web cpp ii

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DIREITO PROCESSUAL PENAL II - WEB 1 Exercício Suplementar (OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando-lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta . (A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. (B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. ( C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu . (D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada. Exercício Suplementar (Ministério Público – BA/2010) À luz do Código de Processo Penal, deve-se afirmar que:a) A prova testemunhal não pode suprir a falta do exame de corpo de delito, ainda que tenham desaparecidos os vestígios do crime; b) A confissão será indivisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do Juiz de Direito, fundado no exame das provas em conjunto; c) O ofendido não deve ser comunicado da sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem; d) As pessoas proibidas de depor em razão da profissão, poderão fazê-lo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho; neste caso, porém, não deverão prestar compromisso legal; e) Todas as afirmativas estão incorretas. (Magistratura/PR-2008) Quanto aos atos jurisdicionais penais, assinale a alternativa correta : a) As decisões interlocutórias simples são aquelas que encerram a relação processual sem julgamento do mérito ou, então, põem termo a uma etapa do procedimento. São exemplos desse tipo de decisão a que recebe a denúncia ou queixa ou rejeita pedido de prisão preventiva; b) As decisões interlocutórias mistas não se equiparam as decisões interlocutórias simples, pois as primeiras servem para solucionar questões controvertidas e que digam respeito ao modus procedendi , sem contudo trancar a

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DIREITO PROCESSUAL PENAL II - WEB 1Exerccio Suplementar(OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando-lhe srias leses no ombro direito. O promotor de justia ofereceu denncia contra Joaquim, imputando-lhe a prtica do crime de leso corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que tambm presenciaram o fato.Na audincia de instruo, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarm-lo. J as testemunhas de acusao disseram que no viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro.Nas alegaes orais, o Ministrio Pblico pediu a condenao do ru, sustentando que a legtima defesa no havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvio do ru, alegando que o mesmo agira em legtima defesa. No momento de prolatar a sentena, o juiz constatou que remanescia fundada dvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situao de legtima defesa.Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.(A) O nus de provar a situao de legtima defesa era da defesa. Assim, como o juiz no se convenceu completamente da ocorrncia de legtima defesa, deve condenar o ru.(B) O nus de provar a situao de legtima defesa era da acusao. Assim, como o juiz no se convenceu completamente da ocorrncia de legtima defesa, deve condenar o ru.(C) O nus de provar a situao de legtima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dvida sobre a ocorrncia de legtima defesa, deve absolver o ru.(D) Permanecendo qualquer dvida no esprito do juiz, ele est impedido de proferir a sentena. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligncias que estiverem a seu alcance para dirimir dvidas, sob pena de nulidade da sentena que vier a ser prolatada.Exerccio Suplementar(Ministrio Pblico BA/2010) luz do Cdigo de Processo Penal, deve-se afirmar que:a) A prova testemunhal no pode suprir a falta do exame de corpo de delito, ainda que tenham desaparecidos os vestgios do crime;b) A confisso ser indivisvel e retratvel, sem prejuzo do livre convencimento do Juiz de Direito, fundado no exame das provas em conjunto;c) O ofendido no deve ser comunicado da sentena e respectivos acrdos que a mantenham ou modifiquem;d) As pessoas proibidas de depor em razo da profisso, podero faz-lo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho; neste caso, porm, no devero prestar compromisso legal;e) Todas as afirmativas esto incorretas. (Magistratura/PR-2008) Quanto aos atos jurisdicionais penais, assinale a alternativa correta: a) As decises interlocutrias simples so aquelas que encerram a relao processual sem julgamento do mrito ou, ento, pem termo a uma etapa do procedimento. So exemplos desse tipo de deciso a que recebe a denncia ou queixa ou rejeita pedido de priso preventiva;b) As decises interlocutrias mistas no se equiparam as decises interlocutrias simples, pois as primeiras servem para solucionar questes controvertidas e que digam respeito ao modus procedendi, sem contudo trancar a relao processual. Enquanto que as decises interlocutrias simples trancam a relao processual sem julgar o meritum causae;c) A deciso que no recebe a denncia terminativa de mrito, por isso no pode ser considerada deciso interlocutria mista;d) As decises interlocutrias simples servem para solucionar questo controvertida e que diz respeito ao modus procedendi, sem contudo trancar a relao processual; as interlocutrias mistas, por sua vez, apresentam um plus em relao quelas: elas trancam a relao processual sem julgar o meritum causae.Exerccio SuplementarCom relao ao tema CITAES, assinale a alternativa incorreta: a) No processo penal, o ru que se oculta para no ser citado poder ser citado por hora certa, na forma estabelecida no Cdigo de Processo Civil;b) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, a citao far-se- por carta ou qualquer meio hbil de comunicao;c) Se o acusado, citado por edital, no comparecer, nem constituir advogado, ficaro suspensos o processo e o curso do prazo prescricional;d) O processo seguir sem a presena do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado;e) A citao do militar dar-se- por intermdio do chefe do respectivo servio, respeitando assim hierarquia militar bem como a inviolabilidade do quartel.Exerccio Suplementar(OAB-FGV) Em processo sujeito ao rito ordinrio, ao apresentar resposta escrita, o advogado requer a absolvio sumria de seu cliente e no prope provas. O juiz, rejeitando o requerimento de absolvio sumria, designa audincia de instruo e julgamento, destinada inquirio das testemunhas arroladas pelo Ministrio Pblico e ao interrogatrio do ru. Ao final da audincia, o advogado requer a oitiva de duas testemunhas de defesa e que o juiz designe nova data para que sejam inquiridas. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.(A) O juiz deve deferir o pedido, pois a juntada do rol das testemunhas de defesa pode ser feita at o encerramento da prova de acusao.(B) O juiz no deve deferir o pedido, pois o desmembramento da audincia una causa nulidade absoluta.(C) O juiz s deve deferir a oitiva de testemunhas de defesa arroladas posteriormente ao momento da apresentao da resposta escrita se ficar demonstrado que a necessidade da oitiva se originou de circunstncias ou fatos apurados na instruo.(D) O juiz deve deferir o pedido, pois apesar de a juntada do rol de testemunhas da defesa no ter sido feita no momento correto, em nenhuma hiptese do processo penal, o juiz deve indeferir diligncias requeridas pela defesa.Exerccio SuplementarSobre o procedimento dos Juizados Especiais Criminais, considere as seguintes assertivas:

I. A transao penal poder ser ofertada em relao aos delitos cuja pena mxima no seja superior a 2 (dois) anos, e a suspenso do processo nos delitos cuja pena mnima for igual ou inferior a 1 (um) ano.

II. Segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal, admite-se a suspenso condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mnima da infrao mais grave com o aumento mnimo de um sexto for superior a um ano.

III. Embora se aplique o procedimento previsto na Lei no 9.099/95 aos crimes previstos no Estatuto do Idoso nas hipteses em que a pena mxima privativa de liberdade no ultrapasse a 4 (quatro) anos, a transao penal e a suspenso do processo no lhes so aplicveis.Quais esto corretas? a) I;b) I e II;c) III;d) I e III ;e) II e IIIExerccio SuplementarSobre os crimes contra a propriedade intelectual, assinale a opo INCORRETA:A) Nos crimes contra a propriedade imaterial de ao penal de iniciativa privada, o exerccio do direito de queixa ser precedido da medida cautelar de busca, apreenso e percia dos objetos que constituem o corpo de delito;B) O exame de corpo de delito constitui verdadeira condio de procedibilidade;C) Nos crimes de ao privativa do ofendido, no ser admitida a queixa com fundamento em apreenso e em percia, se decorrido o prazo de 15 dias, aps a homologao do laudo;D) Quando encerradas todas as diligncias pertinentes, os autos devero ser conclusos ao juiz para homologao do laudo.Exerccio Suplementar(OAB) Assinale a alternativa CORRETA luz da doutrina referente ao Tribunal do Jri.a) So princpios que informa o Tribunal do Jri: a plenitude de defesa, o sigilo das votaes, a soberania dos veredictos e a competncia exclusiva para julgamento dos crimes dolosos contra a vida;b) A natureza jurdica da pronncia (em que o magistrado se convence da existncia material do fato criminoso e de indcios suficientes de autoria) de deciso interlocutria mista no terminativa;c) O rito das aes de competncia do Tribunal do Jri se desenvolve em duas fases: judicium causae e judicium accusacionis. O judicium accusacionis se inicia com a intimao das partes para indicao das provas que pretendem produzir e tem fim com o trnsito em julgado da deciso do Tribunal do Jri;d) Alcanada a etapa decisria do sumrio da culpa, o juiz poder exarar quatro espcies de deciso, a saber: pronncia, impronncia, absolvio sumria e condenao.Exerccio Suplementar(Magistratura/RS/2009) Acerca de processo e julgamento dos crimes dolosos contra a vida, assinale a assertiva CORRETA:A) Diante das respostas aos quesitos, os jurados condenaram o acusado por homicdio doloso qualificado. Ao proferir a sentena condenatria e fixar a pena, o magistrado no poder reconhecer as agravantes que no foram objeto dos quesitos;B) Poder haver recusa ao servio do Jri, fundada em convico religiosa, filosfica ou poltica;C) Os jurados podero perguntar diretamente ao ofendido e s testemunhas, sem a intermediao do Juiz Presidente do Tribunal do Jri;D) Em um processo onde o ru foi pronunciado por homicdio consumado e trfico de entorpecentes, aps terem os jurados afastado o dolo direto e o dolo eventual, na votao dos quesitos acerca do homicdio consumado, sero questionados sobre o delito conexo de trfico de entorpecentes;E) Durante os debates, no plenrio do Tribunal do Jri, aos jurados vedado, mesmo por intermdio do juiz-presidente, pedir ao promotor de justia que indique a folha do processo onde se encontra o depoimento da testemunha a que est fazendo referncia em seu pedido de condenaoExerccio SuplementarQuantos aos recursos em geral, dispe o Cdigo de Processo Penal, dentre outras hipteses, quea) no caso de concurso de agentes, a deciso do recurso interposto por um dos rus, se fundado em motivo de carter exclusivamente pessoal, aproveitar aos outros;b) excetuando-se dentre outros o da sentena que denegar habeas corpus, hiptese em que dever ser interposto, de ofcio, pelo juiz, os recursos sero voluntrios;c) salvo a hiptese de m-f, a parte no ser prejudicada pela interposio de um recurso por outro e se o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade do recurso interposto pela parte, mandar process-lo de acordo com o rito do recurso cabvel;d) a qualquer tempo, o Ministrio Pblico poder desistir de recurso que haja interposto;e) interposto por termo o recurso, o escrivo, sob pena de suspenso por 05 a 60 dias, far conclusos os autos ao juiz, at o quinto dia seguinte ao ltimo do prazo.Exerccio Suplementar(Magistratura PR 2010) Caber recurso, no sentido estrito, da deciso, despacho ou sentena:I. Que pronunciar ou impronunciar o ru;fII. Que julgar procedentes as excees, salvo a de suspeio;vIII. Que absolver sumariamente o ru;fIV. Da deciso que, admitindo embora o recurso, obstar sua expedio e seguimento para o juzo ad quem.fDadas as assertivas acima, escolha a alternativa CORRETA:a) Apenas a assertiva I est correta;b) Apenas a assertiva II est correta;c) Apenas as assertivas I e IV esto corretas;d) Todas as assertivas esto corretas.Exerccio Suplementar(Magistratura DF/2007) Tcio, submetido a julgamento pelo Tribunal do Jri de Braslia, foi condenado, por incurso no artigo 121, 2, II, do Cdigo Penal (homicdio qualificado por motivo ftil), pena privativa de liberdade mnima, vale dizer, de 12 (doze) anos de recluso. Com fundamento no artigo 593, III, "d", do Cdigo de Processo Penal, interps recurso de apelao para uma das Turmas Criminais do Tribunal de Justia do Distrito Federal, limitando-se a sustentar que a deciso dos jurados, no que concerne ao motivo ftil, foi manifestamente contrria prova dos autos. A posio prevalente a de que, reconhecendo que, efetivamente, a deciso dos jurados manifestamente contrria prova dos autos, que no ampara o motivo ftil, a Turma Criminal: a) deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submisso de Tcio a novo julgamento pelo Tribunal do Jri. E desse novo julgamento, em que poder Tcio ser novamente condenado pelo Tribunal do Jri por homicdio qualificado por motivo ftil, no se admitir, pelo mesmo motivo, segunda apelao;b) deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submisso de Tcio a novo julgamento pelo Tribunal do Jri. E desse novo julgamento, em que poder Tcio ser novamente condenado pelo Tribunal do Jri por homicdio qualificado por motivo ftil, se admitir, pelo mesmo motivo, segunda apelao;c) deve dar provimento ao recurso para anular a sentena condenatria do juiz presidente do Tribunal do Jri, determinando que ele profira nova, excludo o motivo ftil;d) deve dar provimento ao recurso, excluindo o motivo ftil, desde logo condenando Tcio por incurso no artigo 121, caput, do Cdigo Penal, homicdio, fixando a pena mnima privativa de liberdade de 6 (seis) anos de recluso. Exerccio Suplementar(Juiz TO/Cespe) Com relao aos embargos infringentes, assinale a opo CORRETA:a) Tais embargos so cabveis em relao a deciso no unnime proferida em habeas corpus.;b) Esses embargos tm carter pro et contra, isto , podem ser interpostos pela defesa ou pela acusao, no prazo de 10 dias;c) A divergncia nesses recursos pode ser apurada tanto em relao concluso do voto quanto em relao sua fundamentao;d) O relator e o revisor de tais embargos no podem ter participado do primeiro julgamento do ru. .V (art. 252, III, CPC).V Exerccio Suplementar(CESPE) Assinale a opo correta em relao ao instituto da reviso criminal.a) O pleito de reviso criminal pode constituir mera reiterao de recurso de apelao anteriormente interposto pelo condenado;b) No cabe reviso criminal para rever sentena proferida contra pessoa que, em momento posterior, se sabe no ter cometido o crime objeto da condenao. parte ilegtima para ajuiz-la a pessoa que tem seu nome lanado como ru na sentena condenatria proferida com erro na identificao do agente do delito;c) Aplicando-se o princpio da fungibilidade entre o habeas corpus e a reviso criminal, possvel desconstituir deciso transitada em julgado por meio de habeas corpus, se verificada a existncia de flagrante ilegalidade;d) O ajuizamento de reviso criminal obsta a execuo da sentena condenatria transitada em julgado, tendo em vista que o pedido revisional possui efeito suspensivo.Exerccio Suplementar(MP-PR) Sobre habeas corpus, analise as assertivas abaixo e respondaI. O habeas corpus destina-se apenas a proteger a liberdade de locomoo, o direito de ir e vir, no se presta tutela de outros direitos. vII. No cabe habeas corpus para trancamento de inqurito policial, pois no se trata de direito de locomoo. fIII. O habeas corpus requer prova pr-constituda, pois no admite dilao probatria. Assim, fundamentada na inocncia do paciente a ordem de habeas corpus somente pode ser concedida quando a alegada inocncia estiver comprovada de plano e cabalmente. vIV. O habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa, ainda que sem capacidade postulatria, ou pelo prprio Ministrio Pblico.va) Todas esto corretas;b) Apenas I, II e IV esto corretas;c) Apenas I, III e IV esto corretas;d) Apenas II, III e IV esto corretas;e) Apenas I e II esto corretas.Exerccio Suplementar(Defensor Pblico SP) De acordo com a redao dada ao art. 112 da Lei de Execuo Penal pela Lei n 10.792, de 1 de dezembro de 2003:a) a pena privativa de liberdade no ser mais executada de forma progressiva;b) para progredir de regime de cumprimento de pena necessrio, se primrio, cumprir 1/3 e se reincidente, cumprir 1/2 da pena no regime anterior;c) para progredir de regime de cumprimento de pena necessrio cumprir 1/6 da pena no regime anterior e ter bom comportamento carcerrio, comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional;d) para progredir de regime de cumprimento de pena, necessrio cumprir 1/3 da pena no regime anterior e ter mrito que indique a progresso;e) as regras para obteno de livramento condicional, inclusive os prazos, so as mesmas que para a obteno de progresso de regime de cumprimento de pena. WEB 1(Magistratura Federal / 2 Regio) Para provar a sua inocncia, o ru subtraiu uma carta de terceira pessoa, juntando-a ao processo. O juiz est convencido da veracidade do que est narrado na mencionada carta. Pergunta-se: como deve proceder o magistrado em face da regra do artigo 5, LVI da Constituio Federal ? Justifique a sua resposta. Resposta:O juiz devera absolver o ru, aplicando o principio da proporcionalidade e aceitando a prova produzida por meio ilcito para relativizar a regra estabelecida no art. 5, LVI da CF/88, afim de, proteger o direito de liberdade do acusado.WEB 2(Exame de Ordem) O juiz criminal responsvel pelo processamento de determinada ao penal instaurada para a apurao de crime contra o patrimnio, cometido em janeiro de 2010, determinou a realizao de importante percia por apenas um perito oficial, tendo sido a prova pericial fundamental para justificar a condenao do ru. Considerando essa situao hipottica, esclarea, com a devida fundamentao legal, a viabilidade jurdica de se alegar eventual nulidade em favor do ru, em razo de a percia ter sido realizada por apenas um perito. Resposta - Antes da reforma do CPP a lei exigia que a percia fosse realizada por dois peritos oficiais sob pena de nulidade, entretanto atualmente o art. 159, CPP exige apenas um perito oficial, no mais se aplicando a smula 361 do STF, razo pela qual no merece prosperar a alegao da defesa. WEB 3Mvio Arajo foi denunciado por crime de apropriao indbita de um computador de que tinha a precedente posse. No curso da instruo, restou provado que o computador pertencia a uma entidade central de direito pblico e que Mvio desempenhava funo por delegao do poder pblico. A partir da, o magistrado entendeu de sentenciar, com adoo do artigo 383, do CPP, concluindo por condenar Mvio nas penas do artigo 312 c/c art. 327, CP. Inconformada, a defesa interps recurso de apelao sustentando a violao aos princpios do devido processo legal, do contraditrio e da ampla defesa (art. 5, LIV e LV da CF). Com base nisto, responda: O recurso da defesa deve ser julgado procedente? Fundamente a sua resposta. Resposta=Trata-se de mutatioliberi, o juiz deveria ter observado a regra estabelecida pelo art. 384 do CPP e aberto vista para a acusao aditar a denncia, como no a fez ocorreu violao dos princpios do contraditrio e da ampla defesa, tendo em vista que o ru se defende dos fatos contra ele imputados e estes foram alterados sem que o ru pudesse se manifestar. WEB 4 Proposta ao penal aonde se imputa a prtica de crime de estupro a ru preso em outra unidade da federao, o juiz natural, analisando a inicial, recebe a mesma e determina a citao do denunciado para que o mesmo comparea a audincia de interrogatrio designada para 30 dias aps. A citao foi realizada considerando que o ru est em local incerto e no sabido, aplicando assim a Smula 351, STF. Na data marcada, o ru no comparece e o juiz decreta a revelia, nomeando Defensor Pblico para defesa. Com base nisto, responda: O procedimento utilizado pelo juiz encontra-se em compasso com o ordenamento jurdico? Fundamente a sua resposta. Resposta O procedimento adotado no est adequado porque o ru deveria ter sido citado para apresentar resposta preliminar, conforme art. 396 do CPP, e no para o interrogatrio. Alm disso, o juiz considerando que o ru estava em local incerto e no sabido, deveria portanto, fazer a citao por edital, nessas hipteses se o ru no comparece e no constitui advogado, se aplicar o art. 366 do CPP. Suspendendo o processo e o prazo prescricional. WEB 5Em denncia pela prtica de crime de homicdio culposo, que teve como base da materialidade o laudo de exame cadavrico, a acusada citada e apresenta resposta atravs de seu advogado constitudo, recebendo o juiz a inicial aps esta fase. Como a acusada residia em outro estado da federao, o juiz expediu carta precatria para que a mesma fosse interrogada. Cumprido a precatria, designou audincia de instruo e julgamento que teve a participao de advogado dativo, ante a ausncia da defesa, apesar de devidamente intimada e, ao final, o juiz condena a acusada considerando as provas testemunhais sobre a materialidade e autoria. Intimada da sentena, a acusada interpe recurso argindo nulidade do procedimento a partir do recebimento da inicial. Com base nisto responda: O argumento da defesa deve ser julgado procedente? Fundamente a sua resposta, apontando eventuais violaes princpios constitucionais:Respostas Sim, merece ser acolhida a tese da defesa. Porque o juiz inverteu a ordem dos autos procedimentais fazendo o interrogatrio antes da oitiva das testemunhas acarretando com isso prejuzo para a defesa a chamada autodefesa gerando nulidade (absoluta). Art. 564 nulidade absolutas (rol exemplificativo) art. 572 nulidades relativas WEB 6 Daniele Duarte, fazendeira de vultosas posses, em virtude de uma viagem de longa data que far para o exterior, resolve deixar, no terreno de seu vizinho Sandro Santos , sem o conhecimento deste, 2 (dois) cavalos da raa Mangalarga para que o vizinho os cuidasse. Todavia, Sandro Santos percebeu que os referidos animais acabaram danificando toda sua coleo de orqudeas raras, gerando assim evidente prejuzo econmico. Ante o exposto, Sandro comunicou o fato autoridade policial circunscricional e uma vez lavrado o termo respectivo, foi encaminhado ao Juizado Criminal competente. Durante a primeira audincia, e presentes ambas as partes, no foi possvel a conciliao entre as mesmas. Com base nos fatos apresentados, responda, de forma justificada: No caso em tela, possvel o oferecimento de transao penal ? Resposta Sim. O MP dever oferecer a transao penal para o ru. Assim, no havendo composio civil de danos demonstrada com a conciliao, passa ao MP para a transao penal nos moldes do artigo 72 da Lei no 9.099/95. WEB 7Gisela Mocarsel est sendo processada por crime de calnia praticado na presena de vrias pessoas (artigo 138 c/c 141 III, ambos do CP). O ofendido / querelante, regularmente intimado para audincia de conciliao (artigo 519 CPP), no comparece de forma injustificada. Pergunta-se: a) Qual a consequncia da referida ausncia injustificada do querelante? B) E se a ausncia fosse da querelada ? Resposta a) O no comparecimento da querelante audincia de tentativa de conciliao no acarreta a extino do processo pela perempo, seja porque no houve ainda o recebimento da queixa, seja por tratar-se de mera faculdade das partes em comparecer. os autos devero ser arquivados provisoriamente, esperando-se o decurso do prazo decadencial, para, ento, ser declarada extinta a punibilidade do agente. b) No comparecendo o querelado o processo prossegue e o juiz dar a sentena. WEB 8Assustada, Madalena pede insistentemente para Caio reduzir a marcha do veculo, pois quela velocidade no seria possvel controlar o automvel. Caio, entretanto, respondeu aos pedidos dizendo ser perito em direo e refutando qualquer possibilidade de perder o controle do carro. Todavia, o automvel atinge um buraco e, em razo da velocidade empreendida, acaba se desgovernando, vindo a atropelar trs pessoas que estavam na calada, vitimando-as fatalmente. Realizada percia de local, que constatou o excesso de velocidade, e ouvidos Caio e Madalena, que relataram autoridade policial o dilogo travado entre o casal, Caio foi denunciado pelo Ministrio Pblico pela prtica do crime de homicdio na modalidade de dolo eventual, trs vezes em concurso formal. Realizada Audincia de Instruo e Julgamento e colhida a prova, o Ministrio Pblico pugnou pela pronncia de Caio, nos exatos termos da inicial. Na qualidade de advogado de Caio, chamado aos debater orais, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurdicos apropriados e a fundamentao legal pertinente ao caso: a) Qual (is) argumento (s) poderia (m) ser deduzidos em favor de seu constituinte?; Resposta= Incompetncia do juzo, uma vez que Caio praticou homicdio culposo, pois agiu com culpa consciente, na medida em que, embora tenha previsto o resultado, acreditou que o evento no fosse ocorrer em razo de sua percia. b) Qual pedido deveria ser realizado? ; Resposta=Desclassificao da imputao para homicdio culposo e declnio de competncia, conforme previso do artigo 419 do CPP. c) Caso Caio fosse pronunciado, qual recurso poderia ser interposto e a quem a pea de interposio deveria ser dirigida? Resposta=Recurso em sentido estrito, conforme previso do artigo 581, IV, do CPP. A pea de interposio deveria ser dirigida ao juiz de direito da vara criminal vinculada ao tribunal do jri, prolator da deciso atacadaWEB 9Antnio foi submetido a julgamento pelo Tribunal do Jri e condenado por 4X3. Aps o julgamento, descobriu-se que integrou o Conselho de Sentena o jurado Marcelo, que havia participado do julgamento de Pedro, co-ru no mesmo processo, condenado por crime de roubo conexo ao delito pelo qual Antnio foi condenado. Pergunta-se: Qual a defesa que poder ser apresentada pelo Defensor de Antnio em eventual recurso interposto? Justifique a sua resposta:Resposta O recurso a ser interposto o de Apelao, pois, em conformidade com o artigo 593, III, a), pelo fato de ter ocorrido nulidade posterior pronncia, qual seja, a vedao legal prevista no artigo 449, I, de que no poder servir o jurado que tiver funcionado em julgamento anterior do mesmo processo, independentemente da causa determinante do julgamento posterior. WEB 10(Ministrio Pblico PR / 2008) Tcio foi condenado pena privativa de liberdade de 06 (seis) anos de recluso por violao ao artigo 157, pargrafo 2, incisos I e II do Cdigo Penal. Da sentena condenatria, Tcio foi intimado em 09/05/2008 (sexta-feira), oportunidade em que manifestou o interesse de no recorrer da deciso condenatria. O advogado de Tcio, defensor devidamente constitudo, fora intimado da deciso condenatria em 08/05/2008 (quinta-feira). No dia 16/05/2008, o advogado de Tcio interps recurso de apelao. O recurso tempestivo ou no? Justifique a sua resposta. RESPOSTA: O recurso no foi tempestivo. Tanto o condenado quanto o seu defensor, devidamente constitudo, devem ser devidamente intimados da deciso condenatria. Assim, havendo divergncia nas datas de intimao, comea afluncia do prazo da data em que foi praticado o ltimo ato intimatrio, Assim, iniciou-se no dia 08/05/2008 (quinta-feira). O prazo para interpor recurso de apelao de 5 dias. Portanto, a parte teria at 13/05/2008 (tera-feira) para impetrar o recurso. WEB 11(OAB) Pedro, almejando a morte de Jos, contra ele efetua disparo de arma de fogo, acertando-o na regio torxica. Jos vem a falecer, entretanto, no em razo do disparo recebido, mas porque, com inteno suicida, havia ingerido dose letal de veneno momentos antes de sofrer a agresso, o que foi comprovado durante instruo processual. Ainda assim, Pedro foi pronunciado nos termos do previsto no artigo 121, caput, do Cdigo Penal. Na condio de Advogado de Pedro:I. indique o recurso cabvel; Resposta =Recurso em Sentido Estrito, nos termos do artigo 581, IV, do Cdigo de Processo Penal. II. o prazo de interposio; Resposta= 5 dias, nos termos do artigo 586, do Cdigo de Processo Penal . III. a argumentao visando melhoria da situao jurdica do defendido. Resposta= deveria ser requerida a desclassificao de crime consumado para tentado, j que a ao de Pedro no deu origem a morte de Jos. Trata-se de hiptese de concausa absolutamente independente pr- existente., Artigo 13, do Cdigo Penal. (valor 0,2) WEB 12 Em 11/1/2008, Celso foi preso em flagrante pela prtica do crime previsto no artigo 213, CP. Regularmente processado, foi condenado a uma pena de 6 anos de recluso, em regime inicialmente fechado. Somente a defesa recorreu da deciso e, logo aps a interposio do recurso, Celso fugiu da priso. Considerando essa situao hipottica, mencionea) Qual foi o recurso interposto pela defesa (mencionar tambm dispositivo legal pertinente);Resposta= Apelao a smula 347/STJ o conhecimento do recurso de apelao do ru independe de sua priso. b) E qual a possibilidade de conhecimento e julgamento do recurso interposto em face da fuga de Celso. Resposta=No se pode impedir o conhecimento e julgamento do recurso interposto pelo s fato de encontrar-se em fuga o acusado. Tratando-se de sentena condenatria a apelao tem o efeito suspensivo, uma vez que ningum ser considerado culpado seno aps o transito em julgado de sentena penal condenatria. WEB 13Mefistteles foi condenado a 20 anos de recluso pela prtica de latrocnio. Na sentena condenatria, o juiz demonstra clara contradio entre as razes de sua fundamentao com sua deciso, principalmente ao acolher os depoimentos favorveis das testemunhas de defesa bem como ao considerar boa a tese de desclassificao apresentada em alegaes finais orais sob o argumento de violao de princpio constitucional (prova obtida por meio ilcito). Sabendo que a deciso foi prolatada em AIJ (audincia de instruo e julgamento), dia 03/06/2011 (sexta-feira), pergunta-se:a) Qual o instrumento cabvel, no caso em tela, para obter o esclarecimento da contradio?Resposta=Embargos Declaratrios. b) Qual o ltimo dia para interposio do instrumento citado na questo anterior? Resposta= 7/06/2011 (tera-feira) c) Sendo uma deciso condenatria, qual a data mxima para interposio de recurso de apelao, considerando a interposio do instrumento citado no item a acima? Resposta= Dia 20 (segunda). Art. 798,3, CPPWEB 14Aristteles foi condenado pena de 9 anos de recluso pela prtica do crime de estupro (artigo 213, caput, CP). Aps o trnsito em julgado da sentena condenatria, Aristteles, atravs de seu advogado, ajuza pedido de reviso criminal da sentena que lhe fora desfavorvel, sustentando vcio processual insanvel consistente na ausncia da intimao de seu ento patrono para a apresentao de resposta preliminar obrigatria (art. 396, CPP). O Tribunal de Justia competente acolhe o pleito de reviso criminal, anulando o referido processo. Nesta hiptese, pergunta-se: Seria juridicamente possvel que, aps a anulao, por meio de reviso criminal, do primeiro julgamento de Aristteles, seja proferida, em um segundo julgamento pelo juzo de primeiro grau, sentena condenatria com imposio de sano penal mais gravosa do que aquela que lhe fora anteriormente imposta? Justifique a sua resposta:Resposta Sugerida: A vedao constante no pargrafo nico do artigo 626, CPP diz respeito tanto reformatio in pejus como tambm a reformatio in pejus indireta, de sorte que, se depois de declarada nula a sentena em sede de reviso criminal, por algum vcio insanvel, vedado que o juiz prolate nova deciso com pena exasperada, isto , com pena mais grave, mais exacerbada do que a fixada anteriormente, no juzo da condenao. H entendimento diverso (Magalhes Noronha) no sentido de que no novo processo, poder o juiz aplicar uma pena superior primeira, sustentando que o pargrafo nico do artigo 626 impede que a pena seja aumentada no juzo de reviso, e que, portanto, pode ser aumentada no juzo revisado. No seria possvel sentena mais gravosa do que a anterior, com esteio no art,626 cpp nico vedada a reformatio in pejus, ou seja, a sano no pode ser reformada para pior,observar-se que a reviso criminal um recurso exclusivo da defesa.WEB 15(OAB) Caio, na qualidade de diretor financeiro de uma conhecida empresa de fornecimento de material de informtica, se apropriou das contribuies previdencirias devidas dos empregados da empresa e por esta descontadas, utilizando o dinheiro para financiar um automvel de luxo. A partir de comunicao feita por Adolfo, empregado da referida empresa, tal fato chegou ao conhecimento da Polcia Federal, dando ensejo instaurao de inqurito para apurar o crime previsto no artigo 168-A do Cdigo Penal. No curso do aludido procedimento investigatrio, a autoridade policial apurou que Caio tambm havia praticado o crime de sonegao fiscal, uma vez que deixara de recolher ICMS relativamente s operaes da mesma empresa. Ao final do inqurito policial, os fatos ficaram comprovados, tambm pela confisso de Caio em sede policial. Nessa ocasio, ele afirmou estar arrependido e apresentou comprovante de pagamento exclusivamente das contribuies previdencirias devidas ao INSS, pagamento realizado aps a instaurao da investigao, ficando no paga a dvida relativa ao ICMS. Assim, o delegado encaminhou os autos ao Ministrio Pblico Federal, que denunciou Caio pelos crimes previstos nos artigos 168-A do Cdigo Penal e 1, I, da Lei 8.137/90, tendo a inicial acusatria sido recebida pelo juiz da vara federal da localidade. Aps analisar a resposta acusao apresentada pelo advogado de Caio, o aludido magistrado entendeu no ser o caso de absolvio sumria, tendo designado audincia de instruo e julgamento. Com base nos fatos narrados no enunciado, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurdicos apropriados e a fundamentao legal pertinente ao caso. a)Qual o meio de impugnao cabvel deciso do Magistrado que no o absolvera sumariamente? Resposta=Resposta O meio de impugnao cabvel ser o habeas corpus b)A quem a impugnao deve ser endereada? Resposta= No TRF ao qual o juiz federal que conduzia o processo est vinculado. c) Quais fundamentos devem ser utilizados? Resposta=As seguintes hipteses de cabimento de HC, constante no art. 648, III, VI, VII, CPP quais sejam: 1. Quando quem ordenar no tem competncia para fazer, pois no caso, a acusao pelo crime tipificado no art. 168-A foi extinta a punibilidade pelo fato de ter sido efetuado o devido recolhimento (art. III, 2, art. 168- A, CPP); 2. Quando o processo for manifestamente nulo por fora da incompetncia absoluta do magistrado federal, pois a nica pendncia alvo de ao processual seria o no recolhimento de ICMS, que da jurisdio estadual. 3. Quando extinta a punibilidade. WEB 16(OAB) Em 22 de julho de 2008, Caio foi condenado pena de 10 (dez) anos de recluso, a ser cumprida em regime inicialmente fechado, pela prtica, no dia 10 de novembro de 2006, do crime de trfico de drogas, previsto no artigo 33 da Lei 11.343/2006. Iniciada a execuo da sua pena em 7 de janeiro de 2009, a Defensoria Pblica, em 10 de fevereiro de 2011, requereu a progresso do cumprimento da sua pena para o regime semiaberto, tendo o pedido sido indeferido pelo juzo de execues penais ao argumento de que, para tanto, seria necessrio o cumprimento de 2/5 da pena. Considerando ter sido procurado pela famlia de Caio para advogar em sua defesa, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurdicos apropriados e a fundamentao legal pertinente ao caso. a)Qual(is) o(s) meio(s) de impugnao da deciso que indeferiu o pedido da Defensoria Pblica? Resposta= Agravo em execuo penal,art.197 LEP, prazo de 5 dias, sum 700 stf.adota o procedimento rese.b)Qual(is) argumento(s) jurdico(s) poderia(m) ser usado(s) em defesa da progresso de regime de Caio? Resposta=Tendo em visra que a norma que alterou as regras relativas a progresso de regime possui natureza penal e mais gravosa ao ru , no pode retroagir de modo a arcabar atos anteriores. No caso, o delito foi praticado antes da edio da lei, devendo, em consequncia, ser aplicada a frao de 1/6 para a progresso de regime.