volume 2 diagnóstico ambiental para radambrasil · pilosocereus, cereus e arrojadoa no estrato...

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Volume 2 – Diagnóstico Ambiental Página | 130 Para RADAMBRASIL (1983) as caméfitas espinhosas são as formas biológicas dominantes, acompanhadas de poucas fanerófitas raquíticas, decíduas no período seco, além de muitas plantas herbáceas, geófitas e terófitas que se configuram, também, entre as formas de vida mais importante deste tipo de vegetação xerófita. Outra característica importante é a presença de plantas suculentas colonizando os estratos arbóreoarbustivos e herbáceos com destaque para a família Cactaceae com os gêneros Pilosocereus, Cereus e Arrojadoa no estrato arbóreoarbustivo e Melocactus no herbáceo. Ainda neste último estrato destacam varias espécies das famílias Portulaccaceae e Bromeliaceae. Outras formas de vida como lianas, palmeiras e epífitas são comumente pouco frequentes. Como referido acima, a fisionomia de caatinga ocorrente na AID é Caatinga ArbóreoArbustiva Densa apresentando dossel descontínuo variando de 1,5 a 3,5 m (Foto 5.2.1.1 14) predominando as espécies Croton discolor, Croton floribundus, Croton leptobotryus, Croton migrans, Croton phlomoides, Jatropha mutabilis, Senegalia bahiensis, Anadenanthera colubrina, Senna cana var cana, Piptadenia stipulacea, Cereus jamacaru (Foto 5.2.1.115). Para o estrato arbóreo (emergentes) destacam Spondias tuberosa Commiphora leptophloeos, Pilosocereus pachycladus, Manihot epruinosa e em menor proporção Amburana cearensis, variando de 5 a 7 m. Em alguns casos atingem pouco mais de 8 m como Pseudobombax sp e Commiphora leptophloeos (Fotos 5.2.1.116 e 5.2.1.117). No componente herbáceo, efêmero como relatado, predominam espécies da família Cactaceae como Melocactus zehntneri, Melocactus ernestii, Arrojadoa rhodantha e Pereskia bahiensis, FabaceaeMimosoideae com as espécies, Mimosa debilis, Mimosa invisa e Bromeliaceae com Bromelia laciniosa (Foto 5.2.1.118). Foto 5.2.1.1 14: Estrato arbustivo denso da vegetação de caatinga na AID. Foto 5.2.1.1 15: Jatropha mutabilis identificada na AID. Foto: CH2M HILL, abril de 2012. Foto: CH2M HILL, abril de 2012.

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Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 130 

Para  RADAMBRASIL  (1983)  as  caméfitas  espinhosas  são  as  formas  biológicas  dominantes, 

acompanhadas  de  poucas  fanerófitas  raquíticas,  decíduas  no  período  seco,  além  de  muitas 

plantas herbáceas, geófitas e terófitas que se configuram, também, entre as formas de vida mais 

importante deste tipo de vegetação xerófita. 

Outra  característica  importante  é  a  presença  de  plantas  suculentas  colonizando  os  estratos 

arbóreo‐arbustivos  e  herbáceos  com  destaque  para  a  família  Cactaceae  com  os  gêneros 

Pilosocereus, Cereus e Arrojadoa no estrato arbóreo‐arbustivo e Melocactus no herbáceo. Ainda 

neste último estrato destacam varias espécies das famílias Portulaccaceae e Bromeliaceae. Outras 

formas de vida como lianas, palmeiras e epífitas são comumente pouco frequentes.  

Como  referido acima,  a  fisionomia de  caatinga ocorrente na AID é Caatinga Arbóreo‐Arbustiva 

Densa apresentando dossel descontínuo variando de 1,5 a 3,5 m (Foto 5.2.1.1 ‐14) predominando 

as  espécies  Croton  discolor,  Croton  floribundus,  Croton  leptobotryus,  Croton  migrans,  Croton 

phlomoides,  Jatropha mutabilis,  Senegalia bahiensis, Anadenanthera  colubrina,  Senna  cana  var 

cana,  Piptadenia  stipulacea,  Cereus  jamacaru  (Foto  5.2.1.1‐15).  Para  o  estrato  arbóreo 

(emergentes) destacam Spondias  tuberosa Commiphora  leptophloeos, Pilosocereus pachycladus, 

Manihot epruinosa e em menor proporção Amburana cearensis, variando de 5 a 7 m. Em alguns 

casos atingem pouco mais de 8 m como Pseudobombax sp e Commiphora    leptophloeos  (Fotos 

5.2.1.1‐16  e  5.2.1.1‐17).  No  componente  herbáceo,  efêmero  como  relatado,  predominam 

espécies  da  família  Cactaceae  como  Melocactus  zehntneri,  Melocactus  ernestii,  Arrojadoa 

rhodantha e Pereskia bahiensis, Fabaceae‐Mimosoideae com as espécies, Mimosa debilis, Mimosa 

invisa e Bromeliaceae com Bromelia laciniosa (Foto 5.2.1.1‐18). 

Foto 5.2.1.1 ‐ 14: Estrato arbustivo denso da 

vegetação de caatinga na AID. 

Foto 5.2.1.1 ‐ 15: Jatropha mutabilis 

identificada na AID. 

 

Foto: CH2M HILL, abril de 2012.  Foto: CH2M HILL, abril de 2012. 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

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Foto 5.2.1.1 ‐ 16: Tronco de Commiphora 

leptophloeos no interior da caatinga. 

Foto 5.2.1.1 ‐ 17: Indivíduo arbóreo de 

Pseudobombax sp no interior da caatinga. 

Foto: CH2M HILL, abril de 2012.  Foto: CH2M HILL, abril de 2012. 

 Foto 5.2.1.1 ‐ 18: Melocactus ernestii na AID do empreendimento. 

Foto: CH2M HILL, abril de 2012. 

Os  ambientes  de  Caatinga  encontrados  nos  5.003  ha  estudados  no  alto  da  Serra  da  Babilônia 

foram  divididos  em  seis  estratos  distintos  que  mostram  todas  as  associações  de  vegetação 

existentes,  além  da  identificação  da  área  antropizada.  A  Tabela  5.2.1.1‐1  a  seguir  detalha  as 

fitofisionomias encontradas e a área  (em hectares) de cobertura vegetal por cada fitofisionomia 

na a AID. 

Tabela 5.2.1.1 ‐ 1: Identificação das fitofisionomias identificadas na AID do Complexo Eólico e a 

área de cobertura vegetal (em hectares) por estrato e área entropizada. 

Estrato  Fitofisionomia  Área (ha) 

I Caatinga arbustiva sobre Neossolo Quartzarênico claro associado a afloramentos litólicos 

1.142,00 

II  Caatinga arbustiva em Neossolo Quartzarênico claro  392,80 

III Caatinga Arbustiva Arbórea, em Neossolo Quartzarênico amarelo com e sem afloramento litólico 

1.433,37 

IV  Caatinga Arbustiva Arbórea sobre Neossolo Quartzarênico claro com horizonte A  1.547,34 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

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Estrato  Fitofisionomia  Área (ha) 

orgânico

V Caatinga Arbustiva Arbórea sobre Neossolo Quartzarênico claro em ambientes litólicos contínuos. 

465,50 

VI  Campo sujo seco de altitude, arenoso com afloramentos litólicos esporádicos  15,92 

VII  Área Antropizada  6,37 

  Destaca como características comuns das  fitofisionomias encontradas na Serra da Babilônia, na 

propriedade a ser instalado o Complexo Eólico Serra da Babilônia, as seguintes características:  

Uma única espécie de Arecaceae – Ariri (Syagrus vagans (Bondar) A.D.Hawkes);  

Presenças de solos arenosos;  

Baixo índice de precipitação anual; 

Ambientes com afloramento litólico, principalmente nas escarpas; 

Intensa  presença  de  espécies  de  Cactáceas,  Bromélias  e  Fabáceas  com  distribuição 

rarefeita em sua maioria;  

Estratos  de  paisagem  pouco  diferenciada,  a  distinção  ocorre  na  analise  da  estrutura  e 

frequência dos espécimes;  

Baixa  riqueza  florística  de  Euphobiaceaes  quando  comparado  com  fitofisionomias  da 

Caatinga; 

Baixa presença de lianas; e 

Reduzida  presença  de  antropismo,  indicando  grandes  extensões  com  ambientes  com 

estrutura primária conservada.  

V. Realização de estudos fitossociológicos, com a estimativa dos parâmetros de estrutura horizontal, tais como: densidade absoluta e relativa, freqüência, dominâncias absoluta e relativa, índice de valor de importância, índice de valor de cobertura e índice de diversidade

Entre os meses de outubro e novembro de 2012  foi realizada a campanha para o  levantamento 

fitossociológico para  a  área do empreendimento. O procedimento de  amostragem  adotado no 

inventário  florestal  considera  intensa  amostragem,  estratificação de  ambientes  florísticos,  com 

mensuração e  identificação de  todos os espécimes  com mais de 0,80  cm em CAS50 e posterior 

identificações dos demais espécimes herbáceos.  

Este  estudo  está  estratificado  em  nove  ambientes  considerados  importantes  e  com  arranjo 

florístico  distinto,  que  foram  analisados  em  suas  similaridades,  fitossociologia,  agragação, 

dendrologia, espécies protegidas e etnobotânicas. 

Acima da cota 820, diferencia‐se bastante a estrutura  florística nas  fitofisionomias existentes na 

Serra  da  Babilônia.  Verifica‐se  que  fitofisionomias  de  paisagens  similares  comportam  distintas 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

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composições  e  arranjos  de  espécies,  influenciadas  principalmente  pelos  tipos  de  solos, 

intensidade litólica, disponibilidade hídrica, intensidade eólica e clima. 

A  Tabela  5.2.1.1‐2  identifica  os  grupos  fitofisionômicos  de  amostragem  em  forma  de  estratos 

horizontais e a quantificação dos mesmos. 

Tabela 5.2.1.1 ‐ 2: Identificação e quantificação dos estratos 

Estrato  Fitofisionomia  Espécies  UA Indivíduos amostrados 

Área (ha) 

Área do Estrato 

I Caatinga arbustiva sobre Neossolo Quartzarênico claro associado a afloramentos litólicos 

76  28  2.223  4,45  1142,00 

II Caatinga arbustiva em Neossolo Quartzarênico claro 

82  28  3.227  6,45  392,80 

III Caatinga Arbustiva Arbórea, em Neossolo Quartzarênico amarelo com e sem afloramento litólico 

45  13  1.329  2,66  1433,37 

IV Caatinga Arbustiva Arbórea sobre Neossolo Quartzarênico claro com horizonte A orgânico 

116  43  5.985  11,97  1547,34 

V Caatinga Arbustiva Arbórea sobre Neossolo Quartzarênico claro e ambientes Litólico contínuo. 

101  34  4.466  8,93  465,50 

VI Campo sujo seco de altitude, arenoso com afloramentos litólicos esporádicos 

12  9  706  1,41  15,92 

VII  Área Antropizada          6,37 

  TOTAL    155  17.938    5.003 

*UA = Unidades das amostras 

 A Tabela 5.2.1.1‐3 identifica as coordenadas das unidades das amostras no Complexo Eólico Serra 

da Babilônia durante a campanha de campo realizada durante os meses de outubro e novembro 

de 20012.  

 

Tabela 5.2.1.1 ‐ 3: Identificação dos estratos e suas coordenadas 

 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

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Ponto  Quadrante Coordenadas UTM DATUM: SAD69 

Ponto  Quadrante Coordenadas UTM DATUM: SAD69 

Ponto  Quadrante Coordenadas UTM DATUM: SAD69 

Ponto  Quadrante Coordenadas UTM DATUM: SAD69 

A07  24L  251407  8771684  A29  24L  251123  8773255  C12  24L  246422  8770994  D26  24L  251432  8772709 

A07  24L  251407  8771684  A29  24L  251123  8773255  C13  24L  246385  8770795  D27  24L  250641  8773391 

A08  24L  251200  8772001  A30  24L  252437  8773701  C14  24L  246817  8775416  D28  24L  250774  8773463 

A08  24L  251200  8772001  A30  24L  252437  8773701  C15  24L  246688  8775564  D29  24L  248787  8772205 

A09  24L  251239  8772173  A31  24L  250731  8772808  C16  24L  246805  8775611  D30  24L  250657  8773438 

A09  24L  251239  8772173  A31  24L  250731  8772808  C17  24L  246835  8775517  D31  24L  249577  8772191 

A10  24L  245956  8772950  A32  24L  249376  8772836  C18  24L  248568  8775412  D31  24L  248440  8771974 

A10  24L  245956  8772950  A32  24L  249376  8772836  C19  24L  246783  8775300  D32  24L  247347  8771626 

A11  24L  248349  8771053  A33  24L  250935  8773193  C1a  24L  249792  8774293  D32  24L  248569  8772112 

A11  24L  248349  8771053  A33  24L  250935  8773193  C20  24L  246760  8775229  D33  24L  248630  8772302 

A12  24L  246193  8773501  A34  24L  252695  8773503  D01  24L  249803  8774238  D34  24L  249325  8772386 

A12  24L  246193  8773501  A34  24L  252695  8773503  D02  24L  249829  8774128  D35  24L  248762  8774869 

A13  24L  247704  8775581  A35  24L  244920  8770754  D03  24L  243913  8775231  D36  24L  251419  8773045 

A13  24L  247704  8775581  A35  24L  244920  8770754  D04  24L  243366  8771987  D37  24L  251354  8773012 

A14  24L  246490  8775336  A36  24L  245226  8770753  D05  24L  243380  8771765  D38  24L  251297  8772946 

A14  24L  246490  8775336  A36  24L  245226  8770753  D06  24L  243501  8771779  D39  24L  244576  8771299 

A15  24L  253972  8772704  A37  24L  245059  8770414  D07  24L  243694  8773759  D40  24L  244529  8771566 

A15  24L  253972  8772704  A37  24L  245059  8770414  D08  24L  251173  8771901  D40  24L  244675  8770320 

A20  24L  251868  8772053  A38  24L  245075  8771533  D09  24L  252075  8772666  F01  24L  249670  8774381 

A21  24L  251742  8772199  A38  24L  245075  8771533  D10  24L  251359  8772000  F02  24L  249551  8774343 

A21  24L  251742  8772199  A39  24L  244851  8770346  D12  24L  247288  8770819  F03  24L  249383  8774258 

A22  24L  251915  8772188  A39  24L  244851  8770346  D13  24L  247105  8770829  F04  24L  243338  8772135 

A22  24L  251915  8772188  A40  24L  244823  8770406  D14  24L  247305  8771449  F05  24L  243409  8772084 

A23  24L  251992  8772505  A40  24L  244823  8770406  D15  24L  247190  8775477  F06  24L  243526  8772093 

A23  24L  251992  8772505  C01  24L  251006  8771748  D16  24L  247183  8775541  F07  24L  251362  8771618 

A24  24L  248386  8772975  C02  24L  249794  8773659  D17  24L  253958  8772832  F08  24L  251291  8771572 

A24  24L  248386  8772975  C03  24L  243334  8772522  D18  24L  253747  8773782  F09  24L  244426  8774735 

A25  24L  248387  8773084  C04  24L  243554  8771378  D19  24L  253238  8773907  F10  24L  251213  8771959 

A25  24L  248387  8773084  C05  24L  244568  8773898  D20  24L  252970  8773936  F11  24L  252430  8772919 

A26  24L  248158  8774305  C06  24L  243792  8773359  D21  24L  253491  8771956  F12  24L  249116  8771210 

A26  24L  248158  8774305  C07  24L  251081  8771661  D22  24L  253483  8772021  F13  24L  249146  8771423 

A27  24L  249238  8771236  C08  24L  250988  8771680  D24  24L  251569  8772734  F14  24L  249081  8771578 

A27  24L  249238  8771236  C09  24L  251248  8772104  D25  24L  251629  8772820  F15  24L  250193  8772211 

A28  24L  249689  8771436  C10  24L  251245  8772277  D23  24L  254029  8772594  F16  24L  250039  8772224 

A28  24L  249689  8771436  C11  24L  246354  8770612  D26  24L  250745  8772465  F17  24L  249572  8772037 

 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 135 

Ponto  Quadrante Coordenadas UTM DATUM: SAD69 

Ponto  QuadranteCoordenadas UTM DATUM: SAD69 

F18  24L  253892  8772951  J22  24L  252201  8772284 

F19  24L  252157  8774203  J23  24L  252231  8772159 

F20  24L  253012  8771953  J24  24L  250812  8773274 

F21  24L  252850  8772030  J25  24L  251755  8773449 

F21  24L  251693  8772027  J26  24L  249444  8772126 

F22  24L  251238  8773249  J27  24L  249632  8771898 

F23  24L  251257  8773317  J28  24L  249586  8771379 

F24  24L  251268  8773389  J29  24L  251046  8773398 

F25  24L  249994  8773720  J30  24L  251195  8773143 

F26  24L  244511  8775799  J31  24L  250826  8773705 

F27  24L  249782  8773765  J32  24L  251434  8773364 

F29  24L  250510  8773382  J33  24L  251026  8773176 

F29  24L  248731  8773573  J34  24L  251110  8773205 

F30  24L  250370  8773309  J35  24L  244928  8770886 

F31  24L  245288  8775480  J36  24L  245239  8771249 

F32  24L  248702  8771056  J37  24L  245029  8770453 

F33  24L  246715  8773673  J38  24L  245092  8770999 

J01  24L  249766  8774381  J39  24L  244933  8770376 

J02  24L  249083  8774538  J40  24L  244914  8770422 

J06  24L  243673  8774691  VO2  24L  243511  8771464 

J07  24L  251409  8771725 

J08  24L  251121  8771998 

J09  24L  251350  8772191 

J10  24L  248243  8771349 

J11  24L  248463  8771051 

J12  24L  248473  8771129 

J13  24L  247604  8775581 

J14  24L  246382  8775331 

J15  24L  254029  8772455 

J15  24L  253964  8772767 

J16  24L  253809  8773604 

J17  24L  253571  8774241 

J18  24L  253202  8772014 

J20  24L  251861  8772015 

J21  24L  251765  8772241 

 

 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 136 

Metodologia 

O levantamento florístico iniciou‐se pela metodologia de amostragem aleatória, com organização 

e  acréscimos  de  pontos  em  campo,  considerando  acessos  e  formações  fitofisionômicas, 

evidenciando  relevo,  tipos  de  solos,  exposição  hídrica,  aspectos  eólicos  e  adensamento  de 

espécimes,  determinando  maior  precisão  e  fidelidade  de  dados  florísticos  e  estudo 

fitossociológico.  

Realizou‐se  a  campanha entre os dias 20 de outubro  a 04 de novembro de 2012, onde  foram 

montadas exsicatas de todas as espécies que se encontravam com material botânico fértil. Foram 

coletadas e herborizadas exsicatas de 36 espécies (5 exemplares cada), em sua maioria herbáceas 

e apresentadas ao Herbário da Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia.  

Coleta de Dados e Mapeamento da Cobertura Vegetal As amostras  foram  realizadas principalmente na AID e na ADA, somente alguns casos especiais, 

devido à importância biológica do ambiente, ocorreram amostragens além da AID. 

As Unidades  de Amostras  (UAs)  foram  implantadas  em  uma  área de  500 m2  (10  x  50m),  com 

coleta  de  Coordenadas  UTM,  Datum  SAD  69,  Quadrante  24L,  com  GPS  Garmin MAP  60CSx, 

conforme ficha de campo apresentada na Figura 5.2.1‐4. 

LEVANTAMENTO FLORISTICO E FITOSSOCIOLÓGICOSerra da Babilônia 

UA______Qd:______Coord:______________________________Fl:__/__ Data:___/___/12 Vegetação:___________________________________ Município: _______________Lote:__ Características:________________________________________________________________ Tipo de solo:______________________________________ Fotos:______________________ 

Técnico:__________________________OBS:_______________________ 

N.  ESPÉCIE CAS(cm) 

ALT(m) 

N.  ESPÉCIE CAS (cm) 

ALT(m) 

.  

(1). Medir no CAS50 todos os espécimes acima de 2,5 cm CAS

50. (2) Identificar todas as espécies herbáceas com menos de 2,5 cm de 

CAS50. (3) Repetir o número da árvore para medição de galhos (toceiras). (4) UA de 10x50m. 

Figura 5.2.1 ‐ 4: Ficha de campo utilizada para coleta de dados em Unidades de Amostras 

A identificação da exposição pedológica e a sobreposição com curvas de nível obtidas por SRTM® 

facilitaram  a  identificação  dos  estratos  fitofisionomicos,  considerando  que  estes  possuem 

reflectância constante ao longo da serra, por possuírem biomassa similar. 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 137 

Todos os indivíduos dentro da UA foram identificados, medido circunferência a 50 cm de altura do 

chão = CAS50 e altura total em metros. As conversões de medidas são realizadas no momento dos 

cálculos. 

Aspectos Fitossociológicos A parte da ecologia que trata da composição, estrutura e classificação da vegetação, denomina‐se 

fitossociologia.  As  técnicas  silviculturais  adequadas  são  necessárias  para  o  conhecimento  e  ou 

aproveitamento  racional da cobertura vegetal,  tais  técnicas devem ser baseadas na ecologia de 

cada tipo de fitofisionomia. Em relação à implantação de projetos ambientais, deve‐se conhecer a 

composição florística e a sua estrutura. As Fotos 5.2.1‐19 e 5.2.1‐20 detalham estudos realizados 

das  espécies  na  Serra  da  Babilônia,  onde  foi  procurado  coletar material  botânico  de  todas  as 

espécies  férteis. As exsicatas herborizadas  foram depositadas na Universidade Estadual de Feira 

de Santana, Bahia. 

Foto  5.2.1.1  ‐  19:  Detalhe  de  seleção  e herborização material botânico coletado 

 

Foto  5.2.1.1  ‐  20:  Detalhe  de  seleção  e herborização material botânico coletado 

Fotos: CH2M HILL, outubro/novembro de 2012.  Fotos: CH2M HILL, outubro/novembro de 2012. 

 

As Fotos 5.2.1.1‐21 e 5.2.1.1‐22 indicam procedimentos de demarcação de Unidades de Amostras 

(UAs), identificação e mensuração de indivíduos. 

  

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 138 

 Foto 5.2.1.1 ‐ 21: Coleta de dados primários. 

 Foto 5.2.1.1 ‐ 22: Coleta de dados primários. 

Fotos CH2M HILL, outubro/novembro de 2012. Fotos CH2M HILL, outubro/novembro de 2012. 

    Alguns  dos  princípios  da  fitossociologia  que  podem  ser  aplicados  no  planejamento  ambiental 

foram estudados durante a realização do Inventário Florestal, tendo sido analisados os seguintes 

aspectos  fitossociológicos:  Composição  Florística,  Similaridade  Florística,  Posição  Sociológica, 

Densidade, Dominância, Frequência, Índice de Valor de Importância, Índice de Valor de Cobertura 

e Agregação. 

Diversidade Florística Os  parâmetros  descritos  abaixo  foram  trabalhados  no  sentido  de  caracterizar  e  descrever  à 

diversidade florística encontrada na área: 

1. Curva  do  coletor:  calculada  conforme  a  frequência  de  espécies  em  cada  unidade  de 

amostra executada em campo. A normalidade da curva mostra a necessidade ou não de 

maior esforço amostral, para todas novas espécies com DAS50 superior a 0,87 cm. 

2. Frequência de indivíduos por espécie em cada unidade amostral: mostra a quantidade de 

amostras que cada espécie ocorre. 

3. Florística geral: identificação da espécie com base em coleta de material botânico, dados 

dendrológicos  identificados no momento da mensuração de  cada  indivíduo  e  apoio de 

técnicos  conhecedores da  região. A  florística apresentada  lista as espécies  identificadas 

durante a amostragem em campo e em observação de deslocamento durante o traçado. 

Também estão acrescentadas as espécies herbáceas e arbustivas encontradas na AID e na 

ADA, que não foram mensuradas pelo inventário.  

Em  uma  área,  através  de  sua  composição  florística,  é  possível  determinar  a  sua  estrutura 

taxonômica,  podendo  comparar  com  outras  áreas  baseado  apenas  na  lista  das  espécies 

catalogadas.  A  relação  das  espécies  do  povoamento  vegetal  encontrado  na  AID  e  na  ADA, 

descreve a heterogeneidade da população de estudo.  

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 139 

Estrutura Horizontal 

A. Densidade (Absoluta e Relativa) 

Também chamada de abundância, a densidade mede a participação das diferentes espécies na 

Caatinga.  A  densidade  absoluta  (DA)  pode  ser  definida  como  o  número  total  de  indivíduos 

pertencentes a uma espécie, enquanto que a densidade relativa (DR) descreve a participação de 

cada espécie no total de árvores encontradas, apresentado em percentagem. 

DA = n DR = (n / N) * 100 

 Onde: n = número de árvores por hectare; 

N = número total de árvores por hectare.  

B. Dominância (Absoluta e Relativa) 

A  dominância  faz  referência  à  ocupação  que  os  indivíduos  de  uma  determinada  espécie 

representam,  indicando  o  grau  de  influência  que  esta  espécie  exerce  sobre  o  povoamento 

vegetal. É a medida da projeção total do corpo da árvore, sendo a dominância de uma espécie, 

igual à soma de todas as projeções horizontais dos indivíduos pertencentes a esta espécie (FORST, 

1973). 

A dominância mede a potencialidade produtiva da Caatinga, sendo a dominância absoluta (DoA) 

responsável  pela  representação  da  área  basal  de  cada  espécie,  enquanto  que  a  dominância 

relativa  (DoR)  corresponde  à  participação  em  percentagem  de  cada  espécie  na  soma  das 

dominâncias absolutas. 

DoA = ab DoR = (ab / AB) * 100 

 Onde: ab = área basal de cada espécie por hectare; 

AB = área basal total por hectare  

C. Frequência (Absoluta e Relativa) 

A freqüência (FR e FA) representa a probabilidade de uma espécie ocorrer em uma determinada 

unidade de amostra, ou seja, em uma parcela. Ela mede a regularidade da distribuição horizontal 

de cada espécie sobre o terreno, ou seja, sua distribuição média (LANPRECH, 1964).  

D. Índice de Valor de Importância (IVI) 

Segundo HOSOKAWA et al. (1998),  “os dados estruturais (abundância, dominância e freqüência) 

demonstram aspectos essenciais na composição  florística, mas  são dados parciais, que  isolados 

não  informam  sobre a estrutura  florística da vegetação”. Por  isso, deve‐se obter um valor que 

permita uma visão mais ampla da estrutura das espécies ou  caracterize a  importância de  cada 

espécie no total do povoamento. 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 140 

Este valor pode  ser obtido da  combinação dos  três aspectos parciais  já mencionados, em uma 

única expressão que abranja o aspecto estrutural em sua totalidade, calculando o chamado Índice 

do Valor de Importância (IVI). O índice é obtido somando, para cada espécie, os valores relativos 

de abundâncias, dominâncias e freqüências. 

IVI = (DR + DoR + FR) / 3  

Onde: IVI = índice de Valor de Importância  Drel = Abundância relativa em %. Dorel = Dominância relativa em %. Frel = Freqüência relativa em %. 

E. Índice de Valor de Cobertura (IVC) 

Segundo HOSOKAWA et al. (1998), a  importância de uma espécie caracteriza‐se pelo número de 

árvores  e  suas  dimensões  (abundância  e  dominância),  o  que  determina  seu  espaço  dentro  da 

biocenose na cobertura vegetal, não importando se as árvores apareçam isoladas ou em grupos. 

As  espécies  foram  caracterizadas  pelo  valor  de  cobertura  (abundância  relativa  +  dominância 

relativa).  Utilizando‐se  o  método  de  Braun‐Blanquet,  o  qual  relata  que  uma  espécie  é 

representada pelo seu valor de avaliação, potencial da espécie, o que corresponde à somatória de 

abundância e dominância. 

Índices de Biodiversidade Com dados analisados em cada Unidade de Amostra (UA) implantada e possuindo os dados de N 

(Número de árvores amostradas na UA) e S (Quantidade de espécies por UA) foram comparados 

os procedimentos e  resultados em vários  índices de biodiversidade por ambiente e por estrato, 

que são: 

In(S): Índice de Sociabilidade 

H’: Índice de diversidade de Shannon‐Weaver 

C: Índice de dominância de Simpson 

J: Índice de Equabilidade 

QM: Coeficiente de Mistura de Jentsch 

 A diversidade abrange dois diferentes conceitos: Riqueza e Uniformidade. 

Riqueza  refere‐se  ao  número  de  espécies  presentes  na  flora  e/ou,  na  fauna,  em  uma 

determinada área.  

Uniformidade refere‐se ao grau de dominância de cada espécie, em uma área. 

Existem vários  índices de quantificação da diversidade de um ecossistema, os quais possibilitam 

inclusive comparação entre os diferentes tipos de vegetação.  

Os índices utilizados de acordo com o Software Mata Nativa 3, Vs 11 são: 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 141 

A. Shannon‐Weaver (H’): 

Índices  de  diversidade  de  Shannon‐Weaver:  considera  igual  o  peso  entre  as  espécies  raras  e 

abundantes (MAGURRAN, 1988). 

Quanto maior for o valor de H', maior será a diversidade florística da população em estudo. Este 

índice pode expressar riqueza e uniformidade. 

B. Simpson (C): 

O Índice de dominância de Simpson mede a probabilidade de 2 (dois) indivíduos, selecionados ao 

acaso na amostra, pertencer à mesma espécie (BROWER e ZARR, 1984, p.154). Uma comunidade 

de espécies com maior diversidade terá uma menor dominância. 

O  valor  estimado de C  varia de  0  (zero)  a  1  (um),  sendo que  para  valores próximos de um,  a 

diversidade é considerada maior. 

C. Pielou (J’): 

Equabilidade de Pielou: 

O índice de Equabilidade pertence ao intervalo [0,1], onde 1 representa a máxima diversidade, ou 

seja, todas as espécies são igualmente abundantes. 

D. Coeficiente de Mistura de Jentsch (QM): 

O  “Coeficiente de Mistura de  Jentsch”  (HOSOKAWA, 1981), dá uma  idéia  geral da  composição 

florística,  pois  indica,  em média,  o  número  de  árvores  de  cada  espécie  que  é  encontrado  no 

povoamento. Dessa forma, têm‐se um fator para medir a intensidade de mistura das espécies e os 

possíveis problemas de arranjo, dada as condições de variabilidade de espécies. 

Quanto mais próximo de 1 (um) o valor de QM, mais diversa é a população. 

No caso do software Mata Nativa 3, o valor de QM é apresentado em  forma de proporção, ou 

seja, o programa faz uma divisão de N/S (inverte a expressão original) e o resultado apresentado é 

uma proporção do número de indivíduos em relação ao número de espécies para cada parcela e 

para o total. 

E. Jackknife: 

Estimativas de Jackknife para índice de diversidade de Shannon‐Weaver (HELTSHE e FORRESTERS, 

1985; NETER et al. , 1992; KREBS, 1989): 

Utiliza‐se onde a pressuposição de normalidade dos dados não é verificada. Após  se estimar o 

índice de Shannon‐Weaver (H’).  

Agregação O estudo da similaridade e da agregação entre espécies e parcelas foi amplamente detalhado com 

seis índices de análises, que são: 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 142 

Refere‐se à distribuição espacial de uma espécie. O estudo da similaridade e da agregação entre 

espécies e parcelas foi amplamente detalhado com seis índices de análises, que são: 

A. Índice de MacGuinnes (IGA): 

Classificação: 

 IGA = Classificação do padrão de distribuição dos indivíduos das espécies, que obedece a seguinte 

escala: 

IGAi < 1: distribuição uniforme  

IGAi = 1: distribuição aleatória 

1 < IGAi <= 2: tendência ao agrupamento; e 

IGAi > 2: distribuição agregada ou agrupada. 

B. Índice de Fracker e Brischle (Ki): 

Este índice é calculado com a seguinte expressão, de acordo com FRACKER & BRISCHLE (1944): 

Classificação: 

 Ki = Classificação do padrão de distribuição espacial dos  indivíduos das espécies, que obedece a 

seguinte escala: 

Ki <= 0,15 : distribuição aleatória; 

0,15 < Ki <= 1,0 : tendência ao agrupamento; e 

Ki > 1: distribuição agregada ou agrupada. 

C. Índice de Payandeh (Pi): 

Estimando‐se este  índice obtém‐se o grau de agregação da espécie por meio da relação entre a 

variância do número de árvores por parcela, e a média do número de árvores (PAYANDEH, 1970): 

Classificação: Pi = Classificação do padrão de distribuição espacial dos indivíduos das espécies, que 

obedece a seguinte escala: 

Pi < 1 : distribuição aleatória ou não‐agrupamento; 

1 <= Pi <= 1,5 : tendência ao agrupamento; e 

Pi > 1,5 : distribuição agregada ou agrupada. 

Sistema de Amostragem

Durante  o  planejamento  de  um  inventário  florestal,  a  primeira  dificuldade  é  a  definição  do 

sistema de amostragem que determine a representatividade da população em relação aos custos. 

Além  disso,  depende  de  vários  fatores  tais  como,  os  objetivos  do  inventário,  os  tipos  de 

informações  a  serem  coletadas  e  as  já  disponíveis,  as  características  e  acesso  da  área  a  ser 

inventariada, os parâmetros de  interesse que serão obtidos por estimativas, a variabilidade e a 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 143 

dispersão dos elementos da população. Para o tipo de vegetação encontrada na área, foi utilizado 

de seleção aleatória de UAs, pelo o sistema de amostragem casual estratificado. 

Tamanho e forma das unidades amostrais

O tamanho  ideal da unidade de amostra (UA) é aquele que representa com boa precisão o total 

da  área  inventariada. Assim  a  amostra deve  conter  a maior  variação possível.  Fatores  como o 

tempo e custos também devem ser levados em consideração na tomada de decisão do tamanho 

das amostras. 

Em  trabalhos  de  levantamento  da  cobertura  vegetal  são  utilizados  diversos  tamanhos  de 

Unidades  Amostrais  (UAs),  dentre  estas  experiências  encontram‐se  as  testadas  pelo  Projeto 

PNUD/FAO/IBAMA/BRA/87/007  (Desenvolvimento  Florestal  para  o  Nordeste  do  Brasil,  1991  a 

1993), adaptadas para o bioma Caatinga. 

Para o trabalho do Complexo Eólico Serra da Babilônia foram utilizadas parcelas retangulares com 

área de 500 m²  (10 m  x 50 m) distribuídas  aleatoriamente em  cada estrato,  tendo em  vista o 

alcance do objetivo proposto, praticidade de execução, melhor qualificação de ambientes e maior 

quantificação da biodiversidade.  

Este  sistema  de  amostragem  já  vem  sendo  utilizado  na  vegetação  do  semi‐árido  em  vários 

levantamentos  na  região  nordeste,  tais  como  nas  experiências  do  Projeto 

PNUD/FAO/IBAMA/BRA/87/007  (Desenvolvimento  Florestal  para  o  Nordeste  do  Brasil,  1991  a 

1993), nos projetos de desmatamento Racional do Açude Público Castanhão/CE, Duplicação da BR 

222/CE, Açude Público Gasparino/BA, na elaboração e implantação de Planos de Manejo Florestal 

nos Estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, assim como em outros 

estudos na região do Nordeste do Brasil  (Lima, 2009). Assim como, no diagnóstico  florístico das 

áreas de influência da Ferrovia Transnordestina ‐ TLSA (ANTUNES, 2009). 

Intensidade de amostragem

A  intensidade  amostral  foi  aumentada  conforme  a  diversidade  de  ambientes  e  espécies  que 

foram encontradas em toda propriedade em análise. A intensidade de ambientes contínuos com 

vegetação  nativa  influencia  positivamente  na  quantidade  de  amostragem,  quando  o  cálculo  é 

feito por Erro Padrão, mas quando é realizada por curva coletora, esta intensidade fica mais real e 

mostra o momento de se atender a metodologia do trabalho. 

Foram  implantadas e encontram‐se marcadas em campo 223 UAs de 500 m2, nos seis estratos, 

sobre ambientes nativos sem antropização. 

Parâmetros e variáveis

No  inventário  florestal  foram  avaliados  dados  quantitativos  e  qualitativos  dentro  da  unidade 

amostral. As  variáveis medidas em  cada árvore ou vegetal vivo  foram HT  (altura  total) e CAS50 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 144 

(Circunferência na Altura do Solo a 50 cm do solo1) em todos os indivíduos com mais de 0,79 cm 

de diâmetro.  

Todos  os  indivíduos  florísticos  cuja  base  estivesse  dentro  da  parcela,  tiveram  suas  medidas 

anotadas e identificadas pelo nome vulgar, nome científico e família das espécies florestais. 

O software utilizado para processamento dos dados coletados em campo foi o Mata Nativa 3.11, 

Elaborado pela UFV, UFL e UFMT no CIENTEC, e está  sendo administrado e atualizado pelo SIF 

(Sistema de Investigações Florestais da UFV). 

Devido ao objetivo de estudo e ao modelo matemático da equação de volume usado, as árvores 

cujos  caules  bifurcaram  até  30  cm  da  superfície  do  solo,  foram  consideradas  como  sendo 

indivíduos diferentes. 

Equipamentos utilizados

Os materiais utilizados no levantamento das variáveis foram os seguintes: 

Receptores GPS  (Posicionamento Global por Satélite) GAMIN MAP 60CSx de navegação 

em UTM Datum SAD 69, Quadrante 24L. 

Mapa  e  carta  topográfica:  para  orientação  e  localização  da  unidade  amostral  (UA)  no 

campo foram utilizados os mapas elaborados no mapeamento. 

Bússola e  fitas plásticas para  instalação da parcela no campo  formando ângulos de 90º 

entre  os  lados,  de  forma  que  a  unidade  amostral  (UA)  fique  perfeitamente  na  forma 

geométrica retangular. 

Suta finlandesa: para medição dos diâmetros das árvores, dividida em classes diamétricas, 

dada em cm. 

Fita métrica de 1,5 m: utilizada na medição da circunferência das árvores acima de 18 cm 

de diâmetro em função da limitação máxima de 18 cm de diâmetro da Suta finlandesa. 

Mira eletrônica Bosch: para obtenção de alturas com maior precisão. 

Trenas de 50 m e 30 m de comprimento: para demarcação do comprimento e largura da 

unidade amostral (UA). 

Facões  e  foices:  utilizados  para  abertura  das  unidades  amostrais  (UA)  e marcação  das 

árvores medidas. 

Pranchetas de campo: para a anotação das medidas na ficha de campo do inventário; e 

Fichas de campo: para receber, ordenadamente, as anotações das medidas das variáveis, 

de forma que facilite posteriormente a introdução das mesmas no software de inventário 

florestal. 

                                                                 1 CAS50 indica a retirada da circunferência de todos os indivíduos da flora com mais de 0,79 cm de diâmetro, na altura de 50 cm do solo. 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 145 

Equações volumétricas

Para o  cálculo de  volume utilizado dos dados da primeira  campanha, utilizou‐se uma  equação 

volumétrica  geral  desenvolvida  para  as  espécies  da  vegetação  do  semi‐árido,  elaborada  pelo 

Projeto  PNUD/FAO/IBAMA/BRA/087/007,  sendo  testado  em  vários  inventários  florestais  na 

região nordeste e em diversos planos de manejo analisados e aprovados pelo IBAMA. 

Para  todos os estratos utilizaram‐se equações ajustadas comuns a estes ambientes, a partir de 

modelos  não  lineares de  Shumacher  e Hall,  aplicados  ao  programa  de  inventário  florestal  dos 

professores Agostinho  Lopes de  Souza  (UFV), Gilson  F. da  Silva  (UFES),  José  Franklin Chichorro 

(UFMT) e Rinaldo L. Caraciolo (UFRPE), Cientec Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Ltda., 

denominado:  MATA  NATIVA  –  Sistema  para  análise  fitossociológica,  inventários  florestais  e 

elaboração de planos de manejo de florestas nativas. 

As equações utilizadas para volumes com casca, foram as seguintes: 

Caatinga Arbórea: 0,000041.DAP^2,235528.HT^0,823993 

Caatinga Arbustiva: 0,000191.DAP^2,116218.HT^0,203463 

Estudo Fitossociológico 

O estudo  fitossociológico da  área do Complexo Eólico  Serra da Babilônia, envolve 5.003 ha de 

propriedade da empresa Millennium Wind Participações LTDA, que foram divididos em 6 estratos 

fitofisionômicos já apresentados anteriormente nas Tabelas 5.2.1.1‐1 e 5.2.1.1‐2.  

Para  embasar  este  estudo  foram  implantadas  155  unidades  de  amostras  (UAs)  de  500  m2, 

mensurando  29.271  espécimes  e  133  espécies  inventariadas,  distribuídos  ao  longo  de  toda  a 

propriedade. A  Figura 5.2.1‐5 detalha  a distribuição das  amostras  e dos estratos na  cobertura 

vegetal  local.  Foram  ainda  identificadas  50  espécies  envolvendo  herbáceas  e  outras  de 

importância, que estão no entorno da propriedade. 

 

 

   

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 147 

Dados Estatísticos Gerais A Tabela 5.2.1.1‐4 apresenta os parâmetros estatísticos obtidos em cada estrato fitofisionômico 

em dados do nível de inclusão N2. 

Tabela 5.2.1.1 ‐ 4: Parâmetros estatísticos nos seis estratos trabalhados. 

Parâmetro  N (número de espécimes amostrados) 

Estrato  I  II  III  IV  V  VI 

Área Total (ha) 

UA executadas  28  28  13  43  34  9 

N amostrado  3.112  4.517  864  12.867  7.592  318 

N/ha  2.223  3.227  1.329  5.985  4.466  706 

Média por UA  79,39  115,25  102,23  139,19  131,35  78,44 

Desvio Padrão  28,5285  65,1293  22,5135  71,507  38,9038  27,5232 

Variância  813,8771  4241,8241  506,8591  5113,2503  1513,5082  757,52783 

Variância da Média  29,0674  151,4937  38,9892  118,9128  44,5149  84,1698 

Erro Padrão da Média  5,3914  12,3083  6,2441  10,9047  6,6725  9,1744 

Coefic. de Variação %  35,9334  56,5113  22,0223  51,3751  29,6178  35,0863 

Valor de t Tabelado  1,7033  1,7033  1,7823  1,6821  1,6926  1,8596 

Erro de Amostragem %  11,57  18,19  10,89  13,18  8,60  21,75 

IC para a Média (90%) 

70,21<=X <=88,58 

94,29<=X<=136,21 

91,10<=X<=113,36 

120,84<=X<=157,53 

120,06<=X <=142,65 

61,38<=X<=95,50 

IC da Média por (90%) 

1.404,19<=X 

<=1.771,52 1.885,7<=X <=2724,29 

1.822,04<=X <=2.267,19 

2.416,87<=X <=3.150,57 

2.401,19<=X <=2.852,92 

1.227,68<=X <=1.910,09 

Total da População   1.587.857   2.305.000    613.385     4.175.581   3.940.588    54.911  

 

Análise de curva do coletor Para avaliar a suficiência do número de parcelas na fitofisionomia foi utilizada a técnica da curva 

espécie‐área ou curva do coletor. O ponto onde a curva tende a se estabilizar representa a área 

mínima de amostragem florística. 

Em todos os estratos a curva foi estabilizada conforme pode ser verificado nos Gráficos 5.2.1.1‐1 

a 5.2.1.1‐6. A análise da curva espécie‐área demonstra que antes da metade da amostragem, já se 

tinha mais de 50% das espécies amostradas, sendo superado no patamar de 97% das espécies. 

________________________ 

2 Os mesmos dados foram calculados também para Área basal e Volume (m3). 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 148 

Gráfico 5.2.1.1‐1. Curva do Coletor para o Estrato I.

 

Gráfico 5.2.1.1‐2. Curva do Coletor para o Estrato II. 

 

Gráfico 5.2.1.1‐3. Curva do Coletor para o Estrato III.

 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 149 

Gráfico 5.2.1.1‐4. Curva do Coletor para o Estrato IV. 

 

Gráfico 5.2.1.1‐5. Curva do Coletor para o Estrato V. 

 

Gráfico 5.2.1.1‐6. Curva do Coletor para o Estrato VI. 

 

Identificação das Espécies Encontradas A amostragem identificou 133 espécies diferentes com diâmetro acima de 0,79 cm, coletado a 0,5 

m do  solo  (CAS50), detalhadas na Tabela 5.2.1.1.2‐4  a  seguir. Posterior  à  implantação das UAs, 

foram  realizados  caminhamentos  dendrológicos  por  todos  os  estratos,  buscando  identificar 

espécies  arbóreas  e  arbustivas  não  abarcadas  pela  amostragem,  assim  como,  herbáceas  com 

portes distintos dos parâmetros de mensuração (Tabela 5.2.1.1‐5). 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 150 

Tabela 5.2.1.1 ‐ 5: Relação das espécies identificadas e quantificação de ocorrência na 

amostragem. 

N.  Nome Comum N por Estrato    

Total I   II  III  IV  V  VI 

1  Favinha branca   114  497  352  2317  1728  5008

2  Canana  63  262  273  101  32  250  981

3  Pirinho  110  92  48  374  253  2  879

4  Pau pereira  45  90  105  320  217  3  780

5  Gramiá  111  107     215  168  65  666

6  Louro  343  241  7  17  15  623

7  Cambui  91  191  23  153  153  611

8  Calumbi  50  136  96  132  93  507

9  Folha miúda  85  84  4  168  164  505

10  Goiabinha  29  63  17  166  146  421

11  Estralador     3  9  98  60  223  393

12  Facheiro  98  101  37  75  67  378

13  Farinha seca  39  80  26  120  94  359

14  Rompe gibão  135  111  25  62  21  354

15  Papoca  97  58  4  55  51  265

16  Limão de cutia  29  47  41  65  51  10  243

17  Candeia  1  32  24  121  64  242

18  Favinha preta  20  19  5  109  81  234

19  Amarelinho  18  79  14  54  52  217

20  Unha de bode  138  16     31  31  216

21  Catinga preta  14  34  40  52  36  176

22  Pau bastião     9  5  90  69  173

23  Marmeleiro  3  4  4  78  67  156

24  Calumbi branco  15  9  34  61  33  152

25  Assa peixe folha miuda  2  12     1     102  117

26  Mula leiteira     4     74  39  117

27  Casca fina  24  58  4  16  14  116

28  Miroró  4  28  3  27  17  36  115

29  Pau d'arco  5  52  1  29  26  113

30  Maniçoba  27  21  10  26  22  106

31  Rabo de raposa  1  10  27  31  31  100

32  Mandacaru  1  19  2  40  36  98

33  Flor roxa  13  57     13  13  96

34  Alecrim de vaqueiro     32  18  24  20  94

35  Pau de rato  33        29  29  91

36  Canelinha  36  26     15  13  90

37  Mandembá  13        41  28  82

38  Emburanhe  4        60  15  79

39  Massaranduba     73     2  3  78

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 151 

N.  Nome Comum N por Estrato    

Total I   II  III  IV  V  VI 

40  Pitanga     24     21  19  10  74

41  Pinhao bravo  10  13     25  17  5  70

42  Cambui branco  18  3     24  24  69

43  Pitanga brava  12  25     15  13  65

44  Folha larga  8  8  5  16  27  64

45  Puça  30  30     2     62

46  Unha de gato     37  5  6  6  54

47  Cascudeiro  13  33     3  3  52

48  Amburana de cambao  16  16  1  14  3  50

49  Calumbi preto  14  10  5  13  8  50

50  Cipo de vaqueiro  7  7     18  18  50

51  Favela  41        3     44

52  Pirinho de porco           22  22  44

53  Carobinha           21  21  42

54  Cunduru  25        8  8  41

55  Pau fueiro           20  20  40

56  Angola     37           37

57  Cambui rosado  8  23  2  4     37

58  Alecrim     16  8  6  6  36

59  Imbu de cagado  17  4  2  6  6  35

60  Aroeira branca     4     18  12  34

61  Castanheiro  5  5     15  7  32

62  Pau d'oleo  16  1     7  7  31

63  Quebra facão  7     12  8  4  31

64  Mustardeira     1     16  12  29

65  Remela de velho     24     2  2  28

66  Cajuzinho  23  1     1  1  26

67  Pinha brava           13  13  26

68  Boldo  bravo     25           25

69  Japecanga  18  5     1  1  25

70  Barba de caboco           12  12  24

71  Caiçara        11  5  5  21

72  Agulha de cigano  6        7  7  20

73  Alecrim do norte           9  11  20

74  Carne de vaca  10        5  5  20

75  Quipé     4     16     20

76  Velame     3  3  7  7  20

77  Jacaranda  16        1     17

78  Mandioca brava     11     5  1  17

79  Sete pataca  5  7     4  1  17

80  Cansançao           16     16

81  Icó liso     9  3  2  2  16

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 152 

N.  Nome Comum N por Estrato    

Total I   II  III  IV  V  VI 

82  Mucambo  2  5  2  4  3  16

83  Papoca rosa  16              16

84  Pau de colher           8  8  16

85  Araça da serra           7  7  14

86  Casca fina preta  2  12           14

87  Incha cunhao  6  1  7        14

88  Pau de mosquito     6     4  4  14

89  Quiabento  7  3     2  2  14

90  Quichabeira     5     7  1  13

91  Xique xique  1  7     4  1  13

92  Catingueira  6        3  3  12

93  Alecho de cutia  4        4  3  11

94  Folha roxa           11     11

95  Birro     10           10

96  Carobinha preta           4  6  10

97  Catinga branca  9  1           10

98  Salsinha  6     3        9

99  Araça de porco     8           8

100  Carobinha branca           3  5  8

101  Gameleira           4  4  8

102  Jureminha           4  4  8

103  Coração de negro           5  2  7

104  Jatobá de tabuleiro  2        3  2  7

105  Paratudo     4     2  1  7

106  Quichabeira de jacu     7           7

107  Flor de frade           3  3  6

108  Mané josé  6              6

109  Ameixa     5           5

110  Artelao           5     5

111  Casca fina branca  5              5

112  Maçaranduba  4        1     5

113  Palmatoria        1  2  2  5

114  Pau breu  4  1           5

115  Rosca     1     1  3  5

116  Urucum de carraco           4  1  5

117  Alho bravo           2  2  4

118  Ariri           1  3  4

119  Cansasao branco           1  3  4

120  Gravatá           2  2  4

121  Pau preto     4           4

122  Sucupira           2  2  4

123  Tamarajuba  4              4

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 153 

N.  Nome Comum N por Estrato    

Total I   II  III  IV  V  VI 

124  Ticitinga preta           2  2  4

125  Avoador              3  3

126  Boldo     2           2

127  Embaúba     2           2

128  Facheiro azul           1  1  2

129  Pau roxo  2              2

130  Sabugueiro           2     2

131  Cipó de carrasco  1              1

132  Escova de macaco        1        1

133  Pau de formiga           1     1

Total  2.223  3.227  1.329  5.988  4.466  709  17.942 Observações:  

Destaque em vermelho, para estratos em que ocorre uma determinada espécie. Mostrando visualização da espécie no arranjo geral do Complexo Eólico. 

Espécies distribuídas em ordem decrescente da soma geral de espécimes, por espécie. 

O  Estrato VI  é diferenciado dos demais, quanto  à  estrutura  vegetal  e  seu porte.  Enquanto que  as demais espécies de porte arbustivos e arbóreos, este estrato é exclusivamente herbáceo, podendo ser  identificado como Campo sujo seco de altitude, não possuindo afloramentos rochosos, diferencia dos campos rupestres, logo, necessita ser estudado separadamente dos demais. Mesmo as espécies Arbustivas, ocorrem neste em pequeno porte. 

Florística

No  total  foram  identificadas 184 espécies em 45  famílias e 114 gêneros. Foram depositadas no 

Herbário  da  Universidade  Estadual  de  Feira  de  Santana  34  exsicatas  para  confirmação  e 

complemento de identificação. Detalhes na Tabela 5.2.1.1‐6 e no Gráfico 5.2.1.1‐7. 

Tabela 5.2.1.1 ‐ 6: Identificação científica, o local de ocorrência e porte das espécies 

encontradas na área do empreendimento  e as principais da AII. 

N.  Nome comum  Nome científico  Familia  Porte  Local 

1  Cajuzinho  Anacardium nanum A.St.‐Hil.   Anacardiaceae  Herbácea  CEB 

2  Incha cunhao  Em identificação  Anacardiaceae  Arvoreta  CEB 

3  Aroeira branca  Lithrea molleoides (Vell.) Engl.  Anacardiaceae  Arvoreta  CEB 

4  Brauna  Schinopsis brasiliensis Engl.  Anacardiaceae  Árvore  Entorno 

5  Imbú  Spondias tuberosa L.  Anacardiaceae  Árvore  Entorno 

6  Imbu de cagado  Spondias? sp  Anacardiaceae  Arvoreta  Entorno 

7  Aroeira    Tapirira sp  Anacardiaceae  Árvore  CEB 

8  Pinha brava  Rollinia sp1   Annonaceae  Arbusto  CEB 

9  Cunduru  Rollinia sp2  Annonaceae  Árvore  CEB 

10  Remela de velho  Xylopia sp  Annonaceae  Arbusto  CEB 

11  Alamanda  Allamanda cathartica L.   Apocynaceae  Herbácea  CEB 

12  Pau pereira  Aspidosperma sp.  Apocynaceae  Árvore  CEB 

13 Jasmim da caatinga  Plumeria sp  Apocynaceae  Arvoreta  Exótica 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 154 

N.  Nome comum  Nome científico  Familia  Porte  Local 

14  Anturio da pedra  Anthurium affine Schott  Araceae  Herbácea  CEB 

15  Artelao  Em identificação  Araceae  Herbácea  Exótica 

16  Coqueiro  Cocus nucifera  Arecaceae  Árvore  CEB 

17  Ariri Syagrus vagans (Bondar) A.D.Hawkes  Arecaceae  Herbácea  CEB 

18  Seda Calotropis procera (Aiton) W.T.Aiton  Asclepiadaceae  Arbusto  CEB 

19  Quipé  Marsdenia sp  Asclepiadaceae  Arbusto  CEB 

20  Agulha de cigano  Bidens sp  Asteraceae  Herbácea  CEB 

21  Alecho de cutia  Em identificação  Asteraceae  Arbusto  CEB 

22  Anador  Em identificação  Asteraceae  Herbácea  CEB 

23  Candeia  Eremanthus incanus (Less.) Less.   Asteraceae  Árvore  CEB 

24  Cipo de vaqueiro  Mikania micrantha Kunth   Asteraceae  Herbácea  CEB 

25 Assa peixe folha miuda  Vernonia sp  Asteraceae  Arbusto  CEB 

26  Folha larga Arrabidaea bahiensis (Schauer) Sandwith & Moldenke   Bignoniaceae  Arvoreta  CEB 

27 Escova de macaco  Bignonia binata Thunb.   Bignoniaceae  Arvoreta  CEB 

28  Cipó de carrasco  Em identificação  Bignoniaceae  Herbácea  CEB 

29  Flor roxa  Em identificação  Bignoniaceae  Herbácea  CEB 

30  Papocá  Em identificação  Bignoniaceae  Arvoreta  CEB 

31  Papocá rosa  Em identificação  Bignoniaceae  Arvoreta  CEB 

32  Carobinha preta  Jacaranda puberula Cham.   Bignoniaceae  Arvoreta  CEB 

33  Carobinha  Jacaranda rugosa A.H.Gentry  Bignoniaceae  Árvore  CEB 

34 Carobinha branca  Jacaranda sp  Bignoniaceae  Arvoreta  CEB 

35  Alho bravo  Mansoa hirsuta DC.   Bignoniaceae  Herbácea  CEB 

36  Pau d'arco Tabebuia impertiginosa? (Mart. ex DC.) Standl.  Bignoniaceae  Árvore  CEB 

37  Louro canela  Cordia leucocephala Moric.  Boraginaceae  Árvore  CEB 

38  Pau preto  Cordia sp  Boraginaceae  Árvore  CEB 

39  Casca fina  Cordia sp1  Boraginaceae  Arvoreta  CEB 

40  Casca fina branca  Cordia sp2  Boraginaceae  Arvoreta  CEB 

41  Casca fina preta  Cordia sp3  Boraginaceae  Arvoreta  CEB 

42 Bromelia listrada epifita  Aechmea sp   Bromeliaceae  Herbácea  CEB 

43  Macambirão Ananas ananassoides (Baker) L.B.Sm  Bromeliaceae  Herbácea  CEB 

44 Bromelia porto seguro  Billbergia porteana Brong. ex Beer  Bromeliaceae  Herbácea  CEB 

45  Macambira  Bromelia arenaria Ule  Bromeliaceae  Herbácea  CEB 

46  Gravatazinho II Bromelia laciniosaMart. ex Schult. & Schult.f.  Bromeliaceae  Herbácea  CEB 

47  Gravatazinho II  Cryptanthus sp  Bromeliaceae  Herbácea  CEB 

48 Macambira flecha  Encholirium sp   Bromeliaceae  Herbácea  CEB 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 155 

N.  Nome comum  Nome científico  Familia  Porte  Local 

49 Bromélia rupícula 

Encholirium spectabileMart. ex Schult. & Schult.f.    Bromeliaceae  Herbácea  CEB 

50  Croá de lista Neoglaziovia variegata (Arr. Cam.) Mez.  Bromeliaceae  Herbácea  CEB 

51 Bromelia epifita II 

Tillandsia loliaceaMart. ex Schult. & Schult.f.  Bromeliaceae  Herbácea  CEB 

52  Bromelia epifita I  Tillandsia polystachia L.   Bromeliaceae  Herbácea  CEB 

53  Barba de pau  Tillandsia usneoides L.  Bromeliaceae  Herbácea  CEB 

54 Amburana de cambão 

Commiphora leptophloeos (Mart.) J.B.Gillett  Burseraceae  Arvoreta  CEB 

55  Rabo de raposa Arrojadoa rhodantha (Gurke) Britton & Rose   Cactaceae  Herbácea  CEB 

56  Avoador  Arrojadoa sp  Cactaceae  Herbácea  CEB 

57  Mandacaru  Cereus jamacaru DC.   Cactaceae  Árvore  CEB 

58 Mandacaru tres quinas  Cereus sp  Cactaceae  Árvore  CEB 

59 Rabo de raposa rasteiro 

Harrisia adscendens (Gurke) Britton & Rose   Cactaceae  Herbácea  CEB 

60 Coroa de frade do campo  Melocactus sp  Cactaceae  Herbácea  CEB 

61  Coroa de frade Melocactus zehntneri (Britton & Rose) Luetzelb.  Cactaceae  Herbácea  CEB 

62  Palminha  Opuntia inamoena K.Schum.   Cactaceae  Herbácea  CEB 

63  Facheiro azul Pilosocereus glaucescens (Labour) Byles  Cactaceae  Arvoreta  CEB 

64  Xique xique Pilosocereus gounellei (A. Weber ex K. Schum.) Byles & Rowley  Cactaceae  Arbusto  CEB 

65  Facheiro  Pilosocereus pachycladus F.Ritter  Cactaceae  Arboreta  CEB 

66  Palminha Tacinga inamoena (K.Schum.) N.P. Taylor & Stuppy  Cactaceae  Herbácea  CEB 

67  Palmatoria Tacinga palmadora (Britton & Rose) N.P.Taylor & Stuppy  Cactaceae  Herbácea  CEB 

68  Gramiá  Celtis sp  Cannabaceae   Arvoreta  CEB 

69  Icó liso  Colicodendron yco Mart.  Capparaceae   Arvoreta  CEB 

70  Pau de colher  Maytenus rigida Mart.  Celastraceae  Árvore  CEB 

71 Coração de negro 

Hirtella racemosa Lam. var. hexandra (Willd. ex Roem. & Schult.) Prance   Chrysobalanaceae   Árvore  CEB 

72  Amarelinho  Terminalia glabrescens Mart.  Combretaceae   Árvore  CEB 

73  Paratudo  Connarus suberosus Planch.  

Connaraceae  Arbusto  Exótica 

74  Salsinha  Ipomoea sp  Convolvulaceae   Arvoreta  CEB 

75  Grama da serra  Cyperus sp  Cyperaceae  Herbácea  CEB 

76  Favela  Cnidoscolus quercifolius Pohl  Euphorbiaceae  Arvoreta  CEB 

77  Cansasao branco  Cnidoscolus sp.  Euphorbiaceae  Árvore  CEB 

78  Cansançao  Cnidoscolus urens  (L.)Arthur.  Euphorbiaceae  Subarbus  CEB 

79  Marmeleiro  Croton catinganus Mull.Arg.   Euphorbiaceae  Arvoreta  CEB 

80  Quebra facao  Croton mucronifolius Mull.Arg  Euphorbiaceae  Árvore  Entorno 

81  Velame  Croton sonderianus Mull.Arg.  Euphorbiaceae  Herbácea  Entorno 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 156 

N.  Nome comum  Nome científico  Familia  Porte  Local 

82  Pau de formiga  Em identificação  Euphorbiaceae  Árvore  CEB 

83  Pau de mosquito  Em identificação  Euphorbiaceae  Arbusto  CEB 

84  Avelox  Euphorbia tirucalli L.  Euphorbiaceae  Arbusto  CEB 

85  Canana  Euphorbia phosphorea Mart.  Euphorbiaceae   Arvoreta  CEB 

86  Pinhao bravo  Jatropha curcas L.   Euphorbiaceae   Arbusto  CEB 

87  Batata de tatu  Jatropha gossypiifolia L.  Euphorbiaceae  Herbácea  CEB 

88  Mandioca brava  Manihot sp1  Euphorbiaceae  Arbusto  CEB 

89  Maniçoba  Manihot sp2  Euphorbiaceae  Arbusto  CEB 

90  Barba de caboco Albizia inundata (Mart.) Barneby & J.W.Grimes   Fabaceae  Arvoreta  CEB 

91 Amburana de cheiro 

Amburana cearensis (Allemao) A.C.Sm.   Fabaceae  Árvore  Entorno 

92 

Angico vermelho, Cambui rosado 

Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan   Fabaceae  Árvore  CEB 

93  Unha de bode  Bauhinia pulchella Benth.   Fabaceae  Arvoreta  CEB 

94  Miroró  Bauhinia sp.  Fabaceae  Arvoreta  CEB 

95  Catingueira  Caesalpinia bracteosa Tul   Fabaceae  Árvore  CEB 

96  Catinga preta Caesalpinia microphyllaMart. ex G.Don  Fabaceae  Arvoreta  CEB 

97  Catinga branca  Caesalpinia pyramidalis Tul.  Fabaceae  Arvoreta  CEB 

98  Pau de rato  Caesalpinia sp1  Fabaceae  Árvore  CEB 

99  Bosta de rato  Caesalpinia sp2  Fabaceae  Arvoreta  Entorno 

100  Mané josé  Caesalpinia sp3  Fabaceae  Arvoreta  CEB 

101 carquejinha do sertao  Calliandra sp.  Fabaceae  Herbácea  CEB 

102 Canafistula de bode  Cassia sp  Fabaceae  Árvore  CEB 

103  Caneleiro  Cenostigma macrophyllum Tul.   Fabaceae  Arvoreta  CEB 

104  Favinha preta  Cenostigma sp  Fabaceae  Arvoreta  CEB 

105  Pau d'oleo Copaifera arenicola (Ducke) J.Costa & L.P.Queiroz  Fabaceae  Árvore  CEB 

106  Pau bastião  Dalbergia decipularis Rizz. & Matt.  Fabaceae  Árvore  CEB 

107  Folha roxa  Dimorphandra jorgei M.F.Silva  Fabaceae  Arvoreta  CEB 

108  Sucupira  Dimorphandra sp  Fabaceae  Árvore  CEB 

109  Birro  Diptychandra aurantiaca Tul.  Fabaceae  Arvoreta  Entorno 

110  Folha miuda  Em identificação  Fabaceae  Arvoreta  CEB 

111  Cascudo  Erythrina velutina Willd. 

Fabaceae  Árvore  Exótica 

112 Jatobá de tabuleiro  Hymenaea martiana Hayne   Fabaceae  Árvore  Entorno 

113  Jacaranda  Machaerium sp   Fabaceae  Árvore  CEB 

114  Jureminha Mimosa acutistipula (Mart.) Benth.   Fabaceae  Arvoreta  CEB 

115  Calumbi preto  Mimosa arenosa (Willd.) Poir.  Fabaceae  Arvoreta  CEB 

116  Calumbi branco  Mimosa sp  Fabaceae  Arvoreta  CEB 

117  Calumbi  Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.   Fabaceae  Arvoreta  CEB 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 157 

N.  Nome comum  Nome científico  Familia  Porte  Local 

118  Favinha branca   Parkia sp  Fabaceae  Arvoreta  CEB 

119  Pau roxo Peltogyne confertiflora (Mart. ex Hayne) Benth.   Fabaceae  Árvore  CEB 

120  Emburanhe  Peltogyne pauciflora Benth.   Fabaceae  Arvoreta  CEB 

121  Jureminha Piptadenia viridiflora (Kunth.) Benth.  Fabaceae  Arvoreta  CEB 

122  Angico de caroço Pityrocarpa moniliformis (Benth.) Luckow & R.W.Jobson   Fabaceae  Árvore  Entorno 

123  Algaroba  Prosopis juliflora (Sw.) DC.  Fabaceae  Árvore  CEB 

124  Pirinho  Swartzia sp1  Fabaceae  Arbusto  CEB 

125  Pirinho de porco  Swartzia sp2  Fabaceae  Arbusto  CEB 

126  Carvoeiro  Tachigali aurea Tul.   Fabaceae  Árvore  CEB 

128  Canelinha  Eriope hypenioides Mart. ex Benth.  Labiateae  Árvore  CEB 

129  Canela da serra  Endlicheria sp  Lauraceae  Arbusto  CEB 

130  Louro  Nectandra sp  Lauraceae  Árvore  Entorno 

131  Castanheiro  Lecythis pisonis (Cambess.) Miers   Lecythidaceae  Árvore  CEB 

132  Mustardeira  Em identificação  Loranthaceae  Arvoreta  CEB 

133 Erva de passarinho  Phthirusa sp  Loranthaceae   herbácea  CEB 

134  Cipózinho Barnebya harleyiW.R. Andesson & B. Gates  Malpighiaceae   Herbácea  CEB 

135  Paineira Ceiba ventricosa (Nees & Mart.) Ravenna  Malvaceae  Árvore  CEB 

136  Ticitinga preta  Em identificação  Malvaceae  Arbusto  CEB 

137 Urucum de carraco  Em identificação  Malvaceae  Arbusto  CEB 

138  Tijingue  Em identificação  Malvaceae  herbácea  CEB 

139  Rosca  Helicteres sp  Malvaceae  Arbusto  CEB 

140  Malva branca  Sida sp  Malvaceae  Herbácea  Entorno 

141  Malva preta  Waltheria sp  Malvaceae  Herbácea  CEB 

142  Malva  Waltheria viscosissima  Malvaceae  Árvore  Entorno 

143  Pitanga brava  Mouriri sp1  Melastomataceae  Arbusto  CEB 

144  Puça  Mouriri sp2  Melastomataceae  Arbusto  CEB 

145  Unha de gato  Acacia riparia Kunth   Mimosaceae  Arvoreta  CEB 

146  Mula leiteira  Brosimum glaucum Taub.  Moraceae   Arbusto  CEB 

147  Pau breu  Em identificação  Moraceae  Árvore  CEB 

148  Gameleira  Ficus sp.  Moraceae  Árvore  CEB 

149  Tamarajuba  Maclura sp  Moraceae  Árvore  CEB 

150  Cambui Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O.Berg  Myrtaceae  Arvoreta  CEB 

151  Cambui branco  Blepharocalyx sp  Myrtaceae  Arvoreta  CEB 

152  Sete pataca  Campomanesia sp  Myrtaceae  Arbusto  CEB 

153  Caiçara  Em identificação  Myrtaceae  Herbácea  Entorno 

154  Pitanga  Eugenia sp.  Myrtaceae  Árvore  CEB 

155  Araça da serra  Mircia sp.  Myrtaceae  Herbácea  CEB 

156  Araça de porco  Psidium sp1  Myrtaceae  Arvoreta  CEB 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 158 

N.  Nome comum  Nome científico  Familia  Porte  Local 

157  Goiabinha  Psidium sp2  Myrtaceae  Arvoreta  CEB 

158  Ameixa  Ximenia coriacea Engl.   Olocaceae  Árvore  CEB 

158 

Orquidea terrestre de bulbo  Catasetum sp  Orquidaceae  Herbácea  CEB 

159 

Orquidea terrestre do campo  Arundina sp  Orquidaceae  Herbácea  CEB 

160  Berdoego  Portulaca oleracea L.  Portulacaceae   Herbácea  CEB 

161  Carne de vaca  Roupala sp  Protaceae  Arvoreta  CEB 

162  Juazeiro  Ziziphus joazeiro Mart.  Rhamnaceae   Árvore  CEB 

163  Sabugueiro  Em identificação  Rubiaceae  Arbusto  CEB 

164  Estralador  Richardia scabra L.   Rubiaceae  Arvoreta  CEB 

165 Farinha seca, Mucambo 

Balfourodendron molle (Miq.) Pirani   Rutaceae  Arvoreta  CEB 

166  Pau fueiro  Em identificação  Rutaceae  Arbusto  CEB 

167  Limão de cutia  Fagara sp  Rutaceae  Árvore  CEB 

168  Maçaranduba  Manilkara rufula (Miq.) H.J.Lam  Sapotaceae  Árvore  CEB 

169  Quichabeira Sideroxylon obtusifolium (Roem. &Schult.) T.D.Penn.  Sapotaceae  Arvoreta  CEB 

170 Quichabeira de jacu  Sideroxylon sp1  Sapotaceae  Arvoreta  CEB 

171  Quiabento  Sideroxylon sp2  Sapotaceae  Arbusto  CEB 

172  Rompe gibao  Sideroxylon sp3  Sapotaceae  Arbusto  CEB 

173  Japecanga  Smilax japicanga Griseb.   Smilacaceae  Herbácea  CEB 

174 Japecanga folha larga  Smilax sp  Smilacaceae  Herbácea  CEB 

175  Boldo  bravo  Em identificação  Solonaceae  Herbácea  CEB 

176  Boldo  Em identificação  Solonaceae  Herbácea  CEB 

177 Jurubeba da serra  Solanum sp  Solonaceae  Herbácea  CEB 

178  Embaúba  Cecropia sp  Urticaceae   Árvore  CEB 

179  Angola  Em identificação  Verbenaceae  Herbácea  CEB 

180  Alecrim do norte  Lippia sp.  Verbenaceae   Arvoreta  CEB 

181 Alecrim de vaqueiro  Lippia thymoides Mart. & Schauer  Verbenaceae  Herbácea  CEB 

182  Alecrim  Lippia microphylla Cham.  Verbenaceae  Arvoreta  CEB 

183  Mandembá  Calistenon sp  Vochysiaceae  Arvoreta  CEB 

184  Cascudeiro  Qualea sp.  Vochysiaceae  Árvore  CEB 

185  Cravo de urubu  Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass.  Asteraceae  Arbusto  CEB Leganda” CEB: Complexo Eólico da Serra da Babilônia. 

 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 159 

 

OBS: As 19 famílias que possuem somente uma espécie não constam no gráfico acima. 

Gráfico 5.2.1.1‐7. Detalhes de quantidade de espécie por família, considerando o inventário e o caminhamento dendrológico. 

 

36

14 13 12 118 8 7 6 5 5 4 4 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Número de espécies por família

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 160 

As  espécies  que  ocorrem  em  todos  os  estratos  são  Euphorbia  phosphorea Mart.,  Swartzia  sp1, 

Aspidosperma  sp.,  Fagara  sp  e  Bauhinia  sp.,  destacando  que  o  estrato  IV  é  de  fitofisionomia 

diferenciada  dos  demais.  Nos  estratos  com  fitofisionomias  arbustivas  e  arbóreas  de  Caatinga 

ocorrem, conforme 29 espécies comuns, mesmo sendo em frequência diferenciadas. 

Apenas 9 espécies ocorrem em 1 estrato, sendo espécie de menor frequência. Esta  informação  foi 

complementada da amostragem, com análise de regeneração natural. 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 161 

Estrutura Horizontal

A estrutura horizontal procura detalhar a relação de uma espécie com as demais espécies e com os demais  indivíduos da mesma espécie. Neste estudo 

apresenta‐se a planilha de  resultados pra o Estrato  I  (Tabela 5.2.1.1‐7) e sua  interpretação  resumida em  forma de gráfico para os demais estratos nos 

Gráficos 5.2.1.1‐8 a 5.2.1.1‐13. 

Tabela 5.2.1.1 ‐ 7: Estrutura Horizontal para o Estrato I 

Nome Comum  N  U  AB  DA  DR  FA  FR  DoA  DoR  VC  VC (%)  VI  VI (%) Média HT 

Média DAP 

Louro  343  14  1,427 245,000 15,43 50,00 5,00 1,019 20,81 36,237 18,12 41,237 13,75 2,68 6,49

Facheiro  98  18  0,811 70,000 4,41 64,29 6,43 0,579 11,83 16,239 8,12 22,668 7,56 3,32 9,01

Rompe gibão  135  6  0,472 96,429 6,07 21,43 2,14 0,337 6,88 12,953 6,48 15,096 5,03 2,70 6,03

Favinha branca   114  12  0,287 81,429 5,13 42,86 4,29 0,205 4,19 9,318 4,66 13,603 4,53 2,62 5,26

Unha de bode  138  7  0,214 98,571 6,21 25,00 2,50 0,153 3,13 9,334 4,67 11,834 3,94 1,89 4,02

Gramiá  111  7  0,254 79,286 4,99 25,00 2,50 0,182 3,71 8,700 4,35 11,200 3,73 2,42 5,04

Papoca  97  7  0,24 69,286 4,36 25,00 2,50 0,172 3,51 7,871 3,94 10,371 3,46 2,35 4,89

Folha miúda  85  11  0,174 60,714 3,82 39,29 3,93 0,124 2,54 6,364 3,18 10,292 3,43 2,38 4,68

Cambuí  91  6  0,203 65,000 4,09 21,43 2,14 0,145 2,96 7,056 3,53 9,199 3,07 2,44 4,93

Farinha seca  39  12  0,184 27,857 1,75 42,86 4,29 0,131 2,68 4,434 2,22 8,720 2,91 3,26 7,10

Pirinho  110  3  0,124 78,571 4,95 10,71 1,07 0,088 1,8 6,751 3,38 7,822 2,61 1,98 3,45

Pau pereira  45  9  0,133 32,143 2,02 32,14 3,21 0,095 1,95 3,970 1,99 7,184 2,39 2,81 5,59

Canana   63  7  0,105 45,000 2,83 25,00 2,50 0,075 1,53 4,365 2,18 6,865 2,29 2,16 4,09

Calumbi  50  9  0,076 35,714 2,25 32,14 3,21 0,054 1,11 3,358 1,68 6,572 2,19 2,27 3,93

Maniçoba  27  12  0,072 19,286 1,21 42,86 4,29 0,052 1,06 2,271 1,14 6,557 2,19 2,43 4,79

Amburana de cambão  16  3  0,199 11,429 0,72 10,71 1,07 0,142 2,9 3,621 1,81 4,693 1,56 3,28 11,70

Canelinha  36  5  0,071 25,714 1,62 17,86 1,79 0,051 1,04 2,660 1,33 4,445 1,48 2,28 4,51

Limão de cutia  29  6  0,067 20,714 1,30 21,43 2,14 0,048 0,97 2,279 1,14 4,422 1,47 2,62 4,94

Goiabinha  29  6  0,064 20,714 1,30 21,43 2,14 0,046 0,94 2,242 1,12 4,385 1,46 2,31 4,52

Puçá  30  5  0,066 21,429 1,35 17,86 1,79 0,047 0,96 2,308 1,15 4,094 1,36 1,93 4,89

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 162 

Nome Comum  N  U  AB  DA  DR  FA  FR  DoA  DoR  VC  VC (%)  VI  VI (%) Média HT 

Média DAP 

Favinha preta  20  5  0,090 14,286 0,9 17,86 1,79 0,064 1,31 2,207 1,1 3,993 1,33 3,42 6,38

Favela  41  2  0,084 29,286 1,84 7,14 0,71 0,06 1,23 3,071 1,54 3,785 1,26 2,09 4,88

Pau de rato  33  4  0,052 23,571 1,48 14,29 1,43 0,037 0,76 2,246 1,12 3,674 1,22 2,25 4,24

Amarelinho  18  4  0,088 12,857 0,81 14,29 1,43 0,063 1,28 2,094 1,05 3,522 1,17 1,61 5,34

Pau d'óleo  13  2  0,150 9,286 0,58 7,14 0,71 0,107 2,19 2,779 1,39 3,493 1,16 3,48 11,17

Cascudeiro  13  2  0,123 9,286 0,58 7,14 0,71 0,088 1,80 2,385 1,19 3,100 1,03 2,29 8,89

Casca fina  24  4  0,036 17,143 1,08 14,29 1,43 0,026 0,53 1,61 0,81 3,039 1,01 1,93 3,67

Calumbi branco  15  5  0,016 10,714 0,67 17,86 1,79 0,011 0,23 0,905 0,45 2,690 0,90 2,37 3,48

Cunduru  25  1  0,077 17,857 1,12 3,57 0,36 0,055 1,12 2,246 1,12 2,604 0,87 2,80 5,63

Cambuí branco  18  4  0,015 12,857 0,81 14,29 1,43 0,011 0,22 1,030 0,52 2,459 0,82 1,47 2,90

Cambuí rosado  8  3  0,059 5,714 0,36 10,71 1,07 0,042 0,86 1,215 0,61 2,286 0,76 2,88 9,03

Cajueiro  18  3  0,023 12,857 0,81 10,71 1,07 0,017 0,34 1,150 0,58 2,222 0,74 1,06 3,45

Catinga preta  14  3  0,035 10,000 0,63 10,71 1,07 0,025 0,50 1,133 0,57 2,205 0,73 2,54 5,16

Jacarandá  16  2  0,037 11,429 0,72 7,14 0,71 0,027 0,55 1,266 0,63 1,980 0,66 2,03 5,25

Imbu de cagado  17  2  0,032 12,143 0,76 7,14 0,71 0,023 0,46 1,230 0,61 1,944 0,65 2,25 4,70

Japecanga  18  2  0,022 12,857 0,81 7,14 0,71 0,016 0,32 1,134 0,57 1,848 0,62 1,75 3,66

Mandembá  13  2  0,037 9,286 0,58 7,14 0,71 0,026 0,54 1,125 0,56 1,839 0,61 2,68 5,75

Flor roxa  13  1  0,054 9,286 0,58 3,57 0,36 0,039 0,79 1,374 0,69 1,731 0,58 3,31 6,93

Pinhão bravo  10  3  0,011 7,143 0,45 10,71 1,07 0,008 0,16 0,611 0,31 1,682 0,56 1,53 3,66

Carne de vaca  10  2  0,035 7,143 0,45 7,14 0,71 0,025 0,51 0,958 0,48 1,672 0,56 3,95 6,46

Cipó de vaqueiro  7  3  0,019 5,000 0,31 10,71 1,07 0,014 0,28 0,592 0,3 1,664 0,55 2,64 5,32

Calumbi preto  14  2  0,021 10,000 0,63 7,14 0,71 0,015 0,30 0,932 0,47 1,647 0,55 2,66 4,25

Incha cunhão  6  3  0,015 4,286 0,27 10,71 1,07 0,011 0,22 0,487 0,24 1,558 0,52 2,13 5,41

Maçaranduba  4  3  0,017 2,857 0,18 10,71 1,07 0,012 0,25 0,431 0,22 1,503 0,50 3,00 7,32

Agulha de cigano  6  3  0,01 4,286 0,27 10,71 1,07 0,007 0,15 0,416 0,21 1,487 0,50 2,33 4,03

Pau breu  4  3  0,014 2,857 0,18 10,71 1,07 0,01 0,21 0,389 0,19 1,461 0,49 2,63 6,69

Castanheiro  5  2  0,034 3,571 0,22 7,14 0,71 0,024 0,49 0,717 0,36 1,432 0,48 3,1 8,79

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 163 

Nome Comum  N  U  AB  DA  DR  FA  FR  DoA  DoR  VC  VC (%)  VI  VI (%) Média HT 

Média DAP 

Pau d'arco  5  3  0,007 3,571 0,22 10,71 1,07 0,005 0,1 0,33 0,16 1,401 0,47 3,2 4,07

Papoca rosa  16  1  0,021 11,429 0,72 3,57 0,36 0,015 0,3 1,022 0,51 1,379 0,46 2,58 3,72

Folha larga  8  2  0,018 5,714 0,36 7,14 0,71 0,013 0,27 0,63 0,31 1,344 0,45 2,74 5,06

Quiabento  7  2  0,019 5,000 0,31 7,14 0,71 0,013 0,27 0,589 0,29 1,304 0,43 3,21 5,5

Catinga branca  9  2  0,009 6,429 0,4 7,14 0,71 0,006 0,13 0,536 0,27 1,251 0,42 1,7 3,5

Pitanga brava  12  1  0,019 8,571 0,54 3,57 0,36 0,013 0,27 0,812 0,41 1,169 0,39 1,92 4,18

Quebra facão  7  2  0,009 5,000 0,31 7,14 0,71 0,006 0,13 0,446 0,22 1,16 0,39 2,43 3,59

Catingueira  6  2  0,005 4,286 0,27 7,14 0,71 0,004 0,08 0,349 0,17 1,064 0,35 2,3 3,29

Alecho de cutia  4  1  0,031 2,857 0,18 3,57 0,36 0,022 0,45 0,631 0,32 0,988 0,33 3 9,79

Tamarajuba  4  2  0,004 2,857 0,18 7,14 0,71 0,003 0,05 0,235 0,12 0,949 0,32 1,78 3,18

Miroró  4  2  0,003 2,857 0,18 7,14 0,71 0,002 0,04 0,217 0,11 0,931 0,31 2,25 2,71

Sete pataca  5  1  0,008 3,571 0,22 3,57 0,36 0,006 0,12 0,343 0,17 0,7 0,23 2,5 4,14

Salsinha  6  1  0,005 4,286 0,27 3,57 0,36 0,004 0,07 0,343 0,17 0,7 0,23 2 3,18

Emburanhé  4  1  0,01 2,857 0,18 3,57 0,36 0,007 0,15 0,328 0,16 0,685 0,23 3,25 5,57

Casca fina branca  5  1  0,006 3,571 0,22 3,57 0,36 0,004 0,08 0,31 0,15 0,667 0,22 2 3,5

Pau roxo  2  1  0,006 1,429 0,09 3,57 0,36 0,005 0,09 0,183 0,09 0,54 0,18 3 6,37

Mucambo  2  1  0,004 1,429 0,09 3,57 0,36 0,003 0,06 0,154 0,08 0,511 0,17 2,5 5,25

Marmeleiro  3  1  0,001 2,143 0,13 3,57 0,36 0,001 0,02 0,152 0,08 0,509 0,17 1,93 2,23

Mandacaru  1  1  0,005 0,714 0,04 3,57 0,36 0,004 0,08 0,124 0,06 0,481 0,16 2,5 8,28

Assa peixe folha miúda  2  1  0,001 1,429 0,09 3,57 0,36 0,001 0,02 0,111 0,06 0,468 0,16 2 3,02

Jatobá de tabuleiro  2  1  0 1,429 0,09 3,57 0,36 0 0 0,092 0,05 0,449 0,15 1 0,95

Casca fina preta  2  1  0 1,429 0,09 3,57 0,36 0 0 0,092 0,05 0,449 0,15 1 0,95

Rabo de raposa  1  1  0,003 0,714 0,04 3,57 0,36 0,002 0,04 0,087 0,04 0,444 0,15 2 6,05

Cipó de carrasco  1  1  0,001 0,714 0,04 3,57 0,36 0,001 0,02 0,062 0,03 0,419 0,14 2 3,82

Xique xique  1  1  0,001 0,714 0,04 3,57 0,36 0 0,01 0,054 0,03 0,411 0,14 1 2,86

Candeia  1  1  0 0,714 0,04 3,57 0,36 0 0 0,046 0,02 0,403 0,13 1 0,95

 

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 164 

Legenda: 

N: número de indivíduos         S: número de espécies        AB: Área Basal         DA: Densidade Absoluta        DR: Densidade Relativa        FA: Frequência Relativa     FR: Frequência Relativa        DoA: Dominância Absoluta      DoR: Dominância Relativa   VC: Valor de Cobertura        VC%: Valor de cobertura Relativo      VI: Valor de Importância     VI%: Valor de Cobertura Relativo      Média HT: Altura total média para a espécie (m) DAS: Diâmetro altura do solo (cm) 

Verifica‐se que no estrato  I espécies como o Nectandra sp, Pilosocereus pachycladus F.Ritter e Swartzia sp1, possuem maior  IVI,  influenciado pela Área 

Basal, mesmo não sendo espécies de alta frequência. Esta situação é comum em fitofisionomias com presença de indivíduos emergentes e de maior porte 

que os demais na composição florística. 

Gráfico 5.2.1.1‐8. Estrutura horizontal para o Estrato I.

Legenda: 

DR: Densidade Relativa      FR: Frequência Relativa              DoR: Dominância Relativa   VI%: Valor de Cobertura Relativo    Logaritmo (VI%): Curva de tendência com base em valor final de VI%. 

   

13,75

7,56

5,03

4,53

3,94

3,73

3,46

3,43

3,07

2,91

2,61

2,39

2,29

2,19

2,19

1,56

1,48

1,47

1,46

1,36

1,33

1,26

1,22

1,17

1,16

1,03

1,01

0,9

0,9

0,87

0

5

10

15

20

25

Estrutura Horizontal ‐ Estrato IAnálise das 30 espécies de maior IVI 

DR FRDoR VI (%)Log. (VI (%))

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 165 

 

Gráfico 5.2.1.1‐9. Estrutura horizontal para o Estrato II. 

Legenda: 

DR: Densidade Relativa      FR: Frequência Relativa              DoR: Dominância Relativa   VI%: Valor de Cobertura Relativo    Logaritmo (VI%): Curva de tendência com base em valor final de VI%. 

10,32

7,33

6,18

5,72

4,54

4,5

3,44

3,31

2,75

2,7

2,56

2,23

1,97

1,84

1,82

1,76

1,71

1,65

1,55

1,54

1,48

1,47

1,46

1,34

1,22

1,17

1,06

1,04

0,92

0,84

02468

1012141618

Estrutura Horizontal ‐ Estrato IIAnálise da 30 espécies de maior IVI 

DR FRDoR VI (%)Log. (VI (%))

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 166 

Gráfico 5.2.1.1‐10. Estrutura horizontal para o Estrato III. 

Legenda:

DR: Densidade Relativa      FR: Frequência Relativa              DoR: Dominância Relativa   VI%: Valor de Cobertura Relativo    Logaritmo (VI%): Curva de tendência com base em valor final de VI%. 

     

22,04

11,6

8,14

6,78

5,8

3,13

3 2,6

2,49

2,46

2,36

2,33

2,21

1,74

1,63

1,63

1,56

1,38

1,26

0,99

0,99

0,94

0,91

0,85

0,81

0,73

0,71

0,69

0,67

0,67

‐505101520253035

Estrutura Horizontal ‐ Estrato IIIAnálise das 30 espécies de maior IVI 

DR FR

DoR VI (%)

Log. (VI (%))

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 167 

Gráfico 5.2.1.1‐11. Estrutura horizontal para o Estrato IV 

Legenda: 

DR: Densidade Relativa      FR: Frequência Relativa              DoR: Dominância Relativa   VI%: Valor de Cobertura Relativo    Logaritmo (VI%): Curva de tendência com base em valor final de VI%. 

29,79

5,53

3,3

2,84

2,79

2,59

2,53

2,35

2,33

1,94

1,89

1,66

1,59

1,59

1,42

1,36

1,33

1,29

1,28

1,21

1,18

1,13

1,12

1,11

1,11

1,07

0,99

0,97

0,96

0,93

‐10

0

10

20

30

40

50Estrutura Horizontal ‐ Estrato IV

30 espécies de maior IVI 

DR FRDoR VI (%)Log. (VI (%))

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 168 

Gráfico 5.2.1.1‐12. Estrutura horizontal para o Estrato V. 

Legenda: 

DR: Densidade Relativa      FR: Frequência Relativa              DoR: Dominância Relativa   VI%: Valor de Cobertura Relativo    Logaritmo (VI%): Curva de tendência com base em valor final de VI%. 

28,42

4,61

4,49

3,61

3,32

3,09

2,71

2,67

2,49

2,26

1,9

1,8

1,77

1,76

1,51

1,42

1,3

1,14

1,09

1,08

1,05

1,01

1,01

1,01

0,98

0,93

0,87

0,83

0,79

0,76

‐10

0

10

20

30

40

50

Estrutura Horizontal ‐ Estrato VAnálise das 30 espécies de maior IVI 

DR FR

DoR VI (%)

Log. (VI (%))

Volume 2 – Diagnóstico Ambiental  

Página | 169 

Gráfico 5.2.1.1‐13. Estrutura horizontal para o Estrato VI. 

Legenda:

DR: Densidade Relativa      FR: Frequência Relativa         DoR: Dominância Relativa      VI%: Valor de Cobertura Relativo     Logaritmo (VI%): Curva de tendência com base em valor final de VI%.

Espécies  como  Parkia  sp,  Pilosocereus  pachycladus  F.  Ritter,  Swartzia  sp1,  Aspidosperma  sp., 

Euphorbia phosphorea Mart., e Nectandra sp, são as espécies de maior Valor de  Importância para 

este povoamento de Caatinga, ocorrendo inclusive no Estrato VI. 

Os estratos IV e V diferenciam‐se dos demais estratos quanto à Frequência de Parkia sp, possuindo 

elevado  índice espécie em  relação às demais espécies, sendo no mínimo 5 vezes maior do que as 

outras espécies. 

O  Gráfico  5.2.1.1‐14  resume  a  IVI%  Valores médios  para  os  5  estratos  com  fitofisionomias  de 

Caatinga Árbustiva Árbórea.

30,81

24,64

13,49

11,31

8,26

5,07

2,6

1,47

1,46

0,9

‐5051015202530354045

Canana  EstraladorAssa peixe folha miuda

Gramiá Miroró Limão de cutia

Pitanga Pirinho Pinhao bravo

Pau pereira

Estrutura Horizontal ‐ Estrato VI

DR

FR

DoR

VI (%)

Log. (VI (%))