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% 1 -•/oca. qua a, do Pictüfvy, nunca* ouviu fa*la*r no Falix Pacheco? Anno*|il-N. 370 Rio,' 4*3*927 j&','"' ~~ Dircctor-proprictario MARIO RODRIGUES 9-Felix ?Ç<ttf\< Pacheco?.*. Mão. Uí, nlnqucnt conhece .JLestc (-conte..,' —^,v. * ! :4I Para as palavras ocas dos tartufos do Re- gimen-só mesmo à gargalhada nacional -><$<$&S><W<W<$>&í>&S>&i>®^^ O povo não tolera as attitudes mentirosas, a "camouflage", a mystificação dos feitores lesta senzala dem, o direito, a jusliçu. Accen- de ria memória de quem a pro* nuncie a mais Verde das es- peranças ! Traz-nos ao pensa- -jnento a consolação das rei- yindicações. "Mostra-nos os íyrannos desmascarados. DiSi- óia-nos ver a prepotência est Vhagada pelos humildes, a ¦'consciência dos julgamentos látíreípósta á fome de (Unhei- >#.•* , niocraciii seria útil, mas que no Brasil c apenas bonita !-.. Como cm Minas, durante o pleito, o governo fez a sua "revolução' antes que o povo fizesse a sua... Uni lioinein publico (porque vive dos diriheiros públicos) quando, entre nós, se ergue c fala, recebe logo o Iroco: a formidável gargalhada nacio- uai. O povo não tolera o san- tarroniíiiuo, o pharisaísifio des- ses tristíssimos lionifratcs. Sc elles soubessem o i*icli- cülo quo provocam ao vomitar suas hypocrisias asíicirentas, lapidadas em fôrma de sen- tcnçii, esses lanientaveis ma- íniileiiRus-iuiiiea mais iibririaiu a boeeu, a não ser para ru* minar o paslo que nunca sou- berani ganhar hgnestãihcine. Noutros tempos, ainda ha- via tolos que lhes prestavam ouvidos. Hoje, porém, a ei vi- lísaçãd utilitária acabou eom essa espécie de biçharõcu.s, varrendo-a da zoologia social, e fazendo-a substituir por ou- Ira mais útil a dos "sabl- dos". O povo, agora, é lini conglomerado "sabido", que não vae nn onda, nem acredi- ia em palanfrorios. Não ha- voiulo iicção, de nada valem as phrases, por mais bem.ar- chiteclailas que saiam, por mais lihtiiiabulantcs que ex* surjam. "Já é tempo de democrati- ¦armòs a Republica !", grita o eminciile esladista João das •'arapucas. ¦ O povo, o.cseovadiásimo po- vo, que lem aprendido pela própria barca desses Faístàffs do Regiihen, á custa dos seus embustes, das suas "camou- flagcs", das suas torpezas, cs- trondando mima gargalhada homerica, grila da outra ban- da: "Comidas, meu santo !" Quem vae democratizar a Republica V Esses que pré- gani a democracia ? Por que pedem elles, aos brados, essa democratização T Não vale a pena. Bastaria agissem elles de accordo eom a Constituição republicana (não a deformada). 13asta;ia respeitassem elles as iiònsas leis; não procurassem trans- formar a fortuna publica em fortuna particular; não rjlh- massem jamais os interesses da Nação pelos seus próprios interesses; não se divorcias- sem nunca do povo: ao revés, fossem os seus melhores as- monarchia liberal que Pedro II tanto dignificara, com o seu saber intcllcctual e a sua tolerância politica, para, so; bre as ruinas do antigo regi- tiiòh, cujos homens conse-p guiam galgar as posições do poder á custa de talento, tra- balho e honradez, levantar esta pulrcfacta Republica ab- soluta, em que não ha homens, senão magarefes; não ha ta- lento, senão mediocrismo e chatice; não ha honradez, si- não raloneria. e cynismo 1 Direito político (los cida- ;'à$os ! Magnífica ^illegoría, •jphrasc escorreita <• 'luminosa, pias iílusoria e mystica co- mo a lenda do tosão de ouro! j rno á responsabilidade Phrasc cm que não ha, n^ i nal. pratica como na grammalica, I Vae, cmfim, concretizar num Com que, então, o governo de Minas está disposto a pro- mover a responsabilidade pc- nal dos que forem culpado* pelo altenlado que acaba de soffrcr o direito político dos cidadãos ! Louvamos a abnegação, o espirito de sacrifício do go- verno dc Minas. Esse governo, pela própria palavra do seu chefe supre- mo, vae chamar-se a si mes- pe- rcaes, senão ab* substantivos stractos.. ¦ Uma phrase que numa dc facto real a phrase formida* vel: "façamos a revolução, etc, etc." O Brasil vai, assistir, ago- ra, a uma scena rigorosainen* te inédita: um governo pro- mover a responsabilidade de si mesmo. podemos respirar com desafogo ! Grandes sacrislas, grande* farcistas ! Será que esses prestidigita dores dos votos da opinião publica ainda acreditam na sornice dessa mesma opinião, julgando que ella lhes presta attenção ás panlomimas, ás cretinissimas enscenações, ex- pedientes com que ha trinta c tantos annos procuram elles embair a crendice popular ? Não ' Vade retro ,^ Basla de escarneo *WP! ninguém mais confia nes» s<*s palanfrorios inócuos, nes- sas attitudes mentirosas. O povo, que eslá de fora,; assistindo á palhaçada que vós, donos desta choldra, re* presenlacs, ri, porque ninguém lhe pôde roubar o direito rir. Vós podeis roubar-lhe todos os direitos, inclusive o de existir. Mas na sua própria asphy- xia total, elle rirá, c nesse riso insopitavel vae todo o seu ve* iu*no sardonico, tod^i a sua in* flexível vingança. ! Depois, quem ri por ultl- mo ~! sempre melhor c niu- guem perde por esperar... ^aaa**4**a***i^*»**éi '*w**a** kh-^m ¦¦¦^»»«»^-«'»»*h O QUE SERIA DO SR. ALAÔU burla... sistentes, procurando-lhe sa- nar os males, amparaiido-o contra os malefícios, propor- Encasteüado no poder ha 25 annos, máo grado todas as repulsas das revoluções, o papa-verde alardeia virtudes democráticas que desconhece si a lei no Brasil não fosse uma cionamio-lhe o bem estar a que tem direito. Bastava ape- nas acção, energia c sinceri- dade. "Façamos a revolução, an- tes que o povo a faça !" Velhos palhaços da Demo- i "'-*Pf <> sinistro Papa-Vcrde, A renovação dos dirigen- tes é, entre todas, a caracle- rislica primordial dus demo- crucias. Não se compadece com a espirito dos reginiens democráticos a perpetuação do poder. Assim não pensa, porém, o Sr. Borges dt: Mc- deiros. No ponto dc vista do Papa Verde qne domina, se vão tantos annos, o Rio Grande do Sul, o Estado se resume numa vasta estância sujeila a sua exclusiva autori- dade. Nas suas mãos dc despola que se julga, talvez, investido de uma missão divina, deve concentrar-se sem appello o poder, coisa ulguma signifi- cando, consequentemente, a vontade popular. Ao sacerdo- Ic dc Clolilde de Yau.v. ex- poente máximo, no Brasil, da intolerância sectarisla, deve prestar obediência cega o po- vo riograndense, como se o momento actual comportasse os princípios que regeram um passado remoto, quando os déspotas se avocavam, eslar- recendo as lurbas, o direito divino l Uupocrila dos mais j-efinados, Borges dc Medeiros cr a ei a s Quem, por acaso, vos pode- dar credito 7 A revolução que o povo quer fazer, e fará, um dia, se Deus quizer, não é essa que vindes fazendo vós, ó senho- res barôes-feudaes desta cha- gada senzala ! A phrase veiu, assim sono- ra, da legendária Minas da In- confidencia. Sim, bem feilinha, bem boni- tinha, bem musical, mas ôca como um cano de esgoto, in- sincera como a palavra de um político. A revolução que os "clovris" da Republica annunciam, cl- les próprios a fizeram. Fi- zcram-n'a desde o 15 de no- vembro dc 89. Derrocaram a Vejamos, em Minas, de onde procede a phrase cantante e espartilhada, que se ha dc cc- lebrisar como modelo genial de mystificação, como se fez a revolução pregada por um. dos mais astutos... thauma turgos da democracia. Tomemos Uberaba para exemplo. Antes, porém, assignalemos um facto de sumiria importân- cia para o caso cm voga: o Sr. Antônio Carlos, presiden* te daquelle grande Estado, cm discurso pronunciado em Juiz dc Fora, antes do pleito, asse* gurára, da parte do govcr.no, a mais ampla, mais liquida li- herdade eleitoral. Uberaba, a terra do Sr. Alaor Prata, de triste e esbu- racada memória, é, como se sabe, um dos mais fortes re- duetos do opposicionismo mi- neiro. Ninguém tolera, ali, o ex-niussolinéco da nossa Pre- feitura. Se, um dia, desse na telha desse príncipe Caçu' o virar a casaca, adherindp ao opposicionismo nesse dia, cm Uberaba, todo mundo dei- xaria de ser opposicionisla: não seria nada... Conforme está averiguado, em Uberaba não se realiza- ram eleições. De outro modo: não se realizaram nos dis- trictos cm que a opposição C invencível. "Façamos a revolução, an- tes que o povo a faça I" Isto, segundo a lição dos fa- ctos, pódc-se traduzir assim "Tratemos de garantir os nos- sos candidatos, antes que o povo eleja os seus !" O povo interpreta assim a elegante phrasc que o tar- tufismo da política escul- piu em barro para pro- vocar as gargalhadas deste po- bre povo, que ha bem cinet» annos ria lagrimas dc san- gue, que o bernardismo atra- biliario c ladravaz não se can- çou de fazer derramar. Com a mesma galhardia "cs- tardalhaçante com que foi lançada a bella e harmoniosa phrase do "façamos a melo- dia, etc. c etc." procedente da mesma fabrica, agora nos chega por um dos últimos no- cturnos, esta outra, não menos gritante, de não menos phos- phorecencia: "O presidente de Minas vai- promover a responsabilidade penal dos que forem culpados por esse attcnlado ao direito político dos cidadãos !" Responsabilidade ! Palavra mágica, deslumbrante, que nos obriga a pensar num mundo dc coisas verdadeiras c reaer*. Ella lembra, soberanos, a or- «««^..m......*...*.^....^...»..-^^^**-*+-*•¦*¦>*"•¦¦•¦•*¦•*¦•*•*"'•»*•*¦•*-*-*••*---"'- Contra a União ifcilwei dos opressores, Proletários do Brasil! E chegada a hora das grandes reivindicações! c lodo elle princípios. A Na- ção inteira sabe, porém, da sua fidelidade aos princípios que apregoa. Eloqüente prova disso leve quando se agitou a causa da Rcacção Republica- na. E' historia dc hontem. Es- boçada a lula, com probabili- dades sólidas de victoria, Bor- «/es de Medeiros deitou falação, esposando a causa democrati- ca. O seu nome correu de norte a sul e dc lèslc a oêsle o pai:. Ao primeiro revê:, o doutrinário, o theorico rege- ncrador tratou dc safar-se, prostrandu-se sabujo aus pés do bernardismo victorioso. Tornou-se, de um momento para outro, o mais ferrenho inimigo dos homens a cujo lado formara. E na sua dedicação ao bernardismo ne- {ando, ensangüentou as plani- cies riograndenses. Agora, cm plena alvorada da pa:, é o rc- manescente entre todos o mais agarrado ao posto em que se manteve, mentindo, traindo as duas correntes an- llagonicas. Surdo ao clamor i publico, o reprobo do sul do- \mina pela fraude e pela com- 'pressão. m *• n I, ,\ ^«^iBjMKpjgfcjJffl ;:'.'"::%?S*l, Contra a muralha dos precon- ceitos e da exploração do homem polo homem, ergue-se, nesta hora, em todo o mundo, a serena bra- vurti dos batalhões proletários. As tempestades sociaes agitam ameacadoramcuJc a onda gigan- tosca dos oppiimidos, que vae olyocfir-se violentamente contra os muros seculares da fortaleza dos oppréssorès, lutando nor domi- nal-a um dia, varrendo-lhe as ameias. A vaga monstruosa cresce pou- co a pouco, para baixar ao seio do oceano que a gerou. Mas, de novo, eil-a que sobe, eil-a que se levanta mais ameaçadora ainda, c so despenha, espumando, sobre a muralha sinistra. Houve tempo em que os vaga- ihões sociaes batiam desordenada- mente a mole que lhe tentava embargar a. passagem. Hoje, entretanto, as ondas se tornaram numa única onda, íor- te, gigantesca, impetuosa, que so arremessa, Invencível, sobre a ei- dadcla do preconceito e da expio- ração. Ella se avoluma e se es- praia por todo o mundo, domi- nando a estreiteza odiosa das fronteiras. Não ha dique que so contraponha â violência de seus embates. «u-oletariado, opprimldo, ex- :i'.:, éi-uiKiibado durante se- culos e séculos, adquire finalmcn- te consciência de sua forca. * * * A classe proletária no Brasil soffre o mais odioso dos regi- mens servis. No campo, ainda não saímos do feúdalismõ, O.-; nossos operários agrícolas, miseráveis, esquelétt- cos, mal nutridos, corroídos de vermes, batidos de implacáveis en- demias, são uma chaga aberta no seio dum paiz que se diz civil;- zado. Na cidade, a classe pobre, per- seguida, o mal paga, submette-se a um regimen odioso que a so- brecarrega do deveres e lhe, re- ousa todos os direitos. | lias o proletariado brasileiro, s fcXbmplo dos trabalhadores de to- | do o mundo, reagira. Elle ha-de unir-se num so bloco, forte e in- I rlisRoliivel, p«\ra eontnvor-se ao bloco forte, e indissolúvel dos seus exploradores. Cadeias de ferro o ligam ao phantasma dos preconceitos. Mas elle ha-de rompel-as um dia... Organizem-se on párias. Unam- st-, os fracos, quo 6 checada a hora das grandes reivindicações. A madrugada social que se armun- '¦'-.: em toda parto romperá tam- bom para vós, oh proletários do J Urasil, ; ILEGÍVEL átu..

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Page 1: *w**a** Contra - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00370.pdf · Quem vae democratizar a ... gani a democracia ? Por que pedem elles, aos ... para baixar ao seio

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-•/oca. qua a, do Pictüfvy, nunca* ouviufa*la*r no Falix Pacheco?Anno*|il-N. 370 Rio,' 4*3*927

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Dircctor-proprictario MARIO RODRIGUES

9-Felix ?Ç<ttf\< Pacheco?.*.

Mão. Uí, nlnqucnt conhece.JLestc (-conte..,'

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:4I

Para as palavras ocas dos tartufos do Re-gimen-só mesmo à gargalhada nacional

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O povo já não tolera as attitudes mentirosas, a"camouflage", a mystificação dos feitoreslesta senzala

dem, o direito, a jusliçu. Accen-de ria memória de quem a pro*nuncie a mais Verde das es-peranças ! Traz-nos ao pensa--jnento a consolação das rei-yindicações.

"Mostra-nos os

íyrannos desmascarados. DiSi-óia-nos ver a prepotência estVhagada pelos humildes, a¦'consciência dos julgamentoslátíreípósta á fome de (Unhei->#.•* ,

niocraciii seria útil, mas queno Brasil c apenas bonita !-..

Como cm Minas, durante o pleito, o governo fez a sua "revolução'antes que o povo fizesse a sua...

Uni lioinein publico (porquevive dos diriheiros públicos)quando, entre nós, se ergue cfala, recebe logo o Iroco: aformidável gargalhada nacio-uai.

O povo já não tolera o san-tarroniíiiuo, o pharisaísifio des-ses tristíssimos lionifratcs.

Sc elles soubessem o i*icli-cülo quo provocam ao vomitarsuas hypocrisias asíicirentas,lapidadas em fôrma de sen-tcnçii, esses lanientaveis ma-íniileiiRus-iuiiiea mais iibririaiua boeeu, a não ser para ru*minar o paslo que nunca sou-berani ganhar hgnestãihcine.

Noutros tempos, ainda ha-via tolos que lhes prestavamouvidos. Hoje, porém, a ei vi-lísaçãd utilitária acabou eomessa espécie de biçharõcu.s,varrendo-a da zoologia social,e fazendo-a substituir por ou-Ira mais útil — a dos "sabl-dos". O povo, agora, é liniconglomerado "sabido", quenão vae nn onda, nem acredi-ia em palanfrorios. Não ha-voiulo iicção, de nada valemas phrases, por mais bem.ar-chiteclailas que saiam, pormais lihtiiiabulantcs que ex*surjam.

"Já é tempo de democrati-¦armòs a Republica !", gritao eminciile esladista João das•'arapucas. ¦

O povo, o.cseovadiásimo po-vo, que lem aprendido pelaprópria barca desses Faístàffsdo Regiihen, á custa dos seusembustes, das suas "camou-flagcs", das suas torpezas, cs-trondando mima gargalhadahomerica, grila da outra ban-da:

— "Comidas, meu santo !"Quem vae democratizar a

Republica V Esses que pré-gani a democracia ?

Por que pedem elles, aosbrados, essa democratização TNão vale a pena. Bastariaagissem elles de accordo eoma Constituição republicana(não a deformada). 13asta;iarespeitassem elles as iiònsasleis; não procurassem trans-formar a fortuna publica emfortuna particular; não rjlh-massem jamais os interessesda Nação pelos seus própriosinteresses; não se divorcias-sem nunca do povo: ao revés,fossem os seus melhores as-

monarchia liberal que PedroII tanto dignificara, com oseu saber intcllcctual e a suatolerância politica, para, so;bre as ruinas do antigo regi-tiiòh, cujos homens só conse-pguiam galgar as posições dopoder á custa de talento, tra-balho e honradez, levantaresta pulrcfacta Republica ab-soluta, em que não ha homens,senão magarefes; não ha ta-lento, senão mediocrismo echatice; não ha honradez, si-não raloneria. e cynismo 1

$¦ Direito político (los cida-;'à$os ! • Magnífica ^illegoría,•jphrasc escorreita <• 'luminosa,

pias iílusoria e mystica co-mo a lenda do tosão de ouro! j rno á responsabilidade

Phrasc cm que não ha, n^ i nal.pratica como na grammalica, I Vae, cmfim, concretizar num

Com que, então, o governode Minas está disposto a pro-mover a responsabilidade pc-nal dos que forem culpado*pelo altenlado que acaba desoffrcr o direito político doscidadãos !

Louvamos a abnegação, oespirito de sacrifício do go-verno dc Minas.

Esse governo, pela própriapalavra do seu chefe supre-mo, vae chamar-se a si mes-

pe-

rcaes, senão ab*substantivosstractos..

¦ Uma phrase que numa dc

facto real a phrase formida*vel: — "façamos a revolução,etc, etc."

O Brasil vai, assistir, ago-ra, a uma scena rigorosainen*te inédita: um governo pro-mover a responsabilidade desi mesmo.

Já podemos respirar comdesafogo !

Grandes sacrislas, grande*farcistas !

Será que esses prestidigitadores dos votos da opiniãopublica ainda acreditam nasornice dessa mesma opinião,julgando que ella lhes prestaattenção ás panlomimas, áscretinissimas enscenações, ex-pedientes com que ha trintac tantos annos procuram ellesembair a crendice popular ?

Não '

Vade retro ,^Basla de escarneo *WP!Já ninguém mais confia nes»

s<*s palanfrorios inócuos, nes-sas attitudes mentirosas.

O povo, que eslá de fora,;assistindo á palhaçada quevós, donos desta choldra, re*presenlacs, ri, porque ninguémlhe pôde roubar o direito dèrir.

Vós podeis roubar-lhe todosos direitos, inclusive o deexistir.

Mas na sua própria asphy-xia total, elle rirá, c nesse risoinsopitavel vae todo o seu ve*iu*no sardonico, tod^i a sua in*flexível vingança. !

Depois, quem ri por ultl-mo ~! sempre melhor c niu-guem perde por esperar...

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O QUE SERIA DO SR. ALAÔUburla...

sistentes, procurando-lhe sa-nar os males, amparaiido-ocontra os malefícios, propor-

Encasteüado no poder ha 25 annos,máo grado todas as repulsas dasrevoluções, o papa-verde alardeia

virtudes democráticas quedesconhece

si a lei no Brasil não fosse uma

cionamio-lhe o bem estar aque tem direito. Bastava ape-nas acção, energia c sinceri-dade.

"Façamos a revolução, an-tes que o povo a faça !"

Velhos palhaços da Demo-

i "' -*Pf

<> sinistro Papa-Vcrde,

A renovação dos dirigen-tes é, entre todas, a caracle-rislica primordial dus demo-crucias. Não se compadececom a espirito dos reginiensdemocráticos a perpetuação

do poder. Assim não pensa,porém, o Sr. Borges dt: Mc-deiros. No ponto dc vista doPapa Verde qne domina, láse vão tantos annos, o RioGrande do Sul, o Estado seresume numa vasta estânciasujeila a sua exclusiva autori-dade.

Nas suas mãos dc despolaque se julga, talvez, investidode uma missão divina, deveconcentrar-se sem appello opoder, coisa ulguma signifi-cando, consequentemente, avontade popular. Ao sacerdo-Ic dc Clolilde de Yau.v. ex-poente máximo, no Brasil, daintolerância sectarisla, deveprestar obediência cega o po-vo riograndense, como se omomento actual comportasseos princípios que regeram umpassado remoto, quando osdéspotas se avocavam, eslar-recendo as lurbas, o direitodivino l Uupocrila dos mais

j-efinados, Borges dc Medeiros

cr a ei a sQuem, por acaso, vos pode-

rá dar credito 7A revolução que o povo

quer fazer, e fará, um dia, seDeus quizer, não é essa quevindes fazendo vós, ó senho-res barôes-feudaes desta cha-gada senzala !

A phrase veiu, assim sono-ra, da legendária Minas da In-confidencia.

Sim, bem feilinha, bem boni-tinha, bem musical, mas ôcacomo um cano de esgoto, in-sincera como a palavra de umpolítico.

A revolução que os "clovris"

da Republica annunciam, cl-les próprios já a fizeram. Fi-zcram-n'a desde o 15 de no-vembro dc 89. Derrocaram a

Vejamos, em Minas, de ondeprocede a phrase cantante eespartilhada, que se ha dc cc-lebrisar como modelo genialde mystificação, como se feza revolução pregada por um.dos mais astutos... thaumaturgos da democracia.• Tomemos Uberaba paraexemplo.

Antes, porém, assignalemosum facto de sumiria importân-cia para o caso cm voga: oSr. Antônio Carlos, presiden*te daquelle grande Estado, cmdiscurso pronunciado em Juizdc Fora, antes do pleito, asse*gurára, da parte do govcr.no, amais ampla, mais liquida li-herdade eleitoral.

Uberaba, a terra do Sr.Alaor Prata, de triste e esbu-racada memória, é, como sesabe, um dos mais fortes re-duetos do opposicionismo mi-neiro. Ninguém tolera, ali, oex-niussolinéco da nossa Pre-feitura. Se, um dia, desse natelha desse príncipe Caçu' ovirar a casaca, adherindp aoopposicionismo — nesse dia,cm Uberaba, todo mundo dei-xaria de ser opposicionisla:não seria nada...

Conforme está averiguado,em Uberaba não se realiza-ram eleições. De outro modo:só não se realizaram nos dis-trictos cm que a opposição Cinvencível.

"Façamos a revolução, an-tes que o povo a faça I"

Isto, segundo a lição dos fa-ctos, pódc-se traduzir assim •"Tratemos de garantir os nos-sos candidatos, antes que opovo eleja os seus !"

O povo só interpreta assima elegante phrasc que o tar-tufismo da política escul-piu em barro para pro-vocar as gargalhadas deste po-bre povo, que ha bem cinet»annos só ria lagrimas dc san-gue, que o bernardismo atra-biliario c ladravaz não se can-çou de fazer derramar.

Com a mesma galhardia "cs-

tardalhaçante com que foilançada a bella e harmoniosaphrase do "façamos a melo-dia, etc. c etc." procedenteda mesma fabrica, agora noschega por um dos últimos no-cturnos, esta outra, não menosgritante, de não menos phos-phorecencia:"O presidente de Minas vai-promover a responsabilidadepenal dos que forem culpadospor esse attcnlado ao direitopolítico dos cidadãos !"

Responsabilidade ! Palavramágica, deslumbrante, que nosobriga a pensar num mundodc coisas verdadeiras c reaer*.Ella lembra, soberanos, a or-

«««^..m......*...*.^....^...»..-^^^ **-*+-*•¦*¦>*"•¦¦•¦•*¦•*¦•*•*"'•»*•*¦•*-*-*••*---"'-

Contra a União ifcilwei dos opressores,

Proletários do Brasil! E chegada a hora das

grandes reivindicações!

c lodo elle princípios. A Na-ção inteira sabe, porém, dasua fidelidade aos princípiosque apregoa. Eloqüente provadisso leve quando se agitou acausa da Rcacção Republica-na. E' historia dc hontem. Es-boçada a lula, com probabili-dades sólidas de victoria, Bor-«/es de Medeiros deitou falação,esposando a causa democrati-ca. O seu nome correu denorte a sul e dc lèslc a oêsleo pai:. Ao primeiro revê:, odoutrinário, o theorico rege-ncrador tratou dc safar-se,prostrandu-se sabujo aus pés

do bernardismo victorioso.Tornou-se, de um momentopara outro, o mais ferrenhoinimigo dos homens a cujolado formara. E na suadedicação ao bernardismo ne-{ando, ensangüentou as plani-cies riograndenses. Agora, cmplena alvorada da pa:, é o rc-manescente entre todos omais agarrado ao posto emque se manteve, mentindo,traindo as duas correntes an-

llagonicas. Surdo ao clamori publico, o reprobo do sul do-\mina pela fraude e pela com-'pressão.

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Contra a muralha dos precon-ceitos e da exploração do homempolo homem, ergue-se, nesta hora,em todo o mundo, a serena bra-vurti dos batalhões proletários.

As tempestades sociaes agitamameacadoramcuJc a onda gigan-tosca dos oppiimidos, que vaeolyocfir-se violentamente contra osmuros seculares da fortaleza dosoppréssorès, lutando nor domi-nal-a um dia, varrendo-lhe asameias.

A vaga monstruosa cresce pou-co a pouco, para baixar ao seiodo oceano que a gerou. Mas, denovo, eil-a que sobe, eil-a que selevanta mais ameaçadora ainda,

c so despenha, espumando, sobrea muralha sinistra.

Houve tempo em que os vaga-ihões sociaes batiam desordenada-mente a mole que lhe tentavaembargar a. passagem.

Hoje, entretanto, as ondas setornaram numa única onda, íor-te, gigantesca, impetuosa, que soarremessa, Invencível, sobre a ei-dadcla do preconceito e da expio-ração. Ella se avoluma e se es-praia por todo o mundo, domi-nando a estreiteza odiosa dasfronteiras. Não ha dique que socontraponha â violência de seusembates.

«u-oletariado, opprimldo, ex-:i'.:, éi-uiKiibado durante se-

culos e séculos, adquire finalmcn-te consciência de sua forca.* * *

A classe proletária no Brasilsoffre o mais odioso dos regi-mens servis.

No campo, ainda não saímos dofeúdalismõ, O.-; nossos operáriosagrícolas, miseráveis, esquelétt-cos, mal nutridos, corroídos devermes, batidos de implacáveis en-demias, são uma chaga aberta noseio dum paiz que se diz civil;-zado.

Na cidade, a classe pobre, per-seguida, o mal paga, submette-sea um regimen odioso que a so-brecarrega do deveres e lhe, re-ousa todos os direitos.

| lias o proletariado brasileiro, sfcXbmplo dos trabalhadores de to-

| do o mundo, reagira. Elle ha-deunir-se num so bloco, forte e in-

I rlisRoliivel, p«\ra eontnvor-se aobloco forte, e indissolúvel dos seusexploradores.

Cadeias de ferro o ligam aophantasma dos preconceitos. Maselle ha-de rompel-as um dia...

Organizem-se on párias. Unam-st-, os fracos, quo 6 checada a horadas grandes reivindicações. Amadrugada social que se armun-'¦'-.: em toda parto romperá tam-bom para vós, oh proletários do

J Urasil,

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VA -l7l^Jt — SrsIn-fpÍpiT í dc Murro dc'1927

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"A Manhã"..'Tcrefin e propriedade rxcltiulvrt

de MARIO RODRIGUES

nircclor-nubatltnlo — PedroMottn Limo.

Ilrdnctor-chefe — 3an(: Anguntodr Lima.

Secretario — Milton KotlrlKtir<l.Sub-aecrçtnrlo — Danton Jo-

.In,

Por motivo de r-ande, licenciou-«e dn sercncla d'A MANHA onosso iircr-itlliislint» compnnIie.roitêet- Leite,

Esse cargo piHtim n »er exer.(¦Ido pelo tusso próprio director,llr. Mario Iltidrlgrnc*», n quem.ubxtltiiírii, em ijiinl.ncr Impe-liiiücnto ou nnNencln, Mnrlo Ro-ilrlgncN Filho,

'1'oiln n correspondência com-itterclnl U'A MANHA deve «cr en-il-rei-níl-*, ilnt|iil por deante, • nmiu outro.

EXPEDIENTES.a.«KlF,iin(nrnm

"AKA O BRASIL!nno • .* 38?•••-meatre 20J-MPARA O EBTUANGEIRO:nno 60100».rniestre . 8B$I»»

Toda a correspondência com-srclal dever- Ber dirigida à ge-

-ncia.

AiIi-!ii(*i,T-.,-no, redneçllotiollin», rua 13 dc Mnlo, 41.

e ai-

Teli-phnní- — Director, Cen*.*.! B5D1 — Gerente, B696 — Se-etário. 6696 e Official.

Hnúercço teltgraphlcoil.

— Ana.

T nosso vitijnntr no lltornl'íiilnenso c t-iii lotlt» t> EKtlilVo

• RspirKn Sniil". o Sr. Plíniotinnln tios íli-ls, pnrn i|iit-iii pc-

• -iion ii liou iiltrii.flo dos nossos•íorp.N t* .-iinigtis.

,* ••*a*ia*a..>a.« M#.._..a*.._.. •••«•>••• •«••••••4 ¦-"*.•*• a*»a*r-««er-»

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGSNASCapital e Nictheroy, 100 rs.

INTERIOR 200 RÉIS(* •m*»,*».*..* a a «a. »• a #»«••• •*>•*>- t»t"«"0*"Oa.f H|•*•••¦ *••***

Ciitntssse

DR. ESMARAGDO DEFREITAS

Parte, hoje, com destino a Per-nambuco, o nosso brilhante col-lega o querido amigo Dr. lOsnía-rngdo de Freitas, que ali vao re-assumir as funcçíies do directorda Estatística, de que. se achavaha mezes afastado por licença.

3." Esmarugdo de Freitas umafigura de realço authcntico naactual g-oração de escriptores brn-siloiros, com uma personalidademarcante e autônoma e uma cul-tura opulenta c complexa.

Aluando ao talento um caracterintegro e uni trato impeccavel degcnllr.man, o'nosso prosado col-lega dispõe, na sociedade carioca,do largas synipalhias c hojo, terá,por occaslüo do seu embarque, osmais àffectuosoa votos du felizviagem, dos seus intiumeros anil-gos e admiradores.

"*-^^**""^r_e_i_ji_j_x_,„——.____.,>—.jj^U-iii i iiwew inei ete-eeeeteaeww leemin u riirr " """"''— -....i. _ _ ......

iiEiiil^e iiliili ís«

' ' DE EFFEITO SENSACIONALt AS TOSSES MAIS PERIGOSAS!

..»a.«..«..»..«a.»aaC. a«aa#aa*aa.aiftt"«>'*aa|.aC»»aa.••-»••

Os iiiiiilii

Traspassam-se os con-tratos dos seguintes

prédiosAvenida Contrai n. 179, l" e 2"

andar;Primeiro do Março n. 45;Travossa do Rosário ns. 20 o 22:Rua tio Rosário n. 98.Vcnde-so, com moveis ou sem

moveis, o palacetc da rua 24 doMaio ti. 333.

Trata-so á rua do Rosário n. 98,das 3 ás 5 hpras, 2o andar.«,. , -« .»*•"¦*••••¦•"•'¦••*•¦••»•"»•*•*¦ •-•'••'••¦¦••¦e<<a-.<«

seus trabalhos dc aíito-radiós-copia.

Milháfre astuto com àttitu-des burlescas dc peru', orasempre um na multiplicidadedos typos particulares (|iie so-brepunha para a formação douni typo geral, e a doença daintrospecção a todo transenão o torna irritante.

Movido pelo gênio da novi-dade, sabia ver o pittoresco, opiilliilanlc da vida romana, averdade essencial, pintandobons retratos psychologicos,nunca pedante ou doutorai,abundante sem confusão nosdetalhes, arrancando unia liar-ínonia especial dos incidenteschaoticainenle amontoados.

fSÍMÉ 0 CÉJIi jj iijiliii

OOO'

Assim lenta manter-se no píer, pelo satajisio, pela íoíriõa e pelo crime,- a itmm fluminense

Era enlresisla concedida a A MANHÃ, o Sr. Luiz Guaraná íaz nn sensacional relalotio oue loi o revolianie pleito no Estado do iiio

Fomos ouvir o Dr. I.uiz Guará-mi que OStà lia dias nesta capital,sobre us .eleições fiutninenses eaqui resumimos o que ouvimos dovicturioso chefe canipistn:

— Tenho tido noticias de ges*tos de brutalidade e vclhacaria comque, desde tempos remotos, situa-.ões políticas onlraqueeicla. juntoá opinião publica têm procuradoevitar a victoria, nas urnas, deadversários prestigiosos. Mas, aoque mo consta, a fraude revestiu-se sempre, etn nosso paiz. de uniacerta habilidade que, embora nãolhe alterando a feição grosseira,eomo que lhe emprestava uma cer-ta elegância. E tossa elegância jáera um preito do vicio ú virtude,como que exprimia a ultima resis-teiicin de consciências, não de tn-tio nspliixiadns no tremedal dofurto c do c.vnisino.

No Estado do Rio, .entretanto, ahabilidade foi agora substituídapela brutalidade estúpida, pelo des-bragameuto que caracteriza o cal-ícjuuiento de viciados inveterados;peln ferocidade inconsciente de pa-riinõicòs e epilépticos'. Uma las-tinia.

Secçõos eleitoraes foram invadi-das por soldados e arruaceiros-.neio ebrios. dirigidos por homens(pie, nu defesa das vantagens nm-teriaes de cargos que deslustraine de que temem vor-se privadospela sua reconhecida c confessadaincapacidade de buscar a vida ho-nestamente. prestaram-se. ás tor-pes funcçües de "gravatfiros" daopinião puhlica, assalariados poruma situação politica sem idéa.es esem compostura, que tenta man-ter-se no poder pelo sabujismo,pela ititriga e pelo cri.ne.

N*ão fui surpreendido, devo con-fessnl-o, conhecendo, pelos ante-cedentes de quanto eram capazesos meus adversários. Tomei todasas providencias possíveis para de-fesn (ln vida e dos baveres dosmeus nniigos que subia ameaça-dos.

E fui feliz, graças a ter o Ks-tado do Rio, como seu juiz federalSentindo que um mundo só . „m hompm ]iro|in i,,,,,,,--^ 0 •„.

tações ouverente.

Obtive '

(Para tratar dc um li-vro doa Srs. Fernandoile Azevedo c FranciscoÀzzi).

iiíadanie tle Stael, mulher-i . iclio" dc turbante, com algo< • granadeifo ile saias, foii üiiicin tiniu colleccioiíádorui UTiiticional de amantes ce-I • ires, de ücnjiimiii Constantt m duque dc 1'almella.

Vacca literária de uberesi,'tios Carlos que Gcorge! ml, dizia-se gennaiiopliila,

i ts, se elogiava tanto os escri-l ores dc alétii-Rheno, era,i -nos para ser agradável a I( les, que paru desabafar o Ií ti furor contra Napoleão e |oltlros frtincòzes que não a ;: '.:ppoi"tavain.

Apesar de nascida em Paris, !( iiiservou sempre, por effeito |i ¦ liereditaricdaile, a rontia, iigiosa, o áspero inoralismo( ms geiiebrcnscs empapados<.[•: Calvino.

Theatral uo fundo dat Iistcri titule, invejava a for-•liòsuni de tiiadamc Récamier,

me para tis urnas•a ¦..|itt*<|H|H|»| ¦.##••«. • '*(¦"*"

vez

de santos e neroes serei jnsnp- j tegro, incapaz drportavel, Hcriri Beyle, visitan* | peitnbilidadc da sudo Roma, comprima-se emobservar os canalhas, os ai-coviteiros e os beberrões queencontrava no mais •austerodos ambientes, gente que rea-tava relações com o paganis-mo c se dava melhor com osdeuses frascários da mylholo-gia que com os figurões solem-nes do agiologio chrislão.

"Ronie, Naplcs et Floren-ce", unia das obras mais sug-gestivas do ainigo de M.riinéc,nada tem de unia obra orgu-nica, inteiriça, e é autos unicaderno de notas, uni cunhe-nho de viagem. Mas que livrodelicioso de ler-se!

H como, especialmente aoouvir musica, esse ironisla, es-se scepticO, que dizia destifõ-ros ao pae.e detestava os pa-risienses, se enchia de jy-rismo e procurava cm cada ai-ma os seus instantes mais bel-los, os momentos supremos daemoção, os únicos que contamna existência, sendo o resto

criticar a res-toga ás ten-

ameaças do poder lrr,c-

beas-corpus" para osi- ! de

Luiz iliiariiiiü.

fluininens,e e o seu "inenagettr"não são homens que se embaracemcom essa ficção qtte c, no Estãdò,paru elles, a iuiagcm da justiça. Efoi assim que, num gesto dc falsaliberdade, pouco se inuomitiodnndocom a respeitabilidade dessa outraficção que para elles é u governo,fingiram acatar a decisão judicia-ria. para, logo depois, privar o ma-gistradp de elciiieríto.s mnteritiiesparu o cumprimeüto da sua sen-tenoa'.

Em linguagem clara — uma ua-padoçagn.n.

E á sombra dessa eapacloçagomebrios do prazer dc conseguiremitiipnhoiiienfo, assim, golpear cadavez mais as velhas tradições (ie in-telligencia, cultura, honra e altl-vez (lu _l'iint.'i_ listado (|ue trans-1'orniani em iicuinpnuiblíto de "lm-nos" furtaram livros., arrebataramurnas, falsificaram resultados, oa-panearam eleitores, mataram fis-cn.òs, numa luxuosa pr.odigalitlad.ede crimes jamais vista no terrl-torio1 f lumiuícuse.

Mns nem assim çonsegiuruniCampos, a bolla emesarios meus amigos o preparei- I uerrotar-iiic

j. Mas o dictador ' altiva Campos, onde cada recanto..•>, e ••-*••«•>¦>•

..*•.•••*>•¦•»*•¦%-•¦¦

lembrn um feito heróicoj ondecada palácio fala de um gesto de¦.-.eiicrosidade e cada um dos sentiraros ptirdieiros, recorda 11 gran-deza (lc um caracter, desafiei ercpiymiu a horda dc salteadoresipie lhe tentava macular um pas-sado incomparavel. E cada cida-dão assumiu o s,etl posto no exerci-lo da democracia, levando ás urnaso seu voto itulepcndeute, syutlieseilo veiienieiitu protesto geral con-tra o arbítrio dc um governo atra-biliario e illegal. t.» povo canipistnfez guardar e respeitar a i-entençiido juiz federal. Venci em Campo»por uma immensa maioria, obtendiperto de 10.00(1 votos, enquanto ogoverno cousegitia pouco maisde mil, <los seus iniiumerosfunecionarios, deinlttindo impiedo-stiiiieiiho todo aquelle servidor doEstado quo insistiu em cumprir usseus devores cívicos.

Que mais poderia desejar opai/, inteiro pura conhecer doilospr.estigiii da situação dictatorialfluminense?

Outros municípios fizeram t>mesmo e foi assim que cjnsegliigrandes votações 0111 Siiò João daBarra, fambucy, Tiidua, Itaperu-na c São Eidells, sendo nesse ulti-mo e om íCambllcy arrebatadosurnas e livros, impotente nianifes-laçáo de fraqueza de um governoeondeinnado _m todo o Estado quenão escolhe processos para tentaresmagar os seus adversários.

Mas venci, repito e mão gradooa esguichos em candidatos quetrocaram a nobreza de passadasnltit udes enérgicas; pela medican-cia humilde de posições que nâosão capazes de conquistar empleito livre, estou firmementeeleito.

E o que mo diz do Pr. JoãoGuimarães?

Não tenho nenhu.ua ligaçãocom o ilhistre político a que vemde referir-se que, no momento, éapenas, para mim, um forte con.*currente. Mas não tenho duvidacm afirmar qüe o considero legi-timamente eleito quanto eu mos-mo. d Er. João Guimarães tam*bem venceu,

--- E quanto ao reeoiiliecimrtjto.' Confio no critério, na justiça'

e na alta moralidade do poder ve-rificador <c estou certo «lc que omeu direito será opportunnmetitereconhecido. Estou eleito e sereideputado.

l.fca^^a.«.ata^w»Ht'*tM«''»Ht<,-»-*'',**'**'**>*

Os otfore. Mmma Li

do LSriiguay!—,.,....i"hT--—-< ^tigwawgfCTi- i . ¦¦¦¦ "T «ue—

Uuiimu e ioS PilKS ,

Monlevidéo nassa momeníos de anânsíia pia Saltade noíicias do caüifâo larre leries

nada!Sensibilidade temperada dc

i cerebralismo, nunca simples I gS'tg0" s7n70" onjanizados" soccorro.I trittv.larin du verdade histori- ' aos nossos aviadores.

MONTEVIDE'0, 3 (America- I quatro estações do radio de Capena) — Está causando crescente Juby, Casablanca, Las Palmas oansiedade cm todos os círculos na- ] Cadíz trabalharam durante toda acionaes a falta de noticias dos | noite, procurando coninuin.caçaoaviadores uruguayos, dosdo quo j com os aviadores iiruQuayos quepartiram hontem tle Casablanca j partiram hontem de Casablancacom destino a Las Palmas. ! para Us Palmas o que ato agora

iVIONTEVIDE'0, 3 (Amorica- í não chegaram ao seu destino. Ana) —• Cresce, a todo momento, a ; despeito dc todos os esforços fei-angustia nacional pela falta dc no- tos, não foi possível obter noticiasticias des aviadores uruguayos quefazem o -raid" Marina di Pisa- <Mon tevidéo.

O ministro do Uruguay na Hes- jpanha acaba de communicar quo

MEDEIROS E ALBÜ-QUERQUE

daqiiellos pilotos.EM CADIZ NÃO HA NOTICIAS

CADIZ. 3 (U. P.) — Um radio

lie,J.CIi

não lhe invejava o der sobre Roma, um volumealiásio.

Autora didaclica das maisencetes, propagadora letrada

i i moléstia do somno, punhaa Belleza iitmia cathedra uni-versitaria c dava ao Gostoi:ina rabona pedagógica de ar-i heologo allemão.

!•'.' bém de ver que. tratando(lc lloüia nas paginas de "Co-ritme", ella .-ó distinguiu o¦¦ speclo histórico e archeologi-co da "Urbs", empregando• tua linguagem de ciecronecacete e mostrando unia pai-¦ ào (iiüisi fuiiebre pelas coisusenipalhadas dos museus; Tu-Hitilos; egrejas, palácios deser-los; estatuas, tudo morto, ge-'lido. e o que ha de vivo, depalpitante, o povo, seus costu-mes, suas festas, tudo isto dei-xa a desejai'.

V. o ridículo das declara-ções dc amor que ella enxertatias suas digressões retrospe-ctivas, e a comicidade dosseus grilos de mulherão hyste-rico, de viragò em crise denervos, de. amazona guerreiramedida a deitar lyrismo amo-roso ?

lissa gorgona da Esthcticaera das laes creaturas quer.unca se esquecem de si mes-mas, que não sabem morrei'para si mesmas, afim de viverpara os demais. Personalidadeobslruciilc, alravaneunte, en-clic com o seu "eu" incom-modo tudo o que escreve...

Já Stendlial, com as suasmanias, é altrahente, porquelinha "raça" na inlclligenciiie era desses talentos imillila-lentes cm que ha sempre ai-guina zona nova a explorar.

O pae do romance moderno,o Prousl de 1880, tão amigodo individualismo dos cara-éteres nitidamente modelados,o theoristu da vontade, o can-l.,r dus adolescentes vjluntti-riosos, cncaiila-iios com os

ca e sempre ereadora.Mesmo depois de haver lido

sua | Slendhal, pôde percorrçr-seI com prazer, e não sem provei-

Io, uni volume de Hené Scíinei-

UM NAVIO EM BUSCA DOSAVIADORES

CASABLANCA, 3 (Havas) —A falta de noticias dos aviadoresuruguayos causou grande apprc-honsão no espirito publico o naspróprias autoridados q"o manda-

do mesmo escriptor devoto da i ram um navio em busca dos avia-Itália, que já celebrara us ei- i dore.s- EstQ TÍ\n^\ÚÍJ^', . , ,. municar quu procedeu a cuidado-dades e as paizagcns da Um- | sas p.stiulzas entre as Canárias cbria.

Sclineider sentiu muito bemii harmoniosa complexidade

j de Roma, e ludo ahi se lhe afi-| guroti marcado por uma pauta! musical, afigurando-se-lhc a; legenda por vezes ainda maisverídica que a historia.

Andou pelas sele colunas,detendo-se etn 'particular nasaristocráticas elegâncias doPincio, lão caro aos amantesdannunzianos.

Reconstituiu as linhas archi-tectonicas do Fórum, respiroua poesia dos elauslros e viu cmFra Angélico o precursor dospintores realistas.

Sentiu o culto pugão da vidauniversal, o gosto dos symbo-los, a sobrevivência dos my-lhos naturistas.

Viu que essn gente se nutriade belleza como dc pão c vi-nho, saborcando-a mesmoquando corrompida, mesmoquando fosse a belleza das cor-tezãs á moda de Imperia.

Dakar e que não obteve nenhumainformação da amerissagom do ap-parclho.TODAS AS ESTAÇÕES RADIO-

TELEGRAPHICAS TRABA-LHAM ACTIVAMENTE

LAS PALMAS, 3 (U. P.) — As

recebido ás 8. 35 horas diz quenão lia noticias dos aviadores ttru-guayos, que estão fazendo o "raid"pisa-Montpvidéo.

EM MADRID

MADRID, 3 (U. P.) — Nos cir-etilos noticiosos ofticiaes nada sesabe sobre o paradeiro dos avia-doros uruguayos ano partiramhontem do Casablanca para LasPalmas.

GERAES APPREHENSüESMADRID. 3 (Havas) — A de-

mora ria chenatla do Ifydro-avião'íUriifliiay'' ás Canárias está dos-pertanrio geraos apprehensões.

O governo expediu instrucçõosurgentes para se proceder a rigo-rosa devassa ttas rogiões por ondedevem ter passado os aviadoros.

»a..».._..Q..»..e* ..(-..•..«a.* •..«••«•••aa.aati. i ,(*,....._..».•

Ainda as consignaçõesem folha

Um aviso do ministro daViação

Reiiieinorou as lutas ole-be com o patriçiado, folhean-do, como quem folhea um li-vro de Tacilo ou Salltistio, osbronzes e os mármores de lá.

Foi ás muralhas, aos urre-dores, ao Agro. ao lago iXeiui...

Se deu attenção ao gran-dioso, não menos se interes-sou pelos detalhes pitlorcscos.

Olhou atlentamenle para osmendigos que parecem santosviajando incógnitos para pôrá prova a caridade dos ho-ttieiis, e para certos padres demaneiras languidas, que com-pararemos a bodes iiiyslicos.

Em tudo vibra a mcntalida-de inconfundível do povo es-tra nho que sempre vac.illouentre Dante e César Bòrgia,

i entre Andino e São Francisco; de Assis.

Atiiurri.Nu uiuiaco

A's repartições subordinadasao seu "Ministério o Sr. ministroda Viação expediu, hontem, o .se-BUinto avlso-olrcular: "Tendo emvista, o procedimento dc todos osoutros ministérios e ou parõeeresda Secretaria do Kstado de.ste,declaro-vos, para os fins convo-nlentos, que resolvi autorizar orestabelecimento das consigna-qíios em folha de pagamento emfavor do Banco de Credito Gerale do Banco de Credito Popular,exisíindo-se, porém, dos mesmos,uma conta corrente detalhada oexplicativa sobre o movimento daoperação de cada prestamista.Recoinmendo-vo-, ainda, a ínaiorfiscalização dos descontos, afimde que não sejam incluídos osjuros da mora, referentes ao pe-riodo em que estiveram sil pen-sas as consignações, cuja totali-dade, em caso algum, poderá ex-ceder o torço dos vencimentos,mensalidades ou diária de cadafüncolonarlo, embora tenham deser desdobradas as quotas, semmaior ônus, de accordo com asinstrucçõos do offlcio n. l.OSi,de S de. julho de 10.G, da 1» Sc-cçito da Directoria Geral dc Con-tabllidade deste Ministério.»..«..#.ae..aj..e..e««e.-ea.e«'i'*aTi**»*'ii»e*'»»e-e<.»..i'.'».'«»»»t»9-«'-*9'*">'

Os professores do Colle-gio Militar

Ordem de se recolherem á*suas séde.s

Ainda nfio ha muito tempo pu-Mieámos u.m offlcio do comninn-danto do CpUeglo Militar do Gen-rá, reclamando contra a ausênciados professores desse estabeleci-mento.

Nesse offlcio ao ministro daGuerra o commahdanto daquelleestabelecimento fez ver o graveprejuízo que aquelle facto acitr-veta uo ensino e .pediu providen-cias que o sanassem.

Estando paru ser iniciado o an-no lectivo, o general ministro daGuerra, por acto de hontem, or-denoii que todos os professoreii odemais funecionarios dos colle-gios militares do Coará e PortoAlegre se recolham ás sfich s -les-ses estabelecimentos.

PYORkHÉA

O seu regresso, hoje, daEuropa

,A bordo-do transatlântico Mas-sitia, chega hoje, da Europa, • oseinlillunte jornalista-Medeiros e

Albuquerque.Espirito brilhante, flor de uma

intelligencia robusta e polychro-mica,

"Medeiros c Albuquerque 0uma das figuras do maior relevodo nosso inundo de letras. Porisso mesmo reúne um vasto cir-culo de amigos o admiradores queIrão, cheios de júbilo, pelo seu re-

ressò, nbràçal-o rio cáes.

PARIS. Fevereiro, (Comtmini-cado Eplstolar da United Press)— Sabe-se de fonte autorizadaque o governo resolveu collilbo-rar, na defesa de Shanghai soessa cidade fôr atacada por tur-bas saqueadoras, porC-m, não cn-vlurâ tropas pur considerar quea Grã-Bretanha enviou forças emexcesso.

Se um forte exercito regularatacaase as concessões, o governoopina que. seria impossível aosulllados offcrecer-lhe combate,pois, a derrota seria segura, po-lo que se contentará com garan-,th- a evacuação para os seus na*cionaes.

ü principal temor do governo É

que se produzam levantes locaes,tendo como conseqüência inime-diata o saque,,..

Confirma-se que o Sr. Briandenviou novas instrucções aos con-sulca fraiicei-.es para que façamquanto puderem para defenderaa concessões naquella eventual!-dado em salvaguarda das vidas o

propriedades dos seus nacionaes.No que se refere il defesa con-

tra as túrbas, o governo francezestá de accordo com o da Grã-Bretanha, com o qual discordaabsolutamente a respeito de ou-trás questões.

Em primeiro logar sustenta o

governo francez que a primeiraquestão 6 saber qual a extensãoda influencia do Soviet sobre oscantonentes, por sua parte, 6 deparecer que prevalece um espiri-to Inteiramente nacionalista, fc

que como se oppõe no internaeio-nalismo do Soviet, 6 possível umaccordo razoável, embora nãohajam dado resultados atê ago-ra as negociações britunnicns.

Em segundo logar, como a Grã-Bretanha, deseja uni accordo comqualquer governo dc fneto queexista, a França não se mostradisposta a celebrar uccordos comnenhum governo quo não repre-sente virtualmente o paiz intei-ro.

Em resumo, segundo as infor-inações de fonte autorizada, aFrança continua proseguindonuma politica conciliatória o in-dependente.

SHANGAI, 3 (U. P.) *- Acidade está perturbada com a chegada do milhares do soldados des

A POLÍTICA

| 2CO:OCO$000 1I cm 7 do corrente I

Exoneratão no Ministérioda Guerra

O capitão reformado Franciscode Freitas Evangelho foi exone-nulo do cargo de encarregado dodeposito de armamento portátildo Arsenal de Guerra do KioGrande do Sul, a pedido, sendonomeado para substituil-o o capi-tão também .•eforniado João dosSantos Sobrinho.

Foi dispensado de enfermeiro tle.'!" classe interino do Deposito deConvnlescentes de Campo Bbllo,u pedido, Juscelino Bâptista dasNeves.

Foi exonerado o capitão rofor-mailo Manoel Veríssimo da Costa,de commantlànte da 3a companhiade nlnmhps do Çollegio Militar doRio de Janoirc, visto ter tido ou-'tra nomeação.

Miltares de soldados do exercito de Sanim Fmí ie* desarmados a SHai

»Os cantonenses desguarneceram o flanco dos

nortistas na província de Ankweido sun Chuan Fang, os quaes ten-taram penetrar no "settlemont"ostrangolro e no campo de Inter*namento estabelecido no bairro doWoosung.

Milhares do soldados britannicosestão em marcha para aquelle Io*cal, afim do defendel-o das Invés-tidas dos chinozos.

Sabe-so quo as tropas amorica-nas seguirão no sabbado com omesmo destino.

LONDRES, 3 (U. P.) -- 0correspondente do Daily News emPekln, onviòg para o seu jornalum tolenramma dizendo que osoantononses desguarneceram oflanco dos nortistas na provínciaria Anhwoi, cortando a linha ferro*viária Tlontsin-Pukow em Wuyl.

So essa noticia so confirma asforças do Shantung que estSo col*laborando na defesa de Shangai, fl*carão isoladas.

O CRUZADOR PORTUGUEZ"CARVALHO ARAÚJO" VAEPARA SHANGAI

LISBOA, 3 (U. P.) — O cru-zador "Carvalho Araújo" estápreparado para seguir immediata-monto oom destino a Macau oShangai.UMA EXPLICAÇÃO DO SR.

CHAMBERLAINLONDRES, *i

(Havas) — De-vido ,iís lilediutls de precaução to-madas ultimamente, n situação naConcessão Internacional de Shan-gai, continua trauquilla. Hontemo Sr. Chainberlaiu explicou a ra-zão parque foram mandadas tropaspara fora dos limites da Comes-são e aceentiuui que ás potênciasassiste o direito de enviar forçaspara todos os lugares onde os co-nacionaes corram perigo.

O Sr. Cliamberlaiii mais umavez affirmou que a ucção da ln-glaterra em Shangai continuará asl-r oriefitadu no sentido da maiseoniplotn imparcialidade e neutra-lidade no conflicto em que os chi-nozes estão envolvidos. O ministrounnuuciou também que o senhor0'Mullcv regressará brevemente aPvkin lifiiii' de reassumir o seuposto na Fiinbaixada. deixando emHan-Kow o secretario Sr. Teieli-man pnra ultimar oK detalhes doaccordo com o general ('hon.

A PARTIDA IMMEDIATA DO"CARVALHO ARAÚJO"

USBOA, :t (U- r.l — <"> Con-selho de Ministros apreciou a si-tuacãb na China, ficando resolvidaa ida immediata dn cruzador "Car-

valho de Araújo", para aquellepaiz.A SUSPENSÃO DA SESSÃO DO

CONSELHO EXECUTIVODOS NACIONALISTAS

HANKOW, :í (U. P.) — Noti-cia-se que « sessão do ( onseihoExecutivo dos Nacionalistas foisimpensa em conseqüência da ue-centuada divergência que. separaas duas tendências do partido. Osvermelhos lutam vigorosamentepara manter o controle diante da

,,.„,„ uo ¦„.„,.,,..-, u- .,...-.,„-, ..... crescente influencia e força dosarmados pertencentes ás tropas moderados e dos centristas.'£* a..a ,.^...„...,-a~...a.»...,a-.,*M-.,-.--«».--.-.-*-a----*-*''*'**"-"*M'*-M'<--

O vôo portuguez decircumnavegação

_____ '

O "Argus" só hoje partirá deCasablanca para Las Palmas

Um boato falso

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ileo.Consultório no edifício Uo Im-pCrio -— Avenida.

lia «a. H a, _-.. - a. t>. tp.._..r"»'*0 •••'•">*••' "•'*¦«

ERMITAGEM DE PETROPOLISFundador Dr. Carvalho Leite

riintlntliir e .x-director il.> Sniiil.torlo tle 1'almyraSAIflATORtO

Oirector-mudico Dr. Alcindo Sofiró

Slluitdo no \'nl|inrnlso, ctu.i mu clliiui sillierior no tlt!< Uurrriris.

Çcri-ado dt- fltirestas, alirlsftitio t!us vt-ntits. Isento (lu |l&e rtiiilii, olfcrcttciillu um (íalat-it-iito t-spicl»! phra

eiinvalt-sofiites c t-uirii^iifvuios i-in **,'crill.lli'ftiiitiiit'ii(liiiii-ii'o ns nosfins xuiilinlllllllcs licn»,

eiiiuti .luliti ÍU* \ovtti-s. ,\l,rt'ii 1'Intl.a», illil/.llli llut-ni,, An-(nniiiti rerrnrl, Walileninr Seliitltr t- Gnlilino tiu Valle,

)t,l IMiKt.-OS MÓDICOS ,iMTel-iilitiiic: 710 — Mhtl.crct-b tele-*;**in,lilo<"! L;i'mi(n_eii|

0 reboque de embarca-ções no porto do Reciíe

Pelo ministro da Viaqão foi np-provada a tabeliã do preços parao serviço dc reboque de embár-èaqões no porto do Recife, exe-cutailo pelo governo do listado dePernambuco, arrendatário da ex-plora.ão do porto.

Esse serviço será facultativo áspartes, que. poderão recorrer, II-vremente, a quaes .uer outras em-prosas para reboque de s_uas em-barcãçOes.

A tabeliã approvadjt. è a so-¦fuinte: Atracação, desatíácuçãoOU manobras dentro do porto, pa-l-a navios utí fi.000 toneladas, ca-dn. operação, 150$: os navios demaior loiielagem iiugurão por ca-da operação 200$; quando essesserviços forem feitos em dias fc-

j riiulos, domingos ou á. noite, seráIcobrudò o dobro du taxa; puraqualquer serviço dc reboque noexterior do porto, pura distancianãu Bupiylpi' a tros milhas daburra, õOÕSDOO.

ESTADO" BQ RIOO represontanto d'A MANHÍnn Estado do Rio, senhor Na!-sun ICemp. permanece todasat noites nn Associação de lm-prensa, á rua Visconde Urtigtiay,

j 513, tel. 7'!9, etn Nictheroy, \>nra| onde deve ser enviada toda u cor-í resiiondeiicia.

t'MA. NOTICIA PAIiSA iSOllIU-iA VAHTIDA DO '-AUtilS"

DK CASABLANCAMS1IO.V, 8 — (IrjreiHi-) —-

(Aiiierlcnnn) — A'* 1(1 hom**elte-íoii n esta cnpllnl n notlcln,por vin tiíflfliil. <le (I«e o nvlntlorSitrinrnlii tio llclrek llnlin levnn-littlo vflò tle Ciisnlilimcti, ciitti (leH-Uno n Villa Cysiitiro.s.

A noticia foi iiiinietllnliimentetliviilgnila liara n liniironsii. >l.-ilstnrtle, ittirt-m, ile«pncli« illrr-olo,procedente de Cndalilàncn, va-luilésiiióntlr a ntillt-la nntevlor e nl-firmar que o "AriíiÍN" conllniin.vn nlt devendo pnrtlr pnrn VillnCvítnerns xAmentc ijn.nnh".

Si-ntiiirli> ente ultimo dcs|iaelio,Snrinolito lie lielrc» de.tecrft emVilln fjuneroii ns 1(1 horns.

1'ARTIIIAM 1'AUA YJLIiA CVS..VEROS

I.ISIIOA. tt (Amerlenhn) —-Acnlin tle chegar n t-Sln eiiiillnla nottc-ln tlt* une o "ArsiiiK", pi-ltithdo íiclu nitijor Snrtnenlii dclii-lrex, levnhtaiii vlít» «e ('nsia-lilancn cnm dcsflnò u Villn Cys ¦neroH.O AVIADOR PORTÜGPE*- SAR-

JlKM'0 DB ltKlltlIS TU..7. UMAMBNSACiEM DO C.ESEUAl.DO.iriMrilES, DIRHilDA AOSAVIADORES nilASILEIltOS

I.ISIIOA, it (ti. P.) — O itvln-dor .Siirmcnto tle llelre* e portu.tlor dc «mil iiicnsníiciii do iri-ncrnlDomhiKiicN comniiiniirinl» dn Ae-ronniitic-n, dlrlirldn iiiim nvlntlorc»lirnsilt-lriiK, a qual rteru entregueno Riu.

O "ArjoiM'* levn cslampnttn nCru- de Clirlslo e cnrregrn j-ron-tle iiiinnlltlaiU- de liiimlt-N de thi-mo, UvrtiN, niipnrelhos dc cnlcnlo,niaiitliiHiilos, combiiNtlveiN e «leocnm mil pes» to**il de il S05 kl-km*. Incluindo iMlt uue pesn n1ri|iiiInt,'Ao.

Oh joriKit-s dedlenni ns sunseillçOt-K .-ins liitrt-ptdos niivcurnii.tes" do nr. Kntidnndii.tis e tli-se-Jiindti-IIit-s lton vlngcm.

Os tripulantes dt> "ArRiis" lul-cltirniti o "rniil" cohfltintlo noêxito con-pleto Mo cinprchendl-monto,OS AVIADORES PORTliCUE-ES

CONTAVAM DEIXAR CASA.«LANÇA COM DESTINO AVI1.I.A CVSNEIIÕS, HON-

TEM PELA MANHACASAIILANCA. !t (U. P.) —.

Os nvlndort-s iinrtii*íiiP7,es, tpietripulam t, liytlro-nvlflo -ArmiH"im sua vinj-eni de elrciimnnvt-ijtn-vft»» norca üo iniimln, contnin Uei-Mir t-stn elilailt" oom deAtlno :tVilln CvNnerti», ns tlez horas dain.-iiihil tle hoje.

¦,«;"«.--'

OS AVIADORES ULTIMARAMOS PREPARATIVOS FINAESCASAIILANCA, it (Ú. IM — 0«

nvlndores pt>rtiiKiie/.cM trnltnllui.mm diirtmte todn n noite extiml.nando nilniieinsnmente os mo-ttire.i do "Ar-jus" que deyln le.vaitlnr vflo eom destino a VllluCjsncros, nns prlmelrns Iiotuk,umn que somente purtlrú quandoesse Iritlinlhii estiver completa-mente terminado.

A PARTIDA DO "AROCS"ADIADA

CASAIILANCA, 3 (United Press)— Os aviadorts portuguezes quetripulam o "/rgus", adiaram asua partida deste porto, paraamunhil, íis oito horas.OS ÁAIADOHES POIlTrf!l'E/,E3

SO» PAUTEM HOJE DE CA.SAIILANCA

CASABLANCA, 3 (Havas) — Ohydroplnno "Argu.s" levantarAvôo amanhã de manhil..

As . condiçíles atriiospherlpasnão silo hoje favoráveis a tra-vessia.

DR. VIEIRA ROMEIHOClinica ipctjlca. S. JOSÉ', 82A's 3 112. Tal. C. 2393.

«.

Dr. Castro Araújo

CHEGOU O SR. MELLOVI ANX A

Pelo nocturno mineiro, regres-sou, hontem, a esta capital, o se-nhor Mello Vianna, vlce-preslden-to da Republica, que esteve noseu listado trabalhando no piei-to ferido a 21 do mez passado,para u, renovação do Congresso.

O SR. PRESTES TAMBÉMCHEGOU

Também chegou, hontem, di«, Paulo, o Sr. Júlio Prestes, leu-der da maioria da Câmara, que,desde já, pretende dar inicio ãsdemarches om torno do futuroreconhecimento de poderes d'- •

quella casa do Congresso.

A INNhEGIllirADAnE DOSR. IRINEU

A nota, por nos publicada, r»-ferente ã degolla do Sr. IrineuMachado, por melo dc uma iriele-gibllldado arranjada ã ultima ho-ra pelo Sr. Paulo de Fròntln, cau-sou verdadeiro suecesso.

Nas ródaa partidárias, não s«falou noutra coisa, durante o rllnde hontem. K todas as oplnlflease manifestavam frtineitmentehostis ao gesto audacioso do co*nhecido conde papaHnb, Iteal-mente, parece incrível que, tle-pois das reiteradas déclnraçOes ,1aKr. Sampaio Corrêa, cohfõrniiin-do-se em absoluto com õ i-crcríi-et.um. das urnas, ainda venha nSr. Frontln chlcniiiu- a respeito,deixando em situação vexatória nseu amigo o discípulo, que se.confessa lealmente dori-otiidó.

As dcclnrnçíies do Kr. SampaioCnrr.a não deixam duvida, neiihii-ma sobre a sua attitude. mesmoom fqce de uma victoria dos i-ani-halachos do seu mestre. ÍOIIe nãeentrará no Senado pela porta fal-sa por onde entrou, por exempla,o Sr. Mendes Tavares. Não ! Isaacllo não ha de querer e não que.rerá, conforme declarou. Victo-riosõ, sim, voltaria a tomar as-sento entro os seus pares; ina«,derrotado, como foi, nunca ! Pô-de o Sr. Fròntln effectuar ns ma-roteirns ttue qulzer, que o senhorSampaio nâo as endossará. Pelomenos, 6 íkso o que se deduz dliisuas palavras, francamente ex*prèasadíi- nobre o aasumpto.

O SR. PLÍNIO EM MVllí-LENÇÓES

Eis aqiji uma nota álviçarolra!o Sr. Plínio Marques, o conheci-do Chico Bola da bancada para-naense, vae ter a sua eleição con-testada pelo Sr. David Carneiro,candidato do Partido Democrata,que obteve, no pleito de 24, li.r,31votos, para deputado. O Sr. Pll-nio é da chapa official o nestaapparece como o menos sutfra-gado. A differença, que. :< sunvotação apresenta em relaçfio ádo Sr. David Carnel|-o, opposieiu.nista, é diminuta. Bem podo sei',portanto, que a sua contestadoobtenha bons resultados.

Se não lograr vietoriu sobre ogordo c/iõiiV/ciir-amadoi*, é in|J-sível que o Sr. David CarnelKconsiga, ao menos isto: evitaique o Sr. Plínio seja eleito !¦vlce-prosidénte da Câmara, dsaccordo corn as suas caviiçüeínesse sentido. Sim, porque •"tempo em que so formar a messõaquella casa., eile ainda a min'',ãs voltas com a contestação.

EXPLICAÇÃOVEL

PLA U$l-

F.vnn-2201

Cirursrião. Pireetor do ti.gelico, Telephonc, Villa.

Nomeações na GuerraForam nomeados os capitães,

reformados, Manoel Veríssimo daCostn, comnmndante da 2*1 com-panhla de reformados do AsylodeInválidos da Pátria; chefes, doserviço de engenharia da Dirocto-ria do Material Kelllco, Bernardi-

vno Corrêa de Mattos Netto e deFiscalização, Importação e Des-pnc.hds de armas, munições e c$-pipglvós, Io tenente Edgard dePaula Costn.

ítàn) Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSKosnvlo. 1Ò_. «tili.—Tel. Korto "í.*(tí

<¦ ¦» —•»

Lli «m tocos, Mxei e achaipòi preços mofliroj e 6domlr-im Tclcphonci St*194H c B. M. 133a

I PEÇA AO SEU JORNALEIRO |

BONECAS 1Novella de MARIO RODRIGUES FILHO I

O MAIOR SUCCESSO LITERÁRIO DO ANNO

Eslrniilia-su que o Sr. Berimr*des tenha sido derrotado, nn eli I-ção para senador, cm Juiz <liFora c não o tenha sido em BolliHorizonte.

O facto explica-se.Em Juiz de Fora a òpposIçSl

imprimiu, e poz â. disposição ti»eleitores, nas respectivas secçòt'3as cédulas com o nome do so'nhor "VVesceslâo Braz. Em BellcHorizonte, não. Ahi, os stiffi'**'gios obtidos pelo Sr. Weaoeslácforam expontiuieiis, do prop.rupunho dos eleitores, ao passo n»!havia cédulas impressas — o i!-;cvidentemfiite, é inaií comnietl»—- com o nome do Mé.

Muitos eleitores, que compa',''!-ceram ás urnas com o animo "9

suffragureni qualquer candidai"menos o official, acabaram daa-

do-lhe o seu voto, solicitados !>''amigos ou chefetes bernar.l.-que lhes apresentavam a <.. i'"f

impressa.

O CASO DE GJOVA'/.

A questão da aèhatpria -este anno, vae ser uma (18Interessantes de todas qsurgirem no Congresso.

Realmente, vamos ter,biim contada, toda a lilsbtremenda ollgarchia que taquolle burgo,

O presidente do TribunalItelação do Esttldo, candidiiisenador em concorrência icorone! Rocha Dima i.'.'.contestar o diploma, que :í

serfi, expedido pela Jülttaradora. Havemos dc pi'6-*1Um libello tremendo contr:'tuação goyana 0 li1J(?m titender, na qualidade de cto eleito (7) e contestudcoronel Rocha Limai... :

ê bastante para que se vi •'

de logo, quanto vae ser Pco esse episódio.

nina

0111

pti-iar

ale-

tliiW!: o

ií'0tlt'--t.fci'

As reformas no ExercitoVao ser i;eformndo com|,u,,,''.,riii

mente o capitão dc ¦¦>'•

Athos Wilson dc. Sá o Soi

Page 3: *w**a** Contra - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00370.pdf · Quem vae democratizar a ... gani a democracia ? Por que pedem elles, aos ... para baixar ao seio

.*r A MANHÃ — Seita-feira, j dc Março dc 1D27ii ¦jagsycggs tSSSSSSSKSSSSSSSS ""'

,1

iiiiK ler

O governo contestou, liailia.s, tivesse incumbido quemquçr que fòssc ile negociarcmpresiünòs pura o Brasil omLondres ou c-in Nova York.Nada nos aulürizii, de 15 dcnovembro até hoje, a duvidarcia palavra official. Aeceita-mos o desinenlido. Uma espe-cie de gente, entretanto, nãose conforma com a calma re-velada ultinianienle pelo Sr.

de um século, talvez umu pres-são de Nova York impossibi-litasse o negocio...

Não achámos absurda a no-ticia, recentemente espalhada,de que no Brasil sc pensavaem unificar a divida externa.Verdadeira essa informação,não acreditemos, porém, quese faria a unificação para de-i olver os dollarcs que a admi-jiislração Epitacio torrou. Pelaeonlrario, tudo indica que, ef-feelivada a vultosa operação,não mais nos prcoecupariamoscom o cambio de Londres...

De onde virá, nesse caso, oouro para a aventura do "cru-

zeiro" ? Mestre Rothschild ha

Washington Luis em relação de sentir que não levará a me-

ao arinunciado empréstimo—-1 lhor, na disputa. listará de

pjvot de lodo o plano da rc- muita sorte,, jiilgar-sè-á amiitoforma financeira: são os ban-1 feliz se conseguir uma per-queiros da Wall Street c da

presidente ela banca, examina-dora.

E o menino foi reprovado logor.hn provas preliminares do por-tuguez, arlthmetlca, geographla,etc.

Quem, porém, tinha, razão erao senador Aristides. O seu filhoentrou para o Senado "do qual-quer maneira". Pulou a Janel-Ia... Hoje é um "encostado",

com o titulo do revlsor, mas nemtrabalho.

B" o caso do todos os reprova-dos no concurso do Senado pedi-rem o logar dc revisor dos deba-tes dessa Casa do Congresso.

! ninha.

metrópole britanniea. Temol-os aqui a farejar o negocio,procurando fazer ninho sobas abas do fracks prestigio-sos. Scntimol-os por detrazdos reposteiros, a movimentarc\s fantoches da imprensa dealuguel e das agencias tele-grapliicas mantidas para apropaganda dos grupos impe-rialistas de um ou do outrohemispherio.

A. quem haverão de caber

Esperemos um pouco, c otempo nos dirá se mudamos ounão de patrões...

LIBERDADE DE OPINIÃOEsta folha, que nasceu com um

programma de absoluto, radical II»berallsmo, affirmou aos sous col-

as vantagens maiores da trans- J Moradores, em geral, a mais

1 completa liberdade para se ma.il>acção ? Aos inglezes ? Aosnorte-americanos'! Máo gradoos laços "Iradicionaes" quenos ligam á casa Rothschild, acuja gaveta ficámos pre-sos desde os primeiros diasda sccnographica emancipaçãopolitica adquirida, a peso deouro, do throno dc Lisboa,não será tão fácil a John Buliganhar agora a partida. Dc-pois da guerra, a que adheri-vam á ultima hora, para im-pcair a victoria da Allemanha,a mais temida das coiicorren-tes, os Estados Unidos sc acha-ram com direitos cxccpcio-naes. E foram tratando logode assumir o controle da vidados alliados, que deviam a sal-vação ao dollar, como aos sol-dados yankees, c, atravésdelles, estenderam seu domi-nio pelas demais nações eu-ropéas e por todos or> povossatellites, nos outros continen-les. Quando o eiitão chancel-ler Hughes falou com ares pa-

festarom em suas columnas. Assim,uniformo dc orientação na suaparto editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco»Ihida franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrariasaos nossas pontos de vista.

Convém reiterar esta declaração,afim do quo não se dêem mal on»tendidos.

Daniel Cachorro, roprraen.tante da minoria!...Afinal em quo ficou o decan-

tado direito do representação dasminorias do quo alguns governosse lembraram neste Inicio do qua-drionnio ?

Pura e simples comlchõo demo-cratlea do quem começa...

No fim do tudo, como fruto detodas as sonoras promessas, amesma velha mystlf ieayão, o ugoraroqulntada, quintessenciada atra-vés de fraudes cynlcas c torpezaainéditas.

Já, não falemos de Minas, af-frontada ainda uma vez pelo ber-nardismo recalcitrante.

Nos Estados onde o governo sedeu ao luxo <Io reservar, no pá-pei, logar para a minoria, como

Aproveita emeiunnto Uurn...Vumos dar a explicação pela

qual o grando e comprido sena-dor Mendonça Martins, tem sidovisto andando de taxi e não noi<eu luxuo.-.o automóvel Lincoln,que trocou por trèa carros usa-eloi, mus perfeitos, ainda dandoüiniieíro, por cima...

A causa desse principio de de-mooratiziição do esguio príncipede opereta é a mais simples.

.0 "chauffeur" de S. Ex., que6 o mesmo bello typo de homemque serviu ao rei Alberto, moraem Jacarepagua. Então, á noite,após andar com o patrão porvários logares, quasi sempre abeira-mar, recolhe o carro, não agarage do Senado, que fica nopavimento térreo do Monroe, mos,Blm, fazendo um arriscado e lln-do "raid" nocturno até Jacaré-pague..

De manhã, outro "raid" dessesubúrbio ate a, cidade.

A' Penha, o mesmo luxuosoLincoln jã foi uma vez levandogente para assistir ou tomar par-to em um baptisado e furando, sóahi, doia pneumatleos.

Em 'petição de miséria, o bellocarro baixou ao hospital de san-guo para reparar avarias e o seudono, nesses dias últimos em quegoaa a ventura de ser membroda mesa do Senado, sc vê na do-lorosa contingência de andar detaxi ou de bondo.

E' bom quo se vá acostuman-»¦••

Leia D. QUIXOTE

a Parahyba, a contrafacção doterriacs ás maiores figuras do \ regimen foi talvez ainda maisImpério, mostrando-lhes, numa ««Pudorada. Porque mais hypo-

pose negligente, qual a situa-j "^ Jo_o SuMsunaj .^ ^

çao rcál do mundo após a | bem0B ao por sugsestao do cneígguerra, ninguém poude ter em j p|tiii entendendo ao pé da letraduvida que o eixo da terra j a fala do presidente da Republi-se houvesse deslocado, o cen- j ca sobre representação da mino-tro de gravidade da politica |rla- deixou um cIar° na chapa.

Logo depois, entretanto, corri-iu o erro.universal fixando-se entre I

Washington c Nova York. Mais ;tarde, esse estado de coisasnos apparcceü com maior ni-tídesi ao vermos o generalDawi-s atravessar o Atlânticopara dieíar normas aos orgu-lho&os centros da velha eivi-lisação, que as acecitaram nãosem um certo ranger de den-tes, mas como a unica soluçãoimposta pela força dos aco ir-tecimenlos. Dahi por deante,a America do Norte appareceem toda parte com a fleugmaque pertencia antigamente ásua rival, c não espera que os

j Es(railho ~

circumstantes lhe dêem li-1 o senador amazonense Arlsti-cença para lançar a palavra | dffa Rocll!lj 0 conhecldo ..pne dade ordem, senhora incontras-

j Patria" de cura larga, serena,tável que acredita ser dos des- satisfeita sempre, imniutavel naUnos do mundo. No Ruhr. representação dos mais variadoscomo na China, cm Taena-Ari-; i'a"eis fiue lhc cabem no scena-ca ou Nicarágua, "leadera'

sempre o movimento reaccio

Mandou que se phantasiasse decandidato avulso o famoso DanielCarneiro, o Bocea dc Sombra, ra-feiro furtivo de Soltado.

A Indccorosidade do esguicho,na fabricação das netas eleitoraes,deu ao animal suffragios bastan-.es para fazcl-o triumphar sobre,o candidato opposicionista, senhorInteiro Gomes.

E assim teremos Bocea de Som*bra representante eia minoria !

11' i-ynismo demais. E só nãoespanta mais porque se trata degente epitáciana, dos recordmenUu trapaça e do crime...

Valores da "esquerdo"A reolelção do Sr. Baptista

Luzardo ô um acontecimento aasslgnalar com o mais vivo ju-bllo patriótico. Voltará á Ca-mara um dos combatentes mais¦bravos, infáillgaveis e efticien-tes que. na legislatura, finda, seIncumbiram de resistir, pela pa-lavra o pela acção, aos de3inan-dos bernardescos.

Com o relngresso de figurasdesso porte, a esquerda parla-meritar pouco soffrerá, nas sun»forças, diminuídas embora pelacovardia official das fraudes ecompressões.

E1 certo que a esquerda nãose eximira segundo o resulta-do do pleito de 24, de um ou outrofarçante qué a aviltou.

Em compensação, da bancadaopposicionista do Rio Grandesaíram os véntoinhoe, Oa accòm-modaticloB, os "cameieões" eella se enriqueceu com a figuranacional do Sr. Assis Brasil.

E a esquerda, em geral poucoperdeu com as exelusões deter-minadas pela manifestação dasurnas, porque não perdeu asduas grandes columnas da resis-tencia que foram os Srs. Azevo-do Lima c Baptista Luzardo, oprimeiro, aliás, já hoje solici-tado pelas suas tendências a umaideologia mais avançadas sob ainspiração dos interesses dasgrandes massas trabalhadoras.

direito moderno, em demanda dospaizes do sul, os quaes já pro-cura envolver na armadilha tra-hle;oelra elas auas successlvasinjecções de dollars.

O'magazine platino, melhordo que ninguém, resume, assim,a verdade no tocanto á marchada polltie:a continental, emquan-to subsistir a injustificável pre-tensão dos Estados Unidos aexercerem tutella sobre oa seusvlslnhos. Este, realmente, deveser o espirito com que as naçi5esamericanas encaram os manejosda White-House.

No dia 16 de abril inauguram-se aqui no Rio os trabalhos daCommissão do Jurlsconsultos paraa codificação do Direito Inter-nacional que tem de reger, dora-vante, as relações entre ae uni-dades políticas do continente.Os Estados Unidos estarão re-proseiitudoa como parto nesseconvênio que so tenclona fir-mar. Mas em nenhum autor, emnenhum dos capítulos do Co-digo em debate, ha um preceitoquo encubra o imperialismo pre-conisadio pelo Sr. Calvin Cooll-dgc e seus' correligionários.

Vejamos eomo su portarão osdelegados yankees...<),»W#»»»»»«»4f*»»'»—"»"l"»'<»"**»»"*"*'^"*"»"*,**r

PEPTOLPeplol digere, nutre, faz viver

..*.«..*_«. i».»»..»**»^! h»^Hm »¦ .».••¦¦?"¦¦¦'•"# ¦*•¦**Queremos um Cong-réxiiot

Pouco a pouco, á medida queso falsificam us actas nos loga-rejos do interior para cobrir, como bico da penna dos senhores feu-rlaes, as derrotas que os cândida-tos dos situaclonismos vão sof-Crendo nas localidades mais oumenos policiadas pela opinião pu-blica e pelos bafejos do progressollttoraneo, — vão chegando aoRio, mediante telegra-nmus deprocedências múltiplas, os resul-tados do pleito de 24.

Salvo duas ou três unidades, nasquaes já so podo dizer que existosoberania popular ponderável nafiscalização dos negociou públicos,nas demais apparecem redondi-nhns, sob o effeito das contrafac-ções o dite fraude» mais grossei-ras, as chapas completas elos sa-trapas estadoaes. E, assim, pre-tendem elles organizar aquelleparlamento ignomlnloso de quebem nos recordamos nas vota»ções subservientes dos maioresattentados aos brios da Nação.

Mus confiemos que desta feita,com as normas de moralidade emque o Sr. 'Washington Luis pro-metto pautar todos os actos seuse dos que lhe obedecem á influen-cia, as coisas passarão de mododiverso. No instante actual, é in-llludivel o dever dos responsáveispelos destinos do paiz. Ao poderverificador o á bôa' vontade dopresidente cabe corresponder aoclamor popular que almeja umarínovaejãó. Auscultcm a alma dopovo pelos resultados da eleiçãonas capitães e nos logares ondea fraude é difficil. E dêem-nos umCongresso digno !...

Viva Deus!

1 rio Immundo da viela politica| brasileira; o senador Aristides| Rocha, cujo caracter, em con-

nario das potências interessa- j t,a3te com 0 ^ soffi.o tf)dag

das... E a própria Inglaterra, ; as osçillagõea do principal pro-dueto da terra que representa —quiz, como ó do domínio publico,continuar no Senado, a despeitode haver sido nomeado desembar-gador o nomeado porque pedira,evidentemente, visto como não

na expressão feliz de estaraos na época de se nomeargente para um "logarão" destes,sem a manifesta, reiterada, in-sistento solicitação do preten-dente.

E' que — também já foi ex-pllèado — sobreveio o augmentoilo subsidio e ela ajuda de oustodos congressistas e o Sr. Aristi-des Rocha ficou mais animadocom o cargo que já vinha exer-condo.

Tem um filho esto senador,filho quo elle queria, á vivaforça, empregar no Senado, va-lendo-se, não de qualquer quali-dado ou mérito do pimpilho, mastão só do prestigio oriundo de

stadistas de um c do outro rvenaaoí.capacho, que elle Aris-do. Mas o que se constata I ti(Jeg é como muitos outro».

que reservava para si esse pa-pcl antes de 1914, mão temoutro recurso sinão o de suh-mctler-se amigavelmente...

Assim "halkanizada" a Eu-ropaLeon Trotzky — ó natural queos povos coloniaes c semi-co-loniaes outr'ora subordinadosaos brilannicos passem a sel-o,directa ou indirectamente, aosnovos dominadores. Nâo con-fiemos cegamente na pas-sividade dos inglezes, ao pon-to dr imaginar que elles abrammão de tudo, sem a menortentativa de desforra. Ellesprocurarão, por certo, salvaro seu prestigio, provocando,então, o choque ainda nãoafastado das cogitações dos

Alogicn elo* farçanif*Os dominadores, por usurpa-

ção, do Estado do Rio, são unspolemistas cuaiosissimos. Umcaso illuatrativo: a resposta dadaao telegramma do Sr. Lemgru-ber Filho sobro o resultado dopleito. Aquelle candidato appel-lava para a honra de soldado (?)do Sr. Feliciano Sodré no sen-tido de dizer a verdade sobre asgrandes violências commettidaspelos serviçaes da olygarchia.

Vejam só a salda do tenente.Mandou que o Sr. Nogueirinhada Silva (o rapaz agora é quem[.ega' nos rabos dos foguetes...)respondesse por elle, declarandoao Sr. Lenigruber Filho que ochefáo respondia porque... otelegramma fòi publicado o emforma de repto.

A honra de soldado, como sovê, não resistia á luz crua darealidade...

Que ingênuo, o tenente!A saida lembra aquella' do

Sr. Rocha Werneck, que, aecusa-do de coisas feias pel'A MANHA,declarou não responder porquenão conhecia pessoalmente oaceusador... Sebo!

Montlrn» cnrnnA gente paga muito dinheiro

para ouvir mentiras de toelo ta-manho. As agencias telegraphi-cas se incumbem de transmit-til-os e os jornaes, inconsciente-mente, se prestam a fornccel-asaos seus leitoros. A's vezes, po-rim, a contradicção fica patentee, então, resta-nos o direito deprotestar.

Um matutino do hontem in-sere dois telegrammas, um abai-xo do outro.

Eis o que diz o primeiro:"O Commissario do Povo, Sr.

Stallni, declarou, hoje, aos re-presentantes da imprensa, quoconsiderava pouco provável aruptura das relações entre osSoviets e o governo britannico."

E o segundo:"Os médicos assistentes do Sr,

Stalini declaram que o Com-missario do Povo está soffrendode um câncer no estômago.

O estado do doente era deses-perador." >

Como se convprehende quoum homem, cujo estado é deses-perador, isto 6, que está. ás portasda morte, vá se preoecupar com aruptura das relações do seu paizcom o governo britannico? Umdos dois telegrammas é Corgicado.Ou o homem está bom o disseaquillo, ou não disse nada e estáse despedindo da vida.

E paga-se um dinheirão porum serviço telegraphico... -

A noticia do proecesso de imprensa que vae

mover contra mim o Sr. Feliciano Sodré trouxe-me forte alegria. Ha tempos, não compareço a

um pretorio, e para os observadores dos factos naactualidade brasileira, isso talvez já parecesse es-

tranho. O jornalista que, no breve espaço de um

anno, merecera ser chamado a juizo oito vezes,

um bello dia, sem explicações, deixou de vislum-

brar litigantes no campo. Era de mais. O gesto do

tenente rehabilita-me. Eu lh'o agradeço, de mãos

postas. Ando de novo ás voltas com a Justiça?Logo, existo.. .

Sempre que me envolve alguma querella —-

observe o publico — resalta esta significação in-variável: o jornalista contrariou poderosos, em

prol de fracos e oppressos; o jornalista estigma-tisou Ayrannos, pava servir á causa de humildes

indefesos; o jornalista expoz a sua liberdade, ar-

rostando a omnipotencia de dominadores, afim de

defender a liberdade do povo. Nunca enoitou a

minha consciência a memória de accinte feito a

um pequeno. Quanto aos que mandam, sim;acompanho-lhes os passos, e quando claudicam,encontram-me inexorável. Dos políticos que com-bato, nenhum arguirá lisamente que jamais meinspirou desaffeição ou interesse pessoal. O casodo Sr. Sodré, por exemplo... Não o conheço,sequer; não lhe devo serviço, nem desserviço;nada pleiteei, acaso, junto ao govemicho do te-nentinho. Enfrentando-ò, tenho sido uma voz mo-desta, mas fiel dos clamores fluminenses. O ho-mem não me inflaminaria a penna, tão indiffe-rente é o meu espirito á sua sorte; mas contra asua administração e a sua politica, que flagellam,infamam, amesquinham a grande e nobre terra deNilo Peçanha; contra o assalto dos duendes queo cercam, ao estellario de liberalismo e honradezcivica, no qual se èntretecerarn, como padrões deorgulho nacional, as glorias de tantos estadistas,no Império e na Republica; contra a bacchanalda pirataria, a torcicolar de ceboxe sobre o cascoem ruinas do navio roubado e emborcaoo — eu

protesto, em nome de uma população offendida eenvilecida no majs triste desamparo e na maiscruel ignomínia. Vem um processo? E' pouco.Venham dez. Não me calarei. Assim em relação aoEstado do Rio. Assim em relação aos outros. Nosdias do sitio, na eternidade do eclypse de todos osdireitos, nesta Sibéria enregelada do epitacismoe do bernardismo, só não gritei ao constringir-mea palavra a impossibilidade material de exteriori-sação, que a censura me creava. Comtudo, asmais vivas campanhas d'A MANHÃ emprehendi-as desafiando as autoridades que nos ameaçavamde castigos summarios. Ora, nestas circumstan-cias, que me importa a lei infame?

Aguardo o inicio do processo que o Sr. Fe-liciano Sodré annunciou, para mostrar-lhe e mos-trar ao publico até onde chega o meu desassom-bro, nas campanhas sinceras e justas pelo bemgeral. Viva Deus!

MARIO RODRIGUES

mostrar lndiffcrcnto á sua sor-te.

A noticia, agora, da providen-cia argentina abrindo communi-caçoes para as cataractas podoser que determino qualquer pro-videncia que, pelo menos, visonacionalizar aquella vasta zonaabandonada, E não seria semtempo uma resolução dessa or-dem, evitanelo, quiejé, incommo-doa que a ambição alheia, uçula-du pela nossa desidla, podo do-terminar mais tardo....

(j'ni e-eiHlIse-ei {{lie NC impill-

Corre no Juizo da 2' vara foderal uma acção em quo o autor'pleiteia quo a União o 'indenrjnise de elevados prejuízos co'h-,sequentes das arbitrariedades dosinistra policia fontouresòa. Pro-movo • a acejao Ângelo Evango-lista, negociante estabelecido emQuintino Bocayuva, que, presosem nota de culpa, andou do pre-sidio para presidio durante, seteilongos mezes c cuja c<!vssea ter-minou tão somente devido á iu-tervenijáo do embaixador daItália, Para justificar a prisãode Ângelo, a policia do Scarpiado bernardismo forjou um pro-cesso de dinheiro falso, cujosautos foram enviados ao Íntegrojuiz Ur. Octavio Kelly evue, emluminosa u documentada sen-tehça, absolveu a victima da ca-morra policial, reconhecendoquo o processo nada mais erado que um amontoado de falsi-lindes. Em vista da sentença,Ahgolo Evangelista, que perdeutodos ns seus bens no valoide tiOO:OOU$000, propoz u noçãoque presentemente cj>itq. Saltaaos olhos que lhe será dado ga-nho de causa. A União terá quepagar, Não seria o caso de sochamar As falas os culpados?

Como 6 do domínio publico, osque entraram pobres para a cha-mada policla-politica, delia sai-min ricos. Chácaras e palaceWBattostam, em vários pontos dacidade, a fortuna dos Scarpias.A confiscação desses beiio cons-tilulria, pelo menos, um exemplosalutar.

to. O titulo sc vencerá, por tal-ta do pagamento Irá. a protesto,lovando ao descrédito os sous ac-coltantes, unicamente porquo obanco não poderá satisfazer o pa-gamejnto do cheque emlttido pa-ra a realização do mesmo.

Restará, somente, ao attlngldopelo protesto, protestar também ocheque quo não lhe foi pago.

Embora seja ntfsim feito, a fir-ma om questão poderá contarcom o cancpllamento do sou cro-dito ou outras quaesquer opera-ções no estabelecimento bancáriocontra o qual tiver dc agir.

'•..-Ao Sr. Mosturdeiro Júnior, ciobaiieo do Brasil, compete saiyirestej mal, .como presidento do ban-Vo ."leader" do nossa praça.

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agora, pelo menos, c <i supre-macia dos norte-americanos.Nos próprios Domínios, o ca-pitai yankee vae desbancandoa olhos vistos o capital inglez.O Canadá, embora politica-mente ligado ao Império, éhoje economicamente uma ver-(ladeira colônia dos seus po-derosos vizinhos...

fsto poslo, comprehciulc-senue Londres não encontraráas mesmas facilidades era nos-!¦" praça. Ainda que os actuaesdiriRenl.es preferissem ineli-«ar se para os antigos ágio-las, nossos credores de mais

O concurso para dactylogra-phos se afigurou ¦ uma opportu-nidade feliz parn realizae-ão doseu maior empenho actual navida: empregar o filho. E dizia,como bravateiro reles, que o fi-lho havia elo entrar para O Sc-nado, de qualquer maneira.

Acontece, porém, quo a vigi-lancia da imprensa e a coragemdo dois dignos funccionarios doSenado, que examinaram, tolhe-vam todos os caminhos, apara-ram todos os golpes tentados re-

petidamente, desde o começo atéao final do ,-ieto (como todos screcordam) pelo referido senadorAristides o pelo Sr. MendoiigaMartins, üe aíamada memória, o

.V sombra..."Caras y Caretas", a grande

revista de Buenos Aires, publicana capa de um dos seus ultimosnúmeros uma suggestiva allego-ria que, sob o titulo "A sombraque avança", exprime da manei-ra mais impressionante a actua-lidado da política americana an-te a. ameaça do Imperialismoabsorvente dos Estados Unidos.Por sobre o mappa da AmericaCentrai, partindo do norte dazona onde espoja os seus qua-renta e oito Estados !V tentacularrepublica yankee, estende-sc, som-bria, a silhueta, do Tio Sam.Uma das suas garras tenta as-

phyxiar o México e a. Nicara-gua. LI a sombra avança lenta-mente, cautelosamente, mas lm-Vei-!Úui)javeí aoa clamores do

Todo tTOcado!-i

A Congregação da' Escola deBellas Artes prima pelas attitu-des desastradas. Faz sempre oque não deve. Inverte os papeisem tudo, como que á 6implespassagem de Virgílio Mauríciopor esse templo de arte...

Por muito tempo, o Sr. Ro-dolpho Amoêdo teccionou inde-vidamente. Dizem que caem porsobre sua cabeça os maioreslouros. Mas algum dia Amoêdofez concurso? Nunca. Sempre.foi um optimo protegido, cujaaobras que ainda apresentamcerto valor são justamenteaquellas para que elle foi bus-car inspiração na velha Eu-ropa.

Um dia so clamou contra airregularidade. O regimento in-terno manda que se abra con-curso.

Exige taxativamente essa pro-va moralizadora. Mas, que en-tendeu a Ctmgregaijão? Propozao ministro da Justiça a per-manencia do velho academista.Graças a Deus, para bem daarte moderna, o Sr. Vianna dcCdatello imieferlú o pedido.

Agora, nova originalidade sur-

ge. Abertas as inscripçoes parao provimento ela vaga de Ba-ptista' da Costa, reuniu-se aCongregação, afim de nomear acommissão julgadora. O exameé um exame du pintura. A ellesconcorrem pintores. O objecto dojulgamento sãq quadros. A te-chnica pictorica deve ser sobe-jamente conhecida dos juizes.Mas qti<al a commissão esco-Ihida? Modesto Brocos, anti-quado artista e professor de de-senho figurado; Corrêa Lima,esculptor, e Raul Pederneiras,mestre de anatomia. Nós nãoentramos na apreciação do va-lor dos membros da commissão,alguns dos quaes merecem asnossas sympathias.

Mas o que uos escandaliza fio elisparate, a falta de senso daescolha e a inalpi%íl«*|lidad«jdos escolhidos.

Emquanto isso, ahi estão no-mes de valor, technlcós conheci-dos do pintura, que deviam serchamados nessa hora,, eomo Hon-rique Bernardelli, Pedro Brcijoe outros mais.

Mas isso seria o regimen dacoherencia e coherencia agoranão mais existe. Para melhoraperfeiçoar a composição eccie-tica da banca julgadora, nãoseria demais que collocassemum architecto e um mathema-tico...

Victo 6 KlllillDurante o carnaval, um dos

õspéctaculOB mais degradantes eraobservado, do continuo, om todóBps clubs elegantes da cidade: al-mofadinhas a se embriagaremcynicamente, com lançatperfumu,dando largas aos seus Instlnctosde viciados. Num dos grandes ho-tela dos Guinle, terça-feira, ánoite, esses pobres rapazes, epig-randü numero, alláa, foram ásultimas, chegando mesmo, algunsdelles, até ao supremo Infortu-nio dc cairem bêbados pelo meiodos suiões, quanelo mais Intensaia a folia naquelle centro do in-criveis exttggòros sociaes'. O ca-so está passado; mas vale a pe-na insistir nelle, para eiuc, op-portunamente, a policia tome asprovidencias quo o facto exigeevitando ejue so repitam, aosolhos elo publico, esses lamenta-

Çruelelneli» ou cegueira fO "Sr.. Antônio Prado Jurilõr,

segundo 6 já corrente, pretendedespedir, em massa, todos os ope-rarios não titulados quo ganhama vido. trabalhando para a Pro-feitura. Esso acto, adeanta-semuis, fi, apenas, o inicio elos gran-des curtes quo S. Ex. fará noquadro elos servidores munici-pães. Começou pelos operários ecom, até hontom, já estavam narua.

A continuarmos assim, dentroem breve achor-se-á desoecupadauma tão numerosa multidão dohomens, que ostaromos frente afrente com o problema dos sem-trabalho, o n»'i\ vom constltuin-"do um dos travos azedos dos'es-tadistas europeus dò upés-gjièr-ra, As clrcunislanclas, aqui, se-rão muito outras, é certo., Nãonos debatemos na desesperadorasituação econômica da liluropa oIsto não pôde assumir as nienll-das ele- iini problema permanente.Mns ha a eondomnar na provi-denolu elo prefeito, além do nspo-i-tu essencialmente pratico, o dado8humanlilado quo nelhi so con-tim. O que irão fazer, de queIrão viver as cenlonas, oh milha-res, talvez, de despedidos ela Pre--leitura '.' A Interrogação Impflo-se e eníiie-se para Impedir a e.-rue-za dei gesto do Sr. Prado Júnior.

Contra elle mllllii, de outra par-to os diversos empregos queS. VZx. vom distribuindo desdea sua posse. Se não ha servi-ços, por que gento nova V

Eis o ciue compete ponderarantes de despedir em massa oaque, effectlvãmente, são ulels.

.

ProMjríiM)!.. ..

O resultado assombre1-'! do ini-cio üa devassa quo a ComrhlssíoFlsciiUzadoi-ii da Prefeitura está

: levando a effeito, expresso emap-; prehensões de mercadorias dote-; rioradas de tresentos vendedoresambulantes, determina, appro-xlmadamento, os dilntadlssimoslimites do Immenso trabalho quaOlla terá de realizar se qulzorropôr as coisas no seu plano nor-mal, Segundo o noticiário, amaior pa.; lo das mercadorlufl

veis desvios elo bom sonso e da | npprehondldas constava dç doces,moral. Estando a- policia lnteres- refrescos e Comestíveis expostossa%a no saneamento dos nossos

' ;'i venda sem o menor requisito

costumes, bem é que, para o nn- j dc' hygieneno, no Carnaval, adopte medidasque evitem essa triste degrada-ção.

islt.Cnrnnvnl municipal

menorSó neste vocábulo

conwstiuels acha-se Incluído ummundo. Ila pouco falou-se naapprohensão de innumeros calxo-tes de batatas podres quo Iamser impingidas ao consumidor.Isto fi, apenas, um pedacinho ln-

Apesar de se ter propalado que ,,.,.,- . .. - ,, , „„ i siga £ cante dn enorme systhemao prefeito nao consentiria na °b .. . .,

liiiiisiiíi!A Capital está |

Ifazendo enormes!|reducções nos pre-1I ços de roupas feitas §1 para o verão, desta-1|cando-se costumes!| de "Monte Cario" ai§129$. que é uma|I verdadeira pechin-|Icha.ELasssss^gs^^

A» e-iií-ilns elo IsittiSRiiO consulado brasileiro em Po-

sadas, na, Argentina, em notaofficial ao nosso governo, infor-ma sobre à construecão de umaestrada que, partindo daquellalocalidade, vae dar ás cataractasdo Iguassu'.

Consubstancia-se, com a rea-lizaçilia de que dá noticia o avisoCOhaular, a verdade proclamada,tantas vezes da. banda de cá: adc que os argentinos tem o seubeguin pela riqueza

tida que aquella fonte iuexhauri-vel de huiha branca representaa quem souber exploral-a comcarinho.

MMito se tem escriljito, noBrasil, censurando os governospelo descaso» em que tem perma-necido toda a zona do Iguassu',onde imperam costumes, inclina-ções, influencias argentinas, tudoem detrimento do paiz a querealmente pertencem as riquezasnão exploradas das formidáveisquedas dágua. Mas resultaminúteis taes censuras pois queiniciativa alguma foi tomada,até hoje, significando interessemaior pelo Iguassu'.

Quando dc suas viagens ante-presidenciaos, o Sr. WashingtonLuis annunciou quo iria aquellasparagens.

Nè-j n'o foz, o que foi pena,¦pois que, afinal, parece incrívelque auto a evidencia do que sejarealmente, o Iguassu' possa, nl-guem, com uma. parcella deauloridadst «a,-ftàrnliiistraçao, so

abertura do Theatro Municipalnos três dias dc Carnaval, no in-tuito de evitar og abusos que secommettem naquelle edificio, to-dos os unnos, á ultima hora foi,oom surpreza geral para os func-cionarios que ali trabalham, da-do accesso aos convidados espe-ciaes do secretario da Prefeitura.

Refestelados na linda "terras-se" da Avenida, os nobres convi-dados divertiram-se á grande, es-palhando-se alguns pelos cama-rins do primeiro andar, emquan-to o director do Patrimônio Mu-nicipal oecupava também, com asua cohorte de amigos, a partetérrea do edifício,, provida de pa-Ianques e ostentando a bfzarriadas fantasias da época, num al-voroço de cantorias carnavales-cas.

Bello espectaculo para uma cl-dado que disputa o campeonatode turismo na America do Sul !

Um próprio municipal que seabre para so transformar em ba-gunça carnavalesca, Identificamuito bem a mentalidade da nos-sa administração.

Cada vez mais se distanciam dobom senso os quo representam opoder publico entre nós.

onvonenador do povo. Vasculhem-sh as felrus-llvros e encontrar-sc-á matéria para muito traba-lho.

Seja, porém, como fôr, o Inicioda campanha se mostra auspício-so o abre novos horizontes e no-vas esperanças ás victimas dosaçumbarcadores c dos envenena-dores da população.

Us dias enforcadost

Com os chamados dias enfor-cados, uma abusiva praxe vem seestabelecendo no commercio ban-cario desta Capital.

Em dias não considerados íe-riaãos, os bancos deliberam aabertura de suas carteiras de co-branca, conservando fechadas to-das as outras.

Tal se deu na segunda-feira deCarnaval e 'so repetiu na terça-feira.

E' positivamente um absurdoque não existe, absolutamente,em nenhuma parte do mundo cdo ha muito vem acarretandoprofundos dissabores ao nossocommercio.

Avalie-se a situação de umafirma cujo titulo se. vence numdestes dias o. que disponha defundos no iviesnVi banco em quo

. tiver de effectuar tal pagamen-

As belleuns ilo Lloyd...Nada mais existe a accresccn.

tar aos desmandos da administra-ção do Lloyd Brasileiro.

O regimen do relaxamento, dopouco zelo para com os lnteres-ses de terceiros, persiste aindacom a continuação do comman-dante Cantuaria, uma das crea-ções do fallecido "Mé".

O commercio do cabotagem vemsoffrendo damnos sem conta nes-ta ultima administração.

Os embarcadores têm as suasmercadorias sempre expostas 8.avarias, descarregadas cm cha-tas, por força da alteração da es-cala dos paquetes, feita á~ultimahora,, "ad libitum", da adminls-tração do Lloyd.

Esta companhia recebe merca-dorias do Norte com destino aoRio, ondo o paquete escalará, pro-seguindo a sua rota, depois dopequena demora. Pois bem. Seem Santos se pedo grando p"raçapara a. tonelagem do paquete, asmercadorias são descarregadas nocostado da embarcação, em po-quenas chatas ou batelões, ex-postos as intempéries, ou entãofazem o percurso até Santos, vol-tando ao Rio no mesmo paquete,quando não seja possível um no-vo transbordo.

Demora o pequenas avariascorrem por conta das embarca-ções, muitas vezes sujeitas a umprazo restricto para entrega desuas mercadorias aos comprado-res.

São essas aa bellezus do Lloydo o motivo principal do sor essa.empresa repudiada pelos exporta-dores o aceusar constantes "do-

ficits".Com sástas ao governo.

Page 4: *w**a** Contra - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00370.pdf · Quem vae democratizar a ... gani a democracia ? Por que pedem elles, aos ... para baixar ao seio

!' A MANHA-Sexta-feira, 4 de Março dc 1927

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Mirados no Necrotérioda Central¦¦ ? —

Um casal de polacos immigrantese seis creanças de tenra idade

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Generosidade que importa num crime

Na Feira das Vaidade.,Já está no Rio, de volta de sm

.viagem ao sul, o illustrc poet.Olegario Marianiio. Após o seitriumpho na- Academia, o auto,das '"Cigarras" desapparcccra d<nosso melo. Rccchcu-o ISuenoiAires, a encantadora, capital ar-uenlina, que o cumulou ão toda

Um casal de polacos, acompa-Bhadoi de sela filhos, entre osquaes ha creanças de tenra ida-fle, vindo de S. Paulo, sem des-

policia providenciava para reco-lher os desabrigados, um varre-dor do salão do venda de passa-gens do interior, do accordo como agente destacado ali, hontem,

íà TekTSal^TEmado I ^uVava tevTaii7daqiielle . des-ÍSL,* »Tnt™Tlndo norojio não ! Tino a família, polaca. Indicaram

-.lima' lo- que ella estaria muito bem, ins-idade em I tallada em um quarto para ondoligrantes a levaria no próprio prédio o on-

*Tao aportarem á terra brasilei- de so acommodaria P^«r«™%

•39 haviam adaptado ao&So3^^ um flU-rt?rXao0on0feíoa dellcs. Eram immigrantes a levaria no próprio prédio c on*

I™ acertarem a terra brasilei- de so acommodaria perfeitamente-1 tinSam aqiello dost no e des- sem necessidade de se locomover

•terem ali, natalhavam, ficaram ao. léo da sorte.

Chegados, por Isso, viram-seobrigados a. aboletar-se a umcanto do salão de venda de pas-aagens para o interior, da Cen-trai, ali passando o dia de boje,«lob o olhar commlserado de quan-»oa os olhavam o debaixo dajnaisIria e absoluta indifferonça do

' pessoal daquolla empresa. Só noi-<o fechada (-¦ que um dos cons-iant.es observadores da seena trls-•tissima que se deparava aos olhosios que passavam, lembrou-so do.elephonar á Policia, referir o ca*Io o pedir a ella providencias.

E' uma deshumanldade, se-nho» -Wogado — dizia o homempelo tclephono — que só não cor-ta o coração aos brutos da Cen-trai!

A policia resolveu mandar umguarda ao local e verificar o ca-«0. Foi ahi quo appareceu o in-ceresse de certos funecionarios daCentral em fazerem-se de gene-rosos, procurando accomodar ospobres viajantes. E enquanto a

¦- linstallação. Ella fica ao lado di-

| relto do tal departamento depassagens do interior e é o Ne-croterio da Central.

Recolhem-se para ali os cada-veres das pessoas que fallecemnos trens, bem como os indivíduosque enfermam nos mesmos. Des-tes últimos, atiradas brutalmen-te sobro um banco uma, sobrouma mesa de defuntos outra, láestavam duas pessoas de aspe-cto cnfermlço o cm abatimentoprofundo. Pois para ali é que fo-ram levadas as pobres creanças,juntamente com. o casal de pola-cos. Imaglno-se o que pôde serde saudável e hyglenico o localondo estão os "protegidos" pelagenerosidade inexplicável da Cen-trai. Inexplicável é bem o termo,porque, afinal, não so tem comojustificar haver ella evitado queíl família polaca fosse rccqlhlda íiPolicia para atiral-a aquelle focodo infecçOes.

Custa crer quo o representan-te polaco nesta capital não vaese interessar pela sorte dos seuspatrícios.

^,,m^mt-»«»—"»•»••—•"»——*-'''^"'^*"""""" '"*•*———^"*—'

SANT'ANNA DEColhido por um trem,jalleceu no Prompto Soe

corroNoticiámos, hontem, que um des-

conhecido, nn garo da estação Pe-dro II foi colhido por um tremrecebendo amputação traumáticadc ambns ns pernas.

Soccorrido pela Assistência eInternado no Hospital de Prom-•pto Soccorro, o infeliz veio a fal-lecer, sendo o cadáver removido•para o Necrotério do Instituto Me-dieo Legal.

Pessoas que estiveram nu "mor-

çuc" verificaram que n desgraça-da vietima desse desastre era ooperário José Joaquim Fernandes.pardo, solteiro, de "" ''"«idade.

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C1N EMATOGRAPHIC AS

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.'10 annos de

JAPUHYBA

(ESTADO DO RIO)

Após uma pequena diver-gencia

Vibrou oito facadas naamasia

O mannbi-eiro do Caos do Porto,Sebastião Martins Paiva por ter*.ido uniu pequena divergência comsua amasia Mathalina Barbosa,tentou matai-a, vibraudo-lhe oitof ¦içadas.

Não fosso a fuga de sua victi-¦na pura a casa de uns vizinhos eo sanguinário teria de eerto lhetirado a vida.

O facto oceorreu num casebre,que lhes sorve do domicilio, na cs-trada do «-.real, em Honório Gur-gel.

Quando Nathalina fugindo dasmãos do perverso correu a pedirabrigo na casa do José Putllino,seu vizinho, Sebastião tratou dctívadirse.

Conimunieado n faeio n policiado 23° districto, compareceu ao lo-

• cal o commissario de serviço queprovidenciou sobre os soecorrosdn «\ssisteueia parn n vietima.

Nathalina, cujo estado não apre-senta gravidade, ficou cm truta-mento na Santa Casa.

Foi instaurado inquérito na de-Irgacin referida, estando a policiano encalço do criminoso.fi.i .i •& ¦ •**-

Atropelou um sexagena-rio e fugiu

O auto particular n. Iíi1 colheu,nu avenida Amaro Cavalcanti, qua-si cm frente ii delegacia do 19°districto policial, o empregado daLimpeza Publica, Christinuo Vi-ctoria, do GO annos, viuvo, residon-íc ;í rua Camarista Moycr sin.,produzindo-lhe ferimentos na cabe-ça.

A Assistência prestou soecorrosá vietima o as autoridades do allu-dido districto souberam da fuga doauto quo oceasionou o desastre.

Este município fluminense, ou-trora cm adiantado estado de pro-gresso, está actunlmehte cm gran-de decadência, mas não por Ctll-pa dos seus laboriosos habitantes,pois estCB têm empregado os maio-res esforços pnra o roerguimeutodn sua adorada terra.

A villa de SnnfAnna, onde, dos-de longos turnos, esteve installatlati sede do município, está muitomal tratada, com tis suas ruascompletamente cobertas de matto.Nos arredores da villa existeuma infinidade dc pântanos, comáguas estagnadas e que, com estecalor, apodrecem, causando a ma»lariti ou febre palustre, que (li-ziraa a população. Taes pântanossão ainda geradores de uma infi-nidnde dc mosquito'», que servempura propagar o pernicioso mal!...

Ao que conseguimos apurar, hanaquella villa um cavalheiro cn-carregado polo prefeito do muni-cipio de tratar da conservação dalocalidade, mas elle em nndu sepreoecupa com o bem estar (losseus conterrâneos, muito emboratenha acecito a tal incumbência!,-.;'

O prefeito municipal resido on.Friburgo; poucas vozes vem á sé-de do município (Cachoeira) enenhuma a SanfAimo, deixando omunicípio entregue á sua própriasorte, olvidando, assim, os deveres(pie o cargo lhe impõe!!!

E' um verdadeiro crime, cujo*»autores devem ser punidos, este(lesmazello da administração japu»liyensc. A população daquelle mu-uicipio está disposta a levar a simqueixa uo Sr. presidente du Re-publica, se dentro de um mez nãomelhorarem a sorte do município.

Mais umn vez fica evidenciadoo que i o clandestino governo So-tll'6. St') se vêem falcatruas, escan-dalos administrativos, negociatasvergonhosas, completo despresopola sorte dos fluminenses; cmfim,uma serie completa de casos ver-gonliósissimos. Mais do quo nunen,fica patenteada a necessidade daintervenção federal no Estado doRio, afim do livrar-nos deste ma-jor-tonente Felioiauo. satrapa flu-niinensc que tanto nos tem infeli-citntlo, envergonhnndo-nos peranteo estrangeiro, que nos olha comdespreso, c com razão.

Fora, rua, Sodré! Mais umavez llie apontiimo? o olho da rua.

O povo do infeliz Estado do Rio,gloria da monnrchiti, está rogan-do d Deus todo poderoso que façasair do lng:i. quanto antes, essemajor de opereta, vergonha dosbrasileiros!!!... — (Do corres-pondonte).

Olcgarh Martànno

as homenagens. Assim, para osdaqui, o nome de Olegario Ma-ríanno passou a figurar cm noti-cias tclegraphicas, nesses rápidosdespachos da Americana, cm quese descrevem, suminariamentc, asfestas em honra do novo lm-mortal.

Isso vem encher 'de justa satli-

facão' os intellectuaes brasileiros,vendo festejado cm terra estra-nha, por intellectuaes e artistas,cm associações dc classes o cmcentros mundanos, uma alta sen-sibilidade artística o fina orga.nl-zação dc poeta, que é OlegarioMarUinno,

Aqui todos sabem da admira-ção que cerca o illustrc poeta, so-licitado cm. todas as reuniões, on-de a- sua pessoa já constituo im-prcscindivcl elemento.

Porta-Mo, embora na Argentinaestivesse a, elevar o nome dc suaPatrta, os daqui lastimavam a au-sencia. Agora, a volta do poetao rcstitiie a nós outros, que pas-samos a aguardar, com a matai-ma ansiedade, a bella noite, cm-que, dentro cm- breve, o talento-so poeta-, agora im mor tal dos demais relevo, ingressará, cm possesoleninc, na- Academia Brasileira.ANNIVERSARIOS

Faz annos, hoje, o Sr. JoãoRibeiro de Carvalho Chaves, con-ceituado o antigo commcrcianteda nossa praça o um dos restai)-tes elementos da campanha repu-blicana ondo desempenhou pa-pel saliente.

GLORIAMary Pickford 6 sempre Mary

Pickford!Ha nomes gloriosos na cinema-

lograpliia, mus nSo lia duvida que,imtric os mais refulgentes está oIo Mary Pickford.

Ella é mesmo a artista inoon-fundivcl, pois que nenhuma outraserá capuz de mis dur u revelaçãolu muljior-criunea, o botão de rosaquo se entreabne, como a temosvisto.

Nenhuma outra seria eupaz denos dar uma "Pollyanna*', comoessa que agora estamos vendo noCinema Gloria.

E' um encanto. Ella nos surgecotio menino e moça. mus >t»ni quepredomina a innocencia, a ingenui-dade encantadora — é como o bal-samo para corações que soffrcm.E o Gloria tem se enchido estesdias, com a ,oxhibição deste filmda United Artists, porque MaryPieltfnrd 6 sempre Mary Pickford,e ninguém*" quer perdcl-a.

Aliás preciso é notar que o Glo-ria está dando também as ultimasrepresentações da revista "Circo"U*0'-Chin-Ton", que muito temcontribuído para o êxito alcan-çado.ODEON

Ha artistas ousados, mas JackDaughorty é olle só!

O cinema está cheio de artistasaudaciosos, mas precisamos convirque Jack Daughorty pur>cee nãoter rival em ousadia.

Não precisaria mais nada quevol-o nessa seeua formidável dofilm "A caminho do nbysmo", queestá em exhibição no CinemaOdeon, em que o vemos acompa-nhar, ao galope desenfreado de umcavallo, a marcha de uni trem ex-presso, mas nconpauhal-o até pro-ximo, á beirada de uma ponte queurriouü

Mais alguns segundos, e .elle nãopoderia soffrenr o seu animal c seprecipitaria

'no nbysmo!Mais alguns segundos e elle nilo

poderia arrancar da locomotivaperdida, uma outra artista magni-fica, a linda Rlanche Michnffey! E'um estupendo trabalho da Univer-sal Jewell, que todos que amam asgrandes sensações não dcVem per-der.

0 dono de um estabuloé commerciante

Faz annos boje o Dr. João deOliveira >>á.NOIVADOS

Com a senhorinha ConstanceCarneiro, filha dn viuva Rodrl*gues Carneiro, contratou casa-mento o Sr. Alfredo de Souzn, donosso alto commercio.NASCIMENTOS

Nasceu a menina Maria I-Ielo-na, filha du Dr. Álvaro MoitinhoNeiva, nosso prosado collega deimprensa, e do sua esposa donaFántina Bittencourt Neiva.

Está em festa o lar do se-nhor Antenor Freire Sobrinho ede sua esposa D. Thereza Bar-reiros Freire, pelo nascimento deuma menina que se chamará. Nair.VIAJANTES

DR. MELLO V1ANNA — En-contra-se nesta capital desde hon-tem o illustrc Dr. Fernando doMello Vianna, vice-presidente daRepublica. S. Ex. desembarcou nagare Pedro II, onde foi recebido•pelos representantes das altasautoridades elo paiz e demais pes-soas gradas.

Regressa, hojo «Ia Europa,o biilhante_ escriptor Dr. Medei-ros e Albuquerque, membro daAcademia Brasileira de Letras.

Vindo da Europa, chegahoje, a esta capital, o Sr. Oscardo Carvalho Azevedo, da AgenciaAmericana.

mmS-S-e »•«•».• »#«.*-?«?•• •*»•••••• •»»#*»••'¦••••'••¦•"•¦••»¦¦•'••"•**•¦••' •é»*"»»*i"*»1»**"*"9"*t*—u*«*t,*"*"*t**"*

Prestes mé cm se lin

duzentos homens da Columna já estão friataflo

.v*at>i(0^^0»>^»>*aw^»i^M^^^p-w»-Mi

PésFMeos ouPknosRapldamjiite alltvtndos e corrigidos pelo

POOT-EAZER do Dr. SCrlOLl. elllminantíoa çenam-êo de cansaço a dor Ê muitoslaitlco. leve e cômodo para ae usar, «vi.

tando « doformaeâo do calcado,

Bzisltum appóKfhoourtmedittf*

W espera de uma solução do governo brasileiroJ VA Cidud-e, que so publica em„ Corumbá, encontrámos em data

.' de 24 do mez próximo passado aseguinte informação sobre Pres-

•? tes e seus companheiros quo ex--' pontaneamente se internaram no

território boliviano. Taes informa-'¦ ções foram mandadas, em carta,âquclle jornal. Ell-as:

? "Estive pessoalmente com ogc-**• aeral Prestes, com quem mantl-" ve longa palestra, no dia 15 do-* corrente, data da sua chegada.m . Disse-me elle que nó dia 3 doA andante estava na fronteira com

a Bolivia, via Desça lvados, ten-'po mandado um offlclal das suashostes 8_e entender com as auto-ridades bolivianas em S. Mathias;

''quo somente no dia 4 conseguiui que viesse um major boliviano aj quem fez entrega de todo arma-,' mento e munições Inclusive dl-j versas metralhadoras.

Consummncio o Intornamcnto, oA peneral Prestos, dlrlglu-se por In-A formni;íios< n esto porto om pro-._ cui-n, do trabalho pnra 400 ho--J mons, quo ô do quanto compõe

| a sun columna.Bua permanência aqui foi curta,

apenas o tempo indispensável pn-*5 ra tratar-se com o administrador

¦jmlHtor Fangcr, com quem conse---

g-ulu trabalho para 200, seguindoUniniidlatanionto om busco, do pes-

-.'.¦.;;. ¦.•¦>¦«»..tf..;;.*- x^m-oV

soai que havia ficado em Espe-rança, 25 léguas distante desteporto.

Quanto ao rosto do sou pessoaltem esso general intenção de di-vidil-o em Porto Suarez, SantaCruz e adjacências.

Na continuação da conversa,disse-mo o Sr. Prestes, que desde15 do novembro quo não preten-dia mnis lutar, sempre procuran-dn a fronteira boliviana, o comotivesse necessidade de passar dequalquer fôrma, deram-se desgra-çadarnento eom forças mandadaspelo governo do Estado algunsencontres cruo não poude evitar,o ano sentiu.

Está olle agora disposto a tra-balhnr aqui com a sua gente, atéq,uo o governo solucione o casorevolucionário.

O general Prestes é um homemdo uma actlvldadb som rival, gen-tilisslmo o do uma modéstia !.. to-da prova,

O gonernl Miguel Costa, que seachava junto á columna Prestes,foi para o interior da Bolivia,com destino á Republica Argon-tina. O coronel Siqueira Campos,quo ae encontra ninda om MattoGrosso, devora reunir-se a Pres-tos r.qul.

Julgo tor Informado do melhormodo possível tudo quiyito pudecolher anui." .

para cado doença aaspà.ftcfinoolhndo pot todos os médicos do

mundo para t fraqueza dos pés.SSo anstomlcnmonto eorrectos. ajustáveisi necsssidadt) individual e usados dentro

do próprio calcado, sem «or notado.

SoBcltem r-toopot-ioa ao Ot. ScnollThe SCHOU MFG. C.° One.

Rio ide Janalro»>«n»ldor 89

TOE-FLEXOo Ot SCHOu..

«EDUZIDQROE JOANETS.

iMtJJroftn ot do-Jw, O íooOt âcnoll Protigsmdtalwlutnck) • •ccü» « pon» l-itbmi-it .«tu-

nn-âculur zindo a dtformidadt.Tra» ttmohho» Tres tamtnhoiv

~<M» un .86800 Ctn um 8S3-0O

Os exames na Escola Mi-litar

Os candidatos ao concurso deadmissão ao primeiro anno docurso fundamental da Escola Mi-litar que ainda não se apresenta-ram á inspecção de saudo deve-rão fazel-o_jité o dia 8 do cor-rente.

.-> _

MAIS BOMBAS EMNICTHEROY

A policia do Nictheroy cercouo varejou um cinema Instailadono Barreto o, nos fundos do pre-dio, occultns numa lata de kero-zono, approhondeu varias bombasde dynnmlte,

Foi proso o operador do rlne-mn, Mnrlnonl Santos, que estftincommunlcqve», „• •¦'¦'*-•"•

CAPITÓLIOMicrecc sem duvida ser visto o

film que estu sendo apresentadoostn semana pelo Capitólio.

Ello relembra o esforço que em-prolicnilou eii data bem recent aParainount, quando abriu a sua cs-cola, uma iniciativa que deu os seusprimeiros irutos bem mais de-pressa do que jamais foi pro-visto."Desafio :i Mocldade" é o filmque o Capitólio está agora proje-ctando no õcran. é o primeiro tra-bnlho feito polo» diplomados daEseola — homens e mulheres —e elle nos põe diante dos olhos asfiguras dos que serão as grandes"ostrellas" de amanhã.

Os primeiros trabalhos da Esco-Ia datam apenas do março de 10120,e de então para cá, já muitos dosalumnos têm figurado em grandesfilms.

Assim Charles Rogers fez umdos principnes papeis em "Azas",a grande super-producção que aParamount está a terminar.

Walter Goss tem um papel deimportância em "Alta Sociedade",a primorosa creação de GloriaSwanson que veremos em breve.Mounn Palma foi a primeira damacom Thomas Mcighan ,om "TheCanadian", ainda não exltibido.Josephine Dunn tem o principalpapel em "O grande erro doamor" da programinnção da Pa-ramount para 1027, .Toy Harris,appareceni brevemente com "V. O.Fields em "The Pottcrs". ThelraaTodd ostn filmando neste momento"Itubber Hecls", e Ivy Harris serávista em "Cabaret", da Paramountcom Gildtt Gray.

"Desafio á mocidade" apresentaoo:no artistas o» nolor.es o actrizoslaureados pela Escola, o como fi-gurantes, pnr especial doforenciaaos seus novéis eollegas, ClaraHow. Percy Marmnnt. ThomnsMeiglmn, Àflolplio M.onjou, Ri-chard Dix, Lois Wilson, etc. Com-plctam o programma o dnsenlioanimado "O galo mágico" (.» o"Mundo cm Foco n. l.".-S". reso-nhando as grandes aetualidadesuniversaes.IMPÉRIO

O Império .está passando estasemana "Aviso Accusadou", umaobra da Paramount, representadapor um noi a rol conjunto do artis*tas: Jack IIoll, Margarel. .Morris,Raymond Hutton, Arlettc Marchai,etc'.

O film basela-ao num interos-santo argumento (Tc amor, comseenas do perigos e andadas quese. enquadram cm paizngeris ver-dadeiramionte arrebatadoras.

Completa o programma a deli-ciosa comedia em dois netos dnParamouut "Namorado de Encom-monda", que nno consente ninguémsério durante o tempo cm que 6ptojecttulo na tela.PARISIENSE

O "Carnaval Cantado", noParísienso

Não fazem setenta o. duas horasque o Clirnuvnl se despediu dopovo carioca, o hoje. em terceirodia, já o Parisiense s.erve aos seus"habitue:-'", um resumo interessan-tissimo de todos os aspectos quese ligam á festa eminentementepopular brasileiro.

O "Carnaval Cantada'', é umatradição de quo o Parisiense, nãoprescinde, o á qual o sou publicojá so habituou. Durante o exhibiçãodesse film, que é acompanhadopor um exccllente coro, fa-zendo-.so ouvir cru todos os sam-bas, marchas, maxixios e catere-ti»,' do maior suecesso no ultimoCarnaval, podem matar-se saúda-des do corso da Avenida, e da pas-tingem dos grandes prestitns. alémde outros muitos aspectos focalizados durante os tres dias de fo-lia.

O programma do ParisMmse, on-tretanto, apresenta ainda um filmc.xoellcnte — "O que uma esposanão deve Jjazo.r...', ondo a queri-da actriz Elaine Hanimicrstein temmagnífica interpretação,S. JOSÉ'

"Milanres da Creação" e o"Carnaval Cantado"

São dois films que desde logopela simples cntinciaeão de seustitulos chamam- n attenção de qual»qtn-r pessoa.

O primeiro, umn obra de fôlegoda ÜPA, de Berlim. to:n levndoao S. José, o que de mais seleetohn no nosso meio gci.ontifico, pois"Milagres <la Crenção", mostra-nos om lições praticas c muito aoalcance do qualquer intelligoneirv.como ostá formado o Universo, asleis que regem todos os mpvimcn-tos tios astros. O "Carnaval Can-lado" é um film documentário dosfolguedos dosto. anno, espccialmen-to confeccionado pola BotelhoFilm para este theatro, em quevemos o corso na Avenida RioBranco, na avenida Boirn-Mnr, nnpraça Tlradèntcs, o bailo infantilno theatro João Caetano, etc.

Aos estudantes que apresenta-rem suas carteiras, for-sc-ií umdesconto nos ingressos, nssini comoas creanças que tiverem ido aotheatro João Caetano será facul-tada a entrada grátis no í-% José,com a apresentação do cartão quelá receberam.

No palco, os números scnsacio-naes que fazem do São José o pon»to dc reunião de todo o publicocarioca.

iáegiinda-fcirn, eom a mudança doprogrnmtnn teremos. --Amor, egn-lsmo e gloria" e -i»\ caminho doabysmc".

DIVERSASCarnaval completo, dotalhado,o cantado — só o do pro-

gramma SorradorMas -acaba o carnaval, e surgem

os "carnavaes,, em films.Sempre foi assim, na demonstra-

ção que os ciwmatographistascomprcheudem a grande saudadeque o Carnaval deixa no espiritodo carioca, e querem satiSfuzer-lliep dcaejo de rever a sua festa que-rida.

Mus todos os annos suceçde queo Odeon não se apressa em*"cxhi-bir o filma que manda tinir, filmtodo seu, exclusivo do progratn-ma Serrador — porque deseja fa-zer uma escolha na metragemenorme de pclliculn revelada, es-colmando do quo é inútil, para sóapresentar' o que Ô apres-entavel.Assim' s'uccedt'1'á tniiibeín este an-no, visto como o Odeon nos daráo seu "carnaval" apenas na proxi-ma soguuda-feira.. Mus pôde o publico ficar certoque vae ver o melhor film dnsfestas de Momo, detalhado, com-pleto, apresentando o banho dc.nar a fantasia da praia das Fie-dias, em Nictheroy; o carnaval nossubúrbios, com o coreto dc Mn-duwini e a grande animação; osranchos; mascaras avulsos; bnjlesinfantis;: o corso e os grandesprostitos, tudo com muito detalhee, o que é mais, com um magníficogrupo da "FlOr do Abacate", can-tando os melhores lundus e modi-nhas ouvidas nestes quatro dias dcfesta.

Portanto, ê esperar pela proxi-mn segunda-feira, para ver noOdeon o verdadeiro carnaval, cquem esperar ainda terá. com oprogramma, um bello film novo,um trabalho .esplendido da FirstNational "Glorioso Don Junn", quepara maior esplendor apresentanomes como os (le Lewis Stone.Shlrley Mason, Alma Benett, Myr-tle Stedman, Betty Francisco, Mal-eolin MacGMgor, etc.

Em sumni-a, é um íilm do pro-gramma Serrador, e basta.

"Salomé", a celobre pelliculade Nazimova

Na próxima segunda-feira, o Ci-noina Gloria inicia ns primeirasexliibições de "Salomé", a celebrecreação de Alia Nazimova, a geqialestrella russa c que vem brilhandono ecu dc Hollywood com fulgor.

Nazimova, creatura de fina sen-sibildade, artista sonhadora, idea-lizou certa oecasião fazer umagrande pellicula que provasse a suaextrema cultura e o seu talento dcartística dramática.

Escolheu, oíitre ns diversas obrasquo tinha lido, o poema de OscarWlldo*— "Salomé"

_e deite fez umaadmirável producção. . •; -s '

Este film que a Hnitéd Artistsdistribuo, tine qualidndes supe»riores que o tornarão a sensaçãoda semana itmtrnntc e principal-monto por trazer de volta a figuraquerida de Nazimova.

Uma das 'causas d0 suecesso dupellicula. quando da sua exhibiçãonos E. Unidos, foi ter sido Nata-cha Rambova — a esposa de A a-lcntino, quem desenhou as monta-gens bizarras e os trajes de r-.a-zimova, assim como de toda acompanhia.

E' preciso que se veja esta pro-dueção para ao ter idéa da protlt-giosu imaginação da viuva de Va-lcntino, que empregou todo o seutalento em desenhar ns constru-ooõos de "Salomé", apresentandoeffeitos admiráveis com as monta-rrpTlf*;.

"Salomé". 6 um film dedicado as

pessoas cultas o apMciadoras doquo 6 bello o artístico.

Não se esqueça. "Salomé es-tnrá segunda-feira na tela do Ci-nema Gloria.

"Provocação de Amor"O Império apresentará na pro-

xima semana o primeiro dos trosfiltris do Clara Bow, quo veremoseste anno. "Trovooaçã0 dc Amoró um film vibrante quo muita vaefazier subir tt cotação do ClaraBow, como nome de programma.O publico, intelligentc como é, re-conhecera om Alvernn, a grandocro-ioão d<> Clara Bow na obra daParamount, um trabalho muitoalém da simples qualificação de"artista brilhante", com que ate

pouco tempo se brindava LiaraBow.

"A conquista da felicidade"

O film com que o Capitólio con-Stitllirtt o seu programma da pro-xima semana vae offérecer-nos en-snio de apreciar a graciosa GildaGray .o ao lado delia um grupode artistas de valor, como sejamWarner Baxtor, Percy Mnr.-nont,"William Powoli, Harry Morcy .Tu-lanno Johnston, etc. ,..,,„ ,."A conquista da felicidade damargem á apresentação dc umasério do dansas características dasilhas dos mares do sul, ao apro*voitàmeiito de lindíssimos sconanostrqplcaes, tudo acompanhando odesenrolar do um icntreelio rico doemoção dramática empolgante.

Um film a quo. ostá reservado um

grando. suecesso no Capitólio.

Grude do SolEXTRACÇÂO

HOJEEsplendido plano de

Bilhete Inteiro, aOÍOOOCom derrnn.s nté no 5° prêmio

PRÊMIOS1 prêmio do 100:000»1 prêmio do 10:000$

-iremio do 4:000*;prom. de 2:000$ 4:000$

14 prem. do 1:000$ 14:000$21 prem. ne 500.5 10:600$

120 prom. rie 200$ 24:000$240 prom. do 100$ 24:000$

1100 prem. de 60$ 66:000$!>00 2 U

Interessante decisão dojuiz Octavio Kelly

No Executivo fiscal, em que aUnião executa Machado & Costa,levantou-se a. preliminar: .venderleite em estabulo constituo actode commercio '! Estudando o as»sumpto com proficiência, o jii.li*Octavio Kelly deu a Interessantesontença, quo se soguc, creandoum caso novo rjn, -jurisprudência:

"Vistos estes autos de Exe-cutivo fiscal, intentado contra Ma-chndo & Costa: AUetT.i ti Oipbar-gante:

a) que é proprietário do esta-bulo sito á rua S. Francisco Xa-vier n. 4(57 e delel quor a ombar-gada haver a Importância do lm-posto de renda, arbitrado para osurinos do ,1'J21 a 1023, além damulta do um conto do réis, porfalta de declarações no prazo le-sal;

b) que a industria de leite crflnão é nem fabril, nem commer-etial, únicas até então tributadaspelo art. 1" da loi ore. n. 4,230de 1920;¦ c) quo o dono do estabulo**quevendo o.leite ahi colhido não jnra*tica acto de commercio, nem px-piora tnanüfactitra;

(1) que apenas exerço uma ln-dustria. situação que fi a do ar-tlculanto. A embargada oppõo a-essas razões, como argumentos:

I) qúe a oolloca.âo do produ-cto dlrectamento em mãos doconsumidor caracteriza um actomercantil;'

II) quo o próprio ernbargnnto.ou melhor, a firma executada,acceitou a qualidade de commer-cianto ao obter a

"licença;

III) que a dífeza ímproceds.Isto posto: --' R atwndottdo | aque, sendo immediato objectivodo commercio "collocar as coisasao alcance dos quo as necessitam,servindo de intermediário entreproduclores e consumidores etransportando daquelles para es-tes" (S. Vanipré •— Tr. do Dlr»Com. vol. l.-p, 10), duvida nãoresta que o seu exercido pre-suppõe o consumo simultâneo detres interessados principies:

a) o produetorib) o commernlnnte;c) o consumidor, cabendo' ao 1*

a creação ou colludta da riqueza,ao 2o a sua distribuição, condu-cção o lançamento nn mercado,ao i-0 o seu gozo e utilização; at-tendendo a quo o conceito jurldi»co do commercio tentto eoffridosérias modificações com" os pro-gresso3 legislativos e o nppatSeçi-montp de novas fôrmas economi-cas, tem tombem, por vezes, dos-pertado confusões e dissídios notocante á commercialidade decortas operações, maxlme quandoalguns daquelles elementos aci-ma expostos so fundam numa sópessoa, como no caso de o produ-ctor, ao mesmo tempo, fazer-sedistribuidor do artigo no mercadoretalhista, desempenhando nsfuneções de commerciante juntoao consumidor quando emprega ogênero adquirido no uso próprioou de spa família; attendendo aque não podo deixar du ser repu-tado praticando mercancia o pro-duetor que, supprimindo o con»curso desse intermediário osten-sivo, leva o seu produeto directa-mente ás mãos do consumidor,vendendo-o a retalho, comp fariao commerciante que o adquirissepara esse fim; attendendo a quenegar tal Identidade importariaem crear para o primei-to umo,vantagem sobro o segimdo'iia pra-tica do mesmo neto, deixando-oem situação privilegiada, pela ro*dueção dos ônus e encargos fls-cães a que o outro estaria de to-do sujeito; attendendo a que, cer-to, não se comprehendo na_mesmaclasse o produetor que não per-turba a finalidade da industriacommercial, mas se contentavaem concorrer para o seu dctieti-volvimento, entregando para arevenda, oa artigos da lavoura,dos campos, das florestas ou dasminas. Se, porém, tenta collo-cal-os, installando-se. para com-petir com os varejistas, seduzidopelos lucros quo estes possam au*ferir do exercido dp commercioa retalho. Justo 6 fique equipa-rado noa tributos a quo estão su-jeitos e responda como nquello.spelos deveres legaes da profissãomercantil; attendendo a que oembargante é possuidor de estan-cias, granjas, pastos ou esttibu-los que destinem o leite mun-gldo no commercio de terceiro,mas é commerciante que, no pro-prio estabelecimento, tem o pro-dueto exposjo a venda, dLs-lri-buindo-o, como qualquer deposi-to, aos demais consumidores, porempregados seus; attendendo ãque a habitualidada desses actoalhes traz mnnifo-íto aspecto eom-mercial, que não é desnatürndopela argumentação da velha os-cola da não connnercialldade dosactos por simples exclusão da.nomenclatura, oommum das leiso dos códigos; attendendo a quoo acto de commercio se objectl-va pela observância i de praticasmercantis, ainda que attribuidasa quem não queira considerar-semercador, se os operações emque intervém so revestem da lei»çâo das de uso ordinário no com-mordo o o •flri.i de lucro se manl-festa conto elemento de especula,ção por parte de quem as pratl-ca: attendendo a que. no estadoactual do nosso direito nommer-ciai, a enumeração dos actos decommercio seguida pelas leis, *oxemplificativa e não taxativa, noconceito dos melhores autores(Nouguler, Dallig, Lyon Cacu OtRenaute); attendendo, finalmentea que a profissão commercial doembargante não p-VJe soffrer con-testação, vendedor a retalho queé de leito ordenhado em seu esta-bulo o por seuh propostos collo»cado ao alcanço tlirecto do eon-sumidor. Jalqualmentc suecedeeom o distribuído pelos depósitos,que o adquirem para a revenda,instituindo, nessa pnrte um só omesmo vnrno de actlvidade pro-fission.il: julgo não ¦ provados osembargos de - fl»- IU 0 subsistentea penhora dn fl. para que se pro-siga nos termos ultériores da exe»cução, pagas as custas pelo em-bargante. P. R. o. I. Ex-cedi opraso legal da sentença por af-fluencla de serviço. D. Federal,2 de Março di. 1927. OctQ-vioKcllg."

0 famoso íoneoto domajor Sodré

4, ,

A cavação vae se tomdo, Ella omais

Precavertain-se os incautos contra a rtitorâdo governo fluminense

O Sr. Fellolano Sodré está vi-vãmente empenhado na obtençãodo projectado empréstimo para oInstituto de Fomento o EconomiaAgricola do Estado, operação es-sa que forneceria ao seu govor-no, hqje tãp depauperado em ma-teria de finanças quanto no cpp-coito publico, • os recursos comquo enfrentar a» ônus decorren-tes da sua mania do obras gigan-tesens c inúteis, como essa doporto de S, .Lourenço.

A "guipno" que o persegue,desde o inicio de seu govcrlío, ain-d|i desta vez, porém, lho embarn-ça os movimentos, o o tenente,quando já suppunha transpostosos últimos obstáculos, vô-se fren-te a frente com uma complicaçãodos diabos, a quo não sabe comofugir. .. ,,

E' que se deu, com a autoriza-ção solicitada do Congresso pa-ra a operação financeira alludlda,uma trapalhada medonha, que lhevem anniqulllar todo o trabalhorealizado até agora.

Vejamos. Quasi nos derradéi-roa dias da sessão legislativa pas-sada, era apresentado á. Câmara,pela bancada fluminense, o Sr.Manoel Duarte á.frente, o proje-cto de lei dando a autorização pa-ra que o empréstimo se podesseeffectuar. Esse projecto achava-se. concebido nos seguintes termos,como se poderá verificar pelo"Diário do Congresso", de 13 denovembro:

"O Congresso Nacional resol-ve:

Art. Io — Fica autorizado.. oInstituto de Fomento e Ecorio-mia Agricola do Estado do Riode Janeiro, croado pela lei esta-doai n. 2.014, de .lS do agostodesto anno e çom personalidadejurídica, a emittir obrigações aoportador no empréstimo internoou externo que, nos. termos doart. 8° da mesma lei, está o lnstl-tuto autorizado a realizar, o náconformidade do art. ' 58 da loifederal.n. 4.984. dè 31 de dezem-bro de 1925.

Art. 2o — Revogam-se as dis-posições em contrario."

Submcttido ao estudo das com-missões tochnicas daquelln casado Congresso da Republica, ellesoffria, ahi, uma transformaçãoimportantíssima, surgindo, emplenário, e sendo, finalmente, an.-provado, em todas as suas dis-cussões, um substitutivo assim re-digido:"O Congresso Nacional resol-ve:

Art. Io — Fica autorizado oInstituto de Fomento e EconomiaAgricola do Estado do Rio de Ja-neiro, sociedade civil dotada depersonalidade jurídica, a _emittirtitulos de credito, mediante asgarantias que lhe forem concedi-das por leis do referido Estado.

l

A. MagalhãesCirurgião-Dentista

Cons: Ramalho Ortigão, 9 — 1*andar — Sala 11

Tcl. C. 1456 — Das 10 1|2 às 5

NOTICIAS DE PEDRABRANCA

Art. 2o — Revogam-se as dis-posições em contrario".

Mas, remetttdi, ao Senado, pa-ra dcçiaão, o que nessa alta Ca-mira oceorreu, na balburdia dosúltimos dias de dezembro, náofoi possivel snber-se. Parece quose votou o projecto inicial, quan-do o que a Câmara enviara, paru.ser submcttido d votos, fora qsubstitutivo por ella approvadonos diversos turnos regimentaos.Assim dá-se, com semelhante fa*cto, a primeira irregularidade.

Enviado á saneção, nova o. maisflagrante irregularidade se vor!-fica, porque inutiliza, dc umavez, a autorização que se.busca-v». O presidente da Republica, -naInscienciu do quo se passara ao _.converter a' moxinlfada cm lei,íel-o dando publicidade ao proje-cto primitivo, já rejeitado, naCâmara, pela approvação do sub-stitutlvo das commissõcs.

O decreto legislativo (aancçãoln. 5.132, de 4 dé janeiro do cor-rente anno, publicado no "Di::-ri» Offioial", do dia immediato, apaginas 192, o quo effectivaniente reproduz, é esse projecto e nãoo substitutivo. Quer isto dizer, emrealidade, que a i)utorizaçãu nãoexiste, porque foi votada fora dospreceitos constitucionaes.

Quiz o Sr. Feliciano Sodré vorse havia recurso, se corrigia ;»barafunda, c o Sr. Manoel Dunr-te procurou e conseguiu, dô So*nado, uma mensagem ao Sr. Was-hington I-uis, pedindo a rectifl-cação da trapalhada, isto é, novainserção do decreto agora com :-.publicação do substitutivo," masnão logrou convencer o Sr. presi-dento da Republica, de quem re-cebeú formal negativa.

Assim, a autorização que socontém rio decreto legislativo nu-mero 5.132, de 4 de janeiro ul-timo findo, nenhum valor júri-dico representa. Qualquer empros-timo que ncllo assente suas r.-.i-zos será nullo de pleno direito,nullo porque nenhuma garantiaoffcroee. uma vez qtic a' próprialoi estadoal n. 2.014., de 15 doagosto de 19211, que creou o fa»moso Instituto, torna qualqueroperação financeira dependentedo "Iplacet" do Legislativo daRepublica.

Esse "placot", como se vê, nãoexiste,

O que se tenta, inslntentcmen-te, é, pois um puro conto de vi-gario. Só a bóa fé, o descore*!--"cimento destes fnetos, pçrmittirálevar a cabo a malfadada opera-ção. Todavia, procavcniiam-se osprestamistas contra a filaucla dotenente, que de tudo lançará mãe,até do embuste, para apanhar oadinheiros dos Jncautos, sem Oqual, por certo, cairão, como ver-dadelros castélios no nr, as suas-fantasias de niegalomano.

p..*»»^.....».»^»..*..».-*..»..»..^^*^"»-^»»»»*''»"»--!'

dos 5 1»°prêmiosa 60$ 64:000$

•J100 prêmios o fl-310:500$

Vende-se em toda parte !

I" Vara de Orphãos ,O Dr. Martinho Gnrcoz Caldas

Barreto, juiz de direito interino da1* Vara de Orphãos e Ausentes,proferiu durante o mez de foverei-ro ultimo, as sogtiintrs sentenças efunecionou nos seguintes feitos:Sentenças 40. assim discriminadas:inventários; 22; partilhas., IS; dn-posito. 1.) busca e npprohonsão, 1;prestações dc contas, 2 o justifica-ções. 2.

Despachos proferidos, ÍIO.", empetições, ."*)2fl; om nutos, 372;-cmiiRgrnvos, 3; cm licença de casa-monto. 1.

Ouviu 22 depoimentos, expediu24 mandados, 6 precatórias, 38 of-ficins 20 nlvnrtis, e assignou 2 car-tas üe arrematnçfto. , --

(ESTADO DE MINAS)Associação das Mães de Fami-

lia — Esta cxcellentc instituiçãoauxiliar do ensino, fundada pelainspiração do ilitistre ex-presiden-te Mello Vianna, em todo o Es-tado, vão cm crescente animação,produzindo bons resultados.

A Associação das Mães dc Fa-milia, nesta localidade, presididapor digua e respeitável directoria,a 20 do passado, esteve reunidacm sessão plena, sendo bastantenumerosa a coneurrencia de se-nhoras e cavalheiros.

A's 8 horas da noite, no GrupoEscolnr, presidida pelo juiz mu-nicipal. Dr. Atuliba Leito Lopes,it convite da presidente, D. Guio-mar 'Vilhcnn, teve. inicio a pri-uteira asscniblèu do correnle anno.

Edlficio do Fórum — Opovo padrabranquenso está satis-feito com a promessa do governopara a construcção do edifício doFórum, pois em virtude de umoffieio do Dr. Atuliba Leile Lo-pes, juiz municipal, dirigido oopresidente Antônio Carlos, muitobreve será dotado de mais um me-lliorumento local, que constituirámais um patrimônio pnra o Estado.

Pedra Branca, fevereiro, 27-027.— (Do correspondente).

?_

Vietima de nm desastrede trem

Hontem, pela manhã, na esta-çfio Pedro II, o gtiarda-froios Ber-nardino Constando, de 31 annosde cdado, preto, solteiro, moradorá run Andrade Bastos n. 15, foicolhido por um trem soffrendo ani»putaçno do pé direito.

A Assistência o soecorreu, inter-nando-o no 11. P. S.

PUBLICAÇÕESCINE ARTE -—Temos, em mão

mais um numero da luxuosa "Ci-ne Arte".

No texto, varias descripções dcfilms illustrados com • optimas gra-vuras, sceções interessantes c no-tas em abundância.

A CIGARRA — Recebemos o2" numero dc fevereiro da "A Oi-garra" querida revista da Pauli-céa.

Texto muito cuidado, boa re-portagem photographiea e char-ges espirituosns.

A PILHÉRIA — Temos cmmãos mnis um numero de "A Pi-lheria" dc Recife.

Texto escolhido, boas gravurase secções bem cuidadas.

D. QUIXOTE — Nada maisopportuno, : como reconstituintedos nervos e do espirito, que onumero do "D. Quixote".

Com uma capa do Fritz, origi-nnlissimn. ollusiva í ápoca dascinzas, todo illustrndo pelos maisconhecidos enricaturistas, Knlixto,Belmonte, Scth, Storni, B, Os-wald.o, cte. "D. Quixote", insereduas espiriítiosRs cbronlcas deJosé do Patrocínio Filho, e nsscoções liablttines, sueltos do cri-tien o ironia 003 homens e eolsns

ida actujilidadc-^.

Falou de mais e apanhouPor ter sido roçado pelo atitc

n. 1123. que lhe sujou a calça ciara, nu rua Buenos Aires, esqtlinkdn rua da Quitanda, o negocianteJosé Joaquim de Carvalho, resi-dente á rua Pctròeoehinò n. 03. sr1zangou com o motorista José Mn.noel Teixeira, e taes coisas lho dis-.se que acabou exasperando o poli»duetor do auto. Esto, saltando de»seu posto, investiu contra o no,çooianto, applier.ndo-lhc algun?valentes soccoe.

O guarda civil n. 905, do. sorviço ali, effeetuou u prisão do moto,,rista que foi autuado om flagranttna delegncia do 1° districto.

Indicador hsDr. Pache de Faria

Char. nertcinplora — TJiaria"VV.i»te —RUA DIAS DA CRUZ, It»*».

* 3ete de setembro, 97 — segim»ias, quartas o sextas — 6 horas/

DIl. AI.NAI.no CAVALCANTICirurgia — Moléstias dc se»

uhoras — Carioca, SI — 'fole--none C. 2089 — Terças •— 'Jui'--.as e sabbados — 10 — lí.' 4 em diante.

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mem, bem como da frieza se-.í'..-na mulher. Processo norte-ame -

cano ainda não praticado «T1''Dr. Ruppert Pereira. Urugiiny*»nan. 134 — 8 1|2 ás'11 e H &jj^

o suas uuucações. Cur-dicale rarlr-!'.11i0

homem e na mulher. TTrut.i';'1;''1-'"na n.134 — 8 1|2 ás 11 c : às *¦•Dr. Ruppert Pereira.

ps Clrnrgln crfrnl. E«»pBrlnlldnilo «1" «'.'Kno*. Kenitaott <• «rl'nnrlo;.. Trntnme»""iln Bon.irrltín (•¦"T","m«.»ntoi«) (í «ia» B»1"J

eon»pHi-n-;fit-B nn nre(f.rn, t,roii"'(a, tentlcnlot», l.rxiixn »» *rin-'»! ",I.JT.MI1-.. do» -»nnrr».s >m>l«'«. «¦"ntlt-nítr.... ole.. Dn. JCT.IC» J1"MACEDO, CarSjiea n. 5Í-A. *a

8 âu 11 e 1 «is 8). Servlín n«>«<'-rno de 8 Aa '".' ¦„

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Page 5: *w**a** Contra - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00370.pdf · Quem vae democratizar a ... gani a democracia ? Por que pedem elles, aos ... para baixar ao seio

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A MANHA — Soxia-fcira, 4 tle Março de 1927

lias une recorElam emoções!Os bailes da Bola Preta

Constituíram o maior suecessodo Carnaval quo passou os bal-ms organizados polo galhardo Cor-dão da Rola Preta.

Ao Palacó Club, local om quo oglorioso cordão realizou os seusquatro extraordinários bailes, af-Muiu uma multidão incalculáveldo pessoas, numa porfia de en-lliuslasmo o alegria. Ò PalacoClub estava todo illuminado.

Havia luz por todos os cantos.O pessoal da Bola Preta com osseus bizarros uniformes de mes-cia, carregando ao lado da man-ga direita urna bola preta foi detuna gentileza encantadora paraos jornalistas, oh quaus so viramaercados .dos maiores carinhos.Não destacamos nomes. Todos,absolutamente todos, trabalharamardorosamente pelo êxito dessasfestas.

Uma banda de musica militar euma jazz-band, naquellas quatro'nosquecivois noites, não cessa-,-am do movimentar os dansa-•inos.

E, ainda repetimos, os bailes doglorioso cordão foi o maior sue-cesso do Carnaval que passou.Oxalá quo o outro Carnaval nãotardo para quo tenhamos outravez o júbilo de vivermos horasardentes de alegria entre áquellesbohomios rodoirados de mocidade.

Os queridos campeões do nosaogrande Carnaval vão commemo-rar amanbã a sua grande vlcto-^¦.^«-^^^.•..«..^.•.^.^..•».t.4>t'**'»t*'#*'^'»->»**^,*,«,*<

DORES DE MACABU'

ria do Carnaval de 1927. O Poíeíroapresta-Be para outra vez pro*porclonar lioras do intraduzivelsatisfação aos seus admiradores.Assim, a festa de amanhã cons-tltuirá um bello e festivo aconte-cimento desta semana.0 JURY DEU A VICTORIA AOS

DEMOCRÁTICOSUm jury constituído pelos Srs.

Miguel Capplaneh, Henrique Cava-llieiro, Manoel Bus Domenceli, Ho-norio Cunha Mulo o Mario Túlio,reunidos na redacção do "Jornaldo Brasil", resolveu conferir o ti-tulo de campeão do carnaval de1027 ao Club dos Democráticos.

BLOCO CARLITO MENDIGOA conquista de mais uma

taçaDa firma Burros & C, rcocbeu

(i directoria di. Woco Carnavalcs-co Carlito Mendigo, uma linda eartística taça, como lembrança docarnaval do 1927;,

Reunião da directoriaDe ordem (lo Sr. presidente

deste, bloco, peço a todos os_ Srs.directores que compareçam á sédcsocial, amanhã, 5 Uo corrente, as20 horas, afim do ser realisadu«ma sessão de directoria para re-solv.cr assumptos do máximo inte-resse social e ser tomada as con-tas do Sr. thcsoiireiro, referentesao ultimo carnaval.

m..,**.m~m~m~m~*+-—*-*"*—•"•—¦•*——*"

ECHSTCÉrS 9 fl (Wflfl TO H *I UsMinA Ilralfliflnsali IV S ali n H 9 fl na rlfS P iinilfl Itfnn HilLt

O MELHOR PIANO DO MUNDO

Os escândalos das ultimaseleições — As "escrocque-

ries" de um escrivãoEm adtlitnmc-njo a() telegrammii

daqui transmitido hontem, ti pro-posito do que oeeorreu sobre aseleições, temos a uccresccutarque, apesar (le não rezarmos pelacartilha do Sr. Sodré, — mandau verdade que o diga — o sodré-sisino não tomou parte nas ma-nobrns indecorosas postas .empra-tica no ultimo pleito.

(1 processo de csoámotcaçíio delivros pum a fabricação dc aetasfalsas foi obra exclusiva do Sr.Guaraná, tendo-se verificado omesmo facto nos 8o, 13°, 14" coutros clistrlctòs, onde os mesarioseram gunrahistns vermelhos, o quevem provar que taes mesarios

¦ agiram por insinuação de seu di-gno elief,.'. .

Não se conformando eom o bai-to procedimento de taes mesiiriof,os eleitores deste districto, em r.u-mero tl.e oitenta, seguiram hontempara Campos, em carro especialligado ao expresso, tendo ali vo-tado em cartório e lavrado pro-testo.

O escrivão deste infeliz 12° dis-trieto. Achilles José Pinto, — to-m,em nota (leste nome — teve pa-pel saliente em todas essas sce-nas vergonhosas. K' esse um typodesclassificado, inceiidiario. quese di:; sodresista para não perdero cargo, .nas só ligio sob as or-árííis tio Sr. Giianani.

Ksse mesmo indivíduo, man--ommunado com o celebre facirio-'. -a Antônio Bernardo, outro cabo-jleitorál do gmirnnismo. vem ago-ca lançando mão de mais uma•cliantiige" para extrt.quir di-

-ilieiro dos lavradores ,e homenst-nstit-os do logar. O ardil é este:Achilles vae á porta das casascommcrciacs e fixa uma lista fi-

I PULMÕES FRACOS ?

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cticin do sorteados ((10 sorteadosnum districto de população redu-zida!) è faz auimnciar que. me-diante a contribuição de 20ll!f(i(K),os 'mesmos "sorteados., ficarãoisentos do serviço militar, expli-eando aos panalvos a applicaçãodo-, cobres dn seguinte fôrma: —200Ç para advogado, (iS: ..ara aprocuração e $00(1 para scllos. _

Diante disto, o dinheiro dós iu-penuos vae caindo...

Mas que "oseroe"!.....' E ê gente desse quilato que tem

o topete de atacar o nilismn. fa-zendo uso freqüente du palavraregeneração!... '— (Qorrelspon-dente). — 25 — 2 -- '.127.

Quemrecebe

o régio presente dc um pianoBechstein, não saberá, de mo-mento, todo o valor dessa da-¦diva. Não saberá porque:porque serão longos annos demanejo constante que virãodemonstrar as qualidades su-

premas.: será a musica dos

grandes Mestres -- gênios* dosom — que revelarão a pro-fundidade e pureza das vo-zes...

.Mas quem fizer o presentede Becbstein será ainda maisfeliz: dádiva que se renova,

'cada dia; anno após anno oBechstein está a lembrar abondade intelligente de quemo deu. Anno após anno, esse

presente tece fios invisíveis de

gratidão e memória...Somente o uso e abuso mais

rude de estudos de crianças,mostrarão a durabilidade in-crivei do Bechstein...

Um Bechstein c mais baratoque qualquer outro piano domundo: haverá algum cujo

preço INICIAL seja menor.Devida, porem, o preço de umBechstein por 20, 30 e mesmo40 annos e verificará que DEFACTO o Melhor Piano do

RUBINSTEIN usa o Bechstein exclusivamenteMundo E' Também O MaisBarato.

Ha vários modelos desenha-dos para todas as condiçõesacústicas; todos são um Be-chstein genuíno, idênticos comexcepção de tamanho. Qual-quer um proporciona-lhe umanova expressão dc belleza ede dignidade de musica. Nãosomente para este anno, nempara outro, más durante toda

a vida. V. SS. nunca maisterá de comprar um piano.

V. S. pôde comprar um novoBecluiteln na Casa Stephen —Galeria' Cruzeiro — mediantemodestjt, entrada e pagando orestante num prazo quç lhe con-vier. PREÇOS desde 4:050$000.¦Aeceità-sc pianos usados em pa-gamento parcial. A Casa Stephentem também bons pianos Alie-mães, novos desde 3:300?000.

CASA STEPHEN, Galeria Cruzeiro, RIO DE JANEIROC. Postal 452. Phone C. 508

/

UNIÃO DOS OPERÁRIOS EMFABRICAS DE TECIDOS

Assomliléa ooral extraordináriaD« ordem do camarada presi-

deute convido todos os sócios parase reunifem sabbado, fi tio córren-te, ás 1!) lioras, en. nossa sede, áruu Acre n'. 1!) (sobrado).

Companheiro!' e compiiiiheinis,vinde a União em massa, pois haiissu.uptos de máxima importânciaa tratai-, como sejam as grívos dasFabricas de Hída Piedade e N. S.das Victorias. Sendo esta assem-blón gorai em continuação, pa-dimos o comparecimento de to-(los. Ordem do dia:

Io — Occúrrcucla das fabricas.2" — Resolver sobre a recusa

das cadernetas da lei de férias emalgumas fabricas.

3° — Assumptos gernics.

Continuam em greve os nosso*,caamaradiis dn Seda Piedade e N.S. dns Victorias. Em reunião

realizada hotite.n na sede destaUnião, os operários deiiiohstrnriih.sun perfeita solidariedade e pedema todos os trabalhadores que sejam eohesos e solidários paracombatermos todos os Ciirlitós eAbdo Nadei*. A vitoria sobre es-tes dois industriaes repr.csciitnrá ohorizonte pára a conquista do fu-turn.

Viva a União dos Operários emFabricas de Tecidos!

Viva os trabalhadores da SedaPiedade e IN. S. das Victorias. —Américo Podroso, .1° secretario."UNIÃO DOS OPERÁRIOS ME-

TALLURGICOS DO BRASILSedo social, rua da America n. 20

ASSEMBI.F/ADr ordem do companheiro pre-

sidente, são convidados todos ossócios quites, a comparecer, unsaombléa geral ordinária, em .1*convocnçilo, n realiaar.-He amanha.à do corrente, sabbado, A» 1!) Im-rns, sendo á ordem do ilitt, a já an-nunciiidà. — A. X. Foutenellc,secretario geral.ALLIANÇA DOS TRABALHA»

DORES EM MARCE-NARIAS

Sedo, rua Camerino n. 16, Io —A' corporação da industria mo-

biliariaA nssenibleí* geral do próximo

dia J. do corrente, ás 10 horas,quc a eommissào exeeutivu convo-ca, reveste-se de grande impor-tancia.

Ella n.*ireará o inicio da reor-gniilzação <la assoeiaeão sob mol-des. mais coiiscntancos com u rea-litiade.

Para tal a corporação da indus-tria mobiliária é convidada a com-.-iiareced a assembléa convocada,para estudar os novos estatutos,organizados á base de industriaque conglobará todos os que per-tencom a industria mobiliária.Convida-se os nossos representan-tes a virem buscar a manifestospara esta assembléa. Kio, 3—B—1127, — A' commissao.SOCIEDADE UNIÃO DOS OPE»

RÁRIOS ESTIVADORESAmanhã, sabbado, fi dt. corrente,

fl» 11) horas, haverá assembléa g«-ral ordinária, para retirada de dl-nheiro do banco, nomeação de (lê-leglldos pnra suectirsacs e outrosassumptos. — llomulo de M. Cas-tro, 1" secretario.CENTRO S. B. DOS CARRE-GADORES DO DISTRICTO

FEDERALDe ordem do companheiro pre.

sideute convido os camaradas que

fazem parte do conselho fiscal e 08demais directores, a se reunirem,«manhã, íí do corrente, ás IU ho-ras, afim de .examinar as con-tas do mez de fevereiro p, findo.— O 1" secretario, Emyglo VI-conte.UNIÃO DOS PINTORES E AN»

NEXObSedo, rua Barão do S. Follx nu»

mero IG2De ordem do companheiro pre-

sidente convido todos «*><- compa-nlieiros associados ou >'to, a com-parecer á assembléa geral ex-traonlij.aria, a realizar-se, hoje,4 do corrente, ás 10 lioras.

A ordem do dia é a seguinte:Aetll (leitura l.Kxnòdioiito, leitur-t.Continuação da discussão dos

estatuto8;Assumptos gerars. — Alvuro

Pereira da Silva, 1° seenetnrlói.AS ELEIÇÕES NA ALLIANÇA

DOS BARBEIROSAppollo nos barbeiros conscientes

o sócios da AlliancaCompanheiros! No próximo dia

8 realizam se as eleições da nossaAlllança, á qual todos vds doveiscomparecer sem falia, por se tra-tar de uma eleição qne determinar!,os destinos da nossa associação. ¦

Duas são as chapas que se vãoapresentar. Uma é composta dosofficiaes das casas de terceira" e.segunda ordem, esses mesmos quc ,mais necessitam de um organismoforte, e tle acção é a do O. Editor•Barbeiro. A outra chupa é for»muda pelos offieinos das casas de1" urdem ou sejam os officiaes docentro, isto é esses mesmos quedesde um anno e mezes vêm dir.i-ginilo os destinos ila Alliat.çii flquc em treze mezes nada mais fi-zeram que reformar os nossus Es-latidos.

Esses officiaes têm boas casas,çaiihnm boas gorgetns, tiram or-ilenados de 500$ para clmn e poressa "justa" razão não se inte-ressitm pela vida da nossa Al-liunça. E elles, aos que apresen-tam a chapa contraria ao do grupoEditor "Ó Barbeiro", não queremqne a Allianca entre em actividadépor que irão indispor com seuspatrões, e poderão perder as"suas" boas casas.

Logo vós, associados, (pie estaetcon. menos do 4 mezes de atraso ecujos ordenados não passam de350Ç00, (leveis comparecer no dia8 do corrente, ás eleições c votarna chapa do Grupo Editor, encabe-cada pelo companheiro Leitão.

Pelo G. Editor, C. L.

VIDROS CÔR DE ROSA; Ha dias em que se sente a vidaI tão bôa e feliz, que se parece es-1 tar vendo tudo atravez de vi.lros; cOr de. rosa. Ila outros dias, ao

contrario, em que tudo parece ne-gro e triste. Isto acontece, so-brotado, em conseqüência cio forte*preoecupações, acompanhadas degrande perda de phospbatos. Osnervos tornam-se tensos e irrita-dos, sobrevindo depauperamentogeral do organismo.

Para combater taes estados, boa.•assim debilidade, pallidez, falta deappetite, etc, não lia melhor me-

i (iicnmcnto que o Tonofosfan, cuja '

principal virtude é estimular e to-nificar o organismo em geral, fa-zeudo com que o indivíduo volte <.:ver tudo côr dc rosa, tornando-se'alegre e satisfeito.

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Romance de Pedro MOTTA LIMA.«•^«.•^.«••t »»-•••.**• •¦•'«"•'¦¦••t*«|..»..<--^^ .?«¦t-'**»!.*-**-.--!''*»-»!--'»-^

pés, apertados om babuchas de bico retorcido. Ange-iina, deitada no mesmo sentido, dorme profundamen-te o seu somiio dc resaca. Em baixo, a casa toda ac-corclatla, ua labuta quotidiana. Fortunata arrasta mo-veis, cantarolando. Do fundo da ebacara vem o baru-lho de um serrote e a voz do Manoel, gemendo umlado nostálgico... Gil pa4ssa a mão pela fronte, numtorturado c vão esforço de memória. Como chegara;'i casa? Como fora ter ali na alcova do casal? Que te-ria acontecido? Olha cm tu/no. O seu fez escarlaterolava paru o chão. Roupas cm desalinho. O véo daodaíisca pende do espaldar do leito. Procura recons-liínii*. nos mais insignificantes detalhes, a noite pas-saiht. Recorda-se vagamente de ter deixado o "High-

Life".... O casarão ficara a dansar no meio dc umainfinidade dc lâmpadas verdes, brancas, rubras, ama-rellas, que cirandavam perdidamente... Depois, rioautomóvel... Um beijo prolongado... Nada mais.Kra eomo si o mundo sc houvesse encantado de subi-lo num grande jardim da Bella Adormecida... Tel-os-ia alguém surprchendido ao recolher?

li agora? Quc fazer? Vae despertar Angelina,mas arrepeiidò-se. Talvez cila não saiba dc nada...

Pensa em sahir quanto antes. Está fechado a cha-vc por dentro.

E si o vissem, aquella hora?... Abre a porta, cau-teloso, esgueira-se, passa para seu quarto. Libcrta-seda fantasia, mette-se num pyjama. apanha o roupãofelpudo. ei descendo para o banheiro, esbarra comFortunata...

—- Úe, seu douto! Pensei que tivesse tudo morri-do... Bali, bati... A patroa ainda respondia e pega-va de novo no somno. No quarto do douto inte pare-cia que não tinha viv'alma... Credo!

Gil*encarou a mulata Velha, desconfiado. Mas,não se enganava, ella ignorava tudo, mesmo.

O douto vem hontem muito tarde...E você não se-divertiu; Fortunata? 'Eu? Pobre dc mim...Não se fantasiou? Não arranjou ahi um trajo

de "João", de "Meia noite e trinta"?...Ah! ahi Quá, seu douto! O meu carnava c as

conta do rosaro... Eu, Deus louvado, dromi a noitetoda. Avalie vosmincê que eu não.vi. nem quandoYayá chegou... ,.,.'•!'

Num banho morno que lhe- distendia. os nervos,

passou Gil Flores a racionar com mais calma. Indi-«nava-se commumente com o que suppunha Iraquezade caracter. Um simples pensamento era o bastanteoara tortural-o dias c dias. Não seria, antes, um rüio-ta? Ouantos homens pensariam da mesma maneira.

Quantos teriam esse fetichismo pela honra do amigo.'Ora, supportar em silencio todo o martyno de um de-«ejo irrealizado... Suffocar as paixões mais smce-cas... Morüficar-se a vida toda por amor a um pre-conceito... Porque, afinal, tudo isso nao passava,mesmo, dc um preconceito. Soubessem de. sua Insto-ria... Quc juizo fariam delle? Consideral-o-iaiu porforca um individuo aparvalhado ou um blasc incura-vel*. Uma mulher bonita, que o estima, que o quer,que se atira a seus braços... E elle sempre a repel-

lil-a, sempre a evital-a... Sabia-a infeliz, incompre-hendida por um marido que ella, por sua vez, aborre-cia... Tivera-a em seu poder uma noite inteira. Dei-xara-se, justamente nessa noite, embriagar pela primei-ra vez na vida! Si é que ella não chegara também aoestado de inconsciencia, como seria ridículo vel-o aoseu pé, aquella madrugada, estirado num leito, indif-ferente a tudo, insensível, inanimado... Depois, des-pertar cm uma alcova perfumada, junto á mulherque se lhe entregara na véspera, e fugir, e abando-nal-a, e afaslar-sc o mais depressa, como uma criançaassustada, á simples lembrança do amigo distante...

Enxugando-se, tangeu todas essas idéas absurdas,revoltado ainda uma vez contra o canalhismo da ima-ginação. O mal que fizera fora ter aequiescido ao con-vite de Angelina. Aquella maldita noite de irreflexãopoderia tel-a perdido para sempre...

Almoçou ás três horas. Angelina não descera ain-da. Servindo a mesa, na ausência do Vicente, opinavaFortunata:

Yàyá não pôde dromi mais tarde. Honte quizchegá de.spois da meia-noite — 'tá'hi... E' macacòana certa.

Na rua passava um bloco:'Ai, Gêgê,Meu encanto,Eu teria medoSi não tivesseBom santo..."

XX.v-Promcssa? Que promessa?

Um amigo prometteu-me um emprego para•\focc. N»ão lhe posso dizer nada por emquanto, Nãoserá já. Mas até lá nós nos arranjaremos aqui.

Gil Flores encolheu os hombros, sem grande cs-perança. A collaboração ii"'.A Gazeta" de S. Paulo,mal chegava para a pensão. Mesmo que fosse morarcpm o Lauro Clementino e o Coslinha teria de sujei-tar-se a privações. Para Clementino nada seria diffi-cil. Quando vira o Costinha sem emprego chamara-opara seu quarto. Agora, precisava o Gil de um com-modo? Arranjar-se-ia...

Gil hesitava. Ia incommodar o amigo... Em to-do caso , via-se foi-çado a acceitar. Não podia conti-nuar na casa de Louzada. E combinou logo a mu-dança.

Deixando o velho prédio dc Senador Dantas, on-de Clementino oecupava uma sala de frente, sairamos dois a pé em direcção á Avenida.

Sabe? Estou com vontade dc fazer um passeio.Um passeio longo...

A Goyaz?Suba! Ou melhor, desça. Pretendo visitar nos-

sos irmãos, os antipodas...Sério? Já foi também um dos ineus maiores

desejos ver o Japão. O Japão, a índia...Também? Pois eu tenho quasi como certo. Ain-

da hontem estive falando com o Siniplicio.E quc tem o Simplicio?

—- O Simplicio é quem está cuidando disso. Eu

no logar delle, palavra, não queria tal negocio. Ima-gine que vae deixar o gabinete do ministro por umacommissao no Japão...

Ha dc ser algum negocio da China...Uma comissão "para estudar a sericicultura c

industrias derivadas"...Mas que cavação!Pura cavação. Pretexto para um passeio prin-

cipesco.Quero ver si entro nessa dansa... E você, Gil, por-

que não tange também os páosinhos? Porque não cavaum pistolão?

Pistolão, para mim? Está doído!Na Galeria Cruzeiro esbarrou-sc Gil Flores com

um typo elegante, de barba branca aparada em bico,que descia de um lindo "double phaeton";,

Ora até que afinal, seu Gil!Senhor conde! ,

E abraçaram-se, irritando os transeuntes, que sedesviavam, aos encontrões. O conde, da Pedra Brancaquiz rctcl-os. Precisava falar a Gil. Perguntara porelle a varias pessoas. Ninguém sabia informar ondeencontral-o. E elle, Gil, não linha tido noticia da suachegada? Chegara havia um mez, pelo

"Linburgia".Clementino pediu licença Para deixal-os. O conde es-tirou-lhe as pontas de dedos bem tratados. Não con-sentiu, porém, que Gil acompanhasse o amigo. Tinhamuito que conversar. E arrastou-o para a Brahma.Já almoçara? Ia então fazer-lhe companhia, tomar umdrink...

Mas então, quc me conta você? E a revolução?Safa! Você não chegou a ser preso, não? E o ÁlvaroCosta, sim, o Costinha? E o José Paulo, e o Tavares,e aquelle menino que fazia Câmara, c os outros?...O Clementino também fora preso?! Mas que!...

Gil historiou tudo em resumo. O conde ficou emsilencio, o guardanapo nas pernas, cofiando a barba,abstracto. È, após, o olhar vago, mas com gravidade:

Um desastre! Si eu tivesse permanecido aquijornal não se fecharia. Ah! isso não! Succedesse o

que succedesse. Mas não me foi possível. Estava mui-to visado. Reabril-o agora seria uma imprudência.Sob o sitio, o governo mandaria prender todos vocês.E, com a censura, não vale mesmo a pena fazer jor-nal. Os outros andam ahi desinteressantes que é umalastima... Quanta coisa a explorar, que a censura nãodeixa! O caso da electrificação da Central, a letra dosquatro milhões... Quanto escândalo!

O governo, aliás, não está sendo intelligente...Ah! não! Era abrir a válvula, consentir que se

contasse tudo...E'... Suspender a censura, levantar o sitio...

í — Mesmo que não o fizesse, temendo que o ata-1 cassem muito, tornasse, pelo menos a censura mais[branda... Tolera.sse que o páo roncasse no outro. Oi povo applaudia-o.! — E deixava-o em paz, isso é.j Porque, não teima duvida, o Epitacio vem ahi•qualquer dia chefiar uma oPposição tremenda. Elle

deve ter a exposição do ministro da Fazeuda_ como[uma espinha atravessada na garganta...._..

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E para nós vae ser divertido o pega.Eu, por mim, digo-lh'o com sinceridade, nãchesito na escolha. Travada a lueta entre os dois pre-firo ficar com este.

Eu não prefiro nenhum...-Faz mal. E' um erro. Devemos prestigiar c

Bernardes, para que elle se sinta com coragem e con-tinue a demolir o outro. Está em nosso interesse anni- Iquilal-o, "pulverizal-o", como diz elle, para que nunesrmais venha a ser coisa alguma neste paiz. O BernJr-des é nosso aluado...

Mas é talvez peor que o Epitacio. Quantos des»atinos, em tão poucos mezes! A intervenção no Esta*do do Rio...

Em politica, Gil, tudo depende da opportunida»de. Malhar no Bernardes, com o sitio e com o afrou-xamento que bem conhecemos, é malhar em ferro frio,Com o Epitacio o caso muda de figura: o bicho está'mesmo na conta de levar páo... Eu, por mim, re-abrindo "O Independente" ou fundando outro jornal,,o que é possível que faça mais tarde, volvo todas as>baterias para o sector mais fraco. Depois então visa-'rei o outro, si o exemplo não o tiver feito entrar nalinha...

Até á sobremesa a conversa foi a politica. Accesoft:os charutos, deixaram o restaurante. Na rua, toman-do o carro, offereceu-se o conde: • ;'

Qualquer coisa, Gil, disponha. O escriptoriá-ainda é o mesmo. A residência também. Appareça...:¦'¦E ao Costa, que não me esqueci delle... \

Um gesto amável, um sorriso, e o automóvel ro- '*dou macio no asphalto, a capota arreada, aberto para^''o céo que sorria também naquelle principio de tarde-**'maravilhosa. \

Gil andou á toa pela Avenida, Ouvidor, Gonçal-1ves Dias... Tornou á Avenida, recomeçando o girosídos desoecupados. Entrou num café, parou á vitrine Vde uma livraria, assistiu ao desfile da gente elegan-jte... Pequenas phrases subtis, ondas de perfume:..--.Os camaradas dos bons tempos... Quantos que o sau-'davam de longe, com cerimonia e frieza! Quantos 6*;quantos a evital-o! Indignava-se. Bestas! Pensarianíquc elle--naufragara para sempre? Por fim achava.atégraça. Ria dos fingimentos, das atrapalhações, dasvoltas inúteis que muitos davam para não encòntral-o.E aquella phrase, a ecoar-lhe na memória: — "Dispo-

nha. O escriptorio ainda é o mesmo. A residênciatambém. Appareça"...

Jantou na cidade, a instância de Alberto Franco;que lhe falou de vastos planos políticos, de campa-nhas que se iam agitar, da probabilidade da fundaçãode um grande jornal...

A' noite, ao chegar á casa, já do jardim ouvia avoz de Louzada, que falava com animação. No terra-ço havia luz. Em pyjama e chinelos, balançava-se ccoronel furiosamente numa cadeira de vime. Ange-lina correu com alegria a reccbel-o na escada:

— Venha de lá esse abraço! Agora você pôde sa-ber o segredo de que lhe falei ha dias... ,. i;

—.O segredo'^. .-¦;.•¦ '¦¦••¦'•..,/ (Camtinúay

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A MANIIA —Scxta-folra, 4 de Março de 1927

CAMBIOO mercado <S* cirabío **e**»lnu,

linda, hontem, oNtaclonarlo, com'»s bancos so mantendo era boasioutiiçScs de instabilidade. O movi-¦t-iriilo fa, negócios era pequeno,^ão bú porque, ns tiiinadores (lotimcario rarearam, como porque,jãu eram muito abundantes os pu-

;jieis partlculanes, Como anterior-tionli». o Banco do Brasil, operou

\ fi 20|32d. e os outros, uns da'-«nin ii essa taxa e a maioria a", r>!!l(l4d., contra o particular a 5!r.-!'_'d , compradores. Assim o«iiercitilo permaneceu utF. fecliar,instituído do importância, .omboru

¦lem cullri'lido.Os soberanos regularam dn 42$

; 42Sfi00 c as libras-pnpol dn 41$,. 41$500. O dollnr regulou á vis-

,,i dn 8$440 ii 8$460 n a prazo de3$350 a 8$400.

OS BANCOS AFFIXARAM ASSEGUINTES TAXAS

A 00 d|v.: — Londres, 5 2!)|82 e'. 50164! (libra 40$634 le 40$õ27);Paris, $327 a $331; Nova York,US$350 a 8$400; Canadá. 8$350 o.Mleinanlia. 1$0!)0.

A 3 dlv.: — Londres, 5 20|32 eó 55164 (libra 41$060 e 4OS960);Paris, $330 a $333) Itália, $368 af/,m; Portugal, $434 a $440; Pro-rincias, S-líüi u $450; Nova York.8$440 a' 8$46t); Canadá, 8$440;Hespanha, 1$417 u l$430; Próvin-

. «ias, 1?424 a 1*4-1(1; Suissa, J$62-l11$638: Buenos Aires, papel. 3$560•i 3$591; otiro, SS120 a 8Ç125; Ja--ão. 4$150 ii IS1.50; Montevidáo,«$050 n S$tí20; Suécia, 2$254 a••$2611; Noruega, 2Ç190 n 2$200;

• .liiiiiiniire.., -*•••"'<' a 2$260; Hol-undu, 3$380 a 3$410; Svrtíi. $330;Mnlgioa, ouro. 1$175 u 1?180; pa-jiol. $235 a $2311; Slnvaquia, $250i ^í'.".'-': Rlimuniii, $054 li $056;Áustria. I?180 s 1$200; Allnina»nha, iÇOftS a 2$007; Cliii,n. I$0õ0 nTulcH-ciifii $331 a $•'¦>:!'. por franco.

SAQUES POR CABOGRAMMAA' vista —• Londres, 5 18|lfi n

¦ 27l32d.; Paris: $332 a $335; No-va Yorlf S$470 u 8$50O: Itália,Í1I71 a $"7:.: Portugal. $436; Hcs-pniilui, l$422; Suissa, 1Ç034 a15(140; Bolglca, papel. $237; ouro.|$l!il); ITolInnda, 3$390 a 3Ç470;i'nnaf!.'i. 8$470 c Japão. 4$lf)0.

MOEDAS ESTRANGEIRAS

TfoK o Banco du Brasil colou alilu.i-pupol. n '13$520; dollar. pa-;.,-'', a S$550; idom, ouro. n 8$720;pní... ruguavo ouj'0, a S$R0ll; pesoirgcnlino. papel n 3$5S0, p.esnta, aííVluO (i lira, a $385.

O CAMBIO TIO EXTERIOR(i mercado de cambio em Lon-

.l-es -ili-in hoje, com as seguintesCotações SjNovil

"H rir!:. I.S.").!"; Pá-:'.'•. 14,04: Belgitfi, ouro, 34,8S; pa-pel, 174,4(1; itaíia, II i.i- e Hcs-panlin 28,0.1,

VALE3-GUR0O Banco do Brasil cotando o

dollar á vista a 8$440 ,•• :i prazo aSS;'iI!íi oniiltiu na", chequos-ouro ps-ra pagamento iii' direitos na Al-íiiudnga ii razãoi dc 4$610 papel,

\ per IR ouro.

TyposTJ- 3 • ••• *•* *•' r«i ínN. 4. ¦. ,. „• :.- vN. 5. ,»¦ o [.- x -»N. 87 „• ;.. ,. t.N. 7. . ¦». -..- » »N.

COTAÇÕESPor arroba„¦ 3ÜJS00

. 39$300

. ÜXÍSOO.. 38S300. 37SS00. 37Í300

O mercado a. termo Euncclo»nou firme, com vendas do 4.000saccas a prazo na 1" Bolsa.VIGORARAM AS .SEGUINTES

OPÇÕES:Tvtezes — Março, por 10 kilos.

2ü?í!00 vendedores o. 35J.-100 com-pradores; abril, 25? o 2-IS10Ücompradores; abril, 26S o IMSSbO;mnlo, 21Ç150 o 24$; junho, 23*22".e 23S075; julho, 22Í50Q e 21*901).o agosto, 21Í800 o 21$ respectl-vamento.

Em Santos o mercado reguiou estável, dando o typo A abase dc 2õ.$S0O por 10 kltoa,contra, o dc 27$, no anno paa-nado.

Entraram nesse mercado, 34.340saccas, aalràni 72.611 e ficaramem stoclc 1.012.177, contia ...1.241.Din ditas, no anno pus-saao. -

ASSUCARO mercado de assuca'' funcclo-

nou ainda hontem. sonsivelnien-to. paralyzado e frouxo, sem pro-cura para. a realizagSo de novosnegócios o com entradas multovolumosas.

O movimento constou ileof». f)R4 saccas de entradas, T..5B0de saldas e ficaram ein "stòck"342.202 ditas.

O mercado fechou mal eólio-c.idn c com tendências para. nbaixa.

.... o mercado a. termo regulouestável, com vendas do l.eouBáccos á prazo na 1" Bolsa.REGULARAM AS SPXMjINTES

OPÇÕES:Mezes: ¦— Março 43$20n vende-

dores o 43SO00 compradores, abril,•15$ o 44*1100, maio, 15$ c 44Ç90i>,junho, 44*4500 e -14Í200, julho,44$50O e 44$200 e acosto, 44$ o42?800 respoctivaincnto.

ALGODÃOTivemos o mercado de algodão

ainda hontem, bem" inspirado ofirme, com uni movimento aotl-vo de entregas e com os preçossem alteração dc Interesso.

O movimento constou dc 9!)2fardos de saidaa. não havendoentradas <? ficaram em "stock"23..SÍÍ7 ditos.

O mercado a. termo funecionou estável, com vendas dn10.000 kilos fi. prazo ha I*Bolsa.REGULARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES:Mezes: — Março 31Í700 vende-

flores 31S400 compradroes, abril,32$200 c 32$, maio, 32$l>00 e ...32$400, junho, 331500 o 33$; iu-lho. 33$30n o 33*100 e. agosto,33$500 e 33$100, respectivamente.

ALFÂNDEGARENDEU HONTEM

Rio da Pratu, impressos ate ás7 horas; cartas paru o interior daRepublica, ate ás 7 horas; idem,idem com porte duplo ut6 ás 8 lio-ras.

Pêlo "llapnruna", para Vicio-ria, Maceió a Recife, impressos atéás 5 horas; curtas pnra o interiorda Republica, ate ás 5,hórh«! idemidem, com porte duplo, utá ás 6horas.

Polo "João Alfredo", pura Ba-hia o mais portos (lo Norte, im-prnssos, até ás 4 horas: cartaspara o interior dn Republica até'ás 4 lioras; idem, idem, com porteduplo, até ás 5 horas.

MALAS PARÁ O ESTRAN-GEIRO

Vapores.:"Hnli", Hamburgo . . * ¦•• 4"Mtiashind", Hamburgo . •»¦ »¦ *1"Maiiilu'", Nova Yurli . . • ." Kiirmosa", Gouovu ...."Vailban" Nova York ...."Lipari", Havre•'.lílltro Uios", Hamburgo . ."Sinri-u Vontiiua", Brenien••Brir/.ilian Prince" Nova York"Ciovanna", Gmiovu ...."Antônio Delfiuo", Hamliur-go"Santarém"..Hamburgo . .

'•Cesare'Battlsti", Geuova .."Conto \rèt'do", Gênova . ."Algoras", Hamburgo . . •"Camainué", Nova Orleaus"Parnali.vlm", Nova York . ."Flanilria", Aiiistnidam . .-Düsna", Livnrpool"Wüstarn World.1', Nova York"Miissilia", Buenos Aires..

Alsina", Buenos Aires" .Arlanza", Buenos Aires . .Vesfris",- Bueuos Aires . .(.'i.ylan". Buenos Aires . .

Junta Cornmercialt Sessão de 28 dc, fevereiro

dc 1D27)

BOLSAO mercado .üe litulos regulou

ainda liontnni, cum uni movimentopouco animado ii1n. trabalhos, tendosido pequenos ns negócios levadosa effeito sobre tortos os papeis emevidencia.

As apólices geraes e as muni-eipaes regularam esitnveis, não ten-do ns demais papeis em evidenciaaceusado interesse digno de regis-to.

Cotaram-se os seguintes titu-los:

Obrigações ferroviárias 49, 2*emissão a S24$, Obrigações doThesouro, 30:000$ a 895$.

Apólices fuderaes — 3 geraesíinif. a 093$: 3 geraes unif. a 605$;435 nom. (170$; 109 nom. 671$,189 nom. 675$, 200 nom. (caatela)a (U0$ 15 nom. port. 608$, 382nom. 610$.

Apólices municipaes — 20 de19(14 nom. (alvará) a 405$, 25 do1004, port 560$, 40 de 1914, port.1-11$, 210 7 °|", Dec. 1535 port,.152$, 200 7 T, tlec 1550 port.,151$, 1 Rio Grande do Sul, 780$.

Acções — 72 Banco Portuguee¦In Brasil, port, a 194$ 139, Ban-co do Brasil, u 300$, 75 Banco doBrasil a 392$, 7 Banco Mercantildo Rio de Janeiro, 885$, 1225 Com-panhia Terras e ColoniwiçSo, a 8$,17 Companhia Minas São Jerony-mo. a 61$500.

Hebentures — .20 CompanhiaEdiíicadora a 170$.

A BOLSA FBOHOU COM ASSEGUINTES OlTFERTAS ..

Apólices geraes — Vendedor ecomprador — TJmformisadas de5 *|°, 695$ a 690$; diversas omis-soes, nominaes, 672$ e 670$; (cau-tellas), 642$ e portador, 609$ e608$; (vbrigfiçõcs do Thesouro, 900$c 890$; obrigações ferroviárias,

. 825$ e 823$; obras do porto 650$ eBstadoaes — Rio, de 4 *•[*¦

98$500 e 97$: Parahyba, e 80$;Minas, Nominaes, 645$ e 642$000.

Munieipaes — Empréstimos de1906, portador e 143$; 1914, por-tador, 144$ o 146$; decretos de1928, 8 T, 1735500 e 172$; 1.535.e 167$; Nictheroy, (1* serie) —7 *|-T 159$ e 151$; 2.093, 8 *t«, 168?e 66$000.

Acções — Banco do Brasil, 392$e 390$; Mercantil e 3S2$; Porto-guez, e 193$; Func-rionarMis, 49$c 48$; Tecidos America Fabril e215$: Alliança. c 110$; e Progres-eo, 330$.

Debentures — Docas de Santos,169; Docas da Bahia, 101$ e Cer-vejaria Bralima, 990$, e HotéisPalace. 200$ e 195$: Tecidos Pro-gresso, 171$ e Santa Helena 175$.

OuroPapel

Talai .-De 1 a 3 do cor-

rente .'Em igual periodo de

192S

268:754StiU230:458$2t!5

¦i99:206$87ti

697:S07$41fi

822:036$094

CAFÉ

tSob a Influencia favorável de

uma alta de 14 a 20 pontos nas•ip ções do fechamento anterior.Ia bolsa dos Estados Unidos omercado de café, hontom, abriumuito firme, com as cotações emalta. Além disso, a procura sefez sentir mais animada e osnegócios se fizeram cm escala re-srúlarrâente desenvolvida.

Subiu o typo 7 íl. base de37S80U por arroba e os negóciosnvillwi.los foram bastante ani-T»a(lore«.

Venderam-se na abertura. 5442lacca? na ta.boa para exportaç.lue i, tarde mais 7.849. no total.Jo 13.201 ditas.

Ci mercado fechou bom colio-.-•ano e com tendências favorá-.-eis. As ultimas entra/Ias íoram.-!r S.737 Maneai*, sendn 6.431•ifla Leopoldina ... 2.:!0d pela"entrai, os embarques foram deti.704 saccas sendo 3.000 para os.Eatados Unidos, I.S37 pai-.!, a.Burcàna e 957 para o Rio daPrata. Havia çjjj fiteck .1117.690Kiccaa,

Differença a maior<?m 1926 124:12S$«57S

DISTRIBUIÇÃO DE DESPA-CHOS EM 3 DE MARÇO

381 — De Yokohama, vaporjaponez "Manila Jlaru'" fvariosgêneros) consignado a WilsonSons * Cia., ao escripturarioBraga Noronha.

382 — De Ham)bur-;o, vaporfrancez "Hoedic" (vários gene-r«vs) consignado a Cia ChargesReunis, ao escripturario Sola-nês,

384 — De Ncwport, vapor in-gles "Paraná" (Carvão) consi-gnado â. Mala Real lngleza, aoescripturario Daniel Oezar.EM DESCARGA NO CÃES DO

PORTO EM 3 DE MARÇOVlo/por nacional "Amazonas"

(cabotagem — armazém 1.'Chatas diversas c|c. do "La-

guna" cabotagem) — armazém 1.Chatas diversas c|c, do "Bel-

'vedere" — armazém 2.Vapor inglez "Marlstan" (ser-

viqo de carvão) — armazém 2.Vapor belga "Gouverner Lants-

herc" — armazém 3 e Externo B.Vapor nacional "Etha" (cabo-

tagem) — armazém 4.Vapor nacional "Ines" (cabo»

tagem — armazém 4.Vapor nacional "Icarahy" (ca.

botagem) — armazém 4.Vapor hollandez "Drachetera

land" (dese. armazém 1) arma-zem 5 e Ext. A.

Vapor inglez "Bluckeigk" —armazém 6.

Vapor inglez "San Silvestre"(serviço de óleo) — armazém 7.

Chatas diversas c!c. do "Afel"— armazém 7 e Ext. B.

Vapor italiano "Augusta" —armazém 8.

Chatas diversas c)c. "Nicthe-roy" — armazém 8 fi Ext. A.

Vapor finlandez "Bore VIII"(dese. armazem 1) — armazém9.

Vapor americano ".Tames B.Daclt" (serviço de minério) —armaBôm 16.

Vapor allemão "Paragua.y" —armazom 10.

"OJapor Ttacioiial "Salverno"(cabotagem) — Pateo 11.

Vapor sueco "Mlrabella (ser-viço de trigo) — Poteo ll.

Vapor nacional "Sabará" (ser-viço de trigo) — Pateo 13.

Vapor francez "Amiral Du-perrê" (rçc. carga) — Arma-zem 16.

Chatas diversas c!c. do "Wetern World" — atynazem 16 eExt. B. i

Vapor japonez "Manilla Maru'"— armazem 17.

Vhpor italiano "Bel vedere"(dese armazem 2) — armazem18.

Vapor alleínao "Entre Rios"(Recb. carga) — Praça Mauá.

ACTOS DA INSPECTORIA•o Director da Saúde Publica,

o Sr. Inspector da Alfândegasolicitou providencias no sentidode ser submettklo á inspecçãode saúde o servente de expedion-te da Alfândega desta, capital,.Tosa Gomes de Almeida Pinho,0.ue solicitou um anno do licen •¦ça. de accordo com o art, 17 doDecreto n. 14.603 dc Io de Fe-verciro c 1921.

CONTRATOS.-IÍCC4-, Pinto iC Oto., solidários,

Carlos Teixeira Pinto, JoaquimPinto Ferreira 0 Manoel Alves daSilva, madeiras etc, Estrada Ma-rechal Rangel n, 133, com capituldo 60:000$. prazo Indeterminado.

Arou <£ Zeccer, solidários, Kron(.loliicmberg o Pnrctz Zeccer, col-chôes etc... rua do Cat.tctc u. 30,capital 15:000?, prazo ã annos.

Varinhas ií Gia.. Ltda., solida-rios. Theophilo Carlnhas, IghacioJoão Duarte Ferreira Carvalho oFrancisco Henrique Glmcno, re-vistas, etc, rua Luiz dc CamOesn. S3, capital 400:000?, prazo in-determinado.

Du.lcc.ttl & Vianna. solidários,Paschual Dulccttl c Luiz AlvesVianna, alfaiataria, rua dos An-dradas n. 57, capital 400:000í000,prazo Indeterminado.

Engelke. ã Clu. Uda., solidários*José Gonçalves Carneiro, EsmarGuilherme EngélltQ o ArbuccsCurrièlro du Fontoura, representa-ções etc, capital 20:000$, prazoindeterminado.

Ferreira W: fiarbosa, solidários,ArcèHno Alves Barbosa e JoãoGonçalves Ferreira, carnes ver-des, ru.i. Barão dc Mesquita nu-mero 610. com ca.p.ltal de 21:000*.,prazo indeterminado.

Freitas .f Freitas, solidários,Eurico Texleira de Freitas o Os-waldo Teixeira do Freitas, annun-cios etc, com capital do 30:000?,prazo indeterminado.

Kciiiiia-n- á Cia., solidários, Is-raei Nourhan o Abrahah Langer,alfaiataria etc, rua do Núncio nu-moro 37, capital 5:000?, prazo in-determinado.

Palca, Fernandes & Cia., soli-darios, Antônio de Paiva Feman-des, Jayme de Paiva Fernandeso commanditarip. Emygdlo Fer-nandes, líquidos etc, rua José Vi-conte n. 100, capital 24:000$, pra-zo indeterminado.

Pereiro. & Souza Gomes, solida-rios, Waldemar de Souza Gomeso Manoel Pereira da Silva, bebi-das etc, Avenida uburbana nu-mero 1153, com capital Ue 18:000$,prazo indeterminado.

Quintino, Loureiro <é Cin.., soli-darios, Manoel de Almeida Cou-to, Lydio Quintino de AlmeidaLoureiro, officlna de ferreiro, pra-ça do Engenho Novo n. 8, capital25:000$, prazo indeterminado.

Sá Rodrigues iê Cia., solidários,José Manoel Lopes de Sá Rodri-gues o Antônio da Costa, vinhosetc, rua. dos Andradas n. 122, comcapital de 100:000?, .prazo inde-terminado,

Salomão Calil i£ Irmãos, solida-rios, Salomão Calil, Nahid, Ant,o-nio Calil Nahid e Salim Calil Na-hid, fazendas etc, rua da Alfan-dega n. 230, com capital de.?....300:000$, prazo indeterminado,

Tancredi i£ Alves, solidários,Francisco Calábria Tancredi eJo-sé Ferreira Alves Filho, botequimetc, rua da Carioca n. 56, comcapital de 80:000$, prazo indeter-minado.

DISTRACTOSA. Gonçalves <£ Souza, retira-se

Francisco de Souza recebendo6:000$, ficando com o activo epassivo Antônio Gonçalves, nuimportância de 6:000$000.

A. liumjancck & L. Voit, Ltd.,pelo íallecimento de AdolphoRumjaneck, accebendu seus her-deiros 37:702$8íiO, ficando com oactivo e passivo, Ludwig Voit.

AIva.ro Lima & Cia., rétiram-soÁlvaro Ferreira Lima recebendo47:490$853 o Antônio da CostaSobrinho, recebendo a importa n-cia de 12Ç377.

Dantc Lagi.nest.ru. <£ Oto., reti-ra-se Dante Laginestra, receben-do f>4:537í840, ficando com o ueti-vo o passivo Miguel Laginestra,na Importância de 20:000?000.

Gclassclt & Castro, retiram-scSalomon Gelassen e Homero Cas-tro, recebendo cada um a impor-tancia de 89:5S7$Ü50.

Humberto Montanari ií Cia.,re-tira-se Humberto Montanari, na-da recebendo, ficando com o acti-vo e passivo Rogério Montanari,na importância de 5:000$000.

M. Ribeiro & Oliveira, retira-seAntônio José de Oliveira, rece-bendo 1:509?000, ficando com oactivo e passivo Manoel JoaquimRibeiro, na importância de réis•:309$000.

Macedo & Gonçalves, retira-seJosé Gonçalves, recebendo a im-portancia de 13:727$091, ficandocom o activo o passivo o sócioManoel Dominsues Macedo, naimportância de 21:187S90L

Pinheiro JUnior & Cia., retira-se Joaquim Pinheiro Júnior, re-cebendo 6S:968?209, ficando como activo e passivo Joaquim Pes-tana Pinheiro Júnior, na imnor-lancia dc 181:9755994.

Sá Rodrigues & Cia., retiram-se Joaquim Fernandes dc Sá. Ro-drigues, Aldino Manoel Lopes eJosé Manuel l^iies, recebendocada soclo a importune-la de. réis16:8408450;

FIRMAS 1ND1V1DUAES

da Carioca n. 39, com capital do180:000$000.

Fallencias e ConcordatasAgenor Pimenta da 'ílilva. — O

juiz da comarca supra decretou- afalloncia de Agenor Pimenta daSilva, estabelecido em Mirasol. Foinomeado syndlco Hyglno Teixeirade Carvalho, bom como marcadoo prazo du 20 dias, afim de queos credores justifiquem seus cre-ditos. A iissombléa terá logar nodia 7 do corrente, ás 13 horas.

Bcnjamln. Sohucri — Fo} de-crotada n falloncia dc BenJamlnSuhuerl, estabelecido com armar!-nho o fazendas, em Plrassinunga.O juiz nomeou -Ji-ndlco ManoelJaoyntho Vieira dc Moraes c mar-cou o prazo do 15 dias para nsHabilitações, devendo a assembléater lugar no dia 9 do corrente.

Carlos OopelU — O juiz da 4*Vara. deferiu o pedido do concor-data. de Carlos Copelli, estabeleci-do á rua Senador Pompeu nume»ri) 211. A proposta offerece a pa-gamento do 21 ül\ cm tres pres-taçííes Igiinos, sendo nomeados

r* i eommissarios os credores Byintoní- j & Cia, A. Phellppes 0 Hiinsecle-

ver &¦ Clu. A assembléa terá lo-gar no dia. 4 de abril, ás 13 horas.

Afotioeí Coelho — O juiz da 5*Vara decretou a fallcnclu. de Ma-noel Coelho, estabeleoidc á ruaHaddock Lobo n. 232-A e 334. Oscredores tôm o prazo de 20 diasafim dc justificarem seus credl-tús, devendo a assembléa ter lo-gar no dia 2 de abril proxtmo, ásÍ3 horas.

A. h- Seabra i£ Cia., — O juizda 2* Vara Uenegou o podido defallériclá feito contra a firma A.L, Seabra 4 (?la., considerandoque "o emprego da firma social,ainda mesmo pelo sócio gerente,em transacções estranhas á soole-dade não obriga aos demais bo-cios, ã vista do que dispõe o ar-tigo 316 Uo Código Commercial".

,lf. Marques da Nova, cf Cio. —-O juiz da 4* Vara homologou aconcordata du íirnia supra.

San F An na <(• Irmão — O Juizdu. 4" Vara Julgou boas e bemprestadas, as contas apresenta-das pelos ex-syhdicos FernandesMoreira & Cia.

.ifonic- cí Souza ¦— GebranSóublhe i-èquereu ao juiz da 5aVara a falloncia de Moraes &. Sou-za, estabelecidos á rua.'' AndréLeão n. 67-A (Io Offioio).

Jorge Borsari — Maria Splna'.Depletro requerou au juiz da l1Vara a fallencia do Jorsc Borsari,estabelecido á rua,, do Bosque nu-mero 167 (7" Officio),

Paulo Reichcrt & Cixt.. — JoséVàoiiman, requereu ao juiz da 1"Vara a fallencia, de Paulo Rei-coht & ('ia., estabelecidos á ruados Italianos n. 97.

üoriieio RUtnr — Horacio Bit-tar requereu ao juiz da 3" Varaa decretação dc sua própria fal-lenolá (10° Officio).

Parada A Pirri — O juiz da 3'Vara declarou aberta a fallenciade Parada & Pirri, estabelecidosá rua Brigadeiro Tohins ll. 43,com fabrica dc cigarros, a con-lar de 40 dins anteriores a 11 dofevereiro ultimo. Foram nomea-dos syridieaS João Sansnne. PedroCottini o Caetano Monteiro e mar-cado o prazo de 15 dias afim dt.que us credores justifiquem seuscréditos. A assembléa terá logurno dia 15 do corrente.

Irmãos Rculti. — O juiz da 5*Vara decretou a. fallencia de Tr-mãos RealU, estabelecidos á ruado Gazometro n. 79. Foram mar-cados syndicos Lopes Ginjas &Cia., Antônio Ferreira Matheus eAlcaido & Izzo, bem como marca-do o prazo de 15 dias afim deque os credores justifiquem seuscredites. A assembléa terá logarno dia 18 do corrente, ás 13 ho-

SPORTSTURF

A situação que atravessa o turfcarioca ueste momento pode-sebem comparar á de uni organismoancsthcsíado para que os opera-dores interveubam sem o menorembaraço c de accordo com as in-diciições da velha inédieiuu opera-toria.

Os progressos du scicneia foramdespresadus pelos mestres quepreferiram a anesthesiu geral seiiinecessidude para um caso dos maissimples.

Oque se podia fazer em uma se-muna vamos empregar m" mez,com prejuiso para todos os pro-fissionaes do turf c grande nostal-gia para os numerosos apreciado-res do uobolissimo sport.

O ninis interessante 6 que o for-miilavel calor tuntás vezes allega-do pura justificar a suspensão dascorridas, não serviu de espantalhopura as reuniões effectuadau emjaneiro C fevereiro que süo os pcio-res mezes ila estação calniósa.

Essa parftlysnção, bém conside-rada não passa dc um estado desitio tolhendo a liberdade quo to-do o mundo tem dc se divertir,como bem entender.

E' também um signal de atrasoem matéria de civilisação parauma cidade que já desperta ttcuriosidade, dos estrangeiros e éo centro dc ebulição dc todas asídéas grandiosas.

Emquanto os paulistas organi-sam para a sua festa dft domingopróximo um excellente programmado qual serve de base o" GrandePrêmio Jockey Club cm 3.200 me-tros e com 30:000$ de prêmio paraaiiimues dc qualquer paiz, nós dor-inibimos por falta de um diverti-mento que satisfaça os nossos de-sejos.

VARIAS

Um cavalheiro que acaba dechegar de S. Paulo o cuja autori-dade em matéria dc turf, somos nsprimeiros a reconhecer, garantiu-uus a victoria do cavallo Printcrsobre Brasileira, Ciros e Impera-tor aos quaes dispensa sensívelvantagem de peso.

O filho de Lorenzo vai intervirmissa prova dc fundo com 63 kilosmas essa carga não fi excessivapara os seus formidavtus recursos(l.vuamicos. Com toda!* as sobre-cargas pelas suas innumeras vi-ctorias clássicas, iiindu 6 o cavalloque se impiíê nas provas mais im-portautes do nosso turf e do de S.Paulo.

Já começa a repercutir no»meios turfistas o progresso quevem realizando um excellente pfj-tro americano confiado ao entrai-neur V. Schneitlcr c de proprie-dade do Sr. Woolman.

O esperançoso potro chama-seMiddle-Wost, por Midway e Zale-et. e foi importado antes de ini-ciar a sua campanha nos EstadosUnidos.

Todas as dotajSes das gran-des provas clássicas franecias fo-iam majoradas pela Sòcicté d'En-couragement.

O Grand Prix de Paris e o Arede Triomph passaram para 800.000francos, topdo portanto \im aecres-cimo de 100.000 francos.

0 FRUTO PR0HIBID0Depois distes dias de folia, a

Cocotá reuniu oa sous auxiliarei!e organizou uma "chapinha" quovae nos refazer doa prejuízos quoMomo nos causou.

Aqui vao:

703

"— . . -"¦ -"J-Bi"

108Depois destes quatro diasFicamos na promptldão,Isso a mim náo incommodaPois hoje pego o Leão.

3:il» 006

487NO AJJTIffO INVEIITIDO EM

CENTENAS1G90

INVERTIDO, KM CENTENAS,PELOS SETE LADOS

3457

A nota sensacional apóso carnaval

Nenhuma novidade podia nosfornecer- o Carnaval, tão sonsa-cional, como a contradánsà, veri-ficada; no Trianon.

A actrijt Edlth Falcão, que ha-via, sido contratada para fazeruma revista carnavalesca no tra-dUAemal theatro de comedia daAvenida, goètoti, da coisa c tor-na-íc agora empresaria e. primei-ra actrlz da companhia de come-dia que va« reabrir o Trianon.

Do elenco farão parte Brandão¦Sobrinho c Palmerím SUva anti-gos empresários.

O director João Barbosa dei-xou a companhia.

A temporada que. se vae iniciarno theatro do Br. Staffà è deres-ponsabUUUulc.

Depois de uma, série de triUm-pitos memoraítals c de. ser disptr-tado por diversas companhias,acaba de assistir a «im. frae.asso— com os espectaciítos da Com-panhia Palmerini-Brandão.

Não é que os sympathlcos ar

Gio José, quer no palco, quer natela.

CONTlMl''A O CARNAVAL NOCAItLOS GOMFS — Kmhora. ocarnaval tenha sido òliciirrudobrllhantonionto na terça-foini ul-tinia, olle uontlnil1!! Olll seu pie-no auge no Theatro Carlos üo.mes. pois que ali uontlnu'a emscena a revista carnavalesca"Braço do cera" quo constituiuantes do carnaval uni exito e.t-traordlnarlo e lão evidente q.ie aempresa M. Pinto resolvei} náufazer sair a peça de soona po-enquanto, dando mala uma aenia-na de repreiientações.

Concorreu ainda para essa ile-liberação o facto de muita gen-te andar qcoupada com as piei-çoeH e com os festojos bàriiava-lescos e que nüo tendo visto apeça, pediram para quo a nlesinafosse representada fora. da épo-ca em que outras pròoccujiagoei!enchiam os espíritos de cada uni.

13 hontem no Carlos Contes vc-rlflcou-Bc que nfio foi se nâo mui-to acertado o gosto da empresaM. Pinto, fazendo com quo acompanhia Margarida Mnx. vol-tnsse a roproscntar a querida re-vista, que rapidamente se popu-larlr.ou nfto só pelas suas crlti-cas magníficas como ainda pela.

KO "QUADRO NEGROí

montagem e musica puramente»» nomn nn ui--niiff-vi-ii.il .""'".". " " , >¦ ,^„ carnavalesca quo foram em toda.O PAliPIJE DO "COBCUNDA" tlstas nao tivesserri pubtico» mas a n!U.te canlada-

I a fraqueza do elenco o cio reper» j j-i0jo e até o dia será esta atotlo o&i-iflOtt o fechamento do '

p«ça do cartaz do Carlos Gomes.Trlaucm- No dla 10 nSo haverá espectaculo

Agora, vae a aclriz Edlth Fal- I Para ^$^-^$&V;cao assumia a dupla rcspansabl- dia ^ com'a malH espiendoroS;,.

IW/ja"* (í« csírclía e empresaria. j-mphta«iem sóôrilisà até hoje apn-Achamos muito para a }á victo- cla-<> nn Rio ile Janeiro,rloan ac.triz dc revista. «VIVA A PAZ!" — A empro-

Em fim, como tudo tem se vis- sa M. Pinto além de ter contrafé uémâtncntc ao theatro cario- : $£ ^^Ç^nte, Pa^-a. «.ca, é bem possn-el que seja uma (li( r;)rvaiho a vlctor PuJol, mu-

bnhecl-

1UA1¦»»iniilii>ii im > ii»i "*¦ ¦**-*)»«¦¦«¦.a «»¦«¦

MlrMm*J^»MllmUm*l-X*Jmi*mim*t*

O RESl'1/l'ADO DE HOXTEMiAntirto — (ínllo »2f»tnoilerno — Aj-iilt» .... «OTRI» — iHncnco -16JSaltcadn — Aventrnr, ... —i!' prrmlo — Elrpli.ini»- . .12483o prêmio — «nvall» ... 7B444" prêmio — Vaeen ..... 3208S" premiu — "ilacar.» . . 8103

JA conipi-Ariim bilhetes naCASA ffURTE... t

(*' nina qarNtllo. rtc experiênciaOUVIDOR. 81

LOTERIASLOTERIA DO MSTADO DE

SANTA OATHAIUrcAlixtracç,âo em 3 de margo de

1927 — Sabo-se por tclegramma.3216 (S. Paulo) . . 50:000»

11656 (Rio) 5:000*10578 (Ubá) 3:000$

27-IS (Santos) 1:000?9421 (Santos) 1:ní)íji

133Ô8 (Florianópolis) . 1:000$

LOTERIA DO ESTADO DABAHIA

Extriicçílo em 3 de marqo dé1927 — Sube-se por teleêrammà:

5Í40 (Bio) 100:000$17589 5:000»17453 (Bahia) 3:000$12,79 (P.lo) 3:000»206» 2:000»3716 (Rio) 3:000$ÍÍ36 2:000»ÍÍ23 2:000»

13Í86 2:000$16542 2:000?

ICORREIOA Kepa,rticão Geral du:- Correio

expedirá malas pelos seguiutes paquetes:

Pelo ''Massllia"j paru tíanlos c_[ _Ludiçlu, VpU, bcbjdas _etc, rua sento 33^

1. Simões, líquidos etc, rua Ca;hamby n. 2ü4, capital 6:000$,

ras.UemoíWo Haddad <£• Irmãos —

O juiz da 5" Vara declarou aber-ta a. fallencia de Oemetrio Had-dad & Irmãos, nomeando syndicosos credores Sampaio Moreira Fl-lho & Cia. A assembléa terá logarno dia 18 do corrente.

Ilcrman £ Cia. — O juiz da 5*Vara homologou a concordata deHerman & Cia. A proposta offe-rece o pagamento de 2 "|° porparte da firma aos prazos de 3,6, 9 e 12 mezes e de 2 "Io porparte do seu sócio, contados í)0dias da homologação (4° Officio).

Ardelio Guiiti — O juiz da 3*Vara homologou a concordata deArdelio Guidi & Cia. Ltda. Apro-posta offerece. o pagamento inte-gral (3" Officio).

MlgUel Nami—Na. 1" Vara rea-lizou-se a da fallencia de MiguelNami, que apresentou propostado concordata dc 5 °|", 4 mezesda homologação, a qual foi em-bargada pelos credores Anauale& Gamo e Calisto Barcha.

.4. R, Bastos — Na 'Ia Vararealizou-se a da concordata de A.R. Bastos. A proposta que offe-rece o pagamento de 30 "l", nosprazos de S, 12 e 16 mezes, foiembargada pelo Banco NacionalUltramarino.

Feres Irmão d Cia — Peres Ir-mão & Cia., requereram ao juizda Ia Vara de Santos, a fallenciade Helena Maestro & Cia. (1* Car-torio).

Garcia Pires £ pia. — FerreiraLage & Cia., requereram ao juiz<Ja Ia Vara de Santos, a fallenciade Garcia Pires & Cia.

José Prebil — Por sentença dojuiz da comarca supra foi decre-tada a fallencia de José Prebil,estabelecido em S. João do RioPardo, a contar de 40 dias ante-riores a 4 de maio do anno pro-ximo passado. Foi nomeado syn-dico o credor Paulo de Peitro emarcado o prazo de 20 dias afimde que os credores justifiquemseus créditos. A assembléa decre-dores terá logar no dia 23 do cor-rente, ás 13 horas, no edifício doForo.¦ EFFEITOS DO CARNAVAL

Tendo coincidido os dias deCarnaval serem os últimos dias0o mez de fevereiro e Io de mar-ço, dias em que se Liquidam, ge-ralmente, os compromissos, deuoesasião a confusões na praça,contribuindo ainda o facto de te-rem os bancos annunciado o fe-chamento das portas, exccptOj po-rém, a secção de cobrança, que

jfunecionou até âs 12 horas. Dahiresultou o augmento do numerode títulos á protesto, devido ex-efusivamente á anormalidade des-ses dias e reducção de horas detrabalho. Assim havendo deffici-encia das leis que regutam oscompromissos commerciaes e nãoí.irevém situações anormaes, comoesta, resultou serem protestadostítulos de firmas idôneas, c u j acorrecta maneira de agir nuncaderam margem a tão incommodacontingência. Assim, por essesmotivos o numero de títulos áprotesto elevou-se a 25.4, djstri-buidos pelos tres cartórios de pro-testus, do Io. 2" e 3" Officios, nabase de Sfi títulos para. cada uni.F.sses titulos attingiram um totalmais ou menos, de 650:000$000,enviadus pelos diversos cstabele-

Professora de inglezformada r.os Distados Unidos e

conhecendo o portuguez.Império — .1? andar — Aso-

Empregados para BancoImportante estabelecimento do

credito precisa de empregados doambos os 3exos para o serviço dosescrlptorios da casa Matriz esuas Agencias. Bons ordenados.Cartas para "BANCO", neste jor-nai, até 15 do corrente, indicandonome e endereço,

A 03403

n»n#ng-»i*H'§'-t**«"»"*"*"*-O"**'>"t"O"*"*'^"*"0'*

cimentes bancarjos e firmas ban-fcarias.

Movimento de vaporesVAPORES ESPERADOS

Bordéos e esc, "Massilia" 4Liverpool, "Almeda" .... 4Montevldéo, "Campos Salles" 4Rio da Prata, "Holm" . . 4Santos, "Tapajoz" ••Portos do Sul, "Campinas . 5Rio da Prata, "Formosa" . .. 5Marselha e esc, "Alsina" ,„ 5Recife c esc, "çá" ..... 5Rio da Prata, "Lipari" ... 6Rio da Prata, "Vanban" . . 6Southampton, "Arlanza" .- 0Swansea, "Ailesbury" .... 6Rio da Prata, "Sierra Ven-tana» 7

Gênova, "Duea d'Aosta" . :. 7Nova York, "Vèstris" . . SRio da Prata, "P. Giovanna" 8Portos do Norte "Itabira" . 0Bremen, "Sierra Cordoba" .. 9Pará c esc, "Alui. Jaccguay" 9Nova Jérl., "Parnahyba" . 10Portos do Sul, "Cte. Alvim" 10Recife e esc, "Bórborema" 10Natal e esc, "Sergipe" ... 10

AlirfrCnto para Peixes

HORTULANIAR. Ouvidor 77

Rio da Prata, "Ant Delfino" 10Havre e esc, "Ccylon" ... 10Barcelona, "Inf. I. de Borbon 10Portos do Norte, "Santos" .. 10Nova York, "American Legion" 11

VAPORES A SAIRRio da Prata, "Almeda" ... 4Recife e esc, "Itapera" . 4Corumbá, "Paraguay" .... 4Portos do Sul, "Campeiro" 4Rio da Prata, "Massilia" ... 4Hamburgo e esc, "Holm" .. 4Pará e esc, "João Alfredo".. 4Beneventc c esc. "Sumaré" .. 4Recife e esc, "Mantiqueira".. 4Nova York e esc. "Mandu'" 5Marselha e esc, "Formosa".. 5Portos do Sul, "Ines" ... 5Rio da Prata, "Alsina" . . ., f>Recife e esc, "Jtaguassu'" .. 5Itajahy e esc, "Etha" .... 5Caravellas c esc, "Icàrahy" 5Santos, "Itacava" 5Rio da Prata, "Arlanra" ... 6Rio Grande, "Pedro I" . . . 6Havre e esc, "Lipari" ... 6Nova York, "Vanban" .... 6Laguna e esc, "Lucauia" . 6Camocini. "Campinas" ... 6Portos do Sul, "Dçii" .... 0Portos do Sul, "Taquary" . «Bremen, "Sierra Ventana" .. 7Portos do Sul, "Itatinga" . 7Pará e esc, i;Itagiba" ... 7Portos do Norte. "C. Salles" 7Rtb da Prata, "Duca d'Aosta" 7Pelotas e esc, "Itapernna" .. 8Rio da Trata. "Vcstrls" .... 8Portos do Sul, "Cte. Capclla" 8Geuova. "P. Giovanna" ... 8Rio da Prata, "Sierra Cordoba'' 9Santos, "Cte. M. Lourenço» 9S. Francisco, "Amaraute" . 9Penedo e esc. "Itnpacy" . 10Hamburgo, "Ant. Delfino" .. 10Rio du Prata, "Çevlan" ... 10Igirape p esc. "Pirahy" ... 10Monicvirico, "Itabira" .... 10Rio da Prata, "fnf. I. Borbou" 10líàmburgo C esc, "Santarém" 10Montevidéo, "P. de Moraes" 10Nova York, "Braziíian Prind" If)Liverpool, '"Sllaruà" .... 11Uii. .Ir, Prata, "American, Le-

gion" j-, ... ... ». ...... 11

Noticias FúnebresFALLECIMENTOS

Falleceu nesta ca.pltai o Dr,Neves da Rocha, conhecido medico especialista.

O seu enterro foi muito concorrido.

ALCINDO LEITÃO — Reper-cutiu dolorosamente na sociedadepernambucana o íallecimento. oc-corrido no Ueclft:, do acadêmicode direito Alcindo Leitão, redactordo'"Jornal PeqiieUo". diiquélla ca-pitai. Distlnguia-se o joven intel-lectual na sua geração por umaintelligeneio brilhante e fecundaque já se vinha firmando po jorna-lismo e nos estudos jurídicos.

Pertencia a distinetissima fam,-lia do Estado, sendo filho r)° Dr.Irincu Leitão, alto commerciante.MISSAS

Hoje, ás 9I|2 horas, no altar-mór da Igreja de S. Franciscode Paula, reza-se missa de 7"dia, por alircq ()o D. EmlHa Du-que Estrada de Farias, Irmá dofaliecido acadêmico Osório Du-que Estrada.'—-

Rezam-se hoje as seguintesmissas:

Joaquim Luiz Mendes de Aguiarás 9 |12 horas, no Santuário deSta. Therezina do Menino Jesus;Julleta Gonçalves, ás 9 horas, naigreja de S .Francisco de Pau-ia; Zellnda de Castro Guimarães,ás 9 horas, na Igreja de S.José; José Machado Pavão, ás9l|2 horas, na igreja de N. S.da Conceição e Boa Morte.

ABORTA INFLUENZANas Boas PharmaciasAd, Vaíconcellos *- Quif nja, 27

S. Paulo -r R. das Flores, 98

JYifliioii.í," isso que desejamos com (J

maior sinceridade.J. L.

A COMPANHIA DE REVISTASIjYRICO

Sobre a. nossa nota de hontfm,sobre esse assufnptq, recebímios acarta abaixo do empresário N.Vigglanl. — Rio de Janeiro, 3 denlarço de 1927. — lllino. Sr. re-dftctor «Jieatral d'A MANHA. —Cordeaes saudações.

fim vista da nota de hoje, doV. popular dlarlo, peço-lhe pu-bllcar quç antes do carnaval liou-ve um começo de entendimentocom o Sr. Moretson, o qual pro-jectava organizar o cm prosarnnia "Grande Companhia de Re-viajas" pura o Thedlro Lyrico,propondo-me a "empresa de gas-tos",

Até hoje, porém, o Sr. MOrc.tsqn nio voltou a tratar do as-àümpto, tdiido sido eu sempreestranho a qualquer combinaçãoêiilrè elle e os artistas.

Ai-radeeèndo, sou com atten-çfto,'do V. S. amigo e obrigado,N. Vl^giapl.

NO RECREIODesde hontem, que "Prostes a

chegar...", a rnaBn|flc» revistade Marques Porto e JjUlz Peixoto,rélotttou t attetiçao t 6 intoressede no«so publico, por seus qua-dros e numero», pois o Recreioquer na primeiro, qber na se-gunda süS3&a, teve uma. grandeconcorrência, além da contlnui-dade de iippláiisos ti. representa-çHo d ift Inesgotável revistaque, i>.,..sivelmente, será enrique-cldii, ainda mais, por sbus auto-ras, com varias a palpitantes no-vldodes, i»nquàndo é preparada, agrande montagem d'"0 Cruzei-ro", a bfllá peça dos IrmãosQulntillunus,, cuj03 ensaios pio,gegueip animados.PEailE.NAS NOTAS DE TODA

PARTEEpta em Victoria, farendo uma

temporada no Theatro Carlos Go-mes, roceptemento inaugurado, acompanhia Vicente Celestino-Ary Nogueira, que fez uma brl-lhantc excursão ao norte.

Reingiessou on elenco dacompanhia Procopio Ferreira, aactrlz Mathllde Costa, que estréabreve em S. Paulo.

Estréa amanha, no Rcpuhli-ca, a companhia Negra de RevlS-tas, sob u direcção de Jaymc Sil-va, A revista de estréa é "Cafétorrado".

0 QUE DIZEM AS EM-PREZAS...

"ESTRE'AS SENS ACIONA ESNO 8. JOSK" — Sepunda.feira,7 do corrente, tres grandes at-traeçfiCs Intorhaclonaés da4 SouthAmerican Tour, estrearão noTheatro Sâo José, restabelecendoo programma dos números sonsa-cionaos."Panclngs dolls", nos seu» bal-lados modernos e parodismo; "E.& F. Harpa", num curioso actomusical e "Les Stclla", num po-rigoso e sensacional acto aéreo,formam ás tres novidades dapróxima semana.

Actualniiintc, fazem suecesso acantora italiana "Gina de Ver-gani", e o pinto "Wlllys", como seu "sUetc.h" plctorlco.

Na tela, aspectos flagrantes docarnaval carioca, pela Botelho-Film, vendo-se a matinée Infan»tll do Theatro João Caetano, e amaravilha «cientifica da Ufa: —''Milagres da Creaçao".

A oinprosia Pusehoal Segretoresolveu fazer abatimento de50 0|° para os estudantes de cs-colas superiores, attendendo aoInteresse despertado pelo film"Milagres da Crençilo". As crlan-ças que estiveram na matinéedansante do Theatro João Caeta-no, terão ontra^a gratuita.

Na Uda, para segunda-feira,lia duas grandes novidades: — "ACaminho do Abysmo", super.Jewèll da Universal-Plctures. degrande «moção, com Jack Dau-gherty c Blimclie . Mchaífey;"Amor, egoísmo e gloria", daSascha-Film. distribuído pelaUrania, com a Condossa Agnesd'Ester e Michael War.Konyi, re-latando um curioso episódio daepopéà napolponlca.

Brevemente, grandes e sensa.clonaes novidades no Theatro

dos artistas Nelly Flor, AllfònletaFonseca, Edmundo Mala e PedroDias, sendo que o ultimo temainda a. seu cargo a marcação dobailados e coros, contratou liou-tem o acto-í. Domingos Torra, umelemento dc grande valor e domulto futuro, pois que a revistad» Affonso de Carvalho c VlctorPújol requer um conjunto ma-gniflco o numeroso para (iue. po.s-sam ser brilhantemente defendi-dos todos os papeis.

Sio nada menos do que 50 qua-dros, os que a revista comportanos seus dois actos e é fácil sup-pfir a rapldoi de cada um.

E como todos os quadros bRoch«ios de vida o movimento, jus-tifleado, está perfeitamente esseaugmento no elenco da compa-nhia, quo foi extensivo tambémao corpo coral.

Os scenarios sao pintados portodos os nossos melhores arl.ii—tas e com dizer que cada artía-ta da companhia tm no mínimooito personagens, ahi tem o pu-blico uma idéa do que seja a r«-vista "Vlvá a paz!'' que a em-presa annuncia Impreterlvolmen-te para subir â scena no proximo, dia 11, no Theatro CarlosGomeis.

UMA HOMENAGEM A HYPO-LITO COLLOMB — Realiza-seamanhS, no Theatro Carlos lio-mes, unia grandiosa homenagemao illustre artista Hypulito Col-lomb, o artista máximo rio pres-tito do Cluh rios Democráticos *que soube pela. sua arte e fulgu-gante talento entregar o promioao club cujas ores defendeu damais brilhante maneira na ulti-ma terça-feira dc carnaval. Essahomenagem á qual sào associa-dos. nSo sô todos os sócios tioclub dos Democráticos mas aindao eseulptor MOdestlno Kanto,Ahyslo Fernandes, Antônio No-vellno, Guilherme Lousada (K.D. T.) e todos os auxiliares d*cada um, 6 verdadeiramente afesta de todo o publico carloc».que soube entliuslasmar-se com avictoria merecida do artista queostrfava c qqo conquistou as pai-mas dos mestres do carnaval.

A homenagem quo a companhiaMargarida Max .; a. empresa pres.tam a Hypolito Collomb, é da»mnls justas c das mais mereci-das. Conquistada a victoria, ca-hia a Margarida Max, esse gestejá que ella defendeu com o maiorcarinho o personagem de De-mocrática na revista ainda emscena no Carlos üomes — "Bra-ço de cera" — e que em scenaficara durante alguns dias almla.

Os bilhetes estão desde já ivenda na bilheteria do theatro.

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Page 7: *w**a** Contra - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00370.pdf · Quem vae democratizar a ... gani a democracia ? Por que pedem elles, aos ... para baixar ao seio

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1

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WASHINGTON, 3 CU. K) — Filiando, hontem,no Senado, o Sr. Heflin Butler accusou o secretariodas Relações Exteriores, Sr# Kellojí, e o embaixadoramericano no México, Sr. Sheffield, Ide "emprestaremamigavelmente assistência áquelles que estão experi-mentando fomentar desordens com o México". Dircctor-propntiario MARIO RODRIGUES

Pereceu afogado quandose banhava

<f

Na lagoa Rodrigo de Freitasw*mwmwm»mBmwBmmmwm»wBB iimiii ii ímtmtÊsWÊ»mmmnMMOt»\*m^

BBaaBKaame*in*iaCTna*-*aij*<ij*-am-»»*^

O- cada vir c/o oiirruria Adelino, dvpois dc retirado dagitã

Era hnbito dò operário Adelinoda Silvo Tellcs, lirasiloiro, soltei-ro, de 28 aiinns, baiiliar-se, tud-i.sas tardes, nn. ItigOu Rodrigo doFreitas. Hontem, fl liovu habitual,lá estava Adelino,'* u dehatcr.-se•gostosamente nas uguuS irias daIttgÔa, zombando assim do calorintenso reinante.

pois upparèciu boiando. nuS-íproxl-mldádos, o corpo do desdituso o.)Qrario.

A policia ,1o LM" districto, já Ort-tão avisada, compareceu ao loçulfaxonclô retirai* o cadáver o o re-mover para o iiocroterio.

A lircsúrirpção da policia íí dcoue Adelino iiFogou-se por haver

iLflj.j ____¦ ___...' ii f -t- (¦L-,-,-,__mw., .„, .. i -1,.-,,.-i i ¦¦ — n—mi rir'am»s****',^******!!tS!55225*'¦*¦*S£2£SSS£SS^ES5SE£5£E2,''""•^y^i^^-ai-^^^.iU*n-"^'B•¦¦'"¦¦•¦¦¦¦gra-*cl---B--1**-"^ S!55H^=======^- ~—

CARNAVAL BE FRAUDE E BE SANfiDB 1 |HAfj|n pln WÊH |fe ^âfllIPAÍHfl IÉ1 flo Sslaio 1 lio i um «to ã -Pi m wüi - òmim

; . O restilÉatíiò «ias syiMlicaiictossempre || | crimes jjül m>um^ê & da autópsia

"WASHINGTON, 3 (TT. P.) — Os Srs. Herbert

Hoover e Dwijrht Morrow são os dois nomes não offfecialmente mencionados como prováveis successorèsdo Sr. Kellog, actual secretario do Departamento doEstado, no caso de que este venha a renunciar as fun-ccões desse elevado cargo.

»sâS»àssaãaããâaãaaaãâtW*»wÍmmmtm^^mmmmi

A razão do esSouro da boiada fandangado socSrésísííto«,

Um excellente penteador de macacos...

Em dado momento; porém, o | sido uccoiiimettidodo um dos ata-banhista ciosiiiiliarccou, nãotórntíntlp á lona dágua. Horas dc-1 temente.

mais quês iiuo o assediavam constan

..•.•<-. OVO»-»•.••• •••••I.•••.»•••' • 3..«..•--»- .*».••••••••»•••-•«•'••»• .*"ft"t-'•¦'•• ¦••'••

CARNAVAL. EM NOVA] Colhido pèlò carro de umFRÍBURGO chi?) carnavalesco

Momo nus cida- iiiUriipassnrnm a ' Fallcceu no Prompto Soe-povo desta cidil-

Os festejs.8des serranasexpectativa d(de que. apesar do alguma chuva,nflo deixou do festejar o ,ii*unda folia.

A* ruas iic|i!ivinn-se replet isttt- tora Si pi rob, iniiscurás avulsos,Ijlocús i* órltiou — ".lá quebra-ram" — que, oom os seus emiti*;cos ('.( )rru(;'i c huiiioiismo, des-portavam a utioliç-io de todosjior (mu>.-> |iiis.*.*i\aiii.

Dos cMtlos destacava-se doutre ti" ' oil •'• -s ccuihécirios ,;(•spiritunscis !'ó''*i Sampaio .*Bctlnlio ''"'''ii que, com muitagrãyu c espiritei, faziam rir atodos — o seu maior cuidadoera criticar os netos da Prefoi-tura. com o dé_spreso que trata opublico, i-i/.ms* cheias «lo buracosç sujas r falta de liyffleho.

Apresentaram-se n nossa socie-dado os ti ranchos Lyiii Frlbui-guénse, Minnisns Violetas o Pra-•/.cr da .vrocidude c a' Sociedadelios Saldados.

A t-yia IMhurgueiíso pedia nfia passagem uo publico comtiniu homenagem á uviiiçiiò dubi;imii dois carrinhos estylo ogy-pciítiio vínlinm duas meninas truta

i i. rancho. " adi ba-

corro

liir.*Ml!-**,* -.' uríncy.zti da usavammòantiiindo a sua. alegria•festival etnè era o cnsamerii.prliuM-io, hciii íuipeia. uii.iit"cOro,

dc

'*WI 1

** % v* ! 'Í--M i

O tir. Alipio de fiouza

Ooriíòrnie

i do |bomroupa trajes dc

su enrçv-o quí

poi

niltò lioiaccord.i com oerii cK.vpcdania,

.Mü.MOSAS \"loi,I3TASOutro í*anch i orghhlznâo

Antônio Goniin que initito agra-dou a expectativa, do povo, muitobom gosto lia confecção de suasfantasias, não tlhha' muito treino.— esteoiica principal cur orequer¦esses ranchos, :i suii musica Iassemelhava-se a musica de sn- ,pos •— barulho e do-nfinada um |completo desacordo com es can-tores, mais assim mesmo roce* jberàni multas nalmas e muitoa [vivas.

l5PA2EK DA MOClIJADi;Outro rancho em que Munoo)

Ventura, nfló ijouppti os seus es-forços para a organiaação desserancho o assim para conseguirns palmas, obedecia a sua orça-niziu.ão a uma pagina da. hlsto-ria do Oriente, podiam_r, n ''"sua

passagem um grupo cio cabritoso em seguida um bando de pan-torinhas o apresentavam umthroho onde vlrihn a senhorinhaOlg.a P.çck. rodeada de escravose escravas carregando a suancus.i. bôa musica muito afina-da, os sdis cânticos eram ma-vlos is e suaves e as silas fevoltl-ções* demonstravnm que estavam•senhores, flo terreno oue pisavam,havia muito ensaio f' ordem.

SOCJLKDÀDIii DOS SAPIADOSFrlburgo .iá. conhece que o

Pisca, velho folião c enthusiastg,6 a ahiin do carnaval em Frl-burgo que apesar cia má von-tade do seu 'onimercio 0 algi.-mas pessoas que são contrariasao progrèssia em tudo que fi festae qud pode concorrei* para onosso adiantamento, elle essegrande amigo de Krlburgo nãodeixou dc proporcionar um belloprestito. Os Saoiados tinham nafrente, montando bejlos ani-mães. n sua. eommissão, apósuma. magnífica bandn ile clarins.que pedia, à passagem do seu1" carro - alegórico, a Ilha i*'.n-cantada, nesse carro ull esta-v:i um grupo de sénhorinliusque pescavam coraçõos, O seuscvtm.lo carro alegórico era. umaitllcgoriu an futurismo c dnhlipparéclam alguns carros critl;

que eram feitas coin muitoSSPlrito, muito bom fogo de ben-guia, A sua entrada nas nossasruas foi recebida corri muitaspalmas e muiio enthusiasmo.

noticiámos, o Sr. Ali-pio do Souza, empregado no com'merclo. de 38 annos cie idade,morador á avenida Suburbana n.!3."45ti, terça-feira Ultima, ,*\ nol-te, apreciava os prostitui* carna-valcscos, na avenida, Kio Branco,oãquiriá dn ruii da Alfândega,quando foi colhido por unia carrodo critica, recebendo (craves *üsce.H peln corpo.

A Assistência o apanhou nolocal, intei nando-,. depois cluScurativos de urgciiciu, no liospitai de Prompto Soccorro.

Hontem, não supportando agravidade '.io:! ferimentoa Aliniode Souza voiú a fallecer iiaqúel.6hOBJittnl, sondo seu cadavor, comgui« da policia do iv districto.removi,Ia pnra ,, Necrotério.

Ao que nos consta aa autori-dades do ?,¦• districto não toma*ram nlnda a menor providenciasobre este ftteto.

-í*

ÜOSPEPES INCOM-

Desappareceram levandoroupas do outro

Xll véspera do Carnnvfll, donaGuilliérmiiin Pereira, residente iinm .leão Alves n. Ul. ini pro-curada ppios indivíduos CondidoSiiineiin e Gnbrliiil de tal, rjuc sepropiizerain nlugar uni quarto ali.uma vez que H referida senhoracostuma Eir/.er lai negocio.

Aceita II proposta, os dois lll;[.ivifluos, aiiás dfcscoulieeidos, más*,le bOa apparcucia, m nboletaram,horas depois, aa casa •ta rim JoãoAlves.

1). (iiiillierininil leve. nccciisidii-de de ir a Nictheroy, nrite-lionteiiio, ao negressav, nflo 'nais encon-trou setts dois hospedes. O maisgrave fi que com elles desnppare-cera, também unia mnlti do rou-[.as. pei'nenbentc a João dc Mnt-!.)•>. outro hospede, iju<- se adiuausente. ,-_ qual Coulilllltl roupasr objoctos, no valor, approximado,.de l;500$0p0,

11 facto foi levado ao conheci-monto cia policia do 11" districto.,que so fio» nm campo e conseguiunppreendei* o furto ntl casa de Ivodos Santos Carvalho, residente ái'iín do Pi*(i-.n.*-iío ii. 1.14.

,V nuturiiliiilii Informou Curva-lho f.cr recebido para guardar iimala Çlll questão, das mães do unidos dois Indigilados larápios, uqll,cm COlílieei! pela alcunha dc"Capenga";. Cândido o (itiliriel os-tão sendo procurados.

ONGVO GOURUGÜAY

MONTEVÍDE'0, •• < America-tia. — Continuam brilhantíssimosos festejos pnr motivo da possedo novo presidente da. Republica,'Di. Juan Cnmpistegoi.

A' hora em que telegrnplio', es-tá se realiüiindo no Carrasco tío-tel, o grande bancuiele offorcoltlopelo novo ministro do Exterior,Pr. Rufino Dominguez, ás embui-Mulas especlaes e-civiadas á ceri-monia da posse do novo governo.

listão presentes a esse banque-to os membros da embaixada bra-sileira e a officiiUicíado do cruza-dor lialiia.

O banquete serfi encerrado como discurso do Dr. Rufino Domin-pwy., c a resposta do decano doCorpo Diplomático.

LyceuE.

Commercial da A.no Commercio

As iriscripções para a mstriculá

Acham-se abertas no LycéuOomniereial da Associação dosEmpregados no Commercio doKio de .Innclro as InscrlpQÒes pa-ra n matricula nos cursou de 011-sino teebnico commercial.

Segundo deliberação tomadapela direetoria, são também ad-mltlidos á matricula tio Lyceu aspessoas estranhas á Associação,maiores de 15 anhos, que se quei-ram preparar para seguir o pro-fissão commercial.

Outra, resolução da direetoria,tomada desde a reabertura doscursos, faculta aos tunceionarioscía Associação li matricula nosmesmos. Independente de qual-quer contrlbtilvjflo.

Tem havió graacb- affluenciad«* candldiitj i á matricula i\ co-

-ta seja Mn numero limitado,i do t...c-ti i*.-..•.iiiinienila

aos interessados que não rolar-dem r sua Inscripçâo.

Todas ns Informações podemser obtidas ua secn-taria .(In As-soeiiu;ão, rua üonculves Dias nu-mero 40, 1"..

I*,'sta. disseca cão procedida peluA .MANHA no governicho do lis-tndo do Rio. a cuja frente mano-bra esse formidoloso tenente So-dre, ainda não se afastou uni pon-to siquer du trilha da verdade.

Atfi agora não se conseguiu pi-lliur, nestas coliiinnns, um artigo,uma nota. um commeqturlo quehão tivessem a confiumal-os, tihúmologal-pB os respectivos fac-tos. Kactos que embora o esfor-..•o bomerieo do corrllho domina-ilor dn triste Polônia, não pude-rnm nunca ser mascarados, de-turpados, ou escondidos. Dabi, oestouro dá boiada fnndiingn e -ai-vorotndii, que lá se diverte o des-manciii á tripa forra, contra Ma-rio Rodrigues, o director destnfolliii.

Mas quererá, porventura, essecabo de esquadra, que f- o lenen-le Sodi'6, tapar o sol com n pe-neirii '.'

Quererá, depois dc tanta caiu-riicUlde eleitoral, tanto desbraga-nento moral, tanto debocho go-•criiamental, essa figurilha estu-'ermádil de solido poltrão liancnrIa sensitiva, vulendo-se da lei in-ínrrie V

lüntüb, pehsaríl esse eméritoiroféssbr dc fraude que nesta ter-•a não ha juizes '.'

Que entenderá por integridade,íoi* dignidade de toga, esse la-iientavcl tenente que sempre go-rernou illcgalmente, sempre pro-vuricou como governo, não saben-cio, ásslni, em qual dos pontosoardeaes do caracter humano seencontram a. integridade e n di-gnidade V

O' tenente, por favor !TELEGRAMMAS QUE NÃO

FORAM CONTESTADOSLiOgo apôs o Carnaval de frau-

de o de sangue arranjado, no Ks-tado do Rio, pelos foliões políti-cos do cubo Sodré, A MANHAestampou em suns çolurhnus umalonga o minuciosa reportagem doque fôrtt aquella rògabofe eleito-rui do dia -l do mez passado.

Historiámos, sem umu falha,capitulo a capitulo, toda a immo-rallssima farca, Pnra completar anossa, reportagem, addicionamosdois despachos Lelegrnphicos en-vindos ao director deste jornalpelo integro magistrado Dr, LéonPoussouliêrcs, juiz seccional doEstado do Rio.

Nem a nossa reportagem, nemos telegrammas daquelle juiz re-cebernm a meno r contestação.Quer dizer que a pandilha que seniToga o nome de governo flumi-nense leve de engulir a espinhasem fazer careta. Por quo ':" Por-que tudo quanto ali se continhaera n pura expressão da verdjide.Tudo quanto ali se estamparaera incontestável. Não articula**mos uma palavra que não esti-vesse amparada pelo facto cor-relato. Assim, se afigurava dlffi-cilima tarefa, qualquer sombra decontestação por parte da joldradcsalmada miissacradora de umgrande povo indefeso !

Sodré mandara fraudar, intimi-dar, conspurcar, assaltar, roubar,matar... nn bocea das urnas.

¦Não havia fugir ou negar.Que fez, o nosso culinosco te-

nontè ?Fechou-se em copas, para de-

pois se abrir... com u lei infamenas mãos !

Não valia a pena tanto si-lenclo...

V. Ex., o caríssimo (o especial-mente para. o novo do Estado doRio), ó tenentissimo Hodro, dar-nQS-ia um excellente penteador demacacos, se não se mettesso a ma-caco numa loja de vidros ! ...

A INÉPCIA DO TENENTEVamos dar mais uma amostra

dn inépcia desse lamentável fur-riel, transcrevendo aqui o tele-grámnin que lho enviou o Dr, Len-grubür Pilho o a resposta illfan-lil, calhorda, boba, dada a ossodespacho com a assignatura de umdos sons esfregues:O TELEGRAMMA QUE E' UM

REPTO DE HONRA'•Sr. Felieiano Sodré — Nictlie-

roy —- Nictheroy até este momentodesconhece ò resultado dn eleiçãoahi procedida no dia -l e como soique V. Ex. incluiu esse resultadono boletim offorccidn á imprensa,appello pura a sua honra do solda-do para vir declarar se não 6 ver-dade que Iodos os livros, dc todasns secções dc Nictheroy foram fur-tados antes dn apuração dns olei-ções; se não é verdade que logoapós o furto dos livros da 8* soe-5ÍÍ0 eu fui a palácio pedir a V,Ex. evitasse esse escândalo o ossavergonha que tanto rebaixaram onível moral do partido por V. Ex.prestigiado; so o resultado dado áimprensa é a expressão da vorda-de; se houve eleições em Jgnassu',Tiillglltí, Cnpivary, Aruntamu, SãoPedro (1'Aldein c so logo -apôs aapuração do districto de Novos nãoforam furtados os livros para quese forjasse novo resultado.

Yossencin sabe bem quo en osloueleito o que tenho o dever do de-fender os votos dos nieus corre-ligionarins ainda que pnrn isso te-iilin de levar ás grades da prisãotodos áquelles que contribuírampara aN farça vergonhosa represou-tinia pela situação fluminense nodia mesmo era que se festejava aiiiiplantitçán da Republica na nossainfeliz terra.

Ahi fica, pois, lançado o meurepto de honra e V. Ex, uno seesqueça que o julgamento da opi-nião publica Ò inexorável no ap

recer divulgado esse lelegraniniacom caracter dc repto. iinles doseu recebimento pelo dosiiuntnrinPor mim, porém, posso assegurar-lhe haver S. Ex. cumprido iate*grnliiicnte o seu dever, como che-fe do governo, garantindo n ordem cm todo n Estado, e, colho ei-dadão, indo levar o seu voto ii-8"Secção, onde votaram os eleitoresilii 7", que se não reuniu. Possoaindii informar que em relação iicoiidiictn pnliticn dos qne de partedo Partido Republicano IMiimiiien-so dirigiram n pleito, ll cnmmissãoexecutiva declara, por seu presi-dente, estar proniptti n deliberai'segundo ii documentação que lhefôr presente. Saudações — ta)M. Nogueira da Silva, secretariodn presidência."

Onde fica a autoridade moral deuni chofe do Estudo quo permitte.eni seu nome, semelhante contesta-ção n um repto de honra'.'

Mas, isso não é tudo.O final destn ininioralissinin fur-

ça culmina com a altitude desseSr. Nogueira du Silva, no seio duAssociação de Imprensa, protetí-(lendo so inimisciiissc esln na su*jeiru om que so espoja o seu pittriío com it sua fnriinduliigom.

Felizmente, uiiquella associaçãounia vnz se fez ouvir, em signal deprotesto; a voz de Oresles Barbo-sa. contra n ignomínia que o zoiloqueria praIicar; trazer pnrn o de-bule da associação uma questãopuramente pòsíònl.

Quo pessoal desastrado, essedus tenentes dn Praia Grande!

| Aspectos humorísticos |{ no tratado entre o PaInamá e os Estados!

Unidos

B ¦¦¦•-¦_l-*nwjiJip^*mTt-™Tr^^

0 MAIOR "RAID"

AÉREO -

PANAMÁ', fevereiro — -(Commtlnlcado epistolar da ¦United Press) — A dlSCUS-s;\o do novo tratado entre oPanamá e os listados Uni-dos tem tido os .seus aspe-ctos humorísticos. O tra-tado foi stibmottldo no es-tudo dn Assembléa Nacio-nal pelo poder executivo ea sua, discussão começouem janeiro. Nos seus pon-tos essenclaes, o tratado éidêntico no que existe, ex-cepto quanto íi cessão ázona do canal de uma partedc Colon, já. propriedade daPanima Rnllroad Company,òcóupaclà pelos residentesamericanos, e quanto a nmanova cláusula pclit qual oPanamíi entrará em guerracontra qualquer tóálz comque os Estados tinidos es-tejam em luta arnuidn. Es-ta ultima disposição, sa-bc-su, foi proposta pelos (le-legados pannniaenses, pre-sumldiimente como uniaprova de cõrtozla 0 comopropósito de cooperação.Todavia, os adversários dasituação têm alimentado asuggeslãn de que ella com-prêhende o projeeto dc obrl-gatoriedade bollica impostoaos pahamaenses pela von-fcade dos Estados Unidos,cliegandn-se a dizer que. oex-presidente farras já liou-vera offerecldo seis mil ho-meus _.m armas em caso deguerra .

Durante a guerra mundial,quando o Panamá se collo-cou contra a Allemanha, de-pois dos Estudos Unidos ha-verem feito o mesmo, nãohouve nenhum esforço pelaconseripeão dns cidadãos doPanamá, quer nas forças dopaiz, quer nas dos EstadosUnidos.

Os padres têm sido en-volvidos nos boatos sobro otratado, como um reflexo di-recto da situação mexien-na. E o que os boatos dl-• zem é que os padres en-carregados de um dos col-lügios desta capital haviamprevenido alguns deputadosá Assembléa Xneional deque se elle.. votassem a» fa-vor no novo tratado seriamassassinados.

Este. pois, o aspecto co-mico do caso, porque, em-bora tratando-se de boatos,ello motivou uma investi-gação que não encontrou omenor fundamento para tal.Os padres pôde ser que te-nliam particularmente assuas idéns e devem tel-as,mas um facto é que ellesaqui não desejam envolver-se em política.

O aula ver do vigia

A' ü* delegacia auxiliar foi fei-|ta. hontem, pela Policia Marítima,a cdmmunlcagão dc que nos esta-leiros da ilha da Sapucaia uppa-cera morto um vigia.

Como a informação- não udlaii-tava detalhes se se tratava demorte natural, crime nu suicídio, ,Coram desde logo adoptadus as:providencias necessárias para o iosclarocimento do caso.

Em companhia do Dr. Armnn- |do Guedes, medico dn InstitutoMedico Legal; seguiram para ailha o Dr. Esposei Goutlnho, 3" ,delegado auxiliar, o cnmmissarioPaulo Ribeiro, de serviço fl dele- |gncia do 28" districto policial, cmcuja jurisdicçãn üca uquelle pon-to, o investigador ViriuUi e-repre-sentantes da imprensa.

Recebida, pelo administrador daLimpeza Publica, Sr.ÁntorilòLulzRamos e seu auxiliar Daniel Pe-reir.a Pinto, foi a caravana,duzicla. para o local ondeo cadáver dn vigia.

Sobre varias caixa.».' jazia o corpo, tendo as feições bastantetora das e o nariz e atos de sangue.

Pésciuizádas as proximidades dolocal, nenhum indicio dc crime foiconstatado. O exame feitoroupas do morto lambemrevelou. Foi arrecadada embolsos a quantia dc -KiÇüOO.do vários papeis, inclusiveteira, dc identidade.

.•..•••¦•«¦•••.«•«••^"•¦¦•'••«••¦•••¦,0"*»'*e',-»"*"->,,t'**»»»«*

quando era- transportado para Csta capital, num. bote

con-estava

ai-bocea tin-

nasnadaseusalém

a car-

¦*_vr:it'jv.'-i»-*ii»-il*rjt^'tr«.^^

0 PLEITO NOS ES-TADOS—*.

Edmun-,; Er. Fui-

. AbelardoVidas Ra-

nmlin

pltiuso ou conclotunação tios netosdos governos.

A capital d" Rio de Janeiro pro-cisa sei* desaffrontaila e ninguémmelhor que V. Ex, poderá prati-car esse neto do são patriotismo,condemiiando' os mãos correligio*-liarios qtlO mancharam indelével-mente o partido quo V. Ex. ili'.'i-ge. Saudações."

A RESPOSTA DE QUEM QUEP!TIRAR 0 NARIZ DA

SERINGA"iilf. — lu*. haiirindo Lengru-

ber — learaliy — <> Sr. prosidcll-te do Estado não teria duvida emrespondei* ao sou telegraiiima, ex*" ,1 ás lo.-íO horns dn dia --'S

e,*, Findo n por S. Ex. roce-ás IS horas do mesmo dia, se.íiiru a descortezia do apua-

pcílldo iblduii ã o

Bebeu ácido phenicoA domestica Emiliana Maria

da Conceição, com 31 annos,residente á, rua das Marrecas,SI, desgostos.**, da vida, quiz mor-rer e bebeu ooidn phemço.

A Assistência mdicou-a.

As declarações do aviadorArthur Cunha sobre ovôo do "Plus Ultra"MADRID, 3 (U: P.) — 0

Acro Club Hespanhol dirigiu hojeum officio a Federação Internado-nal dos Aero-Clubs pedindo que amesma obrigue o aviador brasilei-ro, tenente Artliur Cunha a do-monstrar as suas aflirmações,pondo em duvida a travessia dire-cta do Oceano Atlântico foita pelocommsndante Ramon Franco, abordo do hydro-avião "Plus Ul-tra", ha um anno atraz. No officioo Aoro Club Hospanhol pode adcsBiialificaçõo do aviador brasi-loiro no caso que o mesmo se no-gue a fazer essas demonstrações.

0 ministro hespanhol junto aogoverno brasileiro, Sr. AntônioBonitez, dirigiu uma nota a seugoverno seientifioando-o do quo otenente Cunha havia rectifioado assuas primeiras affiraaçõcs, dizondoquo as fizera basoado om dadossnlire a carga do gazolina que con-tinha o "Plus Ultra", na oecasiãodo vôo transoeeanieo, o que, toria-via poderia ter soffrido erros.

SANTA CATHARTNAFLORIANÓPOLIS, 3 (America-

pa) — b resultado final das elei-ções federaes, em todo o Estado,ò o seguinte:

Para senador: Er. Celso Eay-mn, 31.405 votos.

Para deputados: Drdo da Luz Pinto, 30.006vio Aducci, 20.7*12; DrLuz. 2D.!HiO e coronelmos, 5.170.

As elelçeõs correram com todaa calma, tendo sido notável o ex-cepeionnl a concorrência ás ur-nns, o que demonstra a força doPartido Republicano Catharinon-se, boje sob a orientação segurado Pr. Adolpho Kondor, gover-nador do Estado.

PARANÁ'CURITTBA, 3 (Americana) —

O ultimo resultado conhecido daseleições federaes é o seguinte:

Para senador: Luiz dc Albu-querque Maranhão, 15.770 votos;Generoso Marques, 053.

Para deputados: Chapa do Par-tido Republicano Paranaense:11.177. Chapa dos Democráticos:G..S14. Avulsos: 1.0-15 vo/os.

ALAGOASO deputado Araújo Góes , reee-

beu do governador Costa Rego, oseguinte telegramma:

"Resultado faltando apenassecções 6 este:

Senador: Accloly, 10.400;lados: Paes, 9.0l(i; Monto.Rocha. 8.033; Góes, 8;582;tas, 8.B31 c Silveira, 8.340.

MINASBELLO HORIZONTE. 3

rlcana) — O resultado ate*conhecido das elelçeõspublicado pelo "Mina

i[»w-nnw>^M«FWiB«|[T,r^HFIIWi*^H''1-''

José da Silva Leal

A seguir, o Dr. Armando Gue-des procedeu ao exame cudaveri-

0 reconhecimento dos

governos militaresna Republica

Chineza(COMMl MCADO BPISTÒIiAIl

UA ü. P.)

co, que como as anteriores pes-quizas, nenhum indicio de crimeforneceu.

Effectuada, a seguir, a auto-psla, por esse perito, foi atlesta-do como cansorWtoríís: "edemaagudo do pulmão o etheroma".

As syndicancias ulteriornionteprocedidas revelaram que o mor-to (V Joifò da Silva Leal, de 41annos, casado, morador em Ban-gú o antigo empregado da Lim-pezn. Publica. Tendo trabalhadodurante a noite, como vigia, Lealrespondera ao ponto ás 4 horasdevendo sair do serviço íls 0. Suamorte teria occorrldò entre fis 5c ás B l|2 horas, uma vez que cor-ca das 4,50 alguns operários vi-rain-no fazendo cafó. Cerca, dasli horas, os operários José RochaTrlstão, Hccundino Valentia oAmadeu Nunes, por vel-p immo-vel, suspeitaram quealgodeanor-mal tivesse oceorrido e deramaviso uo administrador que cons-lutou a morto do infeliz e douaviso ü. policia.

Souberam ainda as autoridadesquo o morto era o unlco árrlmo

| de seus pães e deixa sete filhos,o ultimo dos. quaes nasceu ha tresdias apenas.

Findos os trabalhos pollclaos,retirou-se a caravana que trouxe,para a Policia Marítima, cm umboto, o cadáver. Dali, íoi elle re-movido para o necrotério do Ins-tituto Medico Legal.

••.#« •»f<»»f'lt*»»

Del Preíe está adoen-tado em Buenos AiresBUENOS AIRES. 3 (Amertew

na) —¦ 0 oomitian-danto Dol Proto,piloto tio "Santa Maria" acha-sellgolramonto indisposto. Siippõo-so quo já amanhã o valoroso com-

panheiro do Do Pinoilo esteja ros-talieloeiiln.

BUKrTOS AIRI3S, :í (Anwricn-nn) — Os apartamentos occupiidoipelo cuiiiinandante Dc 1'ineiin Gseiis companheiros de "rnlllvtranscontinental, uo Plnza Hotel,estão torte-nicnte guardados, afinde evitar us visitas constantes,que podem prejudicar o prognim-ma do homenagens e molestar osii vi afio res italianos.

ENTREVISTA COM DE PINE-DO EM BUENOS AIRES

BUENOS ATUES, 11 (Ur P.)— Entrevistado por um rednetorda United Press, o coronel De Pi-n-edo declarou:

"Estou convencido de que aaviação já passou dn phase con-tincntiil para a inler-coutinental,o que quer dizer quo brevemolitoserão lòstnbelccidns coinntunicaeõoHmais rápidas por meio de hydro-aviões, pois acredito ser mais pra-tico o fácil seguir a rola ninriti-ma." _*

A respeito dos dirigiveis, i-ePinedo acredita que não ha diffl-cuidado nm estnbclocor-se irna 11-nha enlre a Buropa o n Anerieado Sul, visto como as condições nt-íuosplioricus são favoráveis.

O Intrépido piloto italiano disseestar convencido dc qne no futuroa navegação aowa entre a liHiropne a America dn Sul terá comirprincipal ponto terminal n cidadede Natal que dfforcce um» excol-lente bns.e pnrn H amerissagein,enqtianlo Frrminilo Noronha é llillponto exposto o pouco seguro.

Accrcscentoit quo a prior partede sou vôo foi quando se viu for-gado a voltar depois do tor pussii-do Por n aml o .Noronha.

Pei'Kiint.'i(lo porque não levavauma installneão de radio a bordo¦lo "Santa .Mnria". disse:

"F.sliui convencido de que o ra-dio niio oTí^rece ncnhiiimi utilida-do pratica ã iiavegtKjfio iiei-ea. Omeu iipparellio especial pnrn a ori;eiitai;ão pesa apenas vinte l;i!o_s,cniiuiinlo que a installneão de ntdippesaria cento ,p vinte ítilos, além dooperador.

O radio -devo seguir o seu pro-prio desenvolviniontò aos navios.devendo reservar-se pnrn a nave-gagão ntariliiuii.

BUENOS ATUES, 3 (America-,,_,) — (') piloto Hei Preto oi Omecânico Zn-qelietti, companheirode Pe Pinedo no vôo inteiieiilnl. estivornnia tardo d,e lltrjemotoros <lo poss."Santa Maria".

*

|H «• ••••«••• »e-' ,.«»#.. •»¦>.*..•••

SOVA YOStK. (1 •>**."' O loeoiilieeiment» d»1

nos milltnrc» cxisU-nlesmente im Ileimlillcn

cn-Wu

10

depu-8.701;Frei-

(Ame-agora

federaes.Gcraes",

de alguns "municípios,

dá para ocandidado José Alves. 14.000 vo-tos contra. 10.500 obtidos extra-chapa, pelo Pr. Lauro Jacques.

PARA'BELÉM, 3 (Americana) — Os

resultados ate agora conhecidosdas eleições federaes, realizadasem 24 de fevereiro, desta capital(completo) e dc 121 secções dointerior são os seguintes:

Para senador: Eurico Vallc,27.54Ü votos.

Para deputados: Paulo Mara-nhão, 22.020; Bento dc

"Miranda,

22.065; Prado Lopes," 21.984; Ar-thur Lemos, 22..001 ; Alves de Sou-za, 22.171; Aarão Reis. 21.00-1;Cbermont dp Miranda, 18.421 eClementino Lisboa, 14.292.

OUEKOU-SE DO EX,SÓCIO

Foi encerrado o inquéritoXo cartório da 1" delegacia au-

xillar, foi encerrado o inquéritopara apurai* u queixa apresenta-da por Augusto César do Maga-Ihães Galvão, contra Gentil Josódi* Castro, seu ex-socio da La-validaria Parisiense, que . falliu ecujo processo corre pelo juízo da;i" vara.

Entre nutras coisas, Galvão ac-ousou seu cx-socio de. verifica-do a fallencia. haver percorridovarias agencias o retirado daliroupas dos froguezes, dinheiro dasferias, cestos, tabok-iros.

A policia apurou que 03 -JüV-cadorias e. roupas rttlradas )iovGcniii, estav.ur, dcj^psitadais nacasa ii. f> da rim Bstovei Jmixíoi".onde aa apjprehcndeu,

(f. P.)gover-iioluul-

CtlIlICWl, porparte das gricules iiolenclns, dc-lieiulerá lln cxU-nsilo e counoIIiIii-rtiu lias vli-torins inililiircs oliti-das por liquellcit.

Kssc rccmilicciineiiln fleou vir-tiinlineiitc nsscstiiriido lioje pelnnoticta de que Oliiiiifí T-«> Un lemo tiropoSHb de cslnlielcccr nl>i!al lin ChilKi no Sc'. emCluillg.

Tamlicin cslíi assegiirndo pelndcclsfi» ll eClinilg Tso l.hi ile re-oriiiini/.iir <i governo (le lVklm.Os respectivos íirogriininins serfloniinuncliidos no dln primeiro dejnneiro próximo,

Snlíe-so que os Kstnilos l:niilosestilo çónsldcrniuln n l.K-n do fn-¦f.vv o rècòttlieoíiiien-io (le i*n**t» rioreginicii railieiil nncloiiiillsln ePiii-tiilnrlo (lo Soviet, chcflnilo porSllJIllg ICitl Nliolv. nb coso ilu uueos cócercitON cnntóiicnHCS logremcapturar AVnnklng c Slinngnl ccoinpletitr n iiuclflciKcfio dns rc-glilcs ilo ceiilrn e do hhI dn Chlnn.

ÜTó entretanto, csle se evKnnilo:i pilltlclimeilo nns ilemonKlrnvílesnavaes, puis c(iie ellns ninlerinniser iii(ei-|fi-e(uil.'is como uniu In-tcifereiicln nos negócios internoutln China.

Tniiiliciii <¦ provável o regliiiemile- Cliiing Kal Sluvlc por parle (InOrfS-Bretanlia c Uo Japilo, porímHcm a retirada (Ias suns fori.ns.

O reconlieeiiiieiil» por imrlc doJiipilo é coasiilerado favorável-monto cm l*ckttii, enqiMinto himii llussln cor.rínftii a ajudar ClinngKal .Sliolt.

O iiiinislro lias Heliii,'õe.s Mxlc-rlorcH rie Ciuilfto*. Eugênio Clion,upi>ffc-sç á tiegiieitivíio lie iiunlquer(rittatlo «liio-jnpoiitK, quo nfl» to-nlia fl approvnçílo (-.-inlonciise, |io_róin o rosoiiíitiionlo contra un ch-tríinge.IroH «Min mo estendendo, onuo ttv uue (oiln ;i Nolui;ão satis-faoíoria dn siiiut*i;no soja nlndaexlreiunineníc iiioortn.

E3m alguns círculos c(»nsidora-soque a Clilna ó domasiado grandepara ser (¦jnvernniln por um Kovor-no céntrnl e so leva ei» eonta uneo iiiitagoiilsino existciid- entre onorte e o sul do pai/ poderia de-terminar a divlsfío om dtias na-(.•fios, Neildo uma dollas ao norteo notra ao fiul do rio Vlillg Tso,o quo seria nccoitavol nara osfliliteses.

Os amigos da China esperamquo com cssi. rcglmcm regionalpoderia t'oriu.nr-so uma eonfe-ilcraçflo com um governo central,que se cilonrrciçnfiKc iiiiieiuiieiiledas rela«;ões exteriores, occupnn-ilo-sc quase e.vehisiv.-imenle dapolitica externa, Koeolu-se, po-rem, que Influencias externas, cs-lieci.aliiieiite jajionczus e russos,piissíim Impedir a formni;flo deseiiivllliuitc governo. .No onso doCKlHlieleclineido de um governocentral, parece multo dlfflc.ll qneu capital fosse PcUiin, porque osnaeioii.-ilisliis ciiiisiilt-iiini essn ei-dade aclualmcnlc como o symlio-lo ilo succckku dn nggTessfio es-

ingétrii i* dn Impoiciicia inicio-

A DICTADURA DE, PORTUGALii • • • ¦

Importantes declaraçõesdo general Carmona

LISBOA, 3 (U, P.) — O cor-respondentó da United Press, nes-ta capital, obteve uma entrevistacom o presidente da Republica,general Fragoso Carmona, o qualdeclarou o seguinte:

"Não garanto, mas presumoque o Sr. Affonsn Costa fosse oinstigador da revolução. Entre ospolíticos deportados paru as ço-lonias. regressarão à. metrópole,áquelles que o tribunal recouho-cer como innoccntes. Posso af-firmar que não houve fuzila-mentos durante os dias da revo-lução."

Accrescentou o presldento daRepublica que o "déficit" do es-tado ficou necessariamente ag-gravado com as despesas para amanutenção da ordem o com o pa-gamento do dividas dos governosanteriores.

Disse mais o general Carmona:"A dietadura durara, por um tem-po indeterminado por ser neces-sarlo para sanear a'administra-C.ío publica, evitando lambem queantigos políticos voltem a tomarposse do poder. "

uili-oecnptidils toda

nn liuipesa dos'uto hyilro-íiviao

dnal. Todos os chefes *;-iierreiros,os •'tileliuiis", parece que eslfio(¦ómplclamcnte de nccôrilo em queInfliiençlii eslranjjreliii deve des-nppnreér ou fiem- reduzida p.-iraseiiitire :ni iiilnimo possível. \oentciito, os elieles dirlKcntcs, eomo receio eoiislMiile cie intervenellocsí p:iiif.vcíf», iiiauifestani 0,110 nsnovas (end( iieli.s clillieiíns nfioconstituem pcrltro -.jrnvc pnrn osinlecesses eslrtingelros, que nféliejc se uílguraraiu, aiucatEdcn

PRONUNCIAO juiz dn 0* Vara Criminal, por

sentença de limitem, pronunciouCândido Augusto Alves de Curva-lho, como incurso no artigo 284,paragrapho 1" do Código Penal,por haver em 18 do dezembro nl-timo, ás 20 1|2 horas* na casa uu-mero 90 dn rua Cirno Mnia, morton tiros de revolver Margarida Uas-par de Carvalho;

<t> ——-

Condemnação e absolviçãoTlicodorico Sampaio e Demos-

thenes de Almeida foram deniin-ciados, no .fuizo da D* Vara Crhhi-mil por terem cm 20 de julho domino passado, a uma hora na ruaSerr/pe, assaltado. Cecilio ltodri-gues Tito, que lutou com elles,conseguindo o segundo denunciadoarrebatar a corrente do relógioque fui avaliado om 501$000.

0 juiz por sentença de hontemabsolveu Tlieodorico Sampaio ecoiidemnou Dòmostlienos de Al-meifid a 1! annos de prisão c multade 5 °|°.

o,

Não foi recebida a denunciaAntenor da Silva Brandão, .losé

Gonçalves Bastos o .'José Ferreirada Silva, foram denunciados, no.fuizo du !' Vara Criminal, comoincursos nos artigos 2ol e 303 doCódigo 1'enal, por terem ao con-duzir preso Ernesto Gonçalves,deixando o mesmo se escapai*.

O jui*/. (Ia Vara por despacho dehontem deixou de receber a dctitiu-cia.•...-«..«..•.••..•>»••.• ~t—~t»*«—————— »•-"

pelo avanço do sentimento nnli-estrangeiro do elemento eivll

| l)e rcslo, se esse movimentoi elieitiisse n (ornar.corpo e se pro-

dnr.issem levantes inHulnd-ss, :isforças nnvnes. extriingeiras. nns

; águas cliliiexiis sfio siiffieienlcs ej iicliniii-se iipimrclhndlis paru :*ha-j far todo nttcnluilo dessa íiuliire-i za, por nial.s i(iie os KstadoK loi-dos insistam mi sim política não

| iiit< f veneliinlsln, pòrnnantó, num| o:in A eoaio gk-hp, a ÜiitAn ver-Ko-ia! o!ir y.-ulii a unir-se ás outras nn-! ceie».Vlo ¦•Inundo", com o fim deItrotejur lambem mi*, kcus navio-nucs__, ...-¦

THIENOS AIRES, 3 ÍAmcricii-.,_„*) _ O aviador italian,, Do Vi-nedo e sua comitiva estiveram lm-je. no Hospital Italiano, onde foritinrecebidos pelo seu director doutorCarlos Spada, m-otlicòa e delegadosda Sociedade de ücneficcncia lia-liana.

O illustre "a*/." percorreu toda»us suas dependências, demorando-se alguns minutos no leito do cu-pitfio da Marinha de Gu*errii Ku-liana, Èugônio Bovio que ali s»acha internado rm tratamento (lodoença da garganta.

Antes de se retirar pe Pinedoasslgtiou o l|vrò de visitas.

'flauto nn entrada como nn saidilforam delirantemente ueclnmudouos numes do rei Viet oi* Manoel,Mussoliní e Dc Pincelo-

_ A's 11 horas leve logar o"Te-Deum", na Calhedrál, [ tmaceão d,e graças, sendo otfieiantemonsenhor Bottaro, arcebispo derSucnos Aires, solèninitüt-do essn (inofoi assastitla pele prefeito Noel,autoridades o famílias dn melhorsociedade pórlenli-n.

Terminada a cerimonia. He Pi-nedo (lirigiu-sc para o muitsoléodo general Sim Martin, que se en-contra na mesma cathedral. nolledepo.sitiinilo i.iiin rica corôn de fló-r,es íiuturacs.

Ao i-neio-din, o aviador Do Pi-nedo participou do almoço i|iie líiefoi offerccitlo ii0 Pl-ann Hotel peloembaixador l?rnnlt-Vn o no quiil to-mnriun parte, alem do lioiiieiiiigti.tSde. e do ampliitíião o Sr. Ang.el(Jnlliirdo, ministro do Exteriorj ul-miriuile Doinecn Garcia"; nimisti-odu Marinha; prefeito Carlos Noel;pessonl (lii embaixada c do eonsii-lúcio italiano; os nvlnilcr-io.H argen-Unos ünggftn e Olivero; os nrçsi-(Vuites do Aoro Club o do .lockeyClub; os dlrectòres dos jonmesdestn capital e outras altas auto-ridades.

Ao '•dcsserl" falou o embuixii-dor Priiulclin que produziu bú-lhnnte discurso, soguindorse-lhacom a palavra o cliuneeller Callnr-do'(|Hi! fez votos pela prospie feli;/ btrniinação">iiid.".

— A' tardo o glorioso "tix" es

teve eni visita aos ,iPrensa". "I.n Nacionzon". "La Pátria qej"Giornulc d'U'(ilia" eCaretas".

-1eriilndn

graüdioso

rimes Lll, «Tin lia.

li Ttaliani";••(.'uras y

ATTINGÍDO POR UM FIOELECTRÍCO MORREU

FULMINADO0 operário Francisco .lo.se Gon-

y.iún. hontem, á noite, nas iu*oxi-midades de sua residência, ii In-ileiru do Leme, Eoi iilciitiçiiilo porum fio clectrico. tendo morte in-Stantnncu. O fio ('--tava caído aochão e o desgraçado operário t,en-tava afastlil-o. (.tiiintlo so deu Olamentável desastre.

A policia do 7" districto cerni-pareceu ao local fazendo removero corpo paru o Necrotério.

Gon-z-u!,("/.. tru viuvo. liesi)pti!ior,de -lõ annos de edade. e residia aladeira -do Leine n. lõ*í.

FALLECEU NO H. P. S.brtt-Mnria Uibciro dij Al

sileira, ile -I annos. pteira, nue, tleSile o diuvercirò se uchiivu emno Hospital iii* Pr piveiu ii fallecer, liiinteiii"nngudos

puderam

•IK-lll*,

n .-In.

priseu ciiduvei'crolerio.

Viáriahospitalmadura.-

removido

I!)•utniiiento-Soeeo 1-1*0,

:. ilepilis (!'.!to». seii-lunal'ii " Nt1-

deu entradaapresentando

uelu corpo.sjruves quei.-

,«*iíA;'

Page 8: *w**a** Contra - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00370.pdf · Quem vae democratizar a ... gani a democracia ? Por que pedem elles, aos ... para baixar ao seio

**im,7?*^mr,W;' >-~ncp?

A "-ITANIM — Scxta-?o!ra, 4 (Te Março dc 1927M .-•—•• ----- ¦ ...r i,r ,,,_, „,. i n., ¦ ¦¦ «na '" "

' m^*?r^*??- —-, —_—_, ,-—*s—-a/ -r—ir—v—V—x—y—v—v—v—_T*"*<"*~2*C"""«Í—5C•¦"(^.¦^¦¦¦[¦-¦¦¦i-^r.ij;^^ ~~ . ,, . ¦ n,,-,^-., ¦__-*~*\/J—¦ /**"*vJ*"fcv**"**V***'V'—ií^—_.*^-..:*^-**^*''*^^'***^^**^^^ ,.J3*CLr IX. X^J.A__^>*___*>ti**^.*^—*•*>—•¦¦^^

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- JORGE ESTA' APAIXONADO -

rm nne nnnareceni nrtlstns coimi I.EWIS STOSE ."-",*>;"BIASOi? — ALMA BENNETT — MYRTM3 STEOMAl

B13TTY FRANCISCO c MAI.COI..U MACURBOOR —constcllncflo tia — FIRST NATIONAL

,EWIS sTONE — SHIKLEYMAN —•

da

B U-rclM «nniliem —- «• íilii» mnls perfeito,Isso tle t-oiifcc«.-n«> mais demorada — sulirç o

mais tlctalliailn c pore »

1927

— GLOHOJE — Amanhã e Depois

Nüo nela nifio, Jlmmy... Cara alc-rre!"HÍZr^l"^mmnátoSrZ'rZ'"""'POLLYANNA

CARNAVAL DEa começar pelo BANHO DE MAU A FANTASIA NAVPBAIADAS FLB.YAS, cm Nk-theroy — c terminando nela 1 ASSAUI-IM

DOS GRANDES CLUBS „,„__.

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rancho — FLOR DO ABACATE

!í UNITED ARTISTS §J^^^^^^^^>.A i.i3*_» T*-**-*-

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tereis ainda este bello programma de tela c palco

NO PALCO: ,

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de VOGELER .0

"is umai mil.0cujo exilo tem sido formidável com 17dias dc exliibiçao — e 51 representações!

Succfcso da querida

ALDA GARRIDOe toda a troupe da

iaa graça "exquise" e a belleza fascinante de— NAZIMOVA

apresentado pela UNITED ARTISTS §no íilm

íALDME 0

Dondóca... Dondócal......Ainda sc escutam os últimos ecos

do reinado de Momo 1Mas o Carrl-aval continua

HOJE NO

PA11S1ENSEE continuará até domingN., com as cxhibiçõcs

do palpitante film

Onde podem maíar-se saudades do corso naAvenida... - Apreciar os grupos e ranchos... - Osmascaras avulsos - E a paisagem das quatro

grandes sociedades!Esse film é acompanhado por «:»i irresistívelcevo dc foliões c folionas aufhentícos, entoando

os sambas, maxixes e marchas de maiorsuecesso no carnaval de t927

E ainda:

O que itrao esposaij.ão deve fazer...

Que será?! Venha ver esse film sensacional,e tudo será explicado por

O CAFÉ da MAE JOANNAo novo quadro de gargalhada da incomparavel revista

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4.° — Detém o nascimento denovos cabellos brancos.

5 — Nos casos de calvicio fazbrotar novos cabellos.

6." — Os cabellos ganham vi-talidade, tornam-se lindos, se-dosos c a cabeça limpa e fres-ca.

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