xamanismo entre os vikings

6
Xamanismo entre os Vikings (Seiðr) [editar | editar código-fonte ] O seiðr , em muitos casos, foi descrito como uma feitiçaria realizada para "ferver" certos objetos imputados de poderes mágicos, sendo basicamente utilizado como um rito adivinhatório ou para assassinato, ou ainda como prescreve Boyer, relacionado a três ações básicas: prever o futuro, aprisionar, causar doenças/desgraças ou matar. A tradução do termo varia segundo os pesquisadores, mas geralmente é interpretada como sendo canto. Tratava-se de um ritual mágico de tipo divinatório e profético, com conotações xamanistas e uma arte mágica criada pela deusa Freyja . Era um tipo de magia extática com transe, êxtase do celebrante e cantos da assembléia, geralmente realizada durante a noite e praticada sobre uma plataforma chamada de assento para encantamento (seiðhjallr). A sua realização era conectada com sons mágicos ou encantamentos, e a melodia era considerada bonita para os ouvidos. Também compreendia fórmulas mágicas para chamar tempestades e todos os tipos de injúrias, metamorfoses e predições de eventos futuros. Criada pela deusa Freyja, era praticada especialmente por mulheres chamadas seiðkonur (sing. Seiðkona). Para Neil Price seria antes de tudo uma forma de extensão do espírito e de suas faculdades, enquanto que para Zoe Borovsky a performance do seiðr simbolizaria o modelo vertical de universo (cosmológico) da árvore Yggdrasill . Como para o xamã, a praticante de seiðr devia descer ao mundo dos mortos para relatar os ensinamentos que buscam os vivos e para efetuar certos malefícios. A magia nórdica era tanto praticada por homens quanto por mulheres, com uma nítida especialização feminina. As Sagas estão repletas de práticas mágicas, mas maiores detalhes sobre o ritual do seiðr são desconhecidos. 6 Xamanismo no Brasil[editar | editar código-fonte ] Ver artigo principal: Medicina indígena

Upload: aphrodisiastes

Post on 16-Dec-2015

19 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

xamanismo

TRANSCRIPT

Xamanismo entre os Vikings (Seir)[editar | editar cdigo-fonte]O seir, em muitos casos, foi descrito como uma feitiaria realizada para "ferver" certos objetos imputados de poderes mgicos, sendo basicamente utilizado como um rito adivinhatrio ou para assassinato, ou ainda como prescreve Boyer, relacionado a trs aes bsicas: prever o futuro, aprisionar, causar doenas/desgraas ou matar. A traduo do termo varia segundo os pesquisadores, mas geralmente interpretada como sendo canto. Tratava-se de um ritual mgico de tipo divinatrio e proftico, com conotaes xamanistas e uma arte mgica criada pela deusa Freyja. Era um tipo de magia exttica com transe, xtase do celebrante e cantos da assemblia, geralmente realizada durante a noite e praticada sobre uma plataforma chamada de assento para encantamento (seihjallr). A sua realizao era conectada com sons mgicos ou encantamentos, e a melodia era considerada bonita para os ouvidos. Tambm compreendia frmulas mgicas para chamar tempestades e todos os tipos de injrias, metamorfoses e predies de eventos futuros. Criada pela deusa Freyja, era praticada especialmente por mulheres chamadas seikonur (sing. Seikona). Para Neil Price seria antes de tudo uma forma de extenso do esprito e de suas faculdades, enquanto que para Zoe Borovsky a performance do seir simbolizaria o modelo vertical de universo (cosmolgico) da rvore Yggdrasill. Como para o xam, a praticante de seir devia descer ao mundo dos mortos para relatar os ensinamentos que buscam os vivos e para efetuar certos malefcios. A magia nrdica era tanto praticada por homens quanto por mulheres, com uma ntida especializao feminina. As Sagas esto repletas de prticas mgicas, mas maiores detalhes sobre o ritual do seir so desconhecidos.[6]Xamanismo no Brasil[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Medicina indgena

Xam guarani com marac.O xamanismo constante em diversas manifestaes indgenas brasileiras. A palavra "paj", de origem Tupi, se popularizou na literatura de lngua portuguesa em referncia ao xam. Seu estudo, descries de caso e comparao, tem sido recomendado para facilitar a implementao de prticas de assistncia sade culturalmente adequadas no Brasil a cerca de 4.000 ndios pertencentes a 210 povos sob a responsabilidade da FUNASA - Fundao Nacional de Sade desde agosto de 1999Xamanismo ou Pajelana Comunicao com os encantados e entidades ancestrais atravs de cnticos, danas assim como nos ndios Guarani Kaiov e utilizao de instrumentos musicais (marac, zunidores) para captura e afastamento de espritos malignos[7] tipo mamas, anhangs. H tambm a utilizao do jejum, restries dietticas, recluso do doente, alm de uma srie de prticas teraputicas que incluem: o uso do tabaco (o paj fuma grandes cachimbos) e outras plantas psicoativas, aplicao de calor e defumao, massagens, frices, extrao da doena por suco/ vmito, escarificao no trax e locais inflamados com bico, dentes de animais ou fragmentos de cristaisNo Brasil rural e urbano, apesar da tradio multi-tnica dos amerndios, observa-se a presena dessas prticas mdicas-religiosas em comunho com rituais catlicos e espiritualistas de origem africana. Esse xamanismo conhecido em algumas regies como pajelana cabocla, culto aos encantados, tor, catimb, candombl de caboclo, em rituais de umbanda, culto a Jurema sagrada.Atualmente no Brasil existem vrias vertentes de neo-xamanismo ou xamanismo urbano, entre estas linhas diversos grupos se renem para estudar e trocar conhecimentos sobre o tema.O Xamanismo, ou como conhecemos (ndios) costumavam se obliterar em cavernas, matas virgens, alm de florestas, os rituais com seiva de animais mortos era um costume tanto quanto normal, o Xamanismo vem desde a existncia brasileira, e com isso, tem suas apresentaes, coloniais realizadas apenas entre eles, e a diferenciao, de raas.Uso de plantas psicoativas[editar | editar cdigo-fonte]Como foi dito algumas prticas xamnicas so marcadas pelo uso de elementos extrados de fontes naturais que levam o indivduo a entrar em estados modificados de conscincia denominados transe ou xtase. Esses produtos, tem caracterstica da presena de substancias psicoativas ou entegenos. Para entender o efeito de tais substncias no basta analisar a composio molecular e efeito bioqumico, necessrio situar-se no contexto (set) de utilizao as expectativas e formas de uso da substncia incluindo os mitos ou crenas a seu respeito.Ver artigo principal: EtnobotnicaReferncias1. Ir para cima Hoppl, Mihly. Smnok Eurzsiban (em Hungarian). Budapest:Akadmiai Kiad, 2005. ISBN 963-05-8295-3 2 pp. 77, 287; Znamensky, Andrei A.. In: Molnr, dm. Csodaszarvas. strtnet, valls s nphagyomny. Vol. I (em Hungarian). Budapest:Molnr Kiad, 2005.117134 p. ISBN 963 218 200 6, p. 1282. Ir para cima ELIADE, Mircea. Xamanismo e as tcnicas arcaicas do xtase. So Paulo: Martins Fontes, 20023. Ir para cima DURKHEIM, E. As formas elementares da vida religiosa. SP, Paulinas, 1989,4. Ir para cima MAUSS, Marcell Esboo de uma teoria geral da magia in Sociologia e antropologia. SP, Cosac Naif, 20035. Ir para cima LVI-STRAUSS, C. Introduo obra de Marcel Mauss in: Mauss, Marcel. Sociologia e antropologia. SP, Cosac Naif, 20036. Ir para cima LANGER, Johnni. Religio e magia entre os vikings. Brathair 5 (2) 20057. Ir para cima Deise, Lucy. "Mbaraka': msica e xamanismo guarani. Tese de Mestrado USP [1]

O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Xamanismo

Bibliografia complementar e fontes[editar | editar cdigo-fonte] Um estudo sobre as religies afro-brasileiras e a Sade Coletiva - SUS Langdon, E.J.M. (org.). Xamanismo no Brasil, novas perspectivas. UFSC, 1996. Bastide, Roger. Candombl da Bahia, rito Nag. So Paulo, Companhia Editora Nacional, 1961. 370 p. (Brasiliana, v. 313). Bruce, Albert. O ouro canibal e a queda do cu: uma crtica xamnica da economia poltica da natureza, in: Albert, Bruce & Ramos, Alcida R. 2002 Pacificando o Branco. Cosmologias do contato no norte amaznico, So Paulo: Editora UNESP Coelho, Vera Penteado, Os alucingenos e o mundo simblico. SP, EPU Ed.USP, 1976 Lvi-Strauss, C. O Pensamento Selvagem So Paulo, Companhia Ed Nacional, 1976 Martius, C.F.P. von. Natureza, doenas, medicina e remdios dos ndios brasileiros, 1844. SP Cia Ed Nacional - Brasiliana, 1939 Metraux, Alfred. A religio dos tupinambs e suas relaes com as demais tribos tupi-guaranis. SP, Ed Nacional (Brasiliana 267), Ed. USP, 1979 Needleman, J.; Lewis D.. No caminho do auto conhecimento, as antigas tradies religiosas do oriente e os objetivos e mtodos da psicoterapia. SP, Pioneira, 1982 Sangirardi Jr. O ndio e as plantas alucingenas. RJ, Alhambra, 1983 Villas Boas, Orlando. A arte dos pajs, impresses sobre o universo espiritual xinguano. SP, Globo, 2000 www.neoxamanismo.com.br[Expandir] vePaganismo (politesmo histrico e neopaganismo)

Principais conceitosAnimismo Pantesmo Politesmo Xamanismo

Politesmo histricoReligio pr-histrica: Protoindo-europeia Proto-semtica Europa: Bltico (Lituana Let) Basca Celta Finlands Germnico (Anglo-Saxo Nrdico Germnica Ocidental) Greco-Romana (Culto herico Mistrios de Elusis Mitrasmo Orfismo Hermetismo Culto imperial) Eslava Oriente Mdio: Canania Egpcia Assrio-babilnica sia: Vdica Mesoamrica: Asteca Maia Olmeca

Religies folclricasXamanismo euroasitico Hindusmo Chinesa Japonesa Pacfico

Mito e ritualCulto dos ancestrais Culto animal Ethos Folclore Magia e religio Mito e ritual Mitologia Ortopraxia Religio e mitologia Ritual Sacrifcio (Animal Humano) Feitiaria Tradio Virtude Bruxaria

CristianizaoCristianismo e paganismo Locais cristianizados Imagens e mitos cristianizados Calendrio cristianizado Rituais cristianizados Reviravolta de Constantino Religio helenstica Iconoclastia Neoplatonismo Religio licita Culto imperial Paganismo virtuoso

Movimentos neopagosBltico Celta Finlands Germnico (Ariosofia satr Teodismo Urglaawe) Grego Judeopaganismo Kemetismo Neo-Druidismo Bruxaria Ancestral Reconstrucionismo Romano Eslavo Unitria Universalista Wicca (Wicca britnica tradicional)

[Expandir] vePensamento teolgico

Abraamismo Acosmismo Agnosticismo Animismo Antirreligio Atesmo Dharmismo Desmo Dualismo Emanacionismo Eubiose Esoterismo Gnosticismo Henotesmo Humanismo Imanncia Misticismo Monismo Monotesmo Movimento Carismtico Movimento Novo Pensamento Movimento Palavra de F No-dualismo Naturalismo religioso Neopaganismo Nova Era Pandesmo Pantesmo Politesmo Xamanismo Taoicas Tesmo Teologia feminista Teologia da Libertao Teologia do processo Teologia da prosperidade Teosofia Transcendncia mais

Este artigo sobre Teologia ou sobre um telogo um esboo. Voc pode ajudar a Wikipdia expandindo-o.

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Xamanismo&oldid=42388030" Categorias: Antropologia mdica Xamanismo