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MOVIMENTO TERRA TRABALHO E LIBERDADE - MTL RESUMO POLÍTICO PARA FORMAÇÃO DE MILITANTES SOCIAIS COLETIVO BRIGADA CABANA CAMETÁ-PARÁ [email protected] Proposta de relato - reunião do dia 18/05 Prezados (as), Encaminho em anexo proposta de relato da reunião do Conselho Político da Auditoria Cidadã da Dívida, ocorrida dia 18/5/2010, na Procuradoria Geral da República. Peço a todos que enviem suas sugestões de alteração até terça feira (15/6), quando enviaremos o relato às demais entidades. Conforme proposto nesta reunião, foi agendada Audiência com o Ministro do STF Carlos Ayres Britto, para o dia 29 de junho (terça feira), às 18:30h, para tratar sobre a Ação da OAB. Atenciosamente, Rodrigo Ávila Auditoria Cidadã da Dívida www.divida-auditori acidada.org. br 61-8147-1196 REUNIÃO DO CONSELHO POLÍTICO DA AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA Brasília, 18 de maio de 2010 Local: Procuradoria Geral da República, 5ª Câmara de Coordenação e Revisão Presentes: ANDES - Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Bartira Silveira, Maria das Graças Felix), CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Osiris Barboza), CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Irmã Magnólia

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MOVIMENTO TERRA TRABALHO E LIBERDADE - MTLRESUMO POLÍTICO PARA FORMAÇÃO DE MILITANTES SOCIAISCOLETIVO BRIGADA CABANACAMETÁ-PARÁ[email protected]

Proposta de relato - reunião do dia 18/05

Prezados (as), Encaminho em anexo proposta de relato da reunião do Conselho Político da Auditoria Cidadã da Dívida, ocorrida dia 18/5/2010, na Procuradoria Geral da República. Peço a todos que enviem suas sugestões de alteração até terça feira (15/6), quando enviaremos o relato às demais entidades. Conforme proposto nesta reunião, foi agendada Audiência com o Ministro do STF Carlos Ayres Britto, para o dia 29 de junho (terça feira), às 18:30h, para tratar sobre a Ação da OAB. Atenciosamente, Rodrigo ÁvilaAuditoria Cidadã da Dívidawww.divida-auditori acidada.org. br 61-8147-1196

REUNIÃO DO CONSELHO POLÍTICO DA AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA

Brasília, 18 de maio de 2010

Local: Procuradoria Geral da República, 5ª Câmara de Coordenação e Revisão

Presentes: ANDES - Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Bartira Silveira, Maria das Graças Felix), CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Osiris Barboza), CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Irmã Magnólia Rodrigues), FEBRAFITE - Federação Brasileira de Associações Fiscais de Tributos Estaduais (Presidente Roberto Kupski), SINASEMPU-DF - Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério Público da União (Cristine Maia), IDCB - Instituto de Direito Comparado e Internacional de Brasília (Franklin Rodrigues da Costa), Jacques Dornellas (Vice-Relator da CPI da Dívida de 1983), Carlos Alberto Lima (5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público), Auditoria Cidadã da Dívida (Maria Lucia Fattorelli, Rodrigo Ávila).

PAUTA

1. Avaliação do Processo da CPI da Dívida Pública na Câmara dos Deputados para a luta da Auditoria Cidadã da Dívida

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Aspectos positivos:

Colocação do grave tema da dívida pública de volta ao debate na Câmara dos Deputados e em parte da imprensa;

Acesso a parcela importante de documentos e informações que incitam a realização da auditoria, tendo em vista os inúmeros indícios de ilegalidades e ilegitimidades encontrados;

Possibilidade de mobilização social a cada audiência pública da CPI, com registro em vídeo, notas taquigráficas, transmissão via internet para todo o país, e que contou com a constante presença das entidades integrantes da Auditoria Cidadã da Dívida, conforme 28 boletins publicados na página www.divida-auditoriacidada.org.br;

O Relatório Final da CPI reconheceu uma série de problemas que haviam sido indicados nas Análises Preliminares elaboradas pela assessoria técnica da CPI que contou com a participação da Auditoria Cidadã da Dívida. Um dos aspectos reconhecidos no Relatório Final foi a ausência de contrapartida da dívida em bens e serviços ao país, já que o Relator reconheceu que o fator preponderante na composição da dívida pública decorreu meramente de juros sobre juros – o que já foi considerado ilegal pelo STF. Portanto, a CPI provou que a elevada dívida pública representa o custo da política econômica (monetária e cambial), ao contrário do que pregam certos meios de comunicação segundo os quais tal dívida decorreria de uma suposta “gastança” com servidores ou Previdência Social.

O Relatório Final recomendou a apresentação de Projetos de Lei para corrigir diversos problemas. Alguns dos PLs propostos prevêem a divulgação correta do montante de juros efetivamente pagos (atualmente o governo apenas divulga o pagamento dos juros reais, ou seja, a parcela que supera a inflação), a revisão dos contratos de endividamento dos estados com a União, a participação de outros setores sociais no COPOM, dentre outros itens.

O Voto em Separado de autoria do deputado Ivan Valente (PSOL/SP e que também foi o autor da CPI) contou com o apoio e assinatura de mais sete parlamentares (Paulo Rubem Santiago, Hugo Leal, Cleber Verde, Pedro Fernandes, Carlos Alberto Canuto, Julião Amin e Ernandes Amorim), e foi entregue ao Ministério Público Federal (MPF) para o aprofundamento das investigações e preparação das ações jurídicas. O MPF acolheu o Voto em Separado e se comprometeu a investigar.

O Voto em Separado incorporou o conjunto de 8 (oito) Análises Preliminares realizadas pela equipe técnica que assessorou a CPI (assinados por Maria Lucia Fattorelli e Aldo Molina, que contaram com fundamentais aportes de Rodrigo Ávila, Daniel Bin, Luiz Cordioli, Flávia Piovesan, João Pedro Casarotto, Raimunda Nonata, Laercio Reis, Cristine Maia, Daniele Casarin, Maria Aparecida, Fábio Bueno, Francisco Fillipo e outros) sobre os seguintes temas:

o Análises 1 a 4: Resgate dos Relatórios Finais das Comissões Parlamentares anteriores que analisaram o tema do endividamento público no Congresso Nacional;

o Análise 5 – Dívida Externao Análise 6 – Dívida Internao Análise 7 – Dívida dos Estadoso Análise 8 – Dívida dos Municípios

O Voto em Separado também incorporou análises de contratos de endividamento externo feitas por entidades da sociedade civil, e outras análises apresentadas pelas entidades na Audiência Pública da CPI, realizada dia 4 de maio de 2010.

Aspectos negativos:

Ausência da grande mídia, embora o tema da CPI da Dívida Pública em discussão se referisse a quase 40% do Orçamento da União (sem considerar a rolagem da dívida) ou a cerca de 50% do mesmo orçamento, se considerarmos a rolagem;

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Presença da grande mídia somente para divulgar falas das autoridades (ministros da Fazenda e Banco Central) no sentido de que estaria tudo muito bem em relação à administração da dívida, apesar dos diversos indícios de ilegalidades e ilegitimidades apontados nas análises preliminares. Evidentemente, tudo está muito bem para o setor financeiro privado que financia a grande mídia, em detrimento dos direitos humanos e sociais de milhões de brasileiros que vivem na miséria;

Embora o Relatório Final da CPI tenha feito um diagnóstico correto sobre a origem da dívida (altas taxas de juros, e não uma suposta “gastança” com servidores ou Previdência Social) e tenha considerado várias informações colocadas pela Auditoria Cidadã da Dívida, contraditoriamente o mesmo não indicou a necessidade da auditoria, nem o aprofundamento das investigações pelo Ministério Público;

Bloqueio de acesso a parte essencial dos documentos e informações requisitados pela CPI, o que demanda o aprofundamento das investigações;

2. Planejamento de ações da Auditoria Cidadã da Dívida

Ações junto ao Ministério Público Federal; Acompanhamento da Subcomissão Permanente de Auditoria da Dívida, criada pelo

Deputado Cleber Verde (PRB/MA), dentro da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, que tem por objetivo investigar os indícios de ilegalidades da dívida, constantes no folheto de 8 páginas da Auditoria Cidadã da Dívida.

Oficinas de formação para repassar as descobertas da CPI; Eventos para divulgar resultados da CPI e a relação da dívida pública com os interesses

sociais (reajuste de salário mínimo e de aposentadorias, limitações de serviços públicos essenciais, desrespeito aos direitos humanos fundamentais), dos servidores públicos (ameaça de congelamento salarial, reforma da previdência), do Estado (evidência de relevantes danos ao patrimônio público e o comprometimento de parcela cada vez mais elevada dos recursos com compromissos financeiros em detrimento do cumprimento do papel do Estado);

Organização de Auditoria Cidadã nos Estados, tendo em vista as descobertas da CPI em relação às dívidas dos entes federados;

Estruturação da equipe de trabalho da Auditoria Cidadã – contatar entidades colaboradoras para auxiliar na contratação de secretária(o) e estagiários(as);

Elaboração de nova cartilha da Auditoria Cidadã, em linguagem didática, incorporando as descobertas da CPI, visando a divulgar e popularizar o tema do endividamento em instituições de ensino, entidades da sociedade civil e junto à população que de fato arca com o peso da dívida;

Publicação de todo o conteúdo das Análises Preliminares e do Voto em Separado; Agendar audiência com o Ministro Relator da Ação da OAB no STF (Carlos Ayres

Britto). Posteriormente, esta audiência foi marcada para o dia 29 de junho (terça-feira), às 18:30h.

Estruturação de equipes de trabalho para as ações de organização de eventos, publicações, comunicação (twitter) e demais;

Agendar reuniões com os presidenciáveis e candidatos a governador logo após as Convenções eleitorais, para que possamos reivindicar a auditoria da dívida e a revisão da política econômica, e obter declaração por escrito deles em apoio à auditoria. Disponibilizar os dados da CPI para os partidos utilizarem durante a Campanha.

Realizar programa de educação econômico-financeira nas escolas e faculdades. Fomentar a criação de um Tribunal Internacional de Questões Financeiras; As entidades presentes se comprometeram a verificar estas demandas junto a suas

direções.

3. Recursos

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a. Humanos: Necessidade de contratação de de secretária(o) – salário de cerca de R$ 2.000,00 e estagiários(as), um para cada período (Bolsa de cerca de R$ 600 mensais);

b. Financeiros: Reposição de gastos com mobilização na Câmara dos Deputados (confecção de coletes e cartazes – R$ 500) e arrecadação para a próxima cartilha a ser elaborada, contendo as descobertas da CPI. Depósitos Identificados podem ser efetuados na conta mantida pela Cáritas Brasileira:

Banco do Brasil - nº 001Agência nº 3475-4Conta corrente nº 21.235-0Nome da conta: CB/Auditoria Cidadã

WAGNER LEIS & NOTÍCIAS DE 16.06.2010

"Wagner Leis e Notícias" é um clipping diário, produzido por Wagner Advogados Associados, de notícias  de interesse dos servidores públicos, veiculadas pelos principais meios de comunicação do País.  O conteúdo e opiniões manifestados nas reportagens são de responsabilidade das fontes citadas e não  expressam, necessariamente, o posicionamento do Escritório.* 16/06/2010 | DIAP: BRASIL ADERE À CONVENÇÃO 151, DA OIT, SOBRE NEGOCIAÇÃO NO SETOR PÚBLICO

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi formalizou na Organização Internacional do Trabalho (OIT), na Suíça, a adesão do Brasil à Convenção 151.

A norma que trata das diretrizes para a organização sindical dos servidores públicos e a atuação deles no processo de negociação coletiva foi aprovada pelo Congresso Nacional em outubro do ano passado.

Segundo nota do Ministério do Trabalho, a adesão obriga o Estado brasileiro a regulamentar em até um ano garantias aos trabalhadores do setor público, tais como "a estabilidade dos dirigentes sindicais, o direito de greve dos servidores e proteção contra possíveis atos anti-sindicais de autoridades públicas".

A Convenção 151 da OIT foi proposta em 1978 e entrou em vigor na organização em fevereiro de 1981.

Fonte: Agência DIAP

* 16/06/2010 | JORNAL DO BRASIL: LULA DÁ 7,7% A APOSENTADOS

Depois da queda de braço travada entre o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, o presidente Lula sancionou, terça-feira, o reajuste de 7,7% para os aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo. O fim do fator previdenciário, entretanto, foi vetado. O dinheiro a mais virá da redução de despesas com emendas parlamentares e custeio. O benefício é retroativo a janeiro, deve ser processado em julho, e ser concedido a partir de agosto.

Foram cerca de quatro horas de reunião entre Lula, sua equipe econômica e os ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, além do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza.

O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a poucas horas da estreia do Brasil na Copa do Mundo. Mantega garantiu que não haverá redução em investimentos e que o reajuste será concedido de modo a não comprometer o equilíbrio fiscal.

– Isso é sagrado – garantiu o ministro.

Fazenda nega derrota

Apesar de o governo negar que tenha cedido a pressões, o ministro admitiu que a aprovação do reajuste no Congresso gerou grande expectativa entre os aposentados e pensionistas. Mas descarta ter ocorrido derrota da equipe econômica para os parlamentares.

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Já o líder do governo na Câmara descartou que a decisão tenha sido tomada de olho nas eleições de outubro.

– Se não tivesse condição de manter a responsabilidade fiscal, não seria mantido (o reajuste) – garantiu Vaccarezza.

A diferença entre a proposta inicial encaminhada pelo Executivo, de 6,14%, e o que foi sancionado terça-feira pelo presidente, 7,7%, será de cerca de R$ 1,6 bilhão. A expectativa é reduzir os gastos na mesma proporção do reajuste concedido.

Tempo

O ministro da Previdência afirmou que o reajuste deverá começar a ser pago em agosto. Segundo Carlos Eduardo Gabas, é preciso tempo para fazer os ajustes necessários entre os 6,14% e os 7,7%. O pagamento retroativo deverá ser processado em julho. A questão operacional será decidida entre os ministérios da Previdência e Fazenda.

Por outro lado, a oposição não descarta o caráter eleitoreiro da decisão tomada por Lua. Entretanto, avalia que foi uma atitude positiva. Para Alvaro Dias (PSDB-PR), um dos líderes da oposição no Senado, a decisão do presidente foi “lógica†, com o objetivo de evitar prejuízos políticos.�

– Ele agiu com certa habilidade, já que insinuou que poderia vetar – disse o senador tucano.

Num tom mais crítico, o senador Mario Couto (PSDB-PA) não ficou muito satisfeito com o índice aprovado pelo Congresso.

– É mais um quebra galho do que um aumento real – criticou.

Força Sindical

Apesar do clima de vitória, a Força Sindical divulgou nota afirmando que pretende dar continuidade aos debates sobre o fim do fator previdenciário.

– O aumento é uma conquista do movimento sindical e uma derrota para os tecnocratas de alguns setores do governo que desejavam um reajuste bem menor – afirmou Miguel Torres, presidente em exercício da entidade.

Fonte: Jornal do Brasil - 16/06/2010

* 16/06/2010 | STF: ASSOCIAÇÃO DE SERVIDORES QUESTIONA DECISÃO DO TJ-SP QUE CONSIDEROU GREVE ILEGAL

A Associação dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Assojuris) ajuizou Reclamação (RCL 10243), no Supremo Tribunal Federal (STF), por meio da qual contesta decisão liminar do Tribunal de Justiça daquele estado que considerou ilegal a greve dos servidores.

A decisão do TJ-SP foi em caráter liminar e determinou que o sindicato da categoria deixasse de promover a paralisação, total ou parcial, das atividades dos trabalhadores sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Além disso, determinou que nenhuma outra greve fosse deflagrada até o julgamento definitivo da questão.

Ao propor a reclamação ao STF, a associação afirma que houve desrespeito à decisão da Corte , uma vez que o Plenário do Supremo já garantiu o exercício do direito de greve a todos os servidores públicos. Na ocasião do julgamento, foi declarada a omissão legislativa quanto ao dever constitucional em editar lei que regulamente o exercício do direito de greve no setor público e os ministros decidiram, por maioria, aplicar aos servidores públicos a lei de greve vigente no setor privado (Lei nº 7.783/89).

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Por isso, a Assojuris afirma que “ao proferir a decisão liminar para que o sindicato da categoria se abstenha de promover o movimento, declarou de forma indireta a ilegalidade do movimento, e o próprio sindicato da categoria está sendo tolhido do direito constitucional do exercício do direito de greve†.�

A associação defende a legalidade da greve iniciada em abril deste ano e afirma que foram cumpridos todos os requisitos, entre eles o esgotamento da negociação, a manutenção dos serviços essenciais e a comunicação ao empregador com 72 horas de antecedência. Dessa forma, caberia aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercer o direito de paralisação.

Pede, portanto, liminar para assegurar o direito de greve e, no mérito, a confirmação da liminar.

Fonte: STF

* 16/06/2010 | TST: EMPREGADO NÃO RESTITUIRÁ À UNIÃO VERBAS TRABALHISTAS INDEVIDAS NEGADAS EM AÇÃO RESCISÓRIA

Reconhecendo como devido o pagamento de verbas trabalhistas confirmadas em sentença transitada em julgado, a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, por maioria, negou o pedido da União que buscava o ressarcimento dessas verbas, alegando terem sido pagas indevidamente.

O empregado havia conseguido o direito de receber verbas trabalhistas contra a União por força de sentença transitada em julgado. Contudo, a União ingressou com ação rescisória, que desconstitui parcialmente essa sentença. Ocorre que antes do julgamento da rescisória, o trabalhador já havia recebido as verbas iniciais por meio de precatório.

Diante disso, a União ingressou com ação de repetição de indébito, buscando reaver esses valores, alegando terem sido pagos indevidamente ao trabalhador. Ao analisar o caso, as instâncias ordinárias (Juiz de primeiro grau e o Tribunal Regional da 5ª Região (BA)) julgaram improcedente o pedido da União, que recorreu, por meio de recurso de revista, ao TST.

O relator inicial na Quinta Turma, ministro Brito Pereira, aceitou os argumentos da União e apresentou jurisprudência do TST no sentido de que os efeitos da ação rescisória retroagiram, desfazendo, assim, a decisão anterior que declarou o direito a verbas trabalhistas iniciais. Para o ministro, esse entendimento baseou-se também no artigo 876 do Código Civil de 2002, segundo o qual todo aquele que recebeu o que não lhe era devido fica obrigado a restituir, sem qualquer menção quanto à boa-fé do recebimento.

Entretanto, mesmo diante do voto do relator, a maioria da Quinta Turma seguiu o entendimento divergente do ministro Emmanoel Pereira, para o qual, até o advento do corte rescisório, os valores recebidos inicialmente foram devidos. Emmanoel Pereira destacou que o beneficiário recebeu de boa-fé os valores oriundos de decisão transitada em julgado, suplantando o dever de restituição e não atendendo o comando do artigo 876 do CC.

Assim, com esses fundamentos, a Quinta Turma, por maioria, não conheceu o recurso de revista da União. (RR-106200-31. 2007.5.08. 0004)

Fonte: TST

* 16/06/2010 | VALOR ECONÔMICO: LULA MANTÉM FATOR PREVIDENCIÁRIO

A decisão de Lula foi uma derrota da equipe econômica, que por diversas vezes recomendou ao presidente que vetasse a iniciativa do Congresso. Durante o processo de negociação, o máximo que os ministérios da Fazenda e do Planejamento admitiam era um reajuste de 7%, representando um gasto extra de R$ 1 bilhão. A proximidade das eleições animou os parlamentares a aprovar um aumento maior, com o apoio inclusive do PT e do PMDB.

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Lula também não estava disposto a desagradar uma parcela importante do eleitorado. Antes de decidir, o presidente conversou com o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e perguntou o que aconteceria caso vetasse o reajuste. "Eu disse a ele que o governo teria de editar uma nova medida provisória restituindo o aumento de 6,14% já que, se isso não acontecesse, os aposentados que recebem acima de um salário mínimo teriam um reajuste de apenas 3,53% (correspondente ao INPC)", explicou o deputado.

A nova MP passaria a trancar a pauta da Câmara em agosto ou, no máximo, em setembro - antes, portanto do primeiro turno das eleições. "Não teríamos condições de aprovar um percentual menor do que os 7,7% já aprovados pelos parlamentares" , completou Vaccarezza.

O ministro da Previdência, Carlos Gabbas, afirmou que a intenção é incluir o aumento da aposentadoria no contracheque de julho e, no mais tardar em setembro, pagar o reajuste retroativo ao mês de janeiro. Guido Mantega assegurou que o aumento não impedirá o esforço do governo federal de manter a austeridade fiscal. "Vamos ter uma meta de superávit primário de 3,3% para esse ano que se repetirá para 2011", garantiu.

Fonte: Valor Econômico - 16/06/2010EDITAIS ABERTOS> Edital Microprojetos Mais Cultura na Amazônia Legal> Inscrições prorrogadas até 1 de Julho> Foi publicado no Diário Oficial da União de 12 de abril de 2010 > (Seção 3, pág. 23) o Edital do Programa Mais Cultura de Apoio a > Microprojetos na Amazônia Legal. O edital irá apoiar cerca de 770 > projetos culturais nos municípios que integram a Amazônia Legal e > que beneficiem jovens de 17 à 29 anos. As inscrições, abertas até o > dia 11 de junho, podem ser feitas por pessoas físicas ou pessoas > jurídicas sem fins lucrativos. Trata o presente Edital, do > financiamento remuneratório não reembolsável de microprojetos > culturais na Região da Amazônia Legal, com o objetivo de fomentar e > incentivar artistas, produtores, grupos, expressões e projetos > artísticos e culturais. Para mais informações sobre esse edital > entre em contato com a Secretaria de Articulação Institucional pelo > telefone (61) 2024-2328 (falar com Pedro Domingues ou Selma > Santiago). Poderão se inscrever brasileiros natos ou naturalizados > (pessoas físicas) com idade igual ou superior a 18 anos completos > (considerada a data de inscrição) e pessoas jurídicas sem fins > lucrativos que desenvolvam projetos sócio-culturais, em áreas tais > como:>> a) Artes Visuais:>> Na área de Artes Visuais, o Edital abrangerá ações que contemplem a > produção de obras, realização de exposições, oficinas, aquisição de > materiais e outras formas de apresentação que propiciem o acesso à > proposta a ser realizada, em todas as linguagens e gêneros das artes > visuais (pintura, escultura, fotografia, desenho, gravura, artes > gráficas, instalações, performances, intervenções urbanas e > linguagens virtuais).>> b) Artes Cênicas:>> Na área de Artes Cênicas, o Edital abrangerá ações que contemplem > espetáculos, oficinas, aquisição de materiais e outras formas de > criação e apresentação que propiciem o acesso à obra realizada, em > todas as linguagens das artes cênicas (teatro, dança, circo e ópera).

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> c) Música:>> Na área de Música, o Edital abrangerá ações que contemplem criação e > produção musical, realização de shows, festivais, oficinas, > aquisição e manutenção de instrumentos musicais, gravação e registro > sonoro (CD) /audiovisual (DVD) e outras formas de criação e > apresentação que propiciem o acesso à obra realizada, em todos os > gêneros da música.>> d) Literatura:>> Na área de Literatura, o Edital abrangerá ações que contemplem > criação literária, revistas, jornais, fanzines e demais impressos, > mídias eletrônicas, oficinas literárias, pesquisas e outras formas > de criação e apresentação que propiciem o acesso à obra realizada, > em todos os estilos literários (conto, romance, crônica, poesia, > cordel, histórias em quadrinhos, poesia visual, poesia virtual, > entre outras).>> e) Audiovisual:>> Na área de Audiovisual, o Edital abrangerá ações que contemplem > obras em vídeo (mídia magnética) e mídias digitais (inclusive > aparelhos celulares e similares), aquisição de equipamentos para a > realização do projeto, organização de oficinas, realização de > mostras e outras formas de difusão da produção audiovisual, > inclusive por meios eletrônicos.>> f) Artes Integradas:>> Na área de Artes Integradas, o Edital abrangerá ações que não se > enquadrem nas áreas anteriores ou que contemplem mais de uma área > artística na mesma proposta.>> g) Artesanato>> Na área de Artesanato, o Edital abrangerá ações que contemplem a > produção de obras, realização de exposições, oficinas, aquisição de > materiais e outras formas de apresentação que propiciem o acesso à > proposta a ser realizada, em todos os tipos e gêneros do artesanato > (barro, palha, madeira, sementes, metal, tecido, areia, vidro, papel > reciclado, pintura, escultura, bordado, renda, vestuário, colagem, > retalho, macheteria, modelagem, entre outros), bem como vídeo, foto > e outras linguagens tecnológicas sobre o tema.

>> h) Cultura Afro-Brasileira>> No setor de Cultura Afro-Brasileira, o Edital abrangerá projetos que > contemplem a produção de obras, apoio a manifestações culturais, > oficinas, pesquisas, eventos e atividades que propiciem o acesso à > produção ou a valorização da cultura afro-brasileira e suas > expressões artísticas e culturais, bem como vídeo, foto e outras > linguagens tecnológicas sobre o tema.>

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> i) Cultura Popular>> No setor de Culturas Populares, o Edital abrangerá projetos que > contemplem a produção de obras, apoio a manifestações culturais, > oficinas, pesquisas, eventos e atividades que propiciem o acesso à > produção ou a valorização das culturas populares da Amazônia Legal e > das expressões artísticas e culturais de artistas, mestres e > guardiões de saberes e tradições populares, grupos, comunidades e > segmentos sociais, em todas as linguagens e gêneros artísticos e > culturais (obras de arte, novas manifestações artísticas populares, > festas e tradições, folguedos e bailados, grupos de tradição > popular, culinária tradicional) , bem como vídeo, foto e outras > linguagens tecnológicas sobre o tema.>> j) Cultura Indígena>> No setor de Culturas Indígenas, o Edital abrangerá projetos que > contemplem a produção de obras, apoio a manifestações culturais, > oficinas, pesquisas, eventos e atividades que propiciem o acesso à > produção ou a valorização das culturas indígenas da Amazônia Legal e > das expressões artísticas e culturais de artistas, mestres e > guardiões de saberes e tradições indígenas, grupos, comunidades e > povos indígenas, bem como vídeo, foto e outras linguagens > tecnológicas sobre o tema.>> k) Design>> Na área de Design, o Edital abrangerá projetos que contemplem a > produção de obras, realização de exposições, oficinas, pesquisa, > aquisição de materiais e outras formas de apresentação que propiciem > o acesso à proposta a ser realizada, em todas as linguagens e > gêneros do design (mobiliário, interiores, ilustração, estamparia, > web-design, design de objetos, design gráfico, novas linguagens, > acervos e catalogação, entre outros), bem como vídeo, foto e outras > linguagens tecnológicas sobre o tema.>> l) Moda>> Na área de Moda, o Edital abrangerá projetos que contemplem a > produção de obras, realização de exposições, oficinas, pesquisa, > aquisição de materiais e outras formas de apresentação que propiciem > o acesso à proposta a ser realizada, em todas as linguagens e > gêneros da moda (vestuário, figurinos, acessórios, fantasias, > complementos, novos materiais, acervos e catalogação, entre outros), > bem como vídeo, foto e outras linguagens tecnológicas sobre o tema. > Os projetos deverão ser realizados no período de até 06 (seis) > meses, a partir da data do recebimento do recurso.>> Fica limitada a inscrição de 01 (um) projeto por proponente, ficando > impedido de participar, ao mesmo tempo, como pessoa física e como > representante de pessoa jurídica. É vedada a inscrição de membros da > Comissão de Seleção prevista neste Edital e de funcionários de > órgãos públicos da Administração Direta (Governos Federal, Estadual > e Municipal) e Indireta (Empresas Públicas, Fundações e Autarquias > Federais, Estaduais e Municipais), quer como pessoa física quer como

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> representante legal de pessoa jurídica. É vedada a aplicação dos > recursos em projetos de construção, conservação e benfeitorias de > bens imóveis ou em projetos originários dos poderes públicos > Federal, Estadual ou Municipal.>> Mais > informações: www.cultura. gov.br>> ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _>> Prêmio > Funarte de Composição Clássica>> Inscrições até 30 de setembro> Compositores brasileiros ou radicados no país há pelo menos três > anos podem participar da seleção de 71 obras inéditas - vocais ou > instrumentais - para a XIX Bienal de Música Brasileira > Contemporânea, a ser realizada no segundo semestre de 2011. As > premiações, cujos valores variam de R$ 8 mil a R$ 30 mil, contemplam > obras para orquestra sinfônica, orquestra de câmara, orquestra de > cordas, conjuntos camerísticos de até seis instrumentos, solista e > música eletroacústica. As inscrições vão até 30 de setembro de 2010.> Investimento total: R$ 1,2 milhão.> Mais informações: www.cultura. gov.br> E-mail: clássicos@funarte. gov.br> Fone: (21) 2240-5158> (21) 2279-8105> ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _> Prêmio > Casa de Rui Barbosa 2010> Inscrições até 30 de julho de 2010> A Fundação Casa de Rui Barbosa, órgão vinculado ao Ministério da > Cultura, está promovendo o Concurso de Monografias “Prêmio Casa de > Rui Barbosa 2010”. A temática da monografia será de livre escolha do > candidato, devendo, contudo, ser referenciada aos acervos > bibliográficos e arquivísticos da Fundação Casa de Rui Barbosa. Os > prêmios, no valor de R$ 9.000,00 (nove mil reais) e R$ 6.000,00 > (seis mil reais), serão concedidos aos autores dos trabalhos > classificados no concurso em primeiro e em segundo lugares, > respectivamente. A critério da Comissão Julgadora ainda poderão ser > indicadas até três menções honrosas, agraciadas exclusivamente com o > título de destaque, indicação para publicação - a qual se poderá dar > pelas Edições Casa de Rui Barbosa ou por terceiros a critério do > autor -, além de kits com livros das Edições Casa de Rui Barbosa. > Serão apenas considerados os trabalhos inéditos, redigidos em língua > portuguesa e assinado sob pseudônimo. Poderão participar do > concurso, individualmente ou em grupo, com apenas uma monografia, > pessoas físicas brasileiras ou estrangeiras, com conclusão > comprovada em graduação superior. As inscrições deverão ser feitas, > por via postal expressa (SEDEX) no seguinte endereço:> PRÊMIO CASA DE RUI BARBOSA> Fundação Casa de Rui Barbosa> Serviço de Arquivo Histórico e Institucional> Rua São Clemente, 134 - Botafogo> 22260-000 Rio de Janeiro RJ

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> O prazo para a inscrição encerrará no dia 30 de julho de 2010, > valendo como comprovação o carimbo dos Correios na data da expedição.> Mais informações: (21) 3289-4645 / pesquisa@rb. gov.br (www.cultura. gov.br > ).>> ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _>> Prêmio VivaLeitura - 2010> Inscrições até 02 de julho> Valorizando a leitura desde 2006, a Fundação Santillana patrocina e > executa o Prêmio VivaLeitura, instituído pelo Ministério da Educação > (MEC), Ministério da Cultura (MinC) e pela Organização dos Estados > Ibero-Americanos (OEI). Trata-se de uma iniciativa de incentivo e > fomento à leitura que conta com o apoio do Conselho Nacional de > Secretários de Educação (Consed), da União dos Dirigentes Municipais > de Educação (Undime) e do Plano Nacional do Livro e da Leitura > (PNLL). Nas três primeiras edições, o prêmio contabilizou mais de > sete mil projetos inscritos, que concorreram em três categorias: > Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; Escolas públicas e > privadas; e Pessoas físicas, universidades, faculdades e > instituições. O Prêmio VivaLeitura integra a filosofia da Fundação > Santillana, cuja trajetória sempre foi a de apoiar experimentos > inovadores na educação e na cultura.> A duração inicial prevista para o Prêmio VivaLeitura será de dez > anos (2006-2016). O sucesso da premiação levou à ampliação de sua > base geográfica para outros países da América Latina. A Argentina, > por exemplo, já teve uma primeira edição.> O Prêmio VIVALEITURA é dividido em três categorias para > melhor analisar as experiências realizadas, a seguir especificadas, > contando ainda com a possibilidade de menção honrosa na categoria > "Sociedade":> Categoria 1: Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias - Abrange > as experiências desenvolvidas nas bibliotecas de acesso público > apresentadas para o Prêmio VIVALEITURA por um de seus responsáveis > (coordenadores, funcionários, voluntários) de comum acordo com os > demais envolvidos.> Parágrafo único: Estão excluídas desta categoria as bibliotecas > escolares, que deverão apresentar-se na categoria 2, e as > bibliotecas das universidades/ faculdades, que deverão apresentar-se > na categoria 3.> Categoria 2: Escolas públicas e privadas - Abrange as experiências > realizadas nas escolas, podendo ser representativas de toda escola, > de apenas uma sala de aula, de uma série, ou da biblioteca escolar, > cujos responsáveis sejam professores, diretores, bibliotecários ou > coordenadores.> Categoria 3: Sociedade: ONGs, pessoas físicas, instituições de > educação superior, instituições sociais e empresas públicas e > privadas - Abrange experiências formais ou informais realizadas na > área de leitura, por profissionais ou voluntários vinculados às > ONGs, instituições de educação superior, instituições sociais e > empresas públicas e privadas.> Parágrafo único: A Comissão de representantes do MEC, MINC e OEI > poderá outorgar "Menção Honrosa" nessa categoria para instituições > públicas ou privadas que desenvolvam projetos ou programas de apoio, > promoção, formação ou patrocínio voltados para a promoção da leitura.

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> Parágrafo único: Não podem se inscrever os trabalhos vencedores das > edições anteriores do Prêmio VIVALEITURA. Os finalistas das edições > anteriores que ainda estiverem desenvolvendo seus projetos já > apresentados ou que tenham novos trabalhos podem inscrever-se. Art > 9º Os trabalhos desenvolvidos em grupo ou por pessoa jurídica > deverão ser inscritos em nome de apenas um dos integrantes, > mencionando os demais participantes.> Mais > informações: http://www.premiovi valeitura. org.br/> www.cultura. gov.br> ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _>> Prêmio Culturas Ciganas 2010>> Premiação de 30 iniciativas de fortalecimento das expressões > culturais ciganas, contribuindo para sua continuidade e para > manutenção das identidades dos diferentes clãs e povos presentes no > Brasil. Cada iniciativa selecionada receberá um prêmio no valor de R > $ 10 mil. Podem participar pessoas físicas, grupos ou comunidades, > pertencentes a qualquer clã ou etnia cigana. Inscrições até 12 de > julho.>> ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _>> Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 23ª Edição 2010>> Seleção de 7 trabalhos representativos que visam > ações de proteção, de preservação e de divulgação do patrimônio > cultural brasileiro. As ações selecionadas receberão troféu, > certificado e R$ 20 mil cada. Podem participar pessoas físicas ou > jurídicas, públicas ou privadas. Inscrições até 18 de junho de 2010.>> ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _>> Prêmio Interações Estéticas - Residências Artísticas em Pontos de > Cultura>> Seleção de 127 projetos de residências artísticas voltados para a > promoção de atividades integradas entre artistas e redes de Pontos > de Cultura. Apoio de até R$ 90 mil. Podem participar pessoas físicas > maiores de 18 anos. Inscrições até 21 de junho de 2010.> ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _> Edital de Convocação de Membros para Compor a Comissão Nacional de > Incentivo à Cultura 2010> Inscrições até 14 de julho> O processo seletivo será regido por este Edital, > visando o preenchimento de vinte e uma vagas para representantes de > entidades associativas de setores culturais e artísticos e das > representativas do empresariado.>> As entidades interessadas em se habilitar devem > possuir caráter associativo de âmbito nacional, e ser > representativas de setor cultural, artístico, ou do empresariado > nacional.>

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> As entidades inscritas na condição de > representantes dos setores culturais e artísticos deverão ter > atuação em ao menos uma das seguintes áreas descritas no art. 40 do > Decreto nº 5.761, de 2006, devendo declarar sua atuação predominante > no formulário de inscrição:>> I - artes cênicas;>> II - audiovisual;>> III - música;>> IV - artes visuais, arte digital e eletrônica;>> V - patrimônio cultural material e imaterial, > inclusive museológico e expressões das culturas>> negra, indígena, e das populações tradicionais; e>> VI - humanidades, inclusive a literatura e obras de > referência.>> ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _>>> Prêmio Inclusão Cultural da Pessoa Idosa 2010 – Edição Inezita Barroso>> Premiação de 40 iniciativas culturais voltadas para as categorias de > teatro, dança, música, literatura, artes visuais, e outras formas de > expressão artística, e também para o desenvolvimento de produtos, > ações e espaços culturais destinados às pessoas idosas. Cada > iniciativa selecionada receberá um prêmio no valor de R$ 20 mil. > Podem participar pessoas físicas, grupos ou comunidades envolvidas > em expressões culturais voltadas para pessoas idosas. Inscrições > prorrogadas até 30 de junho de 2010.>>> ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _>>> Edital de Seleção de Incubadoras de Empreendimentos Culturais e > Artísticos>> Inscrições até 14 de agosto> Constitui objeto deste edital a seleção de projetos de criação de > incubadoras de empreendimentos culturais e artísticos ou de apoio à > incubadoras de empreendimentos culturais e artísticos já existentes. > Serão selecionadas até 4 (quatro) incubadoras de empresas que > receberão o apoio de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) > cada uma, perfazendo o valor total de R$600.000,00 (seiscentos mil > reais). As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas entre o > dia 14/6/2010 e o dia 14/8/2010, considerando a data de postagem. > Podem se inscrever incubadoras de empresas já estabelecidas, com > cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ) há pelo menos 3 anos, > sem fins lucrativos, vinculadas à instituição de ensino superior.

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> ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _> Premio Mais Cultura de Literatura > de Cordel 2010 - Edição Patativa do Assaré> Inscrições até 30 de julho> Constitui objeto deste Edital, selecionar 200 (duzentas) > iniciativas culturais vinculadas à produção, pesquisa, formação e > difusão da Literatura de Cordel e de linguagens afins, a exemplo da > xilogravura, repente, cantoria, coco, embolada, dentre outras > expressões artísticas. Poderão inscrever-se para concorrer à > premiação, Pessoas Físicas de comprovada atuação na área literária > ou cultural em todas as categorias de premiação proposta neste > edital; Pessoas Jurídicas de direito privado, com ou sem fins > econômicos, com no mínimo 02 (dois) anos de existência e comprovada > atuação em atividades de cunho literário, artístico-cultural e/ou > editoriais, compatíveis com a proposta inscrita nas categorias de > produção, formação e difusão, conforme subitens 1.1, 1.3 e 1.4 deste > edital.> > ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _>> Edital de Fomento à Produção, Difusão e Distribuição de Livros em > Formato Acessível> Inscrições até 22 de julho> Constitui objeto deste edital o repasse de recursos financeiros para > projetos que fomentem a produção, difusão e distribuição de livros > em formato acessível, aqui compreendidos como livros convertidos por > meio de técnicas especializadas de adaptação, que proporcionem > descrição ou narração das possíveis representações gráficas > presentes na obra, nos formato Daisy, Braille, livro falado (voz > humana ou sintetizada) ou outro formato que permita o acesso de > pessoas com deficiência visual ao seu conteúdo, excetuados os livros > didáticos. Os proponentes poderão concorrer às seguintes categorias:> I – Infraestrutura de produção de livros em formato acessível;> II – Produção e distribuição de livros em formato acessível;> III – Capacitação e difusão em livros em formato acessível.> Para participar deste edital de seleção pública, os proponentes > devem elaborar seus projetos de acordo com o Roteiro para Elaboração > de Projetos (Anexo I), podendo participar Entidades Privadas sem > fins lucrativos que desenvolvam projetos para pessoas com > deficiência visual ou na produção de livros. Cada proponente poderá > participar com até um projeto por Categoria, elaborando seu projeto > em consonância com os critérios estipulados em cada uma das > categorias.0> ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _> Prêmio > Mário Pedrosa - Museus 2010> Inscrições até 30 de setembro> Em sua terceira edição, o Prêmio Mário Pedrosa – Museus, Memória e > Mídia tem por objetivo incentivar e premiar trabalhos jornalísticos > nos diversos veículos de mídia impressa, tais como jornais e > periódicos, que veiculem matéria relacionada aos museus no Brasil, > com o seguinte tema: "Museus para a harmonia social". Poderão > concorrer ao prêmio, trabalhos jornalísticos veiculados no > território nacional, no período de 01/01/2010 a 30/09/2010, por > empresas de mídia impressa. Cada concorrente poderá participar com

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> apenas um trabalho jornalístico, o qual poderá ser uma publicação > única ou uma série de reportagens sobre o mesmo tema. Não poderão > participar do concurso público quaisquer jornalistas vinculados ao > Ministério da Cultura ou às suas autarquias e fundações. No caso de > matéria não assinada ou assinada com pseudônimo, a sua autoria deve > ser atestada, por escrito, pela Chefia de Redação ou Chefia de > Reportagem, em carta anexada à ficha de inscrição.> Os trabalhos jornalísticos devem ter autoria individual. Não serão > aceitas matérias assinadas por mais de um jornalista.> Serão concedidos os seguintes prêmios em espécie:> 1º Colocado: R$ 10.000,00 (dez mil reais)> 2º Colocado: R$ 7.000,00 (sete mil reais)> 3º Colocado: R$ 5.000,00 (cinco mil reais)> Os veículos de comunicação impressa que publicarem as matérias > vencedoras receberão um diploma de menção honrosa por sua > contribuição à memória nacional, por parte do Instituto Brasileiro > de Museus.> > ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _> Revelando > os Brasis IV> Inscrições até 30 de julho> O Concurso de Histórias Para Realização de Vídeos Digitais de Curta- > Metragem em municípios com até 20 mil habitantes tem por objetivo > promover processos de formação e inclusão audiovisuais, através do > estímulo à produção de vídeos digitais. O projeto contribuirá para a > formação de receptores críticos e para a produção de obras que > registrem a memória e a diversidade cultural do país, revelando > novos olhares sobre o Brasil. O concurso é direcionado a qualquer > brasileiro ou brasileira, que tenha no mínimo 18 (dezoito) anos > completos, com interesse na atividade audiovisual e residente em > municípios com até 20 mil habitantes, sem necessidade de experiência > anterior na área; É vedada a participação de selecionados no Projeto > Revelando os Brasis Ano I, Ano II e Ano III; A lista completa dos > municípios contemplados por esse concurso, o regulamento e a ficha > de inscrição estão disponíveis nos sites > www.revelandoosbras is.com.br, www.cultura. gov.br.> > ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _>> Concurso Sílvio Romero de Monografias sobre Folclore e Cultura > Popular edição 2010> Inscrições até 30 de julho> O “Prêmio Sílvio Romero de Monografias sobre Folclore e Cultura > Popular” é oferecido pelo IPHAN, por seu Centro Nacional de Folclore > e Cultura Popular – CNFCP, com o fim de fomentar a pesquisa, > estimulando a diversidade e a atualização da produção de > conhecimento no país voltada para esse campo de estudos. Os prêmios, > nos valores de R$ 13.000,00 (treze mil reais) e R$ 10.000,00 (dez > mil reais), serão concedidos aos autores dos trabalhos classificados > no concurso em primeiro e em segundo lugares, respectivamente. As > monografias concorrentes deverão ter por objeto temas do campo de > estudos da cultura popular e folclore brasileiros. Apenas serão > considerados os trabalhos de caráter monográfico, escritos em > português e não publicados. A inscrição se efetivará com o

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> recebimento do trabalho, dentro do prazo assinalado, implicando a > aceitação, pelo concorrente, das disposições regulamentares. Só > poderão participar do prêmio os brasileiros natos, naturalizados ou > estrangeiros residentes no Brasil. Não poderão concorrer ao “Prêmio > Sílvio Romero de Monografias sobre Folclore e Cultura Popular” > trabalhos realizados ou executados por servidores do quadro de > pessoal ou cedidos ao IPHAN, ou ainda personalidades que integram > conselhos ou colegiados vinculados à entidade, cônjuges, > ascendentes, descendentes ou colaterais. É vedada, também, a > participação no concurso de trabalhos apresentados por instituições > cujos dirigentes integrem conselhos ou colegiados vinculados ao > IPHAN. Os membros da Comissão Julgadora estão impedidos de > participar e concorrer ao prêmio. Os autores contemplados com o > “Prêmio Sílvio Romero de Monografias sobre Folclore e Cultura > Popular” só poderão concorrer novamente após intervalo de dois anos. > Cada autor só poderá concorrer com uma única monografia.> > ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _> Edital Pontinhos de Cultura - Acre> Inscrições até 18 de julho> É objeto do presente edital conceder 10 (dez) prêmios no valor de R$ > 18.000,00 (dezoito mil reais) a entidades sem fins lucrativos, > legalmente constituídas, e instituições governamentais que atuem > na(s) área(s) sóciocultural- artístico- educacionais direcionadas para > crianças e adolescentes, ou que estejam envolvidos em parceria com > escolas, universidades públicas ou demais instituições, com o > objetivo de promover uma política nacional de transmissão e > preservação da Cultura da Infância e da Adolescência, por meio de > projetos e ações que assegurem seus direitos segundo o Estatuto da > Criança e do Adolescente, principalmente no que se refere ao > capítulo II, artigo 15, 16 inciso I a VII, artigo 17 e 18.> Podem participar deste Edital entidades sem fins lucrativos, > legalmente constituídas, e instituições que atuam com propostas > sócio-cultural- artísticoeducacio nais do Estado do Acre, relacionadas > aos saberes e fazeres da Cultura da Infância. Não poderão se > inscrever iniciativas desenvolvidas por profissionais vinculados ao > Prêmio Pontinhos de Cultura, bem como seus cônjuges e familiares até > o segundo grau; Cada proponente poderá inscrever apenas uma > iniciativa.> > ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _> Edital Bibliotecas Comunitárias - Acre> Inscrições até 18 de julho> Constitui objeto deste edital a premiação de 02 (duas) iniciativas > culturais, realizadas por instituições da sociedade civil, sem fins > lucrativos, que atuam como Bibliotecas Comunitárias, cujas ações de > fortalecimento, estímulo e fomento da leitura estejam pautadas em > uma ou mais das características abaixo:> a) democratização do acesso ao livro;> b) formação de mediadores;> c) valorização da leitura e da informação;> d) envolvimento e participação da comunidade na gestão da iniciativa> segundo suas próprias necessidades de informação e fruição;> e) fomento à produção, ao intercâmbio e à divulgação de informações;> f) estímulo à formação de redes sociais e culturais; e

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> g) estimular a acessibilidade.> O premio consiste em apoio no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil > reais) para cada instituição selecionada. Somente poderão se > inscrever nesse edital, pessoas jurídicas de direito privado, sem > fins lucrativos como associações, cooperativas, sindicatos, > fundações privadas, ou instituições tituladas como Organizações da > Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e Organizações Sociais > (OS), com atuação comprovada na formação e manutenção de biblioteca > comunitária, há pelo menos um ano, em qualquer município do Estado > do Acre, conforme as definições dos itens. Não podem participar, sob > pena de imediata inabilitação: pessoa física, instituições com fins > lucrativos, instituições de ensino públicas ou privadas, com ou sem > fins lucrativos, suas mantenedoras e associações de pais e mestres, > fundações e institutos criados ou mantidos por empresas ou grupos de > empresas, entidades integrantes do “Sistema S” (SESC, SENAC, SESI, > SENAI,SEST, SENAT, SEBRAE, SENAR e outros), instituições ou grupos > que estejam com convênio ativo e/ou com parcelas financeiras a > receber da Fundação de Cultura e Comunicação Elias Mansour e/ou sem > prestação de contas final aprovada. O prêmio não poderá ser > destinado a cobrir despesas de projetos que já apresentem fontes de > financiamento. Serão eliminadas as instituições que se encontrem com > qualquer pendência financeira com órgãos ou entidades das > Administrações Públicas Federal, Estadual e municipal.> > ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _> Edital Agentes de Leitura - Acre> Inscrições até 18 de julho> Consiste no objeto deste edital a concessão de 88 bolsas de > complementação de renda no valor mensal unitário de R$350,00 para > jovens e adultos entre 18 e 29 anos, com habilidades para ação e > difusão cultural que atuarão no âmbito de suas comunidades como > Agentes de Leitura, a fim de colaborar com o desenvolvimento humano > através do acesso aos bens e serviços culturais em municípios e > comunidades do Estado do Acre. Poderão inscrever-se no presente > Edital pessoas físicas, civilmente capazes, nos termos item 1.1, que > possuam residência física nos municípios e comunidades que compõem o > território definido pela Fundação de Cultura e Comunicação Elias > Mansour - FEM, em consonância com a territorialidade do Programa > Mais Cultura do Ministério da Cultura.> ____________ _________ _________ _________ _________ _________ _> Prêmio Cultura Viva - 3ª edição 2010> Inscrições prorrogadas até 30 de junho> Poderão ser inscritas na 3ª edição do Prêmio Cultura Viva > iniciativas nas seguintes categorias, definidas de acordo com a > natureza do proponente:> Gestor Público: Órgãos da administração pública direta ou indireta, > inclusive de natureza autárquica ou fundacional, em nível municipal, > estadual ou do Distrito Federal.> Grupo Informal: Grupos de indivíduos, não constituídos sob forma de > pessoa jurídica, que desenvolvem ações conjuntas na área da cultura, > que compartilham os mesmos valores e/ou convivem em função de > interesses e demandas culturais comuns.> Organização da Sociedade Civil: Organizações sem fins lucrativos > tais como ONGs, organizações religiosas, populares, associações de > moradores etc.

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> Ponto de Cultura: Iniciativa pública ou privada, sem fins > lucrativos, selecionada por meio de edital público ou seleção > direta, que desenvolve atividades de formação, produção e difusão > cultural junto à comunidade local e que faz parte do Programa > Cultura Viva e do Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura.> Observações:> a) Só poderão se inscrever nessa categoria as iniciativas > conveniadas até a data de 31 de março de 2010 com o Ministério da > Cultura ou com órgãos vinculados a Governos Estaduais ou Prefeituras > Municipais, no âmbito do Programa Cultura Viva e do Programa Mais > Cultura.> b) Todas as iniciativas que são “Pontos de Cultura” deverão se > inscrever nessa categoria, excetuando-se aquelas cujo convênio tenha > sido assinado após a data de 31 de março de 2010. Nesse caso, a > iniciativa deverá ser inscrita em outra categoria.> c) Essa categoria não compreende os Pontões de Cultura e as Redes de > Pontos de Cultura.> Cada grupo ou organização poderá inscrever apenas uma iniciativa na > categoria correspondente à sua natureza.>> Quem não pode se inscrever?> Proponentes que sejam: organizações com fins lucrativos; > Instituições de ensino, públicas ou particulares, com ou sem fins > lucrativos, suas mantenedoras e associações de pais e mestres; > Entidades integrantes do “Sistema S” (SESC, SENAC, SESI, SENAI, > SEST, SENAT, SEBRAE, SENAR e outros); Fundações e institutos criados > e/ou mantidos por empresas ou grupos de empresas; Pontões de Cultura > [iniciativas que aglutinam e articulam Pontos de Cultura, com > objetivo de irradiar ações culturais e educacionais por meio de > apresentações das diversas linguagens artísticas, de cursos e > oficinas, de experimentação em software livre e outras iniciativas] ; > Redes de Pontos de Cultura [parcerias entre o Ministério da Cultura > e órgãos da administração pública para a criação de redes estaduais > e/ou municipais de Pontos de Cultura].> Quais iniciativas podem ser inscritas?> Serão aceitas inscrições de iniciativas que desenvolvam práticas > culturais em território brasileiro que favoreçam e estimulem > situações comunicativas com conteúdos culturais, nas seguintes áreas:> a) Patrimônio Cultural: todas as criações materiais e imateriais que > consideramos valiosas e significativas e, por isso, desejamos > preservar. São os monumentos, as obras de arte, os modos de vida, as > festas, as comidas, as danças, as brincadeiras, as palavras e > expressões, enfim, os saberes, fazeres e falares valorizados por um > determinado grupo social.> b) Artes: compreende as manifestações populares e eruditas que fazem > uso de linguagens artísticas como:> Artes cênicas (teatro, dança, circo, mímica, ópera).> Audiovisual (cinema, vídeo, CD-ROM, TV, multimídia,> DVD, videoclipe, videoarte, web-art);> Artes visuais (artes gráficas, pintura, desenho, fotografia, > escultura, grafite).> Artes musicais (música erudita ou popular);>> Artes da palavra (literatura, cordel, lendas, mitos, dramaturgia, > contação de histórias).

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>> Serão aceitas inscrições de iniciativas que utilizem um ou mais > meios de comunicação em suas atividades para acesso, produção, > registro e/ou divulgação de conteúdos culturais ligados às artes ou/ > ao patrimônio cultural. Abrangem mídias (suporte físico ou > tecnológico para transmissão de conteúdos culturais) e técnicas de > comunicação, que vão das mais tradicionais (como orais e gestuais), > até as mais contemporâneas (que incluem os ambientes digitais), tais > como: jornal, revista, fanzine/HQ, livro, televisão, rádio, cinema/ > vídeo, fotografia, computador/internet , celular, DVD/CD-ROM, gestos/ > movimentos corporais, oralidade/falas.>> Só poderão concorrer iniciativas que tenham sido iniciadas até > 30/06/2009 e>> que estejam em andamento na data da inscrição.>> Quais iniciativas não podem ser inscritas?>> Iniciativas que:>> Sejam eventos pontuais, assim considerados aqueles de curta duração, > de um ou poucos dias, sem articulação com eventos que o antecedam ou > sucedam e que não sejam capazes de demonstrar o caráter de > continuidade; Tenham sido iniciadas após a data de 30/06/2009; Não > trabalhem nas áreas de Artes e Patrimônio Cultural; Não trabalhem > com conteúdos culturais; Não promovam situações comunicativas; Sejam > desenvolvidas por organizações não contempladas nas categorias do > Prêmio, ou, sendo-o, sejam desenvolvidas com a participação de > profissionais vinculados ao Cenpec e à 3a edição do Prêmio Cultura > Viva, seus cônjuges e familiares, até 3o grau.>> Quando se inscrever?>> O período de inscrições terá início às 11 horas do dia 19 de abril de>> 2010 e se esten derá até as 18 horas do dia 31 de maio de 2010 > (horários de Brasília).>> Inscrições: Mais informações>> O calendário adotado pela 3a edição do Prêmio Cultura Viva e > definido neste Regulamento poderá, a critério da organização, sofrer > alterações em seus prazos, a qualquer tempo, conforme comunicado no > site www.premioculturavi va.org.br.>> Como se inscrever?>> O Regulamento, a Ficha de Inscrição e informações sobre prazos e > outros aspectos relevantes da 3a edição do Prêmio Cultura Viva > estarão disponíveis no site: www.premioculturavi va.org.br, nas > Representações Regionais do Ministério da Cultura e nas instituições > parceiras (os endereços desses locais estarão disponíveis no site do > Prêmio e também poderão ser fornecidos pelo serviço de atendimento > ao público).

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>> EXPEDIENTE RRN> Representação Regional Norte do Ministério da Cultura> Chefe da Representação: Delson Luiz Cruz> Rua José Malcher, 563, Bairro Nazaré.> Belém - Pa - CEP 66035-100> Tel: (91) 3224.1825> E-mail: regionalnorte@ cultura.gov. br>> Equipe:> Delson Luis Cruz: Chefe da Representação> Alberdan Batista: Chefe Substituto> Fátima Marques: Consultora PNUD> Higor Dariell: Estagiário - Comunicação RRN> Vitor Lobato: Estágiário - Administração RRN> Dário Azevedo: Servidor Federal> Leice Silva: Estagiária>> Visite nosso blog: http://norte- minc.blogspot. com

PAUTA - Visita de Lula a Altamira, PA, terá protestos contra Belo Monte No próximo dia 22 de junho, terça feira, ribeirinhos, pequenos agricultores e movimentos sociais organizam protestos contra a hidrelétrica de Belo Monte em Altamira, Pará, quando o presidente Lula visita a região para lançar os projetos de asfaltamento da Transamazônica, o programa Luz para Todos e a usina de Belo Monte no rio Xingu.  Os movimentos sociais repudiam a insistência do governo federal em empurrar Belo Monte goela abaixo da população do Xingu e estão convocando a população para as seguintes ações: Dia 21/06 - Fechamento da rodovia Transamazônica   Dia 22/06 - Manifestação em protesto a construção da barragem. Local de concentração: 8h da manhã na Praça do Matias, em frente a orla do caís (Altamira).    Apesar das oito liminares contra a obra que aguardam julgamento no TRF1 e na Justiça Federal de Altamira (agora transferidos para a Vara Ambiental e Agrária recentemente criada em Belém), e que podem suspender o licenciamento e o leilão de Belo Monte a qualquer momento, o processo da usina segue avançando rapidamente com a antecipação de todos os prazos previstos.  A Aneel acaba de aprovar a homologação do leilão de Belo Monte (dia 15/06), e o Consórcio Norte Energia já anunciou sua intenção de antecipar para julho a assinatura do contrato de concessão da obra. As equipes das empresas Leme Engenharia e CENEC já estão trabalhando no Projeto Básico Ambiental (PBA) com o objetivo de antecipar a licença de instalação para setembro de 2010.  Mais informações:Antônia Melo - Movimento Xingu Vivo para Sempre, Altamira - 93. 9135-1505Renata Pinheiro - Movimento Xingu Vivo para Sempre, Altamira - 93. 9172-9776Michel - Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Altamira - 93. 9196-6477Ronaldo - Comissão Pastoral da Terra (CPT), Altamira - 91. 9143-0496 Serviço: Data: 21 de junho de 2010O que: Fechamento da rodovia Transamazônica, Altamira, PAData: 22 de junho de 2010O que: Protestos contra Belo MonteOnde: Praça do Matias, na orla do cais, Altamira, PA

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 Verena GlassAss. de comunicaçãoMovimento Xingu Vivo para Sempre(11) 9853-9950

CARTA ABERTA AO POVO BRASILEIRO

DO ACAMPAMENTO INDÍGENA REVOLUCIONÁRIO INSTALADO EM BRASÍLIA DEFRONTEAO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E CONGRESSO NACIONAL

Os Índios instalados no Acampamento Indígena Revolucionário (AIR), naCapital da República, representando mais de 15 nações indígenas,entendem que tenha chegado o momento de, através da presente CartaAberta, prestar à Nação brasileira e ao mundo através da rede mundialde computadores (internet) que trata da temática indígena no Brasil,alguns esclarecimentos de forma a evitarmos que informações caluniosase sem nenhum fundo de verdade venham a tentar minimizar e desacreditarjunto à opinião publica nossa luta.

1. O AIR se instalou na Esplanada dos Ministérios em Brasília em 12 dejaneiro de 2010, logo após a publicação do Decreto nº 7056/09,elaborado pela atual Direção da FUNAI e assinado pelo Presidente Lula,totalmente à revelia dos Povos Indígenas e que pretende reestruturar oórgão indigenista brasileiro.

2. Sua instalação se deveu e se deve, única e exclusivamente, à formaintransigente, autoritária, antidemocrática e absolutista com a qual aDireção da FUNAI vem tratando o assunto, o que acabou por nos deixarsem qualquer outra alternativa a não ser a de buscarmos através dainstalação do AIR e de manifestações pacíficas junto ao CongressoNacional e opinião pública chamar a atenção das autoridadesbrasileiras para a grave situação de crise em que se encontra apolítica indigenista brasileira.

3. Aqueles que acompanham mais de perto o desenrolar dosacontecimentos estão cientes de que a publicação do Decreto nº 7056/09representa em síntese o esvaziamento e enfraquecimento darepresentação da FUNAI em suas bases, e, por conseguinte, odescumprimento do compromisso constitucional que a Nação tem com osPovos Indígenas.

4. É fato que tanto os Povos Indígenas como os servidores da FUNAIverdadeiramente comprometidos com a defesa dos direitos indígenas hámais de 30 anos lutam pela reestruturação do órgão, a qual sempre tevecomo linha mestra a necessidade de fortalecimento do órgão indigenistaem suas bases pois sabemos que seu enfraquecimento nos locais ondeestão as terras e os povos indígenas só fortalece a atuação daquelesque têm amplos interesses econômicos nas riquezas que lá existem.

5. Ao promover, portanto, uma reestruturação que fragiliza o órgãoindigenista, a atual Direção da FUNAI apenas sinaliza a todos paraquem de fato está trabalhando e ao defender esses interesses apunhaloupelas costas, de forma maquiavélica e torpe, mais de 600.000 índiosbrasileiros, bem como rasgou e jogou na latrina compromissos

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internacionais firmados pelo Brasil, como, por exemplo, a Convenção169 da Organização Internacional do Trabalho.

6. Estamos aqui há mais de 5 meses e daqui não vamos sair poisentendemos que se agora, nesse momento, não lutarmos pelos nossosdireitos, não lutarmos para fazermos valer todo um passado de briga,onde tantos dos nossos tombaram, estaremos definitivamente fadados aofim enquanto Povos Indígenas.

7. Vivemos hoje um retrocesso sem precedentes tanto no trato daquestão indígena, como de todo o arcabouço legal que construímos aolongo desses anos e que elevou a Brasil a um ser um dos países comlegislação ambiental e até mesmo indigenista mais avançados do mundo.Isso é fato incontestável!

8. Em nome de um crescimento econômico pleiteado por toda a Nação,temos nossos territórios impactados por estradas, ferrovias,hidrelétricas e outros empreendimentos, todos aprovados pela FUNAI comum simples “sem óbices ao empreendimento x ou y“, sem que nesseprocesso se garanta o pleno cumprimento da legislação ambiental eindigenista que ainda está em vigor.

9. A UHE Belo Monte é exemplo cabal de nossa afirmativa e serviu paramaterializar o que até então era de conhecimento de poucos, mesmoporque aqueles poucos servidores que no cumprimento do dever cuidaramde denunciar o que acontecia nos bastidores da FUNAI, foramsistematicamente assediados moralmente pelos atuais dirigentes.

10. As “negociatas“ que envolvem a aprovação de Belo Monte e aexemplar reação da população indígena e não indígena que seráirreversivelmente por ela afetada, trazem a público a verdadeiraditadura aos moldes do regime militar em que hoje vivemos, pois nãoforam somente os técnicos da FUNAI os assediados. Os meios decomunicação têm noticiado freqüentemente a situação dos técnicos doIBAMA e do Instituto Chico Mendes, que também passam pela mesmasituação.

11. Antecipamos aqui que, como todos os brasileiros, queremos também oprogresso, o desenvolvimento, entretanto esse progresso não pode estarcondicionado a deixarmos para as gerações futuras o caos ambiental quehoje gestamos na avidez do lucro para empresários nacionais einternacionais.

12. Lamentamos profundamente que antigos aliados dos Povos Indígenas,sem que tenhamos uma explicação convincente, tenham nos virado ascostas, usando instrumentos que lhes tiram a dignidade e acredibilidade na vã tentativa de tirar-nos a credibilidade.

13. A mais recente tentativa busca dar ao nosso movimento conotaçõesde cunho político ao afirmar que estaríamos sendo financiados porpartidos de oposição ao atual governo. Cabe inicialmente registrar queo governo já financia seus opositores há muito tempo, basta acessar oPortal da Transparência para constatar nossa afirmativa.

14. Estamos deixando claro que o nosso Acampamento Indígena

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Revolucionário não tem qualquer vinculação ou motivaçãopolítico-partidária e vem se mantendo graças ao apoio dos moradores deBrasília e entorno, de instituições de cunho religioso e dos própriosacampados que felizmente a cada dia aumentam.

15. Ao contrário de outros que aqui chegam com diárias de colaborador,de servidor, hospedam-se em bons hotéis, com carro a disposição, aquiestamos contando com a caridade de alguns e a certeza de que nossomovimento é por uma luta justa. Desde janeiro aqui enfrentamos commulheres e crianças chuva, fome, frio em abrigos improvisados.

16. Estamos sim construindo alianças políticas com o CongressoNacional, tendo por sinal recebido apoio de parlamentares tanto dasituação como da oposição. A nossa luta é isso, não vemos nada deilegal ou errado. Sem esse apoio não teríamos, por exemplo, comobarrar a recente tentativa de criar-se o Conselho Nacional de PolíticaIndigenista, mais um instrumento de manipulação dos Povos Indígenasgestado na nefasta gestão do Sr. Marcio Meira.

17. Sem esse apoio não teríamos como levar aos parlamentares a gravesituação de crise imposta ao órgão indigenista pelo Sr Marcio Meira,na expectativa de que nossas denúncias tenham algum eco junto àsinstituições publicas, em especial junto ao Tribunal de Contas daUnião a quem cabe investigar o que hoje acontece na FUNAI.

18. Graças a atuação do AIR, o Congresso Nacional sabe do verdadeirobordel em que hoje se transformou a FUNAI, tendo na figura da Chefe deGabinete sua maior gerente, pois a ela cabe principalmente asnomeações espúrias de membros de partidos, sindicalistas, amigos,amantes e outros chegados.

19. Hoje a maioria dos cargos comissionados da Fundação Nacional doÍndio encontra-se em mãos de pessoas totalmente alheias às atividadese procedimentos legais que normatizam o serviço publico. A provainconteste de nossa afirmativa é o próprio Decreto nº 7056/09,visivelmente elaborado por pessoas que nada ou pouco entendem dasatividades do órgão indigenista.

20. Todas as tentativas até agora adotadas pela Direção da FUNAI nosentido de desqualificar a atuação do AIR não tem encontradoressonância, não só junto aos índios como também junto a instituiçõesque acreditamos sejam sérias como a OAB (Ordem dos Advogados doBrasil). Dizer que nosso movimento não tem objetividade de pauta quesustente nossa principal reivindicação que é a revogação do Decreto n.7056/09 é desconhecer a manifestação de varias Associações Indígenas,do conjunto de servidores da FUNAI através de sua Associação, doSINDESP-DF, da CONDESEF entre outras.

21. Extinguir toda a representação da FUNAI no Estado do Paraná,extinguir após literalmente enganar os Kayapó, a Unidade da FUNAI emRedenção, deixar no abandono índios de recente contato na região daAltamira, onde se instalará Belo Monte, com a extinção da Unidade deAltamira, jogar de forma irresponsável o atendimento de todos osparentes Guajajara para a cidade de Imperatriz, acabar com a Unidade

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da FUNAI no Estado de Pernambuco, acabar com a Unidade da FUNAI emTangará da Serra, submeter os Maxacali a uma Unidade em Paulo Afonsona Bahia, esses são apenas alguns dos itens desse nefasto Decreto quefundamentam e dão objetividade a nossa reivindicação.

22. Transferir para Organizações Não Governamentais atribuições quepela Lei são de responsabilidade da FUNAI, como a gestão dos recursosda Renda Indígena, abrindo assim um amplo leque de negócios lucrativospara essas instituições, demonstra o nível de patifaria da atualdireção da FUNAI. Cabe destacar que são as ONGs travestidas deassociações sem fins lucrativos que hoje ditam as diretrizes dapolítica indigenista brasileira.

23. Submeter servidores do quadro efetivo da Fundação Nacional doÍndio a um processo forçado de redistribuição para outros órgãos,impor a todos aqueles que demonstram descontentamento com a atualsituação, práticas nazi-fascistas de opressão, esses são outros dositens desse nefasto Decreto que fundamentam e dão objetividade a nossareivindicação pela revogação do Decreto nº 7056/09.

24. O AIR (Acampamento Indígena Revolucionário) tem como segundareivindicação a imediata exoneração do Senhor Marcio Meira e suaequipe. Sobre esse tema é bom inicialmente recordar que a equipe quehoje dirige a FUNAI foi toda ela exonerada pelo então Ministro daCultura Gilberto Gil.

25. Na época várias foram as manifestações contrárias ao ato doMinistro. Hoje é premente concluir-se que GIL TINHA RAZAO! Esperamosque agora o Presidente da República tenha a mesma lucidez em exoneraressas pessoas da atual direção da FUNAI, como teve lucidez o MinistroGilberto Gil em exonerar o patife-mor Marcio Meira. O ato deexoneração à época do Marcio Meira só serviu para que o entãoMinistério da Cultura (Gilberto Gil) finalizasse o mandato de seuMinistério com tanto brilhantismo, reconhecido nacional einternacionalmente.

26. Pois bem, dando objetividade a nossa segunda reivindicação,apontamos o seguinte:

A) Coube a atual direção um intenso processo de aparelhamento políticopartidário da FUNAI, que por não ter critérios técnicos mínimos, vêmgerando a quase que paralisação das atividades da Fundação. Já háalgum tempo que temos vivido de eternas reuniões, encontros,seminários, todos eles com participação escolhidas a dedo, ou seja, sóentra a turma do Presidente, reuniões que ao final redundam em outrasreuniões sem que seus resultados venham a alterar a grave situação emque hoje vivem os índios em suas territórios.

B) Tem sido no mínimo vergonhoso o papel da FUNAI nas discussões quetratam de empreendimentos em Territórios Indígenas. Numa inversão desuas atribuições, quem de fato vem ditando as regras e condiçõesnessas discussões têm sido os empreendedores e a Casa Civil. Para osPovos Indígenas a opção é uma só: Ou se aceita ou se aceita!

C) É visível o uso de recursos públicos e do aparelho de Estado em

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benefício de Organizações Não Governamentais que atuam com a questãoindígena. Hoje membros importantes do CTI – Centro de TrabalhoIndigenista – integram o quadro de dirigentes e como tais cuidam deconvênios ou termos de Cooperação ou simples Pareceres para seauto-beneficiarem.

D) É bom registrar que o CTI é apenas uma das ONGs que hojependuram-se nas benesses e facilidades que a Fundação Nacional doÍndio pode lhes propiciar. Não podemos aqui deixar de registrar aatuação mesmo que indireta de ONGs como o ISA (InstitutoSócio-Ambiental) que teve recentemente um de seus membros maisproeminentes como um dos consultores da CNPI para a elaboração do novoEstatuto dos Povos Indígenas, outra bomba atômica que está paraexplodir no colo dos Povos Indígenas.

E) Apesar de tecer sérias criticas e divulgar que em sua gestão estáacabando com a danosa prática assistencialista da FUNAI, em nenhummomento da história do indigenismo se viu sua execução de forma tãointensa. A recente licitação no valor de R$ 400.000,00 para aquisiçãode cestas básicas para os Xavantes, além de desnecessária, pois essaatividade é de atribuição da CONAB (Companhia Nacional deAbastecimento), evidencia com clareza a forma de gestão dos recursospúblicos da atual direção, qual seja, assistencialista e imoral!

F) A cooptação de líderes indígenas, organizações indígenas e índiosde um modo geral tem sido de um cinismo sem precedente. Quem porventura vier a discordar, se resolve via cesta básica, nomeações ouvia auxílio financeiro, diária de colaborador e outros instrumentospossíveis de usar. Aos que se mantêm resistindo, a solução foi maissimples ainda: Colocar a Força Nacional com poder de uso de armasletais na porta da FUNAI há mais de 5 meses.

G) Graças a essa prática, a atual Direção da FUNAI levou ao descréditoo que poderia ter sido um instrumento importante de políticaindigenista, que foi a Comissão Nacional de Política Indigenista, hojetendo seus membros indígenas colocados ao extremo descrédito junto aseus representados.

Líderes importantes e históricos do movimento indígena, como AkjaboroKayapó, foram literalmente usados nesse jogo sujo de cena derepresentatividade criado pela atual direção da FUNAI.

Registramos aqui a situação de Akjaboro Kayapó, porque acompanhamosatravés das Atas da CNPI sua luta pelo não fechamento de Redenção,contra a instalação de Belo Monte e em defesa do Plano de Carreira daFUNAI.

Como Akjaboro Kayapó vários outros foram enganados e iludidos pelaatual direção da FUNAI com eternas promessas de que nada seria feitosem consultá-los.

H) É visível a intenção da atual direção da FUNAI de acabar com todoum trabalho indigenista de mais de século, no sentido de inviabilizara convivência pacifica entre os Povos Indígenas quando, adotando de

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métodos escusos, joga Índios contra Índios, o que resultou em conflitosangrento entre Xavante e Kayapó, na porta da Fundação Nacional doÍndio (FUNAI) em janeiro deste ano.

Lembramos ao Presidente da FUNAI que os Povos Indígenas e seusterritórios não podem continuar a ser tratados como verdadeirosfeudos, que a política indigenista não pode ser levada tentando-seclassificar os índios como os índios do Presidente, da ONG X ou Y, doservidor “A”ou “B”.

Esses são, portanto, apenas alguns dos fatos que fundamentam nossareivindicação quanto à necessidade urgente e premente de exonerar-se aatual direção da FUNAI.

No atual momento inclusive é premente que ela ocorra o quanto antespara que seja possível abrir algum canal decente de negociação com ogoverno federal.

A máscara de “bom moço” do Sr. Marcio Meira e sua equipe inegavelmentecaiu ao chão, a insatisfação de índios e servidores é latente em todoo território nacional e só tende a se agravar.

Mantê-lo e manter a sua equipe à frente da Fundação Nacional do Índioé gerar para o governo Lula grave desgaste nacional e internacional.Hoje o governo brasileiro encontra-se questionado em vários Fórunsinternacionais quanto ao tratamento que vem dando à questão indígena eambiental.

Para finalizar nossos esclarecimentos não poderíamos deixar deregistrar o seguinte:

1. É lamentavelmente visível nesse processo todo a inexplicávelomissão do Ministério Publico Federal, a quem caberia nossa defesa.Denúncias escritas, Ofícios, abaixo assinados são encaminhados a essainstituição sobre tudo o que acima registramos e nada é feito.

2. É lamentável que membros importantes do CIMI (Conselho IndigenistaMissionário) tenham se deixado levar por essa farsa em que setransformou a FUNAI e seus dirigentes. Hoje vemos uma atuação nomínimo dúbia dessa ONG que tem uma longa história de luta em nossadefesa. Enquanto o Presidente da instituição luta lado a lado com osPovos Indígenas e não indígenas pela não implantação de Belo Monte,outros membros do CIMI se efetivam ocupando cargos comissionados naFUNAI, portanto diretamente estão a concordar com o que estáacontecendo.

3. É lamentável o uso consentido de Organizações Indígenas como aCOIAB, APOINME entre outras, por parte da direção da FUNAI. Lembramosque representatividade junto aos Povos Indígenas não se dá através deCNPJ, mas sim através de um sistemático, coerente e honesto trabalhojunto aos Povos Indígenas nas aldeias.

Sabemos que algumas dessas organizações caíram em mais uma armadilhagovernamental, que foi o processo de terceirização de atividades queeram de responsabilidade do Estado e hoje encontram-se em séria

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situação de dificuldades financeiras.

É exemplar a situação da COIAB (Coordenação das Organizações Indígenasda Amazônia Brasileira), ontem gerenciando milhões de reais da FUNASA(Fundação Nacional de Saúde), hoje com mais de um milhão em dívidastrabalhistas, em dificuldades junto ao TCU (Tribunal de Contas daUnião), o que a forçou inevitavelmente a iniciar uma Campanha pedindoR$ 1,00 a quem possa lhe ajudar.

Como a COIAB, várias outras organizações indígenas estão hojeabsolutamente fragilizadas o que as torna presa fácil de interessesoutros que não aqueles para as quais foram criadas, que é a defesa dosnossos Povos Indígenas.

4. É lamentável o silêncio de indigenistas, servidores da FUNAI eoutros que em passado recente diziam-se parceiros dos indígenas. Éjusto afirmar que a Associação dos Servidores da FUNAI vem seposicionando desde janeiro contrário ao Decreto, entretanto é fatoque, como bem detalhamos, a Fundação Nacional do Índio vive hoje gravesituação de assédio moral.

Enquanto uns não falam por simples medo, outros cuidam de aliar-se àatual direção e de alguma forma auferir algum benefício, quer sejaatravés de Cargos Comissionados, quer seja através de diárias, ouatravés da possibilidade de agasalhar um parente ou amigo.

Por fim, temos o compromisso de alertar a população brasileira para oseguinte: Se hoje são os Povos Indígenas do Acampamento IndígenaRevolucionário que lutam para manter vivo o compromisso da Nação pelodireito à liberdade de expressão, pelos direitos que a duras penasconquistamos na última Assembléia Nacional Constituinte, amanhã podeser o servidor público, o aposentando e outros cidadãos que se vejamforçados a ir a praça pública lembrar a todos nós que os tempos daditadura ficaram para trás.

Agradecemos todo o apoio que tem nos prestado a população de Brasíliae seu entorno, por compreender que se estamos “enfeiando a Esplanada”“ com nossas toscas barracas é porque nossa realidade nos TerritóriosIndígenas é bem mais feia.

Esperamos com essa Carta Aberta ter melhor explicado os motivos denossa luta e que assim outros cidadãos venham a se sensibilizar nosdoando gêneros alimentícios e material de limpeza. Não queremos e nãoautorizamos que em nome do AIR se receba dinheiro da população.

Apelamos aos parentes que chegam a cada dia que passa de outrasregiões que tragam consigo seus produtos de roça.

Agradecemos aos parlamentares dos partidos de situação e oposição queverdadeiramente têm se mostrado sensíveis à nossa causa.

Agradecemos através da Associação Nacional dos Servidores da FUNAI oapoio que temos recebido daqueles servidores verdadeiramentecomprometidos com a defesa de nossos direitos.

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Agradecemos a antropólogos, jornalistas e demais profissionaisliberais que vêm disponibilizado seus meios de comunicação para levarà opinião pública nacional e internacional a grave crise que passa apolítica indigenista brasileira.

Depositamos toda a nossa solidariedade aos parentes que em todo oterritório nacional, quer seja através de suas Associações, quer sejaindividualmente, têm apoiado nossa luta. Sabemos que se não tivermosforças para lutar agora, um futuro de opressão e mentiras se apresentapara todos nós.

Esse conjunto de parceiros que hoje temos e que se avoluma com opassar dos dias só reafirma que caminhamos no rumo certo.

Todas as tentativas que vão desde cooptar com benesses nossos membros,seja pela força através do uso da Policia Federal, Forca Nacional eaté Polícia Militar, têm apenas servido para mostrar a verdadeira faceda atual direção da FUNAI, do Ministério da Justiça e do Governo doPresidente Lula da Silva.

Continuaremos, portanto, aqui acampados!

Continuaremos na busca da abertura de canais legítimos de negociaçãoque passa pela imediata exoneração do Sr. Marcio Meira e a nomeação deuma nova equipe que venha a viabilizar procedimentos de transiçãocapazes de garantir a participação dos Povos Indígenas, servidores eparceiros num processo democrático, transparente e legítimo dereestruturação da FUNAI, que fortaleça a presença do órgão indigenistaem sua base.

Conclamamos os parentes que ainda permanecem como membros da ComissãoNacional de Política Indigenista a formalizarem junto ao Ministério daJustiça e a outras instituições, seus pedidos de retirada da ditaComissão, como única forma de não mais se envolverem nesse pântanolamacento em que se transformou a política indigenista gerida pelaatual direção da Fundação Nacional do Índio

Brasilia, 06 de junho de 2010

Acampamento Indígena Revolucionário!

Revolucionar não pelas armas, mas revolucionar pela democracia e transparência!

O Direito sem a justiça não é um direito, é apenas um jogo deinteresses mesquinhos!Modo de exibição completo [GTA] Fwd: ABAIXO-ASSINADO PELO LIMITE DA PROPRIEDADE DA TERRA]]]De: Pedro César Batista <[email protected]>

Adicionar a contatosPara: [email protected]; GTA Lista <[email protected]>

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Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no CampoAssessoria de Comunicação Olá companheiras e companheiros de luta! Está criada mais uma ferramenta para avançarmos ainda mais na caminhada pelo limite máximo da propriedade da terra no Brasil. Acessem, assinem e divulguem em suas organizações, assim como entre seus amigos e familiares, nosso abaixo-assinado on-line. ABAIXO-ASSINADO pelo limite da propriedade da terra. ASSINE AQUI ____________________________________________________

NA RETA FINAL DA CAMPANHA: A caminho do Plebiscito pelo limite máximo da propriedade da Terra  Por Hermínio Canova.Da Coordenação Nacional da CPT Questionamos o direito da propriedade privada da terra como direito sagrado. É sagrado só o direito à vida! As grandes propriedades privadas e capitalistas, os latifúndios, geram a fome e a miséria das populações, pelo seu modo de usar, explorar e produzir. Hoje, no Brasil, aproximadamente 1,6% dos proprietários controlam mais de 46% das terras agricultáveis. A estrutura agrária do país está alicerçada no modelo da grande propriedade; a concentração da terra nos latifúndios deixa inúmeras comunidades e famílias sem espaço. E os latifúndios, que hoje são chamados de produtivos nas mãos das grandes empresas, invadem as áreas das comunidades tradicionais e muitas vezes as reservas ambientais e indígenas.  A cultura patrimonialista e privatizante enraizada na sociedade e no coração de muitos políticos, juízes e empresários, impede qualquer reestruturação fundiária e uma justa distribuição das terras; torna-se sempre mais urgente a desconcentração da terra com uma política de Reforma Agrária que viabilize a implantação de um novo modelo de produção agrícola e a recomposição dos territórios. Os motivos de pôr um limite máximo ao tamanho da propriedade da terra estão sendo discutidos nas comunidades, nas universidades, nas igrejas, nas escolas, nos movimentos e nas entidades; é uma Campanha educativa, participativa e propositiva, em vista de uma mudança no pensamento e na lei. Estão sendo elaborados argumentos convincentes sobre a necessidade da mudança do conceito de propriedade e sobre o tamanho desta: argumentos físicos e geográficos, como também argumentos econômicos e sociais, e sobretudo argumentos ambientais e éticos.  Já temos disposições legais que põem algumas restrições à propriedade privada da terra, como aquela que está sancionada na Constituição Federal de 1988, art. 186, quanto à função social da propriedade da terra.  Ainda mais, “urge reconhecer que certos bens essenciais à vida digna de todo o povo não podem ser objeto de ilimitada apropriação privada. É exatamente o caso das terras agricultáveis”. (Fábio Konder Comparato).

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Portanto não existe, legalmente, o absolutismo da propriedade privada e não existe propriedade sem critérios de uso e sem condicionamentos quanto ao seu tamanho. A Teologia Cristã e a Doutrina social da Igreja Católica são formuladas a partir da exigência evangélica da partilha dos bens da vida e a partir do pensamento dos Padres e Doutores da Igreja; estes destacam como projeto divino a destinação universal dos bens econômicos e culturais necessários à vida e condenam a usurpação egoísta de poucos deixando a maioria sem nada. Neste sentido, a todos está garantido o direito à propriedade dos meios necessários à vida, entre os quais, a terra.  Na Bíblia, os Profetas condenam aqueles que, por ganância, concentram os bens da vida: “Ai daqueles que juntam casa a casa e emendam campo a campo, até que não sobre mais espaço e sejam os únicos a habitarem no meio do país”. (Isaías 5,8). Destacamos uma afirmação do ensinamento do Magistério da Igreja, recentemente: “O latifúndio é intrinsecamente ilegítimo” (n. 32) e “pesa sobre a propriedade particular uma hipoteca social” (n. 30); é o documento do “Pontifício Conselho Justiça e Paz- Para uma melhor distribuição da terra”, de 1998. A “Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra: em defesa da Reforma Agrária e da Soberania Territorial e Alimentar” está nos preparando para o Plebiscito que acontecerá em Setembro próximo. O Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, responsável pela iniciativa, vem ajudando os Comitês Estaduais e Municipais a mobilizarem todo o eleitorado para que tome esta importante decisão: SIM, é necessário e urgente pôr um Limite máximo à Propriedade da Terra.  _____________________________________________________Thays PuzziFNRA - Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no CampoAssessoria de Comunicação+55 61 8134 9592+55 61 3323 1770www.limitedaterra.org.br  -- Pedro César Batista61 9162 6682skape: pedro.batista09pcbatis@gmail.comwww.pedrocesarbatista.blogspot.comwww.militantedocampo.blogspot.com

"Não basta que seja justa e puraa nossa causaé necessário que a justeza e a purezaestejam dentro de nós."AGOSTINHO NETOAnexo incorporado: 1508799672.txt_______________________________________________GTA mailing [email protected]://listas2.rits.org.br/mailman/listinfo/gtaO meio Ambiente da Vale - Repasse!

O que a Vale faz na ilha de São Luis

A Vale que toda a cidade de São Luis conhece, com suas propagandas sobre o meio ambiente e de preservação da natureza, preservação ambiental etc. de nada tem de preservação. O outdoor diz: Quem planta colhe.

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Mas essa propaganda toda nada tem a ver com o pier onde a Vale que lanca o minério dentro dos navios. Aqui esta' o Pier 3...

Como se pode ver a quantidade de minério em meio a água que se acumula no pier e vai toda para o mar, contaminando toda a baía de São Marcos. Durante todo o inverno de 2010, com a quantidade de chuva que caiu e que ainda cai sobre São Luis. Isto acontece o tempo todo, todos os dias e todos os meses. Não pára de cair minério na água.

Agora veja na foto abaixo como o funcionário trabalha no pier 3 em uma cabine enxarcada de minério. E observe a cor das cadeiras sujas de minério. Uma reflexão aqui - Como pode uma pessoa dessas trabalhar nessas condições e ter boa saúde tomando um banho de minério e em um local insalubre como este?

Na verdade o que acontece é que os funcionários são forçados a aceitar essa condição porque muitos ao falarem, são ameaçados a perderem o emprego, porque os seus superiores dizem que existem muitos currículos para aceitar esse tipo de trabalho e ai ninguém falou até o dia de hoje.

Olhem outras fotos deste ambiente de trabalho e deste local e tirem as conclusões do que é realmente a Vale e veja se realmente vale a pena ter a vale aqui em São Luis.

Voce ainda quer trabalhar na Vale?

Veja agora o minerio na água...

E olhe a água de lastro saindo do navio em pleno pier!!!! isso é água de esgoto contaminando o pier e consequentemente as praias... como este navio, todos que estão e os que virão aportar no itaqui jogaram e vão jogar a água de lastro nas águas daqui da ilha.Modo de exibição completo VITÓRIA! FORÇA DA CATEGORIA FEZ ALEPA APROVAR PCCRDe: "[email protected]" <[email protected]>

Para: [email protected]  A ALEPA aprovou hoje (15/06) pela manhã, o PCCR dos Trabalhadores em Educação do Estado do Pará. Foi uma vitória expressiva de nossa categoria. Depois de mais uma poderosa greve e da manutenção da mobilização e da pressão sobre o governo e a Assembleia Legislativa, conseguimos impor uma derrota ao projeto original encaminhado por Ana Júlia ao executivo estadual. De se registrar também os acertos coletivos nos momentos mais cruciais, principalmente na entrada e saída da greve.A aprovação de um Plano de Cargos, Carreira e Remuneração digno é uma vitória, mas essa vitória não foi desenhada nos corredores da ALEPA ou do Palácio do governo. Foi conquistada nas ruas pela mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras de educação de todo o estado. Os deputados cumpriram com sua obrigação (alguns a contragosto) ao ouvir a voz da categoria. Agora a luta passa por exigir que Ana Júlia sancione o projeto tal qual foi aprovado, sem nenhum veto. Além disso, precisamos derrubar a intenção do governo em descontar os dias parados (09 e 15/06) para acompanhamento da votação na ALEPA, ao mesmo tempo em que exigimos a retirada imediata da ação impetrada que pede a abusividade da greve e a prisão de nossos dirigentes sindicais.É importante frisar que ainda precisamos avançar em alguns itens onde não houve acordo, mas não há como negar que hoje é um dia histórico para todos os trabalhadores em educação do Pará. Mais uma vez nossa categoria está de parabéns. A direção do SINTEPP se orgulha da inabalável disposição de luta e do elevado grau de consciência de todos que participaram de mais esta batalha.

INFORME: Como houve aprovação do projeto hoje a mobilização de amanhã (16/06) está suspensa.

Domingos Dutra venha ao PSOL para unificar a esquerda e derrotar as oligarquias do Maranhão  

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Um chamado aos valorosos companheiros que contribuem na construção da luta concreta dos trabalhadores do campo e da cidade e que continuam filiados ao PT.   Nas duas ultimas décadas, a esquerda brasileira foi unificada em torno da palavra Lula lá. O Partido dos Trabalhadores foi   construído e forjado dentro das lutas sociais e, portanto representava o avanço nas propostas de uma sociedade desatrelada dos interesses historicamente forjados no viés colonialista e entreguista, que em sua maior ação contra a democracia engendrou um duro golpe militar financiado por interesses imperialista e de dominação estrangeira. O significado deste propósito corroborava nas afirmações propostas por Caio Prado Jr. em seu livro “A Revolução Brasileira”, de que o Brasil será uma grande nação quando deixar de ser um Brasil-empresa- para-os-outros e se tornar um Brasil-empresa- para- s, onde as riquezas e seu capital humano fossem levados a termo.  .Com os desgastes do modelo neoliberal uma nova vaga revolucionária surge na América Latina e o um novo protagonismo das populações originarias permitiram a ascensão de governos populares, no Brasil, Uruguai e Argentina, alem de grandes insurreições na Venezuela e Bolívia. Era o que talvez Darcy Ribeiro, imaginava quando invertia radicalmente os velhos argumentos europeus contra nós. Em torno de um novo limiar para os povos.No entanto paira sobre todo o conjunto da esquerda no Brasil um sentimento de frustração. O fracasso histórico que produziu esse sentimento tem seus alicerces lá atrás, senão vejamos: O ciclo político de ilusão eleitoral: a vitória implicaria o inicio das transformações sociais. Eis o fracasso histórico.O conjunto das organizações políticas e sociais que compõem a esquerda no país, quando conseguem o “Lula Lá” passam a viver uma esquizofrenia. Uma parte deste conjunto é obrigada para subsistir, a rebaixar seu horizonte político. Afirmando que Lula não poderia fazer mais do que vêm fazendo. Outra parte substitui a esperança pelo rancor e o centro da luta passa por derrotar o Lula. Mas essa esquizofrenia é só aparente. Ambos os lados possuem a mesma concepção, por que em ambos os casos a centralidade é ainda superar o Lula, e romper com essa lógica da centralidade eleitoral e colocar em discussão com o povo os limites da democracia burguesa.No Maranhão temos como perspectiva real agora uma aliança feita por cima e com apoio de homens que se venderam por trinta dinheiros. O PT-sigla, não o PT que ajudamos a construir, poderá se aliar com o que há de mais atrasado e conservador na política nacional: a oligarquia Sarney. Nas palavras do próprio Manoel da Conceição, lutador, líder camponês, “isto representa a negação de tudo que temos afirmado nas nossas palavras e ações.”.A luta contra a oligarquia Sarney tem base na luta dos povos por seus territórios. Da quebradeira de coco, do quilombola, dos trabalhadores rurais que sofrem com o trabalho escravo, do indígena, passando pelo pequeno produtor sem terra. É a luta dos trabalhadores do campo e da cidade. É a luta por uma Universidade Estadual do Maranhão com autonomia e com estrutura para educar seu povo que por ora tem que ver sua principal instituição de ensino superior paralisada, sucateada, com seus trabalhadores explorados. A oligarquia sabe por que não pode “dar asas” a UEMA. Diante de tão terrível perspectiva é que nós dirigentes do Partido Socialismo e Liberdade vieram agora conclamar a todas e todos lutadores que ainda estão na sigla PT para juntos encamparmos as fileiras da luta por um Maranhão livre, democrático e fraterno no PSOL partido que foi criado exatamente para ser o abrigo da esquerda democrática. Construindo a frente de esquerda no Maranhão com PCB, PSOL e PSTU e romper com Dilma (aliada de Sarney) e marcharmos juntos com Plínio de Arruda Sampaio á presidente. Juntos construiremos as novas bases para o reacenso dos movimentos sociais, através de um projeto popular, e de uma nova trajetória de um partido emanado na força do povo. Um novo instrumento político partidário. Sabemos o quanto será difícil, pois não basta ter vontade apenas para construirmos um programa que faça com que as massas lutem pelo socialismo, mas também sabemos que a consciência adquirida na luta em torno das mudanças é um elemento essencial para se superar as dificuldades.     .  Carlos Leen Santiago  (99) 9129-9640Nonnato Masson  (98) 9609-5890Profª. Socorro de Paço do Lumiar (98) 8146-1065Executiva estadual do PSOL/MA

A TAREFA DO CONCLAT ESTÁ POR CONCLUIR...

                        A crise do sistema capitalista que veio a tona em

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2008, iniciada com a quebra do banco norte americano Lehman Brothers e quese espalhou para o restante do mundo, colocando em risco o sistemafinanceiro, que entraria em colapso se os governos não injetassem dinheiropúblico para socorrer tais instituições.

                        Ainda agora, quando muitos discutem a gravidade dacrise (se foi uma marolinha ou um tsunami) já chegou à segunda "onda".Começou pela Grécia, levando a zona do euro a voltar suas atenções erecursos para tentar evitar a contaminação geral, uma vez que Portugal eEspanha já sinalizaram que estão sendo atraídos para o "buraco" da Grécia.

                        Como sempre os governos resolvem atuar para salvar osistema. E também não é novidade que jogam sobre as costas dos trabalhadoreso ônus da crise: demissões, arrocho salarial, redução de salários,congelamentos de salários, cortes nas áreas sociais. São exemplos de medidaspropostas e implementadas para conter a crise, inclusive orientando outrospaíses a se anteciparem e já aplicarem tais medidas.

                        Como era de se esperar, os trabalhadores gregos nãose resignaram, pelo contrário, foram às ruas resistir aos ataques. Grandesmobilizações, com convocação da greve geral, fazendo o enfrentamento na lutadireta. Foi a resposta e o exemplo que deram.

                        No Oriente Médio, Israel dando provas de que é defato um Estado terrorista atacou uma flotilha de voluntários que levavamajuda humanitária para a população palestina da Faixa de Gaza, deixandoquase uma dezena de mortos. As potências mundiais que, persistentemente,acusam os palestinos, iranianos, norte-coreanos de terroristas, manifestandoa defesa incondicional de Israel se calam diante do verdadeiro terrorista.Por outro lado, vários lutadores e voluntários se colocam a disposição paralevar outras ajudas humanitárias para os palestinos - povo que tem nossototal apoio e solidariedade na sua luta para expulsar os invasores de seuterritório.

                        No Brasil vivemos o clima das eleições gerais, em umcenário de extrema calmaria para a burguesia, uma vez que as vozesdissonantes nesse processo estão alijadas. Para fugir da falsa bipolarizaçãoe conter o surgimento de outras alternativas, a imprensa burguesa concedevoz a uma terceira candidatura que na verdade é mais do mesmo. A candidaturado PV não traz nada de novo para o debate, nem mesmo a pauta ambientalista.No sistema capitalista não é possível uma relação com a natureza de formaequilibrada ou sustentável.

                        As candidaturas do PT e PSDB parecem mais umaconvenção partidária do que dois partidos disputando o poder. As semelhançasentre os dois projetos deixa claro para a classe trabalhadora que no próximoperíodo, principalmente com a chegada da "segunda onda" da crise, sofreremosmais um conjunto de ataques -  nova reforma da previdência, arrochosalarial, redução do orçamento na área social entre outras que estãoprevistas.

                        É nessa conjuntura, extremamente desfavorável para aclasse trabalhadora que nos foi dada a tarefa histórica de reorganizar aesquerda sindical no Brasil, unificar os combativos, aqueles que nãocapitularam e não foram cooptados. A realização do CONCLAT, na cidade de

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Santos, deveria sintetizar esse processo. Qual foi a nossa surpresa quandodiante dessa conjuntura, interesses outros foram colocados acima da luta daclasse trabalhadora: sectarismo, autoconstrução, vaidades, hegemonismo,aparelhismo, personalismo, internismo entre outros vírus que contaminamsetores da esquerda.

                        É inadmissível que diante da gigantesca tarefahistórica, após o dispêndio de enormes esforços (intelectuais, financeiros,políticos) e o deslocamento de quase 4 mil militantes de todo o país,inclusive de outros países para a concretização da mesma, o Congresso nãoseja concluído. E aqui não da para deixar de apontar a responsabilidade dosetor majoritário e seus aliados.

                        Considerando que nas questões fundamentais eprogramáticas as deliberações do Congresso estavam sendo acatadas por todos.

                        No debate sobre conjuntura eleitoral foramapresentadas três posições - Frente de Esquerda (subscrita por nós, TLS);programa classista, anticapitalista e antiimperialista; e voto nulo - foiaprovada a segunda proposta. Em relação ao caráter outras três posições -central sindical; central sindical e popular (TLS); central sindical,popular e movimentos estudantil e de opressões - essa saiu vitoriosa. Nodebate sobre a proporcionalidade, a periodicidade, o número de membros dasecretaria executiva construiu-se uma formulação acordada.

                        Enfim, o Congresso se desenvolvia com o PSTUaprovando (que se diga legitimamente) - com a sustentação do MTL - todos ospontos fundamentais. Quando da votação sobre o nome da entidade apresentaramas seguintes propostas: Conlutas-Intersindical/Central Sindical e Popular;Central da Classe Trabalhadora.

                        Antes mesmo da mesa abrir para a defesa daspropostas questões de ordem ponderavam que o tema não era fundamental e nemde princípio, para ser imposto por força de maioria e seus aliados, que umasaída acordada era possível e que a persistência rumava para um impasse.

                        Não houve sensibilidade, na melhor das hipóteses, dosetor majoritário para captar os ânimos de quase metade do plenário e asconseqüências do endurecimento numa proposição que indicava mais uma adesãodo que a criação de algo novo. A mesa abriu para a defesa das propostaslevando em seguida à votação. Questionada sobre o resultado proclamado,refez a votação se dispondo a contar os votos. O estrago já estava feito enão havia mais condições de continuar os trabalhos.

                        Depois de mais de uma hora dos trabalhos suspensos,se restabeleceu a plenária, mas não se tinha condições e nem legitimidadepara continuar com as votações uma vez que vários setores não retornaram.Desta forma, saímos do CONCLAT com a tarefa que entramos - unificar parafortalecer a luta da classe trabalhadora. Reafirmamos nosso empenho nessatarefa que é uma necessidade histórica da nossa classe.

                        Diante desse quadro nossa corrente fez umadeclaração na qual colocamos que não integraríamos a Coordenação Provisóriaaprovada e faríamos esforços para que os setores que se retiraram doCongresso sejam reincorporados a partir de um processo de negociações que

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restabeleça a confiança e que seja aprovado um método para que o Congressoseja concluído e nova Central possa enfim se consolidar.

Diante desta realidade, propomos a INTERSINDICAL,  MAS, UNIDOS PARA LUTAR, ESPAÇO SOCIALISTA E OUTRAS UM DIÁLOGO COLETIVO   PARA QUE POSSAMOS  DEBATER O IMPASSE CRIADO E  BUSCARMOS UMA SAÍDA POSSÍVEL.

TLS - TRABALHADORES NA LUTA SOCIALISTA

Junho de 2010O MOVIMENTO AVANÇANDO SINDICAL (MAS) REPUDIA O OPORTUNISMO E A IRRESPONSABILIDADE RECORRENTE DO PSTU

 A REPETIÇÃO DE MÉTODOS IMPOSTOS POR MAIORIAS ARTIFICIAIS SÓ EVIDENCIA QUEM NÃO TEM COMPROMISSO COM A CONSTRUÇÃO DA CENTRAL CLASSISTA.

 A realização do Congresso da Classe Trabalhadora – CONCLAT, na cidade de Santos-SP, nos dias 5 e 6

de junho, tinha tudo para ser um evento repleto de êxito, não fosse a falta de bom senso por parte da maioria Conlutas, hegemonizada pelo PSTU. A partir do momento em que o PSTU tentou, contando com uma maioria eventual, impor a sua forma de organização ao conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras que ali estavam na condição de delegados e delegadas eleitos pela base, acabou por interditar, talvez de forma irremediável, mais de cinco anos de acúmulo com vistas à construção de uma Central das Classes Trabalhadoras.

Militantes da Conlutas; da Intersindical; do Movimento Avançando Sindical – MAS; do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade – MTL; do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST; da Pastoral Operária - PO Metropolitana de São Paulo, e de várias outras organizações, têm feito esforços sobre-humanos para construir uma Central combativa, classista, autônoma com relação aos patrões, ao estado e aos governos; independente com relação aos partidos políticos e aos credos religiosos; que reúna trabalhadores do campo e da cidade, com ou sem carteira assinada, com ou sem emprego, mas que queiram se organizar como integrantes da imensa massa de explorados e oprimidos de nosso país; uma Central que refugue para a lata de lixo da história o sindicalismo de cartório, oficialesco, subordinado aos ditames do estado autocrático burguês; uma Central que respeite e apóie todas as lutas econômicas e imediatas dos trabalhadores e trabalhadoras, que oriente o conjunto destas lutas com bandeiras mais elevadas para a emancipação do trabalho diante da exploração e a opressão capitalista, sendo ela própria uma escola para a construção do socialismo; uma Central democrática, que respeite o conjunto de seus integrantes, que esteja submetida à vontade das bases, que saiba incluir as minorias sem abdicar da condição de Central Classista; uma Central que não pretenda submeter nenhum outro setor oprimido à sua própria natureza e caráter, com cifras burocráticas de participação que engessam a própria Central Classista, e que destroem a autonomia dos outros setores.

Sem qualquer dúvida, essa era a vontade mais profunda da imensa maioria das delegadas e dos delegados participantes do CONCLAT de Santos. Mas o centralismo imposto pelo PSTU à maioria dos integrantes da Conlutas, em um congresso desta, realizado exatamente na véspera do CONCLAT, impossibilitou o debate franco e fraterno que garantisse a produção de novos conceitos e a construção conjunta de concepções que pudessem representar minimamente a vontade de todos os setores construtores e participantes do CONCLAT. Prevaleceu, lamentavelmente, a imposição das vontades, as palavras de ordem sem conexão com uma reflexão de conteúdo, o sectarismo ao invés do diálogo apto a aceitar o argumento das outras partes. No fundo dos argumentos dos defensores das teses do PSTU, a acusação velada de que os outros são homofóbicos, racistas, machistas, elitistas e anti-estudantis. Como se estudantes trabalhadores, mulheres trabalhadoras, negros e negras trabalhadoras, homossexuais trabalhadores e trabalhadoras tivessem alguma rejeição dos opositores às teses do PSTU. Nada mais falso, mais oportunista e mais enganador! Defendemos que estudantes, negros, homossexuais, mulheres, desde que integrantes da classe trabalhadora, participem dos sindicatos, associações e movimentos de suas respectivas categorias de trabalhadores, e, portanto, estejam aptas e aptos a fazer parte da direção da Central Classista que queremos construir. Isto não significa que somos contra a existência de movimentos organizados pela condição de gênero, étnica e de

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opção sexual, pelo contrário, defendemos inclusive que estes movimentos façam parte de um Fórum ou Coordenação de lutas que reúnam todas as formas de lutas. Contudo, somos absolutamente contrários que isto seja um impedimento para a construção de uma central classista, pois a superação do capitalismo passa pela vitória das classes trabalhadoras sobre a burguesia, pela sua condição de classe produtora do próprio capital. Portanto, a sua organicidade enquanto classe em e para si é central!  E é claro, que a Central Classista terá a tarefa de combater todas as formas de preconceitos, de formular políticas para a defesa de todos os oprimidos, e o vigor revolucionário da Central estará justamente na capacidade de construir programas neste sentido e de garantir a sua efetivação. Se uma Central que se pretenda classista, constituir-se por outras motivações que não a motivação de classe, até mesmo sua democracia interna estará prejudicada, pois estará garantida, em estatuto, a possibilidade de dupla e até de tripla representação, ou seja, se o militante não sai como delegado às instâncias da Central pelo seu sindicato, sai por outros movimentos, de opressão, gênero, etc. distorcendo a democracia interna.

Para nós do Movimento Avançando Sindical – MAS, a deliberação mais grave foi justamente a que resolveu manter, para a possível nova Central, o mesmo caráter existente na Conlutas, de outras formas de representação que não a vinculada à condição de classe trabalhadora do militante. Nós do MAS, assim como o MTL, já saímos há um ano e meio da Conlutas, também por isso. Os companheiros e companheiras da composição “Unidos para Lutar”, afirmam que não voltam mais para a Conlutas também por causa desta questão. Tantas outras entidades ou militantes de oposição nunca foram para a Conlutas por este motivo. Mas o PSTU insiste nesse ponto, e, conhecendo sua posição obreirista histórica, não nos sobra avaliação a não ser a certeza de que estão defendendo isso justamente para perpetuar sua hegemonia no interior deste movimento, pois é a fórmula que garante a todos os seus militantes serem delegados para qualquer instância da Central. E isso ficou claro em uma votação logo em seguida à votação do caráter da central, quando decidiram que os estudantes poderiam participar já da primeira diretoria da Central, mesmo que no caso deste CONCLAT nenhum era delegado pela condição estudantil, a menos que os critérios tenham sido burlados.

Quando foi votado o caráter da Central o PSTU alcançou seu objetivo principal, e nós, todos os outros, já tivemos a derrota principal, a de princípio. Mas o PSTU achou pouco, e fez aprovar o nome da Central que significa justamente a continuidade da fórmula Conlutas de ser. Além disso, ao impor o nome “Conlutas/Intersindical”, mesmo com a desautorização formalizada pela Intersindical, o PSTU humilhou todos os outros setores, todas as outras forças convocantes do CONCLAT e todos os setores que não foram para a Conlutas justamente por não concordarem com essa fórmula. Esta foi a razão pela qual a base se retirou do plenário.

E não venha o dirigente mor do PSTU afirmar que os que saíram não respeitam a “democracia operária” e que poderão voltar quando respeitarem a “democracia operária”. Não fosse irritante, essa seria uma piada de mau gosto! Atropelar de forma insensata e oportunista o conceito de classe trabalhadora e vir falar em “democracia operária” só mesmo numa situação em que o oportunismo suplantou qualquer noção de realidade. Da nossa parte, não temos nenhuma intenção de voltar se os métodos e os conceitos forem os mesmos, justamente pelo respeito que temos ao proletariado em geral e, especialmente, à classe operária.

Continuaremos defendendo os mesmos princípios apresentados em nossas teses e minimamente expostos no segundo parágrafo desta nota, assim como os métodos mencionados neste conjunto. Por falar em método, eles são importantes e expressam um conteúdo. Das questões mais específicas às mais abrangentes, os métodos são fundamentais. Quando a Conlutas e a Intersindical dirigiram todas as mesas do CONCLAT que não terminou (com exceção da última mesa, que foi dirigida pela Conlutas e por uma companheira do MTL, curiosamente que defendeu, em tudo, a mesma posição do PSTU), e a mesma dinâmica foi extensiva aos trabalhos de grupo, as outras forças convocantes do CONCLAT foram desrespeitadas, diminuídas em seus esforços para a construção de todo o processo. Isso precisa mudar para existir a continuidade de qualquer processo de construção de uma Central das Classes Trabalhadoras. É preciso mudar também a confusão na relação entre trabalho sindical e trabalho partidário. Se o CONCLAT que não terminou não teve tempo para discutir bandeiras de luta, táticas, política internacional, programa de sociedade, combate ao racismo, à homofobia, à opressão de gênero, não faltou tempo para verdadeiras pré-convenções partidárias, especialmente por parte do PSTU. Felizmente, Plínio de Arruda Sampaio não foi até lá, pois isso o colocaria no mesmo patamar do dirigente mor do PSTU neste aspecto!

Queremos construir uma Central das Classes Trabalhadoras – CECLAT, com este ou com outro nome, mas que mantenha os princípios e os métodos de Central Classista. Queremos discutir isso com todos os setores que defendem a autonomia da classe frente aos patrões, ao estado e aos governos, e sua

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independência organizativa quanto aos partidos políticos. Os partidos de formação social proletária são bem vindos, para fortalecer o debate da classe, trazendo subsídios, programas, instrumentos de luta; jamais para se apropriar do esforço de militantes proletários que não são de nenhum partido e, em hipótese alguma para sugar recursos financeiros dos trabalhadores e trabalhadoras para construção partidária ou para objetivos eleitorais. Apenas se um Congresso da Classe decidir, por consenso, apoiar uma determinada candidatura é que podemos admitir esta hipótese, e sem o uso de recursos financeiros das entidades de massa.

Para nós do MAS, organização convocante, o CONCLAT não terminou. Três das seis organizações convocantes e mais a “Unidos Pra Lutar” que também reivindica o processo de reorganização, se retiraram do plenário. Nós não reconhecemos, portanto, qualquer encaminhamento ou deliberação. A Conlutas, diante de uma eventual maioria, utilizou os mesmos métodos da Articulação (PT) na CUT para impor sua posição. Subverteu a democracia operária impondo na prática uma tese guia e votando tudo o que lhe interessasse. Não ouviu os apelos da metade do plenário. Não dialogou, não respeitou o fato da INTERSINDICAL ter desautorizado o uso do seu nome na central que se pretendia criar e não respeitou o fato da INERSINDICAL levar às últimas conseqüências a unidade a ponto de rachar o seu último encontro. Quem tirou a esperança da unidade foi a Conlutas. Deixemos, portanto, eles sentirem o reflexo da sua irresponsabilidade.

Continuaremos dedicando nossos esforços para construir a Central que a nossa classe tanto precisa, e queremos fazer isso com todos que estejam à altura de compreender este desafio e suas dificuldades, mas que estejam prédispostos a respeitar efetivamente todos os setores legítimos organizados na base da classe. Intersindical, Unidos para Lutar, MTL, MTST, PO, Refundação Comunista já estão no campo que reúnem os princípios básicos de Central que defendemos. Vários outros setores podem vir, e consideramos importante que venham, como os camaradas do PCB, a parte da Intersindical que não esteve até agora nesta tentativa de construção, setores independentes, militantes de base que buscam ansiosos um instrumento nacional de luta. Também conclamamos o MST para este debate, é fundamental que este setor tão importante esteja neste esforço. Com certeza a nossa classe é maior que a inconseqüência e a irresponsabilidade de pretensas vanguardas exclusivistas e excludentes. Mesmo que inicialmente com pouca expressão (o que não é dificuldade somente nossa na atual conjuntura brasileira), com certeza estes setores, aglutinados em um organismo nacional capaz de entender o momento histórico e suas vicissitudes, poderão crescer bastante em poucos anos. Defendemos a reabertura e a continuidade dos trabalhos para a construção de uma Central das Classes Trabalhadoras, classista, generosa e fraterna, desde já, sem postergação e sem ingenuidade em relação a companheiros que já mostraram, mais de uma vez, a intenção de manter a hegemonia, mesmo atropelando princípios e métodos.

       São Paulo, 8 de junho de 2010.       Saudações Classistas e Fraternas!  Movimento Avançando Sindical - MAS

[GTA] FRENTE PAULISTA PELO DIREITO À COMUNICAÇÃO E A LIBERDADE DE EXPRESSÃODe: Comunicador Tony Marques <[email protected]>

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Cc: [email protected]; [email protected] Leia o manifesto de lançamento da Frente Paulista pelo Direito à Comunicação   FRENTE PAULISTA PELO DIREITO À COMUNICAÇÃO E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO Nós, organizações da sociedade civil, movimentos sociais, sindicatos, comunicadores(as) populares, jornalistas, estudantes e ativistas da mídia comunitária, livre e alternativa da capital, litoral e interior de São Paulo, envolvidos no processo de construção e realização da I Conferência Nacional de Comunicação, e considerando:

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• a concentração da propriedade dos meios de comunicação; • a criminalização dos movimentos sociais e violações de direitos humanos praticadas pela mídia; • a ausência de liberdade de expressão, pluralidade e diversidade etnicorracial, de gênero e regional na grande imprensa; • a tentativa da grande mídia em taxar toda iniciativa de regulamentação como censura, desqualificando a bandeira da liberdade de expressão; • a impossibilidade de acesso da população em geral à produção de comunicação e cultura;• a falta de mecanismos de participação popular e exercício do controle social do conteúdo veiculado e no desenvolvimento e implementação de políticas públicas para o setor;• e a necessidade de uma ação organizada e coletiva para efetivar as transformações necessárias no cenário das comunicações no país,Lançamos a Frente Paulista pelo Direito à Comunicação e a Liberdade de Expressão, com o objetivo de: • Defender a comunicação como um direito humano e um bem público e a liberdade de expressão para todos e todas;• Combater os monopólios e oligopólios dos meios de comunicação, defendendo a democratização, pluralidade e diversidade etnicorracial, de gênero e regional nos e dos meios de comunicação social;• Promover uma regulação democrática e participativa das concessões públicas de radiodifusão;• Denunciar e combater as violações dos Direitos Humanos e as manipulações dos meios de comunicação que criminalizam e desqualificam as lutas populares;• Defender o controle social da mídia, através de um órgão regulador formado por representantes do poder público, dos empresários e da sociedade civil, representada em toda a sua diversidade ;• Lutar pela implementação imediata de recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência nos meios de comunicação;• Defender políticas públicas que garantam o exercício do direito à comunicação da população brasileira e o protagonismo de novos sujeitos de processos comunicativos; • Lutar por políticas públicas para a promoção da comunicação compartilhada; • Contribuir para o fortalecimento das mídias livres, independentes, alternativas, populares e comunitárias, com o desenvolvimento nacional de tecnologias livres;• Defender o acesso à internet e à banda larga como direito;• Defender o direito à informação plural;• Promover uma cultura livre, aberta, desmercantilizada e colaborativa;• Defender o acesso livre à cultura e ao conhecimento. A Frente Paulista se soma a diversas iniciativas, organizações, redes e articulações que lutam por mudanças no sistema de comunicações do Brasil, acreditando que apenas a organização e fortalecimento do nosso movimento serão capazes de promover transformações significativas na mídia brasileira a ponto garantir o exercício da liberdade de expressão e da comunicação como direitos fundamentais consolidados em nossa sociedade. São Paulo, 27 de março de 2010. Frente Paulista pelo Direito à Comunicação e a Liberdade de Expressão 

ABRAÇO - SP • AMEJAEB - Associação dos Moradores e Empreendimentos do Jardim Educandário e Butantã • Artigo 19 • Associação Vermelho • Blog da Audiodescrição • Campanha pela Ética na TV - SP • CEERT - Centro de Estudos das Relações do Trabalho e Desigualdades • Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé • Centro Camará de Pesquisa e Apoio à Infância e Adolescência • Ciranda da Informação Independente • CNTQ - Confederação Nacional dos Trabalhadores Químicos • CONEN/SP - Coordenação Nacional de Entidades Negras/SP • Conselho Regional de Psicologia - SP • Enecos - Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social • Escola de Governo de São Paulo • Escritório Modelo "Dom Paulo Evaristo Arns" - PUC/SP • FLO - Friends of Life Organization • Força Sindical • Fórum Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente - SP • Geledés - Instituto da Mulher Negra • Grêmio Ágora da Escola da Vila • Ilê Asé Orisá Dewi • Instituto CEPODH - Centro Popular de Direitos Humanos • Instituto Gens de Educação e Cultura • Instituto Oromilade • Intervozes - Coletivo Brasil de Comuni cação Social • Liga Brasileira de Lésbicas • Observatório da Mulher • Primado do Brasil - Organização Federativa

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de Umbanda e Candomblé do Brasil • Projeto Cala-boca já morreu • Projeto Revista Viração • PROTESTE Associação de Consumidores • Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes • Sindicato dos Radialistas no Estado de São Paulo • Tenda de Umbanda Luz e Verdade • Tribunal Popular: o estado brasileiro no banco dos réus • Tupã Oca do Caboclo Arranca Toco • UNEGRO/SP - União de Negros Pela Igualdade de São Paulo • União Brasileira de Mulheres • União Paulista dos Estudantes Secundaristas UPES-SP.  Antonio Marques dos Santoswww.tonymarques.ning.comUNIDOS POR UMA CENTRAL SINDICAL E POPULAR

 Ao longo deste ano, correntes, movimentos e dirigentes sindicais trilharam o importante caminho da

unidade necessária para o objetivo de superar a falta de uma direção classista e autônoma para a classe trabalhadora, órfã com a cooptação da CUT pelo governo.

Com esse espírito concordamos em convocar o Congresso da Classe Trabalhadora (CONCLAT) que foi precedido de seminários e assembléias em todo país.

A conjuntura de construção do CONCLAT, rumo a uma nova Central, é diferente da que vivemos na fundação da CUT. Aquela foi de grande mobilização, que deu origem a  milhares de novos dirigentes, num processo de organização sindical de massas. Hoje, apesar de importantes lutas, não vivemos um ascenso generalizado.

Esta análise é fundamental na atual reorganização do movimento. A falta da pressão do ascenso exige que deva primar o critério unitário, de consenso e esforço para integrar todos os setores e movimentos que participam e não a simples disputa de aparatos onde quem tem uma maioria circunstancial impõe sua política para “anexar” os demais  setores.  O PSTU é o responsável pelo impasse na construção da Nova CentralSomente com esta compreensão o CONCLAT poderia dar o passo qualitativo da fundação, efetiva, de uma nova central, classista autônoma e democrática. A UNIDOS PRA LUTAR defendeu que, para aprovar questões como concepção, estrutura e funcionamento, deveríamos utilizar um critério de, no mínimo, dois terços (2/3).

Alertamos desde o mês de abril, nas reuniões da Comissão de Reorganização e nos debates sobre o Estatuto, que essa deveria ser sua forma de funcionamento, pois, já no Seminário de novembro, ficou nítido o problema em relação a esses temas, os quais paralisaram os seminários, e quase colocaram em risco a realização do CONCLAT. Reafirmamos essa posição em nossa Tese e na proposta de Regimento do Congresso.

Os companheiros da Intersindical tiveram a mesma preocupação e apresentaram a proposta de votação em dois turnos. Coerentes com a lógica de um primeiro congresso.

Infelizmente, o PSTU, nessa oportunidade, priorizou a disputa de forças e o método de rolo compressor, sem a sensibilidade do momento e a verdadeira necessidade de construir com todos. Ao seguir dessa forma durante todo o Congresso, como resultado obteve a retirada de cerca de 40% dos delegados que não aceitaram o ultimatismo imposto, desconsiderando as posições de quase metade do Congresso.

O PSTU claramente centralizou seus esforços na disputa de aparato, fato comprovado durante o CONCLAT, que pouco debateu sobre programa, calendário de lutas, fortalecimento das oposições, coordenação das mobilizações que enfrentam os governos e os patrões. Isso se refletiu nos grupos de discussão onde o centro de suas preocupações não foi escutar a base das categorias, suas demandas e preparar as campanhas salariais.

Dois fatos demonstraram aos delegados a indisposição da direção do PSTU para a composição diante das diferenças e levaram à saída de parte importante da bancada do Congresso. O estopim foi a questão do nome da central.

Apesar de o PSTU querer minimizá-la, sua imposição mantinha a nova central atrelada ao nome da antiga CONLUTAS. Exclusivamente para demonstrar  a sua hegemonia. Ademais, no início do processo, a própria Conlutas votara abrir mão do nome em função da nova central e a Intersindical desautorizou o uso de seu nome, fatos que foram ignorados pelo PSTU em desrespeito com as demais forças no Congresso.

Outro fato, foi a integração de setores estudantis e movimentos anti-opressão que muda o caráter classista da Central. E com incorporação imediata destes setores na direção votada neste CONCLAT, quando não tinha havido nenhum debate prévio para escolher seus representantes, diferentemente dos trabalhadores e

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setores populares. Por isso, é falso o argumento do PSTU que se rompeu a central por causa do nome e porque não aceitamos nos submeter “democraticamente” à votação da base.

A retirada das delegações aconteceu porque o PSTU ignorou a opinião de quase metade do Congresso. Desconheceu o novo momento que requeria disposição à composição de fato. Deu primazia à disputa da hegemonia, ao invés de buscar de todas as formas os consensos e o respeito para com os demais setores. Impôs uma maioria circunstancial para fundar uma central que, para o PSTU, seria a mera continuidade da antiga CONLUTAS (até no nome). Mesmo assim, frente a esta realidade, o PSTU insiste em anúncios de que se fundou uma nova central, quando o fenômeno da unificação da nova central era a unidade entre a Conlutas, a Intersindical e a integração de outros movimentos.

A Intersindical se foi por não compactuar com os métodos e a política do PSTU. A Intersindical se foi e mesmo assim o PSTU insiste em falar em nova central. O que existe de “novo” é uma Conlutas, que incorporou alguns setores do CONCLAT. A UNIDOS também não aceitou tais imposições.

Ao PSTU, por ser maioria, cabia a responsabilidade maior para que o processo concluísse de forma positiva, mas, não, levou o CONCLAT a um impasse. Por esse motivo não se fundou uma Nova Central.O PSTU não quer construir uma central classistaUm debate importante que devemos fazer é a posição policlassista que o PSTU tenta impor à nova ferramenta da classe trabalhadora, desprezando a posição de importantes setores, como a UNIDOS PRA LUTAR, a Intersindical, o MTST e o MAS. Esses defenderam uma central verdadeiramente da nossa classe: sindical e popular. Defendemos a unidade e os direitos das mulheres trabalhadoras, somos contra o racismo e a homofobia. Defendemos que na Nova Central se organizassem esses setores que não possuem base definida, de forma horizontal, sem direito a voto, mas garantindo a necessária unidade com todos os setores explorados e oprimidos. Evitando o erro de dupla representação da extinta Conlutas. Defendemos que as mulheres, negros e homossexuais trabalhadores devem se organizar em suas entidades de classe

Reivindicamos a verdadeira unidade entre os trabalhadores e a juventude, tendo a clareza de que esse setor da sociedade é policlassista. Na perspectiva da luta socialista, os estudantes sabem que devem estar sob direção da classe trabalhadora. A educação, da combativa juventude estudantil que nos apoiou na construção do CONCLAT, para a luta socialista, deve rejeitar a manipulação do sentimento unitário de defesa dos direitos desses setores para impor uma concepção de central policlassista. Na prática, a incorporação imediata desses setores serviu para incluir nas instâncias da nova central, inclusive em sua direção, um dirigente biônico, uma vez que o movimento estudantil e de opressões não elegeram delegados ao congresso.

 Verificamos, também, no Congresso da Conlutas, um exemplo claro em que a participação de movimentos sem base definida e sem nenhum tipo de limitação determinava quem deveria dirigir nossa classe. Isso é capitulação à onda da social democracia e dos movimentos ao estilo do Fórum Social Mundial de diluição da classe trabalhadora. A rebelião e a resistência expressaram a vontade de construir uma ferramenta sindical e popular realmente NOVA, democrática, de classe, autônoma e combativa. Continua a batalha pela construção de uma Nova Central Classista, Autônoma e DemocráticaFrente ao impasse, a UNIDOS continua firme, na luta por uma central sindical e popular classista, autônoma e democrática. Esse desafio ganha força com a rebelião de base no CONCLAT.Para poder avançar precisamos de muita democracia interna e respeito entre as forças que se dispõem a construir a nova ferramenta. A democracia operária nada tem a ver com as manobras de um partido para impor sua vontade a outras correntes e aos próprios trabalhadores. Insistimos na necessidade de atuarmos na busca de consensos. Essa foi a metodologia que permitiu uma atuação vitoriosa durante um ano e meio (FSM em Belém, Jornadas de Lutas e Calendário Unitário, Seminários Estaduais e o Nacional e finalmente, chegar ao CONCLAT). Chamamos ao conjunto d@s lutador@s, à Intersindical e ao MAS, e também a setores que permaneceram no Congresso, como os companheiros do MTST, Conspiração Socialista,  BRS e MTL e demais sindicalistas, a seguirmos firmes na construção da nova central, que será possível mediante a rediscussão sobre o caráter da central, o nome com o qual chamará à incorporação de múltiplos setores de trabalhadores e a garantia da mais ampla democracia. Nesta etapa, deveremos avançar pela busca de consensos. Está nas mãos do PSTU a possibilidade de avançarmos. É necessário que avancem em direção à resolução do impasse, para que de fato possamos construir essa NOVA ferramenta.

A UNIDOS PRA LUTAR fará todos os esforços para, junto aos demais setores, coordenar ações para um forte calendário de lutas, unificar as campanhas salariais das diversas categorias e fortalecer as oposições sindicais na luta contra o governo e os patrões e na disputa da direção de nossa classe contra a CUT, Força Sindical e demais centrais pelegas.

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Esperamos que esse processo de intervenção comum na luta de classes leve ao passo decisivo de construção da NOVA CENTRAL.São Paulo- SP, 10 de junho de 2010Coordenação Nacional da UNIDOS PRA LUTAR

Nota da Intersindical sobre o Conclat dos dias 5 e 6 de junho de 2010 em Santos(pedimos ampla divulgação)1-              A Intersindical saúda todas as entidades sindicais e movimentos populares que se empenharam em construir o CONCLAT, fazendo inúmeras assembléias com os trabalhadores e trabalhadoras, elegendo delegados e delegadas, fazendo um esforço político e financeiro para a viabilização do Congresso da Classe Trabalhadora – Conclat, na perspectiva de construir um instrumento de luta, uma central, para organizar e dar voz a todos os lutadores e lutadoras, para organizar e aprofundar o combate ao Capital e aos governos neoliberais.2-                 Infelizmente, o que não desejávamos aconteceu ! Tivemos que interromper o processo de fundação da central. O debate sobre a construção da nova Central (natureza, política e nome)  revelou a mais absoluta falta de vontade, por parte da maioria da CONLUTAS, em construir uma síntese de opiniões divergentes, optando pelo método, a partir de uma maioria numérica (pequena e eventual) de delegados e delegadas no congresso, de querer impor uma única visão.3-                 O setor majoritário, Conlutas, de forma intransigente, impôs uma limitação ao riquíssimo processo de unidade, que culminou, simbolicamente, no debate de nome. A Intersindical e diversos setores sempre deixaram explícito que era preciso construir o NOVO, que não aceitávamos a a simples junção de nomes, que era necessário   um nome que expressasse uma concepção política classista e independente dos trabalhadores e trabalhadoras; e que neste processo de complexo de construção da unidade, o método deveria ser o da construção coletiva, sem exclusão e sem preponderância de qualquer setor. 4-                 Para nós, e para maioria dos lutadores e lutadoras presentes no Conclat, qualquer nome defendido pelas organizações convocantes, seria absolutamente aceito por todos os  delegados e delegadas do congresso, exceto um que significa-se a justaposição de apenas duas experiências que, apesar de importantes, têm limitações e que por isso mesmo se esforçaram com outros setores para realizar este congresso   e construir a unidade. A construção desta unidade é mais que apenas um ajuntamento de parte das organizações que estão envolvidas hoje. 5-                 Para nós da Intersindical o processo de formação da Central  está em curso. Os impasses que perduram, dizem respeito à concepção de central e de democracia operária e culminou na tentativa de imposição por parte do setor majoritário em aprovar como nome da central “Conlutas-Intersindi cal”, mesmo com a nossa desautorização, expressa em plenário, sobre a utilização do nome da Intersindical na proposta. 6-                 Reiteramos nossa disposição em construir um instrumento de luta unitário dos/das militantes combativos/combativ as que defendem a superação do capitalismo, mas reafirmamos também que não aceitaremos o método da imposição que se expressou no debate sobre o nome Conlutas-Intersindi cal não possibilitando a unidade e desrespeitando a caminhada e o esforço coletivo de todos os setores presentes nesta construção. Muito menos condiz com a idéia de uma Central que faz uma síntese da rica experiência do processo de reorganização do movimento sindical e popular dos últimos anos e que se abre para incorporar o máximo possível da nossa classe na luta contra a exploração. 7-                 Nos orgulhamos muito em saber que todos os setores que participaram do Conclat seguem juntos na luta, contra a repressão aos movimentos sociais, contra a retirada de direitos, pelo fim da exploração capitalista e contra os governos que aplicam estas políticas. Conclamamos que cada setor se esforce para superarmos os impasses e concretizar uma organização comum que anime e organize e luta dos trabalhadores e trabalhadoras para que estes possam dar sua contribuição, rumo a construção do socialismo. Coordenação Nacional da Intersindical 7 de junho de 2010

PSOL realiza ato em solidariedade aos povos da Grécia e de Honduras  

No Congresso da Classe Trabalhadora – CONCLAT, o PSOL demonstrou sua solidariedade ativa aos povos em luta e deu um passo à frente na política internacionalista

Aproveitando o CONCLAT, o PSOL realizou uma importante atividade internacional, que unificou todas as forças internas do partido. O ato homenageou a luta dos gregos e hondurenhos e reuniu centenas de militantes.

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Sua qualidade política e democrática foi possível devido ao acúmulo internacionalista do PSOL, que deu saltos a partir do Seminário Internacional de agosto de 2009.

Graças ao trabalho de estreitamento político com organizações socialistas aliadas, o PSOL garantiu uma delegação internacional de grande representatividade e qualidade política no CONCLAT. Estiveram presentes: Sotiris Martalis, da Grécia, membro da direção de SIRYZA (Coalizão de Esquerda Radical) e da Federação de Trabalhadores do Serviço Público; Juan Barahona, principal líder da Frente Nacional de Resistência Popular de Honduras (FNRP). Também foram convidados a usar da palavra Sergio Garcia, dirigente do MST da Argentina e Jean Puyades, do NPA da França  A iniciativa de trazer a Sotiris e Barahona foi da Secretaria de

Relações Internacionais do PSOL junto com a Fundação Lauro Campos, e seu presidente Martiniano Cavalcante. Também juntas, a Secretaria e a Fundação produziram uma edição especial da Revista Socialismo e Liberdade sobre a crise econômica européia e os novos acirramentos da luta de classes. No Ato foi lançada a nova edição da Revista. O companheiro Rodrigo Paixão, do PSOL e da Intersindical, teve também um papel importante na conformação da delegação do PSOL no Congresso do CONCLAT é nesta  iniciativa.  A SYRIZA, organização de Sotiris Martalis, é uma frente que reúne 11 partidos da esquerda grega, e que tem sido um pólo de organização das manifestações massivas contra as medidas de austeridade do governo. Já a FNRP é a principal organização de massas hondurenha que combateu aguerridamente o golpe de Estado e não reconhece as eleições de novembro. Hoje é a maior força política e social representante de um projeto alternativo de poder para Honduras. O ato foi organizado junto com Intersindical e MAS (Movimento Avançando Sindical), a atividade foi aberta pelo Secretário-Geral do PSOL, Afrânio Boppré, que falou da importância do estudo da dinâmica da crise, suas repercussões no Brasil e a necessidade de uma resposta unitária da esquerda. Em seguida, Pedro Fuentes , Secretário de Relações Internacionais do PSOL, apresentou os dois convidados, Sotiris Martalis da Grécia e Juan Barahona de Honduras. Homenageou a luta destes dois povos, e os presenteou com a camiseta do PSOL.  Sotiris Martalis tomou a palavra, e emocionou aos presentes: "Estamos construindo uma alternativa concreta de unidade entre trabalhadores da iniciativa privada e os trabalhadores do serviço público. A Grécia tem tradição de lutas populares, como demonstra o levante da juventude em 2008. Mas meu país é atualmente um laboratório das elites e de seus planos de austeridade, que são direcionados aos PIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha). Por isso, o que ocorre na Grécia pode se alastrar. Lá há um movimento sindical muito forte e com peso da esquerda. Estamos realizando novas iniciativas políticas conjuntas, a necessidade de levantar um plano econômico alternativo, e mais do que nunca, uma alternativa de esquerda unitária. Podemos ter, em breve, uma explosão social na Grécia, vai depender do esforço da esquerda para apresentar uma alternativa, para que não deixemos escapar uma eventual oportunidade de lutar por outro tipo de poder. SYRIZA está apostando nesta alternativa".  Juan Barahona relatou a situação de truculência do Estado hondurenho, após o golpe que retirou Manuel Zelaya do poder. As perseguições e assassinatos clandestinos encomendados pelo Estado não param. Para o companheiro hondurenho, devemos "repudiar a repressão, que já vitimou uma centena de ativistas e dirigentes sindicais. O movimento popular deve articular esta demanda democrática, junto às suas bases, para levantar uma Assembléia Nacional Constituinte. Estamos nos organizando nos bairros mais pobres de Tegucigalpa para esta tarefa". “Ressaltou que no primeiro de maio se fiz uma grande manifestação aonde participaram 400 mil pessoas. Barahona reforçou o papel progressivo que cumpriram os países da ALBA para isolar o governo golpista de Pepe Lobo.

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 O Deputado Amauri Soares (MAS/Corrente Prestista) reafirmou a necessidade de uma nova organização Internacional. Fernando Silva, o Tostão, da Executiva do PSOL, ressaltou os elementos que compõem a nova fase da crise econômica, e como ela pode se desenvolver em 2011. Fabiano Garrido, da Secretaria de Comunicação do PSOL, ponderou que a unidade da esquerda não pode ser abstrata. Para ele "temos que somar forças já, na insistência pela Frente de Esquerda, que tem em Plínio Sampaio seu melhor nome e reserva moral dos socialistas brasileiros".  Saudaram o evento Jean Puyades do NPA (França) e Sérgio Garcia do MST (Argentina). Sergio comparou a situação da Grécia atual com a Argentina em 2001, convocando a responsabilidade dos setores mais lúcidos da esquerda socialista.  Pedro Fuentes     encerrou o ato anunciando uma medida concreta de solidariedade internacional: a participação de Juan Barahona na Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal em Brasília (junto aos deputados do PSOL) no dia 8 de junho. Garantiu que o intercâmbio com delegações gregas, brasileiras, argentinas, francesas, hondurenhas em solidariedade as novas greves gerais na Europa será permanente.  Foi um avanço para a atuação internacionalista de todo PSOL, pesando o fato de que o CONCLAT terminou frustrado, por responsabilidade dos intentos permanentes de assegurar sua hegemonia pelo PSTU. Para o PSOL, foi um passo adiante. O PSOL deve se orgulhar da aliança com SYRIZA, uma organização revolucionária ampla, com implantação na classe operária e participação ativa na vida política da Grécia. Além disso, o PSOL estreitou ainda mais suas relações com a resistência hondurenha, com quem têm que assumir mais resposavilidades.  Vários companheiros do PSOL viabilizaram importantes tarefas organizativas e políticas, entre eles Denise Simeão (imprensa), Thiago Aguiar (tradução), entre outros.  Esta atividade demonstra o caráter marcadamente internacionalista do PSOL, e lança novas tarefas e desafios. Novos passos são possíveis, porque uma grande maioria do PSOL tem atuado de forma unitária na militância internacional, engajando-se e colaborando reciprocamente. É indispensável que o PSOL seja cada vez mais internacionalista e, por isso, mais forte e unitário.   Pedro Fuentes Secretaria de Relações Internacionais PSOLte: 005511 24952367 005561 91772367  005511 66395487 skype: pedromovimientowww.internacionalpsol.wordpress.com

CARTA DA BANCADA DO PSOL - Domingos Dutra, Manoel da Conceição e Terezinha Fernandes:De: ANTONIO JACINTO INDIO <[email protected]>

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UMA OLIGARQUIA QUE TEIMA EM MANDAR NO MARANHÃO E NO BRASIL: NÃO PASSARÁ! Caro(a)s Domingos Dutra, Manoel da Conceição e Terezinha Fernandes:             A bancada federal do Partido Socialismo e Liberdade se solidariza com todo(a)s o(a)s militantes petistas que resistem à imposição da direção nacional do PT para que apoiem Roseana Sarney nas eleições ao governo do Maranhão.             Reconhecemos que a luta de vocês não é mera disputa interna pela definição de alianças partidárias. Lula, Dilma e a maioria petista negociam o destino de toda a população maranhense, que se torna, mais uma vez, refém de uma oligarquia que se mantém no poder há mais de 40 anos.

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             Não concordamos que, para governar e mudar o Brasil, seja necessária uma aliança com elites atrasadas, que passa por cima da militância partidária e é insensível à greve de fome de quadros históricos da esquerda brasileira. Esse projeto de poder, implementado nos últimos 8 anos,  tem levado ao abandono de bandeiras históricas dos movimentos populares: ao final do Governo Lula, não vimos realizadas a reforma agrária, a auditoria da dívida, a democratização da informação, a universalização da educação pública e todas as demais reformas estruturais pelas quais, por tantos anos, lutamos juntos.             Reafirmamos nossa fraterna solidariedade a vocês e reiteramos que as portas do PSOL estão abertas a todo(a)s o(a)s lutadores/as sociais do país que não se submetem ao jugo das oligarquias. Deputado Ivan Valente – PSOL – SPDeputado Chico Alencar – PSOL – RJ Deputada Luciana Genro – PSOL – RS Senador José Nery – PSOL – PA

Cortes nos apoios sociais começam a 1 de AgostoMais de 2 milhões de beneficiários poderão sofrer cortes com as regras de acesso aos apoios sociais agora publicadas. Os cortes vão mais longe do que o governo tinha anunciado e o Bloco vai propor a sua revogação.ARTIGO | 17 JUNHO, 2010 - 11:05

Cortes nos apoios sociais são maiores do que o governo anunciou. Foto Pensiero/Flickr O governo estabeleceu o limite de 100 mil euros em património mobiliário - dinheiro e acções - por agregado familiar, a partir do qual deixa de se poder candidatar ao RSI, subsídio social de desemprego, subsídio a pessoas com deficiência, abono de família, acção social escolar ou comparticipação de medicamentos. Segundo o Jornal de Negócios, as casas para habitação permanente ficam de fora destas contas, mas só se o valor patrimonial for inferior a 251 mil euros.  O cruzamento dos dados dos beneficiários entre o fisco, os bancos e a segurança social irão determinar o pagamento ou a recusa do apoio.Ao contrário do que o governo anunciou, este diploma não vem apenas alterar as regras de acesso aos apoios, mas também corta no valor desses apoios. Por exemplo, no Rendimento Social de Inserção, baixa o apoio ao segundo adulto da família, bem como ao terceiro filho. E acaba com a majoração para grávidas e para o primeiro ano de vida das crianças, o mesmo acontecendo aos apoios extraordinários para deficientes, doentes crónicos e idosos dependentes.Ao alterar o conceito de agregado familiar, que passa a considerar todos os que vivem em economia comum com o beneficiário, e o de rendimentos, que passa a incluir apoios à habitação ou bolsas de estudo, o governo acaba por cortar na prática o montante do apoio atribuído.Ao intervir esta quinta-feira na abertura de uma campanha contra a pobreza infantil, promovida pela Fundação Aragão Pinto, a deputada bloquista Catarina Martins disse que este diploma é uma “brutalidade” e vem “deitar abaixo” um percurso que tinha sido iniciado, afectando inclusivamente inclusivamente as prestações sociais que eram dirigidas às crianças e à maternidade.O Bloco pediu a apreciação parlamentar do decreto 70/2010, que estabelece as novas regras de acesso aos apoios sociais, que o próprio secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, admite que vai fazer baixar a maioria das prestações que actualmente são pagas a quem tem mais dificuldades.

Em 14 de junho de 2010 20:22, Aton Fon <[email protected]> escreveu:MASSACRE DE ELDORADO

Suspenso julgamento de habeas corpus de coronel Segunda-feira, 14/06/2010, 19h13

Suspenso julgamento de habeas corpus de coronel

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Pedido de vista formulado pelo ministro Celso de Mello interrompeu, nesta segunda-feira (14), na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento do Habeas Corpus (HC) 86604, em que o coronel da Polícia Militar do estado do Pará Mário Colares Pantoja pede a nulidade do processo que o condenou a 228 anos de reclusão pelo massacre ocorrido em Eldorado do Carajás (PA), no ano de 1996.

No HC, a defesa alega ofensa ao princípio do juiz natural e que o coronel teria sido julgado por um tribunal de exceção. Isso porque, quando o juiz de Curionópolis, juiz natural da causa, foi transferido para outro posto, o presidente do Tribunal de Justiça do estado do Pará (PA) designou o então juiz titular da 14ª Vara Penal da Capital, em Belém, para cuidar exclusivamente da instrução e julgamento do processo contra 144 policiais militares indiciados pela participação da ação em Eldorado do Carajás.

Diante dessa designação, a defesa alega nulidade do processo a partir da atuação do juiz especial, responsável pela sentença de pronúncia para o coronel ser julgado por tribunal do Júri. Denunciado inicialmente pelo Ministério Público do Pará por abuso de autoridade, o coronel teve posteriormente revista acusação para homicídio qualificado (artigo 121, parágrafo 2º, inciso IV do Código Penal). Essa revisão o levou a ser condenado à pena de reclusão de 228 anos.

Curiosamente, segundo o defensor do oficial PM, um mês depois da designação do juiz especial foi nomeada nova juíza para a Comarca de Curionópolis, mas não lhe foi atribuído o julgamento do caso de Eldorado do Carajás.

Com isso, segundo a defesa, o TJ-PA comprometeu a parcialidade do juiz, uma vez que um juiz itinerante pode ser destituído a qualquer hora, ao contrário do juiz de comarca, que goza do direito de inamovibilidade.

NegativaAo negar o HC, o relator, ministro Gilmar Mendes, observou que a nomeação do juiz especial teve por objetivo acelerar o processo, que ficou parado durante dez meses, porque nenhum juiz se habilitou para preencher a vaga surgida na Comarca de Curionópolis nesse período. Segundo ele, a duração razoável do processo é parte integrante do direito constitucional do contraditório e da ampla defesa. E essa foi, segundo ele, a motivação para nomear juiz especial para o caso.

Além disso, segundo o ministro relator, o presidente do TJ-PA, ao baixar a Portaria nº 0420/1997, designando o juiz especial, baseou-se na Lei paraense 5.008/81 e no próprio Regimento Interno da Corte estadual. Também segundo o ministro, tratava-se de um caso complexo, envolvendo um grande número de PMs, vítimas (feridas no confronto) e dez testemunhas.

O caso acabou sendo deslocado para Belém, onde o coronel, inicialmente absolvido num primeiro julgamento ocorrido em agosto de 1999 – e anulado em 2000 pelo TJ-PA, por irregularidades nele detectadas –, acabou sendo condenado em novo julgamento, em maio 2002. Mesmo assim, Pantoja obteve liminar do STF para responder ao processo em liberdade, até seu trânsito em julgado (quando não cabe mais recurso).

O ministro Gilmar Mendes observou que a defesa já apelou da condenação nas várias instâncias inferiores da Justiça até chegar ao STF, e todas elas confirmaram a condenação. “A própria competência do Tribunal do Júri aponta contra o argumento de tribunal de exceção”, argumentou.

“Não há, nos autos, sinal de quebra de imparcialidade ou condução parcial do processo”, constatou o ministro Gilmar Mendes ao concluir seu voto. Segundo ele, a designação do juiz especial somente ocorreu porque a justiça do interior do Pará não estava em condições de resolver, sozinha, todos os atos processos que o caso de Eldorado do Carajás demandava.

A ministra Ellen Gracie acompanhou o voto do relator, mas o ministro Celso de Mello pediu vista, argumentando que se trata de um caso complexo que ele pretende estudar melhor.

PGRA Procuradoria-Geral da República manifestou-se no sentido de que a nomeação do juiz especial ocorreu

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diante da inércia do juízo natural em relação ao caso, em virtude da vacância do cargo de juiz da Comarca de Curionópolis.

A PGR rebateu, também, o argumento de parcialidade, observando que, em caso de júri popular, o juiz apenas conduz o processo, não julga.

(Ascom STF)DOSSIÊ ACTA: PARA DESVENDAR A AMEAÇA AO CONHECIMENTO LIVREO que é, como foi revelado e quais os desdobramentos do acordo internacional secreto que pode bloquear a trocas pela internet, proibir os medicamentos genéricos e ampliar as desigualdades entre países ricos e pobres. Há alternativas?(29/03/2010)Esta é a primeira versão de um texto colaborativo. Veja aqui como participar de sua construção e difusãoEm 25 de março, o governo de Barack Obama tornou público o esboço de um acordo internacional espantoso. Eufemisticamente denominado ACTA – as iniciais em inglês de Acordo Comercial Anti-Falsificação [1] –, ele tem objetivos muito mais vastos. Incide sobre a circulação de bens simbólicos – a atividade que mais mobiliza a criatividade humana no presente, e também a que mais desperta expectativas de lucros. Mas o faz no sentido do controle. Ao invés de incentivar e qualificar a expansão das trocas livres, restringe e mercantiliza o intercâmbio de cultura, conhecimento, marcas e fórmulas necessárias ao combate das doenças.Recorre, para tanto, a métodos totalitários e policialescos, que ferem em múltiplos pontos a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Permite violar correspondência sem ordem judicial e intervir na comunicação pessoal. Encarrega os provedores de acesso à internet e os serviços de hospedagem de sites de vigiar e punir os internautas. Criminaliza, em especial, a troca não-comercial de arquivos via internet, o que ameaçaria milhões de pessoas com penas de prisão [2]. Atinge kafkianamente o software livre – ainda que os programadores que o constroem não reivindiquem direito a propriedade. Como frisa James Love, no Knowledge Ecology International, um dos site envolvidos na mobilização internacional sobre o tema, o ACTA enquadra, sob o conceito de “escala comercial”, não apenas o que tem “motivação direta ou indireta de ganho financeiro”, mas “qualquer sistema de grande amplitude”. Em outras palavras, as grandes corporações que comercializam produtos culturais querem colocar fora da lei aqueles que os oferecem gratuitamente.... É uma ameaça, a longo prazo, até mesmo a serviços como o Google [3].Estabelece penas que ultrapassam a pessoa do suposto infrator, violando um princípio jurídico que vem do direito romano [4]. Bloqueia a circulação internacional de medicamentos genéricos, que considera frutos de violação à propriedade intelectual das indústrias farmecêuticas. [5]. Submete os serviços públicos de alfândega a interesses e determinações de empresas privadas. [6]. Procura frear a emergência dos países do Sul do planeta e a possibilidade de uma divisão mais justa da riqueza — congelando a divisão internacional do trabalho hoje existente.* * *Debatido sigilosamente há três anos, o rascunho do acordo só veio à luz depois de uma série de pressões de grupos da sociedade civil e de alguns parlamentares. Mas a falta de transparência nunca foi completa. Sucessivas baterias de reuniões internacionais foram desenhando o ACTA. A elas tiveram acesso os governos de um pequeno grupo de países: Estados Unidos, Japão, Suíça e União Europeia, desde 2007; Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Emirados Árabes, Jordânia, México, Marrocos, Nova Zelândia e Singapura, numa segunda etapa. E embora excluíssem os Parlamentos, os representantes do Poder Judiciário e a sociedade civil, os governantes sempre tiveram a companhia dos grandes lobbies empresariais [7] — o que bastaria para atestar o caráter não-republicano e ilegítimo da proposta.* * *O ACTA é o lance mais recente de uma grande disputa civilizatória, que emergiu na virada do século e marcará, agora está claro, as próximas décadas. Por um lado, a economia do imaterial e a internet abrem, entre os seres humanos, possibilidades inéditas de liberdade, autonomia, des-hierarquização, invenção e criação colaborativas de riquezas. Na direção oposta, setores do capital procuram capturar esta riqueza comum. Para tanto, investem inclusive contra as liberdades conquistadas já na época da Revolução Francesa.Mecanismos para restringir a soberania dos Estados e sociedades, impedindo-as em especial de “interferir” sobre a “autonomia” das grandes empresas, foram propostos pelo Acordo Multilateral de Investimentos (AMI). Articulado até 1998, no Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômica (OCDE), ele exigia pagamento de indenizações aos “investidores”, sempre que os Estados adotassem medidas que

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pudessem resultar em redução de lucros – uma legislação trabalhista ou ambiental mais protetoras, por exemplo. Foi também negociado em sigilo, mas ao final vencido por uma articulação da sociedade civil. Ela se espraiou por diversos países – o que era, então, incomum – e ganhou força ao denunciar o caráter oculto, e portanto antidemocrático, da iniciativa da OCDE.Eram tempos de forte supremacia das ideias neoliberais. Por isso, a derrota do AMI pareceu mero acidente de percurso. Mecanismos muito semelhantes foram incluídos, pela Organização Mundial do Comércio (OMC), na convocação de uma rodada de negociações internacionais para liberalizar as trocas internacionais – a chamada Rodada do Milênio. Ela previa, além disso, enorme pressão para que os Estados desarticulassem suas redes de serviços públicos (Educação, Saúde, Água, Saneamento, Transportes e tantos outros, em muitos casos gratuitos) e os transformassem em mercadorias. Naufragou em Seattle, em dezembro de 1999, diante de uma mobilização internacional maciça, de características até então desconhecidas (como o protagonismo múltiplo e a horizontalidade) e diretamente precursora dos Fóruns Sociais Mundiais.Dez anos depois, o ACTA é a nova investida. Chega num cenário internacional muito distinto: as ideias neoliberais perderam terreno; a colaboração via internet faz parte do quotidiano (em especial, entre as gerações mais jovens); países como China, Brasil e Índia ganharam força e iniciativa nos debates e fóruns de decisão mundiais. Para fazer frente à nova realidade, o novo acordo precisa expor ainda mais seu caráter autoritário. E já não é possível negociá-lo abertamente em nenhuma instituição internacional – nem mesmo a OMC. Por isso, o ACTA tem sido debatido em reuniões semi-informais, entre governos e grupos empresariais. O próximo ocorrerá na Nova Zelândia, entre 12 e 16 de abril. A própria aparição do texto-base só tornou-se inevitável depois que o Le Monde Diplomatique francês teve acesso a vazamentos e publicou, em sua edição de março último, um artigo, disponível no site Outras Palavras.Ainda assim, subestimar o acordo seria um erro grosseiro. Embora seu prestígio tenha recuado nitidamente, as ideias neoliberais ainda influenciam governos e parte da opinião pública – inclusive porque, em oposição a elas, há valores e certas políticas – mas ainda não um projeto de sociedade alternativo. Por isso, leis nacionais com sentido muito semelhante ao do ACTA foram aprovados há poucos meses na França (lei Hadopi [8] e nos Estados Unidos (DMCA [9]). No Brasil, a Lei Azeredo, de idêntico sentido, chegou a ser votada no Senado, sendo revertida graças a intensa mobilização da sociedade, que convenceu o presidente da República. Há poucos dias, o próprio presidente dos EUA, para cuja eleição a liberdade na internet foi fundamental, deu declaração enfática em favor do acordo. “Vamos proteger de maneira agressiva nossa propriedade intelectual (…) [Ela] é essencial para nossa prosperidade, e será cada vez mais, ao longo do século. (…) Eis porque os Estados Unidos utilizarão todo o arsenal de instrumentos disponíveis (…) e avançarão para novos acordos, em nome dos quais se articula a proposta do ACTA [10]”.* * *Uma possível estratégia para enfrentar o acordo deveria envolver diversas ações paralelas. A primeira é a denúncia da ameaça. Por se tratar de um acordo internacional, ela deve ser igualmente planetária. Em diversas partes do mundo começam a surgir articulações da sociedade civil em torno do tema. Entre elas, destacam-se no momento La Quadrature du net (“A quadratura da net”, www.laquadrature.net), na França, Knowledge Ecology International (Ecologia do Conhecimento Internacional, www.keionline.org), nos Estados Unidos, e PublicACTA (http://publicacta.org.nz, na Nova Zelândia), que inclusive prepara um encontro internacional da sociedade civil, paralelo à próxima reunião internacional de articulação do ACTA, em Wellington. A forte presença de um movimento de resistência nos países ricos deixa claro que a luta em favor da liberdade de conhecimento precisa envolver também as sociedades civis e organizações políticas do Norte.Construído num fórum informal, o acordo não poderá ter aplicação imediata – nem mesmo quando os países participantes chegarem a um acordo, numa de suas próximas reuniões. O caminho traçado por seus promotores, nas condições atuais, passa provavelmente pela aprovação de leis derivadas do acordo em parlamentos nacionais dos países do Norte. Lá, como deixa claro o discurso de Obama, os interesses econômicos dos que se julgam titulares de propriedade intelectual são mais fortes.O passo seguinte seria transpor os mesmos dispositivos para o Sul. O caminho mais fácil para tanto são os acordos de comércio bilateral. Por meio deles, os países ricos podem, por exemplo, abrir seu mercado a certos produtos agrícolas, reivindicando em contrapartida grandes concessões na área de propriedade intelectual.Para prevenir esta armadilha há, além do debate de ideias, um recurso institucional: é a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI). Parte do sistema ONU, ela foi bastante criticada, no passado, por reproduzir algumas das distroções comuns às organizações multilaterais [11]. Porém, debate, há alguns anos – e aqui está outro desdobramento da nova conjuntura internacional – uma "Agenda do Desenvolvimento". Proposta inicialmente por Brasil e Argentina, com forte apoio da Índia, inclui certas medidas com sentido

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oposto ao da ACTA. Rejeita explicitamente a penalização das trocas de arquivos por internet. Quer limitar e abrir exceções ao "direito" de patente [12].No entanto, a resistência parece ser apenas parte da resposta. Numa época em que dois futuros opostos parecem possíveis – a regressão a formas de controle totalitário e as lógicas de colaboração pós-capitalistas —, é preciso desenvolver a segunda alternativa. O que seriam os novos direitos civis e sociais, na época da internet? Como estender a todos os seres humanos o acesso permanente e rápido à rede — hoje privilégio de uma minoria? Mais: como fazer deste direito não apenas a possibilidade de receber o conteúdo criado por outros; mas, também, o de participar ativamente da produção coletiva de cultura e conhecimento? E, além da internet: num tempo em que o saber converteu-se na principal fonte de riquezas, e é por natureza construção coletiva, como promover a distribuição das riquezas geradas por ele?Se uma mobilização internacional já se esboça, em resposta ao ACTA, talvez ela possa se propor, também, a responder de modo colaborativo aestas questões.

Para ampliar este texto:O debate sobre a ACTA será, provavelmente, um processo prolongado, que exigirá múltiplos saberes e esforços. Abaixo, alguns dos caminhos para melhorar e ampliar o presente artigo [13]> Para assuntos relacionados ao acordo em geral:Há, no Twitter, intensa postagem com referências a material importante sobre o acordo. Pesquisar por #ACTA. Acompanhar, em particular, as microblogagens de James Love, Michael Giest, Philippe Rivière, OpenActa (rede mexicana) e, no Brasil, de Caribé, Fátima Conti, Marcelo Branco e Sérgio Amadeu.Le Monde Diplomatique estampou, na edição de março, um importante artigo sobre o ACTA. Pode ser encontrado, em português, no site Outras Palavras. A análise foi expandida num texto de Philippe Rivière, disponível por enquanto no blog da redação do jornal.Na Biblioteca Diplô, é possível recuperar (em português) os textos publicados pelo jornal sobre a vitória contra a Rodada do Milênio da OMC, antecessora do ACTA: 1 2 3 4> Para analisar a primeira versão pública:O texto inicial do ACTA (versão pdf) está aqui É um documento de mais de 50 páginas, preliminar, com marcações sobre as diferentes posições dos países que participam das negociações, quando existem divergências. O artigo acima foi baseado em vazamentos prévios, de partes do documento, e nas primeiras análises publicadas na internet.Para novas análises, mais detalhadas, serão muito úteis a própria leitura detalhada do texto (em inglês) e os seguintes sites, que têm publicado material a respeito:Margot Kaminski: Professora de Direito na Universidade de Yale, especialista em liberdades civis na era digital, ele escreveu, em seguida à publicação do esboço do ACTA, uma breve análise a respeito. Foi publicada no site Balkinization, também uma importante fonte de notícias e análises sobre o tratado.Michael Giest, professor de Direito da Universidade de Ottawa (Canadá), mantém um blog com ampla informação e muitas análises sobre o ACTA. Em janeiro deste ano, ele publicou uma série de cinco artigos sobre o acordo, o primeiro dos quais pode ser lido aqui.La Quadrature de net é a princiapl iniciativa francesa em defesa da liberdade na rede. Dá destaque especial ao ACTA, dedicando-lhe, inclusive, uma seção específica.Knowledge Ecology International, é um excelente site norte-americano sobre propriedade intelectual e direito à comunicação e cultura.James Love, fundador e articulador do Knoledge Ecology International, mantém um blog com análises constantes e profundas.PublicACTA é um site neozelandês com interessantes análises a respeito do acordo. Organiza encontro internacional da sociedade civil, que deverá ocorrer em Wellington (com forte interface via internet), entre 12 e 16 de abril – paralelo a uma nova rodada de conversações dos governos que preparam o acordo.Sobre a história do ACTA:Na versão em inglês da Wikipedia, há um importante verbete a respeito do acordo, com breve descrição de sua origem e todas as etapas da negociação. Também é muito informativa a série de cinco artigos publicada por Michael Geist em seu blog (começa aqui.Sobre o acordo e o Brasil:Em novembro de 2009, a revista A Rede entrevistou, a respeito do ACTA, Pedro Paranaguá, professor da FGV-Rio. Suas opiniões estão aqui.No site Xô, Censura, há uma série de três artigos publicados, a partir de julho de 2008, por Fátima Conti. Redigidos quando a Lei Azeredo ainda estava em debate, eles podem ser lidos aqui: 1 2 3.

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[1] Anti-Counterfeiting Trade Agreement[2] Em 10 de março de 2010, James Murdoch, herdeiro do grupo de mídia que leva seu sobrenome recomendou, numa entrevista coletiva em Abu Dhabi, deixar de ser “amistoso” com os consumidores e punir os “ladrões” de filmes como se punem os ladrões comuns[3] Um dos esboços do ACTA exige que as legislações dos países signatários punam também “a incitação, assistência ou cumplicidade” ao que chama de “falsificação”, ou “pelo menos, os casos de assistência à ’falsificação’ [aspas nossas] voluntária de marca e de direito autoral, ou direitos conexos, e de pirataria em escala comercial”. O texto parece escrito sob medida para atingir buscadores alternativos, como o Pirate Bay. Mas permite enquadrar também o Google[4] Inspirado na lei francesa Hadopi, o ACTA quer excluir da internet os usuários acusados de trocar produtos culturais "não-autorizados". Para fazê-lo, pretende congelar os endereços IP dos "transgressores". Finge ignorar que um mesmo IP atende a diversos moradores de um mesmo domicílio (adultos ou crianças), sendo frequentemente compartilhado por seus vizinhos e pessoas em trânsito pela área.[5] Nos últimos anos, medicamentos genéricos, transportados por navios procedentes da Índia e com destino a países africanos, foram bloqueados mais de uma vez em portos europeus. Os produtos retidos eram perfeitamente legais, tanto no país de partida quanto no de chegada, mas autoridades europeias consideraram que o trânsito por seus países feria o princípio de propriedade intelectual[6] Uma das versões do ACTA que veio a público revela: empresas privadas poderão solicitar diretamente às autoridades aduaneiras (sem necessidade de procedimento judicial) a fiscalização e eventual retenção de produtos supostamente falsificados. Fiscais alfandegários terão também atribuição de verificar, reter e em alguns casos destruir produtos “falsificados” e também arquivos eletrônicos (músicas ou filmes “não-licenciados”, por exemplo) armazenados em computadores, pendrives e telefones celulares[7] Cartéis como a Aliança Internacional pela Propriedade Intelectual (IIPA, em inglês), a Motion Picture Association of America (MPAA, que representa a indústria norte-americana do cinema), a Business Software Alliance (BSA, de programas de computador não-abertos) e a Recording Industry Association of America (RIAA, para a música) são desde o início construtores privilegiados do ACTA[8] Parcialmente bloqueada pela corte constitucional francesa, por incompatibilidade com as liberdades individuais, a lei entrou em vigar em novembro de 2009. Para informação detalhada, ver verbete (em francês) na Wikipedia)[9] Digital Millenium Copyright Act, descrito e analisado em detalhes na Wikipedia, em português, (verbete mais completo)[10] A fala de Obama, na íntegra, pode ser lida aqui[11] Informações maiores sobre a OMPI, incluindo críticas a ela, podem ser encontradas na Wikipedia[12] No Brasil, o Observatório OMPI, do site Cultura Livre faz um ótimo acompanhamento da Agenda do Desenvolvimento[13] (Esta é a primeira versão de um texto colaborativo. Veja aqui como participar de sua construção e difusão)Economia| 16/06/2010 | Copyleft

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Qual reforma tributária? (1)Não precisa ser especialista em matéria tributária para ter a sensibilidade de perceber que a estrutura tributária brasileira é altamente regressiva. A população mais pobre paga, proporcionalmente, muito mais tributos do que as camadas mais abastadas da elite. E o mais interessante é que aqueles que tomam as iniciativas dos movimentos contra os impostos são justamente os que mais se beneficiam do modelo regressivo aqui existente. O artigo é de Paulo KliassPaulo Kliass (*)

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Podem anotar aí! Com a aproximação das eleições, voltarão ao centro dos debates alguns temas recorrentes em nosso País. Reforma tributária, reforma política, reforma previdenciária, reforma administrativa, redefinição do pacto federativo, entre tantos outros.

Sem dúvida, trata-se de elementos sensíveis e significativos de estruturação da sociedade brasileira, na maioria dos casos com amarrações de ordem constitucional. Ou seja, para implementar alguma mudança, faz-se necessário que o Congresso aprove um tipo de medida chamada Proposta de Emenda Constitucional - PEC. E a própria Carta Magna de 1988 prevê que as alterações em seus dispositivos só sejam efetuadas por votação com maioria de 3/5 dos congressistas e com 2 votações em cada uma das Casas, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados. Aliás, uma justa preocupação dos constituintes em evitar que os avanços conquistados com a Carta Cidadã pudessem ser objeto de retrocesso político apenas com votações ordinárias no trâmite legislativo, que às vezes ocorrem com o plenário vazio e apenas contando com os votos das lideranças partidárias.

Mencionar a necessidade de reformas passou a ser uma verdadeira panacéia para todos os males de nossa sociedade. Em princípio, todas as forças políticas parecem estar de acordo a respeito da necessidade de promover mudanças. No entanto, o assunto fica complicado quando se passa a debater os conteúdos e os sentidos das alterações. As questões são polêmicas e os interesses em jogo se revelam bastante contraditórios. E a dificuldade em se reunir uma tal hegemonia parlamentar (60% dos votos presentes) em torno de uma linha de transformação faz com que as mudanças substantivas sejam raras.

Neste artigo vamos tentar localizar o equilíbrio de forças e os interesses em torno da reforma tributária. Imagino que não haverá força política ou grupo partidário que se declare plenamente satisfeito com os dispositivos do Título VI, Capítulo I da Constituição, que trata do Sistema Tributário Nacional (arts. 145 a 162). No entanto, é necessário compreender bem quais são os sentidos das diferentes linhas de reforma de nosso sistema de tributos.

Vez por outra nos vemos com artigos e campanhas contra a tão propalada “carga tributária excessiva”, que “inviabiliza a ação empresarial e encarece o custo Brasil”. Apesar de ser verdadeiro o argumento do crescimento do total de tributos em relação ao PIB ocorrido ao longo dos últimos anos, a questão é mais complexa do que simplesmente adotar a redução dos impostos como solução para “destravar as amarras que impedem o empreendedorismo”. Um fenômeno, normalmente “esquecido” no debate, é que houve também, no mesmo período, um grande crescimento das despesas orçamentárias de caráter financeiro, em razão do patamar elevado da taxa de juros imposto pela política monetária ortodoxa. E esse é um dos fatores que contribui para explicar a atual carga tributária.

O primeiro ponto a destacar é a respeito da injustiça que caracteriza a estrutura tributária em nosso País. Os economistas costumam classificar os modelos tributários em dois tipos: i) progressivos e ii) regressivos. Os primeiros seriam característicos de sociedades que optam por taxar mais aqueles que mais têm patrimônio, mais consomem ou recebem renda mais elevada. São considerados os modelos de maior justiça social. No segundo caso - o regressivo, o modelo é perverso em termos de desigualdade sócio-econômica: pagam mais tributos as famílias ou os indivíduos que possuem menor patrimônio, consomem menos ou recebem menor renda.

Não precisa ser especialista em matéria tributária para ter a sensibilidade de perceber que a estrutura tributária brasileira é altamente regressiva. A população mais pobre paga, proporcionalmente, muito mais tributos do que as camadas mais abastadas da elite. E o mais interessante é que aqueles que tomam as iniciativas dos movimentos contra os impostos são justamente os que mais se beneficiam do modelo regressivo aqui existente.

E tal característica – a regressividade - se combina a outra, que agrava ainda mais a população de menor renda. Trata-se da distinção entre tributos diretos e indiretos. Os primeiros são aqueles que incidem diretamente sobre o contribuinte, que é quem arca com o ônus tributário. É o caso do imposto de renda, dos impostos sobre imóveis, entre outros. Já os impostos indiretos são aqueles recolhidos por um contribuinte, mas cujo ônus fica com outro. E aqui, outra vez, revela-se toda a face da regressividade. No Brasil são os

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exemplos típicos de imposto indireto o ICMS estadual, o IPI federal e outros. São tributos que as empresas recolhem ao fisco no momento da produção das mercadorias ou na venda/comercialização de bens e serviços. O grande “xis” da questão é que os encargos tributários são repassados aos preços e o consumidor é o verdadeiro “contribuinte“ de fato, na ponta final do consumo.

Imagine-se, assim, a cesta de consumo de uma família que esteja localizada na base da pirâmide social. Todos os bens e serviços adquiridos ao longo do mês já têm embutidos no seu preço algo em torno de 30% de tributos. Em geral, ao passar pelo caixa do supermercado as mercadorias contêm, no mínimo, um percentual relativo ao IPI e ao ICMS. Assim quem compra um litro de leite, um pão francês, um quilo de farinha e um saco de café, por exemplo, paga o mesmo valor de impostos, independentemente de seu nível de renda ou classe social. Ao quitar a fatura de energia elétrica, de telefonia, de água, ao pagar a passagem do ônibus e outros serviços públicos ou privados, o mesmo fenômeno se repete: os pobres pagam as mesmas alíquotas do que os que recebem maior renda.

Com relação ao imposto de renda das pessoas físicas, o modelo é também regressivo. As alíquotas passam a incidir apenas para quem tem renda mensal superior a R$1.500 – os que recebem menos são isentos desse imposto. E elas variam de 7,5% a 27,5% sobre a renda recebida. O detalhe é que a alíquota máxima, que em princípio deveria incidir sobre as faixas mais altas, é a mesma para todos os contribuintes com renda superior a R$3.740. Ou seja, o modelo reconhece que o contribuinte que tem uma renda mensal de R$4.000 deva ser objeto de uma alíquota maior que o que recebe R$2.000. Mas quem recebe valores de R$100.000 por mês, por exemplo, tem o mesmo tratamento tributário do que aquele que recebe R$5.000 – ambos estão na mesma faixa de renda...

Isso para não mencionar todas as outras formas de se reduzir o valor do imposto de renda efetivamente pago, por meio de deduções com despesas com educação, saúde, previdência privada e outros mecanismos aos quais a população de baixa renda não tem acesso.

O discurso do liberalismo econômico radicalizado procura demonizar a presença do Estado na economia e, com ele, vem a postura raivosa contra a suposta “sanha arrecadadora” do leão. Porém, é importante observar que a função de recolhimento de impostos, que se atribui ao poder público, decorre do desenho institucional das sociedades há vários séculos: a necessidade de construir estruturas de serviços públicos e oferecer os meios permanentes de acesso à maioria da população aos mesmos. E aqui vem a lista já bem conhecida de sempre: saúde, educação, assistência social, previdência social, transportes, serviços de justiça e cidadania, transportes, energia, comunicações, etc. Por outro lado, a arrecadação de impostos cumpre com outra função relevante: os recursos arrecadados operam como fonte para redução das desigualdades sociais, econômicas e regionais, com o objetivo de promover a coesão do conjunto da sociedade.

E para cumprir com tais missões, o Estado necessita contar com recursos, os quais arrecada da sociedade por meio dos tributos. E aqui vale uma observação importante: em nosso País, o termo tributo é utilizado no sentido amplo, lato sensu. Na verdade, nesse conjunto estão englobados os impostos, as taxas e as contribuições recolhidos pelos 3 níveis da administração: federal, estadual e municipal. (continua...)

(*) Paulo Kliass é Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, carreira do governo federal e doutor em Economia pela Université de Paris 13.Parlamentares aprovam Declaração de Quito em apoio à UnasulPor Redação [Quarta-Feira, 16 de Junho de 2010 às 12:02hs]Os presidentes dos parlamentos dos países membros da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) aprovaram a Declaração de Quito, na qual se comprometem a impulsionar a adoção do Tratado Constitutivo do bloco regional. Os titulares e representantes dos Poderes Legislativos da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai, Peru e Venezuela decidiram avançar na criação do Parlamento Sul-Americano.  Da Cúpula Parlamentar realizada nesta capital, também participaram os titulares dos Parlamentos Andino, do Mercosul, Latino-americano, indígena e Amazônico, que assinaram a Declaração de apoio à institucionalização do bloco.

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  Os participantes concordaram que as delegações formadas pelos presidentes dos parlamentos da Venezuela, Equador, Bolívia, Peru e Argentina - que já ratificaram o Tratado que institui a Unasul - devem encorajar o resto dos 12 membros que ainda têm que fazê-lo.   A declaração expressa o forte desejo de avançar na criação do Parlamento Sul-americano, em conformidade com o disposto no artigo 17 do Tratado Constitutivo da Unasul e cujo Protocolo Adicional será submetido a aprovação no segundo dia da cúpula.   Nesta terça-feira, a partir das 9h, se dará a leitura do protocolo adicional que cria o Parlamento Sul-Americano, para sua correspondente aprovação e, em seguida, serão discutidas as questões relativas à cooperação parlamentar no Plano de Trabalho 2010-2011.   A partir das 12h da quarta-feira, serão apresentadas opções para promover uma nova arquitetura financeira regional: Banco do Sul e Sistema Único de Compensação Regional de Pagamentos (Sucre), antes de instalar a sessão de encerramento.   Na fase final desta cúpula, farão intervenções os presidentes dos parlamentos Amazônico Indígena, do Mercosul, Andino e Latino-americano.   Ontem à noite, o Centro de Convenções Eugenio Espejo estava vestido para proporcionar aos participantes um conjunto de performances típicas do Equador, de gosto artístico refinado em um complexo totalmente reconstruído para acolher eventos de alto nível.  Com informações do Vermelho.org.“Ruralistas querem quebrar sigilo por motivação eleitoral” 15 de junho de 2010

Do Blog da Reforma Agrária*A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) contra a Reforma Agrária realiza na próxima quarta-feira (23/6) uma reunião para votar a aprovação de requerimentos. No total, há 134 requerimentos que aguardam votação na comissão.Os parlamentares ruralistas, embora tenham abandonado as últimas sessões da CPMI, voltam à carga para tentar aprovar requerimentos para desmoralizar a reforma agrária, como a quebra do sigilo das entidades da reforma agrária.Leia tambémReunião adiada para dia 23 de junho Para o deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), não existe necessidade, uma vez que nas audiências realizadas até agora as entidades mostraram que os convênios assinados com o governo são necessários e esclareceram as acusações de que recursos foram desviados para ocupações de terra.“Essas entidades já foram investigadas na CPI de 2005. Os ruralistas querem requentar fatos neste momento eleitoral para fazer campanha para os seus candidatos. Não tem porque quebrar sigilo dessas entidades”, afirma o deputado.Rosinha apresentou 28 requerimentos à CPMI, como o pedido de quebra de sigilo bancário do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) nacional e de suas subsidiárias nos estados, além da convocação de seus responsáveis.“Agora, se eles querem quebrar sigilo, porque não passamos a limpo e aprovamos todos os requerimentos que pedem a quebra de sigilo? Será que os ruralistas aceitam quebrar o sigilo da CNA e do Senar? Aí tem muito mais do desvio de dinheiro do que se suspeita. Tem muito desvio de dinheiro, que tem que ser investigado. Se é para investigar, vamos investigar pra valer”, afirma.Abaixo, leia a entrevista do deputado federal Dr. Rosinha, ao blog da Reforma Agrária.Qual a sua avaliação do andamento da CPMI contra a Reforma Agrária? Até agora, foram realizadas audiências com as entidades da reforma agrária e com o governo sobre os convênios.A CPI até agora está cumprindo o seu papel, na medida em que as entidades mostraram que os convênios assinados com o governo são necessários.São audiências necessárias. Quando os ruralistas apresentaram o

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requerimento, fizeram uma série de acusações e levantaram uma série de denúncias sobre essas entidades e sobre o governo. O relator Jilmar Tatto elencou uma série de entidades que tinham sofrido esses ataques para que pudessem esclarecer. Todas compareceram nas audiência, assim como o governo. Os depoimentos foram claros: mostraram o ótimo trabalho desenvolvido pelas entidades, as dificuldades existentes e se os objetivos foram cumpridos ou não. Quando não foram cumpridos, mostraram também a razão. As audiências comprovaram também que o uso dos recurso públicos foi feito de uma maneira séria e honesta. Inclusive, fizeram a prestação de conta de todos os convênios. Foram muito sinceras quando disseram que algumas prestações ainda estão em fase de esclarecimento, tanto para o ministério como para o Tribunal de Contas.Os ruralistas criaram a CPI com a tese de que os recursos públicos dos convênios entre entidades que atuam em assentamentos e os ministérios seriam desviados para a ocupação de terras dos movimentos sociais do campo. Eles estão conseguindo comprovar essas acusações?Essa tese caiu por terra. O objetivo deles era mostrar que havia um conluio entre o governo e MST para desviar recursos públicos. Em nenhum dos depoimentos, isso foi comprovado. Tanto que, na maioria das audiências, os autores dos requerimentos se fizeram presentes para fazer perguntas. E quando fizeram perguntas, foram esclarecidos em todos os pontos levantados.Na quarta-feira, tem sessão da CPMI, que vai deliberar sobre requerimentos. Os ruralistas vão tentar, mais uma vez, quebrar o sigilo bancário das entidades da reforma agrária. Pelo andamento da comissão, existe algum motivo concreto para quebrar o sigilo dessas entidades?Na minha opinião, não. Essas entidades já foram investigadas na CPI de 2005. Os ruralistas querem requentar fatos neste momento de campanha eleitoral para fazer campanha para os seus candidatos. Não tem porque quebrar sigilo dessas entidades. Agora, se eles querem quebrar sigilo, porque não passamos a limpo e aprovamos todos os requerimentos que pedem a quebra de sigilo? Será que os ruralistas aceitam quebrar o sigilo da CNA e do Senar? Aí tem muito mais do desvio de dinheiro do que se suspeita. Tem muito desvio de dinheiro, que tem que ser investigado. Se é para investigar, vamos investigar pra valer. Os ruralistas são parciais e querem quebrar apenas o sigilo de entidades que já foram investigadas e não há necessidade para fazer de novo.Qual o papel desses convênios entre ministérios e entidades que atuam em assentamentos para a Reforma Agrária?Temos no Brasil um território extenso, com uma quantidade enorme de problemas, com realidades diferentes entre as regiões. Com isso, é difícil ter uma programa com padrão nacional para trabalhar, como se essas regiões fossem iguais. O Incra e o Ministério do Desenvolvimento Agrária foram esvaziados em relação aos seus recursos humanos no governo FHC, que não contratou ninguém e só demitiu. Não colocou orçamento à disposição. Com isso, se agravou muito os problemas. Sem recursos humanos, apesar de ter feito concursos públicos, Incra e ministério não têm como atender essas necessidades. Isso só será possível por meio de convênios, que foram realizados em toda a história do Brasil em diversas áreas. Por que o questionamento em relação aos convênios com entidades da Reforma Agrária?O questionamento dos ruralistas é preconceituoso: convênios só podem ser assinados com a entidades deles, com a elite brasileira. Convênios sempre foram assinados com grandes empresas, com entidades ligadas ideologicamente à classe dominante. Por isso, eles queriam provar que não havia necessidade, desvio ou incompetência. Eu acho que eles se deram mal, porque ficou comprovado que os convênios são necessários e estão cumprindo um papel importantíssimo para fazer chegar serviços públicos que não chegavam pela ação direto do governo. Sou favorável que se assine sempre convênios com as entidades da reforma agrária, com um bom sistema de fiscalização.O deputado apresentou 28 requerimentos nessa CPMI. Por que você requere a convocação de representantes do Senar nos estados e a quebra de sigilo do Senar nacional e estaduais?Os ruralistas acusam as entidades da reforma agrária de desviar R$ 115 e, para investigar, criaram essa CPMI. Quando fomos analisar o dinheiro destinado ao Senar - e que foi desviado e constado pelo Tribunal de Conta - é uma razão de bilhões de reais. Como a CPMI permite a convocação e a investigação de toda e qualquer entidade e instituição que trabalha com a questão agrária/agrícola, achei por bem convocar e pedir a quebra de sigilo bancário das entidades ruralistas. A suspeita de desvio de dinheiro público é 100 vezes maior do que as entidades da reforma agrária.Quais as irregularidades das entidades ruralistas?O Senar é um serviço de educação da questão do campo. E o dinheiro, em vez de ser usado para essa finalidade, foi desviado do seu objeto. Por exemplo, pagando salários para pessoas que não poderiam receber. Tudo que gastou fora do processo educacional é desvio. A prática da CNA é cheia de irregularidades. Por

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exemplo, cobrar imposto sindical de agricultor familiar é criminoso. A sua presidente, a senhora Kátia Abreu, é acusada e investigada por grilagem de terras no Tocantins. Deveria ser investigado o uso de dinheiro da CNA para campanha eleitoral da senhora Kátia Abreu também. Por isso, eles querem acobertar as suas irregularidades atacando outras instituições da sociedade civil, como o MST e a Via Campesina.Por que você apresentou requerimentos em relação às empresas de sementes Syngenta e de produção de papel e celulose Stora Enso?As grande empresas multinacionais cometem muitos crimes em países da América Latina e do chamado Terceiro Mundo. A Syngenta fazia experimentos com transgênicos em uma área na qual não poderia. É uma área de preservação, ao lado da reserva de Foz do Iguaçu, onde se cometia crime ambiental. Além disso, a Syngenta financiou gângsters e bandoleiros para atacar trabalhadores rurais, que resultou no assassinado do Keno no Paraná. O caso da Stora Enso é no Rio Grande do Sul, que planta eucaliptos numa área onde não é permitida a propriedade de empresas estrangerias, em uma área de segurança nacional. A Stora Enso tem uma propriedade em área que fronteira, que não está em nome dela, mas de terceiros. Por outro lado, se criminaliza o movimento social quando faz um protesto nessa párea para denunciar a irregularidade. Apresentei esses requerimentos porque essas empresas não podem passar ilesas em qualquer investigação sobre a questão agrária e agrícola no nosso país.(* atualizado nesta quarta-feira, às 16h)GEOPOLÍTICA Armas nucleares: da hipocrisia à alternativaImprimirEnviarComentarLer ComentáriosCompartilhe Enquanto alguns dos países mais armados do planeta apontam o dedo para o Irã, campanha da sociedade civil sugere abolir de fato os artefatos atômicos — e deixar de dividir o mundo entre as nações que têm as bombas e as outras. Discurso de Lula apoia proposta(05/04/2010)(atualizado em 14/4/2010) _ Assim, que terminou ontem (13/4), em Washington, a Cúpula de Segurança Nuclear (Nuclear Security Summit), convocada pelo governo dos Estados Unidos, a mídia internacional chamou atenção para... Teerã. Iniciativa de Barack Obama, a cúpula tem importância real. Seu objetivo é evitar que a ameaça da explosão de armas atômicas se multiplique, num mundo em que o uso da energia nuclear crescerá e em que a há, de fato, grupos terroristas dispostos a praticar qualquer tipo violência, em nome (ou a pretexto...) de suas causas. Mas, muito antes de produzirem efeitos, os compromissos assumidos por 46 países estão sendo empregados para ampliar as pressões dos EUA e Israel contra o desenvolvimento de tecnologia nuclear pelo Irã – que não possui, até o momento, nenhuma arma atômica.Esta distorção pode ser explicada, em boa medida, pela existência, desde 1968, do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP). Apesar de seu nome cativante, ele é intrinsecamente injusto – e por isso tem se mostrado cada vez menos eficaz. Divide o planeta em duas classes de países: de um lado, os que podem se armar com os dispositivos de destruição da vida mais poderosos já criados pelo ser humano; de outro, todos os demais.Entre 3 e 28 de maio próximos, uma conferência da ONU, em Nova York, debaterá a revisão do TNP. Um conjunto de organizações da sociedade civil está aproveitando esta oportunidade para defender uma proposta pacifista fundamental. A ideia é substituir o tratado hoje existente por um Convênio sobre Armas Nucleares que proíba a produção de armas atômicas por qualquer país; e que estabeleça um cronograma claro para desmantelar os estoques hoje existentes. Ao discursar em Washington, em 13/4, o presidente brasileiro defendeu explicitamente algo idêntico: "a completa e irreversível eliminação de todos os arsenais".A necessidade de um compromisso internacional que supere o TNP pode ser compreendida num conjunto de textos disponíveis na Biblioteca Diplô. O primeiro deles é Sessenta anos de armas nucleares, escrito em novembro de 2005, por Georges Le Guelte. Ele narra, em suas diversas fases, o esforço travado pelos países que detêm armas atômicas para evitar que outras nações o façam – e revela como este jogo representa um risco crescente para a humanidade.Primeiros a desenvolver a energia atômica e as armas nucleares, os Estados Unidos proibiram, mostra Le Guelte, a divulgação de qualquer informação relativa às novas tecnologias, entre 1942 e 1954. Nesse ano, a União Soviética explodiu sua primeira bomba, somando-se imediatamente aos norte-americanos na busca da

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exclusividade. A tentativa voltou a fracassar. Doze anos depois, quando foi assinado o TNP, mais três nações dominavam o ciclo completo de produção de armas atômicas: Reino Unido, França e China.Mas os sucessivos fracassos não os impediram de insistir no mesmo erro. O TNP divide explicitamente o mundo entre os “Estados dotados de armas” – que haviam conseguido explodir algum engenho até 1º de janeiro de 1967 – e os que “deveriam se comprometer a não tentar obtê-las, e a colocar todas as suas instalações nucleares sob o controle da Agência Internacional para Energia Atômica (AIEA)”.A desigualdade era tão flagrante que, num primeiro momento, a grande maioria das nações recusou-se a aderir ao TNP. Algumas, como Alemanha, Japão e Itália, denunciaram abertamente seu caráter de submissão. O acordo só adquiriria algum peso internacional em meados dos anos 1970: o avanço dos movimentos pacifistas (e a inexistência de uma alternativa) acabou sendo utilizado pelos defensores do TNP para apresentá-lo como o “acordo possível”. O número de aderentes cresceu então sem cessar, até chegar aos 187 países hoje firmantes.Por trás desta aparente unanimidade, porém, o armamento prosseguiu. O chamado “clube atômico” foi engrossado, declaradamente, por Índia, Paquistão e Coreia do Norte. Israel assumiu a condição única de um Estado com armas nucleares não-declaradas. Este número tende a aumentar rapidamente, argumenta o mesmo autor em No embalo da globalização sem lei. Novas tecnologias (como o enriquecimento de urânio por meio de centrífugas) tornaram o processo de produção mais acessível e dissimulável. Pelo menos Alemanha, Bélgica, Holanda, Suíça, Japão e Coreia do Norte acumularam quantidades de plutônio e urânio enriquecido capazes de produzir armas rapidamente. O mesmo poderia ocorrer com Irã, Arábia Saudita, Egito, Síria e Turquia – sem falar de Brasil e Argentina, que também adquiram conhecimentos técnicos importantes. Ainda mais grave é o fato de os Estados Unidos terem adotado, em janeiro de 2002, uma Revisão da Postura Nuclear (Nuclear Posture Review) que permite a seu presidente utilizar as armas atômicas como outras quaisquer, a depender apenas de considerações sobre a missão militar a ser alcançada.Dois outros textos da Biblioteca chamam atenção, em particular, para a hipocrisia adotada por Washington em relação ao Irã. Em janeiro de 2005, Walid Charara sugeriu, em Quando os Estados Unidos provocam um confronto, que a oposição norte-americana ao suposto interesse de Teerã em armas nucleares pode ser apenas um pretexto. O que os EUA desejariam, na verdade, é a derrubada do regime de República Islâmica. Já em O direito à tecnologia, Cyrus Safdari associa o contencioso entre os dois países à tentativa dos EUA de privar o adversário do uso pacífico da energia nuclear. Ele lembra: ao contrário do que geralmente se supõe, as reservas petrolíferas do Irã estão em declínio e a necessidade de diversificar as fontes de energia é real.Se o TNP é tão injusto, que significa exatamente a alternativa de um Convênio sobre Armas Nucleares, que proíba sua pesquisa, teste e armazenamento por qualquer país? Para responder a esta pergunta, a Biblioteca sugere, em primeiro lugar Desarme Nuclear: há llegado la hora. Produzido por Dimity Hawkins, e publicado pela Agência IPS, o artigo relata que, além de apoiada por uma coalizão de organizações da sociedade civil, a hipótese de um novo acordo foi aprovada, em mais de uma ocasião, por mais dois terços das nações presentes à Assembleia Geral da ONU. (Antonio Martins)

MAIS> Informações detalhadas a respeito do Convênio sobre Armas Nucleares podem ser encontradas nos seguintes sites:Campanha Internacional para Abolir as Armas Nucleares (ICAN)Físicos Internacionais para a Prevenção da Guerra NuclearAbolition 2000 (Rede Global para Eliminar as Armas Nucleares)

França: Centrais convocam greve contra reforma da aposentadoriaPor Umberto Martins [Quinta-Feira, 17 de Junho de 2010 às 11:04hs]Sindicalistas e lideranças dos partidos que fazem oposição ao governo direitista de Nicolás Sarkozy qualificaram a iniciativa de injusta, irresponsável e enganosa. O governo apresenta seu projeto como a “mãe de todas as reformas” (palavras do presidente), insinuando que novas medidas para “reduzir o gasto público” serão adotadas. Conforme notou o jornal Le Monde, a “reforma” da aposentadoria “castiga os trabalhadores”, especialmente aqueles “que começaram a trabalhar cedo”.   Resposta no dia 24   As quatro maiores centrais francesas (SNCF-CGT. Unsa SUD, Rail e CFDT) divulgaram nota que classifica a medida de injusta e ineficaz, destaca que as novas gerações da classe trabalhadora “pagarão o preço” e

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convoca uma manifestação nacional de protesto para 24 de junho (uma quinta-feira).   O pretexto do governo é o equilíbrio das contas da Previdência Social e a redução do déficit público, que no ano passado ficou em 7,5% do PIB. A idade mínima da aposentadoria (hoje de 60 anos), segundo a proposta do governo direitista, será elevada gradualmente em quatro meses por ano a partir de 1º de julho de 2011 para os primeiros afetados, da geração nascida em 1951, até atingir 62 anos para todos em 2018.   Paralelamente, a idade para ter direito ao benefício dos trabalhadores e trabalhadoras que não atingiram o tempo de contribuição exigido passará de 65 para 67 anos. O retrocesso afetará o conjunto da classe trabalhadora francesa, do setor público, privado e os chamados regimes especiais. O tempo de contribuição também aumenta passando de 40,5 anos para 41 anos em 2012 e 41,5 anos em 2020.   Ofensiva reacionária  O projeto do governo Sarkosy é parte de uma ofensiva mais ampla dos governos europeus, a serviço de uma oligarquia financeira corrupta e decadente, contra a classe trabalhadora do velho continente, que acumulou notáveis conquistas nas primeiras décadas após a 2ª Guerra Mundial, quando foi constituído o chamado Estado de Bem Estar Social, agora em fase de desmantelamento.   O retrocesso nas regras das aposentadorias é um componente essencial e comum desta ofensiva reacionária, ao lado do corte de salários e direitos, especialmente no setor público. Na Grécia a elevação da idade de aposentadoria foi incluída no pacote ditado pelo FMI, que provocou indignação, revolta e cinco greves gerais no país.   Na Espanha, a idade de aposentadoria é de 65 anos. O governo social-democrata do país anunciou em janeiro deste ano o aumento gradual, entre 2013 e 2025, da idade mínima para 67 anos e também a limitação do sistema de aposentadoria precoce. Na Grã-Bretanha, a idade é fixada em 65 anos para os homens e 60 para as mulheres e será progressivamente aumentada para 65 anos até 2020. Uma reforma realizada em 2007 ampliou a idade mínima de aposentadoria no país para 66 anos em 2026, 67 anos em 2036 e 68 anos em 2046.   Na Alemanha, a idade mínima para aposentadoria era de 63 anos. Uma reforma em 2007 ampliou de 65 para 67 anos, a partir de 2012, a idade para obter aposentadoria integral quando o número de anos de contribuição não for atingido.   Luta de classes  Na sequencia desta ofensiva do capital contra o trabalho, é inevitável a elevação da temperatura da luta de classes em toda a Europa. Greves gerais na Grécia, manifestações massivas na Espanha, Portugal, Itália, Alemanha e França são os sinais mais notórios disto. Ao contrário de outros períodos recentes da história, desta vez os trabalhadores estão à frente das lutas.  A valente classe trabalhadora francesa, que possui uma consciência elevada de seus direitos e uma invejável experiência histórica (lembremos a heróica Comuna de Paris), reage com energia e indignação ao retrocesso civilizacional que as classes dominantes querem impor.   A derrota da direita nas eleições regionais realizadas dia 21 de março deste ano refletem o crescente descontentamento popular com os rumos reacionários da França sob Sarcosy. É preciso analisar a conjuntura atual levando em consideração o contexto histórico mais geral em que o drama europeu se desenvolve.   O quadro fiscal crítico se verifica no bojo de uma crise mais profunda que vem rolando nos países capitalistas mais avançados desde o último quartel do século XX, associada ao progressivo declínio econômico das potências capitalistas tradicionasi (EUA, Japão, Alemanha, Inglaterra e França) e ao desenvolvimento desigual das nações, que promove, objetivamente, o deslocamento da dinâmica industrial e do poder econômico mundial do Ocidente para o Oriente, com destaque para a China.   Tendência à estagnação  Nas primeiras décadas após a Segunda Guerra o capitalismo viveu o que o historiador inglês Eric Hobsbawn

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chamou de "anos dourados", com taxas de crescimento relativamente alto e um quadro de quase "pleno emprego". Isto chegou ao fim nos anos 1970. As economias mais industrializadas ingressaram num período caracterizado pelo gradual declínio das taxas de crescimento econômico e elevação dos níveis de desemprego, desenhando uma tendência à estagnação.   A relativa estabilidade monetária assegurada pelos acordos de Bretton Woods (padrão dólar-ouro e câmbio fixo) cedeu lugar à instabilidade (com o fim do lastro do dólar em ouro, câmbio flutuante, desvalorização do dólar, volatilidade cambial e desregulamentação financeira). O capitalismo regulado fracassou e foi substituído pelo capitalismo neoliberal.   Contraste  Para acentuar o contraste entre os anos dourados e os tempos atuais basta lembrar que a taxa de crescimento médio dos anos 1960 no finado G-7, que reunia as maiores economias capitalistas do mundo, foi superior a 5% ao ano. Na atual década oscila em torno de 2%. O desemprego médio na Comunidade Econômica Europeia do período era de 1,5% da PEA (População Economicamente Ativa), o que para muitos economistas caracterizava o “pleno emprego”. Hoje, a taxa de desocupação atinge 10%.   A trajetória da economia no rumo da estagnação, associada à pressão da concorrência e do desenvolvimento desigual, alterou sensivelmente as relações entre as classes sociais e aguçou aquilo que os economistas chamam de “conflito distributivo”, que é a luta entre as classes sociais pela apropriação da riqueza produzida pelos trabalhadores e trabalhadoras.  Do capitalismo regulado ao neoliberalismo  O capitalismo regulado dos anos dourados, regado pela prosperidade econômica e estabilidade financeira, facilitou as coisas para a classe trabalhadora, que arrancou na luta notáveis conquistas sociais, e também favoreceu a conciliação dos interesses contraditórios que presidem as relações capital-trabalho. Erigiu-se, então, principalmente na Europa, o chamado Estado de Bem Estar Social.   O capitalismo neoliberal, que em essência é uma ofensiva do capital para recuperar e ampliar as taxas de lucros e de acumulação, tem sido marcado pela depreciação de salários e de direitos, flexibilização da jornada e precarização dos contratos. Na Europa capitalista, a burguesia chegou à conclusão de que é necessário implodir o edifício do Estado de Bem Estar Social criado no pós-guerra.   Obra inacabada   O cenário de decadência (relativa) da Europa é obviamente agravado pela concorrência internacional, que estimula a migração de capitais (produtivos) para os países onde a taxa de exploração da força de trabalho é maior (resultando no deslocamento da indústria principalmente para o sudeste asiático), e emergência de novas potências, como China e, em menor medida, Índia.   Muitos julgaram erroneamente que o neoliberalismo naufragaria com a crise iniciada nos EUA no final de 2007 e de lá irradiada para o resto do mundo, que aparentemente resgatou o papel do Estado na restauração do equilíbrio econômico e promoção do desenvolvimento. Mas, não foi isto que ocorreu. A intervenção do Estado teve um único e exclusivo propósito, o de salvar bancos e banqueiros, mas a crise fiscal engendrada pela generosidade dos governos parece ter conferido novo fôlego às políticas neoliberais, que traduzem os interesses da oligarquia financeira.   De todo modo, é preciso notar que o neoliberalismo é ainda uma obra inacabada no velho continente, graças à vigorosa resistência da classe trabalhadora. Isto parece claro na França, onde o conflito entre capital e trabalho, com a resistência dos assalariados ao retrocesso civilizacional pretendido pelos capitalistas, é o fio condutor das grandes batalhas políticas verificadas ao longo das últimas décadas.   Greve histórica   Convém recordar que a mesma reforma previdenciária que Sarcosy quer empurrar goela abaixo dos

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trabalhadores, elevando a idade mínima para aposentadoria, motivou uma histórica greve geral em dezembro de 1995 que paralisou a França por 26 dias e envolveu pelo menos 3 milhões de assalariados.   O governo Juppé, de direita como o atual, não sobreviveu ao vendaval grevista, a reforma das aposentadorias foi arquivada e o Partido Socialista ganhou as eleições legislativas de 1997. Todavia, embora o governo liderado por Lionel Jospin tenha reduzido a jornada de trabalho para 35 horas semanais (medida que o governo Sarkosy procura reverter, ampliando o volume de horas extras que as empresas podem exigir dos trabalhadores), os socialistas acabaram capitulando ao neoliberalismo, privatizando e frustrando as esperanças populares, o que abriu caminho ao retorno da direita. Ao tentar a reeleição, em 2002, Jospin ficou atrás do líder da extrema direita, Le Pen.   Sarkosy ressuscitou a proposta de reforma previdenciária, mas não está escrito que vai conseguir concretizá-la. A classe trabalhadora continua resistindo. Na terça (15) milhares foram às ruas em protesto contra o projeto, que deve ser analisado pelo Parlamento em setembro; no dia 27 de maio, uma manifestação nacional mobilizou cerca de 1 milhão de pessoas em defesa dos direitos sociais. Muita água ainda vai rolar, a começar pelo protesto convocado pelas centrais para 24 de junho.   No fundo, o que está em crise não é a Previdência ou as contas públicas, é o próprio sistema capitalista, na França, na Europa, nos Estados Unidos e em quase todo o mundo. A única saída avançada, capaz de salvaguardar os interesses e o futuro dos povos e da civilização, é o socialismo. A classe trabalhadora terá de abrir novos caminhos nesta direção, do contrário rumaremos para a barbárie. Este é o principal desafio do século 21.  Com informações do Vermelho.org.

17/06/2010Democratizar o dinheiro, a terra, a palavraO problema maior da transição da ditadura à democracia no Brasil é que a democracia se restringiu ao sistema político. Não foram democratizados pilares fundamentais do poder na sociedade: terra, bancos, meios de comunicação, entre outros.

O Brasil da democracia teve assim elementos fortes de continuidade com o da ditadura. A política de meios de comunicação, por exemplo, nas mãos de ACM, o ministro de Sarney, completou a distribuição clientelística de canais de radio e televisão e favoreceu a consolidação do monopólio da Globo – os próprios Sarney e ACM, proprietários de emissoras ligadas à rede da Globo.

Não se avançou na reforma agrária, nem foi tocado o sistema bancário. É como se a ditadura tivesse sido apenas uma deformação de caráter político aos ideais democráticos. Mas nem os agentes imediatos do golpe e sujeitos políticos do regime – as FFAA – foram punidos. Como se tivesse sido “um mal momento”, até mesmo “um mal necessário”, como diriam as elites políticas tradicionais, que seguem por ai.

No entanto o golpe e a ditadura foram extraordinariamente funcionais ao capitalismo brasileiro. O processo que se desenvolvia de democratização política, econômica e social do país não interessava nem aos capitais estrangeiros, nem aos grandes capitais brasileiros. Estes, concentrados em áreas monopólicas, não se interessavam no enorme mercado popular urbano que o aumento sistemático do poder aquisitivo dos salários propiciava, nem no mercado popular rural, a que a reforma agrária apontava.

O eixo da indústria automobilística no setor do grande capital industrial e outros setores que produziam para os setores da classe média, para a burguesia e para a exportação, se coligaram com os golpistas no plano político, para impor, mediante o golpe, um modelo que atacava duramente o poder aquisitivo dos salários.

O golpe os atendeu imediatamente, com intervenção em todos os sindicatos e com a política de arrocho salarial. Foi uma “lua-de-mel” para os empresários, uma super exploração do trabalho, mais de uma década sem aumento de salários, sem negociações salariais. Bastaria isso para entender o caráter de classe do golpe e do regime e militar.

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A dura repressão aos sindicatos e a todas as formas de organização do movimento popular contaram com o beneplácito do silêncio dos órgãos de comunicação, que pregaram o golpe e apoiaram a instalação do regime de terror que comandou o país por mais de duas décadas.

A democracia reconheceu o que os trabalhadores – com os do ABC na linha de frente – haviam conquistado: a legalização da luta sindical, junto ao direito de existência de centrais sindicais, a legalização dos partidos, o direito de organização dos movimentos populares, entre outras conquistas.

Mas os pilares do poder consolidado pela ditadura ficaram intocados. Ao contrário, seu poder monopólico sobre a terra, o sistema bancário, os meios de comunicação, se fortaleceram.

Esses temas ficam pendentes: quebrar o monopólio do dinheiro, da terra e da palavra – como algumas das grandes transformações estruturais que o Brasil precisa para construir uma sociedade econômica, social, política e culturalmente democrática.Postado por Emir Sader às 12:13Portugueses, japoneses e italianos controlam 1 milhão de hectares 16 de junho de 2010

Por Lúcio VazDo Correio BrazilienseO cadastro de terras compradas por estrangeiros no Brasil aponta as maiores extensões nas mãos de portugueses, japoneses e italianos. Pelo menos 1,1 milhão de hectares estão em poder de pessoas físicas e empresas dessas três nacionalidades. O documento oferece um perfil dos interessados em nossas terras, mas seus números são imprecisos. A empresa que aparece como maior proprietária, a Veracel Celulose, na Bahia, com 204 mil hectares, afirma ser uma empresa brasileira, embora 50% do seu capital seja da multinacional sueco-finlandesa Stora Enso, uma das maiores empresas de produção de papel do mundo. Em segundo lugar, aparece a concorrente International Paper do Brasil, uma empresa americana com sede no Tennessee e atuação em 20 países. Os registros do Sistema Nacional de Cadastro Rural do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) estão desatualizados em alguns anos. No final do ano passado, o Incra abriu um recadastramento pela sua página na internet. Muitos dos imóveis ainda têm os dados do registro inicial, quando foram adquiridos. De uma forma geral, os proprietários só se preocupam com a atualização no momento da venda do imóvel. Outro problema é que o cadastramento é voluntário e autodeclaratório. A maior parte dos que declaram é pessoa física. Reportagem publicada no Correio na última quarta-feira mostrou que existem 4,3 milhões de hectares de terras brasileiras nas mãos de estrangeiros. Estão distribuídas em 3,6 mil municípios, mas concentram-se nos estados do Centro-Oeste e Sudeste, onde existem as terras mais férteis e apropriadas à produção de grãos. Destaca-se Mato Grosso, com 844 mil hectares ocupados. A competição com os países mais desenvolvidos já elevou o preço das propriedades em cerca de 300% em algumas regiões nos últimos quatro anos. E isso é apenas uma amostragem porque os técnicos do Incra avaliam que a quantidade de terra nas mãos dos gringos deve ser cinco vezes maior. Eucaliptos A legislação brasileira dificulta a identificação do capital estrangeiro. Uma multinacional pode criar uma empresa no Brasil com apenas 1% de capital nacional. Ainda assim, será brasileira. Ela poderá registrar as suas terras em cartório como empresa nacional e ficar fora do cadastro do Incra. A Veracel adquiriu as primeiras terras para plantar eucaliptos no Sul da Bahia em 1991, ainda com o nome de Veracruz Florestal, uma subsidiária da empreiteira Odebrecht. O grupo noruegês Loretzen e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se associaram ao empreendimento. O nome mudou para Aracruz. Em seguida, foi formada a sociedade com a Stora Enso. A primeira colheita ocorreu em 2001. Quatro anos depois, construíram a primeira fábrica, em Eunápolis (BA), com financiamento do BNDES. Hoje, a produção alcança 1 milhão de toneladas/ano. A Aracruz sofreu alterações societárias e hoje se chama Fibria. Questionada por que o seu nome aparece como empresa estrangeira no cadastro do Incra, a direção da empresa respondeu: “Independentemente da

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origem dos acionistas, a Veracel é uma empresa brasileira e todas as suas terras foram adquiridas e registradas em seu nome”. A concentração de terras em alguns municípios impressiona. Só em Santa Cruz de Cabrália são 56 mil hectares. Em Eunápolis, são mais 48 mil. A multinacional dispõe de mais da metade de todas as terras estrangeiras registradas na Bahia. A Internacional Paper tem 72 mil hectares de plantações de eucaliptos em São Paulo e Mato Grosso do Sul. A sua maior propriedade no Brasil fica em Glória de Dourados (MS), com 16,8 mil hectares. Em Ponta Porã (MS), há mais 10 mil hectares. Em São Paulo, destacam-se as fazendas em Brotas, com 10 mil hectares, e Mogi-Guaçu, com 9,6 mil hectares. Suas três fábricas, em Mogi-Guaçu (SP), Luiz Antônio (SP) e Três Lagoas (MS), produzem 1 milhão de toneladas de papel por ano. A empresa tem operações comerciais nas três Américas, Europa, Rússia, Ásia e norte da África. O município que tem a maior concentração de terras estrangeiras registradas é Porto Alegre do Norte (MT). Lá, três famílias italianas e uma empresa agropecuária, a Frenova, ocupam 79 mil hectares. No Oeste baiano, a produção de soja e algodão está dividida entre fazendas de holandeses, em Correntina, e de japoneses, em Barreiras, Riachão das Neves, Formosa e São Desidério. (publicado em 13 de junho de 2010)12/06/2010África: falta o essencialO paternalismo que busca, com certo esforço, recolher imagens de um continente em estado de natureza, de uma natureza selvagem – convidativa aos safáris - em meio a uma miséria, nunca explicada. Fica sempre a visão costumeira: um continente “selvagem”,”bárbaro”, que nunca conseguiu se desenvolver por taras originais: guerras entre etnias, propensão “natural” ao autofagismo, ignorância, dificuldades para assumir os valores da “civilização ocidental”, incapacidade para o “desenvolvimento”, o “progresso”, o “bem estar”, que leva a que parte dos africanos imigre para países “brancos”, onde se manterão em situação de inferioridade, mas onde alguns, por exceção, podem ascender – via de regra via futebol ou música. As imagens da miséria africana, do seu atraso, das suas tragédias, nos habituam a considerar o continente como fadado a um destino de abandono irremediável.

As profundas e determinantes causas históricas da situação da África parecem resumir tudo o que de pior a humanidade produz – devastação ambiental, contaminação, genocídios, miséria, etc., etc. – e estão sempre ausentes, fazendo passar um discurso de naturalização de tudo isso: a África nasceu atrasada e ficou condenada a esse “destino”.

Duas causas históricas claras determinam essa situação vivida pela África: a colonização e a escravidão. Vítima da sanha das potências coloniais européias, a África foi, literalmente, esquartejada e dilapidada. Olhem para o mapa africano e verão as fronteiras feitas por régua entre as grandes potências européias – França, Inglaterra, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda -, todas brancas, que se reivindicavam o direito de se apropriar da África em nome da “civilização” contra a “barbárie” em que estariam submersos os africanos.

À colonização, de que foram vítimas também a Ásia e a América – todos continentes não brancos – se somou, no caso da África a escravidão, com toda a crueldade de tirar a centenas de milhões de pessoas do seu mundo, para trabalharem como seres inferiores, discriminados, como escravos, para produzir riquezas para a elite colonizadora branca européia. Como pode se recuperar um continente sofrendo essas duas pesadíssimas cargas: a colonização e a escravidão?

Essas causas não são mencionadas por nenhuma reportagem, são as causas de tudo o que é apresentado e que, na falta de explicações históricas, passa como um fenômeno “natural”. O próprio apartheid – inevitável ao ser obrigatória a referência a Mandela – parece que caiu do céu e não foi parte da colonização.

Falta isso, falta o essencial – a colonização e a escravidão – para que se possa entender a África. Isso remeteria aos dois maiores temas conscientemente ausentes da grande mídia: o capitalismo – de que a colonização é parte inerente - e o imperialismo – sucessor do colonialismo. Postado por Emir Sader às 12:422010/06/18

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MAIS CONSEQUÊNCIAS DA POLÍTICA E.U. LIMPEZA ÉTNICA NO QUIRGUISTÃOTed Rall UExpress ICH / Inglês, traduzido para Rebelión por Leyens Germain

Acredite ou não, não vá por aí procurando manchetes tragédias e atrocidades a culpa E.U. Mas isso é o que acontece frequentemente. Quando o grande terremoto devastou o Haiti no início deste ano, teria sido um alívio, considerando o sofrimento que resulta e desespero e não ver o terrível resultado de movimentos tectônicos. Teria sido bom para culpar a natureza. Ou na França. Mas crimes França ocorreram mais de um século. O sangue derramado no Haiti recentemente foi e continua nas mãos E.U. estuprou a nação caribenha durante o século XX, e começou o fornecimento de ajuda vigésimo primeiro para manter as equipes de resgate e fora da área do desastre até que as pessoas presas sob os escombros tinha sangrado ou morreram de fome. Agora Quirguistão desintegra como resultado de erros E.U.. As imagens de Osh, uma cidade de cultura diversa da Rota da Seda no vale de Fergana, que recentemente comemorou seu aniversário de 5000, lembrando o colapso da Iugoslávia. Étnicos do Quirguistão, que se ressentiam da queda recente do presidente Kurmanbek Bakiyev e irritados com uma economia que parece estar a tornar permanente, mataram centenas de etnia uzbeque, porque apoiar o novo governo interino. rebeldes Quirguistão queimaram casas e das empresas de propriedade de uzbeques, levando a dezenas de milhares de uzbeques a fugir através da fronteira para o Uzbequistão. Edifícios que tinham pintado a palavra "Quirguistão" não foram afetadas. Mesmo pelos padrões inquieto Ásia Central, é preocupante. Quando os vizinhos litigante como o Cazaquistão eo Uzbequistão tem um problema, eles recorrem a mediadores Quirguistão sua reputação de sabedoria e bom senso. Notícias em consumidores os E.U. que estão interessados na crise do Quirguistão repetidamente lembrar E.U. base aérea perto da capital, Bishkek, usada para abastecer as forças da OTAN no Afeganistão ocupação. A base, dizem eles, é o que nos deve preocupar. Quanto à recente onda de violência, a mídia controlada pelo Estado em os E.U. sugerem que mais do mesmo em uma região onde as tribos são atacados constantemente. "Em 1990", lembrou Associated Press"Centenas de pessoas foram mortas em uma disputa de terra violenta entre Quirguistão e Uzbequistão em Osh, e só a rápida implantação das tropas soviéticas terminou a luta." Mas a base não é a razão que realmente importa Quirguistão. O grande efeito é que os acontecimentos em Osh marca o início de uma nova onda contra os E.U. com impacto a longo prazo. Infelizmente as vozes dos especialistas mais confiáveis sobre a Ásia Central, Rashid Ahmed e pessoas como Martha Louise Alcott, estão ausentes da narrativa E.U. conduzido cortadas e coladas as histórias dos serviços de notícias e comentadores neoconservadores. True, Osh pode ser um lugar tenso. Em agosto de 2000 meu motoristas foram detidos por policiais do Quirguizistão, por suspeita de que eles foram os tadjiques. Horas mais tarde, eu fui forçado a fugir, quando centenas de guerrilheiros do Movimento Islâmico do Uzbequistão, um grupo radical islâmico aliado com o Taleban, com base no Tajiquistão, invadiram a cidade. No entanto, a sabedoria convencional está errada. Este recente surto de violência é algo novo. Primeiro, é pior, cada vez mais difundida. Em segundo lugar, como você sabe que a maioria da Ásia Central, é uma conseqüência tardia da desventuras de George W. Bush mudança de regime. Os militares da CIA pensamento Bush mais do que o Iraque eo Afeganistão, na sua mente coletiva. Durante seis anos, derrubado ou tentaram derrubar os governos da Venezuela, Haiti, Bielorrússia, Geórgia, Ucrânia, e, sim, do Quirguistão. Em março de 2005, uma multidão de jovens muçulmanos conservadores Osh apoiou (e em alguns casos, treinado) pela CIA chegou a Bishkek e tomou de assalto o palácio presidencial. Presidente Askar Akayev, um físico anterior que tinha sido o único presidente eleito democraticamente em ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central, fugiu para o exílio na Rússia. Akayev, considerado como um reformador liberal durante os anos noventa, tornou-se mais autocrático durante seus últimos anos no poder. No entanto, eu não tinha nada em comum com ditadores vizinhos, como a usbeque Islam Karimov, presidente, conhecido por ebulição morte aos dissidentes políticos, ou o líder cazaque Nursultan Nazarbayev, que teve seus dois principais opositores políticos foram presos, assassinados tiros e levado para a beira de um caminho suicida "e declarou, pouco antes de uma eleição presidencial. Em 2006, Akayev era exatamente um único preso político.

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Em qualquer caso, o erro real era ir contra Bush Akayev. Após E.U. S-11 exigiu uma base aérea no aeroporto de Manas, a título oneroso de uma renda nominal. Repensar após o fato, o governo do Quirguistão exigiu mais dinheiro: US $ 10 milhões por ano, dinheiro suficiente em um país com um salário médio de US $ 25 por mês. Bakiyev foi assumido que o líder Osh baseado que substituiu Akayev seriam mais flexíveis. Mas ameaçou expulsar os americanos, a menos que voltou a aumentar a renda. O que eles fizeram 17 a $ 63 milhões. E agora também no exílio. Obama aprendeu muito com Bush. Apenas duas semanas atrás, em 02 de junho, a Força Aérea Obama virou o rosto para o Quirguistão para o tempo de dinheiro por isso o preço do jet fuel. O governo interino após o primeiro-ministro Bakiyev agindo Roza Otunbayeva quer fechar a base, mas, como vocês podem atestar os moradores de Okinawa, é mais difícil de se livrar dos militares E.U. do joio. Quirguistão nunca foi um país feliz. Cercado por vizinhos com vastos recursos energéticos e outros recursos naturais, o Quirguistão pouco mais de água e pedras. Mas o país tem uma localização estratégica. Sob Akayev, as pessoas eram pobres, mas o país gozava de uma relativa estabilidade. Desde então, tem havido desintegração política, as províncias do sul se tornaram feudos de facto dirigida por senhores da guerra brutais em busca do lucro. Nem Bakiyev ou Otunbayeva, ambos levados ao poder pela multidão, que gozavam de uma legitimidade total ou aceitação. É a história verdadeira: o caos político e econômico aparece como limpeza étnica. Novamente, como no Haiti é em grande parte devido E.U. ... ... ...Copyright 2010 Ted Rall, distribuído pela Universal uclick / Ted Rall Fonte: http://www.informationclearinghouse.info /article25739.htmRCR

2010/06/18

O New York Times e investigação sobre o assalto à FlotilhaAs mil faces da pró-Israel manipulação da mídia

Alison WeirCounterpunch

, Traduzido para Rebelión por LB.

O New York Times, Como chefe do escritório regional [Oriente Médio] tem um filho servindo no exército israelense relata que Israel nomeou um painel para investigar o ataque realizado contra uma frota de ajuda humanitária e matou nove voluntários incluindo um cidadão E.U. de 19 anos.

O autor do artigo New York Times é Isabel Kershner, que é um cidadão de Israel e se recusou a responder quaisquer perguntas sobre os seus vínculos familiares com o exército israelita.Kershner informou que a Casa Branca saudou o anúncio [da] nomeação do painel como um passo "importante", dizendo que "a estrutura eo mandato da comissão independente pública proposta por Israel pode satisfazer os requisitos aplicáveis de um inquérito prompt, imparcial, transparente e credível ".Em seu artigo, Kershner informou que o painel será composto pelo irlandês eminente Nobel da Paz Lord David Trimble, como observador, mas ignora o fato de que Trimble leva a recém-formada organização pró-Israel "Amigos de Israel" e mantém uma estreita relação com o parceiro de Netanyahu Dore Gold.O jornalista irlandês Patrick Rodrigues escreve: "É como colocar a raposa para vigiar o galinheiro."Kershner também relata que um outro observador estrangeiro é o Brigadeiro-General Ken Watkins, um ex-auditor geral do exército canadense, mas não menciona que Watkins é conhecido por ter parado em 2009, um inquérito da Câmara dos Comuns sobre o abuso de prisioneiros afegãos.Um membro da Câmara dos Comuns, disse então, em relação à falta de cooperação com a investigação Watkins: "Obviamente, o cover-up continua."

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Kershner informa os leitores [de New York Times] Este painel será presidido por um juiz aposentado da Suprema Corte de Israel, mas não menciona a informação indicando que o juiz não acreditou na medida em que o painel e que se opõem à participação estrangeira na mesma.Na segunda metade do artigo Kershner informou que o diário israelita Ha'aretz descreve como "farsa" o painel proposto, mas não dizer que esta qualificação é consistente com um padrão enraizado de investigações do governo israelense (ea falta dele) sobre as violações dos direitos humanos perpetrados pelo exército israelita. Por exemplo:- De 2001-2006 o escritório do Procurador do Estado de Israel recebeu mais de 500 queixas de abusos cometidos durante os interrogatórios. Não havia uma única investigação criminal.- Em 2005, a organização de direitos humanos israelense B'Tselem publicou um relatório intitulado "O exército israelense concede impunidade para os soldados que matam os palestinos", que revelou que, embora os soldados israelenses mataram pelo menos 1.694 civis palestinos, incluindo 536 menores ", apenas um soldado havia sido condenado por "causar a morte de um palestino".- Em 2009, onze organizações israelitas de defesa dos direitos humanos divulgou um relatório conjunto no qual o governo israelense exigiu um "Stop ao branqueamento de alegados crimes em Gaza".- Em 2010 B'Tselem constatou que "o encobrimento por parte dos militares israelenses realizaram o bombardeio de fósforo em Gaza mostra que o exército não é capaz de investigar-se." Um relatório da Anistia Internacional concordou com essa conclusão depois de descobrir que a investigação sobre a operação israelense Chumbo Fundido não tivesse cumprido "as exigências internacionais de independência, imparcialidade, transparência, rapidez e eficiência."Em seu artigo, faz um buraco Kershner a alegação de Netanyahu de que o bloqueio de Gaza "é necessária para impedir o Hamas entra o contrabando de armas ou materiais para fabricá-los e de enfraquecer o controle do Hamas." O jornalista continuou, admitindo que "há um consenso crescente no exterior que o bloqueio tem afetado a população civil", mas não informa que o encerramento de Israel a Gaza começou antes da eleição do Hamas e que o dano que o bloqueio está causando é enorme e terrível.Ele também não inclui em seu artigo uma das inúmeras evidências apoiando esta [a aumentar [consenso] sobre as conseqüências desastrosas do embargo contra a população civil de Gaza], testes, tais como:Aproximadamente 99% dos 4.000 pescadores em Gaza são considerados pobres (aqueles que ganham entre R $ 100 e US $ 190 por mês), ou muito pobres (aqueles que ganham menos de US $ 100 por mês), existem em Gaza, por vezes mortal grave - escassez de água, dinheiro, gás de cozinha e outros suprimentos básicos, desde 2007, fechou 98% das indústrias e 3.500 famílias permanecem deslocadas desde a invasão israelense no ano passado como Israel bloqueia a entrada em Gaza materiais de construção Strip.Embora ao longo dos anos o governo israelense nunca foi investigado se honesta e profundamente, um grande número de organizações de renome internacional de direitos humanos Christian Aid para a Cruz Vermelha, que fizeram, documentando um padrão de violações generalizadas dos direitos humanos pelos militares israelenses.Em 2006, pesquisadores independentes Patrick O'Connor e Rachel Roberts descobriu que, desde o outono de 2000:"[O] res das principais organizações de direitos humanos focado em Israel / Palestina, Human Rights Watch, a Anistia Internacional ea organização israelense B'Tselem, publicou 76 relatórios primeiramente analisar os abusos cometidos por Israel contra os direitos dos palestinos e quatro relatórios focado principalmente sobre os abusos cometidos por palestinos contra os direitos dos palestinos ou israelenses. Esta ponderação sugere que Israel cometeu uma parcela desproporcional de violações dos direitos humanos ".Durante esse tempo, New York Times publicou dois artigos sobre os relatórios que documentam abusos contra os direitos humanos de Israel, e dois artigos sobre os relatórios que documentam abusos contra palestinos dos direitos humanos.Em outras palavras, a sua maneira "justa a New York Times representam 50% dos relatórios sobre as violações dos direitos humanos cometidas por palestinos, enquanto que relataram menos de 3% do detalhando os abusos pelos israelenses. Alison Weir é diretor executivo do Se os americanos Knew (Se os americanos sabiam) e membro da diretoria do Conselho de Interesse Nacional. Seu endereço é [email protected] Fonte: http://www.counterpunch.org/weir06162010.html RCR

2010/06/18

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O "Congresso da Classe Trabalho" retrocesso inegável

Ernesto HerreraCorrespondência Press

O convite foi animado. O Congresso da Classe Trabalhadores (CONCLAT) a proposta de unificar, em uma classe nova central para a união atual, o aluno populares que resistem à ofensiva do governo Lula e dos empregadores. E ao mesmo tempo, as plantas face (CUT, Força Sindical, etc) Sem prejuízo do governo e da ordem capitalista.A CONCLAT foi realizada em 5 e 6 de junho na cidade de Santos. (1) A participação maciça reflecte as expectativas criadas: 4.000 participantes e 3.200 delegados, cerca de 350 sindicatos, associações, movimentos e associações que representam, segundo os organizadores, mais de 3 milhões de trabalhadores. Nos meses anteriores, 926 conjuntos base se reuniram cerca de 20 000 trabalhadores para discutir as várias teses, fazer propostas, eleger delegados. A presença de numerosas delegações estrangeiras chegaram a partir de 26 países da América Latina e no Caribe, Estados Unidos, Europa e Japão, levou a CONCLAT a dimensão essencial internacional. Particularmente comovente foi a presença de Sotiris Martalis, sindicato dos professores, na Grécia, pertencente ao Adey (Confederação dos Sindicatos do Sector Público do Comércio), que relatou a luta dos trabalhadores gregos que enfrentam o ataque brutal do capitalismo sobre os salários, emprego, e aposentadorias. (2)As relações de poderPara os milhares de participantes que estiveram envolvidos com a unificação, a CONCLAT era uma espécie de síntese de suas experiências diferentes. Ou seja, traduzindo para uma reestruturação organizacional e programática do início de uma organização sindical e popular, embora em uma situação defensiva, é construída a partir da oposição à agenda neoliberal do governo liderado por Lula empregador. Manifestou, por outro lado, os esforços para unificar as lutas, reivindicações e taxa de buscar um consenso sobre as questões que dividiu o país ea classe anticapitalista.Apesar de ainda ser um fenômeno de ponta, uma minoria em toda a classe operária e sem a presença de um sector crucial dos explorados, como os camponeses sem terra (principalmente organizadas no Movimento dos Trabalhadores Sim Farm Terra), esse processo de unificação reflete a energia social acumulada em camadas movimento significativo. Na verdade, a CONCLAT expressa um certo nível, o surgimento de um novo sindicalismo. Um sindicato que, por sua vez, liga-se exigências mais concretas das massas trabalhadoras em todas as mobilizações dos explorados e oprimidos por uma perspectiva anti-capitalista. Daí o advento CONCLAT a possibilidade (apenas isso) de uma alternativa para a disputa nas relações de poder global. Porque era isso. Para construir um instrumento para modificar (ou tentar modificar) as relações de poder entre o sindicato de classe e corporações de trabalho subordinado, politicamente e materialmente, o aparelho de Estado capitalista. (3) Quinta-feira 03 de junho, uma nota do jornal Folha de S. Paulo revelou o preço escandaloso dessa subordinação: os sindicatos tinham sido aliados com o governo, desde 2008, a soma de 228 milhões de reais (126,3 milhões dólares) como o "reembolso" do imposto sindical ". (4)A CONCLAT antes de lançar o desafio de superar o benefício da classe trabalhadora e oprimida, a falência "do projeto de união de militantes de esquerda e independentes", iniciado com as greves major 'do ano 1978-1980 e da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Portanto, o desafio necessário para avançar na construção de uma classe de alternativas com impacto decisivo em sectores-chave da classe trabalhadora. Um delegado, educação do trabalhador, resumiu o sentimento da base do partido: "sindicalismo de classe refundar".No entanto, este horizonte foi diluído na mesma passagem no Congresso. Pesou muito mais, de equipamentos e União Inter Conlutas, a "razão" dos seus argumentos e da vitória "de suas propostas. Harangued suas tropas. Eles ouviram nada. Impuseram - a partir da galeria e grupos de discussão - a lógica da competição. Deu prioridade à disputa sobre o equilíbrio de poder no interior da CONCLAT .... Infelizmente, a CONCLAT não conseguiu garantir o caminho da unidade. Pelo contrário, acabou por produzir uma fratura séria. E essa "interrupção do processo de unificação" - que foi crescente a partir do Fórum Social de Belém (janeiro 2009) - é, para cada ponto de vista, uma derrota pesada. Incapaz de esconder ou disfarçar. Foi o suficiente para ver a expressão amarga, desolada, com raiva, assistentes sociais e os combatentes a pé -

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vêm com mil sacrifícios de todo o país - para perceber as conseqüências do fracasso. De repente, a esperança infecciosas dos dias anteriores tinha ido.Maioria liderançaA chamada para CONCLAT em bandeiras e vestiram camisetas: "Vamos nos unir para fortalecer a luta." Neste simples slogan levantado as tarefas: o Congresso para superar a fragmentação da esquerda sindical, a nova fábrica como uma ferramenta para organizar a luta contra o capital. Na tese principal apresentada (5) podem ser encontradas significativa convergência e divergência, por exemplo, sobre o futuro funcionamento da central, da proporcionalidade, a integração eo poder de liderança. O mesmo poderia ser dito sobre a análise da situação nacional: não havia uma tensão subjacente "marcado pela campanha eleitoral. No Congresso, tornou-se aparente rivalidade entre aqueles que optaram pela candidatura de Zé Maria do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) e aqueles que optaram por Plinio de Arruda Sampaio, do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), como duas formas além de expressar a luta e os interesses dos trabalhadores contra os dois partidos da ordem burguesa (PSDB e PT). A coleção de "responsabilidades" sobre a não-realização da Frente de Esquerda foram uma constante durante o Congresso. Obviamente, um pedido apresentado sob o slogan da Frente de Esquerda, que teriam criado melhores condições para alterar a polarização falsa "direito centro-izquierda/centro", o sociólogo Ricardo Antunes descreveu como um perigo de "americanização" do sistema político brasileiro. Enfim, houve um consenso básico sobre a situação dos sindicatos e das lutas populares, principalmente em relação ao programa. O que mais incentivou a possibilidade de unificação.Duas questões centrais não houve acordo: 1) a natureza da planta, 2) o nome da nova fábrica. Onze reuniões da Comissão sobre a reorganização / Coordenação Central pro, essas diferenças não foram resolvidas. Eles concordaram em atribuir pelo critério de "trabalhadores" da democracia, ou seja, voto no Congresso. Agora você já sabe o resultado dessa decisão. Aparentemente muito democrático. Uma clara maioria de delegados votaram a favor da Conlutas propôs: a sindical, popular e estudantil. Certamente uma fórmula vencedora em conformidade com a pluralidade dos grupos sociais envolvidos na reorganização sindical e popular. Inter propôs um sindicato que articulados em um Fórum Nacional com o movimento estudantil. Então, a proposta da Conlutas, a mesma maioria votou a favor da integração dos alunos na direção da nova fábrica. (6)  Quanto ao nome, uma pequena maioria (impossível quantificar a medida que os votos não foram contados), instituiu o nome de "Associação Popular Conlutas-Intersindical/Central". Os delegados do Inter (já o uso não autorizado de seu nome na nova central), MAS (7) e Estados Unidos pra Lutar (8), rebelou-se contra o "ultraje". E deixou o Congresso. O processo de unificação foi "interrompida". A "restauração" do Congresso - após a retirada dos delegados do Inter / E.U. / MAS - aprofundou a divisão. A maioria que finalmente formaram a "nova confederação sindical do comércio é sobretudo Conlutas. Outras correntes acompanhar: Movimento dos Trabalhadores Sim Teto (MTST), Terra Livre (Movimento Popular da Cidade e do campo); Movimento Popular Pela Reforma Agrária (MPRA) e, surpreendentemente, o Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL), uma organização que integra uma fração PSOL oportunistas. (9) As formalidades diz que o Congresso decidiu. Qual foi a maioria (que não é contestado) e uma minoria. Que houve uma "legitimidade democrática". Já sem a atmosfera de entusiasmo e com pouco mais de metade dos delegados no salão, anunciou a formação da nova unidade e da integração de uma "Secretaria Executiva Nacional Provisória" de 21 membros, aprovado por consenso, com ampla supremacia da Conlutas. (10) será responsável por "decisões de roteamento" e re-estabelecer relações com o setor que se aposentou do Congresso. As principais forças pediram ao resultado. Para Conlutas: "O que seria uma grande vitória do processo de reorganização, infelizmente, se transformou em uma derrota por decisão do bloco Inter / E.U. / MAS de se aposentar do Congresso, depois de perder a votação sobre o nome do novo entidade. " Para Inter: "Infelizmente, nós não queremos o que aconteceu! Nós tivemos que interromper o processo de instalação da fábrica. O debate sobre a construção da nova Central (natureza, política e nome) revelou a total falta de vontade por parte da maioria dos Conlutas, construir uma síntese das opiniões divergentes, preferem o caminho, de uma maioria números (pequenas e casual) dos delegados no Congresso querem impor uma visão única. " (11)

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Quase todos concordam fluxos de continuar a explorar formas de união. Embora a idéia predominante é que a ruptura é "irreversível" se a maioria mantiveram as suas posições e os métodos que levaram ao fracasso final. Sugere-se, naturalmente, a "responsabilidade" Conlutas e hegemoniza a força política: o PSTU.Um não descobre nada de dizer que o PSTU tem uma influência decisiva na Conlutas. E em muitas lutas sociais. É impossível compreender a gênese eo desenvolvimento da Conlutas, sem considerar a ousadia ea participação activa dos activistas e dirigentes sindicais PSTU neste processo. Portanto, a maioria construída pelo PSTU na Conlutas tem legitimidade política inegável. Também é verdade: há uma responsabilidade Conlutas / PSTU em fracasso CONCLAT. Por que os "abusos" da sua maioria? Por que "atropelar" a minoria? Seria uma explicação unilateral e sectária. O drama não foi capaz de exercer a liderança em relação ao obtido na maioria CONCLAT. Uma liderança que transcendia as fronteiras da Conlutas / PSTU, ou seja, para além do seu campo definido de adesão e influência conquistada. Liderança que, em última análise, para promover e garantir tanto a acordos e consensos. Essencial em qualquer processo de unificação que - como ela abriu a CONCLAT - envolvendo as forças, as tradições e práticas muito diferentes, um processo que deve assegurar a maturidade ea credibilidade de um endereço, um recurso que, além , chegou a ser analisada pelos vastos sectores da sociedade que chegou a reunir-se na CONCLAT. O grande erro não estava compondo. E para não ser um verdadeiro líder. Porque a partir do início do Congresso sniffing tendências meteorológicas quebra no Inter diversos (que por sua vez, respondem, em muitos casos as frações PSOL), que temia ser "anexado" pelo Conlutas e cair na órbita do PSTU (após votos sobre a natureza eo nome da nova fábrica, houve uma debandada de delegados da Inter, forçando seus líderes a retirar). Além disso, porque era sabido que os principais setores da Inter (que não estão envolvidos no CONCLAT) mantiveram um negativo para unificação com Conlutas: para "portas fechadas" correntes de esquerda na CUT, as críticas de subordinação ao governo. "Autismo político" como uma base delegado? É difícil dizer para um observador "externo. No entanto, existe a percepção de que o "staff" do Conlutas / PSTU não deve forçar a votação do nome da nova fábrica. Não só porque não refletem o processo de reorganização sindical e popular, mas porque não respeitou as sensibilidades e pluralidades na CONCLAT representados. Antes CONCLAT (3 e 4 de Junho), foi realizado o Congresso Conlutas. Congresso seria a sua solução ". Mas não era. Os 1.800 delegados que participaram de um furioso, tanto nas discussões e votação, acabou por auto-afirmar a continuidade da Conlutas. Era final de um mandato em defesa da "identidade". Dois dias depois, na hora de quebrar o impasse no CONCLAT, não houve consenso, nem fez "concessões". A direção da Conlutas / PSTU refugiou-se no fechado centralizado para um processo de reorganização que foi além de sua militância e seu campo de influências. Os esforços e negociações de última hora foram infrutíferas. Após a votação, centenas de delegados deixaram o Congresso. A maioria Inter e muitos Conlutas. Com a sensação de que tinha perdido uma oportunidade inestimável. Notas1) A CONCLAT foi convocada e organizada pela Conlutas (National Coordinaçào Lutas), Inter, MAS (Movimento Avançada Association), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sim Teto), MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade) e Pastoral do trabalhador ( PO - Metropolitana de São Paulo).2) As delegações do comércio externo da União, podemos citar: SUD-Solidaires, unitaire et Democrática (França), União Nacional dos Transportes Ferroviários Empresas (Japão) Labor Notes (E.U.A.) eo atual, luta de classes Unitária, Revolucionária e Autônoma ( Venezuela). Entre as organizações internacionais de carácter político era: Batay Ouvriye (Haiti); Novo Partido Anti-Capitalista (França) Red Stream (Estado espanhol) e do Movimento para o Socialismo (Suíça). Além de numerosos grupos na América Latina e no Caribe. Na segunda-feira 07 de junho, as delegações estrangeiras realizou uma reunião para coordenar as campanhas de solidariedade internacional. 3) Os seis sindicatos legalmente reconhecidos fundos estatais. Todos campanha para Dilma Rousseff, PT candidato presidencial. CUT (braço sindical do PT) e Força Sindical (PCB dividido burocracia e reciclados na época por Collor de Mello para travar o "selvagem" sindicalismo CUT) são aqueles que têm mais membros. 4) O imposto sindical "foi criado pelo governo de Getúlio Vargas em 1940. Hoje é obrigatório e é pago por todos os trabalhadores, sindicalizados ou não quer. É igual ao salário de um dia e é descontado no mês de março de cada ano. Também é cobrada aos empregadores. A maioria de dois centrais, CUT e Força Sindical recebeu apenas em 2010, a soma de 50 milhões de reais (aproximadamente US $ 29 milhões). O imposto sindical "que o governo cobra, desde 2008 é distribuído entre as federações do comércio central sindical e

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associações empresariais. Ele é atualmente a principal fonte de renda para os sindicatos. CUT denuncia-o como um "recurso" espúrio, mas agrega. 5) Todas as teses estão disponíveis em sites e Conlutas Inter: http://www.conlutas.org.br/site1/default.asp e www.intersindical.inf.br6) A representação estudantil no CONCLAT foi responsável pela ANEL (Nacional dos Estudantes Asambleia - Livre), é composta principalmente de jovens militantes que romperam com o PSTU UNE (União Nacional dos Estudantes), dominado por forças políticas que apóiam o governo Lula, principalmente, PCdoB e PT. 7) O MAS (Movimento Avançada Association), a origem stalinista, é animado pela Corrente Comunista Luís Carlos Prestes.8) Lutar pra United associação está a frente da Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST), uma organização trotskista, que integra o PSOL. Até CONCLAT era parte da Conlutas. própria tese defendida em alguns indivíduos se opuseram à maioria das propostas Conlutas, particularmente no que diz respeito ao caráter e ao nome da nova fábrica. 9) A fração do PSOL é composto pelo Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL), o Movimento Esquerda Socialista (MES) e ex-senadora Heloisa Helena. Fração propõe que o apoio do PSOL à candidatura presidencial de Marina Silva (Partido Verde). Não apoiar a escolha de Plínio de Arruda Sampaio PSOL candidato presidencial. Aceita as doações "de empresas privadas nas campanhas eleitorais. 10) A Secretaria Executiva Nacional Provisória é composta de três militantes do Terra Livre, MTL 3, 3 e 12 Conlutas MTST.11) A versão completa das duas declarações (em Português) são os sites Conlutas e Inter. Ernesto Hernandez é um membro do Militant Collective (Uruguai), editor da correspondência de Imprensa.fonte original: http://www.enlacesocialista.org.mx/articulo-brasil-conclat-un-retroceso-inocultable.html

Educação| 16/06/2010 | Copyleft Envie para um amigo Versão para Impressão

USP: Pão, circo e punição socialCerca de 1.000 servidores da Universidade de São Paulo receberam sues holerites com valor praticamente igual a zero, por causa do desconto praticado em função da greve que mantêm desde 5 de maio. A medida, completamente inédita nessa universidade, evidencia que há algo errado com a avaliação da direção da USP sobre a greve dos funcionários. Todos que sofreram descontos trabalham em órgãos ligados à administração central. Se apenas nesses órgãos há 1.000 grevistas, cai por terra a explicação de que só fariam greve os “militantes profissionais”. O artigo é de Adrian Pablo Fanjul, professor da USP. Adrian Pablo Fanjul (*)Nos primeiros dias deste mês, cerca de 1.000 servidores da Universidade de São Paulo (USP) receberam sues holerites com valor praticamente igual a zero, por causa do desconto praticado em função da greve que eles mantêm desde 5 de maio. A medida, completamente inédita nessa universidade, onde me desempenho como docente e pesquisador, evidencia, em primeiro lugar, que algo não se corresponde com a avaliação que a direção da USP tem difundido em torno da greve dos funcionários, informando, para a opinião pública, que tudo na USP funcionaria normalmente.

Todos que sofreram descontos trabalham em órgãos ligados à administração central. Se apenas nesses órgãos há 1.000 grevistas, cai por terra a explicação de que apenas fariam greve os “militantes profissionais”, “grupos violentos” e outras denominações que já fazem parte do repertório com que os dirigentes da Universidade encobrem, desde anos atrás, sua propensão ao autoritarismo e sua constante procura do confronto. Infelizmente, essa propensão costuma encontrar eco em setores do sindicato dos funcionários, e hoje vivemos um novo capítulo, talvez o mais dramático pelas suas conseqüências sobre as famílias daqueles que vêem seus salários retidos.

Dissemos que há uma procura do confronto por parte dos dirigentes universitários porque esta greve se iniciou como conseqüência de um aumento salarial de 6% a nós, docentes, negado aos funcionários. Era completamente previsível que os funcionários reagissem diante dessa verdadeira punição social, coletiva e a priori, que os condena a pagar, com sua perda salarial, a recomposição de quem menos precisa: os docentes.

O Conselho de Reitores recusou-se sequer a considerar a extensão desse aumento aos funcionários, ou mesmo uma distribuição mais equitativa do orçamento previsto para recomposição salarial, inclusive quando os representantes de todos os setores, até dos docentes, renunciaram a toda outra reivindicação. Também era

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previsível que, na USP, universidade onde a comportamento das autoridades foi mais conflitante, chegando-se ao extremo de cortar o salário dos servidores, acontecesse a atual ocupação da reitoria, desta vez não por estudantes com longas pautas de reivindicação, mas por trabalhadores com uma única exigência entendível por qualquer cidadão: o pagamento do salário para sustentar suas famílias.

O que nos motiva a incluir a expressão “pão e circo” nesta coluna é o papel reservado pelas autoridades a nós, docentes: o de beneficiários compulsivos da punição aos funcionários. Papel perigoso, pelo desgaste que prefigura na convivência entre setores da universidade. A explicação dada pelos reitores, de que se tenta valorizar o trabalho dos docentes resulta questionável, já que enquanto isso acontece, conhecemos um comunicado da reitoria da USP que anuncia que a reposição dos docentes aposentados exigirá justificativas específicas, prefigurando-se a redução do quadro de professores no mediano prazo.

Nesse contexto, a simpatia que as autoridades tentam ganhar entre nós, professores, parece ter base apenas no prazer pela humilhação do mais fraco, que coloca o menos fraco, imaginariamente, mais próximo de quem detém o poder.

Na USP, isso se vê reforçado por um detalhe que acrescenta populismo: logo em um ano eleitoral, nós, docentes, recebemos um vale-alimentação de entre 300 e 400 reais, sustentado pelo mesmo orçamento do qual se nega o aumento aos funcionários. Nunca tínhamos recebido um benefício como esse, instrumento de solidariedade social que não parece adequar-se a nossa função e perfil sócio-econômico. O que se espera de nós, enquanto contemplamos, de vale na mão, a série de castigos supostamente desferidos para valorizar-nos? Qual é a real valoração intelectual e ética que prefigura, para nós, esse lugar que, na cena, nos é proposto?

São perguntas que interessam não apenas aos protagonistas da vida acadêmica, mas à sociedade em geral, porque nelas também se interrogam modelos de universidade e de educação.

(*) Adrian Pablo Fanjul é professor e pesquisador no Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

2010/06/18 SETENTA MINUTOS DE TELEVISÃO PÚBLICA EM HORÁRIO NOBRE, PARA COMEMORAR O 80 º ANIVERSÁRIO DO EX-PRESIDENTE PUJOL

Salvador López Arnal Rebelião

Ao contrário de uma amplamente promovida pelo estabelecimento catalão, disse Vicente Navarro [1], na Catalunha, as classes sociais não desapareceram. Absolutamente. Na verdade, há tantas classes Catalunha como o país tem. Você pode ver até mesmo a expectativa de vida de cada um de outros grupos sociais. Dez anos, não cinco, dois ou uma diferença entre a expectativa de vida das pessoas nos bairros de casas jardim da classe alta de Barcelona e os cidadãos que vivem em casas hipotecadas apenas 60 metros quadrados, com luz baixa e muito barulho nas ruas e menos serviços da classe operária em Barcelona. A burguesia, da pequena burguesia e as classes profissionais bem colocados de renda média alta, continua Navarro, representando 30% da população de renda mais alta da Catalunha, tem um enorme, um poder desproporcional políticos, econômicos, culturais e de mídia. Social é professor de política pública em direito UPF e professor da Universidade Johns Hopkins. Por exemplo, se você marginal, entre muitos outros que poderia ser argumentado que cria e é um sinal da hegemonia cultural. Em TV3, uma cadeia de televisão pública da Catalunha, será transmitido na noite de quinta-feira 17 de Junho, um programa dedicado ao ex-presidente Pujol. Por quê? A nova contribuição político-cultural do ex-presidente honrosa Banca Catalana? Qualquer situação que requer a consideração de uma situação delicada? "O anúncio de um novo fundo Social que foi olofpalmiano nos anos sessenta? Nope. Simplesmente: Mr. Pujol, que nasceu em 1930 e continua a ser um político ativo, reúne-se, tem ou está prestes a fazer oitenta anos. Por esse motivo, apenas por esse motivo, a TV3, liderada pelo Sra. Monica Terribas, um cidadão muito próximo politicamente ao partido liderado por Mr. Pujol, vamos dedicar um programa especial de cerca de 70 minutos. E não apenas uma banda qualquer, mas às 10 horas, antes de emitir um software estrela de televisão da Catalunha, na Polônia. Você não acredita? O que lembra de outros tempos e vencer? Bem, você pode

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começar a acreditar. Real como a própria vida real, como o enorme poder cultural dos meios de comunicação aludida Vicenç Navarro. Aconteceu também de salientar outra ponta da situação. Comparações são certamente osiosas mas às vezes ajuda a compreender melhor os cantos e os pontos nodais das situações. Este ano marca o 25o aniversário da morte de Manuel Sacristan Luzon (1925-1985). Sexton contribuição para o Barcelona e cultura catalã é imensa. Parece que você quer assistir. Não só por ser um professor de várias gerações de intelectuais de renome catalão não só pela sua tradução de mais de 30 mil páginas de filosofia clássica, direito, política, poesia e lógica, não só por ser um membro revistas Barcelona destaque a importância da Laye, Materiais, Horitzons Nous, Horitzons ou Enquanto isso, não só por ter traduzido para o castelhano em Ausiàs Marc Brossa Espriu e não apenas para escrever um excelente ensaio sobre a poesia deste último, quando ele era um poeta das minorias, não só para escrever uma das melhores abordagens e reconhecida Raimon de trabalho, não apenas prorrogou a única tradução catalã Capital Jordi Moners devido a não só dizer o porquê, mas por ter sido um dos lutadores que lutaram como tantos outros, mas não como muitos outros, mas sem exagero envolvidos no caso de Jordi Pujol, pelas liberdades nacionais da Catalunha. Isso em si era uma pegadinha. Sexton nunca presidiu a um partido neoliberal associado a um partido fundamentalista cristão corrupto (União Democrática), um defensor de políticas anti-trabalho duro, mas era um líder militante comunista que lutou contra o fascismo espanhol e, claro, também contra o fascismo senhores Catalão e Senhoras e Senhores Deputados como Samaranch e Porciales, pagando tão pouco o caminho dos movimentos de paz, anti-militares e ambientalistas na Catalunha, o sal da alterglobalizadores os movimentos da terra. Quantos programas são dedicados a dar conta da sua vida e obra? Qual será a sua duração? Não pense que eu estou certo, mesmo que você quer com devoção: 0 programas 0 horas, 0 minutos e 0 segundos.  Notas: [1] Vicenç Navarro ", da Catalunha, os quatro da UE-15 (i 2)." Público, 17 de junho de 2010, edição de Catalunya, p. 4.