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COLÉGIO NOVO HORIZONTE HISTÓRIA PROFESSOR:MÁRCIO DE JESUS TURMA:1º ano do Ensino Médio AULA 02 TEMA ABORDADO: GOVERNOS ABSOLUTISTAS, MERCANTILISMO E EXPANSÃO MARÍTIMA PÁGINAS DO LIVRO: CAP. 33 e 34 (LIVRO GERAL) DATA: 08/04/2020 CONTEÚDO ABSOLUTISMO MONÁRQUICO Separação entre política e moral em duas esferas incomunicáveis. Aproximação entre os monarcas e a burguesia. Ligações com a nobreza trocando privilégios por apoio político. Rei como fonte de soberania, podendo fazer e revogar leis. Instrumentos fundamentais para a concentração do poder real: estruturas administrativas criadas durante a formação das monarquias nacionais; exércitos nacionais; crescimento econômico; controle do Estado sobre a Igreja. Teóricos do Absolutismo: MATERIAL DE APOIO ON-LINE | www.colegionovohorizonte-ni.com.br Página 1 de 9 Teoria do “Direito Divino” – afirmação de que o poder real advinha e era legítimo por Deus.

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Page 1:  · Web viewAssinale a alternativa que apresenta outros fatores da participação portuguesa na expansão marítima e comercial europeia, além da posição geográfica: a) O apoio

C O L É G I O N O V O H O R I Z O N T E

HISTÓRIAPROFESSOR:MÁRCIO DE JESUSTURMA:1º ano do Ensino Médio AULA 02 TEMA ABORDADO: GOVERNOS ABSOLUTISTAS, MERCANTILISMO E EXPANSÃO MARÍTIMA

PÁGINAS DO LIVRO: CAP. 33 e 34 (LIVRO GERAL)

DATA: 08/04/2020

CONTEÚDO

ABSOLUTISMO MONÁRQUICO Separação entre política e moral em duas esferas incomunicáveis. Aproximação entre os monarcas e a burguesia. Ligações com a nobreza trocando privilégios por apoio político. Rei como fonte de soberania, podendo fazer e revogar leis.

Instrumentos fundamentais para a concentração do poder real: estruturas administrativas criadas durante a formação das monarquias nacionais; exércitos nacionais; crescimento econômico; controle do Estado sobre a Igreja.Teóricos do Absolutismo:

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Teoria do “Direito Divino” – afirmação de que o poder real advinha e era legítimo por Deus.

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Thomas Hobbes, O Leviatã e Nicolau Maquiavel, O Príncipe: teóricos do absolutismo.a) Thomas Hobbes: Rejeição da teoria do Direito Divino, argumentando que a origem do Estado absolutista estava no pacto social firmado entre os indivíduos de determinado território e o monarca. Para saírem do “estado de natureza” deveriam abrir mão da liberdade em prol da ordenação do social.b) Nicolau Maquiavel: Aprofundamento da dissociação entre moral e política.c) Jacques Bossuet: defesa da teoria do Direito Divino.

ABSOLUTISMO NA INGLATERRA - Início no final do séc. XV, da Dinastia Tudor.Henrique VIII (1509-1547): guerras, aumento dos impostos, confisco dos bens da Igreja, execução de opositores, docilidade do Parlamento, rompimento com o Papa a partir da criação da Igreja Anglicana acumulando as funções de chefe da Igreja e do Estado.Elizabeth I (1588-1603): apogeu do absolutismo inglês, organização definitiva da Igreja Anglicana submetendo-a ao Estado, fortalecimento da polícia, redução da ação do Legislativo, venda de terras reais para cobrir gastos do Estado sem autorização do Parlamento, fortalecimento do mercado interno. Fortalecimento da frota marítima. Apoio à pirataria. Intensificação do processo de cercamentos garantindo mão-de-obra barata e matéria-prima barata para

a produção de tecidos. Expansão das Companhias Mercantis, destaque para a Companhia das Índias Orientais.

A FRANÇA SOB O ABSOLUTISMO Aumento da receita fiscal do Estado durante o reino de Francisco I e Henrique II. Coroa assumiu o controle das nomeações na hierarquia eclesiástica. Morte de Henrique II – período de lutas religiosas. Nobreza Católica (Partido Papista ou Santa Liga) x Burguesia Calvinista (Partido Huguenote). Guerras religiosas, desastre para a economia francesa, escassez de alimentos, preços altos, fome. Henrique IV: mediadas centralizadoras para restaurar as finanças.

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Burguesia compra cargos administrativos e títulos de nobreza, passando a integrar a nobreza de toga, assumindo poder nos negócios de Estado.

24/08/1572 – Noite de São Bartolomeu.Política dos Cardeais Cardeal Richelieu como 1º ministro no governo, durante reinado de Luís XIII (1624). Criação do corpo de intendentes: funcionários que fiscalizavam as províncias. Diminuição do poder da alta nobreza, consolidação do exército permanente. Guerra dos Trinta Anos (1618-1648): político-religiosa entre a França (vencedora) e o Sacro Império

Romano-Germânico. Luís XIV (1643-1715): cardeal Mazarino como 1º ministro, manifestações camponesas. 1661 – Luís XIV assumiu plenamente o reinado – “Rei Sol”: restrição da autonomia municipal, aumento

da cobrança de impostos nas províncias, distribuição de cargos para a alta nobreza para atraí-la para a corte, reequipamento e ampliação dos exércitos reais, enfraquecendo os exércitos particulares dos nobres.

Poder absoluto justificado pela teoria do Direito Divino. Êxito de Fontainebleau (1685) revogando o Êxito de Nantes suspendendo a liberdade religiosa aos

protestantes. Âmbito externo: disputa pelo trono espanhol, depois da morte do último rei Habsburgo, Carlos II (1665-

1700). Guerra de Sucessão Espanhola: Inglaterra, Holanda, Áustria, Prússia Sacra x França.

RESUMO

Grandes Navegações

A Expansão Marítima: conjuntura anterior (crise dos sécs. XIV-XV) – Guerra dos cem anos, comprometimento das rotas comerciais que passavam pela França.

Navegações portuguesas

Precocidade da centralização monárquica (Revolução de Avis, 1385) Posição geográfica privilegiada Estudos náuticos realizados pelo infante P. Henrique (1394-1460) Escola de Sagres Ida às Índias (séc. XV) superando as limitações do comércio continental Tomada de Ceuta, 1415, marco inicial da expansão marítima europeia. Portugal queria conter pirataria no estreito de Gibraltar; reduzir influência mulçumana na região do Marrocos Domínio de Ceuta deu a Portugal acesso às reservas de ouro acumulados pelos mulçumanos Exploração do périplo africano – política de povoamento baseada na agricultura e pecuária. Divisão territorial pelo sistema de capitanias hereditárias Estabelecimento de feitorias 1488: Bartolomeu Dias – cruzou o cabo da Boa Esperança (extremo Sul da África)

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1498: Vasco da Gama chega às Índias (expedição de reconhecimento) 1500: Pedro Álvares Cabral, atingiu o litoral do novo continente que vivia ser chamado América. Enriquecimento aparente de Portugal –dependência econômica de outros centros comerciais e subordinação a interesses da Coroa. O capital gerado acabou sendo transferido para outros centros europeus.

Navegações espanholas

1492: Cristóvão Colombo chega a América, pensando ter chegado à Índia 1494: Tratado de Tordesilhas – globo dividido em dois, limitado por um meridiano que ficava 370 léguas a Oeste de Cabo Verde as terras a Leste eram de Portugal e o restante da Espanha. Descoberta de ouro na América despertou interesse de outros países europeus. Contestação do Tratado de Tordesilhas Novos conhecimentos técnicos + visão de mundo preconizada pelo Renascimento. Expansão ultramarina responsável pela formação de um mercado mundial baseado no capital gerado pelas atividades comerciais. Entesouramento ou metalismo: ausência de grupos sociais nos países ibéricos capazes de fazer investimentos produtivos com os metais, que passaram a servir basicamente para a ostentação e para o financiamento de guerras.

Mercantilismo Práticas econômicas adotadas pelos reis absolutistas europeus para fortalecer financeiramente o Estado. Princípios: metalismo, balança comercial favorável, protecionismo em relação a importações.

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A saída para as necessidades excessivas de exportação e consequentes dificuldades para estabelecer comércio foram as guerras e a colonização das Américas. Países como a França e a Inglaterra, que ficaram para traz na corrida colonialista, investiam no industrialismo. Comparação do futuro desenvolvimento entre países ibéricos e a França e Inglaterra.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. O pensamento político e econômico europeu, em fins do século XVII e no século XVIII, apresentou uma vertente de crítica ao Absolutismo e ao Mercantilismo, predominantes na Europa, na Idade Moderna. Qual das ideias abaixo caracteriza essa nova corrente de pensamento?

a) É necessária a regulamentação minuciosa de todos os aspectos da vida econômica para garantir a prosperidade nacional e o acúmulo metalista.b) O Estado, com função de polícia e justiça, deve ser governado por um rei, cuja autoridade é sagrada e absoluta porque emana de Deus.c) A fim de proteger a economia nacional, cada governo deve intervir no mercado, estimulando as exportações e restringindo as importações.d) O poder do soberano era ilimitado, porque fora fruto do consentimento espontâneo dos indivíduos para evitar a anarquia e a violência do estado natural.e) O Estado, simples guardião da lei, deve interferir pouco, apenas para garantir as liberdades públicas e as propriedades dos cidadãos.

2. “É praticamente impossível treinar todos os súditos de um [Estado] nas artes da guerra e ao mesmo tempo mantê-los obedientes às leis e aos magistrados.” (Jean Bodin, teórico do absolutismo, em 1578).Essa afirmação revela que a razão principal de as monarquias europeias recorrerem ao recrutamento de mercenários estrangeiros, em grande escala, devia-se à necessidade de:

a) conseguir mais soldados provenientes da burguesia, a classe que apoiava o rei.b) completar as fileiras dos exércitos com soldados profissionais mais eficientes.c) desarmar a nobreza e impedir que esta liderasse as demais classes contra o rei.d) manter desarmados camponeses e trabalhadores urbanos e evitar revoltas.e) desarmar a burguesia e controlar a luta de classes entre esta e a nobreza.

3. A frase de Luís, “L’Etat c’est moi” (o estado sou eu), como definição da natureza do absolutismo monárquico, significava:

a) A unidade do poder estatal, civil e religioso, com a criação de uma igreja Francesa (nacional).b) A superioridade do príncipe em relação a todas as classes sociais, reduzindo a um lugar humilde a burguesia enriquecida.c) A submissão da nobreza feudal pela eliminação de todos os seus privilégios fiscais.d) A centralização do poder real e absoluto do monarca na sua pessoa, sem quaisquer limites institucionais reconhecidos.

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e) O desejo régio de garantir ao Estado um papel de juiz imparcial no conflito entre a aristocracia e campesinato.

4.Principalmente a partir do século XVI vários autores passaram a desenvolver teorias, justificando o poder real. São os legistas, que através de doutrinas leigas ou religiosas, tentam legalizar o absolutismo. Um deles é Maquiavel: afirma que a obrigação suprema do governante é manter o poder e a segurança do país que governa. Para isso deve usar de todos os meios disponíveis, pois que “os fins justificam os meios” professou suas ideias na famosa obra:

a) “Leviatã”b) “Do direito da paz e da Guerra”c) “República”d) “Política Segundo as Sagradas Escrituras”e) “O Príncipe”

5. A formação dos Estados Nacionais da Europa ocidental, durante a Época Moderna (século XV ao XVIII), embora tenha seguido uma dinâmica própria em cada país, apresentou semelhanças em seu processo de constituição. Sobre essas semelhanças é incorreto afirmar:a) politicamente, o regime instituído é a monarquia absoluta, da qual a França é o modelo clássico.b) o clero e a nobreza tinham posição e prestígio assegurados pela posse de terras e estavam sempre juntos na defesa de seus interesses.c) em termos sociais, esse período se caracterizou pela lenta afirmação da burguesia, que estava à frente de quase todos os empreendimentos da época.d) para fortalecer o Estado, os reis adotaram um conjunto de medidas para acumular riquezas e desenvolver a economia nacional, denominado de mercantilismo.e) a centralização do poder político na Itália ocorreu devido à grande influência da burguesia mercantil de Gênova e Veneza.

6. “As grandes mudanças que se verificam na arte náutica durante a segunda metade do século XV levam a crer na possibilidade de chegar-se, contornando o continente africano, às terras do Oriente. Não se pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir por via marítima esses países de fábula presidissem as navegações do período henriquino, animada por objetivos estritamente mercantis. (…) Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (…) Da mesma viagem procede o primeiro ouro em pó, ainda que escasso, resgatado naquelas partes. O marfim, cujo comércio se achava até então em mãos de mercadores árabes, começam a transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de 1447.”(Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos descobrimentos portugueses.)

Assinale a alternativa que melhor resume o conteúdo do trecho acima:

a) A descoberta do continente americano por espanhóis, e depois, por portugueses, revela o grande anseio dos navegadores ibéricos por chegar às riquezas do Oriente através de uma rota pelo Ocidente.b) Os portugueses logo abandonaram as viagens de descoberta para o Oriente através do Atlântico, visto que lhes bastavam as riquezas alcançadas na África, ou seja, ouro, marfim e escravos.c) Embora a descoberta de uma rota africana para o Oriente fosse para os portugueses, algo cada vez mais realizável em razão dos avanços técnicos, foi a exploração comercial da costa africana o que, de fato, impulsionou as viagens do período.d) As navegações portuguesas, à época de D. Henrique, eram motivadas, acima de tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; secundariamente, contudo, dedicavam-se os portugueses ao comércio de escravos, ouro e marfim, sobretudo na costa africana.e) Durante o período henriquino, os grandes aperfeiçoamentos técnicos na arte náutica permitiram aos portugueses chegar ao Oriente contornando o continente africano.

7. “Sem dúvida, a atração para o mar foi incentivada pela posição geográfica do país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa da África. Dada a tecnologia da época, era importante contar com correntes marítimas favoráveis, e elas começavam exatamente nos portos portugueses… Mas há outros fatores da história portuguesa tão ou mais importantes.”Assinale a alternativa que apresenta outros fatores da participação portuguesa na expansão marítima e comercial europeia, além da posição geográfica:

a) O apoio da Igreja Católica, desde a aclamação do primeiro rei de Portugal, já visava tanto à expansão econômica quanto à religiosa, que a expansão marítima iria concretizar.

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b) Para o grupo mercantil, a expansão marítima era comercial e aumentava os negócios, superando a crise do século. Para o Estado, trazia maiores rendas; para a nobreza, cargos e pensões; para a Igreja Católica, maior cristianização dos “povos bárbaros”.c) O pioneirismo português deve-se mais ao atraso dos seus rivais, envolvidos em disputas dinásticas, do que a fatores próprios do processo histórico, econômico, político e social de Portugal.d) Desde o seu início, a expansão marítima, embora contasse com o apoio entusiasmado do grupo mercantil, recebeu o combate dos proprietários agrícolas, para quem os dispêndios com o comércio eram perdulários.e) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução de Avis, a burguesia manteve a independência de Portugal, centralizou o poder e impôs ao Estado o seu interesse específico na expansão.

8. Para compreender a expansão marítima nos séculos XV e XVI, é necessário considerar a importância da cartografia. Sobre o tema, é correto afirmar que os cartógrafos representaram o mundo:

a) ignorando a hagiografia medieval e as crenças na existência de monstros marinhos e de correntes de ventos nos oceanos.b) valendo-se de conhecimentos acumulados e transmitidos por meio da filosofia, da astronomia e da experiência concreta.c) confirmando os conhecimentos estáticos sobre o planeta, resultante da observação direta dos espaços desconhecidos.d) desconhecendo o valor político de sua arte de cartografar para os rumos da rivalidade castelhano-portuguesa.e) anotando nos mapas pontos geográficos, longitudes e latitudes com exímia precisão, em função dos eficazes instrumentos de navegação.

9. Acerca da expansão marítima comercial implementada pelo Reino Português, podemos afirmar que:

a) a conquista de Ceuta marcou o início da expansão, ao possibilitar a acumulação de riquezas para a manutenção do empreendimento.b) a conquista da Baía de Argüim permitiu a Portugal montar uma feitoria e manter o controle sobre importantíssima rota comercial intraafricana.c) a instalação da feitoria de São Paulo de Luanda possibilitou a montagem de grande rede de abastecimento de escravos para o mercado europeu.d) o domínio português de Piro e Sidon e o consequente monopólio de especiarias do Oriente Próximo tornaram desinteressante a conquista da Índia.e) a expansão da lavoura açucareira escravista na Ilha da Madeira, após 1510, aumentou o preço dos escravos, tanto nos portos africanos quanto nas praças brasileiras.

10. No processo de expansão mercantil europeu dos séculos XV e XVI, Portugal teve importante papel, chegando a exercer durante algum tempo a supremacia comercial na Europa. Todavia “em meio da aparente prosperidade, a nação empobrecia. Podiam os empreendimentos da coroa ser de vantagem para alguns particulares (…)” (Azevedo, J. L. de ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÔMICO, Livraria Clássica Editora, pág. 180).Ao analisarmos o processo de expansão mercantil de Portugal, concluímos que:

a) a falta de unidade política e territorial em Portugal determinava a fragilidade econômica interna.b) a expansão do império acarretava crescentes despesas para o Estado, queda da produtividade agrícola, diminuição da mão de obra, falta de investimentos industriais, afetando a economia nacional.c) a luta para expulsar os muçulmanos do reino português, que durou até o final do século XV, empobreceu a economia nacional que ficou carente de capitais.d) a liberdade comercial praticada pelo Estado português no século XV levou ao escoamento dos lucros para a Espanha, impedindo seu reinvestimento em Portugal.e) o empreendimento marítimo português revelou-se tímido, permanecendo Veneza como o principal centro redistribuidor dos produtos asiáticos, durante todo o século XVI.

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