vol. 06 - outubro de 2018 nº 10 boletim ... climatico... · tanto os dias como as noites foram...

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1 Vol. 06 - Outubro de 2018 – www.apac.pe.gov.br BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA Nº 10

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Vol. 06 - Outubro de 2018 – www.apac.pe.gov.br

BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

Nº 10

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Paulo Henrique Saraiva Câmara – Governador

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Marcos Baptista Andrade - Secretário

SECRETARIA EXECUTIVA DE RECURSOS HÍDRICOS

Guilherme Rocha - Secretário Executivo

AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA Maria Lorenzza Pinheiro Leite - Diretor-Presidente em exercício

DIRETORIA DE REGULAÇÃO E MONITORAMENTO

Clênio Torres Filho – Diretor em exercício

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BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

B. Clima: sínt. climática Recife v.6 n.10 p. 33

NOvembro de 2018

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Agência Pernambucana de Águas e Clima – APAC Avenida Cruz Cabugá, nº 1111, Santo Amaro, Recife/PE - CEP: 50040-000

Fone: (81) 3183-1060 / 1061 e Fax: (81) 3183-1058

www.apac.pe.gov.br

© 2018 Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de dados ou informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte. Disponível também em: < http://www.apac.pe.gov.br/> EQUIPE TÉCNICA Coordenação Geral Patrice Rolando da Silva Oliveira Gerente de Meteorologia e Mudanças Climáticas AUTOR Edvânia Pereira dos Santos Analista de Meteorologia CO-AUTORES Carlos Alexandre Wanderley da Silva Técnico em Hidrometeorologia Zilurdes Fonseca Lopes Analista de Meteorologia Fabiano Prestrelo de Oliveira Analista de Meteorologia Hailton Dias da Silva Junior Analista de Meteorologia Josafá Henrique Gomes Técnico em Hidrometeorologia Maria Aparecida Fernandes Ferreira Analista de Meteorologia Romilson Ferreira da Silva Analista de Meteorologia Roberto Carlos Pereira Gomes Analista de Meteorologia Roni Valter de Souza Guedes Analista de Meteorologia Thiago Luiz do Vale Silva Analista de Meteorologia Vinícius Gomes Costa Júnior Analista de Meteorologia Normalização Bibliográfica Tarciana Santana Oliveira Analista de Biblioteconomia

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Sum

ário

Apresentação 06 1. Introdução 07 2. Precipitação Acumulada 08 3. Monitoramento da seca 10 4. Condições Oceânicas 17 5. Temperatura e umidade do ar 18 6. Apêndice 21

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A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante da administração pública estadual indireta, foi um fato de grande relevância para o fortalecimento da meteorologia em Pernambuco. A Lei Ordinária nº 14.028, de 26 de março de 2010, que criou a APAC, também incorporou legalmente à estrutura administrativa do Estado as competências e responsabilidades relacionadas ao monitoramento e à previsão do tempo e clima no Estado. O estabelecimento do marco legal e institucional tornou possível a formação de um quadro permanente de meteorologistas, contratados através de concurso público, para formar a Gerência de Meteorologia e Mudanças Climáticas da APAC; bem como a realização de um programa consistente de investimentos para a modernização, ampliação e automatização do processo de coleta de dados meteorológicos e climatológicos no Estado. Esses investimentos têm aumentado significativamente a frequência das observações e a quantidade de pontos e de variáveis monitoradas no território pernambucano. A partir desses dados, consistidos e analisados, são geradas informações para as diferentes áreas do governo, bem como são desenvolvidos estudos para identificar e melhor definir os sistemas e os fenômenos meteorológicos que atuam sobre Pernambuco. Contudo, a missão desta Agência estaria incompleta se os dados e as informações produzidos não fossem postos ao alcance de toda a sociedade de forma transparente e democrática. Assim, desde a sua criação, a APAC, através do seu site eletrônico, tem disponibilizado o acesso aos dados climatológicos observados no Estado, bem como aos informativos e boletins sobre o tempo e o clima em Pernambuco. A elaboração e publicação mensal da Síntese Climática são mais um esforço desta Agência no sentido de compartilhar com a sociedade e as entidades congêneres dados, informações e conhecimento. Neste boletim mensal, que a partir de 2013 passou a ser publicado e distribuído em impressos, busca-se apresentar, com um maior aprofundamento técnico, a análise dos parâmetros atmosféricos e dos eventos meteorológicos ocorridos no estado de Pernambuco a cada mês. Todos que operam esta Agência acreditam que o compartilhamento dos dados e das informações é um instrumento essencial à construção do conhecimento. É com esta crença que disponibilizamos esta publicação e que nos colocamos à disposição para receber as sugestões e críticas que tenham por objetivo a melhoria deste produto.

Apresentação

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O presente boletim é uma síntese climática do

mês de outubro de 2018 para o estado de Pernambuco, constando informações sobre o comportamento das variáveis meteorológicas mensuradas nas estações de monitoramento, tais como chuva, temperatura e umidade relativa do ar, bem como análises dos parâmetros oceânicos e atmosféricos globais.

As características climáticas do mês de outubro no estado de Pernambuco são: pouca precipitação, aumento da temperatura e diminuição da umidade relativa do ar em decorrência do período seco em todo o Estado. A precipitação climatológica por mesorregiões do estado são: 48,5 mm na Região Metropolitana do Recife, 27,8 mm na Zona da Mata, 17,8 mm no Agreste e apenas 12 mm no Sertão. A região do Agreste apresenta menor temperatura com média de 29,2 °C, litoral com 29 °C e a

região mais quente, de acordo com a climatologia, é a do Sertão de São Francisco com temperatura média de 32,5 °C.

Os valores observados de precipitação indicaram que as mesorregiões da RMR, Zona da Mata e Agreste ficaram com precipitação abaixo da climatologia com redução superior a 50%. Houve ocorrência de chuvas isoladas no Sertão, provenientes de confluência de ventos em baixos níveis.

Tanto os dias como as noites foram mais quentes do que normalmente é observado no estado de Pernambuco, sendo que, a região do Sertão de São Francisco foi a que apresentou municípios com maiores valores de temperatura do ar.

O Monitor de Secas do Nordeste de setembro apresentou expansão da seca grave (S2) em áreas do Agreste, em comparação com o mês de setembro. Com relação aos impactos, esses são de impacto de curto prazo (C) na Zona da Mata e de curto e

longo prazo (CL) no Sertão e Agreste. O oceano Pacífico equatorial apresentou

anomalias negativas em praticamente toda sua extensão, excetuando-se apenas a região próxima à costa oeste da América do Sul que apresentou águas superficiais com temperaturas próximas ao normal.

No Atlântico Sul, toda a faixa litorânea nordestina permaneceu com temperatura da superfície do mar em torno da normalidade. Os ventos em baixos níveis da atmosfera estiveram mais fracos que o normal para o mês de outubro. Todos esses fatores contribuíram para diminuir ainda mais a precipitação no litoral pernambucano.

1. Introdução

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2.1 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM OUTUBRO DE 2018.

A distribuição espacial da precipitação e os

desvios relativos à climatologia no mês de outubro de 2018, para todos os municípios de Pernambuco, estão apresentados nas Figuras 1 e 2, respectivamente. O mês de outubro faz parte do período seco em todo o Estado de Pernambuco.

Os maiores acumulados de chuva foram registrados no Sertão e essas chuvas foram associadas à confluência de ventos em baixos níveis, causando chuvas isoladas nessa região. Como climatologicamente a média de chuvas nessa região é baixa, valores isolados de chuva forte contribuíram

para que a precipitação do mês ficasse em torno de 80% do esperado para o mês. Houve poucos registros de chuva no litoral no Agreste durante o mês de outubro.

Dessa forma, os maiores valores de chuva ocorreram na região do Sertão, destacando os municípios de Terra Nova (198,8 mm), Bodocó (84,2 mm), Araripina (71,9 mm) e Cedro (69,9 mm). No Agreste nos maiores valores foram registrados em Pesqueira (55 mm) e Tupanatinga (20,5 mm). Na Região Metropolitana do Recife a maior chuva foi registrada em Ipojuca (32,8 mm) e na Zona da Mata em Barreiros (19,4 mm) e Sirinhaém (17,9 mm).

Em termos percentuais, a RMR ficou com 64,4 % com chuva abaixo da climatologia, ou seja, dos 48,5 mm esperados para o mês de outubro foi registrado apenas 16,1 mm. Na Zona da Mata a média registrada foi de 5,6 mm ao longo do mês de outubro, representando aproximadamente 20% dos 18 mm esperados para o mês. Quanto a região do Sertão a média registrada no mês foi 22,1 mm, representando 80,4% acima da média esperada para o mês. Para mais informações de precipitação nos munícipios pernambucanos e percentual de chuva por mesorregião, no mês de outubro, ver apêndice e tabela 1.

2. Precipitação Acumulada

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Figura 1 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) em outubro de 2018 no estado de Pernambuco.

Figura 2 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada em outubro de 2018 no estado de Pernambuco.

2.2. ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA DE JANEIRO A OUTUBRO DE 2018

A distribuição espacial da precipitação no estado de Pernambuco de janeiro a outubro de 2018 está representada na Figura 3. A distribuição espacial da precipitação deste mês representa bem a climatologia com os maiores acumulados de chuva na RMR, Zona da Mata, Sertão de Pernambuco e municípios da região do Agreste circunvizinhos a Zona da Mata. A exceção foram as microrregiões de Petrolina e do Sertão de Itaparica que ficaram com chuva levemente abaixo do esperado.

A ocorrência de precipitação na RMR foi equivalente a 1394,5 mm e a climatologia da região para o período é de 1946,5 mm; portanto a região como um todo teve um déficit de 27%. A Zona da Mata registrou um acumulado de 1075 mm dos 1246,7 mm. As regiões do Agreste e Sertão também ficaram com chuva próxima da média, a primeira ficou 21% e a segunda aproximadamente 8% abaixo da média (Figura 4).

A Tabela 1 mostra o resumo da quantidade de chuva em cada região do estado

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de Pernambuco, para o mês de outubro e o acumulado de janeiro a outubro de 2018. No apêndice, tem-se o acumulado de chuva, a climatologia e o desvio para cada município do estado.

Figura 3 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) de janeiro a outubro de 2018 no estado de Pernambuco

Figura 4 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada de janeiro a outubro de 2018 no estado de Pernambuco.

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Tabela 1 – Acumulados, climatologias e desvios de chuva nas mesorregiões pernambucana no mês de outubro e de janeiro a outubro de 2018.

Acumulado mensal médio

(mm)

Média Climatológica

(mm)

Desvio (%)

Acumulado médio (mm)

Média Climatológica

(mm)

Desvio (%)

RMR 16,1 48,5 -65,4 1394,5 1946,5 -27,4

Zona da Mata 5,6 27,8 -80,5 1075,2 1246,4 -11,5

Agreste 2,9 17,8 -83,3 555 724 -21,9

Sertão 22,1 11,9 80,4 489,9 540,3 -7,9

3.1 QUANTIS

A APAC faz o monitoramento da seca através da técnica dos quantis, os quais são elaborados por regiões pluviométricas homogêneas representadas na Figura 5. As regiões pluviométricas homogêneas são regiões com características similares de quantidade e de período de chuvas. O método dos quantis associa a precipitação mensal (coluna preta) a cinco intervalos regulares a partir de uma função de distribuição acumulada, a precipitação observada é enquadrada em um intervalo de cinco classes, as quais representam a seguinte classificação climática: Muito Seco (MS), Seco (S), Normal (N), Chuvoso (C) e Muito Chuvoso (MC).

3. Monitoramento da Seca

Regiões

Outubro 2018

Janeiro a Outubro

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Figura 3 - Microrregiões de pluviometrias homogêneas do estado de Pernambuco,

SERTÃO A estação chuvosa do Sertão inicia em janeiro e finaliza em abril, porém no Pajeú

e Moxotó ainda chove nos meses de maio e junho. A distribuição temporal dos acumulados médios de precipitação nas microrregiões do Sertão pode ser vista nas Figuras 4, 5, 6 e 7, representada pela coluna preta.

Na Mesorregião do Alto Sertão, o mês de janeiro foi classificado na categoria muito seco, em fevereiro muito chuvosa, em março muito seco, em abril chuvosa e de maio a setembro muito seco. No Sertão do São Francisco, janeiro foi classificado como seco, em fevereiro na categoria chuvoso, em março seco, em abril normal, e de maio a setembro na categoria muito seca.

No Sertão do Pajeú, a classificação foi a seguinte: janeiro as chuvas foram classificadas como normal e de fevereiro a abril a região ficou entre a categoria normal à chuvosa. No Sertão do Moxotó, o primeiro mês da estação chuvosa (janeiro) foi classificado dentro da categoria muito seco. De fevereiro a abril houve aumento na quantidade de precipitação e a mesorregião ficou com chuva variando entre a categoria normal à chuvosa; e partir de maio a região registra chuva na categoria muito seca. De uma maneira geral, as chuvas que ocorreram nos meses de fevereiro e abril foram bem distribuídas e de maior intensidade. Os meses de maio a setembro estão fora do período chuvoso, com médias baixas e mesmo assim, estão classificados entre seco a muito seco. No mês de outubro ficou dentro da classificação de muito chuvoso e o Sertão de São Francisco de Chuvoso, já as microregiões do Sertão do Pajeú e Moxotó ficaram na classificação de seco.

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Figura 4 - Quantis mensais para o Alto Sertão

Figura 5 - Quantis mensais para o Sertão do São Francisco

Figura 6 - Quantis mensais para o Sertão do Pajeú

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Figura 7 - Quantis mensais para o Sertão do Moxotó

AGRESTE

A quadra chuvosa do Agreste compreende os meses de abril a julho, enquanto que os meses de setembro a janeiro são considerados o período seco. Nos primeiros meses do ano, as chuvas ficaram entre a categoria normal e chuvosa, porém com grande variabilidade espacial e temporal da precipitação, sendo abril o mês com chuvas mais intensas.

No Agreste Setentrional, os meses de janeiro e fevereiro foram classificados na categoria chuvosa, o mês de março na categorial normal, o mês de abril na categorial muito chuvoso, maio na categoria normal e de junho a outubro ficaram na categorial muito seco.

No Agreste Central, os meses de janeiro e fevereiro foram classificados na categoria chuvosa, no mês de abril ocorreram os maiores valores de precipitação sendo classificado como muito chuvoso e maio na categoria chuvosa. A partir de junho houve redução das chuvas, ficando o mês de junho na categoria seco e de julho a setembro na categoria muito seco. No mês de outubro, na categoria seco.

No Agreste Meridional, a precipitação se comportou semelhante ao Agreste Central, com os meses de janeiro, fevereiro e abril sendo classificados na categoria chuvosa, os meses de março e maio classificados na categoria normal e os meses de junho a setembro de seco a muito seco. No mês de outubro na categoria seco.

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Figura 8: Quantis mensais para o Agreste Setentrional

Figura 9: Quantis mensais para o Agreste Central

Figura 10: Quantis mensais para o Agreste Meridional

ZONA DA MATA e RMR

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As maiores precipitações na RMR e Zona da Mata ocorreram nos quatro primeiros meses do ano, sendo assim, janeiro, fevereiro, março e abril foram classificados nas categorias de chuvosa a muito chuvosa. A partir de maio, houve ocorrência de pouca precipitação e a chuva ficou na categoria muito seca.

Figura 11: Quantis mensais para Zona da Mata e Litoral 3.2 MONITOR DE SECAS DO NORDESTE

O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da

situação da seca no Nordeste, objetivando integrar o conhecimento técnico e científico já existente em diferentes instituições estaduais e federais para alcançar um entendimento comum sobre as condições de seca, como: sua severidade, a evolução espacial e no tempo, e seus impactos sobre os diferentes setores envolvidos.

Os resultados consolidados com as diversas instituições envolvidas são divulgados mensalmente por meio do Mapa do Monitor de Secas, contendo informações sobre a situação de secas, com indicadores que refletem o curto prazo (últimos 3, 4 e 6 meses) e o longo prazo (últimos 12, 18 e 24 meses), indicando a evolução da seca na região, As categorias de seca (tabela 2) descrevem os efeitos (impactos) da seca nas lavouras, na disponibilidade de água, nas pastagens, etc.

As cores do mapa indicam as categorias de seca, que variam de seca fraca (S0) a seca excepcional (S4). As letras indicam a intensidade do impacto da seca (Figura 14), O impacto pode ser de Curto(C) ou de Longo Prazo (L) ou de Curto e Longo prazo ao mesmo tempo (CL). As linhas do mapa delimitam em que regiões os impactos da seca são de Longo prazo (L), Curto prazo (C) ou Curto e Longo prazo (CL).

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Tabela 2: Estágios de seca, ou categorias, as quais definem a intensidade de seca no mapa do Monitor.

Fonte: Adaptado do National Drought Mitigation Center, Lincoln, Nebraska, U.S. Síntese do Traçado do Monitor das Secas do Mês de Setembro de 2018

Ao comparar o mapa validado no mês de setembro de 2018, na Figura 12(a), com o mapa validado do mês de outubro de 2018, na Figura 12(b), para o estado de Pernambuco, não foram verificadas mudanças significativas no traçado de maneira geral, apenas uma expansão da seca grave (S2) para o setor leste de Pernambuco, abrangendo uma área maior do Agreste. Análises dos demais estados e também de maiores informações sobre o Monitor de Secas do Nordeste podem ser acessadas no link http://monitordesecas.ana.gov.br/.

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(a) (b)

Figura 12: Monitor da secas do Nordeste de setembro (a) e outubro (b) de 2018.

As anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (aTSM) no oceano Pacífico Equatorial apresentam aquecimento com os modelos mostrando formação de El Nino até o finsl de 2018 e condições de neutralidade próximo a costa oeste da América do Sul. Na última semana, os registros de TSM na áreas do Pacífico foram: 0,3 °C na região do Niño 1+2; 1 °C no Niño 3; 1,1°C no Niño 3.4 e de 1,1 °C na região do Niño 4. A previsão para o trimestre novembro-dezembro/2018 e janeiro/2019 é da ocorrência de El Niño.

Houve aquecimento na parte do oceano Atlântico Sul Tropical em comparação ao mês de setembro. A TSM próxima ao litoral nordestino

permaneceu com valores em torno da normalidade. Essa configuração desfavorece o surgimento de nuvens de precipitação no litoral de Pernambuco.

4.Condições Oceânicas e Atmosféricas

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Figura 13 - Anomalia de temperatura da superfície do mar (°C) referente ao mês de outubro de 2018. Fonte: CPTEC/INPE, 2018.

O campo médio das linhas de corrente no nível de 850 hPa (Figura 14) representa o comportamento do vento nos baixos níveis da atmosfera, aproximadamente 1,5 Km de altitude. O vento neste nível ficou com direção mais de sudeste e a velocidade ficou levemente mais fraca do que a climatologia do mês de outubro.

Figura 14 – Linhas de corrente em 850 hPa referentes ao mês de outubro de 2018. Fonte: CPTEC/INPE-2018.

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A circulação do vento em altos níveis (aproximadamente 12 km de altitude) está representada na Figura 15, por meio das linhas de corrente em 200 hPa. Houve predominância da climatologia com ventos de oeste no mês de outubro.

Figura 15 – Linhas de correntes em 200 hPa referente ao mês de outubro de 2018. Fonte: CPTEC/INPE-2018.

A região com os maiores valores de temperatura máxima em outubro (Figura

16) foi na região do Sertão, onde a média das máximas foi 33 °C. Os maiores valores

diários de temperaturas foram registrados nos municípios de: Floresta e Salgueiro

(40 °C), Ibimirim (39°C), Salgueiro e Petrolina, com 38 °C.

Figura 16 – Média mensal das temperaturas máximas (°C) outubro de 2018 em Pernambuco.

4. Temperatura e Umidade do Ar

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Os menores valores da temperatura média mínima (Figura 17) foram

observados no Agreste principalmente nas áreas de maior altitude. As menores temperaturas diárias registradas em outubro ocorreram nos municípios de Brejão (14°C), Garanhuns (16°C) e Caruaru (16°C). Temperaturas baixas, no estado de Pernambuco, são influenciadas principalmente pela orografia e pela ausência de nuvens que proporciona uma maior perda de radiação e consequentemente um maior resfriamento da superfície.

Figura 17 – Média mensal das temperaturas mínimas (°C) outubro de 2018 em PE.

A umidade relativa do ar representa a quantidade de vapor d´água presente na atmosfera com relação ao máximo de vapor que atmosfera pode reter. Quando a umidade do ar está baixa, as chuvas são escassas e quando se tem aumento da umidade, aumenta também as chances de chuva. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) valores de umidade abaixo de 20% oferecem risco à saúde. A umidade relativa do ar é inversamente proporcional à temperatura e, por isso, os menores valores de umidade ocorrem no período da tarde, horários em que as temperaturas são mais altas.

Com relação à umidade relativa mínima média, os menores valores foram

registrados justamente na região do Sertão. Os menores valores foram registrados em

Serra Talhada (12%), Petrolina (13 %), Ouricuri (14%). A umidade do ar, no período da

tarde, ficou em torno de 20% no Sertão, em torno de 29% no Agreste e em torno de

35% na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife. Os valores extremos das

temperaturas máximas e mínimas do ar registradas em outubro de 2018 estão

disponibilizados na Tabela 3, assim como as umidades mínimas observadas.

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Figura 18 – Média mensal da umidade relativa mínima (%) em outubro de 2018 no estado de Pernambuco

Tabela 3 – Valores extremos de temperatura ocorridos no mês de setembro em alguns municípios pernambucanos.

Arcoverde 37 17 19

Afranio 39 21 20

Águas Belas 38 19 20

Brejão

35

14

32

Cabrobó 39 21 22

Caruaru 31 16 31

Cupira 35 17 33

Floresta 40 21 16

Garanhuns 34 16 24

Ibimirim 38 16 17

Ipojuca 31 22 56

Ouricuri 38 21 14

Petrolina 38 21 13

Recife 33 20 40

Salgueiro 38 21 17

São Lourenço da Mata 33 21 40

São José do Egito 37 17 22

Serra Talhada 39 19 12

Sertânia 37 15 17

Surubim 36 17 26

Vitória S. Antão 34 22 46

Localidade

Temperatura Máxima Absoluta

°C

Temperatura Mínima Absoluta

°C

Umidade Mínima Absoluta

%

23

PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM OUTUBRO DE 2018

Abreu e Lima 13.1 59.60 -78,0

Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 8.2 28.60 -71,3

Cabo (Barragem de Gurjaú) 7.4 44.70 -83,4

Cabo (Barragem de Suape) 25.4 44.70 -43,2

Cabo (Pirapama) 19.2 44.70 -57,0

Camaragibe 29.5 52.50 -43,8

Goiana (Itapirema - IPA) 5.3 32.30 -83,6

Goiana - PCD 15.6 32.30 -51,7

Igarassu 19.7 42.60 -53,8

Igarassu (Bar.Catucá) 10.7 42.60 -74,9

Igarassu (Usina São José) 12.2 42.60 -71,4

Ipojuca 11.7 47.30 -75,3

Ipojuca (Suape) - PCD 32.8 47.30 -30,7

Itamaracá 57.0 46.30 23,1

Itapissuma 20.0 41.90 -52,3

Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 16.6 55.30 -70,0

Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas) 15.2 55.30 -72,5

Moreno 10.8 41.60 -74,0

Olinda 7.5 61.90 -87,9

Olinda (Academia Santa Gertrudes) 5.9 61.90 -90,5

Paulista 13.5 55.50 -75,7

Recife (Alto da Brasileira) 5.1 66.00 -92,3

Recife (Codecipe / Santo Amaro) 10.6 66.00 -83,9

Recife (Várzea) 21.1 66.00 -68,0

São Lourenço da Mata (Tapacurá) 8.4 32.50 -74,2

Água Preta 1.0

20.50

-95,1

Amaraji 1.0 29.70 -96,6

Barreiros 10.2 50.10 -79,6

Barreiros - PCD 19.4 50.10 -61,3

Belém de Maria 0.0 18.50 -100,0

Buenos Aires 2.7 18.50 -85,4

Camutanga 9.3 23.20 -59,9

Carpina (Est, Exp, de Cana-de-Açúcar) 7.5 19.50 -61,5

Carpina - PCD 7.6 19.50 -61,0

Catende 0.6 24.00 -97,5

Chã de Alegria 2.8 25.50 -89,0

Chã Grande 2.1 21.00 -90,0

Condado 8.0 27.20 -70,6

Cortês 4.6 39.10 -88,2

Escada 5.8 37.70 -84,6

Ferreiros 6.3 23.50 -73,2

Gameleira 10.0 41.40 -75,8

Glória do Goitá 0.5 21.20 -97,6

Itambé (IPA) 3.0 26.40 -88,6

APÊNDICE

Municípios

Acumulado(mm) Média(mm) Desvio (%)

REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA

24

Itaquitinga 1.9 26.60 -92,9

Jaqueira 0.2 19.70 -99,0

Joaquim Nabuco 0.4 34.90 -98,9

Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 1.2 16.20 -92,6

Lagoa do Carro 4.1 17.40 -76,4

Macaparana 5.9 20.60 -71,4

Maraial 1.5 18.80 -92,0

Nazaré da Mata 3.2 18.80 -83,0

Palmares 1.1 31.40 -96,5

Paudalho 9.3 34.50 -73,0

Paudalho (Barragem de Goitá) 5.9 34.50 -82,9

Pombos 0.4 16.90 -97,6

Primavera 3.1 30.90 -90,0

Quipapá 4.0 17.90 -77,7

Ribeirão 9.0 32.70 -72,5

Ribeirão (Fazenda Capri) 3.5 32.70 -89,3

Rio Formoso (Usina Cucaú) 11.0 56.50 -80,5

São Benedito do Sul 3.0 16.10 -81,4

São José da Coroa Grande 17.1 49.70 -65,6

Sirinhaém 17.9 53.20 -66,4

Tamandaré 7.3 25.30 -71,1

Timbaúba 3.8 19.90 -80,9

Tracunhaém 2.8 18.60 -84,9

Vicência 18.0 19.20 -6,3

Vitória de Santo Antão (IPA) 8.4 24.60 -65,9

Vitória de Santo Antão - PCD 8.6 24.60 -65,0

Xexéu (Engenho Bom Mirar) 2.3 31.50 -92,7

Agrestina 0 13,4 -100,0

Águas Belas 0 13 -100,0

Águas Belas - PCD 0 13 -100,0

Alagoinha 3,9 20,7 -81,2

Altinho 0,2 11 -98,2

Angelim 1,4 23,7 -94,1

Barra de Guabiraba 3,6 23,6 -84,7

Belo Jardim 0 17 -100,0

Belo Jardim (Açude Bituri) 0 17 -100,0

Bezerros 1 12,2 -91,8

Bom Conselho (IPA) 0 17,5 -100,0

Bom Jardim 9,5 26,2 -63,7

Bonito 0 19,4 -100,0

Bonito (Fazenda Vila Bela) 0 19,4 -100,0

Brejão (IPA) 0 33,6 -100,0

Brejo da Madre de Deus 2 16,1 -87,6

Brejo da Madre de Deus (Fazenda Nova) 0 16,1 -100,0

Buíque 32 22,1 44,8

Cachoeirinha 0 5,9 -100,0

Caetés 3,3 24,1 -86,3

Calçados 0 19,3 -100,0

Camocim de São Felix 0,2 15,8 -98,7

Canhotinho 1,3 19,6 -93,4

Capoeiras 10,8 22,6 -52,2

Caruaru (IPA) 3,8 11,2 -66,1

Casinhas 0 20,4 -100,0

Correntes 0 30,7 -100,0

Cumaru 0 12,1 -100,0

Cupira 0 14,9 -100,0

Cupira - PCD 3,8 14,9 -74,5

AGRESTE

Municípios Acumulado(mm) Média(mm) Desvio (%)

25

Feira Nova 4,9 12,8 -61,7

Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 2,2 14 -84,3

Garanhuns 5 32,4 -84,6

Gravatá 0 16,6 -100,0

Iati 0 20,7 -100,0

Ibirajuba 0 10 -100,0

Itaiba 0 13,6 -100,0 Jatauba 0,5 10,3 -95,1

João Alfredo 8,5 21,2 -59,9

Jucati 7,5 19,6 -61,7

Jupi 0 19,8 -100,0 Jurema 0 14,4 -100,0

Lagoa do Ouro 0 29,6 -100,0

Lagoa dos Gatos 1,7 16,8 -89,9

Lajedo 0 15 -100,0

Limoeiro 14,4 16,7 -13,8

Machados 1 22,7 -95,6

Orobó 1 24 -95,8

Palmeirina 0 28,7 -100,0

Panelas 2,9 14,6 -80,1

Paranatama 0,9 27,1 -96,7

Passira 4,2 11,9 -64,7

Pedra (São Pedro do Cordeiro) 5 18 -72,2

Pesqueira 55 15,6 252,6

Poção 0 13,6 -100,0

Riacho das Almas 1 8,3 -88,0

Sairé 0 17,3 -100,0

Salgadinho 0 14,5 -100,0

Saloá 0 25,4 -100,0

Sanharó 0 16,9 -100,0

Santa Cruz do Capibaribe 1 3,4 -70,6

Santa Maria do Cambuca 5,4 17,9 -69,8

São Bento do Una (IPA) 0 16,9 -100,0

São Bento do Una - PCD 0 16,9 -100,0

São Caetano 0 11,7 -100,0

São João 0 26,6 -100,0

São Joaquim do Monte 0,2 17 -98,8

São Vicente Férrer 0 21,2 -100,0

Surubim 0 16,6 -100,0

Tacaimbó 0 13,9 -100,0

Taquaritinga do Norte 3 9,2 -67,4

Terezinha 0 27 -100,0

Toritama 0,2 8 -97,5

Tupanatinga 20,5 17,3 18,5

Venturosa 0 18,2 -100,0

Vertente do Lério 0 18,2 -100,0

Vertentes (IPA) 0 19 -100,0

Vertentes - PCD 0,7 18,2 -96,2

26

Afogados da Ingazeira 0 9,4 -100,0

Afrânio 32,5 13,1 148,1

Araripina 71,9 12,3 484,6

Araripina - PCD 19 12,3 54,5

Arcoverde (INMET) 14,7 14,5 1,4

Belém de São Francisco (CHESF) 9,3 4,4 111,4

Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 0 4,4 -100,0

Belém de São Francisco (IPA) 6 4,4 36,4

Betânia 6,3 8,7 -27,6

Bodocó 84,2 12,6 568,3

Brejinho 30 8,8 240,9

Cabrobó 7,5 3,7 102,7

Calumbi 16,2 16,8 -3,6

Carnaíba 3 11,5 -73,9

Carnaubeira da Penha 9,5 9,9 -4,0

Cedro 69,9 11,4 513,2

Custódia 0 11 -100,0

Dormentes 37,1 13,2 181,1

Exu (IPA) 71 16,9 320,1

Flores 0 13,2 -100,0

Floresta (CHESF) 0 10,7 -100,0

Floresta (IPA) 14,7 10,7 37,4

Floresta - PCD 13,8 10,7 29,0

Granito 57 16,8 239,3

Iguaraci 4,1 12,8 -68,0

Inajá (CHESF) 0 8,5 -100,0

Ingazeira 0 9,6 -100,0

Ipubi 30 13,6 120,6

Itacuruba 0 9,5 -100,0

Itapetim 0 10,8 -100,0

Jatobá 0 16,1 -100,0

Lagoa Grande (IPA) 39,8 17,4 128,7

Manari 0 11,2 -100,0

Mirandiba 43 11,3 280,5

Moreilândia 10 8 25,0

Orocó 27 10,4 159,6

Ouricuri 20 17,8 12,4

Ouricuri - PCD 56,4 17,8 216,9

Parnamirim 50 14,1 254,6

Petrolândia 3,2 14,2 -77,5

Petrolina 16,5 10,4 58,7

Petrolina (INMET) 9,7 10,4 -6,7

Petrolina - PCD 12,5 10,4 20,2

Quixaba 0 12,7 -100,0

Salgueiro 32,6 13,6 139,7

Salgueiro - PCD 19,2 13,6 41,2

Santa Cruz da Baixa Verde 4 21,6 -81,5

Santa Cruz da Venerada 54 15 260,0

Santa Filomena 109 11,7 831,6

Santa Maria da Boa Vista 46,1 14,5 217,9

Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 31,1 14,5 114,5

Santa Maria da Boa Vista - PCD 28,3 14,5 95,2

Santa Terezinha 0 8,7 -100,0

São José do Belmonte 50 12,8 290,6

SERTÃO

Municípios Acumulado (mm) Média (mm) Desvio (%)

27

São José do Egito (Faz, Muquén) 2,3 5,3 -56,6

São José do Egito (IPA) 0 5,3 -100,0

São José do Egito - PCD 2,5 5,3 -52,8

Serra Talhada 1,5 13,1 -88,5

Serra Talhada (Açude Cachoeira) 3,3 13,1 -74,8

Serra Talhada (IPA) 0 13,1 -100,0

Serra Talhada - PCD 1,3 13,1 -90,1

Sertânia - PCD 24,3 13,2 84,1

Solidão 0 10 -100,0

Tabira 3 9,1 -67,0

Tacaratu (Sítio Gameleira) 2 16,9 -88,2

Terra Nova 198,8 10,5 1793,3

Trindade 24 14,5 65,5

Triunfo 5,5 23,3 -76,4

Tuparetama 0 7,8 -100,0

Tuparetama (Fazenda Riacho) 0 7,8 -100,0

Verdejante 33,5 12,5 168,0

28

PRECIPITAÇÃO ACUMULADA DE JANEIRO A OUTUBRO DE 2018

Abreu e Lima 1454,4 2224,7 -34,6

Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 1156 1388,4 -16,7 Cabo (Barragem de Gurjaú) 1667,8 1824,7 -8,6 Cabo (Barragem de Suape) 1732,7 1824,7 -5,0 Cabo (Pirapama) 1801,7 1824,7 -1,3 Camaragibe 1553,6 2022,7 -23,2 Goiana (Itapirema - IPA) 1250,7 1516,4 -17,5 Goiana - PCD 1299,7 1516,4 -14,3 Igarassu 1451,6 1891 -23,2 Igarassu (Bar,Catucá) 1187,4 1891 -37,2 Igarassu (Usina São José) 1260,1 1891 -33,4 Ipojuca 1700,4 1906,2 -10,8 Ipojuca (Suape) - PCD 1614 1906,2 -15,3 Itamaracá 1303,8 1971,5 -33,9 Itapissuma 1246 1862,4 -33,1 Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 1684,9 2091,2 -19,4 Jaboatão dos Guararapes (Bar,Duas Unas) 1436,9 2091,2 -31,3 Moreno 1208,8 1718,9 -29,7 Olinda 1286,5 2291,9 -43,9 Olinda (Academia Santa Gertrudes) 1255,2 2291,9 -45,2 Paulista 1340,2 2154,5 -37,8 Recife (Alto da Brasileira) 1327,7 2344,3 -43,4 Recife (Codecipe / Santo Amaro) 1340,8 2344,3 -42,8 Recife (Várzea) 1452,4 2344,3 -38,0 São Lourenço da Mata (Tapacurá) 848,6 1528,5 -44,5 Água Preta 1244,1 1142,3 8,9 Aliança 865,6 1088,3 -20,5 Amaraji 2164,5 1288,2 68,0 Barreiros 1693,2 1938,8 -12,7 Barreiros - PCD 1487,4 1938,8 -23,3 Belém de Maria 1091,3 821 32,9 Buenos Aires 636,3 1026,2 -38,0 Camutanga 857,8 1070,9 -19,9 Carpina (Est, Exp, de Cana-de-Açúcar) 768,7 1056,4 -27,2 Carpina - PCD 693,5 1056,4 -34,4 Catende 1171,4 1059,1 10,6 Chã de Alegria 804,8 1267,4 -36,5 Chã Grande 977,8 910,5 7,4 Condado 1330,2 1315,4 1,1 Cortês 1311,5 1704,5 -23,1 Escada 990,1 1540 -35,7 Ferreiros 949,4 1092,6 -13,1 Gameleira 1393,3 1634,1 -14,7 Glória do Goitá 625,6 1033,8 -39,5 Itambé (IPA) 1204,2 1195,8 0,7 Itaquitinga 995,9 1322,6 -24,7 Jaqueira 1216 817,3 48,8 Joaquim Nabuco 961,1 1544,1 -37,8 Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 532,7 891,9 -40,3 Lagoa do Carro 626,1 969,3 -35,4 Macaparana 990,1 1001,3 -1,1 Maraial 1092,9 761 43,6 Nazaré da Mata 1082,3 1097,6 -1,4 Palmares 1175,6 1344,5 -12,6 Paudalho 855,1 1538,4 -44,4 Paudalho (Barragem de Goitá)

670,8 1538,4 -56,4

Municípios Acumulado(mm)) Média(mm) Desvio (%)

REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA

29

Pombos 447,1 738,1 -39,4 Primavera 1573,6 1296,9 21,3 Quipapá 898,3 774,4 16,0 Ribeirão 1213,9 1447,4 -16,1 Ribeirão (Fazenda Capri) 1278,0 1447,4 -12 Rio Formoso (Usina Cucaú) 1628,9 2047,9 -20 São Benedito do Sul 1021,9 720,3 42 São José da Coroa Grande 1453,7 1938,7 -25 Sirinhaém 1744,3 2151,4 -19 Tamandaré 1538,2 1538,2 0 Timbaúba 856,6 963,2 -11 Tracunhaém 935,6 1032,4 -9 Vicência 918,4 1028,0 -11 Vitória de Santo Antão (IPA) 553,8 927,8 -40 Vitória de Santo Antão - PCD 594,8 927,8 -36 Xexéu (Engenho Bom Mirar) 1417,8 1593,6 -11

Agrestina 628,2 660,6 -4,9

Águas Belas 369,4 577,3 -36,0 Águas Belas - PCD 428,6 577,3 -25,8

Alagoinha 414,6 650,3 -36,2

Altinho 584,1 588,7 -0,8

Angelim 652,9 838,3 -22,1 Barra de Guabiraba 1140,6 1050,7 8,6

Belo Jardim 455 633,3 -28,2

Belo Jardim (Açude Bituri) 502,5 633,3 -20,7

Bezerros 483 511,3 -5,5

Bom Conselho (IPA) 338,4 573,1 -41,0

Bom Jardim 658,5 1254,5 -47,5

Bonito 1082,4 884,3 22,4

Bonito (Fazenda Vila Bela) 836,9 884,3 -5,4

Brejão (IPA) 812,9 1365,6 -40,5

Brejão - PCD 65 1365,6 -95,2

Brejo da Madre de Deus 544,5 650,1 -16,2

Brejo da Madre de Deus (Fazenda Nova) 316,1 650,1 -51,4

Buíque 572 810,1 -29,4

Cachoeirinha 562,3 448,8 25,3

Caetés 533,2 715,3 -25,5

Calçados 484 655,7 -26,2 Camocim de São Felix 753,7 692,5 8,8

Canhotinho 787,8 819,9 -3,9

Capoeiras 740,1 633,1 16,9

Caruaru 422,6 577,6 -26,8

Caruaru (IPA) 498,2 577,6 -13,7

Casinhas 640,2 877,2 -27,0

Correntes 1062,9 1005,6 5,7

Cumaru 493,4 564,6 -12,6

Cupira 653,1 697,2 -6,3 Cupira - PCD 615,2 697,2 -11,8

Feira Nova 509,5 705,8 -27,8

Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 493,4 587,6 -16,0

Garanhuns 730,4 832,9 -12,3

Gravatá 371,2 738,9 -49,8 Iati 351,7 605,9 -42,0

Ibirajuba 633,5 544,2 16,4

Itaiba 277,8 569,9 -51,3

AGRESTE

Municípios Acumulado(mm)) Média(mm) Desvio (mm)

30

Jatauba 267,6 513,4 -47,9

João Alfredo 959 1020,4 -6,0 Jucati 469 585,7 -19,9

Jupi 433,8 614,5 -29,4

Jurema 634,5 663,4 -4,4

Lagoa do Ouro 520,8 1096,3 -52,5

Lagoa dos Gatos 650,9 745,4 -12,7 Lajedo 459,7 578,7 -20,6

Limoeiro 616,1 893,6 -31,1 Machados 861,1 1105,6 -22,1

Orobó 739,5 978,5 -24,4

Palmeirina 912,6 961,5 -5,1

Panelas 540 680,8 -20,7

Paranatama 648 879 -26,3

Passira 572,5 605,2 -5,4 Pedra (São Pedro do Cordeiro) 287 631,5 -54,6

Pesqueira 420 636,1 -34,0

Poção 543,1 578,3 -6,1

Riacho das Almas 278,1 458,9 -39,4

Sairé 656,5 757,2 -13,3

Salgadinho 413,5 675 -38,7

Saloá 476,2 844,8 -43,6 Sanharó 394,5 600,6 -34,3

Santa Cruz do Capibaribe 536,4 398,7 34,5

Santa Maria do Cambuca 413,3 649,9 -36,4

São Bento do Una (IPA) 396,1 571,5 -30,7

São Bento do Una - PCD 362,8 571,5 -36,5

São Caetano 347,7 576 -39,6 São João 524,9 834,2 -37,1

São Joaquim do Monte 640,9 781,2 -18,0

São Vicente Férrer 1019,4 1025,1 -0,6

Surubim 576,4 671,4 -14,1

Tacaimbó 363,3 588,9 -38,3 Taquaritinga do Norte 754,2 511,4 47,5 Terezinha 674,7 999,3 -32,5 Toritama 487,9 527,9 -7,6 Tupanatinga 712 675,3 5,4 Venturosa 445 680,2 -34,6 Vertente do Lério 395,4 700,7 -43,6 Vertentes (IPA) 394 641,1 -38,5 Vertentes - PCD 100,5 700,7 -85,7

Afogados da Ingazeira 809,4 578,2 40,0

Afrânio 418,8 359,6 16,5 Araripina 591,2 648,1 -8,8 Araripina - PCD 477,2 648,1 -26,4 Arcoverde (INMET) 559,5 656,6 -14,8 Arcoverde - PCD 410,2 656,6 -37,5 Belém de São Francisco (CHESF) 254,4 480,6 -47,1 Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 334,4 480,6 -30,4 Belém de São Francisco (IPA) 253,5 480,6 -47,3 Betânia 443,7 438,1 1,3 Bodocó 576,9 598,9 -3,7 Brejinho 737,2 583,1 26,4 Cabrobó 322,2 505 -36,2

Calumbi 501,5 826,3 -39,3 Carnaíba 984,5 607 62,2 Carnaubeira da Penha 362,1 490,8 -26,2

SERTÃO

Municípios Acumulado(mm)

)

Média(mm) Desvio (mm)

31

Cedro 689,4 588,9 17,1 Custódia 623,6 501,4 24,4 Dormentes 518,8 379,3 36,8 Exu (IPA) 736,2 599,8 22,7 Flores 513,5 607,6 -15,5 Floresta (CHESF) 438,6 527,8 -16,9 Floresta (IPA) 460,2 527,8 -12,8 Floresta - PCD 465,7 527,8 -11,8 Granito 630 536,1 17,5 Ibimirim (IPA) 470,9 517,1 -8,9 Iguaraci 606,8 559,2 8,5 Inajá (CHESF) 269,8 377,7 -28,6 Ingazeira 818,4 541,8 51,1 Ipubi 698 645,9 8,1 Itacuruba 257,5 501,7 -48,7 Itapetim 784 608,1 28,9 Jatobá 98,3 645 -84,8 Lagoa Grande (IPA) 461 409,7 12,5 Manari 347 480,8 -27,8 Mirandiba 517 514,7 0,4 Moreilândia 603,8 511,9 18,0 Orocó 401 431,8 -7,1 Ouricuri 326,2 516,2 -36,8 Ouricuri - PCD 371 516,2 -28,1 Parnamirim 289,6 455 -36,4 Petrolândia 149,1 592,5 -74,8 Petrolina 314,8 325,6 -3,3 Petrolina (INMET) 264,3 325,6 -18,8 Petrolina - PCD 24,4 325,6 -92,5 Quixaba 591,1 686,2 -13,9 Salgueiro 476,6 484,8 -1,7 Salgueiro - PCD 535,4 484,8 10,4 Santa Cruz da Baixa Verde 595 1123,6 -47,0 Santa Cruz da Venerada 379,3 395,3 -4,0 Santa Filomena 548 425,8 28,7 Santa Maria da Boa Vista 459,8 391,8 17,4 Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 442,6 391,8 13,0 Santa Maria da Boa Vista - PCD 423,2 391,8 8,0 Santa Terezinha 625 606,7 3,0 São José do Belmonte 645,5 591 9,2 São José do Egito (Faz, Muquén) 625,6 488,2 28,1 São José do Egito (IPA) 579,2 488,2 18,6 São José do Egito - PCD 583,9 488,2 19,6 Serra Talhada 511,5 569,6 -10,2 Serra Talhada (Açude Cachoeira) 495,8 569,6 -13,0 Serra Talhada (IPA) 485,9 569,6 -14,7 Serra Talhada - PCD 340 569,6 -40,3 Serrita 454,3 559,6 -18,8 Serrita (Santa Rosa) 358 559,6 -36,0 Sertânia 409,1 445,4 -8,1 Sertânia - PCD 464,9 445,4 4,4 Solidão 600,2 629,6 -4,7 Tabira 606,2 578,8 4,7 Tacaratu (Sítio Gameleira) 375,8 669,1 -43,8 Terra Nova 538,6 463,9 16,1 Trindade 631,5 568,5 11,1 Triunfo 850,1 1233,1 -31,1 Tuparetama 462 501,6 -7,9 Tuparetama (Fazenda Riacho) 312,4 501,6 -37,7 Verdejante 642,5 549,6 16,9

32

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