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E. E. VISCONDE DE ITAÚNA Diretoria de Ensino Centro Sul ROTEIRO DE ESTUDO – 3º.BIMESTRE – AGOSTO - 2020 3ª série EM PROJETO INTERDISCIPLINAR Leia com atenção o roteiro proposto e a atividade pertinente a cada disciplina. Como se trata de um projeto, para facilitar, concentramos a entrega em apenas dois professores. TODAS as atividades deverão ser enviadas para: 3ª série A – professor Oscar – [email protected] 3ª série B – professor Landi - [email protected]ão.sp.gov.br Projeto interdisciplinar da área de Códigos e linguagens Tema FOLCLORE DATA DA ENTREGA DAS ATIVIDADES (todas) 30/08/2020 Língua Portuguesa e Literatura HABILIDADES: Estabelecer relações entre textos verbais e não verbais que tratem de um mesmo assunto; Reconhecer elementos constitutivos da organização de um gênero textual (HQ, letra de música); Reconhecer elementos estruturais da narrativa (personagens, marcadores de tempo e de localização, sequência lógica dos fatos); Reconhecer o efeito de sentido produzido pela exploração de recursos ortográficos e morfossintáticos ... ; Usar o conhecimento de terceiros na produção de texto próprio, mantendo a autoria.

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Page 1:  · Web viewO termo baseava-se em duas palavras: Folk, que significa povo; Lore, que significa conhecimento, saber. Assim, a junção das duas palavras, significam saber tradicional

E. E. VISCONDE DE ITAÚNADiretoria de Ensino Centro Sul

ROTEIRO DE ESTUDO – 3º.BIMESTRE – AGOSTO - 2020

3ª série EM – PROJETO INTERDISCIPLINAR

Leia com atenção o roteiro proposto e a atividade pertinente a cada disciplina. Como se trata de um projeto, para facilitar, concentramos a entrega em apenas dois professores. TODAS as atividades deverão ser enviadas para:3ª série A – professor Oscar – [email protected] 3ª série B – professor Landi - [email protected]ão.sp.gov.br

Projeto interdisciplinar da área de Códigos e linguagensTema FOLCLORE DATA DA ENTREGA DAS ATIVIDADES (todas) 30/08/2020

Língua Portuguesa e LiteraturaHABILIDADES:Estabelecer relações entre textos verbais e não verbais que tratem de um mesmo assunto;Reconhecer elementos constitutivos da organização de um gênero textual (HQ, letra de música);Reconhecer elementos estruturais da narrativa (personagens, marcadores de tempo e de localização, sequência lógica dos fatos);Reconhecer o efeito de sentido produzido pela exploração de recursos ortográficos e morfossintáticos ... ;Usar o conhecimento de terceiros na produção de texto próprio, mantendo a autoria.

Origem do termoA palavra folclore tem origem no inglês e é oriunda do termo folklore. Esse termo, por sua vez, foi originário da expressão folk-lore, criada por um escritor chamado William John Thoms, em 1846. Em 22 de agosto de 1846, uma carta de Thoms enviada à revista The Atheneum para ser publicada.

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O termo baseava-se em duas palavras: Folk, que significa povo; Lore, que significa conhecimento, saber. Assim, a junção das duas palavras, significam saber tradicional de um povo. A palavra proposta de Thoms não foi adotada logo de imediato e só se popularizou quando surgiu a Sociedade do Folclore em Londres, no final do século XIX. Engloba o conjunto de manifestações da cultura popular: mitos, lendas, danças, artesanato, brincadeiras, festas populares, trava-língua etc, que caracterizam a identidade social de um povo, tanto individual quanto coletiva; reproduzindo os costumes e tradições transmitidos de geração para geração. Sendo assim, todos os elementos que são parte da cultura popular e que estão enraizados na tradição desse povo são parte do folclore. Por isso é considerado pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial, sendo imprescindível a realização de esforços para a sua preservação.

https://brasilescola.uol.com.br/folcloreO livro “Macunaíma” (que trabalhamos no roteiro anterior e faz parte do Caderno SP faz escola) é fruto do conhecimento reunido por Mario de Andrade acerca das lendas e mitos indígenas e folclóricos. Dessa forma, pode-se dizer que a obra é uma rapsódia, que é uma palavra que vem do grego e designa obras tais como a Ilíada e a Odisseia de Homero. Para os gregos, uma rapsódia é uma obra literária que condensa todas as tradições orais e folclóricas de um povo. Além disso, Mario de Andrade tinha formação musical também, uma rapsódia utiliza contos tradicionais ou populares de certo povo em temas de composição improvisada.

Em 1975, a escola de samba Portela, Rio de Janeiro, baseou-se na obra de Mário de Andrade para a sua apresentação no Carnaval. Leia a letra do samba enredo de David Correa / Norival Reis.

Portela apresentaDo folclore tradiçõesMilagres do sertão à mata virgemAssombrada com mil tentaçõesCy, a rainha mãe do mato, oiMacunaíma fascinouAo luar se fez poemaMas ao filho encarnadoToda maldição legou

Macunaíma índio branco catimbeiroNegro sonso feiticeiroMata a cobra e dá um nó

Cy, em forma de estrelaÀ Macunaíma dá

Um talismã que ele perde e sai a vagarCanta o uirapuru e encantaLiberta a mágoa do seu triste coraçãoNegrinho do pastoreio foi a sua salvaçãoE derrotando o giganteEra uma vez PiaimãMacunaíma volta com a muiraquitãMarupiara na luta e no amorQuando sua pedra para sempre o monstro levouO nosso herói assim cantou

Vou-me embora, vou-me emboraEu aqui volto mais nãoVou morar no infinitoE virar constelação

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Percebemos, assim, que podemos trabalhar um mesmo tema em gêneros textuais diferentes: narrativo : a obra de Mário e a letra da música: em versos.

Definindo o gênero:

O que são lendas?

Lendas são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Para isso há uma mistura de fatos reais com imaginários. Misturam a história e a fantasia. Vão sendo contadas ao longo do tempo e modificadas através da imaginação do povo. Ao se tornarem conhecidas, são registradas na linguagem escrita. Inicialmente contavam histórias de santos, mas ao longo do tempo o conceito se transformou em histórias que falam sobre a tradição de um povo e que fazem parte de sua cultura.

Características de uma Lenda:

Se utiliza da fantasia ou ficção, misturando-as com a realidade dos fatos. Faz parte da tradição oral, e vem sendo contada através dos tempos. Usam fatos reais e históricos para dar suporte às histórias, mas junto com eles envolvem a imaginação para “aumentar um ponto” na

realidade. Fazem parte da realidade cultural de todos os povos. Fornecem explicações aos fatos que não são explicáveis pela ciência ou pela lógica. Essas explicações, porém, são mais facilmente

aceitas, pois apesar de serem fruto da imaginação não são necessariamente sobrenaturais ou fantásticas. Sofrem alterações ao longo do tempo, por serem repassadas oralmente e receberem a impressão e interpretação daqueles que a

propagam. https://www.infoescola.com/redacao/mito-ou-lenda/

texto 1 Lenda do aguapé

Inô, o mais velho pajé da nação Guaianás, possuía uma filha tão bela que até mesmo, o próprio Tupã lá do alto do monte Ibiapaba, contemplava com seu poderoso olhar a linda guerreira.

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Em uma certa manhã, passeava a doce virgem feliz, pelos verdes campos, junto as margens do Anhangabaú, rio lendário que atravessava Piratininga. Então o Senhor dos Deuses ficou possuído de grande amor por ela e, sob a forma de um valente guerreiro, principiou a tentá-la com meigas palavras de fascinação:

-"Bela e graciosa jovem, muito feliz será o homem que for teu esposo; bem sei que poucos poderiam possuir-te. Tu mereces ser amada por um Deus!".

A moça ficou encantada com as belas palavras do deus. E ele continuou:-"Não temas, pois eu sou o Deus dos Deuses, o Senhor dos Céus, dos trovões, dos raios e da terra."Nesse momento, a jovem foi envolvida pelo medo, caindo em poder do tonante Deus. Desta união nasceu uma linda menina. Foi tão

comentado o nascimento da linda criancinha e neta de Inô, que o poderoso Morubixaba Pojucã, os sagrados Pajés; Ini, Jaça, Ubi, Itaú, Jurumá e Araranguá, os sábios Abarés; Runá, jaguá, Itajaí, Taió, os conselheiros Moacaras; Canicrã, Jarú, Murim e Tubá e, os valentes guerreiros; Jaguarê, Anhá, Taca, Canitú, Inê e Canherú, se reuniram para escolher o nome que a menina deveria ter. Depois de uma prolongada reunião, o grande Inô, caminhando lentamente até a oca de sua filha disse:

-" O Conselho dos Sábios Guaianás escolheram o nome de tua filhinha, ela se chamará Uberlã".No alto do monte Ubiapaba, Jací, a poderosa Deusa Lua, mãe da noite e esposa de Tupã, cheia de raiva com a traição do marido,

jurou vingar-se, do primeiro homem que amasse Uberlã. A Deusa não poderia despejar todo o seu ódio na inocente criança, pois despertaria a ira de Tupã e sabe-se lá o poderia fazer com ela.

A menina foi crescendo em beleza e graça, além disso, recebeu do seu velho avô, grande instrução e muitos conhecimentos sobre as regras e preceitos que constituem a bela história, a arte e os maravilhoso cantos dos Tupis.

Em uma ensolarada tarde, refrescando-se nas águas límpidas do rio, Uberlá viu pela primeira vez sua beleza no espelho das águas. E, ao contemplar tão linda face, estremeceu de felicidade, pois realmente ela muito mais bela do que sua própria mãe!Perto dali, passeava o valente pajé Maraí, que exercia o sagrado ofício de sacerdote na Ocara de Tupã. Maraí, que segundo a lenda era poderoso, dominou por algum tempo toda a nação dos Cariris, fez muitos trabalhos de pedra e deixou escrito famosas histórias em língua Tupi e era filho da própria nação Cariri. Fora ele o construtor do famoso açude de pedra para prender as águas do lendário rio Cariri, nas terras de Jatí no Ceará. Fora ainda ele, que um dia, quando passeava pela baixada úmida do Ipiranga, onde os Tupis cultivavam a linda gramínea Chamada capim-de-planta, plantou ali, a bela morácea que, abençoada por Tupã, atravessou os anos e ainda lá permanece, ficando conhecida pelo nome de "Árvore das Almas".Pois foi nesta tarde, enquanto Uberlã encantada contemplava a imagem de sua beleza refletida nas águas do rio Tietê, perto de uma imensa floresta, que a moça foi vista pelos surpresos olhos de Maraí. Esse, apaixonou-se perdidamente ao primeiro olhar e através de muitas súplicas falou de seu amor para a moça. Porém, Uberlá desprezou-lhe as palavras e saiu às pressas, fugindo do desejoso homem.O pajé sem hesitação começou a perseguir a bela donzela e quando chegaram a margem do fundo Tietê, vendo-se perdida, a neta de Inô, suplicou ajuda da Deusa Guerreira Sumé, sua protetora, pedindo que a imortal se compadecesse dela e metamorfoseasse o seu perseguidor. Nesse momento chegou o pajé e já apoderava-se da jovem, quando seu corpo foi se modificando em um verde e formoso aguapé, que é uma linda planta aquática.Foi desse modo que a Deusa Jací vingou-se do primeiro homem que amou Uberlã, e a bela planta acabou sendo levada pelas águas.

Recolhida por Rosane Volpatto

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texto 2

1. Neste trecho da lenda estão faltando algumas palavras, você deve completá-lo com palavras diferentes da original, mas que deem o mesmo sentido ao texto: (COPIAR O TRECHO NO CADERNO)

Perto dali, _________ o valente pajé Maraí, que ________ o sagrado ofício de sacerdote na Ocara de Tupã. Maraí, que segundo a lenda era ________, dominou por algum tempo toda a nação dos Cariris, fez _______ trabalhos de pedra e deixou escrito famosas histórias

O aguapé, quem desconhece, possui a

propriedade de promover reduções de nitrogênio e

fósforo, sólidos suspensos, carbono dissolvido e

coliformes encontrados na água. Por esta razão, é

muito utilizado no tratamento do esgoto doméstico,

assim como no industrial. Além disso, é uma planta

muito usada em paisagismo, por sua grande

beleza. Nossos irmãos índios se beneficiavam dela

por ser também, uma planta medicinal. Suas folhas

úmidas eram utilizadas contra a febre e insolação.

Aproveitadas ainda em infusões, serviam como um

poderoso sedativo para dores em geral.

AGUAPÉ

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em língua Tupi e era filho da própria nação Cariri. Fora ele o _________ do famoso açude de pedra para _______ as águas do lendário rio Cariri, nas terras de Jatí no Ceará. Fora ainda ele, que um dia, quando _________ pela baixada úmida do Ipiranga, onde os Tupis ___________ a linda gramínea chamada capim-de-planta, plantou ali, a bela morácea que, abençoada por Tupã, ___________ os anos e ainda lá ___________, ficando conhecida pelo nome de "Árvore das Almas".

texto 3

O guaraná é um dos ingredientes que compõem a diversificada e deliciosa identidade brasileira. Ao lado do samba, do carnaval e do futebol, a fruta originária da Amazônia é marca registrada da cultura nacional e já nos rendeu uma boa lenda do guaraná. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Brasil é o único país no mundo que comercializa o fruto, apesar de ele também ser encontrado na Venezuela.O guaraná foi descoberto pelos europeus no século XVII. A partir daí, pesquisas começaram a ser feitas com a fruta, que ganhou várias utilidades. Hoje, ela é transformada em xarope, pó, refrigerante e até em cosméticos. Entretanto, antes disso, o guaraná já era amplamente utilizado pelos índios.Como o guaraná é uma planta nativa da região de Maués, na Amazônia, a tribo indígena Sateré-Mawé, que habitava ali, aprendeu a cultivá-la. Eles são responsáveis pela criação da cultura do guaraná, o que envolve técnicas de plantio e beneficiamento da semente, e também pela lenda do guaraná. Os Sateré-Mawé, para quem a fruta é sagrada e divina, se afirmam ¨filhos do guaraná¨.

https://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/lenda_guarana.htm

2. Abaixo, temos a Lenda do guaraná, “fatiada”. Você deve reescrevê-la, colocando os acontecimentos em uma sequência lógica para que o texto fique coerente. (NÃO É PARA NUMERAR)!!!!

A reescrita deverá ser dentro dos padrões formais da língua: paragrafação, iniciais maiúsculas, palavras acentuadas corretamente, respeitar as margens, diagramação do texto, título centralizado, pontuação etc..

Seus pais já estavam desesperados com a demora do menino. Então toda a tribo se reuniu e saíram para procurá-lo.

É por isso que os frutos do guaraná são sementes negras rodeadas por uma película branca, muito semelhante a um olho humano.

Ninguém conseguia conter as lágrimas. Neste exato momento uma grande tempestade caiu sobre a floresta e um raio veio atingir bem perto do corpo do menino. Todos ficaram muito assustados.

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Alguns dias se passaram e no local nasceu uma plantinha que os índios ainda não conheciam. Era o Guaranazeiro.

A índia-mãe disse: "...É Tupã que se compadece de nós. Quer que enterremos os olhos de meu filho, para que nasça uma fruteira, que será nossa felicidade".

Ele era muito querido por todos de sua aldeia, o que levava a crer que no futuro seria um grande chefe guerreiro. Isto fez com que Jurupari, o Deus do mal, sentisse muita inveja do menino.

Quando o encontraram morto na floresta, uma grande tristeza tomou conta da tribo.

E assim foi feito. Os índios plantaram os olhos do indiozinho imediatamente, conforme o desejo de Tupã, o rei do trovão.

Seus pais, que de nada desconfiavam, esperaram em vão pela volta do indiozinho, até que o sol foi embora. Veio a noite e a lua começou a brilhar no céu,  iluminando toda a floresta.

Por isso resolveu matá-lo. Então, Jurupari transformou-se em uma enorme serpente e, enquanto o indiozinho estava distraído, colhendo frutinhas na floresta, ela atacou e matou a pobre criança.

Em uma aldeia dos índios Maués havia um casal, com um único filho, muito bom, alegre e saudável.

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A seguir, temos a Lenda do guaraná em quadrinhos:

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Observamos que na história em quadrinhos, houve a retextualização da lenda.

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As histórias em quadrinhos são narrativas gráficas, ou seja, histórias narradas compostas por imagem e texto (linguagem verbal e não verbal). Podem ser vistas como revistas ou em jornais, no formato de tirinhas.

Características: Balões de variados tipos e formas que mostram os diálogos dos personagens ou suas ideias. Possui elementos básicos de narrativa, tais como personagens, enredo, lugar, tempo e desfecho. Sequência de imagens que montam uma cena.

3. Para esse exercício, siga as orientações: a) Você deverá escolher uma lenda do folclore BRASILEIRO;b) Retextualizar o texto (lenda/escolhida), ou seja, transformar em história em quadrinhos. Respeitando as características do gênero;c) O espaço escolhido será de apenas uma folha de sulfite (pode ser no formato retrato ou paisagem), com margens de 1cm feita com régua. d) Leia com atenção a lenda que escolheu e, a seguir, selecione as ideias principais. e) Caso não saiba, não queira desenhar, pode usar a técnica de colagem. Mas o texto é autoral (escrita pessoal, sem cópia do texto original);f) Revise a escrita verificando se está dentro dos padrões normativos da língua: acentos, ortografia, pontuação etc.).f) A atividade concluída deverá ser enviada para o e-mail, descrito no início do roteiro de acordo com a classe. g) Confira se a foto ficou visível. Escreva a tinta!!!

Algumas sugestões de lendas: Curupira Lenda da Iara Lenda do boto Lenda da mula sem cabeça Lenda do Saci Pererê Lenda do boitatá

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1. Os alunos devem assistir ao vídeo https://www.youtube.com/watch?v=DNUNKeG85IkCia de dança Kínema Macunaima DANÇA PARÁ ... - YouTube

2. Responda as seguintes questões: a) Observando a CIA de dança Kínema Macunaíma, qual a relação da dança e música com a história de Macunaíma de Mário de Andrade?b) Na coreografia, observamos momentos de protestos, deslocamentos (idas e vindas) e alegrias. Em quais partes da história de Macunaíma podemos identificar esses componentes?

  

FOLKLORE

Folklore is oral history that is preserved by people of the culture, consisting of traditions belonging to a specific culture. These traditions usually include music, stories, history, legends, and myths.Folklore is passed down from generation to generation and is kept active by the people in the culture. Folklore allows people to give meaning to their lives surroundings, because every culture has different definition to each culture._________________________________________________________________________________________________________________

True or False?

Folklore are the traditional beliefs, customs, and stories of a community, passed through the generations by word of mouth ( )

_________________________________________________________________________________________________________________

What is a folklore?

_______________________________________________________________________________________________________________

Leia as instruções abaixo:

EDUCAÇÃO FÍSICA

INGLÊS

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1. Escolha uma lenda de qualquer região do Brasil;

2. Transforme a lenda em história em quadrinhos;

3. Utilize o espaço de uma folha de sulfite (formato retrato ou paisagem);

4. Resuma a lenda, colocando o que é importante nos balões (respeitando a estrutura adequada);

5. Escreva em inglês a história em quadrinhos (Use o dicionário físico/online ou o Google Tradutor);

6. Envie a atividade para o e-mail indicado.

HABILIDADES: Contextualizar o livro Macunaíma dentro do movimento do Modernismo no Brasil; Compreender as mudanças na transposição do livro para o filme de Joaquim Pedro de Andrade; Conhecer a produção do Cinema Novo e sua relação com o Modernismo e a busca por uma arte brasileira; Criar uma proposta visual (cartaz) inspirado no estudo sobre Macunaíma.

Macunaíma é a cara do Brasil – de ontem e de hoje

Filme de Joaquim Pedro de Andrade completa 50 anos. Ao digerir antropofagicamente obra de Mário, dá rosto burlesco a nosso “herói sem caráter” e expõe a eterna luta do povo brasileiro contra Gigantes Comedores de Gente,

ARTE

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Ai, que preguiça! Estejam certos, não é a frase ideal para começar um texto. Com ela, o leitor-navegador pode entendê-la como seu desejo perante a leitura. Ou abrir um sorriso e lembrar-se de Macunaíma. Ainda bem. Meu objetivo aqui é homenagear o personagem. Tão bemconstruído por Mário de Andrade em 1928 que ganhou vida própria. Magistralmente adaptado por Joaquim Pedro de Andrade no cinema em 1969 que adquiriu rosto. Melhor, rostos, como Jano: Grande Otelo e Paulo José.A Constituição de 1988 tem de pedir bênção ao herói de nossa gente. No ano em que ela completou trinta anos, ele completou noventa. A rapsódia de Mário de Andrade foi inspirada nos mitos descritos pelo etnólogo alemão Theodor Koch-Grünberg sobre os povos indígenas da região da tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana Inglesa. Alfredo Bosi observa que “a mediação entre o material folclórico e o tratamento literário modernos faz-se via Freud”. E as transformações do protagonista obedecem à estrutura do pensamento selvagem, descrito por Claude Lévi-Strausscomo “pensamento capaz de compor e” – continua Bosi – “recompor configurações a partir de conteúdos díspares esvaziados de suas primitivas funções” 1..Macunaíma é o herói sem nenhum caráter porque está em constante transformação, espécie de argila a ser moldada pelo medo e pelo prazer. Índio nascido preto, sem pai, torna-se branco .Malandro a cair na conversa dos mais espertos. Mentiroso incorrigível que mente para sobreviver etirar vantagem. Egoísta tragado pelo egoísmo dos outros. Mulherengo a sofrer por causa de uma mulher. Nasce no fundo do mato-virgem, renasce na metrópole.Tendo em mente o protagonista amorfo da rapsódia de Mário de Andrade, Joaquim Pedro de Andrade é fiel a Macunaíma – o herói sem nenhum caráter por não ser canônico. No press book de1969 afirma que considera o filme um comentário ao livro 2 . Realmente é. Quem estiver a fim de ver literatura no cinema está indo ao lugar errado. Não tente inovar, vá à biblioteca.As mudanças do longa-metragem são precisas e circunstanciais, produtos de um homem consciente da histórica do Brasil e do modernismo. Não só, da transposição da linguagem literária para a cinematográfica. Em 1969 o herói de nossa gente estava com 41 anos. O cineasta tinha clareza dos propósitos do escritor: de voltar-se contra a arte dos salões, representada pelo Parnasianismo, com sua dicção afrancesada, através do uso da linguagem oral e da cultura popular, parodiando os discursos empolados dos oradores. Uma afronta iniciada em 1922 que se consolidou ao longo dos anos, através das obras iniciais do modernismo e de seus manifestos.Mas a iconoclastia ganhou forma no Manifesto Antropofágico. Joaquim Pedro de Andrade digeriu Mário de Andrade com o estômago de Oswald de Andrade e o olhar aguçado da sua câmera.Atualizou Macunaíma à conjuntura política (Ci era guerrilheira), parodiou a estética julgada ultrapassada da chanchada (o humor burlesco), ironizou o kitsch tropicalista (o figurino de Anísio Medeiros) e deu algumas cutiladas na ditadura militar (a canção ufanista em momentos grotescos ou trágicos).Se havia sutileza no livro, na película ela tornou-se mau gosto, exagero e grossura. Humor de menino criado na rua, empinando pipa, andando de carrinho de rolimã, jogando bola, caçando passarinho com estilingue, entre tantas outras brincadeiras. Quem pensa como a mãe a dar tapa na boca do filho por falar sujeiras se incomodará com o Macunaíma de 1969. Se bobear, até com a lascívia do de 1928. “Procurei fazer um filme sem estilo predeterminado. Seu estilo seria não ter estilo. Uma antiarte, no sentido tradicional da arte”, começa o cineasta no press book para logo depois arrematar: “Não existem nele concessões ao bom gosto. Já me disseram que ele é porco.Acho que é mesmo, assim como a graça popular é frequentemente porca, inocentemente porca como as porcarias ditas pelas crianças” 3. Apesar de imerso na estética antropofágica e no momento histórico, a fita é atual, por se manter como nossa imagem refletida no espelho. Sim, é um reflexo distorcido. “Mesmo quando uns e outros

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enfatizam apenas aspectos da situação ou acontecimento, mesmo esquecendo outros aspectos, ainda assim, nesses casos, ocorre alguma forma de esclarecimento”, segundo as palavras de Octavio Ianni 4 . Não é em vão, portanto, comparar Paulo Guedes, Ministro da Economia, a Pietro Pietra (Jardel Filho), o gigante comedor de gente . E nós com Macunaíma (Grande Otelo e Paulo José). Apesar disso, ainda nos divertimos com eles e Ci (Dina Sfat), Jiguê (Milton Gonçalves) e Maanape (Rodolfo Arena).Ai, que preguiça! Para que falar do enredo se todos o conhecem de cor e salteado? Contudo sou obrigado a dar os parabéns ao filme Macunaíma, por completar 50 anos em 2019. Com Joaquim Pedro de Andrade, o herói de nossa gente esteve em boas mãos. Mas o câncer do cineasta o levou alguns dias antes de ver um de seus sonhos realizados, uma constituição a ver o povo como cidadão. Apesar de a Constituição de 1988 estar sob ameaça no Governo Bolsonaro, temos duas obras-primas, uma a dignificar nossa literatura e outra o nosso cinema.

1 BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira . 42ª ed. São Paulo: Cultrix, p. 352, 2004.2 ANDRADE, Joaquim Pedro de. “Com a palavra Joaquim Pedro de Andrade”. In: MACUNAÍMA. Rio

de Janeiro: Filmes do Serro, p. 6-7, 1969. 16 p. Encarte elaborado para o DVD Macunaíma .3 Ibidem, p. 7.

4 IANNI, Octávio. “Tipos e mitos do pensamento brasileiro”. Sociologias , Porto Alegre, ano 4, n. 7, p.185 [176-187], jan./jun. 2002.

Outras palavras.https://outraspalavras.net/poeticas/macunaima-e-a-cara-do-brasil-de-ontem-e-de-hoje/ Acessado em 25/07/2020

1) Após a leitura do texto acima, assista ao filme Macunaíma, de Joaquim Pedro deAndradehttps://www.youtube.com/watch?v=DsMm3uG5iRUe responda as questões a seguir.

a) O Modernismo no Brasil foi um movimento importante nas Artes Visuais, Literatura e Música. Macunaíma foi escrito nesse contexto. O que foi o modernismo? Quais suas características principais nas artes visuais e principais artistas?b) Por que a cultura popular brasileira e seu folclore foi um dos aspectos mais abordados pelo modernismo?c) Que mitos e lendas são desenvolvidos em Macunaíma (tanto filme quanto livro).d) O filme foi produzido décadas depois da publicação do livro. Compare o livro e o filme e pontue as principais diferenças e semelhanças na adaptação.e) Joaquim Pedro de Andrade é um cineasta ligado ao chamado Cinema Novo. O que foi esse movimento?f) Que influências o Cinema Novo guarda do Modernismo brasileiro?

2) O filme Macunaíma tem um dos cartazes mais conhecidos do cinema nacional. Baseado nos seus conhecimentos e no que foi estudado, crie uma nova versão do cartaz do filme no quadro a seguir

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