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VOCÊ SABE COMO É FEITO UM FILME? Cine-Debates sobre a produção e pensamento em torno do cinema.
Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes
2017
INTRODUÇÃO
Tendo como disparador a pergunta
“Você sabe como é feito um filme?” o
Centro de formação Cultural Cidade
Tiradentes, em parceria com a SP Cine,
convidará as(os) espectadoras(es) à
descobrirem quais são as etapas para
construção artística, técnica e conceitual de
uma obra cinematográfica.
Para isso, iremos oferecer uma
programação de cine-debates temáticos
com a mediação de profissionais da área de
audiovisual e outras(os) convidas(os) que
contribuirão para construção da resposta a
“pergunta-tema”.
Dividido em dois blocos temáticos,
o primeiro discutindo alguns dos aspectos
da construção técnica de uma obra
audiovisual e o segundo voltado para o
incentivo da capacidade crítica em torno
das questões éticas, políticas e sociais, a
programação contará com a presença de
Adélia Sampaio, cineasta negra que dá
nome a sala SPCine de cinema do Centro
de Formação Cultural Cidade Tiradentes.
O cine-debate será uma atividade
aberta ao público com pré inscrição para
aquelas(es) que desejarem obter
certificados de participação ao final da
formação. Ao possibilitar o encontro com o
cinema pretendemos auxiliar as(os)
espectadoras(es) a entendê-lo melhor, não
só enquanto arte mas também como campo
de atuação profissional, bem como
ferramenta potente para pensar criticamente
a realidade.
METODOLOGIA QUANDO: As sessões ocorreram aos sábados a partir de 11 março com encerramento previsto
para 03 de junho.
HORÁRIO: 15h.
A QUEM SE DESTINA? : Essa atividade é aberta ao público interessado com idade igual ou
maior a 16 anos. Aqueles(as) que ao final do curso quiserem obter certificados de participação
devem preencher o cadastro pelo link: https://goo.gl/forms/W5BDP5cxOQnCaoz42.
COMO: Após a exibição de cada filme, a ser indicada pelos(as) convidados(as), será discutida a
temática norteadora de cada encontro. Do ponto da dinâmica, utilizaremos o formato de Rodas
de Conversa com a presença de um(a) convidado(a) para fazer a mediação dos debates de cada
uma das temáticas. Quanto a sua organização interna, as sessões seguem as seguintes
etapas:
1. Apresentação do filme – Consiste em apresentar, antes de cada projeção, elementos
gerais do filme, sua ficha técnica, sinopse e outras informações (tempo previsto: 10
min.);
2. Projeção – É a exibição, propriamente dita, do filme (tempo previsto: até 1h30 min.);
3. Exposição dos temas – Consiste no momento da apresentação e da discussão, por
parte da(o) convidada(o) (Tempo previsto: de 30 min a 1h.);
4. Debate – Espaço aberto a participação do público para perguntas, acréscimos e críticas.
(Tempo previsto: de 30 min a 1h.)
RELEASE
O Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, em parceria com a SPCine, convida
a todos para o curso: VOCÊ SABE COMO É FEITO UM FILME? Os encontros serão realizados
entre 11 de março e 03 de junho, todos aos sábados a partir das 15 horas. Mediado por
profissionais do audiovisual e demais convidados(as), o curso tem como proposta apresentar as
etapas de construção artística, técnica e conceitual de uma obra cinematográfica.
O curso está dividido em dois blocos temáticos: o primeiro discute os aspectos da construção
técnica de uma obra audiovisual e o segundo aborda o incentivo da capacidade crítica em torno
das questões éticas, políticas e sociais. Os encontros terão o formato de rodas de conversa com
a presença de um(a) profissional do audiovisual ou de um(a) especialista no assunto abordado
para fazer a mediação, apresentação e exposição de cada debate.
OBJETIVO: O curso tem por objetivo abordar o cinema não apenas enquanto arte mas também
apresentá-lo como campo de atuação profissional.
LOCAL: Centro de Formação Cidade Tiradentes | Rua Inácio Monteiro, 6.900 - Cidade
Tiradentes, São Paulo-SP | Cinema - Sala SPCine Adélia Sampaio, Piso Térreo.
COMO PARTICIPAR? Essa atividade é aberta ao público interessado com idade igual ou maior
a 16 anos.
11/03 – ABERTURA: Exibição do Documentário
O DIÁRIO DE OUTRAS DIAS DE CAROLINA Coletivo Nós Mulheres da Periferia.
EMENTA: O Coletivo Nós Mulheres da Periferia vai propor um debate a partir da produção do
documentário feito por um coletivo de Jornalistas, mesclando essa experiência às narrativas das
histórias das mulheres entrevistadas que discutem “o que é ser mulher da periferia”. Este
Cine-Debate contará também com a presença de uma das entrevistadas.
EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO: O DIÁRIO DE OUTRAS CAROLINAS Coletivo Nós Mulheres da Periferia. Brasil, 2015, 16 ‘ | Exibição em DVD| Documentário | com, D. Carolina, Renata,
Joana e Tarsila. Classificação: Livre.
SINOPSE DO FILME: O documentário "O Diário de Outras Carolinas" é resultado de um
conjunto de entrevistas realizado pelo Coletivo Nós, mulheres da periferia em 2015, no âmbito do
Projeto Desconstruindo Estereótipos - Eu, mulher da periferia na mídia. São histórias de quatro
mulheres da periferia sob quatro diferentes ângulos, passando por assuntos como a
desigualdade de classe, racismo, maternidade, mostrando os desafios de ser mulher nas pontas
da cidade e como elas querem ser vistas pela sociedade.
SOBRE AS CONVIDADAS:
Coletivo Nós Mulheres da
Periferia O coletivo tem como objetivo dar visibilidade aos direitos não atendidos das mulheres, problematizar acerca dos preconceitos e estereótipos limitadores que se cruzam com as questões de classe social e raça e dar espaço para suas histórias. Por meio de suas ações buscam, também,
reduzir o espaço vazio existente na imprensa pela falta de representatividade.
18/03 - COMO SE CONSTRÓI O ROTEIRO DE UM FILME? Convidado: Renato Cândido
EMENTA: Por trás das histórias de Hollywood como se contam as história dos filmes? A partir do
roteiro do filme As Branquelas, de Keenen Ivory Wayans (2004), será abordado como os
roteiros dos filmes de Hollywood são estruturados. Você já teve a sensação de saber o que vai
acontecer no filme ou sentiu o famoso “ Já vi este filme antes?”. Os filmes de Hollywood tem
algumas verdades secretas que você irá descobrir neste curso.
SOBRE O CONVIDADO:
Renato Cândido de Lima Bacharel em Audiovisual e Mestre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP. Trabalha interlocuções entre dramaturgia e identidades negra, popular e periférica. Dentre suas produções estão o média-metragem “Jennifer” (ficção) e o documentário “Samba do Cururuquara”. Para a TV Cultura, roteirizou episódios da série televisiva “Pedro e Bianca” premiada no Prix Jeunesse Iberoamericano 2013, Emmy Kids Awards 2013 e Prix Jeunesse Internacional 2014.
25/03 - COMO É O TRABALHO DA(O) ATRIZ/ ATOR NO CINEMA? Convidada: Naruna Costa
EMENTA: Dar vida a uma personagem é uma tarefa que exige dedicação, estudo e muita
observação. Atrizes e atores são os responsáveis por “encarnar outras vidas” para ajudar a
contar as estórias projetadas nas telas de cinema. Este cine-debate se dará em torno do trabalho
da atriz no Cinema, apresentando suas experiências em diversos filmes e pelas etapas de
pesquisa, criação e presença em cena.
EXIBIÇÃO DO FILME: TORO, de: Eduardo Felistoque Brasil,2016,88’ | Exibição em DVD| Drama Policial | com: Naruna Costa, Rodrigo Brassoloto, Ronaldo Lampi,
Sérgio Cavalcanti, Felipe Kannenberg, Priscilla Alpha | Classificação: 16 anos.
SINOPSE DO FILME: Carlão (Rodrigo Brassoloto), mais conhecido como Toro, leva uma vida
completamente atormentada pelas lembranças da vida do crime. Após ter sido afastado da
corporação e preso, ele foi solto e agora se sustenta trabalhando como motorista de táxi. Mesmo
tentando, encontra dificuldades em enterrar sua antiga imagem, sendo esta a única possibilidade
de seguir em frente.
SOBRE A CONVIDADA:
Naruna Costa Formada na EAD - Escola de Arte Dramática ECA/USP, Naruna é Co-fundadora do Espaço Clariô, em Taboão da Serra. Atriz, diretora apresentadora, cantora e compositora paulistana, se destaca no Cinema nacional participando dos filmes “Hoje eu quero voltar sozinho”; “Causa e Efeito”; “Toro”; “Mundo Deserto de Almas Negras” e “Amor em Sampa.”
01/04 – COMO ACONTECE A PRODUÇÃO DE UMA OBRA
AUDIOVISUAL? Convidado: Montanha
EMENTA: O propósito deste encontro discutir sobre as principais etapas da produção de vídeos
para plataformas digitais com produção de baixo custo. A partir da abordagem de alguns tópicos
como a importância da luz, figurino, cenário, objetos e trilha sonora, pretende-se apresentar ao
público como uma obra audiovisual é organizada para transmitir visualmente a mensagem
desejada.
EXIBIÇÃO DO FILME: FUNK TV VISITA, de: Montanha. Brasil, 7´ |Exibição em DVD| Com, MC Daleste, MC Kevinho e MC Gui .
SINOPSE DO FILME: Exibição de trechos de alguns trabalhos autorais sendo esses: FUNK TV
VISITA MC DaLeste e Mc Kevinho, assim como também o vídeo clipe do MC Gui “O bonde
passou”, dirigido e produzido pela produtora Funk TV.
SOBRE O CONVIDADO:
Montanha (João Carlos Ferreira Chaves) Conhecido produtor de vídeos de grupos de funk, Montanha se notabilizou a partir da criação do canal de youtube “Funk TV”, em novembro de 2009. Inspirado pelas Filmagens Periféricas, produtora que nasceu após as oficinas do Kinoforum em 2002 na Cidade Tiradentes, fundou a Funk TV” para atender ao público deste ritmo e estimular a produção musical e audiovisual deste segmento cultural.
08/04 - VOCÊ SABE O QUE O(A) CONTINUÍSTA FAZ NUM FILME? Convidado: Aloysio Letra
EMENTA: Embora pouco conhecida do público em geral, a função de continuísta é primordial
para manter a harmonia do enredo, das falas, da sonoplastia e das imagens de produções
cinematográficas. O trabalho do continuísta será abordado numa perspectiva histórica, com foco
no conhecimento apreendido com Florence Weyne Robert e no trabalho acadêmico "A
continuidade no cinema - Uma perspectiva formal" de Nosara Urcuyo Harley.
EXIBIÇÃO DO FILME: CORTINA, de:
André Schutz Brasil, 2013, 14’ | Exibição em DVD| Ficção | Com:
Cadu Souza, Suia Legaspe | Classificação: 14 anos.
SINOPSE DO FILME: Aos cinqüenta anos
de idade, aposentada uma atriz se muda
para um novo apartamento brilhante. Sendo
uma pessoa de noite, ela precisa de
cortinas. Há coisas que parecem melhores
no escuro. Há coisas que não podem ser
vistas à luz.
EXIBIÇÃO DO FILME: UMA PRIMAVERA,
de: Gabriela Amaral. Brasil, 2010,15’|Exibição em DVD| Ficção | Com:
Lúcia Romano, Natália Paz, Parnes Mauro Schames,
| Classificação: 12 anos.
SINOPSE DO FILME: No aniversário de 13
anos de Lara, sua mãe a leva para um
piquenique no parque. Tudo vai bem até a
menina desaparecer, deixando a mãe no
mais completo desespero.
SOBRE O CONVIDADO:
Aloysio Letra Arte-educador em roteiro audiovisual, canto e cultura popular tradicional afro-brasileira. Aluno de Florence Weyne Robert, dentre outros grandes profissionais da dramaturgia cinematográfica e audiovisual, Aloysio é co-fundador da Associação dxs Profissionais do Audiovisual Negro (A.P.A.N), instituição especializada na pesquisa, exibição e divulgação de realizações audiovisuais protagonizadas por negras e negros em âmbito nacional. Atualmente atua como continuísta e assistente de produção.
15/04 - QUAL É O PAPEL DIREÇÃO NO CINEMA? Convidada: Renata Martins
EMENTA: A direção é uma das mais importantes áreas Cinematográficas. A diretora(o) é a
pessoa responsável por transformar a ideia concebida num roteiro em uma estória, além de
dirigir atores e se preocupar com a estética do filme. Esse cine-debate utilizará como
ferramentas elementos audiovisuais para reconstrução das narrativas a partir de curtas
metragens e junto com o público irá refletir sobre o papel da Diretora na construção audiovisual.
EXIBIÇÃO DO FILME: AQUÉM DAS
NUVENS, de: Renata Martins Brasil, 2011 ,18’| Exibição em DVD| Curta Ficção |
Com,Cleide Queiroz e Mestre André | Classificação:
Livre.
SINOPSE DO FILME: Nenê é casado com Geralda há 30 anos. Em uma tarde de domingo, como de costume, ele vai à roda de samba encontrar os amigos. Ao voltar para casa, surpreende-se com uma notícia sobre Geralda. Sem deixar que o ritmo do samba caia, Nenê encontra uma solução pra ficar ao lado de sua eterna namorada.
EXIBIÇÃO DO FILME:
EPISÓDIOS DA WEB SÉRE
EMPODERADAS, de: Renata Martins Brasil, 18’| Exibição em DVD| Curta | Com,:Taís
Dias, Mc Soffia, Tula Ferreira Pilar | Classificação:
Livre.
SINOPSE DO FILME: A mulher negra é representada na mídia brasileira sob conotações estereotipadas há décadas, seja como empregada doméstica na novela, dançarina com samba no pé nos programas de auditório ou mulher cheia de sensualidade em tantos outros veículos de comunicação. Empoderadas é uma websérie documental se propõe a combater essa visão restrita e equivocada, mostrando histórias de mulheres negras com talentos e trajetórias diferentes, a fim de transformá-las em referência para outras mulheres.
SOBRE A CONVIDADA:
Renata Martins Cineasta formada pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Linguagens da Arte pela USP. Em 2010 dirigiu e roteirizou o curta-metragem “Aquém das Nuvens”, que foi exibido em mais de dez países e premiado no Festival Unasur na Argentina, assim como, venceu o concurso TALTV – Televisão da América Latina em 2014. Participou da equipe de roteiristas da série Pedro & Bianca, premiada com o Emmy Internacional Kids Awards 2013, Prix Jeunesse
Ibero-americano 2013 e Internacional em 2014. 29/04 – QUAL A IMPORTÂNCIA DA MONTAGEM UM FILME? Convidada: Cristina Amaral
EMENTA: O que acontece depois que acabam as gravações de um filme? Só exibir, certo?
Errado! O filme, depois de gravado, vai para as mãos de um(a) montador(a), profissional
responsável pelo processo chamado de edição. Nem tudo que é gravado é utilizado. O filme
precisa ser “cortado”, as cenas selecionadas e sua seqüência montada de acordo com uma
ordem. Nesse encontro, vamos discutir como isso é feito!
EXIBIÇÃO DO FILME: EFEITO RECICLAGEM, de: Sean Walsh Brasil | 2011, 95’ | Exibição em DVD | Documentário | Classificação: Livre | Com,Cleide Queiroz e Mestre André.
SINOPSE DO FILME: Através da história de um catador de material reciclável e sua família, o
documentário reflete sobre a necessidade de reciclar materiais e produtos. Passado na cidade
de São Paulo, que é percorrida desde a periferia até o centro, a reciclagem não se limita ao lixo,
mas também se refere às atitudes e ideiais.
SOBRE O CONVIDADA:
Cristina Amaral Cristina Amaral formou-se em Cinema na ECA pela Universidade de São Paulo (USP) nos anos 80. iniciou sua carreira profissional em 1977 no filme “Parada 88, o Limite de Alerta” de José de Anchieta. Trabalhou como montadora de filmes publicitários, onde conheceu uma de suas referências o montador Umberto Martins. Foi premiada em 1991 no Festival de Brasília pelo longa-metragem “Sua Excelência, o candidato de Ricardo Pinto e Silva”, e pelo curta-metragem “Wholes” de Cecílio Neto. Cristina Amaral é vencedora de prêmios na categoria “melhor montagem” no Festival de Gramado, Rio Cine e Festival de Brasília.
06/05 - CINEASTAS PERIFÉRICOS: O RETROSPECTO DO
AUDIOVISUAL NA CIDADE TIRADENTES. Convidado: Tio PAC (Cláudio Nunes de Souza)
EMENTA: O encontro discutirá a produção audiovisual no território, a partir da experiência
acumulada pelo cineasta e formador Tio Pac. Abordará também a importância das parcerias e a
produção de filmes que utilizaram o distrito com tema para suas produções, trazendo referências
destes produtores.
EXIBIÇÃO DO FILME: DEFINA- SE, de Cláudio N. de Souza & Daniel M. Hilário, Kelly Regina
Alves Brasil, 2002, 4’| Exibição em DVD| Documentário | Com, Cláudio N. de Souza & Daniel M. Hilário, Kelly Regina
Alves| Classificação: Livre.
SINOPSE DO FILME: O filme retrata como vivemos na escravidão, na senzala pós escravidão
na periferia (da senzala à periferia). Curta metragem ganhador de um prêmio no Festival de
Quebec no Canadá.
SOBRE O CONVIDADO:
Tio Pac (Cláudio Nunes de Souza) Fundador do coletivo Filmagens Periféricas, Tio Pac, como é conhecido, realizou diversos trabalhos na área audiovisual dentre eles a coordenação do Programa Capacitação Solidária, que produziu o vídeo Negro Drama (2008), e foi colaborador da pesquisa Apropriação do Cinema e Televisão em Cidade Tiradentes, com a professora Dr. Esther Hamburquer (Usp). Também foi curador/produtor da Mostra Cinema de Quebrada e é membro do Atopos (Usp) Mídias Nativas.
13/05 - CINEMA COMO FORMA DE RESGATAR A MEMÓRIA E
IDENTIDADE. Convidada: Lilan Solá Santiago.
EMENTA: Uma das propostas desse é dar visibilidade a uma personagem importante das artes
negras, a bailarina clássica Mercedes Baptista, responsável por trazer às influências ancestrais
africanas para a dança contemporânea. A identidade também será discutida por meio de
documentário que apresentará personagens importantes do bairro de Cidade Tiradentes.
EXIBIÇÃO DO FILME: BALÉ DE PÉ NO CHÃO, de: Lilian Solá Santiago e Mariana Monteiro Brasil, 2005,17’|Exibição em DVD| Documentário | Com,Mercedes Baptista | Classificação: Livre.
SINOPSE DO FILME: O vídeo documentário acompanha a singular trajetória da bailarina
Mercedes Baptista, considerada a principal percussora da dança afro-brasileira.
EXIBIÇÃO DO FILME: UMA CIDADE CHAMADA TIRADENTES, de: Lilian Solá Santiago Brasil, 2006,26’|Exibição em DVD| Documentário | Classificação: Livre.
SINOPSE DO FILME: Este é o sexto vídeo do projeto História dos bairros de São Paulo, que
teve como intuito mostrar um panorama da cidade de São Paulo por intermédio de filmes sobre
26 bairros paulistanos. A partir da década de 1970, o poder público começa a adquirir glebas de
terra no extremo Leste da cidade de São Paulo, a 46km do Centro, numa área rural conhecida
como Fazenda Santa Etelvina, exclusivamente para construção de casas populares. Este é o
ponto de partida do bairro de Cidade Tiradentes.
SOBRE O CONVIDADA:
Lilian Solá Santiago Cineasta, documentarista, com graduação em História e Mestrado em Integração da América Latina pela pela USP. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Realização Cinematográfica e audiovisual (Produção, Direção e Roteiro). Atua com formatos e suportes tais como cinema e vídeo. Em suas pesquisas e projetos artísticos, destacam-se temas ligados à Antropologia das Populações Afro-Brasileiras.
20/05 - CINE-DENÚNCIA: PRECONCEITO RACIAL Convidada: Joyce Prado.
EMENTA: Através da exibição de trechos de documentários que tratam sobre a violência contras
jovens negros, esse cine-debate busca discutir a questão dos direitos humanos fragilizada pela
incidência da patologia social do racismo.
EXIBIÇÃO DOS FILMES
13ª EMENDA, de: Ava DuVernay Estados Unidos,2016, 100’|Exibição em DVD| Documentário | com, Michelle Alexander, Angela Davis, Cory Booker | Classificação: 16 anos. SINOPSE: Documentário que discute a décima terceira emenda à Constituição dos Estados Unidos e seu terrível impacto na vida dos afro-estadunidenses. #JUSTIÇA PARA EDUARDO, de: Coletivo 111. Classificação: Não indicado para menores de 16 anos. SINOPSE Este documentário retrata a rotina do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, começa sem apresentações, com o julgamento de um jovem negro. Estão presentes o juiz, a escrivã, a promotora, o réu e uma defensora pública escalada para advogar gratuitamente em sua causa. No relatório da ocorrência consta que ele foi preso em flagrante, acusado de roubo durante o Carnaval, enquanto tentava pular um muro para escapar da polícia. O réu contesta. Afinal, como o espectador pode logo confirmar, o jovem anda de cadeira de rodas. Nota: Exibição de trecho deste filme - 3min11s
#111 de: Coletivo 111. Classificação: Não indicado para menores de 16 anos. SINOPSE: Os 111 tiros disparados contra Wesley Rodrigues, Cleiton de Souza, Carlos Souza, Roberto Penha e Wilton Júnior somam-se aos infinitos disparos deflagrados contra jovens negros de todo o país. O Brasil não chora diante de vidas negras silenciada. Nota: Exibição de trecho deste filme - 3min20s. #MANIFESTO CONTRA PASSIVIDA, de: Coletivo 111. SINOPSE: Organizado por ativistas negras(os), o Projeto 111 questiona a passividade e a naturalidade com que o extermínio da pessoa negra é visto pela sociedade e pela imprensa. O Estado brasileiro, em sua forma militarizada, é o principal agente causador do genocídio da população negra. Nota: Exibição de trecho deste filme - 6min40s. LUANA BARBOSA PRESENTE, de: Coletivo 111. SINOPSE: Luana foi violentada, na frente de seu filho de 14 anos, espancada e morta pela Polícia Militar, que não tinha nem sequer um motivo para abordá-la na rua. A história, narrada alguns dias depois por sua irmã, só comprova a infeliz, mas já conhecida, motivação da PM: lesbofobia e racismo. Luana era mulher lésbica, mãe, negra e periférica. Nota: Exibição de trecho deste filme - 3min10s.
Joyce Prado, formada em Comunicação Social: Rádio e TV pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e especialista em Roteiro Audiovisual pelo Centro Universitário SENAC. Desenvolve trabalhos na área de cinema documental, ficcional e publicitário. É Sócia-Fundadora da Oxalá Produções e seus principais trabalhos são: 'Um Corpo no Mundo' (2016), e Nelson Mandela
Humanitarian Award (2016) realizado pelo museu The Bedford Stuyvesant Museum of African Art - New York. 27/05 - CINEMA NEGRO. Convidada: Janaína Oliveira.
EMENTA: Os cinemas negros no mundo tiveram sua origem tal como os movimentos da
negritude e do panafricanismo, isto é, centrados em uma relação de conexão e pertencimento
ao continente africano. Na atualidade, as identidades já não são mais estáticas, atreladas a
territórios ou nacionalidades. Identidades são afirmadas e construídas em bases diversas, dentre
os dilemas, sofrimentos e discriminações partilhados. Este encontro tem como objetivo refletir
sobre Cinema Negro e sua história no Brasil, como um meio de descolonizar o pensamento
sobre o cinema e ampliar o repertório sobre a representatividade negra em ambos os campos
(cinema e história).
EXIBIÇÃO DO FILME: Serão exibidos pequenos trechos (5 min) de diversos filmes que tratam
sobre a história da população negra no cinema. Dentre eles:
O Nascimento de uma Nação Estados Unidos, 1915, 193” | Exibição em DVD | Drama | Direção: D. W. Griffith. Sweet Sweetback's Baadasssss Song Estados Unidos, 1971, 97” | Exibição em DVD | Drama | Direção: Melvin Van Peebles. Faça a coisa Certa/ Estados Unidos, 1989, 120” | Exibição em DVD | Drama | Direção: Spike Lee | Com: Danny Aiello, John Turturro. Carnaval na Atlântida Brasil, 1952, 95” | Exibição em DVD | Comédia, Musical | Direção: José Carlos Burle | Com: Grande Otelo, José Lewgoy, Oscarito. Compasso de Espera
Brasil, 1973, 98” | Exibição em DVD | Drama | Direção: Antunes Filho | Com: Zózimo Bulbul, Renée de Vielmond, Elida Palmer. Alma no Olho Brasil, 1973, 12” | Exibição em DVD | Ficção | Direção: Zózimo Bulbul | Com: Zózimo Bulbul Carolina Brasil, 2003, 14” | Exibição em DVD | Drama | Direção: Jeferson De | Zezé Motta, Gabrielly Abreu. Rapsódia Para o Homem Negro Brasil, 2015, 24” | | Ficção | Direção: Gabriel Martins | Com: Carlos Francisco, Rejane Faria, Sérgio Pererê.
SOBRE O CONVIDADA:
Janaína Oliveira Doutora em História pela PUC-Rio e professora no Instituto Federal do RJ, onde coordena o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígena (NEABI). Realiza pesquisas centradas na
reflexão sobre Cinema Negro, no Brasil. ”. Desde 2011 participa ativamente do FESPACO, Festival Panafricano de Cinema e Televisão de Ouagadougou e da JCFA, Journée Cinématographique de la Femme Africaine d’Image, ambos em Burkina Faso. 03/06 – ENCERRAMENTO: ENCONTRO COM ADÉLIA SAMPAIO, A
PRIMEIRA CINEASTA NEGRA DO BRASIL. Convidada: Adélia Sampaio
EMENTA: No encerramento do curso contaremos com a
presença de Adélia Sampaio, cineasta que dá nome à
Sala SPCine do Centro de Formação Cultural
Cidade Tiradentes. Adélia é considerada a primeira
cineasta negra a dirigir um longa-metragem no Brasil e
uma das poucas mulheres que chegaram à direção de
longas de ficção nos anos 1980. Começou no cinema
novo, anos 70, e em seus filmes abordou temáticas como
amor, violência e problemas sociais. Adélia e estará no
Centro Cultural para exibir um dos seus filmes e compartilhar sua trajetória como cineasta.
EXIBIÇÃO DOS FILMES Brasil, 1984, 76’ | Exibição em DVD| Drama | Direção: Adélia Sampaio. Com: Monique Lafond, Emiliano Queiroz e
Neuza Amaral | Classificação: 18 anos.
SINOPSE: Fernanda tem a vida organizada, emprego garantido e um pequeno apartamento.
Sueli sonha em ser famosa, chegar à televisão, posar para revistas masculinas. As duas se
conhecem quando Sueli vende para Fernanda convites para um concurso de miss. As duas
voltam a se encontrar na praia, após Sueli, depois de vencer o concurso, ter sido expulsa de
casa pelo pai conservador. Fernanda, solidária, oferece abrigo a Sueli, e nasce o romance entre
as duas. Tudo vai bem até que Sueli se envolve com um jornalista, que parece ser o meio de
realização de seus sonhos. Sueli engravida, desespera-se e suicida-se. Fernanda é acusada
pela morte de Sueli. E os preconceitos afloram no julgamento.