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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO

ABRIL 2020

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Alexandre Cunha - 19/5/2023C:MeusDoc./Word/Programa/Destaques/2019/DezBra19

COPRODUÇÕES CANAL BRASIL LICENCIAMENTOS CANAL BRASIL


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INÉDITO e EXCLUSIVO: Aspirantes (2019) (75’) Direção: Ives Rosenfeld – O sonho de se tornar um grande jogador de futebol, comum a tantos jovens brasileiros, pauta o roteiro do drama assinado por Ives Rosenfeld. Junior (Ariclenes Barroso) é um garoto de uma pequena cidade da Região dos Lagos, interior do estado do Rio de Janeiro, cujo maior desejo na vida é brilhar nos gramados. A realidade, no entanto, é bastante diferente dos salários milionários e transações internacionais dos grandes craques do velho e violento esporte bretão. O menino divide seu tempo entre os treinos em um clube de várzea e um subemprego como carregador para complementar a renda da família. A expectativa de fazer sucesso com a bola nos pés acaba de encontrar um novo percalço; ele recentemente descobriu que a namorada, Karine (Julia Bernat), está grávida.

O filme retrata o cotidiano normal de tantos meninos que, assim como o protagonista, buscam superar as adversidades para conquistar seu espaço no esporte. O roteiro aborda temas como a falta de estrutura familiar e a gravidez precoce na adolescência, as dificuldades financeiras da vida na periferia como obstáculos para que promessas dos campos se tornem realidade e a competição interna entre membros do mesmo time – o principal antagonista de Junior nas peladas é Bento (Sérgio Malheiros), um jovem talentoso e dedicado nos treinos. Contra todos os adversários – na rotina diária e nos relvados –, Junior vai precisar de mais do que talento para superar seus oponentes e marcar os gols de sua vida.

Aspirantes (2019)

Direção: Ives Rosenfeld

Prêmios: Melhor diretor, ator e atriz coadjuvante no Festival do Rio. Prêmio da crítica na Mostra de São Paulo.

Elenco: Ariclenes Barroso, Julia Bernat e Karine Teles.

Horários: sábado, dia 04/04, às 21h55; domingo, dia 05/04, às 20h; segunda, dia 06/04, às 17h40; quarta, dia 08/04, às 18h15; terça, dia 14/04, às 14h; sexta, dia 17/04, às 11h45 e quinta, dia 23/04, às 10h20.

PRINCIPAIS DESTAQUES


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ESTREIA: Tim Maia – Vale o Que Vier (2014) (2 x 70’) – A série estrelada por Babu Santana, Robson Nunes, Alinne Moraes, George Sauma, Cauã Reymond e Luis Lobianco, entre outros, remonta a biografia de Tim Maia (vivido por Robson Nunes na adolescência e por Babu Santana na fase adulta), uma das maiores vozes da história da música brasileira. A atração – que mescla cenas ficcionais com depoimentos de grandes nomes da cultura nacional que conviveram com o cantor, como Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Caetano Veloso, Nelson Motta e Fábio, entre outros, percorre toda a história do artista, desde a infância pobre na Tijuca, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, o início conturbado da carreira, a consolidação com seu timbre inconfundível no topo das paradas nacionais e os problemas causados por sua personalidade difícil.

Tim começou a carreira no Rio de Janeiro como parceiro de Roberto e Erasmo Carlos, mas demorou mais tempo para decolar. Decidido a alcançar o estrelato e confiante no seu talento, persistiu em sua missão e seguiu rumo aos Estados Unidos, onde conheceu a black music, gênero pouco disseminado em um Brasil dividido entre o rock e a bossa nova. Ao retornar após a temporada no hemisfério norte, conseguiu gravar os primeiros discos e deixou para trás a infância pobre no subúrbio carioca. Com sua voz inconfundível, adicionou elementos do soul norte-americano aos estilos brasileiros e compôs diversos sucessos. O dom, no entanto, era constantemente afetado por seu comportamento furioso, piorado pelo uso contínuo de drogas. É a história de uma voz incomparável, silenciada precocemente aos 55 anos.

Tim Maia – Vale o Que Vier

Babu Santana, Cauã Reymond, Robson Nunes, George Sauma e Alinne Moraes remontam a biografia de uma das maiores vozes da música brasileira.

Estreia: sexta, dia 10/04, às 22h30Horário: sexta, às 22h30.Horário alternativo: sábado, às 13h; domingo, às 9h; segunda, à 0h15 e mad. de sáb./dom., às 2h.

PRINCIPAIS DESTAQUES


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INÉDITO e EXCLUSIVO: Domingo (2019) (97’) Direção: Clara Linhart e Fellipe Barbosa – Clara Linhart e Fellipe Barbosa fazem um retrato sarcástico, com drama e humor, de um clã burguês de passado glorioso, mas de decadente presente. No primeiro dia de 2003, quando o ex-presidente Lula assumiu o posto mais importante do governo, uma família com ares de alta sociedade se reúne em uma outrora imponente casa de veraneio no Rio Grande do Sul. Na acabada residência, o grande contraste das paredes descascadas com as taças de cristal funciona como um reflexo dos habitantes, todos à beira do colapso, em seus mais diferentes tipos. Há a excitação efusiva alimentada por drogas de Bete (Camila Morgado), o machismo da crença na homossexualidade do filho em Eduardo (Michael Wahrmann) e comportamento elitista de Laura (Ítala Nandi) ao tratar os empregados.

O elenco formado por Camila Morgado, Augusto Madeira, Chay Suede, Martha Nowill e Ismael Caneppele retrata, cada um de uma maneira distinta, um leque de tipos comuns às elites brasileiras. O filme mostra o consumo de drogas da elite, nunca afetado pela truculência comum das polícias com a população mais pobre, os matrimônios com sentimentos escassos e nos quais o adultério é considerado normal, e a luta de classes dos empregados explorados, obrigados a trabalhar em plena noite de réveillon enquanto os donos aproveitam as comemorações sem questionamentos. Vencedor do prêmio de melhor atriz (Ítala Nandi) no Festival do Rio e indicado às mostras de Veneza (Itália), Lima (Peru) e Havana (Cuba), o filme mostra um domingo típico de muitas famílias brasileiras; pessoas com pouca afinidade, questões relacionadas a passados problemáticos e uma boa dose de hipocrisia.

Domingo (2019)

Direção: Clara Linhart e Fellipe Barbosa

Prêmios: Vencedor do prêmio de melhor atriz (Ítala Nandi) no Festival do Rio e indicado às mostras de Veneza (Itália), Lima (Peru) e Havana (Cuba),

Elenco: Camila Morgado, Chay Suede, Augusto Madeira, Martha Nowill e Ismael Caneppele

Horários: quinta, dia 09/04, às 22h25; sábado, dia 11/04, às 20h25 e madrugada de terça/quarta, dia 15/04, à 1h55.

LONGAS-METRAGENS DE FICÇÃO


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INÉDITO e EXCLUSIVO: A Cidade dos Piratas (2019) (97’) Direção: Otto Guerra – A cartunista Laerte Coutinho – ex-apresentadora do programa Transando com Laerte, do Canal Brasil – criou diversos personagens ao longo de sua longa carreira. Entre os mais conhecidos, “Os Piratas do Tietê” chamaram a atenção do cineasta Otto Guerra, um dos principais nomes da animação nacional. O realizador gaúcho decidiu partir da história do velho corsário, cujas embarcações navegavam pelas margens do famoso rio paulistano, para produzir uma espécie de homenagem bem-humorada e repleta de referências cinematográficas divertidas em meio ao caótico pensamento do diretor, às turras com sua capacidade de produção, os problemas pessoais e o próprio ritmo insano de sua vida.

O filme narra de forma jocosa o dilema do cineasta na produção da própria película. Logo de início, Laerte revela sua rejeição por alguns personagens criados e seu desejo de não os desenhar mais em suas novas charges. No meio dessa egotrip sem destino, ele briga com sua produtora, descobre ter um câncer e tem crises éticas e existenciais. Com um tom onipresente de sarcasmo, trabalha de forma irônica com a orientação sexual de Laerte e faz indagações questionáveis à primeira vista, mas de evidente homenagem à protagonista para um olhar mais atento. Em meio a pesadelos, sonhos, reclamações, momentos de desespero, indiretas a políticos e nenhuma discrição, um animado tributo à cartunista, mesmo que nada convencional.

A Cidade dos Piratas

Direção: Otto Guerra

Elenco: Laerte Coutinho, Matheus Nachtergaele e Marco Ricca

Sinopse: Um diretor de cinema enfrenta uma situação complexa no meio de uma produção: a autora de "Os Piratas do Tietê" começa a rejeitar os personagens. Para tentar salvar o filme, ele decide contar a sua história e realidade e ficção se misturam em um caótico labirinto.

Horários: segunda, dia 13/04, às 19h40; quinta, dia 16/04, às 14h; sexta, dia 17/04, às 17h05; domingo, dia 19/04, às 18h25; e madrugada de terça/quarta, dia 22/04, às 5h35.

LONGAS-METRAGENS DE FICCÃO


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ESTREIA: Vendo ou Alugo (2013) (88’) Direção: Betse de Paula – O famoso casarão do Leme, localizado às margens da orla de Copacabana, é o cenário desta comédia dirigida por Betse de Paula e estrelada por Marieta Severo, Marcos Palmeira, Nathália Timberg, Silvia Buarque, André Mattos e Nicola Lama, entre outros. Maria Eudóxia (Nathália Timberg), Maria Alice (Marieta Severo), Baby (Silvia Buarque) e Madu (Beatriz Morgana) são quatro gerações de uma família de passado luxuoso, mas atualmente naufragadas em muitas dívidas. O principal problema das mulheres está justamente na casa em que residem, uma decadente mansão em uma zona nobre do Rio de Janeiro cujo glamour ficou no passado devido ao crescimento de uma favela a poucos metros da construção.

A solução para reviver os momentos gloriosos do clã é vender a antiga casa, mas a violência na região afasta possíveis compradores. A esperança surge com Julio (Pedro Monteiro), um corretor de imóveis, filho de uma amiga de Maria Alice, que lhes apresenta Manoel (Nicola Lama), um empresário estrangeiro interessado em comprar o local para abrir um hotel. Com a visita de um provável cliente, Maria Alice tenta arrumar o casarão e o deixar de forma apresentável, mas esbarra nos problemas tradicionais de quem convive com a proximidade de uma favela, como as muitas marcas de bala nas paredes, a proximidade de alguns moradores com o tráfico de drogas e as invasões policiais. Com muito bom humor, um resumo da cidade conhecida como o purgatório da beleza e do caos.

Vendo ou Alugo (2013)

Direção: Betse de Paula

Elenco: Marieta Severo, Marcos Palmeira, Nathália Timberg, Silvia Buarque, André Mattos e Nicola Lama

Prêmios: Filme, Melhor Filme - Júri Popular, Melhor Filme - Júri da Crítica, Melhor Direção, Melhor Atriz (Marieta Severo), Melhor Atriz Coadjuvante (Nathália Timberg), Melhor Ator Coadjuvante (Pedro Monteiro), Melhor Roteiro, Melhor Direção de Arte, Melhor Trilha Sonora, Melhor Edição e Prêmio Especial do Júri no Cine PE.

Horários: quarta, dia 22/04, às 21h40; sexta, dia 24/04, às 13h40; domingo, dia 26/04, às 12h30 e segunda, dia 27/04, às 8h40.

LONGAS-METRAGENS DE FICCÃO


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INÉDITO e EXCLUSIVO: Gabeira (2017) (93’) Direção: Moacyr Góes – Fernando Gabeira é uma das personalidades mais relevantes da política brasileira nas últimas décadas. Jornalista prodígio, com passagem pelas mais importantes redações de periódicos de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, líder revolucionário contra o golpe militar e participante do sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick em 1969 – crime pelo qual foi banido do país, sendo obrigado a se exilar em diferentes nações durante a década de 1970 – e deputado federal por quatro mandatos, o político e ativista natural de Juiz de Fora é tema do mais recente documentário de Moacyr Góes, que retrata sua biografia sob os diversos prismas de sua atividade política, cultural e social ao longo dos anos.

Gabeira lembra momentos de sua infância no interior de Minas Gerais, a origem de sua família e o início da carreira como repórter. Ao desembarcar no Rio de Janeiro, tem início a luta política contra o regime militar. Após a anistia, o jornalista retorna ao Brasil e choca a conservadora sociedade da época com seus ideais liberais com relação à política de drogas e sexualidade e enxerga na política uma forma de continuar o trabalho de militância iniciado na década de 1960, elegendo-se deputado e disputando eleições para presidência, prefeitura e governo do Rio de Janeiro. Além do protagonista, Leda Nagle, Carlos Vereza, Armínio Fraga, Ferreira Gullar e Nelson Motta, entre outros, confirmam a importância e a pluralidade da figura para a história recente do Brasil.

Gabeira (2017)

Direção: Moacyr Góes

Sinopse: Fernando Gabeira, jornalista, escritor e político, é uma personalidade única e imensa no panorama da cultura brasileira. Durante toda sua vida, dedicou-se a pensar e lutar por um país diferente. Incansável na luta por profundas transformações que resultem na diminuição das desigualdades sociais, na constituição de valores que afirmem a cidadania, a liberdade, a educação e a sustentabilidade, ele construiu, com ações e atitudes corajosas, um lugar de referência ética e intelectual.

Horários: quarta, dia 01/04, às 20h; quinta, dia 02/04, às 17h50; sexta, dia 03/04, às 16h25 e domingo, dia 05/04, às 10h20.

É TUDO VERDADE


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DESTAQUE: Gimme Shelter (1970) (90’) Direção: David Maysles, Charlotte Zwerin e Albert Maysles – O palco estava armado na pista de corrida de Altamont, na Califórnia (EUA), para o que seria uma grande celebração à música e ao modo de vida hippie. No dia 6 de dezembro de 1969, o local recebeu cerca de meio milhão de pessoas em um grande concerto de rock cuja principal atração era a banda inglesa The Rolling Stones. No lugar dos riffs de guitarra, o festival transformou-se em uma babel de violência, drogas e confusões, resultante na morte de quatro pessoas, sendo uma delas assassinada pelos motoqueiros – e, ali, seguranças – do Hell’s Angels. Um ano após o trágico evento, os irmãos David e Albert Maysles se uniram a Charlotte Zwerin para mostrar os bastidores do show.

A pista de Altamont foi cenário de acontecimentos bizarros. Quatro mulheres grávidas deram à luz no asfalto e esbarraram na falta de infraestrutura médica. Um homem sob efeito de ácido lisérgico faleceu ao se afogar em um canal e outros dois foram atropelados por um motorista que havia utilizado anfetaminas. O pior dos casos, no entanto, foi o de Meredith Hunter. Quando Jagger cantava os versos de Under My Thumb, Hunter, também drogado, sacou uma arma depois de suas tentativas frustradas de subir ao palco. A segurança, provida pelos motoqueiros do Hell’s Angels, conhecidos pela brutalidade, rapidamente impediram a ação. Alan Passaro, um dos membros da gangue, sacou uma arma e esfaqueou o espectador. Ali sucumbiu não apenas um jovem, mas também a contracultura e o estilo hippie dos anos 1960.

Gimme Shelter (1979)

Direção: David Maysles, Charlotte Zwerin e Albert Maysles

Prêmios: Vencedor do prêmio de honra no Festival Cinema Eye.

Horários: quarta, dia 08/04, às 20h; quinta, dia 09/04, às 18h50; sexta, dia 10/04, às 16h40 e domingo, dia 12/04, às 11h30.

É TUDO VERDADE


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INÉDITO e EXCLUSIVO: Segundo Tempo (2020) (87’) Direção: Rogério Zagallo – O Palestra Itália foi, durante décadas, um dos maiores templos do futebol brasileiro. A casa do Palmeiras foi palco de grandes times alviverdes, embates históricos, torcidas ensandecidas e muitos títulos do maior campeão brasileiro. Em julho de 2010, no entanto, o emblemático estádio da Barra Funda foi demolido para dar lugar ao moderno Allianz Parque, inaugurado em 2014. O documentário de Rogério Zagallo traz os detalhes da demolição e construção da nova arena, depoimentos de craques como Evair, Ademir da Guia, César Maluco e Marcos – todos grandes ídolos da tradicional agremiação paulistana –, memórias de gols antológicos marcados entre as traves do antigo campo e as novidades dos relvados recentemente construídos.

Segundo Tempo (2018)

Direção: Rogério Zagallo

Sinopse: A trajetória da transformação do Palestra Itália em Allianz Parque, incluindo desde o último jogo, a demolição e a construção até a inauguração no primeiro jogo oficial.

Horários: quarta, dia 15/04, às 20h; quinta, dia 16/04, às 17h; sexta, dia 17/04, às 15h35 e domingo, dia 19/04, às 11h40.

É TUDO VERDADE

ESTREIA: Torre das Donzelas (2019) (92’) Direção: Susanna Lira – A Torre das Donzelas, como o nome pode sugerir, não se trata de um castelo em que uma princesa aguarda por seu príncipe encantado. O local, oficialmente conhecido como Presídio Tiradentes, foi o calvário de diversas mulheres consideradas terroristas pelo regime militar, presas sem qualquer direito e vítimas da tortura dos órgãos oficiais de repressão. O documentário de Susanna Lira recria as nada estreladas acomodações de muitas das detentas que passaram pela casa de detenção – entre elas, a ex-presidenta Dilma Rousseff – e denuncia as cruéis experiências a que foram expostas nas mãos da brutalidade do regime militar.

A cineasta pediu às entrevistadas que desenhassem, de acordo com a própria

Torre das Donzelas (2019)

Direção: Susanna Lira

Prêmios: prêmio especial do júri no Festival de Brasília e melhor documentário brasileiro na Mostra Internacional de São Paulo.Horários: quarta, dia 22/04, às 20h; quinta, dia 23/04, às 16h50; sexta, dia 24/04, às 15h10 e domingo, dia 26/04, às 11h40.

É TUDO VERDADE


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ESTREIA: Torre das Donzelas (2019) (92’) Direção: Susanna Lira – A Torre das Donzelas, como o nome pode sugerir, não se trata de um castelo em que uma princesa aguarda por seu príncipe encantado. O local, oficialmente conhecido como Presídio Tiradentes, foi o calvário de diversas mulheres consideradas terroristas pelo regime militar, presas sem qualquer direito e vítimas da tortura dos órgãos oficiais de repressão. O documentário de Susanna Lira recria as nada estreladas acomodações de muitas das detentas que passaram pela casa de detenção – entre elas, a ex-presidenta Dilma Rousseff – e denuncia as cruéis experiências a que foram expostas nas mãos da brutalidade do regime militar.

A cineasta pediu às entrevistadas que desenhassem, de acordo com a própria

INÉDITO e EXCLUSIVO: GIG – a Uberização do Trabalho (2018) (59’) Direção: Carlos Juliano Barros, Caue Angeli e Maurício Monteiro Filho – O documentário produzido pela ONG Repórter Brasil denuncia os efeitos da chamada GIG economy, expressão inglesa para explicar a grande oferta de trabalhadores acionados via aplicativos de celular. O filme alerta para os baixos vencimentos de quem oferece seus serviços por plataformas digitais, a nulidade da aplicação de leis trabalhistas, a elevação da desigualdade social devido à crescente concentração de capital em empresas milionárias e a precarização das condições de trabalho.

O média-metragem dirigido por Carlos Juliano Barros, Caue Angeli e Maurício Monteiro Filho traz depoimentos de pessoas de diversas formações cujos serviços estão disponíveis ao alcance do celular. O filme mostra o cotidiano de professores particulares, faxineiras diaristas, motoristas e entregadores de comida, sempre mostrando uma conexão entre as mais variadas atividades: os baixos salários. Todos reclamam da fatia que lhes cabe do serviço, com percentagens absurdas descontadas pelos administradores do aplicativo, e a ausência de direitos trabalhistas como auxílio-saúde, 13º salário, férias e jornadas justas.

GIG – A Uberização do Trabalho (2018)

Direção: Carlos Juliano Barros, Caue Angeli e Maurício Monteiro Filho

Sinopse: O trabalho mediado por aplicativos e plataformas digitais cresce no mundo todo. Mas o avanço da “gig economy”, chamada no Brasil de “uberização”, vem despertando debates sobre a precarização e a intensificação do trabalho.

Horários: quarta, dia 29/04, às 20h; quinta, dia 30/04, às 17h45; sexta, dia 01/05, às 16h e domingo, dia 03/05, às 10h10.

É TUDO VERDADE

Histórias Que Nosso Cinema (Não) Contava (2018)

Direção: Fernanda Pessoa

Horários: madrugada de segunda/terça, dia 07/04, à 1h10; madrugada de quinta/sexta, dia 10/04, às 2h20 e madrugada de domingo/segunda, dia 13/04, às 4h.

LONGAS-METRAGENS DOCUMENTAIS


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INÉDITO e EXCLUSIVO: Histórias Que Nosso Cinema (Não) Contava (2018) (80’) Direção: Fernanda Pessoa – O documentário de Fernanda Pessoa propõe uma leitura histórica do surgimento das pornochanchadas, um dos momentos mais marcantes e anacrônicos do cinema brasileiro. Em meio aos anos mais duros da ditadura militar que se instaurou no Brasil entre as décadas de 1960 e 1980, nossa sétima arte encontrou, como forma de manifestação artística, um gênero de grande identidade nacional, capaz de atrair milhões de pessoas às salas de projeção com comédias de forte cunho sexual em um momento de grande repressão ao tema. Muitos anos após o fim desse estilo cinematográfico, a diretora busca discutir não apenas os detalhes das produções da época, mas também mostrar o legado dessas obras e a influência no cenário atual.

Sem narrações ou cartelas, a direção aposta na montagem de dezenas de películas exibidas na década de 1970 para mostrar um retrato do Brasil à época. As pornochanchadas demonstravam evidente tom machista – em conformidade com o governo militar – e de objetificação da mulher. As cenas funcionam como o próprio fio condutor do roteiro para abordar temas como o medo do comunismo em plena guerra fria, os fetiches por moças bonitas, jovens e sensuais, a suposta recuperação econômica que nunca alcançava as classes mais baixas, a industrialização do país, a fixação das autoridades por temas subversivos e o eterno complexo de vira-lata dos nativos. Deixando cada tomada falar por si, o filme mostra um panorama de um período fundamental – e, ao mesmo tempo, controverso – da nossa cultura.

MARATONAS DE SÉRIES


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As séries têm um lugar especialmente reservado nas noites de sextas-feiras. Para quem não gosta de esperar por uma semana até o próximo capítulo e prefere maratonar, assistindo a tudo de uma só vez, o Canal Brasil abre diversos horários especiais na grade. Em abril, Alemão – Os Dois Lados do Complexo, Chico Xavier e Tim Maia – Vale o Que Vier têm episódios exibidos em sequência.

Alemão – Os Dois Lados do ComplexoSexta, dia 10/04, às 23h30; terça, dia 14/04, às 16h05; domingo, dia 19/04, às 19h50 e sábado, dia 25/04, às 7h.

Chico XavierQuinta, dia 02/04, às 19h35; domingo, dia 05/04, às 17h10; sexta, dia 10/04, às 13h40 e sábado, dia 11/04, às 7h.

Tim Maia – Vale o Que VierSábado, dia 25/04, às 20h45; domingo, dia 26/04, às 18h; segunda, dia 27/04, às 13h40 e quarta, dia 29/04, às 10h50.

DESTAQUES DA GRADEDOMINGO, DIA 05/04


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DOMINGO, DIA 12/04

Às 13h05 Às 18h15 Às 23h20

SÁBADO, DIA 18/04

Às 21h À 0h15Às 22h25DESTAQUES DA GRADESÁBADO, DIA 25/04


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DOMINGO, DIA 26/04

Às 14h05 Às 23h30Às 21h50

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