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A mais Bela Palavra Do Mundo “AMAR” Tenha um coração generoso e apenas doe. Se alguém precisar de felicidade, doe felicidade; se alguém precisar de afeto, doe afeto; se alguém precisar de paz, doe paz...Não economize e doe quanto quiser, porque estes tesouros são infinitos.” Radio romântica Ainda ontem eu descansava meus olhos Em seu rosto maravilhoso Mais isso foi ontem Agora é apenas um sonho Um sonho que permanece em minhas recordações Gostaria que fosse realidade Você sabe que às vezes eu paro Sem importar onde estou Pensando em você novamente De vez em quando eu chamo seu nome em voz alta Esperando que você ouça Esperando que minha prece lhe traga aqui Então... Leve me para longe Deixe-me ficar em seus braços Te abraçando novamente para que de algum modo o meu sonho se torne realidade.

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Page 1: brunomiguelsapereira.weebly.combrunomiguelsapereira.weebly.com/uploads/2/1/6/2/21625146/... · Web viewChega até o coração, onde fica gravado com ponta de diamante. É um beijo

A mais Bela Palavra Do Mundo “AMAR”

Tenha um coração generoso e apenas doe. Se alguém precisar de felicidade, doe felicidade; se alguém precisar de afeto, doe afeto; se alguém precisar de paz, doe paz...Não economize e doe quanto quiser, porque estes tesouros são infinitos.”

Radio romântica

Ainda ontem eu descansava meus olhos

Em seu rosto maravilhoso

Mais isso foi ontem

Agora é apenas um sonho

Um sonho que permanece em minhas recordações

Gostaria que fosse realidade

Você sabe que às vezes eu paro

Sem importar onde estou

Pensando em você novamente

De vez em quando eu chamo seu nome em voz alta

Esperando que você ouça

Esperando que minha prece lhe traga aqui

Então...

Leve me para longe

Deixe-me ficar em seus braços

Te abraçando novamente para que de

algum modo o meu sonho se torne realidade.

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Amor...

Quando amamos alguém com toda nossa força, com todo nosso ser a impressão que temos é que respiramos a presença do outro.

Conseguimos ser felizes com

“coisas”

simples,

um olhar,

um gesto,

um sorriso...

Quando este alguém se faz ausente é uma ausência latente, inquieta, viva Uma saudade que mistura no sangue,

revitaliza as células...

Talvez uma ligação de alma que tanto acalma

Ou uma tortura constante que tanto inflama.

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Beijo na Alma

“Você sabe o que é um beijo na alma”? Não?

Eu vou lhe explicar: Um beijo na alma não é como um beijo no rosto,

na boca ou em qualquer outra parte do corpo.

O beijo na alma é aquele que entra na mente, através de palavras impulsionada.

pelo sentimento AMOR.

Chega até o coração, onde fica gravado com ponta de diamante. É um beijo simples e singelo, que às vezes passa despercebido, mas quando encontra um coração quebrantado, ele se torna como um manancial no deserto.

É um beijo puro, genuíno, sem malícia, agradável, afável, amigo, aconchegante, que nos traz paz. “É como se o dedo de Deus, estivesse tocando o seu coração.

GOTAS DO AMOR!

Beijos com poesia...

Sentidos de forma apaixonada!

Exprimidos com a alma dilacerada!

Revelando a ópera do meu céu!

Límpido sentimento...

Polido amor!

Vínculo dos amantes!

Legitimando este instante...

Romantismo exagerado...

Influxo do meu eu...

Amarras de um tempo infinito!

Teu rosto ao longe sorrindo!

Silêncio das lágrimas caindo...

Nascendo...

Gotas do amor

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Se meu olhar te disser além,

muito além do que queres saber, desvia.

Se meu olhar me trair e deixar transparecer toda a ternura

que tenho por ti, disfarça.

Se meu olhar tentar assim te conquistar e seduzir

e o brilho ardente te incomodar, dissimula.

Se meu olhar, em teu olhar, encontrar a mesma sintonia,

por favor sorri.

O amor é a coisa+ rica que existe na vida e nos pode dar algo quando agimos consoante as palavras que dizemos sobre o amor e sobre a paixão. Quando se ama o nosso coração dispara por alguém que esta na nossa vida amorosa.

Não sei nem mais dizer

O que sinto por você...

Se é amor...

Se é amizade...

Se é paixão...

Mas suspeito fortemente

Que seja tudo isso junto!

Não acredito no amor

Porque o amor só faz sofrer

Eu ja sofri muito já chega

A vida e dura;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;Espero ser feliz

Em cada MOMENTO um instante,

Em cada ISTANTE um carinho,

Em cada CARINHO um herói,

Em cada AMOR uma emoção,

Em cada EMOÇÃO uma lembrança,

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Em cada LEMBRABÇA

VOCÊ.

Sinto Saudades de Todos os Momentos Românticos que já Vivi. Daquela Época, em que passava Anos Gostando de Alguém, que também Gostava de Mim, mas que por Timidez, não tinha Coragem de se Declarar. Daquela Época, em que um Beijo no Rosto, era motivo para Mudar de Cor, e um Selinho, era um Beijo Cinematográfico. Daquela Época, em que só saber que poderia Olhá-lo, me fazia levantar da Cama, e enfrentar um Período Chato de Matemática. Daquela Época, em que uma Ficada, não era apenas uma Ficada. Era mais, era Frio na Barriga, misturada com uma Ansiedade, que nos fazia Querer Gritar sem Voz, Chorar sem Lágrimas. Tudo isso, por saber que Iríamos Beijá-lo. Beijar aquele Cara, que há tempos havíamos Desejado. Sinto falta daquela Época.

Você é a minha felicidade, é o motivo do sorriso estampado em meu rosto, em meu olhar, toda vez ao pensar em você me sinto como se estivesse com você ao meu lado, me sinto bem, só o que falta, é você aqui do meu lado, todos os dias …

Cinzas

O brilho, orla metálica

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deslizando sobre

as falanges desertas

simples arremesso

entre o sentido

e a palpitação

fluindo sob o adarve da aorta

e a masmorra do ventrículo

como se a noite depusesse

a pétala, no cinzeiro lírico do amor

e aguardasse uma só face

estendida na promessa,

oxigenando o rosto do beijo,

sobre o jorro das cinzas agasalhadas

numa só face…

a tua face,

desenleando ternos olhares nas mãos

que te ampararão.

Sentei-me à beira-mar

Sentei-me à beira-mar

O sol batia-me no rosto.

O vento fazia-me arrepiar…

Olhei em teus olhos

Vi-me refletida em ti.

Suavemente tocaste na minha mão

Estremeci… Corei... Sorri…

Ninguém controlava aquela situação

Ninguém sabia onde ia parar…

Um leve suspiro…

Uma momentânea troca de um olhar…

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E tanto que eu te queria dizer…

Dei por mim na tua boca

Um toque… um beijo…

Nada mais ficaria por dizer

Sentias o meu desejo

Era mais do que podias saber…

Queria-te mais que tudo…

E ali ficamos… olhamos o horizonte

Abraçados… longe do mundo

Entre beijos e olhares e carinhos

E palavras sinceras que saíam…

É assim que me fazes sentir

É assim que quero estar

Junto a ti… sentir-te… beijar-te…

Estarei a sonhar? Sim, estou…

Mas estamos quase a acordar

E um no outro vamo-nos saciar…

Caí na desgraça

Caí na desgraça

Se um dia saí de dentro de mim,

Se um dia vivi tudo até ao fim.

Nesse dia gritei pela vida passada,

Nesse dia chorei pela outra estrada.

Nesse dia olhei e já não vi nada.

Então no deserto onde eu estava,

Descobri decerto o que se passava.

O fim era agora já estava aqui.

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Já, sem mais demora o epílogo li,

E vi-te senhora...tão longe daqui.

Se um dia voltar eu hei-te querer,

Eu hei-te abraçar todo o viver.

Mas por enquanto mais nada se passa,

Estás longe e portanto caí na desgraça,

De te amar tanto...que nunca mais passa.

O amor é o fim

O amor é o fim

O amor é a estrada

O amor é o inicio da caminhada

O amor é o que une

O amor é o que ata

O amor o medo despedaça

O amor é chama

O amor é a brasa

O amor é viajante que retorna a casa

O amor liberta

O amor não passa

O amor é um estado de graça

O amor é consciência

O amor é real

O amor é a ausência do mal

O amor é tudo aquilo que somos

Quando os nossos passos são fieis aos nossos sonhos.

Um Mundo de Sonho/Um Sonho de Mundo

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Um Mundo de Sonho/Um Sonho de Mundo

Deslizo pelas rugas dos lençóis,

O lume do dia

Vem brincar sobre o teu corpo.

Olho-te…Espero-te…

Saímos,

Vulgos exploradores,

Com vontade de descobrir recantos

Torná-los nossos.

Naquela loucura infantil

Característica dos amantes.

Conduzida por Ti, sorvo ruelas

Vislumbro varandins a dourar ao sol

Dirigimo-nos ao mar

Sabes sempre,

Adivinhas sempre, onde quero estar!

Sol, areia e salpicos salgados.

Envolto pelas lágrimas marinhas,

Reflectes-te em mil pedaços,

Cada qual com o seu brilho,

A sua cor…

As minhas mãos procuram as tuas,

Querem entrelaçá-las, guardá-las…

Hoje, tenho as tuas gargalhadas,

Diluídas na brisa fresca que teima em brincar com os meus cabelos.

Os raios de sol vêm,

Suavemente,

Despedir-se de nós….

Deslizo pelas rugas dos lençóis

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E, acordo d’um dia perfeito

No sonho de uma noite.

Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;

É um andar solitário entre a gente;

É nunca contentar-se de contente;

É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade

É servir a quem vence o vencedor,

É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade;

Se tão contrário a si é o mesmo amor?

Coisa Amar

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Contar-te longamente as perigosas

coisas do mar. Contar-te o amor ardente

e as ilhas que só há no verbo amar.

Contar-te longamente longamente.

Amor ardente. Amor ardente. E mar.

Contar-te longamente as misteriosas

maravilhas do verbo navegar.

E mar. Amar: as coisas perigosas.

Contar-te longamente que já foi

num tempo doce coisa amar. E mar.

Contar-te longamente como doi

desembarcar nas ilhas misteriosas.

Contar-te o mar ardente e o verbo amar.

E longamente as coisas perigosas.

Amor não é se envolver com a pessoa perfeita,

aquela dos nossos sonhos.

Não existem príncipes nem princesas.

Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos.

O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.

SONETO CV

Não chame o meu amor de Idolatria

Nem de Ídolo realce a quem eu amo,

Pois todo o meu cantar a um só se alia,

E de uma só maneira eu o proclamo.

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É hoje e sempre o meu amor galante,

Inalterável, em grande excelência;

Por isso a minha rima é tão constante

A uma só coisa e exclui a diferença.

'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo;

'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento;

E em tal mudança está tudo o que primo,

Em um, três temas, de amplo movimento.

'Beleza, Bem, Verdade' sós, outrora;

Num mesmo ser vivem juntos agora.

ARTE DE AMAR

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.

A alma é que estraga o amor.

Só em Deus ela pode encontrar satisfação.

Não noutra alma.

Só em Deus - ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

O Amor

O amor, quando se revela,

Não se sabe revelar.

Sabe bem olhar p'ra ela,

Mas não lhe sabe falar.

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Quem quer dizer o que sente

Não sabe o que há de *dizer.

Fala: parece que mente

Cala: parece esquecer

Ah, mas se ela adivinhasse,

Se pudesse ouvir o olhar,

E se um olhar lhe bastasse

Pr'a saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;

Quem quer dizer quanto sente

Fica sem alma nem fala,

Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe

O que não lhe ouso contar,

Já não terei que falar-lhe

Porque lhe estou a falar..

Amar!

Eu quero amar, amar perdidamente!

Amar só por amar: Aqui... além...

Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente

Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...

Prender ou desprender? É mal? É bem?

Quem disser que se pode amar alguém

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Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:

É preciso cantá-la assim florida,

Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada

Que seja a minha noite uma alvorada,

Que me saiba perder... pra me encontrar...

Ternura

Eu te peço perdão por te amar de repente

Embora o meu amor

seja uma velha canção nos teus ouvidos

Das horas que passei à sombra dos teus gestos

Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos

Das noites que vivi acalentando

Pela graça indizível

dos teus passos eternamente fugindo

Trago a doçura

dos que aceitam melancolicamente.

E posso te dizer

que o grande afeto que te deixo

Não traz o exaspero das lágrimas

nem a fascinação das promessas

Nem as misteriosas palavras

dos véus da alma...

É um sossego, uma unção,

um transbordamento de carícias

E só te pede que te repouses quieta,

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muito quieta

E deixes que as mãos cálidas da noite

encontrem sem fatalidade

o olhar estático da aurora.

Amor em paz

Eu amei

Eu amei, ai de mim, muito mais

Do que devia amar

E chorei

Ao sentir que iria sofrer

E me desesperar

Foi então

Que da minha infinita tristeza

Aconteceu você

Encontrei em você a razão de viver

E de amar em paz

E não sofrer mais

Nunca mais

Porque o amor é a coisa mais triste

Quando se desfaz

Antes de amar-te, amor, nada era meu

Vacilei pelas ruas e as coisas:

Nada contava nem tinha nome:

O mundo era do ar que esperava.

E conheci salões cinzentos,

Túneis habitados pela lua,

Hangares cruéis que se despediam,

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Perguntas que insistiam na areia.

Tudo estava vazio, morto e mudo,

Caído, abandonado e decaído,

Tudo era inalienavelmente alheio,

Tudo era dos outros e de ninguém,

Até que tua beleza e tua pobreza

De dádivas encheram o outono.

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.

A alma é que estraga o amor.

Só em Deus ela pode encontrar satisfação.

Não noutra alma.

Só em Deus – ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

Dedução

Não acabarão nunca com o amor,

nem as rusgas,

nem a distância.

Está provado,

pensado,

verificado.

Aqui levanto solene

minha estrofe de mil dedos

e faço o juramento:

Amo

firme,

fiel

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e verdadeiramente.

POEMINHA SENTIMENTAL

O meu amor, o meu amor, Maria

É como um fio telegráfico da estrada

Aonde vêm pousar as andorinhas...

De vez em quando chega uma

E canta

(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)

Canta e vai-se embora

Outra, nem isso,

Mal chega, vai-se embora.

A última que passou

Limitou-se a fazer cocô

No meu pobre fio de vida!

No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:

As andorinhas é que mudam.

Sem remédio

Aqueles que me têm muito amor

Não sabem o que sinto e o que sou...

Não sabem que passou, um dia, a Dor

À minha porta e, nesse dia, entrou.

E é desde então que eu sinto este pavor,

Este frio que anda em mim, e que gelou

O que de bom me deu Nosso Senhor!

Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!

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Sinto os passos de Dor, essa cadência

Que é já tortura infinda, que é demência!

Que é já vontade doida de gritar!

E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,

A mesma angústia funda, sem remédio,

Andando atrás de mim, sem me largar!

COMUMENTE É ASSIM

Cada um ao nascer

traz sua dose de amor,

mas os empregos,

o dinheiro,

tudo isso,

nos resseca o solo do coração.

Sobre o coração levamos o corpo,

sobre o corpo a camisa,

mas isto é pouco.

Alguém

imbecilmente

inventou os punhos

e sobre os peitos

fez correr o amido de engomar. Quando velhos se arrependem.

A mulher se pinta.

O homem faz ginástica

pelo sistema Muller.

Mas é tarde.

A pele enche-se de rugas.

O amor floresce,

floresce,

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e depois desfolha.

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o amor que eu tenho

não o posso deixar

pois eu vivi neste mundo

para um dia te amar

por ti me apaixonei

para ti quero namorar

por ti suspirarei

custe o que custar.

É preciso cantar, é preciso sorrir,

encher a escuridão com árvores sem nome.

Estamos sós no mistério dos nossos quinze anos.

A tormenta passou. A comida arrefece.

A viagem sem história concede-nos a calma:

serenos existimos, ocultos, dominados.

Só o navio de fogo navega sobre as águas

(ponto negro no mapa que não teremos nunca).

No silêncio da espera, murmuramos palavras,

desfraldamos bandeiras, corrompemos o sonho.

Desejamos o amor, completo e derradeiro

como o cheiro do mosto nos lagares de Setembro

— mas olhamos o sexo e não compreendemos

a noite preenchendo um corpo de mulher.

E pura que ela fosse! Desfar-se-ia em bruma...

De mãos vazias vamos para o sono comum.

Um cavalo na estepe, o nosso vago anseio

marcando-nos temores na impúbera face.

Recolhemos o gesto, a flor primaveril,

o canal dos sentidos debruado de escombros

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— e rígidos a planície inútil

com nervuras de sal no rosto imaginado.

Sublime palavra que expressa

A ternura, a paz e a caridade.

O amor trazido por Deus

Com toda a sua bondade.

Nos mundos chamados felizes,

Onde a fraternidade impera,

O amor entre todos os seres

É uma prática singela.

Amor materno, quando existe,

É puro e transparente

E nada a ele resiste.

Sem ele, pobre gente...

Amor filial que maravilha!

Doces criaturas, vindas do além,

Preenchendo os vazios

Dos lares ansiosos por alguém.

A Natureza, à nossa volta,

Nos ensina o que é o amor,

Com sua fauna e flora

Projetadas pelo Criador.

A rosa que se abre e perfuma,

Os pássaros que voam e cantam,

Os lírios do campo, se que nos fala Jesus,

Os animais que a muitos encantam.

O choro e o sorriso de uma criança,

Que nos mostra a maior criação do Pai,

São como um raio de esperança,

Nos apontando um futuro que vai.

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O amor ao idoso, ao carente,

Ao pobre, ao deficiente,

O amor ao vizinho, ao parente,

Ao especial, ao indigente.

Devemos lembrar que o amor

Não tem fronteira pra parar,

E onde existe uma dor,

Lá ele deve estar.

Quantos sofrem neste mundo

Sem saber o que é o amor.

Quantos dariam a vida

Por um abraço benfeitor.

Levantemos, meus irmãos,

E nos abracemos com fervor,

Ajudando a mudar o mundo

Com caridade e mais amor.

O Mito do Amor Romântico Amor Romântico

“Para servir assim tão bem para nos apanhar no casamento, a experiência de se apaixonar tem provavelmente como uma das suas características a ilusão de que a experiência irá durar sempre. Esta ilusão é fomentada na nossa cultura pelo mito vulgarmente cultivado do amor romântico, que tem as suas origens nas nossas histórias infantis favoritas, em que o príncipe e a princesa, uma vez unidos, vivem felizes para sempre. O mito do amor romântico diz-nos, com efeito, que para cada rapaz no mundo há uma rapariga que “foi feita para ele” e vice-versa. Além disso, o mito implica que há um só homem destinado a uma mulher e uma só mulher para um homem e que isso foi predeterminado “nas estrelas”.

Quando conhecemos a pessoa a quem estamos destinados, o reconhecimento advém do facto de nos apaixonarmos. Encontrámos a pessoa a quem os céus nos tinham destinado, e uma vez que a união é perfeita, seremos capazes de satisfazer as necessidades um do outro para sempre, e portanto viver felizes para sempre em perfeita união e harmonia. Se acontecer, no entanto, não satisfazermos ou não irmos de encontro a todas as necessidades um do outro surgem atritos e desapaixonamo-nos. Está claro que cometemos um erro terrível, interpretámos as estrelas erradamente, não nos entendemos com o nosso único par perfeito, o que pensámos ser amor não era amor real ou “verdadeiro”, e não há nada a fazer quanto à situação a não ser viver infelizes para sempre ou obter o divórcio.

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Embora eu pense que, de um modo geral, os grandes mitos são grandes precisamente porque representam e incorporam grandes verdades universais (serão explorados vários destes mitos mais adiante neste livro), o mito do amor romântico é uma terrível mentira. Talvez seja uma mentira necessária por assegurar a sobrevivência da espécie, por estimular e validar convenientemente a experiência de nos apaixonarmos que nos leva ao casamento. Mas, como psiquiatra, o meu coração chora quase todos os dias pela horrível confusão e sofrimento que este mito gera. Milhões de pessoas desperdiçam enormes quantidades de energia tentando desesperada e futilmente fazer com que a realidade das suas vidas se ajuste à irrealidade do mito.

A Sra. A submete-se absurdamente ao marido devido a um sentimento de culpa. “Eu não amava verdadeiramente o meu marido quando nos casámos,” diz ela. “Fingia que sim. Acho que o enganei para se casar comigo, portanto não tenho o direito de me queixar dele, e devo-lhe fazer tudo o que ele quiser.” O Sr. B lamenta: “Estou arrependido de não me ter casado com a Menina C. Penso que poderíamos ter tido um bom casamento. Mas não me sentia perdidamente apaixonado por ela, portanto parti do princípio que ela não era a pessoa certa para mim.” A Sra. D, casada há dois anos, fica gravemente deprimida sem causa aparente e começa a fazer terapia, afirmando: “Não sei o que se passa de errado. Tenho tudo o que preciso, incluindo um bom casamento.” Só meses mais tarde consegue aceitar o facto de se ter desapaixonado do marido, mas que isso não significa que tenha cometido um horrível erro. O Sr. E, também casado há dois anos, começa a sofrer de dores de cabeça intensas à noite e não acredita que sejam psicossomáticas. “A minha vida doméstica corre bem. Amo tanto a minha mulher como no dia em que casei com ela. Ela é tudo o que eu sempre quis.” Mas as dores de cabeça continuaram até que, um ano mais tarde, conseguiu admitir, “Ela dá-me cabo da cabeça porque está sempre a querer, querer, querer coisas sem se preocupar com o meu ordenado,” e foi então capaz de a confrontar com a sua extravagância. O Sr. e a Sra. F reconhecem que deixaram de estar apaixonados e passam a fazer-se infelizes um ao outro por mútua infidelidade galopante à medida que procuram o “verdadeiro amor”, sem se aperceberem que o seu próprio reconhecimento podia marcar o início da obra do seu casamento em vez do fim.

Mesmo quando os casais reconhecem que a lua-de-mel terminou, que já não estão romanticamente apaixonados um pelo outro e ainda conseguem empenhar-se na sua relação, continuam a agarrar-se ao mito e tentam adaptar-lhe as suas vidas. “Apesar de já não estarmos apaixonados, se agirmos por força de vontade como se estivéssemos apaixonados, pode ser que o amor romântico regresse às nossas vidas,” segundo o seu raciocínio. Estes casais privilegiam o estar juntos. Quando iniciam a terapia de grupo para casais (que é o cenário em que a minha mulher e eu e os nossos colegas mais próximos exercemos o aconselhamento matrimonial mais crítico), sentam-se juntos, falam um pelo outro, defendem os defeitos um do outro e tentam apresentar ao resto do grupo uma frente unida, acreditando que esta unidade seja um sinal de saúde relativa do seu casamento e um pré-requisito para a sua melhoria.

Mais cedo ou mais tarde, normalmente mais cedo, temos que dizer à maior parte dos casais que estão demasiado casados, demasiado próximos, e que têm de estabelecer alguma distância psicológica entre si antes de começarem a tratar construtivamente os seus problemas. Por vezes, é mesmo necessário separá-los fisicamente, dando-lhes instruções para se sentarem longe um do outro no círculo do grupo. Repetidamente, temos que dizer, “Deixe a

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Mary falar por si própria, John” e “O John é capaz de se defender, Mary, é suficientemente forte.”

Por fim, se continuam na terapia, todos os casais aprendem que a verdadeira aceitação da sua própria individualidade e da do outro e a independência são as únicas fundações sobre as quais se pode basear um casamento adulto e o verdadeiro amor pode crescer.”

Também a teoria do romance dos primeiros românticos alemães deixa necessariamente transparecer essa noção de literatura como espaço de especulação filosófica. A produção ficcional desse momento emblemático da história da literatura e também da história da estética está, portanto, necessariamente associada à produção teórica. Cientes de que as formas de que dispunham não eram suficientes para abarcar e descrever o advento da poesia moderna, os românticos de Jena propõem-se a praticar uma literatura que estabeleça os critérios para a reflexão sobre a própria literatura. Em um momento em que a separação entre disciplinas como literatura, filosofia e filologia ainda não está delimitada, a produção do grupo de Jena é voluntariamente orientada pelo desejo de expressar “poeticamente” os princípios de uma nova posição estética.

Romance romântico e teoria do romance

A personalidade controversa de Friedrich Schlegel, sua conversão ao catolicismo em 1808 e sua fama de incompreensível (que seu ensaio sobre a ininteligibilidade ajudou a confirmar) acabaram por ocultar um aspecto de sua obra teórica que diz respeito imediatamente à teoria do romance moderno. Neste artigo, examinaremos a concepção que Schlegel tem do romance como gênero, concepção essa que vemos recuperada em Lukács , Bakhtin e Walter Benjamin.

É preciso traçar uma breve trajetória do programa estético de F. Schlegel, a partir de Estudo da Poesia Grega (Über das Studium der Griechischen Poesie, 1795), até seus escritos programáticos publicados principalmente na revista Athenäum, ápice da sua produção crítica e teórica sobre literatura. No Studiumaufsatz, como ficou conhecido o estudo sobre a poesia grega, Schlegel opõe o que reconhece como dois tipos de produção poética. Um deles, chamado “poesia natural”, produzida pela civilização da Antiguidade, cujo desenvolvimento cíclico segue a trajetória que vai da infância à senilidade, de acordo com as idades do Homem. A ela se opõe uma “poesia artística ou artificial” (eine künstliche Poesie), criada a partir dos artifícios da razão, distinta, portanto, de qualquer experiência da ordem do natural. Para o Schlegel de 1795, a poesia artística sofre de uma heterogeneidade descaracterizante, descrita sob a met|fora do “armazém estético”, no qual se alinham produtos poéticos variados e de gosto duvidoso:

O repertório aqui é claro: Schlegel usa sua afiada veia irônica para desacreditar como bárbara e de mau gosto a produção que será poucos anos depois conhecida como literatura “rom}ntica”, no sentido amplo do termo, que inclui desde contos de fada pag~os e crist~os até a literatura de cunho subjetivizante e mesmo erótico. Ao mesmo tempo, esse repertório é a base do que o próprio Schlegel entenderá como poesia “moderna”. Como lembrou René Wellek, um dos primeiros críticos contemporâneos a atentar para o peso da teoria do romance em Schlegel, este entende por poesia moderna.

É importante ressaltar ainda que, para o Schlegel da época da Athenäum, o emprego do termo “rom}ntico” e de seus derivados coincide, no mais das vezes, com seu conceito de moderno.

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“Rom}ntico” (romantisch) congregava, ao mesmo tempo, significados diversos, embora integrados, como romântico em oposição ao prosaico, como expressão do fant|stico e do exótico, ou mesmo como “estória de amor”, da mesma forma que aponta para a língua (romanço) e literatura românica popular da Idade Média e Renascença (cf. EICHNER, 1972). O uso que Schlegel faz do adjetivo, frequente em seus textos entre 1797 e 1800, aponta ainda para mais um significado, o qual, em vez de deslocar os anteriores, agrega-se a eles. Trata-se de “rom}ntico” referindo-se ao romance como o gênero moderno por excelência. Schlegel considerou o romance o “fenômeno central” da poesia “essencialmente moderna”, a qual ele, por isso mesmo, passa a denominar “rom}ntica”. São três, segundo Schlegel, as formas estéticas mais significativas para o mundo ocidental: “Três gêneros poéticos agora predominantes 1, tragédia entre os gregos 2, sátira entre os romanos 3 , romance ente os modernos (SCHLEGEL, 1988, p. 88, v. XVI, grifo meu).

Cabe ainda dizer que, à época de Schlegel, a amplitude de significação do termo “romance” era bem maior. “Romance” (Roman) podia abarcar desde o gênero relativamente jovem e especialmente fluente na Inglaterra da segunda metade do século

XVIII como também Faerie Queene, de Spencer, Niebelungenlied, Orlando furioso de Ariosto ou mesmo as peças de Shakespeare, que para Herder constituíam “romances filosóficos”. Assim, romântico qualifica-se, a um tempo, como expresso do “essencialmente moderno”, do romanesco, do poético e do prosaico. Para Schlegel, o gênero deve conter em si todos “os subgêneros possíveis, o drama e o épico, a poesia e a filosofia, o fantástico, o sentimental”; a crítica e a filosofia devem unir-se {poesia, constituindo assim a “poesia universal”, em verdadeira “confuso romântica”.

Não sem razão, o fragmento 116 da revista Athenäum é, possivelmente, um dos mais reproduzidos, traduzidos e citados, conhecido mesmo por aqueles que não têm especial interesse nos estudos do Primeiro Romantismo Alemão. Ele contém ao mesmo tempo o fundamento e a condensação de uma moderna teoria da literatura, construída a partir da (superação da?) tensão entre uma noção clássica e a história da poesia, e da consciência do advento de uma poesia universal progressiva, incompleta porque infinita, da qual só uma crítica voltada ao futuro poderia dar conta. Enquanto outros gêneros já estão acabados (não é demais lembrar que o termo aqui utilizado, vollendet, significa “terminado”, como um processo termina, ao mesmo tempo em que é sinônimo de “perfeito”), a poesia romântica é moderna porque imperfeita e progressiva, aproximação infinita.

Amor

Quando duas pessoas fazem amor Não estão apenas fazendo amor Estão dando corda ao relógio do mundo.

Não deixe o amor passar

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida. Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu. Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês. Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um

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presente: O Amor. Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.

Poemas Românticos

Vida É o amor existencial. Razão É o amor que pondera. Estudo É o amor que analisa. Ciência É o amor que investiga. Filosofia É o amor que pensa. Religião É o amor que busca a Deus. Verdade É o amor que eterniza. Ideal É o amor que se eleva. Fé É o amor que transcende. Esperança É o amor que sonha. Caridade É o amor que auxilia. Fraternidade É o amor que se expande. Sacrifício É o amor que se esforça. Renúncia É o amor que depura. Simpatia É o amor que sorri. Trabalho É o amor que constrói. Indiferença É o amor que se esconde. Desespero É o amor que se desgoverna. Paixão É o amor que se desequilibra. Ciúme É o amor que se desvaira. Orgulho É o amor que enlouquece. Sensualismo É o amor que se envenena. Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do amor, não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.

Coisa Amar

Contar-te longamente as perigosas

coisas do mar. Contar-te o amor ardente

e as ilhas que só há no verbo amar.

Contar-te longamente longamente.

Amor ardente. Amor ardente. E mar.

Contar-te longamente as misteriosas

maravilhas do verbo navegar.

E mar. Amar: as coisas perigosas.

Contar-te longamente que já foi

num tempo doce coisa amar. E mar.

Contar-te longamente como dói

desembarcar nas ilhas misteriosas.

Contar-te o mar ardente e o verbo amar.

E longamente as coisas perigosas.

Comumente é assim

Cada um ao nascer

traz sua dose de amor,

mas os empregos,

o dinheiro,

tudo isso,

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nos resseca o solo do coração.

Sobre o coração levamos o corpo,

sobre o corpo a camisa,

mas isto é pouco.

Alguém

imbecilmente

inventou os punhos

e sobre os peitos

fez correr o amido de engomar. Quando velhos se

arrependem.

A mulher se pinta.

O homem faz ginástica

pelo sistema Muller.

Mas é tarde.

A pele enche-se de rugas.

O amor floresce,

floresce,

e depois desfolha.

Namorada

Namorar é uma coisa difícil

de se fazer

Não há regras, nem escolas

para ensinar esta arte

Namorar é nunca se cansar de dizer

do amor que sentimos pela amada

É ter que descobrir os gostos dela

sem que ela os diga.

É nunca dizer a verdade sem antes pensar

se esta verdade pode deixá-la triste

É sentir aquele arrepio na espinha

quando sabemos que ela está por vir

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Namorar é levar o cheirinho daquele

corpinho gostoso onde for

Mandar flores e cartões a qualquer hora

Mesmo sem ter motivos aparentes

Dizer que o amor que sente por ela é maior

do que tudo que se possa comparar

Namorar é tão gostoso que nos faz

rejuvenescer

Quem nunca caminhou numa praia

ou mesmo na rua de mãos dadas

O tempo pára, o coração dispara

e um enorme desejo existe

que este momento jamais termine

Namorar é aprender a valorizar as melhores

coisas da vida

Ter sempre um desejo incontrolável

de encostar a boca na sua boca

Apertá-la em seus braços,

sentir teu respirar descompassado...

Por isso eu quero sempre te namorar

Minha menina, minha gatinha,

Minha eterna namorada.

Poemas Românticos

Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem-querer;

É um andar solitário entre a gente;

É nunca contentar-se de contente;

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É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade

É servir a quem vence o vencedor,

É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade;

Se tão contrário a si é o mesmo amor?