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Ano XVI – Nº 2841 – Quinta-feira, 13 de Novembro de 2014

XV Cimeira da Francofonia é dedicada às mulheres e à juventude

- Será a última cimeira da OIF em que Moçambique participa sob liderança do actual Chefe de Estado Armando Guebuza, principal impulsionador da adesão do país a organização

Beira (O Autarca) – A orga-nização dos países francofónos, da qual Moçambique aderiu no início do primeiro mandato do actual Presidente da República, Armando Guebuza, na cimeira realizada em Bucareste, capital da Roménia, vai reunir-se no final des-te mês em Dacar, capital do Senegal, num encontro que se espera a partici-pação ao mais alto nível do nosso país, no qual nosso Chefe de Estado poderá se despedir de seus homólogos que certamente irão homenagea-lo pela contribuição prestada a organização.

Armando Guebuza, principal percursor da

adesão de Moçambique a OIF

“A cimeira de Dacar será um ponto de viragem para a francofonia tanto em matéria de organização como de programa intelectual, cultural e po- lítico”, sublinha Macky Sall, Presiden-te da República do Senegal, indicando

Moeda País Compra Venda EUR UE 38,46 38,71 USD EUA 30,85 31,05 ZAR RSA 2,75 2,76

CÂMBIOS/ EXCHANGE – 13/11/2014

FONTE: BANCO DE MOÇAMBIQUE

SF Holdings, S.A.

UM GRUPO COM ENERGIA MOÇAMBICANA

A XV Cimeira dos chefes de Estado e de governo dos países francó-fonos, marcada para decorrer entre os dias 29 e 30 de Novembro, é dedicada a "Mulheres e jovens na francofonia: promotores da paz e agentes de desen-volvimento".

Segundo apurou O Autarca, durante 2 dias são esperados, em Da-car, 77 chefes de Estado e respetivas delegações, assim como os represen-tantes de organizações internacionais, ONG’s, agentes económicos, culturais e sociais.

Frase: Um general é tão bom ou tão ruim quanto as tropas sob seu

comando – General Douglas MacArthur

O Autarca – Jornal Independente, Quinta-feira – 13/11/14, Edição nº 2841 – Página 2/4 actividades.

Dividida em 4 zonas – uma zo-na institucional para os Estados-mem-bros, governos e operadores da OIF, meios de comunicação social, zona de serviços para as associações e empre-sas e zona cultural com animações, concertos, exposições –, esta aldeia irá estar aberta ao público de 24 a 30 de Novembro de 2014 no recinto do Grand Théâtre National de Dacar.

Por fim, no seguimento da Ci-meira e sempre com o objectivo de in-tegrar a francofonia na acção e nos de-safios do séc. XXI, o Senegal irá orga-nizar o Fórum Económico da Franco-fonia nos próximos dias 1 e 2 de De-zembro.

Com um valor superior a 7200 mil milhões de dólares norte-america-nos de PIB gerado pelos 77 Estados-membros e governos da OIF, trata-se de trocar ideias sobre a dinamização deste potencial económico e sobre a francofonia como vector económico, com o apoio do papel-chave desem-penhado pelo Senegal no desenvolvi-mento da África francófona e, também, de África no geral.■ (Redacção/ APO)

que “decidimos que seria uma cimeira virada para o futuro, com a mobiliza-ção da sociedade senegalesa, para que possamos enfrentar os desafios que se apresentam a nível cultural e económi-co”.

"Mulheres e jovens na francofonia: promotores da paz e agentes de desenvolvimento"

O programa da Cimeira inclui a escolha do próximo Secretário-Geral da OIF (Organização Internacional da Francofonia), assim como a definição das orientações da francofonia e adop-ção do próximo quadro estratégico pa-ra um período de dez anos: mulheres e jovens.

Com base nos temas seleciona-dos no âmbito da XIV Cimeira da Francofonia, os participantes irão re-flectir sobre o papel importante das mulheres e dos jovens, nomeadamente no contexto actual de dificuldades eco-nómicas e de tensões políticas. O ob-jectivo consiste em criar iniciativas concretas para responder aos desafios sociais, económicos e políticos. Um processo participativo que mobiliza toda a sociedade senegalesa

A organização da Cimeira da Francofonia, atribuída em cada edição a um país anfitrião diferente, represen- ta para o país organizador uma verda-deira oportunidade no plano económi-co e político, dando-lhe ao mesmo tempo uma visibilidade internacional.

Para responder a este desafio,

o Senegal equipou-se com um impor-tante dispositivo de preparação com o objectivo de garantir a participação de todos os agentes senegaleses, em cola-boração com a OIF.

Durante mais de um ano, os re-feridos agentes reuniram-se regular-mente através de diferentes comités en-carregues de planificar a programação temática e, também, a organização lo-gística e de eventos sob a tutela da De-legação Geral da Francofonia.

Um comité científico, presidi-do por El Hadj Hamidou Kassé e com-posto por membros provenientes dos quadros superiores da administração, do mundo universitário e da sociedade civil, ficou encarregue da elaboração do programa da Cimeira.

Francofonia: espaço cultural, social e económico Paralelamente à Cimeira, serão organizados para todos os participantes inúmeros eventos culturais pelo Sene-gal, que também irá criar a “Aldeia da Francofonia”, um espaço privilegiado para encontros e trocas de ideias onde os países membros da OIF e os agentes da francofonia irão apresentar as suas

Mozabanco inaugura duas UN em Maputo Maputo (O Autarca) – O Mozabanco inaugurou nesta quarta-feira (12) uma nova Unidade de Négocio (UN) da Matola Rio, distrito de Boane, mar-cando mais um passo rumo a expansão da instituição bancária que aposta estar cada vez mais aproxima de seus clientes. Nesta sexta-feira (14) o Mozabanco inaugura mais uma UN desta feita na cidade de Maputo, mais concretamente no Bairro das Mohotas.■ (Redacção)

O Autarca – Jornal Independente, Quinta-feira – 13/11/14, Edição nº 2841 – Página 3/4

O Autarca – Jornal Independente, Quinta-feira – 13/11/14, Edição nº 2841 – Página 4/4

Construção da fábrica de LNG arranca em 2015 hidrocarbonetos em Moçambique bem

como sobre os procedimentos para a a-quisição de novas áreas de pesquisa.

O Administrador Tavares Mar-tinho disse que a conferência propor-cionou uma oportunidade de interacção com outras companhias que pretendem investir em Moçambique e, nesse sen-tido, houve reuniões com entidades in-teressadas em estabelecer parcerias com a ENH.

“Houve também muito interes-se em investir em projectos de logística e serviços, a luz do projecto de LNG. E foi importante também para mostrar aos países o que a ENH tem feito em Moçambique a nível de pesquisa e dis-tribuição de gás natural”, disse ele.■ (R)

Maputo (O Autarca) – O pro-jecto de construção da fábrica de Gás Natural Liquefeito (LNG) deve arran-car já no próximo ano, segundo garan-tias dadas pelo Administrador Comer-cial da ENH (Empresa Nacional de Hi-drocarbonetos), Tavares Martinho, na 21ª Conferência Africa Upstream, um importante evento sobre a indústria de hidrocarbonetos no continente que teve lugar na Cidade do Cabo, África do Sul, entre os dias 3 e 7 de Novembro corrente.

Mais de 1500 delegados e 160 expositores, incluindo a ENH, partici-param da conferência, sendo que além da participação, a ENH tinha um stand, onde estava patente uma exposição so-bre os projectos em curso e em carteira bem como diversa informação relevan-te sobre o sector de hidrocarbonetos em Moçambique.

Em relação ao projecto de LNG, o Administrador comercial da ENH fez saber que “actualmente, o consórcio e o Governo de Moçambique estão envolvidos em discussões sobre os termos de uso de terra e de constru-ção da futura fábrica de LNG, a qual prevê-se que o arranque da construção seja a partir de 2015 e a comercializa-ção do primeiro gás para os mercados está previsto para 2018 a 2019”.

Nesta conferência, a ENH pro-cedeu uma apresentação sobre as po-tencialidades de Moçambique na área de hidrocarbonetos, particularmente sobre as descobertas de reservas de gás natural na Bacia do Rovuma e na Bacia de Moçambique bem como sobre o Projecto de Pande e Temane e outros em carteira visando a monetização de gás no país, incluindo o projecto de Gás Natural Liquefeito (LNG).

A conferência abordou temas como Grandes actores da pesquisa de

hidrocarbonetos em África; Oportuni-dades da indústria de hidrocarbonetos em África; Conteúdo Local em África e o futuro da economia; e Oportunida-des de pesquisa de hidrocarbonetos em África; entre outros.

Além da ENH, Moçambique também esteve representado pelo Insti-tuto Nacional de Petróleos (INP), que, na sua apresentação, destacou o lança-mento, a 23 de Outubro último, do quinto concurso para a concessão de 15 novas áreas de pesquisa de hidro-carbonetos em Moçambique.

Na ocasião, diversos partici-pantes procuraram informação adicio-nal sobre as potencialidades e oportu-nidades de investimento no sector de

Governo mantém por tempo indeterminado contigente militar em Santujira

Beira (O Autarca) – O Vice-Ministro do Interior, José Mandra, afir-mou nesta quarta-feira em Gorongosa que o governo moçambicano manterá por tempo indeterminado o contigente militar conjunt instalado na região de Santujira, a quando do assalto da base da Renamo onde o seu líder Afonso Dhlakama permaneceu refugiado du-rante cerca de dois anos. José Mandra que visitou a anti-ga base da Renamo em Santujira, ora ocupada pelas Forças de Defesa e Se-gurança (FDS), explicou que a manu-

tenção do exército governamental na-quele ponto da Serra da Gorongosa en-quadra-se na obrigação do governo de garantir a ordem e segurança públicas em todo o espaço do terrirório nacio-nal. No local existe uma residência e escritório do líder da Renamo e A-fonso Dhlakama já manifestou o desejo de reocupar o seu abrigo, uma vontade que não poderá acontecer enquanto a área continuar ocupada pelas tropas governamentais. Neste semestre o governo e a Renamo celaram um protocolo de ces-sação das hostilidades militares.■ (R)

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