa com objetivo de buscar maior rentabilidade do excesso deliquidez com direcionamento dos recursos para operações comerciais, está sendo administrada de formaa restabelecer o nível da liquidez estrutural desejado sem comprometer o planejamento dos negócios e orisco de liquidez da instituição, conforme demonstrado no monitoramento da Reserva de Liquidez.

Figura 58. Reserva de Liquidez – Tesouraria Internacional

No Plano de Contingência de Liquidez, estão definidas as ações e medidas a serem adotadas em crisede liquidez. Referido Plano é acionado quando o valor observado ou a projeção da Liquidez indicar níveisinferiores ao limite da Reserva de Liquidez pré-definida.

jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08

DRL Mensal Limite Anual

jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08

Liquidez Média Limite

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118 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

8.1.3 Risco de Crédito

Gestão do Risco de Crédito

No intuito de atender às exigências de Basiléia II e alinhado às melhores práticas de gestão de riscos, oBanco desenvolveu metodologia própria para apuração dos componentes de risco: Freqüência Esperadade Inadimplência (FEI), Perda Dada a Inadimplência (PDI), exposição a risco de crédito, que são insumospara a mensuração do Capital Econômico (CE) e da Perda Esperada (PE).

O modelo interno para mensuração do VaR de crédito tem fundamentação teórica baseada emabordagem atuarial, hoje muito difundida na indústria bancária.

O VaR da carteira de crédito está associado a uma distribuição de perda agregada para um determinadonível de confiança. A média desta distribuição é a Perda Esperada, que representa quanto o Bancoespera perder em média num determinado período de tempo, cuja proteção é realizada por meio deprovisão. Já o Capital Econômico, que está associado à Perda Inesperada, é determinado pela diferençaentre o VaR e a PE. Para esta parcela, o Banco protege-se alocando capital para cobertura de riscos.

A distribuição de perda agregada é gerada utilizando como entrada de dados os seguintes componentesde risco: FEI, PDI e exposição sujeita a risco de crédito. Com relação a estes componentes de risco, oBanco vem trabalhando no aprimoramento de sua modelagem.

A mensuração do VaR de Crédito fornece subsídios para a avaliação de risco e retorno da carteira decrédito do Banco, assim como para o processo de estabelecimento de limites para a carteira de crédito.

Sua avaliação tem auxiliado no processo decisório do Banco, trazendo informações históricas epermitindo analisar a tendência do comportamento do risco. Além disso, sua utilização tem sido degrande valia na disseminação da cultura de gestão do risco de crédito no Banco.

No tocante à avaliação do retorno, os valores de PE e CE servem como insumos para o cálculo doRetorno Ajustado ao Risco (RAROC). A utilização do RAROC tem por finalidade subsidiar importantesprocessos decisórios no Banco. Seu acompanhamento na perspectiva histórica para os portifóliosanalisados tem permitido que a avaliação de risco e retorno esteja presente nas decisões da Instituição.

O Banco desenvolveu sistemática de controle de concentração do risco de crédito, analisando a inter-relação entre os diversos setores econômicos que compõem a carteira de crédito pessoa jurídica. Essemodelo avalia a concentração a partir do risco de crédito dos tomadores – Índice de Herfindhal.

Além do uso de técnicas para identificação e quantificação da concentração, o BB monitora e controla aconcentração do risco de crédito em termos de risco/exposição como importante instrumento parasubsidiar decisões acerca de definição de limites de exposição a risco.

Na tabela abaixo, demonstra-se a distribuição percentual do Capital Econômico da carteira de crédito.Observa-se que a carteira de pessoa jurídica responde pela maior parcela risco em termos de CE.

Além do uso de técnicas para identificação e quantificação da concentração, o BB monitora e controla aconcentração do risco de crédito em termos de risco/exposição como importante instrumento parasubsidiar decisões acerca de definição de limites de exposição a risco.

Na tabela abaixo, demonstra a distribuição percentual do Capital Econômico da carteira de crédito.Observa-se que a carteira de pessoa física responde pela maior parcela risco em termos de CE.

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119 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Tabela 83. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito

O BB dispõe de instrumentos gerenciais de avaliação do risco de crédito, com destaque para:

• VaR e RAROC – utilizados na avaliação do segmento Pessoa Jurídica, na visão de setores daeconomia, como subsídio à decisão de definição de limites macrossetoriais.

• Índice de Qualidade da Carteira – indicador qualitativo e quantitativo da carteira. O conceito deinadimplência segue os preceitos definidos pela Resolução CMN 2.682/99.

• Índices de Inadimplência de 15 e 90 dias – correspondem à divisão do saldo em atraso há maisde 15 e 90 dias, respectivamente, pelo saldo da carteira.

• Orçamento de risco de crédito - corresponde à projeção da PCLD para compor o orçamentoanual do BB.

• Relatórios de gestão do risco de crédito – acompanhamento sistemático e projeções para acarteira de crédito sob diversas visões.

jun/07 % jun/08 %

PESSOA FÍSICA 2.615 63,5% 2.998 67,6%

PESSOA JURÍDICA - -

Agronegócio de Origem Animal 67,63 1,6% 79,05 1,8%

Agronegócio de Origem Vegetal 192,67 4,7% 243,76 5,5%

Automotivo 59,51 1,4% 97,07 2,2%

Bebidas 8,49 0,2% 12,27 0,3%

Comércio Atacadista e Ind. Diversas 24,08 0,6% 30,01 0,7%

Comércio Varejista 58,58 1,4% 76,44 1,7%

Construção Civil 63,44 1,5% 77,29 1,7%

Couro e Calçados 23,93 0,6% 29,25 0,7%

Demais Atividades 365,98 8,9% 58,56 1,3%

Eletroeletrônico 44,19 1,1% 54,34 1,2%

Energia Elétrica 56,48 1,4% 50,06 1,1%

Insumos Agrícolas 50,77 1,2% 39,34 0,9%

Madeireiro e Moveleiro 42,02 1,0% 41,81 0,9%

Metalurgia e Siderurgia 93,25 2,3% 61,81 1,4%

Papel e Celulose 36,26 0,9% 33,85 0,8%

Petroleiro 46,75 1,1% 61,10 1,4%

Químico 32,26 0,8% 44,18 1,0%

Serviços 142,54 3,5% 192,01 4,3%

Telecomunicações 7,74 0,2% 20,81 0,5%

Têxteis e Confecções 59,03 1,4% 75,33 1,7%

Transporte 26,65 0,6% 57,71 1,3%

TOTAL 4.117 100,0% 4.434 100,0%

R$ milhões

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120 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Concentração

A Carteira de Crédito ampliada do BB, formada pela carteira de crédito no País e no Exterior, garantiasprestadas e TVM privados totalizou R$ 200.629 milhões em junho de 2008. Dessa carteira, 23,3% dasoperações estão concentradas nos 100 maiores tomadores contra 21,2% em março de 2008, conformetabela abaixo:

Tabela 84. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores

R$ milhõesPeríodo 1º Cliente Saldo 2º ao 20º Saldo 21º ao 100º Sald o 100 maiores Saldo

Jun/07 1,4% 2.099 7,7% 11.531 10,6% 15.783 19,7% 29.413Mar/08 2,3% 4.185 8,6% 15.539 10,2% 18.395 21,2% 38.118Jun/08 2,3% 4.658 10,6% 21.222 10,4% 20.965 23,3% 46.844

Período Carteira Garantias TVM Total

Jun/07 145.233 3.441 752 149.426Mar/08 172.760 5.864 1.431 180.055Jun/08 190.082 6.582 3.965 200.629

A relação entre a exposição do maior cliente tomador de crédito em relação ao Patrimônio de Referência- PR encerrou junho de 2008 em 14,0%, conforme pode ser observado na tabela abaixo:

Tabela 85. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores em relação ao PR

R$ milhõesPeríodo 1º Cliente Saldo 2º ao 20º Saldo 21º ao 100º Sald o 100 maiores Saldo

Jun/07 6,7% 2.099 36,6% 11.531 50,1% 15.783 93,3% 29.413Mar/08 11,6% 4.185 43,2% 15.539 51,2% 18.395 106,1% 38.118Jun/08 14,0% 4.658 63,9% 21.222 63,1% 20.965 141,0% 46.844

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121 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

A carteira de crédito ampliada para Pessoa Jurídica totalizou R$ 116.79 milhões, em junho/2008. A maiorconcentração está em operações contratadas com empresas do macrossetor Petroleiro, 10,7% dacarteira ampliada PJ, crescimento de 131,9% nos últimos 12 meses. Na tabela a seguir é demonstrada adistribuição da Carteira de Crédito pelos Macrossetores Econômicos:

Tabela 86. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor

R$ milhõesVar. %

Macrossetor Jun/07 Part. % Mar/08 Part.% Jun/08 Part. % s/ Jun/07 s/Jun/08

Petroleiro 5.363 6,5 9.515 9,2 12.440 10,7 131,9 30,7Alimentos de Origem Vegetal 8.975 10,8 11.019 10,7 12.432 10,6 138,5 12,8Metalurgia e Siderurgia 9.139 11,0 11.517 11,2 11.379 9,7 124,5 (1,2)Serviços 7.034 8,5 8.058 7,8 8.373 7,2 119,0 3,9Energia Elétrica 5.262 6,4 6.108 5,9 6.724 5,8 127,8 10,1Automotivo 5.354 6,5 6.429 6,2 6.717 5,8 125,5 4,5Telecomunicações 1.210 1,5 2.059 2,0 6.545 5,6 540,9 217,9Alimentos de Origem Animal 3.605 4,4 5.131 5,0 6.049 5,2 167,8 17,9Construção Civil 3.363 4,1 4.581 4,5 5.209 4,5 154,9 13,7Têxtil e Confecções 3.548 4,3 4.420 4,3 4.855 4,2 136,9 9,9Transportes 3.001 3,6 4.610 4,5 4.675 4,0 155,8 1,4Comércio Varejista 2.937 3,5 4.042 3,9 4.535 3,9 154,4 12,2Eletroeletrônico 3.817 4,6 4.195 4,1 4.409 3,8 115,5 5,1Papel e Celulose 3.833 4,6 4.319 4,2 4.209 3,6 109,8 (2,5)Insumos Agrícolas 2.819 3,4 3.608 3,5 3.584 3,1 127,1 (0,7)Químico 2.844 3,4 3.169 3,1 3.315 2,8 116,6 4,6Bebidas 1.538 1,9 1.907 1,9 2.763 2,4 179,6 44,9Demais Atividades 4.142 5,0 2.593 2,5 2.581 2,2 62,3 (0,5)Madeireiro e Moveleiro 1.971 2,4 2.385 2,3 2.517 2,2 127,7 5,5Comércio Atacadista e Ind. Diversas 1.650 2,0 1.728 1,7 1.893 1,6 114,7 9,6Couro e Calçados 1.374 1,7 1.526 1,5 1.595 1,4 116,1 4,6

Carteira de Crédito Interna 66.394 80,2 85.123 82,7 96.550 82,7 145,4 13,4Carteira de Crédito Externa 12.190 14,7 10.499 10,2 9.702 8,3 79,6 (7,6)Garantias 3.441 4,2 5.864 5,7 6.582 5,6 191,3 12,2TVM 752 0,9 1.431 1,4 3.965 3,4 527,3 177,0

Total 82.777 100,0 102.918 100,0 116.799 100,0 141,1 13,5

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122 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

8.1.4 Risco Operacional

Introdução

Visando regulamentar Basiléia II no Brasil, o BACEN vem divulgando diversos normativos. Em 29.06.2006,editou a Resolução CMN 3.380, que dispõe sobre a implementação de estrutura para gerenciamento doRisco Operacional, e, em 27.09.2007, o Comunicado 16.137, que estabelece o cronograma paraimplementação de Basiléia II e prevê que o processo de autorização para uso de modelos internosiniciar-se-á em 2011, para implementação em 2013.

Ressalta-se que o BB implementou ações destinadas a garantir o alinhamento de sua estrutura degerenciamento do risco operacional ao disposto na Resolução CMN 3.380 e vem, desde a publicação deBasiléia II, adotando ações no sentido de construir um modelo interno de gestão efetivo que,conseqüentemente, atenda ao estabelecido pelo regulador.

No site de Relações com Investidores do Banco do Brasil (www.bb.com.br/ri) encontram-se, maisdetalhadamente, informações sobre Estrutura de Gerenciamento e Processo de Gestão do RiscoOperacional.

Indicadores-Chave de Risco (ICR)

Os ICR indicam numericamente a freqüência e/ou a severidade das ocorrências de causas relevantes,associadas aos fatores e subfatores de risco, de eventos de perda. Possui correlação positiva com aexposição a risco, isto é, o aumento do indicador sinaliza aumento dos riscos.

Referidos Indicadores vem sendo utilizados como ferramentas de auxílio à gestão do risco operacionalnos processos internos do BB.

Limites de Exposição a Perdas Operacionais

Para garantir efetividade ao gerenciamento do risco operacional, o Banco do Brasil utiliza-se de Limitesde Exposição a Perdas Operacionais, os quais visam estabelecer níveis aceitáveis de perdasoperacionais ao BB e são acompanhados mensalmente pelo Subcomitê de Risco Operacional e Comitêde Risco Global (CRG), no sentido de implementar ações de mitigação e reduzir o nível de exposição.

Neste sentido, o CRG instituiu o Limite Global de Perdas Operacionais, a fim de possibilitar a gestão dasperdas operacionais a partir de níveis de tolerância estatisticamente pré-estabelecidos e possibilitar aidentificação de fragilidades associadas a processos que possam gerar perdas expressivas.

A tabela abaixo apresenta o acompanhamento das perdas operacionais do BB, realizada por categoriasde eventos de perda, em termos percentuais.

Tabela 87. Acompanhamento das Perdas Operacionais

Categoria de Evento de Perda 1T08 2T08Problemas Trabalhistas 41,9% 44,4%Fraudes e Roubos Externos 17,3% 16,5%Falhas em Processos 14,1% 18,4%Falhas em Negócios 21,4% 15,6%Danos ao Patrimônio Físico 5,2% 5,0%Fraudes Internas 0,1% 0,1%Fraudes em Sistemas 0,1% 0,0%

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123 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Foram definidos, também, limites específicos de exposição a perdas operacionais para os canais deauto-atendimento, em função da sua respectiva movimentação financeira, no intuito de facilitar e agilizara implementação de ações de mitigação. Os seguintes canais possuem limites definidos e revisadosperiodicamente: TAA, POS, Internet Pessoa Física, Saques no Exterior, CABB, Celular, Lotéricos, Banco24h, TAA (CEF) e Gerenciador Financeiro5.

No segundo semestre os limites de exposição a perdas nesses canais foram revistos, com a finalidadede induzir, para os próximos meses, o comportamento de mitigação de fraudes eletrônicas.

Alocação de Capital

Foi definida metodologia para o cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) referenteao risco operacional (Popr) conforme estabelecido pela Resolução CMN 3.490, de 29.08.2007.

O BB optou pela implementação da Abordagem Padronizada Alternativa devido: à capacidade dedistribuição das operações da Instituição às linhas de negócios, que representam perfis distintos deexposição a risco operacional; configurar um pré-requisito para a implementação de abordagensavançadas de mensuração; representar o menor impacto na estrutura patrimonial da instituição.

Desse modo, foi aprovado manual de procedimentos que permite a vinculação do Resultado do BB àslinhas de negócios, conforme tabela abaixo:

Tabela 88. Percentual de Capital a ser Alocado por Linha de Negócio

5 TAA: Terminais de Auto-Atendimento; POS: Terminal de débito lojista; CABB: Central de Atendimento Banco do Brasil; Lotéricos: saquesrealizados nas casas lotéricas; TAA (CEF): Terminais da CEF compartilhados com o BB.

Linha de Negócio PoprVarejo 0,12 11,8%Comercial 0,15 23,3%Finanças Corporativas 0,18 0,3%Negociações e Vendas 0,18 40,6%Pagamentos e Liquidações 0,18 17,5%Serviços de Agente Financeiro 0,15 2,4%Administração de Ativos 0,12 3,9%Corretagem de Varejo 0,12 0,2%

β

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124 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

8.2 Estrutura de Capital

8.2.1 Patrimônio Líquido

O Banco do Brasil encerrou o mês de junho de 2008 com R$ 26.371 milhões de Patrimônio Líquido, valor18,2% superior ao mesmo período do ano passado e 3,8% superior a março de 2008. O crescimento doPL nos últimos 12 meses deveu-se, em grande, parte à incorporação de Resultado.

Tabela 89. Patrimônio LíquidoR$ milhões

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Patrimônio Líquido 20.197 20.758 21.638 22.305 23.065 24. 262 25.407 26.371 Capital 11.913 11.913 11.913 12.711 12.711 13.212 13.212 13.212 Reservas 7.166 8.463 8.220 9.152 8.939 10.701 10.131 13.101 MTM - TVM e Derivativos 210 382 417 443 384 350 85 58 (Ações em Tesouraria) - - - - - - - - Contas de Resultado 907 - 1.088 - 1.031 - 1.978 -

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125 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

8.2.2 Basiléia I

O Banco do Brasil encerrou o segundo trimestre de 2008 com Patrimônio de Referência 7,4% superior aoobservado em junho de 2007 e 7,0% inferior a março de 2008, atingindo R$ 33.852.

O Coeficiente K passou de 15,9% para 13,1% nos últimos 12 meses. Esse índice é superior aos 11%exigidos pelo Banco Central e permite ao BB a alavancagem de até R$ 48.865 milhões em ativos decrédito.

Tabela 90. Índice de BasiléiaR$ milhões

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08APR - Ativos Ponderados por Risco 162.045 170.886 178. 659 190.885 195.401 213.245 227.731 247.118PLE 18.554 19.569 20.384 21.858 22.698 24.605 26.196 28.477 Exigência sobre APR 17.825 18.797 19.652 20.997 21.494 23.457 25.050 27.183 Exigência sobre Swap 280 332 315 326 357 365 419 428 Exigência sobre Exposição Cambial - - - - - - - - Exigência s/ Exposição a Taxa de Juros 449 439 417 535 847 783 726 866Patrimônio de Referência 29.919 30.756 31.852 31.534 32. 469 34.900 36.387 33.852 Nível I 20.155 20.729 21.580 21.007 21.732 23.951 25.243 22.470 Capital Social 11.913 11.913 11.913 12.711 12.711 12.711 13.212 13.212 Aumento de Capital - - - - - 501 - - Lucros ou Prejuízos Acumulados 1 - - - 1 - 1 - Reservas de Capital 356 356 356 - 0 0 0 5 Reservas de Lucros 6.787 8.101 7.858 9.145 8.933 10.695 10.125 13.090 Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Deriv. 210 382 417 443 384 350 85 58 Ações em Tesouraria - - - - - - - - Contas de Resultado 907 - 1.088 - 1.031 - 1.978 - Créd. Trib. Excl. nível I do PR – Res.3059 (19) (23) (33) (1.199) (1.199) (18) (22) (3.743) Ativos Diferidos (15) (70) (113) (200) (239) (287) Ajustes da Marcação a Mercado (4) (23) (14) (88) 104 134 Nível II 9.765 10.027 10.272 10.527 10.737 10.949 11.144 11.382 Dívida Subordinada 8.660 8.957 9.241 9.540 9.813 9.986 10.385 10.745 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.081 1.063 1.020 958 915 881 870 780 Inst de Cap. Emit. por IF com FPR de 100% (11) (11) (13) (14) Reservas de Reavaliação 23 7 6 6 6 6 6 6 Ajustes da Marcação a Mercado 4 23 14 88 (104) (134)Excesso de PR 11.366 11.187 11.468 9.676 9.771 10.295 10.191 5.375Margem para Alavancagem 103.325 101.698 104.250 87.965 8 8.828 93.590 92.643 48.865

Coeficiente K - % 17,7 17,3 17,2 15,9 15,7 15,6 15,3 13,1

Figura 59. Índice de Basiléia

11,9 11,7 11,6 10,6 10,5 10,7 10,6 8,7

5,8 5,6 5,5 5,3 5,2 4,9 4,7

17,3 15,9 15,7 15,613,1

4,4

15,317,7 17,2

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Nível I Nível II

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126 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

A resolução CMN 3.059/02 determinou, a partir de 01.01.2004, a alocação adicional de capital sobre aparcela do estoque de créditos tributários, cujo consumo excedesse a 5 anos na data do balanço.Segundo o normativo, 40% do saldo remanescente deve ser reduzido do capital nível I em 2005, 60% em2006 e assim sucessivamente até atingir 100% em 2008.

Tabela 91. Mutações do Índice de BasiléiaR$ milhões

Patrimônio deReferência

PatrimônioLíquido Exigido

Efeito no Índicede Basiléia

Efeito naAlavancagem

Lucro do período deduzido o JCP pago 1.995 - 0,8 18.134Aumento da Dívida Subordinada 360 - 0,1 3.273Outras Variações no PR (1.079) - (0,4) (9.812)Créd. Trib. Excl. nível I do PR – Res.3059 (3.720) - (1,4) (33.819)Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (90) - (0,0) (821)Aumento da Exigência de PR s/Exp. de Taxa de Jrs 139 (0,1) (1.265)Aumento da Exigência de PR s/Swap 9 (0,0) (82)Aumento da Exigência sobre Exposição Cambial - - -

Aumento da Exigência de PR s/APR 2.133 (1,2) (19.386)

Movimentação no trimestre (2.535) 2.281 (2,2) (43.778)

Saldo em Mar/08 36.387 26.196 15,3 92.643Saldo em Jun/08 33.852 28.477 13,1 48.865

Variação Líquida Trimestral (2.535) 2.281 (2,2) (43.778 )

A partir da tabela acima, é possível verificar os fatores determinantes para a redução de 220 pontos baseno Coeficiente K, no trimestre, e a redução na margem para alavancagem em R$ 43.778 milhões.

O principal efeito no PR no segundo trimestre decorreu dos créditos tributários que ultrapassaram o limitede 40% do PR nível I (R$ 3.720 mil), em conformidade com a restrição contida no art. 4º da ResoluçãoCMN 3.059/2002, que foram excluídos do PR e dos ativos ponderados pelo risco para fins de apuraçãodo Índice de Basiléia.

Índice de Imobilização

No último trimestre houve incremento no Índice de Imobilização de 15,3% para 16,3% pelo crescimentodo Permanente. Com o atual nível de imobilização, o BB pode aumentar em R$ 11.415 milhões o seuImobilizado, sem ocasionar o desenquadramento do limite máximo de 50% do Patrimônio de Referência.

Tabela 92. Índice de ImobilizaçãoR$ milhões

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

Patrimônio Líquido 20.197 20.758 21.638 22.305 23.065 24.262 25.407 26.371

Dívidas Subordinadas Exigíveis a Capital 8.660 8.957 9.241 9.540 9.813 9.986 10.385 10.745

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.081 1.063 1.020 958 915 881 870 780

Demais (22) (25) (48) (1.272) (1.325) (230) (275) (4.044)

Patrimônio de Referência Ajustado (A) 29.919 30.753 31 .852 31.531 32.467 34.899 36.387 33.852

Permanente 5.542 5.794 5.835 5.903 5.912 6.304 7.464 8.089

Títulos de Renda Variável - - - - - - - 39

De Bolsas e Cetip (2) (2) (6) (2) (2) (0) (0) (0)

Imobilizado de Arrendamento (1.110) (1.198) (1.272) (1.320) (1.385) (1.455) (1.613) (2.271)

Perdas em Arrendamento a Amortizar (29) (30) (33) (41) (45) (52) (55) (58)

Ativos Diferidos (Resolução CMN 3.444) - - - (70) (113) (200) (239) (287)

Total de Imobilizações (B) 4.400 4.564 4.527 4.468 4.367 4.597 5.557 5.511

Índice de Imobilizações (B/A) - % 14,7 14,8 14,2 14,2 13 ,4 13,2 15,3 16,3

Margem (Excesso) 10.558 10.813 11.399 11.298 11.867 1 2.853 12.637 11.415

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127 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

8.2.3 Basiléia II

Capital Regulatório

O Banco do Brasil utiliza em seus processos internos de gestão de riscos o conceito de capitaleconômico. As tabelas abaixo apresentam a exigência de capital de acordo com os critérios vigentes(Capital Regulatório – Basiléia I) e o consumo de capital baseado em modelos internos.

Tabela 93. Capital Regulatório

Tabela 94. Capital Econômico

R$ milhões

2T08 1T08 4T07 3T07 2T07

Exigência sobre Risco de Crédito 4.434 4.080 4.022 4.049 4.117

Exigência sobre Risco de Mercado (*) 752 1.457 1.236 1.818 1.908

Exigência sobre Risco Operacional (**) 1.147 1.137 1.085 1.177 1.140

TOTAL 6.333 6.674 6.343 7.044 7.165 (*) Trading book

(**) Calculado por meio da metodologia de bootstrap

Capital EconômicoModelo Interno

4T07 3T07 2T07

4040 4050 4040 4050 4040 4040 4040

Exigência sobre APR 27.611 28.369 25.470 26.198 23.821 21.851 21.323

Carteira de Crédito (*) 19.322 19.852 17.373 17.870 15.758 14.370 13.884

Demais (**) 8.289 8.517 8.096 8.328 8.064 7.481 7.439

Exigência sobre Risco de Mercado 866 866 726 726 783 847 535

Exigência sobre RiscoOperacionalTOTAL 28.477 29.235 26.196 26.924 24.605 22.698 21.858

(*) Operações de crédito e prestação de garantias

(**) Créditos Tributários de IR e Contribuição Social, CDI-Instituições Financeiras Não-Ligadas, Carteira de Câmbio e Outros Ativos

1T08PLE - Patrimônio Líquido Exigido

R$ milhões

Basiléia I2T08

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128 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

9 – Análise do Consolidado

9.1 Informações

Desde 1T08, as empresas não financeiras do ramo segurador, de previdência, de capitalização e outrasatividades passam a compor as demonstrações consolidadas do Banco do Brasil.

Tabela 95. Participação no capital das empresas

Participação Total

Atividade 31.03.2008

Ramo Financeiro - PaísBB Administração de Ativos - Distribuidora de Títulos e ValoresMobiliários S.A.

Administração de Ativos 100%

BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento 100%BB Banco Popular do Brasil S.A. Bancária 100%BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil Arrendamento 100%

Ramo Financeiro – ExteriorBanco do Brasil – Ag. Viena Bancária 100%BB Leasing Company Ltd. Arrendamento 100%BB Securities LLc. Administração de Ativos 100%BB Securities Ltd. Administração de Ativos 100%Brasilian American Merchant Bank – BAMB Bancária 100%

Ramo Segurador, de Previdência e de CapitalizaçãoSeguradora Brasileira de Crédito à Exportação –SBCE Seguradora 12,09%Brasilsaúde Companhia de Seguros Seguradora 49,92%Brasilcap Capitalizações S.A. Capitalização 49,99%Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seguradora/Previdência 49,99%Brasilveículos Companhia de Seguros Seguradora/Saúde 70,00%Cia. de Seguros Aliança do Brasil Seguradora 70,00%

Outras AtividadesAtivos S.A. Aquisição de Créditos 100%BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços 100%BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios 100%BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. Corretora 100%BB Tur Viagens e Turismo Ltda. Turismo 100%BB Money Transfers, Inc Prestação de Serviços 100%BB USA Holding Company, Inc Holding 100%Cobra Tecnologia S.A. Informática 99,35%Cia. Brasileira de Soluções e Serviços CBSS – Visavale Prestação de Serviços 40,35%Cia. Brasileira de Meios de Pagamento CBMP – Visanet Prestação de Serviços 31,63%Kepler Weber Indústria 17,70%Neoernegia S.A. Energia 11,99%Companhia Brasileira de Securitização – Cibrasec Aquisição de Créditos 9,09%Tecnologia Bancária S.A. – Tecban Prestação de Serviços 8,96%BB Money Transfers, Inc Prestação de Serviços 100%BB USA Holding Company, Inc Holding 100%Dollar Diversifield Payment Rights Finance Company Aquisição de Créditos -

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129 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

9.2 Demonstrações Contábeis Resumidas

9.2.1 Balanço Patrimonial

No consolidado econômico-financeiro do presente trimestre, houve uma elevação do Ativo Total de 50pontos base, passando de R$ 414.481 milhões para R$ 416.503 milhões.

Tabela 96. Balanço Patrimonial Resumido

R$ mil Consolidado

FinanceiroConsolidado

Não FinanceiroConsolidado Econômico-

Financeiro Var. %

Jun/08 Jun/08 Jun/08 Mar/08

Circulante e Realizável a Longo Prazo 395.378.974 14.764.542 409.461.232 408.196.564 0,3 Disponibilidades 5.632.982 145.973 5.753.969 4.789.550 20,1 Aplicações interfinanceiras de Liquidez 54.271.773 53.928 54.283.384 72.688.803 (25,3) Títulos e Valores Mobiliários 70.460.632 12.273.015 82.301.284 81.489.597 1,0 Outros Créditos, Valores e Bens 265.013.587 2.291.626 267.122.595 249.228.614 7,2Permanente 8.089.418 1.301.614 7.041.733 6.284.217 12,1 Investimentos 2.410.719 1.128.968 1.190.388 1.055.324 12,8 Imobilizado 5.098.513 130.575 5.229.087 4.586.702 14,0 Diferido 580.186 42.071 622.258 642.191 (3,1)Ativo Total 403.468.392 16.066.156 416.502.965 414.480.781 0,5

Circulante e Exigível a Longo Prazo 376.967.775 13.682.834 389.968.325 388.844.796 0,3 Obrigações por Empréstimos e Repasses 22.341.089 227.042 22.500.079 21.501.402 4,6 Outras obrigações 354.626.686 13.455.792 367.468.246 370.343.394 (0,8)Resultado de Exercícios Futuros 129.625 34.023 163.648 229.143 (28,6)Patrimônio Líquido 26.370.992 2.349.299 26.370.992 25.406.842 3,8Passivo Total 403.468.392 16.066.156 416.502.965 414.480.781 0,5

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130 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

9.2.2 DRE Societária

Tabela 97. Demonstração do Resultado Societária

R$ mil Consolidado

FinanceiroConsolidado

Não FinanceiroConsolidado Econômico-

Financeiro Var. %

1S08 1S08 1S08 1S07

Receitas da Intermediação Financeira 21.907.874 504.507 22.396.569 20.482.893 9,3Despesas da Intermediação Financeira (14.518.723) (331.569) (14.841.759) (12.996.738) 14,2Result. Bruto da Intermediação Financ. 7.389.151 172.938 7.554.810 7.486.155 0,9Outras Receitas/Despesas Operacionais (2.308.281) 545.582 (2.445.708) (3.547.643) (31,1)Resultado Operacional 5.080.870 718.520 5.109.102 3.938.512 29,7Resultado Não Operacional 91.854 210.815 302.670 107.225 182,3Resultado Antes da Tributação 5.172.724 929.335 5.411.772 4.045.737 33,8Imposto de Renda e Contribuição Social (669.484) (237.841) (907.326) (1.250.404) (27,4)Participações no Lucro (511.663) (1.206) (512.869) (318.165) 61,2Lucro Líquido 3.991.577 690.288 3.991.577 2.477.168 61,1

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131 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

9.2.3 DRE Realocada

Tabela 98. Demonstração do Resultado Realocada

R$ milhões

ConsolidadoFinanceiro

ConsolidadoEconômico-Financeiro

2T08 2T08 Var. %

Receitas da Intermediação Financeira 10.956 11.247 2,7

Resultado Financeiro das Op. Com Seguros - 289 -

Despesa da Intermediação Financeira (5.213) (5.415) 3, 9

Desp. Fin. Prov. Técnicas de Seg. Prev. E Cap. - (205) -

Margem Financeira Bruta 5.743 5.833 1,6

Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.687) (1.687) -

Receitas de Prestação de Serviços 2.633 2.905 10,3

Despesas Administrativas (3.569) (3.662) 2,6

Despesas de Pessoal (1.933) (1.989) 2,9

Outras Despesas Administrativas (1.636) (1.672) 2,2

Demais Receitas e Despesas (938) (1.122) 19,6

Res. Oper. c/ Seguros, Prev. e Capitalização - 220 -

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 2.182 2.267 3,9

Imposto de Renda e Contribuição Social (507) (592) 16,8

Participações Estatutárias no Lucro (212) (212) -

Resultado Recorrente 1.463 1.463 -

Itens Extraordinários 181 181 -

Lucro Líquido 1.644 1.644 -

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132 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

9.2.4 Índices de Produtividade

Tabela 99. Índice de Eficiência

R$ milhões

ConsolidadoFinanceiro

ConsolidadoEconômico-Financeiro

2T08 2T08

A) Despesas Administrativas (3.582) (3.756)

Despesas de Pessoal (1.933) (1.989)

Outras Despesas Administrativas (1.636) (1.672)

Outras Despesas Tributárias (13) (95)

B) Risco Legal (215) (215)

Demandas Cíveis (74) (74)

Demandas Trabalhistas (141) (141)

C) Receitas Operacionais 6.835 8.114

Margem Financeira Bruta 5.743 5.833

Receitas de Prestação de Serviços 2.633 2.905

Outras Receitas Operacionais 647 701

Outras Despesas Operacionais (1.133) (1.324)

Índice de Eficiência ((A+B)/C) - % 55,6 48,9

O índice de eficiência, que é representado pela razão das Despesas Administrativas mais o Risco Legalpelas Receitas Operacionais, foi impulsionado pela consolidação, aumentando para 55,6%.

Tabela 100. Índice de Cobertura

R$ milhões

ConsolidadoFinanceiro

ConsolidadoEconômico-Financeiro

2T08 2T08 Var. %

Rendas de Tarifas 2.633 2.905 10,3%

Despesas Administrativas (3.582) (3.756) 4,9%

Despesas de Pessoal (1.933) (1.989) 2,9%

Risco Legal (215) (215) -

Demandas Cíveis (74) (74) -

Demandas Trabalhistas (141) (141) -

RPS/Despesas de Pessoal - % 126,9% 136,4% -RPS/ Despesas Administrativas - % 70,7% 74,5% -

O índice de cobertura expressa a capacidade de cobertura dos custos fixos com as Receitas dePrestação de Serviços (RPS). Esse índice é obtido pela razão entre as Receitas com Prestação deServiços e as Despesas Administrativas.

O índice de cobertura das despesas de pessoal cresceu de 126,9% na visão não consolidada para136,4% na visão consolidada (Financeiro e Não Financeiro). Em relação às despesas administrativas oíndice apresentou melhora de 70,7% para 74,5%. Essa melhoria nos índices é explicada principalmentepelas Rendas de Tarifas terem crescido 10,3% diante do crescimento das despesas de pessoal em 4,9%,ambos na visão consolidada.

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133 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

9.2.5 Índice de Basiléia

Com a consolidação o coeficiente K variou de 15,3% para 14,7%.

Tabela 101. Índice de Basiléia

ConsolidadoFinanceiro

ConsolidadoEconômico-Financeiro

Jun/08 Jun/08 Var. %APR - Ativos Ponderados por Risco 247.117.518 254.006 .799 2,8PLE 28.476.752 29.234.573 2,7 Exigência sobre APR 27.182.927 27.940.748 2,8 Exigência sobre Swap 428.324 428.324 0,0 Exigência sobre Exposição Cambial - - - Exigência s/ Exposição a Taxa de Juros 865.501 865.501 0,0Patrimônio de Referência 33.851.935 33.229.741 (1,8) Nível I 22.469.502 22.454.041 (0,1) Capital Social 13.211.644 13.211.644 0,0 Aumento de Capital - - - Lucros ou Prejuízos Acumulados - - - Reservas de Capital 5.189 5.189 0,0 Reservas de Lucros 13.090.409 13.090.409 0,0 Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Deriv. 57.990 57.990 0,0 Ações em Tesouraria - - - Contas de Resultado - - - Créd. Trib. Excl. nível I do PR – Res.3059 (3.742.574) (3.742.574) 0,0 Ativos Diferidos (287.354) (302.815) 5,4 Ajustes da Marcação a Mercado 134.198 134.198 0,0 Nível II 11.382.433 10.775.700 (5,3) Dívida Subordinada 10.744.956 10.744.956 0,0 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 779.639 779.639 0,0 Inst de Cap. Emit. por IF com FPR de 100% (13.724) (620.457) 4.421,0 Reservas de Reavaliação 5.760 5.760 0,0 Ajustes da Marcação a Mercado (134.198) (134.198) 0,0Excesso de PR 5.375.183 3.995.168 (25,7)Margem para Alavancagem 48.865.305 36.319.710 (25,7)

Coeficiente K - % 13,1 12,5 (4,4)

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134 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

9.3 Seguros, Previdência e Capitalização

O Banco do Brasil mantém, por meio da subsidiária integral BB Banco de Investimentos, participaçõesem empresas nos ramos de seguros, previdência e capitalização, o que permite disponibilizar a seusclientes um amplo portfólio de produtos não-bancários. A tabela abaixo detalha a participação mantida eo ramo de atuação de cada uma dessas companhias.

Tabela 102. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização

Empresa Part. Ramo Parcerias

BrasilVeículos Cia de Seguros 70,00 Auto Sul América SegurosCia. De Seguros Aliança do Brasil S.A. 70,00 Vida e Ramos Elem. Aliança da BahiaBrasilprev 49,99 Previdência Privada Principal Financial Group e SebraeBrasilcap 49,99 Capitalização Icatu Hartford, Sul América e Aliança da BahiaBrasilsaúde 49,92 Saúde Sul América Seguros

Para facilitar o entendimento e melhorar a transparência do negócio de seguros, previdência ecapitalização, apresentamos neste capítulo a Demonstração do Resultado por Ramo de Atuaçãoreferente ao 2T08.

Quanto aos resultados apresentados no período, cabe informar que, conforme divulgado ao mercado em28/04/2008, o Banco do Brasil registrou, no segundo trimestre de 2008, receitas da ordem de R$ 140milhões, líquidas de impostos, relativas à venda de ações da Telemar Participações, pertencentes àAlutrens Participações, controlada pela Brasilcap Capitalização S.A e pela Brasilveículos Companhia deSeguros S.A.

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135 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

9.3.1 Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação

Tabela 103. Demonstração do Resultado por Ramo de AtuaçãoR$ mil

1S08 Seguros

Auto Saúde Vida eOutros Total

PrevidênciaPrivada Capitalização Consolidado

Receitas de Seguros, Previdência e Capitalização 465.684 71.321 663.679 1.200.683 1.776.109 1.048.920 4.025.711

Prêmios Retidos de Seguros 465.684 71.321 663.679 1.200.683 - - 1.200.683

Receitas com Planos de Previdência - - - - 1.776.109 - 1.776.109

Receitas com Títulos de Capitalização - - - - - 1.048.920 1.048.920

Variação das Provisões Técnicas (20.998) (974) 6.676 (15.296) (1.624.339) (943.760) (2.583.396)

Seguros (20.998) (974) 6.676 (15.296) - - (15.296)

Previdência Aberta - - - - (1.624.339) - (1.624.339)

Capitalização - - - - - (943.760) (943.760)

Despesas com Benefícios e Resgates - - - - (157.723) - (157.723)

Prêmios Ganhos 444.685 70.346 670.355 1.185.387 - - 1.185.387

Sinistros Retidos (295.334) (51.624) (219.202) (566.160) - - (566.160)

Despesas de Comercialização (52.979) (4.103) (217.981) (275.062) (28.438) (63.364) (366.864)

Seguros (52.979) (4.103) (217.981) (275.062) - - (275.062)

Previdência Aberta - - - - (28.438) - (28.438)

Capitalização - - - - - (63.364) (63.364)

Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (32.406) (3.554) (52.128) (88.087) 87.542 (10.257) (10.802)

Despesas Administrativas (50.911) (7.709) (45.254) (103.875) (84.074) (25.105) (213.054)

Despesas com Tributos (11.598) (352) (27.349) (39.299) (1.503) (5.055) (45.857)

Resultado Financeiro 37.450 3.245 28.780 69.474 163.602 41.483 274.559

Receitas Financeiras 41.437 3.706 71.658 116.801 1.059.714 150.300 1.326.815

Despesas Financeiras (3.987) (461) (42.878) (47.326) (896.112) (108.818) (1.052.256)

Resultado Operacional 38.908 6.249 137.220 182.378 131.176 42.861 356.415

Resultado Patrimonial 128.444 - 1.823 130.267 - 128.002 258.269

Resultado Não Operacional (0) 0 - (0) 36 (60) (24)

Resultado antes da Tributação sobre o Lucro 167.352 6.250 139.043 312.644 131.212 170.803 614.660

Imposto de Renda e Contribuição Social (12.684) (1.597) (38.866) (53.147) (43.263) (13.786) (110.196)

Participações no Lucro (3.276) (1.213) (4.954) (9.443) (1.863) (2.810) (14.117)

Lucro/ (Prejuízo) Líquido 151.392 3.440 95.223 250.054 86.086 154.207 490.347

Cabe ressaltar que o Resultado Patrimonial das empresas BB Veículos e BB Capitalização foi majoradoneste segundo trimestre tendo em vista a venda integral das ações da Telemar para a Oi (TelemarParticipações S.A.), retidas pela Alutrens Participações S.A., empresa controlada de ambas as Brasis.

1S08 Seguros

Auto Saúde Vida eOutros Total

PrevidênciaPrivada Capitalização Consolidado

Resultado da Equivalência Patrimonial 105.352 1.717 59.215 166.284 43.034 79.251 288.569

Receitas de Prestação de Serviços - Corretagem 55.946 3.284 148.031 207.261 10.651 14.044 231.956

Receitas de Prestação de Serviços - Tarifas BB - - 97.548 97.548 29.826 46.926 174.300

Rec. de Prest. de Serv. - Taxa de Adm. Fundos 2.123 300 4.573 6.996 44.170 13.568 64.734

Valor Agregado de Seguridade 163.421 5.301 309.367 478.089 127.681 153.789 759.559

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136 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

9.3.2 Índice Combinado

O Índice Combinado expressa o percentual Prêmios Ganhos que é consumido pelas despesasoperacionais com o negócio de seguros (sinistros retidos, despesas de comercialização e despesasadministrativas). O Índice Combinado Consolidado fechou o trimestre em 91,9 % no 2T08, ante 92,0% no2T07.

Figura 60. Índice Combinado

Consolidado

44,4 49,6 48,2 46,7 46,8 50,4 50,0 44,9 46,1 49,4

30,428,5 33,1 31,3 32,0 31,2 28,0

28,0 23,4 23,0

11,1 9,2 8,310,4 10,912,9 11,2 11,0 11,0 11,1

87,7 89,4 92,3 89,1 89,9 88,9 89,0 91,992,084,0

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Auto

65,3 62,4 62,4 58,1 59,6 64,6 66,4 62,2 65,1 67,7

12,9 12,9 12,913,4 12,0 12,5 12,3 11,6

11,6 11,3

12,712,8

12,513,112,812,112,5 13,311,7 12,6

90,5 87,4 88,1 84,1 84,8 89,798,3 101,0

87,991,0

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Saúde

62,678,6 70,2 76,9

67,679,5 71,0 73,0 71,1 75,5

5,811,0

10,511,8

11,2 10,1 5,95,8

4,7

4,85,7

5,65,5

5,55,7

11,812,812,2

11,610,778,3

93,987,7

93,785,4

96,687,3 92,6

98,691,7

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Vida e Outros

29,0 37,9 36,2 36,1 36,2 38,0 37,0 30,3 31,1 34,2

44,741,6 43,6 41,0 42,5 40,8 40,9

40,8 32,4 32,6

9,57,6 6,0

9,79,413,3 10,8 9,8 9,6 10,1

87,0 90,2 89,6 86,8 88,882,6 85,080,6

87,788,2

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Despesas Administrativas / Prêmios Ganhos - %

Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos - %

Sinistros Retidos / Prêmios Ganhos - %

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137 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

9.3.3 Brasilveículos

A carteira de seguro de automóveis da Brasilveículos alcançou R$ 246,6 milhões em prêmios emitidos no2T08. A frota segurada cresceu 1,1% no trimestre e 5,6% em 12 meses, ultrapassando 758 mil veículos.A participação de mercado atingiu 6,3%, 7º lugar no ranking da Susep.

Tabela 104. Dados da Brasilveículos

R$ milVar. %

Jun/07 Mar/08 Jun/08 s/Jun/07 s/Mar/08

Frota – mil 718 750 758 5,6 1,1Volume da Carteira Administrada 405.206 447.139 646.807 59,6 44,7

9.3.4 Brasilsaúde

A Brasilsaúde Companhia de Seguros, criada em dezembro de 1995, é fruto da parceria entre o Bancodo Brasil e a Sul América Seguros. A Brasilsaúde comercializa o seguro-saúde nas seguintesmodalidades: Empresa, Profissional, Individual e Odontológico.

A partir de 2007 a Brasilsaúde alterou sua estratégia de comercialização de seguros, estabelecendoparceria com uma rede de corretores que prospecta negócios com clientes apresentados pela rede deagências do Banco do Brasil. Como resultado desta nova estratégia, a companhia encerrou o períodocom uma carteira de 98 mil vidas e R$ 36,8 milhões em prêmios retidos.

Tabela 105. Dados da BrasilsaúdeR$ mil

Var. %.

Jun/07 Mar/08 Jun/08 s/Jun/07 s/Mar/08

Quantidade de Vidas Seguradas 82 88 98 20,4 11,6Volume da Carteira Administrada 48.900 54.594 57.083 16,7 4,6

9.3.5 Aliança do Brasil

Em junho de 2008, a Aliança possuía 1,614 milhões em vidas ativas. Com 30,9% de participação demercado nos seguros rurais, é a primeira no ranking desse segmento. Em relação ao mesmo período doano anterior, a Aliança do Brasil apresentou crescimento de 13,9% nos prêmios retidos e redução de4,0% nos sinistros retidos.

Ademais, cabe ressaltar que o BB enviou comunicado ao mercado em 04 de julho deste ano, informandoa assinatura da proposta de compra da totalidade das ações detidas pela Companhia de ParticipaçõesAliança da Bahia na Companhia de Seguros Aliança do Brasil pelo BB Banco de Investimento. A Aliançada Bahia detém atualmente 30% do capital total. A concretização do negócio está condicionada àautorização da Superintendência de Seguros Privados – Susep.

Tabela 106. Dados da Aliança do BrasilR$ mil

Var. %

Jun/07 Mar/08 Jun/08 s/Jun/07 s/Mar/08

Contratos do Ramo Vida - mil 1.824 1.594 1.614 (11,5) 1,2Volume da Carteira Administrada 826.348 878.007 937.185 13,4 6,7

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138 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

9.3.6 Brasilcap

No primeiro trimestre de 2008, as receitas com títulos de capitalização alcançaram R$ 571,0 milhões,montante que representa crescimento de 20,3% em relação ao mesmo período de 2007. Essaperformance permitiu à Brasilcap manter a liderança no mercado de capitalização, com participação demercado de 25,7% em termos de arrecadação, e 22,1% em termos de reservas.

Tabela 107. Dados da BrasilcapR$ mil

Var. %

Jun/07 Mar/07 Jun/08 s/Jun/07 s/Mar/08

Quantidade de Títulos - mil 2.768 2.754 2.865 3,5 4,0

Volume da Carteira Administrada 2.727.391 2.778.734 2.887.674 5,9 3,9

9.3.7 Brasilprev

A Brasilprev é uma empresa de previdência complementar do Banco do Brasil em associação com oPrincipal Financial Group e o Sebrae. Seus produtos incluem os planos Tradicional, PGBL e VGBL,ocupando atualmente o 3º lugar no mercado de previdência privada.

No segundo trimestre de 2008 as receitas com planos de previdência totalizaram R$ 914,4 milhões,crescimento de 16,7% em relação ao mesmo período de 2007. A participação de mercado alcançou13,20%, ante 11,45% no 2T08. Houve avanço significativo também na quantidade de participantes, quetotalizou 2.291, avanço de 20,4% em relação ao 1T08, e de 7,3% em relação ao trimestre anterior.

Tabela 108. Dados da BrasilprevR$ mil

Var. %

Jun/07 Mar/08 Jun/08 s/Jun/07 s/Mar/08

Participantes Ativos - mil 1.903 2.135 2.291 20,4 7,3

Volume da Carteira Administrada 14.061.370 17.011.015 18.358.901 30,6 7,9

9.3.8 BB Previdência

A BB Previdência é um fundo de pensão multipatrocinado criado em 1994, tendo como objetivo instituir eadministrar planos privados (pecúlios ou rendas) de benefícios que atendam empresas públicas,privadas, entidades de classe, associações e sindicatos que atuem no território nacional.

Suas principais vantagens competitivas são:

- menores taxas de administração, pois a instituição possui quadro próprio de pessoal que écompartilhado com os diversos planos; e- melhores taxas de aplicação dos recursos administrados, em função dos volumes que são aplicados.

O BB oferece, por meio da BB Previdência, soluções em previdência complementar fechada paraempresas.

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139 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

10 – Série de Demonstrações Contábeis10.1 Balanço Patrimonial ResumidoTabela 109. Balanço Patrimonial Ativo - Série

R$ milhõesSet/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08

ATIVO 281.615 296.356 321.898 342.049 351.651 367.210 402.195 403.468Circulante e Realizável a Longo Prazo 276.073 290.562 316.063 336.146 345.739 360.906 394.731 395.379Disponibilidades 4.559 4.749 5.511 4.724 4.366 4.352 4.668 5.633Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 29.492 29.088 41.185 51.614 51.419 51.124 72.651 54.272 Aplicações no Mercado Aberto 12.814 17.490 30.512 39.961 42.938 43.391 57.925 44.053 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 16.678 11.598 10.673 11.653 8.481 7.733 14.725 10.219Títulos e Valores Mobiliários 73.766 73.108 73.350 72.071 74.126 75.201 70.091 70.461 Títulos Disponíveis para Negociação 5.205 7.494 7.361 10.856 14.046 19.112 18.033 18.503 Títulos Disponíveis para Venda 43.180 40.641 40.711 39.379 38.466 38.109 34.787 35.088 Títulos Mantidos até o Vencimento 24.934 24.409 24.263 20.589 20.029 16.830 16.371 15.654 Instrumentos Financeiros Derivativos 448 564 1.016 1.247 1.585 1.150 899 1.216Relações Interfinanceiras 26.655 28.180 29.844 30.759 31.503 33.445 36.340 38.260 Depósitos no Banco Central 24.494 26.967 26.998 28.711 29.199 32.278 31.102 33.666 Compuls. s/ Dep. à Vista e Rec. Livres 9.703 11.209 10.507 11.714 10.768 10.768 11.127 12.952 Compulsórios s/Poupança 14.792 15.758 16.492 16.996 18.430 21.510 19.975 20.714 Demais 2.161 1.213 2.846 2.048 2.304 1.167 5.238 4.594Relações Interdependências 33 136 33 32 73 188 112 126Operações de Crédito 99.474 113.858 120.020 125.502 129.487 138.817 149.507 165.558 Setor Público 3.951 4.384 4.782 4.631 4.643 2.472 6.286 14.670 Setor Privado 103.854 117.840 124.106 129.975 134.184 146.324 153.543 161.661 ( Prov. p/ Créditos de Liquid. Duvidosa) (8.331) (8.366) (8.868) (9.104) (9.341) (9.980) (10.322) (10.773)Operações de Arrendamento Mercantil 32 11 45 22 26 32 30 13 Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 993 1.018 1.079 1.068 1.095 1.109 1.150 1.369 Setor Público 110 105 113 100 93 80 69 58 Setor Privado 884 913 966 968 1.002 1.028 1.081 1.311 (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (933) (979) (1.011) (1.024) (1.047) (1.054) (1.095) (1.320) (PCLD de Arrendamento Mercantil) (29) (28) (23) (22) (23) (23) (25) (36)Outros Créditos 41.258 40.482 45.022 50.344 53.245 54.883 57.546 56.962 Créditos por Avais e Fianças Honrados 147 51 53 49 47 49 55 49 Carteira de Câmbio 10.433 9.456 15.116 9.892 11.538 9.023 12.608 10.060 Rendas a Receber 240 280 294 298 317 372 331 330 Negociação e Intermediação de Valores 49 114 151 159 191 259 338 183 Créditos Específicos 663 681 700 719 738 757 776 796 Operações Especiais 1 1 1 1 1 1 1 0 Crédito Tributário 9.311 8.604 8.642 13.746 13.881 13.826 13.904 14.218 Ativo Atuarial 2.744 2.652 2.556 2.460 2.364 2.268 2.180 2.092 Devedores por Depósitos em Garantia 13.213 13.699 14.129 14.710 15.110 15.409 15.734 15.975 Diversos 8.128 8.657 7.284 9.166 9.915 13.816 12.622 14.328 (Prov. p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (3.672) (3.713) (3.904) (856) (856) (896) (1.003) (1.069) (C/ Caract. de Concessão de Crédito) (397) (240) (242) (315) (300) (311) (347) (357) (S/ Caract. de Concessão de Crédito) (3.275) (3.472) (3.662) (541) (556) (585) (656) (713)Outros Valores e Bens 805 951 1.055 1.079 1.495 2.865 3.785 4.096 Participações Societárias 0 0 0 0 0 0 0 0 Outros Valores e Bens 314 294 289 271 254 262 255 254 (Provisões para Desvalorizações) (171) (162) (153) (148) (152) (152) (150) (147) Despesas Antecipadas 662 819 919 955 1.393 2.755 3.680 3.988Permanente 5.542 5.794 5.835 5.903 5.912 6.304 7.464 8.089 Investimentos 998 1.109 1.176 1.262 1.276 1.368 2.427 2.411 Partic. em Coligadas e Controladas 950 1.057 1.121 1.207 1.233 1.316 2.380 2.369 Outros Investimentos 128 129 128 127 108 115 104 94 (Provisão para Perdas) (80) (77) (73) (71) (65) (64) (57) (52) Imobilizado de Uso 2.825 2.862 2.782 2.715 2.657 2.844 2.793 2.769 Imóveis de Uso 2.267 2.286 2.314 2.328 2.337 2.349 2.376 2.403 Outras Imobilizações de Uso 4.298 4.253 4.240 4.257 4.305 4.594 4.628 4.688 (Depreciações Acumuladas) (3.739) (3.677) (3.772) (3.870) (3.985) (4.100) (4.210) (4.321) Imobilizado de Arrendamento 1.139 1.228 1.305 1.362 1.430 1.507 1.668 2.329 Bens Arrendados 1.413 1.541 1.664 1.748 1.845 1.937 2.124 2.794 (Depreciações Acumuladas) (274) (313) (358) (387) (415) (430) (456) (465) Diferido 580 594 571 563 550 586 575 580 Gastos de Organização e Expansão 1.238 1.302 1.325 1.365 1.402 1.490 1.534 1.585 (Amortização Acumulada) (658) (708) (754) (802) (852) (904) (959) (1.004)*Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de 31.08.2008. Detalhamento na seção Apresentação

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140 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Tabela 110. Balanço Patrimonial Passivo - SérieR$ milhões

Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08PASSIVO 281.615 296.356 321.898 342.049 351.651 367.210 402.195 403.468Circulante e Exigível a Longo Prazo 261.295 275.470 30 0.147 319.644 328.479 342.825 376.659 376.968Depósitos 144.902 158.841 160.663 164.545 172.180 188.282 190.103 195.475 Depósitos à Vista 32.448 40.059 35.588 36.841 38.712 51.311 44.172 43.628 Depósitos de Poupança 34.447 36.714 38.942 40.831 43.831 45.839 48.112 49.096 Depósitos Interfinanceiros 5.579 4.878 5.026 5.146 5.603 5.144 6.247 5.578 Depósitos a Prazo 72.271 76.900 80.860 81.427 83.640 85.520 91.261 96.729 Depósitos para Investimento 157 289 247 300 394 468 310 443Captações no Mercado Aberto 44.309 49.283 67.639 74.719 74.845 72.270 99.914 93.335 Carteira Própria 31.038 31.916 31.985 41.880 29.537 28.126 37.743 46.237 Carteira de Terceiros 12.871 16.867 31.354 32.539 40.859 44.144 61.771 46.418 Carteira de Livre Movimentação 400 500 4.300 300 4.450 - 400 680Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 2.467 2.304 2.099 1.487 1.616 1.297 498 1.857 Obrigações por TVM no Exterior 2.467 2.304 2.099 1.487 1.616 1.297 498 1.857Relações Interfinanceiras 1.644 1.166 2.038 1.697 1.929 12 3.049 3.611 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 1.643 1.163 2.036 1.695 1.926 2 3.036 3.598 Correspondentes 1 3 2 2 3 9 13 13Relações Interdependências 1.618 2.397 1.913 1.318 1.497 2.428 1.369 1.185 Recursos em Trânsito de Terceiros 1.599 2.281 1.896 1.293 1.470 2.311 1.273 1.160 Transferências Internas de Recursos 19 116 16 25 27 117 96 25Obrigações por Empréstimos 4.332 3.737 4.574 3.354 2.981 2.833 3.058 3.085 Empréstimos no Exterior 4.332 3.737 4.574 3.354 2.981 2.833 3.058 3.085Obrigações por Repasses do País - Inst. Oficiais 13.348 14.335 13.950 15.240 16.528 17.487 18.250 19.255 Tesouro Nacional 3.035 2.989 3.077 3.141 3.132 3.185 3.184 3.246 BNDES 4.308 4.658 4.716 4.843 5.121 8.713 9.198 9.555 FINAME 5.364 6.004 5.748 6.759 7.516 4.866 5.194 5.802 Outras Instituições 641 684 410 498 759 723 673 652Obrigações por Repasses do Exterior 0 0 0 4 0 0 0 0Instrumentos Financeiros Derivativos 3.432 3.511 1.969 2.052 2.475 1.947 1.876 1.955Outras Obrigações 45.242 39.895 45.301 55.227 54.428 56.268 58.542 57.209 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados 1.923 181 2.109 1.851 1.917 233 2.430 2.489 Carteira de Câmbio 14.859 10.013 14.946 14.166 11.600 6.609 10.860 7.880 Sociais e Estatutárias 639 1.165 767 763 1.056 850 1.262 1.194 Fiscais e Previdenciárias 3.107 2.672 1.656 11.509 12.081 12.725 11.410 12.467 Negociação e Intermediação de Valores 106 140 237 168 195 243 1.260 152 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 1.821 1.902 1.946 2.006 1.847 2.117 2.125 2.251 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.103 1.085 1.041 978 932 894 887 807 Operações Especiais 2 2 2 2 2 2 2 2 FCO (Dívida Subordinada) 8.685 8.995 9.265 9.574 9.829 10.012 10.405 10.774 Passivo Atuarial 3.326 3.485 3.530 3.562 3.932 4.051 4.111 4.166 Diversas 9.670 10.255 9.802 10.648 11.037 18.533 13.789 15.026Resultados de Exercícios Futuros 122 129 113 100 107 123 1 29 130Patrimônio Líquido 20.197 20.758 21.638 22.305 23.065 24. 262 25.407 26.371 Capital 11.913 11.913 11.913 12.711 12.711 13.212 13.212 13.212 (Capital a Realizar) - - - - - - - - Reservas de Capital 356 356 356 - 0 0 0 5 Reservas de Reavaliação 23 7 6 6 6 6 6 6 Reservas de Lucros 6.787 8.101 7.858 9.145 8.933 10.695 10.125 13.090 Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivat. 210 382 417 443 384 350 85 58 Lucros ou Prejuízos Acumulados 1 - 0 - 1 - 1 - (Ações em Tesouraria) - - - - - - - - Contas de Resultado 907 - 1.088 - 1.031 - 1.978 -*Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de 31.08.2008. Detalhamento na seção Apresentação

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10.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário

Tabela 111. Demonstração Resumida do Resultado Societário - SérieR$ milhões

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Receitas da Intermediação Financeira 8.954 9.404 9.708 10.125 10.333 10.172 10.901 10.683 Operações de Crédito 5.361 5.816 6.101 6.069 6.517 6.610 7.001 6.912 Operações de Arrendamento Mercantil 47 48 50 45 49 48 49 59 Resultado de Operações com TVM 3.405 3.274 3.043 3.167 3.355 3.088 3.749 3.052 Resultado com Inst. Finan. Derivativos (199) (118) 34 318 (149) (10) (449) 303 Resultado de Operações de Câmbio (64) (5) 81 125 155 26 123 (111) Resultado das Aplicações Compulsórias 405 389 400 401 405 411 428 468Despesa da Intermediação Financeira (6.453) (6.085) (6 .418) (6.105) (6.483) (6.160) (7.237) (6.958) Operações de Captação no Mercado (4.402) (4.237) (4.388) (4.416) (4.753) (4.281) (4.914) (5.125) Op. de Emp., Cessões e Repasses (421) (395) (410) (393) (498) (351) (720) (88) Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.630) (1.454) (1.621) (1.296) (1.232) (1.528) (1.603) (1.744)Resultado Bruto da Interm. Financeira 2.501 3.319 3.29 0 4.020 3.850 4.012 3.663 3.726Outras Receitas/Despesas Operacionais (972) (1.719) (1 .192) (2.297) (2.062) (2.350) (739) (1.569) Receitas de Prestação de Serviços 2.252 2.287 2.377 2.437 2.498 2.590 2.568 1.986 Rendas de Tarifas Bancárias - - - - - - - 646 Despesas de Pessoal (1.945) (2.050) (1.859) (2.513) (2.449) (2.343) (1.899) (2.074) Outras Despesas Administrativas (1.498) (1.564) (1.467) (1.647) (1.736) (1.888) (1.665) (1.819) Outras Despesas Tributárias (463) (471) (489) (525) (513) (537) (509) (524) Res. de Part. em Coligadas e Controladas 163 87 36 (63) 50 109 646 77 Outras Receitas Operacionais 1.162 812 1.124 1.575 1.363 981 1.264 1.922 Outras Despesas Operacionais (643) (821) (915) (1.561) (1.274) (1.261) (1.144) (1.784)Resultado Operacional 1.528 1.600 2.098 1.724 1.789 1.663 2.924 2.157Resultado Não Operacional 23 47 31 12 43 196 33 59Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 1.551 1.646 2.128 1 .736 1.831 1.859 2.956 2.216 Imposto de Renda e Contribuição Social (527) (235) (539) (530) (293) (485) (309) (361) Participações Estatutárias no Lucro (117) (164) (180) (137) (175) (157) (300) (212)Lucro Líquido 907 1.248 1.409 1.068 1.364 1.217 2.347 1.644

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142 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

10.3 Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 112. Demonstração do Resultado com Realocações - SérieR$ milhões

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08

Receitas da Intermediação Financeira 9.096 9.487 9.650 10.016 10.267 10.110 10.975 10.956 Operações de Crédito 5.361 5.816 6.101 6.069 6.517 6.610 7.208 7.199 Operações de Arrendamento Mercantil 47 48 50 45 49 48 49 59 Resultado de Operações com TVM 3.405 3.274 3.043 3.167 3.355 3.088 3.553 3.052 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (199) (118) 34 318 (149) (10) (449) 303 Resultado de Operações de Câmbio (64) (5) 81 125 155 26 123 (111) Resultado das Aplicações Compulsórias 405 389 400 401 405 411 428 468 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. 11 (27) (154) (223) (100) (94) 27 (294) Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 131 110 96 114 34 31 35 280Despesa da Intermediação Financeira (4.693) (4.631) (4 .664) (4.809) (5.111) (4.632) (5.482) (5.213) Operações de Captação no Mercado (4.272) (4.237) (4.254) (4.416) (4.613) (4.281) (4.762) (5.125) Op. de Emp., Cessões e Repasses (421) (395) (410) (393) (498) (351) (720) (88)Margem Financeira Bruta 4.403 4.855 4.986 5.208 5.156 5.478 5.492 5.743 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.385) (1.257) (1.431) (1.236) (1.216) (1.497) (1.534) (1.687)Margem Financeira Líquida 3.018 3.598 3.555 3.971 3.940 3.981 3.958 4.056Rendas de Tarifas 2.252 2.287 2.377 2.437 2.498 2.590 2.568 2.633 Receitas de Prestação de Serviços - - - - - - - 1.986 Rendas de Tarifas Bancárias 2.252 2.287 2.377 2.437 2.498 2.590 2.568 646 Despesas Tributárias s/ Faturamento (429) (438) (451) (489) (476) (495) (488) (511)Margem de Contribuição 4.841 5.448 5.481 5.919 5.963 6.076 6.038 6.178Despesas Administrativas (3.216) (3.396) (3.110) (3.268) (3.368) (3.708) (3.372) (3.582) Despesas de Pessoal (1.804) (1.846) (1.672) (1.713) (1.759) (1.936) (1.768) (1.933) Outras Despesas Administrativas (1.378) (1.516) (1.401) (1.519) (1.572) (1.729) (1.590) (1.636) Outras Despesas Tributárias (34) (33) (37) (36) (37) (42) (14) (13)Resultado Comercial 1.625 2.052 2.371 2.652 2.595 2.368 2.666 2.595Risco Legal (192) (251) (165) (303) (219) (306) (125) (215) Demandas Cíveis (51) (48) (55) (102) (73) (87) 6 (74) Demandas Trabalhistas (141) (204) (111) (201) (146) (219) (132) (141)Outros Componentes do Resultado (20) (201) (21) 0 48 (140) (143) (257) Res. de Part. em Coligadas e Controladas 152 115 191 160 148 204 268 229 Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (172) (316) (211) (160) (100) (344) (411) (486) Outras Receitas Operacionais 716 702 621 727 705 711 751 647 Outras Despesas Operacionais (888) (1.018) (833) (887) (805) (1.054) (1.162) (1.133)Resultado Operacional 1.414 1.600 2.185 2.349 2.424 1.922 2.398 2.123Resultado Não Operacional 23 47 31 12 43 47 33 59Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 1.436 1.646 2.216 2 .362 2.467 1.969 2.431 2.182 Imposto de Renda e Contribuição Social (488) (235) (569) (743) (650) (522) (572) (507)Benefício Fiscal de JCP - 232 109 112 113 120 125 123Participações Estatutárias no Lucro (117) (164) (180) (137) (175) (157) (300) (212)Resultado Recorrente 832 1.248 1.466 1.481 1.642 1.290 1.559 1.463Itens Extraordinários 76 - (58) (413) (278) (73) 789 181 Recuperação de Indébito Tributário 115 - - - - - - - Recuperação de Indébito Tributário - IR/CS (39) - - - - - - - Previ - Suspensão das contribuições - Plano I - - (76) 76 - - - - Previ - Provisão para IR e CS não Recorrente - - 26 (26) - - - - Cassi - Plano Assistencial - - - - (403) (90) - - Cassi - Provisão para IR e CS não Recorrente - - - - 137 31 - - PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento - - - (676) (141) (98) - - PAA - Provisão para IR e CS não Recorrente - - - 230 48 33 - - Benefício Fiscal de Exclusões Permanentes - - - - 141 - - - Alienação de Investimentos (Bov. Hold. e BM&F) - - - - - 149 - - Alien. de Inv. - Provisão para IR e CS não Recorrente - - - - - (51) - - Venda da Participação na VISA Internacional - - - - - - 305 - Venda da Particip na VISA Intern - IR/CS/Pasep/Cofins - - - - - - (73) - Alienação de Investimentos (Telemar) - - - - - - - 142 Reavaliação de Participações Consolidadas - - - - - - 241 - Planos Econômicos - - (11) (26) (91) (71) (82) (54) Planos Econômicos - IR/CS - - 4 9 31 24 28 18 Cessão de créditos - - - - - - 67 - Eficiência Tributária - - - - - - 302 110 Substituição da Base de Cartões - - - - - - - (54) Subst. da Base de Cartões - Prov. p/ IR/CS não Recorr. - - - - - - - 18Lucro Líquido 907 1.248 1.409 1.068 1.364 1.217 2.347 1.644

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143 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores

Vice-presidenteAldo Luiz Mendes

Gerente de Relações com InvestidoresMarco Geovanne Tobias da Silva

Gerente ExecutivoGilberto Lourenço da Aparecida

Gerentes de DivisãoGisele Campana RodriguesEduardo Amaral Pilenghi

AnalistasBruno Santos GarciaCarla Sarkis TeixeiraDaniel Henrique Sousa DinizDomingos Pereira dos Santos NetoGlauco Ribeiro Barbirato TavaresJoabel Martins de OliveiraJoaquim Camilo de CastroKaren de Rezende MachadoKimie Fueta PellizzaroLeonardo Resende NaderMarcelo de Campos e SilvaMarcone Edson de Vasconcelos Formiga FilhoMariana Reschke da Cunha

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144 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2008

Análise do Desempenho 2T08

Demonstrações Contábeis 2T08

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NOTAS EXPLICATIVAS

2º TRIMESTRE DE 2008

BANCO DO BRASIL S.A.

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ÍNDICE

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Balanço Patrimonial 01

Demonstração do Resultado 05

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 06

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 07

NOTAS EXPLICATIVAS

NOTA 1 – O Banco e suas Operações 02

NOTA 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis 02

NOTA 3 – Principais Práticas Contábeis 04

NOTA 4 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 10

4.a) Composição 10

4.b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 10

NOTA 5 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrument os Financeiros Derivativos 11

5.a) Títulos e Valores Mobiliários 11

5.b) Instrumentos Financeiros Derivativos 13

5.c) Resultado da Marcação a Mercado de TVM e Derivativos 17

5.d) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários 17

NOTA 6 – Operações de Crédito 176.a) Composição da carteira de operações de crédito e de operações com característica de concessão decrédito registradas em “Outros Créditos”

17

6.b) Rendas de operações de crédito e de Arrendamento mercantil 176.c) Composição da carteira por setor de atividade, incluindo as operações com característica de concessão decrédito registradas em “Outros Créditos”

18

6.d) Carteira de operações de crédito segregada por níveis de risco e prazo de vencimento, incluindo asoperações com característica de concessão de crédito registradas em “Outros Créditos”

19

6.e) Constituição da provisão para operações de crédito por níveis de risco, incluindo as operações comcaracterística de concessão de crédito registradas em “Outros Créditos

21

6.f) Movimentação da provisão para operações de crédito, arrendamento mercantil e operações comcaracterística de concessão de crédito registradas em “Outros Créditos”

21

6.g) Movimentação da provisão para outros créditos sem características de concessão de crédito 21

6.h) Informações complementares 21

NOTA 7 – Outros Créditos 22

7.a) Créditos específicos 22

7.b) Diversos 22

NOTA 8 – Carteira de Câmbio 22

8.a) Composição 22

8.b) Resultado de Câmbio 23

NOTA 9 – Outros Valores e Bens 23

9.a) Bens não de uso próprio 23

9.b) Despesas antecipadas 23

NOTA 10 – Imobilizado de Uso e de Arrendamento 24

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NOTA 11 – Depósitos 25

NOTA 12 – Captações no Mercado Aberto 26

12.a) Composição das Captações no Mercado Aberto 26

12.b) Despesas com Captações no Mercado 26

NOTA 13 – Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no Exterior 27

NOTA 14 – Obrigações por Repasses do País – Institui ções Oficiais 27

NOTA 15 – Operações de Captação no Mercado de Capit ais do Exterior 28

NOTA 16 – Outras Obrigações 29

16.a) Fundos financeiros e de desenvolvimento 29

16.b) FAT e Funproger 29

16.c) Diversas 30

16.d) Dívidas subordinadas 31

NOTA 17 – Operações de Seguros, Previdência e Capital ização 31

17.a) Provisões Técnicas 31

17.b) Provisões Técnicas por Produto 31

17.c) Garantia das Provisões Técnicas 32

17.d) Prêmios Retidos de Seguros, contribuições de planos de previdência e títulos de capitalização 32

17.e) Resultado das operações com seguros, previdência e capitalização 32

NOTA 18 – Desdobramentos das Contas de Resultado 33

18.a) Receitas de prestação de serviços 33

18.b) Rendas de tarifas bancárias 33

18.c) Despesas de pessoal 33

18.d) Outras despesas administrativas 34

18.e) Outras receitas operacionais 34

18.f) Outras despesas operacionais 35

18.g) Resultado não operacional 35

NOTA 19 – Patrimônio Líquido 36

NOTA 20 – Imposto de Renda e Contribuição Social 38

NOTA 21 – Crédito Tributário 40

NOTA 22 – Resultado de Participações em Empresas Cont roladas e Coligadas 43

NOTA 23 – Transações entre Partes Relacionadas 44

NOTA 24 – Limites Operacionais – Acordo de Basiléia 46

NOTA 25 – Participações no Lucro 47

NOTA 26 – Planos de Aposentadoria e Pensões e de Assi stência à Saúde 48

NOTA 27 – Remuneração Paga a Empregados e Dirigentes 53

NOTA 28 – Cessão de Empregados a Órgãos Externos 53

NOTA 29 – Compromissos, Responsabilidades e Conting ências 54

NOTA 30 – Instrumentos Financeiros 56

NOTA 31 – Demonstração do Fluxo de Caixa 58

NOTA 32 – Demonstração do Valor Adicionado 59

NOTA 33 – Outras Informações 60

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 65

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

DIRETORIA EXECUTIVA

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Relatório da Administração

1

Senhoras e Senhores Acionistas,

Apresentamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis do Banco do Brasil relativos aoprimeiro semestre de 2008, em conformidade com as exigências da Lei das Sociedades por Ações, doConselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) edo Estatuto Social do BB.

Ambiente Macroeconômico

No primeiro semestre do ano, o ambiente internacional foi marcado pela manutenção das incertezas nosmercados financeiros, em especial o americano, e da desvalorização do dólar ante as principais moedas. Ospreços das commodities continuaram a se elevar, ocasionando aumento das pressões inflacionárias em nívelmundial. Nesse contexto, a política monetária continuou a ser flexibilizada nos Estados Unidos e se manteveestável no Japão e na área do Euro.

No ambiente doméstico, a melhora dos fundamentos macroeconômicos, tais como redução da vulnerabilidadeexterna, controle da inflação, disciplina fiscal e perspectiva de crescimento econômico sustentável no médioprazo foram fundamentais para que o País fosse elevado à categoria de Grau de Investimento pela agênciaStandard&Poor’s.

A exemplo dos demais países, a inflação no Brasil também subiu, com a taxa medida pelo Índice Nacional dePreços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançando 6,06% nos doze meses encerrados em junho. Face à alta dainflação e à forte expansão da demanda doméstica, o Comitê de Política Monetária (Copom) iniciou em abrilum ciclo de elevação da taxa básica de juros, que subiu de 11,25% a.a., no final de 2007, para 12,25% a.a. aofinal do semestre.

Destaques do Período

Nesse cenário, o Banco apresentou lucro líquido de R$ 4 bilhões no semestre, com retorno anualizado sobre opatrimônio líquido de 27,9%, mantendo a trajetória de lucratividade observada nos últimos anos. A título deremuneração aos acionistas, foram destinados R$ 1,6 bilhão – R$ 731,9 milhões na forma de juros sobre ocapital próprio e R$ 864,7 milhões em dividendos.

A carteira de crédito cresceu 30,9% em 12 meses, superando os R$ 190 bilhões. Com esse resultado, o BBregistrou 16,9% de participação de mercado no Sistema Financeiro. Merecem destaque a expansão de 45,1%no crédito para pessoa física e de 38,9% no crédito para pessoa jurídica. O crescimento da carteira foiacompanhado pela redução da inadimplência (operações vencidas há mais de 60 dias/carteira total), que caiude 3,3% em dezembro de 2007 para 2,8% em junho de 2008.

Com um faturamento total de R$ 28,9 bilhões em cartões no período, crescimento de 28,3% em relação ao1S07, o BB avançou sua participação de mercado (dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartõesde Crédito e Serviços - Abecs) de 15,9% no 1S07 para 16,4% no 1S08.

O Banco do Brasil atingiu R$ 245,9 bilhões em recursos administrados, evolução de 17,7% em 12 meses.Com esse resultado, o BB manteve a liderança como maior administrador de recursos de terceiros do País,com 19,4% de participação de mercado.

A expansão dos negócios foi conquistada com rígido controle das despesas. Como resultado, houvesensível melhora no índice de eficiência, que mensura a relação entre as despesas administrativas, inclusivede pessoal, e as receitas operacionais, o qual passou de 49,1% no primeiro semestre de 2007 para 44,5%neste período. No período, as receitas operacionais evoluíram 11,8%, enquanto as despesas administrativasevoluíram 3,2%.

O Banco do Brasil decidiu expandir a absorção dos serviços de suporte pelos Centros de Serviços de SuporteOperacional para toda a rede de agências. Com a implantação dos centros, o BB espera reduzir despesas ereforçar o foco das agências em negócios.

Como um dos principais agentes de promoção da justiça social, o BB manteve, no semestre, seusinvestimentos em cultura (R$ 12,1 milhões), em esporte (R$ 22,2 milhões) e em programas de educação egeração de trabalho e renda da Fundação Banco do Brasil (R$ 26,5 milhões).

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Relatório da Administração

2

Nesse prisma, merece destaque, ainda, a expansão da estratégia negocial de Desenvolvimento RegionalSustentável (DRS). No final do semestre, havia 3,9 mil planos de negócio em implementação, envolvendo981,1 mil famílias em 4,7 mil municípios brasileiros.

Graças aos fundamentos econômico-financeiros apresentados nos últimos períodos, bem como as rigorosaspráticas de governança corporativa do BB, a agência Standard&Poor’s elevou o rating do Banco do Brasilpara grau de investimento (BBB-) no semestre, juntando-se às agências Fitch e Moody’s que jáclassificavam o BB nessa categoria.

Perspectivas

Rumo aos 200 anos, o BB empenha-se em manter a tradição e o pioneirismo que fizeram da Empresa omaior banco do País. Entre as estratégias para o próximo semestre destacam-se:

• expansão do crédito imobiliário;

• ampliação das operações com o setor público e seus servidores;

• crescimento dos negócios com clientes não-correntistas por meio de parcerias com grandesempresas;

• aprimoramento do relacionamento com correntistas;

• avanços nas ferramentas de gestão da base de clientes;

• expansão da presença e da atuação do BB nos mercados nacional e internacional;

• manutenção da liderança em soluções inovadoras de auto-atendimento; e

• reforço do compromisso socioambiental da Empresa.

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

O BB registrou lucro líquido de R$ 4 bilhões no primeiro semestre de 2008, resultado 61,1% maior do que oregistrado no mesmo período de 2007. O resultado foi impactado extraordinariamente em R$ 970 milhõesem decorrência da venda da participação da Visa Internacional, da venda de ações da TelemarParticipações, da reavaliação de participações societárias, dos planos econômicos e das despesas com asubstituição da base de cartões, entre outros.

R$ milhões

Destaques

Resultado 1S07 1S08 ∆∆∆∆ 1S07 (%)Lucro Líquido 2.477 3.992 61,1Lucro sem efeitos extraordinários 2.948 3.022 2,5Result. Bruto da Interm. Financeira 7.310 7.555 3,4Despesas Administrativas (7.486) (7.727) 3,2Patrimoniais Jun/2007 Jun/2008 ∆∆∆∆ Jun/2008(%)Ativos 342.049 416.503 21,8Carteira de Crédito 145.233 190.082 30,9Captações 239.264 288.313 22,2Recursos Administrados 208.851 245.883 17,7

O patrimônio líquido aumentou 18,2% em 12 meses, totalizando R$ 26,4 bilhões em junho. O retornoanualizado sobre patrimônio líquido alcançou 34%, contra 24,3% no mesmo período de 2007.

No semestre, o BB manteve a liderança em ativos com R$ 416,5 bilhões (consolidado econômico-financeiro), concessão de crédito, com uma carteira de R$ 190,1 bilhões; captação, com R$ 288,3 bilhões; eadministração de recursos de terceiros, com R$ 245,9 bilhões.

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Relatório da Administração

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Principais Lideranças

Administração de recursos de terceiros: R$ 245,9 bilhões, 19,4% do mercado;Ativos totais: R$ 416,5 bilhões;Base de clientes: 46 milhões;Câmbio exportação e importação: 27% e 23,9% do mercado, respectivamente;Capitalização: 25,7% do mercado (arrecadação);Crédito

• Carteira total: R$ 190,1 bilhões;• Consignado: R$ 14 bilhões, 19,3% do mercado;• Crédito para o Agronegócio: 62,6% do Sistema Nacional de Crédito Rural;• Crédito pessoa jurídica: R$ 78,3 bilhões;

Captação total: R$ 288,3 bilhões;Faturamento com cartões de débito: R$ 12,9 bilhões;Internet e Mobile Banking: 8,4 milhões de clientes habilitados;Pagamento de servidores públicos: 5,1 milhões de servidores;Pagamento de aposentados e pensionistas do INSS: 39,6 milhões de pagamentos no semestre;Rede de TAA: 38.766 máquinas;Rede própria de atendimento: 15.353 pontos.

As receitas de operações de crédito totalizaram R$ 13,9 bilhões, evolução de 14,3% em relação ao mesmoperíodo do ano anterior, acompanhando o crescimento da carteira de crédito.

As receitas de prestação de serviços, incluindo as rendas de tarifas bancárias, atingiram R$ 5,8 bilhões,incremento de 20,9% em relação a junho de 2007, reflexo da evolução do volume de recursos administradose da ampliação das bases de correntistas e de cartões. O desempenho das receitas foi impactadonegativamente pela Resolução CMN 3.518/07, que editou nova regulamentação para a cobrança de tarifasbancárias para pessoas físicas.

As despesas administrativas, que compreendem as despesas de pessoal e as outras despesasadministrativas, totalizaram R$ 7,7 bilhões, crescimento de 3,2% em 12 meses.

Índices de Produtividade (%)

44,549,1

143,2

110,1

64,375,3

1S07 1S08

Eficiência

RPS/Despesas dePessoal

RPS/Desp.Administrativas

A eficácia do processo de concessão, cobrança e recuperação de crédito e a renegociação de dívidas dosetor rural permitiram o controle da inadimplência.As provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD)atingiram o montante de R$ 3,3 bilhões no semestre, crescimento de 14,8% em 12 meses, representando1,7% da carteira de crédito.

O índice de Basiléia chegou a 13,1%, contra 15,9% no ano anterior. Com isso, o excesso de capital alcançouR$ 5,4 bilhões, o que permite uma alavancagem de R$ 48,9 bilhões em novas operações de crédito.

No semestre, os investimentos do BB somaram R$ 283,7 milhões, 63,6% a mais do que no mesmo períodode 2007. Merece destaque o montante de R$ 173, 6 milhões investido em imóveis (reformas e construções),de R$ 51,1 milhões em equipamentos e de R$ 53,6 milhões investidos em tecnologia da informação (TI).

Para informações mais detalhadas sobre o desempenho econômico-financeiro do BB, veja o Relatório de Análise doDesempenho no Portal BB (www.bb.com.br/ri).

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Relatório da Administração

4

DESEMPENHO DOS PAPÉIS

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) encerraram o semestre cotadas a R$ 26,15, desvalorização de 2,9%em 12 meses. Esse desempenho, em linha com os demais bancos, reflete a instabilidade que os mercadosde capitais estão enfrentando com as turbulências externas, em especial o setor financeiro, com asperspectivas de aumento de carga fiscal, ambiente restritivo para tarifas e aumento da taxa básica de juros.No mesmo período, o Ibovespa apresentou evolução de 19,5%.

Ações do BB vs. Ibovespa

A BBAS3 foi negociada em todos os pregões da Bovespa, com volume médio diário de R$ 114,2 milhões nosegundo trimestre, contra R$ 51,5 milhões no mesmo período do ano anterior, e permaneceu listada nascarteiras teóricas dos principais índices da bolsa paulista: Ibovespa, Ibrx50, Ibrx, IGC, ISE e Itag. NoIbovespa, saiu da 13ª posição na carteira janeiro/abril de 2008 para 12ª na carteira vigente.

A capitalização de mercado do BB atingiu R$ 66,5 bilhões, decréscimo de 3,7% em relação ao mesmoperíodo do ano anterior. O índice Preço/Valor Patrimonial chegou a 2,52. O lucro líquido por ação foi de R$1,57 no semestre.

No semestre, o BB manteve a política de distribuição de 40% do lucro líquido auferido (payout) aos seusacionistas, em periodicidade trimestral. A título de rendimentos aos acionistas, foram destinados R$ 1,6bilhão no semestre: R$ 864,7 milhões como dividendos e R$ 731,9 milhões na forma de Juros sobre oCapital Próprio (JCP). Os 60% remanescentes do lucro são destinados a reservas legais, estatutárias e paraexpansão dos negócios.

DESEMPENHO NOS NEGÓCIOS

Base de Clientes

O BB encerrou o semestre com uma base de 46 milhões de clientes. No final de junho, o BB contava come28,8 milhões de contas correntes (27 milhões de contas de pessoa física e 1,8 milhão de pessoa jurídica),evolução de 9,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Dos clientes não-correntistas, 7,7 milhõessão poupadores, 2,5 milhões beneficiários do INSS e 4,5 milhões consumidores de outros produtos e serviços.

No mercado Varejo a ampliação da base de contas correntes de pessoa física foi de 10,1% em 12 meses eteve como principal estratégia a aquisição de folhas de pagamento associada ao desenvolvimento de açõespara a retenção de clientes.

Jun07 Jul07 Ago07 Set07 Out07 Nov07 Dez07 Jan08 Fev08 Mar08 Abr08 Mai08 Jun08

BB Ibovespa

19,5%

(2,9)%

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Em relação a essas ações, o desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras para gerenciamento dorelacionamento com o cliente e a estratégia de atuação do banco por mercados (Varejo, Atacado, Governo eAlta Renda) tem proporcionado a adequação da oferta de produtos e serviços, a geração de novos negóciose o constante aperfeiçoamento do relacionamento com os clientes.

Rede de Atendimento

No final de junho, o BB tinha 15,6 mil pontos de atendimento no País, a maior rede bancária própria doBrasil, e 4,3 mil correspondentes da rede “Aqui tem BB”. Além disso, os clientes do BB contaram com 38,8mil terminais de auto-atendimento, com canais alternativos, como a Central de Atendimento, Portal BB eMobile Banking, e com os terminais da Caixa Econômica Federal, BNB e Besc compartilhados com o BB.

No exterior, a rede própria do BB era formada por 42 pontos de atendimento em 23 países e a redecomplementar por 1.426 bancos correspondentes em 151 países.

Canais alternativos

Os canais de auto-atendimento foram usados em 90,5% das transações realizadas pelos clientes do BB nosemestre, contribuindo para maior satisfação dos clientes e incremento de negócios. Destaque para a redede TAAs, que respondeu por 42,7% das transações de auto-atendimento.

No semestre, houve um aumento de 130 pontos base no uso da Internet para transações de auto-atendimento. No final do período, 8,4 milhões de clientes estavam cadastrados para usar o canal e o mobilebanking, responsável por 21,2 milhões de transações no período. Já o Gerenciador Financeiro, canal deauto-atendimento na Internet para pessoas jurídicas registrou 556 milhões de transações no períodorealizadas por 1 milhão de usuários. Ademais, o Banco do Brasil desenvolve projeto piloto para atendimentobancário via TV digital.

O BB disponibiliza, ainda, o Licitações-e, um dos principais sistemas de compras eletrônicas utilizados pelosetor público. No primeiro semestre de 2008, foram realizados 24,2 mil processos licitatórios no Portal,totalizando R$ 5,1 bilhões negociados, incremento de 65% em relação ao 1S07.

Crédito

A carteira de crédito do BB (País e exterior) atingiu R$ 190,1 bilhões, evolução de 30,9% em relação aomesmo período do ano anterior.

R$ milhões

Carteira de Crédito

Jun/07 Jun/08 ∆∆∆∆ (%) País 133.019 180.365 35,6 Pessoa Física 27.904 40.503 45,1 Pessoa Jurídica 56.345 78.252 38,9 - MPE 21.390 29.425 37,6 - Demais 34.955 48.827 39,7 Agronegócios 48.769 61.611 26,3 Exterior 12.214 9.717 (20,4)

Total 145.233 190.082 30,9

A carteira de crédito no País cresceu 35,6% em 12 meses, consolidando a liderança do BB na concessão decrédito no Brasil, contra 33,4% observado no Sistema Financeiro Nacional (SFN).

A inadimplência apresentou redução. O risco médio da carteira de crédito ficou em 5,4%. O índice de atrasoaté 90 dias atingiu 2,5%, contra 2,4% registrado no mesmo período do ano anterior. As operaçõesclassificadas nos níveis de risco AA, A, B e C responderam por 90% da carteira do BB, menor que os 92,2%observados no SFN.

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O BB desenvolveu e implantou modelo estatístico de collection scoring para definição da probabilidade deregularização de créditos de clientes pessoas físicas. Com base no perfil do cliente, a ferramenta permitedirecionar de forma mais eficaz as estratégias de cobrança.

No semestre, o BB recuperou R$ 847,3 milhões de operações baixadas em perdas, evolução de 15,8% emrelação ao 1S07.

Consumo

As novas regulamentações do Bacen para a cobrança de tarifas de pessoa física trouxeram impactos para oSFN. No site do BB podem ser encontradas explicações sobre as principais alterações ocorridas, sobretudo emrelação à criação do Custo Efetivo Total (CET). Nesse site, o cliente pode, inclusive, comparar as condiçõesoferecidas pelo BB com as de outros bancos.

Com foco no crédito à pessoa física, a carteira de financiamento a veículos atingiu R$ 4,7 bilhões, crescimentode 60,7% relação ao semestre anterior. A estratégia de parcerias com financiamento oferecido emconcessionárias e multimarcas foi responsável por 33,5% do volume contratado no 1S08 e representava 25,3%do total da carteira de financiamento de veículos.

No final do primeiro semestre de 2008, a carteira de crédito consignado atingiu o montante de R$ 14 bilhões,crescimento de 37,9% (R$ 3,9 bilhões) comparativamente ao 1S07. O Banco desembolsou R$ 12,5 bilhões emcrédito consignado, correspondentes a 1,5 milhão de contratos formalizados no período, e atingiu 19,3% departicipação nesse mercado.

Os servidores públicos, principal nicho de atuação do Banco no crédito consignado, responderam por 82,2%do volume da carteira; os aposentados e pensionistas do INSS por 7,5% e os trabalhadores da iniciativaprivada por 10,3%.

A carteira de microcrédito do Banco do Brasil atingiu R$ 574 milhões no semestre, beneficiando o público demenor renda. Os desembolsos nessa modalidade totalizaram mais de R$ 311,1 milhões, mostrando aaderência das diretrizes do Banco às Políticas do Governo Federal.

Capital de Giro e Recebíveis

O saldo das operações com linhas de capital de giro para micro e pequenas empresas, incluindo os negócioscom lastro em recebíveis, alcançou R$ 20 bilhões, crescimento de 34,9% em relação ao 1S07. Destaques parao BB Giro Rápido, carro-chefe nesse segmento, com saldo de R$ 5,3 bilhões e o BB Giro Empresa Flex, queatingiu saldo de R$ 3,7 bilhões.

Já as operações com linhas de capital de giro para empresas médias, grandes e corporate, incluindo operaçõescom lastro em recebíveis, atingiram R$ 34,6 bilhões, crescimento de 81,5% em relação ao 1S07.

Financiamento a Investimentos

A carteira de operações de financiamento a investimentos para micro e pequenas empresas acumulou saldode R$ 7,5 bilhões no 1S08. Destaques para o Proger Urbano Empresarial, que utiliza recursos do Fundo deAmparo ao Trabalhador (FAT), com R$ 4,6 bilhões, crescimento de 30% em 12 meses, e para o FinameEmpresarial, que apresentou crescimento de 122,7% em relação a junho de 2007 e saldo de R$ 603milhões.

O BB encerrou o semestre com saldo de R$ 7,4 bilhões em crédito para investimento a empresas médias,grandes e corporate, crescimento de 38,6% em relação ao semestre anterior. Nas linhas de investimentopara o segmento atacado, merecem destaque as operações com repasses de recursos do BNDES e Finame,que atingiram saldo de R$ 5,2 bilhões, contra R$ 3,4 bilhões no 1S07.

Comércio Exterior

O Banco manteve a liderança no financiamento ao comércio exterior no 1S08. A carteira de crédito dessesegmento encerrou o semestre com saldo de R$ 10,8 bilhões, queda de 1,6% em relação ao 1S07.

Repetindo o desempenho registrado ao final do exercício anterior, o Banco do Brasil manteve a liderança nomercado de câmbio exportação e importação, com participações de 27% e 23,9%, respectivamente. Osvolumes de operações atingiram US$ 26,7 bilhões na exportação e US$ 15,9 bilhões na importação.

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Merecem destaque o Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e o Adiantamento sobre CambiaisEntregues (ACE), responsáveis por 59,2% da carteira. O volume contratado de ACC/ACE atingiu US$ 5,6 bilhões.

A liderança no ranking de agentes financeiros em operações de comércio exterior do BNDES também foimantida, com desembolsos de US$ 612,4 milhões em operações de BNDES-Exim no semestre.

Como agente financeiro exclusivo da União no Programa de Financiamento às Exportações (Proex), queoferece crédito em condições compatíveis com as praticadas no mercado internacional para os exportadoresbrasileiros, o Banco desembolsou US$ 115,8 milhões na modalidade Financiamento e US$ 81,5 milhões namodalidade Equalização no semestre.

Agronegócios

O BB possui a maior carteira de crédito de agronegócio no ranking das instituições financeiras integrantes doSistema Nacional do Crédito Rural, com participação de 62,6%. Ao final do semestre, a carteira deagronegócios do BB representava 32,4% da carteira total, com saldo de R$ 61,6 bilhões. A carteira eracomposta por 34,7% de operações de custeio, 27,8% de comercialização, 35,9% de operações deinvestimento e 1,5% de crédito agroindustrial.

O Banco possui mecanismos de mitigação do risco da carteira de custeio agrícola. Na safra 2007/2008,encerrada em junho, 50% das operações de custeio foram contratadas com Seguro Agrícola ou com Proagro(seguro do Governo), no montante de R$ 5,8 bilhões. Na safra 2008/2009 o Banco ampliará a utilização doSeguro Agrícola, ofertando proteção para as culturas de: soja, milho, algodão, arroz irrigado e cana-de-açúcar nos principais estados produtores.

O Banco lançou, em agosto de 2007, o cartão Ourocard Platinum Agronegócio, com mais de 120 mil cartõesemitidos. Em abril de 2008, foi lançada a funcionalidade de investimento que permite ao portador do cartãorealizar as compras de bens e produtos agropecuários vinculados à sua atividade, através de operação decrédito rural pré-aprovada no Banco.

Repasse de Recursos do Governo

Como principal financiador do Agronegócio no País, o BB é responsável, também, pela execução dosprogramas do governo para esse segmento. Os recursos disponibilizados são obtidos por meio dosdepósitos de poupança e à vista, Proger Rural, Pronaf, FCO, BNDES e outros.

Para financiamentos a taxas controladas, com os recursos captados por meio da poupança e do FAT, o BBrecebe do Tesouro Nacional, na forma de equalização, a diferença entre os custos da captação, os riscos, oscustos administrativos e tributários e o valor cobrado do tomador do crédito para tornar essa intermediaçãoviável. A título de equalização, o Banco recebeu R$ 562 milhões no 1S08.

Captação e Serviços

Captações

O BB encerrou o 1S08 com R$ 288,3 milhões captados, 20,5% de crescimento em relação ao 1S07.

R$ milhões

Captações

Jun/07 Jun/08 ∆∆∆∆ (%)Depósitos à Vista 36.841 43.603 18,4%Depósitos de Poupança 40.831 49.096 20,2%Depósitos a Prazo 81.427 96.495 18,5%Captação no Mercado Aberto 74.719 93.097 24,6%Outros 5.445 6.021 10,6%Total 239.264 288.312 20,5%

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No segmento de depósitos a prazo, destaca-se a captação de depósitos judiciais, que alcançou R$ 31,3bilhões, crescimento de 18,3% em relação ao 1S07.

Entre as captações no mercado aberto, destacam-se as operações compromissadas, que cresceram 42,7%em 12 meses e atingiram saldo de R$ 46,4 bilhões no 1S08.

No exterior, as captações somaram US$ 14 bilhões, incremento de 30% em relação ao 1S07. Destaque paraas captações de pessoa jurídica, que passaram a representar 23% desse montante.

Administração e captação de fundos e programas gove rnamentais

O BB contratou 25,8 mil operações com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), que somaram R$ 1 bilhão.

Com R$ 1,4 bilhão, o que representa 35,7% dos recursos repassados aos bancos oficiais, o BB manteve aliderança na participação dos depósitos especiais do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A carteiratotal do BB chegou a R$ 16,1 bilhões. Esses recursos lastreiam diversas linhas de crédito do BB, tais como:Programa Nacional do Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); Programa de Geração de Emprego eRenda (Proger), modalidades Urbano e Rural; BB Giro Rápido; Empreendedor Popular; PC Conectado; FATIntegrar, etc.

O patrimônio do Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas, administrado pelo BB, encerrou o ano emR$ 6,1 bilhões.

Cartões

Os negócios com cartões agregaram ao Banco R$ 1,6 bilhão em receitas, entre equivalência patrimonial,receitas de serviços e de financiamento, incremento de 46,1% em relação ao 1S07.

O BB encerrou o semestre com 75 milhões de cartões, evolução de 26,8% em relação ao 1S07. A base decartões de crédito cresceu 51,1% em 12 meses, totalizando 23,7 milhões de plásticos, e a de débito 18%,alcançando 51,2 milhões de cartões.

Em relação ao faturamento, a liderança em cartões de débito foi mantida com R$ 12,9 bilhões no 1S08,crescimento de 26,8% sobre 1S07. O faturamento com cartões de crédito, por sua vez, chegou a R$ 16bilhões, crescimento de 29,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Com isso, o BB avançou na sua participação de mercado (dados Abecs), de 15,9% no 1S07 para 16,4% no1S08, mantendo também a liderança no mercado brasileiro em faturamento de cartões com a bandeira VISA.

Destaca-se a base de 1,6 milhão de cartões emitidos em parceria com 24 empresas de diversos segmentos. Ofaturamento com esses cartões foi de R$ 1 bilhão no semestre. Destaca-se também o movimento feito peloBB, inédito em toda a América Latina, de emissão de 21 milhões de cartões com chip, tecnologia que agregasegurança nas transações e oferece um amplo conjunto de funcionalidades aos portadores de Cartões BB.

Consórcio

A BB Consórcios encerrou o semestre como a segunda maior administradora do mercado no segmento deautomóveis, com 76,6 mil participantes ativos. Em junho, o total de consorciados chegou a 141,6 milsomando-se todos os segmentos.

Serviços

No 1S08, o BB manteve a liderança na arrecadação de tributos, com 23% do mercado na esfera federal e31% na estadual, correspondentes a R$ 71 bilhões e R$ 42,6 bilhões respectivamente. No mesmo período,foram arrecadados R$ 4,3 bilhões na esfera municipal.

Em junho último, o BB tinha sob sua responsabilidade o processamento de 44,4 mil folhas de pagamento,entre clientes pessoa jurídica e setor público. No total, o BB atendeu a 9,1 milhões de servidores públicos efuncionários de empresas privadas com esse serviço, mantendo-se líder nesse mercado.

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No 1S08, o BB, centralizador da Restituição de Imposto de Renda Pessoa Física, contabilizou 1,8 milhão decréditos a contribuintes, no valor de R$ 2,3 bilhões.

No 1S08, o BB manteve a liderança no número de pagamento de aposentados e pensionistas do INSS,perfazendo o total de 39,6 milhões de pagamentos, no montante de R$ 19,4 bilhões.

Seguros, previdência e capitalização

Os negócios com seguros, previdência e capitalização agregaram ao Banco R$ 759,6 milhões, entreequivalência patrimonial e receitas de serviços, incremento de 21,2% em relação ao 1S07.

A Aliança do Brasil obteve lucro líquido de R$ 95,2 milhões no período, resultando em rentabilidade sobrepatrimônio líquido médio de 24,9%. A Empresa arrecadou R$ 745,7 milhões em prêmios emitidos, eregistrou 2,5 milhões de segurados em sua carteira.

A Brasilveículos registrou, no 1S08, lucro líquido de R$ 151,4 milhões – 233,9% superior ao desempenho nomesmo período de 2007 –, o que representa retorno sobre o patrimônio líquido médio de 39,8%. O índice deretenção atual da carteira é de 75,6%, demonstrando o excelente grau de fidelização dos segurados.

A Brasilsaúde registrou lucro líquido de R$ 3,4 milhões no semestre, com retorno sobre patrimônio líquidomédio de 6,7%. A empresa encerrou o período com uma carteira de 98 mil vidas e R$ 71,3 milhões emprêmios arrecadados.

A Brasilprev alcançou lucro líquido de R$ 86,1 milhões e retorno sobre patrimônio líquido médio de 22%. Aarrecadação total da companhia foi de R$ 1,9 bilhão e os ativos sob sua gestão superaram a marca de R$18,3 bilhões. O índice de resgates da BrasilPrev no 1S08 permaneceu o menor de todo o mercado: 8,8%.

A BB Previdência (previdência complementar fechada) encerrou o semestre com patrimônio de R$ 6,6bilhões, com 1,1 mil participantes.

A Brasilcap apresentou crescimento na arrecadação de 18,5% em relação ao mesmo período do anoanterior e manteve a liderança em reservas técnicas (22,1% de participação) e arrecadação (25,7% departicipação), distribuindo R$ 27,9 milhões em prêmios a 21,5 mil títulos no período. Destaque para oOurocap 200 Anos de pagamento único, cujo sucesso de atuação levou ao desenvolvimento e oferta dotítulo Ourocap 200 Anos, de pagamento mensal.

Administração de Recursos de Terceiros

A BB DTVM encerrou o semestre com R$ 245,9 bilhões em ativos administrados e 19,4% de participação demercado, consolidando a posição de maior administradora de recursos do País, segundo a AssociaçãoNacional de Bancos de Investimento (ANBID), com um crescimento no volume de recursos administrados daordem de 17,7% em 12 meses. A distribuidora detém a liderança em Varejo, Atacado, Governo e InvestidoresInstitucionais, atendendo a 1,7 milhão de cotistas, com 384 fundos de investimento e 33 carteirasadministradas, distribuídos em diversos segmentos. Em relação aos aspectos negociais, destacam-se odesenvolvimento e a gestão de produtos de forma segmentada, o acompanhamento do mercado e dosprodutos da concorrência e o aperfeiçoamento das práticas de gestão.

Mercado de Capitais e Tesouraria

O Banco do Brasil atua no mercado de capitais doméstico por meio do BB Banco de Investimento S.A. (BB-BI). Na custódia de ativos no mercado doméstico, ocupa o 2º lugar no ranking Anbid, com 24,6% departicipação.

O BB-BI atuou em renda variável como coordenador líder na Oferta Pública Secundária de Ações Ordináriasda Copasa, com valor de R$ 460 milhões. No varejo, entre debêntures e ações, o BB participou da distribuiçãode diversas ofertas realizadas no mercado doméstico.

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O BB disponibilizou, para clientes que operam no mercado de ações, a possibilidade de efetuar suas ordensde compra e venda diretamente do celular, bem como receber informações de suas negociações viamensagens SMS.

No semestre, o BB-BI participou de nove operações de renda fixa com volume de R$ 3,3 bilhões.

No mercado de capitais internacional, o BB, por meio de sua corretora externa, BB Securities Ltd, liderouduas emissões, totalizando US$ 180 milhões, além de atuar como co-manager na primeira emissãorealizada pela República Federativa do Brasil em 2008, no valor de US$ 525 milhões e, também, naoperação do BNDES, no valor de US$ 1 bilhão.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

São órgãos de administração do Banco: o Conselho de Administração, assessorado pelo Comitê deAuditoria, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (presidente e nove vices-presidentes) epor 27 diretores estatutários. O BB mantém Conselho Fiscal permanente.

As decisões são tomadas de forma colegiada em todos os níveis da Empresa. Com o propósito de envolvertodos os executivos na definição de estratégias e aprovação de propostas para os diferentes negócios doBanco, a Administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico, que garantemagilidade e segurança às tomadas de decisão.

No Novo Mercado da Bovespa desde maio de 2006, o Banco do Brasil está comprometido com atransparência, a prestação de contas, a eqüidade e a responsabilidade socioambiental, alinhando a gestãoda organização aos interesses dos acionistas e da sociedade.

Relacionamento com o mercado

No semestre, o Banco realizou 17 eventos com analistas do mercado de capitais nas regionais Apimec.Além disso, aconteceram 45 encontros com investidores e analistas no País, quatro teleconferências comanalistas e investidores, dois road shows, um evento nos Estados Unidos, um no México e quatroteleconferências de resultado.

Os acionistas e analistas contam com informações atualizadas no Site de Relações com Investidores(bb.com.br/ri).

Destaques do semestre

A tabela a seguir destaca diversos acontecimentos ocorridos nos negócios do BB ao longo do primeirosemestre de 2008:

Jan - Encerramento da Oferta Pública Secundária de Ações do BB. Foi a oferta pública com maior alocação de

papéis para o Varejo.

Fev

- Autorização do Bacen para estabelecer operação de varejo bancário nos Estados Unidos por meio daconstituição de uma empresa de remessas, um banco de varejo e um centro de serviços. Os empreendimentosainda dependem da aprovação dos órgãos reguladores norte-americanos.- Aprovação, pelo Banco Central, do aumento de R$ 500 milhões no capital social decorrente da antecipação doexercício dos Bônus de Subscrição “C”, promovida no ano anterior. Com essas medidas, o free float do Banco doBrasil atingiu 21,7%.

Mar

- Aprovação, pelo CMN, de resolução permitindo que instituições financeiras captadoras de depósitos depoupança rural, inclusive o Banco do Brasil, captassem até 10% do saldo total dos depósitos de poupança noâmbito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), cujos recursos são direcionados para o créditoimobiliário.- Concessão de ações da Visa Inc. ao Banco do Brasil, à Visanet e à Visavale, como parte da reestruturaçãoglobal da Visa Internacional. No mesmo mês, na oferta pública de ações da Visa Inc., as empresas mencionadascolocaram à venda 56,1% das ações que possuíam.- Consolidação de forma proporcional das participações em 12 empresas, aumentando o ativo do BB em cercade R$ 12 bilhões.

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Abr - Elevação do rating do Banco do Brasil para grau de investimento (BBB-) pela agência Standard & Poor's.

Mai

o

- Criação da Diretoria Menor Renda, com o intuito de ampliar o foco estratégico em clientes com renda de até umsalário mínimo, que correspondem a cerca de 8,3 milhões de correntistas do BB, 1,4 milhão de correntistas doBanco Popular do Brasil e 15 milhões de clientes não correntistas que mantêm algum tipo de relacionamentocom o BB. A nova diretoria absorveu as operações do Banco Popular, centralizou a gestão dos CorrespondentesBancários e as ações relativas ao Desenvolvimento Regional Sustentável.- O BB propôs, e o Governo do Estado de São Paulo aceitou, iniciar tratativas sem nenhum efeito vinculante,visando à incorporação do Banco Nossa Caixa S.A.- Início da vigência das resoluções do CMN que alteram a cobrança de tarifas no Sistema Financeiro Nacional.- Início da vigência da nova alíquota de contribuição social sobre lucro líquido.

Jun - O Bacen concedeu autorização para o Banco do Brasil operar no crédito imobiliário com recursos da poupança,

dentro das regras do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

Informações Legais

Em cumprimento à instrução CVM 381, o Banco do Brasil informa que a KPMG Auditores Independentesnão prestou, ao Banco, outros serviços que não aqueles relacionados à auditoria externa no 1S08. Asempresas para as quais foram prestados serviços de auditoria externa englobam o Banco do Brasil S.A. esuas subsidiárias.

Na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa, o Banco do Brasil adota procedimentosque se fundamentam na legislação aplicável e nos princípios internacionalmente aceitos que preservam aindependência do auditor. Esses princípios consistem em: o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho,o auditor não deve atuar gerencialmente perante seu cliente nem promover os interesses de seu cliente.

Em conformidade com o art. 8º da Circular Bacen 3.068/01 , o Banco do Brasil confirma que possui intenção ecapacidade financeira de manter, até o vencimento, os títulos classificados na categoria “Títulos Mantidos atéo Vencimento”. A capacidade financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que não considera apossibilidade de venda desses títulos.

Atendendo o art. 243 da Lei 6.404/76 , o BB informa que os investimentos em sociedades controladas ecoligadas atingiram R$ 1,4 bilhão em 30 de junho de 2008, registrando um aumento de 19,4% em relação aomesmo período do ano anterior. Não houve alteração na composição societária durante o semestre.

R$ milhões

Participações em Controladas e Coligadas

Jun/07 Jun/08 ∆∆∆∆ (%)Controladas 113.349 119.494 5,4Coligadas 926.172 1.316.986 42,2

De acordo com os critérios de classificação de empresas definidos pelo Estatuto Nacional da Microempresae da Empresa de Pequeno Porte (Lei Geral da Micro e Pequena Empresa), 94,3% dos clientes pessoajurídica do BB são classificados como microempresas e empresas de pequeno porte. O volume de recursosutilizado pelas microempresas em capital de giro atingiu R$ 2,9 bilhões e pelas empresas de pequeno portealcançou R$ 12,5 bilhões. O saldo das operações de investimento contratadas pelas microempresasalcançou R$ 1,5 bilhão e pelas empresas de pequeno porte chegou a R$ 4,6 bilhões.

PROCESSOS INTERNOS

Gestão de Riscos

Em consonância às melhores práticas adotadas no mercado mundial e às recomendações do Comitê deBasiléia, os riscos de mercado, liquidez, crédito e operacional são geridos de forma consolidada pelo Bancodo Brasil.

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O gerenciamento é realizado de modo autônomo, segregado das unidades de negócios, cabendo ao Comitêde Risco Global (CRG) – fórum composto pelo Conselho Diretor, diretores e executivos –, a definição dasestratégias de gestão do Conglomerado Financeiro. Todas as decisões são tomadas de forma colegiada, pormeio de processo decisório formalmente estabelecido.

Basiléia II

O Banco do Brasil trabalha na adequação de seus processos à Basiléia II, com o objetivo final de adotar aabordagem avançada para alocação de capital.

Risco de Crédito – Dentre as principais atividades desenvolvidas no 1S08, destacam-se a continuidade dasações de preparação do Banco para implementação do Novo Acordo, ajustes de procedimentos paraadequação à Resolução CMN 3.490, de 29/08/07 e Circular Bacen 3.360, de 12/09/07, o cálculo da parcelade exigência de capital para risco de crédito e outras exposições ponderadas por fator de risco.

Risco Operacional – Dentre as principais ações desenvolvidas para o aprimoramento do gerenciamento dorisco operacional, em aderência à Resoluções CMN 3.380, de 29/06/06, destaca-se a definição da dinâmicade atuação nas empresas que compõem o Consolidado Econômico-Financeiro. Em atendimento à CircularBacen 3.383, que dispõe sobre a forma de cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido para riscooperacional, de que trata a Resolução CMN 3.490, o Banco do Brasil adotou a abordagem padronizadaalternativa, valendo-se da segregação do resultado bruto por linhas de negócio e utilizando-se da média dosvolumes de empréstimos para as linhas de negócio varejo e comercial.

Riscos de Mercado e de Liquidez – O CRG define formalmente os critérios de classificação das posições doBanco na Carteira de Negociação – Trading Book e Carteira de Não Negociação – Banking Book, visandoatender às novas exigências da implementação da estrutura de gerenciamento de risco de mercado,conforme Resolução CMN 3.464, de 26/06/07. Relativamente às demais exigências desse normativo, oBanco encontra-se apto a atender no prazo estabelecido.

O Banco do Brasil utiliza, em seus processos internos de gestão de riscos, o conceito de capital baseado emmodelos internos. A tabela abaixo apresenta a exigência de capital de acordo com os critérios vigentes(Capital Regulatório) e o consumo de capital baseado em modelos internos:

R$ milhões

Basiléia I1S08 2Q07 1S07PLE – Patrimônio Líquido Exigido

4040 4050 4040 4040

Exigência sobre APR 27.611 28.369 23.821 21.323 Carteira de Crédito¹ 19.322 19.852 15.758 13.884 Demais² 8.289 8.517 8.064 7.439Exigência sobre risco de mercado 866 866 783 535Exigência sobre risco operacionalTOTAL 28.477 29.235 24.605 21.858¹ Operações de crédito e prestação de garantias

² Créditos Tributários de IR e Contribuição Sindical, CDI-Instituilções Financeiras Não-Ligadas, Carteira deCâmbio e Outros Ativos

R$ milhões

Modelo InternoCapital Econômico 1S08 2S07 1S07

Exigência sobre Risco de Crédito 4.434 4.022 4.117Exigência sobre Risco de Mercado¹ 752 1.236 1.908Exigência sobre Risco Operacional² 1.147 1.085 1.140Total 6.333 6.343 7.165¹ Trading book² Calculado por meio da metodologia de bootstrap

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Relatório da Administração

13

De acordo com o Pilar II do acordo de Basiléia II, o Banco do Brasil considera o risco de subscrição geradopor suas empresas do ramo de Seguridade no processo de avaliação das necessidades de alocação decapital para cobertura de riscos subjacentes aos seus negócios.

Controles Internos

Ao longo do 1S08 foi implementado o Plano de Atuação com foco na gestão do risco operacional ecompliance estruturado sob os pilares dos direcionadores do Committee of Sponsoring Organizations of theTreadway Comission (Coso) e do Control Objectives for Information and Related Tecnology (Cobit) eaderentes às exigências dos órgãos reguladores e de fiscalização no Brasil e no Exterior.

Foram intensificadas as ações de controles e monitoramento, com avaliações segregadas para mitigação deriscos junto às Unidades Estratégicas gestoras de processos negociais e operacionais, e à rede de agênciasno País. A atuação junto às Empresas do Conglomerado foi realizada por meio da estrutura de governançacorporativa das respectivas empresas em conformidade com a legislação vigente.

As soluções de controles automatizados continuam a se integrar na rotina operacional de todos osprocessos do Banco, permitindo a realização de testes, o monitoramento eletrônico, a evidenciação e acomunicação das fragilidades que requerem ações de mitigação e melhoria contínua dos produtos doBanco.

Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro

Para o Banco do Brasil, prevenir e combater a lavagem de dinheiro, além de obrigação legal, é umaresponsabilidade social e um compromisso com o País. A capacitação dos funcionários e os mecanismosdestinados a evitar o uso de produtos e serviços do Banco para a lavagem de dinheiro, bem como paramonitorar e detectar indícios, são objetos de aprimoramento constante.

No primeiro semestre de 2008, merecem destaque as ações de capacitação dos funcionários. Três eventosdo BB – Oficina Análise de Indícios de Lavagem de Dinheiro, Seminário Prevenção e Combate à Lavagemde Dinheiro e Certificação Interna Básica de Conhecimentos em Prevenção e Combate à Lavagem deDinheiro – foram certificados com o Selo ENCCLA - Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e àLavagem de Dinheiro. O Selo é uma certificação conferida pelo Ministério da Justiça a cursos sobre combateà lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo, cujo conteúdo atenda aos requisitos definidos peloPrograma Nacional de Capacitação e Treinamento para o Combate à Lavagem de Dinheiro.

PESSOAS

O BB encerrou o semestre com 84,3 mil funcionários, evolução de 6,2% em relação ao mesmo período doano anterior.

Jun/07 Dez/07 Jun/08Funcionários 79.310 81.855 84.258Mão-de-obra temporária¹ 4.168 8.866 3.687¹ Contratados junto a empresas especializadas no fornecimento de mão-de-obra temporária

Os funcionários apresentavam o seguinte perfil no final do período:

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Relatório da Administração

14

Gênero Idade

38%

62%

Homens

Mulheres

9%

32%

25%

34%

18-25

26-35

36-45

Acima de 45

Escolaridade Tempo de casa

46%

34%19%

1% Ens. Fundamental

Ens. Médio

Ens. Superior

Especialização,Mestrado ouDoutorado

19%

26%

14%

41%até 5 anos

6-10 anos

11 - 20 anos

acima de 20anos

A remuneração e os benefícios concedidos aos funcionários foram distribuídos de acordo com a tabelaabaixo:

R$ milhões

1S07 1S08 ∆∆∆∆ (%)

Folha de pagamento¹ 4.027,1 3.751,2 7,4Previdência Complementar - Previ² 39,1 50,5 29,2Planos de Saúde – Cassi³ 78,2 146,9 87,8Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 317,4 512,9 61,6Treinamento 26,8 26 (3)

¹ Despesas com proventos, benefícios, encargos sociais e provisões administrativas.² Contribuição patronal à Previ no período. No 1S07, a contribuição ao Plano I foi suspensa, devido ao superávit do mesmo.³ Contribuição patronal à Cassi no período. Inclui repasse extraordinário de R$ 57,5 mil.

SUSTENTABILIDADE

O Banco do Brasil busca conciliar desempenho econômico com a responsabilidade socioambiental em seusnegócios, atendendo às necessidades de seus públicos de relacionamento, impulsionando a economia epromovendo o desenvolvimento do País.

O que nos orienta

O BB tem por missão “Ser a solução em serviços e intermediação financeira, atender às expectativas declientes e acionistas, fortalecer o compromisso entre os funcionários e a Empresa e contribuir para odesenvolvimento do País”.

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Relatório da Administração

15

Para cumprir essa missão, o BB evidencia o conceito de sustentabilidade nas práticas administrativas enegociais do Banco do Brasil, nos compromissos públicos assumidos, e no relacionamento da Empresa comseus públicos de interesse.

Principais compromissos relacionados à sustentabilid ade

Com quem nos relacionamos

A ética como compromisso e o respeito como atitude são as premissas que pautam o relacionamento daEmpresa com seus públicos de interesse. No Código de Ética do Banco do Brasil é estabelecido que oalcance dos objetivos organizacionais deve contemplar o respeito às pessoas, ao ambiente e àsinstituições. O Código define comportamentos aceitáveis e impróprios na organização e nas relações comseus públicos, bem como os mecanismos de gestão que apóiam a difusão e incorporação dos princípiosestabelecidos no cotidiano organizacional.

A seguir, apresentamos as principais iniciativas socioambientais no relacionamento do BB com seuspúblicos, bem como as ações com foco na preservação ambiental.

Público Princípios Principais iniciativas

Aci

onis

tas

Na relação comacionistas, o BB preza

pela eqüidade,transparência, prestação

de contas e oferta deinformação de qualidade.

� 17 Reuniões Apimec

� 4 Teleconferências de resultado

� Relatórios Anual, da Administração, de Análise do Desempenho,de Sustentabilidade e The Company

� Site de RI (www.bb.com.br/ri)

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Relatório da Administração

16

Clie

ntes

Na busca de identificaçãocom o cliente, o Banco do

Brasil vai além doatendimento às

necessidades doconsumidor paracorresponder às

expectativas do cidadão,oferecendo tratamento

digno e cortês;respeitando os direitos doconsumidor; estimulando acomunicação dos clientes

com a Empresa; eprestando orientações e

informações claras,confiáveis e tempestivas.

� Ouvidoria Externa – 59,4 mil contatos no semestre

� Produtos com atributos socioambientais

� Desenvolvimento Regional Sustentável – 981,1 mil famíliasatendidas e R$ 4,5 bilhões em créditos programados

� Agricultura Familiar – R$ 2 bilhões para o Pronaf,beneficiando 268,2 mil agricultores no semestre

� 151 Arranjos Produtivos Locais (APL) – 12,1 mil empresasparticipantes, com recursos concedidos na ordem de R$ 1 bilhãoem empréstimos para capital de giro e para financiar investimentos,promovendo o desenvolvimento de economias regionais

� Fundos de Investimento – aplicações da ordem de R$ 33,7milhões no BB Ações ISE e R$ 40,6 milhões no BB Referenciado DISocial

� Cooperativas de crédito – através de parceria do BB por meiodo Serviço de Integração à Compe/SPB e a disponibilização deoutros produtos bancários foram atendidos 280 mil cooperados

� Acessibilidade - 6,4 mil TAAs e 2,5 mil agências adaptados;

� Inclusão Bancária – 9,7 milhões de clientes com renda de até umsalário mínimo e carteira de microcrédito de R$ 574 milhões

� Portal BB (www.bb.com.br)

� Canal direto com o Comitê de Auditoria para o acolhimento deinformações acerca do descumprimento de regulamentos e códigosinternos e de dispositivos legais e normativos aplicáveis à Instituição

� Gestão de Finanças Pessoais – disponibilização gratuita deferramenta no portal bb.com.br para que clientes PF possamcontrolar e planejar seu orçamento doméstico – 240,4 mil clientesusuários no semestre

� Comunicação eletrônica segura com clientes via Caixa PostalPrivativa Segura

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Relatório da Administração

17

Com

unid

ade

O BB pauta seurelacionamento com a

comunidade pelauniversalização dosdireitos sociais e da

cidadania e pelofortalecimento de sua

atuação como empresasocialmente responsável,

buscando valorizar osvínculos estabelecidos;

respeitar os valoresculturais; apoiar açõesdesenvolvimentistas e

participar deempreendimentos

direcionados à melhoriada sustentabilidade

ambiental e das condiçõessociais da população.

� Fundação Banco do Brasil

� R$ 26,5 milhões repassados pelo BB, no 1S08, paraprogramas de educação e geração de trabalho e renda

� 50 mil crianças e adolescentes atendidos nos programasAABB Comunidade e 21 mil pessoas atendidas no Programa BBEducar

� R$ 12,1 milhões investidos em eventos culturais

� 299 eventos culturais, que receberam 2,1 milhões devisitantes

� 3,5 mil empregos temporários

� R$ 55,8 milhões, referentes a 20% das bilheterias do CCBB,repassados para programas sociais

� R$ 22,2 milhões investidos em eventos esportivos

� 66 eventos esportivos, 263,1 mil visitantes

� 6,9 mil empregos temporários

� 74 toneladas de alimentos arrecadadas

� 4,6 mil crianças carentes atendidas nas oficinas de esporte

� 4,7 mil jovens atendidos no Programa Adolescente Trabalhador

� 2 mil pontos de inclusão digital (1.440 telecentros e 560 salas deinformática)

� 9,5 mil estagiários atendidos no Programa de Estágio deEstudantes

� Relatório Anual e de Sustentabilidade

� Portal BB (www.bb.com.br)

� Universidade Banco do Brasil – disponibilização de cursosgratuitos para a comunidade no portal bb.com.br (PlanejamentoFinanceiro Pessoal).

� Prêmio Valores do Brasil para reconhecimento de práticassustentáveis, com premiação total no valor de R$ 470 mil. Foraminscritos 324 projetos e experiências.

For

nece

dore

s

O BB se relaciona comprestadores de serviços e

fornecedores idôneos.Adota processos de

contratação imparciais etransparentes.

� Canal do Fornecedor

� Acordo de Nível de Serviços

� Licitações-e – 24,2 mil licitações no semestre

� Política de Relacionamento com Fornecedores

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Relatório da Administração

18

Fun

cion

ário

s

O BB reconhece e aceita adiversidade das pessoas

que integram aOrganização, pauta suasrelações pela confiança,

lealdade e justiça; valorizao processo de

comunicação interna; ecompartilha aspirações de

desenvolvimentoprofissional,

reconhecimento dodesempenho e zelo pela

qualidade de vida dosfuncionários.

� Liberdade de Associação

� Gestão do Desempenho com foco em competências

� Ascensão Profissional baseada na meritocracia

� 8 mil bolsas de Estudo de graduação, pós-graduação e idiomas

� média de 30 horas de treinamento por funcionário no semestre

� R$ 89,3 milhões para plano de saúde dos funcionários (Cassi)

� R$ 50,9 milhões para previdência privada (Previ)

� 58 Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA)

� R$ 7,8 milhões para o Programa Qualidade de Vida

� Programa Voluntariado – 4,5 mil funcionários treinados nosemestre

� Canais de comunicação interna – 3,2 mil contatos na OuvidoriaInterna

� Participação no Programa Pró-Equidade de Gêneros do GovernoFederal/Secretaria Especial de Política para as Mulheres.

� 215 Análises Ergonômicas do Trabalho

� 1 mil Documentos base do Programa de Prevenção a Acidentes

� 35 Grupos de Abandono (Grua) instalados em prédios com maisde 100 funcionários

� Programa de Assistência às Vitimas de Assaltos e Seqüestros(Pavas)

Gov

erno

No relacionamento com ogoverno, o BB é um dosprincipais parceiros na

implementação depolíticas voltadas para o

desenvolvimento nacional.

� Execução de políticas sociais

� Fomento à economia

� Administração de fundos governamentais

� Relatório Anual, da Administração e de Sustentabilidade

Mei

oA

mbi

ente

O BB tem a preservaçãoambiental como balizador

de suas práticasadministrativas e

negociais.

� Leilão de créditos de carbono

� Programa de Ecoeficiência –2,4% de redução no consumo depapel e 9,3% no consumo de cartuchos de toner (semestre)

� Digitalização de documentos

� Coleta Seletiva – implementada em sete edifícios do Banco

PRINCIPAIS RECONHECIMENTOS RECEBIDOS NO SEMESTRE

• Most Shareholder Friendly Company (“Prêmio Companhia mais amigável para acionistas”), nacategoria instituições financeiras, da revista Institucional Investor.

• Relatório Anual 2006 do Banco do Brasil foi apontado como o segundo melhor reporte do mundo, navisão do mercado financeiro, em premiação promovida pela Global Reporting Iniciative (GRI).

• Prêmio e-finance 2008 na categoria “Cartões – Negócios” com o Ourocard Agronegócio e com oOurocard Empresarial com Capital de Giro.

• Prêmio e-finance 2008 na categoria “Core Systems – Melhor Aplicativo para Crédito” com o BB CréditoParcerias.

• Prêmio e-finance 2008 na categoria Auto-Atendimento Especial -“Instalação Desassistida de TAA”.

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Relatório da Administração

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• Prêmio Nacional de Gestão Pública (PQGF) – Ciclo 2007, as Diretorias de Agronegócio e de Créditoforam reconhecidas nas faixas bronze e prata, respectivamente, na categoria empresas públicas esociedades de economia mista.

• Aliança do Brasil - Melhor seguradora do país no ramo vida pela revista Conjuntura Econômica.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a colaboração e o empenho de nossos funcionários e colaboradores, que são a maior riquezado Banco do Brasil, bem como a confiança de acionistas e clientes, razão de existir da nossa Empresa.

Mais informações: Site de Relações com Investidores (www.bb.com.br/ri)

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Em milhares de Reais

B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L

A T I V O 30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007

CIRCULANTE 231.096.472 203.057.225 234.028.230 194.186.307

Disponibilidades 5.624.935 4.717.510 5.753.969 4.724.035

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 4) 55.929.291 56.715.410 51.220.010 47.377.686Aplicações no mercado aberto 44.108.591 39.960.907 44.053.762 39.960.907Aplicações em depósitos interfinanceiros 11.820.700 16.754.503 7.166.248 7.416.779

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financ eiros Derivativos (Nota 5) 33.721.567 28.601.335 41.145.317 29.179.929Carteira própria 8.751.620 11.580.753 16.170.642 12.159.772Vinculados a compromissos de recompra 22.207.414 13.577.574 22.212.165 13.577.574Vinculados ao Banco Central 1.216.954 1.659.845 1.216.954 1.659.845Vinculados à prestação de garantias 268.101 867.821 268.101 867.821Títulos objeto de operações compromissadas com livre movimentação 417.291 -- 417.291 --Instrumentos financeiros derivativos 860.187 915.342 860.164 914.917

Relações Interfinanceiras 38.189.869 30.727.366 38.259.820 30.758.775Pagamentos e recebimentos a liquidar 4.429.444 1.930.300 4.429.641 1.930.401Créditos vinculados Depósitos no Banco Central 33.618.438 28.692.699 33.665.807 28.710.876 Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 26.197 13.028 26.197 13.028 SFH - Sistema Financeiro da Habitação 1.737 1.615 1.737 1.615Repasses interfinanceiros -- 46 -- 46Correspondentes 114.053 89.678 136.438 102.809

Relações Interdependências 125.721 32.331 125.721 32.331Transferências internas de recursos 125.721 32.331 125.721 32.331

Operações de Crédito (Nota 6) 70.691.735 60.082.957 70.681.977 60.181.067Operações de crédito Setor público 928.578 1.000.562 873.831 1.005.330 Setor privado 74.521.270 63.381.382 74.674.566 63.612.393(Provisão para operações de crédito) (Nota 6e) (4.758.113) (4.298.987) (4.866.420) (4.436.656)

Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 6) 1.585 28 (1.860) (3.923)Operações de arrendamento e subarrendamento a receber Setor público 41.058 56.077 41.058 56.077 Setor privado -- 1.198 516.908 427.638(Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) (39.473) (57.244) (541.661) (472.805)(Provisão para operações de arrendamento mercantil) -- (3) (18.165) (14.833)

Outros Créditos 25.808.915 21.116.867 25.772.150 20.857.880Créditos por avais e fianças honrados 6.548 49.486 6.548 49.486Carteira de câmbio (Nota 8a) 10.059.549 9.892.176 10.059.549 9.892.176Rendas a receber 1.420.112 822.583 429.014 266.285Negociação e intermediação de valores 35.750 1.187 182.983 158.831Créditos específicos (Nota7a) -- -- 351 --Operações especiais 27 575 27 575Créditos de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- 303.857 --Diversos (Nota 7b) 14.804.066 10.848.516 15.317.918 10.992.750(Provisão para outros créditos) (Notas 6f e 6g) (517.137) (497.656) (528.097) (502.223)

Outros Valores e Bens 1.002.854 1.063.421 1.071.126 1.078.527Participações societárias 2 3 2 3Outros valores e bens (Nota 9a) 253.293 257.309 296.965 271.347(Provisão para desvalorizações) (Nota 9a) (146.190) (147.256) (161.885) (147.970)Despesas antecipadas (Nota 9b) 895.749 953.365 936.044 955.147

BB-Agências no Paíse no Exterior

Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis

Semestre encerrado em 30.06.2008

BB-Consolidado

1

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REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 172.297.298 139.638.648 175.433.002 141.960.140

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 4) 7.408.721 4.105.996 3.063.374 4.236.297Aplicações no mercado aberto 10.634 76.519 10.634 --Aplicações em depósitos interfinanceiros 7.398.087 4.029.477 3.052.740 4.236.297

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financ eiros Derivativos (Nota 5) 35.647.004 41.623.711 41.155.967 42.890.634Carteira própria 4.625.516 9.467.258 10.048.480 10.638.062Vinculados a compromissos de recompra 25.412.095 29.287.894 25.492.048 29.384.013Vinculados ao Banco Central 4.537.843 2.489.783 4.537.843 2.489.783Vinculados à prestação de garantias 453.032 46.272 459.502 46.272Títulos objeto de operações compromissadas com livre movimentação 262.619 -- 262.619 --Instrumentos financeiros derivativos 355.899 332.504 355.475 332.504

Operações de Crédito (Nota 6) 94.185.518 64.446.675 94.875.710 65.320.655Operações de crédito Setor público 1.560.329 1.699.665 1.630.236 1.720.256 Setor privado 98.531.294 67.414.000 99.151.672 68.267.501(Provisão para operações de crédito) (Nota 6e) (5.906.105) (4.666.990) (5.906.198) (4.667.102)

Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 6) 647 22 14.619 26.174Operações de arrendamento e subarrendamento a receber Setor público 16.770 44.061 16.770 44.061 Setor privado -- 945 794.091 540.687(Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) (16.123) (44.981) (778.635) (551.535)(Provisão para operações de arrendamento mercantil) -- (3) (17.607) (7.039)

Outros Créditos 31.973.278 29.462.244 33.145.271 29.486.380Créditos por avais e fianças honrados 42.134 -- 42.134 --Rendas a receber 31.267 31.581 5.858 31.581Créditos específicos (Nota 7a) 796.159 719.365 796.159 719.365Créditos de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- 43 --Diversos (Nota 7b) 31.643.665 29.058.369 32.855.328 29.089.007(Provisão para outros créditos) (Notas 6f e 6g) (539.947) (347.071) (554.251) (353.573)

Outros Valores e Bens 3.082.130 -- 3.178.061 --Despesas antecipadas (Nota 9b) 3.082.130 -- 3.178.061 --

PERMANENTE 6.300.163 6.428.798 7.041.733 5.902.794

Investimentos 2.904.672 3.056.848 1.190.388 1.262.465Participações em coligadas e controladas (Nota 22) No país 2.172.894 2.252.507 359.525 1.206.684 No exterior 693.296 764.920 -- --Outros investimentos 86.640 91.298 892.516 127.070(Provisão para perdas) (48.158) (51.877) (61.653) (71.289)

Imobilizado de Uso (Nota 10) 2.768.241 2.714.218 2.899.545 2.714.944Imóveis de uso 2.402.677 2.327.834 2.428.663 2.327.834Outras imobilizações de uso 4.682.646 4.251.438 5.006.710 4.257.306(Depreciação acumulada) (4.317.082) (3.865.054) (4.535.828) (3.870.196)

Imobilizado de Arrendamento (Nota 10) 54.660 100.222 2.329.542 1.361.905Bens arrendados 118.493 159.143 2.795.514 1.748.446(Depreciação acumulada) (63.833) (58.921) (465.972) (386.541)

Diferido 572.590 557.510 622.258 563.480Gastos de organização e expansão 1.570.049 1.347.027 1.731.169 1.365.349(Amortização acumulada) (997.459) (789.517) (1.108.911) (801.869)

Total 409.693.933 349.124.671 416.502.965 342.049.241

2

Page 169: 00 Analise do Desempenho 2T087.6.4 Cobrança.....93

P A S S I V O / P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O

CIRCULANTE 316.102.590 272.025.429 317.257.111 263.523.968

Depósitos (Nota 11) 172.223.199 148.466.359 170.721.025 141.580.802Depósitos à vista 43.578.930 36.789.190 43.603.278 36.841.335 Depósitos de poupança 49.096.227 40.830.991 49.096.227 40.830.991 Depósitos interfinanceiros 4.871.977 8.156.844 3.515.258 1.153.532 Depósitos a prazo 74.232.738 62.389.752 74.062.935 62.455.362 Outros depósitos 443.327 299.582 443.327 299.582

Captações no Mercado Aberto (Nota 12) 83.911.035 66.593.684 83.144.682 66.153.812Carteira própria 42.047.669 37.964.868 41.281.316 37.550.640 Carteira de terceiros 41.251.366 28.358.816 41.251.366 28.333.172 Carteira de livre movimentação 612.000 270.000 612.000 270.000

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 290.900 188.221 752.325 713.378Recursos de letras hipotecárias -- -- 148.286 --Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 290.900 188.221 604.039 713.378

Relações Interfinanceiras 3.544.914 1.681.562 3.610.838 1.697.372Recebimentos e pagamentos a liquidar 3.532.081 1.679.261 3.598.005 1.695.071 Correspondentes 12.833 2.301 12.833 2.301

Relações Interdependências 1.184.518 1.318.099 1.184.518 1.318.099Recursos em trânsito de terceiros 1.159.529 1.292.712 1.159.529 1.292.712 Transferências internas de recursos 24.989 25.387 24.989 25.387

Obrigações por Empréstimos 2.669.021 2.915.177 1.905.523 1.632.264Empréstimos no país - outras instituições -- -- 113.770 --Empréstimos no exterior (Nota 13) 2.669.021 2.915.177 1.791.753 1.632.264

Obrigações por Repasses do País - Instituições Ofic iais (Nota 14) 12.192.741 10.155.258 12.202.818 10.164.259Tesouro Nacional 3.246.387 3.140.754 3.246.387 3.140.754 BNDES 5.637.228 1.937.192 5.637.228 1.937.192 Finame 2.657.089 4.579.967 2.666.986 4.588.804 Outras instituições 652.037 497.345 652.217 497.509

Obrigações por Repasses do Exterior 711.615 1.064.512 96 3.863Repasses do exterior 711.615 1.064.512 96 3.863

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 5b) 1.719.297 1.860.024 1.742.180 1.857.881Instrumentos financeiros derivativos 1.719.297 1.860.024 1.742.180 1.857.881

Outras Obrigações 37.655.350 37.782.533 41.993.106 38.402.238Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 2.488.254 1.850.081 2.504.883 1.850.961Carteira de câmbio (Nota 8a) 7.879.652 14.165.826 7.949.054 14.165.826 Sociais e estatutárias 1.192.697 761.450 1.234.732 762.773 Fiscais e previdenciárias 12.019.767 11.092.617 12.729.285 11.402.741 Negociação e intermediação de valores 348.843 532.635 154.558 167.805 Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 17a) -- -- 2.741.724 --Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 16a) 212.279 66.832 212.279 66.832 Diversas (Nota 16c) 13.513.858 9.313.092 14.466.591 9.985.300

3

Page 170: 00 Analise do Desempenho 2T087.6.4 Cobrança.....93

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 67.090.726 54.693.866 72.711.214 56.119.897

Depósitos (Nota 11) 24.779.404 19.305.472 24.494.798 22.964.216Depósitos interfinanceiros 2.347.514 333.616 2.062.908 3.992.360Depósitos a prazo 22.431.890 18.971.856 22.431.890 18.971.856

Captações no Mercado Aberto (Nota 12) 9.951.998 8.565.053 9.951.998 8.565.053Carteira própria 4.717.848 4.329.632 4.717.848 4.329.632Carteira de terceiros 5.166.150 4.205.421 5.166.150 4.205.421Carteira de livre movimentação 68.000 30.000 68.000 30.000

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 281.199 -- 1.272.977 773.479

Recursos de debêntures -- -- 20.147 --Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 281.199 -- 1.252.830 773.479

Obrigações por Empréstimos 3.283.760 2.094.492 1.338.868 1.722.073

Empréstimos no país - instituições oficiais -- -- 45.219 --Empréstimos no exterior (Nota 13) 3.283.760 2.094.492 1.293.649 1.722.073

Obrigações por Repasses do País - Instituições Ofic iais (Nota 14) 7.036.587 5.061.068 7.052.392 5.075.765BNDES 3.917.396 2.905.789 3.917.396 2.905.789Finame 3.119.191 2.155.279 3.134.996 2.169.976

Obrigações por Repasses do Exterior 2.081.284 2.232.614 382 382Repasses do exterior 2.081.284 2.232.614 382 382

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 5b) 236.774 193.611 210.956 194.249Instrumentos financeiros derivativos 236.774 193.611 210.956 194.249

Outras Obrigações 19.439.720 17.241.556 28.388.843 16.824.680Fiscais e previdenciárias -- -- 641.087 106.115 Negociação e intermediação de valores 956.980 775.926 -- --Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 17a) -- -- 8.441.282 --Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 16a) 2.038.976 1.939.589 2.038.976 1.939.589 Operações especiais 2.340 2.363 2.340 2.363 Dívidas subordinadas (Nota 16d) 10.773.727 9.574.027 10.773.727 9.574.027 Instrumentos híbridos de capital e dívida 807.848 977.582 807.189 977.582 Diversas (Nota 16c) 4.859.849 3.972.069 5.684.242 4.225.004

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 129.625 99.957 163.648 99.957Resultados de exercícios futuros 129.625 99.957 163.648 99.957

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 19) 26.370.992 22.305.419 26.370.992 22.305.419

Capital 13.211.644 12.710.693 13.211.644 12.710.693De domiciliados no país 11.890.480 12.664.846 11.890.480 12.664.846 De domiciliados no exterior 1.321.164 45.847 1.321.164 45.847

Reservas de Capital 5.188 -- 5.188 --

Reservas de Reavaliação 5.760 6.390 5.760 6.390

Reservas de Lucros 13.090.409 9.145.150 13.090.409 9.145.150

Ajustes ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos 57.991 443.186 57.991 443.186

Total 409.693.933 349.124.671 416.502.965 342.049.241

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

4

Page 171: 00 Analise do Desempenho 2T087.6.4 Cobrança.....93

Em milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

1º sem/2008 1º sem/2007 1º sem/2008 1º sem/2007

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 21.533.913 19.783.592 22.396.569 20.066.515Operações de crédito 13.758.299 12.048.183 13.910.638 12.170.557Operações de arrendamento mercantil 28.836 33.856 432.091 327.757Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 6.988.961 6.342.999 6.823.594 6.209.700Resultado de instrumentos financeiros derivativos (146.767) 353.551 (145.953) 352.596Resultado de operações de câmbio (Nota 8b) 7.943 204.592 10.839 205.494Resultado das aplicações compulsórias 896.641 800.411 896.641 800.411Resultado financeiro das operações com seguros,previdência e capitalização (Nota 17e) -- -- 468.719 --

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (14.200.533) (12.546.842) (14.841.759) (12.756.490)Operações de captação no mercado (10.043.068) (8.812.223) (10.030.885) (8.803.533)Operações de empréstimos, cessões e repasses (807.074) (801.678) (808.018) (802.868)Operações de arrendamento mercantil (24.726) (27.510) (323.985) (233.077)Despesas financeiras de provisões técnicas de seguros,previdência e capitalização (Nota 17e) -- -- (331.545) --Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Notas 6f e 6g) (3.325.665) (2.905.431) (3.347.326) (2.917.012)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 7.333.380 7.236.750 7.554.810 7.310.025

OUTRAS RECEITAS / DESPESAS OPERACIONAIS (2.399.818) (3.557.480) (2.445.708) (3.488.653)Receitas de prestação de serviços (Nota 18a) 4.055.123 4.409.085 5.173.810 4.814.202Rendas de tarifas bancárias (Nota 18b) 646.437 -- 646.486 --Despesas de pessoal (Nota 18c) (3.936.424) (4.333.877) (4.063.168) (4.371.852)Outras despesas administrativas (Nota 18d) (3.442.184) (3.082.082) (3.663.888) (3.113.791)Despesas tributárias (987.368) (969.566) (1.171.167) (1.013.637)Resultado de participações em coligadas e controladas (Nota 22) 1.023.471 300.188 200.257 (19.743)Resultado de operações com seguros, previdência e capitalização(Nota 17e) -- -- 321.071 --Outras receitas operacionais (Nota 18e) 3.159.840 2.613.163 3.358.411 2.692.107Outras despesas operacionais (Nota 18f) (2.918.713) (2.494.391) (3.247.520) (2.475.939)

RESULTADO OPERACIONAL 4.933.562 3.679.270 5.109.102 3.821.372

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 18g) 70.474 37.948 302.670 42.751Receitas não operacionais 108.611 92.010 352.061 97.621Despesas não operacionais (38.137) (54.062) (49.391) (54.870)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTO E PARTICIPAÇÕES 5.004.036 3.717.218 5.411.772 3.864.123

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 20) (502.591) (923.801) (907.326) (1.069.531)Provisão para imposto de renda (971.446) (1.209.181) (1.278.701) (1.326.935)Provisão para contribuição social (614.537) (438.405) (731.310) (478.772)Ativo fiscal diferido 1.083.392 723.785 1.102.685 736.176

PARTICIPAÇÕES NO LUCRO (Nota 25) (509.868) (316.249) (512.869) (317.424)

LUCRO LÍQUIDO 3.991.577 2.477.168 3.991.577 2.477.168

Número de ações 2.542.181.530 2.475.949.269 2.542.181.530 2.475.949.269

Lucro por ação 1,57 1,00 1,57 1,00

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

BB-Agências no Paíse no Exterior

Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis

Semestre encerrado em 30.06.2008

BB-Consolidado

5

Page 172: 00 Analise do Desempenho 2T087.6.4 Cobrança.....93

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6

Page 173: 00 Analise do Desempenho 2T087.6.4 Cobrança.....93

Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

1º sem /2008 1º sem /2007 1º sem /2008 1º sem /2007

ORIGEM DOS RECURSOS 33.163.030 38.817.729 50.312.334 38.684.728

Lucro Líquido 3.991.577 2.477.168 3.991.577 2.477.168

Ajustes ao Lucro Líquido : (446.939) (225.768) 1.406.246 186.847Depreciações e Amortizações 395.077 377.042 683.855 567.836(Lucro)/prejuízo na equivalência patrimonial (1.023.471) (300.188) (200.257) 19.743(Lucro)/prejuízo na alienação de valores e bens (22.270) 1.597 (23.663) 0(Lucro)/prejuízo na alienação de bens imóveis (34.039) (22.408) (34.039) (22.408)Variação na taxa de conversão de moedas 244.377 (311.319) 266.584 (382.896)Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização 0 0 726.907 0(Ganhos)/Perdas de Capital (375) (11.082) 4.132 5.621Reforço/(reversão) de provisão para desvalorização de outros valores e bens (3.458) (7.380) (3.401) (30)Outros ajustes (2.780) 47.970 (13.872) (1.019)

Resultados de Exercícios Futuros 6.876 (28.659) 40.899 (28.659)

Ajuste ao Valor de mercado - TVM e Instrumentos Fin anceiros Derivativos (291.811) 60.948 (291.811) 60.948

Recursos de Terceiros:

Aumento dos Subgrupos do Passivo 29.335.033 35.859.751 44.921.036 35.639.929Depósitos 5.264.750 6.298.134 6.933.336 5.704.060Captações no Mercado Aberto 21.110.124 25.265.245 20.826.566 25.435.474Obrigações por Empréstimos e Repasses 1.658.892 587.742 2.179.005 526.165Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 211.635 (416.716) 728.144 914.845Instrumentos Financeiros Derivativos 9.519 (1.457.423) 6.435 (1.459.275)Outras Obrigações 1.080.113 5.582.769 14.247.550 4.518.660

Diminuição dos Subgrupos do Ativo (1.582) 3.620 18.954 (11.075)Operações de Arrendamento Mercantil (1.582) 3.620 18.954 (11.075)

Alienação de Bens e Investimentos 66.933 56.424 266.193 98.877Alienação de Bens não de uso próprio 25.863 55.337 29.574 55.451Alienação de Imobilizado de uso e de arrendamento 41.070 1.087 66.465 43.426Alienação de investimentos 0 0 170.154 0

Dividendos e Juros sobre Capital Próprio a Receber de Coligadas/Controladas 502.943 614.245 (40.760) 260.693

APLICAÇÃO DOS RECURSOS 31.879.389 38.842.504 48.910.405 38.709.503

Dividendos e Bonificações Propostos 864.699 338.968 864.699 338.968

Juros sobre o Capital Próprio Propostos 731.931 651.899 731.931 651.899

Aquisições de Bens e Investimentos 241.049 181.108 2.414.156 563.817Aquisição de Bens não de uso próprio 16.882 14.255 19.041 14.561Aquisição de Imobilizado de uso e de arrendamento 224.167 124.701 1.456.294 476.545Aquisição de investimentos 0 42.152 938.821 72.711

Aplicações no Diferido (11.028) 132.928 42.733 72.372

Aumento dos Subgrupos do Ativo 30.052.738 37.537.601 44.856.886 37.082.447Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 893.116 23.037.258 3.159.477 22.526.286Relações Interfinanceiras e Interdependências 2.439.065 3.029.118 2.396.603 3.022.370Operações de Crédito 26.885.116 11.960.839 26.740.861 11.644.053Títulos e Valores Mobiliários (3.636.509) (1.292.186) 7.100.682 (856.584)Outros Créditos 2.249.239 674.180 4.075.048 599.557Outros Valores e Bens 1.222.711 128.392 1.384.215 146.765

Aumento das Disponibilidades 1.283.641 (24.775) 1.401.929 (24.775)Modificação na Posição Financeira:Início do Período 4.341.294 4.748.810 4.352.040 4.748.810Fim do Período 5.624.935 4.724.035 5.753.969 4.724.035Aumento das Disponibilidades 1.283.641 (24.775) 1.401.929 (24.775)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

Semestre encerrado em 30.06.2008

7

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NOTAS EXPLICATIVAS

Nota 1 – O Banco e suas Operações

Nota 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

Nota 3 – Principais Práticas Contábeis

Nota 4 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

Nota 5 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrumen tos Financeiros Derivativos

Nota 6 – Operações de Crédito

Nota 7 – Outros Créditos

Nota 8 – Carteira de Câmbio

Nota 9 – Outros Valores e Bens

Nota 10 – Imobilizado de Uso e de Arrendamento

Nota 11 – Depósitos

Nota 12 – Captações no Mercado Aberto

Nota 13 – Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no Exterior

Nota 14 – Obrigações por Repasses do País – Institu ições Oficiais

Nota 15 – Operações de Captação no Mercado de Capit ais do Exterior

Nota 16 – Outras Obrigações

Nota 17 – Operações de Seguros, Previdência e Capit alização

Nota 18 – Desdobramentos das Contas de Resultado

Nota 19 – Patrimônio Líquido

Nota 20 – Imposto de Renda e Contribuição Social

Nota 21 – Crédito Tributário

Nota 22 – Resultado de Participações em Empresas Co ligadas e Controladas

Nota 23 – Transações entre Partes Relacionadas

Nota 24 – Limites Operacionais – Acordo de Basiléia

Nota 25 – Participações no Lucro

Nota 26 – Planos de Aposentadoria e Pensões e de As sistência à Saúde

Nota 27 – Remuneração Paga a Empregados e Dirigente s

Nota 28 – Cessão de Empregados a Órgãos Externos

Nota 29 – Compromissos, Responsabilidades e Conting ências

Nota 30 – Instrumentos Financeiros

Nota 31 – Demonstração do Fluxo de Caixa

Nota 32 – Demonstração do Valor Adicionado

Nota 33 – Outras Informações

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

2

1 – O Banco e suas Operações

O Banco do Brasil S.A. é uma companhia aberta de direito privado, de economia mista, regida, sobretudo, pelalegislação das sociedades por ações. Tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas,passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suasmúltiplas formas, inclusive nas operações de câmbio e nas atividades complementares, destacando-seseguros, previdência privada, capitalização, corretagem de títulos e valores mobiliários, administração decartões de crédito/débito, consórcios, fundos de investimentos e carteiras administradas, e o exercício dequaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Como instrumentode execução da política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco exercer as funçõesatribuídas em lei, especificamente as previstas no art. 19 da Lei n.º 4.595/1964.

2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

As Demonstrações Contábeis foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei dasSociedades por Ações (vide Nota 33.o ), com observância às normas e instruções do Banco Central do Brasil– Bacen, da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), daSuperintendência de Seguros Privados (Susep) e da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS).

Contemplam as operações do Banco do Brasil S.A. realizadas no País e no exterior (BB - Agências no País eno exterior) e a posição consolidada das agências e subsidiárias financeiras e não financeiras no País e noexterior, das Entidades de Propósito Específico no Exterior, bem como das participações em coligadas,conforme recomendação do Bacen (BB-Consolidado). Os seus valores estão expressos em milhares de reais,exceto quando indicado de outra forma.

Para fins de comparabilidade das demonstrações contábeis, foram efetuadas reclassificações dos saldos doprimeiro semestre de 2007, referente à compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto deRenda e das bases negativas de Contribuição Social (Nota 20.c), visando a adequação aosprocedimentos/classificações contábeis adotados no 1º semestre de 2008, originados da aplicação daResolução CMN nº 3535 de 31.01.2008. O procedimento implica aumento de saldo em Devedores porDepósito em Garantia (Nota 7.b) e Outras Obrigações Fiscais e Previdenciárias (Nota 29.c) no valor de R$9.081.671 mil.

Demonstramos a seguir os saldos das agências e subsidiárias no exterior apresentados nas demonstraçõescontábeis do Banco: Agências no Exterior Agências e Subsidiárias no Exterior

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007Ativo circulante 19.889.779 29.225.981 18.920.173 29.320.192

Ativo realizável a longo prazo 11.464.542 11.578.006 12.044.076 11.497.660

Ativo permanente 70.973 102.402 84.060 125.946Total do Ativo 31.425.294 40.906.389 31.048.309 40.943.798

Passivo circulante 21.244.234 31.087.642 20.027.935 30.246.716

Passivo exigível a longo prazo 7.740.637 6.527.547 7.889.903 6.640.963

Resultado de exercícios futuros 5.797 5.172 5.797 5.172

Patrimônio líquido 2.434.626 3.286.028 3.124.674 4.050.947Total do Passivo 31.425.294 40.906.389 31.048.309 40.943.798

Lucro do Semestre 92.288 119.280 115.459 151.223

Page 176: 00 Analise do Desempenho 2T087.6.4 Cobrança.....93

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

3

Foram eliminados os saldos contábeis ativos e passivos e as despesas e receitas referentes às transaçõesentre as agências no exterior, empresas consolidadas e o Banco do Brasil S.A.

As demonstrações contábeis consolidadas abrangem as agências e subsidiárias no País e Exterior e suascontroladas e coligadas diretas e indiretas, a seguir relacionadas.

Participação Total

30.06.2008 30.06.2007

Ramo Financeiro – País Atividade

BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (7) Administração de Ativos 100% 100%

BB Banco de Investimento S.A. (7) Banco de Investimento 100% 100%

BB Banco Popular do Brasil S.A. (7) Bancária 100% 100%

BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil (7) Arrendamento 100% 100%

Ramo Financeiro – ExteriorBanco do Brasil – Ag. Viena (7) Bancária 100% 100%

BB Leasing Company Ltd. (7) Arrendamento 100% 100%

BB Securities LLc. (7) Corretora 100% 100%

BB Securities Ltd. (7) Corretora 100% 100%

Brasilian American Merchant Bank – BAMB (7) Bancária 100% 100%

Ramo Segurador, de Previdência e de CapitalizaçãoBrasilveículos Companhia de Seguros (1) (6) Seguradora 70,00% 70,00%

Cia. de Seguros Aliança do Brasil (1) (6) Seguradora 70,00% 70,00%

Brasilcap Capitalizações S.A. (1) (6) Capitalização 49,99% 49,99%

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (1) (6) Seguradora/Previdência 49,99% 49,99%

Brasilsaúde Companhia de Seguros (1) (6) Seguradora/Saúde 49,92% 49,92%

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação – SBCE (1) (6) Seguradora 12,09% 12,09%

Outras AtividadesAtivos S.A. (2) (7) Aquisição de Créditos 100% 100%

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. (2) (7) Prestação de Serviços 100% 100%

BB Administradora de Consórcios S.A. (2) (7) Consórcios 100% 100%

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (2) (7) Corretora 100% 100%

BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (2) (5) Turismo 100% 100%

Cobra Tecnologia S.A. (2) (6) Informática 99,35% 99,35%

Cia. Brasileira de Soluções e Serviços CBSS – Visavale (1) (6) Prestação de Serviços 40,35% 40,35%

Cia. Brasileira de Meios de Pagamento CBMP – Visanet (1) (7) Prestação de Serviços 31,63% 32,03%

Kepler Weber S.A. (1) (6) Indústria 17,70% 24,40%

Neoenergia S.A. (1) (6) Energia 11,99% 11,99%

Companhia Brasileira de Securitização – Cibrasec (1) (6) Aquisição de Créditos 9,09% 9,09%

Tecnologia Bancária S.A. – Tecban (1) (6) Prestação de Serviços 8,96% 8,96%

BB Money Transfers, Inc (3) (7) Prestação de Serviços 100% 100%

BB USA Holding Company, Inc (3) (7) Holding 100% 100%

Dollar Diversified Payment Rights Finance Company (4) (7) Aquisição de Créditos -- --

(1) Empresas coligadas incluídas proporcionalmente na consolidação conforme recomendação do Bacen, com base no contido no parágrafo 2º do artigo 22 daLei n.º 6.385/1976, acrescida pela Lei n.º 9.447/1997, com a redação dada pelo Decreto n.º 3.995/2001.(2) Subsidiárias Integrais do Banco do Brasil S.A. incluídas na consolidação a partir do 1º trimestre de 2008. A não consolidação amparava-se porautorização concedida pela CVM.(3) Empresas autorizadas a funcionar pelo Bacen em novembro/2007 e com movimento operacional a partir de março/2008.(4) Entidade de Propósito Específico.(5) Dados para consolidação relativos a abril/2008.(6) Dados para consolidação relativos a maio/ 2008.(7) Dados para consolidação relativos a junho/2008.

A empresa Brasil Aconselhamento Financeiro S.A. – BAF não foi incluída na consolidação, em consonânciacom o estabelecido no art. 23 da Instrução da CVM n.º 247, de 27.03.1996, por se encontrar em processo deliquidação.

Page 177: 00 Analise do Desempenho 2T087.6.4 Cobrança.....93

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Demonstramos a seguir, para fins de comparabilidade, os saldos consolidados abrangendo o ConglomeradoFinanceiro (agências e subsidiárias financeiras no país e exterior) e as empresas Controladas/Coligadas nãoFinanceiras apresentadas nas demonstrações contábeis do Banco.

Balanço Patrimonial Financeiras Não Financeiras Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007

Circulante e Realizável a Longo Prazo 395.378.974 336.146.447 14.764.542 12.020.695 409.461.232 346.818.944

Disponibilidades 5.632.982 4.724.035 145.973 192.957 5.753.969 4.841.700

Aplicações interfinanceiras de liquidez 54.271.773 51.613.983 53.928 113.042 54.283.384 51.691.526

Títulos e valores mobiliários 70.460.632 72.070.563 12.273.015 9.810.379 82.301.284 80.751.127

Outros créditos, valores e bens 265.013.587 207.737.866 2.291.626 1.904.317 267.122.595 209.534.591

Permanente 8.089.418 5.902.794 1.301.614 1.084.264 7.041.733 6.020.076

Investimentos 2.410.719 1.262.465 1.128.968 897.106 1.190.388 1.192.588

Imobilizado 5.098.513 4.076.849 130.575 125.396 5.229.087 4.202.245

Diferido 580.186 563.480 42.071 61.762 622.258 625.243

Ativo Total 403.468.392 342.049.241 16.066.156 13.104.959 416.502.965 352.839.020

Circulante e Exigível a Longo Prazo 376.967.775 319.643.865 13.682.834 11.299.156 389.968.325 330.306.755

Obrigações por empréstimos e repasses 22.341.089 18.598.606 227.042 330.644 22.500.079 18.929.250

Outras obrigações 354.626.686 301.045.259 13.455.792 10.968.512 367.468.246 311.377.505

Resultado de Exercícios Futuros 129.625 99.957 34.023 32.118 163.648 132.075

Patrimônio Líquido 26.370.992 22.305.419 2.349.299 1.773.685 26.370.992 22.400.190

Passivo Total 403.468.392 342.049.241 16.066.156 13.104.959 416.502.965 352.839.020

Demonstração de ResultadoFinanceiras Não Financeiras Consolidado

1º sem/08 1º sem/07 1º sem/08 1º sem/07 1º sem/08 1º sem/07

Receitas da intermediação financeira 21.907.874 20.066.515 504.507 438.464 22.396.569 20.482.893

Despesas da intermediação financeira (14.518.723) (12.756.490) (331.569) (245.502) (14.841.759) (12.996.738)

Resultado bruto da intermediaçãofinanceira 7.389.151 7.310.025 172.938 192.962 7.554.810 7.486.155

Outras receitas/despesas operacionais (2.308.281) (3.488.653) 545.582 306.284 (2.445.708) (3.547.643)

Resultado operacional 5.080.870 3.821.372 718.520 499.246 5.109.102 3.938.512

Resultado não operacional 91.854 42.751 210.815 64.474 302.670 107.225

Resultado antes da tributação 5.172.724 3.864.123 929.335 563.720 5.411.772 4.045.737

Imposto de renda e contribuição social (669.484) (1.069.531) (237.841) (180.873) (907.326) (1.250.404)

Participações no lucro (511.663) (317.424) (1.206) (741) (512.869) (318.165)

Lucro Líquido 3.991.577 2.477.168 690.288 382.106 3.991.577 2.477.168

3 – Principais Práticas Contábeis

a) Apuração do Resultado

As receitas e as despesas são registradas de acordo com o regime de competência. As operaçõesformalizadas com encargos financeiros pós-fixados estão registradas pelo valor atualizado pelo critériopro rata die com base na variação dos respectivos indexadores pactuados e as operações com encargosfinanceiros prefixados estão registradas pelo valor de resgate, retificadas por conta de rendas a apropriar oudespesas a apropriar correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeirassão atualizadas até a data do balanço pelo critério das taxas correntes.

b) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescidodos rendimentos auferidos até a data do balanço.

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c) Títulos e Valores Mobiliários

Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valorefetivamente pago, inclusive corretagens e emolumentos, e se classificam em função da intenção daAdministração do Banco em três categorias distintas:

Títulos para Negociação: trata-se de títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de seremnegociados ativa e freqüentemente, ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações edesvalorizações são registradas, respectivamente, em contas de receitas e despesas do período;

Títulos Disponíveis para Venda: trata-se de títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito deserem negociados e que poderão ser a qualquer tempo objeto de negociação. Esses títulos são ajustadosmensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas, líquidas dosefeitos tributários, em conta destacada do Patrimônio Líquido;

Títulos Mantidos até o Vencimento: trata-se de títulos e valores mobiliários, os quais o Banco tem intenção edispõe de capacidade financeira para manter até o vencimento. A capacidade financeira está amparada emprojeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos, que não são ajustadospelo valor de mercado.

A metodologia de marcação a mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância acritérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data daapuração ou, na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados pelaAndima, BM&F, Bovespa e Banco Central do Brasil ou o valor líquido provável de realização obtido com autilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas,todas devidamente aderentes aos preços praticados no exercício.

Os rendimentos obtidos pelos títulos e valores mobiliários, independente de como estão classificados, sãoapropriados pro rata die, observando o regime de competência até a data do vencimento ou da vendadefinitiva, pelo método exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa deaquisição distribuída no prazo de fluência, reconhecidos diretamente no resultado do período.

As perdas com títulos, classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento quenão tenham caráter de perdas temporárias, são reconhecidas diretamente no resultado do período epassam a compor a nova base de custo do ativo.

Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelosrendimentos é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação comolucro ou prejuízo com títulos e valores mobiliários.

d) Instrumentos Financeiros Derivativos

Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado, por ocasião dos balancetesmensais e balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas oudespesas dos respectivos instrumentos financeiros.

A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida comobservância de critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio denegociação no dia da apuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam ovalor líquido provável de realização de acordo com as características do derivativo.

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Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscosdecorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros sãoconsiderados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua natureza em:

Hedge de Risco de Mercado – os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto dehedge, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período;

Hedge de Fluxo de Caixa – para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcelaefetiva das valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, em conta destacadado Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela que a variação no item objeto de hedge,diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiroutilizado para hedge, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadasnesses instrumentos são reconhecidas diretamente no resultado do período.

e) Operações de Crédito, de Arrendamento Mercantil, Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio,Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito e Provisão para Créditos de LiquidaçãoDuvidosa

As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outroscréditos com características de concessão de crédito são classificadas de acordo com o julgamento daAdministração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiênciapassada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando osparâmetros estabelecidos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, que requer a análise periódica da carteira esua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo), bem como a classificação dasoperações com atraso superior a 15 dias como operações em curso anormal.

As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco,somente serão reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.

As operações classificadas como nível H assim permanecem por 180 dias, quando são baixadas contra aprovisão existente e controladas, por cinco anos, não mais figurando em balanços patrimoniais.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas.As renegociações de operações de crédito já baixadas contra a provisão são classificadas como H e oseventuais ganhos oriundos da renegociação só são reconhecidos como receita quando efetivamenterecebidos.

A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela administração,atende ao requisito mínimo estabelecido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, conforme Nota 6.e.

f) Ativo Permanente

Os investimentos relevantes no País e no exterior são avaliados pelo método de equivalência patrimonial combase no valor do patrimônio líquido da controlada ou coligada, em conformidade com as instruções e normasdo Bacen e da CVM e se encontram registrados no Ativo Permanente, na conta de investimentos.

As demonstrações das agências e controladas no exterior são adaptadas aos critérios contábeis vigentes noBrasil e convertidas para reais pelo critério das taxas correntes, conforme previsto nas Circulares Bacenn.º 2.937, de 29.12.1993 e n.º 2.571, de 17.05.1995, e seus efeitos reconhecidos no resultado do período.Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição, corrigidos monetariamente até31 de dezembro de 1995 e ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordocom as normas vigentes;

O imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação, cujo valor écalculado pelo método linear às seguintes taxas anuais: edificações e benfeitorias - 4%; veículos,instalações e equipamentos - 20% e demais itens - 10% (vide Nota 10);

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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O Ativo Diferido está registrado ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas amortizaçõesacumuladas. Contempla, principalmente, os gastos em imóveis de terceiros, decorrentes de instalação dedependências e amortizados mediante taxas apuradas com base no prazo de locação, além dos gastos comaquisição e desenvolvimento de sistemas, amortizados à taxa anual de 20%.

g) Benefícios a Empregados

Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, estãosendo reconhecidos pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefíciospós-emprego relacionados a complemento de aposentadoria, assistência médica e outros, deresponsabilidade do Banco, foram avaliados em 31.12.2007 de acordo com os critérios estabelecidos pelaDeliberação CVM n.° 371, de 13.12.2000 (Nota 26.b).

h) Imposto de Renda e Contribuição Social

O Imposto de Renda é apurado com base na alíquota de 15% e adicional de 10%. A Contribuição Social, apartir de 1º de maio de 2008, está sendo calculada considerando a alíquota de 15% para as empresasfinanceiras e do ramo segurador e de 9% para as demais empresas (até 30 de abril de 2008 à alíquota de9% para todas as empresas).

Os créditos tributários são constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes dos tributos sobre suasrespectivas bases e, atualmente, são observados os critérios para constituição, manutenção e baixaestabelecidos pela Resolução n.º 3.059, de 20.12.2002, do Conselho Monetário Nacional, alterada pelaResolução CMN n.º 3.355, de 31.03.2006, e estão suportados por estudo de capacidade de realização.

Os créditos tributários decorrentes da elevação da alíquota da Contribuição Social de 9% para 15% estãosendo reconhecidos no montante suficiente para anular, exclusivamente, o efeito do resultado decorrente damajoração da alíquota (6%) sobre os passivos fiscais da CSLL (corrente e diferido), vide Notas 21”a” e “b”.

O Banco reconhece os créditos tributários de IRPJ, CSLL, Pasep e Cofins sobre os ajustes negativosoriginados da marcação a mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativosapropriados no resultado e em conta destacada do Patrimônio Líquido.

São registrados como obrigações fiscais futuras os tributos (IRPJ, CSLL, Pasep e Cofins) incidentes sobre osajustes positivos originados da marcação a mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentosfinanceiros derivativos, apropriados no resultado e em contas destacadas do Patrimônio Líquido.

i) Operações Relacionadas às Atividades de Seguros, Previdência e Capitalização

Apuração do ResultadoOs prêmios de seguros e as despesas de comercialização são contabilizados por ocasião da emissão dasapólices ou faturas e reconhecidos no resultado, de acordo com o período decorrido de vigência do riscocoberto. As receitas de prêmios e as correspondentes despesas de comercialização, relativas aos riscosvigentes ainda sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas no resultado, em bases estimadas.

A receita de prêmios de seguros de riscos a decorrer é diferida pelo prazo de vigência das apólices deseguros, por meio da constituição da provisão de prêmios não ganhos, com base na retenção líquida dosprêmios emitidos auferidos.

As operações de co-seguro aceito, retrocessão e do Convênio DPVAT são contabilizadas com base nasinformações recebidas das congêneres, do IRB Brasil Resseguros S.A. e da seguradora líder,respectivamente.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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As receitas de planos de previdência, seguros de vida com cobertura de sobrevivência e capitalização sãoreconhecidas no resultado quando efetivamente recebidas, tendo como contrapartida a constituição deprovisões técnicas. Os custos de comercialização são diferidos por ocasião da emissão do contrato ouapólice e apropriados ao resultado, de forma linear, pelo prazo médio estimado para a sua recuperação.

As demais receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência.

Provisões Técnicas

As regras e procedimentos para a constituição das provisões técnicas são regulamentados pelasResoluções n.º 36/2000, n.º 162/2006 e n.º 181/2007 do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP eResolução Normativa n.º 75/2004 da Agência Nacional de Saúde Complementar – ANS e calculados deacordo com as notas técnicas atuariais específicas, aprovadas pela Superintendência de SegurosPrivados – Susep e Agência Nacional de Saúde Complementar – ANS.

SegurosA Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) representa as parcelas dos prêmios que serão apropriados aoresultado no decorrer dos prazos de vigência dos seguros, calculados pro rata die.

A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos (PPNG-RVNE) representa oajuste da PPNG dada a existência de riscos assumidos pela seguradora cuja apólice ainda não foioperacionalmente emitida.

A Provisão de Insuficiência de Prêmios (PIP) representa a necessidade de adequação dos prêmios a seremapropriados em função da expectativa de sinistros com provisão de pagamentos prováveis.

A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) representa a previsão de pagamentos prováveis de indenizações,judiciais ou não, líquida de recuperações, determinada com base nos avisos recebidos até a data dobalanço, atualizada monetariamente nos casos de seguros indexados, ajustados pela estimativa deSinistros Ocorridos, mas não Suficientemente Avisados (IBNR – Incurred But Not Reported).

A Provisão de Sinistros Ocorridos, mas não Suficientemente Avisados (IBNR – Incurred But Not Reported),representa a expectativa de sinistros, referentes ao período contábil em análise, que serão percebidos pelaseguradora.

A Provisão Complementar de Prêmios (PCP) tem como objetivo ajustar as provisões técnicas de prêmioPPNG e a PPNG-RVNE, mantendo a empresa resguardada, quando da apuração, com montante maior ouigual à média apurada diariamente, sendo registrada na rubrica “Outras Provisões”.

As provisões acima citadas, exceto a Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) e a Provisão deInsuficiência de Prêmios (PIP), são estimadas conforme metodologias descritas em Notas TécnicasAtuariais específicas, submetidas à aprovação da ANS e Susep.

PrevidênciaAs provisões matemáticas relacionadas a planos de previdência representam o valor atual das obrigaçõessob a forma de renda por sobrevivência, pensão e pecúlio, determinada mediante cálculo e premissasatuariais nos regimes financeiros de capitalização, repartição de capitais de cobertura e repartição simples,respectivamente.

Particularmente para os planos de previdência e seguros das modalidades PGBL e VGBL, a provisãomatemática de benefícios a conceder representa o montante dos prêmios e contribuições aportados pelosparticipantes, líquido da taxa de carregamento, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos nasaplicações dos recursos.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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As provisões para insuficiência de contribuições e de prêmios são constituídas para fazer face aos impactosdecorrentes da tendência de maior sobrevida aos participantes e o seu cálculo é efetuado utilizando-secomo parâmetro a tábua de mortalidade “AT 2000 Male/Female Suavizada” e premissas relacionadas,considerando todos os planos comercializados.

A provisão de oscilação financeira é constituída para fazer frente aos eventuais impactos de variaçõesdesfavoráveis nas taxas futuras de reinvestimento dos recursos destinados ao pagamento de benefícios eresgates aos participantes, considerando a remuneração mínima garantida contratualmente.

CapitalizaçãoA provisão matemática para resgate é calculada sobre o valor nominal dos títulos, atualizada com base emnotas técnicas atuariais aprovadas pela Susep.

As provisões para resgate de títulos vencidos e antecipados são constituídas pelos valores dos títulos comprazos de capitalização finalizados e rescindidos, atualizados monetariamente no período entre a data dodireito do resgate e efetiva liquidação.

Os valores destinados à constituição da provisão para sorteio a realizar são calculados sobre o valornominal dos títulos, com base em notas técnicas atuariais aprovadas pela Susep. A baixa da provisão éregistrada pelo valor equivalente ao risco decorrido, ou seja, o saldo da provisão para sorteio a realizarrepresenta os valores custeados dos sorteios ainda não realizados.

A provisão de sorteio a pagar é constituída pelos valores dos títulos contemplados em sorteios, atualizadosmonetariamente no período entre a data do sorteio e a efetiva liquidação.

j) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Lega is

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legaissão efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução CMN n.º 3.535, de 31.01.2008.

Os ativos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras somente quando da existência deevidências que propiciem a garantia de sua realização.

Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião deassessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ouadministrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando osmontantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança.

As provisões são constituídas levando-se em consideração a possibilidade de êxito dos pedidos do autorque move ação judicial contra o Banco e suas subsidiárias integrais.

A provisão para as demandas trabalhistas é constituída considerando-se, ainda, uma posiçãojurisprudencial sobre cada pedido do reclamante.

Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente,devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requeremprovisão e divulgação (Nota 29.a).

As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas nalegislação, independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têmos seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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k) Estimativas Contábeis

A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requerque a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quandoaplicável. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residualdo ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, imposto de renda diferido ativo, provisãopara contingências, valorização de instrumentos derivativos e ativos e passivos relacionados a benefícios aempregados. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas somente são conhecidospor ocasião da sua liquidação.

4 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

a) Composição

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007

Aplicações em Operações Compromissadas 44.119.225 40.037.426 44.064.396 39.960.907

Revendas a liquidar – posição bancada 1.607.518 10.281.152 1.619.129 10.281.151

Letras financeiras do Tesouro 10.634 -- 22.245 --

Letras do Tesouro Nacional -- 9.000.000 -- 9.000.000

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- --

Outros 1.596.884 1.281.152 1.596.884 1.281.151

Revendas a liquidar – posição financiada 42.511.707 29.756.274 42.445.267 29.679.756

Letras financeiras do Tesouro 4.178.452 -- 4.178.452 --

Letras do Tesouro Nacional 27.451.294 28.988.588 27.451.294 28.988.588

Notas do Tesouro Nacional 10.815.521 671.585 10.815.521 671.585

Outros 66.440 96.101 -- 19.583

Revendas a liquidar – câmaras de liquidação e compensação -- -- -- --

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 19.218.787 20.783.980 10.218.988 11.653.076

Total 63.338.012 60.821.406 54.283.384 51.613.983

b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquide z

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007

Rendas de Aplicações Compromissadas 2.822.809 1.759.303 2.821.214 1.757.384

Posição bancada 77.033 105.939 77.033 105.939

Posição financiada 2.745.776 1.653.364 2.744.181 1.651.445

Rendas de Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 383.421 451.361 152.821 280.680

Total 3.206.230 2.210.664 2.974.035 2.038.064

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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5 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Fi nanceiros Derivativos

a) Composição da Carteira de Títulos e Valores Mobi liários por Emissor e Resumo da Classificação porCategoria:

BB – Agências no País e no Exterior30.06.2008 30.06.2007

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em dias Semvencimento 0-30 31-180 181-360 acima de 360

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

1 - Títulos para negociação -- 2.969.823 4.641.847 1.299.435 9.458.912 18.572.230 18.370.017 -- 10.429.653 10.473.432 --No País -- 2.969.823 4.641.847 1.299.435 9.458.912 18.572.230 18.370.017 -- 10.346.607 10.392.674 -- Letras Financeiras do Tesouro -- -- 5.852 1.042 5.173.052 5.176.664 5.179.946 -- 2.422.641 2.423.128 -- Letras do Tesouro Nacional -- 2.969.823 4.635.995 1.298.393 2.084.963 11.068.344 10.989.174 -- 6.536.604 6.559.944 -- Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 2.151.758 2.277.951 2.151.758 -- 1.386.322 1.408.562 -- Debêntures -- -- -- -- 49.139 49.271 49.139 -- 1.040 1.040 --No Exterior -- -- -- -- -- -- -- -- 83.046 80.758 -- Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- -- -- -- -- 60.333 58.315 -- Títulos de Governos Estrangeiros -- -- -- -- -- -- -- -- 22.713 22.443 --

2 - Títulos disponíveis para venda 27.110 536.049 4.546.488 6.272.019 22.746.345 34.132.563 34.128.011 (4.552) 37.506.576 37.918.572 411.996No País 27.109 535.949 4.407.570 6.272.019 21.238.890 32.609.680 32.481.537 (128.143) 35.882.077 36.162.552 280.475 Letras Financeiras do Tesouro -- 322 2.770.407 2.622.438 15.374.729 20.728.538 20.767.896 39.358 22.704.455 22.768.825 64.370 Letras do Tesouro Nacional -- 385.692 484.332 1.085.629 1.906.512 3.930.580 3.862.165 (68.415) 5.474.029 5.534.124 60.095 Notas do Tesouro Nacional -- 90.257 -- 637.032 3.359.000 4.186.630 4.086.289 (100.341) 5.553.219 5.697.970 144.751 Títulos Públicos Federais - Outros -- -- -- -- -- -- -- -- 1.376.062 1.380.213 4.151 Debêntures -- -- -- -- 558.267 565.425 558.267 (7.158) 87.282 87.030 (252) Títulos da Dívida Agrária -- -- 840 393 8.735 12.521 9.968 (2.553) 8.460 7.262 (1.198) Cotas de Fundos de Investimentos 524 -- -- -- -- 524 524 -- 6.501 6.501 -- Cotas de Fundos de Desenvolvimento Social 643 -- -- -- -- 2.078 643 (1.435) 1.545 979 (566) Ações de Companhias Abertas 25.942 -- -- -- -- 7.364 25.942 18.578 7.363 15.144 7.781 Cédulas de Produto Rural (Commodities) -- 59.678 307.989 87.600 1.559 459.253 456.826 (2.427) 632.655 634.717 2.062 Outros -- -- 844.002 1.838.927 30.088 2.716.767 2.713.017 (3.750) 30.506 29.787 (719)No Exterior 1 100 138.918 -- 1.507.455 1.522.883 1.646.474 123.591 1.624.499 1.756.020 131.521 Títulos da Dívida Externa Brasileira -- 100 1 -- 1.506.966 1.383.459 1.507.067 123.608 1.574.732 1.705.317 130.585 Títulos de Governos Estrangeiros -- -- 138.917 -- 489 139.424 139.406 (18) 39.110 38.919 (191) Cotas de Fundos de Investimentos -- -- -- -- -- -- -- -- 6.515 7.641 1.126 Ações de Companhias Abertas 1 -- -- -- -- -- 1 1 -- 1 1 Outros -- -- -- -- -- -- -- -- 4.142 4.142 --

3 – Títulos mantidos até o vencimento -- 15.808 1.824.606 912.404 12.926.246 15.654.457 15.679.064 -- 20.585.196 20.563.131 --No País -- -- 1.824.606 912.404 12.793.315 15.520.035 15.530.325 -- 19.942.510 19.896.306 -- Letras Financeiras do Tesouro -- -- 1.824.583 912.404 12.779.009 15.500.205 15.515.996 -- 17.213.846 17.214.685 -- Notas do Tesouro Nacional -- -- 23 -- 14.306 19.830 14.329 -- 2.726.668 2.679.639 -- Commodities -- -- -- -- -- -- -- -- 1.996 1.982 --No Exterior -- 15.808 -- -- 132.931 134.422 148.739 -- 642.686 666.825 -- Eurobonds -- -- -- -- -- -- -- -- 13.130 13.128 -- Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 132.931 118.614 132.931 -- 610.692 634.831 -- Títulos de Governos Estrangeiros -- 15.808 -- -- -- 15.808 15.808 -- 168 170 -- Outros -- -- -- -- -- -- -- -- 18.696 18.696 --Total 27.110 3.521.680 11.012.941 8.483.858 45.131.503 68.359.251 68.177.092 (4.552) 68.521.425 68.955.135 411.996

30.06.2008 30.06.2007

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em dias SemVencimento 0-30 31-180 181-360 acima de 360

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

Por Carteira 27.110 3.521.680 11.012.941 8.483.858 45.131.503 68.359.250 68.177.092 (4.552) 68.521.425 68.955.135 411.996Carteira Própria 27.110 3.521.680 1.688.057 1.332.182 6.810.551 13.589.952 13.379.580 (85.472) 20.861.116 21.011.250 151.450

Vinculados a Operações Compromissadas -- -- 8.087.010 7.078.022 33.156.516 48.301.709 48.321.548 72.813 42.597.500 42.880.147 259.636

Vinculados ao Banco Central -- -- 967.121 73.654 4.714.022 5.747.622 5.754.797 6.941 4.149.573 4.149.626 53

Vinculados à Prestação de Garantias -- -- 270.753 -- 450.414 719.967 721.167 1.166 913.236 914.112 857

30.06.2008 30.06.2007

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em anos SemVencimento

A vencer ematé um ano

A vencer entre1 e 5 anos

A vencer entre5 e 10 anos

A vencer após10 anos

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deCusto

Valor deMercado

Por Categoria 27.110 23.018.479 32.477.889 11.460.388 1.193.226 68.359.250 68.177.092 68.521.425 68.955.1351 - Títulos para negociação -- 8.911.105 6.517.419 2.941.493 -- 18.572.230 18.370.017 10.429.653 10.473.432

2 - Títulos disponíveis para venda 27.110 11.354.556 15.682.137 5.870.982 1.193.226 34.132.563 34.128.011 37.506.576 37.918.572

3 - Títulos mantidos até o vencimento -- 2.752.818 10.278.333 2.647.913 -- 15.654.457 15.679.064 20.585.196 20.563.131

O saldo da carteira é o seguinte: 30.06.2008 30.06.2007Por CategoriaTítulos para negociação 18.370.017 27% 10.473.432 15%Títulos disponíveis para venda 34.128.011 50% 37.918.572 55%Títulos mantidos até o vencimento 15.654.457 23% 20.585.196 30%Valor contábil da carteira 68.152.485 100% 68.977.200 100%Marcação a mercado da categoria 3 24.607 (22.065)Valor de mercado da carteira 68.177.092 68.955.135

Page 185: 00 Analise do Desempenho 2T087.6.4 Cobrança.....93

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

12

BB-Consolidado30.06.2008 30.06.2007

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em dias Semvencimento 0-30 31-180 181-360 acima de 360

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

1 - Títulos para negociação 675.486 3.834.541 5.164.347 2.248.328 14.085.881 25.735.559 26.008.583 -- 10.813.699 10.855.718 --No País 675.486 3.832.208 5.162.527 2.150.926 14.085.881 25.631.301 25.907.028 -- 10.574.643 10.621.345 -- Letras Financeiras do Tesouro -- 20.561 59.505 115.901 6.610.474 6.812.104 6.806.441 -- 2.422.641 2.423.128 -- Letras do Tesouro Nacional -- 3.011.908 5.051.171 1.764.297 2.569.203 12.492.320 12.396.579 -- 6.536.604 6.559.944 -- Notas do Tesouro Nacional -- -- 628 113.160 3.556.587 3.831.888 3.670.375 -- 1.386.322 1.408.562 -- Ações de Companhias Abertas 236.961 -- -- -- -- 237.592 236.961 -- 718 681 -- Notas Promissórias -- -- -- -- -- -- -- -- 214.661 214.661 -- Debêntures 118.869 -- 33.160 -- 619.364 652.488 771.393 -- 10.880 11.555 -- Cotas de Fundos de Investimentos 31.019 7.514 2.685 42.175 -- 64.470 83.393 -- 2.785 2.785 -- Títulos Públicos Federais - Outros -- 681.592 -- -- 87.875 752.714 769.467 -- -- -- -- Outros - Operações -CDB/RDB 288.614 110.633 15.378 115.393 642.378 787.695 1.172.396 -- -- -- -- Outros 23 -- -- -- -- 30 23 -- 32 29 --No Exterior -- 2.333 1.820 97.402 -- 104.258 101.555 -- 239.056 234.373 -- Eurobonds -- 1.339 -- 40.563 -- 42.760 41.902 -- 86.637 85.193 -- Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- 56.839 -- 58.684 56.839 -- 129.707 126.737 -- Títulos de Governos Estrangeiros -- 994 1.820 -- -- 2.814 2.814 -- 22.712 22.443 --

2 - Títulos disponíveis para venda 82.279 545.976 4.739.045 6.337.629 23.774.740 35.482.167 35.479.669 (2.498) 38.774.512 39.378.897 604.385No País 38.330 545.876 4.466.387 6.337.629 22.182.622 33.725.271 33.570.844 (154.427) 36.894.906 37.324.147 429.241 Letras Financeiras do Tesouro -- 322 2.789.192 2.640.876 15.549.275 20.940.211 20.979.665 39.455 22.742.082 22.806.444 64.362 Letras do Tesouro Nacional -- 392.623 484.332 1.098.620 1.906.512 3.950.512 3.882.087 (68.425) 5.474.029 5.534.124 60.095 Notas do Tesouro Nacional -- 90.257 -- 637.555 3.408.331 4.235.801 4.136.143 (99.658) 5.553.219 5.697.970 144.751 Títulos Públicos Federais - Outros -- -- -- -- -- -- -- -- 1.376.062 1.380.213 4.151 Debêntures -- -- -- 21.092 1.151.357 1.188.519 1.172.449 (16.070) 372.059 371.807 (252) Títulos da Dívida Agrária -- -- 840 393 8.735 12.521 9.968 (2.553) 8.460 7.262 (1.198) Cotas de Fundos de Investimentos - Outras 6.394 -- -- -- -- 9.589 6.394 (3.195) 12.058 12.098 40 Cotas de Fundos de Direitos Creditórios -- -- -- -- 3.985 3.977 3.985 8 -- -- -- Cotas de Fundos em Participações -- -- -- -- 73.989 72.837 73.989 1.152 -- -- -- Cotas de Fundo em Empresas Emergentes -- -- -- -- 1.380 2.200 1.380 (820) -- -- -- Cotas de Fundos de Desenvolvimento Social 643 -- -- -- -- 10.854 643 (10.211) 10.321 979 (9.342) Ações de Companhias Abertas 28.803 -- -- -- -- 10.678 28.803 18.124 451.968 589.376 137.408 Ações de Companhias Fechadas 264 -- -- -- -- 7 264 257 7 264 257 Cotas de Fundos de Renda Variável 2.226 -- -- -- -- 8.508 2.226 (6.282) 208.352 234.869 26.517 Cédulas de Produto Rural - Commodities -- 59.678 307.989 87.600 1.559 459.253 456.826 (2.427) 632.655 634.717 2.062 TVM Sociedade em Regime Especial -- -- -- -- -- -- -- -- 31.314 29.787 (1.527) DPVAT - Letras Financeiras do Tesouro -- 2.996 2.674 4.254 11.762 21.686 21.686 -- -- -- -- Outros - Operações -CDB/RDB -- -- 37.358 8.312 35.649 81.352 81.319 (33) -- -- -- Outros -- -- 844.002 1.838.927 30.088 2.716.766 2.713.017 (3.749) 22.320 24.237 1.917No Exterior 43.949 100 272.658 -- 1.592.118 1.756.896 1.908.825 151.929 1.879.606 2.054.750 175.144 Títulos da Dívida Externa Brasileira -- 100 1 -- 1.591.629 1.441.978 1.591.730 149.752 1.640.362 1.801.435 161.073 Títulos de Governos Estrangeiros -- -- 272.657 -- 489 273.164 273.146 (18) 204.990 204.799 (191)

Cotas de Fundos de Investimentos 29.863 -- -- -- -- 18.784 29.863 11.079 29.246 40.810 11.564 Ações de Companhias Abertas 3.569 -- -- -- -- 650 3.569 2.919 866 3.564 2.698 Outros 10.517 -- -- -- -- 22.320 10.517 (11.803) 4.142 4.142 --

3 – Títulos mantidos até o vencimento -- 15.843 1.881.250 1.088.539 16.627.610 19.597.393 19.613.242 -- 20.588.527 20.566.468 --No País -- 35 1.881.250 1.088.539 16.494.679 19.462.971 19.464.503 -- 19.942.510 19.896.306 -- Letras Financeiras do Tesouro -- -- 1.850.535 1.001.875 12.831.724 15.667.890 15.684.134 -- 17.213.846 17.214.685 -- Notas do Tesouro Nacional -- -- 6.714 24.422 3.572.805 3.617.499 3.603.941 -- 2.726.668 2.679.639 -- Letras do Tesouro Nacional -- -- 23.980 62.089 90.122 177.345 176.191 -- -- -- -- Commodities -- -- -- -- -- -- -- -- 1.996 1.982 -- Outros -- 35 21 153 28 237 237 -- -- -- --No Exterior -- 15.808 -- -- 132.931 134.422 148.739 -- 646.017 670.162 -- Eurobonds -- -- -- -- -- -- -- -- 13.130 13.128 -- Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 132.931 118.614 132.931 -- 613.945 638.084 -- Títulos de Governos Estrangeiros -- 15.808 -- -- -- 15.808 15.808 -- 168 170 -- Outros -- -- -- -- -- -- -- -- 18.774 18.780 --

Total 757.765 4.396.360 11.784.642 9.674.496 54.488.231 80.815.119 81.101.494 (2.498) 70.176.738 70.801.083 604.385

30.06.2008 30.06.2007

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em dias SemVencimento 0-30 31-180 181-360 acima de 360

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

Por carteira 757.765 4.396.360 11.784.642 9.674.496 54.488.231 80.815.119 81.101.494 (2.498) 70.176.738 70.801.083 604.385Carteira Própria 753.552 4.368.449 2.366.739 2.259.781 15.093.963 24.600.726 24.842.484 (108.868) 22.450.800 22.761.079 313.349Vinculados a Operações Compromissadas 4.213 -- 8.087.010 7.078.022 33.236.469 48.356.055 48.405.714 98.419 42.663.129 42.976.266 290.124Vinculados ao Banco Central -- -- 967.121 73.654 4.714.021 5.747.622 5.754.796 6.941 4.149.573 4.149.626 55Vinculados à Prestação de Garantias -- 27.911 363.772 263.039 1.443.778 2.110.716 2.098.500 1.010 913.236 914.112 857

30.06.2008 30.06.2007

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em anos SemVencimento

A vencer ematé um ano

A vencer entre1 e 5 anos

A vencer entre5 e 10 anos

A vencer após10 anos

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deCusto

Valor deMercado

Por categoria 757.765 25.855.498 37.085.431 13.077.158 4.325.642 80.815.119 81.101.494 70.176.738 70.801.0831 - Títulos para negociação 675.486 11.247.216 10.048.903 3.869.901 167.077 25.735.559 26.008.583 10.813.699 10.855.7182 - Títulos disponíveis para venda 82.279 11.622.650 16.128.881 6.342.491 1.303.368 35.482.167 35.479.669 38.774.512 39.378.8973 - Títulos mantidos até o vencimento -- 2.985.632 10.907.647 2.864.766 2.855.197 19.597.393 19.613.242 20.588.527 20.566.468

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

13

O saldo da carteira é o seguinte: 30.06.2008 30.06.2007Por categoriaTítulos para negociação 26.008.583 32% 10.855.718 15%Títulos disponíveis para venda 35.479.669 44% 39.378.897 56%Títulos mantidos até o vencimento 19.597.393 24% 20.588.527 29%Valor contábil da carteira 81.085.645 100% 70.823.142 100%Marcação a mercado da categoria 3 15.849 (22.059)Valor de mercado da carteira 81.101.494 70.801.083

b) Instrumentos Financeiros Derivativos

O Banco do Brasil se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos (IFD) para gerenciar, de formaconsolidada, suas posições e atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições própriasem “Destinadas a Hedge” (de risco de mercado) e “Negociação”, ambas com limites e alçadas. Essasinformações estão disponíveis às áreas de precificação, de negociação, de controles e de apuração deresultados, áreas segregadas na Instituição.

Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e astomadas de decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base naanálise de cenários macroeconômicos.

O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos IFD. A negociação de novosderivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco.

A estratégia de hedge das posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicas eé aprovada pelo Conselho Diretor.

A avaliação do risco das subsidiárias é feita individualmente. Já o gerenciamento, de forma consolidada.

O Banco utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusiveem derivativos, utilizando modelos de valor em risco, de sensibilidade e análise de stress.

RiscosOs principais riscos inerentes aos IFD decorrentes dos negócios do Banco e de suas subsidiárias são os decrédito, de mercado e operacional, todos similares aos relacionados a outros tipos de instrumentosfinanceiros.

Risco de crédito se traduz pela exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte nocumprimento de sua parte na operação. A exposição ao risco de crédito nos contratos futuros é minimizadadevido à liquidação diária em dinheiro. Os contratos de swaps, registrados na Cetip e na BM&F, estãosujeitos ao risco de crédito caso a contraparte não tenha capacidade ou disposição para cumprir suasobrigações contratuais. A exposição total de crédito em swap em 30 de junho de 2008 é deR$ 2.141.619 mil (R$ 1.627.762 mil em 30.06.2007). A perda do Banco associada aos contratos de opçõesse limita à extensão dos prêmios pagos em opções adquiridas.

Risco de mercado corresponde à exposição criada pela potencial flutuação nas taxas de juros, taxas decâmbio, cotação de mercadorias, preços cotados em mercado de ações e outros valores, e varia em funçãodo tipo de produto, do volume de operações, do prazo e das condições do contrato e da volatilidadesubjacente.

Risco operacional denota a probabilidade de perdas financeiras decorrentes de falhas ou inadequação depessoas, processos e sistemas, ou de fatores, tais como catástrofes ou atividades criminosas.

Os quadros a seguir demonstram os valores referenciais, de custo e de mercado e as respectivasexposições líquidas no balanço patrimonial de 30.06.2008, para os instrumentos financeiros derivativosclassificados de acordo com a sua designação como instrumento de “Hedge” ou de “Negociação”.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Composição da Carteira de Derivativos Designados pa ra Negociação por IndexadorBB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

Por Indexador 30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007Contra- Parte

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Negociação em BolsaContratos de futurosCompromissos de compra 3.099.831 7.693 8.911 3.394.402 25.407 25.065 3.099.831 7.693 8.911 3.394.402 25.407 25.065DI B 1.121.675 23.949 23.949 2.258.394 7.763 7.763 1.121.675 23.949 23.949 2.258.394 7.763 7.763Moedas B 1.005.864 (32.402) (32.402) 51.680 41.260 41.260 1.005.864 (32.402) (32.402) 51.680 41.260 41.260Índice B -- 75 75 -- (107) (107) -- 75 75 -- (107) (107)Cupom Cambial B 54.110 (9.563) (9.563) 145.457 (29.760) (29.760) 54.110 (9.563) (9.563) 145.457 (29.760) (29.760)Libor IF 915.799 -- 1.218 919.893 -- (342) 915.799 -- 1.218 919.893 -- (342)Commodities B 2.383 (573) (573) -- (5) (5) 2.383 (573) (573) -- (5) (5)

SCC (1 ) B -- 26.207 26.207 18.978 6.256 6.256 -- 26.207 26.207 18.978 6.256 6.256

Compromissos de venda 5.439.743 42.230 42.355 (1.102.394) 15.651 16.279 5.439.743 42.230 42.355 (1.102.394) 15.651 16.279DI B 3.479.593 68.396 68.396 102.108 (5.973) (5.973) 3.479.593 68.396 68.396 102.108 (5.973) (5.973)Moedas B 6.518 (38.123) (38.123) 370.188 8.013 8.013 6.518 (38.123) (38.123) 370.188 8.013 8.013Índice B 128 128 -- (128) (128) 128 128 -- (128) (128)Cupom Cambial B 79.559 11.667 11.667 90.611 13.735 13.735 79.559 11.667 11.667 90.611 13.735 13.735Libor IF 1.872.726 125 (1.665.471) -- 628 1.872.726 125 (1.665.471) -- 628Commodities B 1.347 162 162 170 4 4 1.347 162 162 170 4 4

Operações de TermoPosição Ativa 617.228 31.519 28.563 684.436 44.235 94.891 617.228 31.519 28.563 684.436 44.235 94.891Termo de Títulos B -- -- -- 47.401 47.401 47.401 -- -- -- 47.401 47.401 47.401Termo de Moeda B 617.228 31.519 28.563 637.035 (3.166) 47.490 617.228 31.519 28.563 637.035 (3.166) 47.490

Posição Passiva 3.216.687 (556.576) (425.828) 2.909.385 (385.760) (307.756) 3.216.672 (556.591) (425.843) 2.909.385 (385.760) (307.756)Termo de Títulos B -- -- -- (47.401) (47.401) (47.401) -- -- -- (47.401) (47.401) (47.401)Termo de Moeda B 3.216.687 (556.576) (425.828) 2.956.786 (338.359) (260.355) 3.216.672 (556.591) (425.843) 2.956.786 (338.359) (260.355)

Mercado de OpçõesPosição Comprada 11.510 394 141 5.200 112 111 17.146 992 260 6.631 720 330Opções Flexíveis de Moedas B 11.510 394 141 5.200 112 111 11.510 394 141 5.200 112 111Ativos Financeiros eDerivativos C -- -- -- -- -- -- 5.636 598 119 1.431 608 219

Posição Vendida (829.988) (777.868) (792.829) (655.957) (1.245.064) (1.259.448) (824.352) (778.466) (792.948) (654.526) (1.245.672) (1.259.667)Opções Flexíveis de Moedas B (829.988) (777.868) (792.829) (655.957) (1.245.064) (1.259.448) (829.988) (777.868) (792.829) (655.957) (1.245.064) (1.259.448)Ativos Financeiros eDerivativos IF -- -- -- -- -- -- 5.636 (598) (119) 1.431 (608) (219)

Negociação em BalcãoContratos de swapsPosição Ativa 9.358.472 1.087.008 1.121.494 8.369.705 1.108.513 1.126.335 9.339.620 1.086.482 1.120.928 8.325.652 1.108.493 1.125.689DI C 3.356.486 479.019 483.000 3.688.064 615.608 582.720 3.356.486 479.019 483.000 3.688.064 615.608 582.720

IF 3.965.697 612.780 612.328 3.781.586 431.917 433.822 3.965.697 612.780 612.328 3.781.586 431.917 433.822Moeda Estrangeira C 172.017 (14.330) 514 117.144 3.056 3.521 172.017 (14.330) 514 117.144 3.056 3.521

IF 543.152 1.125 17.074 134.918 23.379 67.023 543.152 1.125 17.074 134.918 23.379 67.023Prefixado C 1.302.268 7.888 8.012 638.940 34.533 38.612 1.302.268 7.888 8.012 603.940 34.533 38.603IPCA C 18.852 526 566 9.053 20 637 -- -- -- -- -- --

Posição Passiva 25.597.842 (668.141) (668.559) 23.449.560 (442.856) (466.590) 25.591.655 (665.611) (665.562) 23.449.560 (442.856) (466.590)DI C 10.500.698 (238.947) (246.942) 18.931.162 (234.361) (234.512) 10.494.511 (239.053) (246.509) 18.931.162 (234.361) (234.512)

IF 965.876 (221.330) (220.616) 2.045.457 (156.770) (159.404) 965.876 (221.330) (220.616) 2.045.457 (156.770) (159.404)Moeda Estrangeira C 77.100 (1.477) (1.328) 405.898 407 (3.942) 77.100 (1.477) (1.328) 405.898 407 (3.942)

IF 726.981 (20.467) (17.302) 371.635 (11.380) (27.528) 726.981 (20.467) (17.302) 371.635 (11.380) (27.528)Prefixado C 546.838 (72.528) (68.977) 330.094 (21.137) (21.611) 546.838 (69.892) (66.413) 330.094 (21.137) (21.611)

IF -- -- -- 9.000 (3) (10) -- -- -- 9.000 (3) (10)TMS C 12.357.501 (106.491) (106.491) 990.008 (10.178) (10.178) 12.357.501 (106.491) (106.491) 990.008 (10.178) (10.178)TR C 422.848 (6.901) (6.903) 366.306 (9.434) (9.405) 422.848 (6.901) (6.903) 366.306 (9.434) (9.405)

Contratos de forwardsPosição Ativa 5.058.484 73.794 65.878 3.020.709 33.506 26.509 5.058.484 73.794 65.878 3.020.715 33.507 26.511Moeda Estrangeira IF 4.492.191 72.260 64.344 2.857.050 33.311 26.314 4.492.191 72.260 64.344 2.857.056 33.312 26.316Outros -- 566.293 1.534 1.534 163.659 195 195 566.293 1.534 1.534 163.659 195 195

Posição Passiva 2.885.934 (59.972) (43.350) 4.250.802 (4.533) (19.290) 2.835.562 (59.676) (43.278) 4.161.388 (4.710) (17.566)Moeda Estrangeira IF 2.655.224 (59.827) (43.205) 3.225.486 (3.871) (18.628) 2.604.852 (59.531) (43.133) 3.136.072 (4.048) (16.904)Outros -- 230.710 (145) (145) 1.025.316 (662) (662) 230.710 (145) (145) 1.025.316 (662) (662)

Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente.(1) Swap cambial com ajustes periódicos.

Composição da Carteira de Derivativos de CréditoBB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007

Valor dereferência

Valor demercado

Valor dereferência

Valor demercado

Valor dereferência

Valor demercado

Valor dereferência

Valor demercado

Posição Ativa – Risco transferidoSwaps de créditos – derivativos com bancos 20.446 10 -- -- 20.446 10 -- --

Posição Passiva – Risco recebidoSwaps de créditos – derivativos com bancos 7.955 (21) -- -- 7.955 (21) -- --

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

15

Composição da Carteira de Derivativos por Venciment oBB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

Por Vencimento 30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007Valor de

ReferênciaValor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Contratos FuturosCompromissos de Compra 3.099.831 -- -- 3.394.402 -- -- 3.099.831 -- -- 3.394.402 -- --Até 30 dias 709.097 -- -- 517.769 -- -- 709.097 -- -- 517.769 -- --31 a 60 dias 867.115 -- -- -- -- -- 867.115 -- -- -- --61 a 90 dias 210.092 -- -- 23.444 -- -- 210.092 -- -- 23.444 -- --91 a 180 dias 595.032 -- -- 178.205 -- -- 595.032 -- -- 178.205 -- --181 a 360 dias 233.552 -- -- 863.889 -- -- 233.552 -- -- 863.889 -- --1 a 5 anos 484.943 -- -- 884.542 -- -- 484.943 -- -- 884.542 -- --Acima de 5 anos -- -- 926.553 -- -- -- -- 926.553 -- --

Compromissos de Venda 5.439.743 -- -- (1.102.394) -- -- 5.439.743 -- -- (1.102.394) -- --Até 30 dias 82.068 -- -- 2.891 -- -- 82.068 -- -- 2.891 -- --31 a 60 dias -- -- -- 334.678 -- -- -- -- -- 334.678 -- --61 a 90 dias 104.611 -- -- (284.959) -- -- 104.611 -- -- (284.959) -- --91 a 180 dias 291.171 -- -- (188.389) -- -- 291.171 -- -- (188.389) -- --181 a 360 dias 1.501.491 -- -- (293.697) -- -- 1.501.491 -- -- (293.697) -- --1 a 5 anos 3.420.625 -- -- (669.067) -- -- 3.420.625 -- -- (669.067) -- --Acima de 5 anos 39.777 -- -- (3.851) -- -- 39.777 -- -- (3.851) -- --

Operações de TermoTermo de TítulosPosição Ativa -- -- -- 47.401 47.401 47.401 -- -- -- 47.401 47.401 47.401Até 30 dias -- -- -- 47.401 47.401 47.401 -- -- -- 47.401 47.401 47.401

Posição Passiva -- -- -- (47.401) (47.401) (47.401) -- -- -- (47.401) (47.401) (47.401)Até 30 dias -- -- -- (47.401) (47.401) (47.401) -- -- -- (47.401) (47.401) (47.401)

Termo de MoedasPosição Ativa 617.228 31.519 28.563 637.035 (3.166) 47.490 617.228 31.519 28.563 637.035 (3.166) 47.490Até 30 dias 364.230 11.791 13.475 207.019 (1) 7.305 364.230 11.791 13.475 207.019 (1) 7.30531 a 60 dias 57.627 4.241 3.967 86.870 (34) 6.639 57.627 4.241 3.967 86.870 (34) 6.63961 a 90 dias 54.372 4.026 3.402 57.411 (38) 5.661 54.372 4.026 3.402 57.411 (38) 5.66191 a 180 dias 65.040 5.713 4.197 213.004 (338) 26.568 65.040 5.713 4.197 213.004 (338) 26.568181 a 360 dias 65.840 5.754 3.177 26.922 (493) 841 65.840 5.754 3.177 26.922 (493) 8411 a 5 anos 10.119 (6) 345 45.809 (2.262) 476 10.119 (6) 345 45.809 (2.262) 476

Posição Passiva 3.216.687 (556.576) (425.828) 2.956.786 (338.359) (260.355) 3.216.672 (556.591) (425.843) 2.956.786 (338.359) (260.355)Até 30 dias 260.040 (39.653) (40.078) 256.142 (15.921) (15.345) 260.025 (39.668) (40.093) 256.142 (15.921) (15.345)31 a 60 dias 566.952 (72.958) (69.746) 292.865 (29.223) (27.269) 566.952 (72.958) (69.746) 292.865 (29.223) (27.269)61 a 90 dias 324.883 (59.874) (55.441) 346.587 (39.896) (35.990) 324.883 (59.874) (55.441) 346.587 (39.896) (35.990)91 a 180 dias 995.023 (147.889) (121.321) 712.875 (79.769) (66.364) 995.023 (147.889) (121.321) 712.875 (79.769) (66.364)181 a 360 dias 603.905 (122.512) (84.819) 813.854 (94.048) (67.510) 603.905 (122.512) (84.819) 813.854 (94.048) (67.510)1 a 5 anos 465.884 (113.690) (54.423) 534.463 (79.502) (47.877) 465.884 (113.690) (54.423) 534.463 (79.502) (47.877)

Mercado de OpçõesPosição CompradaAções 11.510 394 141 5.200 112 111 17.146 992 260 6.631 720 330Até 30 dias -- -- -- 5.200 112 111 -- -- -- 5.508 132 11131 a 60 dias 2.200 23 28 -- -- -- 6.499 445 48 326 531 17861 a 90 dias -- -- -- -- -- -- -- -- -- 158 12 591 a 180 dias 9.310 371 113 -- -- -- 9.310 371 113 639 45 36181 a 360 dias -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --1 a 5 anos -- -- -- -- -- -- 1.337 176 99 -- -- --

Posição VendidaAções (829.988) (777.868) (792.829) (655.957) (1.245.064) (1.259.448) (824.352) (778.466) (792.948) (654.526) (1.245.672) (1.259.667)Até 30 dias (458.007) (447.481) (450.301) (441.752) (832.598) (840.408) (458.007) (447.481) (450.301) (441.444) (832.618) (840.408)31 a 60 dias (302.819) (273.368) (283.823) (169.165) (322.810) (323.534) (298.520) (273.790) (283.843) (168.839) (323.341) (323.712)61 a 90 dias (35.000) (35.000) (36.349) (26.238) (50.000) (50.421) (35.000) (35.000) (36.349) (26.238) (50.000) (50.421)91 a 180 dias (12.139) (486) (756) -- -- -- (12.139) (486) (756) 158 (12) (5)181 a 360 dias (523) (33) (8) (2.906) (5.656) (5.715) (523) (33) (8) (2.267) (5.701) (5.751)1 a 5 anos (21.500) (21.500) (21.592) (15.896) (34.000) (39.370) (20.163) (21.676) (21.691) (15.896) (34.000) (39.370)

Contratos de swapsAtivo 9.358.472 1.087.008 1.121.494 8.369.705 1.108.513 1.126.335 9.339.620 1.086.482 1.120.928 8.325.652 1.108.493 1.125.689Até 30 dias 1.466.880 81.513 84.716 1.089.128 144.249 144.390 1.466.880 81.513 84.716 1.054.128 144.249 144.38131 a 60 dias 656.576 96.950 99.424 884.651 119.372 119.671 656.576 96.950 99.424 884.651 119.372 119.67161 a 90 dias 433.400 65.977 66.743 1.050.495 92.773 94.788 433.400 65.977 66.742 1.050.495 92.773 94.78891 a 180 dias 1.635.525 232.792 248.317 1.129.410 222.386 267.640 1.635.525 232.792 248.317 1.129.410 222.386 267.640181 a 360 dias 2.152.970 268.249 268.993 1.973.856 183.363 184.226 2.151.885 268.213 268.951 1.973.856 183.363 184.2261 a 5 anos 3.006.411 341.369 353.013 2.232.165 344.480 313.863 119.832 341.037 352.778 2.223.112 344.460 313.2265 a 10 anos 6.710 158 288 10.000 1.890 1.757 2.875.522 10.000 1.890 1.757

Passivo 25.597.842 (668.141) (668.559) 23.449.560 (442.856) (466.590) 25.591.655 (665.611) (665.562) 23.449.560 (442.856) (466.590)Até 30 dias 3.034.797 (86.412) (87.583) 1.208.218 (53.213) (52.659) 3.034.798 (83.776) (85.019) 1.208.218 (53.213) (52.659)31 a 60 dias 7.929.025 (71.450) (73.277) 8.466.391 (72.925) (72.779) 7.929.025 (71.450) (73.277) 8.466.391 (72.925) (72.779)61 a 90 dias 1.151.675 (20.819) (20.527) 1.262.168 (27.782) (28.297) 1.151.675 (20.819) (20.527) 1.262.168 (27.782) (28.297)91 a 180 dias 1.220.666 (104.953) (118.881) 1.225.206 (49.525) (49.798) 1.220.666 (104.953) (118.881) 1.225.206 (49.525) (49.798)181 a 360 dias 3.882.522 (252.509) (233.016) 3.345.461 (86.895) (88.432) 3.882.522 (252.510) (233.016) 3.345.461 (86.895) (88.432)1 a 5 anos 8.379.157 (131.998) (135.275) 7.942.116 (152.516) (174.625) 8.372.969 (132.103) (134.842) 7.942.116 (152.516) (174.625)

Contratos de forwardsAtivo 5.058.484 73.794 65.878 3.020.709 33.506 26.509 5.058.484 73.794 65.878 3.020.715 33.507 26.511Até 30 dias 977.620 15.645 16.638 1.324.812 6.721 6.988 977.620 15.645 16.638 1.324.812 6.722 6.99031 a 60 dias 364.672 18.730 17.089 312.145 4.514 6.208 364.672 18.730 17.089 312.145 4.514 6.20861 a 90 dias 692.433 10.569 10.236 212.101 4.060 3.004 692.433 10.569 10.236 212.107 4.060 3.00491 a 180 dias 877.663 19.488 15.750 541.343 10.200 5.347 877.663 19.488 15.750 541.343 10.200 5.347181 a 360 dias 632.555 7.609 3.912 630.308 8.011 4.962 632.555 7.609 3.912 630.308 8.011 4.9621 a 5 anos 1.473.764 1.751 2.251 -- -- -- 1.473.764 1.751 2.251 -- -- --5 a 10 anos 39.777 2 2 -- -- -- 39.777 2 2 -- -- --

Passivo 2.885.934 (59.972) (43.350) 4.250.802 (4.533) (19.290) 2.835.562 (59.676) (43.278) 4.161.388 (4.710) (17.566)Até 30 dias 350.650 (1.222) (1.707) 2.420.880 (3.699) (9.452) 350.650 (1.222) (1.707) 2.376.397 (3.706) (8.572)31 a 60 dias 221.748 (6.134) (5.782) 56.813 (372) (961) 171.430 (5.846) (5.717) 17.713 (299) (636)61 a 90 dias 615.058 (9.928) (9.132) 218.792 64 (116) 615.058 (9.928) (9.132) 218.775 64 (116)91 a 180 dias 604.720 (5.097) (2.699) 1.078.698 195 (3.787) 604.720 (5.097) (2.699) 1.077.808 116 (3.681)181 a 360 dias 1.093.758 (37.591) (24.030) 470.796 (868) (4.578) 1.093.704 (37.583) (24.023) 470.629 (885) (4.561)1 a 5 anos -- -- -- 2.769 131 (240) -- -- -- 66 -- --5 a 10 anos -- -- -- 2.054 16 (156) -- -- -- -- -- --

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

16

Composição da Margem Dada em Garantia de Operações com Instrumentos Financeiros DerivativosTítulos Públicos 30.06.2008 30.06.2007

LFT 720.517 913.328TDA caucionada 650 784Total 721.167 914.112

Composição da Carteira de Derivativos Designados pa ra Hedge de Risco de MercadoO Banco do Brasil, para se proteger de eventuais oscilações nas taxas de juros e de câmbio sobre títulosemitidos no mercado internacional de capitais, no montante de R$ 350 milhões, contratou operações dederivativos (Cross Currency Interest Rate Swap), swap de moeda e taxa de juros, pelo mesmo volume,prazo e taxa. O hedge foi avaliado, em 30.06.2008, como efetivo, de acordo com o estabelecido na CircularBacen n.° 3.082, de 30.01.2002, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde ao intervalo de80% a 125%. A composição da carteira está assim representada:

Por IndexadorBB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

Por Indexador 30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007

Contra-parte Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Negociação em balcão

Contratos de swaps

Posição Passiva 350.000 57.155 (25.484) -- -- -- 350.000 57.155 (25.484) -- -- --

Moeda estrangeira ejuros IF 350.000 57.155 (25.484) -- -- -- 350.000 57.155 (25.484) -- -- --

Contraparte: (IF) Instituição Financeira.

Por VencimentoBB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

Por Vencimento 30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Contratos de swaps

Passivo 350.000 57.155 (25.484) -- -- -- 350.000 57.155 (25.484) -- -- --

5 a 10 anos 350.000 57.155 (25.484) -- -- -- 350.000 57.155 (25.484) -- -- --

Instrumentos Financeiros Derivativos Segregados em Circulante e Longo Prazo BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007

Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo

ATIVOOperações de termo 28.218 345 94.415 476 28.218 345 94.415 476Mercado de opções 141 -- 111 -- 161 99 330 --Contratos de swaps 768.193 353.301 810.715 315.620 768.150 352.778 810.706 314.983Contratos de forwards 63.625 2.253 26.509 -- 63.625 2.253 26.511 --Swaps de crédito 10 -- -- -- 10 -- -- --Total 860.187 355.899 931.750 316.096 860.164 355.475 931.962 315.459

PASSIVOOperações de termo (371.405) (54.423) (259.879) (47.877) (371.420) (54.423) (259.879) (47.877)Mercado de opções (771.237) (21.592) (1.220.078) (39.370) (771.257) (21.691) (1.220.297) (39.370)Contratos de swaps (533.284) (135.275) (291.965) (174.625) (530.720) (134.842) (291.965) (174.625)Contratos de forwards (43.350) -- (18.894) (396) (43.278) -- (17.566) --Swaps de crédito (21) -- -- -- (21) -- -- --Derivativos para hedge -- (25.484) -- -- (25.484) -- -- --Total (1.719.297) (236.774) (1.790.816) (262.268) (1.742.180) (210.956) (1.789.707) (261.872)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

17

c) Resultado da Marcação a Mercado de TVM e Deriva tivos Reconhecidos Diretamente em Contas deResultado

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

1º semestre/2008 1º semestre/2007 1º semestre/2008 1º semestre/2007

TVM (44.808) (5.998) (53.746) (3.873)

Derivativos (14.405) 68.044 (13.415) 67.800

Total (59.213) 62.046 (67.161) 63.927

d) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliário sEm 30.06.2008, foram efetuadas reclassificações de títulos e valores mobiliários da categoria 1 (títulospara negociação) para categoria 2 (títulos disponíveis para venda) no montante de R$ 311.038 mil (valorde custo) – R$ 303.902 mil (valor de mercado).

6 – Operações de Crédito

a) Composição da Carteira de Operações de Crédito e de Operações com Características deConcessão de Crédito Registradas em “Outros Crédito s”

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007Operações de Crédito 164.877.253 124.529.632 165.557.687 125.501.722Empréstimos e títulos descontados 70.479.694 51.190.022 70.605.858 51.441.120Financiamentos 45.349.638 36.294.182 46.012.785 37.153.358Financiamentos rurais e agroindustriais 59.704.290 46.011.002 59.704.289 46.011.002Financiamentos imobiliários 7.373 -- 7.373 --Financiamentos de títulos e valores mobiliários 476 403 -- --(Provisão para operações de crédito) (10.664.218) (8.965.977) (10.772.618) (9.103.758)Outros Créditos com Características de Concessão de Créditos 11.522.816 9.254.922 11.522.820 10.267.779Avais e fianças honrados 48.682 49.486 48.682 49.486Adiantamentos sobre contratos de câmbio 6.415.759 7.075.601 6.415.759 7.075.601Operações com cartão de crédito 4.947.939 1.881.001 4.947.939 1.881.001Diversos 466.905 564.050 466.981 1.576.981(Provisão para outros créditos) (356.469) (315.216) (356.541) (315.290)Operações de Arrendamento Mercantil 54.606 99.585 1.836.851 1.134.642

Operações de arrendamento mercantil (1) 54.606 99.591 1.872.623 1.156.509

(Provisão para arrendamento mercantil) -- (6) (35.772) (21.867)Total 176.454.676 133.884.139 178.917.358 136.904.143(1) Operações de Arrendamento Mercantil estão apresentadas a valor presente. Para efeito de comparabilidade foram ajustados os valores de 2007.

b) Rendas de Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007Empréstimos e títulos descontados 7.906.114 6.475.018 8.023.461 6.547.400Financiamentos 2.398.605 1.826.297 2.400.166 1.837.672Financiamentos rurais e agroindustriais 2.149.963 2.650.252 2.149.963 2.650.252Recuperação de créditos baixados como prejuízo 841.519 726.447 847.415 731.785Adiantamentos sobre contratos de câmbio 138.946 227.607 138.946 256.280Avais e fianças honrados 2.071 2.834 2.071 2.834Rendas de arrendamento mercantil 28.836 33.856 432.091 327.757Demais 321.081 139.728 348.616 144.334Total 13.787.135 12.082.039 14.342.729 12.498.314

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

18

c) Composição da Carteira por Setor de Atividade, I ncluindo as Operações com Características deConcessão de Crédito Registradas em “Outros Crédito s”

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 % 30.06.2007 % 30.06.2008 % 30.06.2007 %SETOR PÚBLICO 2.546.735 1,4 2.800.365 2,0 2.561.895 1,4 2.825.724 1,9No País 700.038 0,4 600.271 0,4 700.038 0,4 600.271 0,4Governo 515.354 0,3 353.669 0,3 515.354 0,3 353.669 0,3 Administração direta 443.341 0,2 262.358 0,2 443.341 0,2 262.358 0,2 Administração indireta 72.013 0,1 91.311 0,1 72.013 0,1 91.311 0,1Atividades empresariais 184.684 0,1 246.602 0,1 184.684 0,1 246.602 0,1 Indústria 113.779 0,1 166.613 0,1 113.779 0,1 166.613 0,1 Comércio -- -- 39 -- -- -- 39 -- Intermediários financeiros 63.204 -- 67.542 -- 63.204 -- 67.542 -- Outros serviços 7.701 -- 12.408 -- 7.701 -- 12.408 --No Exterior 1.846.697 1,0 2.200.094 1,6 1.861.857 1,0 2.225.453 1,5Governo 1.438.088 0,8 2.001.172 1,5 1.444.663 0,8 2.013.382 1,4 Administração direta 1.438.088 0,8 2.001.172 1,5 1.444.663 0,8 2.013.382 1,4Atividades empresariais 408.609 0,2 198.922 0,1 417.194 0,2 212.071 0,1 Grupo BB 7.268 -- -- -- -- -- -- -- Indústria 296.787 0,2 150.098 0,1 312.640 0,2 163.247 0,1 Comércio 6.264 -- -- -- 6.264 -- -- -- Intermediários Financeiros 98.290 -- 48.824 -- 98.290 -- 48.824 --SETOR PRIVADO 184.928.628 98,6 140.364.973 98,0 187.520.394 98,6 143.519.334 98,1No País 177.929.813 94,9 131.527.530 91,8 179.665.400 94,5 133.530.687 91,2 Rural 46.270.947 24,7 40.202.548 28,0 46.270.947 24,3 40.202.548 27,7 Indústria 51.693.548 27,6 36.737.449 25,7 52.195.028 27,5 37.142.082 25,4 Comércio 19.926.393 10,6 14.353.353 10,0 20.302.392 10,7 14.592.812 9,9 Intermediários financeiros 754 -- 283 -- 754 -- 283 -- Outros serviços 25.667.566 13,7 14.650.357 10,2 26.074.649 13,7 14.941.569 10,2 Pessoas físicas 34.370.605 18,3 25.583.540 17,9 34.821.630 18,3 26.651.393 18,2No Exterior 6.998.815 3,7 8.837.443 6,2 7.854.994 4,1 9.988.647 6,9 Comércio 518.505 0,3 372.511 0,3 553.537 0,3 405.456 0,3 Indústria 5.821.737 3,1 6.782.230 4,7 6.476.279 3,4 7.704.690 5,3 Intermediários Financeiros 388.686 0,2 1.355.596 0,9 407.015 0,2 1.401.078 1,0 Outras empresas 55.870 -- 1.765 -- 72.587 -- 1.765 -- Pessoas físicas 5.340 -- 6.725 -- 5.437 -- 6.793 -- Outros serviços 208.677 0,1 318.616 0,2 340.139 0,2 468.865 0,3Total 187.475.363 100,0 143.165.338 100,0 190.082.289 100,0 146.345.058 100,0

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

19

d) Carteira de Operações de Crédito Segregada por N íveis de Risco e Prazo de Vencimento,Incluindo as Operações com Características de Conce ssão de Crédito Registradas em “OutrosCréditos”

BB-Agências no País e no ExteriorOperações em curso anormal

30.06.2008 30.06.2007

AA (1) A B C D E F G H Total da

Carteira Total daCarteira

Parcelas Vincendas

01 a 30 -- -- 66.871 133.576 163.368 96.915 96.329 98.439 429.079 1.084.577 758.975

31 a 60 -- -- 18.574 37.439 30.637 21.941 20.914 21.045 89.639 240.189 203.056

61 a 90 -- -- 12.992 26.633 22.510 15.427 15.682 13.525 61.134 167.903 165.431

91 a 180 -- -- 37.422 81.888 73.018 53.580 52.789 48.700 208.185 555.582 430.151

181 a 360 -- -- 63.096 145.140 131.549 88.899 82.660 77.242 299.485 888.071 946.548

Acima de 360 -- -- 131.848 291.533 303.528 178.580 166.253 248.018 778.179 2.097.939 2.330.261

Parcelas Vencidas

01 a 14 -- -- 3.112 11.052 10.420 7.383 6.076 5.711 23.468 67.222 59.610

15 a 30 -- -- 44.727 38.812 29.137 14.348 15.938 11.482 56.037 210.481 412.072

31 a 60 -- -- 2.540 49.682 42.637 27.871 25.178 24.993 88.991 261.892 283.157

61 a 90 -- -- 17 2.033 38.839 31.099 27.748 27.902 83.558 211.196 175.202

91 a 180 -- -- -- 691 11.069 40.233 92.709 98.478 416.083 659.263 496.016

181 a 360 -- -- -- 35 -- 2.539 9.417 9.362 595.650 617.003 557.638

Acima de 360 -- -- -- -- 4 1 2 2.709 26.940 29.656 59.077

-Subtotal -- -- 381.199 818.514 856.716 578.816 611.695 687.606 3.156.428 7.090.974 6.877.194

Operações em curso normal

30.06.2008 30.06.2007

AA (1) A B C D E F G H Total da

Carteira Total daCarteira

Parcelas Vincendas

01 a 30 4.288.872 3.958.362 6.118.961 1.786.403 576.544 57.541 18.159 40.215 87.903 16.932.960 15.414.421

31 a 60 3.392.607 3.324.609 3.579.171 1.495.692 486.782 112.815 58.329 22.103 200.618 12.672.726 10.166.634

61 a 90 2.948.913 2.431.777 2.960.504 1.080.931 299.933 60.046 17.641 12.093 84.796 9.896.634 8.747.610

91 a 180 5.286.475 5.312.624 8.411.280 2.939.235 825.384 174.148 58.916 39.409 254.032 23.301.503 18.971.473

181 a 360 8.300.744 7.013.871 12.040.623 3.739.443 877.596 179.118 55.549 32.937 230.610 32.470.491 23.807.642

Acima de 360 24.943.268 14.934.877 23.699.570 10.001.391 3.599.584 967.175 303.052 460.066 1.870.512 80.779.495 54.594.739

Parcelas Vencidas

Até 14 dias 59.489 42.338 54.599 42.184 15.068 6.398 1.440 887 8.242 230.645 506.031

Demais (1) 4.099.935 -- -- -- -- -- -- -- -- 4.099.935 4.079.594

Subtotal 53.320.303 37.018.458 56.864.708 21.085.279 6.680.891 1.557.241 513.086 607.710 2.736.713 180.384.389 136.288.144

Total 53.320.303 37.018.458 57.245.907 21.903.793 7.537.607 2.136.057 1.124.781 1.295.316 5.893.141 187.475.363 143.165.338

Page 193: 00 Analise do Desempenho 2T087.6.4 Cobrança.....93

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

20

BB-ConsolidadoOperações em curso anormal

30.06.2008 30.06.2007

AA (1) A B C D E F G H Total da

Carteira Total daCarteira

Parcelas Vincendas

01 a 30 -- -- 67.465 134.186 164.143 97.134 96.496 98.618 429.518 1.087.560 762.202

31 a 60 -- -- 18.762 37.768 30.974 22.096 21.026 21.115 90.002 241.743 205.349

61 a 90 -- -- 13.169 26.911 22.815 15.562 15.774 13.582 61.468 169.281 167.290

91 a 180 -- -- 37.914 82.397 73.697 53.869 53.005 48.824 209.020 558.726 433.727

181 a 360 -- -- 63.948 145.611 132.493 89.219 82.955 77.387 300.807 892.420 950.032

Acima de 360 -- -- 135.180 292.688 306.679 179.394 166.845 248.246 780.043 2.109.075 2.334.270

Parcelas Vencidas

01 a 14 -- -- 3.128 11.086 10.564 7.468 6.144 5.752 23.649 67.791 60.591

15 a 30 -- -- 44.889 39.167 29.365 14.480 16.045 11.565 56.328 211.839 414.423

31 a 60 -- -- 2.564 49.747 42.992 28.107 25.383 25.159 89.517 263.469 286.201

61 a 90 -- -- 17 2.040 38.894 31.447 27.960 28.095 84.195 212.648 177.815

91 a 180 -- -- -- 693 11.078 40.367 92.956 98.925 418.616 662.635 502.549

181 a 360 -- -- -- 35 -- 2.539 9.417 9.367 598.629 619.987 563.696

Acima de 360 -- -- -- -- 4 1 2 2.709 27.031 29.747 59.109

Subtotal -- -- 387.036 822.329 863.698 581.683 614.008 689.344 3.168.823 7.126.921 6.917.254

Operações em curso normal

30.06.2008 30.06.2007

AA(1) A B C D E F G H Total da

Carteira Total daCarteira

Parcelas Vincendas

01 a 30 4.316.516 3.980.552 6.153.063 1.792.622 579.171 57.817 18.169 40.226 89.472 17.027.608 15.478.599

31 a 60 3.404.917 3.350.681 3.613.281 1.501.978 489.762 113.074 58.349 22.118 200.762 12.754.922 10.216.553

61 a 90 2.959.878 2.451.320 2.995.502 1.086.705 302.846 60.290 17.660 12.108 84.925 9.971.234 8.795.684

91 a 180 5.316.916 5.363.894 8.507.338 2.953.805 833.230 174.848 58.965 39.450 254.360 23.502.806 19.125.515

181 a 360 8.368.470 7.104.703 12.216.875 3.760.005 892.684 180.071 55.631 33.003 231.101 32.842.543 24.037.000

Acima de 360 25.231.866 15.395.377 24.466.768 10.094.173 3.644.420 969.035 303.246 460.231 1.958.919 82.524.035 57.187.924

Parcelas Vencidas

Até 14 dias 59.502 42.374 55.514 42.570 15.317 6.409 1.442 889 8.268 232.285 506.935

Demais (¹) 4.099.935 -- -- -- -- -- -- -- -- 4.099.935 4.079.594

Subtotal 53.758.000 37.688.901 58.008.341 21.231.858 6.757.430 1.561.544 513.462 608.025 2.827.807 182.955.368 139.427.804

Total 53.758.000 37.688.901 58.395.377 22.054.187 7.621.128 2.143.227 1.127.470 1.297.369 5.996.630 190.082.289 146.345.058

(1) Operações com risco de terceiros vinculadas a Fundos e Programas Governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO. Inclui ovalor das parcelas vencidas no total de R$ 552 milhões, que obedecem a regras definidas em cada programa para o ressarcimento junto aos gestores,não implicando risco de crédito para o Banco.

Page 194: 00 Analise do Desempenho 2T087.6.4 Cobrança.....93

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

21

e) Constituição da Provisão para Operações de Crédi to por Níveis de Risco, Incluindo as Operaçõescom Características de Concessão de Crédito Registr adas em “Outros Créditos”

BB-Agências no País e no Exterior BB-Conso lidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007

Nível de % Valor das Valor da Valor das Valor da Valor das Valor da Valor das Valor daRisco Provisão Operações Provisão Operações Provisão Operações Provisão Operações Provisão

AA 0 53.320.298 -- 38.872.972 -- 53.757.998 -- 40.483.246 --A 0,5 37.018.459 185.092 28.788.782 143.944 37.688.901 188.445 29.431.592 147.158B 1 57.245.908 572.459 45.863.387 458.634 58.395.376 583.954 46.512.818 465.128C 3 21.903.792 657.114 16.455.611 493.668 22.054.188 661.626 16.545.533 496.366D 10 7.537.607 753.761 5.073.515 507.352 7.621.129 762.113 5.112.882 511.288E 30 2.136.059 640.818 1.981.155 594.347 2.143.227 642.968 1.993.375 598.013F 50 1.124.781 562.390 798.990 399.495 1.127.469 563.735 802.799 401.400G 70 1.295.318 906.722 982.920 688.044 1.297.370 908.159 986.578 690.604H 100 5.893.141 5.893.142 4.348.006 4.348.006 5.996.631 5.996.631 4.476.235 4.476.235

Subtotal 187.475.363 10.171.498 143.165.338 7.633.490 190.082.289 10.307.631 146.345.058 7.786.192

Provisão Adicional no Exterior (1)

-- 17.569 -- 14.994 -- 25.674 -- 22.007Provisão Adicional no País

(2)-- 831.620 -- 1.632.715 -- 831.627 -- 1.632.716

Total 187.475.363 11.020.687 143.165.338 9.281.199 190.082.289 11.164.932 146.345.058 9.440.915

(1) Provisão adicional para atendimento de legislação de cada país.

(2) Contempla a parcela de R$ 765 milhões (R$ 1.400 milhões em 30.06.2007) com vistas a refletir com prudência os riscos existentes na carteira, e,também, a parcela de R$ 64 milhões (R$ 53 milhões em 30.06.2007) relacionada a encargos sobre operações enquadradas no Proagro, pendentes deressarcimento pelo Banco Central do Brasil.

f) Movimentação da Provisão para Operações de Crédi to, Arrendamento Mercantil e Outros Créditosde Liquidação Duvidosa, com Características de Conc essão de Crédito BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

1º sem/2008 1º sem/2007 1º sem/2008 1º sem/2007

Saldo Inicial 10.167.307 8.449.027 10.313.368 8.634.704Reforço/(reversão) 3.200.039 2.653.349 3.221.614 2.666.519Variação cambial sobre provisões no exterior (4.598) (2.994) (15.338) (15.978)

Compensação como perdas (2.342.061) (1.818.183) (2.354.712) (1.844.330)Saldo Final 11.020.687 9.281.199 11.164.932 9.440.915

g) Movimentação da Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa, sem Características deConcessão de Crédito

BB-Agên cias no País e no Exterior BB-Consolidado

1º sem/2008 1º sem/2007 1º sem/2008 1º sem/2007

Saldo Inicial 574.172 3.459.814 598.366 3.472.403

Reforço/(reversão) 125.625 252.082 125.713 250.493Variação cambial sobre provisões no exterior 6 (338) 6 (338)Compensação como perdas 812 (755) 1.722 (755)

Reclassificação (1) -- (3.181.292) -- (3.181.292)

Saldo Final 700.615 529.511 725.807 540.511

(1) Valor referente à reclassificação da provisão relativa à atualização do depósito judicial do processo de compensação integral de prejuízos fiscais deImposto de Renda e base negativa de CSLL para Passivo – Outras Obrigações Fiscais e Previdenciárias.

h) Informações Complementares

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

1º sem/2008 1º sem/2007 1º sem/2008 1º sem/2007

Montante dos créditos renegociados 6.916.707 4.404.875 6.917.844 4.430.717

Montante recuperado dos créditos baixados como prejuízo (1) 841.519 726.447 847.415 731.785

(1) Registrado no resultado em Receitas de Operações de Crédito, conforme Resolução CMN n.º 2.836, de 30.05.2001. Desse montante, no1º semestre/2008, R$ 28.743 mil (valor contábil R$ 15.277 mil) referem-se à cessão de créditos concedidos a pessoas físicas e jurídicas. No1º semestre/2007, esses valores somaram R$ 26.684 mil (valor contábil R$ 14.805 mil).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

22

7 - Outros créditos

a) Créditos Específicos

Referem-se aos créditos junto ao Tesouro Nacional – alongamento de crédito rural – no montante deR$ 796.510 mil (R$ 719.365 mil em 30.06.2007), conforme estabelecido na Lei n.º 9.138/1995.

b) DiversosBB-Agências no País

e no ExteriorBB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007Devedores por depósitos em garantia 15.906.232 14.634.939 16.670.618 14.710.089Créditos tributários (Nota 21) 14.053.126 13.616.757 14.337.464 13.745.834

Títulos e créditos a receber – operações com cartões de crédito (1) 5.080.707 3.466.371 5.080.707 3.466.371Imposto de renda e contribuição social a compensar 2.649.644 2.086.839 3.031.050 2.180.239Títulos e créditos a receber – outros 1.340.785 877.690 1.757.757 915.681Devedores por compra de valores e bens 325.584 379.484 325.584 379.484Títulos e créditos a receber – Tesouro Nacional 321.741 271.375 321.741 271.375Adiantamentos e antecipações salariais 155.742 202.983 159.742 202.997

Devedores diversos – País (2) 6.185.589 5.462.854 6.129.798 5.466.121Devedores diversos – exterior 26.458 20.241 25.048 20.594Demais 402.123 419.058 333.737 254.678Total 46.447.731 41.438.591 48.173.246 41.613.463

(1) Inclui as parcelas vincendas de compras com cartões de crédito parcelado pelos lojistas no montante de R$ 2.152.200 mil (R$ 1.531.706 mil em30.06.2007), que ajustamos para fins de comparabilidade.(2) Inclui o valor de R$ 2.091.561 mil referente ao "Ativo Atuarial CVM n.º 371" (R$ 2.460.002 mil em 30.06.2007), conforme apresentado na nota 26.e.

8 – Carteira de Câmbio

a) ComposiçãoBB-Agências no País

e no ExteriorBB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007AtivoOutros Créditos 10.059.549 9.892.176 10.059.549 9.892.176Câmbio comprado a liquidar 7.898.612 8.832.987 7.898.612 8.832.987Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras 77.877 84.368 77.877 84.368Direitos sobre vendas de câmbio 5.901.127 12.883.635 5.901.127 12.883.635(Adiantamentos em moeda nacional recebidos) (3.929.337) (12.016.024) (3.929.337) (12.016.024)Valores em moedas estrangeiras a receber 5.472 5.865 5.472 5.865Rendas a receber de adiantamentos concedidos 105.601 101.334 105.601 101.334Rendas a receber de importações financiadas 197 11 197 11PassivoOutras Obrigações 7.879.652 14.165.826 7.949.054 14.165.826Câmbio vendido a liquidar 5.710.289 12.193.902 5.710.289 12.193.902(Importação financiada – câmbio contratado) (19.463) (18.362) (19.463) (18.362)Obrigações por compras de câmbio 8.419.363 9.238.789 8.419.363 9.238.789(Adiantamentos sobre contratos de câmbio) (6.243.131) (7.263.276) (6.243.131) (7.263.276)Valores em moedas estrangeiras a pagar 10.165 11.764 79.567 11.764Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 2.396 2.961 2.396 2.961Encargos a pagar sobre adiantamentos recebidos 33 48 33 48Carteira de Câmbio Líquida 2.179.897 (4.273.650) 2.110.495 (4.273.650)

Contas de CompensaçãoCréditos abertos para importação 957.789 570.055 960.093 570.442Créditos de exportação confirmados 256.948 461.532

204.591263.074 475.506

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

23

b) Resultado de Câmbio

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007Rendas de câmbio 3.119.126 2.181.255 3.141.228 2.183.610Despesas de câmbio (3.111.183) (1.976.663) (3.130.390) (1.978.116)Resultado de Câmbio 7.943 204.592 10.838 205.494

9 – Outros Valores e Bens

a) Bens não de Uso Próprio/Outros

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007Imóveis 59.835 63.873 59.038 76.974

Veículos e afins 486 386 17.854 532

Máquinas e equipamentos 11.823 11.196 12.593 11.891

Bens em regime especial 161.079 158.762 161.165 158.858

Material em estoque 16.780 20.707 42.951 20.707

Outros 3.290 2.385 3.364 2.385

(Provisão para desvalorizações) (146.190) (147.256) (161.885) (147.970)

Total 107.103 110.053 135.080 123.377

b) Despesas Antecipadas

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007Contrato na prestação de serviços bancários (1) 3.691.886 818.324 3.691.886 818.324Comissões para intermediação de crédito (2) 33.166 12.802 33.166 12.802Despesas de comercialização de seguros (3) -- -- 125.896 --Despesas de pessoal (4) 5.863 45.752 5.863 45.752Outros 246.964 76.487 257.294 78.269

Total 3.977.879 953.365 4.114.105 955.147

(1) Refere-se basicamente a contratos do programa de relacionamento negocial (negociação de folha de pagamento de órgãos da administração diretae Indireta e depósitos judiciais).(2) Refere-se basicamente a comissões pagas a lojistas – financiamentos de veículos.(3) Refere-se basicamente a comissões diferidas de seguros.(4) Refere-se basicamente a benefícios do Programa de Alimentação – funcionários.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

24

10 – Imobilizado de Uso e de Arrendamento

BB-Agências no Pa ís e no Exterior

30.06.2008Taxa anual dedepreciação(por grupo)

Custo Residual31.12.2007 Movimentações Depreciação Saldo Final

Imobilizado de uso 2.842.907 146.681 (221.347) 2.768.241

Edificações 4% 971.978 54.347 (29.641) 996.684

Sistemas de processamento de dados 20% 806.171 77.846 (134.043) 749.974

Móveis e equipamentos de uso 10% 320.954 58.161 (28.388) 350.727

Instalações 10% 180.651 7.609 (20.366) 167.894

Terrenos -- 165.080 (1.168) -- 163.912

Imobilizações em curso -- 96.780 20.342 -- 117.122

Sistemas de segurança 10% 91.620 5.256 (9.661) 87.215

Sistemas de comunicação 10% 94.783 (9.426) 783 86.140

Móveis e equipamentos em estoque -- 114.624 (66.246) -- 48.378

Sistemas de transportes 20% 266 (40) (31) 195

Imobilizado de arrendamento 77.826 (19.173) (3.993) 54.660

Total 2.920.733 127.508 (225.340) 2.822.901

BB-Consolidado

30.06.2008Taxa anual dedepreciação(por grupo)

Custo Residual31.12.2007 Movimentações Depreciação Saldo Final

Imobilizado de uso 2.843.549 491.527 (435.531) 2.899.545Edificações 4% 971.978 75.321 (38.510) 1.008.789Sistemas de processamento de dados 20% 806.484 139.146 (165.011) 780.619Móveis e equipamentos de uso 10% 321.283 291.872 (197.538) 415.617Instalações 10% 180.651 15.906 (23.746) 172.811Terrenos -- 165.080 3.844 -- 168.924Imobilizações em curso -- 96.780 30.484 -- 127.264Sistemas de comunicação 10% 94.783 (8.010) 528 87.301Sistemas de segurança 10% 91.620 5.257 (9.661) 87.216Móveis e equipamentos em estoque -- 114.624 (66.246) -- 48.378Sistemas de transportes 20% 266 3.953 (1.593) 2.626

Imobilizado de Arrendamento 1.506.528 858.701 (35.687) 2.329.542

Total 4.350.077 1.350.228 (471.218) 5.229.087

O índice de imobilização em relação ao patrimônio de referência é de 16,28% (14,17% em 30.06.2007) para o Consolidado Financeiro, e de 13,39% parao Consolidado Econômico-Financeiro, em conformidade com a Resolução CMN n.º 2.669, de 25.11.1999.A diferença entre o Índice de Imobilização do Consolidado Financeiro e do Econômico-Financeiro decorre da inclusão de empresas controladas/coligadasnão financeiras que dispõem de elevada liquidez e baixo nível de imobilização, com conseqüente redução do índice de imobilização do ConsolidadoEconômico-Financeiro.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

25

11 – Depósitos

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007Depósitos à vista 43.578.930 36.789.190 43.603.278 36.841.335De Pessoas físicas 16.113.988 13.429.486 16.120.278 13.437.466De Pessoas jurídicas 14.809.213 13.417.612 14.832.445 13.464.610Vinculados 6.650.099 3.569.135 6.650.785 3.570.406De Governos 2.380.149 2.364.970 2.380.149 2.364.970Em moedas estrangeiras 1.766.686 2.031.087 1.766.686 2.031.087De Ligadas 1.011.823 1.355.736 1.011.823 1.355.736Especiais do Tesouro Nacional 444.845 316.458 444.845 316.458De Instituições do sistema financeiro 287.644 234.393 281.874 231.104De Domiciliados no exterior 13.937 41.625 13.847 40.810Outros 100.546 28.688 100.546 28.688Depósitos de poupança 49.096.227 40.830.991 49.096.227 40.830.991De pessoas físicas 45.662.300 38.327.058 45.662.300 38.327.058De pessoas jurídicas 3.025.703 2.060.611 3.025.703 2.060.611De Ligadas 403.082 436.986 403.082 436.986De Instituições do sistema financeiro 5.142 6.336 5.142 6.336Depósitos interfinanceiros 7.219.491 8.490.460 5.578.166 5.145.892Depósitos a prazo 96.664.628 81.361.608 96.494.825 81.427.218Depósitos a prazo em moeda nacional (1) 48.294.797 35.916.924 48.124.994 35.982.534Depósitos judiciais com remuneração 31.349.747 26.493.434 31.349.747 26.493.434Obrigações por depósitos especiais e de Fundos e Programas (2) 16.787.006 18.949.682 16.787.006 18.949.682

Depósitos a prazo em moedas estrangeiras 233.078 1.568 233.078 1.568Depósitos para investimentos 443.327 299.582 443.327 299.582

Total 197.002.603 167.771.831 195.215.823 164.545.018

(1) Inclui depósitos a prazo de reaplicação automática no valor de R$ 120.339 mil ( R$ 157.180 mil em 30.06.2007).(2) Inclui, em 30.06.2008, Fundos e Programas no valor de R$ 16.068.318 mil, conforme Nota 16.b

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

26

12 – Captações no Mercado Aberto

a) Composição das Captações no Mercado Aberto

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007Carteira Própria 46.765.517 42.294.500 45.999.164 41.880.272Letras financeiras do Tesouro 32.645.111 34.460.340 32.369.785 34.460.340Letras do Tesouro Nacional 8.502.716 2.782.510 8.263.572 2.368.282Notas do Tesouro Nacional 2.524.924 3.424.633 2.273.041 3.424.633Debêntures 301.686 -- 301.686 --Outros títulos no exterior 952.502 1.627.017 952.502 1.627.017Outros 1.838.578 -- 1.838.578 --Carteira de Terceiros 46.417.516 32.564.237 46.417.516 32.538.593Letras financeiras do Tesouro 27.375.081 28.766.683 27.375.081 28.741.039Notas do Tesouro Nacional 10.805.764 671.585 10.805.764 671.585Letras do Tesouro Nacional 4.178.494 -- 4.178.494 --Outros títulos no exterior 4.058.177 3.125.969 4.058.177 3.125.969Carteira de Livre Movimentação 680.000 300.000 680.000 300.000Total 93.863.033 75.158.737 93.096.680 74.718.865

b) Despesas com Captações no Mercado Aberto

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007Depósitos de poupança (1.775.270) (1.652.701) (1.775.270) (1.652.701)Depósitos a prazo (1.740.753) (1.567.934) (1.735.366) (1.571.257)Depósitos judiciais (1.028.320) (951.557) (1.028.320) (951.557)Depósitos interfinanceiros (215.878) (446.619) (199.776) (413.492)Captações no mercado aberto (4.599.562) (3.455.883) (4.574.897) (3.425.749) Carteira de terceiros (2.836.859) (1.745.904) (2.836.859) (1.745.904) Carteira própria (1.727.443) (1.645.471) (1.702.778) (1.615.337) Carteira de livre movimentação (35.260) (64.508) (35.260) (64.508)Demais captações (683.285) (737.529) (717.256) (788.777)Total (10.043.068) (8.812.223) (10.030.885) (8.803.533)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

27

13 – Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no Exteri or

BB-Agências no País e no Exterior

até90 dias

de 91 a360 dias

de 1 a3 anos

de 3 a5 anos

de 5 a15 anos

Total30.06.2008

Total30.06.2007

Tomados junto ao grupo BB no exterior 24.855 453.256 1.911.725 -- -- 2.389.836 1.405.078Vinculados a empréstimos do setor público -- 225.852 397.094 382.612 382.612 1.388.170 1.932.217Tomados pelas dependências no exterior 286.609 693.331 -- -- -- 979.940 673.078Importação 152.664 122.267 104.857 64.131 40.729 484.648 428.164Banqueiros 452.295 -- -- -- -- 452.295 495.460Exportação 205.455 52.437 -- -- -- 257.892 75.672Total 1.121.878 1.547.143 2.413.676 446.743 423.341 5.952.781 5.009.669

BB-Consolidado

até90 dias

de 91 a360 dias

de 1 a3 anos

de 3 a5 anos

de 5 a15 anos

Total30.06.2008

Total30.06.2007

Vinculados a empréstimos do setor público -- 225.852 397.094 382.612 382.612 1.388.170 1.932.217Tomados pelas dependências no exterior 286.966 685.252 -- 8.077 -- 980.295 663.643Banqueiros 452.295 -- -- -- -- 452.295 495.460Importação 125.473 15.915 58.918 33.276 31.060 264.642 263.017Total 864.734 927.019 456.012 423.965 413.672 3.085.402 3.354.337

14 – Obrigações por Repasses do País – Instituições Ofi ciais

PROGRAMAS TAXA DE ATUALIZAÇÃO BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007Tesouro Nacional – Crédito Rural 3.246.387 3.140.754 3.246.387 3.140.754Custeio agropecuário TR ou 9% a.a. 40.145 39.699 40.145 39.699Cacau TJLP + 0,6% a.a. ou 6,35% a.a. 46.303 44.392 46.303 44.392

Pronaf TMS (Disponível) ou1,0% a.a. a 7,25% a.a. (Aplicado) 2.968.919 2.843.332 2.968.919 2.843.332

Recoop 5,75% a.a. a 7,25% a.a. 189.665 213.330 189.665 213.330Outros -- 1.355 1 1.355 1

BNDES3,75% a.a. a 11% a. a. ou

TJLP / var. camb. + 0,5% a.a. a 9,69%a.a.

9.554.624 4.842.981 9.554.624 4.842.981

Finame 3,75% a.a. a 11% a. a. ouTJLP / var. camb. + 0,5% a.a. a 4,50% a.a. 5.776.281 6.735.246 5.801.982 6.758.780

Outras Instituições Oficiais 652.036 497.345 652.217 497.509

Funcafé TR ou TMS (Disponível) ou TJLP + 3% a.a.a 3,5 a.a. ou 5% a.a. (Aplicado) 651.442 487.186 651.442 487.186

Demais -- 594 10.159 775 10.323Total 19.229.328 15.216.326 19.255.210 15.240.024

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

28

15 – Operações de Captação no Mercado de Capitais d o Exterior (em R$/US$ milhões)

Posição em30.06.2008

Posição em30.06.2007

OPERAÇÕES Valoremitido Cupom

DataCaptação Vencimento

MoedaEmissão

Reais MoedaEmissão

Reais

CAPTAÇÕES DIRETAS

Programa Global Medium - Term Notes (1) R$ 200 Zero – cupom dez/04 dez/07 -- -- R$ 188 188

Programa Global Medium - Term Notes (1) R$ 350 9,75% a.a. jul/07 jul/17 R$ 281 281 -- --

Dívida subordinada (2) (3) US$ 300 8,5% a. a. set/04 set/14 US$ 306 486 US$ 305 588

Bônus perpétuos (2) (3) (4) US$ 500 7,95% a.a. jan/06 -- US$ 507 807 US$ 508 978

Certificados de depósitos – em reais (8) R$ 10 -- -- -- R$ 10 10 -- --

Certificados de depósitos – em dólar (8) US$ 176 -- -- -- US$ 176 281 -- --

Total 1.865 1.754

CAPTAÇÕES POR INTERMÉDIO DE ENTIDADES DE PROPÓSITO ESPECÍFICO – EPE

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 450 7,890% a.a. dez/01 dez/08 US$ 83 132 US$ 239 460

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 300 Libor 3m+0,60% a.a. jul/02 jun/09 US$ 57 91 US$ 115 221

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 40 7,890% a.a. set/02 set/09 US$ 10 15 US$ 17 33

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 120 7,26% a.a. mar/03 mar/10 US$ 47 75 US$ 72 138

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 250 6,55% a.a. dez/03 dez/13 US$ 206 328 US$ 236 455

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 250 Libor 3m+0,55% a.a. mar/08 mar/14 US$ 253 403 -- --

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 150 5,25% a.a. abr/08 jun/14 US$ 151 241 -- --

Securitização do fluxo futuro de recebíveis de faturas de cartões de crédito (2) (6) (7) US$ 178 5,911% a.a. jul/03 jun/11 US$ 97 154 US$ 125 241

Securitização do fluxo futuro de recebíveis de faturas de cartões de crédito (2) (6) (7) US$ 45 4,777% a.a. jul/03 jun/11 US$ 24 38 US$ 31 60

Total 1.477 1.608

TOTAL DAS CAPTAÇÕES 3.342 3.362

(1) Registradas em Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior.

(2) Captações registradas em Outras Obrigações, sendo a dívida subordinada em Obrigações por Emissão de Dívidas Subordinadas; os Bônus Perpétuosem Obrigações por Emissão de Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida e a securitização do fluxo futuro de recebíveis de cartões de crédito emContratos de Assunção de Obrigações.

(3) O valor de US$ 288 milhões (R$ 457 milhões) da dívida subordinada e o montante de US$ 498 milhões (R$ 792 milhões) dos bônus perpétuoscompõem o Patrimônio de Referência (PR), nível II, em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.444, de 28.02.2007.

(4) A operação tem opção de resgate por iniciativa do Banco a partir de 2.011 ou em cada pagamento trimestral de juros subseqüente, desde queautorizado previamente pelo Banco Central do Brasil. Os termos desses Bônus Perpétuos permitem que o Banco suspenda os pagamentos trimestrais dejuros e/ou acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos nem acumulados) caso: (i) o Banco determine que não tem condições ouo pagamento desses encargos não permita que o Banco esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital então exigidos pelo BancoCentral do Brasil ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros; (ii) o BancoCentral do Brasil ou as Autoridades Regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos; (iii) algum evento de insolvência oufalência ocorra; (iv) alguma inadimplência ocorra; ou (v) o Banco decida suspender esses pagamentos por qualquer outra razão. Caso o Banco decidasuspender o pagamento dos juros e acessórios devidos aos Bônus Perpétuos em razão do exposto no item (v) supra, os termos dos Bônus Perpétuosprevêem que, até que tais pagamentos tenham sido retomados por um período equivalente a 12 meses, o Banco (a) não poderá recomendar a seusacionistas e, de acordo com o estabelecido pela legislação aplicável, agirá de forma a evitar a declaração, o pagamento ou a distribuição de dividendos oujuros sobre capital próprio sobre suas ações ordinárias e (b) sofrerá restrições sobre sua capacidade de resgatar ou adquirir de outra forma suas açõesordinárias.

(5) A Entidade de Propósito Específico - EPE “Dollar Diversified Payment Rights Finance Company” foi constituída com os seguintes propósitos:(a) emissão e venda de valores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamentoda compra, junto ao BB, dos direitos sobre ordens de pagamento emitidas por banqueiros correspondentes localizados nos EUA e pela própria agência doBB Nova Iorque, em dólares norte-americanos, para qualquer agência do BB no Brasil (“Direitos sobre Remessa”) e (c) realização de pagamentos deprincipal e juros dos valores mobiliários e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos.

(6) A Entidade de Propósito Específico - EPE “Brazilian Merchant Voucher Receivables” foi constituída com os seguintes propósitos: (a) emissão e venda dosvalores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento da compra dos direitos atuaise futuros da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento (Visanet) contra a Visa International Service Association sobre os “Recebíveis” oriundos de:(i) compras a crédito ou a débito realizadas no território brasileiro, em qualquer moeda processada pela Visanet, com cartões da bandeira Visa, emitidos porinstituições financeiras localizadas fora do Brasil, ou (ii) compras a crédito ou a débito processadas pela Visanet em moeda estrangeira realizadas com cartõesde bandeira Visa emitidos por instituições financeiras localizadas no Brasil; e (c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários e demaispagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos. O BB é beneficiário de 44,618488% dos recursos, calculados com base na participaçãoacionária na Visanet, sendo o restante dos recursos disponibilizados a outra instituição financeira brasileira participante da Visanet.

(7) As EPEs foram constituídas sob as leis das Ilhas Cayman e declararam não ter nenhum ativo ou passivo relevante que não os direitos e deveresprovenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários. O BB não possui controle, não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participados resultados das EPEs. As obrigações decorrentes dos valores mobiliários emitidos são pagas pelas EPEs com os recursos acumulados em sua conta.

(8) Títulos com prazo inferior a 360 dias sendo as taxas de juros dos certificados emitidos em reais entre 11,41% e 13,84% a.a. e taxa dos emitidos emdólar entre 2,5632% e 4,23883% a.a.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

29

16 – Outras Obrigações

a) Fundos Financeiros e de DesenvolvimentoBB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007PIS/Pasep 1.685.661 1.603.959 1.685.661 1.603.959Programa Especial de Crédito para a Reforma Agrária – Procera 347.256 321.668 347.256 321.668Marinha Mercante 88.591 22.817 88.591 22.817Consolidação da Agricultura Familiar – CAF 58.718 15.887 58.718 15.887Combate à Pobreza Rural / Nossa Primeira Terra – CPR / NPT 20.841 16.083 20.841 16.083Terras e Reforma Agrária - BB Banco da Terra 2.535 2.528 2.535 2.528Demais 47.653 23.479 47.653 23.479Total 2.251.255 2.006.421 2.251.255 2.006.421

b) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda(Funproger)

O FAT é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei n.º 7.998/1990, vinculado aoMinistério do Trabalho e Emprego e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador –Codefat. O Codefat, gestor do FAT, é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto porrepresentantes dos trabalhadores, dos empregadores e do governo.

As principais ações financiadas com recursos do FAT para a promoção do emprego estão estruturadas emtorno dos programas de geração de emprego e renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitosespeciais, criados pela Lei n.º 8.352/1991, nas instituições financeiras oficiais federais (incorporando, entreoutros, o próprio Programa de Geração de Emprego e Renda – Proger, nas modalidades Urbano –Investimento e Capital de Giro – e Rural, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar –Pronaf, o programa que destina recursos à aquisição de material de construção - FAT Habitação, além delinhas especiais, como FAT Integrar Rural e Urbano, FAT Giro Setorial – Micro e Pequenas Empresas, FATGiro Setorial – Médias e Grandes Empresas, FAT Fomentar Micro e Pequenas Empresas, FAT FomentarMédias e Grandes Empresas, FAT Giro Agropecuário, FAT Turismo Senior e FAT Inclusão Digital).

Os depósitos especiais do FAT, alocados junto ao Banco do Brasil, enquanto disponíveis, são remunerados,pro rata die, pela TMS (Taxa Média Selic). À medida que são aplicados nos financiamentos passam a serremunerados pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) durante o período de vigência dos financiamentos.As remunerações sobre os recursos alocados no Banco são recolhidas ao FAT mensalmente, conformeestipulado na Resolução Codefat n.º 439, de 02.06.2005 e n.º 489, de 28 .04.2006.

O Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) é um fundo especial de natureza contábil,criado em 23.11.1999 pela Lei n.º 9.872, alterada pela Lei n.° 10.360/2001 e pela Lei n.º 11.110/2005,regulamentado pela Resolução Codefat n.º 409, de 28.10.2004, gerido pelo Banco do Brasil com asupervisão do Codefat/MTE, cujo saldo em 30.06.2008 é de R$ 319.728 mil (R$ 291.605 mil em30.06.2007).

O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessáriaspara contratação de financiamentos do Proger Urbano e do Programa Nacional de Microcrédito ProdutivoOrientado (PNMPO), mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação dopatrimônio do Funproger, foram aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação da TaxaMédia Selic e a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) na remuneração dos saldos disponíveis de depósitosespeciais do FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as receitas decorrentes de suaoperacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco do Brasil, gestor do Fundo.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

30

Devolução de Recursos do FAT

ProgramasResolução/

TADEDisponível

(1)Aplicado

(2)Total Forma

(3)Data

InicialDataFinal

Proger Rural e Pronaf 198.608 7.414.944 7.613.552

Pronaf Custeio 04/2005 116.230 362.245 478.475 RA 11/2005 --

Pronaf Investimento 05/2005 -- 3.986.813 3.986.813 RA 11/2005 --

Giro Rural – Aquisição de Títulos 03/2005 -- 1.789.004 1.789.004 SD 01/2008 01/2014

Giro Rural Fornecedores 14/2006 73.190 677.935 751.125 RA 08/2006 --

Rural Custeio 02/2006 -- 8.487 8.487 RA 11/2005 --

Rural Investimento 13/2005 9.188 590.460 599.648 RA 11/2005 --

Proger Urbano 15.393 6.325.348 6.340.741

Urbano Investimento 18/2005 1 4.297.878 4.297.879 RA 11/2005 --

Urbano Capital de Giro 15/2005 31 1.922.646 1.922.677 RA 11/2005 --

Empreendedor Popular 01/2006 15.361 104.824 120.185 RA 11/2005 --

Outros 357.644 1.756.381 2.114.025

Eletrodomésticos 05/2006 -- -- -- RA 11/2005 --

Exportação 27/2005 1.394 4.266 5.660 RA 11/2005 --

Integrar Área Rural 26/2005 -- 324.383 324.383 RA 11/2005 --

Integrar Área Urbana 25/2005 4.379 66.878 71.257 RA 11/2005 --

Habitação Material de Construção 04/2006 -- -- -- RA 11/2005 --

Inclusão Digital 09/2005 635 1.548 2.183 RA 11/2005 --

FAT Giro Setorial Micro e Pequenas Empresas 08/2006 68.622 321.812 390.434 RA 09/2007 --

FAT Giro Setorial Médias e Grandes Empresas 09/2006 280.958 862.399 1.143.357 RA 09/2007 --

FAT Giro Cooperativo Agropecuário 10/2006 777 3.808 4.585 RA 07/2006 --

FAT Turismo Sênior 07/2007 -- -- -- RA 03/2008 --

FAT Fomentar Micro e Pequenas Empresas 11/2006 879 22.564 23.443 RA 08/2006 --

FAT Fomentar Médias e Grandes Empresas 12/2006 -- 148.723 148.723 RA 07/2006 --

Total 571.645 15.496.673 16.068.318

(1) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).(2) Recursos remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).(3) RA - Retorno Automático, mensalmente, 2% sobre o saldo total e SD - Saldo Disponível.

c) Diversas

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007Provisões para pagamentos a efetuar (1) 6.885.441 6.289.591 7.061.828 6.342.662Operações com cartão de crédito (2) 4.474.266 3.216.025 4.474.266 3.216.025Provisões para passivos contingentes (3) 3.833.034 3.383.393 3.882.893 3.388.020Credores diversos - País 1.288.629 755.254 2.033.634 763.599Obrigações por convênios oficiais 926.787 79.080 926.787 79.080Credores por antecipação do valor residual -- 1.536 500.925 239.499Recursos vinculados a operações de crédito 84.257 73.574 499.993 830.497Obrigações por prestações de serviços de pagamentos 431.892 446.374 431.892 446.374Contratos de assunção de obrigações 313.116 441.345 191.890 300.805Obrigações por aquisição de bens e direitos 82.626 49.220 82.627 49.220Credores diversos - exterior 42.849 71.102 44.825 75.874Obrigações por recursos de consorciados – grupos -- -- 696 --

Obrigações por adiantamentos a terceiros -- -- 406 --

Demais 10.810 10.373 18.171 10.355Total 18.373.707 14.816.867 20.150.833 15.742.010

(1) Inclui o valor de R$ 4.166.100 mil (R$ 3.562.304 mil em 30.06.2007) referente ao "Passivo Atuarial do Plano Informal” (responsabilidade exclusiva do Banco)e "Passivo Atuarial Cassi" (Nota 26.e).(2) Inclui as parcelas vincendas de compras com cartões de crédito parcelado pelos lojistas no montante de R$ 2.152.200 mil (R$ 1.531.706 mil em30.06.2007), que ajustamos para fins de comparabilidade.(3) Inclui o valor de R$ 33.242 mil (R$ 22.764 mil em 30.06.2007) referente às provisões para garantias prestadas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

31

d) Dívidas Subordinadas

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007Dívidas subordinadas elegíveis a capital (1) 10.744.957 9.539.656 10.744.957 9.539.656Outras dívidas subordinadas 28.770 34.371 28.770 34.371Total 10.773.727 9.574.027 10.773.727 9.574.027

(1) Inclui o valor de R$ 10.287.480 mil (R$ 8.986.061 mil em 30.06.2007) referente aos recursos oriundos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste – FCOcomo dívida subordinada e como Patrimônio de Referência Nível II, devido à baixa exigibilidade e longo prazo de permanência desses recursos no Banco(Voto CMN n.° 067, de 28.06.2001, e Ofício Bacen – Diret n.° 1.602, de 29.06.2001).

17 – Operações de Seguros, Previdência e Capitaliza ção

a) Provisões Técnicas

Seguros Previdência Capitalização Total

Provisão matemática de benefícios a conceder 104 7.859.759 -- 7.859.863Provisão matemática para resgates -- 732 1.321.424 1.322.156Provisão para sinistros a liquidar 489.151 -- -- 489.151Provisão de prêmios não ganhos 467.990 -- -- 467.990Provisão de excedente financeiro -- 302.931 -- 302.931Provisão matemática de benefícios concedidos 263 291.819 -- 292.082Provisão de insuficiência de contribuição -- 133.242 -- 133.242Provisão de oscilação financeira -- 116.804 -- 116.804Provisão de IBNR 85.440 2.001 -- 87.441Provisão para sorteios e resgates -- -- 52.348 52.348Provisão de insuficiência de prêmios 11.925 13.712 -- 25.637

Outras provisões (1) 11.923 16.162 5.276 33.361

Total 1.066.796 8.737.162 1.379.048 11.183.006Curto Prazo 1.058.134 304.542 1.379.048 2.741.724Longo Prazo 8.662 8.432.620 -- 8.441.282

(1) Refere-se basicamente à provisão complementar de prêmios, despesas administrativas e oscilação de risco.

b) Provisões Técnicas por Produto

Seguros Previdência Capitalização Total

Planos tradicionais -- 3.244.768 -- 3.244.768Plano gerador de benefícios livres – PGBL -- 3.071.575 -- 3.071.575Plano gerador de benefícios livres – VGBL -- 2.420.819 -- 2.420.819Capitalização -- -- 1.379.048 1.379.048Auto 436.322 -- -- 436.322Vida 423.239 -- -- 423.239Ramos elementares 159.629 -- -- 159.629DPVAT 34.979 -- -- 34.979Saúde 12.627 -- -- 12.627Total 1.066.796 8.737.162 1.379.048 11.183.006

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

32

c) Garantia das Provisões Técnicas

Seguros Previdência Capitalização Total

Cotas de fundos de investimento (VGBL e PGBL) -- 5.412.557 -- 5.412.557Cotas de fundos de investimento (exceto VGBL e PGBL) 473.802 2.427.649 978.538 3.879.989Títulos públicos 276.143 1.080.516 303.824 1.660.483Títulos privados 177.512 1.696 126.073 305.281Direitos creditórios 193.567 -- -- 193.567Imóveis 29.934 -- -- 29.934Depósitos retidos no IRB e depósitos judiciais 604 -- -- 604Total 1.151.562 8.922.418 1.408.435 11.482.415

d) Prêmios Retidos de Seguros, Contribuições de Pla nos de Previdência e Títulos de Capitalização

Seguros Previdência Capitalização Total (1)

Prêmios emitidos (VGBL aposentadoria) 738.087 396.312 -- 1.134.399Receitas com títulos de capitalização -- -- 451.558 451.558Contribuições de previdência complementar (inclui VGBL parte risco) -- 326.354 -- 326.354Prêmios de co-seguros cedidos (4.370) -- -- (4.370)Prêmios restituídos (devolução de contribuição VGBL) (4.377) (1.645) -- (6.022)Prêmios emitidos líquidos (prêmio emitido - prêmio restituído) 729.340 721.021 451.558 1.901.919Prêmios de resseguros cedidos, consórcios e fundos (37.970) -- -- (37.970)Prêmios retidos de seguros, planos de previdência e capitalização 691.370 721.021 451.558 1.863.949

(1) Refere-se à movimentação dos meses de janeiro a maio/2008.

e) Resultado das Operações com Seguros, Previdência e Capitalização

Seguros Previdência Capitalização Total (1)

Resultado financeiro 54.322 351.177 63.220 468.719Receitas financeiras 66.207 438.344 64.166 568.717Despesas financeiras (11.885) (87.167) (946) (99.998)Atualização e juros de provisões técnicas (11.577) (282.866) (37.102) (331.545)Resultado das operações 306.891 (10.091) 24.271 321.071Prêmios retidos e contribuições 691.370 721.021 451.558 1.863.949Variação das provisões técnicas (10.384) (707.346) (9.178) (726.908)Sinistros retidos (332.550) -- -- (332.550)Despesas de comercialização (41.545) (7.817) (21.300) (70.662)Despesas com sorteios e resgates de títulos de capitalização -- -- (396.809) (396.809)Despesas com benefícios e resgates de planos de previdência -- (15.949) -- (15.949)Total 349.636 58.220 50.389 458.245

(1) Refere-se à movimentação dos meses de janeiro a maio/2008.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

33

18 – Desdobramentos das Contas de Resultado

a) Receitas de Prestação de Serviços

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

1º sem/2008 1º sem/2007 1º sem/2008 1º sem/2007Administração de fundos 625.497 513.797 997.496 819.277Conta corrente 980.466 1.419.435 980.621 1.419.572Rendas de cartão (1) 530.074 396.381 857.661 396.381Cobrança 505.971 456.909 506.207 457.322Operações de crédito 335.596 467.597 335.596 467.597Interbancária 309.746 364.143 309.746 364.143Arrecadações 212.173 201.661 212.173 201.661Serviços prestados a ligadas 101.906 108.041 33.751 148.536Serviços de interesse oficial 28.314 111.161 28.314 111.161Outros serviços (2) 425.380 369.960 912.245 428.552

Total 4.055.123 4.409.085 5.173.810 4.814.202

(1) Inclui, no BB-Consolidado do 1º semestre/2008, o valor de R$ 326.587 mil, referente ao resultado (proporcional à participação do BB BI) das operaçõesda Cia. Brasileira de Meios de Pagamentos – Visanet.(2) Inclui, no BB-Consolidado do 1º semestre/2008, o valor de R$ 402.128 mil, referente aos serviços prestados por ligadas não financeiras.

b) Rendas de Tarifas Bancárias

Registram, a partir de abril/2008, as rendas de tarifas cobradas referentes a serviços prioritáriosrelacionados a contas de depósitos, transferências de recursos, operações de crédito e cadastro e serviçosdiferenciados para pessoas físicas e pessoas jurídicas, conforme estabelecido pela Circular Bacen n.º 3.288de 14.11.2007. Os resultados relativos ao ano de 2007 não foram reclassificados da conta de receita deprestação de serviços para fins de comparação, conforme permitido pela regulamentação em vigor.

c) Despesas de Pessoal

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

1º sem/2008 1º sem/2007 1º sem/2008 1º sem/2007Proventos (1.837.597) (1.708.533) (1.911.847) (1.733.838)Encargos sociais (673.940) (617.636) (704.190) (626.308)Provisões administrativas de pessoal (605.710) (1.228.737) (605.710) (1.228.737)Benefícios (514.988) (435.521) (529.480) (438.235)Provisão para demandas trabalhistas (272.754) (311.321) (272.754) (311.321)Treinamento (24.251) (26.441) (26.037) (26.862)Honorários de diretores e conselheiros (7.184) (5.688) (13.150) (6.551)Total (3.936.424) (4.333.877) (4.063.168) (4.371.852)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

34

d) Outras Despesas Administrativas

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

1º sem/2008 1º sem/2007 1º sem/2008 1º sem/2007Despesas de comunicações (506.006) (420.953) (521.541) (426.733)Despesas de serviços de terceiros (402.791) (250.152) (457.817) (263.001)Despesas de processamento de dados (345.768) (328.900) (350.354) (333.530)Despesas de depreciação (272.193) (258.992) (279.153) (259.165)Despesas de transporte (247.852) (209.616) (260.753) (210.120)Despesas de serviços de vigilância e segurança (253.003) (239.850) (253.221) (239.921)Despesas de serviços do sistema financeiro (208.583) (185.363) (206.949) (179.361)Despesas de demandas judiciais (190.224) (194.055) (190.224) (194.055)Despesas de aluguéis (153.590) (139.225) (169.763) (141.288)Despesas de água, energia e gás (136.146) (141.490) (137.577) (141.603)Despesas de manutenção e conservação de bens (126.840) (115.406) (130.329) (115.967)Despesas de propaganda e publicidade (100.259) (113.176) (116.235) (113.224)Despesas de amortização (110.584) (102.664) (114.203) (103.134)Despesas de serviços técnicos especializados (50.494) (31.169) (88.746) (32.393)Despesas de promoções e relações públicas (67.849) (64.942) (80.158) (65.033)Despesas de material (47.832) (56.248) (55.689) (56.414)Despesas de viagem no país (51.157) (36.873) (54.515) (37.167)Despesas de contribuições filantrópicas (26.647) (20.280) (28.301) (20.280)Despesas de seguros (4.517) (1.896) (5.655) (2.452)Despesas de publicações (3.544) (2.457) (4.838) (2.930)Despesas de arrendamentos de bens -- (32.279) (753) (32.279)Outras despesas administrativas (136.305) (136.096) (157.114) (143.741)Total (3.442.184) (3.082.082) (3.663.888) (3.113.791)

e) Outras Receitas Operacionais

BB-Agências no País e no Exterior BB -Consolidado

1º sem/2008 1º sem/2007 1º sem/2008 1º sem/2007Reajuste cambial negativo / reclassificação de saldos 1.012.206 1.152.841 1.012.206 1.152.841Equalização de taxas - Lei n.° 8427 562.635 3.686 562.635 3.686Devedores por depósitos em garantia 521.806 553.341 521.806 553.341Recuperação de encargos e despesas 417.695 338.100 340.304 338.971Previ - Acordo Fundo Paridade 176.180 114.763 176.180 114.763Operações com cartões 75.360 51.416 75.360 51.416Despesas administrativas - Reversão de provisões 66.437 25.201 66.437 25.201Reversão de provisões operacionais - Passivos contingentes 59.881 35.181 59.881 35.181Rendas de créditos específicos 39.283 37.886 39.283 37.886Decorrentes de pagamentos de benefícios de INSS 28.934 93.501 28.934 93.501Indébito tributário 24.744 83.737 24.744 147.362Despesas de pessoal - Reversão de provisões 24.673 12.474 24.673 12.474Rendas de operações especiais 23.549 25.726 23.549 25.726Dividendos recebidos 16.608 14.918 16.608 14.918Rendas de títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional 14.391 22.073 14.391 13.695Adiantamentos sobre contratos de câmbio, em atraso 5.217 6.034 5.217 5.112Recursos de outras operações de crédito 1.083 20 1.083 20Demais (1) 89.158 42.265 365.120 66.013Total 3.159.840 2.613.163 3.358.411 2.692.107

(1) Inclui, no BB-Consolidado do 1º semestre/2008, o valor de R$ 281.655 mil, referente a outras receitas operacionais de empresas ligadas nãofinanceiras.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

35

f) Outras Despesas Operacionais

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

1º sem/2008 1º sem/2007 1º sem/2008 1º sem/2007

Reajuste cambial negativo (759.444) (1.006.385) (759.444) (1.006.385)

Prêmio pago a clientes – Programa de Fidelidade (544.375) (188.354) (544.375) (188.354)

Atualização de depósitos em garantia (284.254) (124.880) (284.254) (124.880)

Cassi – Despesa com provisão - Deliberação CVM n.º 371 (241.130) (189.611) (241.130) (189.611)

Operações com cartões (213.526) (155.189) (213.526) (155.189)

Previ – Amortização do Ativo Atuarial – Deliberação CVM n.º 371 (176.752) (191.688) (176.752) (191.688)

Despesas de atualização do Passivo Previdenciário (97.756) (98.693) (97.756) (98.693)

Decorrentes de falhas/fraudes (58.290) (47.811) (58.290) (47.811)

Despesas do BB – Terminal de Auto - Atendimento (47.808) (42.865) (47.808) (42.865)

Cassi – Amortização de perdas atuariais (44.564) (38.712) (44.564) (38.712)

Remuneração sobre recursos destinados a pagamentos de benefícios (35.623) (92.302) (35.623) (92.302)

Despesas de descontos concedidos em renegociação - operações de crédito (34.534) (37.125) (34.534) (37.125)

Lei n.º 9.138/1995–Atualização de recursos a devolver ao Tesouro Nacional (20.994) (23.631) (20.994) (23.631)

Despesas de descontos concedidos em renegociação – outros créditos (9.334) (1.033) (9.334) (1.033)

Despesas de atualização - JCP/Dividendos (6.588) (16.640) (6.588) (16.640)

Decorrentes do credenciamento e do uso do Sisbacen (5.694) (6.395) (5.694) (6.395)

Despesas de atualização de impostos e contribuições sobre lucros (1.109) (1.274) (5.291) (4.911)

Decorrente de arrecadação de contribuições e tributos federais (4.358) (38) (4.358) (38)

Despesas de recursos do Proagro (3.224) (2.860) (3.224) (2.860)

Despesas sobre recursos do Pasep (186) (209) (186) (209)

De aplicações financeiras de clientes (182) (225) (182) (225)

Prejuízos decorrentes de assaltos e arrombamentos (106) (12.478) (106) (12.478)

Securitização SWIFT MT100 – obrigações com a SPE (1) -- (52.671) -- --

Instrumentos híbridos de capital e dívida -- (39.026) -- (39.026)

Demais (2) (328.882) (124.295) (653.507) (154.877)

Total (2.918.713) (2.494.391) (3.247.520) (2.475.939)

(1) No BB-Consolidado essas obrigações estão classificadas como “Obrigações por TVM no Exterior” em função da consolidação das Entidades dePropósito Específico no Exterior (EPE).(2) Inclui o valor de R$ 354.024mil, no BB-Consolidado do 1º semestre/2008, referente a Outras Despesas Operacionais de Controladas/Coligadas nãofinanceiras incluídas na consolidação a partir deste semestre.

g ) Resultado não Operacional

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

1º sem/2008 1º sem/2007 1º sem/2008 1º sem/2007Receitas não operacionais 108.611 92.010 352.061 97.621

Lucro na alienação de valores e bens 23.706 8.965 25.123 8.972Reversão de provisão para desvalorização de outros valores e bens 24.063 39.122 24.087 39.194

Lucro na alienação de investimentos -- -- 17.704 --

Alienação de bens imóveis 34.039 22.408 34.039 22.408Reversão de provisão para perdas em ações e cotas 6.805 1.403 12.960 5.137

Ganhos de capital 10.313 5.417 10.359 5.462Rendas de aluguéis 7.310 6.041 9.033 6.506

Outras receitas não operacionais (1) 2.375 8.654 218.756 9.942

Despesas não operacionais (38.137) (54.062) (49.391) (54.870)Provisão para desvalorização de outros valores e bens (20.605) (31.742) (20.686) (31.782)

Perdas de capital (9.938) (11.082) (14.491) (11.083)

Perdas em Títulos Patrimoniais -- -- (5.597) --Provisão para perdas em ações e cotas (4.749) (117) (4.749) (836)

Prejuízos na alienação de valores e bens (1.435) (10.562) (1.459) (10.563)

Outras despesas não operacionais (1.410) (559) (2.409) (606)

Total 70.474 37.948 302.670 42.751

(1) Inclui o valor de R$ 159.259 mil, no BB Consolidado do 1º semestre/2008, referente ao ganho com a oferta pública de ações da Visa Inc.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

36

19 – Patrimônio Líquido

a) Valor Patrimonial e de Mercado da Ação

O Patrimônio Líquido de R$ 26.370.992 mil (R$ 22.305.419 mil em 30.06.2007) corresponde a um valorpatrimonial de R$ 10,37 por ação (R$ 9,01 em 30.06.2007). O valor de mercado da ação ordinária em30.06.2008 era de R$ 26,15 (R$ 27,89 em 30.06.2007).

b) Bônus de Subscrição “C”

Dos bônus de subscrição emitidos pelo Banco, remanesce o saldo de 5.880.431 bônus "C", que têmassegurado o direito de exercício até os prazos estabelecidos originalmente – 31.03.2011 a 30.06.2011.

c) Capital Social

O Capital Social de R$ 13.211.644 mil (R$ 12.710.693 mil em 30.06.2007), totalmente integralizado, estádividido em 2.542.181.530 ações ordinárias representadas na forma escritural e sem valor nominal.O Tesouro Nacional é o maior acionista, detendo o controle.

d) Reservas de Reavaliação

Referem-se às reavaliações de ativos efetuadas pelas empresas Kepler Weber S.A., Pronor e CobraTecnologia S.A. As realizações ocorridas no período, no montante de R$ 144 mil (R$ 219 mil em 30.06.2007),foram transferidas para a conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”. Conforme Resolução CMN n.º 3.565, de29.05.2008, o saldo remanescente será mantido até a data de sua efetiva realização.

e) Reservas de Capital e de Lucros

30.06.2008 30.06.2007

Reservas de Capital 5.188 --

Reservas de Lucros 13.090.409 9.145.150

Reserva Legal 1.548.351 1.219.725

Reservas Estatutárias (1) 6.773.352 3.156.719

Reserva para Expansão (2) 4.768.706 4.768.706

(1) Inclui a Reserva para Margem Operacional e a Reserva para Equalização de Dividendos. A primeira tem por finalidade garantir margem operacionalcompatível com o desenvolvimento das operações da sociedade e é constituída em até 100% do lucro líquido, após as destinações legais, inclusivedividendos, limitada a 80% do capital social. A segunda assegura recursos para o pagamento dos dividendos, constituída pela parcela de até 50% do lucrolíquido, após as destinações, inclusive dividendos, até o limite de 20% do capital social.(2) Tem por objetivo dar sustentação à política de expansão e modernização tecnológica da empresa.

f) Juros sobre Capital Próprio / Dividendos

1º Semestre/2008 1º Semestre/2007

1 - Lucro líquido do período 3.991.577 2.477.168

2 - Juros sobre capital próprio destinados aos acionistas 731.931 651.899

3 - Dividendos destinados aos acionistas 864.699 338.968

Total destinado aos acionistas (Item 2 + Item 3) 1.596.630 990.867

Em conformidade com as Leis n.º 9.249/1995 e 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administração decidiu pelo pagamento aos seus acionistas de Jurossobre Capital Próprio, imputados ao valor dos dividendos, acrescido de dividendos adicionais, equivalentes a 40% sobre o lucro líquido.

O valor total dos Juros Sobre Capital Próprio do 1º semestre/2008 monta R$ 731.931 mil, o que proporcionouuma redução na despesa com encargos tributários no montante de R$ 270.633 mil.

Os Juros sobre Capital Próprio e os Dividendos referentes ao 1º semestre terão como base a posiçãoacionária de 23.06.2008 e 15.08.2008, respectivamente, e serão pagos em 26.08.2008.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

37

g) Pagamentos/Provisionamentos de Juros sobre Capit al Próprio e Dividendos

Primeiro semestre de 2008 Por ação Valor Bruto IRRF Valor Líquido

JCP/Dividendos destinados 0,628 1.596.630 (109.790) 1.486.840

Juros sobre capital próprio 0,288 731.931 (109.790) 622.141

Pagos 0,145 368.987 (65.115) 303.872

A Pagar 0,143 362.944 (44.675) 318.269

Dividendos 0,340 864.699 - 864.699

Pagos 0,224 569.999 - 569.999

A Pagar 0,116 294.700 - 294.700

Primeiro semestre de 2007 Por ação Valor Bruto IRRF Valo r Líquido

JCP/Dividendos destinados 0,390 990.867 (115.041) 875.826

Juros sobre capital pagos 0,257 651.899 (115.041) 536.858

Dividendos pagos 0.133 338.968 -- 338.968

h) Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos2008 2007

31.12.2007Saldo

MovimentaçãoLíquida nosemestre

30.06.2008Saldo

31.12.2006Saldo

MovimentaçãoLíquida nosemestre

30.06.2007Saldo

Títulos disponíveis para vendaBanco Múltiplo 39.099 (167.242) (128.143) 213.111 67.364 280.475Coligadas e Controladas 399.395 (268.681) 130.714 289.592 33.341 322.933Efeitos tributários (88.692) 144.112 55.420 (120.465) (39.757) (160.222)Total 349.802 (291.811) 57.991 382.238 60.948 443.186

i) Participações Acionárias (quantidade de ações)

Posição acionária, em 30.06.2008, dos detentores, direta ou indiretamente, de mais de 5% (cinco por cento)do capital social do Banco:

Acionistas Total Ações % Total

Tesouro Nacional 1.660.334.789 65,3%Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ 266.178.012 10,5%BNDES Participações S.A. – BNDESPar (1) 64.368.679 2,5%Outros acionistas (2) 551.300.050 21,7%Total 2.542.181.530 100,0%

(1) Ligada ao Controlador.(2) Contempla os recibos de subscrição oriundos do exercício dos Bônus “C”, ocorrido em novembro/2007. Após homologação pelo Bacen em 13.02.2008,o capital do BB foi acrescido de 66.232.261 novas ações.

Evolução das participações referidas na alínea anterior, em relação aos respectivos valores mobiliários, nosdoze meses imediatamente anteriores e quantidade e características dos valores mobiliários de emissão doBanco de que o acionista controlador, os administradores e os membros do Conselho Fiscal, Comitê deAuditoria e Auditoria Interna sejam titulares, direta ou indiretamente.

Grupo de Controle 30.06.2008 30.06.2007

Tesouro Nacional 1.660.334.789 1.700.334.789Previ 266.178.012 283.246.010BNDESPar 64.368.679 124.812.156Total 1.990.881.480 2.108.392.955

Page 211: 00 Analise do Desempenho 2T087.6.4 Cobrança.....93

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

38

Ações ON (1) Bônus C30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007

Conselho de Administração 33 15 -- --Conselho Diretor (2) 7.011 6.384 20 21Diretoria Executiva 14.750 8.469 28 38Conselho Fiscal -- -- -- --Comitê de Auditoria 1.183 -- -- --Auditoria Interna 57 57 9 9

(1) A participação acionária do Conselho de Administração, Conselho Diretor, Diretoria Executiva, Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria e AuditoriaInterna representa aproximadamente 0,0009%, em 30.06.2008 (0,0006% em 30.06.2007), do capital do Banco.

(2) Exceto as ações do Presidente que estão contempladas no Conselho de Administração.

j) Quantidade de Ações em Circulação

Ações BB Quantidade Percentual

Em circulação (1) 2.542.181.530 100,0%Total emitido 2.542.181.530 100,0%

(1) Conforme Lei n.º 6.404/1976.

k) Free Float

Ações BB Quantidade Percentual

Free Float em 30.06.2008 (1) 551.278.256 21,69%

Total emitido 2.542.181.530 100,00%

(1) Conforme regulamento do Novo Mercado da Bovespa.

20 – Imposto de Renda e Contribuição Social

a) Demonstração da Despesa de Imposto de Renda e Co ntribuição Social BB-Consolidado

1º semestre/2008 1º semestre/2007Imposto de

RendaContribuição

SocialImposto de

RendaContribuição

Social

a) Valores Correntes (1.136.622) (502.959) (1.211.562) (438.080)

IR e CSLL no país (1.120.616) (502.959) (1.196.975) (438.080)

Imposto de Renda no exterior (16.006) -- (14.587) --

b) Passivo Fiscal Diferido (142.079) (228.351) (115.373) (40.692)

Constituição/(reversão) de provisão de Imposto de Renda diferido sobre o ajuste dacarteira e depreciação incentivada (operações de leasing) (21.774) -- (7.932) --

Constituição/(reversão) de provisão para tributos diferidos MTM positivo (38.348) (23.350) (2.186) (944)

Constituição/(reversão) de provisão de Imposto de Renda diferido sobre alienação deinvestimentos a prazo (BB BI) (2.519) (3.505) -- --

Constituição/(reversão) de provisão para tributos diferidos – atualização de depósitosjudiciais (72.109) (191.858) (75.761) (27.274)

Constituição/(reversão) de provisão para tributos diferidos – lucros do exterior (4.754) (7.091) (13.933) (6.937)

Constituição/(reversão) de provisão para IR sobre operações realizadas em mercadosde liquidação futura – valores diferidos (2.575) (2.547) (15.561) (5.537)

c) Provisão (a + b) (1.278.701) (731.310) (1.326.935) (478.772)

d) Ativo Fiscal Diferido 622.403 480.282 545.997 190.179

Constituição/(reversão) de créditos tributários de diferenças intertemporais 559.287 680.166 560.493 199.516

Constituição/(reversão) de créditos tributários sobre prejuízos fiscais (Imposto deRenda) e sobre bases negativas (Contribuição Social) 2.111 (6.117) 9.786 279

Constituição/(reversão) de créditos tributários – MTM negativo 61.005 (193.768) (24.282) (9.616)

Constituição/(reversão) de créditos tributários sobre operações realizadas em mercadosde liqüidação futura -- -- -- --

e) Total das despesas (c + d) (656.298) (251.028) (780.938) (288.593)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

39

b) Conciliação dos Encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social BB – Consolidado

1º semestre/2008 1º semestre/2007

Imposto de Renda

Resultado antes dos tributos e participações 5.862.839 3.864.123

Encargo total do IR (alíquota de 25%) (1.465.710) (966.030)

Encargos sobre JCP 182.983 162.976

Encargos sobre receitas não tributáveis 710.610 455.199

Encargos sobre despesas não dedutíveis (1.209.557) (1.249.890)

Encargos sobre lucros no exterior (12.236) (11.723)

Encargos sobre participações dos empregados nos lucros 393 242

Encargos diferidos sobre marcação a mercado (535) (301)

Crédito tributário ativo de diferenças intertemporais 1.119.440 811.222

Incentivos fiscais (PAT, Cultura e outros) 18.314 17.367

Despesa do Imposto de Renda (656.298) (780.938)

Contribuição Social

Resultado antes dos tributos e participações 5.862.839 3.864.123

Encargo total da CSLL (1) (alíquota de 15%) (527.656) (347.771)

Encargos sobre JCP 65.874 58.671

Encargos sobre receitas não tributáveis 247.439 163.747

Encargos sobre despesas não dedutíveis (435.514) (449.889)

Encargos sobre lucros no exterior -- --

Encargos sobre participações dos empregados nos lucros 142 87

Encargos diferidos sobre marcação a mercado (2.280) (108)

Valores referentes ao diferencial de alíquota (art. n.º 17 da Lei 11.727/2008) (8.416) --

Crédito tributário ativo de diferenças intertemporais 409.383 286.670

Despesa de Contribuição Social (251.028) (288.593)

Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social (907.326) (1.069.531)

(1) De 1º.01.2003 até 30.04.2008, a alíquota vigente da CSLL foi de 9%, conforme Lei n.º 10.637, de 30.12.2002. A partir de maio/2008, a alíquota daCSLL foi majorada para 15%, conforme Lei n.º 11.727, de 23.06.2008.

c) Ação Judicial: Imposto de Renda e Contribuição S ocial

c.1) Em fevereiro/1998 o Banco ingressou na justiça com pedido de compensação integral dos prejuízosfiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social. Desde então, o Bancopassou a compensar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de Imposto deRenda e de Contribuição Social, realizando o depósito integral do montante devido (70% do valorcompensado), o que ensejou o despacho do Juízo da 16ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federalreconhecendo a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos, nos termos do artigo 151, II, do CTN, até otrânsito em julgado da sentença. Desde 1º.10.2002, o processo aguarda julgamento de recurso extraordináriopelo Supremo Tribunal Federal.

c.2) A compensação dos valores de prejuízos fiscais e CSLL a compensar tem como efeito a baixa decréditos tributários ativados, observada a limitação de 30%.

c.3) Em obediência à vedação constante da Resolução CMN n.º 3.535/2008, os depósitos judiciais no valorde R$ 10.151.694 mil (principal + juros) deixaram de deduzir as provisões correspondentes na formaprevista no item 53 da Deliberação CVM n.º 489/2005, impactando negativamente o Índice de Basiléia.

c.4) Os tributos diferidos (IRPJ e CSLL) sobre a atualização dos depósitos judiciais vêm sendocompensados com os créditos tributários decorrentes da provisão para perda da referida atualização, emconformidade com o § 2º, inciso II, art. 1º da Resolução CMN n.º 3.059/2002, sem efeito no resultado.

c.5) Ao considerarmos a hipótese de êxito na ação judicial, verificaríamos que, em setembro/2005, o Bancoteria consumido todo o estoque de Prejuízos Fiscais. Assim, desde a competência outubro/2005 o valor doImposto de Renda está sendo recolhido integralmente. Para a mesma hipótese ainda restaria saldo decrédito tributário de CSLL a compensar no montante de R$ 273.591 mil.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

40

Além disso, ocorreria a transferência dos recursos da rubrica que registra os depósitos judiciais para a dedisponibilidades. Os créditos tributários relativos aos depósitos judiciais (principal) seriam baixados contra aprovisão de IRPJ e CSLL e seria revertida, contra o resultado, a provisão para riscos fiscais relativa aatualização dos depósitos, no valor de R$ 3.751.213 mil, cujo efeito positivo líquido no resultadosensibilizaria o cálculo do Índice de Basiléia em 1,39% (de 13,08% para 14,47%).

c.6) Considerada a hipótese de perda da ação (situação em que os valores depositados judicialmenteseriam convertidos em renda a favor da Fazenda Nacional), reclassificam-se para a rubrica representativade ativo “IRPJ a compensar” as parcelas de créditos tributários de IRPJ sobre prejuízos fiscais quepoderiam ser utilizadas desde a competência outubro/2005, observada a limitação de 30%. Esse IRPJ acompensar, que decorreria das retificações das Declarações de Informações Econômico-Fiscais da PessoaJurídica, corresponde a R$ 1.455.553 mil em junho/2008 e sua atualização pela Taxa Selic desdejaneiro/2006 a R$ 138.182 mil. Esse valor ajusta a provisão para riscos fiscais relativa à atualização dosdepósitos judiciais (ver item 20.c.5), de forma que seu montante seja o necessário para anular integralmenteo risco inerente à hipótese de perda.

c.7) Os valores relacionados à referida ação apresentam-se da seguinte forma:

30.06.2008 30.06.2007

Depósitos Judiciais 10.151.694 9.120.571Montante realizado 6.134.773 5.814.399Atualização 4.016.921 3.306.172Montante dos Créditos Tributários Correspondente à Parcela de 70% 6.365.897 5.814.399Prejuízos fiscais de IRPJ 3.002.033 3.002.033Bases negativas de CSLL / CSLL a compensar 3.363.864 2.812.366

21 – Crédito Tributário

a) Créditos Tributários Ativados BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007

Natureza e Origem:Imposto

de RendaContribuição

Social Imposto de Renda

ContribuiçãoSocial

a) Prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL 90.757 4.385 66.149 5.400b) Diferenças intertemporais 6.447.584 2.424.105 5.673.672 2.032.962c) Montante dos ajustes negativos da marcação a mercado 115.682 49.745 21.197 6.882

d) Contribuição social a compensar -- 273.591 -- 1.010.944e) Ajustes negativos de operações em mercados de liquidação futura -- -- -- --f) Créditos tributários – mandado de segurança 1.546.480 3.348.879 2.100.837 2.812.366

g) Créditos tributários no exterior 13.284 -- 11.416 --h) Total dos créditos tributários de IRPJ e CSLL at ivados (a + b + c + d + e + f + g) 8.213.787 6.100.705 7.873.271 5.868.554

Pasep Cofins Pasep Cofinsi) Ajustes negativos da marcação a mercado 3.211 19.761 561 3.448j) Ajustes negativos de operações em mercados futuros -- -- -- --k) Total dos créditos tributários de Pasep e Cofins ativados (i + j) 3.211 19.761 561 3.448l) Total dos créditos tributários ativados sobre tr ibutos (h + k) 8.216.998 6.120.466 7.873.832 5.872.002

No montante de créditos tributários ativados inclui-se a Contribuição Social a compensar decorrente doscréditos tributários que haviam sido ativados, à alíquota de 18%, sobre as bases negativas de diferençasintertemporais existentes em 31.12.1998, em conformidade com a MP n.º 2.158-35/2001 art. 8º, que reduziua alíquota de CSLL de 18% para 8%, bem como autorizou a preservação desse crédito, apropriado em"Outros créditos - Diversos", com saldo de R$ 273.591 mil em 30.06.2008.

De 1º.01.2003 até 30.04.2008, a alíquota vigente da CSLL foi de 9%, conforme Lei 10.637, de 30.12.2002.A partir de maio/2008, a alíquota da CSLL foi majorada para 15%, conforme Lei n.º 11.727, de 23.06.2008(vide Nota 21.b).

Page 214: 00 Analise do Desempenho 2T087.6.4 Cobrança.....93

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

41

b) Créditos Tributários não Ativados

BB-Con solidado

30.06.2008 30.06.2007Imposto Contribuição Imposto Contribuição

Natureza e origem: de Renda Social de Renda Social

a) Parcela de prejuízos fiscais/bases negativas 8.890 3.537 34.932 9.125

b) Parcela de diferenças intertemporais 3.777 1.429.724 1.002 --

c) Parcela dos ajustes negativos da marcação a mercado -- 21.040 -- --

d) Prejuízos contábeis dep. exterior países com tributação favorecida -- -- 61.934 22.295e) Créditos tributários no exterior 34.413 -- 53.310 --

f) Total dos créditos tributários de IRPJ e CSLL nã o ativados (a + b + c + d + e) 47.080 1.454.301 151.178 31.420

Pasep Cofins Pasep Cofins

g) Total dos créditos tributários de Pasep e Cofins não ativados -- -- -- --

h) Total dos créditos tributários não ativados (f + g) 47.080 1.454.301 151.178 31.420

A Medida Provisória n.º 413, de 03.01.2008, convertida na Lei n.º 11.727, de 23.06.2008, elevou a alíquotada CSLL do setor financeiro, de 9% para 15%, a partir de 1º de maio de 2008, produzindo aumento dasdespesas de CSLL, bem como aumento nos créditos tributários correspondentes. Considerando quealgumas instituições financeiras vêm ingressando na justiça com ações individuais questionando amajoração da alíquota da CSLL e que a Confederação Nacional do Sistema Financeiro – Consif propôsAção Direta de Inconstitucionalidade – ADIN, o Banco múltiplo vem reconhecendo créditos tributários emmontante suficiente para anular, exclusivamente, o efeito no resultado decorrente da majoração da alíquota(6%) sobre os passivos fiscais de CSLL (corrente e diferidos), procedimento que deverá ser mantido até queos desdobramentos da ADIN permitam ao Banco inferir se o saldo remanescente de créditos tributários deCSLL não ativados decorrentes da majoração da alíquota (R$ 1,4 bilhão) deve, ou não, ser reconhecidocontabilmente.

c) Constituições e Baixas do Período

BB-Co nsolidado

30.06.2008 30.06.2007Imposto Contribuição Imposto Contribuição

Constituições do período de Renda Social de Renda Social

a) Sobre prejuízos fiscais/bases negativas 17.996 -- 9.786 666

b) Sobre diferenças intertemporais 494.104 271.348 489.436 173.705

c) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 38.717 22.351 8 --

d) Créditos tributários no exterior 4.155 -- 1.548 --

e) Sobre ajustes negativos de operações em mercados de liquidação futura -- -- -- --

f) Créditos tributários – mandado de segurança (1) -- 341.948 2.100.837 2.812.366

g) Total dos créditos tributários de IRPJ e CSLL co nstituídos (a + b + c + d + e + f) 554.972 635.647 2.601.615 2.986.737

Pasep Cofins Pasep Cofins

h) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 1.096 6.747 -- --

i) Total de créditos tributários de Pasep e Cofins constituídos (h) 1.096 6.747 -- --

j) Total de créditos tributários constituídos (g + i) 556.068 642.394 2.601.615 2.986.737

(1) Os créditos tributários que haviam sido baixados desde o início da ação judicial, referentes à compensação integral dos prejuízos fiscais acumuladosde Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social, foram reativados em contrapartida à reconstituição da provisão relativa à parcela de70% do IRPJ e da CSLL, para os quais foram depositados valores em juízo no montante de R$ 6.134.773 mil (Nota 20.c.7).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

42

BB-Consolidado

30.06.2008 30.06.2007

Imposto Contribuição Imposto Contribuição

Baixas do período de Renda Social de Renda Social

a) De prejuízos fiscais/bases negativas 16.140 6.208 -- 386

b) De diferenças intertemporais 6.398 319 4.704 1.464

c) De CSLL a compensar (MP n.º 1.858/1999) -- 459.402 -- 399.699

d) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 997 -- 25.813 9.394

e) Créditos tributários no exterior -- -- -- --

f) Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura -- -- -- --

g) Créditos tributários – mandado de segurança 315.023 -- -- --

h) Total das baixas de créditos tributários de IRPJ e CSLL ( a + b + c + d + e + f + g) 338.558 465.929 30.517 410.943

Pasep Cofins Pasep Cofins

i) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado -- -- 712 4.380

j) Sobre ajustes negativos de operações em mercados de liquidação futura -- -- -- --

k) Total de créditos tributários de Pasep e Cofins baixados (i + j) -- -- 712 4.380

l) Total de créditos tributários baixados (h + k) 338.558 465.929 31.229 415.323

d) Obrigações Fiscais Diferidas BB-Cons olidado

30.06.2008 30.06.2007

Imposto Contribuição Imposto Contribuição

de Renda Social de Renda Social

a) Decorrentes de alienação de investimentos -- -- -- --

b) Decorrentes da marcação a mercado 60.332 36.211 148.248 53.405

c) Decorrentes do ajuste da carteira de leasing 85.995 -- 57.275 --

d) Decorrentes da depreciação incentivada -- -- -- --

e) Dependências no exterior 1.608 -- 1.719 --

f) Decorrentes de atualização de depósitos judiciais -- -- -- --

g) Decorrentes de lucros do exterior 4.754 7.091 13.933 6.937

h) Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura 18.771 11.311 31.925 10.610

i) Total das obrigações fiscais diferidas de IRPJ e CSLL (a + b +c + d + e + f + g + h) 171.460 54.613 253.100 70.952

Pasep Cofins Pasep Cofinsj) Decorrentes da marcação a mercado 1.645 10.125 4.045 24.893

k) Decorrentes de atualização de depósitos judiciais 18.849 115.993 14.907 91.738

l) Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura 218 1.342 804 4.945

m) Outros 295 1.817 -- --

n) Total das obrigações fiscais diferidas de Pasep e Cofins (j + k + l + m) 21.007 129.277 19.756 121.576

o) Total das obrigações fiscais diferidas (i + n) 192.467 183.890 272.856 192.528

e) Expectativa de Realização dos Créditos Tributári os Ativados Banco Múltiplo

30.06.2008

Valor Nominal Valor Presente

Em 2008 1.598.000 1.513.000Em 2009 3.925.000 3.561.000Em 2010 3.240.000 2.796.000Em 2011 2.941.000 2.430.000Em 2012 2.213.000 1.758.000Em 2013 29.000 22.000Total de créditos tributários 13.946.000 12.080.000

Os valores retro indicados, quanto à expectativa de realização dos créditos tributários, respaldam-se em estudo técnico elaborado em 31.12.2007.Durante o 1º semestre de 2008, observou-se a realização de créditos tributários no Banco do Brasil no montante de R$ 1.497.653 mil, correspondente a49,59% da respectiva projeção de utilização no exercício, a qual constava no estudo técnico elaborado em 31.12.2007 (R$ 3.020.000 mil).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

43

f) Realização de Valores Nominais de Créditos

A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposição daquelesbaixados ao longo da ação judicial (70%), baseada em estudo técnico realizado pelo Banco Múltiplo (posiçãoem 31.12.2007), está projetada para 6 anos, nas seguintes proporções:

Prejuízo fiscal/CSLL a compensar (1) Diferenças Intertemporai s (2)

Em 2008 13% 11%Em 2009 34% 25%Em 2010 16% 27%Em 2011 17% 23%Em 2012 19% 14%Em 2013 1% --

Referido estudo também apresenta os créditos tributários ativados ao valor presente com base na taxa média de captação do Banco Múltiplo.(1) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subseqüentes.(2) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e utilizações).

g) Outras Informações

Sobre ajustes positivos ou negativos decorrentes das operações “em ser” realizadas em mercados deliquidação futura no período de 1º.01.2005 a 28.02.2006 (período de vigência da tributação pelo regime decaixa, conforme art. 32 da Lei n.º 11.051/2004 e do art. 110 da Lei n.º 11.196/2005), constituem-sepassivos ou ativos fiscais diferidos, respectivamente, realizados quando as operações são liquidadas.

22 – Resultado de Participações em Empresas Coligad as e Controladas

a) BB - Agências no País e no Exterior

Resultado deEquivalência Valor Contábil

DISCRIMINAÇÃOCapitalSocial

Realizado

Patrimônio LíquidoAjustado

NossaParticipa-

ção%

Dividen-dos/JCP

Opera-cional

VariaçãoCambial

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007

CONTROLADAS

BAMB-Brasilian American Merchant Bank 383.492 536.885 100,00 -- 17.775 (54.065) (36.290) (35.597) 536.885 605.983

Banco do Brasil AG. Viena (Áustria) 47.120 87.884 100,00 -- 3.874 (3.444) 430 (3.452) 87.884 84.105

BB Leasing Company Ltd. -- 65.279 100,00 -- 1.522 (7.189) (5.667) (2.535) 65.279 74.832

BB Securities LLC 7.956 3.249 100,00 -- (964) -- (964) -- 3.249 --

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. 9.300 25.388 100,00 -- 470 -- 470 4.819 22.804 29.399

BB Administradora de Consórcios S.A. 14.100 35.932 100,00 19.012 19.012 -- 19.012 15.440 16.920 16.468

BB Corretora de Seguros e Administradora deBens S.A. 26.918 60.595 100,00 -- 31.781 -- 31.781 36.419 67.321 71.257

BB Gestão de Recursos – Distribuidora de Títulos eValores Mobiliários S.A. 103.142 119.409 100,00 220.278 220.186 -- 220.186 205.737 118.873 121.403

BB Banco de Investimento S.A. 1.589.399 1.804.366 100,00 951.365 988.860 -- 988.860 400.464 1.804.364 1.857.620

BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil 61.860 64.842 100,00 10.304 10.847 -- 10.847 13.131 64.842 63.376

BB Banco Popular do Brasil S.A. 165.155 18.626 100,00 -- (2.141) -- (2.141) (10.771) 18.626 21.299

Cobra Tecnologia S.A. 17.183 (60.469) 99,35 -- 6.403 -- 6.403 (4.360) -- --

COLIGADAS

Cadam S.A. 183.904 273.302 21,64 -- (6.606) -- (6.606) (3.927) 59.143 71.685

Subtotal -- -- -- 1.200.959 1.291.019 (64.698) 1.226.321 615.368 2.866.190 3.017.427

No Exterior

Ganhos/(perdas) cambiais nas agências -- -- -- -- -- (206.469) (206.469) (316.792) -- --

Aumento/diminuição do PL decorrente deoutras movimentações

-- -- -- -- 3.619 -- 3.619 1.612 -- --

Total -- -- -- 1.200.959 1.294.638 (271.167) 1.023.471 300.188 2.866.190 3.017.427

Page 217: 00 Analise do Desempenho 2T087.6.4 Cobrança.....93

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

44

b) BB-Consolidado

Resultado deEquivalência

ValorContábil

DISCRIMINAÇÃO

CapitalSocial

Realizado

Patrimônio LíquidoAjustado

NossaParticipa-

ção %

Dividendos-

JCP

Operacional

VariaçãoCambial

Reversão

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007

Participações do BB Banco Múltiplo

COLIGADAS

Cadam S.A. 183.904 273.302 21,64 -- (6.606) -- -- (6.606) (3.927) 59.143 71.685

Subtotal -- -- -- -- (6.606) -- -- (6.606) (3.927) 59.143 71.685

Participações do BB Banco de Investimento

COLIGADAS

Itapebi 105.000 237.895 19,00 8.037 8.687 -- -- 8.687 11.074 45.200 48.410

BAF S.A., “em liquidação” (1) 203.498 4.369 100,00 -- -- -- 4.997 4.997 (1.705) 4.369 4.369

Subtotal -- -- -- 8.037 8.687 -- 4.997 13.684 9.369 49.569 52.779

Participação do BB Gestão de Recursos - Distribui dora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

COLIGADA

Pronor 154.686 174.511 12,02 -- (553) -- -- (553) (5.859) 20.976 20.578

Subtotal -- -- -- -- (553) -- -- (553) (5.859) 20.976 20.578

NO EXTERIOR

Ganhos/(perdas) cambiais nas agências -- -- -- -- -- (206.469) -- (206.469) (316.792) -- --

Ganhos/(perdas) cambiais nas subsidiárias -- -- -- -- -- (64.698) -- (64.698) (73.527) -- --

Aumento/diminuição do PL decorrentede outras movimentações -- -- -- -- 3.619 -- -- 3.619 1.612 -- --

Total -- -- -- 8.037 5.147 (271.167) 4.997 (261.023) (389.124) 129.688 145.042

(1) A AGO de 30.04.2005 deliberou sobre a liquidação extrajudicial da companhia. A partir do 2º semestre/2005 deixamos de avaliá-la pelo MEP. Foramrevertidas provisões para perdas, em função do resultado positivo apurado em dezembro de 2007.

23 – Transações entre Partes Relacionadas

Operações com entidades consolidadas e não consolid adasOs saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banco são eliminados nasDemonstrações Financeiras Consolidadas. Portanto, as transações com partes relacionadas divulgadasadiante compreendem aquelas com as empresas não consolidadas que são avaliadas pelo Método daEquivalência Patrimonial (MEP), bem como os acionistas do Banco do Brasil. Em relação ao acionistamajoritário, Tesouro Nacional, estão incluídas as transações com o Governo Federal e com as entidades a elevinculadas, como por exemplo, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais autarquiasfederais que mantêm operações bancárias com o BB.

O Banco realiza transações bancárias com as partes relacionadas, tais como depósitos em conta corrente(não remunerados), depósitos remunerados, empréstimos e operações compromissadas. Há ainda contratosde prestação de serviços e de garantias prestadas.

Essas transações com partes relacionadas são praticadas em condições normais de mercado,substancialmente nos termos e condições para operações comparáveis, incluindo taxas de juros e garantias.Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento.

Outras transações com partes relacionadasO Banco não concede empréstimos a seus Diretores, membros de seu Conselho de Administração, Comitê deAuditoria e Conselho Fiscal porque essa prática é proibida a todas as instituições financeiras regulamentadaspelo Banco Central do Brasil.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

45

O Banco contribui regularmente para a Fundação Banco do Brasil – FBB, conforme disposto no artigo 29,inciso XII, do Estatuto Social do Banco. As contribuições são destinadas para a consecução dos objetivossociais da Fundação e são limitadas a 5% do resultado operacional do Banco. O valor contribuído, no1º semestre de 2008, foi de R$ 26.500 mil (R$ 20.000 mil durante o 1º semestre de 2007).

Os recursos destinados a fundos e programas oriundos de repasses de Instituições Oficiais estão relacionadosna nota 14.

Sumário das transações com partes relacionadasOs saldos das operações ativas e passivas do Banco do Brasil com partes relacionadas no período são osseguintes:

30.06.2008 30.06.2007

AtivosTítulos e valores mobiliários 1.333.977 2.139.543Operações de crédito 6.320.548 3.113.605Valores a receber de ligadas 84.192 56.229Total 7.738.717 5.309.377

PassivosDepósitos à vista 1.356.941 2.128.581Depósitos a prazo remunerados 3.136.429 2.424.319Operações compromissadas tomadas 3.493.527 2.805.117Total 7.986.897 7.358.017

O valor das principais despesas e receitas com partes relacionadas no período está demonstrado a seguir:

1º semestre/2008 1º semestre/2007

Rendas de juros e de prestação de serviços 443.705 594.738 Despesas com captação (292.210) (850.363)Total líquido 151.495 (255.625)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

46

24 - Limites Operacionais – Acordo de Basiléia

Os ativos ponderáveis pelo risco apresentam a seguinte composição:

Financeiro EconômicoFinanceiro

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008Disponibilidades 5.189.521 3.971.470 5.189.694Créditos e títulos emitidos ou garantidos pelo Governo Brasileiro 106.150.562 106.979.910 106.603.948Depósitos no Banco Central do Brasil 33.665.807 28.710.876 33.665.807Créditos em empresas ligadas 3.836 18.054 40.754Créditos específicos – alongamento de crédito rural 796.159 719.365 796.159Carteira de câmbio 2.329.373 934.861 2.329.373Outros 3.968.138 3.446.647 4.303.398Total sujeito a risco zero 152.103.396 144.781.183 152.929.133

Disponibilidades em moedas estrangeiras 5.097.927 747.455 5.097.944Direitos junto a participantes de sistemas de liquidação 4.429.641 1.930.400 4.429.641Carteira de câmbio 938.114 649.627 938.114Depósitos em outros Bancos -- -- 120.807Aplicações em ouro 6.786 5.099 6.787Total sujeito a risco 20% 10.472.468 3.332.581 10.593.293Valor Ponderado 2.094.494 666.516 2.118.659

Recursos aplicados em depósitos interbancários 5.542.368 11.635.007 5.553.890Carteira de câmbio 6.537.288 8.033.646 6.537.288Títulos e valores mobiliários no exterior 158.027 61.530 291.767Outros (482.377) (275.633) 9.032.406Total sujeito a risco 50% 11.755.306 19.454.550 21.415.351Valor Ponderado 5.877.653 9.727.275 10.707.676

Operações de crédito 165.398.894 125.361.003 165.398.895Imobilizado de uso 2.769.077 2.714.944 2.899.545Imobilizado de arrendamento 2.271.058 1.320.420 2.271.165Investimentos 2.400.601 1.252.347 1.180.270Títulos e valores mobiliários 6.160.509 3.636.056 7.400.949Carteira de câmbio 254.773 274.042 254.773Contas de compensação (5.269.318) (8.180.376) (5.284.780)Outros 33.732.258 16.472.327 35.274.977Total sujeito a risco 100% 207.717.852 142.850.763 209.395.794Valor Ponderado 207.717.852 142.850.763 209.395.794

Créditos tributários – imposto de renda e contribuição social 10.475.840 12.546.906 10.594.890Total sujeito a risco 300% 10.475.840 12.546.906 10.594.890Valor Ponderado 31.427.520 37.640.718 31.784.670

Total de ativos ponderáveis pelo risco 392.524.862 322.965.983 404.928.461

Valor Ponderado Total 247.117.519 190.885.272 254.006.799

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

47

Apresentamos a seguir o cálculo do patrimônio líquido exigido e do coeficiente de adequação:

Financeiro EconômicoFinanceiro

30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008A) Ativos sujeitos à ponderação de risco 392.524.862 322.965.983 404.928.461B) APR (ativos ponderados pelo risco) 247.117.519 190.885.273 254.006.799C) Risco de crédito de swap 2.141.619 1.627.762 2.141.619D) Exigência de PL sobre APR (11% de "B") 27.182.927 20.997.380 27.940.748E) Exigência de PL sobre swap (20% de "C") 428.324 325.552 428.324F) Exigência de PL sobre exposição de taxa de juros 865.501 534.605 865.501G) PLE (Patrimônio Líquido Exigido): "D" + "E" + "F" 28.476.752 21.857.537 29.234.573H) PR (Patrimônio de Referência): 33.851.935 31.533.728 33.229.741 Nível I 22.469.502 21.006.975 22.454.041 Capital 13.211.644 12.710.693 13.211.644 Reservas de capital 5.189 -- 5.189 Reservas de lucros 13.090.409 9.145.150 13.090.409 Ajustes valor mercado – TVM e IFD 57.990 443.186 57.990 Ativos diferidos (287.354) (70.450) (302.815) Ajustes da marcação a mercado 134.198 (22.676) 134.198 Créditos tributários excluídos do nível I do PR (22.477) (1.198.928) (22.477)

Créditos tributários excedente a 40% PR nível I (1) (3.720.097) -- (3.720.097) Nível II 11.382.433 10.526.753 10.775.700 Ajustes da marcação a mercado (134.198) 22.676 (134.198) Instrumentos de captação excluídos do PR (13.724) -- (620.457) Dívidas subordinadas elegíveis a capital 10.744.956 9.539.656 10.744.956 - Recursos captados do FCO 10.287.480 8.986.061 10.287.480 - Recursos captados no exterior 457.476 553.595 457.476 Instrumentos híbridos de capital e dívida 779.639 958.030 779.639 Reservas de reavaliação 5.760 6.391 5.760I) Razão entre PR e PLE: ("H"/"G") 1,19 1,44 1,14J) Excesso/insuficiência de PR: PR - PLE ("H" - "G") 5.375.183 9.676.191 3.995.168L) Margem/(excesso) de alavancagem: (“J” x 100)/ 11 48.865.300 87.965.370 36.319.710M) Índice de Basiléia: PR x 100/ (PLE / 0,11) 13,08 15,87 12,50

(1) Os créditos tributários que ultrapassaram o limite de 40% do PR nível I (R$ 3.720.097 mil), em conformidade com a restrição contida no art.4º da ResoluçãoCMN 3.059/2002, foram excluídos do Patrimônio de Referência nível I e dos Ativos Ponderados pelo Risco para fins de apuração do Índice de Basiléia,resultando na sua redução em 0,83 pp.

Fazendo referência à nota explicativa 20.c.5, na hipótese de êxito na ação judicial de compensação integral de prejuízos fiscais acumulados de Imposto deRenda e das bases negativas de Contribuição Social, ocorreria um efeito positivo no índice de Basiléia do consolidado financeiro de 1,39% (de 13,08% para14,47%).

25 – Participações no Lucro

Foi registrado, no 1º semestre/2008, o valor de R$ 509.868 mil (R$ 316.249 mil no 1º semestre/2007) noConsolidado Financeiro, e R$ 512.869 mil (R$ 317.424 mil em 30.06.2007) no Consolidado Econômico-Financeiro, referente à participação dos empregados e dirigentes no lucro.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

48

26 – Planos de Aposentadoria e Pensões e de Assistê ncia à Saúde

a) Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco d o Brasil – Previ

O Banco do Brasil é patrocinador da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ, queassegura aos seus participantes e dependentes benefícios complementares ou assemelhados aos daPrevidência Oficial Básica. Os planos oferecidos por intermédio da Previ são de contribuição definida (PlanoPrevi Futuro) ou de benefício definido (Plano 1), sendo que para este último o regime adotado nasreavaliações atuariais é o de capitalização. Em 30 de junho de 2008 a Previ contava com145.145 participantes, sendo 35.469 ativos do Plano de Benefícios n.º 1, 45.714 ativos do Plano PreviFuturo e 63.962 aposentados (136.426 participantes, sendo: 40.546 ativos do Plano de Benefícios n.º 1,35.704 ativos do Plano Previ Futuro e 60.176 aposentados, em 30.06.2007).

a.1) O custeio dos benefícios concedidos e a conceder pode ser resumido como segue:

Participantes admitidos até 14 de abril de 1967, que não estavam aposentados e que até aquela data nãoreuniam condições para a aposentadoria, objeto de contrato entre o Banco e a Previ, assinado em 24.12.1997(Plano 1): o compromisso pelo pagamento de aposentadorias desse grupo de participantes está totalmenteassumido pelo patrocinador e as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios correspondentes a essegrupo estão totalmente integralizadas junto à Previ. O direito de aposentadoria para esse grupo departicipantes é caracterizado como de benefício definido.

Participantes admitidos entre 15 de abril de 1967 e 23 de dezembro de 1997 (Plano 1): em junho de 2007,em vista de superávit acumulado, foram suspensas, retroativamente a janeiro de 2007, as contribuições dosparticipantes, beneficiários (aposentados e pensionistas) e do patrocinador (Banco do Brasil). Essa medidaserá avaliada a cada doze meses, ficando a sua manutenção vinculada à existência da Reserva Especial doPlano de Benefícios 1, decorrente de situação superavitária do Plano.

Participantes admitidos a partir de 24 de dezembro de 1997 (Plano Previ Futuro): os participantes ativoscontribuem com valor entre 7% e 17% do valor do salário de participação na Previ. Os percentuais departicipação variam em função do tempo de empresa e do nível do salário de participação. Não hácontribuição para participantes inativos. O patrocinador contribui com montantes idênticos aos dosparticipantes, limitado a 14% da folha de salários de participação desses participantes. O direito deaposentadoria para esse grupo de participantes é caracterizado como de contribuição definida.

a.2) Efeitos do Plano de Benefício 1, com base em reavaliações atuariais realizadas em 31.12.2006 e31.12.2007, por atuário externo, e do Plano Previ Futuro, em função da Deliberação CVM n.º 371, de13 de dezembro de 2000:

Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos): 30.06.2008 30.06.2007

Especificação Plano 1 Plano 1

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura 70.572.791 65.870.816

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto -- --

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 70.572.791 65.870.816

4) Valor justo dos ativos do plano (134.802.296) (103.352.512)5) Valor presente das obrigações em excesso (inferior) ao valor justo dos ativos (3 + 4) (64.229.505) (37.481.696)

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos (62.137.944) (35.021.694)

7) Passivo/(Ativo) atuarial líquido registrado (5 - 6) (2.091.561) (2.460.002)

O Plano Previ Futuro, por se tratar de contribuição definida, não requer o registro em ativo ou passivo atuarial.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

49

Repasses à Previ:

30.06.2008 30.06.2007Especificação

Plano 1 Plano PreviFuturo Total Plano 1 Plano Previ

Futuro Total

Contribuição Patronal (342) 50.843 50.501 -- 39.100 39.100

O valor de R$ 342 mil refere-se a acertos de contribuição patronal, relativos a períodos anteriores a janeiro/2007.

Efeitos no resultado do semestre:

30.06.2008 30.06.2007Especificação

Plano 1 Plano PreviFuturo Total Plano 1 Plano Previ

Futuro Total

1) Custo do serviço corrente (com juros) -- (99.199) (99.199) -- (76.289) (76.289)

2) Juros sobre as obrigações atuariais -- -- -- -- -- --

3) Rendimento esperado dos ativos do plano -- -- -- -- -- --

4) Suspensão do rendimento líquido dos ativos e obrigações (2+3) -- -- -- -- -- --

5) Total da (despesa)/receita bruta (1 - 2 - 3 + 4) -- (99.199) (99.199) -- (76.289) (76.289)

6) Contribuições esperadas de Participantes -- 50.898 50.898 -- 39.144 39.144

7) (Despesa)/receita do Passivo/Ativo Previ (176.410) -- (176.410) (191.688) -- (191.688)

8) Subtotal da (despesa)/receita líquida (5 + 6 + 7) (176.410) (48.301) (224.711) (191.688) (37.145) (228.833)

9) Taxa de administração Previ (5% da contribuição patronal) -- (2.542) (2.542) -- (1.955) (1.955)

10) Efeito da (despesa)/receita líquida (8 + 9) (176.410) (50.843) (227.253) (191.688) (39.100) (230.788)

a.3) Principais Premissas Econômicas Adotadas para os Cálculos Atuariais:Especificação 30.06.2008 30.06.2007

Taxa real de juros utilizada para o desconto a valor presente das obrigações atuariais 6,3% a.a. 6,3% a.a.Taxa real de rendimento esperada sobre os ativos dos planos de aposentadoria e pensões 6,3% a.a. 6,3% a.a.Índices reais de aumentos salariais estimados: Plano de Benefícios 1 0,8394% a.a. 0,9520% a.a. Plano Previ Futuro 3,3044% a.a. 3,6053% a.a.

De 2005 até junho de 2006, a Previ estava em processo gradual de mudança da tábua de mortalidade,alterando a GAM-71 (Modificada) para GAM-83.

Em julho/2007 foi implantada nova tábua de mortalidade, a AT-83 plena, não causando efeitos nosresultados do Banco, tendo em vista a situação superavitária da Previ.

b) Benefícios de Responsabilidade Exclusiva do Banc o

O Banco do Brasil é responsável pelo: (a) pagamento de aposentadoria dos participantes fundadores e depensão por morte dos participantes falecidos até 14 de abril de 1967; (b) pagamento da complementação deaposentadoria aos demais participantes do Banco do Brasil que se aposentaram até 14 de abril de 1967 ouque, na mesma data, já reuniam condições de se aposentar por tempo de serviço e contavam com pelomenos 20 anos de serviço efetivo no Banco do Brasil; e (c) aumento no valor dos proventos deaposentadoria e das pensões além de previsto no Plano de Benefícios da Previ, decorrente de decisõesjudiciais e de decisões administrativas em função de reestruturação do plano de cargos e salários e deincentivos criados pelo Banco. Esse plano é de benefício definido, que adota o regime de capitalização nasreavaliações atuariais, apresentando 8.043 aposentados e pensionistas em 30 de junho de 2008(8.302 aposentados e pensionistas em 30 de junho de 2007).

b.1) O custeio desses benefícios está totalmente a cargo do Banco do Brasil.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

50

b.2) Efeitos nas demonstrações contábeis, com base em reavaliações atuariais realizadas em 31.12.2006 e31.12.2007, por atuário externo, em função da Deliberação CVM n.º 371, de 13 de dezembro de 2000:

Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):Especificação 30.06.2008 30.06.2007

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura -- --

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (Planos sem ativos financeiros) 1.666.065 1.633.840

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 1.666.065 1.633.840

4) Valor justo dos ativos do plano -- --

5) Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (3 + 4) 1.666.065 1.633.840

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos 208.382 206.215

7) Passivo/(Ativo) atuarial líquido registrado (5 - 6) 1.457.683 1.427.625

Repasses à Previ :Especificação 30.06.2008 30.06.2007

Total do benefício repassado à Previ 139.811 141.524

Efeitos no Resultado do semestre:Especificação 30.06.2008 30.06.2007

1) Custo do serviço corrente -- --

2) Contribuições dos participantes -- --

3) Juros sobre obrigações atuariais (83.989) (83.145)

4) Ganhos ou (perdas) atuariais (13.767) (15.548)

5) Rendimento esperado sobre os ativos -- --

6) Efeito da despesa no resultado (1 - 2 + 3 + 4 - 5) (97.756) (98.693)

b.3) As premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as mesmas adotadas para o Plano1 da Previ (item a.3), exceto quanto à adoção da tábua de mortalidade AT-83, uma vez que para o PlanoInformal é utilizada tábua transitória entre a GAM-71 modificada e a GAM-83.

c) Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil

O Banco do Brasil é contribuinte do Plano de Saúde administrado pela Cassi – Caixa de Assistência dosFuncionários do Banco do Brasil, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura dedespesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seusbeneficiários inscritos. Em 30 de junho de 2008, esse plano contava com 168.858 participantes, sendo88.061 ativos e 80.797 aposentados e pensionistas (159.301 participantes, sendo 84.405 ativos e74.896 aposentados e pensionistas em 30 de junho de 2007).

Em 13.11.2007, foi celebrado contrato entre o Banco e a Cassi com vistas a reformular o Estatuto do Planode Associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

No 1º semestre de 2007, o Banco contribuía mensalmente com importância equivalente a 1,5 (uma vez emeia) o total arrecadado junto aos associados (ativos e aposentados) e aos beneficiários de pensão defuncionários admitidos até 23 de dezembro de 1997 e, o Banco contribuía com 1 (uma vez) o total arrecadadodaqueles admitidos após essa data. Em razão do Acordo entre o Banco e a Cassi, em novembro de 2007, foiimplantada, com efeito retroativo a janeiro de 2007, a contribuição patronal de 4,5% do valor dos proventosgerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos. A contribuição mensaldos associados e beneficiários de pensão é de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefíciode aposentadoria ou pensão.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

51

c.1) Efeitos do Plano Cassi nas demonstrações contábeis, com base em reavaliações atuariais realizadasem 31.12.2006 e 31.12.2007, por atuário externo, em função da Deliberação CVM n.º 371,de 13 de dezembro de 2000:

Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):Especificação 30.06.2008 30.06.2007

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura -- --

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (Planos sem ativos financeiros) 4.547.868 3.562.867

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 4.547.868 3.562.867

4) Valor justo dos ativos do plano -- --

5) Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (3 + 4) 4.547.868 3.562.867

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos 1.714.641 1.428.188

7) Custo do serviço passado não reconhecido – Dependentes Indiretos 32.484 --8) Custo do serviço passado não reconhecido – Alteração do Plano 92.326 --

9) Passivo/ (Ativo) atuarial líquido registrado (5 - 6 - 7 - 8) 2.708.417 2.134.679

Repasses à Cassi:Especificação 30.06.2008 30.06.2007

Contribuição patronal 298.535 206.435

O montante de R$ 298.535 mil contempla as Contribuições Patronais de Funcionários da Ativa,Aposentados e Pensionistas, Contribuição Extraordinária/Repasse referente aos Dependentes Indiretos,decorrentes do Acordo BB x Cassi e Complemento Cassi, sendo: Funcionários da Ativa: R$ 89.373 mil,Aposentados e Pensionistas: R$ 147.964 mil, Repasse: R$ 57.520 mil e Complemento Cassi, em função dePlanos de Afastamentos: R$ 3.678 mil;

O montante de R$ 206.435 mil contempla as Contribuições Patronais de Funcionários da Ativa:R$ 78.211 mil e Aposentados e Pensionistas: R$ 128.224 mil.

Efeitos no Resultado do semestre:Especificação 30.06.2008 30.06.2007

1) Custo do serviço corrente (com juros) (18.834) (20.334)

2) Contribuições esperadas de participantes -- --

3) Juros sobre obrigações atuariais (241.130) (189.610)

4) Ganhos ou (perdas) atuariais (44.564) (38.712)

5) Custo do serviço passado não reconhecido (5.441) --

6) Despesa com funcionários da ativa (89.373) (78.211)

7) Despesa com contribuição extraordinária (26.386) --

8) Rendimento esperado sobre os ativos -- --

9) Efeito da despesa no resultado (1 - 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 - 8) (425.728) (326.867)

c.2) As premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as mesmas adotadas para o Planoda Previ (item a.3).

d) Política de Reconhecimento dos Ganhos e Perdas A tuariais

Como previsto na Deliberação CVM n.º 371, a parcela dos ganhos ou perdas atuariais a ser reconhecida,como receita ou despesa, em um plano de benefício definido é o valor dos ganhos e perdas nãoreconhecidos que exceder, em cada período, ao maior dos seguintes limites:

- 10% do valor presente da obrigação atuarial total do benefício definido; e- 10% do valor justo dos ativos do plano.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

52

d.1) Benefícios de Responsabilidade Exclusiva do Banco: adotou-se para esses benefícios o procedimentode reconhecer contabilmente as perdas atuariais no próprio exercício em que foi realizado o cálculo atuarial,uma vez que esse grupo de pessoas é constituído integralmente por inativos, inexistindo, portanto, tempomédio remanescente de trabalho estimado para fins de amortização.

d.2) Passivo Atuarial Cassi: as perdas atuariais relativas a esse passivo são reconhecidas pelo tempomédio remanescente de trabalho estimado para os empregados participantes do plano (15,9 anos a partirde 31.12.2007).

e) Resumo dos Ativos/Passivos Previ e Cassi

30.06.2008

EspecificaçãoPassivo/

(ativo) líquido em01.01.2008

(Despesa)/ receitareconhecida na

DRE contemplandoajustes atuariais

Transferência entreReservas aAmortizar eAmortizanteAntecipada

Amortização/Utilização do AtivoAtuarial e do AtivoFundo Paridade

Contribuições dapatrocinadora

vertidas/compensadas no

ano

Passivo/(ativo) líquido em

30.06.2008

A B C D EF =

(A-B+C+D+E)

Ativo atuarial CVM n.º 371 (2.268.313) -- -- 176.752 -- (2.091.561)

Ativo/Passivo atuarial contrato 1997 -- -- -- -- -- --

Amortizante antecipada (contrato 1997) (11.912.949) 841.634 607.316 -- -- (12.147.267)

Reservas a amortizar (contrato 1997) 11.912.949 (841.634) (607.316) -- -- 12.147.267

Ativo Fundo Paridade (2.440.534) 176.180 -- (342) -- (2.617.056)

Passivo Atuarial do Plano Informal(responsabilidade exclusiva do Banco)

1.499.458 (97.756) -- -- (139.531) 1.457.683

Passivo Atuarial Cassi 2.551.159 (309.968) -- -- (152.710) 2.708.417

Passivo Cassi-Acordo -- (21.988) -- -- (21.988) --

30.06.2007

EspecificaçãoPassivo/

(ativo) líquido em01.01.2007

(Despesa)/ receitareconhecida na

DRE contemplandoajustes atuariais

Transferência entreReservas aAmortizar eAmortizanteAntecipada

Amortização/Utilização do AtivoAtuarial e do AtivoFundo Paridade

Contribuições dapatrocinadora

vertidas/compensadas no

ano

Passivo/(ativo) líquido em

30.06.2007

A B C D EF =

(A-B+C+D+E)

Ativo atuarial CVM n.º 371 (2.651.690) -- -- 191.688 -- (2.460.002)

Ativo/Passivo atuarial contrato 1997 -- -- -- -- -- --

Amortizante antecipada (contrato 1997) (9.960.041) 511.514 171.195 -- -- (10.300.360)

Reservas a amortizar (contrato 1997) 9.960.041 (511.514) (171.195) -- -- 10.300.360

Ativo Fundo Paridade (2.198.206) 114.763 -- -- -- (2.312.969)

Passivo Atuarial do Plano Informal(responsabilidade exclusiva do Banco)

1.470.456 (98.693) -- -- (141.524) 1.427.625

Passivo Atuarial Cassi 2.014.247 (248.656) -- -- (128.224) 2.134.679

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

53

27 – Remuneração Paga a Empregados e Dirigentes

1º semestre/2008 1º s emestre/2007

Menor Salário 1.178,63 1.103,63Maior Salário 22.023,00 20.776,20Salário Médio 3.557,71 3.331,72Dirigentes (1)

Presidente 37.469,40 27.075,60Vice – Presidente 33.841,50 24.395,10Diretor 28.943,40 20.776,20

(1) Em abril de 2008, foi adotada simplificação do modelo remuneratório dos membros da Diretoria Executiva, com a incorporação nos honorários debenefícios anteriormente concedidos aos dirigentes pela Assembléia Geral de Acionistas. Com a incorporação, a concessão dos referidos benefícios foidescontinuada.

28 – Cessão de Empregados a Órgãos Externos

Governo Federal: as cessões são regidas pelo art. 93, da Lei n.º 8.112/1990 (alterado pelaLei n.º 9.257/1997), pelo Decreto n.º 925/1993 e pela Nota PGFN/CJN n.º 88/1996, da Procuradoria Geral daFazenda Nacional.

Entidades Sindicais: as cessões se verificam nos casos previstos em Acordo Coletivo de Trabalho ou porcompromissos assumidos em mesa de negociação salarial.

Outros Órgãos/Entidades: as cessões ocorrem mediante celebração de convênio por interesseestratégico/negocial do Banco.

1º semestre/2008 1º semestre/2007

Empregadoscedidos (1) Custo no período Empregados

cedidos (2) Custo no período

Com Ônus para o BancoGoverno Federal 12 1.283 20 1.566Entidades sindicais 141 6.060 130 5.755Outros órgãos/entidades 3 545 3 515

Sem Ônus para o BancoGovernos Federal, Estadual e Municipal 290 -- 325 --Órgãos externos (Cassi, FBB, Previ) 705 -- 669 --Entidades dos funcionários 49 -- 33 --Entidades controladas e coligadas 596 -- 283 --

Total 1.796 7.888 1.463 7.836

(1) Posição em 30.06.2008(2) Posição em 30.06.2007

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

54

29 – Compromissos, Responsabilidades e Contingência s

a) Passivos Contingentes

O Banco do Brasil é parte em vários processos judiciais, oriundos do curso normal de seus negócios. Para aconstituição de provisão de passivos contingentes, adota-se critério de classificação das contingências emremotas, possíveis e prováveis, em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.535, de 31.01.2008.

A possibilidade de ocorrência de perda é calculada por avaliação jurídica, que considera o andamentoprocessual, a posição/evolução jurisprudencial e outros fatores que impliquem em alteração do riscojurídico. A constituição de provisão se dá pelo valor das contingências classificadas como prováveis edispensando aprovisionamento das contingências classificadas como possíveis e remotas.

As situações mais relevantes de que o Banco do Brasil é parte, de acordo com a natureza jurídica.

Ações TrabalhistasO Banco é parte de processos trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados ou sindicatosda categoria. As provisões de perdas prováveis no montante de R$ 2.415.113 mil (R$ 2.369.183 mil em30.06.2007), reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas, representam vários pedidosreclamados, como: indenizações, horas extras, Adicional de Função e Representação, Adicional CaráterPessoal Bacen 40% (equiparação aos funcionários do Bacen) e outros. As demandas judiciais trabalhistasclassificadas como possíveis somam R$ 432.167 mil (R$ 269.813 mil em 30.06.2007).

Ações FiscaisO Banco está sujeito a questionamentos das autoridades fiscais com relação a impostos, que podem gerarautuações com o objeto de competência ou o montante de receita tributável ou despesa dedutível. A maioriadas ações oriundas das autuações versam sobre, principalmente, ISSQN, CPMF, CSLL, IRPJ e IOF, e, comogarantia de algumas delas, há penhoras em dinheiro ou em imóveis. As questões de litígios fiscaisconsideradas como prováveis totalizam R$ 769.091 mil (R$ 117.900 mil em 30.06.2007) e as possíveis emR$ 2.140.248 mil (R$ 1.953.826 mil em 30.06.2007).

Ações de Natureza CívelO valor envolvido nessas ações com real probabilidade de perda é de R$ 1.434.538 mil (R$ 997.339 mil em30.06.2007). As consideradas de perda possível correspondem a R$ 1.970.907 mil (R$ 1.575.326 mil em30.06.2007). A partir de 2007, destacam-se ações classificadas como de perdas prováveis, que visam àcobrança de diferença entre a inflação ocorrida e o índice utilizado para correção de aplicações financeirasdurante o período dos Planos Econômicos (Plano Collor, Plano Bresser e Plano Verão).

As movimentações na provisão para passivos contingentes foram as seguintes: BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

1º sem/2008 1º sem/2007 1º sem/2008 1º sem/2007Demandas Judiciais TrabalhistasSaldo inicial 2.455.538 2.360.483 2.455.538 2.360.483Reforço 178.397 279.067 197.586 279.067Utilização (238.011) (270.367) (238.011) (270.367)Saldo Final 2.395.924 2.369.183 2.415.113 2.369.183

Demandas Judiciais FiscaisSaldo inicial 88.638 35.243 132.076 82.517Reforço 6.417 43.054 637.170 36.529Utilização (155) (1.146) (155) (1.146)Saldo Final 94.900 77.151 769.091 117.900

Demandas Judiciais CíveisSaldo inicial 1.244.693 885.284 1.249.754 888.751Reforço 190.020 140.558 218.350 141.649Utilização (30.823) (33.061) (33.566) (33.061)Saldo Final 1.403.890 992.781 1.434.538 997.339

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

55

b) Ativos Contingentes Fiscais

O Banco possui processos judiciais para restituir indébitos tributários, reconhecidos nas demonstraçõescontábeis somente na hipótese de desfecho favorável ao Banco, de acordo com o item 25 da DeliberaçãoCVM n.º 489, de 03.10.2005. Destacam-se as ações de maior relevância ainda não contabilizadas:

- Inconstitucionalidade do Imposto de Renda sobre o Lucro Líquido pago sobre o exercício de 1989 e1º semestre/1992, no valor de R$ 12.426 mil;

- IOF - Lei n.º 8.033/1990 (Correção Monetária), no valor de R$ 193.199 mil.

c) Obrigações Legais

O Banco possui provisão no valor de R$ 9.885.986 mil (R$ 9.081.671 mil em 30.06.2007), relativa aoprocesso judicial de compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e dasbases negativas de Contribuição Social, cuja exigibilidade encontra-se suspensa pelos depósitos judiciaisefetuados desde o início da ação. O referido valor encontra-se registrado em Outras Obrigações – Fiscais ePrevidenciárias.

d) Outros Compromissos

O Banco é patrocinador da Fundação Banco do Brasil cujos objetivos são a promoção, apoio, incentivos epatrocínio de ações de domínio educacional, cultural, social, filantrópico, recreativo/esportivo e de fomentoàs atividades de pesquisa científico - tecnológica e assistência às comunidades urbano - rurais. Durante o1º semestre de 2008, o Banco contribuiu com R$ 26.500 mil para a Fundação Banco do Brasil.

As garantias concedidas a terceiros, mediante encargos financeiros e contragarantias pelos beneficiários –fianças, avais e cartas de garantia – totalizam R$ 5.638.678 mil (R$ 3.299.096 mil em 30.06.2007) para asquais se encontra constituída, e julgada suficiente, provisão no valor de R$ 33.242 mil, registrada em“Outras Obrigações”.

As linhas de crédito não utilizadas de operações de crédito e arrendamento mercantil contratadas totalizamR$ 37.588.081 mil (R$ 31.817.172 mil em 30.06.2007).

As cartas de crédito de importação e as cartas de crédito de exportação confirmadas somam R$ 922.826 mil(R$ 799.332 mil em 30.06.2007).

O Banco é operador do Fundo de Investimentos Setoriais (Fiset), com patrimônio deR$ 2.202 mil (R$ 2.245 mil em 30.06.2007), e administrador do Programa de Formação do Patrimônio doServidor Público (Pasep) com patrimônio de R$ 1.685.661 mil (R$ 1.603.959 mil em 30.06.2007), garantindoa este último uma rentabilidade mínima equivalente à TJLP.

Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco contrata, para seus valorese bens, seguros considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

56

30 – Instrumentos Financeiros

O valor de mercado de um instrumento financeiro, de acordo com a Instrução CVM n.º 235, de 23.03.1995,corresponde ao valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma operação normal em um mercadoativo entre as partes interessadas e que não corresponda a uma transação compulsória ou decorrente deum processo de liquidação.

Apuração do Valor de MercadoO Banco dispõe de sistemas informatizados que processam as posições sujeitas à apuração do valor demercado. Se existe um mercado ativo, o instrumento financeiro tem seu valor de mercado apurado combase nos preços praticados. Na ausência de um mercado ativo, caso de grande parte dos ativos e passivosfinanceiros, o valor de mercado é estimado pela cotação de instrumentos financeiros similares, ou ainda,pelo valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros ajustados com base na taxa de juros vigente nomercado na data de balanço.

Os modelos internos utilizados para cálculo dos fluxos de caixa futuros consistem na construção de umalgoritmo matemático que permite descrever o fluxo para cada produto de intermediação financeira.Periodicamente são realizados backtesting para verificar a aderência dessas metodologias.

Risco de Mercado e LiquidezNa apuração do valor de mercado dos instrumentos financeiros são consideradas as oscilações em taxasde juros, preço de título ou valor mobiliário, preço de mercadoria, taxa de câmbio das diferentes moedas,indexadores e prazos de liquidação.

Risco de CréditoA incerteza quanto ao recebimento de valores pactuados com as contrapartes é estimada na apuração dovalor de mercado dos instrumentos financeiros pelo valor das provisões constituídas, conforme os critériosda Resolução CMN n.º 2.682, de 21.12.1999.

O quadro a seguir apresenta os instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparadasao valor de mercado:

BB-Co nsolidado

30.06.2008 30.06.2007 Ganho/(Perda) não realizado sem efeitos fiscais

No Resultado No Patrimônio LíquidoValorContábil

Valor deMercado

ValorContábil

Valor deMercado 30.06.2008 30.06.2007 30.06.2008 30.06.2007

ATIVO

Aplicações interfinanceiras de liquidez 54.283.384 54.261.995 51.613.983 51.620.795 (21.389) 6.812 (21.389) 6.812

Títulos e valores mobiliários 81.085.645 81.101.494 70.823.142 70.801.083 3.242 582.326 24.607 (22.059)

Ajuste de títulos disponíveis para venda (Nota 5.a) -- -- -- -- (2.498) 604.385 -- --

Ajuste de títulos mantidos até o vencimento (Nota 5.a) -- -- -- -- 15.849 (22.059) 24.607 (22.059)

Instrumentos financeiros derivativos 1.215.639 1.215.639 1.247.420 1.247.420 -- -- -- --

Operações de crédito 165.557.687 165.027.224 125.501.721 125.787.795 (530.463) 286.074 (530.463) 286.074

PASSIVO

Depósitos interfinanceiros 5.578.166 5.636.055 5.145.892 5.150.002 (57.889) (4.110) (57.889) (4.110)

Depósitos a prazo 79.707.820 79.697.706 62.477.536 62.467.381 10.114 10.155 10.114 10.155

Obrigações por operações compromissadas 93.096.680 93.061.731 74.718.865 74.643.675 34.949 75.190 34.949 75.190

Obrigações por empréstimos e repasses 22.500.079 22.522.243 18.598.606 18.602.088 (22.164) (3.482) (22.164) (3.482)

Instrumentos financeiros derivativos 1.953.136 1.953.136 2.052.130 2.052.130 -- -- -- --

Outras obrigações 70.381.949 70.276.080 46.145.246 45.894.909 105.869 250.337 105.869 250.337

Ganho/(Perda) não Realizado sem Efeitos Fiscais (467.622) 1.203.302 (456.366) 598.917

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

57

Os critérios utilizados para determinação do valor de mercado dos instrumentos financeiros estãodetalhados a seguir:

Instrumentos Financeiros AtivosAplicações Interfinanceiras de Liquidez: O valor de mercado foi obtido pelo desconto dos fluxos de caixafuturos, adotando as taxas de juros praticadas pelo mercado em operações semelhantes na data dobalanço.

Títulos e Valores Mobiliários: Contabilizados pelo valor de mercado, em conformidade com o estabelecidopela Circular Bacen n.º 3.068, de 08.11.2001, excetuando-se desse critério os títulos mantidos até ovencimento. A apuração do valor de mercado dos títulos, inclusive dos títulos mantidos até o vencimento, édada com base nas taxas coletadas junto ao mercado.

Operações de Crédito: As operações remuneradas a taxas prefixadas foram estimadas mediante odesconto dos fluxos de caixa futuros, adotando-se para tanto, as taxas de juros utilizadas pelo Banco paracontratação de operações semelhantes na data de balanço. Para as operações deste grupo, remuneradas ataxas pós-fixadas, foi considerado como valor de mercado o próprio valor contábil devido à equivalênciaentre os mesmos.

Instrumentos Financeiros PassivosDepósitos Interfinanceiros: O valor de mercado foi calculado mediante o desconto da diferença entre osfluxos de caixa futuros e as taxas atualmente praticadas no mercado para operações prefixadas. No caso deoperações pós-fixadas cujos vencimentos não ultrapassavam 30 dias, o valor contábil foi consideradoaproximadamente equivalente ao valor de mercado.

Depósitos a Prazo: Na apuração do valor de mercado são utilizados os mesmos critérios adotados para osdepósitos interfinanceiros.

Operações Compromissadas: Para as operações com taxas prefixadas, o valor de mercado foi apuradocalculando o desconto dos fluxos de caixa estimados adotando taxa de desconto equivalentes às taxaspraticadas em contratações de operações similares no último dia de mercado. Para as operaçõespós-fixadas, os valores contábeis foram considerados aproximadamente equivalentes ao valor de mercado.

Obrigações por Empréstimos e Repasses: Tais operações são exclusivas do Banco, sem similares nomercado. Face às suas características específicas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado,inexistência de mercado ativo e instrumento similar, os valores de mercado dessas operações sãoequivalentes ao valor contábil.

Outras Obrigações: Os valores de mercado foram apurados por meio do cálculo do fluxo de caixadescontado, considerando as taxas de juros oferecidas no mercado para obrigações cujos vencimentos,riscos e prazos são similares.

Demais Instrumentos Financeiros: Constantes ou não do balanço patrimonial, os valores contábeis sãoaproximadamente equivalentes ao correspondente valor de mercado.

DerivativosConforme a Circular Bacen n.º 3.082, de 30.01.2002, os derivativos são contabilizados pelo valor demercado. A apuração do valor de mercado dos derivativos é estimada de acordo com modelo deprecificação interno, observadas as taxas divulgadas para operações com prazo e indexadores similares noúltimo dia de negociação do exercício.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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31 – Demonstração do Fluxo de Caixa

BB- Agências no País e Exterior BB - Consolidado

1º sem/2008 1º sem/2007 1º sem/2008 1º sem/2007

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS OPERAÇÕES

Lucro Líquido 3.991.577 2.477.168 3.991.577 2.477.168

Ajustes ao Lucro Líquido : (446.939) (225.768) 1.406.246 186.847

Depreciações e amortizações 395.077 377.042 683.855 567.836

(Lucro)/prejuízo na equivalência patrimonial (1.023.471) (300.188) (200.257) 19.743

(Lucro)/prejuízo na alienação de valores e bens (22.270) 1.597 (23.663) -

(Lucro)/prejuízo na alienação de bens imóveis (34.039) (22.408) (34.039) (22.408)

Variação na taxa de conversão de moedas 244.377 (311.319) 266.584 (382.896)

Variação das provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização - - 726.907 -

(Ganhos)/perdas de capital (375) (11.082) 4.132 5.621

Reforço/(reversão) de provisão para desvalorização de outros valores e bens (3.458) (7.380) (3.401) (30)

Outros ajustes (2.780) 47.970 (13.872) (1.019)

Variação Patrimoniais

Aplicações interfinanceiras de liquidez (893.116) (23.037.258) (3.159.477) (22.526.286)

Títulos e valores mobiliários 3.636.509 1.292.186 (7.100.682) 856.584

Relações interfinanceiras e interdependências (2.439.065) (3.029.118) (2.396.603) (3.022.370)

Operações de crédito (26.885.116) (11.960.839) (26.740.861) (11.644.053)

Operações de arrendamento mercantil (1.582) 3.620 18.954 (11.075)

Outros créditos (2.249.239) (674.180) (4.075.048) (599.557)

Outros valores e bens (1.222.711) (128.392) (1.384.215) (146.765)

Outras obrigações 1.080.114 5.582.769 14.247.551 4.518.660

Resultados de exercícios futuros 6.876 (28.659) 40.899 (28.659)

Ajuste ao valor de mercado – TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos (291.811) 60.948 (291.811) 60.948

CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS OPERAÇÕES (25.714.503) (29.667.523) (25.443.470) (29.878.558)

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Depósitos 5.264.750 6.298.134 6.933.336 5.704.060

Captações no mercado aberto 21.110.124 25.265.245 20.826.566 25.435.474

Recursos de aceites e emissão de títulos 211.635 (416.716) 728.144 914.845

Obrigações por empréstimos e repasses 1.658.892 587.742 2.179.005 526.165

Instrumentos financeiros derivativos 9.518 (1.457.423) 6.434 (1.459.275)

Dividendos e bonificações propostos (864.699) (338.968) (864.699) (338.968)

Juros sobre o capital próprio propostos (731.931) (651.899) (731.931) (651.899)

CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 26.658.289 29.286.115 29.076.855 30.130.402

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Dividendos e juros sobre capital próprio a receber de coligadas/controladas 502.943 614.245 (40.760) 260.693

Alienação de bens não de uso próprio 25.863 55.337 29.574 55.451

Alienação de imobilizado de uso e de arrendamento 41.070 1.087 66.465 43.426

Alienação de investimentos - - 170.154 -

Aquisição de bens não de uso próprio (16.882) (14.255) (19.041) (14.561)

Aquisição de imobilizado de uso e de arrendamento (224.167) (124.701) (1.456.294) (476.545)

Aquisição de investimentos - (42.152) (938.821) (72.711)

Aplicações no diferido 11.028 (132.928) (42.733) (72.372)

CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 339.855 356.633 (2.231.456) (276.619)

Variação Líquida de Caixa 1.283.641 (24.775) 1.401.929 (24.775)

Início do período (dez/2007) 4.341.294 4.748.810 4.352.040 4.748.810

Fim do período (jun/2008) 5.624.935 4.724.035 5.753.969 4.724.035

Aumento / (Redução) das Disponibilidades 1.283.641 (24.775) 1.401.929 (24.775)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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32 – Demonstração do Valor Adicionado

BB-Agências no País e Exterior BB-Consolidado

DESCRIÇÃO 1º semestre/2008 1º semestre/2007 1º semestre/2008 1º semestre/2007Saldo % Saldo % Saldo % Saldo %

APURAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Resultado bruto da intermediação financeira 7.333.380 7.236.750 7.554.810 7.310.025

Receitas de prestação de serviços 4.701.560 4.409.085 5.820.296 4.814.202

Outras receitas/(despesas) operacionais (2.818.280) (2.601.654) (2.838.569) (2.535.324)

Resultado não operacional 70.474 37.948 302.670 42.751

Valor Adicionado 9.287.134 9.082.129 10.839.207 9.631.654

Resultado de participações em coligadas/controladas 1.023.471 300.188 200.257 (19.743)

Valor Adicionado Bruto 10.310.605 9.382.317 11.039.464 9.611.911

Despesas de amortização/depreciação (382.778) (361.656) (393.357) (362.299)

Valor Adicionado a Distribuir 9.927.827 100,00 9.020.661 100,00 10.646.107 100,00 9.249.612 100,00

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Remuneração do Trabalho 3.944.066 39,73 4.199.663 46,56 4.055.856 38,10 4.234.672 45,78

Salários e honorários 2.488.174 3.063.575 2.568.390 3.089.743

Benefícios, encargos sociais e treinamento 946.024 819.839 974.596 827.505

Participações no lucro 509.868 316.249 512.870 317.424

Remuneração de Governos 1.992.184 20,06 2.343.830 25,98 2.598.674 24,41 2.537.772 27,44

No País 1.979.124 19,93 2.329.471 25,82 2.583.871 24,27 2.523.258 27,28

INSS sobre salários 502.226 450.463 520.181 454.604

Despesas tributárias (exceto IR e CS) 984.967 967.001 1.168.600 1.010.846

Imposto de Renda / Contribuição Social 491.931 912.007 895.090 1.057.808

No Exterior 13.060 0,13 14.359 0,16 14.803 0,14 14.514 0,16

Despesas tributárias (exceto IR e CS) 2.401 2.565 2.567 2.791

Imposto de Renda / Contribuição Social 10.659 11.794 12.236 11.723

Remuneração dos Acionistas 3.991.577 40,21 2.477.168 27,46 3.991.577 37,49 2.477.168 26,78

Dividendos/juros sobre capital próprio da União 1.042.600 680.726 1.042.600 680.726

Dividendos/juros sobre capital próprio de outros acionistas 554.031 310.141 554.031 310.141

Lucro retido 2.394.946 1.486.301 2.394.946 1.486.301

Valor Distribuído 9.927.827 100,00 9.020.661 100,00 10.646.107 100,00 9.249.612 100,00

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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33 – Outras Informações

a) Novo Mercado

Em 31.05.2006, o Banco do Brasil assinou com a Bolsa de Valores de São Paulo contrato de adesão aosegmento do Novo Mercado da Bovespa, que reúne um grupo de empresas que possui as melhores práticasde governança corporativa do Brasil.

Ressalta-se que o Banco do Brasil, seus Acionistas, Administradores e os Membros do Conselho Fiscal secomprometem a resolver toda e qualquer disputa ou controvérsia relacionada ao Regulamento de Listagemdo Novo Mercado por meio da Câmara de Arbitragem do Mercado da Bovespa, conforme cláusulacompromissória constante do Estatuto Social do Banco do Brasil.

b) Distribuição de Dividendos e/ou Juros sobre Capi tal Próprio

O Conselho de Administração, em reunião realizada em 22.02.2008, aprovou a fixação, para o exercício de2008, do índice de distribuição do resultado (payout) equivalente ao percentual mínimo de 40% do lucrolíquido, cumprindo-se a política de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio em periodicidadetrimestral, conforme art. 43 do Estatuto Social do Banco.

c) Oferta Pública de Ações

Em 22.01.2008, foi encerrada a Oferta Pública Secundária de Ações de posse da Previ e da BNDESPar,iniciada em outubro de 2007, com vistas a atender o compromisso assumido na adesão ao Novo Mercadoda Bovespa de atingir 25% de free float até 2009. Com o lote suplementar, foi distribuído um total de117,7 milhões de ações, perfazendo R$ 3,4 bilhões. A operação foi a oferta pública com maior alocação depapéis para o varejo.

Os dados finais da Oferta estão indicados no quadro a seguir:Tipo de Investidores Número de Investidores Quantidade de Ações

Pessoas físicas 115.013 41.731.849Pessoas jurídicas

(1) 2.544 23.302.067Investidores estrangeiros 272 51.267.602Pessoas ligadas ao BB e/ou vinculadas à oferta 4.014 1.264.722Outros 180 177.237Total da oferta 122.023 117.743.477

(1) Inclui Clubes de Investimento, Fundos de Investimento, Entidades de Previdência Privada, Instituições Financeiras e demais Pessoas Jurídicas.

d) Antecipação dos Bônus “C”

Em 13.02.2008, o Banco Central do Brasil aprovou o aumento de R$ 500 milhões no capital socialdecorrente da antecipação do exercício dos Bônus de Subscrição “C”, deliberado pela Assembléia Geral deAcionistas de 24.01.2008. A partir de 03.03.2008, os recibos decorrentes da subscrição desses bônus(BBAS11) deixaram de ser negociados e foram convertidos automaticamente em ações ordinárias (BBAS3).

e) Atuação no Varejo Bancário dos Estados Unidos

Em 21.02.2008, o Banco do Brasil comunicou ao mercado que obteve autorização do Banco Central doBrasil para estabelecer operação de varejo bancário nos Estados Unidos por meio da constituição de duasempresas sediadas naquele país: uma de remessas, BB Money Transfers, e um banco de varejo. Os novosempreendimentos que ainda dependem da aprovação dos órgãos reguladores norte-americanos ampliarãoa oferta de serviços financeiros aos brasileiros residentes nos EUA e demandarão capitalização da ordemde US$ 44 milhões.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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f) Incorporação do Besc

Em 20.02.2008, foi assinado um Decreto Presidencial autorizando a exclusão do Besc e da Bescri doPrograma Nacional de Desestatização (PND). A medida possibilita a continuidade do processo deincorporação das instituições pelo BB.

g) Estudos para Incorporação da Nossa Caixa

Em 21.05.2008, o Banco do Brasil S.A. propôs, e o Governo do Estado de São Paulo aceitou, iniciartratativas sem nenhum efeito vinculante, visando a incorporação do Banco Nossa Caixa S.A. Não obstante,cabe ressaltar que a operação preservará adequadamente os interesses do público relacionado dascompanhias envolvidas, incluindo empregados, correntistas, acionistas e outros parceiros.

h) Crédito Imobiliário

Em 27.03.2008, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a Resolução n.º 3.549 que autoriza asinstituições financeiras captadoras de depósitos de poupança rural, entre elas o Banco do Brasil, captaremrecursos, no âmbito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), direcionados para o créditoimobiliário limitado em 10% do saldo total dos depósitos de poupança.

Em 13.06.2008, o Banco Central autorizou o Banco do Brasil operar no âmbito do Sistema Financeiro daHabitação utilizando os recursos da poupança, o que possibilita, também, a utilização de recursos do FGTSpelos mutuários. Além do foco no segmento de pessoas físicas, o BB ofertará linhas de financiamento àprodução imobiliária.

i) Administração de Fundos de Investimentos

A BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. - subsidiária integral doBanco do Brasil S.A., ao final de junho de 2008, apresentou um portifólio de R$ 246 bilhões (R$ 209 bilhõesem 30.06.2007), distribuído entre 384 fundos de investimento e 33 carteiras administradas.

j) Recursos de Consórcios

30.06.2008 30.06.2007

Previsão mensal de recursos a receber consorciados 42.870 37.821Obrigações do grupo por contribuições 1.495.683 1.470.634Consorciados – bens a contemplar 1.381.133 1.388.672

(Em unidades) Quantidade de grupos administrados 328 301 Quantidade de consorciados ativos 141.550 147.650 Quantidade de bens a entregar a consorciados 26.045 21.174 Quantidade de bens entregues no período 23.038 55.918

k) Resultado IPO Visa Inc.

Em 31.03.2008, o BB comunicou ao mercado que a Visa Inc. concedeu ações ao Banco do Brasil, à Visanete à Visavale com o objetivo de ajustar a participação acionária das instituições emissoras da bandeira Visaaos resultados financeiros gerados por cada uma das regiões operacionais da empresa. No mesmo mês, naoferta pública de ações da Visa Inc., as empresas mencionadas colocaram à venda 56,1% das ações quepossuíam, ficando impedidas de vender por três anos (lock up) os 43,9% restantes.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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l) Quantidade de Ações em Circulação

Ações BB Quantidade Percentual

Em circulação em 30.06.2008 (1) 551.278.256 21,69%

Total emitido 2.542.181.530 100,00%

(1) Conforme regulamento do Novo Mercado da Bovespa.

m) Aliança do Brasil

No início de julho de 2008, o BB-Banco de Investimento S.A., subsidiária integral do Banco do Brasil S.A., e aCompanhia de Participações Aliança da Bahia assinaram proposta de compra, pelo BB-Banco de InvestimentoS.A., do total da ações ordinárias detidas pela Aliança da Bahia na Companhia de Seguros Aliança do Brasil,que corresponde a 30% do capital total da seguradora e 60% do capital votante. A transação foi deferida peloórgão regulador, a Superintendência de Seguros Privados – Susep. Conforme fato relevante publicado em05.08.2008, a operação foi concretizada pelo valor de R$ 670 milhões de reais.

n) Financiamentos e Arrendamentos de Veículos

Em 28.07.2008, o Banco do Brasil divulgou em fato relevante o acordo com o FirstRand Limited paraconstituição de um banco múltiplo com carteiras de crédito, financiamento e investimento; de arrendamento; ede investimento, para atuar no mercado brasileiro de financiamentos e arrendamentos de veículos.

A participação do Banco do Brasil na nova sociedade será por meio de sua subsidiária integral BB-Banco deInvestimento S.A., que terá 73,5% do total de ações, sendo 100% das ações preferenciais e47% das ordinárias, enquanto o sócio FirstRand participará por meio de sua subsidiária integral FirstRandHoldings Limited, que terá 26,5% do total de ações, sendo 53% das ações ordinárias.

o) Alterações na Lei das Sociedades por Ações

A Lei n.º 11.638, publicada no Diário Oficial da União de 28 de dezembro de 2007, alterou, revogou eintroduziu diversos dispositivos na Lei das Sociedades por Ações (Lei n.º 6.404/1976), com vigência em1º de janeiro de 2008. Essa nova lei trouxe importantes alterações em regras de reconhecimento emensuração de itens patrimoniais, bem como de apresentação das demonstrações financeiras.

Algumas alterações promovidas pela Lei n.º 11.638/2007 já são adotadas voluntariamente pelo Banco esuas controladas, a exemplo da apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa e da Demonstraçãodo Valor Adicionado. Outras, como a classificação e marcação a mercado dos instrumentos financeiros, jásão adotadas por determinação do Banco Central do Brasil (Notas 3 e 5).

O Banco Central do Brasil (Bacen), por meio do Comunicado nº 16.669, de 20.03.2008, a CVM, por meio daInstrução nº 469, de 02.05.2008, e a Susep, por meio da Carta-Circular Susep/Decon/GAB nº 005/2008,dispensaram a aplicação das disposições da Lei nº 11.638/2007 na preparação das demonstraçõesfinanceiras intermediárias do exercício de 2008. Assim, as informações contidas nas demonstraçõescontábeis do semestre findo em 30 de junho de 2008 não contemplam as modificações nas práticascontábeis introduzidas pela Lei nº 11.638/2007.

No decorrer de 2008, o Bacen, a Susep e a CVM regulamentarão as correspondentes alteraçõesdecorrentes da Lei nº 11.638/2007.

De acordo com o requerido pela Instrução nº 469/08, de 02.05.2008, o Banco avaliou os impactos da Lei nº11.638/2007, buscando mensurar os efeitos das mudanças de práticas contábeis promovidas pela nova Lei.

Além das alterações já adotadas voluntariamente ou por determinação do Bacen, conforme comentadoanteriormente, destacamos:

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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- os elementos do ativo e do passivo provenientes de operações de longo prazo e de operações de curtoprazo com efeito relevante serão ajustados a valor presente. De uma forma geral, as operações, ativas epassivas, realizadas pelo Banco do Brasil são apresentadas nas Demonstrações Contábeis pelos valorespróximos ao valor presente, uma vez que as operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados eregistradas pelo valor atualizado pelo critério pro-rata-die com base na variação dos respectivos indexadorespactuados e as operações formalizadas com encargos financeiros prefixados estão registradas pelo valor deresgate, retificadas por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar correspondentes ao períodofuturo. Também, as operações indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço pelocritério das taxas correntes. Dessa forma, o Banco entende que o Ajuste a Valor Presente para as operaçõesativas e passivas de longo prazo e para as operações de curto prazo não ocasiona ajustes significativos emsuas Demonstrações Contábeis futuras;

- o valor de recuperação dos bens e direitos do imobilizado, intangível e diferido deverá ser periodicamenteavaliado para permitir o registro de perdas potenciais ou a revisão dos critérios e taxas de depreciação,amortização e exaustão. O Banco efetuou análise e entende que os bens e direitos atualmente registradosno permanente não apresentam incertezas e riscos relevantes de não recuperação;

- no ativo permanente foi criado o subgrupo “intangível”, que registrará os bens incorpóreos destinados àmanutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive fundo de comércio adquirido. Noativo imobilizado serão registrados os bens decorrentes de operações que transferem à companhia osbenefícios, riscos e controle sobre eles. O ativo diferido fica restrito às despesas pré-operacionais e aosgastos incrementais de reestruturação. O Banco avaliou e entende que todos os bens caracterizados pelanova Lei para compor o imobilizado estão apresentados em suas Demonstrações Contábeis do semestrefindo em 30 de junho de 2008. Assim, o Banco entende que não há efeitos relevantes a considerardecorrente dessa alteração;

- nas operações de incorporação, fusão ou cisão, realizadas entre partes independentes e vinculadas àefetiva transferência do controle, os ativos e passivos da incorporada, cindida ou fusionada serãocontabilizados pelo seu valor de mercado. Não ocorreram operações de incorporação, fusão ou cisão nosemestre findo em 30 de junho de 2008;

- no patrimônio líquido foi extinta a conta “reserva de reavaliação” e foi criada a conta “ajustes de avaliaçãopatrimonial” para registrar a contrapartida da variação cambial de investimentos societários no exteriorquando a moeda funcional da investida for diferente da controladora, e a contrapartida de aumentos oudiminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência de sua avaliação a preçode mercado. Os atuais investimentos do Banco do Brasil e suas empresas controladas apresentam amesma moeda funcional do Banco. Dessa forma, o Banco entende que essa alteração não deveráocasionar ajustes em suas Demonstrações Contábeis. Quanto as reservas de reavaliação existentes, oBanco manterá o saldo até a data de sua efetiva realização, em conformidade com a Resolução Bacen n.º3.565, 29.05.2008;

- os incentivos fiscais não serão mais classificados como reserva de capital. Serão reconhecidos noresultado do exercício e, por proposta dos órgãos da administração, a Assembléia Geral poderá destinar aparcela do lucro correspondente a esses incentivos para a formação da Reserva de Incentivos Fiscais,criada como parte das reservas de lucros, a qual poderá ser excluída da base de cálculo do dividendoobrigatório. O Banco do Brasil e suas empresas controladas poderão, conforme permitido pela atuallegislação fiscal, direcionar parte de suas obrigações de imposto de renda na aquisição de ações deempresas localizadas em regiões incentivadas pelo governo. O saldo existente na conta Doações eIncentivos Fiscais em 30 de junho de 2008 é de R$ 5.188 mil referentes a operações realizadas em 2002,portanto, constituído anteriormente à vigência da Lei nº 11.638/2007.

Assim, o Banco do Brasil estima, neste momento, que as alterações da Lei n.º 11.638/2007 não deverãoprovocar efeitos relevantes nas demonstrações contábeis de 31.12.2008.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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p) Conclusão da Elaboração das Demonstrações Cont ábeis

Em conformidade com a Deliberação CVM n.º 505, de 19.06.2006, informamos que a conclusão daelaboração das demonstrações contábeis relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2008 foi autorizadapelo Conselho Diretor em 13.08.2008.

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Parecer dos auditores independentes

AoConselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores doBanco do Brasil S.A.Brasília - DF

1. Examinamos os balanços patrimoniais do Banco do Brasil S.A. (Individual) e os balançospatrimoniais consolidados do Banco do Brasil S.A. e suas controladas (Consolidado)levantados em 30 de junho de 2008 e 2007 e as respectivas demonstrações de resultados,das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos,correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidadede sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essasdemonstrações contábeis. As demonstrações contábeis das controladas indiretas, BrasilcapCapitalização S.A., Brasilsaúde Companhia de Seguros, Brasilveículos Companhia deSeguros, Brasilprev Seguros e Previdência S.A., Companhia Brasileira de Meios dePagamento, Companhia Brasileira de Soluções e Serviços, Neoenergia S.A. e Kepler WeberS.A. (Nota Explicativa n° 2) utilizadas para consol idação e cálculo da equivalênciapatrimonial, foram revisadas por outros auditores independentes. Os investimentos nascontroladas, cujas demonstrações financeiras são revisadas por outros auditores, totalizamR$ 1.809 milhões em 30 de junho de 2008 (R$ 504 milhões em 30 de junho de 2007) eproduziram um resultado líquido positivo de equivalência patrimonial de R$ 612 milhões nosemestre findo naquela data (R$ 185 milhões no semestre findo em 30 de junho de 2007).As demonstrações contábeis de certas agências no exterior, foram revisadas por outrosauditores. O total dos ativos, do patrimônio líquido e do lucro líquido do semestre findo em30 de junho de 2008, das referidas agências no exterior, totalizam, R$ 1.529 milhões (R$2.534 milhões em 30 de junho de 2007), R$ 240 milhões (R$ 608 milhões em 30 de junho de2007) e R$ 15 milhões (R$ 21 milhões no semestre findo em 30 de junho de 2007),respectivamente. Assim, nossa opinião referente aos valores dos investimentos nasreferidas empresas investidas e daquelas agências no exterior está baseada,exclusivamente, nos relatórios daqueles auditores independentes.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis noBrasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dossaldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco esuas controladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros quesuportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas edas estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração do Banco esuas controladas, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas emconjunto.

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3. Em nossa opinião, com base em nossos exames e nos relatórios de outros auditoresindependentes, conforme mencionado no primeiro parágrafo, as demonstrações contábeisacima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posiçãopatrimonial e financeira do Banco do Brasil S.A. (Individual) e a posição patrimonial efinanceira do Banco do Brasil S.A. e suas controladas (Consolidado) em 30 de junho de2008 e 2007, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e asorigens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelasdatas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil anteriormente à promulgaçãoda Lei nº 11.638/07.

4. Conforme mencionado na Nota Explicativa 33 (o), em 28 de dezembro de 2007 foipromulgada a Lei nº 11.638, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2008. Essa Lei alterou,revogou e introduziu novos dispositivos à Lei n° 6. 404/76 (Lei das Sociedades por Ações) eprovocou mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida Lei játenha entrado em vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatizaçãopor parte do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil para seremaplicadas pelas instituições financeiras por eles reguladas. Dessa forma, nessa fase detransição, o Banco Central do Brasil, por meio do Comunicado n° 16.669/08, dispensou aaplicação das disposições da Lei n° 11.638/07 na pr eparação, em 2008, das demonstraçõescontábeis intermediárias. Assim, as demonstrações contábeis referidas no primeiroparágrafo foram elaboradas de acordo com instruções específicas do Banco Central doBrasil e não contemplam as modificações nas práticas contábeis introduzidas pela Lei n°11.638/07.

5. Conforme descrito na Nota Explicativa nº 21.a, o Banco possui registrado em seu ativo, em30 de junho de 2008, o valor de R$ 14.314 milhões (R$ 13.742 milhões em 30 de junho de2007), correspondente a créditos tributários de imposto de renda e de contribuição social,cuja realização e manutenção estão condicionadas à geração futura de lucros tributáveis e àaderência às regras definidas pelas Resoluções nºs 3.059/02 e 3.355/06 do ConselhoMonetário Nacional.

Brasília, DF, 14 de agosto de 2008

KPMG Auditores IndependentesCRC 2SP014428/O-6-F-DF

Francesco Luigi Celso José Claudio CostaContador CRC 1SP175348/O-5-S-DF Contador CRC 1SP167720/O-1-S-DF

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Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria

Introdução

O Comitê de Auditoria Único do Conglomerado Financeiro Banco do Brasil, disciplinado peloseu Regimento Interno disponível no site www.bb.com.br, página de Relações com Investidores,é órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração e tem como principaisatribuições avaliar, com isenção e independência, a efetividade do sistema de controles internose das auditorias interna e externa e revisar, previamente à publicação, o conjunto dasdemonstrações contábeis.

O universo de atuação do Comitê compreende o Banco Múltiplo e as subsidiárias integrais:BB - Banco de Investimento S.A., BB - Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, BB – Gestão deRecursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., BB - Administradora de Cartõesde Crédito S.A., BB - Banco Popular do Brasil S.A. e BB - Administradora de Consórcios S.A.

As administrações do Banco do Brasil e de suas subsidiárias são responsáveis por elaborar egarantir a integridade das demonstrações contábeis, gerir os riscos, manter sistema de controlesinternos efetivo e consistente e zelar pela conformidade às normas legais e regulamentares.

A Auditoria Interna responde pela realização de trabalhos periódicos e independentes com oobjetivo de avaliar as ações de gerenciamento de riscos, a adequação e a efetividade doscontroles internos.

A KPMG Auditores Independentes é a empresa responsável pela prestação dos serviços deauditoria das demonstrações contábeis, a quem cabe opinar sobre a sua adequação em relaçãoà posição financeira e patrimonial, em todos os aspectos relevantes, e sobre os controlesinternos a elas relacionados, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Atividades

Em cumprimento ao seu plano de trabalho para o ano de 2008, para fundamentar suasconclusões a respeito do sistema de controles internos, da atuação das auditorias interna eexterna e da qualidade das demonstrações contábeis, o Comitê de Auditoria realizou 80reuniões com os Conselhos de Administração, Diretor e Fiscal, auditorias interna e externa, vice-presidências e diretorias/unidades do Banco e de subsidiárias, no País e no exterior.

Dentre os temas abordados tratou de aprimoramentos dos mecanismos de controlesinternos, conformidade a leis e normas, gerenciamento de riscos, Novo Acordo de Capital(Basiléia II), procedimentos para prevenção e combate à lavagem de dinheiro, créditostributários, provisão para operações de crédito, segurança da informação, benefícios aempregados – saúde e previdência, soluções tecnológicas disponíveis e em desenvolvimento erecomendações oriundas das auditorias interna e externa e de órgãos externos de fiscalização econtrole.

Acompanhou o andamento dos processos para incorporação de instituições financeiras aoConglomerado e para expansão das atividades no exterior.

Manteve diálogo com as equipes das auditorias interna e externa, oportunidade em queapreciou os seus planejamentos anuais, conheceu as metodologias utilizadas, a qualificação docorpo técnico e examinou suas conclusões e principais recomendações.

Acompanhou o processo de preparação das demonstrações contábeis, examinou as práticascontábeis adotadas, os procedimentos utilizados para constituição de provisões, as variaçõesmais relevantes nos saldos contábeis e os eventos não-recorrentes do período.

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Avaliou com a KPMG os aspectos relevantes das demonstrações contábeis, a abrangência eclareza das notas explicativas e conheceu o teor do parecer e do relatório circunstanciado sobreprocedimentos contábeis e controles internos.

Nas situações em que identificou oportunidades de melhoria, sugeriu aprimoramentos aoConselho Diretor e às demais áreas da Instituição.

Conclusões

Com base nas atividades que desenvolveu no período, em observações do ambiente decontrole, em questionamentos aos principais administradores, na atuação das áreas de controlesinternos e de gestão de riscos, nos relatórios e conclusões das auditorias interna e externa etendo presente suas atribuições e as limitações inerentes ao escopo de sua atuação, o Comitêconcluiu:

a. o sistema de controles internos é objeto de permanente atenção por parte da altaadministração, mostra-se adequado ao porte da Organização e à complexidade dos negóciose vem sendo constantemente aprimorado;

b. o Conglomerado adota atitude conservadora na assunção de riscos e dispõe de instrumentosapropriados para sua gestão e mitigação;

c. a auditoria interna desempenha suas funções de forma efetiva e independente e respondeadequadamente às demandas do Comitê;

d. a auditoria externa desenvolve seus trabalhos com efetividade e não foram identificadasocorrências que comprometessem sua independência;

e. as demonstrações consolidadas do semestre findo em 30.06.2008 foram elaboradas emconformidade com as normas legais e com as práticas adotadas no País, refletem a situaçãopatrimonial e financeira do Conglomerado naquela data, em seus aspectos relevantes, econstituem importante insumo para embasar o processo decisório dos agentes de mercado epara atender às necessidades dos demais usuários.

Brasília-DF, 14 de agosto de 2008.

Flavio Fernando da Fontoura Ferreira

José Danúbio Rozo

José Gilberto Jaloretto

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DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTEAntonio Francisco de Lima Neto

VICE-PRESIDENTESAdézio de Almeida LimaAldemir BendineAldo Luiz MendesJosé Luis Prola SalinasJosé Maria RabeloLuís Carlos Guedes PintoLuiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de SouzaMilton Luciano dos SantosRicardo José da Costa Flores

DIRETORESAlexandre Corrêa AbreuAllan Simões ToledoClara da Cunha LopesEdson de Araújo LôboFrancisco Claudio DudaGeraldo Afonso Dezena da SilvaGlauco Cavalcante LimaIzabela Campos Alcântara LemosJoaquim Portes de Cerqueira CésarJosé Carlos SoaresJosé Carlos VazJuraci MasieroJussara Silveira de Andrade GuedesLuiz Carlos Silva de AzevedoLuiz Gustavo Braz LageMaria da Glória Guimarães dos SantosNilo José PanazzoloNilson Martiniano MoreiraPaulo Euclides BonzaniniPaulo Roberto Evangelista de LimaPaulo Rogério CaffarelliRenê SandaRobson RochaSandro Kohler MarcondesSérgio Ricardo Miranda NazaréWilliam Bezerra Cavalcanti Filho

CONTADORIAPedro Carlos de MelloContador GeralContador CRC-DF 5.773/O-7CPF 132.520.380-72

Eduardo Cesar PasaContador CRC-DF 017601/O-5CPF 541.035.920-87

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOBernard Appy (Presidente)Antonio Francisco de Lima Neto (Vice-Presidente)Bernardo Gouthier MacedoCleber Ubiratan de OliveiraFrancisco Augusto da Costa e SilvaHenrique JägerTarcísio José Massote de Godoy

CONSELHO FISCALOtavio Ladeira de Medeiros (Presidente)Agostinho do Nascimento NettoEustáquio Wagner Guimarães GomesLuiz Guilherme Tinoco Aboim da CostaMarcos Machado Guimarães

COMITÊ DE AUDITORIAJosé Danúbio Rozo (Coordenador)José Gilberto JalorettoFlavio Fernando da Fontoura Ferreira