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Mod.FOR.031-01 “AVALIAÇÃO DA INCERTEZA EM ENSAIOS QUÍMICOSSIMPLIFICAR ADEQUANDO AO USO” “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” Augusto Rodrigues e Castro WORKSHOP - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

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  • Mod.FOR.031-01

    “AVALIAÇÃO DA INCERTEZA EM ENSAIOS QUÍMICOS‐‐‐‐SIMPLIFICAR ADEQUANDO AO USO”

    “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos”

    Augusto Rodrigues e Castro

    WORKSHOP - TagusPark ‐‐‐‐ Oeiras, 27 de novembro de 2014

  • “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos”

    Exemplos práticos – Águas (Laboratório de Análises das Águas do Porto)

    Mod.FOR.031-01

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    Trabalho desenvolvido e orientado por Augusto Rodrigues e Castro (Águas do Porto), no laboratório de análises da empresa Águas do Porto, efetuado no âmbito da Tese de Mestrado da Universidade do Minho –Departamento de Química, de Patrícia Isabel de Magalhães Ribeiro (Novembro de 2014)

    (Laboratório de Análises das Águas do Porto)

    Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

  • “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    Mod.FOR.031-01

    3Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

    (ISO 17043)

  • “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    TERMOS E DEFINIÇÕESTERMOS E DEFINIÇÕES•Definições mais relevantes:

    Trueness (veracidade) (Justeza, segundo VIM2012)•closeness of agreement between the average of an infinite number of replicate measured quantity values and•a reference quantity value•[ISO/IEC Guide 99:2007[7], 2.14]

    Mod.FOR.031-01

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    •[ISO/IEC Guide 99:2007[7], 2.14]

    Precision (Precisão) (Fidelidade, segundo VIM2012)•closeness of agreement between indications or measured quantity values obtained by replicate measurements•on the same or similar objects under specified conditions•[ISO/IEC Guide 99:2007[7,] 2.15]

    Bias - measurement bias “BIAS” (Erro de Justeza, segundo VIM2012)•Estimate of a systematic measurement error•[ISO/IEC Guide 99:2007[7], 2.18]

    Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

  • “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    Intermediate precision conditions (Condições de Precisão intermédia)•Conditions where test results or measurement results are obtained with the same method, on identical test/measurement items in the same test or measurement facility, under some different operating condition•NOTE There are four elements to the operating condition: time, calibration, operator and equipment. •[ISO 3534-2:2006[1], 3.3.16]

    Intermediate precision (Precisão intermédia)

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    Intermediate precision (Precisão intermédia)•Precision under intermediate precision conditions [ISO 3534-2:2006[1], 3.3.15]

    within-laboratory reproducibility (Reprodutibilidade intralaboratorial)•Intermediate measurement precision where variations within one laboratory alone are included

    uncertainty measurement (Incerteza)

    •non-negative parameter characterizing the dispersion of the quantity values being attributed to a measurand, based on the information used [ISO/IEC Guide 99:2007[7], 2.26]

    Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

  • ÂMBITO DE APLICAÇÃOÂMBITO DE APLICAÇÃO•Em geral a precisão intermédia (reprodutibilidade intra-laboratorial) do método analítico e veracidade/justeza do método e/ou laboratório (quantificada pelo “Bias”/erro de justeza) são determinadas independentemente usando os dados de validação e controlo da qualidade. A incerteza-padrão combinada considera os desvios padrão associados a estas duas componentes: precisão intermédia (reprodutibilidade intra-laboratorial) e veracidade do método e/ou laboratório (“BIAS”/erro de justeza).Posteriormente é multiplicada pelo factor de expansão de 2 (aprox. 95 % de nível de confiança).•Caso a incerteza varie significativamente com o tipo de matriz das amostras e as

    “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

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    •Caso a incerteza varie significativamente com o tipo de matriz das amostras e as concentrações, a estimativa da incerteza deve ser feita por tipo de matriz e intervalo de concentrações. •Estas metodologias pragmáticas de estimativa de incertezas aplicam-se em métodos de ensaios químicos, com base em dados de controlo da qualidade e validação dos métodos de ensaio. No caso das abordagens com base em ECI´s, foram considerados os resultados das participações com fator de desempenho e erro normalizado satisfatórios•Pretende-se, com este estudo, estabelecer uma comparação entre abordagens de estimativa de incertezas, comparando 3 abordagens com base em dados de controlo interno e externo da qualidade, com o objetivo de definir a Incerteza mais adequada ao uso para cada método de ensaio estudado.

    Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

  • Estudo A:Estudo A:Neste estudo e de forma reduzir o mais possível as variáveis, a incerteza-padrão de precisão foi estimada da mesma forma para as várias abordagens estudadas, isto é combinando a incerteza-padrão dos padrões de controlo (quando se tem mais que um padrão de controlo no intervalo de medição, foi tomada a pior estimativa dos Padrões, isto é, o padrão com o RSD mais elevado) com a incerteza-padrão associada aos duplicados de amostra, para comparar as ordens de grandeza da componente da incerteza-padrão de Veracidade / erro de justeza das várias abordagens. Na realidade, Apenas a abordagem da ISO11352 exige esta combinação ao nível da componente de

    “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

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    abordagem da ISO11352 exige esta combinação ao nível da componente de precisão.

    Estudo B:Estudo B:De forma a aprofundar o estudo de comparação entre as várias abordagens e perceber ainda melhor as reais diferenças, considera-se também que, nas abordagens NORDTEST e EA 4-16 OGC007, na incerteza-padrão de precisão apenas é considerada a contribuição dos padrões ou dos duplicados de amostra (a pior estimativa destas duas).

    Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

  • “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

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    8Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

  • Neste estudo comparativo, foram testadas 3 abordagens para estimar a incerteza associada a cada método de ensaio:

    Abordagem ISO 11352 (com base em ensaios interlaboratoriais - ECI´s + Precisão intermédia)

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    Abordagem NORDTEST TR 537 (com base em ensaios interlaboratoriais - ECI´s + Precisão intermédia)

    Abordagem EA 4/16-OGC007 (uma das abordagens apresentada nestes documentos, com base em ensaios interlaboratoriais - ECI´s + Precisão intermédia)

    Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

  • Estudo A:Estudo A:Neste estudo e de forma reduzir o mais possível as variáveis, a incerteza-padrão de precisão foi estimada da mesma forma para as 3 abordagens, isto é combinando a incerteza-padrão dos padrões de controlo (quando se tem mais que um padrão de controlo no intervalo de medição, foi tomada a pior estimativa dos Padrões, isto é, o padrão

    “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    Mod.FOR.031-01

    de medição, foi tomada a pior estimativa dos Padrões, isto é, o padrão com o RSD mais elevado) com a incerteza-padrão associada aos duplicados de amostra, para avaliar essencialmente a comparabilidade da componente da incerteza-padrão de veracidade/justeza das várias abordagens. Na realidade, Apenas a abordagem da ISO11352 exige esta combinação ao nível da componente de precisão.

    Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

  • “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    QUADRO COMPARATIVO ENTRE ABORDAGENS DE ESTIMATIVA DE INCERTEZAS (Estudo A)(ABORDAGENS COM BASE EM DADOS DE ENSAIOS INTERLABORATORIAIS + PRECISÃO INTERMÉDIA)

    (Precisão intermédia considerando a combinação dos padrões controlo + duplicados amostra)

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    11Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

  • Atenção:Neste estudo, as incertezas relativas foram calculadas em folhas de Excel utilizadas apenas para o controle de qualidade interno do laboratório e por isso estão referidas intencionalmente com mais que 2 algarismos significativos,

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    intencionalmente com mais que 2 algarismos significativos, pois são apenas para uso interno, para trabalhar com a máxima informação possível. Em caso de ser necessário faculta-las ao cliente estas são passadas a incertezas absolutas com o número máximo de dois algarismos significativos, segundo regras do EA 4/16.

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  • Quadro com a Abordagem ISO 11352 e respetivas incertezas-padrão (Estudo A)

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  • Quadro com a Abordagem Nordtest TR 537 e respetivas incertezas-padrão (Estudo A)

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  • Quadro com a Abordagem EA 4/16-OGC007 e respetivas incertezas-padrão (Estudo A)

    “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

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  • Incerteza expandida (considerando a incerteza-padrão de precisão em função da combinação da contribuição dos padrões de controlo +

    duplicados amostra) vs Método de Ensaio (Estudo A)

    “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

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  • Incerteza expandida vs Método de Ensaio (Estudo A)

    “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    20

    25

    30

    35

    Inc

    ert

    eza

    Ex

    pa

    nd

    ida

    (%

    ) (A

    pro

    x.

    95

    %)

    Incerteza Expandida VS Método de ensaio

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    0

    5

    10

    15

    Inc

    ert

    eza

    Ex

    pa

    nd

    ida

    (%

    ) (A

    pro

    x.

    95

    %)

    Método de ensaio

    ABORDAGEM ISO 11352 (ECI´s+PI) ABORDAGEM Nordtest (ECI´S+PI) ABORDAGEM OGC007 + EA4/16 (ECI´s desvpad dif + PI)

  • Incerteza-padrão combinada VS Incertezas-padrão (Controlo Qualidade) VS Dec-Lei (comparação ao mesmo nível de confiança 1s) (Estudo A)

    “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    Parâmetro Cálcio

    up comb (%) ISO 11352 7,56

    up comb (%) Nordtest 7,56

    up comb (%) OGC007+EA4/16 7,43

    up Bias (%) ISO 11352 6,74

    up Bias (%) Nordtest 6,74

    up Bias (%) OGC007+EA4/16 6,6

    up precisão intermédia (Dup+Pad)(%) 3,42

    up PC cont (RSD %) 0,86

    up PC LQ (RSD %) 1,84

    up CA (%) Duplicados amostra 2,89

    up Recuperação Bias (%) 8,66

    precisão (%) -DEC LEI 306-2007 10

    7,56 7,56 7,43 6,74 6,74 6,6

    3,42 0,86 1,84 2,89

    8,6610 10

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    CálcioCálcio

    Mod.FOR.031-01Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

    precisão (%) -DEC LEI 306-2007 10

    exatidão (%) - DEC LEI 306-2007 10

    Parâmetro Cianetos

    up comb (%) ISO 11352 8,37

    up comb (%) Nordtest 8,38

    up comb (%) OGC007+EA4/16 8,26

    up Bias (%) ISO 11352 5,43

    up Bias (%) Nordtest 5,44

    up Bias (%) OGC007+EA4/16 5,25

    up precisão intermédia (Dup+Pad)(%) 6,37

    up RSD Duplicados (%) 4,43

    up PC cont (RSD %) 4,58

    up PC LQ (RSD %) 1,23

    up Recuperação Bias (%) 8,66

    precisão (%) -DEC LEI 306-2007 10

    exatidão (%) - DEC LEI 306-2007 10

    8,37 8,38 8,26

    5,43 5,44 5,256,37

    4,43 4,581,23

    8,6610 10

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    CianetosCianetos

  • “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    Parâmetro Condutividade

    up comb (%) ISO 11352 2,88

    up comb(%) Nordtest 2,89

    up comb (%) OGC007+EA4/16 2,73

    up Bias (%) ISO 11352 1,59

    up Bias (%) Nordtest 1,62

    up Bias (%) OGC007+EA4/16 1,31

    up precisão intermédia (Dup+Pad)(%) 2,39

    up PC cont (RSD %) 0,4

    up PC LQ (RSD %) 2,32

    up CA (%) Duplicados amostra 0,58

    2,88 2,89 2,73

    1,59 1,621,31

    2,39

    0,4

    2,32

    0,580

    0,51

    1,52

    2,53

    3,5

    CondutividadeCondutividade

    Incerteza-padrão combinada VS Incertezas-padrão (Controlo Qualidade) VS Dec-Lei (comparação ao mesmo nível de confiança 1S)

    (Estudo A)

    Mod.FOR.031-01Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

    up CA (%) Duplicados amostra 0,58

    Parâmetro Cloretos

    up comb (%) ISO 11352 4,36

    up comb(%) Nordtest 4,37

    up comb (%) OGC007+EA4/16 4,39

    up Bias (%) ISO 11352 3,72

    up Bias (%) Nordtest 3,73

    up Bias (%) OGC007+EA4/16 3,75

    up precisão intermédia (Dup+Pad)(%) 2,29

    up RSD Duplicados (%) 0,62

    up PC cont (RSD %) 2,2

    up PC LQ (RSD %) 1,5

    up Recuperação Bias (%) 5,77

    precisão (%) -DEC LEI 306-2007 10

    exatidão (%) - DEC LEI 306-2007 10

    4,36 4,37 4,39 3,72 3,73 3,752,29 0,62 2,2 1,5

    5,77

    10 10

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12CloretosCloretos

  • “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    Parâmetro Dureza Total

    up comb (%) ISO 11352 6,25

    up comb(%) Nordtest 6,27

    up comb (%) OGC007+EA4/16 6,01

    up Bias (%) ISO 11352 5,05

    up Bias (%) Nordtest 5,07

    up Bias (%) OGC007+EA4/16 4,75

    up precisão intermédia (Dup+Pad)(%) 3,69

    up PC cont (RSD %) 2,3

    up PC LQ (RSD %) 0,7

    up CA (%) Duplicados amostra 2,89

    up Recuperação Bias (%) 5,77

    precisão (%) -DEC LEI 306-2007 10

    6,25 6,27 6,015,05 5,07 4,75

    3,692,3 0,7 2,89

    5,77

    10 10

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    Dureza totalDureza total

    Incerteza-padrão combinada VS Incertezas-padrão (Controlo Qualidade) VS Dec-Lei (comparação ao mesmo nível de confiança 1S) (Estudo A)

    Mod.FOR.031-01Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

    precisão (%) -DEC LEI 306-2007 10

    exatidão (%) - DEC LEI 306-2007 10

    Parâmetro Ferro

    up comb (%) ISO 11352 8,22

    up comb(%) Nordtest 8,22

    up comb (%) OGC007+EA4/16 8,07

    up Bias (%) ISO 11352 3,29

    up Bias (%) Nordtest 3,29

    up Bias (%) OGC007+EA4/16 2,91

    up precisão intermédia (Dup+Pad)(%) 7,53

    up RSD Duplicados (%) 3,01

    up PC cont (RSD %) 4,04

    up PC LQ (RSD %) 6,9

    up Recuperação Bias (%) 5,77

    precisão (%) -DEC LEI 306-2007 10

    exatidão (%) - DEC LEI 306-2007 10

    8,22 8,22 8,07

    3,29 3,29 2,91

    7,53

    3,014,04

    6,95,77

    10 10

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    FerroFerro

  • Parametro Oxidabilidade

    up comb (%) ISO 11352 6,755

    up comb(%) Nordtest 6,66

    up comb (%) OGC007+EA4/16 6,905

    up Bias (%) ISO 11352 5,73

    up Bias (%) Nordtest 5,61

    up Bias (%) OGC007+EA4/16 5,9

    up precisão intermédia (Dup+Pad)(%) 3,58

    up RSD Duplicados (%) 0

    up PC cont (RSD %) 3,26

    up PC LQ (RSD %) 3,58

    “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    6,755 6,66 6,905 5,73 5,61 5,9 3,58 0 3,26 3,58

    25 25

    05

    1015202530

    OxidabilidadeOxidabilidade

    Incerteza-padrão combinada VS Incertezas-padrão (Controlo Qualidade) VS Dec-Lei (comparação ao mesmo nível de confiança 1S)

    (Estudo A)

    Mod.FOR.031-01

    21

    up PC LQ (RSD %) 3,58

    precisão (%) -DEC LEI 306-2007 25

    exatidão (%) - DEC LEI 306-2007 25

    Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

    Parâmetro pH

    up comb (%) ISO 11352 3,54

    up comb(%) Nordtest 4,26

    up comb (%) OGC007+EA4/16 3,07

    up Bias (%) ISO 11352 2,02

    up Bias (%) Nordtest 3,11

    up Bias (%) OGC007+EA4/16 0,99

    up precisão intermédia (Dup+Pad)(%) 2,9

    up PC 7 (RSD %) 0,28

    up PC 9 (RSD %) 0,11

    up CA (%) Duplicados amostra 2,89

    3,544,26

    3,07

    2,02

    3,11

    0,99

    2,9

    0,28 0,11

    2,89

    0,000,501,001,502,002,503,003,504,004,50

    pHpH

  • “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    Parâmetro Potássio

    up comb (%) ISO 11352 9,44

    up comb(%) Nordtest 9,45

    up comb (%) OGC007+EA4/16 8,79

    up Bias (%) ISO 11352 6,87

    up Bias (%) Nordtest 6,88

    up Bias (%) OGC007+EA4/16 5,94

    up precisão intermédia (Dup+Pad)(%) 6,48

    up RSD Duplicados (%) 3,08

    up PC cont (RSD %) 0,75

    up PC LQ (RSD %) 5,7

    up Recuperação Bias (%) 8,66

    9,44 9,45 8,79

    6,87 6,885,94 6,48

    3,08 0,75

    5,7

    8,66

    0123456789

    10

    PotássioPotássio

    Incerteza-padrão combinada VS Incertezas-padrão (Controlo Qualidade) VS Dec-Lei (comparação ao mesmo nível de confiança 1S)

    (Estudo A)

    Mod.FOR.031-01

    22Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

    up Recuperação Bias (%) 8,66

    Parâmetro SDT

    up comb (%) ISO 11352 4,075

    up comb(%) Nordtest 4,735

    up comb (%) OGC007+EA4/16 3,08

    up Bias (%) ISO 11352 3,82

    up Bias (%) Nordtest 4,52

    up Bias (%) OGC007+EA4/16 2,74

    up precisão intermédia (Dup)(%) 1,42

    up RSD Duplicados (%) 1,42

    4,0754,735

    3,083,82

    4,52

    2,74

    1,42 1,420

    0,51

    1,52

    2,53

    3,54

    4,55

    SDTSDT

  • “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    Parâmetro Sílica

    up comb (%) ISO 11352 5,585

    up comb(%) Nordtest 5,59

    up comb (%) OGC007+EA4/16 4,27

    up Bias (%) ISO 11352 4,58

    up Bias (%) Nordtest 4,59

    up Bias (%) OGC007+EA4/16 2,83

    up precisão intermédia (Dup+Pad)(%) 3,2

    up RSD Duplicados (%) 0,89

    up PC cont (RSD %) 1,9

    up PC LQ (RSD %) 3,07

    up Recuperação Bias (%) 8,66

    5,585 5,594,27 4,58 4,59

    2,83 3,2 0,89 1,9 3,07

    8,66

    0123456789

    10

    SílicaSílica

    Incerteza-padrão combinada VS Incertezas-padrão (Controlo Qualidade) VS Dec-Lei (comparação ao mesmo nível de confiança 1S) (Estudo A)

    Mod.FOR.031-01

    23Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

    Parâmetro Sódio

    up comb (%) ISO 11352 6,24

    up comb(%) Nordtest 6,205

    up comb (%) OGC007+EA4/16 6,085

    up Bias (%) ISO 11352 4,08

    up Bias (%) Nordtest 4,03

    up Bias (%) OGC007+EA4/16 3,84

    up precisão intermédia (Dup+Pad)(%) 4,72

    up RSD Duplicados (%) 0,44

    up PC cont (RSD %) 1,29

    up PC LQ (RSD %) 4,7

    up Recuperação Bias (%) 5,77

    precisão (%) -DEC LEI 306-2007 10

    exatidão (%) - DEC LEI 306-2007 10

    6,24 6,2056,085

    4,08 4,03 3,844,72

    0,44 1,29

    4,75,77

    10 10

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    SódioSódio

  • “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    Parâmetro SST

    up comb (%) ISO 11352 11,735

    up comb(%) Nordtest 11,71

    up comb (%) OGC007+EA4/16 11,745

    up Bias (%) ISO 11352 5,43

    up Bias (%) Nordtest 5,36

    up Bias (%) OGC007+EA4/16 5,44

    up precisão intermédia (Dup+Pad)(%) 10,41

    up PC cont (RSD %) 4,7

    up PC LQ (RSD %) 4,77

    up CA (%) Duplicados amostra 8,66

    11,735 11,71 11,745

    5,43 5,36 5,44

    10,41

    4,7 4,77

    8,66

    02468

    101214

    SSTSST

    Incerteza-padrão combinada VS Incertezas-padrão (Controlo Qualidade) VS Dec-Lei (comparação ao mesmo nível de confiança 1S) (Estudo A)

    Mod.FOR.031-01

    24Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

    up CA (%) Duplicados amostra 8,66

    Parâmetro Turvação

    up comb (%) ISO 11352 14,005

    up comb(%) Nordtest 13,985

    up comb (%) OGC007+EA4/16 14,565

    up Bias (%) ISO 11352 9,93

    up Bias (%) Nordtest 9,9

    up Bias (%) OGC007+EA4/16 10,7

    up precisão intermédia (Dup+Pad)(%) 9,88

    up PC cont (RSD %) 2,48

    up PC LQ (RSD %) 4,76

    up CA (%) Duplicados amostra 8,66

    precisão (%) -DEC LEI 306-2007 25

    exatidão (%) - DEC LEI 306-2007 25

    14,00513,98514,565

    9,93 9,9 10,7 9,882,48 4,76

    8,66

    25 25

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    TurvaçãoTurvação

  • CASO PARTICULAR (Método de ensaio com desvio sistemático constante em vários ECI´s)

    (Estudo A)

    Distribuição Valor Laboratório (mg/L) Valor Referência (mg/L) Bias (%) RSD (%) Nº Lab.EAA NOV 2005 115,0 106,0 8,490566038 6,034482759 70EAA NOV 2006 113,0 103,8 8,863198459 4,424778761 71EAA MAIO 2007 68,5 63,0 8,73015873 5,333333333 75EAA FEV 2008 24,5 22,5 8,666666667 9,090909091 57EAA SET 2010 30,2 28 8,633093525 9,090909091 57EAA MAIO 2011 22,8 21,00 8,571428571 11,11111111 42

    dist 406 Junho 2011 211 194,0 8,762886598 0 1dist 414 Out 2011 93 85,6 8,644859813 0 1EAA Junho 2012 12,6 11,6 8,620689655 6,666666667 62dist 426 2012 130,40 120,00 8,666666667 0 1

    RMS do BIAS (%): 8,665573591RSD (%): 7,341943793

    ABORDAGEM - Nordtest + Precisão intermédia (quando aplicável)

    Incerteza da Veracidade (EIL)

    Mod.FOR.031-01

    Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

    RSDponderado (%): 7,341943793u(Cref) (%): 1,366077846

    Incerteza NORDTEST u (Bias) (%): 8,772589945

    LQ (mg/l) = 10,0 PC (mg/l) = 20CV (%) = 5,6 CV (%) = 2,6

    RSD ou CV (%) uprec: 5,6

    Carta controlo duplicadosAmplitude média relativa = 0,022

    R/1,128*100 (%) uprec: 1,95035461

    5,929914258

    Incerteza expandida (%): 21,2

    Incerteza da Precisão (CQI)

    Com base nos padrões de controlo Com base nos padrões de controloprecisão intermédia (validação de métodos) precisão intermédia (validação de métodos)

    Com base nos duplicados

    Somar as duas contribuições (Dup+Pad) uprec:

  • CASO PARTICULAR (Método de ensaio com desvio sistemático constante em vários ECI´s)

    (Estudo A)

    Distribuição Valor Lab. (mg/L) Valor Ref. (mg/L) Bias (%) RSD (%) Nº Lab. BIAS^2 (%) uCref %EAA NOV 2005 115,0 106,0 8,49 6,0344828 70 72,09 0,90EAA NOV 2006 113,0 103,8 8,86 4,4247788 71 78,56 0,66EAA MAIO 2007 68,5 63,0 8,73 5,3333333 75 76,22 0,77EAA FEV 2008 24,5 22,5 8,67 9,0909091 57 75,11 1,51EAA SET 2010 30,2 28 8,63 9,0909091 57 74,53 1,51EAA MAIO 2011 22,8 21,00 8,57 11,111111 42 73,47 2,14

    dist 406 Junho 2011 211 194,0 8,76 0 1 76,79 0,00dist 414 Out 2011 93 85,6 8,64 0 1 74,73 0,00EAA Junho 2012 12,6 11,6 8,62 6,6666667 62 74,32 1,06dist 426 2012 130,40 120,00 8,67 0 1 75,11 0,00

    RMS do BIAS (%): 8,67

    ABORDAGEM - ISO 11352

    Incerteza da Veracidade (EIL)

    Mod.FOR.031-01

    Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

    RMS do BIAS (%): 8,67

    u(Cref) (%): 0,85

    Incerteza de veracidade (ISO 11352) u (Bias) (%): 8,71

    PC (mg/l) = 20 LQ (mg/l) = 10CV (%) = 2,6 CV (%) = 5,6

    RSD ou CV (%) uprec: 5,6

    Carta controlo duplicadosAmplitude média relativa = 0,022

    R/1,128*100 (%) uprec: 1,95035461

    5,929914258

    Incerteza expandida (%): 21,1

    Com base nos duplicados

    uprec:

    Incerteza da Precisão (CQI)

    Com base nos padrões de controlo Com base nos padrões de controloprecisão intermédia (validação de métodos) precisão intermédia (validação de métodos)

  • CASO PARTICULAR (Método de ensaio com desvio sistemático constante em vários ECI´s)

    (Estudo A)

    Distribuição Valor Lab. (mg/L) Valor Ref. (mg/L) DIF (%) RSD (%) Nº Lab.

    EAA NOV 2005 115,0 106,0 8,145 6,0344828 70EAA NOV 2006 113,0 103,8 8,487 4,4247788 71EAA MAIO 2007 68,5 63,0 8,365 5,3333333 75EAA FEV 2008 24,5 22,5 8,307 9,0909091 57EAA SET 2010 30,2 28 8,276 9,0909091 57EAA MAIO 2011 22,8 21,00 8,219 11,111111 42

    dist 406 Junho 2011 211 194,0 8,395 0 1dist 414 Out 2011 93 85,6 8,287 0 1EAA Junho 2012 12,6 11,6 8,264 6,6666667 62dist 426 2012 130,40 120,00 8,307 0 1

    ABORDAGEM - OGC007+EA4/16

    Incerteza da Veracidade (EIL)

    Mod.FOR.031-01

    Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

    Incerteza de veracidade (OGC007+EA4/16) u (Bias) (%): 0,09

    PC (mg/l) = 20 LQ (mg/l) = 10CV (%) = 2,6 CV (%) = 5,6

    RSD ou CV (%) uprec: 5,6

    Carta controlo duplicadosAmplitude média relativa = 0,022

    R/1,128*100 (%) uprec: 1,95035461

    5,929914258

    Incerteza expandida (%): 11,86

    Com base nos duplicados

    uprec:

    Incerteza da Precisão (CQI)

    Com base nos padrões de controlo Com base nos padrões de controloprecisão intermédia (validação de métodos) precisão intermédia (validação de métodos)

  • CASO PARTICULAR (Método de ensaio com desvio sistemático constante em vários ECI´s)

    (Estudo A)

    “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    ABORDAGEM ISO 11352 (ECI´s+PI) ABORDAGEM Nordtest (ECI´S+PI) ABORDAGEM OGC007 + EA4/16 (ECI´s desvpad dif + PI)

    XPTO 21,07 21,18 11,86

    Este método de ensaio XPT apresentou um desvio sistemático ao longo de vário ECI´s, o que se refletiu numa diferença significativa em relação à estimativa de cálculo da incerteza pela abordagem OGC007-EA4/16, que fornece uma incerteza expandida muito mais baixa do que as outras duas abordagens.

    Métodos U (%) U (%) U (%)

    Estudo comparativo de abordagens de estimativa de incerteas com ECI´s+PI

    25

    Mod.FOR.031-01

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    U (%) U (%) U (%)

    ABORDAGEM ISO 11352 (ECI´s+PI) ABORDAGEM Nordtest (ECI´S+PI) ABORDAGEM OGC007 + EA4/16 (ECI´sdesvpad dif + PI) Abordagem

    Ince

    rtez

    a ex

    pan

    did

    a (%

    ) (a

    95%

    ap

    rox

    de

    nív

    el

    con

    fian

    ça)

    Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

  • Estudo B:Estudo B:De forma a aprofundar o estudo de comparabilidade entre as 3 abordagens e perceber ainda melhor as reais diferenças, é também estabelecida uma comparação considerando que nas abordagens NORDTEST e EA 4-16 OGC007, na incerteza-padrão de precisão apenas é considerada a contribuição dos padrões ou dos duplicados de amostra (a pior estimativa destas duas) Na abordagem ISO11352 e conforme refere esta norma, a incerteza padrão de precisão foi estimada combinando a incerteza-padrão dos

    “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    Mod.FOR.031-01

    padrão de precisão foi estimada combinando a incerteza-padrão dos padrões de controlo (quando se tem mais que um padrão de controlo no intervalo de medição, foi tomada a pior estimativa dos Padrões, isto é, o padrão com o RSD mais elevado) com a incerteza-padrão associada aos duplicados de amostra. Na realidade, e como antes referido, apenas a abordagem da ISO11352 exige esta combinação ao nível da componente de precisão.

    Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

  • “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    QUADRO COMPARATIVO ENTRE ABORDAGENS DE ESTIMATIVA DE INCERTEZAS (ABORDAGENS COM BASE EM DADOS DE ENSAIOS INTERLABORATORIAIS + PRECISÃO INTERMÉDIA) Precisão intermédia nas abordagens NORDTEST e EA 4-16

    OGC007 considerando apenas uma das contribuições, padrões ou duplicados (a pior estimativa das duas) (ESTUDO B) ABORDAGEM DE ESTIMATIVA INCERTEZA

    Incerteza expandida (U) (K= 2, a aprox. 95% NI)

    Incerteza padrão combinada (uc)

    Incerteza padrão de precisão intermédia (u Rw)

    Incerteza padrão de veracidade (Bias) (u b) (dados de ensaios interlaboratoriais, com erros normalizados ≤ 1 e z-Score satisfatórios)

    ISO 11352

    U = 2uc

    uRwStand: incerteza padrão relativa associada aos padrões de controlo (carta de controlo ou aceitação) urrange: incerteza padrão relativa associada aos duplicados de amostra/recuperação (carta de controlo ou aceitação)

    Para o caso concreto do estudo comparativo, com base em estatísticas robustas:

    ( )

    )(

    1

    2

    ecin

    bias

    Drms

    n

    i

    ∑==

    Mod.FOR.031-01

    NORDTEST TR 537

    U = 2uc

    uRWstand = RSDpc uRwStand: incerteza padrão relativa associada aos padrões de controlo (carta de controlo ou aceitação) OU

    urrange = A/d2 = A/1,128 urrange: incerteza padrão relativa associada aos duplicados de amostra/recuperação (carta de controlo ou aceitação). Aamplitude média relativa

    Para o caso concreto do estudo comparativo, com base em estatísticas robustas:

    EA 4/16-OGC007

    U = 2uc

    uRWstand = RSDpc uRwStand: incerteza padrão relativa associada aos padrões de controlo (carta de controlo ou aceitação) OU

    urrange = A/d2 = A/1,128 urrange: incerteza padrão relativa associada aos duplicados de amostra/recuperação (carta de controlo ou aceitação). Aamplitude média relativa

    dif= diferenças relativas entre valores de referência e resultados do laboratório,

    22

    Crefb uRMSu +=( )

    )(

    1

    2

    ecin

    bias

    RMS

    n

    i

    ∑==

    ( )

    1)(

    1

    2

    =∑=

    ecin

    difdif

    ub

    neci

    i

    i

  • “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    Comparação Abordagens Inecrtezas VS Métodos ensaio Estudo B - (Precisão NORDTEST e EA 4-16 OGC007 com pior estimativa entre duplicados ou padrões controlo)

    15

    20

    25

    30

    Ince

    rtez

    a ex

    pan

    did

    a re

    lati

    va (

    %)

    Mod.FOR.031-01

    Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

    0

    5

    10

    Métod

    osAl

    calin

    idade

    Amon

    iaCá

    lcio

    Cian

    etos

    Cond

    utivid

    ade

    Clor

    etos

    Durez

    a tota

    lFe

    rroFo

    sfatos

    Nitra

    tosNi

    tritos

    Oxida

    bilida

    de pHPo

    tássio TO

    C

    SDT

    Sílic

    aSó

    dio SST

    Sulfa

    tosTu

    rvaçã

    o

    Método de ensaio

    Ince

    rtez

    a ex

    pan

    did

    a re

    lati

    va (

    %)

    ABORDAGEM ISO 11352 (ECÍ s+PI) ABORDAGEM Nordtest (ECÍ S+PI) ABORDAGEM OGC007 + EA4/16 (ECÍ s desvpad dif + PI)

  • “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    Principais Conclusões:

    • ESTUDO A:ESTUDO A:•De uma forma geral, as três abordagens estudadas conduzem a estimativas de incertezas similares, quando se estima a incerteza-padrão de precisão

    nas mesmas condições. As abordagens ISO 11352 e Nordtest conduzem a incertezas praticamente iguais já que, as metodologias de cálculo apenas

    apresentam ligeiras diferenças, nomeadamente, apenas no cálculo da incerteza da referência da componente de veracidade/erro de justeza.

    • As metodologias ISO 11352 e Nordtest revelam-se bastante robustas ao contrário da abordagem do guia OGC007 EA4/16 que, em determinadas

    condições, se revela menos robusta e apresenta alguns riscos em determinadas situações. É o caso por exemplo do método de ensaio (nesta

    apresentação designado por XPTO por razões de estudo) que apresente um desvio sistemático relevante (tendência) ao longo do tempo em ECI’s e

    que por maior que seja esse desvio sistemático, o desvio-padrão das diferenças entre os valores do laboratório e os de referência será praticamente

    nulo e assim, a incerteza-padrão da veracidade/erro de justeza não terá qualquer expressão (o que se traduz numa estimativa inadequada da incerteza

    expandida). Nesta abordagem, o laboratório, para além de ter de cumprir as condições obrigatórias prévias referidas no EA 4/16, tem de garantir um

    Mod.FOR.031-01

    32Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

    expandida). Nesta abordagem, o laboratório, para além de ter de cumprir as condições obrigatórias prévias referidas no EA 4/16, tem de garantir um

    controlo robusto das tendências e desvios sistemáticos (incluindo nos ECI´s). Nesta circunstâncias abordagem do OGC007-EA 4/16 pode dar valores de

    incertezas que não estejam “coerentes” e pode não “cobrir” os níveis de controlo da qualidade implementados e portanto não será uma abordagem

    adequada para uma incerteza-alvo adequada;

    • Em todos os métodos de ensaio estudados verifica-se que a incerteza combinada “cobre” todas as incertezas-padrão resultantes do controlo da

    qualidade e de todos os limites de controlo e aceitação respetivos;

    • Nos métodos de ensaio aplicáveis, isto é, em que o decreto lei nº 306/2007 estipula valores limite máximos para a precisão e “exatidão”, verifica-se o

    cumprimento destes limites;

    •Neste estudo, pode-se considerar que para cada um dos métodos de ensaio quer optando pela abordagem ISO 11352 ou mesmo pela Nordtest,

    obtemos uma “incerteza expandida adequada ao uso” que carateriza o desempenho e grau de qualidade do método de ensaio, face ao rigor pretendido

    e à adequação ao uso da incerteza e dos resultados;

    • Independentemente da abordagem utilizada deverá ser sempre garantida a condição de que a incerteza terá de “cobrir” todas as incertezas-padrão

    resultantes do controlo da qualidade e de todos os limites de controlo e aceitação respetivos, quando comparadas com um mesmo nível de confiança,

    para além de cumprir com os limites de exatidão legislados (se existentes). Só e apenas nestas condições, se poderá considerar uma incerteza

    adequada ao uso.

  • Principais Conclusões:

    • ESTUDO B:ESTUDO B:•De uma forma geral, as três abordagens estudadas conduzem a estimativas de incertezas algo similares, no entanto e por regra, a abordagem da ISO11352 apresenta

    incertezas expandidas ligeiramente superiores para a maioria dos casos.

    • Tal como no caso do Estudo A, as metodologias ISO 11352 e Nordtest revelam-se bastante robustas ao contrário da abordagem do guia OGC007 EA4/16 que, em

    determinadas condições se revela menos robusta e apresenta alguns riscos em determinadas situações particulares. É o caso particular por exemplo do método de ensaio

    (nesta apresentação designado por XPTO por razões de estudo) que apresente um desvio sistemático relevante (tendência) ao longo do tempo em ECI’s e que por maior que

    seja esse desvio sistemático, o desvio-padrão das diferenças entre os valores do laboratório e os de referência será praticamente nulo e assim, a incerteza-padrão da

    veracidade/erro de justeza não terá qualquer expressão (o que se traduz numa estimativa inadequada da incerteza expandida). Nesta abordagem, o laboratório, para além de

    ter de cumprir as condições obrigatórias prévias referidas no EA 4/16, tem de garantir um controlo robusto das tendências e desvios sistemáticos (incluindo nos ECI´s); Esta

    abordagem do OGC007-EA 4/16 pode nestas circunstâncias dar valores de incertezas que não estejam “coerentes” e pode não “cobrir” os níveis de controlo da qualidade

    implementados e portanto não será uma abordagem adequada para uma incerteza-alvo adequada;

    “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” - Exemplos práticos - Águas

    Mod.FOR.031-01

    implementados e portanto não será uma abordagem adequada para uma incerteza-alvo adequada;

    • Em todos os métodos de ensaio estudados, verifica-se que a incerteza combinada “cobre” todas as incertezas-padrão resultantes do controlo da qualidade e de todos os

    limites de controlo e aceitação respetivos;

    • Nos métodos de ensaio aplicáveis, isto é, em que o decreto lei nº 306/2007 estipula valores limite máximos para a precisão e “exatidão”, verifica-se o cumprimento destes

    limites;

    •Pode-se considerar que deste estudo revela que para cada um dos métodos de ensaio que optando pela abordagem ISO 11352 ou mesmo pela Nordtest, obtemos uma

    “incerteza expandida adequada ao uso” que carateriza o desempenho e grau de qualidade do método de ensaio, face ao rigor pretendido e à adequação ao uso da incerteza e

    dos resultados;

    • Independentemente da abordagem utilizada deverá ser sempre garantida a condição de que a incerteza terá de “cobrir” todas as incertezas-padrão resultantes do controlo da

    qualidade e de todos os limites de controlo e aceitação respetivos, quando comparadas ao mesmo nível de confiança, para além de cumprir com os limites de exatidão

    legislados (se existentes). Só e apenas nestas condições, se poderá considerar uma incerteza adequada ao uso.

    Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014

  • Muito obrigado a todos!!!

    “Abordagens para avaliação da incerteza em ensaios químicos” -Exemplos práticos - Águas

    Mod.FOR.031-01Augusto Rodrigues e Castro – Workshop - RELACRE - TagusPark Oeiras, 27 de novembro de 2014