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Vol. 04 - Junho de 2016 www.apac.pe.gov.br BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA 6

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Vol. 04 - Junho de 2016 – www.apac.pe.gov.br

BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

Nº 6

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Paulo Henrique Saraiva Câmara – Governador

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE PERNAMBUCO

Thiago Arraes de Alencar Norões - Secretário

SECRETARIA EXECUTIVA DE RECURSOS HÍDRICOS José Almir Cirilo - Secretário Executivo

AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA

Marcelo Cauás Asfora - Diretor-Presidente

DIRETORIA DE REGULAÇÃO E MONITORAMENTO Maria Crystianne Fonseca Rosal - Diretora

DIRETORIA DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

Gustavo Henrique Ferreira Gonçalves de Abreu - Diretor

DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Alexandre Lima Diniz de Oliveira - Diretor

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BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

B. Clima: sínt. climática Recife v.4 n. 6 p. 34 junho de 2016

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Agência Pernambucana de Águas e Clima – APAC Avenida Cruz Cabugá, nº 1111, Santo Amaro, Recife/PE - CEP: 50040-000

Fone: (81) 3183-1060 / 1061 e Fax: (81) 3183-1058

www.apac.pe.gov.br

© 2016 Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de dados ou informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte. Disponível também em: < http://www.apac.pe.gov.br/> EQUIPE TÉCNICA Coordenação Geral Patrice Rolando da Silva Oliveira Gerente de Meteorologia e Mudanças Climáticas AUTOR

Vinícius Gomes Costa Júnior Analista de Meteorologia CO-AUTORES Carlos Alexandre Wanderley da Silva Técnico em Hidrometeorologia Edvânia Pereira dos Santos Analista de Meteorologia Fabiano Prestrelo de Oliveira Analista de Meteorologia Hailton Dias da Silva Junior Analista de Meteorologia Josafá Henrique Gomes Técnico em Hidrometeorologia Maria Aparecida Fernandes Ferreira Analista de Meteorologia Roberto Carlos Gomes Pereira Analista de Meteorologia Roni Valter de Souza Guedes Analista de Meteorologia Romilson Ferreira da Silva Analista de Meteorologia Thiago Luiz do Vale Silva Analista de Meteorologia Zilurdes Fonseca Lopes Analista de Meteorologia Coordenação de Edição José de Calazans Neto - DRT 3262/PE Gerente de Articulação e Comunicação Normalização Bibliográfica Tarciana Santana Oliveira Analista de Biblioteconomia

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Sum

ário

Apresentação 06

1. Introdução 07 2. Precipitação Acumulada 08 3. Monitoramento da seca 14 4. Condições Oceânicas 21 5. Temperatura 23 6. Anexos 27

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A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante da administração pública estadual indireta, foi um fato de grande relevância para o fortalecimento da meteorologia em Pernambuco. A Lei Ordinária nº 14.028, de 26 de março de 2010, que criou a APAC, também incorporou legalmente à estrutura administrativa do Estado as competências e responsabilidades relacionadas ao monitoramento e à previsão do tempo e clima no Estado.

O estabelecimento do marco legal e institucional tornou possível a formação de um quadro permanente de meteorologistas, contratados através de concurso público, para formar a Gerência de Meteorologia e Mudanças Climáticas da APAC; bem como a realização de um programa consistente de investimentos para a modernização, ampliação e automatização do processo de coleta de dados meteorológicos e climatológicos no Estado.

Esses investimentos têm aumentado significativamente a frequência das observações e a quantidade de pontos e de variáveis monitoradas no território pernambucano. A partir desses dados, consistidos e analisados, são geradas informações para as diferentes áreas do governo, bem como são desenvolvidos estudos para identificar e melhor definir os sistemas e os fenômenos meteorológicos que atuam sobre Pernambuco.

Contudo, a missão desta Agência estaria incompleta se os dados e as informações produzidos não fossem postos ao alcance de toda a sociedade de forma transparente e democrática. Assim, desde a sua criação, a APAC, através do seu site eletrônico, tem disponibilizado o acesso aos dados climatológicos observados no Estado, bem como aos informativos e boletins sobre o tempo e o clima em Pernambuco.

A elaboração e publicação mensal da Síntese Climática é mais um esforço desta Agência no sentido de compartilhar com a sociedade e as entidades congêneres dados, informações e conhecimento. Neste boletim mensal, que a partir de 2013 passou a ser publicado e distribuído em impressos, busca-se apresentar, com um maior aprofundamento técnico, a análise dos parâmetros atmosféricos e dos eventos meteorológicos ocorridos no estado de Pernambuco a cada mês.

Todos que operam esta Agência acreditam que o compartilhamento dos dados e das informações é um instrumento essencial à construção do conhecimento. É com esta crença que disponibilizamos esta publicação e que nos colocamos à disposição para receber as sugestões e críticas que tenham por objetivo a melhoria deste produto.

Marcelo Cauas Asfora

Diretor-Presidente

Apresentação

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O presente boletim é uma síntese climática do mês de junho de 2016 para o estado de Pernambuco, constando informações sobre o comportamento das variáveis meteorológicas mensurados nas estações, como chuva, temperatura e umidade relativa do ar, bem como análises dos parâmetros oceânicos e atmosféricos globais.

Na mesorregião do Sertão, a chuva ficou 40% abaixo do que é esperado para o mês de junho, que tem uma média de 31 mm. No Agreste, a média mensal histórica é de 112 mm e a precipitação média em junho foi 46 mm, gerando um desvio negativo de 53%. Na Região Metropolitana do Recife (RMR), choveu em média 134 mm, o que representa chuva em abaixo da normal climatológica (337 mm). Na Zona da Mata, onde a média é de 226 mm,

choveu 108 mm, o que corresponde a um déficit de 51% em relação média. A temperatura máxima do ar atingiu 35,9°C no Sertão, enquanto que no

Agreste, devido a sua orografia, apresenta grande variação espacial, apresentando valores de temperatura compreendidos entre 17°C e 29°C, atingindo uma temperatura mínima de 12,9°C em Brejão. Na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife a média da temperatura máxima ficou em torno de 30°C e a mínima em torno de 22°C

A umidade relativa mínima, em grande parte do mês, manteve-se abaixo dos 40% no Sertão do estado. No Agreste, Zona da Mata e RMR a umidade mínima manteve-se acima de 50%. O menor valor diário registrado no estado ocorreu em Serra Talhada, cujo valor foi 14%.

O resfriamento no oceano Pacífico equatorial continuou no decorrer do mês de junho e a anomalia positiva de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) ficou entre 0ºC e -0,5ºC, o que caracterizou o fenômeno El Niño-Oscilação Sul (ENOS) como neutro. A faixa de águas mais aquecidas, observada no litoral norte e leste do Nordeste do Brasil (NEB) auxilia no transporte da umidade para o continente e consequentemente na ocorrência da precipitação no leste do Nordeste, apesar da configuração do EL Niño.

1. Introdução

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2.1. ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM JUNHO

A distribuição espacial da precipitação

observada no mês de junho, em milímetros (mm), e o desvio em relação à média histórica, em percentual (%), estão apresentados nas Figuras 1 e 2, respectivamente. Neste mês, os acumulados acima de 100 mm ocorreram nas regiões da Região Metropolitana do Recife e da Zona da Mata. As chuvas ocorridas no estado se concentraram durante o período de 03 a 07 de junho e entre 17 e 28 de junho.

Os municípios com os maiores acumulados de precipitação na RMR foram Itamaracá (211,6

mm), Olinda (204,0 mm) e Cabo (165,2 mm). Na Zona da Mata os maiores acumulados foram: 239,5 mm em Escada; 232,6 mm em Barreiros; 223 mm em Amaraji. O evento pluviométrico mais intenso ocorreu no dia 06 de junho em Escada, onde foi registrado 140 mm. No Agreste os maiores acumulados foram em Palmeirinha (135,9 mm) e em Brejo da Madre de Deus (126,5 mm), no entanto a maioria dos municípios teve um acumulado abaixo de 50 mm. A distribuição das chuvas na RMR e no Agreste, diferentemente da Zona da Mata, foi mais uniforme, com apenas 3 e 2 eventos, respectivamente, de chuvas acima de 50 mm. Já na região do Sertão, os registros se mantiveram majoritariamente abaixo de 30 mm, excetuando os maiores acumulados, que foram pontuais, registrados em: Tacaratu (90,5 mm), Exu (55 mm) e Manari (54 mm).

Em termos de desvio relativo da precipitação climatológica no mês de junho (Figura 2), no Sertão choveu em média 40% abaixo do esperado. Ressalta-se que a média de precipitação deste mês para o Sertão é de apenas 31 mm, assim houve um déficit médio de 19 mm na região. Percebe-se ainda que as mesorregiões do Sertão do Pajeú e do São Francisco foram as mesorregiões com os menores registros de chuva do estado, onde alguns municípios não registraram sequer alguma chuva.

No Agreste choveu 53% abaixo da média climatológica da região (112 mm), ou seja, 66 mm abaixo do esperado. Assim como no Agreste, na Zona da Mata e RMR os desvios também foram negativos, 60% e 51% abaixo das médias históricas (337 mm e 226 mm) respectivamente, demonstrando um comportamento bem atípico, visto que esta época se insere na quadra chuvosa destas regiões. As chuvas ocorridas durante este mês nas três regiões foram registradas na maioria dos postos, demonstrando a que os eventos de chuvas se estenderam de forma ampla.

2. Precipitação Acumulada

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Figura 1 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) em junho no estado de Pernambuco.

Figura 2 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada em junho no estado de Pernambuco.

2.2. ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA DE JANEIRO A JUNHO DE 2016

A Figura 3 expõe o acumulado médio de precipitação de janeiro a junho de 2016. Enquanto a quadra chuvosa do Sertão compreende os primeiros meses do ano, a da RMR, Zona da Mata e Agreste compreende abril a julho. Assim, a grande parte do volume de chuvas esperado para este ano no estado já ocorreram.

No Sertão as chuvas no primeiro semestre deste ano ficaram entre 148 mm a 667 mm, com uma média de 378 mm, o que corresponde a um desvio padrão médio de -21,4% (Figura 2) em relação ao esperado. A distribuição temporal dessas chuvas foi irregular, uma vez que em janeiro a maioria dos desvios foi positivo e nos meses subsequentes negativos. As mesorregiões com maior déficit pluviométrico são o Sertão do Moxotó e Alto Sertão.

Na região do Agreste os acumulados dos municípios variaram entre 104 mm e 896 mm. Os municípios que registraram os maiores valores de precipitação são justamente aqueles próximos da região da Zona da Mata, como Barra de Guabiraba (896 mm), Machados (843 mm) e São Vicente Férrer (741 mm). O desvio padrão nesta

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região foi de maneira geral 23% abaixo do esperado (Figura 2), as cidades com maiores déficits pluviométricos neste semestre foram: Iati (-76%) e Vertentes (-71%).

Na Zona da Mata, o mínimo e o máximo dos acumulados registrados neste período foram: 337 mm em Ferreiros e 1479 mm em Barreiros. Em média o acumulado foi de 881 mm, correspondendo a um desvio positivo e próximo da climatologia, mesmo com o déficit ocorrido no mês de junho. Os maiores acumulados registraram foram em: Barreiros (1479 mm), Amaraji (1446 mm) e Goiana (1292 mm).

Na Região Metropolitana de Recife choveu 91% do esperado para o semestre, isto é, dos 1337 mm esperados, foram registrados 1207 mm, caracterizando a região dentro da normalidade. No entanto, houve uma má distribuição de chuvas, tanto temporalmente (chuvas concentradas em poucos dias) como espacialmente (chuvas concentradas em pequenas áreas da região). Os maiores registros ocorreram em Olinda (1538 mm), Camaragibe e Itamaracá (1366 mm) e Recife – Várzea (1363 mm). Os maiores déficits pluviométricos em relação à climatologia foram em: Recife – Alto da Brasileira (-32%), Ipojuca (-27%) e Moreno (-24%).

Figura 3 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) de janeiro a junho no estado de Pernambuco.

Figura 4 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada de janeiro a junho no estado de Pernambuco.

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3.1. QUANTIS

A APAC faz o monitoramento da seca através da técnica dos quantis, os quais são elaborados por regiões pluviométricas homogêneas representadas na Figura 5. As regiões pluviométricas homogêneas são regiões com características similares de quantidade e de período de chuvas. O método dos quantis associa a precipitação mensal a cinco intervalos regulares a partir de uma função de distribuição acumulada. A precipitação observada é enquadrada em um intervalo de cinco classes, as quais representam a seguinte classificação climática: Muito Seco, Seco, Normal, Chuvoso e Muito Chuvoso.

Figura 5 - Microrregiões de pluviometrias homogêneas do estado de Pernambuco.

3. Monitoramento da Seca

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SERTÃO

A distribuição temporal dos acumulados de precipitação nas microrregiões do

Sertão pode ser vista nas figuras 6, 7, 8 e 9. A estação chuvosa do Sertão inicia em janeiro e finaliza em abril, sendo março o mês mais chuvoso. Nas mesorregiões do Alto Sertão, São Francisco e Moxotó as precipitações ocorridas em abril, deixaram as chuvas na categorial muito seco e, seco no Sertão do Pajeú.

A quadra chuvosa do Sertão foi marcada por grande variabilidade tanto espacial quanto temporal da chuva. Em janeiro todas as mesorregiões do Sertão ficaram com chuva na categoria Muito Chuvosa devido à ocorrência bem distribuída, tanto temporal quanto espacial, da chuva. Em fevereiro, no Sertão do Moxotó a chuva foi classificada na categoria Chuvosa, no entanto a mesma foi concentrada em poucos dias e as demais regiões o mês foi classificado entre Muito Seco a Seco.

Em março quase todas as regiões ficaram com chuva nas categorias Seco a Muito Seco, exceção foi a mesorregião do Sertão do Pajeú onde o mês foi classificado como Chuvoso. Porém, a chuva foi centrada em praticamente cinco dias dos quais em apenas um dia (30/03) ocorreram os maiores valores de precipitação fazendo com que o Sertão do Pajeú mudasse da categoria Seca para Chuvosa. De todos os meses da quadra chuvosa da região do Sertão, o de abril foi o mais seco onde todas as regiões ficaram na categoria de Seco a Muito Seco.

Em maio e junho, o volume de chuvas no Sertão é baixo, assim a técnica dos quantis não caracteriza perfeitamente o período, ainda que seja notório nos gráficos que as mesorregiões ficaram dentro ou abaixo da normalidade.

Figura 6 - Quantis mensais para o Alto Sertão

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Figura 7 - Quantis mensais para o Sertão do São Francisco

Figura 8 - Quantis mensais para o Sertão do Pajeú

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Figura 9 - Quantis mensais para o Sertão do Moxotó

AGRESTE, ZONA DA MATA e RMR

O período mais chuvoso do Agreste, Zona da Mata e do Litoral compreende os meses de março a julho, enquanto que os meses de outubro a janeiro são considerados os mais secos.

No período de março a maio, o Agreste Setentrional (Figura 10) e Central (Figura 11) se caracterizaram Normais ou próximos da normalidade. No Agreste Meridional (Figura 12) os meses foram mais secos, exceto pelo mês de maio que foi Normal. Interessante notar que janeiro choveu tanto quanto maio (mês climatologicamente chuvoso) no Agreste e que junho se comportou de maneira atípica, visto que foi um dos meses com menor volume de chuvas do semestre.

Figura 10: Quantis mensais para o Agreste Setentrional

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Figura 11: Quantis mensais para o Agreste Central

Figura 12: Quantis mensais para o Agreste Meridional

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Na Zona da Mata e Litoral (Figura 13), o comportamento das chuvas foi de Normal a Muito Chuvoso entre janeiro e maio. No entanto, o mês de junho que climatologicamente é o mais chuvoso, foi o com maior déficit pluviométrico e considerado Muito Seco, divergindo totalmente de maio que foi considerado o mês mais chuvoso.

Figura 13: Quantis mensais para Zona da Mata e Litoral (2016).

3.2. MONITOR DE SECAS DO NORDESTE

O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da

situação da seca no Nordeste, objetivando integrar o conhecimento técnico e científico já existente em diferentes instituições estaduais e federais para alcançar um entendimento comum sobre as condições de seca, como: sua severidade, a evolução espacial e no tempo, e seus impactos sobre os diferentes setores envolvidos. Os resultados consolidados com as diversas instituições envolvidas são divulgados mensalmente por meio do Mapa do Monitor de Secas, contendo informações sobre a situação de secas, com indicadores que refletem o curto prazo (últimos 3, 4 e 6 meses) e o longo prazo (últimos 12, 18 e 24 meses), indicando a evolução da seca na região. As categorias de seca (tabela 1) descrevem os efeitos (impactos) da seca nas lavouras, na disponibilidade de água, nas pastagens, etc.

As cores do mapa indicam as categorias de seca. Quanto mais escuro, mais seco está. As letras indicam a intensidade do impacto da seca (Figura 14). O impacto pode ser de Curto (C) ou de Longo Prazo (L) ou de Curto e Longo prazo ao mesmo tempo (CL). As linhas do mapa delimitam em que regiões os impactos da seca são de Longo prazo (L), Curto prazo (C) ou Curto e Longo prazo (CL).

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Tabela 1: Estágios de seca, ou categorias, as quais definem a intensidade de seca no mapa do Monitor.

. Fonte: Adaptado do National Drought Mitigation Center, Lincoln, Nebraska, U.S.

Síntese do Traçado do Monitor das Secas de Abril de 2016 para Pernambuco

O estado de Pernambuco encontra-se com 95% de sua área sob o efeito de seca, sendo 85% com condição de seca extrema (S3). Os indicadores mostraram uma expansão das categorias de seca fraca (S0), moderada (S1) e grave (S2), observadas no mês anterior (maio) para o setor leste do estado, devido à diminuição das chuvas no mês de junho, que é considerado o período chuvoso do leste do estado. Também foram verificadas mudanças na porção centro-norte de PE, onde se verificou um aumento na área de seca extrema (S3). A faixa litorânea ainda permanece com continuidade de uma área sem seca.

Figura 14: Mapa do Monitor de Secas do Nordeste de maio e junho

Maiores informações sobre o Monitor de Secas do Nordeste podem ser acessadas no site da APAC

(www.apac.pe.gov.br) no link “Monitor de Secas do Nordeste” ou diretamente no site http://monitordesecas.ana.gov.br/.

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As anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) observadas no mês de junho de 2016 estão apresentadas na Figura 15. O resfriamento no oceano Pacífico equatorial continuou no decorrer do mês de junho e a anomalia positiva de TSM ficou entre 0.0°C a -0.5°C, o que caracterizou o fenômeno El Niño-Oscilação Sul (ENOS) como neutro.

No oceano Atlântico Sul, grande parte da faixa litorânea da região NEB está levemente acima da climatologia, já a bacia do Atlântico Sul se apresenta menos aquecida em relação a maio. A faixa de águas mais aquecidas, observada no litoral norte e leste do Nordeste do Brasil (NEB) auxilia no transporte da umidade para o continente e

consequentemente na ocorrência da precipitação no leste do Nordeste, caracterizando uma situação climatológica próxima a normal.

Figura 15 - Anomalias de temperatura da superfície do mar (º C) referentes ao mês de junho. Fonte: CPTEC/INPE, 2016.

As linhas de corrente representam o comportamento médio do vento na atmosfera. O campo médio das linhas de corrente no nível de 850 hPa (baixos níveis da atmosfera – aproximadamente 1,5 Km) no mês de junho de 2016 está representado na Figura 16. Nesse mês, os ventos ficaram, em média, de sudeste, alimentados pela alta subtropical (circulação anti-horária) mais ao sul da região Nordeste, com um cavado anômalo que atuou no enfraquecimento dos sistemas deste mês.

4. Condições Oceânicas

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Figura 16 – Linhas de corrente em 850 hPa referentes ao mês de junho. Fonte: CPTEC/INPE, 2016.

A circulação do vento nos altos níveis está representada no campo de linhas de corrente em 200 hPa (aproximadamente 12 Km) na Figura 17. O comportamento médio do vento seguiu o padrão climatológico com predominância de noroeste, em altos níveis da atmosfera.

Figura 17 – Linhas de correntes em 200 hPa referente ao mês de junho. Fonte: CPTEC/INPE, 2016.

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A distribuição espacial das médias das temperaturas máximas e mínimas diárias e da umidade relativa mínima diária, registradas em junho, está representada nas Figuras de 18 a 20, respectivamente. Os valores extremos registrados no mês de junho podem ser analisados na Tabela 2. Os maiores valores de temperatura registrados foram, naturalmente, no Sertão. A região do Sertão do Araripe foi a mais afetada pelos extremos de temperatura máxima, onde a maior temperatura registrada foi em Floresta, correspondendo a 35,9°C. Os menores foram registrados em Arcoverde, média de 30°C. A média mensal das temperaturas máximas deste mês ficou compreendida entre 28ºC e 32ºC.

No Agreste, devido a sua orografia, apresenta grande variação espacial nos valores de temperatura, como em Águas Belas, que chegou a registrar 34,2°C de temperatura máxima, enquanto Garanhuns registrou 29,1°C. No entanto, na maioria dos dias de junho o município com menores temperaturas máximas foi Brejão (26,6 °C). A região registrou em média valores entre 25°C e 29°C.

Na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife a média da temperatura máxima ficou em torno de 30°C, onde a maior temperatura registrada no mês foi em 33,6°C em Ipojuca.

Figura 18 – Média mensal das temperaturas máximas (0C) em junho de 2016.

As temperaturas mínimas usualmente ocorrem no período da madrugada, antes do nascer do sol e, as menores temperaturas do estado são registradas nas áreas de maior altitude e nas noites de céu claro, devido a maior perda radiativa. No mês de junho, as temperaturas mínimas mais elevadas foram às regiões litorâneas devido o efeito de maritimidade.

No Sertão, as médias registradas ficaram entre 18°C e 21°C. A mesorregião do Agreste registrou, como o esperado, os menores valores de temperatura mínima (entre 17°C e 19°C), Brejão registrou o menor valor absoluto mínimo, 16,9°C. Já na Zona da Mata e RMR os municípios registraram temperatura mínima média em torno de 22°C, onde o menor valor registrado foi no município do Palmares (17,5°C). As

5. Temperatura

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menores temperaturas mínimas médias foram observadas em grande parte do Agreste e em parte do Sertão (Figura 19), devido à elevada altitude destas regiões, onde a mínima absoluta foi registrada em Brejão, 12,9°C.

Figura 19 – Média mensal das temperaturas mínimas (ºC) em junho de 2016.

A umidade relativa do ar representa a quantidade de vapor d´água presente na atmosfera com relação ao máximo de vapor que atmosfera pode reter. Quando a umidade do ar está baixa, as chuvas são escassas e quando se tem aumento da umidade, aumenta também as chances de chuva. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), valores de umidade abaixo de 20% oferecem risco à saúde. Porém, em dias quentes com umidade do ar elevada causa desconforto porque a evaporação do suor do corpo se torna difícil, inibindo a perda de calor. E nosso corpo se refresca quando o suor que eliminamos evapora, retirando calor da pele.

A umidade relativa do ar é inversamente proporcional à temperatura e, por isso, os menores valores de umidade ocorrem justamente na mesorregião do Sertão e também no período mais quente. Portanto os menores valores de umidade média mínima ocorreram na região do Sertão, em particular, no setor mais a oeste do estado, mais especificamente nas regiões do Sertão do Pajéu e São Francisco, que tiveram durante o mês umidade entre 30% a 40% como mostra a Figura 20.

Na região do Agreste, Águas Belas, localidade próxima do Sertão, teve o comportamento mais seco do mês, 43% de umidade mínima média, chegando a registrar um valor de 30% no dia. As demais localidades ficaram, em média, acima de 50%.

Na RMR e Zona da Mata, devido à proximidade com o Litoral, são localidades que não sofrem com baixos valores de umidade relativa do ar, os valores médios ficaram entre 53% a 62%, sendo Recife a localidade com as menores umidades e a que registrou o menor valor diário, 43%.

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Figura 20 – Média mensal das umidades relativas mínimas (%) em junho de 2016.

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Tabela 2 – Valores extremos ocorridos no mês de junho de 2016 em alguns municípios pernambucanos.

Águas Belas 34.2 18 30 Brejão 30.1 12.9 33

Caruaru 30.2 15.1 39

GaranJuns 29.1 15.8 36 Surubim 30.1 16.7 33

Goiana 30.7 19.3 51 Carpina 30.8 18.6 45

Barreiros 34.8 17.9 49

Palmares 32.1 17.5 46

Vitória de Santo Antão 31 17.7 44

Ipojuca 33.6 21.5 46

Recife 31.2 18.9 43 São Lourenço da Mata 32.5 21 47

Araripina 33.5 15.2 16

Arcoverde 30.5 14.8 33

Ibimirim 34.1 14.2 24

Ouricuri 34.9 16.4 22 Salgueiro 34.8 16.4 21

Serra Talhada 35.2 16.5 14 Floresta 35.9 16.1 24

Petrolina 35.7 18.5 21

Localidade

Temperatura Máxima Absoluta

ºC

Temperatura Mínima Absoluta

ºC

Umidade Mínima Absoluta

%

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6. Anexos

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REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA

Abreu e Lima 148.8 372.4 -60.0 Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 80.1 239.7 -66.6

Cabo 164.1 314 -47.7 Cabo (Barragem de Gurjaú) 155.8 314 -50.4 Cabo (Barragem de Suape) 114.3 314 -63.6

Cabo (Pirapama) 165.2 314 -47.4 Camaragibe 128.2 339.1 -62.2

Igarassu 131.3 323.5 -59.4 Igarassu (Bar.Catucá) 106.6 323.5 -67.0

Igarassu (Usina São José) 96.3 323.5 -70.2 Ipojuca 119.5 345.5 -65.4

Ipojuca (Suape) - PCD 100.6 345.5 -70.9 Itamaracá 211.6 337.8 -37.4 Itapissuma 163.8 319.4 -48.7

Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 107.8 352.5 -69.4 Jaboatão dos Guararapes 147.8 352.5 -58.1

Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas) 112 352.5 -68.2 Moreno 97 292.8 -66.9 Olinda 166 384.7 -56.8

Olinda (Academia Santa Gertrudes) 204 384.7 -47.0 Olinda (Alto da Bondade) 139.7 384.7 -63.7

Paulista 141.7 363 -61.0 Recife (Alto da Brasileira) 140.8 389.6 -63.9

Recife (Várzea) 146.7 389.6 -62.3 São Lourenço da Mata (Tapacurá) 73.4 266.2 -72.4

Água Preta 192.7 227.4 -15.3 Aliança 57.9 184.8 -68.7 Amaraji 223.5 230.1 -2.9

Barreiros 232.6 339.2 -31.4 Barreiros - PCD 150.6 339.2 -55.6 Belém de Maria 95.4 136.6 -30.2

Buenos Aires 81.4 178.5 -54.4 Camutanga 52.5 185.8 -71.7

Carpina (Est. Exp. de Cana-de-Açúcar) 64.5 190.6 -66.2 Carpina - PCD 66.4 190.6 -65.2

Catende 179.5 186.5 -3.8 Chã de Alegria 39.1 236.1 -83.4

Chã Grande 89.9 166.2 -45.9 Condado 114 231 -50.6 Escada 239.5 282.5 -15.2

Ferreiros 59.3 191.3 -69.0 Gameleira 133.3 295.9 -55.0

Glória do Goitá 59.3 195.8 -69.7 Goiana (Itapirema - IPA) 124.8 264.6 -52.8

Goiana - PCD 123.2 264.6 -53.4 Itambé (IPA) 52.5 221.5 -76.3 Itaquitinga 79.8 230.3 -65.3

Jaqueira 115 137.7 -16.5 Joaquim Nabuco 162.2 287.2 -43.5

Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 38.3 169.5 -77.4 Lagoa do Carro 70 177.8 -60.6

Macaparana 89.9 162.8 -44.8 Maraial 93.9 128.5 -26.9

Nazaré da Mata 87 191.5 -54.6 Palmares 190.7 248.6 -23.3

PRECIPITAÇÃO EM JUNHO DE 2016

Municípios

Acumulado(mm)

) Média(mm) Desvio (mm)

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Paudalho 80.8 265.5 -69.6 Paudalho (Barragem de Goitá) 86.8 265.5 -67.3

Pombos 104.3 145.8 -28.5 Primavera 195.8 237.7 -17.6 Quipapá 92.3 138.7 -33.5 Ribeirão 90.7 276.6 -67.2

Ribeirão (Fazenda Capri) 151 276.6 -45.4 Rio Formoso (Usina Cucaú) 152.6 348.9 -56.3

São Benedito do Sul 75.2 120.7 -37.7 São José da Coroa Grande 150.2 346.2 -56.6

Sirinhaém 187.5 437.7 -57.2 Tamandaré 103.1 317.5 -67.5 Timbaúba 75.6 152.7 -50.5

Tracunhaém 67.7 186.1 -63.6 Vicência 90.5 173.4 -47.8

Vitória de Santo Antão (IPA) 45.5 163.9 -72.2 Vitória de Santo Antão - PCD 55.2 163.9 -66.3 Xexéu (Engenho Bom Mirar) 154.1 310.6 -50.4

Agrestina 69.4 103.8 -33.1 Águas Belas 38.4 93.7 -59.0

Águas Belas - PCD 46 93.7 -50.9 Alagoinha 27.4 100.5 -72.7

Altinho 46.3 95.4 -51.5 Angelim 40.4 142.3 -71.6

Barra de Guabiraba 114.8 169.9 -32.4 Belo Jardim 17.7 83 -78.7

Belo Jardim (Açude Bituri) 50 83 -39.8 Bezerros 44 58.5 -24.8

Bom Conselho (IPA) 26.8 95.6 -72.0 Bom Jardim 44.9 217.6 -79.4

Bonito (Fazenda Vila Bela) 69.9 141.8 -50.7 Brejão (IPA) 84.6 237.1 -64.3 Brejão - PCD 54.2 237.1 -77.1

Brejo da Madre de Deus 126.5 75.8 66.9 Brejo da Madre de Deus (Fazenda Nova) 49 75.8 -35.4

Buíque 38.5 112.8 -65.9 Cachoeirinha 19.5 77.8 -74.9

Caetés 29.9 99.8 -70.0 Calçados 39.5 103.1 -61.7

Camocim de São Felix 86.3 97.4 -11.4 Canhotinho 26 143.3 -81.9 Capoeiras 46.9 92.6 -49.4 Caruaru 49.2 88.9 -44.7

Caruaru (IPA) 49.2 88.9 -44.7 Caruaru - PCD 41 88.9 -53.9

Casinhas 25 139.2 -82.0 Correntes 104.4 186.9 -44.1 Cumaru 78.7 19.2 309.9 Cupira 44.7 115.5 -61.3

Cupira - PCD 25 115.5 -78.4 Feira Nova 32.3 142.7 -77.4

Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 43.2 101.8 -57.6 Garanhuns 72.1 122.7 -41.2

Gravatá 60 129.7 -53.7

AGRESTE

Municípios

Acumulado(mm)

) Média(mm) Desvio (mm)

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Iati 21.5 88.1 -75.6 Ibirajuba 29 92.3 -68.6

Itaiba 42 76.3 -45.0 Jatauba 11 49 -77.6

João Alfredo 44 178.5 -75.4 Jucati 14.6 81.7 -82.1 Jupi 38.6 90.4 -57.3

Jurema 60.5 113.8 -46.8 Lagoa do Ouro 62.5 195.5 -68.0

Lagoa dos Gatos 58.6 124.1 -52.8 Lajedo 20.3 90.9 -77.7

Limoeiro 39.6 166.7 -76.2 Machados 67.4 186.5 -63.9

Orobó 40 188.1 -78.7 Palmeirina 135.9 173 -21.4

Panelas 38.2 115.1 -66.8 Paranatama 46.6 134.5 -65.4

Passira 75 113.8 -34.1 Pedra (São Pedro do Cordeiro) 4 75.5 -94.7

Pesqueira 17 88.6 -80.8 Poção 84 71.2 18.0

Riacho das Almas 29.2 70.6 -58.6 Sairé 39.7 110.8 -64.2

Salgadinho 62.3 114.9 -45.8 Saloá 27.2 131 -79.2

Sanharó 30.9 77.7 -60.2 Santa Cruz do Capibaribe 33.5 54.8 -38.9 Santa Maria do Cambuca 35.3 111 -68.2 São Bento do Una (IPA) 4 75.5 -94.7 São Bento do Una - PCD 17 75.5 -77.5

São Caetano 25.5 81.6 -68.8 São João 41.6 135.4 -69.3

São Joaquim do Monte 91 121 -24.8 São Vicente Férrer 95.2 168.1 -43.4

Surubim 30 98.5 -69.5 Tacaimbó 23.3 78.7 -70.4

Taquaritinga do Norte 41 84.1 -51.2 Terezinha 75.7 168.7 -55.1 Toritama 44.8 86.1 -48.0

Tupanatinga 65.4 89.3 -26.8 Venturosa 42 86.4 -51.4

Vertente do Lério 29.7 112.1 -73.5 Vertentes (IPA) 24.6 112.1 -78.1 Vertentes - PCD 24.1 112.1 -78.5

Afogados da Ingazeira 0 32 -100.0 Afrânio 10 4.5 122.2

Afrânio - PCD 8.4 4.5 86.7 Araripina 47 13.7 243.1

Araripina - PCD 6.8 13.7 -50.4 Arcoverde (INMET) 17.6 77.2 -77.2

Arcoverde - PCD 18.6 77.2 -75.9 Belém de São Francisco (CHESF) 9.9 17.6 -43.8

Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 10.8 17.6 -38.6 Belém de São Francisco (IPA) 5 17.6 -71.6

Betânia 0 22.1 -100.0

SERTÃO

Municípios

Acumulado(mm)

) Média(mm) Desvio (mm)

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Bodocó 20.3 25.1 -19.1 Brejinho 0 37.5 -100.0 Cabrobó 21.5 18.5 16.2 Calumbi 9.8 66.3 -85.2 Carnaíba 0 33.4 -100.0

Carnaubeira da Penha 0 12 -100.0 Cedro 21 23.6 -11.0

Custódia 9 27.3 -67.0 Dormentes 0 7.4 -100.0

Exu (IPA) 55.5 21.1 163.0 Flores 0 30.7 -100.0

Floresta 37.9 17 122.9 Floresta (CHESF) 42 17 147.1

Granito 35 17 105.9 Ibimirim (IPA) 2.7 39.7 -93.2

Iguaraci 0.5 31.5 -98.4 Inajá (CHESF) 38.9 27.9 39.4

Ingazeira 0 31.7 -100.0 Ipubi 25 26.3 -4.9

Itacuruba 10 21.9 -54.3 Itapetim 0 37.6 -100.0 Jatobá 19.8 85.7 -76.9

Lagoa Grande 5 9.8 -49.0 Manari 54 57.6 -6.3

Mirandiba 8.5 15.2 -44.1 Moreilândia 38 31.2 21.8

Orocó 0 188.1 -100.0 Ouricuri 10 12 -16.7

Ouricuri - PCD 12 12 0.0 Parnamirim 15.1 10.7 41.1 Petrolândia 28.7 68.3 -58.0

Petrolina 2 5.5 -63.6 Petrolina (INMET) 1.2 5.5 -78.2

Petrolina - PCD 0 5.5 -100.0 Quixaba 0 43.6 -100.0 Salgueiro 8.9 10 -11.0

Salgueiro - PCD 14.2 10 42.0 Santa Cruz da Baixa Verde 0 107.2 -100.0

Santa Cruz da Venerada 1 13.5 -92.6 Santa Filomena 3 11.2 -73.2

Santa Maria da Boa Vista 0 11.2 -100.0 Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 0.5 11.2 -95.5

Santa Terezinha 11 39.7 -72.3 São José do Belmonte 13 25.2 -48.4

São José do Egito (Faz. Muquén) 0 31.6 -100.0 São José do Egito (IPA) 0 31.6 -100.0 São José do Egito - PCD 2.1 31.6 -93.4

Serra Talhada 5.2 29.2 -82.2 Serra Talhada (Açude Cachoeira) 8.5 29.2 -70.9

Serra Talhada (IPA) 19.9 29.2 -31.8 Serrita 0 19.7 -100.0 Serrita 18.5 19.7 -6.1

Serrita (Santa Rosa) 7.5 19.7 -61.9 Sertânia 0 30.5 -100.0

Sertânia (Cedoca) 0 30.5 -100.0 Solidão 5.7 30.5 -81.3 Tabira 0 39.3 -100.0

Tacaratu (Sítio Gameleira) 90.5 35.1 157.8 Terra Nova 9 93.7 -90.4 Trindade 23 10.9 111.0 Triunfo 18 18.5 -2.7

Tuparetama 0 123.1 -100.0 Tuparetama (Fazenda Riacho) 0 31 -100.0

Verdejante 10 31 -67.7

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REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA

Abreu e Lima 1201.7 1489.2 -19.3 Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 1132.6 944.4 19.9

Cabo 1317.6 1237.1 6.5 Cabo (Barragem de Gurjaú) 1354 1237.1 9.4 Cabo (Barragem de Suape) 1061.8 1237.1 -14.2

Cabo (Pirapama) 1051.5 1237.1 -15.0 Camaragibe 1365.9 1352.7 1.0

Igarassu 1152.5 1302.7 -11.5 Igarassu (Bar.Catucá) 1005.9 1302.7 -22.8

Igarassu (Usina São José) 1288.3 1302.7 -1.1 Ipojuca 1221.8 1288.3 -5.2

Ipojuca (Suape) - PCD 939.2 1288.3 -27.1 Itamaracá 1365.7 1351.9 1.0 Itapissuma 1303.4 1282.8 1.6

Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 1239.4 1400.5 -11.5 Jaboatão dos Guararapes 1195.7 1400.5 -14.6

Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas) 1080.1 1400.5 -22.9 Moreno 881.6 1161.4 -24.1 Olinda 1493.4 1534.4 -2.7

Olinda (Academia Santa Gertrudes) 1381.8 1534.4 -9.9 Olinda (Alto da Bondade) 1538 1534.4 0.2

Paulista 1316.7 1452.6 -9.4 Recife (Alto da Brasileira) 1051 1557.2 -32.5

Recife (Várzea) 1363.3 1557.2 -12.5 São Lourenço da Mata (Tapacurá) 894.4 1039.2 -13.9

Água Preta 1280.2 726 76.3 Aliança 819.9 766.4 7.0 Amaraji 1445.6 840.5 72.0

Barreiros 1479.3 1268.4 16.6 Barreiros - PCD 1161.4 1268.4 -8.4 Belém de Maria 691.4 567.7 21.8

Buenos Aires 753.7 715 5.4 Camutanga 681.3 761.7 -10.6

Carpina (Est. Exp. de Cana-de-Açúcar) 706.1 719.3 -1.8 Carpina - PCD 714.4 719.3 -0.7

Catende 871.8 707.5 23.2 Chã de Alegria 860.1 874.1 -1.6

Chã Grande 738.6 612.4 20.6 Condado 857.5 914.3 -6.2

Cortês 515.4 1076.9 -52.1 Escada 1094.2 1038.9 5.3

Ferreiros 337.1 773.7 -56.4 Gameleira 1014.8 1107.6 -8.4

Glória do Goitá 726.5 717.9 1.2 Goiana (Itapirema - IPA) 1292.4 1048 23.3

Goiana - PCD 1281.9 1048 22.3 Itambé (IPA) 661 834.7 -20.8 Itaquitinga 809.9 915.9 -11.6

Jaqueira 844.3 577.9 46.1 Joaquim Nabuco 1066.1 1029.8 3.5

Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 491.8 614.7 -20.0 Lagoa do Carro 824.9 666.8 23.7

Macaparana 726.7 714.8 1.7 Maraial 677.9 546.4 24.1

Nazaré da Mata 977.4 758.3 28.9

Municípios

Acumulado(mm)

) Média(mm) Desvio (mm)

PRECIPITAÇÃO ACUMULADO DE JANEIRO A JUNHO DE 2016

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Palmares 986.8 874.1 12.9 Paudalho 812.1 1032.3 -21.3

Paudalho (Barragem de Goitá) 1074.8 1032.3 4.1 Pombos 604 512.7 17.8

Primavera 1215.2 865.4 40.4 Quipapá 510 535.9 -4.8 Ribeirão 560.3 956.5 -41.4

Ribeirão (Fazenda Capri) 1191.8 956.5 24.6 Rio Formoso (Usina Cucaú) 1214.8 1387.2 -12.4

São Benedito do Sul 577.9 507.9 13.8 São José da Coroa Grande 838.6 1267.2 -33.8

Sirinhaém 1273 1447.4 -12.0 Tamandaré 1064.6 1046.6 1.7 Timbaúba 750.4 696.9 7.7

Tracunhaém 836.3 706.6 18.4 Vicência 893.8 724.3 23.4

Vitória de Santo Antão (IPA) 716 649.3 10.3 Vitória de Santo Antão - PCD 839.2 649.3 29.2 Xexéu (Engenho Bom Mirar) 817.1 1062.3 -23.1

Agrestina 472.2 466.1 1.3 Águas Belas 336.7 415.1 -18.9

Águas Belas - PCD 370.8 415.1 -10.7 Alagoinha 367.4 438.8 -16.3

Altinho 324 420 -22.9 Angelim 334.6 541.8 -38.2

Barra de Guabiraba 896 689.1 30.0 Belo Jardim 266 493.7 -46.1

Belo Jardim (Açude Bituri) 372.7 493.7 -24.5 Bezerros 384 377.8 1.6

Bom Conselho (IPA) 278.1 347.8 -20.0 Bom Jardim 663.9 863.4 -23.1

Bonito (Fazenda Vila Bela) 187.8 595.8 -68.5 Brejão (IPA) 399 855.1 -53.3 Brejão - PCD 384.6 855.1 -55.0

Brejo da Madre de Deus 553.6 504.9 9.6 Brejo da Madre de Deus (Fazenda Nova) 178 504.9 -64.7

Buíque 401.2 597.3 -32.8 Cachoeirinha 199.5 325.7 -38.7

Caetés 284.6 504.3 -43.6 Calçados 435.2 447.3 -2.7

Camocim de São Felix 689 482 42.9 Canhotinho 336.7 532.4 -36.8 Capoeiras 369.2 447.2 -17.4 Caruaru 313.7 419.3 -25.2

Caruaru (IPA) 406 419.3 -3.2 Caruaru - PCD 262.4 419.3 -37.4

Casinhas 342.8 612.3 -44.0 Correntes 629.4 619.4 1.6 Cumaru 442.5 507 -12.7 Cupira 386.6 489.9 -21.1

Cupira - PCD 375 489.9 -23.5

AGRESTE

Municípios

Acumulado(mm)

)

Média(mm) Desvio (mm)

Page 31: Vol. 04 - Junho de 2016 Nº 6 BOLETIM …O presente boletim é uma síntese climática do mês de junho de 2016 para o estado de Pernambuco, constando informações sobre o comportamento

Feira Nova 636.6 490 29.9 Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 428 415.8 2.9

Garanhuns 391.8 546 -28.2 Gravatá 435 503.2 -13.6

Iati 104.3 436.5 -76.1 Ibirajuba 308.5 384.6 -19.8

Itaiba 158 434.5 -63.6 Jatauba 211 365 -42.2

João Alfredo 736.2 703 4.7 Jucati 265.7 419.9 -36.7 Jupi 356.8 430.3 -17.1

Jurema 376.6 455.1 -17.2 Lagoa do Ouro 276.6 674.9 -59.0

Lagoa dos Gatos 504 524 -3.8 Lajedo 324.7 407.8 -20.4

Limoeiro 637.6 618.1 3.2 Machados 843.8 772.3 9.3

Orobó 590.9 674.4 -12.4 Palmeirina 593.9 619.9 -4.2

Panelas 300.4 478.7 -37.2 Paranatama 325 588.8 -44.8

Passira 544.1 421 29.2 Pedra (São Pedro do Cordeiro) 270.4 499.2 -45.8

Pesqueira 247.5 491.8 -49.7 Poção 558 464.2 20.2

Riacho das Almas 297.7 344.4 -13.6 Sairé 464.3 518.6 -10.5

Salgadinho 423.7 469.3 -9.7 Saloá 324.2 564.6 -42.6

Sanharó 254.1 471.1 -46.1 Santa Cruz do Capibaribe 224.9 320.5 -29.8 Santa Maria do Cambuca 317.9 462.1 -31.2 São Bento do Una (IPA) 205.4 438 -53.1 São Bento do Una - PCD 291.2 438 -33.5

São Caetano 162.5 431.8 -62.4 São João 374.3 541.8 -30.9

São Joaquim do Monte 358.8 535.6 -33.0 São Vicente Férrer 741.1 727.2 1.9

Surubim 331.3 465.9 -28.9 Tacaimbó 210.9 453.8 -53.5

Taquaritinga do Norte 412.6 391.1 5.5 Terezinha 437.1 630.5 -30.7 Toritama 258.8 405.1 -36.1

Tupanatinga 460.7 514.5 -10.5 Venturosa 422 519.4 -18.8

Vertente do Lério 332.6 496.2 -33.0 Vertentes (IPA) 310.5 496.2 -37.4 Vertentes - PCD 142.3 496.2 -71.3

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Afogados da Ingazeira 459.1 537.1 -14.5 Afrânio 425 340.7 24.7

Afrânio - PCD 411 340.7 20.6 Araripina 446.3 621.2 -28.2

Araripina - PCD 398.4 621.2 -35.9 Arcoverde (INMET) 563.4 505 11.6

Arcoverde - PCD 385.4 505 -23.7 Belém de São Francisco (CHESF) 168.7 451.5 -62.6

Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 253.5 451.5 -43.9 Belém de São Francisco (IPA) 325.8 451.5 -27.8

Betânia 163.3 403 -59.5 Bodocó 248.8 556 -55.3 Brejinho 667.1 538.3 23.9 Cabrobó 455.7 474.4 -3.9 Calumbi 508.5 715.5 -28.9 Carnaíba 410 557.8 -26.5

Carnaubeira da Penha 462 462.8 -0.2 Cedro 492 551.6 -10.8

Custódia 508 455.5 11.5 Dormentes 323 356.3 -9.3

Exu (IPA) 520 556.8 -6.6 Flores 423.1 558 -24.2

Floresta 297.3 483.1 -38.5 Floresta (CHESF) 285.9 483.1 -40.8

Granito 379 497.6 -23.8 Ibimirim (IPA) 408.4 460.7 -11.4

Iguaraci 356.7 503.9 -29.2 Inajá (CHESF) 204.6 375.6 -45.5

Ingazeira 508 498.5 1.9 Ipubi 519.6 600.1 -13.4

Itacuruba 161.1 452.6 -64.4 Itapetim 610 560.1 8.9 Jatobá 167.1 474.3 -64.8

Lagoa Grande 367 377.7 -2.8 Manari 494 374.9 31.8

Mirandiba 512 483.9 5.8 Moreilândia 469.5 474 -0.9

Orocó 304 778 -60.9 Ouricuri 208.7 481.8 -56.7

Ouricuri - PCD 147.9 481.8 -69.3 Parnamirim 315.2 425.7 -26.0 Petrolândia 208.5 455.8 -54.3

Petrolina 337 306.8 9.8 Petrolina (INMET) 323.7 306.8 5.5

Petrolina - PCD 356.9 306.8 16.3 Quixaba 569.6 620.4 -8.2 Salgueiro 361 454.2 -20.5

Salgueiro - PCD 365.8 454.2 -19.5 Santa Cruz da Baixa Verde 598.7 943.1 -36.5

Santa Cruz da Venerada 266.5 367.7 -27.5 Santa Filomena 199.5 396.8 -49.7

Santa Maria da Boa Vista 274.9 366.9 -25.1 Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 274.6 366.9 -25.2

Santa Terezinha 570.5 557.8 2.3 São José do Belmonte 285.5 547.5 -47.9

SERTÃO

Municípios

Acumulado(mm)

) Média(mm) Desvio (mm)

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São José do Egito (Faz. Muquén) 521.1 456.4 14.2 São José do Egito (IPA) 556.4 456.4 21.9 São José do Egito - PCD 255.7 456.4 -44.0

Serra Talhada 384.4 524.5 -26.7 Serra Talhada (Açude Cachoeira) 352.8 524.5 -32.7

Serra Talhada (IPA) 443.9 524.5 -15.4 Serrita 430.3 525.1 -18.1 Serrita 180.7 525.1 -65.6

Serrita (Santa Rosa) 300.7 525.1 -42.7 Sertânia 251.9 400.6 -37.1

Sertânia (Cedoca) 324.5 400.6 -19.0 Solidão 397.8 400.6 -0.7 Tabira 430.6 578.1 -25.5

Tacaratu (Sítio Gameleira) 571.4 533.8 7.0 Terra Nova 401 484.1 -17.2 Trindade 250 437.2 -42.8 Triunfo 610.8 531.3 15.0

Tuparetama 296 1024.1 -71.1 Tuparetama (Fazenda Riacho) 267.7 464.6 -42.4

Verdejante 419.9 464.6 -9.6

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