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ANEXO II TERMO DE REFERÊNCIA Parceria Público-Privada Modernização do Parque de Iluminação Pública Concessão Administrativa

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ANEXO IITERMO DE REFERÊNCIA

Parceria Público-Privada

Modernização do Parque de Iluminação Pública

Concessão Administrativa

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20191. Introdução:

A iluminação pública tem sido utilizada no mundo inteiro como plataforma para a inserção de soluções inteligentes para sanar as mazelas enfrentadas pelas grandes cidades. Nesse contexto, este Termo de Referência apresenta uma nova arquitetura de iluminação pública para a Cidade do Rio de Janeiro, visando à eficiência energética e a sustentabilidade ambiental.

O atual cenário econômico e a necessidade de incremento das receitas públicas, concomitante com a redução das despesas, exigem reflexão e revisão das práticas adotadas, das quais resulta a capacidade de investimento, a ampliação das Políticas Públicas, bem como atendimento às obrigações correntes.

Com isso, as Parcerias Público-Privadas ganharam atenção especial por parte da administração pública municipal, estadual e federal, tendo em vista a possibilidade do compartilhamento dos riscos do negócio com o setor privado, tornando-se um suporte fundamental para o desenvolvimento e solução frente à escassez de recursos públicos para obras e serviços essenciais.

A melhoria da qualidade do sistema de iluminação pública traduz-se em melhor imagem e beleza da nossa cidade, destacando e valorizando os monumentos, prédios e paisagens, favorecendo o turismo, o comércio e o lazer noturno, além de ampliar a cultura do uso eficiente e racional da energia elétrica, contribuindo assim, para o desenvolvimento social e econômico da população.

Nesse sentido, estabelecemos como meta para nossa cidade a modernização e eficientização energética da rede de iluminação pública, utilizando-se de novas tecnologias para a gestão inteligente do nosso sistema.

Para tal, contratamos consultoria especializada para realizar os estudos de viabilidade técnica, econômico-financeira e jurídica, sob o regime contratual de Parceria Público-Privada.

Não há dúvidas que a modernização do parque de iluminação pública será um passo importante para o avanço da Cidade do Rio de Janeiro em direção à tendência global do aumento da eficiência energética, adoção de novas tecnologias e mitigação de mudanças climáticas.

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2. Do Objeto:

O objeto é a subdelegação dos serviços de iluminação pública e de outros serviços, incluindo serviços “Smart Rio”, no âmbito da área da SUBCONCESSÃO devidamente descritos, caracterizados e especificados no Termo de Referência e ANEXOS, CONTRATO e na forma da lei.

A Subconcessionária deverá substituir 100% dos pontos de iluminação pública do Município do Rio de Janeiro (aproximadamente 450 mil), por luminárias de LED, dotadas de soluções inteligentes para a modernização, otimização, operação, manutenção e controle remoto em tempo real da infraestrutura da cidade, eficiência energética e sustentabilidade ambiental, utilizando-se de inteligência artificial.

Todos os Serviços de Iluminação Pública (planejamento, operação, manutenção, ampliação, modernização, eficientização energética e gestão), serão de responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA.

Os equipamentos de iluminação pública em áreas de valorização urbana e turística da cidade, também fazem parte da SUBCONCESSÃO.

A iluminação temporária, relacionadas a eventos festivos, como carnaval, réveillon, natal, dentre outros da mesma natureza, a Linha Amarela e outras áreas de concessão, NÃO fazem parte da SUBCONCESSÃO.

Todos os equipamentos substituídos que compõem a Rede de iluminação pública, bem como seus acessórios, farão parte do patrimônio da Cidade do Rio de Janeiro.

Entre o 13º (décimo terceiro) e 14º (décimo quarto) anos da SUBCONCESSÃO, a SUBCONCESSIONÁRIA fará a substituição de todas as luminárias do Parque de Iluminação Pública, constantes do CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, que tenham sido substituídas e implantadas durante o Período de Modernização, bem como de todo o Sistema de Telegestão, garantindo a eficiência e a adoção de tecnologias mais avançadas, observando a estrita necessidade do cumprimento dos requisitos luminotécnicos mínimos previstos na NPI 01 Rio Luz, ou outra que lhe venha a suceder.

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Para a realização desse 2º (segundo) Ciclo de Modernização, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá submeter ao SUBCONCEDENTE um PLANO DE REINVESTIMENTO DETALHADO - PRD, com os respectivos orçamentos de investimento e manutenção associado coerente com a Proposta Econômica e o Plano de Negócios apresentado na licitação.

O Plano de Reinvestimento Detalhado – PRD deverá ser apresentado no primeiro semestre do 12º (décimo segundo) ano da SUBCONCESSÃO, para que seja discutido e, eventualmente, ajustado e aprovado pelo SUBCONCEDENTE previamente à sua execução.

A SUBCONCESSIONÁRIA fará os investimentos na “Smart Rio” e será responsável por sua gestão e pelos serviços prestados, durante o tempo de vigência da SUBCONCESSÃO, conforme descrito e especificado no Caderno 2 deste TERMO DE REFERÊNCIA e ANEXOS.

2.1. METAS:

As Metas pretendidas com a modernização e eficientização da rede municipal de iluminação pública são:

I) Modernização de 100% dos pontos de luz, através da substituição das luminárias existentes por luminárias de LED;

II) Implantação de Sistema de Telegestão em, no mínimo, 70% da rede municipal de iluminação pública;

III) Gestão inteligente do parque de iluminação pública;

IV) Redução dos gastos com a operação e manutenção da iluminação pública;

V) Substituir todos os postes de aço por postes de fibra para evitar os choques elétricos.

VI) Melhorar a iluminação nas paradas de ônibus com abrigo e acesso às estações de metrô;

VII) Geração de energia limpa;

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VIII) Reduzir a emissão de carbono, contribuindo com a sustentabilidade ambiental;

IX) Auxiliar na tomada de decisão da gestão;

X) Contribuir com a melhoria da mobilidade urbana e da segurança pública;

XI) Impactar positivamente na qualidade de vida da população.

3. Justificativa:

A iluminação pública é essencial à qualidade de vida nos centros urbanos, atuando como instrumento de cidadania, garantindo à população desfrutar dos espaços públicos no período noturno, além de estar diretamente ligada à segurança pública e na prevenção da criminalidade.

O Plano Estratégico 2017-2020 da Cidade do Rio de Janeiro, onde a RIOLUZ tem como meta a modernização de 100% dos pontos de iluminação pública e a redução de no mínimo 40% no consumo de energia elétrica gasta com iluminação pública até 2020, bem como de reduzir no mínimo 20% das emissões de gases de efeito estufa em relação ao nível de emissão no ano de 2005, estabelecidas no programa “Ilumina Rio”, da dimensão “Urbano Ambiental”, na área de resultado de “Território Descentralizado, Inclusivo e Conectado”, e “Rio Verde, Limpo e Saudável”.

O “Rio Resiliente” (Escritório de Sustentabilidade e Resiliência – ESR), epicentro da governança ambiental, sustentabilidade, resiliência e combate às mudanças climáticas, responsável pela elaboração do “Plano de Sustentabilidade” e pela “Estratégia de Resiliência”, da Cidade do Rio de Janeiro, que ao adotar o compromisso do programa “Visão Rio 500”, estabeleceu como objetivo ser referência global em resiliência até 2035 e neutra em carbono até 2065.

A necessidade crescente de investimento público é um desafio, ao passo que as receitas são escassas e não acompanham o crescimento das despesas. Portanto, na busca por formas de alavancar e antecipar investimentos para suprir as necessidades da população, tem-se optado por criar mecanismos de articulação com a iniciativa privada.

Esse cenário de restrição, agravado pela crescente demanda de melhoria da qualidade dos serviços já prestados, associado à necessidade de reduzir o valor gasto

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com o consumo de energia elétrica e com a manutenção do parque de iluminação pública, foram decisivos para a escolha do modelo de Parceria Público-Privada (PPP).

Não podemos negar o potencial que as PPPs têm de gerar um círculo virtuoso de crescimento, pois são projetos de longo prazo, com capacidade de atrair grandes investidores nacionais e internacionais.

No caso da Cidade do Rio de Janeiro, que possui um parque com aproximadamente 450 mil pontos de iluminação, totalmente defasado e com custo de manutenção altíssimo, a celebração de um contrato na modalidade de Parceria Público-Privada, garantirá o adiantamento dos recursos necessários para a substituição das luminárias existentes com lâmpadas que funcionam à base de vapor de sódio ou mercúrio (combinação altamente nociva para o meio ambiente), por luminárias com lâmpadas de LED (de alta tecnologia) que trarão muitos benefícios, uma vez que são muito mais duradouras, eficientes e consomem muito menos energia, além do baixo impacto ambiental.

Além da substituição das luminárias, a modernização do parque de iluminação pública contará com a implantação de telegestão, assim como soluções inteligentes, a fim de alcançar maiores índices de eficiência e garantir o monitoramento “on line” de dados elétricos do sistema e acesso a relatórios customizados, comandos remotos, dimerização, visualização do status do sistema em tempo real, possibilitando a tomada de decisão, ações antifurto e de vandalismo, utilizando-se da inteligência artificial para a gestão da iluminação.

Objetivamos com esse novo modelo de gestão: o aumento da eficiência energética, da segurança; a redução do valor gasto com o consumo de energia elétrica referente à iluminação pública; a redução dos custos com a manutenção, a melhoria na qualidade dos serviços prestados; a sustentabilidade na conservação do meio ambiente; e consequentemente a melhoria da qualidade de vida da população.

Dentre os principais benefícios da parceria público-privada podemos citar não só a antecipação dos investimentos necessários, como também o fato de compartilhar os riscos do negócio, o pagamento mensal com recursos exclusivos para esse fim e a contratação do resultado e não do serviço, garantindo assim o padrão de qualidade nos serviços prestados, além da oportunidade da “Smart Rio” através do compartilhamento dos equipamentos de iluminação pública.

4. Definições:

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Para efeito do presente Termo de Referência define-se:

“ACORDO OPERATIVO”

Significa o Acordo celebrado com a Empresa Distribuidora (LIGHT), Município e a SUBCONCESSIONÁRIA, para realização dos serviços de operação e manutenção das instalações e iluminação pública.

“ADJUDICATÁRIO” Significa o licitante vencedor para o qual foi adjudicado o objeto da LICITAÇÃO e que constituiu a subconcessionária.

“AGENTECUSTODIANTE”

Significa a instituição responsável pela administração e custódia dos recursos da COSIP, por meio do controle de recursos da CONTA VINCULADA PPP RIO ILUMINAÇÃO, em consonância com as disposições do CONTRATO e do CONTRATO DE NOMEAÇÃO DE AGENTE CUSTODIANTE;

“ÁREA DA SUBCONCESSÃO”

Área correspondente ao território do município do Rio de Janeiro, englobando todas as unidades de iluminação pública e toda a infraestrutura da rede municipal de iluminação pública contida no limite territorial, bem como a extensão da Linha Vermelha, cuja administração das unidades de iluminação pública pertencem ao município do Rio de Janeiro, excluídas as áreas objeto de subconcessão a terceiros.

“ASSUNÇÃO DOSSERVIÇOS”

Significa quando a SUBCONCESSIONÁRIA dará início à prestação dos serviços de iluminação pública, assumindo-o de forma integral (a partir do 6º mês do Contrato).

“AUTORIDADE SUPERIOR” É o Presidente da RIOLUZ.

“BENS REVERSÍVEIS”

São os bens indispensáveis à continuidade dos serviços relacionados ao objeto da SUBCONCESSÃO, os quais serão revertidos ao PODER CONCEDENTE ao término do CONTRATO, incluindo, mas sem se limitar as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, instalações, luminárias, reatores, acessórios, equipamentos para controle e monitoramento remoto da rede municipal de iluminação pública, equipamentos e acessórios do “Smart Rio”.

“CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL”

Significa o cadastro simplificado a ser elaborado pela SUBCONCESSIONÁRIA, até o 4º mês do Contrato, que compreende a identificação, quantificação e o registro das características e da localização individualizada de todos os elementos que compõem a Rede Municipal de Iluminação Pública, existentes atualmente, prévio ao início dos investimentos e a assunção dos serviços de iluminação pública.

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“CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA”

Significa o cadastro completo que deverá ser elaborado pela SUBCONCESSIONÁRIA, a partir do início da implantação dos 10 mil pontos de luz, referentes aos investimentos do MARCO 1, mantido constantemente atualizado e que compreende a identificação, a quantificação e o registro das características e da localização georrefenciada e individualizada de todos os elementos, que compõem a rede municipal de iluminação pública e respectivas alterações, decorrentes da prestação dos serviços ao longo da vigência da subconcessão.

“CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL - CCO”

Unidade que deverá garantir o gerenciamento e o controle integrado da prestação dos SERVIÇOS em todos os seus diversos desdobramentos como a operação, a manutenção, modernização e eficientização das unidades de iluminação pública, a iluminação especial, os serviços complementares e a implantação e manutenção das unidades “Smart Rio”.

“CONTA PRÓPRIA” Conta corrente do SUBCONCEDENTE.

“CONTA VINCULADA”

Significa a conta corrente vinculada, de movimentação restrita, a ser administrada pelo AGENTE CUSTODIANTE, para a qual serão destinadas as RECEITAS VINCULADAS para fins de pagamento da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA e de outras obrigações pecuniárias decorrentes do CONTRATO, especificamente destinada à ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

“CONTRAPRESTAÇÃOPÚBLICA”

Significa a contrapartida pecuniária devida à SUBCONCESSIONÁRIA pela prestação dos SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

“CONTRATO” Significa o Contrato assinado pela SUBCONCESSIONÁRIA e o SUBCONCEDENTE, referente a subconcessão.

“CONTRATO DE NOMEAÇÃO DO AGENTE CUSTODIANTE”

Significa o contrato a ser celebrado com a instituição bancária para a criação e gestão da CONTA VINCULADA;

“COSIP”

Significa a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública de que trata a Lei Municipal nº 5.132, de 2009, e alterações supervenientes, em especial as Leis Municipais 6.261/2017 e 6.311/2017, bem como as que venham lhes suceder.

“CRITÉRIOS DEDESEMPENHO”

São os critérios objetivos de avaliação da qualidade dos serviços previstos no Quadro de Indicadores de Desempenho – QID.

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“EMPRESADISTRIBUIDORA”

Agente titular de concessão federal para prestar o serviço público de distribuição de energia elétrica na área da SUBCONCESSÃO;

“ESTUDOS”Os estudos, levantamentos, projetos e estimativas da PPP e que poderá ser ressarcido, caso haja adjudicação de seu objeto.

“FASE DEPLANEJAMENTO”

Significa a fase que terá a duração de 5 (cinco) meses contados a partir da assinatura do CONTRATO.

“FASE DE OPERAÇÃODE TRANSIÇÃO”

Significa a fase, que terá a duração de 2 (dois) meses contados da data estabelecida para o fim da FASE DE PLANEJAMENTO.

“FASE DE IMPLANTAÇÃODEFINITIVA”

Significa a fase que começa com o término da FASE DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO até o fim do prazo do CONTRATO.

“FATOR DEIMPLANTAÇÃO”

Fator de ajuste da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA mensal em função do cumprimento dos MARCOS fixados, apurado conforme regras e diretrizes do sistema de remuneração.

“FEIP” Significa o Fundo Especial de Iluminação Pública – FEIP.

“FONTE DE LUZ”

São as luminárias, composta por módulo emissor de luz e outros componentes, responsáveis pelo direcionamento, fixação e proteção da luz e de seus dispositivos auxiliares de acendimento, operação e controle.

“GANHOS COM DIMERIZAÇÃO”

Significam os ganhos decorrentes, exclusivamente, da redução do consumo de energia e consequente redução do valor da conta de energia, nos percentuais e faixas de horário regulamentados pelo SUBCONCEDENTE.

“GANHOS COM INCREMENTO DE EFICIÊNCIA”

Significa a possibilidade de concessão às undiades consumidoras da categoria de iluminação pública, na hipótese de autorização pela legislação federal, de adquirir energia por meio de contratação livre, devendo haver anuência prévia do SUBCONCEDENTE para o exercício da referida opção por parte da SUBCONCESSIONÁRIA.

“GARANTIAPÚBLICA”

Significa a garantia a ser prestada pelo MUNICÍPIO e pelo SUBCONCEDENTE por meio da vinculação de receitas de COSIP (receitas vinculadas), nos termos do CONTRATO.

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“GARANTIA DEEXECUÇÃO DOCONTRATO”

Significa a garantia prestada pela SUBCONCESSIONÁRIA em favor do SUBCONCEDENTE em garantia das obrigações assumidas neste CONTRATO.

“GARANTIA DEPROPOSTA”

É a garantia a ser prestada pelas LICITANTES, para assegurar a manutenção da PROPOSTA ECONÔMICA.

“ILUMINAÇÃOESPECIAL”

Atividade integrante dos serviços de iluminação pública voltada à iluminação de monumentos, fachadas, fontes luminosas e atividades ou obras de arte de valor histórico, cultural ou ambiental, localizadas em áreas públicas, conforme este Termo de Referência.

“ILUMINAÇÃOPUBLICA”

Significa prover claridade de forma periódica, contínua ou eventual, às vias e logradouros públicos como ruas, praças, avenidas, túneis, passagens subterrâneas, jardins, estradas, passarelas, incluindo a iluminação de monumentos, fachadas, fontes luminosas e atividades ou obras de arte de valor histórico, cultural ou ambiental, localizadas em áreas públicas, sem prejuízo da iluminação de outros bens de uso comum ou de livre acesso.

“IPCA-E”Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial – IPCA-E, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

“LEGISLAÇÃO APLICÁVEL”

Significa a Constituição Federal, a Constituição do Estado do Rio de Janeiro, a Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, as leis federais, estaduais e municipais, as normas infralegais e as demais normas vigentes aplicáveis ao MUNICÍPIO, ao SUBCONCEDENTE, à SUBCONCESSIONÁRIA à SUBCONCESSÃO ou as matérias tratadas neste Termo de Referência.

“LEI DE CONCESSÕES” Significa a Lei Federal 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e alterações posteriores.

“LEI DE LICITAÇÕES” Significa a Lei Federal 8.666, de 21 de junho de 1993, e alterações posteriores.

“LEI FEDERAL DEPPP”

Significa a Lei Federal 11.079, de 30 de dezembro de 2004, e alterações posteriores.

“LEI MUNICIPAL DEPPP”

Significa a Lei Complementar Municipal 105, de 22 de dezembro de 2009, e alterações posteriores.

“LICITAÇÃO”

O procedimento administrativo da Concorrência nº 01/2019, que tem por objetivo selecionar a proposta mais vantajosa com vistas à outorga da SUBCONCESSÃO objeto do CONTRATO.

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“LOCALIDADE DEDIFÍCIL ACESSO”

Significa a localidade onde não há “livre acesso” 24 (vinte e quatro) horas por dia para execução dos serviços de manutenção e/ou obras de iluminação pública, a serem classificados pela SUBCONCESSIONÁRIA, nos termos e limites estabelecidos neste Termo de Referência, e aprovados pelo SUBCONCEDENTE.

“MARCO” Significa cada um dos marcos temporais que delimitam os investimentos necessários à prestação plena dos SERVIÇOS.

“MODERNIZAÇÃO EEFICIENTIZAÇÃO”

Significa a realização de investimentos para assegurar o atendimento às normas técnicas, a redução da carga instalada e a readequação de ativos de iluminação pública.

“MUNICÍPIO” OU “MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO”

É o Município do Rio de Janeiro, pessoa jurídica de direito público interno.

“NOTA DE DESEMPENHO”

Significa a nota atribuída à SUBCONCESSIONÁRIA para fins de mensuração do seu desempenho, conforme os CRITÉRIOS DE DESEMPENHO estabelecidos no Quadro de Indicadores de Desempenho

“PARTES” São o SUBCONCEDENTE e a SUBCONCESSIONÁRIA.

“PARTESRELACIONADAS”

São consideradas partes relacionadas assim definidas no pronunciamento técnico CPC 05 (R1), do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprovado pela Deliberação CVM 642/10, conforme alterada ou substituída, incluindo, mas não se limitando as relações de CONTROLE e empresas COLIGADAS.

“PLANO DE OPERAÇÃODE TRANSIÇÃO - POT”

Plano a ser elaborado pela SUBCONCESSIONÁRIA, conforme as diretrizes previstas neste Termo de Referência, que conterá a estratégia de operação e manutenção da rede municipal de iluminação pública.

“PLANO DEIMPLANTAÇÃODEFINITIVA - PID”

Plano a ser elaborado pela SUBCONCESSIONÁRIA, conforme as diretrizes previstas neste Termo de Referência, para estruturação e prestação dos serviços durante a FASE DE IMPLANTAÇÃO DEFINITIVA.

“PLANO DE REINVESTIMENTO DETALHADO - PRD”

Plano a ser elaborado pela SUBCONCESSIONÁRIA, no primeiro semestre do 12º (décimo segundo) ano do contrato para nova substituição de todas as luminárias do Parque de Iluminação Pública e do Sistema de Telegestão, por tecnologias compatíveis com s normas da RIOLUZ em vigor

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naquele momento, a ser aprovado pelo SUBCONCEDENTE no segundo semestre do mesmo ano para implantação no 13º (décimo terceiro) e 14º (décimo quarto) anos da SUBCONCESSÃO

“PODER PÚBLICO”Significa quaisquer entes públicos integrantes da Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal, direta ou indireta, incluindo o SUBCONCEDENTE e o MUNICÍPIO;

“PRESTADORAS”

Significam as concessionárias de serviços públicos, notadamente as de fornecimento de gás canalizado, água, coleta de esgoto e as de serviço telefônico, excetuada a EMPRESA DISTRIBUIDORA;

“PROPOSTAECONÔMICA”

Significa a proposta econômica apresentada pelo ADJUDICATÁRIO nos termos do EDITAL e que serviu de base para a outorga do CONTRATO à subconcessionária.

“QUADRO DEINDICADORES DEDESEMPENHO - QID”

Significa o conjunto de critérios e especificações técnicas constantes do ANEXO I.8, referentes às metas de qualidade da prestação dos serviços da subconcessão, que serão utilizados para calcular a NOTA DE DESEMPENHO, e consequentemente, apurar a remuneração devida à SUBCONCESSIONÁRIA.

“RECEITASACESSÓRIAS”

Significam quaisquer receitas alternativas, acessórias, complementares ou de projetos associados decorrentes da exploração comercial de outros serviços não relacionados à Iluminação Pública;

“RECEITASFINANCEIRAS”

Significam as receitas oriundas de aplicações financeiras incluindo, mas não se limitando a juros, descontos recebidos, receitas de títulos vinculados ao mercado aberto, receitas sobre outros investimentos, prêmio de resgate de títulos e debêntures, bem como as atualizações monetárias pré-fixadas, as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações em função da taxa de câmbio ou de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual, dentre outras dessa natureza.

“RECEITAS VINCULADAS”

Significa o VALOR MÁXIMO DA ARRECADAÇÃO MENSAL DA COSIP, durante o prazo da SUBCONCESSÃO, vinculado ao presente Contrato para fins de pagamento e garantia das obrigações pecuniárias devidas à SUBCONCESSIONÁRIA, a serem segregados na CONTA VINCULADA PPP RIO ILUMINAÇÃO.

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“REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA”

Conjunto de equipamentos e infraestrutura destinado à ILUMINAÇÃO PÚBLICA do Município do Rio de Janeiro, incluindo todas as unidades de iluminação pública e dutos, da área de SUBCONCESSÃO, inclusive o imóvel e a infraestrutura física onde será instalado o CCO.

“RELATÓRIOTRIMESTRAL DEINDICADORES”

Relatório produzido pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE, contendo a memória de cálculo dos CRITÉRIOS DE DESEMPENHO da SUBCONCESSIONÁRIA, a ser utilizado na determinação da NOTA DE DESEMPENHO, na forma do Quadro de Indicadores de Desempenho – QID.

“RIOLUZ” Significa a Companhia Municipal de Energia e Iluminação – RIOLUZ.

“SERVIÇOS” OU“SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃOPÚBLICA”

Compreende o planejamento, a operação, manutenção, recuperação, ampliação, instalação, implantação, modernização, eficientização, o melhoramento e o desenvolvimento da rede e demais infraestruturas aplicadas ou que impactem na iluminação pública, observadas as especificações constantes neste Termo de Referência e no Quadro de Indicadores de Desempenho (ANEXO I.8).

Para a sua melhor organização os SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA foram divididos nas seguintes categorias: operação e manutenção, modernização e eficientização, serviços complementares, iluminação especial, Sistema de Telegestão, gestão de materiais e operação do CCO (Centro de Controle Operacional). Considera-se ainda como integrante do conceito a realização de qualquer obra necessária para instalação das unidades e elementos dos sistemas destinados à ILUMINAÇÃO PÚBLICA, conforme este Termo de Referência.

“SERVIÇOSCOMPLEMENTARES”

Significa a substituição de postes de uso exclusivo para iluminação pública, ampliação da rede de iluminação e quaisquer outros serviços necessários para a plena operação e manutenção do parque de iluminação pública.

“SISTEMA DETELEGESTÃO”

Significa o equipamento acoplado à luminária contendo hardware/software capaz de controlar os dados e o tráfego de informações com gestão remota e em tempo real das unidades de iluminação pública.

“SUBCONCEDENTE”

É a RIOLUZ que na qualidade de concessionária atual dos SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, nos termos do §1º do art. 1º da Lei Municipal 1.561, de 13 de fevereiro de 1990, subconcederá os SERVIÇOS, conforme autorizado pelo MUNICÍPIO nos termos do CONTRATO.

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“SUBCONCESSÃO” Significa a delegação dos serviços referente ao OBJETO;

“SUBCONCESSIONÁRIA”A sociedade de propósito específico constituída pelo ADJUDICATÁRIO para a assinatura e execução do contrato;

“TARIFA DEFORNECIMENTO DEENERGIA ELÉTRICA –TEIP”

Significa a tarifa B4a, a que se refere o §2º do art. 24 da Resolução nº 414/2010 da ANEEL ou tarifa que vier a substituí-la. A TEIP faz parte da base de cálculo da COSIP, conforme Anexo da Lei Municipal 5.132/2009, com a redação conferida pela Lei Municipal nº 6.311/2017.

“TERMO DE ACEITE”

Documento emitido pelo SUBCONCEDENTE após análise, verificação e aceitação dos cadastros, planos, CCO, projetos e das instalações e equipamentos relativos a cada um dos MARCOS previstos neste Termo de Referência.

“UNIDADE DEILUMINAÇÃO PÚBLICA”

Unidade composta por FONTE DE LUZ, braços e suportes para instalação de equipamentos de iluminação pública, projetores, conectores, condutores, reatores, relés fotoelétricos e tomadas para relés fotoelétricos, bem como, pelos Postes e circuitos exclusivos para iluminação pública (quando for o caso) e seus acessórios indispensáveis (caixas de comando, interruptores, eletrodutos, contactores e demais materiais não citados. Mas que integrem as instalações de iluminação pública, independentemente do número de FONTES DE LUZ e luminárias nela instalada.

“UNIDADEORNAMENTAL”

UNIDADE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA objeto de tombamento ou que adota padrões diferenciados em função de necessidades estéticas ou urbanísticas.

“USUÁRIOS” Significa as pessoas que façam uso dos SERVIÇOS objeto da SUBCONCESSÃO;

“VALOR DA CONTA DE ENERGIA - VCE”

Significa o montante referente ao consumo de energia elétrica da rede municipal de iluminação pública, apurado pela EMPRESA DISTRIBUIDORA no mesmo mês em que foram executados os SERVIÇOS.

“VALOR MÁXIMO DAARRECADAÇÃOMENSAL DA COSIP -VMAC”

Integralidade do valor arrecadado da COSIP no mesmo mês em que foram executados os SERVIÇOS, depois de descontada a taxa de administração da EMPRESA DISTRIBUIDORA (2,5% do valor bruto arrecadado).

“VERIFICADOR INDEPENDENTE”

Significa a entidade que será responsável pelo monitoramento do cumprimento dos CRITÉRIOS DE DESEMPENHO pela subconcessionária, dentre outras atribuições definidas por este Termo de Referência e pelo Contrato.

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5. Da Subconcessão:

A SUBCONCESSÃO busca alcançar para o Município do Rio de Janeiro, um elevado nível de desempenho dos Serviços de Iluminação Pública, baseando-se em soluções e tecnologias integradas.

Durante os 2 (dois) primeiros anos a SUBCONCESSIONÁRIA deverá se estruturar, assumir a operação e a manutenção do parque existente, além de realizar os investimentos previstos para os MARCOS do cronograma estabelecido. Na medida em que o parque existente é assumido e cada MARCO é entregue, a SUBCONCESSIONÁRIA fará jus a incrementos proporcionais na contraprestação recebida, conforme o Sistema Remuneratório.

5.1. FASES DA SUBCONCESSÃO:

Os serviços serão assumidos e prestados pela SUBCONCESSIONÁRIA em conformidade com os prazos e as FASES sequenciais e cumulativas, a partir da assinatura do CONTRATO, conforme abaixo:

Fase de Planejamento: do 1º ao 5º mês; Fase de Operação de Transição: do 6º ao 7º mês; Fase de Implantação Definitiva: do 8º ao 24º mês.

A seguir descreveremos as ações correspondentes de cada FASE:

Fase de Planejamento: terá duração de 5 (cinco) meses, iniciando automaticamente a partir da assinatura do CONTRATO.

Durante a Fase de Planejamento, o SUBCONCEDENTE:

I) Continuará prestando exclusivamente os serviços de iluminação pública;

II) Continuará sendo responsável pelo pagamento da conta do consumo de energia, referente à iluminação pública.

Durante a Fase de Planejamento, a SUBCONCESSIONÁRIA:

I) Produzirá em até 45 dias o Cadastro de Iluminação Pública Inicial (parcial), contendo no mínimo os 10 mil pontos de luz referente aos investimentos do MARCO 1;

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II) Iniciará até o 3º mês os investimentos correspondentes ao MARCO 1 (substituição de 10 mil pontos de luz) e assegurará a garantia técnica das respectivas infraestruturas e equipamentos até a data de assunção dos serviços;

III) Concluirá até o 4º mês o Cadastro de Iluminação Pública Inicial, contendo 100% das fontes de luz da rede municipal de iluminação pública, para avaliação e emissão do TERMO DE ACEITE pelo SUBCONCEDENTE;

IV) Instalará até o 4º mês o Centro de Controle Operacional – CCO, contendo as condições mínimas para o funcionamento durante a Fase de Operação de Transição.

V) Elaborará até o 4º mês o Plano de Operação de Transição – POT, para aprovação e emissão do TERMO DE ACEITE pelo SUBCONCEDENTE;

VI) Irá preparar as condições estruturais e operacionais para assumir as responsabilidades inerentes à Fase de Operação de Transição e à Fase de Implantação Definitiva.

Observações:

1) A SUBCONCESSIONÁRIA e o SUBCONCEDENTE designarão representantes para o acompanhamento da execução e da gestão dos serviços durante a Fase de Planejamento, de modo que a SUBCONCESSIONÁRIA tome conhecimento de todas as informações essenciais relativas à prestação dos serviços e que o SUBCONCEDENTE fiscalize o fiel cumprimento das obrigações estabelecidas.

2) A SUBCONCESSIONÁRIA terá direito a acessar informações do SUBCONCEDENTE relacionadas à rede de iluminação pública e qualquer outro dado necessário ao acompanhamento dos serviços de iluminação pública durante a Fase de Planejamento, devendo o SUBCONCEDENTE assegurar seu envio no prazo de 10 (dez) dias contados do recebimento do pedido da SUBCONCESSIONÁRIA.

3) O SUBCONCEDENTE e o VERIFICADOR INDEPENDENTE poderão acompanhar a elaboração do Cadastro de Iluminação Pública Inicial pela SUBCONCESSIONÁRIA, para assegurar sua adequação aos parâmetros

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estabelecidos neste TERMO DE REFERÊNCIA e reduzir a necessidade de revisões e correções posteriores.

4) Ao elaborar o Plano de Operação de Transição - POT, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá considerar os contratos em vigor do SUBCONCEDENTE com terceiros, que envolvam a prestação de serviços ligados à rede municipal de iluminação pública, de forma a preservar a continuidade e a regularidade dos serviços de iluminação pública.

5) O POT vinculará a SUBCONCESSIONÁRIA e será utilizado pelo SUBCONCEDENTE como parâmetro para a fiscalização da SUBCONCESSÃO até a entrega do Plano de Implantação Definitiva – PID.

O SUBCONCEDENTE avaliará os documentos e instalações propostos pela SUBCONCESSIONÁRIA nos seguintes prazos:

15 (quinze) dias para o Cadastro de Iluminação Pública Inicial (parcial), contendo a parcela de 10 mil unidades de iluminação pública, correspondentes ao MARCO 1;

30 (trinta) dias para a conclusão do procedimento de aferição do Cadastro de Iluminação Pública Inicial (integral);

30 (trinta) dias para o Plano de Operação de Transição – POT;

30 (trinta) dias para o Centro de Controle Operacional – CCO com as condições mínimas compatíveis com a Fase de Operação de Transição.

Durante os prazos fixados acima, o VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá elaborar e apresentar às PARTES Relatório de Avaliação sobre os respectivos documentos e instalações, a fim de confirmar sua adequação às exigências dispostas neste TERMO DE REFERÊNCIA ou indicar revisões e/ou correções para que sejam realizadas pela SUBCONCESSIONÁRIA.

Ainda nos prazos estabelecidos acima, o SUBCONCEDENTE, com suporte na avaliação do VERIFICADOR INDEPENDENTE poderá solicitar revisões e/ou correções nos documentos e instalações avaliados, caso constante erros ou condições incompatíveis com o disposto no neste TERMO DE REFERÊNCIA e ANEXOS.

As revisões ou correções deverão ser incorporadas pela SUBCONCESSIONÁRIA nos prazos abaixo, contados a partir de sua solicitação, salvo se período distinto for acordado entre as PARTES, em função da complexidade das adequações solicitadas:

15 (quinze) dias para o Cadastro de Iluminação Pública Inicial (parcial);

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20 (vinte) dias para o Cadastro de Iluminação Pública Inicial (total);

10 (dez) dias para o Plano de Operação de Transição - POT; e

10 (dez) dias para o Centro de Controle Operacional – CCO, observadas as condições mínimas compatíveis com a Fase de Operação de Transição.

O SUBCONCEDENTE, com apoio do VERIFICADOR INDEPENDENTE, deverá verificar se as revisões e/ou correções foram incorporadas pela SUBCONCESSIONÁRIA no prazo de 10 (dez) dias contados da data da reapresentação do documento e das instalações, sempre que julgar necessário.

O Cadastro de Iluminação Pública Inicial, o Plano de Operação de Transição - POT e o Centro de Controle Operacional – CCO com as condições mínimas para funcionamento durante a Fase de Operação de Transição, somente serão considerados válidos após sua aprovação pelo SUBCONCEDENTE, comprovada pela emissão do respectivo TERMO DE ACEITE em favor da SUBCONCESSIONÁRIA.

Fase de Operação de Transição: terá duração de 2 (dois) meses, iniciando no 6º mês após a assinatura do contrato, desde que:

O Plano de Operação de Transição – POT tenha sido aprovado e aceito pelo SUBCONCEDENTE;

O Centro de Controle Operacional – CCO tenha sido aprovado e aceito pelo SUBCONCEDENTE;

O início da Fase de Operação de Transição será considerado como a data de ASSUNÇÃO DOS SERVIÇOS pela SUBCONCESSIONÁRIA.

Durante a Fase de Operação de Transição, a SUBCONCESSIONÁRIA:

I) Assumirá a operação e manutenção das unidades de iluminação pública integralmente (Cadastro de Iluminação Pública Inicial Parcial, acrescido das 10 mil modernizadas e eficientizadas pela implantação do MARCO 1);

II) Assumirá a responsabilidade pelo pagamento da conta do consumo de energia referente à iluminação pública;

III) Concluirá em até 30 dias, contados a partir do início da Fase de Operação de Transição (6º mês), a instalação do Centro de Controle Operacional –

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CCO, no terreno situado na rua Ulisses Guimarães nº 300, Cidade Nova, contíguo ao Centro de Operações Rio – COR - completo.

IV) Elaborará até o 45º dia, contados a partir do início da Fase de Operação de Transição (195 dias a partir da assinatura do CONTRATO) o Plano de Implantação Definitiva – PID, a ser submetido para avaliação e emissão do TERMO DE ACEITE pelo SUBCONCEDENTE;

Observações:

1) O eventual descumprimento do MARCO 1 no prazo estabelecido durante a Fase de Planejamento, não impedirá o início da Fase de Operação de Transição.

2) Na Fase de Planejamento a SUBCONCESSIONÁRIA não será remunerada pelos investimentos relacionados ao MARCO 1, até que sejam finalizados, sem prejuízo de eventuais penalidades ou impacto negativo na Nota de Desempenho cabíveis.

3) O Plano de Implantação Definitiva – PID vinculará a SUBCONCESSIONÁRIA e será utilizado como parâmetro para a fiscalização da SUBCONCESSÃO, pela SUBCONCEDENTE.

4) O PID será revisto a cada conclusão de MARCO, conforme o cronograma de investimento.

5) A partir da revisão realizada no momento da conclusão do MARCO 4, o PID será revisto a cada período de 2 (dois) anos, até o fim da SUBCONCESSÃO.

6) A partir do início da Fase de Operação de Transição e durante toda a vigência da SUBCONCESSÃO, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá atualizar o Cadastro de Iluminação Pública Inicial de forma a incorporar e registrar toda e qualquer alteração realizada na Rede Municipal de Iluminação Pública. O cadastro atualizado passará a ser denominado de “Cadastro de Iluminação Pública”.

A SUBCONCESSIONÁRIA obedecerá aos seguintes prazos:

5 (cinco) dias úteis, prazo máximo para atualização do Cadastro de Iluminação Pública, contados a partir de cada intervenção na Rede Municipal de Iluminação Pública;

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30 (trinta) dias para finalizar cada revisão do PID, contados de sua deflagração, salvo se acordado prazo distinto pelas PARTES;

Durante os prazos fixados acima, o VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá elaborar e apresentar às PARTES Relatório de Avaliação sobre os respectivos documentos e instalações, a fim de confirmar sua adequação às exigências dispostas neste TERMO DE REFERÊNCIA ou indicar revisões e/ou correções para que sejam realizadas pela SUBCONCESSIONÁRIA.

Ainda nos prazos estabelecidos acima, o SUBCONCEDENTE, com suporte na avaliação do VERIFICADOR INDEPENDENTE poderá solicitar revisões e/ou correções nos documentos e instalações avaliados, caso constate erros ou condições incompatíveis com o disposto neste TERMO DE REFERÊNCIA e anexos.

As revisões ou correções deverão ser incorporadas pela SUBCONCESSIONÁRIA nos prazos abaixo, contados a partir de sua solicitação, salvo se período distinto for acordado entre as PARTES em função da complexidade das adequações solicitadas, conforme abaixo:

15 (quinze) dias para o Plano de Implantação Definitiva - PID;

15 (quinze) dias para o Centro de Controle Operacional – CCO, completo.

O SUBCONCEDENTE, com apoio do VERIFICADOR INDEPENDENTE, deverá verificar se as revisões e/ou correções foram incorporadas pela SUBCONCESSIONÁRIA no prazo de 5 (cinco) dias contados da data da reapresentação do documento e das instalações, solicitando o apoio do VERIFICADOR INDEPENDENTE, sempre que julgar necessário.

O Plano de Implantação Definitiva - PID e o Centro de Controle Operacional – CCO (completo), somente serão considerados válidos após sua aprovação pelo SUBCONCEDENTE, comprovada pela emissão do respectivo TERMO DE ACEITE em favor da SUBCONCESSIONÁRIA.

A partir da Fase de Operação de Transição, a SUBCONCESSIONÁRIA concederá ao SUBCONCEDENTE acesso aos sistemas gerenciais de controle de consumo de energia consumida pelos SERVIÇOS, sem prejuízo das informações, por meio de Relatórios, contendo todas as informações sobre o tema, na forma deste TERMO DE REFERÊNCIA.

Fase de Implantação Definitiva: terá duração de 17 (dezessete) meses, do 8º ao 24º mês após o término da Fase de Operação de Transição, desde que:

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O Plano de Implantação Definitiva – PID tenha sido aprovado e aceito pelo SUBCONCEDENTE.

O eventual atraso na instalação do CCO no prazo estabelecido durante a Fase de Operação de Transição, não impedirá o início da Fase de Implantação Definitiva, sem prejuízo de eventuais penalidades ou impacto negativo na Nota de Desempenho cabíveis.

Durante a Fase de Implantação Definitiva, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Executar os investimentos referentes aos MARCOS 2, 3 e 4;

II) Prestar os serviços de iluminação pública em sua integralidade, tendo como objeto a Rede Municipal de Iluminação Pública devidamente modernizada e eficientizada, as instalações de iluminação especial, o Sistema de Telegestão e eventuais acréscimos decorrentes da ampliação da rede municipal de iluminação pública, na forma deste TERMO DE REFERÊNCIA e anexos.

5.2. PLANOS PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar planos, com o objetivo de construir e apresentar ao SUBCONCEDENTE as estratégias e abordagens definidas para execução dos SERVIÇOS, da seguinte forma:

Plano de Operação de Transição – POT; Plano de Implantação Definitiva – PID.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá incluir em cada um dos planos, manuais e scripts de operação, os “Procedimentos Operacionais Padrão – POPs” para cada tipo de serviço ou outros procedimentos que porventura venham a ser necessários, considerando os requerimentos mínimos do serviço a ser executado em quantidade, forma e qualidade suficientes para garantir a sua funcionalidade.

5.2.1. Plano de Operação de Transição - POT:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA, elaborar e submeter à aprovação do SUBCONCEDENTE o Plano de Operação de Transição – POT, que contemplará todas as atividades relacionadas ao planejamento e estruturação necessários para início da

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operação e manutenção das unidades de iluminação pública da Rede Municipal de Iluminação Pública inicial.O objetivo do POT é proporcionar a melhoria contínua dos serviços, avaliando as condições das unidades de iluminação pública atuais da Rede de Iluminação Pública Inicial e permitir o planejamento racionalizado das atividades destinadas à operação e manutenção das unidades de iluminação púbica previamente à modernização e eficientização.

O Plano de Operação de Transição - POT deverá ser composto pelos seguintes planos:

Plano de Manutenção Preventiva – PMP; Plano de Manutenção Corretiva - PMC; Plano de Poda de Árvores - PPA Plano de Operação do Centro de Controle Operacional - POC; Plano de Gestão de Estoque - PGE; Plano de Descarte de Materiais – PDM; Modelo de Relatório de Serviços Executados; Modelo de Relatório Parcial de Indicadores.

Para a elaboração do Plano de Operação de Transição, caberá à SUBCONCESSIONÁRIA executar atividades para mapeamento, definição e desenho de todos os processos necessários para o início da operação e manutenção das unidades de iluminação pública da Rede Municipal de Iluminação Pública inicial, abrangendo:

Diagnóstico e análise de processos; Modelagem dos processos; Planejamento de implantação.

5.2.2. Plano de Implantação Definitiva - PID:

Para a estruturação de todos os serviços da SUBCONCESSÃO, caberá à SUBCONCESSIONÁRIA elaborar o Plano de Implantação Definitiva – PID, cujo objetivo é planejar e racionalizar as atividades destinadas à operação e manutenção das unidades de iluminação pública, modernização e eficientização, iluminação especial, implantação do Sistema de Telegestão e serviços complementares. O PID deverá identificar e priorizar os projetos necessários à melhoria da infraestrutura da Rede Municipal de Iluminação Pública, observados os cronogramas e MARCOS fixados. O SUBCONCEDENTE utilizará o PID para fins de monitoramento da SUBCONCESSÃO.

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O PID irá incorporar o Plano de Operação de Transição – POT devidamente revisado e com a inclusão dos serviços de modernização e eficientização de 100% da Rede Municipal de Iluminação Pública, iluminação especial, implantação do Sistema de Telegestão e os serviços complementares. O PID deverá distinguir entre os procedimentos a serem adotados para as unidades de iluminação pública com fontes de luz modernizadas e eficientizadas e fontes de luz não modernizadas e não eficientizadas. Após a realização das referidas alterações, o POT passará a ser nomeado como Plano de Operação Definitiva - POD, devendo nesta etapa também serem executadas todas as atividades de desenho de processos abordadas no Plano de Operação de Transição.

O Plano de Implantação Definitiva - PID deverá ser composto pelos seguintes planos:

Plano de Operação Definitiva - POD; Plano de Modernização e Eficientização - PMOE; Plano de Iluminação Especial - PIE; Plano de Execução dos Serviços Complementares – PSC; Plano de Implantação do Sistema de Telegestão – PIST.

5.3. RELATÓRIOS DE REPORTE AO SUBCONCEDENTE:

Competirá à SUBCONCESSIONÁRIA encaminhar mensalmente ao SUBCONCEDENTE, com cópia para o VERIFICADOR INDEPENDENTE, Relatório de Serviços Executados e Relatório Parcial de Avaliação de Indicadores, conforme as exigências descritas a seguir.

5.3.1. Modelo de Relatório de Serviços Executados:

O Relatório de Serviços Executados deverá conter as seguintes informações:

a) Tipo de serviço;

b) Número da ordem de serviço;

c) Identificação dos logradouros, abrangendo: Nome; Trecho; Região Administrativa; Área de Planejamento.

d) Data de execução dos serviços e da energização;

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e) Estágios de desenvolvimento das atividades de mesmo tipo realizadas no mês anterior;

f) Evolução das atividades referentes à execução da modernização e eficientização, implantação de iluminação pública, implantação do Sistema de Telegestão e serviços complementares.

5.3.2. Modelo de Relatório Parcial de Avaliação de Indicadores:

O Relatório Parcial de Avaliação de Indicadores deverá conter todas as informações referentes às medições e avaliações parciais dos critérios de desempenho definidos, além de outros que possam ser incluídos quando da revisão periódica do Quadro de Indicadores de Desempenho e inclusão de outros escopos de serviços ao longo da SUBCONCESSÃO.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá registrar e manter o histórico das medições em sistemas informatizados, disponibilizando acesso irrestrito ao SUBCONCEDENTE e ao VERIFICADOR INDEPENDENTE.

5.4. PROJETOS:

5.4.1. Processo de Elaboração, Execução e Aprovação Intermediária dos Projetos:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar todos os projetos para modernização, eficientização, iluminação especial, implantação do Sistema de Telegestão e execução dos serviços complementares, previstos na SUBCONCESSÃO.

Mediante aprovação dos projetos pelo SUBCONCEDENTE e pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá executá-los e, após a sua conclusão, formalizar ao SUBCONCEDENTE, para execução de vistorias intermediárias, anteriores a data de cumprimento de cada MARCO.

Na eventual ausência de VERICADOR INDEPENDENTE, a aprovação dos projetos será realizada pelo SUBCONCEDENTE.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Elaborar e encaminhar ao SUBCONCEDENTE os projetos previstos no período, em conformidade com o Plano de Implantação Definitiva – PID. Neles deverão ser apresentados, conforme o tipo de projeto, no mínimo:

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a) Para os Projetos de Modernização e Eficientização, Iluminação Especial, e Serviços Complementares: documentação relacionada às etapas de diagnóstico / levantamento de necessidade de estudo preliminar, projeto básico, projeto executivo, incluindo pelo menos:

Projetos luminotécnicos (memorial de cálculo indicando os níveis de iluminância e uniformidade médios mínimos propostos), incluindo neles, sem se limitar, Índice de Reprodução de Cor – IRC, Eficácia Luminosa (lm/W) e curvas fotométricas do fabricante e obtidas através de laboratórios creditados pelo INMETRO ou órgão oficial;

Memória de cálculo das cargas envolvidas a serem retiradas e instaladas;

Cargas elétricas existentes e futuras, para eventuais alterações das características das estações transformadoras;

Infraestrutura de dutos e caixas, as redes elétricas, dimensionando os circuitos e as alimentações (anexando a memória de cálculo);

Relação de materiais constantes nos projetos;

Especificações técnicas completas dos materiais a serem empregados;

Diagramas elétricos de montagem;

Memórias de cálculos relacionados aos postes a serem instalados em substituição aos de concreto exclusivos de iluminação pública, para os serviços complementares;

Assinaturas dos engenheiros responsáveis, acompanhado do número do CREA, recolhida e anotada a respectiva ART, conforme regulamentação vigente.

b) Para os Projetos de Implantação do Sistema de Telegestão: documentação relacionada às etapas de Diagnóstico / Levantamento de necessidade, Estudo Preliminar, Projeto Básico, Projeto Executivo, incluindo ao menos as tecnologias / sistemas a serem implantados e as características técnicas dos equipamentos a serem utilizados para implantação do Sistema de Telegestão.

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II) Disponibilizar acesso ao SUBCONCEDENTE de certificados de laboratórios acreditados pelo INMETRO ou órgão competente homologado pelo SUBCONCEDENTE para os equipamentos e materiais constantes, nos projetos elaborados pela SUBCONCESSIONÁRIA;

III) Garantir que os Projetos de Modernização e Eficientização elaborados atendam aos seguintes requisitos técnicos:

a) Reutilização de materiais e equipamentos em condições de uso e eficiência;

b) Utilização de um único modelo de luminária para unidades de iluminação pública localizadas numa mesma via, com exceção para os casos em que houver unidades de iluminação pública exclusivas para iluminação de pedestres ou quando o projeto urbanístico exija mais de um modelo;

c) Revisão e/ou substituição, caso necessário, das conexões com a rede elétrica;

d) Inclusão de circuito exclusivo de iluminação pública, caso necessário.

IV) Encaminhar alterações nos projetos, caso solicitado pelo SUBCONCEDENTE, contados a partir da data de solicitação de revisão por parte do SUBCONCEDENTE. Nesta situação, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá iniciar a execução dos projetos pretendidos apenas após a aprovação dos projetos revisados;

V) Disponibilizar acesso ao SUBCONCEDENTE e ao VERIFICADOR INDEPENDENTE, a

qualquer momento, durante a execução dos projetos, a dados, materiais, equipamentos e procedimentos, quando solicitado pelo SUBCONCEDENTE. Os fiscais do SUBCONCEDENTE poderão promover ensaios de laboratório, provas de carga e de resistência, inspeção de material, dentre outros;

VI) Comunicar formalmente ao SUBCONCEDENTE, quando da conclusão da execução dos projetos, acompanhado do “as built” de cada projeto.

O “as built” dos projetos de modernização e eficientização, iluminação especial e serviços complementares deverá ser acompanhado das relações dos materiais empregados e da data da energização, bem como os resultados de iluminância, uniformidade e do índice de reprodução de cor – IRC, eficácia luminosa, elementos estes a serem entregues da seguinte forma:

o Via original do projeto (em formato digital e impresso);

o Cópias de cada projeto, a critério do SUBCONCEDENTE;

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o Relação discriminada de materiais, relação de logradouros com as respectivas quantidades de ativos de iluminação pública instalados.

O “as built” dos projetos de implantação do Sistema de Telegestão deverá ser acompanhado da relação dos materiais, relação de logradouros com as respectivas quantidades de dispositivos de campo do Sistema de Telegestão e demais elementos instalados.

VII) Realizar depois de formalizada, a conclusão da execução dos projetos pela SUBCONCESSIONÁRIA, conjuntamente com o SUBCONCEDENTE e com o VERIFICADOR INDEPENDENTE, as vistorias intermediárias para obtenção de aprovações intermediárias dos projetos executados.

Nas vistorias intermediárias deverão ser realizadas as medições para comprovação de atendimento a todas as condições estabelecidas nos projetos, conforme o tipo de projeto (modernização e eficientização, iluminação especial, Sistema de Telegestão e serviços complementares);

A SUBCONCESSIONÁRIA será a responsável pelo transporte dos responsáveis do SUBCONCEDENTE durante a realização das vistorias intermediárias.

VIII) Refazer o projeto completo, ou parte dele, arcando com todas as despesas relacionadas, quando, após a realização das vistorias intermediárias, o projeto não seja aprovado por parte do SUBCONCEDENTE e do VERIFICADOR INDEPENDENTE. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá realizar as modificações que se fizerem necessárias no prazo indicado pelo SUBCONCEDENTE, contado a partir da data de reprovação por parte do SUBCONCEDENTE e do VERIFICADOR INDEPENDENTE, se for o caso;

IX) Atualizar o Cadastro de Iluminação Pública após a formalização das aprovações intermediárias pelo SUBCONCEDENTE dos projetos executados pela SUBCONCESSIONÁRIA, incluindo além dos dados dos ativos instalados, também o status de aprovação intermediária.

5.4.2. Elaboração de Projetos:

Sempre que necessário, em qualquer FASE da SUBCONCESSÃO, e em especial como condição prévia para atender às obrigações de investimentos previstas em cada MARCO, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar e submeter os respectivos projetos para análise do SUBCONCEDENTE, conforme as diretrizes constantes neste TERMO

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DE REFERÊNCIA, acompanhada da correspondente Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.

Os projetos deverão ser apresentados em tempo hábil e compatível com os prazos definidos.

Os projetos somente serão executados após sua aprovação pelo SUBCONCEDENTE, comprovada pela emissão do respectivo TERMO DE ACEITE em favor da SUBCONCESSIONÁRIA.

5.4.3. Análise dos Projetos:

Os projetos submetidos ao SUBCONCEDENTE serão analisados nos prazos abaixo, contados do seu recebimento:

15 (quinze) dias para os projetos de modernização e eficientização; e

30 (trinta) dias para os demais casos da SUBCONCESSÃO.

Durante os prazos acima, o VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá elaborar e apresentar às PARTES Relatório de Avaliação sobre os projetos, a fim de confirmar sua adequação às exigências dispostas neste TERMO DE REFERÊNCIA ou indicar revisões e/ou correções a serem realizadas pela SUBCONCESSIONÁRIA.

Ainda nos prazos estabelecidos acima, o SUBCONCEDENTE poderá solicitar revisões e/ou correções nos projetos, observadas as diretrizes previstas neste TERMO DE REFERÊNCIA.

As revisões e/ou correções deverão ser incorporadas pela SUBCONCESSIONÁRIA no prazo de 10 (dez) dias contados da sua solicitação, salvo se período distinto for acordado entre as PARTES em função da complexidade das adequações solicitadas.

O SUBCONCEDENTE deverá verificar se as revisões e/ou correções foram incorporadas pela SUBCONCESSIONÁRIA no prazo de 10 (dez) dias contados da data da reapresentação dos projetos, solicitando o apoio do VERIFICADOR INDEPENDENTE, sempre que julgar necessário.

5.4.4. Responsabilidade Técnica:

Responsabilidade pelos Projetos, Obras e Instalações: todos os projetos e obras objeto da SUBCONCESSÃO, deverão ser executados sob a direção e responsabilidade técnica de profissional devidamente habilitado e com a respectiva Anotação de

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Responsabilidade Técnica (ART), emitida pelo órgão ou entidade competente, além de engenheiro eletricista sênior, que será responsável técnico do CONTRATO.

A aprovação dos projetos pelo SUBCONCEDENTE não exime ou diminui a responsabilidade integral e exclusiva da SUBCONCESSIONÁRIA pela sua perfeição e conformidade aos parâmetros técnicos e legais.

5.4.5. Cronograma de Investimentos da iluminação pública:

Durante a Fase de Planejamento e a Fase de Implantação Definitiva, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá observar o cronograma de investimentos contendo os seguintes prazos e obrigações:

MARCO 1 - conclusão até o 6º mês, a partir da assinatura do CONTRATO, a modernização e eficientização de 10.000 (dez mil) fontes de luz, que serão distribuídas na seguinte forma:

Área de Planejamento 4 e Área de Planejamento 2 – 50% (cinquenta por cento);

Área de Planejamento 3, Área de Planejamento 1 e Área de Planejamento 5 – 50% (cinquenta por cento).”

MARCO 2 (20% dos investimentos) - conclusão até o 11º mês, a partir da assinatura do CONTRATO (até o 4º mês da Fase de Implantação Definitiva).

Alcançar a modernização e eficientização de no mínimo, 20% (vinte por cento) de todas as fontes de luz constantes no Cadastro de Iluminação Pública, incluindo as fontes de luz referentes ao cumprimento do MARCO 1;

Implantar os projetos de iluminação especial referentes à, no mínimo, 20% (vinte por cento) das fontes de luz, do quantitativo previsto como Iluminação Especial.

Substituição de no mínimo, 6.900 (seis mil e novecentos) postes exclusivos de iluminação pública;

Controlar remotamente, através do Sistema de Telegestão, no mínimo, 20% (vinte por cento) das fontes de luz, previstas para operar com telegestão.

MARCO 3 (60% dos investimentos) - conclusão até o 17º mês, a partir da assinatura do CONTRATO (até o 10º mês da Fase de Implantação Definitiva).

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Alcançar a modernização e eficientização de, no mínimo, 60% (sessenta por cento) de todas as fontes de luz previstas no Cadastro de Iluminação Pública;

Implantar os projetos de iluminação especial referentes à, no mínimo, 60% (sessenta por cento) das fontes de luz, do quantitativo previsto com Iluminação Especial.

Substituição de no mínimo, 20.700 (vinte mil e setecentos) postes exclusivos de iluminação pública;

Controlar remotamente, através do Sistema de Telegestão, no mínimo, 60% (sessenta por cento) das fontes de luz, previsto para operar com Telegestão.

MARCO 4 (100% dos investimentos) - conclusão até o 24º mês, a partir da assinatura do CONTRATO (até o 17º mês da Fase de Implantação Definitiva).

Alcançar a modernização e eficientização de 100% (cem por cento) de todas as fontes de luz previstas no Cadastro de Iluminação Pública;

Implantar os projetos de iluminação especial referentes a 100% (cem por cento) das fontes de luz, do quantitativo previsto como Iluminação Especial.

Substituição de 34.500 (trinta e quatro mil e quinhentos) postes exclusivos de iluminação pública;

Controlar remotamente, através do Sistema de Telegestão 100% (cem por cento) das fontes de luz, previstas para operar com telegestão.

O SUBCONCEDENTE acompanhará a execução dos investimentos correspondentes aos MARCOS e expedirá determinações à SUBCONCESSIONÁRIA sempre que entender que o cronograma ou a qualidade das instalações possam ficar comprometidos.

O SUBCONCEDENTE exigirá da SUBCONCESSIONÁRIA a elaboração de planos para a recuperação de atrasos na execução dos investimentos visando o cumprimento das datas referentes a cada MARCO.

5.5. TERMO DE ACEITE:

5.5.1. Processo de Emissão dos Termos de Aceite dos Marcos:

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A partir da data de formalização da conclusão de cada MARCO, deverão ser realizadas verificações in loco de forma conjunta pela SUBCONCESSIONÁRIA e pelo SUBCONCEDENTE acompanhado do VERIFICADOR INDEPENDENTE se for o caso. As verificações deverão ocorrer de forma segregada, conforme o tipo de projeto executado (modernização e eficientização, iluminação especial, Sistema de Telegestão e serviços complementares) e deverão considerar apenas as unidades de iluminação pública e os dispositivos do Sistema de Telegestão, previstos no respectivo MARCO, em cumprimento ao cronograma e quantitativo estabelecido no Plano de Implantação Definitiva – PID aprovado pelo SUBCONCEDENTE para emissão do TERMO DE ACEITE. Projetos de modernização e eficientização, implantação do Sistema de Telegestão e serviços complementares, executados a cada MARCO, a amostra das verificações deverá ter tamanho mínimo conforme estabelecido na Norma ABNT NBR 5426, nível geral de inspeção 1 (um) e plano de amostragem simples normal, definidas de forma aleatória, pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE e, na ausência deste, pelo SUBCONCEDENTE.

Já para os projetos de iluminação especial, deverão ser vistoriados todos os projetos executados para cumprimento ao respectivo MARCO.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Comunicar formalmente ao SUBCONCEDENTE, quando da conclusão de cada MARCO, acompanhado dos seguintes documentos:

a) Registro de todos os aceites intermediários dos projetos de modernização e eficientização, iluminação especial, Sistema de Telegestão e serviços complementares executados para cumprimento ao MARCO;

b) Comprovante de quitação do ISS, do comprovante de recolhimento do FGTS e INSS de todos os empregados atuantes, assim como Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT ou Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas, com efeito negativo, válida e declaração de regularidade trabalhista.

5.5.2. Aceitação de Obras e Instalações:

O SUBCONCEDENTE e o VERIFICADOR INDEPENDENTE, acompanhados por um representante da SUBCONCESSIONÁRIA, realizarão, no prazo de 30 (trinta) dias contados da comunicação formal da SUBCONCESSIONÁRIA, vistoria, por meio da

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realização de testes e medições, conforme procedimento definido neste TERMO DE REFERÊNCIA e anexos, para comprovar o atendimento dos requisitos técnicos definidos, nos projetos anteriormente aprovados, podendo determinar a correção imediata de problemas que possam afetar a segurança dos USUÁRIOS.

As PARTES poderão acordar a realização de procedimento de aceitação gradual de quantitativos intermediários das instalações, a fim de acelerar e/ou conferir maior racionalidade ao processo de aceitação dos MARCOS.

O SUBCONCEDENTE, a seu exclusivo critério, poderá aceitar provisoriamente as instalações e serviços, caso entenda que eventuais pendências constatadas não afetem a segurança da operação e dos USUÁRIOS, assinalando prazo razoável de, no mínimo, 10 (dez) dias, para que a SUBCONCESSIONÁRIA efetue as correções remanescentes, hipótese em que a SUBCONCESSIONÁRIA fará jus à percepção de remuneração correspondente ao respectivo MARCO.

Caso não atendidas as exigências deste TERMO DE REFERÊNCIA e dos projetos, a emissão do TERMO DE ACEITE será negada por meio de decisão fundamentada e que indicará também as exigências a serem cumpridas em prazo razoável de, no mínimo, 10 (dez) dias para a realização das correções, sem prejuízo de eventuais penalidades e do impacto negativo na NOTA DE DESEMPENHO.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá reexecutar os SERVIÇOS não aceitos, passando a contar os prazos para pagamento e demais compromissos do SUBCONCEDENTE a partir da efetiva emissão do TERMO DE ACEITE, sem prejuízo das penalidades e impacto na NOTA DE DESEMPENHO.

O SUBCONCEDENTE deverá verificar se correções foram empreendidas pela SUBCONCESSIONÁRIA no prazo de 10 (dez) dias contados do recebimento de comunicado da SUBCONCESSIONÁRIA informando sua finalização, solicitando o apoio do VERIFICADOR INDEPENDENTE, sempre que julgar necessário.

6. Do Prazo da Subconcessão:

A SUBCONCESSÃO será de 20 (vinte) anos com vigência a partir da data de assinatura do contrato.

6.1. O prazo da SUBCONCESSÃO poderá ser prorrogado, por meio de ato justificado da autoridade administrativa, lastreado no interesse público, respeitando o prazo máximo de vigência previsto na Lei das PPPs Federal e Municipal.

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7. Obrigações e Responsabilidades da Subconcessionária:

7.1. OBRIGAÇÕES GERAIS:

Sem prejuízo das demais obrigações estabelecidas na SUBCONCESSÃO e na legislação aplicável, a SUBCONCESSIONÁRIA obriga-se à:

I) Homologar e obter junto ao SUBCONCEDENTE o correspondente certificado de homologação de todos os materiais a serem adotados, até o início da Fase de Operação de Transição dos materiais a serem utilizados nos serviços de iluminação pública ainda não certificados, nos termos da Portaria RIOLUZ nº 258 de 07 de fevereiro de 2018, ou outra que venha a lhe substituir;

II) Instalar o Centro Controle Operacional – CCO e das Bases Operacionais (incluindo almoxarifado), considerando os prazos e os critérios de desempenho definidos neste TERMO DE REFERÊNCIA e no Quadro de Indicadores de Desempenho, assim como a quantidade de unidades de iluminação pública, vias de acesso e densidade demográfica das Regiões Administrativas do Município do Rio de Janeiro.

III) Obter, no prazo máximo de 2 (dois) anos, contados a partir do início da Fase de Operação de Transição, práticas e modelos de gestão em conformidade com as normas e padrões abaixo ou qualquer outra que venham a lhes substituir:

ISSO 9.001 - Sistemas de Gestão da Qualidade; ISO 14.001 - Sistemas de Gestão Ambiental, alinhados às diretrizes

especificadas no anexo de Diretrizes Ambientais; ISO 20.000 - Qualidade dos Serviços de TI; ISO 27.000 - Sistemas de Gestão de Segurança da Informação; Especificações / Normas / Procedimentos RIOLUZ.

IV) Elaborar políticas e diretrizes observando as melhores práticas previstas da ISO 14.004 (Sistemas e Gestão Ambiental);

V) Garantir, durante todo o período de SUBCONCESSÃO, a alocação de no mínimo 2 (dois) postos de trabalho da SUBCONCESSIONÁRIA, em horário comercial, nas instalações físicas do SUBCONCEDENTE;

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VI) Garantir, para todos os serviços previstos na SUBCONCESSÃO, a instalação de equipamentos e tecnologias em conformidade com as particularidades do Município do Rio de Janeiro, levando-se em consideração as condições climáticas, salinidade e maresia, por exemplo;

VII) Adquirir todo o material de consumo e peças de reposição que utilizar na execução dos Serviços;

VIII) Garantir perfeitas condições de uso de todos os equipamentos e utensílios necessários à execução dos Serviços;

IX) Elaborar e submeter à aprovação do SUBCONCEDENTE, todos os projetos relativos aos serviços de modernização e eficientização, iluminação especial, Sistema de Telegestão e serviços complementares, conforme requerimentos mínimos apresentados neste TERMO DE REFERÊNCIA;

X) Manter controle do patrimônio da Rede Municipal de Iluminação Pública;

XI) Gerir ações de terceiros com o intuito de liberar, isolar, proteger áreas, circuitos e interferências no local que os serviços estão sendo executados. São exemplos de terceiros: órgãos públicos (polícia militar e civil), concessionárias de serviços públicos e empresas privadas (trânsito, energia elétrica, água e esgoto, gás, telefonia, tv a cabo, etc.);

XII) Obedecer aos procedimentos estabelecidos com a EMPRESA DISTRIBUIDORA, para a execução de intervenções na rede de alimentação de energia elétrica;

XIII) Responsabilizar-se, no processo de operação e manutenção da Rede Municipal de Iluminação Pública, pela substituição de materiais e equipamentos para elidir todas as degradações e deteriorações parciais e/ou completas, que terceiros, identificados ou não, venham a causar, com danos diretos ou indiretos, atos de vandalismo e outros;

XIV) Identificar cada uma das unidades de iluminação pública. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá implantar e manter uma placa numerada de identificação, podendo esta ser aplicada tanto no braço, quanto no poste de Iluminação Pública, de maneira a garantir a fácil visualização da numeração por qualquer pessoa que se localize ao nível do solo;

XV) Identificar os equipamentos de sua propriedade de forma a não serem confundidos com similares de propriedade do SUBCONCEDENTE ou de terceiros;

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XVI) Fornecer e manter durante a execução dos serviços, placas, cavaletes de identificação e outros tipos de sinalização adequados, com dimensões, dizeres e logotipos no padrão do SUBCONCEDENTE;

XVII) Garantir o reestabelecimento das condições originais dos locais, ao término de todos os serviços, obedecendo aos padrões estabelecidos pelo SUBCONCEDENTE, dos passeios, leitos carroçáveis e demais logradouros públicos danificados em função dos trabalhos executados pela SUBCONCESSIONÁRIA;

XVIII) Garantir a usabilidade, desempenho e as características funcionais e de qualidade de todos os equipamentos e sistemas das unidades de iluminação pública, durante todo o período de SUBCONCESSÃO, fazendo as substituições e reinvestimentos que se tornarem necessários para isso.

XIX) Estabelecer, quando aplicável, políticas e procedimentos que observem os padrões de desempenho do SUBCONCEDENTE relacionados à avaliação e gestão de riscos e impactos socioambientais (padrão de desempenho 1) e condições de emprego e trabalho (padrão de desempenho 2);

7.2. LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES, INTERAÇÃO COM OS DEMAIS ÓRGÃOS PÚBLICOS E RELAÇÃO COM AS PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS:

7.2.1. Licenças e Autorizações:

A SUBCONCESSIONÁRIA será responsável, pela manutenção ou obtenção, das eventuais licenças, certidões, alvarás, autorizações e permissões de órgãos, entidades e/ou PRESTADORAS de qualquer esfera federativa, necessárias para a prestação dos SERVIÇOS da SUBCONCESSÃO, tais como, mas a elas não se limitando:

I) As licenças ambientais, se assim exigido pela natureza das atividades necessárias à execução do OBJETO, especialmente no que toca à destinação ambientalmente adequada de materiais;

II) As licenças ou autorizações emitidas pelos órgãos e entidades de proteção do patrimônio histórico, se houver intervenção em áreas ou bens, objeto de proteção ou tombamento;

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III) As necessárias à realização de obras e urbanísticas, em especial as requeridas para intervenções em logradouros públicos e no seu respectivo subsolo; e

IV) As necessárias à remoção de interferências ou à interface com serviços oferecidos pelas PRESTADORAS.

As licenças, certidões, alvarás, autorizações e permissões deverão ser obtidas de modo a não comprometer os cronogramas dos SERVIÇOS.

Observações:

1) A SUBCONCESSIONÁRIA deverá acompanhar todo o processamento dos pedidos para obtenção das licenças, certidões, alvarás, autorizações e permissões até a sua regular aprovação, devendo, para tanto, cumprir com todas as providências exigidas, nos termos da legislação vigente.

2) No caso de insuficiência ou deficiência dos projetos, dos estudos e demais documentos preparados pela SUBCONCESSIONÁRIA, competirá a esta a realização de retificações e complementações necessárias perante os órgãos ou entidades competentes, observados os prazos e condições estabelecidos pela legislação vigente.

3) Competirá à SUBCONCESSIONÁRIA o custeio e o cumprimento das diretrizes, das medidas mitigadoras ou compensatórias e das demais restrições, exigências e condicionantes necessárias à obtenção das licenças, certidões, autorizações e alvarás, autorizações e permissões, sem que tais exigências autorizem o reequilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO.

4) Não serão imputáveis à SUBCONCESSIONÁRIA os atrasos decorrentes da demora na emissão de licenças, certidões, alvarás, autorizações e permissões de responsabilidade do PODER PÚBLICO, nos casos em que os prazos de análise ultrapassem as previsões legais, desde que o atraso não tenha sido causado pela SUBCONCESSIONÁRIA. Dentre outras hipóteses, consideram-se como causados pela SUBCONCESSIONÁRIA os atrasos decorrentes de entrega de documentação incompleta ou de baixa qualidade por parte da SUBCONCESSIONÁRIA.

5) Quando não houver previsão legal específica ou regra decorrente das demais normas aplicáveis aos procedimentos administrativos quanto ao prazo a ser

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observado pela autoridade competente para analisar, será considerado o prazo de 30 (trinta) dias.

7.2.2. Interação:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá interagir diretamente, sempre que necessário:

I) Com os órgãos e entidades públicos responsáveis pela emissão de licenças, certidões, autorizações e permissões relacionadas com a execução do OBJETO;

II) Com os órgãos responsáveis pela segurança de pessoas e do patrimônio público, tais como a Guarda Municipal, Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros;

III) Com a EMPRESA DISTRIBUIDORA, nos termos previstos na SUBCONCESSÃO;

IV) As entidades e os órgãos públicos de engenharia e de controle de tráfego;

V) Com as entidades e os órgãos públicos responsáveis pelo controle de poda, remoção, transplante e o plantio de árvores;

VI) Com a entidade responsável pela coleta de lixo e pelo descarte de resíduos;

VII) Com as demais entidades responsáveis para a devida consecução das obrigações da SUBCONCESSÃO.

O apoio prestado pelo SUBCONCEDENTE não transferirá a este a responsabilidade pela obtenção de licenças, certidões, alvarás, autorizações e permissões, nem a responsabilidade pelo remanejamento de interferências e outras obrigações correlatas da SUBCONCESSIONÁRIA.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá indicar um canal de comunicação direto com as PRESTADORAS para o agendamento das intervenções, bem como instituir um plano de ação para as intervenções necessárias.

O agendamento das intervenções será feito, sempre que possível, de modo a minimizar os impactos da sua realização para a SUBCONCESSIONÁRIA, para os USUÁRIOS e para terceiros.

7.2.3. Participação em Reuniões:

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Sempre que solicitada e houver justificativa e pertinência a SUBCONCESSIONÁRIA indicará representante(s) para participar de reuniões, integrarem comissões ou grupos de trabalho, efetuar exposições ou de outra forma interagir com órgãos públicos com competência sobre a área da SUBCONCESSÃO. Tal representante deverá oferecer suas contribuições pautando-se pelos objetivos, regras e princípios previstos neste TERMO DE REFERÊNCIA.

7.3. DIRETRIZES BÁSICAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO:

Para a prestação dos serviços do OBJETO, além das demais obrigações previstas neste TERMO DE REFERÊNCIA, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá seguir as diretrizes básicas dispostas a seguir, relacionadas aos procedimentos de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá adotar as medidas necessárias destinadas a evitar e minimizar as probabilidades da ocorrência de acidentes envolvendo pessoas, propriedade, bens e meio ambiente, devendo ser obedecidos os requisitos de instruções, normas e procedimentos de trabalho a serem elaboradas pela SUBCONCESSIONÁRIA e aprovadas pelo SUBCONCEDENTE.

O SUBCONCEDENTE se reserva o direito de fazer outras exigências à SUBCONCESSIONÁRIA com respeito à Segurança do Trabalho inclusive considerando eventuais alterações contratuais, sempre que julgue necessário para proteção de pessoas, propriedades e bens.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Atender às exigências e melhores práticas referentes à segurança do trabalho e à legislação correlata, destacando-se o disposto nas Normas Regulamentadoras nº 4 e 5 da Portaria 3.214 de 08/06/78 do Ministério do Trabalho, mantendo um serviço especializado em Engenharia de Segurança, assim como uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA;

II) Elaborar políticas e procedimentos, observadAs as melhores práticas da ISO 45.001 (Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho);

III) Possuir e manter atualizado um programa completo de Segurança do Trabalho, que poderá ser solicitado pelo SUBCONCEDENTE para análise e proposição de recomendações e aperfeiçoamentos;

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IV) Arcar com os custos relativos à fiscalização de órgãos especializados que o SUBCONCEDENTE julgar necessário, que verificarão, em inspeções periódicas, o cumprimento das determinações de segurança estabelecidas;

V) Acatar prontamente as recomendações do SUBCONCEDENTE, que deverão ser implantadas sob a inteira responsabilidade e ônus da SUBCONCESSIONÁRIA;

VI) Manter todos os seus empregados aptos e preparados a desenvolver as suas funções, por meio de treinamento teórico e prático, para a prestação de primeiros socorros e ao uso correto dos agentes extintores de incêndio, além do correto uso dos Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva;

VII) Manter rigoroso controle de segurança do trabalho sobre as operações de carga, descarga e transporte de qualquer natureza, material ou pessoal;

VIII) Manter, quando cabível, canteiros de serviços dispondo de instalações sanitárias, água potável e condições de conforto para os empregados, conforme legislação vigente, além de manter em adequadas condições de higiene os alojamentos, vestiários, refeitórios e demais dependências de suas instalações.

IX) Comunicar a ocorrência de acidentes ao SUBCONCEDENTE, no prazo máximo de 2 (duas) horas, contadas a partir do evento.

O fornecimento de informações sobre os acidentes aos órgãos de divulgação em massa é privativo do SUBCONCEDENTE.

8. Escopo de Serviços da Subconcessão:

O Escopo dos serviços de iluminação pública da SUBCONCESSÃO consiste em planejamento, operação, manutenção, modernização, reformulação, eficientização, ampliação e gestão do sistema de iluminação pública do Município do Rio de Janeiro.

Os serviços serão assumidos e prestados pela SUBCONCESSIONÁRIA em conformidade com os prazos e as fases sequenciais e cumulativas, a partir da assinatura do Contrato, conforme estabelecido abaixo:

Fase de Planejamento: do 1º ao 5º mês; Fase de Operação de Transição: do 6º ao 7º mês; Fase de Implantação Definitiva: do 8º ao 24º mês.

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O Escopo dos serviços da SUBCONCESSÃO está dividido da seguinte forma:

I) Cadastro de Iluminação Pública, incluindo a execução das atividades abaixo: Coleta e registro de dados para o Cadastro de Iluminação Pública Inicial; Cadastro de Iluminação Pública Inicial; Cadastro de Iluminação Pública; Atualização e manutenção contínua do Cadastro de Iluminação Pública.

II) Operação das Unidades de Iluminação Pública, incluindo a execução das atividades de:

Manutenção Preventiva; Manutenção Corretiva; Plano de Manutenção Preventiva - PMP; Plano de Manutenção Corretiva – PMC.

III) Implantação e Operação do Centro de Controle Operacional – CCO da SUBCONCESSIONÁRIA, por meio de infraestrutura física e tecnológica para:

Gestão dos Ativos das unidades de iluminação pública; Gestão de chamados (Central de Atendimento); Gestão da Operação da Rede Municipal de Iluminação Pública; Gestão do Sistema de Telegestão; Gestão de Desempenho; Gestão de Projetos; Gestão do consumo de energia elétrica da Rede Municipal de iluminação

pública; Plano de Operação do CCO – POC.

IV) Gestão de Materiais da SUBCONCESSÃO, incluindo a execução de procedimentos de:

Gestão de Estoque; Almoxarifado; Plano de Gestão de Estoque – PGE; Descarte de materiais; Plano de Descarte de Materiais - PDM;

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Gestão da qualidade dos materiais.

V) Modernização e Eficientização de todas as Unidades de Iluminação Pública, contemplando:

Classificação da iluminação conforme os Grupos de Iluminação Pública; Atendimento aos parâmetros luminotécnicos da Norma NPI 01 da RIOLUZ

ou outros que lhes vier a substituir;

Substituição de todas as fontes de luz do município do Rio de Janeiro (aproximadamente 450 mil), por tecnologia LED ( equivalente ou superior) e projetores W/RGB com controles;

Renovação dos braços das luminárias;

Renovação dos tampões;

Substituição de 34.500 (trinta e quatro mil e quinhentos) postes;

Implantação de novos pontos de iluminação para melhoria das paradas de ônibus com abrigo e em calçadas adjacentes a entradas e saídas das estações de metrô;

Cálculo de Eficientização;

Redução obrigatória de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) no consumo de energia da Rede Municipal de Iluminação Pública;

Plano de Modernização e Eficientização – PMOE.

VI) Sistema de Telegestão, contemplando:

Implantação e operação do Sistema de Telegestão; Plano de Implantação do Sistema de Telegestão – PIST.

VII) Serviços Complementares, contemplando:

Ampliação da Rede Municipal de Iluminação Pública (Crescimento Vegetativo e doação de obras por terceiros);

Plano de Execução dos Serviços Complementares – PSC. Poda de Adequação (interferência na iluminação pública).

VIII) Projetos de Iluminação Especial, abrangendo:

Orlas; Parques e Praças; Edificações e Fachadas Históricas;

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Espaços Culturais; Espaços Turísticos; Esculturas e Monumentos; Logradouros do Circuito Iluminado.

Nos subitens adiante são detalhados os serviços que compõem o escopo da SUBCONCESSÃO.

8.1. CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA:

Competirá à SUBCONCESSIONÁRIA elaborar o Cadastro de Iluminação Pública mediante a realização de inventário físico de todos os ativos que compõem a Rede Municipal de Iluminação Pública do Rio de Janeiro, conforme abaixo:

Cadastro de Iluminação Pública Inicial Parcial: cadastro de Iluminação Pública Inicial (parcial), contendo no mínimo os 10 mil pontos de luz referente aos investimentos do MARCO 1;

Cadastro de Iluminação Pública Inicial: cadastro simplificado contendo o registro das informações mínimas estabelecidas no item 8.1.1, que deverá ser elaborado pela SUBCONCESSIONÁRIA e submetido para avaliação do SUBCONCEDENTE até o 4º mês a partir da assinatura do contrato, contendo 100% das unidades de iluminação pública previamente a modernização.

Em até 45 dias deverá ser submetido para avaliação do SUBCONCEDENTE, o cadastro de iluminação pública inicial parcial, contendo no mínimo as 10.000 unidades de iluminação pública que serão modernizadas referentes ao MARCO 1, que terá início ainda na Fase de Planejamento.

Cadastro de Iluminação Pública: é o Cadastro Iluminação Pública Inicial após aprovação e emissão do Termo de Aceite pelo SUBCONCEDENTE, que deverá ser integrado aos demais sistemas operacionais do Centro de Controle Operacional – CCO, de forma que o SUBCONCEDENTE e a SUBCONCESSIONÁRIA tenham acesso e pleno domínio ao seu conteúdo, em tempo real, ao mesmo Cadastro de Iluminação Pública.

A medida que as unidades de iluminação pública forem sendo modernizadas, deverão ter seus dados cadastrais atualizados e acrescidos

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de informações adicionais, mantendo-o constantemente atualizado ao longo de toda a vigência da SUBCONCESSÃO.

I) Para elaboração do cadastro de iluminação pública inicial, assim como para sua atualização/manutenção, deverá ser facultado à EMPRESA DISTRIBUIDORA acompanhar os trabalhos, cabendo à SUBCONCESSIONÁRIA notificá-la com pelo menos de 15 (quinze) dias de antecedência.

II) Durante toda a vigência SUBCONCESSÃO, a SUBCONCESSIONÁRIA assumirá integral responsabilidade por sua atualização e por seu controle sistematizado.

III) O Cadastro de Iluminação Pública, agregado a sua constante atualização e domínio de todas as informações, deverá assegurar um gerenciamento eficiente e integrado sobre os ativos de iluminação pública, assim como a elaboração de projetos de modernização e eficientização, iluminação especial, implantação do Sistema de Telegestão e Serviços Complementares.

IV) Os procedimentos relacionados ao Cadastro de Iluminação Pública compreenderão a coleta, o registro, a atualização e a manutenção por parte da SUBCONCESSIONÁRIA, dos dados referentes à identificação, às características, à quantificação, imagem e à localização geográfica individualizada (georreferenciada) de todos os elementos que compõem a Rede Municipal de Iluminação Pública, ao longo de toda a vigência da SUBCONCESSÃO.

V) Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA consolidar e preservar o inventário e o cadastramento dos ativos recebidos em sistema informatizado a ser por ela implantado, disponibilizando acesso imediato, a partir da data de início da Fase de Operação de Transição, aos dados do sistema implantado também ao SUBCONCEDENTE, permitindo a extração dos dados do Cadastro de Iluminação Pública, em formato compatível com o sistema empregado pelo Instituto Pereira Passos – IPP. O controle sistematizado do cadastro deverá ocorrer ao longo de toda a vigência da SUBCONCESSÃO.

8.1.1. Coleta e Registro de Dados do Cadastro de Iluminação Pública Inicial:

A SUBCONCESSIONÁRIA deve garantir a coleta e o registro de dados da Rede Municipal de Iluminação Pública, incluindo seus elementos com as respectivas localizações e características físicas, técnicas e de operação, contemplando as unidades de iluminação pública, estações transformadoras, condutores e demais componentes da rede de alimentação exclusiva de Iluminação Pública.

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A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Inserir no Cadastro de Iluminação Pública Inicial os dados essenciais à execução de serviços de qualquer natureza pela SUBCONCESSIONÁRIA, referentes às características técnicas e de localização de cada UNIDADE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, incluindo, no mínimo:

a) Caracterização de cada unidade de iluminação pública:

Tipo de braço; Projeção de braço; Tipo de luminária; Quantidade de luminárias; Tipo de fonte de luz; Potência da fonte de luz; Quantidade de fonte de luz; Tipo de alimentação (aéreo ou subterrâneo); Tipo de controle (em grupo ou individual); Finalidade do poste (exclusivo de Iluminação Pública ou não); Tipo de poste; Altura do poste; Altura de instalação da luminária; Tipo do transformador.

b) Registro fotográfico de cada unidade de iluminação pública;

c) Registro da existência de árvores (indivíduos arbóreos) que interfiram parcialmente ou totalmente na iluminação;

d) Registro e identificação, caso existente, de ativos de terceiros atualmente instalados nas unidades de iluminação pública (como por exemplo: antenas, roteadores, medidores, sensores, etc.) quando estiverem na rede exclusiva de iluminação pública ou quando tais ativos impactarem de alguma forma a Rede Municipal de Iluminação Pública;

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e) Caracterização da localização: Área de planejamento; Região Administrativa; Bairro; Logradouro (tipo, título e nome); Localização (nº / acesso); Identificação do local (condomínio / vila / loteamento / próprio

municipal / conjunto residencial); CEP; Classificação de iluminação especial, caso aplicável; Classificação de localidade de difícil acesso, caso aplicável; Localização em ciclovia ou ciclo-faixa, caso aplicável; Código do logradouro.

II) Inserir ao Cadastro de Iluminação Pública Inicial os dados essenciais à execução de serviços de qualquer natureza pela SUBCONCESSIONÁRIA, referentes às características técnicas e de localização da REDE DE ALIMENTAÇÃO EXCLUSIVA DE ILUMINAÇÃO, incluindo no mínimo:

a) Caracterização da rede de alimentação exclusiva: Tipo de alimentação exclusiva (aérea ou subterrânea); Material do cabo; Bitola do cabo; Tipo do cabo; Potência do transformador exclusivo de iluminação pública; Tipo do duto; Dimensões e quantidades dos dutos; Tipo das caixas subterrâneas de passagens; Tensão de alimentação.

b) Caracterização da localização: Localização das chaves magnéticas; Localização das caixas de passagem subterrânea; Localização de medidores, quando aplicável.

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c) Medir e registrar via sistema informatizado, para cada localização inserida no Cadastro de Iluminação Pública Inicial, minimamente:

Tipo de posteação da via (unilateral, bilateral frontal, bilateral alternada, canteiro central);

Quantidade de faixas de rolamento da via de veículos; Distância unilateral entre postes.

8.1.1.1. Recomendações Adicionais para Coleta e Registro de Dados para a Fase de Operação de Transição:

Para apoio a operação e manutenção do parque e ao controle dos indicadores de desempenho previstos no Quadro de Indicadores de Desempenho durante a Fase de Operação de Transição, recomenda-se, no momento de elaboração do Cadastro de Iluminação Pública Inicial, além dos dados obrigatórios, a coleta e registro dos seguintes dados adicionais pela SUBCONCESSIONÁRIA:

a) Fontes de luz apagadas durante a noite / piscando ou acesas durante o dia;

b) Braços avariados (danificados / fora do prumo / corrosão aparente); e

c) Poste da rede exclusiva avariado (danificado / fora do prumo / corrosão aparente);

d) Caixas de passagem (danificada / fora do prumo / corrosão aparente).

Ao constatar qualquer necessidade de reparo nas unidades de iluminação pública durante a coleta e registros de dados durante a Fase de Planejamento, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá comunicar ao SUBCONCEDENTE para providenciar o reparo necessário, uma vez que durante os cinco primeiros meses da SUBCONCESSÃO, a operação e manutenção do parque de iluminação pública são de responsabilidade do SUBCONCEDENTE.

8.1.1.2. Aferição e Aprovação do Cadastro de Iluminação Pública Inicial:

A comprovação de que os dados do Cadastro de Iluminação Pública Inicial foram registrados corretamente, será realizada por meio de verificação amostral in loco, realizada conjuntamente pela SUBCONCESSIONÁRIA e pelo SUBCONCEDENTE, podendo ser acompanhada pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE.

A amostra das vistorias deverá ter tamanho mínimo conforme estabelecido na Norma ABNT NBR 5426, nível geral de inspeção 1 (um) e plano de amostragem simples

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normal. As unidades de iluminação pública que serão avaliadas para fins de aferição e emissão do termo de aceite do Cadastro de Iluminação Pública Inicial deverão ser definidas de forma aleatória pelo SUBCONCEDENTE. O SUBCONCEDENTE poderá contar com o auxílio do VERIFICADOR INDEPENDENTE e na ausência deste prevalecerá a aferição realizada exclusivamente pelo SUBCONCEDENTE.

A avaliação da convergência do banco de dados do Cadastro de Iluminação Pública Inicial com relação às informações mínimas previstas neste TERMO DE REFERÊNCIA, em cada uma das unidades de iluminação pública verificadas in loco será binária, ou seja, se todas as informações das unidades de iluminação pública estão registradas corretamente no Cadastro de Iluminação Pública Inicial.

Para fins de aprovação do Cadastro de Iluminação Pública Inicial pelo SUBCONCEDENTE, é obrigatório que no mínimo 95% (noventa e cinco por cento) das unidades de iluminação pública avaliadas estejam corretamente registradas no Cadastro de Iluminação Pública Inicial. Para as unidades de iluminação pública reprovadas na avaliação, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá comprovar e formalizar ao SUBCONCEDENTE as devidas correções no Cadastro de Iluminação Pública Inicial para emissão do TERMO DE ACEITE pelo SUBCONCEDENTE.

8.1.2. Atualização e Manutenção do Cadastro de Iluminação Pública:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA, durante a vigência da SUBCONCESSÃO, garantir a atualização do Cadastro de Iluminação Pública para todos os elementos já cadastrados e que tenham suas características alteradas, e a inserção de novos dados que a partir da modernização das unidades de iluminação pública, que passarão a ser obrigatórios para completar o cadastro, assim como o registro completo de cada novo item instalado na Rede Municipal de Iluminação Pública, incluindo todos os dispositivos do Sistema de Telegestão, a partir do início da Fase de Implantação Definitiva.

Complemento de dados obrigatórios para o cadastro de iluminação pública a partir da modernização e eficientização:

I) Execução dos serviços de qualquer natureza referentes às características técnicas e de localização de cada UNIDADE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, incluindo no mínimo:

a) Caracterização de cada unidade de iluminação pública:

Número da unidade de iluminação pública;

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Perda de potência total dos equipamentos auxiliares às unidades de iluminação pública;

Potência total da unidade de iluminação pública para efeito de cálculo da carga instalada em (kW);

Tipo de reator, caso aplicável; Fase de Alimentação; Fabricante do poste; Recuo do poste em relação à guia da calçada; Fabricante do transformador.

b) Caracterização da localização: Localização georreferencial (x,y); Código do logradouro.

c) Classificação de iluminação proposta para cada unidade de iluminação pública (grupos de iluminação da Norma NPI 01 da RIOLUZ), conforme medições e registros relacionados à localização da unidade de iluminação pública;

II) Execução de serviços de qualquer natureza referentes às características técnicas e de localização da REDE DE ALIMENTAÇÃO EXCLUSIVA DE ILUMINAÇÃO, incluindo no mínimo:

a) Caracterização da rede de alimentação exclusiva: Fase do transformador exclusivo de iluminação pública.

b) Caracterização da localização: Localização georreferencial (x,y) do início do trecho; Localização georreferencial (x,y) do fim do trecho; Extensão do trecho.

c) Medir e registrar via sistema informatizado, para cada localização inserida no Cadastro de Iluminação Pública Inicial, minimamente:

Largura da via de veículo; Largura dos passeios.

A SUBCONCESSIONÁRIA devera:

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I) Efetuar e registrar por meio de sistema móvel informatizado, a alteração superveniente de dados, sempre que realizar intervenções, serviços ou modificações nas unidades de iluminação pública e demais ativos da rede de alimentação exclusiva de iluminação pública, de forma individual para cada unidade de iluminação da rede instalada, para fins de integração e atualização do Cadastro de Iluminação Pública;

II) Manter o histórico de atualização por todo período da SUBCONCESSÃO, permitindo rastrear:

a) Alterações das características físicas (como por exemplo: alteração do tipo de lâmpada, braço, luminária, potência instalada) ou de localização, dos elementos de Iluminação Pública já cadastrados;

b) Instalações de novos ativos na Rede Municipal de Iluminação Pública, incluindo dispositivos do Sistema de Telegestão, registrando a data de fabricação e o fabricante dos ativos instalados;

c) Retiradas provisórias ou definitivas de ativos da Rede de Iluminação Pública;

d) Reinstalações de ativos retirados provisoriamente na Rede Municipal de Iluminação Pública;

e) Manter o histórico dos valores de aquisição de cada um dos ativos instalados nas unidades de iluminação pública de modo a possibilitar o registro contábil do patrimônio por ocasião da reversão dos bens.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá atualizar o Cadastro de Iluminação Pública de forma a incorporar e registrar toda e qualquer alteração realizada na Rede Municipal de Iluminação Pública obedecendo o prazo abaixo:

5 (cinco) dias úteis, prazo máximo para atualização do Cadastro de Iluminação Pública, contados a partir de cada intervenção na Rede Municipal de Iluminação Pública.

8.2. OPERAÇÃO DAS UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA:

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A partir do início da Fase de Operação de Transição caberá à SUBCONCESSIONÁRIA responsabilizar-se pela operação e manutenção de todas as unidades de iluminação pública pertencentes à Rede Municipal de Iluminação Pública Inicial. Posteriormente, à medida, em que forem executados os serviços de modernização e eficientização, iluminação especial, implantação do Sistema de Telegestão e Serviços Complementares, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá adequar seus procedimentos e padrões, para operação e manutenção também das novas e modernizadas unidades de iluminação pública, conforme estabelecido neste TERMO DE REFERÊNCIA e no Quadro de Indicadores de Desempenho.

I) Anteriormente ao início da Fase de Operação de Transição é de responsabilidade do SUBCONCEDENTE a operação e manutenção da Rede Municipal de Iluminação Pública, sendo a SUBCONCESSIONÁRIA responsável apenas pela garantia de pleno funcionamento das Fontes de Luz modernizadas para cumprimento ao MARCO 1.

II) Para a operação e manutenção das unidades de iluminação pública a SUBCONCESSIONÁRIA deverá instalar-se em Bases Operacionais, na quantidade e locais a serem definidos por ela.

III) A SUBCONCESSIONÁRIA, durante todo o período de vigência da SUBCONCESSÃO, deverá executar ações preventivas e corretivas nas Unidades de Iluminação Pública, contemplando o fornecimento de mão de obra adequada, aplicação de materiais e fornecimento de equipamentos e veículos que se façam necessários para que a Rede de Iluminação Pública desempenhe sua função e opere em condição normal, padronizada e de segurança.

IV) Compete à SUBCONCESSIONÁRIA garantir, durante o período de modernização e eficientização, o adequado funcionamento das unidades de iluminação pública atuais, e não modernizadas e, para todas as unidades modernizadas e eficientizadas, garantir, ininterruptamente, o atendimento dos índices mínimos de qualidade luminotécnica previstos nas normas especificadas neste TERMO DE REFERÊNCIA e no Quadro de Indicadores de Desempenho.

V) Por meio da operação e manutenção, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá garantir o adequado funcionamento e a qualidade visual e estética, bem como a eliminação de eventuais riscos para todas as unidades de iluminação pública.

VI) A manutenção preventiva ou corretiva, assim como para operação do sistema de iluminação pública, não dependerão da elaboração de projetos ou de autorização prévia da EMPRESA DISTRIBUIDORA.

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8.2.1. Manutenção Preventiva:

A manutenção preventiva que deverá ser executada pela SUBCONCESSIONÁRIA nas unidades de iluminação pública consistirá na execução de procedimentos periódicos com o propósito de detectar e corrigir falhas no sistema, evitar o desgaste nos equipamentos, aumentar a eficiência da operação da Rede Municipal de Iluminação Pública, melhorar as condições físicas das unidades de iluminação pública, incluindo as unidades de iluminação especial, bem como os dispositivos de campo do Sistema de Telegestão, antecipando assim os chamados dos cidadãos. Os serviços de manutenção preventiva deverão ser iniciados na Fase de Operação de Transição e executados até o término da vigência do Contrato.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Executar a verificação da Rede Municipal de Iluminação Pública por ronda motorizada, garantindo minimamente inspeção visual noturna e diurna em todas as unidades de iluminação pública da Cidade do Rio Janeiro não contempladas pelo Sistema de Telegestão.

II) Executar a verificação da Rede de Iluminação Pública via ronda motorizada em toda sua extensão, incluídos os túneis, passagens subterrâneas, unidades ornamentais e unidades especiais. Nas rondas motorizadas deverão ser observados e registrados ao menos os seguintes itens:

a) Quantidade de lâmpadas apagadas, intermitentes ou acesas indevidamente;

b) Existência de irregularidades que venham colocar em risco a segurança da população;

c) Unidade fora do prumo, abalroada, faltante;

d) Luminária faltante, compartimento aberto ou equipamento com risco de queda;

e) Braço ou suporte fora de posição;

f) Necessidade de limpeza da luminária;

g) Condições inadequadas de luminosidade (iluminância e fator de uniformidade das fontes de luz modernizadas).

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III) Monitorar via sistema, a partir do início da implantação do Sistema de Telegestão, o estado de funcionamento das fontes de luz e dispositivos de campo e equipamentos do Sistema de Telegestão, garantindo a abertura de chamados quando identificadas irregularidades e permitindo:

a) Verificar as conexões de todas as fontes de luz aplicáveis ao Sistema de Telegestão via sistema;

b) Verificar a conectividade do próprio Sistema de Telegestão, mantendo-o online em tempo integral, 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana.

IV) Executar a limpeza, pintura (conforme padrão RIOLUZ) e lixamento de postes exclusivos de iluminação pública, incluindo no mínimo:

a) Retirada de materiais colados aos postes de iluminação pública;

b) Aplicação de camada final de tinta e lixamento, quando necessário.

V) Realizar inspeção técnica visual nos postes exclusivos da Rede Municipal de Iluminação Pública sempre que necessário (como por exemplo: danificados, corrosão, ferrugem aparente, abalroamento e postes com idade superior a 20 anos) e, quando necessário:

a) Realizar testes mecânicos de acordo com os procedimentos previstos nas normas vigentes;

b) Verificar situação do aterramento e realizar as adequações pertinentes;

c) Substituir os postes exclusivos da Rede Municipal de Iluminação Pública que apresentarem qualidade inadequada nos resultados dos testes realizados pela SUBCONCESSIONÁRIA.

VI) Executar a limpeza interna e externa das luminárias de forma a remover acúmulo de resíduos e, quando necessário, realizar a troca de refrator de policarbonato, quando necessário;

VII) Verificar situação do aterramento das luminárias e realizar as adequações pertinentes;

VIII) Realizar, para a rede exclusiva de iluminação pública, os seguintes serviços:

a) Manutenção da rede subterrânea: Verificar e adequar as conexões nas caixas de passagem e da

tensão da caixa;

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Inspecionar visualmente o estado físico do tampão; Verificar situação do aterramento (com medição) e realizar as

adequações pertinentes;

b) Inspeção nos transformadores exclusivos: Inspecionar visualmente os terminais, isoladores, para-raios e

conexões; Medir a resistência de terra do neutro e das tensões fase-fase e

fase-neutro.

c) Manutenção dos quadros de comando de baixa tensão: Inspecionar visualmente os disjuntores, contactores e fusíveis,

chaves de comando, configurações e funções do relógio astronômico e do estado dos gabinetes (portas, interiores e cadeado) e conexões;

Medir a resistência de terra e realizar adequações que se fizerem necessárias;

Limpar todo o quadro de comando; Medir a tensão do principal barramento de alimentação; Lubrificar as portas e reinstala-las, caso necessário.

IX) Registrar via sistema, todos os serviços de manutenção preventiva, incluindo minimamente:

a) Data e horário de início e conclusão dos serviços de manutenção preventiva;

b) Tipo de desconformidade encontrada se for o caso;

c) A mão de obra empregada;

d) Componentes (materiais, peças etc.) retirados e/ou instalados;

e) O cadastro da atividade de manutenção.

X) Definir e aprovar com o SUBCONCEDENTE a periodicidade de execução de cada um dos procedimentos de manutenção preventiva;

XI) Disponibilizar para as equipes de campo canais de comunicação e dispositivos móveis, dotados de GPS e rede de comunicação de dados, 24 (vinte e quatro) horas, 7 (sete) dias por semana, funcionando em tempo real, viabilizando o registro dos serviços executados e a abertura de chamados;

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XII) Fornecer todos os componentes e insumos necessários para a completa realização das atividades, incluindo, mas não se limitando a, mão de obra, despesas com Equipamentos de Proteção Individual – EPI, Equipamentos de Proteção Coletivos - EPC, materiais e demais equipamentos que se fizerem necessários;

XIII) Registrar solicitação via sistema específico de abertura de chamados, dos serviços adequados de manutenção corretiva das irregularidades e panes identificadas por meio de ronda motorizada e Sistema de Telegestão.

8.2.1.1. Plano de Manutenção Preventiva – PMP:

Para que o SUBCONCEDENTE possua maior controle acerca dos procedimentos e principais características dos serviços que serão executados relacionados à manutenção preventiva, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar o Plano de Manutenção Preventiva – PMP, que será incorporado ao Plano de Operação de Transição – POT, atualizado e incorporado ao Plano de Operação Definitivo – POD, para ser utilizado como base ao longo de toda a vigência da SUBCONCESSÃO. Nele, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá incluir a estratégia detalhada para realização dos procedimentos relacionados, devendo ser aprovado pelo SUBCONCEDENTE.

No Plano de Manutenção Preventiva deverá ser apresentado, no mínimo:

I) O desenho da operação, incluindo:a) Os processos para execução dos serviços de manutenção preventiva;b) A periodicidade de execução dos procedimentos.

II) A estrutura básica dos recursos humanos, técnicos e operacionais para a execução dos serviços de manutenção preventiva;

III) O modelo de checklist que será realizado mensalmente pela SUBCONCESSIONÁRIA, contendo a periodicidade e os procedimentos de execução de cada um dos serviços listados abaixo:

a) Verificação da Rede Municipal de Iluminação Pública via ronda motorizada;

b) Monitoramento das fontes de luz e dispositivos do Sistema de Telegestão via sistema;

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c) Manutenção da rede subterrânea, executando, minimamente: Medição da malha de enterramento; Medição do isolamento dos condutores nas caixas de passagem; Verificação do estado do cabeção e das conexões.

d) Inspeção dos transformadores exclusivos da Rede Municipal de Iluminação pública executando, pelo menos:

A inspeção visual dos terminais, isoladores e para-raios para verificação de atuação e danos físicos;

A medição da resistência de terra do neutro e das tensões fase-fase e fase-neutro;

A verificação das conexões visíveis e com termodetector.

e) Inspeção técnica visual nos postes exclusivos da Rede Municipal de Iluminação Pública com idade superior a 20 anos, executando testes quando necessário;

f) Manutenção dos quadros de comando baixa tensão executando pelo menos:

Medição da resistência de terra;

Verificação dos disjuntores, contactores e fusíveis, chaves de comando, configurações e funções do relógio astronômico e do estado dos gabinetes (portas, interiores e cadeado);

Limpeza completa do quadro de comando;

Medição da tensão do principal barramento de alimentação;

Lubrificação das portas se necessário.

g) Limpeza interna e externa das luminárias conforme o tipo: Manutenção em logradouros não modernizados; Manutenção em logradouros modernizados.

h) Aplicação das tintas e preparo das superfícies (homologadas na RIOLUZ) para a pintura com isolamento elétrico nos postes metálicos, pintura de impermeabilizante para os postes de concreto e para os aparelhos de iluminação pública, incluindo especificações das tintas, e:

Descrição dos procedimentos e demão;

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Principais características do produto (viscosidade, relação de mistura, secagem, rendimento, diluente, inflamabilidade, estocagem etc.);

Tipo; Substrato; Veículo; Cores.

i) Plano de treinamento das equipes de manutenção preventiva;

j) Manuais para detalhamento de todos os Procedimentos Operacionais Padrão - POPs envolvidos na manutenção preventiva.

8.2.2. Manutenção Corretiva:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA executar os serviços de manutenção corretiva previstos neste TERMO DE REFERÊNCIA, sempre que constatados quaisquer problemas nas Unidades de Iluminação Pública devido à falha, acidentes, furtos, vandalismos, desempenho deficiente, entre outros. A SUBCONCESSIONÁRIA será responsável pela execução da manutenção corretiva desde o início da Fase de Operação de Transição.

A manutenção corretiva sob a responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA deverá abranger todas as configurações e elementos das unidades de iluminação pública do município, localizados em redes aéreas e subterrâneas, em túneis e passagens subterrâneas, unidades ornamentais e na iluminação especial.

A manutenção corretiva das unidades de iluminação pública será realizada mediante:

I) Identificação de irregularidades, quando da verificação das condições do parque de iluminação pública realizada pela SUBCONCESSIONÁRIA;

II) Solicitação de munícipes e do SUBCONCEDENTE, via canais de atendimento da Central de Atendimento operada pela SUBCONCESSIONÁRIA;

III) Identificação de irregularidades nas unidades de iluminação pública por meio do Sistema de Telegestão.

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Os serviços de manutenção corretiva são segregados entre manutenção corretiva geral e manutenção corretiva de pronto atendimento, conforme abaixo:

Manutenção Corretiva Geral: compete à SUBCONCESSIONÁRIA desempenhar, minimamente:

a) Substituição de fontes de luz queimadas e/ou quebradas ou com perda de eficiência;

b) Reparo de fonte de luz acesa durante o dia;

c) Reparo de fonte de luz intermitente (piscando);

d) Reparo de fonte de luz com ruído;

e) Substituição de fusíveis, disjuntores, contactoras e outros componentes de barramentos de subestações e de quadros de comando de iluminação pública;

f) Substituição de relés e bases de relés;

g) Substituição de reatores;

h) Substituição de muflas nas emendas de cabos;

i) Substituição de elementos que sofram curto circuito;

j) Reparo de postes, braços e luminárias fora do prumo;

k) Reparo de postes, braços e luminárias danificados;

l) Reparo de luminária com cúpula ou vidro aberto;

m) Substituição de postes abalroados / caídos;

n) Reparo de defeitos em redes subterrâneas e aéreas exclusivas de iluminação pública;

o) Reposição de conectores, cabos, fios, vidros, luminárias e outros elementos;

p) Eliminação de cargas elétricas clandestinas na rede exclusiva da RIOLUZ;

q) Manobra de proteção de transformador e do circuito;

r) Substituição de chave magnética ou proteção de comando;

s) Substituição de proteção contra surto de tensão;

t) Recolocação de tampa em caixa de passagem;

u) Restabelecimento do adequado fechamento/abertura de comando;

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v) Supressão e realocação de postes; e

w) Recolocação de placa de identificação de nº de IP, quando aplicável.

Manutenção Corretiva de Pronto Atendimento: Compete à SUBCONCESSIONÁRIA executar manutenção corretiva de pronto atendimento quando identificar situações que possam colocar em risco a integridade física dos cidadãos ou patrimônio do Município do Rio de Janeiro e que envolvam as unidades de iluminação pública. A seguir apresentamos alguns exemplos de situações geradoras de serviços de manutenção corretiva de pronto atendimento:

a) Abalroamentos;

b) Impactos diversos;

c) Incêndios/circuitos partidos;

d) Fenômenos atmosféricos;

e) Vias ou passeios obstruídos com componentes danificados das unidades de iluminação pública;

f) Poste, braços, luminárias e outros equipamentos em risco de queda;

g) Luminárias com refrator e/ou compartimento para equipamento aberto;

h) Transformadores exclusivos de iluminação pública com vazamento ou panes, representando riscos;

i) Rede exclusiva de iluminação pública partida;

j) Postes, braços e outros equipamentos energizados (dando passagem de corrente);

k) Tampão ou caixa de passagem de iluminação pública quebrada;

l) Tampão ou caixa de passagem de iluminação pública dando choque.

As solicitações de serviços de manutenção corretiva de pronto atendimento poderão ser realizadas pelo SUBCONCEDENTE, ÓRGÃOS PÚBLICOS do município e do estado ou pela própria SUBCONCESSIONÁRIA, após constatação de potencial situação de pronto atendimento.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

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I) Disponibilizar para as equipes de campo canais de comunicação e dispositivos móveis, dotados de GPS e rede de comunicação de dados para o recebimento de chamados de serviços de manutenção corretiva registrados;

II) Fornecer todos os componentes e insumos necessários para a completa realização das atividades, incluindo, mas não se limitando a, mão de obra, despesas com Equipamentos de Proteção Individual – EPI, Equipamentos de Proteção Coletivos - EPC, materiais e demais equipamentos que se fizerem necessários;

III) Realizar as intervenções nas unidades de iluminação pública com defeitos, dentro dos prazos previstos neste TERMO DE REFERÊNCIA e no Plano de Manutenção Corretiva aprovado pelo SUBCONCEDENTE;

IV) Executar os serviços de manutenção corretiva na rede exclusiva da RIOLUZ destacando-se os seguintes componentes:

a) Chave Magnética, Proteção e Relé Fotoelétrico, representando conjunto de acionamento do circuito exclusivo, por comando em grupo, com relés fotoelétricos atuando quando da ausência de luz natural, onde defeitos eletromecânicos mantêm circuitos acesos ou todo apagado por falha de outro item;

b) Chave Fusível, instalada entre o circuito primário e o transformador, para proteção de curto-circuito ou sobrecarga deste, ou eventual falha no comando e proteção da Rede Municipal de Iluminação Pública;

c) Transformadores exclusivos de iluminação pública, destinados a transformar de média para baixa tensão. Curto circuito, baixa isolação do óleo, falta de refrigeração, sobrecarga, fim da vida útil, são alguns dos defeitos nestes equipamentos;

d) Condutores, que representam pontos frágeis da rede, em alguns casos com perda de isolação, por ação do tempo ou atrito com arborização, mal tensionado e sob a ação de ventos e chuvas fortes motivam curto-circuito. É comum serem partidos por veículos altos, por estarem fixados no nível inferior dos circuitos elétricos nos postes, além dos casos de furto.

V) Garantir que, para vias onde há infraestrutura de dutos subterrâneos da rede exclusiva de iluminação pública (conforme projetos originais de implantação) e

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que de forma provisória, estejam atualmente lançados cabos aéreos, sejam realizados serviços para as adequações que se fizerem necessárias na rede existente, garantindo o lançamento subterrâneo dos cabos, de forma definitiva.

VI) Tensionar os cabos do circuito aéreo de iluminação pública e desobstruir a Rede Municipal de Iluminação Pública e seus componentes de objetos estranhos (pipas, sapatos etc.) quando necessário;

VII) Executar serviços de manutenção corretiva em todas as unidades ornamentais instaladas na ÁREA DE SUBCONCESSÃO, de concepção histórica e/ou decorativa e/ou outros tipos de concepção diferenciada dos padrões adotados, em função de adequação urbanista.

a) Para a execução dos serviços de manutenção corretiva a SUBCONCESSIONÁRIA poderá utilizar réplicas, desde que estas guardem equivalência com as unidades ornamentais originalmente instaladas, atentando-se à característica como cores, materiais, forma, diâmetro, altura e adornos, desde que aprovadas pelo SUBCONCEDENTE;

b) No Município de Rio de Janeiro, destacam-se, sem se limitar, as unidades ornamentais listadas abaixo:

Postes e luminárias tipo “Rio Cidade” instalados em regiões específicas da cidade, no âmbito de um programa de urbanismo entre 1993 a 2003;

Monumento à abertura dos Portos – escadaria em frente ao Hotel Glória;

Rua do Passeio; Praça Paris; Boulevard Candelária - Av. Presidente Vargas / Beco do Jacob do

Bandolim / Largo da Misericórdia; Boulevard Olímpico ou Orla da Guanabara Prefeito Luiz Paulo

Conde; Largo da Carioca – Relógio; Rua Gonçalves Dias – Arco “M”; Largo da Lapa – Monumento; Rua Joaquim Silva / Rua Morais e Vale / Rua Marques Rebelo /

Beco das Carmelitas; Ladeira Santa Teresa;

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Rua Manoel Carneiro - escadaria Celeron; Amurada da Glória; Largo da Glória - Av. Augusto Severo; Ladeira da Glória - braço “A”; Praça Deodoro; Passeio Público; Palácio da República e Jardim; Rua do Catete; Largo do Machado; Palácio da Guanabara e Jardim; Palácio da Cidade; Rua do Lavradio; Rua Pedro I; Praça Tiradentes; Praça XV de Novembro / próximo às Barcas / Praça do Mercado

Municipal; Praça Marechal Ancora; Museu da Imagem e do Som / Museu Histórico Nacional - Praça XV

de Novembro; Quadrilátero Histórico - Rua Primeiro de Março / Rua Visconde de

Itaboraí / Rua do Mercado / Travessa do Comércio / Rua dos Mercadores / Rua Tocantins / Rua do Ouvidor / Rua do Rosário (trecho);

Rua Sete de Setembro / Rua do Carmo; Rua Dom Manoel / Rua Trajano de Carvalho / Rua Jacob do

Bandolim / Travessa Natividade; Palácio Tiradentes - entorno; Palácio Pedro Ernesto - em frente; Teatro Municipal - em frente; Rua do Rosário e entorno do Mercado das Flores; Largo de Santa Rita / Rua Miguel Couto; Av. Marechal Floriano (antiga Rua Larga); Transversais da Rua Marechal Floriano - lampiões-cordoalha Rua

Leandro Martins / Rua da Conceição; Instituto Rio Branco - Jardim;

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Palácio Duque de Caxias - Comando Militar do Leste; Praça em frente ao Panteão de Caxias; Praça da República - Campo de Santana; Quartel do Corpo de Bombeiros - em frente ao Campo de Santana; Prédio da Manchete - em frente (Praia do Flamengo); Quinta da Boa Vista - alameda principal e outras; Alto da Boa Vista - em frente aos Bombeiros/ na entrada da

Floresta; Cristo Redentor - estacionamento e escadaria; Largo do Boticário; Ruas em Santa Teresa; Rua de acesso ao Condomínio Pixinguinha - transversal à Av.

Pasteur; Praça General Tibúrcio / Praia Vermelha; Av. Atlântica; Praça do Lido – Copacabana; Jardim do Valongo – Centro; Parque Darke de Matos – Paquetá; Ponte dos Jesuítas – Santa Cruz; Rua da Cascata – Tijuca; Postes do entorno da estação de metrô São Francisco Xavier; Rua Frei Caneca / Rua Salvador de Sá (Praça Monumento a um

compositor); Praça General Osório - Ipanema / Rua dos Jangadeiros (trecho); Rua Gabriel Mufarrej - Alto Leblon (ultima rua antes da Av.

Niemeyer); Condomínio Pernambuco - Gávea; Rua Benjamim Batista / Praça Pio XI - Jardim Botânico; Postes na Murada São Cristovão / Colégio Pedro II; Postes antigos na residência da Gávea Pequena; Estrada do Galeão - em frente à Base Aérea do Galeão.

VIII) Disponibilizar equipes exclusivamente destinadas aos serviços de pronto atendimento, 24 (vinte e quatro) horas por dia, 07 (sete) dias por semana, ininterruptamente;

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IX) Priorizar os serviços de manutenção corretiva de pronto atendimento, imediatamente após o recebimento da solicitação pela SUBCONCESSIONÁRIA, deslocando o veículo e equipes mais próximos do local de ocorrência da situação de risco, independentemente da rota, jornada de trabalho e serviços programados para o dia;

X) Eliminar os riscos relacionados aos ativos de iluminação pública e desobstruir o local após a chegada ao local de ocorrência da situação de pronto atendimento;

XI) Sinalizar e isolar os locais de risco, quando da ocorrência de situações em que a equipe da SUBCONCESSIONÁRIA de pronto atendimento não consiga solucionar ou eliminar o risco, solicitando em seguida a equipe de manutenção apropriada e deixando um funcionário de prontidão no local, à espera da equipe especializada;

XII) Registrar a ocorrência de acidentes causados por terceiros na Rede Municipal de Iluminação Pública, por meio de registro via sistema, relatório fotográfico dos equipamentos avariados, veículos envolvidos e respectivas placas, em casos de abalroamento e preenchimento de formulário padrão previamente aprovado pelo SUBCONCEDENTE no Plano de Manutenção Corretiva.

Os referidos documentos deverão ser apresentados sob protocolo ao SUBCONCEDENTE no prazo de até 7 (sete) dias corridos.

XIII) Recuperar as instalações das unidades de iluminação pública abalroadas por terceiros, observando que:

a) Para situações em que as recuperações das instalações das unidades de iluminação pública depender de manutenção prévia de componentes da rede de distribuição de energia sob a responsabilidade da EMPRESA DISTRIBUIDORA, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá solicitá-la a execução dos serviços necessários, comunicando formalmente ao SUBCONCEDENTE, por meio do envio do registro da solicitação à EMPRESA DISTRIBUIDORA;

b) Os prazos de execução dos serviços de manutenção corretiva pela SUBCONCESSIONÁRIA apenas passarão a ser contabilizados após a conclusão da manutenção dos componentes sob a responsabilidade da EMPRESA DISTRIBUIDORA. Desta forma, somente após a conclusão das atividades da EMPRESA DISTRIBUIDORA, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá

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iniciar a manutenção dos componentes das unidades de iluminação pública.

X) Registrar ocorrência policial, junto aos órgãos competentes, quando da identificação de cargas clandestinas conectadas à Rede Municipal de Iluminação Pública, para identificação e responsabilização civil e criminal do responsável / beneficiário;

XI) Recuperar as instalações da Rede de Iluminação Pública, afetadas por atos de vandalismo, furto ou outros danos causados por terceiros. Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA registrar tais ocorrências por meio de relatório fotográfico e preenchimento de formulário padrão previamente aprovado pelo SUBCONCEDENTE no Plano de Manutenção Corretiva – PMC.

a) Os referidos documentos deverão ser apresentados sob protocolo ao SUBCONCEDENTE no prazo de até 7 (sete) dias corridos;

b) No registro sistematizado dos serviços de manutenção corretiva deverá constar a causa geradora do serviço executado (tipo de vandalismo, furto).

XII) Registrar via sistema, todos os serviços de manutenção corretiva executados, incluindo ao menos:

a) Data e horário de início e conclusão dos serviços de manutenção corretiva;

b) A mão de obra empregada;

c) Os equipamentos retirados, substituídos e instalados;

d) O cadastro do tipo de atividade de manutenção corretiva;

e) Situação geradora do serviço de manutenção corretiva (exemplo: vandalismo, furto, abalroamento, fenômeno atmosférico, dentre outros).

XIII) Registrar via sistema, serviços de manutenção corretiva, não executados devido a ameaças e restrições de acesso.

a) Caso o endereço não seja considerado nas localidades de difícil acesso aprovadas pelo SUBCONCEDENTE no Plano de Manutenção Corretiva - PMC, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá comunicar formalmente ao SUBCONCEDENTE e reprogramar os serviços de forma a não comprometer os prazos previstos;

b) Solicitações de alteração ou inclusão de endereços como localidades de difícil acesso terão tratamento específico.

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XIV) Registrar via sistema, serviços de manutenção corretiva, não executados devido à ocorrência de evento escusável. Nesta situação, competirá à SUBCONCESSIONÁRIA comunicar formalmente ao SUBCONCEDENTE, em atendimento a todas as obrigações previstas neste TERMO DE REFERÊNCIA;

XV) Registrar via sistema, quando da impossibilidade de execução dos serviços de manutenção corretiva em função da não liberação por agentes de trânsito. Neste caso, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá reprogramar os serviços em conformidade com os procedimentos e horários estabelecidos pela agência de trânsito da cidade;

XVI) Garantir a execução dos serviços de manutenção corretiva em todas as unidades de iluminação pública que já possuírem fontes de luz de tecnologia LED durante a Fase de Operação de Transição;

XVII) Garantir que em todas as manutenções corretivas das unidades de iluminação pública da Rede Municipal de Iluminação Pública inicial, que se fizer necessária, anteriormente à data prevista para troca de tecnologia definida no Plano de Modernização e Eficientização, sejam empregados materiais e componentes equivalentes aos originalmente presentes no parque antigo, observada a vedação de substituição por lâmpadas de vapor de mercúrio, durante toda a vigência da SUBCONCESSÃO;

XVIII) Garantir que, durante a Fase de Operação de Transição, sempre que houver a necessidade de manutenção em unidades de Iluminação Pública com fontes de luz de vapor de mercúrio ou luminárias obsoletas para lâmpadas de descarga, ou seja, sem materiais de reposição previstos no padrão vigente, deva ser utilizada outra tecnologia.

8.2.2.1. Prazos Relacionados à Execução da Manutenção Corretiva:

Com objetivo de garantir um elevado nível de serviço relacionado à execução da manutenção corretiva geral na Rede Municipal de Iluminação Pública, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá atender a todos os prazos definidos.

A correção das situações detalhadas na Tabela 1, deverá seguir os prazos máximos apresentados, contabilizados a partir da abertura do chamado, que poderá ser aberto pela própria SUBCONCESSIONÁRIA, por munícipes e pelo SUBCONCEDENTE mediante abertura de chamado na Central de Atendimento e/ou por identificação de irregularidades pelo Sistema de Telegestão.

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Tabela 1 – Prazos máximos para Correção de Chamados de Manutenção Corretiva

Serviço de Manutenção CorretivaGrupos de

Iluminação* 1.1, 1.2 e 2.1

Demais Vias do

Município

Localidades de Difícil Acesso

Substituição de: . elementos que sofram curto circuito 24 horas 24 horas 36 horas

Manobra de proteção do transformador ou circuito. 24 horas 24 horas 36 horas

Substituição de: . relés e bases de relés; . reatores; . muflas nas emendas de cabos.

24 horas 48 horas 72 horas

Reparo de: . fonte de luz acessa durante o dia; . fonte de luz intermitente (piscando); . fonte de luz com ruído.

24 horas 48 horas 72 horas

Substituição de: . fonte de luz queimadas; . fonte de luz quebradas; . fonte de luz com perda de eficiência.

24 horas 48 horas 96 horas

Substituição ou reposição de: . luminárias; . fusíveis, disjuntores e contactoras; . conectores, cabos, fios, vidros; . outros elementos ou componentes

de barramento de subestações e de quadros de comando de iluminação pública.

24 horas 48 horas 96 horas

Reparo de: . luminárias com cúpula ou vidro aberto. 24 horas 48 horas 96 horas

Eliminação de cargas elétricas clandestinas na rede exclusiva de iluminação pública. 24 horas 48 horas 96 horas

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Substituição de: . chave magnética; . proteção ou proteção de comando; . proteção contra surto de tensão.

24 horas 48 horas 96 horas

Recolocação de: . tampas em caixa de passagem. 24 horas 48 horas 96 horas

Supressão e realocação de postes 24 horas 48 horas 96 horas

Reparo de: . braços; . luminárias danificadas e fora do prumo.

48 horas 72 horas 108 horas

Reparo em redes subterrâneas e aéreas exclusivas iluminação pública. 48 horas 72 horas 108 horas

Reparo de: . postes danificados; . postes fora do prumo.

96 horas 96 horas 168 horas

Substituição de: . postes abalroados; . postes caídos.

96 horas 96 horas 168 horas

* As vias que fazem parte dos grupos de iluminação especificados acima estão detalhadas neste TERMO DE REFERÊNCIA.

Para os postes com altura superior a 40 (quarenta) metros, a execução do serviço de manutenção corretiva poderá se dar em até 5 (cinco) dias corridos.

Os chamados de manutenção corretiva de pronto atendimento deverão ser atendidos de imediato, efetuando-se as ações prioritárias para eliminação dos riscos e desobstrução das vias. A definição do tempo para o reparo completo da rede, oriundos do pronto atendimento e para os serviços que não estejam detalhados na Tabela 1, serão feitos com base na matriz abaixo, que foi construída levando em consideração a criticidade e complexidade dos serviços, conforme a seguir:

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Figura 1 - Relação de Criticidade x Complexidade dos Chamados

* Os prazos poderão ser estendidos a critério do SUBCONCEDENTE.

As condições para classificação em cada um dos níveis de criticidade e complexidade deverão ser aprovadas pelo SUBCONCEDENTE.

Baixa Média Alta

Prazo para reparo a ser definido entre as PARTES, observando o limite máximo de 02 dias corridos*

IXPrazo para reparo a ser definido entre as PARTES, observando o limite máximo de 07 dias corridos*

VI

Prazo para reparo a ser definido entre as PARTES, observando o limite máximo de 15 dias corridos*

III

Complexidade da Solução

Criticidade

Reparo em até06 horas

VII

Reparo em até12 horas

IV

Reparo em até24 horas

I

Reparo em até12 horas

VII

Reparo em até24 horas

V

Reparo em até48 horas

II

Nível 3

Nível 2

Nível 1

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A criticidade do serviço está relacionada ao tipo de via ou aos riscos que a ocorrência representa ao funcionamento da Rede de Iluminação Pública e à população, cujo os critérios para classificação dos níveis de criticidade deverão atender no mínimo:

I) Criticidade Nível 3:

Todos os chamados de manutenção corretiva de pronto atendimento;

Chamados que envolvam as vias dos grupos de iluminação 1.1, 1.2 e 2.1, detalhados neste Termos de Referência;

Chamados relacionados às melhorias, correções e demais alterações que são necessárias e que alteram a rotina do funcionamento da Rede Municipal de Iluminação Pública e representam riscos à população.

II) Criticidade Nível 2:

Chamados que envolvam as vias dos grupos de iluminação 1.1, 1.2, 2.1, 2.2, 2.3 e 3.1, e todas as vias de pedestres (grupos de iluminação 4.1.1, 4.1.2 e 4.2), detalhados neste Termos de Referência;

Chamados relacionados a melhorias, correções e demais alterações que são necessárias e que alteram a rotina do funcionamento da Rede de Iluminação Pública e não representam riscos à população.

III) Criticidade Nível 1:

Chamados que envolvam as vias do grupo de iluminação 3.2, detalhados neste Termos de Referência;

Chamados relacionados às melhorias, correções e demais alterações que são necessárias, mas que não alteram a rotina do funcionamento da Rede de Iluminação Pública e não representam riscos à população.

A complexidade da solução a ser aplicada está relacionada à dificuldade em executar as medidas necessárias, cujo os critérios para a classificação em cada um dos níveis de complexidade deverão atender no mínimo:

I) Alta Complexidade: a solução para fechamento do chamado envolve acionamento extraordinário de pessoal especializado e/ou equipamento para seu planejamento e/ou execução;

II) Média Complexidade: a solução para fechamento do chamado compreende uma atividade rotineira, podendo ser realizada por profissionais e/ou

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equipamentos disponíveis no quadro de funcionários e equipamentos, sendo necessário, no entanto, preparação prévia;

III) Baixa Complexidade: a solução para fechamento do chamado compreende uma atividade rotineira, podendo ser realizada por profissionais e/ou equipamentos disponíveis no quadro de funcionários e equipamentos, sendo possível realizá-la sem preparação prévia.

Para os serviços de manutenção corretiva que necessitarem de aprovação da EMPRESA DISTRIBUIDORA, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá comunicá-la formalmente com cópia para o SUBCONCEDENTE. Nesses casos, para contabilizar prazo para o atendimento da demanda, será descontado o tempo entre a comunicação inicial e a aprovação pela EMPRESA DISTRIBUIDORA.

Para os serviços de manutenção corretiva de pronto atendimento, classificados como serviços de Criticidade Nível 3, a SUBCONCESSIONÁRIA poderá apresentar justificativa técnica ao SUBCONCEDENTE, solicitando prorrogação do prazo para execução dos serviços, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir da identificação da inviabilidade de conclusão dos serviços no prazo definido neste TERMO DE REFERÊNCIA, devido a dificuldades técnicas impostas.

Nas situações de pronto atendimento devido à abalroamento de postes, caso também se faça necessária a manutenção dos componentes sob responsabilidade da EMPRESA DISTRIBUIDORA, o prazo para a realização dos serviços de manutenção corretiva apenas será contabilizado após a conclusão das atividades da EMPRESA DISTRIBUIDORA. Já as situações de pronto atendimento relacionadas aos ativos da SUBCONCESSIONÁRIA que estejam impedindo o fluxo de pedestres e veículos, deverão ser corrigidas imediatamente.

A matriz disposta acima apresenta apenas as condições mínimas a serem observadas pela SUBCONCESSIONÁRIA, que deverá elaborar versão final, a ser incluída no Plano de Manutenção Corretiva - PMC, para avaliação e emissão do Termo de Aceite pelo SUBCONCEDENTE. Para cada um dos chamados que não estiverem detalhados e para os novos que vierem a surgir ao longo da SUBCONCESSÃO, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá definir os prazos máximos para sua resolução, identificando-os necessariamente dentre um dos (nove) quadrantes da matriz – Figura 1.

Em caso de pane geral ou setorial na Rede de Iluminação Pública, causada pela falta de energia por parte da EMPRESA DISTRIBUIDORA, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá identificar o problema, e no prazo máximo de 2 (duas) horas, comunicá-lo ao

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SUBCONCEDENTE e à EMPRESA DISTRIBUIDORA, abrindo reclamação e se responsabilizando pelo acompanhamento dos prazos de execução das correções.

8.2.2.2. Plano de Manutenção Corretiva - PMC:

Para que o SUBCONCEDENTE possua maior controle acerca dos procedimentos e principais características dos serviços que serão executados relacionados à manutenção corretiva e serviços de pronto atendimento, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar o Plano de Manutenção Corretiva – PMC, que será incorporado ao Plano de Operação de Transição - POT, atualizado e incorporado ao Plano de Operação Definitiva – POD, para ser utilizado como base ao longo de toda a vigência da SUBCONCESSÃO. Nele, deverá constar a estratégia detalhada para atendimento do escopo e dos prazos, sempre seguindo os parâmetros mínimos.

O Plano de Manutenção Corretiva – PMC deve conter, no mínimo:

a) O detalhamento das localidades de difícil acesso, discriminando o quantitativo de fontes de luz localizadas na área;

b) O desenho da operação, incluindo: os processos para execução dos serviços de manutenção corretiva

gerais previstos; os processos para execução dos serviços de manutenção corretiva de

pronto atendimento.

c) Os prazos para atendimento aos chamados de manutenção corretiva;

d) A matriz definitiva de criticidade x complexidade, para resolução dos chamados de manutenção corretiva de pronto atendimento e outros que não estejam previstos na lista de atividades de manutenção corretiva gerais;

e) Proposta de formulário padrão para preenchimento em caso de ocorrência de acidentes causados por terceiros nas unidades de iluminação pública;

f) A estrutura básica dos recursos humanos, técnicos e operacionais para a execução dos serviços de manutenção corretiva geral e de pronto atendimento;

g) Plano de treinamento das equipes de manutenção corretiva; e

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h) Manuais com o detalhamento de todos os Procedimentos Operacionais Padrão - POPs envolvidos na manutenção corretiva.

8.3. OPERAÇÃO DO CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL – CCO:

O Centro de Controle Operacional – CCO a ser implantado e operado pela SUBCONCESSIONÁRIA deverá garantir o gerenciamento e controle integrado dos serviços relacionados à operação e manutenção, modernização e eficientização das unidades de iluminação pública, à iluminação especial, ao Sistema de Telegestão, aos serviços complementares e a implantação, operação e manutenção das unidades “Smart Rio”, subsidiando o atendimento e suporte técnico ao longo de toda a SUBCONCESSÃO.

Para início da Fase de Operação de Transição, o Centro de Controle Operacional - CCO deverá conter as condições mínimas necessárias ao atendimento das atividades previstas nesta fase. Passado este período, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá adequar a operação do CCO à todas as exigências e obrigações previstas na Fase de Implantação Definitiva, ao longo de toda a SUBCONCESSÃO.

Para o atendimento das atividades previstas ao longo da SUBCONCESSÃO, deverá ser implantado no CCO o Sistema Central de Gerenciamento e demais softwares relacionados à:

Gestão dos Ativos; Gestão de Chamados (Central de Atendimento); Gestão da Operação; Gestão do Sistema de Telegestão; Gestão de Desempenho; Gestão de Projetos; Gestão do Consumo de Energia Elétrica.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Providenciar a instalação do CCO;

II) Instalar ambientes de apoio do CCO, contemplando a execução de adequações civis, elétricas, lógicas e de refrigeração que se fizerem necessárias, além do fornecimento e instalação de toda infraestrutura de tecnologia da informação;

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III) Disponibilizar todos os materiais, sistemas, equipamentos, bem como mão de obra, devidamente treinada, necessários ao desenvolvimento das atividades rotineiras de operação do CCO;

IV) Atender a todos os chamados de manutenção corretiva, advindos da população ou do SUBCONCEDENTE;

V) Implantar no CCO soluções de tecnologia da informação que possibilitem minimamente:

a) Disponibilizar acesso integral e em tempo real ao SUBCONCEDENTE e outros órgãos municipais autorizados pelo SUBCONCEDENTE, aos dados do CCO, por meio de acesso ao sistema e da emissão de relatórios dinâmicos e em mapas temáticos, para monitoramento e controle dos serviços realizados;

b) Possuir controle e restrições de acesso, garantir a padronização e validação dos dados e possuir uma gama completa de opções de consultas e relatórios, de forma a permitir o total monitoramento das atividades contratadas pelo SUBCONCEDENTE;

c) Utilizar plataformas de software, tipos de arquivos e aplicativos amplamente utilizados no mercado e devidamente licenciados, com capacidade para processamento georreferenciado;

d) Permitir a exportação de dados para aplicativos comerciais de produção de documentos (Word/Excel) e outros bancos de dados (Access/SQL Server/Oracle) e quando aplicável para aplicativos CAD e/ou GIS;

e) Prover interface em língua portuguesa e como uma de suas funções, a possibilidade de interface de dados com outras soluções de tecnologia da informação, que possam vir a ser agregadas à solução de iluminação pública.

f) Garantir a adoção de práticas de segurança da informação baseadas em ISO 27000 e práticas de gerenciamento contempladas no Information Tecnology Infrastructure Library – ITIL v3 e ISO 20.000, obtendo as respectivas certificações no prazo máximo de 4 (quatro) anos, contados a partir da data de início da Fase de Operação de Transição;

g) Garantir a continuidade da operação, através de instalação de sistema de fornecimento ininterrupto de energia, quando da falta de fornecimento de energia elétrica, garantindo funcionamento total dos

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equipamentos e sistemas da Central de Atendimento, gestão da operação e gestão do Sistema de Telegestão;

h) Garantir o sigilo de todas as informações recebidas no CCO, as quais não poderão ser copiadas, reproduzidas, publicadas, divulgadas de qualquer forma ou meio, a não ser para o SUBCONCEDENTE e para as necessidades exclusivas dos trabalhos da SUBCONCESSIONÁRIA;

i) Atualizar de forma contínua, durante todo o período da SUBCONCESSÃO, todos os equipamentos, sistemas e estrutura física do CCO, considerando o perfil da vida útil de cada tecnologia, contemplando o período de obsolescência e o índice de disponibilidade para uso de cada equipamento (incluindo redundância de equipamento sempre que necessário);

j) Armazenar durante todo o período de vigência da SUBCONCESSÃO, todos os bancos de dados, informações e documentações associadas à operação do CCO, devendo estes serem repassados ao SUBCONCEDENTE, em qualquer tempo, quando solicitado, e integralmente ao final da SUBCONCESSÃO.

8.3.1. Gestão de Ativos:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA implantar no CCO um sistema que contenha o Cadastro de Iluminação Pública, que permita o gerenciamento dos ativos administrados pela SUBCONCESSIONÁRIA.

O sistema deverá contemplar uma base de dados georreferenciada (GIS - Geographic Information System) de todos os ativos sob responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA, a qual será utilizada como base de informações às demais soluções do CCO. A solução a ser implantada deverá permitir extrair dados em formato compatível com o sistema empregado pelo Instituto Pereira Passos – IPP.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Disponibilizar e gerenciar o Cadastro de Iluminação Pública em bases de dados georreferenciadas (GIS - Geographic Information System), garantindo:

a) padronização e validação dos dados;b) utilização dos sistemas de coordenadas adotados no Brasil, contendo

ferramentas de conversão entre estes.

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II) Realizar a manutenção das bases de dados;

III) Registrar no sistema de gerenciamento de ativos:a) Cadastro de Iluminação Pública;b) imagens, documentos anexos e pesquisas temáticas;c) dados que permitam a determinação da vida útil dos ativos.

IV) Implantar sistema de gestão de ativos que possibilite no mínimo:

a) automatizar a gestão e alimentação do Cadastro de Iluminação Pública a cada evento ou intervenção realizada, mantendo um histórico de intervenções;

b) disponibilizar amplo conjunto de opções de consultas e geração de relatórios dinâmicos, incluindo a emissão de mapas em diversas escalas e consultas sobre os dispositivos instalados nas unidades de iluminação pública e as suas principais propriedades;

c) incluir um número indeterminado de novas camadas, temas e imagens, e permitir a elaboração de análises e estudos com os dados do Cadastro de Iluminação Pública, através de pesquisas gráficas e/ou alfanuméricas;

d) visualizar todas as unidades de iluminação pública cadastradas em mapas da cidade, áreas de planejamento, regiões administrativas, bairros, logradouros, com correlacionamento direto entre esta localização e o número de identificação de cada unidade de iluminação pública;

e) importar e exportar dados para aplicativos comerciais de CAD, GIS, bancos de dados e para a produção de documentos (MS-Office);

f) configurar dados específicos de cada dispositivo instalado nas unidades de iluminação pública.

8.3.2. Central de Atendimento:

A Central de Atendimento deverá ser apoiada pelo sistema de gestão de chamados, operando 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana, funcionando em tempo real e de forma integrada com os demais sistemas por ela implantados. A Central de Atendimento deverá registrar os chamados relacionados às unidades de iluminação pública solicitados pelo SUBCONCEDENTE ou pela população.

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Através da Central de Atendimento, a população e o SUBCONCEDENTE poderão realizar:

a) Abertura de chamados de manutenção corretiva geral e de pronto atendimento na REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

b) Registro de reclamações dos serviços executados pela SUBCONCESSIONÁRIA;

c) Solicitação de informações.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar na Central de Atendimento outros dois canais de atendimento aos cidadãos e ao SUBCONCEDENTE:

Portal de autosserviço online; Aplicativo móvel (smartphones ou tablets).

Os chamados relacionados aos serviços do Objeto da SUBCONCESSÃO serão redirecionados da Central de Atendimento do SUBCONCEDENTE – 1746 à Central de Atendimento da SUBCONCESSIONÁRIA. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá adequar-se até o início da Fase de Operação de Transição, incluindo seus sistemas, para o recebimento dos chamados, arcando com todos os investimentos, realizando as alterações que se fizerem necessárias e desenhando os novos protocolos de atendimento e integração entre a Central de Atendimento do SUBCONCEDENTE – 1746 e a Central de Atendimento da SUBCONCESSIONÁRIA.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Garantir a operação da Central de Atendimento durante 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana;

II) Disponibilizar canais específicos de atendimento, garantido canal telefônico para ligações gratuitas (0800 ou um ramal direto) com origem de telefones fixos ou celulares, portal de autosserviço online e aplicativo móvel (abertura de chamados via smartphones ou tablets);

III) Manter posição de atendimento com seu pessoal durante 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana, de forma ininterrupta;

IV) Disponibilizar mão de obra para ocupação das posições de atendimento, em quantidade adequada, conforme turnos de trabalho, para atendimento da demanda de chamados da SUBCONCESSÃO;

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V) Disponibilizar um canal de atendimento direto para os órgãos da Administração Municipal, garantindo a disponibilidade de um link de dados ponto a ponto para o acesso permanente aos dados da Central de Atendimento à Ouvidoria do município;

VI) Garantir acesso ao SUBCONCEDENTE via sistema, portal web ou outra solução via internet, dos registros de serviços em andamento e do tempo decorrido desde sua abertura;

VII) Garantir a manutenção do histórico de registro dos chamados desde a abertura até o fechamento do chamado, com a descrição das atividades desenvolvidas durante o processo;

VIII) Garantir a prestação do atendimento de maneira cortês;

IX) Gerenciar e manter registro dos prazos para resolução completa dos chamados;

X) Implantar no CCO sistema de gestão de chamados, que possibilite no mínimo:

a) Definir níveis de criticidade dos chamados;

b) Tratar os chamados por meio da associação de níveis de prioridade, da urgência e do impacto, conforme os níveis de criticidade e complexidade estabelecidos;

c) Priorizar e alocar os chamados de manutenção corretiva;

d) Receber os chamados de falhas, incidentes, não conformidades, solicitações de serviço e solicitações adicionais via Unidade de Resposta Audível - URA;

e) Gerenciar os prazos para resolução dos chamados;

f) Consultar e gerar relatórios gerenciais e estatísticas de todos os chamados dos serviços cadastrados;

g) Disponibilizar o controle de horas de operação do próprio sistema;

h) Controlar dependências para o andamento do chamado;

i) Realizar pesquisas de satisfação, conforme detalhado no Quadro de Indicadores de Desempenho;

j) Registrar todos os indicadores de desempenho relacionados à Central de Atendimento e ao cumprimento dos prazos de manutenção;

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k) Gerar automaticamente um único número de registro ao atendimento de cada solicitação recebida. Através do controle do número de série e dos horários de atendimento, deverá ser registrado o tempo real gasto naquele atendimento para fins de apuração dos indicadores de desempenho relacionados, conforme detalhado no Quadro de Indicadores de Desempenho;

l) Disponibilizar o controle de horas de operação do próprio sistema.

8.3.3. Gestão da Operação:

Por meio da gestão da operação a SUBCONCESSIONÁRIA deverá garantir o planejamento e dimensionamento, despacho e encerramento, registro, atualização e documentação de ordens de serviço de manutenção corretiva, preventiva e de execução de projetos de modernização e eficientização, iluminação especial, implantação do Sistema de Telegestão e serviços complementares.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Implantar sistema de gestão da operação, que possibilite minimamente o:

a) integrar com o sistema de gestão de chamados implantado na Central de Atendimento, disponibilizando as informações necessárias para registro no sistema operado na Central de Atendimento com pelo menos:

momento de ocorrência de falhas; mensuração do tempo para realização dos serviços de

manutenção corretiva.

b) Permitir o gerenciamento em tempo real dos serviços e funcionamento das unidades de iluminação pública, com o exato controle de dados;

c) Registrar, acompanhar e controlar todos os chamados e intervenções realizadas, devidamente codificadas, relacionando suas causas, medidas corretivas e a identificação da equipe interventora, de tal forma que possam ser emitidos relatórios gerenciais com análises estatísticas;

d) Monitorar, em tempo real, os veículos e as equipes de campo em todo o percurso até sua chegada à base operacional;

e) Registrar as pendências na execução dos serviços ou de serviços necessários de terceiros;

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f) Garantir todos os procedimentos de segurança necessários à conservação, preservação e recuperação dos dados, para funcionamento 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana, contingência e proteção contra falta de energia, velocidade e conectividade compatível com o dimensionamento do sistema;

g) Identificar a localização das equipes de forma georreferenciada, otimizando o despacho automático de serviços de acordo com sua proximidade, disponibilidade e ferramental;

h) Enviar comandos às equipes de campo por meio da transmissão de dados aos dispositivos móveis, dotados de GPS e rede de comunicação de dados, devendo em seguida a equipe de campo apontar as informações de restabelecimento dos defeitos;

i) Retornar ao CCO as informações apontadas pelas equipes de campo, contendo os dados do serviço executado, permitindo a correta apuração dos indicadores de qualidade de serviço;

j) Realizar o planejamento das rotas;

k) Gerenciar a carga de trabalho de cada equipe;

l) Configurar processos de execução de cada tipo de serviços;

m) Gerenciar o tempo de resposta e solução baseado nas definições de prioridades;

n) Integrar os registros realizados pelas equipes de campo via dispositivos móveis;

o) Registrar as pendências na execução dos serviços ou de serviços necessários de terceiros;

p) Gerar alarmes caso os chamados abertos estejam fora dos prazos de execução acordados;

q) Atualizar o Cadastro de Iluminação Pública a partir de eventos ou intervenções realizadas, mantendo o respectivo histórico de intervenções;

r) Monitorar em tempo real, de forma ininterrupta, 24 (vinte e quatro) horas diariamente, 7 (sete) dias por semana, de:

quantidade de equipes disponíveis; tipo de veículo e/ou equipamento disponível; composição da equipe;

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volume de serviços pendentes, em execução e executados da equipe;

posição geográfica da equipe; início de deslocamento; localização do serviço; data e hora da execução do serviço; tempo de execução do serviço; serviços realizados e a quantidade.

8.3.4. Gestão do Sistema de Telegestão:

É de responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA, centralizar e gerir, no Centro de Controle Operacional, no mínimo, 70% das fontes de luz que contarão com o Sistema de Telegestão e das redes de comunicação com o CCO.

O Sistema de Telegestão deverá utilizar-se de soluções tecnológicas para análise e permitir a atuar remotamente em tempo real para o controle, monitoramento, configuração, envio de comando às fontes de luz contempladas com a telegestão, além de executar as ações necessárias para resolução de ocorrências e restabelecer as condições normais de operação.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Disponibilizar acesso (incluindo ponto de conexão da rede) ao SUBCONCEDENTE a todos os alertas e análises gerados pelo Sistema de Telegestão implantado;

II) Implantar soluções tecnológicas que possibilitem no mínimo:

a) Fornecer uma visão geral das fontes de luz e demais componentes da telegestão, com capacidade de supervisão, medição e controle em tempo real, de forma ininterrupta, 24 (vinte e quatro) horas diariamente, 7 (sete) dias por semana;

b) Possibilitar o acionamento de equipes de campo para correção de incidentes e problemas identificados nos ativos com telegestão via sistema, atualizando o CCO sobre o status do atendimento;

c) Possibilitar o acionamento via sistema, de equipes de campo para reparo de conectividade da telegestão, em casos em que o Sistema de Telegestão apresentar falha, oscilação ou indisponibilidade;

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d) Registrar o momento exato do retorno ao funcionamento, controlando todo o tempo de indisponibilidade do Sistema de Telegestão.

III) Garantir que o software do Sistema de Telegestão implantado atenda aos requisitos técnicos e funcionais estabelecidos;

IV) Assegurar que os componentes utilizados e procedimentos adotados para o cabeamento de rede do CCO, obedeçam às normas EIA/TIA 568.C2, EIA/TIA 569.B, EIA/TIA 606.A e ABNT NBR 14565.

8.3.5. Gestão do Desempenho:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA gerir e monitorar todos os serviços realizados durante a vigência da SUBCONCESSÃO e deverá promover a gestão de desempenho, com suporte de sistemas informatizados.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá garantir que a gestão de desempenho contemple todas as medições e avaliações parciais dos indicadores de desempenho exigidos, além de outros que possam ser inclusos, quando da revisão periódica do Quadro de Indicadores de Desempenho.

Para registro e acompanhamento dos indicadores de desempenho estabelecidos para a SUBCONCESSÃO deverão ser gerados Relatórios Parciais de Avaliação de Indicadores, que deverão ser apresentados ao SUBCONCEDENTE.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Monitorar e garantir o cumprimento dos indicadores de desempenho previstos no Quadro de Indicadores de Desempenho, no que se refere a prazos de execução de serviços, qualidade, disponibilidade e desempenho dos serviços da SUBCONCESSÃO;

II) Encaminhar mensalmente ao SUBCONCEDENTE, o Relatório Parcial de Avaliação de Indicadores, gerado pelo sistema;

III) Garantir que o Relatório Parcial de Avaliação de Indicadores contemple todas as medições e avaliações parciais dos indicadores de desempenho, além de outros que possam ser inclusos, quando da revisão periódica do Quadro de Indicadores de Desempenho;

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IV) Implantar soluções de tecnologia da informação, que possibilitem no mínimo:

a) Gerar os Relatórios Parciais de Avaliação de Indicadores;

b) Registrar, além dos dados necessários à medição dos indicadores de desempenho constantes no Quadro de Indicadores de Desempenho, ao menos:

estágios dos chamados por data de vencimento; reincidência de reclamações; taxa de falha por tipo de material.

8.3.6. Gestão de Projetos:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA elaborar e gerenciar todos os projetos relacionados à modernização e eficientização, iluminação especial, Sistema de Telegestão e serviços complementares.

Para aprovação dos projetos, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá adequar-se aos procedimentos e prazos definidos, em conformidade também com os procedimentos de submissão à aprovação junto à EMPRESA DISTRIBUIDORA e demais órgãos competentes.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Garantir a implantação de sistema de gestão de projetos que permita no mínimo:

a) Elaborar os projetos de forma gráfica, com recursos CAD e utilizando a base GIS;

b) Geração de plantas para execução dos projetos que possam ser impressas ou gravadas em formato digital;

c) Registro e controle de projetos submetidos à aprovação;

d) Acompanhamento e apuração de prazos de aprovação de projetos pelo SUBCONCEDENTE;

e) Acompanhamento e apuração de prazos de aprovação de projetos pela EMPRESA DISTRIBUIDORA e demais órgãos competentes;

f) Monitoramento dos projetos em execução;

g) Registro dos projetos executados;

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h) Gestão dos custos;

i) Integração com o sistema de gestão de ativos, para sua atualização ao final da execução de cada projeto.

II) Garantir a consistência das informações técnicas e cadastrais de todos os projetos elaborados.

8.3.7. Gestão do Consumo de Energia Elétrica:

A partir do início da Fase de Operação de Transição a SUBCONCESSIONÁRIA deverá assumir a responsabilidade pelo pagamento da conta de energia relacionada ao consumo de energia da Rede Municipal de Iluminação Pública e demais dispositivos instalados para o Sistema de Telegestão.

Caberá a SUBCONCESSIONÁRIA a gestão do consumo de energia elétrica e promover o acompanhamento, controle e gestão das faturas de energia elétrica exclusivas da Rede Municipal de Iluminação Pública, para alcance da meta mínima de 50% de redução no consumo de energia.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Realizar o acompanhamento, verificação, controle e conferência mensal das faturas de energia elétrica exclusivas da Rede Municipal de Iluminação Pública;

II) Disponibilizar ao SUBCONCEDENTE acesso integral aos dados das faturas de energia elétrica;

III) Confrontar o valor tarifado pela EMPRESA DISTRIBUIDORA com o valor da conta teórica de iluminação pública, tendo como base o cadastro de iluminação pública e a medição do consumo de energia em unidades de iluminação pública contempladas pelo Sistema de Telegestão e/ou com equipamentos de medição, se for o caso:

a) Para as unidades de iluminação pública, cujo consumo de energia seja calculado por estimativa deve-se considerar o tempo de funcionamento diário de 11 (onze) horas e 31 (trinta e um) minutos, e para os logradouros que necessitem de iluminação permanente (túneis), o tempo de acendimento a ser considerado é de 24h (vinte e quatro)

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horas por dia, até que se faça novo estudo do tempo de acendimento da Cidade do Rio de Janeiro ou alteração da norma legal;

b) Caso identificada divergência entre o valor da fatura e o valor teórico calculado, deverão ser tomadas todas as providências para alterações cadastrais dos ativos de iluminação pública junto à EMPRESA DISTRIBUIDORA.

IV) Fornecer à EMPRESA DISTRIBUIDORA relatórios técnicos dos ensaios realizados em laboratórios credenciados e creditados junto à EMPRESA DISTRIBUIDORA para homologação das medições de consumo de energia em unidades de iluminação pública contempladas pelo Sistema de Telegestão ou outros equipamentos de medição;

V) Garantir que a EMPRESA DISTRIBUIDORA considere as informações cadastrais atualizadas dos ativos de iluminação pública para fins de cobrança e pagamento dos custos de energia elétrica consumida pela Rede Municipal de Iluminação Pública;

VI) Implantar sistema informatizado que possibilite no mínimo:

a) Registrar e acompanhar a evolução dos valores das faturas de energia ao longo da vigência da SUBCONCESSÃO;

b) Simular a conta mensal de energia de iluminação pública da cidade com base no número de fontes de luz cadastrados;

c) Emitir relatórios da energia consumida (kWh) e da despesa com energia (R$) exclusiva de iluminação pública por área de planejamento, região administrativa, bairro ou logradouro;

d) Gerar relatórios sobre a evolução da tarifa da EMPRESA DISTRIBUIDORA e valores das bandeiras tarifárias, separados da fatura;

e) Permitir consulta de histórico das substituições com informação sobre o que foi retirado e o que foi instalado, com identificação detalhada do local.

f) Simular o consumo de energia da Rede Municipal de Iluminação Pública para diferentes regimes operacionais (pontos apagados segundo programação definida em determinados dias, pontos apagados em determinados horários, noites mais curtas e noites mais longas em função das estações do ano e simulação de medidas diversas de eficiência energética);

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g) Simular tendências de meses com bandeiras tarifárias para estimativa de faturas para os meses seguintes;

h) Armazenar banco de dados e informações históricas, permitindo a geração de relatórios sobre o consumo de energia elétrica de iluminação pública, estimado e medido pelo Sistema de Telegestão e outros equipamentos de medição homologados pela EMPRESA DISTRIBUIDORA.

VII) Fornecer acesso a usuários, indicados pelo SUBCONCEDENTE, ao sistema mencionado no item anterior e enviar mensalmente relatórios digitais que permitam controle e acompanhamento da gestão do consumo de energia elétrica da Rede Municipal de Iluminação Pública.

8.3.8. Centro de Controle Operacional – CCO para Operação na Fase de Operação de Transição:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA implantar o CCO, dimensionado para as projeções do volume de serviços que serão executados e as respectivas necessidades de coordenação e gestão durante a Fase de Operação de Transição.

Nessa Fase de Operação de Transição, as instalações civis, equipamentos e sistemas implantados, e mão de obra contratada, deverá ser suficiente para promover no mínimo:

Gestão dos ativos de iluminação pública registrados no Cadastro de Iluminação Pública Inicial;

Operação da Central de Atendimento para atendimento aos chamados de manutenção corretiva abertos;

Gestão da operação, por meio do planejamento e dimensionamento, despacho e encerramento, registro, atualização e documentação de ordens de serviço de manutenção corretiva e preventiva na rede de iluminação pública;

Gestão de desempenho, a partir do registro e monitoramento de medições e avaliações parciais dos indicadores de desempenho;

Gestão do consumo de energia elétrica, por meio do acompanhamento, controle e gestão das faturas de energia elétrica exclusivas da Rede Municipal de Iluminação Pública.

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A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Executar as adequações da infraestrutura civil, incluindo ações de modificação civil do local definido para implantação do CCO, para atendimento às necessidades e modelo de operação definidos para a Fase Operacional de Transição;

II) Disponibilizar equipe técnica e de gestão mínima para operação do CCO durante a Fase de Operação de Transição;

III) Implantar os equipamentos, materiais e mobiliários para acomodação da equipe técnica e de gestão dimensionada para a Fase de Operação de Transição;

IV) Implantar os equipamentos de tecnologia da informação, incluindo a acomodação física e instalação dos ativos de tecnologia da informação mínimos para atendimento às necessidades da Fase de Operação de Transição, abrangendo:

a) Computadores / notebooks;b) Monitores;c) Multifuncionais / impressoras;d) Funcionários;e) Switches, roteadores, painéis de conexão de cabos;f) Cabeamento, racks, unidade de fita para backup;g) Sistema de fornecimento ininterrupto de energia (nobreaks, grupo

gerador);h) Links de internet.

V) Implantar sistemas da informação, abrangendo customizações e configurações dos sistemas de informação definidos para suporte à Fase de Operação de Transição, relacionados à:

a) Gestão dos Ativos;b) Gestão de Chamados (Central de Atendimento);c) Gestão da Operação;d) Gestão de Desempenho;e) Gestão do Consumo de Energia Elétrica.

8.3.8.1. Plano de Operação do Centro de Controle Operacional - POC:

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Para que a SUBCONCEDENTE possua maior controle acerca das principais características e procedimentos relacionados à implantação e operação do CCO para a Fase de Operação de Transição, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar o Plano de Operação do Centro de Controle Operacional – POC, que será incorporado ao Plano de Operação de Transição - POT.

O Plano de Operação do CCO – POC deverá ser atualizado para início da Fase de Implantação Definitiva, incorporando as características do CCO em caráter definitivo, contemplando todas as mudanças e expansões que se fizerem necessárias relacionadas a execução dos projetos de modernização e eficientização de 100% da Rede Municipal de Iluminação Pública, iluminação especial, Sistema de Telegestão e serviços complementares. O POC atualizado será incorporado ao Plano de Operação Definitiva - POD, para ser utilizado como base ao longo de toda a vigência da SUBCONCESSÃO.

No Plano de Operação do Centro de Controle Operacional – POC a ser incorporado ao Plano de Operação de Transição – POT, deverá ser apresentada estratégias, equipamentos e estrutura de pessoal para implantação e operação do CCO durante a Fase de Operação de Transição, incluindo no mínimo:

I) Cronograma de implantação do CCO, abrangendo:a) Instalação e adequações da infraestrutura civil;b) Implantação dos equipamentos, materiais e mobiliário;c) Implantação dos equipamentos de tecnologia da informação;d) Implantação dos sistemas e soluções de tecnologia da informação.

II) Dimensionamento e detalhamento dos cargos da equipe de operação do CCO;

III) Especificações técnicas, ao menos, dos sistemas relacionados à:a) Gestão dos Ativos;b) Gestão de Chamados;c) Gestão da Operação;d) Gestão de Desempenho;e) Gestão do Consumo de Energia Elétrica.

IV) Especificações técnicas dos equipamentos de tecnologia da informação para o CCO, incluindo no mínimo:

a) Microcomputadores / notebooks;b) Monitores;c) Multifuncionais / impressoras;

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d) Funcionários;e) Switches, roteadores, painéis de conexão de cabos;f) Cabeamento, racks, unidade de fita para backup;g) Sistema de fornecimento ininterrupto de energia (nobreaks, grupo gerador);h) Links de internet.

V) Programa de segurança da informação, garantindo a implantação de ações de:

a) Integridade: proteção à alterações e/ou exclusões indevidas de informações;

b) Confidencialidade: limitação do acesso apenas para aos usuários autorizados e com perfis de acesso definidos;

c) Conformidade: atendimentos às regras e leis associadas;

d) Disponibilidade: garantia do acesso sempre disponível aos usuários que possuem autorização.

VI) Plano alternativo de contingência para operação do CCO caso haja alguma falha nos sistemas implantados;

VII) Plano de treinamento da equipe de operação do CCO;

VIII) O desenho da operação, incluindo os processos para execução dos procedimentos do CCO, incluindo manuais com todos os Procedimentos Operacionais Padrão - POPs envolvidos.

IX) Mapeamento das principais partes interessadas impactadas pelo escopo da SUBCONCESSÃO (como por exemplo: cidadãos, SUBCONCEDENTE, órgãos da administração municipal, VERIFICADOR INDEPENDENTE, etc.) e definição de mecanismos para recebimentos e avaliação / resolução de reclamações (exemplo: central de atendimento e e-mail corporativo).

A operação completa da Rede Municipal de Iluminação Pública, envolvendo a gestão dos procedimentos de modernização e eficientização, iluminação especial, Sistema de Telegestão, serviços complementares e serviços “Smart Rio”, bem como a manutenção dos novos ativos, demandará uma estrutura mais robusta para o CCO. Posto isto, no Plano de Operação do CCO – POC a ser atualizado e incorporado ao POD, deverão ser apresentadas as estratégias, equipamentos, estrutura de pessoal para implantação e operação do CCO definitivo, incluindo no mínimo:

I) Cronograma de implantação do CCO definitivo, abrangendo:

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a) Adequações e expansões da infraestrutura civil;b) Adequações e implantação de novos equipamentos, materiais e

mobiliário;c) Adequações e implantação de novos equipamentos de tecnologia da

informação;d) Adequações e implantação de novos sistemas e soluções de tecnologia

da informação.

II) Redimensionamento e detalhamento dos cargos da equipe de operação do CCO definitivo;

III) Especificações técnicas, pelo menos, dos sistemas relacionados à:a) Gestão do Sistema de Telegestão;b) Gestão de Projetos.

IV) Especificações técnicas dos equipamentos adicionais de tecnologia da informação a serem instalados no CCO definitivo, em conformidade com todas as necessidades de expansão do CCO, bem como com a implantação do Sistema de Telegestão, atendendo aos requisitos mínimos exigidos;

V) Plano de treinamento da equipe de operação do CCO definitivo;

VI) Redesenho da operação e desenho de novos processos, incluindo os processos para execução dos procedimentos do CCO definitivo, incluindo manuais com todos os Procedimentos Operacionais Padrão - POPs envolvidos;

VII) Revisão e atualização do programa de segurança da informação.

8.4. GESTÃO DE MATERIAIS:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá assumir a responsabilidade pela gestão de todos os materiais e equipamentos que compõem a Rede Municipal de Iluminação Pública, cabendo a ela efetuar o controle das aquisições dos materiais novos e dos retirados da área da SUBCONCESSÃO, assim com como seguir as especificações técnicas elaboradas pela RIOLUZ estabelecendo e mantendo procedimentos técnicos para garantir a qualidade dos materiais, fabricantes e fornecedores.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

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I) Implantar sistema de gestão de materiais que possibilite no mínimo:

a) Gerenciar o cadastro de materiais, fornecedores e serviços;

b) Administração de compras de materiais e de contratação de obras e serviços;

c) Gestão de fornecimento de materiais;

d) Inventário físico de estoque (anual, rotativo, amostral);

e) Previsão e planejamento de materiais, incluindo gestão de estoques de segurança e pontos de ressuprimento, consolidação das necessidades, administração de almoxarifados;

f) Gestão de armazenamento (localização dos itens de estoque, gestão e controle de recebimento, armazenamento, coleta e expedição, gestão da carga da equipe de trabalho do armazém);

g) Controle de materiais retirados da área de SUBCONCESSÃO;

h) Controle de materiais em trânsito (utilizado pelas equipes de campo para execução das manutenções preventivas e corretivas).

II) Garantir que as especificações técnicas dos materiais aplicados na Rede Municipal de Iluminação Pública sigam os padrões definidos pelas Normas da RIOLUZ;

III) Disponibilizar ao SUBCONCEDENTE, a qualquer tempo, toda documentação solicitada nas etapas de aquisição dos materiais desde a emissão do pedido até seu recebimento;

IV) Garantir e facilitar, a qualquer momento, a inspeção pelo SUBCONCEDENTE, seja no almoxarifado da SUBCONCESSIONÁRIA, ou dos fabricantes, ou distribuidores, seja em campo, na rede ou nos veículos próprios ou subcontratados;

V) Apresentar, quando da inspeção pelo SUBCONCEDENTE dos materiais adquiridos pela SUBCONCESSIONÁRIA, os seguintes documentos:

a) Cópia do pedido junto ao fabricante/fornecedor;

b) Cópia do aceite do pedido pelo fabricante/ fornecedor;

c) Carta do fabricante quanto ao cumprimento dos quesitos: prazo de entrega garantia e atendimento às especificações.

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VI) Arcar com todas as despesas decorrentes das inspeções técnicas, inclusive aquelas decorrentes de ensaios, exceto as despesas referentes à aferição do VERIFICADOR INDEPENDENTE;

VII) Manter todos os procedimentos necessários para garantir plena rastreabilidade e controle da qualidade dos materiais.

8.4.1. Gestão de Estoque:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA definir as políticas de estoque, bem como políticas de ressuprimento para os itens básicos que serão adotados ao longo da SUBCONCESSÃO. Para isto, deverá ser desempenhada a gestão de estoques, abrangendo a segmentação das famílias de materiais a serem estocados, definição de estoque mínimo, estoque de segurança, estoque máximo e pontos de ressuprimento para suportar os serviços de iluminação pública.

8.4.1.1. Almoxarifado:

É obrigação da SUBCONCESSIONÁRIA, disponibilizar um almoxarifado exclusivo, para atender a demanda de reposição de materiais e equipamentos, bem como garantir o armazenamento de estoque e materiais retirados da área de SUBCONCESSÃO, que se fizerem necessários em decorrência da execução dos serviços. A definição da localização do almoxarifado também ficará sob a responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA, observando os prazos e indicadores de desempenho relacionados ao atendimento aos chamados de iluminação pública.

Para o correto dimensionamento da área do almoxarifado, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá considerar o volume ocupado pelo estoque operacional estimado e o de retorno dos materiais retirados em campo. Além disso, o almoxarifado deverá dispor de área coberta, de local para uso da fiscalização do SUBCONCEDENTE e espaço destinado exclusivamente ao depósito temporário dos materiais e ou resíduos enquadrados como crimes ambientais tipificados em leis.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Dispor de equipamentos que garantam o devido acondicionamento e movimentação dos materiais, com prateleiras, pallets, armários, empilhadeira,

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carrinho porta pallets, balanças, bancadas para testes de componentes das unidades de iluminação pública;

II) Dispor de mão de obra para os serviços de movimentação;

III) Dispor de sistema de controle de estoque e movimentação de materiais;

IV) Dispor de equipamentos de informática, linha telefônica e funcionários habilitados e com dedicação exclusiva para operar o sistema de controle de estoque e movimentação de materiais em seu poder;

V) Armazenar de forma adequada e apartada, de maneira a garantir a integridade, a conservação e o controle de todos os materiais novos ou retirados da rede municipal de iluminação pública;

VI) Garantir o livre acesso ao SUBCONCEDENTE, a qualquer momento, aos depósitos de materiais da SUBCONCESSIONÁRIA para controle das exigências requeridas e acompanhamento das atividades extraordinárias e rotineiras;

VII) Garantir a execução dos procedimentos relacionados à triagem, tratamento, reutilização, descarte, entre outros, conforme especificado no Plano de Descarte de Materiais – PDM.

8.4.1.2. Plano de Gestão de Estoque - PGE:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar o Plano de Gestão de Estoque – PGE, que será incorporado ao Plano de Operação de Transição – POT, atualizado e incorporado ao Plano de Operação Definitiva – POD, para ser utilizado como base ao longo de toda a vigência da SUBCONCESSÃO. Nele, deverá conter estratégias detalhadas para realização dos procedimentos relacionados.

No PGE, deverão ser apresentados no mínimo:

I) O desenho da operação, incluindo os processos para execução dos procedimentos de gestão de estoques;

II) A estrutura básica dos recursos humanos, técnicos e operacionais para a execução dos serviços de manutenção corretiva e de pronto atendimento;

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III) A segmentação das famílias de materiais de iluminação pública estocados, definição de estoque mínimo, estoque de segurança, estoque máximo e pontos de ressuprimento para suportar a operação e manutenção das unidades de iluminação pública e iluminação especial.

8.4.2. Descarte de Materiais:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA garantir, para todos os equipamentos e materiais retirados em decorrência da prestação dos serviços, a adequação às diretrizes e procedimentos mínimos especificados no anexo de Diretrizes Ambientais, conforme o tipo de material, destacando-se entre eles os resíduos poluentes que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente e necessitam de tratamento e disposição especiais, em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e contaminação.

No caso de contaminação, caberá à SUBCONCESSIONÁRIA realizar o encaminhamento do produto poluente à empresa especializada, para que adote os procedimentos adequados, arcando com todos os custos, bem como, comunicando oficialmente a SUBCONCEDENTE anexando nota fiscal da empresa contratada com todos os dados do produto.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Adequar-se às normas e legislações vigentes (no âmbito municipal, estadual e nacional);

II) Definir quais os procedimentos relacionados aos Resíduos Classe I – Resíduos Perigosos;

III) Definir quais os procedimentos relacionados aos Resíduos Classe II - Resíduos Não Perigosos;

IV) Definir estratégia de minimização dos resíduos;

V) Estabelecer a estratégia de segregação de materiais;

VI) Definir quando do tratamento, descontaminação e destinação final por terceiros;

VII) Definir um Plano de Conscientização Ambiental.

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8.4.2.1. Plano de Descarte de Materiais - PDM:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar o Plano de Descarte de Materiais – PDM, que será incorporado ao Plano de Operação de Transição – POT, atualizado e incorporado ao Plano de Operação Definitiva – POD, para ser utilizado como base ao longo de toda a vigência da SUBCONCESSÃO.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá garantir que a elaboração do PDM esteja adequada à todas as diretrizes especificadas no anexo de Diretrizes Ambientais, detalhando todos os procedimentos específicos exigidos, conforme o tipo de material.

8.4.3. Gestão da Qualidade dos Materiais:

A partir do início da Fase de Operação de Transição e ao longo de toda a SUBCONCESSÃO, para fins de gestão e comprovação da qualidade dos materiais e equipamentos instalados, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá registrar os laudos de qualidade de todos os lotes de ativos de iluminação pública instalados em decorrência da execução dos serviços, disponibilizando acesso ao SUBCONCEDENTE aos laudos emitidos. Os laudos de qualidade deverão comprovar a realização de testes e ensaios laboratoriais.

A critério do SUBCONCEDENTE serão realizadas inspeções dos ativos de iluminação pública a serem instalados. As inspeções serão realizadas a fim de verificar se estão satisfeitas as características mínimas exigidas nas especificações técnicas e desenhos da RIOLUZ.

As inspeções serão realizadas por meio de ensaios, realizados nas instalações dos fornecedores/fabricantes contratados pela SUBCONCESSIONÁRIA ou outros estabelecimentos aprovados pelo SUBCONCEDENTE, cabendo à SUBCONCESSIONÁRIA arcar com todas as despesas e fornecer tudo quanto for necessário a todos os ensaios e análises.

Caberá à SUBCONCEDENTE a escolha das amostras, representativas dos lotes de materiais de iluminação pública, sendo obrigatória a presença de técnicos do SUBCONCEDENTE, na ocasião em que se realizarem os ensaios, para os quais serão exigidos os certificados de aferição, emitido por laboratório acreditado dos instrumentos de medida a serem utilizados. Para a realização das inspeções o SUBCONCEDENTE poderá contar com o auxílio do VERIFICADOR INDEPENDENTE.

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O SUBCONCEDENTE independentemente dos resultados dos ensaios, poderá rejeitar total ou parcialmente os materiais, a seu critério, se mais de 5% (cinco por cento) do número total do lote de materiais, não satisfizer as características mínimas exigidas nas especificações técnicas da RIOLUZ.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Registrar todos os laudos de qualidade dos lotes dos produtos, materiais e equipamentos por ela instalados, em conformidade com certificados de homologação pela RIOLUZ, que já contempla os padrões nacionais estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO e, na ausência de padrões nacionais, em conformidade aos padrões internacionais estabelecidos pelo IEC, IES e ASTM;

II) Apresentar o Relatório de Inspeção de Material (RIM) com o resultado da inspeção realizada pelo SUBCONCEDENTE para todas as fontes de luz e Sistema de Telegestão a serem instaladas pela SUBCONCESSIONÁRIA;

III) Apresentar o Relatório de Inspeção de Material (RIM) com o resultado da inspeção realizada pelo SUBCONCEDENTE para os postes, braços e ferragens exclusivo de iluminação pública a serem instalados pela SUBCONCESSIONÁRIA;

IV) Apresentar o Relatório de Inspeção de Material (RIM) com o resultado da inspeção realizada pelo SUBCONCEDENTE para os cabos, conectores, comandos, tampões e dutos a serem instalados pela SUBCONCESSIONÁRIA na rede de iluminação pública;

V) Garantir, para todos os ativos de iluminação pública a realização dos ensaios em laboratórios acreditados e órgãos competentes, homologados pelo SUBCONCEDENTE;

VI) Viabilizar a execução de todos os procedimentos de inspeção de materiais, quando solicitado pelo SUBCONCEDENTE, arcando com todas as despesas relacionadas;

VII) Assegurar aos inspetores do SUBCONCEDENTE e do VERIFICADOR INDEPENDENTE, caso aplicável, o direito de familiarizar-se, em detalhe, com as instalações, os materiais e os equipamentos a serem utilizados, acesso as instruções e desenhos, verificar e/ou acompanhar calibrações, presenciar os

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ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar nova inspeção e exigir a repetição de qualquer ensaio;

VIII) Providenciar novos ensaios, caso solicitado pelo SUBCONCEDENTE, quando da execução das inspeções de materiais;

IX) Efetuar, caso sejam reprovados após a inspeção de materiais pelo SUBCONCEDENTE, a troca dos equipamentos e materiais que apresentarem qualidade e desempenho insuficientes de acordo com os parâmetros estabelecidos nas especificações técnicas da RIOLUZ;

X) Arcar com todos os custos relacionados aos testes, ensaios, inspeções do SUBCONCEDENTE dos materiais e equipamentos, ao longo de toda a vigência da SUBCONCESSÃO;

XI) Assegurar acesso aos inspetores devidamente credenciados do SUBCONCEDENTE com o objetivo de acompanhar qualquer etapa de fabricação dos materiais a serem instalados.

8.4.4. Uso da Logomarca do MUNICÍPIO e do SUBCONCEDENTE:

8.4.4.1. Uniformes. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá adquirir uniformes para as Equipes operacionais que atuarão na implantação e manutenção de iluminação pública, devendo ser observadas a NR-6 e a NR-10, Normas regulamentadoras de Equipamento de Proteção Individual – EPI e Norma de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, respectivamente.

8.4.4.1.1. Os uniformes deverão atender as especificações abaixo:

a) Camisa: Gola esporte, mangas raglan longas com reforço nos ombros.

b) Calça: Reforço no cos e joelhos, Cadarço ajustável, braguilha vista embutida, 2 bolsos frontais chapados e 2 nas pernas (Tipo cargo), Tecido proteção total contra fogo repentino e arco elétrico, sarja 3x1, composição 88% algodão e 12 % Poliamida, gramatura mínima 230,0 g/m2 , Nível risco 2 segundo a NFPA 70E ATPVMIN. 9,3 Cal/cm2, contendo certificado de aprovação e demais informações, conforme Termo de Referência.

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8.4.4.2. Veículos e Equipamentos. Adesivar os veículos e equipamentos a serem utilizados na prestação dos serviços, objeto da presente SUBCONCESSÃO, incluindo a logomarca da SUBCONCESSIONÁRIA, sendo o logotipo a ser utilizado definido pelo SUBCONCEDENTE.

8.4.4.3. O logotipo a ser utilizado nos uniformes, nos veículos e equipamentos será definido pelo SUBCONCEDENTE.

8.5. MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO DAS UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA executar os investimentos referentes ao MARCOS, para promover a modernização e eficientização da Rede Municipal de Iluminação Público da Cidade do Rio de Janeiro, através de:

Adequação das unidades de iluminação pública atuais, aos parâmetros luminotécnicos mínimos exigidos na Norma NPI 01 da Companhia Municipal de Energia e Iluminação – RIOLUZ ou qualquer outra que venha substituí-la;

Realização de serviços de remodelagem, substituindo as fontes de luz atuais por tecnologia LED ou equivalente ou superior e readequando e executando a recuperação, quando necessária, de todos os demais elementos da Rede Municipal de Iluminação Pública atual, incluindo a readequação de configurações de montagem das unidades de iluminação pública, que se fizerem necessárias;

Instalação de soluções que resultem em redução do consumo de energia da Rede Municipal de Iluminação Pública, em no mínimo 50%.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Garantir a execução dos projetos de modernização e eficientização em cumprimento aos prazos e MARCOS, estabelecidos;

II) Garantir que os projetos de modernização e eficientização executados atendam aos parâmetros luminotécnicos mínimos da classificação de iluminação (conforme NPI 01 da RIOLUZ) e aprovados previamente pelo SUBCONCEDENTE, para cada uma das fontes de luz no Cadastro de Iluminação Pública Inicial;

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III) Realizar, quando da execução dos serviços de modernização e eficientização, a substituição das fontes de luz instaladas e a recuperação e/ou substituição dos demais ativos de iluminação pública instalados na Rede Municipal de Iluminação Pública. Para isto, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá analisar as condições físicas dos ativos instalados, tais como:

a) Postes exclusivos de iluminação pública;

b) Braços / suportes de sustentação, braçadeiras;

c) Condutores, conexões e dutos que compõem a rede exclusiva de iluminação pública aérea e subterrânea.

Para vias onde há infraestrutura de dutos subterrâneos da rede exclusiva de iluminação pública (conforme projetos originais de implantação) e que, de forma provisória, estejam atualmente lançados cabos aéreos, competirá a SUBCONCESSIONÁRIA realizar os serviços, para as adequações que se fizerem necessárias, garantindo o lançamento subterrâneo dos cabos, de forma definitiva. Para estas situações, também poderão ser realizados estudos pela SUBCONCESSIONÁRIA para definir qual a melhor solução (rede aérea ou subterrânea), considerando análises técnicas, e mediante aprovação do SUBCONCEDENTE.

IV) Garantir a manutenção dos níveis de iluminância e uniformidade atuais em calçadas com fontes de luz adicionais instaladas de 2º nível em unidades de iluminação pública instaladas exclusivamente para iluminação de pedestres;

V) Garantir a execução dos projetos de modernização e eficientização para cumprimento do quantitativo referente aos MARCOS;

VI) Priorizar no cronograma de modernização e eficientização, a ser especificado no Plano Parcial de Modernização e Eficientização e no Plano de Modernização e Eficientização, as áreas que apresentem alto índice de ocorrência de crimes e acidentes envolvendo veículos automotores e/ou áreas mais densas, com menores níveis educacionais e de renda;

VII) Instalar equipamentos antivandalismo, como grades de proteção, na unidade de iluminação pública em áreas com altos índices de vandalismos, tais como, passagens subterrâneas, túneis, pontes, passarelas e locais com iluminação especial, sem se limitar às áreas exemplificadas e desde que aprovado pelo SUBCONCEDENTE;

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VIII) Precaver focalização dos projetores localizados em passarelas, de forma a não ofuscar os condutores das vias de veículos e pedestres;

IX) Garantir a instalação de unidades de iluminação pública dedicadas à iluminação complementar exclusiva de pedestres, para as calçadas adjacentes a paradas de ônibus com abrigo, e a entrada e saída das estações de metrô;

X) Verificar, para todas as unidades de iluminação pública que já contarem com fonte de luz com tecnologia LED no início da Fase de Implantação Definitiva, a adequação aos parâmetros luminotécnicos mínimos, bem como as demais obrigações dispostas relacionadas aos serviços de modernização e eficientização;

As adequações que se fizerem necessárias deverão ser previstas no cronograma de modernização e eficientização aprovado no PMOE.

XI) Dar preferência a implantação de soluções de modernização e eficientização sustentáveis e em conformidade com as diretrizes mínimas do anexo de Diretrizes Ambientais;

XII) Elaborar os projetos de modernização e eficientização de cada unidade de iluminação pública, submetendo-os à aprovação do SUBCONCEDENTE, em conformidade com os procedimentos e prazos fixados;

XIII) Assegurar a adequação dos equipamentos e materiais a serem instalados, às características técnicas mínimas estabelecidas;

XIV) Garantir, para execução dos serviços de modernização e eficientização a disponibilização de mão de obra, veículos, equipamentos, materiais e técnicas que se fizerem necessárias;

XV) Comprovar junto ao SUBCONCEDENTE a capacidade técnica da empresa que irá executar os serviços de instalação e substituição das luminárias/projetores e demais equipamentos de iluminação pública, mediante a apresentação de:

a) Registro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA no Ramo de engenharia elétrica e civil;

b) Comprovante de que possui em seus quadros engenheiro eletricista, com registro no CREA;

c) Certidão de Acervo Técnico – CAT, expedida pelo CREA, compatível com o serviço de instalação/substituição das luminárias/projetores, do engenheiro eletricista vinculado;

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d) Declaração formal de disponibilidade de veículos e equipamentos, em quantidade e modelo, suficientes e compatíveis à necessidade do serviço a ser executado, com relação detalhada contendo a quantidade, a marca, o modelo, ano de fabricação, a cor e placa; e

e) Os veículos que estarão à disposição para instalação/substituição das luminárias/projetores e demais equipamentos de iluminação deverão seguir as normas de segurança e observar, no que couber, a legislação em vigor.

f) Registrar, via sistema, no prazo máximo de 2 (duas) horas após a sua conclusão, todos os serviços de modernização e eficientização executados, incluindo pelo menos:

a) Data e horário de início e conclusão dos serviços;b) A mão de obra empregada;c) Os equipamentos retirados, substituídos e instalados;d) Detalhamento das atividades executadas.

g) Atualizar o Cadastro de Iluminação Pública;

h) Comunicar formalmente ao SUBCONCEDENTE, quando da conclusão dos projetos de modernização e eficientização, para realização de vistorias e emissão de aprovações intermediárias pelo SUBCONCEDENTE.

8.5.1. Substituição de Postes Exclusivos de Iluminação Pública:

Caberá a SUBCONCESSIONÁRIA substituir 34.500 (trinta e quatro mil e quinhentos) postes exclusivos da iluminação pública de propriedade do SUBCONCEDENTE, observado o cronograma referente aos MARCOS estabelecidos, conforme abaixo:

Substituir 13.000 (treze mil) postes de aço por postes de fibra (material sintético não condutor) em conformidade com o Decreto Rio nº 44.298/2018, com o objetivo de reduzir os riscos de descargas elétricas;

Substituir 2.000 (dois mil) postes de madeira por postes de fibra (material sintético não condutor);

Substituir 4.600 (quatro mil e seiscentos) postes de aço curvo por postes de aço curvo revestido com isolante elétrico, com o objetivo de reduzir os riscos

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de descargas elétricas, em conformidade com o Decreto Rio nº 44.298/2018, com o objetivo de reduzir os riscos de descargas elétricas;

Substituir 12.500 (doze mil e quinhentos) postes de concreto por postes de concreto impermeabilizados para proteção de produtos ácidos e maresia;

Substituir 1.400 (um mil e quatrocentos) postes do Rio Cidade, por novos postes com as mesmas características;

Substituir 1.000 (um mil) postes ornamentais, por novos postes com as mesmas características.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá propor no Plano de Modernização e Eficientização – PMOE os trechos e unidades de iluminação pública em que serão executados os serviços de substituição de postes exclusivos de iluminação pública, que deverá ser aprovado pelo SUBCONCEDENTE.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Elaborar os projetos para execução dos serviços de substituição dos postes, submetendo-os à aprovação do SUBCONCEDENTE, em conformidade com os procedimentos e prazos fixados;

II) Assegurar a adequação dos postes a serem instalados às mesmas características técnicas mínimas definidas para a modernização e eficientização, conforme estabelecido. Caberá ainda à SUBCONCESSIONÁRIA arquivar e registrar todos os laudos de qualidade dos lotes de postes a serem instalados, disponibilizando acesso ao SUBCONCEDENTE, de forma a comprovar a realização de testes e ensaios em laboratório acreditado;

Elasticidade; Resistência à ruptura; Impacto; Momento fletor;

III) Garantir, para execução dos serviços de substituição de postes, a disponibilização de mão de obra, veículos, equipamentos, materiais e técnicas de manuseio adequadas tanto para a retirada, instalação e transporte dos postes, quanto para a execução de conexões, enterramento e ligações que se fizerem necessárias;

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IV) Registrar, via sistema, no prazo máximo de 2 (duas) horas após a sua conclusão, todos os serviços de substituição de postes exclusivos de iluminação pública executados, incluindo pelo menos:

a) Data e horário de início e conclusão dos serviços de substituição;b) A mão de obra empregada;c) Os equipamentos retirados, substituídos e instalados;d) Detalhamento das atividades executadas;e) Dados técnicos do poste (tipo / fornecedor).

V) Atualizar o Cadastro de Iluminação Pública;

VI) Comunicar formalmente ao SUBCONCEDENTE, quando da conclusão dos trabalhos de substituição de postes, para realização de vistorias e emissão de aprovações intermediárias;

VII) Garantir que as fundações para implantação dos postes que forem substituídos sejam preparadas de acordo com o tipo de equipamento a ser instalado e com a situação do terreno onde serão executados os serviços;

VIII) Observar o lançamento dos cabos no interior dos postes instalados para interligação das luminárias e enterramento, de acordo com o projeto aprovado pelo SUBCONCEDENTE;

IX) Garantir que os postes a serem instalados em substituição sejam homologados pela RIOLUZ.

8.5.2. Classificação da Iluminação para Modernização e Eficientização:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA incluir no Cadastro de Iluminação Pública Inicial a classificação de cada uma das fontes de luz, de acordo com os Grupos de Iluminação da Norma NPI 01 da RIOLUZ, conforme abaixo:

para as vias de veículos: Grupos 1.1, 1.2, 2.1, 2.2, 2.3, 3.1, 3.2, 3.3; para as vias de pedestres: Grupo 4.1.1, 4.1.2, 4.2, 4.3; para áreas de lazer: Grupos 5.1, 5.2; para passagens subterrâneas e passarelas: Grupo 6.1; para viadutos: Grupo 7 para túneis: Grupo 8.

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A partir dos dados medidos, coletados e registrados pela SUBCONCESSIONÁRIA no momento da elaboração do Cadastro de Iluminação Pública Inicial, a localização das unidades de iluminação pública deverão ser classificadas conforme as características e divisão dos grupos acima.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá considerar a distribuição das fontes de luz conforme percentuais apresentados na Tabela 2, abaixo:

Tabela 2 – Distribuição de Fontes de Luz / Classificação por Grupos de Iluminação

Grupo NPI 01 RIOLUZ1 Grupo NPI 01 RIOLUZExclusivo Pedestre

% Sobre o Total deFontes de Luz

Grupo 1.1 / Grupo 1.2 Grupo 5.2 13,8%

Grupo 2.1 Grupo 4.1.2 4,1%

Grupo 2.2 - 2,7%

Grupo 2.3 - 13,5%

Grupo 3.1 - 32,8%

Grupo 3.2 / Grupo 3.3 Grupo 4.1.1 / Grupo 4.2 Grupo 4.3 / Grupo 5.1 / Grupo 6.1 32,2%

Grupo 8 - 0,9%

Caso a classificação de iluminação feita pela SUBCONCESSIONÁRIA ao elaborar o Cadastro de Iluminação Pública Inicial resulte em valores percentuais distintos aos apresentados na Tabela 2, o tratamento se dará na forma deste TERMO DE REFERÊNCIA.

Após emissão do Termo de Aceite do Cadastro de Iluminação Pública Inicial pelo SUBCONCEDENTE, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá garantir que os projetos de modernização e eficientização a serem executados atendam aos níveis de iluminância e uniformidade, mínimos, conforme classificação de Grupo de Iluminação proposta para cada uma das fontes de luz, mediante aprovação do SUBCONCEDENTE.

8.5.3. Parâmetros Luminotécnicos:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA, para efeito de dimensionamento das fontes de luz e demais materiais e equipamentos a serem aplicados na modernização e

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eficientização, promover a adequação dos parâmetros luminotécnicos de todas as unidades de iluminação pública.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Atender, para cada “Grupo de Iluminação” de vias de veículos, aos níveis de Iluminância Média de Serviço (Ems) e Uniformidade Geral (U) indicados na Tabela 3, abaixo:

Tabela 3 – Iluminância Média de Serviço (Ems) e Uniformidade Geral (U) para cada Grupo de Iluminação

Grupo Descrição EmsMínimo

EmsMáximo

U Mínimo

1.1Vias de tráfego intenso, sem acesso de pedestres, sem sinais e cruzamentos em nível.

35 45 0,4

1.2 Vias de tráfego intenso, com acesso de pedestres e cruzamento em nível. 35 45 0,4

2.1 Vias de tráfego e trânsito de pedestres intenso. 30 35 0,4

2.2 Vias de tráfego intenso e trânsito de pedestres médio. 25 30 0,3

2.3 Vias de tráfego médio e trânsito leve de pedestre. 20 25 0,3

3.1 Vias de tráfego médio e trânsito leve de pedestre. 20 25 0,3

3.2 Vias de tráfego e trânsito leve de pedestre. 15 20 0,3

3.3 Ruas estritamente residenciais e sem saída, fechadas ao tráfego normal. 10 15 0,3

Fonte: Norma NPI 01 RIOLUZ

* Ems = Emed x Fator de Manutenção. Para equipamentos com grau de proteção IP 65 utilizar fator de manutenção = 0,8 e para equipamentos com grau de proteção IP 66 utilizar fator de manutenção = 0,85.

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II) Atender, para cada “Grupo de Iluminação” de vias exclusivas de pedestres, aos níveis de Iluminância Média de Serviço (Ems) e Uniformidade Geral (U) indicados na Tabela 4, abaixo:

Tabela 4 – Iluminância Média de Serviço (Ems) e Uniformidade Geral (U)para cada Grupo de Iluminação

Grupo Descrição EmsMínimo

EmsMáximo

U Mínimo

4.1.1 Ruas de pedestres sem atividade comercial noturna. 15 20 0,3

4.1.2 Ruas de pedestres com atividade comercial noturna. 25 30 0,4

4.2 Ruas de acesso ou principal de comunidades. 15 20 0,3

4.3 Ruas internas, escadarias e becos. 10 15 0,3

Fonte: Norma NPI 01 RIOLUZ

* Ems = Emed x Fator de Manutenção. Para equipamentos com grau de proteção IP 65 utilizar fator de manutenção = 0,8 e para equipamentos com grau de proteção IP 66 utilizar fator de manutenção = 0,85.

III) Atender, para cada “Grupo de Iluminação” de áreas de lazer com campo ou quadra esportiva, passagens subterrâneas e passarelas, ao nível de Iluminância Média de Serviço (Ems) mínimo indicado na Tabela 5, abaixo:

Tabela 5 – Iluminância Média de Serviço (Ems) Mínima para cada Grupo de Iluminação

Grupo Descrição EmsMínimo

U Mínimo

5.1 Áreas de circulação ou descanso. Sempre um nível acima do local onde estiver situada com Ems min. de 5 lux.

5.2 Campo ou quadra de esporte localizado em áreas de lazer. 100 0,4

6.1 Passagens subterrâneas e passarelas. 60

Fonte: Norma NPI 01 RIOLUZ

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* Ems = Emed x Fator de Manutenção. Para equipamentos com grau de proteção IP 65 utilizar fator de manutenção = 0,8 e para equipamentos com grau de proteção IP 66 utilizar fator de manutenção = 0,85.

IV) Atender, para iluminação de viadutos, à níveis de Iluminância Média de Serviço (Ems) e Uniformidade Geral (U) iguais ou acima do logradouro de acesso aos mesmos;

V) Atender, para iluminação das calçadas do entorno imediato de delegacias, unidades hospitalares e escolares, onde se verifique a prestação de serviços em períodos noturnos, aos níveis de Iluminância Média de Serviço (Ems) e Uniformidade Geral (U) indicados:

a) Iluminância Média de Serviço (Ems) superior ou igual a 15 lux e até 20 lux;

b) Uniformidade Geral (U) igual a 0,3.

VI) Atender, para iluminação de calçadas adjacentes a vias de veículos, aos níveis de Iluminância Média de Serviço (Ems) e Uniformidade Geral (U) indicados:

a) Emed superior ou igual a 5 lux;b) Uniformidade Geral (U) igual a 0,2.

VII) Atender aos critérios da Norma NBR 5181/2013, para a iluminação de túneis (Grupo 8 da Norma NPI 01 da RIOLUZ):

a) Para passagens pedonais ou ciclovias localizadas em túneis é exigido Iluminância Média de Serviço (Ems) superior ou igual a 15 lux e até 20 lux;

b) Uniformidade Geral (U) igual a 0,3.

VIII) Garantir, para iluminação de ciclovias e ciclofaixas, Fator de Uniformidade Mínimo (Emin/Emed) igual a 0,3 e os níveis de Iluminância Média (Emed) indicados abaixo:

a) Pistas de ciclovias e ciclofaixas: Emed superior ou igual a 15 lux;b) Cruzamentos com vias de tráfego motorizado: Emed superior ou igual a

30 lux.

IX) Garantir a instalação de fontes de luz com temperatura de cor adequada aos Grupos de Iluminação da Norma NPI 01 da RIOLUZ, conforme especificado abaixo:

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a) Temperatura de cor igual a 4.000/5.000 K para fontes de luz localizadas em vias do Grupos 1.1, Grupo 1.2, Grupo 2.1 e Grupo 2.2;

b) Temperatura de cor igual a 4.000/5.000 K para fontes de luz localizadas em vias do Grupo 2.3, Grupo 3.1, Grupo 3.2.

X) Garantir a instalação de fontes de luz com temperatura de cor superior ou igual a 3.000/4.000K para fontes de luz localizadas em áreas históricas do município;

XI) Garantir a instalação de fonte de luz com temperatura de cor entre a 4.000/5.000 K em unidades de iluminação pública exclusivas para iluminação pedonal;

XII) Garantir a instalação de fontes de luz com Índice de Reprodução de Cor (IRC) igual ou superior a 70;

XIII) Elaborar os projetos de modernização e eficientização com base na realização de simulações luminotécnicas, utilizando-se de softwares específicos de iluminação. Estas simulações serão submetidas previamente a análise do corpo técnico do SUBCONCEDENTE. Nas simulações, deverão ser levadas em consideração os requisitos mínimos exigidos na Norma NPI 01 da RIOLUZ vigente, conforme o tipo do logradouro ou local, contendo no mínimo:

a) Grupo de Iluminação conforme Norma NPI 01 da RIOLUZ e demais locais de iluminação definidos neste TERMO DE REFERÊNCIA;

b) Largura de vias (tráfego de veículos e calçadas);

c) Quantidade e largura das faixas de rolagem;

d) Quantidade e distância entre postes;

e) Recuo do poste em relação à guia da calçada;

f) Altura do poste;

g) Projeção do braço;

h) Altura de montagem da luminária;

i) Grau de inclinação de instalação da luminária;

j) Tipo de distribuição transversal e longitudinal do fluxo luminoso;

k) Temperatura de cor (K);

l) Fator de Manutenção;

m) Dispersão da Luz (BUG).

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XIV) Realizar todas as adequações de posições, arranjos, altura de montagem e projeção de postes, braços e luminárias das unidades de iluminação pública para atender aos requisitos luminotécnicos, considerando sempre a redução ou ajustamento da altura dos postes a fim de evitar a obstrução da iluminação por árvores, equipamentos públicos e outros obstáculos ao fluxo luminoso.

8.5.4. Cálculo de Eficientização:

Para fins de cálculo do percentual mínimo de redução da carga instalada das fontes de luz modernizadas e eficientizadas, exigidas para cumprimento do MARCO 4 do cronograma, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá seguir as diretrizes especificadas adiante.

O Percentual de Eficientização – PEF, que tem como base a redução da carga instalada do Cadastro de Iluminação Pública Inicial, será calculado conforme a seguinte fórmula:

Onde:

PF = percentual de eficientização;

i = mês de início da Fase de Operação de Transição;

CIi = somatório da Carga Instalada (kW) das fontes de luz do Cadastro de Iluminação Pública, no mês de início da Fase de Operação de Transição, incluídas as perdas dos equipamentos auxiliares1.

e:

CIp = somatório da Carga Instalada (kW) das fontes de luz do Cadastro de Iluminação Pública, modernizadas e eficientizadas no mês de cumprimento ao MARCO 4, incluídas as perdas dos equipamentos auxiliares.

No cálculo do percentual de eficientização, não serão computados:

1 Fixada em 10% da potência nominal correspondente às fontes de luz que utilizem tais equipamentos para seu funcionamento.

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a) Fontes de luz adicionais instaladas em iluminação de 2º nível para atendimento aos parâmetros luminotécnicos mínimos exigidos em locais onde há interferência por árvores;

b) Fontes de luz adicionais instaladas nos projetos de iluminação especial executados;

c) Fontes de luz adicionais instaladas nas paradas de ônibus com abrigo e estações de metrô;

d) Fontes de luz adicionais instaladas em decorrência da execução dos serviços de ampliação da Rede de Iluminação Pública Municipal;

e) Fontes de luz adicionais instaladas por terceiros em logradouros públicos e/ou doadas ao SUBCONCEDENTE e posteriormente transferidas à SUBCONCESSINÁRIA;

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá emitir relatórios parciais de eficientização após a conclusão de cada um dos MARCOS do Contrato, demonstrando o atendimento à eficientização prevista do PID (Plano de Implantação Definitiva) e eventuais planos de ação em caso de não cumprimento.

8.5.5. Características Técnicas Mínimas:

Além do atendimento aos parâmetros luminotécnicos especificados neste Termo de Referência, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá promover a modernização e eficientização da Rede Municipal de Iluminação Pública, em conformidade com as especificações e certificados de homologação pela RIOLUZ e quando necessário pelos demais padrões nacionais estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO e, na ausência de padrões nacionais, em conformidade aos padrões internacionais estabelecidos pelo IEC, IES e ASTM, atentando-se a todos os itens previstos abaixo. Em caso de eventual divergência nos padrões exigidos por cada Norma/Instituto deverá ser seguida a seguinte prioridade: 1º RIOLUZ, 2° ABNT, 3° INMETRO, 4° Padrões Internacionais.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá atender às características fotométricas, mecânicas, elétricas, eletrônicas e ambientais e estéticas mínimas exigidas pelo SUBCONCEDENTE e padrões dimensionais dos desenhos contidos nas especificações técnicas da RIOLUZ, destacando-se:

EM-RIOLUZ-94 ( luminária de LED ) ; EM-RIOLUZ-04 ( postes de aço curvo e reto ) ;

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EM-RIOLUZ-14 ( postes de concreto ) ; EM-RIOLUZ-101 ( postes de fibra ) ; EM-RIOLUZ-25 ( r elação de fios e cabos ) ; EM-RIOLUZ-42 ( cabos p ré- reunidos e m ultipolares PP) ; EM-RIOLUZ-74 ( cabos para rede subterrânea de IP) ; EM-RIOLUZ-78 ( tampão ) ; EM-RIOLUZ-80 (conector autoperfurante); EM-RIOLUZ-17 (braços e ferragens); EM-RIOLUZ-104 (telegestão); EM-RIOLUZ-26 (comandos); EM-RIOLUZ-10 (rede de dutos e caixas).

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Garantir adequação dos serviços de modernização e eficientização conforme as especificações técnicas da RIOLUZ;

II) Garantir que todas as luminárias de LED a serem utilizadas para substituir as fontes de luz que serão modernizadas, sejam homologadas na RIOLUZ cuja, as recomendações mínimas são:

a) Apresentar índice de proteção mínimo IP 66 para a luminária/projetor;

b) Garantir temperatura de operação adequada às condições climáticas da Cidade do Rio de Janeiro;

c) Possuir tomada 7 pinos, conforme padrão NEMA;

d) Possuir relatórios de ensaios de teste em laboratório acreditado, conforme requisitos dos procedimentos IES LM 80, IES LM 79 e IES TM 21 ou outros mais recentes;

e) Acabamento em pintura eletrostática com resinas de poliéster em pó, com proteção contra radiação ultravioleta;

f) Parafusos, porcas e outras partes de fixação em aço inoxidável/materiais resistentes a corrosão;

g) Resistência à força do vento, conforme isopleta da Cidade do Rio de Janeiro;

h) Possuir relatórios de ensaios realizados que atestem a resistência contra impactos mecânicos, de acordo com a norma IEC 62262;

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i) Testes de vibração, conforme norma ABNT NBR IEC 60598-1;

j) Fornecimento da luminária com Dispositivo Protetor de Surto de Tensão (DPS).

8.5.6. Plano de Modernização e Eficientização – PMOE:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar o Plano de Modernização e Eficientização – PMOE, inicialmente parcial, abrangendo apenas as 10.000 unidades de iluminação pública a serem modernizadas para o cumprimento do MARCO 1. Posteriormente, deverá ser incluindo no PMOE a estratégia detalhada para o atendimento, no mínimo do cronograma, diretrizes e procedimentos estabelecidos neste Termo de Referência.

Tanto no Plano de Modernização e Eficientização – PMOE parcial, quanto no posterior, deverão ser apresentados no mínimo:

I) O cronograma detalhado de modernização e eficientização demonstrando o planejamento mensal e como será atendido, os MARCOS estabelecidos, indicando:

etapas intermediárias de vistorias pelo SUBCONCEDENTE, para obtenção das aprovações intermediárias, conforme estabelecido;

as datas previstas para conclusão de cada um dos MARCOS e emissão dos respectivos Termo de Aceite.

II) Propostas de ações de readequação e recuperação a serem executados durante a execução dos serviços de modernização e eficientização nos elementos da Rede Municipal de Iluminação Pública atual, incluindo a readequação de configurações de montagem das unidades de iluminação pública que se fizerem necessárias;

III) Projetos específicos de configurações de montagem alternativas para as unidades de iluminação pública, impactadas pelos indivíduos arbóreos nos quais a execução da poda for tecnicamente inviável e/ou insuficiente (exemplo: instalação de luminárias de 2º nível);

IV) As tecnologias ou sistemas a serem implantados e as características técnicas (mecânicas, elétricas e fotométricas) dos equipamentos a serem utilizados para execução dos projetos de modernização e eficientização, justificando a viabilidade técnica da aplicação das tecnologias selecionadas e conformidade às características técnicas mínimas exigidas;

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V) Estudos luminotécnicos da Rede Municipal de Iluminação Pública para adequação das unidades de iluminação pública aos parâmetros mínimos exigidos na Norma NPI 01 da RIOLUZ, conforme estabelecido;

VI) Simulações luminotécnicas para diferentes cenários, conforme classificação dos Grupos de Iluminação definidos na Norma NPI 01 da RIOLUZ, para vias de tráfego de veículos, túneis e pedestres, analisando-se os seguintes parâmetros:

dados gerais das fontes de luz; parâmetros das vias e postes utilizados; disposição dos postes e os pontos de medição; planilha contendo os valores medidos de iluminância por ponto; curvas fotométricas horizontais e verticais; iluminância e uniformidade conforme Norma NPI 01 da RIOLUZ; fator de manutenção.

VII) O potencial de redução de consumo de energia elétrica das fontes de luz a serem modernizadas e eficientizadas devida a implantação das tecnologias selecionadas;

VIII) A estrutura básica dos recursos técnicos e operacionais para elaboração e execução dos projetos de modernização e eficientização;

IX) Desenho da operação, incluindo pelo menos: processos planejamento, elaboração e execução dos projetos de

modernização e eficientização; processos de verificação da adequação dos projetos de modernização e

eficientização executados.

X) Modelos de formulários a serem utilizados para verificação dos projetos de modernização e eficientização executados.

8.6. SISTEMA DE TELEGESTÃO:

A SUBCONCESSIONÁRIA deve implantar um Sistema de Telegestão capaz de controlar em tempo real, a partir do envio de mensagens de comando do Centro de Controle Operacional - CCO, no mínimo, 70 % das fontes de luz da Rede Municipal de Iluminação Pública, priorizando esta seleção às fontes de luz de maior potência

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localizadas nas vias pertencentes aos Grupos de Iluminação 1.1, 1.2, 2.1, 2.2, 2.3 e 4.1.2, definidos na Norma NPI 01 da RIOLUZ.

O SUBCONCEDENTE definirá as fontes de luz a serem contempladas pelo Sistema de Telegestão após emissão do Termo de Aceite do Cadastro de Iluminação Pública Inicial, conforme proposta da SUBCONCESSIONÁRIA de classificação das fontes de luz conforme os Grupos de Iluminação.

O Sistema de Telegestão a ser implantado deverá conter dispositivos de controle que permitam a operação remota do Centro de Controle Operacional – CCO a qualquer momento, 24 (vinte e quatro) horas diariamente, 7 (sete) dias por semana.

O quantitativo de fontes de luz contempladas pelo Sistema de Telegestão não sofrerá alteração em função das fontes de luz adicionais instaladas em decorrência da execução dos serviços de ampliação da rede municipal de iluminação pública.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Garantir a implantação do Sistema de Telegestão em cumprimento aos prazos e MARCOS, estabelecidos e sua plena operação;

II) Elaborar os projetos de implantação do Sistema de Telegestão, submetendo-os à aprovação do SUBCONCEDENTE, em conformidade com os procedimentos e prazos fixados;

III) Assegurar a adequação das tecnologias, equipamentos e materiais a serem instalados, às características técnicas mínimas definidas;

IV) Garantir, para execução dos projetos de implantação do Sistema de Telegestão a disponibilização de mão de obra, veículos, equipamentos, materiais e técnicas que se fizerem necessárias;

V) Registrar, via sistema, no prazo máximo de 2 (duas) horas após a sua conclusão, todos os projetos relacionados à implantação do Sistema de Telegestão executados, incluindo pelo menos:

a) Data e horário de início e conclusão dos serviços de implantação dos dispositivos do Sistema de Telegestão;

b) A mão de obra empregada;c) Os equipamentos retirados, substituídos e instalados;d) Detalhamento das atividades executadas.

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VI) Atualizar o Cadastro de Iluminação Pública, sempre que houver alterações;

VII) Comunicar formalmente ao SUBCONCEDENTE, quando da conclusão dos projetos relacionados à implantação do Sistema de Telegestão, para realização de vistorias e emissão de aprovações intermediárias pelo SUBCONCEDENTE;

VIII) Disponibilizar ao SUBCONCEDENTE acesso online ao Sistema de Telegestão para visualizar todas as características técnicas de cada ponto de luz, bem como acesso para extrair relatórios customizados;

IX) Treinar equipe designada pela SUBCONCEDENTE, a operar em sua plenitude, o Sistema de Telegestão.

8.6.1. Características Técnicas Mínimas:

A solução técnica proposta para o Sistema de Telegestão a ser implantado, deverá atingir simultaneamente dois objetivos distintos:

Especificações dos requisitos técnicos fundamentais para a prestação adequada dos serviços;

Flexibilidade para implantação de soluções aderentes e atualização tecnológica ao longo do tempo.

A solução de telegestão a ser implantada deverá ser composta pelo software, concentradores (se aplicável) e controladores das fontes de luz, com tecnologia adequada à gestão de ativos remotos, podendo variar de acordo com a evolução das tecnologias.

O Sistema de Telegestão deverá contemplar solução de computação, armazenamento, segurança, conectividade, interface gráfica de usuário e dispositivos de campo (“online” ou “offline”) relatórios customizados para gerenciar, monitorar, operar e receber dados operacionais das fontes de luz contempladas pelo Sistema de Telegestão.

O Sistema de Telegestão deverá permitir aumento de funcionalidades e dispositivos, sendo confiável, rápido e provendo uma interface dinâmica de usuário para gerenciar um elevado volume de dispositivos, relatórios e outras funções sem a necessidade de

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instalação física de nenhum software específico para gerenciamento, podendo ser visualizada a partir de qualquer dispositivo com um navegador comum.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

Instalar equipamentos em conformidade com as principais normas relacionadas, atendendo no mínimo:

a) ABNT IEC-PAS 62612 – Lâmpadas de LED com dispositivo de controle incorporado para serviços de iluminação geral - Requisitos de desempenho;

b) NBR 16026 - Dispositivo de controle eletrônico CC ou CA para módulos de LED - Requisitos de desempenho;

c) NBR IEC 61347-2-13 - Dispositivo de controle da lâmpada - parte 2-13. Requisitos particulares para dispositivos de controle eletrônicos alimentados em CC ou CA para os módulos de LED;

d) NBR IEC 62560 – Lâmpadas de LED com dispositivo de controle incorporado para serviços de iluminação geral para tensão acima 50V – Especificações de segurança;

e) ANSI E1.3 - 2001 (Entertainment Technology - Lighting Control Systems - 0 to 10V Analog Control Specification);

f) IEC 62386-101 (Digital addressable lighting interface (DALI) - Part 101: General requirements – System);

g) IEC 62386-102 (Digital addressable lighting interface - Part 102: General requirements - Control gear);

h) IEC 62386-207 (Digital addressable lighting interface - Part 207: Particular requirements for control gear - LED modules (device type 6).

III) As especificações técnicas estabelecendo critérios e exigências técnicas mínimas serão desmembradas em três componentes:

a) Software de Telegestão: ambiente computacional que funciona como o núcleo do Sistema de Telegestão, capaz de executar tarefas, além de consolidar, armazenar e gerenciar dados operacionais;

b) Rede de Comunicação de Dados: rede de telecomunicação capaz de transmitir dados de forma bidirecional, responsável pela comunicação entre o software de telegestão e o telecomando;

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c) Dispositivos de Campo: fonte de luz e o dispositivo acoplado, que permite a comunicação com o software de telegestão, de maneira remota.

8.6.1.1. Software de Telegestão:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA implantar um software de telegestão que garanta no mínimo:

I) Ser capaz de executar todas as funções e cumprir todos os requisitos descritos neste tópico para o quantitativo de telecomandos previsto na SUBCONCESSÃO;

II) Ser capaz de ser atualizado (por exemplo, através da incorporação de concentradores adicionais, ou concentradores com melhor desempenho), para transportar uma quantidade maior de dados;

III) Possuir interface WEB, com operação simultânea de múltiplas telas de controle em diversas localidades, por qualquer nível de usuário a qualquer tempo;

IV) Ter infraestrutura do servidor confiável, arquitetado com operação dos dados em diversas localidades, obrigatoriamente no território nacional, e utilizando uma rotina regular de “backups”, garantido operação e armazenamento confiável dos dados e da própria plataforma;

V) Armazenar os dados por redundância, armazenados em pelo menos duas localidades distintas, para assegurar que, independentemente das adversidades naturais, a confiabilidade do armazenamento e o resgate de informações possa ser feito a qualquer momento. A replicação de dados deve ser instantânea e automática, permitindo acesso instantâneo a eles em caso de algum evento ou anomalia externa. A infraestrutura do servidor deve permitir o armazenamento remoto (em nuvem);

VI) Deve permitir a incorporação de tecnologias de iluminação abertas existentes (incluindo, mas não se limitando a tecnologia 0-10V e DALI);

VII) Deve possuir acesso criptografado para as operações do sistema via SSL (Secure Sockets Layer). A operação deve continuar segura e protegida contra quaisquer tipos de anomalias externas;

VIII) Deve ser acessível a usuários individuais exclusivamente por meio de login e senha;

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IX) Deve possibilitar a criação de perfis de acesso por usuário, parametrizando quais funcionalidades são autorizadas de acordo com o perfil do usuário. Cada perfil de acesso pode incluir qualquer variável de seleção das seguintes funções:

Criação e gerenciamento de usuários e grupos; Configuração de parâmetros do sistema; Monitoramento das fontes de luz; Controle remoto sobre as fontes de luz; Geração de relatórios.

X) Deve ser acessível por meio de dispositivos móveis portáteis, permitindo o processamento do conteúdo em um formato projetado para acomodar o tamanho e interface do usuário do dispositivo móvel;

XI) Deve armazenar os dados do cadastro georreferenciado dos ativos da rede de iluminação pública;

XII) Deve ter uma integração com a base de dados do cadastro georrefenciado dos ativos da rede de iluminação pública, por meio de API (Application Program Interface) do tipo Web Service;

XIII) Deve assegurar comunicação segura entre o software de telegestão e todos os dispositivos de campo (concentradores e telecomandos), fazendo uso de recursos de segurança inerentes aos protocolos de comunicação de dados;

XIV) Deve detectar e informar falhas de comunicação entre o software de telegestão e os dispositivos de campo (concentradores e telecomandos);

XV) Deve permitir a atualização de maneira remota e segura nos dispositivos de campo (concentradores e telecomandos). As atualizações devem ser instaladas automaticamente e sem causar distúrbios à operação da rede municipal de iluminação pública. Quando da conclusão da instalação das novas funcionalidades adicionadas, um resumo destas deverá ser enviado ao SUBCONCEDENTE;

XVI) Deve monitorar remotamente o desempenho dos dispositivos de campo (concentradores e telecomandos), a fim de identificar e informar qualquer exceção à operação normal destes componentes;

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XVII) Deve permitir o registro, atualização e manutenção do histórico, minimamente, dos seguintes parâmetros das fontes de luz:

Estado do telecomando (online, off-line, avisos e erros); Estado das fontes de luz (ligada, desligada, alertas e erros); Tensão entrada (V); Corrente entrada (A); Potência real de entrada (W); Fator de potência; Frequência (Hz); Tempo de operação (tempo ligada / tempo desligada); Consumo de energia cumulativa (Wh).

XVIII) Deve permitir a programação da frequência com que as informações são coletadas das fontes de luz;

XIX) Deve permitir o agrupamento das fontes de luz, possibilitando a execução das seguintes funções de forma individual ou em grupo:

Criar agendamentos de controle para desligar/ligar;

Criar programas de controle agendado com base em critério diário, semanal, final de semana ou eventos especiais.

XX) Deve comparar os parâmetros coletados e informados pelos dispositivos de campo e gerar mensagens de erro em tempo real para qualquer condição que viole a especificação limiar de um determinado indicador. As mensagens de erro devem gerar de forma automática notificações de defeito no software de telegestão de chamados da SUBCONCESSIONÁRIA, por meio de API (Application Program Interface) do tipo Web Service;

a) Deve permitir a criação de relatórios personalizados;

b) Deve permitir a exportação dos relatórios disponíveis no sistema nos padrões PDF e CSV.

8.6.1.2. Rede de Comunicação de Dados:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá prover conectividade, garantindo a comunicação entre os dispositivos de controle instalados nas fontes de luz, o software de telegestão e o Centro de Controle Operacional – CCO. A conectividade será

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responsável pelo tráfego bidirecional de informações entre as fontes de luz do Cadastro de Iluminação Pública e o CCO, de forma a permitir o envio de informações de comando para as fontes de luz e vice e versa.

Ressalta-se que a SUBCONCESSIONÁRIA poderá utilizar a rede de dutos atuais do MUNICÍPIO, após consulta prévia e aprovação dos órgãos detentores dessa rede.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Prover uma rede de comunicação de dados que permita no mínimo:

a) Cobertura de todas as fontes de luz contempladas pelo Sistema de Telegestão;

b) Estender os limites de tamanho e velocidade da comunicação dos dados, caso a aplicação de telegestão assim necessite;

c) Realizar ações de:

Monitoramento, em tempo real do estado das fontes de luz, ligadas ou desligadas, e alterações desses estados, de forma direta ou programada;

Mensuração e armazenamento de informações de consumo real de energia e de luminância nas fontes de luz;

Registros automáticos no Centro de Controle Operacional - CCO das alterações de comportamentos das fontes de luz;

Registro dos momentos de retorno ao funcionamento.

d) Garantir que apenas dispositivos de rede e telecomandos com acessos autenticados e autorizados acessem ao software de telegestão;

e) Fornecer uma visão detalhada do desempenho da rede, incluindo largura de banda disponível (uplink e downlink), e estatísticas de entrega de pacotes (sucesso / fracasso);

f) A comunicação de rede deve ser capaz de registrar a atividade com registro de tempo (time stamp). O nível de registro deve ser configurável. Todas as operações de escrita e execução concluídos pelo dispositivo devem ser registrados juntamente com a identificação de origem;

g) Os elementos emissores de rádio frequência devem ser homologados pela ANATEL.

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II) Garantir que a Rede de Comunicação atenda as seguintes características e requisitos funcionais:

a) Capacidade de comunicação bidirecional;

b) Possuir mecanismos de correção de falha e busca de rotas alternativas;

c) Ser capaz de automaticamente executar tentativas de envio de pacotes em caso de falha de entrega;

d) Ser capaz de gerar alertas e roteamento de seus próprios alertas e alertas de outros dispositivos para o software de telegestão;

e) Priorizar a entrega de tipos de tráfego especificados em relação a outros (alta e baixa prioridades);

f) Ser capaz de comunicar com grupos de dispositivos de campo (ou redes de dispositivos de campo conectados através de um Concentrador) para envio de mensagens em massa, incluindo atualizações remotas de firmware e alterações de configuração;

g) Ser capaz de realizar atualizações de firmware em massa, atingindo 90% dos dispositivos em até 24 (vinte e quatro) horas e 100% em até 72 (setenta e duas) horas;

h) Possuir redundância na comunicação de todas as fontes de luz contempladas pelo Sistema de Telegestão.

8.6.1.3. Dispositivos de Campo:

Os dispositivos de campo do Sistema de Telegestão a serem instalados serão as fontes de luz com tecnologia LED e os seus respectivos dispositivos de controle. Estes dispositivos de campo deverão ser controlados por meio do mesmo ambiente do software do Sistema de Telegestão, independentemente da tecnologia adotada em campo. O controle e conexão dos dispositivos de campo devem permitir aglomerar diversas tecnologias, como comunicação via radiofrequência, via rede elétrica, conexão direta pela internet ou ponto a ponto, dentro da mesma plataforma.

Os dispositivos de campo podem exigir a instalação de concentradores / gateways de comunicação. Desta maneira, a localização e o número de componentes deste tipo devem ser definidos de acordo com a tecnologia (formato de comunicação) específica do Sistema de Telegestão a ser implantado. Os dispositivos de campo, entretanto,

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devem continuar a operação de iluminação pré-programada em caso de falha destes concentradores / gateways.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Instalar dispositivos de controle que utilizem tecnologia de auto reconhecimento da posição georreferenciada no momento de sua instalação, sendo estes dados automaticamente atualizados no software de telegestão. Os dados dos dispositivos de controle recém-instalados devem ser integrados aos previamente instalados, sem necessidade de intervenção manual após sua instalação;

II) Garantir que os dispositivos de controle do Sistema de Telegestão atendam as seguintes características e requisitos funcionais:

a) Permitir integração mecânica e eletricamente nas fontes de luz implantadas;

b) Permitir o recebimento de controle individual ou em grupo para mensagens e comandos de liga/desliga, calendários de operação e sinal horário. Cada dispositivo de controle deve receber seu próprio relógio astronômico (carta solar), a depender de sua posição georreferenciada;

c) Possuir uma fotocélula individual integrada, para prevenir acendimentos acidentais ao longo da vida do componente;

d) Permitir o chaveamento de funcionamento (para ligado/desligado);

e) Permitir que a tecnologia utilizada forneça dados ao Sistema de Telegestão sobre falhas dos seguintes tipos:

Falha de fonte de luz; Falha de outro componente (reator, drive, etc.); Falha de potência / Fator de potência.

f) Medir automaticamente, enviando dados ao Centro de Controle Operacional - CCO do consumo de energia, horas de funcionamento e falhas. Os dispositivos de controle devem permitir a leitura de outros dados, como leitura de tensão elétrica, corrente elétrica, fator de potência e outros eventos, a partir de solicitação manual;

g) Permitir a atualização de seu firmware, sendo esta atualização automática, sem fio e sem a utilização de controladores específicos, diretamente pelo Sistema de Telegestão;

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h) Operar de maneira autônoma, sem a necessidade de conexão a um concentrador ou à internet, armazenando dados operacionais por pelo menos 7 (sete) dias em caso de ocorrência de alguma falha na conexão.

8.6.2. Plano de Implantação do Sistema de Telegestão – PIST:

No Plano de Implantação do Sistema de Telegestão – PIST, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá apresentar, no mínimo:

I) Todos os equipamentos físicos (hardwares) a serem instalados e utilizados, com suas respectivas, especificações técnicas, quantidades e localização;

II) O cronograma detalhado de implantação do Sistema de Telegestão nas fontes de luz obrigatórias, indicando:

Etapas intermediárias de vistorias pelo SUBCONCEDENTE, para obtenção das aprovações intermediárias, conforme estabelecido;

As datas previstas para conclusão de cada um dos MARCOS e emissão dos respectivos Termos de Aceite.

III) As tecnologias / sistemas a serem implantados e as características técnicas dos equipamentos a serem utilizados, em conformidade com as características técnicas mínimas, detalhando no mínimo:

Definição do software/plataforma de telegestão, indicando funcionalidades disponíveis;

Rede de conectividade;

Dispositivos de campo (luminária de LED e dispositivos de controle).

Todos os dispositivos que compõe o sistema de iluminação pública (sistemas de telegestão, controladores regionais e centrais, etc.), deverão estar previamente homologados na RIOLUZ.

As Normas com as especificações técnicas da RIOLUZ podem ser acessadas por meio do endereço eletrônico www.rio.rj.gov.br/web/rioluz, bem como a relação de material e fabricantes homologados pela RIOLUZ.

8.7. SERVIÇOS COMPLEMENTARES:

8.7.1. Ampliação da Rede Municipal de Iluminação Pública:

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É responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA a execução dos serviços de ampliação da Rede Municipal de Iluminação Pública, que se faça necessário para a expansão do sistema viário, obras de infraestrutura urbana, etc., mediante a formalização do pedido pelo SUBCONCEDENTE.

Entende-se como ampliação da Rede Municipal de Iluminação Pública toda expansão da rede viária resultante da criação de novos logradouros públicos municipais legalizados, quando necessária à instalação da infraestrutura para o provimento dos serviços de iluminação pública.

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA atender às demandas do SUBCONCEDENTE para instalação de novas unidades de iluminação pública em logradouros existentes.

Mediante a emissão da Autorização de Execução pelo SUBCONCEDENTE, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá tomar todas as providências, incluindo a elaboração dos projetos relacionados e execução da instalação das unidades de iluminação pública adicionais, disponibilizando adequada mão de obra, veículos, equipamentos e materiais que se fizerem necessários. Caso a SUBCONCESSIONÁRIA venha a instalar fontes de luz adicionais para iluminação de 2º nível para a modernização e eficientização, estas não serão computadas como ampliação da Rede Municipal de Iluminação Pública e, portanto, não resultará na redução do quantitativo anual limite fixado.

A partir da assunção dos serviços pela SUBCONCESSIONÁRIA, na Fase de Operação de Transição, é direito de o SUBCONCEDENTE demandar a instalação de um volume anual de até 1% (sobre o cadastro de iluminação pública) de unidades de iluminação pública adicionais, conforme histórico do crescimento vegetativo da cidade, sem ônus ao SUBCONCEDENTE.

No caso das obras doadas por terceiros, a SUBCONCEDENTE deverá demandar da SUBCONCESSIONÁRIA a interligação na rede municipal de iluminação pública, devendo ser contabilizada no percentual de 2% anual, das unidades de iluminação pública adicionais.

Para fins de contabilização dos serviços de ampliação, para a instalação de unidades de iluminação públicas adicionais exclusivas, em que há necessidade de execução de obras civis e elétricas para expansão da rede e instalação de postes exclusivos de iluminação pública, será contabilizada a instalação de 3 (três) unidades de iluminação adicionais. Ressalta-se que para instalação de unidades de iluminação pública adicionais não exclusivas (em que há necessidade de instalação apenas de braço de sustentação, fonte de luz, equipamentos auxiliares, relé, cabeamento e demais

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componentes de montagem) será contabilizada a instalação de 1 (uma) unidade de iluminação pública adicional.

Na hipótese de execução de serviços de ampliação de quantitativo anual inferior ao percentual de 1% de novas unidades de iluminação pública, o saldo gerado poderá ser demandado pelo SUBCONCEDENTE nos anos subsequentes até o fim do período de SUBCONCESSÃO.

Os serviços de ampliação da Rede Municipal de Iluminação Pública a serem prestados pela SUBCONCESSIONÁRIA deverão seguir as diretrizes definidas para a modernização e eficientização do parque de iluminação. Para tal, nos locais onde a infraestrutura para instalação da rede de alimentação e todo seu aparato de sustentação, postes, condutores e acessórios necessários estiver incompleta, inadequada ou inexistente, cabe à SUBCONCESSIONÁRIA providenciar junto à EMPRESA DISTRIBUIDORA a expansão ou regularização das instalações de fornecimento de energia elétrica para atender às novas unidades de iluminação pública.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Providenciar, mediante solicitação formal do SUBCONCEDENTE para execução de serviços de ampliação, a elaboração de todos os projetos e documentações necessárias, submetendo-os à aprovação do SUBCONCEDENTE e emissão da Autorização de Execução;

II) Assegurar a adequação dos materiais a serem instalados nos serviços de ampliação às mesmas características técnicas mínimas definidas para a modernização e eficientização. Caberá ainda à SUBCONCESSIONÁRIA arquivar e registrar todos os laudos de qualidade dos lotes de materiais a serem instalados, disponibilizando acesso ao SUBCONCEDENTE, de forma a comprovar a realização de testes e ensaios;

III) Caberão a SUBCONCESSIONÁRIA os investimentos referentes à ampliação da rede de iluminação pública, da seguinte forma:

a) Unidades de iluminação pública exclusivas: arcarão com todos os investimentos relacionados à ampliação da rede de iluminação, incluindo investimentos relacionados à extensão da rede subterrânea de baixa tensão para conexão das unidades de iluminação pública, investimentos relacionados às obras civis e elétricas, e instalação de postes, instalação de equipamentos de iluminação pública (braço / suporte, luminária de LED e demais materiais) e mão de obra;

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b) Unidades de iluminação públicas não exclusivas: arcará com todos os investimentos relacionados à ampliação de unidades de iluminação públicas não exclusivas, incluindo investimentos relacionados à instalação de equipamentos de iluminação pública (braço / suporte, luminária de LED e demais materiais) e mão de obra.

IV) Observar, quando da elaboração dos projetos de ampliação, a arborização urbana e possíveis adaptações de montagem e da configuração de posteamento para a instalação das unidades de iluminação públicas adicionais em decorrência dos serviços de ampliação;

V) Indicar ao SUBCONCEDENTE os locais com motivos impeditivos para execução dos serviços de ampliação solicitados pelo SUBCONCEDENTE seja técnico ou da legislação vigente, tais como região de mananciais, áreas não urbanizadas ou ocupações irregulares, com invasões e loteamentos clandestinos;

VI) Garantir, após o recebimento da Autorização de Execução emitido pelo SUBCONCEDENTE, a execução dos serviços de ampliação aprovados;

VII) Registrar via sistema, no prazo máximo de dois (duas) horas após a sua conclusão, todos os serviços de ampliação executados, incluindo ao menos:

a) Data e horário de início e conclusão dos serviços de ampliação;b) A mão de obra empregada;c) Os equipamentos retirados, substituídos e instalados;d) Detalhamento das atividades executadas.

VIII) Enviar notificação ao SUBCONCEDENTE quando da conclusão dos serviços de ampliação, para formalização da aprovação pelo SUBCONCEDENTE;

IX) Atualizar o Cadastro de Iluminação Pública, após a formalização das aprovações pelo SUBCONCEDENTE dos projetos de ampliação executados pela SUBCONCESSIONÁRIA, incluindo a identificação e os dados dos ativos instalados em todas as unidades de iluminação pública ampliadas;

X) Assumir integral responsabilidade pelo pagamento relacionado ao consumo de energia das unidades de iluminação pública ampliadas, imediatamente após a sua inclusão no Cadastro de Iluminação Pública.

8.7.1.1. Operação e Manutenção de Unidades de Iluminação Pública Adicionais:

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A SUBCONCESSIONÁRIA deverá assumir total responsabilidade pela operação e manutenção das unidades de iluminação públicas adicionadas em decorrência da finalização dos serviços de ampliação realizados pela SUBCONCESSIONÁRIA ou quando da formalização de solicitação pelo SUBCONCEDENTE em eventuais transferências ao SUBCONCEDENTE de unidades de iluminação pública implantadas por terceiros em logradouros públicos e / ou doadas ao SUBCONCEDENTE.

Cada unidade adicional instalada pela SUBCONCESSIONÁRIA nos serviços de ampliação executados ou unidade transferida por terceiros, deverá ser considerada pela SUBCONCESSIONÁRIA como unidade de iluminação pública do município. Dessa forma, assim como para as demais unidades de iluminação pública da Rede Municipal de Iluminação Pública, caberá à SUBCONCESSIONÁRIA, durante o período da SUBCONCESSÃO, observar todos os parâmetros e exigências deste TERMO DE REFERÊNCIA e ANEXOS. Para a execução dos serviços mencionados, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar toda a mão de obra, veículos, equipamentos, materiais e outros que se fizerem necessários. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Garantir a operação e manutenção das unidades de iluminação pública adicionadas pela SUBCONCESSIONÁRIA, uma vez formalizada a solicitação pelo SUBCONCEDENTE;

II) Garantir a operação e manutenção das unidades de iluminação pública adicionadas pela SUBCONCESSIONÁRIA, uma vez recebida a Autorização de Execução pelo SUBCONCEDENTE;

III) Propor no Plano de Execução dos Serviços Complementares os procedimentos para transferências da operação e manutenção das unidades de iluminação de terceiros;

IV) Avaliar e encaminhar ao SUBCONCEDENTE parecer técnico sobre as condições gerais das unidades de iluminação dos terceiros que tenham interesse em transferir sua operação e manutenção para o SUBCONCEDENTE, verificando a sua adequação aos parâmetros luminotécnicos, eficiência e qualidade, em conformidade com as exigências para unidades de iluminação pública;

V) Atualizar o Cadastro de Iluminação Pública, após a formalização da aprovação pelo SUBCONCEDENTE das unidades de iluminação doadas por terceiros,

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incluindo a identificação e os dados dos ativos instalados em todas as unidades de iluminação pública doadas;

VI) Assumir a responsabilidade pelo pagamento relacionado ao consumo de energia das unidades de iluminação públicas adicionais transferidas por terceiros, imediatamente após a sua inclusão no Cadastro de Iluminação Pública.

8.7.2. Poda de Adequação (Interferência de Árvores na Iluminação):

A convivência apropriada entre os indivíduos arbóreos e a Rede Municipal de Iluminação Pública pode estar condicionada à execução periódica de podas de árvores e afins, de maneira a minimizar a obstrução da iluminação pública.

A poda de adequação é empregada para solucionar ou amenizar conflitos entre equipamentos urbanos e a arborização e para promover a modernização e eficientização da Rede Municipal de Iluminação Pública e assegurar níveis adequados de iluminação, assim como o atendimento aos parâmetros luminotécnicos exigidos na Norma NPI 01 da RIOLUZ, a SUBCONCESSIONÁRIA será responsável pelo planejamento e execução dos serviços de poda de indivíduos arbóreos, somente nos casos em que a arborização urbana prejudique a eficiência e a qualidade dos serviços de iluminação pública ou ofereça risco de acidentes relacionados à prestação dos serviços, como no caso de interferência sobre a rede exclusiva de iluminação pública.

A execução da poda de árvores pela SUBCONCESSIONÁRIA será iniciada apenas a partir da Fase de Implantação Definitiva, em conformidade com o cronograma de modernização e eficientização. Como condição prévia à execução da poda, caberá à SUBCONCESSIONÁRIA elaborar o Plano de Poda de Árvores - PPA, de acordo com as diretrizes estabelecidas e as devidas autorizações junto à Fundação Parques e Jardins.

De forma alternativa, nas situações em que as configurações usuais de montagem de iluminação pública não solucionem a coexistência da arborização entre a iluminação pública, a SUBCONCESSIONÁRIA poderá executar projetos específicos e configurações de montagem alternativa, como por exemplo, a instalação de luminárias de 2º nível. Estes projetos e as configurações de montagem devem ser consideradas no momento de planejamento da modernização e eficientização, constando no Plano de Modernização e Eficientização – PMOE, para análise e emissão do TERMO DE ACEITE pelo SUBCONCEDENTE.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

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I) Garantir a manutenção e atualização dos registros de UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA com interferência parcial ou total por árvores constantes no Cadastro de Iluminação Pública Inicial, ao longo de toda a vigência da SUBCONCESSÃO;

II) Seguir as diretrizes e procedimentos das normas técnicas sobre poda urbana incluindo, mas não se limitando à Resolução da Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente – SMAC Nº 613, de 15 de junho de 2016 e à NBR 16246-1 ou normas que vierem a substituí-las, sem prejuízo das demais obrigações descritas neste ANEXO e ao Plano de Poda de Árvores – PPA;

III) Obter credenciamento para execução dos serviços de poda junto à Fundação Parques e Jardins (FPJ) ou contratar terceiros devidamente credenciados, nos termos da legislação municipal, em conformidade com as especificações e diretrizes do Decreto N° 28.328 de agosto de 2007 e com a Portaria da Fundação Parques e Jardins nº 104, de 24 de março de 2014, ou de norma que vier a substituí-la;

IV) Formalizar junto à Fundação Parques e Jardins (FPJ), por meio de preenchimento de formulários e procedimentos padrões da FPJ, a solicitação de autorização para poda de cada uma das árvores propostas no Plano de Poda de Árvores PPA, garantindo:

a) Registro e monitoramento do status de todas as solicitações;

b) Encaminhar as solicitações com antecedência mínima compatível com o prazo para obtenção das devidas autorizações, assegurando o cumprimento do cronograma do Plano de Modernização e Eficientização – PMOE;

c) Comunicar formalmente à Companhia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB) a programação quinzenal de serviços de poda a serem executados pela SUBCONCESSIONÁRIA;

d) Garantir que nos casos em que os indivíduos arbóreos apresentem um risco de interferência sobre a rede exclusiva de iluminação pública, seja definida pela SUBCONCESSIONÁRIA a solução mais adequada entre a adaptação da rede elétrica e a poda da árvore;

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e) No caso de árvores de grande porte, com reconhecidos valores históricos e/ou culturais, que não apresentem risco iminente de queda, deve ser considerada preferencialmente a opção de adaptação da rede.

V) Garantir a destinação adequada para os restos e resíduos provenientes das podas de indivíduos arbóreos, em conformidade com as Diretrizes Mínimas Ambientais (ANEXO I.4);

VI) Fornecer todos os componentes e insumos necessários para a completa realização das atividades, incluindo, mas não se limitando a, mão de obra, ferramentas, veículos, Equipamentos de Proteção Individual – EPI, Equipamentos de Proteção Coletivos - EPC, materiais e demais equipamentos que se fizerem necessários;

VII) Registrar via sistema todos os serviços de poda executados nas unidades de iluminação pública, contendo pelo menos:

a) Unidade de iluminação pública impactada;b) A mão de obra empregada;c) Cadastro do serviço de poda.

8.7.2.1. Plano de Poda de Árvores – PPA:

O Plano de Poda de Árvores - PPA deverá ser elaborado a partir dos registros do Cadastro de Iluminação Pública Inicial com relação às unidades de iluminação pública com interferência de árvores. Nele, deverão ser inclusos todos os indivíduos arbóreos em que a SUBCONCESSIONÁRIA fizer previsão de realização de serviços de poda para a modernização e eficientização da Rede Municipal de Iluminação Pública, bem como a estratégia detalhada para realização dos procedimentos relacionados à poda de árvores.

O Plano de Poda de Árvores - PPA junto ao Plano de Modernização e Eficientização - PMOE, será incorporado ao Plano de Implantação Definitiva – PID. Em virtude da execução dos projetos de modernização e eficientização o PPA poderá ser modificado durante a Fase de Implantação Definitiva, sendo exigido que ao final do MARCO 4 do cronograma de modernização e eficientização, o PPA esteja atualizado para ser utilizado como base ao longo de toda a vigência da SUBCONCESSÃO.

O Plano de Poda de Árvores - PPA deverá conter no mínimo:

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I) Mapeamento, a partir do Cadastro de Iluminação Pública Inicial, dos indivíduos arbóreos que a SUBCONCESSIONÁRIA propõe poda para a execução dos projetos de modernização e eficientização, assim como a manutenção dos parâmetros luminotécnicos ao longo da SUBCONCESSÃO, incluindo minimamente:

a) Localização dos indivíduos arbóreos;b) Identificação das unidades de iluminação pública impactadas;c) Espécie do indivíduo arbóreo, incluindo seu ciclo de crescimento;d) Análise dos aspectos físicos e fitossanitários de cada indivíduo arbóreo;e) Tipo de poda mais adequado para cada indivíduo arbóreo;f) Ações de curto, médio e longo prazo, para o indivíduo arbóreo em cada

unidade de iluminação pública.

II) Desenho da operação, incluindo ao menos:

a) Especificação dos possíveis tipos de poda;b) Processos para execução dos serviços de poda de indivíduos arbóreos;c) Periodicidade de execução dos serviços de poda previstos, conforme o

tipo de espécie arbórea;d) Procedimentos para destinação adequada dos restos e resíduos

provenientes dos serviços de poda de indivíduos arbóreos.

III) A estrutura básica dos recursos humanos, técnicos e operacionais para a execução dos serviços de poda;

IV) Plano de treinamento das equipes responsáveis pelos serviços de poda;

V) Apresentação das certificações, licenças e credenciamentos necessários para execução dos serviços de poda;

VI) Registro de todas as solicitações de autorização para as podas formalizadas à Fundação Parques e Jardins (FPJ) durante a elaboração e execução dos projetos de modernização e eficientização;

VII) Registro de todas as solicitações de poda que tenham sido impedidas por moradores locais ou não autorizadas pela Fundação de Parques e Jardins – FPJ;

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VIII) Registro de alterações e atualizações na proposta inicial da SUBCONCESSIONÁRIA dos indivíduos arbóreos para execução dos serviços de poda, como por exemplo, a opção pela implantação de luminárias de 2º nível.

8.7.3. Plano de Execução dos Serviços Complementares – PSC:

Para que o SUBCONCEDENTE possua maior controle acerca dos procedimentos e principais características dos serviços complementares previstos na SUBCONCESSÃO, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar um Plano de Execução dos Serviços Complementares – PSC. Nele, deverá conter a estratégia detalhada para atendimento, no mínimo, das diretrizes, procedimentos e volumes de serviço exigidos.

No Plano de Execução de Serviços Complementares – PSC deverão ser apresentados, no mínimo:

I) A localização precisa e georreferenciada de todos os postes exclusivos de iluminação pública em que a SUBCONCESSIONÁRIA propõe a execução dos serviços de substituição, no quantitativo obrigatório e, conforme diretrizes especificadas;

II) O cronograma detalhado dos serviços de substituição de postes da rede de iluminação pública, demonstrando o planejamento mensal e como será atendido o MARCOS definidos, indicando:

Etapas intermediárias de vistorias pelo SUBCONCEDENTE, para obtenção das aprovações intermediárias;

As datas previstas para conclusão de cada um dos MARCOS e emissão dos respectivos Termos de Aceite.

III) As tecnologias e as características técnicas (mecânicas, elétricas e fotométricas) dos equipamentos e materiais a serem utilizados para execução dos serviços complementares, justificando a viabilidade técnica da aplicação das tecnologias selecionadas e conformidade às características técnicas mínimas detalhadas estabelecidas;

IV) A estrutura básica dos recursos técnicos e operacionais para a execução dos serviços de substituição de postes da rede de iluminação pública;

V) A proposta de procedimentos a serem adotados para transferências de operação e manutenção das unidades de iluminação doadas por terceiros ao

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SUBCONCEDENTE, incluindo a proposta de modelo de formulário para preenchimento pelos terceiros no momento de solicitação e de parecer técnico a ser emitido pela SUBCONCESSIONÁRIA quanto às condições das unidades de iluminação a serem doadas.

II) Realizar conjuntamente com o SUBCONCEDENTE e com o VERIFICADOR INDEPENDENTE, as vistorias in loco, a fim de obter o TERMO DE ACEITE do respectivo MARCO;

a) Nas vistorias in loco deverão ser realizadas as medições para comprovação de que as condições dos aceites intermediários foram mantidas, para todos os tipos de projeto executados (modernização e eficientização, iluminação especial, Sistema de Telegestão e serviços complementares);

b) A SUBCONCESSIONÁRIA será a responsável pelo transporte dos responsáveis do SUBCONCEDENTE durante a realização das vistorias.

III) Empreender adequações ou correções nos projetos executados, arcando com todas as despesas relacionadas, quando, após a realização das vistorias in loco, o SUBCONCEDENTE solicitar alterações justificadas para emissão do TERMO DE ACEITE do MARCO. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá realizar as modificações que se fizerem necessárias no prazo indicado pelo SUBCONCEDENTE, contado a partir da data de reprovação por parte do SUBCONCEDENTE e do VERIFICADOR INDEPENDENTE;

IV) Atualizar o Cadastro de Iluminação Pública após a formalização do TERMODE ACEITE do MARCO, incluindo o registro das unidades de iluminação pública aceitas para cumprimento ao respectivo MARCO.

8.8. ILUMINAÇÃO ESPECIAL:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá desenvolver os projetos luminotécnicos seguindo as diretrizes de cada tipologia apresentadas. O nível de intervenção do projeto, proposições de intervenções, assim como uma estimativa do quantitativo dos equipamentos apresentados no anteprojeto, devem ser respeitados e utilizados como parâmetro para o desenvolvimento dos projetos básicos.

A SUBCONCESSINÁRIA deverá observar o processo de elaboração, execução e aprovação intermediária dos projetos e o processo de emissão dos Termos de ACEITE

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dos MARCOS, para fins da aprovação e do cumprimento ao cronograma de iluminação especial.

A listagem dos equipamentos especiais descritos neste item 8.8 são referenciais e poderão ser revistas pelo SUBCONCEDENTE, mantido o valor do investimento previsto para estes itens.

8.8.1. Tipologias de Iluminação Pública:

As diretrizes mínimas necessárias para elaboração dos projetos de iluminação especial serão definidas de acordo com a tipologia estabelecidas neste item, assim como o detalhamento da Iluminação Especial por tipologia.

8.8.1.1. Patrimônio Histórico:

Em conformidade com o art. 216 da Constituição Federal de 1988, que amplia o conceito de patrimônio cultural ao reconhecer bens culturais materiais e imateriais “tombados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”, tais elementos subdividem-se em duas subcategorias:

Edificações e Fachadas; Esculturas e Monumentos.

É de responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA a elaboração e execução de 31 (trinta e um) projetos de patrimônio histórico do município do Rio de Janeiro, conforme enumerado nas tabelas abaixo:

Tabela 1 – Edifícios e Fachadas

Patrimônio Histórico: Edifícios e Fachadas / Esculturas e Monumentos

1. Theatro Municipal 13. Igreja São Francisco de Paula

2. Igreja da Nossa Senhora da Candelária 14. Centro de Referência da Música Carioca

3. Biblioteca Nacional 15. Igreja do Largo das Neves

4. Theatro Municipal Arcos da Lapa - Aqueduto da Carioca

16. Arcos da Lapa – Aqueduto da Carioca Convento e Igreja de Santo Antônio

5. Forte de Copacabana 17. Igreja de São Francisco Xavier

6. Câmara Municipal 18. Estação Ferroviária de Marechal Hermes

7. Basílica Coração de Maria 19. Teatro Armando Gonzaga

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8. Centro Cultural Oduvaldo Viana Filho 20. Centro de Tradições Nordestinas

9. Convento Igreja da Nossa Senhora da Conceição Candelária

21. Hospital da Santa Casa da Misericórdia Biblioteca Nacional

10. Escola Câmara Municipal Evangelina Duarte Batista

22. Escola Municipal Rivadávia Correia Escadaria Selarón

11. Escola Municipal Santos Dumont 23. Escola Municipal Edmundo Bittencourt

12. Forte do Leme

Tabela 2 – Esculturas e Monumentos

Patrimônio Histórico: Esculturas e Monumentos

1. Monumento ao Marechal Floriano Peixoto 5. Escadaria do Selarón

2. Monumento a José Bonifácio 6. Chafariz do Jardim do Monroe

3. Estátua Equestre de D. Pedro I 7. Relógio da Carioca

4. Portão da Quinta da Boa Vista 8. Monumento a José de Alencar

8.8.1.1.1. Circuito Iluminado

O Circuito Histórico Iluminado prevê a instalação de equipamentos de iluminação permanentes prevendo a projeção de imagens através de gobos temáticos que deverão ser produzidos para cada um dos eventos de iluminação cênica temporários, embasado em conceitos e tecnologias sustentáveis e que promova reflexões sobre o tema. O circuito abrange iluminação em monumentos tombados, praças e corredores de luz, cujo objetivo é propiciar novos cenários através do caminhar e divulgar informações sobre os bens contidos no percurso. O Circuito Iluminado do Centro Histórico engloba a Praça Tiradentes, o Largo da Carioca, a Rua da Carioca, a Avenida Rio Branco, a Cinelândia, a Rua do Passeio, a Praça Cardeal Câmara, a Rua dos Arcos e a Rua do Lavradio. Vale ressaltar que o Circuito Iluminado está em uma APAC (Área de Proteção do Ambiente Cultural), o que reforça o estímulo de interesse sobre o patrimônio.

8.8.2. Áreas Especiais:

Todos os espaços cuja característica principal não está associada ao seu valor histórico pertencem à categoria “Áreas Especiais”. Esses espaços, por sua vez, estão subdivididos em outras quatro subcategorias: áreas verdes, orlas, espaços culturais e espaços turísticos.

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8.8.2.1. Áreas Verdes:

O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável – PDDUS, 2011, dispõe que as Áreas Verdes e Espaços Livres:

“É o conjunto, formado por espaços, públicos ou privados, do município, com ou sem cobertura vegetal remanescente, possuindo ou não bens arquitetônicos, sob regime diferenciado de proteção e conservação em função de seus atributos naturais, paisagísticos, históricos e culturais, tais como bosques, corredores urbanos arborizados; parques urbanos; parques históricos; praças; jardins públicos; reservas de arborização dentre outras”.

As áreas verdes estão subdivididas em duas subcategorias, a saber: Parques Urbanos; Praças-bosque e Comum.

É de responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA a elaboração e execução dos 101 (cento e um) projetos de áreas verdes do Município do Rio de Janeiro, conforme enumerado nas tabelas abaixo:

Tabela 3 – Parques Urbanos

Parques Urbanos

1. Parque Brigadeiro Eduardo Gomes –Flamengo 12. Parque Ari Barroso - Penha

2. Parque Eduardo Guinle - Laranjeiras 13. Parque Esportivo da Maré

3. Parque Passeio Público - Centro14. Parque Corredor Esportivo da Ilha do Governador Campo de Santana - Centro

4. Parque Quinta da Boa Vista - São Cristóvão 15. Parque Yitzhak Rabin - Botafogo

5. Parque de Madureira - Madureira16. Parque Campo de São Cristóvão – São Cristovão

6. Parque das Ruínas - Santa Teresa 17. Parque Pinto Telles - Vila Valqueire7. Parque Cantagalo - Lagoa 18. Parque Recanto do Trovador- Vila Isabel8. Parque Poeta Manoel Bandeira - Cocotá 19. Parque Garota de Ipanema - Ipanema9. Parque Marcelo de Ipanema – Jardim Guanabara 20. Parque Orlando Leite - Cascadura

10. Parque Campo de Santana - Centro 21. Parque Ilha dos Pinheiros - Maré11. Parque Tom Jobim - Lagoa

Tabela 4 – Praças-bosque e praças comuns

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Praças-bosque e praças comuns

1. Praça Marechal Floriano Peixoto41. Largo da Carioca Praça Frotim Condessa

Paulo de

2. Largo de São Francisco de Paula 42. Praça Coronel Castelo Branco

3. Praça Edmundo Rêgo - Grajaú43. Praça Área Ajardinada da Av Princesa Isabel

4. Praça Paris 44. Praça Almirante Júlio de Noronha 5. Praça dos Cadetes - Realengo 45. Praça Das Nações6. Praça General Osório 46. Praça Panamericana7. Praça General Tiburcio - Urca 47. Praça Anhangá

8. Praça da Cruz Vermelha - Centro48. Praça Vinte E Quatro de Outubro - Inhauma

9. Praça-bosque Nossa Senhora do Amparo 49. Praça da Confederação Suíça10. Praça-bosque Patriarca 50. Praça Jardim do Méier11. Praça Afonso Penna - Tijuca 51. Praça Amambaí12. Praça-bosque localziada na Rua Graça Melo 52. Praça N. S. da Apresentação13. Praça Cardeal Câmara - Lapa 53. Praça Padre Portugal14. Praça quinze de novembro – Marechal Hermes 54. Praça Sergio Apolinario

15. Praça-bosque Rubey Wanderley 55. Praça Professor Felipe Santiago16. Praça-bosque Antônio José de Almeida 56. Praça Lincoln Santos17. Praça Filomena Carlos Magno - Inhoaíba 57. Praça Ruão18. Praça-bosque Quintino Bocaiuva 58. Praça Dom Romualdo19. Praça Oscar Rossin - Sepetiba 59. Parque dos Tamoios20. Praça Saiqui - Vila Valqueire 60. Parque Darke de Mattos21. Praça-bosque Ibéria 61. Praça Granito22. Praça dos Delfos - Curicica 62. Praça Claudio de Souza23. Largo da Carioca 63. Praça Dona Antônia24. Praça da Rua Zopiro Goulart – Senador Camará

64. Parque Natural Municipal Bosque daBarra

25. Praça Afonso Viseu - Alto da Boa Vista 65. Praça Gilson Amado26. Praça Montese 66. Praça Acari27. Praça da Av. Alm. Aymara Xavier de Souza

- Bangu.67. Praça Srg Fábio Pavani

28. Praça-bosque Arthur Azevedo 68. Praça Ivo Gomes29. Praça Geysa Boscoli - Anil 69. Praça Dr. Capello Barroso30. Praça-bosque Antônio Casemiro 70. Praça Ailton Rosa31. Praça-bosque Humberto Gotuzzo 71. Largo do Boiadeiro32. Praça São Salvador 72. Praça Concórdia33. Praça-bosque Osvaldo Lima 73. Praça Catua

34. Praça-bosque Professor Adelia Bandeira74. Praça Inominada da Comunidade da Baiana

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35. Praça Nelson Mandela - Botafogo 75. Praça Inominada da Rua Aquiri36. Praça-bosque do IAPC 76. Catolé do Rocha37. Praça-bosque Itapitanga 77. Praça Elba38. Praça-bosque Henrique Gonzales 78. Praça Mario Saraiva39. Praça-bosque Inácio do Canto 79. Praça da biblía40. Praça Central do Caju 80. Praça Eliseu

8.8.2.2. Orla:

É de responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA a elaboração e execução de 10 (dez) projeto de orla do município do Rio de Janeiro, conforme enumerado na tabela abaixo:

Tabela 5 – Orlas

Orlas

1. Orla Copacabana (4,15Km) 6. Orla Barra da Tijuca (18,11 Km)2. Orla Leblon-Ipanema (3,41 Km) 7. Orla Da Bica (0,92 Km)3. Orla Botafogo (879 m) 8. Orla Pontal de Sernambetiba (1,1 Km)4. Orla do Flamengo (1.84 Km) 9. Orla da Glória (1,94 Km)5. Orla São Conrado (1,89 Km) 10. Orla Praia Vermelha (0,15 Km)

8.8.3. Espaços Culturais e Turísticos:

Os Espaços Culturais e Turísticos fazem referência aos locais mais visitados do município e que possuem infraestrutura básica para acolher os visitantes.

É de responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA a elaboração e execução dos 12 (doze) projetos de espaços culturais e turísticos do município do Rio de Janeiro, conforme enumerado nas tabelas abaixo:

Tabela 6 – Espaços Culturais

Espaços Culturais

1. Espaço sob o Viaduto de Realengo 6. Praça Barão de Drummond2. Praça Orleans 7. Praça Nelson Muniz - Nossa Praça3. Praça Nova Jales 8. Praça R. Dona Vicência

4. Deck da Pedra de Guaratiba9. Entorno da Igreja de São Gonçalo do

Amarante

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5. Praça do Barro Vermelho -

Tabela 7 - Espaços Turísticos

Espaços Turísticos

1. Pão de Açúcar2. Lagoa Rodrigo de Freitas3. Trajeto Bonde de Santa Teresa

8.8.3. Diretrizes por Tipologia:

O objetivo deste item é definir as diretrizes mínimas para os projetos de iluminação especial por tipologia que regulam determinados aspectos da Iluminação Pública, contemplados ou não pelos conceitos técnicos da norma vigente, com a finalidade de nortear, orientar e suprimir possíveis ambiguidades. Todos os projetos luminotécnicos deverão respeitar os níveis de iluminância média mínima e uniformidade estabelecidos pela a norma vigente e validada pelo SUBCONCEDENTE.

8.8.3.1. Diretrizes para Patrimônio Histórico:

O processo projetual técnico-artístico deve respeitar uma sequência lógica de análises e estudos, sendo elas:

Primeira Etapa: deve-se examinar minuciosamente os aspectos estéticos, físicos e volumétricos do patrimônio estudado, assim como os detalhes que a obra apresenta. Além disso, é fundamental estudar em qual contexto histórico a obra surgiu, assim como as suas características estéticas.

Segunda Etapa: deve-se a analisar o contexto urbano onde o patrimônio está inserido, isso pressupõe averiguar o fluxo pedonal do entorno imediato, a cota em que o monumento está inserido e o gabarito das edificações propínquas. Todo esse processo servirá para identificar os pontos de maior visibilidade e mais significativos do patrimônio a serem valorizados.

Terceira Etapa: feita essa criteriosa avaliação, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá definir as ações de projeto, aplicando as estratégias de solução:

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Luz Geral: Sistema de luz dedicada a iluminar o objeto ou edifício como um todo, volumétrico, mostrando seus contornos e estabelecendo uma boa leitura do elemento iluminado;

Luz Secundária: Sistema de iluminação utilizado para destacar planos importantes, trata-se de um tipo de iluminação mais direcionada. Deve complementar ao sistema de Luz Geral ou Básico;

Luz pontual ou de detalhe: Sistema que valoriza aspectos pontuais do patrimônio, ressaltando as suas características singulares e seus detalhes, por exemplo, entre os possíveis elementos interessantes a serem valorizados podem-se destacar: arcos, balcões, sacadas, aberturas, brasões, portais, rosáceas, entre outros elementos arquitetônicos ou decorativos. Esse tipo de iluminação exige equipamentos com foco de luz definido.

Esses três tipos de sistemas de iluminação, citados acima, devem ser aplicados em conjunto, a fim de criar um efeito de luz e sombra, proporcionando contrastes e enaltecendo a volumetria do patrimônio. O objetivo dos sistemas é o da valorização dos planos verticais, o resultado observado é a consequência da luz projetada e refletida pelo objeto, criando um contraste com o meio.

A luz deve ser utilizada como um elemento estruturador, capaz de organizar e hierarquizar os elementos que constituem a paisagem urbana na qual o monumento está inserido.

Quarta Etapa: definir os equipamentos mais adequados, respeitando as peculiaridades de cada monumento e o contexto urbano onde o mesmo está inserido, em seguida, é necessário definir a locação desses equipamentos e, por fim, executar a instalação.

Os projetos deverão priorizar a iluminação dos monumentos com o mínimo de intervenção possível, ou seja, as intervenções que preveem soluções que utilizem o monumento como ponto de apoio para a locação dos equipamentos devem ser, vigorosamente evitadas. Dessa maneira, o ideal é que os equipamentos sejam locados respeitando uma determinada distância da obra, aproveitando – quando possível – os pontos de IP existentes.

Segue abaixo a lista com os parâmtros que devem ser adotados para os futuros projetos luminotécnicos dedicados a essa tipologia:

Tabela 8 - Iluminâncias Recomendadas

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Material Cor Arredores (lux)

Estuque Claro 30 120Escuro 100 400

Pedra Mole Claro 40 160Escuro 80 320

Concreto Claro 50 200Escuro 80 320

Granito Claro 50 200Escuro 150 500

Tijolos Claro 30 120Escuro 150 500

Mármore Claro 30 120Escuro 300 900

Fonte: Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG)

A temperatura de cor predominante deve ser de até 3.000K, que poderão apresentar variações superiores ou inferiores em até 200K. E o ofuscamento precisa ser minuciosamente controlado, evitando comprometer o campo visual dos pedestres e dos condutores de veículos.

8.8.4. Diretrizes para o Circuito Iluminado:

O projeto luminotécnico deve ser elaborado considerando os principais monumentos tombados e as vias que conectam e delimitam o Circuito Iluminado, definido pelo IRPH. Todos os monumentos e edificações que serão contemplados no projeto de iluminação especial devem seguir as diretrizes apresentadas no item anterior (Diretrizes para Patrimônio Histórico). Além do patrimônio histórico, o projeto deve valorizar as vias com tráfego de pedestre através da inclusão de postes com luminária de topo. Estima-se que esses pontos de IP devem estar distribuídos a cada 15 metros, criando um ritmo agradável e reforçando visualmente as vias que delimitam o circuito.

Na iluminação urbana, os níveis de luz destinados aos ambientes externos, áreas públicas, vias com tráfego de pedestres, dentre outros, estão diretamente relacionados ao volume de uso e atividades desempenhadas no local. As condições específicas de iluminância deverão ser obtidas através da iluminância média mínima (Emed,min), valor obtido pelo cálculo da média aritmética, em plano horizontal.

Fará parte das ações de iluminação do Circuito Iluminado a inclusão de sistemas de iluminação para projeção de imagens e texturas através do chamado “gobo” em

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vidro, que deverá ser desenvolvido baseado no contexto das exposições a serem estabelecidas pelo SUBCONCEDENTE, prevendo-se 4 (quatro) exposições diferentes por ano. Estas exposições serão temáticas e de responsabilidade conceitual do SUBCONCEDENTE.

8.8.5. Diretrizes para Áreas Especiais:

8.8.5.1. Diretrizes para Parques Urbanos:

A iluminação de Parques Urbanos está relacionada ao seu horário de funcionamento, oferta de equipamentos (sociais ou esportivos) e sua relação com o entorno imediato.

Os Parques Urbanos que têm horário de funcionamento até o fim da tarde, com presença de barreiras ou grades visualmente permeáveis, que restringem o acesso do público ao local, deverão ter seus perímetros limítrofes iluminados, de maneira a constituir uma interface com o entorno imediato do parque. A valorização destas regiões deverá ser desenvolvida pela SUBCONCESSIONÁRIA através de:

I) Projetores embutidos de solo;II) Projetores instalados em postes baixos.

Os monumentos, fontes, ou outros elementos internos ao parque, visíveis a partir de perspectivas externas também deverão ser iluminados, de maneira a reforçar a identidade noturna do local. Entretanto, os Parques Urbanos que funcionam no período noturno e permanecem abertos ao público, deverão ser iluminados em sua totalidade, não apenas o seu perímetro.

A iluminação destes espaços deve proporcionar o mínimo de orientação e reconhecimento mútuo entre pessoas, visando principalmente o aumento da sensação de segurança, tanto para o tráfego quanto para a identificação correta de obstáculos. Os níveis de iluminância e uniformidade estão disponíveis na norma.

Também devem ser observadas as características de concepção arquitetônicas e urbanísticas dos parques, devem-se aplicar critérios luminotécnicos diferenciados, de acordo com a especificidade de cada local.

Como diretriz adicional, estabelece-se que, para Parques Urbanos com horário de funcionamento que se estendem pelo período noturno, deve-se considerar o sistema de IP para sua totalidade (percursos, acessos, equipamentos esportivos e sociais, estacionamentos, etc.) de acordo com seu volume de uso. Ademais, para evitar

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acidentes devido à iluminação incorreta ou insuficiente de elementos ou espaços, deve-se atentar para os seguintes momentos:

Situações de perigo potencial (local do perigo); Mudança de nível (degraus, rampas, deques não fechados); Mudança de direção (intersecções de caminhos); Entradas (portas e acessos); Caminhos perto ou sobre a água (pontes, pedras, borda de piscinas ou bancos); Áreas abertas como caminhos (terraços, áreas pavimentadas ou gramadas); Obstáculos (árvores próximas a caminhos, galhos ou caules altos); Áreas de pedestres (caminhos); Áreas específicas (churrasqueiras, equipamentos, playgrounds, etc.).

Em todos os Parques Urbanos, deverão ser consideradas as observações feitas no item 3.2.3 a respeito da iluminação e meio ambiente e as diretrizes e/ou ações estruturantes definidas no Plano Diretor de Arborização Urbana, 2016.

Para parques com funcionamento noturno e que possuam equipamentos esportivos e de lazer deve-se seguir as seguintes recomendações:

Quadras Esportivas: a SUBCONCESSIONÁRIA deve estar em conformidade com a NPI – 01 (Normatização de Projetos de Iluminação Pública da RIOLUZ). A SUBCONCESSIONÁRIA deverá adotar, em áreas esportivas, a iluminância média de serviço mínima de 100 lux e uniformidade geral mínima de 0,40. Para uma quadra poliesportiva padrão estimam-se 4 (quatro) pontos de iluminação por quadra, com 3 projetores cada. E para os campos de futebol, estimam-se 24 projetores. Esse quantitativo pode sofrer alterações de acordo o uso de cada quadra e suas dimensões, porém todos os projetos luminotécnicos deverão atender os níveis de uniformidade e iluminância média definido pela norma vigente e validados pelo SUBCONCEDENTE.

Áreas de Lazer Infantil Abertas: deve adotar para áreas esportivas a iluminância média de serviço maior que 100 lux e uniformidade geral de 0,40. O nível de iluminamento deve estar sempre acima em relação ao local onde o equipamento está situado, com um E mínimo de 5 (cinco) lux, conforme a Norma NPI-01 RIOLUZ.

Áreas de Contemplação/Descanso: espaços de descanso/contemplação, deverão considerar a iluminação dos espaços de descanso. Além disso, a SUBCONCESSIONÁRIA deve atingir um nível de iluminamento acima do local

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onde estiver situada, com um e mínimo de 5 (cinco) lux, conforme estabelecido pela Norma NPI – 01 RIOLUZ.

8.8.6. Diretrizes para Praças:

As diretrizes para áreas infantis, quadras esportivas e espaço de contemplação apresentadas no subcapítulo anterior, deverão ser considerados pela SUBCONCESSIONÁRIA e empregados também para as praças que possuírem os mesmos espaços. Além disso:

Praças-bosque e comuns devem ter seus percursos pedonais iluminados de acordo com os níveis estabelecidos na Norma NPI 01 RIOLUZ;

Se houver a presença de coretos, esculturas, fontes e outros pontos de interesse especial, a iluminação pode ser feita individualmente;

Nas áreas verdes, deve-se considerar a iluminação das árvores para valorizar a vegetação local. Deverão ser utilizados projetores de solo com potência e abertura de facho coerente com o elemento a ser iluminado, visando o estabelecimento de um contraste de no mínimo 1:2;

As soluções devem utilizar luz ampla e branca, com quantidade suficiente para atendimento das normas do município;

As instalações devem possuir sistemas de proteção contra descargas elétricas para o sistema e para pessoas;

Elementos de comunicação visual como placas informativas, placas de instrução de uso dos equipamentos, assim como de alertas, entre outros, devem estar localizadas de modo que sejam contempladas pela iluminação dos equipamentos ou da Iluminação Pública.

Ademais, estabelecem-se diretrizes complementares para praças com usos diversos, sendo elas: praças e espaços de uso social, praças com áreas de lazer infantil, praças com equipamentos esportivos e praças com espaço de descanso/contemplação.

Nas praças e espaços de uso social que dão suporte às atividades culturais, deve-se integrar através da iluminação os equipamentos de educação e saúde com as praças, pois a maioria desses espaços localiza-se próximo uns aos outros;

Ressaltam-se técnicas de iluminação que deverão ser empregadas na elaboração dos projetos:

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Downlighting – instalação de equipamentos e fontes de luz em locais superiores e serão voltadas para o piso (iluminação de segurança);

Uplighting – projeta-se a luz para regiões superiores, os equipamentos usados para executar esse efeito de iluminação destacam elementos arbóreos volumosos, fachadas ou superfícies verticais;

Grazing (textura) – localização próxima dos projetores às superfícies rugosas iluminadas, cujo ângulo de projeção raso valoriza as texturas da superfície (pode estar conjugado com Downlighting ou Uplighting);

Wall Washing – a localização do equipamento encontra-se afastado de uma superfície vertical, resultando em uma iluminação homogênea. Utiliza-se para valorização arquitetônica e pode estar conjugado com Downlighting e Uplighting;

Crosslighting – efeito gerado a partir da projeção de um facho de luz que atravessa o ambiente externo, visando um elemento normalmente decorativo e distante. Normalmente utiliza-se este efeito com fontes de luz de foco concentrado;

Spotlighting – variação do efeito Uplighting, por angular seu foco em direção ao assunto, em geral utilizando fontes de luz externas ou espetos;

Mirrorring – utiliza a consequência da iluminação de um elemento decorativo ou arbóreo priorizando a observação de um determinado ponto de vista através do reflexo em um espelho ou lâmina d’água;

Silhueta – quando ilumina-se um volume, um muro ou outros elementos arbóreos, e um elemento importante fica no anonimato, aparecendo como silhueta;

Floodlighting – o efeito é o de Downlighting projetado para iluminar áreas de maior proporção, utilizando equipamentos com grande abertura de facho;.

Moonlighting – procura representar a iluminação de uma lua cheia, criando sombras das folhagens de uma árvore no chão.

8.8.7. Diretrizes para Orlas:

A iluminação de orlas deve considerar a Classe de Iluminação disponível na Norma NPI 01 RIOLUZ para áreas com tráfego de pessoas.

Outras considerações a serem feitas são de natureza, majoritariamente, ambientais. Além das atividades sociais desenvolvidas ao longo da orla litorânea, deve-se

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considerar a vida silvestre, principalmente das espécies que são ativas durante o período noturno. Para isto, a SUBCONCESSIONÁRIAS deverá prever na elaboração do projeto soluções que atendam essas especificidades.

Os princípios que deverão ser considerados, pela SUBCONCESSIONÁRIA ao iluminar as orlas litorâneas do município, são:

Evitar níveis de iluminância excessivos, maiores do que aqueles recomendados pela norma;

Evitar direcionar os projetores de luz diretamente sobre a superfície da água;

Evitar instalações de IP em áreas ecológicas sensíveis;

Minimizar a propagação de luz de maneira desordenada;

Avaliar a possibilidade de limitar o período de funcionamento da iluminação, variando os níveis de iluminância de acordo com o volume de uso de determinada região em relação ao horário.

Especificações técnicas a serem consideradas:

Utilizar fontes luminosas com espectro de luz limitado, a fim de reduzir o seu alcance;

Utilizar fontes luminosas que emitem o mínimo de luz ultravioleta;

Evitar os comprimentos de onda azuis para reduzir a atração de insetos, com temperatura de cor menor que 4200K.

8.8.8. Diretrizes para Espaços Culturais:

A maioria dos eventos identificados ocorre em praças, portanto, a iluminação desses espaços deve ser condizente com o proposto no item Diretrizes para as praças. O Projeto de iluminação especial dedicado ao Deck de Guaratiba deve respeitar as condições técnicas e ambientais estabelecidas na norma aplicada para a Iluminação Especial das Orlas.

O espaço de atuação do Quilombo do Camorim se articula principalmente nas vias próximas à Igreja de São Gonçalo do Amarante. Não há, portanto, um espaço dedicado aos eventos. Logo, as ruas devem ser contempladas pela iluminação pública. No Viaduto do Realengo, por sua vez, a apropriação do espaço público ocorre sob viaduto. A iluminação, nesse caso, deve priorizar os espaços onde ocorrem os

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eventos culturais. Nesse caso, a CONCESSIONÁRIA deve optar por soluções luminotécnicas mais lúdicas.

8.8.9. Diretrizes para Espaços Turísticos:

Nos Espaços Turísticos, deve-se cumprir as recomendações ambientais, que se encontram descritas no item da Iluminação Especial das Orlas. No caso do Pão de Açúcar, deve-se considerar a iluminação apenas das estações do bonde, cuja valorização utilizará equipamentos que possibilitem a produção de cores através de 4 (quatro) canais de cores RGBW (vermelho, verde, azul e branco), programáveis diretamente ou através de sistema remoto. É fundamental que o projeto luminotécnico considere a vida silvestre, principalmente das espécies que são ativas durante o período noturno. Essas preocupações ambientais se estendem para outros espaços turísticos como a Lagoa Rodrigo Freitas. Nesse caso, torna-se necessário executar um projeto que não interfira no bioma aquático. A iluminação será direcionada para o percurso pedonal e para as ciclovias, quando houver. O foco luminoso não deve ser direcionado para a lagoa, exceto haja aprovação de órgãos ambientais competentes.

Uma parcela do trajeto do bonde de Santa Tereza - do Largo da Carioca até o Largo das Neves - é o terceiro Espaço Turístico a ser executado pela SUBCONCESSIONÁRIA. O Projeto de Iluminação Especial para esse local deve valorizar o percurso efetuado pelo bonde, ressalta-o na paisagem.

As intervenções realizadas nos Espaços Turísticos devem reforçar a identidade noturna da cidade, a fim de elencá-los com feriados, eventos, festivais e outras datas cívicas, a partir de iluminação RGB com programação, potencializando as características peculiares de cada espaço.

8.8.10. Especificações Técnicas:

Equipamentos Especificação Técnica

CPU - 01Projetor LED de até 500W de potência, com temperatura de cor de 3000K - 4.000K, índice de reprodução de cores (IRC) mínima de 70 e índice de proteção mínimo equivalente a IP66 e IK08.

CPU - 02 Projetor RGBW LED de até 110W de potência, índice de proteção mínimo equivalente a IP66 e IK06.

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CPU - 03Projetor LED de até 200W de potência, temperatura de cor de 3.000K-4000K, índice de reprodução de cores (IRC) mínima de 75 e índice de proteção mínimo equivalente a IP65 e IK08.

CPU - 04

Luminária LED embutido de solo de até 20W de potência, temperatura de cor de 3000K-4000K, índice de reprodução de cores (IRC) mínima de 70, lente de vidro temperado, índice de proteção mínimo IP67 e IK10.

CPU - 05Luminária LED linear de aproximadamente 1.200 mm de comprimento, de 25W de potência, com lente de vidro temperado, RGBW, índice de proteção mínimo IP66 e IK06.

CPU - 06Luminária LED Topo de Poste, de até 110W de potência, temperatura de cor de 3000K-4000K, índice de reprodução de cores (IRC) mínima de 80, índice de proteção mínimo IP66 E K10.

CPU - 07

Projetor próprio para uso Externo com lentes e frame para gobos que possibilitem a projeção de imagens e texturas através de gobos, controle de foco e abertura, com potência de até 100 W, temperatura de cor de 4.000K-5.000K, reprodução de cores (IRC) mínima de 70, ângulo de facho ajustável de 20-40 graus, com pintura própria para uso em ambiente litorâneo.

CPU - 08

Sistema de Controle DMX com módulo a ser utilizado em painel local, com no mínimo 512 canais de programação por software aberto através de conexão direta por cabo ou à distância (remoto) com possibilidade de controle por internet.

No momento de elaboração dos projetos deverá ser observado se os equipamentos listados acima já foram substituídos por equipamentos mais modernos e homologados pela RIOLUZ.

9. Indicadores de Desempenho:

9.1. DEFINIÇÕES:

Nota de Desempenho – ND: nota apurada trimestralmente e que tem a função de aferir, a partir dos CRITÉRIOS DE DESEMPENHO, a qualidade dos SERVIÇOS efetivamente prestados pela SUBCONCESSIONÁRIA, de forma a balizar o valor a ser pago referente a CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA.

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Relatório Trimestral de Indicadores: relatório que deverá ser elaborado pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE, contendo a memória de cálculo dos critérios de desempenho aferidos por ele, e que serão utilizados na determinação da Nota de Desempenho.

Quadro de Indicadores de Desempenho: conjunto de CRITÉRIOS DE DESEMPENHO, contendo subcritérios, indicadores e subindicadores, referentes às metas e à avaliação da qualidade dos serviços prestados da SUBCONCESSÃO, que serão utilizados para calcular a Nota de Desempenho, e, consequentemente, apurar a CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA a ser paga à SUBCONCESSIONÁRIA.

9.2. NOTA DE DESEMPENHO – ND:

A avaliação do desempenho da SUBCONCESSIONÁRIA será realizada por meio da apuração do cálculo e aplicação da NOTA DE DESEMPENHO (ND), que vai variar entre 0 (zero) e 1 (um), representativo da qualidade entregue pela SUBCONCESSIONÁRIA na execução dos SERVIÇOS especificados no Quadro de Indicadores de Desempenho (ANEXO I.8).

A NOTA DE DESEMPENHO da iluminação pública é composta pela ponderação de 5 (cinco) CRITÉRIOS DE DESEMPENHO, conforme descritos abaixo:

1) Critério de Adequação Luminotécnica (CL) : avalia a manutenção dos níveis mínimos de iluminância e uniformidade no universo das unidades de iluminação pública modernizada e eficientizada, conforme cronograma aprovado pelo SUBCONCEDENTE no Plano de Modernização e Eficientização (PMOE).

A medição ocorrerá mensalmente a partir da data prevista para atingimento do MARCO 2, e não será apurado durante o período que antecede a data de entrega do MARCO 2.

2) Critério de Cumprimento do Cronograma de Iluminação Pública (CCR1) : avalia o cumprimento dos cronogramas propostos pela SUBCONCESSIONÁRIA e aprovados pelo SUBCONCEDENTE no Plano de Implantação Definitiva - PID, para alcance dos MARCOS, especificados no Plano de Modernização e Eficientização (PMOE), Plano de Iluminação Especial (PIE), Plano de Execução dos Serviços Complementares (PSC) e Plano de Implantação do Sistema de Telegestão (PIST).

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A medição do CCR1 ocorrerá trimestralmente, a partir do início da Fase de Implantação Definitiva e a nota será dada pela soma ponderada dos seus 4 subcritérios (PMOE, PIE, PSC e PIST).

3) Critério de Qualidade (CQ) : avalia a qualidade dos SERVIÇOS prestados.

O CQ é dado pela soma ponderada e levará em consideração os subcritérios da Qualidade de Dados dos Ativos de Iluminação Pública - SQD, Qualidade de Dados dos Ativos de Iluminação Pública – SQD, Qualidade dos Projetos de Iluminação Especial – SIE, e Satisfação dos Serviços - SS.

4) Critério de Operação (CO): avalia a disponibilidade da infraestrutura e SERVIÇOS, bem como o cumprimento dos prazos para eles estabelecidos e solução dos chamados de manutenção.

O CO é dado pela soma ponderado levado em consideração o subcritério de Disponibilidade – SD, e Cumprimentos dos Prazos de Operação e Manutenção – SCP,

5) Critério de Conformidade (CC): avalia o atendimento aos prazos e requisitos exigidos para a apresentação de certificados e relatórios.

O IC é dado pela soma ponderada dos subcritérios de Conformidade dos Certificados – SCC e Conformidade dos Relatórios.

Além dos CRITÉRIOS DE DESEMPENHO acima especificados, poderá ser adicionada a Nota de Desempenho o Bônus de Autogeração de Energia – BAE, a partir do cumprimento do MARCO 4, mediante a comprovação de implantação de solução de autogeração de energia, dedicada exclusivamente para Rede Municipal de Iluminação Pública, que permita que as unidades de iluminação pública contempladas pela solução sejam capazes de gerar a própria energia e medir a quantidade de energia gerada, conforme o item 10 do (Quadro de Indicadores de Desempenho).

9.3. COMPOSIÇÃO DA NOTA DE DESEMPENHO:

Tendo em vista o caráter gradual da implantação dos SERVIÇOS da SUBCONCESSÃO, a composição do Quadro de Indicadores de Desempenho e a distribuição de pesos dos Critérios de Desempenho será distinta para o período anterior e posterior a conclusão do MARCO 2 da SUBCONCESSÃO.

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Segue abaixo a composição da Nota de Desempenho (período que antecede o MARCO 2):

Onde:

Os critérios CCR1 e CCR2 caracterizam critérios multiplicadores da NOTA DE DESEMPENHO e incidem cumulativamente sobre os critérios CQ, CO e CC, ponderados entre si e com desdobramentos em subcritérios e indicadores de desempenho, conforme detalhado no Quadro de Indicadores de Desempenho.

Figura 1Composição do Quadro de Indicadores de Desempenho – Pré MARCO 2

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Para o período posterior ao MARCO 2, até o final da SUBCONCESSÃO, a composição da NOTA DE DESEMPENHO a ser aplicada será calculada conforme apresentado abaixo:

Onde:

Abaixo é apresentada a composição e ponderação do Quadro de Indicadores de Desempenho da SUBCONCESSÃO:

Figura 2 - Composição do Quadro de Indicadores de Desempenho

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Observações:

1) Período de Adaptação: durante 6 (seis) meses, contados a partir do início da Fase de Operação de Transição, conforme o Sistema Remuneratório, os critérios de desempenho não serão considerados no cálculo da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA.

2) Procedimentos de Avaliação: o cálculo da Nota de Desempenho será realizado com base no Relatório Trimestral de Avaliação de Indicadores, que deverá ser elaborado e entregue pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE, constando todos os resultados da aferição dos critérios de desempenho que serão avaliados.

10. Sistema de Remuneração:

10.1. CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA:

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Valor efetivo e mensal a ser pago pelo SUBCONCEDENTE em favor da SUBCONCESSIONÁRIA em decorrência da execução dos serviços e obrigações previstas neste TERMO DE REFERÊNCIA e na SUBCONCESSÃO.

10.2. INÍCIO DO PAGAMENTO:

A SUBCONCESSIONÁRIA fará jus ao recebimento da contraprestação pública mensalmente, iniciando-se o pagamento no 7º (sétimo) mês, referente ao 6º (sexto) mês, ou seja, início da Fase de Operação de Transição.

10.3. CÁLCULO DO PAGAMENTO:

10.3.1. Contraprestação Pública – CP:

A Contraprestação Pública mensal a ser paga pelo MUNICÍPIO à SUBCONCESSIONÁRIA será calculada da seguinte forma:

CP = COSIPLíq X (1 – OVIP) X (1 – FRD)

Onde:

CP = CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA MENSAL;

OVIP = OUTORGA VARIÁVEL DA COSIP;

FRD = FATOR REDUTOR PELO DESEMPENHO, valor vinculado ao desempenho apresentado pela SUBCONCESSIONÁRIA no período em análise, calculado trimestralmente em função da Nota de Desempenho (ND) e aplicado em todos os meses do trimestre subsequente ao período avaliado, conforme regras e diretrizes apresentadas neste TERMO DE REFERÊNCIA.

COSIPLíq = COSIP LÍQUIDA, calculada da seguinte forma:

COSIPLíq = (COSIP – TXL – AC – EF – VCE) X FI

Onde:

COSIP =

TXL = TAXA DE ADMINISTRAÇÃO PAGA À EMPRESA DISTRIBUIDORA;

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AC = VALOR DEFINIDO NO CONTRATO DE NOMEAÇÃO DO AGENTE CUSTODIANTE;

EF = VALOR PAGO A TÍTULO DE ENCARGO DE FISCALIZAÇÃO;

VCE = VALOR DA CONTA DE ENERGIA referente ao consumo de energia elétrica da Rede Municipal de Iluminação Pública, apurado pela EMPRESA DISTRIBUIDORA no mesmo mês em que foram executados os serviços objeto de cálculo da CP;

FI = FATOR DE IMPLANTAÇÃO, fator de ajuste da contraprestação pública, calculado em função do cumprimento aos MARCOS dos cronogramas, apurado conforme regras e diretrizes apresentadas neste TERMO DE REFERÊNCIA;

10.3.2. Forma de Cálculo do Fator de Implantação:

O Fator de Implantação (FI) tem por finalidade modular a contraprestação pública em função do efetivo cumprimento aos MARCOS previstos com relação aos cronogramas de:

Modernização e Eficientização; Iluminação Especial; Sistema de Telegestão;

Para comprovar o cumprimento dos MARCOS dos cronogramas, caberá à SUBCONCESSIONÁRIA apresentar os Termos de Aceite (inclusive os aceites provisórios previstos) emitidos pelo SUBCONCEDENTE, na proporção do percentual/quantitativo mínimo estabelecido para cada um dos MARCOS, conforme o cronograma em relação aos serviços de modernização e eficientização, iluminação especial, Sistema de Telegestão e serviços complementares executados no período.

Na tabela abaixo são apresentados os períodos da SUBCONCESSÃO e os respectivos valores de FI que serão obtidos em função dos MARCOS:

Tabela 1 - Valores de Correspondência dos MARCOS e FI

Período IncrementoFI

FIAcumulado

Período subsequente ao início da Fase de Operação de Transição, ou seja, data de assunção dos serviços. 70,0% 70,0%

Período subsequente ao cumprimento do MARCO 1 0,7% 70,7%

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Período subsequente ao cumprimento do MARCO 2 5,2% 75,9%

Período subsequente ao cumprimento do MARCO 3 12,2% 88,1%

Período subsequente ao cumprimento do MARCO 4 11,9% 100%

Os valores de FI irão variar entre 70% (setenta por cento) a 100% (cem por cento) até a data de cumprimento do MARCO 4. A partir do cumprimento ao MARCO 4, o valor do FI permanecerá igual a 100% (cem por cento) durante o tempo restante da SUBCONCESSÃO, para fins de cálculo da contraprestação pública.

Desse modo, o cálculo do FI ao longo da SUBCONCESSÃO observará as seguintes regras:

a) Antes do início da Fase de Operação de Transição, o FI será igual a 0% (zero por cento). A partir do início da Fase de Operação de Transição o FI será de 70% (setenta por cento) até a data de cumprimento do MARCO 1;

b) Após o cumprimento do MARCO 1, até a data de efetivo cumprimento do MARCO 4, o FI poderá alcançar, paulatinamente, 100% (cem por cento), de acordo com os valores previstos na tabela 1 acima. O cumprimento dos MARCOS será apurado pelo SUBCONCEDENTE, com o apoio técnico do VERIFICADOR INDEPENDENTE, se for o caso, e conforme processo de emissão dos Termos de Aceite;

c) Apenas após a apresentação dos Termos de Aceite emitidos pelo SUBCONCEDENTE referentes ao cumprimento dos MARCOS e decorridos os prazos mínimos de cumprimento destes MARCOS, o FI correspondente poderá ser utilizado para cálculo da contraprestação pública dos períodos subsequentes.

A eventual antecipação dos MARCOS pela SUBCONCESSIONÁRIA não acarretará a antecipação do respectivo incremento no Fator de Implantação (FI), ou seja, os incrementos ao FI, referente ao cumprimento dos MARCOS, só ocorrerá a partir da data de conclusão prevista no Contrato, mesmo que a emissão do Termo de Aceite ocorra em dada anterior.

Para apuração da CP em um mês de cumprimento de algum dos MARCOS, o FI deverá ser calculado através da proporção da quantidade de dias após o aceite do MARCO.

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Exemplo: caso o mês tenha 31 dias e a SUBCONCESSIONÁRIA inicie o mês com o MARCO 2 já aceito em data anterior e apresente o Termo de Aceite do MARCO 3 emitido no dia 15 do mês em questão, o valor de FI daquele mês deverá ser calculado aplicando-se a proporcionalidade de 14 dias para o valor de FI correspondente ao MARCO 2 e de 17 dias para o valor de FI correspondente MARCO 3, ou seja, 85,34% (arredondado em duas casas decimais conforme previsto no Contrato).

10.3.3. Forma de Cálculo do Fator Redutor pelo Desempenho - FRD:

A Nota de Desempenho (ND) será aferida trimestralmente conforme as regras e diretrizes estabelecidas, e será válida para cálculo do Fator Redutor pelo Desempenho (FRD) e, por consequência, da contraprestação pública dos meses que compõem o trimestre subsequente a sua aferição.

O Fator Redutor pelo Desempenho - FRD será determinado com base no resultado apurado da ND no período de referência e terá um valor adimensional situado entre 0% (zero) a 15% (quinze por cento), definido segundo a tabela abaixo:

Tabela 2 – Valores de Correspondência ND e FRD

ND FRDND ≥ 0,95 0%

0,95 > ND ≥ 0,93 2%0,93 > ND ≥ 0,91 3%0,91 > ND ≥ 0,89 5%0,89 > ND ≥ 0,87 6%0,87 > ND ≥ 0,85 8%0,85 > ND ≥ 0,83 9%0,83 > ND ≥ 0,81 11%0,81 > ND ≥ 0,79 12%0,79 > ND ≥ 0,77 13%0,77 > ND ≥ 0,75 14%

ND < 0,75 15%

A meta de desempenho da operação a ser atingida pela SUBCONCESSIONÁRIA corresponde à ND maior ou igual a 0,95 (noventa e cinco centésimos), patamar a

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partir do qual não haverá qualquer tipo de desconto na parcela da contraprestação pública que é calculada em função do Fator Redutor pelo Desempenho.

Abaixo do valor de que trata o item anterior, haverá gradual desconto na parcela da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA, relativa ao desempenho da SUBCONCESSIONÁRIA, de maneira a garantir a equivalência entre os serviços, efetivamente prestados pela SUBCONCESSIONÁRIA e o seu pagamento.

O cálculo do FRD ao longo da SUBCONCESSÃO observará as seguintes regras:

a) O FRD apenas será atualizado após decorridos 6 (seis) meses da data de início da Fase de Operação de Transição. Sendo assim, durante este período, o FRD será igual a 0% (zero por cento), para fins de cálculo da contraprestação pública;

b) Após o período de 6 (seis) meses supracitado, os serviços prestados serão avaliados e o FRD passará então a ser aferido trimestralmente;

c) O FRD será calculado com base na Nota de Desempenho apurada no trimestre e impactará o valor da contraprestação pública nos três meses subsequentes.

Considerando as regras anteriores, a primeira possibilidade de impacto no pagamento da contraprestação pública em função do Fator Redutor pelo Desempenho, irá ocorrer 9 (nove) meses após o início da Fase de Operação de Transição.

10.4. PROCEDIMENTOS PARA PAGAMENTO:

Após o início da Fase de Operação de Transição, em até 5 dias úteis após o fim de cada trimestre a SUBCONCESSIONÁRIA deverá encaminhar o Relatório Parcial de Avaliação de Indicadores para o SUBCONCEDENTE e para o VERIFICADOR INDEPENDENTE.

No prazo de até 5 (cinco) dias úteis após o recebimento do relatório, o VERIFICADOR INDEPENDENTE encaminhará à SUBCONCESSIONÁRIA e ao SUBCONCEDENTE o “Relatório Trimestral de Avaliação de Indicadores” contendo a correspondente Nota de Desempenho, informando, ainda, o valor da contraprestação pública devida à SUBCONCESSIONÁRIA, acompanhada da devida memória de cálculo, observadas regras acima deste ANEXO.

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Considerando que cada Nota de Desempenho tem vigência trimestral, nos meses em que não for cabível a emissão de novo Relatório Trimestral de Avaliação de Indicadores pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE, este indicará ao SUBCONCEDENTE e à SUBCONCESSIONÁRIA, no prazo dos primeiros 5 dias úteis de cada mês, com base na Nota de Desempenho vigente para o período, o valor da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA devida à SUBCONCESSIONÁRIA, com base nas informações fornecidas pelo AGENTE CUSTODIANTE.

10.4.1. O SUBCONCEDENTE e a SUBCONCESSIONÁRIA poderão se manifestar sobre a Nota de Desempenho e sobre o valor da contraprestação pública, no prazo de até 5 (cinco) dias úteis após o recebimento do comunicado do VERIFICADOR INDEPENDENTE.

10.4.2. Independentemente de ter ou não recebido as manifestações do SUBCONCEDENTE e da SUBCONCESSIONÁRIA, mas levando em conta seu conteúdo caso as tenha recebido, o VERIFICADOR INDEPENDENTE, no prazo de 2 (dois) dias úteis após o decurso do prazo a que se refere a subcláusula anterior, comunicará ao AGENTE CUSTODIANTE, com cópia para as PARTES, os valores devidos à SUBCONCESSIONÁRIA no respectivo mês.

10.4.3. Como condição adicional para o recebimento de valores, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá apresentar ao SUBCONCEDENTE, com cópia para o VERIFICADOR INDEPENDENTE e para o AGENTE CUSTODIANTE:

a) O comprovante de sua regularidade perante o INSS e o FGTS, em relação de a todos os empregados atuantes na execução do Contrato, e perante a Justiça do Trabalho; e

b) Certidão Negativa (ou positiva com efeitos de negativa) da Dívida Ativa do Município, Estado e União e as Fazendas Municipal, Estadual e Federal, nos termos do EDITAL.

10.4.4. O AGENTE CUSTODIANTE fará a transferência dos valores, a título de pagamento, para a conta indicada pela SUBCONCESSIONÁRIA no prazo de 1 (um) dia útil após o recebimento das informações por parte do VERIFICADOR INDEPENDENTE e dos comprovantes estabelecidos no item anterior.

10.4.5. Na hipótese de ausência de informação do valor da contraprestação pública, o AGENTE CUSTODIANTE fica autorizado, excepcionalmente e com a anuência do Município, a realizar o pagamento com base no valor da

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última contraprestação pública, sem que isso represente qualquer responsabilidade para este perante as PARTES.

10.4.6. Na ausência de encaminhamento pela SUBCONCESSIONÁRIA dos documentos a que se refere o subitem 10.4.3 acima, caberá ao VERIFICADOR INDEPENDENTE notificar o AGENTE CUSTODIANTE, bem como o SUBCONCEDENTE e a SUBCONCESSIONÁRIA, do retardamento do processo de pagamento da SUBCONCESSIONÁRIA, que somente se iniciará a partir do encaminhamento de tais informações.

10.4.7. A eventual divergência das PARTES quanto ao valor da Nota de Desempenho, da contraprestação pública, ou de qualquer outro montante devido não será causa para interrupção do processo de pagamento.

10.4.8. As divergências deverão ser tratadas no âmbito dos mecanismos de solução de controvérsias previstos no Contrato e eventuais diferenças devidas entre as PARTES serão pagas ou compensadas quando do pagamento de contraprestação pública futuras, após emissão de decisão vinculante sobre a matéria objeto de controvérsia.

10.4.9. Ganhos com o uso da Dimerização - Telegestão:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá compartilhar com o SUBCONCEDENTE 50% (cinquenta por cento) dos ganhos decorrentes do uso da dimerização na operação das fontes de luz, a serem pagos trimestralmente.Os ganhos decorrentes da dimerização referem-se exclusivamente à redução do consumo de energia e consequente redução do valor da conta de energia, nos percentuais e faixas de horário regulamentados pelo SUBCONCEDENTE.

O consumo de energia nas unidades de iluminação pública com dimerização poderá ser medido via Telegestão ou estimativa, conforme acordado com o SUBCONCEDENTE e com a EMPRESA DISTRIBUIDORA.

10.4.10. Ganhos decorrentes de Incremento de Eficiência:

Caso a legislação federal conceda às unidades consumidoras da categoria iluminação pública a possibilidade de adquirir energia por meio de contratação livre, o exercício da referida opção pela SUBCONCESSIONÁRIA dependerá de autorização prévia do SUBCONCEDENTE e será compartilhado com o MUNICÍPIO o percentual de 30% (trinta por cento) da redução da conta de energia obtida por meio do exercício da

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opção a que se refere esta subcláusula, adotando-se como parâmetro de comparação o custo da energia previsto para a contratação regulada e aquele aplicado à contratação livre, apurados mensalmente. Se a opção exercida pela SUBCONCESSIONÁRIA em prol da contratação no mercado livre da aquisição de energia resultar em um custo maior do que o adotado na contratação regulada, a diferença constatada não será causa para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO e eventuais prejuízos não serão compartilhados com o MUNICÍPIO.

10.5. FLUXO DA COSIP:

10.5.1. Em caso de extinção, redução ou exclusão dos encargos que integram a base de cálculo da COSIP LÍQUIDA, o valor resultante do(s) efeito(s) acima, conjunta ou isoladamente, será(ão) integralmente revertido(s) em favor do MUNICÍPIO.

11. Relacionamento com a Empresa Distribuidora:

Agente CustodianteDistribuidora(LIGHT)

100% da COSIP

Município(Encargo Fiscalização)

3,5 da COSIP

Município(Outorga Variável)

Subconcessionária

Conta de Energia de IP

Taxa de Administração (2,5% da COSIP)

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A SUBCONCESSIONÁRIA atuará em nome próprio junto à EMPRESA DISTRIBUIDORA e demais órgãos e entidades competentes a fim de assegurar as condições operacionais para a prestação adequada dos SERVIÇOS, cabendo-lhe, em especial:

Adquirir ou viabilizar o provimento da energia elétrica necessária à execução dos SERVIÇOS, por meio da assunção do contrato de fornecimento de energia vigente ou da negociação e formalização de novo contrato, com a consequente assunção da obrigação de pagamento do valor da conta de energia; e

Caso necessário, negociar e celebrar Acordo Operativo diretamente com a EMPRESA DISTRIBUIDORA.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá entregar ao SUBCONCEDENTE cópia de todos os acordos ou termos aditivos, que, porventura, venham a ser celebrados com a EMPRESA DISTRIBUIDORA, em até 10 (dez) dias da data de sua(s) assinatura(s).

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA requerer junto à EMPRESA DISTRIBUIDORA:

I) A solicitação de alterações cadastrais da Rede Municipal de Iluminação Pública;

II) As providências para alteração da carga instalada e potencial de perda dos equipamentos da Rede Municipal de Iluminação Pública;

III) As providências para instalação e homologação de equipamentos de medição do consumo na Rede Municipal de Iluminação Pública, através do Sistema de Telegestão.

Observações:

1) A SUBCONCESSIONÁRIA deverá desonerar e manter indene o SUBCONCEDENTE em relação a qualquer prejuízo decorrente do eventual descumprimento de suas obrigações perante a EMPRESA DISTRIBUIDORA e da execução dos contratos com ela estabelecidos.

2) A SUBCONCESSIONÁRIA deverá dar conhecimento ao SUBCONCEDENTE sobre qualquer fato ou informação pertinente ao relacionamento com a EMPRESA DISTRIBUIDORA e sobre a execução dos contratos com ela estabelecidos, no prazo de até 5 (cinco) dias de sua ocorrência ou sempre que requerido pelo SUBCONCEDENTE.

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3) O MUNICÍPIO e o SUBCONCEDENTE poderão reassumir imediata e automaticamente os direitos, prerrogativas e responsabilidades definidas nos contratos firmados pela SUBCONCESSIONÁRIA com a EMPRESA DISTRIBUIDORA nos casos de intervenção ou extinção do contrato de SUBCONCESSÃO.

4) Para fins de faturamento de energia elétrica, o tempo de funcionamento diário das fontes de luz do município do Rio de Janeiro atualmente considerado é de 11 (onze) horas e 31 (trinta e um) minutos, ressalvados o caso de túneis e outros logradouros públicos que necessitem de iluminação permanente, para os quais o regime diário de funcionamento das lâmpadas seja de 24 (vinte e quatro) horas por dia.

5) Por força do art.69 da Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL, a EMPRESA DISTRIBUIDORA poderá celebrar Acordo Operativo com o poder público municipal ou distrital, disciplinando as condições de acesso ao sistema elétrico para a realização dos serviços de operação e manutenção das instalações de iluminação pública.

6) A SUBCONCESSIONÁRIA, sempre que necessário, poderá considerar, na definição das condições do Acordo Operativo com a EMPRESA DISTRIBUIDORA, as regras, prazos e procedimentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para prestação dos serviços de distribuição, em especial nos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST e as disposições da Resolução Normativa nº 414/2010, ou normas que vierem a substituí-los.

7) A SUBCONCESSIONÁRIA não será responsabilizada e nem punida caso ocorra atraso no cumprimento das suas obrigações previstas neste TERMO DE REFERÊNCIA provocados pela omissão, recusa injustificada ou atraso da EMPRESA DISTRIBUIDORA tomando-se como referência os prazos definidos na legislação ou aqueles estabelecidos acima.

a) O prazo e condições de avaliação prévia de projetos pela EMPRESA DISTRIBUIDORA para a realização de intervenções na Rede Municipal de Iluminação Pública que resultem na necessidade de alteração de carga da energia a ser fornecida, ressalvadas eventuais hipóteses de dispensa dessa exigência pela legislação;

b) As hipóteses em que as intervenções no sistema de distribuição de energia ou na Rede Municipal de Iluminação Pública, exigirem o controle de carga programável pela EMPRESA DISTRIBUIDORA;

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c) As condições para que a medição do consumo de energia utilizado na prestação dos SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, especialmente no caso da medição por estimativa, seja necessariamente realizada com base no Cadastro de Iluminação Pública Inicial ou Cadastro de Iluminação Pública, mais atualizado;

d) As condições para instalação e utilização de equipamentos de medição real do consumo de energia ou de equipamentos automáticos ou remotos de controle de carga (telegestão) que reduzam o consumo de energia elétrica da Rede Municipal de Iluminação Pública.

8) O SUBCONCEDENTE assegurará que a SUBCONCESSIONÁRIA participe e opine sobre a definição das condições de que trata a subcláusula anterior, as quais deverão ser compatíveis com os prazos estabelecidos neste TERMO DE REFERÊNCIA para cumprimento dos MARCOS e para a prestação plena dos SERVIÇOS.

9) Esse Acordo Operativo será transferido para a SUBCONCESSIONÁRIA, que poderá propor futuras alterações e assinar, em nome próprio, aditivos ou novos acordos junto à EMPRESA DISTRIBUIDORA.

10) A SUBCONCESSIONÁRIA não será responsabilizada e nem punida caso ocorra atraso no cumprimento das suas obrigações previstas neste TERMO DE REFERÊNCIA provocados pela omissão, recusa injustificada ou atraso da EMPRESA DISTRIBUIDORA tomando-se como referência os prazos definidos na legislação ou aqueles estabelecidos na observação 7.

12. Verificador Independente:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá contratar um VERIFICADOR INDEPENDENTE para auxiliar no acompanhamento da execução do CONTRATO, bem como na avaliação do sistema de mensuração de desempenho, no cálculo da contraprestação mensal efetiva e na aferição do cumprimento das demais obrigações assumidas pela SUBCONCESSIONÁRIA.

O VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá ser pessoa jurídica com notória especialização na aferição de qualidade na prestação de serviços, com experiência comprada em auditoria, verificação de indicadores ou implantação e gerenciamento de indicadores.

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É fundamental que o VERIFICADOR INDEPENDENTE tenha independência técnica para realização dos serviços, com acesso irrestrito, ininterrupto e online, a qualquer hora, aos sistemas de acompanhamento e monitoramento dos SERVIÇOS e aos dados relativos à administração, à contabilidade e aos recursos técnicos, econômicos e financeiros da SUBCONCESSIONÁRIA.

O VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá obedecer às boas práticas de governança corporativa, na forma das diretrizes do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC, com a apresentação de contas e demonstrações contábeis padronizadas conforme as normas e práticas contábeis adotadas no Brasil, e deverá obedecer às boas práticas de governança corporativa, com a apresentação de contas e demonstrações contábeis padronizadas, conforme as regras contábeis brasileiras.

A contratação do VERIFICADOR INDEPENDENTE, bem como os custos relacionados caberá à SUBCONCESSIONÁRIA, nos termos da legislação aplicável e as diretrizes dispostas neste TERMO DE REFERÊNCIA, e deverá se dar até a data de celebração do CONTRATO, entre a SUBCONCESSIONÁRIA e o SUBCONCEDENTE.

A SUBCONCESSIONÁRIA garantirá ao SUBCONCEDENTE e ao VERIFICADOR INDEPENDENTE acesso irrestrito, ininterrupto e online, em qualquer época, aos sistemas de acompanhamento e monitoramento dos SERVIÇOS e aos dados relativos à administração, à contabilidade e aos recursos técnicos e financeiros.

O VERIFICADOR INDEPENDENTE não substitui e nem afasta o exercício do poder de fiscalização do SUBCONCEDENTE no âmbito da SUBCONCESSÃO.

12.1. PRODUTOS DO VERIFICADOR INDEPENDENTE:

Planejamento: o VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá elaborar e apresentar plano de trabalho, contendo a metodologia a ser aplicada na condução dos trabalhos, além do mapeamento e análise do CONTRATO e todos os seus componentes, como por exemplo: encargos, indicadores de desempenho e responsabilidades com seus respectivos fluxos de comunicação e produção de relatórios.

Estruturação: o VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá aferir a rotina e o desempenho da SUBCONCESSIONÁRIA, na prática e analisando os dados coletados em campo, para o desenvolvimento de análise de tendências, utilizando modelos estatísticos, possibilitando as recomendações de ajustes,

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adaptações e melhorias, com o intuito de auxiliar o SUBCONCEDENTE na fiscalização, acompanhar o desempenho da SUBCONCESSIONÁRIA através de indicadores e metas definidas, fazendo eventualmente os ajustes necessários, de acordo com os procedimentos definidos, e anuência da SUBCONCEDENTE.

Gestão: o VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá acompanhar as atividades desenvolvidas pela SUBCONCESSIONÁRIA com o objetivo principal de garantir o sucesso do projeto e da sua execução, através da gestão de prazos, escopo, equipe, qualidade, comunicação e riscos, propondo aperfeiçoamento, se for o caso, relacionado à:

a) Procedimentos referentes à coleta de dados para o cálculo dos indicadores de desempenho;

b) Procedimentos de aferição dos indicadores e dados da SUBCONCESSIONÁRIA;

c) Atualização do tamanho das amostras de aferição de acordo com a viabilidade dos dados para o cálculo dos indicadores; e

d) Melhoria contínua e ações corretivas para a execução e gestão da SUBCONCESSÃO.

Suporte: o VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá dar suporte técnico ao SUBCONCEDENTE durante toda a vigência da SUBCONCESSÃO, mediante a:

a) Mediar pleitos relacionados a reivindicações que gerem necessidade de discussões referentes a reequilíbrio econômico-financeiro, através de análises técnicas, fundamentadas e baseadas em metodologias objetivas e alinhadas previamente junto as PARTES;

b) Elaborar modelagens financeiras referentes ao aumento ou redução do escopo do CONTRATO e realizadas na SUBCONCESSÃO;

c) Apresentar relatórios detalhados, contendo o nome da equipe técnica responsável por sua elaboração, como por exemplo:

Relatórios consolidados e matriz de risco sobre o cumprimento das obrigações contratuais;

Relatórios consolidados de análise de conformidade dos dados submetidos pela SUBCONCESSIONÁRIA, confrontando os resultados apurados com aqueles produzidos, apontando possíveis causas para divergências;

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Relatórios consolidados sobre os indicadores quantitativos, cálculo da nota de desempenho e valor da CONTRAPRESTAÇÃO, com memória de cálculo;

Relatórios consolidados de análise de investimentos, custos/despesas e receitas.

Relatórios consolidado com recomendações de ações de melhoria contínua para a gestão e fiscalização do CONTRATO, baseados na análise de indicadores, tendências e mapeamento da SUBCONCESSÃO;

Relatórios de resultado com base em pesquisa de satisfação dos USUÁRIOS.

12.2. OBRIGAÇÕES DO VERIFICADOR INDEPENDENTE:

Caberá ao VERIFICADOR INDEPENDENTE acompanhamento o cumprimento das obrigações da SUBCONCESSIONÁRIA durante a vigência da SUBCONCESSÃO, como por exemplo:

Dar suporte à fiscalização do SUBCONCEDENTE referente aos aspectos de aferição do desempenho e da qualidade dos SERVIÇOS executados pela SUBCONCESSIONÁRIA;

Suporte à fiscalização da SUBCONCESSIONÁRIA referente aos aspectos econômicos e financeiros, conforme descrição, termos e condições para execução dos serviços especificados neste TERMO DE REFERÊNCIA e ANEXOS;

Acompanhar do processo de remuneração da SUBCONCESSIONÁRIA, conforme descrição, termos e condições para execução dos serviços especificados neste TERMO DE REFERÊNCIA e ANEXOS;

Suporte à análise técnica de eventual aferição de valores decorrentes da recomposição do equilíbrio econômico-financeiro da SUBCONCESSÃO e indenizações à SUBCONCESSIONÁRIA, pedidos de liquidação de valores decorrentes, da recomposição do reequilíbrio econômico-financeiro da SUBCONCESSÃO, do pagamento de indenizações à SUBCONCESSIONÁRIA e do fluxo de caixa marginal.

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Realização de diligências, levantamentos, inspeções de campo e coleta de informações junto à SUBCONCESSIONÁRIA e o SUBCONCEDENTE.

12.3. PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DO VERIFICADOR INDEPENDENTE:

I) Realizar periodicamente a avaliação de desempenho e a verificação do cálculo da remuneração mensal devida à SUCONCESSIONÁRIA a partir da CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL;

II) Avaliar o equilíbrio econômico-financeiro e o cálculo dos reajustes de valores previstos no CONTRATO, assim como revisar o fluxo de caixa marginal quando solicitado pelas PARTES;

III) Verificar os custos/despesas e receitas principais e extraordinárias;

IV) Monitorar os índices de desempenho da execução da SUBCONCESSÃO e validar os dados obtidos;

V) Analisar e manifestar-se sobre o processo de revisão do percentual das fontes de luz, classificadas em LOCALIDADES DE DIFÍCIL ACESSO;

VI) Validar todos os dados técnicos e econômico-financeiros dos pedidos de revisão ordinária e extraordinária;

VII) Analisar e emitir parecer técnico, quando das reivindicações que se aplicam aos termos contratuais, para dar suporte à análise econômico-financeira, para que seja avaliado e dimensionado pelo SUBCONCEDENTE, caso haja impacto econômico-financeiro do pleito no projeto;

VIII) Recomendar os parâmetros para a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO, ou para ajuste no valor da CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL, consolidando os resultados de suas análises em relatório técnico-financeiro;

IX) Realizar diligências necessárias ao cumprimento de suas funções, colhendo informações junto à SUBCONCESSIONÁRIA e o SUBCONCEDENTE, realizando levantamentos e inspeções de campo, se necessário;

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X) Auxiliar o SUBCONCEDENTE na análise dos documentos e acompanhar nas vistorias para emissão dos TERMOS DE ACEITE referentes aos PLANOS e ao cumprimento dos MARCOS, da SUBCONCESSÃO;

XI) Validar junto com o SUBCONCEDENTE as atualizações feitas pela SUBCONCESSIONÁRIA ao inventário de BENS REVERSÍVEIS;

XII) Acompanhar o processo de reversão dos BENS REVERSÍVEIS e emitir parecer sobre o estado de conservação dos BENS REVERSÍVEIS ao final da SUBCONCESSÃO;

XIII) Verificar se a Central de Atendimento e sistema de atendimento ao USUÁRIO, operados pela SUBCONCESSIONÁRIA, estão disponíveis de forma ininterrupta para o recebimento de chamados;

12.4. RELACIONAMENTO COM AS PARTES:

A fim de conferir independência técnica das análises e conteúdos produzidos pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE:

I) Todos os documentos, relatórios, manuais, análises e estudos produzidos pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE, ainda que em versões preliminares, deverão ser produzidos em duas vias e entregues, concomitantemente, à SUBCONCESSIONÁRIA e ao SUBCONCEDENTE;

II) Para aqueles serviços em que o VERIFICADOR INDEPENDETE atuar mediante demanda, tanto a SUBCONCESSIONÁRIA quanto o SUBCONCEDENTE, poderá requerer formalmente, devendo o VERIFICADOR INDEPENDENTE cientificar a outra parte de imediato;

III) O VERIFICADOR INDEPENDENTE goza de total independência técnica para realização dos serviços contratados, sendo que eventuais discordâncias quanto ao conteúdo do seu trabalho não ensejarão a aplicação de quaisquer penalidades, atrasos ou descontos sobre sua remuneração;

IV) Eventuais discordâncias em relação ao conteúdo dos produtos produzidos pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE serão dirimidas mediante os mecanismos de solução de controvérsia previstos no CONTRATO.

Observações:

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1) O VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá apresentar relatório mensal do andamento dos trabalhos de operação, devendo também, a qualquer tempo, fazer comunicações ou relatórios extraordinários referentes a quaisquer eventos relevantes.

2) Deverá ainda realizar reuniões periódicas de acompanhamento e controle com o SUBCONCEDENTE, registrando em ata as providências a serem adotadas para assegurar o cumprimento das exigências e prazos do CONTRATO, devendo a SUBCONCESSIONÁRIA ser informada da agenda prevista para tais reuniões e receber cópia de suas atas.

12.5. REQUISITOS MÍNIMOS EXIGIDOS PARA A CONTRATAÇÃO:

I) Ter comprovadamente atuado como VERIFICADOR INDEPENDENTE em projetos de Parcerias Público-Privada ou Concessões no valor igual ou superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais), no Brasil ou no exterior, nos últimos 5 (cinco) anos;

II) Ter comprovadamente executado serviços de características semelhantes aos descritos neste TERMO DE REFERÊNCIA, assim entendidos como atividades de:

a) Projetista e/ou Gerenciador no setor de Engenharia Luminotécnica;b) Avaliação de Indicadores de Desempenho;c) Fiscalização/verificação/auditoria, controle de processos e de indicadores;d) Modelagem econômico-financeira de PPPs / Concessões no Brasil.

III) Contar com equipe técnica de especialistas em verificação de contratos de PPPs e Concessões, dentre os quais no mínimo:

a) 3 engenheiros eletricistas com experiência em iluminação pública e cálculos luminotécnicos;

b) 1 engenheiro civil; ec) 1 engenheiro de medicina do trabalho.

IV) Apresentar plano de trabalho demonstrando a metodologia a ser aplicada na condução dos trabalhos de acompanhamento da SUBCONCESSÃO e seus agentes;

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V) Não ser CONTROLADORA, CONTRATADA ou COLIGADA à SUBCONCESSIONÁRIA ou a seus acionistas;

VI) Não estar submetida à liquidação, intervenção ou Regime de Administração Especial Temporária - RAET, falência ou recuperação judicial;

VII) Não se encontrar em cumprimento de pena de suspensão temporária de participação em licitação ou impedimento de contratar com a Administração;

VIII) Não ter sido considerada impedida, suspensa ou inidônea para licitar ou contratar com a Administração Pública, bem como não ter sido condenada, por sentença transitada em julgado, a pena de interdição de direitos devido à prática de crimes ambientais, conforme disciplinado no art. 10 da Lei n°9.605, de 12 de fevereiro de 1998;

IX) Não possuir sócios que tenham participação direta ou indireta na Administração ou no quadro societário da SUBCONCESSIONÁRIA;

X) Não prestar serviço de auditoria independente no CONTRATO ou possuir contrato vigente com a SUBCONCESSIONÁRIA, ainda que com objeto diverso.

Observações:

1) A comprovação de que tratam os itens acima será feita por meio de atestados, emitidos sempre em nome ou em relação à pessoa jurídica que pretende ser contratada.

2) A comprovação de que tratam os itens acima também poderá ser realizada por meio de atestados emitidos em nome de pessoas jurídicas subcontratadas pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE, desde que devidamente declarado que a referida empresa será prestadora do serviço pela totalidade do prazo contratual. No caso de consórcio, ser realizada por meio de atestados emitidos em nome de qualquer um dos consorciados, calculando-se o quantitativo do atestado proporcionalmente à participação do titular do atestado no consórcio.

3) A avaliação dos serviços prestados pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE por parte da SUBCONCESSIONÁRIA se restringirá à observância dos seus aspectos formais, tais como, apresentação em formato adequado, no prazo avençado, subscrito por pessoa competente, dentre outros.

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4) Eventuais discordâncias quanto ao conteúdo produzido pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE, serão dirimidas no âmbito do CONTRATO e não ameaçarão a continuidade da prestação dos SERVIÇOS, tampouco ensejarão a aplicação de qualquer penalidade contratual ao VERIFICADOR INDEPENDENTE.

13. Inspeção Técnica:

Todos os equipamentos de iluminação pública adquiridos para a modernização e eficientização da rede municipal de iluminação pública deverão ser previamente submetidos à inspeção técnica, realizada pelo SUBCONCEDENTE.

Todas as despesas necessárias à realização da inspeção correrão as expensas da SUBCONCESSIONÁRIA.

14. Garantia dos Equipamentos:

As luminárias de LED que serão utilizadas para a modernização do atual parque de iluminação pública deverão ter, no mínimo, 10 (dez) anos de garantia, conforme EM-RIOLUZ-48.

Conforme as especificações técnicas da RIOLUZ, as luminárias de LED deverão apresentar depreciação máxima do fluxo e cromaticidade de 10% ao atingir 60.000 (sessenta mil) horas. Sendo assim, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá fazer os reinvestimentos necessários para substituição das luminárias de LED por outra de tecnologia superior, compatível com a tecnologia da época e homologada pelo SUBCONCEDENTE, devendo tal substituição seguir os critérios e procedimentos estabelecidos neste TERMO DE REFERÊNCIA e as especificações RIOLUZ vigentes à época da aquisição/substituição.

A especificação EM-RIOLUZ-48 (e suas alterações posteriores) balizará a garantia dos equipamentos do sistema de iluminação pública.

15. Fiscalização:

Fiscalização Técnica: é de responsabilidade do SUBCONCEDENTE e abrangerá, dentre outros pontos:

A análise e a aprovação de projetos;

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A execução de equipamentos, instalações e de obras; A prestação dos SERVIÇOS; A observância das disposições do CONTRATO e da legislação aplicável.

Fiscalização Econômico-Financeira e Contábil: é de responsabilidade do SUBCONCEDENTE, abrangerá, dentre outros pontos:

A análise do desempenho econômico-financeiro da SUBCONCESSÃO;

a análise do cumprimento das obrigações societárias e de auditoria da SUBCONCESSIONÁRIA; e

A análise dos livros, registros contábeis, contas, instalações, equipamentos, folha de pessoal, e demais informações econômicas e financeiras, bem como os atos de gestão praticados pela SUBCONCESSIONÁRIA.

Observações:

1) A verificação dos CRITÉRIOS DE DESEMPENHO será realizada pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE e suas decisões sobre esse tema prevalecerão em relação às alegações das PARTES.

2) Os agentes do SUBCONCENTE terão livre acesso, em qualquer época, à documentação, obras, instalações e equipamentos vinculados aos SERVIÇOS, inclusive aos registros e livros contábeis da SUBCONCESSIONÁRIA, podendo requisitar, de qualquer setor, por meio do representante da SUBCONCESSIONÁRIA, quaisquer documentos, informações e esclarecimentos que permitam verificar a correta execução do CONTRATO.

3) A fiscalização pelo SUBCONCEDENTE não poderá prejudicar a prestação dos SERVIÇOS e o desenvolvimento das atividades normais da SUBCONCESSIONÁRIA.

4) Os pedidos formulados pelo SUBCONCEDENTE deverão ser respondidos pela SUBCONCESSIONÁRIA no prazo determinado pelo SUBCONCEDENTE, que deverá ser razoável e compatível com o volume e a complexidade da informação requerida, observado o prazo o mínimo de 5 (cinco) dias úteis, a ser excepcionado apenas em situações de comprovada urgência.

15.1. OBRIGAÇÕERS DA SUBCONCESSIONÁRIA NA FISCALIZAÇÃO:

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A fiscalização do SUBCONCEDENTE não exime nem diminui a responsabilidade única, integral e exclusiva da SUBCONCESSIONÁRIA no âmbito do CONTRATO no que concerne aos SERVIÇOS contratados, à sua execução e às consequências e implicações, próximas ou remotas, perante o SUBCONCEDENTE, ou perante terceiros, do mesmo modo que a ocorrência de eventuais irregularidades na execução dos SERVIÇOS não implicará em corresponsabilidade do SUBCONCEDENTE ou de seus prepostos.

Para facilitar a fiscalização exercida pelo SUBCONCEDENTE, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá, sem prejuízo das demais obrigações:

I) Prestar as informações e esclarecimentos solicitados;

II) Atender prontamente as exigências e observações feitas;

III) Notificar no menor prazo possível o SUBCONCEDENTE e os FINANCIADORES a ocorrência de fatos ou atos que possam colocar em risco a execução dos SERVIÇOS, ou o cumprimento de qualquer cronograma no qual a SUBCONCESSIONÁRIA tenha responsabilidade, ou ainda dos contratos de financiamento;

IV) Fazer minucioso exame da execução dos SERVIÇOS, de modo a permitir a apresentação, por escrito, à fiscalização, de todas as divergências ou dúvidas porventura encontradas, para o devido esclarecimento, assim que surgidas, de forma a garantir o bom desempenho da SUBCONCESSÃO;

V) Instalar postos de fiscalização, quando for o caso;

VI) Garantir ao SUBCONCEDENTE e ao VERIFICADOR INDEPENDENTE acesso irrestrito, ininterrupto e online, em qualquer época, aos sistemas de acompanhamento e monitoramento dos SERVIÇOS e aos dados relativos à administração, à contabilidade e aos recursos técnicos e financeiros.

15.2. PRERROGATIVAS DO SUBCONCEDENTE NA FISCALIZAÇÃO:

O SUBCONCEDENTE poderá, sem prejuízo das demais prerrogativas previstas:

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I) Determinar a interrupção imediata da prestação dos SERVIÇOS, quando sua prestação ou execução coloque em risco a vida ou a integridade física de USUÁRIOS, de bens públicos ou de terceiros;

II) Exigir que a SUBCONCESSIONÁRIA, refaça às suas expensas, obras ou reparos que estejam fora das especificações do respectivo projeto;

III) Exigir que a SUBCONCESSIONÁRIA, atenda a algum requisito do CONTRATO, observados os prazos nele definidos;

IV) Requerer qualquer medida que considerar necessária para a boa execução do CONTRATO, desde que fundada no seu descumprimento ou da legislação aplicável pela SUBCONCESSIONÁRIA.

15.3. ENCARGO DA FISCALIZAÇÃO:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá pagar ao MUNICÍPIO o encargo de fiscalização no montante equivalente a 3,5% (três e meio por cento), por mês, calculado sobre o valor bruto da arrecadação da COSIP no período, a ser pago a partir do início da FASE DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO, observado o seguinte:

I) O pagamento será realizado pela SUBCONCESSIONÁRIA em favor do MUNICÍPIO até o 5º dia útil do mês subsequente ao correspondente mês de referência;

II) O pagamento será realizado por meio de depósito em conta corrente indicada pelo MUNICÍPIO;

A ausência de comunicação por parte do SUBCONCEDENTE sobre irregularidades ou falhas na execução dos SERVIÇOS não exime a SUBCONCESSIONÁRIA do regular cumprimento das obrigações previstas no CONTRATO e seus ANEXOS.

16. Bens Reversíveis:

Ao término da SUBCONCESSÃO retornam automaticamente ao SUBCONCEDENTE todos BENS REVERSÍVEIS.

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Bens Reversíveis: são todos os bens ou direitos que pertençam à SUBCONCESSIONÁRIA ou seja por ela adquiridos ou construídos com o objetivo de executar o CONTRATO, e considerados indispensáveis à continuidade dos SERVIÇOS relacionados ao OBJETO da SUBCONCESSÃO.

Os Bens Reversíveis mínimos obrigatórios que serão revertidos ao SUBCONCEDENTE ou MUNICÍPIO são:

a) Itens de suporte e itens instalados nas unidades de iluminação pública e na Rede Municipal de Iluminação Pública para execução dos serviços de iluminação pública abrangendo:

Fontes de luz; Postes exclusivos da iluminação pública; Luminárias; Reatores; Braços; Cabos; Dutos; Quadros de comando; Transformadores exclusivos de iluminação pública; Subestações; Caixas de passagem subterrâneas.

b) Demais equipamentos, suportes e componentes que integrem a Rede Municipal de Iluminação Pública, instalados nas redes associadas aos serviços “Smart Rio”, abrangendo:

Dispositivos de controle do Sistema de Telegestão;Concentradores do Sistema de Telegestão.

c) Demais equipamentos, suportes e componentes que integrem a Rede Municipal de Iluminação Pública, incluindo a rede subterrânea e aérea de iluminação pública;

a. Bens construídos ou adquiridos pela SUBCONCESSIONÁRIA durante a SUBCONCESSÃO, provenientes ou não de investimentos obrigatórios para atendimento de serviços de iluminação pública, tais como:

Infraestrutura de tecnologia da informação e licenças para os sistemas previstos na SUBCONCESSÃO;

As instalações e equipamentos do Centro de Controle Operacional – CCO.

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b. Bens que estejam armazenados em almoxarifado ao final da SUBCONCESSÃO, em especial materiais e peças de reposição de qualquer gênero;

c. Os Bens deverão possuir status mecânico e elétrico compatível com o de sua retirada do campo, sendo recomendável ao SUBCONCESSIONÁRIO cuidado quando retirado da sua instalação.

Observações:

1) Manutenção e Conservação dos BENS REVERSÍVEIS: é obrigação da SUBCONCESSIONÁRIA manter em bom estado de funcionamento, conservação e segurança, e às suas expensas, os BENS REVERSÍVEIS, durante toda a SUBCONCESSÃO, efetuando a manutenção preventiva e corretiva, englobando as reparações, renovações e adaptações necessárias ao bom desempenho dos SERVIÇOS.

Os BENS REVERSÍVEIS deverão estar em condições adequadas de conservação e em pleno funcionamento, para permitir a continuidade dos SERVIÇOS ao término da SUBCONCESSÃO pelo prazo mínimo de 36 (trinta e seis) meses.

2) Alienação: é permitida a alienação, substituição, descarte ou transferência de posse dos BENS REVERSÍVEIS desde que, caso necessário, a SUBCONCESSIONÁRIA proceda a sua imediata substituição, nas condições previstas neste TERMO DE REFERÊNCIA.

A alienação dos BENS REVERSÍVEIS (equipamentos, mobiliários e demais componentes da rede municipal de iluminação pública) que serão retirados em razão da substituição referente à modernização e eficientização do parque, é de responsabilidade do SUBCONCEDENTE, sendo de titularidade do MUNICÍPIO, o produto de sua alienação, ficando a SUBCONCESSIONÁRIA apenas como depositária dos equipamentos e materiais substituídos.

Já a eventual alienação de BENS REVERSÍVEIS durante a SUBCONCESSÃO deverá ser contabilizada e reconhecida como RECEITA ACESSÓRIA, cabendo a SUBCONCESSIONÁRIA repassar 50% da receita bruta obtida ao MUNICÍPIO, salvo no que diz respeito à substituição inicial da Rede Municipal de Iluminação, cuja alienação é de responsabilidade do SUBCONCEDENTE.

É de responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA ainda, a logística reversa relativa aos BENS REVERSÍVEIS que serão substituídos e descartados, em virtude da modernização e eficientização do parque de iluminação pública.

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3) Inventário dos BENS REVERSÍVEIS: os BENS REVERSÍVEIS deverão ser permanentemente inventariados e atualizados pela SUBCONCESSIONÁRIA conforme as diretrizes para atualização e manutenção do Cadastro de Iluminação Pública.

4) Treinamento Operacional: faltando 24 (vinte e quatro) meses para o término da SUBCONCESSÃO, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá iniciar o treinamento do pessoal indicado pelo SUBCONCEDENTE, bem como repassar a documentação técnica e administrativa e as orientações operacionais.

5) Devolução e Recebimento dos BENS REVERSÍVEIS: para receber os BENS REVERSÍVEIS, o SUBCONCEDENTE designará uma comissão de recebimento, composta por pelo menos 3 (três) membros, para os procedimentos da vistoria prévia dos BENS REVERSÍVEIS e sua devolução.

Os BENS REVERSÍVEIS pertencentes à SUBCONCESSIONÁRIA ou por ela adquiridos ou construídos com o objetivo de executar o OBJETO devem ser integralmente amortizados e depreciados no prazo SUBCONCESSÃO, não cabendo qualquer indenização.

17. Dados Referenciais da Iluminação Pública:

COSIP x FATURAS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA:

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FATURAS DA EMPRESA DISTRIBUIDORA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA:

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QUADRO DE LÂMPADA (MAIO 2019)

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DEMANDA REPRIMIDA / MAIO 2019

18. Cadastro de Iluminação Pública Inicial:

Considerando-se os requisitos mínimos a serem incluídos no CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA definidos no ANEXO I.2, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá realizar os levantamentos das informações que irá compor o cadastro nos moldes do modelo definido nas Tabelas 1 e 2, e consolidá-las na Tabela 4, referenciadas neste ANEXO.

Além disso, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá levantar informações complementares sobre as vias, de acordo com o modelo de formulário definido na Tabela 3. Estas informações serão analisadas posteriormente para auxílio no processo de classificação de vias, conforme iluminância e uniformidade para execução dos serviços de MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO.

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Tabela 2: Modelo de Formulário para o CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA Unidade de Iluminação Pública

Formulário para Cadastro de Iluminação Pública – Unidades de Iluminação Pública Dados do Inventário Responsável: Data: Caracterização da Localização da Unidade de Iluminação Pública Município: Área de Planejamento: Região Administrativa:

Bairro: Logradouro: CEP: Código Logradouro:

Classificação Proposta Grupo de Iluminação da Norma NPI 01 da RIOLUZ:

Localização Georreferencial (x,y):

Classificação de Localidade de Difícil Acesso:

Classificação de Iluminação Especial / Localização em ciclovia ou ciclofaixa :

Caracterização da Unidade de Iluminação Pública Número da Unidade: Quantidade de Luminárias: Tipo de Luminária: Tipo de Fontes de Luz: Quantidade Fontes de Luz: Potência Fonte de Luz: Potência Total Fontes Luz: Potência Total Instalada: Tipo de Braço: Projeção do Braço: Tipo de Reator: Finalidade do Poste: Tipo de Poste: Altura do Poste: Altura da Luminária: Tipo de Controle: Fase de Alimentação: Tipo de Alimentação: Recuo do poste / calçada: Espécie arbórea/ Poda Recomendada: Ativo de Terceiro Instado:

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Tabela 3: Modelo de Formulário para o CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA Rede de Alimentação Exclusiva de Iluminação Pública

Formulário para Cadastro de Iluminação Pública – Rede de Alimentação Exclusiva Dados do Inventário Responsável: Data: Caracterização da Rede de Alimentação Exclusiva de Iluminação Pública Localização georeferencial (x,y) do início do trecho:

Localização georeferencial (x,y) do fim do trecho: Extensão do trecho:

Localização georreferencial (x,y) das Chaves Magnéticas:

Localização georreferencial (x,y) das caixas de passagem subterrâneas:

Localização georreferencial (x,y) de medidores: Caracterização da Rede de Alimentação Exclusiva de Iluminação Pública Tipo de Alimentação Exclusiva: Material do Cabo: Bitola do Cabo: Tipo do Cabo: Fase do Transformador Exclusivo: Potência do Transformador Exclusivo: Tipo de Caixas Subterrâneas de Passagens:

Dimensão dos Dutos: Quantidade de Dutos:

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Tabela 4: Modelo de Formulário para o CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – Classificação das Vias

Formulário para Cadastro de Iluminação Pública – Classificação das Vias Dados do Inventário Responsável: Data: Caracterização das Vias do Parque de Iluminação Pública Largura da via de veículos:

Largura dos passeios: Tipo de posteação da via:

Quantidade de faixas de rolamento da via de veículos:

Distância unilateral entre postes:

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Tabela 5: Modelo de Planilha para a consolidação do CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Caracterização da UNIDADE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

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TERMO DE REFERÊNCIA

Caderno 2

Parceria Público-Privada

“SMART RIO”

2019

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1. Introdução:

Os projetos de Smart City têm crescido a passos largos. Em todo o mundo a iluminação pública tem sido utilizada como porta de entrada para inserção de soluções tecnológicas, utilizando-se de inteligência artificial para favorecer a geração de dados, eficiência energética, o atendimento ao cidadão, a segurança pública e consequentemente a qualidade de vida da população.

Em vias de modernizar e eficientizar a sua rede iluminação pública, a cidade do Rio de Janeiro não poderia perder a chance de garantir a infraestrutura necessária para embarcar novas tecnologias, transformando-a em uma cidade conectada, integrada e sustentável.

2. Justificativa:

Aproveitar a modernização e eficientização da rede municipal de iluminação pública para embarcar tecnologias avançadas de comunicação e informação, favorecendo o desenvolvimento econômico e infraestrutura necessária para transformá-la em uma cidade conectada, integrada e sustentável.

Com o ritmo acelerado, a evolução tecnológica torna-se cada vez mais indispensável para auxiliar nas políticas públicas, proporcionando inúmeros benefícios à população.

Visando uma cidade mais humana onde, as pessoas venham em primeiro lugar, é que propormos a “SMART RIO”, com infraestrutura digital, moderna, segura e inteligente, que possibilita que os serviços utilize o máximo de dados de forma eficiente, investindo estrategicamente na cidade e na comunidade.

Além da substituição das luminárias, a modernização do parque de iluminação pública contará com a implantação de telegestão, assim como soluções inteligentes, a fim de alcançar maiores índices de eficiência e garantir o monitoramento online de dados elétricos do sistema e acesso a relatórios customizados, comandos remotos, dimerização, visualização do status do sistema em tempo real, possibilitando a tomada de decisão, ações antifurto e de vandalismo, utilizando-se da inteligência artificial e o conceito de cidade inteligente (“SMART RIO”), para a gestão da iluminação.

Objetivamos com esse novo modelo de gestão, o aumento da eficiência energética, da segurança; a redução do valor gasto com o consumo de energia elétrica referente

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à iluminação pública; a redução dos custos com a manutenção, a melhoria na qualidade dos serviços prestados; a sustentabilidade na conservação do meio ambiente; e consequentemente a melhoria da qualidade de vida da população.

3. Da Subconcessão:

A SUBCONCESSÃO busca alcançar para o município do Rio de Janeiro, um elevado nível de desempenho dos Serviços de Iluminação Pública, bem como contribuir com uma gestão inteligente por meio dos Serviços “SMART RIO”, baseando-se em soluções e tecnologias integradas.

A SUBCONCESSIONÁRIA terá exclusividade para utilização da infraestrutura da rede de dados, compartilhada com os equipamentos de iluminação pública, para acoplar equipamentos e tecnologias dotadas de soluções inteligentes, mediante à investimentos próprios, para exploração de serviços acessórios, com geração de receita.

Observações:

1) A “SMART RIO” deverá conter duas plataformas de acesso, sendo uma de uso exclusivo da municipalidade para hospedagem e interoperação dos aplicativos, softwares e sensores, e outra de acesso público para exploração comercial de serviços complementares, que será explorada pela SUBCONCESSIONÁRIA.

2) O município poderá utilizar quaisquer serviços acessórios da “SMART RIO” explorado pela Subconcessionária, de forma gratuita, para aplicabilidade de suas políticas públicas e tomada de decisão.

4. Obrigações e Responsabilidades da Subconcessionária:

4.1. OBRIGAÇÕES GERAIS:

Sem prejuízo das demais obrigações estabelecidas no Contrato e na legislação aplicável, a SUBCONCESSIONÁRIA obriga-se à:

I) Instalar o Centro Controle Operacional “SMART RIO” – CCOSR, no terreno situado na Rua Ulisses Guimarães nº 300, Cidade Nova, contíguo ao Centro de Operações Rio - COR e as Bases Operacionais (incluindo almoxarifado), considerando os prazos e os critérios de desempenho definidos nesse TERMO DE REFERÊNCIA;

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II) Obter, no prazo máximo de 2 (dois) anos, contados a partir do início da Fase de Operação de Transição, práticas e modelos de gestão em conformidade com as seguintes normas e padrões:

ISSO 9.001 - Sistemas de Gestão da Qualidade;

ISO 14.001 - Sistemas de Gestão Ambiental, alinhados às diretrizes especificadas neste TERMO DE REFERÊNCIA e ANEXOS;

ISO 20.000 - Qualidade dos Serviços de TI;

ISO 27.000 - Sistemas de Gestão de Segurança da Informação.

III) Elaborar políticas e diretrizes observando as melhores práticas previstas da ISO 14.004 (Sistemas e Gestão Ambiental);

IV) Garantir, durante todo o período de SUBCONCESSÃO, a alocação de no mínimo 2 (dois) postos de trabalho da SUBCONCESSIONÁRIA, em horário comercial, nas instalações físicas do MUNICÍPIO;

V) Garantir, para todos os serviços previstos na SUBCONCESSÃO, a instalação de equipamentos e tecnologias em conformidade com as particularidades do município do Rio de Janeiro, levando-se em consideração as condições climáticas, salinidade e maresia, por exemplo;

VI) Adquirir todo o material de consumo e peças de reposição que utilizar na execução dos Serviços;

VII) Garantir perfeitas condições de uso de todos os equipamentos e utensílios necessários à execução dos Serviços;

VIII) Elaborar e submeter à aprovação do MUNICÍPIO, os projetos relativos aos serviços “SMART RIO”, conforme requerimentos mínimos apresentados nesse TERMO DE REFERÊNCIA;

IX) Manter controle do patrimônio das Unidades da “SMART RIO” instaladas (Cadastros);

X) Gerir ações de terceiros com o intuito de liberar, isolar, proteger áreas, circuitos e interferências no local que os serviços estão sendo executados. São exemplos de terceiros: órgãos públicos (polícia militar e civil), concessionárias de serviços públicos e empresas privadas (trânsito, energia elétrica, água e esgoto, gás, telefonia, operadora, TV a cabo etc.);

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XI) Obedecer aos procedimentos estabelecidos com a Empresa Distribuidora, para a execução de intervenções na rede de alimentação de energia elétrica;

XII) Responsabilizar-se, no processo de operação e manutenção da “SMART RIO”, pela substituição de materiais e equipamentos para elidir todas as degradações e deteriorações parciais e/ou completas, que terceiros, identificados ou não, venham a causar, com danos diretos ou indiretos, atos de vandalismo e outros;

XIII) Identificar cada uma das unidades “SMART RIO”. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá implantar e manter uma placa numerada de identificação e QRcode nas Unidades “SMART RIO”, de maneira a garantir a fácil visualização da numeração por qualquer pessoa que se localize ao nível do solo;

XIV) Identificar os equipamentos de sua propriedade de forma a não serem confundidos com similares de propriedade do MUNICÍPIO ou de terceiros;

XV) Fornecer e manter durante a execução dos serviços, placas, cavaletes de identificação e outros tipos de sinalização adequados, com dimensões, dizeres e logotipos no padrão do MUNICÍPIO;

XVI) Garantir o reestabelecimento das condições originais dos locais, ao término de todos os serviços, obedecendo aos padrões estabelecidos pelo MUNICÍPIO, dos passeios, leitos carroçáveis e demais logradouros públicos danificados em função dos trabalhos executados pela SUBCONCESSIONÁRIA;

XVII) Garantir a usabilidade, desempenho SLA (Service Level Agreement) e as características funcionais e de qualidade de todos os equipamentos e sistemas das unidades “SMART RIO”, durante todo o período de SUBCONCESSÃO, fazendo as substituições e reinvestimentos que se tornarem necessários para isso;

XVIII) Estabelecer, quando aplicável, políticas e procedimentos que observem os padrões de desempenho do MUNICÍPIO;

XIX) Garantir que contratos firmados com terceiros não ultrapassem o período da SUBCONCESSÃO.

XX) A SUBCONCESSIONARÁ responderá, nos termos da LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, por quaisquer prejuízos causados a terceiros e/ou ao MUNICÍPIO, que tenha dado causa, por si ou seus administradores, empregados, prepostos, subcontratados e prestadores de serviços ou qualquer outra pessoa física ou jurídica a ela vinculada, no exercício das atividades abrangidas pela SUBCONCESSÃO, sem prejuízo do direito de regresso contra terceiros,

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isentando o MUNICÍPIO de qualquer responsabilidade decorrente ou relacionado à prestação do SERVIÇO.

4.2. PLANOS:

A SUBCONCESSIONARÁ deverá elaborar Planos com o objetivo de construção e apresentação ao MUNICÍPIO das estratégias e abordagens definidas para implantação, operação e execução dos serviços da “SMART RIO”;

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá incluir em cada um dos planos manuais e scripts de operação, os “Procedimentos Operacionais Padrão – POPs” para cada tipo de serviço ou outros procedimentos que porventura venham a ser necessários, considerando os requerimentos mínimos do serviço a ser executado em quantidade, forma e qualidade suficientes para garantir a sua funcionalidade.

4.2.1. Plano de Execução dos Serviços “SMART RIO”:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA, elaborar e submeter à aprovação do MUNICÍPIO o Plano de Execução dos Serviços Complementares - PSC, a ser concluído no MARCO 1, que contemplará todas as atividades relacionadas ao planejamento e estruturação necessários para início da operação e manutenção das unidades “SMART RIO”.

O objetivo do PSC é proporcionar a melhoria contínua dos serviços, avaliando as condições das unidades “SMART RIO” e permitir o planejamento racionalizado das atividades destinadas à operação e manutenção das unidades “SMART RIO”.

O Plano de Execução dos Serviços Complementares – PSC deverá ser composto pelos seguintes planos:

Plano de Implantação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO - PISV;Plano de Implantação do Centro de Videomonitoramento Rio (CVR);Plano de Implantação dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” - PIP;Plano de Implantação dos sensores de Resíduo Sólido - PIRPlano de Implantação dos PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO – PISPlano de Operação das Unidades “SMART RIO” - POSR.Plano de Treinamento - PTR Plano de Manutenção Preventiva – PMP;Plano de Manutenção Corretiva - PMC;Plano de Operação do Centro de Controle Operacional “SMART RIO” - POCSR;Plano de Gestão de Estoque - PGE;Plano de Descarte de Materiais – PDM;Plano de Acordo do Nível de Serviço (SLA) - PNS

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Modelo de Relatório de Serviços Executados;Modelo de Relatório Parcial de Indicadores.

4.3. RELATÓRIOS DE REPORTE AO MUNICIPIO:

Competirá à SUBCONCESSIONÁRIA encaminhar mensalmente ao MUNICÍPIO, com cópia para o VERIFICADOR INDEPENDENTE, Relatório de Serviços Executados e Relatório Parcial de Avaliação de Indicadores, conforme as exigências descritas a seguir.

4.3.1. Modelo de Relatório de Serviços Executados:

O Relatório de Serviços Executados deverá conter as seguintes informações:

g) Tipo de serviço;

h) Número da ordem de serviço;

i) Identificação dos logradouros, abrangendo: Nome; Trecho; Região Administrativa; Área de Planejamento.

j) Data de execução dos serviços e da energização;

k) Estágios de desenvolvimento das atividades de mesmo tipo realizadas no mês anterior;

l)Evolução das atividades referentes à execução das unidades “SMART RIO”.

4.3.2. Modelo de Relatório Parcial de Avaliação de Indicadores:

O Relatório Parcial de Avaliação de Indicadores deverá conter todas as informações referentes às medições e avaliações parciais dos critérios de desempenho definidos, além de outros que possam ser incluídos quando da revisão periódica do Quadro de Indicadores de Desempenho e inclusão de outros escopos de serviços ao longo da SUBCONCESSÃO.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá registrar e manter o histórico das medições em sistemas informatizados, disponibilizando acesso irrestrito ao MUNICÍPIO e ao VERIFICADOR INDEPENDENTE.

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4.4. DIRETRIZES BÁSICAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO:

Para a prestação dos serviços do OBJETO, além das demais obrigações previstas nesse TERMO DE REFERÊNCIA, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá seguir as diretrizes básicas dispostas a seguir, relacionadas aos procedimentos de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá adotar as medidas necessárias destinadas a minimizar as probabilidades da ocorrência de acidentes envolvendo pessoas, propriedade ou bens, devendo ser obedecidos os requisitos de instruções de trabalho a serem elaboradas pela SUBCONCESSIONÁRIA e aprovadas pelo MUNICÍPIO.

O MUNICÍPIO se reserva o direito de fazer outras exigências à SUBCONCESSIONÁRIA com respeito à Segurança do Trabalho inclusive considerando eventuais alterações contratuais, sempre que julgue necessário para proteção de pessoas, propriedades e bens.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

XIX) Atender às exigências e melhores práticas referentes à segurança do trabalho e à legislação correlata, destacando-se o disposto nas Normas Regulamentadoras nº 4 e 5 da Portaria 3.214 de 08/06/78 do Ministério do Trabalho, mantendo um serviço especializado em Engenharia de Segurança, assim como uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA;

XX) Elaborar políticas e procedimentos observados as melhores práticas da ISO 45.001 (Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho);

XXI) Possuir e manter atualizado um programa completo de Segurança do Trabalho que poderá ser solicitado pelo MUNICÍPIO para análise e proposição de recomendações e aperfeiçoamentos;

XXII) Arcar com os custos relativos à fiscalização de órgãos especializados que o MUNICÍPIO, julgar necessário, que verificarão, em inspeções periódicas, o cumprimento das determinações de segurança estabelecidas;

XXIII) Acatar prontamente as recomendações do MUNICÍPIO que deverão ser implantadas sob a inteira responsabilidade e ônus da SUBCONCESSIONÁRIA;

XXIV) Manter todos os seus empregados aptos e preparados a desenvolver as suas funções, por meio de treinamento teórico e prático para a prestação de

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primeiros socorros e ao uso correto dos agentes extintores de incêndio, além do correto uso dos Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva;

XXV) Manter rigoroso controle de segurança do trabalho sobre as operações de carga, descarga e transporte de qualquer natureza, material ou pessoal;

XXVI) Manter, quando cabível, canteiros de serviços dispondo de instalações sanitárias, água potável e condições de conforto para os empregados conforme legislação vigente, além de manter em adequadas condições de higiene os alojamentos, vestiários, refeitórios e demais dependências de suas instalações.

XXVII) Comunicar a ocorrência de acidentes ao MUNICÍPIO, no prazo máximo de 2 (duas) horas, contadas a partir do evento.

O fornecimento de informações sobre os acidentes aos órgãos de divulgação em massa é privativo do MUNICÍPIO.

5. Escopo de Serviços da Subconcessão:

Os serviços “SMART RIO” serão assumidos e prestados pela SUBCONCESSIONÁRIA em conformidade com os prazos e as fases sequenciais e cumulativas, a partir da assinatura do Contrato, conforme estabelecido abaixo:

Fase de Planejamento: do 1º ao 5º mês; Fase de Implantação Definitiva: do 6º ao 24º mês.

O Escopo dos serviços da SUBCONCESSÃO está dividido da seguinte forma:

IX) Cadastro “SMART RIO”, incluindo a execução das atividades abaixo: Coleta e registro de dados para o Cadastro “SMART RIO”; Cadastro “SMART RIO”; Atualização e manutenção contínua do Cadastro “SMART RIO”.

X) Operação das Unidades “SMART RIO”, incluindo a execução das atividades de: Manutenção Preventiva; Manutenção Corretiva; Plano de Manutenção Preventiva - PMP; Plano de Manutenção Corretiva – PMC.

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XI) Operação do Centro de Controle Operacional - “SMART RIO”, incluindo a execução das atividades de:

Gestão dos Ativos das unidades “SMART RIO”; Central de Atendimento; Gestão da Operação; Gestão dos Serviços “SMART RIO”; Gestão de Desempenho. Plano de Operação do CCO – POC.

XII) Gestão de Materiais da SUBCONCESSÃO, incluindo a execução de procedimentos de:

Gestão de Estoque; Almoxarifado; Plano de Gestão de Estoque – PGE; Descarte de materiais; Plano de Descarte de Materiais - PDM; Gestão da qualidade dos materiais.

XIII) Implantação e Operação “SMART RIO”, abrangendo:

Implantação e manutenção do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, composto por, no mínimo, 10.000 (dez mil) câmeras, em local, altura e posicionamento a ser definido pelo MUNICÍPIO;

Construção do Centro de Videomonitoramento Rio – CVR, edifício no qual as equipes do município realizarão o controle e a operação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO;

Implantação e Operação de, no mínimo, 5.000 (cinco mil) PONTOS DE ACESSO “WI-FI” gratuito para a população;

Implantação e Operação de no mínimo, 3.000 (três mil) Sistemas de Retenção e Gestão de Resíduos.

Implantação de, no mínimo, 1.500 (mil e quinhentos) PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO em local a ser definido pelo MUNÍCIPIO;

Nos subitens adiante são detalhados os serviços que compõem o escopo da SUBCONCESSÃO.

5.1. CADASTRO “SMART RIO”:

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A partir do início da implantação das unidades “SMART RIO”, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar o Cadastro “SMART RIO”, mediante elaboração de inventário físico, que deverá ser submetido ao MUNICÍPIO para aprovação e emissão do Termo de Aceite:

I) Será de integral responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA a conservação, atualização e controle sistematizado do Cadastro “SMART RIO” durante toda a vigência do Contrato;

II) O Cadastro “SMART RIO”, agregado a sua constante atualização e domínio de todas as informações, deverá assegurar um gerenciamento eficiente e integrado sobre os ativos “SMART RIO”;

III) Os procedimentos relacionados ao Cadastro “SMART RIO” compreenderão a coleta, o registro, a atualização e a manutenção por parte da SUBCONCESSIONÁRIA, dos dados, referentes à identificação, às características, à quantificação e à localização geográfica individualizada de todos os elementos e infraestrutura que compõem as Unidades “SMART RIO”;

IV) Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA consolidar e preservar o inventário e o cadastramento dos ativos recebidos em sistema informatizado a ser por ela implantado, disponibilizando acesso imediato aos dados do sistema implantado também ao MUNICÍPIO, permitindo a extração dos dados do Cadastro “SMART RIO” em formato compatível com o sistema empregado pelo Instituto Pereira Passos – IPP.

5.1.1. Coleta e Registro de Dados do Cadastro “SMART RIO”:

A SUBCONCESSIONÁRIA deve garantir a coleta e registro de todos os dados das Unidades “SMART RIO”, incluindo os equipamentos e componentes instalados e redes próprias construídas, conforme o caso, com as respectivas localizações e características físicas e técnicas.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

III) Inserir ao Cadastro “SMART RIO” todos os dados essenciais à execução de serviços de qualquer natureza pela SUBCONCESSIONÁRIA, referentes às características técnicas e de localização de cada unidade “SMART RIO”, incluindo ao menos:

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a) Caracterização técnica e de fabricação (data, fabricante e modelo) de todos os equipamentos, componentes e redes instalados que compõem:

SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO: câmeras, suportes, no-break, caixa hermética, conversor de imagem, fonte de alimentação e demais acessórios de instalação, número de endereço IP (endereço de rede), servidor de imagens a que está conectada cada câmera e localização e tipo (aéreo / subterrâneo) dos ativos de “última milha”, quando pertinente;

PONTOS DE ACESSO “WI-FI” (hotspots e demais acessórios de instalação);

PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO (porta ethernet e demais acessórios de instalação);

Sistema de Retenção e Gestão de Resíduos: implantação de soluções de inteligência e conectividade em bueiros, situados nas principais áreas de alagamento mapeadas da cidade do Rio de Janeiro, incluindo os filtros e sensores.

b) Registro fotográfico de cada Unidade “SMART RIO”;

c) Caracterização da localização: Localização georreferencial (x,y); Área de planejamento; Região Administrativa; Bairro; Logradouro (tipo, título e nome); CEP; Código do logradouro; Tipo de conexão (rede SUBCONCESSIONÁRIA, rede MUNICÍPIO, rede

terceirizada).

IV) Efetuar e registrar por meio de sistema móvel informatizado, a alteração superveniente de dados, sempre que realizar intervenções, serviços ou modificações nos equipamentos e componentes instalados e redes próprias construídas para as unidades “SMART RIO”, para atualização do cadastro “SMART RIO”.

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5.1.2. Atualização e Manutenção do Cadastro “SMART RIO”:

A atualização do Cadastro “SMART RIO”, durante a vigência da SUBCONCESSÃO, deve ser efetuada para os elementos já cadastrados e que tenham suas características alteradas, assim como o registro completo de cada novo item instalado.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Manter o histórico de atualização por todo período da SUBCONCESSÃO, permitindo rastrear:

a) Alterações das características físicas, modelo, marca ou de localização, dos elementos “SMART RIO” já cadastrados;

b) Instalações de novos ativos “SMART RIO”;

c) Retiradas provisórias ou definitivas de ativos da rede “SMART RIO”;

d) Reinstalações de ativos das unidades “SMART RIO” retirados provisoriamente.

5.2. OPERAÇÃO DO CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL – CCOSR:

O Centro de Controle Operacional – CCOSR a ser implantado e operado pela SUBCONCESSIONÁRIA deverá garantir o gerenciamento e controle integrado dos serviços relacionados à implantação, operação e manutenção das unidades “SMART RIO”, e fazer interface com o Centro de Operação Rio (COR), disponibilizando todas as informações coletadas, subsidiando o atendimento e suporte técnico ao longo de toda a SUBCONCESSÃO.

Para início da Fase de Operação de Transição, o Centro de Controle Operacional - CCOSR deverá conter as condições mínimas necessárias ao atendimento das atividades previstas nesta fase. Passado este período, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá adequar a operação do CCOSR a todas as exigências e obrigações previstas na Fase de Implantação Definitiva.

Para o atendimento das atividades previstas ao longo da SUBCONCESSÃO, deverá ser implantado no CCOSR o Sistema Central de Gerenciamento e demais softwares relacionados à Gestão dos Serviços “SMART RIO”.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

VI) Instalar ambientes de apoio do CCOSR, no mesmo local do Centro de Controle Operacional, contemplando a execução de adequações civis, elétricas, lógicas e de

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refrigeração que se fizerem necessárias, além do fornecimento e instalação de toda infraestrutura de tecnologia da informação;

VII) Disponibilizar todos os materiais, sistemas, equipamentos, bem como mão de obra, devidamente treinada, necessários ao desenvolvimento das atividades rotineiras de operação do CCOSR;

VIII) Atender a todos os chamados de manutenção corretiva, advindos da população ou do MUNICÍPIO;

IX) Implantar no CCOSR soluções de tecnologia da informação que possibilitem minimamente:

k) disponibilizar acesso integral e em tempo real ao MUNICÍPIO e outros órgãos municipais autorizados pelo MUNICÍPIO, aos dados do CCOSR, por meio de acesso ao sistema e da emissão de relatórios dinâmicos e em mapas temáticos, para monitoramento e controle dos serviços realizados;

l) possuir controle e restrições de acesso, garantir a padronização e validação dos dados e possuir uma gama completa de opções de consultas e relatórios, de forma a permitir o total monitoramento das atividades contratadas pelo MUNICÍPIO;

m) utilizar plataformas de software, tipos de arquivos e aplicativos amplamente utilizados no mercado e devidamente licenciados, com capacidade para processamento georreferenciado;

n) permitir a exportação de dados para aplicativos comerciais de produção de documentos (Word/Excel) e outros bancos de dados (Access/SQL Server/Oracle) e quando aplicável, para aplicativos CAD e/ou GIS;

o) prover interface em língua portuguesa e como uma de suas funções, a possibilidade de interface de dados com outras soluções de tecnologia da informação, que possam vir a ser agregadas à solução dos serviços “SMART RIO”.

p) Garantir a adoção de práticas de segurança da informação baseadas em ISO 27000 e práticas de gerenciamento contempladas no Information Tecnology Infrastructure Library – ITIL v3 e ISO 20.000, obtendo as respectivas certificações no prazo máximo de 4 (quatro) anos, contados a partir da data de início da Fase de Operação de Transição;

q) Garantir a continuidade da operação, através de instalação de sistema de fornecimento ininterrupto de energia, quando da falta de fornecimento de energia elétrica, garantindo funcionamento total dos equipamentos e

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sistemas da Central de Atendimento, gestão da operação, gestão do sistema de telegestão e gestão dos serviços “SMART RIO”;

r) Garantir o sigilo de todas as informações recebidas no CCOSR, as quais não poderão ser copiadas, reproduzidas, publicadas, divulgadas de qualquer forma ou meio, a não ser para o MUNICÍPIO e para as necessidades exclusivas dos trabalhos da SUBCONCESSIONÁRIA;

s) Atualizar de forma contínua, durante todo o período da SUBCONCESSÃO, todos os equipamentos, sistemas e estrutura física do CCOSR, considerando o perfil da vida útil de cada tecnologia, contemplando o período de obsolescência e o índice de disponibilidade para uso de cada equipamento (incluindo redundância de equipamento sempre que necessário);

t) Armazenar durante todo o período de vigência da SUBCONCESSÃO, todos os bancos de dados, informações e documentações associadas à operação do CCOSR, devendo estes serem repassados ao MUNICÍPIO, em qualquer tempo, quando solicitado, e integralmente ao final do Contrato.

5.2.1. Gestão de Ativos:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA implantar no CCOSR um sistema que contenha o Cadastro “SMART RIO”, que permita o gerenciamento dos ativos administrados pela SUBCONCESSIONÁRIA.

O sistema deverá contemplar uma base de dados georreferenciada (GIS - Geographic Information System) de todos os ativos sob responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA, a qual será utilizada como base de informações às demais soluções do CCOSR. A solução a ser implantada deverá permitir extrair dados em formato compatível com o sistema empregado pelo Instituto Pereira Passos – IPP.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

V) Disponibilizar e gerenciar o CADASTRO “SMART RIO” em bases de dados georreferenciadas (GIS - Geographic Information System), garantindo:

c) padronização e validação dos dados;d) utilização dos sistemas de coordenadas adotados no Brasil, contendo

ferramentas de conversão entre estes.

VI) Realizar a manutenção das bases de dados;

VII) Realizar o BACKUP das bases de dados e armazenar em outro local;

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VIII) Registrar no sistema de gerenciamento de ativos:d) Cadastro “SMART RIO”;e) Imagens, documentos anexos e pesquisas temáticas;f) Dados que permitam a determinação da vida útil dos ativos.

IX) Implantar sistema de gestão de ativos que possibilite no mínimo:

g) automatizar a gestão e alimentação do Cadastro “SMART RIO” a cada evento ou intervenção realizada, mantendo um histórico de intervenções;

h) disponibilizar amplo conjunto de opções de consultas e geração de relatórios dinâmicos, incluindo a emissão de mapas em diversas escalas e consultas sobre os dispositivos instalados nas unidades “SMART RIO” e as suas principais propriedades;

i) incluir um número indeterminado de novas camadas, temas e imagens, e permitir a elaboração de análises e estudos com os dados do Cadastro “SMART RIO”, através de pesquisas gráficas e/ou alfanuméricas;

j) visualizar todas as unidades “SMART RIO” cadastradas em mapas da cidade, áreas de planejamento, regiões administrativas, bairros, logradouros, com correlacionamento direto entre esta localização e o número de identificação de cada unidade “SMART RIO”;

k) importar e exportar dados para aplicativos comerciais de CAD, GIS, bancos de dados e para a produção de documentos (MS-Office);

l) configurar dados específicos de cada dispositivo instalado nas unidades “SMART RIO”.

5.2.2. Central de Atendimento:

A Central de Atendimento deverá ser apoiada pelo sistema de gestão de chamados e integrada ao COR, operando 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana, funcionando em tempo real e de forma integrada com os demais sistemas por ela implantados. A Central de Atendimento deverá registrar os chamados relacionados às unidades “SMART RIO” solicitados pelo MUNICÍPIO ou pelos usuários.

Através da Central de Atendimento, os usuários e o MUNICÍPIO poderão realizar:

a) Abertura de chamados de manutenção corretiva geral e de pronto atendimento nas UNIDADES “SMART RIO”;

b) Registro de reclamações dos serviços executados pela SUBCONCESSIONÁRIA;

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c) Solicitação de informações.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar na Central de Atendimento outros dois canais de atendimento aos usuários e ao MUNICÍPIO:

Portal de autosserviço online; Aplicativo móvel (smartphones ou tablets).

Os chamados relacionados aos serviços do Objeto da SUBCONCESSÃO serão redirecionados da Central de Atendimento do MUNICÍPIO – 1746 à Central de Atendimento da SUBCONCESSIONÁRIA. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá adequar-se até o início da Fase de Operação de Transição, incluindo seus sistemas, para o recebimento dos chamados, arcando com todos os investimentos, realizando as alterações que se fizerem necessárias e desenhando os novos protocolos de atendimento e integração entre a Central de Atendimento do MUNICÍPIO – 1746 e a Central de Atendimento da SUBCONCESSIONÁRIA.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

XI) Garantir a operação da Central de Atendimento durante 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana;

XII) Disponibilizar canais específicos de atendimento, garantido canal telefônico para ligações gratuitas (0800 ou um ramal direto) com origem de telefones fixos ou celulares, portal de autosserviço online e aplicativo móvel (abertura de chamados via smartphones ou tablets);

XIII) Manter posição de atendimento com seu pessoal durante 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana, de forma ininterrupta;

XIV) Disponibilizar mão de obra para ocupação das posições de atendimento, em quantidade adequada, conforme turnos de trabalho, para atendimento da demanda de chamados da SUBCONCESSÃO;

XV) Disponibilizar um canal de atendimento direto para os órgãos da Administração Municipal, garantindo a disponibilidade de um link de dados ponto a ponto para o acesso permanente aos dados da Central de Atendimento à Ouvidoria do Município;

XVI) Garantir acesso ao MUNICÍPIO via sistema, portal web ou outra solução via internet, dos registros de serviços em andamento e do tempo decorrido desde sua abertura;

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XVII) Garantir a manutenção do histórico de registro dos chamados desde a abertura até o fechamento do chamado, com a descrição das atividades desenvolvidas durante o processo;

XVIII) Garantir a prestação do atendimento de maneira cortês;

XIX) Gerenciar e manter registro dos prazos para resolução completa dos chamados;

XX) Implantar no CCOSR sistema de gestão de chamados, que possibilite no mínimo:

m) Definir níveis de criticidade dos chamados;

n) Tratar os chamados por meio da associação de níveis de prioridade, da urgência e do impacto, conforme os níveis de criticidade e complexidade estabelecidos;

o) Priorizar e alocar os chamados de manutenção corretiva;

p) Receber os chamados de falhas, incidentes, não conformidades, solicitações de serviço e solicitações adicionais via Unidade de Resposta Audível - URA;

q) Gerenciar os prazos para resolução dos chamados;

r) Consultar e gerar relatórios gerenciais e estatísticas de todos os chamados dos serviços cadastrados;

s) Disponibilizar o controle de horas de operação do próprio sistema;

t) Controlar dependências para o andamento do chamado;

u) Realizar pesquisas de satisfação, conforme detalhado no Plano de Acordo de Nível de Serviço - PNS;

v) Registrar todos os indicadores de desempenho relacionados à Central de Atendimento e ao cumprimento dos prazos de manutenção;

w) Gerar automaticamente um único número de registro ao atendimento de cada solicitação recebida. Através do controle do número de série e dos horários de atendimento, deverá ser registrado o tempo real gasto naquele atendimento para fins de apuração dos indicadores de desempenho relacionados, conforme detalhado no PNS;

x) Disponibilizar o controle de horas de operação do próprio sistema.

5.2.3. Gestão da Operação:

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Por meio da gestão da operação a SUBCONCESSIONÁRIA deverá garantir o planejamento e dimensionamento, despacho e encerramento, registro, atualização e documentação de Serviços “SMART RIO”.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

II) Implantar sistema de gestão da operação, que possibilite minimamente o:

s) integrar com o sistema de gestão de chamados implantado na Central de Atendimento, disponibilizando as informações necessárias para registro no sistema operado na Central de Atendimento com pelo menos:

momento de ocorrência de falhas; mensuração do tempo para realização dos serviços de

manutenção corretiva.

t) Permitir o gerenciamento em tempo real dos serviços e funcionamento das unidades “SMART RIO”, com o exato controle de dados;

u) Registrar, acompanhar e controlar todos os chamados e intervenções realizadas, devidamente codificadas, relacionando suas causas, medidas corretivas e a identificação da equipe interventora, de tal forma que possam ser emitidos relatórios gerenciais com análises estatísticas;

v) Monitorar, em tempo real, os veículos e as equipes de campo em todo o percurso até sua chegada à base operacional;

w) Registrar as pendências na execução dos serviços ou de serviços necessários de terceiros;

x) Garantir todos os procedimentos de segurança necessários à conservação, preservação e recuperação dos dados, para funcionamento 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana, contingência e proteção contra falta de energia, velocidade e conectividade compatível com o dimensionamento do sistema;

y) Identificar a localização das equipes de forma georreferenciada, otimizando o despacho automático de serviços de acordo com sua proximidade, disponibilidade e ferramental;

z) Enviar comandos às equipes de campo por meio da transmissão de dados aos dispositivos móveis, dotados de GPS e rede de comunicação de dados, devendo em seguida a equipe de campo apontar as informações de restabelecimento dos defeitos;

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aa) Retornar ao CCOSR as informações apontadas pelas equipes de campo, contendo os dados do serviço executado, permitindo a correta apuração dos indicadores de qualidade de serviço;

bb) Realizar o planejamento das rotas;

cc) Gerenciar a carga de trabalho de cada equipe;

dd) Configurar processos de execução de cada tipo de serviços;

ee) Gerenciar o tempo de resposta e solução baseado nas definições de prioridades;

ff) Integrar os registros realizados pelas equipes de campo via dispositivos móveis;

gg) Registrar as pendências na execução dos serviços ou de serviços necessários de terceiros;

hh) Gerar alarmes caso os chamados abertos estejam fora dos prazos de execução acordados;

ii) Atualizar o Cadastro “SMART RIO” a partir de eventos ou intervenções realizadas, mantendo o respectivo histórico de intervenções;

jj) Monitorar em tempo real, de forma ininterrupta, 24 (vinte e quatro) horas diariamente, 7 (sete) dias por semana, de:

quantidade de equipes disponíveis; tipo de veículo e/ou equipamento disponível; composição da equipe; volume de serviços pendentes, em execução e executados da

equipe; posição geográfica da equipe; início de deslocamento; localização do serviço; data e hora da execução do serviço; tempo de execução do serviço; serviços realizados e a quantidade.

5.2.4. Gestão dos Serviços “SMART RIO”:

É de responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA, centralizar e gerir todas as unidades “SMART RIO” e redes de comunicação com o CCOSR.

Com o auxílio das soluções tecnológicas para análise dos dados, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá atuar remotamente em tempo real para o controle

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(exceto, se for o caso, as câmeras e os PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO controlados pelo MUNICÍPIO), monitoramento, configuração, envio de comando, além de executar as ações necessárias para resolução de ocorrências e restabelecer as condições normais de operação.

O CCOSR deverá ter estrutura para o monitoramento da operação a partir das informações provenientes dos dispositivos de controle derivados do Sistema de Videomonitoramento, dos Pontos de Acesso de “wi-fi” e dos PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO que permita uma gestão inteligente da cidade, baseada em sistemas integrados, análise de dados e prevenção de ocorrências.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Disponibilizar as imagens capturadas pelo SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO e/ou armazenadas no servidor da SUBCONCESSIONÁRIA ao MUNICÍPIO;

II) Implantar soluções tecnológicas que possibilitem no mínimo:

a) Fornecer visão geral dos componentes das unidades “SMART RIO”, com capacidade de supervisão, medição e controle em tempo real, de forma ininterrupta, 24 (vinte e quatro) horas diariamente, 7 (sete) dias por semana;

b) Possibilitar o acionamento de equipes de campo para correção de incidentes e problemas identificados nas unidades “SMART RIO” via sistema, atualizando o CCOSR sobre o status do atendimento;

c) Sinalizar e registrar alarmes de não conformidade no funcionamento dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” e PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO;

d) Garantir o monitoramento e controle do tráfego de dados e dos usuários de cada um dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” e PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO, em conformidade com a legislação brasileira, notadamente a Lei 12.965/2014, conhecida como o marco civil da internet, assim como suas atualizações (Lei 13.709/2018, Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais);

e) Garantir o monitoramento e controle do tráfego de dados de cada um dos PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO;

f) Registrar o momento exato do retorno ao funcionamento, controlando todo o tempo de indisponibilidade do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, da rede de PONTOS DE ACESSO “WI-FI” e PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO;

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III) Garantir, para monitoramento, gestão, armazenamento e processamento das imagens geradas pelo SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, no mínimo:

a) Instalar e manter infraestrutura necessária para armazenamento mínimo de 30 (trinta) dias de imagens capturadas pelos equipamentos de videomonitoramento em storage;

b) Nos casos específicos em que a MUNICÍPIO solicitar a captura de imagens, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá mantê-las armazenadas por um período de, no mínimo, 5 (cinco) anos, fornecendo cópia para a MUNICÍPIO sempre quando solicitado;

c) Instalar dispositivos necessários para gravação, reprodução e demais equipamentos necessários para a operação, como conversores, “switches” de rede e gravador digital de vídeo em rede do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO;

d) Instalar os servidores de dados relacionados ao SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, com redundância de fontes.

IV) Assegurar que os componentes utilizados e procedimentos adotados para o cabeamento de rede do CCOSR, obedeçam às normas EIA/TIA 568.C2, EIA/TIA 569.B, EIA/TIA 606.A e ABNT NBR 14565.

5.2.5. Gestão de Desempenho:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA gerir e monitorar todos os serviços realizados durante a vigência da SUBCONCESSÃO e deverá promover a gestão de desempenho, com suporte de sistemas informatizados.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá garantir que a gestão de desempenho contemple todas as medições e avaliações parciais dos indicadores de desempenho exigidos, além de outros que possam ser inclusos, quando da revisão periódica do Quadro de Indicadores de Desempenho.

Para registro e acompanhamento dos indicadores de desempenho estabelecidos para a SUBCONCESSÃO deverão ser gerados Relatórios Parciais de Avaliação de Indicadores, que deverão ser apresentados ao MUNICÍPIO.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

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V) Monitorar e garantir o cumprimento dos indicadores de desempenho previstos no PNS no que se refere a prazos de execução de serviços, qualidade, disponibilidade e desempenho dos serviços da SUBCONCESSÃO;

VI) Encaminhar mensalmente ao MUNICÍPIO, o Relatório Parcial de Avaliação de Indicadores, gerado pelo sistema;

VII) Garantir que o Relatório Parcial de Avaliação de Indicadores contemple todas as medições e avaliações parciais dos indicadores de desempenho, além de outros que possam ser inclusos, quando da revisão periódica do Quadro de Indicadores de Desempenho;

VIII) Implantar soluções de tecnologia da informação, que possibilitem no mínimo:

c) Gerar os Relatórios Parciais de Avaliação de Indicadores;

d) Registrar, além dos dados necessários à medição dos indicadores de desempenho constantes no PNS ao menos:

estágios dos chamados por data de vencimento; reincidência de reclamações; taxa de falha por tipo de material.

5.2.6. Gestão de Projetos:

Por meio da gestão de projetos a SUBCONCESSIONÁRIA se responsabilizará pela elaboração e gerenciamento de todos os projetos relacionados aos SERVIÇOS “SMART RIO” previstos na SUBCONCESSÃO.

Para aprovação dos projetos previstos na SUBCONCESSÃO, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá adequar-se aos procedimentos e prazos definidos no CONTRATO, em conformidade também com os procedimentos de submissão à aprovação junto à EMPRESA DISTRIBUIDORA e demais órgãos competentes.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

a) Garantir a implantação de sistema de gestão de projetos que permita minimamente:

i. Elaborar os projetos de forma gráfica, com recursos CAD e utilizando a base GIS;

ii. Geração de plantas para execução dos projetos que possam ser impressas ou gravadas em formato digital;

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iii. Registro e controle de projetos submetidos à aprovação;

iv. Acompanhamento e apuração de prazos de aprovação de projetos pelo MUNICÍPIO;

v. Acompanhamento e apuração de prazos de aprovação de projetos pela EMPRESA DISTRIBUIDORA e demais órgãos competentes;

vi. Monitoramento dos projetos em execução;

vii. Registro dos projetos executados;

viii. Gestão dos custos;

ix. Integração com o sistema de gestão de ativos, para sua atualização ao final da execução de cada projeto.

b) Garantir a consistência das informações técnicas e cadastrais de todos

os projetos elaborados.

5.2.7. Centro de Controle Operacional – CCOSR para Operação na Fase de Operação de Transição:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA implantar o CCOSR, dimensionado para as projeções do volume de serviços que serão executados e as respectivas necessidades de coordenação e gestão durante a Fase de Operação de Transição.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

VI) Executar as adequações da infraestrutura civil, incluindo ações de modificação civil do local definido para implantação do CCOSR, para atendimento às necessidades e modelo de operação definidos para a Fase Operacional de Transição;

VII) Disponibilizar equipe técnica e de gestão mínima para operação do CCOSR durante a Fase de Operação de Transição;

VIII) Implantar os equipamentos, materiais e mobiliários para acomodação da equipe técnica e de gestão dimensionada para a Fase de Operação de Transição;

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IX) Implantar os equipamentos de tecnologia da informação, incluindo a acomodação física e instalação dos ativos de tecnologia da informação mínimos para atendimento às necessidades da Fase de Operação de Transição, abrangendo:

i) Computadores / notebooks;j) Monitores;k) Multifuncionais / impressoras;l) Servidores;m) “switches”, roteadores, painéis de conexão de cabos;n) Cabeamento, UTP e/ou ótico, racks, unidade de fita para backup;o) Sistema de fornecimento ininterrupto de energia (nobreaks, grupo

gerador);p) Links de internet.

X) Implantar sistemas da informação, abrangendo customizações e configurações dos sistemas de informação definidos para suporte à Fase de Operação de Transição, relacionados à:

f) Gestão dos Ativos;g) Gestão de Chamados (Central de Atendimento);h) Gestão da Operação;i) Gestão de Desempenho;j) Gestão de Projetos.

5.2.8. Plano de Operação do Centro de Controle Operacional “SMART RIO” - POCSR:

Para que o MUNICÍPIO possua maior controle acerca das principais características e procedimentos relacionados à implantação e operação do CCOSR para a Fase de Operação de Transição, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar o Plano de Operação do Centro de Controle Operacional – POCSR, que será incorporado ao Plano de Execução dos Serviços Complementares – PSC.

O Plano de Operação do CCOSR – POCSR deverá ser atualizado para início da Fase de Implantação Definitiva, incorporando as características do CCOSR em caráter definitivo, contemplando todas as mudanças e expansões que se fizerem necessárias relacionadas a serviços “SMART RIO”. O POCSR atualizado será incorporado ao Plano de Execução dos Serviços Complementares – PSC, para ser utilizado como base ao longo de toda a vigência da SUBCONCESSÃO.

No Plano de Operação do Centro de Controle Operacional – POCSR a ser incorporado ao Plano de Execução dos Serviços Complementares – PSC, deverá ser apresentada

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estratégias, equipamentos e estrutura de pessoal para implantação e operação do CCOSR durante a Fase de Operação de Transição, incluindo no mínimo:

X) Cronograma de implantação do CCOSR, abrangendo:e) Instalação e adequações da infraestrutura civil;f) Implantação dos equipamentos, materiais e mobiliário;g) Implantação dos equipamentos de tecnologia da informação;h) Implantação dos sistemas e soluções de tecnologia da informação.

XI) Dimensionamento e detalhamento dos cargos da equipe de operação do CCOSR;

XII) Especificações técnicas, ao menos, dos sistemas relacionados à:f) Gestão dos Ativos;g) Gestão de Chamados;h) Gestão da Operação;i) Gestão de Desempenho;j) Gestão de Projetos;

XIII) Especificações técnicas dos equipamentos de tecnologia da informação para o CCOSR, incluindo no mínimo:

a) Microcomputadores / notebooks;b) Monitores;c) Multifuncionais / impressoras;d) Servidores;e) “switches”, roteadores, painéis de conexão de cabos;f) Cabeamento, UTP e/ou ótico, racks, unidade de fita para backup;g) Sistema de fornecimento ininterrupto de energia (nobreaks, grupo

gerador);h) Link de dados ponto-a-ponto e/ou fibra ótica, principal e redundante,

entre o CCOSR e o Datacenter da PCRJ e o COR. A capacidade de transmissão de dados deverá atender a demanda informada pelo MUNICÍPIO;

i) Links de internet, principal e redundante, compatíveis com a demanda de acesso.

XIV) Programa de segurança da informação, garantindo a implantação de ações de:

e) Integridade: proteção à alterações e/ou exclusões indevidas de informações;

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f) Confidencialidade: limitação do acesso apenas para aos usuários autorizados e com perfis de acesso definidos;

g) Conformidade: atendimentos às regras e leis associadas;

h) Disponibilidade: garantia do acesso sempre disponível aos usuários que possuem autorização.

XV) Plano alternativo de contingência para operação do CCOSR caso haja alguma falha nos sistemas implantados;

XVI) Plano de treinamento da equipe de operação do CCOSR;

XVII) O desenho da operação, incluindo os processos para execução dos procedimentos do CCOSR, incluindo manuais com todos os POPs envolvidos;

XVIII) Mapeamento das principais partes interessadas impactadas pelo escopo do Contrato (como por exemplo: cidadãos, MUNICÍPIO, órgãos da administração municipal, verificar independente, etc.) e definição de mecanismos para recebimentos e avaliação / resolução de reclamações (exemplo: central de atendimento e e-mail corporativo);

A operação completa dos serviços “SMART RIO”, bem como a manutenção dos novos ativos, demandará uma estrutura mais robusta para o CCOSR. Posto isto, no Plano de Operação do CCOSR – POC a ser atualizado e incorporado ao PSC deverão ser apresentadas as estratégias, equipamentos, estrutura de pessoal para implantação e operação do CCOSR definitivo, incluindo no mínimo:

i. Cronograma de implantação do CCOSR definitivo, abrangendo:

e) Adequações e expansões da infraestrutura civil;f) Adequações e implantação de novos equipamentos, materiais e

mobiliário;g) Adequações e implantação de novos equipamentos de tecnologia da

informação;h) Adequações e implantação de novos sistemas e soluções de tecnologia

da informação.

ii. Redimensionamento e detalhamento dos cargos da equipe de operação do CCOSR definitivo;

iii. Especificações técnicas, pelo menos, dos sistemas relacionados à Gestão dos serviços “SMART RIO”.

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iv. Especificações técnicas dos equipamentos adicionais de tecnologia da informação a serem instalados no CCOSR definitivo, em conformidade com todas as necessidades de expansão do CCOSR, bem como com a implantação dos serviços “SMART RIO”, atendendo aos requisitos mínimos exigidos;

v. Plano de treinamento da equipe de operação do CCOSR definitivo;

vi. Redesenho da operação e desenho de novos processos, incluindo os processos para execução dos procedimentos do CCOSR definitivo, incluindo manuais com todos os POPs envolvidos;

vii. Revisão e atualização do programa de segurança da informação.

5.3. GESTÃO DE MATERIAIS:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá assumir a responsabilidade pela gestão de todos os materiais e equipamentos que compõem as unidades “SMART RIO”, cabendo a ela efetuar o controle das aquisições dos materiais novos e dos retirados da área da SUBCONCESSÃO, assim com como de elaborar especificações técnicas para todos os materiais aplicados nas unidades “SMART RIO”, e estabelecer e manter procedimentos técnicos para garantir a qualidade dos materiais, fabricantes e fornecedores.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

VIII) Implantar sistema de gestão de materiais que possibilite no mínimo:

i) Gerenciar o cadastro de materiais, fornecedores e serviços;

j) Administração de compras de materiais e de contratação de obras e serviços;

k) Gestão de fornecimento de materiais;

l) Inventário físico de estoque (anual, rotativo, amostral);

m) Previsão e planejamento de materiais, incluindo gestão de estoques de segurança e pontos de ressuprimento, consolidação das necessidades, administração de almoxarifados;

n) Gestão de armazenamento (localização dos itens de estoque, gestão e controle de recebimento, armazenamento, coleta e expedição, gestão da carga da equipe de trabalho do armazém);

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o) Controle de materiais retirados da área de SUBCONCESSÃO;

p) Controle de materiais em trânsito (utilizado pelas equipes de campo para execução das manutenções preventivas e corretivas).

IX) Disponibilizar ao MUNICÍPIO, a qualquer tempo, toda documentação solicitada nas etapas de aquisição dos materiais desde a emissão do pedido até seu recebimento;

X) Garantir que as especificações técnicas dos materiais aplicados nos SERVIÇOS DE “SMART RIO” sigam os padrões definidos pelo MUNICÍPIO;

XI) Garantir e facilitar, a qualquer momento, a inspeção pelo MUNICÍPIO, seja no almoxarifado da SUBCONCESSIONÁRIA, ou dos fabricantes, ou distribuidores, seja em campo, na rede ou nos veículos próprios ou subcontratados;

XII) Apresentar, quando da inspeção pelo MUNICÍPIO dos materiais adquiridos pela SUBCONCESSIONÁRIA, os seguintes documentos:

d) Cópia do pedido junto ao fabricante/fornecedor;

e) Cópia do aceite do pedido pelo fabricante/ fornecedor;

f) Carta do fabricante quanto ao cumprimento dos quesitos: prazo de entrega, garantia e atendimento às especificações.

XIII) Arcar com todas as despesas decorrentes das inspeções técnicas, inclusive aquelas decorrentes de ensaios, exceto as despesas referentes à aferição do verificar independente;

XIV) Manter todos os procedimentos necessários para garantir plena rastreabilidade e controle da qualidade dos materiais.

5.3.1. Gestão de Estoque:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA definir as políticas de estoque, bem como políticas de ressuprimento para os itens básicos que serão adotados ao longo da SUBCONCESSÃO. Para isto, deverá ser desempenhada a gestão de estoques, abrangendo a segmentação das famílias de materiais a serem estocados, definição de estoque mínimo, estoque de segurança, estoque máximo e pontos de ressuprimento para suportar os serviços “SMART RIO”.

5.3.2. Almoxarifado:

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É obrigação da SUBCONCESSIONÁRIA disponibilizar um almoxarifado exclusivo, para atender a demanda de reposição de materiais e equipamentos, bem como garantir o armazenamento de estoque e materiais retirados da área de SUBCONCESSÃO, que se fizerem necessários em decorrência da execução dos serviços. A definição da localização do almoxarifado também ficará sob a responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA, observando os prazos e indicadores de desempenho relacionados ao atendimento aos chamados de serviços para as unidades “SMART RIO”.

Para o correto dimensionamento da área do almoxarifado, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá considerar o volume ocupado pelo estoque operacional estimado e o de retorno dos materiais retirados em campo. Além disso, o almoxarifado deverá dispor de área coberta, de local para uso da fiscalização do MUNICÍPIO e espaço destinado exclusivamente ao depósito temporário dos materiais e ou resíduos enquadrados como crimes ambientais tipificados em leis.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

VIII) Dispor de equipamentos que garantam o devido acondicionamento e movimentação dos materiais, com prateleiras, pallets, armários, empilhadeira, carrinho porta pallets, balanças, bancadas para testes de componentes das unidades “SMART RIO”;

IX) Dispor de mão de obra para os serviços de movimentação;

X) Dispor de sistema de controle de estoque e movimentação de materiais;

XI) Dispor de equipamentos de informática, linha telefônica e funcionários habilitados e com dedicação exclusiva para operar o sistema de controle de estoque e movimentação de materiais em seu poder;

XII) Armazenar de forma adequada e apartada, de maneira a garantir a integridade, a conservação e o controle de todos os materiais novos ou retirados da rede “SMART RIO”;

XIII) Garantir o livre acesso ao MUNICÍPIO, a qualquer momento, aos depósitos de materiais da SUBCONCESSIONÁRIA para controle das exigências requeridas e acompanhamento das atividades extraordinárias e rotineiras;

XIV) Garantir a execução dos procedimentos relacionados à triagem, tratamento, reutilização, descarte, entre outros, conforme especificado no Plano de Descarte de Materiais – PDM.

5.3.3. Plano de Gestão de Estoque - PGE:

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A SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar o Plano de Gestão de Estoque – PGE, que será atualizado e incorporado ao Plano de Execução dos Serviços Complementares – PSC, para ser utilizado como base ao longo de toda a vigência da SUBCONCESSÃO. Nele, deverá conter estratégias detalhadas para realização dos procedimentos relacionados.

No PGE, deverão ser apresentados no mínimo:

IV) O desenho da operação, incluindo os processos para execução dos procedimentos de gestão de estoques;

V) A estrutura básica dos recursos humanos, técnicos e operacionais para a execução dos serviços de manutenção corretiva e de pronto atendimento;

VI) A segmentação das famílias de materiais de “SMART RIO” estocados, definição de estoque mínimo, estoque de segurança, estoque máximo e pontos de ressuprimento para suportar a operação e manutenção das unidades “SMART RIO”.

5.3.4. Descarte de Materiais:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA garantir, para todos os equipamentos e materiais retirados em decorrência da prestação dos serviços, a adequação às diretrizes e procedimentos mínimos especificados no ANEXO I.4, conforme o tipo de material, destacando-se entre eles os resíduos poluentes que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente e necessitam tratamento e disposição especiais, em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e contaminação.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

VIII) Adequar-se às normas e legislações vigentes (no âmbito municipal, estadual e nacional);

IX) Definir quais os procedimentos relacionados aos Resíduos Classe I – Resíduos Perigosos;

X) Definir quais os procedimentos relacionados aos Resíduos Classe II - Resíduos Não Perigosos;

XI) Definir estratégia de minimização dos resíduos;

XII) Estabelecer a estratégia de segregação de materiais;

XIII) Definir quando do tratamento, descontaminação e destinação final por terceiros;

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XIV) Definir um Plano de Conscientização Ambiental.

5.3.5. Plano de Descarte de Materiais - PDM:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar o Plano de Descarte de Materiais – PDM, que será atualizado e incorporado ao Plano de Execução dos Serviços Complementares – PSC, para ser utilizado como base ao longo de toda a vigência da SUBCONCESSÃO.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá garantir que a elaboração do PDM esteja adequada à todas as diretrizes especificadas no ANEXO I.4, detalhando todos os procedimentos específicos exigidos, conforme o tipo de material.

5.3.6. Gestão da Qualidade dos Materiais

A partir do início da FASE DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO e ao longo de toda a SUBCONCESSÃO, para fins de gestão e comprovação da qualidade dos materiais equipamentos instalados, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá registrar os laudos de qualidade de todos os lotes de ativos de “SMART RIO” instalados em decorrência da execução dos SERVIÇOS pela SUBCONCESSIONÁRIA, disponibilizando acesso ao MUNICÍPIO aos referidos laudos. Os laudos de qualidade deverão comprovar a realização de testes e ensaios laboratoriais.

A critério do MUNICÍPIO serão realizadas inspeções dos lotes ativos a serem instalados pela SUBCONCESSIONÁRIA. As inspeções serão realizadas a fim de verificar se estão satisfeitas as características mínimas exigidas nas especificações técnicas desse Termo de Referência.

A realização das inspeções supracitadas serão realizadas por meio de ensaios, realizados nas instalações dos fornecedores/fabricantes contratados pela SUBCONCESSIONÁRIA ou outros estabelecimentos aprovados pelo MUNICÍPIO, cabendo à SUBCONCESSIONÁRIA arcar com todas as despesas e fornecer tudo quanto for necessário a todos os ensaios e análises.

Caberá ao MUNICÍPIO a escolha da(s) amostra(s) representativa(s) do(s) lote(s) de materiais, sendo obrigatória a presença de técnicos do MUNICÍPIO, na ocasião em que se realizarem os ensaios, para os quais será exigida a aferição dos instrumentos de medida a serem utilizados. Para a realização das inspeções o MUNICÍPIO poderá contar com o auxílio do VERIFICADOR INDEPENDENTE.

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À vista dos resultados das inspeções pelo MUNICÍPIO, independentemente dos resultados dos ensaios, o MUNICÍPIO poderá rejeitar total ou parcialmente os materiais, a seu critério, se mais de 5% (cinco por cento), do número total do lote de materiais, não satisfizer as características mínimas exigidas nas especificações técnicas.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

a) Registrar todos os laudos de qualidade dos lotes dos produtos, materiais e equipamentos por ela instalados, em conformidade com certificados de homologação pelo MUNICÍPIO e os padrões nacionais estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO e, na ausência de padrões nacionais, em conformidade aos padrões internacionais estabelecidos pelo IEC, IES e ASTM. Em caso de eventual divergência nos padrões exigidos por cada Norma/Instituto deverá ser seguida a seguinte prioridade: 1º Município, 2° ABNT, 3° INMETRO, 4° Padrões Internacionais;

b) Garantir, para todos os ativos “SMART RIO”, a realização dos ensaios em laboratórios acreditados pelo INMETRO e órgãos competentes homologados pelo MUNICÍPIO;

c) Viabilizar a execução de todos os procedimentos de inspeção de materiais, quando solicitado pelo MUNICÍPIO, arcando com todas as despesas relacionadas;

d) Assegurar aos inspetores do MUNICÍPIO e do VERIFICADOR INDEPENDENTE, caso aplicável, o direito de familiarizar-se, em detalhe, com as instalações, os materiais e os equipamentos a serem utilizados, estudar as instruções e desenhos, verificar e/ou acompanhar calibrações, presenciar os ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar nova inspeção e exigir a repetição de qualquer ensaio;

e) Providenciar novos ensaios, caso solicitado pelo MUNICÍPIO, quando da execução das inspeções de materiais;

f) Efetuar, caso sejam reprovados após a inspeção de materiais pelo MUNICÍPIO, a troca dos equipamentos e materiais que apresentarem qualidade e desempenho insuficientes de acordo com os parâmetros estabelecidos nas especificações técnicas neste Termo;

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g) Arcar com todos os custos relacionados aos testes, ensaios, inspeções do MUNICÍPIO dos materiais e equipamentos, ao longo de toda a vigência do CONTRATO;

h) Assegurar acesso aos inspetores devidamente credenciados do MUNICÍPIO com o objetivo de acompanhar qualquer etapa de fabricação dos materiais a serem instalados pela SUBCONCESSIONÁRIA na REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚLICA.

5.4. IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DAS UNIDADES “SMART RIO”:

5.4.1. Implantação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO:

Competirá à SUBCONCESSIONÁRIA implantar um SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, por meio da instalação de, no mínimo, 10.000 (dez mil) pontos de captura de imagens em vídeo, em locais a serem definidos pelo MUNICÍPIO, na cidade do Rio de Janeiro, abrangendo o fornecimento de equipamentos, software, acessórios, elaboração de projetos e execução de serviços para implantação, nas condições e requisitos técnicos mínimos apresentados neste Termo de Referência, garantindo atendimento aos CRITÉRIOS DE DESEMPENHO definidos no PNS.

As câmeras de videomonitoramento que compõem o SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO deverão ser instaladas em locais definidos pelo MUNICÍPIO.

Tendo como base os quantitativos acima expostos, no Plano de Implantação e Operação das unidades “SMART RIO” a SUBCONCESSIONÁRIA deverá descrever a localização exata onde os equipamentos do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO serão instalados.

As imagens geradas pelas câmeras do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO deverão ser disponibilizadas no Centro de Monitoramento Rio (CVR).

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Instalar, no mínimo, 10.000 câmeras e todos os equipamentos necessários para seu funcionamento adequado nos locais definidos pelo MUNICÍPIO considerando os seguintes requisitos para conexão das câmeras ao Centro de Videomonitoramento Rio - CVR:

a) As câmeras deverão ser conectadas através de solução a ser definida pela SUBCONCESSIONÁRIA (rede própria da SUBCONCESSIONÁRIA ou de

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terceiros) desde que atendido, para cada câmera, disponibilidade mínima de 99,4%;

b) Quando viável tecnicamente e, a critério da SUBCONCESSIONÁRIA, poderá utilizar a rede de dutos existente de propriedade do MUNICÍPIO (rede conveniada inclusive), após consulta prévia e aprovação dos órgãos detentores dessa rede e sem que ocasione falhas que prejudiquem a atuação daqueles órgãos.

II) As câmeras instaladas deverão possuir, no mínimo, as seguintes funcionalidades (embarcado nas câmeras ou através do software de gerenciamento e análise do Sistema de Videomonitoramenro, a critério da SUBCONCESSIONÁRIA):

a) 40% das câmeras deverão permitir identificação e reconhecimento facial de forma automatizada; permitindo o funcionamento com, no mínimo, 150.000 (cento e cinquenta mil) faces cadastradas; possibilitando seu uso tanto em pequenos grupos de pessoas quanto em ambientes com alto fluxo de pessoas; permitindo ainda pesquisa de faces e geração de alertas em caso de detecção de faces pré cadastradas;

b) As câmeras deverão permitir e reconhecimento veicular, por meio da leitura e reconhecimento de sua placa, em conformidade com padrões estabelecidos pelo Departamento Nacional de Trânsito, permitindo ainda pesquisa de placas e geração de alertas em caso de detecção de placas pré cadastradas;

c) Todas as câmeras deverão possuir funcionalidades de análise “inteligente” das imagens com geração de alertas pré configuradas (exemplo: barreiras/cercas virtuais, por meio das quais são definidos perímetros de livre circulação de pessoas/veículos e áreas de acionamento de alertas; contagem, distribuição e movimentação de pessoas e veículos em áreas definidas; análise de rotatividade de pessoas / veículos em áreas pré-determinadas, indicando o tempo médio de permanência; abandono / retirada de objetos; comportamentos suspeitos). A análise “inteligente” também deverá contemplar a aquisição de dados de fluxo veicular voltados à atuação de sistemas adaptativos de controle de tráfego no município. Deverá ainda possuir função para detecção de incidentes, onde o sistema deverá gerar alarmes de forma rápida e automática relativos a eventos, tais como: veículos parados ou trafegando em sentido contrário ao tráfego normal, variações bruscas da velocidade media de fluxo, objetos, animais e pessoas indevidos na via, incêndio e fumaça;

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d) 20% das câmeras deverão ser do tipo speed dome, com capacidade de rotação, controlada remotamente, horizontal de 360º e vertical de 90º, com possibilidade de programação de presets de posicionamento, em dias e horários da semana, conforme demanda dos órgãos pertinentes do município. Quando for efetuada qualquer movimentação no posicionamento da câmera, a mesma deverá retornar ao presets anteriormente programado, após um período de inatividade.

III) Fornecer e instalar no CVR os equipamentos necessários para que as equipes do MUNICÍPIO tenham controle e acesso a todas as câmeras e funcionalidades relacionadas ao SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, tais como, mas não se limitando a:

a) Terminação de fibras óticas e link(s) de acesso devidamente dimensionado(s);

b) Infraestrutura de TI para funcionamento de apoio ao gerenciamento e analise das imagens capturadas pelas câmeras, contendo, no mínimo:

servidores com capacidade para operação adequada do software descrito na alínea “f)” deste subitem e armazenamento das imagens por um período de 30 (trinta) dias sem interrupção (considerando, no mínimo, imagens em alta definição, 30 (trinta) quadros por segundo e compressão H.265+ em qualidade alta);

“firewall”, “switches”, cabeamento de rede, Link dedicado entre o CVR e o datacenter da PCRJ e COR e ponto conexão para link de internet do MUNICÍPIO;

IV) Garantir a integração de todas as câmeras, servidores e demais equipamentos do com o software de gerenciamento e análise do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO e o Centro de Videomonitoramento Rio (CVR) a serem fornecidos/implantados pela SUBCONCESSIONÁRIA;

V) Garantir a execução dos projetos implantação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO em cumprimento aos prazos e MARCOS, definidos no CONTRATO;

VI) Fornecer licenças do software de gerenciamento e análise do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO para usuários do MUNICÍPIO ou de outros órgãos públicos por ele autorizados, incluindo:

a) Provimento de no mínimo 200 (duzentas) licenças de acesso (sendo 100 acessos simultâneos) aos usuários permitindo funcionamento

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adequado do software do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO e todas suas funcionalidades, inclusive gerenciamento e controle das câmeras, análise “inteligente” de vídeo, leitura/reconhecimento de placas e reconhecimento facial;

b) Configuração em conjunto com o MUNICÍPIO dos parâmetros e eventos para emissão alertas e relatórios pelo software;

c) Treinamento para capacitação de usuários autorizados pelo MUNICÍPIO no uso das funcionalidades disponíveis no software;

d) Manutenção do software e dos acessos de todos os usuários nomeados, incluindo eventuais atualizações e correções que se fizerem necessárias, durante todo o contrato.

VII) Solicitar à EMPRESA DISTRIBUIDORA a correção de irregularidades identificadas pela SUBCONCESSIONÁRIA no fornecimento de energia elétrica para as câmeras e demais equipamentos contemplados pelo SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO.

Nestas situações, no prazo máximo de 2 (duas) horas após a identificação dos eventos de falhas, caberá à SUBCONCESSIONÁRIA solicitar a sua resolução, notificando formalmente o MUNICÍPIO e a EMPRESA DISTRIBUIDORA e registrando em sistema as providências tomadas.

VIII) Elaborar os projetos para implantação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO (incluindo a integração com o CVR), submetendo-os à aprovação do MUNICÍPIO, adequando-se também aos procedimentos acordados com a EMPRESA DISTRIBUIDORA;

IX) Assegurar a adequação dos materiais, equipamentos e sistemas componentes do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO às características técnicas mínimas deste TR. Ainda, caberá à SUBCONCESSIONÁRIA arquivar e registrar todos os laudos de qualidade dos lotes de materiais a serem instalados, disponibilizando acesso ao PODER CONDECENTE, de forma a comprovar a realização de testes e ensaios;

X) Disponibilizar mão de obra, veículos, equipamentos, materiais e técnicas adequadas para a execução dos projetos de implantação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, incluindo obras civis, conexões, enterramento e ligações e demais atividades que se fizerem necessárias;

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XI) Registrar, via sistema, no prazo máximo de 2 (duas) horas após a sua conclusão, todos os serviços relacionados à implantação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, incluindo ao menos:

a) Data e horário de início e conclusão dos serviços de instalação das câmeras de videomonitoramento e construção da rede de fibra ótica associada;

b) A mão de obra empregada;

c) Os equipamentos instalados;

d) Detalhamento das atividades executadas.

XII) Atualizar o Cadastro “SMART RIO”;

XIII) Comunicar formalmente ao MUNICÍPIO, quando da conclusão dos projetos de implantação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO para realização de vistorias e emissão de aprovações intermediárias pelo MUNICÍPIO.

5.4.1.1. Características Técnicas Mínimas:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá garantir que o SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO a ser implantado, incluindo todos os equipamentos e soluções associadas, atendam aos padrões nacionais estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO e, na ausência de padrões nacionais, em conformidade aos padrões internacionais estabelecidos, atentando-se a todos os itens previstos abaixo. Em caso de eventual divergência nos padrões exigidos por cada Norma/Instituto deverá ser seguida a seguinte prioridade: 1º ANATEL, 2° ABNT, 3° INMETRO, 4° Padrões Internacionais.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Executar a instalação das câmeras de videomonitoramento que atendam, minimamente, às seguintes características:

a) Câmera colorida com 2 megapixels e resolução Full HD de 1920 × 1080 pixels efetivos;

b) Lente varifocal;

c) Possuir o recurso de ajuste remoto de zoom óptico mínimo 30x e foco automático;

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d) Possibilidade de arquivamento das imagens remotamente nos servidores a serem fornecidos pela SUBCONCESSIONÁRIA;

e) Funcionamento ininterrupto 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana, exceto em caso de avarias extrínsecas ao equipamento;

f) Capacidade de visualização adequada e uso das funcionalidades durante o dia e a noite;

g) Iluminador IR (infravermelho) incorporado à câmera, capaz de se adaptar a cena, ajustando a intensidade dos LEDs de acordo com a distância do objeto de interesse a fim de não provocar superexposição em objetos próximos à câmera;

h) Interface de rede com capacidade mínima de transmissão de 10/100 Mbps;

i) Suporte a alimentação via interface de rede;

j) Configuração individual dos fluxos de vídeo;

k) Acesso remoto diretamente na câmera via rede;

l) Deverá possuir grau de proteção contra vandalismo IK10;

m) Compatível com o software de gerenciamento e análise do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO;

n) Caso as câmeras não Compatibilidade com as seguintes soluções de análises de vídeo:

Identificação e reconhecimento facial; Identificação e reconhecimento veicular (placa); Cercas virtuais; Contagem, distribuição e movimentação de pessoas e veículos; Análise de Rotatividade; Abandono / Retirada de Objetos e Comportamentos Suspeitos; Identificação de incidentes na via; Análise de fluxo veicular para sistema adaptativo de tráfego.

o) Instalação a altura mínima de 4,50 metros em relação ao solo;

p) Perfeito funcionamento sob condições de temperatura externa entre 0 e 60°C;

q) Índice de proteção IP66 ou superior, adequado para o uso em ambientes externos (outdoor), incluindo proteção anticorrosão;

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r) Compressão de vídeo nos formatos H.265+/MJPEG;

s) Conformidade com as principais configurações especificadas no Plano de Implantação e Operação “SMART RIO” aprovado pelo MUNICÍPIO para emissão do TERMO DE ACEITE;

t) Suporte e funcionamento adequado com todas as funcionalidades previstas no software do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO;

u) Oferecer atualização tecnológica sempre que houver disponibilização por parte do fabricante e do mercado;

v) As câmeras do tipo speed dome deverá possuir, no mínimo: zoom óptico de 30× e zoom digital de 12×; Movimento de rotação horizontal (“pan”) de 360° contínuos e

vertical (“tilt”) de 90°.

II) Fornecer e implantar software de gerenciamento e análise do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, em todas as câmeras fornecidas, que permita no mínimo:

a) Utilização por 100 ou mais usuários simultaneamente;

b) Controle e visualização de imagens das câmeras, em plataforma georreferenciada, bem como gravação das imagens para posterior pesquisa e recuperação seletiva;

c) Interface gráfica amigável e exibição de tela, funções, cardápio, janelas de auxílio, em português (Brasil), assim como todos os manuais;

d) Módulo de gerenciamento de banco de dados onde o administrador poderá efetuar um backup do banco de dados do sistema, restaurar esse banco e reparar um arquivo corrompido;

e) Monitoramento e controle ao vivo das câmeras;

f) Possuir mosaico automatizado de modo que o sistema deverá ajustar o formato de visualização da tela automaticamente, dependendo do número de câmeras em tela;

g) Permitir que os usuários criem mosaicos personalizados;

h) Possuir detecção de movimento em tempo real no monitoramento ao vivo;

i) Permitir gravação local no disco do usuário;

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j) Permitir controle de zoom (ótico e digital) das câmeras, no caso do digital, em diferentes partes da tela;

k) Possuir controle de acesso através de, no mínimo, usuário e senha;

l) Reprodução, pesquisa e exportação de vídeos gravados;

m) Possuir teclado virtual, permitindo a operação do sistema mesmo quando um teclado físico ou mesa de controle não estiver presente;

n) Identificação e reconhecimento facial de forma automatizada (considerando o funcionamento com, no mínimo, 150.000 (faces cadastradas) possibilitando seu uso tanto em pequenos grupos de pessoas quanto em ambientes com alto fluxo de pessoas;

o) Identificação e reconhecimento veicular, por meio da leitura e reconhecimento de sua placa, em conformidade com padrões estabelecidos pelo Departamento Nacional de Trânsito;

p) Permitir pesquisa de placas / faces e geração de alertas em caso de detecção de placas / faces pré-cadastradas;

q) Configuração de Barreiras/Cercas Virtuais, por meio das quais são definidos perímetros de livre circulação de pessoas/veículos e áreas de acionamento de alertas;

r) Contagem, Distribuição e Movimentação de Pessoas e Veículos em áreas definidas;

s) Análise de Rotatividade de pessoas / veículos em áreas pré-determinadas, indicando o tempo médio de permanência;

t) Análise de dados de fluxo veicular voltado à atuação de sistemas adaptativos de controle de tráfego no município;

u) Análise e detecção de incidentes, onde o sistema deverá gerar alarmes de forma rápida e automática relativos a eventos, tais como: veículos parados ou trafegando em sentido contrário ao tráfego normal, variações bruscas de velocidade média de fluxo, objetos, animais e pessoas indevidos na via, incêndio e fumaça;

v) Abandono / Retirada de Objetos e Comportamentos Suspeitos configuráveis pelos usuários administradores;

w) Geração de gráficos, estatísticas e relatórios com base em eventos selecionáveis pelo usuário em qualquer período de tempo;

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x) Emissão de alertas automatizados em casos de ocorrências de eventos pré-configurados;

y) Segurança de acesso com login e senha individual;

z) Possibilidade de configuração de diferentes perfis de acesso aplicáveis a cada usuário, de acordo com as definições a serem feitas pelo MUNICÍPIO;

aa) Possibilidade de visualização, em tempo real, de qualquer câmera ou conjunto de câmeras conectadas ao SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO;

bb) Permitir gravação, edição e controle do gerenciador gráfico do vídeo wall, que permita integração com APIs de aplicações externas (para este requisito poderá ser fornecido e implantado outro software desde que compatível com o software de gerenciamento e análise do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO).

III) Executar a instalação das caixas de acessórios, para cada câmera de videomonitoramento, abrigando os equipamentos de suporte ao funcionamento das câmeras que atendam, minimamente, às seguintes características:

a) Agrupamento de sistemas de energia com bateria (no-break), conversores de mídia, fontes de alimentação e terminadores óticos;

b) Sistemas de energia (no-breaks) para funcionamento ininterrupto das câmeras e demais acessórios que se fizerem necessários para seu funcionamento, com bateria interna para autonomia mínima de 2 (duas) horas e 30 (trinta) minutos, proteção contra sobre-tensão e subtensão de entrada, supressor de transientes integrado, proteção contra descarga total das baterias internas, transformador isolado com blindagem eletrostática e proteção contra curto circuito e sobrecarga;

c) Fontes de alimentação dedicadas para as câmeras de videomonitoramento, fornecendo tensão e corrente alternada na faixa específica para os modelos de câmeras ofertados e que possuam regulação de tensão de saída, ondulação (“ripple”) e ruído adequados para proteção contra surtos elétricos, garantindo a conservação dos equipamentos conectados;

d) Protetores de surtos (fase / neutro) e disjuntores gerais compatíveis com a carga dissipada;

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e) 02 (duas) tomadas elétricas em conformidade com o novo padrão brasileiro, de acordo com a norma NBR 14136, com identificação de tensão elétrica de operação;

f) Fabricação em chapa de alumínio reforçada, com telhado de proteção solar, sistema de troca de calor com proteção contra irradiação solar por meio de defletores externos ou parede dupla (ambos em alumínio), fechamento por fechadura interna, venezianas protegidas contra chuva, sistema de ventilação, borracha de contenção e sistema de proteção contra entrada de poeira e insetos;

g) Suportes para fixação em locais a serem definidos pelo MUNICÍPIO;

h) Sensor de abertura e sirene piezoelétrica, a serem conectados na entrada de alarme das câmeras de videomonitoramento;

i) Perfeito funcionamento sob condições de temperatura externa entre 0 e 60ºC;

j) Cabos lógicos organizados por meio de abraçadeiras em material adequado;

k) Abraçadeiras compatíveis com o diâmetro, confeccionado em material resistente com proteção anticorrosiva nos locais a serem definidos pelo MUNICÍPIO;

l) Proteção das transposições de cabos de alimentação por eletroduto flexível em aço;

m) Distinção de cores nas capas dos condutores para fase, neutro e terra, em conformidade com a norma ABNT NBR 5410;

n) Instalação a altura mínima de 3 (três) metros (altura da base da caixa em relação ao solo);

o) Fixação de terminadores óticos, conversores de mídia e demais elementos à placa de montagem por meio de fixadores específicos, sendo que o sistema de energia (no-break) e fontes de alimentação, serão instaladas no fundo da caixa, próximos às venezianas de ventilação.

IV) Garantir que as unidades de iluminação pública, ou outro local a ser definido pelo Município, sejam adequadas para suportar a carga adicional em função da instalação das câmeras e caixa de acessórios e possuam estrutura totalmente rígida e estabilizada para evitar trepidações ou oscilações durante a operação da câmera;

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V) Providenciar a instalação de equipamentos de medição de consumo de energia em conformidade com as normas estabelecidas pela Empresa Distribuidora ou entrar em acordo com ela para definição da forma de cálculo do consumo elétrico:

A SUBCONCESSIONÁRIA será responsável pelo pagamento da fatura relacionada ao consumo de energia elétrica dos equipamentos do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO.

VI) Garantir conformidade com as normas vigentes para redes de telecomunicação (ABNT NBR 14565, NBR 14160, NBR 14104, NBR 13975, NBR 14706, NBR 9148);

VII) Garantir, para os serviços de ampliação da rede de fibra óptica, para conexão às câmeras de videomonitoramento, no mínimo:

a) Elaboração e acompanhamento do processo de aprovação dos projetos junto à EMPRESA DISTRIBUIDORA, bem como liberação para uso dos postes onde for necessário, detalhando no mínimo os materiais, atividades e distâncias aproximadas do cabeamento;

b) Obtenção dos alvarás e licenças necessários à execução dos serviços de implantação de rede óptica, conforme normas e recomendações para criação de rede da ANATEL;

c) Realização de emendas, testes de continuidade e qualidade das fibras, com vistas à entrega das redes ou trechos delas em perfeitas condições de ativação ou atividades, assim como a certificação dos enlaces óticos implantados;

d) Atendimento a considerações, em todo o percurso, acerca da proteção mecânica dos cabos e do raio de curvatura mínima recomendado pelo fabricante, sendo que todos os cordões e cabos óticos e elementos de terminação (distribuidor interno ótico e extensões ópticas).

e) Identificação dos cabos óticos nos enlaces subterrâneos (em unidades de iluminação pública ou outro local a ser definido pelo Munícipio, quando necessário) por meio de placa, informando a propriedade do cabo e rota (origem e destino);

f) Utilização de fibras em todos os cabos que permitam tráfego de até 40 Gbps;

g) Certificação de todos os materiais, cabos e acessórios, identificados com o selo de homologação junto à ANATEL;

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h) Execução de todos os testes com os cabos, apresentando o relatório de certificação dos enlaces emitidos por instrumentos com certificado de aferição vigente.

5.4.2. Implantação do Centro de Videomonitoramento Rio – CVR:

Competirá à SUBCONCESSIONÁRIA construir uma nova edificação anexa ao atual Centro de Operações Rio (COR), conforme especificações contidas neste TERMO DE REFERÊNCIA, na qual as equipes do MUNICÍPIO realizarão o controle e a operação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO.

Esta edificação será construída em terreno do MUNICÍPIO que se derá em terreno contíguo ao COR (Rua Ulysses Guimarães, 300 - Cidade Nova, Rio de Janeiro – RJ) e a SUBCONCESSIONÁRIA será responsável por fornecer todos servidores para gerenciamento.

A execução das obras será supervisionada pelo MUNICÍPIO, com poderes para verificar se os projetos estão sendo cumpridos, se os materiais são de primeira qualidade (exigindo, quando necessário, os testes e ensaios definidos nas Normas da ABNT), analisar e decidir sobre proposições da SUBCONCESSIONÁRIA que visem melhorar a execução da obra, fazer qualquer advertência quanto a qualquer falha da SUBCONCESSIONÁRIA, recomendar aplicação de multas ou outras penalidades.

Especificamente para o escopo do CVR, após a conclusão das obras, caracterizada pela emissão do TERMO DE ACEITE, a SUBCONCESSIONÁRIA será responsável exclusivamente pelas manutenções preventivas e corretivas e reinvestimentos da infraestrutura de TI necessária para suportar o controle e operação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO (“videowall”, servidores e respectivos sistemas, “switches”, “firewall”, cabeamento, etc.). Não estão abrangidos nessa obrigação a troca ou manutenção de computadores.

O MUNICÍPIO será responsável pelas manutenções preventivas e corretivas do mobiliário, dos computadores e demais elementos da infraestrutura civil da edificação, tais como a estrutura predial, geradores, elevadores, sistemas de climatização e combate a incêndio, etc.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Elaborar e aprovar junto pelo MUNICÍPIO e órgãos competentes (regulação urbana, meio ambiente, distribuidora de energia, corpo de bombeiros, etc.) todos os projetos necessários para construção da edificação (arquitetônico, elétrico, hidráulico, combate a incêndio, etc.);

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II) Executar as obras considerando sempre os requisitos de Segurança do Trabalho adequados, seguindo a legislação vigente, as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e as normas da ABNT;

III) Submeter-se-á a todas as medidas e procedimentos de fiscalização do MUNICÍPIO. Os atos de fiscalização, inclusive inspeções e testes, executados pelo MUNICÍPIO e/ou por seus prepostos, não eximem a SUBCONCESSIONÁRIA de suas obrigações no que se refere ao cumprimento das normas, especificações e projetos, nem de qualquer de suas responsabilidades legais e contratuais;

IV) Fornecer e instalar todos os equipamentos e mobiliários previstos conforme as especificações deste TERMO DE REFERÊNCIA;

V) Dimensionar e fornecer servidores e respectivos sistemas considerando as especificações do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO e a volumetria de estações de monitoramento apresentados neste TERMO DE REFERÊNCIA;

VI) Prever conexão de dados que permita o envio das imagens das câmeras, demais dispositivos e alertas diversos ao Centro de Operações Rio (COR);

VII) Capacitar, orientar e fornecer manuais às equipes do MUNICÍPIO sobre as medidas necessárias para operação e manutenção dos equipamentos e mobiliários fornecidos.

VIII) Realizar todos os trabalhos relativos a demolições, fundação, estacamento e cintamento que se fizerem necessários para a construção do CVR;

IX) Realizar quaisquer obras necessárias para conexão às redes elétrica, telefonia, dados, água e esgoto existentes no terreno do Centro de Operações Rio - COR;

X) Quando pertinente, propor modificação do projeto ou das especificações para a execução das obras, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

XI) Comunicar, imediatamente, ao MUNICÍPIO a existência de eventuais incompatibilidades entre as informações e as condições e especificações efetivamente encontradas para a execução das obras;

XII) Elaborar planos para a recuperação de atrasos na execução das obras visando ao atendimento do prazo final previsto;

XIII) Capacitar, orientar e fornecer manuais às equipes do MUNICÍPIO sobre as

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medidas necessárias para operação e manutenção dos equipamentos e mobiliários fornecidos;

XIV) Reparar, corrigir ou substituir, às suas expensas, as falhas, vícios ou defeitos identificados nas obras durante a SUBCONCESSÃO;

XV) Responsabilizar-se exclusivamente pelas manutenções preventivas e corretivas da infraestrutura de TI (servidores e respectivos sistemas, “switches”, “firewall”, cabeamento estruturado, etc.) necessária para suportar o controle e operação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO;

XVI) Manter responsável técnico na direção das obras e/ou serviços e no local da sua execução até o respectivo encerramento. O responsável técnico indicado pela CONTRATADA poderá ser substituído por outro de mesma qualificação e experiência, cuja aceitação ficará a exclusivo critério do CONTRATANTE.

Serão obrigações do MUNICÍPIO:

I) Responsabilizar-se pelas manutenções preventivas e corretivas do mobiliário, dos computadores e demais elementos da infraestrutura civil da edificação, tais como a estrutura predial, geradores, elevadores, sistemas de climatização e combate a incêndio, etc.;

II) Disponibilizar equipes para serem capacitados pela SUBCONCESSIONÁRIA para operação e manutenção dos equipamentos fornecidos;

III) Acompanhar a execução das obras e expedir determinações à SUBCONCESSIONÁRIA sempre que entender que o prazo final de entrega possa vir a ser comprometido ou ainda que a qualidade das obras se encontrarem comprometidas;

IV) Fornecer acesso ao terreno existente para execução das obras do CVR;

V) Realizar quaisquer adequações que se façam necessárias na subestação existente do Centro de Operações Rio (COR).

5.4.3. Implantação de PONTOS DE ACESSO “WI-FI”:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA a implantação de uma rede de “wi-fi”, por meio da instalação de 5.000 (cinco mil) PONTOS DE ACESSO “WI-FI” em unidades de iluminação pública, provendo acesso público e gratuito à internet e garantindo a conectividade da população em tempo integral, 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7

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(sete) dias por semana. Os PONTOS DE ACESSO “WI-FI” deverão ser instalados em locais a serem indicados pelo MUNICÍPIO.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Garantir a execução dos projetos implantação dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” em cumprimento aos prazos e MARCOS, definidos;

II) Instalar todos os equipamentos ativos e passivos de rede, infraestrutura e insumos necessários ao bom funcionamento do sistema, tais como, mas não exclusivamente: fios, cabos, conectores, amplificadores, racks, ventilação e/ou proteção témica, pontos de conexão (Access points), no breacks (UPS), wireless controllers, WIPS, software necessários para o funcionamento adequado dos 5.000 PONTOS DE ACESSO “WI-FI” nos locais definidos pelo MUNICÍPIO, considerando que estes pontos deverão ser conectados através de solução a ser definida pela SUBCONCESSIONÁRIA (rede própria da SUBCONCESSIONÁRIA ou de terceiros) desde que atendido, para cada ponto de acesso, disponibilidade mínima de 99,4%;

III) Desenvolver interface web com acesso via login e senha individuais para cada usuário;

IV) Implantar rede “wi-fi” em conformidade com todas as garantias, direitos e deveres do uso da internet no Brasil, segundo a legislação Brasileira, notadamente a Lei Federal 12.965/2014, o marco civil da internet e a Lei 13.709/2018, lei geral de proteção de dados pessoais;

V) Preservar o caráter confidencial das informações dos usuários dos pontos de “wi-fi” instalados;

i. Em nenhuma hipótese a SUBCONCESSIONÁRIA poderá fazer uso comercial, publicitário ou estatístico das informações dos usuários dos PONTOS DE ACESSO WIFI;

ii. As informações de usuários dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” somente poderão ser repassadas ao MUNICÍPIO ou órgãos públicos por ele autorizados, sempre observando os preceitos constitucionais e legais atinentes à intimidade e ao sigilo dos dados pessoais;

VI) Implantar rede “wi-fi” nível de sinal de pelo menos -70 dBm na área de cobertura garantindo a qualidade e estabilidade do sinal dos usuários dos PONTOS DE ACESSO WIFI, evitando jitters e latências, sendo compatíveis com

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notebooks, celulares, smartphones, netboooks, tablets e outros dispositivos comumente utilizados para acesso à internet;

VII) Garantir que não seja realizado traffic shaping ou outros mecanismos que violem a neutralidade da rede, a privacidade dos usuários dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” ou a liberdade do uso da internet;

VIII) Armazenar pelo período mínimo de 1 (um) ano, registro de conexão, medições básicas da rede e todas as informações de cadastro de usuários dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI”;

i. Por registro de conexão entende-se o conjunto de informações referentes à data e hora de início e término de uma conexão à internet (seção), sua duração, o endereço MAC do dispositivo, o endereço de IP de origem e destino;

ii. Por medições básicas da rede entende-se:

Quantidade de acessos por ponto de acesso “wi-fi” por hora, dia e mês; Quantidade de usuários únicos por ponto de acesso “wi-fi” por hora, dia e

mês; Quantidade mínima, média e máxima de conexões simultâneas por de

acesso “wi-fi”; Tempo de conexão por usuário por dia por ponto de acesso “wi-fi”; Tráfego de dados por ponto de acesso “wi-fi” por hora; Latência média por ponto de acesso “wi-fi” por hora; Velocidade média por ponto de acesso “wi-fi” por hora.

iii. Antes de qualquer apagamento de dados, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá gravar em mídia digital (em formato editável e compatível com os sistemas e equipamentos utilizados pelo MUNICÍPIO) os dados históricos de mais de 1 (um) ano e disponibilizá-los ao MUNICÍPIO;

IX) Registrar via sistema, informações detalhadas de data, horário e razões para a queda do fornecimento da rede “wi-fi”;

X) Fornecer acesso remoto ao sistema de monitoramento dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” para usuários do MUNICÍPIO ou de outros órgãos públicos por ele autorizados;

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá ministrar treinamento para capacitação de usuários autorizados pelo MUNICÍPIO no uso das funcionalidades disponíveis no sistema;

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XI) Manter, durante a vigência da SUBCONCESSÃO, o desempenho de todos os PONTOS DE ACESSO “WI-FI”, de forma que o acesso público à internet e a velocidade deste acesso não sejam comprometidos;

XII) Solicitar à EMPRESA DISTRIBUIDORA a correção de irregularidades identificadas pela SUBCONCESSIONÁRIA no fornecimento de energia elétrica para os PONTOS DE ACESSO “WI-FI” e demais equipamentos instalados nas unidades de iluminação pública;

Nestas situações, no prazo máximo de 2 (duas) horas após a identificação dos eventos de falhas, caberá à SUBCONCESSIONÁRIA solicitar a sua resolução, notificando formalmente o MUNICÍPIO e registrando em sistema as providências tomadas.

XIII) Realizar a gestão de conteúdo acessível pelos PONTOS DE ACESSO “WI-FI”, desabilitando o acesso dos usuários a atividades impróprias.

O conjunto de atividades impróprias desabilitadas deve ser proposto no Plano de Implantação dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” – PIP;

A gestão do conteúdo acessível deve permitir não só o bloqueio a sites específicos em navegadores de internet, como também de outras sujeitas a riscos (por exemplo, conexão a outros dispositivos via peer-to-peer – P2P).

XIV) Garantir a requisição de aceite de “Termo de Uso do Serviço” antes da conexão dos usuários à rede “wi-fi”, conforme modelo a ser proposto no Plano de Implantação dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” – PIP;

XV) Desenvolver “Página inicial” e “Página de Cadastro”, contendo espaço para preenchimento dos dados mínimos - nome e e-mail (sem validação), conforme modelo a ser proposto no Plano de Implantação dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” – PIP;

XVI) Transmitir, através do CCOSR da SUBCONCESSIONÁRIA, mensagens de emergência e orientações de Defesa Civil e outras utilidades públicas, quando solicitado pelo MUNICÍPIO, aos usuários conectados aos PONTOS DE ACESSO “WI-FI”;

XVII) Elaborar os projetos para implantação dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI”, submetendo-os à aprovação do MUNICÍPIO, em conformidade com os procedimentos e prazos fixados, adequando-se também aos procedimentos acordados com a EMPRESA DISTRIBUIDORA;

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XVIII) Assegurar a adequação dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” às características técnicas mínimas. Caberá ainda à SUBCONCESSIONÁRIA arquivar e registrar todos os laudos de qualidade dos lotes de materiais a serem instalados, disponibilizando acesso ao MUNICÍPIO, de forma a comprovar a realização de testes e ensaios;

XIX) Disponibilizar mão de obra, veículos, equipamentos, materiais e técnicas adequadas para a execução dos projetos de implantação dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI”, incluindo obras civis, conexões, enterramento e ligações e demais atividades que se fizerem necessárias;

XX) Registrar, via sistema, no prazo máximo de 2 (duas) horas após a sua conclusão, todos os serviços relacionados à implantação dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI”, incluindo ao menos:

a) Data e horário de início e conclusão dos serviços de instalação dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI”;

b) A mão de obra empregada;

c) Os equipamentos instalados;,

d) Detalhamento das atividades executadas.

XXI) Atualizar o Cadastro “SMART RIO”;

XXII) Comunicar formalmente ao MUNICÍPIO, quando da conclusão dos projetos de implantação dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI”, para realização de vistorias e emissão de aprovações intermediárias pelo MUNICÍPIO.

5.4.3.1. Características Técnicas Mínimas:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá garantir que a rede “wi-fi” implantada, incluindo todos os PONTOS DE ACESSO “WI-FI” instalados nas unidades de iluminação pública e equipamentos associados, atendam aos padrões nacionais estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO e, na ausência de padrões nacionais, em conformidade aos padrões internacionais estabelecidos, atentando-se a todos os itens previstos abaixo.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Garantir rede de conectividade gratuita à internet aos usuários que atenda minimamente:

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Velocidade mínima efetiva de conexão de 512 (quinhentos e doze) kbps por usuário, tanto para download quanto para upload;

Tempo máximo de latência da rede de 50 (cinquenta) ms.

II) Garantir que todos os PONTOS DE ACESSO “WI-FI” instalados atendam, minimamente, às seguintes características:

a) Acesso para no mínimo 200 (duzentos) usuários simultâneos por PONTO

DE ACESSO;

b) Raio de cobertura mínima de sinal de 50 (cinquenta) metros por PONTO DE

ACESSO WIFI;

c) Acesso público à rede local sem fio (WLAN) atendendo aos padrões IEEE de

mercado, com configuração via software;

d) Operando nas frequências de 2.4GHz, 5 GHz simultaneamente e qualquer

outra frequência que venha a ser homologada;

e) Os pontos de acesso deverão ser preparados para tal, referenciados pela

especificação IP 66, conforme normas ABNT NBR IEC 60079-1, 60079-0 e

60529;

f) Operação em tempo integral, 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete)

dias por semana;

g) Suporte por sistemas de energia (no-breaks) para funcionamento

ininterrupto dos PONTOS DE ACESSO WIFI e demais acessórios que se

fizerem necessários para seu funcionamento, com bateria interna para

autonomia mínima de 2 horas e meia, proteção contra sobre-tensão e

subtensão de entrada, supressor de transientes integrado, proteção contra

descarga total das baterias internas, transformador isolado com blindagem

eletrostática e proteção contra curto circuito e sobrecarga.

III) Implantar sistema de monitoramento dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” no CCOSR, que forneça, no mínimo, as seguintes informações:

PONTOS DE ACESSO “WI-FI” ativos e inativos;

Quantidade de acessos e usuários por ponto de acesso “wi-fi”;

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Quantidade mínima, média e máxima de conexões simultâneas por PONTOS DE ACESSO “WI-FI”;

Quantidade de dados trafegados em download e upload por PONTOS DE ACESSO “WI-FI”;

Quantidade de dados trafegados em download e upload por usuário;

Tempo de conexão por usuário;

Latência média por ponto de acesso “wi-fi”;

Velocidade média por ponto de acesso “wi-fi”.

5.4.4. Implantação de PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO:

Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA a implantação de uma rede de comunicação com controladores semafóricos, por meio da instalação de no mínimo 1.500 (mil e quinhentos) PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO que proverão conexão ao Centro de Operações Rio (COR), garantindo a conectividade em tempo integral, 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana. Os PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO deverão ser instalados em locais a serem definidos pelo MUNICÍPIO, acompanhando a área de instalação da rede de dados da SUBCONCESSIONÁRIA.

5.4.4.1. Características Técnicas Mínimas:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Garantir conectividade dos PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO ao Centro de Operações Rio (COR) que atenda minimamente:

a) Velocidade mínima efetiva de conexão de 144 (cento e quarenta e quarto) kbps por usuário, tanto para download quanto para upload;

b) Latência minima de 10 ms;

c) Disponibilização de porta Ethernet para conexão ao controlador semafórico;

d) Demais acessórios que sejam necessários ao estabelecimento da conexão com o controlador semafórico.

5.4.5. Implantação do Sistema de Retensão e Gestão de Resíduos:

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Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA a Implantação de soluções de inteligência e conectividade em bueiros, situados nas principais áreas de alagamento mapeadas da cidade do Rio de Janeiro, incluindo os filtros e sensores instalados, atenda a todos os itens previstos abaixo:

I) Implantação de filtro para retenção dos resíduos sólidos em forma de cesto coletor, com furos para escoamento de resíduos líquidos;

II) Cada filtro deve possuir as dimensões externas, dimensões internas e abertura frontal compatíveis com as dimensões dos bueiros instalados nas áreas de alagamento a serem definidas pelo MUNICÍPIO;

III) Cada filtro deve ser fabricado de material resistente, possuindo estrutura metálica e haste de içamento;

IV) Incorporação de sensores volumétricos aos filtros, que farão a varredura dos mesmos. Cada sensor volumétrico deverá:

a) Possibilitar sua configuração por meio de conexão SMS;

b) Ser equipado com uma bateria própria, com carga mínima de 12 meses com leituras realizadas a cada hora;

c) Índice de proteção IP67 ou superior, garantindo impermeabilidade;

d) Possuir homologação da ANATEL, previamente a sua instalação;

e) Possuir antena interna, com proteção contra avarias;

f) Operar perfeitamente sob condições de temperatura externa entre 0 e 60ºC;

g) Operar em tempo integral, 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana;

h) Disponibilizar, em forma de relatório ao software de gestão de resíduos, informações referentes a: número de série do sensor, identificação do bueiro, status do enchimento do bueiro, status da carga da bateria do sensor, alertas de falhas no sistema, status do sinal GPRS e código de identificação do SimCard instalado no sensor;

i) Conectar-se ao software do Sistema de Retenção e Gestão de Resíduo no CCOSR da SUBCONCESSIONÁRIA.

5.4.6. Operação das Unidades “SMART RIO”:

Desde o início da Fase de Implantação Definitiva, após o início da execução dos serviços “SMART RIO” e de implantação das unidades “SMART RIO”, no município do

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Rio de Janeiro, caberá à SUBCONCESSIONÁRIA assumir a responsabilidade pela execução de procedimentos de manutenção preventiva e corretiva, de forma a garantir a plena e adequada operação das unidades “SMART RIO”.

5.4.6.1. Manutenção Preventiva:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá executar os serviços de manutenção preventiva visando assegurar o funcionamento adequado das unidades “SMART RIO”, reduzindo o desgaste dos equipamentos utilizados e mantendo a eficiência das unidades “SMART RIO”. As ações de manutenção preventiva deverão iniciar-se a partir da data de início da Fase de Implantação Definitiva, sendo executados até o término da SUBCONCESSÃO.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Monitorar via sistema, o estado de funcionamento do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO e PONTOS DE ACESSO “WI-FI”, garantindo a abertura de chamados quando identificadas irregularidades em quaisquer unidades de “SMART RIO”;

II) Realizar, para as unidades “SMART RIO”, os seguintes serviços:

a) SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO:

Verificar o funcionamento das câmeras instaladas, por meio de acesso ao software que compõe o SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO;

Verificar a conectividade do software referente ao SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, mantendo-o online em tempo integral, 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana;

Inspecionar visualmente as câmeras, caixas de acessórios (e seus componentes) providenciando os ajustes necessários ao funcionamento pleno, mantendo-os em operação 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana. Caso constatada necessidade, deverão ser executados os seguintes serviços:

o Limpeza manual e mecânica;o Revisão das instalações elétricas;o Substituição de equipamentos ou componentes com desgastes;o Upgrade das versões dos softwares de todos os equipamentos

conforme orientação do fabricante;

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o Manutenção e recomposição de cabos, postes e componentes complementares e de acabamento.

b) PONTOS DE ACESSO “WI-FI”:

Verificar o funcionamento dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” instalados, via sistema;

Inspecionar visualmente os PONTOS DE ACESSO “WI-FI”, providenciando os ajustes necessários ao funcionamento pleno, mantendo-os em operação 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana. Caso constatada necessidade, deverão ser executados os seguintes serviços:

o Limpeza manual e mecânica; o Revisão das instalações elétricas; o Substituição de equipamentos ou componentes com desgastes; o Manutenção e recomposição de cabos, postes e componentes

complementares e de acabamento.

c) PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO:

Verificar o funcionamento dos PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO instalados, via sistema;

Inspecionar visualmente os PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO, providenciando os ajustes necessários ao funcionamento pleno, mantendo-os em operação 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana. Caso constatada necessidade, deverão ser executados os seguintes serviços:

o Limpeza manual e mecânica;o Revisão das instalações eletro/eletrônicas;o Substituição de equipamentos ou componentes com desgastes;o Manutenção e recomposição de cabos e componentes

necessários ao pleno funcionamento..

d) Pontos do Sistema de Retenção e Gestão de Resíduos:

Verificar o funcionamento dos Pontos do Sistema de Retenção e Gestão de Resíduos instalados, via sistema;

Inspecionar visualmente os Pontos do Sistema de Retenção e Gestão de Resíduos, providenciando os ajustes necessários ao funcionamento pleno, mantendo-os em operação 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana. Caso constatada necessidade, deverão ser executados os seguintes serviços:

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o Limpeza manual e mecânica;o Revisão das instalações eletro/eletrônicas;o Substituição de equipamentos ou componentes com desgastes;o Manutenção e recomposição de cabos e componentes

necessários ao pleno funcionamento.

III. Executar a verificação física de todas as UNIDADES “SMART RIO” instaladas. Nestas verificações deverão ser observados e registrados ao menos os seguintes itens:

Existência de danos visuais às câmeras, caixas de acessórios (incluindo seus componentes) e PONTOS DE ACESSO “WI-FI”, PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO e pontos do sistema de retenção e gestão de resíduos;

Existência de irregularidades na posição das câmeras instaladas;

Transmissão e conectividade dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI”, PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO e pontos do sistema de retenção e gestão de resíduos;

Existência de equipamentos urbanos, árvores e outros objetos interferindo a captura de imagens das câmeras.

IV. Registrar via sistema, todos os serviços de manutenção preventiva, incluindo minimamente:

Data e horário de início e conclusão dos serviços de manutenção preventiva;

A mão de obra empregada;

Componentes (materiais, peças etc.) retirados e/ou instalados;

O cadastro da atividade de manutenção.

V. Incluir no Plano de Implantação de Operação das Unidades “SMART RIO” – PSR, a periodicidade mínima de execução de cada um dos procedimentos de manutenção preventiva nas unidades “SMART RIO”;

VI. Disponibilizar para as equipes de campo canais de comunicação e dispositivos móveis, dotados de GPS e rede de comunicação de dados, 24 (vinte e quatro) horas, 7 (sete) dias por semana, funcionando em tempo real, viabilizando o registro dos serviços executados e a abertura de chamados relacionados à unidades “SMART RIO”;

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VII. Fornecer todos os componentes e insumos necessários para a completa realização das atividades, incluindo, mas não se limitando a, mão de obra, despesas com Equipamentos de Proteção Individual – EPI, Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC, materiais e demais equipamentos que se fizerem necessários;

VIII. Registrar solicitação via sistema específico de abertura de chamados, aos serviços adequados de manutenção corretiva das irregularidades e panes identificadas via ronda motorizada e via sistema nas unidades “SMART RIO”;

IX. Atualizar, sempre que necessário, os softwares utilizados/disponibilizados e firmwares dos equipamentos fornecidos.

5.4.6.2. Manutenção Corretiva:

Os serviços de manutenção corretiva nas unidades “SMART RIO” deverão ser executados sempre que constatados quaisquer problemas nas unidades “SMART RIO” devido a falhas, acidentes, furtos, vandalismos, desempenho deficiente, mediante:

I) Identificação de irregularidades, quando da verificação das condições das unidades “SMART RIO” realizada pela SUBCONCESSIONÁRIA;

II) Solicitação de munícipes e do MUNICÍPIO via serviço da Central de Atendimento operada pela SUBCONCESSIONÁRIA;

III) Identificação de irregularidades sinalizadas pelos dispositivos específicos instalados nas unidades “SMART RIO”.

Compete à SUBCONCESSIONÁRIA executar as atividades de manutenção corretiva das unidades “SMART RIO”, desempenhando (mas não se limitando a) as seguintes atividades:

II) Reparo ou substituição de câmeras ou componentes (incluindo componentes das Caixas de Acessórios) de equipamentos que não estejam capturando ou armazenando as imagens adequadamente;

III) Reparo ou substituição de equipamentos ou componentes de PONTOS DE ACESSO “WI-FI” e SEMAFÓRICO e que não estejam transmitindo sinal de acesso com a conectividade adequada;

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IV) Reparo de cabeamento, que não apresente a eficiência ou eficácia adequada, da rede ótica implantada pela SUBCONCESSIONÁRIA para o SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO.

Ainda, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá executar serviços de manutenção corretiva de pronto atendimento, quando da identificação de situações que possam colocar em risco a integridade física dos cidadãos ou patrimônio da cidade do Rio de Janeiro e que envolvam os ativos instalados nas unidades “SMART RIO”. A seguir, são apresentados alguns exemplos de situações geradoras de serviços de manutenção corretiva de pronto atendimento:

Abalroamentos; Impactos diversos; Incêndios/circuitos partidos; Fenômenos atmosféricos; Vias ou passeios obstruídos com componentes danificados das unidades “SMART

RIO”; Equipamentos e componentes das unidades “SMART RIO” em risco de queda; Equipamentos e componentes das unidades “SMART RIO” energizados (dando

passagem de corrente); Eventos públicos ou privados onde existirão grande aglomeração de público

(exemplo: carnaval, Rock in Rio, Reveillon, etc.).

As solicitações de serviços de manutenção corretiva de pronto atendimento deverão ser realizadas pelo PODER PÚBLICO (ex: Órgãos da Administração Pública, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros) ou da própria SUBCONCESSIONÁRIA, após constatação de potencial situação de pronto atendimento.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

I) Disponibilizar para as equipes de campo canais de comunicação e dispositivos móveis, dotados de GPS e rede de comunicação de dados para o recebimento de chamados de serviços de manutenção corretiva registrados;

II) Fornecer todos os componentes e insumos necessários para a completa realização das atividades, incluindo, mas não se limitando a, mão de obra, despesas com Equipamentos de Proteção Individual – EPI, Equipamentos de Proteção Coletivos - EPC, materiais e demais equipamentos que se fizerem necessários;

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III) Incluir, ao Plano de Implantação e Operação das Unidades “SMART RIO”, os procedimentos específicos de manutenção corretiva a serem executados, conforme o tipo de unidade “SMART RIO”;

IV) Executar os serviços de resolução de falhas de conectividade do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO e dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” e SEMAFÓRICOS de forma a garantir a disponibilidade mínima de 99% (noventa e nove por cento) do tempo, considerando-se o tempo obrigatório de funcionamento de 24 (vinte e quatro) horas, 7 (sete) dias por semana.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá detalhar no Plano de Operação das Unidades “SMART RIO” – POSR, os procedimentos e prazos para as atividades de manutenção da rede de conectividade do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, PONTOS DE ACESSO “WI-FI”, PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICOS e pontos do sistema de retenção e gestão de resíduos, em conformidade mínima exigida neste TERMO DE REFERÊNCIA.

V) Garantir a execução dos serviços de reparos em que não haja necessidade de substituição de equipamentos de maior complexidade nas unidades “SMART RIO” no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas corridas, contadas a partir da abertura dos chamados de manutenção corretiva ou detecção de irregularidades pelos sistemas associados aos serviços “SMART RIO”;

VI) Garantir a execução dos reparos nos serviços “wi-fi” respeitando as prioridades de atendimento e solução. O MUNICÍPIO informará à SUBCONCESSIONÁRIA os níveis de prioridade para cada zona/área/bairro:

Prioridades de Atendimento

Nível Tipo Demanda

Prioridade 1 Urgente

O problema causa perda ou paralisação total do equipamento ou serviço. A não operação passa a ser crítica para o MUNICÍPIO e a situação constitui uma emergência. Completa falha do equipamento ou solução. O equipamento ou solução continua no mesmo estado indefinidamente, causando demoras inaceitáveis ou indefinidas para recursos ou respostas. O equipamento ou solução falha repetidamente, após as tentativas de reinicialização;

Prioridade 2 Média O problema causa uma perda de funcionalidade. As operações podem continuar ainda que de modo restrito. Problema de performance do equipamento ou solução.

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Equipamentos ou solução sem controle, mantidos pela redundância. O problema restringe a disponibilidade do equipamento ou da solução;

Prioridade 3 Normal

Falha de componentes ou módulos isolados que não resultem em restrições substanciais. O problema causa perda menor de funcionalidade, constituindo uma inconveniência. Erro irrelevante, comportamento incorreto ou erro de documentação, que de nenhuma maneira impede a operação do equipamento. O problema é pontual e não afeta seriamente a operação do equipamento. Baixo impacto na operação do MUNICÍPIO.

Classificação dos Atendimentos e Soluções dos Problemas

VII) Detalhar o Plano de Operação das Unidades “SMART RIO” – POSR, os procedimentos e prazos para as atividades de manutenção em que for necessário executar a substituição do equipamento de maior complexidade, sujeito a aprovação do MUNICÍPIO;

VIII) Incluir, ao Plano de Implantação e Operação das Unidades “SMART RIO”, os prazos para execução de serviços de manutenção corretiva nas unidades “SMART RIO” que demandem um prazo superior ao apresentado neste item, devido a complexidade de execução dos procedimentos ou dependência de terceiros para correção dos defeitos nas unidades “SMART RIO”;

IX) Disponibilizar equipe exclusivamente destinada aos serviços de pronto atendimento, 24 (vinte e quatro) horas por dia, 07 (sete) dias por semana, ininterruptamente;

X) Priorizar os serviços de manutenção corretiva de pronto atendimento, imediatamente após o recebimento da solicitação pela SUBCONCESSIONÁRIA, deslocando o veículo e equipe mais próximos do local de ocorrência da situação

Nível de Prioridade Tipo SLA de atendimento

Prioridade 1 Alta em até 4 horas

Prioridade 2 Média em até 12 horas

Prioridade 3 Baixa em até 24 horas

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de risco, independentemente da rota, jornada de trabalho e serviços programados para o dia;

XI) Eliminar os riscos relacionados aos ativos instalados nas unidades “SMART RIO” e desobstruir o local após a chegada ao local de ocorrência da situação de pronto atendimento;

XII) Sinalizar e isolar os locais de risco, quando da ocorrência de situações em que a equipe da SUBCONCESSIONÁRIA de pronto atendimento não consiga solucionar ou eliminar o risco, solicitando em seguida a equipe de manutenção apropriada e deixando um funcionário de prontidão no local, à espera da equipe especializada;

XIII) Registrar a ocorrência de acidentes causados por terceiros nas unidades “SMART RIO”, por meio de registro via sistema, relatório fotográfico dos equipamentos avariados, veículos envolvidos e respectivas placas, em casos de abalroamento e preenchimento de formulário padrão previamente aprovado pelo MUNICÍPIO no Plano de Operação das Unidades “SMART RIO” – POSR.

Os referidos documentos deverão ser apresentados sob protocolo ao MUNICÍPIO no prazo de 7 (sete) dias corridos.

XIV) Recuperar as instalações das UNIDADES “SMART RIO” abalroadas por terceiros, observando que:

a) Para situações em que as recuperações das instalações das unidades “SMART RIO” dependerem de manutenção prévia de componentes da rede de distribuição de energia sob responsabilidade da EMPRESA DISTRIBUIDORA, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá solicitar à EMPRESA DISTRIBUIDORA a execução dos serviços necessários, comunicando formalmente ao MUNICÍPIO, por meio do envio do registro da solicitação;

b) Os prazos de execução dos serviços de manutenção corretiva pela SUBCONCESSIONÁRIA apenas passarão a ser contabilizados após a conclusão da manutenção dos componentes sob responsabilidade da Empresa distribuidora. Desta forma, somente após a conclusão das atividades da Empresa Distribuidora, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá iniciar a manutenção dos componentes das unidades “SMART RIO”.

XV) Recuperar as unidades “SMART RIO” afetadas por atos de vandalismo, furto ou outros danos causados por terceiros. Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA registrar tais ocorrências por meio de relatório fotográfico e/ou armazenamento das

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imagens capturadas pelo SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, e preenchimento de formulário padrão, previamente aprovado pelo MUNICÍPIO, no Plano de Operação das unidades “SMART RIO”.

Os referidos documentos deverão ser apresentados sob protocolo ao MUNICÍPIO no prazo de 7 (sete) dias corridos;

No registro sistematizado dos serviços de manutenção corretiva deverá constar a causa geradora do serviço executado (tipo de vandalismo, furto).

XVI) Registrar via sistema, todos os serviços de manutenção corretiva executados, incluindo ao menos:

a) Data e horário de início e conclusão dos serviços de manutenção corretiva;

b) A mão de obra empregada;c) Os equipamentos retirados, substituídos e instalados;d) O cadastro do tipo de atividade de manutenção corretiva;e) Situação geradora do serviço de manutenção corretiva (exemplo:

vandalismo, furto, abalroamento, fenômeno atmosférico, dentre outros).

XVII) Registrar via sistema, serviços de manutenção corretiva, não executados, devido à ocorrência de evento escusável. Nesta situação, competirá à SUBCONCESSIONÁRIA comunicar formalmente ao MUNICÍPIO;

XVIII) Registrar via sistema, quando da impossibilidade de execução dos serviços de manutenção corretiva em função da não liberação por autoridades competentes. Neste caso, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá reprogramar os serviços em conformidade com os procedimentos e horários estabelecidos pela autoridade competente.

5.4.7. Plano de Implantação e Operação das Unidades “SMART RIO” - PSR:

Para que o MUNICÍPIO possua maior controle acerca dos procedimentos e principais características dos serviços que serão executados para implantação e operação das unidades “SMART RIO”, caberá à SUBCONCESSIONÁRIA elaborar o Plano de Implantação e Operação “SMART RIO” – PSR. O PSR, por sua vez, deve ser subdividido em outros 6 (seis) planos, a citar:

Plano de Implantação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO - PISV; Plano de Implantação do Centro de Videomonitoramento Rio (CVR) – PICV; Plano de Implantação dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” - PIP;

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Plano de Implantação dos PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICOS – PIPS; Plano de Implantação dos Pontos do Sistema de Retenção e Gestão de

Resíduo - PIRR; Plano de Operação das Unidades “SMART RIO” - POSR.

No Plano de Implantação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO – PISV, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá apresentar, no mínimo:

I) A localização precisa e georreferenciada das unidades de iluminação pública em que o MUNICÍPIO indicou a instalação das câmeras e demais equipamentos do sistema de monitoramento, no quantitativo obrigatório para cada tipo de local (centros comerciais, orlas e espaços turísticos) e, conforme diretrizes especificadas;

II) O cronograma detalhado de implantação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO nas localizações definidas pelo MUNICÍPIO, demonstrando o planejamento mensal, e como serão atendidos os MARCOS definidos, indicando:

Etapas intermediárias de vistorias pelo MUNICÍPIO, para obtenção das aprovações intermediárias;

As datas previstas para conclusão de cada um dos MARCOS e emissão dos respectivos Termos de Aceite.

III) As tecnologias e as características técnicas dos equipamentos, materiais e sistemas a serem implantados, em conformidade com as características técnicas mínimas estabelecidas, detalhando no mínimo:

Definição do software / plataforma de análise de vídeo, indicando seu fabricante, versão e funcionalidades disponíveis;

Definição de cada componente das Caixas de Acessórios, indicando suas especificações técnicas;

Rede de conectividade.

IV) A estrutura básica dos recursos técnicos e operacionais para a execução dos projetos de implantação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO.

No Plano de Implantação do Centro de Videomonitoramento Rio – PICR, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá apresentar, no mínimo:

I) O cronograma detalhado de elaboração e aprovação de projetos e de construção do edifício do CVR, incluindo:

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a) O planejamento mensal, e como serão atendidos os MARCOS definidos, indicando etapas intermediárias de vistorias pelo MUNICÍPIO, para obtenção das aprovações intermediárias e as datas previstas para conclusão da construção e emissão do TERMO DE ACEITE;

b) Principais fases do período de desenvolvimento das obras, incluindo projeto, construção (terraplanagem, estruturas, construção civil, instalações elétricas, mecânicas e hidráulicas), teste e comissionamento, considerando a data prevista para conclusão do CVR;

c) Pesquisas e investigações, incluindo estudos de impacto ambiental (se aplicável), elaboração de projetos, documentos técnicos relativos aos terrenos, licenças, incluindo a licença de obras, e aprovações, conforme aplicável;

II) Projeto arquitetônico;

III) Detalhamento dos materiais propostos, acabamentos e componentes a serem utilizados;

IV) As tecnologias e as características técnicas dos equipamentos (geradores, climatização, combate a incêndio e elevadores), TI (computadores, mesas controladoras das câmeras, servidores, “switches”, “firewall”, roteadores, concetradores e racks), mobiliários (estações de monitoramento, painel de monitoramento (“videowall”), em conformidade com as características mínimas estabelecidas);

V) Detalhamento da construção, contendo, no mínimo, cortes que demonstrem os seguintes elementos de construção: estrutura e fundação, telhado, andares, paredes externas, janelas externas, portas externas, paredes / divisórias internas, portas internas e tetos, estrutura e zonas de serviço;

VI) A arquitetura prevista para integração da sala de videomonitoramento com as câmeras do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO.

No Plano de Implantação dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” e SEMAFÓRICOS – PIP, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá apresentar, no mínimo:

I) A localização precisa e georreferenciada das unidades de iluminação pública em que a SUBCONCESSIONÁRIA propõe a instalação dos pontos de “wi-fi”, PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO e pontos do sistema de retenção e gestão de resíduos, no quantitativo obrigatório para cada praça e parque definido pelo MUNICÍPIO;

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II) O cronograma detalhado de implantação dos PONTOS DE ACESSO WIFI e SEMAFÓRICO nas localizações definidas, demonstrando o planejamento mensal e como serão atendidos os MARCOS definidos, indicando:

Etapas intermediárias de vistorias pelo MUNICÍPIO, para obtenção das aprovações intermediárias;

As datas previstas para conclusão de cada um dos MARCOS e emissão dos respectivos Termos de Aceite.

III) As tecnologias e as características técnicas dos equipamentos, materiais e sistemas a serem implantados (incluindo a rede de conectividade necessária e conectividade transmitida), em conformidade com as características técnicas mínimas estabelecidas;

IV) Proposta de conteúdos e atividades impróprias para desabilitar acesso aos PONTOS DE ACESSO “WI-FI” e SEMAFÓRICO;

V) Proposta de modelo de “Termo de Uso do Serviço” para conexão dos usuários à rede “wi-fi”;

VI) Proposta de modelo de “Página inicial” e “Página de Cadastro” para preenchimento pelos usuários;

VII) A estrutura básica dos recursos técnicos e operacionais para a execução dos projetos de implantação dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI”, PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO e pontos do sistema de retenção e gestão de resíduos.

No Plano de Operação das Unidades “SMART RIO” – POSR, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá apresentar, no mínimo:

I) O desenho da operação das unidades “SMART RIO”, incluindo:

Os responsáveis pela operação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, conforme indicado pelo MUNICÍPIO, incluindo a possibilidade de divisão da operação entre SUBCONCESSIONÁRIA, MUNICÍPIO ou outro ente indicado pelo MUNICÍPIO;

Os processos para execução dos serviços de manutenção preventiva, conforme o tipo de unidades “SMART RIO”;

Os processos para execução dos serviços de manutenção corretiva para cada tipo de unidades “SMART RIO”.

II) A periodicidade mínima dos serviços de manutenção preventiva nas unidades “SMART RIO”;

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III) Os prazos para atendimento aos chamados de manutenção corretiva nas unidades “SMART RIO”;

IV) Procedimentos aplicáveis para melhorias e atualizações de equipamentos e versões de softwares contemplados pelos serviços “SMART RIO”;

V) Proposta de formulário padrão para preenchimento em caso de ocorrência de acidentes causados por terceiros nas unidades “SMART RIO”;

VI) A estrutura básica dos recursos humanos, técnicos e operacionais para a execução dos serviços de manutenção preventiva e corretiva nas unidades “SMART RIO”;

VII) Plano de treinamento das equipes de manutenção preventiva e corretiva para as unidades “SMART RIO”;

VIII) Manuais para detalhamento de todos os POPs envolvidos na manutenção preventiva e corretiva para as unidades “SMART RIO”.

6. Dos Projetos:

6.1. ELABORAÇÃO, EXECUÇÃO E APROVAÇÃO INTERMEDIÁRIA DOS PROJETOS:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar todos os projetos dos Serviços “SMART RIO” previstos na SUBCONCESSÃO.

Mediante aprovação dos projetos pelo MUNICÍPIO, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá executá-los e, após a sua conclusão, formalizar ao MUNICÍPIO, para execução de vistorias intermediárias, anteriores a data de cumprimento de cada MARCO. Sendo assim, deverão ser seguidas as obrigações e responsabilidades detalhadas a seguir.

Na ausência de VERICADOR, a aprovação dos projetos será realizada pelo MUNICÍPIO.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

X) Elaborar e encaminhar ao MUNICÍPIO os projetos previstos no período, em conformidade com o Plano de Execução dos Serviços Complementares - PSC. Neles deverão ser apresentados, conforme o tipo de projeto, no mínimo:

c) Para os Projetos de Implantação das Unidades “SMART RIO”: documentação relacionada às etapas de diagnóstico / levantamento de necessidade de estudo preliminar, projeto básico, projeto executivo

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contendo os materiais e tecnologias / sistemas a serem utilizados e as características técnicas dos equipamentos a serem utilizados, conforme o tipo de serviço “SMART RIO”, abrangendo:

SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO; CENTRO DE VIDEOMONITORAMENTO RIO - CVR; PONTOS DE ACESSO “WI-FI”; PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO; PONTOS DO SISTEMA DE RETENÇÃO E GESTÃO DE RESÍDUOS.

XI) Disponibilizar acesso ao MUNICÍPIO de certificados de laboratórios acreditados pelo INMETRO ou órgão competente homologado pelo MUNICÍPIO para os equipamentos e materiais constantes nos projetos elaborados pela SUBCONCESSIONÁRIA;

XII) Encaminhar alterações nos projetos, caso solicitado pelo MUNICÍPIO, no prazo fixado no CONTRATO, contados a partir da data de solicitação de revisão por parte do MUNICÍPIO. Nesta situação, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá iniciar a execução dos projetos pretendidos apenas após a aprovação dos projetos revisados;

XIII) Comunicar formalmente ao MUNICÍPIO, quando da conclusão da execução dos projetos, acompanhado do “as built” de cada projeto;

O “as built” dos projetos de implantação das UNIDADES “SMART RIO” deverá ser acompanhado da relação dos materiais, relação de logradouros com as respectivas quantidades de dispositivos de campo das unidades “SMART RIO” e demais elementos instalados.

XIV) Realizar depois de formalizada, a conclusão da execução dos projetos pela SUBCONCESSIONÁRIA, conjuntamente com o MUNICÍPIO e com o VERIFICADOR INDEPENDENTE, as vistorias intermediárias para obtenção de aprovações intermediárias dos projetos executados.

Nas vistorias intermediárias deverão ser realizadas as medições para comprovação de atendimento a todas as condições estabelecidas nos projetos, conforme o tipo de projeto.

A SUBCONCESSIONÁRIA será a responsável pelo transporte dos responsáveis do MUNICÍPIO durante a realização das vistorias intermediárias.

XV) Refazer o projeto completo, ou parte dele, arcando com todas as despesas relacionadas, quando, após a realização das vistorias intermediárias, o projeto

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não seja aprovado pelo MUNICÍPIO. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá realizar as modificações que se fizerem necessárias no prazo indicado pelo MUNICÍPIO, contado a partir da data de reprovação por parte do MUNICÍPIO e do VERIFICADOR INDEPENDENTE, se for o caso;

XVI) Atualizar o Cadastro “SMART RIO” após a formalização das aprovações intermediárias pelo MUNICÍPIO dos projetos executados pela SUBCONCESSIONÁRIA, incluindo além dos dados dos ativos instalados, também o status de aprovação intermediária.

7. Termo de Aceite dos Marcos:

No prazo estabelecido no CONTRATO, a partir da data de formalização da conclusão de cada MARCO, deverão ser realizadas verificações in loco conjuntamente pela SUBCONCESSIONÁRIA e pelo MUNICÍPIO, acompanhado do VERIFICADOR INDEPENDENTE. As verificações deverão ocorrer de forma segregada, conforme o tipo de projeto executado (SERVIÇOS “SMART RIO”) e deverão considerar apenas as UNIDADES “SMART RIO” previstos no respectivo MARCO, em cumprimento ao cronograma e quantitativo estabelecido no Plano de Execução dos Serviços Complementares - PSC aprovado pelo MUNICÍPIO para emissão do TERMO DE ACEITE.

Deverão ser vistoriados todos os projetos executados para cumprimento ao respectivo MARCO. Da mesma forma, para os serviços “SMART RIO” executados a cada MARCO, deverão ser vistoriados 100% das câmeras de videomonitoramento e 100% dos PONTOS DE ACESSO “WI-FI”, PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO e pontos do sistema de retenção e gestão de resíduos, instalados para cumprimento ao respectivo MARCO.

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá:

V) Comunicar formalmente ao MUNICÍPIO, quando da conclusão de cada MARCO, acompanhado dos seguintes documentos:

c) Registro de todos os aceites intermediários dos projetos de modernização e eficientização, iluminação especial, sistema de telegestão, serviços complementares e “SMART RIO” executados para cumprimento ao MARCO;

d) Comprovante de quitação do ISS, do comprovante de recolhimento do FGTS e INSS de todos os empregados atuantes, assim como Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT ou Certidão Positiva de

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Débitos Trabalhistas, com efeito negativo, válida e declaração de regularidade trabalhista.

VI) Realizar no prazo fixado, conjuntamente com o MUNICÍPIO e com O VERIFICADOR INDEPENDENTE, as vistorias in loco, a fim de obter o TERMO DE ACEITE do respectivo MARCO;

c) Nas vistorias in loco deverão ser realizadas as medições para comprovação de que as condições dos aceites intermediários foram mantidas, para todos os tipos de projeto executados (modernização e eficientização, iluminação especial, sistema de telegestão, serviços complementares e serviços “SMART RIO”);

d) A SUBCONCESSIONÁRIA será a responsável pelo transporte dos responsáveis do MUNICÍPIO durante a realização das vistorias.

VII) Empreender adequações ou correções nos projetos executados, arcando com todas as despesas relacionadas, quando, após a realização das vistorias in loco, o MUNICÍPIO solicitar alterações justificadas para emissão do Termo de Aceite do MARCO. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá realizar as modificações que se fizerem necessárias no prazo indicado pelo MUNICÍPIO, contado a partir da data de reprovação por parte do MUNICÍPIO e do VERIFICADOR INDEPENDENTE;

VIII) Atualizar o Cadastro de Iluminação Pública e Cadastro “SMART RIO” após a formalização do Termo de Aceite do MARCO, incluindo o registro das unidades de iluminação pública e “SMART RIO” aceites para cumprimento ao respectivo MARCO.

8. Bens Reversíveis:

Extinta a Subconcessão, todos os bens móveis e imóveis, equipamentos, infraestrutura, softwares e hardwares referentes ao “SMART RIO” serão revertidos automaticamente para o MUNICÍPIO, ficando suspenso o direito de utilização e de comercialização de serviços para terceiros.

a) Itens de suporte e itens da “SMART RIO” instalados para execução dos serviços de iluminação pública abrangendo:

Câmeras; PONTOS DE ACESSO “WI-FI”; PONTOS DE ACESSO SEMAFÓRICO; Pontos do Sistema de Retenção e Gestão de Resíduos;

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Postes exclusivos de iluminação pública; Cabos; Dutos;

b) Demais equipamentos, suportes e componentes que integrem a Rede Municipal de Iluminação Pública, instalados nas unidades “SMART RIO” e redes associadas aos serviços “SMART RIO”, abrangendo:

Dispositivos de controle do sistema de telegestão; Concentradores do sistema de telegestão.

c) Bens construídos ou adquiridos pela SUBCONCESSIONÁRIA durante a SUBCONCESSÃO, provenientes ou não de investimentos obrigatórios para atendimento de serviços de iluminação pública ou serviços “SMART RIO”, tais como:

Infraestrutura de tecnologia da informação e licenças para os sistemas previstos no Contrato;

As instalações e equipamentos do Centro de Controle Operacional - CCO;

A edificação, as instalações e os equipamentos do Centro de Videomonitoramento Rio – CVR.

d) Bens que estejam armazenados em almoxarifado ao final da SUBCONCESSÃO, em especial materiais e peças de reposição de qualquer gênero.

9. Projeto Básico do Centro de Videomonitoramento Rio - CVR

O CENTRO DE VIDEOMONITORAMENTO RIO (CVR) será um equipamento público com aproximadamente 3.000 m² e abrigará em torno de 150 agentes públicos relacionados a atividades operacionais e administrativas. A edificação deverá ser concebida em terreno de propriedade do MUNICÍPIO, com três andares, em estrutura mista, metálica ou pré-moldado e vedações em gesso acartonados. Estão previstos uma sala para o SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO com 500 m² e outras quinze salas, de tamanhos distintos, para operação, reuniões, integração e administração.

As instalações do CVR deverão conter também toda tecnologia de informática e comunicação para a coleta de dados/imagens, tratamento, projeções de cenários, armazenamento e divulgação de informações pertinentes ao ordenamento público e à segurança da cidade. A estrutura acolherá:

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Videopatrulhamento: monitoramento dos espaços públicos com câmeras instaladas em áreas de alto índice criminal e de desordem, como acontece atualmente no programa Rio+seguro, no qual as imagens servem tanto para acionar o elemento de segurança no ambiente como subsídios investigativos destinados a Polícia Judiciária e a própria atividade da Guarda Municipal e demais órgãos do município.

Cerco Eletrônico: Outro monitoramento, tão importante quanto, é o cerco eletrônico que visa a identificação por sensores os veículos que transitam nas vias urbanas. Esse monitoramento é essencial na esfera municipal na fiscalização do transporte de passageiros e trânsito de cargas, e, no ambiente estadual, na elucidação de crimes.

Mapa Operacional: O Mapa Operacional, sistema já existente de monitoramento georreferenciado dos recursos municipais de ordenamento e segurança pública, destinados à prevenção de delitos, fiscalização de trânsito e ocupação ilegal do espaço público também estará presente na nova estrutura. O sistema, já existente, é o eixo principal no despacho e acompanhamento das solicitações geradas pela população, como também, na visualização gráfica da posição dos recursos humanos e materiais da Guarda Municipal e do Serviço de Reboque.

Observatório de ordenamento: O observatório de ordenamento visa estabelecer acompanhamento dos indicadores previamente estipulados que provoquem impactos negativos ou positivos no campo da segurança e ordenamento urbano. Isso tem como função primordial a manutenção dos recursos públicos empregados diariamente com objetivo de coibir situações irregulares, gerar informações subsidiárias para o policiamento ostensivo bem como operações pontuais, e, além disso, motivar a busca de melhores resultados operacionais. As bases de dados utilizadas para elaboração desta ferramenta são oriundas da municipalidade, através dos dados coletados nos sistemas anteriores citados, registros de ocorrências, infrações administrativas, multas, apreensões etc, e, também dados originados em órgãos da segurança pública estadual. Outro fator importante é que o observatório poderá ser utilizado para gerar informações para estudos e pesquisas com foco no apoio à segurança pública oferecido pelo município.

9.1. Escopo do projeto

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá executar as obras de construção do CVR observando as seguintes condições:

a) A edificação deverá ser construída no terreno pertencente à Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, anexo ao atual Centro de Operações Rio (COR)

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localizado na Rua Ulysses Guimarães, 300 - Cidade Nova (obs.: estacionamento existente deverá ser transferido, pelo SUBCONCEDENTE, para outro local).

b) A edificação a ser construída terá aproximadamente 3000 m² e forma em “L”.

c) Terreno em platô existente no qual deverão ser refeitas todas as contenções necessárias.

d) A fachada da edificação e a frente do terreno deverão integrar-se seguindo o mesmo padrão arquitetônico e paisagístico do Centro de Operações Rio (COR).

e) O terraço da edificação deverá ser utilizado para acomodar os condensadores dos equipamentos de ar-condicionado e caixas d’agua.

f) Deverá ser utilizado sistema construtivo pré-moldado, estrutura metálica ou mista.

g) A edificação deverá possuir:i. Uma grande sala de videomonitoramento e outras quinze com

tamanhos variados;ii. 4 banheiros por andar, totalizando 12 nos três andares edificados;

iii. Dois elevadores com acesso ao térreo e mais dois andares;iv. Sistemas de climatização, geração de energia e combate a incêndio;v. Infraestrutura de rede de comunicações de dados e telecomunicações:

cabeamento estruturado dados e voz (UTP e fibra óptica); rack principal de telecom (Dados/voz) e racks secundários (dados/voz dos andares) e “switches” gerenciáveis;

vi. 2 geradores, de 125 KVA cada, instalados em um espaço na parte externa do prédio;

vii. Sistemas de climatização (ar condicionado) e combate à incêndio.

h) O local deverá possuir, no mínimo, oito vagas comuns para veículos de passeio em serviço.

9.2. Detalhamento do Escopo

a) Prédio de três pavimentos construído com a opção de estrutura mista, metálicas ou pré-moldadas, a critério da SUBCONCESSIONÁRIA, sendo o primeiro rés do chão e mais dois andares acima.

b) Cada pavimento terá 976 m² de área construída, totalizando 2.928 m².

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c) A construção terá a fachada frontal e parte de uma das laterais envidraçadas colocada diretamente na estrutura. As outras paredes serão vedadas com gesso impermeabilizado ou placa cimentícia.

d) A sala de Videomonitoramento terá 525 m², posicionado no último andar, pé-direito com 5 m de altura, 40 estações de monitoramento, painel de acompanhamento central e ilha para reuniões.

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e) Para cada andar, em tamanhos iguais, quatro banheiros, dois masculinos e dois femininos. Cada banheiro terá cinco boxes sanitários, além de mictórios nos banheiros masculinos e louças, bancadas, lavatórios e espelhos.

f) As salas auxiliares, no primeiro, segundo e uma pequena parte do terceiro andar, poderão ser dimensionadas conforme necessidade, pois serão fechadas com sistema de gesso acartonado e vidro.

g) Plantas da construção:

Térreo

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2º andar

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3º Andar

h) A edificação deverá contar com acessibilidade em todos os andares, conforme legislação vigente.

i) Em relação à Infraestrutura de T.I., o prédio terá um local para entrada dos serviços de telecomunicações de preferência perto do backbone vertical do prédio com os equipamentos necessários, e em cada andar, com as salas dos equipamentos de rede de dados. São previstos 450 pontos de rede de dados estruturada. Os equipamentos necessários incluem “switches”, roteadores, concentradores, racks, servidores, etc.

9.3. Descrição de equipamentos de informática e mobiliários

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá ainda fornecer, incluindo instalar e capacitar os usuários do MUNICÍPIO quanto ao uso, os seguintes itens:

a) Computadores e “videowall”

i. 10 monitores de 60”, borda fina, integrados de forma a distribuição de imagens/dados de uma estação de trabalho central.

ii. 40 computadores com processadores INTEL i5 mínimo ou similar, com 16 Gb de RAM e 1T de HD, rede giga 1000 Mbps, com placa de vídeo para suportar seis monitores arranjados em dois (02) suportes para seis (06) monitores interligados para interação direta com os equipamentos

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e estação. Cada estação deverá ser fornecida com seis monitores de no mínimo 21”, mouse e teclado;

iii. 110 computadores com processadores INTEL i5 mínimo ou similar, com mínimo de 8 Gb de RAM e 1T de HD, rede giga 1000 Mbps. Cada estação deverá ser fornecida com um monitor de no mínimo 21”, mouse e teclado;

b) Mobiliário

i. 10 armários em MDP do TIPO 1: composto por corpo, portas, tampo e 3 prateleiras reguláveis. Corpo, portas e prateleiras produzidos em aglomerado de no mínimo 18mm de espessura revesvestidos em ambas as faces em laminado melamínico de baixa pressão (BP) com bordas de acabamento de no mínimo 1mm de espessura. Portas com dobradiças metálicas de eixo externo que permitem abertura até 270º, fechadura tipo varão com travamento simultâneo superior e inferior e puxadores metálicos. Tampo produzido em aglomerado de no mínimo 25mm de espessura revestido em ambas as faces em laminado melamínico de baixa pressão (BP) com bordas de acabamento de no mínimo 3mm de espessura. Medidas aproximadas de 800 mm de largura, 500mm de profundidade e 1100mm de altura.

ii. 5 armários em MDP do TIPO 2: composto por corpo, portas, tampo, 4 prateleiras reguláveis. Corpo, portas e prateleira produzidos em aglomerado de no mínimo 18mm de espessura revestidos em ambas as faces em laminado melamínico de baixa pressão (BP) com bordas de acabamento de no mínimo 1mm de espessura. Portas com dobradiças metálicas de eixo externo que permitem abertura até 270, fechadura tipo varão com travamento simultâneo superior e inferior e puxadores metálicos. Tampo produzido em aglomerado de no mínimo 25mm de espessura revestido em ambas as faces em laminado melamínico de baixa pressão (BP) com bordas de acabamento de no mínimo 3mm de espessura. Medidas aproximadas de 800 mm de largura, 500mm de profundidade e 1600mm de altura.

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iii. 5 armários baixos do TIPO 3: composto por corpo, portas, tampo, 5 prateleiras reguláveis. Corpo, portas e prateleiras produzidos em aglomerado de no mínimo 18mm de espessura revestidos em ambas as faces em laminado melamínico de baixa pressão (BP) com bordas de acabamento de no mínimo 1mm de espessura. Portas com dobradiças metálicas de eixo externo que permitem abertura até 270º, fechadura tipo varão com travamento simultâneo superior e inferior e puxadores metálicos. Tampo produzido em aglomerado de no mínimo 25mm de espessura revestido em ambas as faces em laminado melamínico de baixa pressão (BP) com bordas de acabamento de no mínimo 3mm de espessura. Medidas aproximadas de 800 mm de largura, 500mm de profundidade e 2100mm de altura.

iv. 03 Mesas de reunião TIPO 1: Mesa de reunião composta por tampo e estrutura. Tampo em aglomerado de 25mm de espessura revestido em laminado melamínico baixa pressão (BP), com bordas de acabamento de no mínimo 3mm de espessura, com tampa basculante injetada em ABS para acesso as tomadas e suporte metálico em aço para apoio dos kits de tomadas. Estrutura composta por pés e travessas horizontais produzidas em aço de no mínimo 1,5mm de espessura e calha horizontal para passagem de fiação. P/ 8 pessoas. Medidas aproximadas de 2700mm de largura, 740mm de altura e 1100mm de profundidade.

v. 02 Mesas de reunião TIPO 3: Mesa de reunião circular composta por tampo e estrutura. Tampo em aglomerado de 25mm de espessura revestido em laminado melamínico baixa pressão (BP) com bordas de acabamento de no mínimo 3mm de espessura. Estrutura composta por pés e travessas horizontais produzidas em aço de no mínimo 1,5mm de espessura. Medidas aproximadas de 740mm de altura e 1200mm de diâmetro.

vi. 34 poltronas giratórias com espaldar médio: Poltrona giratória de espaldar médio. Assento e encosto de espessura mínima 55mm, compostos por alma em polipropileno injetado, estofados em espuma de poliuretano injetado de densidade entre 50/60kg/m3, revestidos em couro ecológico, com

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contra assento/encosto e borda protetora únicos em polipropileno injetado. Estrutura composta por pistão a gás protegido por capa telescópica e base injetada em nylon com 5 rodízios de duplo giro. Braços reguláveis na altura por estágios e acionamento sem botões e reguláveis na largura por manípulo trava e apoio injetados em poliuretano - Regulagens de altura do assento e altura e inclinação do encosto independentes. Medidas aproximadas: Assento 482x492mm (LxP), Encosto 465x430mm (LxH), H assento 410 a 510mm em relação piso, H encosto 460x540mm em relação ao assento, H e Abertura do braço 70mm, Inclinação encosto 90 a 115º.

vii. 150 Gaveteiros volantes TIPO 1: Gaveteiro volante de 2 gavetas+1 gav. Para pasta suspensa, produzido em aglomerado de no mínimo 18mm de espessura, revestido em laminado melamínico baixa pressão (BP) com bordas de acabamento de no mínimo 1mm de espessura, com fechadura, com 4 rodízios de duplo giro, gavetas internas injetadas em ABS e puxadores metálicos. Medidas aproximadas: 402mm de largura, 500mm de altura, 600mm de profundidade.

viii. 150 Mesas de escritório em "L" TIPO 1: Bancada de trabalho em "L" revestida em laminado melamínico "fórmica", com 1 carrinho de cpu, leito para cabos e furação para fiação, encabeçamento em post-forming - Medidas aproximadas: 1200mm x 1200mm x 600mm x 600mm x 740mm.

ix. 150 Poltronas Giratórias espaldar alto: Poltrona giratória de espaldar alto. Assento e encosto de espessura mínima 55mm. Alma do assento em alma em polipropileno injetado. Alma do encosto em madeira compensada com no mínimo 12 mm de espessura. Assento e encosto estofados em espuma de poliuretano injetado de densidade entre 50/60kg/m3, revestidos em couro ecológico, com contra assento/encosto e borda protetora únicos em polipropileno injetado. Estrutura composta por pistão a gás protegido por capa telescópica e base injetada em nylon com 5 rodízios de duplo giro. Braços reguláveis na altura por estágios e acionamento sem botões e reguláveis na largura por manípulo trava e apoio injetados em poliuretano - Regulagens de altura e inclinação do assento e altura e inclinação do encosto independentes. Medidas aproximadas: Assento

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482x492mm (L xP), Encosto 457x610mm (LxH), H assento 410 a 510mm em relação piso, H encosto 640x720mm em relação ao assento, H e Abertura do braço 70mm, Inclinação encosto 90 a 115º.

10. Cadastro “SMART RIO”:

A SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar o CADASTRO “SMART RIO”, mediante realização de inventário físico, com base nas diretrizes deste Termo de Referência.

Os procedimentos relacionados ao CADASTRO “SMART RIO” compreenderão a coleta, registro, atualização e manutenção por parte da SUBCONCESSIONÁRIA, dos dados, referentes à identificação, às características, à quantificação e à localização geográfica individualizada de todos os elementos que compõem as UNIDADES “SMART RIO”, ao longo de toda a vigência da SUBCONCESSÃO.

Considerando-se os requisitos mínimos a serem incluídos no CADASTRO “SMART RIO” definidos neste Termo de Referência, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá realizar os levantamentos das informações que irá compor o cadastro nos moldes do modelo definido na, e consolidá-las na Tabela 5.

A partir do início da FASE DE IMPLANTAÇÃO DEFINITIVA e início da implantação das UNIDADES “SMART RIO”, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar o CADASTRO “SMART RIO”.

Tabela 6: Modelo de Formulário para o CADASTRO “SMART RIO”

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Formulário para Cadastro “SMART RIO”  Dados do Inventário       Responsável:           Data:           Caracterização da Localização dos Equipamentos “SMART RIO”       Município:   Área de Planejamento:     Região Administrativa:      

Bairro: Logradouro:     CEP:     Código Logradouro:  

Localização Georreferencial (x,y):     Caracterização dos Equipamentos “SMART RIO”     

  Identificação da Câmera: Modelo da Câmera: Identificação da Caixa de Acessórios:    

   

 Identificação do Sistema de Energia: Identificação do Conversor de Mídia: Identificação da Fonte de

Alimentação:  

   

 Identificação do Terminador Óptico:

Identificação do Medidor de Consumo:

Identificação do Ponto de Acesso WIFI:    

   

  Ponto de Acesso WIFI: Número de Identificação do Filtro de Resíduo Sólido do Bueiro:

Material do Filtro de Resíduo Sólido do bueiro:  

   

 Modelo do Filtro de Resíduo Sólido:

Número de Série do Sensor Volumétrico do Bueiro:

Modelo do Sensor Volumétrico do bueiro:  

Tabela 7: Modelo de Planilha para a consolidação do CADASTRO “SMART RIO”

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11. Disposições Finais:

Aplica-se a este caderno subsidiariamente, e no que couber, todas as obrigações, normas e procedimentos previstas no Caderno de Iluminação Pública deste Termo de Referência, inclusive a obrigação de utilização de Logomarca do MUNICÍPIO e do SUBCONCEDENTE previsto no Item 8.4.4.

TERMO DE REFERÊNCIA

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Anexos

Parceria Público-Privada

2019

ACORDO OPERATIVO LIGHT (EMPRESA DISTRIBUIDORA)

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DIRETRIZES PARA ACORDO OPERATIVO COM CONDIÇÕES DE ACESSO AO SISTEMA ELÉTRICO DE DISTRIBUIÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

CONSIDERANDO:

I) Que, por força do art.69 da Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL, a distribuidora deve celebrar “acordo operativo com o poder público municipal ou distrital, disciplinando as condições de acesso ao sistema elétrico para a realização dos serviços de operação e manutenção das instalações de iluminação pública”;

II) Que o acordo operativo é instrumento essencial para pautar a atuação do Município ou de quem tenha recebido deste a delegação para prestar os serviços de iluminação pública, na medida em que permite delimitar com segurança jurídica a interface entre o sistema de iluminação e o sistema de distribuição;

III) Que o Município do Rio de Janeiro e a RIOLUZ podem conceder a terceiro a prestação dos serviços de iluminação pública, objetivando a melhoria e expansão deste serviço essencial;

IV) Que o contexto de eminente modernização da prestação do serviço de iluminação pública acentua a necessidade de harmonização entre as disposições do contrato de distribuição e pactos acessórios firmados com a LIGHT e as disposições regulatórias aplicáveis às partes;

V) Que o alcance dos objetivos de melhoria e expansão do serviço de iluminação pública dependerá da atuação concertada das partes, sendo essencial o estabelecimento de prazos e procedimentos eficientes e compatíveis com a expansão do parque de iluminação pública;

CLÁUSULA 1ª – DAS DEFINIÇÕES

1.1. Os termos e expressões listados nesta subcláusula, sempre que grafados com letra maiúscula, terão o significado aqui atribuído, sem prejuízo de outros termos e expressões definidos na legislação aplicável:

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1.1.1. DIRETRIZES PARA ACORDO OPERATIVO ou DIRETRIZES: é o presente documento a definir condições de acesso ao sistema elétrico para a prestação dos SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

1.1.2. SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA: é a eventual delegatária da prestação dos serviços de Iluminação Pública do Rio de Janeiro;

1.1.3. CONDIÇÕES DE ACESSO: condições gerais de acesso que compreendem ampliações, reforços e/ou melhorias necessários às redes ou linhas de distribuição da LIGHT, bem como os requisitos técnicos e de projeto, procedimentos de solicitação e prazos, para que se possa efetivar o acesso;

1.1.4. GEOPROCESSAMENTO: é o conjunto de tecnologias para coleta, processamento, análise e disponibilização de informação com referência geográfica;

1.1.5. ILUMINAÇÃO PÚBLICA: significa prover claridade, de forma periódica, contínua ou eventual, às vias e logradouros públicos como ruas, praças, avenidas, túneis, passagens subterrâneas, jardins, estradas, passarelas, incluindo a iluminação de monumentos, de fachadas, de fontes luminosas e de atividades ou obras de arte de valor histórico, cultural ou ambiental, localizadas em áreas públicas, sem prejuízo da iluminação de outros bens de uso comum ou de livre acesso;

1.1.6. INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA: conjunto de equipamentos utilizados na prestação do serviço de iluminação pública, tais como lâmpadas, luminárias e outros acessórios indispensáveis como braços e; suportes para instalação de equipamentos de iluminação pública, projetores, conectores, condutores, reatores, relés fotoelétricos, tomadas para relés fotoelétricos e quando destinados exclusivamente à iluminação de logradouros públicos, postes, caixas de comando, interruptores, eletrodutos, contatores e demais materiais que integrem as referidas instalações;

1.1.7. INTERVENÇÃO DE EMERGÊNCIA: Intervenção para correção de defeito que pode provocar acidente de pessoal, danificação de equipamento e/ou instalações ou iminente desligamento intempestivo do equipamento, que requer ações imediatas;

1.1.8. INTERVENÇÃO DE URGÊNCIA: Intervenção em equipamento ou linha,

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que requer ação de curto prazo, para correção de defeito, visando a evitar desligamento intempestivo, risco à integridade física das pessoas, instalações ou meio ambiente ou danos ao equipamento ou linha;

1.1.9. LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE OBRA: ligação destinada ao fornecimento provisório de energia elétrica (de caráter não definitivo) a uma unidade consumidora cuja atividade seja um canteiro de obras, dentre outros;

1.1.10. LIGAÇÃO FESTIVA: ligação destinada ao fornecimento provisório de energia elétrica (de caráter não definitivo) a uma unidade consumidora cuja atividade seja uma festa, uma feira, um parque, dentre outros;

1.1.11. LIGHT: é a subconcessionária dos serviços de distribuição de energia elétrica;

1.1.12. LOGRADOURO PÚBLICO: ruas, praças, avenidas, túneis, passagens subterrâneas, jardins, vias, estradas, passarelas, abrigos de usuários de transportes coletivos e outros logradouros de domínio público ou vias com cessão de direito, de uso comum, livre acesso e de responsabilidade de pessoa jurídica de direito público;

1.1.13. MUNICÍPIO: é município do Rio de Janeiro, parte do presente acordo operativo;

1.1.14. OBRA DE EXPANSÃO: entende-se como obra de expansão aquela exclusivamente associada ao incremento de carga, motivada pelo aumento de demanda de consumidores existentes ou pela ligação de novos consumidores;

1.1.15. PARTES: a LIGHT, o MUNICÍPIO, a RIOLUZ e a SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, quando designados conjuntamente;

1.1.16. PONTO DE ENTREGA: conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a conexão na fronteira entre as instalações de distribuição sob a responsabilidade da LIGHT e a REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

1.1.17. SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA: compreende o planejamento, a operação, a manutenção, a recuperação, a ampliação, a instalação, a implantação, a modernização, a eficientização, o melhoramento, a

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eficientização e o desenvolvimento da rede e demais infraestruturas aplicadas ou que impactem na ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

1.1.18. REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA: conjunto de equipamentos que compõem a infraestrutura de ILUMINAÇÃO PÚBLICA do Município do Rio de Janeiro;

1.1.19. SISTEMA DE MEDIÇÃO: conjunto de equipamentos, condutores, acessórios, telegestão e chaves que efetivamente participam da realização da medição de faturamento;

1.1.20. BASE DE CÁLCULO POR ESTIMATIVA: quantificação estimada do consumo de energia elétrica que leva em consideração a carga estimada por unidade de iluminação.

CLÁUSULA 2ª – DO OBJETO

2.1. As DIRETRIZES estabelecem as condições de acesso ao sistema de distribuição de energia para a prestação dos serviços de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, a abranger a definição de atribuições, responsabilidades e procedimentos a serem observados pelas PARTES.

2.2. Nos casos eventualmente omissos, aplicam-se as regras, prazos e procedimentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica, em especial nos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional - PRODIST e as disposições da Resolução Normativa nº 414/2010, ou normas que vierem a substituí-los.

CLÁUSULA 3ª – DA REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA E DOS PONTOS DE ENTREGA

3.1. Os SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA serão prestados pelo MUNICÍPIO, por meio da RIOLUZ ou por terceiro delegatário (SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA), na forma da legislação, utilizando-se como base a REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

3.2. Para fins do presente ACORDO OPERATIVO, considera-se como PONTO DE ENTREGA:

3.2.1. Em caso de rede de distribuição aérea, considera-se como PONTO DE ENTREGA DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA a área de conexão da rede de distribuição da LIGHT com as instalações elétricas do SISTEMA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, estando o respectivo conector sob a responsabilidade do MUNICÍPIO ou da SUBCONCESSIONÁRIA

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DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

3.2.2. Em caso de rede de distribuição subterrânea, o ponto de entrega será na conexão da rede de distribuição da LIGHT com as instalações elétricas do sistema de ILUMINAÇÃO PÚBLICA na caixa de passagem localizada próxima ao poste onde se encontra as INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

3.2.3. O ponto de entrega dos circuitos exclusivos de iluminação será na conexão com o secundário do transformador de distribuição.

CLÁUSULA 4ª – DA UTILIZAÇÃO DE POSTES DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO

4.1. Fica assegurado o uso dos postes sob a responsabilidade da LIGHT para a finalidade de prestação dos SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, nos termos da legislação vigente.

4.1.1. As INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA situadas nos postes de que trata o item anterior poderão servir de suporte para a execução de serviços complementares ou acessórios aos SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e também para o oferecimento de outras utilidades aos munícipes pelo MUNICÍPIO, pela RIOLUZ, pela SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ou por terceiros por estes indicados.

CLÁUSULA 5ª – DAS INTERVENÇÕES NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

5.1. A LIGHT comunicará à RIOLUZ e à SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis, a necessidade de intervenção da rede de distribuição de energia elétrica que possa causar impacto na REDE DE ILUMINAÇAO PÚBLICA.

5.2. No comunicado de que trata o item anterior, a LIGHT deverá indicar quais INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA serão afetadas e o tempo estimado da intervenção.

5.3. Na hipótese em que as intervenções no sistema de distribuição exigirem o controle de carga programáveis, a LIGHT deverá no comunicado de que trata o item 5.1, informar ao MUNICÍPIO, a RIOLUZ e à SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA a respeito da programação e da intensidade das medidas de redução ou de interrupção do fornecimento de energia, bem como deverá fornecer as informações estipuladas pela regulamentação

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aplicável.

5.4. Sempre que possível, a LIGHT deve realizar durante o dia as intervenções a que se refere o item 5.1, de forma a reduzir eventuais impactos na prestação dos SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

5.5. No caso de intervenções que exijam a retirada das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, em especial no caso de substituições de postes, ainda que em razão de abalroamento, a LIGHT será responsável pela retirada e pela guarda das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, a fim de executar as intervenções ou substituições cabíveis, comprometendo-se a reinstalá-las nas mesmas condições e características em que estes se encontravam, no prazo de 2 (dois) dias corridos após o fim da intervenção pretendida.

5.6. A LIGHT comunicará à RIOLUZ e à SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA a ocorrência de reforma e de ampliação da rede de distribuição, em logradouro público, por iniciativa própria ou de seus clientes, que possibilite a instalação de novos pontos ao SISTEMA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

5.6.1. A RIOLUZ e a SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA poderão manifestar seu interesse de implantar novos pontos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA a qualquer tempo, mediante envio de comunicação à LIGHT.

CLÁUSULA 6ª – DAS INTERVENÇÕES NO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

6.1. A realização de intervenções na REDE DE ILUMINAÇÁO PÚBLICA que resulte na necessidade do aumento de carga da energia a ser fornecida deverá ser objeto de avaliação prévia de projetos pela LIGHT nos seguintes termos:

6.1.1. Caso não gere a necessidade de modificações na rede de distribuição de energia, ocorrerão após a aprovação do respectivo projeto pela LIGHT, que deverá avaliá-lo em até 7 (sete) dias corridos, contados da submissão do pedido de avaliação;

6.1.2. Caso demandem extensões ou modificações na rede de distribuição de energia elétrica, ocorrerá após a aprovação do respectivo projeto pela LIGHT, que deverá avaliá-lo em até 30 (trinta) dias corridos contados da submissão do pedido de avaliação.

6.2. Não dependem de projeto, nem de avaliação ou aprovação prévias da LIGHT;

6.2.1. Projetos para obras que impliquem em modificação da carga instalada

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inferior ou igual a 6KW por zona de transformação;

6.2.2. Projetos para obras e ou intervenções realizadas com caráter de INTERVENÇÃO DE EMERGÊNCIA ou de URGÊNCIA.

6.3. As intervenções na REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA que não se enquadrem no disposto no item 6.1 serão objeto de mera comunicação à LIGHT, no prazo de 30 (trinta) dias após a sua realização;

6.4. A elaboração dos projetos de que trata o item anterior observará as seguintes regras;

6.4.1. Os projetos e equipamentos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA deverão atender aos padrões da RIOLUZ, que atende os critérios da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, apresentando certificação de homologação pela RIOLUZ e certificações de acordo com os regulamentos do Instituto Nacional de Metrologia – INMETRO. Para equipamentos sem certificação específica, deverão ser apresentadas à LIGHT cópias de relatórios técnicos dos ensaios realizados em laboratórios credenciados e creditados por órgão oficial, tais como o CEPEL / RJ, INMETRO / RJ, IEE- USP/SP, LACTEC/PR;

6.4.2. Os projetos serão encaminhados no formato e por meio de sistema acordados pela LIGHT, pela RIOLUZ e pela SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, instruído com todos os documentos exigíveis nos termos das normas técnicas aplicáveis;

6.4.3. Caso a elaboração dos projetos demande informações e especificações técnicas a respeito do sistema de distribuição, a LIGHT deverá apresentá-las à RIOLUZ e à SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA no prazo de 10 (dez) dias corridos contados da data de sua solicitação;

6.4.4. Juntamente com os projetos, a RIOLUZ ou a SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA deverão, se for o caso, requerer à LIGHT a redução ou interrupção do fornecimento de energia elétrica a fim de executar as intervenções pretendidas.

6.5. A avaliação da LIGHT a respeito dos projetos deverá ser encaminhada à RIOLUZ e à SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA até o final dos prazos de que tratam o item 6.1 e deverá se ater exclusivamente à adequação dos projetos aos parâmetros das normas técnicas a que refere o item 6.2.1.;

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6.5.1. Considerar-se-á aprovado o projeto apresentado pela SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA em caso de decurso dos prazos de que trata o item 6.1 sem qualquer manifestação por parte da LIGHT.

6.6. A execução de instalações provisórias de ILUMINAÇÃO PÚBLICA que demandem LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE OBRA ou LIGAÇÃO FESTIVA com carga até 30 Kva não dependem da apresentação de projeto, nem de avaliação ou aprovação prévias da LIGHT.

6.6.1. As demais hipóteses de ligação para atendimento de necessidades provisórias observará o disposto no art. 52 da Resolução ANEEL nº 414/2010.

CLÁUSULA 7ª – DA MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

7.1. A manutenção preventiva ou corretiva e a operação do SISTEMA DE ILUMINAÇÃO não dependerão da elaboração de projetos ou de autorização prévia por parte da LIGHT, ressalvados os seguintes casos:

7.1.1. Hipóteses que demandem remanejamento pela LIGHT da rede de média tensão ou do ponto de entrega da energia;

7.1.2. Manutenção em locais de acesso restrito situados na rede subterrânea de distribuição.

7.2. Nas hipóteses de que tratam os itens 7.1.1 e 7.1.2, a LIGHT deverá atender em até 48 (quarenta e oito) horas a correspondente solicitação.

7.3. Os equipamentos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA utilizados na manutenção deverão atender aos padrões da RIOLUZ, que já atende os da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e estarem certificadas de acordo com os regulamentos da RIOLUZ e do Instituto Nacional de Metrologia – INMETRO. Para equipamentos sem certificação específica, deverão ser apresentadas à LIGHT cópias de relatórios técnicos dos ensaios realizados em laboratórios credenciados e creditados por órgão oficial, tais como o CEPEL / RJ, INMETRO / RJ, IEE-USP/SP, LACTEC/PR.

7.4. A RIOLUZ ou a SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA deverão, caso necessário, requerer à LIGHT a redução ou interrupção do fornecimento de energia elétrica a fim de executar as atividades de manutenção e operação pretendidas, medida esta que deverá ser executada no prazo de 7 (sete) dias corridos.

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CLÁUSULA 8ª – DO CADASTRO DAS INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

8.1. A manutenção preventiva ou corretiva e a operação do SISTEMA DE ILUMINAÇÃO não dependerão da elaboração de projetos ou de autorização prévia por parte da LIGHT, ressalvados os seguintes casos.

8.1.1. A LIGHT será notificada a respeito do início dos procedimentos de atualização cadastral, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias corridos;

8.1.2. Será facultado à LIGHT acompanhar os trabalhos de atualização do cadastro.

8.2. Após o recebimento de cada versão do cadastro atualizado, a LIGHT terá o prazo de 30 (trinta) dias corridos, para sua validação, observado o seguinte:

8.2.1. Considerar-se-á aprovado o novo cadastro em caso de decurso do prazo estabelecido no item 8.2 sem qualquer manifestação por parte da LIGHT ou se LIGHT fizer a opção de não acompanhar os trabalhos de atualização do cadastro, desde de que, tenha sido validado pela RIOLUZ.

8.2.2. Somente serão aceitas manifestações de divergência ou de recusa em relação ao cadastro que sejam devidamente fundamentadas, baseadas em normas técnicas e dados objetivos e georreferenciados a respeito da quantidade e posicionamento das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, estruturados de forma compatível com o “software” de GEOPROCESSAMENTO utilizado pela SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

8.2.3. Não existindo divergências fundamentadas, o cadastro atualizado será necessariamente incorporado à base de dados das PARTES e será utilizado para todas as finalidades voltadas à gestão dos SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PUBLICA e para o regramento de sua interface com o serviço de distribuição, em especial como base para o faturamento do consumo de energia elétrica utilizada na ILUMINAÇÃO PÚBLICA, nos termos da cláusula 9ª;

8.2.4. No caso de constatação de divergências, os pontos ou INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA não sujeitos à controvérsia serão imediatamente incorporados à base de dados das PARTES, na forma e para os fins previstos no item anterior.

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8.3. A RIOLUZ e a SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA incorporarão ao cadastro e informarão à LIGHT a ocorrência de quaisquer alterações empreendidas nas INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, com discriminação, se for o caso, das potências instaladas ou retiradas.

CLÁUSULA 9ª – DA MEDIÇÃO E FATURAMENTO

9.1. A medição da energia utilizada pelas INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA poderá ocorrer por estimativa ou por medição.

9.2. A BASE DE CÁLCULO POR ESTIMATIVA aplicar-se-á às INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA desprovidas de equipamentos de medição e utilizará como base o cadastro das referidas instalações, sempre em sua versão mais atualizada.

9.2.1. Para fins de faturamento de energia elétrica, o tempo de funcionamento diário das lâmpadas de iluminação pública na cidade do Rio de Janeiro é de 11 horas e 31 minutos, ressalvando-se o caso de túneis e outros logradouros públicos que necessitem de iluminação permanente, para os quais o regime diário de funcionamento das lâmpadas seja de 24 (vinte e quatro) horas por dia;

9.2.2. O valor total em Watts resultantes de cada ponto de iluminação pública cadastrado será transformado em Kw pela divisão do referido total por mil, multiplicando-se pelo número de horas diárias de funcionamento acima estabelecido e pelo número exato de dias compreendidos no ciclo de faturamento. O total em Kw será multiplicado pela tarifa aplicável ao fornecimento para ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

9.2.2.1. A SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA deverá contratar estudo a ser realizado por instituição acreditada, para atualizar o tempo de acendimento que será utilizado para efeito da base de cálculo do consumo de energia estimado por ponto de iluminação, conforme previsto no § 1º do art. 24 da Resolução ANEEL nº 414/2010.

9.2.3. Para efeitos de faturamento, a energia elétrica consumida pelos equipamentos auxiliares de iluminação pública será fixada em 10% (de por cento) da potência nominal correspondente às lâmpadas que utilizem tais equipamentos para seu funcionamento. Esse critério

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poderá ser revisto ou modificado considerando o disposto na NBR ABNT 13.593 de 1996 ou ainda, considerando-se o resultado dos estudos de pesquisa e desenvolvimento realizados por institutos, laboratórios ou demais entidades tecnicamente qualificadas para tal propósito;

9.2.4. A LIGHT deverá alterar sua base de dados de faturamento em até 7 dias úteis contados da data de recebimento da notificação de alterações de carga instalada empreendidas pela SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

9.2.5. A implantação de pontos de iluminação pública com equipamentos de medição de consumo implicará na sua retirada da BASE DE CÁLCULO DA MEDIÇÃO POR ESTIMATIVA, em até 7 (sete) dias úteis contados do recebimento da notificação pela LIGHT e esta alteração será considerada no faturamento do mês subsequente à implantação;

9.2.6. Na hipótese de interrupção do fornecimento de energia elétrica, o faturamento será revisto em função do número e da potência das lâmpadas, que permaneceram temporariamente desligadas, observados, os limites fixados na legislação em vigor.

9.3. O SISTEMA DE MEDIÇÃO aplica-se às INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA providas de equipamentos de medição e equipamentos automáticos de controle de carga, caso aplicável.

9.3.1. No caso de fornecimento efetuado a partir de circuito exclusivo de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, a LIGHT deve instalar os respectivos equipamentos de medição, quando houver conveniência técnica ou solicitação das demais PARTES. Os equipamentos de medição serão fornecidos e instalados pela LIGHT, às suas expensas, no prazo de 7 (sete) dias corridos da solicitação;

9.3.2. Caso sejam instalados equipamentos automáticos de controle de carga que reduzam o consumo de energia elétrica do sistema de iluminação pública, a LIGHT deverá proceder à revisão cadastral e de medição, considerando a redução proporcionada por tais equipamentos, levando-se em consideração o número de lâmpadas, potências e respectivos horários.

9.3.2.1. A implantação de equipamentos automáticos de controle de carga será precedida de COMISSIONAMENTO e apresentação de projeto técnico à LIGHT a ser elaborado

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por profissional habilitado e com a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA;

9.3.2.2. O COMISSIONAMENTO dos equipamentos automáticos de controle de carga ocorrerá mediante comprovação de atendimento aos padrões da RIOLUZ, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e certificações de acordo com os regulamentos do Instituto Nacional de Metrologia – INMETRO. Para equipamentos sem certificação específica, deverão ser apresentadas à LIGHT cópias de relatórios técnicos dos ensaios realizados em laboratórios credenciados e creditados por órgão oficial, como por exemplo, CEPEL / RJ, INMETRO / RJ, IEE-USP/SP, LACTEC/PR;

9.3.2.3. Após o COMISSIONAMENTO, a LIGHT adotará as medições de consumo registradas pelos equipamentos automáticos de controle de carga;

9.3.2.4. O COMISSIONAMENTO a que se refere o item 9.3.2.1 ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias contados do encaminhamento da solicitação da PARTE interessada. A não realização do COMISSIONAMENTO no prazo indicado no presente item implicará a automática aceitação pelas PARTES dos respectivos equipamentos.

9.3.3. A alteração cadastral em virtude da implantação de equipamentos de medição de consumo e equipamentos automáticos de controle de carga será considerada no faturamento do mês subsequente à sua implantação.

9.4. A LIGHT apresentará mensalmente a fatura de energia elétrica, discriminando o valor correspondente ao fornecimento de energia elétrica da BASE DE CÁLCULO POR ESTIMATIVA e pelo SISTEMA DE MEDIÇÃO e os demais encargos estabelecidos, a serem liquidados na respectiva data de vencimento.

9.5. O MUNICÍPIO, a RIOLUZ e a SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA poderão contestar a base de dados do faturamento no prazo de 10 dias úteis contados do recebimento da fatura enviada pela LIGHT.

CLÁUSULA 10ª – DA COLABORAÇÃO ENTRE AS PARTES

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10.1. As PARTES deverão colaborar para boa execução das DIRETRIZES, a permitir a boa execução dos serviços de distribuição de energia e de ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

10.2. As PARTES devem se comunicar formalmente sobre quaisquer alterações nas INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ou no sistema de distribuição.

10.3. Eventuais distúrbios ocorridos no ponto de entrega, provenientes das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ou do sistema de distribuição devem ser investigados por meio de análise de perturbação, nos termos do módulo 4 do PRODIST, sem prejuízo do disposto no item 2.13.1 do módulo 3 do PRODIST.

CLÁUSULA 11ª – DA CESSÃO DE DIREITOS

11.1. O MUNICÍPIO e a RIOLUZ ficam desde já autorizados pela LIGHT a ceder à terceiro delegatário dos SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - os seus direitos e prerrogativas definidos nestas DIRETRIZES.

11.2. A cessão de que trata o artigo anterior independe de aditivo ao presente instrumento, passando a SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA a exercer automaticamente as atribuições previstas neste instrumento a partir da assunção dos SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA na forma do respectivo contrato de concessão, cabendo-lhe propor à LIGHT eventuais alterações destinadas a aprimorar as DIRETRIZES.

11.3. A LIGHT deverá notificar imediatamente o MUNICÍPIO e a RIOLUZ no caso de quaisquer inadimplementos atribuíveis à CONCESISONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

11.4. O MUNICÍPIO e a RIOLUZ poderão reassumir automaticamente os direitos e prerrogativas definidos neste ACORDO OPERATIVO nos casos de intervenção ou extinção do contrato de concessão do SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

CLÁUSULA 12ª – DA COMUNICAÇÃO

12.1. Todos os avisos, comunicações e notificações devem ser feitos por escrito e entregues por meio de comunicado eletrônico, se assim acordado pelas partes, ou em mãos, sob o protocolo, por meio de cartas com aviso de recebimento ou para os endereços abaixo indicados, e aos cuidados das pessoas abaixo indicadas, ou de outras que venham substituí-las nos termos

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previamente informados às PARTES, conforme abaixo:

LIGHTEndereço:Telefone:E-mail:Responsável: (nome), (setor), (RG) e (CPF)

MUNICÍPIOEndereço:Telefone:E-mail:Responsável: (nome), (setor), (RG) e (CPF)

SUBCONCESSIONÁRIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICAEndereço:Telefone:E-mail:Responsável: (nome), (setor), (RG) e (CPF)

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DECLARAÇÃO DA EMPRESA DISTRIBUIDORA

Rio de Janeiro [•]

A empresa [•] , com sede [•], CNPJ [•], declara que tem ciência de que os serviços de iluminação pública foram delegados à iniciativa privada por meio de parceria público-privada e que, em função do dessa circunstância, depositará a integralidade das receitas decorrentes da arrecadação da Contribuição para Custeio dos Serviços de Iluminação Pública – COSIP em conta vinculada à SUBCONCESSÃO, a ser indicada pelo Município do Rio de Janeiro por meio de seus órgãos competentes.

___________________________________________

REPRESENTANTE LEGAL

(Nome e cargo)