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MARCHINHA DE CARNAVAL CONCURSO DE FANTASIAS NO CELE CU 6 ENTREVISTA COM A PROFESSORA ANELLY 10 Ano I- Número 6 - Março 2014 5 PLURAL METAFÓNICO

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Page 1: Zuada Noticiária 6

MARCHINHA DE CARNAVAL CONCURSO DE FANTASIAS NO CELE CU

6

ENTREVISTA COM A PROFESSORA ANELLY

10

Ano I- Número 6 - Março 2014

5PLURAL METAFÓNICO

Page 2: Zuada Noticiária 6

2 MAR ÇO 2014

ConvocatóriaPorque você o pediu:

a convocatória do logotipo estende-se ate o seguinte número do jornal.

Portanto não perca tempo e envie sua proposta ao seguinte e-mail: [email protected]

Lembre-se que a melhor proposta será premiada.

ERRATACaros Leitores:

No Número 4 página 2, na secção Sabias que… os nomes dos países lusófonos e as siglas CPLP apareceram

com minúsculas devido a um erro do computador.

No Número 5 página 10, na secção Sabias que… dev-ido ao espaço, a qualidade da imagem não se percebe

bem. O leitor pode consultar a imagem nas fotografias da página do facebook da Zuada Noticiária.

Atentamente

A equipa editorial

DIRETOR GERAL

Juan Martín Padilla

COORDENADOR DA EDIÇÃOPROJETO EDITORIAL

Aline Manjarrez

Zuada Noticiária

http://issuu.com/zuadanoticiaria6

Se você tem algum comentário ou quiser anunciar algo neste espaço envie um e-mail a:

[email protected]

Page 3: Zuada Noticiária 6

3MAR ÇO 2014

Moçambique, país locali-zado no sudeste da África onde a maioria das ativida-des económicas dependem do capital natural agora já dá passos significativos no estabelecimento de políticas e estratégias para a proteção do meio ambiente. Neste país o abastecimento de co-mida, turismo, mineração, energia, madeira, pesca, entre outros, ao redor de um 49% do total da riqueza toda do país é graças ao capital natu-ral, renovável e não renovável.Os desafios ambientais que hoje enfrenta, são caracte-rísticos de uma economia em franco desenvolvimento. Por isso a Sua Excelência o Presidente da República de Moçambique, Armando Emí-lio Guebuza, lançou à mar-gem da Cimeira do RIO+20 (Junho de 2012) no Brasil na Cidade do Rio de Janeiro, o Roteiro de Moçambique para a Economia Verde, onde reco-nhece claramente o papel fun-damental da gestão sustentável dos recursos naturais para o desenvolvimento económi-co em benefício das presentes e futuras gerações e consti-tui uma oportunidade para o

governo de Moçambique de que se conheça a necessidade de um desenvolvimento sus-tentável e a importância do capital natural para o desen-volvimento do país no futuro.Mas, o que é a economia ver-de? Este conceito pode-se de-finir da siguente maneira:“Conjunto de processos produ-tivos (industriais, comerciais, agrícolas e de serviços) que ao ser aplicado em um deter-minado local (país, cidade, empresa, comunidade, etc.), possa gerar nele um desenvol-vimento sustentável nos aspetos ambiental e social” (WWT)De tal forma que deverá possi-bilitar o desenvolvimento eco-nómico mediante a igualdade social, erradicação da pobreza e melhoria do bem-estar dos

seres humanos por meio da geração de empregos, a reduc-ção dos impactos ambientais negativos como o aquecimen-to global e a escassez ecológica pelo consumo irracional dos recursos, eficiência na utiliza-ção de recursos, investimento e valorização da agricultura verde. Espera-se então que Moçambique se converta em um pais desenvolvido e que a qualidade de vida dos habitan-tes seja melhor do que agora, lembrando que na Africa es-tão os paises mais pobres do mundo en questão económica, mas em relação aos recursos naturais são países com uma alta riqueza não aproveita-da de uma forma adequada.

ECONOMIAECONOMIA COM COR EM MOÇAMBIQUE Adonis Mingüer

Page 4: Zuada Noticiária 6

4 MAR ÇO 2014

Ainda hoje é comum as pessoas acharem que quando alguém está em estado crítico de saúde o médico cumpre com o seu dever fazendo tudo o possível por mantê-lo com vida, mesmo sem considerar a vontade dele. Contudo, preservar a vida e a qualidade dela são questões diferenciadas que não devem ser confundidas. Assim, o traba-lho profissional do médico é condicionado pela concepção de bem-estar que cada pessoa possui. Para o doente terminal pode ser mais significati-vo viver na casa dele e com a sua própria família o pouco tempo que lhe resta por viver, e não pro-longar a vida, permanecendo no hospital e ligado a equipamentos médicos. Este exemplo enfatiza o princípio de autonomia do paciente sobre o princípio de beneficência exercido pelo médico. Portanto, nestas decisões, o princípio de benefi-cência também pode ser violentado se o princí-pio de autonomia do paciente não é respeitado.

O QUE SIGNIFICA BEM-

ESTAR?”Christian Meléndez

IMAGENS DIVERTIDAS E ÚNICAS

Dulce LunaVictor Nunes é um artista bra-

sileiro que mistura alimentos e objetos do dia a dia para criar incríveis e divertidas ilustrações que incluem pessoas, animais e outras cenas variadas e diverti-das. Ele usa chocolate, pipocas, bolinhos, tesouras, clips, moedas e muitos outros objetos; as ima-gens fazem parte da série Faces que você pode olhar na pagina de Facebook:

Victor Nunes Faces

https://www.facebook.com/victornunesfaces?fref=ts

Page 5: Zuada Noticiária 6

5MAR ÇO 2014

Alguns SUSTANTIVOS em português na passagem do Singular ao Plural (flexão de número) sofrem uma al-teração de timbre de vogal tónica fechada (̂ ) para vo-gal aberta (́ ) (metafonia). Este fenómeno chama-se: PLURAL METAFÓNICO

Regras1.As palavras terminadas em –OSO e –POSTO sofrem metafonia. Exemplos amistoso (ô) / amistosos (ó), disposto (ô) / dispostos (ó)Exceção Cardoso (ô) / Cardosos (ô)

2.Se a palavra possui femi-nino, o plural masculino assume o mesmo timbre.Exemplo porco(ô)–porca(ó)/porcos(ó)Exceção sogro(ô)–sogra(ó)/ sogros (ô)

3.Quando a vogal tónica está antes ou depois da consoante nasal M ou N, o timbre da vogal é sempre fechado.Exemplo tremoço (ô) / tremoços (ô)

4.Os sustantivos femininos conservam no plural o mes-mo timbre do singular.Exemplo folha (ô) / folhas (ô)5.Quando a palavra não en-caixa nos casos 3 e 4, acon-tece a Metafonia.Exemplo olho (ô) / olhos (ó).

O hino nacional de Portugal é conhecido como: A Portuguesa. Foi composto por Henrique Lo-pes de Mendoça em 1890, a música é de Alfredo Keil, e o sentido do hino era uma reação popular contra o governo inglês e símbolo da instauração da República. Só foi em 1911 que se insti-tuiu como símbolo nacional.

A letra tem sofrido mo-dificações, atualmen-te tem três estrofes, mas só se apresenta uma:Heróis do mar, nobre povo,

Nação valente, imortal,Levantai hoje de novo

O esplendor de Portugal!Entre as brumas da memória,

Ó Pátria sente-se a vozDos teus egrégios avós,

Que há-de guiar-te à vitória!

CoroÀs armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,Às armas, às armas!Pela Pátria lutar!Contra os canhõesmarchar, marchar!

Se você quiser escutar em voz de Isabel Silvestre pode ingres-

sar ao site: https://www.youtube.com/

watch?v=9oVMeTlS65U

Jhoana BautistaA PORTUGUESA

Sabias que...Talía Ruíz

Fechado (̂ )

Aberto (́ )

Page 6: Zuada Noticiária 6

6 MAR ÇO 2014

-Como é que chegou a trabalhar ao CELE, faz quanto tempo? • Faz por volta de cinco anos. Eu acabei a formação de professo-res e me dei conta que eu sen-tia esse prazer por ensinar, mas também por ajudar o outro.Eu sou formada em Relacões In-ternacionais e pronto, digamos que as línguas têm a ver com o curso, mas não pensei aca-bar como professor de línguas. Fiquei bem apaixonada pela língua porque também estu-dei francês, inglês, italiano, mas português disse: Eu acho que há certas coisas com as quais me identifico e também coisas que eu quero cochecer mais da língua. Uma profes-sora me disse “Olha, você é muito boa para este tipo de coisas, por que você não faz a formação de professores?” Eu nem sabia que existia uma formação para professores de português, sabia que tinha para inglês, mas para português não. Então, eu concorri para o cur-so de formação de professores, passei, me aceitaram e pron-

to, aos pocos fui entendendo que era uma série de coisas muito complexas da língua, porque não sou formada em letras. Desconhecia muitas coisas a nível de linguísti-ca e, quando eu comencei a descubri-las eu disse: Olha, eu acho que eu começo a gostar e eu acho que tenho facilidade para umas coisas, então, eu fiquei muito apaixo-nada, muito compro-metida com o trabalho de formação de profes-sores, também fiquei muito interessada pela pesquisa que tem a ver com questões da sala de aula, da aprendizagem, do conhecimento a nível cogniti-vo, então, eu pus os alicerses para uma carreira, e depois quando acabei a formação de professores tive a oportunida-de que foi um convite da mi-nha professora de formação de professores, para ser assistente de formação de professores e peguei um grupo e comen-cei nesta carreira e dai eu fui desenvolvendo muita coisas.Tambén dava aulas, diga-mos, a nível empresarial, mas é muito diferente dar aulas

numa empresa do que dar no CELE, nem sempre é a mesma coisa, eu adoro dar aulas aos alunos de nível li-cenciatura a empresários.

Professora Anelly

Se você tem algum comentário ou quiser anunciar algo, envie um

e-mail a: [email protected]

Entrevista com a

Page 7: Zuada Noticiária 6

7MAR ÇO 2014

Alba Hernández, Magdalena Nava,Aáron Cruz e Talía Ruíz

Professora Anelly

Olha, é muito específico, são outros objetivos e preferivel-mente são cursos técnicos bem especializados, digamos que podia dar aulas para empre-sários mas não gostava tanto, por muitas coisas; não eram estudantes apaixonados pela lígua, tinham que aprender português e muitos deles não gostavam, diziam “Tenho que aprender português por-que eu tenho um negócio no Brasil daqui a pouco e eu que-

ro me entender com o cliente, mas na verdade eu não gosto muito da língua”,então, era muito difícil nesse sentido, que eles compreendessem o que significava o mundo lusófono, por exemplo. Nem fazem ideia. Então eu gosto muito, muito de dar aulas aqui no CELE, praticamente foi assim.

-Aqui no CELE quais são as suas ativida-des? O que é que po-dem fazer os estu-dantes na Mediateca?

• Em primei-ro lugar, sou professora dos cursos regulares, no

CELE de português, mas tam-bém estou na Mediateca como orientadora, de aprendizagem autodirigida. Que é isso? A me-diateca não é um simples lugar que aparece como bliblioteca e à diferença da biblioteca, aqui podemos ter certos recursos, mas não é assim, é um centro de auto-acesso que serve para uma apredizagem autônoma dos estudantes, isto quer dizer que um estudante que queira estudar por conta propria sem

estar num curso regular pode fazê-lo, tem todas as capacida-des, a única coisa que ele deve apreender é a ser autônomo e a autonomia, ainda que seja um termo muito complexo, parece que até é muito subjetivo que a gente consiga ser autônomo. Autonomia é um processo. É um processo ser autônomo, é planejar as tarefas, planejar os objetivos, e o estudante que entra pela primeira vez na Me-diateca e fica, por ser um lu-gar tranquilo, eu tenho aqui o computador, tenho aqui a televisão, tenho um monte de coisas, mas o é que ele vai fazer com tudo isso? Ele sabe que é uma grande responsabilidade estudar por conta própria e muitas vezes diz, “Olha, não tenho tempo porque os horá-rios não me ficaram bem, por-que eu tenho muitas matérias na minha licenciatura, e agora não tenho tempo. O curso re-gular não me fica bem, então o que posso fazer? Você pode estudar português aqui por conta própria”...

Continuará no próximo número...

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8 MAR ÇO 2014

Você gosta da vida noturna? Você não deve perder a oportunidade de ir aos seguintes lugares. • Pub Calema é um excelente lugar para os turistas, onde há boa música e as pessoas são ami-gáveis, a musica ao vivo, dj́ s, hamburger, batatas fritas, sharwama e festas muito especias

• Pirata Pub por excelência é o local mais em-blemático para desfrutar da noite na Ilha do Sal, a luminotecnia e som são de última geração, tem ambiente climatizado, balcão 360°, atuações ao vivo, além disso tem a oportunidade de compar-tilhar a diversão com a galera do ambiente cosmo-polita de Santa María.

• Chillout é um pub disco que tem um atra-ente desenho na rua principal de Santa Maria, tem uma decoração de última tendência e um ambien-te acolhedor, é uma excelente proposta para os tu-ristas com espetáculos de moda, música ao vivo, no terraço você pode aproveitar das noites quentes com uma caipirinha ou uma cerveja Strela gelada.

DISCOTECAS EM CABO VERDE

Ana Antonio

Respostas do número anterior:AdivinhasO relógioA semana

O que é isso?

O Galo de Barcelos é atualmente um dos símbolos extraoficiais mais importantes da identidade portuguesa tem a sua origem numa lenda que ocorreu no me-dioevo neste povoado da atual Braga, em Portugal.

As adivinhas da semana

À meia-noite se levanta o francês, sabe das horas e não sabe do mês, tem esporas e não é cavaleiro, tem serra e não é carpinteiro, tem picão e não é pedreiro, cava no chão e não acha dinheiro. Adivinhe!

Corre, corre, sem ter pés,dá-te na cara e não o vês.O que é?

O que é isso?

Page 9: Zuada Noticiária 6

9MAR ÇO 2014

Apreenda... a jogar!Cuicaní Ríos

Através

3. Lugar coberto, geralmente fechado, que serve para abrigo de automóveis:6. Adega ou frasqueira subterrânea:8. Passagem interior por onde comunicam diversos aposentos de uma casa:9. Compartimento entre o telhado e o úl-timo andar de um edifício, geralmente com tetos inclinados: 10. Terraço no alto da casa: 11. Balcão de uma janela que ressai da parede:12. Série de degraus pelos quais se sobe ou se desce:13. Terreno onde há plantas de adorno:

Descer

1. Divisão de uma casa geralmente usada para tomar as refeições: Sala de...2. Compartimento dotado de equipamento sanitário que permite realizar as necessidades fisiológicas e a higiene pessoal: casa de...4. Habitação destinada para dormir:5. Recinto descoberto no interior de um edifício:6. Compartimento duma casa em que se prepara a comida:7. Divisão de uma casa geralmente usada para atividades de convívio e lazer: Sala de...11. Um dos principais compartimentos duma casa, destinado, ordinariamente, à receção de visitas:

Palavras Cruzadas: A Casa

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10 MAR ÇO 2014

“MARCHINHA DE CARNAVAL”Concurso de Fantasias no CELE CU

Cuicaní Ríos

A 4 de março, o Depar-tamento de Português do CELE celebrou o tradicional carnaval com um concurso de fantasias. Para poderem fazer parte, os participantes tiveram de es-colher um vestuário que re-presentasse uma lenda, uma indumentária tradicional ou mesmo uma personagem representativa da cultura brasileira, para depois re-criá-la unicamente com ma-teriais de reciclagem. Cada equipa apresentou a fantasia que fez e explicou um bo-cado da história dela, a sua importância para a cultura brasileira e os materiais que usaram para fazê-la.

O júri do concurso esteve conformado por Jane Gonzaga, professo-ra de português no CELE, Verónica Rendón Peraza, chefe do Departamento de Vinculação e Extensão do CELE e pela diretora do Centro Cultural Brasil México, Ana Gilka. Elas escolheram dentre uma grande variedade de fantasias. Ainda que to-das as fantasias fossem bem lindas, elas tiveram a difí-cil tarefa de selecionar três ganhadores. Excepcional-mente foi premiada também uma quarta fantasia:1º Lugar- A Baiana, uma indumentária tradicio-

nal usada nos terreiros de candomblé.

2º Lugar- Zumbi dos Pal-mares: personagem nascido livre; porém, feito escravo, foi o herói da resistência con-tra a opressão portuguesa no Quilombo dos Palmares no século XVII.

3º Lugar- Dona Beija: per-sonagem bem conhecida na história do Brasil, que viveu no século XIX em Minas Gerais e que inspirou uma lenda e um livro.4º Lugar- Curupira: Personagem duma lenda folclórica brasileira relacio-nada com a floresta.

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11MAR ÇO 2014

AGOSTINHO NETO, AS PALAVRAS PROIBIDAS DA LUSOFONIA

Alba Hernáncez António Agostinho Neto nas-ceu em Luanda em 1922 e mor-reu em Moscovo em 1979. Foi dirigente no movimento de in-depêndencia do seu país com uma posição anticolonialista e quando este teve êxito foi o pri-meiro presidente da nova repú-blica de Angola. Atualmente a obra literária dele é reconhecida internacionalmente.

Uns dos poemas do Agostinho Neto é O choro de África.

O CHORO DE ÁFRICA O choro durante séculos Nos seus olhos traidores pela servidão dos homens No desejo alimentado entre ambições de lufadas românticas Nos batuques choro de África Nos sorrisos choro de África nos sarcasmos no trabalho choro de África

Sempre o choro mesmo na vossa alegria imortal Meu irmão Nguxi e amigo Mussunda no círculo das violências mesmo na magia poderosa da terra e da vida jorrante das fontes e de toda a parte e de todas as almas e das hemorragias dos ritmos das feridas de África E mesmo na morte do sangue ao contato com o chão Mesmo no florir aromatizado da floresta Mesmo na folha No fruto Na agilidade da zebra Na secura do deserto Na harmonia das correntes ou no sossego dos lagos Mesmo na beleza do trabalho construtivo dos homens O choro de séculos Inventado na servidão em histórias de dramas negros al-mas brancas preguiças e espíritos infantis de África as mentiras choros verdadeiros nas suas bocas

O choro de séculos onde a verdade violentada se estiola no circulo de ferro da desonesta forca sacrificadora dos corpos cadaverizados inimiga da vida Fechada em estreitos cérebros de maquinas de contar Na violência Na violência Na violência

O choro de África e’ um sintoma Nos temos em nossas mãos outras vidas e alegrias desmentidas nos lamentos falsos de suas bocas - por nós! E amor e os olhos secos.

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MAR ÇO-20 14CELE UNAM-TURMA 601- ANO 1 - NÚMERO 6

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