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XADREZ COMO AUXÍLIO EDUCACIONAL

Maria Eneida Stasiak de LIMA1

Luís Sérgio PERES2

RESUMO

Este estudo traz algumas considerações sobre o papel do jogo de Xadrez no desenvolvimento do aluno que apresenta insucesso escolar, pois este jogo consiste num instrumento que permite repensar estratégias, o que enriquece a autoconfiança, já que as atividades enxadrísticas, além de favorecer o desenvolvimento mental, tornam-se um atrativo agradável à medida que os educandos passam a ser praticantes e logo percebem a possibilidade de progredir também nas disciplinas escolares. Com isso, aumenta-se a motivação pessoal e escolar, pois o aluno será estimulado a pensar e realizar conscientemente suas tarefas. O objetivo do trabalho desenvolvido foi proporcionar aos alunos com dificuldades de aprendizagem a absorção de conhecimentos através dos fundamentos do xadrez. O estudo caracterizou-se do tipo descritiva exploratório. A população foi composta por todos os alunos do ensino Fundamental que frequentam o Colégio Estadual Diamante do Oeste - Ensino Fundamental e Médio, do núcleo de Toledo. A amostra foi composta por 20 alunos, escolhidos de forma intencional, indicado pelos professores e coordenação pedagógica, que apresentam dificuldade de aprendizagem do 6ª e 7ª ano do Ensino Fundamental II. O instrumento utilizado foram pareceres dos professores e analise do rendimento escolar através de planilha de notas. Bem como um questionário fechado para os alunos verificando o nível de satisfação dos mesmos com relação ao projeto. No desenvolvimento da intervenção foram realizadas diversas atividades, as quais levaram o aluno a desenvolver o raciocínio lógico, estimular a concentração, a criatividade, o raciocínio lógico e melhorar a sociabilidade. Os resultados obtidos foram muito positivos, uma vez que, os alunos tiveram um salto qualitativo em seu rendimento e socialização em sala de aula, conforme pareceres apresentados pelos demais professores, bem como desenvolveram eficazmente a modalidade de xadrez, aprendendo a sentir gosto por este esporte.

PALAVRAS- CHAVE: Aprendizagem; Motivação; Xadrez escolar.

1. INTRODUÇÃO

O Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), realizado pelo governo

do Estado do Paraná, é ofertado aos professores da Rede Pública de Ensino que

pertencem ao Quadro Próprio do Magistério, proporcionando oportunidades de

aprimoramento profissional, pois tem como objetivo principal estabelecer um diálogo

1Professora de Educação Física da Rede Estadual de Ensino – PDE – Programa de Desenvolvimento

Educacional do Paraná – Cascavel – PR.

2Professor Dr. Luís Sérgio Peres – Orientador do Curso de Educação Física da Universidade Estadual

do Oeste do Paraná - UNIOESTE – CAMPUS Marechal Cândido Rondon – PR.

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e interação entre professores da Educação Superior e da Educação Básica, por

meio de estudos e atividades teórico-práticas orientadas, tendo como resultado a

construção de conhecimentos e mudanças na prática pedagógica das Escolas

Públicas do Estado do Paraná.

Para tanto, no decorrer do Programa foram propostas diversas atividades

que foram desenvolvidas ao longo de 2012 e 2013, cujos resultados serão

contemplados neste artigo.

O trabalho inicial partiu de um Projeto de Intervenção Pedagógica, que se

respaldou em diferentes teóricos e que resultou na publicação de um material

didático, formato Unidade Didática, que teve foco o xadrez como auxílio educacional,

cujo objetivo foi proporcionar aos alunos com dificuldades de aprendizagem a

absorção de conhecimentos através dos fundamentos do xadrez.

Tal iniciativa teve respaldo no fato de que, nos dias atuais percebe-se cada

vez mais que, os alunos estão perdendo o foco e desviando facilmente a atenção

das explicações em sala de aula nas diversas áreas de ensino.

Um exemplo disso são os sistemas de avaliação desenvolvidos na escola e

apresentados nos conselhos de classe, nos quais observa-se muitas dificuldades

por parte de alguns alunos nas séries finais do Ensino Fundamental II, isto devido a

fatores como a falta de atenção, concentração, conhecimento e domínio de suas

obrigações.

Assim, observando a necessidade de trazer algumas contribuições, e tendo

em vista que, o ensino do jogo de xadrez poderá colaborar no desenvolvimento das

habilidades intelectuais é o que justifica a proposta desenvolvida com alunos do 6a e

7a ano do Ensino Fundamental II do Colégio Estadual Diamante do Oeste- Ensino

Fundamental e Médio, município de Diamante do Oeste/PR.

2. DESENVOLVIMENTO

Atualmente o jogo de xadrez vem sendo usado nas escolas como um auxílio

para o desenvolvimento de algumas habilidades como raciocínio, atenção e

concentração por ser dinâmico e desafiador, visto que estes problemas afligem

grande parte dos educadores que consequentemente tentam encontrar possíveis

soluções.

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Após leituras realizadas em algumas pesquisas educacionais relacionadas

com o xadrez, provando sua eficiência e influência positiva junto aos seus

praticantes, alguns autores como Manzano e Vila (2002) colocam que, Binet a mais

de cem anos estabeleceu que, o xadrez tem influencia na mente, fazendo com que

indivíduo adquira inteligência, concentração, imaginação e memória.

Outro ponto relevante deste jogo, é que o mesmo faz parte da cultura de

vários povos e países, e é o segundo esporte mais praticado no mundo e tem dado

grandes contribuições para os povos pelo papel desempenhado no desenvolvimento

das habilidades cognitivas fundamentais para os indivíduos.

Como os historiadores colocam, o xadrez é jogado há mais de 1.500 anos e

tem vasta literatura sobre sua origem, como progrediu pelo mundo e suas

contribuições. Assim, acredita-se que desenvolver um projeto de xadrez em uma

escola será desafiador, gratificante e prazeroso, pois esta atividade poderá

proporcionar a valorização de habilidades já citadas.

Neste sentido, Bracht (1992) coloca que,

Os valores que privilegiam o coletivo são imprescindíveis para a formação

de ser humano, o que pressupõe compromisso, solidariedade e o respeito, a compreensão de que o jogo se faz a dois e de que é diferente jogar com o companheiro e jogos contra o adversário (BRACHT, 1992 p.71).

Assim, de acordo com os autores acima, tudo isso pode ser um mecanismo

de sociabilidade, capaz de fazer com que os adolescentes neles envolvidos

aprendam a respeitar regras, aceitar as diferenças, atuar em equipe, a entender que

adversários não são inimigos, mas coadjuvantes de uma ação comum na qual todos

são participantes e têm chances iguais.

Falar da importância do ensino de jogo de xadrez é ter uma preocupação em

buscar mecanismos para uma educação de qualidade, além disso, é desmistificar

esse jogo compreendido por alguns como “eletísta’’, a fim de oportunizar aos alunos

a prática desse jogo de forma “lúdica’’, sendo ao mesmo tempo intelectivo e

importante para seus praticantes.

Segundo Marques et al., (2008) o aluno deve progredir no seu próprio ritmo,

para melhorar isso é preciso estabelecer boas relações entre professor-aluno, não

sobrecarregando-os com muitas leituras, tarefas e informações em pequenos

espaços de tempo, o qual deixa o aluno incapaz de se reorganizar individualmente,

resultando num conhecimento unificado.

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Marques et al., (2008) coloca que, o xadrez surge como uma virtude

interdisciplinar por desenvolver principalmente o sentimento de autoconfiança, sendo

assim, o aluno que se destacar na prática deste, consequentemente irá se

sobressair nas outras disciplinas.

De acordo com o professor Lemos (2010) o esporte proporciona aos alunos

experiências positivas, quando conciliam os conhecimentos do xadrez co m o ensino

regular. Para ele, o esporte de inteligência traz como resultado: o desenvolvimento

da memória, a concentração e o raciocínio, tudo isso se reflete nas outras disciplinas

e aumenta o rendimento escolar.

O xadrez sendo utilizado como uma ferramenta interdisciplinar auxilia no

desenvolvimento dos alunos, podemos perceber sua utilização conforme nos é

apresentado PCNs, segundo Brasil (2002), que:

A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto de conhecimento, projeto de investigação, um plano de intervenção. Nesse sentido ela deve partir da necessidade sentida pelas escolas, professores e

alunos de explicar, compreender, intervir, mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um olhar, talvez vários (BRASIL, 2002, p. 88-89).

Com isso devemos entender que o xadrez, de modo geral, pode dar suporte

pedagógico principalmente nas turmas que apresentam agitação e pouca atenção,

dando subsídios e auxiliando nas várias disciplinas. É por entender que a escola é

um espaço de diálogo entre os conhecimentos, que devemos valorizar as diferenças

e que a valorização do trabalho interdisciplinar deve dar condições necessárias para

melhorar a totalidade.

Blanco (2008) coloca que na Fundepar os estudiosos consideram que através

da atividade “enxadrística’’ os alunos têm uma opção a mais para desenvolver sua

capacidade de raciocínio a partir da exercitação de uma atividade lúdica. Assim

mesmo estimam que a escola terá uma ferramenta pedagógica a mais para atender

os objetivos como: Desenvolver o pensamento lógico; Estimular habilidades de

reflexão, análise e sínteses; Desenvolver habilidades e hábitos necessários para à

tomada de decisões; Compreender e solucionar problemas para análise do

contexto gerais na qual estão inseridos; Ampliar o interesse pelas atividades

individuais; Melhorar o desempenho escolar em todas as áreas de estudo.

Segundo Piaget (1975, p.162) ‘’o jogo constitui o pólo extremo, assimilação da

realidade e do ego, tendo relação com a imaginação criativa que será fonte de todo

pensamento e raciocínio posterior’’.

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Acredita-se que o xadrez como conteúdo didático-pedagógico, além de

melhorar a disciplina e o relacionamento, enriquece a cultura, o respeito mútuo, a

imaginação e a realizar observações de qualidade.

Vygotsky (2003 p.125) afirma também que: “[...] embora no jogo de xadrez

não haja uma substituição direta das relações da vida real, ele é sem dúvida, um tipo

de situação imaginária’’. Neste sentido, conforme esse psicólogo, através da

aprendizagem do xadrez a criança elabora habilidades e conhecimentos socialmente

disponíveis, passa a internalizá-los e propicia a ela um comportamento além da sua

idade.

Piaget (2002) refere-se a respeito dos jogos com fins pedagógicos como

importantes atividades facilitadoras da introdução de regras sociais que viabilizam o

convívio em grupo e o espírito esportivo. O jogo se relaciona a possibilidade de

ganhar e de perder de forma legitimada e regulamentada por códigos transcritos de

geração em geração ou por acordos momentâneos. Portanto, as suas regras

assumidas e compreendidas por todos os jogadores favorecem a socialização e a

preparação para a aquisição das atividades intelectuais por parte do cidadão em

formação.

Copablanca (2002) diz que o xadrez é algo mais que um jogo, ou seja, é uma

diversão intelectual, que tem algo de arte e muito de ciência. Assim, podemos

concordar com as colocações de Manzano e Vila (2002), os quais colocam que “o

xadrez desenvolve também a memória a imaginação e a capacidade de

concentração e favorece o raciocínio lógico, desenvolve a vontade e habilidade do

jogador a melhor análise e tomada de decisão”. (MANZANO; VILA, 2002, p.13)

Dessa forma, acredita-se que um Projeto de Xadrez com auxílio educacional

leva os educandos envolvidos a pensar através do estímulo de raciocínio lógico da

observação, da concentração, habilidades fundamentais para apropriação do

conhecimento.

Assim, através de leituras, podemos observar que a prática do xadrez escolar

demonstra ser importante coadjuvante escolar. Binet apud Blanco (2008, p. 77)

coloca, “que este (Binet) foi o primeiro a estabelecer relações entre o xadrez e sua

influencia sobre aspectos da mente tais como: inteligência, concentração,

imaginação e memória”.

Ballmam (2010) coloca que, depois de testes aplicados para alunos que eram

praticantes de xadrez conclui-se que obtiveram resultados significativos na questão

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da concentração e não somente visto, mas também no raciocínio lógico, paciência e

memória, tendo como parâmetro uma turma que não praticava o xadrez.

Podemos então constatar que, pesquisas mostram concretamente os

benefícios como relação aos valores pedagógicos, esportivos, cognitivos e sociais

em relação à prática do xadrez, no qual naturalmente será utilizado para melhorar

seu potencial escolar e social e consequentemente para o bem comum.

Esta visão mostra que o jogo de xadrez é muito mais que movimento de

peças, os alunos aprendem a criar estratégias e isto contribui decisivamente na

formação de um pensamento mais humano e cooperativo que o jogo pode trazer a

seus praticantes, e principalmente a interação com todas as áreas do conhecimento,

na qual o aluno poderá se beneficiar.

Desta forma, percebemos que o mundo se transforma constantemente e cada

vez mais aumenta a exigência de pensar com autonomia e não apenas a

memorização. Partindo desse pressuposto a escola deve repensar sua ação

educativa na busca de superar essa situação.

É nesse contexto que nos propusemos a elaborar e executar uma proposta de

usar o xadrez com auxilio pedagógico, a fim de amenizar algumas dificuldades de

alunos do ensino fundamental II, do Colégio Estadual Diamante do Oeste que

apresentam agitação e pouca atenção.

3. METODOLOGIA

Quanto ao processo metodológico da pesquisa, podemos caracterizá-la

como uma pesquisa de campo descritiva exploratória participativa, no qual Bisquerra

(1989) define estudo descritivo aquele que tem por objetivo a descrição dos

fenômenos. Lakatos e Marconi (1991) comentam que, o estudo descritivo

exploratório tem por objetivo descrever completamente determinado fenômeno e que

uma variedade de procedimentos de coleta de dados pode ser utilizada, como

entrevistas, questionários e análise de conteúdo.

Para Thomas e Nelson (2002), a pesquisa descritiva é um estudo de status

que tem o seu valor baseado na premissa de que os problemas podem ser

resolvidos e as práticas melhoradas por intermédio da observação, análise e

descrição objetiva e completa do fenômeno.

A população para o referido estudo foi composta por todos os alunos do

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ensino Fundamental que frequentam o Colégio Estadual Diamante do Oeste -

Ensino Fundamental e Médio, do núcleo de Toledo. A amostra foi composta por 20

alunos, escolhidos de forma intencional, indicado pelos professores e coordenação

pedagógica, que apresentam dificuldade de aprendizagem do 6ª e 7ª ano do Ensino

Fundamental II, onde serão encaminhados convites para participação.

O instrumento utilizado no estudo foram pareceres dos professores e análise

do rendimento escolar através de planilha de notas. Bem como um questionário

fechado para os alunos verificando o nível de satisfação dos mesmos com relação

ao projeto.

Como procedimento projeto primeiramente foi apresentado ao Núcleo,

Direção da Escola e Equipe Pedagógica onde foi analisado, solicitando assim

autorização para aplicação junto à escola. Após, foi apresentado a todos os

professores em reunião pedagógica, resgatando a relevância do estudo.

Na sequência, foi apresentado o projeto e explicado aos alunos e assim

convidando-os a participarem do projeto. Definindo o grupo da amostra, foi

encaminhado aos pais, um termo de consentimento livre e esclarecido, conforme

prevê as normas éticas de pesquisa com seres humanos, explicando aos

mesmos, a importância do estudo e informando que os dados obtidos junto ao

estudo seriam somente para a pesquisa, que seus filhos não seriam identificados.

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Logo após os procedimentos realizados para adequação da amostra, como

primeira atividade junto aos alunos, foi aplicado um questionário contendo questões

pessoais e outras relacionadas ao conteúdo do xadrez, que foi utilizado como pré-

teste. Mesmo procedimento foi realizado com os professores da turma, onde foi

solicitado uma planilha de notas e avaliação, sobre o rendimento escolar de cada

aluno naquele momento, com relação a sua disciplina, para assim no final podermos

observar o rendimento obtido ou não de cada aluno após a implementação.

Logo após a aplicação do questionário, relatamos para os alunos como iriam

se desenvolver as atividades, tanto práticas como teóricas sobre o xadrez. Explicou-

se que de forma sistematizada, que seriam realizadas atividades, versando sobre a

história do xadrez, as lendas, os jogos pré-enxadrísticos, as regras básicas, os

movimentos especiais. Todas estas atividades sendo desenvolvidas por meio de

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textos, TV multimídia, internet e vídeos, bem como no final da intervenção seria

organizado um grande torneio.

Assim, neste contexto, e considerando a relevância do Xadrez, uma vez que

esse jogo permite repensar as estratégias e isso enriquece a autoconfiança, já que

as atividades enxadrísticas além de favorecer o desenvolvimento mental torna-se

um atrativo agradável à medida que os educandos passam a ser praticantes, é que

realizou-se diversas atividades, as quais possibilitaram que o aluno percebesse a

possibilidade de progredir também nas outras disciplinas, aumentando com isso a

motivação pessoal e escolar, sentindo-se estimulado a pensar e realizar

conscientemente suas tarefas.

Nas colocações de Blanco (2008, p. 55 e 56), observamos que o xadrez:

Influencia nas implicações educativas mais importantes no caráter formativo

das crianças, como: Capacidade de observação e inteligência especial; Desenvolvimento do autocontrole e da atenção; Desenvolvimento da capacidade de tomada de decisões, autonomia do pensamento;

Desenvolvimento da autoestima; Personalidade autonomia; Criatividade; Reversibilidade; Respeito pela opinião alheia; Reconhecimento dos erros; Auto crítica, busca da verdade e do crescimento contínuo, entre outras

características e implicações importantes.

Na sequência das atividades, foi entregue e discutido com os alunos uma

apostila, elaborada previamente, com a história do Xadrez, geografia do tabuleiro,

colocação de peças e movimentos básicos. Para complementar os alunos foram até

o laboratório de informática e em sites de busca aprofundaram um pouco mais sobre

o assunto.

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Fonte: Arquivo pessoal

A geografia do tabuleiro e a colocação das peças foram realizadas com o

auxílio do tabuleiro mural, sendo que, em duplas todos os alunos executaram a

colocação das peças em seus tabuleiros.

Fonte: Arquivo pessoal

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Momento em que os alunos começaram a socializar-se e inteirar-se, o que os

motivou ainda mais a continuar a participar do projeto. Motivação esta que partiu do

próprio grupo de alunos a sugestão da construção de um tabuleiro gigante, o que foi

aceito por todos, e desta forma, utilizando a aprendizagem da matemática, foi

medido e estruturado todos os quadrantes e confeccionado, com a participação de

todo o tabuleiro gigante.

Fonte: Arquivo pessoal

Na terceira etapa foram trabalhadas os jogos pré enxadrísticos, a fim de que

conhecessem as regras, táticas, autocontrole e entretenimento, incentivando

também a concentração e disciplina. Estes foram trabalhados por partes para a

memorização dos movimentos das peças, iniciando os jogos pelos peões e depois

acrescentamos outras peças.

Para Goulart (2004),

O Xadrez contribui o ensino programático da Educação Física, pois os

conteúdos ganham sentido e significado através do corpo e do movimento. Os benefícios de sua prática iniciam-se quando a criança passa a conhecer e a exercitar o domínio do tabuleiro, o que resulta em ganhos para a sua

noção espaço-dimensional. Depois do tabuleiro são apresentadas as peças, cada qual com as suas características físicas, seus movimentos e papel no jogo, auxiliando o desenvolvimento da memória e da concentração. O

desenvolvimento do jogo com a integração das peças e os cálculos das jogadas exercitam o raciocínio lógico e imaginação, assim como a escolha do próximo lance valoriza sua iniciativa e autonomia (GO ULART, 2004

APUD RODRIGUES, 2008, P. 184).

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Fonte: Arquivo pessoal

Conforme apresentávamos uma nova etapa os alunos mostravam-se cada

vez mais empolgados e com a autoestima elevada e sua relação com os colegas

melhorava cada dia mais de forma significativa.

Rockenbach (2010) aponta que o Xadrez desempenha um importante papel

socializante, por ensinar a lidar com a derrota e com a vitória, mostrando que a

derrota não é sinônimo nem de fracasso e nem vitória, mas sim sinônimo de

sucesso.

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Fonte: Arquivo pessoal

Na quarta etapa desenvolvemos as partidas temáticas, em forma de aula

expositiva e também prática, no tabuleiro mural e em seguida no tabuleiro pequeno,

com o objetivo de que os alunos desenvolvessem o raciocínio lógico e matemático, o

pensamento estratégico e a capacidade de detectar possibilidades e realizar

escolhas.

Fonte: Arquivo pessoal

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Outra atividade realizada foi a guerra de peças e conforme o aluno ia

aprendendo a confecção da peça, também ia aprendendo o movimento. Nesta fase

os professores já começaram a notar diferenças no comportamento dos alunos, pois

estes começaram a demonstrar mais cordialidade e cumplicidade com os colegas da

sua turma, o que consiste num ponto muito positivo, uma vez que este era um

problema que atrapalhava o andamento das aulas.

Fonte: Arquivo pessoal

Fonte: Arquivo pessoal

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Na quinta etapa foram realizadas atividades no computador, as quais tiveram

como objetivos principais desenvolver o raciocínio lógico e matemático, a

capacidade de atenção, memória raciocínio lógico, inteligência, imaginação e

convívio social.

Entre as atividades os alunos puderam conhecer e jogar alguns jogos online o

do labirinto e do equilíbrio, exercitando seus conhecimentos sobre o xadrez. Os

encontros destinados a estas atividades foram muito proveitosos, os quais

proporcionaram momentos de descoberta e interação entre eles, o que contribuiu

ainda mais para o bom relacionamento do grupo.

Também tiveram acesso a algumas curiosidades sobre o xadrez, fizeram a

leitura de algumas dicas para iniciantes e movimentação de peças, instigando a

curiosidade dos educandos e desenvolvendo aspectos importantes para a

aprendizagem destes nas diversas áreas do conhecimento. Os resultados das

atividades realizadas até o momento têm mostrado que o xadrez representa uma

possibilidade de alcançar resultados positivos na escola, pois os alunos com

dificuldades de aprendizagem começaram a superar os obstáculos que os impediam

de aprender.

Sobre a inclusão do xadrez na escola, em especial em salas de aulas, com

alunos com dificuldades de aprendizagem é defendida por Araújo (2007),

Quando expõe que: “uma situação na qual o aluno tem a oportunidade de descobrir

uma atividade em que pode se destacar e, paralelamente, progredir em outras

disciplinas acadêmicas” (ARAÚJO, 2007, p. 7).

O passo seguinte foi trabalhar as estratégias e táticas do xadrez no tabuleiro.

Esta atividade consistiu no jogo propriamente dito e no decorrer desta os alunos

tiveram a oportunidade de avaliar e propor alternativa de solução a diversas

situações, também foram assimilando os movimentos das peças e as fases da

partida, ou seja, o inicio, o meio e o final.

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Fonte: Arquivo pessoal

Para compreender as fases da partida os alunos foram até o laboratório de

informática e acessaram sites de busca sugeridos pelo professor, promovendo o

bom relacionamento do grupo, desenvolvendo a concentração, observação e o

senso lúdico. Logo depois jogaram em duplas, uma contra a outra no tabuleiro

grande, no qual um pode auxiliar o outro na realização dos lances e posteriormente

o jogo individual no tabuleiro pequeno.

Nesta etapa o êxito do processo de ensino e aprendizagem foi alcançado,

pois houve interação professor/aluno, sendo que neste o papel professor é

fundamental, pois ele deve ser antes de tudo, um facilitador da aprendizagem e o

criador de condições para que o aluno sinta-se motivado a aprender.

Vigotskiet al., (2001) destaca a importância do professor desenvolver as

capacidades em campos variados e aponta a necessidade de se trabalhar com o

aluno, além dos aspectos relacionados à capacidade de prestar atenção, também os

aspectos relacionados ao desenvolvimento das diferentes faculdades de

concentração sobre os diferentes conteúdos escolares. Assim, quando o professor

procura estimular os processos internos de desenvolvimento do aluno, mediando a

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aprendizagem, pode ser capaz de alcançar objetivos e os propósitos esperados pela

escola.

Também foi preparada e entregue aos alunos uma apostila para que

pudessem compreender os lances especiais e aplicá-los no jogo; Aprofundar as

regras do jogo de xadrez e Incentivar a concentração e disciplina ; Despertar a

consciência e a prática do xadrez com atividade necessária para o bem individual e

coletivo e por fim incentivar o aluno a utilizar a prática correta do jogo. Para tanto, foi

feita a leitura e discussão do conteúdo e em seguida a explicação foi feita na prática,

isto é, no tabuleiro mural, incentivando os alunos a utilizar os lances.

Para complementar os alunos assistiram ao filme “Lances Inocentes”, o qual

trata o xadrez como elemento central em seu enredo, diversificando assim mais as

atividades propostas.

A atividade seguinte foi direcionada a utilização do relógio, a qual oportunizou

ao aluno a usar corretamente o relógio de xadrez e também conhecer o vocabulário

próprio do xadrez. Primeiramente fizemos algumas explicações e incentivamos o

uso do relógio durante as partidas.

Elaboramos também coletivamente uma apostila sobre o vocabulário do

xadrez e assistimos vídeos sobre a abertura dos jogos, sendo que nossa intenção

em realizar esta proposta teve como foco o trabalho pedagógico, a partir de

atividades motivadoras, pois assim como postula Piassi (2005), o ensino e a prática

enxadrística é uma alternativa possível, bastando que o professor desenvolva

atividades motivadoras que levem o aluno a aprender a jogar Xadrez e que os

profissionais envolvidos no projeto estejam suficientemente preparados para inserir

esta atividade, em sala de aula, de forma adequada de modo a explorar todos os

benefícios que o jogo pode oferecer ao aluno.

Outra ação explorada foi a notação de partidas, propondo atividades que

favoreceram a assimilação e notação de partidas através do jogo na prática.

Momento este em que os alunos exercitaram a capacidade de atenção, memória e

raciocínio lógico.

Para iniciar esta etapa usamos o tabuleiro mural movimentando as peças e

fazendo o registro dos lances, no qual os alunos acompanharam com atenção. Em

duplas um aluno executava o lance e o outro fazia o registro. Para finalizar a

atividade assistimos ao filme “Os cavaleiros de bronx”.

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Para finalizar nossas atividades realizamos um torneio de xadrez entre os

alunos e os pais, sendo que previamente enviamos um convite. Na data marcada

realizamos o torneio. Foram momentos de descontração e diversão, na qual

pudemos mostrar aos pais a evolução dos alunos durante toda a jogada.

Percebemos no desenrolar de todas as atividades propostas aos alunos e

também a partir de depoimentos dos professores das diversas áreas do

conhecimento e da equipe pedagógica que nosso objetivo maior foi alcançado, ou

seja, contribuir para a melhoria da aprendizagem dos alunos que apresentam

dificuldades para aprender. Outro ponto positivo foi a melhora no relacionamento

entre aluno/aluno e aluno/professor.

Compreendemos também que, ao lançar mão do Xadrez em nossa prática

pedagógica de sala de aula, devemos estar cientes de que esta ferramenta, por si

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só, não vai garantir uma aprendizagem significativa dos conhecimentos formais

sistematizados, é preciso que o professor mostre os objetivos claramente, isto é,

proporcionar uma aprendizagem significativa e estimular a construção de novos

conhecimentos.

Segundo depoimento dos professores durante a entrevista alguns alunos

apresentavam dificuldades de relacionamento com os colegas em sala de aula, o

que nos levou a proporcionar momentos em que necessitavam aproximar-se um dos

outros. Mesma situação foi citada pela direção da escola, pois segundo eles em seu

parecer, o projeto conseguiu unir os alunos, criando maior harmonia e aceitação

entre os estudantes.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Para o momento, consideramos relevante apontar que a partir da experiência

acima discutida percebemos que o jogo do xadrez na escola não deve ser ensinado

somente como um passatempo ou simplesmente para uma disputa de premiações

em torneios escolares. O xadrez é um meio pedagógico e como tal apresenta

inúmeras possibilidades de ensino.

Além de ser um elemento motivador, este recurso também promove a

interação entre os participantes, desenvolve o raciocínio lógico, estimula a

concentração, a criatividade, o raciocínio lógico e melhora a sociabilidade.

Para tanto, o professor precisa ser criativo e principalmente ter objetivos

claros na preparação didático-pedagógica, pois somente dessa forma os resultados

poderão ser positivos.

A partir do projeto de xadrez aplicado identificamos situações de ensino e

aprendizagem, na qual os alunos participantes desenvolveram a autonomia, a

tomada de decisões, desenvolveram competências e habilidades. Além disso,

melhorou significativamente o relacionamento entre os alunos e até o mesmo em

relação aos educadores. Também despertou o interesse dos alunos, não somente

pelo jogo por si só, mas pelas áreas do conhecimento que o xadrez envolve.

Portanto, este instrumento não deve ser usado somente de forma lúdica,

conforme já exposto, mas aliado a isso também atividades de concentração, na qual

os alunos são instigados a pensar, o que favorece sua aprendizagem.

Ao término do trabalho, pode-se dizer que a participação no Programa de

Desenvolvimento Educacional (PDE) representou a possibilidade para um maior

aprofundamento teórico sobre os benefícios do xadrez para a aprendizagem dos

alunos, logo refletiu positivamente na prática diária de sala de aula.

6. REFERÊNCIAS

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possibilidades de utilização do jogo como instrumento pedagógico no processo ensino-aprendizagem.Disponível em:

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