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ICMBio Foco 296 Cairuçu promove Dia da Mata Atlântica A Área de Proteção Ambiental (APA) Cairuçu, nos municípios de Paraty (RJ), comemorou na terça-feira (27) o Dia da Mata Atlântica. A programação incluiu visita guiada ao Jardim Botânico da APA e mesa-redonda com apresentação e debate sobre projetos e práticas sustentáveis desenvolvidas dentro da Unidade de Conservação (UC). Na oportunidade, foram abordadas experiências com sistemas agroflorestais, turismo de base comunitária, permacultura, gastronomia sustentável e reflorestamento de Mata Atlântica como compensação de emissões de carbono. O destaque das discussões foram questionamentos das comunidades sobre o projeto Carbono Compensado do Laboratório de Extensão da Universidade Estadual de Campinas em Paraty (Lepac/Unicamp), que resultaram na proposta de uma nova reunião com o objetivo de aprofundar as discussões sobre o tema, de maneira a incorporar o conhecimento tradicional ao projeto. Segundo o chefe-substituto da APA, Bruno Gueiros, “o evento foi capaz de promover o diálogo entre os saberes tradicionais e acadêmico de forma harmoniosa, discutindo modelos de conservação da Mata Atlântica com quem de fato depende e ajuda a conservar este ecossistema, que são os caiçaras e quilombolas que residem na APA Cairuçu”.

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ICMBio Foco 296

Cairuçu promove Dia da Mata Atlântica

A Área de Proteção Ambiental (APA) Cairuçu, nos municípios de Paraty (RJ), comemorou na terça-feira (27) o Dia da Mata Atlântica. A programação incluiu visita guiada ao Jardim Botânico da APA e mesa-redonda com apresentação e debate sobre projetos e práticas sustentáveis desenvolvidas dentro da Unidade de Conservação (UC). Na oportunidade, foram abordadas experiências com sistemas agroflorestais, turismo de base comunitária, permacultura, gastronomia sustentável e reflorestamento de Mata Atlântica como compensação de emissões de carbono. O destaque das discussões foram questionamentos das comunidades sobre o projeto Carbono Compensado do Laboratório de Extensão da Universidade Estadual de Campinas em Paraty (Lepac/Unicamp), que resultaram na proposta de uma nova reunião com o objetivo de aprofundar as discussões sobre o tema, de maneira a incorporar o conhecimento tradicional ao projeto. Segundo o chefe-substituto da APA, Bruno Gueiros, “o evento foi capaz de promover o diálogo entre os saberes tradicionais e acadêmico de forma harmoniosa, discutindo modelos de conservação da Mata Atlântica com quem de fato depende e ajuda a conservar este ecossistema, que são os caiçaras e quilombolas que residem na APA Cairuçu”.