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PÁGINA 15 12 de junho - ENCERRAMENTO DO ANO LETIVO MARCHAS E ARRAIAL DE S TO ANTÓNIO FORAM UM SUCESSO ALUNO DO NOSSO AGRUPAMENTO REPRESENTARÁ PORTUGAL NAS XX OLIMPÍADAS IBERO-AMERICANAS DE FÍSICA Ideia de Negócio “PoweRain”, do nosso AEPC, obteve o 2º PRÉMIO na final do Concurso das Escolas Empreendedoras da CIM de Viseu Dão-Lafões XI PERCURSO PEDESTRE “CAMINHO DOS GALEGOS” Última edição registou a maior participação de sempre. PÁGINA 3 PÁGINA 2 ÚLTIMA

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PÁGINA 15

12 de junho - ENCERRAMENTO DO ANO LETIVO

MARCHAS E ARRAIAL DE STO ANTÓNIO FORAM UM SUCESSO

ALUNO DO NOssO AGRUPAMENTO REPREsENTARÁ

PORTUGAL NAs XX OLiMPíADAs

ibERO-AMERicANAs DE FísicA

Ideia de Negócio “PoweRain”, do nosso AEPC, obteve o 2º

PRÉMIO na final do Concurso das Escolas Empreendedoras da CIM de Viseu Dão-Lafões

XI PERCURSO PEDESTRE “CAMINHO DOS

GALEGOS”Última edição registou a maior participação de sempre.

PÁGINA 3

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Nos termos do nº 2 do artigo 25º do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, o Conselho Geral deste agrupa-mento de escolas, em reunião realizada no dia 23 de abril de 2015, aprovou a recondução da atual Diretora, professora Rosa Maria Carvalho Figueiredo, para um novo mandato de quatro anos, (quadriénio de 2015-2019), com os seguintes resultados:

Votantes:18 (dezoito); Votos a favor: 18 (dezoito)A tomada de posse ocorrerá no próximo dia 10 de julho, às 18h15,

no Auditório da Escola-sedeO Presidente do Conselho Geral

(Manuel Carlos Gomes Marques)

Escola Viva

EDUCAÇÃO ESPECIAL “Sem

As Olimpíadas de Física são uma atividade promovida pela Sociedade Portuguesa de Física, com o patrocínio do Ministério da Educação e Ciência através da Agência Nacional para a Cul-

tura Científi ca e Tecnológica e da Fundação EDP.

As Olimpíadas começam com as provas a nível de escola, depois segue-se a fase re-gional, continua com a fase nacional e, por último, para o ensino secundário, tudo culmina com a fase interna-cional e/ou ibero-americana, onde são sempre apurados e premiados, em cada uma das fases, os alunos ou equipas de alunos com as melhores prestações.

O aluno Carlos Alberto Re-belo Couto, da turma A do 12º ano, apurado nas Olimpíadas Nacionais, passou por um rigoroso processo de apren-dizagem que decorreu às sextas-feiras (à tarde), sábados e domingos de um fi m de semana dos meses entre janeiro a maio, no Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecno-logia da Universidade de Coim-bra, integrado nas atividades do projeto Quark! – Escola de Física para jovens. O aluno é instruído e acompanhado por professores do ensino superior e ensino se-cundário, aprendendo matérias de um nível equivalente ao ensino superior. No fi nal de cada ses-são mensal, são fornecidos aos alunos kits de material ara estes

ALUNO DO AGRUPAMENTO DE PENALVA DO CASTELO

REPRESENTARÁ PORTUGAL NAS XX OLIMPÍADAS

IBERO-AMERICANAS DE FÍSICACochabamba, Bolívia. De 5 a 14 setembro de 2015

levarem e realizarem atividades práticas autonomamente e/ou acompanhados pelos professores do ensino secundário.

Apesar do grau de dificul-dade, acrescido pelo facto de o aluno ter de compatibilizar tudo com os seus estudos normais do ensino secundário e com a sua vida em geral, nota-se sempre a curiosidade, o interesse, o com-panheirismo e a alegria durante a participação.

No dia 16 de maio de 2015, re-alizou-se a etapa fi nal de seleção dos representantes nas Olimpía-das Ibero-americana de Física, a qual consistiu numa prova teórica e numa prova experimental com a duração de 10 horas, realiza-das no mesmo dia. Não admira que seja conhecida como PDF – Prova de Fogo!...

O aluno Carlos Alberto Re-belo Couto, do Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo, foi apurado, com elevado mérito, para representar Portugal nas Olimpíadas Ibero-Americanas 2015 de Física, em Cochabamba, na Bolívia, em setembro, facto inédito no historial desta comuni-dade escolar. A sua participação é um merecido reconhecimento do seu esforço e dedicação.

Parabéns, Carlos, pelo teu excelente resultado! Desejamos-te as maiores felicidades para as Olimpíadas Ibero-Americanas.

DIRETORA DO AEPC RECONDUZIDA PARA NOVO MANDATO

Medalha de prata nas Olimpíadas Regionais de Física, Men-ção Honrosa nas Olimpíadas Nacionais de Física e fi nalmente na Seleção Ibero-Americana para representar Portugal ao mais alto nível.

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O projecto “PoweRain”, dos alunos Daniel Nunes e Marco Silva, ambos do ensino profissional, obteve o 2º prémio, entre 14 projetos de outros tantos concelhos, na final intermunici-pal do concurso de ideias de negócios “Escolas Empreendedoras”, promovido pela Comunidade Intermunicipal Viseu Dão-Lafões, junto dos alunos do ensino secundário e profissional da região.

Os representantes do município penalvense, orientados pelo seu profes-sor Agostinho Almeida, conceberam um dispositivo que permite o aproveita-mento das águas pluviais recolhidas pelo sistema de caleiras de uma habitação

para a produção de eletricidade, disposi-tivo que foi posto a funcionar numa ma-quete de habitação, em pleno concurso. Como prémio, os dois alunos têm direito a uma viagem a Madrid, durante três dias, numa missão de empreendedorismo.

A presente iniciativa CIM Viseu Dão-Lafões decorreu ao longo do ano letivo, em que os alunos foram convidados e desafiados a pensarem em ideias de

negócio, para o que foram orientados por professores das es-colas e por técnicos da CIM, num pro-jeto que tem vindo

a consolidar-se e que visa promover o empreendedorismo em meio escolar.

De forma a selecionar a melhor ideia de negócio do Município de Penalva do Castelo, que o representou na referida final regional, realizada em Viseu no dia 5 de junho, decorreu na tarde do passado dia 22 de maio, na Casa da Banda, a fase concelhia, em que foram apresentados 6 projetos / ideias de negócio, da inicia-tiva de alunos das turmas 10ºC - Eletromecânica, 11ºC, 12ºC e 12ºD (ver tabela seguinte) – todas do ensino profissional.

O projeto / ideia vencedora foi o defendido pelos alunos Daniel Nunes e Marco António Silva, da turma 12ºD – cur-so profissional de Técnico de Eletrónica de Áudio, Vídeo e TV, designado “Pow-eRain” – um mecanismo gerador de eletricidade a partir do aproveitamento da água pluvial.

Enquanto o Júri do concurso sele-cionava o melhor projecto, os alunos

EM FOCO

Ideia de Negócio “PoweRain”, do nosso AEPC, obteve o 2º PRÉMIO no Concurso de Ideias de Negócio das

Escolas Empreendedoras da CIM de Viseu Dão-Lafõespromotores de ideias de negócio, os seus colegas de turma e os professores acom-panhantes puderam assistir a uma atu-ação dos alunos do 2º ciclo que integram o Clube de Música, o que se revelou um momento de animação do agrado geral. Por outro lado, foram dados a conhecer os projetos bem sucedidos de dois jovens empreendedores, ambos ex-alunos do nosso agrupamento, Lurdes Melo e Carlos Clemente, os quais, vendo-se na situação de desemprego como docentes, lançaram-se na criação da respetiva em-presa, uma estufa de plantas aromáticas e uma unidade de produção de galinhas no solo (solta), respectivamente.

Todos os concorrentes receberam prémios de participação, constituídos por produtos endógenos do concelho, ofer-

ecidos pela Câmara Municipal. A dupla vencedora foi premiada com um Jantar no Hotel de Charme “Casa da Ínsua”.

Com este projeto, que envolve alu-nos, professores e empresas, pretende-se reforçar o empreendedorismo, a criatividade e a inovação nos jovens em idade escolar e impulsionar o de-senvolvimento sustentado da região Dão-Lafões.

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Cruise, com o mediático casal Angelina Jolie e Brad Pitt, com a família real Inglesa, e, claro, como não podia deixar de ser, com os famo-sos e muito solicitados One Direction e Miley Cyrus, com Barack Obama, com Einstein, com os super heróis da banda desenhada e até com o George Clooney, (muito concorrido por alunas e professoras), entre muitas outras personalidades, mas infelizmente e só… de cera no museu “Madame Tussaud’s”.

Não poderia faltar uma manhã às compras, passeando pelos mercados de rua, pelas ruas de comércio em CamdenTown.

O balanço desta atividade é bastante posi-tivo, tendo em conta o interesse e o entusiasmo manifestados pelos alunos, bem como o facto de este género de eventos ser importantís-simo, a vários níveis, designadamente: cultural, interpessoal e de enriquecimento ao nível dos conhecimentos que se pretendem consolidar.

Regressámos a casa com a certeza de que foi uma viagem inesquecível ou Unforgettable!

Os participantes

escola viva

Nos dias 25 a 28 de março, um grupo de alunos do 11º A, 12º A e B da Escola Básica e Secundária de Penalva do Castelo realizaram uma visita de estudo a Londres, no âmbito da disciplina de Inglês, acompanhados pelas professoras Susana Nunes (professora de in-glês e diretora de turma do 11º A) e Madalena Viegas (diretora de turma dos 12ºA e B).

Esta visita de estudo teve como objetivos: o alargamento dos horizontes culturais dos alu-nos, facilitar a comunicação com outros povos europeus e do mundo, treinar a comunicação na língua inglesa e promover a entreajuda, a amizade e a tolerância.

Passavam poucos minutos das seis horas e estávamos todos (ou quase todos…) reuni-dos no parque de estacionamento da Escola, onde já nos esperava o táxi para nos levar ao aeroporto Sá Carneiro. Com beijinhos, acenos e sorrisos, ansiosos, despedimo-nos das nossas famílias e assim demos início a esta nossa aventura.

Para a grande maioria, esta viagem era um baptismo de voo e todo o ambiente de aeroporto era completamente novo. Fizemos o check-in e embarcámos, visivelmente an-siosos! No rosto de muitos havia um misto de sentimentos eufóricos e disfóricos: medo, receio, satisfação e alegria... Mas tudo foi perfeito e rapidamente se fez festa. Duas horas depois chegávamos ao aeroporto de Londres-Gatwick, dentro da hora estipulada. Finalmente chegámos ao Orchard Hotel!

Após o almoço, em Marble Arch, começou a nossa aventura pelas ruas de Londres. Du-rante os quatro dias que permanecemos na

PENALVA DO CASTELO VISITA LONDREScapital britânica, num clima de boa disposição e alegria, visitámos e andámos na gigantesca London Eye, contemplámos a lindíssima Tower Clock que alberga o Big Ben, a imponente Westminster Abbey, cenário do casamento mediático dos príncipes William e Kate, a St. Paul´s Cathedral, palco de um outro casamento real: o do príncipe Charles e da princesa Diana

de Gales, e o afamado Buckingham Palace.

Deambulámos pe-las ruas da cidade a pé, passando por Tra-falgar Square, Covent Garden e Piccadilly Circus. Atravessá-mos parques ver-dejantes, dos quais destacamos o Hyde Park com o seu lago Serpentine, e visitá-mos o famoso Har-rods e a loja M&M World.

P e r c o r r e m o s quilómetros de un-derground. Durante

esses passeios foi possível desfrutar do inesperado bom tempo e observar dois dos mais emblemáticos monumentos da cidade: a Tower Bridge e a Tower of London.

Visitámos o imponente Science Museum, onde após visita do mesmo, os alunos aproveit-aram para comprar souvenirs, e o majestoso Natural History Museum, casa dos famosos dinossauros e das inúmeras pedras preciosas e minerais.

Estivemos com o nosso “Specialone” mis-ter Mourinho e o famoso Ronaldo, com o Tom

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No passado dia 24 de abril, numa manhã muito fresca, com algumas nuvens e chuviscos, realizá-mos uma visita de estudo a Sintra e a Lisboa, para percorrer o percurso queirosiano no âmbito da obra “Os Maias”.

Esta visita de estudo, integrada na disciplina de Português, ti nha como objeti vos: compreender o

património cultural e literário como testemunho de um passado epocal como o de Eça de Queirós; sensibilizar para épocas e autores de outros tempos e a sua importância num contexto de modernidade; desenvolver o espírito de observação e gosto pelo passado como forma de compreender o presente e perspeti var o futuro e proporcionar momentos de lazer e são convívio entre alunos e professoras.

Por volta das 11:00, entrámos na vila de Sintra pelo Ramalhão, à semelhança do nosso protagoni-sta d'Os Maias. O percurso queirosiano iniciou-se no Palácio da vila, com uma breve introdução sobre a obra em estudo. Seguimos para o anti go Hotel Nunes (hoje Hotel Tivoli), onde Carlos da Maia, apa-ixonado e na esperança de ver Maria Eduarda, fi cou hospedado com o seu amigo Cruges. Avançámos para o Hotel Lawrence, onde concordámos com o Cruges: «-Que ar! Isto dá saúde, menino! Isto faz re-

ESCOLA VIVA

O 11.º A, a professora de português e a diretora de turma no encalço de Carlos e Maria Eduarda...

viver!...». Pelo caminho, não encontrámos o velho Alencar de seus «longos bigodes românti cos», mas a sua presença fez-se senti r nas pedras das calça-das e na Fontes dos Pisões. De seguida, subimos até à atual Quinta da Regaleira e recordámos mais uma vez as palavras de Cruges «-Sintra não são só pedras velhas, nem coisas góti cas... Sintra é isto, uma pouca de água, um b ocado de musgo, isto é um paraíso!...».

E nessa satisfação, continuamos a nossa caminhada pelas ruas estreitas e coloridas da vila. E conti nuávamos a não ver Maria Eduarda... Para nos consolarmos, dirigimo-nos ao centro da vila, onde almoçámos, no parque das merendas.

Por volta das 14:00, prepará-vamo-nos para rumar a Lisboa, quando nos lembrámos, con-trariamente ao que aconteceu ao Cruges, e fomos rapidamente comprar as famosas queijadas... Estavam deliciosas!

Já em Lisboa, deambulámos pelas ruas da cidade. Partimos do Cais do Sodré rumo ao Hotel Central (atualmente um banco), ponto de encontros, de desen-contros e de boémia. Subimos em direção ao Chiado, passámos pela "estátua triste de Camões" e, já no Chiado, visitámos a casa Havaneza, a Brasileira e a igreja dos Márti res. Passámos, ainda, pelo Teatro da Trindade, palco do célebre sarau repleto de clichés e mau gosto. Como a hora de regresso se aproximava, descemos

a Rua Garrett , encontrámos, à direita, a Rua Ivens (anti ga Rua de S. Francisco). Aqui, para além do Grémio Literário, ainda hoje palco de encontro de fi guras públicas, “quatro portas adiante”, fi cava a casa que a mãe do Cruges alugou a Maria Eduarda e onde irrompeu a paixão entre esta e Carlos.

E fi cámos por aqui… outros espaços mais dis-tantes poderiam completar este passeio: Belém, onde se situava o hipódromo; as Ruas da Junqueira, às Janelas Verdes, onde se situava a casa do Ramal-hete (n.º 120/122); a Rua de S. Marçal, onde fi cava a casa dos Gouvarinho; “a Toca”, o refúgio de amor

de Carlos e Mª Eduarda, casa que alugaram ao Craft , atualmente Quinta Pedagógica nos Olivais... Mas era hora de regressar a Penalva.

Turma 11º A e as professoras

Madalena Viegas e Susana Nunes

em direção ao Chiado, passámos pela "estátua de Carlos e Mª Eduarda, casa que alugaram ao

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Página 6 junho de 2015Escola viva

No passado dia 24 de abril, as turmas do 11º ano pa r t i r am rumo a Sintra e a Lisboa, com o objetivo primeiro de percorrer al-guns dos mais relevantes locais descritos na obra Os Maias, de Eça

de Queirós, cumprindo assim um roteiro queiro-siano previamente defi nido*, e visitar o Palácio da Pena.

A aventura iniciou-se em Penalva do Castelo pelas 6h30, porém o despertar deu-se bem mais cedo, cerca de uma hora e meia antes. A expectativa era grande e a boa disposição também, pese embora

as poucas horas de descanso dos participantes. A viagem de autocarro até Sintra decorreu

conforme o previsto, apesar da chuva que se man-teve constante ao longo da viagem, umas vezes mais forte, outras menos, o que não prejudicou nem a viagem nem o convívio entre todos. Fel-izmente, em Sintra, a chuva abrandou, o que nos possibilitou fazer uma visita tranquila e admirar algumas das magnífi cas descrições tipicamente românticas do local. Pudemos ainda vivenciar um

Visita de estudo a Lisboa e Sintrapouco da atmosfera que se vivia nesta vila cortesã, relembrando locais como o Hotel Lawrence’s e personagens da obra queirosiana. No centro da vila, deparámo-nos com uma grande quantidade e variedade de turistas, nomeadamente chineses. Tínhamos chegado a Sintra!!!

De seguida, dirigimo-nos para o Palácio da Pena, primeiro de autocarro (que apanhámos junto do Palácio Nacional de Sintra) e depois a pé, poden-do contemplar desta forma as magnífi cas paisagens dos parques de Sintra e, mais detalhadamente, as do Monte da Lua. O Palácio da Pena apareceu envolto em nevoeiro e surpreendeu-nos tanto pela sua di-mensão, como pela decoração das suas numerosas divisões de tamanho reduzido. Além disso, fi cámos assombrados pela visão alargada que o palácio nos permite ter de uma das mais belas paisagens de Portugal e do mundo. Aproveitámos cada recanto para tirar fotos. Estávamos todos muito alegres,

mas já esfomeados! Depois de um merecido descanso e

do tão desejado almoço, partimos rumo à capital, pelas 14h30, onde continuámos o nosso roteiro. Porém, antes de iniciarmos o percurso e porque o tempo melhorou signifi cativamente, conseguimos deliciar-nos com uma vista maravilhosa sobre o rio Tejo e a magnífi ca ponte 25 de Abril.

Em Lisboa, encontrámos um céu azul com algumas nuvens e um clima suave e ameno. Aí, a visita iniciou-se na Praça do Duque da Terceira, vulgarmente conhecida como Cais do Sodré, subindo ao Chiado e acabando no Rossio. O percurso pela

Lisboa queirosiana teve como fi o condutor os prin-cipais espaços em que se movem as personagens da obra de excelência de Eça de Queirós - Carlos da Maia, João da Ega e Maria Eduarda, entre outros - e conduziu-nos até ao Hotel Central, ao Tavares, à Igreja dos Mártires ou ao Teatro da Trindade. No caminho, encontrámos a estátua de Eça de Queirós com a sua musa, a de Camões, a de Fernando Pes-soa e a do dramaturgo António Ribeiro Chiado.

Assim, pudemos dar ênfase ao nosso conheci-mento relativo à obra queirosiana. Em cada esquina, em cada rua, um eco de Os Maias ainda bem pre-sente.

Depois de uma breve paragem, em que aproveitámos para descansar, lanchar, tirar as nossas famosas «selfi es» e visitar algumas lojas do Chiado, prosseguimos, fi nalizando com o roteiro. Assim, deambulámos pela rua Augusta até à Praça do Comércio. Aí, tivemos oportunidade de ver alguns artistas de rua e mais alguns cafés e lojas bem bonitas. Pelas 18h30, terminou a nossa visita junto à Casa dos Bicos, ocupada pela Fundação José Saramago, onde estava estacionado o nosso autocarro.

A viagem de regresso a Penalva do Castelo decorreu num clima de euforia geral, ao som de

música de cantores populares portugueses, chegan-do à hora marcada à terra de Castendo.

Em suma, a viagem foi bastante interessante e cumpriu com o seu principal objetivo, pois ao longo da visita foram referidas curiosidades e histórias que nos deram uma visão mais alargada e informal de Sintra e de Lisboa e do enquadramento do romance. Além disso, pudemos conhecer o Pa-lácio da Pena, percorrer a Sintra romântica, bem como apreciar monumentos imponentes e alguns exemplares magnífi cos de arquitetura da nossa capital. Foi um percurso carregado de simbolismo, onde diariamente passam milhares de pessoas que desconhecem algumas das maravilhosas histórias que esses locais oferecem.

Os alunos do 11ºB e C, na aula de Português

*O roteiro queirosiano permite descobrir locais que serviram de inspiração para a maior parte do enredo descrito na obra «Os Maias» e vivenciar a atmosfera que se vivia em Sintra e na Lisboa oitocentista.

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DIA 9 DE JUNHO - NO PALCO COM O GASPARA viagem pela região Dão Lafões chegou ao fim. Todos os alunos do 4º ano realizaram os 14 desafios e no dia 9 de

Junho realizaram o desafio nº 15 – No palco com o Gaspar – na Casa da Banda em Penalva do Castelo. Neste dia, os alunos apresentaram uma história que nasceu e cresceu no espaço sala de aula.

O tema cen-tral deste projeto é o empreend-edorismo e ser empreendedor é acima de tudo atitude, iniciativa e coragem e foi neste âmbito que cada turma do 4º ano criou a sua história. Assim, no palco e na presença do Gaspar que veio conhecer as cinco histórias do concelho de Penalva do Castelo, a turma de Castelo de Penalva apresentou “Uma aventura em Castelo de Penalva”, a turma de Sezures apresentou “A festa das vindimas”, a turma do 4ºA de Ínsua apresentou “O caminho dos galegos”, a turma de Roriz apresentou “A capela perdida” e a turma do 4ºB de Ínsua apresentou “A casa da Ínsua”. Foi um projeto que permitiu desenvolver competências de índole empreendedora e en-volveu os alunos em atividades diversas. Os alunos foram participativos, empenhados, criativos e até empreendedores.

BOAS FÉRIAS E BOAS LEITURAS!

A professora bibliotecária, Edite Angélico

Escola viva

NOVAS DAS BIBLIOTECAS ESCOLARESCONCURSO DE

LEItURANos dias 9 e 10 de

abril, decorreu o Con-curso de Leitura sem

fronteiras. Neste concurso, partici-param alunos do 4º ano, do 2º e 3º ciclo em língua portuguesa, alunos do 2º e 3º ciclo em língua inglesa e francesa e alunos do 3º ciclo em língua espanhola. Noventa e oito alunos do agrupamento dedicaram-se nestes dias à leitura expressiva e realizaram-se encontros de diversas leituras e diferentes culturas entrecruzaram-se. Aquando da planificação desta atividade, os objetivos traçados foram: incentivar a leitura, promover hábitos de leitura e valorizar a leitura expressiva. Para a concretização desta atividade, para além de contarmos com a participação dos alunos, também foi importante a participação dos professores como jurados, nomeadamente os professores Madalena Viegas, Pedro Faro,

Carlos Rodrigues, Elisabete Gueidão, Maria do Carmo Escabeche, José Carlos Couto, Jorge Paixão, Sara Castro e Júlia Soares.

RESULTADOS DO CONCURSO DE LEITURA SEM FRONTEIRAS

4ºANO1º - Filipe Martins (4ºA)2º - Eva Matos (Castelo de Penalva)3.º - Lara Pais (4ºA)

PORTUGUÊS 2º Ciclo1º - Diana D’Amil (5ºC)2º - Vera Nunes (5ºA)3º - Gonçalo Martins (6ºA) e José Manuel

Costa (5ºC)

PORTUGUÊS 3º Ciclo1º - Kevin Figueiredo (9ºB)2º - Ruben Batista (7ºB)3º - Marta Lourenço (9ºB)

INGLÊS – 2º Ciclo

1º - Gonçalo Martins (6ºA)2º - Tiago Rodrigues (6ºA)3º - Joana Amaral (6ºA) e Rafael Carvalho

(6ºC)INGLÊS – 3º Ciclo1º - Kevin Figueiredo (9ºB)2º - Gonçalo Barbosa (7ºB)3º - Diogo Couto (7ºB)

FRANCÊS -2º Ciclo 1º - Bruno Rodrigues (6ºC)2º - Rodrigo Fernandes (6ºA)3º - João Lopes (5ºB)

FRANCÊS – 3º Ciclo1º- Juliana Correia (8ºB)2º- Sara Morais (8ºB)3º- Ana Rosa Martins (7ºB)

ESPANHOL – 3º Ciclo1º - Sónia Ferreira (9ºC)2º - Tiago Martins (8ºA)3º - Cláudia Correia (9ºC)

DIA 1 DE JUNHO – ENCONtRO COM O ESCRItOR PEDRO SEROMENHO

O Dia Internacional da Criança foi assinalado no nosso agrupamento com a presença do escritor Pedro Seromenho.

Todas as cr ianças do p r é - e s c o l a r e do 1º ciclo t i v e r a m a oportunidade de participar em sessões dinamizadas p e l o e s c r i -tor. Pequenos e g r a ú d o s renderam-se às pa lavras d e P e d r o Seromenho e ficaram curio-sos em conhecer as diferentes histórias que transportaram todos para viagens e para o mundo do sonho e da fantasia.

Todas as sessões terminaram com um tempo dedicado a autógra-fos. Na BE de Ínsua, na Escola Básica de Castelo de Penalva e na Escola Básica de Roriz, viveram-se momentos inesquecíveis.

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Página 8 junho de 2015

Dia Internacional dos Museus A efeméride “Dia Internacional dos Museus”

foi comemorada em Penalva do Castelo com visitas guiadas aos Núcleos Museológicos do concelho, uma iniciativa conjunta entre a

Câmara e Biblioteca Municipal, a Santa Casa da Misericórdia, a Casa da Ínsua e a junta de freguesia de Ínsua.

No dia 16 de maio, inserida no projeto “Sábados na Biblioteca”, decorreu a “Hora do Conto” (“O gato que fugiu do Museu”). Poste-riormente realizou-se uma visita guiada ao Nú-cleo Museológico da Misericórdia de Penalva do Castelo e uma oficina prática de expressão artística durante a qual os participantes tiveram oportunidade de se divertir e aprender!

Nos dias 18 (Dia Internacional dos Museus) e 20 de maio, destaca-se a visita das turmas do 5ºA, 5ºB, 5ºC e 5ºD do Agrupamento de Escolas local, que tiveram a oportunidade de usufruir de visitas guiadas aos Núcleos Muse-ológicos da Casa da Ínsua e da Misericórdia, onde é/foi possível conhecer parte da história do concelho e das suas gentes.

No início da visita, os estudantes receber-am o “Passaporte dos Núcleos Museológicos”, com uma breve caracterização individual e um espaço destinado ao “Carimbo da Visita”.

No Núcleo Museológico da Misericórdia e além da visita, os alunos participaram no Peddy Paper “Apre(e)nder no Museu” que permitiu uma maior interação, contribuindo para o enriquecimento histórico/cultural dos nossos jovens.

O Dia Internacional dos Museus, cujo tema escolhido para 2015 foi “Museus para uma so-ciedade sustentável”, é celebrado há mais de 30 anos com programas que pretendem realçar o importante papel destes na sociedade.

Venha visitar-nos também, estamos à sua espera.

41º Aniversário do 25 de abrilA Câmara Municipal, em conjunto com os

responsáveis pelo projeto “Memoriam”, assi-nalaram o 41º Aniversário do 25 de Abril com uma programação cultural que se desenvolveu durante dois dias.

As cerimónias comemorativas tiveram início no dia 24 de abril, com um concerto

pela comunidade

intitulado “Músicas de Abril”, realizado pela Banda RETICÊNCIA, na Sede da Banda Musi-cal e Recreativa.

O dia 25 abril iniciou-se com o Hastear da Bandeira Nacional e Arruada pela Banda

Musical e Recreativa de Penalva do Castelo pelas ruas da Vila. À noite, na sede da Banda Musi-cal e Recreativa decorreu um espetáculo de musical intitulado “Noite de Fados”, com um grupo de quatro fadistas – Silvia Mitev, Mónica Jesus, Gabriel Carlos (na viola) e Jorge Novo – que abrilhantaram esta iniciativa, interpretando o melhor que ex-iste do fado, acompanhados por A. Sousa, na guitarra portu-guesa, as gentes de Penalva do Castelo tiveram a oportunidade de apreciar um estilo musical diferenciado.

Ainda no âmbito desta comemoração, esteve patente, no átrio da Biblioteca Municipal, uma pequena exposição com “imagens, letras e sons de abril”, con-stituída por diversos núcleos: “Bibliografia”, “Poemas”, “Cartoons”, “Imprensa escrita”, “Músicas”, “Documentários”, “Cinema”, “Livros Proibidos” e “Abril para as Crianças”.

CPCJ de Penalva do Castelo assinalou mês da prevenção dos maus-tratos na infânciaNo passado mês de abril, a Comissão de

Proteção de Crianças e Jovens de Penalva do Castelo (CPCJ) associou-se à campanha nacional “ABRIL, MÊS DA PREVENÇÃO DOS MAUS-TRATOS NA INFÂNCIA”, através da realização de diversas atividades que preten-deram alertar a comunidade para o importante papel que todos nós em geral e cada um em particular podemos ter na prevenção dos maus-tratos às crianças.

De forma a que a mensagem passasse para a maioria dos pais de crianças, foi dis-tribuído o “Calendários dos Afetos”, por todos os alunos dos Ensinos Pré-Escolar e 1º ciclo do Ensino Básico do concelho.

Simultaneamente, foi distribuída a História do Laço Azul pela comunidade educativa, que

serviu de base e inspiração para todo o trabalho que foi realizado pelos e com os alunos.

No dia 12 de abril, realizou-se uma camin-hada, na qual foram distribuídas t-shirts azuis alusivas ao tema, que congregou cerca de 90 participantes.

Na última semana de abril, realizou-se uma largada simbólica de balões azuis por todos os estabelecimentos de ensino do concelho e foi apresentado, na EBI de Ínsua, um hino preparado pelos alunos o 6º ano.

A CPCJ de Penalva do Castelo congratula todos os envolvidos na realização destas atividades.

E não se esqueça que SÓ O CORAÇÃO PODE BATER!

2ª Edição da iniciativa “Queijo Serra da Estrela à Chef”

Decorreu no dia 18 de abril, na Casa da Ínsua, a 2ª edição do “Queijo Serra da Estrela à Chef”, uma iniciativa da Câmara Municipal de Penalva do Castelo, da Comunidade Inter-

municipal Viseu Dão Lafões, do Hotel Casa da Ínsua e do Turismo Centro Portugal, com o objetivo de promover o Queijo Serra da Estrela e o Vinho do Dão – Penalva do Castelo.

O evento iniciou-se com uma visita às quei-jarias de Ínsua e Germil, onde os promotores turísticos tiveram a oportunidade de conhecer o processo de fabrico artesanal do queijo.

No salão Príncipe das Beiras, proporcionou-se o “Show Cooking”, onde foram servidos pratos preparados por chefs de reconhecido valor, com especial relevo três galardoados com estrelas Michelin: João Rodrigues, Miguel Laf-

fan, e Vicent Farges, para além de Albano Lourenço, Francisco Siopa e Ljubomir Stanisic.

A meio da tarde, na sala do Pomar, decorreu um workshop sobre o tema “Queijo Serra da Estrela: da produção à mesa”, onde marcaram presença diver-sos responsáveis e conhecedores do produto gastronómico, apre-sentando algumas considera-ções gerais e específicas deste produto.

No final da tarde, na sala do Arco, foi realizada uma prova de queijos acompanhada por diver-sos vinhos da região do Dão.

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com a presença dos rep-resentantes do Bloco de Esquerda - Graça Pinto, do Partido Comunista Por-tuguês - João Cordeiro e do Partido Socialista - o deputado José Junqueiro. Os representantes do PSD e CDS-PP não respond-eram ao convite.

O colóquio que teve como público-alvo os alunos do 6º, 9º e 10º ano, funcionou em duas sessões, moderadas, re-spetivamente, pelas pro-fessoras Júlia Carvalho e Isabel Serra.

Os representantes dos partidos contaram histórias na primeira pes-

soa dos tempos do Fascismo, recordaram a alegria vivida no dia 25 de Abril de 1974 e as conquistas desta revolução, entre elas a Liberdade, que nos permite permanentemente recordá-las, exercê-las e defendê-las.

Os alunos colocaram questões de grande interesse e qualidade, denotando um elevado grau de preparação, feita pelos professores dos alunos participantes.

O Departamento de Ciências Sociais e Humanas

No âmbito da comemoração do 41º an-iversário do 25 de Abril, o Departamento de Ciências Sociais e Humanas do Agrupamento levou a cabo várias atividades em contexto escolar, mais uma vez, para que a data esteja sempre viva nas nossas memórias.

Das atividades desenvolvidas, alusivas à data, destacaram-se os trabalhos produzidos pe-los alunos do 2º ciclo, uma exposição de cartazes e de um painel que estiveram patentes, respeti-vamente, nos átrios da escola-sede e da escola EBI, e a realização de um colóquio que contou

ESCOLA VIVA

Comemoração do 41º aniversário do “25 de Abril”

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Na tarde da última sexta-feira do ano letivo, dia 12, na Casa da Banda de Penalva do Cas-telo, fomos transportados para um lugar que não existe, para uma fantasia, um devaneio, uma ilusão. E esse sonho principiou com a representação do trabalho realizado pelos alunos da disciplina de Teatro intitulado No reino de Pena Alba.

Nesta curta representação teatral, fomos conduzidos através de um reino que conhe-cemos bem – a Anta do Penedo de Com, a Casa da Ínsua, as terras de Casal das Donas ou Sezures, - num tempo que já não existe,

escola viva

E se a vida fosse um sonho?

mas repleto de personagens imaginárias numa história original e divertida. Depois, permanece-mos encantados durante toda a exibição do Musical Utopia. Com ele habitámos um país imaginário organizado e desorganizado da melhor maneira pelo grupo teatral que nos presenteou com uma história onde cada personagem procurava incessantemente a felicidade. E nessa busca pela felicidade, seja ela no sonho ou na realidade, o destino de cada uma delas estava tão entrelaçado

como a trança da própria Rapunzel – uma das personagens presentes em cena – pois, no musical, nem o próprio autor conseguiu controlar o feitio e o temperamento dos per-sonagens por ele criados.

Ao longo da representação, relembrámos o monólogo de Segismundo, da peça La vida es sueño, de Pedro Calderón de la Barca, encerrado numa torre:

¿Qué es la vida? Un frenesí.¿Qué es la vida? Una ilusión,una sombra, una ficción,y

el mayor bien es pequeño;que toda la vida es sueño,y los sueños, sueños son.

Assim, durante cerca de hora e meia, vivemos num mundo imaginário, fantástico. Um mundo, que não sendo possível no pas-sado poderia existir tanto no futuro quanto no presente. Vivemos num sonho ainda não realizado. Uma fantasia. O Musical Utopia e o Reino de Pena Alba trouxeram-nos um “lugar” ou “não-lugar” onde tudo é possível e permitido.

Não poderia haver melhor forma de termi-nar o ano do que embalados nesse reinado da quimera e da magia.

A docente de Teatro: Elisabete Gueidão

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junho de 2015 Página 11pela comunidade

ONDE PARAM OS NOSSOS EX-ALUNOS?- entre 1990 e 1999, fez aqui o seu

percurso escolar do 5º ao 12º ano. Diga-nos o que mais apreciou, as dificuldades que experimentou…

- Da nossa escola, pois também a considero minha, guardo sobretudo algumas boas recordações que nunca esquecerei: dos professores que me aju-daram a adquirir muitos conhecimentos e a desenvolver competências que se tornaram fundamentais para a vida, dos funcionários, muitos dos quais ainda permanecem, e, também, dos inúmeros colegas que tive e com os quais firmei verdadeiras amizades.

As maiores dificuldades sentidas relacionaram-se com os transportes para a escola que eram demorados e não muito confortáveis, de alguma falta de recursos na escola e, sobretudo, de ter deixado alguns amigos nas mudanças de ano e ciclo… Muitos deles emigraram com os pais...

Dos vários anos que frequentei a escola, guardo essencialmente boas re-cordações, sobretudo das pessoas com quem me cruzei nesse tempo.

- a escola foi importante e mar-cante para si? em que medida?

- A escola, sobretudo a componente humana que a constituía, foi determinante para mim. O que hoje sou, tanto pessoal como profissionalmente, devo-o, também e em grande conta, a esta escola.

Aqui recebi uma boa formação para a vida, cresci como pessoa, cimentei muitos valores, conheci muitos amigos e descobri a minha vocação profissional.

Foi no percurso que trilhei nesta escola que descobri aquilo que gostaria de vir a fazer profissionalmente e tam-bém que adquiri as bases necessárias para tal.

- Se soubesse o que sabe hoje, teria feito a mesma opção no secundário?

- As opções que fiz à entrada e du-rante a frequência do ensino secundário corresponderam a decisões pessoais bem ponderadas. Optei sempre pelas áreas e disciplinas com que mais me identificava. Penso que em parte sempre soube as áreas de estudo que mais me preenchiam e seduziam.

Apesar de atualmente as áreas da engenharia (civil, topográfica,…) atravessarem grandes dificuldades, não me arrependo de ter seguido o percurso no ensino secundário que me trouxe até aqui.

É muito importante sentirmo-nos realizados no nosso trabalho e fazermos aquilo que gostamos. Desta forma, mais facilmente ultrapassamos as dificuldades com que nos vamos deparando.

- Seguiu o ensino superior… Porquê engenharia?

- A opção por Engenharia deveu-se, como referi anteriormente, ao grande gosto que tenho por esta área do con-hecimento e, também, por ser uma área

A Escola-sede regista 28 anos de funcionamento e várias têm sido as for-nadas de alunos que por aqui passaram e fi zeram o seu percurso escolar.

E surgiu a ideia: o que é feito dos nossos ex-alunos? Que rumo seguiram? Que recordações guardam desta casa que também foi deles?

Após a estreia desta secção na edição nº 44 do PENA JOVEM, em abril de 2007, coube agora a vez a um ex-aluno que, após o cumprimento do 1º ciclo na escola primária dos Cantos (é natural de Amiais), entre 1986 e 1990, frequentou o 2º e 3º ciclos do ensino básico e o secundário regular na Escola C+S (atual escola-sede), entre 1990 e 1999, tendo concluído o curso geral de nível secundário do Agrupamento 1, científi co-natural.

Seguiu-se o ensino superior, na Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico da Guarda, em que obteve a licenciatura em Engenharia Civil.

Referimo-nos a Paulo Jorge Almeida Ferreira, gerente das empresas PJA-Ferreira – Imobiliária e Parafarmárcia, com quem conversámos num destes dias de junho.

O nosso ex-aluno de hoje, aquando da entrada na Escola

C+S em 1990

próxima da construção civil, uma prática profissional com alguma tradição em diversos ramos da minha família.

Foi também com imenso prazer que, durante alguns anos e durante os perío-dos letivos, vivi na bela e hospitaleira cidade da Guarda, também conhecida como a cidade dos 5 F´s: Forte, Farta, Fria, Fiel e Formosa.

Em termos académicos, não parei e continuo a frequentar formações de âmbito superior no Instituto Politécnico de Viseu.

- Voltou para Penalva, o que nem sempre acontece, especialmente nos dias de hoje. Que atividade(s) profis-sional (is) desenvolve?

- Voltar a Penalva do Castelo e, sobretudo, apostar profissionalmente em Penalva do Castelo acarreta muitos ris-cos, daí que isso nem sempre aconteça com os jovens de hoje.

De forma a conseguir “manter-me por cá”, tive necessidade de apostar em diferentes áreas profissionais e, sobretudo numa época de crise, correr ainda mais riscos.

Atualmente, as minhas atividades profissionais centram-se na empresa que criei, a Pjaferreira, que engloba um gabinete de projetos (topografia, engen-haria, design, arquitetura, laboratório de

acústica, certificação energética,…), uma agência imobiliária (Pjaferreira Imob) e uma parafarmácia (Pjaferreira Saúde).

- Quantas pessoas trabalham na sua empresa?

- Apesar das dificuldades que o país e a região atravessam, o grupo Pjaferreira tem conseguido manter/contar com a co-laboração de 6 excelentes profissionais, com qualificação superior nas diferentes áreas em que a empresa opera.

- Fala-se em crise, falta de trabalho, desaceleração da economia, aumento de emigração… Tem razões de queixa?

- A crise que principiou em finais de 2008 tem trazido muitas dificuldades a quem desenvolve a sua atividade profis-sional em áreas muito relacionadas com a construção civil e com as obras públicas. Verificou-se uma grande quebra de investi-mento nestas áreas, o que tem provocado muitas dificuldades no setor.

A economia estagnou, o desemprego aumentou de forma assustadora e muita gente do concelho teve mesmo de emigrar. Todos estes fatores trouxeram dificuldades ao país, muitas empresas tiveram de encerrar. Também a Pjaferreira sentiu e sente muitas dificuldades com a crise que o país e a região atravessam…

- Se lhe fosse possível, o que mu-daria no País? e no nosso concelho?

- Se me fosse possível, procuraria fazer com que as oportunidades fossem iguais para todos em Portugal. De forma a ultrapassar a crise em que (ainda) nos encontramos, apostaria tudo na criação de empregos, sobretudos dos mais jovens, na descida dos impostos,…. São sobretudo os mais jovens que podem mudar as coisas, fazer com que a economia retome, mas isso só é possível se tiverem emprego e esperança no país, pois, caso contrário, emigrarão e procurarão retomar a sua vida noutros locais/países.

O problema mais grave do nosso concelho é a saída dos seus habitantes (a desertificação), sobretudo dos mais jovens. É fundamental fixar as pessoas a este território, pelo que sem emprego (empresas) nem perspetivas de uma vida equilibrada, muitos procurarão melhores condições de vida noutros locais (litoral,

estrangeiro,…). Também a capacidade empreendedora dos penalvenses será muito importante para o crescimento do nosso concelho (projetos agrícolas, produtos endógenos, turismo, floresta, etc.).

- Tem planos para o futuro? Quais?

- Tenho diversos planos para o futuro, embora alguns deles possam nunca sair do papel. Os mais impor-tantes passam por, com humildade e determinação, afirmar e consolidar a(s) minha(s) empresa(s), manter os postos de trabalho existentes e, quem sabe, crescer em algumas áreas e/ou aumen-tar o número de colaboradores.

Depois, pretendo continuar a apren-der e a preparar-me melhor para os desafios de cada dia. O mundo de hoje e a complexidade da sociedade atual exigem que a formação e a aprendiza-gem sejam uma constante ao longo da nossa vida.

- Pretende deixar alguma mensa-gem no nosso jornal?

- A melhor mensagem que posso deixar para aqueles que neste mo-mento se encontram a frequentar a escola é a de que nunca devem desistir dos seus ideais e dos seus sonhos. Devem aproveitar ao máximo a aprendizagem e a experiência que a escola permite, definir objetivos para a vida e tentar concretizá-los. Na escola, devem ter a noção que o esforço, a responsabilidade e o respeito são sempre recompensados. Que a vida é um processo longo e complexo de aprendizagens e realizações pelas quais vale a pena lutar. Não se deve, por isso, desistir à primeira dificuldade nem cruzar os braços, antes deve-se encarar as dificuldades como fatores naturais, aprender com elas e contorná-las. Também não se deve querer atingir o fim a que nos propomos sem olhar a meios ou a qualquer preço!

- obrigado pela disponibilidade e bom trabalho!

Entrevista conduzida por:Diogo Silva e Luís Sousa, 10ºB

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Página 12 junho de 2015flashes do dia-a-dia

No sentido de despertar na criança o interesse pelos seus direitos e de-veres, promovendo um relacionamento positivo e de convívio entre os iguais, os alunos de Sezures, Jardim de Infância e do 1º CEB, viveram mais um dia diferente na sua escola, “Um dia fixe”, como lhe chamaram.

Não foi preciso muita coisa: apenas uns pincéis, umas canetas, tintas, uns

O Dia da Criança em Sezuresbocados de papel de cenário e uma tela em tecido marcaram a diferença. A obra ficou exposta para que todos a possam apreciar: amálgama de desenhos, rabis-cos e pinceladas, ao gosto e de acordo com as competências de cada um. Alunos dos 3 aos 10 anos puderam disfrutar do convívio e respeito pelos iguais.

E mais palavras para quê se as ima-gens que se seguem falam por si?…

No dia 21 de abril, os meninos da escola e do jardim-de-infância de Sezures e Esmolfe vivenciaram uma tarde diferente, no âmbito da temática «Prevenção dos maus tratos na infância», com a presença de alguns elementos da CPCJ e da Sr.ª vereadora da Câmara Municipal, professora Lucília Santos.

Partilharam-se símbolos: os meninos de Esmolfe ofereceram uns lacinhos em «terra cota» aos de Sezures e os meninos de Sezures ofereceram-lhes uma flor elaborada a partir de copos de plásticos, com mensagens alusivas ao tema. Houve uma pequena demonstra-ção de instrumentos de sopro dinamizada pelo músico Nuno, que se desloca semanalmente a todos os jardins-de-infância, e por alguns elementos da banda de Penalva do Castelo. No recinto da escola e porque o tempo o permitiu, cada menino colocou a sua flor formando o laço azul. Alguns meninos leram as suas mensagens e, em grupos de dois, fez-se uma largada de balões.

A tarde terminou com um pequeno lanche-convívio oferecido pelo Centro Social e Paroquial de Sezures.

Mês da prevenção dos maus tratos na Infância

O Graffiti, como forma de expressão artística, está inserido no campo das artes visuais, em particular da “Street Art” ou “Arte Urbana”, e manifesta-se através de pinturas murais.

Neste ano letivo, o grupo que frequenta o Jardim de Infância de Penalva do Castelo – sala1 integrou o Projeto “Um dia…”.

Sendo o último ano neste nível de ensino, achei pertinente e enriquece-dor dar-lhes a conhecer algumas atividades do nosso concelho.

Englobado no projeto “Viver com Saber”, procurou-se proporcionar, de uma forma lúdica, o “Saber Viver” em Penalva do Castelo, descobrindo os “bas-tidores” de alguns serviços públicos, participar em ativi-dades agrícolas e interagir no meio so-ciocultural.

Assim, em outu-bro fomos às vindi-

mas, em novembro visitámos os Correios e em dezembro estivemos no Aviário em Lisei, passámos no café de Trancozelos e também fomos ao viteleiro em Gondomar. Pelo Natal cantámos para os idosos no Lar de Terceira Idade de Penalva do Castelo.

Em janeiro observámos como se faz o requeijão e o queijo da serra na Queijaria de Germil. Em fevereiro estivemos com “se-gurança” na GNR. Já em março fomos fazer biscoitos ao forno da Pastelaria Penadalva.

No mês de abril visitámos o Quartel dos Bombeiros Vol-untários de Penalva do Castelo. Em maio

JARDIM DE INFÂNCIA DE PENALVA DO CASTELO - SALA 1

(Continua na página 17)

Concurso de Graffitis

(Continua na página 17

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junho de 2015 Página 13

Chegámos ao final de mais um ano letivo, altura em que os alunos do 9º e do 12º ano se veem confrontados com a ne-cessidade de fazer opções em relação ao futuro ou confirmar as escolhas já feitas e as expetativas geradas à sua volta.

Os alunos do 9º ano já realizaram as Provas Finais de Português e de Matemática, tendo em vista a conclusão destas disciplinas e do ciclo, enquanto os seus colegas do 12ºA (turma de prosseguimento de estudos) se encon-tram envolvidos na realização dos exam-es nacionais, desde o último dia 15, com vista à conclusão do ensino secundário e o ingresso no ensino superior.

Para sabermos o estado de espírito, as expetativas e até ouvirmos alguns de-sabafos e conselhos dos nossos alunos do 9º e 12º ano, o PENA JOVEM foi ao encontro de alguns.

9º ANO1. Depois de terminares o 9º ano, o que pensas fazer?2. Porquê esta opção?3. Achas que a escola tem condições para realizares a tua opção?4. Durante os anos em que estudaste, o que mais te agradou na escola?5. Tiveste, certamente, momentos que consideraste mais difíceis…6. Realizas outro tipo de atividades fora da escola? Quais?7. Que conselhos gostarias de deixar aos alunos mais novos?

12º ano regular1. na tua opinião, qual foi o ano mais difícil do

ensino secundário?2. Qual o curso que frequentavas e como foi o

teu percurso escolar nesta escola?3. Tiveste, certamente, momentos que consid-

eraste mais difíceis…4. Durante o tempo em que frequentaste a escola,

o que mais te agradou?5. Visto que estás a terminar o teu percurso, o

que pretendes fazer daqui em diante?6. explica-nos a razão dessa opção.7. Qual é o teu “grande sonho”? Se é que no-lo

podes revelar…!8. no teu entender, quais são os principais prob-

lemas com que os jovens de hoje se defrontam?9. Conta-nos como ocupas os teus tempos livres.10. Para terminar, há algum conselho que queiras

deixar aos alunos, sobre como alcançar êxito escolar?

Carlos Couto, 12ºa1. Na minha opinião, o ano

mais difícil do secundário foi o 11º devido ao aumento da carga horária e da quantidade de matéria que era lecionada, o que dificultava o estudo, já para não falar que é o 1º ano de exames nacionais.

2. Eu frequento o curso de Ciências e Tecnologias e o meu percurso escolar foi o regular; passei todos os anos, como a maior parte dos alunos.

3. Os momentos mais difíceis são as últimas sema-nas do 3º período, seja em que ano for, pois, como é

rogério Carvalho, 9ºa1. Tenciono continuar os

meus estudos, pelo menos até concluir o 12º ano de es-colaridade.

2. Para posteriormente prosseguir os meus estudos e ir para a Universidade.

3. Não, não me parece, pois a opção que eu pretendo não será em princípio oferecida pela escola, dado que poucos alunos irão optar pela mesma escolha que eu: área de Ciências e Tecnologias, com opção de Geome-tria Descritiva.

4. O que mais me agradou na escola foram as am-izades que construí e os conhecimentos que adquiri.

5. Os momentos que considerei serem os mais difíceis foram aqueles que anteciparam os testes, os exames e os momentos de avaliação (apresentações de trabalhos, apresentações orais…).

6. Neste momento, não tenho qualquer atividade fora da escola; no entanto, ao longo destes anos desenvolvi várias atividades, como a natação, pude aprofundar os meus conhecimentos na área da música, aprendendo a tocar guitarra, e também pratiquei um desporto con-siderado uma arte marcial: o karaté.

7. Levem a escola a sério, trabalhem e estudem, que um dia o esforço será recompensado, pois a escola é o princípio do vosso futuro!

eva almeida, 9ºa1.Pretendo seguir o curso

Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias.

2. Porque é uma área que me interessa e na qual eu me destaco.

3. Penso que sim.4. O que mais me agradou

foram o espírito de equipa e a cooperação entre os alunos. Somos todos muito amigos e apoiamo-nos uns aos outros, e o meu sucesso deve-se muito a isso.

5. Sim, claro. Há muita coisa para fazer e pouco tempo para fazermos tudo como queremos. O pior é quando me pergunto “Por que é que estou a fazer isto?” ou “Para que é que eu preciso de saber tal coisa?”. Muitas das vezes sinto que estaria a aprender muito mais se estivesse a fazer outra coisa mais produtiva do que estar numa sala de aula a ouvir informação da qual não me lembrarei no mês seguinte. Mas eu “desligo” este pensamento, sempre que possível, e concentro-me no facto de que todo este estudo e sacrifício me prepara para o futuro.

6. Este ano não tive oportunidade ou tempo para realizar outras atividades.

7. O mais importante é definir objetivos e fazer tudo por tudo para os cumprir, acreditando nas nossas competências.

rodrigo Machado, 9ºa1. Depois de terminar o 9º ano, até finalizar o

ensino secundário, continuarei no curso de Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias.

2. Esta é a minha opção, pois aquilo que eu desejo é na área da saúde.

3. Sim.4. Durante todos os anos

que estudei na escola, o que mais me agradou foram os bons resultados que consegui obter.

5. Um dos momentos mais difíceis foi a troca de escola (da “amarela” para a “azul”).

6. Sim, fora da escola pratico futebol, em Viseu, e, para isso acontecer, tenho de conciliar muito bem o futebol com os estudos.

7. Um conselho que eu gostaria de deixar aos mais novos é que se apliquem nos estudos.

andreia romão, 9ºB1. Após terminar o 9º ano,

pretendo seguir o curso Cientí-fico-Humanístico de Línguas e Humanidades.

2. Porque é a que melhor se enquadra no meu objetivo de profissão para o futuro.

3. Sim, espero que sim.4. O facto de alguns pro-

fessores e funcionários conseguirem criar um bom relacionamento com os alunos e uma amizade que será sempre relembrada.

5. Sim, certamente. Por exemplo, quando obtinha resultados inferiores aos que esperava e sentia que não conseguia ultrapassar aquele momento…

6. Sim. Sou componente do Rancho Folclórico de Penalva do Castelo.

7. Aproveitem ao máximo cada oportunidade, lutem pelos vossos objetivos e acreditem que não devem baixar os braços à primeira desilusão.

Carolina alexandre, 9ºB1. Pretendo seguir o curso Científico-Humanístico

de Ciências e Tecnologias.2. Porque acho que tenho capacidades para este

curso e é importante para o meu futuro.3. Sim.

4. A simpatia dos professores, colegas e fun-cionários, bem como o facto de nunca desistirem de nós, alunos.

5. As semanas cheias de testes são sempre bastante stressantes e nem sempre é fácil conciliar o estudo de todas as disciplinas. É necessária muita capacidade de orga-nização.

6. Não.7.Nunca desistem do que pretendem e do que mais

gostam. Mas agora, que estudem muito e se esforcem para poderem singrar na vida!

Fátima amaro, 9ºB1. Penso seguir o curso Científico-Humanístico de

Línguas e Humanidades.2. Quero investir no meu futuro, para um dia poder

dizer que consegui ser “Melhor”.3. Para o que eu necessito, agora, sim, tem

condições.4. Bem, esta questão é

difícil, porque gostei de várias coisas. Gostei de conhecer novas pessoas, incluindo os meus melhores amigos e o meu namorado, mas gostei de perceber ainda mais que que-ria algo melhor para mim.

5. Sim, tive momentos muito difíceis como todos os alunos têm, mas consegui superá-los com a minha força de vontade.

6. Sim, pratico natação.7. Neste momento, os alunos estão a deixar a escola

um pouco de lado. É claro que temos de nos divertir, aproveitar, mas temos de saber que há um futuro pela frente e 5 minutos de agora fazem muita diferença! Acho que agora os alunos têm que fazer as suas escolhas de maneira correta e usar as suas capacidades para investir no seu futuro!

(Continua na página seguinte)

escola viva

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um período curto, é habitual que as datas dos testes e entregas de trabalhos sejam muito próximas umas das outras, pelo que é preciso um esforço maior para se conseguir realizar tudo.

4. O que mais me agradou ao longo do meu percurso escolar foi a evolução que a escola tem tido, principal-mente ao nível dos espaços escolares, como a sala de convívio, a biblioteca escolar e os campos desportivos.

5. O meu próximo objetivo é prosseguir os estudos na Universidade, nomeadamente no curso de Enge-nharia Física Tecnológica.

6. Eu sempre gostei de Física e de Engenharia Informática e como o curso de Engenharia Física Tec-nológica engloba essas componentes achei que seria a melhor opção.

7. O meu sonho era poder realizar investigação científica na área da Física ou da Matemática.

8. Acho que a escola fornece pouca informação relativamente a certos aspetos que são deveras impor-tantes para a nossa vida futura, principalmente no que toca à economia (conceitos económicos, como o IRS) e à vida profissional (entrevistas de emprego). Devido a isto, grande parte dos jovens vê-se “à nora” quando decidem entrar no mundo do trabalho e se tornam economicamente independentes.

9. Nos meus tempos livres, eu vejo vídeos no You-tube, oiço música, leio artigos online e jogo videojogos.

10. A melhor maneira de alcançar êxito escolar é começar a trabalhar cedo e bem. A dificuldade do 10º ano é bem menor face à dos anos seguintes e, portanto, é um ano onde os alunos podem obter boas notas que, sem dúvida, contribuirão para a média final. Caso não se comece a trabalhar cedo, "apanhar o comboio" torna-se uma tarefa muito mais árdua de se realizar, pois o aluno não terá compreendido conhecimentos de base de anos anteriores que ajudam à compreensão de nova matéria.

ana rita Figueiredo, 12ºa1. Para mim, o ano mais difícil do Ensino Secundário

foi o 11º, devido aos horários das atividades letivas (saía todos os dias às 17h30), que me impediam de organizar o meu tempo de uma forma mais equilibrada.

2. Frequentei o Curso de Ciências e Tecnologias e o meu percurso, nesta escola, foi feito com muito trabalho, dedicação e esforço.

3. Os momentos mais difí-ceis para mim foram os que antecederam a realização das fichas de avaliação, pois não é fácil gerir toda a tensão provocada por esses momentos.

4. O que mais me agradou durante o tempo que frequentei a escola foi a convivência com os colegas e com os professores.

5. Pretendo continuar a estudar, candidatar-me ao ensino superior e tirar um curso.

6. Gosto de continuar a estudar para adquirir e desenvolver outro tipo de competências.

7. Considero que ainda não tenho um “grande sonho”.

8. Os jovens de hoje deparam-se com imensos prob-lemas que começam na escola, onde são confrontados com um ensino demasiado canalizado para a seriação dos estudantes, deixando para segundo plano a sua preparação e formação para a vida. Os que escolhem um curso profissional têm maiores possibilidades de arranjar emprego, mas os salários não são compatíveis com o custo de vida, levando-os, a maior parte das vezes, a emigrar. Se a escolha for o ensino superior, os problemas continuam, pois o mercado de trabalho não lhes assegura uma ocupação compatível com a sua formação, levando-os à realização de novas formações ou forçando-os a emigrar.

9. Nos meus tempos livres, pratico Karaté, gosto de ler, de fotografia e de ver filmes.

10. Os conselhos que deixo aos alunos para alcançar êxito escolar são: esforço, persistência e autocontrolo.

Magda Correia, 12ºB1. Na minha opinião, o

ano mais difícil foi sem dúvida o 10º, talvez por ser um ano de transição, o que requer uma adaptação, e também por não estar habituada a um ritmo de estudo intensivo no ensino básico, o que dificultou a adaptação no início.

2. O curso que frequentei foi o curso científico-humanístico de Ciências e Tecnologias. No início, como já referi, a adaptação foi complicada, mas depois o meu percurso foi constante e regular.

3. Acho que, qualquer que seja a fase da nossa vida, há sempre momentos mais difíceis e momentos mais fáceis, apenas temos que saber lidar com eles. A pressão dos testes, dos exames finais, aquela nota que estávamos à espera que fosse melhor, … Mas o mais importante, sem dúvida, é vencer esses momentos mais difíceis e pensar que o dia de amanhã vai ser melhor que o de hoje. Nunca desistir!

4. O que mais me agradou durante todos estes anos em que a escola foi a minha segunda casa, foram, de facto, o convívio, a cumplicidade e a interação que há nesta escola entre funcionários, alunos e professores; uma atmosfera que faz toda a diferença no ambiente escolar.

5. Este percurso está a terminar e o que pretendo fazer daqui em diante é prosseguir os meus estudos, ou seja, ingressar no ensino superior.

6. Penso que “O saber não ocupa lugar”, e quero especificar-me numa área que goste para fazer dela a minha futura profissão.

7. O meu grande sonho é ter um bom futuro, fazer o que realmente gosto, nunca desistir dos meus objetivos e lutar sempre por eles.

8. Eu acho que os jovens, hoje em dia, defrontam-se com a desmotivação de prosseguir estudos, pois com a situação financeira de Portugal o que pensam é “Para quê ter um curso se não vou ter emprego?”. Mas, na minha opinião, os jovens devem manter-se motivados nos estudos porque melhores dias virão.

9. Nos meus tempos livres saio com os meus ami-gos, ouço música, leio, danço no Rancho Folclórico de Penalva do Castelo, pratico exercício físico, …

10. Sejam felizes, estudem e divirtam-se! Têm que saber gerir o tempo, assim vão conseguir ter tempo para tudo. Escolham sempre o que realmente gostam e não se deixem guiar por aquilo que os outros acham melhor. Têm que fazer as escolhas que realmente querem e acharem que sejam as mais acertadas para vocês. Esforcem-se sempre ao máximo, pois vão ser recompensados, e, já agora, nunca desistam!

leandro Santos, 12ºB1. Posso, humildemente,

afirmar que foi no decorrer do ensino secundário (desde o 10º até ao 12ºano) que percebi que cada ano era “mais uma etapa”, que o ano seguinte iria pedir mais de mim e da minha pes-soa. E afirmo que o mais difícil destas três fases foi a última, o 12º ano. Foi o acumular dos conhecimentos adquiridos (grande parte deles) para finalizar o ano e, claro, a prepa-ração para as provas finais, os exames nacionais.

2. O curso que frequentei foi o curso científico de Línguas e Humanidades. E posso descrever o meu percurso escolar até ao secundário como “o período da inocência”. Porque, enquanto somos crianças, nunca temos em conta o que queremos na vida, não temos em mente os problemas diários da sociedade. Foi a partir do secundário que muita coisa mudou em mim. Foram também alguns professores que, contando as suas

experiências de vida, me indicaram quais seriam as melhores decisões a tomar, tendo em conta as minhas preferências enquanto estudante.

3. O momento mais difícil foi o da mudança do terceiro ciclo para o secundário. Em particular, no tipo de estudo a realizar por mim. O ensino secundário pede muito mais empenho por parte do aluno, não serve apenas estar atento às aulas, mas também tem que haver um grande estudo e dedicação por parte do aluno fora do horário escolar.

4. Foram muitas coisas que me foram acontecendo na minha passagem por esta escola, umas agradáveis e outras menos agradáveis. Mas o que mais me agradou foram os colegas e os bons professores, que não apenas davam as matérias mas também eram nossos amigos.

5. Tenho mais ou menos as minhas ideias definidas. Tenciono fazer prosseguimento de estudos, na área da comunicação social e, quem sabe, talvez uma outra área semelhante…

6. Escolhi esta opção porque é uma área que melhor condiz com a minha personalidade. Também foram alguns temas da atualidade, nomeadamente na área política, que me ajudaram a definir. Esta crise de valores, a falta de personalidade, de patriotismo, a corrupção desmedida que hoje vivemos abriram-me os olhos para a dura realidade que a vida hoje é.

No geral, foi o clima de desequilíbrio que se vive a nível europeu que me fez despertar para algo que nunca me chamara a atenção: as causas político-sociais…E nesta área são necessárias pessoas com espírito crítico, com um forte interesse em assuntos do quotidiano. E é claro que, para se exercer algumas das profissões que se integram na comunicação social, temos que ser imparciais no que diz respeito a alguns assuntos em concreto, mas sempre muito críticos, defendendo ideias que sejam de censo comum.

7. O meu sonho é poder trabalhar no meu país, Portugal. Poder trazer, através daquilo em que me formar, algo de positivo e construtivo ao meu país. E poder reverter a balança de “mandados” a “reavivar antigas glórias”. Acho que este pensamento deveria servir a muitos jovens como eu…

8. Ora bem, os principais problemas com que os jovens se defrontam são muitos. Daria para escrever um livro… No entanto, atualmente, os jovens sofrem cada vez mais de problemas como a falta de oportunidades de trabalho, sobretudo para os recém-formados, que são resultantes das más políticas que governos como o nosso estão a ter, com o intuito de satisfazer a terceiros. Terceiros, estes, que, não tendo semeado a semente (os estudantes), recolhem, sim, os frutos (bons profissionais nas mais diversas áreas).

9. Os meus tempos livres são passados na companhia de familiares, namorada e amigos. Regularmente pratico desporto para me abstrair, relaxar. Admito não ler muitos livros, mas leio bastantes jornais. Nomeadamente, o “Ex-presso”, que tem críticas da atualidade de celebridades do jornalismo como Clara Ferreira Alves e Miguel Sousa Tavares, entre outros... Leio também jornais desportivos, como “A Bola”. Por outro lado, não sou muito fã de jornais “fala-barato”, como o “Correio da Manhã”.

10. Queria deixar algumas dicas a jovens que serão, como eu, o futuro do país. A vida não é somente licen-ciados. São necessários profissionais, bons técnicos... E nunca devemos desvalorizá-los. Sejam bons naquilo que verdadeiramente vos agrada. Apliquem-se, sejam vocês mesmos. Vivemos tempos menos bons, mas alguém muito importante para mim e que sempre terei no meu coração me disse que “A história repete-se, o que hoje está mal um dia vai melhorar, e depois volta a recair e depois melhorar. E assim sucessivamente…”.

12º ano profissional

Marisa Ferreira, 12ºC1. Na minha opinião, o ano

mais difícil foi o 10º, pois tive de me habituar a um ambiente diferente.

2. O curso que frequentei

escola viva

(Continua na página 17)

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junho de 2015 Página 15flashes do dia-a-dia

Foi a segunda vez que participei no “Caminho dos Galegos”, que é um projeto do Plano Anual de Atividades do Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo. O evento realizou-se no passado dia 24, domingo, e foi a XI realização da caminhada pedestre de 8 Km.

Esta atividade contou também com a colaboração da Câmara Municipal de Penalva do Castelo e com o apoio das Juntas de Freguesia de Mareco/Vila Cova do Covelo, Castelo de Penalva e Terras de Tavares.

800 pessoas participaram no evento, sendo que cerca de uma centena são os colaboradores, com particular destaque para professores e alunos do Curso EFA de Turismo Ambiental e Rural. Foi também importante a colaboração de alguns alunos do 8ºC e do 10ºC, uma vez que ajudaram na construção dos cenários.

XI PERCURSO PEDESTRE “CAMINHO DOS GALEGOS”Os caminhantes (peregrinos) usufruíram da representação de vários quadros

históricos, representada por alunos, professores e funcionários, de que são exemplo a Bênção do Peregrino para a caminhada, junto à igreja, os salteadores durante o caminho, os guardas da ponte, as videntes, o tiro ao arco e a esgrima. O largo de Mareco encontrava-se a rigor, com a tasca do Ti Jaquim, a venda de vários produtos caseiros, as tendas do sapateiro, do carpinteiro e de várias outras profi ssões.

A meio da caminhada, os peregrinos puderam parar para recuperar energias num local chamado Hospital do Caminho.

Todos os anos, por volta da 13h, no fi nal da caminhada, é dado o almoço a todos os participantes, que recebem também uma caneca, um boné e uma vieira (concha, símbolo do “Caminho dos Galegos”).

Com a realização deste evento, promove-se a cultura, a atividade física e o convívio.

João Pedro Pereira, 9ºB

Exposição de maquetes de Educação VisualNeste final de

ano letivo, fomos presenteados com uma exposição dos trabalhos - maquetes de pontes e outras obras de arte, con-cebidos pelos alunos do 8º e 9º ano, no âmbito das unidades didáticas “arquitetu-ra” e “engenharia” da disciplina de Educa-ção Visual.

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Página 16 junho de 2015escola viva

SUPERtMAtIK 2015 Pela primeira vez a Escola Básica e Secundária

participou neste campeonato, envolvendo 57 alunos das turmas do 7º ano.

Como objetivos principais desta atividade, os profes-sores destacam:

• Estimular o gosto e o estudo pela Matemática;• Fomentar o interesse pela prática do cálculo

mental; • Desenvolver destrezas numéricas e de cálculo;• Reforçar a componente lúdica na aprendizagem

da Matemática; • Detetar e divulgar talentos na área do cálculo

mental; • P romover

o convívio entre alunos.

O campeonato desenvolveu-se em três fases dis-tintas:

1ª - Campe-onatos intra-tur-ma: eliminatórias disputadas entre alunos da mesma turma para apuramento dos campeões e vice-campeões de turma.

2ª - Campeonato inter-turma: eliminatórias dis-putadas entre campeões e vice-campeões de turma pertencentes ao mesmo escalão, para apuramento dos campeões e vice-campeões inter-turma.

3ª - Final online: constou de três tentativas com vista à obtenção do melhor tempo online contabilizado para efeitos de posicionamento no ranking superTmatik 2015.

Após as duas primeiras fases do campeonato (Campeonato intra-turma, Campeonato inter-turma), o aluno Diogo Couto, do 7º B, foi apurado campeão e o aluno Tiago Carvalho, do 7ºC, vice-campeão. Na Grande Final Online, o primeiro obteve a classificação de 169 e o seu colega do 7ºC a de 249, num total de 37700 inscritos, de 65 países participantes.

Alguns dos nossos alunos inscreveram-se e partici-param no Canguru Matemático sem Fronteiras 2015.

O Concurso Canguru de 2015 realizou-se nos dias 19 e 20 de março, na Escola-Sede, nos últimos dias do 2º período.

Participaram, a nível nacional, 89137 alunos divididos pelas oito categorias:

Lista Ordenada de Classificações

CANGURU MAtEMÁtICO SEM FRONtEIRAS 2015

Categoria: CADETE: Não houve partici-pantes

Foi no passado dia 28 de maio que nós, alunos do Clube de Matemática, juntamente com os alunos do Clube de Natação, partimos rumo à Universidade de Aveiro para participarmos na competição para a qual nos preparára-mos desde o início do ano letivo: “O mat 12”.

A saída da escola foi dada às 9.00 h. O contentam-ento que se sentia no interior do veículo de transporte era contagiante, não só porque iríamos testar os nossos conhecimentos matemáticos, mas também porque sabíamos que tínhamos uma divertida aula de

canoagem à nossa espera.Às 11.00h, chegámos ao local onde as provas vieram

a realizar-se. Eram centenas os estudantes do ensino secundário que, tal como nós, iriam participar na com-petição. O ambiente era bastante afável. No recinto, havia jogos variados e alunos universitários que nos apoiaram o máximo possível, de forma a possibilitar o sucesso da competição. Após a realização das provas, assistimos ao “Circo matemático”, um espetáculo memorável que envolvia magia, números e muita diversão.

Mas as surpresas não acabaram por ali. Após almoçarmos na praia da Barra, onde jogámos raquetas e apanhámos sol, dirigimo-nos ao clube do Mar da Es-

cola Secundária da Gafanha da Nazaré, onde viríamos a ter uma sessão de iniciação à canoagem. Primeiramente, o formador deu-nos umas breves explicações acerca dos procedimentos e das técnicas de segurança. Posterior-mente, vestimos os coletes-salva-vidas, transportámos o material e aventurámo-nos ria adentro. Pessoalmente, achei que fora a melhor parte da viagem, talvez porque nunca praticara tal desporto e pela satisfação visível na expressão de todos os meus colegas. A verdade é que alguns inconvenientes engraçados vieram a acontecer, mas até isso foi divertido.

PROJEtO MAtEMÁtICA ENSINO 2015

A nossa participação nas Competições Nacionais de Ciência 2015 - Competição Mat12

(Continua na página 17)

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junho de 2015 Página 17escola viva

Grupo de Professores de Matemáticado 3º Ciclo e Ensino Secundário

JARDIM DE INFÂNCIA - SALA 1 Visto durante muito tempo como um tema irrelevante ou simplesmente associado a

um mero ato de vandalismo, a realidade demonstra que este meio de expressão social e artístico tem vindo a adquirir outro estatuto e, atualmente, espelha uma nova dimensão estética valorizada e devidamente enquadrada nas mais diversas abrangências.

Neste contexto, e numa atividade inédita, os docentes representantes do grupo de Artes Visuais (3º ciclo e secundário) promoveram um concurso de propostas para um projeto de intervenção mural – “Graffiti”, a concretizar num espaço específico, existente numa parede exterior da sala de convívio dos alunos. Aberta à participação de todos os alunos do 3º ciclo e secundário, esta atividade, inserida no Plano Anual de Atividades, foi integrada e realizada no âmbito da disciplina de Educação Visual, no 9º ano de escolaridade.

Com um número aproximado de 40 propostas levadas a concurso, realçou-se desde cedo a evidente qualidade de uma parte significativa dos trabalhos, bem como a vontade dos participantes em materializarem as suas propostas no espaço definido para o efeito.

Selecionados os melhores trabalhos, pela sua destacada criatividade e expres-sividade, o júri atribuiu, por unanimidade, o primeiro prémio à aluna Susana Correia de Pina, do 9ºC. Para o segundo e terceiro lugar, os prémios foram atribuídos, respe-tivamente, aos alunos do 9ºA, João Fernando Garcia e Ana Raquel Melo.

O grupo de Artes Visuais

O Graffiti (Continação da página 12)

Às 16:30h, iniciámos a viagem de retorno à escola, local onde chegámos por volta das 18.00h.

Cansados e mais bronzeados retornámos a casa, mas uma coisa é certa: a ansiedade com que partíramos de manhã fora substituída por um sentimento de alegria e sat-isfação e pela certeza de que tal experiência iria ficar para sempre nas nossas memórias.

Por tudo isto, quero agradecer ao professor João Figueiredo e ao professor Carlos Santos que planearam a viagem e nos acompanharam. Também quero agradecer à Direção da escola. Sem todos eles, nada teria sido pos-sível.

Inês Costa, 10ºA

PROJEtO MAtEMÁtICA ENSINO 2015

(Continação da página 12)

fomos “reciclar” ao Ecocentro em Esmolfe. Também estivemos com os nossos amiguinhos

da Creche de Sezures e da Creche de Penalva do Castelo.

Para terminar, passámos “Um dia…” em Viseu, para visitarmos o Regimento de Infantaria 14 e o Aeródromo.

A todas as entidades públicas e privadas que es-tiveram incluídas neste projeto agradecemos a forma excecional como nos receberam.

À Camara Municipal de Penalva do Castelo agrade-cemos também toda a colaboração prestada, principal-mente ao nível dos transportes.

Aos pais, encarregados de educação e amigos das crianças que durante os três últimos anos frequen-taram a sala 1 do Jardim de Infância de Penalva do Castelo um “Muito Obrigado” por toda a colaboração, empenho e estima que sempre demonstraram.

A Educadora Ana Paula Lucas

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Página 18 junho de 2015

a par da oferta formativa do chamado regime regular, em que se incluem a educação pré-escolar, o 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico e os cursos científico-humanísticos do ensino secundário, o aePC – agrupamento de escolas de Penalva do Castelo proporciona igualmente outras ofertas que, além da componente de formação/educação, con-ferem também um nível de qualificação vocacional e profissional, à luz do QeQ – Quadro europeu de Qualificações, que contribui para a elevação do nível de qualificação / profissionalização da população que as frequenta.

Chegados ao final do presente ano letivo, é tempo de informar os nossos leitores sobre o ponto de situação atual, no agrupamento, a respeito da oferta formativa qualificante em funcionamento.

1. Curso vocacional de 3º CeB, de 2 anos, com 19 alunos, nas áreas vocacionais de eletrici-dade, padaria/pastelaria e jardinagem e espaços verdes: o cumprimento das 1100 horas de formação deste 1º ano do curso está previsto para o próximo dia 10 de julho, depois de terem cessado no final de maio as aulas das componentes geral, complementar e vocacional, encontrando-se os alunos a cumprirem, neste momento, a prática simulada / contexto real de trabalho de cada área vocacional, num total de 210 horas de formação (70 horas por cada área vocacional / empresa ou entidade), passando os alunos por 3 empresas/entidades, nas 6 semanas de duração da prática (2 para cada área/empresa).

2. Cursos profissionais com 3200 (3100 para os cursos que se encontram no 3º e último ano) horas de formação (3 anos), que conferem certificação escolar equivalente ao 12º ano, de nível 3, e qualificação profissional de nível 4: os formandos dos cursos de 3º e último ano (Técnico de Restauração – variante de Cozinha/Pastelaria e Técnico de Eletrónica de Áudio, Vídeo e TV) cessaram as ativi-dades de formação na escola em maio e retomaram a FCT - formação em contexto de trabalho nas empresas parceiras do ramo, até fins de julho, de forma a cum-prirem as 420 horas previstas (entre 150 e 170 horas no 2º ano + entre 250 a 270 horas neste 3º ano). Em relação à outra componente obrigatória do currículo, a PAP – Prova de Aptidão Profissional, os formandos do

curso da área de Restauração já apresentaram e defenderam a respetiva no passado dia 12 de junho, no que se revelou uma jornada bem-sucedida, em que os 18 alunos se aprimoraram na conceção da sua prova e, por inerência, na evidência das competências técnicas adquiri-das. Os colegas do outro curso da área de Eletrónica fá-lo-ão após o final da FCT.

Por sua vez, os seus colegas mais novos, dos cursos de 1º ano (Técnico de Produção Agrária – variante Produção Vegetal; Técni- co de Manutenção Industrial – variante Eletromecânica) e de 2º ano (Técnico Auxiliar de Saúde; Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores) cumpriram as horas de formação previstas para este ano no início ou meados de junho e, no caso dos cursos de 2º ano, iniciaram de imediato a Formação em Contexto de Trabalho (estágio) em empresas de Penalva do Castelo, Viseu, Mangualde e Aguiar da Beira,

Neste 3º período, cumpre destacar-se a participação dos cursos profissionais de Técnico Auxiliar de Saúde e de Restauração (Cozinha/Pastelaria) na XI edição do Percurso Pedestre Caminho dos Galegos, na dinamiza-ção de atividades alusivas a “Maio – mês do coração”, em articulação com a equipa PES – Projeto Educação

para a Saúde: aula de zumba, atividades de interação com idosos, massagens e rastreios, no caso do primeiro curso atrás referido, um Showcooking no anfiteatro da

escola viva

Os alunos do Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Saúde, juntamente com a equipa da Educação para a Saúde, participaram uma vez mais neste evento, ocorrido no passado dia 24 de maio.

Junto dos participantes fez-se a medição da tensão arterial, avaliou-se o índice de massa corporal e fizeram-se recomendações para comportamentos de vida saudável. Neste ano, houve uma Tenda da Saúde, onde se distribuiu informação sobre várias doenças, nomeadamente a diabetes, a obesidade e as relacionadas com o coração (cardiovasculares). Fez-se uma exposição de ervas medicinais e deram-se informações sobre os efeitos de cada uma delas.

Equipa PES e CP de TAS

A saúde no “Caminho dos Galegos”

Biblioteca Municipal, no caso do segundo curso (notícias alusivas neste jornal).

Realce também para a participação de formandos de quase todos os cursos profissionais, orientados por formadores da área técnica, na edição 2015 do Concurso de Ideias de Negócio promovido pela CIM Viseu Dão-Lafões, em que o projeto vencedor a nível do nosso município conseguiu impressionar o júri da final regional e alcançar o 2º lugar (notícia em destaque neste jornal).

De enaltecer, ainda, o gesto do Grupo PSA – Peu-geot/Citroen, centro de produção de Mangualde, que ofereceu ao AEPC um motor de automóvel a gasolina, para apoio às atividades de formação dos nossos cursos qualificantes que dele possam tirar proveito. O nosso Agrupamento mostra-se reconhecido e agradecido, até pelo espírito de abertura demonstrado pelo grupo industrial no acolhimento de 2 formandos do curso profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores em contexto estágio, desde o passado dia 8 de junho.

Esta modalidade formativa é apoiada e finan-ciada pelo novo Programa Operacional Capital Humano (POCH), no âmbito do novo quadro comunitário Portugal 2020 (2015-2020).

3. Curso eFa (educação e Formação de adultos), em horário pós-laboral, de nível secundário (12º ano) e de dupla certificação na área de Técnico de Turismo ambiental e rural, de continuação, com 2045 horas de formação: as atividades de formação previstas para este 3º ano do curso cessaram recente-mente, prevendo-se a conclusão do curso no início de 2016. De reconhecer e exaltar, à semelhança do ocorrido na edição de 2014, o bom nível de participação do curso na última edição do “Caminho dos Galegos”, que muito dignificou e contribuiu para o sucesso do evento.

As matrículas nos cursos profissionais – 1º ano ocor-rerão no dia 10 de julho das 14h30 às 19h00.

Professor Francisco Guedes,Coordenador NOVAS OPORTUNIDADES

OFERTAS FORMATIVAS QUALIFICANTES NO AEPC

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junho de 2015 Página 19linhas de escrita

No âmbito de Cultura, Língua e Co-municação 6, lecionada pela professora Elizabeth Cancelas, um dos temas de que mais gostámos foi o das migrações. Entre outras atividades, visionámos uma série intitulada “Ei-los que partem”, realizada em 2006 pelos jornalistas Jacinto Godinho, Fernanda Bizarro e Paulo Costa. Trata-se de um conjunto de documentários que se revelam de enorme relevo na carac-terização dos três ciclos da emigração portuguesa, na medida em que faz uma larga retrospetiva sobre a dura realidade dos portugueses que emigravam.

O processo de emigração comporta, e essencialmente, três grandes fases: primeiramente, a atração da América (onde desaguaram milhares de naturais da Madeira e dos Açores), depois a Europa (França, Luxemburgo,…) e, finalmente, África (em particular, Angola e Moçambique).

Até à década de 70 do século passado (XX), o fenómeno da emigra-ção, cíclico, despovoou a nação com frequência, votando-a ao abandono e

a uma letargia da qual tem dificuldade em ressurgir.

O que faz uma nação é o seu povo!Pela lógica e pela sequência natural

dos acontecimentos ocorridos durante muitas décadas, quem emigrava pro-curava melhores condições de vida (por vezes, mesmo, de sobrevivência), sendo que, no seu coração, permanecia sempre o desejo de regressar à terra natal. A capacidade de trabalho, de resignação e de resiliência dos mesmos eram car-acterísticas que faziam com que fossem

Há livros e livros…Amar um livro é pedir-lhe que seja sempre nosso, assim

como um amor que se conserva para repetir ou reaprender. Como poderemos jurar fidelidade a um texto que se desliga?

Os livros digitais têm as suas vantagens e desvantagens. Não tenho nada contra os livros digitais, mas, na minha opinião, não há nada melhor que apalpar o que lemos, não há nada melhor que sentir o papel do livro. Os livros digitais são ecrãs sofisticados e frios, que não deixam o livro passar o calor das suas palavras para o leitor, não o deixam viajar ao longo das suas folhas, perdendo-se no tempo e na realidade, passando a ser aquela também a sua história.

Tenho ambas as experiências e posso dizer que, ao ler um livro digital, não senti qualquer motivação.

Mas, tal como os livros em papel, os livros digitais têm as suas vantagens e desvantagens. As vantagens são que os podemos levar para qualquer lado, quer seja no nosso Iphone ou no nosso Ipad, não precisamos de carregar com 500 páginas por baixo do braço, podemos lê-lo através do Ibook em todo o lado, numa fila demorada, no café, no autocarro… Mas o sentimento que experimentamos ao lê-lo é diferente, não é tão mágico, tão emotivo, tão especial e a bateria acaba, e, quando acaba, a história termina.

Não sou nada contra o livro digital e a maravilha que as tecnolo-gias oferecem, mas eu prefiro ler um livro em papel para poder sentir a magia e a suavidade das páginas que leio. Guardarei para sempre esta ideia e jamais deixarei que os livros em papel desapareçam da minha vida, para dar lugar a ecrãs sofisticados e frios.

Marcela Soares, 10ºB

Curso Científico-Humanístico de Línguas e HumanidadesTurma 10ºB - Português 2014/2015Raquel Vitória Rodrigues

A leitura sem livroA leitura digital está cada vez mais na moda por ser uma forma fácil e cómoda

de ler livros. Hoje, tudo está mais tecnológico, até aquilo que nunca pensámos que poderia ser, como o livro.

No pequeno telemóvel ou tablet, em qualquer lugar e hora, abrimos o nosso livro sem ele se encontrar lá. É cómodo, fácil e, talvez, mais económico. Pode ser bom para as carteiras de cada um de nós. As inúmeras aplicações de leitura existentes dão-nos a conhecer, de forma mais fácil, autores, profissionais ou amadores, histórias, verdadeiras obras-primas. Isto tudo pode fazer-se no aconchego da nossa casa.

Cheio de vantagens, é impossível não existirem desvantagens neste novo mundo de leitura. Onde fica aquele cheiro característico do livro novo folheado pela primeira vez? Onde fica a textura das páginas? E, em certos casos, o número de páginas e o pequeno cabeçalho com o título do livro? A vivência e a intensidade que o livro tem no leitor é menor. Já não é possível passar horas numas loja a ler contracapas para se escolher a melhor história. Se virarmos o aparelho, apenas vemos a tal câmara fotográfica e a marca do mesmo a fazer publicidade.

Eu própria utilizo essas aplicações e esses aparelhos para ler. Se gosto? Não, é péssimo. Não há a realidade de livro, perde a vivacidade e a beleza. Um livro será sempre um livro, nada o vai substituir.

Para haver gosto na leitura e entusiasmo, tem de existir a capa, contracapa, mudança do tipo de letra, cabeçalhos, textura e, acima de tudo, o cheiro de um livro aberto junto a nós.

Migrando…

normalmente bem acolhidos e desejados, em desprestígio de outros povos.

Contudo, nos dias de hoje, a nova emigração parte completamente deses-perançada, desacreditada em relação ao seu próprio país, não vislumbrando possibilidade de alteração da realidade vigente. Neste sentido, o “fazer as malas” assume, à partida, com frequência, um caráter definitivo…

Gérald Bloncourt foi um fotógrafo que se notabilizou, em particular, no tema da emigração portuguesa, na medida em que denunciou as condições de vida degradantes a que os Portugueses se su-jeitavam, as suas vivências nos bairros de

lata, as condições de trabalho e mesmo a forma “a salto” como muitos partiram em de-bandada … Muitas das fotografias com que retratou a nossa comunidade encontram-se expostas em vários museus e casas de cul-tura nacionais, de que é exemplo o Museu das Migrações e das Comunidades, em Fafe, um local a visitar…

Formandos do Curso EFAde Técnico de Turismo

Ambiental e Rural

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Página 20 junho de 2015escola viva

Neste 3º período, realizaram-se as seguintes visitas de estudo:

- No dia 9 de abril e numa ativi-dade promovida pelos serviços de Psicologia e Orientação, os alunos das turmas do 12º ano regular e profissional deslo-caram-se até à Exponor – Porto, para visitarem a “QUALIFICA 2015 - Feira de Educação, For-mação, Juventude e Emprego.

- Contextualizados pelas ativi-dades de formação da com-ponente técnica do respetivo curso, os formandos dos cur-sos profissionais de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores e de Eletrónica de Áudio, Vídeo e TV, turmas

11ºC e 12ºD, respetivamente, visitaram as empresas Águas do Caramulo e Interecycling, ligada à reciclagem de produtos, ambas localizadas na região de Caramulo / Vale de Besteiros, e o Museu do Caramulo, no dia 21 de abril.

- No âmbito das atividades de formação da componente técnica do respetivo curso, os formandos dos cursos profis-sionais de Técnico de Ma-nutenção Industrial – variante Eletromecânica, de Eletrónica, Automação e Computadores e de Eletrónica de Áudio, Vídeo e TV, turmas 10ºC, 11ºC e 12ºD, respetivamente, visitaram as empresas CUF Portuguesa, em Estarreja, e GROHE Portugal,

em Albergaria-a-Velha, no dia 15 de maio.

- Os alunos do curso voca-cional de 3º CEB e os do curso profissional de Técnico de Produção Agrária – variante de Produção Vegetal passaram uma grande parte do dia 20 de maio no Parque Botânico “Arbutus do Demo”, em Vila Nova de Paiva, contextualizados pelas atividades de disciplinas da componente vocacional e técnica do respetivo curso.

- Por fim, a cidade do Porto voltou a receber os alunos

das turmas do 5º e 6º ano, no dia 12 de junho, último dia de aulas deste ano letivo. Desta vez, os locais visitados foram a célebre Casa da Música, pelos alunos do 6º ano, o Jardim Botânico e a sua Casa Andresen, onde viveu a famosa escritora Sophia de Mello Breyner Andresen, pelos alunos do 5º ano, o Parque da Cidade, onde decorreu o almoço, e, já na viagem de regresso, a praia de Miramar/Senhor da Pedra.

DIA DA EUROPA Para assinalar o Dia da Europa – 9 de maio, o grupo disciplinar de

Geografia promoveu uma exposição de trabalhos escritos e cartográfi-cos dos alunos do 9º ano, que esteve patente no átrio do Bloco Admin-istrativo durante a segunda semana de maio. A comemoração desse dia foi enriquecida com a oferta de um lanche à comunidade escolar, confecionado pelo curso vocacional - área de cozinha/pastelaria.

VISItAS DE EStUDO

Visita de estudo do 2º CEB à cidade do Porto

Pelo terceiro ano consecutivo, no âm-bito do Curso EFA de Técnico de Turismo Ambiental e Rural que frequentamos e no intuito de contribuir para a promoção do evento, trabalhámos arduamente na organização do XI Percurso Pedestre “Caminho dos Galegos”.

Desta feita, as áreas envolvidas este ano foram Técnicas de Animação Cultural, Imagem Pessoal e Comunicação com o Cli-ente e PRA, dinamizadas pelos professores Elizabeth Cancelas (que tem também a seu cargo o guarda-roupa) e Rui Matos.

Foi, mais uma vez, uma experiência tão enriquecedora quanto trabalhosa. Cada ano que passa, temos procurado alargar o nosso âmbito de ação, pelo que se torna cada vez mais difícil, uma vez que a equipa de trabalho deveria ser maior. Mas nada se consegue sem esforço!

Sob a nossa responsabilidade en-contra-se, sobretudo, a construção do cenário no largo principal de Mareco, onde se procede à receção dos peregrinos e onde o evento tem o seu desfecho, com o almoço-convívio, um bom repasto que se realiza no final do percurso pedestre, após a passagem pelos vários quadros

Curso EFA, mais um desafio cumprido!históricos concebidos. A taberna medieval, a construção de alguns jogos tradicionais bem como a representação de alguns ofícios conferem ao espaço uma maior autenticidade e um melhor acolhimento dos presentes. Estes têm também a pos-sibilidade de adquirir vários produtos de confeção tradicional, sobretudo de teor gastronómico e artesanatos diversos.

Numa iniciativa em que várias Insti-tuições do concelho colaboram com o Agrupamento de Escolas (Câmara Mu-nicipal, Juntas de Freguesia diretamente implicadas no percurso e Associações locais), o balanço é francamente positivo, sendo que batemos o recorde no número de inscrições que obtivemos até então.

Prestes a finalizar, o Curso EFA de Técnico de Turismo Ambiental e Rural considera que cumpriu, uma vez mais, os seus objetivos e desafia outros a darem o seu contributo para o enobrecimento deste e de outros eventos.

Formandos do Curso EFA, sob orientação da professora

Elizabeth Cancelas

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junho de 2015 Página 21linhas de escrita

Porquê escrever poemas

Porquê escrever poemasSe não são para rimarPorquê escrever poemasQue não se possam cantar.

Porquê escrever poemasSe não se sabe a que se devePorquê escrever poemasQuem não sabe, não escreve.

Porquê escrever poemasSe não se sabe sentirPorquê escrever poemasSe não se sabe rir.

Porquê escrever poemasSe não se escreve com alegriaPorquê escrever poemasSe não se tem harmonia.

Porquê escrever poemasSimplesmente, só por escreverPorquê escrever poemasQue não se possam ler.

Porquê escrever um poemaSem saber o seu porquêAqui está o meu poemaProfessora, não tem de quê!

João Carvalho, 8ºB

Amizade

Amizade é um forte sentimentoÉ ter alguém com quem contarÉ auxiliar e não ser ciumentoÉ ter pessoa em quem confi ar.

Tu és e sempre serásO meu melhor amigoComigo podes sempre contarPorque é fantástico estar contigo.

Quando estou aborrecidoTu animas-me tambémIsso é um dom e um poderQue muita gente não tem.

É claro que também temosMuitas outras divergênciasMas superamos sempre tudoPorque são parecidas nossas tendências.

Ambos, cabelos castanhosE olhos pretosTanta simpatiaQue dá para escrever sonetos.

Ar de bem-dispostoSorriso de orelha a orelhaFui picado pela amizadeMordido por uma abelha.

Tiago Magalhães, 8ºB

Amar-te

Esquecer ou evitar?Não, prefi ro voltar,Confi ar e amar.

Confusão? Sim, na minha menteE sabes porquê?Por amar-te perdidamente.

Vamos voltar aos velhos temposRecuperar a nossa confi ançaE habituar-nos à mudança.

Iguais? As nossas vontadesA tua simpatia, a ternuraSó demonstram as tuas qualidades.

Se algum dia não me deres novidadesAcredita, nesse dia,Irei morrer de saudades.

Juliana Correia, 8ºB

foi o de Restauração - variante Cozinha e Pastelaria. O percurso foi bom, apesar de algumas dificuldades.

3. Sim, tive. Tive momentos em que quis mesmo desistir da escola, mas superei tudo isso.

4. Foram a simpatia e o carinho que todos demonstraram por mim.

5. Pretendo arranjar um emprego nesta área.

6. É uma área de que gosto e em que me sinto à vontade para trabalhar.

7. Não tenho um "grande sonho", mas, neste momento, o que desejo é acabar o estágio e começar a trabalhar.

8. Os problemas dos jovens devem ser os mesmos que eu achava, que as aulas eram um aborrecimento, que os professores não se calavam, mas não é bem assim, pois hoje arrependo-me bastante por não ter prestado mais atenção nas aulas.

9. Nos meus tempos livres, basica-mente, estou com os meus amigos.

10. Sei que vocês estão com pressa de acabar a escola, como eu estava. Mas, acreditem, não tenham pressa, pois vão sentir saudades tal como eu já estou a sentir!

Entrevistas conduzidas pelo Clube de Jornalismo

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Página 22 junho de 2015escola viva

No dia 23 de maio, 20 alunos, de ambos os sexos, do 3º e 4º anos de escolaridade que frequentam a Atividade Física e Desportiva das AEC’s na EBI de Ínsua participaram no II encontro Inter-Concelhio do Andebo4Kids, organizado numa parceria da Associação de Andebol de Viseu, do Município de Penalva do Castelo e do Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo.

E s t e e n c o n -tro realizou-se no campo relvado de Santa Ana, em Pe-nalva do Castelo. No período da manhã, real izaram-se os quadros competiti-vos e as equipas do nosso Agrupamento ficaram no 2º e 4º lugares dos respetivos grupos em que participaram. Na parte da tarde, realizaram-se as fi nais e o Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo conseguiu o 4º e 7º lugar, respetivamente.

Foi um dia bem passado, em que os alunos se divertiram a jogar andebol, conviveram com colegas de out-ras escolas e ainda efetuaram uma visita guiada à Casa da Ínsua, onde admi-raram e disfrutaram dos seus belos jar-dins.

Professor José Couto

Neste período realizaram-se os tão ansiados torneios inter-turmas de Futsal.

No dia 20 de maio, decorreu o torneio do 5º ano, contando com a participação de todas as turmas. Disputou-se um torneio feminino e outro masculino. Em virtude do pouco tempo disponível, optámos pelo sistema de eliminatórias. No torneio das meninas, sagrou-se vencedor o 5ºD. No torneio mas-culino, os grandes campeões foram os alunos do 5ºB.

No dia 3 de junho, foi a vez da realização do torneio do 6º ano. Tal como no 5º ano, todas as turmas participaram com uma equipa feminina e outra mascu-

O grupo/equipa de Andebol, in-fantis masculinos, à semelhança do que aconteceu no ano letivo transato, venceu a sua série do quadro competitivo da Coordenação do Desporto Escolar de Viseu, contando como vitórias todos os jogos realizados.

Na fase final, onde participaram as quatro melhores equipas das duas séries, classifi cou-se em segundo lugar.

Este g r upo/equipa é constituí-do por alunos que adoram o Andebol! De facto, desde o início do ano, evi-denciaram sempre muito empenho e dedicação, partici-pando tanto nos treinos como nos jogos do quadro competitivo com grande en-tusiasmo, esforçando-se o máximo para conseguirem bons resultados.

Para além de bons praticantes de Andebol, estes alunos são também óti-mos desportistas, revelando um fair play fantástico, convivendo e criando laços de

O Grupo/equipa de Atletismo do Desporto Escolar do AEPC, composto por cerca de 20 alunos desde os escalões Infantil (A) aos Juvenis e também alunos com Necessidades Educativas Especiais, conseguiu, como em anos anteriores, lugares de destaque a nível local, no der-radeiro dia de provas que se realizou no

Parque do Fontelo, em Viseu, aquando do 3º e último encontro.

De enaltecer a enorme qualidade do grupo mais jovem em prova, “As rainhas do Atletismo”, do 5ºC (Diana Damil, Rafaela Ferreira, Sara Almeida e Mónica Gomes), pois revelaram um com-portamento exemplar ao conseguirem na equipa de estafetas um espetacular 1º lugar. A este feito junta-se ainda a prestação individual da aluna Diana Damil, que, para gáudio de toda a comu-nidade escolar, arrasou a concorrência em disciplinas tão técnicas como belas, como foi o caso do salto em compri-mento e lançamento do peso. A Diana Damil sagrou-se campeã, deixando as adversárias a metros de distância no lançamento do peso e a uns bons

ANDEBOL – AEPC ALCANÇA BRILHANTE 2º LUGAR!

amizade com os alunos das equipas com quem jogaram.

Pela forma como se aplicaram e se relacionaram entre si e com os alunos das outras escolas, este grupo/equipa exaltou os princípios do Desporto Escolar e rep-

resentou de forma digna o Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo.

O meu sincero agradecimento a todos os alunos deste grupo/equipa e muitos parabéns!

O Professor responsável do Grupo/Equipa de Andebol: António Fortuna

DESPORTO ESCOLAR - ATLETISMOcentrímetros no salto em comprimento. De realçar também a sua vitória na já referida participação da estafeta de 4x60 metros. Satisfeitos com o impacto obtido, o Clube do Desporto Escolar prepara já o próximo ano letivo que comportará estas, entre outras alunas do AEPC, sujeitas a treinos semanais muito específicos, com

a finalidade de catapultar uma vez mais as mesmas para o pódium.

O Clube do Desporto Escolar agrade-ce a colaboração do Agrupamento, nomeadamente a disponibilidade dos docentes de outras disciplinas e aos órgãos de Direção.

Uma palavra de apreço à compreen-são dos Encarregados de Educação que, pacientemente, se desdobraram no seu quotidiano, cumprindo com a tarefa suplementar de fazer chegar os seus educandos ao AEPC, por vezes em horários de difícil gestão familiar, evitando assim as faltas de comparência nestas atividades.

O professor responsável pelo grupo/equipa: Jacinto Santos

DIANA DAMIL 5ºC

EQUIPA DE ESTAFETAS

TORNEIO INTER-TURMAS DE FUTSAL ANIMA EBI ÍNSUA!

lina e também se efetuaram dois torneios distintos. Em cada gé-

nero todos jogaram contra todos. No fi nal do torneio feminino, as grandes vencedoras foram as alu-nas do 6ºB. Por sua vez, no tor-neio masculino, mais equilibrado, acabou por vencer o 6ºC com os mesmos pontos que o 6ºB, mas com melhor “goal average”.

Foram duas tardes muito esperadas por todos os alunos, houve convívio, competição com fair play e muito entusiasmo e emoção dentro e fora do campo!

O Coordenador do Clube do Desporto Escolar: António Fortuna

ANDEBOL 4KIDSII ENCONTRO INTER-CONCELHIO

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junho de 2015 Página 23escola viva

Sabiam que VISSAIUM é o nome da cidade de Viseu na época pré-romana e romana que deu origem ao nome Viseu? E sabiam que existe um espetáculo pelas ruas da cidade que pode ajudar a entender onde é que Afonso Henriques nasceu ou se a Cava é uma fortifi cação árabe?

Os alunos do 7º ano foram ao Teatro Viriato

Foi ao encontro das respostas a estas e a mais questões que um grupo de 25 alu-nos do 7º ano, com a disciplina de Teatro como oferta de escola, acompanhados por 2 professoras, se deslocaram ao Teatro Viriato, na tarde de 27 de abril.

Integrando o espetáculo VISSAIUM,

partiram à descoberta de al-gumas das maiores enigmas do património vivo da cidade de Viseu. Assim, descobriram sítios arqueológicos e artefac-tos - como uma ara romana ou moedas antigas - que contam histórias de um lugar que foi desde sempre partilhado por muitos povos que passaram, viveram e deixaram a sua

marca na cidade de Viseu. Nesta viagem, encontraram um sol-

dado romano que canta blues, uma lusitana que sabe ler pedras e uma especialista em teorias que precisam de ser provadas porque, afi nal de contas, os arqueólogos têm, sobretudo, dúvidas e a História não é uma ciência assim tão exata e imutável.

Foi uma tarde animada e bastante proveitosa e aquilo que mais cativou o jovem público foi a interacção constante com os atores, sendo que as docentes salientaram a excelência e pertinência desta peça de teatro para a melhor compreensão de conteúdos históricos e de técnicas teatrais.

A professora de Teatro: Elisabete Gueidão

¡Hola¡ ¿Qué tal? ¿Sabes cómo ha terminado el final

del año para los alumnos de español? ¿Sabes lo que han hecho en clase? ¡Le este artículo y sabrás todo lo que pasó!

Una vez más este final de curso se ha conmemorado de manera muy guay en las clases de español. Los alumnos lo han celebrado haciendo típicos platos de España y de México. El menú del día 2 de junio fue tortilla española y mexicana con nachos y salsa picante como entrante.

Así, todos pudieran probar dos especialidades de dos países muy dis-

LÍNGUA ESTRANGEIRA II - ESPANHOLtintos con el mismo nombre – tortilla - y comprobar que los dos son muy buenos. ¡Qué rico que estaba todo!

En la fiesta no faltó también la san-gría blanca y roja – hecha sin alcohol y con ice tea o coca cola – y mucha música con danzas.

¡Fue una tarde divertida y muy dulce!

Un gran beso de todos los alumnos de Español y de la professora

Las clases de 2º y 3º de ESO (8º A y 9º C/D)

VISITAS ENTRE JARDINS DE INFÂNCIA

No âmbito do PAA, o departamento da educação pré-escolar viveu este ano uma atividade diferente do habitual: as visitas entre Jardins de Infância.

Esta atividade visou sobretudo proporcionar a todos os alunos desta faixa etária uma partilha de experiências e saberes e um convívio entre pares.

À partida e uma vez que o Jardim de Infância de Penalva tem 5 salas e na per-iferia existem 5 salas de jardim de Infân-cia, então cada sala da periferia poderia visitar uma sala deste jardim e vice-versa, proporcionando àquelas crianças saírem de Penalva e conhecerem outros lugares onde outras crianças iguais a elas vivem felizes e com outras realidades.

Apesar de ainda não ter sido feita a avaliação desta atividade, de uma forma geral o balanço é muito positivo.

A Coordenadora da EPE, Educadora Celeste Martins

SEI LERAgora vou ler. Começar do princípio As histórias que ouvia.Agora vou lerAs histórias que ouviaMas que não sabia.Agora vou lerAquelas históriasQue todos já sabemMas eu não sabia.Agora vou lerE entender O que está nos livrosE que não sabia.Agora vou lerE entender O que vou escreverE que não sabia.Agora vou lerE entenderO que vou dizer:AMOR.

Maria Isabel César Anjo

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junho de 2015 Página 25publicidade

Realizou-se no dia 26 de maio, nas instalações da Biblioteca Municipal, pelas 17h30m, um workshop - showcooking, no âmbito das comemorações do mês de maio (mês do coração) integrado no Plano Anual de Atividades da Educação para a Saúde do nosso Agrupamento de Escolas.

Foram convidados a participar a Escola Superior de Turismo de Seia e os alunos do 3º ano do Curso Profissional de Técnico de Restauração – variante Cozinha / Pastelaria da nossa escola-sede.

Os chefes da escola de Seia presentear-am-nos com a elaboração, ao vivo, de um pra-to saudável, saboroso, económico e de rápida confeção - esparguete com salmão grelhado, gambas, queijo e ervas aromáticas.

Lendo assim, parece-nos um prato sofisticado e caro, o que não é de todo ver-dade, já que a partir de 4 pessoas o prato fica a 1E por pessoa. Vamos dizer como.

Para 4 pessoas:Cozer meio quilo de esparguete (de

acordo com as instruções de cozedura da embalagem) com uma pitada de sal;

Grelhar uma posta grande de salmão, previamente marinada com sal, vinho branco e tomilho, durante cerca de meia hora;

Cozer as gambas, só até ficaram rosa-das e colocar de seguida em gelo;

Showcooking no Mês do CoraçãoDepois de bem escorrido, colocar o es-

parguete numa travessa, o salmão lascado e as gambas descascadas.

Picar cebolinho e /ou outras ervas aromáticas e colocá-las em cima da mis-tura anterior, finalizar com tiras de pimento vermelho e queijo ralado a gosto.

Os nossos alunos confecionaram a tradi-cional sopa beirã, sopa de feijão com legumes e uma deliciosa sopa de peixe. Para além disso e de entrada, conceberam um folhado de alheira e maçã e, para a sobremesa, umas vistosas e gostosas espetadas de fruta.

Estiveram presentes no evento cerca de 60 pessoas que degustaram e apreciaram todas estas iguarias. Foram esclarecidas sobre o processo de elaboração de cada um dos pratos.

De seguida, houve uma sessão de sensibilização/esclarecimento sobre com-portamentos de vida saudável, isto é, reco-mendações sobre alimentação saudável e exercício físico.

Esta sessão teve a participação da UCC e do Professor Filipe Vale, do nosso agrupamento.

A todos os participantes e colaboradores o nosso bem haja! Para o ano há mais!

A equipa EPS

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Página 26 junho de 2015ÚLTIMA PÁGINA

No âmbito do Plano Anual de Atividades, o Agrupamento de Escolas de Penalva

do Castelo dinamizou, em parceria com a Câmara Municipal, no dia 12 de junho, sexta-feira, o Encerramento do Ano Letivo com uma noite de convívio - arraial de Santo António, em Penalva do Castelo, na Praça Magalhães Coutinho, envolvendo a comunidade educativa e os alunos da educação pré-escolar e do 1º ciclo do Agrupamento.

Os docentes (educadoras, professores do 1º Ciclo, docentes de expressões e docentes das atividades de enriquecimento curricular) conceberam os adereços e os assistentes op-eracionais não se pouparam a esforços na sua confeção e na dinamização da feira.

Os encarregados de educação foram convi-dados a participar na atividade através do trans-

PENAJOVEM

Edição do Clube de Jornalismo, dinamizado pela professora Elizabeth Cancelas e constituído por alunos dasturmas 10ºA e 10ºB

Coordenação:Professor Francisco Guedes

Apoio: Direção doAgrupamento de Escolas

Apoio Fotográfico: MarcoPereira, assist. operacional

Endereço Postal:Rua da Escola3550-140 PENALVA DO CASTELO

Impressão: Tip. OcidentalViseu - (400 ex.)

PENA JOVEM On-Line:(www.espenalva.pt)

Preço: 0,50 Penas

12 de junho - ENCERRAMENTO DO ANO LETIVOporte dos seus educandos e da contribuição com produtos para serem vendidos pela escola/jardim na feira, que teve início pelas 19 horas, e os pais marcaram presença quer no acompan-hamento dos seus educandos, quer a nível de oferta de produtos para venda.

As associações e coletividades do concelho foram convidadas e também nos presentearam com a sua presença: Creche de Sezures, Santa Casa da Misericórdia de Penalva do Castelo, As-sociação Cultural Concertinas do Dão, Rancho Folclórico de Penalva do Castelo, Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Pindo, Associação Castro de Pena de Alba e Escola de Música da Casa do Povo de Esmolfe.

A Câmara Municipal subsidiou a aquisição dos materiais para a confeção dos adereços dos alunos, ofereceu os insufláveis, apoiou a

montagem de toda a estrutura necessária para a realização da feira e facultou o transporte aos alunos e encarregados de educação que não tinham essa possibilidade.

E o resultado foi maravilhoso!A Praça encheu-se de vida e, se não fosse o

frio e o palco tivesse sido diferente, a noite teria sido ainda mais mágica.

Sem todos os contributos, este projeto não seria possível e não teria atingido a dimensão alcançada, pelo que manifesto o meu profundo agradecimento a todos os que para tal con-tribuíram. Fica a promessa de que, se todos quisermos, para o ano voltaremos e tentaremos fazer cada vez melhor.

A Diretora, Professora Rosa Figueiredo