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*1ÍHKmeÍ!íQE^~ '. -lf,-L.-.i¦--¦--'¦ '¦'-' ¦..'': ¦'¦¦¦'¦V ¦ .'..'¦'.'" .. %v>. ¦¦•¦* *-¦¦:¦..--¦--¦. j.» ¦ , - -: :¦¦'';¦>-..¦ - . » , ¦ .-^,'tJ^a^8»tgefajJMK»ÍlT**fe^^*.'.'v!*. :-...¦. -. ^ s.-'-",s*--^- ;v -'f^S^"'' ¦ æ¦ v. —V---V- agwjr *' J RIO OB 4A»»J^- mm II ~ ». 48# jâssignãturas£#£ Ei-'?."fA"- '-"^'•¦*^É»y" ¦'¦•** GÔBTB E N1THEROHV * . f - 4...".» " ¦> ' ' ' POR \NNO"...Ô/wnnn Por nove mezes -lSESft Por seis mezbs.'*'*' ilffi POR TRÊS MEZES.,.]7J5Õ0 Todas as assignaturas são pagas adiantadas: Ò ássitmante não tem direito as folhas anteriores ao dia da sua ütecripcão. , :. A'.¦ - .'¦vVf!«Tt}f í i * :>-I•,'." ' ¦¦* •- •- .*•'•- ¦ æ,-, *¦'?,;.-'..¦'- •-:-\ ?'.''¦•-;'í - * V'' ; ¦-% . ;-v;:-:-:-;,;.^:: -.'^••>.'.,.':;.:í,,'t:;..::'•':;.;• . SB^i&te i"^fe Ah-BBPMk '¦¦**''a>*-/ - MMPtÈáfâe\ I ,^^^ s ¦ . . fizIv' ¦j. »«9 ^n' WSCnf f- f"S,í: 9flV ¦'í:'i-*-'(í;.v; ¦;¦•"¦•-:-->É^'.-'- ¦•'"'':•,-»•• í#i Ja h|<*jj^fSiIíIÍÍIto Hlü SH/j^nt.Kl ¦fc:<» :"sb1 ir Ca* $1«^H|ffi|. ÍÜ ... BB -;. SEXTA-FEIRA 12 DEFEVMEIRO DB 1875 ; ASSIGNATURAS -- '':¦-.PROVÍNCIAS Por a.nno. - -. - •••••••*•»•*•••*••••••••••••••» 'r^yív^H Po» SEIS ¦Mf.v.nff '. 14$G00 Todas as assignaturas são pagas adiantadas.' O assignante Kã.o tem direito áífolhas antèfSbréjraoMiay-l dam» inMripeSo*¦¦£f£jÈ$ âeclioadlo aos interessei do Coínmeroio, La,vQTira, è Iixciixstría, 7&&- PIÍOPlll^BAlDdSI D£3 ÕÔMES DJE Ol^ISTETRA. & O. ¦B ;V-V . LIBERDADE vPLENA, DE ENÜNOIAÇÃO DO PENSAMENTO COM RESPeNSASiLDADE REAL E EFFEOTIYl! DO.SEU AUTOR,j «os ' C50IWHs,T.,íB,rrA T«»-7:B1XJrrT^.A.T.^TX>i%T>lBÍ 3NTA- i-TJTT A.-T50S5* PARTTDOS ^POLITiaÒS | OFFERTA eÃATUITA DAS *SUAS OOLUMNAS A TOD/.g. AS INTELLIGENC1A8 QUE ftUTZEREÍS COLLABORAB EM ASSUMPTOS.DE UTnJDADE PUBLICA, ._TEJMtUMMAS_ AGENCIA AMERICANA ¦'Op.dres, IO de Fevereiro Á TAKDE No mercado de café de hoje as trans- acções íornm reguláres e os preços bem sustentados. Café de Java good ordinary na Hollanda Oe>. Consolidados inglezes, hoje, 92 3/4. i3 °/o brazileiro. Empréstimo de 1865, Os bancos particulares descontaram 1/8% abaixo du taxa do Banco de Inglaterra isto é, 2 7/8 %.b ' ' Em metaes nada constou. No mercado de acçGes vendeú-se um lote das Sorocabanak á cotação official. Em café hão houve^ vendas. Fretou-se um navio para o Canaf, café a 32/fi; T dito •ara Aracaju e Liverpool, algodão 5/8 d e 1 dito para o Ceará e Canal, algodão 5/8 d. Santos, 11 de Fevereiro a's 6 HORAS E 35 MINUTOS da. tarde Sahiram para Hamburgo pelo Rio o vapor allemão Valparaizo com 3,436 saccas de café e para o Ganal a polaca allemã Ge- rhard Erderm com 4,000 saccas de café. Entrou do Rio a barca americana Magie W. Hugg. ALFÂNDEGA Rendimento do dia 1 a 10 937i287$993 ªdo dia 11..w 109:034^449, Somma 1.046:322^442 MESA PROVINCIAL Rendimento do dia 1 a 10 ªdo dia 11 Somma RECEBEDORIA Rendimento do dia 1 a 10 ªdo dia 11... Somma AGENCIA HAVAS-REUTER POLÍTICOS Yienna. d'Áustria, 11 de Fevereiro O Barão Schreiner acaba de ser nomea- do ministro d'Austria junto ao governo brazileiro. 24.122^380 653^289 24:775g669 192:434$669 21:095g774 213:530§413 Movimento da aguardente em IO corrente TRAPICHE DA OUDKM Madrid, 11 de Fevereiro Balmaseda acaba de ser nomeado capi- tão-general daHavana, em substituição do general Concha. V.i :.';- Existiam em 10 Entraram hontem: a, 2,773 120 15 De Campos.., De Maceió Da terra' «o ^; 195 11 15 Vírtcehzo Paladino ei filho, Rufa Fidele e 1 neto, Maria Antonia Seorzafave e 2 filhos: p portuguez Gaspar Ferreira de Souza, 24 immigrantes de diversas na- cionalidades e 1 escravo a entregar. Pernambuco— Brig. portüg. Damão, 206 tons •: m. Antônio íosé Vianna, éqüip. 9: c. cafné sècca com que entrou. . Portos-, do Norte—Brig. suec. Augusta, 461 tons., m. A. Samnelsson, equip. 9: em lastro de pedra ; passag. a mulher do mestre. Victoria—Pat. Oliveira, Íl2_ tons., m. José Pittà Ferreira, equip. 7: c. varios geheros. Villa do Prado—Hiate Trovado?; 56 tons. m. José Francisco ddâ SahtosBôa Morte, . equip 7: ç. postes para O fio electricp. Màcahe*— Vap. Goytacaz, 526 tons., comm. J. S. de Menezes, equip. 26 : c. varios gêneros : passags. Dr. Joaquim Gomes do Menezes sua muíhef e 2 filhos, D Benta Maria de Souza, D. Josepha Maria dos Santos, Manoel Antônio Gonçalves, Fortunato Lopes Casado Filho, João Fraucisco Martins Guimarães.Luiz Anto- nio de Andrade. Margarida Felicianna da Gloria. Bento José Leite Júnior, Antônio Gonçalves de Almeida, Èuzebio de Quei- roz Mattoso Ribeiro e 1 escravo, Antônio Pinto de Figueiredo Mendes Antas, con- selheiro João de Almeida Pereira Filho, Sebastião Gomes Teixeira Jalles, Fran- cisco Rodrigues dèrs Santos, Lúcio da Silva. Carlos Viriato de Freitas, Manoel Soares da Costa, Manoel José Migueis, Jof é Antunes de Castro Guimarães ; o portuguez José Magno Ferreira Xavier. Campos—Pat. Camponez, 178 tons., m. João José Chaves, equip. 8 : c. varios gêneros. Sahiu a experimentar a corveta Nithe- rohy. Somma Sahiram ho- ^m",' 221 2,994 120 15 COMMERC1AES Londres, 11 " ,, - «<© Fevereiro CoRRECÇAO As taxas estabelecidas para os leilões da Sociedade Neerlandeza, nas próximas ven- das que terão lugar a 17 do corrente,são de 53 3/4 cents., em vez de 55 cents., como havia sido annunciado por engano. Liverpcol, IO de Fevereiro A' TARDE Não houve hoje alterações apreciáveis hof .Pir-hnn ,Wdfi°- ^vam vendidos hPie lo.OOO fardos de algodão de todas as Procedências, sendo 1,000 fardos do Brazil Hamburgo, IO de Fevereiro a' tarde O mercado de café osteve hoje muito •salmo e os preços indicam tendência para baixa.l Café do Rio, real ordinário, hoje 74 pf. Café deSnntcs, good average, hojeiiõpf. Para consum- mo o provincia » exportação.. Existência, 33 3 1 r*i 1 11 37 2,957 12 108 15 PELA Gêneros entrados ESTRADA DE FERRO D. PEDRO II No dia 10 de Fevereiro Toucinho..... §ueijos iversos, Aguardente.. 347,451 kilogs. 6,757 » 8,074 » 23,157 » 7 pipas. Antuérpia, IO de Fevereiro A TARDE O mercado de café esteve hoje muito caJmo e as cotações com tendenciaa baixar. Marseille, IO de Fevereiro A TARDE. Café do Rio, first ordinary, 92 fr. por 59 kilos. Havre, IO de Fevereiro A TARDE As transacções foram hoje insignificantes no mercado de café e os preços nouiinaes. O mercado de algodão permanece sem alteração. New-lfork, IO de Fevereiro A' TARDE O mercado de café esteve hoje calmo ; ás cotações fornm porém, mantidas sem alte- ração. ÍJafc do Rio fair cargoes 18 1/2 cents. por libra Cafó do Rio good cargoes 19 cents. por libra. Algodão middling upland 15 5/8 cents. por libra. Receberam-ao hoje do interior em todos os portos dos Estados-Unidos 17.000 fardos de algodão. Preço do ouro 114 3/4. Cambio sobre Londres 4.85 1/2. Pernambuco, 11 de Fevereiro Cambio sobre Londres: Bancário 26 5/8 d. Particular 26 7/8 d. Bahia, 11 de Fevereiro Cambio sobre Londres : Bancário 26 5/8 d. Particular 26 5/8 a 26 7/8 d. Cambio sobre Pariz 355. Santos, IO de Fevereiro A' TARDE As entradas diárias de café do interior, durante a semana que acaba hoje, foram de 2,750 saccas. Os embarques para o Mediterrâneo no mesmo período ascenderam a 5.120 saccas. O deposito actual consta hoje de 64,000 saccas. POR CABOTAGEM No dia 10 de Fevereiro (Gêneros nacionaes) Assucar : 5,050 saccos.—Café: 238.027 kilogs.—Couros: 28.—Farinha: 500 suecos. —Favas: 150 saccos.—Feijão: 680 saccos. —Fumo: 40 fardos.—Madeira: 16 dúzias. (Gêneros estrangeiros) Bacalháo: 549 barricas. No dia 11 de Fevereiro Aguardente: 212 pipas. Assucar: 86 saccos.— Café: 32,040 kilogs.— Carne: 67,435 kilogs.— Farinha: 8 saccos.—Fu- mo : 93 volume».—Graixa: 76,420 kilogs.— Sebo : 15,799 kilogs. EXPORTAÇÃO Embarcações despachadas no dia 11 dr Fevereiro Montevidéo Vap. ali. Washington, de 1,826 tons..consig. o cônsul allemão: se- guo com parte da carga com que entrou. Porto Alegre Palhab. nac. Jaguary, de 136 tons., consigs. Carregai & Bastos: manifestou varios gêneros. Santos—Vap. ing. Lalande, de 690 tons. consigs. Norton Megaw & Youle: não fechou o manifesto. Esc. ali. Konig WiZhelm, de 233 tons., consigs. Euler Waeny & C. : segue em lastro. Iguape por santos—Brig. esc. nac. Prin- cipe D. Affonso, de 192 tons., consiqrs. Mendes Lemos & Garcia : manifestou varios gêneros. Despachos de exportação no dia 1 f de Fevereiro Falmouth—No navio ing. William Nehon, Augusto Leuba & C, 15,000 kilogs. de ossos de animaes. no valor de 1:050$000. Havre— Na barca franc. Mathilde. A lie- hericv & C 48 1/2 dúzias de coucoeiras de jàcn.randá, no valor de 12:382#630. Londres— No vap. ing. Lalande, J. Pedro Monteiro. 17 dúzias de coucoeiras de ja- carandá, no valor de 2:038$960. Porto —Na barca port. Ristori, M. Joaquim da Silva Braga, 10 dúzias depranchõesde vinhatico. no valor de 2:000#000, V. P. SáPas«os. 25 coucoeiras de óleo, no valor de KMglOO. Londres—No vap. ital. Izabella, P. S. Ni- colson&C 292 saccas de café. nova- lor de 9:233í!040. Rio, 11 de Fevereiro. Cotações officiaes DA JUNTA DE CORRETORES ' Cambio :—Sobre Londres 26 5/8 d por lj? bancário, 26 11/16 e 26 3/4 d. por 1# particular, a 90 d/v hontem ; 26 5/8 d. por 1# bancário e 26 3/4 d. por 1$ particular, a 90 d/v hoje. Apólices: Geraes de 6 % a 1:035$ hon- tem e 1:038$ hoje. Acções: —Estrada de Ferro Sorocabana a 130$, para o ultimo dia de transferencia. O presidente, J. P. S. de Mei-elles. O secretario, Alfredo de Barros. Realizãfam-se pequenas transacções era cambio sobre Londres a 26 5/8 d. banca- rio, 26 11/16 e 26 3/4 d. papel particular. O mercado de fundos esteve firme e em alta. Venderam-se alguns lotes das geraes de 6 % a 1:038$ e 1:040$ cada uma, a di- nheiro. Embarques de café DIAS 8 E 9 DE FEYRREIRO Gross Kohler & C. (Finlândia)., M. M. F. astello (Lisboa), J. Moore & C. (Liverpool) Kern & C. (dito) Lackemann & C. (Antuérpia).. A. Wagner (dito) Diversos (differentes portos) Desde o dia Io. Saccas. 2,000 1,050 679 605 500 498 232 5.564 53.979 MOVIMENTO DO P0HT0 SAHIDAS NO DIA 11 Negapatam—Gal. ing. Portlan, 1,203 tons., m. Charles Fry, equip. 24: c. varios ge- neros. Rio da Prata—Vap. aliem. 'Washington, 1,826 tons., comm. E. Delmerich, equip. 56: c. varios gêneros; passags. 205 em transito. Montevidéo e' escalas Paq. Arinos, comm. o Io tenente E. P. Seixas; passags. Dr. Amancio Joaquim Pereira Caldas, alferes Antônio Luiz Fagundes de Souza, 2o tenente Victòriano Gomes Maciel da Silva,Dr. Miguel Thomaz Pessoa, Dama- zio Barradas, sua mulher e 1 criada, José 'Maria Gonçalves Chagas, Francisco José Ribeiro Poftoí José Vicente Bens Ju- nior, João Martins ¦¦ Wanzeller, Dr. Ber- nardino de Senna C. Feitoza, Joaquim -Pereira de Macedo Costa, Henrique Car- los Watron, José da Silva Campos e 1 criada, Felicidade Maria da Conceição Campeão, Antônio Bispo da Silva Mo- reira, Manoel Luiz de Souza Rocha, José Rogério de Salles Guerra, André Vend- hausen, Ernesto Bainls, Francisco Go- mes Jardim Ornellos, Antônio José de ENTRADAS NO DIA II. LivTmpooL é eécaiás—§Ô ds., 4 ds. da B:i- hiá-, vap. ingl. Lalande, 678 tons., m. Williams, equip. 2j>: 2. varios gêneros _a Nort- jtfeW & Youle, montevidéo— êâ ds., pat. hespan. Posit'%, l45tohâ.,.m.J. Ahr.il, equip. 10: e. carne á ordem. Vem arribado como leme pár- tido, segue para Havánà. Buenos Àyrés—12 ds., pat. ingl. Spring Bird, 176 tohs:, m. R. Hossell, equip. 8: c. feno a Cândido Roiz Ferreira. S. Matheus e escalas, —3 ds., paq. Ceres, pom. Manoel Joséda Silva Reis; passags. Dr. Graciano dos Santos Neves e 1 fillío, Vicente Lopes de Oliveira e 1 filho, An- coniô Dias Moreno, Manoel Antônio Cou- to, Antônio de Oliveira André, D. Maria Camilla da Silva Rios, João Carvalho de MoÜra, Jacintho Rodrigues dèiôliveira, Antônio Rodrigues da Cunha,'Francisco Pereira de Rezende. Pedro" SanfAnna Lopes, sua mulher, 1 filha e 1 escrava, Francisco Leite do Freitas, João Rocha Peres Loureiro, João Pio de Oliveira, José do Couto, Henrique Deslands, José Ribeiro de Avellar, Luiz Pereira de Mat- tos, Bernardo Corrêa Reis, Martins Leo- cadio Cordeiro, José Otero, Rita Maria da Conceição e 1 filho menor, Gabriel à\ Motta, Rufina M. das Neves; o austríaco, Antônio Kretzengu; o portuguez, José Alves Pereira; os allemães, Carlos Be- hrend, sua mulher e 2 filhos, Williel- mine Moes ; o hespanhol, padre Aniceto Martinez de Bilta, e 1 escravo á entre- gar. Rio de S. João—1 d., hiato Gôrgoa, 44 tons , m. Manoel Moreira, equip. 5: c. café e milho a Domingos Antônio de Gões Pa- checo. Campos—2 ds., pat. Princeza Imperial, 138 tons.,m. Domingos Ferreira dos Santos, equip. 7: c. varios gêneros a Reis Bran- dão õcC, pnssngs. João Francisco Ra- mos; o portuguez José Antônio Corrêa. Cauo-Fhio—ld., pat. Mercúrio, 134 tons., m. J. Rodrigues Christovão. equip. 9: c. varios gêneros a José Joaquim Peixoto ; passag. o portuguez José Alves Aviutes Moreira e 1 filho, e 1 escravo á entregar. Pesca—10 ds., lancha Conceição de Marta, m. Francisco Ignacio da Siíveira, equip. 14 : c. peixe salgado ao mesmo. e aos officios manuaês, honrando o trabalho humano em todas as espheras da sua acti- vidade e em todas as formas da sua mani- íéstação: é finalmente crear produetores para qüé hajam prodüctosi . Nada disso é possível sem dous elemen- tos: numerário e circulação. On resumindo a questão a um termo: nada disso é possível sem o crédito. Mas a base do credito ó o trabalho, é a actividade, é a producção. Em outra formula: a confiança na força reproduetiva e creadora dos elemen- tos moraes e materiaes de ura.povo pode alentar e mauter o credito^ Porque, 0 credito não é em si mesmo outra cousa mais do que o complexo dos meios pelos quaes a sociedade põe em cir- culação todos os seus valores, mobilisando a sua riqueza. Ao governo incumbe estudar o modo de desenvolver os recursos do paiz, dotando a sociedade com os elementos indispensáveis para o seu progresso. E esse dever lhe está duplamente im- posto pelo regimen governamental que adoptamos e pela insaciável sede de po- der e de influencia que o espirito cen- tralisador lhe tem despertado. O laisser fai-elaisserpassernão pode ter applicaeão entre nós, ao menos por em- quanto, yuando mesmo não faltasse ao àòssó povo o espirito de iniciativa bastaria a cir- cumstanciade sehaver constituído ô govCT" no o centro vital do paiz, política, adminis- trativae economicamente considerado, para que fosse impossível esperar do impulso popular o movimento que deve pòr em acção os nossos recursos moraes e mate- O qualificativo de injustos, é mal cabido por ser injusto. A lei de 24 de Setembro de 1873 não pó- de ser invocada como testemunho, oiemo- ravel do zelo de S! Ex. : a historia parlàmen? tar anno passado oppõe, que nãõ nós*, embargos á amrmativa. Restringindo-nos á estiada de ferro do Paraná, permitta-se-nos recordar, como prova real do que dissemos, que é de De- zembro de. .1869 a concessão do privilegio concedido, para a sua, construceão, ao sempre lembrado engenheiro Antônio Re- bouças. Nessa data foi adoptada a respe- ctiva directriz. Seni que os collegas increpem de preci- pitado o ministro que assignou a con- ceesão, concordarão comnosco que o tra- çado da estrada do Paraná foi devidamente estudado e resolvido com acerto ; devendo documentos em exemplo tão frisante escapou á perspica- cia dos*nossés Estadistas. Não aproveitaram a lição da historia do desenvolvimento de todos os povos, que cresceram, e conquistaram o espaço, irra- diando-se gradativamente. : Escapou-lhes. igualmente o facto cons- tanta entre nós, que é o mesmo observado em toda parte. Num centro de matto virgem^ 90 kilo- metros ao norte de Coritiba, sem caminho para povoado algum, escolheu o governo o local para a fundação do núcleo colonial, que denominou—Assumguy Falta-lhe credito para autorizar a des- peza, que não foi prevista no orçamento vigente? . Mas os créditos abrem-se quando as obras são urgentes e necessárias. Antes não erigíssemos, com a abertura de credito, a.nossa independência nos esta- leiros do Tâmisa e firmássemos, com algum credito supplementar, a independência do Assunguy, que efficaz e promptamente concorreria, para tornar a provincia inde- pendente do vexame dos seus credores e das necessidades que aescruciam. E' sufflcient^ o que deixa-nos exposto Com a demarcação e medição de três I Para ^9 ° ãr. Ministro da Agricultura ins- "Vapores esperados Rio-(íkani).. (francez), de Bordeaux e escalas, até li do corrente. CF.nv\NTF.s (nacional), Rio-Grando do Sul, a torto momento. Paulista (nacional), de Santos, hoje. Leibnitz (inglez), do Rio da Prata, atô 15 do corrente. Senegal (francez), do Rio da Praia, até 15 do corrente. Valparaiso (allemão), do Rio da Prata por Santos, hoje. Oluees (inglez; de Liverpool por Lisboa e Ba- hia, até 14 do corrente. "Vapores » sahir Lalande (inglez), para Santos, brevemente. Macahé (nacional), para Macahé, hoje as 4 horas da tarde. Leibnitz (inglez), para Southampton, Antuérpia Lisboa c Bahia, logo que chegue. Deligente (nacional), para Itapimerim e esca- Ias. no dia 15 ás 7 horas. Santa Maria (nacional), para Santos, hoje ás 10 horas. Senegal (francez), para -Bordeaux, Lisboa o Dakar. no dia 16 ás 3 horas. Valparaiso (allemão). para Hamburgo por Lis- boa e Berlim, logo que chegue. Oi.hkhs (inglez), para o Rio da Praia, logo que chegue. TVaèã. E' indispensável, portanto, que parta de cima a revolução salutar - que vise a ra- cional transformação das leis e dos cos- tuines que constituem o nosso regimen orgatiicdi da acção conjuneta dos poderes pu- blicos pôde provir o impulso regenerador que avivente o paiz e o faça sahir incólume da crise que o assoberba—crise social e política na qual estão interessadas ou com. promettidas tanto a salvação dos nossos interesses elementares, como o Credito è a emeacia das próprias instituições, das quaes fiou elle a desemoluçâo dos seus des" tinos. O período que atravessamos é climate- rico, porque todas as forças vivas do paiz acham-se debilitadas e fallece o próprio animo para arrostar as dificuldades que nos embargam o passOi Commercio, industrias, agricultura, tudo se acha desalentado e prostrado. Pesam subre o po>o impostos d' spro- porcionadosaos recursos da sua actividade, e estancam puuco a pouco todas as nossas fontes productiviis t A situação é pouco lisongeira. INTERIOR 0 GLOBO Rio, 12 de Fevereiro. Todo abuso tolerado toma, entre nós fa- cilmente, a forma de um direito adquirido. Dahi procedem ns enxertos nos orçamen- tos que afinal ficaúi s^ndo necessidades creadas e préceaehtès/légaes. O plano inclinado é fatal. Povo, parla- mento e governo todos se precipitam pela declividade do abuso. Dahi provem que a suprema aspiração neste paiz é poder cada qual viver á custa do thesouro publico. Um emprego tal é o ideal da moci- dade. Um ordenado certo, uma aposentadoria futura, uma sinecura feliz.— eis o ponto para onde convergem as esperanças e a actividade da população. Esse vicio deve ser combatido e extirpa- do; porque elle aggrava as dificuldades econômicas com que está lutando o paiz e prepara-lhe um triste futuro. Abastarda-se o caracter do povo pela dependência a que voluntariamente as- pira e empobrece-se a nação, porque cada actividade supprimida ao trabalho pro- duetivo para accumular a somma das em- pregadas no funecionalismo, é um alga- rismo que se acerescenta ao déficit dos orçamentos. E' forçoso, porém, reconhecer que mais do que o abuso da influencia política n" preparo da clientela agradecida concorrem para esse vicio causas econômicas que cada vez mais se aggravam, tornando a vida difficil e escassos os meios do trabalho livre. Ora, o meio de desviar do funecionalismo as aspirações geraes da sociedade, é crea r outras fontes de producção e de bem estar é alentar e desenvolver as industrias, é Espirito Santo.—Datas de Itapemi- rim até 7 do corrente. A 26 do passado, o Sr. Antônio Moreira d-i Silva Lima. fazendeiro nesse município, perdeu sua filha de nome Francisca, victima de um desastre. De noite, subindo esta me- nina a uma cadeira, que se achava encostada a uma mesa, suecedeu tocar em umalampa- rina de kerozene, que cahio derramando-se- lhe o liquido incendiado sobre os vestidos; queimou-se horrivelmente, e dahi lhe veio a morte. Minas Datas de Diamantina até 24 do passado e da capital até 4 do corrrente" Da Diamantina não ha noticia de inte- resse. ²A 14 de Dezembro na cidade da Ba- gagem, José Sabino Teixeira ferio com fa- cadas a uma pobre mulher de nome oatur- nina ; foi preso o criminoso. Foi tambem oreso alli, a 28 do passado, o criminoso I Jouquiin Alves Porto, que ha cerca de seis mezes alli assassinou a Pedro Cardoso. ²Consta que está assignado o contrato para a construceão da estrada de ferro do Tanque aos Quatis, da qual são empreza- rios os Srs. Saraiva de Carvalho, Busta- mante e e Dr. Juvencio. ²Na cidade de Itabira, têm sido abun- dantissimas as chuvas, produzindo os mais lamentáveis estragos. A 26 do passado, por oceasião de um medonho temporal, a casa do Sr. Joaquim Jeronymo, que é próxima da povoação e nas faldas de um morro, foi coberta por um enorme banco de terra des- locado da montanha. Oito pessoas da fa- milia ficaram sepultadas debaixo do entu- lho, escapando o Sr. Joaquim Jeronymo, dous filhos e dous escravos, todos contusos- que, estando de pé, tiveram tempo de refu- giar-se em um moinho á pouca distancia da císa. Accudiram mais tarde muitas pes- soas, e, procedendo-se á exeavação, conse- guiram retirar três cadáveres e uma mpçá que ainda respirava, mas que não dava es" peranças de vida. existir na secretaria os que àè firmou a decisão. Depois da deliberação de 1869, suscitou- se duvida quanto ao ponto terminal, no oceano ; surgindo a excepção de que o porto de Antonina não tem capacidade suficiente para comportar os navios que o futuro commercio da provincia ha de exigir. Quantos mezes deixou passar o Sr. mi- nistro sem procurar colher os elementos de convicção para resolver a questão ? Obtido em Junho o parecer da commis- são Moraes Nascimento, deficiente, ao que parece, para formar a convicção de S. Ex.: Dorque demorou até Novembro a nomeação da commisst? do Srs- Laguna, Iguatemy e Jardim ¦-'•¦~'; Müis ainda, sendo àfiCordes os "parece^ dos membros conspicuos das duas êòm- missões, porque até agora não fez a luz sobre o assumpto?. , ,-_, . Para o Sr. ministro da agricultora e para os collegas que illustram às paginas da Nação o que ahi fica narrado simplesmente, ao correr da penna, dará testemunho me- moravel de zelo, e de louvável actividade e solicitude : nos p^eiisamõsquè o CàSo prova irrefagavelmente a negação de actividade e de solicitude; pois comprehendemos, como o Sr. ministro deve também com- prehender, quão prejudicados estão sendo e serão os vítaes interedses do Paraná, com a delonga que deixámos ássignãlada. Isto exposto, convém úma explicação. Em nenhuma palavra nossa ha ( e se pa- r-?cer retiramol-a desde já) a mihima allu- são ao caracter do honrado ministro. Não acreditamos que outros motivos . além dos dp interesse publico, actuem em seu anímO. O que dissemos claramente lòi quê con- vinha, quanto antes, ser decidida a questão, consultando S. Ex! sòméüte Os interesses geraes, sem iuiportur-.se com os locaes, que advogam a primazia entre Antonina e Pa- ranaguá. Os interesses locaes das duas cidades são tambem públicos, assim o julgamos. E' davor de lealdade e franqueza, .para com os nossos distintos collegas, assegu- rar-mos-lhes que não nos limitaríamos a insinuações se por infelicidade acreditas- seraos que qualquer membro do gabinete não faz da probidade um culto: porque apresentaríamos á nação o libello aceusa- torio, em termos claros, e precisos, con- forme impõe o árduo dever de jornalistas. i Souza Nunes e l filha: os cadetes Bar- lpreparar o povo por uma educação proíis- tholomeu Catão Mazza e Leòvigildo Fer- nandes Lima, 18 praças de pret; o hes- panhol José Ramon Êigueira; o.francez Felix Vié; os italianos Antônio ínnella, sional e pratica tornando-o apto para as carreiras industriaes e para as artes me- chailicas, é abrir horizontes á agricultura As finanças na provincia do Paraná IV Aos collegas que com invejável talento redigem a Nação mereceram ser contesta- das algumas das proposições do nosso àr- tigo anterior. Pelo elevado conceito que formamos de sua competência, devemos-lhes resposta. Os illustrados collegas entendem que as reflexões produzidas relativamente ap Sr. ministro da agricultura são epigrammã- ticas na fôrma e injustas na substancia. Si ha epigrammã no artigo, não fomos nós que o ageitamos. É* que elle resaltá da provèrbial morosidade e exquesitá vacüla- ção que caracterizam as decisões dós nege- ciosáffectos ao Ministério da Agricultura; ou dependam da Índole do% actual minis- tro ou da multiplicidade dos negócios su- jeitos ao seu exame e estudo. , : Indicada no artigo ant rior a primeira das três condições que julgamos indispen- saveis á desenvolução econômica da pro- vincia do Paraná, passemos a tratar da Bigunda, de importância tão subida, quão incontestável e incontestada utilidade. A construcção de uma estrada de roda- gem, que, partindo de Coritiba, se dirija ao valle do rio Ribeira, é melhoramento que ainda está por executar porque o sophisma do papeloio porta escusa da indolência du muitos ministros, impôz-se despoticamente em todos os ramos da administracçâo pu- blica, súbstituindo-se desastrosamente á actividade profícua dos actos bem pensa- dos, promotores do progresso nacional. O adiantamento da sociedade, base do bem estar de todas as classes, seria utopia, seria sonho do fr.bricitante, si o governo pretendesse promovel-o por formulas abs- tractas, pòr medidas frouxas e incomple- tas; ou se esperasse a respectiva solução do conjuneto accidental das circumstan- cias. Todavia, é a duvida, a incerteza, as me- didas deficientes, a antinomia entre os actos de hoje e.os de hontem—o ganha tem- po como recurso governamental o que se observa na generalidade dos casos. E nos meios anodinos ficaríamos; e mui- tissimo menos se faria neste paiz, que fio- resce graças ao húmus, filho dilectodo calor e da humidade, si a opinião dos povos, esquecidos para o beneficio, e torturados por impostos odiosos, desesperados do modo como são curados seus mais vitaes interes-es, irritada já, não clamasse até á saciedade; tomando a iniciativa, que é prerogativa do governo, desenvolvendo a domonstração dos documentos que as tra- ças inutilisam nos archivos, em resumo, fazendo pressão sobre os agentes do poder, publico." Despresando os optimos terrenos que ainda continuam incultos na proximidade dos centros mais populosos da provincia, e unidos entre si, por estradas,- se bem que más, decidio entretanto o governo crear uma colônia distanciada 90 kilometros do mais próximo mercado consumidor 1 Não vio ounão quiz ver, em serra acima, junto á Castro. Pitanguy, Príncipe, Rio Negro, Coritiba, S. José dos Pihhaes; e, em serra abaixo, ao lado de-Antonina, Morretes e Paranaguá optimás terras la- vrádiás e ipjçopriadas*como,outras, pára o colono europép, inapto para. o - trabalho nas matas. . O exemplo dos' Estados-Unidos, .qúe sempre precederam a construcção de os- tradas á fundação. dós núcleos còloniaes; preparando assim °3 laços de recíprocos interesses que deviam ; prender estes aos centros mais adiantados : medida que po- derosamente infiuio e continuará a influir, na rápida multipücaçãò de sua população: perímetros e divisão em lotes, gastou o governo cerca de 300 contos. A divida actual dos colonos é superior a 140 contos. Seria curioso e instruetivo o estudo da despeza effectuada ha 14 annos, tempo de existência da colônia do Assunguy, com directores, ajudantes, médicos, engenhei- ros, pastores protestantes, professores, e com a acquisição dos colonos que, durante esse período, têm sido enviados para e que em sua maioria se retiraram. Enormissima somma, á qual ter-se-hia ainda de acerescentar a que se tem efle- ctuado com as commissões itinerantes, in- cumbidas de examinal-a e dar parecer so- bfe as causas de seu atrazo, e "ainda com agazalho e fornecimentos aos colonos, con- cedidos camarariamente, e não com asai- vaguarda da hasta publica. Não obstante a grande somma gasta com o Assumguy e cuja cifra exacta é fácil ap Sr. ministro da agricultura conhecer, a colônia está estacionaria e muito concorri u Te e concorrerá para o descrédito e eoncv,- da coloniáaCSo ' -asileira, a continuar nas ,.._' '* . ''"mantidas, condições anormaes que tem siçu» -— Quantas pessoas, presídeates de provin- cia, inspectores de fhèsòúrdri», empre- gados de fazenda e altos funccíonariôs tía repartição da agricultura tom ido ao As- sunguy estudar a sua existência econo- mica, para ficar sabendo, nem mais nem menos, o que o bom senso explicav apenas com as idéas fornecidas pela corographia da proviiicisi é' eoúhòcimento topographico da região ? Pois não basta saber-se que entre o mi-" cleo colonial e Coritiba, seu ponto objecti- vo, eSistem 90 kilometros, nòs quaes não lia estrada , para instruir-se qualquer na causa principal, talvez singular, do seu atrazo ; pára estabelecer-se firmemente a convicção de que jamais os resultados cor- rosponieráo, como não tem correspondido, aos esforços empregados ? E' obvio que sim. As terras do Assunguy são optimas. Como as melhores, prestam-se á cultura da canna de assucar; do tabaco, algo- dão, do càfè" e de todos os cereaes. Mas, sem estradas por onde sejam trans- portados os produetos, ilhadó tio matto, desprovido dos instrumentos agrônomos aperfeiçoados, cujas vantagens lhe são fa- miliares, 0 colono europeu, dolorosamente impressionado a principio, desanima e sue- cumbe, ás primeiras tentativas. Isto quanto aos mais ousados, pacientes e confiantes. Outros, desprfisam até a lição da expe- riencia: regressam apenas chegam. Uns e outros, desencantados diante da realidade, que lhes offerece unicamente as galas da força produetiva da natureza, sem os miraculosos recursos com qne as indus- triasse auxiliam, especialmente os de viação rápida, commoda, segura e baratas, írri- tados, considerando-se victimas de machi nações, revoltam-se e reclamam do go- verno e dos seus agentes disparatadas con- cessões. Parajustifical-as augmentam as propor- ções da verdade eentão requisitam a inte'- venção das autoridades consulares de sua nação ; e, pela imprensa, e, em cartas para o seu paiz, fazem-nos accusáções que sobro modo nos prejudicaram e hão-de pieju- dicar: accusáções que não teriam ap;<a- recido se os houvessem collocado nas condicções convenientes, isto é, dando- lhes uma estrada, uma só, indispensável absolutamente á exportação dos produetos agrícolas e importação dos gêneros de consumo. Se o governo tivesse mandado construir, com seriedade, uma estrada na mesma época em que deliberou a demarcação dos perímetros, ao inaugurar-se a colônia, em 1860, estaria preparada a communicação regular até Coritiba. A corrente de emmigração ter-se-hia es- tabelecido, dentro em poucos annos, expon- taneamente, derivada de outras direcções, attentos os fruetos colhidos pelos primei ros colonos, que se incumbiriam de divul- gar, por entre os seus compatriotas, os me- ios fáceis enriquecer, que depararam; adquirindo-se, de chegada, a propriedade territorial, seu sonho, sua esperança fa- gueira, seducção pelas quaes abandonaram os penates.*t As òonjectúràs mais atrevidas ficarão quiçá aquém da comprehensão do desep- volvimeuto que teria attingido o norte da provincia, especialmente, com o impulso que a immigração em grande escala, sem contestação, havia imprimir a todas^as in- dustrias._ O commercio interno e o trafego, das mercadorias importadas e exportadas, no seu progressivo desenvolvimento, dariam, que bastasse, larga margem aos impostos,-L^ que, pequenos, toleráveis, pagos com sa- tisfação no maio da geral abundância, of- fereceriam, todavia, somma suficiente para com ella áttender-se a todas as necessidâ- des da administração, a mói- parte das quaes significa,*por sua vez, a fecundação da riqueza^;_K V Ao contrario, se acha, entretanto, iso- lada no matto, a colônia do Assunguy, com população escassa. Não péhsa o governo q ue estão impro^- duetivase assim ficarão as centenas contos de róis despendidos com a colônia, permanecendo ella seqüestrada-do resto do mundo?!'^ci titua sobre este assumpto demorado exame e decida o melhor, resolutamente. Quanto a nós, ou a estrada deve ser con- struida, quanto ontes, ou é de mister aca- bar com a colônia, que, sem a linha do fácil communicação, é tão somente um sorvedo- ros dos suor dos contribuintes. Quaesquer outros alvitres, não passarão de engana- doras esperanças, de palliativos prcjndi- ciaes.* Ou ergam o moribundo; ou matem-u'o logo e sepultem -n'o. A contemporisação seria um crime^ si não fosse antes uma necedade. Estamos convencidos de que, si ao Sr. conselheiro Costa Pereira aprouver cons*- grar algumas hora1-: ;i apreciação desta gva- ve matéria, conquistará louvores dos para- naenses, pelos incalculáveis benefícios que do exercício da sua intelliorencia e recto espirito provirão á província. Fechemos estas observações, com o ter- ceiro ponto a que nos referimos no artigo antecedente. E' com júbilo que, soubemos, pela affir- inação dos collegas da Nação, que o Sr. rni-. nistro da. agricultura recolhe míbrmações a ésèWv.cimentos' C0:n relação aa m«te.; antecipando-se ?ssira á reclamação da im- prensa. Como parenthesis. Está propaganda, pofémv^não^será^co -I roada do exíto, se o. governo dedicar-lhe entranhadosaírectose ambravel sympathia, dando-lhe o cunho oficial,'montando re- partições, organisando commissões, no- meando agentes & correctorese adjuntos e- addidos : todo esse luzido estado-maior costumeiro, emfim; precedido, acompa- nhado e seguido das portarias, avisos instrucções e relatórios, tão predilectos nossos, de resultado neigativo tãòsómento... negativo não: positivo pelos almejados passeios de distraeção ao velho mundo, positivo pelas remunerações pecuniárias e honoríficas, symbolisadas em pingues gratificações ehos variados gráos das con- decorações de todas as ordens, d'aquem e d'além mar. Acreditamos em resultados mais provei- tosos ao paiz (com a venia dos candidatos em expectativa) si o trabalho da introdu- cção do mate fôr obra da iniciativa indivi- íual.'auxiliado pelo Eatado, estabelecidas as necessárias garantias, que o espirito de associação entre nós. receíoso e fraco, por si não fará quanto baste, ou nada tentará. Mas a nossa administração, que segue á risca a escola da tutella, quer centralisar fcudo, sem nada fazer; ou, desconfiada da iniciativa individual, cahe á ré, fundo e responde ás reelamações que lhe fazem com argumentos disparatados, acervo de erros, que ás vezes desandam èm grossa toleima. Em o anno passado, dous exportadores de mate do Paraná, instigados pelos pro- duetores e commercíantes, animados pela manifestação unanime da imprenpa, apoia- dos em representações de quasi todas, ou todas,.as câmaras municipaes, requereram á e.amara dos deputados o' subsidio: d^que careciam para premowiyerá três annos, a, intniducção do mate ém 'alguns, paizes '.europebs.;/ - .> . A commissâV? a quem foi re^úètticJn ^ M'È Em Agosto do anno passado, encetámos petição requisitou informações do nistro da fazenda, que m exigip da cmefi Ctoria geral das rendas, y•.:,$ . Ignoramos se,: de¦grão ,,m grão sempre descendo, o requerimento chegou ás i^ao-3 de algum praticante ou cxtramYmVn-ario, ¦ Certo é que os esc7t<"erirAenlns prestados; 3r. aú« uma serie de artigos, exclusivamente de- dicadps ao assumpto—lierv-a mate. Igno- ramos desde quando o Sr. ministro da agricultura tem providenciado a respeito, afins de" tíra-r-Be a limpo, si S. Ex. ant?ci- pou-se á íécfa;máç;iry da imprensa oti não. Isto, porém, nada" vale. Concedemos desde ja o merecimento da prioridade ao ^r. ministro e louvamos-lhe a solicitude e predilecção que mereceu-lho o assumpto. O que' desejamos é o facto —res no?i verba a influencia poderosa do poder cen- trai, cooperando com o provincial e com a iniciativa individual : á gloria alguma aspiramos. Venha o ber;oficio : o nosso lu- gar será entre oS qüv applaudirein o seu autor sinceramente, avaliando a impor- taíic.ia do acto, ComtuJo, tíómo não prejudicará a repe- tição da verdade., algumas palavras traça- remos sobre a exportação da herva mate, e pouquíssimas serão, que, em boa hora. o ministério da agricultura estuda esta n. - eessidade, a que estão' Vinculados os inte- resses de duas províncias. Demais, para os artigos iasertos nesta folha &th G mez'de Agosto, remetfcemos a quem carecer de minucioso" esclareci meu- tos, no tocante á matéria. Á daôadencia da. indüstni extractiva da herva-mate úó" Paraná é notória. As suas causas estão ttppiitfídas, descriptas. de- monstra rins. ,,0 governo, sem tornar-se compartici- panté de. grande falt.a e cúmplice de 'mal irremediável, não deve con^ntir qne con- fcinue a definhar, á mingoa de, resarsoá, a primeira fonte, a única no presente diria- mos melhor, da riqueza do Paraná. A '-xportação do mate, adstiicta como'se acha aos mercados do Rio da Prata e ao de Valparaizo, lutando com a concorrência do maia precioso similar, procedente do -Pa- raguay, reduz a província do Paraná á po- breza, emquanto, por.medidas complexas ej sensatamente combinadas, o trabalho ib- ielíigente não aproveitam, pelas transfor- mações que as industrias operam, os va- riados elementos de prosperidade que re- gorgitam, inactivos, desconhecidos, igno- rados, sem o minimo valor. O senso pratico resolveu, ha muito, a solução deste problema econômico, apóz acurado e severo exame. E' de concenso geral hoje que o uniço meio de obter-se conveniente distribuição -do trabalho, e augmentar-se a exportação do mate, na proporção dos seus incalcula- veis mananciaes, é abrir-se-lhe mercados vastos. Foi com a introducção do chá e do café na Europa oue estes gêneros alimentícios conquistaram o alto valor, que os hábitos sociaes estabeleceram com firmeza ina- balavel.,-, A historia do oafè e do chá está ensi- nándo, com significativos exemplos, qual deve s.er a rota que o mate ha de per- correr, até que ganhe a estimação a que lhe dão direitos suas qualidades alimen- ticias e propriedades hygienieas e thera- peuticaS. Entre os homens da sciencia não são ellas novidade. A' Academia de Sciencias de Pariz o illustre naturalista, o Dr. Schenep, apre- entou uma "memória, trabalho indicativo de analyse conscienciosa, concluindo por muito recommendar a bebida, como ne- cessaria, particularmente, aos colonos que se oecupam em lu gares distantes de suas residências. As supseq uentes analyses chi- mieas e o uso tornal-a-hão popular. Divulgadas pela imprensa as qualidades preciosas do mate e o;seu preço immensa- mente ; inferior do café, chá e chocolate; feita asua distribuição gratuita, por algum tempo, nos hotéis e botequins de três ou qüatrò capitães dos paizès mais populosos^ da Europa ; adpptadp; o seu uso corno jiiefci* nos hospitaes civis e militares, preferível; como. é, nas moléstias e convalescenças-; a qualquer outra bebida, pela ipoquidade súa accão sòbfe ò"organismo;: isto por 2,3 ao ministro pela directoria geral das ren- das, foi uma moxinifada, pe*ça porá faaer rir, que teve apenas um merecimmento o de patentear a supina ignorância de querri o- escreveu, c o desembaraço cm dsst parecer so??re matéria d<- que não entendia patavina. Systema de papelorío, tu salvas todas as .situaçãesl O Sr. ministro da fazenda, que não es- tudou o assumpto (fazemos-lhe esta justi- ça, ou censura, porque era elle digno de merecer o seu exame) enviou á câmara' o parecer da directoria, com o qual confor- mou-se, de. certo confiado na sabedoria e mais partes que devem concorrer na pes- soa QÜe exerce funeções tão delicadas e diffieeis.' \. Felizmente travou-se a roda carro que conduzia as peças de architectura, senão iria com certeza esmagar o senso com- uium do concilio nacional. Pois se ellas vinham tão bem informadas, criticadas ¦r-tensamente e cercadas de tanto pres- tigio I Pois si u papclorio é o criterium veHtaiis scieucia administrativa ! agora que o"Sr. ministro da agricul- túfa estuda este problema, de máxima im- portancia economuica,. seria conveniente que lesse os papeis que lhe são concerneu- tes e a que nos referimos, afim de saber... como se esc.-cve a historia,. ¦ Jacta estalea. Ahi ficam em frente do Sr. Ministro da 'A"riciiitura três problemas a resolver, o d" que depende a prosperidade financeira do- úma provinciaí A fim de .comprova/r-s.» o-zolo, ;a activi- dade e solicitude de S. Ex., ha,vasta seara para ceifar. Esperemos. Não venham ina.i.- tarde . apontar-nos a evasiva de novas informa- ções e mais completos esclarecimentos, julgados necessários.< , - Nós não acreditamos no popelorio,.pois s de lougo data ccnhecôuiol-o corúo a causa dos nossos desastres administrativos. Ao lado do Sr. Ministro da Agricultura, 'permaneceremos nós, paraapplaudil-o, ou accusal-o de desidioso. -\ ' /': 'À,v2ê-y& .1 6 DE FEVEREIRO de 1875. Supremo Tribunal de Justiça Não houve exposições nem julgamentos. distribuições; %'fil. Revistas eiveis. N. 8,627. Corte R. Dr João Gomes Guerra de Aguiar. R. Hen- rique Teixeira de Carvalho.Ao Sr. Si- mões. N. 8,628. Corte. RR. Dr. Carlos Pereira de Azevedo*e João de Freitas Albuquerque. R. Dr. José Thomaz de Aquino. Ao Sr. Messias de Leão."' ,N. 8,629. Cidade de-Santos. R. João Fe- liciano dos Santos Goyaba. RR. Mareei- lina Ferreira da Silva e seus filhos. Ao Sr. Viílares.' ' ¦ N. 8,630. Cidade Jiecife. R. Paúlino da Cunha Gouvêa. Rj- João Carvalho de Mesquita Câmara. Ao Sr. Braga. N. 8,631. Cidade de Guaratingúetá. R. Francisco Cordeiro da. Silva Guerra. R. Joaquim Pereira Rangel. Ao.Sr. Váldetaro. Passagens. Ao Sr. Barão de Pirapama, 8,622. Ao Sr. Figueira de Mello, 8,620. Causa com dia. N. 8,605. $.Õ0r. Figueira de Mello. ; Antecipemos uma objeccãfc* - P.-etende ou não construVa estradTlém % 4;annpsye paramos pontoldefe que o perda de tempo?**=• mate faria marcha rápida, tornando7se ge- Carece de meios para mandál-a executar? ero de geral consumo. vi Joizo da Frovedorla ESCRIVÃO O SR. DEQUEtESTRíDA Justificação de propriedade. 3. Leonor Màiíá' daConceiçãõfínvéatAüánte--de.An- tònio Jlarcolino Leite, no processoide bens evento n. 228. J.o-Br. procurador dos feitos da fazenda. Vão a este, os autos. JBéns do evento. Processos ns; 220,e 228 vão ao'Dr. procurador, dos feitos. "-.;'£. '¦'ií Nolificaçpes. N. João de GaryalhouGui- mafáes, nós autos de Guilherme Murat No- gaeirá. Julgado findo o processo.—N." An- tonio Garcia de Serpa. Julgado por sen- tenca O lançamento. rS#§Ül ¦ ¦¦¦¦..¦" .•''¦¦¦ /-..¦ ¦'¦„.- iliiiiiiii ¦ ,mmmm -.'...' xí- :;!.-.;--rs.5j;>V->A'.'• v--- 'WÊÊk - -sais ... .j||§f !í.í ¦ -:-'¦ ¦¦: - .. 5We-íÇ ' .. - " ¦¦j.AV-^^áaS ^^E;?."*^^.. k i t "j-ii-- ¦¦¦ :-;.- . ..>...--. ;¦.-.- .-•; ..-'"~"".ií té*: Ê:' WgÇmmmmfàSsmmxr tlJK#HWklHHI '

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POR \NNO "... Ô/wnnnPor nove mezes -lSESftPor seis mezbs .' *'*' ilffiPOR TRÊS MEZES. ,.] 7J5Õ0

Todas as assignaturas são pagas adiantadas: Ò ássitmantenão tem direito as folhas anteriores ao diada sua ütecripcão.

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SEXTA-FEIRA 12 DEFEVMEIRO DB 1875; ASSIGNATURAS

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Por a.nno. - -. - •••••••*•»•*•••*••••••••••••••» 'r^yív^HPo» SEIS ¦Mf.v.nff '. 14$G00

Todas as assignaturas são pagas adiantadas.' O assignanteKã.o tem direito áífolhas antèfSbréjraoMiay-l

dam» inMripeSo* ¦¦£f£jÈ$

âeclioadlo aos interessei do Coínmeroio, La,vQTira, è Iixciixstría,7&&-PIÍOPlll^BAlDdSI D£3 ÕÔMES DJE Ol^ISTETRA. & O. ¦B

;V-V . LIBERDADE vPLENA, DE ENÜNOIAÇÃO DO PENSAMENTO COM RESPeNSASiLDADE REAL E EFFEOTIYl!DO.SEU AUTOR, j«os

' C50IWHs,T.,íB,rrA T«»-7:B1XJrrT^.A.T.^TX>i%T>lBÍ 3NTA- i-TJTT A.-T50S5* PARTTDOS ^POLITiaÒS | OFFERTA eÃATUITA DAS *SUAS OOLUMNAS A TOD/.g. AS INTELLIGENC1A8 QUE ftUTZEREÍS COLLABORABEM ASSUMPTOS.DE UTnJDADE PUBLICA,

._TEJMtUMMAS_AGENCIA AMERICANA

¦'Op.dres, IO de FevereiroÁ TAKDE

No mercado de café de hoje as trans-acções íornm reguláres e os preços bemsustentados.Café de Java good ordinary na Hollanda

Oe>.Consolidados inglezes, hoje, 92 3/4.i3 °/o brazileiro. Empréstimo de 1865,Os bancos particulares descontaram 1/8%abaixo du taxa do Banco de Inglaterraisto é, 2 7/8 %. b

' '

Em metaes nada constou.No mercado de acçGes vendeú-se um

lote das Sorocabanak á cotação official.Em café hão houve^ vendas. Fretou-se

um navio para o Canaf, café a 32/fi; T dito•ara Aracaju e Liverpool, algodão 5/8 d e1 dito para o Ceará e Canal, algodão 5/8 d.

Santos, 11 de Fevereiroa's 6 HORAS E 35 MINUTOS da. tarde

Sahiram para Hamburgo pelo Rio o vaporallemão Valparaizo com 3,436 saccas decafé e para o Ganal a polaca allemã Ge-rhard Erderm com 4,000 saccas de café.Entrou do Rio a barca americana MagieW. Hugg.

ALFÂNDEGA

Rendimento do dia 1 a 10 937i287$993do dia 11..w 109:034^449,

Somma 1.046:322^442MESA PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 10do dia 11

Somma

RECEBEDORIA

Rendimento do dia 1 a 10do dia 11...

Somma

AGENCIA HAVAS-REUTERPOLÍTICOS

Yienna. d'Áustria, 11 deFevereiro

O Barão Schreiner acaba de ser nomea-do ministro d'Austria junto ao governobrazileiro.

24.122^380653^289

24:775g669

192:434$66921:095g774

213:530§413

Movimento da aguardente emIO d© corrente

TRAPICHE DA OUDKM

Madrid, 11 de FevereiroBalmaseda acaba de ser nomeado capi-

tão-general daHavana, em substituição dogeneral Concha.

V.i :.';-

Existiam em 10Entraram hontem:

a,

2,773 120 15

De Campos..,De MaceióDa terra'

«o^;

1951115

Vírtcehzo Paladino ei filho, Rufa Fidelee 1 neto, Maria Antonia Seorzafave e 2filhos: p portuguez Gaspar Ferreira deSouza, 24 immigrantes de diversas na-cionalidades e 1 escravo a entregar.

Pernambuco— Brig. portüg. Damão, 206tons •: m. Antônio íosé Vianna, éqüip. 9:c. cafné sècca com que entrou. .

Portos-, do Norte—Brig. suec. Augusta,461 tons., m. A. Samnelsson, equip. 9:em lastro de pedra ; passag. a mulher domestre.

Victoria—Pat. Oliveira, Íl2_ tons., m.José Pittà Ferreira, equip. 7: c. variosgeheros.

Villa do Prado—Hiate Trovado?; 56 tons.m. José Francisco ddâ SahtosBôa Morte,

. equip 7: ç. postes para O fio electricp.Màcahe*— Vap. Goytacaz, 526 tons., comm.

J. S. de Menezes, equip. 26 : c. variosgêneros : passags. Dr. Joaquim Gomesdo Menezes sua muíhef e 2 filhos, DBenta Maria de Souza, D. Josepha Mariados Santos, Manoel Antônio Gonçalves,Fortunato Lopes Casado Filho, JoãoFraucisco Martins Guimarães.Luiz Anto-nio de Andrade. Margarida Felicianna daGloria. Bento José Leite Júnior, AntônioGonçalves de Almeida, Èuzebio de Quei-roz Mattoso Ribeiro e 1 escravo, AntônioPinto de Figueiredo Mendes Antas, con-selheiro João de Almeida Pereira Filho,Sebastião Gomes Teixeira Jalles, Fran-cisco Rodrigues dèrs Santos, Lúcio daSilva. Carlos Viriato de Freitas, ManoelSoares da Costa, Manoel José Migueis,Jof é Antunes de Castro Guimarães ; oportuguez José Magno Ferreira Xavier.

Campos—Pat. Camponez, 178 tons., m. JoãoJosé Chaves, equip. 8 : c. varios gêneros.

Sahiu a experimentar a corveta Nithe-rohy.

SommaSahiram ho- ^m",'

221

2,994 120 15

COMMERC1AESLondres, 11 "

,,- «<© Fevereiro

CoRRECÇAO

As taxas estabelecidas para os leilões daSociedade Neerlandeza, nas próximas ven-das que terão lugar a 17 do corrente,são de53 3/4 cents., em vez de 55 cents., comohavia sido annunciado por engano.

Liverpcol, IO de FevereiroA' TARDE

Não houve hoje alterações apreciáveishof .Pir-hnn r° ,Wdfi°- ^vam vendidoshPie lo.OOO fardos de algodão de todas asProcedências, sendo 1,000 fardos do Brazil

Hamburgo, IO de Fevereiroa' tarde

O mercado de café osteve hoje muito•salmo e os preços indicam tendência parabaixa. lCafé do Rio, real ordinário, hoje 74 pf.Café deSnntcs, good average, hojeiiõpf.

Para consum-mo

o provincia» exportação..

Existência,

3331

r*i

111 37

2,957

12

108 15

PELA

Gêneros entradosESTRADA DE FERRO D. PEDRO II

No dia 10 de Fevereiro

Toucinho.....

§ueijosiversos ,Aguardente..

347,451 kilogs.6,757 »

8,074 »23,157 »

7 pipas.

Antuérpia, IO de FevereiroA TARDE

O mercado de café esteve hoje muitocaJmo e as cotações com tendenciaa baixar.

Marseille, IO de FevereiroA TARDE.

Café do Rio, first ordinary, 92 fr. por 59kilos.

Havre, IO de FevereiroA TARDE

As transacções foram hoje insignificantesno mercado de café e os preços nouiinaes.

O mercado de algodão permanece semalteração.

New-lfork, IO de FevereiroA' TARDE

O mercado de café esteve hoje calmo ; áscotações fornm porém, mantidas sem alte-ração.

ÍJafc do Rio fair cargoes 18 1/2 cents. porlibraCafó do Rio good cargoes 19 cents. porlibra.Algodão middling upland 15 5/8 cents.

por libra.Receberam-ao hoje do interior em todosos portos dos Estados-Unidos 17.000 fardosde algodão.Preço do ouro 114 3/4.Cambio sobre Londres 4.85 1/2.

Pernambuco, 11 de FevereiroCambio sobre Londres:Bancário 26 5/8 d.Particular 26 7/8 d.

Bahia, 11 de FevereiroCambio sobre Londres :Bancário 26 5/8 d.Particular 26 5/8 a 26 7/8 d.Cambio sobre Pariz 355.

Santos, IO de Fevereiro

A' TARDE

As entradas diárias de café do interior,durante a semana que acaba hoje, foramde 2,750 saccas.

Os embarques para o Mediterrâneo nomesmo período ascenderam a 5.120 saccas.

O deposito actual consta hoje de 64,000saccas.

POR CABOTAGEM

No dia 10 de Fevereiro

(Gêneros nacionaes)Assucar : 5,050 saccos.—Café: 238.027

kilogs.—Couros: 28.—Farinha: 500 suecos.—Favas: 150 saccos.—Feijão: 680 saccos.—Fumo: 40 fardos.—Madeira: 16 dúzias.

(Gêneros estrangeiros)

Bacalháo: 549 barricas.

No dia 11 de FevereiroAguardente: 212 pipas. — Assucar: 86

saccos.— Café: 32,040 kilogs.— Carne:67,435 kilogs.— Farinha: 8 saccos.—Fu-mo : 93 volume».—Graixa: 76,420 kilogs.—Sebo : 15,799 kilogs.

EXPORTAÇÃOEmbarcações despachadas

no dia 11 dr FevereiroMontevidéo — Vap. ali. Washington, de

1,826 tons..consig. o cônsul allemão: se-guo com parte da carga com que entrou.

Porto Alegre — Palhab. nac. Jaguary, de136 tons., consigs. Carregai & Bastos:manifestou varios gêneros.

Santos—Vap. ing. Lalande, de 690 tons.consigs. Norton Megaw & Youle: nãofechou o manifesto.

— Esc. ali. Konig WiZhelm, de 233 tons.,consigs. Euler Waeny & C. : segue emlastro.

Iguape por santos—Brig. esc. nac. Prin-cipe D. Affonso, de 192 tons., consiqrs.Mendes Lemos & Garcia : manifestouvarios gêneros.

Despachos de exportação nodia 1 f de Fevereiro

Falmouth—No navio ing. William Nehon,Augusto Leuba & C, 15,000 kilogs. deossos de animaes. no valor de 1:050$000.

Havre— Na barca franc. Mathilde. A lie-hericv & C 48 1/2 dúzias de coucoeirasde jàcn.randá, no valor de 12:382#630.

Londres— No vap. ing. Lalande, J. PedroMonteiro. 17 dúzias de coucoeiras de ja-carandá, no valor de 2:038$960.

Porto —Na barca port. Ristori, M. Joaquimda Silva Braga, 10 dúzias depranchõesdevinhatico. no valor de 2:000#000, V. P.SáPas«os. 25 coucoeiras de óleo, no valorde KMglOO.

Londres—No vap. ital. Izabella, P. S. Ni-colson&C 292 saccas de café. nova-lor de 9:233í!040.

Rio, 11 de Fevereiro.

Cotações officiaes

DA JUNTA DE CORRETORES '

Cambio :—Sobre Londres 26 5/8 d porlj? bancário, 26 11/16 e 26 3/4 d. por 1#particular, a 90 d/v hontem ; 26 5/8 d. por1# bancário e 26 3/4 d. por 1$ particular, a90 d/v hoje.

Apólices: — Geraes de 6 % a 1:035$ hon-tem e 1:038$ hoje.

Acções: —Estrada de Ferro Sorocabana a130$, para o ultimo dia de transferencia.

O presidente, J. P. S. de Mei-elles.O secretario, Alfredo de Barros.

Realizãfam-se pequenas transacções eracambio sobre Londres a 26 5/8 d. banca-rio, 26 11/16 e 26 3/4 d. papel particular.

O mercado de fundos esteve firme e emalta.

Venderam-se alguns lotes das geraesde 6 % a 1:038$ e 1:040$ cada uma, a di-nheiro.

Embarques de caféDIAS 8 E 9 DE FEYRREIRO

Gross Kohler & C. (Finlândia).,M. M. F. • astello (Lisboa) ,J. Moore & C. (Liverpool)Kern & C. (dito)Lackemann & C. (Antuérpia)..A. Wagner (dito)Diversos (differentes portos)

Desde o dia Io.

Saccas.2,0001,050

679605500498232

5.564

53.979

MOVIMENTO DO P0HT0SAHIDAS NO DIA 11

Negapatam—Gal. ing. Portlan, 1,203 tons.,m. Charles Fry, equip. 24: c. varios ge-neros.

Rio da Prata—Vap. aliem. 'Washington,1,826 tons., comm. E. Delmerich, equip.56: c. varios gêneros; passags. 205 emtransito.

Montevidéo e' escalas — Paq. Arinos,comm. o Io tenente E. P. Seixas; passags.Dr. Amancio Joaquim Pereira Caldas,alferes Antônio Luiz Fagundes de Souza,2o tenente Victòriano Gomes Maciel daSilva,Dr. Miguel Thomaz Pessoa, Dama-zio Barradas, sua mulher e 1 criada, José'Maria Gonçalves Chagas, Francisco JoséRibeiro Poftoí José Vicente Bens Ju-nior, João Martins ¦¦ Wanzeller, Dr. Ber-nardino de Senna C. Feitoza, Joaquim

-Pereira de Macedo Costa, Henrique Car-• los Watron, José da Silva Campos e 1criada, Felicidade Maria da ConceiçãoCampeão, Antônio Bispo da Silva Mo-reira, Manoel Luiz de Souza Rocha, JoséRogério de Salles Guerra, André Vend-hausen, Ernesto Bainls, Francisco Go-mes Jardim Ornellos, Antônio José de

ENTRADAS NO DIA II.

LivTmpooL é eécaiás—§Ô ds., 4 ds. da B:i-hiá-, vap. ingl. Lalande, 678 tons., m.Williams, equip. 2j>: 2. varios gêneros

_a Nort- jtfeW & Youle,montevidéo— êâ ds., pat. hespan. Posit'%,

l45tohâ.,.m.J. Ahr.il, equip. 10: e. carneá ordem. Vem arribado como leme pár-tido, segue para Havánà.

Buenos Àyrés—12 ds., pat. ingl. SpringBird, 176 tohs:, m. R. Hossell, equip. 8:c. feno a Cândido Roiz Ferreira.

S. Matheus e escalas, —3 ds., paq. Ceres,pom. Manoel Joséda Silva Reis; passags.Dr. Graciano dos Santos Neves e 1 fillío,Vicente Lopes de Oliveira e 1 filho, An-coniô Dias Moreno, Manoel Antônio Cou-to, Antônio de Oliveira André, D. MariaCamilla da Silva Rios, João Carvalho deMoÜra, Jacintho Rodrigues dèiôliveira,Antônio Rodrigues da Cunha,'FranciscoPereira de Rezende. Pedro" SanfAnnaLopes, sua mulher, 1 filha e 1 escrava,Francisco Leite do Freitas, João RochaPeres Loureiro, João Pio de Oliveira,José do Couto, Henrique Deslands, JoséRibeiro de Avellar, Luiz Pereira de Mat-tos, Bernardo Corrêa Reis, Martins Leo-cadio Cordeiro, José Otero, Rita Maria daConceição e 1 filho menor, Gabriel à\Motta, Rufina M. das Neves; o austríaco,Antônio Kretzengu; o portuguez, JoséAlves Pereira; os allemães, Carlos Be-hrend, sua mulher e 2 filhos, Williel-mine Moes ; o hespanhol, padre AnicetoMartinez de Bilta, e 1 escravo á entre-gar.

Rio de S. João—1 d., hiato Gôrgoa, 44 tons ,m. Manoel Moreira, equip. 5: c. café emilho a Domingos Antônio de Gões Pa-checo.

Campos—2 ds., pat. Princeza Imperial, 138tons.,m. Domingos Ferreira dos Santos,equip. 7: c. varios gêneros a Reis Bran-dão õcC, pnssngs. João Francisco Ra-mos; o portuguez José Antônio Corrêa.

Cauo-Fhio—ld., pat. Mercúrio, 134 tons.,m. J. Rodrigues Christovão. equip. 9: c.varios gêneros a José Joaquim Peixoto ;passag. o portuguez José Alves AviutesMoreira e 1 filho, e 1 escravo á entregar.

Pesca—10 ds., lancha Conceição de Marta,m. Francisco Ignacio da Siíveira, equip.14 : c. peixe salgado ao mesmo.

e aos officios manuaês, honrando o trabalhohumano em todas as espheras da sua acti-vidade e em todas as formas da sua mani-íéstação: é finalmente crear produetorespara qüé hajam prodüctosi .

Nada disso é possível sem dous elemen-tos: numerário e circulação.

On resumindo a questão a um só termo:nada disso é possível sem o crédito.

Mas a base do credito ó o trabalho, é aactividade, é a producção.

Em outra formula: só a confiança naforça reproduetiva e creadora dos elemen-tos moraes e materiaes de ura.povo podealentar e mauter o credito^

Porque, 0 credito não é em si mesmooutra cousa mais do que o complexo dosmeios pelos quaes a sociedade põe em cir-culação todos os seus valores, mobilisandoa sua riqueza.

Ao governo incumbe estudar o modo dedesenvolver os recursos do paiz, dotando asociedade com os elementos indispensáveispara o seu progresso.

E esse dever lhe está duplamente im-posto pelo regimen governamental queadoptamos e pela insaciável sede de po-der e de influencia que o espirito cen-tralisador lhe tem despertado.

O laisser fai-elaisserpassernão pode terapplicaeão entre nós, ao menos por em-quanto,

yuando mesmo não faltasse ao àòssó

povo o espirito de iniciativa bastaria a cir-cumstanciade sehaver constituído ô govCT"no o centro vital do paiz, política, adminis-trativae economicamente considerado, paraque fosse impossível esperar do impulsopopular o movimento que deve pòr emacção os nossos recursos moraes e mate-

O qualificativo de injustos, é mal cabidopor ser injusto.

A lei de 24 de Setembro de 1873 não pó-de ser invocada como testemunho, oiemo-ravel do zelo de S! Ex. : a historia parlàmen?tar dõ anno passado oppõe, que nãõ nós*,embargos á amrmativa.

Restringindo-nos á estiada de ferro doParaná, permitta-se-nos recordar, comoprova real do que dissemos, que é de De-zembro de. .1869 a concessão do privilegioconcedido, para a sua, construceão, aosempre lembrado engenheiro Antônio Re-bouças. Nessa data foi adoptada a respe-ctiva directriz.

Seni que os collegas increpem de preci-pitado o ministro que assignou a con-ceesão, concordarão comnosco que o tra-çado da estrada do Paraná foi devidamenteestudado e resolvido com acerto ; devendo

documentos em

exemplo tão frisante escapou á perspica-cia dos*nossés Estadistas.

Não aproveitaram a lição da historia dodesenvolvimento de todos os povos, quecresceram, e conquistaram o espaço, irra-diando-se gradativamente.: Escapou-lhes. igualmente o facto cons-tanta entre nós, que é o mesmo observadoem toda parte.

Num centro de matto virgem^ 90 kilo-metros ao norte de Coritiba, sem caminhopara povoado algum, escolheu o governoo local para a fundação do núcleo colonial,que denominou—Assumguy

Falta-lhe credito para autorizar a des-peza, que não foi prevista no orçamentovigente? .

Mas os créditos abrem-se quando asobras são urgentes e necessárias.

Antes não erigíssemos, com a aberturade credito, a.nossa independência nos esta-leiros do Tâmisa e firmássemos, com algumcredito supplementar, a independência doAssunguy, que efficaz e promptamenteconcorreria, para tornar a provincia inde-pendente do vexame dos seus credores edas necessidades que aescruciam.

E' sufflcient^ o que deixa-nos expostoCom a demarcação e medição de três I Para ^9 ° ãr. Ministro da Agricultura ins-

"Vapores esperadosRio-(íkani).. (francez), de Bordeaux e escalas,

até li do corrente.CF.nv\NTF.s (nacional), Rio-Grando do Sul, a

torto momento.Paulista (nacional), de Santos, hoje.Leibnitz (inglez), do Rio da Prata, atô 15 do

corrente.Senegal (francez), do Rio da Praia, até 15 do

corrente.Valparaiso (allemão), do Rio da Prata por

Santos, hoje.Oluees (inglez; de Liverpool por Lisboa e Ba-

hia, até 14 do corrente.

"Vapores » sahirLalande (inglez), para Santos, brevemente.Macahé (nacional), para Macahé, hoje as 4

horas da tarde.Leibnitz (inglez), para Southampton, Antuérpia

Lisboa c Bahia, logo que chegue.Deligente (nacional), para Itapimerim e esca-

Ias. no dia 15 ás 7 horas.Santa Maria (nacional), para Santos, hoje

ás 10 horas.Senegal (francez), para -Bordeaux, Lisboa o

Dakar. no dia 16 ás 3 horas.Valparaiso (allemão). para Hamburgo por Lis-

boa e Berlim, logo que chegue.Oi.hkhs (inglez), para o Rio da Praia, logo que

chegue.

TVaèã.E' indispensável, portanto, que parta de

cima a revolução salutar - que vise a ra-cional transformação das leis e dos cos-tuines que constituem o nosso regimenorgatiicdi

Só da acção conjuneta dos poderes pu-blicos pôde provir o impulso regeneradorque avivente o paiz e o faça sahir incólumeda crise que o assoberba—crise social epolítica na qual estão interessadas ou com.

promettidas tanto a salvação dos nossosinteresses elementares, como o Credito è aemeacia das próprias instituições, das quaesfiou elle a desemoluçâo dos seus des"tinos.

O período que atravessamos é climate-rico, porque todas as forças vivas do paizacham-se debilitadas e fallece o próprioanimo para arrostar as dificuldades quenos embargam o passOi

Commercio, industrias, agricultura, tudose acha desalentado e prostrado.

Pesam já subre o po>o impostos d' spro-porcionadosaos recursos da sua actividade,e estancam puuco a pouco todas as nossasfontes productiviis t

A situação é pouco lisongeira.

INTERIOR

0 GLOBORio, 12 de Fevereiro.

Todo abuso tolerado toma, entre nós fa-cilmente, a forma de um direito adquirido.

Dahi procedem ns enxertos nos orçamen-tos que afinal ficaúi s^ndo necessidadescreadas e préceaehtès/légaes.

O plano inclinado é fatal. Povo, parla-mento e governo todos se precipitam peladeclividade do abuso.

Dahi provem que a suprema aspiraçãoneste paiz é poder cada qual viver á custado thesouro publico.

Um emprego — tal é o ideal da moci-dade.

Um ordenado certo, uma aposentadoriafutura, uma sinecura feliz.— eis o pontopara onde convergem as esperanças e aactividade da população.

Esse vicio deve ser combatido e extirpa-do; porque elle aggrava as dificuldadeseconômicas com que está lutando o paiz eprepara-lhe um triste futuro.

Abastarda-se o caracter do povo peladependência a que voluntariamente as-pira e empobrece-se a nação, porque cadaactividade supprimida ao trabalho pro-duetivo para accumular a somma das em-pregadas no funecionalismo, é um alga-rismo que se acerescenta ao déficit dosorçamentos.

E' forçoso, porém, reconhecer que maisdo que o abuso da influencia política n"preparo da clientela agradecida concorrempara esse vicio causas econômicas que cadavez mais se aggravam, tornando a vidadifficil e escassos os meios do trabalholivre.

Ora, o meio de desviar do funecionalismoas aspirações geraes da sociedade, é crea routras fontes de producção e de bem estaré alentar e desenvolver as industrias, é

Espirito Santo.—Datas de Itapemi-rim até 7 do corrente.

A 26 do passado, o Sr. Antônio Moreirad-i Silva Lima. fazendeiro nesse município,perdeu sua filha de nome Francisca, victimade um desastre. De noite, subindo esta me-nina a uma cadeira, que se achava encostadaa uma mesa, suecedeu tocar em umalampa-rina de kerozene, que cahio derramando-se-lhe o liquido incendiado sobre os vestidos;queimou-se horrivelmente, e dahi lhe veioa morte.

Minas — Datas de Diamantina até 24do passado e da capital até 4 do corrrente"

Da Diamantina não ha noticia de inte-resse.

A 14 de Dezembro na cidade da Ba-gagem, José Sabino Teixeira ferio com fa-cadas a uma pobre mulher de nome oatur-nina ; foi preso o criminoso. Foi tambemoreso alli, a 28 do passado, o criminoso

I Jouquiin Alves Porto, que ha cerca de seismezes alli assassinou a Pedro Cardoso.

Consta que está assignado o contratopara a construceão da estrada de ferro doTanque aos Quatis, da qual são empreza-rios os Srs. Saraiva de Carvalho, Busta-mante e Sá e Dr. Juvencio.

Na cidade de Itabira, têm sido abun-dantissimas as chuvas, produzindo os maislamentáveis estragos. A 26 do passado, poroceasião de um medonho temporal, a casado Sr. Joaquim Jeronymo, que é próximada povoação e nas faldas de um morro, foicoberta por um enorme banco de terra des-locado da montanha. Oito pessoas da fa-milia ficaram sepultadas debaixo do entu-lho, escapando o Sr. Joaquim Jeronymo,dous filhos e dous escravos, todos contusos-que, estando de pé, tiveram tempo de refu-giar-se em um moinho á pouca distanciada císa. Accudiram mais tarde muitas pes-soas, e, procedendo-se á exeavação, conse-guiram retirar três cadáveres e uma mpçáque ainda respirava, mas que não dava es"peranças de vida.

existir na secretaria osque àè firmou a decisão.

Depois da deliberação de 1869, suscitou-se duvida quanto ao ponto terminal, nooceano ; surgindo a excepção de que oporto de Antonina não tem capacidadesuficiente para comportar os navios que ofuturo commercio da provincia ha de exigir.

Quantos mezes deixou passar o Sr. mi-nistro sem procurar colher os elementosde convicção para resolver a questão ?

Obtido em Junho o parecer da commis-são Moraes — Nascimento, deficiente, ao queparece, para formar a convicção de S. Ex.:Dorque demorou até Novembro a nomeação

da commisst? do Srs- Laguna, Iguatemy

e Jardim ¦-'•¦~';Müis ainda, sendo àfiCordes os

"parece^

dos membros conspicuos das duas êòm-missões, porque até agora não sè fez a luzsobre o assumpto? . , ,-_, .

Para o Sr. ministro da agricultora e paraos collegas que illustram às paginas daNação o que ahi fica narrado simplesmente,ao correr da penna, dará testemunho me-moravel de zelo, e de louvável actividade esolicitude : nos p^eiisamõsquè o CàSo provairrefagavelmente a negação de actividadee de solicitude; pois comprehendemos,como o Sr. ministro deve também com-prehender, quão prejudicados estão sendoe serão os vítaes interedses do Paraná, coma delonga que deixámos ássignãlada.

Isto exposto, convém úma explicação.Em nenhuma palavra nossa ha ( e se pa-

r-?cer retiramol-a desde já) a mihima allu-são ao caracter do honrado ministro.

Não acreditamos que outros motivos .além dos dp interesse publico, actuemem seu anímO.

O que dissemos claramente lòi quê con-vinha, quanto antes, ser decidida a questão,consultando S. Ex! sòméüte Os interessesgeraes, sem iuiportur-.se com os locaes, queadvogam a primazia entre Antonina e Pa-ranaguá.

Os interesses locaes das duas cidades sãotambem públicos, assim o julgamos.

E' davor de lealdade e franqueza, .paracom os nossos distintos collegas, assegu-rar-mos-lhes que não nos limitaríamos ainsinuações se por infelicidade acreditas-seraos que qualquer membro do gabinetenão faz da probidade um culto: porqueapresentaríamos á nação o libello aceusa-torio, em termos claros, e precisos, con-forme impõe o árduo dever de jornalistas.

i

Souza Nunes e l filha: os cadetes Bar- lpreparar o povo por uma educação proíis-tholomeu Catão Mazza e Leòvigildo Fer-nandes Lima, 18 praças de pret; o hes-panhol José Ramon Êigueira; o.francezFelix Vié; os italianos Antônio ínnella,

sional e pratica tornando-o apto para ascarreiras industriaes e para as artes me-chailicas, é abrir horizontes á agricultura

As finanças na provincia doParaná

IV

Aos collegas que com invejável talentoredigem a Nação mereceram ser contesta-das algumas das proposições do nosso àr-tigo anterior.

Pelo elevado conceito que formamos desua competência, devemos-lhes resposta.

Os illustrados collegas entendem que asreflexões produzidas relativamente ap Sr.ministro da agricultura são epigrammã-ticas na fôrma e injustas na substancia.

Si ha epigrammã no artigo, não fomosnós que o ageitamos. É* que elle resaltá daprovèrbial morosidade e exquesitá vacüla-ção que caracterizam as decisões dós nege-ciosáffectos ao Ministério da Agricultura;ou dependam da Índole do% actual minis-tro ou da multiplicidade dos negócios su-jeitos ao seu exame e estudo. , :

Indicada no artigo ant rior a primeiradas três condições que julgamos indispen-saveis á desenvolução econômica da pro-vincia do Paraná, passemos a tratar daBigunda, de importância tão subida, quãoincontestável e incontestada utilidade.

A construcção de uma estrada de roda-gem, que, partindo de Coritiba, se dirijaao valle do rio Ribeira, é melhoramento queainda está por executar porque o sophismado papeloio porta escusa da indolência dumuitos ministros, impôz-se despoticamenteem todos os ramos da administracçâo pu-blica, súbstituindo-se desastrosamente áactividade profícua dos actos bem pensa-dos, promotores do progresso nacional.

O adiantamento da sociedade, base dobem estar de todas as classes, seria utopia,seria sonho do fr.bricitante, si o governopretendesse promovel-o por formulas abs-tractas, pòr medidas frouxas e incomple-tas; ou se esperasse a respectiva soluçãodo conjuneto accidental das circumstan-cias.

Todavia, é a duvida, a incerteza, as me-didas deficientes, a antinomia entre osactos de hoje e.os de hontem—o ganha tem-po — como recurso governamental o quese observa na generalidade dos casos.

E nos meios anodinos ficaríamos; e mui-tissimo menos se faria neste paiz, que fio-resce graças ao húmus, filho dilectodo calore da humidade, si a opinião dos povos,esquecidos para o beneficio, e torturadospor impostos odiosos, desesperados domodo como são curados seus mais vitaesinteres-es, irritada já, não clamasse até ásaciedade; tomando a iniciativa, que éprerogativa do governo, desenvolvendo adomonstração dos documentos que as tra-ças inutilisam nos archivos, em resumo,fazendo pressão sobre os agentes do poder,publico. "

Despresando os optimos terrenos queainda continuam incultos na proximidadedos centros mais populosos da provincia, ejá unidos entre si, por estradas,- se bemque más, decidio entretanto o governo crearuma colônia distanciada 90 kilometros domais próximo mercado consumidor 1

Não vio ounão quiz ver, em serra acima,junto á Castro. Pitanguy, Príncipe, RioNegro, Coritiba, S. José dos Pihhaes; e,em serra abaixo, ao lado de-Antonina,Morretes e Paranaguá optimás terras la-vrádiás e ipjçopriadas*como,outras, pára ocolono europép, inapto para. o - trabalhonas matas.

. O exemplo dos' Estados-Unidos, .qúesempre precederam a construcção de os-tradas á fundação. dós núcleos còloniaes;preparando assim °3 laços de recíprocosinteresses que deviam ; prender estes aoscentros mais adiantados : medida que po-derosamente infiuio e continuará a influir,na rápida multipücaçãò de sua população:

perímetros e divisão em lotes, gastou ogoverno cerca de 300 contos. A dividaactual dos colonos é superior a 140 contos.

Seria curioso e instruetivo o estudo dadespeza effectuada ha 14 annos, tempo deexistência da colônia do Assunguy, comdirectores, ajudantes, médicos, engenhei-ros, pastores protestantes, professores, ecom a acquisição dos colonos que, duranteesse período, têm sido enviados para lá eque em sua maioria se retiraram.

Enormissima somma, á qual ter-se-hiaainda de acerescentar a que se tem efle-ctuado com as commissões itinerantes, in-cumbidas de examinal-a e dar parecer so-bfe as causas de seu atrazo, e "ainda comagazalho e fornecimentos aos colonos, con-cedidos camarariamente, e não com asai-vaguarda da hasta publica.

Não obstante a grande somma gasta como Assumguy e cuja cifra exacta é fácil apSr. ministro da agricultura conhecer, acolônia está estacionaria e muito concorri u

Te e concorrerá para o descréditoe eoncv,-da coloniáaCSo

' -asileira, a continuar nas,.._ ' '* .

''"mantidas,condições anormaes que tem siçu» -—

Quantas pessoas, presídeates de provin-cia, inspectores de fhèsòúrdri», empre-gados de fazenda e altos funccíonariôs tíarepartição da agricultura tom ido ao As-sunguy estudar a sua existência econo-mica, para ficar sabendo, nem mais nemmenos, o que o bom senso explicav apenascom as idéas fornecidas pela corographiada proviiicisi é' eoúhòcimento topographicoda região ?

Pois não basta saber-se que entre o mi-"cleo colonial e Coritiba, seu ponto objecti-vo, eSistem 90 kilometros, nòs quaes nãolia estrada , para instruir-se qualquer nacausa principal, talvez singular, do seuatrazo ; pára estabelecer-se firmemente aconvicção de que jamais os resultados cor-rosponieráo, como não tem correspondido,aos esforços empregados ?

E' obvio que sim.As terras do Assunguy são optimas.Como as melhores, prestam-se á cultura

da canna de assucar; do tabaco, dü algo-dão, do càfè" e de todos os cereaes.

Mas, sem estradas por onde sejam trans-portados os produetos, ilhadó tio matto,desprovido dos instrumentos agrônomosaperfeiçoados, cujas vantagens lhe são fa-miliares, 0 colono europeu, dolorosamenteimpressionado a principio, desanima e sue-cumbe, ás primeiras tentativas. Isto quantoaos mais ousados, pacientes e confiantes.

Outros, desprfisam até a lição da expe-riencia: regressam apenas chegam.

Uns e outros, desencantados diante darealidade, que lhes offerece unicamente asgalas da força produetiva da natureza, semos miraculosos recursos com qne as indus-triasse auxiliam, especialmente os de viaçãorápida, commoda, segura e baratas, írri-tados, considerando-se victimas de machinações, revoltam-se e reclamam do go-verno e dos seus agentes disparatadas con-cessões.

Parajustifical-as augmentam as propor-ções da verdade eentão requisitam a inte'-venção das autoridades consulares de suanação ; e, pela imprensa, e, em cartas para oseu paiz, fazem-nos accusáções que sobromodo nos prejudicaram e hão-de pieju-dicar: accusáções que não teriam ap;<a-recido se os houvessem collocado nascondicções convenientes, isto é, dando-lhes uma estrada, uma só, indispensávelabsolutamente á exportação dos produetosagrícolas e importação dos gêneros deconsumo.

Se o governo tivesse mandado construir,com seriedade, uma estrada na mesmaépoca em que deliberou a demarcação dos

perímetros, ao inaugurar-se a colônia, em1860, estaria preparada a communicaçãoregular até Coritiba.

A corrente de emmigração ter-se-hia es-tabelecido, dentro em poucos annos, expon-taneamente, derivada de outras direcções,attentos os fruetos colhidos pelos primei •

ros colonos, que se incumbiriam de divul-

gar, por entre os seus compatriotas, os me-ios fáceis dé enriquecer, que depararam;adquirindo-se, de chegada, a propriedadeterritorial, seu sonho, sua esperança fa-

gueira, seducção pelas quaes abandonaramos penates. *t

As òonjectúràs mais atrevidas ficarão

quiçá aquém da comprehensão do desep-volvimeuto que teria attingido o norte da

provincia, especialmente, com o impulso

que a immigração em grande escala, semcontestação, havia imprimir a todas^as in-dustrias. • _

O commercio interno e o trafego, dasmercadorias importadas e exportadas, noseu progressivo desenvolvimento, dariam,

que bastasse, larga margem aos impostos,-L^

que, pequenos, toleráveis, pagos com sa-tisfação no maio da geral abundância, of-fereceriam, todavia, somma suficiente paracom ella áttender-se a todas as necessidâ-des da administração, a mói- parte das

quaes significa,*por sua vez, a fecundaçãoda riqueza^ • ;_K V

Ao contrario, lá se acha, entretanto, iso-lada no matto, a colônia do Assunguy,com população escassa.

Não péhsa o governo q ue estão impro^-duetivase assim ficarão as centenas décontos de róis despendidos com a colônia,permanecendo ella seqüestrada-do resto domundo?!' ^ci

titua sobre este assumpto demorado examee decida o melhor, resolutamente.

Quanto a nós, ou a estrada deve ser con-struida, quanto ontes, ou é de mister aca-bar com a colônia, que, sem a linha do fácilcommunicação, é tão somente um sorvedo-ros dos suor dos contribuintes. Quaesqueroutros alvitres, não passarão de engana-doras esperanças, de palliativos prcjndi-ciaes. *

Ou ergam o moribundo; ou matem-u'ologo e sepultem -n'o. A contemporisaçãoseria um crime^ si não fosse antes umanecedade.

Estamos convencidos de que, si ao Sr.conselheiro Costa Pereira aprouver cons*-grar algumas hora1-: ;i apreciação desta gva-ve matéria, conquistará louvores dos para-naenses, pelos incalculáveis benefícios quedo exercício da sua intelliorencia e • rectoespirito provirão á província.

Fechemos estas observações, com o ter-ceiro ponto a que nos referimos no artigoantecedente.

E' com júbilo que, soubemos, pela affir-inação dos collegas da Nação, que o Sr. rni-.nistro da. agricultura recolhe míbrmações

a ésèWv.cimentos' C0:n relação aa m«te.;antecipando-se ?ssira á reclamação da im-

prensa.Como parenthesis.

Está propaganda, pofémv^não^será^co -Iroada do exíto, se o. governo dedicar-lheentranhadosaírectose ambravel sympathia,dando-lhe o cunho oficial,'montando re-

partições, organisando commissões, no-meando agentes & correctorese adjuntose- addidos : todo esse luzido estado-maiorcostumeiro, emfim; precedido, acompa-nhado e seguido das portarias, avisosinstrucções e relatórios, tão predilectosnossos, de resultado neigativo tãòsómento...negativo não: positivo pelos almejados

passeios de distraeção ao velho mundo,

positivo pelas remunerações pecuniáriase honoríficas, symbolisadas em pinguesgratificações ehos variados gráos das con-decorações de todas as ordens, d'aquem ed'além mar.

Acreditamos em resultados mais provei-tosos ao paiz (com a venia dos candidatosem expectativa) si o trabalho da introdu-cção do mate fôr obra da iniciativa indivi-íual.'auxiliado pelo Eatado, estabelecidasas necessárias garantias, já que o espiritode associação entre nós. receíoso e fraco,

por si só não fará quanto baste, ou nadatentará.

Mas a nossa administração, que segue árisca a escola da tutella, quer centralisarfcudo, sem nada fazer; ou, desconfiada dainiciativa individual, cahe á ré, dá fundo eresponde ás reelamações que lhe fazemcom argumentos disparatados, acervo deerros, que ás vezes desandam èm grossatoleima.

Em o anno passado, dous exportadoresde mate do Paraná, instigados pelos pro-duetores e commercíantes, animados pelamanifestação unanime da imprenpa, apoia-dos em representações de quasi todas, outodas,.as câmaras municipaes, requereramá e.amara dos deputados o' subsidio: d^que

careciam para premowiyerá três annos, a,• intniducção do mate ém

'alguns, paizes

'.europebs. ;/ - .> .A commissâV? a quem foi re^úètticJn ^

M'È

Em Agosto do anno passado, encetámos petição requisitou informações do

nistro da fazenda, que m exigip da cmefi

Ctoria geral das rendas, y•. :,$. Ignoramos se,: de¦grão ,,m grão sempredescendo, o requerimento chegou ás i^ao-3

de algum praticante ou cxtramYmVn-ario, ¦

Certo é que os esc7t<"erirAenlns prestados;

3r. aú«

uma serie de artigos, exclusivamente de-dicadps ao assumpto—lierv-a mate. Igno-ramos desde quando o Sr. ministro daagricultura tem providenciado a respeito,afins de" tíra-r-Be a limpo, si S. Ex. ant?ci-

pou-se á íécfa;máç;iry da imprensa oti não.Isto, porém, nada" vale. Concedemos

desde ja o merecimento da prioridade ao

^r. ministro e louvamos-lhe a solicitude e

predilecção que mereceu-lho o assumpto.O que' desejamos é o facto —res no?i verba

-é a influencia poderosa do poder cen-trai, cooperando com o provincial e coma iniciativa individual : á gloria algumaaspiramos. Venha o ber;oficio : o nosso lu-

gar será entre oS qüv applaudirein o seuautor sinceramente, avaliando a impor-taíic.ia do acto,

ComtuJo, tíómo não prejudicará a repe-tição da verdade., algumas palavras traça-remos sobre a exportação da herva mate, e

pouquíssimas serão, já que, em boa hora. oministério da agricultura estuda esta n. -eessidade, a que estão' Vinculados os inte-resses de duas províncias.

Demais, para os artigos iasertos nestafolha &th G mez'de Agosto, remetfcemos a

quem carecer de minucioso" esclareci meu-tos, no tocante á matéria.

Á daôadencia da. indüstni extractiva daherva-mate úó" Paraná é notória. As suascausas estão ttppiitfídas, descriptas. de-monstra rins.,,0 governo, sem tornar-se compartici-

panté de. grande falt.a e cúmplice de 'mal

irremediável, não deve con^ntir qne con-fcinue a definhar, á mingoa de, resarsoá, a

primeira fonte, a única no presente diria-mos melhor, da riqueza do Paraná.

A '-xportação do mate, adstiicta como'seacha aos mercados do Rio da Prata e ao deValparaizo, lutando com a concorrência domaia precioso similar, procedente do -Pa-

raguay, reduz a província do Paraná á po-breza, emquanto, por.medidas complexas ejsensatamente combinadas, o trabalho ib-ielíigente não aproveitam, pelas transfor-mações que as industrias operam, os va-riados elementos de prosperidade que re-

gorgitam, inactivos, desconhecidos, igno-rados, sem o minimo valor.

O senso pratico resolveu, ha muito, asolução deste problema econômico, apózacurado e severo exame.

E' de concenso geral hoje que o uniçomeio de obter-se conveniente distribuição-do trabalho, e augmentar-se a exportaçãodo mate, na proporção dos seus incalcula-veis mananciaes, é abrir-se-lhe mercadosvastos.

Foi com a introducção do chá e do caféna Europa oue estes gêneros alimentíciosconquistaram o alto valor, que os hábitossociaes estabeleceram com firmeza ina-balavel. ,-,

A historia do oafè e do chá está ensi-nándo, com significativos exemplos, qualdeve s.er a rota que o mate ha de per-correr, até que ganhe a estimação a quelhe dão direitos suas qualidades alimen-ticias e propriedades hygienieas e thera-

peuticaS.Entre os homens da sciencia não são

ellas novidade.A' Academia de Sciencias de Pariz já

o illustre naturalista, o Dr. Schenep, apre-entou uma "memória, trabalho indicativo

de analyse conscienciosa, concluindo pormuito recommendar a bebida, como ne-cessaria, particularmente, aos colonos quese oecupam em lu gares distantes de suasresidências. As supseq uentes analyses chi-mieas e o uso tornal-a-hão popular.

Divulgadas pela imprensa as qualidadespreciosas do mate e o;seu preço immensa-mente ; inferior aò do café, chá e chocolate;feita asua distribuição gratuita, por algumtempo, nos hotéis e botequins de três ouqüatrò capitães dos paizès mais populosos^da Europa ; adpptadp; o seu uso corno jiiefci*nos hospitaes civis e militares, preferível;como. é, nas moléstias e convalescenças-; a

qualquer outra bebida, pela ipoquidade dòsúa accão sòbfe ò"organismo;: isto por 2,3

ao ministro pela directoria geral das ren-

das, foi uma moxinifada, pe*ça porá faaer

rir, que teve apenas um merecimmento —

o de patentear a supina ignorância de

querri o- escreveu, c o desembaraço cm dsst

parecer so??re matéria d<- que não entendia

patavina.Systema de papelorío, tu salvas todas as

.situaçãeslO Sr. ministro da fazenda, que não es-

tudou o assumpto (fazemos-lhe esta justi-

ça, ou censura, porque era elle digno de

merecer o seu exame) enviou á câmara' o

parecer da directoria, com o qual confor-mou-se, de. certo confiado na sabedoria e

mais partes que devem concorrer na pes-soa QÜe exerce funeções tão delicadas e

diffieeis. ' \.Felizmente travou-se a roda dò carro que

conduzia as peças de architectura, senãoiria com certeza esmagar o senso com-

uium do concilio nacional. Pois se ellasvinham tão bem informadas, criticadas¦r-tensamente e cercadas de tanto pres-tigio I

Pois si u papclorio é o criterium veHtaiisdá scieucia administrativa !

Ií agora que o"Sr. ministro da agricul-

túfa estuda este problema, de máxima im-

portancia economuica,. seria conveniente

que lesse os papeis que lhe são concerneu-tes e a que nos referimos, afim de saber...como se esc.-cve a historia,.

¦ Jacta estalea.Ahi ficam em frente do Sr. Ministro da

'A"riciiitura três problemas a resolver, o d"

que depende a prosperidade financeira do-

úma provinciaí •

A fim de .comprova/r-s.» o-zolo, ;a activi-

dade e solicitude de S. Ex., ha,vasta seara

para ceifar.Esperemos. Não venham ina.i.- tarde .

apontar-nos a evasiva de novas informa-

ções e mais completos esclarecimentos,

julgados necessários. '¦ < ,- Nós não acreditamos no popelorio,.pois s

de lougo data ccnhecôuiol-o corúo a causa

dos nossos desastres administrativos.Ao lado do Sr. Ministro da Agricultura,

'permaneceremos nós, paraapplaudil-o, ou

accusal-o de desidioso. -\ ' /': 'À,v2ê-y&

.16 DE FEVEREIRO de 1875.

Supremo Tribunal de Justiça

Não houve exposições nem julgamentos.distribuições; %'fil.

Revistas eiveis. N. 8,627. Corte R. DrJoão Gomes Guerra de Aguiar. R. Hen-rique Teixeira de Carvalho.Ao Sr. Si-mões.

N. 8,628. Corte. RR. Dr. Carlos Pereirade Azevedo*e João de Freitas Albuquerque.R. Dr. José Thomaz de Aquino. Ao Sr.Messias de Leão. "'

,N. 8,629. Cidade de-Santos. R. João Fe-liciano dos Santos Goyaba. RR. Mareei-lina Ferreira da Silva e seus filhos. Ao Sr.Viílares. ' ' ¦

N. 8,630. Cidade dò Jiecife. R. Paúlinoda Cunha Gouvêa. Rj- João Carvalho deMesquita Câmara. Ao Sr. Braga.

N. 8,631. Cidade de Guaratingúetá. R.Francisco Cordeiro da. Silva Guerra. R.Joaquim Pereira Rangel. Ao.Sr. Váldetaro.

Passagens. Ao Sr. Barão de Pirapama,8,622. Ao Sr. Figueira de Mello, 8,620.

Causa com dia. N. 8,605. $.Õ0r. Figueirade Mello.

; Antecipemos uma objeccãfc j» * -P.-etende ou não construVa estradTlém % 4;annpsye paramos pontoldefe que o

perda de tempo? **=• mate faria marcha rápida, tornando7se ge-

Carece de meios para mandál-a executar? ero de geral consumo.

vi Joizo da Frovedorla

ESCRIVÃO O SR. DEQUEtESTRíDA

Justificação de propriedade. 3. LeonorMàiíá' daConceiçãõfínvéatAüánte--de.An-tònio Jlarcolino Leite, no processoide bensdò evento n. 228. J.o-Br. procurador dosfeitos da fazenda. Vão a este, os autos.

JBéns do evento. Processos ns; 220,e 228vão ao'Dr. procurador, dos feitos. "-.;'£.'¦'ií

Nolificaçpes. N. João de GaryalhouGui-mafáes, nós autos de Guilherme Murat No-gaeirá. Julgado findo o processo.—N." An-tonio Garcia de Serpa. Julgado por sen-tenca O lançamento.

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Page 2: vVf!«Tt}f í i * :>-I •,' . ' , :. A'. âeclioadlo aos interessei do ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00042.pdf · e 1 neto, Maria Antonia Seorzafave 2 filhos: p portuguez

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SS o Mta» «ÉonoiE-o, ^exta^teirfa, ~i;£ xte JÉ^^y^yoifO

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fl

— N. Joaquim Theodoro de CarvalhoN. José Gonçalves Torres. Ào Dr. procu-rador dos feitos.

Inventários. F. Manoel José Cardozo deMacedo. Certifique o escrivão si ha respon-sabilidadetestamentaria e digam depois osinteressados. — F. Joaquim da Silva Ges-teira. Indeferida a petição porque não com-,pete a este juizo conceder prorogaçôes.

JP. João José da Cunha Guimarães. Cer-tgfique.o escrivão si ha responsabilidadetestamentaria contra o expoho, depois seja«ruvido o Dr. procurador dos feitos—F. Pa-dre José de Barros Freire. F. José Maria deAlmeida Vasconcellos. F. Mariannã Izabelde Oliveira Guimarães. Vão ao Dr. procu-rador dos feitos.

Contas. T. Joaquim Rodrigues da Cos.ta. Archive-se — T. Matheus José NunesIdem — T. Joaquim Manoel Ferreira. T.Maria Perpetua da Costa. Ao Dr. procu-rador dos feitos.

Accusaçòes em audiência. Contra o Dr.Francisco Praxedes de Andrade Põrtónce.O vigário da freguezia de N. S. dá Gloria.José Alves -Ferreira de Figueiredo.esuamulher, João Bernardo Nogueira da Silva eAntônio José Rodrigues de Oliveira.

Lançamentos Contra o capitão-tenenteJoaquim Salomé Ramos dé Azevedo.

Reginaldo Gomes da Cunha,' pedindocarta para o patacho America.^ Satisfaça-se

,a exigência fiscal.—Alfredo Aristides Gui-marães, pedindo uma anriotaçaó' no regis-tro de contrato .de Alfredo 'Guimarães &CDeferidos. *v ,.

Menu es, Quirino & Pinto, pedindo: baixana nomeação de seu caixeiro Joaquim Fer-nandes daSilva Martins.—De Antônio JoséMartins da Motta& C; Leite Frazãb&C;Vieira & Irmão; José da Rocha Ferraz&C, pedindo novos termos nos livrou desuas casas commerciaes.—Deferidos.

/

.-.

Primeira Vara CívelESCRIVÃO O SR. LEITE

Notificação. N. Olympio Militão Vieira.N. Christiano Júnior & Pacheco. Vistas aspartes.

Acção de arbitramento. A. Dr. Anto-nio Corroa de Macedo. RR. Ignez Fran-cisca de Oliveira Marques e outro. Julgadonullo o arbitramento.

Acções de despejo. A. o Visconde de S.Salvador dè Mattozinhos. R. Maria Car-lota Fabrefras Braga. Julgada por sen-tença a notificação— A. o curador fiscal damassa fallida de José Antônio RodriguesPassos. R. Antônio Alves Pereira da Ro-cha. Recebidos os embargos por contes-tação. ponha-se em prova.

Acção summaHv. A. Dr. Cândido Jo?':Cardozo. R. Francisco José Alvos Basto?.Falta juntar o conhecimento da taxa.

Exhibição. A. o capitão Leopoldo AlvesBarrão. R. Manoel Joaquim Pinto Pacca.—Sendo os embargos de contestação, po -nba-se em prova.

Libellos. A. Luiz Antônio da Silva Gui-marães, R. José Antônio Fernandes Ju-nior. Recebida a replica por negação, po-r.hfi.-sfi em prova. — A. José Fortunato Lo-pss, R. Antônio Francisco Fernandes Ra-moa. Recebida a excepção. —A. José For-fcunato Lopes. RR. Antônio Pereira d.?Carvalho e João José da Costa. Recebida :tcontrariedade. — A. Justina Cândida. R-José Antônio Vasques. Recebida a appella-ção em ambos os effeitos.—A. Dr. JoãoCarlos Garcia de Almeida, R. João Júlioda Silva. Dê-se valor á causa.

A. Narciso Paim R. R. Eugenia RosnDrummond do Valle'e José Maria do Valle.Julgado de nenhum eileito o contrato d íarrendamento e condemuados os réos aabrir mão—A. Ignacio Henrique da SilvaR. o cônsul de Portugal. Recebida a appel-lação em ambos os eifeitos.

Execuções. E. João Fernandes. E. Ga-briel Geraldo de Siqueira. Desprezados osembargos de 3o. — E. Joaquim J^sé Novaesda Silva Guimarães. E. Clara Moutinh >Gonçalves da Silva. Cumpra-se o accordão.— E. Carlos Martiniano de Alencar. E.João José de S. Paulo Aguiar. Indeferidaa petição. — E. João Manoel de Souza. E.Francisco Antônio Pinheiro. Recebida aappelláção em ambos os effeitos.

Inventario. F. Feliciana Rosa Novae iGuimarães. Pague-se o imposto.

AUTQS DESr-ACHADOS PELO JUIZ SUBSTITUTO

Justificação. J. José Joaquim da Silva.J. o Dr. l.° promotor publico. Julgada persentença.

Execução. E. Costrejean & C. EE. Ros aYilliot e outros. Recebida a contrariedadecm prova.

ESCRIVÃO O SR. BRANDÃO

Notificações. NN. Olympio Militão Vieira,N. Christiano Júnior & Pacheco. Julgadoprocedente. — NN. Coelho & Souza. N.João Gomes Corrêa de Abreu. Fica espe-rado pela conciliação.

Acções de liberdade. A. Leocadia, pretn,por seu curador. R. Manoel Borges Mon-teiro de Miranda.—Junte a matricula esp•¦-ciai. — A. João, preto. RR. Carregai cSr,Bastos.—Recebida a appelláção em ambi sos effeitos.

Accão de reconhecimento. AA. Pereira <.(iSouza. R. João José Garcia. Cite-sc a paríepara constituir novo advogado.

Seqüestro.A. o Banco Rurai. RR. Fran-cisco Manoel Pereira e sua mulher.—Jul-gada a posse por sentença.

Libellos. AA. Augusto Martins de Lima«Sc C. R. José Antônio Serpa Monteiro. Doíeridaa petição, vão os autos ao contador.A A. Cardozo & C. R. Domingos dos ReisCaldeira. Vista ás partes sobre a excepção.—A. Antônio de Souza Pinto. R. JoaquimPinto Soares. Recebida a eontrariedade,prosiga-se.

Inventários.—F. Anacleto Francisco Pá-drfio. Dè-se a carta ao credor arljudicaiario.—F. Brandina Eufrosina de VasconcellosFaro. Julgada a partilha por sentença.

Segunda vara eiveiESCRIVÃO O SR. ALBUQUERQUE

Acaoes summarias. A. Francisco MartinsPereira. R. Manoel Soares de Almeida. Re-soindido o lan camehto ,prosiga-se.—A. Joa-quim Soaresdê Castro. R. José Ignacio doAmaral. Não prosegue a allegação r cum-pra-se o despacho de fls. 47. ; j

A. Luiz Nicoláo Varella. R. Elvira dosSantos. Condemnada a ré --A. Antônio daCosta Guimarães. RR. Francisco José Cor-rêa de Araújo e outros. Informe o con-tador sobre a petição do réo.

Acções de deposito. A. Rita, escrava- R-Estacio Maria da Costa Abreu. Deferida apetição de fl. 5, ficando sem effeito o des-pacho de fl. 3.-A. Firmina, por seu cura-dor. R. Antônio Ribeiro Marinho. Julgadaa autora liberta.—.AGraciano. R. Bernar-dino de Souza Peixoto, curador do dementePaulo Pimenta de Macedo. Junte-se aosautos a petição por linha è dê-se seienciado despacho ao curador.

Execução. E. Dr. José Caetano dos Santos.E. D. Abbade do Mosteiro de S. Bento. Ex-peça-se mandado de levantamento da pe-nhôra. .

Autos despachados pelo Dr. juiz substi-tuto.

Ex-offido. Sobre a condição de Manoel.R. Aniceta Maria da Costa. Vão conclusosao Dr. juiz de direito para'decidir.

ESCRIVÃO O SR. SILVA'JUNTOR

Notificação. N. Joaquim Antônio Pi-nheiro. N." João Castelpoggio. Deferida acota, intime-se aparte para constituir pro-curador.

Libcllo. A. José Júlio de Barros. R.Adriano Pereira Soares. Recebida a con-trariedádé prosiga-se.

Accão de liberdade. A. Delrina, por seucurador o Dr. Josino do Nascimento SilvaFilho. R. Amélia de Azevedo Ferreira Gui-marães. Homologados os laudos.

Justificação. J. Déodátá Amélia das Ne-ves. J. Agostinho das Neves. Julgada porsentença.

maltratado, pMe-consegfinT ganhara estrada onde :cahira extenuado de forçasr _

Chegaram ao áõámpamento central deTuyu-cuê, viSdo dèfTay, os tres corpos"deinfantaííá; 7.0,J9.° e 24."», requisitadoslon-tem. Pofico depois de 1 hora^lá tarde co-meçou ó Inimigo a-bombárdeárà nossavanguarda, sendo èmcázüente corrèspon-dido pelas nossas baterias.

Resultou do ¦'bombardeamento do ini-migo fiearém feridos por estilhaços^, degranadas, um soldado, do^.vfcf de ihfan-rtaria e outro do 51.° de vbiuBlwriós.

A's 9 horas da noite fundeou no Passoda Pátria o vapor S. José, conduzindo 303recrutas, vindos do Rio de Janeiro.

Requerimento.— Foi pelo Ministe-rio da Agricultura despachado o de An-tonio Luiz Hubert. Mostre estar habilitadopara requerer.

Instrucção Pnblica.— Foram peloMinistério dó* Império dispensados daspro-jvas de capacidade profissional, á vista dainformação do inspector geralda InstrucçãoPrimaria e Secundaria,de accordo com o pa-recer do-conselho director: JEntonio- Mariada Cunha Rocha, para dirigir collegiode instrucção primaria ; Francisco Alexan-drino Caneca, para dirigir collegio de in-strucção primaria e ensinar as respe-ctivas" matérias ; João EmygÜio de Vascon-cellos, para ensinar as matérias que eonsti-tuem a instrucção primaria ; D.. AnnaDiasKrebin, pa^a dirigir collegio de in-strucção primaria é ensinar às respectivasmatérias; D. Anna Joaquina FernandesFortes, para ensinar as ditas matérias; D.Deolinda Cândida Lopes, idem ; D. EmiliaAugusta de Souza, idem ; D.Gabriella Fer-reira França, para dirigir collegio e en-sinar as matérias de instrucção primaria,francez, inglez e italiano ; D.*Heloisá Hessde Mello, para ensinar as. matérias queconstituem a instrucção primaria ; D. Mar-colina José Leite Ferreira. França, paradirigir collegio de instrucção , primaria eensinar as respectivas manterias; D. Ma-thilde Carolina da Rocha, idem ; é D. RitaMattoso de Souza Valente, para dirigir çql-legio de instrucção primaria e secundariae ensinar as matérias da primaria.

Instrucção Primaria e Secan-daria do* Município d^ Corte.—Exames preparatórios. —£ Sábbádo, *13 deFevereiro' corrente, serão chamados a exa-meses -seguintes alumnos:

.- Em ingtez''Domingos Francisco de Araújo, JóséRo-

drigues Ferreira, Martinho dà Silva Vi-eira Braga, Romão

"Waldéiniró de Aguiar,

Manoel JosèdàCruz, Gabriel Gastai,..Tan-credo Clodomiro Rodrigues de Váscori-cellos, Manoel Lopes de Oliveira Lyrio,Francisco Gonçalves de Araújo Vianna,Belisario José dê Oliveira, Custodio IgnacioBotelho, Francisco de Souza. Matta, Fre-derico de Sampaio Pires Ferreira, Carlosde Castilho Midosi e Augusto José da Costa.

Em historia.Justino da Silveira Franco, José Mariano

Duarte Lanna, Carlos Augusto de Brito eSilva, Eustachio Garção Stockler, João Ar-thur Pereira de Andrade, José Gomes dosSantos Guimarães, Clemente. Miguel daCunha Ferreira, Nicoláo Netto CarneiroLeão, Antenor Cahsio Lopes Soares, Ma-noel Pavôa da Silva Ferreira, FranciscoSérgio Guilhon, Gustavo Alberto de Aqui-no e Castro, Álvaro Alberto da Silva, Hen-rique de Freitas Araújo e Alberto Fialho.

Em arithmetica

Termos de bem viver.—Assigha-ram termo, na subdelegacia do Espirito-Santo, JoSPlgnacio GodinhoTJúnior e Eleu-terio, africano livre, para tomarem pçcu-pação, è foi processado por quebra dè, ter-jno Antônio José do Nascimento.

Effeitos dos bondSV-No Largo daBatalha, ante-hontem á 1 hora da tarde umbond da companhia de Santa Thereza foide encontro ao menor Samuel,;escravo deJosé Maria da Rocha e fracturou-lhe áperna esquerda. O condüctÕr do bond foi

§reso e o ferido levado para o hospital da

anta Caza.Ao mesmo hospital foi recolhido João

Raymundo da Silva, com um braço fractu-rado por um bond.

Cassiano José Corrêa, empregado nacompanhia Ferro Carril Fluminense, foipisado por um bond, sendo levado, para aMisericórdia. ,

Valentão.—No largo de S. Domingosfoi hontem preso Frederico Damiani, de-sordeiro conhecido, por estar armado deum estoque.

Morte súbita.—A's 2horas da tardede hontem, no armazém n. 7 da Alfândega,Mariano Manoel da Cruz, qué ahi trabalha-va, falleceu repentinamente de um ataque.O cadáver foi conduzido ao necrotério.

Maciel Carneiro, convidando a Srá'^^Luiz'a<MaciekGarneiro e os Srs. Antônio XavierCarneiro e Joaquim Xavier Carneiro^'Por atina da Sra. D. Guilhérmina Can-didaDias Pereira de-Freits*, convidandoo Sr. Antônio Ráphael í>ias Pereira deFreitas. ¦

A's 9 horas, por alma dp Sr. JoaquimJosé Gonçalves Ferreira Júnior, convidan-do biSr. Joaquim José Gonçalves Ferreira.'..;

Na igreja do Senhor Bom Jesus^ás 8 l/2jhoras, por alma do Sr._ Jacintho BèniiPijesMoura, convidando o Sr. João dos SantosCouto. *

Na igreja de S. Pedro, ás 9 horas, poralma do Sr. Luiz Gomes Nogueira Franco,convidando o Sr. H. G. Nogueira Franco.

%a capella da fazenda Bemfica, em Ma-ravricú, ás 9 horas, por alma da Sra. D;Anna Mathilde Sayâo Lobato Aranha,convidando o Sr. commendador MiguelFrancisco da Costa Barros Sayão. •

pop»ta^*to j5K£^^^ «**°rdi

otfnrQTrfíjjjjuriox-i iUEpliemerida nistoriea do ISrazil-

—12 de fevereiro.—Em 1761 os governosportuguez o hespanhol firmam o ajuste quedeclarou nullo o tratado de Madrid, de 13de Janeiro de 1750.

O ajuste de 12 de Fevereiro de 1761 ti-nha-se tornado necessário ; porque as duasmetrópoles riquisimas de vastas colôniasnão queriam entender-se, sacrificando poramor de paz, disputar sobre alguns pontosde limites.

O tratado de Madrid resolvera precisa-mente a questão principal, cedendo Portu-gal á Hespanha a colônia do Sacramentoe portanto suas pretenções sobre a mar-gem esquerda do Prata; mas em compen-sacão comprehendia. em seu dominio oextenso território dos Sete Povos das Mis-soes do Uruguay.

Eram grandes, muito consideráveis essasduas concessões reciprocas; mas por issomesmo desagradaram aos portuguezes eaos hespanhoes, que, esquecendo o que ga-nhavam, sómento lembravam^ o que per-diam. No interesse e no empenho* da. pazfoi sabiamente inspirado na solução doantagonismo geographo-politico principalesse tratado de Madrid, que aliás recebeomaldições logo no berço.

Foi um tratado infelizmente infeliz.Na demarcação dos limites que elle es-

tabeleceo e determinou, vencidos os jesui-tas que armávamos Índios e os commanda-vam em bellicosa resistência nas Missões,os commissarios demarcadores parecerammais adversários do que amigos desejososde mutuo accordo, e,cbegados ao Paráguay,foram no alto Paraná achar-se em taesdvsintelligencias a propósito do Igurey ede outros pontos que ahi afogaram o tra-tado, sendo certo que os eommissnrios hes-panhoc excederam aos portuguezes emhabilidade e manha.

Em vista de tanto desnecordo na demar-cação de limites, tornou-s» insustentável otratado de Madrid, e portanto conseqüenteo ajuste de 12 de Fevereiro de 1761.

Mas em verdade o que assignaram asduas potências nessa data não foi ajuste deamigos, foi ajusto dissimulado de amplaliberdade de acção inimiga.

Logo no anno seguinte rompeu a guerraque começou tão desastrosa para o Brazil-portuguez,' e que, tendo por descanço cür-tos intervallos. terminou tão fatal cm 1~77.

O ajusto de 12 de Fevereiro de 1761 foisinistro : porque abrio as portas de Jano.

iLicenças.— Foram concedidas as seguintes :

Pelo Ministério do Império :A Honorato Ferreira de Jesus e Maria

Ferreira das Virgens, para impetrarembreves de dispensa de impedimentos ma-trimoniaes.

A' Ordem Franciscána da Corte paravender, mfdiante apólices da divida pu-blica. ns quaes serão intransferíveis, a Ilhado Senhor Bom Jesus, situada na bahia doRio de Janeiro, e para impetrar da SantaSé o breve de que carece, afim de ultimara venda daquella Ilha.

Ao padre Manoel João Luiz da Silva,.yi-gario collado da freguezia de Santo Anto-nio dos Anjos da cidade da Laguna, pro-vincia de Santa Catharina, para tratar desua saúde, por seis mezes.

Ao Dr. Luiz de Almeida Araújo Cavai-canti, official desta dirpctoria, para tratarde sua saúde, por sessenta dias.

Pelo da Justiça:A Felippe Çorrôa d°. Mesquita Braz, pára

abrir nesta corte, sob sua única firma, úmescríptorio de empréstimo sobre-penhores.

Para o mesmo fim a Pedro José.-da C°staPaiva e Manoel Antônio da Cunha" Júnior,sob a firma de Paiva & Cunha.

Theophilo Teixeira de Almeida, João An-tonio Pinto de Miranda., João Caetano dosSantos, João Leopoldo Modesto Leal, An-tonio Frazãq Cantanhède, Josino José Car-valho-Ramos, Antônio Fernandes PereiraVianna Júnior, Luiz Carlos de FigueiredoCorrêa, Alberto Bernardino de Cintra Me-nezes. Antônio da Silva Ferreira, GabrielJosé de Lorena, Álvaro Estanisláo de Fa-ria, Francisco de Paula de Oliveira e Silva,Antônio da Silva Torres Júnior e Manoelda Silva Oliveira.

Condecorações.—Na publicação quehontem fizemos dos' condecorados por ser-viços prestados ao recenseamento geraldo* Império, houve omissão do nome da

. província do Paraná, pelo que reprodu-¦. zimos a relação dos agraciados pela mesmaprovíncia.

Ordem da rosa.—Cavallev-os.— Tenen-tes-coroneis Joaquim Antônio Guiraarãpse Cândido José Pereira, bacharel ErnestoFrancisco de Lima Santos, capitães Joa-quim Lourenço de Sá Ribas. José Ribeirode Macedo, Pedro Fortunato de Souza Ma-galhâes e José Mathias Miller, padresJordão Homem Pedrozo, Francisco JoséCorrêa de Bittencourt e José Antônio Ca-margo e Araújo, bacharel Laurindo Abe-lardo de Brito, Barão de Guarapuava, ma-jor Manoel Ricardo Carneiro.

Pagamentos. Solicitaram-seseguintes:

ao

Terceira vara eiveiESCRIVÃO O SR. FRANÇA

Accão de despejo. A. a Associação Com-mercial do Rio de Janeiro. R. James Wr.l-ter Graham. Desprezados os embargos.

Acção summaria. A. Antônio da Cos:aFerreira Mondego. R. J.H. Koblet.Reco.—nhecida a firma do credito, subam á con-clusão.

Inventario. F. Leonidia de Moraes Ssl-cioni. Julgado improcedente o lançamento.

ESCRIVÃO O SR. BRANDÃO

Acção summaria. AA. Ferreira Fontes &Braga. R. José Antônio Diniz BaleeirosCumpra-se o accordão, proseguindo o sub-stituto.

AUTOS DESPACHADOS PELOSTITUTO.

DR. JUIZ SUB-

Protesto. AA. Theodoro Francisco Or-mond, João Rodrigues Pinheiro c AntônioAlves da Fonseca. R. Eduardo Cabral. Jul-gado por sentença.

Libello. A. João Antônio Alves de Brito,R. Gertrudes Amélia Alves. Deferida acota.

Accão de liberdade. A. Eliza,por seu cu-rador o Dr. Cezar de Azevedo. R. o espoliodo finado José Moreira de Azevedo. O ca-rador promova o andamento do processo.

Notificação. N. Delfim Ribeiro de Abreu.N. José Antônio de Cerqueira. Em prova.

Posse. SS. Manoel de Barros Silva Gui-marães e outros. Sejam os autos conclusosdo juiz ao direito.

Execução. E.José Albino de Souza Pimen-tei. E. Antônio Teixeira Bastos.—Deferidaa cota.

Embargos de 3o. A. Simeão Ozorio da?va Beltrão. R. Francisco Alves Ferraz,

iuiz de direito.

ribunál da Relação da corteDIA 8

Aggrazos julgados. N. 5. Nitherohy. Iavara eivei. Ag. Eufrosina Maria da Gloria,Ag. Lúcia por seu curador. Juizes osSrs. Paiva Teixeira e Almeida. Deram pro-vimento para mandar receber a appella-ção em ambos os effeitos.

N. 6. Aggravo de instrumento. BarraMansa. Ag. Simão Carlos Bernardino, Ag..losé Joaquim de Mendonça. Juizes os Srs.Almeida e Azevedo. Negaram provimento.

Pro-ogação de inventarrio. N. 7. S. o ca-pitão de mar e guerra Miguel JoaquimRibeiro de Carvalho. Juizes os Srs. SayãoLobato e Paiva Teixeira. Concederam aprorogáção pedida;

Tribunal do Commercio

Requerimentos. De Custodio MoreiraCoelho Júnior, Boaventura Peixoto daCostas Domingos-Júlio da Rocha PeixotoAlbuquerque Saldanha, Joaquim da Fon-seca Moreira e Escobar & C, pedindo paraserem admittidos çi matricula de eommer-ciantes. Deferidos. - .

G L. Masset & C, Moreira da Silva &Sol, Martmho Gòntijo & C, Barros Gon-cal ves &¦ C, Barão de Benévente, pedindopara que sejam registrados os seus contra-xos. •Deferidos.i, feü, v

EpEaemerida historie» univer-sal.—12 de Feverbiro.—1542. Execuçãode Catharina Ho-\vard, quinta e penúltimaesposa de Henrique VIII, rei de Inght-terra.

1554. Execução de Joanna Gray, rainhade iDglaterra em virtude do testamento deEduardo VI, mandada matar por ordem darainha Maria.

1644. Os puritanos mandam fechar ostheatros na Inglaterra.

1671. Morte de Fairfax, que dopois dehaver servido á revolução que seguio-se :'tmorte de Carlos I, na Inglaterra, contribuiopoderosamente para a revocacão de Car-los II.

1690. Morte de Carlos o Moreno, pri-meiro pintor do rei de França; a elle é quese deve a creação da Academia Franceza depintura em Roma, E' o autor da bella col-lecção das batalhas de Alexandre e da erlo-ria de Versalhes, que levou quatorze annosa pintar.

1712. Morte da Duqueza de Borgonha,Delfina, esposa do neto de Luiz XIV, reide Franca.

1713. Carlos XII. refugiado na Turquia,depois da batalha de Pultawa, e recebendointimação de deixar os Estados do sultão,dá um combate perto de Bender á frente deseus fâmulos e é feito prisioneiro.

1737. Morte do celeore compositor Per-goléze.

1763. Morte de Mariano, autor drama-tico francez.

1798. Morte de Estanisláu II, rei da Po-lonia, enthronizado e desthronizado poruma mulher, Catharina II.

1799. Morte de Spallanzani, naturalistaitaliano.

1S04. Morte de Manoel Kant, o reforma-dor da philosophia.

1S14. Combate de Château-Thievry (cara-panha de França.)

1815. Morte do general francez Conde deNansouty.

1817. Victoria de Chacabuco, ganha aoshespanhoes pelo general Saint-Martin. Li-bertação do Chile.

1838. Tratado definitivo entre a Françae a Republica do Haiti.

Diário da Campanha do Para-guay.—Commando em chefe do Sr. duquede Caxias, 12 de Fevereiro de 1868. — Pelamanhã foi S. Ex. o Sr. general em chefe aomiradouro da direita e depois ao acampa-mento da vanguarda, donde regressou ás10 horas

Um dos piquetes avançados de cavallariaaprisionou para o lado dcS. Solanoum sol-dado nosso, que se encaminhava para aslinhas inimigas, parecendo querer desertarnessa direcção.

A' principio negou elle o nome e corpoa que pertencia, aparentando de idiota,mas sendo mandado recolher preso ã guar-dado exercito, afim de ser ahi castigado,reconheceu-se, antes disto, chamar-se PoufioJosé de Souza e ser praça do 2o batalhão deinfantaria.

O general Argollo participou que, umsoldado de cavallaria ido de Tuyu-cuê,apresentou-lhe em Tuyuty ás 111/2 horaso soldado do 23° corpo deVoluntarios, Bal-bino Rodrigues de Andrade^ encontrado naestrada que liga os dous citados acampa-mentos, gravemente ferido por arma brancana cabeça, no peito, mão esquerda e braçodireito,

"o qual, sendo immediatamente re-

colhido á enfermaria, declarou o seguinte :Que andava desertado, desde o dia 2 do

mez próximo passado^.em companhia dedous outros, Silvestre, do Io de infantariae João de um dos corpos do 5o corpo doexercito.

Que á noite passada, estando todos tresá dormir em um pequpnoihatto, junto aüm acampamento de cavallarra argentina,foramacommetidgspor 8 ou lOparaguáyòs^qué julga terem':ipttado os seus^lous com-panheiros; e que' elle, depois de muito

Ministério da Fazenda osPelo do Império :A entregar ao Dr. José Maria de Couto

a quantia de 10:074j?150'a qüe tem direitopelos trabalhos de apuração dò recensea-mento.

De 514g000 gratificações que venceramos vaccinadores das freguezías urbanas esuburbanas.

De 2:512#000, a G. Leuzinger & Filhos,pela impressão de 1,700 exemplares du re-censeamento da província do EspiritoSanto.

De 40.ÍÍ000 ao servente da Junta de Hy-giene Píiblica, Henrique da Silva Borgesdo mez findo. <

De 813#008 dos vencimentos, de váriosempregados do Instituto dos meninoscer-os.

D^ 1:070#000, dos vencimentos do pes-soai de nomeação do reitor do Internato doImperial Collegio de Pedro II. r

De 837&000, das diárias dós serventes daFaculdade de Medicina do Rio de Janeiro

De 19$360, das despezas miúdas feitasha mesma faculdade.

De 467g800, das gratificações de diver-sos empregados da hibliothé*ca publica.

De 95$000, dos salários do servente daSecretaria da Instrucção Primaria e Secun-daria c do guarda-feitor do edifício da-;duas primeirasesce-Ias publicas de S. Chris-tovão.

De ll$820, de despezas miúdas feitas noInstituto Cômmercial.

De 40$, salário do servente do mesmoinstituto.

Para que na delegacia do Thesouro Na-cional em Londres fique á disposição doDr. Pedro Américo de Figueiredo e"Mello,o qual se acha em Florença, a quantia de3:000$, terceira e ultima prestação daim-portancia por que contratou com este Mi-nisterio a composição de um quadro his-torico.

Pelo da Guerra:A vários credores,da quantia de 6:979$020,

proveniente de artigo.-s que suppriram aeste ministério durante o exercício vigente

A Antônio Alves da Silva Brandão, da de109$790, importância dos-concertos que í'< zno palacete fronteiro ao quartel de S. Chris-tovão.

A' estrada, de ferro D. Pedro II, a quantiade 2:670$, importância de carvão fornecidoao Laboratório do Campinho durante o se-mestre de Julho a Dezembro ultimo:

Jnry da corte. — Compareceram 32jurados'; foram sorteados mais os Srs. An-tonio Bernardo Pinto, Affonso Henrique deM^n^zes, Domingos Mendes da Costa,Eduardo Carlos Kengloefer, FranciscoJosé da Cruz, Francisco Rodrigues Fer-reira, José Joaquim de Souza, José LuizCardozo de Salles, José Vicente de FreitasJúnior, José Antônio Corrêa de Mello, JoséCardozo Dantas, Dr. José Maria da Trin-dade, José Antônio da Silva Pinheiro, LuizAntônio Barros Vasconcellos, Manoel Joséde Oliveira e. Manoel Ferreira de Araújo.

Ficou eliminado por ser estrangeiro Au-gusto Ferreira de Souza ; foram dispen-sados por moléstia os Srs. Fernando JoséPinheiro Ferreira, João Lourenço da SilvaBragança, João Evangelista dè MirandaLima e Luiz Sérgio Pinto de Moraes.

Hoje si houver numero para instaliar-sea sessão serão apresentados os seguinte-!processos preparados para julgamento ;por esta oceasião serão chamados os au-tores, réos e testemunhas.

Réos presos —Autora a justiça, réo Saio-mão Rogério Freitas, prisão';'dy 21 de Marçode 1871, pronuncia de Tldé Dezembro do1874 no artigo 249.do Codjgo Criminal.

Manoel Antônio de Figueiredo Coimbra,prisão de 19 de Janeiro de 1874, pronunciade 19 de Abril do mesmo anno, no artigo167 do Código Criminal, 4a hypòthese.

Bernardino Fernandes dá Silva, prisãode 19 de Agosto, pronuncia de 16 de Ou-tubro de 1874 no artigo 201 do Código Cri-minai. - :s .

Antônio Joaquim Dias, prisão de 24 deOutubro, pronuncia de 12 de Dezembro de1874 no artigo 201 do Código Criminal.

Demetrio da Costa, prisão de 6 Novem-bro de 1874, pronuncia de 14 de Dezembrodo mesmo anno no artigo 201 do Codi-go Criminal.

Alfredo José de "Souzn, prisão de 14 deNovembro, pronuncia de 5 de Novembro de1874 no artigo 201 dó Código Criminal.

Luiz José dps Reis, prisão de 19 de No-vembro de 1S74 pronuncia de 8 de Ja-neiro de 1875, no artigo 2(59 combinadocom o 270 do Código Criminal.

John Nugent, prisão de 24 de Novembrode 1874. pronuncia de 22 de Janeiro de1875 no artigo 267 do Código Criminal.

Antônio Augusto Guimarães, prisão de25 de Dezembro de 1874, pronuncia de 21de Janeiro do 1875, no artigo 257 do CódigoCriminal.

Réos affiançádós — Pedro Carnso, pro-nuncia de 4 de Novembro de 1874, no art.257 do Código Criminal.

Antônio Lopes Lourenço, pronuncia de27 de Novembro de 1874, jrio art. 201 do Co-digo Criminal.

rii houver numero legal entrará em jul-ga mento o réo -preso Bernardino Dias Fer-nandes, por crime de offensas physieasleves.

Desastre. — Manoel Gonçalves deFaria, estando hontem, á tarde trabalhandono armazém n. 4 da Alfândega cahio deuma escotilha, fracturou o craneo e fal-leeeu logo. O cadáver foi conduzido parao necrotorio onde compareceu o subdele-gado da freguezia e procedeu aos neces-sarioa exames.

Corpo Militar de Policia daCorte.— O commandante da força esta-cionada á rua Dous de Dezembro recebeunaquella estação, afim de serem apresen-tados ao subdelegado da, freguezia da Glo-ria, um indivíduo cujo nome não declaroue o preto escravo de nome Manoel, ambospor embriaguez e remettidos o primeiropelo inspector do 15° quarteirão e o segundopelo official que rondou antes de meia-noite aquella freguezia.

—O sargento ajudante deste corpo man-dou apresentar ao Dr. delegado de se-mana um estrangeiro por suspeito, vistoencontral-o hontem ás 9 horas da noite,no Passeio Publico, declarando estar des-empregado e não ter domicilio.

—O commandande dá patrulha que ron-dou. das 10 horas da noite ás 4 da ma-urugada, o Campo da Acclamação condu-zio á presença do Dr. delegado de semanaum indivíduo, cujo nome não declarou, porsuspeito, visto ser ahi encontrado a dormirfora de horas.

—O official de estado-maior no quartel árua de Estacio de Sá, recebeu alli o individuo João Martins,remettido pelosubdelega-do da freguezia do Engenho Velho, paraaveriguações,visto não ter domicilio certa

Hontem, ás 5 horas da tarde, o pardoManoel, escravo de José Ferreira Callau,estabelecido com padaria á rua de S.. Cie-mente n. 1, na oceasião em que levava opão á fortaleza de S. João, tendo amarradoo bote e dirigindo-se a nado para a terracomo costumava, aconteceu ir ao fundo,não podendo-ser salvo, apezar dos esforçosempregados por um paisano e uma praçado destacamento de Botafogo, que atira-ram-se ao mar, afim de salval-o, porém jáo encontraram cadáver.

Falleeimentos.—Sepultaram-se nosdifferentes cemitérios desta capital:

No dia 9.—Agostinho Pereira da Cunha,75 annos, viuvo, brazileiro.—Lesão órgà-nica do coração.

Manoel, filho de José Joaquim Pereira,26 dias, fluminense.— Gastro-enterite.

Dr. Jonès Cullen, 70 ánnos, casado, in-glez.—Congestão cerebral.

José da Costa Macedo, 46 annos, sói-teiro, portuguez.—Tübèrculos.

José Maria de Castro Montenegro, 38 an-nos, solteiro, portuguez; Alexandre deAlmeida Costa, 34 annos, casáuo, brazi-leiro ; Manoel Antônio Amazonas, 28 an-nos, solteiro, cearense; Benedicto AugustodaSilveira,50 annos, solteiro, maranhense;Leandro Antônio Francisco, 30 annos, sol-teiro, fluminense.— Tuberculos pulmona-res.

Generosa, 110 annos, solteira, flumirnense.—Marasmo senil. ¦ iú :

João Rodrigues dos Reis, 30 annos, sói-teiro, portuguez.— Ferimento penetranteno abdômen.

Thomaz Bonnamy, 75 annos, casado,africano.—Anasarca.

João da Costa Passos, 90 annos, solteiro,fluminense.— Lymphatite perniciosa.

Idalino, filho de Idalino Martins daSilva, 3 annos, fluminense.—Meningo-en-cephalite.

Maria, filha de Luiza Rodrigues Pereira,10 mezes.—Convulsões.

Emilia, filha de Manoel Dutra Júnior,18 mezes, fluminense. — Catarrho suffo-cante.

José Machado dos Santos, 70 annos.—Congestão cerebral.

Manoel, filho de Antônio da Silva, 7mezes. portuguez.—Entero-colite.

Manoel Joaquim de Souza Pinto, 50 ah-nos, solteiro, portuguez; um homem, quesuppõe-se ser Frause Jos»ph Haukel, J55annos, allemão.—A_sphixia por submersão.

Um menino, filho de José Coelho VazPinheiro; um feto, filho de Maria Ade-laide.

Maria Luiza, 5 dias; Vicente, 15 dias,expostos da Santa Casa.— Fraqueza con-genial.

Rosa de Andrade Caetano, 2o annos,casada, portugueza.— Thysjca pulmonar.

Sepultaram-se 4 escravos, tendo falle-cido : 1 de hydro-pericardite, 1 deplegmãode fossa illiaca, 1 de thysica aguda, e 1 dehemoptises.

No numero dos 29 sepultados nos cerni-terios públicos, estão incluídos 8 cadave-res de pessoas indigentes, a quem se fize-ram os enterros grátis.

cSo de esta&ca de Washington publicouultimamente ,ttm inter«s«a»to aoadro dapopulação do%lo*°- S?S?nà° esí\qUxa5« la totolidad>da- população do globo é de 1mulher^ 391 milhões e 32 mil^^ pessoas.. .

A Á8ia-a mais povoada dáSCmco partesdo mundo—contem 798 tmlbSes d»;.habi-tantés: a Europa, 300,1/2 naiüiões; aMrica,20amilhõesl a America 84 milhões; á Aus-trália e a Polynesia 4 1/2 milhões.^ ...^Possue a Rússia 71 milhões de habitan-tes o império allemão 41, a França 3b, aÁustria e a Hungria 36, a Grã-Bretanha ea Irlanda 32, a Itália 27, a Hespanha 16 l/J,a Turquia 5. A população dos demais pai-zes da Europa não chega a 5 milhões.

Na Asiá, a China, qüe é ó paiz mais po-voado do mundo, tem 425 milhões de na-bitantes, o Indostão 240, o Japão 33.

A Austrália possue 1 milhão 674,500 na-bitantes, e as ilhas da Polynesia 2 milhões'763'5°0- , 'n .,v*

Na África contém o Egypto8 1/2 milhõese Marrocos 6 milhões. -

Na America, os dous terços da populaçãoacham-se ao norte do isthmp. Os Estados-Unidos tem qüási 39 milhões de habitah-tes, o México um pouco mais de 9 e as pro-vincias britânicas quasi 4. ..

A populacno total dá America do Norteé*de quasi 52 milhões de habitantes, e a daAmerica do Sul dè 25 1/2 milhões,compre-hende-se nesta cifra o Brazil, quê tem 10milhões; ....

Às ilhas das Índias oceidentaes tem maisde 4 milhbés de habitantes e á Americacentral üin pouco menos de 3 milhões.^

Londres, que tem tres milhões e 254,260habitantes, é a cidade mais povoada domundo; e Philadelphia a décima oitavacidade em população.

Eis a serie dessas 18 cidades:Londres 3.254.260Sütchan (China) 2.900,000Pariz.... 1.851,792Pekin. 1.300.000Tscantschan-fu 1 - 000,000Hancrtschan-fu 1.000,000

aeultuldlçtóna de ^^^

tido a cultura

com qne seÍpno que na Europa tem

à beterraba.« A immiaxação européa, . ,,,,,.

contavà^arapoVoar os deeerto^nnmensosmie aindaexistem.no nosso pavz, -«J?™**

tei servido para devorar ««j^gJSj,com que até o presente .J^Mgsinão1 um descrédito ™JM*^"Md?a-dente do pouco tino que. ^"^ShícVdirecção desse ramo vital do serviço púbico

« Nestas circumstancias uma viagem oo

Imperador seria verdadeiramente deplora?ei: porque todos sabemos aue^durante aausência de S. M. os ^gp^ios

do ^stado

cahem no maislogico ^^^'UJ^Zlque o augusto itinerante leya^oaisigo avdirecção suprema delles..* . .

« «e opaiz em condições normaea de

SSSS a parte ^^^$^1quaisquerpelo seu progresso e P™sp^ndad£.

mosoã primeiros a coroçoar . qusnroiectos de viagem%concebidos por Sua

poderia resultar luzes que >enam da refVctir sobre a nação, mas ainda*porque e

iustò queM mm Estado:não se recuseo di?e?to de locomoção concedido a todo o

^NÍeSo^m que nos achamos porém,a viagem do Imperador âeria altamenteiinpolitica.»

escreve oobserva-

SiangtanSinghan-íü .....Cantão..........New-YorkTientsinViennaBerlim

1.000,0001.000,000

.000,000942,292900,000834.284826.341

Hangkâú*.'.".".... 800.000~ ,D. onr» r\nr\Tsehin-gru-f u.CalcutáTokio (YeddoJPhiladelphia..

Vem depois

800.000794,645674,447674,022

667,963;

A Figueiredo & C, a de 1:985g provem-ente de fornecimentos que fizeram álntcis-dencia da Guerra no decurso do exercíciocorrente.

Pelo da Justiça:Idem do Sr. ministro da Fazenda o pa-

gamento de 158$15Q, á companhia Westernand Brasilian Telegraph Limited, impor-tancia dos telegrammas expedidos duranteo mez passado.

Idem do mesmo Sr. ministro o pagamentoda despeza feita no mez passado, com o pes-soai e material da casa das audiências dosjuizes do commercio e da 2.a vara eivei, naimportância de 466$666.

Cnradoria de orphãos.—Foi des-annexado o lugar de curador geral de or-phãos da 2a vara da corte do de adjuntodos promotores públicos, por decreto n.5,864, de 6 de Fevereiro do corrente anno.

Representação. — O governo man-dou á Illma. Câmara para informar comurgência sobre a representação que lhedirigiram os cidadãos Manoel Joaquim deCastro Vianna e Antônio José de San t'An-na, sobre a. mudança de domicilio do juizde paz da freguezia do Espirito Santo,Dr. Antônio Manoel Alves do Rego.

Experiências. — A' Commissão deMelhoramentos do Material do Exercito, foienviada, pelo respectivo ministério, umaespingarda do systema Hotchkiss, para fa-zer as necessárias experiências, examinuros desenhos e emittir seu parecer; bem co-mo sobre um canhão de campanha do mes-mo autor.

Igualmente sobre, os dous canhões decunha dupla, calibre 0m,08 do systemaKrupp, remettidos da Europa pelo coronelAntônio Tiburcio Ferreira de Spnza>;

Exames.—O resultado dos exames aque se procedeu hontem na InspecfeoriaGeral da Instrução Primaria e Secundariada corte foi o seguinte :

Em philosophiaForam chamados 10. Compareceram 8.

Approvados plenamente 1: Eustachio Gar-ção Stcckler.

Approvados 3: Álvaro Georgeano de La^cerda, José Ayrosa de Oliveira, Júlio Pe-reira de Freitas. *

Reprovados 3. Não compareceu á provaoral 1.Em portuguez

Chamados 13. Compareceram 10. Appro-vados plenamente 5: Emílio Forain, Al-herto -Diniz jJunqueira, Antônio CatãoMazza, Joaquim Caminhoá, Eduardo Al-berto Tribolet. * r

Approvados 3: JoaquimMoreira dé Faria.Virgílio Catão Mazza, João Franklin deAlencar Araripe.

Reprovados 2.Em geog-aphia

Chamados 13. Compareceram 8. Appro-vados plenamente 2,: Cprino GamaSouza Franco e Augusto Cândido FerreiraLeal,•-Approvados 5 : Alfredo da:Spuza Lopesda Costa.yChristovão José Martins da Pe-.nha, PeÉçp da Gama Leitão da'Cunha,José Corréá-Dias, Eulalio Teixeira de Souza

Reprovado 1.

Expediente d© Bispado. — Pro-clamas lidos na Capella Imperial no dia 7de Fevereiro de 1875 :

José Pereira de Almeida eom PhilomenaEmilia do Amaral.

Antônio Coelho Martins com Henriquetado Valle Apóstolo.

Balbino Floriano Charbel com AméliaAugusta dos Santos' -k

José Venancio Azevedo com LourençaFernandes.

Dr. Pedro Borges Leitão com Maria An-tonia de Barcellos.

Domingos Alves Garcia com Rosa Lima.João Manoel da Fonseca com Luiza Ma-

ria da Silva.Evaristo Joaquim Ferreira com Maria

Anna dos Santos.José Vicente de Lima com Suzana Isa-

bel 'Marinho. *Pedro Anacleto Ferreira com Joseph a

Amélia Moreira.Manoel Corrêa com Josrmha Cândida.Abilio Martins de Souza com Maria

Vieira da Silva.Francisco Beltrão da Costa com Fortu-

nata Maria da Conceição.Abel Maria da Costa com Deolinda Ma-

ria da Conceição.

Tentativa de assassinato.—Hontem, ás 4 horas da tarde, o Sr. Fran-cisco da Cunha Vasconcellos, morador árua da Urugüayna n. 73, onde é estabele-cido com açougue, foi aos fundos de suacasa j>ara cobrar uma conta de uns chinsque ahi têm uma casa de fornecer comidapara fora. Foi aggredido- pelos seis queabi residem, e um delles servindo-se deuma faca, deu no Sr. Vasconcellos dousprofundos golpes, um na cabsça e outro nopescoço.

Foram presos em flagrante, pela forçapolicial que logo aecudio ao conflieto.

O ferido foi medicado pelo Dr. Viegas, napharmacia do Largo de S. Francisco déPaula, sendo depois recolhido á sua casa.

Foi filado.—Ha poucos dias demos no-ticia de um empregado que o Sr. Toujeiraadmittira em sua fábrica de café á rua doLavradio n. 9, e que fugira tendo subtrahi-do um relógio, dinheiro e outros objectos.Ante-hontem á noite o Sr. Toujeira, indopela rua do Visconde do Rio Branco, sempensar em tal, avistou o seu esperto em-pre<rado. perseguio-o e levou-o á policia.Ahi declarou elle chamar-se Joaquim Fran-cisco dos Santos, quanto ao mais pareceque nada confessou.

Pedrada.—Demos hontem a noticiade ter fallecido no hospital da Santa Casada Misericórdia o Sr. José Machado dosSantos, em conseqüência de uma pedraque lhe arremessou o caixeiro de uma pa-daria do largo de Catumby. Ate agoraignoramos as providencias tomadas pelaautoridade competente para punição dodelinqüente. ^.

Afogado. — Antè-hontem, pelas 2horas da;tarde, dous escravos do Sr. JoséFerreira Calháo,i&indo levar^um bote á en-seada de Botafogo, nadavam para terra!de repente desappareceu um de nome Ma-noel. Fizeram-se logo todas as diligenéiaspara salval-o, mas foi tirado do fundo d'a-güa já sem vida. Examinado pelo Dí-. Cal-vet, declarou este serem improfieuos os re-cursos médicos, por já ser cadáver.

O Sr. subdelegado da Lagoa fez recolhero cadáver ao cemitério de S. João Baptista,onde procedeu aos necessários exames, com'ps médicos da policia. •:¦¦.-..•:•:¦

Prisões. — Foram presos no dia 9 áordem de diversas autoridades:

Pela 2.a delegacia.— Joaquim Lopes. An-tonio Eugênio de Araújo Mello, por em-briaguez; Hermenegildo Antônio Manoel,Francisco Vicente Lopes, Joaquim Gon-çalvesdo Canto, por desordem; Flora Bellai^por vagabunda, Affonso, escravo do Machado dos Reis, Abel, de Vianna Monteiro,"Luiz, de João Martins de Almeida, Leo-poldo, de Antônio José do Couto, por em-briaguez.

Na freguezia de Santa Rita (Io districto).— Luzia, escrava de Francisco MoreiraCampos, por embriaguez; 2o districto:Jean Bernard e George Plácido, por vaga-bundos; Euzebio, escravo de José Fran-cisco Bernardes, por capoeira; José, escravode José Maria Fragoso, Manoel, de Anto-ioJosé de Carvalho, Dionysio, do Dr. Bernar-dino Marques da Cunha Bastos, por em-briaguez ; Sabino José dos Santos, ManoelAntônio da Silva Balthazár da Silveira eJoaquim José da Silva, por suspeita deserem escravos fugidos.

Na freguezia de Santa Anna.—(Io districto).Antônio Güilhermino e o chilena Cha-morro, por embriaguez,Francisco, escravode Manoel de Azevedo, por fugido. 2.° dis-tricto.—JoséFerreira, Adão da Silva Corrêa,Manoel Bento, Pedro Manoel das Artes,Joaquim Alves Maria e Tertuliano Josédos Santos por embriaguez e desordem,Antônio, escravo deLemêa José Velloso eJoão de Caetano José Cardozojpor suspeitade fugidos.

Na freguezia de Santo Antônio.—José deVasconcellos, José Gomes, Manot-1 Fran-cisco e'Sebastião Ferreira, por fazeremassuada, José, escravo de Francisco Luiz,por suspeita de fugido.

Na freguezia do Sacramento. — (2o dis-tricto) José, escravo de José Joaquim Pei-xoto, por suspeita de fugido.

Na freguezia da Lagoa. — Custodio Mon-teiro. Francisco Marques e Antônio daSilva, por embriaguez.

Na freguezia da Candelária. — Gabriel,escravo de Francisco Gomes Cardozo, porinfracção de postura: Sabino José de Sou-za, por capoeira.

Na feguezii deS. José.—(1.° districto) An-tonio Fernandes e Joaquim de Siqueira, porembriaguez; Lour.mço Maria da Conceição,por injurias. (2.° districto) Manoel da Sil-veira Borges e João Antônio da Silva, porembriaguez.

Dia 10.—Pela 2a Delegacia..— AntônioRomeno, por desordem ; Júlio Rolland,por v: crabundo ; Joaquim Francisco dosSantos, por furto ; Henrique, escravo deLuiz de Oliveira p Souza, por infracção;Joaquim, de Antônio Durães, Leocadio, doDr. Azambuja, e Ignacio, de Augusto detal, por fugidos.

Na freguezia de Santo Antônio.— JoséFrancisco, por vagabundo.

Na freguezia de SanfAnna (1.° districto)Ramiro Castelhano, por desordem e JoãoPinto Ribeiro, por embriaguez: (2.° distri-cto) Pedro Thomé de Araújo, por ser va-

f abundo e ratoneiro, José Sabino por seresertor do exercito.Na freguezia do Sacramento®,.0 districtoj

Izabel, que diz ser livre, por embriaguezNa f.equezia de Santa Rita (2o districto).

—Sebastião Rodrigues de Moraes, e Um-belino, escravo de João Antônio Alves deBrito, por embriaguez.

Na freguezia de S. José (Io districto).—Manoel Felix e Josepha, por embriaguez.

Na freguezia do Engenho Novo.— Joã°Martins, por vagabundo.

Na freguezia da G^o^a.—"William Tehe-senmanes, por embriaguez, Manoel, es-cravo de Antônio Dias Guimarães, por em-briaguez e suspeita de fugido.

SSetereología.—No Imperial Óbser-vatorio Astronômico fizeram-se no dia 8 asseguintes observações:Horas Th- Cent. Th. Fabr. Bar. a O- Pscy ãe A

Santa Casa da Misericórdia. —O movimento do hospital da Santa Casada Misericórdia è ènfermerias annexas foio seguinte: "-¦*¦

\ No dii 10 de Fevereiro

NACIONAESLivres Escranos

Existiam..Entraram.Sahiram ..Existem ..

Maso. Fera. Maso. Fem Totul

436 217 40 17 71013 18

7448 218 3S 17 721

S. Petersbursro,Bombaym1, 644.405; Moscow, 611.970: Constantinopla, 600,000; Glascow, 547,538 ; Li-verpool, 493,405 eRio de Janeiro, 420,000.

A COLHEITA. DE ALGODÃO NOS ESTADOS-Unidos.—A revista hebdomadária de New-York, The Financial and Cômmercial Chro-mele, que é autoridade em matéria de com-mercio, de industria e de agricultura, pu-blicou ultimamente um estüdô do estadogeral da colheita dó algodão do Io de Se-tembro de 187 i ao Io de Setembro de 1874,Resulta desse trabalho que a colheita dealcrodão para o anno em questão, 1873 —1874, subio a 4,185,534 bailas, contra3,930,508 bailas, cifra total da colheita doanno precedente.

!STo recente colheita, foram exportadas2.840,081 bailas, contra 2,679,986 bailas ex-portadas no.anno precedente. Póstó que atotálidade'das exportações fosse muito maisconsiderável, houve entretanto diminuiçãonas remessas feitas para a Grã-Bretanha,na proporção de 1,807,930 bailas contra1,905,566. cifra do anno precedente. Asexportações para a França, durante o annode 1873-74 foram de 370,805 bailas, repre-sentando um augmento dé 117.962 bailassobre o anno precedente, e para os demaisEstados do Europa, foram de 602,182 bailasas exportações, representando um au-gmento do 80,663 bailas.

A colheita, que se acabn.de terminar,foi produzida por uma zona cultivavel de9,802*815 acre9, reduzida já pelo abaodonon já por outras causas diversas, a.uma su-perficie total de 8,822, 534 acres de terra.

A Nação

Contestando um artigo sobre os inconve-

nientes dos melhoramentos materiuiH. en:

proporções demasiado amplas,

contemporâneo as importantes

ções que trasladamos.

AS EMPREZAS DE FERRO CARRIL

« Está muito longe de ser axiomatico o

principio invocado por um nosso collegada imprensa, de terem os melhoramentosmateriaes um limite, que nao podemtranspor sem prejuízo, na massa dos capi-taes disponíveis. - . . ¦ ,

« Em theoria, basta recordar o papel docredito, em suas variadas evoluções, paracomprehender que o espirito de emprezanão e fatalmente condemnado a agitar-sedentro das fronteiras da circulação mone-

«Na pratica, seria impossivel.determinaro que se deve entender por c.ap,!*^68^1^."

ESTRANGEIROSZivres Escravos

Existiam ..Entraram..«ahiram...Falleceram.Existem ...

Masc.. 466. 44. 25. 2. 483

Feio.332

Musc.53

2.1

35 54

Fem.4

112

Total556

4827

3574

Observações. — Moléstias dps fallecidos:,1 de pneumonia, 1 de de generes enciado fígado ei de febre amarélla.

i I

7—M. 27,0 80,60 753,701 20,8710-M. 29,5 85,10 753,579 23 291—T. 29,7 85,46 755,386 I 22,294—T. 27,9 82,22 755,886 I 20,56

Céo em cirrus pela manhã e á tatüe, nu-blado em cirrus-cumulus e nimbus. perras,montes e horizonte nublados e ^henoados.NO moderado ás 7. aragem de NO ias 10,SE. regular á 1 e fresco ás 4. j!

Dia 9. "Horas Tk- Cent. Th- Falir. Bar. a O- Pscych- ãe A

7—M. 26.5 79,7010—M. 29,5 85.101—T. 30,4 86,724—T. 27,7 81,86

Céo em cirrus. Stratns,

753,701 20,54754.330 20,64754Í330 22,02755:825 21,72

cumulua euim-bus. Serrasv montes e horizonte nevoados.NO. fraco ás 7 ê 10. Aragem de SÈ. á 1e SSE. regular ás 4 horas da tarde.

NECBOL0G1O'

HoMiíPessões de ini«Siías viagensno Bp«zil.-Sob ?ste titulo sahio publi-cadono Jo ¦nal do Commercio, de domingo7 do corrente, um ártico escrirto por Mr.Van Halle, descrevendo minuciosamenteos estabelecimentos de Mr. Leuzinger, e E.&H. Laemmert. livreiros, e especialmenteo de Joaquim Álvaro de Armada & C, emchapellaria; procedimento do Sr. João The-odoro Xavier, presidente da província deS. Paulo, para com o mesmo Mr. VanHalle, assim como um final histórico epo-litico. E' digno de lèr-se este artigotão dedicado escriptor.

"IMPRENSA Müffi

de

Thesouro Nacional.—Paga-se hoje;a folha dos ordenados aos professores publi-cos e amanhã a dos adjuntos.

Pagaise também hoje as contas dos se-guintes Sr.s.: Antônio da Costa Santos,:Antônio da Rocha Ferreira, Balbino Joséda Franca Ribeiro, JoséMe.ndès,Moreira&Guimarães, Rocha Pinto & Pereira. Silva& Soares, Francisco Rebello & C, Manoelda Motta Teixeira, NarcizoJosé da Costa,José da Silva Siqueira de Amorim, Car-neiro & C, Mano-d Joaquim Borgas, Joa-quim Xavier Cordeiro. Moreira Maximmo& C . Còmoanhia Espirito Santo e Campos.Custo-üo

'de Castro Guimarães, Antônio

Augusto Guimarães & C, Alberto de Al-meida & C,Diogo de Souza Araújo,Fer-reira Ramos & Miranda, Luiz Antônioda Silva Mendes, Felix Francisco Negre,Franklim Alvares, Manoel de CarvalhoMonteiro Guimarães & C, Raymundo Nu-,nes & Azurar. Cardoso & C, Rosário Tei-xeira.de Carvalho, Ribeiro & Pereira, Ma-noel de Souza Pinheiro, João José da^CostaRodrigues, Faria Azevedo & C, PereiraDias

"Silva & Barros, Oliveira Guimarães

& Franco, Carnoiro & L-^ão, Hallier & Leu-í?ruber. Charles Durham & C, Maylor& C, P. Lavault, Lueiano Aup-uste Lopes,Antônio Alves da Silva Brandão, E. & H.Laemmert, Estrada de Ferro D- Pedro II,Francisco • Cândido da Costa, cobrador daSanta Casa da Misericórdia, Eduardo JúlioJanvrot, Costa Real & Pinto, J-B. Bressan,& C. Macedo Sierra & C, Gomes Bran-dão & C, Luiz José de Oliveira, LessaMo-rsira & C, folha dos empregados da EscolaMilitar.

raís liilA. volta «lo mundo.—Com os meios

actuaes de locomoção, é possível fazer avolta do mundo em 77 dias. isto é, menos3 dias do que foi calculado por Júlio VerneDe Pariz a New-York.De New-York a S. Francisco (ca-

minho de ferro)..- .....De S. Francisco a Yokahama (na-,

vio a vapor) • • •De Yokahama a Hong-Kong (na-

vio a vaoor)..... - - -De Hong-Kong, a Calcutá (cami-

nho de ferroD» Calcutá a Bombaym (camir

nho ,de feri-n) 'M - •De Bombayni ap Cairo (navio a

vapor e caminho de ferro)....Do Cairo a Pariz ("navio a vapor e

caminho de ferro

11 dias

6 »

20 «

12

13

.77

Cominercio' maritim» da Bepa--JbSica Argentina.—A importância an-nual media das importações e exportaçõesda Republica Argentina, regulou, no.nltimotriennio^ do modo seguinfr : em francos

-Missas.—Çelebram-se hoje:Na matriz de Santa Rita, ás 8 1/2 horas,

pór alma do Sr. major Cândido RibeiroBarboza, eohvidandoiparap acto as SrasíD. Jpaquina .Maria Ribeiro -e. j|, Maria Can-dida de Figueiredo! é òs Srs. Cândido Ríbeirto Barboza Júnior, José Leite dé Figueiredoe ManoeÉLeite de Figueiredo.. Na igreja de S. -Francisco de Paula:;

A's 81/2horas por alma da Sra. D. Anna

França.......Inglaterra....Bélgica..^AÜemanha...Diversos ou-

tros paizesda..Fiurapa., -

Diversos pü^tros paizesdo mundo.

Movimentpge-ral...r........

Importação Exportação65 000,000 SO.ÓOÒÍÓÓO fr.61.ÓÒ9.Ò0Õ 33 000.ÕÔÔ fr.

• 6.SOO.00O 30.000,000 ir.8.000,000 LO0O,9QQ fr.

¦ "; '¥¦ '-'¦" w-h/í

\ r

.44.500,000 16,1000,000 fr.

, 50.000,000 25.000,000 fr.

235.000i000 135,000,000 fr.

A. Reforma

Ainda com relação ao boato da viagemde S. M. o Imperador, escreveu o contem-

poraneo o artigo que passamos a transcre-ver, e o qual encerra considerações merece-dorás de meditação.

A VIAGEM IMPERIAL

« Dizem-se perfeitamente informadas aspessoas de quem ouvimos a noticia, já pornós referida, de que S ia Magestade o Im-perador pretende fazer outra viagem aEuropa, tocando desta vez nos EstadosUnidos.

« Ãccrescentam mesmo os nossos com-municantes que, embora a razão osten-siva da convocação extraordinária da as-sembléa geral seja a reforma do processode eleições, o motivo occulto e real é a li-cença de que, na fôrma da constituição, oImperador não pôde prescindir para an-sentar-se do Império.

« Por maior que seja o credito que nosmereçam as pessoas a quem alludimos, de-ciáramos de novo solemnemente qüe nãoacreditamos na noticia que nos transmit-tiram.

« E' ella, porém, de natureza tão grave,que não se deve deixal-a circular sem umapalavra de repulsa, já<que não estamosautorizados á oppôr-lhe, como desejara-mos, uma eontradicta formal.

« Si no longo período de seu reinado,S. M o Imperador tem commettido erros,e muito graves, nunca pôde alguém en-chergar nos seus actos a menor quebra dosdeveres impostos pelo patriotismo.

« O defeito primordial da política doImperador é uma espécie de fatalismo, queespera dos problemas a sua própria so-lucão, como si a sphynge podesse pro-nunciar a palavra do enigma; o que não oimpede, comtudo, de contradizer-se mani-festamente, intervindo algumas vezes demodo inopportuno e inconveniente na di-recção dos acontecimentos.'« Surja, entretanto, uma questão vital pude honra para a haçáo ; achem-se em jogointeresses nacionaes, que não podem serpostergados sem abalar a sociedade em seusfundamentos, e immediatamente veremos omonarcha brazileiro collocado á frente domóvimmto patriótico, não se poupando asacrifícios para que triumphe a grande causade q ue ,é defensor naturaL

«E' por isso mesmo que continuamos afazer algumas observações respeitosas so-bre a projé.ctada viagem do Imperador.

« De todas as formas de governo, a mo-narchia constitucional representativa é aque súppprta mais desassombfadamente aausência temporária do chefe dp Estado.

« Desde que funccionam regularme.ntetodas as molas da machina governativa, opoder monarebico, a quem incumbe a mis-são de velar peln sua harmonia, e que deveconservar-se inactivo sempre que não énecessário estar presente para removerqualquer embaraço ao andamento do me-chanismo, pôde, êmquántosenão faz sen-tir desarrabjo algum que exija a sua in-tervençãp, esquivar-se, com a certeza deque a sua falta não será-pércébidá. '.

«Todos sabem qüe Leopoldo I "da Bélgica,o homem que melhor çomprehendeu e maislealmente praticou o systema eonsti tu-cional monarchico representativo, repeti-das vezes ausentava-se pára a Inglaterra,onde se deplorava mezes, e nunca tal pro-cedimentb mereceu o minimo reparo.

«Mas no estado em que se acha o Brazil,onde a mais ferrenha centralização poz násmãos do -Imperador todos os fios" do syste-ma de governo,, a. ausência do chefe do Es-tado traria males incalculáveis, e prestar-se-hia a commentarios,.que|Só encontra-riam certa moderação nó acatamento quea todos merece a porôa.

* Alem da questão religiosa, cuja solu-ção tomasse de dia em dia-mais temerosa ecomplicada, e dõproblema eleitoral, quereclama um estudo serio e leal, temos acrise financeira que nes ameaça -e /quejá começa a fazer sentir effeitos desastrosos.

«O actual; ministerip, que arrastou o!

Êaiz a esta situação anômala por sua po-

tica frouxa -e • imprevidente,, mostaã-seassoberbado pelas .difBeuldades. que o co-lherám idesprevénido, e cada vez as tornamais assustadoras, vmcáá&iau jou^ lejour^tomando hoje dinheiro "emprestado para.despender amanhã, sem jeflecfir ém queádiandoia; aggrava mais ,a, calamidade. :\...

. « A lavoura, a nossa industria mãi,pede com .desespero não inutèispaUiati vós,mas remédios énergdeos, que lhe .forneçambraços, para-supprirem os claros abertospela.lei 3a emancipação¦ do elementoSPüVÍX-'"' ' * *'" "'* * - !" ''(''¦ . i ;".- "í

« Todos sabem que as escravosesporta-dos das-provinaias do Norte, em busca do.preço •exorbitanté.-qüe -por ^eÜes, offerecemem

*S. Paulo, em Minas é no Rio de Janei-

ro, os proprietários de fazendas de café,,ao passo que proporcionam a estes com-gènsacSo; mais que muito, duvidosa dosseus sacrifícios, vão matando pouco a pob:-

níveis, quando em toda a sociedade ha umasomma maior ou menor de capitães que,hoie inertes e preferindo tranquilla collo-cação ás aventuras do espirito de empreza,serlte-se em um momento despertados pelalegitima ambição do lucro e vem tomarlugar nas lutas*pacificas dos capitães aeti-vos. .

« Como se fará com qne essa somma devalores possa ser attrahida para as^índus-trias e emprezas. influindo sobre elles pormeios directos e indirectos que os sedu-zam por bem enteudida confiança, nãopôde ser a obra exclusiva de governos, masnão é de corto um assumpto que lhe devaser indifferente.

« Grathvóhl, advogando um.empréstimofrancez, indicou no contagio do medo umacausa de entorpecimento dos pequenos ca-pitaes, fazendo sentir a necessidade de se-duzir por um prêmio razoável essas im-palpáveis economias, inactivas. que, attra-hidas ao thesouro e dahi sahipdo para acirculação, pódéüiam exercer larga influ-encia sobra a actividade nacional. E' comos olhos fitos nessa multidão de modestos"capitães que financeiros eminentes susten-tam, a necessidade de ter o Estado umadivida»

« Entre nós, attentas as circumstancia.8de nossa circulação monetária, e a timidezcom que. ainda se agita o espirito de em-preza, é de todo o ponto conveniente que,em suas concessões, tenha o governo amais particular attenção cm não aggravaresse natural desanimo dos pequenos ca-pitaes. O segredo está em attranil-os pelaconfiança e não em alienal-os, desde queamai süpprida circulação e o muito queestá reservado ao espirito de empreza, tor-nam indispensável esse inestimável con-curso

a Difficil como é, sinão impossível, otraçar em taes assumptos regras absolu-tas," cumpre fugir ao perigo de subordinara pretensos axiomas, ou de explicar porelles, um certo numero de factos da ordemeconômica, infinitamente vnriaveis, querecebem o influxo de numerosas causas.

« Observadores lia que.em deparando comuma dellas, qualquer que seja a sua pro-vavel influencia, dão por explicado o phe-nomeno, e logo dahi derivam a immediatarelação de causa para effeito.

« Este processo chega a ser grosseiro.Desde que se attribue a uma causa o quesó por um concurso dellas é explicável,corre-se o risco de buscar o remédio ondeelle não está.

« A discussão, a qué nos últimos diasdeu motivo a escassez do numerário naprincipal praçado Império, veio pôr em re-levo a verdade desta reflexão. Evidente-mente andava-se a exagerar a influencia daintervenção do Thesouro sobre as operaçõescommerciaes. Os nossos illustrados collegasdo Globo, primeiros a reclamarem, desdeo anno passado, a necessidade de amortizara divida fluetuante, consagraram a esteassumpto uma serie de artigos, pelos quaesficou patente que si o Thesouro faria bemem empregar no resgate de seus títulos assommas disponíveis, muitas mais são ascausas do pbenomeno.

« Após o luminoso debate ficou plena-mente provado, contra a vozeria dos quetudo esperam, tudo confiam e tudo ao go-verno attribuem. que, longe de ter usadoem larga escala desse recurso, a actualadministração o tem empregado discreta-mente, sendo hoje muito inferior a dos ul-ti mos exercícios a somma de bilhetes doThesouro em circulação. Resohhece.u-seque, principalmente nâ falta de estabele-cimentes adequados, na pouco justificávelesta£?havação de capitães bancários, no des-arrozado receio de simultâneas e impre-vistas liquidações, e em factos análogos,estão as causas do phenomeno, que aliásobedece- entre nós a uma quasi poriodici-dade regular, manifestando-se mais inten-so nos mezes em que o pagamento dos di-videndos determina a contracção de capi-taes.

« O influxo destas varias causas, fazen-do-se sentir sobre as transacções quotidia-nas, não é indiflerente áíortê das emprezasorganizadas e por organizar, quaesquerque ellas sejam.

a Tão injusto, porém, é imputar ao go-verno a escassez do numerário como odes-fallecimento, em que nos fallou um órgãoda imprensa das emprezas de ferro-sarril.

« Concordando plenamente que, ondeescassea o capital, padece a confiança, edesse mal se resentein pór via de regratodos os ramosda setividade nacional, nemjulgamos desfallecidas as empreza de ferro-carril nem da parte do governo vemos ai-guma cousa de censurável no que a ellasrespeita.

«Ter-se-ha dado naturalmente que mui-tas esperanças se tenham visto falhadas,muita desillusão tenha correspondido ãambição de lucros fabulosos, e dahi tenhaprovindo o esmorecimento da illimitadaconfiança que taes emprezas contavaminspirar! A agitação imprudente de ambi-ções desregradas terá tido a sorte de todaa illusão, de todo o; desejo insaciável deganho. Mas a verdade é que o estado dasemprezas desta natureza, muito longe deser desolador, ófferece aos capitães, nellasempenhados, aperspectiva de lucros ra-zóavéis.

« Nenhum facto pôde ser invocado parademonstrar que, com as ultimas conces-soes. .setenha o governo apartado dessaprudência e vigilância que devem ser asnormas invariáveis de seus actos.

« Sem sacrificar os interesses - da loco-mcçãofaoile barata ao prurido dos ganhosfabulosos, o governo imperial não impózásnovas emprezas insupportaveisonus, nemvexatória competência ás antigas, cujos di-reitos respeitou, quanto eram dignos detespeito. .

« O que b governo nao fez e não deviafazer, foi-privar a população dos meios detrangpqrtar-se çpmmodamente, preóceu-pando-se dé garantir um monopólio defacto a capitães largamente remunerados?que P não unham por direito.

«A prudência e vigilância do governodevem ir até um certo ponto, e não adiante.Elle hão póle collocar-se ao lado de cadaum, capitalista a dictar-lhe a medida dejusta previsão. Cpmtanto que não sejam

Eértüfbádpras de direitos adquiridos e de

em entendidas esperanças, as Concessõesde hoje não se podem dizer offerisivas dasde hontem. ¦" ;.

.«De ülusõesnão pôde o gqyernQjCOgitar.S.i alguém-ha que tenha fundado á estima-tiva de lucros prováveis no monopólio deuma empreza; só de si mesmo terafá qüei-xar-se. Sendo bem natural que a primeirade nossas emprezas de ferro-carril tenhavisto na segunda um concurrente perigoso,esta na terceira e assim pôr diante, o que

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nao se pôde dizer é que o jgóyemo devesseconfundir a legitima confiança dos capi;taes com .esse injustificável'alimento dáespeculação qiieie chama o monopólio.

« As novas.concessões, nao perturbandoa razoável éspèctàtivá das antigas, nãosão de nenhum modo incxequiveis. Naofoi sem prévio estudo da utilidade e pro-vaveis vantagens de cada uma dessas em-prezas, que o governo autorizou a suáencorporação. Os donativos quedhes fo-ram exigidos, e alguns tinham sido offe-Tecidos pelos proponentes, nao sãó paraellas encargos vevatorios que as annúllem.Enire muitos competidores era justo que ogoverno escolhegso aqüelles que, inspirrando mais confiança na exequibilidade dasemprezas;-acçeitnssem as concessões emcircumstancias mais favoráveis ao muni-cipio e ao Estado.

« Si ó contrario se houvera feito, naofaltaria qxiem com razão censurass-.: o no-bfe ministro, por cuja pasta corre esteserviço^ de haver distribuído injustas pre-ferencias. ¦*• K

« Basta um rápido exame sobre as condi-ções das r-mprezas desta categoria, tantoquanto è licito conhecer de sua economiainterna, para ver que ellas offerecem aocapital razoáveis esperanças.

« Para não fallar nas poucas concessõesque ainda não chegaram á encorporação dasrespectivas emprezas, contamos sete em-prezas de ierro-carril urbano já a funccio-

« A mais antiga, a Botanw.alGa.rden, re-parte sabidamente, excellentes dividendos,e o seu estado é o mais prospero. A em-preza da Villa Izabel. ccntnndo um annode trafego, já distribuo soffrivel juro quetende acrescer, e é reconhecidamente um:*-empreza de auspicioso futuro. As difficul-dades com que tom lutado a Locomotora,não ha quem lhes ignore a origem; ella?;provem dos grandes üispenaiosatjuc :i obn-"¦ou o serviço de trnnsporte de cargas, e osnn PRtado melhorou consideravelm. ntccom os recentes favores que lhe^ foram feitos. A empreza do morro de Santa Tue-reia ainda não começou o seu serviço re-"¦ular por ríâo estar ainda concluída a li-nha do morro e lutar com a Bota?iieal Gar-den em um pleito judicial.

« A pequena empreza Carioca-Biachuelocomeçou a funccionur não ha ainda trêsmezes, apenas em uma parte da linha, üsomos informados que poderá repartir clivi-dendo excedente a 10 %annuaes. O b erro-earril Fluminense começou lia dias o seutrafego em pouco mais de uma terça parteda iinlia. A empreza de S. Christovão, s-em razão de renovação do material, obrasc outras despezas sentio diminuição de süarenda liquida no ultimo semestre, tudo fazcrer na transitoriedade deste facto.

« Ainda mesmo a suppôr que as neces-sidadesda locomoção, tendendo naturalmente a augmentar, não compensem aempreza de S. Christovão os effeitos dsconcurrencia. aliás limitada á extensãopouco considerável, convencem os dadosofíiciaes, constantes do ultimo relatório donobre Sr. ministro da agricultura, que aempreza em questão pôde aenartir de 10 a12 "io

.. Conclue-se por este rápido eshoço queas sete emprezas de ferro-cnrnl urba;io.únicas que funcHomim no munic.pio neu-tro, não estão em precárias condições, nemé de temer que os seus resultados, desunid indo fundadas esperanças, concorri; tupara afugentar os capitães c para d-sani-mar o espirito de empreza. Si ellas miotêm diante de si os seduetores lucros quetornaram celebre a Botanical Garden, orle-recém ao capital uma justa remuneração,dé que é aliás, impossível prefixar o qmn-tum a que àttinjirá com o natural desen-volvimento da população, novas necessi-dades, hábitos de transporte, etc.

« Attendendo, pois, a reaes considera-cões de interesse publico, as novas conces-sõe«, longe de coucorrerem para abater oespirito da empreza. abriram aos capitãesum emprego produetivo de que podemesnerar proveitos regulares.

« I)"sde que taes emprezas possam iunc-cionar em toda a extensão das linhas, etenham de cessar as despezas extraorama-rias que todo serviço exige antes de dehnitivamente organizado, sentir-se-ha que ogoverno não fez com ae novas concessõesum desserviço ao espirito de associação. »

sOes, foi remida o valor de 26:500$, enão remido o de 9|;P60í!W0.

No período áddTcional, déí%9 #e Outubroa 31 de Dezembro, foram fundadas por 22

insíituidores 48 pensões, 'no valor de

41:840$ ; sendo remido o valor de17:400$ e hão remido o de '24:4408000.

(Quadro A.)No 1.° período foram elevadas 26 pen-

soes por 9 instituidores, na importância de6:238JS940, "sendo 3:878$940 remidos, e

2:860$ não remidos. (Quadro B.)Reunindo as instituições dos dous qua-

d ros A e-B tem-se:Valor total instituído no Io

período 127:798g940Idem no 2» período. ....... 44:420^000

n2:218$910Fallectram durante, o i° período 28 in-

: Lituidores, deixando 68 pensões na impor-(;mcia de 55:212gS00 ; durante o 2» períodoT instituidores, deixando 14 pensões na im-

portançia de è:475$9Jfêí. (Quadro C)Falleceram no 1> periodo 36 insti-

1.lidos (incluídos 3 fallecidos em annos

anteriores, de qae o Montepio só teve co-

i,hecimento no presente) antes de seus

instituidores, cessando em conseqüência a• jsponsabilidade do Montepio por 36 pen-soes, na importância de 26:070$, para as

i.uaes haviam os instituidores contribuído,

para a caixa do Montepio, com a somma de

5 >:467$580, quantia que, na conformidadeda disposto no art. 25 dos estatutos, re-

v >rteu era beneficio da mesma caixa.Falleceram' no 2.» periodo 7 instituídos

,--.,m direito a 9 pensões, na importância

de 6:700$, para as quaes haviam contri-huido os respectivos instituidores com a

de 13421 $135 que reverteu do,mmn<m beneficio do Montepio.

mmmmmmwmmm i — jj**jJSSSSSSÜ!S "~~ llilICiOS

RELATÓRIO

^PK-ENTADOÁASSEMBI.lUOERALDOSlNSTl-írnnoRES no montepio G-bual nasessKoM 1875, PELO SEU PRESIDENTE O CONSE-ÍSeIRO IGNACIO DA CUNHA GA1.VAO.

Senhores Instituidores do Montepio Ge-

ril -Em cumprimento do preceito dos es-

tatutos, a directoria vem apresentar-vos o

relatório e balanço do Montepio Geral cor-

K»ndentes ao periodo decorrido de 19

de 1873 a 31 de Dezembro

mes mo modo(Quadro D.)

(•-.iluram em eommisso no 1.° período?.inctitui-S'-?, no valor de 873$129, para as

quaes haviam contribuído os respectivas- íisiiruidoi-.H com a quantia de .2:855^394.

>.'o2." período não houve eommisso. (Qua-íiro V.)

Falleceram durante o 1.° período 16 pen-sionistas

'que percebiam 20 pensões no

v lor de 9:8203974; durante o 2 °, 9 pon-t.ionistas que p ícebíam 9 pensões no valor

de 3:612$387. (Quadro F/.

Ficavam a cargo do Montepio, a 18 da

Outubro de 1874, 855 pensões represen-

tando uma somma annual a pagar de

Ü20:fc84$545; e a 31 de Dezembro 863 pen-soes representando uma somma a pagarde 524-2S2$153.

nestas estão em effectivo pagamento838 no valor de 512:793$845 ; restando 25

que importam em 11:458P08, cujos insti-

tu idos ainda as não requereram. (Qua-

dro G.)Completaram os annos de sua vida mé-

dia fixados na tabeliã n. 2,3 instituidoresde pensõe? r? midas, ede1.'.:;-- na conformidade dotituto?.

Importam as pnnsSns q2:480$, sendo que paraviam contribuído com3.961g088. (Quadro H). |

Finalmente, o numero de instituidores,

que era a 18 de Outubro de 1873 de 1,161,

foi augmentado pelas entradas até 18 de

Outubro de 1874 de 63.Entraram mais até 31 de Dezembro 15

3324

dàslifluidaçóes desse anno aos saídos "pro--

véniènf^das annos anteriores, os balançasresultantes vão abrangendo cada vez maijjrnumero de pensões, e representam comtanto maior approximação o Uteultado

geral das operações do Montepio.Neste exame discriminam-se os resulta-

dos fornecidos pelas pensões instiloiãâssob o regimen da tabeliã primitiva de jóias,dos fornecidos pela tabeliã reformadaque começou a vigora*.em 1 de Janeiro dé1862, afim de se conhecer à ácçãó isoladade cada uma dellas.

Reunidos depois os saldes provenientesdé cada uma, obtem-se ó saído definitivode todas as liquidações feitas até á data dobalanço.

No balanço actual, era conseqüência daalteração no anno administratiy.o «|o Mon-tepio foi mister adaptar os cálculos aosnovos limites "do anno administrativo.;

Assim, tendo sido encerrado, ó balançoanterior a 18 de Outubro de 1872,.Ieva-ram-se primeiramente os cálculos até 31de Dezembro desse anno, e fizeram-se de-

poi= novos cálculos para o anno 'decorrido

de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 1873,encerrando-se nesta ultima dataobalanço*isto tanto para uma, como para outra ta-bella. . P'".' -r p

No quadro K, encontram-se as duas sy-nonses do calculo relativas ás duastabellasp^ara o Io periodo, e o balanço respectivo ;nos quadros L e M, as synopses relativasao 2o periodo ; no quadro N, o balanço fl-nal. encerrado a 31 de Dezembro de 1873.

Os resultados obtidos são em resumo osseguintes:Quanto ã tabeliã primitiva, partindo do

saldo verificado a 18 de Outubro dr1872 -Í08:0Õ5$669

Juro de-te sáldó até 31 deDezembro de 1872 5:111$595

J&&M <ÍO *l ^^^nro.4^e3ci:a-0r?olJt>a, ±Á de í^evereijpò ^cie l^1^• * mm

¦ * '•' ri _ g . ..

iÜ o^^tólohimtÉ^r»^ W fm èxpliSâr seáao peía ácçaoaerefornif4os, jmandpu, a directoria. impri-

mt3P.íá°v» edi^aò, inseridas íios |ügarésco&|átente%

~áB alterações ,| ó jrecjkifleada

convenientemente a numeraçSo dos b||

Mi

Deduzindo o saldo contra oMontepio das. pensões li-quidadas

Saldo •¦: favor do Montepio

j a 31 d" Dezembro de 1872Juros

"àesso saído até 31 de

Dezembro de 1873

411:167$264

Õ0:103$116

361:06-4$! 48'-• ' '•

23:305$~64

384:3695912

9:262$627

375:1078285

sn t .•'•"ram•t. 7"

io gozodes cs-

e recebem emiV.ndal-a.s ha-

v quantia de

Abatendo ; os fallecidosO? que decahiram por eommisso

Por morte antecipada dos instituídos.

391874

re.sprde Outubrode 1874.

Contra a praxe habitual, abrange o pre-.ente relatório mais de um anno Assim o

exi-io a reforma ultima dos estatutos, qu

d-terminou que o anno administrativo do

Montepio fosse contado de 1 de Janeiro a

31 de Dezembro, sendo que até entã¦> im-

dava a 18 de Outubro. Para efteetuar

Existiam a 31 de Dezem oro de

1,200.As pensões por elles instituídas elevam-

sea2.115:901$280, quantia essa que, re

presenta a responsabilidade eventual do

Montepio.Confrontando-so os algarismos correia-

tivos dos dous annos administrativos de

1872—73 e 1873—74, observam-se cs se-

guintes resultados:

Deduzindo o saldo contrao Montepio das pensõesliquidadas

Restamque repres-mta:n. o saldo a favor do Mon-tepio-, em 31 de Dezembro de 1873. de todasas pensõe? instituídas sob o regimen data-bella primitiva, até áquella data liquidadas

Foi ainda contra o Montepio o saldo das

pensões liquidadas no presente balanço,como já o havia sido o anno passado. Maso resultado do curto periodo de 2 annosnada exprime,

\ lei des g-an'cs n^ravos se r?vela nosaldo ri" 5rí5:107$285. re=?ultnntâíÍas liqui-daçõc? dos 32annos decorridos dr-sde a fnn-dai ã- do Mjnt"pio em 1811 até íhnde 1873

Quanto ü tab-ü.ln dp jpbis e:n vigor, os re.1sultadossão es seguintes :

Partindo do saldo a frvor do Montepio'verificado no balanço dado

a 18 de Outubro de 1872. 100:483$804Juro deste saldo até 31 deDezembro 1:258$468

Saldo a favor do Montepio daápensões liquidadaõ até 31de Dezembro de 1872 5:443$S39

107:186$111Juro desse saldo de 1 de Ja-

nei:o a 31 de Dezembro de1873 6:S64$472-

Saldo a favor do Montepio d?s.pensões liquidadas até 31de Dezembro de 1873 1:98%$649

Os novos exemplares acham-se prômptóspara seriam -disJj|ibuidos. x_ n

A rófòrrnit idos. estatutos acarretou cor-

respondentes ..alterações no regimento, iú-tèrho, do qual também se fez âóvã èdiçaòcom as modificações exigidas.

I Torno.u se necessário inserir np - regi-mento üma disposição complementar paraexecução da nova faculdade coücédida ap|

instituídos de, satisfazerem as suas .en*"dás por meio de 12 prèstáçòés mènsàes.-O artigo dos estatutos dispõe que estás

prestações sejam , effectuadas no principiode cada mez dó primeiro anno da institui-

ção. Não ha, porém, providência para .a

hypotheso de íalta de . pagamentos, nas

epochas prescriptas. Foi essa omissão sup-

prida com ã disposição do art..34 do regi-

mento interno ; disposição para a qual á

directoria solicita vossa approvação.Está a reforma em execução desde No••

vembro ém todasas suas partes, menos na

que se refere ao pagamento das pensões pormezes vencidos.'

Approvada por Decreto* de 4 de Novem-bro^e devendo começar a contar de , ora

em diante do 1° de Janeiro o ânno admi-

nistrativo do Montepio, entendeu a dire-ctoriaque não con vinha, pontão curto pra-zo, fazer as alterações que tinlia de, soffrera escripturaeão; c resolveu qüe todas as

mais disposições da reforma entrassemdesde logo em execução, devendo^ porém, o

pagamento mensal das pensões só come-car do mez de Janeiro em diante.

O novo systema adoptadópara os paga-mentos é o- mesmo seguido no ThesouroNacional; os pensionistas j?u seus procu-radofes, tutores ou curadores'-assignam a

descarga em livros para esse fira destina-dos, a cargo do fiel do thesoureiro, ehivista de um conhecimento passado peloguarda-livros.

Fica assim inteiramente banida a p^a-.tiea dos recibos avulsos, que si por umlado offer<cia ás vez--s commodidadl- aos

pensionistas.- por outro lado prestava-sefacilmente a abusos; podia dar oceasião de

prejuízo aos mesmos eâ caixa; não eom_

portava tão exictà e immediáta fiscali-sação, e era emfim incompatível com a^

disposição expressa do art. 7.° § 5." dosEstatutos reformados.

ASSTJMPTOS DIVERSOS

Desde Maio de 1871 acha-se perante o

corpo legislativo uma representação da

directoria pedindo que seja expressamentedeclarado por lei que as pensões do Mon-

tepio são isentas, como as do Montepiodos Servidores do Estado, de penbora ouarresto.

Deferida favoravelmente,naquelle mesmoanno, a petição pela Câmara dos Srs.Depu-

tados. foi remettida ao Senado a respectivaresolução, e até hoje ainda não teve solu-

ção

» S S s PiC s fi P P5 P55 S S%<£ 3 SE."? p g b 2 B"2 5^. S S.Q.¦Sgw^Ss rr ¦- :~ r- ""

rt- -> B -» — ~2 »?g p C fi o s» a ¦:.

transição addicionou-se ao nmio adininis- &

ívo, qm deveria lindara 18 de Outubr >

de 1874, o periodo decorrido até 31 de De¦/.timbro, .

Comíndo, porém, facilitar v* eonfwntflefiw <'om o»nmio* mfrlOTêM doMíver.w-Humratoff Mtfttístíees dereeeít» e de«p^«,deTiwtUttí^ « «stínerções de v™*^vflo flíwHmíniul»«, no* dnde.^ue ve§ rto

wmninAo*, fls mmnmreUM^ «o nm<>

administrativo mtífto, Ando a 18 de Ou-rubro, ás <\m<* «« ja***»5 áT Sverbas correspondentes no período addicional.

FUNDO CAPITAI-

O fundo do Montepio, nu aata uo ultiim

balanço (18 de Outubro de 1873;, era de

5 000 apolie.es da. divida publica de um

conto de réis, c juro de 6 <•/„. sommando

5-900-000$. Compraram-se, daquella dáftj'até 18 de Outubro de 1874,170. «.desta data

até 31 de Dezembro, 80; total 250 : o qü-

fez elevar o fundo capital a 6.150 apólices,

importando em 6.150:000$, e dando o juro

annual de 369:000$000.

RECEITA E DESPEZA

Do balanço anneso vê-se que foi a receita

effectiva até 18 de Outubro:

OrdináriaExtraordinária

a £T,^2 a3~c"fiõs=CfsOfof;-. oi '"Gcs^S '/> n a . fl p > ? ,

52. Kfí»» 2 o S (S -.¦a S* 3 • cl-:S>-j?r-f3 0 S . * « * ' ST

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?gS T-3 w S " ^f???? ^I

6D6:765g97924og931

3§lli I s 8 sas-O 00 W :

GO

CO

De 19 de Outubro a 31 de

Dezembro:OrdináriaExtraordinária

TotalDespeza effectiva, até 18 de

Outubro.OrdináriaExtraordinária

too zn55 15? $2 eo ^s

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097:012,^910

136:394g32T)26g000

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116:036^232Quontin esta que representa o s"Mo a

r»vor de Montepio, e-n 31 de Dezembro de1873, prov-miente d^ toda- ns pensões in-stituidas sob o regimen da tabeliã em vigor,liquidadas até aquella data:

Reunindo os saldos dasduas tabellas:

primitiva 375:1070285em vigor 116Í0300232

Obtem-se o saldo final de, 4911143g517Proveniente da liquidação de todas as

pensões extinetas até 31 de Dezembrode 1873,

gggiiflde o mecanismo das instituições:1o gênero Ao Montepio, tam saldos nãodevem e*Míf, j»orquftflto ti hmo dos ealeti-los é que © eapítíd aaetifflulftd© pelo imtí-tniáúr, durnnte dm vídft, gej*i totfilmeute«bsorvído pelo pensionista, durante sna.^obrevíveneífi; ^mdoeempemudm, ha va-rÍBcíatltí fi íneefteza de dnraçSe das vidas,os prejuízos de umas instítuíç0eã pelos lu-cfõs que etttffts deíxnm.

A presença, pois, deste avultado saldoconfirma, cada vez mais, a bem fundada

confiança na solida de nossa pia institui-

ç/io, e a esperança ja manifestada de po-dermos, ou alliviar os ônus dosactuaesinstituidores, reduzindo as annuidadèis

que pagam, ou aa^mentar as pensões quefundaram sem alterar a annuidade.

Desde a installação do Montepio até 31de Dezembro de 1873 haviam-se inscripfeo1,702 instituidores, e fundado 4,380 pe 1-soes.

Destas 4.380 pensões 2,540 são da tabeliã

primitiva, fundadas por' 1,013 instituid j-res : e 1.840 di tabeliã vigente, fundadas

por 659 instituidores.Dos 1,702'instituidorcs inscriptos havia m

fállecido até áquella data 422, sendo 399

dos da tabeliã primittiva e 23 dós da vi-

gente.Dás 2,510 pensões da tabeliã primitiva

li-iviam-se extinguido até aquella data 5C8t

deixando 498 saldo a favor do Montepio e

70 saldo contra, v ,Das 1,840 pensões da tabeliã vigente

haviam-se extinguido 101, deixando 100

saldo a favor, e apenas Í saído contra o

Montepio.REFORMA DOS ESTATUTOS

Não pode a directoria deixar de registrarneste documento official a sensível perda

que soffreu com a resignação do cargo de

presidente dada pelo Sr. conselheiro Anto-nio Nicoláo Tolentino.

A resolução por ella tomada, ao recebera lamentável noticia, de consignar na acta

um voto de louvor e reconhecimento áodie;no ex-presidente, que tão estremecidas"eefficazes provas de dedicação havia dalo

ao Montepio no exercício daquelle cargo ;a idêntica resolução da ' assembléa geralem sua sessão ie 12de Junho passado; não

são senão uma justa demonstração de re-

conbacimento dos relevantes serviços porS. Ex. prestados durante à serie de annosem que servio na administração do Montepio."Na mesma sessão de 12 de Junho foi

eleito presidente, em substituição ao Srconselheiro A. N. Tolentino, o conselheiro

uma moléstia mental, "queiílitoirnía inuitõa culpabilidade aos olhos daquelles que apobservam e. estudam de pert°; porem ejtff"'geral easas^messalinas são raras ; acho opi-?ói&>ttiiafiimersotae 6 faeíô q"ue ás minhasrobsérvâeiSés particulares tèm plenamenteconfirmado!».. ;• ;.

Despine com ò profundo ' espirito de

observação que o. caracterisa, também seexprime : «as mulheres que são totalmenteprivadas dõs sentimentos dé dignidade eáè pudor, podem se entregar a prostitui-ção ainda que estejam em excellentes con-dfções para nella não cabíreín. Gitám-seçbmò exemplo notável duas. filhas de umnonradõ negociante do Pàtais Royalj as

qúaeá depois de terem recebido esmeradaeducação em üm' convento bèm fèpütãdo,se prostituíram debaixo dos olhos de seu

pai. Não tinham amor próprio,não sentiamo despreso que semelhante procedimentoattrahia sobre ellas. »

.0 padre Jacintho em sua conferênciapronunciada em Nòtre-Dam.e á 16 do De -zembro de 1866, investigando porque acòrtezâ há sido em todos os tempos objectode tanto despreso, diz: «é porque este.ente esqueceu a sua dignidade pessoal, é

que desconheceu ultrajada nelle a grandemagestade da personalidade humana e quearrancando de si a coroa da gloria de serum fim consentio a. vergonha d.e serum meio, o jogo de um capricho e oinstrumento de uma voluptuosidade. »Ao que replica Despines: « não; a córtezãde profissão não esqueceu a sua dignidade

pessoal, porque não é possível esquecer-se aquillo que não se conheceu; ora, não

t-?ndo jamais conhecido a sua dignidade,sendo privada dos sentimentos que fazem

conhecel-a, ella não pode esquecei a. Quan-do se souber que a infeliz è affcctada de

uma etifermedade moral ter-se-ha de;H£'

compaixão e não se perseguirá com o

despreso sinão o officio que exerce.»E' claro, pois, que a nossa opinião é

bem fundada é ousamos chamar a attenção

do administrador para tão humilde enun-ciado, porque acreditamos que ha remédio

capaz de minorarmos effeitos dessas ineli-

nações naturaes.O estabelecimento de asylos para essa

ordem de prostitutas seria quanto a nós re-

médio que se devia tentar sem onerar os

cofres públicos com grandes dispendiõsOs vantajosos resultados obtidos em Met-tray. onde o asylo substituio a prisão, e os

meninos anormalmente conformados sobrea relação moral são tratados como taes e

sé hão tornado melhores e laboriosos; autorizam ao menos uma tentativa nesse sen"

tido fUhdando-se. algum asylo em que as

mulheres repellidas por suas famílias <

que exercem a prostituição sem que as

causas communs expliquem tal decaden-cia, havendo prévio éxáme medico legal e

um inquérito ex-ófficio ou.;,pof^queixa e re-

querimento, 'sejam acolhidas e tratadas

com todas as regras recommendaaãs pelasciencia. tr, .^'.v-í.;

Seria ao menos um esfprep^vãvel da

administração, e talvez .q-u^^íbãs dés-

graças fossem attenuadas^rcístítuindo-seá honra e a familia entes que ainda podomser utèis, rehabilitandO-se algumas infe-lizes. . r- .. >í, . *.;*£.-;;¦>,

Seria também um passo dado para re-

mover outras causas « Teálizar melhora-mentos e r.<forroas que a clssse das prosti-vtutas reclama, com quanto se antolhe nimportante questno d^ direito e legalidnd-

de que nos oceuparemos mais tarde.

Dr José de Góes Filho.

qüàl era'parte o Dr. Daltro, ria pastado§r^müMst¥os^bri{^nd&^ » deposil»±ámdíniiéiíb d"e garantia áó contrato, expediao.Sr.-saiiiisfcre aquelle ¦misiy A divisão doParagsxuy. para protêgfer-árfiriná Põneíanq,ô^eat^a•.Ok¦Dr^í^Dàlt^02IWTCâ^;•••<So^t¦iif'dfs-¦posiçüo-iite entrar em* aceoráe^ cem ó. Sr.Pedío. MóUra para este desistir He , con-correr^* ^s-; .-:.--.-.: •::'*^: : -. '¦

p . 'Assim I. T.-accreseentava -na ja eitaua

datacde.lO de Setembro de 1874, as^nín-tes linhas:, . ., ^ ,•. • .f±; •_ ¦

«ÍAÓ pãssó que S:.tEx*víp Sr., ministro dsiguerra) regeitá propostas^dè' fornecimentopor inenos 10 reaes.em cada libra de alfáfaemilhÒVdò que e-ntaó fõrnè,ciã,Pónèiano'&C.. ordena por ümà genéroaidade injçòrii-preliehslvél quê este continueia-fornecer,'com á -^ térrivél — condição;de.iabater úmreiil ém cadálibra dè alfaia è milho,,. j

« JE' uiri prèjuízp de-^íiovE . reães-EjicaBíL ltb&K daq^jellès gêneros, cóin; oqual, POR BENEVOLÊNCIA EXEMPLAR- GRA.VAO SR. MINISTRO DA GUERRA ÓS COFRES PU-

lír*OTmeíá. séffúe-sà que esse enfraqueci- e i8poriua«, 4™ UV'^1^' "i,!»»'. -rmeS irá progredindo até onde é-lici&ich^opuraçto n^velho^mun^^^*.

BLICOS. » " . .-= ;,, .. Veja b publico, trãtando-se de milharesdé liliras diárias, onde vai b gravâme aocontribuinte! .' *:_.»¦¦¦*.^* ¦

S.Ei. òiSr, ministro, pára áttenuar:. oseu acto, chamou cohcürrenies a ápresen-tarem propostas ao fornecimento de Ja-neiró deste anno éni diante. • ,., ,

Concorreram Pòricranb ix.C, Pédfo Mqu-ra e outros, e fòi a proposta de Pedro Mon-ra a mais vantajosa..

Não havia remédio sinão acccital-a; masde .modo que fosse fmpossivel absoluta-meiítéfazera tempo o fornecimento, e páraesse fim, com uma deslealdade sem nome,dispensou-sé o deposito, eprometteuTse.:..tudo, até que o Sr. Moura seguisse para osul, . ,

Não se illndio o Sr. Moura com as vistasdo ministro procedendo assim.

Á,20 de Dezembro do anno psoximo pas-sádo^nesta mesma folha e nos jornaes idacorte, o que lhe valeu nova chingação inde-corosa.de um anonymo espoleta do Sr. mi-nistro, do qual já tçatamos em um artigosobre o assumpto dos fornecimentos, dizhio Sr. Moura o seguinte • " 5ff™«TTnx' .iT-T.mraPELAS APPARENCIAS.

snppôr-se, áté. ao,total aiütiqúilamento '^alavoura eVcòmpièfca. rniná do ôolnmercio.

Isto íiao 'ê exagérãção*de pessimistas;é á expressão %enuina da verdade; qn&riingnenvdescbnhecejrmaSífue alguns bús^,cam aleivosamente eficobnr, não sabemospojr: que,maldito desejo de trazer-nos atòdps mystificádos. - -.,-' ,, ; . :L,> . í ,.

Houve, uma èppchá "em.que a cultura do

algòdStttomòu ènti-e-nós um extraordinárioincremento. Foi, ciímo

"tòdòs sabem, du-ràhte a. guerfá titáriicá,! mais grandiosa-mente civiíisadora, qrie agitou os Estados-Unidos.

A grande republica havia temporária-mérite trocado. a cíiárruâ pela .espingarda.Os

'mercados- dá^Eurbpá sentiram íaltar-lhes de súbito os amplos fornecimentos,com que os obastecio a pátria de Lincoln.Volveram então os olhos pára o Brazil.

As fabricas-do--velho-,.mundo, aqüellesenormes mínotauros da industria mglezá efrancèza—careciam- de alimento, e o paga-vám á peso depuro. _ .

O algodão chegou a vender-se em Per-nambucoharazãode30jSÍ,por@. .

Tempo feliz que não deixava lugar aoagricultor, para sentir o pesado ônus,cSm quea sabedoriado governt.achou-xte-ver sobrecarregar esse produeto, a titulode direitos de exportação ,aTr>, t^„-Désappareceu a causa, que elevou taoalto o preço do algodão e a cultura destedesde esse dia, a de-

ií^l 1 r^se Yaboriósás,

"que oiprogressose^antosbr

pei íaj&áa^oUtarias Xe&i5es.dj.. America.vé Estádo'á Uhidos e as Republicas do

Prata estilo a ensinar-nos como aldeiasinsignificantes e ..regi.ões1 inhBspitãs_ setrànsformaram,..em poucos annos, emopu-lentissímaB eidades, só com o immenso. au^

fll^S^^SAi iw,^oscm s»3a?nesmo. ,ocexemplovA lavoúr^em.g Paulo faz progressos admiráveis, graçaslinStiva S^^^lfMíKattrahido uma diminilta,, mas escolhidaparte da emigração mWg&l fafc ^^Mas.o aue tem neste sentido feito de SunMas.o.que

Sm^hjo de vir> içsU -P^^^^párte.onôsãP governo ?

-« Ninguém julgue

« O publico qüe vio firmados os novoscontratos com outros cavalheiros (o Sr.Moura era um delles) que nao aqüelles queaté hoje se tem enriquecido á custa dopobre soldado brazileiro, e dos já minguados cofres do Estado ha de. ter julgado, semdúvida, em sua ingênua boa fé, que onobre ministro da guerra, imp"llido po:*seu apregoado catonismo. cortou atinaicom a espada de sua — honestidade — ,aquella meada de escândalos e pepineirasimmoraes.

« Mas quando esse publico convencer-se,até á evidencia.p Ia* provasinconcussas quaadditarmoé,—que os contratos i.i postos aosnovos proponentes são absolutamente inex-equiveis: quando patentearmos ciará è po-sitivamentè que, essa chamada de concur-rentes e feitura de. contratos foi mtervallojoco-sêrió, eom que o Sr. ministro ou ál-guem por elle, quiz preparar o espirito pu-blico para assistir sem repugnância a couti-nuacão das scenas de espoliação que sedão

"no Paraguay sob o titulo de iorneci-

mentos ; quando finalmente ( e isso. serábreve) o publico todo deste Império tive.-sciencia e presenciar o facto moralmenteedificante de continuar como dantes á tor-necerem à divisão- brazileira, nas mesmascondições patrióticas e talvez mais -vantaJOS\S,"oS MESMOS INDIVÍDUOS QUE HA QUATROANNOS GOZAM DESSE PRIVILEGIO, então Sl5fará a luz.... e- ninguém mais entrará emduvida si o nobre ministro da guerra é ounão alheio á essa proteeçâo immoral, sinãocriminosa que ha aunos so dispensa á esssicommandita que no Paraguay collocou-soao dorso do nôSso Thesouro para sugar-lheaté a ultima seiva,» .. ;

E prometteu o Sr. Moura, quo dentro de30 dias depois de sua partida para o sul.faria a luz produzindo factos.

lato passara-ííe a 18 de Novembro proximo passado. . ,:. 1

No dia seguinte á partida do Sr. -Moura,o Sr. ministro da guerra .demittiájíi pre-texto de que era—excessivo—o numerodos empregados da estação fiscal no Fa-raguay. um empregado cunhado do brMmirs, nomeado desde a creação da re

gênero começou, as?Ç!. ----. . n. .,Hrescer na proporção do rebaixamento deseu valor. Realizava-se uma lei econômica,cujos effeitos não for;»m ainda sufâciente-mente estudados pela ignorância presumidade certos sycophantas. . :

Entretanto, já em Maio de 18/1 dizia, aAssociação Commercial, ém uma represen-tacão ao corpo legislativo,:

« O valor que attihgio o algodão duratítoa eminentemente civiíisadora guerra dosEstados,: Dnirlos, desenvolveu a sua pro-duecão nesta provincia, de modo conside-.ravelí-e si-benV-que depois da conciusaodaquella guerra este valor tenha progres-sivamente diminuído em razão da immensaproducção daquelles Estados, a deprecia-cão da nossa moeda fiduciana contraba-lançou, e quasi fez passar desapercebidoaos olhos da agricultura, o seu menor valor,por não estarem seus gastos de producçãoo consumo, em sua máxima parte, sujeitosá influencia desta depreciação. _

.« Agora, porém, que a depreciação (lonosso meio circulante tende a desappatfe-cereiáse acha muito reduzido, nao en-contra o algodão preço em nosso mercado,que compense os gastos de transporte oproducção; do que resultará o abandonode sua cultura, si a tempo não fór impe-dida esta calamidade, como deve scl-o.

exemplo.osbeneficiosda^lomia^^sioscoloMs..aqui chégadps,,tôm dn^teegaT-seá mendicidade publica, por falta de trapalho, como ainda ha dias noticiou esteJQue

perspectivaofferèce o ri°rt? Slfezil ao agricultor europeu, quepelo^mldesejo, le fortuna vem aportar ás suas

'Pl 1S pôde ha^er nada mais desolador, párs

o homem, educado riostt&mmmL?^"trospaizes, o qual o ?OS80nfnnconttrmouf que chegar aqui, e^ egtonem agasalho , .^nem:|fflMMmentesapara as primeiras^íantafiões

nem

para cumulo de desventura, uma pessoaao menos que o dirija atrav^dos rmssoscampos, ate ao ponto onde devia estabele-'{*6I*~SB ¦ ¦

Quantos desses infelizes, a que porum.abuso de linguagem-se cpntmua a chamaicolonos, não temos visto pernoitar em plenarua por falta de habitação? .^w+a „

A-emierácãO espontânea é.geralmente aA-èmigráçãO ¦—r__melhor, I que mais beneficia o paiz que vai

explorar í mas 6W> Vfà\-s^TLte?ül"mdo abençoado clima e io te,m«.qué possue^ a honesta

dos*em"igrantes de outras nações ?ferritorio que põssuè, a honesta ambiçãodos emigrantes de outras nações ?

O systema de nossa pwpnedad.eJrmalnenhuma vantagem-lhes offerece, nem lhesO systema de nossa pvopriedadè^rural.onhuma vantagem-lhes perece,nem

lhesassegura úm bom resultado futuro^ a talta.

5: -1 i..*„ Ac «omrnhns de rerro e

.í-

1

(Continua)

Os fornc«iínientos.à. «lsvisãf» tora.-xi&eira no Paragua j e o »r. ««finistro da guerra.

Ignacio da Cunha Galvão, e-para preen-- JSffJí " "- et •

cher a vaga resultante na directoria foi

eleito director o commendador José Mar-

cellino Pereira de Moraes.Dando-se posteriormente impedimento

do director o Sr. Dr. Domingos de An-

drade Figueira, foi convidado para servir

na directoria, em seu lugav, o membro do

conselho raaís votado, o comroendadorCarlos Guilherme Oross,

j?%<?cufco»^e, íínftimenkí, » rpsolugft© de-

erptflâfl d« «.??|»ftwr«J»=8© «^ fttfle§Ses de

flel âo theseureíre dss de gtmvda livres;

senão nommào flel, por propôs^ doíbe-gôureíf©, o 8f' Je§é Joaquim da Vomem,

eom o vencimento «nounl de &O0O#, e

fiança 15;0Ô0$, que Já prestou-Contínua a exercer o lugar de guarda-

livros o Sr, Joaquim da Silva Nazareth,Por oceasião da reforma dos estatutos

e estabelecimento da nova fôrma de paga-mento das pensões, marcou-se no guarda-livros a fiança de 10:000g. que deve pres-tar ántés qüe entre em execução o novo

systema.

O conselho, com sua experiência e illus-

tração, continua á prestar seu valioso coh-

curso na administração do Montepio,

A commrsão medica, no desempenho

de sua. melindrosa tarefa, continua a me-

recer inteira confiança da directoria.

Deli» de Outubro até 31 de

Dezembro:OrdináriaExtraordinária '•

TotalDo que resulta um excesso de

renda deQue junto ao saldo anterior..

Perfaz a sobra de

Da qual se applicou á compra

9 de 250 apólices ••-•*

Ficando em caixa um saldo de

Durante o anno que findou a 18 de Qu

tubro foram fundadas por 81 instituidores

.168 pensões, no valor de 121:560» ; sencUr

141 por 63 instituidores novos, no valor de

102:290», e 27 por 18 antigos, no valor

de 19:2TJ0g000.121:060» , importância das

10:519§47?

__$^íí8HSl9ã

295:618»14'.i19:384»6T.>

'315:0038122

260:330$00051:6'73gl22

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B§-3

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LIQUIDAÇÃO DAS PENSÕES ÉXTINCTAS

Continua a diíéctoriã o interessante tra"

balho encetado em 18T2, da liquidação das

p. nsões que se vão extinguindo, umas porfallecerem os instituídos antes de seus

instituidores, outras por cábirem em cóm-

mifSoé oiitráàrfinnlrhèntè, por fallecerem

ós pensionistas qué às percebiam:• Àddiciohándõ-se bàdá anriò ós-resultàdos

Dos

.'-•. Este custo aicriio foi calculado deduzind- *pen-I jures- vencidos englobados no preço de compi;

No ultimo relatório apresentado < m1873, foram»expostos os motivos que 1 -

varam a directoria a propor-vos a reforma

de alguns artigos dos estatutos, ficando

então bem patente que não havia de sua

parte prurido algum de. reformar, e qnorracompleta a sua confiança nas bases çonsti-tutivas de nossa pia instituição.

Foi consignada aquella proposta no an-

nexo, sob lettraL. que acompanhou o re-

lato rio.Discutida emodificadáéiiiàlgüns pontos'

nas sessões da assembléa geral de 22 e 20

de Maip e 12 de Jtmho de 1874. foi sub-

mettida á approvação do governo n pro-

posta definitiva nos termo, consignados no

annexo do piesente.relatório sob. letra O,eapprov:ida nos mesmos termos pelo De-ereton. 5,786,de 4.de. Novembro.; e foranlresrisirndbs no Tribunal d •Commercio a/^de Dezembro, o decr-to. as alterações ppr

provadas r a carta imperial.-

Os empregados do Montepio exercem

com fidelidade e zelo as suas respectivas

funeções. - . .; ..Rio de Janeiro, 21 de Janeiro de 1874.

I. C Galvão, presidente.Joaquim Antônio Fernandes

Pinheiro, secretario.Francisco de Figuíirèdo.

thesoureiro.Guilherme H. Hòlman.

';

Pedro Gracie. ..,-..: jJosÈ Màrcellino Pereira de

Moraesfvp "

Carlos G Gross.

Hygicne a.»lministpativâ.

A prostituição na cidade do ríò dé

JANEIRO

Necessidade ãe medidas e re-

gutamentos contra a wopagação' da sypMtis.

Vil -ppi-Ppp,.

Vos ubi cónlempti rupsistis frend pudons2fesçiiis capta mentis ftabere wioSmí»;

CPróp.)

Ern ãpòiò de nossa Opinião á réSpêitOj da

variedade ds loucura que íàriçaStèrimasmulheres na prostituição .citareaoDs o^se-

.ridade respeitável na matéria: ,í.eíô'|ni>^

mulheres que se' entregam-á^prôstitttição"em conseqüência; dé üínã devâssidãq qiié

Desde que a situação política declanque é dogma seu, interpretando a Consti-tuição, que—o Imperador reina, governae admmist a—, a improbidade nos actos dopoder executivo, como de qualquer dos po-deres públicos, especialmente daqu lies

Sue se mantém pela livre escolha p con-

anca da coroa, compiouif tte muito fnn-dament" a instituição momirchiea é reclama por isso toda atterjcão e correctivodo Imperador, é

Assim a çondueta do nctunl Sr. jmufètrodn giieira nos fàrnbMmétiWS de forrftgeft'sê g(JBfeü'os pam si divisão brazileira pgtâep»fifidft no Purflguay, oão pode merecer appro-VtttíftO.

conto? se nosppfgímtará.W o que passamos a mostrar eom tfl=

teíra pvreísuo. -â.g, M, © Imperador 0 o nufeüc© Mhm<

que no=i fomeeínientog dos genoros de «iífflentscfto e forra^nR, como no contratod" tritflgtíorte por tf tn celebre, v/tpor dedo-fflinaJo Mio B anco, tem oa coíVes do Estíiflo sido delapidadas eoffl o infllor wüm*fjftl^ ; eoâr-Pedro S^rnardino do Monjao denunciou rec^ntenieiite; ao pnfa, seadvpor isso chtngado ínsolitamente por «noriy--mos, sabídamentj espoletes do Ministérioda Guerra, c pfofliettüU rec^itementiaquelle Sr. Moura, nosso irmão, dentrode um mez d"ixar a nú ss chagas da ad-ministração noassumptj.

Para p"rovar como tinha e tem razão oSr. Moura, attenda-se ao seguinte :

A 22 de Outubro de 1874 dizia-se nestafolha : « Em data de 2 de Agosto pro-ximo passado, diziam-nos de Assump-cão : (fãllava/. T.) e continua a firmaPonciano &. C a fornecer forragens paramontaria do exercito até fins de Outubropróximo, sém; contrato e menos garantiaalguma e pelos preços anteriores (maioresexcessivamente do

"que haviam proposto).:

tempo esse (Outubro) — em que esperaaquella firma—, e deve vir dessa corte oDEFERIMENTO Ã' PETIÇÃO QUE ELLA ENVIOUao governo, por intermédio de um deseus sócios, o Dr. Fulano. (E' o Dr.Daltro, que recentemente esteve na corte,desejando afastar da concurrencia o Sr.Moura, e que certamente não era negociantenem faz disso profissão, condição que senotava não ter o Sr. Moura para poderconcorrer aos fornecimentos.) »

Como para justificar o que i dizia /. T.aceusando o governo, o Diário Official de30; dè Setembro dó mesmo anno, publicavao seguinte:

« Ao commahdo das forças brazileiras noParaguay. — Ministério

"dos Negócios daGuerra.—Rio de Janeiro, 10 de Setembrode 1874. i,

« Tendo Poneiano & C requerido ceie-brar contrato por ran anno para o. forneci-mento de forragens á oavalhada da divisãosob seu commando, declaro a V. S. quenão convenhq em semelhante contrato:;—attendendo porém, as razões qrie produzi-ram, e á circumstaricià de-terem já feitoaquelle fornecimento --comregularidade emoceasião difficil em que essa divisão lutavacom embaraços devidos á_ desistência, doantigo contratante, e á baixa inesperada doRio Paraguay, ficaV. S- autóêízaíjo a en-CARRÈGkR AQÜELLES INDIVÍDUOS DO CITADOFORNECIMENTO POR ADMINISTRAÇÃO, E SEM

Moiira, nomeado desdepartição, e'gozando da maior estima e con-fiancí dos chefes da repartição e do com-marido da divisão, por suá inteireza, pro-bidade e. zelo no desempenho de seus de-veresj.como tem provas o Sr. ministro, edeixava empregados nomeados muito pos-terio^mente'.por insUffíeiencía de numeroou pessòái 1-1 , . . ,

Pois bem : vai vèr o leitor, vai vêr o ene-fe do Estado qual a moralidade e lealdade,do Sr. ministro;em toda a sua conduetncom relação a fornecimentos do Paraguay

E' de rima carta authentica, escripta em8 de Janeiro, do Paiaguay, que extraiu-mos as linhas que abaixo se seguem, confirmando quanto affirmara o br. Moura:estamos prompto? a provar em juízo o quovai dito, e não éjím anonymo que escreve.

Eis o que diz a carta textualmente:« Recebi todas as suas cartas e o con-

trato (o do Sr. Moura) chegou hontem(7 de Janeiro) junto com a participação otficial. Admirou-me por não estar de açor-do com a proposta que apresentou. Naoobstante tornar-se mão o contrato,—ene-o-ou tarde—, e o general não quiz proro-cal-o por mais tempo para começar-poiter rèVbido avisos terminant^s do mi-nistro—{ahi está a má fé)—que sobre pre-tnxto algum desse prorogação—, e—que— RESCINDISSE O CONTRATO SI NÃO EF-FECTUASSE A ENTREGA NO DIA 11, 6 qu<em tal caso fizesse continuar os anti-gos fornecbdohes (Ponciano &, C.) pecos-MESMOS PBEQOS E ATÈ SEGUIDA ORDEM:dando-se mais para prejudicar o contrato,que este dizendo ser no porto a entregar,-devia entende-se ero terra -^paíhwpo QPOBNBCED0R MOUBA A DEgeABGA V, Tlíí-glado ote,

uW li8Udalboíra do e í^o devi» tereomprebesdírto já pelo prazo curto, já pojnSo ter exigido o doposfto; o era pat ft fa-voree-ír os fornôeodores — que ja eontó-vam eom isto, apregoando antes de sabeianuí ao eotto qual o preferido.

«O (o eom mandante, da divisão; tmzaeceítar, ma<* nada pôde fazer em vista da- recorninendaçãô qne teve por quartfi

«B''de sentir que se tenha prejodítíadí.tanto. Quanto a mim .nunca houve fé,—desde que o ministro ílludío antes com a^taes informações pedidas.»

Guardamos o mais que diz a carta paraoutra opportttrtidade. ¦ ¦¦. . ¦ '

jM&o ha que admirar do Sr. ministro daguerra hoje. quando temos actos officiaesauthenticados por S. fíx., que provam suadeslealdade para com as partes.

Négue-o S. Ex., mas não anonymamente,e nós produzimos documentos inconti-nenti. , .

Julgue, emquanto não produzimos mais-alguma cousa, o paiz a moralidade daadrhi-nfstração actual. .

Nitherôhy, 7 de Fevereiro de 1875.

C. B. de Moura

pelo poder legislativo.Vê-se o que a Associação Commercial

dizia, vai para quatro annos.Pois bem ! As cotações do algodão no.,

mercados estrangeiros não vão presente-mente além da quarta parte daquelle valor,e todavia esse produeto paga ainda ho.i«pouco mais ou menos os mesmos direito.--de exportação, que. pagava no tempo a quiattingio um preço quasi exagerado .

A grande republica norte americana, aoterminar a guerra, em que tantos milhõeshavia consumido, para libertar os escravosde seu território sentio sérios embaraçosfinanceiros; porém mal soou a hora dapaz e do trabalho para aquell» grande povo,aoòlio o governo todos os direitos de. ex-

portacão, que pesavam sobre os produetosagrícolas, sem áttériçâo para com as cut-ficuldades do Estado.

Que differença de proceder entre dous'paizes do mesmo continente!

Mas deixemos a questão de impostos pa-ra quando tratarmos da difficuldade detransportes. _

A cultura do algodão acha-se, em Pei-nambuco, como em todo o Império, emcondições mais precárias do que a do pro-prio assucar. ... ^

O arado, instrumento antiquissimo nosoutros pãizes, não começou ainda a rompero solo uberrhno dos sertões brazileiros.

A .terra não é entre nós conveniente-mente preparada para receber as sementei-ras. Os nossos agricultores entregam-seao puro acaso, confiam tudo das torças ex-pontaneas da natureza que os rodeia, natu-reza explendorosamente grande, e verdade.

quasi absoluta de caminhos^ de ferro o os

pesados direitos de exportação, dizem-lhesao contrario, que vindo expòr-seaos pen-gos de más condições hygienicasy nenhumacerteza podem ter de que chegarão pormeio do^trabalho, a formara proprredad e

que sonharam longe da pátria, que lhe anão pó le dar. -. -h A

Falle-se por uma vez a verdade.Não pôde por mais tempo ser adiada a

necessidade que tem o nosso governo deestabelecer üm boul fej^ina ^

«domsacão, que possa obviar a defflcitoeia.de bra5os, que experimenta a nossa ?£r16^™?principalmente desde que a civiíisadora leide 28 de Setembro de 1871 começou a tirar-lhe b auxilio do trabalho escravo.

(Do Jornal do Recife).

mas que precisa ser domada pela força in-tèlligente do homem para enriqueeel-ocom todos os seus preciosos dons de suafecündidade. . .

Em geral, os nossos proprietários ruiae-não sabem harmonizar as necessidades daproducção com as especialidades dos tei -renos de que dispõem,D'ahi maior.esforço,menor valor em quantidade e qualidade do-

O recrutamento na P^ranyl»»do Norte

Roqueri hoje ao Sr. ministro da guerra

que mandasse soltar os seguintes recrutas^

vindos da Parahyba do Norte :

Antônio Francisco de Souza, casado ha

26 annos. com 6 filhos menores e 2 netos

orphãos, por cuja subsistência trabalha;

Vicente de Mendonça, casado, arrimo de

7 filhos, sendo 5 meninas;

Vicente Ferreira de Andrade, casado

homem de 45 annos, sustentando 7 filhos

menores o estando sua mulher em vésperas

de dar-lhe um oitavo filho ;

João Nunes de Freitas, casado, homem

de 40 annos, sustentando a 4 filhos pe-

quenos ;AntonmOrdonho da Silva, casado4,..sus-

tentando a 7 filhos ;

Manoel Francisco de Carvalho, casada

ha 16 annos, sustentando a 3 filhos meno-

res:Justino da Silva Ordonho, casado, com

4 filhas, dás quaes 3 são ainda pequenas c

que todas vivem do trabalho de seu pai;Mãnoèl José de Souza, do 50 annos de

idade, casado ha 30 annos, tendo tido 11

pToTuctõsrq^", por isso mesmo, já no fóco|mhos> e dos quaes ha 8 vivos, sendo o

da producção, sem contar com os pfi9adiB-| dos varões de 11 annos;«imos ônus aue posteriormente os lmo di| m11"3 VC1U"o^^carrega^repFesentauiemvezdelucroJ

Gabriel Tavar6S Bezerra, casado, com

perda notav.l, que ^d a facilidade dons _^ ^viver campestre e outras circumstanciasI4"v?^ ? ¦>.muito especiaes, podem até certo pontoj João FranciSCo de Almeida, casado, comDtSem

essas circumstancias, ondej 3 hlhos pequenos e2 engeitados,_ parados

pararia hoje a nossa agricultura? .Até onde heveria chegado a miséria de

existêncianossas povoacões ruraes, cujamesquinha nem todos conhecem em su.icompleta extensão! .

O nosso agricultor nao dispõe de capi-taes. e pois faltam-lhe instrumentos detrabalho: Não tem instruccão profissional,não tem, muitas vezes, as mais insigniU-cantes luzes sobre os processos agrícolas «.-

por conseqüência, não sabe arrancar doseio da terra os fruetos que ella ainda lhenão deixou ver de todo. E' preciso propor-cionar-lhe capitães; é preciso instruil-0 :crear bancos de credito real e abrir escolas.,fundar institutos e escrever Uvros,

Quem ba de fazer tudo isto? O governo,resíionde naturalmente o bom -senso; poisnúl éo «verno que recdie da agr.culturao? direitos com que a sobr^carreg-i, aoí-

qníSXpor cutro lado, a íotoat.va pj£tícubtr, eomo provaremos, nao ->0 a ies-BdWteou daquelle governo, fflffi fB ei inó go Mo nmãm na Mpõfodos rnsoeim nubiieo» >io Brazil-

províneíaes, a AsgoelaeRfl'^f^flimnéOèMío do Pernambuee é qne deve,quanto ás meemidadm aue «£»£»";Sraar a dianteira aos pofaes nacionaes!

Fem?çfa8 Associação Comniereíal c*capítaes-de que precisa a lavoura do jal ,dé-lhe instrumentos de trabalho; abra es-colas é exposições; escreva os livros g jor-riaes que Wb de educar os nossos ^men'de mmmm* a WM êÉi&Mcampoancião Sr. Duprat coutmuare-

nosso corpee nós.

mos a pedir informações aó nosso corpediplomático, a publicar essas W/f£«Wf<e, como resfolgos de tão árduo labor, crea-remos de quando em .vez um privilegionovo, uma nova companhia de bombeiros!

Associação Commercial Be-neficente

XXV

A insólita gritaria dos que um mal en-tendido interesse ha levantado contra est;.Associação, não tem outro fim. objeetivomais decente é honesto, que ohrigal-a aficar silenciosa, em vista do descomedi-mento e bruteza dos ataques.Èngãnàm-se. ,\p.A Associação Commercial Beneficente

hão se caiará," apezar dè tudo,; emquanto averdade è a justiça fallarem por-sua vez,que há de conservar sempre plácida e cal-ma comoá còhseiericia do dever.

Dissemos em nosso último artigo que oassucar e o algodão; comotõdos os produetos ágrieolás desta provincia, cuja ven-da encontra concürreneia nos mercadosestrangeiros, têm diminuído, e hão de di-mihúír cada vez mais em producção, em-quanto o governo do paiz não attender ásmais Urgentes necessidades dá agricultura,qaè dirinhã à olhos vistos em todo o nortedo Império. • y. ,

Pelo que toca ao futuro, são as previsõesneste caso infallíveis da sciencia econo-micai quedos dizem claramente que tantoa grande, como%a pequena lavoura, sue-¦,.S,y,i^n *n*rA .luta. si lhes nao acudirCONTRATO ESPECIAL ATÉ O FIM DE DEZEMBRO cumt>irão entre DÓS, SI ;ineS

do correntkíanno-b * cotJTATR da data a'SGiiCitude patriótica dos timoneiros quedo recebimento deste aviso; uma vez;QTJBb PREÇO ÍDA: tTBRA^^DB. M1DHO E ALrFAFA SEJA DE UM REAL MENOS DO QUEESTA! PAGANDO aÒTUALMENTB. ': : .! ^ -

a Quanto ao fornecimento do Io de Ja-neiro em -diante, ò governo imperial de-liberará como fôríaais conveniente — aosinteresses da divisão e do thesouroP**™M 1872-1874-^Algodãonal. — Deus guarde a V. 8.— doao joseacOlmeira Junlqéeva. — Sr. Barão de Ja-guarão.» . ." ,. .3í_„^

Dizia I. T. á verdade. Quer isto. drzer•:quando tínhá o Sr: Pedro Moura, que comoo Sr. Dr. Daltro, não fazia prp^s^o d€negociante^ proposta pftráh foriíecímentopor muitos reats menos a libra qe alfaia e,milho, db qüe o fazia a flríná Fon.ciano; da

dirigirem a nâo do Estado;, quanto aopresente, é a voz-eloquentissima dos factos,é o rigor dps-algarismos que. nos adverteda nossa triste penúria. .-;... .

A. estatística da... exportação desta pro-vincia, nos ãnnos financeiros de l&lá-ritsit,dá o seguinte ,e descònsolaàor.resultadoj

16.183,575 killogr.»- u —Assucar... 96.545^080 ;>

18T3-1874—Algodão... 12.641^285

O nosso governo provincial que, de hr.10 annos a esta parte, tem curado comlouvável empenho do desenvolvimento drinstruccão primaria, mão ha no entantoempregado os mesmos disvellos, para es-palhai- entre os agricultores de Pernam-buco a somma de conhecimentos pronssio-naes, necessários aos progressos da lavoura—a maior, e íalvez a única esperança dagrandeza futura do Brazil.

Onde estão os institutos, as escolas doagricultura, de que tantos paizes gozamha muito as preciosas vantagens .'

A Colônia Izabel é um limitado, mashonroso ensaio desses estabelecimentos,folgamos de reconhecêl-o; mas quem podeassegurar, desde já, as suas vantagens fa-tura!- em vista da pouca unidade de pen-samento, que a falta de estudo especial faznotar entre as diversas entidades políticasdo Brazil, que já deviam estar ha muito.doaccôrdo no tocante aos melhoramentosreaes do paiz? E demais, esse pequenoensaio vai apenas ser encetado, quandohaloníío tempo devera todo o norte do Impe-rio gozar dos benefícios de estabelecimen-tos não só idehticosj mas superiores.

•A falta de braços concorre igualmenteparaoatrophiamento da agricultura, e por-tanto, do commercio, nesta província e emêeral de-todás as do norte do Brazil. _

Rèspohdem-nos a isto qUe a populaçãotem- em 25 annos, subido não sabemos aquantos milhões, è que, a não querermoscondemnar o governo pela falta de chnvieò excesso ãecaior, havemos de cdncõrdar...«mque á lavoura hèsta pròvihciBj comoém todas ás zonas do paiz, tem sufficiente.Jábhridanciá dé braços : ; . ¦ \Á-

>E' o duè podemos colher da lucidez dealguns íacióciniós, entremeados de novis-simás e Curiosas dbsérvaèões sobre as m--flúénciás climaterieaSi cóhoiço-es sanitáriasj outros phénoTiiénos vanos, no progressoerègressO dás populações.. • ¦*

De sorte que a còlonisàção pôde, em yir--tude- de íão soHdos e claros argumentos,ser 4esdg já declarada ociosa, e inutü^ parao desenvolvimento moral e intellectual

quaes trabalha quando está de perfeito

juizo, visto que ha oceasiões em que fica

haUucinado e passa sem dormir largo tem-

po, como é testemunhado no lugar da sua

residência;

Que esses homens eram pacíficos e vi-

viam cuidando de suas famílias, attestam

o vigário, o subdelegado e varias pessoas

gradas das respectivas parochias.

Pelo modo por quô sfe está fazendo o re-

crutamento na Parahyba e pelo modo com

que são tratados os recrutas, não lhes é

possível apresentar provas toais cabaes desuas iseosoes. Mas nos documentos quesubroettí ao Sr. conselheiro Junqueira h»bastante para convencer nquéllè honradoministro da iniqüidade, coouq»© fi»*»nrnmeado» de mum íamttlnno» pobre» bo-tmm effòreeído» eb boloennétó dé dtna .ínsprevideneía que «o vinga eom a ty ranníal

faeo esta publicação, porque não tenliotempo para responder ás pobres senhoras,cujos maridos foram recrutados e que meremetteram o» documentos quo puderamcolher as pressas!

Tenho toda a esperança que o Sr. mi-

nistro da guerra nâo demorará o seu des-

pacho.Agora peco ao governo que dê attenção

ás seguintes linhas de uma carta que jne

escreveu um homem honrado, liberal o

verdade, mas da minha escola, isto é, ini-

niigo dá calumnia e do insulto.

Diz-me elle:

« Sei que fora daqui não se acredita no

que vai decorrendo nesta provincia; e m-

felizmente é muito mais do qüe se pode

descrever,a A loucura dos quebra-küòs não trouxe

roubos, nem mortes, nem desrespeito ao

pudor e ao lar das famílias.« Desgraçadamente diz-se o contrario da

tropa do governo.« O recrutamento é feito tresloucadá-

mente: nSo parece acto de,administração,

mas sim de loucura, porque recate sobra

pães de familia e homens de trabalho. J*

lá foram 45 recrutas,.depois maÍB.86j, de-

pois mais 22 e vão hoje não sei quantos

mais. ';.--: -.,'¦¦.: rr^ *oi ao •--'-• '

<t Chegam de fora novos recrutas, vesti-

dos cornos colletes de couro e além disso

amarrados! Que luxo de maldade!« O official de um vapor comprou um

desses colletes por 500 réis, pára mostrar

por toda aparte, o que é esse instrumento

bárbaro. -« Alguns dós presos de Arèas, quando

•sahiram soltos, mostravam os -.«gnaes das

práhchádSS que levaram. Pareceqneoco-

rófiél Sévèrlánò; chegando ôlli,' ntem ces-

sãr essa crueldade. '-¦ - >; :": *'

«Aqui a^1»ef^rtu^ru^;^<> 1u«

jy » -Assucar... 74.837,415 ,»» - í^oè^^ felizmente esta aopinião mais ge-;^ Ora, permanecendo inalteráveis asmes- JTalmente ##.^°r(?r^ Be interessamí+iàs cafeas ouêiiòS últimos anúóscérami Todos os brazdeHos..g.ue, ^5 .^t.erJff^™Car Tluiltíivel eníra!5ècimBnto ^^^M^ia^jy^I S^9i8%S^Í3Sbrf âuci-ab dòs doüé maiè rconsidèraveís,isidàde de ¦W&Bm\ ?^° J&MStSS

esteve recrutado!¦'« Èitte os homens dè maior idádé re-

crutados, ha um ^«M^Sg^6barbas bíancas. que affdá pot áfui feettido

em nmâiarQade soldado por ordem do Sr.

presidente.»" í**3"'-'

S. C ,11 de Fevereiro ãb K75.

Fí OotrviAKo.

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P8|plÍÍIl

-.•*.¦

m . '-t. rigfe&lLàÕ^Q"".- ^ JÊSX& à^ Ü.&ffS»

.Juízo tle erphaos do *.* *ara,,i«scritào o Sr. Arenías

Havendo S. "Ex, o Sr. desembargador

.Faria Lemos dènegádo a^ppellaçfto' queinterpuzda sentença definitiva, julgandoas cartilhas procedidas no inventario deD^Leopoldina Carneiro Damasceno Rosado,¦cernira a expressa disposição da Ord. L. 3.°7a.'.' 70, usei do recurso de aggravo, que

üSfacultavao §6.° do art. 4.° do decreto n.5,467 de 12 de Novembro de 1873.

:< - Não satisfeito S. Ex. em negar á appel:* ilação, fez seguir somente a petição ^ue foi

autoada com a resposta de S. Ex. E' in-' concèbivel "semelhante

procedimento, querevahVmá vontade no juiz, que levou seisdias a responder, violando o art. 20 do Re-gul. n. 143 de 15 de Março de 1842, que/fomente concede o prazo de 48 horas.

Qualquer escrevente de cartório sabeque rios ággravos, que não suspendem,qunes os nos casos de concessão de arresto

Tou detenção, § 17 art. 669 do líegul.n. 737fde 25 de Novembro de 1850. e de abertura<de fallencia, art. 66 do decreto n. 1,597 de1.° de Maio de 1855, sobem os próprios autosá Relação.

Tão singular conducta merece a reprova-ção daquelles que entendem de direito.*

Aos juriscònsultos compete apreciar esseprocedimento.

Quem caminha por meios tortuosos, "pro-curando algum subsidio ou/ meio de ali-mentar-se pela insuíficiencia intellectual(não referini.o-nos a S. Exí) ha de applau-dir, porque quem caminha ha de chegar aseus fins.Felippe Carneiro de Olinda Campello.

MS IHH%

Policia da Corte4.a Seccão.—Pela.Secretária da Policia

da Corte se faz publico, quê sé acham arre-cadados na mesma repartiçãbji cabos deprata para facas, cqm asiniciáes F. J- C

Secretaria da Policia da 'Corte em 11 deFevereiro de 1875.—.F. J. de Lima.

Escola Industrial da SociedadeAuxiliadora dà Imlastria Na-cional. -'

ENSIIÍO GRATUITO Á NOITE PARA ADULTOS

NACIONAES E ESTRANGEIROS

Acham-se abertas nesta escola, sita á ruadó S. Pedro u. 300, placa, até o dia 13 docorrente, das 4 horas da tarde ás 9 da noite.as matrículas para as aulas de portuguez,francez, inglez, allemão, arithmetica. alge-bra, geometria, geographia, historia, phy-sica, chimica, escripturação mercantil, de-senho linear e de ornatos, de conformidadecom o horário arfixadomo estabelecimento.

Rio de Janeiro, 1° de Fevereiro de 1815.— Pedro Pinto Baptista, secretario.

PHIIARMONICA.; FLUMINENSE. A directoria pede a presença

.de todos os Srs. amadores aoensaio de sexta-feira. 12 do cor-trente á rua dos Arcos 43 antigo,às S horas da noite. O secreta-'rio, I>r. Sá Ferreira. f"SOCIEDADE REIMIÂODOS EX-

FOSITORES DA INDUSTRIA' BRAZIUÉIBA.-;.- ?¦;;:•:;-.'O Sr. presidente convida a

todos os Srs. sócios; effectivos ehonorários para compareceremá sessão déassembléa geral queterá lugar sexta-feira, 13 docorrente ás 6 horas da tarde;no salão da Escola l*olytechnicaao largo de S. Francisco dePaula ; afim de tratar-se da elei-ção de um cargo vago, e de ne-gocios urgentes, na fôrma doart. 23 § 2° dos estatutos; Riode Janeiro, 9 de Fevereiro de18*55.—O Io secretario, M. C.Menezes de Macedo. .' .'.

Secretaria de Estado dos Nego-cios da Agricultura, Gomiuer-cio e Obras Publicas

Operações '. *>O Dr. Araújo Góes praticou, em sua cli-

nica medico-eirurgica das moléstias decrianças, as seguintes operações:

Applicação de um apparelho de gessojemuma fractura do terço médio do humerusem um. menino de 6 annos. Cura completaem 26 dias. ' .

AbJação das amygdalas de um meninode 4 annos, sem nenhum accidente. Cura.

Amputação de um dedo supernum erárioem uma criança de 11 mezes. Cicatrizaçâocompleta.

Pilataçao"belludo êm:?es. Cura.

de dous abeessos do couro ca-duas crianças de 11 e 15 me-

Companhia Carris de Ferro dLisboa

Extraccão de um pedaço de eortiça doouvido dê um menino de seis annos, pormeio do instrumento tirefond de Bonna-fout.

Operação da phymosis por meio do dosbi.-idamento interno da mucosa, em umacriança de dous annos e meio. Cura com-pueta.

Assistio e ajudou algumas destas opera-gões o Dr. José de Góes Filho.

Rio, 9 de Fevereiro «de 18"/5.

Anácafruita Peitoral

A Anacahuita Peitoral está fazendo pas-mar a todos tis nossos médicos pela granderapidez com qua cura a tosse em todos opseus períodos. A Academia Medica de Bf-v-lim teve muita razão em considerar o suecodesta ba'isauiica. arvore, como um espec-i-fico abs,olutopara as irritaçOene inflamma-ções d^a garganta, ou vasos bronchius.ííenlj.um caso de rouquidão, asthma, ca-tai"/ho, dôr da garganta ou bronchite*,P^xle resistir ds suas propriedades contra-irritantes. Kestitue e restabeleci- a voz.quando por affecçSes da traeheaoul^ryngese chega a perder ou debilitar ; faz parara expectoração sangüínea, e impede a ag-;gloineraçüo*de mucosidades nos tubos darespiração. que conduzem aos pulmões.Inteiramente mui difEerente a esses peito-raes compostos principalmente de fruetasacres e adstringentes, etc, finalmente natnia delicada e elaborada composição nãoentra nenhum ácido prussico, nem tãopouco ingrediente algum de espécie ou ca-ract;er venenoso.

Como garantia contra as falsificações,•observe-se bem que os nomes de ZnmairinSzKemp venham estampados em lettrastransparentes no papel do livvinho queserve de envoltório a cada garrafa. Acha-seá venda em todas ris boticas e drogarias.

352

De aeeordo com o art. 13 do*estatutos, convoco a

"reunião daassembléa geral ordinária parao dia fc. H do corrente mez, ás 11horas da manhã, no salão doISasico Nacional, a qual reuniãolera igualmente de tomar co-sahecimento de Uma propostaacerca «Ia mudança dia sede datunnpatthia para l^isboa.

Rio de «Janeiro-, 8 de Fevereiro«!« 187o. — Themistocles Petro-cochino, presidente.

COMPANHIA. UNI AO EINDUSTRIA

P^a-se no dia IO de Fevereiropróximo futuro de,kOis da réunião da asKeinblea dos Srs.acciouistas, e nos «IfsVs seguiu-tes, das IO da ntanhã até às tida tarde, o S5*»" eilivideudo de i SSpor accão e mais um rateio porconta dos adiantamentos feitosdará construção de ramaes.

Rio de Janeiro, 39 de Janeirode HSííS. O direetor-caixa, An-do nio Vieira da Cunha.

Banco do GommercioT7 RUA PRIMEIRO DE MARÇO 77

Recebe dinheiro e«i conta cor-rente coin movimento -S %>(.•om 30 dias dc aviso a 5 %<*om OO dias de aviso a 6 %>

Por le&ras, sendo o juro ac--cumulado, «s o sello por contado Banco :de 2 a 4 mezes 5 %a O mezes O %

.•V prazo maior de 6 mezes ojuE"v» será convencionado.

Kmilíe saques para Portugalsobre o Banco dc Portugal em¦Lisboa, sobre a caixa filial douoesaaio no Porto, e sobre av;agencias nas províncias.

Também emítte, sobre o ditoestabelecimento , saques paga-veis em Londres, Pariz, Havre,Hamburgo e Madrid, naw moedasdessas praças.

Rio de Janeiro Io de Fevereirode laiS.—Bento »eosê Gomes, se-cretario do Banco.

EDITAR"De

ordem de S.Bi, o Sr. miBisVro destaVepurtiçSo, iaçó gáblíco bus. a contar dehoje, está aberto por 20 dias o concursopítra. provimento dos lugares vagos dettmanuensè e praticante desta Secretariade Estado, devendo os candidatos' mos-trar-se habilitados, nos termos dõ artigo21 e seus §§ do regulamento qüe baixoucom o decreto n. 5,512 de âl de Dezembrode \8n. . . ...

Directoria Central do Ministério daAgricultura, <3ommercio e Obras Publicas,em 21 dé Janeiro de 187õ.—O director, F.L. âc Gusmão Lobo.

Âüfflii

Companhia Ferro Cárril Flumi-nense .

k directoria desta companhia convidaos Srs. accionistas a realizarem o paga-mento da 4.a entrada do valor de suasaccões, na razão de. 10 */„ ou 20$ pôr

'acçãono*banco Rural e H.ypothe6aríô> desde estadata até o dia 12 dé Fevereiro próximo fü-turo.—Rio dè Janeiro, 23 de Janeiro de1S75. — I>r. B. deGouveii, director gerente.

Alfândega «Io Rio de Janeiro

EDITAL DE PRAÇA N. 17'

Peia Inspectoria da Alfândega se fazpublico que no armazém n. 5 elugar do cos-tume, no dia 13 de Fevereiro ao meio-dia.se hão de arrematar, livres de direitos, atímercadorias seguintes:

Sem marca: 8.000 kilogs. de sal com-mum.

Marca lettreiro : Uma caixa contendoroupa usada.

Marca P. F: unia caixa n. 807. contendo96 escalas rie madeira, 8 kilogjs. de trenas o2 ditos de balanças granãtárias.

Marca T eE. C. por baixo: Duas caixas,contendo 24 sophás de madeira ordinária.

Marca Rio de Janeiro: Uma caixa n. 4,contendo 6 machinas para engarrafar, exis-tente no armazém n. 4. ,

Marca M. L. &C: Uma caixa n. 4,313,contendo 100 pares de botinas de couro,de mais de 22 c.

Marca F. M. B. : Uma caixa n. 126, con-tendo perfumaria e pesando 156 kilogs.existente no armazém n. 11.

Marca A. O. C. F. C: Um barril com 541/2 litros de vinho secco.

Marca J. Reig: Meia pipa com 12r- litrosdi- vinho secco.

Marca X. X. e E. dentro de umquadran-guio: Um barril com 78 litros de vinhosecco.

Marca J. S. dentro de um lozango e Riodentro de outro dito. Um amarrado comferro fundido, pesando 22 kilogs.

Sem marca: Cinco relógios de cobre, ap-prehendidos.

Alfândega do Rio de Janeiro, em 10 deFevereiro de 18~5. — O inspector, B. A. deMagalhães Taques.

Alfândega do Rio de JaneiroEDITAL N. 33 COM PRAZO DB 30 DIAS .

Pela Inspectoria daAlfahdegà"se faz pu-blicd qug, achándo-^sé-" as mercadoriascontidas lios vplum.es:-abaixo mencionado^no caso de serem arrematadas para ..con-sumo, nos termos do cap. 6* âó'titr 3° doregulamento de 19 de Setembro:do 1860, eart. ,18 do decreto- de 3l: do Dezembro de1863, os seus donos ou consignatarios de-verão despachal-as ho prazo dè ã0 dias,sob penn -de, findo elle^ seremÈ Vendidaspor sua conta, sem que lhes fique direitode aílègar contra os effeitos desta venda:... „ • X.^^Ê- Armazém n. 5V.-"> ¦

% Marca T: Vinte caixas vindas: de;Sam -burgo, no Ville dé Rio, entrado em 21 deMaio de 1874,èontendòliither, posando 144*kilogs. à Éí Wanry.

Marca T: Vinte ditas vindas de tíambur-go, no Valpuraizo, em 3 de Junho de 1874,contendo bither, pesando Í44 kilogs. aomesmo. - '...—.;

Marca M. M..& C : Tres;éaixaS vindas-deBordeaux ho Senegal, em 28 de Outubro de1874, eohtendo vidros quebrados a M. May& C. ¦ --:¦ '

Marca T. C. G-¦ Uma.caixa vinda noIBesmo navio, em 15 de Outubro de 1874,contendo doce ehi.latas a Sá Regb: v ¦

MarJJa F. "W.: Um barrir vindo do Havreno Vüle dc Rio, em 30 de Maio de 1874,contendo manteiga á ordem.

Marca C.: Uma ançòreta vinda' de Liver-pcol no Illimani, eíni2 de Julho de 1874,vazia a N. Irmãos & C. .

Marca A: Dois barris vaaios a T. J. C.le Almeida. ., , •'

Marpa.T. I. B: Um dito dito a T. Ir-mãos & Bastos-.

Màrfea j. C. S. M: Um dito dito aM. J-da Silva Só. t ^ . ¦.*.,.

Marca S. S, D. e J. 0. por baixo; Um ditodito á ordern,. ,k , } .,

Marca Cs IJm ditb dito á Ordem.Vindos do Porto no Almeida Gar>ett, em

14 de Julho de 1874. ¦Marca P. B. e H. por baixo: Sessenta cai-

xas vindas de Londres no Bumboídt. em 2de Julho ds 1874, contendo Vinho seccd,medindo 570 litros a Pinto Bastoâ.

Marca I.,B.e LTi- por baixos Doze ditasvindas aè.ôlasgow no Ville de Rio, em 1de Julho de 1874, contendo vinho secco,medindo 103 litros, ao mesmo.

Marca D. J. D. C : Vinte»barricas vindasde Hamburgo no Rio, em 6 de Agostode 1874, c ontendo cevada, pesando 1,548kilogs á ordem. ....

Marca P. B . Duas Ôàixas vijidas do Rioda Prata, em 4 de Julho de 1874, contendovelas sVearínas, pesando 18 kilogs, a PintoBastos & C.

Marca W. C: Uma caixa vinda no mesmonavio, vazia, a Arthur Moss & C.

Alfândega, 8 de Fevereiro de 1875—0inspector, B. A. de Magalhães Taques.

CliRüTOSlegítimos de Havana

¦_:;:?5*í^

IMt)dèumaíacttii»a çLe

TQ^OOO claarutoscie H a y ^ n a;3 cLediversa© marcas,chegados tiltirtia-mente pelos va-pól^ès i n. g 1 e z e s/Boyne e JSTé"vá-3em casa dos Srs.I

lhos & C.HOJE

Sexta-feira 12 do correnteA"S 11 HORAS EM PONTO

53 Rua do General Câmara 53r

Sanches Romaguera

ROBF TO íiH|

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GA R

Vassouras

Pergunta-se ao Sr. Augusto Cezar dosSantos si, quando foi encarregado peloagente consular de Portugal nesta cidade,para fazer a arrecadação do espolio do fi-nado Manoel Teixeira Machado, na estaçãode SanfAnna, a fez legal ou illegal; por-que parece que S. S. foi também herdeiropor parte dos credores e dos ligitimos her-doiros Pois, que, possuindo o finado paracima de trinta contos de réis, consta-nosque só appareceu menos da terça parte,nao sabendo-se, ob objectos que foram ven-didos em lcilüo.

Ora, sendo notório que para aqui vieramvários objectos, como fosse mobiiia, cai-xCes com fazendas, camisas de flanella,meias de boa Ia, etc, etc, pedimos a 8 .o.nos esclareça a respeito, porque, no casocontrario, ficará tido como uin cavalheirode industria com quem temo» de tratar,satisfazendo assim a um herdeiro do %fi-nado, que se acha presente.

A alma do Coelho do Hotel.

PELA

8100 GOVERNO IMPERAI

Rua -io OuvidorRecebe em deposito -ualiiuer quantia

desde lgOOO paia cima e paga:Em conta corrente e retiradaslivrt-s , •. 4 O/o

A prazo de 3 meKes 5 1/2 0/<>A prazo de (3 mezes. capitalisan-

do-se os juros e continuanuo jdeposito pur mais 6 mezes.... (> ü/q

A prazo dc 12 mezes, capitalisan-do os juros de 6 em 6 mezes,podendo retirar estes por tri-mestres ou por ss-mestres..... 7 0/o

A prazo de 12 mezes, não poden-do retirar o capital senão notim de õ annos, ou applicandoos juros ás prestações dos con-tratos de benefícios mútuosfeitos ou que haja de fazer-se. 7 0/q

Empresta dinheiro sobre cauções.

ADVERTÊNCIA .

Os depositantes dc prazos fixos. nunc;-.menores de 6 mezes, têm direito a 50 Q/odos lucros iiquidos das operações dacaixa annualmente, alem dos juros databeliã acima . na forma do art. 22 dosestatutos e art. 5.° das cláusulas geraes.—O director frerente, João F. Clapp.

Provincia dé MinasCAUÜ VERDE

Lê-se no Echo Bananalense o seguinte :« Juiz municipal. — Por decreto de 9 do

corrente mez foi nomeado juiz municipalpara o termo de Cabo Verde, na provinciade Minas Geraes, o nosso amigo e patrício,Dr. Eugênio de Paula Ferreira.

« E' mais um bananalense que vai hon-rar a magistratura do paiz.

« Formado ha dous annos naFaculdadede Direito deS. Paulo, exerceu a advocacianesta cidade na companhia de s>u estima-vc.l pai, o Sr. Dr. Francisco de Paula Fev-reira, e soube, durante esse tempo, captar aestima e consideração; estima essa de qoeyã gozava desde o tempo de alumno do coi-íegio d ¦ Pedi-o II e estudante de direito.

« O nosso amigo deixa seu lar e hiiniliapara ir encetar uma carreira, que desde jáse nos antolha brilhante.

« Felicitamos aos habitantes de CaboVerde pela acertada nomeação do governoimperial e damos nossos parabéns ao nomeado. »

PraçaNo dia 13 do corrente ás 10 horas da

manhã, ás portas da casa das audiênciasdo Dr. Juiz da Provedoriaseráarrematadoo predio e terreno á rua de Paula Mattosn. 19, avaliado em 6:000$000 no inventariode Caetano Pinto de Carvalho.

B&ftCO RACIONAI,iEüte Ua.iic» contiiiúa a recebei*

«fiiiSftüiru a. jua*u pela seguinte

De li -t S mezes tle praz.o.... 5o,üíe í» a & a « « .... íi °ial\>r- 9 alS « « « "S u/0

Sellu j>agí» pelo iSaaieo e js»i'«>>-adiantt.;'ti(£os.Kio iierSanuiro, S»le Fevereiro

<le !8*5.—O presidente do Bau<eu, L,. V. C; de Siniiuuú.

I.oierias

1'assou o período do hurlenco. E' tempoi!o iHiidiinnoM do couhm« Hérins.

Já que no iseiiptori > doB thfl ourejrohdo governo, Hegurn-Ho prêmios, níio ó fóntdo propoHlto que wxponhiunoH a idóa queoccomm-noB nos folguudoa do deus pngaodu loucura.

Quando todo» doudejavara, nós. comoprinceses meditabundos, cogitávamos naseotisns sórins f|uo preoocupiim o peustt-uumto do Sr. Visconde do l?io-Hrnneo—UM liiiliueii:i.

E, depois do muito biinifustor, o rnut-termos nB müos p^los pés, chegamos n con-voncer-noB de quo o governo, em ve'/, deconHimtir BÍinpleHmonto no escriptorio douseiiB thoüoureiroB n garantiu dos prêmios,devia fazor o negocio por sua conta e risco.

Huriu bom o lucro. Nova fonte do receita,aagazmento croadu, o que mereceria lou-vores do corpo legislativo na problumatienreuniSP de Março,

4ndara8SWf-r . ,{Qmiinw-mM),

Q geua se» donolies»--8« á oessea qw Ipvqbu» gavejjMê

«S 8 ale »ft pouco l8a^ftfwM«a«iB}ái'tíkm quês è mi mâmm «iter.-

Âlonte-pão Geral

Seíírèiãrtà da insv^ecitoria Ge-ral da tnstrucçâo iPrianáriae Secundaria ílo SSunicipio daCèrtè.

Concurso ao provimento da escolapublica de meninas do curato de santaCRUZ.

Por ordem do Sr. conselheiro inspectori^eral faço publico que 0 cohçnrso do pro-vimentp da éscbla publica de meninas doeufato de Santa Cruz deve começar no dia15 do corrente.méx, ás 10 horas da manha,em uma dassalas do externato do ImperialCollegiô de Pedro II. á rua Larga de S Joa-quim. Secretaria da Inspectoria Geral daInstrueçSo Primaria e Secundaria do Muni-cipio da Corte, em 11 de Fevereiro de 1875— No impedimento do Secretario, Herme-.legildo José d'Azt-.mbuJa Neves.

Alf^nde^i do Ilif» de dfaneiro.

EDITAI. N. ÍÔ. COM PRAZO DE 10 DIAS

Pela Inspectoria da Alfândega se faz pu-blico que, achando-se as mercadorias con-tidas nos volumes abaixo mencionados nocaso de serem arrematadas para consumo,nos termos do cap. 6° do tit. 3d do regula-mentó de 19 de Setembro de 1860, e art.18 do decreto de 31 de Dezembro de 1803;cr, seus donos ou cori.-ignatarios deveráodespachal-as nu prazo de 30 dias, sob pe-na de, findo elle," serem vendidas por suaconta, sem que lhes fique direito do alie-gar contra os eífeitos i.íesta venda:

Marca A L & C : uma caixa n. 7.2•:tl,vinda do Havre no vapor Vüle de Santos.descarregado em 26 de Dezembro proxini'">passado," eonsignada a Augusto Leuba &C, contendo lenços de algodão estampa-dos (avariados', pesando 108kilogs. (aban-dono).

Alfândega, 10 de Fevereiro de 1875.—B. A. de Magalhães Taques.

Monte-pio GeralNão se tendo reunido numero legal para

a sc-ssS-o dá aàsémhlêa geral convocada parahoje, a directoria convida novamente osSrs. instituidores para se reunirem sextafeira, 19 do corrente mez, ál hora da tarde,para os fins annunciaaos.

üio, 11 de Fevereiro de 1875. — O secre-tario, Joaquim Antônio Fe nandes Pinheiro.

Directoria Geral das Obras Mi-litares da CorteDe ordem de S. fix. ô Sr. .conselheiro

ministro da guerra tem esta directoria decontratar a execução dás seguintes obras:

Concertos e pintura no quartel do destacamento" da Imperial Quinta de S. Christo-vão,.órçadas em 1:302$885.

Concertos e pintura do gabinete dá Se-cretaria do Conselho Supremo .Militar, ebem assim o Árehivó dó mesmo Conselho,orçados em898Üíie&.

EstaS obras serão commettidas a quemse propuzéroxecutal-as em condições maisvantajosas á fazenda publica por propostasapresentadas até a dia 17 do corrente á 1hora da tarde, nesta directoria. onde po-dem os interessados procurar todo3 os es-elarecimentos relativos ás mesmas obras.

Rio de Janeiro, em 11 "de Fevereiro delf*15. — O Ebcripturario, Antônio CarlosMullerde Campos, _ ,

SBelejjíí èi* da ínsirueção publicada Freguezia de Inhaúma em1'sS de Fevereiro de ÍSVS.

Faz-se publico que, no dia 15 do corrent"mez, ás 10 horas da manhã, na casa da es-cola publica do sexo masculino da Fre-sruezia de ínhaumá, serào e examinadosos alumnos Manoel Palhares Malafaia eFrancisco Manoel Monteiro, nas matériasque constituem o ensino primário, marca-das na l.á parte do art. 47 do regulamentode 17 de Fevereiro de 1854— João Guilher-me Smiih, delegado interino.

Companhia Ferro Carril Flu-minense

Previne-se aos Srs. accionistas. que. hojetermina o prazo pata a. 4.* entrada de suasaccõês, ha razão de 10 %. ou 20g por accão.—Rio de Janeiro, 12 de Fevereiro de 1875.—Dr B. de Gouvêa.

Irmandade do Santíssimo Sa-eramento da Candelária

De ordpm do Exm. Sr. provedor e mesadesta Irmandade ãe faz publico que, du-rante a presente quaresma* haverá nestamatriz sermões todos os domingos* ás 5horas da tarde, sendo orador o Revd. Sr.Padre Mestre .loaquim Ferreira da CruzBelmonte.

São por isso convidados todos os nossosirmãos é mais devotos para assistirem aeste acto de religião. Secretaria da Irman-dade, 10 de Fevereiro de 1875.—O escrivão,Antônio Joaquim Coelhcyda Silvei a.

JL11V UJLUJautorizado pelos mesmos senhores, Ven-de.rá em leilão, hoje sexta-feira 12 do cor-rente, ás 11 horas em ponto, á rua do Ge-uêral Câmara n. 53, uma factura de charu-tos, chegados de Havana, das seguintesTTlfirG8.B 1

Brévãs, Regalia Excepcional , Regaliafina Imperatriz, Patriotas, Conchas, MediaRegalia.^La Flor San Juano, Regalia Real,Média Regalia de Londres, Páneteles Im-perialês, Regalia dél Príncipe, Especial,Espartero, Média Regalia Piuar dei Rio,Regalia Flor de S. Juano e La Islenita.

Para cuja factura de charutos chama oannüneiànte a attenção dos negociantesdeste genérdi . . it¦ .

0 sortimento é perfeitamente beni divi-dido e os charutos o que de melhor se temvendido até hoje.

isjjl mesma oceasião ser«Gvendidas

ao CAIXAS.com vinho Xere.z, tinto, Pajaette ve amonti-lado, bitter À.ngústúr-<i;

ARROZSal>bado 13 do correu te

A'S 11 HORAS

SÍLVA BRAGAvenderá em leilão

NO

TRAPICHÉ MüA'Hl saccos com arroz, de marca P L aoslados, H S por baixo e R dentro de um lo-sango, por conta de quem pertencer

LEILÕES

}ue, de confor-A Directoria faz publicoluidade com o disposto no §" 5.° do art. 7.;dos estatutos ultimamente reformados, ó-pagamento das pensões terá lugur.de ora-em ¦ iuute, por mezes vencidos^ e será feítodirecta o pQSBOalmi nte aos próprios instituidosí 0l> aos seus procuradores legnlmen-te habilitados, que deverão coraparecor noescriptorio do Monto-piOj vau Primeiro deMarço n. aa, para assígnarum «s quitaçoosnas rofipoctivns folhas do pagamento ; uaona ndmtttindo maia, como ate agora, osro-üiboa uvuIhoh quo iliiucultain u indÍMpituhiivcI dsealiSuçao do^se processo.

Ah possoos quo tivorom de receber quauluei Ue \f} para cima devutn ir muuidiiHdas eiinint.i-iitnii estuinpllliáá do 200 rtíls>

Itio de .limei o, 19 de .Iam il'0 do 1815, -0 Hoerotario, Joaquim Antônio FernandesPinheiro

Itoeola PolyterltnlvaDu ordem du S. Ex. o Sr. conselheiro

director interino do*tu escola faço scientoaos iutereBsiidoM que, em virtude do Avisoexpedido hontem pelo Ministério do Impo-rio deve tão HO apresentar na Hacrotaria daInBtrueçftoPriiiintiiie Secundaria,durante oporrülHe mez, paru proBtnrem exame oscan-didutoH ás inatri' ula-i posta escpla, e osque llies faltur alguns dos preparatóriospara obterem ob títulos dos cursos que fre-quentaram ou continuarem em outros.

Secretaria da Escola Polvtechniça 0 de!'"evüi'eiro de 1875,—O Secretario, AntônioJosé Fausto Carrigas.

Cpmnauliif* Sprueabana4sse.mMfa Qer&\

Á d.ÍF^9Í9};Í8 gOHYOeR ft ftSSeffibléj gerft}{•FfllflRPift íl9S SP9:'8Q6WIHltíB P»Fft m rijai:» qs M'tF(i8 preiíimo future.» 89 mm dis,no «-iPFíyrõFig áft 89'miiHfilH», swim^hpgftjife^niüfifoíj 9 relatório m BílRDfioJae misppIf»;, f'i}éíu jiBsiw o mem ti wm=immm i1p »*«niè^ dê eoíítfls.- soi-eesu» êiiB.ísüejiü .<lii iSig.- JõtiTtmmt §mal=çêit>o§, §fiF¥Jiiu9 de swetae*

Alfândega do Rio de Janeiro

EDITAL N. 15 COM PRAZO DE 30 DIAS

Pela Inspectoria da Alfândega,, se fazpublico que, achando-se as mercadoriascontidas nos volumes abaixo mencionadosno caso de serem arrematadas para con-sumo. nos termos do cap. 6.° do tit. 3 o doregulamento de 19 de Setembro de 1860,e art. 18 do decreto de 31 de Dezembro d<-1873, os seus donos ou consignatarios de-verão despachal-as no prazo de 30 dias,sob pena de, findo elle, serem vendidas porsua conta, sem que ihes fique direito deàllegár contra os effeitos desta venda:

Armazém n. 10

Marca H. S dentro de nmquadrangiilo:Duas caixas ns. 442 e 413, vindas de. Sou-thampton no Neva em 1.° de Junho de 1874,contendo verniz não especificado, pesando309 kilogs, a R. Mathew.

Marca T. G. C. . Duas ditas, vindas deLiverpool no Galileo. em 17 de Junho de1874, contendo lanternas de latáo para na--ios, pesando4(5kilogs; serrotes, pesando2(5 kilogs, ferro b;i tido. pesando 21 kilogs;inartellos, pesando 118 kilogs ; arame deforro simples, pesando 79 kilug- e ferro em'obra posando To kilogs aThoraaz Galbonny& C.

Marca L. H: Uma caixa n 4,510 vindad"Londres no R. de <;obdem, cio 9 do Julho de1874. contendo franjas de algodão, pe-•mudo tV3 kilogs. a !„ A. Rezard.

Marca Si P. G o W. S por baixo: Umadita ri, 1,5(10 viudfi do Liverpool no Píolomy,bra 10 de Julho de 1874, contendo pannode In pata tropa, posando 107 kilogs. a S. P.& Genro.

Marca T. dentro de um triângulo:títnn dita vinda do Londres no R, de Cob-dem, cm 9 de Julho de 18T4, contendo bro-chás paru pintar, posando 58 kilogs. a T.Sobrinho & G.

MPOETANTL

BSBB^

«CIOS MARÍTIMOS

í ft Í IH S li 1 hOB

Sffluli 1B1SANTOS

O paquete a vapor

Santa Mariacommandante Luiz da Silva Cunha, sahepara o porto acima, hoje 12 do corrente,ás 10 horas da manhã.

Passagens, no escriptorio da companhia,

107 RUA PRIMEIRO DE MARÇO 107

SANTOSO PAQUETE A VAPOR

1 •*o=.0%.

EILÂO :-DB

^ PRAZO

HOJESexta feira 12 do corrente

A.'s 11 horas em pontoem casa rios Srs.

commandante o capitão-tenente Pereira daCunha, sahirá, para o porto acima no dia lfido corrente ás 10 horas da manha.

Recebe carga pelo trapiche Maná até.odia 15, ao meio-dia, para o que trata-fecom Daniel.

Passagens é eacommendas, sendo est»>recebida» até o dia 15, ás 3 toras dt, tarde.

o escriptorio da e."<mpa:;njr, ?-'..

!07"íí!;íPR]MEÍR0í)EMâR^ 107

' f. l ÚJv% n

ÂLUGA-SE, em Botafogo, uma boa sala e

bons commodos ; para tratar na rua daAlfândega n. 34 placa, 2.° andar.-

•íi Aimazem n. 11

Marca A: Uma c.túxn n. 4,489 contendo 100pares do polniiniH de. couro, pesando 80kilogs., á ordem.

Marca F. e P. por baixo L. S ansiados:TTma c dxa h. 47 L 48, contendo 0 oaminasdo inorim bordadnB, a Samuel Irmãos &C, vindas de Southumpton no Bogne, era4 de Julho de 1874.

Marca P. B. e H. ppr baixo; Uma caixa n,207, coin 23õ kilogs. de torcida para lapiTpeão, a L. A. Pinto Bastos.

Marca B. B: Duas ditas R? §,lê5/26 cpnr-tepdo gwappiç&o ds mfíifú br^p°o psr» sar=

MftFPft h, V: í>; Uma 4ite n.- l.PJth embgFMPUi». era ot)!'ft d8 ?%fi4ã9> peSítfiOí* ilekjlOgSj IM P3F&3 d§ SOVMnRi 'tf§ 60HF9, frâ*mnè-íopterüf »¦• vü§F§y* ^ „BU

biíFfflldHi» 'ftfJ&vy íFBhlfb viB(ift§ âê íi0SdFe§

ne mm meu§,miê os Jyl.ha ás \êijj^ Aifanti^a. 10 dê mmàfê sg Wü-. =§ iupp§eí8i!? 8, A: úiMa98lkãr "

1211||| Oliveira k C.MIL ÜO VISCONDE DE JMHADMA

i12

BASTOS P[\cncarivgado pela referida firma social,apresenturá em leílRo, hoje, um grande ovtriado «ortlmento de fazendas de lei, con-Mtando principalmente do chita», hatUun"Hc.urlat.tis, cobertores de todas as qualida-des, pannos e casimiras pretas o de coros,musselimts, persiannas, odaliscas, morlnsde diversas marcas,algodões, ete., etc. etc:

N. B. — Pede-se aos Srs. compra-dores o obséquio de se reunirem íihora marcada, para se termiuar hojeo leilão.

ÂLÜGA-SE uma sala própria para escri-

ptòriowe advogado, negociante, enge-nheiro ou consultório medico ; também sealuga com os fundos qutié muito espaçoso;na rua da Alfândega n. 39, sobrado.

A.EC.DOSO&ttoitçaIves parti-cijmsii au respeitável corpo

Ao coinuiei-eio desta eòrte e aosseus freguer.es e amigos «Io ia-terior que, a contar do dia 1 deJaneiro do corrente anno, deraminteresse no seu estabeleeínientüeoiniuereínl, ao seu antigo eiu-pregado. Daunião José de Car-valho figueiredo; e pedem .-io*ditos seus freguezes e amigosí|;ie lin- continueai a dispensa»*couto ittc aqui, a mesma protev-cão e confiança. Rio de Janeiro,IO de Fevereiro de 1S;5.-CAR

IMPORTANTE LEILÃODE urrí.1

FAZENDASA-FEIRA 1-5D0. C0.RREHTI

4'3 H HOBAf3

SILVA 111-;>¦«••. ¦

IApep QvAm 4§ áiv£FSft§ e»8ft§lffip9Ftft49rfa§,

?êB8êF& §bi lêúm, a» le» Mmmm, I115 Ini dl Quitanda 115

aai vsFiftáj§sisi9 §0Ffiiffl6st§ âê Jagêflâai}«g ?gg§, fFpeegfl§, Mieffiiêi § §uiê98§, dê!&• líBlid- §§àft § ftlg8Íã§i

TftfflHflffl feíê«a8§ 6§ffl ft¥§FÍa, &ttê s'8fl§ífgaQiu8§ p§F gasta àn §êgim,

toitoso & <;©nsai.vi:s. (•

GLÓBULOS DE JOSEPHAT

A Tossô, as Múüjfàèé, a Bronchitee iuflammaçâo dos pulmões

. curadas radicáísieute

Úte C6PAHIÍA PUftA

y^fffir^BWffrrTW^Bwf

ASPECTO DA CAIXINHA ABERTA

0» Olofenlo» d* Josephat, como se pode ?êr no desenho que aqui vai, sãocompletamente esphericos e pouco mais ou menos da grossura de uma ervilha,tornando-se d'esta maneira fáceis á engolir-se; sua capa gelatinosa sendo muitofina, pode-se absorver uma quantidade relativamente considerável de copahiban'um fraco volume.

Cada caixinha contem 70 glóbulos representando 28 grammas de copahiba,isto é sete grammas de copahiba de mais que as caixinhas ordinárias de commer-cio, cujas cápsulas grandes e ovaessão engolidas com difficuldade.

Em todas a» circumstancias os Glóbulos de Josephat têm grande vantagem.

AVISO IMPORTANTEA copahiba do commercio i freqüentemente falsificada e n,ests caso perde

todas as suas propriedades. O prospecto que acompanha cada caixinha indicaum meio fácil dt reconhecer as falsificações. Por este meio cada qual poderá w-tsirar-ss da pureza absoluta da copahiba queintroduno nos meus glóbulos.

deposite geral: m usa L. ÍMM, 19, r&a heob, en Paris

COM O

PEITORAL DE MCAH1TÁO ftrànde KémedíOMexicano, qüe tem si-

do cMmkarSnte »S«StAn rieíò Éròto Medicato Imperial de »er-

cia e efflcacia, rio curativo da tiBi««.detodas as moléstias da gargantaípeittfepuimõés^. /. X <-'^C; -' ¦'.-•.

Acabam de sahir á 'luz

e aebam-se á

venda na livraria de B..L. Gafnier, rua

do Ouvidor n. 65 (placa), antigo 69.

O TOMO SEGUNDO E 'ÜI.TIUO D*A

TERRA DAS PELl.ES

AO REDOR DÀ LÜAcontinuação e fim do : Da terra á lua, porJ Verne*, traduecao de Fortumo, 1 voi.in 8» ene. 3#, br.

"àgOOO.

OBRAS DO MESMO AUTOE, j'A PUBLICADAS:

Os náufragos do ar, traducç.ão. d« For-tunio, 1 vol. in 8o ene. 3g. br. 2g000.

Aventuras do capitão Hattbbas, tra-duecão de Jacintho Cardozo da Silva, xvol/in 8" ene. 4$, br. 3jJ000.

Vinte mil léguas submarinas, traduccS»de Fortunio, 1 vol. in 8o ene. 4$. br. óft.

Da terra a' lua, traducçao de Salvadorde Mendonça. 1 vol. in 8o ene. 3#, br. 4$.

Uma cidade fluctüante, seguido de: Osfarcadores de bloqueio, traducçao de LuizBarbosa da Silva, 1 vol. in 8o ene. 3g, br.2g000.

Aventuras de três russos e de trêsinglezes, na África Austral, 1 vol. m 8oene. 3;Ü,br 2$000.

Cinco semanas em ballao, traducçao deM. Carneiro da Silva, 1 vol. in 8o ene. á&br. 2g000.

A terra das pellfs, traducçao de J. F.Valdez, 2 vol. in 8o ene. 6$, br. 4g000.

Viagem ao redor do mundo, em 80 dias,traducçao de J. F. Valdez, 1 vol. in 8>ene. 3g, br. 2#000.

Os filhos do capitão Grant, 3 vol., con-tendo:

1.» A America do Sul, 1 vol. in 8° ene.3$, br. 2#000.

2.» A Austrália, 1 vol. in 8o ene. 3g,br. 2#000.

3 »- O Oceano Pacifico, 1 vol. in 8» ene.30, br. 2$000.

CASAMENTOS

BIBLI0THECA DO GLOBO

FOR

{ <-^,v, v.«evidade. se apromptam os papeis;no largo de S»ta Rita n. 2, casa quevende estampilhas.

?\PARTEltiMme. Justina Holliginer participa »>-

suaâ freguezas e amigas que mudou a suaresidência da rua do General Câmara n 152para a rua de S. Pedro n. 144, em frente apraça do General Osório, onde continua arecühsr pensionistas e chamados a qualquerhora.

À VENDA NESTA TYPQGRAPHIAProço -tSOOO

1DESC09FIAB DOS LADRÕES!

0s ladrões mais pérfidos que existem sãos os falsificadores queusurpam a assignatura e rotulo dthonrados negociantes

fornecendo a maior parte das vezes um produeto detestável enocivo & saúde sob um envoltório semelhante ao do inventor, lançasobre este artigo um descrédito naõ merecido.

Os Pós purgativos de Rogé, medicamento approvado pela'Academia de medicina de Paris, é um dos produetos francezes maisfreqüentemente falsificado, por causa de sua considerável venda,

Para evitar aos compradores todaa confusão possível, uma modificaçãoacaba de ser feita nos envoltórios dos

frascos.Considere-se, de hoje em diante, como

unicamente vbhdadmiro» os frascos tendoem cada extremidade um carimbo im*

pressa em QUATRO CORES, e da qualimãs aqui o faa-skmUa ma pulas

MI ^m Tout flacon d« |jr_J\ iláãi!.^ .ia porttnt pu t» i" ||iPa |lS (cachet Imprime en qostr* IH i jÈj I li eoolenr* derr» itn comi- 11 (.<%H | II ikrè ccmmcoe tcttmt pu : \Salll^n da U Uiriqw «^BJlJ :WS~TíSL * llmmtvn. Jjk EÊ [¦

^^ »a«n jr /¦' i;

ANNO DA FABRICA CEDROO superior'panno desta fabrica, para roupa de escravos, vende-se na rua Pri-

de 480 rs. por metro ; e, não havendomeiro de Marco n. 103, placa, a preço de 480 rs. por metro; e, nao

este, é de esperar que os Srs. lavradorespara tal fim tecido algum superior a

o comprem de preferencia.

FRANCISCO Ignacio Mendes, l*e-

dr» da Silva Mendes e A^apitoParadi» «areia, membros da iir-ma de Mendes, ILemos & ««areia,da qual era o primeiro eominan-ditaria, fa»em publico que uquel-ia Hrtna ficou dissolvida e entrouhoje em lluiiIJaçao por mortedo soeio solidário l»e.iro Fagun-des de Lemos, continuando a so-oledade em eommandlta do mes-mo modo entre os abaixo assí-Snados,

sob a firma de MendesGarcia, na forma de seu con-

trato.Rio de Janeiro, S de Fevereirode I8í."í. - Francisco IjçnacioMendes, Pedra da Silva Mendes,Aflrapltu Paradis Oareia.

SAR.1IXO u.".sig*nados par-tieipam a esta praça, e aosseus IVcjjf aiezes e amitfus do In-terior que em data de Io de tia-neiro do corrente anno foruia-ranj uma soeiedadO eummcreialnuI> a firma de Gonçalves Dias,Ferreira &. C„ para cuntiuuaeãodo niesm» negocii) dc cbapcus,PfliS prertll^ltó ra» 40. GeneralCâmara (antiga do Sabão) ns: 51e S8 (placa)-UlOia Janeira, ||e Fevereipo.de *SÇS, — Manoel

pies

10 DI SOIOf¦Mto cmmuitmm • timut

coOm íê êdt •'«m m»9 ttjam pff» «ttarlogo um copo 4* éMÉMipti «goa 4* «katri»«em fMta 4tHgra4nri. Ctó» «*al psi4"sssê wmãn frepmr ¦ a» t$m ês O-«trio quanã» 4'«U» pneu*, • fM *tüsrm«oooomii dc ttmpo, hcükUdt 4» trimport»«•fiu • muMjotte dwafrtdaièl 4»«kaM».

0 aimmtwOm êm Omj** mústítoa mmfantafem muitas tiaanaa «ais «a ncaUAVA "Wf t*W •••¦t^^ ^b^f *"npsa«*>#i^^paj #^n ^wWlfmfaQ^^Pt

tosses, eaurrbos.

ionçalves tíi^s, Augusto.'#?rréirí»f »f«sè 4oa<jiiiin

Bfüo.I^1S§A=§§ ⧠Um mtemm ᧠¥§§=fi⧧i 6fii gaia se MâFgHi'iãaj ft e@§|n=

íêifft êÊdmmimi faa§ êmàê:

§ tí: 1.1083 «: 04:

• ttr Coyot cfaefoa • tarar ao aleatrSo ina aerimooiaa o seu smargor insopporUTeia,

X* torna maia solurel. Aproveitando essa

ieseoberta, «lia prepara um UcAr con-oantrado de «Icatrão, o qual, ao» um pequenofoluma «ontem uma grande proporção doprincipio* acuro.

0 Aleetrft* 4o «ey«« (Goudron dofiuyot) possua por conseqüência todas as ?an-tacens da água de alcatrfo ordinária, sem teros inconTenientea. Basta datar d'ouo uma

EM wWHt — VmamiÀsris eafé para um atoa fa/va au im Mihmrn 4$maapara uma farofa:

•RONCHITIti CAfAftRHO 01 IIXIOA

oirLUXotfOtSB PIRNITAX

IflIlITAÇlO Dl PIITOfOttl COMVULlâ

tg fMBttfltfSa. — I*^awroo*oaiiBa»sí»osoo<fooTíaMsPncçOet va nui

COHICMÕBt¦OLtifIA* M ernUOJO «ABILLUOO

— ümapartsiê hsars\FLUIOS AMflQOS OU fUCINffS

0ATARRHO OA OIIIOA

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FUGIO da fazenda do te-nente-coronel Mariano José deSouza Silva, em S. João do-Príncipe, o escravo Maximiano,crioulo, pri>to de 22 annos,chfio de corpo, altura regular

¦•olhos grandes, falia bem, levou vestidocalca preta, paletó azul escuro e camisabranca e mais uma calça de riscado, umacamisa e uma coberta côr de cinza; quem o-apprehenler e l<^var a seu senhor na fa-zenda acima, ou á rua dos Ourives72, nestacorte, será bem gratificado: desconfia-seque tenha ido para a corte ou para algummunicípio de serra acima.

1MOLÉSTIAS DE CRIANÇAS

MOLIÍSTIAS DO PEITO E PARTOS

O Dr. Araújo Góes, especia- rJlista das referidas doenças, dá suas

ij consultas, das 11 ás 2 noras na ruado Rosário n. 66. Chamados em suaresidência, rua do Príncipe de Catteten. 20. Grátis aos pobres. ('

1 CONSULTÓRIO MEDICO-CIRÜRGICODO

I DR. JOSE DE GÓES FILHO¦jj St llaa do Hospício SIV! DAS 12 A.'S 3 HORAS

XI ti: S 1 O E N C IA.63 Rua do Lavradio 63

Diídica-se. ha dez annos, ao estudoe trata mento das moléstias syphiliti-cas a da pelle. Grátis aos pobres.

lÜl ALPHA LITTERARÍOO Sr. thezoureiro ó rogado a chegar A ruada Imperatriz Sò.—Motta.Acabam áluxo aohám«io

d vonda na llvz-arla ao it. Ci. Qat>nlor, rua ao Ouvidor ri. OS :

©0S ISPiaiTQg

contendo ob principiOB da doutrina espi-rita, sobro a immortalidado da alma, armturuza doB espíritos, suas relaçOcB comos homens, as leis moraes, a vida presentea vida futura o o futuro da humanidade,conforme o ensinaram ob espirito» supo-rioreB por meio de diversos medium»„Jiom-pilados e coordenados por Allan l£nrdec,traduzido por For: unio da 21.» odiçfio fran-ceza 1 vol. ln-8° ene. 40, br. 3JJ000;

KFSUüKb BA U5|

DO^ PHENOMENOS ESPIEITAfP9F AU»ft IVftWjeo. ftufcôF ÜBMVW (Í9S -#*>mmmifí fQY fítlSS§, FBVJpf© pptft^ogieírtifle 4§ aslu4oi §§piFifci698 d© íli© áe fe=R§lFO,l¥Qltl40Qf§: i ;i^:K!.4!

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