w)tÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»tr» «am—mai...

32
¦'HMaijagã^w^j-mfe^l t^azas-S v.s" ? "*?W)TÍ'.'!,r "-"^"t ^"'21 S. Paulo, 24 dc Agosto dc 1912 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^S N.° 55 ;'.?» As próximas festas de 7 de Setembro 12) '>*£«£' / / ^i^Modo ° mur>d0 achou ^om, estupendo, grandioso o programma do "Pirrralho' H. âa rç. - Como não queremos usurpar glorias que nos não pertencem, declaramos que o programma foi organisado ae collaboração com o illustre dr. Mino Hrantes. mno ii Empreza Sraphloa Moderna 300 RS

Upload: trananh

Post on 11-Feb-2019

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

¦'HMaijagã^w^j-mfe^l t^azas-S

v.s" ? "*?W)TÍ'.'!,r "-"^"t ^"'21

S. Paulo, 24 dc Agosto dc 1912¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^S

N.° 55

;'.?»

As próximas festas de 7 de Setembro12)

'>*£«£' / /

^i^Modo ° mur>d0 achou ^om, estupendo, grandioso o programma do "Pirrralho'H. âa rç. - Como não queremos usurpar glorias que nos não pertencem, declaramos que o programma foi organisadoae collaboração com o illustre dr. Mino Hrantes.

mno iiEmpreza Sraphloa Moderna

300 RS

Page 2: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

CHALET DO AROU CHE

Rua de S. Bento

Casa de loterias preferida¦.

.*,'.'»

.» do PublicommammmmmÊÊÊmÊÊaÊmÊ^mmmmm^m*m^mÊmÊmm^mm^^^^^^^^^^^^^~'

-.. '¦ :W-..'-..ií;. í-j. f

#¦****¦- * .,/¦ ,-i ¦¦¦ *'

1» i

h

Page 3: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

gg EHgg«n ii MMMKMmlSMmTWm^r^BmmmMMMMmmm,m.nm*'

hr D O ITHOGRAP A AV

uT

ASA 1 "I ) NOA DA-X ¦*» •" *«

ooo EM 185O ooo

X2 C^

liiPOSIi DltlA O ©

f

=0

jftj-_I.J-M«UI|.H)l_^

[IAX?*^ 4 0OOO0OOO000O0'

'

—==¦— —

^

PAPELARIA o FABRICA DE-j

? ? ? LIVROS EM BRANCOARTIGOS PARA d ? ? o ? ?a ? d d ? ? ? ESCRIPTORIOENCADERNAÇÃO a o a o d

CARIMBOS DE BORRACHAz=u

CL: ,__£> J>

SECÇÃO DE ALTO RELEVOE

GRAVURAS SOBRE METALJril0=ao) [j oa=_3

ZINCOQRAPíllAü

<r* Cf"2™^ ^

(\

\'

| PREMIADA EM DIVERSAS EXPOSIÇÕES m

ENDEREÇO TELEGRAPLIICO: | RUA DIREITA N. 26" IMDUSTRim."

l

«I L«aTELEPHONE N, 78

CAIXA POSTAL M. 52 W

OFFICINAS E DEPOSITO:

RUA 25 OE MARÇO, 76

L O-rYO PAULOtT- ¦—^fr

ANDAR 9 Í!"AT*

EST. v N.ü cie ORD.

Page 4: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

¦* *" y ' ^^^ -""-y 'r

ÜÊ8 r*gai|jffl ||ü. >>

m 3^^sfcE3-|3- 3^3E

Compa hia echanícaportadora de

s. PAULO

e\\

If

AGENTES DE: ROBEY & Co., ETABLISSEMENTS DECAUVILLE AINE',dos afamados automóveis FIAT, etc, etc.

Enden. Telegpaphico "MECHflNlCfl"-Telepl-one, 241-Caixa do Correio, 51

Escriptorio Central—5. Paulo: Rua 15 de HoVembro, 36Escriptorio em 5antos:-Rua 15 de Novembro, 86

Escriptorio no Rio-flVenida Rio Pranco, 117Escriptorio em Londres:-Proad Street Mouse-heW Proad Street

Peposito, Officinas e Qarage: Rua Monsenhor findrade-PrazEstabelecimento Cerâmico: Água Pranca (ChaVe de 5. Paulo RailWay)

i mmmmmmwmmW ¦¦**¦• ————¦¦

SECÇÕES MYERSAS »A COMPANHIAESCRIPTORIO TÉCNICO DE CONSTRUCÇÕES: Elaboração de projectos, orçamentos,

estudos diversos. Construcções de todo o gênero para abastecimento de água e exgottos, fabri-cas industrias, obras de cimento armado, armazéns, construcções civis, etc.

' OFFICINAS MECHANICAS E FUNDIÇÃO: Fabricação em grande escala de todos arti-

eos em ferro fundido e bronze para construcções como: columnas, batentes, grades ornatos,thesouras, armaduras e vigamentos metallicos, pontes, claraboias, grades e balaustres de ferrobatido, reservatórios, tanques, etc.

SERRARIA E CARPINTARIA: Fornecimento de vigamentos de madeira, taboas, ripas,caibros, marcos, batentes, soalhos, forros, esquadrias diversas, armações para escriptonos,mobílias escolares, etc. .

OFFICINAS DE MACHINAS AGRÍCOLAS: Fabricação especial das mais aperfeiçoadasmachinas para a lavoura de café como: descascadores, separadores, ventiladores, esbrugadores,catadores, monitores, e a afamada MACHINA ESPECIAL COMBINADA.

ESTABELECIMENTO CERÂMICO-(Chave da S. Paulo Railway): Fabricação especialde manilhas de barro vidrado curvas ralos, syphões, etc. e de tijolos communs, e á machina,tijolos tubulares, telhas, encavas, etc

ARTIGOS DE IMPORTAÇÃO: Para industria, commercio e lavoura: Machinas avapor, motores, dynamos, turbinas hydraulicas, bombas, rodas d'agua, machinas < para serraria,machinas para todas as industrias, cobre, chumbo, pontas de Paris, parafuzos, eixos, manejes»correias, óleos, tintas, vernizes, lubrificantes, arame farpado, tijolos refractanos, carvão de pedra,carvão para forja e coke, materiaes para gazistas, funileiros, materiaes para estradas de terro,vagonetes Decauville, trilhos, desvios, etc.

Para construcções: Vigas duble tee, ferros ferpilados de todos os typos e tamanhos,chapas de cobre para calhas, chapas de zinco e galvanisadas, tubos de chumbo e composição,tubos de ferro preto, galvanisados e de ferro fundido para água, gaz e exgottos, ladninos,telhas francezas, de zinco, e artigos sanitários, cimento, pinho suecco e de Riga, etc.

Automóveis: Machinas para tourismo e cidades, caminhões, e omnibus, carros para írn-

gação, serviços sanitários e outros serviços públicos, grupos motores para embarcações, maus-trias e lanças automóveis, typos especiaes para as nossas fazendas.

Artigos de estiva: Todos os gêneros a que se refere este ramo.

m^ES

Page 5: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

(^™) g. Paulo, 24 bc agosto ÒM912

p RRftLHOAssignatura por Anno io$ooo

araumento do FoliasUm philosopho qualquer, dos an-

tigos, grego se me não engano, temuma sentença que o Farofias repetiasempre á familia, aos amigos, querao jantar quer nas palestras:O homem deve ambicionar car-gos inferiores á sua capacidade.

Farofias era empregado publico,3.° escripturario, com symptomaspoéticos.Mirem-se em mim, dizia. Limpoo cálamo de poeta no mata-borrãode uma Secretaria, e nem por issosou menos poeta.

D. Cunegundes, a mulher do Fa-rofias, é que não gostava da theoriado marido:

Os homens devem occupar asposições que merecem. Você, porexemplo, devia ser poeta, não nashoras vagas, mas de profissão. Ogoverno devia pagar a você umbom ordenado, para você escreverpoesias destinadas aos meninos dosgrupos escolares. Assim como oAntão é musico do governo, vocêdevia ser poeta official.

Você não deixa de ter razão,replicou-lhe uma vez o Farofias. Aliteratura é talvez a única fôrma dearte que os homens do poder nãoprotegem. Veja lá: o Paulo Ver-gueiro, porque é pintor, vae á Eu-ropa á custa do Thesouro, aperfei-çoar-se; o Motta Mello, porque éesculptor, qualquer dia toma o mes-"io caminho; a Guiomar, porquetoca piano, foi p'ra Paris. Entretanto,eu que faço versos a matar não vouP ra parte nenhuma e tenho de tra-balhar p'ra viver.

Mas não me que-xo: é da ordemdas coisas.De facto, essas expansões do Fa-rofias eram raras. De ordinário, ellenao abandonava a theoria de queo homem deve estar sempre um ouaois pontos abaixo do lugar que•ne compete pelos seus méritos.Uma tarde em que o jantar foraoom o Farofias, com o ventre sa-nsieito, encontrou estas expressões

Para corporizar a sua opinião:Quando eu digo que o direito

L2 gen'e nã0 cluerer chegar atéonae pode, é como se dissesse que™'s vale andar de roupa larga do

NUMERO 55

Semanário Illnstral^^^

d'i]iipoítan.8Ía > « « «<J C> t> O <3 t>

Redacção: Rua 15 Novembro, 50-Bo

%T*

que de roupa apertada. Repare nes-se nosso vizinho da esquerda: comaquelle bruto paletot, bem folgado,bem grande, toda gente diz que elleé capitalista...

Neste ponto d. Cunegundes in-terrompeu o marido, para lhe ob-jectar que elle estava argumentandocontra si próprio, pois, se o vizinhoparecia capitalista, era porque usavaroupa maior do que o seu corpo,o que lhe parecia o mesmo que umhomem occupar um emprego maisbrilhante do que a sua capacidade.

O Farofias embatucou e, até áhora de deitar-se, esteve matutandosobre o modo de responder á mu-lher. Não encontrando resposta, re-solveu lançar mão do argumentode que se valia quando apertado:

— Mulher, você quer saber deuma coisa? Olhe para o Capitão eveja se elle não podia ser presidente!Era só querer! Entretanto, não quiz,contentou-se com a sua fabrica eahi está muito feliz, ao passo queoutros, como o Martim Francisco,que teimou em ser deputado, estãopagando o seu orgulho com assuas asneiras.

Desta vez foi a mulher do Faro-fias quem embatucou.

<&f ==^=== D(=^)

Desconfio...

Ainda acabo maluco, si esta coisacontinua!

Estava furibundo o Fidencio das«Cartas Caipiras» e tinha razão ohomem. Ah! isto de andar umacreatura desde manhanzinha aténoite alta a aturar esse instrumentode suplício que é o phonographo,é um horror! E o pobre do Fiden-cio, matuto pacato, um páe davida, como se diz lá pela sua terra,veio mesmo cahir entre doh dessesformidáveis transmissores da neu-rasthenia.

Mas o Fidencio é menos desgra-çado que muita gente que por ahiváe, passeiando o tédio e o deses-pero da vida. A musica, essa mu-sica tão evocativa do Fado, (já nãofalo da do Brotéro) é, apenas, umbarulho suportável para um amigomeu.

X^Do phonographo, foge horrori-

sado como o Fidencio; porém, oque lhe enrista o cabello deixando-lhe os nervos em pandarécos, é ophonographo de carne e osso.

Conhecem o Raul de Freitas?Pois eu, ao ve!-o entrar o Majes-

tic, quando, será )hicamente, engulouns miinchs, sinto caimbra nos pése uns arrepios pela espinha. O ho-mem, que é myope, affirma o olharpara uma mesinha e i.i veste, benga-lim entre os dedos, num passinhode polka chorosa.

Assenta-se. Bebe a'go como dizo outro e a propósito de tudo oumesmo sem propósito, tomem ane-doctas.

Todo o estoque que, 20 annosde um labor furioso custou ao Pa-funcio Pechincha da «FolhinhaLaemmert» é alli exgotado peloRaul entre a baforada de um cigar-ro e um gole de cerveja.

E eu, então, digo sempre ao Fi-dencio, para evitar que um dia su-bindo-lhe a mostarda ao nariz, al-gum vizinho soffra as consequen-cias:

E's feliz, homem. Tu, afinal, nãoconheces herdeiro intellectual de ne-nhum Pafuncio de Folhinha. Nunca,um poeta que admires se te tornouodioso. Apieda-te de mim que jáfui obrigado a ouvir, massacradotodo, mais de 30 vezes o soneto deZangão: «De carne mólle e pellebambalhona»...

Homem feliz este Fidencio. E comoqueixa-se da vida por tão pouco!

S. Machado

>—•••—«-

**i. Tem sido muito notada a au-sencia de mademoiselle I. no Ra-dium. Outr'ora era raro o sabbadoem que se não via o rostinho en-cantador de mademoiselle, naquellecinema. Seus olhos brilhantes, infe-lizmente cobertos pelos vidros deuns óculos malditos, chamavam aattenção de todos. Seu sorriso feiti-ceiro, irresistível era o attractivoprincipal de não poucos freqüenta-dores do Radium.

Mas a despeito de tudo isto, ma-demoiselle, talvez muito ciosa de suabelleza, deixa-se ficar em casa.

Viram só, que ingrata..,

Page 6: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

r

Cj

ou

X(D

>Pn

•O

(D

D)C\

C

/*•,>

__.. ____ ^^éJfOr ^\í. u ^5v v *»h^k____. ^S_ ^*^>mm_5JB»'***^^^^^»9mb|^^hm^___ ^».___j __R-»»»»»»____________?_____39^ _¦ >

9 li .^jffii ¦*¦?»»• f^^^^xlf^^gÊuga^^^^m/USmmmu^^ m *Q9Êm^^*tUJr^ ft 1

«. I

/

y

k/

r

o 1i, J

Jm9gjtÊ0mmm1Sèbi ¦ •¦ 'i**********0"-**----

Page 7: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

^=&*i m a Ü8~m|§

i,&______&g§ g^a s________\ s^á=

OSIMOSSOS BONECOS•1 -..- 1

do concurso, foi presenteado .aonosso illustre collaborador Juó Ba-nanere, do prospro districto d'A.ba-xo Piques, pelo «Lacarato».

Oremos que diante das explica-ções fornecidas a única difliculdadeconsiste em fazer que o Correio en-tregue a carta contendo a solução.

'ÍaV- Itiriií

O Pirralho guardou o Piedadinho, porque arranjou outro bonecomais interessante, que já sabe dizer: «Detesto o espirito doTMrralho».

Concurso do "Pirralho"

0 perá d'um bacharelandoXota preliminar da redacção — 0

|"'i'ii de que se trata no presente«incurso é um animal irracional.Um bacharelando da Faculdade

de Direito desta cidade de São Pau-1(>. em que se edita o «Pirralho»,semanário de importância evidente,lui roubado por audaciosos gatunos(de galinha, já se vê) em um peru,' ao dar queixa na policia decla-"u que não fazia «por causa dovalor intrínseco do se movente»,!;ii>* por ser o dito peru, que lheroubado, «tratado com muitonnho pela sua progenitora, que¦etendia sacrifical-o em holocaus-! uo dia do seu (delle queixoso,wcliarelando de direito) onomás-

t '¦.rn

offereceremos o dito peru que, rou-bado á familia do bacharelando dedireito, cujo nome em resposta ápergunta ieita, constitúe a solução

Festival no CasinoConforme noticiamos, é amanha

que se realisn, á uma hora da tar-de, a matinée chie no Casino, embeneficio do «Club Acadêmico».

O espectaculo será honrado coma presença do sr. presidente doEstado, de seus secretários e detudo quanto ha de mais fino e chienesta cidade.

Depois do espectaculo, no qualfiguram números de grande sueces-so, alguns especialmente organisa-dos para essa matinée, haverá umbaile, que naturalmente se revestiráde grande brilhantismo.

Estamos certos de que todas asnossas leitoras estarão amanha noCasino, porquanto ellas nào igno-ram que o « Pirralho « irá com oseu photographo,

Nb^

Hermes dti Fonseca e o "Kimono n

<> snr. Mipsiiuo, diroetur d;i .sociedado Japoneza do Caio Paulista do Tokio, offereceu ao Marédial um rico kimonci do seda, bordado a mão.

(Dos jornaes)

ICO.1 concurso que hoje apresenta-¦°a ao publico tem por solução aimposta á seguinte pergunta: Quemo bacharelando de direito que foi'•cubado cm um peni ms. condicões

ar/ma ¦/ '

-^ deeifrador cuja solução nos^g^r pelo rorreio em 31° lugar« do corrente, tás 7 ho-•si " minutos e 2 segundos e meio,

. ¦ ¦mfft ....¦> —————^Ht__j_ _ 11 -r .»»

-Agora, Marechal, vire: quero ver como lhe fica o rab... icho..

Page 8: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

çg^~^~ra|jtei|§ (jBfeg^ MSSM m tfc$>

O novo quebra-cabeças do MarechalminitinrirmiriMHiimii-i f

'

-a.>...„,i.fiJ,4xiu.,....,.".;: .'¦..¦'., ..::-'.^i:

1/ ¦ m" •/ ~* VI "-¦*" ""* \

—4 Que diabo! eu não sabia que para ser presidenle era preciso sa-ber fazer contas...

o PIRRALHO =3

Ci NA ACAPEAUA

Perfis acadêmicos

G. B. L.

Alto, bigodes loiros e olhos azues;anda sempre com muita pressa eescoteiro rie guarda—chuva ou ben-gala; por systema só põe chapéude coco o dilata, quando' fala, asabas do nariz.

Descende de allemães, mas temnas veias sangue latino: é quentec explosivo de temperamento, con-versa com calor e vida e possue no-taveis dotes oratórios.

EJ nesta nossa Academia, tão ri-ca e tão pobre de oradores, um dosque mais se têm salientado, con-quistando as palmas sinceras deseus collegas e principalmente dasociedade paulistana, onde sua pa-lavra tem sempre emprestado ásboas causas o máximo brilho e omais seguro apoio; não é na suafamilia (aliás tão notável pelas tra-dições de intelligencia) o unico quepor taes qualidades se evidenciouno nosso meio literário.

Acima de tudo, e muito mais quetudo, é optimo professor; além devastíssimos conhecimentos de huma-

nidades, possue no mais alto grau,o dom cia communicabilidade e sa-be, de modo efficacissimo, influirno espirito de seus alumnos.

Até agora ninguém lhe conheceos segredos do coração...

Para melhor o caracterizar, ajun-taremos que tem a paixão da dan-ca e se esquece do mundo quando,suado, offegante, hallucinado quasise deixa ir, ébrio de goso, nos gi-ros de uma valsa.

Nas horas vagas é neurasthenico.Basta.

DlABRETEIndiscrições

Ainda o troteConsta que um grupo de amigos

do sr. Schoving, para lhe ser agra-davel, prepara um formidável trote,afim de solennisar. em fins de 1913,a sua sahida da Academia.

Para organisar essa sympathicamanifestação de apreço, esta orga-nizada a seguinte commissão:

Christo vam Torres de Camargo,Vercingetorix Moreira da Silva eÁlvaro Teixeira Pinto.

REPORTAGEiM '

Um clinico muito notável, medi-co assistente do disticto moço Mel-ciades Porchat, convocou os drs.Jota-Jota e Acancio, para uma con-

Perene ia medica, afim de tomaremurgentes providencias no sentidode evitar que a"sua pose, fazendoexplosão, lhe estoure o ventre.

— Sabes que o Nobrega nào per-deu ainda a mania de ser queridopor todas as moçis?

-- Não me fales nesse smart, poisanda agora a namorar a minlia pe-«jiiona nas sessões do líigh-Ufe.

Xota oa redacção. — Esta piadaindiscreta sahiu por engano.

— Não é que o Pequeno Azevo-do está crescendo mesmo?

Nem so discute está quasi daaluíra cio Pedrinho.

:•: *

Zntre filha e màe

Que moço Peio é aquelle?pergunta uma. senhorita apontandopara o irineu:

— Feio não, bem sympathico —responde a mãe.

* *

Achado preciosoAppareceu, finalmente, o sr. lio-

berto Feijó, cujo paradeiro tinhasido posto a prêmio, pelo Pirralho.

Como ninguém deu as noliciasdesejadas, a elle cabe o brinde, pornós offerecido que, as suas ordensse acha. nesta redacção.

** *

Foram surprehendidas, haduas gentilissimas senhoritas ctindo sobre a belleza do Luiz Ode Toledo.

Aquelle olharzinho, aquellriso, aquella graça!... é encantao mais bello cia Academia!...zia uma.

Concordo, em absoluto,o que nelle me agracia acimatudo, são aquelles precoces fios 1cos, que lhe adornam a cabeça

SOU-

iva

c sor-lor,di-

nas,de

ran-

* *

Cumprimentos

O sr. Mucio Costa tem recebidogrande numero de cartas, cartõese telegrammas, felicitando-o pelasfestas brilhantes cie Onze de Ago*-to, que tão acertadamente soubeidear e dirigir.

Fumem LUZINDA de Stender

Page 9: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

üfe^wiw^ejgsi

<^E rwltell fl——ií -^—:^^L_____íí_______

O caçador caiporar~ i\ii\ I ,'t y, jfr '-.--•::*.-¦'•;¦* ~- 'Y à

"' f^EESt c

~T~",: *'"ir*T'*CT""ViT*" **"-*-"• f~T*i ..j» - ..-.,

' I, ,- 1

- ¦ 1,PI ' —gg^m . _____m_t

_____ ^

O Marechal no matto sem cachorro

si; m)9

Munkipal

Si bem que aos finos trabalhosde Roberto Bracco, Sabatino Lopese outros autores modernos o nossopublico prefira o cinematographo eas já estafantes «Viuva Alegre, e•Casta Susanna», o Municipal nãotem ficado ás moscas.

E' que a sra. Clara Delia Guardiãainda conta nesta cidade com nãopoucos admiradores, que todas asnoites vão coroar seus trabalhoscom estrepitosos applausos e enthu-siasticos vivas.

No «Perfeito amore» de Bracco,que é napolitano, mas que foi nau-rJr vérve nas taças de champagnedos cabarets de Paris, no dizer domais conceituado fazedor de criticadesta cidade, Clara Delia Guardiãonteve um caloroso successo encar-"ando com perfeição admirável a-quella viuva bonita e seductora.!)esde a primeira scena até a ul-uma a distineta artista mostrou, mes-mo nas mais insignificantes parti-cularidades, ter-se compenetradoprofundamente da personagem queencarnava.

Na «Dama das Camelias» ellacompoz muito bem o typo daquellamundana apaixonada e chorosa,impressionando o auditório na scenado hospital, que foi jogada magis-tralmente. O coração parecia des-pedaçar-se-lhe naquelle instante, fa-manha era a amargura que se lhevia na mascara desfeita, tão pro-funda era a tristeza do seu olhar,tão plangente e soluçosa a sua voz.

Paladini e Gemimó conduziram-sebem nos seus respectivos papeis.

Na peça de DAnnunzio La Navea applaudida artista italiana fez vi-brar o auditório, recitando com ex-traordinaria emoção toda a partedaquella selvagem Basiliola.

Getuimós, inão desempenhou comtanta galhardia o papel de Marcoüratico, como o actor Zoncada,que o fez aqui pela primeira vez,não deixou niuito a desejar.

— Para hoje está annuneiado ofestival artístico de Clara Delia Guar-dia com «La Gióconda».

E' de esperar, pois, que o publicoencha hoje o nosso sumptuoso thea-tro, concorrendo assim para o bri-lliantismo da -seraía di onore» daintelligente artista, que tem nessapeça de DAnnunzio, um dos seusmais aperfeiçoados e finos trabalhos.

São JoséFinalmente subiu á scena, peranteum auditório numerosíssimo, a nova

opereta de Franz Lehar «O maridodas tres mulheres .

A partitura que é leve e alegrecontem duetos e bailados agrada-veis, embora alguns não fujam mui-to á vulgaridade.

O enredo é, como o da quasitotalidade das operetas modernas,um mixti.orio de episódios extra-vagantes e ridículos.

O desempenho não foi lá p'raque se diga, pois q :asi todos osartistas mostraram não estar aindasenhores de seus papeis.

Entretanto é mister exceptuar aintelligente artista Lina Lahoz, quefoi uma Coralia cheia de graça edesenvoltura e cantou muito bemtoda a sua parte e Giso Piraccini,que se houve com correcção nopapel do Barão Hunneber. G. deSalvi que a troco de esgares trua-nescos e ditos semsaborões rece-be sempre calorosos applausos daclaque, não nos agradou no papelde Hans Zipzer.

Cumeri, Scotti e os demais ar-tistas deram mais ou menos, contade seus respectivos recados.

A orchestra sob a hábil batutado maestro Miceli, portou-se bem.

Polytheama

Sempre muito concorridos os es-pectaculos deste velho barracão.

Os artistas que estrearam durai.-te a semana lograram muitos e ca-lorosos applausos.

Casino

Foram muito apreciados pelos ha-bitués deste theatro as estréas dasemana.

Applausos, então, foram distribui-dos a granel.

Mademoiselle foi ao São José,mas, ao que parece, não sahiu delá muito satisfeita.

De facto não sahiu, pois /nade-moiselle durante todo o espectacu-lo não fez senão lançar olhares im-pacientes por todo o theatro e mui-to principalmente... mas, não seja-mos indiscretos.

Em todo o caso a lição deveter-lhe aproveitado, e quando ellafôr outra vez ao theatro, não seesquecerá de avisar o seu...

MT __<_—___-

L' o mais essencial artigo de toilettc e de uso

doméstico: aquelle de que mais se cogita e de que mais

se falia. E' um antiseptico efficaz e inoffensivo.

Page 10: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

<^_^_

O pintor Bassi em Santos Iffi

"áfóR_# |

""¦"-¦---¦-"¦.''^^""«¦-"""-"""".¦¦¦¦¦--¦¦--•------¦¦MüCTMn.m I

sa a§ si

.. -j

Arte, chaspelão, gravatão, cavaignac e... muita vontade de ganhar dinheiro

Resurreição de Nicarágua

SCENA vi

O autor mandou illustrar as scenas 3, 4e 5, motivo esse que so nos permitte n pu-blicação da scena VI.

Torquassi. (Mascarado canta)Olliando don Ruy.

A mulher sempre inconstante,Sempre falsa a mais nào ser,Sempre illudindo ao amanteI. o amante sempre a crer...

Tal como ás minhas paisagensMudo as tintas, mudo a còr,Substituindo as imagensMuda a mulher, muda o amor.

Brotero, (entra com os penduracalhos queservem de distintivo de supremo chefe— o Veneravel de Vicaragua)

A' mesa do festim, fratres, vamos! Che-tgikmos!

A entrada de um irmào, jocundos feste[jemos.Veneravel em Nicarágua, a mim compete

[a gloriaDe Torquassi levar ás paginas da historia.Agora, amigos meus, Fratres do coração!De energúmeno da Arte tornemol-o chris-

[tão!Torquassi

Alto la! Nào vou nisso. Em Veiuza, per[Bacco;

Ia fui grande, quanto mais em terra de[macaco.

Baptisado ja fui, portanto sou christão...(como que desafiando osjratres)

Jamais eu me enfeitei com pennas de pavão!Pinto com tinta pobre uma tarde que morre.Uma arvore cahida, um riacho que corre...Eu sou tal qual assim : apenas payzagistn.Dizei-me o que me falta para ser artista?

Mas vós, D. Ruy que sois um poeta ceie-[brado,

(Contador de anedoctas de humorismo sa-[fado.)Onde existe e se esconde esse talento

[enorme?*Um mascarado (vira-se para o Brotero)

Veneravel, D. Ruy, pareee até que dorme,Vencido, o vencedor rolou por esse abysmoQue ante nós cavou o seu bruto homorisnw...

TorquassiDeem-me vinho, o bom vinho em vez dc

[insulsa água.Solennemente quero entrar cm Nicarágua!Paranyinpho eu já tenho, é o excelsojota

[Jota

Ruy (que acordou com os últimos versos)Isto me fez lembrar de uma bôa ane-

[docta.SaturninoDeixa disso D. R -y; não venhas com

[injecção!Com certeza a pilhéria é do tempo dc[Adão...Amigos, ao que serve !

Outro mascaradoAo baptismo pois!Brotero solenne

Padrinho e apadrinhado: um passo á frente[os dois.

TorquassiVou se-, .em fim, dos teus heróica Ni-

caragua!Brotero (symbolico)

Que este vinho que bebes afaste todi a[magna

Que possa perturbar a tua alma de artista.Que o sal, (novo irmão, excelso pavsngistn.)Que symbolisa a graça, a alegria'd i vida,Ampare-te p'ra sempre a alma combalida

Dize, agora, Torquassi, o teu nome de(gir.rra— Um nome que retumbe e que avassalle

(a terra!Torquassi

Von Dick, o mais glorioso e tambem o[mais chie.

Saturnino, dramático

Que é isso D. Ruy? Tremes e vais ter um[chilique?Brotero (a SaturninoJ

Segure esse menino!{a Ruy)

Appoia-te a esta mesa

Saturnino (coin Ruy no colo)

Odeia o desgraçado, essa escola hollandeza.Jota-Jota (furioso)

Mas eu sei porque aqui tudo é symbolicoUsam todos aqui de estylo parobolico.Brotero, se compõe, o mundo fica tonio:Palmares erros faz de tons e contra-ponto.D on^Ruy, esse^fjamais nos fala em coisa

[seria.Don Ruy conta anedoctas: D. Ruy é uma

[pilhéria!Barboza o transcedente—o Haekel inventou:Que mais pôde fazer si o próprio Deus

[matou?Torquassi (tambem furioso)

Porque o não baptisam e a ceia esfria eo champague perde a espuma)...Eu viro isto num frege! Eu torno isto em

[mingáu!/_.¦'/..''"((¦. ntrando)

Acabam de chegar o Silvio e o W en-Icesgáu!

(Don Ruy ca/ie cheio de somno; o Jotaarregaça as mangas. Confusão geralFuror wagneriano na orchestra, istoe, barulho, muito barulho).

(Continua).

Page 11: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

-»"•"¦¦»"•"¦_-¦»_--_--¦¦-¦¦-¦-¦iW.-jftlIMW

<^E^i__mgmÉ^i^^9 |iMl]aife__^><-—_^j ^^'^.....t^^^^^^g»'^^ -__ _., r|^

FOME CANiNA0 dr. Secretario da Justiça mandou a um es-cnvão de paz do interior restituisse ás partes eus-tas que indevidamente recebera.

(Dos jornaes)

__*¦_-_¦ iii_-, Ti mu ni n. '¦¦|iini'i*_iiiiii...j____-__-____

todos se divertiram extraordinariamente— passeou-se de bote no bello lago queha no Jardim, dansou-se muito e Joãode Barros disse lindos versos seus. queforam muito applauctidos.

O "Pirralho" pôde apenas tomar nota

dos nomes das seguintes amiguinhas den-tre as muitas que lá viu:

Senhoritas Palmeirinda Escorei, Julie-ta Lacerda., Zézé Duprat, Zuleika Mar-tins, Albertina de Carvalho, Adalgisae Alisette Escorei, Alda Nunes, AliceBarbosa, Alayde Pinheiro, Biloca Bloém,Carmen Duprat, Caeilda Escorei, Caoi-Ia Durão, Carlota Bohe, Cybele Barros,Consuelo Lobo, Evangelina e AntonietaDuprat, Dulce Queiroz, Déa Durão, De-janira Castilho, Evangelina Toledo,'ElivBocha, Fidalma Vieira de Mello, GennyPonteado, Genny Bocha, Hortencia Vel-loso, Judith Lindemberg, Melania Novãos, Leopoldina Pereira, Laura Villa-boim, Marina Carvalho, Maria de Barros,Nênê Aranha, Noemia Sampaio, NoemiaBueno, Nally Silveira, Odette Duprat.Olga Bohe, Buth Carvalho, MariasinhaBrandão, Sylvia Fonseca, Silvia e SarliQueiroz, Zuleika Nunes, Zizi Aranha,Zilda Villaboim, Zizi Fonseca, Yayá Du-rão, Estella e Lúcia de Barros, JonnitaBarboza.

Largue o osso.,,

No lardim. de AgclimaçãQ

líealisou-se, domingo passado, no Jar-•lim de Aclimação, um pic-nic promovidopela familia Duprat.

Esteve encantadora a festa, a que com-pareceu a elite da Villa Buarque. Ma-•líimc Yayá Duprat foi gentilissima para1'1,||| todos e para com o Pirralho.

¦'* as moças então... Essas cercaram0 querido petiz das maiores amabilida-*l(is, <-> que afinal seria escusado dizer.

O sr. Barão de Duprat, digno prefeitomunicipal, esteve presente, bem comosr. cônsul da França e outros distinetoscavalheiros.

A nota mais agradável da festa foi apresença de João de Barros, o distinetopoeta portuguez que dá actualmente aS. Paulo a honra de sua visita.

O bacharelando Irineu Forjáz ofíere-ceu, em nome do Centro Acadêmico "Onzede Agosto", uma taça de champagne aonotável homem de letras.

Durante aquellas quatro ou cinco horas

Liberdade Club

Está marcada para o dia 1-i doproximo mez a décima partida dan-cante, que este Club vae offerecerás familias de seus associados.

Pelos esforços que os srs. B. cioCarvalho Franco e Benedicto Joly,respectivamente presidente e the-soureiro, estão empregando, o bailedo proximo mez promette ser tãobom como os demais que este sym-patliico Club tem realisado.

OS. RATOSPnHicaçUo d'inquérito á vida brasileira

*m seguimento a "Os Gatos" de Fialho cTAlmeicia)

XA propósito do Onze de Agosto

-Este anno, o fatidico dia despejou sobre Sãoo cluas oppostas correntes de bestialogicos, pro-canadas

da meia dúzia de boccas.de ouro que óra1-am as cinzas da «cratera extineta,, como já sedll'mu}0u

a Academia, óra espargem os perdigotosdas viu,ra-ao sobre os basbaques prosternados á rodaestaes-Demosthenes. 0 duplo cataclysma (1), ha

Viuit-o-cL 1. T*? ('' C('farl!ls),">' Cataclysma, porém, possue amiicado :

aenvar,«o vocábulo grego katakli/sma, cujo sig-rio, ntiL iSÍfm° ,l0 clystér -vi<le Kauiiz Gaívão, Vocábulo,. > Wyma l*2,s e. ..ortoui-hn «v __,¦,•-«___ »,,,.*¦....»uizer, portanto, exprime melhor o (pie eu quera

muito previsto pela meteorologia do sr. Belfort de Mattos,teve um simile bastante egual nos caudalosos ribeirõescie ohops em que por amor da tradição so desseden-tou a Academia.

Nas aguàs cm que se iam afogando os estudan-tes, boiaram, na noite daquelle dia, ephemeras floresde rhetorica, desabrochadas de encommenda, á frentedas redacções, á luz tremula das lanternas chinezasoscillantes nos varapaus.

As manifestações de rua tiveram, entretanto, umcunho sympathico de festas genuinamente acadêmicas,ao passo quo as commcmorações intra-muros prima-ram pela chatice peculiar a tudo quanto faz ou tentafazer aquella classe a que se poz onome de smarts. Felizmente, os acadêmicos tiveram alembrança de enviar á sessão solenne um represen-tante que, falando em nome delles, derramou no di-luvio oratório de patcliuuly uma gota salvadora deessência de rosas.

Cá fora, agiram exclusivamente os acadêmicos;a festa ofíicial, intra-muros, foi cios smarts.

Page 12: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

<S3él_iBÉÍSaUS-mm

O TERREMOTO NA TURQUIA

• Dq li-^èà ¦ ^^^^0^ W-:' *: >-C\ is

E ha quem diga que os italianos não teem muque

Imaginem com que cara elleficou, quando não deu com o ros-tinho sympathico da namorada, nojardim da Acclimação.

Elle que todo radiante envergaraum terno novo e que esperava, de-pois de tudo haver combinado navéspera, dançar com a linda more-ninha, notou, cheio de tristeza, queella roera a corda...

E' a tal historia; quem confianas mulheres, morre louco, dizia oAccacio... ¦'-

Orelhas - Moucas..

ra n ^>

O nosso respeitável amigo Co-ronel Bento, em palestra, dizia-nosuma feita: Freire — laranja madurana beira da estrada, ou está podre,ou tem maribondo... E nuncamais nos esquceu isto. O annuncioque não exprime a verdade, que émentiroso, é contraproducente: trazo descrédito, mormente se é elle denegociantes. Outra tolice que logo

dá na vista, é o prato de iscas...A's vezes attrahe as almas simples,os ingênuos; os palérmas fiam-sena cantiga e comem isca, e ai delles!caem no anzol... já se deixa ver!.,.Mas, corno não ha bem que sem-pre dure, nem mal que não se acabe,chega o dia em que é descobertaa marósca e lá se vai de água abai-xo a sabedoria dos pescadores...E depois, como ficam ás moscas,botam a boca no mundo e metemas botas no povo, dizendo "que opovo não lê, que é analfabeto, quenão digere, que é besta, e não sa-bemos mais quê, e por isso paraque annunciar?... Bobo é sapo!Livre-nos Deus de frutos bichados,é o que todos dizem. E passamde largo por via dos maribondos...Porque não fazem orelhas-moucasá CASA FREIRE, aos seus fecla-mos? Porque a CASA FREIREnão engana a ninguem; nào tempratos de iscas e nem vende frutosbichados... • Não queima fogo debengala p'ra boniteza... Deus dáo frio conforme a roupa: em questãode economia, o melhor critico e omais entendido juiz, é o povo.

Sendo nós amigos do povo esimpatizando elle comnosco, comosimpatisa, não temos medo dopapão... e deixamos correr o mar-fim...

Louças, Porcelanas, Christaes, Me-taes finos e Trens domésticos — apreços moderadosRua de São Bento, 34-B

CASA FREIRE

Fumem ALPREDOS de Stenoer

Como se sabe, lia na Academia dois partidos: odos pelintras e o dos estudantes. Estes são os rapazesque ainda manteem sob as desmoralizadissimas arcadaso espirito, a intelligencia. o ênthusiasmo das passadasgerações acadêmicas: aquelles sào bonecos de mola aque se dá corda para fazerem exames o discursos, eque apenas possuem sobre os macaquinhos do realejoa vantagem de, divertirem mais a gente. Os pelintrasda Academia sào uma notável parte da geração de ho-mnnculos qne, mais cedo ou mais tarde, mergulharáSão Panlo num oceano.de imbecilidade, cujos escolhosserão as sabias e reluzentes carecas de meia dnzia dePacliecüs de encontro as quaes se hão de esparcellarnoite e dia, aljofrando-as de pérolas inestimáveis, pe-sados vagalhões de cretinices. A atmosphera está pe-jada de asneiras, signal de que vem perto o dilúvio...

Estudar como esses pelintras revoluteiam pelasociedade em correntes ascensionaes, té attingirem asenlminancias em que luzem ao sol os citados escolhos,é acompanhar a carreira de muito charlatão, que tendosido, na Academia, smart, chegou, na vida publica, apolitiqueiro.

Que será de nós — Deus do céo! — quando íbrenimaioria os politiqueiros smarts e seus congêneres,casta de falastrões desprovidos da mais longínqua rc-miniscencia de dignidade, promptos a todo momentoa venderem pelo clássico prato de lentilhas o patn-monio cie prestigio de que já não teem mais consçien-cia, e que, se ainda existe para elles, é sob a íormade saccas de café?!... Que será cie nós? Que será cienós? Nem ao menos a imprensa clamará contra as

ft!*

* *

SNs^^F

Page 13: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

^T^^yiig

<^ t safiBiSa

O PIRRALHO NOS CINEMAS

. "*^T!*MCT——pj*fc.L^— — -MiT~T~^—W~r-m——mw^—~*^—mii-

•^1 ¦¦>..-."^^J,.i^^^;Wg;a.J******^ [p-^y ----- ¦-> Y[ç

IPQfloiNO RADIÜM

Todos os sab-bados o P/raz-//w vibra neste

| cinema. Vibra,'< porque não sóassiste a fitas bel-Iisssimas e ouvedeliciosos trechosde musica, comotambem vê a qua-si totalidade dassuas mais dedi-cadas amigui-nhas.

Na ultima sol-ree chie o Pirralho ficou satisfei-tissimo, pois poude observar quequasi todas as moças que abrilhan-tavam a funeção, referiam-se a ellecom palavras tão encomiasticas, aponto de fazel-o corar de... enthu-siasmo!

Mas, falando de enthusiasmo, foicom grande dose deste sentimento,como diz um águia, que o Pirra-Iho notou sabbado passado a pre-sença, neste cinema das seguintessenhoritas:

M. M. N. muito sympathica; B.B. aborrecida; M. S. e L. S. pensa-tivas; Z. N. fachée avec soi-même;N. R. bonita como sempre; M. S.mimosa e insinuante; M. B. smartaté ali, como diz o outro; C. A.eoradinha; M. A. P. coni uma toi-lette deslumbrante; E. R. lendo oultimo numero do Pirralho; L. F.bon ila e elegante.

NO BTJOUA elegante casa de diversões darua de São João apanha, no mini-mo, sete enchentes por semana.Parece brincadeira, mas não é,

pois o Pirralho vae ao Bijou todas

as noites e só elle sabe com quedifficuldades lucta para penetrar nasala de exhibições, tamanha é ag-glomeração de gente que lá afflue.

As fitas exhibidas durante a se-mana, quer as naturaes, quer as co-micas e dramáticas, agradaram fran-camente.

Convém, entretanto, destacar ofilm. «Uma conspiração contra Mu-iat", que foi o maior suecesso dasemana.

NO [RISEnchentes e mais enchentes apa-

nha este cinema, tão querido e sym-pathico.

Os films da semana foram todosapreciadissimos, principalmente omaravilhoso drama da Cines «Nosmeandros do crime», que fez arri-piar os cabellos de todos, sem ex-cepção dos... carecas.

> O Pirralho ficou muito commo-vido, mas não chorou, p'ra nãofazer feio...

No Elite da LiberdadeEstiveram verdadeiramente encan-

tadoras as soirées desta sympathicacasa de diversões onde a concor-rencia durante a semana tem sidoextraordinária.

O Elite, apesar de contar apenasum mez de existência, é hoje oponto onde o pessoal chie do nossobairro afflue para passar algumashoras na apreciação de bellas e es-colhidas fitas, todas moraes e ins-truetivas.

Não ê só isso que faz com quea concorrência ao Elite cresça dedia para dia, pois além da optimaorchestra, no amplo salão de exhi-bicões, e de uma excellente pianis-ta, na sala de espera, o proprieta-rio deste cinema é de uma atnabi-lidade sem par para com os seusfreqüentadores.

O Pirralho que tambem não dá

ponto, depois de apreciar os filmsartificiaes e naturaes, lança mão dolápis para tomar nota dos nomesdas mesdemoiselles tuie-frequentamo já querido Elite. Foi assim queapanhou os seguintes:

Senhoritas: Lucy Hodge, Marietae Cel isa Chagas, Afiíónieta Casto-rino, Dorothéa e Ruth de Mello,Irene Moraes, Ouiomar CarvalhoFranco, Carolina do-Valle, DoloresBittencourt, Benedicta e Adelia Que-rido, A4aria e Dulcina Fogaça, Ma-ria da Gloria e Lourdes" Pacheco,Adelaide e Elsa Fontes, Anna Rita,Esmeria e Jaya Mendes de Almeida,Alice Gomide, Rosa e Celisa San-doval, Andrelina Fagundes, LeontinaCaropreso, Zica e Lourdes MendesCarmita Mendes Gonçalves, LucindaPedroso e Esther Pacca.

NO jLÍBERDADEir

Continuam a ser bem concorri-das as soirées do Liberdade Cinema.

Legitima defesa. A filha do fa-zendeiro, Jerusalém- libertada e mui-tos outros films de actualidade ede grande metragem, foram apre-ciadissimos pelos habitues do Liber-dade.

Na matinée de domingo, a con-correncia foi colossal.

NO HIGII-LIFEMagníficas as soirées deste ele-

gante cinema do largo do Arouche.Duiante a semana o Pirralho viuas seguintes senhoritas: Hilda Cor-rêa Dias, Ilka e Iracema Jardim, Ali-ce e Maria Peake, Nica Vieira Bue-no, Alisete e Adalgisa Escorei, Ma-rieta Silva, Edith Leme, JeannetteSilva, Ruth e Albertinha Teixeira deCarvalho, Cacilda, Yáyá e Déa Ra-mos Durão, Sylvia e Zaira Fonseca,Nênê Amaral Pinto, Dínorah Tole-do, Laura e Hei vira de Oliveira,Mequinha Sabino, Güberta, Gilda

tamias de que os invertebrados inundarão a nossa'ira, porque, quando se consumar a obra da incon-Ciência, os jornalistas sérios, antigos smarts, terão rea-nxado integralmente o seu systema, que é tambem'do na ladeira João Alfredo, pelo commercio, e em'"dras ruas, por outra classe: vencierem-se barato parav-.-nclerem-se muito.

Oü «marte, vós sois uma praga social, como allll"^ulose, a syphilis, o déficit!

XIConto abracadabrante

n^mã Pais velha era franzina, romântica, dee J Paluc*ez tirante a magnolia, e o seu nariz aduncoansparente dizia os progressos da desnutrição no

organismo tarado. Andava sempre pelo braço do pae,veterano do Paraguay, sem soldo nem medalhas, e decujas façanhas militares é permittido duvidar sem mórcastigo. Este era um sujeito alto, magro e corcovado,tropego, barbaçudo, e com uma tossezinha que diziacontraida no chaco, mas que muitos camaradas seus,da mocidade, filiavam em noites perdidas de companha,quando ainda vivia a mulher, morta, dizia-se, de maustratos.

A irmã mais moça era tambem franzina masphrenetica. Tinha o nariz en Ikc e' as faces cavadasda outra, a quem só não se assemelhava, sem falarno gênio, nos cabellos, que a mais velha tinha im-mensos, entrançados da nuca aos calcanhares, comuma grande borboleta de setim negro na ponta.Esses cabellos eram a honra da familia e o dis-tine ti vo da Mariquinhas, que os empomadava comamor desde a hora em que se erguia do seu toscoleito de pau preto, — dez da manhã, pelo geral -,té á de sentar-se á mesa, a mastigar, na saleta escura

Page 14: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

J

2 HI BS SH s âBfi^Ô?K

rj- .T*5rf-

Ir

Os bons pagadoresTodos quantos apresentam contas ao ministério

ila Marinha são recebidos agressivamente.(Dos jornaes)

¦ . -y-yy ¦ í

--...¦¦ ::,;¦

• « ¦¦- ' -¦-¦....

v y':!\- . ' *".?'* ,

/ 3 \ II li y«5» ^tM^wi^V tf/B ' WpflT» V >9jfl r* BQi ,¦>, } j

Vi I *•"¦'"¦ ^^^^K^ ' ^^S^v \é&*^^ \ • I_/ 7 ^^V^V. ___2n_

^^Í^V _____*K*?_52_»^^r' "Sí

Isto não admira, pois estão, sem mais nem menos, observando oprogramma do actual governo.

e Marina Lefévre, Ottilia, Clotilde eOabriela Machado, Cacfda Saraiva,Edméa e Fidalma Vieira de Mello,Marina e Julinha Mendes, MariaAmélia de Castilho, Maria Amélia eAlda de Almeida Prado, LeonidiaGordinho, Fifia Duprat, Baby e Bran-ca Pereira de Souza, Carlota, Bran-ca e Eliza Rohe, Margarida e RosaGuerra, Alayde Pinheiro.

— Recebemos com respeito a es-te cinema a seguinte reclamação as-signada por < Muitas moças da VillaBuarque e S. Cecília»: «Sr. directordo Pirralho: Pedimos a sua valiosa

intervenção junto dos proprietariosdoquerido High-Life, afim de conse-guir delles intervallos mais longose em maior numero, nos dias de es-pectaculos. Nós não ficaríamos zan-gadinhas si fosse preciso dimuinuirno programma uma ou duas fitas.

Muitas das pessoas que vão aocinema não querem ver só fitas; que-rem ter tempo de ver e cumprimen-tar as conhecidas. E, as moças e osrapazes, (por que não seremos fran-cas?) queiem fazer o seu jlirtzinho,que é coisa muito licita. Esperandoque pelo seu intermédio havemos

e forrada do folhinhas, o magro almoço miraculosa-monte cozinhado por uma preta velha, mandingueira csebosa.

A sebosidade era, aliás, a nota predominantecia cozinha á sala de visitas, ondo, entre paredes co-bertas de quadros pernósticos, dormia um piano, aum canto, o único espaço nào oecupado por mezinhase cadeiras, restos dc uma mobilia cujo sofá serviaagora de cama ao dono da casa.

Em frente, havia um club cie dansa, o Club Be-creativo Flor de Ananaz.

Foi num baile desse club que w Mariquinlias co-nheceu o açougueiro da esquina, um italiano bigodudoque tinha o instineto musical e ha muito conquistarao coração da filha do veterano graças á sua posiçãode regente cie uma banda, cujos ensaios se faziam noacougue, com as partes da musica a executar penda-radas nos ganchos de carne.

a nH KS ¦ 1fe—^

de ser attendidas, subscrevemo-nosetc.»

Ahi fica endereçado aos srs. pro-prietarios do High-Life o justo pe-dido, que o Pirralho por sua vezfaz seu.

João de Barros

O "Pirralho" tem hoje a satisfaçãode publicar uma poesia do illustrepoeta portuguez João de Barros,que São Paulo hospeda ha dias.

Não é mister que o "Pirralho"diga dos méritos do consagradopoeta da "Terra Florida", "Anteu" emuitas outras obras de reputado va-lor. Cumpre-nos, apenas, saudar ef-fusivamente o hospede illustre eapresentar-lhe nossos agradecimen-tos, pelas amabilidades que nos dis-pensou.

>

SONETO

Magro como um cachorro.morrinhento,Que se não alimenta ha trinta dias;Com as gavetas do cérebro vasiasDo espiritual e solido alimento:

Quando na catliedra elle toma assento,Para só proferir semsaborias,Dos nossos peitos vão-se as alegrias,Quaes do Raymundo as pombas num momento

Um silencio tristíssimo enche a sala.E fala o lente, mil tolices fala,Num discurso plagiado, extenso, informe...

Agora as próprias moscas adormecem;E dorme o Estylo, os gestos se amortecem,E a Syntaxe do lente tambem dorme...

Agenor Silveira

(Dos Versos de bome man humor).

Não lhes contarei o casamento da Mariquinliascom o açougueiro, nem porque, um dia, a desgraçadaamanheceu pendurada a um gancho, que o maridolhe enfiará pela garganta. Mesmo porquo esse episódionunca se esclareceu.

Contou-me tudo isso um amigo, ao passarmospor um acougue, em cuja porta principal havia, umabandeira cie folha, pregada ao batente, e da qual pen-diam grossas mechas de cabello, como as que os bar-beiros expõem.

Eram os cabellos da Mariquinlias, dizem uns.Dizem outros que a Mariquinlias nunca existiu, c quea ornamentação pilosa da porta do acougue provinhacio rabo de um cavallo. Neste caso, toda essa lenga-lenga não passa de uma invencionice do meu amigo»que, aliás, não conheço...

Page 15: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

____=)"1

í5upp1emento bo"0 Pirralho''¦•- Numero 4 ?

_=]

Paizagcns

No ultimo cabeço da morrariaestá a basílica da Apparecida.

Lado a lado é horizonte de serra.O céo escurece um recorte de

Quebra-Cangalhas á frente do Valledos Mottas á margem direita doParahyba, em cujo lado opposto sedilata ininterrupta ondulação até ásfraldas da Mantiqueira, meia occulfapelo azul ferrete de uma nuvem lisae extensa. Logo o estio a desfazem água e corisco. As tempestadesembaralham-se nos grotões. Ao fun-do, para os lados do porto de Ita-guassú, as frondes da mata se der-ramam até o horizonte raso, sob aclaridade azul do céo plúmbeo. Tu-do é uma vasta solidão parda. Emcada várzea e sobre cada morro,oscillam altas corinas de tênues fiosoblíquos.

Um bello dia o sol clareia osmorros alastrados de capim roxo.De longe em longe, água côr debarro de uma poça nos caminhosdas invernadas; bambuaes immoveislimitando fazendas; por traz de umlaranjal, água verde e serena de umalagoa; pelas baixadas de um pasto,água menineira de um córrego, a-gua barulhenta do ribeirão, azuladade ramos de sahirá e branca denuvens do céo; plantações, casinho-Ias e, aqui e ali, no alto d? ummorro, grupos de arvores ou umjacarandá no descampado; saivás;renques de capixingui num capoei-rão, á beira de uma estrada; águamugidora, coruscante e larga doPiaguhy, nascida, muitas leguas a-lém, na mataria azul da Mantiqueira.

(Do canhenho de um paizagista\

fnORTA

Ia dormindo num esquife estreito...Passara pela vida tào de leveComo a violeta que levava ao peito,Como impolluto flócculo de neve.

Approximei-me de amargura presoE, encontrando-a tào diaphana e tào linda,Peguei nas alças para ver seu peso:Um coração pesava mais ainda!

Gustavo Teixeira

G.IC... ____P^_ HtUe. Dite-fatura, Uí.aelegante.

.j

3

*!. _x$$_WÈÈ$Ê_í__£$^ ' . "

Pt"**'" ' ' ¦- (ü _-!'.________• Ê__f - _(-•'< ¦ •:',!v.

Ifct:* • ¦'.'¦):¦¦_¦¦ ... ____\_S fe;. M_ÉtBb_f_t_iiPlfep'¦ 777VK;;,WÈÍÊ- ______tt___^_W ___^_W^^^fKKfÊ_tmé ^^ >,5__

, /."¦ 1 B8___tt__ wwj|mhuJ|^^L ¦¦¦ ..... l^_fc*_I||li|____&___ Ha. 1 _______ ¦_____. ^_t\ ______ ¦. • ^3. 7.P

£»¦" :'í>^í^/fl- £_¦___. ¦ WW _____¦- . v' i^ *

í ¦"¦'¦ _ft-$^ffwi8 _______¥(S-^ ^...K^K-í''" ¦ "_h ________________ i¦_aBa____I I- . ¦¦¦¦¦¦ -.,.-. wh -.4 n_Hf ' 4_____^S____l_______________K_____________í s ¦- ^«BfflHB

ir ': «L w_f\\ ;: ^^H ________.Im_1 II

¦_i>___-:s._i<_-:- - fl \W______________w . ^H _________ í:vV/.í!•'¦ :__' __________E^Q^___- _H__ "v:fl____ '• ¦__£__ .\.'."

i^M___mÊ__^^^^_^^^ fliiKvè^ ^1&Í$W^--B ... ^A ¦. :" .\a¦¦ ¦:'&WÈMHÉ&L*^ __________»¦'_¦ ¦'¦ ¦ * iwlPP

a ¦ lUi^S ___N '^ &'1!__1__

O poeta portugue3 3oão be Barrou

INSTANTÂNEOS De palmatória em pmilio

P. Fí.Mademoiselle F. A. é de uma

belleza original, quasi extravagantemesmo: é morena e tem os olhosazues, mas que harmonia exquisitanesse contraste! Veste-se com umgosto rafine e uma elegância pou-co commum. Prefere o costumetailleur, de côr joncéc, c o chapéogrande de peilucia que lhe som-breia bastante o rostinho gracioso.Pouco apparece no « triângulo »,pois mora tão longe do Centro...

Ku ila]..

Ar.Mifrs. Batataes). Recebemos o sentelegranima. Àttendidõ.

.1/".''. A caricatura do ciclopico estáliem nml feita: quanto ;í outra agradece-mos muito.

Vincemn llagognpttl. Para outra vez../. /.. ... — Só mais tarde, (.'remos, ca-

ro Scnlíor, que não acertou.Flaminio ('. Gciüi. Monte Alto. .lá

seguiram os exemplares pedidos. Obrigado.

Carlos Carneiro. —Não são versos osseus: são qualquer outra cousa.

A Fita, talvez chamasse geniaes aosseus deseantes: chama-os broterinos ousaturninos, unicamente.

1!.

Page 16: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

CHIC...

NO jardim Dn nccLiMnçnoliarios aspectos photographicos do pic-nic de domingo ultimo.

¦*' ' -' ¦--—¦ -Ir _____________ HhF!3^:$Ç**' *!* 9^ ^M^|tS^ _______K ff___*-'__ffW.IBfc: ^^-^Bre^^tfCvBBf *Í8flflBv£i&J''' ^*^V8fllBvflHvAG&':'--_^_V&--.7 **__________%__*- ^Bh |_S__ .-.'-*--. .y*a ¦ ™**_^. _¦¦ f9 ____BsT íy ^ ' ^"**™(_B*. jjjjJHÍ lflt^:*^f^B^MBi*í'J ' ^(BD tSÊJr" .-BB! ______¦__> -' ^^51 ___Hl___~v.'^- -¦ ^fe-- >^_H. >3 ___ ^^^^OflKi tSJe-c *_ ' -_f I

n| Wr te*4_oB __!___¦__& jÊâm- -¦*: -IfSsS

- u^___M_______fl_____D^. fl' **^i8___t-- T* - *V 9 'v *tOH É'__v*?:____! ^BvB^HHBçItI^*^^^^^^^^^ -^^^"SBZHfeJj^T^*

Madame Baroneza de Pupral (Çeniro) rodeada de vários convidados.

yk jb _____________«SSsSra H

fc-7t.7 ."'¦¦ 7' :*-.ia?j*|fc___________? .'--^^a " "^,%^^^3^»-j»aa*^*JBM91<P '^«HÉ** --J-SKsflH1

5aa-; *- >— * -. * -.»,-':--.• .a ——"+"¦ -_* -a-"¦*_*»•«. a".*. . ¦ B_S5- aaíSsaa

:- *fffe^ ^<**^*"^*_flWr?rTff*^^ ¦ --^^**tgwaw**gf^ i^BHSBsS&SHHSHBtt^ààliSisi3n| ^_^_B___^^^_Íffrí ^ll^ÉSf I¦*PJ__B^"_Bm1P^B>W**.*--.-**'-J*>**^'W*'^^

BMF^BBP;.'^HI PIIMM1--!!!1 rflffflBfiBL*sB Pb ¦• '>8__^_m i ^^BBíiIItIi^ WamâiPHi § '¦HftMKpS*

B é1 *\*«í _S3rXi-/ - InM.y *h_fc)>_____"; ¦ J^**r^ lá rfWTll iiiMir ' ______". *•¦ í i-R^Hf^AJLn

i^yilf W¥- ilV vflHÉ wSêb^MmB&^lgP^-*-aff"*.* JMêê- FT ¦! [ftp^^ ^_^______K_afli SSfcàfc^**

' -^ 9Bw.s&

W&QBÊvM. -<_____L 7 n _¦.<_____ ID **K*Ç t tf ffl

LJ«'-*f S>3lr?afiH^^HLaCT'^^'*l VK j 7.-1 J_iF_k35Í ;Ç!* ir 'm<ml-L1 1 **¦ _hR_ff-*'-v_ -

f. . :^3P*jH»à' -'^P**^aBP«'*^*f' - >^Xx^ií^r*)ÉxPxxr.-- I

Yeem se o sr. Barão de Duprat, prefeito municipal; o con-sul da França, coronel Alfredo Duprat, dr. Sebastião Lobo,promotor publico; senhoritas e acadêmicos.

... .^^^ .

Page 17: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

_?(SiC...

(I FRAGMENTO X)

(INÉDITOQue eu te ame,

Que o meu olhar te busque, e a minha voz te chame,O que te importa, dize, o que te importa?E's para mim somente uma esperança morta,Antes de ter vivido...Falas; — a tua voz desmaia ao meu ouvido...E' uma voz de sombra, uma voz de ehymera!Ao ver-te lembro aquella antiga PrimaveraEm que, cheio de encanto, aprendi a beijar...Mas outra recebeu os beijos que eu te dera.Se te encontrasse então e te soubesse amar!Ou, quem sabe? talvez eu tivesse passado,Longe de ti _ perto de ti... - mesmo a teu lado,Preso d'outra illusão, ébrio d;outro desejo.Pobre de coração, para que no meu beijoPosse a alma de heroe que te ha-de dominar!

MÃ ESCOLA HORMAL

Joào de Bar rosls«_l__nr5:

g--rr-_^yj^_pT--yTr—. vi.. Jririi^:t^___i_jl_,_Mg:!—_——, ,

Uo Jardim da Acclimação'

¦ ¦ ¦ ¦¦ •¦-'¦• _• '"• **'-.- -.

¦-"'•->¦ **¦'¦'

vi ,.Sn ac .—____ '_J_HB i* -•- «v ir^^L ^S_hm_E____. f - ¦¦*&. «TtiH__w _t__B_k ^IH__ki- i ¦ wp^im - í _.. -'-•¦ ^%iaSm

LH HH Mfcw*» ____R____m ____9___* _r i^*N>^*'__^<M__l W__0B____^- ____¦ IPr -^ijÉri

Kf ^- .?**•' Jl ___^____R ___¦ ¦> i9_T ^H

TBM^_Pv>t •-!6g^afet_-S_l IwHít'^*^?^!^^ r_ff^ * * •; ¦ £_tf__N>fó_M___í ¦«£«.*.. "¦ T___?S^vS^i.^ _KSfcJ_. "» 2_L^J^1_'*^"*'tK';*1-U '— ___tt£__ftl**—*•**'*** "' ™'»**í ^*3*Tg^A__.A«____-__frVJ«^tSfl^^pP__^

|eem-Re no grupo mesdemoiselles Alice Barbosa, Dulcebarah e Silvia Pereira de Queiroz, Silvia e Zizi Fonseca êMarina A íeira de Carvalho: srs.: Oliverio Pilar de Amaral.Marcello Piza. Sebastião Medeiros, nosso director; Augustoe Paul Brant de Carvalho, José Lima Pereira e Paul Vieirade Carvalho.

•'_f_'_^ífi_©____ __K_^iw_K_^S8?9l.!í_i '*m^.

Mine. e Mlle. Serapião

ET»?

INÉDITO)

oSi eu disser que ella é a moça mais galante'Que lioje freqüenta a .nossa sociedade.-Não falarei shiào pura verdade,Nem o direi por forgn de consoante.

Si nifimo que é Iwmlosa ,e captivante,Não revelo nenhuma novidade:'¦Vm mesmo nm ar de angélica .bondade.Alma angélica _ angélico semblante.!

.Muito modesta, amável egraciosa,De trato ameno, de discreta prosa,Iman dos olhos., dos salões rainha,

Aqui, nestes versinhos de momento,Muito embora incolòr, vos apresentoO retrato... de quem? — de Nenêzinha.

Aojíxo]{ Silveira,

(Dos Versos tle homr mau humor).

No Jardim dei ncclimcição

Mesdemoiselles Ramos Durão eEscorei

Page 18: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

é\c...

ECONOMIA DOMESTICA

HÜHÊvmmvvvWvivvmvsWmmmmm^^ ""^•^^^^^^^^^^

Como se improvisa um chapéo.

Page 19: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

¦ ,,-¦--;• ílt^V;. '"-','¦- "^

-Sz&PTywm m m^_j . —w—-——l__^

SarjgQj Zrtm&i sr,um gg mái Y rv ^>-N

PAGANDO DIVIDA____________________________________________ t*

AMOR COM AMOR SE PAGAO dr. Lauro Muller, ministro do Exterior, emnome do Brasil, offereceu hospitalidade aos emi-tirados portuguezes.

(Dos jornaes)

Anjo da Paz — Não nos esquecemos da gente da Mindello.

A grande aguarda (n.° 3) é umprimor.

Para terminar, um outro trabalhoque não vale o nome do artista:Touriste, é duro.

Vilay Prades é um artis!a; temuma technica magistral, bello colo-rido, mas, prefiro a phantasia deSerra e a tonalidade crepusculardos quadros sonhadores de LuizGraner.

5. ParlagrecoO Sr. S. Parlagreco expõe á Rua

15 de Novembro. Dos seus 40 tra-balhos, 11 são de S. Paulo. Ha. umquadro, o de numero 2, concertode anjinhos, que desagrada pelaconce_);ão; mas ha manchas lindase diversas paysagens de Petropolisque os nossos amadores não devemdeixar de adquirir. O de numero6, cavallos, mostra o desenho cor-recto do pintor.

E aqui fica, neste registro, a nossaimpressão.

R.

DQQT íí E' a bebida ideal!1ÜÜI ll Sem álcool - Embriagapelo seu delicioso sabor.

IxrMl$ j fMmlllll Os nossos basbaques

Vila y Prades

Do pintor hespanhol Vila y Pra-des, estão expostos 31 quadros noHoíel Magestic.

Quando da exposição Pinelo, fo-ram, dois ou mas trabalhos destepintor, adquiridos por amadores decá.

E' um artista. Entre flores é umtrabalho magnífico; El castillo, poe-tico: tem effeitos e um céo esplendi-dos; typos de Concarneau, é muitochie: uma cabeça de velho, sobre-tudo.

Bal Tabarin, illuminado intensa-mente e com um perfil de mulherque é uma maravilha; Interior dela Rotisserie,Paisaje de Alicante,Pescadoras e alguns outros, sãohndos trabalhos.

Ha, entretanto, um quadrinho, ode numero 27 (Galicia), que apesarda technica magistral impressionamal. Uns bois horríveis os do qua-dro.

Alma tranqüila, quanto ao valorpsychologico é fraco: não tem sem-blante tranquillo a mulher, está ape-nas sem expressão.

Um auto em fogo na rua Quinze

máÊkmmmáiÊmmmmmOmÊ^áiiiini ' '^m^Êmmmmm^jmm^mmW nnrn- >• r. ¦,., ..'. „. " _'

"" .,',,,_l I mm

" ' ¦¦ 1

Explosão de gazolina e de calorosos applausos

Page 20: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

BOMBHRDINO RfiCF)fiDO Centro Literário "Joaquim Nalmco'

:—rrnfiTirrTjt

x" 5 r^>" ií$**$&i '' ' ^JjSr "'

\ __ —¦¦&¦ —~-«——»«w^.^_awM8g___aawaia*-Tr**'**

BiANTES DEPOIS

DAREPUBLICA

Varões illustres do Brasil(Ein seguimonto á obra de Plutarcho)

CAH POS SALLES

O dr. General Manoel Ferraz de Oliirda e Campos Salles, é brasileiro e pau-lista.

Nasceu na cidade do Banharão ondefoi baptisado solennemente. E' filho dosr. seu-exmo pae e da muito exma suamãe. Fez um apagado curso de prepa-ratorios e um não menos apagado cursoacadêmico. Nunca foi talentoso comoquerem alguns. Formou-se em S. Pauloe logo sopraram-lhe prazeirosas as bri-sas da politica... Foi deputado da Mo-narchia, tomou uma formidável sova in-tellectual do admirável Julio Ribeiro, foiabolicionista, dias depois escravocrata,republicano a principio, monarchista de-pois assim como é um mixto de civilis-mo e de hermismo, acendendo sempre,em toda a sua vida uma vela a Deus coutra ao o diabo. E' a mais perfeita orga-nisação politica de camelião que nós te-mos. Sobre a sua vida politica, dito isso,não devo dizer mais nada.

Os mais importantes factos da' sua vi-da são: ter sido presidente da Republi-ca e ter-se immortalisado na retirada dogoverno, com uma apotheose de batatase de ovos, que o povo carioca lhe fez.Augmontou quando presidente, assom-brosamente, o imposto no Brasil, exigia-do seilos em tudo, até nas costas dasmulheres.

Deixando a Presidência, retirou-se so-litario e triste para os campos do Ba-nharão, na pindahyba e... de fazenda

hypothecada.Logo depois, voltou á actividade poli-

tica, como senador por S. Paulo no Con-gresso Federal e... publicou um livro:(!) «Da Propaganda áPresidência». Creio,que tal livro não foi lido por ninguémporque o seu peso é de algumas arrou-bas. E' uma collecção de discursos fei-tos pelo auctor e seus amigos em banque-tes, bailes, meetings, conferências poli-ticas etc... Já se vê, pois, que tem va-lor p'ra burro, tal volume literário.

E' ainda hoje, senador federal. Nestesultimos tempos, graças ao seu mixto deRuy-Hermes, tem cavado alguma coi-sinha.

Por exemplo: a accumulação de cargosde ministro plenipotenciario e senador,que lhe retemperaram por certo as fi-nanças. Foi agora ministro do Brasil naArgentina e... nilcscamente fez fita.

Acabou apparentemente com uma coi-sa que na Argentina só se acabará com otempo: a brasilophobia e, em troca des-sa missão sem valor nenhum do sr. Cam-pos Salles, o sr. Roca veio ao Brasil a-cabar com uma coisa que aqui não exis-te. Tem viajado muito. Foi diversas ve-zes ao velho mundo e numa dellas hos-pedou-se por democracia... pecuniárian'um reles hotel de Paris. Esse factofoi muito commentado e fez época. Es-ses os factos principaés da sua vida sembrilho. Continua senador federal, minis-tro renunchtnic do Brasil na Argentinae assim vae vivendo.

Marcus Priscus

-ÍUií;-* \£~

Esta sociedade literária promovepara o dia '2(J do corrente,- no sa-lão do Conservatório Dramático eMusical dc São Paulo, uma sessãosolenne para a sua installação of-Mal, estando o sr. dr. Leopoldodc Freitas, convidado para fazeruma conferência sob a indivi-dualidade do Joaquim Nabuco deAraujo, e a cargo do bacharelandoAntônio Gonçalves Pereira Netto,íica o discurso inaugural.

Estamos convencidos de que, osesforços cio sr. Francisco Kocha edemais directores, serão bastantespara offereeer aos seus convidadosum festival literário digno de nos*so meio.

Os convites estão sendo distribui-dos, ás exmas. familias á rua Ta-batinguera n°. 17

O dr. Prudente de MoraesFilho é hermista ?

Ora essa! Que pergunta!Pensei que fosse ... E' pelo

divorcio. . .

/ C&1T0 M Cf $11

Fumem STA de Siender

Na recepção que a Fita Modernadeu em homenagem ao poeta por-tuguez João de Barros, o dr. Go-mes Cardim, directe-r do Conserva-torio, praticou o heroísmo de reci-tar estes versinhos cia sua lavra,que cortamos dó Correio Paulistano:

«Senhores, saúdo o poetaDa terra das tradições,Um cantor de corações!Senhores, saúdo o poeta!Alma pura, alma dilecta,Que abraça duas nações!Senhores, saúdo o poetaDa terra das tradições.»

Eespondeu o sr. João de Barros:

ii Senhores, saudo o poeta,0 poeta de água doce,Que nos deu taes injeeções.Senhores, saudo o poetaQue é como uma linha rectaEntre Petrarca e Camões.Senhores, saudo o poeta,0 poeta de água doce.»

0 dr. Cardim vae metter a lyrano sacco.

Page 21: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

to-Sii _ ÍíN "Romance esquecido"

Por este dia tépido de AgostoTentei beijar-lhe a bocea perfumada.E ella voltou-me o rostoCheia de susto e cheia de desgostoComo uma noiva altiva e recatada.Pois desdenhara — a dócil creaturaQue tem um peito onde não vivem penas,Que tem uns olhos onde o amor fulgura

'--Meus beijos da pureza ideal das açucenas,Meus beijos mais febris que uma caricia louca,Que moram neste lábio, onde até hoje, apenasPousou a sua bocea!Desdenhara os meus beijos, inda agora,Saindo-me dos braçosAlvoroçada, tremula e nervosa,Quando eu, outr;ora,Numa alegria bôa, ingênua e silenciosa,Prendia-a em meus abraçosBeijando-lhe, feliz, os lábios cor de rosa!Que rápida mudançaSe dera na sua alma alegre, de creança!Os sonhos delia, ricos e dourados,Por mim nascidos,,a não são meus, talvez, que alguém já m'os roubou!r os meus beijos, agora, hão de morrer geladosNos lábios viúvos, murchos, resequidos, .Da bocea que a beijou!

Nu to SanfAnna

Tribunal de Justiça.1 PROPÓSITO DB BESTAS

A'li(jl.["=()"!/"

Tendo a chronica forense do Es-tudo attribuido ao um illustre mi-nistro do Tribunal de Justiça a in-clusão de um magistrado no roldas bestas, entendeu o ministro deprotestar contra determinado pe-nodo da resenha dos debates.

Ora, folheando a collecção domalho, encontramos, nos Modelosem prosa e verso, um tópico emque se lê que o ministro Clemen-i>no de Castro chamou de bestaum promotor. Entretanto, o sr. Cie-nientino não protestou. Porque?Medo, naturalmente... Donde se con-ciue que a importância do Estado«esapparece deante da importânciado Pirralho.

O bonde «Alameda Glette»-Não o «lü • o «17»-E' de todos o mais pau;Mais que as musicas do OteroOs discursos do LudgeroE os versos do Wenceslau.

Quanto mais a gente o espera,Mais se amola e desesperaE a paciência se derrete;Pois vem o Chico de baixo,(Um verso aqui não encaixo)Mas não vem o «17».

tu _u__*>»_«-_-R-.j***TrT-*-r-^^^

A "Krc_VO_fII_I_" è a mais Gua ielegante easa de perfumaria.

Na Rua Direita, n. 14

Ao Francisco Sodr_'

Ali na volta da estrada,bem ao fundo da rechan,corn ares de abandonada,lia uma casinha caiada,pau a pique, telha van.

Quem vai beirando o caminhoa enxerga antes de chegar,silenciosa como um ninho,sem morador, nem visinho,nem letreiro p'ra alugar.

Deserta completamente,vê-se, comtudo, que alliha pouco ainda havia gente...Ha plantações e ainda, renteá cerca, um rosai flori...

Aquella triste casinhaguarda uma lenda de amor,de uma linda moreninhaque ali morava e que vinha,ás hora; do sol se pôr,

debruçar-se na janella'*toda cheia de saudadepor um namorado delia...Depois... Disseram-me que ellase mudou para a Cidade..

Ainda hoje, si eu visitasseessa rústica morada,veria a sombra fugacedaquella formosa facede leve magna ennublada,

na janella do poente,ás horas do sol se por,scismando enlevadamenteno seu doce bem ausente,no seu romântico amor...

Janellinha de vidraçaaberta para a esplanida,na tua singela graçaquanta saudade perpassade uma época passada!

Casinha branca e singela,vendo-te, á noi e, ao luar,ai! que lembrança daquellamoreninha doce e bellaque ali ficava a scismar!

Quem —ai! houvera sabido,— menina, — na tua idade,entender teu ar sentido,teu coração doloridocheio de amor e saudade?

Hoje essa velha casinhac a janella ja náo tèma graça da moreninhaque ali ficava, sósinhapensando atoa em alguém...

Mas, ao vel-a, commovido,terei a emoção, talvez,dum velho romance lidoha muito tempo e esquecido,que se lô uma outra vez...

São Paulo, 1911

José de Mesquita

Page 22: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

<^ 2*i: na«.¦¦¦¦¦¦M____M-B-3-HBVXI3SB3!E39aBHraMKniflHBMBMi^3.

__ »^| ««'Tm *•*¦"—-*H . *sss?*, r=3=*=__.l *&/*>>« E __flf»-^ t i \ /"\ S*"^-^1 rasara s•^--S-^-S^-if

Ainda o caso dos Caixotes

•j/l&w£t*3r--xxnzxa?rir*'>*-r----. _________—t-¦ ..l.í ¦..'.**r:.-.-iT-W*1ffi-r-tfr-»»ri—,--¦ _-__-T-»fea--«igTj»ufe! -K-C-fca -•-¦r-n.i»-»»--»»-;.-..-..1

K eu, ii ada.?.,.

0 t/r. Imprudente.

Os orientadores da politica pau-lista telegrapharam ao deputado fe-deral por este Estado, sr. Prudentede Moraes Filho, convidando-o aassignar-se de óraem diante — Im-prudente de Moraes Filho, á vistada sua desastrada attitude na quês-tão do divorcio.

Burjonas vae visitar a viuva deum parente, e encontra a pobremulher desfeita em prantos. Atrapa-lhação do celebre mamifero, quenão sabe como sair da entaladella.Por fim, num rasgo de gênio, olouro visitante passa os dedos pelassedosas melenas e, convencido, ex-clama:

— Não chore, d. Philomena! Nãose afflija! Seja homem!

al __n__l____f "feS-fc.

~ ¦!

___-___§ B___r »*" n^ ' "^-í^^^V ^*l^c^Kê * *-'\

im-iRNAriEfiTr curam wmcçotmSCQüTOaqDJA. RHEUMATISMO iiii

lllj Etf POUCAS NQR/VS Ijjl

(paque3a pulmonar. - té . |#

-^_»<"

Page 23: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

5 a g¦ ¦¦"B-^--r '.',¦.' -^^%__^^^^^^_ ^^*i__F^^a^_?^~————""^^T^ ^^^ ^" ^^^

\ _r ^^ ^_^_ i i_a__.ua n_K /*% \ _h---J--^------------_-^^M--l-^^l^L ^^ \_ ^-m^,*,v. \_«^ ^ ^_~"^ ^*a___ (_T íl \ \ *— ¦ t»^^™-_^i«^—————^-—nppp»~^ ^^^^^__ _*¦^

;•¦ **' k<_Jl/ vflL ^^V_~ ra* \1 ¦¦ " "• '""^^

" " 'O

Page 24: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

WjP"1 _DLU^ ps^*^ W^y

s>

0 RAPTO DO PRESIDENTEDurante as luetas renhidas, que

no Centro Acadêmico da Faculdadede Direito se travaram, por ocea-sião da eleição para a directoria de19..., o espirito emprehendedor eactivo do meu amigo Bull-Dog,mais de uma vez se viu embaraça-do com pequenos casos policiaesque dessa lueta resultaram. Um dei-les principalmente, não só pelo ca-racter original que apresentava, co-mo tambem pelo desfecho inferes-sante que teve, oecupa, na vidaaventureira e agitada de Bull-Dog,um dos mais salientes logares.

Occultando, por conveniência, osnomes dos personagens, narrareiaqui esses factos.

Si não me falha a memória, foinuma bellissima tarde de Maio queo Buli - Dog entregou a nossa go-vernante um cartão de visitas comos dizeres seguintes:

Eduardo CamilloRua ri."

São Paulo

O inesperado visitante era ummoço sympathico, magro, loiro ede cara escanhoada. Estava de Iuctoe trajava-se com certa elegância.

Muito nervoso, transpôz a portado nosso gabinete commum, cum-primentando-nos cortezmente, comuma ligeira reverencia.

— Tenha a bondade de se acom-modar — começou Bull-Dog, indi*

cando-lhe uma poltrona —; a quedevo ajionra de sua visita?

O nosso visitante empertigou-setodo, tossiu limpando a garganta,passouJum lenço de seda pela testa,concertou o laço da gravata e, er-guendo ao^tecto o olhar, numa at-titude poética e sonhadora, dissecom vóz cantada de discurso:

- Senhor Bull-Dog: Emergindoalvinitente dos humbraes alcandora-dos do sonho para a realidade pe-sada da vida; olvidando por mo-mentos as minhas idéaes amantes, ascelestiaes habitadoras da via-lactea—berço de arminho das idéas acry-soladas-, aquellas que, nas cavati-nas melopélicas dos sonhos, porvezes regelam-me friamente numagelidez glacial o coração de neve,numa sensação de ignoto desejo depairar nas metaphysicas regiões dacerebral idade,—venho ante vós, nim-bado ainda do azul ethereo do es-paço...Basta! Basta! — interrompeuBull-Dog—; eu só entendo ingleze portuguez, homem! Queira ex-pôr-me friamente o seu caso.

Juquery nelle — pensei quasia estoirar numa gargalhada.

O moço, porém, não se pertur-bou. Continuando nesse tom e apósum exordio de meia hora, desem-buchou por fim e expôz os factos.Resumiam-se nisto: — Havia doiscandidatos para a presidência do«Centro» — os srns. Lúcio Tosta eAmadeu Ferraz. Na vanguarda dopartido deste, como incansável ba-talhador, alistava-se o nosso cliente.Ora, de mofinas e polemicas pelassessões-livres dos jornaes, passaramos antagonistas a vias de facto. Navéspera do dia em que estamos,deveria tomar posse o snr. AmadeuFerraz, como o outro, legalmenteeleito. Ora, no momento precisoem que se ia abrir a sala das ses-soes, para a tomada de posse donovo presidente, houve, na portada Faculdade, um pequeno fecha e,consequentemente, aglomeração e

correria. Dissolvido o ajuntamentoe restabelecida a ordem, penetraramos estudantes na referida sala, mas...o presidente havia desapparecido!...

Não notou nada de suspeitona Faculdade, ou" no Largo de S.Francisco ?Um carro ... Um automóvel, porexemplo?

Não... Isto é, sim; agora melembro. Havia, de facto, um taxiparado/eirf,frente da estatua de Jo-sé Bonifácio.

E "depois do barulho ainda láestava ?

Não; tinha já sumido... E' ex-traordinario ... Agora é que voupercebendo!Recorda-se do numero do taxi?

Sim, guardei-o casualmente...Palpite para o bicho, não ?Não sr.; eu absolutamente não

jogo. Era, si não me engano, nu-mero...

Novecentos... e sessenta... esete...-repetiu Bull-Dog, apontandoo numero em seu canhenho.—Mui-to bem! Já temos uma excellentepista, pois não duvido siquer deque se tracta de um rapto admira-velmente planeado e executado pe-los adversários do snr.. Ferraz...

Será possivel?! Que ousadia!E' muito possivel, meu amigo:

«tempo de guerra, chapéo por ter-ra», como já dizia o outro...

Quem? Que outro?E' bôa! O conselheiro Acca-

cio! Mas, socegue, meu caro sr.Camillo; o seu caso interessa-medeveras. Vou tomal-o a peito e bre-vemente terei uma solução.

E... os honorários?Isso é de todo secundário ...

Uma ceia no Maxim's, por exem-pio... j

Está muito bem; então, quan-do . tiver noticias do meu amigo,queira avisar-me*;.já sabe'Xmeu en"dereço. .

Ah! E' verdade; esquecia-mede lhe perguntar: na casa do sr.Ferraz não poderão esclarecer-me

Page 25: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

__

imicom umas informações mais?

E' possivel... o snr. [tem ,tele-phone? Sim? Pois peça ligaçãopara o numero 7.394.

Bull-Dog correu ao apparelho.Dois minutos depois ouvia-se:

Allowf Quem falia? Bôa tarde,dr.! Desejava saber a-guma cousa arespeito do sr. Amadeu Ferraz...E' Bull-Dog quem falia... Como?!Está ahi? Sim?... Desde hontem?..Veja só! Doente? Num taxi? Como? Feriram-n'o? A hengaladas!..Que horror! Estimarei que melhoreMuito agradecido, dr.!

A scena que então se passou foide um cômico irresistível. Emquan-to Buli • Dog e eu estrebuchavamosde rir, de rir a mais não poder, osr. Camillo, muito pal*do e desem-xabido, olhava-nos calado, boquia-berto. ..

Cessada, porém, a crise de hila-ridade, o rosso visitante extendeua mão magra e esguia ao grandepolicia que, num tom paternal,aconselhou-o:

Não é nada, meu amigo, sãocousas da vida... O ?r. precisa sermenos triste; ria-se, ria-se que nãolhe fará mal...

E, já do ultimo degráo da esca-da, respondeu melancólico o nossocliente:

Rir? Não, não, posso, sr.Bull-Dog: todos os literatos sãotristes...

3E 3

AS CARTAS D'ABAX'0 PIGUES

A briga co Allemó ingaxadogulo - lo giá sócome che io faccio a mia vendetta - Mache genti mariziosa - Molhére vá elli - UGuasimaniéra do Brotéro.

Lustrissimii Ridattore du PiralhuOggi io vó

apidi p'ru si-gnore una ro-ba che «o váo raxa>, purcausa che ionon só di brin-gadera.

Io voglioche o signoremande s'im-bora du «Pi-

ralhu» istu allemó ingaxadogulo chesi dexó fazê a briga cumigo ingoppau Boliteamo, pur causa di una por-cnena di gadéra.Eh! ma che si pensa! io, se nonera o Gagiadigno che mi pego p'ra

mim, io^giá teniajnorrido o allemóindagurinha mesimo quano brigue-mos.

Si o signore non manda s'imboradu Piralhu , istu allemó embriagoneio giá sé come é che io faccio amia vendetta.

Io si dexo i indo o Bárbaro, doveo allemó vá pigá o porre tuttos dij quano illo vá bibé uno choppp,io si dexo butá dentro o chopppp'ra elli uno puquinho di acquatoana , che é uno bunito velenimoda o mia terra.

A acqua tofana» si íá cosi: —unos pidaço di ossio di turco chimurré inda a guerra c'oa Driboli-tania, mezza garafa «barbe, a infar-sifigato, un puquigno di gasca dijacaré e mezzo litro di acqua duSantamaro.

Aóra, quano illo bibé isto choppp,illo giá stá murrido e intó vê abulancia, pega illo, traiz illo pVonegruterio do «raça» e o dottoreermo du Laccarato fura tudo a bar-riga d'elli.

Beffeito! chi furo chi mando illofazê sbornia cumigo! Nineué!...

*

Inzima a a mia stimada curris-pundenza do o sábbudo passatto iodice chi dê di mama moitas veisp'ro Musso. Aóra o Capito s' incon-tró p'ra mim i nu pigó di spiá c'oszoglio tuttos xiigno di internura.

Ma che brutto zoglio di gambáchi té o Capito!... puxa!!

Disposa illo mi dissi p'ra mim:O' Juó! vucê é molhére ?Molhére vá elli! sô malindu-

gato. Eh! ma vucê si dexô scrivêchi dê di mama pVo Musso! Intóche Diávolo d'istu é aquillo?

Istu non é aquillo non signore,sô Capito ingafagesto! gara di ba-tata assada!

Io dé di inammá p'ro Musso mafui inda a mam.nadéra. Io fui ama-secca p'relli maise dieci annos. Pre-gunta p'relli, vá!

Ma che genti marizioza!Artrodí io cunté p'ro Bargionase

che io tenia cumprado uno bunitoparu di galligna indo o mercado, eillo giá fui dizé p'ro Lacaratto cheio arubé tuttas as galligna do dot-tore Antônio Mercado.

Una veiz io fale p'ro Bassi chiiva s' imbora p'ra a gaza mia purcausa da fazê a barba p'rus miosfrigueiz e illo fui cuntá p'ro gón-sulo da a mia terra che io teniaparlado che só gustava dos oi lan-deiz.

A genti dize chi vá tumá uno

m- ^>

café, tuttos mondo rgiá pega dizêchi a genti gagnó nu giacaré!Che pissoalo indisgraziato, istupissoalo mariziozo.

** *

Tuttos mondo maise nutavile a:-custuma di té uno uomo molto feioche si xame bobo, pur causa dafazê as graça p'ra ilios iscuitá. Intóo cunselhéro Brotero, nipoto daguzignera do inlustro maestro Wa-guer, che giá fui molto tempo pri-miere contrabasso da a banda doFieramosco, també si dexó cava unop'ra elli; un tale Rigolletto. Ma chebunita voiz té o Rigolletto! quanoillo canta, té as pedra quére viráxuva p'ra xuvé. Illo é o uominomaiie sgraçado do o mondo inte-rigno. Fui illo che fiz tuttas istasrobba maise sgraçada che stó im-pubricada ingoppa as fulligna i osarmanáco.

Istu sí che é uno individo spiri-tuoso.

Maise spirituoso do Bertini e doHermeze da Funzega.

Cua st ima da cunsideraçóJuó Bananere

Capitô-tenento inda briosa

Pingos de cera|l|j)

íí -T

A Central mais a BexigaVivem em santo consórcio!Mas ha de acabar tal ligaSe vier a lei do divorcio...

Dr. Xarope

João Felizardo JuniorDiplomado polo _tfa<*kcii-

y.ie-College, da Universidadede Jfew-York, prepara alam-uos para exames de adiais-são ás escolas superiores.Informações a ruo Direito, \\ solo n. 8.

Fumem só Luzinda de Stender

Page 26: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

I—: '¦—' 1

t'1'.iniorlíttcoL' _, l

è A FITA MODERNA Rebactot* - C\]«\e

Pons. Accacio

~i

Propriedade tlc um sviKlícafo de Dicheiros

MEMENTO HOMO OTIIA PULVIS EST

PELA JUSTIÇA, PELO BEM, PELO DIRJTO, PELA MEDICINA. PELA H/GIENE, PELA ENGENHARIA. PELOS I30NS COSTUMES, PELA NOPAL, PELA PATPIA"

nnno i S. Paulo, 24 de Agosto de 1912

ll n r-,-fl PITfl MODERNA 11

Os proprietários da Casa Rodo-valho, profundamente impressiona-dos pelo caracter fúnebre da impa-gavel revis'a A Fita Moderna, re-solverarn ad.]iiiri!-a com todos osseus accessorios, incorporando-a as-sim ao seu numeroso activo.

Damos esca notic*a com a dev"dareserva.

S0MITO

Na dolorosa contingênciaDo amor que é a base orgânica e futuraDa vida, palpita com vehemenciaO principio animal da offerta e da procura.

Assim também nos thalamosDa gloria, esplendem luzidiosComo outros tantos paramosAs almas virginaes dos micos c bugios.

Por isso é que eu de festas ando cheio,Pois quando vejo isso que tinto odeioDigo K>go com c-s muis botòes:

Quem ama ou está burro ou nào sabe o(que fa/,

Pois o que ha melhor do que a pazQuo. se de<fructa com os corações?

Sabino üalxisa

-^-•••-^-

Impressões

Sarapantados, rubros e nefastosCorrem os dias da infernal crateraE surripiando os cob:es dos papalvosVão-se os patifes atraz da pan th era.

Quem me dera ser macaco,Oamophone ou carrapato,Pira andar de quatroh coçar-me com um caco.

Allainii'0 Patcliouly

Fumem LUZINDA ae Stender

PENSAMENTOS

A calça é a ceroula da mulherO joelho é o cotovelo dd per-

na.—Assim como a Boniteza agrada a

v'sta, a Gostosura agrada o paladar.Ser amado é viver como quemes*á morrendo de prazer.A v:da é justamente o que hade mais triste na vida.

Jogar no bicho é viver.Mas jogar no bicho não é

triste: é a?é mui*o a!egre.Hoje dá a vacca.

Versos de um triste

Quem diz que o vinagre é azedoE' por nunca ter sentidoO gosto que a gente senteQuando joga no macaco e dá o burro.

Fumem ALFREDOS de Stender

Na primavera virginal do cmpyreoRoncam atras, audizes caravanas,Empolgadas em sonhos p'las madeixusQue de teus hombros cascateiam ufanas.

E's o papjl almas-o onde componhoAs minhas doces producções poéticas.Oh sim és o dilúvioDe todas as coisas maléficas.

Cheché

• *> <

No palmital do teu amor,Colho, sorrindo entre dentes,As melancias da illusão;Mas al»! — bem sei — dia viráEm que a chorar hei de colherA abóbora da desillusào.

Caca

NUM. VII

Folhetim da "Fita Moderna"Tendo-se perdido os originaes do

folhetim cuja publicação iniciámosha dias, suspendemos a referida pu-bi "cação.

Entretanto, communicamos aosnossos amados leitões que já con-tratámos advogados para processarpor perdas e damnos o individuoque perdeu os supra-referidos ori-ginaes, o qual não é outro senãoo typographo, que ha de pagarbem caro a ousadia.

Nota do tipographo — Os origi-naes eu limpei as botinas com elles.

> *»***• <

PJÍROUNTA

Que é mais: rei ou imperador?Prêmio a quem acertar: um tos-

tão no burro.

lEgp^BLEIAM A

MODERNA!Ajuda a expeliu* temas

Palpite para Segunda-feira

Page 27: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

<^

JS^Tym ggi j^t^"lS

"*=;~ ^S<*' Ji ________ ^*"-~****^

v^v. .mrmmm £ i££X.

Cartas dc um caipiracO ^"*^-^ ^m-< Co

T

41)

Amigo seo Redatô.Despois do que sucedeu,Meu corpo se amolentô,Meu lombo tudo se doeu,Os meu callo se arruino,Morde o Mucio c'o Irineu.

A festa teve de trúis,Teve bastante animada,E eu fui na estação da LuísBem junto c'o a rapaziada.Quano meu sentido puisA noite já era passada.

Tomei meu bonde cansadoLá no pateo do Correio,Subi num bonde inganado,Quano eu quiz puchá o freio,Puchei o coro pinduradoE o conduto logo veio.

V^\aV\\

Logo os otro passageroJá garrarum nua frota,E o intalianinho grosseroFico sustentano a nota.. .Eu paguei c'o meu dínheroE soquei minha canhota.

Logo gar raro apita;Veio um mundo de sordado,E eu ranquei sem demoraMeu revorve dermanchado;Fiz o povo esparrama,E intão desci sucegado.

Mais a que mais achei graça,(O que eu conto é bem ezato)Fug'ro os home e os praçaComo quem percura o matto;Quem sumiu cum o fumaçaFoi o doto Nacarato.

Cum aquellas perna cumprida,Cum passo de siriema,Elle fico na corridaMarello que nem üa gema...- Este caipira é um firidaQue só merece úa argema.

Nisto veio o Augusto Leite,Veio o Ascanio veio o Franque,Que é gente que se respeite. . .-«Cum tanto que num me espanque,

E' naturá que eu acceiteQue me bote no palanque!»

Me boiaro na prizão,E logo o doto Vida,Home de bão coração,Cummigo foi cumberçá,Cumfirmano a estimaçãoQue elle pissúe em gera.

E logo o doto Vida,Dispensano a carcerage,Foi mandano me sortáPr'eu segui minha viage,E o otomove fui tomaJá na primera garage.

Tenho sirrido a vontadeDo medo do Nacarado,Que atravessano a cidadeSuspirava que nem pato,E fungano de anciedadeFinco a cabeça no matto.

Um dia deste passeadoNo meu jorná tive oianoOs telegrama do EstadoIntão fui arreparanoNa guerra que tão garradoOs turco c'os intaliano.

Disque só turco que morreQue os intaliano tão de riba. *Turco morre mais num corre;Quano tão na pindaíbaSem vè o sangue qt:e escorreSe alimentum de muchiba.

Essa guerra tà durano,E eu não sei no que ha de dá,Dínhero tá derramanoPrós dois povo bataiá;E' um mundareo de intalianoE turco num que acaba.

Quero bem a intalianadaQue cum nóis tão misturado;Quero bem a turcaiadaQue inté me .vende fiado...Quano a guerra fô acabadaAhi eu fico sucegado.

Cumo é que ocê vae pucháNo marcado de passage?Agora tem de paga!»— Largue de fallá bobage!Cumo que eu ei de marcha?aem siguí a minha viage.

—«Puis Fidencio o que aconteceProcê cahi na inchovia?Pensa bem ocê carece,Pois que isso inté me agonia,Você e—vê que se esqueceQue é um home pai de famia!»

Se tuda gente feis jogoSó eu que num fis apostaInda honte falei pro Diogo...Do baruio quem num gostaE' quem não entra no fogo

Fidencio Jué da Costa

Dioxo^eiimm nui/in»^

Impede a infecção e assegura a Saúde e a boa appa-

rencia devido as condições de limpeza hygienica que

promove, r^s rz/ rzs rzs r^ r^s w ^/

Page 28: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

PtlycRIand u.bpr Xornal allemongsRettatow-yefe Brof^opp PeMaleín CgO

Anno brimêrro

Numero guarrenda nofe

Zinaturra: tois lidros= zerfexes==

Mn Baulo, oirttie e guaòpo te acosbo te nofe3enboa toje

^eglara3ãobarra a intifltuo Xuó Pananere

Esdou brefeninto birrafozê gue, no deinpo obor-duno, esddrei bubliganto osesmacatôrras brófas to zeuingualivigafel zelfaxeria.

Esdarei esmacanto o zeuautazia gamo zê esmaca ungmosquito gue esdefe gahintotentro te jóps.

Von Peterslein, maxor,retagdôr-jefe te "Biralha"gondegorádo te Z.M. Him-berrial, vilozôvo, homemtos ledras, esgribdôr il-lusdre, falorôsso gomman-tiinte.

Hcrate3tm^nto0=OC=IO.-=<1

As muido illusdres zenho-res von Peterslein e vonSchmidt, esdão, em esde no-dizi?., bubligamende acrate-zendo as zuas muido illus-dres badrizios gue, na ôdrotia esdiferam vassento o zau-tazão barra elles no gom-banhia te a tirregtor te "Pir-ralho", gue esdefe gommu-nicanto o nodizia.

A acratezimento esdácrante e as reverridos ze-nhores von Peterslein e vonSchmidt esdá tissento barraamafeis badrizios gue esda-rão dendo zembre a maiscrante brassêr te esdar vas-sento a gonhezimendo gonelles barra esdar pepentoxuntos ung beguena guan-ditate te jôps.

A zenjaor von Peterslein,

morra no ga^sa telle e azenhor von Schmidt dam-pem.

Och! esdefe o telirio!Gue ponide! E gue cos-

tôsso! Unser Goth! GuandaNoda tisgrêda — As tuas J°PAS- ,A ,.

illusdres berzona xeus nong , f z.enn°r } ete4rslein es'esdá dento os greatinhas

defe viganto toende...Barapens bor os alie-mong!ponitas.

\&5jb^

0 Éda ailemong no Filia Marianna

Esdifemos esdanto nozumbduôssa vêsda gue oillusdre e tisdingdo goloniaailemong esdefe vassendono dranzagdo zexgda-veira.

Och! Gue esdubento vês-da gue esdefe aquella!

Esdiferam bressendes do-des as rebressendante te au-gdoritates esdatuaes e ve-derraes, a rebressendanteesbezial te Gaiser, a Gon-zul tos tiverrrentes nazõesto munto e dampem a ze-nhôr von Peterslein, nozomuido illusdre retagdor, a-gombanhato te zuos amicos.

O vêsda esdefe gorrentono mais crante animazonge a zenhôr von Peterslein,rebressendanto a «Biralha»,esdefe zeuto zantato belazenhôr Uhlach e bor a re-bressendante te ZerfexariaXermania.

Esdefe ung illusdre lide-rado gue vez o rezitazongta inzigne boêda Schiller eta crante bordoguês Ga-mões, na ferso gue tiz a-zim.Os armas e as parões^azicnalatas,Gue tô ozitendal braia lussidana»

(edz.

ZEZÃQ LIFRE

von Peterslein, eu xuro te-paijo te meu nome gue es-darei tanto em zima to zeugabeza uma drementa cólpegom o bá to vôrno te meubadarria. O Allemanhes,himberial Allemanhes, esdáa brimeiro barra no indeiromunto e as allemongs esdadôtos infulnerafeis!

Niclitgetrunken,ailemong.

No devêssa to xusdiza e to ticnitate

Na ôdro tia esdife fento,gom esdupendo esbando,gue a inticno, a icnopil ida-liano Xuó Pananere esdefeadaganto fiolendamente ameu muido illusdre amico enopre badrizio zenhôr vonPeterslein, illusdre ailemonge ticno rectadôr-jêve te «Bi-ral ha».

A minha esbando esdefezento crante, bois na minhazérepro te lexidimo alie-mong nong esdá botentobazar o itêa gue as badri-zios esdá o adagato bor osôdros xendes.

Eu esdou o bateirro e omeu badarria o Deutsche-Báckerei. Além te badeirro,muido mais artentemende,esdou zento o badrioda.Ora, nong esdá bozifel gueeu esdou bermidinto a adá-gue horrorôsso te ung ida-liano ortinario, gue esdá oparpeirre gue váz o parpatos xendes podando o gus-be nos garas te vreguêsses.

Endong, eu tiz barra elleacóra: Zenhôr idaliano guenong bresda, zi fozê esdágondinuanto adagar a mi-nho illusdre badrizio zenhôr

ANNUNZIES

BERTEU-SE quinhentosreiss na choko da bixo.Guem engondrar e endrekarno Gompania de ZekurosManheim zerá chenerossa-mende gradifigado.

BROGURA-ZE um bessoainsdruita gue zape eskreferbordugueiss direito barra es-krefer em linkua de chendeos didulos das fidas ekshi-pidas na Zinematokrafosdesde Gabidal. Guem tiferabdidonss defe abrezendar-se no eskribdorio do Gom-pania Zinematokrafiga Pras-silera.

BREZIZA-ZE gom dodaurchenzia de um redagtorbarra a «Fita Moderna».Defe zer bezzoa enerchika,caracteres indebendende egombedende. Guem nongfor muido pem abadriniadonong breziza abrezendar-se.Enfiar hrobosdas agomba-niadas de addesdados dehabazidate bara a Redakzonda Biralha.

r. ¦ >t—WWQW3—BB—3BB—

j3-AJz\- j3-i^LJ^-\3l^í Serviço especial cm Cervejas —

Traves&a do Commercio, S SAO PAULO II in i u

Page 29: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

mHfli

¦gjs-WtC--£_£> ga Iíüí jH»' _>¦

romiííé o grande remedio para asmoléstias do peito, Í1RIS DE400 MÉDICOS otíesíam asua prodigiosa efficacia nasbronttíites, na roquidão, eo-queluche, asthma e tosse.0 Bromil é o melhorcalmante expeetorante

n àauae aam Mulheresé o regulador do utero: facilitoas regras, atenua as eólicas,combate as hemorrhagias,3lliui3 as dores rheurnaíicase os incommodos da edadecs* rs crü.ea. ca* R»rLLaboratório Daudt a Isagunilla, Rio de Janeiro

=^>

1

:

Tl F\

ÍM g,_™__fiF_ KnMn Zà I

FgÊJB^BBl

Page 30: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

ni .—f*»«¦«**¦*****¦¦¦ ii ¦ i1 urrii *«x*lii».*i ¦nM»*w»a

AO VINTP E NOVECASA PE.MOVEIS

PE

PEDRO & COMP

Almofadas, Colchões, Cortinados, Tapetese todo e qualtiuer objecto de

uso doméstico•y

Compram vendem e engpadam

Alugam-se moveis e cadeiras austríacas em qualquer

quantidade (novas e usadas)

ENCARREGAM-SE DE MUDANÇAS

^e^^eSOS***-*-®^^

lua Baião if Mt l k nU U

i» _\

Telephone N..1373-.S. PAULO

Page 31: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

^^ ^^~^^p^-7^^^È JlHOOkrNlUO ^^ ~^ sen t^>

BC

THEATRO MUNICIPAL^

EMPRESA THEATRAL BRASILEIRA • Direcção: LUIZ ALONSO *.

[OM PflHH IhImMÍÍIilllj>

Clara Dclla^uardiaDirector: Ettore Paladini

HOJE - JU 21 DE ü - HOJEGrande Funcção de Gala em Honra de

6LARR DELLA GUARDIÃcom a tragédia em 4 actos

..

á m w

de G. D'ANNUNZIO

Page 32: W)TÍ'.'!,r -^t ^'21 ¦j«.-*»Tr» «am—Mai fcBXK^Smemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1912_00055.pdf · Assenta-se. Bebe a'go como diz o outro e a propósito de tudo ou mesmo sem

r- to^r-—---*»* ¦¦ ^l"'"¦"^,^^ •"-- '• "~~ I

I

f^B^nKu^SÊ ¦¦• mW^miJ^r^ '^w ¦ _*w »_J___^ ^^tr—»^jfc ^^ *k !_à____L-__: 'ÍB^.____KÍH^il»

**w';'-.,> '* ''"^__Ü___B |^jjfflgjsi;&t_> _^___P^s£3s3££&S____ __Bi _3clV ^ ^NmGbER kjF h?I wB tòtMvx^^ d§wtfy<í2tf^mwJSm

fjSSf -_.-¦.', "**^_B'Í' í*v^'ií*^_____i i ' ¦* 0Hfl*1 mât¦'"¦;-**¦"¦ ¦/- jj^w^^afejy^wfl » i,

*¦ : Vflflfct&S) r *.-'???- ¦'¦¦\-,V-':J!^'\iÍHti^*!ri^JBM!,-:t-"''-v^'___Em_«t<-___P__PJyJ\\¦>»?,¦¦ • -:'f «_ ^J_y_fc:s_£_i - ___*____B_B _f

•¦ 'tf twMWJf J' Jfr_i* '^PiTTÍÍÍTif*n^i^HÍt>Y«Mi W^MBMK'ÍJ3'g? tf?***flMM"Ba» fl»r.--;':¦¦ ¦*' ¦ *V*_B>' ___¦¦ v-'.-*^

r • VB Mwt.fflrofr > 1-.-"kjtw?Bf-g ¦ *^ SR_T5*3f_fc__ fl^fl^Kj53iMJ»??ffi^ffiJ5&f. »P * *T'* ífBS IflKí-vFfl/ ¦*,.*.í

•> vv *'"i •''""'"^"¦"•¦•¦¦¦«¦¦w"»»*"»* ^v ¦_¦ WJ?*S*;:¥5<i^'JBfl] flfl^^í* • **"** &t7u___S_£¥"_i

* ^mr^M mm ».w

Parece-me estar reconhecendo as vozes deste piano... ^Pois nào sabes ? São do Piano Bechstein, o melhor do mundo, a venda na •»,»

Beethoven. á rua de 8. Bento.Ah!... Logo vi...