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Manual de Empregabilidade Guia de Recursos para a criação de Projeto Profissional, Formação Profissional, Emprego e Autoemprego Volume 2: Diretório Cabo Verde Organização internacional do Trabalho

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Manual de Empregabilidade

Guia de Recursos para a criação de Projeto Profi ssional,

Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego

Volume 2: Diretório

Cabo Verde

Organizaçãointernacionaldo Trabalho

Page 2: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

Copyright © Organização Internacional do Trabalho 2015Primeira edição (2015)

As publicações da Organização Internacional do Trabalho benefi ciam da proteção dos direitos de autor nos termos do Protocolo nº 2 da Convenção Universal para a proteção de direitos de autor. No entanto, pequenos excertos dessas publicações podem ser reproduzidos sem autorização, desde que a fonte seja devidamente citada.

Todos os pedidos de autorização para reproduzir ou traduzir devem ser enviados para o seguinte endereço: OIT Publicações (Direitos e permissões), Organização Internacional do Trabalho, CH-1211 Genebra 22, Suíça, ou por e-mail: [email protected] . Estes pedidos são sempre bem-vindos.

As bibliotecas, instituições e outros utilizadores registados numa organização de direitos de reprodução podem fazer cópias, de acordo com as licenças emitidas para este fi m. A instituição de direitos de reprodução de cada país pode ser encontrada no site www.ifrro.org.

OIT. ISBN: xxx (print)

As designações empregadas nas publicações da OIT, segundo a praxe adotada pelas Nações Unidas, e a apresentação de materiais nelas incluídas não signifi cam, da parte da Organização Internacional do Trabalho, qualquer juízo com referência à situação jurídica de qualquer país ou território citado ou às suas autoridades, ou à delimitação das suas fronteiras.

A responsabilidade por opiniões expressas em artigos assinados, estudos e outras contribuições recai exclusivamente sobre os seus autores, e sua publicação não signifi ca que a OIT subscreva as opiniões que lá são expressas.

Referências a fi rmas e produtos comerciais e a processos não implicam qualquer aprovação pela Organização Internacional do Trabalho, e o facto de não se mencionar uma fi rma em particular, produto comercial ou processo não signifi ca qualquer desaprovação.

As publicações da OIT podem ser encontradas nas principais livrarias ou nos escritórios locais da OIT em muitos países ou solicitadas junto a: Departamento de publicações, Escritório Inter- nacional do Trabalho, CH-1211 Genebra 22, Suíça. Catálogos ou listas de novas publicações podem também ser solicitados no endereço mencionado ou pelo e-mail [email protected].

Visite o nosso site na internet: www.ilo.org/publns

Direção: Federico BarroetaRedação: Federico Barroeta & Luis PonteColaboraçao: Miguel Gatóo, Juan Carlos De Cadiz e Israel RodriguesAssistente de redação: Vanda MedeirosPaginação: 360Illustração: Samba NdarCisseImpressão:

Este guia foi preparado pela OIT no âmbito do Programa de Apoio à Estratégia Nacional de Criação de Emprego em Cabo Verde, implementado conjuntamente pelo Ministério da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos de Cabo Verde (através do Instituto de Emprego e Formação Profissional), a Organização Internacional de Trabalho e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, com o apoio financeiro da Cooperação Luxemburguesa.

Volume 2: Diretório

Manual de Empregabilidade

Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional,

Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego

Cabo Verde

Page 3: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

As três ferramentas:

O Manual de Empregabilidade, prioritariamente destinado aos profi ssionais, que

inclui um volume de procedimentos e um diretório das instituições implicadas no

processo formativo e de inserção profi ssional.

O Roteiro para a empregabilidade, destinado aos jovens;

As mensagens chave divulgadas através da música, destinadas ao grande público,

mas especialmente aos jovens.

3. Ideias, conceitos e estratégias de implementação das ferramentas.

As ferramentas de empregabilidade da OIT, na perspetiva da inserção profi ssional dos

jovens, são:

O Manual de Empregabilidade

O instrumento principal, o Manual de Empregabilidade, propõe uma metodologia de

acompanhamento para responder às necessidades de informação e de orientação dos

jovens. Ele enumera as oportunidades e os dispositivos que existem dentro do país em

matéria de formação profissional, emprego e autoemprego. O Manual tem como

objetivo melhorar a empregabilidade das pessoas tendo em conta as realidades locais e

os setores geradores de emprego.

Este instrumento, concebido para os jovens, destina-se a:

Facilitar a construção de um percurso de inserção mobilizando recursos locais

acessíveis;

Melhorar o acompanhamento, a orientação e o apoio no seu percurso profi ssional;

Facilitar o acesso às oportunidades de formação, de emprego e autoemprego;

Fornecer as informações sobre os diversos dispositivos e medidas de acompanha-

mento, apoio e conselhos existentes;

Reforçar as sinergias entre as estruturas vocacionadas para trabalhar com os jovens;

Partilhar a informação e torná-la acessível graças a uma ferramenta prática;

Difundir as boas práticas.

Empregabilidade? O quê? Porquê? Como?

1. O que é empregabilidade?

A empregabilidade é aqui entendida como a capacidade/habilidade de conseguir um

emprego, por outras palavras, manter-se “empregável”. Ela abrange, de maneira dinâ-

mica, um processo contínuo e interativo de adaptação ao mercado de trabalho durante

toda a vida profi ssional. Pode ser defi nida como a capacidade de obter um primeiro

emprego, conservá-lo e encontrar outro, se necessário.

Na noção de empregabilidade está subjacente, também, a construção de um percurso

profissional ao longo da vida. Este processo pode ser facilitado por serviços de

acompanhamento e de orientação profi ssional efi cazes e personalizados para ajudar

os jovens a fazer as suas escolhas educativas ou profi ssionais e a gerir a sua própria

evolução profi ssional.

Melhorar e reforçar estes serviços pode ter um impacto

real na inserção durável das pessoas na vida ativa.

2. Ferramentas para a empregabilidade.

Para a adaptação das ferramentas em Cabo Verde, a Organização Internacional do

Trabalho (OIT) considera o projeto profi ssional como uma etapa fundamental dentro

dum percurso mais amplo de inserção profi ssional. Trabalhar nessa perspetiva parece

ser uma abordagem adequada ao país.

Estas ferramentas visam apoiar os jovens durante o seu percurso de inserção profi ssional

e reforçar as capacidades dos profi ssionais responsáveis pelo seu acompanhamento e

orientação.

Foram elaboradas de forma participativa, implicando as instituições públicas e privadas

(ministérios, serviços públicos de trabalho e emprego, estruturas de formação, sindicatos,

associações empresariais, ONGs, etc.) de modo a facilitar o seu empoderamento e

a apropriação dos processos.

Facilitar a implicação dos atores em todas as fases é a chave para o empoderamento

e a apropriação dos processos e das ferramentas.

PERCURSO

DE INSERÇÃO

PROFISSIONAL

FORMAÇÃO EMPREGO

AUTOEMPREGOPROJETO

PROFISSIONAL

Apresentação

Manual de Empregabilidade2 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 3

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O Manual de Empregabilidade é composto por dois volumes:

Volume 1: “Os procedimentos”. Constituído por exercícios práticos, conselhos, ideias e

perguntas pertinentes para ajudar o jovem no seu posicionamento e para construir o

respetivo percurso profi ssional.

Volume 2: “O Diretório”. É constituido por uma lista das organizações existentes em

Cabo Verde, no âmbito da inserção profi ssional, e apresentados em forma de fi chas

descritivas e de recapitulação das competências e serviços oferecidos por cada dispositivo,

visando não só as relações entre as instituições, mas também a mobilização de recursos.

O manual foi concebido como uma ferramenta metodológica ao serviço dos profi ssionais

que trabalham com os jovens.

Volume 1 : “Os procedimentos”

As ferramentas estão estruturadas em quatro partes que abrangem diferentes fases do

percurso de inserção profi ssional.

O projeto profi ssional, ou, como construir o seu projeto profi ssional graças ao auto-

conhecimento, o conhecimento das profi ssões e do ambiente em que está inserido.

A formação, ou, como escolher e procurar uma formação graças às informações que

detalham o seu conteúdo prático.

O emprego assalariado, ou, como encontrar um emprego por conta de outrem graças

à adoção de boas ferramentas e de um bom método de procura.

O autoemprego, ou como criar o seu próprio emprego através de um fi o condutor:

escolher uma ideia de negócio, organizar e planear o seu projeto, os trâmites

administrativos que devem ser realizados para começar a elaborar o seu plano

de negócio e procurar fi nanciamento.

Cada parte contém quatro tipos de exercícios que permitem guiar a construção do

percurso profi ssional e que podem ser utilizados de acordo com as necessidades.

«Bom saber», contém informações sobre o contexto para compreender os processos

e orientar-se (exemplo: os diferentes tipos de formação, as questões laborais, as

diferentes fontes de fi nanciamento, etc.);

«Feira de ideias», oferece exemplos para facilitar as escolhas (ideias das profi ssões

mais procuradas no mercado de trabalho, ideias de frases para a carta de motivação,

ideias de qualidades e defeitos, ideias de áreas e setores promissores).

«É hora de jogar!», são exercícios que ajudam a passar para uma ação (auto-diagnóstico,

fazer o CV, elaborar uma carta de motivação, contatar um empregador por telefone,

treinar-se para a entrevista de emprego, etc.).

«VIP», « Verdadeiras ideias promissoras » que descrevem as astúcias ou ações relevantes de

refl exão para servir de guia (a formação de curta duração, um setor em crescimento, etc.).

Para facilitar a sua leitura e tornar-se lúdico, são concebidas ilustrações coloridas

adaptadas à imagética e cultura nacionais: imagens de pessoas em situações quotidianas,

bandas desenhadas sobre a procura de emprego e a criação de uma empresa, ou ainda

foto reportagens baseadas em ações relevantes.

Volume 2 : «O Diretório»

Está dividido em três capítulos que referenciam os atores envolvidos na inserção

profi ssional:

Estruturas de acompanhamento e encaminhamento;

Estruturas de formação e fi nanciamento da mesma;

Estruturas de apoio e fi nanciamento do autoemprego.

Cada um destes capítulos é apresentado sob a forma de fichas descritivas com os obje-

tivos, as atividades, os serviços propostos, o público beneficiário, as modalidades de

acesso e as informações de contacto de cada Organização.

As fi chas foram elaboradas pelas próprias instituições que se envolveram e participaram

de forma ativa na constituição deste ‘Diretório’.

Devido a uma multiplicidade de fatores, nem todas as instituições presentes em Cabo

Verde estão contempladas neste manual, no entanto, o leitor poderá recorrer também

às instituições que não estão aqui nomeadas para recolher as mesmas informações. As

fi chas servem assim, também, de guia para o jovem que procura informações ter uma

ideia daquilo que deve perguntar quando se dirige às associações.

Como utilizar o Manual de Empregabilidade?

O manual é direcionado prioritariamente aos profi ssionais encarregues do acompanha-

mento e da formação profi ssional (funcionários dos serviços públicos para o emprego,

educadores, formadores, conselheiros, etc.) que estão em contacto direto com os jovens

ou com o público em geral à procura de emprego.

Manual de Empregabilidade4 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 5

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Olá!

És cabo-verdiano ou cabo-verdiana e desejas inserir-te no mercado de trabalho?

Então nós podemos ajudar-te!

Nós somos o José e a Joana. Conseguimos encontrar trabalho em Cabo Verde

através de um bom método e muitos truques. Seremos os teus guias na descoberta

das possibilidades que tens em Cabo Verde para encontrar formação, emprego ou

autoemprego. Com os nossos conselhos, esperamos que a tua inserção profi ssional

seja mais fácil e que em breve tu sejas empregável!

Vamos acompanhar-te em todo o teu percurso e na tua refl exão para tomar decisões

e agir. Para isso, o guia contém diferentes fi chas:

“BOM SABER” com informações gerais sobre o contexto de trabalho para

compreender e orientar-te neste percurso.

“É HORA DE JOGAR!” são ferramentas em forma de exercícios para te ajudar a

preencher o teu processo de integração e atuar.

“FEIRA DE IDEIAS” são exemplos para facilitar a tua escolha.

“VIP” VERDADEIRA IDEA PROMISSORA! são pequenas dicas pensadas para te

orientar.

Estás pronto(a)? Vamos lá!

Ele pode ser igualmente utilizado pelos próprios jovens ou qualquer pessoa que pro-

cure inserir-se na vida profi ssional.

O manual está disponível em versão impressa, web ou CD-ROM.

O Roteiro para a Empregabilidade

Este roteiro serve de guia ao jovem que deseja inserir-se na vida ativa. Está redigido

de maneira simples, resumindo os principais pontos que devem ser considerados para

construir o seu percurso de inserção profi ssional.

À imagem do Manual de Empregabilidade, abrange as quatro grandes etapas de um

percurso de inserção profi ssional: o projeto profi ssional, a formação, o emprego assalariado

e o autoemprego.

Para cada uma das etapas, o Roteiro propõe:

Perguntas a colocar: por exemplo “Conheces-te a ti mesmo?”, “Conheces as profi ssões?”,

“Conheces o ambiente profissional local e as necessidades do mercado da tua

região?”, “Como escolher a tua formação?”, “Tens um bom CV?”, “Tens um bom método

para procurar um emprego?”, “Estás pronto para empreender?”, “Sabes como

conseguir uma boa ideia de negócio?”, “Realizaste um estudo de mercado?”, Etc.;

Uma fi cha de resumo: das ações e processos que é necessário retomar para cada

etapa, a lista de ações a serem realizadas, se elas ainda devem ser efetuadas ou se já

o foram e quais são as ações seguintes;

Bloco de notas: para agendar os encontros e acompanhar os procedimentos: exercícios

a fazer, reuniões com as estruturas, informações a recolher, o que já está feito, o que

ainda deve ser programado, notas e questões, etc.;

Exercícios: por exemplo, fazer um balanço do seu percurso, realizar uma pesquisa

de profi ssões, redigir o CV, a carta de motivação, defi nir uma ideia empreendedora,

responder às questões para o seu plano de negócios, etc.;

Referências a endereços úteis.

As mensagens chave

Finalmente, inserido num processo de sensibilização para a empregabilidade, músicas

criadas por jovens e para jovens, enquanto agentes de mudança social, permitirão a

difusão de mensagens chave para um público mais vasto.

Os parceiros sociais de Cabo Verde, o Governo e a Organização Internacional do Trabalho (OIT)

pretendem que este guia contenha todas as informações necessárias e úteis para aju-

dar e orientar os jovens de forma efi caz na sua inserção profi ssional em Cabo Verde e

promover a sua empregabilidade. Encontrarás respostas para as perguntas que fazes a ti

mesmo se quiseres vencer na vida e tornar-te autónomo. Este primeiro volume oferece-

te as ferramentas para te ajudar, de uma forma ou de outra, no teu caminho.

Manual de Empregabilidade6 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 7

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Sumário

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Manual de Empregabilidade8 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 9

PARTE I Estruturas de acompanhamento e encaminhamento . . . . . . . . . . . . . . . .

ACS Associação Comercial De Sotavento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ADEI Agência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação . . . . . . . . . . . . . . .

AJEC Associação de Jovens Empresários de Cabo Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CCB Câmara de Comércio de Barlavento - Agremiação Empresarial . . . . . . . . . . .

CCISS Câmara de Comércio Indústria e Serviços de Sotavento . . . . . . . . . . . . . . . .

CCSL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CEFP Centros de Emprego e Formação Profi ssional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

DGJ Direção Geral da Juventude . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

IEFP Instituto de Emprego e Formação Profi ssional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MORABI Associação Cabo-verdiana de Autopromoção da Mulher . . . . . . . . . . . .

PARTE II Estruturas de formação e seu fi nanciamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CEFPSC Centro de Emprego e Formação Profi ssional de Sta Catarina . . . . . . . . . .

CEFPSV Centro de Emprego e Formação Profi ssional de S. Vicente . . . . . . . . . . . .

CEFPV Centro de Emprego e Formação Profi ssional da Variante . . . . . . . . . . . . . . .

CFPTA S. Lourenço dos Órgãos Centro de Formação em Transformação

Alimentar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CFPTA S. Martinho Centro de Formação em Transformação Alimentar . . . . . . . .

CNH Centro Nacional de Hidroponia do Ministério de Desenvolvimento Rural . .

CEJSV Centro da Juventude de S. Vicente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ECR Escola Secundária Polivalente Cesaltina Ramos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

EHTCV Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

IFAAG Instituto de Formação António Aurélio Gonçalves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

INFE Incubadora de Negócios Fogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

INAS Incubadora de Negócios Amdjer de Soncent . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MORABI Centro de Formação Profi ssional e Promoção Empresarial . . . . . . . . . . .

OMCV Organização das Mulheres de Cabo Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PARTE III Estruturas de apoio e fi nanciamento do autoemprego . . . . . . . . . . . . .

ADEI-UIE (Agencia para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação)

Unidade de Inovação e Empreendedorismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ADEI RENI (Agencia para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação)

Rede Nacional de Incubadoras de Empresa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

AMUSA Associação para o Mutualismo em Santo Antão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CITI-HABITAT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

FPEF Fundo de Promoção do Emprego e da Formação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MED Programa Empreendedorismo no Ensino Secundário Geral

Técnico-Profi ssional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MORABI Centro de Formação Profi ssional e Promoção Empresarial . . . . . . . . . . .

OMVC Organização das Mulheres de Cabo Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ORAC-SN Organização das Associações Comunitárias de São Nicolau . . . . . . . . .

SOLMI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

UNSOCOR-COOP União Solidária das Comunidades Rurais . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Manual de Empregabilidade10 GUIDE DE RESSOURCES SUR LA FORMATION PROFESSIONNELLE, L’EMPLOI ET L’AUTO-EMPLOI

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Parte 1

Estruturas de acompanhamento e encaminhamento

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ACSAssociação Comercial De Sotavento

Organização representativa do setor privado de Cabo Verde, membro da Organização

Internacional do Trabalho – OIT, do Conselho de Concertação Social de Cabo Verde,

do Conselho Nacional do Emprego e Formação, subscritora do Pacto Nacional para o

Emprego e membro de várias outras organizações de âmbito nacional.

Nome e descrição sumária

Constituida a 24 de Agosto de 1918, é a mais antiga das agremiações empresariais

de Cabo Verde.

Data de criação

Presidente da Direcção da ACS.

Status e líder do projeto

Financiadores

Organização Internacional do Trabalho - OIT, cooperação internacional, projectos

nacionais, instituições públicas e recursos próprios.

Objetivo geral

Participar ativamente no desenvolvimento sustentável do comércio, do agronegócio e de

Cabo Verde, através da representação, defesa e promoção dos interesses da classe e da

prestação de serviços empresariais.

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Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

Público benefi ciário

Organização e execução de programas de formação inicial e contínua no âmbito

geral da organização e gestão de empresas e de pequenos negócios.

Parceira estratégica da OIT em Cabo Verde, no âmbito da implementação do

Programa GERME – Gerir melhor o seu negócio, destinado aos atuais e potenciais

micro empresários, no âmbito da criação e desenvolvimento de pequenos

negócios, incluindo a elaboração dos respetivos Planos de Negócio.

Formação de formadores.

Organização de ações de formação à medida direcionadas para o setor formal e

informal.

Diagnóstico das necessidades de formação e estabelecimento de planos e programas

de formação.

Associados, empresários de diversos setores da economia, candidatos a empresários e

público em geral.

Objetivos específi cos

Estudar os problemas relativos ao progresso económico do país, bem como as

leis, regulamentos e medidas que interessem ao exercício das atividades dos seus

sócios.

Estabelecer e desenvolver intercâmbios entre os sócios e com outras instituições

do mesmo género nacionais ou estrangeiras.

Vigiar e proteger os interesses gerais e comuns do comércio em todo o território nacional

e especialmente nas ilhas de Sotavento.

Colaborar com as entidades competentes na defi nição da política sócio-económica,

em matéria de relações de trabalho, segurança social, desenvolvimento regional e

nacional, crédito, investimento, comercial externo, fi scalidade e em qualquer outro

assunto cuja colaboração seja solicitada.

Contribuir para a dignifi cação dos seus sócios, promovendo programas de formação a

nível cultural, cívico, moral e profi ssional.

Promover o alargamento das relações comerciais e industriais com mercados exteriores.

Área de Intervenção

Ilhas de Sotavento em geral e Santiago em particular.

Manual de Empregabilidade12 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 13

Termos de Acesso

Estabelecido para cada oferta formativa, em função dos pré-requisitos da formação.

Equipa

Formadores e consultores de diversas áreas de atividades, capacitados na metodologias

CEFE, GERME e outras.

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Endereço/ contacto

Observações

Rua Serpa Pinto - nº9, 1º andar - Praia (Plateau)

Tel.: 261 29 91 / Fax: 261 29 64

Email: [email protected] / www.facebook.com/acas

As atividades formativas são divulgadas nos meios normais de comunicação social, na

página do facebook e no contacto direto com candidatos inscritos na ACS; as condições

de acesso, a duração, os custos e outras informações relevantes são estabelecidas

caso a caso e publicadas.

ADEIAgência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação

18 de maio de 2009.

Data de criação

Coordenador da unidade de inovação e empreendedorismo.

Status e líder do projeto

Governo de Cabo Verde.

Financiadores

Objetivo geral

Público benefi ciário

Objetivo específi cos

Promoção, da competitividade da inovação, do desenvolvimento das micro, pequenas e

médias empresas e da melhoria do ambiente de negócios.

Empreendedores e micro, pequenos e médios empresários.

Promover a cultura empreendedora.

Capacitar os recursos humanos das mpme.

Promover a competitividade das empresas cabo-verdianas.

Facilitar o acesso ao fi nanciamento.

Formular e implementar políticas de melhoria do ambiente de negócios.

Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

Sensibilização para o empreendedorismo.

Formação e capacitação dos empresários e empreendedores.

Assistência técnica à criação, desenvolvimento e inovação empresarial.

Apoio os empresários no acesso ao fi naciamento.

Manual de Empregabilidade14 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 15

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Área de Intervenção

Emprendedorismo e inovação e desenvolvimento empresarial.

Termos de Acesso

Gratuito.

Equipa

Gestores, economistas, contabilistas, psicólogos.

Endereço/ contacto

Morada: rua julio abreu, 3

Tel.: +238 260 19 90

Email: [email protected]

Principais dados

Intervenção a Nível Nacional

www.adei.cv

Santo Antão: Ribeira Grande – Gabinete Técnico Intermunicipal

Tel.: 221 15 95

São Vicente: RuaPatrice Lumumba - CPnº100 Mindelo

Tel.: 231 76 23 - Fax.: 231 85 17

São Nicolau:Ribeira Brava, Gabinete Técnico da CMRB

Tel.: 35 25 55

Boavista: Sal Rei, Edifício CMBV, Largo Santa Isabel

Tel.: 251 80 91

Sal: Santa Maria, Instalações da DREC

Tel.: 242 27 44

Praia (Coordenação): Rua Dr. Júlio Abreu nº3

Tel.: 260 19 80

Assomada: Instalações da CEFP

Tel.: 265 45 05

Santa Cruz: Achada Fátima

Tel.: 269 17 62

Maio: Porto Inglês, Avenida Amílcar Cabral, Edifício da SDTIBM

Tel.: 255 18 90

Fogo: São Filipe, CEFP

Tel.: 281 41 10

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AJECAssociação de Jovens Empresários de Cabo Verde

10 de Fevereiro de 2009

Data de criação

Associação sem fi ns lucrativos.

Status e líder do projeto

Patrocínios, apoios, donativos e comparticipações dos associados.

Financiadores

Objetivo geral

Público benefi ciário

Objetivo específi cos

Desenvolver e representar as jovens lideranças empresariais cabo-verdianas.

Jovens empresários de Cabo Verde.

Assegurar uma presença ativa da AJEC na formulação de soluções para a melhoria do

ambiente de negócios em Cabo Verde.

Estabelecer parcerias e envolver todas as instituições relevantes visando a promoção do

empreendedorismo jovem no país.

Melhorar/facilitar o acesso a fi nanciamento para os jovens empresários em geral e os

associados da AJEC em particular.

Melhorar a qualidade da gestão de PME’s para aumentar a sua competitividade.

Promover e estimular a internacionalização das empresas caboverdeanas - particularmente

as empresas jovens.

A AJEC - Associação de Jovens Empresários de Cabo Verde - é uma rede de voluntários que

trabalha em prol do ambiente de negócios das PME.

Nome e descrição sumária

Manual de Empregabilidade16 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 17

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CCBCâmara de Comércio de Barlavento - Agremiação Empresarial

1918

Data de criação

Entidade privada de utilidade pública.

Status e líder do projeto

Cooperação e projetos e portefólio de produtos.

Financiadores

Objetivo geral

Promoção do desenvolvimento do setor empresarial.

Objetivos específi cos

Criar as condições para que o empreendedorismo qualitativo se imponha e dê frutos

na região, visando uma densifi cação do tecido empresarial privado e, por essa via, a

criação de postos de trabalho sufi cientes para combater o desemprego.

Promover e explorar todas as potencialidades económicas da região, com desenvol-

vimento de novas áreas de negócio, geradoras de rendimentos elevados e indutoras de

crescimento económico.

Transformação das condições em que os empresários da região desenvolvem a sua

atividade, eliminando ou atenuando os constrangimentos que limitam ou difi cultam

esse desenvolvimento.

Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

Suporte a Procurement.

Gabinete de Apoio ao Investidor.

Centro de Arbitragem e Conciliação.

Assistência Técnica (jurídica, laboral, fi scal, fi nanceira, prospeção de mercados).

Licenciamento Comercial de Importação e Exportação.

Incubação de empresas (Jovens Empreendedores).

Manual de Empregabilidade18 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 19

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Área de Intervenção

Nacional

Termos de Acesso

Preenchimento de um formulário de adesão (online).

Pagamento da Joia de inscrição: 2.500$00.

Quota mensal: 500$00 (3.000$00/semestre).

Equipa

Orgãos sociais: Assembleia Geral, Concelho Fiscal, Direção Nacional.

Endereço/ contacto

Rua Ilha do Maio N.º 4

Palmarejo, Cidade da Praia - Ilha de Santiago

Caixa Postal N.º 710

Tel.: (+238) 260 44 30

Email: [email protected]

Site: www.ajec.org.cv/

Page 12: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

Apoio à Internacionalização.

Missões empresariais e inversas.

Eventos públicos de interesse económico e empresarial.

Videoconferência profi ssional.

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Público benefi ciário

Empresários e público em geral.

Área de Intervenção

Nacional.

Termos de Acesso

Equipa

Endereço/ contacto

Co-participado.

Engenheiro, economista, jurista, contabilista, administrativo.

Tel.: 232 84 95

CP 728- Mindelo - São Vicente, C.Verde

Email: [email protected]

Site: www.becv.org

CCISSCâmara de Comércio Indústria e Serviços de Sotavento

Objetivo geral

As empresas que operam em Cabo Verde enfrentam um conjunto de desafi os particulares:

a informação sobre as tendências dos mercados, o acesso aos melhores mercados de

exportação, a internacionalização e a formação do seu pessoal com as competências

necessárias á sua competitividade no mercado, entre outros. A missão da CCISS é reduzir

ao máximo as desvantagens estruturais que agravam as operações das empresas nacionais

e comprometem o seu sucesso num mercado cada vez mais competitivo.

Objetivos específi cos

Mostra das atividades Mais Relevantes nesta Área

A oferta de Formação Profi ssional, a organização de Missões Empresariais para os merca-

dos mais promissores do Mundo e a gestão de projetos de Assistência Financeira fi guram

entre as nossas preocupações centrais, precisamente pelo seu impacto na competitividade

das empresas.

Formação Profi ssional/Empresarial e Estagios Curriculares.

15 de Novembro 1995

Data de criação

A Câmara de Comércio Indústria e Serviços de Sotavento – CCISS é uma Associação

Empresarial que tem como missão fundamental a defesa dos interesses dos setores do

Comércio, da Indústria e dos Serviços da região de Sotavento.

Na defi nição da política económica do país, somos considerados os principais represen-

tantes do setor empresarial nacional, particularmente no diálogo com o Governo e outros

poderes públicos.

Atualmente, a CCISS reúne cerca de 500 associados, entre pequenas médias e grandes

empresas, que operam nos diversos setores de atividade económica.

Nome e descrição sumária

Público benefi ciário

Associados, Jovens Universitários e jovens à procura do primeiro emprego.

Manual de Empregabilidade20 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 21

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CCSL

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A CCSL é uma Associação Sindical Livre, democrática e independente do patronato, do

Governo, dos partidos políticos, das confissões religiosas, ou de outras organizações de

natureza política.

A CCSL foi criada por sete sindicatos:

STCT Sindicato dos Transportes, Comunicações e Turismo.

SIAP Sindicato da Indústria, Agricultura e Pescas.

STCS Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços.

SIPROFIS Sindicato dos Professores da Ilha de Santiago.

SINDEF Sindicato Democrático dos Enfermeiros.

SINDETAP Sindicato Democrático dos Trabalhadores da Administração Pública.

SPIF Sindicato dos Professores da Ilha de Fogo.

Nome e descrição sumária

A CCSL foi estabelecida no dia 30 de Novembro de 1992, durante a Assembleia

Constituinte, realizada, no Salão Nobre da Assembleia Nacional, na Cidade da Praia, com

a presença de cerca de 350 (trezentos e cinquenta) Delegados Eleitos em todo o território

Nacional.

Data de criação

A CCSL adquiriu a personalidade jurídica através do Suplemento ao B. O, II Série, nº 08, de

26 de Fevereiro de 1993.

Status e líder do projeto

Estrutura da CCSL

1. Direção Sindical SUL - Maio Santiago, Fogo e Brava.

2. Direção Sindical Norte - São Vicente, St. Antão, São Nicolau, Sal e Boavista.

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Manual de Empregabilidade22 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 23

Área de Intervenção

Serviços Relações com os Associados.

Licenciamento Comercial.

Formação Profi ssional.

Missões/Feiras e Eventos.

Assistência Financeira/Projetos.

Serviços Casa do Cidadão.

Serviços Câmara Municipal.

Termos de Acesso

Endereço/ contacto

Associados, Empresarios e cidadãos em geral .

Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento

Tel.: 261 5352 / 260 37 94

Site: www.cciss.cv

Email: [email protected]

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1 514

2 971

1 319

329

93

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1 286

17

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46

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4 347

112

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12 352

628

1 264

548

747

166

35

1 436

11

27

69

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2 494

72

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7 618

2 141

4 235

1 867

1 076

259

106

2 722

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6 841

184

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19 969

STCT - Sindicato dos Transportes, Comunicações e Turismo

SIAP - Sindicato da Indústria, Agricultura e Pescas

STCS - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços

SIPROFIS - Sindicato dos Professores da Ilha de Santiago

SINDEF - Sindicato Nacional, Democrático dos Enfermeiros

SPIF - Sindicato dos Professores da Ilha do Fogo

SINDETAP - Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública

SPIM - Sindicato dos Professores da Ilha do Maio

SPISA – Sindicato dos Professores de Santo Antão

SLP-SV - Sindicato Livres dos Professores de São Vicente

SPIB - Sindicato dos Professores da Ilha Brava

SIPROSAL - Sindicato dos Professores da Ilha do Sal

SPISN – Sindicato dos Professores da Ilha de São Nicolau

SPIBV - Sindicato dos Professores da Ilha de Boavista

SBC - Sindicato dos Bancários e Instituições Financeiras

SINDEJOT - Sindicato dos Jornalistas

SINTAX - Sindicato dos Taxistas

SICAM - Sindicato dos Camionistas

SIACSA - Sindicato da Indústria Geral, Agricultura,

Construção Civil e Afi ns

ASTRANIC - Associação Sindical Traba. Registos, Notariado e Identf.

Civil e Criminal

FECAP - Federação Caboverdiana dos Professores

DIREÇÃO REGIONAL DA CCSL NORTE

DIREÇÃO REGIONAL DA CCSL SUL

No decurso dos anos 2013/2014, mais 3 (três) Sindicatos entraram para as fi leiras da CCSL,

a saber:

1. Associação Sindical dos Trabalhadores dos Registos e Notariado e da Identifi cação Civil,

ASTRANIC, com um total de 347 fi liados.

2. Associação Sindical dos Funcionários da Polícia Judiciária e da Identifi cação Criminal,

ASFIC-PJ, com um total de 247 fi liados.

3. Sindicato Nacional da Polícia Nacional, SINAPOL, com um total de 1 377 fi liados.

O papel dos sindicatos na promoção da formação profi ssional e emprego

A CCSL tem como missão inovar a formação profi ssional e sindical e qualifi car os trabalhadores

através de parcerias e projetos, contribuindo para o desenvolvimento social, económico e

humano. No atual panorama socioeconómico de Cabo Verde e particularmente no quadro

do desemprego crescente, importa desenvolver esforços para qualifi cação escolar, profi ssional

e sindical dos trabalhadores, bem como reforçar o envolvimento dos mesmos, na prossecução

de projetos de desenvolvimento pessoal e profi ssional ao longo da vida.

Pretende prosseguir como entidade de referência nos seus domínios de atuação e na

diversifi cação da oferta formativa, inovação com rigor e profi ssionalismo, garantindo

a igualdade de oportunidades no acesso às suas ofertas formativas e qualifi cantes e

promovendo práticas que visam o respeito pelo ambiente, a valorização dos recursos

humanos, no cumprimento das normas sociais e o respeito pelos valores e princípios

éticos da sociedade.

Nos últimos anos com a crise internacional a CCSL, através do CEFOR, Centro de Formação

Sindical e Profi ssional, deu preferência à formação contínua de ativos empregados e

desempregados e ao aumento das suas qualifi cações, uma vez que as ações de formação

desenvolvidas se consubstanciam em formação modular certifi cada que possibilitam a

certifi cação escolar e profi ssional.

No quadro das atividades formativas a CCSL, através do CEFOR, desenvolveu a atividade

formativa traduziu-se na realização de 43 ações de formação Profi ssional e Sindical, que

envolveram cerca de 3 000 formandos.

Emprego/desemprego.

Formação profi ssional.

Principais reivindicações

Manual de Empregabilidade24 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 25

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A CCSL tem desenvolvido formação profi ssional por todo o território nacional, em parceria

com diversas estruturas sindicais espalhadas pelo País. Promoveu-se, igualmente, formação no

Centro de Formação da CCSL, CEFOR, Centro de Formação Profi ssional e Sindical sediado

na Cidade da Praia, e nas estruturas sindicais nas Ilhas para públicos sem filiação

sindical nomeadamente, jovens desempregados fi lhos dos trabalhadores membros dos

sindicatos.

De entre os referenciais de formação que integram a nossa oferta formativa, temos registado

uma maior frequência de ações de formação dos referenciais de Operador Informáticos e

de Técnico de Relações Laborais. No cômputo geral, estes dois referenciais expressam mais

de 62% da atividade da CEFOR.

A CCSL através do CEFOR, e de projetos financiados pela cooperação internacional,

CEFOSAP e OIT, pretende criar respostas formativas que se revelem mais próximas, versáteis e

ajustadas às disponibilidades dos participantes, tendo em conta as necessidades atuais dos

formandos, quer pessoais quer profi ssionais.

Em 2012, iniciou-se a preparação de unidades de formação de curta duração na área das

tecnologias de informação e comunicação com aquisição de 12 Computadores equipados

e fi nanciados pelo CEFOSAP, pretendendo-se consolidar o projeto já encetado e alargá-lo

às temáticas de âmbito sindical, estimando-se a realização de 3 ações e o envolvimento de

30 participantes ainda no decurso do corrente ano de 2013.

Os Seminários, Workshop temáticos, são intervenções que a CCSL através do CEFOR,

desenvolve desde a sua génese, e que concorrem para um duplo objetivo: por um lado

sensibilizar os participantes para temáticas socioeconómicas de amplitude nacional,

regional e local, através da refl exão e do debate e, por outro identifi car as necessidades

formativas prioritárias junto do público sindical e divulgar junto desse público as suas

atividades.

Neste âmbito e no período compreendido entre 2011 e 2013 a CCSL desenvolveu ações

conjuntas com os Sindicatos fi liados, STCT, Sindicato dos Transportes, Comunicações e

Turismo, FECAP, Federação Caboverdiana dos Professores, STCS, Sindicato dos Trabalhadores

do Comércio e Serviços, SINDEF, Sindicato Nacional Democrático dos Enfermeiros, SINDETAP,

Sindicato Nacional Democrático dos Trabalhadores da Administração Publica, SIAP, Sindicato

dos Trabalhadores da Indústria, Agricultura e Pescas, ASTRANIC, Associação Sindical dos

Trabalhadores dos Registos, Notariado, Identifi cação Civil e Criminal e o SIACSA, Sindicato

da Indústria Geral, Construção Civil, Alimentação, Agricultura e Afi ns.

A CCSL através do CEFOR, tem desenvolvido desde há alguns anos projetos formativos

que possibilitam o acesso ao exercício de profi ssões regulamentadas, designadamente, a

profi ssão de técnico de Segurança e Higiene no Trabalho.

Atualmente, na sequência de processos de licenciamento de entidade formadora

e homologação dos Cursos para Motoristas de Veículos Pesados, de passageiros e de

mercadorias, propõe-se a realização de ações de formação contínua para a obtenção do

Certifi cado de Aptidão para Motoristas. A CCSL faculta a oferta formativa suportada em

projetos vocacionados para o reforço das capacidades e qualifi cações dos trabalhadores,

como as necessidades diagnosticadas pelos sindicatos fi liados.

Apesar de progressos importantes, Cabo Verde continua a apresentar algumas fragilidades

no que concerne à utilização das políticas ativas enquanto instrumento fundamental de

apoio à inserção no mercado de trabalho, especialmente para públicos mais vulneráveis,

Mulheres e Jovens.

Para a CCSL, as políticas ativas são fundamentais não apenas para combater o desemprego,

mas também para promover emprego de qualidade e o reforço da capacidade técnica

das empresas e da sua competitividade. Ou seja, tem três dimensões, desempregados,

empregados e qualifi cações profi ssionais.

As políticas ativas de emprego deverão orientar-se para uma maior racionalização na

afetação dos recursos existentes, sendo de apostar prioritariamente numa maior articulação

entre elas, mas igualmente numa maior concentração de medidas, quer aquelas que no

passado apresentaram melhores resultados ao nível da empregabilidade, como é o caso

dos estágios profi ssionais, quer as que visem responder ao perfi l do desemprego em

Cabo Verde.

A CCSL, sempre defendeu e continua a defender que as políticas ativas de emprego

são igualmente um instrumento fundamental para promover o emprego de qualidade,

devendo privilegiar-se, nesse quadro, os apoios à contratação permanente, mesmo que se

admita que, num contexto como o atual e para públicos especialmente vulneráveis, possa

existir fi nanciamento para a criação de empregos com vínculos mais precários, se bem que

diferenciando positivamente os vínculos mais estáveis.

Política de emprego

Endereço/ contacto

Rua: Dr. Júlio Abreu - Cx. Postal nº 155 - Praia Rep. De cabo Verde

Tel.: 00 238 2616319 / 00 238 5309108

Mov.: 00 238 9917279

E-mail: [email protected]

[email protected]

Manual de Empregabilidade26 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 27

Page 16: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

CEFPCentros de Emprego e Formação Profi ssional

Estruturas descentralizadas do Instituto de Emprego e Formação Profi ssional (IEFP).

Estão sob a tutela do Ministério da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos

Humanos (MJEDRH).

Status e líder do projeto

O Decreto - Regulamentar n.º 5/2010 de 16 de Agosto que aprova os novos Estatutos

do Instituto do Emprego e Formação Profissional, designado IEFP, estabelece no seu

artigo 4.º que são serviços desconcentrados do IEFP os Centros de Emprego e Formação

Profissional (CEFP).

Os Centros de Emprego e Formação Profissional (CEFP) assumem-se como estruturas

desconcentradas do IEFP, de âmbito regional, para a execução de políticas e medidas do

emprego, do empreendedorismo e da formação profissional (Resolução nº 13/2011de

24 de Janeiro).

O Decreto-Regulamentar nº 6/2011 de 21 de Fevereiro aprova os estatutos dos CEFP.

Data de criação

Serviço de Emprego e Inserção na Vida Ativa:

Atendimento personalizado.

Inscrição para procura e oferta de emprego.

Inscrição para Programas de Emprego, Empreendedorismo e Auto- Emprego:

• PNEP

• IRLE

• Inserção DLD

Registo no BQE (Bolsa e Qualifi cação de Emprego).

Apoio na candidatura ao PEPAP.

Técnicas de Busca Ativa (elaboração de currículos, cartas de candidatura, entrevistas, etc).

Visitas às Instituições Públicas e Privadas para mobilização de ofertas de emprego e

vagas de estágios.

Disponibilização de ofertas de emprego:

• Apoio a inserção profi ssional.

• Intermediação de mão-de-obra.

• Feira das profi ssões.

Serviço de Formação Profi ssional e Orientação Profi ssional:

Atendimento personalizado.

Inscrição para formação.

Encaminhamento para ações de formação profi ssional.

Análise de dossier técnico-pedagógico e emissão de pareceres técnicos em relação a

projetos apresentados e executados por parceiros e outras entidades formadoras.

Elaboração de projetos formativos.

Organização de ações de formação profi ssional.

Orientação de jovens que procuram a formação profi ssional.

Visitas às Instituições Públicas e Privadas para levantamento das necessidades formativas

e mobilização de vagas para estágios curriculares.

Validação e Certifi cação de formações ministradas por outras entidades.

Atendimentos no âmbito do projeto CAMPO (Centro de Apoio ao Migrante no país de

Origem).

Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

Governo de Cabo Verde, parceiros nacionais e internacionais.

Financiadores

Os CEFP têm por missão garantir, sob a orientação dos serviços centrais do IEFP e em

parceria com outras instituições públicas e privadas, o apoio à promoção e à execução de

ações de formação profissional para satisfazer as necessidades do mercado de trabalho,

contribuindo para a promoção do emprego digno, qualificação relevante e atitude

empreendedora, visando a autonomia individual e a prosperidade coletiva.

Missão

Formação e Orientação Profissional.

Emprego e Inserção na Vida Ativa.

Área de intervenção /serviços disponibilizados

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Coordenador do CEFP; técnicos de emprego; técnicos de formação profi ssional, formadores

internos e externos, técnicos administrativos e fi nanceiros e serviço de apoio (condutor e

auxiliares de serviço).

Equipa

Qualifi cação Inicial de Jovens

Objetivo geral:

Promover e facultar aos indivíduos/formandos com idade entre 15 a 25 anos uma

qualifi cação profi ssional certifi cada, em áreas diversifi cadas de acordo com a Agenda

de Transformação do Governo, de modo a facilitar a sua inserção no mercado de

trabalho.

Destinatários:

Jovens que pretendem ter uma formação profissional/ qualificação com idade

compreendida entre os 16 e os 35 anos.

Documentação exigida:

Cópia autenticada do Certifi cado de habilitações literárias.

Cópia do Bilhete de Identidade válido.

Certidão de Registo Criminal.

2 Fotografi a tipo passe.

Custos:

Matricula: 1000$00;

Propina: Em função de cada curso (Nível e Área).

Consultar a tabela de propinas do ano em vigor.

Principais programas de Formação profi ssional, Emprego, Empreendedorismo e AutoEmprego e requisitos de acesso

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II

III

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V

6ª Ano De 600 a 1.000 Horas (incluindo estágio)

De 600 a 1.000 Horas (incluindo estágio)

De 900 a 1.200 Horas (incluindo estágio)

De 1.200 a 1.800 Horas (incluindo estágio)

8ª Ano

10ª Ano

12ª Ano

Nível de qualifi cação Nível de qualifi cação Carga horária

Requisitos de acesso:

Formação Contínua

Objetivo geral:

Proporcionar aos ativos empregados, no decurso da vida profi ssional, uma capacitação

nos domínios tecnológico, organizacional ou qualquer outro relevante, favorecendo a

promoção da sua empregabilidade e melhorando a qualidade do emprego.

Destinatários:

Jovens e adultos ativos empregados.

Documentação exigida e custos:

Consultar a tabela de propinas do ano em vigor.

Programa de Aprendizagem

Objetivo geral:

Promover o emprego de jovens e adultos, a nível nacional, através da Formação

Profi ssional em Alternância, bem como qualifi car e capacitar os jovens e adultos, de

idade compreendida entre os 16 e 24 anos, em diversas áreas profi ssionais para responder

às necessidades do mercado de trabalho e facilitar a transição dos jovens da escola

para o mundo de trabalho.

Formação Pedagógica de Formadores

Objetivo geral:

Capacitar os participantes em termos pedagógicos, para conceber, organizar e realizar

ações de formação, no que concerne aos sistemas de qualifi cação e/ou formação de ativos.

Manual de Empregabilidade30 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 31

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Manual de Empregabilidade32 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 33

Destinatários:

É destinada a licenciados ou técnicos profi ssionais de várias áreas profi ssionais que

pretendem melhorar as suas competências a nível pedagógico.

Documentação exigida:

Ficha de inscrição.

Fotocópia de Bilhete de Identidade.

Currículo vitae.

Cópia de certifi cado de habilitações literárias autenticado ou equivalências – a auten-

ticação da cópia pode se ser feita na sede do IEFP ou Centros de EFP na presença do

original – de acordo com a lei de modernização da Administração Pública – Lei nº 39/

VI/2004.

Uma foto tipo passe.

Cópia da declaração NIF.

Programa Nacional de Estágios Profi ssionais

Objetivo geral:

Promover a inserção de jovens recém-formados no mercado de trabalho através da

realização de estágios em contexto real de trabalho.

Objetivos específi cos:

Favorecer a inserção de jovens recém-formados no mercado de trabalho.

Facilitar o recrutamento e a integração de quadros nas empresas, através do apoio

técnico e fi nanceiro prestado a estas na realização de estágios profi ssionais.

Facilitar a inserção no mercado de trabalho de jovens diplomados em áreas de formação

com maiores difi culdades de inserção na vida ativa.

Permitir às pequenas e médias empresas recrutarem quadros qualifi cados, contribuindo

assim para a melhoria do seu desempenho organizacional.

Destinatários:

Diplomados inscritos nos Centros de Emprego e Formação Profi ssional com formação

superior, qualifi cação profi ssional de nível (I, II, III, IV, V, IV, VII, VIII) e formação profi ssional

de nível (I, II, III, IV e V) à procura do primeiro emprego ou de novo emprego caso nunca

tenham exercido uma profi ssão na sua área de formação e com idades compreendidas

entre os 18 e os 35 anos.

Documentação exigida:

Ficha de inscrição.

Fotocópia de Bilhete de Identidade.

Currículo vitae.

Cópia de certifi cado de habilitações literárias autenticado ou equivalência.

Duas fotos tipo passe.

Iniciativas Locais e Regionais de Emprego

Objetivo geral:

Visa incentivar e apoiar a criação de postos de trabalho, quer através do surgimento

das iniciativas locais e regionais de emprego/ autoemprego, quer através dos apoios à

contratação. O objetivo último é contribuir para a dinamização das economias locais e

regionais, mediante a realização de investimentos de pequena dimensão abrangendo

apoios prévios à formação profi ssional para o exercício de atividades.

Requisitos de acesso: Consultar Manual de procedimentos do projeto.

Projeto Inserção dos Desempregados de Longa Duração

Objetivo geral:

Promover a empregabilidade dos desempregados de longa duração, através do desen-

volvimento de competências pessoais e/ou profi ssionais, de modo, a contribuir para

sua inserção sócio laboral, na criação do próprio negócio/empresa, na realização de

trabalho socialmente útil e ainda no apoio à sua contratação.

Requisitos de acesso: Consultar Manual de procedimentos do projeto.

Projeto de Apoio ao Empreendedorismo de Mulheres Jovens

Objetivo Geral:

Promover o empoderamento económico das mulheres jovens graduadas com formação

Profi ssional.

Requisitos de acesso: Consultar Manual de procedimentos do projeto.

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Manual de Empregabilidade34 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 35

Fundo de Crédito NEPAD

Destina-se ao fi nanciamento de planos de negócios das benefi ciárias do Projeto de Apoio

ao Empreendedorismo das Mulheres Jovens Graduadas, fi nanciado pelo fundo NEPAD

Espanha.

Requisitos de acesso: Consultar Manual de procedimentos do projeto.

Linha de Financiamento e Desenvolvimento de Planos de Negócio

Objetivo geral:

Estimular o empreendedorismo qualifi cado e inovador junto dos jovens em geral, com

especial destaque para os jovens formandos dos Centros de Emprego e Formação

Profi ssional e Escolas técnicas. Prevê apoios na concretização de projetos com forte

potencial de negócio através da facilitação do acesso a fi nanciamento adequado, de

orientação no plano de negócio assim como as parcerias de negócio estratégicas.

Requisitos de acesso: Consultar Manual de procedimentos do projeto.

Documentação exigida:

Ficha de Manifestação de Interesse (Preenchimento presencial nos CEFP ou Gabinetes

do Empreendedor da ADEI).

Cópia do documento de identidade pessoal (BI) e fi scal (NIF).

Cópia autenticada do certifi cado da formação técnica ou profi ssional.

Curriculum Vitae.

Projeto de negócio de acordo com o formato único a ser disponibilizado nos CEFP;

Gabinetes do Empreendedor da ADEI ou nos sites do ADEI, Novo Banco e do IEFP).

Mecanismo de apoio e fi nanciamento de projetos de autoemprego

Endereço/ contacto

CEFP de Santo Antão

Tel.: 225 1136

E-mail: [email protected]

CEFP da Praia

Tel.: 261 8236

E-mail: [email protected]

CEFP da Variante

Tel.: 268 1439

E-mail: [email protected]

CEFP de Santa Catarina

Tel.: 265 4445 /

E-mail: [email protected]

CEFP de Santa Cruz

Tel.: 269 1762 /

E-mail: [email protected]

CEFP do Fogo

Tel.: 281 3347 /48 /

E-mail: [email protected]

CEFP do Sal

Tel.: 241 3232 /

E-mail: [email protected]

CEFP de São vicente

Tel.: 231 2506 /

E-mail: [email protected]

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Manual de Empregabilidade36 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 37

Atualmente existem 20 Centros de Juventude (CEJ), localizados em todas as ilhas, com

excepção do Concelho de Ribeira Grande de Santiago e em Santa Catarina do Fogo o CEJ é

da Câmara Municipal do concelho, mas funciona de uma parceria conjunta com o MJEDRH.

Centros de Juventude

O Centro de Informação e Aconselhamento para a Juventude (CIAJ) procura reunir jovens

sobre questões relativas à orientação escolar e profi ssional, ativi-dades de informação,

educação, comunicação e também em matéria de saúde dos adolescentes - saúde sexual e

reprodutiva.

Centro de informação e aconselhamento para a Juventude

Objetivos

Os Centros são espaços multifuncionais ao serviço dos jovens cujos objetivos são:

Proporcionar aos jovens de todas as localidades do país o acesso às novas tecnologias

de informação e de comunicação.

Capacitar e formar jovens de forma a terem maior responsabilidade no processo de

desenvolvimento do país e a se inserirem melhor no mer-cado do trabalho.

Provocar mudanças de atitudes nos jovens, através das acções de In-formação, Educação

e Comunicação.

Aconselhar os jovens e suas famílias sobre diversas matérias conducen-tes ao desenvol-

vimento pessoal e social dos mesmos.

No quadro dos Centros de Juventude a vertente saúde dos adolescentes é fortemente

privilegiada com atividades de formação, de informação e comunicação para comporta-

mentos saudáveis.

A par dos Centros de Juventude existem os Telecentros que desempenham o papel de antenas

dos Centros de Juventude, com o objectivo de levar aos jovens das localidades mais dispersas

do país, as acções de informação, sensibilização e prevenção concebidas nos Centros. A sua

gestão é feita pelas Associações Juvenis e coordenada pelos Centros de Juventude.

A Direcção Geral da Juventude é o Serviço Central do Ministério da Juventude Emprego e

Desenvolvimento dos Recursos Humanos ao qual incumbe elaborar a estratégia nacional

para a juventude, apoiar a inserção e associativismo juvenil.

A nível das ilhas e concelhos e na dependência direta da Direcção Geral da Juventude funcionam

os Centros de Juventude (CEJ) – atualmente em número de 20. Os CEJ são os reais executores dos

projetos e programas da Direcção Geral da Juventude nas comunidades e têm como objetivos,

«promover o desenvolvimento integral e integrado dos adolescentes e jovens, especialmente

em matéria de saúde reprodutiva e de inserção económica e social». Esses Centros constituem

espaços de orientação, informação e formação de jovens, através de vários programas dirigidos a

essa camada da população em diversas áreas e em parceria com os vários organismos.

Nome e descrição sumária

Ainda, para complementar a atuação dos Centros de Juventude, existe o Pro-jecto Centro

Móvel que consiste na descentralização das atividades dos CEJ. O objectivo é levar as

novas tecnologias de informação e formação aos jovens das localidades mais dispersas

e onde a energia elétrica é ainda inexistente. Trata-se de uma viatura “HIACE”, com os

assentos adaptados a uma sala de formação, equipada com computadores portáteis, para

divulgação de novas tecnologias e os serviços dos Centros da Juventude nas comunidades

mais recuadas. Atualmente existem no terreno 5 Centros Móveis nas ilhas de Santo Antão,

Santiago Sul e Norte, São Nicolau e Fogo.

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Endereço/ contacto

CEJ MosteiroCEJ Porto NovoCE J Praia CEJ R. GrandeCEJ Santa CatarinaCEJ de PicosCEJ Santa CruzCEJ de S. L. dos Órgãos CEJ São Domingos CEJ São FilipeCEJ São Nicolau CEJ São MiguelCEJ São NicolauCEJ São VicenteCEJ Maio CEJ Boa Vista CEJ BravaCEJ Paúl CEJ Tarrafal SantiagoCEJ Sal Diretora GeralCoordenador Nacional Técnico Informático

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5161872/26142585161866/22121915161854/26534135161868/27211775161876/26940035161848/27110445161874/26820115161909/28127325161877/23612825161849/ 27321885161891/23522065161875/23218775161873/25515369761345/25110565161892/2851184

22313445161853/26610735161910/2411752

515912551591985160167

[email protected] [email protected]@mjedrh.gov.cv [email protected]@mjedrh.gov.cv ->[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected] [email protected] [email protected]@[email protected]@mjedrh.gov.cv

Centros Telefones Email Responsável

DGJDireção Geral da Juventude

Page 21: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

O IEFP tem por missão garantir, através da sua estrutura central e serviços descentralizados,

e em parceria com outras instituições públicas e privadas, a promoção e execução das

ações de formação profi ssional, para satisfazer as necessidades do mercado de trabalho,

contribuindo para a promoção do emprego digno, qualifi cação relevante e atitude

empreendedora, visando autonomia individual e a propriedade coletiva.

A nossa missão

IEFP é um instituto público que está sujeito à superintendência do membro do Governo

responsável pelas áreas do emprego e formação profi ssional.

Status e líder do projeto

IEFP é um instituto público que está sujeito à superintendência do membro do Governo

responsável pelas áreas do emprego e formação profi ssional.

Status e líder do projeto

São órgãos do IEFP:

O Presidente.

O Conselho de Administração.

O Conselho Técnico.

O Conselho Consultivo.

Fazem parte da estrutura interna do IEFP, a Unidade de Gestão de Emprego (UGE), Unidade

de Gestão da Formação (UGF) e Unidade Administrativa e Financeira (UGAF).

As equipas das UG são constituídas por coordenadores, técnicos de emprego, técnico

formação profi ssional e técnicos administrativos e fi nanceiros (UGAF).

Equipa

O IEFP, criado em 1994, o IEFP é a entidade pública nacional de execução das políticas e

medidas do emprego, empreendedorismo e formação profi ssional.

Data de criação

IEFP Instituto de Emprego e Formação Profi ssional

Manual de Empregabilidade38 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 39

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O IEFP tem a sua sede na cidade da Praia e exerce a sua atividade em todo o território

nacional.

São serviços descentralizados do IEFP, os Centros de Emprego e Formação Profissional que

operacionalizam os programas de emprego, formação profi ssional e empreendedorismo

e disponibilizam os serviços que permitem responder, de forma mais efi caz às diferentes

necessidades das populações.

Estruturas descentralizadas

Promover a quilificação profissional da população, através da oferta de formação

profi ssional, inicial e contínua, certificada e relevante para a modernização da economia.

Contribuir para a promoção e incentivo das entidades privadas acreditadas para a realização

de ações de formação profi ssional que se revelem adequadas às necessidades das

pessoas e à modernização do tecido económico.

Contribuir para a defi nição, conceção e avaliação das políticas e medidas para os

setores do emprego, da formação profi ssional e do empreendedorismo.

Contribuir para o ajustamento entre a oferta e a procura de emprego, através da participação

na organização do mercado de emprego.

Promover a informação, a orientação profi ssional e o aumento da qualificação com

vista ao autoemprego e à inserção no mercado de trabalho.

Promover a capacitação do setor privado, em articulação com as organizações

socioprofissionais, no sentido do fomento do empreendedorismo.

Apoiar as entidades públicas e privadas na organização do dossier técnico com vista à

sua acreditação como entidades formadoras.

Aprovar os processos de certificação dos cursos de formação profissional.

Articular, com o Sistema Nacional de Qualificação, as ações de promoção, desenvolvimento

e integração das ofertas de formação, através do Catálogo Nacional de Qualificações e

do processo de Reconhecimento Validação e Certificação de Competências.

Assegurar e coordenar os trabalhos da Comissão de Equivalências para a formação

profissional, em articulação com outras instituições com competências nessa área.

Participar na regulação do sistema do emprego e formação profissional, propondo

medidas legislativas e regulamentares pertinentes.

Promover ofertas de formação profissional competitivas de modo a responder às exigências

de migração profissional e circular.

Atribuições do IEFP

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Manual de Empregabilidade40 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 41

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Desenvolver relações de parceria com instituições congéneres dos países de acolhi-

mento da emigração cabo-verdiana.

Participar na coordenação das atividades de cooperação técnica desenvolvidas com

organizações nacionais e internacionais e países estrangeiros nos domínios da forma-

ção profissional emprego e empreendedorismo.

Cooperar, no domínio das respetivas atribuições, com os parceiros sociais, organizações

não governamentais, organizações representativas das classes, instituições de forma-

ção profissional privadas, tendo em vista uma intervenção articulada, conducente à

eficiência do sector.

Cooperar, no domínio das respetivas atribuições, com departamentos governamentais

competentes fi nanciadores.

Instituto de Emprego e Formação Profi ssional (IEFP)

Decreto-lei nº 51/94, de 22 de Agosto

Decreto-Regulamentar nº 5/2010, de 16 de Agosto

Centros de Emprego e Formação Profi ssional (CEFP) do IEFP

Decreto-Regulamentar nº 6/2011, de 21 de Fevereiro

Resolução nº 13/2011, de 24 de Janeiro

Estatutos dos Centros de Emprego e Formação Profi ssional (CEFP)

Decreto-Regulamentar nº 6/2011de 21 de Fevereiro

Regime jurídico geral da formação profi ssional

DL nº53/2014, de 22 Setembro

Certifi cação da formação profi ssional

Decreto-Regulamentar nº 13/2005, de 26 de Dezembro

Estatuto do formador

Decreto-Regulamentar nº01/2015, de 29 Janeiro

Estatuto do formando

Decreto-Regulamentar nº 16/2005, de 26 de Dezembro

Regime jurídico geral do Sistema Nacional de Qualifi cações

Decreto-Lei nº 20/2010, de 14 de Junho

Quadro Nacional de Qualifi cações

Decreto-Lei n.º 65/2010, de 27 de Dezembro

Catálogo Nacional de Qualifi cações Profi ssionais (CNQP)

Decreto-Lei n.º 66/2010, de 27 de Dezembro

Legislação associada ao setor do emprego e formação profi ssional

Acreditação de entidades formadoras

Decreto-Regulamentar nº06/2013, de 11 de Fevereiro

Código das Empresas Comerciais

Decreto-Legislativo nº 3/99 de 29 de Março

Regime da previdência social dos trabalhadores

Decreto-Lei n.º 5/2004 de 16 de Fevereiro

Código Laboral Cabo-Verdiano

Decreto-Legislativo nº 5/2007 de 16 de Outubro

Código de benefícios fi scais

Lei nº 26/VIII/2013 de 21 de Janeiro (Benefícios fi scais contratuais, Benefícios fi scais de

carácter social, Mecenato cultural, Mecenato social, entre outros).

Livro Branco da Formação Profi ssional (2004).

Plano Estratégico da Formação Profi ssional (2006).

Guia para organização e funcionamento dos cursos de FP (2008).

Inquérito ao Emprego (2005/2006).

Observatório de Migração e Emprego (4ºT 1995 a 1º T 2003).

Inquérito às Forças de Trabalho – 1996.

Inquérito ao Sector Informal – 1997.

Inquérito de Seguimento dos Formandos do Programa de Aprendizagem – 2000 e 2002.

Inquérito às diferentes Estruturas e Modalidades de Formação Profi ssional – 2000 e 2002.

Estudo/diagnóstico sobre o mercado de emprego em cabo verde (Praia, Fevereiro de 2008).

Estudo de Impacto da Formação Profi ssional e do Ensino Técnico em Cabo Verde. (IEFP, 2011).

Estudo sobre as Actividades Económicas, Mercado de Trabalho e.

Áreas Profi ssionais em Cabo Verde 19 de Julho de 2009.

Publicações

Formação profi ssional (FP)

O processo global e permanente através do qual jovens e adultos, a inserir ou inseridos na

vida ativa, se preparam para o exercício de uma atividade profi ssional. A formação profi s-

sional pode ser inicial, em exercício e contínua.

Conceitos importantes

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Manual de Empregabilidade42 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 43

A FP constitui um elemento base das políticas de promoção ativa do emprego e a sua

fi nalidade prioritária é potenciar a inserção e/ou reinserção da população à procura de

emprego.

Regime Jurídico Geral da Formação Profi ssional

É composto por um conjunto de 6 Decretos que regulamentam a certifi cação da formação

profi ssional, o estatuto do formador, o estatuto do centro de formação profi ssional, o

estatuto do formando, o fundo de fi nanciamento da formação profi ssional e a acreditação

da formação profi ssional.

Guia para a Organização e Funcionamento dos cursos de Formação profi ssional

Aglutina um conjunto de fi chas e formulários que serão utilizados pelas entidades

formadoras e pela Comissão Técnica Pedagógica dos cursos, durante a implementação

do processo de formação, com vista a garantir uma maior efi cácia na funcionalidade e

uniformização dos procedimentos da formação profi ssional.

Sistema Nacional de Qualifi cações (SNQ)

Abrange um conjunto de instrumentos e ações necessários à promoção, desenvolvimento

e integração das ofertas da formação profi ssional e técnica, através do Catálogo Nacional

das Qualificações Profissionais, assim como, a permitir a evolução e certificação das

correspondentes competências profi ssionais, de modo a favorecer o desenvolvimento

profi ssional, humano e social das pessoas e responder às necessidades do sistema produtivo.

Certifi cado de formação técnico-profi ssional

É o instrumento necessário à certifi cação das qualifi cações e competências adquiridas por

via formal e que visam assegurar um nível de formação, incluindo competências profi ssionais,

pessoais e sociais;

Competência

É a capacidade reconhecida para mobilizar conhecimentos, aptidões e atitudes em contextos

de trabalho, de desenvolvimento profi ssional, de educação e de desenvolvimento

humano e pessoal.

Endereço/ contacto

Instituto de Emprego e Formação Profi ssional (sede)

Tel.: 261 64 46 / 261 64 32

Site: www.iefp.cv

CEFP da Praia

Tel.: 261 8236

E-mail: [email protected]

CEFP da Variante

Tel.: 268 1439

E-mail: [email protected]

CEFP de Santa Catarina

Tel.: 265 4445

E-mail: [email protected]

CEFP de Santa Cruz

Tel.: 269 1762

E-mail: [email protected]

CEFP do Fogo

Tel.: 281 3347 /48

E-mail: [email protected]

CEFP do Sal:

Tel.: 241 3232 /

E-mail: [email protected]

CEFP de São Vicente

Tel.: 231 2506

E-mail: [email protected]

CEFP de Santo Antão

Tel.: 225 1136

E-mail: [email protected]

CFPTA S. Martinho

Tel.: 225 11 36

CFPTA S. Jorge Órgãos

Tel.: 265 4626/9823065/9217341

Escola de Artes e Ofícios de Cidade Velha

Tel.: 235 67023

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Criada, em Cabo Verde em 1991, e registada como pessoa jurídica em 28 de Março de

1992.

Data de criação

MORABI Associação Cabo-verdiana de Autopromoção da Mulher

Nome e descrição sumária: “MORABI”, Associação Cabo-verdiana de Autopromoção

da Mulher, criada, em Cabo Verde , por um grupo de mulheres e homens, e registada

como pessoa jurídica em 28 de Março de 1992; é constituída por cerca de 220 membros

ordinários, 1408 Clientes membros, sem distinção de sexo e é aberta a todas as pessoas

que aceitam os estatutos da organização.

A MORABI é uma Organização Não Governamental cabo-verdiana, sem fi ns lucrativos, que

tem abrangência Nacional.

A Morabi defende que o desenvolvimento da Nação Cabo-verdiana passa pela inclusão e

promoção das potencialidades da mulher no processo de desenvolvimento económico,

social e político facilitando para que ela possa exercer um papel ativo em todos os processos

de desenvolvimento pessoal e Comunitário.

Nome e descrição sumária

Dispõe de um Conselho Diretivo composto por 5 elementos.

Status e líder do projeto

A MORABI conta com a parceria de varias instituições, que apoiam fi nanceiramente,

materialmente, como, BAD, ACDI/VOCA, ADF, Cooperação Espanhola, Ambaixada dos

Estados Unidos da América, IEFP, Áreas Protegidas, Câmaras Municipais do Sal, Boavista,

Ribeira Grande Santiago, Santa Catarina de Santiago, Maio e de Santa Cruz, HabitáfRica,

Gesfondo Canárias, MCA, Nações Unidas, Cooperação Luxemburguesa, ENDA Santé-Dakar,

ODAM ONG’d, Casa do Direito, FAO, União Europeia, ICIEG, Direção Geral das Pescas,

PNLP, Fundo Global, Unitel T+, WATAG entre outras.

Financiadores

Objetivo geral

Privilegiar a inserção e a melhoria da posição social das mulheres cabo-verdianas, numa

perspetiva de género, promovendo a sua participação no processo de desenvolvimento

económico, social e político das comunidades e do país, de modo a melhorar as condições

de vida das famílias através dos seguintes programas:

Microfi nanças.

Formação.

Saúde sexual e reprodutiva.

Desenvolvimento comunitário.

Reforço da capacidade institucional.

Promover e apoiar a elevação do nível de instrução, de informação e de qualifi cação

da mulher, aumentando, assim, a sua capacidade de inserção no mercado de trabalho

e de participação nas instituições e centros de decisão a nível comunitário, regional e

nacional.

Promover e apoiar atividades individuais e de grupos de mulheres, tanto no meio rural

como no urbano, geradoras de emprego e de rendimento, como forma de elevar o

nível e a qualidade de vida das mulheres e das famílias, e, em particular, das mulheres

chefes de família.

Promover e apoiar atividades empresariais de mulheres.

Promover e apoiar atividades individuais e de grupos tendo em vista o desenvolvimen-

to comunitário, criação de associações, tanto no meio rural como no urbano.

Promover e apoiar a criação e o funcionamento efi ciente de grupos associativos femini-

nos ou de desenvolvimento comunitário.

Promover o intercâmbio de experiências de mulheres no desenvolvimento, dentro e

fora do país.

Promover, apoiar, organizar ou realizar a formação de mulheres e de grupos comunitários

nos domínios técnico-profi ssional, de planifi cação, organização e gestão, de identifi ca-

ção, elaboração, execução e avaliação de projetos ou ações de desenvolvimento e da

mobilização de recursos, dentro e fora do país.

Prestar assessoria técnica e consultoria nos domínios da organização de grupos

associativos, da elaboração, implementação e avaliação de projetos e da planifi cação,

organização e realização de ações de formação.

Cooperar com organismos internacionais, regionais ou nacionais na organização e

animação de atividades de formação ou refl exão sobre a participação das mulheres no

desenvolvimento.

Exercer a actividade de micro-fi nança, nas suas diversas modalidades.

Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área: Apoio psicossocial às pessoas afetadas e

infetadas pelo VIH/SIDA; Orientação Profi ssional.

Objetivos específi cos

Manual de Empregabilidade44 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 45

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GUIDE DE RESSOURCES SUR LA FORMATION PROFESSIONNELLE, L’EMPLOI ET L’AUTO-EMPLOI

Estruturas de formação e seu financiamento

Público benefi ciário

Mulheres chefes de família, PVVIH, TS, LGBT, Vítimas de VBG, crianças em situação de

vulnerabilidade e órfãos de PVVIH, jovens à procura do primeiro emprego, Associações

comunitarias.

Área de Intervenção

A nível nacional.

Equipa

Principais dados

Psicólogas, Enfermeira, Médica, Animadores sociais, Formadores, promotores de saúde.

Dois Centros de Informação, Aconselhamento e Apoio Psicossocial.

Parte 2Manual de Empregabilidade46

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CEFPSCCentro de Emprego e Formação Profi ssional de Sta Catarina

Trata - se de um estabelecimento público, tutelado pelo ministério da Juventude Emprego e

Desenvolvimento de Recursos Humanos.

Status e líder do projeto

Estado de Cabo Verde, cooperações estrangeiras, parceiros privados, autofi nanciamento

e ONG´s.

Financiadores

Objetivo geral

Promover o emprego e o autoemprego , (materializar as políticas públicas defi nidas pelo

governo e que visam promover o emprego, empreendedorismo através da formação

profi ssional, e outras medidas ativas de inserção no mercado de trabalho, minimizando

assim o desemprego, sobretudo na camada juvenil).

O Centro do Emprego e Formação Profi ssional de S. Catarina localiza-se na Achada Riba1,

Stª Catarina de Santiago, com uma abrangência de 5 concelhos2 – centro / norte da ilha, a

saber:

São Lourenço dos Órgãos.

São Salvador do Mundo (Picos).

Stª. Catarina.

Calheta de S. Miguel.

Tarrafal de Santiago.

Enquanto estrutura descentralizada para as localidades, o Centro tem por missão, sob a

orientação da sede (serviços centrais do IEFP), em parceria com outras instituições públicas

e privadas, apoiar a promoção e execução de ações de formação profi ssional para satisfazer

as necessidades do mercado de trabalho, contribuindo para a promoção do emprego

digno, qualifi cação relevante e atitude empreendedora, visando a autonomia individual e a

prosperidade coletiva3.

Nome e descrição sumária

1. Cidade de Assomada, CP nº 01 Tel: 00238 2654445; Fax: 002382654626; E-mail: [email protected]

2. Revista do IEFP, nº01 / Outubro.2011 – “Formar hoje para empreender amanhã”

3. www.iefp.cv

Objetivos específi cos

a) Promover a integração dos sistemas da educação, da formação e do emprego.

b) Estruturar uma oferta de formação técnico-profi ssional ajustada às necessidades do

mercado de trabalho e assente nas necessidades atuais e emergentes.

c) Estabelecer parcerias com as instituições públicas e privadas em prol das políticas

de formação, capacitação, empregabilidade e a inserção social dos profi ssionais e

desempregados.

d) Promover a igualdade de oportunidades e de género no acesso às profi ssões, bem

como à empregabilidade e ao desenvolvimento do Empreendedorismo.

e) Facultar aos jovens diplomados com formação superior e profi ssional um estágio

profi ssional num contexto de trabalho real.

f ) Facilitar o recrutamento e a integração de mão de obra qualifi cada nas empresas.

g) Estimular o empreendedorismo qualifi cado e inovador junto dos jovens em geral com

especial destaque para os jovens do Centro e Escolas técnicas.

h) Apoiar na elaboração e na concretização de projetos com forte potencial de negócios,

bem como na facilitação do acesso ao fi nanciamento.

Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

Programas (Políticas ativas de emprego)

Promoção de ações de capacitação: capacitação dos desempregados.

Promoção de medidas ocupacionais e de reinserção: Colocações, por período limitado,

de trabalhadores desempregados em instituições do setor público.

Promoção de medidas de apoio ao empreendedorismo: Constituição de novas entidades

de pequena dimensão que contratem trabalhadores por conta de outrem.

Programa Nacional de Estágios Profi ssionais.

Bolsa de Qualifi cação e Emprego.

Projeto de apoio ao empreendedorismo de mulheres jovens.

Linha de Financiamento.

Maratona de empreendedorismo.

Procura ativa de emprego e autoemprego.

Manual de Empregabilidade48 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 49

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Público benefi ciário

Jovens sem qualifi cações, mulheres jovens, desempregados, com formação profi ssional e

superior.

Área de Intervenção: Região Norte de Santiago.

Termos de Acesso: ter as habilitações solicitadas nas ofertas de formação e emprego

disponibilizadas pelo Centro, conforme os critérios e requisitos aplicados pelo sistema

nacional de qualifi cação.

Endereço/ contacto

Ilha de Santiago - Concelho de Santa Catarina - Assomada - Achada Riba

Tel.: (00238) 265 46 26 e 265 44 45

Email: [email protected]

Principais dados

O CEFP da Assomada possui um Guia para a Organização e Funcionamento dos Cursos de

Formação Profi ssional , ferramenta de muita importância para toda a gestão e sucesso da

formação.

CEFPSVCentro de Emprego e Formação Profi ssional de S. Vicente

Governo de Cabo Verde, parceiros nacionais e internacionais.

Os CEFP têm por missão garantir, sob a orientação dos serviços centrais do IEFP e em

parceria com outras instituições públicas e privadas, o apoio à promoção e execução de

ações de formação profissional para satisfazer as necessidades do mercado de trabalho,

contribuindo para a promoção do emprego digno, qualificação relevante e atitude

empreendedora, visando a autonomia individual e a prosperidade coletiva.

Financiadores

Missão

Objetivo geral

Executar as políticas e medidas do emprego, do empreendedorismo e da formação

profissional.

Coordenação do CEFP de S. Vicente.

Trata-se uma estrutura desconcentrada do Instituto de Emprego e Formação Profi s-

sional (IEFP) que está sob a tutela do Ministério da Juventude, Emprego e Desenvolvi-

mento dos Recursos Humanos (MJEDRH).

Status e líder do projeto

1991

Data de criação

Formação técnico-profi ssional de jovens na faixa etária dos 18 aos 30 anos;

Elaboração e execução de programas formativos orientados para o emprego, o Auto

emprego e empreendedorismo para desempregados de longa duração, mulheres,

jovens mães desempregadas e a sociedade em geral.

Objetivos específi cos

Público benefi ciário

Jovens à procura do primeiro emprego;

Jovens e adultos desempregados à procura de emprego;

Manual de Empregabilidade50 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 51

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Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

Área de intervenção /serviços disponibilizados

Termos de Acesso

Jovens e adultos empregados à procura de novo emprego.

Jovens que pretendem ter uma formação profi ssional/ qualifi cação profi ssional.

Ativos empregados que pretendem fazer uma capacitação no decurso da vida

profissional com vista a melhorarem a sua empregabilidade.

Sociedade Mindelense no geral.

Promover a formação profi ssional, de maneira a garantir e apoiar na qualifi cação

profi ssional da população, através da oferta de formação profi ssional, inicial, e contínua,

certifi cadas e relevantes para a redução do desemprego e a modernização da economia.

Colaboração na determinação das necessidades de formações profi ssionais.

Programar, preparar, executar, acompanhar e avaliar ações de formação profi ssional.

Efetuar o acompanhamento pedagógico de forma a favorecer a adaptação a formação

e o sucesso na aprendizagem.

Possibilitar uma adequação e adaptação equilibrada entre formação e inserção na

vida ativa.

Recolher e divulgar as informações sobre as ofertas de emprego e de formação

profi ssional e a promoção de contactos regulares com as empresas e outras entidades

produtivas no mundo do trabalho.

Contribuir para o ajustamento entre a procura e a oferta de emprego.

Fazer a prospeção e a recolha da oferta de emprego junto das potenciais entidades

empregadoras.

Emprego (estágios profi ssionais, empreendedorismo/ criação de autoemprego).

Formação Profi ssional (Turismo, Finanças, Industrias Criativas).

Regulamento da formação Profi ssional.

Guia da organização da formação profi ssional.

Regulamento do estágios curriculares.

Tabela de pagamento de propinas em vigor.

Prestar apoio em técnicas e processos de procura ativa de emprego.

Recolher e difundir as informações sobre oportunidades de emprego e formação

profi ssional.

Informar sobre os programas de emprego e de estágios.

Apoiar os utentes na elaboração de currículo, cartas de candidatura e de resposta a

anúncios de emprego e em outras técnicas de procura ativa de emprego.

Estabelecer contactos e encaminhamentos para potenciais entidades empregadoras

ou acolhedora de estagiários.

Divulgar as ofertas de emprego e colocação de desempregados nas ofertas disponíveis

e adequadas.

Fazer o acompanhamento personalizado dos desempregados em fase de inserção ou

reinserção profi ssional.

Fazer a divulgação das medidas de apoio ao emprego, formação, qualifi cação e

empreendedorismo.

Contribuir para a promoção, criação e qualidade do emprego e combate ao desemprego,

através da participação ativa na execução de políticas ativas de emprego, nomeadamente

de formação profi ssional e fomento do empreendedorismo e autoemprego.

Fazer o seguimento dos formandos pós-formação com vista à sua orientação e inserção

na vida ativa.

Trabalhos de sensibilização (informação no terreno dos serviços prestados no CEFP SV)

direcionado aos jovens nas comunidades.

Equipa

Endereços/ contactos

Coordenadora, 2 Técnicas de Emprego e Inserção na Vida Ativa, 1 Técnico de Formação

Profi ssional, 2 Técnicas Administrativo e Financeiro, 1 Rececionista e 3 Apoio Operacional.

Centro de Emprego e Formação Profi ssional de São Vicente

Tel.: (00238) 231 2506/ 2326308

Email: [email protected]

Site: http://www.iefp.cv/ index.php/cefp-s-vicente

Manual de Empregabilidade52 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 53

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Formações e Atividades

Tipo de formação Inicial / Contínua / Modular / Aulas de tarde/noturnas

Setores

Termos de Acesso/ Condições prévias

Conteúdos

Custo da Formação (propina...)

Diploma / nível atingido no fi nal da formação

Duração da formação

Oportunidades

Outras informações

Capacitações e Inicais nos setores : Turismo, Financeiro, Industrias Criativas, TIC, Energias Renovaveis

Ter um nível de escolaridade exigido em cada nível do curso

Conhecimento geral teórico e técnico, mais estágios de 2 a 3 meses nas empresas.

De 5.000$00 a 10.000$00

Certifi cado da qualifi cação profi ssional de nível I, II, III, IV.

Contínua de 1 a 3 meses - Nível de 9 a 13 meses

Existem instituições como o Fundo da Promoção de Emprego e Formação Profi ssional que estão disponíveis para fi nanciar tanto a formação, como pequenos projetos de micro e pequenas empresas, com vista a promover o empreendedorismo e o autoemprego.

Taxa de empregabilidade de 70% (6meses após as formações)

CEFP-VARIANTECentro de Emprego e Formação Profi ssional da Variante

Estabelecimento público dependente do IEFP-Ministério da Juventude e

Desenvolvimento de Recursos Humanos.

Status e líder do projeto

Estado de Cabo Verde.

Financiadores

Objetivo geral

Objetivos específi cos

Mostra das Atividades mais Relevantes nesta Área

Criar mecanismos eficientes de articulação e concertação com as entidades

empregadoras (para aumentar as oportunidades de emprego).

Capacitar os formand@s em técnicas de busca ativa de emprego (desenvolvimento de

competências pessoais - com destaque para a capacidade de resiliência).

Capacitar os formandos para o autoemprego e o empreendedorismo.

Capacitar os formadores (as) para estratégias formativas de promoção ou reforço da

atitude de autoemprego e cultura de empreendedorismo.

Aprofundar o conhecimento das necessidades quantitativas e qualitativas do mercado

de emprego (para conhecer as oportunidades de emprego).

Recolher e divulgar as informações sobre oferta de emprego e de formação

profissional e promoção de contactos com as empresas e outras entidades

produtivas no mundo de trabalho.

Contribuir para a organização do mercado de trabalho, tendo em vista a procura do

pleno emprego livremente escolhido de acordo com as preferências e qualifi cações.

Contribuir para o ajustamento entre a procura e a oferta de emprego.

2006

Data de criação

Manual de Empregabilidade54 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 55

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Manual de Empregabilidade56 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 57

Público benefi ciário

Jovens e profi ssionais de diversas áreas.

Fazer a prospeção e a recolha de oferta de emprego junto das potenciais entidades

empregadoras.

Prestar apoio em técnicas e processo de procura ativa de emprego.

Recolher e difundir as informações sobre oportunidades de emprego e formação

profi ssional.

Desenvolver e aplicar técnicas de motivação dos desempregados para a criação

individual, ao associado, do próprio emprego nomeadamente através de pequenas

empresas, facultando-lhes as informações necessárias.

Informar sobre os programas de emprego e de estágios.

Apoiar os utentes na elaboração de currículos, cartas de candidatura e de resposta a

anúncios de emprego e em outras técnicas de procura ativa de emprego.

Cooperar com outras entidades na promoção de iniciativas relacionadas com o

emprego e estágios.

Estabelecer contactos e encaminhamento para potenciais entidades empregadoras ou

acolhedoras de estagiários.

Divulgar as ofertas de emprego e colocação de desempregados nas ofertas disponíveis

e adequadas.

Fazer o acompanhamento personalizado dos desempregados em fase de inserção e

reinserção profi ssional.

Fazer a divulgação das medidas de apoio ao emprego, formação, qualifi cação e

empreendedorismo.

Contribuir para promoção, criação e qualidade de emprego e combate ao desemprego,

através da participação ativa na execução de políticas ativas de emprego, nomeadamente

de formação profi ssional, fomento do empreededorismo e autoemprego.

Fazer o seguimento dos formandos pós-formação com vista à sua orientação e inserção

na vida ativa.

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Área de Intervenção

Termos de Acesso

Equipa

Endereço/ contacto

Emprego e Formação Profi ssional.

Serviço gratuito de acesso livre por parte do público alvo.

Técnico de Emprego e Formação Profi ssional.

CEFPV, Variante, S. Domingos, CP 24

Tel.: (00238) 268 14 39

mail: [email protected]

Site: www.iefp.cv/cefpv

Page 31: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

2013

Data de criação

CFPTA S. Lourenço dos OrgãosCentro de Formação Profi ssional em Transformação Alimentar

Estado de Cabo Verde e parceiros Nacionais e Internacionais.

Centro de Emprego e Formação Profi ssional de Santa Catarina.

Financiadores

Status e líder do projeto

Objetivos Específi cos

Qualifi car jovens e/ou adultos dotando-os de competências técnicas e tecnológicas

específi cas do sector da transformação agroalimentar.

Capacitar, aperfeiçoar e especializar os profi ssionais do setor.

Promover a modernização e diversifi cação do setor por via do desenvolvimento de

novos produtos.

Melhorar os métodos de processamento de produtos tradicionais, através de técnicas

modernas e pela implementação de procedimentos internacionalmente reconhecidos

em termos de higiene e segurança alimentar.

Contribuir para o aumento da qualidade de produção e melhoria da competitividade

do setor.

Incentivar e promover a investigação e o desenvolvimento tecnológico no setor

agroalimentar.

Apoiar tecnicamente as empresas do setor.

Centro de Formação Profi ssional em Transformação Alimentar (CFPTA S. Lourenço dos

Órgãos) - É um Centro de Formação Profi ssional fi nanciado no âmbito do Projeto CVE/071

de Apoio ao Programa Nacional de Emprego e Formação Profi ssional da Cooperação

Luxemburguesa, vocacionado para desenvolver ações de formação inicial, destinados a

jovens e/ou adultos e ações de formação contínua, destinados a todos os profi ssionais e

intervenientes do sector.

Nome e descrição sumária

Manual de Empregabilidade58 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 59

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Promover a valorização das profi ssões do setor e a disseminação de boas práticas por

via da realização de seminários, palestras e colóquios.

Jovens e adultos com Diploma de 8º Ano de Escolaridade.

Profi ssionais e intervenientes do setor de transformação agroalimentar.

Pequenos Produtores (agro-negócio).

A todos os interessados e profi ssionais do setor de Transformação Agroalimentar.

Destinatários

Área de Intervenção

Área de Formação

Termos de Acesso

Serviço Oferecidos

Transformação Agro-negócio.

Conservação e transformação de carne e pescado.

Conservação e transformação de produtos derivados do leite.

Conservação e transformação de produtos hortofrutícolas e bebidas.

Análise e controlo de qualidade dos produtos.

Jovens e adultos com nível de escolaridade de no mínimo 8º ano para formação inicial.

Profi ssionais interessados no sector de transformação agroalimentar para formação

contínua.

Venda de produtos transformados.

Serviços de embalagem e rotulagem de produtos.

Aluguer de espaços e equipamentos.

Assistência técnica a agricultores.

Serviços de análises laboratoriais.

Page 32: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

Manual de Empregabilidade60 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 61

Equipa

Endereço/ contacto

Coordenador do CEFPSA e Técnicos de CEPTA

Centro de Emprego e de Formação Profissional de Santa Catarina.

Tel.: (00238) 2654626/9823065

Email: [email protected]

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Data de criação

CFPTA S. MartinhoCentro de Formação Profi ssional em Transformação Alimentar

Estado de Cabo Verde e parceiros nacionais e internacionais.

Centro de Emprego e Formação Profi ssional de Santo Antão.

Financiadores

Status e líder do projeto

Objetivos Específi cos

Qualifi car jovens e/ou adultos dotando-os de competências técnicas e tecnológicas

específi cas do setor da transformação agroalimentar.

Capacitar, aperfeiçoar e especializar os profi ssionais do setor.

Promover a modernização e diversifi cação do setor por via do desenvolvimento de

novos produtos.

Melhorar os métodos de processamento de produtos tradicionais, através de técnicas

modernas e pela implementação de procedimentos internacionalmente reconhecidos

em termos de higiene e segurança alimentar.

Contribuir para o aumento da qualidade de produção e melhoria da competitividade

do setor.

Incentivar e promover a investigação e o desenvolvimento tecnológico no setor

agroalimentar.

Centro de Formação Profi ssional em Transformação Alimentar

Centro de Formação Profi ssional em Transformação Alimentar (CFPTA S. Martinho) - É um

centro de formação profi ssional criado no ano de 2013, no âmbito do Projeto CVE/071 de

Apoio ao Programa Nacional de Emprego e Formação Profi ssional da Cooperação Luxem-

burguesa, vocacionada para desenvolver ações de aprendizagem e qualifi cação, destina-

das a jovens e/ou adultos e ações de aperfeiçoamento, especialização, destinadas a todos

os profi ssionais e intervenientes do setor.

Nome e descrição sumária

Page 33: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

Jovens e adultos com Diploma de 8º Ano de Escolaridade.

Profi ssionais e intervenientes do setor de transformação agroalimentar.

Pequenos Produtores (agro-negócio).

A todos os interessados e profi ssionais do setor de Transformação Agroalimentar.

Formação/ Capacitação profi ssional em Transformação alimentar e agro-negócio:

Conservação e transformação de carne e pescado.

Conservação e transformação de produtos derivados do leite.

Conservação e transformação de produtos hortofrutícolas e bebidas.

Análise e controlo de qualidade dos produtos.

Venda de produtos transformados.

Serviços de embalagem e rotulagem de produtos.

Aluguer de espaços e equipamentos.

Assistência técnica a agricultores.

Serviços de análises laboratoriais.

Destinatários

Área de Intervenção

Serviço Oferecidos

Apoiar tecnicamente as empresas do setor.

Promover a valorização das profi ssões do setor e a disseminação de boas práticas por

via da realização de seminários, palestras e colóquios.

Manual de Empregabilidade62 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 63

Equipa

Endereço/ contacto

Coordenador do CEFPSA e Técnicos de CEPTA

Centro de Emprego e de Formação Profissional de Santo Antão

A. Martinho – Ribeira Grande

Tel.: (00238) 225 11 36

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28/04/2013

Data de criação

CNHCentro Nacional de Hidroponia do Ministério de Desenvolvimento Rural

AECDI e Parceiro Nacional.

Financiadores

Objetivo geral

Promover o cultivo com sementes específi cas de Cabo Verde.

Objetivo 1: Disponibilizar mudas aos agricultores.

Objetivo 2: Formar Técnicos e Agricultores.

Objetivo 3: Prestar assistência técnica aos agricultores na produção protegida.

Formar técnicos e agricultores no ensino das técnicas mais efi cientes que contribuem para

a difusão em todo o território nacional, de todos os sistemas de produção (sem e com

solo) em cultivo protegido (dentro de estufas).

Exemplo de atividades: Formações ligadas à produção vegetal. Desde a teoria de constru-

ção de estufas, preparação das soluções nutritivas, controlo de pragas, técnicas culturais

em cultivo protegido, produção ao ar livre. Venda de sementes e culturas para agricultores.

Objetivos específi cos

Público benefi ciário

Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

Agricultores, jovens, empresas agrícolas, e outras pessoas interessadas e que possam

constituir um grupo mínimo para receber formação.

Formações ligadas à produção vegetal. Desde a teoria de construção de estufas, preparação

das soluções nutritivas, controlo de pragas, técnicas culturais em cultivo protegido, produção

ao ar livre. Venda de sementes e culturas para agricultores.

Page 34: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

Área de Intervenção

Termos de Acesso

Agricultura

Formação por pedido. Grupos de pessoas interessadas podem agrupar-se e pedir uma

formação nestas áreas.

Equipa

4 trabalhadores, 1 responsável direto, 4 técnicos, 1coordenador.

Endereço/ contacto

Centro Nacional de Hidroponia, Achada de São Filipe.

Manual de Empregabilidade64 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 65

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IEC (Informação, Educação e Comunicação), com vista a um melhor aconselhamento e

sensibilização sobre os problemas que afetam a juventude de hoje (drogas, IST, gravidez

precoce, exclusão social, etc.).

Programas e ações de formação em diversos domínios tais como, informática, animação

juvenil, cultural e comunitária.

Acesso alargado às tecnologias de informação, incluindo o uso crescente da Internet.

Fomento do associativismo juvenil.

Implementação de projetos e programas de ocupação dos tempos Livres, especialmente

durante os períodos de férias escolares, incluindo, jogos e pequenos cursos de formação

em domínos diversos (línguas, teatro, dança, entre outros).

No âmbito da cooperação entre o Sistema das Nações Unidas e o Governo de Cabo Verde,

foi criado em 1997, o projeto “ Centro de Aconselhamento para a Juventude”. Assim, no

quadro do 3º Programa-País do UNFPA, 1996-2000,o Governo de Cabo Verde viu iniciado

o processo de assistência nesta matéria. O projeto que deveria funcionar de 1997 a 2000,

teve o seu prazo de intervenção alargado, contando, primeiro com o suporte fi nanceiro do

UNFPA e depois do Governo do Grão-ducado de Luxemburgo, até Setembro de 2004.

O Centro de Informação e Aconselhamento para a Juventude (CIAJ) de São Vicente, foi

inaugurado a 10 de Julho de 1998 e, numa primeira fase, no quadro das suas atividades,

procurou reunir jovens sobre questões relativas à orientação escolar e profi ssional, atividades

de informação, educação e comunicação; mais tarde, e de forma particular, em matéria de

saúde dos adolescentes inscrevendo-se, por sua vez, na saúde sexual e reprodutiva.

De acordo com os responsáveis da DGJ (Direcção Geral da Juventude) a mudança de

designação de CIAJ para CEJ (Centro de Juventude) deveu-se fundamentalmente aos bons

resultados conseguidos pelos 4 Centros iniciais e pela necessidade de tornar os Centros

multifuncionais, introduzindo novas valências como as novas tecnologias de informação,

a formação e orientação profi ssional, a ocupação dos tempos livres no quadro de uma

intervenção integrada e sistémica.

O Centro de Juventude passou a partir de Janeiro de 2005 a contar com orçamento de

funcionamento próprio.

Nome e descrição sumária

Áreas de atuação

CEJSV Centro da Juventude de São Vicente

Page 35: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

Animação Descentralizada (rádio-praça, atividades desportivas nas escolas secundárias e

bairros).

Participação nas actividades culturais de massa (Festival/Carnaval).

Intervenção do CEJ

Pessoal afeto ao Centro

Endereço/ contacto

Escolas Secundárias

Lar de Estudantes

Localidades do concelho

Um Coordenador.

Uma Técnica Superior de Psicologia.

Uma Representante da Direcção Geral dos Desportos.

Uma Secretária.

Os contactos realizados com os jovens nos bairros são feitos através da Liga das

Associações Juvenis de São Vicente que possui núcleos de jovens nas diversas

localidades do concelho.

No entanto, para atividades mais abrangentes, temos outros parceiros, nomeadamente,

a Verdefam, a Geração Nova, o Centro Cultural do Mindelo, etc.

http://cej-sv.blogspot.com.es/

https://www.facebook.com/pages/Centro-de-Juventude-de-S%C3%A3o-Vi-

cente/433229580139001

Para além do CEJ, estão a funcionar cinco Telecentros em cooperação com a Associação

Nova Geração de Pescadores de São Pedro, Associação Jovens de Lazareto, Associação

comunitária de Calhau, Estoril F.C. de Montesossego, Ponta de Póm de Fonte Inês e Asso-

ciação para o Desenvolvimento de Salamansa, respetivamente. Esses Telecentros servem

para completar e ampliar a atuação do Centro da Juventude e democratizar o acesso ao

mesmo, particularmente por parte dos grupos de jovens mais carenciados das zonas rurais

e periurbanas e têm por fi nalidade dinamizar atividades juvenis, designadamente no domínio

das NTIC, podendo alargar para outras áreas como a promoção do associativismo. Uma

das características importantes dos telecentros reside no facto deles serem geridos por

associações juvenis locais, transformando-os em espaços e serviços da comunidade.

Manual de Empregabilidade66 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 67

Uma Ajudante de Serviços Gerais.

Voluntários.

Horário de Funcionamento

Horário normal de funcionamento da função pública, com excepção dos cursos de

informática que se prolongam até às 20 horas.

De salientar que há atividades que são realizadas após o horário normal de expediente,

como conferências e grupos de discussão e outras realizadas aos fins-de-semana

(animação descentralizada, jornada porta aberta).

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E.C.R.Escola Secundária Polivalente Cesaltina Ramos

Ministério da Educação e Desporto.

Financiadores

Objetivo geral

Garantir condições para que todos os alunos desenvolvam as suas capacidades e

aprendam os conteúdos necessários para a vida em sociedade.

Promover o exercício da cidadania a partir da compreensão da realidade para que

possa contribuir na transformação do aluno-cidadão.

Proporcionar ao aluno uma formação profi ssional de alto nível e sólida base de

educação geral.

Aumentar a taxa de emprego jovem.

Aumentar a taxa de ocupação jovem.

Aumentar o número de abrangidos pelo ensino técnico profi ssional.

Redução de pobreza.

Estabelecimento Público tutelado pelo Ministério da Educação e Desporto.

Status e líder do projeto

1995

Data de criação

Propiciar formas para que o aluno compreenda a sua importância no seu meio social.

Desenvolver atitudes de respeito, responsabilidade e cooperação no ambiente escolar.

Desenvolver a capacidade crítico-refl exiva do aluno face às questões políticas, sociais e

culturais.

Descobrir-se como agente de conhecimento, a partir das atividades propostas na escola.

Objetivos específi cos

Inclusão social de jovens carentes.

Atender/Antecipar-se às demandas sociais e do mercado de trabalho.

Alcançar e manter o grau de excelência diante da sociedade em seus processos de

ensino e aprendizagem.

Estimular e consolidar parcerias (internas e externas).

Promover a adequação, o reconhecimento e o desenvolvimento permanente do

capital humano.

Incentivar a transparência e a partilha de informações e conhecimentos.

Mostra das Atividades Mais Relevantes nestas Áreas

Formação em Empreendedorismo e socialização dos manuais do 10º e 12º anos

Implementação de três novas Áreas do Catálogo Nacional das Qualifi cações, adaptadas

ao Ensino Técnico :

- Trabalho e Estruturas e Alvenaria.

- Gestão de Pequenas Empresas.

- Montagem e Manutenção de Sistemas Eléctricos de Baixa Tensão.

Início dos Cursos de Formação Profi ssional Noturnos:

Gestão Contabilística.

Secretariado e apoio à Direção.

Administração de Sistemas Informáticos e Base de Dados.

Suporte na realização de matrículas de 800 novos alunos do ensino secundário, via

técnica e cursos técnicos profi ssionalizantes.

Atendimento e orientação aos estudantes, pais, coordenadores e orientadores dos

projetos.

Orientação e esclarecimento de dúvidas dos estudantes em relação à documentação

necessária para inserção na via técnica.

Divulgação do ensino técnico.

Manual de Empregabilidade68 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 69

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Manual de Empregabilidade70 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 71

Organização do horário de aulas com a colaboração dos coordenadores de curso.

Atendimento a professores.

Área de Intervenção

Público benefi ciário

Termos de Acesso

Equipa de trabalho na Direção da Escola e outros órgãos

Educação formal do sistema de ensino nacional.

Educação Física e Desporto.

Acompanhamento sócio psicológico dos alunos e criação de EIO (Espaço de Informação

e Orientação vocacional e profi ssional).

Jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos para o ensino secundário

(7º ao 12º ano de escolaridade).

ACP (Ano Complementar Profi ssionalizante) que corresponde ao 13º ano de escolaridade.

Jovens e adolescentes com o 10ª ano de escolaridade (Cursos profissionais de nivel

4 e 5 - Cursos noturnos).

Para a via Técnica, o candidato deve possuir 10º ano de escolaridade sem defi ciência

nas disciplinas de Matemática e Física.

Para a Formação Profi ssional Noturno, de acordo com a Legislação em vigor.

Diretor

Sub Diretores:

Pedagógico.

Técnico.

Administrativa e Financeira.

Assuntos Sociais e Comunitários.

Secretária.

Outros órgãs

Assembleia da Escola.

Conselho de Disciplina.

Núcleo de Desporto na Escola.

Núcleo dos Projectos de Formação Profi ssional.

Núcleo de atividades culturais e recriativas.

Comissão de Organização de Eventos.

Endereço/ contacto

Formações e Atividades

Designação: Escola Secundária Polivalente Cesaltina Ramos

(Vulgo: Escola Técnica da Achada de Santo António)

Morada: Avenida da Liberdade e da Democracia 13 de Janeiro, Achada Santo António -

Praia

Tel.: (00238) 2622786

Fax: (00238) 2622785

Email: [email protected]

Tipo de formação Inicial / Contínua / Modular / Aulas de tarde/noturnas

Setores

Termos de Acesso/ Condições prévias

Custo da Formação (propina)

Conteúdo

Público e Privado

Mínimo de 6º ano para cursos de nível II; 8º e 9º anos para cursos de nível III; 10º e 11º anos para cursos de nível IV e 12º ano para cursos de nível V.

• Para o ensino secundário a propina é defi nida de acordo com o rendimento do agregado familiar.

• Para o ensino profi ssional a propina é estabelecidade de acordo com o nível do curso.

De acordo com o Catálogo Nacional

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Manual de Empregabilidade72

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Tipo de formação Inicial / Contínua / Modular / Aulas de tarde/noturnas

Diploma / nível atingido no fi nal da formação

Duração da formação

Oportunidades

Ensino Secundário :Nível 3 : Construção civil, eletricidade / eletrónica, Contabilidade e administração, Artes Gráfi cas e Informática de GestãoNivel 4 : Gestão de Pequenas Empresas, Trabalhos de Estruturas e Alvenaria e Montagem e Manutenção de Instalações Elétricas de baixa Tensão.

Cursos Profi ssionais :Nível 4 : Administração de Sistemas Informáticos e Sistema de Bases de Dados, Controlo de Projectos de Construção e Obra Civil, Artes Gráfi cas e Audio-Visual.Nível 5 : Secretariado e Apoio à Direção, Gestão Contabilística, Guia Turística.

Nível 3 : 2 anosNível 4 : 1 ano e meioNível 5 : 2 anos

Acesso mais rápido ao mercado de trabalho, dar mais opções aos jovens cabo-verdianos na perspetiva do combate ao desemprego e na redução de pobreza. E

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Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 73

EHTCVEscola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde

Cooperação Luxemburguesa.

Governo de Cabo Verde.

Financiadores

EPE – Empresa Pública do Estado para formação, sob a tutela do Ministério da

Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos (MJEDRH).

Status e líder do projeto

Criada pela Portaria Conjunta n.º 38-A/2008, dos Ministérios do Trabalho, Formação

Profissional e Solidariedade Social e da Educação e Ensino Superior, que aprovou

igualmente os respetivos Estatutos Publicada a 12 de Março de 2009, no Suplemento do

B.O. Nº 43, Iª série de 27 de Novembro de 2008. Abriu ofi cialmente as portas a 28 de Março

de 2011.

Em Novembro de 2012, foi transformada em Entidade Publica Empresarial (DL nº30/2012

de 15 de Novembro).

Data de criação

A Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde, Entidade Pública Empresarial, EHTCV-EPE,

é um centro público de formação profissional, criada em 2011. Criada no âmbito da

Cooperação Cabo Verde/Luxemburgo, sua missão é formar técnicos especializados no

domínio da Hotelaria Restauração e Turismo.

A EHTCV surge para colmatar as lacunas existentes no mercado turístico cabo-verdiano,

que carece de mão de obra qualifi cada, e contribuir para a melhoria qualitativa da oferta

turística no país.

Concebida segundo os modelos internacionalmente consagrados para as Escolas de

Hotelaria e Turismo, a EHTCV pretende qualifi car os recursos humanos que irão atuar no

mercado turístico e promover uma verdadeira cultura de hospitalidade, com enfoque no

serviço. Pretende-se igualmente que seja uma referência a nível nacional e internacional.

Nome e descrição sumária

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Objetivo geral

Promover a melhoria da prestação de serviços no setor de Hotelaria e Turismo por via

da qualifi cação Profi ssional inicial de jovens à procura do primeiro emprego e formação

contínua de profi ssionais no ativo.

Dotar jovens e profi ssionais no ativo de competências técnicas e tecnológicas altamente

especializadas para o exercício de profi ssões no dominio da HRT e melhorar a qualidade

do setor do Turismo.

Contribuir para a melhoria da prestação de serviços no setor HRT e para a

competitividade das empresas.

Contribuir para a qualidade e consolidação da Formação Profi ssional no setor HRT e

para a inserção Profi ssional dos jovens.

Contribuir para a valorização das profi ssões do setor da hotelaria, restauração e

turismo.

Objetivos específi cos

Público benefi ciário

Jovens à procura do 1º emprego.

Profi ssionais no ativo.

Empresas (programas de formação à medida).

Área de Intervenção

Formação nas várias áreas da familia HRT.

Prestação de Serviços de alimentos, bebidas e alojamento, enquadrados na formação.

Termos de Acesso

Regulamento interno.

Regulamento de pré requisitos para acesso aos cursos.

Regulamento de estágios curriculares.

Manual de Empregabilidade74 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 75

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Curso Nº de Formadores Externos

Módulos Técnicos Módulos Transversais

Total

Técnico de Operações Turísticas e Hoteleiras, Nível 5

Cozinha, Nível 4

Cafetaria/bar, Nível 3

Restaurante/Bar, Nível 4

Pastelaria/panifi cação

Total

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Equipa

Formadores Internos - 11 (7 Cozinha/Pastelaria + 4 Restaurante/bar).

Formadores Externos - 33 formadores externos.

Endereço/ Contacto

Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde - Palmarejo Grande, Praia – CP 375 A

Tel.: (00238) 260 22 30

Email: [email protected]

Web: www.ehtcv.edu.cv

Formações e Atividades

Tipo de formação Inicial / Contínua / Modular / Aulas de tarde/noturnas

Setores

Conteúdo

Restauração • Cozinha, nível 4• Restaurante e Bar, nivel 3• Pastelaria e Panifi cação, nível 3

O curso de Cozinha de nível 4 da EHTCV segue o referencial HRT_002_4: Cozinha do Catálogo Nacional de Qualifi cações Profi ssionais do Sistema Nacional de Qualifi cações e encontra-se organizado em 7 módulos formativos, de maneira a responder a uma fi losofi a de formação por competências focada no desenvolvimento habilidades e atitudes especí-fi cas da futura profi ssão.

O curso de Restaurante e Bar de nivel 3 da EHTCV segue o referencial

Page 40: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

Tipo de formação Inicial / Contínua / Modular / Aulas de tarde/noturnas

Termos de Acesso/ Condições prévias

Custo da Formação (propina)

Diploma / nível atingido no fi nal da formação

Duração da formação

Oportunidades

Outras informações

HRT_003_4: Serviço de Alimentos e Bebidas do Catálogo Nacional de Qualifi cações Profi ssionais do Sistema Nacional de Qualifi cações. Segue igualmente uma organização modular, estando estruturada em 7 módulos formativos, visando desenvolver competências técnicas e humano-comportamentais relacionadas com a profi ssão.

O curso de Pastelaria de nível 3 de qualifi cação da Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde visa preparar profi ssionais para elaborar pro-dutos de pastelaria e panifi cação em estabelecimentos de restauração e bebidas, integrados ou não em unidades hoteleiras, com vista a garantir um serviço de qualidade e a satisfação dos clientes.

• Cozinha, nível 4 – 10º ano de escolaridade.• Restaurante e Bar, nível 3 – 8º ano de escolaridade.• Pastelaria e Panifi cação, nível 3 – 8º ano de escolaridade.

• Cozinha, nível 4 – 9.000 ECV/mensais durante 14 meses.• Restaurante e Bar, nível 3 – 7.000 ECV/mensais durante 9 meses.• Pastelaria e Panifi cação, nível 3 – 7.000 ECV/mensais durante 7 meses.

• Cozinha, nível 4 de qualifi cação.• Restaurante e Bar, nivel 3 de qualifi cação.• Pastelaria e Panifi cação, nível 3 de qualifi cação.

• Cozinha, nível 4 de qualifi cação- 14 meses.• Restaurante e Bar, nível 3 de qualifi cação – 9 meses.• Pastelaria e Panifi cação, nível 3 de qualifi cação – 7 meses.

• Estágios nas grandes unidades hoteleiras do país, sobretudo, Sal, Boavista, Santiago e S. Vicente que tem permitido a inserção profi ssional após o estágio.

• Oportunidade de autoemprego.

Taxa de empregabilidade 73% (6 meses após a formação).

Manual de Empregabilidade76 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 77

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Tipo de formação Inicial / Contínua / Modular / Aulas de tarde/noturnas

Setores Hotelaria •Gestão de Alojamento Hoteleiro, nível 5•Recepção Hoteleira, nível 4•Serviços Básicos de Andares, nível 2

Termos de Acesso/ Condições prévias

Custo da Formação (propina)

Diploma / nível atingido no fi nal da formação

Duração da formação

Oportunidades

Outras informações

• Gestão de Alojamento Hoteleiro, nivel 5 - 12º ano de escolaridade.• Recepção Hoteleira, nivel 4 - 10º ano de escolaridade.• Serviços Básicos de Andares, nível 2 - 6º ano de escolaridade.

• Gestão de Alojamento Hoteleiro, nível 5 - 10.000 ECV por mês durante 13 meses.

• Receção Hoteleira, nível 4 - 10.000 ECV por mês durante 12 meses.• Serviços Básicos de Andares, nível 2 - 6.000 ECV por mês durante 7

meses.

• Gestão de Alojamento Hoteleiro - nível 5 • Recepção Hoteleira - nível 4 • Serviços Básicos de Andares - nível 2

• Gestão de Alojamento Hoteleiro - 13 meses • Recepção Hoteleira - 12 meses • Serviços Básicos de Andares - 7 meses

Oporunidade de estágio e emprego nas grandes unidades hoteleiras do país, sobretudo, Sal, Boavista, Santiago e S. Vicente

Taxa de empregabilidade de 73%

Tipo de formação Inicial / Contínua / Modular / Aulas de tarde/noturnas

Setores Turismo • Agência de Viagens e Turismo• Técnico de Animação e Organizaçao de Eventos, • Técnico de Operações Turísticas e Hoteleiras• Técnico de Informação Turistica e Cultural

Termos de Acesso/ Condições prévias

Habilitações Literárias:• 12º ano

Custo da Formação (propina) 10.000 ECV/ mês durante 14 meses

Page 41: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

Tipo de formação Inicial / Contínua / Modular / Aulas de tarde/noturnas

Diploma / nível atingido no fi nal da formação

Duração da formação

Oportunidades

Outras informações

Nível 5 de qualifi cação

14 meses

Estágio e Emprego unidades turísticas e hoteleiras do país.

Taxa e de empregabilidade de 73%

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Manual de Empregabilidade78 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 79

IFAAGInstituto de Formação António Aurélio Gonçalves (Pertence à UNTC-CS)

Os fi nanciadores são eventuais, conforme os projetos que lhes forem apresentados. De

entre eles destacam-se: CEFOSAP de Portugal, IEFP de Cabo Verde e outros.

Financiadores

Diretor - Daniel Lopes

Status e líder do projeto

Data de Publicação no B.O. - 5 de Abril de 1993 (criação oficial)

Data de criação

Objetivo geral

Promover o desenvolvimento sócio-profi ssional, educativo e cultural dos trabalhadores e

dos jovens, promover a formação profi ssional e sindical e desenvolver a cooperação com

outras organizações nacionais, congêneres de outros países e internacionais.

Dotar os trabalhadores de competências específi cas em vários domínios da vida

profi ssional e capacitá-los no que diz respeito aos direitos que os assistem enquanto

trabalhadores.

Formar nos domínios Profi ssional e Sindical os trabalhadores de Cabo Verde como

forma de os capacitar para os desafi os profi ssionais dos novos tempos.

Promover ações para aumentar a empregabilidade.

Capacitar a nível das Tecnologias de Comunicação e Informação e outros.

Objetivos específi cos

Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

Formação sindical e direitos laborais; Técnicas de negociação; Negociação Coletiva; Formação

Pedagógica; Formação em Contabilidade; Formação em atendimento; Formação nas TIC;

Formação em técnicas de Organização, etc.

Page 42: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

Público benefi ciário

Trabalhadores e familiares, Jovens e público em geral.

Área de Intervenção

Tecnologias de Informação e Comunicação, Sindical, Línguas.

Termos de Acesso

Equipa

Possuir o nível de habilitações requerido, ser cidadão nacional ou não, sindicalizado ou

não, não há restrição física, etc.

Possuímos um Banco de Formadores capacitados.

Endereço/ contacto

Principais dados

Formações e Atividades

Email : [email protected]

Tel. : (00238) 261 73 01

Data de Publicação no B.O. - 5 de Abril de 1993 (criação oficial)

Tipo de formação Inicial / Contínua / Modular / Aulas de tarde/noturnas

Setores

Conteúdo

TIC, Linguas, Sindicalismo

Diverso

Termos de Acesso/ Condições prévias

Ser trabalhador, qualquer idade mas priorizando os jovens, familiares dos trabalhadores, Público em geral.

Custo da Formação (propina...) Baixo custo tendo em conta que alguns são fi nanciados

Diploma / nível atingido no fi nal da formação

Duração da formação

Oportunidades

Variável, dependendo do curso. Em breve iniciaram cursos de nível 4 e 5.

Variável, dependendo do curso

Autoemprego, pequenas e médias empresas, sector público, privado

INFEIncubadora de Negócios Fogo Empreende

Estado de Cabo Verde

Financiadores

Centro de Emprego e Formação Profissional do Fogo.

Status e líder do projeto

26 de Maio de 2014

Data de criação

Objetivos Específi cos

Dinamizar o tecido empresarial do Fogo.

Promover uma cultura e espírito empreendedor junto dos jovens.

Implementar uma estratégia de desenvolvimento económico do Fogo.

Criar novas iniciativas empresariais/ associativas sustentáveis.

Jovens empreendedores com formação profi ssional (independente do nível) ou com

formação superior que possuem uma ideia de negócio que necessitam de apoio

técnico para sua implementação.

Jovem com iniciativas de negócio não formalizadas que necessitam de um espaço

temporário e apoio técnico para a formalização e o desenvolvimento das suas atividades.

A INFE é dirigida a dois públicos-alvo específi cos

Área de Intervenção

Termos de Acesso

Capacitação e assistência técnica.

Sectores prioritários: Turismo, agro-negócio e indústrias criativas.

Formação Profi ssional, formação superior e jovens com iniciativa de negócio não formalizada.

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Equipa

Coordenadora do CEFP, técnico de emprego, formadores e estagiários.

Endereço/ contacto

Centro de Emprego e de Formação Profi ssional do Fogo

Tel.: (00238) 2813347/3348

Email: [email protected]

INASIncubadora de Negócios Amdjer de Soncent

Estado de Cabo Verde e parceiros internacionais.

Financiadores

Centro de Emprego e Formação Profissional de São Vicente, sob a dependência

do IEFP e do Ministério da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos

Humanos.

Status e líder do projeto

29 de Agosto de 2014

Data de criação

Objetivo Geral

O INAS surge no âmbito do Projeto Apoio ao Empreendedorismo de Mulheres Jovens

Graduadas que tem como objetivo fomentar o empreendedorismo e o autoemprego

das mulheres jovens graduadas com formação profi ssional através da capacitação, criação,

assessoria, fi nanciamento de micro e pequenas empresas e apoio a implementação

dos Planos de negócios.

O objetivo geral da INAS é apoiar a implementação de projetos de empreendedorismo

e autoemprego promovidos por jovens mulheres com formação profi ssional através da

incubação dos respetivos planos de negócios.

Oferecer um meio idóneo que permita às mulheres desenvolver seu plano de negócio.

Fomentar a geração de emprego e dinamizar o tecido empresarial das mulheres na Ilha.

Oferecer um ambiente de valor acrescentado aos pequenos negócios instalados na

incubadora, tanto pela imagem das instalações como pela variedade de serviços

oferecidos.

Promover a agregação de conhecimento empresarial.

Fomentar o intercâmbio de experiências e know-how.

Reduzir a taxa de mortalidade de novas micro e pequenas empresas.

Consolidar micro e pequenas empresas que apresentem potencial de crescimento.

Objetivos Específi cos

Manual de Empregabilidade82 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 83

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Jovens empreendedores com formação profi ssional (independente do nível) que

possuem uma ideia de negócio/ou plano de negócio e necessitam de apoio técnico e

fi nanceiro para sua implementação.

Aconselhamento, informação e orientação básica para as empreendedoras.

Avaliação e diagnóstico de projetos de pequenos negócios das benefi ciárias.

Assistência técnica.

Atualização do Plano de Negócios.

Inscrição como Micro Empresa.

Abertura da conta bancária da Sociedade.

Encaminhamento do projeto para pedido de fi nanciamento.

Acesso a recursos (documentais, bibliográfi cos, software, Web, etc.).

Apoio às empresas em vias de deixar a incubadora, com o objetivo de auxiliá-las a

encontrar instalações adequadas e investidores.

Promoção e divulgação das empresas.

Mecanismos de estímulo ao empreendedorismo.

Apoio e orientação na aplicação de sistemas de qualidade.

Apoio na introdução de novos produtos, processos e serviços no mercado.

Apoio na incorporação de tecnologias nas micro e pequenas empresas.

Capacitação.

Assistência técnica no processo de criação de micro negócios.

Apoio à formalização de pedido de fi nanciamento de planos de negócio junto do

Fundo de Crédito do IEFP e OMCV.

Apoio à implementação dos Planos de negócios.

Público-alvo

Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

Área de Intervenção

Estabelecer uma cultura empreendedora.

Otimizar a consecução dos objetivos com um custo razoável.

Termos de Acesso

Regulamento do funcionamento do INAS.

Equipa

Coordenadora do CEFP SV, 1 Técnica CEFP SV, 1 Gestor da Incubadora, 1 Consultora.

Endereço/ contacto

Casa do Cidadão - Rua Senador Vera Cruz – São Vicente

Tel.: (00238) 3530497

Email: [email protected]

Site: http://www.iefp.cv/ index.php/cefp-s-vicente

Manual de Empregabilidade84 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 85

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MORABICentro de Formação Profi ssional e Promoção Empresarial

Cooperação Luxemburguesa, IEFP, Cooperação Espanhola, Embaixada dos Estados

Unidos da América, Câmaras Municipais do Sal, Santa Catarina de Santiago, Praia,

S.Domingos, Calheta S. Miguel, Tarrafal de Santiago e de Santa Cruz, HabitáfRica, Nações

Unidas, ENDA Santé-Dakar, ODAM ONG’d, Governo das Asturias, União Europeia, ICIEG,

Direcção Geral das Pescas, PNLP, FICASE, Cruz Vermelha de Cabo Verde, Unitel T+, entre

outras.

Financiadores

Dispõe de Um Conselho Diretivo composto por uma Presidente e quatro membros

no Conselho Diretivo.

Status e líder do projeto

01 de Março de 2010

Data de criação

Objetivo geral

Contribuir para o aprimoramento da mão de obra e da qualifi cação profi ssional das

mulheres, jovens meninas e rapazes sem acesso ao sistema de ensino formal e contribuir

para o desenvolvimento do espírito empreendedor dos Micro empresários e clientes das

instituições de Micro fi nanças do País.

I. Formar

a) Docentes para as disciplinas específi cas dos cursos que objetivam a formação

técnica e profi ssional, com cobertura a nível nacional, seja para empresas, centros de

formação ou escolas.

b) Técnicos ou dirigentes especializados em formação profi ssional.

II. Especializar

a) Orientadores profi ssionais e psicólogos, nos aspetos peculiares à formação profi ssional.

III. Aperfeiçoar

a) Docentes, técnicos, pessoal de direção e de supervisão, que já estejam em serviço

nas escolas, centros de formação e empresas.

b) Pessoal para elaboração de matéria de instrução, documentação, divulgação técnica

e recursos audiovisuais.

Objetivos específi cos

IV. Realizar levantamentos, estudos e pesquisas necessários ao aperfeiçoamento dos

sistemas de formação profi ssional.

V. Organizar e divulgar documentação técnica e pedagógica relacionada com a formação

profi ssional.

VI. Colaborar com os órgãos e entidades de formação profi ssional na elaboração de

materiais didáticos e utilização de recursos audiovisuais.

VII. Prestar assistência técnica a instituições de objetivos congéneres existentes no País e

manter intercâmbio com as mesmas.

VIII. Colaborar, quando solicitado, com os organismos internacionais de assistência técnica.

IX. Prestar assistência técnica às empresas, instituições e Ong’s nacionais e internacionais.

X. Promover o autoemprego, capacitando e orientando os formandos nas áreas de

empreendedorismo.

XI. Colocar à disposição dos interessados salas equipadas para a realização de encontros/

conferências.

Público benefi ciário

Jovens à procura do primeiro emprego, Vendedoras dos Mercados, Clientes das IMF’s,

Micro empresários, Agricultores, Criadores, Pescadores, Peixeiras, etc.

Área de Intervenção

Formação de Capacitação Contínua, Formação Profi ssional, Elaboração de Manuais,

Estudos/Diagnósticos, etc.

Termos de Acesso

Equipa

De acordo com estipulado no manual de Formação Profi ssional; ser benefi ciários dos

projetos em curso na MORABI.

Formadores internos e externos, equipa de consultores com diversas áreas de

especialidade.

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Endereço/ contacto

Principais dados

Formações e Atividades

Centro de Formação Profi ssional da MORABI - Terra Branca, Praia - CP 568

Tel. : (00238) 262 17 75

Email : [email protected]

[email protected]

262 Cursos de Formação de Capacitação realizados.

6 560 Formandos.

22 Municípios abrangidos.

44 Manuais elaborados.

Tipo de formação Inicial / Contínua / Modular / Aulas de tarde/noturnas

Setores • Agente de crédito• Secretariado e Relações Publicas• Criação e Gestão de Empresa• Gestão Financeira• Conservação Transformação do Pescado,• Boas práticas agricolas• Empreendedorismo• Etc

Termos de Acesso/ Condições prévias

• Para a formação Profi ssional, existe um perfi l de entrada e saída de acordo com normas da Formação profi ssional, aprovadas pelo IEFP.

• Para as formações da capacitação contínua as normas são defi nidas em parceria com os fi nanciadores.

Custo da Formação (propina) 10.000$00 mês para curso de Formação Profi ssional ; para formação de capacitação contínua os custos são suportados pelos fi nanciadores.

Diploma / nível atingido no fi nal da formação

Duração da formação

Oportunidades

• Nível III formação• Nível II• Formação contínua de Capacitação

1440h, 12 meses para as formações de nível III25 a 300h para formação contínua de capacitação.

Criação de emprego direto e por conta de outrem

OMCVOrganização das Mulheres de Cabo Verde

União Europeia, PCN – Persone Come Noi e OMCV.

Financiadores

Duração: 32 meses (de Março 2014 a Outubro 2016).

Data de criação

A OMCV – Organização das Mulheres de Cabo Verde, é uma organização não governamental

(publicada no Boletim Ofi cial Nº 46/91 de 23/11/91), criada a 27 de Março de 1981, dotada

de personalidade jurídica e fi nanceira e sem fi ns lucrativos. A missão da OMCV é o bem-estar

social, económico e cultural da mulher, das famílias e da sociedade caboverdiana em geral,

através da defesa e promoção dos direitos da mulher integrado numa perspectiva de género.

Durante os 33 anos de existência, a OMCV tem trabalhado e implementado projetos nas

seguintes áreas: Saúde, Saúde Sexual e Reprodutiva, Direitos da Mulher, Formação e capa-

citação profi ssional, Assessoria jurídica, Educação Pré-escolar, Micro-Crédito, Atividades

Geradoras de Rendimento, Género, população e desenvolvimento, Empreendedorismo

Feminino, Migração para o Desenvolvimento, entre outros.

Segue a discrição de 2 projetos atualmente em curso:

1) -Nome e descrição sumária: Recuperação da Produção do Artesanato de Qualidade

como uma Forma de Empoderamento e Desenvolvimento dos Sectores mais Vulneráveis.

Nome e descrição sumária

Objetivo geral

Recuperar a cultura material de Cabo Verde e transformá-la num instrumento de crescimento

económico e desenvolvimento, especialmente nas áreas e para os grupos sociais mais

desfavorecidos.

Recuperar a cultura material e fortalecer a capacidade de produção do artesanato de

qualidade das mulheres cabo-verdianas, colocando-as em conexão com o fl uxo de turistas

de forma sustentável ao longo do tempo.

Objetivos específi cos

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Manual de Empregabilidade90 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 91

Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

Estabelecer uma instância de acompanhamento composta por atores nacionais e

internacionais.

Realização de uma pesquisa nas áreas de produção de artesanato tradicional para

recuperar os métodos de trabalho e de produção.

Desenvolvimento de produtos inovadores com base nos resultados da pesquisa para

diferenciar as ofertas e revitalizar tanto a demanda como a oferta.

Preparação dos módulos de formação para produção de artesanato artístico e identifi -

cação dos perfi s das técnicas necessárias para a formação, sua seleção e conclusão da

formação.

Desenvolvimento das ações de formação.

Adaptação das instalações para realizar a formação prática e, em seguida, um serviço

de incubação empresarial, fornecendo o equipamento de forma sustentável e utili-

zando umas estruturas de propriedade disponibilizadas pela OMCV.

Defi nição de acordos com a Direcção Geral de Turismo para a promoção de produtos

no âmbito do sistema nacional de turismo.

Exposições permanentes do artesanato disponível para receber e vender os melhores

produtos.

Público benefi ciário

150 mulheres artesãs de baixo rendimento dos municípios das três ilhas selecionadas.

Área de Intervenção

Ilhas de Santiago, Fogo e Santo Antão.

Endereço/ contacto

Rua Andrade e Corvo, nº 21, C.P. 213 – Praia;

Tel. : (00238) 261 24 55 / 261 25 39

Email: [email protected]

Nota

Durante mais de 5 anos (2007 a 2012), a OMCV implementou o projeto Reduzindo Distâncias:

Acesso ao Trabalho e Empoderamento Da Mulher em Cabo Verde, cofi nanciado pela

Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, FUNDESCAN,

IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profi ssional e OMCV. O projeto tinha como objetivo

promover o empoderamento e a igualdade de oportunidades na inserção profi ssional das

mulheres. O GOIP – Gabinete de Orientação e Inserção Profi ssional da Mulher-surgiu no

âmbito deste projeto e obteve grandes resultados com forte impacto na vida das utentes

que consultaram o gabinete.

A nível de apoio jurídico, atualmente a OMCV dispõe de um jurista para atender às vítimas

de violência baseada no género e que não possuem condições fi nanceiras para contra-

tar um advogado. O gabinete jurídico foi fi nanciado pela Embaixada da Holanda em

Dakar durante um ano (até Agosto de 2014) e após o término do fi nanciamento o jurista

continua a realizar os atendimentos para assim dar seguimento aos processo que já deram

entrada no Tribunal.

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Manual de Empregabilidade92 GUIDE DE RESSOURCES SUR LA FORMATION PROFESSIONNELLE, L’EMPLOI ET L’AUTO-EMPLOI 222

Estruturas de apoio e financiamento do

autoemprego

Parte 3

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ADEI - UIEUnidade de Inovação e Empreendedorismo

Adei, Governo e Parceiros

Financiadores

Coordenador.

Status e líder do projeto

2009

Data de criação

Objetivo geral

Contribuir para o desenvolvimento de capacidades empreendedoras e de competências

profi ssionais nas mpme e por esta via melhorar a competitividade das empresas de setores

estratégicos de Cabo Verde, através da dinamização de ações de formação de curta/média

duração.

Sensibilizar para o empreendedorismo.

Desenvolver formações.

Apoiar no desenvolvimento de projetos.

Acompanhar no acesso ao fi naciamento.

Objetivos específi cos

Público benefi ciário

Empreendedores e micro, pequenos e médios empresários.

Área de Intervenção

Termos de Acesso

Equipa

Emprendedorismo e inovação e desenvolvimento empresarial.

Gratuito (taxa de inscrição).

Consultores formadores.

Endereço/ contacto

Exemplo de detalhes para tipos de formações

Morada

Tel.: (00238) 260 1990

Email: [email protected]

OE - Oficina do Empreendedorismo de Cabo Verde.

Atendimento ao cliente.

Educação financeira.

Formações/Atividades

Tipo de formação Inicial / Contínua / Modular / Aulas de tarde/noturnas

Setores

Conteúdo

• Desenvolvimento da cultura empreendedora• Desenvolvimento empresarial

Empreendedorismo, gestão, marketing, produção, fi nanças, recursos humanos, tic, consultoria.

Termos de Acesso/ Condições prévias

• Ficha de inscrição nos cursos; • Check-list de cumprimento dos requisitos (documento de identifi cação

(bi); comprovativo de pagamento da taxa de inscrição.)• Ficha de seguimento do desempenho do formando (pela equipa de

formação).

Custo da Formação (propina...) Gratuito, taxa de inscrição.

Diploma / nível atingido no fi nal da formação

s/n

Duração da formação

Oportunidades

Curto 15 a 30hMédio 60hLongo +60h

A todos

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Manual de Empregabilidade94 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 95

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Desenvolvimento do plano de negócio (GERME).

Desenvolvimento do modelo de negócio (empreendedorismo inclusivo).

Desenvolvimento do modelo de negócio (empreendedorismo feminino).

Gestão das micro, pequenas e médias empresas: o caso das empresas familiares.

Organização e gestão de Stock (sector Pesca, Agricultura e Serviços).

Gestão de estabelecimentos de restauração.

Constituição e gestão de cooperativas e associações de produção.

Logística das operações de pesca.

Gestão de explorações agropecuárias.

Planeamento financeiro para as micro, pequenas e médias empresas.

Técnicas de venda e fidelização de cliente.

Marketing para micro, pequenas e médias empresas.

Como comercializar produtos de artesanato.

Incentivos fiscais para as micro, pequenas e médias empresas.

Disposições do código laboral aplicáveis às micro, pequenas e médias empresas.

Capacity Development Programme in International Business.

Coaching.

Mentoria.

Conceber, implementar, desenvolver e consolidar projetos de incubação em todas as ilhas

em concertação com as potencialidades de desenvolvimento económico e empresarial da

ilha ou concelho onde se localiza.

As Incubadoras pertencentes à RENI atuam nos seguintes âmbitos:

Orientação ao empreedendor.

Elaboração de Planos de Negócios.

Mobilização de recursos.

Acompanhamento na implementação e crescimento do negócio através de Programas

de Desenvolvimento Empresarial e Infraestruturas de suporte.

Unidade pertencente à Agência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação (ADEI).

Status e líder do projeto

Objetivo geral

Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

ADEI - RENI Rede Nacional de Incubadoras de Empresas

Governo de Cabo Verde; Banco Mundial e Banco Africano para o Desenvolvimento.

Financiadores

Público benefi ciário

Empreendedores e empresas nos 3 primeiros anos de funcionamento.

Garantir um ambiente institucional propício para o crescimento das incubadoras.

Realizar ações que visam aumentar as competências nas incubadoras.

Incentivar sinergias a vários níveis entre os projetos de incubação.

Orientar ao nível estratégico as Incubadoras.

Objetivos específi cos

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Manual de Empregabilidade96 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 97

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AMUSAAssociação para o Mutualismo em Santo Antão

ACDI - VOCA.

Programa Nacional de Luta Contra a Pobreza - UCP/PNLP.

Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA) - PVBHSASN

Governo de Cabo Verde.

Financiadores

A Associação para o Mutualismo em Santo Antão (AMUSA) foi criada a 7 de Fevereiro

de 2004, na cidade da Ribeira Grande, com dez Associações Comunitárias, enquanto

Membros Fundadores. É uma Associação sem fi ns lucrativos, constituída formalmente

em março de 2005. A Associação tem a sua sede na cidade com o mesmo nome,

freguesia de Nossa Senhora do Rosário – Concelho da Ribeira Grande – Ilha de Santo

Antão. Em 2006 Iniciou a sua atividade de micro crédito.

Status e líder do projeto

07 de fevereiro de 2004.

Data de criação

Objetivo geral

Promoção do desenvolvimento económico das comunidades, a formação e capacitação

dos seus membros, a concessão de micro crédito, visando a criação, crescimento e

consolidação de micro e pequenas empresas com localização geográfi ca na ilha de

Santo Antão.

Reforçar signifi cativamente a base económica das pessoas de baixo rendimento que

praticam uma atividade de auto emprego na ilha de Santo Antão, oferecendo-lhes: um

melhor acesso aos serviços fi nanceiros, através de metodologias efi cazes, económicas e

um serviço de clientela exemplar, com o intuito de tornar-se uma

Instituição fi nanceiramente perene.

Área de Intervenção

Termos de Acesso

Nacional.

Empresa a operar em Cabo Verde ou Empreendedor com ideia de negócio a ser desenvolvido

em Cabo Verde.

Equipa

Coordenador da RENI e Gestores das Incubadoras (3).

Endereço/ contacto

Rede Nacional de Incubadoras – ADEI

Rua Dr. Júlio Abreu, nr. 3, Plateau - Praia

Tel.: (00238) 260 19 90

Email: [email protected]

Site: www.adei.cv

Facebook: www.facebook.com/ag.adei?fref=ts

Business Incubation Center (BIC)

Avenida Santiago, 5º Esquerdo, Edíficio da Ordem dos Engenheiros, Palmarejo - Praia

Tel.: (00238) 260 44 30

Email: [email protected]

Facebook: www.facebook.com/pages/Business-Incubation-Center-

BIC/726866397335332?fref=ts

Incubadora Multissectorial de São Vicente

Rua António Miranda, Edificio dos Ex Juizes, Alto Miramar - Mindelo

Tel.: (00238) 516 11 717

Email: [email protected]

Incubadora de Turismo da Boa Vista

Rua do Liceu, Edificio do Centro de Juventude, Sal Rei - Boa Vista

Tel.: (00238) 918 00 07

Email: [email protected]

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Manual de Empregabilidade98 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 99

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Facilitar o crédito aos agricultores, criadores de gado, pescadores, pequenos

comerciantes e habitação.

Recolher poupanças e atribuí-las, por empréstimo, aos habitantes das Comunidades

membros da AMUSA.

Assessorar estudos e projetos que visem obter e melhorar os rendimentos dos

Associados.

Mobilizar recursos para a concessão de créditos para atribuição de Bolsas de Estudos

para formação técnico-profi ssional de curta duração a Nível do País.

Promover a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no acesso ao

emprego, e formação profi ssional.

Promover o intercâmbio entre Associações nacionais e internacionais que seguem os

mesmos objetivos.

Objetivos específi cos

Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

Finalidade

Os Créditos Concedidos pela AMUSA respondem a todas as necessidades de fi nanciamento

dos clientes nomeadamente os micro projetos relacionados com:

- Comércio.

- Crédito de Consumo.

- Artesanato, Pesca.

- Agropecuária.

- Transformação de Produtos Agroalimentares.

- Prestação de serviços e áreas afi ns.

Modalidade

Os Créditos poderão ser concedidos segundo as seguintes modalidades:

- Crédito Individual – Pessoas Individuais.

- Crédito Grupo – Grupos ou associações de produtores, criadores, pescadores, etc.

Montantes máximos dos créditos

- Crédito de curto prazo - máximo: = 100.000 ecv

- Crédito de médio prazo - máximo: = 300.000 ecv

Taxa de juro

A taxa de Juro máxima a aplicar sobre os créditos aos benefi ciários, qualquer que seja a

fi nalidade, é de 3% (três por cento) ao mês (sistema Degressivo).

Prazos de carência

- Poderão ser acordados entre a AMUSA e os Benefi ciários de créditos, períodos de

carência consoante o montante do Empréstimo e o Tipo de atividade a desenvolver.

- Para atividades de curto ciclo, não haverá período de carência.

- Durante a fase de carência os juros serão contados sobre o capital utilizado.

LINHA DE CRÉDITO BADEA – PVBHSASN FINALIDADE

Os Empréstimos Concedidos à AMUSA destinam-se a fi nanciar, exclusivamente, os

micro projetos relacionados com atividades agropecuárias e de artesanato.

Modalidade

Os Créditos poderão ser concedidos segundo as modalidades seguintes:

- Crédito Individual – Pessoas Individuais ou entidades Empresárias.

- Crédito Grupo – Grupos ou associações de produtores agropecuários.

Comparticipação fi nanceira do benefi ciário

Para Projetos de investimentos exige-se ao benefi ciário uma comparticipação fi nanceira

mínima de 3% (três por cento), podendo ser em mão de obra ou equipamentos.

Montantes máximos dos créditos por atividades e prazos

- Crédito de curto prazo - máximo: = 500.000 ecv

- Crédito de médio prazo - máximo: = 800.000 ecv

Taxa de juro

A taxa de Juro máxima a aplicar sobre os créditos aos benefi ciários, qualquer que seja a

fi nalidade é de 8% (oito por cento) ao ano.

Créditos de curto prazo – Máximo 12 (doze) meses

- Aquisição de sementes melhoradas de culturas hortícolas, produtos fi tossanitários,

Adubos, Plantas fruteiras.

- Comercialização e transformação de produtos de agropecuária.

- Aquisição de raças melhoradas de Cabras e porcos.

- Avicultura.

- Artesanato.

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Manual de Empregabilidade100 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 101

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Créditos de médio prazo – mínimo 13 (treze) meses e máximo 36 (trinta e seis) meses

- Aquisição de pequenos equipamentos agrícolas.

- Aquisição de matérias e equipamentos de micro - irrigação, estufas, instalação de

viveiros e cultivo de fruteiras.

Prazos de carência

- Poderão ser acordados entre a AMUSA e os Benefi ciários de créditos, períodos de

carência com um mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias e máximo de 10 (dez) meses.

Para atividades de curto ciclo, designadamente a comercialização, não haverá período

de carência.

- Durante a fase de carência os juros serão contados sobre o capital utilizado.

Garantias

- Em Garantia das obrigações assumidas pelos benefi ciários, a AMUSA poderá exigir

quaisquer garantias admitidas em direito, nomeadamente:

- Hipoteca de bem ou de terceiro; penhora fi nanceira ou aval de terceiros ou ainda

fi ança.

- Aval solidário para casos de créditos a grupos solidários.

- Penhor (artº 666 a 685 cc).

Reembolso dos créditos

- Os benefi ciários reembolsam os créditos em prestações de capital e juros conforme o

plano estabelecido pela AMUSA adaptado ao ciclo fi nanceiro da atividade, podendo ser

mensal, bimensal ou trimestral.

Termos de Acesso

Qualquer cliente que deseja obter um micro crédito ou pequeno crédito, pode recorrer

aos serviços de AMUSA para o efeito, apresentando a sua proposta/projeto com estudo

de viabilidade bem elaborado, para ser analisado/a.

Ter mais do que 18 Anos de Idade.

Ser residente na Ilha.

Deve acompanhar o projeto, uma cópia autenticada do bilhete de identidade, Fotocopia

de declaração de NIF do cliente, uma avalista ou uma proposta de hipoteca de um

imóvel a favor da AMUSA.

As propostas serão analisadas numa primeira instância pelo/a agente de crédito que as

recebe e que se deslocará ao local para trabalhar com os potenciais clientes, fazendo

as demonstrações dos resultados e das amortizações, no preenchimento das fi chas dos

benefi ciários na produção de um um parecer escrito sobre o assunto, sendo essa peça

fundamental para se atribuir ou não o crédito solicitado.

Numa segunda instância as propostas serão avaliadas por uma comissão de crédito

multidisciplinar, que vai aconselhar ou não a cedência do crédito.

Público benefi ciário

Mulheres Chefes de Famílias.

Jovens à procura do Primeiro Emprego.

Agricultores.

Criadores de animais.

Funcionários de baixo rendimento.

Área de Intervenção

Toda a Ilha de Santo Antão, (Concelho da Ribeira Grande, Paúl e Porto Novo).

Equipa

Gestor /agente de crédito

Formado em Gestão de Micro Finanças, Agente de Crédito e Cobrança, Atendimento ao

Cliente, Montagem e Manutenção de Instalação Elétricas Industriais de Baixa Tensão –

Nível IV, Manutenção e Reparação de Equipamentos Eletrodomésticos e Eletrónicas Nível I.

Contabilista

Licenciada em Contabilidade e Administração pelo ISCEE.

Agentes de crédito ribeira grande

Formada em Agro - Pecuária nível II, Agente de Crédito e Cobrança.

Porto novo

Formada em Micro Irrigação e Novas Tecnologias de Produção Agrícola – Curso do

Ensino Superior Profi ssionalizante (CESP), Agente de Crédito e Cobrança.

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Endereço/ contacto

Cidade da Ribeira Grande, Rua Roberto Duarte Silva, 1º Andar Esquerdo (Ao Lado da

Esquadra da Policia).

Cidade do Porto Novo, Rua Atánasio Silva, Zona Armazém.

Tel.: (00238) 221 23 28 /222 10 28

Telemóvel : (00238) 99 50 88|

Email: [email protected]

[email protected]

CITI-HABITAT

Programa Nacional de Luta Contra Pobreza; HabitAfrica; PADFI CV.

Financiadores

MICROFINANÇAS são asseguradas por um coordenador executivo, sob a orientação

geral do Conselho de Direção do CITI HABITAT.

Status e líder do projeto

28 Novembro 1988

Data de criação

Citi-Habitat foi a primeira ONG nacional de júris criada em Cabo Verde. Constituída inicial-

mente por 18 técnicos (13 cabo-verdianos e 5 expatriados) formados em vários domínios,

tendo como traço de união a experiência de terreno nos trabalhos de desenvolvimento na

base. Inicialmente propôs como linha principal de intervenção a pesquisa e divulgação de

material local (pedra, barro e energias não convencionais), a formação de jovens e artesões

e o centro de documentação técnica.

O departamento de Citi - Microfi nanças nomeado anteriormente de PAGRE por ter iniciado

e gerido o fundo PAGRE - Programa de Apoio a Atividades Geradoras de Rendimento

e Emprego da INC em 1996, foi até Abril de 2003 fi nanciado pela ONG Belga, Solidarité

Socialiste.

A partir desta data o serviço passou a fazer a reciclagem do fundo promovendo a criação

de atividades geradoras de rendimento e emprego, através da concessão de créditos e

da formação dos benefi ciários na área de gestão, contabilidade e fi scalidade. Perfez um

montante total de mais de 100.000.000$00 (cem milhões de escudos caboverdianos) de

fi nanciamentos.

Nome e descrição sumária

Objetivo geral

Praticar operações de crédito e/ou recolher poupança dos mutuários e oferecer serviços

fi nanceiros de educação e de formação, a favor das populações de baixo rendimento e dos

empreendedores.

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Público benefi ciário

Mulheres chefes de família, jovens à procura do primeiro emprego, grupos de poupança

e crédito, mutualistas, cooperativas, associações e micro - empreendedores. 650 Clientes

sendo 76% mulheres chefes de família.

Área de Intervenção

Comércio, prestação de serviços, agricultura, artesanato, produções com realce do comércio

como atividade mais fi nanciada, constituindo 88% dos projetos fi nanciados.

Termos de Acesso

Garantia; Atividade geradora de rendimento; Baixo rendimento; Residente no país.

Equipa

Coordenadora Executiva

Contabilista

Gestora de carteira de crédito

Gestora de carteira de crédito

Tesoureira

Condutor

Endereço/ contacto

Principais dados

Ponta D’Agua - Caixa Postal 132-c

Praia Cabo Verde

Tel.: (00238) 264 39 68 / 264 22 04

Email: [email protected]

Depois do PAGRE, no quadro dos programas e projetos de desenvolvimento comunitário

(PDC.1 e PDC.2) o Citi-Habitat apoiou os moradores das comunidades, nomeadamente

as mulheres chefes de família e os jovens, com pequenos créditos cujos montantes não

ultrapassavam na maioria dos casos os 50.000$00, para iniciarem pequenas atividades que

os ajudassem a aumentar os seus rendimentos e assim melhorarem as condições de vida

das respetivas famílias.

Atualmente o valor máximo fi nanciado é de 300 000 escudos e a instituição tem mais

de 500 clientes ativos.

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Receitas provenientes de taxas de contribuição turística, taxa de acreditação de entidades

formadoras, prestação de serviços, receitas provenientes de jogos de fortuna e azar,

donativos.

Financiadores

Fundo de Promoção do Emprego e da Formação, instuição de fi nanciamento de formação

profi ssional, conceptualmente está organizado para responder a três medidas:

Medida I Incentivo à formação pela via do fi nanciamento de ações de Formação Profi ssio-

nal propostas por entidades privadas e públicas, reembolsável, concedido com recursos do

Novo Banco e do Fundo, a uma taxa de 0% de Juros.

Medida II Incentivo à qualifi cação profi ssional individual através do fi nanciamento de

formação profi ssional a jovens na faixa etária compreendida entre 16 a 30 anos, podendo

ser reembolsável ou a fundo perdido, a taxa de juros de 0%.

Medida III Incentivo ao autoemprego e à criação de micro e pequenos projetos ou empre-

sas de jovens com formação profi ssional, na faixa etária dos 18 aos 35 anos, com prestação

de garantia até 80% do montante total fi nanciado, sendo a taxa de juros suportada pelo

FPEF.

Nome e descrição sumária

Objetivo geral

Apoiar as políticas e iniciativas de desenvolvimento e empregabilidade dos recursos humanos,

inserção socio-profi ssional de ativos em situação de desemprego, em especial, de jovens à

procura do primeiro emprego e de formação contínua com pertinência para as necessidades

da economia nacional.

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FPEFFundo de Promoção do Emprego e da Formação

Manual de Empregabilidade106 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 107

Instituição pública tutelada pelo Ministerio da Juventude Emprego e Desenvolvimento de

Recursos Humanos e pelo Ministerio das Finanças e Planeamento.

Status e líder do projeto

Criado através da resolução nº5/2012, de 25 de Janeiro e lançado oficialmente em 29

de Julho de 2013.

Data de criação

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AManual de Empregabilidade108 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 109

Objetivos específi cos

Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

Público benefi ciário

Área de Intervenção

Termos de Acesso

Equipa

Endereço/ contacto

Financiamento total ou parcial a programas, projetos e ações de formação profi ssional inicial,

iniciativas públicas e privadas de capacitação profi ssional de jovens e adultos, programas e

projetos de reforço da capacidade formativa, pedidos individuais de bolsas de estudo reembol-

sáveis ou a fundo perdido para formações, projetos de formação e de qualifi cação de pessoas

com defi ciência, entre outros.

Financiamento de formação profi ssional e atividades de auto rendimento.

Jovens na idade compreendida entre os 16 e os 35 anos, entidades formadoras públicas e

privadas acreditadas no país, associações empresariais e organizações profi ssionais, jovens com

defi ciências.

A nível nacional e com prioridades para fi nanciamento de formação e atividades de auto

rendimento nas áreas de Pesca, Turismo, Agronegocios, Economias Criativas, TIC (Tecnologias

de informação e comunicação), Serviços fi nanceiros, Energias Renováveis.

Concurso público a nível nacional

Concelho de Administração constituído por 3 administradores, sendo 1 presidente e 2 não

executivos e um Serviço de Apoio constituído por 4 colaboradores com formação nas áreas

de administração e fi nanças (licenciatura, pós graduação e mestrados) e com experiência na

formação profi ssional.

Edifi cio Milcar- rampa do Hospital Agostinho Neto, telefone 2613486, www.fpef.cv

Tipo de formação Inicial / Contínua / Modular / Aulas de tarde/noturnas

Setores

Conteúdo

Financiamento de Formação inicial e contínua nas áreas de Pesca, Turismo, Agronegócios, TIC, Energias Renováveis, Economias Criativas e Serviços Financeiros

Da responsabilidade da entidade formadora

Termos de Acesso/ Condições prévias

Disponibilidade de recursos disponíveis, avaliação criteriosa tendo em conta os setores considerados prioritários, a distribuição nacional e com ponderação para as localidades onde o desemprego é mais acentuado. Os critérios de avaliação estão defi nidos no Manual de Procedimentos do Fundo.

Custo da Formação (propina...) Limites de fi nanciamento por nível de formaçãoNivel II e III- 120.000,00, Nivel IV e V-130.000$00Para entidades formadoras o número de formandos (para cada turma) mínimo é de 15 e máximo de 20; o valor por formando de Nivel II e III -120.000$00 e Nivel IV e V – 130.000$000Financiamento: micro projetos - 300.000$00; Pequenos projetos -500.000$00

Diploma / nível atingido no fi nal da formação

Nivel II, III, IV, V do Sistema Nacional de Qualifi cações e CESP- Cursos Superiores Profi ssionalizantes - nivel V

Duração da formação

Oportunidades

Outras Informações

Defi nida pela entidade formadora

Possibilidade de criação de atividade de auto rendimento e formação profi ssional

De 29 de Julho a 30 de Novembro 2014 foram lançados 4 concursos, 1706 candidatos e 870 benefi ciáriosAs ações de sensibilização são presenciais, efectuadas em todos os centros de formação e em bairros periféricos do país

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AManual de Empregabilidade110 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 111

O Ministério da Educação e Desporto (MED) de Cabo Verde tem em curso a revisão curri-

cular do Ensino Secundário e Técnico-profi ssional, adaptando os conteúdos aos desafi os

económicos do país visando resultados que preparem os jovens para a vida laboral e pro-

mover o desenvolvimento social e cultural de Cabo Verde. A participação dos jovens neste

desafi o requer o desenvolvimento de capacidades e habilidades empreendedoras pessoais

para a sua inserção e integração no mercado de emprego.

Assim, o MED focaliza esforços para desenvolver um curriculum prático que encoraja os

estudantes do Ensino Secundário a desenvolver atitudes positivas através do trabalho,

que permitem identifi car oportunidades no ambiente local com vista a desenvolver uma

carreira no setor privado, gerindo recursos efi cientemente.

O empreendedorismo foi introduzido no primeiro e no segundo ciclos do ensino secun-

dário geral e técnico, ou seja, 9º e 12º ano. A abordagem consiste em criar capacidades

dentro do sistema educativo para desenvolverem, pilotarem e implantarem o currículo

de empreendedorismo. O currículo de empreendedorismo é orientado para a ação sendo

66% atividades práticas realizadas pelos alunos e com a participação do sector privado.

A introdução do empreendedorismo reforçará a componente prática do currículo atual do

ensino secundário e permitirá aos jovens desenvolver competências, habilidades e atitudes

que satisfaçam as necessidades do setor privado nacional e tenham iniciativas que satisfaçam

as exigências de emprego com as quais os jovens são confrontados.

No ensino secundário, os alunos encontram-se numa fase em que têm que se preparar

para assumir responsabilidades na família, na comunidade e no trabalho. Os alunos devem

ser preparados a fi m de encontrarem soluções criativas para problemas que surgem na

sua vida quotidiana, ser capazes de tomar boas decisões, pensar de forma crítica e criativa,

participar ativamente na vida do país e da comunidade, relacionar-se bem com os outros,

contribuindo assim para o seu próprio desenvolvimento individual para o desenvolvimento

da sua comunidade e do seu país. A taxa relativamente elevada de abandono escolar no

ensino secundário e taxa elevada de insucesso, previamente referidas, são fatores que refor-

çam os esforços das autoridades para desenvolverem um currículo com uma abordagem

prática e aptidões para a vida no ensino secundário geral e técnico.

Neste ano letivo iniciou-se a experiência piloto de ensino de empreendedorismo em 12

escolas secundárias, 4 de via técnica e 8 de via geral sendo 2 com a vertente técnica,

Nome e descrição sumária

MEDPrograma “Empreendedorismo no Ensino Secundário Geral Técnico-Profi ssional

distribuídas em 6 ilhas do País (Santiago, Maio, Sal, Boavista, Santo Antão e São Vicente).

Prevê –se nos próximos anos o alargamento a todas as 48 escolas secundárias de Cabo

Verde.

Cooperação Portuguesa

ONUDI

Financiadores

MED- Escolas Secundárias do País

Status e líder do projeto

Ano letivo 2014/15

Data de criação

Objetivo geral

Dotar o Sistema Educativo cabo-verdiano de um programa curricular de empreende-

dorismo no Ensino Secundário via geral e técnico-profi ssional que junte a aprendizagem

teórica e a prática satisfazendo as necessidades sociais e económicas do País.

Promover a cultura do empreendedorismo nos alunos do Ensino Secundário para o

desenvolvimento empresarial, reforçando as bases empresariais para um setor privado

dinâmico e competitivo em Cabo Verde.

Incutir uma atitude positiva em relação ao empreendedorismo.

Desenvolver competências empresariais entre os jovens.

Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem oferecendo-lhes a oportunidade

de aplicar na prática a teoria aprendida na sala de aula.

Reforçar aptidões como autoestima, responsabilidade, criatividade, planeamento.

Promover nos jovens competências empresariais, coragem e autoconfi ança quando

realizam as suas atividades.

Objetivos específi cos

Page 58: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

Participar ativamente na conceção dos programas de ensino junto à equipa da ONUDI.

Ajustar nas escolas piloto, o enquadramento do empreendedorismo no ensino

secundário geral e técnico-profi ssional.

Realizar campanha de sensibilização para os diretores de escolas, professores, estudantes

e comunidade educativa na compreensão do objetivo da disciplina profi ssionalizante.

Assegurar que as escolas estabelecem o horário de aulas correspondente à carga

horária, nas turmas selecionadas.

Participar no processo de defi nição do sistema de monitorização do programa.

Realizar visitas de acompanhamento e seguimento nas escolas piloto para avaliar o

desenvolvimento de competências e habilidades formadas no processo de ensino de

empreendedorismo.

Recolher as estatísticas do processo de monitoria.

Capacitar professores em exercício.

Participar no processo de avaliação dos estudantes.

Organizar e participar em seminários com a sociedade civil e o setor privado para motivar

o surgimento de parcerias.

Identifi car e mobilizar parcerias com o setor privado e sociedade civil.

Preparar o processo para a fase de expansão nacional.

Formar de professores, técnicos e formadores na área de empreendedorismo.

Conceção de materiais didáticos.

Implementação de um mecanismo de seguimento e avaliação.

Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

Público benefi ciário

Alunos

Professores

Escolas

Pais e encarregados de Educação

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AManual de Empregabilidade112 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 113

Área de Intervenção

Qualifi cação dos recursos humanos

Materiais didáticos e equipamentos

Seguimento e avaliação

Equipa

Ponto focal

Tel.: (00238) 261 02 19

PBX: (00238) 261 05 10

[email protected]

Francisca Fernandes

[email protected]

Carlos Sanches

[email protected]

Grupos de trabalho

- Grupo Técnico de Trabalho Nacional

- Grupo Técnico de Trabalho Delegação

Endereço/ contacto

Ministério da Educação e Desporto

Direção Nacional de Educação

Tel.: (00238) 261 02 27

PBX: (00238) 261 05 10

MED / Dirª Nacional da Educação

Margarida M Silva Santos

[email protected]

Caixa Postal 111 - Palácio Governo - Várzea

Page 59: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

MORABICentro de Formação Profi ssional e Promoção Empresarial

A missão da Morabi Microfi nanças, no quadro do novo projeto de expansão das suas

atividades, é a de oferecer de forma sustentada e a nível nacional, serviços fi nanceiros

à população de rendimento baixo com especial destaque para as mulheres chefes de

família, numa perspetiva de género.

Administradora Delegada.

Status e líder do projeto

1994

Data de criação

Objetivo geral

Morabi MICROFINANÇAS, começou em 1994 como programa de Promoção Socio-econo-

mica da Mulher, em 1998 passou a ser denominada programa de Micro crédito e em 2012

transformou-se em Morabi MICROFINANÇAS com todos os produtos de microfi nanças.

Nome e descrição sumária

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AManual de Empregabilidade114 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 115

Crédito ao Investimento para:

- Aquisição de equipamentos, ferramentas.

- Reparação de equipamentos.

- Pequenas construções e ou melhoria e/ou ampliação de instalações de produção/

comercialização.

- Crédito Empreendedorismo.

- Crédito Agrícola.

- Apoio na criação de micro-empresas, destacando a identifi cação e elaboração de

projetos.

- Aconselhamento.

- Seguimento.

- Formação.

- Apoio na colocação dos produtos no mercado

Montantes

1. Individual/Familiar com os seguintes limites para Fundo de Maneio ou apoio à tesouraria:

- Primeiro Empréstimo: até 50.000$00.

Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

- Segundo Empréstimo: até 120.000$00.

- Terceiro Empréstimo: até 200.000$00.

- Quarto Empréstimo: até 250.000$00.

- Quinto Empréstimo ou mais: até 300.000$00.

2. Solidário com os seguintes limites para cada elemento do grupo:

- Primeiro Empréstimo: até 20.000$00.

- Segundo Empréstimo: até 40.000$00.

- Terceiro e seguintes Empréstimos: até 80.000$00.

3. Crédito ao investimento para aquisição de equipamentos até o limite de 90% do valor

do bem a adquirir:

- Primeiro Empréstimo: até 150.000$00.

- Segundo Empréstimo: até 200.000$00.

- Terceiro e seguintes Empréstimos: 300.000$00.

- Uma pessoa pode ter acesso ao fundo maneio e crédito investimento no montante

total de 600.000$00.

- Pedidos de montantes superiores são submetidos à decisão do Conselho de

Administração.

Garantias

- Aval de terceiros nos casos de créditos individuais; Aval Solidário em caso de crédito

solidario.

- Caução de depósitos em Conta Poupança Caderneta da Morabi Micro fi nanças.

- Seguros.

Prazos

Ciente de que o prazo da operação deverá ser ajustado ao ciclo do negócio a fi nanciar, a

MORABI estabeleceu os seguintes limites por natureza do crédito.

1) Para fundos de maneio: até 24 meses.

2) Capital fi xo: até 36 meses, podendo ser aprovados até 3 meses de período de carência.

Os prazos e a taxa de juro ainda poderão variar em função das linhas de crédito especiais

atribuídas à MORABI e com condições de fi nanciamento predefi nidas pelos parceiros

estratégicos.

Taxas de juros

Aplica-se em geral uma taxa de juro fl at de 2% ao mês sobre o crédito concedido.

A taxa de juros poderá ser alterada por decisão do Conselho de Administração e/ou em

função das condições das linhas de créditos atribuídas à MORABI CRÉDITO, através de

um contrato de fi nanciamento especifi co.

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Público benefi ciário

Cabo-verdianos maiores de 18 anos de idade, especialmente mulheres chefes de

família, que têm difi culdades de acesso às formas convencionais de crédito e que apre-

sentam uma ideia de negócio que não prejudique o meio ambiente, com rentabilidade

e legal.

Micro-empresários cujo empreendimento é legal, apresenta viabilidade económico-

fi nanceira, tem capacidade de gerar emprego e rendimentos e não prejudica o meio

ambiente.

Área de Intervenção

A Nível nacional

Termos de Acesso

Aceitar as condições de acessos descrito no Regulamento de Crédito e Manual de

Procedimentos.

Equipa

1 Administradora Delegada.

1 Coordenadora Área Comercial.

1 Coordenadora Área Administrativo Financeiro.

1 Técnico de Planeamento.

1 Supervisora de Operações Bancárias.

2 Contabilistas.

2 Caixas.

1 Técnico de Cobrança.

1 Operadora de banco de dados.

1 Coordenador de Agentes de crédito Região Norte.

1 Coordenadora de Agentes de crédito das ilhas e interior.

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AManual de Empregabilidade116 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 117

1 Rececionista.

1 Condutor.

22 Agentes de Crédito: 5 na sede, 6 nos restantes concelhos da ilha de Santiago, 2 em S.

Vicente, 3 em Santo Antão, 2 em S. Nicolau e 1 por cada uma das restantes ilhas.

1 Jurista avençado.

1 Comité de Crédito.

Endereço/ contacto

MORABI Micro fi nanças, Rua Largo da Europa,

Achada Santo António - Praia Cabo Verde

Tel.: (00238) 262 17 73 / 262.38 94

Site: http://www.morabi.org/

E-mail: [email protected]

E-mail: [email protected]

E-mail: [email protected]

Principais dados

4.800 clientes ativos.

140 mil ECV carteira ativa.

1408 Clientes com Conta CADERNETA/Poupança.

25.626 créditos concedidos.

1.713.570,400 ECV créditos desembolsados.

Mais de 12 000 Familias atendidas.

Regulamento de Crédito.

Código de Ética.

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OMCV

O programa micro fi nanças da OMCV é um departamento criado dentro da estrutura

organizacional da OMCV como forma de complementar os objetivos da instituição que é a

promoção socioeconómica da mulher cabo-verdiana.

Surgiu em meados de 90, numa fase experimental enquadrada em projetos de desen-

volvimento regional e comunitário, como forma de combate à pobreza e à exclusão

socio-económica facilitando o acesso ao crédito de micro e pequenas empresas, formais e

informais.

Em 1999 foi criada a célula micro crédito da OMCV, mas partir de 2000 foi criado um

sistema de micro crédito regulamentado com procedimentos próprios, iniciando assim a

concessão de empréstimos de forma organizada, com o apoio técnico e fi nanceiro da ADF

e suporte técnico da ACDI-VOCA.

Até então tem desenvolvido um programa de Micro Crédito de curto prazo, baseado

em princípios comercias, orientado pelas regras do mercado para pequenos negócios,

comércios, agricultura, artesanato, criação de animais, entre outras atividades geradoras de

rendimentos.

Passados 12 anos de prestação de serviços aos pobres, o programa deu um salto qualitativo

e quantitativo:

Tornando-se num programa autónomo dentro da OMCV.

Autosustentável segundo a avaliação de planet fi nance em 2010 encomendada no

âmbito do programa MCA.

Inscrito no Banco Central como uma Instituição de Microfi nanças.

Aumentou o número de parceiros, fi nanciadores e assim o capital social.

Melhoria dos serviços prestados aos clientes em quantidade e qualidade com diminuição

das taxas de juros, comissões, variedade em termos de modalidades e condições de

acesso.

Melhoria de condições de trabalho dos funcionários, sistemas de controlo interno mais

fi áveis e seguros.

Nome e descrição sumária

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AManual de Empregabilidade118 Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi ssional, Emprego e Autoemprego 119

Missão

Promoção socio-económica da mulher cabo-verdiana e da sua família, facilitando o acesso

aos serviços fi nanceiros contribuindo assim para a redução da pobreza e exclusão.

Promover o desenvolvimento económico e social das pessoas com baixo rendimento.

Fomentar o empreendedorismo e o autoemprego.

Facilitar o acesso ao crédito e outros serviços fi nanceiros.

Capacitar os benefi ciários através da realização de ações de formação.

Oferecer o serviço de acompanhamento e assistência técnica aos clientes.

Objetivo geral

Área de Intervenção

Valores

- Credibilidade interna e externa.

- Qualidade.

- Solidariedade.

- Transparência.

- Inovação.

Visão

- Hoje o programa tem como visão transformar-se numa instituição de microfi nanças

capaz de oferecer novos produtos e aumentar a sua quota de mercado facilitando o

acesso aos serviços fi nanceiros aos seu público alvo.

Público-Alvo

- População de baixo rendimento.

- Pequenos empreendedores.

- Mulheres chefes de família com baixo rendimento.

- Desempregadas que querem enveredar pelo autoemprego.

- Micro empreendedores.

- Jovens recém-formados com formação profi ssional.

Mercado

- Todos os concelhos de Santiago.

- Ilhas de Sto Antão, S. Vicente, Fogo.

Page 62: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

Cooperação Portuguesa.

ONUDI.

Financiadores

Estamos representadas em todas as delegações da OMCV, cobrindo 15 concelhos nas

ilhas de Santiago, Fogo, Brava, Sto. Antão, S. Vicente e Boavista com exceção das ilhas do

Sal e S. Nicolau.

O programa funciona com 22 funcionárias entre eles 15 Agentes de Crédito.

O Agente de Crédito desempenha as seguintes funções

- É o responsável pela análise, avaliação da capacidade de pagamento do cliente e

Acompanhamento.

- É o elo de ligação entre a instituição e o cliente, estabelece a relação de confi ança

entre as duas partes.

- Analisa as propostas dos clientes.

- Elabora propostas de crédito para aprovação.

- Formação básica sobre o micro crédito e gestão de pequenos negócios.

- Aconselhamento e acompanhamento do negócio dos clientes em todas as fases.

Metodologias de Crédito

a) Créditos Individuais

Créditos concedidos individualmente, com a garantia de um fi ador que preencha os

requisitos exigidos nesta instituição.

b) Créditos a Grupos Solidários

Créditos concedidos a Grupos de Pessoas (Mínimo de 3 e Máximo de 5 Pessoas),

onde cada elemento é fi ador dos demais elementos do grupo.

Taxas de Juro, poupança e comissão

A OMCV pratica uma taxa de juro que varia de 1% a 2% mensal, de acordo com o tipo

de fundo ou atividade económica, que incide sobre capital desembolsado, pago

mensalmente em prestações constantes.

No momento da concessão de empréstimo o benefi ciário paga uma comissão de 3 a 5%

e Poupança obrigatória de 10% sobre o capital.

A Poupança é um fundo de garantia, reembolsado ao cliente no fi nal do pagamento das

prestações ou utilizada na cobertura das prestações dos empréstimos.

Estrutura e Funcionamento

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Formas de Garantia

- A OMCV exige dos clientes garantias como a Fiança e o aval solidário.

- Para a modalidade de crédito individual é exigido um fi ador que cumpra os requisi-

tos exigidos pela OMCV. Para a modalidade de crédito solidário, o aval solidário dos

elementos do grupo.

- Ainda a OMCV conta como garantia, o fundo de poupança obrigatória de 10%,

gerida pela OMCV.

Montante e Prazo

A OMCV concede crédito máximo no valor de 300.000$00 (trezentos mil escudos), num

período máximo de 18 meses, isto de acordo com o procedimento normal de crédito.

Atualmente o programa já concede crédito em valores mais elevados no âmbito de

alguns projetos fi nanciados para atividades específi cas como é o caso do crédito agrícola

fi nanciado pelo Fundo MCA (Millenium challenge accoount) e pelo fundo Empreende-

dorismo Feminino financiado pela Cooperação espanhola destinado a financiamento

de micro Empresas.

Políticas de atuação

- Os créditos seguem uma política de ganhos progressivos, baseados na pontualidade e

capacidade de endividamento dos clientes. O montante máximo de crédito concedido

foi de 300.000.00 com um mínimo de 10.000,00.

- A instituição concede créditos nas duas modalidades de empréstimos: crédito

individual e crédito ao grupo solidário.

As amortizações

- Em prestações mensais, iguais de capital e juro para o fi nanciamento de fundo de

maneio.

- Apenas o pagamento do juro mensal e capital variando de acordo com a capacidade

do cliente, mediante atribuição de carências do capital.

Garantias

- Utilizou-se como garantia o aval solidário e uma fi ança, para a modalidade de créditos

solidários e créditos individuais respetivamente. Ainda em algumas situações utilizam

as garantias reais.

Funcionamento e sistema de Gestão e Informação

- A atividade de micro crédito vem funcionando nas instalações da OMCV sede e nas

delegações, onde normalmente funcionam outras componentes de desenvolvimento

comunitário.

- O processo de concessão de crédito segue o seguinte esquema:

1. Solicitação do crédito pelos potênciais clientes

2. Análise pelo Agente de Crédito

3. Aprovação pelo comité de aprovação

Page 63: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

4. Deliberação dos empréstimos, depois de uma análise pela coordenadora do

programa

5. Acompanhamento e seguimento dos empréstimos pelos Agentes de créditos.

O processo inicia-se com a solicitação de pedido de empréstimo pelo cliente mediante

o envio de projetos, cartas, telefonemas, ou presencial. A solicitação é atendida primei-

ramente pelos Agentes de Crédito (AC) ou auxiliar de agente de crédito, em que no

primeiro encontro o solicitante é submetido a um diálogo/entrevista. O Agente regista

as informações necessárias para a avaliação do cliente e elabora o processo do cliente

constituído pelos documentos como:

- Formulário de candidatura, fi cha de inquérito.

- Ficha de Atendimento, Fotocópia de Identifi cação do cliente e do avalista no caso

de cliente individual.

- Conta de exploração previsional, Balanço Inicial e ou após o último empréstimo a

declaração do rendimento do avalista.

- Relatório de visita de terreno.

O processo é analisado pelo Agente de Crédito e posteriormente enviado ao coorde-

nador, que a analisa e envia à comissão de aprovação para apreciação e aprovação dos

mesmos. Depois da aprovação do empréstimo, é desembolsado o crédito mediante

o pagamento da comissão e da poupança, ambas incidindo sobre o montante a ser

fi nanciado.

É assinado um contrato de empréstimo por ambas as partes, mediante condições de

fi nanciamento. O reembolso é feito nas estruturas de micro crédito.

Estrutura e Organização

O organigrama que se segue, ilustra a estrutura do programa. No desenvolvimento

destas atividades o programa de micro crédito da OMCV conta com 22 funcionários, dos

quais 13 Agentes de Crédito, que coordenam os empréstimos, facilitando os reembolsos,

um contabilista responsável pela contabilidade, um operador de banco de dados, uma

secretária Administrativa, uma coordenadora de agentes de crédito e uma Coordena-

dora que gere todas actividades levadas a cabo a nível nacional e a presidente da OMCV

desempenha a função de coordenação geral do programa.

O programa passou por uma reestruturação interna a vários níveis iniciando assim uma

nova fase de fi nanciamento de empréstimos, baseados em princípios comerciais, orien-

tado pelas regras do mercado, dirigido aos pequenos empreendedores de iniciativas

económicas viáveis e geradoras de rendimento e a pequenos operadores informais com

atividades práticas e experiências positivas.

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Administração

A instância com poder de deliberação é a Assembleia-geral dos sócios, de seguida vem o

concelho diretivo, que não recebe remuneração nenhuma pelas atividades que desen-

volve a nível do programa de micro crédito. É o principal órgão de gestão da OMCV, do

qual se destaca a pessoa do presidente, com a sua forte agilidade, poder, e criatividade.

Imediatamente abaixo do concelho está a diretoria executiva. Essas são as duas instâncias

directamente vinculadas às decisões operacionais do sistema de micro crédito.

Há ainda o concelho fi scal, composto por três elementos, eleitos pela assembleia-geral,

para o controle fi nanceiro da instituição.

Sistema de Informação e Gestão – controlo interno

No que se refere ao sistema de controlo interno, a instituição encontra-se numa fase de

desenvolvimento de um sistema de controlo interno, contudo foi criado um sistema de

informação e gestão dentro do sistema. A SIG permitiu melhorar os métodos de trabalho

com instrumentos informatizados e práticos. Também permitiu melhorar as informações

produzidas, bem como um maior controlo das atividades diárias do programa.

A OMCV opera com uma a base de dados, que permite a gestão dos empréstimos

concedidos e um programa de contabilidade, organizada pela área de contabilista e pelo

operador da base de dados. Foi desenvolvido um conjunto de procedimentos e sistema de

produção de informações que fornece todas informações necessárias para o controlo da

carteira de crédito, produzindo uma variedade de relatórios, indispensável para a tomada

de decisões.

Sendo uma área de extrema importância para o bom desempenho do programa, desde

fi nais de 2007 estão a ser introduzidas melhorias, principalmente no ano 2008, foi um ano

de reestruturação do Programa com implementação de algumas ações:

A nível de fi nanceiro e operacional.

- Novo Sistema de contabilização e elaboração de relatórios fi nanceiros, permitindo

melhor efi cácia e efi ciência no trabalho contabilístico, dando uma maior credibilidade

às informações.

- Também foram introduzidas informações diárias, mensais, trimestrais e anuais,

permitindo a análise, avaliação e controle, isto é, o sistema fornece balancetes men-

sais, relatórios trimestrais e anuais e confere a credibilidade de informações, quando

bem utilizadas.

- Criação de modelo de Diário de Caixa, no sentido de melhorar o controlo das informações

fi nanceiras junto dos Agentes de Créditos.

Também a nível administrativo foi melhorado o sistema de conta corrente dos bancos e a

folha de pequena caixa, permitindo, assim, o melhor controlo dos fl uxos das delegações e

da Instituição.

Page 64: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

Estas implementações permitirão melhor articulação com as delegações, controlo das

operações, e diminuição de risco.

Ainda a nível administrativo e operacional foi introduzido um novo formulário de Análise

e avaliação do crédito, com o objetivo de simplifi car o processo por um lado e melhorar

o sistema até então utilizado por outro lado. O formulário em fi cheiro de Excel permite o

lançamento das informações fi nanceiras dos clientes, permitindo os cálculos automáticos

das informações para a tomada de decisão na aprovação de créditos.

A nível de Recursos humanos

- Sistema de incentivos a pessoal, recebimento de bónus pelos empréstimos pagos

na data.

- Criação do cargo de coordenação de agentes de crédito e recuperação de crédito

que tem a função de fi scalizar e apoiar os agentes na recuperação.

- Novas políticas de recrutamento de pessoal, com algumas exigências a nível de esco-

laridade a partir do 12º ano, formação profi ssional.

Como forma de garantir o apoio dos agentes e controlar a aplicação dos procedimentos,

tem como objetivo:

- Apoiar Agentes de Créditos na prossecução das suas tarefas, dando uma especial

atenção à recuperação dos Empréstimos.

- Receber, conferir, registar todas as movimentações dos Agentes de Crédito.

Produtos

O programa após 15 anos de funcionamento só oferece o micro crédito, apresentamos

micro créditos diferenciados de acordo com os projetos/fundos em carteira e tipo de

cliente:

• Fundo OMCV.

- Taxa de 2%, Comissão 5%, Poupança 10%.

- Créditos para 1º vez.

• Fundo MCA crédito agrícola - Financiado pelo programa MCA.

- Destinado a atividade agrícola e agro negócio.

- Taxa de 1,25%, comissão 5%, poupança 10%.

- Com período de carência de 3 meses.

- Acompanhamento dos técnicos do Ministério Agricultura.

- Declaração de atividade

• Fundo Empreendedorismo Feminino - Financiado pela Cooperação Espanhola

- Taxa 1,5%, Comissão 5%.

- Poupança 10%Financiamento de planos de negócio com valores superiores a

300 mil escudos.ES

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- Destinado a Mulheres empreendedoras.

• Fundo PCN

- Taxa de 2%, Poupança 10%, sem comissão.

- População das localidades de Kelem e Fontom.

- Apoio a formação profi ssional para jovens da localidade.

• Fundo Emprego jovem e coesão social.

- Taxa de 1,5%, Comissão 5%, poupança 10%.

- Jovens recém formados empreendedores.

- Financiamento de Plano de negócio.

• Remessas Emigrantes

- Taxa de 1,25%, Comissão de 3.5 a 5%.

- Para apoio a famílias cabo-verdianas com familiares emigradas na Europa.

- Financiamento de 80% do plano de negócio.

• Fundo AGR

- Apoio a Infetados e afetados pelo vírus HIV que queiram desenvolver uma Atividade

Geradora de Rendimento.

- Total isenção dos juros, comissão e poupança.

- Atividades de Crédito.

1.1. Projetos/Parceiros

O programa, neste momento, trabalha com diversos parceiros ou tipos de fi nanciamento

para a concessão de crédito. O fundo de crédito é constituído da seguinte forma:

• Fundos próprios da OMCV, constituídos por donativos e apoios de parceiros.

• Fundo PCN (Ong’s Italiana “Persona Como Noi”) de apoio à formação profi ssional e

ao crédito, para população carenciada das zonas da cidade da Praia nomeadamente,

Kelém, Fontom e Bairro de Lata.

• Fundo Empreendedorismo Feminino, fi nanciado pela Cooperação Espanhola, destinado

a fi nanciar pequenas empresas criadas e geridas por mulheres.

• Fundo emprego jovem e coesão social, destinado a apoiar jovens recém formados e

famílias desfavorecidas.

• Fundo MCA (“Millenium Challenge Account”) destinado a fi nanciamento de atividades

agrícolas nas zonas de bacias hidrográfi cas de Paúl e Mosteiros.

Page 65: Volume 2: Diretório Manual - un.cv para a Empregabilidade_Diretorio.pdf · 2 Manual de Empregabilidade Guia de recursos para a criação de Projeto Profi ssional, Formação Profi

• Fundo GESFONDO Canárias.

• Fundo Remessas Emigrantes, fi nanciamento de atividades geradoras de rendimento

de famílias cabo-verdianas com parentes emigrantes.

• Fundo ADA (cooperação Luxemburguesa) de apoio institucional a formações e

assessorias, destinado aos colaboradores da OMCV.

Endereço/ contacto

Rua Andrade e Corvo, nº 21

C.P. 213 - Praia

Tel.: (00238) 261 24 55 / 261 25 39

E-mail: [email protected]

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O objetivo da ORAC-SN é complementar as intervenções do PLPR, indo para além daquilo

que o mesmo pode oferecer, particularmente, no que concerne à implementação de AGR’s

e à atribuição de linhas de crédito. Assim, a ORAC-SN pretende tornar-se a longo prazo

numa instituição autónoma e credível, capaz de responder às demandas em termos de

fi nanciamento das atividades geradoras de rendimento contribuindo desta forma para a

criação do emprego e geração de rendimento das populações pobres da Ilha.

Taxa de Juro: 3%.

Poupança obrigatória: 8%.

Comissão: 4%.

Prazo reembolso: 24 meses.

Período carência: máximo 6 meses.

Montante máximo: 300.000$00.

Garantia: Avalista.

ONG (Organização não governamental).

Status e líder do projeto

30/06/2007. Desde março de 2012 que trabalha com micro crédito

Data de criação

Objetivo geral

Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

ORAC-SN Organização das Associações Comunitárias de São Nicolau

CRP (Comissão Regional de Parceiros), PNLP (Programa Nacional de Luta Contra Pobreza).

Financiadores

Público benefi ciário

População pobre da ilha de São Nicolau.

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Área de Intervenção

Termos de Acesso

Ilha de São Nicolau.

Apresentar cópia BI.

Ter idade mínima de 18 anos.

Ter uma ideia de negócio.

Residir ou trabalhar na ilha há pelo menos 1 ano.

Apresentar um avalista (o avalista deve apresentar: declaração de vencimento e cópia

de BI).

Preencher o formulário de pedido de crédito.

Apresentar faturas proforma de matérias/equipamentos a serem adquiridos.

Equipa

Gerente e Agente de Crédito.

Endereço/ contacto

São João - Ribeira Brava - São Nicolau

Tel.: (00238) 235 17 66.

Site: https://www.facebook.com/OracSn/info?tab=page_info

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SOLMI

Associação de Apoio às Iniciativas de Auto promoção é uma organização não governamental

, de âmbito nacional sem fi ns lucrativos, dotada de personalidade jurídica e de autonomia

administrativa, fi nanceira e patrimonial, com Sede Social na Vila de Pedra Badejo, Concelho

de Santa Cruz, e Delegação no Concelho da Praia. Foi criada a 14 de Abril de 1991, foi-lhe

reconhecida personalidade jurídica pelo Governo a

25 de Abril de 1992, publicada B.O Nº 17 do mesmo ano.

Desde a sua criação, a organização tem trabalhado junto das camadas sociais mais

vulneráveis dos meios rurais e periferia urbana, com destaque para as mulheres e os

jovens. Esta organização acumulou bastante experiência, fruto da realização de vários

projetos com forte impacto junto das populações, contribuindo para a minimização das

necessidades mais imediatas das populações, concorrendo no combate à pobreza, através

da melhoria sustentada das condições de vida das camadas de baixo rendimento, sobretudo

as dos Municípios de S. Lourenço dos Órgãos, Santa Cruz e Praia.

A SOLMI Congrega no seu seio 20 membros, dos quais 15 são membros fundadores, todos

quadros oriundos do Concelho de Santa Cruz. Eles procuram imprimir à SOLMI um

desempenho ativo na promoção do setor informal e de atividades geradoras de rendimento

e de autoemprego.

A SOLMI MICROFINANÇAS adota como sua missão “oferecer, de forma sustentada e a nível

da ilha de Santiago, serviços fi nanceiros inovadores às populações de rendimento baixo

especialmente às mulheres chefes de família”.

Foi em 1993 que a SOLM incluiu, pela primeira vez, uma primeira experiência de microcrédito

(MC) nos seus programas de atividades, experiência essa que foi muito importante,

particularmente pelos ensinamentos que proporcionou.

O Fundo era constituído por um montante de 150 contos cabo-verdianos e a importância

máxima por benefi ciários era de 20 contos. O programa era direcionado para as mulheres

chefes de família e jovens à procura do primeiro emprego e a área geográfi ca confi nava-se

ao Concelho de Santa Cruz.

A limitação dos fundos disponíveis e o elevado custo de gestão (de se recordar que os

benefi ciários estavam dispersos por várias comunidades do Concelho) ditaram a suspensão

do programa.

O programa foi retomado só mais tarde com o reforço do fundo por parte de algumas ONGs,

como é o caso do CIDAC e da ACEP, elevando o montante do fundo para 1500 contos.

Nome e descrição sumária

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MSSS - Ministério de Solidariedade Social de Portugal.

FAMF - Federação das Associações de Microfi nanças.

PONG’s - Plataforma das ONG’s.

PADFI - Projeto de Apoio ao Desenvolvimento Finança Inclusiva em Cabo Verde.

Financiadores

Contribuir para diminuição da pobreza

Objetivo geral

A SOLMI tem os seguintes objetivos:

a) Ser um parceiro ativo na promoção do setor informal, mobilizando recursos inter-

nos para o efeito.

b) Contribuir para o reforço do apoio às iniciativas de autopromoção, através de,

nomeadamente, pequenas unidades produtivas e ou geradoras de riqueza.

c) Ser um interlocutor entre os grupos de autopromoção e os parceiros nacionais,

regionais e internacionais.

d) Contribuir para defi nição de estratégias de intervenção junto dos grupos de

autopromoção no sentido de obter uma melhor participação, responsabilização e

autonomia da parte dos benefi ciários diretos.

e) Promover a realização de ações educativas e de formação em prol dos que lutam

pela melhoria do seu nível de vida.

f ) Realizar pesquisas aplicadas no domínio da economia informal, autopromoção e

novas tecnologias.

g) Apoiar associações, grupos, cooperativas e demais entidades na identifi cação,

elaboração, negociação e acompanhamento de projetos.

h) Prestar serviços de consultoria aos parceiros, nos domínios de planificação e

realização de ações de educação e formação, animação e assistência técnica.

i) Favorecer a troca de informações e de experiências em matéria de autopromoção.

Objetivos específi cos

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Público benefi ciário

Os benefi ciários são pessoas de baixo rendimento, sem emprego fi xo ou empregados com

rendimentos baixos, que têm projetos ou ideias de projetos viáveis, ou atividades em curso,

preferencialmente com mulheres chefes de família e que carecem de recursos fi nanceiros

para poderem realizar ou reforçar as suas atividades e garantirem o autoemprego e rendimento.

Área de Intervenção

O programa está dirigido para todos os bairros periféricos da Cidade da Praia, São Domingos,

Ribeira Grande de Santiago e S. Lourenço dos Órgãos.

Termos de Acesso

Residir pelo menos 1 (um) ano numa das comunidades selecionadas.

Idade mínima de 18 e máxima de 65 anos (levando sempre em consideração a condição

física e mental do proponente).

Boa imagem junto da comunidade e dos vizinhos.

Disponibilidade para participar nas ações de formação.

Aceitar as visitas e o acompanhamento das agentes de crédito.

Não possuir dívidas junto da SOLMI ou outros sistemas de crédito.

Dispor de um projeto/uma unidade de negócio.

Equipa

Agentes de Crédito

Tesoureiro

Gestor

Endereço/ contacto

Cabo Verde, Santiago - Praia

Entrada de Ponta D’Agua Prédio IFH, 1º esquerdo, bloco b

Tel.: (00238) 238 261 89 79

Email: [email protected]

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Principais dados

Com a sua expansão, foram atribuídos até este momento 1.550 (mil, quinhentos e

cinquenta) créditos, distribuídos a 993 clientes, no total de 128.482.910,00 (cento

e vinte oito milhões, quatrocentos e oitenta e dois mil, novecentos e dez escudos)

cobrindo os Concelhos citados anteriormente. Só em 2014 a SOLMI um total de 275

(duzentos e setenta e cinco créditos), no montante de 15.559.791 (quinze milhões,

quinhentos e cinquenta e nove mil, setecentos e noventa e um escudos). Convém

acrescentar que dos 275 créditos concedidos, 51% foram destinados a novos clientes.

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Promoção do desenvolvimento económico das comunidades rurais, formação e capacitação

dos seus membros, concessão de microcrédito, organização de serviços de poupança

visando a criação, crescimento e consolidação de micro e pequenas empresas com

localização geográfi ca no meio rural.

O Micro-crédito :

Taxa de Juro: 2,5 % degressivos.

Poupança obrigatória: 8%.

Comissão: 5%.

Prazo reembolso: 12 meses.

Período carência: Não existe.

Montante máximo: 200.000$00.

Garantia: Caução da associação comunitária local, membro da Unsocor.

COOPERATIVA de crédito.

Status e líder do projeto

Objetivo geral

Mostra das Atividades Mais Relevantes nesta Área

UNSOCOR-COOP União Solidária das Comunidades Rurais

UCP/ PNLP (Programa Nacional de Luta Contra Pobreza), ADA (Cooperação Luxemburguesa,

FAM-F (Federação das Associações de microfi nanças de Cabo verde).

Financiadores

Público benefi ciário

Cerca de 2.000 pobres repartidos pelos três concelhos do Fogo e pelos seguintes ramos de

atividades: Pequena indústria, Comércio, Serviços, Pesca, Agro-negócio, Artesanato.

14/02/2010

Data de criação

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Área de Intervenção

Ilha do Fogo (concelhos de S. Filipe, Santa Catarina e Mosteiros).

Termos de Acesso

Apresentar cópia BI.

Apresentar uma declaração de NIF.

Ter idade mínima de 18 anos.

Ter uma ideia de negócio.

Residir ou trabalhar na ilha há pelo menos 6 meses.

Apresentar uma caução da associação membro.

Preencher o formulário de pedido de crédito.

Equipa

Gestora e Agente de Crédito

Endereço/ contacto

S. Filipe - Fogo

Tel.: (00238) 281 34 48

Email: [email protected]

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Notas Pessoais

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Notas Pessoais

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CEFP Ribeira Grande

Tel.: 225 11 36

CEFP São Vicente

Tel.: 231 25 06

CEFP Sal

Tel.: 241 32 32

CEFP Santa Cruz

Tel.: 269 17 62

CEFP Praia

Tel.: 261 42 19CEFP Sao Domingos - Variente

Tel.: 268 14 39CEFP Fogo Brava

Tel.: 281 33 47/48

CEFP Santa Catarina - Assomada

Tel.: 265 44 45

CEFP Vila Porto Ingês

Tel.: 255 18 90

Programa de Apoio à Estratégia Nacional de Criação de Emprego em Cabo Verde

Cabo Verde