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XXIV CADERNO CULTURAL Coaraci Bahia / Ano 2 / Dezembro 2012 / 500 Exemplares Mensais / 12.000 Exemplares Distribuídos Gratuitamente

Site: informativocultural/coaraci / Email: informativocultural162@gmail.com

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Paulo S.N. Santana Professor

Lucilene Soares Jornalista

Luiz Cunha

Sociólogo

ESPAÇO DO LEITOR

Prezados. Fiz uma leitura dinâmica no exemplar XXIII e pude verificar que esse caderno é um instrumento rico em informações, bastante substancioso em curiosidades e histórias. Semeando a consciência do povo com informações, cultura, artes e muita leitura, certamente ergueremos uma sociedade capaz, intelectual e com poder de crítica aguçado. Precisamos disso para crescer.Parabéns COARACI e seus intelectuais signatários desse meio de comunicação. Marco Antonio Santana Santos.SSA/BA. 03/11/2012.

PERFIL DO CADERNO CULTURAL

Texto de PauloSNSantana O Caderno Cultural de Coaraci cumpriu com seu papel de veículo da expressão cultural e de disseminador dos conhecimentos sobre a história de Coaraci. A sua leitura, despertou o senso crítico, a criatividade, e ampliaram-se os conhecimentos sobre a cultura coaraciense. A ideia de promover a sua leitura pretendeu que os coaracienses percebessem a importância da sua história e se identificassem com sua terra natal e com seus irmãos. Pesquisamos e entrevistamos persolanidades culturais e publicamos matérias de colaboradores que ofereceram seus conhecimentos sobre a história dos 60 anos de Emancipação Política de Coaraci. Cobramos a manutenção dos acervos bibliográficos, a realização de eventos culturais, ações de incentivo à leitura, e a democratização das informações culturais. As matérias publicadas no Caderno Cultural de Coaraci tiveram não só aspectos predominantemente culturais, mas seus temas orbitaram entre assuntos dos mais variados, como meio ambiente, a cidade, a história do segmento comercial, as obras arquitetônicas, as festas populares, o folclore, as etnias e as ações sociais e políticas. Mantivemo-nos independentes, não houve acordos políticos partidários, e durante as eleições de 2012, algumas matérias publicadas tiveram o objetivo de alertar os eleitores, sobre como escolher o melhor candidato para representá-los na Câmara de Vereadores e na Prefeitura Municipal. Mas tudo isso só foi possível com o apoio incondicional dos Patrocinadores, pessoas físicas e jurídicas, que durante estes vinte e quatro meses bancaram as impressões deste informativo cultural. A nossa equipe trabalhou arduamente, aproximadamente 60 horas mensais, utilizamos computadores, impressoras, celulares, telefones,muitos aplicativos para edição de textos e imagens,tudo sem vantagens econômico-financeiras. Neste segundo aniversário do Caderno Cultural de Coaraci, todos estamos de parabéns, nos tornamos uma realidade, simbolizada nos 500 exemplares distribuídos mensalmente, e gratuitamente, publicados no site, www.informativocultural.wix.com/coaracinestes e em nosso caderno eletrônico. Por tudo isso agradecemos primeiramente a Deus, em seguida às nossas famílias, aos Colaboradores, Patrocinadores e aos Leitores razão da nossa existência.

DIAGRAMAÇÃO & CAPAS

EDIÇÃO IMAGENS

Paulo S N Santana

IMPRESSÃO

GRÁFICAMAIS

REVISÃO TEXTUAL

Lucilene Soares

Luiz Cunha

REVISÃO FINAL

Paulo SN Santana

TRABALHE CONOSCO

Luiz Cunha (73)9118-1810/3241-1268 Paulo Santana (73)8121-8056/9118-5080/3241-1183 Lucilene Soares (73)8109-7092 CARTAS À REDAÇÃO Informativocultural162@gmail.com NOSSO SITE informativocultural.wix.com/coaraci

PARA ANUNCIAR Informativocultural162@gmail.com Tel.(73) 8121- 8056 / 9118 – 5080 / (73) 3241-1183.

NOSSO CORRESPONDENTE

Carlos Bastos Junior (China) Salvador – Bahia

Os artigos publicados no Caderno Cultural de Coaraci, não refletem necessariamente a opinião da equipe. Não editamos matérias enviadas para publicação pelos colaboradores.

Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos.

Este foi um ano de alegrias, tristezas, realizações. Mas o mais importante é refletir sobre os acontecimentos, a jornada do dia-a-dia e, concluir ao final, que tivemos um saldo de crescimento e aprendizado. Agradecemos aos leitores, aos patrocinadores e todos os colaboradores por mais um ano de cooperação, confiança e dedicação. Desejamos que este Natal seja o início da construção de um caminho de amor, alegria e de esperança.Feliz Natal e Ano Novo!

Caderno Cultural de Coaraci

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60 ANOS DE COARACI Texto de PauloSNSantana (Revisado por Professor Saul Brito)

No final do século XIX, o atual município de Coaraci era apenas um território integrante do município de Ilhéus coberto por m atas espessas e inexploradas. Por volta de 1919, surge uma grande iniciativa dos senhores Laudelino Monteiro e João Maurício que decidiram edificar uma casa à margem esquerda do rio Almada que servisse como residência e comércio. Algum tempo mais tarde, chegou o s enhor Manoel Pereira, procedente de Santo Amaro, e logo iniciou o desbravamento das terras até conseguir formar uma fazenda de cacau que foi denominada Berimbau. A partir da fazenda Berimbau, formou-se um povoado que recebeu o nome de Macacos, nome esse que não era aceito por alguns moradores, pois questionavam como seriam chamadas as pessoas que moravam no povoado com o nome Macacos. Então, o povoado passou a chamar-se de Itacaré do Almada, depois foi simplificado para Itacaré, como um distrito integrado ao município de Ilhéus pelo Decreto Lei Estadual nº. 8.678 de 13 de outubro de 1933. Através do Decreto Lei Estadual nº. 11.089 de 30 de novembro de 1938, o distrito de Itacaré passa a chamar-se de Guaraci, no período de 1939 a 1943. A partir do Decreto Lei Estadual nº. 141, de 31 de dezembro de 1943, confirmado pelo Decreto Estadual nº. 12.978, de 01 de junho de 1944, o distrito de Guaraci passa a chamar-se Coaraci, vocábulo tupi que significa O SOL. O gentílico é coaraciense.

Até 1º de julho de 1950, Coaraci fazia parte do município de Ilhéus, sendo elevado à categoria de município, desmembrando-se de Ilhéus pela Lei Estadual nº. 515, de 12 de dezembro de 1952. A sede do município foi instalada em 07 de abril de 1955. Pel a Lei Estadual nº. 628, de 30 de dezembro de 1953, foi criado o distrito de Almadina ( ex-povoado de Pouso Alegre) e anexado ao município de Coaraci. Com a Lei Estadual nº. 1.641, de 15 de novembro de 1962, o distrito de Almadina desmembrou-se do município de Coaraci, sendo elevado à categoria de município. Em 31 de dezembro de 1963, o município passou a ser distrito sede, assim permanecendo até o ano 2001. A Lei Municipal nº. 762, de 06 de julho de 1999, criou o distrito de São Roque que foi anexado ao município de Coaraci, e a Lei Municipal nº. 763, de 06 de julho de 1999, criou o distrito de Itamotinga também anexado ao município de Coaraci. Com esta divisão territorial datada do ano de 2001, o município passou a ser constituído de três distritos: Coaraci, Itamotinga e São Roque. A ssim permanecendo até os dias atuais.

Para a alegria de todos, Coaraci começou a experimentar o crescimento e o progresso: ganhou novas escolas; um ginásio; um cinema; clubes; a Justiça foi estruturada; foi realizada a construção da Matriz da Igreja Católica. A cultura era vivenciada durante as festas dançantes, juninas, natalinas, de largo, da padroeira, nas festas que ocorriam nas praças Pedro Procópio e Pio XII, nas micaretas, no lazer, nos esportes, etc. Havia, na verdade, muitas opções que contribuíram bastante para a formação dos jovens coaracienses.

Homens e mulheres de bem, honestos e trabalhadores, serviram de inspiração para os jovens, alunos e professores. Muitas pessoas importantes chegaram para Coaraci, que, de uma forma ou de outra, contribuíram para oferecer qualidade de vida ao pov o coaraciense. O cacau, “ouro branco da época”, foi o principal responsável em transformar os fazendeiros em homens ricos e poderosos que não economizavam na educação dos filhos, pois estes estudavam em cidades vizinhas e até na capital do estado baiano. Naqu ele tempo, havia tranquilidade e segurança, pois as drogas ainda não ameaçavam a juventude, e consequentemente sobressaíam as qualidades dos coaracienses nos campos literário e musical, nas artes e nos esportes. Era também uma época de muito luxo, porque circulava muito dinheiro na região. Algumas famílias compravam roupas, joias e perfumes no Rio de Janeiro, em São Paulo e até no exterior.

Visando um melhoramento na educação em Coaraci, foram construídas 36 escolas do Ensino Fundamental espalhadas nas zonas urbana e rural, 32 escolas da educação pré-escolar, 3 escolas para o Ensino Médio e um Centro Social Urbano. São 237 professores que trabalham no Ensino Fundamental, 46 professores na Educação Pré-Escolar, e outros tantos no Ensino Médio. Em 2009, foram matriculados 4.303 alunos no Ensino Fundamental, 886 alunos na Educação Pré-Escolar e 859 alunos no Ensino Médio.

Em Coaraci, sempre chegavam profissionais das diversas áreas objetivando o desenvolvimento da educação, da saúde e da construção. Isso era muito interessante. Vale destacar a Embasa que construiu uma caixa d’água e, sob a supervisão de um engenheiro vindo de Salvador, implantou um moderno sistema de distribuição de água que até hoje se constitui em ponto turístico, pois do alto se tem uma bela visão da cidade. Coaraci dispõe de um hospital, 7 estabelecimentos municipais de atendimento à saúde, 2 estabelecimentos privados de atendimento à saúde que prestam serviços importantes à comunidade, contando também com a assistência de alguns dentistas. A Cidade possui um Fórum, uma Delegacia de Policia, um bom mercado popular coberto recentemente e uma feira livre. Há também um matadouro antigo que está necessitando de reformas urgentes. Coaraci possui uma frota de aproximadamente 851 automóveis, 680 motocicletas, tratores, ônibus e caminhonetes.

Em 2009, o IBGE detectou uma receita anual de R$ 24.073.157 contra uma despesa de R$ 20.732.157. O cacau sempre participou da economia do município de Coaraci, mas a partir 1989, sofre com o surgimento da praga mais destrutiva do cacauei ro denominada “vassoura de bruxa”, e com ela a derrocada da região provocando desempregos e falências. Os tempos ficaram muito difíceis.

Coaraci estacionou. Parou de crescer. O cinema deixou de existir na cidade. Também não há teatro. Não há projetos importantes para a cultura e para o esporte. Além do mais, os coaracienses estão partindo para outras cidades em busca de emprego, pois aqui o mercado de trabalho inexiste. Os jovens estudam em outros municípios, pois não possui universidade na Terra do Sol. Começam a trabalhar muito cedo para o custeio da vida cotidiana: universidade particular ou frequência nos cursinhos. Coaraci ainda não possui cursos técnicos. O comércio coaraciense sofre com a falta de expansão, e principalmente pela cidade ser próxima de Itabuna e Ilhéus que oferecem melhores condições comerciais. É impossível para os comerciantes de Coaraci competirem com Ilhéus ou Itabuna.

É lamentável o fato de que o Hospital de Coaraci ainda não seja habilitado para atendimentos em situações clínicas cirúrgicas, fazendo com que as gestantes, no momento de darem à luz, sejam conduzidas para as cidades de Itabuna e Ilhéus. As crianças nascidas são registradas nesses municípios. Nossos jovens estão perdendo a identidade e sua História Cultural.

Nestes sessenta anos, apenas no campo das novas tecnologias, tivemos um pequeno mais significativo crescimento, isso porque fomos obrigados pelo sistema de informações globalizadas a nos atualizar sob pena de ficarmos à margem das informações do nosso país.

Por não possuir indústrias em Coaraci, nem campo para trabalho, está ocorrendo o esvaziamento da nossa região e o consequente distanciamento do progresso. Em 1991, a população de Coaraci era de 30.064 habitantes, em 1996, era de 25.193, em 2000, era de 27.852 e em 2009, de 20.064 habitantes. Há o risco de diminuir ainda mais.

Quem está oferecendo subsistência à população coaraciense é a Prefeitura Municipal, que já não suporta mais os gastos com pessoal. O Estado tem contribuído quando abre concursos, aliviando um pouco a responsabilidade do governo municipal.

Portanto, nesse momento que se comemora os 60 anos do nosso município, é necessário que todos possam refletir sobre quais os rumos que a Terra do Sol poderá trilhar nos próximos anos.

Fontes: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo.

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Se quiseres prever o futuro, estuda o passado.

História

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MUSICALIDADE E HUMOR

Vocação artística de uma família Quando era garoto gostava dos dias de sábados em minha casa. A minha mãe voltava da feira com mantimentos, e trazia também duas toquinhas de limão para deliciosas caipirinhas, servidas durante duas ou três horas de som ao vivo com os amigos Leitinho, Luiz Moreira, Zé Sales, Cleber Sólon, e meu Pai que cantavam alternadamente. A nossa família participava e a criançada não arredava os pés. Quando paravam de tocar, Zequinha Vital guardava o violão dentro de uma capa de flanela amarela. Eu atraído pelo som das cordas do violão, abria um pouco a capa, quando Zequinha saia, e tocava uma das cordas, curtindo por dois ou três segundos o som do violão. Com aproximadamente 15 anos de idade, meu pai me perguntou se queria aprender violão? Eu então respondi meio hesitante: é... quero né. Ele então me matriculou. Três meses depois senti que poderia continuar sozinho e passei a acompanhar os ensinamentos dos famosos vigus – “violão e guitarra” – livreto daquela época – com músicas cifradas. Passei então a ensinar ao meu irmão mais novo, as primeiras batidas e acordes do violão,depois ele passou a receber mais instruções dos amigos com quem tocava a algum tempo e desenvolveu-se muito. Eu passei a tocar e cantar em casa, na escadaria da Igreja Católica, e em rodas de amigos que eram músicos, e em meio a essa reunião, rolava um intercâmbio de conhecimentos musicais. Algum tempo depois, meu irmão mais novo e minha irmã estavam cantando em um trio e em bares da cidade. Eu me contentava em cantar nas missas, em reuniões e nos encontros dos grupos de jovens. Veja como a vida é engraçada, meu irmão montou um point pra tocar ao vivo de quinta a domingo, eu para ajuda-lo, tocava nos intervalos, só que o público começou a fazer pedidos. Sentindo a minha limitação de repertório, iniciei um estudo mais intensivo de MPB, então, o irmão que eu iniciei no violão, foi quem me iniciou na atividade de “cantor da noite”. Desde pequenos ouvíamos nossa mãe cantarolando na cozinha ou no quintal, e apreciávamos o nosso pai, cantando enquanto trabalhava, e estes momentos influenciaram e muito o nosso destino à musicalidade. Foi assim que tudo começou, somando-se à voz, à musicalidade, dons indispensáveis para uma carreira de sucesso na arte musical. Entre perdas e danos, poderíamos ter alcançado muito mais na carreira, se tivéssemos estudado as teorias musicais ou ainda cursado uma faculdade de música. Sempre fui apegado a minha terra querida, e somando-se ao receio de morar em cidade grande não tentei nada lá fora, mas estou feliz. Seria complicado fazer sucesso com a MPB, neste Brasil. Mas fazer sucesso na minha região é suficiente para mim e para minha família. Sinto, porém, que tudo é possível, quem sabe um dia, NAY AMORIM, WALDIR AMORIM, DICINHO AMORIM ou qualquer outro componente dessa família apareça em uma telinha, falando sobre uma música, uma poesia ou uma peça teatral ou ainda um livro.

“vamos para frente que atrás vem gente.” Waldir Amorim- 20/11/2012

A primeira qualidade do estilo é a clareza.

Uma festa do barulho

Pretendia realizar uma festa de congraçamento com pessoas agradáveis, para juntos comemorarmos o Natal e Final de Ano antecipados. Mas as surpresas vieram gota a gota, e duraram mais ou menos dez dias, quando estive cansado, angustiado e entediado com a infeliz ideia. Vejam como tudo começou e a transformação que sofreu a dita festa de natal: Começou assim: Tenho o prazer de informar que a festa de Natal deste ano será no dia 23 de dezembro, com início ao meio-dia, no salão de festas privativo da Churrascaria Preto Novo. O bar estará aberto com várias opções de bebidas. Teremos um excelente conjunto tocando canções tradicionais de Natal. Sinta-se à vontade para se juntar ao grupo e cantar! A troca de presentes de amigo-oculto pode ser feita a qualquer momento. Entretanto, nenhum presente deverá exceder R$20,00, a fim de facilitar as escolhas e adequar os gastos a todos os bolsos. Este encontro é exclusivo para os convidados. Contamos com a presença de todos. Feliz Natal para vocês e suas famílias! Dias depois, choveram reclamações, nos obrigando e emitir um novo comunicado no dia 2 de dezembro. Assunto: Festa de Final de Ano. Atendendo a reclamações dos convidados judeus! Reconhecemos que o Chanukah é um feriado importante e que costuma coincidir com o Natal. Desta forma, passaremos a chamar a festa de "Festa de Final de Ano”. A mesma política se aplica a todos os convidados que não sejam cristãos. Não haverá árvore de Natal. Nada de canções de Natal nem coral. Teremos outros tipos de música para seu entretenimento. Felizes agora? Aí, recebo outro bilhete, de um membro dos Alcoólicos Anônimos, solicitando uma mesa para pessoas que não bebem álcool. Nem assinou no bilhete! Respondi então: Fico feliz em atender ao pedido, mas se eu puser uma placa na mesa “Exclusiva para AA”, vocês não serão mais anônimos. Como faço então? Ligaram-me então sobre a troca de presentes, respondi que esquecessem pois não haveria mais amigo oculto, uma vez que alguns convidados achavam que R$20,00 era muito dinheiro, enquanto outros achavam que R$20,00 era muito pouco para um presente. Nossa que grupo heterogêneo nós somos! Mas não ficou aí! Recebi um alerta de que em 1º dezembro começa o mês sagrado do Ramadan para os muçulmanos, e que os proibia de comer e beber durante as horas do dia. Lá se foi a festa! Entendemos que uma refeição nesta época do ano seria um problema para a crença de convidados muçulmanos, mas decidimos embalar a comida para eles levarem para casa em marmitas. O que vocês acham disso? Atendendo a outras reclamações! Para os gordinhos providenciamos mesas o mais longe possível do Buffet de sobremesas, e para as mulheres grávidas, o mais perto possível dos banheiros. Os Gays poderiam sentar-se juntos, se quisessem. Mulheres Gays teriam sua própria mesa. E haveria um arranjo de flores no centro das mesas de ambos. Já os transexuais obtiveram permissão para trocarem as roupas pelas do sexo psicológico! Teríamos assentos mais altos para pessoas baixas. Comida com baixa-caloria para os que estivessem de dieta. Nós não poderíamos controlar a quantidade de sal utilizada nas comidas, portanto sugerimos que as pessoas hipertensas provassem a comida antes de se servirem. Haveria frutas frescas de sobremesa para os diabéticos, pois o restaurante não dispunha de sobremesas sem açúcar. Será que me esqueci de alguma coisa? Insurgiram-se então os vegetarianos e os adventistas contra os churrascos! Então reservamos para eles mesas bem distantes das "churrasqueiras da morte" - como eles as chamavam. Eles teriam em suas mesas, saladas, incluindo vegetais hidropônicos, sem nenhum agrotóxico, arroz grudento pra comer de pauzinho. Mas eles deviam saber que os vegetais também têm sentimentos! Os tomates por exemplo,gritavam quando estavam sendo fatiados. Eu mesmo passei a ouvir coisas! Eu os estou ouvindo gritar agora mesmo! Assassinos de inocentes tomates! Resultado: Não houve mais festa! Passei então esperar que todos eles,os chatos, tivessem um péssimo final de ano! Pois o meu já estava quase melado! Que ficassem bêbados, e com muita ressaca.? Pois é! Como é difícil organizar uma festa!

Fonte: Internet Texto Adaptado por PauloSNSantana

Waldir Cares Amorim

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ENTRETENIMENTOS

LEIA E ASSISTA OS MELHORES LIVROS E FILMES INDICAÇÃO DO LEITOR:

(Carlos Bastos Júnior - China) Recomenda:

Categoria: Literatura Nacional / Biografias e Memórias No livro, Nelson Motta evoca o nascimento do cineasta em Vitória da Conquista, no interior baiano. Refaz as andanças do artista pela efervescente capital baiana, geralmente acompanhadas pelo amigo João Ubaldo Ribeiro. Recorda as experiências ainda embrionárias de Glauber no cinema, com os curtas-metragens Pátio e Cruz na Praça e o primeiro longa Barravento, produzidos sob o impacto de Rio 40 Graus, de Nelson Pereira dos Santos, e do neorrealismo italiano, de Rossellini. Descritos com cortes cinematográficos, seu foco são os anos que antecederam ao estouro de Deus e o Diabo na Terra do Sol, obra-prima do Cinema Novo, até a disputa do filme em Cannes com Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos.

Na cidade de Veneza, no século XVI, Bassanio (Joseph Fiennes) pede a Antonio (Jeremy Irons) o empréstimo de três mil ducados para que possa cortejar Portia (Lynn Collins), herdeira do rico Belmont. Antonio é rico, mas todo o seu dinheiro está comprometido em empreendimentos no exterior. Assim ele recorre ao judeu Shylock (Al Pacino), que estava à espera uma oportunidade para se vingar de Antonio. O agiota impõe uma condição absurda: se o empréstimo não for pago em três meses, Antonio dará um pedaço da sua própria carne a Shylock. A notícia de que os seus navios naufragaram deixa Antonio numa situação complicada, com o caso a ser levado à corte para que se defina se a condição será mesmo executada.

O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz.

O PALHAÇO Muito já se falou ou escreveu sobre ele, o omino di paglia, ou homem de palha, ou simplesmente O Palhaço. Antigamente, quando o circo chegava a Coaraci, ou noutra cidade qualquer do interior do Brasil, aparecia um personagem circense levando nas mãos um pedaço de madeira contorcida denominada estrovenga. Andando sobre enormes pernas de pau e como o Flautista de Hamelin encantava a meninada que o seguia gritando pelas ruas: Hoje tem marmelada? Tem sim senhor! Hoje tem espetáculos? Tem sim senhor! O palhaço o que é? É ladrão de mulher! Arrocha negrada! Arrocha! Respondia a criançada eufórica. Era o anúncio de que a lona estava armada e o picadeiro montado para dar inicio à grande estreia. Quem estava no centro do espetáculo era sempre ele, o ladrão da tristeza, o mensageiro da alegria. Ora auxiliando outros artistas, ora ele sendo protagonista daquele universo de felicidade. Com seu nariz vermelho, seu colarinho folgado, a boca enorme, os sapatos grandes desencontrados, um em cada direção, seu rosto maquiado, com expressões indecifráveis, fazendo mímicas, contando piadas e arrancando do publico gargalhadas intermináveis. Assim se apresentam os nobres arautos do riso. Vários Circos passaram por nossa cidade, entre os melhores e os mais famosos estão: O circo Nerino cujo proprietário era o famoso palhaço Picolino; O circo de Moscou: O circo Vostok, e tantos outros da mesma categoria, porém, o que mais agradava a garotada era quando chegava algum circo mambembe, humilde, de lona remendada, ali estava a garantia de que o palhaço era “fulêro”, portanto mais engraçado. Esses adoráveis personagens são basicamente classificados em dois tipos: o Palhaço Branco - aquele que usa chapéu branco em forma de cone, se acha muito esperto, julga-se o principal. É autoritário, mandão, quase nunca admite seus erros. Procura vestir-se com elegância, para reforçar a sua suposta superioridade: nos circos europeus, ele se distingue por usar túnicas chiques e um chapéu cônico que lhe dá mesmo um ar superior. No circo brasileiro, em que os palhaços não têm um papel tão definido, suas roupas largas e sapatos enormes não diferem tanto das do parceiro. Além disso, ele é chamado de Clô ou Clum - pronúncia abrasileirada de clown, "palhaço" em inglês. O palhaço Augusto – o que é quase sempre submisso ao Branco, é ingênuo, reconhecidamente estúpido e atrapalhado, tanto que parece estar sempre fazendo arte. Se o Branco prepara uma cena, pode ter certeza: o Augusto vai atrapalhar. Derruba alguma coisa, fala o que não deve, esquece o combinado, bobagens assim... Nos circos brasileiros ele é conhecido como Excêntrico - e o nome já diz tudo: fora de centro, fora do eixo. Ou seja: ele parece maluco. Às vezes me pergunto: Os palhaços da minha infância onde estão hoje? Por onde anda aquela comicidade, às vezes “violenta” que era hilariante e nos transportava ao mundo da alegria? Os palhaços ainda divertem, ou será que o mundo a qual pertenciam não mais existem? Cadê aqueles cenários ingênuos e a credulidade infantil do publico, por onde anda? Será que dos palhaços antigos restam apenas traços sutis? Pobre palhaço, às vezes nos diverte com um sorriso escondido e um coração partido, sem ter o direito de sofrer. Pois ali, no picadeiro, ele é somente a alegria. Aplausos aos nossos maravilhosos palhaços.

Carlos Bastos Junior (China)

DVD “O MERCADOR

DE VENEZA” (The Merchant

of Venice, EUA, 2004)

LIVRO “A PRIMAVERA DO DRAGÃO”

A juventude de Glauber Rocha Autor: Motta,

Nelson Editora: Objetiva

OUÇA OS MELHORES COVERS DO JAZZ

Adquira nas casas do ramo, ou ouça nos sites existentes na internet: -Uma dica é acessar a “Rádio UOL” ou “Sonora” na internet. -Outra dica é baixar o Cd, acessando o site “sapo download”, não se esquecendo de excluir o arquivo logo após ouvir. Neste site encontrará gêneros variados e sucessos da atualidade. -Poderá também ouvir utilizando aplicativos do Facebook, Twitter, Yahoo, Windows Live...

Dicas de PauloSNSantana

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HISTÓRIAS

Dia 12 de dezembro de 1952 “A FESTA”

Fonte: Livro Coaraci Ultimo Sopro De Enock Dias de Cerqueira

Texto adaptado por PauloSNSantana

A emancipação Política de Coaraci só entraria em vigor no dia 12 de dezembro de 1952,uma sexta-feira,desmembrando-se de Ilhéus pela Lei Estadual 215 e publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia, no dia 17 de dezembro de 1952.Nesse dia às quatro horas da manhã o povo foi despertado com um foguetório promovido pelo Sr. Romualdo,e pelo som afinado da Filarmônica do maestro João Evangelista Melo que desfilava pelas ruas e praças da Coaraci dando inicio às comemorações do evento.Em meio às comemorações, entrava no ar a Voz da Liberdade com seus alto-falantes transmitindo palavras do Tribuno, Helvécio Lemos,conhecido pela força das suas palavras e lucidez dos seus discursos.O parque estrela do Sul disponibilizava seus alto-falantes à comunidade para opiniões sobre data tão importante. Mesmo após um dia cheio de atividades musicais e artísticas, muitos músicos ainda achavam energias para enfrentar a noite e madrugada, com seus saxofones, clarinetes, trompetes; Tocavam valsas espetaculares como Saudade do Matão, Saudade de Ouro Preto, Nossa Senhora do Amparo, Nair e muitas outras. Uma excelente safra de cacau propiciou uma grande festa e animou a população que lotava as ruas e praças de Coaraci. As pessoas conversavam em pequenos e grandes grupos, algumas procurando noticias sobre a programação das festas e dos espetáculos,outras aos pares passeavam na Praça Getúlio Vargas, famílias inteiras se reuniram no centro da cidade em busca de alegria,e comemoravam alegremente momento tão importante para o povo coaraciense. As residências permaneciam com suas janelas e portas abertas até altas horas da madrugada,as famílias sentados à porta de casa, conversavam com os vizinhos, ouviam musicas, tomavam drinques, comiam doces e salgadinhos, mantinham a alegria da ocasião. Muitos visitantes ilustres estavam na cidade. As pessoas bem vestidas, mostravam suas joias e bons perfumes.Mulheres lindas desfilavam charmosamente, as crianças e suas mães,usavam roupas de linho branco e sapatos extremamente brilhantes.O Parque Estrela do Sul, lotado de crianças, pessoas residentes na zona rural e jovens da cidade,proporcionava uma grande festa, ouvia-se musicas em um excelente sistema de alto-falantes e a toda hora mensagens sobre a emancipação política. Visitantes da região eram facilmente vistos nas ruas do Município.O Cine Glória,o Teatro Coaraci,as Igrejas Católica,Batista,Pentecostal e Adventista,apresentavam uma movimentação incomum. Às 21:00:00 horas circulavam na recém Emancipada Coaraci, uma média de quatorze à dezesseis mil pessoas, que se acotovelavam pelas ruas e praças. Por volta da meia noite ainda encontravam-se pessoas circulando, em um vai e vem frenético, à procura de festas, reuniões,serenatas, e bate papos. Nas primeiras horas da manhã do dia treze de dezembro ainda se via pessoas sentadas nos banquinhos na praça, nas portas, deitados em batentes descansando esperando o inicio dos novos eventos.Outras pessoas faziam filas para comprar ingressos e assistirem as novas atrações do parque Estrela do Sul. Grande parte da população rural se fazia presente na cidade em busca das festas,de boa alimentação e de muita bebedeira.Quando cansadas sentavam-se nas calçadas,em banquinhos da praça, ou dormiam em baixo das marquises, sem a menor preocupação. A alegria e as comemorações iniciadas no dia 12 de Dezembro de 1952, estenderam-se até o final de ano, com a chegada dos festejos do natal e espera do ano novo. Foram 24 dias, de 12 de dezembro de 1952 à 4 de Janeiro de 1953, de completa alegria,e de momentos nunca vistos em nenhuma outra época em Coaraci que sempre se destacou pela alegria,e que no dia 12 de dezembro de 1952, ultrapassou todos os limites e todas expectativas. O comércio,as alfaiatarias,as costureiras, as sapatarias, os eletricistas,os pintores, sacrificaram-se para atender a tanta gente disposta e criar todas as condições para uma excelente comemoração. Após o dia 12 de dezembro de 1952, muitas comemorações foram realizadas, mas com o passar dos anos, caíram no esquecimento. Atualmente temos assistido a comemorações,promovidas pelas redes municipal,estadual e particular de educação,e pela prefeitura municipal e clubes sociais. Neste ano deve haver uma grande festa para comemorar os 60 anos de Emancipação Política de Coaraci, estão planejados muitos eventos com a participação de toda a comunidade coaraciense.

UM DESASTRE MAL ANUNCIADO! Conta Enock Dias de Cerqueira em seu livro, Coaraci Ultimo Sopro, que certa vez, aconteceu um grande equivoco quando um bom coaraciense, saiu do bairro da Feirinha para ajudar o Sr. Antonio José dos Santos, o Sr. Bitonho.Soubera ainda na feirinha que a casa de Bitonho havia caído.Mas quando já estava na Praça Pedro Procópio, disseram-lhe que a casa não havia caído e sim uma parede, já na Praça Getúlio Vargas foi alertado de que não caiu a casa e nem a parede e sim o telhado.Mesmo assim, ainda muito preocupado, acelerou os passos e quando já estava nas imediações do Banco do Brasil, um outro amigo alertou que não era todo o telhado e sim uma parte.Imaginou então que a Rua José Evangelista de Farias onde estava a casa, deveria estar em polvorosa e com muitos vizinhos acotovelados, bastante tumulto e até possíveis vítimas.Subiu rapidamente a ladeira da rua Sete de Setembro e quase sem fôlego, esperava o pior,os danos,o desabamento, mas para sua surpresa,a rua estava calma, como se nada tivesse acontecido, e realmente nada acontecerá. Após algumas instantes para recuperar o fôlego, um vizinho disse que nada havia acontecido, a não ser uma criança que subiu no telhado para pegar uma bola e quebrou duas ou três telhas. Bebeu então um copo de água,e contou sua história,que gerou muitas gargalhadas e ficou registrada na memória dos antigos coaracienses.

UM MALUCO BELEZA DE COARACI

Ermenegildo Batista, o Miné, era irmão de João Batista, o João Peruna. Miné era um engraxate, que trabalhava no centro da cidade, sempre na porta de alguma loja ou armazém, não tinha lugar fixo para colocar a sua cadeira de engraxate, mas nunca se afastava do centro da cidade. Miné como era conhecido não era uma pessoa muito equilibrada mentalmente, e era motivo de preocupação do seu irmão João, que certa feita decidiu levá-lo ao Sanatório Juliano Moreira em Salvador. Quando chegaram lá, seguiram imediatamente ao hospital e após os cadastros para as consultas psiquiátricas, entraram na sala do psiquiatra, começando as entrevistas.Cada um falou coisas desencontradas e confusas, deixando o psiquiatra confuso sobre quem era o paciente. Então em determinado momento questionou. Quem é o paciente? Então, Miné mais que ligeiro, deu uma piscada para o Médico, e com o polegar em riste apontou para o irmão João, que acabou ficando internado em seu lugar. Quando os familiares souberam, foi um Deus nos acuda, e imediatamente dirigiram-se ao sanatório para solicitar a liberação de João e a internação de Miné. Finalmente conseguiram trazê-lo de volta para Ilhéus. Textos adaptados do Livro Ultimo Sopro,por PauloSNSantana.

Salário: a maneira mais eficaz de fazer você sentir alegria, tristeza e raiva ao mesmo tempo.

História

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As Coordenadoras do

Projeto:

Edvanilda, Rozânia e

Luiza.

2008

POÉTICAS

1980 UMA ÉPOCA DE HARMONIA,RESPEITO E

DIGNIDADE NO SEIO DAS FAMILIAS

Texto adaptado por PauloSNSantana

Os destinos de milhares de famílias numerosas, que viviam harmoniosamente, respeitando-se, em paz, mesmo espalhadas em regiões distantes, a partir dos anos 1890, serviu de modelo para épocas posteriores. Era uma época de muito trabalho, dedicação e prosperidade, coragem e sobriedade fé e respeito a Deus.Os homens e as mulheres eram hábeis e exemplares em tudo o que faziam,fosse em casa,na rua ou ainda no trabalho cotidiano.As habilidades dos homens e das mulheres daquela época, traçaram os destinos da Terra do Sol. A educação era a referência que os pais exigiam em quaisquer circunstancias. Nos primeiros quarenta anos Coaraci fez história, com os pioneiros do cacau,e da pecuária. A consistência familiar criou raízes. Coaraci era uma terra de sons naturais, beleza incomparável e gosto refinado pela música clássica e popular. As mães criaram seus filhos, embalados pela arte, pelo trabalho, sabedoria e honestidade. Coaraci em nenhum momento permaneceu alheia ao progresso deste país.

ALMA HUMANA

Ely Sena O brilho que emana da alma tem a cor da esperança,

O olhar da existência, o mistério da vida. O medo, a insegurança, o arrependimento corroem,

Dilaceram o sentimento e atropelam a força da razão.

A falta de amor empobrece o homem, Esmaga o sonho da felicidade e contamina a luz

O efeito da dor comove, o desespero é fatal, O delírio é inevitável e o momento da solidão...

O tempo não perdoa a velhice desafia As teorias da alma, e chegada a hora da reflexão.

Entre perdas e ganhos, a lucidez deve ser preservada, A contradição tem que ser interrompida

E alma humana será sempre iluminada!...

PRIMEIRO JORNAL DE COARACI (1954-1955). Texto Adaptado do Livro Ultimo Sopro, por PauloSNSantana

Coaraci poderia ter produzido alguns romancistas e historiadores, tal o poder criativo de alguns coaracienses da época. Uma das diversas manifestações importantes da época, foi à criação do jornal, “O Era Nova”, por volta dos anos, 1954 a 1955. O Jornalista e Professor de Desenho Augusto Mário, recém-chegado de São Paulo, teve participação importante na criação e produção do jornal. Mário alterou o nome do Jornal para “Jornal Nova Era”. Junto com Mário, participaram deste importante projeto cultural os Senhores Italício Ramos e José Sobrinho. Italício era profissional e improvisava muito bem, nunca lhes faltavam palavras, adjetivos e verbos para exprimir seus pensamentos; Já Sobrinho era excelente em regras gramaticais e exímio violonista. Com a morte de Sobrinho e o retorno de Augusto Mário a São Paulo, Italício desmotivado encerra a circulação do Jornal Nova Era, mais uma oportunidade perdida, na ótica de Enock Dias Cerqueira, autor do livro Coaraci Ultimo Sopro.

Era uma vez uma gorda que encontrou o gênio da lâmpada. Pediu ser popular, gostosa e desejada por todos os homens. Conclusão.Virou uma lata de cerveja.

PAÍS DO FUTURO

Todos dizem que o Brasil é um país do futuro Se o povo unido trabalhar pra valer

Todos querem fazer dele um porto seguro O mundo inteiro espera acontecer

Não queremos a certeza por detrás do muro,

Queremos ver o futuro aparecer Se o futuro vem das estrelas

E de toda a riqueza que aqui tem,

Que a certeza jogue as cartas sobre a mesa Para que todo povo viva bem.

Todos dizem que o Brasil é país da grandeza;

Em seu clima e solo está sua riqueza Não queremos esconder sua feliz história;

Em sua coletânea de lutas e vitórias;

Que a certeza esmague o gigante muro O qual esconde suas glórias e futuro

Se o futuro vem das estrelas E das lindas cores que aqui tem

Se o verde e amarelo é nosso Universo Vamos amar a ordem e o progresso;

Meu país é um amor; Meu país é um amor;

Meu país é um amor ... “Dos filhos deste solo és mãe gentil

“Pátria amada, Brasil”.

Amaral Ferreira

A F E T O Ely Sena ( Pelica)

Como é belo o afeto livre, suave como o vento. Firme como o tronco de uma árvore forte como um penhasco à beira-mar. O afeto é divino fraterno e moderno Sereno e verdadeiro um nobre companheiro.

Cuidas bem do seu afeto ele é muito precioso Confidente fiel durante a sua caminhada. Com afeto faz-se um homem inventa-se um novo mundo Planta-se uma rosa vermelha constrói-se até um nome.

Paira no seio do universo, nuvens repletas de pétalas de afetos. Ávidas para serem lançadas sobre toda natureza. O afeto para ser eterno tem que ser bem cuidado Contemplado e festejado em todas as estações.

História

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Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a

quantidade e, na desgraça, a qualidade. Confúcio

Altino Teles de Menezes “O Artista”

Enock Dias Cerqueira conta no seu livro Coaraci Ultimo Sopro que Altino Teles de Menezes foi um coaraciense cheio de habilidades, conhecido como Mestre Altino, justamente por suas aptidões, acima da média. Proveniente de Itaquara, embora não fosse uma pessoa letrada com certificados ou diplomas, gostava de música, lia e escrevia corretamente partituras,era um ótimo pintor de letreiros, e de paredes, e a qualidade dos seus trabalhos era incontestável. Um artista que pintava com profunda maestria, usava os pincéis divinamente, produzia belíssimas telas com apurado requinte artístico. Era também excelente músico, dedilhava suavemente as cordas de um violão, de onde se ouviam inesquecíveis interpretações musicas. Compunha com maestria e uma infinidade de acordes foram registrados em suas canções. Altino era um artista autodidata, reservado e que se apresentava apenas para os amigos, pessoas de sua estreita relação. Altino sempre viajou a procura de sucesso, conhecendo São Paulo, depois se Eunápolis, e finalmente voltando para Itabuna, onde permaneceu junto aos seus familiares, até o dia 6 de agosto de 1996, quando faleceu. Altino tentou encontrar um lugar certo para mostrar sua arte, mas todas as oportunidades ficaram perdidas no tempo. Texto Adaptado por PauloSNSantana

Como vai sua próstata? A próstata é uma glândula masculina, que pesa cerca de 20 gramas, e secreta fluidos que compõem parte do sêmen. Localiza-se logo abaixo da bexiga, envolvendo uma parte da uretra. Hipertrofia Benigna da Próstata (HPB): A doença mais comum do homem. Representa o crescimento nodular de uma das regiões da próstata. Sua incidência aumenta progressivamente com a idade, ocorrendo em 40 % dos homens a partir dos 50 anos e em 90 % daqueles com 80 anos. O crescimento da próstata comprime a uretra, causando obstrução mecânica ao fluxo da urina, o que leva à dificuldade para urinar. A urina estagnada na bexiga favorece o surgimento de infecção urinária e formação de cálculos. O esforço para urinar, em consequência da obstrução ao fluxo urinário, aumenta a pressão no interior da bexiga e provoca o aumento de suas camadas musculares. O aumento da pressão dentro da bexiga se transmite aos ureteres e aos rins, podendo levar à doença chamada hidronefrose e culminar com um quadro de insuficiência renal. Os sintomas da Hipertrofia Benigna da Próstata podem ser divididos em dois grandes grupos: Sintomas Obstrutivos, decorrentes da obstrução ao fluxo urinário, tais como: diminuição da força do jato urinário; esforço para urinar; interrupção do jato durante a micção; gotejamento; sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. Sintomas Irritativos, devidos à irritabilidade da bexiga: urgência para urinar; dor no baixo ventre; diversas micções noturnas; diversas micções, em um curto espaço de tempo, com saída de pequena quantidade de urina em cada uma delas. Também pode ocorrer sangramento junto com a urina e infecção urinária. No Exame Físico, é imprescindível o Toque Retal que fornece informações sobre o volume, consistência, presença de irregularidades, limites, sensibilidade e mobilidade da próstata. O Exame de Urina evidencia a presença de sangramento e/ou infecções. Exames de Sangue, tais como: ureia e creatinina, permitem avaliar o comprometimento da função renal. A dosagem do PSA (uma proteína chamada Antígeno Prostático Específico) é importante para a exclusão de possíveis tumores malignos da próstata. A Ultrassonografia permite avaliar a forma e a densidade da próstata, bem como a presença de resíduo elevado de urina na bexiga, após a micção. A Urografia Excretora tem sua indicação quando ocorrer sangramento na urina e como complemento para melhor avaliação de alterações observadas na ultrassonografia. Pacientes com sintomas leves e sem complicações devem ser observados, com acompanhamento anual. Nos pacientes com sintomas moderados está indicado o tratamento medicamentoso. Em pacientes com sintomas graves, o tratamento cirúrgico é a opção recomendada. O tratamento cirúrgico está indicado quando ocorrer: Retenção urinária persistente e refratária ao tratamento clínico. Infecções urinárias frequentes. Sintomas clínicos graves: Dilatação do sistema urinário. Sangramento urinário persistente. Associação de cálculos ou divertículos na bexiga. Ressecção Transuretral da Próstata (RTUP): consiste na retirada de fragmentos do tecido prostático, através de instrumental introduzido pela uretra, desobstruindo o fluxo urinário. Sendo menos traumática que a cirurgia aberta, propiciando menor tempo de hospitalização e recuperação mais rápida do paciente, é o método de preferência para o tratamento cirúrgico da HPB. CÂNCER DE PRÓSTATA: A frequência do câncer de próstata aumentou de forma explosiva nos últimos anos, representando, atualmente, o câncer que mais frequentemente acomete o homem. Sua incidência aumenta com a idade atingindo quase 50 % dos indivíduos com 80 anos. Todavia, sua evolução é lenta e a grande maioria de seus portadores, provavelmente, virão a falecer de outros motivos que não o câncer de próstata. A busca do diagnóstico precoce, visando um tratamento curativo, assume fundamental importância e deve ser realizada através de exame preventivo, anual, em todos os homens a partir de 45 anos de idade, independente de apresentarem ou não sintomas. Naqueles que possuem história de incidência de câncer de próstata na família, o exame preventivo deverá ser iniciado aos 40 anos.

Memória é uma coisa engraçada... Lembro de tudo que queria esquecer, esqueço tudo que preciso lembrar.

BALUARTE DA CULTURA

Parabéns pelo trabalho feito pelo Caderno Cultural em buscar acender, nos leitores, a chama da lembrança daqueles que ajudaram a escrever as paginas da história de Coaraci. O senhor Nelson Moura foi um baluarte da cultura local, não só pelo seu trio elétrico, mas também pelos eventos que promovia na sua sociedade dos artistas.

Para ilustrar mais um pouco da história desse Homem remeto-me ao ano de 1980. Quando eu, militante de esquerda, junto com outros camaradas estávamos dando os primeiros passos para fundarmos o PT e estávamos promovendo, em varias cidades do interior da Bahia, debates sobre o novo partido que estava sendo criado. Em vários municípios não tivemos local para nos reunirmos, em Coaraci poderia ter sido da mesma forma se não fosse o democrático Nelson Moura que nos cedeu o espaço da Sociedade dos Artistas para que eu e um emergente líder sindical falássemos para alguns trabalhadores rurais, estudantes e comerciários coaracienses. Aquele líder sindical de ontem era Jaques Wagner, o atual governador do Estado da Bahia. Nelson Moura é parte importante da história de Coaraci.

Carlos Bastos Junior (China)

Foto de Gilberto Lyrio Neto (Zona Rural de Coaraci)

História

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ESPORTES

O Campeonato Baiano Intermunicipal de Futebol É uma competição realizada na Bahia com equipes de diversos municípios do Estado. Disputada desde 1946, é uma das maiores competições amadoras de futebol do mundo e é organizada pela Federação Baiana de Futebol. No período de 1948 a 1956 e no ano de 1974 o campeonato não foi disputado. O maior campeão da história do campeonato é o Itabuna, com oito títulos, os quais foram conquistados em sequência, de 1958 a 1965. Enquanto Feira de Santana, a segunda maior cidade do estado, tem o status de tricampeã do torneio, em contrapartida, a capital e maior cidade baiana Salvador não possui seleção para participar do campeonato. Marcada por fortes rivalidades a competição também se tornou um celeiro de craques para o futebol mundial. Entre os grandes nomes da bola que saíram do Intermunicipal da Bahia, Raimundo Nonato, o Bobo, campeão brasileiro pelo Bahia e que iniciou a carreira na Seleção de Senhor do Bonfim entre 1983 e 1984; Edílson, penta campeão mundial com a Seleção Brasileira foi revelado pelo selecionado de Castro Alves, em 1988 e 1999; Júnior Nagata, também penta pelo Brasil e que começou na Seleção de Santo Antônio de Jesus, em 1993; Júnior Baiano, ex-zagueiro da Seleção e grandes clubes como Flamengo e São Paulo, revelado em 1987 pela Seleção de Poções; Liédson, campeão da Libertadores da América 2012 pelo Corinthians e ex-atacante da Seleção de Portugal, que iniciou na Seleção de Valença e Neto Berola, que deu seus primeiros passos no futebol pela Seleção de Buerarema, em 2008, e hoje se encontra no elenco do Atlético (MG) ao lado de craques como Ronaldinho Gaúcho. Entre outros atletas revelados pelo Campeonato Intermunicipal estão grandes nomes do futebol brasileiro como,Charles, Neto Berola, Uelliton e Aldair. As Seleções inscritas no Intermunicipal 2012 foram dividias em grupos regionalizados de quatro equipes, para jogar entre si, no sistema de ida e volta (mata-mata), classificando-se para a segunda fase as duas melhores colocadas. Na 2ª fase, o mesmo sistema de disputa será utilizado. Da 3ª à 6ª fase, serão sempre grupos de duas Seleções cada, classificando-se apenas as primeiras colocadas para as fases seguintes até a fase final. Em 2011, São Francisco do Conde conquistou seu primeiro título,na história do campeonato. A Seleção do Recôncavo baiano derrotou Santa luz na grande decisão. A líder do ranking de títulos é Itabuna, com oito conquistas, seguido de Cachoeira, com sete, e Ilhéus, Santo Amaro e Conceição do Coité, com quatro cada. Ilhéus sagrou-se campeã no ano de 1946, Itabuna campeã em 1958, 59, 60, 61, 62, 63, 64,65 e finalmente Coaraci em 2001. Capaz de mobilizar multidões nas cidades do Interior, o Campeonato Intermunicipal de Futebol Amador da Bahia segue com grande prestigio entre os amantes do esporte de Coaraci. E o sucesso da maior competição de futebol amador do Nordeste chegou aos quatro cantos do país. O Placar, edição do mês de julho dedicou uma página para descrever a dimensão do Intermunicipal destacando a importância do campeonato para o Estado e traz dados importantes, como os cerca de dez mil empregos gerados entre julho e dezembro, meses nos quais são disputados os jogos. Além disso, a revista aborda o êxito entre jogadores profissionais, que muitas vezes fazem reversão de categoria para se tornarem amadores e chegam a receber salários superiores a R$ 5 mil nas Seleções municipais participantes. Cita o jovem Thiago Rodrigo de Santana Santos, de 23 anos, atleta que jogava no Campeonato Profissional de Sergipe há dois anos e optou por atuar no Intermunicipal, onde recebe R$ 1 mil na Seleção de Crisópolis, aproximadamente R$ 200 a mais do que recebia. “Aqui eu ainda posso trabalhar com telemarketing”, disse Thiago. A Liga Desportiva de São Francisco do Conde, atual campeão do Intermunicipal tem sete atletas da Bahia, os 20 restantes são de fora e moram em alojamentos. A competição está fazendo 55 anos neste ano e já tem o reconhecimento da maioria dos grandes clubes do futebol brasileiro e da imprensa esportiva baiana. No dia 21 de julho, a entidade realizou o Congresso do Campeonato Intermunicipal 2012, com a presença de todas as Ligas Desportivas participantes. A abertura da competição foi no dia 22 de julho e a grande final será em 16 de dezembro. O município de Coaraci participa do Campeonato Intermunicipal de Futebol, desde 1989, sempre em grande estilo. Nos primeiros anos de participação neste evento, 80% dos atletas eram da casa, e 20% eram garimpados na região do cacau. As Prefeituras Municipais suas Secretarias de Esportes e Cultura, ou Diretorias de Esportes bancam as despesas com os salários dos atletas e da comissão técnica,aquisição de materiais esportivos,manutenção do estádio, alojamento e alimentação dos atletas e comissão técnica.Hoje com as dificuldades que se apresentam nos cofres de muitos municípios baianos,torna injusta a competição,pois municípios com melhores arrecadações,contratam jogadores caros e conseguem montar equipes mais fortes, enquanto outros municípios tem dificuldades para bancar um torneio dessa envergadura ficando difícil competir de igual pra igual e para agravar a situação, as rendas não ajudam.Os atletas recebem seus salários em dias,e muitas vezes funcionários públicos ficam a ver navios.É preciso que a FBF ajude financeiramente os municípios com dificuldades financeiras e que torne obrigatória a convocação de pelo menos 80% de atletas do município, com salários compatíveis com a realidade municipal.Atualmente, Coaraci tem grandes possibilidades de disputar o título e até de sagrar-se bicampeão do torneio. Texto de PauloSNSantana e adaptado da Internet.

Texto Adaptado da Internet por PauloSNSantana

SE POEMA "IF", DE RUDYARD KIPLING;

TRADUÇÃO DE GUILHERME DE ALMEIDA

Se és capaz de manter a tua calma quando todo o mundo ao teu redor já a perdeu e te culpa; De crer em ti quando estão todos duvidando, e para esses no entanto achar uma desculpa; Se és capaz de esperar sem te desesperares, ou, enganado, não mentir ao mentiroso, ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares, e não parecer bom demais, nem pretensioso; Se és capaz de pensar --sem que a isso só te atires, De sonhar --sem fazer dos sonhos teus senhores. Se encontrando a desgraça e o triunfo conseguires tratar da mesma forma a esses dois impostores; Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas em armadilhas as verdades que disseste, e as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas, e refazê-las com o bem pouco que te reste; Se és capaz de arriscar numa única parada tudo quanto ganhaste em toda a tua vida, e perder e, ao perder, sem nunca dizer nada, resignado, tornar ao ponto de partida; De forçar coração, nervos, músculos, tudo a dar seja o que for que neles ainda existe, e a persistir assim quando, exaustos, contudo resta a vontade em ti que ainda ordena: "Persiste!"; Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes e, entre reis, não perder a naturalidade, e de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes, se a todos podes ser de alguma utilidade, e se és capaz de dar, segundo por segundo, ao minuto fatal todo o valor e brilho, tua é a terra com tudo o que existe no mundo e o que mais --tu serás um homem, ó meu filho!

O preconceito começa quando a pomba branca é da paz e a galinha preta é da macumba.

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MISCELÂNIA

LIBERDADE NEGRA, LIBERDADE

Há muito tempo me pergunto!

Vivi muitos anos a servir sem nunca ser servido...

O que me restava era o relento,

as migalhas e a indiferença...

Mas mesmo assim,

o meu sorriso sofrido brilhava em meio ao desespero...

Iluminava e me fazia sonhar que um dia seria livre.

Fui livre, mas não liberto!

Longe de casa...

Fiquei preso aos grilhões da imaginação,

Os mesmos que me rasgavam a alma.

E hoje os percebo na ignorância do meu semelhante!

Que vê na minha cor e na minha garra,

um afrontamento.

Ao invés de ver

como um pedido de reconhecimento verdadeiro,

Não admitem!

Fingem que realmente sou livre...

Não se enganam!

Realmente sou livre!

Pois, meu sorriso e meus sonhos,

ninguém acorrenta mais,

Como fizeram com os meus antepassados,

filhos paridos nessa terra indiferente,

Que muitas vezes não enxerga a beleza

e a riqueza na diferença.

A liberdade da cor, do sorriso maroto, que se completam e encantam o olhar. E esse é livre... Assim como eu, no brilho do luar.

Alexsandro do N. Ribeiro www.mundojovem.com.br

SOU NEGRO

Sou negro meus ancestrais eram negros

CUIDADO COM BANDIDOS QUE ATUAM NA INTERNET NO BRASIL

Algumas das lojas que estão na Internet estão aplicando golpes: Os preços são altamente competitivos, exigem depósito antecipado e pedem de 15 a 20 dias para entregar a mercadoria. Tempo suficiente para aplicar o golpe e lesar milhares de pessoas. A maior quadrilha age na região de Araçatuba, SP. Por isso, quando fizer uso dos serviços bancários pela internet, siga as quatro dicas abaixo para verificar a autenticidade do site e evite, sempre que possível fornecer o número do seu cartão de crédito. Peça para pagar em boleto bancário. 1 – Depois do HTTP aparece à letra “s” que significa “security” (segurança). Se não aparecer a letra s é sinal que algo está errado. Comece a desconfiar. Aparecendo o HTTPS você já está 99% seguro quanto ao site. 2 - Minimize a página: se o teclado virtual for minimizado também, está correto. No entanto, se ele permanecer na tela sem minimizar, é pirata! Não tecle nada. 3 - Sempre que entrar no site do banco, digite sua senha ERRADA na primeira vez. Se aparecer uma mensagem de erro, significa que o site é realmente do banco, porque o sistema tem como checar a senha digitada. Mas se digitar a senha errada e não acusar erro é mau sinal. Sites piratas não têm como conferir a informação. O objetivo é apenas capturar senhas. 4 - Sempre que entrar no site do banco, verifique se no rodapé da página parece o ícone de um cadeado. Clique duas vezes sobre esse ícone e uma pequena janela com informações sobre a autenticidade do site deve aparecer. Em alguns sites piratas, o cadeado pode até aparecer, mas será apenas uma imagem, e ao clicar duas vezes sobre ele, nada irá acontecer. Os quatro pequenos procedimentos acima são simples. Não garantirão que você jamais seja vítima de fraude virtual. Mas vamos dificultar o trabalho desses bandidos! Acabaram de sumir com o site www.eletrosampa.com.br, após haver lesado milhares. Digite o nome eletrosampa no Google e veja você mesmo. Tenham muito cuidado!!!

Blogado e adaptado da Internet por PauloSNSantana

Mulher que escolhe o homem pelo bolso, não pode reclamar quando é tratada como mercadoria.

Soarinho Um amigo solidário e um irmão fiel e leal, um pai amoroso e justo um ótimo ser humano.A caminhada de Soarinho foi trilhada pela estrada da justiça, da lealdade, da fé, da honestidade, da honradez e da moral ilibada. A terra perde um homem e os céus recebem um espírito elevado, que com certeza continuará fazendo o que sempre fez:O bem.

Caderno Cultural de Coaraci

Centro Educacional de Coaraci

Escola Monteiro Lobato

Almakazir Gally Galvão

Escola Sagrada Família

Eventos Culturais do mês de novembro.-Temas: 60 anos de Emancipação Política de Coaraci & Dia da Consciência Negra e Arte e Cultura da Civilização do Cacau. Projetos Educacionais das redes Municipal,Estadual e Particular de Educação;

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Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.

Voltaire

A INTELECTUALIDADE COARACIENSE Ainda se ouve pessoas fazerem referências aos tempos passados com termos depreciativos e desprezíveis. É preciso lembrar que Os primeiros trinta anos do século passado serviram de origem para muitos municípios brasileiros, período esse que fez Coaraci nascer para a história. Evidentemente esse nascimento foi uma consequência da Revolução de 30, sem a qual Coaraci poderia não ter existido, ou talvez ficar limitado a uma pequena comunidade como São Roque ou Itamotinga. Com a Revolução, Getúlio Vargas substituiu o Dr. Durval Olivieri pelo bacharel em direito Eusínio Lavigne na prefeitura do município de Ilhéus. Lavigne nomeou, nos primeiros momentos de 1931, administradores para desenvolver Água Preta (Uruçuça), Pirangi (Itajuípe), e para Coaraci, que na época era chamado de Beira do Rio por uns e Macacos por outros, o Dr. Juvêncio Peri Lima, formado em agronomia pela Universidade Federal da Bahia. Por volta de 1936 chegava ao povoado o médico João Batista Homem Del Rey e sua esposa Prof.ª Carmem, quando a população urbana já estava entre sete e oito mil pessoas, todas, provenientes das fazendas de cacau e pecuária que haviam concluído as suas plantações e benfeitorias. Nos anos quarenta chegaram os doutores Antenor Araújo, Laércio Pinheiro Damazo, José Venâncio Azevedo, Júlio Olímpio Cruz, Adauto Sacramento, Gilson Silva. O Dr. Edelbrando Moraes Pires ao chegar, em março de 1953, encontrou um grande número de colegas, composto por Themístocles Azevedo, Oséas Pinheiro, Tuffy Auoad. Passos de Azevedo, Pedrito da Silva, Vanderlino Clodo-aldo de Almeida e outros não lembrados. Em 1944 chegava Diógenes Mascarenhas de Almeida para gerenciar o Institu-to de Cacau da Bahia, mas por pouco tempo. Reconhecendo da carência de professores na vila, e prevendo que poderia com a colaboração da esposa e também professora Nair Veloso, sustentar-se como professor, demitiu-se da Instituição. Por volta de 1948 criou o curso preparatório de admissão ao ginásio, que começaria a funcionar, sob sua direção, em 1952 num sobrado frontal à praça já com o nome de Getúlio Vargas. O ginásio, em suas instalações definitivas, iniciaria as suas atividades em 1954, que se constituiu num legado de extrema importância para a juventude coaraciense. Deixando a cidade em 1957, Diógenes foi substituído por João Pereira Leite, também na condição de diretor. Aí, ministrava aulas de português, latim e matemática, enquanto a esposa e também professora Carmem Valois ensinava geografia, história e inglês, disciplinas essas, transmitidas com invulgar qualidade. Dois anos depois, João retornava a Salvador e dando continuidade ao magistério que tanto o notabilizara. No dia 28 de outubro de 1956, a história de Coaraci tornava-se extremamente mais rica com a chegada de mais um grande e legítimo representante do conhecimento humano: Jessé Maria da Silva, pastor formado em novembro de 1954, pelo Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, sediado em Recife-Pernambuco. Seu ministério em Coaraci foi longo e trabalhoso. Em janeiro de 1964 o pastor Jessé dava início à demolição do templo da 1a Igreja Batista. Em 29 de março de 1962, inaugurava o Educandário Pestalozzi com os cursos infantil e primário, até o quarto ano. Enquanto aqui esteve, licenciou-se pela Faculdade de Filosofia de Itabuna, em dezembro de 1971. Além desse, Jessé também se especializou em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de janeiro, em 1973 e em Teoria Literária em novembro do mesmo ano; Mestrado em Linguística em dezembro de 1977; em Máster Odd Arts em Ministry pela Luther Rice Seminary em Atlanta – Lithonia – Geórgia, em maio de 2000; Mestrado em Artes e Ministério pelo Seminário Bíblico Batista do Rio de Janeiro, em dezembro de 2000 e Teoria da Comunicação Linguística, Linguística e Língua Portuguesa pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Duque de Caxias/RJ, em agosto de 1995. Os doutores João Pereira Leite e Jessé Maria da Silva vivem respectivamente em Salvador e Rio de Janeiro, e podem ser considerados as duas maiores autoridades que já passaram por terras coaracienses. Entre os anos 50 e 70, Coaraci diplomou um elevado número de doutores, especialmente, médicos, a exemplo de Mittermayer Reis, com especialização nos Estados Unidos. Se fôssemos nos aprofundar no assunto, várias páginas seriam necessárias para completar as informações pretendidas.

Enock Dias de Cerqueira

Mensagem de Natal

O dia 25 de dezembro dói consagrado como o dia do nascimento de Jesus Cristo. Em quase todas as partes do mundo, é alegremente festejado. Jesus simboliza profundamente o espírito de família e de união. E impossível imaginar sua figura sem a presença de Nossa Senhora e de São José. O espírito de união, o amor ele pregou-o ao conviver fraternalmente com os apóstolos, que através dele conheceram a bondade, a compreensão, o amor. Por isso, o Natal é a festa máxima da cristandade.

E quando as famílias se reúnem do modo especial, e os sentimentos de afeto fazem esquecer as falhas humanas, os sentimentos. Parece que humanidade percebe nesse dia que a vida é muito breve para ser dissipada com sentimentos inferiores, como o rancor, o orgulho, a vingança e que se conscientiza de que a oportunidade de estar com a família não será eterna. O tempo em sua passagem, vai levando os entes queridos e deixando recordações. A data 25 de dezembro foi convencionada no século IV. Na idade media, o Natal era a primeira e mais importante das festas populares. Dos vários hábitos incorporados ao Natal, três persistem ate hoje: A Missa do Galo, a Árvore do Natal e a Ceia, considerando esta a ceia da família. Um dos costumes consagrados do Natal é a distribuição de presentes, o que constitui um acontecimento especialmente do agrado das crianças. Desejo um Feliz Natal e um prospero Ano Novo, com muita paz,prosperidade e saúde à equipe do Caderno Cultural de Coaraci, e os nossos amigos leitores deste veículo que veio pra ficar.

São os sinceros votos de Ricardo Reis e Família!

Todas as escolhas têm perda. Quem não estiver preparado pra perder o irrelevante, não estará apto para conquistar o fundamental.

Gilberto Lyrio Neto

COARACI, UM ENCANTO.

De Ely Sena

Afável Coaraci que bom te reencontrar

Sentir os teus carinhos em teus braços descansar

Cidade encantada de mistérios e prazer.

O brilha do teu olhar nos faz rejuvenescer

Tuas noites macias realça todo o esplendor

De uma terra sagrada que cultiva o amor

Sublime Coaraci sempre foste para mim

Um abrigo seguro um ninho de cetim

Nossos dias de glórias ficarão na memória

Com belas lembranças de uma linda história

Deixarei cravado na palma da tua mão

As minhas digitais nosso traço de união

Saudosa Coaraci nunca mais vou esquecer

Da tua lua cheia nem do seu alvorecer

Saudades do bolacha de uma índia com limão

Inebriando-me de alegria ao som de um velho violão

Paraíso colorido cenário feito pra sonhar

Recanto celestial aqui é o melhor lugar

Oh! Coaraci nunca se esqueça de mim

Guarde no imo do coração esse amor que não tem fim.