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Vôo Noturno EDIÇÃO ESPECIAL 02 ANO 01 JUNHO 2011 Primeiro Jornal Pagão Brasileiro Virtual sobre Herbologia Mágica e Bruxaria Especial Sabás Celtas “Yule”

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Edição Especial do Jornal Vôo Noturno - Sabás Celtas - Yule

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Page 1: Voo Noturno Especial Yule Junho 11

Vôo Noturno

EDIÇÃO ESPECIAL 02 ANO 01 JUNHO 2011

Primeiro Jornal Pagão Brasileiro Virtual sobre Herbologia Mágica e Bruxaria

Especial Sabás Celtas “Yule”

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Vôo Noturno

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NESTA EDIÇÃO

Vôo Noturno é uma publicação do Blog Mundo Pagão e seu autor Marcelo Giusepp Lechinski. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total de qualquer artigo aqui publicado sem autorização de seu editor ou autor. http://mundupagao.blogspot.com/

EDITORIAL

Namastê! E mais uma vez a Grande Roda gira e o frio do inverno está pela vizi-

nhança. Com ele, a chegada e a promessa da luz, de um novo tempo. Momento de deixar de lado o velho e abraçar o novo. É a hora do Ano Novo desempenhar seu papel. Com o frio do Inverno ficamos mais tempo reclu-sos em casa, refletindo sobre tudo que fizemos no ano anterior e traçando um novo caminho, repleto de planos e esperanças. È chegado o momento de comemorar o Yule ou o Solstício de Inverno, a noite mais longa e fria do ano. Nós que seguimos a roda do sul comemoramos esta data por volta de 21 de junho, enquanto que os que seguem a roda pelo norte, comemoram no dia 21 de dezembro, nas pro-ximidades do Natal. O que você irá encontrar neste especial estimado leitor, não é um guia para as celebrações natalinas, pelo contrário, irá encontrar as celebrações para a estação do inverno, sua história, seus mitos, suas magias, seus sím-bolos, alimentos e suas reflexões. Devido a proximidade do Yule com o Natal pela roda do norte, encontramos também muita semelhança com o simbolismo Natalino, com o símbolo mais vivo e conhecido do Natal, Papai Noel. Você entenderá a razão destas semelhanças e também que não há mistério algum nas celebrações do Yule realizadas no mês de junho, quase que em clima de natal. Leia atentamente toda a história do Yule e depois decida que alimentos serão utilizados em sua celebração e também qual o melhor entre dois rituais oferecidos. Ritu-ais simples e práticos que podem ser feitos por pratican-tes solitários ou grupos. Para os grupos, um artigo especial falando sobre a família do coven com uma prática muito interessante para se realizar na noite do Solstício. Espero que todos apreciem este especial realizado com muito carinho e visando sempre o objetivo principal do Jornal Vôo Noturno que é informar o leitor para que ele tome conhecimento de cada Sabá, sua história, mitologia e celebrações. Que no frio deste inverno todos nós possamos nos aquecer com novas esperanças e que a Criança da Pro-messa nos traga a Luz e a renovação de todas as coisas. Feliz Yule, Feliz Solstício de Inverno! Até ó próximo Sabá! Marcelo Giusepp Lechinski Editor

ESPECIAL SABÁS CELTAS

YULE

Controladoras de Vôo Pag 03 Yule - O Solstício de Inverno Pag 04 Yule - O Renascimento da Luz Pag 06 Antigas Tradições Pag 10 Banquetes e Refeições Pag 12 Vivendo com a Família Pag 14 Incensos, Óleos e Artes para Yule Pag 16 Simbolismo do Yule Pag 18 Ritual de Yule 1 Pag 19 Ritual de Yule 2 Pag 20 Anúncios Gerais Pag 21 Curso de Herbologia Pag 21

Comunidades no Orkut Pag 21 Campanha Doe um Livro de Bruxaria Pag 21 Edições Anteriores Pag 21

Todos os Artigos desta edição foram traduzidos e a-daptados por Marcelo Giusepp Lechinski (Editor), ex-ceto os textos dos Rituais 1 e 2 para Yule retirados

dos respectivos livros dos autores Gerina Dunwich e Scott Cunningham.

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Controladores de Vôo

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Dan Furst é astrólogo, artista cerimonial e estudante de disciplinas herméticas, in-cluindo adivinhação, geometria sagrada, cura por som e teatro ritual. Furst tem escrito e mantém o Calendário Festival popular Universal em seu site, bem como escreve so-bre janelas de tempo importante para a transformação planetária. Enquanto que em Hawaii Dan também coordenou o grupo de sons sagrados de Oahu, que ele for-mou com o músico e curador de som sagrado Kimba Arem em 1996, e foi um orador, músi-co e sacerdote em festivais da Terra e em muitas palestras e encontros ambientais. Dan Furst, ensina e oferece leituras de astrologia pessoal para clientes em todo o mundo.

Kristin Madden é autora e Diretora da Escola de Estudos Ardantane xamâni-ca. Tutora Druida na Ordem dos Bardos, Ovates e Druidas, Kristin também é mem-bro do Colégio Druida de Cura e faz parte do Conselho de Serviços de Saúde Sil-ver Moon. Ela tem sido uma escritor freelance e editora desde 1995. Seu trabalho tem aparecido na Times Whole Life, parábola, e muitas outras pu-blicações. Kristin é autora de cinco livros, incluindo Mabon: Celebrando o Equinócio de Outono e O Livro da cura xamânica.

Grimassi é declaradamente descendente de uma bruxa italiana chamada Calenda Tava-

ni, que viveu em Nápoles várias gerações atrás. Afirma que a sua formação inicial foi uma mis-

tura de feitiçaria e magia popular italiana. Seu interesse mais tarde, em Neo-paganismo come-

çou em 1969.Dez anos depois, Grimassi começou a ensinar a "Tradição Aridian" [2] , que ele

descreve como um "sistema moderno" [1] da bruxaria italiana (Stregheria) que ele criou para não

-iniciados. De acordo com Grimassi, um de seus alunos foi Scott Cunningham . Também estu-

dou a Cabala e outras tradições da Wicca, tais como Brittic e o sistema Pictish-Gaelic. Grimassi

também recebeu iniciação de terceiro grau em Wicca Celta Tradicionalista em 2001 (Primeira

Igreja Wiccana de Escondido, Califórnia).

Gerina Dunwich é uma astróloga e escritora, nascida em 27 de dezem-bro de 1959 em Illinois, Estados Unidos. É uma astróloga e uma autora de livros "New Age". Mas é mais conhecida pelos seus livros sobre Wicca e por ser uma bruxa. Ela se descreve como "Sacerdotisa da antiga Religião". Após ter descoberto ainda criança, que possuía poderes psíquicos e a habilidade de manter contato com espíritos, desenvolveu interesse no mundo do oculto.

Sou Lydia M.N Crabtree.Você pode me chamar Marcassa! Eu estou tentando

aprender e continuar a crescer espiritualmente. Sou realmente interessada em cura es-

piritual. Eu sou de tradição Wiccana Familiar.Tenho escrito muito sobre parentalidade

pagã e como criar os filhos espiritualmente.Tenho um filho adolescente e sou monogâ-

mica, casada com meu companheiro e parceiro mágico, Stone.

Também sou interessada em geometria sagrada, geomância e Astrologia da Re-

nascença.

Scott Cunningham (1956-1993) foi um wiccaniano e um autor popular de mais de quinze livros sobre Wicca e assuntos relacionados. Ele foi uma chave singu-lar na abertura da Wicca para a prática solitária, fazendo com que grande quantidade de informações fosse disponível para aqueles que procuravam pela Arte. Seus ensi-namentos focalizaram-se no encorajamento das pessoas a empregar qualquer que fosse o trabalho em suas práticas espirituais, religiosas, mágicas e rituais. Cunningham foi um excelente herbalista e produziu diversos livros tratando sobre as ervas, incluindo Magickal Herbalism e Cunningham’s Encyclopedia of Magickal Herbs (Llewellyn Publications, 1982, 1985).

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Yule - O Solstício de Inverno Por Raven Grimassi

A estação do Yule é marcada pelo Solstício de Inverno, o dia mais curto do ano. Deste dia em diante, o período diário da luz solar aumenta até alcançar o Solstício de Verão. Relacionado a esta experiência está uma antiga crença no renascimen-to do Deus Sol no Solstício de Inverno. A idéia de um Deus Sol renascido no centro da mensagem espiritual da celebração de Yule.

A estação do Yule é uma época para renova-ção e reinício de relacionamentos. Isto inclui o rela-cionamento consigo mesmo, assim como com a fa-mília e com aqueles que você ama. A mensagem primária do Yule é uma esperança que não pode ser negada. Isto é simbolizado por uma figura im-portante conhecida como A Criança da Promessa.

A mensagem de esperança é representada

pela inclusão de sempre viva como decoração para

a estação do Yule. A adição do azevinho simboliza

a força vital que está presente mesmo no declínio

da natureza, conforme as estações passam do ou-

tono para o inverno. Uma guirlanda de sempre viva

(decorada com azevinho e pendurada na porta ou

em uma parede interna da casa) serve como lem-

brança do infinito círculo da vida. A Tradicional tron-

co de Yule (Yule log) funciona bem para conectar o

princípio de renovação e renascimento.

As cores associadas com a estação do Yule

possuem simbolismo místico. O verde é a cor da

renovação, a gestação da semente que assegura a

vida nova da primavera.

Velas verdes podem ser usadas em rituais e

encantamentos para criar um alinhamento pessoal

com este princípio. O vermelho é a cor do sangue. A

essência líquida da vida que fluí de geração a gera-

ção. Sendo assim, velas vermelhas podem ser usadas

para se conectar com parentes, ancestrais e seres a-

mados.

Branco é a cor da morte, dos ossos que foram

deixados depois que a alma partiu do corpo. É a me-

mória do que veio anteriormente. A neve de inverno

que cobre a terra e simboliza a morte - mas uma mor-

te que fornece uma nova vida nas sementes que ador-

mecem debaixo do cobertor de inverno. Velas brancas

podem ser usadas para tomar conhecimento de que a

morte é parte da vida, e que todos os fins são na ver-

dade inícios. Velas aromáticas, óleos ou incensos po-

dem ajudar a se conectar com o rico simbolismo da

estação do Yule.

O louro é uma fragrância popular e é associa-

do com a abundância, prosperidade e fertilidade. Ele

pode ser usado em encantamentos e rituais que se-

jam designados ao ganho e ao crescimento. A canela

é um outro aroma que pode ser usado para dinheiro

ou oportunidades profissionais. Velas ou óleos aro-

matizados com maçã são úteis em encantamentos ou

rituais para uma casa tranqüila ou um relacionamento

harmonioso.

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Uma inclusão popular na celebração de Yule é a árvore do solstício hoje chamada de árvore de natal (lembrando que o Yule ocorre em dezembro e tem correlações com a época do Natal). A árvore é um símbolo dos bosques sagrados de tradições Pa-gãs que veneravam divindades que se acreditava habitar nas árvores. Cada bosque era moradia para uma árvore em particular que era honrada acima de todas as outras. Talismãs e fitas eram normalmente pendurados em seus galhos como oferendas e co-mo solicitações para favores especiais.

A moderna tradição popular de colocar pre-

sentes debaixo da árvore do Yule reflete a antiga

prática de veneração nos bosques. Isto também é

refletido na decoração da árvore com vários orna-

mentos. A árvore pode ser decorada com ornamen-

tos simbólicos associados com tradições Neo Pa-

gãs individuais. Deste modo, a decoração refletirá

em um foco espiritual único de suas crenças e práti-

cas Neo Pagãs pessoais. Arrumar presentes debai-

xo da árvore para a família e pessoas queridas aju-

da a conectar o sentimento de tribo ou comunidade.

O ato de dar presentes está há muito tempo

associado com a estação do Yule. Como uma tradi-

ção espiritual, isto simboliza um conhecimento da

faísca divina que reside dentro de nós. Todos carre-

garam internamente a essência daquele que nos

criou. Isto é o espírito ou alma que anima nossos

corpos físicos. Neste sentido, todos foram origina-

dos da mesma fonte. Compartilhando sentimentos

de amor e proximidade ajuda a fortalecer a luz de

nossas almas. Deste modo, nós renovamos esta

força no mesmo espírito conforme movimentamos a

luz do renascido Sol no Yule.

Se você estiver interessado em sincroni-

zar-se com os mistérios internos da estação, en-

tão deve conseguir umas das tradicionais carac-

terísticas ligadas a estação do Yule. Um dos pa-

res que representam bem isso é o Rei Carvalho e

o Rei Azevinho. Para representá-los você pode

pegar uma figura de Papai Noel (lembrando que

no Norte o Yule ocorre em dezembro) entre vá-

rias figuras rústicas disponíveis. Procure por um

Papai Noel vestido de marrom ou verde para re-

presentar o Rei Carvalho. Um Papai Noel vestido

de vermelho representa o Rei Azevinho. Se você

for bastante criativo pode usar uma figura de um

boneco de neve para representar o espírito vivo

do inverno. Figuras de renas podem ser usadas

para simbolizar os aliados que carregam os dese-

jos através dos encantamentos e rituais. Todo

esse imaginário mágico pode ser incorporado no

projeto de seus encantamentos e rituais ou mes-

mo em um altar pessoal para a estação do Yule.

Quando trabalhar com essas conexões, conside-

re queimar olíbano e mirra como um aroma espi-

ritual e mágico para fortalecer o trabalho ritual e

de encantamento.nesta estação.

Para abraçar completamente a estação,

crie um altar que possa ser deixado em sua casa

ou escritório. No centro do altar você pode colo-

car a Tronco de Yule com três velas. Um sino de

prata pode ser colocado na frente dele para cha-

mar os bons espíritos da estação. No altar você

pode dispor de imagens decorativas como globo

de neve, flocos de neve e outros símbolos que

tenham algum significado ou ligação pessoal.

Não esqueça de incluir algumas pinhas lascas de

sempre viva e azevinho.

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O Neopaganismo mistura elementos e pers-pectivas modernas com as antigas crenças e práti-cas de nossos ancestrais.

Em uma tradição muito antiga, o Deus Sol

está intimamente conectado com as árvores, parti-

cularmente as sempre vivas. Alguns costumes anti-

gos também relacionavam o Deus Sol com o carva-

lho. O visco, que antes de mais nada nasce no car-

valho, introduz seu simbolismo na celebração do

Yule, que em tempos modernos remete a alguém

pedir um beijo a quem fique em pé debaixo de seus

ramos. Isto é remanescente de seu antigo papel

nos antigos ritos de fertilidade que renovava a natu-

reza durante o declínio do outono e do inverno. Co-

mo resultado da conexão do Deus Sol com as ár-

vores, encontramos duas coisas muito importantes

em conexão com a celebração do Yule. A árvore do

Yule (árvore de natal) e o Tronco de Yule.

A árvore do Yule representa a renovação da

força da vida e o princípios divino da vida eterna. O

Tronco de Yule representa a personificação do

Deus Sol contido na forma da natureza. O Tronco é

tradicionalmente um carvalho sagrado ou pinha de

pinheiro usado para invocar o retorno do calor do

Sol e da luz no Solstício de Inverno. A tradição por

si mesma pode ter se desenvolvido dos antigos

festivais do fogo do Solstício de Inverno que antiga-

mente eram celebrados em muitas regiões da Euro-

pa. Na véspera do Solstício de Inverno, a tradição

requer a queima do Tronco de Yule para libertar o

espírito vivo do Deus Sol e para ser conduzido pelo

poder renovado do Sol. As cinzas do Tronco eram

armazenadas e depois dispersadas sobre os cam-

pos arados durante a primavera para assegurar u-

ma colheita frutífera.

O sabá conhecido como Yule é um reflexo dos antigos temas Pagãos relacionados ao Sol tanto no mito como nas lendas. A fundação das práticas mais modernas associadas com o Yule vem primeiramente de tradições associadas com a Europa moderna. Entretanto, devido a ocupação e conquista Romana, nós encontramos muitas influ-ências que foram transmitidas da Europa meridio-nal e tiveram raízes em terras Celtas e Germâni-cas. Por outro lado a celebração do Yule não é ú-nica a qualquer outra região ou cultura. Ela pode ser igualmente adotada por qualquer pessoa.

No âmago do Yule está a idéia da luz sa-

grada. Em muitas culturas, esta luz sagrada era

vista como, uma salvadora ou redentora. Esta no-

ção provavelmente surgiu dos antigos e primitivos

medos da escuridão. Pois para os nossos mais

distantes ancestrais, a escuridão escondia os ini-

migos e os predadores. Na escuridão, um pesade-

lo poderia muito bem afligir o sonhador. Com o

surgir do Sol veio a proteção, a segurança e a es-

perança. O mundo dos nossos ancestrais estava

salvo todos os dias pela chegada do Deus Sol.

No Neopaganismo, o Yule marca o renasci-

mento do antigo Deus Sol que renova a luz. Ele é

visto como o deus recém nascido da luz que nor-

malmente é chamado de a “Criança da Promes-

sa”. Na tradição mística cristã está criança é Je-

sus, de quem a “luz” salvará o mundo dos peca-

dos (escuridão). Este tema em geral tem origens

muito profundas e distantes.

YULE

O RENASCIMENTO DA LUZ

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Uma antiga tradição que incorporou juntas

todas as tradições sagradas do Yule é conhecida

como a guirlanda da lareira, a qual foi adotada pela

igreja católica e transformada na guirlanda do Ad-

vento. Tradicionalmente a guirlanda é feita com

quatro velas em um círculo de sempre vivas. Três

velas são roxas e a quarta vela é rosa, mas você

pode usar quatro velas verdes como substitutas se

desejar. Diariamente em casa, as velas são acesas,

talvez antes da refeição noturna – uma vela na pri-

meira semana, e depois, uma a cada semana se-

guinte até o dia do Solstício de Inverno. Uma pe-

quena oração acompanha o ato de acender a vela

e pequenas oferendas também podem ser feitas.

Na tradição Neopagã, o princípio da Criança

da Promessa entra tanto na magia quanto no ritual.

Em um nível, a Criança da Promessa é a seguran-

ça da chegada do próximo ano e a renovação asso-

ciada com os novos começos. Em um outro nível,

a Criança da Promessa é a manifestação dos pedi-

dos e desejos pessoais. Entretanto a essência prin-

cipal reside no antigo espírito do reino vegetal. Tan-

to no mito como nas lendas, esta figura também a-

parece como o Senhor da Colheita.

Como parte da tradição do Yule, um pedaço do tronco é guardado e usado para iniciar o fogo do tronco do próximo ano. Azevinho seco é coloca-do sobre o tronco para ajudar a acender o fogo. As pessoas que se reúnem ao redor do fogo devem arremessar um ramo de azevinho simbolizando os problemas do ano anterior. Isto remove as cone-xões anteriores e purifica o ano que chega. Em tempos modernos, ao invés de queimar o Tronco de Yule, ele é furado com três buracos para assentar três velas que são acesas para uso ritual. A luz das velas simboliza as forças crescen-tes da natureza. Colocar três velas no Tronco de Yule simboliza o princípio de manifestação. Isto reflete o conceito de que três elementos são exigi-dos para que a manifestação aconteça: tempo, es-paço e energia.

Na prática do Neopaganismo, acender as

velas de Yule e recitar um canto pode servir como

um simples encantamento para prosperidade e a-

bundância. Para um simbolismo, uma vela verde

pode ser colocada nos furos do tronco de Yule, u-

ma em cada ponta, e uma vela vermelha no meio.

Neste caso, a primeira vela pode ser acesa por al-

guns minutos diariamente (começando 14 dias an-

tes do Solstício de Inverno), a segunda vela é ace-

sa 7 dias depois e queima-se por alguns minutos

diários. A vela central é acesa na manha do dia do

Solstício de Inverno e permite-se assim, que as

três velas sejam acesas juntas. Isto é semelhante a

prática Judia de acender o Menorah no Hanukkah.

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Um aspecto da estação do Yule que freqüen-temente é negligenciado pertence a conexão ances-tral, embora esta tradição espiritual seja hoje bastan-te obscura. Os únicos resquícios disso aparecem na inclusão da tradicional chaminé e lareira, o ato de pendurar meias e colocar comida para o “doador de presentes” (aquele que nos tempos atuais é conheci-do como Papai Noel). Entretanto existe um tema muito antigo por trás de toda essa tradição popular.

Na antiga tradição mística, a lareira era vista

como a entrada para o reino dos mortos, onde os ancestrais habitavam. Este portal conectava o pas-sado com as gerações presentes. A memória desta tradição é refletida na prática moderna de colocar fotos dos familiares na parte superior da lareira.

As meias são

símbolos das Destinos,

que são as antigas te-

celãs da vida e da mor-

te. Suspende-las na la-

reira simboliza um pedi-

do ás Destinos para tra-

zer boa fortuna ou boa

sorte. Acordar e encon-

trar uma meia cheia é

sinal de futuro seguro e

cheio de bênçãos das

divinas Destinos. Em

outras palavras é uma

concessão de desejos

oferecida pelas Destinos.

Associado com o reino vegetal, a venera-ção de árvores aparece entre as antigas religiões mais “formais” realizada pelos seres humanos. Elementos de veneração de árvores incluem a fi-gura do Homem Verde, espíritos conhecidos como Dríades e várias divindades conectadas com o carvalho e outras árvores sagradas.

Eventualmente os espíritos e divindades da

floresta e das regiões matagais de nossos antigos caçadores ancestrais eram venerados nas colhei-tas sazonais pela sociedade agrária. Alguns exem-plos disto são John Barley Corn, A Mãe do Milho e o Senhor da Colheita.

As plantas sempre vivas associadas com a

estação do Yule são símbolos da criança da Pro-

messa que será o futuro Homem Verde e o Eterno

Deus Sol. A guirlanda de Yule simboliza a ininter-

rupta roda do ano, a promessa do ciclo de vida

sem fim. O ramo de azevinho e suas sementes

vermelhas falam as vitalidade e a tenacidade da

vida. O visco, como um símbolo de liberdade e li-

bertação, anuncia o fim da escuridão decrescente

e o retorno crescente dos poderes da luz. As pi-

nhas, como o portador de sementes, talvez melhor

simbolizem a Criança da Promessa em sua forma

potencial.

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Em uma antiga tradição sueca, a garota mais

bonita da casa se movimenta antes do nascer do

sol, vestida em uma túnica branca com cinto verme-

lho e usando uma coroa de velas acesas. Ela então

desperta os moradores da casa para um café da ma-

nhã especial. Na Sicília a tradição incluí uma pro-

cissão de pessoas carregando tochas através das

vilas, a qual culmina na queima de uma enorme fo-

gueira. Tais tradições caem na categoria do festival

das luzes, o qual tem raízes em antigas práticas Pa-

gãs designadas a encorajar o retorno do sol.

A prática moderna de colocar um prato de biscoitos e um copo de leite para Papai Noel é re-flexo de uma antiga tradição de oferecer bebida e alimento ao espírito ancestral. Nas tradições espi-rituais italianas isto é personificado em Befana, a Bruxa boa. Embora as tradições modernas tenham reduzido-a a uma mera doadora de presentes (assim como Papai Noel), Befana na verdade é a mediadora entre as gerações do passado e do presente. Alguns estu-dos antropológicos ligam-na com uma obscura e antiga deusa associada com a fertilidade e a co-lheita. Muitas inscrições do século 19 retratam-na sentada ao meio da colheita realizada e outras mostram-na distribuindo prêmios as pessoas nas ruas.

Uma outra figura associada com a estação do Yule e a figura co-nhecida como Santa Lucia. Sua venera-ção começou na Si-cília e foi levada pa-ra a Escandinávia onde sua popularida-de encobriu suas origens. Santa Lucia aparece em um há-bito branco usando uma touca de velas acesas. Seu festival acontece no dia 13 de Dezembro o qual

anuncia a estação do Yule (pela roda do norte). Muitas tradições neopagãs associam Santa Lucia coma estação do Imbolc que segue o Solstício de Inverno (embora em antigas tradições folclóricas o festival de Santa Lucia seja chamado de “Pequeno Yule”).

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A popular figura do Rei Azevinho e do Pai Yule são mais conhecidas hoje como Papai Noel, o emblema oficial mais limpo da figura do Pai Inverno para uma era global moderna. O Papai Noel ameri-cano atual apareceu pela primeira vez em 1920 sem todas as folhas e sementes de azevinho, quan-do a coca cola reinventou a sua figura como um mi-to artificial sem a cor verde e vestido apenas nas cores vermelho e branco da coca cola. Mitos novos surgiram do Papai Noel coca cola. Alguns japone-ses, por exemplo, acreditam que Papai Noel é o pai de Jesus. Mas eu seu verdadeiro papel nobre como Pai Yule, o Idoso no final de seu ciclo traz para per-to de nós a prosperidade e a alegria ao se invocar o verdadeiro Espírito da Luz: a Criança Solar que nasceu nessa estação radiante conforme o Ano Ve-lho com muita alegria segue adiante. Antes de reali-zar a sua saída, se ele saí em sua resplandecente forma jovial e brilhante ou vestido com a túnica ne-gra e branca de Saturno, é o papel do Pai Yule abrir o festival e conduzir seus ritos até o momento em que o publico começar a reverenciar o Menino So-lar.

Nossos ancestrais provavelmente encena-

ram este ritual do modo como alguns religiosos que

reverenciam a terra e Neopagãos realizam hoje:

com uma mistura de reverência e medo e exube-

rante alegria, que cede lugar á comédia. Conforme

o canto de boas vindas do Pai Yule ao Sol alcança

o ponto de nascimento do som e fervor, a nova Cri-

ança Solar é carregada sobre um cavalo(como da

carta de tarô de Rider Waite), em uma carruagem

solar puxada por pa-

lhaços nas cores sola-

res, ou nas costas dos

anciãos, incluindo as

sábias anciãs repre-

sentando a Mãe da

Noite – que se retiram

quando o Menino entra

e guia o banquete, e

salta para o reinado do

novo ano que adora

irradia dele mesmo.

Agora, no Sols-tício de Inverno, a cri-ança-Menino solar crescerá e se trans-formará em um jovem viril na primavera. An-tes que ele possa chegar, a mudança universal do ano deve ser representada pelo homem idoso – o ano

que encerra. Este homem idoso pode aparecer nas mais diversas formas. Como o Pai do Tempo, com sua longa barba branca, relógio de areia e uma ga-danha, o homem idoso é Kronos ou Saturno. Antes da nova cultura popular moderna ter trocado sua túnica preta por uma branca e colocado em sua fa-ce um sorriso gentil de um avô carismático ele ti-nha um semblante nobre. Saturno era uma figura imponente cujo bastão e lanterna proclamavam su-a dignidade como o agente espiritual do conheci-mento e guardião de sabedoria eterna.

Saturno pode apreciar atuar contra tipos, u-

ma vez que ele também é, curiosamente, patrono

da comedia. Ele gosta especialmente de personifi-

car seu filho, o irrepreensível Júpiter, vestindo-se

de Rei Azevinho, um homem tranqüilo, viril e madu-

ro com abundantes cabelos e barba brancos, rica-

mente vestido de vermelho e verde, adornado com

sementes de azevinho e visco. Antes do século vin-

te, quando o seu tom verde foi pelos ares e se tor-

nou Papai Noel, o Rei Azevinho era o Pai Natal.

Antes dele ser personificado por Charles Dic-

kens como o musculoso, bem humorado e próspe-

ro espírito do Natal Passado no livro Um Conto de

Natal. Nesta forma mais jovial e generosa, o puro,

divertido e adorável idoso é o Pai Yule. Seu nome

vem de Geola, significando “união”, pois seu crítico

papel, que ele deve encenar entes de morrer, é unir

a carruagem da Criança Solar com ano que está

encerrando.

Antigas Tradições Por Das Furst

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Assim como o deus Nórdico Baldur (também

nascido em 25 de dezembro) era cravado por um

bastão de azevinho arremessado por Loki, para que

seu sangue manchasse as sementes brancas do

azevinho e deixassem nas vermelhas, o Rei Azevi-

nho simboliza o momento incandescente no qual o

amor espiritual puro (branco) e a paixão (vermelha)

incendeiem em glória vermelha no momento da

“vinda do Sol e o retorno do cervo, a canção do

pássaro Robin Redbreast como feliz Yule que se

aproxima”. Não é de se estranhar que ele antes se

torne o ator comercial Papai Noel, Pai Yule, e Pai

Natal – há muito tempo amado por todos.

Também não é novidade que os amados

ainda se beijem debaixo do visco, embora nunca

saibam como este ritual era explicitamente excitan-

te para os nossos ancestrais. O visco é um parasita

no carvalho que há muito tempo era chamado de

“esperma do carvalho” porque suas sementes lem-

bram os órgãos genitais masculinos. Os sacerdotes

Druidas colhiam o visco com uma faca dourada pa-

ra as pessoas pendurarem em suas casas no Yule.

O ponto desta cerimônia era abençoar os casais

com a vitalidade dos carvalhos e afirmar o poder

sexual para que a força do carvalho pudesse ajudá-

los a passar pelo Grande Frio antes que o desper-

tar chegasse no Inverno.

A luz renasceu e com ela a crucial pergunta

da alma que começamos a cantar há muito tempo antes de começarmos a escrever sobre ela: se o Novo Sol renasce a cada ano conforme o Sol idoso morre então também é possível que a mesma coisa aconteça conosco? Que como o nosso corpo mor-tal envelhece e se aproxima do fim, nossas almas se aprontam para renascer em um novo reino de luz? Se o Sol é imortal, vindo a renascer a cada é-poca do Yule, simplesmente conforme esteja pron-to para emitir suas centelhas finais, nós também podemos fazer isso? A promessa do renascimento aguarda para cumprir seu destino conosco, como ela faz com nosso Pai-Mãe-Sol e com todas aque-las coisas sagradas de muitas tradições de quem renasce todo ano no Yule? Isto claramente é por-que muitas divindades solares famosas – Os Babi-lônios Bel ou Baal, o Egípcio Hórus, o Grego Helio Apolo, o Persa Mitra, o Romano Sol Invictus (O in-vencível Sol) - todos nasceram em 25 de dezembro (época do inverno no norte). Sedo assim, no século quatro, quando o Cristianismo estava estabelecido como a religião declarada do império Romano e a fé tinha que decidir quando celebrar o nascimento de Jesus, a escolha pelo Natal foi convencional e clara. Que dia seria melhor do que 25 de dezembro, que estação seria melhor que o Solstício de Inverno para o nascimento daquele que era chamado, como muitos outros antes dele, de Lux Mundi, a Luz do Mundo?

O que é menos conhecido entre toda a ale-

gria quando Príncipe da Paz renasce, é que o

Solstício de Inverno não é um festival exclusiva-

mente masculino. Em 22 de dezembro os Japone-

ses honram a Deusa Solar Amaterasu-no Mikuni,

heroína de um dos maiores mitos do mundo sobre

a fuga e retorno do Sol. Insultada e ridicularizada

pelo seu rebelde irmão Susanoo, o deus da tem-

pestade, Amaterasu retirou-se em uma caverna,

lançando a Terra em outro inverno frio e amargo e

obscuro que os demais deuses, temendo o fim de

toda vida, vieram dançar e cantar do lado de fora

de sua caverna até que a deusa demonstrasse pie-

dade, e permitisse aos outros que seu encanto re-

tornasse. O dia de Santa Lucia é uma de muitas

invocações femininas da estação.Para todas as cri-

anças solares que nascem neste momento, e para

todo o temor que elas inspiram, as principais atra-

ções da estação, as vestimentas sempre vivas que

ainda estão frescas, todos rodeiam o gentil deus

verde do azevinho e do visco.

Page 12: Voo Noturno Especial Yule Junho 11

1 2

01 nabo pequeno cortado 01 lata de grão de bico coada 03 tomates em cubos 01 ½ xícara de caldo de galinha 01 colher de sopa de suco de limão 01 colher de chá de sal 01 colher de chá de coentro

01 punhadinho de pimenta malagueta

Em uma panela frite a cebola e o alho em

óleo em temperatura média até que fiquem transpa-

rentes. Adicione o frango até dourar. Em uma tigela

grande. misture a abóbora, cenoura, o nabo, o grão

de bico, os tomates, o caldo de galinha, o suco de

limão, sal e temperos. Coloque em uma panela es-

sa mistura e deixe ferver. Reduza o fogo e ferva

lentamente por 30 minutos.

Bruschetta de Yule

Uma adição única em um banquete para qualquer feriado, bruchetta crocante nas cores ver-melha e verde é o ideal aperitivo ou lanche para Yule. Rápido e fácil, delicioso e saudável, isto man-terá sua energia em alta durante todo o feriado. Tempo de preparação: 10 minutos Tempo de cozimento: 5 minutos

Rendimento: 10 porções

O MAIOR dos festi-vais sazonais. O Yule é re-pleto de banquetes, festas e outros encontros. Na noi-

te mais longa do ano, o poder dos Momentos mais Escuros está em seu ápice, mas com a promessa de renascimento, luz e vida. Os alimentos desta es-tação são quentes, ricos e coloridos, mas mantenha as limitações de um Chefe em mente.

Ensopado Marroquino Baseado em um prato tradicional Marroqui-no, este forte e picante ensopado fará você passar pelo mais frio Inverno. Combinando carne com o que sobrará das colheitas isto é algo que os nossos ancestrais apreciavam muito bem antes das atuais conveniências modernas. Apetitoso e caloroso, esta é a refeição perfeita para depois que a neve e o ge-lo caírem e é muito fácil fazer um banquete em que cada um prepara um prato diferente.

Tempo de preparação: 15 minutos Tempo de cozimento: 45 minutos Rendimento: 6-8 porções Ingredientes: ½ cebola cortada 03 dentes de alho picados 03 colheres de sopa de azeite de oliva 02 peitos de frango cortados 01 abóbora pequena cortada 01 cenoura cortada

Banquetes e Refeições Por Kristin Madden

Page 13: Voo Noturno Especial Yule Junho 11

1 3

Ingredientes: ½ xícara de nozes ou amêndoas moídas finamente. 02 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro 01 colher de sopa de canela 250 gr massa para pão 02 ovos

¼ xícara de amoras

Pré aqueça o forno a 220 graus. Em uma tigela

grande, misture bem as nozes, açúcar e temperos. Em

papel cera abra a massa com ¼ de espessura. Bata

levemente os ovos. Levemente pincele a massa com os

ovos. Espalhe ½ parte da mistura de nozes e em segui-

da ½ parte das amoras sobre ela, dobre as pontas da

massa para o centro e alise. Aplique outra camada de

ovos na massa e espalhe o restante na mistura de no-

zes e amoras por cima. Aperte as pontas da massa e

pincele com o restante dos ovos. Corte em pequenos

quadrados e asse em formas de papel untadas por 5

minutos ou até ficarem douradas.

Wassail Picante (bebida)

Dizem que esta bebida tem sido compartilhada durante o feriado nas celebrações de inverno desde 1400. Wassail é sinônimo de encon-tros no Yule. Feito das frutas que sobram das colheitas, ela traz a promessa de novas colheitas para o próximo ano... além de ser uma maravilhosa bebida para encon-tros com amigos no inverno.

Tempo de preparação: 5 minutos Tempo de cozimento: 20 minutos Rendimento: 6-8 porções Ingredientes: 2/4 de Cidra de maçã ½ xícara de suco de laranja ¼ xícara de suco de limão 02 colheres de chá de dente de alho inteiro 1 ½ colher de chá de noz moscada 04 paus de canela Opcional: 02 garrafas de cerveja, 60 gramas de rum temperado.

Em uma caçarola grande, misture todos os ingre-

dientes até ferver. Reduza a temperatura e deixe em

fogo brando por 15 minutos. Sirva quente.

Ingredientes: 01 pão de forma Italiano 03 colheres de sopa de azeite de oliva 01 pimentão vermelho inteiro 01 pimentão verde inteiro 03 dentes de alho 01 tomate cortado ½ xícara de alfavaca cortada 01 cebola vermelha cortada 03 colheres de sopa de vinagre balsâmico (Italiano)

Pré aqueça a grelha ao máximo. Fatie o pão em rodelas de 2,5 cm. Pincele o azeite e toste até dourar. Retire e deixe esfriar. Asse o pimentão : passe cada um no azeite e asse em torno de 15cm acima do calor de 5 a 7 minutos ate que ele come-ce a soltar bolhas e escurecer. Vire o pimentão e repita a operação. Coloque em uma tigela plástica por 20 minutos ou até esfriar. Remova o cabo e tire a pele. Parta cada pimentão em dois, remova as sementes e fatie.

Em uma tigela média, misture o alho, tomate,

alfavaca e a cebola. Coloque uma fatia de pimentão

em cada pedaço da torrada e cubra com essa mis-

tura. Coloque por cima um pouco do vinagre balsâ-

mico e sirva.

Pão de Amora com nozes

Amoras e nozes são alimentos tradicionais da estação do Yule. Seque-as e preserve-as até o fim do inverno, você pode encontrar amoras em to-dos os tipos de alimentos desta época do ano. Elas até mesmo podem ser vistas amarradas junto a pi-pocas como fofas decorações em algumas casas. Trazidas juntas nessa fantástica massa fácil de preparar, elas devem ser a atenção de suas cele-brações deste feriado. Tempo de preparação: 30 minutos Tempo de cozimento: 10 minutos Rendimento: 10-12 porções

Page 14: Voo Noturno Especial Yule Junho 11

1 4

. Diga aos membros para contarem como eles se conheceram, o que sentiram. Reconte para a família do coven estas histórias e permita que as crianças façam perguntas. Não se esqueça de re-lembrar que nós refletimos sobre estas coisas neste momento do ano porque está próximo no novos iní-cios, e celebrando-os, assim como você irá celebrar o nascer do sol quando ele chegar. Depois conte como os membros descobri-ram que eles estavam esperando novas crianças. Como eles se sentiram? Do que tiveram medo? Es-te é um grande momento para ser falado sobre se-xo se as crianças tiverem idade apropriada (os pais devem determinar essa idade em cada caso). Con-verse sobre estes inícios detalhadamente, focali-zando nas emoções e sentimentos. As crianças an-seiam em saber como eles tiveram seus nomes es-colhidos. As respostas para tais perguntas formam o modo como eles verão os parceiros e prepara-os para um futuro que pode incluir ter ou adotar seus próprios filhos.

Em seguida pergunte a sua família que no-

vos inícios aconteceram durante essa parte do ano

que deveriam ser celebrados. Você comprou um

carro novo ? Mudou-se para uma casa nova? Tro-

cou de emprego? Descobriu que estava esperando

um bebê ou iniciou um processo de adoção? Al-

guém na família do coven enviou outra pessoa para

uma jornada espiritual, dedicou-se a um caminho

espiritual, iniciou um novo passatempo, carreira, ou

atividade extra curricular? Converse cobre esses

novos inícios e como eles afetaram sua família do

coven. Fale a respeito dos aspectos positivos e ne-

gativos.

Para Famílias de Covens, o Yule é o

momento de se refletir sobre tudo que se iniciou.

Assim como o Sol se ergue para recomeçar sua jor-

nada em seu ciclo, deste modo, este é o momento

para as famílias refletirem sobre todos os inícios

que tiveram em suas vidas: quando os membros

se encontraram pela primeira vez, quando foram

concebidas as primeiras crianças, quando os famili-

ares (animais) foram trazidos para dentro do coven.

Estes inícios com a família do coven devem ser tra-

zidos á tona no Yule e deve-se falar a respeito dis-

so ao redor do tronco de Yule ou enquanto estive-

rem sentados na sala de estar tomando chocolate

quente. Esta é uma reflexão do que esta época di

ano significa para os Pagãos do passado.

Tradicionalmente, muitos praticantes com

religiões baseadas na Terra ficam acordados a noi-

te toda esperando pelo amanhecer. Uma família de

coven pode incorporar esta tradição com a prática

da reflexão. Desligue todas as luzes e tenha a sala

da família iluminada apenas pelo fogo da lareira ou

por luz de velas ou lâmpadas bem fracas. Designe

ao(s) pai(s) sacerdote(s) o conhecimento do mo-

mento em que o sol irá nascer e que eles preparem

cobertas, cobertores, casacos e escolham um bom

lugar para que possam observar o novo nascer do

Sol. De volta ao ambiente da família, em uma noite

tranqüila, tome chocolate quente aos goles ou ou-

tras bebidas quentes (cidra de maçã quente com

canela ou chá de limão) e medite sobre fotos anti-

gas.

VIVENDO COM A FAMÍLIA Por Lydia M. Crabtree

Page 15: Voo Noturno Especial Yule Junho 11

1 5

Em seguida, como uma família, faça uma

enorme cama na sala de estar e durmam todos jun-

tos. Comece esse novo início com toda a família do

coven, deixe que a magia da estação preencha o

ambiente e sussurre sobre sua família a certeza de

que novos inícios sempre chegarão e sempre pas-

sarão enquanto você dorme. Permita que o conhe-

cimento do trabalho realizado em conjunto, um co-

ven em família, possa superar qualquer revolta que

um novo começo possa trazer.

Que na quietude e tranqüilidade da noite

mais longa do ano, você possa ter uma oportunida-

de como família do coven para criar memórias que

irão durar a vida toda enquanto semeia com seus

filhos o conforto com a mudança e novas experiên-

cias. Conforme celebra as mudanças e novas coi-

sas em sua vida, você este enviando um sinal de

que a vida é uma mudança e a mudança é boa. Até

mesmo a morte é um começo de uma vida que é

diferente, uma vida exterior. Pode ser algo triste,

entretanto, também é uma oportunidade de apren-

der, crescer e começar outra vez.

Enquanto tudo isso vai acontecendo, sua fa-mília do coven pode fazer pinturas ou fazer as de-corações do ano. Eles devem refletir sobre progres-sivamente nessa conversa sobre os novos inícios. Você pode utilizar pacotes de espumas para orna-mentos comprado em lojas de trabalhos manuais, ou encher bexigas com imagens que relembrem o que está sendo contado nesse momento sobre o ano que passou. Pode usar daquela massa feita de farinha de trigo e sal para fazer decoração, usar re-ceitas de como fazer, assar e decorar essa massa e selar os ornamentos refletindo sobre essas con-versas. Você também pode pendurar pipoca em um cordão ou barbante com amoras enquanto conver-sa. Esta atividade deve relembrar que na escuridão do inverno, nossos irmãos e irmãs lá fora precisam de nossa ajuda para sustentá-los, assim como eles nos sustentaram através da maior parte da roda do ano. Quando o pai sacerdote indicar, faça com que todos levantem e vão para fora para assistir o nascer do sol. Use as cobertas ou casacos para se proteger da neve ou orvalho e para se agasalhar. Não esqueça das toucas, luvas e cachecóis! Assis-ta o nascer do sol e quando ele estiver completa-mente visível, grite: “FELIZ ANIVERSÁRIO DEUS SOL!”

Corram para dentro para abrir os presentes.

Faça pelo menos um presente para cada membro

da família. Eles não precisam ser luxuosos , entre-

tanto um presente útil é uma boa opção para esta

época do ano. Depois tome um café da manhã sau-

dável e quentinho. Leve o seu cordão de pipocas

com amoras para fora e decore uma árvore do jar-

dim ou algum arbusto, deixando uma porção do ca-

fé da manhã junto para a natureza reciclar e regozi-

jar.

Page 16: Voo Noturno Especial Yule Junho 11

1 6

Certifique-se as resinas são transformadas

em um pó muito, muito fino. Você pode que-

rer aquecê-los com óleo apropriado em uma tempe-

ratura muito baixa ou em uma panela pequena para

misturas por cerca de uma hora mais ou me-

nos, quando a fragrância é liberada, você saberá

que é o momento. Uma vez feito isso adicione seus

óleos essenciais e misture todos os ingredien-

tes. Pode ser utilizado para fins de unção.

Óleo de Yule #2

Fonte: Desconhecida

4 gotas de pinheiro 3 gotas de cedro 3 gotas de canela 2 gotas de olíbano

2 gotas de zimbro ou junípero Coloque-o em sabonetes ou para ungir velas!

Potpourri para Ritual de Sosltício de Inverno

Fonte: Gerina Dunwich. "The Wicca Spellbook: A Witch's Collection of Wiccan Spells, Potions and

Recipes

20 gotas de óleo de almíscar 25 gotas de óleo de pinheiro

1 xícara de musgo de carvalho 2 xícaras secas visco

1 xícara de flores secas de copo de leite 1 xícara de louro seco

1 / 2 xícara de alecrim seco 1 / 2 xícara de folhas de azevi-

nho secas e frutos 3 pinhas esmagado

Misture o óleo de almís-

car e pinheiro com o musgo de carvalho e, em se-guida, adicione os demais ingredientes. Mexa bem a mistura e armazene em um recipiente bem tam-

pado de cerâmica ou vidro.

Incenso de Yule #1

Fonte: Scott Cunningham

2 partes de Olíbano 2 partes agulhas ou resina de pinheiro

1 parte de cedro

1 parte de grãos de junípero

Misture e queime em rituais Wiccanianos no Yule, ou durante os meses de inverno para lim-

par a casa e entrar em sintonia com as forças da natureza entre dias e noites frias.

Incenso de Yule #2

Fonte: About.com

1 colher de chá de cedro 1 colher de chá de pinho

1 colher de chá cravo 1 colher de chá de canela 1 colher de chá de olíbano 1 colher de chá de mirra

Várias gotas de óleo amora

Moa cada erva em separado e encante-as, dando-lhes as energias para o seu incenso

e agradeça à Deusa e ao Deus. Este incenso tem um aroma distinto de pi-

nheiro, de dia de chuva, e faz um perfume encantador.

Óleo de Yule #1

Fonte: Dawn Thebarge Hill; de: Crystal Forest

1 / 4 xícara de óleo de amêndoa ou outro óleo apropriado

8 gotas de óleo de pinheiro 8 gotas de cedro

5 gotas de zimbro ou junípero mirra moída - aproximadamente

5 ou 6 pequenas porções olíbano moído - aproximadamente

5 ou 6 pequenas porções .

Incensos, Óleos e

Artes para Yule

Page 17: Voo Noturno Especial Yule Junho 11

1 7

Cartões Aromatizados

Fonte: http://www.aromathyme.com

Faça o seu cartão de Yule de forma extra especial

este ano. Coloque uma gota de qualquer mistura de

óleo para Yule no canto interno de cada car-

tão. Sele e envie como de costume. Que surpre-

sa agradável para o destinatário! Alguns óleos que

pode usar: Canela, Laranja, Cravo, mas uma mis-

tura de sempre viva também é boa.

Potpourri de Prosperidade de Yule

Fonte: Crystal Forest

3 xícaras de água 4 colheres de sopa de sementes de cardamomo

2 colheres de sopa de cravos inteiros 3 paus de canela

3 grãos de noz-moscada 1 colher de chá de gengibre

Cozinhe os ingredientes juntos em um fogão ou em um pote para misturas.

Mistura de Yule com aroma de biscoito

Fonte: http://www.aromathyme.com

Essa mistura tem aroma de biscoitos!Experimente usar em um spray pelo ambiente.

4 gotas de baunilha 10 gotas Bergamota

5 gota de Ylang ylang 2 gotas de Cardamomo

1 gota de Camomila romana

Sachê de 12 Ervas do Yule

Fonte:Desconhecida

7 peças Junípero ou zimbro 4 partes Canela

4 partes Pimenta Inglesa 4 partes Gengibre 4 partes Cominho

2 peças de noz-moscada 2 peças de Alecrim 2 peças de limão

2 peças de laranja 1 parte de cravo 1 parte de louro

2 pitadas de Íris (lírio florentino)

Amarre em um pequeno quadrado de tecido verde ou vermelho (cor do Yule)

e de como presente ou guarde para perfumar suas gavetas.

Page 18: Voo Noturno Especial Yule Junho 11

1 8

Incenso do Yule:

Pinheiro, cedro, louro e canela

Cores do Yule:

Vermelho, verde, dourado, branco, prateado,

amarelo, laranja

Pedras do Yule:

Rubis, Esmeraldas, diamantes, pedra de

sangue, olho de gato

Símbolos do Yule:

Tronco de Yule, ou tronco pequeno para 3 velas, ramos verdes de sempre vivas

ou guirlandas, azevinho, visco pendurados nas portas, pilar dourado de velas, cestas de cravo,

decorações com frutas, uma panela fervendo de wassail (receita nesta edição),copo de leite (flor)

cacto de natal.

Ervas do Yule:

Louro, cardo santo, sempre viva, incenso de

azevinho, galhos de loureiro, azevinho, carva-lho,pinheiro, sálvia, cedro-amarelo.

Alimentos do Yule:

Biscoitos e bolos de cominho embebi-do em cidra, frutas, nozes, pratos á base de porco,

peru, gemada, chá de gengibre, cidra temperada, Wassail , ou (cerveja,

açúcar, noz moscada, maçãs assadas).

Simbolismo do Yule O renascimento do Sol, a noite mais longa do ano, o Solstício de

Inverno, introspecção, Planejamento para o Futuro

Page 19: Voo Noturno Especial Yule Junho 11

1 9

Por Gerina Dunwhich

Comece erguendo um altar voltado para o norte. Em

torno dele, trace um círculo com cerca de 3m de diâmetro,

usando giz ou tinta branca. Decore o altar com azevinho, vis-

co ou qualquer outra erva sagrada para este Sabá.

Coloque uma vela de altar branca no centro do altar.

à sua esquerda coloque um cálice com vinho tinto ou sidra e

um incensório. Qualquer uma das seguintes fragrâncias de

incenso é apropriada para esse ritual: louro, cedro, pinho ou

alecrim. à direita da vela coloque um punhal consagrado e

um prato com sal. Por trás do altar, um galho de carvalho de

Natal com 13 velas vermelhas e verdes enfeitando-o.

Pegue o punhal com a mão direita e tire um pouco de

sal com a ponta da lâmina. Deixe-o cair no círculo. Repita

três vezes e diga: ABENÇOADO SEJA ESTE CÍRCULO SA-

GRADO DO SABBAT EM NOME DO GRANDE DEUS. O

SENHOR DIVINO DAS TREVAS E DA LUZ, O DEUS DA

MORTE E DE TODAS AS COISAS DO ALÉM, ABENÇOA-

DO SEJA ESTE CÍRCULO SABRADO DO SABBAT EM SEU

NOME.

Coloque o punhal de volta em seu lugar no altar. A-

pós acender o incenso e a vela, mais uma vez pegue o pu-

nhal com a mão direta. Mergulhe a lâmina no cálice e di-

ga: OH GRANDE DEUSA, MÃE TERRA DE TODAS AS COI-

SAS VIVAS, NÓS NOS DESPEDIMOS, POIS VAMOS DES-

CANSAR. ABENÇOADO SEJA! E NÓS TE DAMOS AS BO-

AS-VINDAS, OH GRANDES DEUS DA CAÇA, PAI TERRA

DE TODAS AS COISAS VIVAS. ABENÇOADO SEJA! Á-

GUA, AR, FOGO, TERRA, NÓS CELEBRAMOS O RENAS-

CIMENTO DO SOL. NESTA NOITE ESCURA, A MAIS LON-

GA, ACENDEMOS O LUME DAS VELAS SAGRADAS.

Coloque o punhal de volta no altar. Pegue o cálice

com ambas as mãos e, enquanto o leva aos lábios, di-

ga: BEBO ESTE VINHO EM HONRA A TI, OH DEUS DE

TODAS AS COISAS SELVAGENS E LIVRES. AGRADECE-

MOS A TI PELA LUZ DO SOL. SALVE, OH GRANDE COR-

NÍFERO!

Beba o vinho e coloque o cálice no seu lugar no altar.

Acenda as 13 velas no ramo da árvore de Natal e encerre o

Ritual do Solstício de Inverno, dizendo: O FOGO DO RAMO

SAGRADO DO NATAL ARDE, A GRANDE RODA SOLAR

GIRA MAIS UMA VEZ. QUE ASSIM SEJA!

Celebre, com alegria, num banquete com a família e

os amigos até que a última vela da árvore se apague.

Atividades do Yule:

Cantar, festejar as árvores, queimar o tronco de Yule, decorar a árvore de

Yule, trocar presentes, beijar sob o vis-co, honrar Kriss Kringle o deus pagão Germâni-

co do Yule

Encantamentos do Yule:

Paz, Harmonia, amor, e aumento da felicidade

Divindades do Yule:

Deusas: Brighid, Ísis, Demeter, Gaia, Diana, A Grande Mãe.

Deuses: Apollo, Ra, Odin, Lugh, O rei Carva-

lho,O Deus Chifrudo, O Homem Verde, A Criança Divina, Mabon.

Ritual de Yule #1

Page 20: Voo Noturno Especial Yule Junho 11

2 0

Medite sobre o Sol, sobre as energias ocultas que adormecem durante o inverno, não apenas na Terra, mas em nós mesmos.

Pense no nascimento não como o início da vida, mas sim como sua continuação. Dê as boas-vindas ao retorno do Deus.

Após algum tempo, pare e, novamente de pé diante do altar e do caldeirão no fogo, diga:

Grande Deus do Sol, Saúdo o Teu retorno. Que brilhes sobre a Deusa; Que brilhes sobre a Terra, Espalhando as sementes e fertilizando o solo. A Ti Todas as bênçãos, Ô Renascido do Sol!

Trabalhos de magia, se necessários, podem-

se seguir.

Celebre o Banquete Simples.

O círculo está desfeito.

O altar é decorado com plantas como pinho, alecrim, louro, zimbro e cedro, os quais podem ser utilizados para marcar o Círculo de Pedras. Folhas secas também podem ser colocadas sobre o altar.

Encha o caldeirão - no altar e sobre uma superfície à prova de fogo (ou diante do altar se for muito grande) - com algum líquido inflamável (álcool), ou então coloque urna vela vermelha em seu interior. Em rituais externos, prepare uma fo-gueira s o b o caldeirão, a ser acesa durante o ritu-al.

Prepare o altar, acenda as velas e o incen-so, e crie o círculo. .

Recite o Canto das Bênçãos.

Invoque a Deusa e o Deus.

De pé, diante do caldeirão, contemple seu interior. Diga estas palavras ou outras semelhan-tes:

Não me aflijo, embora o mundo esteja en-volto em sono.

Não me aflijo, embora os ventos gélidos so-prem.

Não me aflijo, embora a neve caia dura e profunda.

Não me aflijo, logo isto também será passa-do.

Acenda o caldeirão (ou a vela), usando fós-foros longos ou uma vela. Enquanto as chamas crepitam, diga:

Acendo este fogo em Sua honra, Deusa mãe.

Você criou vida a partir da morte; o calor do frio;

O sol vive novamente; o tempo de luz está crescendo.

Bem-vindo, Deus Solar que sempre retorna! Salve, mãe de Tudo! Circule o altar e o caldeirão lentamente, no

sentido horário, observando as chamas. Repita o seguinte por algum tempo:

A roda gira, o poder queima.

Ritual de Yule #2

Por Scott Cunningham

Page 21: Voo Noturno Especial Yule Junho 11

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