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DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - AN O XV - Nº 163 - JUNHO – 2009EDITOR: MILTON SALDANHA

200915 anos do

jornal pioneiro nadança de salão

Movida Latina,o novo

cruzeiro dançante

Fabiana Terra ePatrick OliveiraCasal símbolo doMovida Latina

Encarte Especial

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ConheçaSebastian Arce eMariana Montes

LatinMixpode virar

internacional

Festa Juninavai abrir

Baila Costão

Concursode Salsa

pega fogo!

Sampa Dançaentra nareta final

Grand Celebration

Promotor e divulgador oficial doMovida Latina

Chegada da Ibero Cruzeirosé a grande notícia da dança de salão

2 Junho/2009

Milton Saldanha

O jornal Dance, com 14 anos, é mensal e distribuídogratuitamente nas principais instituições de dança, públi-cas e privadas, da Região Metropolitana da Grande SãoPaulo. Tem também repartes menores em diversascidades brasileiras. Com tiragem de 10 mil exemplares,pode ser encontrado nas melhores academias, bailes, casasnoturnas, festivais de dança, eventos, restaurantes e ou-tros locais, inclusive não dançantes, como bares, padarias,lojas, etc. Está também completo na Internet.

Editor e jornalista responsável: Milton Saldanha (MTb.3.419; matr. Sindicato dos Jornalistas 4.119-4). RepórterEspecial: Rubem Mauro Machado (Rio de Janeiro); Dan-ce Campinas: Luiza Bragion, editora regional; Ilustra-ções: Pedro de Carvalho Machado. Fotos: Milton Saldanha.Colaboradores: Alexandre Barbosa da Silva (diagramação);Pedro de Carvalho Machado e André de Carvalho Macha-do. Impressão: LTJ Editora Gráfica.Produção: Syntagma Comunicação Social.

Endereço: Rua Pais da Silva, 60 - Chácara Santo Anto-nio/Santo Amaro, São Paulo/SP. CEP 04718-020.Tels./Fax (11) 5184-0346 / 8192-3012Site: www.jornaldance.com.br (Parceira na Internet:Agenda da Dança de Salão Brasileira)E-mail: jornaldance@uol.com.brProibida reprodução total ou parcial, exceto quando autorizada pelo editor. Nenhumapessoa que não conste neste Expediente está autorizada a falar em nome do jornal.

Já disse isso algumas vezes aquineste espaço, mas nunca acho demais repetir: a dança de salão brasi-

leira vive sua melhor fase em todos ostempos, com grande crescimento e evo-lução em todos os sentidos; e nossosprofissionais ocupam aviões, para mi-nistrar workshops ou ir disputar gran-des festivais, aqui e no exterior, comoa salsa em Porto Rico. Jimmy de Oli-veira, do Rio, por exemplo, está arru-mando as malas para ir ensinar samba efazer shows na Austrália. Hoje, há bra-sileiros ensinando dança, de todos osritmos, e principalmente samba, nosmais variados países. O mercado ex-terno aos poucos está deixando de serquase exclusivo dos argentinos, comseu belo tango.

Nesta edição, na capa e no EncarteEspecial, como mais uma prova de queesse processo é real, temos o prazer dedar uma nova e ótima notícia: teremosmais um cruzeiro dançante, que vem sesomar aos já consagrados Dançando aBordo (o mais antigo e maior de todos),Tango & Milonga (ambos da Costa Cru-

Chegada da Ibero Cruzeirosé a grande notícia da dança de salãoSalsa, samba e zouk, sob a coordenação artística de Fabiana Terra e Patrick Oliveira,

em realização de Theo e Monica, são a pimenta do cruzeiro Movida Latina,no navio Grand Celebration, da Ibero, em março.

zeiros) e Baila Comigo (de MarcelloPalladino e MSC). Fora, ainda, mini-cru-zeiros dançantes não regulares que ou-tros promotores já fizeram.

A chegada da Ibero Cruzeiros, comseus navios no próximo verão, GrandVoyager, Grand Mistral e, para nós dedança, o Grand Celebration, é tudo debom, e muito mais. Não é pouca coi-sa, se a gente olhar em retrospecto paraanos recentes, onde a dança de salãonão tinha tantas pistas e tantos palcosflutuantes, singrando o Atlântico Sul,subindo e descendo entre Santos eBahia.

Além do imenso prazer que essescruzeiros dançantes proporcionam atodos — profissionais, amadores, hós-pedes de todas as idades – é interessan-te observar o apreciável mercado de tra-balho que abrem. Diversos casais sãorecrutados, se revelam, e acabam assi-nando contratos para longas tempora-das na costa brasileira ou no exterior,pois a dança de salão está presente emtodos os navios, o tempo todo, mesmonos cruzeiros normais ou voltados para

outros temas. É claro que nos temáticosde dança ela bomba, como se costumadizer para descrever um sucesso am-plo e absoluto. Além disso, os cruzei-ros dançantes já começaram a inspirartambém a rede hoteleira voltada para oturismo e lazer, os resorts, como éexemplo típico o Baila Costão, criado edirigido por Roger Berriel, no Costãodo Santinho, em Florianópolis. Para fu-gir da concorrência dos navios no ve-rão, e da sua própria ocupação total, oevento acontece no inverno, em julho,quando o resort tem uma taxa normalde ociosidade. Por sorte, nas duas pri-meiras edições, em 2007 e 2008, SãoPedro foi generoso e despejou muito solna belíssima praia catarinense, a pontode permitir banhos de mar. Já o naviotem sempre a vantagem da mobilidade.Se chove num trecho, horas depois es-tará em outro, com sol. E navega sem-pre com segurança, alterando suas ro-tas para contornar eventuais intempéri-es. Em seis anos de Dançando a Bordonunca pegamos nada além de chuvasde verão, passageiras. Para esses ca-

sos sempre existe um pla-no B, imediatamente acionado, com ati-vidades de salão.

A Ibero já entra no Brasil como gran-de parceira da dança de salão. Não foimero acaso que a festa de sua apresen-tação aos agentes de turismo foi no ReyCastro, ao som de salsa. O navio GrandCelebration tem um visual e principal-mente um astral que remete às emoçõesdos ritmos caribenhos, focando princi-palmente no público jovem.

Inaugura sua primeira temporadacom o cruzeiro Movida Latina, tendocomo casal símbolo e na coordenaçãoartística os salseros premiados PatrickOliveira e Fabiana Terra, que agora emjulho estarão em Porto Rico lutando pelotítulo mundial. E tem também a assina-tura, como realizadores, dos experien-tes Theo e Monica. Na coordenação ge-ral, Francisco Ancona. Na promoção edivulgação oficial, com muito orgulho ealegria, o jornal Dance.

Embarque também nessa, ao ritmode muita salsa, samba e zouk. E bela vi-agem!

Matéria da “Folha de S.Paulo”, de5 de junho, assinada por Adriana

Pavlova, apontou a delicada situação doBalé da Cidade, dirigido por MônicaMion. Primeiro, pelo corte de um terçodo orçamento da Secretaria da Culturaanunciado no início do ano. Segundo a“Folha”, como consequência, o orça-mento do balé caiu de R$ 3,8 milhõespara R$ 2,7 milhões ,este ano. O jornalcompara com o orçamento da Cia deDança, criada pelo governo do Estadono ano passado, e que conta anualmen-te com R$ 13 milhões.

O segundo problema do Balé da Ci-

Balé da Cidade merece respeitodade é que está sem teto. O Theatro Mu-nicipal, sua sede, está em reformas e acompanhia ficará inativa até o final doano. Isso se as obras não atrasarem. Etem mais: não haverá dinheiro para pro-dução de nova coreografia. O Balé daCidade costuma montar no mínimo umapeça inédita por ano.

Para se avaliar a gravidade da situa-ção é preciso acentuar que se trata de umgrupo profissional, altamente qualificado.O trabalho para uma equipe assim é es-sencial para se manter em plena forma,tanto no plano físico como da criaçãoartística. A companhia está buscando fór-

mulas para enfrentar essa dificuldade.Seus bailarinos, evidentemente, nãopodem parar. Isso não é algo que sedesliga e guarda na gaveta, para depoistirar e reativar quando bem entender. Aatividade é vital na dança, e ninguémentende porque não se pensou antes dasreformas do teatro num plano alternati-vo para o grupo em outro local. O Baléda Cidade é um patrimônio e uma con-quista cultural da cidade. Acabou defazer, em março, uma turnê de grandesucesso pela Europa. É inadmissívelque seja tratado com tanto desrespeito.

M.S.

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Alcione Barros

3Junho/2009

Bailes às sextas22h às 3h

Baile do Bolero2º sábado do mês22h às 3h

Milonga Los Otros3º sábado do mês22h às 3h

TanghettoDomingos20:30 à 1h

Rua Joaquim Floriano, 1063 – Itaim Bibi • (11) 3078-1804 • www.dancata.art.br

Alcione Barros

Sebastian Arce e Mariana MontesRetornam à DançataDe 25 27 de setembroAguarde programação

Aulas com Vitor CostaSextas-feiras20:30 às 22h

Aulas com Ronaldo BolañoTerças-feiras21:15 às 22:30

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Sebastian Arce e Mariana Montes: os bailarinos de pés de veludo

4 Junho/2009

Sebastian Arce e Mariana Montes: os bailarinos de pés de veludo

Quando o argentino Sebastian Arce tinha8 anos de idade, em Buenos Aires, seuspais se separaram. Para chamar aten-

ção o garoto se tornou endiabrado. O pai só viuuma solução: ocupá-lo quando não estava naescola. Sebastian foi colocado num curso depintura. Não deu certo. Mudou para música. No-vamente não funcionou. Tentou danças folclóri-cas, e nada. Como última tentativa, o pestinha foimatriculado num curso de tango. O fascínio foiimediato e total. Nasceu assim, a partir daqueledia, um dos mais extraordinários artistas do gêne-ro, respeitado em Buenos Aires e no exterior.Para muita gente, o melhor da atualidade. Paraoutros, no mínimo um artista admirável.

Sebastian Arce, 29 anos, e sua parceiraMariana Montes, 30 anos, foram as estrelas doII Dançata Master Tango, realizado com grandesucesso em São Paulo pela bailarina AlcioneBarros, de 21 a 23 de maio. Entusiasmado, opróprio bailarino sugeriu seu retorno, no segun-do semestre (veja página 3). Foi a terceira vezque ele veio ao Brasil. Nas outras duas, há mui-to tempo, integrando grupo de dança do famosomestre Juan Carlos Copes, esteve em São Pau-lo, Curitiba e Brasília. Eles conquistaram o pú-blico brasileiro de cara, já no primeiro dia, quan-do se apresentaram na milonga de abertura doevento. Depois da magistral apresentação opúblico, formado por tangueiros, não parava deapaludir e pediu três vezes por “mais um”, oclássico elogio da comunidade.

Quem nada entende de tango e for ver umshow de Sebastian e Mariana, esperando mala-barismos circenses, certamente sairá desapon-

tado. A dança de-les já está muitodistante disso, elá na frente. Emcertos momen-tos a aparentesimplicidade étão descon-certante quepassa a impres-são que qualquerum pode fazer.É? Vá tentar! Orefinamento datécnica deSebastian Arce,com passos deuma limpeza im-pressionante, jádeixou para trásos efeitos mirabolantes que costumam encantarplatéias leigas. Ele sabe fazer todos eles, só quejá está em outro estágio. “Baila-se antes de to-car na mulher”, disse ao Dance, referindo-se àemoção. “O movimento nasce na alma, vem láde dentro, senão não existe. Sem emoção só dápara copiar, dançar não”. É a partir de frasesassim que a gente começa a conhecer SebastianArce. Ele não está dando a mínima para os pas-sos meramente técnicos, ou pirotécnicos. A for-ça da sua dança vem toda desse sentimento.

O ex-garoto endiabrado viu o tangueiro nas-cendo dentro de si pelo imaginário da sedução.Muito cedo, sim. Os homens de preto eram as-sociados à figura do Zorro, de capa, máscara e

espada, que po-voava os delíriosda garotada por-tenha naquelesanos. Já as mu-lheres, ah as mu-lheres, foram suapaixão jamaisdisfarçada, comseus vestidoscurtos e meias derendas pretas.Foram elas, con-fessa, com umsorriso marotono canto da boca,e não ainda a mú-sica, que o em-purraram paraum caminho sem

volta no tango. Não só sem volta, mas tam-bém incansável: “Às 9 da manhã, quando acor-do, já é ouvindo tango”, conta. Mas acha tem-po ainda para outra paixão, a Ópera. Com suaparceira Mariana Montes não é diferente: “Seresolvo descansar, três dias é o máximo queagüento sem dançar tango”, revela a bailarina,freqüentadora habitual de milongas (bailes),onde se entrega à curtição sem preocupar-secom os rigores técnicos da atividade profissi-onal. Um detalhe que vale a pena registrar: notango, como se sabe, a magia do abraço repre-senta mais da metade da dança. Mariana gos-tou do abraço brasileiro, para ela igual ao dosbons milongueiros argentinos, e melhor que o

dos europeus. Ponto para nós!O primeiro professor de tango de Sebastian

Arce foi Eduardo Arquimbau. Deu-lhe a técni-ca, mas a inspiração, segundo ele, veio dos gran-des dançarinos das milongas. Aos 12 anos fezseu primeiro show, na Galeria de Tango Argen-tino. Detalhe: com o raro privilégio de ter o pró-prio maestro Oswaldo Pugliese regendo sua or-questra. Pugliese morreu em 25 de julho de 1995.

Formado em Administração, Sebastian exer-ceu-a no próprio negócio. Aos 19 anos mudou-se para Paris, onde organizou eventos e fundouuma escola de tango. “Hoje tenho mais de 5 milalunos em todo o mundo”, garante. Atualmentemora em Moscou, casado há dois anos com So-fia, ex-bailarina profissional de danças latinas.Mariana Montes, parceira há 3 anos e apontadacomo melhor amiga, é namorada há 5 anos deoutra celebridade do tango, Chicho. Marianadança há 10 anos. Aprendeu, entre outros, comCarlos Rivarola, Juan Carlos Copes, MiguelZotto e Milena Plebs.

Neste junho Sebastian Arce estréia comodiretor de cinema no Festival de Artes Visuaisde Cagliari, Itália. Seu curta metragem “Zum”,de 20 minutos, mostra um espetáculo com 20casais tangueiros. Em novembro será lançadono Festival Cambalache, de Buenos Aires. Eletrabalhou nos filmes “Tango”, de Carlos Saura,“Happy Together” (juntos e felizes) e “ThreeWives” (três esposas). Em abril foi nomeadoacadêmico da Academia Nacional de Tango,renomada instituição portenha, e seu represen-tante internacional itinerante.

Milton Saldanha

Arce e Mariana: impressionante refinamento técnico

Foto: Milton Saldanha

5Junho/2009

6 Junho/2009

OLatinMix Del Sur, realizado em PortoAlegre dia 23 de maio, totalizando cerca de 550 participantes, entre

workshops e baile, superou seus objetivos, naavaliação da organizadora Alessandra Antunes, eabre caminho para seu projeto de criar um con-gresso sul-americano de dança em Porto Alegre,aproveitando as qualidades turísticas da cidade,sua estrutura e privilegiada localização.Alessandra comenta que “o RS está ainda numprocesso de evolução e amadurecimento da dan-ça de salão e tem muito caminho a percorrer,sempre em busca de uma competição saudável”.Mostrou-se também muito receptiva à críticas,para oferecer um evento ainda melhor em 2010. Equeixou-se que apenas duas academias deramapoio forte ao evento. Os demais, mesmo entran-do como apoiadores, pouco ou nada fizeram.

O evento, na academia de ginásticaBodyOne, a maior e mais moderna da cidade,teve apoio da Costa Cruzeiros, representada porFrancisco Ancona, Theo e Monica, e do jornalDance, com Milton Saldanha e Rubem MauroMachado. Os professores foram Carine Morase Rafael Barros (salsa), Érico Rodrigo e RachelBuscácio (samba), Cristovão Christianis eKatiusca Dickow (tango milongueiro), FernandoCampani e Daniela Dias (bolero), RoxaneCamargo e Rafael Bittencourt (tango novo),Ricardo Garcia e Tracy Freitas (bachata ecasino), Junior Coppes (forró), Cleber Borges eAlexandre Santos (chachacha), Luis FelipeSilveira (zouk), Paulo Pinheiro e Milena Vas-concelos (bolero), Fabio Zuchelo e Julie Teixeira(salsa), Gerson e Dana Vargas (merengue), Theoe Monica (palestra). O show de abertura dobaile foi da Cia Cadica Danças e Ritmos, commontagem especial para o LatinMix. Tocaramas bandas Marcelo Cachoeira e Tonda y Combo(locais), mais a convidada especial de SP, aAzukar. No dia seguinte o casal salsero Caiado eCarmem recebeu os convidados com churrascoe baile em sua fazenda, em Guaiba.

LatinMix agora quer virar congresso sul-americanoFotos: Milton Saldanha

Alessandra Antunes, a organizadora

Carine Moraes e Rafael Barros

Show da Cia Cadica

Rafael Bittencourt e Roxane Camargo

Fabio Zuchelo e Julie Teixeira

Uma das turmas, num intervalo

Uma turminha de entusiasmados pré-adolescentes e adolescentes chama a aten-

ção durante as aulas e oficinas do Latin Mix.A curiosidade vira surpresa quando se desco-bre que eles vieram para o evento da pequenacidade de Butiá, localizada a 80 quilômetrosde Porto Alegre. Desmentindo a crença de queo Rio Grande do Sul seria um tanto refratárioà dança de salão, os miúdos comprovam queos gaúchos, mesmo os do interior, estão simantenados com a modernidade e abertos à prá-tica dessa atividade tão prazerosa.

A responsável pelo pequeno milagre deincluir de modo pioneiro a dança de salão en-tre as atividades escolares, e isso numa cida-dezinha de pouco mais de 20 mil habitantes,que vive sobretudo de suas minas de carvão, éNilza Araújo, professora, orientadora educa-cional e diretora da Escola Visconde de Mauá.

– Nunca fiz aula de dança, mas sempregostei de dançar, de freqüentar bailes – contaela – Há quatro anos decidi que educação nãoé só quadro-negro e giz e decidi ensinar dançade salão às crianças.

Como não tinha espaço no colégio, Nilzausava a garagem de sua casa para a atividade

extra-curricular. Segundo ela, os resultados fo-ram espetaculares.

– Além de desenvolver o aspecto estruturalda criança e sua sociabilidade, a dança tambémensina o respeito ao limites do outro e a solida-riedade. Quando um aprendiz tem dificuldadecom um passo, é ajudado por outro que temmais facilidade. Mais desinibidas, hoje essascrianças conversam, brincam e dançam com todomundo. É uma pena que a dança não faça partedo currículo de todas as escolas.

Em pouco tempo, os estudantes, com idade

entre 7 e 14 anos, tomaram gosto pela coisa: jáse apresentaram diversas vezes em Porto Ale-gre, no interior do Estado e em Florianópolis,tendo acumulado prêmios em várias competi-ções de dança, como o bicampeonato do Festi-val de Lajeado. Do encontro de Capão da Ca-noa trouxeram dez troféus.

Desde o início, Nilza teve o apoio decidi-do dos pais, que financiam os figurinos e pas-sagens para eventos e cursos. Atualmente 30alunos estão no projeto.

– Chegou um momento em que percebique não tinha nada mais a ensinar e que osalunos precisavam de uma orientação de fatoprofissional. Foi quando procurei o estúdio dedança do Fernando Campani, em Porto Alegre.

Campani submeteu cinco casais de alu-nos a testes e todos os dez ganharam bolsas.Hoje, as crianças vêm de van de Butiá todosos sábados, para duas horas de aula, de todosos ritmos.

– O trabalho da professora Nilza é impres-sionante e merecia ser imitado – diz Campani –Se esses jovenzinhos estão dançando tão bem,pode acreditar, o mérito é todo dela.

Rubem Mauro Machado

A talentosa turma de Butiá

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Entrevista: Fabiana Terra e Patrick Oliveira

Entrevista a Milton SaldanhaFotos: Rodolfo Ancona/Studio RUDA

Fabiana Terra está festejando 15 anos dedança e 10 anos de Cia Terra. PatrickOliveira está com 8 anos de dança. Par-

ceiros há três anos, serão agora co-fundadorescom Theo e Monica do mais novo cruzeiro dan-çante, o Movida Latina, no navio GrandCelebration, um dos três da jovem companhiaIbero Cruzeiros, do grupo Costa Cruzeiros, queestarão em águas brasileiras no próximo verão.

Dance – Como vocês receberam o convitepara serem o casal símbolo do cruzeiro Mo-vida Latina?Fabiana – Foi uma surpresa e uma honra.Patrick – O Francisco Ancona nos procurouem outubro do ano passado e expôs a idéia des-te cruzeiro. Tivemos a partir disso várias reuni-ões. A Fabiana só não foi no primeiro, mas este-ve nos demais Dançando a Bordo, da Costa Cru-zeiros. Eu passei a fazer parte a partir de 2005.A gente sempre trabalhou com salsa nestes cru-zeiros, então acho que isso abriu o caminho.Estamos muito felizes.Fabiana – Há três anos somos parceiros, e nosnavios desde 2007.

Dance – Quem teve a idéia de formar a par-ceria?Fabiana – Eu. Antes dancei com PauloVenâncio, na antiga Escola Maria Antonieta, atu-al Escola Celso Vieira. Teve o Fabiano Vivas, noRio. Depois, em São Paulo, Renato Lacerda,Maurício Butenas, Gustavo Lilla, FábioRodrigues.Patrick – Trabalhei antes com Vanessa Jardime Priscila Baschera, que está na Itália.

Dance – Quais são as primeiras idéias parao Movida Latina?Fabiana – Teremos artistas internacionais desalsa. Agora em julho, no Campeonato Mundialde Salsa de Porto Rico, vamos fazer alguns con-tatos. A propósito, neste ano iremos patrocina-dos pela Ibero Cruzeiros.

Dance – Concorrem novamente?Fabiana – Sim, e neste ano já temos a vaga naquarta de final. Depois tem a semifinal e, maisuma vez, a final, se tudo der certo. Nos campe-

Movida Latina, um cruzeirotropical e alegre

onatos anteriores ficamos em quinto e depoissétimo lugares, e sempre primeiros dentro dogrupo brasileiro.Patrick – Hoje em dia, como há muitos ca-sais brasileiros participando de Porto Rico,a competição já polariza com nosso grupo.Estar disputando em Porto Rico já é umacoisa muito boa. Isso tem um valor muitoalto. Seremos embaixadores do Movida Lati-na, vamos divulgar o cruzeiro e, como aFabiana já disse, tentar fechar algumas par-cerias.Fabiana – Convém ressaltar que no MovidaLatina não haverá sósalsa. O samba e ozouk também serãocarros-chefes. O de-talhe especial é queas estrelas internaci-onais serão da salsa.

Dance – Já estãopensando em no-mes?Fabiana – Sim, maslogicamente são hi-póteses e ainda nãopodemos citar ne-nhum, só depois detudo tratado. As su-gestões serão discu-tidas e decididas jun-tamente com Theo eMonica.Patrick – Fechar no-mes para o samba e ozouk, aqui no Brasil,será bem mais fácil.

Dance – Que tal o ro-teiro?Fabiana – É maravi-lhoso! Santos, Rio deJaneiro, navegação,Salvador, navegação, Búzios e novamente San-tos. Serão sete noites, com overnight em Búzi-os. Será realmente muito legal. Será a primeiravez que vamos coordenar, mas contaremos como suporte técnico do Theo e Monica, que já têmuma vasta experiência em cruzeiros. O navio émenor, quando comparado com a frota da CostaCruzeiros, e isso vai nos ajudar. Patrick - A Ibero é uma companhia nova, comuma cara jovem e latina.Fabiana – Há detalhes interessantes. Por exem-plo, em vez da noite de gala, teremos a Noite doBranco.Dance – Um cruzeiro bem tropical.

Dance – E a música e a equipe?Fabiana – Teremos DJs especializados em rit-mos latinos. A equipe será toda com gente debom astral, além de ótimos profissionais. É issoque a gente mais busca, porque as pessoas esta-

rão em férias, todos querem descontração.

Dance – Patrick, com quem você aprendeusalsa?Patrick – Com a Fabiana. (Risos).Fabiana – Ele começou bolsista da Cia Terra eaprendeu salsa com a gente. Saiu da escola porum período e depois voltou. Sempre foi muitodedicado, tem foco e disciplina naquilo que de-seja. Desde que começou, com o Rodrigo Oli-veira (primo), e o Junior Arruda (da Panteras),demonstrou muita garra. Nossa parceria come-çou quando convidei o Patrick para disputar o

Salsa Open comigo.Treinamos um mêspara o campeonatopaulista e vencemos.

Dance – Montar par-ceria é desejo e pro-blema de todo mun-do.Fabiana – Tem a dan-ça, que é muito impor-tante, mas se um ajudao outro, um entende ooutro, se existe diálo-go, aí a parceria funcio-na. Se uma das partescomeça a se comportarcomo estrela dentro daparceria não vai darcerto. Parceria é convi-vência, dia a dia.

Dance – Saber brigar,entre aspas...Fabiana – Isso, saber“brigar”. A discórdia éporque a gente quer quemelhore. Mas um quero melhor para outro.Patrick – Nuncapode faltar comuni-

cação. Senso de equipe. No nosso caso, agente sempre discutiu, e hoje discordamosmenos, porque estamos sempre buscandoo mesmo objetivo. Há bons dançarinos edançarinas por aí? Muitos. Mas formarparceria é sempre difícil. Algumas du-ram poucos meses.Fabiana – Porque é difícil achar uma pes-soa com sintonia de idéias, de físico, dedança e de objetivos. A salsa nos ajudoumuito, porque a salsa é movida pelapaixão.

Dance – Como é o regime de trei-namento de vocês?Patrick – Ensaiamos cinco vezespor semana, de segunda a sexta.Temos dois treinadores, um acro-bata de circo, que nos ajuda naspegadas, nos truques; e um atle-

ta que é o orientador de trabalho corporal e tam-bém de relaxamento mental.Fabiana – Nosso trabalho nunca é igual noscinco dias. A orientação é deles, num dia maisforte, em outro mais suave. Controlamos aalimentação, durante a semana evitamos exa-gerar nas noitadas, temos horário de sono, dedescanso. E fazemos musculação. Nossos trei-nadores nos tratam como atlétas, com disci-plina.Patrick – Percebemos a necessidade deprofissionalizar nossos ensaios e o resultado émuito bom, até em qualidade de vida.

Dance – Vocês estão percebendo bem a im-portância histórica deste momento na dan-ça?Patrick – Muito, e sabendo que tudo, como oMovida Latina, vai ter que continuar, lá na fren-te, mesmo que não seja com a gente. Mas quepossamos fazer a coisa acontecer agora. Admi-ramos muito Theo e Monica, que começaramcom o Ricardo Liendo e souberam dar um exce-lente seguimento. Algum dia haverá alguém nolugar de Theo e Monica, mas eles deram o fer-mento para o bolo crescer. Conosco será a mes-ma coisa.

Informações geraisIbero Cruzeiros chega ao BrasilA Ibero Cruzeiros foi oficialmente lançada

no Brasil na noite do dia 25 de maio, no ReyCastro Cuban Bar, na Vila Olímpia. Em climade muita descontração e salsa, agentes de via-gens e profissionais do Grupo Costa recebe-ram Alfredo Serrado, gerente geral da Ibero emMadri, e Carlo Schiavon, gerente de vendas emarketing.

Com investimento de 35 milhões de euros,a Ibero trará ao Brasil no próximo verão os navi-os Grand Celebration, onde acontecerá o Movi-da Latina, Grand Mistral e Grand Voyager,

ofertando um total de 164 mil leitos. As saídasserão de Santos e Rio de Janeiro.

O clima essencialmente latino, refletido nagastronomia, visual, decoração e serviços é amarca da companhia espanhola, ideal para opúblico jovem e para cruzeiristas de primeiraviagem.

O jornal Dance, além do Dançando a Bordoe Tango & Milonga, com a Costa Cruzeiros,agora é promotor e divulgador oficial tambémdo Movida Latina, com a Ibero Cruzeiros.

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Para dançar

LEVEZA DO SER

10 Maio/2009

Hélyda Sadú convida para a Super Quarta Dan-çante, no Zais, dia 8 de julho, 22h, véspera deferiado, com a Banda Opus de Taubaté e DJAndré Luis. 7146-3395.

Rui Sitta, do Espaço Cultural Eldorado, pro-duz e dirige o curso de inverno com a montagemda peça “Carmen”, de 1º a 18 de julho. Um elen-co reduzido depois fará turnê pelo Estado deSão Paulo. 3814-8667 ou 3813-2454.

Vitor Costa será o responsável pela seleçãomusical da 43ª Milonga da Confraria do Tango,dentro da programação do Sampa Dança, dia 12de junho, sexta, no Homs. A música ao vivo serádo conjunto Pocho Cáceres.

Francesc Saus e Carla Bossi, artistas plásti-cos, pintaram o famoso Obelisco de BuenosAires na escadaria do Tango B‘Aires. Ele é es-panhol; ela nasceu no Brasil mas viveu quasesempre na Argentina. A próxima meta será pin-tar paredes dos salões.artedealegres@gmail.com

Christina Paz está de volta aos palcos cario-cas, dias 4 e 11 de junho. Vai cantar no Auditó-rio da Rádio Nacional, na Praça Mauá, e no Es-paço Rio Carioca, em Laranjeiras. Articula tam-bém shows em São Paulo.

Eithne Walls, 29 anos, médica e dançarina dacompanhia irlandesa Riverdance, era uma daspassageiras do trágico vôo AF 447 da Air France.Tinha vindo ao Brasil em férias, com duas ami-gas que também estavam no avião.

Renata Peçanha lembra aos zuqueiros: de 17 a19 de julho, Zouk‘n Rio, com 3 bailes e 12 horasde aulas com os melhores professores da moda-lidade. (21) 2221-1011 ou 9879-1502.

Alexandre e Kátia voltam a se apresentar, jun-tamente com o Ballet Paulo Castro, no ShoppingPatio Higienópolis, até dia 12 de junho, sempreàs 19:30, sendo que nos dias 6 e 7 haverá sessãoextra às 17:30.

Núcleo Stella Aguiar fará festa junina no Clu-be Ipê, dia 26 de junho, sexta, a partir das 22h.Com todas as atrações típicas e também bailenormal.

André Magro e Andressa iniciam nova etapado curso de tango no Núcleo Stella Aguiar, emMoema, oferecendo ainda meia hora a mais parao pessoal praticar.

Ricardo Garcia, do Conexión Caribe, foiuma das estrelas do LatinMix, no Sul.

Paulo Pinheiro e Milena, conhecidos profes-sores de dança de salão em Porto Alegre (aquidurante apresentação no LatinMix), deveminaugurar em breve uma das mais modernasescolas da capital gaúcha. Paulo fechou suaoficina mecânica, onde trabalhou 30 anos, eestá transformando o espaço em estúdio dedança. (51) 3315-0203 ou 3336-7182.

Fernando Campani e Daniela Dias, de Por-to Alegre, estão organizando excursão compacote completo para as finais do Campeo-nato Mundial de Tango de Buenos Aires, de27 a 30 de agosto. fcampani@terra.com.br

Vanessa Canever e Fabricio Alves, fazendo aponte Caxias do Sul-Santos, formaram brilhan-te parceria no LatinMix, em Porto Alegre.

Gladys Altafini, da Pulsarte, com Carlinhosde Jesus durante o Dia do Desafio, em SãoPaulo, evento do Sesc Carmo, nas ruas, queconvidou o público a se mexer. A Cia Terratambém participou da animação.

Foto: Divulgação

Osmar Odone e Sol Viviano assumiram asatividades do Tango B‘Aires enquanto o ti-tular Omar Forte revê familiares e matasaudades em Buenos Aires.

Fotos: Milton Saldanha

Therezinha Madri Fernandes foi surpreen-dida por convite de Jimmy de Oliveira parauma apresentação de improviso noWorkshop de Gafieira do Projeto Conexões,da Cia Duda Lima. Antes ele brincou fazen-do suspense, dizendo que estava interessa-do numa garota.

Foto: Divulgação

Moacyr de Castilho, promoter de tango, eCamila Honório, gerente de marketing doÓpera São Paulo, festejam a nova fase dacasa. Camila é da família que agora diri-ge o Ópera São Paulo e está cheia de pla-nos, juntamente com seu pai, CarlosHonório, executivo que acumula tambémoutras atividades profissionais. Dia 4 dejunho Moacir reassumiu as quintas detango, com excelente seleção musical. Dia10 de junho, quarta, 21h, haverá nova edi-ção do Cabaré Show, espetáculo com vári-as atrações e inspirado nos cabarés fran-ceses e no teatro de revista brasileiro. OÓpera, em Pinheiros, é uma excelente op-ção para jantar, dançar, ouvir música e vershows num ambiente requintado e compreços moderados. 3813-2732.

Danças típicas integram a programação da quin-ta festa de Santo Antonio da Chácara Santo An-tonio, dias 6 e 7 de junho, das 10h às 22h, napraça Rui de Amorin Cortez.

Blog do Edward de Souza, de Franca, tem re-passado as edições do Dance em PDF para seusleitores diários, cerca de 500 pessoas. MiltonSaldanha é um dos cronistas do blog, que tratados mais diversos assuntos.http://artigosedwardsouza.blogspot.com

A professora Adriana Lira comandou aulaaberta e fez apresentação no animado BaileIndiano, no Zais, com casa cheia, para ale-gria da organizadora Deise Noveli Nolla.

Foto: Divulgação

Começa dia 10 de junho e se estende até dia 14 aedição 2009 do Sampa Dança, evento que já se conso-lidou entre os mais importantes do cenário da dançade salão brasileira, com patrocínio da Costa Cruzei-ros e apoio do Dance. A vasta grade de aulas e asdemais atrações podem ser consultadas no Encarte

Sampa Dança começa dia 10 de junhoEspecial publicado com a edição nº 162, de maio, e quepode ser retirada gratuitamente no Espaço AndreiUdiloff, promotor do evento, na rua Simão Álvares,714 – Pinheiros. O Sampa Dança terá 80 oficinas, 10palestras, 3 espetáculos, 3 debates e 7 bailes. Tel. (11)3813-6196 ou 3814-8251.

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11Maio/2009

A célebre mestra Maria Antonietta, fale-cida no último dia 7 de abril, no Rio, seráhomenageada em livro que já está sendo escri-to por Milton Saldanha, editor deste jornal eautor de “As 3 Vidas de Jaime Arôxa”, lança-do pela editora Senac Rio. A idéia foi de Fran-cisco Ancona, consultor de marketing da Cos-ta Cruzeiros, patrocinadora do projeto. O lan-çamento será no próximo Dançando a Bordo,como presente aos hóspedes. Não será vendi-do e as academias também vão receber exem-plares de cortesia. Ainda sem título, o livrosobre Maria Antonietta, ao contrário de “As3 Vidas”, não será uma biografia, que já existe,de autoria de Teresa Drummond, com o títulode “Enquanto houver Dança”. O novo livroconterá polêmica entrevista que Antoniettadeu ao Dance em 1997, depoimentos de pes-soas que conviveram com ela, e fotos. Dia 14de junho o autor segue para o Rio para entre-vistas, com a cooperação da cantora cariocaChristina Paz. (11) 5184-0346 ou 8192-3012.

Livro vai homenagearmemória de Antonietta

Dançar não é difícilHá algo dentro de nós que permite ao

corpo dançar, uma mistura de corpo físicocom alma, sentimento, emoções e sensações.O cérebro registra uma série de dados e in-formações e distribui de forma motora. Real-mente, dançar não é difícil, porém, na faserudimentar, o executante terá de fazer maisesforços. Notaremos certos movimentosmais difíceis, e que muitas vezes o são porfalta de equilíbrio, postura, alongamento,consciência corporal. Podemos então usarde alguns recursos naturais como fonte deajuda e apoio: bom senso, senso estético,senso harmônico e tranqüilidade. É impor-tante a prática diária, um pouquinho por diaajuda. Com o tempo, o corpo começa a sairda fase rudimentar e ganha novas formas. Osmovimentos se tornam mais suaves e refina-dos. O erro é bem-vindo, se aprende tambémcom ele. E se cria a partir dele. E jamais es-quecer que todos somos eternos aprendizes.

Arthur Martins FilhoSão Paulo, SP.

Inspiration Tango,no Avenida Club,

empolgou a platéiaformada por especia-listas. Com Tamara

Bisceglia, estrelaprincipal, grande

elenco e participaçãoespecial da cantora

Roxana Fontan.Direção de LauraRoatta e Tamara

Bisceglia, e produçãode Giulianna Davoli.

Teve tambémaplaudida participa-

ção especial de VitorCosta e Margareth

Kardosh.

Inspiration Tango

O escritor e poeta Iván Serra Lima presidiu a entrega do Tango de Oro 2009 durante oTanghetto, da Dançata, numa solenidade breve mas cheia de emoções, com hinos do Brasil,Argentina e Japão, soneto recitado pela atriz Ligia Philbert, ao som de Piazzolla interpre-tado ao bandoneón por Negrito Uruguaio. Os agraciados neste ano foram a bailarina LucianaMayumi e Juarez Macedo (China). O show, além deles, teve participação especial deMarquinho Kina, Vagner Rodrigues e Vagner Ferreira.

Baila Costãoterá festa junina

O Baila Costão, de 23 a 26 de julho, noresort Costão do Santinho, em Florianópolis,considerado o melhor do gênero no país, seráaberto com uma grande festa junina, informao coordenador Roger Berriel, que sugere queos participantes levem trajes a caráter, inclu-sive chapéu de palha. O evento terá aulascom renomados professores de diversas ci-dades brasileiras, bailes todos os dias, gincanana praia, atividades no centro de Floripa, euma participação especial da Confraria doTango, de São Paulo, presidida por Wilson eThelma Pessi. Para mais detalhes, incluindopreços, veja anúncio nesta edição. Leia tam-bém comentários no Editorial, na página 2.

Tango de Oro

Fotos: Milton Saldanha

4º Concurso de Salsa do Rey Castroentra agora nas fases mais acirradas

12 Junho/2009

4º Concurso de Salsa do Rey Castroentra agora nas fases mais acirradas

O4º Concurso de Salsa do Rey Castro,iniciado dia 31 de maio, com segundaeliminatória dia 7 de junho, terá sua gran-

de final dia 21 de junho, domingo, a partir das18:30h. Como nos anos anteriores, espera-seuma disputa acirrada, com grandes dançarinos,e a presença alegre das torcidas organizadasdas academias. O concurso sempre termina comuma grande confraternização geral. Neste anoo casal campeão levará prêmio de 4 mil reais.Os primeiros colocados de amadores e semi-profissionais ganham passagens para o 7º Dan-çando a Bordo, em fevereiro, no navio CostaConcordia. Haverá também um prêmio especi-al para o melhor casal escolhido porinternautas. A votação é pelo site do evento,indicado abaixo, onde também podem ser con-feridos os pontos dos competidores. O resul-tado final será a soma das duas eliminatórias eos seis casais com mais pontos estarão classi-ficados para final do dia 21 de junho. Os quesi-tos julgados são técnica, harmonia, figurino etorcida.

Os participantes profissionais são RafaelBarros e Carine Moraes (que lideravam na pri-meira eliminatória e ao fechamento desta edi-ção, dia 5 de junho), Fernando Magalhães eCláudia Spinelli, André Matos e PatríciaPressutti, Paulo Roberto e MichelleMarcodes.

Semi-profissionais: Doug Style e GiuliannaBontempi (lideravam na primeira eliminatória),Deny Ronaldo e Jessica Xavier, Rafael

Mazzorana e Luana Lemes, Michael Andersone Janaína Poloni, Guilherme Almeida e CamilaRossi, José Roberto e Lara Savik, Ricardo Alvese Gabriela Miranda.

Amadores: Luiz Henrique e MarcelaPiston (lideravam na primeira eliminató-ria), Daniel Vasconcelos e Marcela Alves,Reynaldo NG e Adriana Mendes, SanniGama e Pamela Santiago.

O concurso tem patrocínio da CostaCruzeiros e apoio do Dance e de ou-tras organizações.www.reycastro.com.br/concurso

ServiçoRey Castro

Rua Min. Jesuíno Cardoso, 181Vila Olímpia

(11) 3044-4383 / 3842-5279Reservas

Segunda a sexta 11h às 18hSábados 12h às 16h

info@reycastro.com.br

Foto: Manuela Reyes/Arquivo Dance

AndersonMendes eVanessaJardim,campeõesprofissionaisdo anopassado