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COLÉGIO VISÃO REGIMENTO ESCOLAR

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COLÉGIO VISÃO

REGIMENTO

ESCOLAR

ÍNDICE

40Título VIII – Das Disposições Gerais e Transitórias

39Título VII – Da Assistência ao Educando

39Título VI – Das Instituições Escolares

38Capítulo III – Do Regime Disciplinar

37Capítulo II – Dos Padrões de Desempenho35Capítulo I – Da constituição e dos Direitos e Deveres do Corpo Discente35Título V – Do Corpo Discente

35Capítulo III – Do Conselho de Classe34Capítulo II – Dos Especialistas31Capítulo I – Do Corpo Docente31Título IV – Do Corpo Docente e de Especialistas

31Capítulo IV – Da Certificação e dos Registros Escolares30Capítulo III – Da Transferência28Capítulo II – Da Matrícula28Capítulo I – Do Ano Letivo28Título III – Do Regime Escolar

27Capítulo XI – Da Seleção de Livros Didáticos e Outros Materiais26Capítulo X – Do Aproveitamento de Estudos e Adaptação26Capítulo IX – Da Progressão Parcial25Capítulo VIII – Do Conselho de Classe24Capítulo VII – Da Recuperação23Seção II – Do Ensino Fundamental e Médio22Seção I – Da Educação Infantil22Capítulo VI – Do Avanço de Estudos19Seção II – Do Ensino Fundamental e Médio18Seção I – Da Educação Infantil

18Capítulo V – Da Avaliação do Desenvolvimento Escolar, da Verificação do RendimentoEscolar e da Promoção

17Capítulo IV – Da Avaliação Institucional16Capítulo III – Do Currículo16Capítulo II – Da Proposta Pedagógica13Capítulo I – Do nível, Etapas e Modalidades de Educação e de Ensino e Objetivos13Título II - Da Organização da Vida Escolar

11Seção VI – Dos Serviços Técnico-Administrativos e de Apoio8Seção V – Dos Serviços Técnico-Pedagógicos7Seção IV – Da Secretaria Escolar5Seção III – Do Corpo Docente4Seção II – Da Direção4Seção I – Da Constituição4Capítulo IV – Da Organização Administrativa e Pedagógica3Capítulo III – Do Planejamento, Controle e Avaliação1Capítulo II – Dos Fins e Objetivos1Capítulo I – Da Identificação1Título I – Da Organização da Instituição Educacional

Título I

DA ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL

CAPÍTULO I

DA IDENTIFICAÇÃO

Art. 1º. O COLÉGIO VISÃO é uma instituição particular de ensino, mantido pela

pessoa jurídica COLÉGIO VISÃO BSB 691DF LTDA - ME, inscrita no

Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ sob o número

25.146.686/0001-54, aberta em 6 de julho de 2016 e localiza-se na Rua 25

Norte, lote 4, em Águas Claras, Distrito Federal, CEP 71917-180.

Parágrafo único. O COLÉGIO VISÃO será denominado, no decorrer deste

Regimento, como VISÃO.

Art. 2º. A sede poderá ser mudada por conveniência administrativa, observada as

normas legais.

Art. 3º. O mobiliário, os equipamentos e ferramentas e todos os materiais didáticos,

bem como os direitos autorais, constituem patrimônio exclusivo da

mantenedora, que disporá dele conforme suas próprias conveniências.

CAPÍTULO II

DOS FINS E OBJETIVOS

Art. 4º. O VISÃO tem por finalidade a prestação de serviços educacionais de

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em regime seriado

e nos períodos integral, matutino e vespertino.

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Art. 5º. O VISÃO norteia-se pelos princípios e fins da educação, estabelecidos na

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, respeitando a legislação

correlata vigente e superveniente, comprometendo-se com o pleno

desenvolvimento do educando, preparando-o para o exercício da cidadania

e qualificando-o para:

I - compreender os ambientes natural e social em que se fundamentam a

sociedade;

II - desenvolver as habilidades e a formação de atitudes e valores;

III - fortalecer os laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca

em que assentam a vida social;

IV - valorizar a pessoa humana, o trabalho individual e o coletivo;

V - aprimorar o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética

e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

VI - intensificar a participação social, pela qual o educando é levado à

compreensão da reciprocidade de direitos e deveres;

VII - proporcionar a preparação básica para o educando continuar

aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade.

Art. 6º. Para consecução destes objetivos e fins, o ensino será ministrado com base

nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na Escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito a liberdade e apreço a tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - valorização do profissional de educação escolar;

VII - gestão participativa na forma da Lei e da Legislação do sistema de

ensino;

VIII - garantia do padrão de qualidade;

VIII - valorização da experiência extra-escolar;

IX - vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

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CAPÍTULO III

DO PLANEJAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO

Art. 7º. O Visão é participante de uma sociedade e deve ter a capacidade de lê-la e

escutá-la para que possa agir em benefício dela.

Art. 8º. O Visão elaborará planos anuais, quinquenais e decenais, sob a

coordenação da Direção, norteando-se na Proposta Pedagógica e nos

anseios da comunidade, considerando:

I - os fins e objetivos do Visão;

II - a realidade da comunidade escolar;

III - os resultados do trabalho escolar;

IV - as instalações físicas.

Art. 9º. Diariamente, Coordenadores e Direção acompanharão o cotidiano escolar,

supervisionando o cumprimento das metas e ouvindo a comunidade

escolar.

Art. 10. Semanalmente, Coordenadores e Direção avaliarão a produtividade

acadêmica e proporão as medidas, as ações e as posturas para que o

trabalho seja mais efetivo.

Art. 11. Bimensalmente, Direção, Coordenadores e Professores avaliarão todo o

processo acadêmico, planejando e orientando a prática pedagógica.

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CAPÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

SEÇÃO I

DA CONSTITUIÇÃO

Art. 12. O Visão é constituído pelos órgãos abaixo enumerados:

I - Direção;

II - Corpo docente;

III - Secretaria Escolar;

IV - Serviços Técnico-Pedagógicos;

V - Serviços Técnico-Administrativos e de Apoio.

Art. 13. Todos os profissionais contratados devem possuir a devida habilitação legal

para exercer as atividades previstas em suas respectivas funções.

SEÇÃO II

DA DIREÇÃO

Art. 14. A Direção, sob a responsabilidade de profissionais habilitados e contratados

pela Mantenedora, é o órgão responsável pelo planejamento, desenvolvimento e

avaliação das atividades didático-pedagógicas realizadas no Visão e por fazer

cumprir-se as Leis de ensino e as determinações legais dos órgãos competentes,

na esfera de suas atribuições.

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Art. 15. São atribuições do Diretor Pedagógico:

I - representar oficialmente o Visão perante as autoridades e nas relações

com instituições culturais, científicas, oficiais e particulares;

II - assinar, juntamente com o Secretário Escolar, os Diplomas e

Certificados expedidos pelo Visão;

III - supervisionar os atos escolares que dizem respeito à administração, ao

ensino e à disciplina no Visão, responsabilizando-se, inclusive, pela

aplicação das sanções;

IV - convocar e presidir as reuniões do Corpo Docente e quaisquer outras de

elementos que lhes são subordinadas;

V - referendar as decisões do Conselho de Classe;

VI - manter sob sua responsabilidade e controle todos os bens do colégio;

VII - atender às necessidades e demandas das instalações;

VIII - Assegurar a ação unificada das atividades de planejamento, orientação,

execução e controle, avaliação e as demais funções inerentes ao bom

andamento do cotidiano escolar;

IX - divulgar o nome da Instituição;

X - coordenar a participação da escola em eventos comemorativos;

XI - promover o contínuo aperfeiçoamento dos recursos físicos, materiais e

humanos da instituição;

XII - dar solução aos casos omissos no Regimento.

Art. 16. O Diretor Pedagógico pode delegar atribuições de forma temporária para

qualquer um dos componentes dos Serviços Técnicos-Pedagógicos, desde

que habilitados para tal.

SEÇÃO III

DO CORPO DOCENTE

Art. 17. O corpo docente é constituído por professores regentes, professores

substitutos e professores definidos para atividades específicas, todos

devidamente habilitados conforme exigência das Leis Federais e Distritais

de Educação e de Trabalho.

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Art. 18. O professor é responsável pela eficiência do ensino na área específica de

sua atuação.

Art. 19. São atribuições do Professor:

I - elaborar, anualmente, os planos de curso e de unidades de sua matéria

e o plano de ensino do conteúdo específico;

II - ministrar aulas de acordo com o horário estabelecido, registrando, no

diário de classe, o conteúdo ministrado e a freqüência do aluno;

III - responder pela ordem na sala de aula, pelo bom uso do material

didático e pela conservação dos laboratórios;

IV - orientar o trabalho escolar e quaisquer atividades extra-classe

relacionadas com suas disciplinas, áreas de estudo ou atividade;

V - cumprir as disposições regimentais referentes à verificação do

aproveitamento do aluno;

VI - fornecer à secretaria os resultados de avaliação nos prazos fixados no

calendário escolar;

VII - realizar ou promover estudos, pesquisas e textos didáticos para atender

as necessidades pedagógicas;

VIII - ministrar aulas de recuperação, nos períodos previstos no calendário

escolar;

IX - responsabilizar-se pela avaliação de recuperação;

X - participar de sessões cívicas, solenidades e reuniões programadas;

XI - cumprir as determinações fixadas pelo estabelecimento, quanto ao

horário das aulas, avaliações, exames, reuniões e calendário escolar;

XII - fornecer, ao Serviço de Orientação Educacional, com regularidade,

informações sobre seus alunos;

XIII - participar, obrigatoriamente, dos Conselhos de Classe e de outros

colegiados que por força deste Regimento, for membro;

XIV - atender à família do aluno, quando for solicitado;

XV - executar os programas elaborados, bem como cumprir o número de

dias letivos fixados pelo estabelecimento;

XVI - proceder à crítica de avaliações, exames, exercícios, trabalhos e tarefas

realizados pelo aluno;

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XVII - entregar ao estabelecimento todos os documentos necessários para

investidura no exercício da profissão, bem como para contratação,

sempre que exigidos;

XVIII - satisfazer plenamente as leis vigentes e as obrigações ou atribuições

previstas neste Regimento.

Art. 20. O professor, além dos direitos e regalias que lhe são asseguradas pela

legislação trabalhista, combinada com a legislação de ensino, tem ainda as

prerrogativas de:

I - requisitar todo material didático necessário às aulas e atividades, dentro

das possibilidades do estabelecimento;

II - utilizar os livros da biblioteca, as dependências e instalações do

estabelecimento, necessário ao exercício de suas funções;

III - opinar sobre programas e suas execuções, planos de curso, técnicas e

métodos utilizados, e materiais didáticos;

IV - propor à diretoria medidas que objetivam o aprimoramento de métodos

de ensino, da avaliação, de administração e de disciplina;

V - criticar em termos, através de representação, a diretoria, órgãos

colegiados e demais serviços mantidos pelo estabelecimento;

VI - fazer representação à diretoria sobre faltas de alunos;

VII - valer-se, com conhecimento da direção, dos serviços auxiliares do

estabelecimento, para melhor exercício de suas atribuições;

VIII - exigir tratamento e respeito condignos e compatível com a sua missão

de educar.

SEÇÃO IV

DA SECRETARIA ESCOLAR

Art. 21. A Secretaria Escolar é o órgão encarregado da execução dos trabalhos de

escrituração, correspondência e arquivo dos atos pertinentes à vida escolar

do Visão.

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§ 1º A Secretaria Escolar está sob a responsabilidade de pessoa

legalmente habilitada ou autorizada pelo órgão competente, coadjuvada por

número suficiente de auxiliares, contratados pela Entidade Mantenedora.

§ 2º O Secretário Escolar pode delegar poderes específicos e de forma

temporária para qualquer um dos componentes da Secretaria, desde que

legalmente habilitado.

Art. 22. São atribuições do Secretário Escolar:

I - executar e coordenar o serviço de Secretaria;

II - organizar e manter atualizados prontuários de legislação de ensino que

sejam do interesse do Visão;

III - conferir e zelar pelos registros acadêmicos;

IV - receber, conferir e expedir documentos comprobatórios de escolaridade

dos corpos docente e discente;

V - elaborar as fichas necessárias para o competente registro das

atividades da Secretaria;

VI - lavrar e subscrever atas dos trabalhos escolares;

VII - atender a tudo que se refere à identidade dos educandos, à

regularidade de seus estudos e à autenticidade de sua vida escolar;

VIII - coordenar o serviço de matrícula dos educandos;

IX - expedir Diplomas, Certificados, Históricos Escolares, Transferências e

demais documentos, e assiná-los juntamente com o Diretor Pedagógico;

X - elaborar relatórios solicitados pela Direção ou Entidade Mantenedora;

XI - incinerar a documentação, após cumpridas as determinações legais;

XII - exercer as demais tarefas relativas às suas atribuições.

SEÇÃO V

DOS SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS

Art. 23. Os profissionais da educação que compõem os serviços

Técnico-Pedagógicos estão assim organizados:

I - Serviço de Coordenação Pedagógica;

II - Serviço de Orientação Educacional;

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III - Serviço de Gerenciamento da Informação;

IV - Serviço de Suporte aos Estudos.

Art. 24. O Serviço de Coordenação Pedagógica é responsável pela integração e

articulação das ações pedagógicas e didáticas e é composto por

profissionais habilitados e contratados pela Mantenedora, tendo como

atribuições:

I - supervisionar e orientar a atuação dos professores;

II - integrar os conteúdos programáticos das diversas disciplinas, áreas de

estudo e atividades;

III - assessorar a Direção do estabelecimento nas questões pedagógicas;

IV - avaliar o trabalho de cada professor e propor medidas corretivas se for o

caso;

V - supervisionar a elaboração de planos de curso, estágio e atividades

extracurriculares;

VI - supervisionar o cumprimento dos programas e normas estabelecidas

pelo regimento ao corpo docente;

VII - acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem dos discentes;

VIII - cuidar do aprimoramento do corpo docente, participando inclusive dos

processos de seleção e contratação;

IX - promover curso de aperfeiçoamento de professores;

X - assessorar o Orientador Educacional em reuniões e entrevistas com os

pais, visando a melhoria do comportamento dos alunos, bem como sua

melhor aprendizagem;

XI - participar dos Conselhos de Classe;

XII - supervisionar os trabalhos, avaliações, exames e estudos de

recuperação;

XIII - emitir parecer conclusivo em assuntos de ordem didático-pedagógica

quando solicitada;

XIV - revisar e referendar as avaliações aplicadas ao educando;

XV - coordenar a elaboração e execução da proposta pedagógica.

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Art. 25. O Serviço de Orientação Educacional é composto por profissionais

devidamente habilitados e tem por objetivo e competência a orientação e o

aconselhamento educacional, bem como a avaliação das potencialidades e

limitações dos alunos, nos planos afetivo, psicológico, social e intelectual.

Art. 26. O Serviço de Orientação Educacional tem por atribuições:

I - acompanhar o desenvolvimento do aluno, visando seu ajustamento à

escola em relação aos aspectos afetivos, psicológicos, sociais e

intelectuais;

II - realizar entrevistas com alunos, pais e professores, visando coletar

dados individuais dos alunos para melhor orientação;

III - registrar fatos acadêmicos relevantes nas fichas individuais de alunos;

IV - contatar com professores, para verificar o desempenho dos alunos;

V - dialogar com alunos que demonstrem baixo rendimento escolar para

sondar os possíveis problemas que estejam afetando a sua

aprendizagem;

VI - participar do planejamento e execução de atividades cívico-sociais;

VII - estudar os problemas de relacionamento professor x alunos, propondo

soluções;

VIII - participar dos Conselhos de Classe.

Art. 27. O Serviço de Suporte aos Estudos está aberto a todos os que trabalham e

estudam no Visão.

§ 1º A Sala de Leitura funciona segundo regulamento próprio e está sob a

responsabilidade da Orientação Pedagógica, auxiliada por pessoas

devidamente habilitadas, indicadas pelo Diretor do Visão e contratadas pela

Entidade Mantenedora.

§ 2º Os colaboradores da Sala de Leitura têm suas funções atreladas aos

materiais humanos, físicos e virtuais para estudos, as quais são:

I - organizar, registrar, catalogar, classificar e emprestar livros;

II - Permitir, orientar e controlar acesso virtual nos equipamentos da Sala

de Leitura;

III - manter ambiente favorável à permanência e tranqüilidade das pessoas

no recinto;

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IV - cuidar e controlar o uso da mapoteca e dos demais equipamentos

audiovisuais;

V - zelar pela conservação, recuperação e manutenção dos materiais e

equipamentos;

VI - apresentar o relatório anual das atividades desenvolvidas, sugerindo

medidas a serem adotadas;

VII - cumprir as demais tarefas que lhe são pertinentes.

SEÇÃO VI

DOS SERVIÇOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS E DE APOIO

Art. 28. Os Serviços Técnico-Administrativos e de Apoio servem de apoio à Direção

em sua função administrativa e compõem-se de equipes de:

I - reprografia;

II - recepção;

III - centro de gerenciamento de dados;

IV - primeiros socorros;

V - almoxarifado;

VI - zeladoria.

Art. 29. A equipe de reprografia é constituída por reprografistas, revisores e

editorialistas e é o órgão responsável pela produção, arquivamento e

reprodução de material impresso para a utilização dos educandos,

professores e colaboradores, bem como para a divulgação de atividades

internas e externas ao ambiente escolar.

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Art. 30. A equipe de recepção é composta por atendentes, porteiros e estagiários,

responsáveis por receber, atender e encaminhar pais de educandos,

fornecedores e visitantes, bem como auxiliar a Direção e a Secretaria a

cumprir suas atividades.

Art. 31. A equipe de gerenciamento de dados é composta por um analista de

sistemas, técnicos e digitadores, responsáveis pela instalação e

manutenção dos equipamentos e programas, bem como pelo acervo de

dados acadêmicos e cadastrais dos corpos docente e discente, por atender

às solicitações de tabulações estatísticas solicitadas pelo corpo técnico e

pedagógico e pela manutenção dos equipamentos e programas necessários

ao bom funcionamento da escola.

Art. 32. A equipe de primeiros socorros é composta por socorristas devidamente

treinados para o primeiro atendimento de educandos e colaboradores e, se

necessário, encaminhamento a serviço médico especializado, com a devida

ciência dos responsáveis.

§ 1º Os socorristas não prescrevem tratamento nem ministram substâncias

de uso controlado.

§ 2º Os atendimentos a educandos são registrados e comunicados aos

responsáveis.

Art. 33. A equipe do almoxarifado é responsável por:

I - cuidar do estoque do material didático e de expediente;

II - manter atualizado o livro e fichário de controle de entrada e saída de

material;

III - prestar contas ao Diretor da situação do estoque de material, seu uso e

disponibilidade;

IV - executar outras tarefas atribuídas, relacionadas a sua função.

Art. 34. A equipe de Zeladoria é responsável por:

I - cuidar da limpeza e conservação geral de todas as dependências,

instalações, móveis e utensílios;

II - zelar pela manutenção das instalações elétricas e hidráulicas;

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III - manter vigilância na área do Visão;

IV - executar outras tarefas atribuídas, relacionadas a sua função.

Art. 35. Os profissionais serão contratados pela Entidade Mantenedora de acordo

com as exigências das leis de ensino em vigor, combinadas com os

dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho e com as normas deste

Regimento.

Título II

DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

CAPÍTULO I

DO NÍVEL E ETAPAS DE EDUCAÇÃO E DE ENSINO E OBJETIVOS

Art. 36. O Visão manterá em funcionamento A Educação Infantil e os Ensinos

Fundamental e Médio em regime anual, cujas estruturas serão fixadas pelo

presente Regimento Escolar e por sua Proposta Pedagógica.

Art. 37. O Visão atuará em regime de séries anuais, quando os educandos

matriculados serão agrupados em classes, de acordo com critérios fixados

pela Direção e detalhados na Proposta Pedagógica, sem ultrapassar o

número máximo permitido pela legislação vigente, considerada a área útil

do ambiente.

§ 1º O Visão poderá organizar classes ou turmas com educandos de séries

distintas, com níveis equivalentes no domínio de conteúdo em qualquer

componente curricular.

§ 2º As classes e turmas citada no parágrafo anterior podem desenvolver as

atividades pedagógicas sob a supervisão de estabelecimentos

especializados.

§ 3º Os estabelecimentos especializados devem ser devidamente

regulamentados e têm de relatar, periodicamente, o desempenho

acadêmico dos educandos.

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Art. 38. A Educação Infantil tem por objetivo geral assegurar à criança atividades

curriculares estimuladoras proporcionando condições adequadas para

promover o bem-estar e o desenvolvimento da criança, em seus aspectos

físicos, psicológico, intelectual lingüístico, moral e social, mediante a

ampliação de suas experiências e o estímulo ao interesse pelo

conhecimento do ser humano, da natureza e da sociedade.

Art. 39. Além do objetivo geral e dos previstos na Constituição da República

Federativa do Brasil na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

LDB, nº 9394/96, na Declaração Universal dos Direitos da Criança e no

Estatuto da Criança e do Adolescente, tem ainda os seguintes objetivos

específicos:

I - criar um ambiente favorável ao desenvolvimento e ajustamento social

afetivo;

II - propiciar à criança o desenvolvimento da criatividade, especialmente

como elemento de auto-preservação;

III - proporcionar à criança seu desenvolvimento individual para que ela

tenha capacidade de estabelecer novas relações entre situações já

vivenciadas e as que serão apresentadas e nas quais deverá se

integrar;

IV - estimular a curiosidade, a iniciativa e a independência da criança;

V - desenvolver a psicomotrocidade que favoreça o desenvolvimento da

personalidade e melhor preparar para o aprendizado da leitura e da

escrita;

VI - promover a iniciação à matemática e ao pensamento científico;

VII - propiciar o desenvolvimento de hábitos de asseio, ordem, economia e

iniciativa;

VIII - semear virtudes cívicas, sociais e morais que conduzam ao amor à

Pátria, ao bem comum bem como o respeito aos seus semelhantes e à

natureza;

IX - promover o senso de auto-disciplina consciente;

X - propiciar o desenvolvimento de habilidades específicas para a eficiência

da aprendizagem na escola de ensino fundamental;

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XI - possibilitar o diagnóstico oportuno e preventivo das deficiências do

desenvolvimento da criança, orientando e encaminhando a profissional

especializada.

Art. 40. O Ensino Fundamental objetiva a formação do cidadão mediante:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamentam a

sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e

valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assentam a vida social.

Art. 41. O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, tem como objetivos:

I - a consolidação e o aprofundamento das habilidades adquiridas nas

etapas anteriores, possibilitando o prosseguimento dos estudos;

II - a preparação básica para o mundo do trabalho e a cidadania do

educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se

adaptar a novas condições de ocupação e/ou aperfeiçoamento;

III - o aprimoramento do educando como ser social, incluindo a formação

ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento

crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científicos, tecnológicos, morais,

éticos e sociais dos processos produtivos, interrelacionando-os.

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CAPÍTULO II

DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

Art. 42. A Proposta Pedagógica compreende todas as atividades educacionais a

serem desenvolvidas, tanto no recinto escolar como fora dele, com o

propósito de atingir os fins e objetivos do Visão.

Art. 43. A Proposta Pedagógica é elaborada e, quando necessário, reformulada

pela Direção, com a colaboração da comunidade escolar, sendo submetida

à aprovação do órgão próprio do Sistema de Ensino.

CAPÍTULO III

DO CURRÍCULO

Art. 44. O currículo é desenvolvido com observância dos princípios de

relacionamento, ordenação e sequência.

Art. 45. O currículo é elaborado em conjunto com representantes dos diversos

segmentos da comunidade escolar e tem como objetivo nortear a

programação das atividades didático-pedagógicas a serem desenvolvidas.

Art. 46. O currículo da Educação Infantil compreende toda ação educativa da escola

que envolve o conjunto de decisões e ações voltadas para se atingir os

objetivos educacionais, abrangendo as seguintes áreas do conhecimento:

I - linguagem oral e escrita;

II - linguagem matemática;

III - natureza e sociedade;

IV - educação artística;

V - educação corporal;

VI - movimento/música.

Art. 47. Os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem conter,

obrigatoriamente, a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada, com

seus componentes curriculares especificados na Proposta Pedagógica,

contemplando todos os temas previstos na Base Nacional Curricular

Comum.

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Art. 48. O currículo adotado pode ser modificado conforme as necessidades,

conveniências administrativas ou pedagógicas e as determinações legais,

respeitadas as prescrições aplicáveis.

Art. 49. Na execução do currículo, o Visão pode ministrar disciplinas em bloco ou

em caráter intensivo, visando ao aproveitamento de recursos humanos, de

meios e serviços oferecidos pela comunidade ou contratados junto a outras

entidades educacionais ou empresas locais, após a devida aprovação dos

órgãos competentes.

Art. 50. Os programas de cada disciplina, área de estudo, atividade ou conteúdo

específico são elaborados pela Coordenação, atendendo as indicações dos

professores especialistas em cada conteúdo.

Art. 51. Os programas são aplicados após sua homologação pela direção do

estabelecimento.

Art. 52. Os programas podem sofrer modificações para se adequarem ao nível real

de desenvolvimento de cada turma.

Art. 53. Qualquer modificação que se pretenda introduzir no currículo deve ser

submetida à aprovação do órgão competente.

CAPÍTULO IV

DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Art. 54. O Visão será periodicamente avaliado em diversos aspectos, de forma

metódica e responsável.

Art. 55. A avaliação institucional será tanto de caráter privado quanto promovida por

órgãos reguladores Federais e Distritais.

Art. 56. Anualmente, pais e educandos são chamados a comentar o trabalho da

Instituição.

§ 1º Os comentários devem ser lidos por uma equipe capacitada, capaz de

filtrar, analisar e propor caminhos.

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§ 2º A análise dos dados coletados, bem como os resultados obtidos no

processo ensino-aprendizagem, servirão como subsídios para reformulação

e melhoria das ações.

Art. 57. A reflexão-ação-reação vai nortear o replanejamento e a análise dos

seguintes aspectos:

I - o acompanhamento da organização curricular e da conseqüente

abordagem metodológica;

II - compatibilização da proposta pedagógica com os princípios

norteadores;

III - dinâmica avaliação do processo de ensino e de aprendizagem;

IV - controle do progresso de toda equipe da escola,

V - uso dessa informação para tornar o programa educacional mais efetivo;

VI - adoção de sistemática de avaliação de desempenho dos profissionais

que atuam na escola;

VII - trabalho conjunto de toda equipe escolar.

CAPÍTULO V

DA AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ESCOLAR, DA VERIFICAÇÃO DO

RENDIMENTO ESCOLAR E DA PROMOÇÃO

SEÇÃO I

DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Art. 58. A avaliação deve ser entendida como um processo contínuo de obtenção

de informações, análise e interpretação da ação educativa.

Art. 59. A avaliação deve diagnosticar o desenvolvimento do aluno na relação com

a ação dos educadores e na perspectiva do aprimoramento do processo

educativo.

Art. 60. Não há quantificação do rendimento escolar, sendo automática a promoção

para o ano seguinte.

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SEÇÃO II

DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Art. 61. A verificação do rendimento escolar compreende a avaliação do

aproveitamento e a apuração da assiduidade, considerando os aspectos

qualitativos e os quantitativos.

Art. 62. O registro do rendimento escolar do educando é feito em quatro etapas de,

aproximadamente, cinqüenta dias letivos cada e, anualmente, em

instrumentos elaborados pelos serviços competentes.

Art. 63. O Visão considera como avaliação do aproveitamento o julgamento das

modificações verificadas no comportamento do educando, ao longo do

processo, sob os seguintes aspectos:

I - formação de hábitos, atitudes e habilidades;

II - assimilação de conhecimentos historicamente acumulados;

III - integração do educando na comunidade como agente de mudança.

Art. 64. O aproveitamento escolar fundamenta-se na produção acadêmica do

educando, baseada em avaliações discursivas (orais ou escritas),

avaliações objetivas, trabalhos individuais ou em grupo, trabalhos de

pesquisa, exercícios, tarefas programadas pelos professores, observação

do educando dentro e fora da sala de aula e outras atividades pertinentes à

produção do educando.

Art. 65. A avaliação de trabalhos, de exercícios e de tarefas deve considerar:

I - a organização, o asseio do material, a obediência às normas e aos

prazos;

II - o envolvimento, a dedicação, a persistência, o empenho em cumprir a

obrigação;

III - a compreensão do questionamento, a clareza do raciocínio, a qualidade

da produção.

Art. 66. A avaliação de caráter objetivo tem estrutura mais simples, com questões

diretas e respostas simples, com a finalidade de permitir uma sondagem

eficaz da efetividade do processo de aprendizagem.

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Art. 67. A avaliação de caráter discursivo tem estrutura mais complexa, com

questões e respostas mais elaboradas, com a finalidade de permitir ao

educando expor raciocínios.

Art. 68. O educando tem 7 (sete) dias letivos para questionar a nota atribuída a uma

avaliação, de forma oral ou escrita, diretamente com o professor e, se

necessário, com o coordenador, que terão 7 (sete) dias letivos para

apresentar resposta.

Art. 69. Qualquer atitude ou ação que possibilite a cópia, a consulta, ou a troca de

informações, bem como a posse de material não autorizado ou indicado

para as avaliações implica nota zero para as avaliações em curso, sem

direito a avaliação de reposição.

Art. 70. As avaliações escritas deverão ser feitas, integralmente, a tinta, azul ou

preta e não será permitido o uso de corretivos de espécie alguma, exceto

clara instrução contrária.

Art. 71. O educando que não comparecer a qualquer uma das avaliações

discursivas deverá solicitar uma avaliação de reposição, mediante

requerimento escrito.

§ 1º A Direção da escola poderá dispensar o pagamento se a justificativa

para a ausência for de cunho médico ou se a Orientação autorizar.

§ 2º A solicitação deverá ser entregue na Secretaria, com uma

antecedência mínima de 2 (dois) dias letivos do dia da realização da

avaliação de reposição.

§ 3º Se não houver a solicitação, o educando não realizará a avaliação de

reposição e receberá nota zero para o cômputo da média.

§ 4º Se o educando não comparecer à avaliação de reposição, ficará com

nota zero e deverá apresentar, dentro de 7 (sete) dias letivos, justificativa

por escrito para a Direção, que determinará providências.

Art. 72. As notas, as médias ponderadas e as médias finais são determinadas, em

cada componente curricular, por um valor de zero a dez, com intervalo de

um décimo.

20

Art. 73. Para a verificação do rendimento escolar, o educando é submetido a, pelo

menos, uma avaliação por etapa, em cada componente curricular,

obedecidos os critérios deste Regimento, sendo o corpo docente do Visão

responsável último pelo processo de avaliação do aproveitamento dos

educandos, sob a orientação dos serviços da Coordenação e da

Orientação.

Art. 74. A nota de cada componente curricular, em cada etapa, é determinada pela

composição das notas de cada uma das avaliações a que o educando foi

submetido, sendo que:

I - cada uma das avaliações tem peso específico;

II - o peso varia conforme a etapa e a série.

III - a nota da etapa é a média ponderada das notas das avaliações.

Art. 75. A pontuação da etapa, em cada componente curricular, é determinada pela

multiplicação da nota pelo peso da etapa, indicado na tabela abaixo:

3,03,02,02,0pesoquartaterceirasegundaprimeiraetapa

Art. 76. A pontuação do ano letivo, para cada componente curricular, é determinada

pelo somatório das pontuações de cada etapa.

Art. 77. A média ponderada, em cada componente curricular, é determinada pela

razão entre a pontuação do ano letivo e o somatório dos pesos das etapas

já cursadas.

Art. 78. A média final de cada componente curricular (após a quarta etapa) é igual à

pontuação do ano letivo dividida por 10 (dez).

Art. 79. A frequência às aulas e às demais programações escolares é registrada

pelos professores, diariamente, em documento próprio e computada ao final

das etapas e do ano letivo pela Secretaria.

Art. 80. Os resultados da verificação de rendimento escolar são registrados em

ficha individual, divulgados ao final de cada etapa e do ano letivo,

comunicados aos educandos, pais ou responsáveis por meio digital.

21

Parágrafo único. É de responsabilidade do educando, pais e responsáveis

manter o Visão corretamente informado do endereço eletrônico para o envio

de informações.

Art. 81. O Ensino Médio e o Ensino Fundamental fazem a promoção normalmente

no final do ano letivo, independente do ano civil, salvo o caso de extensão

necessária do período de aulas para atendimento especial a educandos em

recuperação de estudos.

Art. 82. É considerado aprovado o educando que obtiver, ao final do ano letivo,

média ponderada igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada um dos

componentes curriculares, sem exceção, e cumprir a freqüência mínima de

75% (setenta e cinco por cento) de horas letivas para a série.

Parágrafo único. O educando que, ao final do ano letivo, apresentar

freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas

letivas para a série, está reprovado, independente das médias ponderadas

obtidas.

CAPÍTULO VI

DO AVANÇO DE ESTUDOS

Art. 83. O educando só pode ser promovido por meio de avanço de estudos de

acordo com a legislação vigente e com o previsto neste Regimento.

SEÇÃO I

DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Art. 84. A indicação para o avanço de estudos somente poderá ser feita pelo

professor regente da classe do educando em questão, respeitando os

seguintes requisitos:

I - atendimento às diretrizes curriculares;

22

II - o educando deverá estar matriculado há, pelo menos, 30 dias letivos,

exceto nos casos especiais de equivalência de estudos, ouvido o

Conselho de Educação do Distrito Federal;

III - os responsáveis legais deverão solicitar o avanço de estudos por escrito

e em documento próprio;

IV - o educando deverá ser submetido a avaliação de um psicopedagogo

indicado pela escola;

V - a decisão emanará de um Conselho composto pela Direção,

Coordenação, psicopedagogo, professor regente e responsáveis legais;

VI - a decisão do Conselho será registrada em ata.

Art. 85. O relatório da apreciação do Conselho será submetido ao Conselho de

Educação do Distrito Federal, a quem caberá a decisão.

Art. 86. A decisão do Conselho de Educação do Distrito Federal constará em ata e

as documentações inerentes serão expedidas conforme os prazos do Visão.

SEÇÃO II

DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Art. 87. O educando só pode ser promovido por meio de avanço de estudos de

acordo com a legislação vigente e com o previsto neste Regimento.

Art. 88. A indicação para o avanço de estudos somente poderá ser feita por um

professor regente da classe do educando em questão, respeitando os

seguintes requisitos:

I - atendimento às diretrizes curriculares;

II - o educando deverá estar matriculado há, pelo menos, 150 dias letivos,

exceto nos casos especiais de equivalência de estudos, ouvido o

Conselho de Educação do Distrito Federal;

III - o educando deverá apresentar média ponderada igual ou superior a 8,0

em cada uma das disciplinas já cursadas;

23

IV - o educando deverá apresentar média ponderada igual ou superior a 6,0

em uma avaliação planejada e executada pelos professores regentes,

pela Coordenação e pela Direção, englobando todas as competências e

as habilidades previstas para o ano em curso em cada uma das áreas

do conhecimento ou componentes curriculares;

V - o educando deverá apresentar freqüência igual ou superior a 75% em

relação à carga horária referente ao período cursado;

VI - a apreciação do Conselho de Classe será registrada em ata.

Art. 89. O relatório com a solicitação do educando, as avaliações e a apreciação do

Conselho de Classe serão submetidos ao Conselho de Educação do Distrito

Federal, a quem caberá a decisão.

Art. 90. A decisão do Conselho de Educação do Distrito Federal constará em ata e

as documentações inerentes serão expedidas conforme os prazos do Visão.

CAPÍTULO VII

DA RECUPERAÇÃO

Art. 91. O Visão adota duas modalidades de recuperação:

I - paralela, ao longo do período letivo, como parte integrante do processo

ensino-aprendizagem;

II - final, após a divulgação dos resultados do ano letivo, oferecida ao

educando que não lograr aproveitamento para aprovação, mesmo

submetido aos estudos previstos na alínea "I" deste artigo.

Art. 92. O educando que participar da recuperação final será submetido a uma

avaliação, em cada componente curricular em que sua média ponderada for

inferior a 6,0 (seis vírgula zero).

Parágrafo único. Essa avaliação compõe a nota na recuperação final, que

é um valor de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), com intervalo de um décimo.

24

Art. 93. A Média Final, após a recuperação final, em cada componente curricular, é

a média ponderada entre a média anterior à recuperação e a nota da

recuperação.

Parágrafo único. Para essa média ponderada, a média anterior à

recuperação tem peso 40% e a nota da recuperação tem peso 60%.

CAPÍTULO VIII

DO CONSELHO DE CLASSE

Art. 94. Após a Recuperação Final, os educandos com Média Final inferior a 6,0

(seis) em pelo menos uma disciplina terão os resultados e as posturas

acadêmica, ética e moral submetidas a uma avaliação pelo Conselho de

Classe.

§ 1º Os componentes do Conselho de Classe são: o diretor, o coordenador,

o orientador e os professores regentes.

§ 2º Todos os presentes terão o direito à palavra para apresentar

argumentos favoráveis ou contrários à aprovação do educando em

determinadas disciplinas ou no conjunto delas.

§ 3º Cada um dos presentes tem direito ao voto unitário, menos o Diretor ou

o seu representante, que somente votará em caso de empate.

§ 4º Caso o Conselho de Classe opte pela aprovação do educando em uma

determinada disciplina ou no conjunto delas, a média final na(s) disciplina(s)

em questão passará(ão) a ser 6,0.

§ 5º A decisão do Conselho de Classe é soberana é constará em Ata

própria.

§ 6º O Conselho de Classe somente será convocado a reavaliar uma

decisão se surgir algum fato relevante e desconhecido durante a análise

anterior, a juízo da Direção.

25

Art. 95. É considerado reprovado o educando que, após a recuperação final e a

avaliação do Conselho de Classe, não tiver Média Ponderada igual ou

superior a 6,0 (seis) em cada componente curricular, sem exceção,

observados os dispositivos quanto à freqüência.

CAPÍTULO IX

DA PROGRESSÃO PARCIAL

Art. 96. O Visão não adota o regime de progressão parcial.

CAPÍTULO X

DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DA ADAPTAÇÃO

Art. 97. Para o aproveitamento de estudos, são considerados o tempo e o programa

desenvolvidos, além da necessidade dos conhecimentos para

prosseguimento dos estudos e condições de se oferecer atendimento

especial ao educando.

Parágrafo único. Os casos específicos de aproveitamento de estudos são

analisados e definidos pela Secretaria e pela Direção Pedagógica.

Art. 98. Está sujeito à adaptação o educando que vier transferido de outro

estabelecimento de ensino, com plano curricular diferente do adotado no

Visão e que tiver aproveitamento de estudos parcial.

§ 1º A adaptação pode ser feita antes de o educando concluir a série em

que está matriculado, tomando-se por parâmetro a Base Nacional Comum.

§ 2º Os casos de adaptação serão analisados e definidos pela Direção.

Art. 99. Em caso de admissão de educando proveniente do exterior, podem ser

aproveitados os estudos feitos segundo as normas legais e, se necessário e

possível, o Visão adotará o processo de adaptação para prosseguimento de

estudos.

26

§ 1º A adaptação se faz mediante a execução de trabalhos e tarefas

determinadas pela Direção, devendo ser realizada pelo educando no

decorrer do ano letivo.

§ 2º Os critérios de avaliação e promoção, durante o período da adaptação,

são os previstos neste Regimento.

Art. 100. A carga horária curricular estabelecida para cada componente curricular e

os resultados do aproveitamento dos educandos sujeitos à adaptação são

registrados em ficha própria e comunicados ao educando, pai ou

responsável.

CAPÍTULO XI

DA SELEÇÃO DE LIVROS DIDÁTICOS E OUTROS MATERIAIS

Art. 101. A seleção, adoção ou substituição dos livros e materiais didáticos, bem

como de outros materiais, é de responsabilidade da Direção.

Art. 102. Professores e Coordenadores têm a liberdade de apresentar, indicar e

sugerir os materiais a serem utilizados ao longo do ano letivo, obedecidos

os seguintes critérios:

I - adequação metodológica;

II - atualização técnica;

III - nível sócio-econômico do educando.

Art. 103. Cabe ao responsável pelo educando providenciar a aquisição do material

didático de uso pessoal a ser utilizado no decorrer do ano letivo.

27

TÍTULO III

DO REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO I

DO ANO LETIVO

Art. 104. O ano letivo terá no mínimo 200 (duzentos) dias, independentemente do

ano civil, com um mínimo de 800 (oitocentas) horas destinadas ao trabalho

escolar efetivo, excluindo o tempo destinado à recuperação final.

Art. 105. A Educação Infantil tem a duração de 4 (quatro) anos letivos,

compreendendo a, pelo menos, 800 horas de atividades lúdicas.

Art. 106. O Ensino Fundamental e o Ensino Médio têm a duração de 9 (nove) e 3

(três) anos letivos respectivamente, compreendendo a, pelo menos, 7.667

horas de trabalhos escolares efetivos no Ensino Fundamental e 4.200 horas

para o Ensino Médio.

CAPÍTULO II

DA MATRÍCULA

Art. 107. A matrícula e a renovação são feitas no período previsto peto Calendário

Escolar, mediante requerimento dirigido ao Diretor do Visão, pelo pai ou

responsável, quando se tratar de educando menor, ou pelo próprio

educando, se maior de idade.

Parágrafo único. No caso de existência de vaga, o Visão pode atender à

solicitação até 40 (quarenta) dias após o início do ano letivo para alunos

não advindos de outra instituição de ensino.

Art. 108. No ato da matrícula, os pais ou responsáveis, ou o próprio educando, se

maior de idade, assumem compromisso de responsabilidade com o Visão,

firmado por meio do preenchimento de formulário próprio.

§ 1º É obrigatória a entrega de um comprovante de residência atualizado.

28

§ 2º Os pais ou responsáveis e o educando assumem a responsabilidade

de manterem os endereços físico e digital atualizados.

Art. 109. São condições para a matrícula:

I - No Maternal I da Educação infantil, idade mínima de 2 anos completos

até o dia 31 de Março do corrente ano;

II - no 1º ano do Ensino Fundamental de nove anos, idade mínima de 6

anos completos até o dia 31 de março do corrente ano;

III - na 1ª série do Ensino Médio, conclusão de Ensino Fundamental ou de

estudos equivalentes;

IV - nas demais séries do Ensino Fundamental e Médio, comprovação de

escolaridade anterior;

V - independentemente de escolarização anterior, aprovação da Orientação

Educacional do Visão.

Art. 110. Para a primeira matrícula, o candidato tem de apresentar:

I - contrato de prestação de serviços, preenchido pelo responsável legal;

II - ficha cadastral, assinada pelo responsável legal;

III - cópia da certidão de nascimento;

IV - declaração de escolaridade (exceto para a Educação Infantil e para o

primeiro ano do Ensino Fundamental).

Art. 111. Na falta de comprovante de escolarização anterior, é permitida a matrícula

em qualquer série, mediante classificação feita conforme normas

regimentais.

§ 1º A classificação dependerá de aprovação em avaliação realizada pela

equipe de professores da série desejada, designada pela direção da escola.

§ 2º A classificação suprirá, para todos os efeitos escolares, a inexistência

de documentos da vida escolar anterior, devendo a circunstância ser

registrada em ata e no cadastro do educando.

29

Art. 112. Após a efetivação da matrícula, o responsável legal tem um prazo de 30

(trinta) dias letivos para entregar os seguintes documentos:

I - cópia da carteira de identidade;

II - histórico escolar (exceto para a Educação Infantil e para o primeiro ano

do Ensino Fundamental);

III - comprovante de estar em dia com as obrigações eleitorais e militares.

Art. 113. Durante o decorrer do ano letivo, o pedido de matrícula por transferência

de educando proveniente de outro estabelecimento de ensino será deferido,

a critério da Direção, até antes do início da última etapa.

§ 1º Serão exigidos os documentos listados nos artigos 110 e 112 e a ficha

individual.

§ 2º No caso de diversidade entre o currículo das séries já cursadas pelo

educando na escola de origem e o previsto no currículo adotado pelo Visão,

o educando será submetido a processo de adaptação nos termos da

legislação em vigor.

CAPÍTULO III

DA TRANSFERÊNCIA

Art. 114.O pedido de transferência para outro estabelecimento de ensino, dirigida à

Direção do Visão e apenas pelo responsável legal que contratou a

prestação de serviços, será deferido independentemente da época, sendo a

documentação correspondente expedida no prazo máximo de trinta (30)

dias letivos, desde que todos os documentos especificados nos artigos 110

e 112 tenham sido entregues.

§ 1º A declaração de escolaridade, histórico escolar, ficha individual ou

qualquer outra documentação para a transferência somente poderão ser

emitidas após todos os documentos especificados nos artigos 110 e 112

terem sido entregues na Secretaria do Visão.

§ 2º Declaração de presença, quitação e afins poderão ser solicitadas,

também, pelo educando.

30

CAPÍTULO IV

DA CERTIFICAÇÃO E DOS REGISTROS ESCOLARES

Art. 115. O Visão expede Certificados de Conclusão e Históricos Escolares para os

concluintes do Ensino Médio e Históricos Escolares para os concluintes do

Ensino Fundamental.

Parágrafo único. É condição fundamental para a expedição do Certificado

de Conclusão e dos Históricos Escolares que toda a documentação listada

nos artigos 110 e 112 tenha sido entregue na Secretaria do Visão.

Art. 116. O registro do Certificado de Conclusão é efetuado nos termos da

legislação em vigor e encaminhado para publicação.

TÍTULO IV

DO CORPO DOCENTE E DOS ESPECIALISTAS

CAPÍTULO I

DO CORPO DOCENTE

Art. 117. O Corpo Docente é formado pelos professores do Visão, que devem ser

legalmente habilitados ou autorizados pelo órgão competente e contratados

pela Entidade Mantenedora, ouvida a Direção.

Art. 118. Assegura-se ao professor:

I - amplo apoio institucional para que desenvolva o plano de curso

conforme planejado;

II - liberdade na elaboração do plano de curso de cada componente

curricular, segundo normas pedagógicas vigentes e de acordo com os

parâmetros do planejamento do Visão;

III - liberdade de ação para o exercício ético e legal da profissão,

informando, ouvindo, refletindo, discutindo, debatendo, corrigindo e

orientando;

31

IV - liberdade de opiniões, de crenças, de convicções, conforme a

Constituição Federal preconiza;

V - direito de aferir livremente o rendimento do educando, utilizando-se dos

mais variados processos sugeridos pelas técnicas pedagógicas,

respeitando o disposto neste Regimento;

VI - oportunidades para contínua atualização e aperfeiçoamento técnico.

Art. 119. São atribuições do professor:

I - elaborar, anualmente, os planos de curso e de unidades de sua matéria

e o plano de ensino do conteúdo específico;

II - ministrar aulas de acordo com o horário estabelecido, registrando, no

diário de classe, o conteúdo ministrado e a freqüência do aluno;

III - orientar o trabalho escolar e quaisquer atividades extra-classe

relacionadas com suas disciplinas, áreas de estudo ou atividade;

IV - realizar ou promover estudos, pesquisas e textos didáticos para atender

as necessidades pedagógicas;

V - ministrar aulas de recuperação, nos períodos previstos no calendário

escolar;

VI - orientar monitores no planejamento e execução das atividades de

recuperação;

VII - responsabilizar-se pela avaliação de recuperação;

VIII - participar, salvo impedimento legal ou regimental, de comissões

julgadoras e outras, para o que for designado;

IX - fornecer à Orientação, com regularidade, informações sobre seus

alunos;

X - participar dos Conselhos de Classe e de outros colegiados que por

força deste Regimento, for membro;

XI - executar os programas elaborados, bem como cumprir o número de

dias letivos fixados pelo estabelecimento;

XII - proceder a crítica de avaliações, exames, exercícios, trabalhos e tarefas

realizados pelo aluno;

XIII - manter vigilância para evitar o uso pelo aluno de processos fraudulentos

na execução de trabalhos, avaliações e exames;

32

XIV - orientar palestrantes e monitores que venham a desenvolver trabalhos

paralelos com o corpo discente;

XV - orientar e avaliar o ensino por meio de métodos especificados nos

planos escolares;

XVI - cumprir e fazer cumprir as normas deste Regimento;

XVII - participar da elaboração da Proposta Pedagógica.

Art. 120. São deveres do professor:

I - Respeitar e seguir integralmente este Regimento;

II - Preservar a hierarquia da Instituição;

III - Se abster de envolvimento de qualquer forma com atividades que citem

o nome da Instituição indevidamente;

IV - fornecer à secretaria os resultados de avaliação nos prazos fixados no

calendário escolar;

V - assinar adequadamente e regularmente o livro de ponto ou ponto digital

após a realização de aulas e atividades;

VI - atender à família do aluno quando for solicitado;

VII - em todo ambiente escolar, atuar contra ações que promovam o

desconforto, o desrespeito e o incômodo de qualquer um dos membros

da comunidade escolar;

VIII - tratar a todos com urbanidade;

IX - comunicar com antecedência os atrasos e faltas eventuais;

X - manter, dentro e fora do estabelecimento, conduta compatível com a

missão de educar;

XI - satisfazer plenamente as leis vigentes e as obrigações e atribuições

previstas neste Regimento.

33

CAPÍTULO II

DOS ESPECIALISTAS

Art. 121. Os Especialistas são o Diretor, o Coordenador e o Orientador,

profissionais devidamente habilitados e contratados pela Mantenedora.

Art. 122. Além dos direitos e garantias previstos pela legislação trabalhista, o Visão

assegura ao especialista:

I - acolhimento e tratamento dignos;

II - condições satisfatórias para o desempenho de sua função;

III - autonomia de ação inerente ao cargo, desde que não fuja às finalidades

da ação educativa do Visão;

IV - participação em encontros, palestras e seminários, buscando

atualização e aperfeiçoamento.

Art. 123. São deveres do Especialista, além dos previstos na legislação trabalhista:

I - tratar com igualdade toda a comunidade escolar;

II - Preservar a hierarquia da instituição;

III - Se abster de envolvimento de qualquer forma com atividades que citem

o nome da instituição indevidamente;

IV - assinar adequadamente e regularmente o livro de ponto ou ponto digital

ao final do dia;

V - em todo ambiente escolar, atuar contra ações que promovam o

desconforto, o desrespeito e o incômodo de qualquer um dos membros

da comunidade escolar;

VI - tratar a todos com urbanidade;

VII - comunicar com antecedência os atrasos e faltas eventuais;

VIII - manter, dentro e fora do estabelecimento, conduta compatível com a

missão de educar;

IX - satisfazer plenamente as leis vigentes e as obrigações e atribuições

previstas neste Regimento.

X - Empenhar-se no cumprimento dos objetivos e finalidades do Visão;

XI - Participar do Conselho de Classe.

34

CAPÍTULO III

DO CONSELHO DE CLASSE

Art. 124. O Conselho de Classe é a reunião do Corpo Docente de uma turma, da

Orientação, da Coordenação e da Direção.

Parágrafo único. Em caso de impedimento do Diretor para presidir as

reuniões do Conselho de Classe, este indica um Coordenador para

substitui-lo.

Art. 125. O Conselho de Classe reúne-se ordinariamente ao final de cada etapa e

após a Recuperação Final e, extraordinariamente, quando convocado pelo

Diretor.

Art. 126. São competências do Conselho de Classe;

I - avaliar cada educando sobre os aspectos formativos e de assimilação

do conteúdo de cada componente curricular, opinando quanto à sua

promoção;

II - oferecer condições para que seja possível a evolução global do

educando no processo ensino-aprendizagem;

III - avaliar os casos de promoção, de avanço de estudos e de reprovação

dos educandos;

IV - opinar sobre questões disciplinares;

V - encaminhar aos serviços competentes os educandos que apresentarem

problemas de aprendizagem, de aproveitamento ou de disciplina.

TÍTULO V

DO CORPO DISCENTE

CAPÍTULO I

DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS E DEVERES DO CORPO DISCENTE

Art. 127. O Corpo Discente do Visão compõe-se de todos os educandos

matriculados na Instituição.

35

Art. 128. São direitos dos educandos:

I - serem tratados com respeito e igualdade por seus colegas, professores,

membros da direção e demais colaboradores;

II - usufruírem de todos os benefícios educativos, recreativos e sociais que

o Visão proporciona;

III - argumentarem junto à Direção sobre assuntos pertinentes à vida

escolar;

IV - com autorização, da Direção promover atividades extra-classe para

realização de eventos culturais, artísticos, cívicos e desportivos,

mantendo suas atividades com recursos próprios e com apoio da

escola;

V - recorrer das decisões das autoridades escolares, para os órgãos de

hierarquia superior;

VI - participar de atividades escolares sociais, cívicas e recreativas,

destinadas a sua formação e promovidas pela Instituição;

VII - utilizar as instalações e dependências do Estabelecimento de Ensino

que lhes forem necessárias, na forma e nos horários previstos;

VIII - acesso irrestrito às suas avaliações, notas e registros acadêmicos.

Art. 129. São deveres dos educandos:

I - serem assíduos e pontuais;

II - tratarem os seus colegas, professores, colaboradores e direção do

Visão com respeito e igualdade;

III - usarem o uniforme e o cartão de identificação adotados pelo Visão

conforme normas da escola;

IV - respeitarem a ordem hierárquica do Visão, cumprindo com suas

determinações.

V - contribuir no que lhe couber, para o bom nome do estabelecimento;

VI - atender ao regime disciplinar, e à organização escolar;

VII - cumprir as determinações da diretoria, dos professores e funcionários;

VIII - observar fielmente os preceitos de higiene;

IX - zelar pela limpeza e conservação das instalações, dependências,

material, móveis, utensílios e maquinários;

36

X - agir com probidade na execução de trabalhos e avaliações escolares;

XI - obedecer aos dispositivos deste Regimento, das Leis Distritais e das

Leis Federais.

Art. 130. O educando não pode adotar conduta inadequada à prevista no presente

Regimento ou qualquer outra conduta não discriminada neste Regimento,

mas que seja inadequada ao bom convívio social, cause constrangimento

aos demais membros da comunidade ou prejudique o desenvolvimento do

trabalho educacional ou contrarie as Leis Federais e Distritais.

CAPÍTULO II

DOS PADRÕES DE DESEMPENHO

Art. 131.Tendo em vista os fins e objetivos educacionais estabelecidos neste

Regimento e na Proposta Pedagógica, espera-se do educando:

I - desenvolvimento da capacidade de aprender, mediante o domínio da

leitura, da escrita e do cálculo;

II - compreensão do ambiente natural e social, dos sistemas político e

tecnológico e dos valores em que a sociedade se fundamenta;

III - desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, com vistas à

aquisição do conhecimento e habilidades, bem como a formação de

atitudes e valores;

IV - fortalecimento dos vínculos familiares, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância em que se assenta a vida social;

V - preparação básica para o mundo do trabalho em função da cidadania;

VI - compreensão dos fundamentos cientifico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando teoria e prática.

Art. 132. É vedado ao educando, dentro ou fora do ambiente escolar:

I - promover qualquer forma de comércio nas dependências da escola ou

em um raio de 100 metros em torno da escola;

II - promover, sem autorização do diretor, sorteios, coletas ou subscrições,

usando para tais fins, o nome da Instituição;

III - produzir e divulgar qualquer material que faça alusão a ações proibidas

para menores de idade;

37

IV - contrariar alguma das orientações entregues por escrito ou instruções

emanadas pela Orientação;

V - adotar alguma postura que contrarie as Leis Federais e Distritais.

CAPÍTULO III

DO REGIME DISCIPLINAR

Art. 133. O educando que apresentar conduta inadequada poderá receber

advertência oral ou escrita, ser suspenso ou transferido por inadaptação ao

regime escolar, da seguinte forma:

I - será aplicada a advertência oral e/ou escrita quando o educando

incorrer em quaisquer das condutas inadequadas previstas no presente

regimento, avaliada pela direção como de pouca gravidade;

II - será aplicada a suspensão com atividades (de um a cinco dias letivos),

no caso de reincidência ou de clara gravidade do caso, conduzindo-se o

educando em condutas inadequadas descritas no presente Regimento;

III - será transferido por inadaptação ao regime escolar o educando que

apresentar comportamentos inadequados ou cometer atos que

comprometam o ambiente de trabalho quanto a aspectos de segurança,

respeito individual e coletivo ou disciplinares.

Art. 134. A transferência por inadaptação somente será aplicada em última

instância, depois de esgotados os meios disponíveis que visem a adaptação

do aluno ao regime do Visão, e o Conselho Tutelar será convidado para a

reunião que deliberará a possível transferência, dando ao aluno amplo

direito de defesa.

Art. 135. A aplicação da advertência oral e/ou escrita é da competência da

Orientação; a suspensão com atividades, da Orientação e da Direção; a

transferência por inadaptação ao regime escolar, da Direção, ouvida a

Orientação.

Art. 136. Em qualquer caso, a medida somente será determinada após ouvida a

palavra do educando, ao qual é garantido o amplo direito de defesa.

38

Art. 137. As medidas podem ser aplicadas isoladas e independentemente da

aplicação de medidas anteriores.

Art. 138. O contratante dos serviços educacionais, o pai ou responsável legal pelo

educando, será avisado imediatamente da medida tomada.

Art. 139. Ao educando suspenso será possibilitada a reposição das avaliações e

das atividades de aprendizagem efetuadas no período em que estiver

suspenso.

TÍTULO VI

DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES

Art. 140. O Visão admite a criação de instituições escolares, com finalidade de

concorrer para o maior êxito do processo educativo, desde que observadas

as leis do ensino e respeitadas as disposições deste Regimento.

Parágrafo único. O Visão reconhece como Instituições Escolares a

Associação de Ex-Educandos, Grêmio Estudantil e Centro Cívico, desde

que tenham Estatuto ou Regimento próprio, aprovados pela maioria

absoluta dos respectivos associados e homologado pela Direção do Visão.

TÍTULO VII

DA ASSISTÊNCIA AO EDUCANDO

Art. 141. A Assistência ao Educando é feita por meio de concessão de bolsas de

estudos, gratuidades e redução dos custos escolares para os educandos

que comprovem ser carentes de recursos, sob a responsabilidade e a

critério da Entidade Mantenedora.

Parágrafo único. O Visão poderá aceitar educandos bolsistas de acordo

com a legislação vigente e critérios da Entidade Mantenedora.

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TÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 142. Os educandos com limitações de locomoção, os portadores de

necessidades especiais ou afecções e as gestantes receberão tratamento

especial de acordo com o que dispõe a legislação específica.

Art. 143. A Proposta Pedagógica do Visão é mutável de acordo com seus

progressos; contudo, integra, sempre, em sua última, o presente Regimento

e ambos devem ser consonantes entre si e com as Leis do país, e as

evoluções devem ser referendadas pelas autoridades competentes.

Art. 144. O presente Regimento pode ser alterado, no todo ou em parte, quando as

circunstâncias de ordem pedagógica, didática, disciplinar ou administrativa

exigirem, desde que se submeta essas alterações à aprovação de órgão

competente.

Art. 145. Os casos omissos neste Regimento Escolar serão resolvidos pela Direção,

à luz das leis e instruções do ensino, das normas legais, de consultas aos

órgãos competentes e legislação aplicável.

Art. 146. O presente Regimento será apreciado pelo órgão competente do Sistema

de Ensino do Distrito Federal, entrará em vigor na data da aprovação pelo

órgão competente e será divulgado para toda a comunidade escolar.

Águas Claras – D.F., 3 de Julho de 2017.

Ronaldo Mendes Yungh– Diretor Pedagógico –Registro 373/07 - MEC

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