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Toque de alerta Numa fria manhã de fevereiro que faria até o mais alegre morador de Urupema, Santa Catarina querer ficar na cama, Fred Calvert, COO de Operações de Leite Líquido da Cooperativa de Produtores de Leite Maryland & Virginia, chegou ao escritório antes do nascer do sol. Um começo de dia agitado pela frente. Ele começou a manhã com seu ritual habitual: lendo as notícias da indústria em todo o país - com uma xícara cremosa de chocolate quente na mão. Escolheu ocasionalmente os artigos até que as palavras "capacidade de 60%" e "incêndio" chamassem sua atenção e o fizessem sentar-se mais reto na sua cadeira. O incêndio na fábrica de laticínios descrito no artigo do Bellingham Herald chegou muito perto de “casa”. Lynden Darigold funcionando a 60% da capacidade após incêndio 22 de fevereiro de 2012 LYNDEN, Washington. A fábrica de leite Darigold, atingida por um incêndio durante o fim de semana, pode levar meses para voltar a sua capacidade total. De acordo com uma porta-voz da empresa, a fábrica, localizada na 8424 Depot Road, está operando a 60% da capacidade após um incêndio danificar uma das duas secadoras que transformam o leite em pó, disse a porta-voz Michelle Carter. Carter estimou que poderia levar de três a cinco meses para reparar o dano e voltar à capacidade plena na fábrica, que produz cerca de 4 milhões de libras de leite em pó todos os dias. A maior parte desse pó é, então, exportado. Cerca de 30 bombeiros de Lynden foram deslocados para a fábrica cerca de 12:30h no domingo, depois que um incêndio em um secador aparentemente se espalhou para outra parte do prédio. Bombeiros responderam ao fogo do secador inicialmente às 22:30h no sábado, e com 1

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Toque de alertaNuma fria manhã de fevereiro que faria até o mais alegre morador de Urupema, Santa Catarina querer ficar na cama, Fred Calvert, COO de Operações de Leite Líquido da Cooperativa de Produtores de Leite Maryland & Virginia, chegou ao escritório antes do nascer do sol. Um começo de dia agitado pela frente.

Ele começou a manhã com seu ritual habitual: lendo as notícias da indústria em todo o país - com uma xícara cremosa de chocolate quente na mão. Escolheu ocasionalmente os artigos até que as palavras "capacidade de 60%" e "incêndio" chamassem sua atenção e o fizessem sentar-se mais reto na sua cadeira. O incêndio na fábrica de laticínios descrito no artigo do Bellingham Herald chegou muito perto de “casa”.

Lynden Darigold funcionando a 60% da capacidade após incêndio

22 de fevereiro de 2012

LYNDEN, Washington. A fábrica de leite Darigold, atingida por um incêndio durante o fim de semana, pode levar meses para voltar a sua capacidade total. De acordo com uma porta-voz da empresa, a

fábrica, localizada na 8424 Depot Road, está operando a 60% da capacidade após um incêndio danificar uma das duas secadoras que transformam o leite em pó, disse a porta-voz Michelle Carter.

Carter estimou que poderia levar de três a cinco meses para reparar o dano e voltar à capacidade plena na fábrica, que produz cerca de 4 milhões de libras de leite em pó todos os dias. A maior parte

desse pó é, então, exportado.

Cerca de 30 bombeiros de Lynden foram deslocados para a fábrica cerca de 12:30h no domingo, depois que um incêndio em um secador aparentemente se espalhou para outra parte do prédio.

Bombeiros responderam ao fogo do secador inicialmente às 22:30h no sábado, e com a ajuda dos engenheiros da Darigold, usando sensores especiais, eles acreditavam que o fogo havia sido extinto.

Mas esses sensores podem ter sido danificados pelo fogo e, por não estarem funcionando corretamente, cerca de duas horas depois, os funcionários da Darigold ouviram uma explosão e um

segundo incêndio entrou em cena. Chamas e fumaça surgiram do edifício em chamas e um funcionário da Darigold ficou preso no topo de um silo no centro do edifício. A causa exata do

incêndio no secador permanece sob investigação e Carter ainda não tem uma avaliação da extensão dos danos que a fábrica sofreu no incêndio. Ela também não sabia como os trabalhadores da fábrica

poderiam ser afetados.

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Chamado para açãoDepois de terminar a leitura do artigo, Fred o enviou para Jan tenPas, o diretor de finanças e operações de leite líquido da Maryland & Virginia, com o assunto "LEIA IMEDIATAMENTE".

Poucos minutos depois, Fred apareceu no escritório de Jan com um olhar de preocupado que não conseguia esconder. Como colega de longa data de Fred, Jan sabia exatamente o que Fred tinha em mente: garantir que a Maryland & Virginia estivesse fazendo tudo o que podia para evitar interrupções semelhantes em suas próprias instalações e garantir que a Maryland & Virginia tivesse um plano efetivo de continuidade de negócios – um plano que estivesse pronto para ser posto em ação em poucos minutos após a ocorrência de uma crise. Chegou a hora de agir.

Não demorou muito para que Fred e Jan enviassem um e-mail para Jay Bryant, CEO da Maryland & Virginia, Don Utz, COO de Operações de Manufatura, Mike John, COO de Marketing de Leite e Serviços para Associados, e Amber Sheridan, Diretor de Comunicações, convocando-os para uma oficina de um dia e uma reunião de planejamento dedicada ao gerenciamento de riscos e crises.

Duas semanas depois, os convidados se reuniram na sede da Maryland & Virginia. Eles passaram pelas pinturas de vacas felizes e saudáveis que adornavam o escritório e sentaram-se na sala de conferências. Estavam preparados para discutir os possíveis desafios de gerenciamento de crises que a cooperativa enfrentava, além de desenvolver um plano de ação para mitigar e responder a esses desafios quando – e não se – uma crise viesse.

Antes da reunião, Fred e Jan pediram a cada colega para:

1) identificar potenciais fontes de risco em suas áreas de responsabilidade,

2) priorizar os riscos com base no seu potencial impacto comercial e

3) sugerir estratégias de mitigação para cada risco.

Fred e Jan estavam interessados em lidar com o estado geral da preparação para a crise da Maryland & Virginia – de riscos que vão desde "problemas" (por exemplo, reivindicações de grupos ambientais, ativistas ou mesmo deficiências em equipamentos) a "crises" potencialmente devastadoras (por exemplo, surto de febre aftosa ou o aparecimento de uma doença letal por via alimentar).

Maryland & Virginia Milk Producers Cooperative Association Inc. (A Maryland & Virginia)A Associação Cooperativa de Produtores de Leite Maryland & Virginia, estabelecida há 92 anos (Maryland & Virginia) é operada por (e propriedade de) 1.500 famílias de fazendeiros de leite, cujas fazendas se estendem pelas regiões do Médio Atlântico e Sudeste dos EUA. Com fazendas que variam de tamanho entre 100 e 2.000 vacas leiteiras, os membros da Maryland & Virginia produzem uma média de 3 bilhões de libras (1,3 bilhões de quilos) de leite por ano. A Cooperativa encerrou 2011 com um EBITA de US$ 15,7 milhões e patrimônio de US$ 34,8 milhões. A receita aumentou US$ 143 milhões em relação a 2010, com uma receita anual total

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de quase US$ 1,4 bilhão. Esse crescimento se deveu principalmente ao aumento dos preços do leite cru e ao aumento da produção de leite dos associados. Sediada em Reston, Virgínia, a Maryland & Virginia é conduzida por um conselho de administração de 16 pessoas, incluindo três diretores de cada um dos cinco distritos membros da cooperativa. Um diretor público é nomeado para fornecer uma perspectiva comercial externa.

Coletivamente, as três fábricas de processamento de leite líquido e suas duas fábricas de balanceamento (regulação) processam 52 das 175 cargas de caminhões-tanque de leite cru que os membros da Maryland & Virginia produzem diariamente. Devido à capacidade de processamento limitada da cooperativa, as 123 cargas de leite cru que não são processadas nas instalações da Maryland & Virginia são vendidas para outros processadores na área do Médio Atlântico. A cooperativa também possui uma loja de equipamentos agrícolas (o ecossistema da Maryland & Virginia é mostrado na Figura 1).

Figura 1 – Cadeia da M&V

As fábricas de processamento de leite líquido da Maryland & Virginia produzem leite pronto para beber (leite desnatado, 1% de gordura, 2% e leite integral), bem como soro de leite e misturas (mistura para sorvete e egg nog). Esses produtos são vendidos principalmente para clientes de varejo e institucionais, incluindo Starbucks, Wal-Mart, a cadeia de supermercados Giant Food e distritos escolares locais. As fábricas de regulação (manufatura) "equilibram" a demanda, transformando o leite líquido excedente que não é demandado pelas fábricas de processamento em produtos que são tipicamente usados como ingredientes para creme azedo, creme de queijo, manteiga e leite em pó. Os clientes para esses produtos incluem empresas de produtos embalados para consumidores (CPG – consumer packaged goods), como a Nestlé e a Unilever, bem como outros negociadores.

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1.500 fazendas em vários estados

Outras plantas de

processamento

Plantas de Leite Líquido

Plantas de Regulação

(manufatura)

Supermercados Escolas e exército Fabricantes de alimentos

Negociadores de leite

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Cadeia de fornecimento da Maryland & VirginiaOs caminhões-tanque de leite coletam leite cru (leite não pasteurizado, fresco) de todas as 1.500 fazendas-membro da Maryland & Virginia. À medida que o leite é coletado em cada fazenda individualmente, uma amostra é reservada para análises laboratoriais individuais. Os membros da Maryland & Virginia têm acesso direto aos resultados do laboratório através de um site dedicado e uma linha de internet, permitindo que cada agricultor permaneça constantemente atualizado quanto à qualidade do leite que o seu rebanho produz. Esta etapa da garantia de qualidade mede a contagem de bactérias (incubação preliminar e contagem padrão de placas), contagem de células somáticas (contra qualquer possível infecção), antibióticos e índice glicêmico. A Maryland & Virginia paga um “premium” pelo leite de maior qualidade, mas também impõe uma penalidade pela falta de qualidade – reservando-se o direito de recusar uma carga se não atender aos padrões de qualidade da cooperativa.

O leite cru das fazendas-membro é misturado nos caminhões-tanque de leite e transportado para uma das cinco fábricas da Maryland & Virginia para processamento. Uma vez que o caminhão chega às instalações, outra amostra, que testa principalmente a presença de resíduos de medicamentos para animais, é tomada para análise antes do conteúdo do caminhão-tanque ser bombeado para os silos de armazenamento de leite cru. Qualquer leite que teste positivo para antibióticos (acima do nível de tolerância estabelecido pelo governo dos EUA) é descartado.

Dada a diversidade e as diferenças regionais das fazendas da cooperativa, o leite cru misturado nos silos não tem uma consistência uniforme. O leite cru é, assim, processado através de um separador onde é dividido em leite desnatado e creme cru. Parte do creme é vendido a granel.

Com base nos produtos lácteos e nas quantidades solicitados pelos clientes da Maryland & Virginia, o leite desnatado e o creme cru são recombinados usando equipamentos de padronização para produzir vários tipos de leite homogeneizado, como 2% (leite com baixo teor de gordura), 1% (leite com baixo teor de gordura) ou desnatado (leite sem gordura). Vitaminas (por exemplo, vitamina D) ou sabores (por exemplo, chocolate) e açúcar podem ser adicionados durante a homogeneização também. Os níveis de gordura também são testados nesta fase. O leite homogeneizado é imediatamente pasteurizado. À medida que o leite é armazenado, é testado novamente, incluindo contagem microscópica direta. Após os testes, o leite é colocado em caixas, garrafas plásticas ou sacos, um total de 10 formatos diferentes de recipiente, que são embalados em caixotes e paletizados. Os paletes são mantidos em armazenamento resfriado até ser enviado. (O fluxo de processo para processamento de leite líquido é resumido na Figura 2).

Uma planta típica possui cinco dias de produção e seis dias de entrega com um ciclo de pedidos de dois dias. A instalação atende 128 rotas por semana, o que corresponde a uma distância total de 18.500 milhas (aproximadamente 30.000 Km) com mais de 700 entregas. O serviço ao cliente é rastreado através da qualidade do produto, disponibilidade do produto e entrega no prazo.

Dado que o fornecimento de leite não pode ser "desligado", qualquer leite cru que não pode ser vendido como leite líquido é processado e direcionado às instalações de regulação para fabricar produtos que podem ser armazenados por períodos maiores de tempo. Em uma instalação de regulação, o leite recebido é mais uma vez separado em leite desnatado cru e creme cru. Parte do creme cru é pasteurizado e vendido a granel. Caso contrário, é processado para fazer manteiga, que é então armazenada em um freezer.

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O leite desnatado, por outro lado, é pasteurizado e evaporado para produzir leite em pó, que é embalado e armazenado durante pelo menos 16 dias para fins de teste. (O fluxo de processo em uma fábrica de regulação é resumido na Figura 3). Dado seu papel de equilíbrio, os locais de fabricação estão totalmente expostos ao fenômeno do chicoteamento da cadeia. Por exemplo, uma mudança de 2% na demanda do mercado se traduz em uma mudança de 20% no cronograma da fábrica.

Figura 2 – Fluxo leite líquido

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Figura 3 – Fluxo manufatura

Visão geral da indústriaA indústria de laticínios dos EUA é uma indústria de US$ 110 bilhões/ano apoiada por mais de 51 mil famílias de fazendas leiteiras em todo o país. A produção econômica total é estimada em US$ 140 bilhões, abrangendo US$ 29 bilhões em ganhos domésticos e mais de 900 mil empregos. Noventa e sete por cento das fazendas leiteiras dos EUA são familiares.

Produção e população de vacas leiteirasConforme mostrado na Figura 4, o número total de operações na produção leiteira dos EUA diminuiu desde 2001, embora a produção global de leite e a população de vacas leiteiras tenham aumentado. Esta mudança se deve ao aumento das grandes operações leiteiras com 500 ou mais vacas, bem como ao aumento da produção por vaca em operações maiores e menores. Isto é resultado de métodos mais eficientes de seleção, reprodução e alimentação de vacas leiteiras dos agricultores nos EUA. A Tabela 1 mostra que os EUA têm as fazendas leiteiras mais produtivas do mundo. A produção de leite nos EUA totalizou quase 193 bilhões de libras em 2010, um histórico de produção de leite por vaca, que foi alcançado com o menor número de vacas nos EUA (9,1 milhões) desde 2005.

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Figura 4 – Produção

A Figura 5 detalha as vendas de produtos lácteos por categoria. Embora as vendas domésticas tenham estabilizado na última década, as exportações de produtos lácteos dos EUA aumentaram 38,9% em volume em 2010 em relação ao ano anterior. As principais exportações dos EUA por valor incluem leite seco desnatado, queijos e produtos de soro de leite. Os principais clientes de exportação por valor são México, Sudeste Asiático e Canadá.

Tabela 1 - Fonte: FAOstat 2012.

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Figura 5 – Vendas por categoria

PreçosNa última década, o nível federal de preços do leite pelo governo dos EUA por hundredweight (cwt. – aproximadamente 6Kg) de leite líquido variou entre US$ 12,18 e US$ 19,21. Estas flutuações contribuíram para a diminuição do número total de operações leiteiras nos EUA, alguma das quais foram forçadas a sair do mercado devido à crise financeira global em 2009, quando os baixos preços do leite e o aumento dos custos de alimentação tornaram impossível a continuação de algumas operações.

Figura 6 – Preço do leite

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Conforme mostrado na Figura 6, os preços pagos pelas fábricas de processamento aos produtores de leite dos Estados Unidos aumentaram em 2010 em 27% para US $ 16,29/cwt, o terceiro maior preço registrado. O “premium” nos preços é principalmente impulsionado pela qualidade do leite cru e pela falta de correspondência da demanda local

Figura 7 – Preço da manteiga

Preparação de criseO leite é o produto alimentar mais bem controlado pelos governos nacional (EUA) e estadual. Logo, a indústria de lacticínios coloca uma forte ênfase na preparação para situações de crise e instituiu em um programa robusto de preparação para toda a cadeia de suprimentos de produtos lácteos dos EUA desde 2001, logo após o surto de encefalopatia espongiforme bovina (BSE – “vaca louca”) e febre aftosa no Reino Unido. Os ataques terroristas de 11 de setembro e o subsequente pânico causado pelo anthrax nos EUA confirmou a decisão da indústria láctea em investir em preparação para crises.

O programa foi gerido de forma consistente e conjunta pelas organizações nacionais de produção de leite que representam os criadores de produtos lácteos (Dairy Management Inc.), cooperativas de produção leiteira (National Milk Producers Federation), os processadores de Leite Líquido (Programa de Educação dos Processadores de Leite), outros fabricantes de produtos (International Dairy Foods Association) e fabricantes de ingredientes e exportadores (U. S. Dairy Export Council).

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O programa de preparação para a crise da indústria cobre todos os aspectos da cadeia de fornecimento de produtos lácteos dos EUA. Inclui treinamentos presenciais anuais em todo os EUA, treinamento on-line sobre crises e websites de preparação para crise, além de templates para montagem de documentos correlatos. Também uma conta com uma ampla rede de parceiros acadêmicos e governamentais treinados que podem servir como peritos externos em caso de crise.

O Workshop sobre Gestão de RiscosAo abrir uma garrafa de leite com chocolate, Fred Calvert pediu a seus colegas que organizassem os riscos identificados em uma matriz que reflita a probabilidade e o impacto de um potencial risco. Este seria o primeiro passo na classificação desses riscos, o desenvolvimento de estratégias de mitigação e a avaliação da preparação para a crise.

"Quem quer ir primeiro?" ele perguntou.

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