waba - semana mundial de aleitamento 2014: apresentação
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Semana Mundial da Amamentação WABA 2014 A Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (WABA) tem o prazer de anunciar que o slogan para SMAM WABA 2014 é: Amamentação: Uma Vitória - para toda Vida! O tema ressalta a importância de aumentar e manter o apoio, a promoção e a proteção a amamentação – além da contagem regressiva para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Em 1990, oito objetivos globais, os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), foram estabelecidos por governos e pelas Nações Unidas para combater a pobreza e promover o desenvolvimento saudável e sustentável de uma forma abrangente até 2015. Neste ano o tema da Semana Mundial da Amamentação (SMAM) WABA vem responder à atual contagem regressiva para alcançar os “Objetivos do Milênio”, afirmando a importância de aumentar e manter o apoio, a promoção e a proteção a amamentação na agenda pós-2015, envolvendo o maior número de grupos e pessoas de diversas idades possíveis. O ano de 2014 é também da Copa do Mundo de Futebol! A amamentação proporciona uma boa saúde e nutrição, sendo ambas importantes para o esporte. Então vamos todos marcar um gol ou mais – o gol da amamentação - para a vida e para o esporte! Onde quer que você esteja o progresso pode ser feito E sustentado. Para que isso aconteça você precisa estar preparado, estabelecer metas e objetivos, unir forças e AGIR! Apoio, promoção e proteção a amamentação: É um Gol Vital que Salva-Vidas!TRANSCRIPT
Objetivo
2Acabar com a fome e a miséria Atingir o ensino
básico universal
Promover a igualdade entre os sexos
e a autonomia das mulheres
Reduzir a mortalidade infantil
Melhorar a saúde materna
Garantir a sustentabilidade
ambiental
Estabelecer uma parceria mundial
para o desenvolvimento
Objetivo
1
Objetivo
3
Objetivo
4Objetivo
5 Combater o HIV/AIDS, a malária
e outras doenças
Objetivo
6
Objetivo
7Objetivo
8
A amamentação de no mínimo dois anos e de maneira exclusiva até os seis meses
proporciona energia e nutrientes de excelente qualidade, ajuda a prevenir a fome e a desnu-trição. O aleitamento é uma forma econômica de alimentar bebês, meninos e meninas. Todas as mães podem amamentar seus bebês inde-
pendentemente da classe social que perten-ça, pois não representa mais uma despesa
no orçamento familiar, diferentemente da alimentação artificial.
50% - 60% da mortalidade de crianças menores de cinco anos de idade é
consequência da desnutrição, em grande parte por práticas inadequadas de
aleitamento materno e da alimentação complementar. Se melhorássemos as práticas de aleitamento materno, a mortalidade infantil
seria facilmente reduzida a 13%, e por volta de 6% se melhorássemos as
práticas da alimentação saudável.
O aleitamento materno e a alimentação complementar dada de
maneira saudável e de boa qualidade, além de fundamentais, reduzem
significamente o risco de atraso de crescimento e, por tanto, melhoram o desenvolvimento mental e ajudam
no aprendizado.
O aleitamento materno é associado a diminuição de perda de sangue pós parto
e osteoporose, dimunição do risco de câncer de mama, de ovário e do
endométrio.
O aleitamento materno exclusivo, juntamente com o tratamento
antirretroviral para as mães de HIV positivo e seus bebês, pode reduzir a
transmissão vertical de HIV. *
O aleitamento materno auxilia na redução de resíduos
industriais, farmacêuticos, de plático e alumínio, além de reduzirmos o uso de combustíveis fosséis
e de madeira.
A Estratégia Mundial para a alimentação do lactente e da criança pequena promove
a colaboração multisetorial e diversas alianças para ampliar o apoio do desenvolvimento por meio de
programas de aleitamento materno e da alimentação
complementar.
O aleitamento materno é um grande “igualador” para meninos e meninas e a melhor forma de
iniciar a vida. A maioria das diferenças de crescimento entre ambos os sexos começa quando se inclui
na dieta os alimentos complementares e a preferência de gênero começa a atuar nas decisões sobre
alimentação. O aleitamento materno é um direito único das mulheres – e deve ser apoiado pela
sociedade, por exemplo, com leis eficazes de proteção da maternidade.
WABA • Semana Mundial de Aleitamento Materno • 1-7 agosto 2014
Como o aleitamento se relaciona com os ODM?O prazo para alcançar os Objetivos para o Desenvolvimento do Milênio (ODM) foi mar-cado para 2015: o ano que vem! Já avançamos muito, porém ainda ficaram muitos “as-suntos pendentes”. Alguns exemplos: A pobreza diminuiu, porém uma em cada oito pes-soas no mundo vai dormir com fome. A desnutrição atinge aproximadamente um quarto das meninas e meninos do mundo. O sobrepeso, outro tipo de má nutrição, esta se tornando cada vez mais comum.
Nas últimas décadas, a mortalidade infantil diminuiu 40%, porém ainda assim quase 7 milhões de meninas e meninos, menores de 5 anos, morrem todos os anos, de doenças previsíveis. À medida que a taxa global de mortalidade de menores de 5 anos diminuiu, a proporção de mortes neonatais (durante o primeiro mês de vida) está aumentando. Em
nível mundial, a mortalidade materna tem diminuído, em 1990, foram 400 a cada 100.000 nascidos vivos, e em 2010, foram 210. Porém, metade das mulheres têm dado à luz em maternidades que não estão preparadas para cuidar de maneira adequada da mãe e do bebê.
Ao proteger, promover e apoiar o aleitamento materno, VOCÊ pode contribuir com cada um dos ODM de maneira substancial. O aleita-mento materno exclusivo e a alimentação complementar adequada e oportuna são intervenções essenciais para melhor a sobrevivência infantil e pode salvar por volta de 20% das meninas e meninos menores de 5 anos. Relembremos que o Comitê Científico sobre a Nutrição da ONU mostra como o aleitamento materno está vinculado a cada um dos Objetivos para o Desenvolvimento do Milênio:
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*No Brasil, as recomendações oficiais são: “toda mãe soropositiva para o HIV deverá ser orientada a não amamentar e, ao mesmo tempo, ela deverá estar ciente de que terá direito a receber fórmula láctea infantil, pelo menos até o seu filho completar 6 meses de idade”.
Disponível em:
http://www.aids.gov.br/sites/default/files/consenso_gestantes_2010_vf.pdf
http://www.aids.gov.br/sites/default/files/consenso_pediatrico.pdf