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•n\i ¦ '¦'"¦ t 'y Anno XL wug. Fundado, em 1869,'por JOSÉ MARIA CORREIA DE FRIAS Ti m~ S. LUIZ—Segunda-feira, 6 de Dezembro de 1909. Numero 10927 P?s segundas A questão relijiosa eterniza-se no Piauhi. A funda diverjencja que exisle enlre inações e calo- licos, lonje do terminar, acentua- se cada vez mais, torna-se, som- pre em aumento, uma cauza de separação entre pessoas ,e entre famílias. Gomo todas as discussões que se bazeam em falso terreno, a que ha algum tempo ajita os partidários da maçonaria e da egreja romana, se azedou, isto é, não é guardada entre os con- tendores a urbanidade e a delica- deza necessárias á finalização pací- fica da contenda. De lado a lado, os ataques são incizivos, irritantes e, ás vezes, abuzivos. O sacerdote sobe ao púl- pito e, do logar de onde devia pregar a paz e a concórdia, as ba- zes sagradas e puríssimas da filo- zofia de Jezuz, lança Irazes incen- diárias, serve-se de termos insul- tantes para atirar sobre os adver- sários, deixa-lhes de' lado a seita pela qual se batem e vai mais lon- je, a acreditar-se nos jornais ma- ções-ataca as suas famílias, a sua vida privada. Como todos os apaixonados, os mações não sofrem severamente estas agressões, e, cegos- pela in- tolerância, rebatem as ofensas do clero com outras mais fortes, mais ferinas, mais terríveis. O fanatismo católico é um gran- de mal; muito maior, porem, é o fanatismo anticatólico. E e prova disto é que, por mais exaltados e mais furibundos que sejam os ata- quês do clero piatihiense á maço naria, não o são nunca em maior grau^ que os feitos pela seita maçoniea ao romanismo. Nunca a olensa dos clericalistas foi tão ra- dical como a revanche que delia tiram os contrários. Não quer isto dizer que, si ti- vesse de formar um partido, me decidiria pelos romanos; si esti- vesse na continjencia de filiar-me a urna das temíveis seitas adver- sárias... não me filiaria a ne nhuma. Prefiro a calinada a imiscuir- me em lutas estéreis e odiozas, sempre repugnantes aos que tèm o bom senso de prever que terminarão por completo com o dezaparecimento de uma das duas antagonistas. E a queda de uma marcará a débacle de outra, por que a maçonaria tem como fim principal combater as irregularida- des do catolicismo. Pelo menos assim doutrina o- imorredouro autor de As tres cidades. O conhecimento destas irre_g.ii- laridades, ou de um grande nú- mero dellas, no mínimo, não é coiza dificil para os que não se sujeitam a dogma de espécie ai guma; mas essa relativa facilidade fica muito comprometida para os que Se deixam arrastar pelas in- tolerâncias e intranzijencias ine- rentes a toda e qualquer relijião. Dai as lutas infundadas e as dis- cussões sem baze sólidas em que se possa esteiar. Não sei qual a orijem da con- tenda relijioza no vizinho Estado; seja qual,fôr, porém, não justifi- cará, de modo algum, esses exces sos a que se tém entregue os par tidários da maçonaria e do cato- licismo. Não ha desculpas que lhes sejam aplicáveis, nem atenuantes que'lhes diminuam o máo proce- der. Na fama de dominar os adver- sários e de deprimir a sua relijião, não medem obstáculos nem se arreceiam de passar, por cima das leis. Diz-nos uma noticia da «Paço- tilha» de 3 deste mez que houve um «sério conflito em Therezina, prendendo-se ao movimento re- üjiozo», pretendendo alguém obri- gar o bispo a deixar a sua dioceze e hospedar-se em Caxias. E' possivel.quaze certo, até, que a este inqualificável procedimento dos anti-clericalistas, que fere tão íundo a Constituição Federal, pois que esta nos assegura o domicilio em qualquer ponto da Republica— é quaze certo, repito, qüe a este ouzado e ilegalíssimo movimeo- to sejam alheias algumas pessoas' cuja ilustração e preparo as sepa- jarãoda inglória e lastimável con- lenda que terá, como está su- cedendo agora,más consoquoncias. A acérrima e naturalissima rea- ção contra os abuzos sem numero do catolicismo, no seu tempo in- fausto c luluozo de hejemonia uni- versai, não tem mais explicação nos tempos livres e sadios que hoje correm. No meio ó que está a virtude, diz o proloquio, e diz uma grande verdade. As opiniões extremadas, que deixam transpa- recer claramente um partidaris- mo enregè, não são dignas de fé. antes pelo contrario, devem ser sempre tomadas com desconfian- ça e com receio. E o que é para cauzar pena. é. ver-se que nestes movimentos têm sempre acentuada injerencia uma parte da mocidade que, levada pelo enluziasmo fácil da sua ida- de, vai adquirindo idéas que lhe servirão de fortes entraves para o dezenvolvimento da intelijencia e para cultura do seu espirito, cui- tura e desenvolvimento que servi- rão de alicerces seguros e indestru- tiveis á prosperidade e grandeza desta grande pátria amiga e aben- coada. Miicittio Valente Hospital Portuguez Bòa muzica, muita luz e moças encantadoras—eis a tríplice cauza da animação que hontem se no tava na testa do Hospital. Contemplando aquella porção de belezas femininas, gozando por toda a parte a delicioza sensação de formas magníficas, olhares se- dutores e rizos de. endoidecer, uão havia quem se lembrasse das tristezas desta vida, nem ao me- nos, siquer, daqueles que, ali, tão pertinho, sofriam as torturas las- timaveis da doença... alegria, felicidade irradiavam das faces dos que assistiam á festa. As nossas lindas compatricias tendo compreendido que a ver- dadeira arte de vestir-se consiste na simplicidade e não nos com- plicados e exóticos arrebiques do luxo, apresentaram-se hontem no Hospital com vestuários admira- velmente sinjélos, que mostraram á saciedade que as moças brazi- leiras têm perfeita intuição da arte de vestir. E, em grupos alacres e joviivs, passeando em todos os pontos a divindade excelsa e incontéstada que lhes outorgou sabiamente a natureza, mergulhavam-nos a alma num banho puríssimo e luminozo de bem estar e de felicidade. Vendo um desses grupos, o que mais belo e garrido se ostentava, o A... parou, tout d fait sai si, e, num arrebatamento irreprimi- vel de admiração, disse-nos que aquellas deidades eram Um pedaço do seu posto na terra. E elle linha razão..... E para qne não faltasse coiza alguma aquelle ceu dezejado e su- blime, um bando de creanças,tra- zendo nos olhos e na boca o fui- gor deste sol e a abençoada ale- gria desta terra luminoza e bela, ia e vinha por toda a parte, dei- xando por onde passava, a can- dura de seus olhares e a doce ma- jia dos seus sorrizos. Uma festa encantadora...—V. Entre folhas Pacotilha—Excolonlo serviço tele- grafico, noticiário variado o a será o Os jornais, om i|iie o velho Munim maneja doxlrariío.Uo a pena. Mara- nlião Sobrinho um sonolo. Volta o ilustro dr. José Barroto a malhar cm ferro frio quanto a servi- ros municipais. Aquella gente não toma rumo, Com aquelle feitio, não embarca o orgain da municipalidade. No «comigo é nove», sim, é que o pessoal ó onça. Assim, ifão. Nas solicitadas vem o digno capiUío F. Guíipindaiu transcrevendo a carta quc endereçou, a 1." deste,ao Correio da Tarde c sobre a qual guardou a novel folha o mesmo profundíssimo silencio que o nosso logaíissimo edil observou quanto ás propostas para arrematação da limpeza publica. Eis a publicação: Ao publico Em dala de um do corrente mez enderecei uma carta ao diretor do «Correio da Tarde», solicitando-lho a lineza da publicação tia mesma Gomo alé agora não foi atendido o meu pedido, c porque lenho todo o interesse em tornar conhecido do pu- blico o conteúdo dessa carta, aqui a transcrevo:—Sr. Diretor do «Correio da Tarde»: Na lista dos colaboradores efetivos do vosso jornal, inseria na edição de hontem do «Diário ilo Maranhão», li- guram o.s nomes de algumas pessoas do quem me acho distanciado', por motivos que não vem a pêlo revelar agora, mas que, no entretanto, repu- to suficientemente poderosos; pára eviiar qualquer emp eeiidimuilo co- miini, em que fosse condição prima- ciai de sucesso a convcrjcnciã abso- lula dos nossos esforços. Nestas con- dições, soliciio-yos a.line/.a de excluir o meu nome da vossa folha, dando, dessa excluzão,ciência ao publico com a publicação destas linhas, nas quais não eleveis ver nem hostilidade de minha parle ii vossa iniciativa, nem tão pouco o dezojo do inolindrar ás pessoas a quem atraz aludi o quc, os- tou certo, pensarão como eu. Agradoccndo-vos dc antemão a gen- tileza com cpie sem duvida acolhereis o meu pedido, subscrevo-mo Vosso aclmr. e ero. O sr. Emil Schmidt, exporta- dor geral das Companhias Cerve- jaria Brahma, do Bio, e Antártica, de S. PaulOi mimoseou nos com um bem acabado álbum reclamo, com bellas gravuras de diversos aspectos da primeira dessas fabri- cas de cerveja, acompanhado de um estudo do dr. Pires de Al- meida. Gratos. Cinema S Luis Funecionou hontem á noite esse excellente apparelho, que se acha installado no «Bar Maranhen se». A secção foi muito concor- rida, notando-se a presença de iamilias. Hoje será exhibida nova eollec ção de fitas, entre as quaes o Fi- lho do jogador, de grande effeito dramático: F. Guapindtcia. * Diário Ojjicial—Sumario, atos dos poderes estaduais, edilais, anúncios. ¦ A * Correio da Tarde—Começa por uni vasiissimo serviço lolcgriiílco, em quc se noticia a chegada, a Natal, dósrfes- troyers Kio Grande do Norte e Para- hiba. E, mera coincidência,!) telegra- ma, portador, como vé, dc uma noti- cia fresquinha, tinha sido editado na véspera pcla Pacotilha. Eslá, apenas, um pouco mais eco- nomico quanlo ao tamanho c porme- nores c um pouco mais demorado Em seguida, no 'Alápis, ocupa-se R. da Lagoa mirim. E, outra coincidência, no mesmo dia que o Diário, abre o Correio uma seção dc rezenha das gazetas da lerra, sob o titulo aulocno do O jornalismo indijena. Simpatia, com certeza... Essa seção, porém, é, ao quc pare- ce, aquella em quc sc gasla lodo o sal da caza. Tom espirito até em caverna. Depois, a propozito do dr. Raul Machado, fala em varredura. Varredura é 1'ortò. E, iamo-nos esquecendo, faz uni embroylio dos diabos a propozito do organi do sr. intendente. De fato, para um moço delgado como o zelozo administrador das ren- das municipais, orgam é muito gran- de. Pode-se substituir por sanfona ou gaita de foles. Depois, para embrulhar mais a coi- za, diz que os lempos c os hoinons mudaram. Porisso mesmo, pareço, não havia receio de trancar o Diário as suas co- lunas ao activo construtor do mer- cado da praça d'Alegria..'.. Trabalha, dcpois,ía lezoura e, na segunda pajiua, vom o macio sr. iu- tendente ensinando aos seus munici- pes quo, polo código do boin-loin uza- do nos ínorcados de peixe, quando uos atira alguém a luva de dc.zallo, deve agenle ensaiar um rahu-de-ar- raia e bradar: «Quando eu ine espn- lho, ninguém mo ajunla!,..» Ií, como bom professor que é, en- sina mais que, quando so é eleito unanimemente, se é sempre eleito legalmente. Carolario: si a unanimidade dos màniekupus olojosso o suave si1. Raul sineiro da Sé, linha s. cx.o iuconles- lavei direito de, legalmente, como o quando lhe apronvosse, lanjer os ba- dalos do sino da sobredila Sé, cuja função iToiiiiinelrica oílciàl vai, aliaz, s.ex , ao que se diz, substituir poi' um regulador, encomendado por inter- uiediu de uma papelaria amiga. Ií, para coroar a obra (fini çorohat 0])its, em homenajeni ao si'. Raul, que 6 professor dc latim), Franfèrra edita, não mais «Deus soltando riza- dinhas de cristal», mas José Bonita- cio discreleauilo sobre a saudade. líslá cedo. Por ova Franfèrra deve cantar o Quizern nmiir-te, map não posso lii.iitn,,. Quando o Correio da Tarde, como a Nblieia (a caza é falidica, como a banda, na observação do Paixão) per- teneer ao dominio da investigação do quo foram as glorias idas. então, sim. arroche o Sniuliutc, gosto nimirgò de infelizes, Deticios.n puiijir il'noerbo espiülio,.. 'or pra. nao. X. Sabemos, por telegramma roce- bido nesta capital, que a questão religiosa no visinho listado do Pi- ãuhy não chegou, como constou,á luta armada. Correu, com insistência, que a inaçonaria pretendia sucproherifler o bispo diocesano n > seu palácio"; obrigiulo o a embarcar pira Ga- xias. Foi diante desses boatos que d. Joaquim de Almeida pediu,por te- legramraas, gaivntiãs ao dr. Nilo Peçanha. Âçcresee tn o despacho estar desfeita a blagne, e achar-se a ci- dade em paz. A iristrucção judiciaria pola electi-icidiule O profossor Munsterberg, de Harward imaginou um methodo ao mesmo tempo psychologico e òlectrico para determinar seienti- ficàmeote so um accusado ú inno- cente ou culpado. Utiliza esse professor um appa- relho que se compõe de um qua- drante dividido em eem parles e percorrido por uma agulha em um décimo de segundo. Através desla agulhei passa uma corrente electrica e entre os lábios do ac- cusado e collocado um outro pe- queno apparelho, pelo qual passa egualmente a corrente electrica. O menor movimento dos iaoios rompe a corrente e laz parar a agulha do quadrante. O juiz interrogádòr formula per- guntas ao accusado e este -deve responder immediatamente a cada uma dellas, sem trahir o primei- ro pensamento que lhe atravesse o espirito. .0 apparelho eleelrico permitte, então, apreciar com pre cisão o tempo que separa a res- posta da pergunta e de julgar as- sim a perturbação que certas in- terrpgações podem lançar ao espi- rito do accusado. A arte do.juiz, para descobrir as culpas daquelle, consistirá só- mente em formular com Imbuída- de as perguntas. No «Brazil», esperado dos por- tos do sul, regressa a esta cidade o illustre sr. dr. Euvaldo Nina, enjenheiro do ministério da via- ção neste Estado e fiscal das obras do porto de S. Luis, que havia seguido para o Bio a chamado do referido ministério. Foi exonerado, a pedido, do cargo de 1.° suppiente do juiz mu nicipal do termo de Grajahú, co- marca do mesmo nome, o sr.. Lius Gonzaga Roland. Vida jSocial razom annos: lluje—a senhorila Davina Rabello, prosada lilha do sr. Cyrillo Anlonio Rabello; o sr. Álvaro Sil va, activo auxiliar du Pharmacia Francesa; a inocento Notisa, lilhinha do sr. Pio Novaes. Parabéns. Policias E*e!ãgiosas Estiveram muito concorridos os actos religiosos liontem celebra- dos na egreja da Gonceição, em louvor da Virgem luimaeulada. Amanhã, véspera da festa, ha- verá missa rosada ás 7 horas do dia, acompanhada de cânticos es- pirituaes. Ao meio dia tocará no largo a banda de musica do corpo le in- fantaria do Estado. —0 sr. conego Gha ves, vigário da 3." freguezia, dirigiu um ollicio á Associação Commercial, pedindo a sua intervenção junto aos srs. negociantes, no sentido de que esles fechem os seus estabeleci- menlos no próximo dia 8, consa- grado á lmmáculada Conceição de Mar a. —Contribuiram mais para a fesla: Francisco Soares de Araujo;i0$000 Parada, Gomes & G.a3ÜSD00 Uma devota10$000 Maria A. Ferreira....2S000 Quantia publicada...(i37$OÜO 729$U0i) —A' egreja da Conceição foram oííerecidos os seguintes donativos: Senador Antônio Lemos,—G du- zias de taboas de pau setim e aca- pú, pura o soalho da capella de Lourdes e 1 tapete para o altar- mór; Gotiriha Galvão, 1 par de ro- seiras; ¦José Ribeiro do Amaral,-62 li- bras de cera para o altar-mór; Familia Alfredo Santos,--1[2 duzia de cadeiras austríacas e to- dos os ornatos de dores para a capella de Lourdes; Uma devota.—l toalha de ren- da e bordados, para a mesma ca- pella. Conferência A conferência que a exm.a sr.a d. Laura Rosa realisou, sabbado ultimo, no salão da Bibliotheca Publica, agradou em toda linha. A conlerente desenvolveu per- feila mente o thema da disserta- ção, estudando a educação da cre- anca nos tempos antigos e nos tempos modernos e ministrando alguns conselhos ás mães de fami- lia. Terminou recitando a poesia de Victor Ugo -Quando a creança apparece, cuja tradíicção fez publi- car, ha lempo, no Diário. ¦ D Laura Rosa falou por espaço de 1 hora e 20 minutos. O auditório, composlo, na sua grande parte, de distinetas se- nhoritiis,applaüdiu-a calorosamen- te. A Associação Commercial con> gralulou-se.por telegramma,com o illustre dr. Luis Domingues, go- vernador eleito do Estado e aclual leader da bancada maranhense na câmara, pela resolução de ser ini- ciado o estudo para a cónstrucção da estrada de ferro do Engenho Central ao Tocanstins. Em resposta, aquella prestante corporação recebeu este despacho: «Rio, 2 —Muito agradecido at- tenção vosso telegramma. O facto qúò nosso Estado festeja, bem si- gnifica quanto lhe vale a união de seus representantes. Outros se lhe seguirão de igual, relevância e, depois desta prova, fora revoltante a desunião dos maranhenses pelos interesses subalternos de partida- rismo. Affectuosas saudações. Luis Domingues». No «Commandatuba», esperado do norte amanhã, embarca para a Parnahyba o sr. Constantino Correia, que vae fixar residência em Floriano. Dr. Luis Domi liguei* Em resposta ao tologramma em que lhe foi communicado a sua eleição para sócio honorário do Congresso Maranhense de Letras, o sr. dr. Luis Domingues da Silva enviou ao sr. João Lima, socrotario dessa corporação literária, o se- guinle despacho : «Rio, 4—Muito me captiva o tU tulo de sócio honorário desse il- lustre Congresso. Queira acceitar, pelu generosidade da proposta, e transmitiu' a todo os nossos con- socios, pela honra do acolhimen- to, a segurança de minha grati- dão. Alloctuosas saudações». falleceu hojo, ás 2 horas da manhã, a exm.11 sra. d. filomena Nogueira Pinlo ile Souza, esposa do sr. capitão Paulo Rodrigues de Souza e mãe do sr. João Chry- sostomo de Souza, auxiliar da Bi- bliòtheca Publica do Estado. O saimontò se realisará agora á tarde, da casa n. SI, á rua dos Re- médios. Aos parentes da extincta envia- mos os nossos pesamos. Expirou hontem, ás 2 horas da manhã, o sr. Raimundo Pedro Machado. 0 seu enterro se eflectuou hon- tem mesmo, ás 4 horas da tarde. Pêsames. Passou honiem o 14.° anniver- sario da fundação da «Sul Ameri- ca», a importante Companhia de Seguros sobre a vida que tem a sua sede no Rio de Janeiro. Escusado é encarecer os credi- tos da «Sul America», ¦ pois elles se acham de muilo firmados no Brasil e no estrangeiro, onde gosam de optimo conceito. Ao illustre sr. João Pennaforte, gerente, neste Estado, da citada Companhia de Seguros, enviamos os nossos parabéns pela data de honiem, que certamente não lhe passou desapercebida. PLANTÃO Permanecerá hoje de plantão, durante a noite, a pharmacia de N. Galvão & C", á rua Grande; Mares e rios Vapores a entrak «Góítimandatuba», do norte, e 7. «Manaus», do norle, de 8 a 9. «Brasil», do sul, a 11. «Goyaz», do sul, a \i. tPoivearpi, de New-York, via Na- tal, a Í3'_ «Ceará», do norle, linha rápida, a 14. «Ibiapabao, do sul, deli cm dián- le «Acre», do sul do 15 cm dianle. «Alagoas», do norte, a 16. «Gunther», da Europa, via Ceará e Cajueiro, de 25 cm deante Vapores a sair «Brasil», para o Pindarê, a 6, á meia noite. «Dominiç», para New-York, via. Ceará, Pará e Manáos, a ,8 ao meio dia. «Vianna», para o Mearim, a 9, à 1(1 horas da noite. «B. dc Orajahú» para Cajapió, a 11. «Brasil», para Caxias, a 11., Entrou hoje procedente do Pará, o «Rio», vapor cargueiro. Foi, transferida para o dia 9, ás 10 horas da noite, a viagem do «Vianna» para o Mearim. Segue, no dia 8, para New-York, via Ceará, Pará o Manáos, o «Domi- nic». Entrou hontem de Caxias o «S. Salvador». # Finda-se amanhã o praso para o pagamento das quotas relativas ao fallecimento de Maria L. Coe- lho, Narciso dos Santos, Isabel Rego, Antônio F. dc Araujo e JoSo C. dos. Santos, da Sociedade F. 23 de Janeiro. ¦A%~VA*m •¦JyyÃJ ¦ í; .... - JJUto^Lj» .fc^ Í:'\í^- -. ¦mc:

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Anno XLwug. Fundado, em 1869,'por JOSÉ MARIA CORREIA DE FRIAS Tim~

S. LUIZ—Segunda-feira, 6 de Dezembro de 1909. Numero 10927

P?s segundas

A questão relijiosa eterniza-seno Piauhi. A funda diverjencjaque lá exisle enlre inações e calo-licos, lonje do terminar, acentua-se cada vez mais, torna-se, som-pre em aumento, uma cauza deseparação entre pessoas ,e entrefamílias. Gomo todas as discussõesque se bazeam em falso terreno,a que ha algum tempo ajita ospartidários da maçonaria e daegreja romana, já se azedou, istoé, já não é guardada entre os con-tendores a urbanidade e a delica-deza necessárias á finalização pací-fica da contenda.

De lado a lado, os ataques sãoincizivos, irritantes e, ás vezes,abuzivos. O sacerdote sobe ao púl-pito e, do logar de onde deviapregar a paz e a concórdia, as ba-zes sagradas e puríssimas da filo-zofia de Jezuz, lança Irazes incen-diárias, serve-se de termos insul-tantes para atirar sobre os adver-sários, deixa-lhes de' lado a seitapela qual se batem e vai mais lon-je, a acreditar-se nos jornais ma-ções-ataca as suas famílias, a suavida privada.

Como todos os apaixonados, osmações não sofrem severamenteestas agressões, e, cegos- pela in-tolerância, rebatem as ofensas doclero com outras mais fortes, maisferinas, mais terríveis.

O fanatismo católico é um gran-de mal; muito maior, porem, é ofanatismo anticatólico. E e provadisto é que, por mais exaltados emais furibundos que sejam os ata-quês do clero piatihiense á maçonaria, não o são nunca em maiorgrau^ que os feitos pela seitamaçoniea ao romanismo. Nunca aolensa dos clericalistas foi tão ra-dical como a revanche que deliatiram os contrários.

Não quer isto dizer que, si ti-vesse de formar um partido, medecidiria pelos romanos; si esti-vesse na continjencia de filiar-mea urna das temíveis seitas adver-sárias... não me filiaria a nenhuma.

Prefiro a calinada a imiscuir-me em lutas estéreis e odiozas,sempre repugnantes aos que tèmo bom senso de prever que sóterminarão por completo com odezaparecimento de uma das duasantagonistas. E a queda de umamarcará a débacle de outra, porque a maçonaria tem como fimprincipal combater as irregularida-des do catolicismo. Pelo menosassim doutrina o- imorredouroautor de As tres cidades.

O conhecimento destas irre_g.ii-laridades, ou de um grande nú-mero dellas, no mínimo, não écoiza dificil para os que não sesujeitam a dogma de espécie aiguma; mas essa relativa facilidadefica muito comprometida para osque Se deixam arrastar pelas in-tolerâncias e intranzijencias ine-rentes a toda e qualquer relijião.Dai as lutas infundadas e as dis-cussões sem baze sólidas em quese possa esteiar.

Não sei qual a orijem da con-tenda relijioza no vizinho Estado;seja qual,fôr, porém, não justifi-cará, de modo algum, esses excessos a que se tém entregue os partidários da maçonaria e do cato-licismo. Não ha desculpas que lhessejam aplicáveis, nem atenuantesque'lhes diminuam o máo proce-der.

Na fama de dominar os adver-sários e de deprimir a sua relijião,não medem obstáculos nem searreceiam de passar, por cima dasleis.

Diz-nos uma noticia da «Paço-tilha» de 3 deste mez que houveum «sério conflito em Therezina,prendendo-se ao movimento re-üjiozo», pretendendo alguém obri-gar o bispo a deixar a sua diocezee hospedar-se em Caxias.

E' possivel.quaze certo, até, quea este inqualificável procedimentodos anti-clericalistas, que fere tãoíundo a Constituição Federal, poisque esta nos assegura o domicilioem qualquer ponto da Republica—é quaze certo, repito, qüe a esteouzado e ilegalíssimo movimeo-to sejam alheias algumas pessoas'cuja ilustração e preparo as sepa-jarãoda inglória e lastimável con-

lenda que só terá, como está su-cedendo agora,más consoquoncias.

A acérrima e naturalissima rea-ção contra os abuzos sem numerodo catolicismo, no seu tempo in-fausto c luluozo de hejemonia uni-versai, não tem mais explicaçãonos tempos livres e sadios quehoje correm. No meio ó que estáa virtude, diz o proloquio, e dizuma grande verdade. As opiniõesextremadas, que deixam transpa-recer claramente um partidaris-mo enregè, não são dignas de fé.antes pelo contrario, devem sersempre tomadas com desconfian-ça e com receio.

E o que é para cauzar pena. é.ver-se que nestes movimentos têmsempre acentuada injerencia umaparte da mocidade que, levadapelo enluziasmo fácil da sua ida-de, vai adquirindo idéas que lheservirão de fortes entraves para odezenvolvimento da intelijencia epara cultura do seu espirito, cui-tura e desenvolvimento que servi-rão de alicerces seguros e indestru-tiveis á prosperidade e grandezadesta grande pátria amiga e aben-coada.

Miicittio Valente

Hospital PortuguezBòa muzica, muita luz e moças

encantadoras—eis a tríplice cauzada animação que hontem se notava na testa do Hospital.

Contemplando aquella porçãode belezas femininas, gozando portoda a parte a delicioza sensaçãode formas magníficas, olhares se-dutores e rizos de. endoidecer,uão havia quem se lembrasse dastristezas desta vida, nem ao me-nos, siquer, daqueles que, ali, tãopertinho, sofriam as torturas las-timaveis da doença... Só alegria,só felicidade irradiavam das facesdos que assistiam á festa.

As nossas lindas compatriciastendo já compreendido que a ver-dadeira arte de vestir-se consistena simplicidade e não nos com-plicados e exóticos arrebiques doluxo, apresentaram-se hontem noHospital com vestuários admira-velmente sinjélos, que mostraramá saciedade que as moças brazi-leiras têm perfeita intuição da artede vestir.

E, em grupos alacres e joviivs,passeando em todos os pontos adivindade excelsa e incontéstadaque lhes outorgou sabiamente anatureza, mergulhavam-nos a almanum banho puríssimo e luminozode bem estar e de felicidade.

Vendo um desses grupos, o quemais belo e garrido se ostentava,o A... parou, tout d fait sai si, e,num arrebatamento irreprimi-vel de admiração, disse-nos queaquellas deidades eram

Um pedaço do seu posto na terra.

E elle linha razão.....E para qne não faltasse coiza

alguma aquelle ceu dezejado e su-blime, um bando de creanças,tra-zendo nos olhos e na boca o fui-gor deste sol e a abençoada ale-gria desta terra luminoza e bela,ia e vinha por toda a parte, dei-xando por onde passava, a can-dura de seus olhares e a doce ma-jia dos seus sorrizos.

Uma festa encantadora...—V.

Entre folhasPacotilha—Excolonlo serviço tele-

grafico, noticiário variado o a será oOs jornais, om i|iie o velho Munimmaneja doxlrariío.Uo a pena. Mara-nlião Sobrinho dá um sonolo.

Volta o ilustro dr. José Barroto amalhar cm ferro frio quanto a servi-ros municipais.

Aquella gente não toma rumo,Com aquelle feitio, não embarca o

orgain da municipalidade.No «comigo é nove», sim, é que o

pessoal ó onça.Assim, ifão.Nas solicitadas vem o digno capiUío

F. Guíipindaiu transcrevendo a cartaquc endereçou, a 1." deste,ao Correioda Tarde c sobre a qual guardou anovel folha o mesmo profundíssimosilencio que o nosso logaíissimo edilobservou quanto ás propostas paraarrematação da limpeza publica.

Eis a publicação:

Ao publicoEm dala de um do corrente mez

enderecei uma carta ao diretor do«Correio da Tarde», solicitando-lho alineza da publicação tia mesma

Gomo alé agora não foi atendido omeu pedido, c porque lenho todo ointeresse em tornar conhecido do pu-blico o conteúdo dessa carta, aqui atranscrevo:—Sr. Diretor do «Correioda Tarde»:

Na lista dos colaboradores efetivosdo vosso jornal, inseria na edição dehontem do «Diário ilo Maranhão», li-guram o.s nomes de algumas pessoasdo quem me acho distanciado', pormotivos que não vem a pêlo revelaragora, mas que, no entretanto, repu-to suficientemente poderosos; páraeviiar qualquer emp eeiidimuilo co-miini, em que fosse condição prima-ciai de sucesso a convcrjcnciã abso-lula dos nossos esforços. Nestas con-dições, soliciio-yos a.line/.a de excluiro meu nome da vossa folha, dando,dessa excluzão,ciência ao publico coma publicação destas linhas, nas quaisnão eleveis ver nem hostilidade deminha parle ii vossa iniciativa, nemtão pouco o dezojo do inolindrar áspessoas a quem atraz aludi o quc, os-tou certo, pensarão como eu.

Agradoccndo-vos dc antemão a gen-tileza com cpie sem duvida acolhereiso meu pedido, subscrevo-mo

Vosso aclmr. e ero.

O sr. Emil Schmidt, exporta-dor geral das Companhias Cerve-jaria Brahma, do Bio, e Antártica,de S. PaulOi mimoseou nos comum bem acabado álbum reclamo,com bellas gravuras de diversosaspectos da primeira dessas fabri-cas de cerveja, acompanhado deum estudo do dr. Pires de Al-meida.

Gratos.

Cinema S LuisFunecionou hontem á noite

esse excellente apparelho, que seacha installado no «Bar Maranhense». A secção foi muito concor-rida, notando-se a presença deiamilias.

Hoje será exhibida nova eollecção de fitas, entre as quaes o Fi-lho do jogador, de grande effeitodramático:

F. Guapindtcia.

*Diário Ojjicial—Sumario, atos dos

poderes estaduais, edilais, anúncios.¦ A

*Correio da Tarde—Começa por uni

vasiissimo serviço lolcgriiílco, em qucse noticia a chegada, a Natal, dósrfes-troyers Kio Grande do Norte e Para-hiba. E, mera coincidência,!) telegra-ma, portador, como vé, dc uma noti-cia fresquinha, tinha sido editado navéspera pcla Pacotilha.

Eslá, apenas, um pouco mais eco-nomico quanlo ao tamanho c porme-nores c um pouco mais demorado

Em seguida, no 'Alápis, ocupa-seR. da Lagoa mirim.

E, outra coincidência, no mesmodia que o Diário, abre o Correio umaseção dc rezenha das gazetas da lerra,sob o titulo aulocno do O jornalismoindijena.

Simpatia, com certeza...Essa seção, porém, é, ao quc pare-

ce, aquella em quc sc gasla lodo o salda caza. Tom espirito até em caverna.

Depois, a propozito do dr. RaulMachado, fala em varredura.

Varredura é 1'ortò.E, iamo-nos esquecendo, faz uni

embroylio dos diabos a propozito doorgani do sr. intendente.

De fato, para um moço delgadocomo o zelozo administrador das ren-das municipais, orgam é muito gran-de.

Pode-se substituir por sanfona ougaita de foles.

Depois, para embrulhar mais a coi-za, diz que os lempos c os hoinonsmudaram.

Porisso mesmo, pareço, não haviareceio de trancar o Diário as suas co-lunas ao activo construtor do mer-cado da praça d'Alegria..'..

Trabalha, dcpois,ía lezoura e, nasegunda pajiua, vom o macio sr. iu-

tendente ensinando aos seus munici-pes quo, polo código do boin-loin uza-do nos ínorcados de peixe, quandouos atira alguém a luva de dc.zallo,deve agenle ensaiar um rahu-de-ar-raia e bradar: «Quando eu ine espn-lho, ninguém mo ajunla!,..»

Ií, como bom professor que é, en-sina mais que, quando so é eleitounanimemente, se é sempre eleitolegalmente.

Carolario: si a unanimidade dosmàniekupus olojosso o suave si1. Raulsineiro da Sé, linha s. cx.o iuconles-lavei direito de, legalmente, como oquando lhe apronvosse, lanjer os ba-dalos do sino da sobredila Sé, cujafunção iToiiiiinelrica oílciàl vai, aliaz,s.ex , ao que se diz, substituir poi' umregulador, encomendado por inter-uiediu de uma papelaria amiga.

Ií, para coroar a obra (fini çorohat0])its, em homenajeni ao si'. Raul,que 6 professor dc latim), Franfèrraedita, não mais «Deus soltando riza-dinhas de cristal», mas José Bonita-cio discreleauilo sobre a saudade.

líslá cedo.Por ova Franfèrra deve cantar o

Quizern nmiir-te, map não posso lii.iitn,,.Quando o Correio da Tarde, como

a Nblieia (a caza é falidica, como abanda, na observação do Paixão) per-teneer ao dominio da investigação doquo foram as glorias idas. então, sim.arroche o

Sniuliutc, gosto nimirgò de infelizes,Deticios.n puiijir il'noerbo espiülio,..

'or pra. nao.X.

Sabemos, por telegramma roce-bido nesta capital, que a questãoreligiosa no visinho listado do Pi-ãuhy não chegou, como constou,áluta armada.

Correu, com insistência, que ainaçonaria pretendia sucproheriflero bispo diocesano n > seu palácio";obrigiulo o a embarcar pira Ga-xias.

Foi diante desses boatos que d.Joaquim de Almeida pediu,por te-legramraas, gaivntiãs ao dr. NiloPeçanha.

Âçcresee tn o despacho estardesfeita a blagne, e achar-se a ci-dade em paz.

A iristrucção judiciaria polaelecti-icidiuleO profossor Munsterberg, de

Harward imaginou um methodoao mesmo tempo psychologico eòlectrico para determinar seienti-ficàmeote so um accusado ú inno-cente ou culpado.

Utiliza esse professor um appa-relho que se compõe de um qua-drante dividido em eem parles epercorrido por uma agulha emum décimo de segundo. Atravésdesla agulhei passa uma correnteelectrica e entre os lábios do ac-cusado e collocado um outro pe-queno apparelho, pelo qual passaegualmente a corrente electrica.O menor movimento dos iaoiosrompe a corrente e laz parar aagulha do quadrante.

O juiz interrogádòr formula per-guntas ao accusado e este -deveresponder immediatamente a cadauma dellas, sem trahir o primei-ro pensamento que lhe atravesseo espirito. .0 apparelho eleelricopermitte, então, apreciar com precisão o tempo que separa a res-posta da pergunta e de julgar as-sim a perturbação que certas in-terrpgações podem lançar ao espi-rito do accusado.

A arte do.juiz, para descobriras culpas daquelle, consistirá só-mente em formular com Imbuída-de as perguntas.

No «Brazil», esperado dos por-tos do sul, regressa a esta cidadeo illustre sr. dr. Euvaldo Nina,enjenheiro do ministério da via-ção neste Estado e fiscal das obrasdo porto de S. Luis, que haviaseguido para o Bio a chamado doreferido ministério.

Foi exonerado, a pedido, docargo de 1.° suppiente do juiz municipal do termo de Grajahú, co-marca do mesmo nome, o sr..Lius Gonzaga Roland.

Vida jSocialrazom annos:

lluje—a senhorila Davina Rabello,prosada lilha do sr. Cyrillo AnlonioRabello;

o sr. Álvaro Sil va, activo auxiliardu Pharmacia Francesa;

a inocento Notisa, lilhinha do sr.Pio Novaes.

Parabéns.

Policias E*e!ãgiosasEstiveram muito concorridos os

actos religiosos liontem celebra-dos na egreja da Gonceição, emlouvor da Virgem luimaeulada.

Amanhã, véspera da festa, ha-verá missa rosada ás 7 horas dodia, acompanhada de cânticos es-pirituaes.

Ao meio dia tocará no largo abanda de musica do corpo le in-fantaria do Estado.

—0 sr. conego Gha ves, vigárioda 3." freguezia, dirigiu um ollicioá Associação Commercial, pedindoa sua intervenção junto aos srs.negociantes, no sentido de queesles fechem os seus estabeleci-menlos no próximo dia 8, consa-grado á lmmáculada Conceição deMar a.

—Contribuiram mais para afesla:

Francisco Soares deAraujo ;i0$000Parada, Gomes & G.a 3ÜSD00Uma devota 10$000Maria A. Ferreira.... 2S000Quantia publicada... (i37$OÜO

729$U0i)—A' egreja da Conceição foram

oííerecidos os seguintes donativos:Senador Antônio Lemos,—G du-

zias de taboas de pau setim e aca-pú, pura o soalho da capella deLourdes e 1 tapete para o altar-mór;

Gotiriha Galvão, — 1 par de ro-seiras;¦José Ribeiro do Amaral,-62 li-bras de cera para o altar-mór;

Familia Alfredo Santos,--1[2duzia de cadeiras austríacas e to-dos os ornatos de dores para acapella de Lourdes;

Uma devota.—l toalha de ren-da e bordados, para a mesma ca-pella.

ConferênciaA conferência que a exm.a sr.a

d. Laura Rosa realisou, sabbadoultimo, no salão da BibliothecaPublica, agradou em toda linha.

A conlerente desenvolveu per-feila mente o thema da disserta-ção, estudando a educação da cre-anca nos tempos antigos e nostempos modernos e ministrandoalguns conselhos ás mães de fami-lia. Terminou recitando a poesiade Victor Ugo -Quando a creançaapparece, cuja tradíicção fez publi-car, ha lempo, no Diário. ¦

D Laura Rosa falou por espaçode 1 hora e 20 minutos.

O auditório, composlo, na suagrande parte, de distinetas se-nhoritiis,applaüdiu-a calorosamen-te.

A Associação Commercial con>gralulou-se.por telegramma,com oillustre dr. Luis Domingues, go-vernador eleito do Estado e aclualleader da bancada maranhense nacâmara, pela resolução de ser ini-ciado o estudo para a cónstrucçãoda estrada de ferro do EngenhoCentral ao Tocanstins.

Em resposta, aquella prestantecorporação recebeu este despacho:

«Rio, 2 —Muito agradecido at-tenção vosso telegramma. O factoqúò nosso Estado festeja, bem si-gnifica quanto lhe vale a união deseus representantes. Outros se lheseguirão de igual, relevância e,depois desta prova, fora revoltantea desunião dos maranhenses pelosinteresses subalternos de partida-rismo. Affectuosas saudações. LuisDomingues».

No «Commandatuba», esperadodo norte amanhã, embarca paraa Parnahyba o sr. ConstantinoCorreia, que vae fixar residênciaem Floriano.

Dr. Luis Domi liguei*Em resposta ao tologramma em

que lhe foi communicado a suaeleição para sócio honorário doCongresso Maranhense de Letras,o sr. dr. Luis Domingues da Silvaenviou ao sr. João Lima, socrotariodessa corporação literária, o se-guinle despacho :

«Rio, 4—Muito me captiva o tUtulo de sócio honorário desse il-lustre Congresso. Queira acceitar,pelu generosidade da proposta, etransmitiu' a todo os nossos con-socios, pela honra do acolhimen-to, a segurança de minha grati-dão.

Alloctuosas saudações».

falleceu hojo, ás 2 horas damanhã, a exm.11 sra. d. filomenaNogueira Pinlo ile Souza, esposado sr. capitão Paulo Rodrigues deSouza e mãe do sr. João Chry-sostomo de Souza, auxiliar da Bi-bliòtheca Publica do Estado.

O saimontò se realisará agora átarde, da casa n. SI, á rua dos Re-médios.

Aos parentes da extincta envia-mos os nossos pesamos.

Expirou hontem, ás 2 horas damanhã, o sr. Raimundo PedroMachado.

0 seu enterro se eflectuou hon-tem mesmo, ás 4 horas da tarde.

Pêsames.

Passou honiem o 14.° anniver-sario da fundação da «Sul Ameri-ca», a importante Companhia deSeguros sobre a vida que tem asua sede no Rio de Janeiro.

Escusado é encarecer os credi-tos da «Sul America», ¦ pois ellesse acham de muilo firmados noBrasil e no estrangeiro, ondegosam de optimo conceito.

Ao illustre sr. João Pennaforte,gerente, neste Estado, da citadaCompanhia de Seguros, enviamosos nossos parabéns pela data dehoniem, que certamente não lhepassou desapercebida.

PLANTÃO

Permanecerá hoje de plantão,durante a noite, a pharmacia deN. Galvão & C", á rua Grande;

Mares e riosVapores a entrak

«Góítimandatuba», do norte, e 7.«Manaus», do norle, de 8 a 9.«Brasil», do sul, a 11.«Goyaz», do sul, a \i.tPoivearpi, de New-York, via Na-

tal, a Í3'_«Ceará», do norle, linha rápida, a

14.«Ibiapabao, do sul, deli cm dián-

le«Acre», do sul do 15 cm dianle.«Alagoas», do norte, a 16.«Gunther», da Europa, via Ceará

e Cajueiro, de 25 cm deante

Vapores a sair«Brasil», para o Pindarê, a 6, á

meia noite.«Dominiç», para New-York, via.

Ceará, Pará e Manáos, a ,8 ao meiodia.

«Vianna», para o Mearim, a 9, à1(1 horas da noite.

«B. dc Orajahú» para Cajapió, a 11.«Brasil», para Caxias, a 11.,

Entrou hoje procedente do Pará,o «Rio», vapor cargueiro.

Foi, transferida para o dia 9, ás 10horas da noite, a viagem do «Vianna»para o Mearim.

Segue, no dia 8, para New-York,via Ceará, Pará o Manáos, o «Domi-nic».

Entrou hontem de Caxias o «S.Salvador».

#

Finda-se amanhã o praso parao pagamento das quotas relativasao fallecimento de Maria L. Coe-lho, Narciso dos Santos, IsabelRego, Antônio F. dc Araujo eJoSo C. dos. Santos, da SociedadeF. 23 de Janeiro.

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Diário do Maranhlo!

Diário do Maranhão

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Jornal do Commercio,Lavoura e da Industria.

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22 29

30

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}Sabbado

Domingo

Segunda-feira.

Terça-feira...

11

12

G

31

26

27

28

Quarto minguante a 4

Lua nova a 12Quarlo crescente a I üLua cheia a 20.

i 'i

Sem amar...

Qual de vós, argonaulas, cm verdade,Indo de ignota Gólchida ás areias,O Lucarnia passou da MocidadeSem render-se á cantiga das Sereias ?

Qual de vós poderá, na inquieta edade,Com»os ouvidos abertos, sem cadeias,Ser mais forte que Ulysses,e alto bradeNão ler visto Sirenas nem Medeias?

Qual dc vós passará som que vencido,Caia logo ao sentir o canto, a preceDe uma doce Parthénope no ouvido?

Qualjà viu por tal leito o seu thezoiro?—Pois, se houvera um Jassão que tal

íizese,Da Ventura acharia o Véllo d'oiro !

Httmberlo de Campos.

Os coloristas venezianos

Dois monumentos synthetizam,sobre todos os ouiros, a sobera-nia histórica e artistica de Veneza-,a basílica de San Marco e o Palacio dos Doges.

E' nelles que se pôde estudar,como em incoinpuraveis museusde maravilhas, a evolução da almasumptuosa e voluptuosa da cidadesereníssima.

Ao passo que a basílica byzan-tina eterniza nos seus mozaicos aarte hieratica dos pintores medi-aveis, ílluminados pelo reflexo dafeeria oriental, a decoração do ve»lho palácio gothico, que conjuetamente serviu de paço, tribunal eprisão dos Doges da Republica,revela o gênio pomposo e lurai-noso dos grandes mestres da Re-nascença.

O que sobretudo impressionanessas telas que desenrolam aolongo das paredes e dos tectos osoberbo tumulto das figuras ani-

madas d'uma vitalidade heróica,das nudozas desabrochantos, dovivo frêmito das roupngons. é" aabundância dos motivos e a faci-lidado du execução.

A fertilidade inexgoltavel dospintores venezianos verdadeira-mente espanta. Sáo talvez umpouco empliaticos e thoatraes. De»tem-se. porventura, demasiado nagraça decorativa, nos jogos da luze nò luxo dos setins e dos vellu»dos lampejantes.

Confrontando-os com os íloreo»Unos, mais equilibrados na atticaharmonia da sua arte, os críticosseveros consideral-os-ão presti»

, manos babeis, virluosi d'almas umI pouco superficiaes e ligeiros.

Mas o seu sentimento da bellezaplástica foi por elies expresso deuma forma tão intensa, tão ala-cre, que a critica secca pôde bemdesculpar á espontaneidade doseu gênio tudo o que lhes faltaem profundeza.

Nenhuns falam tanto aos senti»dos e seduzem tão physicamente.0 culto do prazer requintado, oorgulho da força, o triumpho navida livre, voluptuosa, ardente eesthelica encarnam se ness.i gale-ria de figuras vivas.

Em todas ellas, o culto da bei-leza canta odes de paganismo su-blime, em puras maravilhas deluz doirada e dágua marinha, ábeira de cuja viva transparênciaazul os corpos palpitantes do deusdyonisiaco, coroado de pampanos,e da deusa amphitrilica, coroadade rosas, se unem em noivadosde mythicos, abençoados pelo solrecundante. entre o coro alegredas creaturas animadas, das lb-lhagens palpitantes, de toda a na»tu reza venturosa e immortal.

Depois de os estudarmos cons-cientemente no Palácio ducal, naacademia e nas egrejas que eliestransformaram em museus profa-nos, convencemo-nos de que.des-de os Bellini, Carpacio e Gior-gione, o predecessor de Ticiano,de Tintoreto, do Veroneso, de to-dos os seus admiráveis discípulos,até Tiepolo, que é o ultimo grão-mestre da eschola veneziana, a suaarte não se, reduzia a lisonjear osolhos, a exprimir apenas o luxo eo goso material, mas a dignificara religião da vida no que ella temde mais nobre:-o triumpho emser livre, na plenitude da intelli-gencia e na sinceridade magníficado instincto.

Quando cada dia, em cada umadas egrejas e palácios que enche-ram de obras primas, se admira adiversidade infinita da sua imagi-nação creadora. tem-se a impres-são de ipie pertencia a uma raçasuperior, que parece ter-se ex-tineto com a Renascença

E se reflectirmos que na mesmaepocha, não só em Veneza, masem toda a Itália, tantos outrosgênios resplandesciam, a idéa quenos domina é que a arte era maisbella que a d'hoje—porque esseshomens tinham uma concepçãoda vida mais perfeita.

Depois de ter estudado os seusartistas, Veneza parece-nos aindamais bella e mais adorável, poros ter creado.'

Porque foi ella, com a influ-encia do seu meie natural e aacção múltipla da sua luz, da suaathmosphera, dos seus aspectos,com toda a mysteriosa e prodi-giosa suggestão envolvente da suabelleza esparsa e complexa, queos fez produzir.

Na transparência da sua laguna,que á similhança das esmeraldasparece reter os raios solares nasua profundidade verde; a cadamomento a luz, ao longo dos ca-naes, segundo os reflexos dashoras, irisa novas apparencias,cria novos aspectos, transfiguratudo, numarusão mágica de cam»biantes.

As palavras são inertes para

dar idéa dessa feoria do tintas.E a esculptura o* demasiado inerteo solida para exprimir o nue nestacidade inexprimivel ha do incor»poreo. Por isso a pintura é a suaarte adequada, embora nilo con»siga roproduzir algumas daa suasfuces transitórias, ephoineras -como os espelhos düo apenas asimagens fragmentárias da realida»de, que é inultilorme.

Depois de passar as horas maisintensas, no interior dos templossagrados ou não, mas sempre di»vinos, onde as suas obras immor»talizam as suas almas, era semprepor algum passeio pola laguna,deliciadamento deitado sobre as

íalmofadas suaves das gondolascomo as das alcôvas, que eu fe-chava os meus dias, com chavesdoiro.

Como gravada num esmalte, acidade sereia recurvava-se na con»cha do céu luzente.

Em torno de mim, era umadoce harmonia de tintas fundidas,velada, fluida, toda em nuancesmacias, em sombras luminosas denacar roseo. de pérolas cinzentas,lácteas, quasi doiradas. Toda aagua vibrava de frêmitos, de pa-llietns, de pliosphorecencias.

Nem um átomo que não eslre-mecesse, como uma pequeninacreatura animada de vida própria,feliz de reílectir a luz, como uminsecto, um pyrilampo', que amo-rosamente exala, numa alegria,toda a sua existência, em brilho.

Lentamente, suavemente, umapallida, vaporosa bruma lilaz começava a sombrear o espaço. E,para assistir ao ultimo acto doPoente, ia jantar na varanda depau duma das traltarias, que pa-recém baloiçar como barcos anco-rados, sobre a agua, uma dessascaldeiradas de pidocchi que só ospescadores do Adriático sabempreparar com verdadeiro gênio.E emquanto ia regando com umfiaschetto de Chianti os fruetos queo sol doira nos pomares da Bren-ta, deixava errar os olhos e aalma num lazaronismo encantado,até que a noite cahiu de todo.

Magia dos luares do \driatico !Já tantas noites, n'outras cida-

des distantes, por este vasto mun-do, tenho passado. Mas as vozesdas ondas da laguna, gemendocomo cançadas de exgottar emvão a sua revolta, deixaram-mena alma um echo que não emmu-decerá nunca.

Quantas vezes, evocando asgrandes sombras românticas deByron, de Musset e de Wagner,qüe alli vém errar, cada noite,eu senti também crescer dentroem mim, como uma maré de nos-talgia, a immensa amargura da-quelles que muito desejam—paraalém da realidade. .

Registro CivilNascimentos

üia II (le desembroAnna, lilha natural de Uai mun»

da B. Diniz.Liberato, íilho natural de Maria

José do Azevedo.Bibiana Ferreira Noves, filha re

conhecida de João Pereira Noves.Óbitos

Dia 3Raimundo F. da Motta, 22 an

nos, maranhense, tuberculose.Evangelina Lúcia de Mello, 25

annos, mineira, tuberculose.

conhecimento do existir algumimpedimento legal, aceusn-o pm»os lius do direito.

E pnra constar o chegar ao co»nhncimonto de todos, lavro o pro-sente puro sor allixado no logardo costumo.

Maranhão, l.° de Dezembro do1909.

O escrivão de casamentos,Nuno Alvares de Pinho

1894—2 ^^^^a—a-tlOBÇ-K»?»»-!»»»-!»»»^^

Programma-DA-

Festa da líuiiiaçulada Conceição

Salve! 0 de Dezembro Salve!

Ao nosso ainiyo c cunhado

lenenleJosé Escoll SobrinhaPor completar hoje mais nina pri

iiíaverii no jardim florido de luaexistência, por este niefo viemosrogar a Deus que esta dactu se re-produza por longos annos. São osnossos votos que de coração lhedezejam os seus amigos e cunha»dos

Dôdôco SiltaManduca SilvaJoaqwm Silva.

Editaes

Justino de Montalvão.

Para o consumo publico de hojeforam abatidas 26 rezes.

O gado abatido foi de:M. Pereira & C." Succs. 16Empreza de Carnes Verdes 6Pereira Lima St C* 4Existem nos curraes 80 rezes

de diversos donos.

EDITAL N. 399Juizo de Direito de Casamentos

da Comarca da Capital do Es-tado do Maranhão.Faço saber que prelendem ca-

sar se Manoel Silvino da Cunha eDomingas Muriu Serra, elle filhoreconhecido de João Ignacio daCunha e Paula do Espirilo SantoFerraz com 21 annos de idade,dizendo ser natural e residentenesta capital, ella filha natural deSeveriana da Conceição Serra, fal-lecida, com 21 annos de idade,dizendo ser natural da villa doIcatú deste Estado e residente nesta capital.

Apresentaram os documentosex'gidos por lei. Si alguém tiverconhecimento de existir algumimpedimento legal, aceuse-se paraos fins de direito.

E para constar e chegar ao co-nhecimento de todos, lavro o pre-sente para ser affixado no logardo costume.

Maranhão, 23 de Novembro de1909.

0 Escrivão de Casamentos,Nuno Alvares dc Pinho.

1841-1

DIA 7.-Missa resada acompa-nhada de cânticos espiriluacs, ás7 horas da'manhã.

Ladainha e benção do b b. aa»cramenlo, ás 7 1|2 horas da noite.

DIA 8.—Missa resada as 4 \[ihoras da madrugada.

A's 7 horas haverá outra missa,resada pelo Exm.0 Sr. Bispo Dio-cesano que dará a communliãoaos fieis que se apresentarem preparados pela sanla penitencia. ¦

Missa solemne com assistênciapontificai; sermão ao Evangelho eBenção Papal, ás 9 horas da ma-"nhã.' , L. ,

A's 4 1|2 horas da tarde sahira aprocissão da 1MMACULADA CON»CF.ICÃO que será acompanhadapela'lrmandade do Rosário, pelasFilhas de Maria, por lodos osCentros do Apostolado da Oraçãoe pelos fieis.

Junto do andor formarão gru-pos de meninas representando oscoros angélicos e as virtudes theo-logaes

Depois de recolhida a procissão,cantur-se-á ladainha.

DIA 9.—Missa resada no altarde N. S. do Perpetuo Soccòrro, ás7 horas da manhã.

Depois haverá acto de cousa-gração, recebendo as t-ssociadasda devoção do mesmo nome. estampas e outras lembranças.

A' noite ladainha e benção.O vigário,

Conesío João dos Santos Chaves.

NEUROSINE PRUNIERRKOON8TITUINTE OERAL

Agencia das Loterias daCapital Federal

MaranhSoTelcgrimma da 275* extracção, n.

44-183a, Exlrahida em 4 de De-zmíbro dc 1909.

14582.... 50:000$00025045...» 8:000800039094.. . 4:000$0007718.... 2:000$000

3 Prêmios de 1:000$000•13400 46340 673206 Prêmios de 500$000

"6453 35041 36396 59494 6097160716

20 Prêmios de 200$000

4143 4680 7892 9858 11339|<H55 22014 22113 29431 311693I527 37068 47531 52728 5545656340 57348 64163 67852 69776

40Piemiosde100$0002166 2960 8594 8895 1313014826 14867 45747 18998 23110«3090 24026 26394 27425 3142532510 32575 35516 38687 395873993;! 43998 44040 44886 4547548375 51222 51851 53349 5459056240 50718 59W3 59792 6165062824 64595 65098 69497 698U

APPROXI MAÇÕES

14581 14583 300$00095044 25046 100$00039093 39095 400$0007717 7719 100$000

DEZENAS

14581 14590 80$000250il 25050 40$00039091 39100 40$0007711 7720 40$000

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Pedido

Notas militaresQuartel «eoeralServiço para o dia 7

Dia ao 48°, o sr. capitão Bom-f-m-

O 48 °, Batalhão de Caçadorese a 2. Bateria Independente darãoa guarnição da cidade.

O mesmo Batalhão dará tam-bem um corneteiro de piquete aeste Quartel.

Dia ao Quartel General, oamanuense Jonas.

Uniforme 4.°

Esci-ophulas !Eu ab iix .-assignado, doutor em me

dieiua pela faculdade do Rui de Janei-ro etc.-, etc.

AÚestn que lenho emp cgulo, semn-ecom in tg 'ifien resultad ^Elixir de No-gueira, Salsa, Caroba c Guaijaco, pre-pirado do il estrado chimico pharma-ceutico J.iào da Sdva Silveira, nos ca-sos de escrophulas e moléstias de ori-gem syphilitica, o que aflirmi era lè demedico.

P.ltas 1.- de Ma o de 1888-Dr-Itayiniindo V. da Sílvdi—Está recoahe-cida na forma da lei, pelo tabe ião LuizFelippe de Almeida.

Vende se nas boas pharmacias e

¦i;001 a 15000FINAES

Os números terminadosem 8-2 teem 8$000em 2 « 4$000

Excepluando os terminados em 82O Agente

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Reconiméhdadas pelas grandessuiiiuiidudes médicas de Pariz, en»contra-se unicamenle na

Tabacaria ParizRUA GRANDE N. 17

1609-3drogarias desta cidade. 20

romarm 18

EDITAL N. 412

Juízo de Direito de Casamentosda Comarca da Capital do Esta-do do Maranhão.

Faço saber que pretendem ca-sar-se Felippe Theodoro Rabelloe Julia Maria da Conceição, ellefilho natural de Innocencia RosaRabello com 27 annos de idade,dizendo ser natural da villa deCururupú deste Estado e residentenesta capital; ella filha nalural deAnna Maria da Conceição com 18annos de idade, dizendo ser natu-rai do Estado da Parahyba e re-sidente nesta capital.

Apresentaram os documentosexigidos por lei. Se alguém tiver

lia motivos racionaes para sup»pòr, partindo das experiencias pra-ticadas por Danilewsky, Desgroz,Ali Zaky, Gilbert, Hunchard, Lan-coreaux, que o papel desempenha-do pela Lecithine no orgauismo, éo de um verdadeiro agente bioplas-tico, quer dizer um reconstituinteanatômico e chimico dos tecidos,aos quaes ella proporciona o phos-phoro necessário cada vez que seproduz no organismo a desassimilação de este elemento mineral; áOvo lecithine Biloné que se deverecorrer quando se precisa de umreconstituinte enérgico.

Doutor X......Deposito no Maranhão: João Vi-

ctal de Mattos & Irmão.

Mer edith Nicholson

Q PÂUGIQ DÁSMIL LUZESYersâo livre do inglê3

POR

eümíuh, de mmmiIV

A voz do lago

—Existe aqui alguma embarca-cão ?-18—O telheíro está lechado e nãotrago a chave commigo—replicouBates com a -habitual fleugma.

- Adivinhava-o.-vociferei, íulode raiva pelo seu tom de irrepre-hensivel respeito e pela minhaimpotência. Nunca vira semelhan-te logar de dia, e a floresta quese estendia á minha retaguarda eo lago que se prolongava a meuspés eram coisas immersas em tre-vas e no mysterio. Bati o pé fu-rioso.

—Voltemos para casa- rugi.Tomava de novo o caminho da1

floresta quando de repente se ele-vou da agua uma voz... uma vozde mulher, sonora, musical, clara.

—Na verdade, se fosse eu nãome zangaria—proferiu a desço-nhécida, sublinhando um poucoa palavra zangaria.

-Quem é? Que faz ahi ?-ber-rei.

—Pensava distrahir-me um pou-co, em socego-foi a zombeteirae vagarosa resposta.

Ouvi a distancia na agua odes-

lisar da canoa, e lobriguei porum instante o seu fugitivo con-torno, depois tudo desappareceu.O lago, o bosque circuinvizinho,eram um incógnito mundo...acanoa, uma embarcação mágica.

A voz aceressentou, decorridoum segundo:

—Boa noite, feliz noctivago 1—E' uma mulher, senhor—ob-

servou Bates depois de escutarsilenciosamente durante um largominuto, .¦'¦'".'¦-.

—Que esperto é'—motejei—suppõe então que as mulheres seentreteem a vaguear por aqui denoite, atirando aos patos ou áspessoas que estão muito descan-sadas a cear.

—Parece-me isso muito natu»rai. „

Senti ganas de pregar com elleno lago, mas Bates depois já seafastara, com a lanterna a balou»çar ao lado. Acompanhei-o pelo

Chau BeychevelleBordeaux tinto de'l.a qualidadeDespachou se para a mercearia

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FIGUEIREDO & IRMÃO»1803

arvoredo adeante, a caminho decasa.

O meu espirito depressa sere-nou com a salutar influencia dagrande bibliotheca. Aticei o fogona grelha com a tenaz e assentei-me defronte, cansado com o passeio. Celebrara a minha chegadaum incidente que me intrigara edeixara perplexo. Era possivel—quem sabe ?—que a bala que poruma unha negra não me fura acabeça na pequenr sala de jantar,tivesse sido um tiro occasional,sem intento Griminoso. Afasteilogo a idéa de dispararem do lago;esmigalhara o vidro com muitaforça para vir de tão longe; alémd'isso nada me convenceria queum projectil encontrasse tão des-obstruído campo através de umarvoredo denso como aquelle:Nãome era fácil abandonar a persua-süo de que alguém me aproveita-ra para a alvo.

A zombeteira voz da mulherdo lago mais augmentara a mi-nha perplexidade. Não era, ' reflecti, a voz usual de uma raparigado campo; nem podia fantasiarqualquer digressão que justificassea presença de uma mulher porfora numa noite de outubro, cujoar frio inspirava as primeiras con-fidencias com a lareira e com asluzes. Havia o que quer que fossede sobrenatural na ultima phrasevinda da agua; por mais eslorçosque empregrasse não me sahiados ouvidos; era uma voz distin-cta, cariciosa, adorável.

— Roa noite, faliz noctivago !Na Indiana, raciocinei, os cam-

ponezes, novos ou velhos, ho-mens ou mulheres, não costu-mam, provolvementa, tazer sau-dações de tão justo critério.

Neste instante appareceu Ba-tes.

—Queira perdoar-me; o seu

quarto está prompto para quandodeseje recolher-se.

Olhei em redor em busca deum relógio.

—Não ha nenhum em casa, MrGlenarm. Seu avô era contrario aesses instrumentos. Tinha umatheoria,..-eram instigadores, di»zia, da ociosidade. Ponderava queum homem trabalha segundo a;sua consciência, e não poP'-mdK!cações de relógio... a primeira ésempre mais exacta que o se-gundo.

Sorri quando consultei o meurelógio,. •. por causa do tom so-lemne, do rosto taustero e da ca»beca inclinada de Bates, quandocitou a máxima do meu antepas- \sado. Esse sujeito desconcertava-'me e aborrecia-me.

(A seguir).

Page 3: wug. DE FRIAS Tim~ Anno XL S. LUIZ—Segunda-feira, 6 de ...memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1909_10927.pdfque se bazeam em falso terreno, a que ha algum tempo ajita os partidários

Diário do MaranhãoCompanhia Fluvial Maranhense

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Para o MearimO vapor«Vianna»sahirá dia 0 de

dezembro as 10 horas da noite.Uecebe cargas o passageiros até

as 5 horas da tarde.

1'ara o CajapióO vapor «liarão» sahirá no dia 11

ao meio dia.Ilecslie passagens ató ás 9 da

manhã.Para Caxias

O vapor «Rrazil» sahirá no dia 11ás 12 horas da noile.

Recebe cargas e passagens atóás"» horas da tarde.

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E. esperado do Ilio Grande doSul via Ceará e Tutoya do dia 2bde Dezembro em diante e segue,depois de indispensável demora, viaMadeira para Lisboa. Leixões eHamburgo. Recebo carga e passa-'geiros de I." e "3.n classe. |Maranhão,2G de Novembro de 1909

Friedlteim, Aguiar k C.*Agentes.

180G-

M. Buarque & £).Vapores esperados:

Oo NalBrazil—esperado a 11 do corren-

te seguindo no mesmo dia paraManaus cem escala por Pará.Santa-rém, Óbidos, Parintins e Itacoa-tiara.

Goyaz—esperado de 12 do cor-rente em diante em viagem paraNew-York, seguindo até Manausvia Pará.

Ipibaba--- (Cargueiro) esperadode 15 do corrente em diante, se-guindo depois da indispensáveldemora, para Manáos com escalapor Pará. Recebe carga e animaes.

Acre—esperado de 15 do cor-rente em diante seguindo no mes-mo dia da chegada para Manáoscom oscala por Pará, Santarém,Óbidos, Parintins e Itacoatiara.

Do Nortec<Manáos»—esperado de 8 a 9

do corrente, seguindo no mesmodia para o Sul com escala porTutoya.

Ceará—da linha rápida, espe-rado á 14 do corrente seguindono mesmo dia da chegada para oRio de Janeiro com escala porCeará, Recife e Bahia.

Alagoas—esperado de 16 docorrente em diante.

ObservaçõesOs vapores d'esta Empreza, re-

cebem cargas e passageiros. Estaagencia communica aos srs. car-regadores que, os despachos econhecimentos para cargas e en-commendas, só serão recebidosaté a véspera da sahida dos vapores. Esta empreza não acceita re-clamações, que não forem apre-zentadas, por escripto dentro detres dias depois de finalizada adescarga.

As reclamações por faltas e ava-rias, deverão ser aprezentadas naagencia do destino (porto) dasmercadorias, que depois de pro*cessala remetterá em seguida parao Rio, afim de serem julgadas.A agencia abre-se diariamenteás 8 h. da manhã, e fecha se ás 5h. da tarde.

Para mais informações com oagonte na séde da Agencia nolargo do Palácio, 15.

Maranhão, 6 de Dezembro de1909.José Antonio da Silva Guimarães1838 Agente.

fi ^

de Navegação ado Maranhão

Para o RosárioSeguirá no dia 6 de Dezembro

ás 8 horas da noite o vapor .Car-Ihos Coelho».

Apostolado da CathedralDe ordem da presidente deste

Centro, convido as senhoras zela-doras e associadas a comparece-rem no dia 8, na Egreja de SantoAntonio, ás 3 Ij2 afim de iremencorporadas acompanhar a pro-cissão da Virgem ImmaculadaCon-«eição.

A Secretaria.1899-1

The Booth Steam Ship (lo. Lld1AI.A REAL INGLEZA

O vapor «Polycarp», sahio deNew-York para este porto, viaNatal, um 12 do corrente mez, elica esperado em 13 de Dezem-bro vindouro.

O vapor «Dominic», segue vi-agem para New-York, via Ceará,Pará e Manáos, no dia 28 do cor-rente, ao meio dia.

Os agentes—Booth 4 O.1Maranhão, 6 de dezembro de

1909.

Sociedade Mutuaria Pro-videncia

São convidados os srs. ¦ sócios aTirem pagar as quotas relativas aofallecimento da sócia Adriana Ale*xandrlna Raima, dentro do prazode lil dias, aue linalisará a !) deDezembro vindouro.

Os recibos estão em poder do sr.Ladislau Ferreira, no Centro Cai-xeiral, das 11 as 4 horas da tardo.Sj, Luiz, 24 de Novembro de 1909.1780-4) A Directoria.

Ei de F. tle S- Luiz aCaxias

O engenheiro Antonio de GouveiaProença declara, para os fins couve-nientes, que é na villa do Rosárioa séde do escriptorio central da mes-ma estrada, sendo a casa n. 9. ;irua de SanfAntonío, desta cidade,sua residência particular.Maranhão, 4 de Dezembro de 1909.

1907—2

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Línguas de-fumadas do Rio Grande do Sul.

Vendem qualquer quantidade apreços reduzidos-FIGUEIREDO &IRMÃO.

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Garantia da AmazôniaFiiudail» cm IS»?

* Esta sociedade ellectúa empres-timos sobre suas Apólices, osquaes só poderão ser realisadòsna séde social: Belém, do Pará,com a presença do próprio segu-rado ou então mediante procura-ção especial..

Maranhão, 4 de Dezembro de1909.

1906-4

Apostolado de S. AntonioDe ordem da presidente deste

Centro, convido as sr.as zeladorase associadas a comparecerem nodia 8 ás 3 1|2 horas da tarde naegreja de S. Anlonio, afim deirem encorporadas acompanhar aprocissão da Virgem lmmaculadaConceição.

..1 Secretaria.1898 -I

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paghoi)i Presunto, c/10 libras (preparado)1 Queijo llamengo1 Poríi gordo (preparado)100 Pães pára mesa100 Pasteis (camarão e carne)1 Caixa 1 kilo passas

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2.°, 3.°, 4." c 5." prêmios1 Caixa 2 dúzias garrafas cerveja—

¦ Paraense»1 Dita 1 duzia garrafa kola—oCliam-

pàgno*>1 Presunto c/ 8 libras1 Queijo llamengoõO Pasteis (camarão e carne)1 Caixa '/_. Icilò passas1 Lata c/ azeitonas50 Pães para mesa

6.° ao 15." prêmiosCada premio se compõe do seguinte:

1 Duzia garrafas cerveja'/2 Dita

' u kola

1 Presunto c/ !**. libras (preparado)1 Quei)o flamengo1 Caixa '/2 l'il° passas1 Laia c/ azeitonas50 Pães para mesa

•o de IM)!), ás 8 horas da noite, noestabelecimento.

16." ao 35.° prêmiosCuda premio se compõe do seguinte:

1 Presunto c| IS libras (preparado)50 Pães paru mesa1 Lata e| azeitonas

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cíutO.05O»

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36.° ao 50.° prêmiosCuda premio se compõe do seguinte .*

1 Duzia gar." vinho especial para mesa1 Gallinha gorda de forno1 Torta (carne ou camarão)25 Pasteis (carne ou camarão)35 Pães para mesa1 Carlão c| passas

51.° ao 99.° prêmios1 Queijo llamengo

100.° premio1 Caixa It dúzias garrafas cerveja—

«Paraense»1 Dita 2 dúzias garrafas kola--«Cham-

pague»1 Presunto com 10 libras (preparado)1 Pcrú gordo (preparado)100 Pasteis (camarão ou carne)1 Queijo llamengo1 Vidro ameixas

Caixa 1 kilo passas100 Pães para mesa

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Page 4: wug. DE FRIAS Tim~ Anno XL S. LUIZ—Segunda-feira, 6 de ...memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1909_10927.pdfque se bazeam em falso terreno, a que ha algum tempo ajita os partidários

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iaís 700 reis para o porle do correio e ser dirigidos ao agente:portaucias e mp-eral,

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RepolhosFrescos, vindos pelo vapor .Pará»,receberam—Figueiredo* Irmão

1887 4

n> Si, em 1'aris. Sendo, soldado em 1801,teve ume bronchite que foi mal tratada.No tá de .laneiro de 1908, observei 11'elle,ao auscultal-o, lesões tuberculosas oceu-pando todo o pulmão direito e a base dopulmão esquerdo. Tossia c cuspia muito,ístava muito fraco e transpirava durantea noute. Sollria das fossas nasaes e dairariranta. O me» tratamento a base deELIXIR DUPEYROUX melhorou o seuestado c 110 5 de Dezembro de 1908, o Snr.Diaque estuva completamente curado.Permittiu-me publicar o seu caso parafizer proveito aos seus semelhantes.ü' DUPEYROUX,

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