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MINISTÉRIO DA MULHER, DA FAMÍLIA E DOS DIREITOS HUMANOS SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO GLOBAL Manual elaborado pela Comissão de Monitoramento e Avaliação das Parcerias, designada por meio da Portaria nº 03, de 16/04/2018. VOLUME I MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA FORMALIZAÇÃO DE FOMENTO E COLABORAÇÃO COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL Brasília/DF Outubro de 2019

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MINISTÉRIO DA MULHER, DA FAMÍLIA E DOS DIREITOS HUMANOS

SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO GLOBAL

Manual elaborado pela Comissão de Monitoramento e Avaliação das Parcerias, designada por meio da Portaria nº 03, de 16/04/2018.

VOLUME I

MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA FORMALIZAÇÃO DE FOMENTO E COLABORAÇÃO COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

Brasília/DF Outubro de 2019

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APRESENTAÇÃO 03

1. CONCEITOS 04

2. ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA 08

2.1 PLANO DE TRABALHO 11

2.2 DOCUMENTAÇÃO A SER APRESENTADA 22

2.3 COMO CADASTRAR A PROPOSTA NO SICONV 24

3. ANEXOS 26

3.1 ANEXO I – RECURSOS HUMANOS DO PROJETO 26

3.2 ANEXO II - PESQUISA DE PREÇOS 27

3.3 ANEXO III - OFÍCIO DE FORMALIZAÇÃO DE INTERESSE 28

3.4 ANEXO IV - DECLARAÇÃO DA NÃO OCORRÊNCIA DE IMPEDIMENTOS 29

3.5 ANEXO V - DECLARAÇÃO DE COMPROVAÇÃO DE ENDEREÇO 30

3.6 ANEXO VI - DECLARAÇÃO DE DIRIGENTES 31

3.7 ANEXO VII - DECLARAÇÃO SOBRE INSTALAÇÕES E CONDIÇÕES MATERIAIS 32

3.8 ANEXO VIII - RELAÇÃO NOMINAL DE DIRIGENTES 33

4. MARCO REGULATÓRIO................................................................................................................34

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APRESENTAÇÃO

A Secretaria Nacional de Proteção Global – SNPG, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos – MMFDH, institui este Manual de Orientação para Formalização de parcerias com Organizações da Sociedade Civil, por meio de Termos de Este Manual disciplina os procedimentos a serem adotados nas parcerias entre a Secretaria Nacional de Proteção Global – SNPG do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos – MMFDH, com organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração ou em termos de fomento.

O Manual engloba aspectos relacionados aos conceitos e definições do processo de descentralização de recursos, de forma a uniformizar e aperfeiçoar o desenvolvimento dos trabalhos técnicos e buscar a articulação entre as Diretorias que integram a estrutura da SNPG.

Partindo da premissa de que o sucesso da execução de uma parceria depende da qualidade de seu planejamento, o Manual dedica atenção especial à fase de elaboração das propostas e aos estudos de viabilidade do projeto, partindo posteriormente para orientações específicas sobre a consolidação do um Plano de Trabalho, que consiste em última instância, no documento que orienta a execução detalhada da parceria.

Atualmente o marco regulatório que dispõe sobre as transferências voluntárias para Organizações da Sociedade Civil, é a Lei 13.019/2014 regulamentada pelo Decreto 8.726/20016.

A Lei 13.019/2014, de abrangência nacional, instituiu normas gerais para as parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil.

É considerada Organização da Sociedade Civil (OSC) a entidade privada sem fins lucrativos, abrangendo associações, fundações, cooperativas ou organizações religiosas. Para formalização de parcerias com essas organizações, foram criados dois instrumentos jurídicos próprios: o termo de fomento e o termo de colaboração.

A elaboração do presente manual não dispensa o envio da proposta específica para parecer jurídico nos termos dos respectivos dispositivos legais que regem a matéria, bem como eventuais situações específicas que suscitem dúvidas jurídicas, devem ser objeto de consulta a ser encaminhada à Consultoria Jurídica do MMFDH.

Da mesma forma, havendo divergência entre disposições regulamentares legais e este documento, em regra prevalecerão às disposições daquelas, recomendando-se, entretanto, que a dúvida seja submetida à Consultoria Jurídica, observando-se, nestes casos, as regras pertinentes de competência.

Este Manual não tem a pretensão de esgotar o assunto, portanto

recomenda-se o estudo da legislação e de normas vigentes.

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1. CONCEITOS

Para os fins deste Manual de Orientação para Formalização de parcerias com Organizações da Sociedade Civil, considera-se:

Organização da Sociedade Civil:

a) entidade privada sem fins lucrativos que não distribua entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros, eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplique integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da constituição de fundo patrimonial ou fundo de reserva;

b) as sociedades cooperativas previstas na Lei no 9.867, de 10 de novembro de 1999; as integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social; as alcançadas por programas e ações de combate à pobreza e de geração de trabalho e renda; as voltadas para fomento, educação e capacitação de trabalhadores rurais ou capacitação de agentes de assistência técnica e extensão rural; e as capacitadas para execução de atividades ou de projetos de interesse público e de cunho social.

c) as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos;

Administração Pública:

União, Estados, Distrito Federal, Municípios e respectivas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviço público, e suas subsidiárias, alcançadas pelo disposto no § 9o do art. 37 da Constituição Federal;

Parceria:

Conjunto de direitos, responsabilidades e obrigações decorrentes de relação jurídica estabelecida formalmente entre a administração pública e organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividade ou de projeto expressos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação;

Atividade:

Conjunto de operações que se realizam de modo contínuo ou permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à satisfação de interesses compartilhados pela administração pública e pela organização da sociedade civil;

Projeto:

Conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto destinado à satisfação de interesses compartilhados pela administração pública e pela organização da sociedade civil;

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Plano de Trabalho:

Peça processual integrante dos instrumentos, que evidencia o detalhamento do objeto, da justificativa, dos cronogramas físico e financeiro, do plano de aplicação das despesas, bem como das informações da conta corrente específica, dos partícipes e dos seus representantes;

Dirigente:

Pessoa que detenha poderes de administração, gestão ou controle da organização da sociedade civil, habilitada a assinar termo de colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação com a administração pública para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, ainda que delegue essa competência a terceiros;

Administrador público:

Agente público revestido de competência para assinar termo de colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação com organização da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, ainda que delegue essa competência a terceiros;

Gestor:

Agente público responsável pela gestão de parceria celebrada por meio de termo de colaboração ou termo de fomento, designado por ato publicado em meio oficial de comunicação, com poderes de controle e fiscalização;

Termo de Colaboração:

Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a transferência de recursos financeiros;

Termo de Fomento:

Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de recursos financeiros;

Acordo de Cooperação:

Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros;

Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV:

É a iniciativa do Governo Federal responsável por todo o ciclo de vida dos convênios, contratos de repasse, termos de parceria, termos de fomento e termos de

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colaboração e termos de parceria, no qual são registrados os atos, desde a formalização da proposta até a prestação de contas final.

Programa:

Peça inicial disponibilizada pelo concedente aos proponentes no SICONV, com código específico, contendo, sempre que possível, descrição, exigências, padrões, procedimentos, critérios de elegibilidade, estatísticas e outros elementos que possam auxiliar a avaliação das necessidades locais, incluindo dados como órgão executor, tipo de instrumento, período para recebimento de proposta do proponente, valor de repasse da proposta, número da emenda, inclusão dos objetos do programa e regras de contrapartida;

Comissão de Seleção:

Órgão colegiado destinado a processar e julgar chamamentos públicos, constituído por ato publicado em meio oficial de comunicação, assegurada a participação de pelo menos um servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal da administração pública;

Comissão de monitoramento e avaliação:

Órgão colegiado destinado a monitorar e avaliar as parcerias celebradas com organizações da sociedade civil, mediante termo de colaboração ou termo de fomento, constituído por ato publicado em meio oficial de comunicação, assegurada a participação de pelo menos um servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal da administração pública;

Chamamento público:

Procedimento destinado a selecionar organização da sociedade civil para firmar parceria por meio de termo de colaboração ou de fomento, no qual se garanta a observância dos princípios da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos;

Bens remanescentes:

Os de natureza permanente adquiridos com recursos financeiros envolvidos na parceria, necessários à consecução do objeto, mas que a ele não se incorporam;

Prestação de contas:

Procedimento em que se analisa e se avalia a execução da parceria, pelo qual seja possível verificar o cumprimento do objeto da parceria e o alcance das metas e dos resultados previstos, compreendendo duas fases:

a) apresentação das contas, de responsabilidade da organização da sociedade civil;

b) análise e manifestação conclusiva das contas, de responsabilidade da administração pública, sem prejuízo da atuação dos órgãos de controle;

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De modo geral, será utilizada neste manual a nomenclatura Parceria para designar as modalidades termo de fomento e termo de colaboração.

Como o Termo de Fomento e o Termo de Colaboração são os instrumentos que envolvem transferência de recursos, o quadro abaixo ajuda a diferenciar a utilização de cada um:

Fomento Colaboração

Função administrativa

Incentivar e reconhecer ações de interesse público desenvolvidas pelas organizações da sociedade civil.

Atuar em colaboração com organizações da sociedade civil para execução de políticas públicas.

Plano de trabalho

Proposição dos termos, com livre iniciativa, pela OSC, que apresenta ideias a serem desenvolvidas, com características próprias da sociedade civil como inovação e criatividade.

Proposição dos termos, com parâmetros mínimos ofertados, pela Administração Pública, para que organizações complementem a atuação do Estado em ações conhecidas e estruturadas, com a expertise da sociedade civil.

Concepção Organizações da sociedade civil Administração Pública

Gestão pública democrática

O fomento às iniciativas das OSCs amplia a participação social das OSCs na gestão pública democrática, na medida em que apoia propostas que arejam a ação estatal, amplica o alcance de ações de interesse público desenvolvidas ou criadas pelas OSCs, além de estimular novas tecnologias sociais. Assegura maior autonomia das OSCs.

A colaboração de OSCs em iniciativas da Administração Pública amplia a participação social das OSCs na gestão pública democrática, na medida em que compartilha a gestão dos resultados que se pretende alcançar com as organizações que aproximam a demanda local com as políticas públicas, por características como capilaridade e mediação com públicos ou territórios específicos.

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2. ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA.

Os primeiros passos para a celebração de parceria são o cadastramento e o credenciamento por parte do convenente no Sistema de Convênios - SICONV.

Sem o devido e correto cadastramento a OSC não poderá apresentar qualquer proposta junto ao SICONV, restando prejudicada a atuação da SNPG/MMFDH na sua análise e, consequentemente, impedirá a formalização da parceria1.

As dotações orçamentárias destinadas às parcerias são alocadas no Orçamento Geral da União (OGU) e/ou recursos decorrentes de emendas parlamentares às leis orçamentárias anuais, esses recursos pelo interessado dá-se das seguintes formas:

1. Proposta formulada pelo próprio interessado diretamente aos programas eventuamente disponibilizados pela SNPG/MMFDH, por meio de edital de Chamada público.

2. Dispensa de Chamada pública, nos casos em que SNPG/MMFDH identificar necessidades nacionais, urgência decorrente de paralisação ou iminência de paralisação de atividades de relevante interesse público, pelo prazo de até cento e oitenta dias; nos casos de calamidade pública, ou quando se tratar da realização de programa de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa comprometer a sua segurança;

3. Por emendas parlamentares em que há contemplação nominal da Organização da Sociedade Civil, sendo dispensada a realização de chamamento público, nos termos do art. 29 da Lei nº 13.019, de 2014.

No caso da execução obrigatória de emendas parlamentares individuais, os proponentes deverão apresentar a proposta e o plano de trabalho por meio do SICONV, no prazo estabelecido pelo governo federal. A programação orçamentária não será executada se a SNPG/MMFDH verificar impedimento de ordem técnica à celebração da Parceria.

Os atos relativos ao processo de operacionalização das transferências de recursos por meio de termos de colaboração e termos de fomento, deverão ser registrados no SICONV.

Os dados constantes no SICONV possuem fé pública. Logo, os órgãos

jurídicos não necessitam solicitar ao gestor público a apresentação física, a

complementação e a atualização de documentação já inserida no ato de

cadastramento no SICONV, salvo se houver dúvida fundada.2

1

Cadastramento e credenciamento no SICONV de acordo com o Manual de convênios disponível no portal de convênios:

http://portal.convenios.gov.br/images/docs/CGCAT/manuais/1-Manual_Novo_Modulo_de_Cadastramento_TRANSFERE_vs1_07032017.pdf 2 AGU/CGU - ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 30, DE 15 DE ABRIL DE 2010; Despacho CGU nº 2.039/2009. http://www.procuradoriafederal.ufscar.br/areas/administracao-1/convenios/documentos/orientacao-normativa-no-30-2010

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A Organização da Sociedade Civil que pretende propor o parceria deverá

levantar as necessidades e prioridades de sua comunidade para elaborar um projeto,

o qual, sendo encaminhado a SNPG/MMFDH, dará início à fase de proposição. Estes

projetos prioritariamente serão apresentados a partir da abertura de chamamentos

públicos.

O projeto, por meio de uma Proposta de Trabalho, dará início à

formalização do pedido de recursos e deve ser apresentado no SICONV, vinculado

ao Programa do órgão, lançado no Sistema. O projeto deve ser elaborado de acordo

com as orientações do respectivo Programa.

O SICONV permite o estabelecimento de prazos específicos para

recebimento de propostas e também o cadastramento de CNPJs habilitados à

apresentação destas. A utilização desta parte da ferramenta é importante para evitar

o recebimento de demandas descontextualizadas ou muito superiores à capacidade

de gestão da área. É muito importante que tudo o que for recebido seja analisado e

tenha um retorno registrado, mesmo que seja de rejeição justificada.

Conforme descrito no item III-B – do art 2º da Lei nº 13.019, de 31 de junho de 2014, o significado de projeto é “Conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto destinado à satisfação de interesses compartilhados pela administração pública e pela organização da sociedade civil”.

Projetar significa planejar algo que se pretende realizar no futuro. De acordo com Antônio Maximiniano (1997, p. 20), os projetos “são empreendimentos finitos que têm objetivos claramente definidos em função de um programa, oportunidade ou interesse de uma pessoa, grupo ou organização”.

No entender da ONU, conforme registram Cohen e Franco (1999, p. 8):

Um projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades inter-relacionadas e coordenadas, para alcançar objetivos específicos dentro dos limites de um orçamento e de um período de tempo.

Pode-se dizer, portanto, que um “projeto social” é um planejamento para solucionar um problema ou responder a uma carência social.

Importante saber:

Quanto maior for a participação dos atores sociais no desenvolvimento do projeto, maior será a possibilidade de sucesso, tanto para os que exercem a influência sobre a situação-problema quanto para os que são vítimas de seus infortúnios.

Projeto não é assunto desconhecido da maioria das pessoas, porém como ainda podem restar algumas dúvidas, vamos caminhar o passo a passo para elaboração do projeto.

Em geral, a partir do Planejamento Estratégico surge a necessidade de se desdobrarem ações para realizar suas metas, o Plano de Trabalho é uma opção para descrever como será feito o projeto.

De acordo com o disposto no art 25 do Decreto nº 8.726/2016, para a

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celebração da parceria, com a administração pública federal a organização da sociedade civil deverá apresentar o seu plano de trabalho, que deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos:

I - a descrição da realidade objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo com a atividade ou o projeto e com as metas a serem atingidas;

II - a forma de execução das ações, indicando, quando cabível, as que demandarão atuação em rede;

III - a descrição de metas quantitativas e mensuráveis a serem atingidas;

IV - a definição dos indicadores, documentos e outros meios a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas;

V - a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas na execução das ações, incluindo os encargos sociais e trabalhistas e a discriminação dos custos indiretos necessários à execução do objeto (A previsão de receitas e despesas deverá incluir os elementos indicativos da mensuração da compatibilidade dos custos apresentados com os preços praticados no mercado ou com outras parcerias da mesma natureza, tais como cotações, tabelas de preços de associações profissionais, publicações especializadas ou quaisquer outras fontes de informação disponíveis ao público);

VI - os valores a serem repassados mediante cronograma de desembolso; e

VII - as ações que demandarão pagamento em espécie, quando for o caso.

Sua estrutura comporta os seguintes tópicos:

O plano de trabalho é um requisito formal essencial à correta condução da

parceria e, assim sendo, deve o convenente, bem como a área técnica da

SNPG/MMFDH, atentar tanto para a regularidade de sua apresentação quanto para a

viabilidade do seu objeto.

Deve-se ter o maior nível de detalhamento possível, notadamente no que concerne ao plano de trabalho ser capaz de refletir a proposta e a aderência às diretrizes do programa, tais como:

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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO

Transformando ideias e desejos em ação

“Os projetos surgem a partir do desejo de mudança. Mudar a realidade, resolver um problema, alterar uma situação.

Construir, a partir das ideias, uma proposta para a ação”.

A palavra “projeto” deriva do termo latino “projectus”, o qual remete à ideia de “algo lançado para frente”. Um projeto está associado à ideia de antecipação do futuro, por meio da construção de novos cenários e possui, no mínimo, dois componentes distintos, mas interligados: “o que se quer atingir” e “como se vai atingir”. Dizendo de outra forma, os projetos podem ser entendidos como um procedimento de planejamento e realização de ações, a partir da explicitação de objetivos e dos modos de atingi-los.

Assim, um projeto configura-se como um conjunto de ações contínuas e interligadas, voltadas para um determinado objetivo.

O projeto descreve em detalhes: o problema a ser enfrentado; quem serão as pessoas envolvidas; o que se pretende fazer; como, onde e por quem será desenvolvido; quais serão os recursos necessários.

A elaboração do projeto para o desenvolvimento das propostas de ação para solucionar o problema identificado é um bom instrumento de planejamento. Quando bem elaborado e organizado, facilita a obtenção de recursos junto a possíveis financiadores.

O Roteiro a seguir apresenta, de forma resumida, os elementos básicos que usualmente compõe um projeto. Não tem a pretensão de esgotar o assunto, mas de facilitar o desenvolvimento e planejamento das propostas e a elaboração textual do projeto. Esperamos que o Roteiro contribua para a elaboração do projeto e para estimular ainda mais a “mobilizAção” da sociedade!

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1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 Título do Projeto:

O título é a representação da ideia principal do projeto e, de preferência, deve retratar “o que”, “para quem”, “com

que finalidade” e “o onde” do projeto. Se o projeto tiver um nome fantasia, este usualmente é indicado após o título.

Deve refletir seu objetivo geral e causar um impacto positivo ao leitor.

1.2 Identificação do Proponente:

Nome da Instituição Proponente:

Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ):

Endereço Instituição Proponente:

Telefones, WhatsApp (desejável) e Fax com DDD;

Endereço de Correio Eletrônico:

1.3 Responsável pela Instituição Proponente

Nome:

CPF:

RG:

Endereço:

CEP:

Telefone:

WhatsApp (desejável):

Endereço de Correio Eletrônico:

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2. Apresentação:

Quem somos?

Breve descrição da atuação da instituição, seu histórico, quais são seus objetivos, área de atuação e os principais

projetos desenvolvidos, citando parcerias já realizadas.

Esta apresentação deve demonstrar a aptidão da instituição para o desenvolvimento do projeto, descrevendo, por

exemplo, as atividades já desenvolvidas pela instituição, relacionadas com o projeto proposto.

Vale ressaltar que a apresentação não se confunde com a justificativa do projeto.

3. Justificativa:

Por que e para que executar o projeto?

(Descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as

metas a serem atingidas (Art. 22, I da Lei nº 13.019 de 2014; e Art. 25, I do Decreto nº 8.726, de 2016)).

A justificativa apresenta o contexto, ou seja, o cenário atual da região/ local onde se pretende desenvolver o projeto. Deve trazer informações gerais sobre a área de atuação do projeto. Uma vez apresentado o contexto, é importante

justificar a necessidade de intervenção, e por que é importante realizá-la por meio do projeto.

Na justificativa, é preciso descrever o problema a ser enfrentado, as dificuldades e desafios sobre os quais o projeto

pretende atuar e os benefícios esperados.

Deve ser bem fundamentada, preferencialmente a partir de um diagnóstico da área de atuação do projeto.

Assim, a inclusão de dados qualitativos e quantitativos, referências bibliográficas, documentos oficiais, legislação e outras experiências semelhantes é fundamental para embasar a justificativa.

4. Objeto

O que se pretende alcançar?

O objeto é a situação que se deseja obter ao final do período de duração do projeto, mediante a aplicação dos recursos e da realização das ações previstas

O objeto deve refletir os propósitos do projeto e descrever o resultado que se pretende alcançar por meio de sua execução. Portanto, sua descrição deve ser clara e realista. Além disso, o objeto deve ser passível de ser alcançado, por meio das metas e atividades propostas no projeto, sempre mantendo coerência com a justificativa e, necessariamente, ser relacionado com uma das linhas de ação da Secretaria Nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

5. Objetivos

5.1. Objetivo Geral

O objetivo geral reflete a situação ideal almejada e deve expressar o que se pretende fazer e alcançar no local, em longo prazo. Deve apresentar, de maneira geral e ampla, os benefícios a serem atingidos com a realização do

projeto:

“Promover a qualificação profissional para 500 (quinhentos) jovens no município do Rio de Janeiro, contribuindo

para a inclusão no mercado de trabalho e a melhoria da renda e emprego.”

Segundo o objetivo formulado foi respondido:

O que fazer - promover a qualificação profissional; Para quem - para 500 (quinhentos) jovens; Onde - no município do Rio de Janeiro; e Para que fazer - contribuir para a inclusão no mercado de trabalho e melhoria da renda e emprego.

1. Objetivo não é atividade, é intenção, é onde o projeto deseja chegar. Deve ser descrito com clareza e precisão, utilizando-se os verbos no infinitivo.

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2. Cada projeto tem um objetivo geral; se houver mais de um, temos então dois ou mais projetos

5.2. Objetivos Específicos

Os objetivos específicos são alcançados por meio das atividades desenvolvidas no projeto. Refletem, portanto, os resultados esperados para estas atividades.

Devem ser executáveis, viáveis, concretos e de verificação possível.

6. Público-alvo

Quem são os beneficiários do projeto?

Este item descreve o público que será diretamente beneficiado pelo projeto. A indicação precisa do público facilita o estabelecimento de linguagens e métodos adequados para atingir os objetivos propostos. Assim, deve-se levar em consideração as características do público envolvido, como a faixa etária, o grupo social, a situação socioeconômica, dentre outros aspectos.

A delimitação do público-alvo deve ser coerente com as metas e resultados almejados, podendo haver, se for o caso, a indicação de beneficiários indiretamente atingidos pelo projeto.

7. Área de Abrangência:

Descrever a área de intervenção do projeto. Nos projetos com abrangência territorial e estadual, deve-se indicar os nomes dos municípios participantes e o número de beneficiários previstos por cada município. Nos projetos municipais, deve-se indicar o nome dos bairros e localidades participantes e o número de beneficiários previstos por cada uma delas.

8. Indicadores de desempenho:

Onde estamos e onde pretendemos chegar?

O processo de avaliação pressupõe o estabelecimento de indicadores de desempenho.

Os indicadores têm a função de medir e avaliar em que grau os objetivos, os resultados e produtos estão sendo ou foram alcançados, em um tempo e local estabelecidos. Para cada resultado/ objetivo que se pretende atingir, medir e avaliar pode existir mais de um indicador.

Muitas vezes, os indicadores são estabelecidos em números e medidas, a fim de que sejam comparados com as metas previstas no projeto, podendo ser expressões numéricas que refletem uma dada realidade.

Os indicadores podem ser classificados basicamente em:

➢ quantitativos ou objetivos: medem os resultados de forma numérica;

➢ qualitativos ou subjetivos: perceptíveis sensorialmente, refletem resultados que não são mensuráveis facilmente.

Especialmente quando definidos logo na fase de planejamento do projeto, os indicadores permitem monitorar e avaliar o seu andamento e os resultados obtidos.

Os indicadores permitem a correção de caminhos tomados no decorrer do projeto, mediante a avaliação dos

avanços alcançados e das dificuldades encontradas.

9. Cronograma Físico-Financeiro O que, com que alcance e em quanto tempo?

(Descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos a serem executados (Art. 22, II da Lei nº 13.019 de 2014; e Art. 25, III do Decreto nº 8.726, de 2016)).

As metas apresentam o descritivo dos objetivos específicos. Devem ser concretas, quantificáveis e temporais, ou seja, expressar o período de tempo necessário para que sejam alcançadas. Cada objetivo específico pode ter uma ou mais metas.

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Por meio das metas é possível, no decorrer do projeto, acompanhar o quanto do que estava previsto foi realizado.

META VALOR VIGÊNCIA

10. Etapas/ Fases

(Forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a eles atreladas (Art. 22, III da Lei nº 13.019 de 2014; e Art. 25, II do Decreto nº 8.726, de 2016). (Como?):

São os caminhos que serão percorridos para alcançar os resultados definidos nas metas.

O planejamento minucioso das atividades permite estabelecer as formas mais eficazes de realizar o projeto, bem como prever os custos necessários e identificar antecipadamente situações que impliquem na alteração de estratégias para cumprir os objetivos propostos.

O quadro “Detalhamento de Atividades e Produtos” apresenta atividades e produtos de forma de detalhamento.

São exemplos para facilitar o planejamento e a execução dos projetos.

a. Etapa 1. Realizar processo seletivo para contratar os profissionais que atuarão no projeto (Ex.: Coordenador Pedagógico, Instrutores e Professores).

b. Etapa 2. Divulgação do curso.

c. Etapa 3. Inscrição participar do curso.

d. Etapa 4. Elaboração do Plano de Aula.

e. Etapa 5. Confecção do material pedagógico.

f. Etapa 6. Tabulação da avaliação do curso pelos participantes

META ETAPAS PRODUTO

11. Metodologia/Estratégia de Ação Como fazer?

O método de trabalho descreve, passo a passo, o caminho para que as metas sejam alcançadas. Desta forma, todas as atividades a serem realizadas devem ser descritas em detalhes, incluindo as técnicas e instrumentos, os recursos necessários, a carga horária, o período previsto para a realização, os responsáveis (quais pessoas da equipe estarão envolvidas na execução), a divulgação, o registro, a forma de acompanhamento e de avaliação.

São exemplos de método de trabalho: oficinas, debates, palestras, encontros e seminários, estudos do meio, teatro, jogos, dinâmicas de grupo, artes plásticas, atividades práticas, entre outros.

12. Cronograma de desembolso:

Para facilitar a aplicação dos recursos no desenvolvimento de um projeto, é importante estabelecer um Cronograma de Desembolso. O Cronograma de Desembolso auxilia no planejamento das ações do projeto e pode ser estabelecido de forma periódica (desembolsos bimestrais, por exemplo), ou pode ser definido de maneira a

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agrupar as atividades do projeto em etapas e programar o desembolso de acordo com a realização de cada uma. Neste caso, o valor de cada parcela do desembolso será equivalente aos custos de cada etapa.

Exemplo de Cronograma de Desembolso:

Parcelas Data

Programada

Fonte do Recurso Total

Financiamento Recursos Próprios

1ª Parcela (R$) 10/3/2013 14.450,00 3.850,00 18.300,00

2ª Parcela (R$) 10/9/2013 24.650,00 4.850,00 29.500,00

3ª Parcela (R$) 10/6/2014 12.500,00 3.850,00 16.350,00

Valor Total (R$) 51.600,00 12.550,00 64.150,00

13. Plano De Aplicação Detalhado

Quais são os custos?

O orçamento traz o detalhamento dos gastos do projeto. Deve apresentar para cada atividade os recursos necessários e os custos/ despesas correspondentes, bem como a fonte do recurso (próprios, financiamento,

parceiros).

Usualmente, os orçamentos são apresentados em planilhas, para facilitar a visualização dos custos.

Item Unidade Quantidade Valor

Unitário

(R$)

Valor Total

(R$)

Fonte do

recurso

Atividade 01: Formação e elaboração de material

Coordenador horas 40 80,00 3.200,00 Próprio

Educador horas 80 40,00 3.200,00 Financiador

Consultor horas 04 120,00 480,00 Financiador

Estagiário (Nível superior) horas 40 10,00 400,00 Próprio

Papel A4 resma 03 12,00 36,00 Financiador

Pastas de papel reciclado unidade 100 1,00 100,00 Financiador

Banner para divulgação unidade 02 140,00 280,00 Financiador

Notebook unidade 01 1.900,00 1.900,00 Financiador

Combustível litros 30 2,50 75,00 Próprio

Elaboração de Material Educativo horas

50 40,00 2.000 Financiador

Serviço de Diagramação do Material

Educativo

serviço 01 1.500,00 1.500,00 Financiador

Serviço de Impressão do Material Educativo unidade

200 5,00 1.000,00 Financiador

(...)

Atividade 02: Diagnóstico Participativo

(...)

TOTAL xx.xxx,xx

Para alguns itens, além da planilha de custos, é necessário a apresentação da memória de cálculo que foi utilizada para estimar as quantidades e valores.

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Como exemplo, segue memória de cálculo para estimativa de despesa com combustível:

Atividade – Mobilização inicial das instituições: 10 visitas a cada uma das 04 instituições mapeadas, totalizando 40

visitas.

Estimativa da quilometragem

para o percurso de um dia de

visita (04 instituições)

Número de

visitas/ dias Total de

Km

Estimativa

de consumo

(Km/Litro)

Total de

Litros

Estimativa de

custo para o

litro de

combustível

Total

40 km 10 400 km 10Km/l 40 l R$ 5,00 R$ 200,00

Em atendimento as orientações do Tribunal de Contas da União – TCU e desta Secretaria Nacional de Proteção Global, não serão cobertas despesas com:

a) pessoal permanente da proponente, salvo no caso de profissional que atuar diretamente no projeto, vedada a cumulação da remuneração com o respectivo salário do profissional;

b) taxa de administração, de gerência ou similar;

c) alimentação, festividades, comemorações, coffee break e coquetéis;

d) gastos exclusivamente de responsabilidade da convenente;

e) transferências de recursos para clubes, associações de servidores ou quaisquer entidades congêneres;

f) pagamento, a qualquer título, dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública estadual ou, seus respectivos cônjuges ou companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau;

g) pagamento, a qualquer título a instituição que teve suas contas rejeitadas pela administração pública nos últimos cinco anos, enquanto não for sanada a irregularidade que motivou a rejeição e não forem quitados os débitos que lhe foram eventualmente imputados ou for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição ou a apreciação das contas encontrar-se pendente de decisão sobre recurso com efeito suspensivo;

h) estagiários, se constatada a contratação como mão-de-obra indireta que não guarde estrita vinculação com o projeto;

i) bolsas de qualquer natureza visando o custeio de mestrado, doutorado, estudo, pesquisa ou equivalentes;

j) obrigações trabalhistas e previdenciárias de responsabilidade de contratantes de serviços de terceiros;

k) capacitação dos empregados/servidores do próprio proponente, para execução das atividades previstas no objeto do instrumento a ser firmado; e

l) outras despesas não autorizadas pela legislação.

m) publicações (livros e cartilhas).

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14. Cronograma De Execução Das Metas/Fase Quando cada atividade será desenvolvida?

O cronograma apresenta como cada uma das ações propostas se distribui ao longo do tempo de duração do projeto, permitindo uma rápida visualização do conjunto das atividades e da sequência em que elas devem acontecer. Deve relacionar em que momento cada atividade será realizada no período de realização do projeto.

Cronograma Físico

Etapa/Fases Mês 01 Mês 02 Mês 03 Mês 04 Mês 05 Mês 06 Mês 07 Mês 08 Mês 09 Mês 10 Mês 11 Mês 12

15. Equipe e Parcerias

Quem vai fazer?

A Equipe é formada pelas pessoas envolvidas na concepção, elaboração e desenvolvimento do projeto: coordenação, equipe técnica, pessoal administrativo, consultores, etc.

A apresentação dos profissionais que já fazem parte da instituição e que irão se dedicar ao projeto ajuda a demonstrar a capacidade da instituição em desenvolver o projeto

proposto.

Também devem ser incluídos os profissionais a serem contratados e aqueles disponibilizados por parceiros.

Exemplo de Planilha Descritiva da Equipe do Projeto:

Cargo Formação ou qualificação profissional Função no projeto Dedicação ao projeto

(em horas)

Vínculo Profissional (cooperado, autônomo, CLT, voluntário,

estagiário) Fonte Pagadora

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16. Comunicação do Projeto

Como divulgar o projeto? Uma das ações fundamentais ao longo do desenvolvimento do projeto é a comunicação. Neste sentido, é importante desenvolver um plano de comunicação para, além de transmitir às pessoas o que está sendo feito, mobilizar a comunidade envolvida antes e durante a implantação do projeto, divulgar experiências bem-sucedidas e os resultados alcançados, bem como buscar apoio e incentivar a adesão de novos parceiros ao projeto.

A comunicação do projeto deve prever um responsável para cada atividade, qual o objetivo de cada uma, como os participantes serão envolvidos, quais os meios de divulgação utilizados (folhetos, banners, cartazes, cartilhas, artigos em jornais ou revistas, vídeos, murais, carros de som, rádios, televisão, redes sociais, etc.), se a abrangência das ações será local ou regional, entre outros.

17. Monitoramento e Avaliação Como podemos acompanhar a realização das ações e o cumprimento das

metas do projeto, e como verificar as mudanças que estão acontecendo por meio do projeto?

“Avaliação é o processo orientado a determinar sistemática e objetivamente a pertinência, eficiência,

eficácia e impacto de todas as atividades à luz de seus objetivos. Trata-se de um processo organizativo para melhorar as atividades ainda em marcha e ajudar a administração no planejamento, programação e futuras tomadas de decisões”.

A avaliação é imprescindível no desenvolvimento de um projeto. Deve ser planejada já na fase de sua elaboração e ser realizada continuamente ao longo de sua execução, permitindo a verificação da concretização parcial ou total dos objetivos, o levantamento de acertos ou dificuldades, possibilitando o replanejamento das ações.

Este processo de avaliação pode constituir-se de diferentes fases, sendo usualmente realizado nas seguintes etapas:

i. Diagnóstico, realizado no início do projeto para levantar a situação do local antes da implementação do projeto;

ii. Monitoramento, realizado no decorrer do projeto, como meio de verificação das ações já desenvolvidas

e em curso, permitindo o replanejamento quando necessário.

iii. Conclusão, realizada ao final do projeto a fim de verificar se as metas foram cumpridas e os objetivos alcançados.

É importante que sejam contempladas metodologias participativas de avaliação, extrapolando a equipe da instituição e envolvendo a comunidade participante, parceiros e outros envolvidos.

É fundamental a sistematização e a interpretação dos dados colhidos a partir da utilização de qualquer instrumento escolhido. A avaliação sempre requer a análise dos dados obtidos.

18. Estratégias de Sustentabilidade Como dar continuidade ao projeto?

De maneira geral, os projetos devem ter continuidade, seja na forma de desdobramento em novas etapas, seja na continuidade da ação após a conclusão do projeto.

É importante identificar quais os desdobramentos do projeto que podem implicar em novos projetos ou novas etapas, bem como identificar formas de dar continuidade ao projeto buscando parceiros para executá-lo ou novos financiamentos.

É necessária a adoção de estratégias que garantam recursos (administrativos, financeiros, humanos) para a sustentabilidade do projeto, uma vez que os órgãos financiadores nem sempre terão disposição de apoiá-lo indefinidamente.

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2.2. – DOCUMENTAÇÃO A SER APRESENTADA

Além da apresentação do plano de trabalho, a organização da sociedade civil, deverá comprovar o cumprimento dos requisitos previstos no inciso I do caput do art. 2º, nos incisos I a V do caput do art. 33 e nos incisos II a VII do caput do art. 34 da Lei nº 13.019, de 2014, e a não ocorrência de hipóteses que incorram nas vedações de que trata o art. 39 da referida Lei, que serão verificados por meio da apresentação dos seguintes documentos:

I - cópia do estatuto registrado e suas alterações, em conformidade com as exigências previstas no art. 33 da Lei nº 13.019, de 2014;

II - comprovante de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, emitido no sítio eletrônico oficial da Secretaria da Receita Federal do Brasil, para demonstrar que a organização da sociedade civil existe há, no mínimo, três anos com cadastro ativo;

III - comprovantes de experiência prévia na realização do objeto da parceria ou de objeto de natureza semelhante de, no mínimo, um ano de capacidade técnica e operacional, podendo ser admitidos, sem prejuízo de outros:

a) instrumentos de parceria firmados com órgãos e entidades da administração pública, organismos internacionais, empresas ou outras organizações da sociedade civil;

b) relatórios de atividades com comprovação das ações desenvolvidas;

c) publicações, pesquisas e outras formas de produção de conhecimento realizadas pela organização da sociedade civil ou a respeito dela;

d) currículos profissionais de integrantes da organização da sociedade civil, sejam dirigentes, conselheiros, associados, cooperados, empregados, entre outros;

e) declarações de experiência prévia e de capacidade técnica no desenvolvimento de atividades ou projetos relacionados ao objeto da parceria ou de natureza semelhante, emitidas por órgãos públicos, instituições de ensino, redes, organizações da sociedade civil, movimentos sociais, empresas públicas ou privadas, conselhos, comissões ou comitês de políticas públicas; ou

f) prêmios de relevância recebidos no País ou no exterior pela organização da sociedade civil;

IV - Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União;

V - Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - CRF/FGTS;

VI - Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas - CNDT;

VII - relação nominal atualizada dos dirigentes da organização da sociedade civil, conforme o estatuto, com endereço, telefone, endereço de correio eletrônico,

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número e órgão expedidor da carteira de identidade e número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF de cada um deles;

VIII - cópia de documento que comprove que a organização da sociedade civil funciona no endereço por ela declarado, como conta de consumo ou contrato de locação;

IX - declaração do representante legal da organização da sociedade civil com informação de que a organização e seus dirigentes não incorrem em quaisquer das vedações previstas no art. 39 da Lei nº 13.019, de 2014, as quais deverão estar descritas no documento; e

X - declaração do representante legal da organização da sociedade civil sobre a existência de instalações e outras condições materiais da organização ou sobre a previsão de contratar ou adquirir com recursos da parceria.

XI - declaração de que:

I - não há, em seu quadro de dirigentes:

a) membro de Poder ou do Ministério Público ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública federal; e

b) cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau, das pessoas mencionadas na alínea “a” deste inciso;

II - não contratará, para prestação de serviços, servidor ou empregado público, inclusive aquele que exerça cargo em comissão ou função de confiança, de órgão ou entidade da administração pública federal celebrante, ou seu cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau, ressalvadas as hipóteses previstas em lei específica e na lei de diretrizes orçamentárias; e

III - não serão remunerados, a qualquer título, com os recursos repassados:

a) membro de Poder ou do Ministério Público ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública federal;

b) servidor ou empregado público, inclusive aquele que exerça cargo em comissão ou função de confiança, de órgão ou entidade da administração pública federal celebrante, ou seu cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau, ressalvadas as hipóteses previstas em lei específica e na lei de diretrizes orçamentárias; e

c) pessoas naturais condenadas pela prática de crimes contra a administração pública ou contra o patrimônio público, de crimes eleitorais para os quais a lei comine pena privativa de liberdade, e de crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.

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2.3 - COMO CADASTRAR A PROPOSTA NO SICONV

A proposta de trabalho deverá ser enviada ao órgão concedente por meio do Portal dos Convênios – SICONV.

O proponente deverá acessar o Portal e seguir os seguintes passos :

• Seleção do(s) programa(s) que será(ão) selecionado(s);

• Seleção de objeto(s) do programa(s), e preenchimento dos valores (valor global, valor de repasse, valor de contrapartida financeira e valor de contrapartida de bens e serviços da proposta);

• Registro da justificativa, objeto do convênio, capacidade técnica e gerencial, dados bancários, período de vigência do convênio;

• Inserção do cronograma orçamentário do valor do repasse, onde deverão ser informados os valores que serão empenhados no orçamento de cada exercício;

• Registro do cronograma físico, cronograma desembolso e plano de aplicação detalhado (bens e serviços a serem adquiridos);

• Inclusão de anexos e projeto básico/termo de referência, se for o caso.

No cronograma físico devem ser especificadas as metas da proposta e suas respectivas etapas (fases).

Em cronograma desembolso, deve ser indicada a previsão mensal de liberação dos recursos e, consequentemente, o início da efetivação das despesas. Para cada meta do cronograma físico deve ser especificada a previsão (parcela) de liberação de recursos por parte do concedente e do convenente (contrapartida), devendo ser associado a cada parcela as metas e etapas.

No plano de aplicação detalhado deve especificar todos os bens, tributos e serviços relacionados à execução do(s) objeto(s) do instrumento.

Informado o plano de aplicação detalhado, o sistema disponibilizará o plano de aplicação consolidado dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e da contrapartida, caso necessário.

O plano de aplicação consolidado apresenta para cada bens, serviço, tributo e outros a informação do valor de custo e se será adquirido com recursos do convênio ou de contrapartida de bens e serviços.

O sistema disponibiliza também a funcionalidade para incluir arquivos na opção de anexos e projeto básico/termo de referência. Podem ser incluídos arquivos contendo, por exemplo, planta da obra, foto do terreno onde será realizada a obra, laudos e pareceres técnicos etc.

Acesso ao Portal dos Convênios - SICONV

Na página inicial do Portal, no endereço: www.portal.convenios.gov.br, o menu “Acesso Livre”, permite aos usuários visualizar os programas disponíveis.

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O Portal disponibiliza para os órgãos concedentes e convenentes área restrita para acesso ao sistema de convênios. Os órgãos cadastrados deverão, na página inicial, clicar em “ACESSE O SISTEMA” ou no link “Acesso ao Siconv”, conforme Figura 1.

Figura 1

Ao clicar em “ACESSE O SISTEMA” ou no link “Acesso ao Siconv-Produção”, o sistema solicitará CPF e Senha de acesso ou Certificado Digital, conforme Figura 2.

Figura 2

Após realizar login, o sistema disponibilizará suas funcionalidades de acordo com o perfil do usuário. No exemplo, o usuário possui perfil de “Cadastrador de Proposta”.

Observe que no campo superior da tela, consta o CPF e nome do usuário “logado” no sistema, bem como a opção de alterar senha, alterar meus dados e sair do sistema.

É apresentado também o menu principal de acordo com o perfil de cada usuário, que neste exemplo é de “Cadastrador de Proposta”, conforme Figura 3.

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Figura 3

Menu Proposta de Convênio

Após acessar o SICONV , o sistema disponibiliza o menu “ Propostas”.

As principais opções do menu “ Propostas” que serão utilizadas apresentam as seguintes funcionalidades:

• Incluir Proposta : permite incluir a proposta.

Conforme Figura 4.

Figura 4

Incluir Proposta

O processo de inclusão de Proposta contempla os seguintes passos:

• Buscar Programas para Proposta

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Selecionar o(s) programa(s) / Cadastrar os Dados da Proposta

• Informar Valores

• Informar caracterização dos interesses recíprocos;

• Informar relação entre a proposta e os objetivos e diretrizes do programa

• Informar público alvo

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• Informar problema a ser resolvido

• Informar resultados esperados

• Informar objeto do convênio

• Inserir informações complementares da proposta (se houver)

• Informar dados bancários

• Informar vigência

• Informar cronograma orçamentário do valor do repasse

Para cadastrar a proposta basta clicar em “cadastrar Proposta”. O proximo passo é incluir os dados referentes ao plano de trabalho.

• Informar cronograma físico;

• Informar cronograma de desembolso; e

• Informar o plano de aplicação detalhado.

Antes de enviar a proposta para análise, será necessário a inclusão na aba “Requisitos para a celebração” toda a documentação nencionada no item 2.2. deste manual.

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3. ANEXOS

ANEXO I

PESQUISA DE PREÇOS

Descrição do item Cotação 01 Cotação 02 Cotação 03 Proposta mais vantajosa

Descrição resumida

Valor em R$ Valor em R$ Valor em R$

R$ Nome da empresa Nome da empresa Nome da empresa

CNPJ CNPJ CNPJ

Data da Cotação Data da Cotação Data da Cotação

Descrição resumida

Descrição resumida

Descrição resumida

Descrição resumida

Por ser verdade, firmo a presente pesquisa.

Local-UF, de de 20 .

...........................................................................................

(Nome e Cargo do Representante Legal da OSC)

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ANEXO II

Ofício nº

<<Local e data>>

A Sua Excelência a Senhora DAMARES ALVES Ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos SCS, quadra 09 - Edifício Parque Cidade Corporate, Torre A – 9º andar - Asa Sul CEP 70308-200 Brasília/DF

Assunto: Encaminhamento de Proposta referente à Emenda Parlamentar nº

<<NÚMERO DA EMENDA>>, (SICONV xxxxx/xxxx)

Sra. Ministra, 1. Vimos, por meio deste, apresentar o interesse em firmar Termo de

Colaboração ou Fomento, a fim de conjugar esforços para a execução da proposta de

interesse público e recíproco cadastrada no SICONV nº xxxxx/xxxx, cujo objeto é

<<descrição do objeto>>, nos termos da Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014.

Atenciosamente

<<Nome do Responsávelpela Instituição>>

<<Cargo>>

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ANEXO III

DECLARAÇÃO DA NÃO OCORRÊNCIA DE IMPEDIMENTOS

Declaro para os devidos fins, nos termos do art. 26, caput, inciso IX, do Decreto nº 8.726, de 2016, que a [identificação da organização da sociedade civil – OSC] e seus dirigentes não incorrem em quaisquer das vedações previstas no art. 39 da Lei nº 13.019, de 2014. Nesse sentido, a citada entidade:

I – é regularmente constituída (ou, se estrangeira, está autorizada a funcionar no território nacional);

II – não é omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada;

III – não tem como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública estadual ou, seus respectivos cônjuges ou companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau;

IV – não teve contas rejeitadas pela administração pública nos últimos cinco anos ou, foram sanadas as irregularidade que motivaram a rejeição e quitados os débitos eventualmente imputados ou, foi reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição ou, a apreciação das contas encontra-se pendente de decisão sobre recurso com efeito suspensivo;

V – não há punição vigente de suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar com a administração ou, de declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública;

VI – não há punição vigente de suspensão de participação em chamamento público e impedimento de celebrar parceria ou contrato com órgão ou entidade da administração pública do Estado de Mato Grosso do Sul;

VII – não há punição vigente de declaração de inidoneidade para participar de chamamento público e de celebrar parcerias ou contratos com órgãos ou entidades de qualquer esfera de governo;

VIII – não teve contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;

IX – não tem, entre seus dirigentes, pessoa:

a) cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;

b) julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança, enquanto durar a inabilitação;

c) considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem os prazos estabelecidos nos incisos I, II e III do art. 12 da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992.

Por ser verdade, firmo a presente declaração.

Local-UF, de de 20 .

...........................................................................................

(Nome e Cargo do Representante Legal da OSC)

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ANEXO IV

DECLARAÇÃO DE COMPROVAÇÃO DE ENDEREÇO

(Art. 34, VII da Lei n° 13.019/2014 e art. 26, VIII do Decreto Estadual nº 14.494/16)

DECLARO para os devidos fins que, a Organização da Sociedade Civil (OSC),

denominada de ___________, se encontra sediada à _____________, nº ____, Bairro

_______, na cidade de __________/____, conforme comprovante de conta (agua, luz

ou telefone)/contrato de locação, em anexo, inscrita no CNPJ nº ____________, ativo

há de _____ (____) anos de existência, estando à veracidade das informações

confirmadas no comprovante de Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, emitido

pela Receita Federal do Brasil.

Por ser verdade, firmo a presente declaração.

[Cidade / Sede da organização da sociedade civil], ___ de ______ de 2019.

___________________________________________ Assinatura do Representante Legal da OSC

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ANEXO V

DECLARAÇÃO DE DIRIGENTES

Os representantes legais da Organização da Sociedade Civil: [Nome da organização da sociedade civil], sediada no [Endereço da sociedade Civil], inscrita no CNPJ sob o n. [xxxxx], com fulcro na lei 13.019/2014, DECLARAM que:

1 - Que nenhum dos dirigentes da Organização da Sociedade Civil acima mencionada é Membro de Poder ou do Ministério Público, ou Dirigente de Órgão ou Entidade da Administração Pública Federal, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau, quando for o caso, sendo considerados:

a) Membros do Poder Executivo: o Chefe do Poder Executivo (Presidente da República, Governador e Prefeito) e seus auxiliares imediatos (Ministros de Estado e Secretários Estaduais e Municipais); b) Membros do Poder Legislativo: Senadores, Deputados (Federais, Estaduais e Distritais) e Vereadores; c) Membros do Poder Judiciário: Magistrados (Juízes, Desembargadores e Ministros de Tribunais Superiores); d) Membros do Ministério Público (Procuradores e Promotores) e Membros dos Tribunais de Contas (Ministros e Conselheiros). (Inciso III do art. 39, da Lei nº 13.019/2014)

2 - Não foram julgados e condenados por Falta Grave e não estamos inabilitados para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança. (Alínea “b” do inciso VII do art. 39, da Lei nº 13.019/2014)

3 - Não são responsáveis por Atos de Improbidade Administrativa, observados os prazos estabelecidos nos incisos I, II e III do art. 12 da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992 (Alínea “c” do inciso VII do art. 39, da Lei nº 13.019/2014).

[Cidade / Sede da organização da sociedade civil], ___ de ______ de _____.

Dirigente 1: [Cargo na OSC] (assinatura) [Nome do Dirigente] [estado civil] [n. do RG:] [Órgão expedidor/UF:] [n. do CPF:] [Endereço do dirigente]

Dirigente 2: [Cargo na OSC] (assinatura) [Nome do Dirigente] [estado civil] [n. do RG:] [Órgão expedidor/UF:] [n. do CPF:] [Endereço do dirigente]

Obs.:

1 - Considera-se dirigentes todos que constem no rol de diretoria ou semelhante no Estatuto; 2 – Inserir tantos quanto dirigentes necessários conforme prevê no Estatuto; 3 – Não é preciso reconhecimento de firma. 4 – Esta declaração substitui as outras 03 declarações anteriormente exigidas.

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ANEXO VI

DECLARAÇÃO SOBRE INSTALAÇÕES E CONDIÇÕES MATERIAIS

Declaro, em conformidade com o art. 33, caput, inciso V, alínea “c”, da Lei

nº 13.019, de 2014, c/c o art. 26, caput, inciso X, do Decreto nº 8.726, de 2016, que

a [identificação da organização da sociedade civil – OSC]:

➢ dispõe de instalações e outras condições materiais para o desenvolvimento das atividades ou projetos previstos na parceria e o cumprimento das metas estabelecidas.

OU

➢ pretende contratar ou adquirir com recursos da parceria as condições materiais para o desenvolvimento das atividades ou projetos previstos na parceria e o cumprimento das metas estabelecidas.

OU

➢ dispõe de instalações e outras condições materiais para o desenvolvimento das atividades ou projetos previstos na parceria e o cumprimento das metas estabelecidas, bem como pretende, ainda, contratar ou adquirir com recursos da parceria outros bens para tanto.

OBS: A organização da sociedade civil adotará uma das três redações

acima, conforme a sua situação. A presente observação deverá ser suprimida da

versão final da declaração.

Local-UF, de de 2019.

...........................................................................................

(Nome e Cargo do Representante Legal da OSC) (Obs: não esquecer da Assinatura)

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ANEXO VII

RELAÇÃO NOMINAL DE DIRIGENTES (art. 34, VI da Lei n° 13.019/2014 e art. 26, VII do Decreto Estadual nº 14.494/16)

Nome

N° CPF

N° RG

Órgão Expedidor

Cargo

Função

Logradouro (Avenida, Rua, Rod, Etc.)

Bairro

Cidade

CEP

Telefone

Telefone

E-mail

Nome

N° CPF

N° RG

Órgão Expedidor

Cargo

Função

Logradouro (Avenida, Rua, Rod, Etc.)

Bairro

Cidade

CEP

Telefone

Telefone

E-mail

Nome

N° CPF

N° RG

Órgão Expedidor

Cargo

Função

Logradouro (Avenida, Rua, Rod, Etc.)

Bairro

Cidade

CEP

Telefone

Telefone

E-mail

*inserir quantos campos forem necessários

== Município ==(..............) de de .

___________________________________________ Assinatura do Representante Legal da OSC

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ANEXO VIII

DECLARAÇÃO SOBRE O RECURSOS HUMANOS DO PROJETO

Declaro, que a seleção de pessoal da equipe técnica que atuará no projeto

será feita por meio de Chamada Pública ou por outro meio de processo de seleção

transparente e amplamente divulgado.

E serão contratadas pessoas comprovadamente qualificadas para ocupar

os seguintes cargos:

Por ser verdade, firmo a presente declaração.

Local-UF, de de 20 .

...........................................................................................

(Nome e Cargo do Representante Legal da OSC) (Obs: não esquecer da Assinatura)

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4. MARCO REGULATORIO

DECRETO Nº 8.726, de 27 de abril de 2016 - Regulamenta a Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, para dispor sobre regras e procedimentos do regime jurídico das parcerias celebradas entre a administração pública federal e as organizações da sociedade civil - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Decreto/D8726.htm

LEI Nº 13.019, de 31 de julho de 2014 -Estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação; define diretrizes para a política de fomento, de colaboração e de cooperação com organizações da sociedade civil; e altera as Leis nos 8.429, de 2 de junho de 1992, e 9.790, de 23 de março de 1999. (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015) - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm COMUNICADO Nº 25/2019 – Novo Cronograma para execução das emendas impositivas - Orçamento 2019 -http://plataformamaisbrasil.gov.br/comunicados/comunicado-n-25-2019-novo-cronograma-para-execucao-das-emendas-individuais-rp6 PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 78, de 26 de fevereiro de 2019 - Dispõe sobre procedimentos e prazos para operacionalização das emendas parlamentares individuais de execução obrigatória, bem como sobre procedimentos e prazos para a superação de impedimentos de ordem técnica, em atendimento ao disposto no art. 166, §§ 9º a 18, da Constituição Federal - http://portal.convenios.gov.br/images/PORTARIA_INTERMINISTERIAL_N%C2%BA_78_DE_26_DE_FEVEREIRO_DE_2019-_DOU.pdf