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Parlamento Europeu2019-2024

Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia

2020/2077(INI)

27.10.2020

ALTERAÇÕES1 - 181Projeto de parecerPatrizia Toia(PE653.859v01-00)

Novo Plano de Ação para a Economia Circular(2020/2077(INI))

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PT Unida na diversidade PT

AM_Com_NonLegOpinion

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PT

Alteração 1Patrizia Toia, Łukasz Kohut, Robert Hajšel, Carlos Zorrinho, Alicia Homs Ginel, Nicolás González Casares, Lina Gálvez MuñozProjeto de parecerConsiderando -A-A (novo)

Projeto de parecer Alteração

- A-A. Considerando que os princípios da economia circular devem constituir o elemento central de qualquer política industrial europeia e nacional, bem como dos planos de recuperação e resiliência nacionais dos Estados-Membros, no quadro do Mecanismo de Recuperação e Resiliência;

Or. en

Alteração 2Patrizia Toia, Łukasz Kohut, Robert Hajšel, Josianne Cutajar, Carlos Zorrinho, Alicia Homs Ginel, Nicolás González Casares, Lina Gálvez MuñozProjeto de parecerConsiderando -A-B (novo)


-A-B. Considerando que quase um quarto das PME na Europa já promovem a transição para modelo empresariais mais sustentáveis, mas que, por outro lado, um terço das PME referem que enfrentam procedimentos administrativos e jurídicos complexos ao tentarem tornar as empresas mais eficientes em termos de recursos;

Or. en

Alteração 3Patrizia Toia, Łukasz Kohut, Robert Hajšel, Josianne Cutajar, Carlos Zorrinho, Alicia Homs Ginel, Nicolás González Casares, Lina Gálvez MuñozProjeto de parecerConsiderando -A-C (novo)


-A-C. Considerando que a Comunicação

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PT

da Comissão reconhece o papel pioneiro das empresas da economia social na criação de empregos ligados à economia circular;

Or. en

Alteração 4Patrizia Toia, Łukasz Kohut, Robert Hajšel, Carlos Zorrinho, Alicia Homs Ginel, Nicolás González Casares, Lina Gálvez MuñozProjeto de parecerConsiderando -A-D (novo)


-A-D. Considerando que a economia circular se tem revelado essencial durante a pandemia de COVID-19, em especial em setores como as embalagens de alimentos e de produtos farmacêuticos, bem como a recolha e o tratamento de resíduos;

Or. en

Alteração 5Ville Niinistöem nome do Grupo Verts/ALEProjeto de parecerN.º -1-A (novo)


-1-A. Observa que a adoção dos princípios da economia circular na UE pode gerar um aumento adicional de 0,5 % do PIB da União até 2030, criando cerca de 700 000 novos postos de trabalho1a; salienta que os benefícios associados à economia circular, como o aumento da eficiência, a redução dos custos dos materiais, o aumento da rendibilidade através de modelos em circuito fechado e o aumento da resiliência face à escassez dos recursos e às flutuações dos preços, podem reforçar significativamente a competitividade das PME;

_________________

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PT

1a Plano de ação para a economia circular COM (2020) 98 final

Or. en

Alteração 6Ville Niinistöem nome do Grupo Verts/ALEProjeto de parecerN.º -1-A (novo)


-1-A. Observa que a realização de uma economia circular é crucial para alcançar os nossos objetivos em matéria de clima, uma vez que se centra na redução da procura, e que a via da eficiência energética exige o menor aumento na produção de eletricidade e os investimentos mais baixos nos setores do aprovisionamento energético, tal como identificado na comunicação da Comissão (COM/2018/773) Um Planeta Limpo para Todos;

Or. en

Alteração 7Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 1


1. Acolhe com agrado a intenção da Comissão de rever a Diretiva 2009/125/CE; salienta que o alargamento do seu âmbito de aplicação não deve conduzir a qualquer diluição dos resultados alcançados no domínio da eficiência energética;

Suprimido

Or. en

Alteração 8Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecer

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PT

N.º 1



Suprimido

Or. en

Alteração 9Ville Niinistöem nome do Grupo Verts/ALEProjeto de parecerN.º 1



1. Sublinha que quase metade da poupança de energia que será alcançada até 2020 se deve à aplicação da Diretiva Conceção Ecológica 2009/125/CE; salienta que vários produtos - que são altamente relevantes do ponto de vista da sua utilização energética (por exemplo, estações e subsistemas de redes móveis ou equipamento de rede) - ainda não foram sujeitos às regras da conceção ecológica; observa ainda que vários outros produtos abrangidos pelas regras da conceção ecológica estão desatualizados e devem ser atualizados (por exemplo, regras para descodificadores, aquecedores ou regras sobre consumo em estado de vigília); acolhe com agrado a intenção da Comissão de rever a Diretiva 2009/125/CE; salienta que o alargamento do seu âmbito de aplicação deve ser associado a medidas destinadas a obter mais ganhos de eficiência energética através de produtos e serviços relacionados com o consumo de energia; insiste em que o alargamento do âmbito de aplicação para cobrir não só produtos mas também estruturas, como centros de dados ou serviços como os

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PT

utilizados para serviços de computação em nuvem, jogos ou transmissão de vídeos;

Or. en

Alteração 10Robert Hajšel, Łukasz Kohut, Csaba Molnár, Carlos ZorrinhoProjeto de parecerN.º 1



1. Acolhe com agrado a intenção da Comissão de rever a Diretiva 2009/125/CE; destaca o papel importante que esta diretiva pode desempenhar na recuperação ecológica, podendo representar o elemento fundamental de qualquer plano de recuperação pós-COVID; salienta que o alargamento do seu âmbito de aplicação não deve conduzir a qualquer diluição dos resultados alcançados no domínio da eficiência energética e da eficiência dos materiais para diminuir a dependência das importações e, assim, melhorar a capacidade de resistência da economia europeia face às crises globais;

Or. en

Alteração 11Patrizia Toia, Łukasz Kohut, Niels Fuglsang, Carlos Zorrinho, Alicia Homs Ginel, Nicolás González Casares, Lina Gálvez MuñozProjeto de parecerN.º 1



1. Acolhe com agrado a intenção da Comissão de rever a Diretiva 2009/125/CE; considera que uma política mais ampla de conceção ecológica pode ser um dos elementos de base da ação europeia no domínio da economia circular; salienta, no entanto, que o alargamento do seu âmbito de aplicação não deve conduzir a qualquer diluição dos

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PT

resultados alcançados no domínio da eficiência energética;

Or. en

Alteração 12Ignazio Corrao, Eleonora EviProjeto de parecerN.º 1



1. Acolhe com agrado a intenção da Comissão de rever a Diretiva 2009/125/CE; salienta que o alargamento do seu âmbito de aplicação deverá conduzir à cobertura de mais produtos e estruturas com o objetivo final de reduzir a utilização de energia e melhorar os ganhos de eficiência energética;

Or. en

Alteração 13Pernille WeissProjeto de parecerN.º 1-A (novo)


1-A. Convida a Comissão e os Estados-Membros a adotarem uma forte abordagem de ciclo de vida em consonância com a economia circular de modo a maximizar a reutilização, reciclagem e recuperação de materiais de construção no setor da construção da UE e salienta que esta abordagem também deve ser aplicada em futuras iniciativas na área da aquisição;

Or. en

Alteração 14Ville Niinistöem nome do Grupo Verts/ALEProjeto de parecerN.º 1-A (novo)

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PT


1-A. Apoia medidas políticas para conseguir que os produtos sustentáveis se tornem a norma, incluindo um alargamento e um ajustamento do âmbito da conceção ecológica com legislação que torne os produtos mais duráveis, reparáveis, reutilizáveis, isentos de substâncias tóxicas e recicláveis, assegurando simultaneamente a definição de um sólido programa de trabalho dedicado à conceção ecológica e à rotulagem energética para o período 2020-2024 que seja centrado nos produtos energéticos ainda por apresentar em 2020 e na adoção de medidas para cada grupo específico de produtos assim que estiverem prontos, incluindo para smartphones e outros equipamento informático; solicita à Comissão que implemente o passaporte digital de produtos que comportam materiais e conteúdos químicos, desempenhos de circularidade e pegada de carbono e ambiental de produtos e materiais, incluindo matérias-primas secundárias, introduzidos no mercado da UE; destaca a necessidade de promover o consumo e a produção locais com base nos princípios de recusa, redução, reutilização, reparação e reciclagem, aumentando simultaneamente a responsabilidade do produtor de assegurar o fim de práticas prejudiciais, a fim de pôr termo às estratégias comerciais de obsolescência programada, em que os produtos são concebidos para terem uma curta duração de vida útil e necessitam de ser substituídos, e para estabelecer um objetivo central vinculativo em termos de pegada de material para adaptar o consumo de recursos a nível da UE à capacidade de suporte do planeta, bem como para tornar obrigatória a aquisição sustentável e ética por parte das autoridades públicas e organizações privadas;

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PT

Or. en



1-A. Recorda à Comissão que os edifícios na UE são responsáveis por 40 % do nosso consumo de energia e por 36 % das emissões de gases com efeito de estufa, que provêm principalmente da construção, utilização, renovação e demolição; sublinha que a maximização da eficiência energética no parque imobiliário da UE desempenha um papel fundamental quando se tomam medidas futuras; congratula-se, a este respeito, com a iniciativa «Vaga de Renovação» da Comissão e sublinha que a renovação de edifícios, juntamente com uma forte abordagem do ciclo de vida em consonância com os princípios da economia circular, constitui também uma oportunidade para realizar controlos de segurança e assegurar a sustentabilidade nos edifícios, em conjunto com a eficiência dos recursos, o conforto térmico e a melhoria da qualidade do ar;

Or. en

Alteração 16Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-A (novo)


1-A. Considera que, face às alterações climáticas, o colapso da biodiversidade, a generalização da poluição e a crescente escassez de certos recursos naturais, as chamadas estratégias em prol do crescimento verde são inadequadas; recorda que desde 1972, e desde a publicação do relatório Meadows,

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PT

tornou-se óbvio que a procura do crescimento económico exponencial, mesmo no contexto de uma economia que se pretende ser circular, só pode conduzir ao exceder dos limites biofísicos da Terra, o que poderia levar a um colapso do atual modo de produção, consumo e intercâmbio;

Or. en

Alteração 17Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 1-A (novo)


1-A. Recorda que o total de resíduos produzidos na Europa por todas as atividades económicas e domésticas ascendeu a 2 678 milhões de toneladas e que os resíduos minerais provenientes, por exemplo, do sector da construção e demolição representam a maior categoria (34,8 %1-A); salienta que, a nível macroeconómico, apenas cerca de 10 % dos materiais utilizados na economia europeia são recuperados e reutilizados e que o volume de resíduos aumentou em 3 % entre 2010 e 20161-B;

_________________1-A https://ec.europa.eu/eurostat/statistics-explained/index.php?title=Waste_statistics/pt1-B Relatório nº 11/2019 da Agência Europeia do Ambiente (AEA), «Preparar o caminho para uma economia circular: perspetivas sobre a situação e potencialidades».

Or. en

Alteração 18Pernille WeissProjeto de parecer

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PT

N.º 1-B (novo)


1-B. Convida a Comissão, como medida de apoio à «Vaga de Renovação» da Comissão, a desenvolver uma «Calculadora do Clima da UE» (CCUE) que assegure uma rotulagem precisa e de fácil compreensão dos materiais, produtos e serviços industriais; salienta que a CCUE deve assegurar condições equitativas de concorrência para os principais agentes que fazem parte dessa abordagem holística e sublinha que isto apontaria o caminho para efeitos comportamentais positivos dos cidadãos, indústrias e PME da UE; salienta que o conceito deve basear-se nos princípios da economia circular e do ciclo de vida útil do produto, a fim de impulsionar a procura de bens respeitadores do clima «made in Europe», reforçando a competitividade da UE; sugere à Comissão que utilize métodos científicos já conhecidos ao estimar as emissões de GEE, por exemplo, com inspiração na sua «Pegada Ambiental dos Produtos»;

Or. en

Alteração 19Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-B (novo)


1-B. Salienta que, para produzir e consumir dentro dos nossos limites planetários, é necessário reduzir a produção, o consumo e, consequentemente, os resíduos; considera, portanto, que é necessária uma bifurcação radical e rápida do nosso modo de produção, consumo e intercâmbio; considera que a implementação de uma verdadeira economia industrial circular pode ser a

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PT

pedra angular desta bifurcação;

Or. en

Alteração 20Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 1-B (novo)


1-B. Realça que, durante o mesmo período, a percentagem de resíduos reciclados aumentou (50-54 %), tal como aumentou a dos resíduos incinerados com recuperação de energia (12-18 %) e que a deposição em aterro diminuiu de 29 % para 24 %1-A

_________________1-A Relatório nº 11/2019 da Agência Europeia do Ambiente (AEA), «Preparar o caminho para uma economia circular: perspetivas sobre a situação e potencialidades».

Or. en

Alteração 21Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 1-C (novo)


1-C. Considera, portanto, que a nova economia circular europeia deve servir para construir um sistema económico compatível com os nove limites globais identificados por Rockström et al., e para reduzir drasticamente a pegada ecológica da União, a fim de assegurar que o consumo final, e a produção de resíduos resultante, da União, e em particular das indústrias europeias, não exceda as capacidades biológicas dos ecossistemas para fornecer materiais biológicos e assimilar os resíduos gerados, utilizando

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PT

métodos de gestão e tecnologias de extração existentes;

Or. en

Alteração 22Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Róża Thun und Hohenstein, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 1-C (novo)


1-C. Sublinha que os impactos globais do aumento da atividade da economia circular no PIB da UE são positivos e poderão vir a aumentar em 0,3-0,5 %, em combinação com a criação de 650 000-700 000 postos de trabalho até 2030;1-A;

_________________1-A Comissão Europeia (2019), «Impactos das políticas da economia circular no mercado de trabalho».

Or. en

Alteração 23Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Róża Thun und Hohenstein, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 1-D (novo)


1-D. Acolhe com agrado o novo Plano de Ação para a Economia Circular da Comissão, o qual, como parte integrante do Pacto Ecológico Europeu, visa apoiar reduções substanciais das emissões de gases com efeito de estufa até 2030, contribui para alcançar a neutralidade climática em 2050 e dissociar o crescimento económico da utilização de recursos; salienta que a intenção de rever a Diretiva 2009/125/CE e alargar o seu âmbito de aplicação não deverá conduzir a qualquer diluição dos resultados alcançados no domínio da eficiência

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PT

energética e solicita à Comissão que explore a introdução de objetivos de possibilidade de reutilização;

Or. en

Alteração 24Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-D (novo)


1-D. Salienta que uma grande lacuna do Plano de Ação para a Economia Circular da Comissão é a incapacidade de ter em conta os conceitos de redução e sobriedade; salienta que, para além da conceção ecológica, uma verdadeira economia circular levanta a questão de saber o que é uma necessidade justa;

Or. en

Alteração 25Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Róża Thun und Hohenstein, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 1-E (novo)


1-E. Observa que o Pacto Ecológico Europeu, enquanto nova estratégia de crescimento para a UE, requer investimento para apoiar plenamente uma economia limpa e circular; salienta o papel essencial da gestão florestal ativa e sustentável para alcançar a neutralidade climática até 2050 e na bioeconomia circular da União; salienta, a este respeito, as sinergias entre o Plano de Ação para a Economia Circular e o Plano de Ação para a Bioeconomia; convida a Comissão a promover projetos na área da biobase circular para reforçar as economias regionais;

Or. en

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PT

Alteração 26Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-E (novo)


1-E. Considera que a implementação de uma verdadeira economia circular implica uma mudança da produção e venda de novos objetos para a prestação de serviços de qualidade e, portanto, para uma economia de funcionalidade que torna possível uma sociedade baseada na satisfação de necessidades justas;

Or. en

Alteração 27Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-F (novo)


1-F. Considera que a definição de necessidades coletivas e individuais justas não pode ser determinada pelos mecanismos arbitrários do mercado, mas deve ser o resultado de uma deliberação democrática coletiva; salienta que o papel dos Estados-Membros deve ser o de traçar uma trajetória de bifurcação que combine a satisfação das necessidades com o respeito dos limites planetários; considera que a satisfação das necessidades das gerações sucessivas, ao respeitar os limites planetários, exige o planeamento dos recursos ao longo do tempo; considera, portanto, que um planeamento democrático, ecológico e social constitui o corolário indispensável de uma verdadeira economia industrial circular;

Or. en

Alteração 28Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Róża Thun und Hohenstein, Tom Berendsen

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PT

Projeto de parecerN.º 1-F (novo)


1-F. Indica que uma abordagem de economia circular que elimine os resíduos e mantenha os bens, produtos e componentes em utilização enquanto se faz uma utilização produtiva e eficiente dos recursos poderá reduzir em 40 % as emissões globais de CO2 a partir de materiais-chave da indústria como plásticos, aço e cimento;

Or. en

Alteração 29Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-G (novo)


1-G. Considera que uma verdadeira economia circular implica passar de um raciocínio em termos de valor de troca para um raciocínio em termos de valor de utilização; solicita, a este respeito, à Comissão e aos Estados-Membros que generalizem a afixação, a par do preço de venda, de um preço de utilização que designe o valor de mercado associado à utilização de serviços prestados por um bem, e não à propriedade desse bem;

Or. en

Alteração 30Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Róża Thun und Hohenstein, Sara Skyttedal, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 1-G (novo)


1-G. Convida a Comissão a explorar a forma como a sua estratégia de economia

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PT

circular, ao progredir ao mesmo ritmo que a sua Nova Estratégia Industrial para a Europa, poderia contribuir para 1.º prevenir e eliminar a geração de resíduos através das cadeias de valor e na conceção dos produtos, e 2.º manter os produtos e materiais em utilização, aumentando a sua utilização e possibilidade de reciclagem, bem como prolongar o seu tempo de vida útil;

Or. en

Alteração 31Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 1-H (novo)


1-H. Salienta que o Plano de Ação para a Economia Circular da Comissão confunde a prevenção de resíduos com a reciclagem; salienta que uma economia verdadeiramente circular se baseia numa hierarquia de resíduos em que a prevenção de resíduos se distingue e dá prioridade à reciclagem; salienta que as atividades da economia circular estão frequentemente em discordância com a prevenção de resíduos, uma vez que não há lucro com a prevenção de resíduos; considera, portanto, que a realização de uma economia verdadeiramente circular, capaz de reduzir a nossa pegada ecológica, é incompatível com a existência contínua de uma economia capitalista baseada no único imperativo da rentabilidade;

Or. en

Alteração 32Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Róża Thun und Hohenstein, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 1-H (novo)


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PT

1-H. Solicita à Comissão que explore a introdução de objetivos de redução de resíduos para fluxos de resíduos industriais e comerciais, e a forma como os resíduos industriais e comerciais destinados a aterros poderão ser reduzidos, nomeadamente através da circularidade do material;

Or. en

Alteração 33Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-I (novo)


1-I. Salienta, portanto, a necessidade de reformular a noção de rentabilidade para que as empresas reduzam a sua pegada ecológica e contribuam assim para a construção de uma verdadeira economia circular; considera que os lucros das empresas devem refletir os lucros efetivamente disponíveis após a renovação de todo o capital financeiro, natural e humano degradado pelas atividades empresariais; salienta que nenhum capital deve ser considerado substituível por outro, considerando a escassez de recursos e a irreversibilidade da destruição de alguns dos seus componentes; apela à extensão generalizada das normas tradicionais de contabilidade financeira ao capital natural e humano, a fim de contabilizar e integrar a deterioração anual deste último nas contas financeiras das empresas;

Or. en

Alteração 34Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Róża Thun und Hohenstein, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 1-I (novo)

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PT


1-I. Salienta a necessidade geral de uma transição para uma economia sustentável e mais circular no aprovisionamento e fabrico de produtos e materiais de construção e na sua utilização em obras de construção; convida a Comissão a explorar a incorporação de critérios de eficiência e de possibilidade de reutilização na sua revisão do Regulamento (UE) n.º 305/2011;

Or. en

Alteração 35Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 1-J (novo)


1-J. Salienta o grande potencial de complementaridade entre uma estratégia industrial europeia verdadeiramente ambiciosa, em particular no que diz respeito à manutenção e reforço de uma forte base industrial tradicional, e o estabelecimento de uma verdadeira economia circular; salienta que uma redução significativa das emissões de gases com efeito de estufa poderia ser alcançada no sector industrial através do aumento da eficiência dos materiais, do desenvolvimento da reciclagem e da utilização de produtos reciclados, e da produção de bens duradouros com elevado valor acrescentado;

Or. en

Alteração 36Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-K (novo)


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PT

1-K. Insta a Comissão e os Estados-Membros, através do planeamento democrático, ecológico e social, e no contexto da nova economia circular, a promoverem o estabelecimento de uma ecologia industrial e territorial a nível da UE, ou seja, a adotar uma visão global de todos os componentes dos sistemas industriais, tendo em conta a relação destes componentes com a biosfera; considera que esta abordagem da ecologia industrial e territorial deve seguir sistematicamente quatro princípios: a recuperação sistemática dos resíduos, a minimização das perdas e descargas de dissipação, a desmaterialização dos produtos e a descarbonização da energia; solicita à Comissão e aos Estados-Membros que incentivem o desenvolvimento de parques ecoindustriais em todo o território da União;

Or. en

Alteração 37Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 1-L (novo)


1-L. Lamenta o facto de o aspeto territorial da economia circular ser objeto de muito pouca atenção no Plano de Ação para a Economia Circular da Comissão; salienta que os diferentes sectores da economia circular se situam em territórios com características específicas, quer em termos de recursos materiais ou energéticos, quer em termos de emprego; considera que a ancoragem sustentável nos territórios deve ser um elemento essencial da nova economia circular, a fim de incentivar o desenvolvimento de atividades produtivas, limitando simultaneamente a sua pegada ecológica;

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PT

salienta, por conseguinte, a importância das políticas de ordenamento do território e de desenvolvimento das infraestruturas; salienta que a ancoragem sustentável dos sectores industriais circulares nos territórios exige a criação de serviços públicos de alta qualidade em toda a União, nos domínios da educação, da investigação, da saúde e dos transportes;

Or. en

Alteração 38Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 1-M (novo)


1-M. Recorda que os processos de economia circular estão atualmente à margem do nosso modo de produção; salienta que, para ser eficiente, fornecer matérias-primas secundárias acessíveis e de alta qualidade e criar emprego seguro de alta qualidade na União, uma verdadeira economia circular deve assentar em processos industrializados;

Or. en

Alteração 39Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 1-N (novo)


1-N. Apela à introdução e definição de normas para os processos industrializados da economia circular industrializada; considera que a aplicação destas normas deve ser acessível em condições equitativas, razoáveis e não discriminatórias («compromisso com os princípios de FRAND»), para que o valor resultante destas normas possa ser distribuído por todos os sectores

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PT

industriais;

Or. en

Alteração 40Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-O (novo)


1-O. Exige a introdução de regras vinculativas para a conceção ecológica de modo a melhorar a possibilidade de reparação, a possibilidade de manutenção, a possibilidade de atualização e reciclabilidade, incluindo disposições em matéria de conceção do produto e da organização industrial; salienta que todas as peças e módulos de desgaste devem ser identificáveis, separáveis e fáceis de substituir a um preço acessível; salienta que a reparação de um produto não deve, de forma alguma, exceder 10 a 15 % do preço original, de modo a proporcionar um incentivo à reparação em detrimento da compra de um novo produto;

Or. en

Alteração 41Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 1-P (novo)


1-P. Convida a Comissão a introduzir um regulamento que defina, para cada categoria de produto industrial vendido na União, um período mínimo de apoio ao produto; considera que, durante este período obrigatório de apoio ao produto, o fabricante deve manter, diretamente ou sob a sua responsabilidade, o seguinte:

a) Um número suficiente de peças sobressalentes, cobrindo pelo menos

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PT

tantos anos de consumo como o período obrigatório de apoio ao produto, ou, em alternativa, as especificações e instruções de fabrico de novas peças, incluindo a especificação de testes de garantia de qualidade;

b) O passaporte do produto com todas as informações necessárias para testar, manter, reparar, atualizar, desmontar e reciclar de forma segura o produto e os seus constituintes ou módulos, incluindo módulos de software;

considera que após o fim deste período obrigatório de apoio ao produto, a informação relativa às peças sobressalentes e ao passaporte do produto deve ser disponibilizada gratuitamente a todos num formato padrão;

Or. en

Alteração 42Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-Q (novo)


1-Q. Considera alarmante o facto de atualmente os preços dos bens feitos de materiais virgens serem em alguns casos equivalentes aos dos produtos feitos de materiais reciclados, ou mesmo mais baratos; apela a que seja permitida uma modulação das taxas de IVA, especialmente a taxa reduzida, a fim de promover as atividades da economia circular que têm como objetivo os consumidores finais, especialmente os serviços de reparação;

Or. en

Alteração 43Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-R (novo)

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PT


1-R. salienta a complementaridade entre uma economia circular eficaz e a implementação de um mecanismo de ajustamento nas fronteiras, o que criaria um preço mínimo sobre as matérias-primas primárias e, assim, encorajaria a utilização de materiais reciclados em indústrias pesadas como a do aço;

Or. en

Alteração 44Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-S (novo)


1-S. Salienta que a implementação de uma economia circular capaz de contribuir para a rápida e imediata descarbonização das indústrias europeias exige um forte quadro regulamentar e legislativo, em particular limitando drasticamente, ou mesmo proibindo, a exportação ou deposição em aterro de resíduos recuperáveis, ou reformando as normas relativas aos constituintes dos materiais utilizados nas indústrias a jusante, como a construção e a indústria automóvel; exige a introdução de roteiros para 2050 com objetivos claros de melhoria da circularidade para as indústrias com forte dependência de carbono e para materiais como o plástico, o aço e o cimento; salienta que a circularidade nas indústrias pesadas deve evitar a produção de novos materiais com elevadas emissões incorporadas e não apenas evitar a eliminação de materiais antigos;

Or. en

Alteração 45Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecer

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PT

N.º 1-G (novo)


1-T. Considera que a implementação de uma economia circular tem grande potencial para o futuro da indústria siderúrgica europeia; destaca o grande potencial para aumentar a eficiência dos materiais em aço; apela ao aumento do apoio público ao desenvolvimento de novas qualidades de aço, permitindo a utilização de menos aço para a produção da mesma quantidade de bens sem diminuir os requisitos de segurança ou de desempenho;

Or. en

Alteração 46Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-U (novo)


1-U. Insiste na necessidade de prolongar significativamente a vida útil dos produtos à base de aço nos domínios dos eletrodomésticos, produtos da indústria automóvel e equipamento mecânico e elétrico; salienta que um prolongamento da vida útil destes produtos levaria a uma redução significativa da produção de aço e, consequentemente, das emissões de gases com efeito de estufa;

Or. en

Alteração 47Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-V (novo)


1-V. Salienta a necessidade de aumentar a proporção de aço produzido a

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PT

partir do sector secundário; salienta que a UE dispõe de uma reserva substancial de sucata metálica que pode ser utilizada numa economia circular; salienta a necessidade de assegurar esta reserva, em particular limitando drasticamente, ou mesmo proibindo, as exportações de sucata metálica; salienta que uma melhor utilização da reserva de sucata metálica permitiria uma redução da proporção de minério de ferro e coque importados necessária para a produção do sector primário;

Or. en

Alteração 48Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-W (novo)


1-W. Sublinha que, a fim de atingir a circularidade no sector do aço, é necessário criar mais amplamente sistemas de recolha de produtos finais e expandir as suas capacidades; sublinha que a formação de nova sucata poderia ser reduzida com produtos semiacabados mais próximos da forma final; sublinha a necessidade de reduzir as perdas de refundição através da limitação da mistura de liga antes da fundição, a fim de minimizar as impurezas;

Or. en

Alteração 49Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 1-X (novo)


1-X. Recorda que a indústria do cimento é simultaneamente uma indústria necessária para a realização da transição ecológica e uma das maiores fontes

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PT

industriais de emissões de gases com efeito de estufa; salienta que a implementação de uma economia verdadeiramente circular poderia contribuir para a descarbonização desta indústria;

Or. en

Alteração 50Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-Y (novo)


1-Y. Apela a uma maior utilização pela indústria cimenteira dos resíduos produzidos por outras indústrias, em particular resíduos de serrações, resíduos de matadouros, pneus, óleos, solventes, resíduos domésticos, plásticos, têxteis e papel, na mistura que fornece o calor necessário para o fabrico das cinzas de fundo; salienta também a forte complementaridade entre a indústria do aço e a indústria do cimento através da substituição do clínquer por resíduos e subprodutos da produção de aço, como as escórias de alto-forno; salienta a necessidade de um planeamento da produção para garantir a continuidade do fornecimento destes resíduos, impedindo a concorrência entre indústrias pelo acesso a estes recursos, e para perpetuar as interações entre os fluxos de resíduos e a produção industrial;

Or. en

Alteração 51Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-Z (novo)


1-Z. Salienta o forte potencial da redução das emissões de gases com efeito

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PT

de estufa através do aumento da eficiência dos materiais de cimento, em particular através da otimização da utilização do betão; salienta que tal pode ser conseguido através de uma melhor conceção ecológica, tornando os edifícios mais leves, utilizando materiais alternativos, como a madeira para aspetos não estruturais, e utilizando compósitos à base de madeira-betão em infraestruturas; salienta também a necessidade de integrar as questões da desconstrução e da modularidade para a reutilização dos materiais no setor da construção;

Or. en

Alteração 52Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 1-A-A (novo)


1-A-A. Salienta que uma maior utilização de resíduos da biomassa ou de outras indústrias como combustível alternativo poderia reduzir as emissões de gases com efeito de estufa da indústria química pesada; apela à reciclagem e reutilização generalizadas de certos produtos ou subprodutos da indústria química pesada, a fim de reduzir a descarga e a pressão sobre os recursos; apela à substituição de hidrocarbonetos por biomassa no fabrico de produtos petroquímicos e apela também à atribuição de prioridade à indústria química pesada no fornecimento de resíduos de biomassa; salienta que esta utilização de fluxos de resíduos dos sectores agrícola e florestal é mais racional e ambientalmente sustentável do que a sua utilização na produção de eletricidade para a produção de biocombustíveis;

Or. en

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PT

Alteração 53Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 1-A-B (novo)


1-A-B. Recorda que há quatro cadeias de valor principais que são responsáveis por três quartos da utilização de plástico na UE: embalagens (40 %), construção civil (20 %), automóveis (9 %) e eletrónica (6 %); salienta que as taxas reais de reciclagem de plástico que revelam eficácia são muito baixas na União; apela a medidas drásticas e vinculativas para reduzir a utilização do plástico; recorda que muitos artigos de plástico são concebidos de forma a tornar a reciclagem difícil ou impossível; apela à Comissão para que introduza normas de licitação relativas à conceção dos produtos, a fim de evitar a contaminação e facilitar o desmantelamento dos produtos no seu fim de vida útil; salienta a necessidade de a União e os Estados-Membros apoiarem a constituição de uma importante indústria de materiais secundários para a reciclagem do plástico;

Or. en

Alteração 54Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 1-A-C (novo)


1-A-C. Recorda que os ganhos de recursos decorrentes da circularidade são particularmente grandes com o alumínio, uma vez que a refundição do alumínio requer apenas 5 % da energia necessária para a nova produção, reduzindo assim drasticamente as emissões de CO2; salienta que, embora a recolha de alumínio de edifícios e automóveis já seja

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PT

muito elevada, as taxas são muito mais baixas para os produtos de consumo; apela à introdução e generalização em toda a União de um sistema de depósito adicional semelhante aos utilizados para latas de bebidas; exige a introdução de normas vinculativas relativas à conceção dos produtos, a fim de assegurar uma separação fácil dos componentes de alumínio aquando da desmontagem;

Or. en

Alteração 55Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 1-A-D (novo)


1-A-D. Sublinha que a construção é uma área fundamental de complementaridade entre a economia circular e a redução de emissões; exige a introdução de requisitos vinculativos de conceção ecológica para melhorar a eficiência e a reutilização dos materiais de construção; solicita à Comissão que garanta a utilização de normas e práticas de construção harmonizadas e promova a utilização de betão reciclado; solicita à Comissão que reveja o Regulamento Produtos de Construção para permitir o estabelecimento de normas ambientais específicas para produtos de construção a nível da UE; salienta a necessidade de os produtos de ferro e aço serem separados quando a construção é demolida;

Or. en

Alteração 56Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 1-A-E (novo)


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PT

1-A.E. Realça os benefícios ainda subexplorados da substituição de produtos de utilização única, especialmente plásticos, por produtos sustentáveis a longo prazo, como a madeira reciclada; exorta a Comissão e os Estados-Membros a promoverem a utilização mais eficiente da madeira de acordo com o princípio de utilização em cascata e a assegurarem que os materiais derivados biologicamente, incluindo todos os resíduos de madeira, sejam reintroduzidos na cadeia de valor, incentivando a conceção ecológica, aumentando os objetivos de reciclagem e promovendo a utilização de matérias-primas secundárias de madeira para produtos antes da sua eventual incineração no final das suas vidas úteis;

Or. en

Alteração 57Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 1-A-F (novo)


1-A.F. Manifesta a sua preocupação com o impacto ambiental e social da indústria elétrica e eletrónica que se tem vindo a desenvolver num dos maiores sectores industriais; insta a Comissão, ao preparar a «Iniciativa sobre a Eletrónica Circular», a ter em consideração toda a vida útil do produto, incluindo a utilização dos materiais, as emissões de gases com efeito de estufa resultantes da utilização de produtos químicos e de resíduos químicos da produção, da extração e da produção dos materiais;

Or. en

Alteração 58Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 1-A-G (novo)

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PT


1-A-G. Exorta os Estados-Membros a maximizarem e promoverem a reutilização, reciclagem e recuperação de materiais, incluindo nas suas estratégias de aquisição e projetos de renovação e construção financiados com dinheiros públicos, por exemplo, através da revisão dos objetivos da contratação pública ecológica e da racionalização da eficiência energética, critérios ambientais e sociais para a renovação de edifícios;

Or. en

Alteração 59Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 1-A-H (novo)


1-A-H. Salienta a necessidade de uma gestão e redução adequadas dos resíduos de construção e demolição; nota que devem ser criados sistemas de recolha e retoma e instalações de triagem para assegurar um tratamento adequado e seguro de todos os resíduos de construção, bem como para a reciclagem ou reutilização de materiais de construção, para o manuseamento, remoção e substituição seguros de substâncias perigosas nos fluxos de resíduos, a fim de proteger a saúde dos habitantes e trabalhadores, bem como o ambiente; solicita à Comissão que proponha medidas concretas sobre estas questões como parte do Plano de Ação para a Economia Circular e da Estratégia para a Sustentabilidade do Ambiente Construído;

Or. en

Alteração 60Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecer

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PT

N.º 1-A-I (novo)


1-A-I. Insta a Comissão a apoiar programas de investigação e desenvolvimento (I&D) para materiais de construção eficientes e, tendo em conta a situação social, pede que seja implantado um sistema de aquecimento de baixo custo à base de energias renováveis nas zonas rurais e remotas;

Or. en

Alteração 61Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 1-A-J (novo)


1-A-J. Solicita à Comissão que considere a introdução de um Passaporte Digital do Produto que deverá fornecer informações transparentes sobre os impactos ambientais e sociais dos produtos, incluindo informações sobre a duração do produto e a disponibilidade de serviços de reparação e peças sobressalentes;

Or. en



2. Sublinha que a investigação sobre materiais, processos, tecnologias e produtos, bem como sobre a sua expansão industrial, pode proporcionar às empresas europeias uma vantagem competitiva a nível mundial; está convicto de que a redução duma série de cadeias de valor tornaria os ecossistemas industriais

2. Sublinha que a investigação sobre materiais, processos, tecnologias, produtos e modelos de negócios circulares inovadores, bem como sobre a sua expansão industrial e aceitação social, pode proporcionar às empresas europeias uma vantagem competitiva a nível mundial; está convicto de que a redução,

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PT

europeus mais resistentes, competitivos e rentáveis, além de promover a autonomia estratégica da UE;

diversificação e tornar as cadeias de valor mais sustentáveis tornaria os ecossistemas industriais europeus mais resistentes, competitivos e rentáveis; a este respeito, salienta a importância de aumentar significativamente a prioridade e o financiamento da investigação em matéria de prevenção, reutilização, reparação, atualização e refabricação de produtos, cadeias de valor, além de modelos comerciais circulares e infraestruturas de produtos;

Or. en

Alteração 63Robert Hajšel, Łukasz Kohut, Josianne Cutajar, Csaba Molnár, Carlos ZorrinhoProjeto de parecerN.º 2


2. Sublinha que a investigação sobre materiais, processos, tecnologias e produtos, bem como sobre a sua expansão industrial, pode proporcionar às empresas europeias uma vantagem competitiva a nível mundial; está convicto de que a redução duma série de cadeias de valor tornaria os ecossistemas industriais europeus mais resistentes, competitivos e rentáveis, além de promover a autonomia estratégica da UE;

2. Sublinha que a investigação sobre materiais, processos, tecnologias e produtos, bem como sobre a sua expansão industrial, pode proporcionar às empresas europeias uma vantagem competitiva a nível mundial; está convicto de que a redução duma série de cadeias de valor tornaria os ecossistemas industriais europeus mais resistentes, competitivos e rentáveis, além de promover a autonomia estratégica da UE; que desenvolva sinergias entre sectores para uma indústria circular eficaz da UE; e que apoie a reconstrução industrial e a justa transformação no sentido de cumprir objetivos de neutralidade climática.

Or. en



2. Sublinha que a investigação sobre 2. Sublinha que a investigação sobre

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PT

materiais, processos, tecnologias e produtos, bem como sobre a sua expansão industrial, pode proporcionar às empresas europeias uma vantagem competitiva a nível mundial; está convicto de que a redução duma série de cadeias de valor tornaria os ecossistemas industriais europeus mais resistentes, competitivos e rentáveis, além de promover a autonomia estratégica da UE;

materiais, processos, tecnologias, produtos e modelos de negócios circulares, bem como sobre a sua expansão industrial, pode proporcionar às empresas europeias uma vantagem competitiva a nível mundial; está convicto de que a diversificação, a redução e tornar mais sustentável uma série de cadeias de valor tornaria os ecossistemas industriais europeus mais resistentes, competitivos e prósperos, além de promover a autonomia estratégica da UE;

Or. en

Alteração 65Ivars Ijabs, Martin HojsíkProjeto de parecerN.º 2



2. Sublinha que a investigação sobre química verde, materiais, processos, tecnologias e produtos sustentáveis, bem como sobre a sua expansão industrial, pode proporcionar às empresas europeias uma vantagem competitiva a nível mundial; está convicto de que a redução duma série de cadeias de valor tornaria os ecossistemas industriais europeus mais resistentes, competitivos e rentáveis, além de promover a autonomia estratégica da UE;

Or. en

Alteração 66Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 2


2. Sublinha que a investigação sobre materiais, processos, tecnologias e produtos, bem como sobre a sua expansão industrial, pode proporcionar às empresas europeias uma vantagem competitiva a nível mundial; está convicto de que a

2. Sublinha que, empregando estratégias de economia circular, as empresas europeias poderiam reduzir a sua dependência de recursos naturais escassos e proteger-se contra a volatilidade dos preços, reduzir os custos

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PT

redução duma série de cadeias de valor tornaria os ecossistemas industriais europeus mais resistentes, competitivos e rentáveis, além de promover a autonomia estratégica da UE;

de fabrico e gerar novos fluxos de receitas, proporcionando-lhes assim uma vantagem competitiva a nível mundial e reforçando a autonomia estratégica da UE;

Or. en

Alteração 67Miapetra Kumpula-NatriProjeto de parecerN.º 2



2. Sublinha que a investigação sobre materiais, processos, tecnologias e produtos, bem como sobre a sua expansão industrial, pode proporcionar às empresas europeias uma vantagem competitiva a nível mundial; está convicto de que a redução duma série de cadeias de valor tornaria os ecossistemas industriais europeus mais resistentes, competitivos e rentáveis, além de promover a autonomia estratégica aberta da UE;

Or. en

Alteração 68Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 2



2. Sublinha que a investigação sobre materiais, processos, tecnologias e produtos sustentáveis, bem como sobre a sua expansão industrial, pode beneficiar as empresas europeias bem como as pessoas e o meio ambiente; está convicto de que a redução duma série de cadeias de valor conduziria a ecossistemas industriais europeus sustentáveis, justos e resilientes;

Or. en

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PT

Alteração 69Ivars Ijabs, Fredrick Federley, Christophe Grudler, Andrus Ansip, Klemen Grošelj, Bart Groothuis, Susana Solís PérezProjeto de parecerN.º 2-A (novo)


2-A. Convida a Comissão a orientar as atividades do programa Horizonte Europa no sentido de apoiar a investigação e a inovação para aumentar a eficiência dos processos industriais, desenvolver produtos, processos, tecnologias e serviços inovadores e sustentáveis e soluções não tecnológicas para a economia circular, particularmente nas áreas das indústrias circulares e das soluções circulares de base biológica;

Or. en

Alteração 70Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Tomas Tobé, Sara Skyttedal, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 2-A (novo)


2-A. Salienta o papel crucial dos materiais derivados da madeira na substituição de alternativas baseadas em combustíveis fósseis e de alternativas com uma mais forte pegada ambiental em setores como o transporte de combustíveis, a construção, a indústria têxtil, a indústria química e a indústria de embalagens, bem como a necessidade de ter plenamente em conta os benefícios climáticos e ambientais desta substituição de materiais;

Or. en

Alteração 71Miapetra Kumpula-Natri, Patrizia ToiaProjeto de parecerN.º 2-A (novo)

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PT


2-A. Realça que a disponibilidade de matérias-primas críticas é uma questão estratégica para as indústrias europeias; a recuperação de matérias-primas valiosas, a utilização de materiais secundários, bem como a reciclagem e a bioeconomia desempenham um papel importante na garantia do fornecimento de matérias-primas na Europa;

Or. en

Alteração 72Grzegorz Tobiszowskiem nome do Grupo ECRBeata Szydło, Elżbieta Kruk, Margarita de la Pisa CarriónProjeto de parecerN.º 2-A (novo)


2-A. Salienta que é imperativo incorporar esforços centrados no desenvolvimento de tecnologia que permita a eliminação e reutilização de materiais utilizados em parques eólicos, bem como em construções de parques fotovoltaicos, no Plano de Ação para a Economia Circular;

Or. en

Alteração 73Patrizia Toia, Robert Hajšel, Niels Fuglsang, Carlos Zorrinho, Alicia Homs Ginel, Nicolás González Casares, Lina Gálvez MuñozProjeto de parecerN.º 2-A (novo)


2-A. Entende que as prioridades de investigação no domínio da economia circular devem centrar-se principalmente nas tecnologias neutras em carbono e de carbono zero;

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PT

Or. en

Alteração 74Ivars Ijabs, Martin HojsíkProjeto de parecerN.º 2-B (novo)


2-B. Sublinha que os produtos sustentáveis com baixo teor de carbono devem tornar-se a norma no mercado da UE, e que a redução da utilização de recursos, a retenção de valor na economia, a prevenção de resíduos, a «conceção inspirada na questão dos resíduos» e os benefícios para os consumidores devem orientar o novo quadro de política de produtos sustentáveis; salienta o papel específico que as PME e as empresas em fase de arranque desempenham na transição para uma economia circular;

Or. en

Alteração 75Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Sara Skyttedal, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 2-B (novo)


2-B. Exorta a Comissão e os Estados-Membros a desenvolverem políticas de apoio à investigação sobre materiais, processos, tecnologias e produtos, bem como sobre a sua expansão industrial, que reduzam e diversifiquem o número de cadeias de valor, tornando os ecossistemas industriais europeus, por sua vez, mais resistentes, competitivos e rentáveis;

Or. en

Alteração 76Miapetra Kumpula-Natri

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PT

Projeto de parecerN.º 2-B (novo)


2-B. Sublinha a importância da conceção sustentável dos produtos como meio de reforçar a circularidade; congratula-se com o objetivo da Comissão de propor uma iniciativa legislativa em matéria de política de produtos sustentáveis e de alargar o âmbito de aplicação da Diretiva Conceção Ecológica;

Or. en

Alteração 77Ivars Ijabs, Christophe Grudler, Andrus Ansip, Klemen Grošelj, Bart Groothuis, Susana Solís PérezProjeto de parecerN.º 2-C (novo)


2-C. Entende que os objetivos do programa Horizonte Europa devem incluir:

- o desenvolvimento de inovações revolucionárias a preços acessíveis e implementar uma combinação de tecnologias e processos avançados e soluções inovadoras de modo a extrair o máximo valor de todos os recursos;

- a possibilidade de dinamização da bioeconomia através da inovação de base biológica, abrangendo o aprovisionamento sustentável, o processamento industrial e a conversão de biomassa da terra e do mar em materiais e produtos de base biológica;

- a promoção de soluções ecoinovadoras sistémicas, novos modelos de negócio, mercados e investimentos, permitindo infraestruturas, mudanças de inovação social no comportamento dos consumidores, e modelos de governação estimulando a colaboração de múltiplas

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PT

partes interessadas através de toda a cadeia de valor para assegurar que a mudança pretendida do sistema atinja melhores resultados;

Or. en

Alteração 78Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Róża Thun und Hohenstein, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 2-C (novo)


2-C. Salienta que o estabelecimento de requisitos de qualidade e quotas de reciclagem são pré-requisitos importantes para o estabelecimento de um mercado estável de plásticos reciclados e que a contratação pública ecológica pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento deste mercado;

Or. en

Alteração 79Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Tomas Tobé, Sara Skyttedal, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 2-D (novo)


2-D. Reconhece os benefícios climáticos cruciais para o sector florestal na economia circular através da armazenagem de carbono em produtos de madeira e na substituição de materiais; salienta a necessidade de promover a utilização da madeira como material de construção sustentável, uma vez que permite uma transição para uma economia sustentável; encoraja a Comissão a explorar diferentes mecanismos baseados no mercado, a fim de incentivar a substituição de combustíveis fósseis por matérias-primas renováveis que ofereçam benefícios

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PT

climáticos;

Or. en

Alteração 80Ivars Ijabs, Fredrick Federley, Christophe Grudler, Andrus Ansip, Klemen Grošelj, Bart Groothuis, Susana Solís PérezProjeto de parecerN.º 2-D (novo)


2-D. Sublinha o papel que as Comunidades de Conhecimento e Inovação, no âmbito do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia, desempenham ao reunir universidades, organizações de investigação e empresas, em particular as PME, no desenvolvimento de soluções inovadoras e iniciativas sobre economia circular, o que deveria ser uma das ferramentas-chave para alcançar os objetivos do Pacto Ecológico Europeu;

Or. en



3. Salienta a importância de impulsionar os esforços de investigação no domínio da reciclagem química, o que – em conjunto com a reciclagem orgânica e mecânica – completará um quadro tecnologicamente neutro;

Suprimido

Or. en



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PT


Suprimido

Or. en

Alteração 83Patrizia Toia, Łukasz Kohut, Carlos ZorrinhoProjeto de parecerN.º 3



3. Salienta a importância de impulsionar os esforços de investigação no domínio da reciclagem química, o que – em conjunto com a reciclagem orgânica e mecânica – completará um quadro tecnologicamente neutro; esses esforços devem ter por objetivo melhorar a eficiência energética, reduzir as emissões de GEE e assegurar produtos finais não contaminados, bem como um tratamento adequado dos subprodutos nas tecnologias de reciclagem química; considera que qualquer processo de valorização energética dos resíduos não deve ser considerado como reciclagem química;

Or. en

Alteração 84Isabella Tovaglieri, Gianna GanciaProjeto de parecerN.º 3



3. Salienta a importância de impulsionar os esforços de investigação no domínio da reciclagem química, o que – em conjunto com a reciclagem orgânica e mecânica – completará um quadro tecnologicamente neutro; convida a Comissão a apoiar os esforços da

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PT

indústria da reciclagem química, apoiando a respetiva inovação, bem como a apoiar políticas harmonizadas e percursos claros de valorização dos resíduos de plástico que atualmente são incinerados;

Or. it




3. Salienta a importância de também impulsionar os esforços de investigação no domínio da reciclagem química de material de alta qualidade, concentrando-se especialmente no nivelamento por cima, o que – em conjunto com os esforços para colocar no mercado plásticos duráveis e reutilizáveis, a descontaminação e a reciclagem orgânica e mecânica – completará um quadro mais sustentável;

Or. en

Alteração 86Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Sara Skyttedal, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 3



3. Salienta a importância de impulsionar os esforços de investigação no domínio da reciclagem química respeitadora do clima, energeticamente eficiente e com várias possibilidades de aplicação, o que – em conjunto com a reciclagem orgânica e mecânica – completará um quadro tecnologicamente neutro;

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PT

Or. en

Alteração 87Martin Hojsík, Katalin CsehProjeto de parecerN.º 3



3. Salienta a importância de continuar a investigação no domínio da reciclagem química, incluindo o seu desempenho ambiental como complemento para uma reciclagem mecânica e orgânica;

Or. en

Alteração 88Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Tomas Tobé, Sara Skyttedal, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 3-A (novo)


3-A. Realça as vantagens subaproveitadas proporcionadas pela substituição de produtos de utilização única, nomeadamente produtos plásticos, por produtos sustentáveis à base de madeira; salienta que a utilização circular de produtos de madeira deve também ser incrementada, a fim de melhorar a utilização dos nossos recursos sustentáveis, promover a eficiência dos recursos, reduzir os resíduos e prolongar o ciclo de vida do carbono para a implantação de uma bioeconomia circular local e sustentável;

Or. en


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PT


3-A. Sublinha o papel da educação e da mudança de comportamento entre produtores e consumidores no Plano de Ação para a Economia Circular; chama particularmente a atenção para a importância de promover padrões de consumo coerentes com a economia circular, e para a importância de apoiar novos modelos de negócio que sejam inovadores;

Or. en

Alteração 90Ivars Ijabs, Martin HojsíkProjeto de parecerN.º 3-A (novo)


3-A. Sublinha a necessidade de promover uma reciclagem de alta qualidade e de manter circuitos fechados de materiais limpos e sustentáveis; solicita à Comissão que estabeleça os mesmos requisitos de segurança química para os materiais virgens e reciclados, a fim de assegurar a igualização na evolução das condições na UE;

Or. en

Alteração 91Martin Hojsík, Katalin CsehProjeto de parecerN.º 3-A (novo)


3-A. Insta a Comissão a propor medidas para assegurar a transparência e a rastreabilidade do comércio intracomunitário de resíduos plásticos, incluindo por meios digitais e um quadro de certificação para assegurar o tratamento de acordo com os princípios

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PT

da economia circular;

Or. en

Alteração 92Isabella Tovaglieri, Gianna GanciaProjeto de parecerN.º 3-A (novo)


3-A. Convida a Comissão a harmonizar, a nível europeu, a legislação em vigor em matéria de taxa de reciclagem e teor de materiais reciclados;

Or. it



3-B. Congratula-se com a intenção da Comissão de propor um objetivo de redução dos resíduos alimentares; sublinha a necessidade de maximizar o valor da biomassa, nomeadamente com o aumento da separação dos resíduos orgânicos e melhorando a sua gestão; convida a Comissão e os Estados-Membros a assegurarem níveis elevados de separação dos resíduos orgânicos e a incentivar a devolução dos nutrientes dos resíduos orgânicos aos solos, a sua utilização para a produção de energia renovável, produtos químicos ecológicos e outros produtos, sempre que tal seja viável e benéfico para o ambiente;

Or. en

Alteração 94Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Róża Thun und Hohenstein, Sara Skyttedal, Tom BerendsenProjeto de parecer

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PT

N.º 3-B (novo)


3-B. Realça, neste contexto, a importância de melhorar o acesso a fundos para projetos de investigação e inovação na economia circular, reforçando o programa-quadro Horizonte Europa, a política de coesão, o programa LIFE, o Fundo de Inovação e o InvestEU;

Or. en

Alteração 95Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Tomas Tobé, Sara Skyttedal, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 3-C (novo)


3-C. Reitera que o sector florestal contribui significativamente para o desenvolvimento de economias circulares de base biológica na UE; salienta que o sector florestal e a bioeconomia são cruciais para alcançar os objetivos do Pacto Ecológico Europeu e da neutralidade climática até 2050; salienta que, em 2015, a bioeconomia representava um mercado estimado em mais de 2,3 biliões de euros, responsável por 20 milhões de postos de trabalho e 8,2 % do emprego total na UE; observa que cada euro investido na investigação e na inovação no domínio da bioeconomia ao abrigo do Programa Horizonte 2020 gerará uma mais-valia de cerca de 10 euros;

Or. en

Alteração 96Ivars Ijabs, Martin HojsíkProjeto de parecerN.º 3-C (novo)

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PT


3-C. Insta a Comissão Europeia a assegurar que os impactos na saúde e no ambiente dos processos e resultados das novas tecnologias de reciclagem e recuperação sejam cuidadosamente avaliados a nível industrial antes do seu incentivo, garantindo simultaneamente a transparência do processo de avaliação e das conclusões;

Or. en

Alteração 97Ivars Ijabs, Martin HojsíkProjeto de parecerN.º 3-D (novo)


3-D. Sublinha que os Estados-Membros devem deixar de proceder à deposição em aterro e à incineração de resíduos, em consonância com a hierarquia dos resíduos; solicita à Comissão que defina uma abordagem comum a nível da UE para a gestão dos lixos residuais, incluindo a codificação do «pré-tratamento» e os objetivos do tratamento biológico.

Or. en



4. Insta a Comissão a intensificar os seus esforços no sentido de deixar mais pequenas e médias empresas (PME) aptas para a economia circular, apoiando-as através de regimes de incentivos e instrumentos de financiamento adequados, do reforço das capacidades e da assistência

4. Insta a Comissão a intensificar os seus esforços no sentido de deixar mais pequenas e médias empresas (PME) aptas para a economia circular, apoiando-as através de regimes de incentivos e instrumentos de financiamento adequados, do reforço das capacidades, o intercâmbio

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PT

técnica, bem como reduzindo os seus encargos administrativos e jurídicos;

de boas práticas, a ligação de vários intervenientes e potenciais parceiros comerciais, incluindo numa perspetiva de economia circular e da assistência técnica, bem como reduzindo os seus encargos administrativos e jurídicos; salienta que o potencial circular para as PME não se limita a uma maior eficiência de recursos e fluxos de recursos circulares, mas inclui também novos modelos de negócios circulares que impedem a produção de produtos materiais em primeiro lugar;

Or. en

Alteração 99Josianne CutajarProjeto de parecerN.º 4


4. Insta a Comissão a intensificar os seus esforços no sentido de deixar mais pequenas e médias empresas (PME) aptas para a economia circular, apoiando-as através de regimes de incentivos e instrumentos de financiamento adequados, do reforço das capacidades e da assistência técnica, bem como reduzindo os seus encargos administrativos e jurídicos;

4. Insta a Comissão a intensificar os seus esforços no sentido de deixar mais pequenas e médias empresas (PME) aptas para a economia circular, apoiando-as através de regimes de incentivos e instrumentos de financiamento adequados, do reforço das capacidades e da assistência técnica, bem como reduzindo os seus encargos administrativos e jurídicos; sublinha que o «direito à reparação», tal como previsto na comunicação da Comissão intitulada «Um novo Plano de Ação para a Economia Circular» será benéfico para os consumidores e incentivará as PME a entrar no segmento de mercado da reparação;

Or. en

Alteração 100Grzegorz Tobiszowskiem nome do Grupo ECRBeata Szydło, Elżbieta Kruk, Margarita de la Pisa Carrión, Robert RoosProjeto de parecerN.º 4


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PT


4. Insta a Comissão a intensificar os seus esforços no sentido de deixar mais pequenas e médias empresas (PME) aptas para a economia circular, apoiando-as através de regimes de incentivos e instrumentos de financiamento adequados, do reforço das capacidades e da assistência técnica, bem como reduzindo os seus encargos administrativos e jurídicos; salienta a necessidade de uma avaliação de impacto dedicada às PME, ao mesmo tempo que são introduzidos regulamentos e diretivas associados à economia circular;

Or. en

Alteração 101Patrizia Toia, Łukasz Kohut, Carlos Zorrinho, Alicia Homs Ginel, Nicolás González Casares, Lina Gálvez MuñozProjeto de parecerN.º 4



4. Insta a Comissão a intensificar os seus esforços no sentido de deixar mais pequenas e médias empresas (PME) aptas para a economia circular, apoiando-as através de regimes de incentivos e instrumentos de financiamento adequados, do reforço das capacidades, também em termos de competências de gestão, e da assistência técnica, bem como reduzindo os seus encargos administrativos e jurídicos;

Or. en

Alteração 102Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Sara Skyttedal, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 4


4. Insta a Comissão a intensificar os 4. Insta a Comissão a intensificar os

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PT

seus esforços no sentido de deixar mais pequenas e médias empresas (PME) aptas para a economia circular, apoiando-as através de regimes de incentivos e instrumentos de financiamento adequados, do reforço das capacidades e da assistência técnica, bem como reduzindo os seus encargos administrativos e jurídicos;

seus esforços no sentido de deixar mais pequenas e médias empresas (PME) e microempresas aptas para a economia circular, apoiando-as através de regimes de incentivos e instrumentos de financiamento adequados, do reforço das capacidades e da assistência técnica, bem como reduzindo os seus encargos administrativos e jurídicos;

Or. en

Alteração 103Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 4



4. Insta a Comissão a intensificar os seus esforços no sentido de deixar mais pequenas e médias empresas (PME) aptas para a economia circular, apoiando-as através de regimes de incentivos e instrumentos de financiamento adequados, do reforço das capacidades e da assistência técnica, bem como reduzindo os seus encargos administrativos;

Or. en

Alteração 104Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Sara Skyttedal, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 4-A (novo)


4-A. Reconhece que já existem sistemas de recolha e reciclagem baseados no mercado que funcionam devidamente, bem como processos e sistemas em circuito fechado, em conformidade com os princípios da economia circular, para uma série de tecnologias de baterias; no entanto, solicita à Comissão que proponha requisitos de conceção ecológica para baterias, a fim de melhorar a sua reciclabilidade através de uma

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PT

conceção orientada para o efeito, uma vez que o sector europeu dos transportes está pronto a ser eletrificado; está convencido de que sistemas de reciclagem melhorados para baterias poderiam fornecer uma parte significativa das matérias-primas necessárias para a produção circular de baterias dentro da UE;

Or. en



4-A. Recorda à Comissão a posição de adoção do Parlamento Europeu sobre uma «Lei Europeia do Clima» que sugere o estabelecimento de «parcerias no domínio do clima» especificadas por sector, a nível da União, que reunirão as principais partes interessadas (por exemplo, da indústria, ONG, institutos de investigação, PME, sindicatos e organizações patronais) e deverão facilitar a partilha das melhores práticas por parte dos primeiros promotores da descarbonização europeus e trabalhar como órgão central de consulta da Comissão ao adotar as suas futuras propostas legislativas relacionadas com o clima;

Or. en



4-A. Sublinha que a implementação do Plano de Ação para a Economia Circular oferece grandes oportunidades de

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PT

emprego e competitividade às PME, o que maximiza os benefícios para as PME agroalimentares, têxteis e de construção sustentáveis e locais, mas também proporciona grandes oportunidades de negócio e inovação para as PME em resposta a normas de conceção ecológica melhoradas ou a uma maior durabilidade, capacidade de reutilização e de reparação dos produtos, incluindo o «direito à reparação»;

Or. en

Alteração 107Ivars Ijabs, Christophe Grudler, Andrus Ansip, Klemen Grošelj, Bart Groothuis, Susana Solís PérezProjeto de parecerN.º 4-A (novo)


4-A. Sublinha o papel que as Comunidades de Conhecimento e Inovação, no âmbito do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia, desempenham ao reunir universidades, organizações de investigação e empresas, em particular as PME, no desenvolvimento de soluções inovadoras e iniciativas sobre economia circular, o que deveria ser uma das ferramentas-chave para alcançar os objetivos do Pacto Ecológico Europeu;

Or. en

Alteração 108Patrizia Toia, Łukasz Kohut, Robert Hajšel, Josianne Cutajar, Carlos Zorrinho, Alicia Homs Ginel, Nicolás González Casares, Lina Gálvez MuñozProjeto de parecerN.º 4-A (novo)


4-A. Apoia a iniciativa da Comissão Europeia de assegurar que as Comunidades de Conhecimento e Inovação do IEIT estejam mais abertas às PME e aumentem a sua oportunidade de

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PT

participar no ecossistema de inovação local, em benefício da transição ecológica e digital;

Or. en



4-B. Manifesta a sua preocupação com o facto de a classificação das baterias usadas como “resíduo” na Diretiva Pilhas e Acumuladores, independentemente de uma reutilização, poder constituir um entrave a essa reutilização; reconhece que as baterias usadas não são devolvidas para reciclagem e que não se procede a um controlo das normas de segurança sempre que uma bateria é reequipada para utilizações com características diferentes daquelas para as quais foi originalmente concebida; exorta a Comissão a aplicar a responsabilidade do produtor, com garantias de desempenho e de segurança, ao fabricante que reintroduz a bateria no mercado; insta a Comissão a clarificar os regimes de responsabilidade alargada do produtor relacionados com baterias reutilizadas;

Or. en

Alteração 110Ville Niinistöem nome do Grupo Verts/ALEProjeto de parecerN.º 4-B (novo)


4-B. Convida a Comissão a desenvolver e promover uma «caixa de ferramentas» para políticas empresariais sustentáveis destinadas às PME, incluindo de

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PT

responsabilidade social e ambiental das empresas, contabilidade e relatórios sustentáveis, e ferramentas para a implementação de modelos circulares de produção e consumo com baixo nível de desperdício, cadeias de fornecimento sustentáveis e auditorias energéticas;

Or. en

Alteração 111Ivars Ijabs, Mauri PekkarinenProjeto de parecerN.º 4-B (novo)


4-B. Convida a Comissão a facilitar o investimento na reciclagem de matérias-primas críticas, especialmente elementos de terras raras, apoiando demonstrações entre organizações e indústrias que realizam investigação;

Or. en

Alteração 112Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Edina Tóth, Sara Skyttedal, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 4-C (novo)


4-C. Exorta a Comissão a propor metas de recolha e de reciclagem das baterias de iões de lítio com base em frações metálicas críticas aquando da revisão da Diretiva Pilhas e Acumuladores; realça a importância de mecanismos baseados no mercado para encorajar a reutilização de matérias-primas críticas a este respeito; sublinha a necessidade de continuar a promover a investigação e a inovação dos processos e das tecnologias de reciclagem no âmbito do programa Horizonte Europa, a fim de fomentar o potencial da economia circular no que diz respeito a pilhas e acumuladores; reconhece o papel

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PT

das PME no que toca a empresas de recolha e reciclagem;

Or. en

Alteração 113Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Sara Skyttedal, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 4-D (novo)


4-D. Solicita à Comissão e aos Estados-Membros que estabeleçam um sistema de depósito de baterias à escala europeia para melhorar a circularidade e a sustentabilidade da cadeia de valor das bateria;

Or. en



5. Considera que a transição para uma economia digital em todos os setores pode reduzir a sua pegada ambiental, impulsionando simultaneamente a transição ecológica; salienta que, não obstante, são necessárias medidas para fazer face aos custos a curto e médio prazo das transições e para as tornar justas;

5. Observa que a transição para uma economia digital poderá reduzir a pegada ambiental de alguns sectores; reconhece, contudo, com preocupação que o sector digital tem uma pegada ambiental longe de ser negligenciável, uma vez que é responsável pelo fluxo de resíduos de crescimento mais rápido do mundo1-A, cerca de 3,8 % do total de emissões de gases com efeito de estufa2-A e 0,2 % do consumo global de água3-A; salienta que são necessárias medidas para assegurar a sustentabilidade ambiental das soluções digitais do ponto de vista energético, ambiental e da utilização de recursos, bem como para fazer face aos custos a curto e médio prazo das transições e para as tornar justas;

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PT

_________________1-A https://globalewaste.org/news/surge-global-waste/2-A https://www.greenit.fr/environmental-footprint-of-the-digital-world/3-A https://www.greenit.fr/environmental-footprint-of-the-digital-world/

Or. en




5. Considera que a transição para uma economia digital pode oferecer soluções para reduzir a pegada ambiental de vários sectores; nota, contudo, que as próprias tecnologias digitais apresentam riscos interligados tanto para as pessoas como para o ambiente; considera imperativo que a digitalização da União apoie e não dificulte a transição para uma economia com impacto neutro no clima; salienta que, não obstante, são necessárias medidas para fazer face aos custos a curto e médio prazo das transições e para as tornar justas;

Or. en

Alteração 116Henna Virkkunen, Eva Maydell, Pascal Arimont, Pilar del Castillo Vera, Pernille Weiss, Sara SkyttedalProjeto de parecerN.º 5


5. Considera que a transição para uma economia digital em todos os setores pode reduzir a sua pegada ambiental, impulsionando simultaneamente a transição ecológica; salienta que, não obstante, são necessárias medidas para fazer face aos custos a curto e médio prazo

5. Considera que a transição para uma economia digital em todos os setores pode reduzir a sua pegada ambiental, impulsionando simultaneamente a transição ecológica; salienta a importância de criar incentivos para a IdC, manutenção preditiva, servicificação e

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PT

das transições e para as tornar justas; sistemas de serviço de produtos para acelerar novos modelos de negócios circulares; salienta que, não obstante, são necessárias medidas para fazer face aos custos a curto e médio prazo das transições e para as tornar justas;

Or. en

Alteração 117Robert Hajšel, Łukasz Kohut, Csaba Molnár, Carlos ZorrinhoProjeto de parecerN.º 5



5. Considera que a transição para uma economia digital em todos os setores pode reduzir a sua pegada ambiental, impulsionando simultaneamente a transição ecológica; salienta que, não obstante, são necessárias medidas para fazer face aos custos a curto e médio prazo das transições e para as tornar justas e mais inclusivas; salienta a importância das partes interessadas, incluindo a sociedade civil e os representantes da comunidade;

Or. en

Alteração 118Isabella Tovaglieri, Gianna GanciaProjeto de parecerN.º 5


5. Considera que a transição para uma economia digital em todos os setores pode reduzir a sua pegada ambiental, impulsionando simultaneamente a transição ecológica; salienta que, não obstante, são necessárias medidas para fazer face aos custos a curto e médio prazo das transições para as tornar justas;

5. Considera que a transição para uma economia digital em todos os setores pode reduzir a sua pegada ambiental, impulsionando simultaneamente a transição ecológica; salienta que, não obstante, são necessárias medidas para proteger os postos de trabalho e o emprego, bem como para fazer face aos custos a curto e médio prazo das transições, para as tornar justas;

Or. it

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PT




5. Considera que a digitalização em todos os setores pode reduzir a sua pegada ambiental, impulsionando simultaneamente a transição ecológica; salienta que, não obstante, são necessárias medidas para fazer face aos custos a curto e médio prazo das transições e para as tornar justas;

Or. en



5-A. Solicita à Comissão que avalie o potencial impacto ambiental do desenvolvimento massivo de soluções digitais e que coloque a eficiência energética e os requisitos da economia circular no centro do desenvolvimento de tecnologias digitais e centros de dados; solicita à Comissão que proponha vias concretas para soluções digitais ao serviço da transição ecológica e que estabeleça uma metodologia para monitorizar, quantificar e reduzir o crescente impacto ambiental das tecnologias digitais;

Or. en

Alteração 121Patrizia Toia, Łukasz Kohut, Robert Hajšel, Carlos Zorrinho, Alicia Homs Ginel, Nicolás González Casares, Lina Gálvez Muñoz, Miapetra Kumpula-NatriProjeto de parecerN.º 5-A (novo)


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PT

5-A. Salienta que a construção está entre os sectores menos automatizados e digitalizados e é um sector onde as empresas são as mais consumidoras de recursos na União Europeia. A utilização de tecnologias inovadoras e orientadas para o futuro num estaleiro de construção aumentaria o grau de digitalização do sector, aumentando simultaneamente a eficiência dos recursos. Do mesmo modo, a adoção de uma solução digital em ambiente construído permitiria um melhor desempenho energético dos edifícios;

Or. en



5-A. Apoia a criação de relações económicas simbióticas, que permitem a cooperação entre empresas e outras instituições com o objetivo de melhorar a racionalização dos recursos e a gestão de resíduos;

Or. en



5-B. Congratula-se com o objetivo da Comissão de alcançar centros de dados altamente eficientes em termos energéticos, sustentáveis e com impacto

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PT

neutro no clima, até 2030; por conseguinte, insta a Comissão a apresentar sem demora as correspondentes medidas regulamentares e outras medidas necessárias, e a implementar instrumentos de governação e de mercado para apoiar a documentação normalizada e a transparência sobre a circularidade, a pegada ambiental e climática dos centros de dados e das redes de comunicação; insiste que estas novas medidas e instrumentos devem promover a eficiência energética, a eficiência dos recursos, as melhores tecnologias disponíveis para a refrigeração e a utilização do calor residual no aquecimento urbano ou outras aplicações, e a utilização de energias renováveis através de normas obrigatórias a nível do sistema e dos componentes; aconselha que estas medidas e instrumentos devem também visar a atenuação do impacto dos centros de dados na rede elétrica e da pegada gerada por gases com efeito de estufa induzida pelo congestionamento da rede;

Or. en

Alteração 124Patrizia Toia, Łukasz Kohut, Robert Hajšel, Carlos Zorrinho, Alicia Homs Ginel, Nicolás González Casares, Lina Gálvez Muñoz, Miapetra Kumpula-NatriProjeto de parecerN.º 5-B (novo)


5-B. Está igualmente convicto de que a utilização de produtos e sistemas circulares de base biológica e sustentáveis nos sectores da construção e renovação pode ajudar a alcançar os objetivos ambientais da União através do desenvolvimento de um quadro regulamentar para o reconhecimento das remoções de carbono, bem como através da elaboração de regras vinculativas de contratação pública ecológica para permitir aos utilizadores a escolha de

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PT

materiais e de matéria-prima secundária sustentáveis e respeitadores do clima;

Or. en

Alteração 125Patrizia Toia, Łukasz Kohut, Robert Hajšel, Niels Fuglsang, Carlos Zorrinho, Alicia Homs Ginel, Nicolás González Casares, Lina Gálvez MuñozProjeto de parecerN.º 5-C (novo)


5-C. Recorda que o princípio da «eficiência energética em primeiro lugar» deve ser sempre aplicado ao avaliar diferentes soluções e aplicações;

Or. en

Alteração 126Patrizia Toia, Łukasz Kohut, Josianne Cutajar, Carlos Zorrinho, Alicia Homs Ginel, Nicolás González Casares, Lina Gálvez MuñozProjeto de parecerN.º 5-D (novo)


5-D. Sublinha a importância de incentivar a aquisição de materiais recicláveis e a utilização de matérias-primas secundárias também como um instrumento para assegurar a autonomia industrial da União e para manter os postos de trabalho no sector fabril;

Or. en

Alteração 127Grzegorz Tobiszowskiem nome do Grupo ECRBeata Szydło, Elżbieta Kruk, Margarita de la Pisa CarriónProjeto de parecerN.º 6


6. Está convicto de que o papel 6. Está convicto de que o papel

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PT

positivo desempenhado pelas empresas da economia social – que estão a abrir caminho aos modelos de economia circular – deve servir de inspiração a outras empresas e que essas boas práticas devem ser mais visíveis;

positivo desempenhado pelas empresas da economia social – que estão a abrir caminho aos modelos de economia circular – deve servir de inspiração a outras empresas e que essas boas práticas devem ser mais visíveis; salienta que as empresas da economia social são apenas um elemento, não um alicerce, dos esforços para uma economia circular financeiramente sustentável;

Or. en



6. Está convicto de que o papel positivo desempenhado pelas empresas da economia social – que estão a abrir caminho aos modelos de economia circular – deve servir de inspiração a outras empresas e que essas boas práticas devem ser mais visíveis;

6. Está convicto de que o papel positivo desempenhado pelas empresas da economia social – que estão a abrir caminho aos modelos de economia circular – deve servir de inspiração a outras empresas e que essas boas práticas devem ser mais visíveis e apoiadas através de incentivos específicos;

Or. en



6. Está convicto de que o papel positivo desempenhado pelas empresas da economia social – que estão a abrir caminho aos modelos de economia circular – deve servir de inspiração a outras empresas e que essas boas práticas devem ser mais visíveis;

6. Está convicto de que o papel positivo desempenhado pelas empresas da economia social – que estão a abrir caminho aos modelos de economia circular – deve servir de inspiração a outras empresas e que essas boas práticas devem ser mais visíveis e devidamente apoiadas;

Or. en

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PT



6-A. Realça que, ao estabelecer o Plano de Ação para a Economia Circular, é imperativo que a Comissão Europeia crie incentivos para produtores e consumidores que incluam, entre outros, isenções fiscais, bem como esquemas de apoio financeiro que cubram os custos das mudanças nos processos de fabrico e desenvolvimentos tecnológicos; salienta a importância de um amplo acesso a centros de competência, onde os empresários possam aprender as formas básicas e mais avançadas da conceção ecológica na sua aceção mais ampla;

Or. en



7. Solicita à Comissão que apoie uma transição digital assente na maximização do valor dos dados e na implantação de soluções de base digital que permitam uma utilização sustentável dos recursos e que mantenha o valor dos produtos e materiais durante o máximo de tempo possível.

7. Solicita à Comissão que apoie uma transição digital sustentável assente na maximização do valor dos dados, assegurando ao mesmo tempo a proteção dos dados pessoais e na implantação de soluções de base digital que permitam uma utilização circular, eficiente e sustentável dos recursos, a utilização de uma abordagem circular e que mantenha o valor dos produtos e materiais durante o máximo de tempo possível, nomeadamente através da disponibilização e acessibilidade de informação sobre materiais, conteúdos químicos, toxicidade, desempenhos de

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PT

circularidade e pegada ambiental;

Or. en

Alteração 132Henna Virkkunen, Eva Maydell, Pascal Arimont, Pilar del Castillo Vera, Pernille Weiss, Sara SkyttedalProjeto de parecerN.º 7



7. Solicita à Comissão que apoie uma transição digital assente na maximização do valor dos dados e na implantação de soluções de base digital que permitam uma utilização sustentável dos recursos e que mantenha o valor dos produtos e materiais durante o máximo de tempo possível; incentiva a introdução de passaportes digitais de produtos, acompanhados de plataformas adequadas para a recolha e manutenção de dados no contexto do espaço europeu de dados.

Or. en

Alteração 133Ivars Ijabs, Martin HojsíkProjeto de parecerN.º 7



7. Solicita à Comissão que apoie uma transição digital assente na maximização do valor dos dados e na implantação de soluções de base digital, a fim de criar mercados sustentáveis e seguros de matérias-primas secundárias, para permitir uma utilização sustentável dos recursos e que mantenha o valor dos produtos e materiais durante o máximo de tempo possível.

Or. en

Alteração 134Ignazio Corrao, Eleonora Evi

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PT

Projeto de parecerN.º 7



7. Solicita à Comissão que apoie uma transição digital ambientalmente sustentável e assente na maximização do valor dos dados e na implantação de soluções de base digital que permitam uma utilização circular, sustentável, reduzida e eficiente dos recursos e que mantenha o valor dos produtos e materiais durante o máximo de tempo possível.

Or. en

Alteração 135Patrizia Toia, Łukasz Kohut, Josianne Cutajar, Carlos Zorrinho, Alicia Homs Ginel, Nicolás González Casares, Lina Gálvez Muñoz, Miapetra Kumpula-NatriProjeto de parecerN.º 7



7. Solicita à Comissão que apoie uma transição digital assente na maximização do valor dos dados e na implantação de soluções de base digital que permitam uma utilização sustentável dos recursos e que mantenha o valor, durabilidade, possibilidade de reutilização e possibilidade de reparação dos produtos e materiais durante o máximo de tempo possível.

Or. en



7-A. Salienta que a inteligência artificial pode ser um potenciador e acelerador da transição para uma

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PT

economia circular, ajudando a desbloquear oportunidades de economia circular, melhorando a conceção, operando modelos empresariais e otimizando infraestruturas, impulsionando o desenvolvimento de produtos e empresas circulares completamente novos e ajudando os intervenientes tradicionais na sua transição a tornarem-se mais circulares.

Or. en

Alteração 137Ignazio Corrao, Eleonora EviProjeto de parecerN.º 7-A (novo)


7-A. Sublinha a necessidade de estimular o desenvolvimento de mercados pioneiros e de introduzir instrumentos moduláveis de estímulo à procura para materiais e produtos industriais sustentáveis, em particular com elevados requisitos de despesas de investimento; solicita à Comissão que estabeleça normas, quotas e padrões mais ambiciosos e eficazes em termos de redução das emissões de GEE, reciclagem, poupança de recursos e energia, poluição zero e requisitos de economia circular em apoio ao quadro de política de produtos sustentáveis; aponta para a revisão das normas de aquisição de materiais básicos, tais como no sector da construção civil, bem como a introdução de produtos sustentáveis e mandatos de aquisição de materiais para grandes consumidores do sector privado, quotas para produtos e materiais com impacto neutro no clima, incluindo aço carbono zero e cimento com baixo teor de carbono, bem como rotulagem obrigatória sobre durabilidade e possibilidade de reparação dos produtos e melhor informação ao consumidor;

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PT

Or. en



7-A. Reconhece que a digitalização tem um papel importante a desempenhar no reforço da aplicação dos princípios da economia circular. Insta a Comissão e os Estados-Membros a maximizarem e explorarem plenamente as sinergias entre a digitalização e a economia circular, a fim de, nomeadamente, reduzir a extração de matérias-primas fortemente dependente de energia e aumentar a resiliência e sustentabilidade da economia da UE; considera que o desenvolvimento precoce de ferramentas digitais no contexto da economia circular ajudará a UE a tornar-se líder mundial na utilização de soluções digitais; paralelamente, a Comissão e os Estados-Membros devem introduzir uma revisão digital da transição da economia circular e uma revisão da sustentabilidade da transição digital, a fim de evitar externalidades negativas.

Or. en

Alteração 139Miapetra Kumpula-Natri, Patrizia ToiaProjeto de parecerN.º 7-A (novo)


7-A. Salienta que a disponibilidade de dados sobre produtos, materiais e processos industriais é crucial na transição para uma conceção, utilização e reutilização ou eliminação mais sustentáveis dos produtos; salienta a importância de cadeias de valor

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PT

transparentes e rastreáveis para garantir a disponibilidade dos dados; considera que é necessária uma ação rápida para disponibilizar esses dados e permitir a sua partilha e reutilização; neste contexto, apoia a intenção da Comissão de estabelecer um espaço de dados europeu comum para aplicações circulares inteligentes;

Or. en

Alteração 140Łukasz Kohut, Marek Paweł BaltProjeto de parecerN.º 7-A (novo)


7-A. Apoia a iniciativa da UE relativamente a produtos sustentáveis como uma ação importante para melhorar a reciclabilidade, durabilidade e eficiência dos produtos e apoia a inclusão de um conjunto mais vasto de grupos de produtos na Diretiva Conceção Ecológica, com ênfase em produtos não relacionados com a energia; insta também a aplicar os mesmos requisitos de produtos da UE aos materiais e bens importados de países terceiros;

Or. en

Alteração 141Sara Skyttedal, Tomas Tobé, Henna VirkkunenProjeto de parecerN.º 7-A (novo)


7-A. Apoia a iniciativa da UE relativamente a produtos sustentáveis como uma ação importante para melhorar a reciclabilidade, durabilidade e eficiência dos produtos e apoia a inclusão de um conjunto mais vasto de grupos de produtos na Diretiva Conceção Ecológica, com ênfase em produtos não relacionados

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PT

com a energia; insta também a aplicar os mesmos requisitos de produtos da UE aos materiais e bens importados de países terceiros;

Or. en

Alteração 142Isabella Tovaglieri, Gianna GanciaProjeto de parecerN.º 7-A (novo)


7-A. Apoia a iniciativa da UE relativamente a produtos sustentáveis como uma ação importante para melhorar a reciclabilidade, durabilidade e eficiência dos produtos e apoia a inclusão de um conjunto mais vasto de grupos de produtos na Diretiva Conceção Ecológica, com ênfase em produtos não relacionados com a energia; insta também a aplicar os mesmos requisitos de produtos da UE aos materiais e bens importados de países terceiros;

Or. en



7-A. Considera importante ligar as considerações digitais e climáticas nos programas de formação em digitalização, por exemplo, facilitando a localização digital e, consequentemente, a transparência ao longo das cadeias de valor ou criando uma Internet das Coisas que acelere a economia circular e ajude a sensibilizar para as potenciais economias de energia e de recursos, incluindo do próprio sistema informático;

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PT

Or. en

Alteração 144Patrizia Toia, Łukasz Kohut, Robert Hajšel, Josianne Cutajar, Carlos Zorrinho, Alicia Homs Ginel, Nicolás González Casares, Lina Gálvez MuñozProjeto de parecerN.º 7-A (novo)


7-A. Convida a Comissão a investir na conectividade e nas infraestruturas digitais, promovendo soluções que contribuam para uma menor pegada de carbono e uma utilização reduzida dos recursos naturais e materiais, e que garantam a sustentabilidade do ciclo de vida do fabrico e o prolongamento do ciclo de vida útil do produto.

Or. en

Alteração 145Pascal Arimont, Hildegard Bentele, Henna Virkkunen, Maria da Graça Carvalho, Isabel Wiseler-Lima, Sara Skyttedal, Tom BerendsenProjeto de parecerN.º 7-A (novo)


7-A. Convida a Comissão a propor uma proibição dos aterros, tal como já existe em alguns Estados-Membros, e, neste contexto, a examinar uma proibição global dos plásticos evitáveis e desnecessários de utilização única e a promover a economia circular em todo o mundo;

Or. en

Alteração 146Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 7-A (novo)


7-A. Está convencido de que uma

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PT

informação fiável e transparente é uma obrigação, a fim de aumentar a confiança dos consumidores na legitimidade das alegações ecológicas e de os proteger de qualquer tipo de «ecobranqueamento»;

Or. en



7-B. Considera que a economia circular, aliada à ambição de poluição zero, deve estar no centro da economia da União, dando prioridade à prevenção de resíduos e à redução do seu consumo de energia e de recursos em setores industriais inteiros, bem como nos seus produtos, processos de produção, modelos de negócio e cadeias de valor, promovendo a desmaterialização e a desintoxicação da economia europeia e tornando a Europa menos dependente das matérias virgens, incentivando simultaneamente a inovação, a criação de novos mercados e um enorme potencial para novos postos de trabalho seguros, justamente remunerados e sustentáveis a nível local e sobretudo para as PME; destaca as fortes sinergias entre a ação climática e a economia circular, em particular nas indústrias com utilização intensiva de energia e de recursos;

Or. en

Alteração 148Sara Skyttedal, Tomas TobéProjeto de parecerN.º 7-B (novo)


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PT

7-B. Sublinha a importância de agir para impulsionar o mercado interno da UE através do estabelecimento de critérios obrigatórios para os contratos públicos ecológicos, para incentivar a aquisição de materiais recicláveis e a utilização de matérias-primas secundárias; solicita à Comissão que avalie medidas, tais como incentivos económicos e diminuição da carga fiscal, para recompensar produtos e materiais de baixo teor de carbono que serão produzidos, tais como o aço verde;

Or. en

Alteração 149Isabella Tovaglieri, Gianna GanciaProjeto de parecerN.º 7-B (novo)


7-B. Convida a Comissão a avaliar os atributos ambientais de produtos ou serviços utilizando uma metodologia sólida baseada na avaliação do ciclo de vida útil, com uma abordagem de reciclagem permanente («das origens às origens»); convida a Comissão a ter em conta diferentes métricas, como a reciclagem em fim de vida ou o conteúdo reciclado, para avaliar as taxas de reciclagem de materiais e produtos, tendo em conta a natureza do material e a sua cadeia de valor de reciclagem;

Or. en



7-B. Salienta que a recuperação térmica é mais favorável ao clima do que a deposição em aterro e que tem um papel

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estabelecido na economia circular europeia com a sua produção de energia a partir da queima de resíduos não recicláveis; solicita, portanto, que o método seja - de acordo com critérios científicos e de neutralidade tecnológica - considerado como favorável aos recursos e ao clima;

Or. en

Alteração 151Miapetra Kumpula-NatriProjeto de parecerN.º 7-B (novo)


7-B. Considera que a sugestão da Comissão de desenvolver “passaportes de produtos” digitais constitui um passo na direção certa no que respeita à utilização de dados; salienta que tais passaportes de produtos devem conter dados em formatos interoperáveis e reutilizáveis e que a informação deve ser clara, fiável e facilmente acessível a todos os intervenientes no mercado, independentemente da sua dimensão;

Or. en



7-B. Salienta que a realização de ciclos de materiais limpos e seguros é condição prévia para a criação de um mercado credível de matérias-primas secundárias na UE; considera que a base de dados SCIP criada pela ECHA estimulará a inovação na indústria; solicita à Comissão que alargue o âmbito da base de dados a todas as substâncias que

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PT

suscitam preocupação;

Or. en

Alteração 153Patrizia Toia, Łukasz Kohut, Carlos Zorrinho, Alicia Homs Ginel, Nicolás González Casares, Lina Gálvez MuñozProjeto de parecerN.º 7-B (novo)


7-B. Solicita à Comissão que invista no desenvolvimento de IDF ligados aos ODS, a fim de alcançar um modelo empresarial mais sustentável para a indústria europeia; em particular, solicita à Comissão que promova e reforce parcerias entre diferentes sectores industriais e entre os sectores público e privado, implementando plenamente o ODS 17;

Or. en

Alteração 154Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 7-B (novo)


7-B. Salienta a necessidade de organizar a empresa e o sector individualmente para realizar operações de manutenção a longo prazo, através da formação da sua mão de obra, da preservação das suas competências e conhecimentos sobre produtos mais antigos, e da criação e manutenção de reservas de peças sobressalentes compatíveis;

Or. en

Alteração 155Łukasz Kohut, Marek Paweł BaltProjeto de parecerN.º 7-B (novo)

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PT


7-B. Apoia firmemente a ambição da Comissão da UE de criar um mercado da UE que funcione bem para as matérias-primas secundárias; salienta a necessidade de apoiar a utilização e reciclagem desses materiais, independentemente do seu estatuto legal, ou seja, resíduos, fim do estatuto de resíduo ou subprodutos;

Or. en

Alteração 156Miapetra Kumpula-Natri, Patrizia ToiaProjeto de parecerN.º 7-C (novo)


7-C. Salienta que a transição da indústria europeia para um modelo circular poderia reduzir em 56 % as emissões das indústrias com utilização intensiva de recursos até 2050 e reduzir o impacto na perda de biodiversidade; neste contexto, salienta a importância de alinhar a estratégia industrial e a bioeconomia da UE com o Plano de Ação para a Economia Circular, para assegurar a mudança sistémica necessária e a transição ecológica; salienta que a utilização de matérias-primas sustentáveis, tais como materiais renováveis sustentáveis, tem de estar no centro do Plano de Ação para a Economia Circular;

Or. en

Alteração 157Ville Niinistöem nome do Grupo Verts/ALEProjeto de parecerN.º 7-C (novo)


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PT

7-C. Solicita à Comissão que avance no sentido de uma integração reforçada entre a economia circular e a estratégia industrial para ajudar a alcançar uma acelerada emissão zero de gases com efeito de estufa da indústria e a sua evolução para uma indústria regenerativa com poluição zero, nomeadamente, considerando o estabelecimento de tecnologias específicas de eficiência energética e de recursos e a definição de requisitos mínimos de desempenho para materiais e produtos intermediários provenientes de uma indústria intensiva;

Or. en

Alteração 158Sara Skyttedal, Tomas Tobé, Henna VirkkunenProjeto de parecerN.º 7-C (novo)


7-C. Convida a Comissão a avaliar os atributos ambientais de produtos ou serviços utilizando uma metodologia sólida baseada na avaliação do ciclo de vida útil, com uma abordagem de reciclagem permanente («das origens às origens»); convida a Comissão a ter em conta diferentes métricas, como a reciclagem em fim de vida ou o conteúdo reciclado, para avaliar as taxas de reciclagem de materiais e produtos, tendo em conta a natureza do material e a sua cadeia de valor de reciclagem;

Or. en

Alteração 159Łukasz Kohut, Marek Paweł BaltProjeto de parecerN.º 7-C (novo)


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PT

7-C. Apoia o plano de definição de um teste de circularidade, que deve ter em conta todos os desempenhos circulares dos produtos, tais como durabilidade, possibilidade de reutilização, reciclabilidade e conteúdo reciclado; como objetivo para conteúdo reciclado, o teste de circularidade deve ser específico em relação a cada produto;

Or. en

Alteração 160Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 7-C (novo)


7-C. Salienta a importância de implementar um enorme programa de formação e reconversão para todos os trabalhadores afetados negativamente pela economia circular; recomenda que todos os trabalhadores na triagem e reciclagem de resíduos recebam formação em testes automatizados de produtos e módulos industriais;

Or. en

Alteração 161Ivars Ijabs, Martin HojsíkProjeto de parecerN.º 7-C (novo)


7-C. Entende que a transição para a economia circular ajudará a reter valor na UE; convida a Comissão a propor mais restrições e medidas sobre as exportações de resíduos para países terceiros, a fim de diminuir as emissões do ciclo de vida dos produtos e as perdas materiais;

Or. en

Alteração 162

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PT

Ville Niinistöem nome do Grupo Verts/ALEProjeto de parecerN.º 7-D (novo)


7-D. Apoia os planos da Comissão para propostas legislativas que garantam uma cadeia de valor segura, circular e sustentável para todas as baterias, embora diferenciando as regras por tipo/utilização de baterias, e espera que esta proposta inclua medidas sobre a proibição de baterias de utilização única, conceção ecológica, obrigações de reutilização e reciclagem, e que inclua o aprovisionamento social e ambientalmente responsável, e que estabeleça um esquema de devolução ou venda de baterias velhas produzidas na Europa; sublinha a necessidade de criar um polo de baterias e armazenamento forte e sustentável na Europa;

Or. en

Alteração 163Miapetra Kumpula-NatriProjeto de parecerN.º 7-D (novo)


7-D. Sublinha o papel crucial que os consumidores desempenham na transição para a economia circular e apela a que os consumidores estejam mais bem equipados para agir de forma sustentável; salienta a importância da sensibilização e da educação do consumidor na capacitação dos consumidores para agir; salienta que a informação sobre produtos fornecida aos consumidores relacionada com a reciclagem e reparação deve ser normalizada e compreensível; congratula-se com os objetivos da Comissão de proteger os consumidores do ecobranqueamento;

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PT

Or. en

Alteração 164Sara Skyttedal, Tomas Tobé, Henna VirkkunenProjeto de parecerN.º 7-D (novo)


7-D. Apoia firmemente a ambição da Comissão da UE de criar um mercado comunitário que funcione bem para as matérias-primas secundárias; identificando e implementando medidas em função das necessidades específicas de cada material; salienta a necessidade de apoiar a utilização e reciclagem desses materiais, independentemente do seu estatuto jurídico, ou seja, resíduos, fim do estatuto de resíduo ou subprodutos, sendo as suas propriedades ambientais e técnicas finais os únicos parâmetros que contam;

Or. en

Alteração 165Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 7-D (novo)


7-D. Sublinha que a transição para uma economia verdadeiramente circular deve ser negociada com os sindicatos para garantir a proteção da saúde e segurança dos trabalhadores; considera que devem ser eleitos representantes sindicais de segurança para verificar se os regulamentos de saúde e segurança são seguidos e se as condições de trabalho são adequadas;

Or. en

Alteração 166Łukasz Kohut, Marek Paweł BaltProjeto de parecer

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PT

N.º 7-D (novo)


7-D. Sublinha a importância de impulsionar o mercado interno da UE através dos contratos públicos ecológicos, para incentivar a aquisição de materiais recicláveis e a utilização de matérias-primas secundárias;

Or. en

Alteração 167Ville Niinistöem nome do Grupo Verts/ALEProjeto de parecerN.º 7-E (novo)


7-E. Entende que os materiais renováveis de fonte sustentável desempenharão um papel importante na transição para uma indústria e economia global com impacto neutro no clima, e salienta a necessidade de estimular os investimentos no desenvolvimento de uma bioeconomia sustentável e circular, onde os materiais fósseis intensivos são substituídos por materiais renováveis e de fonte sustentável e que são mantidos em utilização o máximo tempo possível, por exemplo, em edifícios, têxteis, produtos químicos, embalagens, construção naval e produção de energia; salienta que isto terá de ser feito dentro dos limites ecológicos;

Or. en

Alteração 168Sara Skyttedal, Tomas TobéProjeto de parecerN.º 7-E (novo)


7-E. Apoia o plano de definição de um

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PT

teste de circularidade, que deve ter em conta todos os desempenhos circulares dos produtos, tais como durabilidade, possibilidade de reutilização, reciclabilidade e conteúdo reciclado; como objetivo para conteúdo reciclado, o teste de circularidade deve ser específico em relação a cada produto; incentiva a Comissão a introduzir metas e medidas específicas para o conteúdo reciclado, quando apropriado, e reciclabilidade (circularidade), assegurando ao mesmo tempo o desempenho e a segurança dos produtos em questão;

Or. en

Alteração 169Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 7-E (novo)


7-E. Salienta que os sindicatos têm um papel a desempenhar no estabelecimento de alianças entre trabalhadores formais e informais; considera que essas alianças garantirão melhores e mais seguras condições de trabalho para todos os trabalhadores na área dos resíduos, ao mesmo tempo que expandem as atividades económicas circulares; apela à criação e generalização de estruturas que associem as autoridades públicas, os trabalhadores formais e os recicladores informais de resíduos;

Or. en

Alteração 170Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 7-F (novo)


7-F. Salienta que embora os processos de automatização tenham potencial para

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PT

criar um ambiente de trabalho mais seguro para os trabalhadores, as alterações ao trabalho devem ser negociadas com os sindicatos para assegurar que a automatização não penalize os chamados trabalhadores não qualificados; considera que os processos de automatização devem servir de base para uma ampla redução do tempo de trabalho para todos os trabalhadores;

Or. en

Alteração 171Sara Skyttedal, Tomas Tobé, Henna VirkkunenProjeto de parecerN.º 7-F (novo)


7-F. Apoia firmemente a ambição da Comissão Europeia de reforçar a cooperação internacional na economia circular porque a economia circular requer, em grande medida, uma perspetiva internacional, uma vez que os fluxos de materiais e produtos são frequentemente globais e as empresas europeias estão ativas num mercado global;

Or. en

Alteração 172Ville Niinistöem nome do Grupo Verts/ALEProjeto de parecerN.º 7-F (novo)


7-F. Convida a Comissão a integrar plenamente os princípios da economia circular nas próximas estratégias relativamente à vaga de renovação e sobre um ambiente construído sustentável, e a atualização da Diretiva do Desempenho Energético dos Edifícios e a Diretiva das

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PT

Energias Renováveis;

Or. en

Alteração 173Ville Niinistöem nome do Grupo Verts/ALEProjeto de parecerN.º 7-G (novo)


7-G. Salienta a necessidade de uma gestão e redução adequadas dos resíduos de construção e demolição; nota que a melhoria da transparência e rastreabilidade dos resíduos de construção e demolição é necessária para melhorar a identificação dos resíduos, criar confiança na qualidade e segurança dos materiais reutilizados ou reciclados, assegurar o tratamento adequado e seguro de todos os resíduos de construção e a substituição de substâncias perigosas nos fluxos de resíduos, a fim de proteger a saúde dos habitantes e trabalhadores, bem como o ambiente; observa que a atual abordagem da declaração ambiental do produto deve ser alargada e utilizada como elemento da avaliação dos edifícios, como o quadro Level(s) desenvolvido pela Comissão; insta a Comissão a propor medidas concretas sobre estas questões no âmbito do Plano de Ação para a Economia Circular e da estratégia para a sustentabilidade do ambiente construído;

Or. en

Alteração 174Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 7-G (novo)


7-G. Salienta que uma economia verdadeiramente circular só pode ser sustentável se for dada prioridade à saúde

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PT

e segurança dos trabalhadores nela envolvidos; salienta que algumas atividades de reciclagem, reparação e reutilização são empregos de alto risco; salienta que condições seguras de trabalho insuficientes para os trabalhadores podem expor toda a nossa sociedade a riscos de saúde e segurança; denuncia o facto de o Plano de Ação para a Economia Circular da Comissão ignorar absolutamente os riscos para a saúde e segurança dos trabalhadores que operam na economia circular; manifesta a sua profunda preocupação de que as políticas e práticas da economia circular possam ser desenvolvidas sem uma avaliação dos riscos que tenha em conta a saúde dos trabalhadores;

Or. en

Alteração 175Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 7-H (novo)


7-H. Recorda que a maioria dos resíduos é gerada na construção que contribuiu com mais de 36 % do total de resíduos na UE em 2016; salienta que os trabalhadores da construção e demolição de resíduos correm o risco de exposição a materiais perigosos, tais como alcatrão, resíduos radioativos, chumbo e componente elétrico contendo mercúrio; sublinha que o excesso de poeira nas instalações de reciclagem de resíduos da construção e demolição constitui uma verdadeira preocupação para a saúde e segurança dos trabalhadores; exige que os compromissos políticos voluntariamente delineados no Protocolo de Gestão de Resíduos de Construção e Demolição da UE se tornem vinculativos a fim de melhor proteger os trabalhadores; salienta a necessidade de realizar avaliações de risco adequadas e

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PT

consultas com os sindicatos relevantes para assegurar que a União aumente a sua capacidade de reciclagem de resíduos de construção e demolição de uma forma que proteja os trabalhadores e o ambiente;

Or. en

Alteração 176Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 7-I (novo)


7-I. Considera que a descentralização da remuneração dos serviços de recolha de resíduos é a melhor forma de assegurar que a saúde e a segurança dos trabalhadores sejam decentes e respeitadas e que estes sejam remunerados de forma justa; apela, portanto, à descentralização da remuneração destas atividades em toda a UE e, de um modo mais geral, ao reforço dos serviços públicos e da propriedade, gestão e controlo democrático das atividades da economia circular;

Or. en

Alteração 177Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 7-J (novo)


7-J. Recorda que a esperança de vida dos trabalhadores de saneamento e esgotos é consideravelmente inferior à da população em geral devido à exposição de alto risco a agentes biológicos perigosos; salienta que a pandemia da Covid-19 ampliou as ameaças à saúde e segurança dos trabalhadores de saneamento; exige que os trabalhadores de saneamento sejam sistematicamente dotados de

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PT

equipamento de proteção pessoal adequado; exige que sejam efetuadas avaliações de risco adequadas, em consulta com os sindicatos relevantes, para assegurar que a saúde dos trabalhadores de saneamento está protegida, em particular no que diz respeito ao surto da Covid-19; insta os Estados-Membros a reconhecerem a natureza árdua destes empregos e a estabelecerem ou manterem regimes de reforma antecipada para estes trabalhadores; salienta que os trabalhadores destes sectores devem beneficiar de assistência social e médica adaptada às suas necessidades aquando da reforma;

Or. en

Alteração 178Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 7-K (novo)


7 -K. Salienta que os resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) são um dos fluxos de crescimento mais rápido na União; recorda que se estima que menos de 40 % dos resíduos eletrónicos na União são atualmente reciclados; salienta que os riscos para a saúde e segurança dos REEE são significativos, uma vez que contêm uma mistura complexa de materiais que incluem conteúdos perigosos; salienta, como resultado, que a reparação e reciclagem de produtos eletrónicos expõe os trabalhadores a materiais tóxicos e radioativos; exige que seja dado aos trabalhadores deste sector equipamento de proteção pessoal adequado; exige que o direito a equipamento de proteção pessoal adequado seja alargado à economia circular informal;

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PT

Or. en

Alteração 179Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 7-L (novo)


7-L. Recorda que a exportação de REEE para países não pertencentes à OCDE e não pertencentes à UE é ilegal; sublinha que, segundo um estudo da Universidade das Nações Unidas, até 90 % dos resíduos eletrónicos mundiais foram ilegalmente comercializados ou despejados, uma vez que milhares de toneladas de resíduos eletrónicos são falsamente declarados como bens em segunda mão; recorda que se estima que todos os anos são exportadas 352 474 toneladas métricas de resíduos eletrónicos dos países da UE para países do Sul global onde os regulamentos sociais, de saúde e de segurança são de menor exigência do que os aplicados na União; condena esta prática ilegal e escandalosa; apela à harmonização na definição de resíduos na União e à unificação dos esforços no domínio da vigilância do mercado para evitar tais exportações ilegais de resíduos; apela à Comissão para que introduza uma diligência devida em relação às empresas da UE que exportam produtos e resíduos em segunda mão, a fim de assegurar que estas cumpram, ao longo da sua cadeia de valor, normas ambientais e sociais equivalentes às que prevalecem na União;

Or. en

Alteração 180Manuel Bompard, Marisa MatiasProjeto de parecerN.º 7-M (novo)


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PT

7-M. Recorda que, embora frequentemente promovidos como sistemas “amigos do ambiente”, os sistemas de Resíduos para Produção de Energia (RPE) não são uma solução sustentável a longo prazo, uma vez que frequentemente acabam por desencorajar a prevenção e a reciclagem de resíduos; salienta que os sistemas RPE ainda produzem resíduos e, em particular, resíduos que são perigosos e que colocam os trabalhadores e o ambiente em risco; sublinha que a incineração de certos produtos como os plásticos também exacerba as emissões de CO2 e a poluição atmosférica; apela a uma redução drástica dos RPE e à sua exclusão do quadro da economia circular;

Or. en

Alteração 181Manuel Bompard, Marisa Matias, Marc BotengaProjeto de parecerN.º 7-N (novo)


7-N. Denuncia a criação de monopólios privados e a contínua rutura dos serviços públicos de energia, água e resíduos, como recentemente ilustrado pela oferta pública de aquisição da Veolia sobre a Suez; insta a um regresso à gestão pública da recolha e tratamento de resíduos;

Or. en

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