zinco, chumbo e cobre de palmeirÓpolis estado de
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República Federativa do Brasil Ministério de Minas e Energia
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais Diretoria de Geologia e Recursos Minerais
Departamento de Recursos Minerais
ZINCO, CHUMBO E COBRE DE PALMEIRÓPOLIS ESTADO DE TOCANTINS
Superintendência Regional de Goiânia 2000
EQUIPE TÉCNICA
ELABORAÇÃO DO INFORME EXECUÇÃO DA PESQUISA Joffre Valmório de Lacerda Filho Odair Olivatti Gerente de Recursos Minerais Coordenação de Recursos Minerais Ivan Wilson Brandão Oliveira Lorenzo Jorge Eduardo Cuadros Justo Gerente de Rel. Institucionais e Desenvolvimento Ivan Wilson Brandão Oliveira Coordenação Técnica - Div. Pesquisas Próprias Cipriano Cavalcante Oliveira Supervisor Armando Teruo Takahashi Ivan Wilson Brandão Oliveira Vergílio Augusto Radaelli Executor do Informe José Augusto Figueiredo Ivan Wilson Brandão Oliveira Valdivino Patrocínio da Silva Chefes do Projeto Digitalização Gláucia Fátima de Oliveira Afonso Renato Sales de Andrade Digitação Geoquímica Vergílio Augusto Radaelli Revisão do Texto Murilo Machado Pinheiro José dos Anjos Barreto Filho Vergílio Augusto Radaelli Geofísica Diagramação e Montagem
Impressão pela Superintendência Regional de Porto Alegre. Coordenação: Geól. Luís Edmundo Giffoni
Informe de Recursos Minerais Série Oportunidades Minerais - Exame Atualizado de Projeto, nº 10
Ficha Catalográfica O48 Oliveira, Ivan Wilson Brandão Zinco, chumbo e cobre de Palmeirópolis - Estado do Tocantins. -
Goiânia : CPRM, 2000. 1 v. ; il - (Informe de Recursos Minerais, Série Oportunidades Minerais
- Exame Atualizado de Projeto, n.º 10)
1. Depósitos Minerais: Brasil I. Título
II. Série CDU 553.4 (81)CDD 553.4
Apresentação
O Informe de Recursos Minerais objetiva sistematizar e divulgar os resultados das atividades técnicas da CPRM nos campos da geologia econômica, prospecção, pesquisa e economia mineral. Tais resultados são apresentados em diversos tipos de mapas, artigos bibliográficos, relatórios e estudos.
Em função dos temas abordados são distinguidas oito séries de publicações, abaixo relacionadas, cujas listagens são apresentadas ao fim deste Informe:
1) Série Metais do Grupo da Platina e Associados; 2) Série Mapas Temáticos do Ouro, escala 1:250.000; 3) Série Ouro - Informes Gerais; 4) Série Insumos Minerais para Agricultura; 5) Série Pedras Preciosas; 6) Série Economia Mineral; 7) Série Oportunidades Minerais - Exame Atualizado de Projetos; 8) Série Diversos.
A aquisição de exemplares deste Informe poderá ser efetuada diretamente na Superintendência Regional de Goiânia ou na Divisão de Documentação Técnica, no Rio de Janeiro. Os endereços e e-mails correspondentes estão listados na contracapa.
O presente documento contém, demaneira resumida, os resultados da pesquisaefetuada na porção norte da SeqüênciaVulcano-Sedimentar de Palmeirópolis,situada na região sul do Estado do Tocantins.
Os trabalhos de pesquisa executadosaté o final da década de 70 permitiram adescoberta de dois depósitos de sulfetomaciço (corpos C-1 e C-2), associados arochas vulcânicas da seqüência, contendomineralizações de Zn, Cu, Pb, Cd, Ag (e Ausubordinado).
A evolução dos conhecimentos,através da continuidade dos trabalhos, em
etapas posteriores da pesquisa, levou a umaconfirmação do potencial, fato este con-substanciado na descoberta de dois novoscorpos de minério (C-3 e C-4).
Estes depósitos, no seu conjunto, seassemelham aos encontrados freqüente-mente em distritos mineiros de seqüênciasvulcano-sedimentares pré-cambrianas.
O modelo genético admitido é odenominado
(VHMS), levando-se em considera-ção o ambiente geológico e as característicasdas mineralizações.
Volcanic Hosted MassiveSulphide
1
1. Introdução
As áreas de pesquisa estão situadasno município de Palmeirópolis, região sul doEstado do Tocantins. Distam 520km deGoiânia pelas rodovias GO-080 e BR-153,ambas asfaltadas, até a cidade de SantaTereza, situada a 390Km de Goiânia, àmargem daquela BR (Belém-Brasília).
O acesso a té a c idade dePalmeirópolis, a partir da BR-153, é efetuadopela rodovia GO-343, principal eixo viárioregional, que liga Santa Tereza a Paranã, comapenas 46km asfaltados (trecho Santa Terezaa Trombas). Palmeirópolis dista 130km daBelém-Brasília, sendo que, desta cidade aosdepósitos de minério, o acesso é efetuado porestradas municipais e/ou vicinais, comdistancia média de 25km ( ).
A infra-estrutura energética da regiãofaz parte dos sistemas Furnas e Tucuruí.Palmeirópolis é suprida através desubestação com capacidade de 34,5KV,encontrando-se em operação linha de 138KV,
figura 1
ligando o centro de distribuição de Porangatu
à cidade de Minaçu e esta, às instalações damina de amianto da SAMA, distantes 100kmde Palmeirópolis ( ).figura 2
Goiânia
Brasília
Anápolis
Goiás
Jaraguá
Ceres
UruaçuNiquelândia
MinaçuFormoso
TrombasSantaTereza
Porangatu
Mata Azul
Palmeirópolis
ParanãAlvorada
T O C A N T I N S
G O I Á S
PROJETOPALMEIRÓPOLIS
BR
-15
3
GO- 343
GO
-08
0
Rodovia nãopavimentada
Rodoviapavimentada
Ferrovia Norte-Sul(projetada)
Ferrovia
25 0 75km
E S C A L A
Figura 1 - Localização e acesso
Figura 2 - Infra-estrutura energética
V\
138 Kv
230Kv
69 Kv
34,5 Kv
13,8 Kv
TENSÃO DE LINHA
Operação
500 Kv
69 Kv
Planejada
Divisa municipal
Limite interestadual
+
UHE SERRADA MESA
UHECANABRAVA
GOIÁS
TOCANTINSTOCANTINS
Área doProjeto
Palmeirópolis
Campinaçu
Campinorte
Colinaçu
Formoso
Porangatu
Mata Azul
Montividiu
Minaçu(SAMA)
Trombas
SantaTereza
MaraRosa
Estrela doNorte
Colinasdo Sul
Niquelândia
CIA. NÍQUELTOCANTINS
RioMocambão
Rio
Tocantins
10 0 20km
E S C A L A
55º
MATOGROSSO
TO-CAN-TINS
GOIÁS
GROSSODO SUL
MATO
Subestação em operação
Subestação planejada
Usina hidrelétrica (UHE)(em projeto)
Usina hidrelétrica (UHE)(em operação)
Centro de operaçãoe distribuição
2
2. Localização, Vias de Acesso e Infra-Estrutura
A situação das áreas de pesquisa,quanto ao seu aspecto legal, pode ser visua-
lizada no a seguir.quadro 1
811.686/75 5062/80 1.000 Relatório Final aprovado D.O.U. de 17/01/97.811.689/75 5040/80 1.000 Relatório Final aprovado D.O.U. de 17/01/97.811.702/75 6113/80 1.000 Relatório Final aprovado D.O.U. de 17/01/97.800.744/78 3107/82 1.050 Relatório Final aprovado D.O.U. de 21/03/97860.310/84 1639/91 500 Relatório Final aprovado D.O.U. de 17/01/97.860.317/84 1641/91 500 Relatório Final aprovado D.O.U. de 17/01/97.
DNPM ALVARÁ ÁREA ha* SITUAÇÃO LEGAL
3
3. Situação Legal
Quadro 1 - Situação Legal
4
4. Fisiografia
O relevo da região onde se localiza aSeqüênc ia Vu lcano-Sed imentar dePalmeirópolis é caracterizado por terrenospouco acidentados, com cotas variando emtorno de 400m. Nesta superfície arrasadadestacam-se os morros Preto e do Acampa-mento, com cotas máximas pouco superioresa 500m, além do Morro Solto, quese sobressai expressivamente no centro daregião, com altitude superior a 700m.
Esta superfície morfológica arrasada,de idade pleistocênica, exibe intenso proces-so de laterização desenvolvido no CicloMorfológico Velhas. Possui drenagem den-drítica a subdendrítica de baixa densidade eapresenta franco contraste com o relevoacidentado das serras Dourada, a Oeste,Canabrava, a Sudeste e Araí, a Leste. Todaselas com cotas máximas superiores a 800m.
Os maiores coletores de águas nasáreas de trabalho são o Rio Mucambinho e
inselberg
o Ribeirão Mutum, ambos perenes e afluentespela margem esquerda do Rio Maranhão. ORio Mucambinho cruza a região no sentidooeste-leste, passando cerca de 2km a nortedo Corpo C-1, enquanto que o RibeirãoMutum localiza-se a 6km a NW do Corpo C-3.
O clima predominante na região é odo tipo AW, caracterizado por duas estaçõesbem definidas: uma chuvosa, no período deoutubro a março, com precipitação médiaanual variando de 1.020mm a 2.075mm eoutra seca, no período abril a setembro.
Remanescentes da vegetaçãoprimitiva em grande parte substituída porculturas agrícolas ou pastagens são caracte-rizados pelo cerrado denso ou sujo. Nas áreasde maior umidade, ou em locais de solos maisricos provenientes da alteração de rochasanfibolíticas, desenvolvem-se matas degrande porte.
15 0 30km
E S C A L A
Corpo de Minério
Áreas que Compõem o Projeto
C-1
L E G E N D A
NEOPROTEROZÓICO
MESO-NEOPROTEROZÓICO
PALEOPROTEROZÓICO
ARQUEANO
MESOPROTEROZÓICO
Granitos a TarditectônicosSin
Suíte Gabro-Diorítica de Amaralina
Seqüência Metavulcanossedimentar de Mara Rosa
Granito Sintectônico/Gnaisses do Oeste de Goiás
Seqüência Metavulcanossedimentar de Palmeirópolis
Grupo Araí
Granitos Anorogênicos
Complexo de Canabrava
Complexo Granulítico Charnockítico de Porangatu
Complexo Metamórfico Aruanã-Pindorama
Complexo Diorítico-Granodirítico Rio Maranhão
Terrenos Granito-Gnáissicos
Grupo Serra da Mesa Grupo Paranoá
Figura 3 - Esboço geológico regional
Porangatu
Formoso
SantaTereza
Minaçu
13º 00'
49º 00' 48º 00'
Ri o
To
ca
nt in
s
Rio Mocambão
Rio
Cana-b
rava
Rio
Preto
Rio
Toca
ntin
s
Rio
Santa
Te
r esa
Rio
Capivaras
Rio
do
Ouro
Rio Pa r a n ã
Palmeirópolis
C-3
C-5
C-2
C-1
C-4
O substrato geológico mais antigo érepresentado por terrenos granito-gnáissicos.Associam-se-lhes unidades possivelmentepaleoproterozóicas, constituídas peloscomplexos Diorito-Granodiorítico RioMaranhão e Granulítico-Charnoquítico dePorangatu, além do Complexo MetamórficoAruanã-Pindorama.
Ainda no Paleoproterozóico desta-cam-se: a sedimentação de rochas do GrupoAraí caracterizando bacia do tipo continen-tal, as intrusivas graníticas anorogênicas(Serra da Mesa e Serra Dourada), oComplexo de Canabrava, este constituído poruma suite máfico-ultramáfica acamadada egranulitizada, que apresenta íntima relaçãode contato com a Seqüência Vulcano-Sedi-mentar de Palmeirópolis, do Mesoprotero-zóico.
Esta seqüência, metamorfizada aofácies anfibolito, bordeja aquele maciçoultramáfico; é caracterizada na base, por umvulcanismo fissural diferenciado (basalto-riolito), sendo que a unidade anfibolitizada(basaltos) está cortada por intrusões graníti-cas, cuja maior expressão é o Granito doMorro Solto.
rift
A este conjunto, predominantementevulcânico, associam-se, além de vulcanoclás-ticas finas xistificadas, sedimentos químicossilicosos e sílico-ferríferos ( e , respec-tivamente). Metassedimentos de naturezapelítico-aluminosa a oeste e um pacoteheterogêneo vulcanoclástico terrígeno, a leste,estão sobrepostos às metavulcânicas basais.
Provavelmente, em continuidade aossedimentos pelítico-aluminosos da seqüência,porém com relação de contato duvidosa,
chert BIF
instalaram-se durante o meso-neoproterozóicoseqüências metassedimentares marinhas demargem passiva, cuja zona interna é represen-tada pelos sedimentos do Grupo Serra daMesa e, a zona externa, pela sedimentaçãoParanoá.
O Neoproterozoico é representadopor terrenos que exibem certa analogia aosterrenos granito- . São constitui-dos por granitos sintectônicos gnaissificadosda unidade Ortognaisses do Oeste de Goiás,pela Seqüência Metavulcano-sedimentar deMara Rosa, rochas ultramáficas da SuíteGabro-diorítica de Amaralina e granitos atarditectônicos pertencentes às suitesgraníticas Santa Tereza e Chapada ( )
greenstones
sin
figura 3
5
5. Contexto Geológico Regional
As características metalogenéticasregionais, em que pese a origem das minera-lizações, está intimamente relacionada aoseventos deformacionais superimpostos àtectônica brasiliana, i. e, aos LineamentosTransbrasilianos.
A região é, portanto, sob o ponto devista metalogenético, de caráter diversificado,tanto em relação aos tipos de depósito comoaos ambientes e unidades geotectônicas aeles associados. Assim pode-se listar, deacordo com as unidades hospedeiras, asseguintes mineralizações:
- ouro associado às seqüênciasvulcano-sedimentares e às zonas decisalhamento relacionadas aos sedimentosdo Grupo Paranoá,
- amianto/crisotila relacionado aintrusivas ultramáficas, mais especifica-mente ao Complexo de Canabrava,
- depósitos de sulfeto maciço (Zn, Pb,Cu) associados à Seqüência Vulcano-Sedimentar de Palmeirópolis,
- mármores, manganês, calcário eb a r i t a a s s o c i a d o s à s s e q ü ê n c i a ssedimentares marinhas,
- estanho, berilo, ouro e rubelitaassociados aos granitos intrusivos,
- zircão e terras raras associados àintrusiva alcalina.
6
6. Características da Metalogenia Regional
ALVOS/ATIVIDADES 1P 2P 3P 4P 6P 7P 8P 9P 10P 11P 12P 13P 14P 15p 16P 17P 18P 4PW
2PA/1P
11/12P
Topografia x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
MapeamentoGeológico x x x x x x x x x x x x x x x
Geoquímicade solo x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
GeofísicaTerrestre x x x x x x x x x x x x x x
SUBALVOS/ATIVIDADES 2P 2PA 3P 4P 9PA 10P 8P-1 8P-2 8P-3 8P-4 8P-5 4PW
8P2ExNE
2PA/1P1
2PA/1P2
MapeamentoGeológico
x x x x x x x x x x x x x x x
Geoquímicade Solo
x x x x x x x x x x x x x x x
GeofísicaTerrestre
x x x x x x x x x x x x x x
Poços x x x x x x x x x x x x
SondagemProspectiva
x x x x x x x x x x x
Sondagem noscorpos de minério
C-1 C-2 C-4 C-3
7.1 - Geologia Local
As áreas objeto dos trabalhos depesquisa, estão localizadas na porção norteda Seqüência Vulcano-Sedimentar dePalmeirópolis. Esta seqüência é constituída,nas áreas mencionadas, por três unidades:Unidade Central composta por um substratode rochas gabróicas sotopostas a umaplataforma de rochas anfibolíticas derivadasde basaltos toleíticos de piso oceânico( ). Essas rochas estão sobrepostaspor vulcanitos xistificados intercalados comanfibolitos e dispostos em duas pilhasvulcânicas (N e S). Esta unidade é atra-vessada por intrusão granítica (Morro Solto) e
MORB
contém formação ferrífera bandada ( ) dotipo , além de sedimentos quartzosos( ) e sílico-grafitosos intercalados. AUnidade de Leste é representada por xistosheterogêneos de natureza fragmentar líticaou com textura porfiroblástica, intercalandoníveis de rochas anfibolitizadas. A Unidade deOeste, de natureza pelítico-aluminosa,compreende um pacote de estaurolita-granada-mica-quartzo xistos porfiroblásticoscom variações/intercalações para xistos acianita e xistos finos (pelitos), grafita xistos,quartzitos e níveis de rochas calcissilicáticas,além de sills (?) e diques (?) de rochasbásicas.
BIFAlgoma
chert
Quadro 2 - Trabalhos de Semidetalhe Realizados nos Alvos de Pesquisa (1:10.000)
Quadro 3 - Trabalhos de Detalhe Realizados nos Alvos de Pesquisa (1:2.000)
7
7. Nível de Conhecimento e Trabalhos Realizados
O nível de conhecimento atingido com ostrabalhos realizados nas áreas do projeto, estárelacionado à metodologia de pesquisa adotada,i. e., por aproximações sucessivas nas escalas:
1:50.000 regional1:10.000 semidetalhe1:2.000 detalhe
Foram realizados mapeamentogeológico, geoquímica, geofísica, sondageme escavações (superficiais e subterrâneas).Os e apresentam um resumo dostrabalhos executados em alvos e sub-alvosselecionados, nas escalas de semidetalhe edetalhe, respectivamente.
quadros 2 3
PILHA
NORTE
PILHA
SUL
Figura 4 - Geologia local
C-2
r
Seqüência Meta-vulcanossedimentar
de Palmeirópolis
corpo de minérioC-1
Unidade de Oeste
metapelitos aluminosos
Unidade de Leste
metassedimentos imaturose metavulcânicas
Grupo Serrada Mesa
metassedimentos
Grupo Araí
metassedimentos
Unidade Central
basaltos toleiíticosanfibolitizados
Granito Morro Solto
rochas gabróicas comintercalações de xistos
metavulcânicas ácidas(r = riolitos)
r
áreas remanes-centes do projeto
2 0 4km
E S C A L A
C-5
C-1
C-4
C-3
Formoso
Minaçu
Ri o
To
ca
nt in
s
Rio Mocambão
Rio
Cana-b
rava
Rio
Preto
Rio
Toca
ntin
s
Rio
Santa
Te
r esa
Rio
Capivaras
Rio Pa r a n ã
C-3
C-5
C-2
C-1
C-4Palmeirópolis
Os quatro depósitos de sulfetodescobertos, estão diretamente relacionadosà Unidade Central, predominantementevulcânica, mais especificamente às rochasque compõem as duas pilhas vulcânicasmencionadas ou em zonas xistificadas pro-duto de alteração hidrotermal de anfibolitos
(contato anfibolito-xistos).
O Corpo C-1, juntamente com oCorpo C-4, estão localizados na PilhaVulcânica Sul, enquanto que os corpos C-2 eC-3 estão relacionados à Pilha VulcânicaNorte ( ).figura 4
7.2 - Prospecção Geoquímica
Na fase regional foram coletadas1.740 amostras de sedimento de correnteanalisadas por AA para Cu, Pb e Zn numadensidade de 1 amostra por quatro km2 deárea de captação da drenagem.
Nas fases seguintes (semidetalhe edetalhe) foram coletadas 30.429 amostras desolo em uma malha de 200 x 80m e de 50 x20m, respectivamente, utilizando o métodoanalítico da fase regional para a determinaçãodos mesmos elementos.
8
Informe de Recursos Minerais
Anomalias deCu-Pb-Zn com
eixo de condutoreletromagnético
Furo mineralizado
Furo estéril
20º
27
Característicasdo furo
Localização do corpo
Figura 5 - Malha de sondagem - Corpo C 1
N V
30º
30º
30º 30º
30º30º
30º
20º
20º20º
20º20º30º
30º
30º 30º 30º 30º
0/30/0º
30º 35º
35º
30º
30º
30º 30º 30º 30º
20º0/20º
30º 30º
30º 30º 30º 30º
35º35º
35º 35º
35º35º
30º30/10º
20º0/45º
35º
45º
30º
25 0 50m
E S C A L A
C 1
20W 10W 00 10E 20E
L 50N
L 40N
L 30N
L 20N
L 10N
L 00
L 10S
L 20S
L 30S
L 40S
L 50S
L 60S
L 70S
30
28 32 22
69 94
1868
26
4/5
29/40 1 2393
27
67
21
34 31 24 99
62
33
35118
87 61
36 116 84 70 85
38/8637
20 17 96 25
63 3992
64 100
9 16/19
6/90/65
5960
7
9866
97
3
2
9
15A prioridade de seleção para traba-lhos de semidetalhe foi ditada pela existênciade anomalia de primeira ordem para pelomenos dois elementos, sendo que o tamanhoda área foi determinado pelo máximo derepresentatividade compatível com a área decaptação da drenagem. Para a escala dedetalhe, a escolha das áreas foi direcionadapela presença de anomalia consistente paramais de um elemento, cujo halo estivesseassociado a condutor EM.
Os trabalhos de geofísica em escalaregional constituíram-se de levantamentoHEM totalizando 1.554 km de linhas de vôoespaçadas de 500m.
Na fase de semidetalhe e detalheforam inicialmente aplicados vários métodospara teste (Magnetometria, VLF, IP, IPGradiente, Turan, , Slingrame Gravimetria) com o intuito de estabelecer-seuma sistemática eficaz. A metodologia adota-da resultou na seguinte rotina:
semidetalhe: EM/Slingram com espa-çamento de 200m entre perfis
detalhe: EM/Slingram e/ou IP, emperfis com 100m ou 50m de intervalo.
Visando melhor delinear a continuida-de do topo de condutor, em profundidade,foram efetuados levantamentos com Turan. Ométodo foi efetuado paratestar o comportamento de condutor relacio-nado à mineralização detectada em furo desonda. O primeiro método foi efetuado apenasno corpo C-1 e o segundo nos corpos C-1, C-2e C-4. O Corpo C-3 apresentou excelenteresposta ao método EM-Slingram, não neces-sitando da aplicação de outros métodos.
A verificação do caráter residual dasanomalias de solo na fase de detalhe, foiefetuada através de escavação de poços até acota superior do nível freático, com amostra-gem de metro em metro. As trincheirastiveram como objetivo a verificação de conta-tos geológicos quando mascarados por solocontendo níveis de crosta laterítica.
7.3 - Prospecção Geofísica
7.4 - Poços e Trincheiras
Mise-à-la-masse
Mise-à-la-masse
O total de material removido atingiuaproximadamente 1.570 m .3
7.5 - Sondagem
figuras 5 8
Os trabalhos de sondagem foramefetuados em duas fases: prospectiva emalha. A primeira fase foi desenvolvidaprioritariamente, porém não exclusivamente,em áreas de detalhe (subalvos) que apresen-taram prioridade um, isto é, halo anômalo degeoquímica de 1 ordem, para pelo menosdois elementos, possuindo caráter residualtestado através de poços e condutor EM de 1prioridade. A segunda fase foi executada emzonas que apresentaram mineralizaçãoconsistente (espessura e teor) em furos daprimeira fase, localizados em perfis espaça-dos de 100m, com distância variável entrefuros ( a ).
a
a
9
Série Oportunidades Minerais - Exame Atualizado de Projeto, 10
24W28W32W36W40W
L 70S
L 65S
L 60S
L 55S
L 50S
L 45S
L 40S
L 35S
L 30S
L 25S
L 20S
L 15S
L 10S
L 05S
Figura 6 - Malha de sondagem - Corpo C 2
C 2
N V
Anomalias deCu-Pb-Zn com
eixo de condutoreletromagnético
Furo mineralizado
Furo estéril
20º
27
Característicasdo furo
Localização do corpo
25 0 50m
E S C A L A
14 46
50
73
71
74
76
45
79
5143
491242
7275
4847/13
30º
30º
20º 20º20º
30º30º 30º
20º20º25º
30º 30º
30º
N V
L 40 N12E8E4E004W8W12W
L 30 N
L 500
L 490
L 00
L13,25
L 460
L 450
Figura 7 - Malha de sondagem - Corpo C 3
107
107
126
105113
119
128
131131130
124
120
115
129
121122
117
123110/114
103118/112
104106
20º
20º
25º
25º
25º20º
30/15º
15/25º15º
15º
10º
10º
10º
10º
30º30º
30º
12º
8º
8º
3º
12º25 0 50m
E S C A L A
C 3
Localização do corpo
Anomalias deCu-Pb-Zn com
eixo de condutoreletromagnético
Furo mineralizado
Furo estéril
20º
27
Característicasdo furo
Projeção geológicaem superfície da
zona mineralizada
Foram executados no total 165 furosde sonda a diamante com testemunhagemcontínua em vários diâmetros, numa metra-gem global de aproximadamente 32.500massim distribuídos:
Corpo C-1 70 furos13.100mCorpo C-2 19 furos 2.337mCorpo C-3 25 furos 6.436mCorpo C-4 19 furos 5.000m
Subtotal 26.873m
Os restantes 5.600m foram executa-dos em alvos fora da área de interesse destetrabalho.
7.6 - Trabalhos Subterrâneos
Foi efetuada a escavação de umagaleria com inclinação de 30° no Corpo C-1com 64,2m de comprimento, disposta trans-versalmente ao corpo de minério e com umramal de 8,5m ao longo do mesmo, visando aobter-se material para ensaios de beneficia-mento em escala piloto e, paralelamente, veri-ficar-se o modelo até então adotado para amorfologia do corpo. Este modelo admitia, àépoca, o nível mineralizado como estratifor-me, e, como tal, a "camada" do minério acom-panharia os dobramentos da encaixante, osquais foram assim interpretados através decorrelação entre litotipos atravessados pelosfuros de sonda.
O modelo assim concebido não foicomprovado, fato que levou a uma nova inter-pretação, com conseqüente alteração nosvalores das reservas.
10
Informe de Recursos Minerais
5,05,0
30º
30º
30º
30º
1410 S
1420 S
1430 S
4,0
5,0
5,010º 10º 10º
2º 2º 2º
8º
15
25
20
20
12
13º07'
48º18'
12º30º
78 77
J 6
80
83
J 452 137
82 160
158 154
162
138 161
J 5139 156 152
159
Figura 8 - Geologia e malha de sondagem - Corpo C 4
Anfibolito
Localizaçãodo corpo
Rocha ácidaxistificada (princi-palmente riolito)
Anomalia de IPcom valor de PFE
Zona Anômalade 1 Ordem
( )
a.
Mise à la Masse
Rocha ácidaxistificada
J 5
81
C 4
Furo vertical estérilexecutado pela MMAJ
100 0 200m
E S C A L A
N V
Furo estéril
Furo mineralizado
20º
27
Característicasdo furo
7.7 - Ensaios de Beneficiamento
Foram realizados 3 (três) estudos/ensaios de beneficiamento do minério para oprojeto: dois (bancada e piloto) no Corpo C-1 eum no Corpo C-3 (bancada).
Os ensaios em bancada no Corpo C-1foram efetuados em amostras de dois furosexecutados especificamente para tal fim emdiâmetro H. Já os estudos em planta piloto,
embora efetuados em amostra retirada dagaleria de pesquisa (40t), sofreram umimpacto nos seus resultados devido à rápidaoxidação a que foi submetida a amostra, entrea estocagem e efetiva realização dos ensaiostecnológicos (2 anos).
No Corpo C-3 foram desenvolvidostrabalhos em uma amostra composta por umquarto de testemunhos dos furos queinterceptaram zonas de minério.
11
Série Oportunidades Minerais - Exame Atualizado de Projeto, 10
Cota (m)
431,5
400,0
360,0
320,0
PM-23 PM-93
embocadura doplano inclinado
PM-27
66,80
99,85104,10
Figura 9a - Seção geológica 10S - Corpo C 1
E S C A L A
10 0 20m
Furo de sonda
Solo
Gossan
Alteraçãohidrotermal
Minério maciçoe disseminado
Metavulcânicabásica (anfibolito)
Cota (m)
360,0
320,0 120,25
129,10
120,10
114,50
69,10
PM-24PM-99 PM-9/6
PM-91PM-16/19
Figura 9b -Seção geológica 30S - Corpo C 1
E S C A L A
10 0 20m
431,5
400,0
Furo de sonda
Solo
Gossan
Alteraçãohidrotermal
Minério maciçoe disseminado
Metavulcânicabásica (anfibolito)
Disseminações depirita e pirrotita
Prof.(m)
Figura 10 - Seção geológica - Corpo C 2
PM-47/13 PM-48 PM-73
E S C A L A
10 0 20m
Datumcota 400m
ZonaA
ZonaB
20
40
60
80
100
120
140
160
0
Furo de sonda
Solo
Gossan
Alteraçãohidrotermal
Minério maciçoe disseminado
Metavulcânicabásica (anfibolito)
Disseminações depirita e pirrotita
Figura 11a - Seção geológica 00 - Corpo C 3
0
50
100
150
200
Datumcota 400m
PM-110/114 PM-123
PM - 126
Falha
20 0 40m
E S C A L A
Prof.(m)
Furo de sonda
Solo Gossan
Nível de metachert
Minério maciçoe disseminado
Metavulcânicaácida xistificada
Metavulcânicabásica (anfibolito)
8.1 - Características
fi-guras 9 a 11
As zonas mineralizadas a Zn e Cu,com Pb subordinado dos depósitos C-1, C-2 eC-3, estão associadas ao contato anfibolito/xistos das pilhas vulcânicas que constituem aUnidade Central, em zona de alteração hidro-termal. O pacote hospedeiro da mineralizaçãoocupa calhas de sinformes com amplitudemáxima inferior a 500m - Corpos C-1 e C-2 (ouflanco ) Corpo C-3.
Estes três corpos de minério possuemporção oxidada de em superfície, (
). A zona mineralizada, no corpoC-3 possui profundidade máxima atingidainferior a 400m.
gossan
12
8. Mineralização
Os minerais de minério são represen-tados por pirrotita, pirita, esfalerita, calcopiritae galena, nesta ordem de abundância; consti-tuem minério do tipo maciço composto pormais de 50% em volume de sulfeto em relaçãoa rocha total e, de minério disseminado, onderaramente esta relação excede a 20%. Ominério maciço apresenta estruturas brechói-de e bandada: a brechóide, comum aos trêscorpos, é caracterizada por fragmentos detamanhos variados da rocha encaixante(quartzo, xisto e anfibolito) imersos na massa
13
PM-127PM-103 PM-112/108
Figura 11b - Seção geológica 490 - Corpo C 3
0
50
100
150
200
E S C A L A
20 0 40m
Datumcota 400m
Prof.(m)
Solo Gossan
Minério maciçoe disseminado
Metavulcânicaácida xistificada
Metavulcânicabásica (anfibolito)
Furo desonda
Figura 12 - Seção geológica 1430S - Corpo C 4
Cota(m)
400
350
300
250
200
200200
200200
150
100
50
300300
300300
100 100 100 100 100100
200
PM-161PM-138PM-154PM-158PM-137PM-52
J-4
200
50 0 100m
E S C A L A
Vulcanito xistificado(riolitos afetados
por ação hidrotermal)
Zona sulfetadacom teor abaixo
do cut-off
Minério maciçoe disseminado
Nível deanfibolito
Furo desonda
0 1 2cm
Disseminado
Maciço Bandado
0 1 2cm
Maciço Brechóide
0 1 2cm
Disseminado
0 1 2cm
Prancha 1 - Tipos de minério
de sulfetos; o minério com estrutura bandada,apenas encontrado no Corpo C-3, caracteri-za-se por faixas de cor marrom de composi-ção pirítico-esfalerítica e amareladas decomposição pirítico-calcopirítica. O minériodisseminado apresenta-se em cordões aolongo da xistosidade, disperso na massa daencaixante e, em pequenos veios preen-chendo fraturas freqüentemente coalescentes( ).
A parte conhecida do Corpo C-4( ) difere dos demais corpos nasseguintes características:
- está encaixado em rochas riolíticas(topo da Pilha Vulcânica Sul).
prancha 1
figura 12
- sua maior parte é formada porminério disseminado. Entretanto, apresentafraturas submétricas preenchidas por sulfetobrechóide (maciço) constituindo um depósitoa Zn e Pb.
Em termos de elementos menorestodos os corpos possuem Cd e Ag. Apenasos corpos C-3 e C-4 possuem análisessistemáticas para Au. No Corpo C-1, o ouroteve sua presença detectada através dosensaios realizados em concentrados dominério.
8.2 - Morfologia dos Corpos de Minério
Todos os quatro corpos de minérioestão deformados em diferentes estágios.Os Corpos C-1, C-2 e C-3 apresentam cará-ter lenticular, alto mergulho para SE, formas
Série Oportunidades Minerais - Exame Atualizado de Projeto, 10
achatadas e estiradas ao longo da xistosidadeN10°-20°E mascarando a característica"estratigráfica" destes tipos de depósito(porção maciça no topo, discordante ortogo-nalmente com a zona de minério dissemi-nado). Possuem, portanto, controle estruturalmarcante, muito embora o zoneamento mine-ralógico tenha sido preservado (minériomaciço com altos teores em Zn e o dissemi-nado contém teores expressivos de cobre, emgeral). Os Corpos C-1, C-2 e C-3 possuem,respectivamente, 1.100 m, 300 m e 500m deextensão conhecida. A espessura realmáxima constatada é superior a 15 m noCorpo C-3.
Os esforços a que foram submetidosos corpos de minério proporcionaramremobilização, fato este demonstrado pelasfraturas de variadas espessuras preenchidaspor sulfeto maciço brechóide.
O Corpo C-4 difere totalmente dosdemais, não só quanto à encaixante (riolitosxistificados e alterados hidrotermalmente comníveis de anfibolitos intercalados), comotambém em relação a sua forma: aparenta serdo tipo anelar, levando-se emconsideração o contorno da anomaliadetectada através do método
( ).
stockwork
Mise-à-la-masse figura 8
8.3 - Modelo Gitológico
O modelo admitido para os depósitosde sulfeto de Palmeirópolis, levando-se emconsideração o ambiente geológico e ascaracterísticas da mineralização, é o que sedenomina VHMS (
) sulfeto maciço encaixado emvulcânicas.
Os depósitos em ambientes geológi-cos semelhantes no Canadá, na Austrália e naÁfrica do Sul possuem aspectos análogosquanto à mineralogia, ordem de abundânciarelativa dos minerais sulfetados e aspectostexturais relacionados ao conteúdo mineraló-gico/ metálico, i. e.: a) minério maciço com altoteor em Zn enquanto que o minério dissemi-nado possui alto teor de Cu; b) minério maciçocom textura brechóide constituída por quartzoe fragmentos da encaixante, produto de defor-mação pós-diagenética e, c) alteração hidro-termal intimamente associada à zona sulfetada(cloritização, silicificação e carbonatização).
Entre os depósitos descritos naliteratura o depósito de Geco, no Canadá, é oque apresenta aspectos mais semelhantesaos de Palmeirópolis, quanto à deformação etextura do minério.
Volcanic Hosted MassiveSulphide
14
Informe de Recursos Minerais
9. Resultados Obtidos e Conclusões
Quadro 4 - Reservas por Alvará, segundo os Relatórios Finais de Pesquisa
Corpode
Minério
Tipode
Reserva
DNPM
Alvará
Teores Médios
Tonelagem Percentagem g/t
Zn Pb Cu S Cd Ag Au
MedidaIndicadaInferida
310.00045.00011.000
5,076,78
10,87
1,201,552,53
1,080,730,41
7,909,18
10,63
115,00166,70257,33
25,8826,6132,43
Na--
811.686/75
5062/80Total 366.000 5,45 1,28 1,02 8,13 125,52 26,16 -
MedidaIndicadaInferida
942.000299.000140.000
4,316,427,68
1,191,762,11
1,111,542,23
7,619,70
11,49
107,97147,96173,07
26,1643,0961,41
Na--
811.702/75
6113/80Total 1.381.000 5,11 1,41 1,32 8,45 123,23 33,40 -
MedidaIndicadaInferida
Total
3.141.4001.358.5201009.4000
5.509.320
0,960,710,59
0,83
7,809,037,84
8,11
---
-
110,8287,0476,13
98,60
24,4323,9222,55
23,95
MedidaIndicadaInferida
Total
186.000113.00030.000
329.000
6,115,236,56
5,86
1,191,061,46
1,17
0,430,490,55
0,46
12,5411,7013,50
12,34
153,61137,17162,47
127,70
23,3021,9521,54
22,57
Na--
-
811.689/75
504080
Corpo
C 2
MedidaIndicadaInferida
Total
1.078.000349.00044.000
1.471.000
0,310,380,22
0,32
1,260,730,63
1,11
16,7115,4110,88
16,23
137,5593,6540,87
124,23
27,8430,6017,59
28,19
0,110,160,13
0,12
800.774.78
3107/82
Corpo
C 3
4,843,701,72
4,48
5,565,484,15
5,28
MedidaIndicadaInferida
Total
38.400235.52038.400
312,320
0,300,300,30
0,30
---
-
---
-
---
-
---
-
860.310/84
1639/91
Corpo
C 5
3,003,003,00
3,00
T o t a l Geral
Na = amostras de testemunhos não analisadas para Au (vide 7.7- Ensaios de Beneficiamento)
MedidaIndicadaInferida
Total
587.0003177.00746.000
1650.000
1,061,06
0,330,330,31
0,32
7,127,127,12
7,12
57,8057,8057,80
57,80
16,6016,6016,60
16,60
0,040,040,04
0,04
860.317/84
1641/91
Corpo
C 4
4,604,60
4,46
3,00
15
MedidaIndicadaInferida
Total
1.252.000344.000151.000
1747.000
4,506,457,91
5,18
1,191,732,14
1,38
1,101,432,09
1,25
7,699,64
11,43
8,43
109,71150,41179,20
123,71
26,0940,9259,36
31,88
Na--
-
Corpo
C 1
C 1
Total2
Alvarás
A continuidade dos trabalhos depesquisa levados a efeito nos depósitoscorrespondentes aos corpos C-1 e C-3através de sondagem adicional, e, reinterpre-tação da morfologia da zona mineralizada doscorpos C-1 e C-2, ( a ), após oslevantamentos efetuados na galeria depesquisa aberta no corpo C-1, levaram a uma
figuras 9a 10
reavaliação dos cálculos de reserva ante-riores, os quais são mostrados no .
O apresenta um resumodas reservas totais por corpo de minério,enquanto que no são apresentadasas reservas de ouro para os corpos C-3 e C-4.
quadro 5
quadro 6
quadro 7
para Cu e/ou 3,0% para Pb + Zn. As reservaspor alvará, constantes nos relatórios finaispodem ser visualizadas no .quadro 4
9.1 Reservas
Os cálculos das reservas executadospelo método clássico das seções médiaslevaram em consideração um de 0,3%cut-off
Corpo
C 1
C 1
Corpo
C 2
Corpo
C 3
Corpo
C 4
Quadro 5 - Reservas por Alvará, obtidas por trabalhos de pesquisa posteriores à apre-sentação dos Relatórios Finais (sondagem adicional nos corpos C-1 e C-3 ereiterpretação da morfologia da zona mineralizada dos corpos C-1 e C-2).
Quadro 6 - Reservas totais por corpo de minério
Corpode
Minério
Corpode
Minério
Tipode
Reserva
Tipode
Reserva
DNPM
Alvará
Teores Médios
Teores Médios
Tonelagem
Tonelagem
Percentagem
Percentagem
g/t
g/t
Zn
Zn
Pb
Pb
Cu
Cu
S
S
Cd
Cd
Ag
Ag
Au*
Au*
MedidaIndicadaInferida
Total
222.290,2546844,6260.484,12
329.618,99
6,9610,3610,39
8,07
1,682,562,63
1,98
1,270,710,79
1,10
8,779,559,44
9,00
190,47245,75249,03
209,07
31,7933,3732,00
32,05
---
-
811.686/75
5062/80
MedidaIndicadaInferida
Total
MedidaIndicadaInferida
Total
MedidaIndicadaInferida
Total
MedidaIndicadaInferida
Total
MedidaIndicadaInferida
Total
1.139.007,80545.245,62720.534,28
2.604.787,70
1.561.298,05592.090,24781.081,40
2.934.406,69
297.501,50156.440,12143.696,54
587.635,16
3.685.950,00412.418,0061.744,00
4.160.112,00
586.968,00317.280,00745.608,00
1.649.856,00
3,894,454,70
4,23
4,334,925,14
4,66
5,594,904,39
5,12
3,170,55
2,86
4,604,60
1,071,171,09
1,10
1,161,281,21
1,20
1,281,191,16
1,22
0,190,10
0,18
1,061,06
3,00
4,45
0,971,211,03
1,04
1,011,171,01
1,04
0,410,390,36
0,39
1,180,690,96
1,13
0,330,330,31
0,32
6,948,41
10,84
8,32
7,208,50
10,73
8,40
11,9411,5811,44
11,72
13,567,137,86
12,84
7,127,127,12
7,12
103,39110,68114,01107,85
115,79121,36124,46
119,22
146,53132,67121,65
136,92
91,7117,676,00
83,08
57,8057,8057,80
57,80
23,6729,6949,68
32,12
24,8329,9848,31
32,11
21,6521,3820,57
21,32
17,7018,683,05
17,58
16,6016,6016,60
16,60
---
-
---
-
---
-
---
-
0,040,040,04
0,04
811.702/78
6113/80
Total2
Alvarás
811.689/75
5040/80
800.744/78
3107/82
800.744/78
3107/82
- -
Corpo
C 1
Corpo
C 3
Corpo
C 2
Corpo
C 4
Total
Geral
MedidaIndicadaInferida
Total
MedidaIndicadaInferida
Total
MedidaIndicadaInferida
Total
MedidaIndicadaInferida
Total
MedidaIndicadaInferida
Total
1.561.298,05592.090,24781.018,40
2.934.406,69
3.685.950,00412.418,0061.744,00
4.160.112,00
1.297.501,50156.440,12143.693,54
597.635,16
586.968,00317.280,00745.608,00
1.649.856,00
6.131.717,551.478.228,361.732.063,94
9.342.009,85
4,334,925,14
4,66
3,170,55
2,86
5,594,904,39
5,12
4,604,60
3,713,11
1,161,281,21
1,20
0,190,10
0,18
1,281,191,16
1,22
1,061,06
0,570,89
1,011,171,01
1,04
1,180,690,96
1,13
0,410,390,36
0,39
0,330,330,31
0,32
1,010,770,65
0,91
7,208,50
10,73
8,40
13,567,137,86
12,84
11,9411,5811,44
11,72
7,127,127,12
7,12
11,248,169,13
10,36
115,79121,36124,46
119,22
91,7017,676,00
83,08
146,53132,67121,65
136,92
57,8057,8057,80
57,80
97,2479,9891,30
93,41
24,8329,9848,31
32,11
17,7018,683,05
17,58
21,6521,3820,57
21,32
16,6016,6016,60
16,60
19,6023,0430,74
22,21
---
-
0,600,120,04
0,54
---
-
0,040,040,04
0,04
---
-
* = Ensaios analíticos para Ouro em testemunhos só foram realizados nos corpos C-3 e C-4.
--
3,00
4,61
4,45
4,30
Informe de Recursos Minerais
16
Corpode
Minério
Tipode
ReservaTon.
Au
(g/t) g oz.*
Au contido
C-3 + C-4MedidaIndicadaInferida
4.272.918729.698807.352
5.809.968Total Geral
0,520,080,04
0,40
2.221.917,4058.375,8432.294,08
2.312.587,32
71.44,291.877,031.038,39
74.359,71
Quadro 7 - Reserva de Au nos corpos C-3e C-4 (únicos com análisessistemáticas par Au)
oz* - 1 0nça troy = 31,1 g
Tipode
ReservaTon
Medida+
Indicada7.609.945,9 3,59 0,63 1,11 10,64 93,88 20,26 0,46
Zn Pb Cu S Cd Ag Au
percentagem g/t
Quadro 8 - Reservas medidas e indicadasdos corpos C_1, C-2, C-3 e C-4
9.3 Considerações Finais
a. Au contido
b. Ensaios tecnológicos do minério doCorpo C-3
quadro 9
Os resultados auferidos através daexecução dos trabalhos de pesquisa assimenfocados, além da descoberta dos corpos deminério, merecem as considerações que seseguem, quanto à perspectiva de avaliação/recuperação do ouro.
Sobre este aspecto, o metal contidodo corpo C-3 (reserva medida: 3.685.950t x0,6 g/t de Au) é significativo: 2,211570t de Aucontido. A um preço de US$ 10,00/g,(2,211570t = 2.211.570g x 10 = 22.115.700US$), obtem-se um valor de 22,1 milhões dedólares para o ouro contido no corpo C-3. Isto apenas na zona considerada minério,isto é, na faixa que compreende valores iguaisou superiores ao . (0,3% para Cu e 3,0%para Zn + Pb).
Os resultados dos ensaios debeneficiamento ( ), obtidos das análi-ses químicas no concentrado de flotação doCorpo C-3, sugerem que o ouro e a prataestão relacionados mais intimamente com acalcopirita, enquanto que o cádmio tem maiorafinidade pela esfalerita; entretanto baixosteores de ouro, prata e cádmio também foramencontrados nos demais concentrados.
in situ
cut off
� potencial para aumento de reserva: corposC-1 e C-3 estão abertos para uma possívelampliação das reservas em pelo menosuma extremidade e entre seções, as quaisestão espaçadas de 100 m (espaçamentolargo em relação à morfologia dos corpos esua deformação). Além disso, há que seconsiderar possibilidade de ampliação doconhecimento em profundidade no corpoC-1 e, no corpo C-4.
9.2 Perspectivas Econômicas/Potenciali-dades
Não obstante alguns fatores críticos aserem analisados, tais como: tonelagem decada corpo inferior a 5,0mt, teores médiostotais em cada corpo de minério para Cu + Pb+ Zn abaixo de 7% (C-1 6,9%; C-2 6,73%; C-34,17%; C-4 4,77%), as perspectivaseconômicas relevantes são ressaltadaslevando-se em consideração o seguinte:
caráter polimetálico do minério,
a possibilidade de recuperação inicial doenxofre para produção de ácido sulfúrico,
presença de ouro como provável sub-produto,
custo de lavra levando-se em considera-ção a baixa profundidade da mineralização(Corpo C-1 a C-3),
baixos investimentos no beneficiamentodo minério levando-se em conta o métodoflotação,
capacidade energética incrementada coma entrada em operação da Hidrelétrica deSerra da Mesa,
�
�
�
�
�
�
O corpo C-5, considerado como corpode minério para efeito de relatório final ecumprimento de prazo, função da importanteconsistência das anomalias geofísica egeoquímica em zona de geologia favorável,teve suas reservas calculadas utilizando-seos valores do em zona sulfetadadetectada em apenas um único furo de sondarealizado.
As análises químicas recebidasposteriormente revelaram, entretanto, baixosvalores, não tendo sido portanto confirmadassuas reservas. Face a isso, este corpo não éconsiderado no cômputo geral das reservasconstantes dos e .
cut-off
quadros 5 6
Série Oportunidades Minerais - Exame Atualizado de Projeto, 10
17
Produto Aumg/kg
Agmg/kg
Cdmg/kg
Alimentação 0,62 31,0 0,024
1,15 150,0 155,0Concentradode calcopirita
0,40 40,0 1.150,0Concentradode esfalerita
0,37 38,0 28,0Concentrado depirita e pirrotita
0,07 8,0 10,0Rejeito (minerais de
ganga silicatada)
Quadro 9 - Ensaios de beneficiamento
18
Informe de Recursos Minerais
C. Resultados analíticos obtidos no furoPM-121 Corpo C-3
figura 7Este furo, localizado na extremidade
sul do Corpo C-3 (Seção 450 da ),atravessou zona sulfetada com predominân-cia de pirrotita e pirita apresentando teoresdos elementos principais (Cu, Pb e Zn) abaixo
do considerado. Possui espessuraaparente de 9,0m e intervalo de 4,5m com teormédio de 3,25g/t de Au. Esta zona sulfetadapossui continuidade geofísica com a seção460, localizada a cem metros a N ( ).Pelo fato de não possuir teores compatíveiscom o considerado, este intervalo nãofoi computado no cálculo de reservas.
Este corpo, juntamente com o CorpoC-2, e ao contrário do Corpo C-3, não tevesuas amostras submetidas a análisessistemáticas para ouro. Entretanto, osensaios de beneficiamento revelaram teoresde 1,10, 1,80 e 1,85g/t de Au respectivamentenos concentrados de Cu, Pb e Zn, porém combaixa recuperação (4%). Não obstante, pelobalanço metalúrgico 77% do Au está no rejeito"Rougher" do Zn, material que contém amaioria da pirita no minério.
cut-off
cut off
figura 7
d. Ouro no Corpo C-1
01. CENTRO DE TECNOLOGIA MINERAL. CETEM. 1987.
. (Convênio DNPM/CPRM) - Relatório de Andamento elaborado para a CPRM. Riode Janeiro: CETEM, Nov. 1987.
02. ________. 1988.. (Convênio DNPM/
CPRM) - Relatório de Projeto elaborado para a CPRM. Rio de Janeiro: CETEM, Maio/1988.22 p. il.
03. ________. 1988.. - Relatório de Projeto elaborado para a CPRM.
Rio de Janeiro: CETEM, 1988. 48 p. il. (Convênio DNPM/CPRM).
04. COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS - CPRM. 1982.. DNPM's 811.683-92/75, 811.701-03/75
Alvarás: 5018 a 5020, 5036-5042, 5062, 5269 e 6113 e DOU's de 16/9/80, 17/9/80, 23/9/80 e17/10/80. Goiânia, CPRM, 1982. v. I a XVI.
05. ________. 1982.. DNPM's 811.686/75, 811.689/75 e 811.702/75 e Alvarás 5060,
5062, 6113. DOU 16/9/80, 17/9/80 e 17/10/80. (Texto e tabelas). Goiânia: CPRM, 1982.
06. ________. 1984. .Goiânia: CPRM, 1984. v. I a IV. DNPM 800.744/78. Alvará 3107. DOU DE 02/8/82.
07. ________. 1993.. DNPM's 860.310/84, 860.312/84,
860.317/84, 861.161/84 e 861.615/84. Alvarás nº 1639-41, 1644-5. DOU de 29/4/91.46.p. il + anexos. Goiânia: CPRM, 1993.
Caracterização Mineralógica doCorpo C-3 do Minério Sulfetado de Palmeirópolis Enriquecido de Ouro, Prata eCadmio
Estudo de Caracterização Mineralógica e Beneficiamento do Minério deCu-Pb-Zn de Palmeirópolis em Escala de Bancada, Corpo C-3
Estudo de Beneficiamento do Minério de Cu-Pb-Zn de Palmeirópolis.Escalas de Bancadas e Piloto Corpo C-1
Projeto Palmeiró-polis: Relatório Final de Pesquisa. (Áreas-A)
Projeto Palmeirópolis: Adendo as Reservas de Metal Contido nosCorpos C-1 e C-2 Ag e S
Projeto Palmeirópolis: Relatório Final de Pesquisa. Área GO 07/78
Projeto Palmeirópolis: Relatório Final de Pesquisa. Áreas GO-03-82,GO-05-82, GO-10-82, GO-56-84, GO-57-84
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10. Relatórios Disponíveis