voz de nós - jornal escolar do aesjl | ano i - edição i

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Coordenação: Professora: Cristina Ferreira Redacção: Professoras: Ana Duarte, Andréa Simões, Marisa Silva, Cristina Ferreira, Isabel Correia e Lurdes Gonçalves. Revisão: Professoras: Cristina Ferreira e Andréa Simões Ilustração, capa, projecto gráfico e fotografias: Professoras: Elsa Ferreira, Raquel Oliveira e Silvina Maia Apoios: Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha Junta de Freguesia de S. João de Loure Junta de Freguesia de Alquerubim Junta de Freguesia de Frossos Portucel

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Coordenação: Prof. Cristina Ferreira | Redacção:Profs Ana Duarte, Andréa Simões, Marisa Silva, Cristina Ferreira, Isabel Correia e Lurdes Gonçalves. | Revisão: Profs Cristina Ferreira e Andréa Simões | Ilustração, capa, projecto gráfico e fotografias: Profs Elsa Ferreira, Raquel Oliveira e Silvina Maia.

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Page 1: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

Coordenação:

Professora: Cristina Ferreira

Redacção:

Professoras: Ana Duarte, Andréa Simões, Marisa Silva,

Cristina Ferreira, Isabel Correia e Lurdes Gonçalves.

Revisão:

Professoras: Cristina Ferreira e Andréa Simões

Ilustração, capa, projecto gráfico e fotografias:

Professoras: Elsa Ferreira, Raquel Oliveira e Silvina Maia

Apoios:

Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Junta de Freguesia de S. João de Loure

Junta de Freguesia de Alquerubim

Junta de Freguesia de Frossos

Portucel

Page 2: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

Caros amigos leitores!

Antes de mais, quero desejar-vos um bom

regresso às aulas e esperar que este segundo

período corra bem. A quem teve boas notas, dou

os meus parabéns. Se as notas não foram as

“ m elhores ” , não há que desanimar, há sim que

aproveitar o 2º período para as subir.

O nosso jornal escolar voltou! É um meio demo-

crático a que todos temos acesso para comunicar

o que se passa na Escola / no Agrupamento. Há

tantos projectos, iniciativas e experiências, desen-

volvidas pelos alunos e professores e, muitas

vezes, invisíveis à comunidade escolar, mas dig-

nas de serem reveladas...

Assim, nós os professores, temos um papel fun-

damental neste acto de comunicação, pois com-

pete-nos fomentar a escrita como um acto de

cidadania, visando informar e formar leitores aten-

tos, interessados e despertos para os aconteci-

mentos que ocorrem à sua volta. E os alunos são

agentes importantes neste processo de dar a

conhecer os projectos em que estão envolvidos,

as iniciativas que desenvolvem e as experiências

científicas e pessoais pelas quais vão passando.

Por esse motivo se pede aos alunos para não

deixarem que muitas das actividades realizadas

na Escola fiquem na penumbra, pois a partilha de

ideias e preocupações, ou mesmo a expressão

de opiniões próprias, enriquece e humaniza a

Escola.

É, certamente, com prazer que irão folhear as

páginas deste número e descobrir textos, ima-

gens e fotografias que revelam um pouco da vida

do nosso Agrupamento.

O nosso desejo – e é para isso que trabalha-

mos – é que este seja um espaço de qualidade

em que as actividades intelectuais, culturais, des-

portivas e lúdicas se complementem e contribuam

para a formação de cidadãos activos e responsá-

veis. Para isso, precisamos de toda a comunida-

de educativa. Só com o contributo de cada um de

nós, dia após dia, é que é possível fazer deste

Agrupamento uma referência de excelência, onde

se promova conhecimentos e valores, onde crian-

ças, jovens e adultos gostem de estar, conviver,

aprender! Uma palavra de apreço e gratidão a

todos aqueles que dão o seu melhor para que

tudo isto seja possível!

Desejo-vos um excelente trabalho e uma boa

leitura!

A todos, o meu bem-haja!

A Directora do Agrupamento

Editorial

1

Divide a figura em quatro partes de modo a que cada

parte contenha um triângulo, um losango, um círculo e

um quadrado.

Find the words and label the pictures.

_____________________

_____________________

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_____________________

_____________________ _____________________

42

Page 3: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

Adivinhas a propósito do dia da Alimentação

( 1 6 de Outubro )

Adivinha.

Tem barbas e não é homem

Nem é bicho montanhês!

Tem dentes mas não come.

Tem cabeça e não tem pés.

Que é que é

Encarnado por fora

Branco por dentro

E verde no pé?

Verde foi o meu nascimento

E de luto me vesti;

Para dar a luz ao mundo,

Mil tormentos padeci.

Solução: azeitona

Uma senhora muito esbelta,

Que com lindo véu se aperta;

Quem houver de a desapertar

Muita lágrima há-de chorar.

Solução: cebola

So

lução

: rabanete

41 2

Todos os alunos, pais e encarregados de

educação deste Agrupamento de Escolas

conhecem a Sr.ª Directora por “ Romy ” .

Pode dizer-nos por que é que a tratam assim?

Este diminutivo provém do meu nome

“ R osa Maria ” e, desde o Ensino Secundário

que me chamam assim, é uma forma afectuo-

sa de me tratarem e que me identifica.

Enquanto estudante, qual a sua disciplina

favorita?

Não posso afirmar que tenha tido uma ou

outra disciplina preferida; todas tinham o seu

encanto, embora tivesse menos vocação/

aptidão para as disciplinas de Educação

Visual e Tecnológica. A meu ver, aprender o

que quer que seja é uma mais-valia para nós.

Gostava de estudar?

Arriscaria dizer que estudar não era propria-

mente o meu passatempo favorito, mas tam-

bém tinha plena consciência de que estudar

era importante para obter conhecimentos, cul-

tura e um “ passaporte” para um futuro

“ r isonho ” . A qualidade do estudo é que

importa e não a quantidade, não vale a pena

só estudar por estudar – amanhã estará

esquecido; é preciso sobretudo treinar

( p raticar! ) o que se aprendeu na sala de

aula. Ter uma formação básica sólida exige

nunca pararmos de estudar e de aprender,

pois só assim é que vamos conseguir realizar

alguns dos nossos sonhos, isto é, ter um bom

emprego ou, então, entrar na universidade.

Era boa aluna?

Era uma aluna bastante empenhada e res-

ponsável, que valorizava as aulas e, conse-

quentemente, exigia de mim própria o melhor.

Não me “ encostava à preguiça ” ; pelo con-

trário, contrariava-a e aplicava-me em todas

as disciplinas, independentemente de ter as

minhas preferências.

Em que escola estudou?

Estudei em Paris até ao 12º ano de escolari-

dade. Depois, tirei a licenciatura em ensino de

Português e Francês na Universidade de Avei-

ro.

Fazia parte de algum clube?

Na minha escola, não eram propostos clu-

bes; mas como adorava a natação, inscrevi-

me num clube de natação e fui nadadora fede-

rada durante dez anos. Participei em imensos

campeonatos e dediquei muitas horas a esta

modalidade, chegando mesmo a ponderar a

hipótese de ser nadadora profissional.

Sempre quis ser professora?

Como já disse anteriormente, uma das

minhas grandes paixões foi a natação, por

isso quando conclui o 12º ano, pensei ser

nadadora profissional, mas também economis-

ta ( f iz o 12º ano nessa área ) ou professora.

À CONVERSA COM... a Directora do Agrupamento

So

lução

: alh

o

Page 4: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

A minha opção acabou por ser o ensino, pois

sempre me fascinou “ ajudar a aprender ” . A

esse propósito, desde muito cedo, os meus

vizinhos mais jovens solicitavam-me explica-

ções acerca de uma ou de outra matéria… mas

não pensem que tinha facilidade em explicar

todas as disciplinas! Educação Visual e Educa-

ção Tecnológica eram para mim o .meu

“ c alcanhar de Aquiles ” . Tinha muitas dificul-

dades! E aí, acho que a única culpada fui eu!

Não me empenhei o suficiente, limitava-me a

fazer o mínimo; agora lamento a minha pouca

dedicação, pois poderia ter aprendido muito

mais nessas áreas disciplinares!

Há quantos anos está nesta escola?

Este é o sexto ano que estou a desempenhar

funções nesta escola.

Há quantos anos é Directora? Gosta de

desempenhar este cargo?

Estou neste cargo de Directora, há sensivel-

mente ano e meio. É um cargo que exige muita

disponibilidade e dedicação, mas quando abra-

çamos qualquer actividade devemos fazê-lo

com satisfação, e é isso que tenho tentado até

agora.

O que conseguiu mudar na escola? Qual foi a

melhor coisa que fez enquanto Directora desta

escola?

Não utilizaria, propriamente, o verbo

“ m udar ” , optaria mais por “ melhorar ” .

Quando assumimos um cargo ou uma função,

devemos sempre partir do que existe, com o

propósito de atingir o melhor. No decorrer deste

ano e meio de mandato, tentei superintender

todos os serviços ao dispor do Agrupamento e

definir linhas orientadoras de funcionamento,

cooperação e organização.

Gostaria de voltar a dar aulas?

Sem dúvida. Aliás, hei-de regressar à sala de

aula. Este cargo é temporário, concorri por um

determinado tempo; quando o mandato acabar,

outros docentes poderão desempenhar estas

funções. Gosto muito de leccionar e tenho sau-

dades do trabalho em sala de aula.

Gosta de viajar? Qual é a viagem dos seus

sonhos?

Gosto muito de conhecer novos locais, novos

ambientes e novos costumes. A pouca disponi-

bilidade é que nem sempre permite concretizar

todas as nossas vontades. Não tenho propria-

mente uma viagem de sonho em mente; para

mim, qualquer sítio tem o seu encanto, e é grati-

ficante apreciarmos aquilo que a natureza nos

oferece e que o homem constrói… e essa via-

gem de sonhos pode ser um “ cantinho ” do

nosso Portugal.

Qual é o seu passatempo favorito?

A leitura, sem dúvida. Representa um

momento de total liberdade e evasão; é entrar

no mundo da fantasia e da imaginação. Um alu-

no chegou a afirmar que, para ele, “ Ler era

mergulhar num oceano de palavras, num sonho,

numa aventura para encontrar um tesouro ” . E

é isso, a leitura permite-nos entrar num mundo

diferente, repleto de ideias, vivências e sonhos e

esquecermos, por momentos, a realidade, por

vezes tão difícil…

Qual é o seu grande sonho?

Continuar a sonhar que um dia vou realizar

“ a lguns ” dos meus sonhos!

O que é que mudava no Governo?

Sinceramente, não sei! É muito difícil avaliar-

mos áreas e pessoas com as quais não esta-

mos em contacto diariamente ou pronunciarmo-

3

Quebra-Nós A paisagem

Pinta os espaços indicados de acordo com a

legenda das cores. Vais encontrar uma cena

muito engraçada!

Crucigrama.

1 - Processo de tratamento em que a

água está em repouso e as substâncias

mais pesadas se depositam no fundo.

2 - Consequência da utilização da água

nas actividades humanas.

3 - Água incolor, inodora e insípida e em

condições de ser bebida.

4 - Responsáveis por grandes desastres

ecológicos no oceano.

5 - Processo de tratamento em que a

água é aquecida.

6 - Água utilizada para fins medicinais.

7 - Processo em que a água é fervida e o

vapor de água é condensado noutro reci-

piente.

8 - Rede que transporta água desde as

habitações até à ETAR.

9 - Estação de tratamento de águas resi-

duais.

0 - Cinzento

1 - Verde claro

2 - Azul claro

3 - Vermelho

4 - Preto

5 - Cor-de-rosa

6 - Cor de laranja

40

Page 5: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

Informações:

Laboratório AbertoLaboratório Aberto

Agora, já tens à tua disposição o Laboratório Aberto de Matemática.Agora, já tens à tua disposição o Laboratório Aberto de Matemática.

Esperamos por ti todas as 3ª feiras das 13:25h às 14:10h.

Podes “ brincar ” com computadores, jogos, construções, materiais e muito, muito mais!!!

Além disso, é um espaço onde podes explorar esta disciplina de forma divertida e enri-

quecedora.

Visita-nos!!!

nos sobre determinados assuntos dos quais não

temos um conhecimento aprofundado. Claro

que surgem situações sobre as quais nós opina-

mos e por vezes até criticamos, mas como diz o

adágio popular: “ Cada macaco no seu

galho... ” e, por isso, não posso opinar sobre

uma área que não conheço bem, a única coisa

que posso garantir é que é muito difícil gerir.

Gostaria de viver noutro país?

Já vivi, em França, na cidade Luz ( Paris ) e

adorei. Tenho saudades daquele frenesim e

“ r eboliço ” de culturas, de monumentos, de

povos, de hábitos diferentes dos nossos, etc. O

nosso país, também, me encanta e há imensos

locais belíssimos; aprecio muito viver neste

“ j ardim à beira-mar plantado ” . Aliás, todos os

países têm um encanto próprio, e nós, seres

humanos, temos uma capacidade magnífica de

nos adaptarmos. A viver noutro país, apenas

exigiria “ paz ” e “ respeito ” .

Com que idade teve o seu primeiro telemó-

vel?

O telemóvel é um aparelho de comunicação

muito recente e, enquanto vocês já nasceram

“ c om ele ” por perto, eu só tive acesso a ele

na idade adulta, no início da minha actividade

profissional. Há quinze anos atrás, o telemóvel

era apenas utilizado por determinadas pessoas,

foi tornando-se progressivamente acessível a

todos. Se me perguntarem a minha opinião

acerca da sua utilização, acho que se caiu no

exagero, as pessoas tornaram-se demasiado

dependentes do telemóvel, só vivem em função

dele...Isto é péssimo, não devemos viver em

função de um objecto e a ele dedicar tempo em

excesso. Este aparelho deve ser visto como

uma utilidade, só utilizado em caso de extrema

necessidade, como o era o telefone há alguns

anos atrás, pois acarreta danos para a saúde e

até para a “ bolsa ” .

Qual foi o melhor filme que já viu?

Não sou muito cinéfila, mas tanto aprecio um

filme de acção como um filme de terror… Diria

que um bom filme é aquele que consegue emo-

cionar-me, fazer-me chorar ou rir, encantar o

meu imaginário e fazer-me reflectir.

Cinco palavras que a definam.

Devolvo-vos a questão. Como já me conhe-

cem o suficiente, sugiro que essa caracteriza-

ção seja feita por vós.

Débora Viana e Sandra Regina, do 7ºA, Ana Rodrigues,

Fabiana Santos, Francisca Duarte e Telma Valente, do 5ºA

4

As ferramentas do nosso curso

Nas aulas práticas de jardinagem, usamos vários tipos de ferramentas. Algumas dessas ferra-

mentas são perigosas, pelo que devemos usá-las com cautela e cumprindo as regras de segurança.

As ferramentas mais perigosas que utilizamos são a machada, a marreta e a forquilha.

As ferramentas mais utilizadas nas aulas são:

Serra – para cortar lenha

Machada – para afiar os paus

Carro de mão – para transportar terra, materiais

Forquilha – para virar a compostagem

Ancinho – para juntar folhas

Vassoura de relvado – para juntar relva e folhas

Tesoura de relvado – para aparar relva

Tesoura de poda – para podar as árvores

Nível – para nivelar os terrenos

Enxada – para mexer a terra

Pá – para tirar terra

Vassoura – para varrer o chão

Colher de jardim – para tirar terra dos sacos e abrir buracos

Picareta – para picar a terra

Pulverizador – para pulverizar as plantas

Plantador de bolbos – para plantar bolbos

Leonel, Rita, Daniel, e Hugo— CEF de Jardinagem

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Page 6: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

CABAZ DE NATAL

Sendo o Natal uma quadra onde deve

imperar a ajuda ao próximo e a Solidarie-

dade para com aqueles que apresentam

mais dificuldades, o Projecto Educação

para a Saúde, com a colaboração de toda

a comunidade educativa, realizou uma

actividade de angariação de géneros ali-

mentícios na EBI de S. João de Loure, de

modo a confortar o Natal daqueles que

menos têm.

Com a preciosa colaboração dos Directo-

res de Turma, completaram-se catorze

cabazes, um por turma, os quais foram dis-

tribuídos por alunos carenciados. Desta

forma, esta iniciativa, que se realizou pelo

segundo ano consecutivo, foi mais uma

vez bem sucedida e veio contribuir para

um melhor conforto de algumas famílias da

nossa escola.

Prof. Eugénio Bartolomeu

Nós por cá...

Projecto Aprender Fazendo

Os alunos Ricardo, Carlos,

Magali e as irmãs Ana e Diana, no

âmbito do Projecto “ Aprender

Fazendo ” , desenvolveram várias

actividades ao longo do 1º período.

Desenvolvemos algumas

actividades de culinária e expres-

sões que muito prazer nos deram

e fizeram as nossas delícias!

Concentrar a descascar para

legumes preparar e a sopa

confeccionar!

5

A construção da nossa horta

Para construirmos a nossa horta, começámos por tirar a relva

que havia no espaço marcado. Em seguida, nivelámos o terreno,

com a participação de toda a turma de jardinagem.

Após termos nivelado o terreno, fomos à lenha para fazermos

estacas para delimitar o espaço da horta. A turma foi dividida em dois

grupos: uns traziam a lenha até ao gradeamento da escola, enquanto

os outros a acartavam para o jardim para ser cortada à medida pre-

viamente definida. Nesta tarefa, fomos acompanhados ora pelo pro-

fessor Rui Ferreira, ora pela professora Daniela Apolinário. Esta pro-

fessora decidiu que a horta deveria ser aumentada, para poderem

ser cultivados alimentos em maior quantidade. Por isso, aumentámos

a horta em mais dois metros.

De seguida, um grupo cortava e afiava as estacas, enquanto

outro grupo começou a espetar as estacas. Até ao fim do primeiro

período, andámos a colocar estacas. No segundo período, o grupo

constituído pelos alunos Luís Silva, André Valente e Luís Dias, come-

çou por espetar estacas paralelas às outras para fazer um canteiro

destinado a plantas que se chamam lantana câmara. Essas plantas

servirão de sebes protectoras, para os nossos legumes não serem

fustigados pelo vento e pela neve. A terra deste canteiro tem estado

a ser preparada com adubo.

André, Luís Silva e Luís Dias

38

Page 7: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

Cantar os Reis

O dia de Reis é

comemorado no dia 6 de

Janeiro. Mais uma vez

quisemos manter a tradi-

ção, mas não foi possí-

vel porque chovia muito.

Ficámos tristes, pois

esta é uma tradição que

apreciamos pelo facto de

levarmos alegria a toda

a gente.

Quando chegámos à

escola, no dia 7, não

chovia. Conseguimos

convencer as professo-

ras a irmos cantar. Puse-

mos as coroas, pegámos

nos instrumentos musi-

cais e lá fomos pelas

ruas do Fial.

Ao chegarmos à por-

ta de cada casa, cantá-

vamos. As pessoas

vinham à rua e ofere-

ciam-nos coisas. Rece-

bemos dinheiro, chocola-

tes, rebuçados e bola-

chas. Todas as pessoas

que nos ouviram, gosta-

ram e diziam que era

muito bom manter as

tradições.

A canção que cantámos era:

( m úsica das Pombinhas da Catrina )

Aqui vimos, aqui vimos!

Aqui vimos bem sabeis!

Desejar-vos um Bom Ano

E também cantar os Reis!

Pedimos os Reis cantando,

E abrimos a sacola

A quem se lembra de nós

E ajuda a nossa escola.

Agora vamos embora.

Vamos dar a despedida!

Cantando pela estrada fora,

Novo Ano, Nova Vida!!

Alunos da escola do Fial

6

CEF de Jardinagem

“ A Jardinagem ”

A jardinagem é uma actividade onde se trabalha de

forma descontraída, mas nem sempre esta activida-

de é valorizada pela nossa sociedade. Na jardina-

gem, existem trabalhos mais leves como por exem-

plo varrer folhas, fazer estacaria e apanhar relva e

outros trabalhos mais pesados tais como preparar o

terreno, afiar estacas de madeira e transportar a

terra para locais convenientes.

É muito importante ter um jardim limpo e arru-

mado. Nas aulas de Manutenção de Jardins e Rel-

vados e de Instalação de Jardins e Relvados, trata-

mos das plantas, plantamos árvores, fazemos

podas e varremos as folhas do chão. Aprendemos,

ainda, a fazer compostagem.

A compostagem é o conjunto de técnicas apli-

cadas para controlar a decomposição de materiais

orgânicos, com a finalidade de obter, no menor tem-

po possível, um material estável, rico em húmus e

nutrientes minerais. Para a compostagem devem

aproveitar-se restos de comida, folhas, erva,

ramos… Devem evitar-se cascas de ovos, gorduras,

excrementos de animais, cinzas de carvão, ervas

daninhas com sementes, tintas, pilhas, vidros,

metal, plásticos e medicamentos, pois prejudicam o

composto.

André Valente, Luís Dias e Luís Silva

Ao longo dos dois anos de curso, os alunos

aprendem a efectuar a mise-en-place do serviço, a

armazenar e a conservar as matérias-primas. Pre-

param e confeccionam ementas para restauração

colectiva tais como sopas, saladas, molhos, pratos

principais de cozinha e sobremesas, que dão a pro-

var a toda a comunidade escolar nas várias activida-

des realizadas nesta escola.

Os alunos que terminam este ano o curso

confeccionaram já pratos de vários tipos de cozinha,

nacional e internacional, passando pela cozinha

vegetariana, estando já nesta altura habilitados a

ingressar no mercado de trabalho com competência

reconhecida. Têm também o estágio assegurado

em restaurantes que estão dispostos a celebrar con-

tratos de trabalho para o futuro!

O curso CEF Cozinha constitui, assim, uma

oportunidade real de trabalho sendo uma aposta

ganha para o futuro!

Inscreve-te no curso do próximo ano!

37

Page 8: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

Festa de Natal No dia dezassete de Dezembro de dois

mil e dez, no período da tarde, a Escola e

o Jardim-de-Infância de Paus realizaram a

tradicional Festa de Natal, aberta a toda a

comunidade. Foi um momento de partilha

de alegres momentos musicais e de

pequenas peças de teatro, culminando

com a chegada do Pai Natal, que distribuiu

prendas a todos os alunos. No final da fes-

ta, houve um lanche partilhado que serviu

para mostrar o bom ambiente e a estreita

colaboração que existe entre todos os

membros da comunidade educativa de

Paus.

Dia de Reis

Reis por um dia… Príncipes e Princesas

sempre!

No dia 6 de Janeiro, comemorámos o

Dia dos Reis, fomos Reis e Rainhas por

um dia.

Ouvimos a história dos Reis Magos e

aprendemos canções dos Reis.

Fizemos as nossas coroas, com cartoli-

na e papelinhos de várias cores. Recortá-

mos, colámos e cada um escolheu um

padrão diferente. Ficaram muito bonitas…

Só chuva, só chuva … e à tarde não

pudemos sair com os nossos colegas do 1º

Ciclo para ir cantar os Reis a casa das

pessoas que moram perto da nossa esco-

la.

Fomos cantar os reis à sala dos nossos

colegas do 1º ciclo e eles, também, tinham

7

CEF COZINHA

O curso de Cozinha tem por objectivo for-

mar profissionais habilitados a preparar o serviço de

cozinha, a confeccionar e empratar refeições e

sobremesas.

CEF MESA

PERFIL PROFISSIONAL

O ( a ) Empregado ( a ) de Mesa é o pro-

fissional que, no respeito das normas de higiene

e segurança, organiza/ prepara o serviço de

restaurante, acolhe e atende os clientes, efec-

tua o serviço de mesa, aconselhando na esco-

lha de pratos e bebidas, executa serviços espe-

ciais e procede à facturação do serviço prestado

em estabelecimentos de restauração e bebidas,

integrados ou não em unidades hoteleiras.

ESTRUTURA DO CURSO

A estrutura curricular, acentuadamente pro-

fissionalizante, integra quatro componentes de

formação, nomeadamente, sociocultural, científi-

ca, tecnológica e prática em contexto de trabalho.

ACTIVIDADES PRINCIPAIS

Organizar/preparar o serviço de restaurante.

Proceder ao acolhimento e atendimento dos

clientes.

Executar os diferentes serviços de mesa: à

inglesa, à francesa, à americana e à russa.

Executar o serviço de mesa em situações

especiais - buffets, banquetes, cocktails, peque-

nos-almoços, room-service, confecções de sala

– e o serviço de bar.

Efectuar o acompanhamento e a facturação do

serviço prestado.

S A Í D A S P R O F I S S I O N A I S

Restaurantes

Hotéis

36

Jardim-de-Infância e Escola do 1º Ciclo de Paus

Page 9: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

Para rir

Juntaram um mecânico, um físico e um matemático para ver quanto tempo demoravam a sair de uma câmara fri-

gorífica trancada.

Entrou primeiro o mecânico e ao fim de meia hora, com umas alavancas e roldanas, conseguiu sair da câmara

cheio de frio.

Entrou o físico e ao fim de uma hora, com as suas equações de força e aceleração, lá conseguiu abrir a porta a

tremer de frio.

Entrou por fim o matemático. Ao fim de uma hora, nada. Ao fim de duas horas, nada, nem sinal de vida. Ao fim de

três horas, resolveram ver o que se passava. Quando entraram dentro da câmara, as paredes estavam todas escri-

tas de uma ponta à outra, e o matemático todo a tremer, exclama muito contente:

- Ah! Já consegui provar que a porta existia! Agora só falta provar que é possível abri-la!

LOL = laughing out loud ( r ir muito alto ) ; lots of laughs ( muitas risadas )

OMG = Oh! My God! ( Oh! Meu Deus! )

AFK = Away From Keyboard ( longe do teclado )

ASAP = As Soon As Possible ( assim que possível )

BBL = Be Back Later ( voltarei mais tarde )

BRB = Be Right Back ( já volto )

OK = zero killed. Durante a histórica Guerra Civil Americana, quando as tropas retornavam da batalha

sem nenhuma baixa, era escrito e afixado para dar conhecimento de todos, "O Killed" (nenhum morto).

Daí vem a expressão "OK" que significa hoje em dia que tudo está bem.

Cursos de Educação

e Formação

O nosso Agrupamento, à semelhança dos anos anteriores, continua a promover os Cursos de Educa-

ção e Formação ( CEF ) . Para além de conferirem dupla certificação ( 9º ano de escolaridade e carteira

profissional ) , estes cursos vão ao encontro das expectativas, gostos e ambições de muitos dos nossos

alunos, promovendo a qualidade educativa, abrindo novas portas e criando oportunidades diversas no

mundo do trabalho e formação profissional.

No ano lectivo de 2010/2011, encontram-se em funcionamento três cursos: CEF Serviço de Mesa,

CEF Cozinha e CEF Jardinagem.

CEF´s para nós

35

No dia 17 de Dezembro realizámos as festa de

Natal, na escola de Fontes, com todos os meni-

nos, crianças do Jardim-de-Infância, professores,

auxiliares e alguns pais.

Todas as turmas participaram com danças, can-

ções e/ou dramatizações, que foram ensaiadas

pelos professores titulares de turma e professores

das Actividades de Enriquecimento Curricular.

Aquilo de que nós mais gostámos foi de termos

feito a dramatização “ U m Natal apaixonado ” ,

baseado na história “ O sapo apaixonado ” , tra-

balhada no ano anterior.

A festa foi muito divertida. No final, houve um

lanche partilhado e, também, chamámos o pai

Natal que veio trazer-nos presentes.

Turma 3º H

Manter vivas as tradições...

Canção das Janeiras

1

Vimos cantar as Janeiras

P`ra manter a tradição

E desejar-vos bom ano

Com paz e muita união.

2

Ano novo ano novo

Ano novo melhor ano

Vimos cantar as Janeiras

Como é lei de cada ano.

Refrão

Vamos lá cantar

Com toda a alegria

Ao menino Jesus

Filho de Maria

Muitas boas festas

Nós vos queremos dar

P`ró ano voltamos

Para vos saudar.

3

Vinde-nos dar as janeiras

Se as houverdes de dar

Somos romeiros de longe

Não podemos cá voltar.

4

Ó minha rica senhora

Cumpra a sua obrigação

Meta a mão à algibeira

Puxe cá um salpicão

Autor Prof. Gilberto, EB1 Fontes

8

A festa de Natal na escola de Fontes

Page 10: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

O Natal na escola de Frossos

O Natal na minha escola foi muito divertido!

Fizemos, nos dias anteriores, enfeites para a

toalha da mesa de Natal onde comemos o baca-

lhau com batatas cozidas e couves. As sobreme-

sas foram feitas pelos encarregados de educa-

ção.

Quando se aproximava a hora do almoço,

começaram a chegar os nossos convidados e

almoçámos todos juntos. A Presidente da Junta

de Freguesia de Frossos também esteve presen-

te no nosso almoço e na nossa festinha.

A seguir ao almoço, todos os nossos convi-

dados assistiram às peças de teatro, a algumas

danças, canções…

Depois de terminarem todas as actuações,

chamámos o Pai Natal, em voz alta, ele

chegou e deu-nos um puzzle da Europa e

um pai natal de chocolate.

Todos os meninos ficaram muito contentes!

A Nossa Árvore

de Natal

Foram dias a reciclar

para fazer a nossa

árvore de Natal. Com

pacotes de leite, sacos

do lixo, garrafas de plástico e pinhas. Ficou perfei-

ta! Com a ajuda dos professores e dos alunos ficou

linda!

Foi colocada no largo da aldeia, junta ao Pelou-

rinho de Frossos, onde todas as pessoas a admira-

ram!

Festa de Natal no jardim de S. João de Loure

No dia 17 de Dezembro, no Jardim-de-infância de S.João de Loure ( salas 1 e 2) , o Natal foi viven-

ciado pelas crianças com projectos, momentos e situações significativas, promovendo o convívio entre

todos com vista à integração da criança na sociedade.

9

DESPERTAR… o Inglês no 1º CEB “ Q uem aprende uma nova língua adquire uma alma nova ”

( J uan Ramón Jiménez )

Sabias que a aprendizagem do Inglês no 1º CEB visa o desen-

volvimento precoce das competências comunicativas

( O UVIR, FALAR, LER, ESCREVER ) numa língua universal,

bem como a sensibilização para uma consciência multicultural

e plurilingue?!?

English is Fun… Fun is English!!!

"Here we are in our daily routine of

changing our Chart. Hope you like it."

English Challenge

Replace the symbols for the correct letter and find out the secret message.

A- banana

C- tomato

D- witch

E- chips

H- angel

K- ball

L- eye

N- reindeer

O- fire

P- ghost

R- sun

S- hamburger

Teachers Paula Casqueira and Susana

Moreira ’ s suggestions:

1º e 2º Ciclos

http://www.mingoville.com/pt.html

http://learnenglishkids.britishcouncil.org/en/

http://holidays.kaboose.com/

http://www.bristolvaschools.org/mwarren/halloween _sites _ for _kids.htm

http://www.dltk-holidays.com/

http://youronlinenglishclass.com.pt/

3º Ciclo

http://www.learn4good.com/languages/evr _english.htm

http://www.englisch-hilfen.de/en/index.htm

http://www.ego4u.com/

http://www.1-language.com/

http://esl.about.com/od/beginningenglish/u/start.htm

http://www.pearsonlongman.com/students/

http://web2.uvcs.uvic.ca/courses/elc/studyzone/

http://www.eslall.com/learn _english _64.html

http://www.languageguide.org/ingl%C3%AAs/

http://www.isabelperez.com/grammar.htm#Vocabulary

34

Page 11: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

Também no mesmo dia, mas ao final da tarde, reali-

zou-se a festa de Natal, no Jardim-de-infância, alargada

aos familiares e amigos, promovendo um encontro gera-

cional e incentivando o espírito natalício de partilha e soli-

dariedade. Assim, e para além da animada participação

das crianças, salienta-se, como já vem sendo hábito, a

colaboração activa das famílias na festa. Este ano todos

foram presenteados com um auto de Natal.

O Pai Natal também lá esteve com um saco cheio de

lindas prendinhas. No final, partilhou-se o lanche trazido

por todos.

A Desfolhada

No dia 28 de Setembro, os meninos e as

meninas do Jardim-de-Infância de Pinheiro desloca-

ram-se ao aido ( terra ) da avó Georgete ( avó do

Tiago ) . O professor de música, algumas mães e

avós também ajudaram a escapelar o milho.

Gostámos muito de ir ajudar os avós do Tiago.

Tirávamos a espiga e deitávamos no pote. Depois,

quando os potes estavam cheios, a mãe do Tiago e

os avós viravam para um saco. Procurámos uma

espiga vermelha, mas não havia nenhuma, só ama-

relas.

Divertimo-nos muito e aprendemos que o milho ser-

ve para alimentar os animais ( galinhas, gan-

sos… ) .

10

O número mais famoso da história universal

No dia 14 de Março ( data que nos EUA se escreve 3/14 ) , cele-

bra-se em todo o mundo o Dia do ( ≈3,14 ) .

Ao longo dos séculos, alguns matemáticos dedicaram o seu tempo a fazer

cálculos para determinar a relação existente entre o perímetro da circunferência

e o seu diâmetro. Para encontrar a medida do perímetro da circunferência, basta

multiplicar o seu diâmetro por , isto é 3,141…

RADICAL, OU NEM POR ISSO?!...

Pois é! Hoje em dia está na moda ser-se radical. E isso quase toda a gente sabe.

O que nem todos sabem é que em Matemática se usa o símbolo ( o radical ) para repre-

sentar a radiciação. E ainda menos gente saberá que este símbolo é uma variante da letra latina R, a

primeira da palavra radix, que significa raíz.

Noutros tempos, no século XVI, o símbolo de raíz era o R ( maiúsculo ) e a seguir escrevia-se a

primeira letra da palavra latina quedratus, o q, ou a primeira de cubus, o c, indicando com elas que a raíz

a extrair era quadrada ou cúbica.

Escreviam, por exemplo:

R.q. 4352

em vez da moderna expressão:

Se a isto acrescentarmos que na época não eram geralmente usados os sinais + e -, escrevendo-

se em seu lugar as letras p ( de plus ) e m ( de minus ) , e que os parêntesis eram expressos pelos

símbolos

“ | _ _ ” e “ _ _ | ” , facilmente percebemos que as expressões algébricas tinham um aspecto tão

estranho que só podiam ser compreendidas por verdadeiros génios!

Veja-se uma delas, tirada de um livro do antigo matemático Bombelli ( 1572 ) :

R.c. | _ _ R.q. 4352 p. 16 _ _ | m. R.c. | _ _ R.q. 4352 m. 16 _ _ |

Qualquer um de nós já terá compreendido que a expressão anterior se escreve actualmente:

Falta agora esclarecer as razões porque ainda há tantas dificuldades em Matemática, visto que é

tudo tão simples.

4352

33 164352164352

33

Page 12: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

No dia 11 de Outu-

bro ,tivemos a nossa

primeira aula de Chapi-

nhar, na Piscina de S.

João de Loure com o

professor Alahaje.

Tivemos que levar

fato de banho, touca,

chinelos de praia e

toalha de banho. Os

meninos novos esta-

vam com um bocadinho de medo, porque nun-

ca tinham estado numa piscina, mas a nossa

professora explicou-nos que estavam lá dois

professores dentro de água, para brincarem

connosco e para fazerem jogos que nos ensi-

nam a não ter medo da água e também como é

importante os meninos pequeninos saberem

nadar. Os mais velhos, como já tinham tido

várias aulas, nos anos anteriores, estavam

muito entusiasmados e ansiosos para que as

aulas começassem.

Mais tarde, passámos a ter aulas com o pro-

fessor Marco Heleno, que já conhecíamos do

ano anterior e com os meninos do Jardim-de-

infância de Fontes, o que foi muito divertido,

pois fizemos mais amigos novos.

Quando as aulas acabaram, todos os meni-

nos disseram que afinal ninguém tinha tido

medo, que gostaram muito de brincar na água

com os materiais que não vão ao fundo e com

os outros meninos, de dar saltos, de “nadar

com os professores” e de conseguirem andar

sozinhos na piscina.

A nossa professora tirou muitas fotografias e

filmou as aulas e nós gostámos muito de nos

ver no computador, na Escola.

Jardim-de- Infância do Fial

14 de Janeiro de 2011

AS NOSSAS AULAS NA PISCINA

O que acontece na Biblioteca Escolar...

O Ricardo Fonseca da turma B do 9º ano encontra-se

a desenvolver um projecto na Biblioteca Escolar no âmbito

das energias.

O milho depois de moído, fica em farinha e serve para

fazer pão, bolos... Também há milho para fazer pipocas

que nós adoramos.

A desfolhada foi feita no Outono.

Jardim de Infância de Pinheiro

11

Le professeur de Français vous invite

sur:

www.escolovar.org

http://lexiquefle.free.fr

Truffes au chocolat

INGREDIENTS

250 g de chocolat noir de bonne qualité,

- 125 g de beurre non salé,

- 2 jaunes d'oeuf,

- 1 paquet de sucre vanillé,

- 125 g de sucre glace,

- environ 50 g de cacao

PRÉPARATION

Casser le chocolat en petits morceaux dans un plat

résistant à la chaleur.

Le faire fondre au bain-marie.

Ajouter progressivement le beurre coupé en petits dés.

Mélanger.

Quand le beurre a bien fondu dans le chocolat, retirer le

plat du feu, y ajouter les jaunes d'oeuf, le sucre vanillé

et le sucre glace.

Bien mélanger le tout.

Mettre la pâte au frigo pendant au moins une heure afin

qu'elle se solidifie.

Ensuite, former des petites boulettes de pâte à la main,

les rouler dans le cacao puis les disposer sur un plat.

O formador do curso de

Cozinha, sugere...

Creme de Cenoura com Queijo

2 Kg de Cenoura

1 Kg de Batata

2 Cebolas

8 dentes de Alho

Azeite

Queijo mozzarela

1 ramo de Salsa fresca

Orégãos secos em folhas

Pimenta preta

Picar as cebolas e os alhos, juntar azeite e refogar até

alourar.

Juntar a cenoura e a batata previamente descascadas e

cortadas em bocados.

Envolver tudo no refogado e juntar água.

Cozer durante 30 minutos.

Juntar o ramo da salsa e ralar tudo com a varinha mágica

até obter um puré homogéneo.

Juntar água até obter a consistência pretendida e juntar o

sal.

Cozer durante mais 10 minutos.

Servir com queijo mozzarela raspado e uma pitada de

orégãos em cima do queijo.

32

Page 13: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

Iniciou o projecto pela pesquisa de ener-

gias renováveis, em livros e também na Inter-

net. Posteriormente, o Ricardo dedicou-se à

construção de um avião que funciona com 4

pilhas de 1,5V.

Numa segunda

fase, o aluno

explorou uma

pequena ventoinha que funciona com um pai-

nel de energia solar ( com uma célula fotovol-

taica de 1,5V ) e, já numa terceira fase, pro-

curou juntar os dois projectos, com o objectivo

de colocar o avião a funcionar com o painel.

Descobriu que o avião não funcionava porque

precisa de 6V para trabalhar e o painel só

produz 1,5V. No entanto, o mesmo avião fun-

ciona com 3 pilhas e o painel solar ( 3 pilhas

de 1,5V = 4,5V + 1,5V do painel solar = 6V ) .

Neste momento, encontra-se a construir

um pequeno motor eléctrico.

O sonho do Ricardo é ser electricista.

Este ano vai iniciar a sua transição para a

vida activa na empresa Biurt.

A Biblioteca orienta também a aluna Ana

Pereira da turma B do 9º ano no desenvolvi-

mento do seu projecto: “ Mania de criar,

recriar e inventar ” . Iniciou o trabalho com a

pesquisa bibliográfica e informática de ima-

gens relacionadas com a leitura. Posterior-

mente, pintou três sacos em tecido que irão

servir para transportar os livros da Biblioteca

para a sala de aula.

Numa segunda fase, a aluna irá voltar à

pesquisa para desenvolver ideias com o

objectivo de pintar um baú que irá ser apetre-

chado com livros para enriquecer a sala de

estudo da escola.

A Ana vai iniciar a sua transição para a

vida activa na área de cerâmica do Centro de

Formação e Emprego da CERCIAG e, talvez

um dia, consiga realizar o seu sonho – traba-

lhar numa padaria. Ainda vamos ver belos

bolos decorados pela nossa Anocas…

12

Ingredientes:

- 1 pitada de amor

- 2 pitadas de carinho

- 1 tablete de amizade

- 1 colher cheia de respeito

- 2 litros de compreensão

Preparação:

Primeiro, temos que conseguir o ingrediente princi-

pal, raro nas lojas, nos supermercados, mas não impos-

sível de encontrar - o amor. Feito isso, só precisa que ele

se sinta presente, pois sem esse ingrediente fundamen-

tal a receita não tem sentido. Em seguida, adicione as

pitadas de carinho até que ocupe os espaços restantes.

Depois adicione a amizade, até que esteja transparente.

Adicione também a colher cheia de respeito e vá mexen-

do até estar totalmente absorvida. Por fim só falta os

dois litros de compreensão, que devem ser aplicados

calmamente e com paciência. Nesse momento prove,

pois você deve saber respeitar os gostos de cada um.

Obs: A receita é prática e fácil, basta saberem usar

os ingredientes correctamente. Acredito que com esta

receita qualquer amizade que você julga ser "infinita

enquanto dura", tornar-se-á eterna! E pode abusar, use

esse prato diariamente!!

Bruna Silva nº 03 6º C

Bolo de Natal

Ingredientes:

*7kg de ternura

*8g de amizade

*4 colheres (de sobremesa) de paixão

*8kg de bondade

*9kg de felicidade

*1g de tristeza

Preparação:

Numa forma em forma de coração,

Juntamos 4 colheres de paixão

E ainda 12kg de felicidade

E aí acaba-se a maldade.

Em separado,

Juntamos 2kg de ternura

Com 80g de amizade

Até ficar uma massa com fofura.

Misturamos tudo na forma

E salpique com 1g de tristeza.

Levamos ao forno a 120 graus.

O nosso bolo vai ficar uma beleza!

Quando sair do forno,

Com 4kg de bondade

Fazemos uma cobertura com muita amabilidade.

Servimos este bolo,

No dia de Natal

Para toda a gente

Não levar a mal.

Beatriz Melo 5º C

31

Page 14: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

Corta-Mato Escolar e Mega-Sprinter

No dia 17 de Novembro de 2010, realizou-

se na nossa escola o Corta-Mato Escolar e

o Mega-Sprinter. Participaram alunos do 1º,

2º e 3º Ciclos, de todas as turmas, num total

de, aproximadamente, 160 alunos, agrupa-

dos por escalões etários. Neste dia pude-

mos contar com uma visita especial. O pro-

fessor Luís Filipe veio visitar-nos e, como

não podia deixar de ser, também participou

nas actividades. Pudemos vê-lo com grande

entusiasmo a dar as partidas no Mega-

Sprinter. Aos três primeiros classificados de

cada escalão/ sexo foram entregues meda-

lhas, mas serão os seis primeiros classifica-

dos de cada escalão/ sexo a representar a

escola no Corta-Mato Regional e o primeiro

classificado de cada escalão/ sexo a repre-

sentar a escola no Mega-Sprinter Regional.

A turma A do 9º ano recebeu o prémio por

equipa, por ter apresentado o maior número

de atletas inscritos nas provas.

A todos os participantes os nossos

PARABÉNS!

Medalhas Mega Sprinter

INFANTIS A FEMININOS INFANTIS A MASCULINOS

1º Francisca Duarte 5A 7 1º João Luís 5B 11

2º Tânia Silva 5B 20 2º João Henrique 5B 10

3º Juliana Coelho 5A 11 3º Leonardo Magalhães 5A 12

INFANTIS B FEMININOS INFANTIS B MASCULINOS

1º Catarina Almeida 7A 6 1º Daniel Simões 7B 4

2º Andreia Matos 7A 4 2º Paulo Santos 6A 12

3º Ana Saraiva 7B 2 3º João Martins 6B 14

XXIX Olimpíadas Portuguesas da Matemática

Realizou-se, no dia 10 de Novembro de 2010, na nossa escola, a 1ª eliminatória das Olim-

píadas e Pré-Olimpíadas da Matemática com a participação de muitos dos nossos alunos.

Foram apuradas para a segunda eliminatória, que se realizou no dia 19 de Janeiro de 2011, no

Colégio de Albergaria, as alunas:

Andreia Filipa Sucena Oliveira 6ºB ®Categoria Júnior

Andreia Cristina Cruz Andrade 8ºA®Categoria A

13

Pão de Ló

Ingredientes:

5 ovos inteiros

250g açúcar

125g farinha

Modo de preparação:

Bater muito bem os ovos com açúcar até obter uma

massa bem fofa, de seguida envolver a farinha. Untar

uma forma com manteiga e polvilhar com farinha. Deitar

a massa na forma e levar ao forno a cozer durante

mais ou menos trinta minutos á temperatura de 180º.

Bom Apetite!

Projecto Aprender Fazendo

Ingredientes:

2 kg de amizade

80 g de tristeza

4 colheres de carinho

4 beijinhos

2 colheres de felicidade

Calda de amor

Alegria e tolerância

Preparação

Coza a amizade em ternura ligeiramente

temperada com um sorriso. Passa-se por um

passador e esprema num pano o polme obtido,

a fim de lhe retirar toda a maldade. Às 80 g de

tristeza adicionam-se 180g de carinho para

que fique mais suave. De seguida, adicionam-

se os beijinhos, o carinho e a raspa da felicida-

de. Mexa muito bem e por fim adiciona-se, de

novo, aos beijinhos em castelo bem firme. Frite

colheradas desta paz em bondade bem quen-

te.

Sirva com calda de amor ou polvilhe com

alegria e tolerância.

6ºC - Hugo Oliveira nº 09, Joel Sequeira nº 12,

Rodrigo Silva nº 15

Prepare uma forma do tamanho do amor. Junte 2kg de carinho e 3kg de amizade. Bata bem os

ingredientes e logo de seguida junte dois beijinhos grandes e com amor e tolerância, bata tudo com

as amizades em castelo. Quando estiver tudo em paz a receita está pronta. Vai ao forno, com muita

paciência, durante 10 minutos. Sirva quente ou frio e com felicidade, amor e carinho.

Hugo Pereira 6º C

30

Page 15: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

INICIADOS FEMININOS INICIADOS MASCULINOS

1º Joana Antão 8A 8 1º João Silva 8A 10

2º Ana Nogueira 9A 2 2º Hugo Saraiva 9A 9

3º Andreia Costa 8A 16 3º Ricardo Alves 8B 15

JUVENIS FEMININOS JUVENIS MASCULINOS

1º Ana Viana Cef. J.

2 1º Luís Silva Cef

. J. 13

2º Bárbara Rodrigues 9B 4

2º Daniel Domingues Cef. J.

15

3º Soraia Soares Cef. J.

13 3º Ricardo Fonseca

9A 14

Medalhas Corta-Mato

INFANTIS A FEMININOS INFANTIS A MASCULINOS

1º Telma Valente 5º A

19 1º Marcelo Carvalho 5º

B 14

2º Juliana Coelho 5º A

11 2º João Luís 5º

B 11

3º Mafalda Silva 4º 3º Ruben Pinho 4º

INFANTIS B FEMININOS INFANTIS B MASCULINOS

1º Ana Saraiva 7º B

2 1º João Pedro 5º

B 12

2º Fátima Corinhas 7º B

7 2º Daniel Simões 7º

B 4

3º Catarina Almeida 7º A

6 3º Paulo Santos 6º

A 12

INICIADOS FEMININOS INICIADOS MASCULINOS

1º Joana Dias 8º A

9 1º Hugo Saraiva 9º A

9

2º Andreia Carvalho 8º A

4 2º Armindo Mateus 8º A

5

3º Andreia Costa 8º A

16 3º Nelson Sucena CEF. M

10

JUVENIS FEMININOS JUVENIS MASCULINOS

1º Sara Silva 9º B

12 1º Luís Silva Cef

. J. 10

2º Soraia Soares Cef. J.

13 2º Ricardo Fonseca 9º

A 14

3º Carina Castanheira 9ºA 5 3º Cristiano 9ºA 8

JUNIORES MASCULINOS

1º Milton Cardoso Cef. Coz.

7

14

Ingredientes:

1kg de Amor

8kg de Carinho

3 Beijos Grandes

10kg de Amizade

4kg de Ternura

2kg de Paz

5kg de consideração

Preparação:

Prepare uma forma do tamanho do carinho que

sentir, 3 beijinhos grandes, 1kg de amor, 10kg de amiza-

de, 8kg de carinho,4kg de ternura,2kg de paz e 5kg de

consideração. Coloque tudo na batedeira e bata tudo

muito bem. Quando estiver tudo bem batido meta na

forma. Vai ao forno durante 35 minutos. Depois decore o

seu bolo com carinho, paz e amor. Coloque por cima do

bolo raspa de amor.

Hugo Pereira 6º C

A turma

4ºI:

A é a Ana Rita, que adora batata frita;

B é a Beatriz, linda como uma actriz;

B é também a Bruna, que, um dia, vai ganhar uma fortu-

na;

D é o Diogo, que brinca com o fogo;

É é a Érica, que vai viajar para a América;

F é a Filipa, que é cheirosa como uma tulipa;

F é também o Francisco Conceição, que é bom a jogar ao

pião;

F é ainda o Francisco Sucena, que gosta de fazer uma

“ c ena ” ;

G é o Gonçalo, que diz: “ Eu é que falo! ” ;

G é também o Gustavo, que é formoso como um cravo;

I é a Inês, que conta histórias: “…Era uma vez… ” ;

L é o Luís, que marca golos aos infantis;

L é ainda a Luísa, que enche a barriga com pizza;

R é o Roberto, que, às vezes, se arma em esperto…

S é a Salomé, que ficou com os cabelos em pé!;

S é também a Séfora, que só come fruta madura;

T é o Telmo, que anda de tractor com um elmo;

T é ainda o Tomás, que não tem notas más;

V é Vera Adriana, que vive numa cabana;

Trabalho elaborado, em conjunto, com a participação de todos os

alunos da turma. (Baseado no “ Alfabeto Sem Juízo ” da autora

Luísa Ducla Soares )

Receitas de Natal

29

Page 16: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

Nós por lá...

No dia 23 de Novembro de 2010, os alunos do oitavo ano da Escola Básica Integrada de

São João de Loure participaram na Semana Aberta da Ciência e Tecnologia da Universidade

de Aveiro. Durante um dia, estes alunos tiveram a experiência única de contactarem com o

ambiente Universitário.

Esta experiência começou pela visita guiada ao Departamento de Química. Aí, os alunos

tiveram o primeiro contacto com um laboratório de Investigação em Química e conheceram técni-

cas e instrumentos ( E spectrometria de Massa e Ressonância Magnética Nuclear ) do mais

avançado que existe no país.

De seguida, juntamente com outros estudantes vindos de outras escolas, assistiram ao

“ S how de Física ” , onde foram realizadas experiências interessantes e foram colocadas ques-

tões e desafios relacionados com variados temas, tais como: luz, cor, queda de corpos, ilusões,

explosões, faíscas e levitação.

Após as energias repostas pelo almoço, efectuado na cantina da Universidade de Aveiro,

realizou-se a visita guiada à Biblioteca da Universidade de Aveiro.

De seguida, dirigiram-se até à Fábrica da Ciência onde, de experiência em experiência, os

alunos assimilaram, de uma forma autónoma e divertida, os fenómenos científicos associados a

essas experiências.

Não podemos deixar de referir que gostámos imenso desta aventura e até sentimos vontade

de repetir esta experiência.

Alunos do 8º A e 8º B e professor Roger Enes

Semana Aberta da Ciência e Tecnologia

Universidade de Aveiro recebe 8º A e 8º B

15 28

Page 17: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

Uma tarde ecológica -Visita à ERSUC

Na tarde do dia cinco de Janeiro, os alunos da turma A do quinto ano visitaram a ERSUC

( E stação de Resíduos Sólidos Urbanos do Centro ) e a ETAR Norte de Cacia, no âmbito dos

conteúdos leccionados na disciplina de Ciências da Natureza.

Esta estação de tratamento faz a triagem

das embalagens de papel e cartão que depois

são distribuídas para outros centros para se pro-

ceder à reciclagem. Todos os resíduos que não

podem ser reciclados e o lixo orgânico são depo-

sitados no aterro sanitário da ERSUC.

Quando os camiões entram no centro de

tratamento são pesados para saber a quantidade

de resíduos sólidos provenientes de cada conce-

lho. Ficámos a saber que não é preciso lavar as

embalagens, já que esta operação é efectuada

no centro e a água é um recurso precioso que

deve ser preservado.

O que mais nos impressionou foi o tempo

de decomposição de alguns materiais: as cascas

da fruta têm um período de decomposição de

cerca de três meses; as pontas de cigarro de

dois anos; a pastilha elástica, cinco anos; as

pilhas e uma lata de alumínio, cem a quinhentos

anos; sacos e copos de plástico, duzentos a

quatrocentos e cinquenta anos; as embalagens

de plástico e vidro permanecem na natureza por

tempo indeterminado e o vidro pode ficar intacto

durante um milhão de anos.

Ficámos muito surpreendidos com a reutili-

zação dos resíduos depois de reciclados: com

3kg de PEC ( plástico ) pode fazer-se umas

calças de ganga e com cinco garrafas de 1,5l

uma t-shirt de tamanho XL.

A principal lição que aprendemos foi que se

todos reciclássemos

seriam poupados

muitos recursos

naturais não reno-

váveis. Por exem-

plo, uma tonelada

de telemóveis contém 300g de ouro, 2kg de pra-

ta e 100kg de cobre; por cada tonelada de papel

reciclado poupam ‑ se vinte árvores com uma

idade média de cinco anos e 15000 l de água;

por cada tonelada de vidro reciclada poupam-se

1200kg de matérias-primas e 100l de combustí-

veis e cada 50kg de alumínio reciclado evita a

extracção de cerca de 5000 kg de minério.

16

Sabes, quando a vida não te corre bem e só

te apetece desaparecer? A vida da Rita era

assim. Tudo lhe corria mal, ela achava a vida

dela um autêntico inferno…Esta rapariga não

sabia o significado da palavra feliz, porque nun-

ca o fora. Passava horas a chorar! O ambiente

familiar não era nada bom. Os colegas de esco-

la ignoravam-na, passava o tempo todo sozi-

nha, nunca teve nenhum amigo.

A Rita adorava a Natureza, gostava de

sentir o cheiro a Outono, de calcar as folhas

caídas das árvores a fazerem de tapete. Era a

sua estação favorita.

Na vila onde morava, existia uma gruta. A

Rita passava horas e horas nesse lugar, fazen-

do um pouco de tudo: fazia os trabalhos de

casa, estudava, lia, chorava…Parece um pouco

esquisito, mas esse era o único sítio onde se

sentia bem, segura, tranquila e à vontade!

O aniversário da Rita foi passado naquela

gruta. Nem no seu dia de anos ela recebeu um

pouco de atenção! Lá, encontrou um casaco

que nunca tinha visto. Sentou-se e ficou a pen-

sar de quem seria aquele estranho casaco, pois

tinha a certeza que aquela gruta não era visita-

da por ninguém a não ser ela. Mas estava

enganada. Pouco depois de ter ali chegado,

apareceu um grupo de adolescentes – rapazes

e raparigas -, facto que a deixou verdadeira-

mente perplexa. As raparigas tiveram curiosida-

de em saber o que é que aquela menina fazia

ali tão triste e só! Rita contou-lhes o seu dia-a-

dia e comentou que nesse dia era o seu aniver-

sário. Todos lhe cantaram os parabéns e fica-

ram o resto da tarde a conversar, contar anedo-

tas, histórias, situações engraçadas…tornando,

assim, aquele dia diferente e especial para

aquela rapariga.

Ana Henriques Nº15 8ºA

A turma do 1º ano da EBI de S. João de Loure ouviu contar a

história “ A que sabe a Lua? ” . É a história de um desejo que,

à 1ª vista, parece não ser possível realizar. Mas ... graças à

cooperação de vários animais como a tartaruga, o elefante, a

girafa, a zebra, o leão ... e o minúsculo rato, conseguiram tocar

a Lua e ... zás! Deram-lhe uma dentada. Provaram-na e ela

sabia a … Por favor, leiam este conto! Ele é maravilhoso!

27

Page 18: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

Visita à ETAR

Norte de Cacia

Sabias que ...

… na ETAR Norte de Cacia se faz o trata-

mento das águas residuais ( esgotos ) , resul-

tantes de diferentes utilizações domésticas e

proveniente dos concelhos de Águeda, Alber-

garia-a-Velha, Aveiro ( parte ) , Estarreja, Mur-

tosa, Oliveira do Bairro e Ovar?

… do tratamento da fase sólida, resulta

a produção de biogás que fornece energia

para o funcionamento da própria ETAR e

lamas que são utilizadas como fertilizantes

orgânicos na agricultura?

… na ETAR Norte de Cacia se trabalha

24 horas por dia e 365 dias por ano?

O tratamento da água passa por várias

fases. Numa primeira etapa, são retirados

os resíduos sólidos de maiores dimensões e

as gorduras. De seguida, faz-se o tratamen-

to primário onde são eliminadas as substân-

cias sólidas em suspensão. Posteriormente,

procede-se a um tratamento secundário

com bactérias que digerem matéria orgânica

existente. Seguem-se outras fases, de for-

ma a devolver a água à natureza, em condi-

ções ambientalmente seguras, canalizada

para o mar e lançada a cerca de 3km da

costa, na zona de S. Jacinto.

Alerta

Cerca de 97% do nosso pla-

neta é constituído por água,

porém apenas 3% é de água

doce e apenas 0,01% está dispo-

nível para consumo humano. Por

isso, devemos economizar água

sempre que possível.

17

Era dia 30 de Outubro. Maria e a sua mãe

foram a todas as lojas da rua principal da vila

onde moravam para comprarem um fato para

festejar o Halloween. Maria experimentou nume-

rosos fatos, mas nenhum lhe ficava bem. Já

estava a desesperar, quando encontrou o fato

ideal: um fato de bruxa. Só faltava comprar os

enfeites para a noite do Halloween.

Depois de uma noite fria, chuvosa e longa,

chegou o desejado dia. Maria acordou entusias-

mada e começou a preparar as suas coisas. A

festa seria em sua casa.

A meio da tarde, chegaram os seus ami-

gos. A mãe e o pai de ofereceram-se para fazer

um lanche para todos. Depois do lanche, come-

çaram a preparar-se. Às 9h da noite saíram de

casa. Foram de casa em casa dizendo: - Doçu-

ras ou travessuras? Outras crianças também

andavam pelas portas a festejar o Halloween. As

pessoas davam chocolates, gomas ou rebuça-

dos.

Muito longe da cidade, havia uma caverna

onde viviam três bruxas e o seu exército de fan-

tasmas, esqueletos, aranhas, ogres só com um

olho e três vampiros, de todos os mais perigo-

sos. As três bruxas eram irmãs. A mais gorda

era a Bolinhas, a mais feia era a Verruguenta por

causa das muitas verrugas que ela tinha na cara

e a mais temível era a Belchiora.

As bruxas e o seu exército estavam a pre-

parar um a feitiçaria chamada a “ pausa do

tempo ” . Este feitiço fazia com que as pessoas

congelassem e, assim, as três bruxas podiam

roubar os doces de toda a cidade.

Todas as crianças da cidade estavam con-

tentes por terem recebido muitos doces. Mas a

sua alegria durou pouco… Regressavam a suas

casas, quando sentiram um arrepio e ouviram

muitas gargalhadas. De um momento para o

outro, as ruas ficaram cercadas por um exército

comandado pelas três bruxas. Estas, com ape-

nas três estalos de dedos congelaram a cidade

inteira e os seus seguidores preparavam-se para

se apoderarem de todos os doces disponíveis.

Todavia, não tiveram tempo, pois, no mes-

mo instante, apareceu o Homem Aranha que,

em agradecimento a todas as crianças que

seguem as suas aventuras, derrotou as três bru-

xas e o seu exército. Como conseguiu essa

proeza? Com uma bomba de calor descongelou

a cidade inteira e prendeu numa enorme teia

todos os malfeitores. Desta forma, a cidade foi

presenteada com um extraordinário cenário de

Halloween.

Bruna Santos nº 6 e Soraia Gama nº16 , 8º B

26

Page 19: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

ETA ( R ) – Qualquer semelhança é pura coincidência!

Tanto as Estações de Tratamento de Águas ( ETA ) como as Estações de Tratamento de Águas

Residuais ( ETAR ) são infra-estruturas de extrema importância para o equilíbrio ambiental e têm um

ponto em comum: debruçam ‑ se sobre o tratamento de águas. No entanto, as ETA asseguram o abaste-

cimento de água potável às populações enquanto as ETAR tratam as águas residuais resultantes das

actividades humanas ( esgotos domésticos, comerciais e industriais ) antes de serem lançadas na

Natureza.

As ETA tratam a água proveniente de albufeiras, rios ou aquíferos, obtendo água potável. Nas nos-

sas casas utilizamos água que já passou por uma ETA. A água resultante da lavagem da loiça, roupa e

de cozinhar segue através do esgoto e entra na rede de saneamento que a conduz para uma ETAR.

As ETAR recebem os resíduos líquidos urbanos canalizados através da rede pública de esgotos e

tratam-nas, separando ou diminuindo a quantidade de matéria poluente daquelas águas, para serem

lançadas nos mares ou rios com um nível de poluição aceitável.

O tratamento de água poluída é muito caro, por isso, temos que ajudar!

Não devemos deitar óleos pelo esgoto.

Na sanita da casa de banho não devemos colocar cabelos, cotonetes nem papéis.

5º B

Diogo Fernandes, nº8; Vânia Martins, nº22

João Martins, nº10; Xavier Santos, nº23

Inquérito sobre gastos de água

Quem ajuda a conservar a água? Quem a desperdi-

ça?

Para saberes as respostas a estas perguntas, reali-

za este inquérito. No final, adiciona os valores cor-

respondentes às tuas respostas e compara a pon-

tuação que obtiveste com a escala de solução.

Qual a tua forma de higiene corporal?

_ _ banho de imersão ( 1 )

_ _ duche ( 0 )

Deixas a torneira aberta enquanto lavas os dentes?

_ _ às vezes ( 1 )

_ _ sempre ( 2 )

_ _ nunca ( 0 )

18

Textos produzidos nas aulas de oficina de

escrita de Língua Portuguesa do 8º ano. A

actividade consistia na selecção de oito

palavras ao gosto dos alunos a partir das

quais deveriam inventar uma pequena histó-

ria ( texto narrativo ) .

Numa pequena aldeia, vivia-se a emoção do

Natal. Estávamos exactamente no dia 24 de

Dezembro, véspera de Natal. As crianças cor-

riam pelas ruas, as famílias reuniam-se nas suas

casas. O relógio marcava meia-noite. Hora de

abrir as prendas. Havia muita surpresa no ar.

Sem que nada o fizesse prever, de repente,

começou a chover, a chover muito. As famílias

vieram à rua, saber o que se passava. A chuva

parou tão repentinamente como tinha começado,

mas, passados breves segundos, começaram a

cair do céu mosquitos, muitos mosquitos.

A família Olsen ( uma família de alta socie-

dade ) ficou muito surpreendida ao ver aquele

panorama. Na família Olsen, havia uma rapariga

de 9 anos, a Júlia, que era muito curiosa. Estava

determinada a saber de onde vinham tantos

mosquitos. Sem ninguém se aperceber, Júlia

partiu em direcção à Caverna das Sombras.

Contava a lenda que aquela caverna estava

assombrada, dir-vos-ei o porquê mais à frente.

Júlia, para se proteger daquela chuva de mos-

quitos, entrou na caverna. Seguiu um rasto de

luz, que a conduziu a um enigma - estava peran-

te 3 portas - qual delas deveria escolher? A sua

intuição levou-a a optar pela do meio. Assim que

abriu a porta, deparou-se com uma sala cheia de

facas. Deu um passo à frente e uma sombra

apareceu. Júlia estava com bastante medo e

decidiu voltar para trás, mas não havia saída. Foi

então que ouviu uma voz, que lhe indicou o

caminho. Muito aliviada, a menina correu para

casa. Nessa altura, a chuva de mosquitos termi-

nara.

Júlia ficou muito intrigada com o que aconte-

ceu na caverna. Reza a lenda que, no dia 24 de

Dezembro de 1637, um cavaleiro, que estava de

visita à aldeia, decidiu ir explorar a caverna que

ficava nas imediações da aldeia. Habitava lá

uma bruxa que, ao ver o cavaleiro invadir a sua

habitação, lhe lançou um feitiço. Instantanea-

mente, fê-lo desaparecer, deixando apenas a

sua sombra presa na caverna. É essa a sombra

que Júlia viu e que lhe indicou o caminho. A bru-

xa acabou por morrer envenenada pela popula-

ção da aldeia, que a odiava, mas a sombra per-

maneceu.

Vitória Lopes nº 14 8ºA

Isto é nosso...

25

Page 20: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

Quando vais ao bebedouro da tua aldeia:

_ _ bebes e fechas a torneira ( 0 )

_ _ bebes e deixas a torneira aberta para as

outras pessoas ( 1 )

_ _ bebes e deixas a torneira aberta, porque

não és tu que pagas a conta da água ( 2 )

Quando deves regar o jardim?

_ _ quando está muito calor, para refrescar as

plantas ( 2 )

_ _ de manhã cedo e à noite ( 0 )

No verão, devemos lavar o carro:

_ _ todos os dias ( 2 )

_ _ todas as semanas ( 1 )

_ _ apenas se for necessário ( 0 )

Quando lavas o cabelo:

_ _ gastas apenas o champô necessário para

que o cabelo fique limpo ( 0 )

_ _ gastas muito champô, para que o cabelo

fique bem brilhante ( 1 )

Que produtos compras para a lavagem da roupa e

da louça?

_ _ os que não são poluentes ( 0 )

_ _ os mais baratos ( 1 )

_ _ não me importo com isso ( 2 )

A tua máquina de lavar roupa é usada com a carga

completa?

_ _ sempre ( 0 )

_ _ às vezes ( 1 )

_ _ raramente ou nunca ( 2 )

Colaboras com alguma associação de defesa do

ambiente?

_ _ sim ( 0 )

_ _ não ( 1 )

Foste verdadeiro nas tuas respostas?

_ _ sim ( 0 )

_ _ não ( 1 )

Pontuação:

Abaixo de 2 – Parabéns pelo teu comportamento!

Entre 2 e 5 – Deves modificar alguns dos teus hábitos!

Acima de 5 – Atenção! És um potencial gastador exagerado de um

bem precioso – a água!

Desafio

3º ciclo

Numa turma há 12 alunos com cacifos ( numerados de 1 a

12 ) . Todos os cacifos se encontram fechados. Chega o

primeiro aluno e abre todos os cacifos. O segundo aluno

fecha todos os cacifos pares. O terceiro aluno troca o

“ e stado ” de todos os cacifos múltiplos de três ( se está

aberto fecha-o, se está fechado abre-o ) . O quarto aluno

troca o “ estado ” dos cacifos cujo número é múltiplo de

quatro. E assim sucessivamente. Quantos cacifos ficarão

abertos depois do décimo segundo aluno mudar o

“ e stado ” do 12º cacifo?

Solução: ficarão apenas 3 cacifos abertos

19

Eduardo “ - gostei de fazer bone-

cos...aprender as terras. Aprendi Romeno...vi

no computador que há outras línguas. Não gos-

tei das partes do corpo em Romeno porque não

combina com a música. Queria aprender inglês,

francês e... alemão, mas não sei como se

aprende! ”

Tomás “ - Gostei de aprender lín-

guas...aprendi as partes do corpo humano em

romeno. Gostei de tudo!”

Gustavo “ - Gostei de aprender a falar

inglês, diz: good morning. Outros falam espa-

nhol. E há mais pessoas que falam Fang e a

raça deles é negra. Gostei muito! Gostava de

aprender a conhecer outros de raça negra. ”

Ana Sueli “ Gostei de aprender Romeno

que nos ensinou a mãe do Eduardo. Gostei de

fazer a canção do corpo em Romeno. Quero

aprender outras línguas, saber o que se passa

nas escolas de França.”

Gabriel - “ Aprendi a cantar os bons

dias...Português, Inglês... queria ir à Terra do

Rei que estava no cavalo e ele vive na África. ”

ROMENO

CAP, UMÃR, GENUCHI, PICIOARE

CAP, UMÃR, GENUCHI, PICIOARE

GENUCHI, PICIOARE

CAP, UMÃR, GENUCHI, PICIOARE

GENUCHI, PICIOARE

OCHI, URECHI, NAS, GURA

CAP, UMÃR, GENUCHI, PICIOARE

GENUCHI, PICIOARE

PORTUGUÊS

CABEÇA, OMBROS, JOELHOS E PÉS

CABEÇA, OMBROS, JOELHOS E PÉS.

JOELHOS E PÉS.

E OLHOS E OUVIDOS E BOCA E NARIZ.

CABEÇA, OMBROS, JOELHOS E PÉS.

JOELHOS E PÉS.

24

Page 21: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

Os meninos da Escola de Fontes realizaram

uma visita de estudo no dia 15 de Outubro.

Fomos ao Navio Museu Santo André e à

Fábrica da Ciência.

Na Fábrica da Ciência vimos os robôs, fize-

mos pão e creme para as mãos.

Aprendemos que os robôs são máquinas que

têm sensores de calor, de som e emitem ultra-

sons que os humanos não conseguem ouvir.

O fermento tem seres vivos microscópicos

que comem açúcar para fazer crescer o pão.

Para fazer o creme das mãos utilizámos:

água, cheiros, lanolina e azeite. Este creme

serve para amaciar as mãos.

No navio vimos as camaratas, a cozinha, o

porão e o ponto de comando e aprendemos

que este navio anda a gasóleo e tem 1700

cavalos.

O Navio Santo André pescava bacalhau nos

mares da Noruega e Terra Nova.

Este passeio foi muito divertido e muito impor-

tante pois aprendemos coisas novas.

Escola de Fontes

Texto colectivo – alunos do 2ºG

Visita de Estudo da Escola de Fontes

Papas de abóbora

Os meninos da Escola e do Jardim-de-Infância de Fontes fizeram

papas de abóbora no dia 27 de Outubro.

Os ingredientes utilizados foram: manteiga, açúcar, abóbora, cane-

la, farinha, carne gorda e raspa de limão.

A papa de abóbora foi feita pela dona Lucinda e pela mãe da Dora

Melo.

Cortou-se a abóbora, pôs-se na panela e começou a cozer.

20

As actividades foram muitas e tiveram o

contributo de todos...

“ - Descobrimos as lín-

guas que a Shakira canta

na canção: “ Waka

Waka ” . É Inglês e Fang.

Os pais procuraram no

computador e trouxemos para partilhar no Jar-

dim. O professor Marco dançou connosco a

Waka Waka. Se ela cantava inglês, levantáva-

mos a mão direita com a fita cor-de-rosa, se

cantava Fang, levantava-se a esquerda com a

fita azul.

- Conhecemos as bandeiras dos países e

com as suas cores. Fizemos jogos para des-

cobrir onde estão os

países no mapa.

- Aprendemos a

cumprimentar os

meninos de todo o

Mundo em 6 lín-

guas, que quería-

mos aprender! Fizemos fantoches de dedos

para cantar as canções dos amigos!

- O professor de música ensinou a canção

do corpo em português, a mãe do Eduardo

ensinou-a em Romeno mas também a vimos e

ouvimos na Internet em Francês e Inglês.

Depois começámos a brincar com as pala-

vras escritas… Quantas se escrevem, desco-

brir diferenças e semelhanças, letras iguais,

letras diferentes, a primeira letra...já sabemos

os nomes de muitas letras...são sons diferen-

tes. ” Ana Sueli, Eduardo, Gustavo

Gostámos mais de umas coisas e

menos de outras...

Catarina “ - Gostei de começar pela Fran-

ça...bon jour quer dizer bom dia. Gostava de

outra vez visitar a França! ”

Carolina “ - Gostei da música da Shakira.

Fala duas línguas, fang e Inglês. ”

Bruna “ -Gostei de aprender a língua

Romena – bunâ diminaeta é bom dia. Gostei

de fazer os desenhos dos meninos dos paí-

ses...e meninos castanhos que são da África.

Gostei de fazer tudo. Gostava de ir à Roménia

e queria ir a África. ”

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Page 22: Voz de Nós - Jornal Escolar do AESJL | Ano I - Edição I

Candidatura a delegado de turma

No dia onze de Outubro de dois mil e dez, na

turma C do 1º Ciclo, aconteceram as eleições a

delegado e subdelegado de turma.

Tudo se iniciou uns tempos antes quando a

professora Marisa Silva nos entregou o guião

de candidatura e nos pediu para elaborarmos

um pequeno programa do que nos propúnha-

mos fazer. Também nos pediu que escrevêsse-

mos um discurso.

Houve apenas três candidaturas que foram a

da Mafalda Gama, a do Leonardo Oliveira e a

da Beatriz Correia.

Fizemos campanha durante duas semanas.

No dia das eleições formámos a mesa eleitoral

escolhendo o Presidente Tomás Ribeiro, e as secre-

tárias Ana Luísa Simões e a Daniela Pinho.

Nós apresentávamo-nos ao presidente e mostrá-

vamos o cartão do aluno. Ele lia o nosso nome, as

secretárias procuravam-no na lista da turma e

davam baixa. Entregava-nos o boletim de voto e nós

preenchíamo-lo num local a isso destinado.

Entregávamos o boletim de voto ao Presidente e

ele colocava-o na urna.

Quando acabou o acto eleitoral, o Presidente tirou

os votos da urna e começou a contagem.

A Mafalda obteve cinco votos, o Leonardo 5 votos

e a Ana Beatriz treze votos. A delegada eleita foi a

Ana Beatriz.

Repetimos as elei-

ções para o cargo

de sub-delegado

porque a Mafalda e

o Leonardo empata-

ram.

Quem ficou sub- delegada foi a Mafalda.

Nós gostámos do processo eleitoral.

( Texto escrito por duas alunas e melhorado por toda a turma )

Depois, moemos a abóbora com a varinha mágica e no fim

comemos.

Foi fácil!

Texto colectivo

21

Sensibilização à diversidade linguística

e

consciência fonológica plurilingue

O contacto com diferentes línguas e cul-

turas está presente diariamente nas nossas

vidas em variadas situações: familiares e ami-

gos emigrantes; na televisão ou na rádio ao

ver e escutar canções, noticiários, publicidade,

desenhos animados; no meio onde vivem, no

café, na casa do vizinho...

No Jardim cantam, dançam, interagem

com outras crianças e adultos, cada vez mais,

de diferentes nacionalidades e culturas. As

competências linguísticas prepararam para a

comunicação com o mundo. Este abrir-se-á

mais ou menos, proporcionalmente às expe-

riências oferecidas.

O percurso linguístico de uma criança

inicia-se com o contacto embora inconsciente

dos sons. O desenvolvimento de competên-

cias linguísticas promove-se realizando expe-

riências a partir do que a criança conhece,

mas utiliza ou não, e o desenvolvimento de

uma consciência fonológica plurilingue será

uma mais valia para o seu sucesso ao nível de

competências linguísticas, tanto na sua língua

materna oral e escrita como na aptidão para

outras línguas. Desenvolvem-se também em

grupo o respeito e a valorização pela diversi-

dade linguística social e cultural.

A maioria das crianças demonstra gosto

e vontade por actividades expressivas...e

curiosidade perante o que se apresenta como

um novo desafio...

E esta é a motivação para a qual todos

iniciámos, expectantes, esta experiência que

esperamos nos ajude a crescer juntos como

cidadãos do mundo!

22