workshop vida no trânsito estrato ^2 cheila marina de lima Área técnica de vigilância e...

15
Workshop Vida no Trânsito Estrato ^2 Cheila Marina de Lima Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes Coordenação Geral de Doenças e Agravos não Transmissíveis Departamento de Análise de Situação de Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde São Paulo, 30/05/2012 Recursos Financeiros Portarias Vida no Trânsito

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

111 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Workshop Vida no Trânsito Estrato ^2 Cheila Marina de Lima Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes Coordenação Geral de Doenças

Workshop Vida no TrânsitoEstrato ^2

Cheila Marina de Lima

Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e AcidentesCoordenação Geral de Doenças e Agravos não Transmissíveis

Departamento de Análise de Situação de Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde

Ministério da Saúde

São Paulo, 30/05/2012

Recursos Financeiros Portarias Vida no Trânsito

Page 2: Workshop Vida no Trânsito Estrato ^2 Cheila Marina de Lima Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes Coordenação Geral de Doenças

PORTARIA MS nº 3.023 dezembro/2011

EXPANSÃO EXPANSÃO 100% CAPITAIS BRASILEIRAS e RECURSOS 100% CAPITAIS BRASILEIRAS e RECURSOS

FINANCEIROS PARA TODOS ESTADOS E FINANCEIROS PARA TODOS ESTADOS E DISTRITO FEDERALDISTRITO FEDERAL

PORTARIA MS nº 1.934, de 10/setembro/2012

CAPITAIS BRASILEIRAS E DOIS MUNICÍPIOS COM CAPITAIS BRASILEIRAS E DOIS MUNICÍPIOS COM MAIS DE UM MILHÃO DE HABITANTES (Campinas MAIS DE UM MILHÃO DE HABITANTES (Campinas e Guarulhos) e RECURSOS FINANCEIROS PARA e Guarulhos) e RECURSOS FINANCEIROS PARA

TODOS ESTADOS E DISTRITO FEDERALTODOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL

Page 3: Workshop Vida no Trânsito Estrato ^2 Cheila Marina de Lima Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes Coordenação Geral de Doenças

Projeto Vida no Trânsito

Portarias nº 3023/2011 e 1934/2012

Fica autorizado o repasse de R$ 12.875.000,00 (dozemilhões, oitocentos e setenta e cinco mil reais), dos recursos financeiros do Piso Variável de Vigilância e Promoção da Saúde, para a continuidade, ampliação e sustentabilidade das ações do Projeto Vida no Trânsito, conforme diretrizes e critérios definidos nesta Portaria.Parágrafo único. Os recursos financeiros serão repassados doFundo Nacional de Saúde para os Fundos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal, das Capitais dos Estados e de Municípios acima de um milhão de habitantes, em 2012, na forma do anexo a esta Portaria.

Page 4: Workshop Vida no Trânsito Estrato ^2 Cheila Marina de Lima Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes Coordenação Geral de Doenças

OBJETIVO PROJETO VIDA NO TRÂNSITO

Qualificar e integrar as informações sobre as lesões e mortes causadas pelo trânsito;

Identificar os fatores de risco principais e grupos de vítimas (vulneráveis) mais importantes nas cidades;

Desenvolver programas e projetos de intervenção focados nos fatores de risco e grupos de vítimas (população vulnerável);

Desenvolver programas e projetos de intervenção que modifiquem a cultura de segurança no trânsito de forma a reduzir o número de mortos e feridos graves;

Monitorar, acompanhar e avaliar as ações desenvolvidas.

Implantar ou implementar o Projeto Vida no Trânsito através da articulação intersetorial entre as Secretarias de Saúde e outros setores, governamentais e não-governamentais, subsidiando gestores nas políticas de lesões e mortes no trânsito, buscando:

Page 5: Workshop Vida no Trânsito Estrato ^2 Cheila Marina de Lima Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes Coordenação Geral de Doenças

Os recursos deverão ser aplicados observando asseguintes diretrizes:

I - implantação de Observatórios de Trânsito com qualificaçãoe integração das informações sobre as lesões e mortes causadaspelo trânsito, sobre as vítimas (mortes e feridos graves), dentreoutras;II - gestão junto aos Fóruns competentes para inclusão dotema nos Planos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal, dasCapitais e dos Municípios com população maior do que um milhão de habitantes;III - articulação intersetorial e advocacy com o legislativo ecom os setores de infraestrutura, planejamento urbano, transporte e trânsito, segurança pública e outros setores de governo, do setor privado e sociedade civil na promoção de ambientes seguros, saudáveis e sustentáveis voltadas para a mobilidade humana, acessibilidade, controle dos ruídos e da poluição do ar;

Page 6: Workshop Vida no Trânsito Estrato ^2 Cheila Marina de Lima Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes Coordenação Geral de Doenças

Os recursos deverão ser aplicados observando asseguintes diretrizes:

IV - articulação intersetorial e advocacy com os PoderesJudiciário e Legislativo, e com órgãos de segurança pública, de transporte e trânsito e outros setores, na promoção de medidas de fiscalização e policiamento;V - articulação intersetorial para a implementação de planosde ação de segurança para população em geral, priorizando os segmentos mais vulneráveis: pedestres, ciclistas e motociclistas;VI - articulações para intervenções intersetoriais direcionadascom foco em fatores de risco/proteção prioritários;VII - articulação e mobilização intersetorial para a proposiçãoe elaboração de atividades de promoção da saúde com ênfasenos fatores de risco e proteção para acidentes de trânsito, vinculada às atividades da copa do mundo de futebol;

Page 7: Workshop Vida no Trânsito Estrato ^2 Cheila Marina de Lima Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes Coordenação Geral de Doenças

Os recursos deverão ser aplicados observando asseguintes diretrizes:

VIII - desenvolvimento de programas de capacitação de gestorese profissionais de saúde, educação e trânsito, bem como derepresentantes de movimentos e conselhos sociais que tenham por objetivo a prevenção de lesões e mortes no trânsito e a promoção da paz no trânsito;IX - desenvolvimento de programas e projetos de intervençãofocados nos fatores de risco, nos grupos de vítimas (populaçãovulnerável) e nos pontos críticos de ocorrência de acidentes nosMunicípios;X - desenvolvimento de programas e projetos de intervençãoque modifiquem a cultura de segurança no trânsito de forma a reduzir o número de mortos e feridos graves;

Page 8: Workshop Vida no Trânsito Estrato ^2 Cheila Marina de Lima Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes Coordenação Geral de Doenças

Os recursos deverão ser aplicados observando asseguintes diretrizes:

XI - intensificação das estratégias de educação e promoçãocom o objetivo de mudanças de atitudes e comportamentos, incentivando o uso de equipamentos de segurança (capacetes, cinto de segurança, dispositivo de contenção de crianças, dentre outros) de respeito às normas de circulação e conduta no trânsito;XII - fomento às atividades educativas e marketing social;XIII - desenvolvimento de ações para alcance das metas daAgenda Estratégica da Vigilância em Saúde em relação ao tematrânsito; eXIV - monitoramento, acompanhamento e avaliação dasações de intervenção desenvolvidas, inclusive com apoio de estudos multicêntricos em parceria com instituições acadêmicas.

Page 9: Workshop Vida no Trânsito Estrato ^2 Cheila Marina de Lima Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes Coordenação Geral de Doenças

Parágrafo único.

Os Estados deverão desenvolver, preferencialmente, ações que contemplem o apoio ao planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação do Projeto Vida no Trânsito implantado e implementado nos Municípios.

Page 10: Workshop Vida no Trânsito Estrato ^2 Cheila Marina de Lima Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes Coordenação Geral de Doenças

Regulamenta o § 3o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os

valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito

Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os

critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas

de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três)

esferas de governo; revoga dispositivos das Leis nos 8.080, de 19 de setembro

de 1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993; e dá outras providências.

Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012

Page 11: Workshop Vida no Trânsito Estrato ^2 Cheila Marina de Lima Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes Coordenação Geral de Doenças

Art. 2o Para fins de apuração da aplicação dos recursos mínimos estabelecidos nesta Lei Complementar, considerar-se-ão como despesas com ações e serviços públicos de saúde aquelas voltadas para a promoção, proteção e recuperação da saúde que atendam, simultaneamente, aos princípios estatuídos no art. 7o da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, e às seguintes diretrizes: I - sejam destinadas às ações e serviços públicos de saúde de acesso universal, igualitário e gratuito; II - estejam em conformidade com objetivos e metas explicitados nos Planos de Saúde de cada ente da Federação; e III - sejam de responsabilidade específica do setor da saúde, não se aplicando a despesas relacionadas a outras políticas públicas que atuam sobre determinantes sociais e econômicos, ainda que incidentes sobre as condições de saúde da população. Parágrafo único. Além de atender aos critérios estabelecidos no caput, as despesas com ações e serviços públicos de saúde realizadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios deverão ser financiadas com recursos movimentados por meio dos respectivos fundos de saúde.

Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012

Page 12: Workshop Vida no Trânsito Estrato ^2 Cheila Marina de Lima Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes Coordenação Geral de Doenças

UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS

Despesas de custeio (sempre lembrando da legislação vigente):

Recursos humanos: ATENÇÃO: recomenda-se bom senso na contratação, além do

cuidado para que se tenha pessoas do quadro efetivo de servidores da secretaria – isto é fundamental para a sustentabilidade do projeto (seguir a legislação vigente, não contratar profissionais com vínculos nos serviços públicos e nem contratos de longa permanência);

Material de consumo e serviços de terceiros:ATENÇÃO: o recurso não pode ser utilizado para intervenções que estão fora da responsabilidade do setor saúde, a exemplo de pinturas de faixas de pedestres, aquisição de “bafômetro”, aquisição de cones, dentre outros.

Page 13: Workshop Vida no Trânsito Estrato ^2 Cheila Marina de Lima Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes Coordenação Geral de Doenças

IMPEDIMENTOS PARA A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS

Fica vedada a aplicação de recursos do bloco da vigilância em saúde para:

Atividades de atenção/assistência à saúde;

Contratação de recursos humanos para desenvolver ações/atividades de atenção/assistência;

Compra de inseticidas, imunobiológicos, medicamentos (haja vista que esses materiais são considerados insumos estratégicos, com aquisição garantida pelo Ministério da Saúde);

Compra de veículo motorizado; Despesa corrente: aluguel, água, luz, combustível; Gasto com publicidade como carro se som, alto falante; Construção e ampliação; Qualquer gasto fora do objeto/ação.

Page 14: Workshop Vida no Trânsito Estrato ^2 Cheila Marina de Lima Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes Coordenação Geral de Doenças

[email protected]

[email protected]

(61) 3315-7714/7713

“Um sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas

sonho que se sonha junto é realidade”.Raul Seixas

Page 15: Workshop Vida no Trânsito Estrato ^2 Cheila Marina de Lima Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes Coordenação Geral de Doenças