você já reparou quantas coisas diferentes nosso corpo é capaz de fazer

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Você já reparou quantas coisas diferentes nosso corpo é capaz de f perceber o ambiente vendo, ouvindo, cheirando, sentindo sabores. informações sobre o meio que nos cerca. Ao processá-las em nosso interpretamos, seja como sinais de perigo, sensações agradáveis ou Depois dessa interpretação, respondemos aos estímulos do ambiente, Como você sabe o que está acontecendo ao seu redor? Recebemos info ambiente através dos cinco sentidos : visão , audição , paladar , olfato etato .

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Voc j reparou quantas coisas diferentes nosso corpo capaz de fazer? Podemos perceber o ambiente vendo, ouvindo, cheirando, sentindo sabores. Recebemos informaes sobre o meio que nos cerca. Ao process-las em nosso crebro, ns as interpretamos, seja como sinais de perigo, sensaes agradveis ou desagradveis, etc. Depois dessa interpretao, respondemos aos estmulos do ambiente, interagindo com ele. Como voc sabe o que est acontecendo ao seu redor? Recebemos informaes sobre o ambiente atravs dos cinco sentidos: viso, audio, paladar, olfato e tato.

A visoA energia luminosa (luz) chega aos nossos olhos trazendo informaes do que existe ao nosso redor. Nossos olhos conseguem transformar o estmulo luminoso em uma outra forma de energia (potencial de ao) capaz de ser transmitida at o nosso crebro. Esse ltimo responsvel pela criao de uma imagem a partir das informaes retiradas do meio. Observe seus olhos em um espelho. Voc ver uma "bolinha" bem preta no centro da regio colorida. a pupila. Mas, o que a pupila? Nada mais do que um orifcio que deixa passar a luz.

Voc j saiu de um local escuro e entrou em outro ambiente bem claro? O que aconteceu? Provavelmente, voc ficou ofuscado, isto , deixou de enxergar por alguns segundos. A regio colorida de seus olhos conhecida como ris. Trata-se de uma delicada musculatura que faz sua pupila ficar grande ou pequena, de acordo com a quantidade de luz que ela recebe. Quando a quantidade de luz pequena, preciso aumentar esse orifcio para captar a maior quantidade possvel de energia luminosa. J quando a luminosidade grande, a ris diminui a pupila, tornando menor a entrada de luz, para seus olhos no receberem tanta "informao" ficando incapazes de transmiti-las ao crebro. Algumas pessoas apresentam problemas de viso, como miopia, hipermetropia, vista cansada e astigmatismo. Todos esses problemas ocorrem em razo da incapacidade do olho de focalizar as imagens sobre a retina. Outros problemas que podem acometer os olhos so glaucoma, catarata, daltonismo e conjuntivites

Audio

O rgo dos sentidos responsvel pela audio a nossa orelha, tambm chamada de ouvido. A fim de entender melhor sua funo, costuma-se dividi-la em trs partes: orelha externa, orelha mdia e orelha interna. A orelha externa a nossa orelha, que, com o pavilho auditivo, capta o som que passa pelo canal auditivo at chegar ao tmpano, onde comea a orelha mdia. Em nossa orelha externa h glndulas sebceas responsveis pela secreo de cera. A funo da cera proteger nossas orelhas mdia e interna de micro-organismos e poeira que podem causar infeces, prejudicando nossa audio. A orelha mdia tem incio no tmpano, e quando o som chega a essa estrutura ela imediatamente transfere esse estmulo aos ossculos que fazem parte dela: o martelo, a bigorna e o estribo. Tambm na orelha mdia h um canal flexvel chamado de tuba auditiva, que permite a comunicao com a garganta. nesse canal que ocorre a regulao da presso em nosso ouvido. Se subirmos ou descermos uma serra, podemos perceber uma presso dentro de nosso ouvido em razo da diferena da presso atmosfrica dentro do ouvido e fora dele. Se bocejarmos ou engolirmos saliva, ocorre a abertura das tubas igualando a presso, e melhorando essa sensao de presso no nosso ouvido. Quando o som chega at o tmpano, ele transfere esse estmulo at os ossculos da orelha mdia (martelo, bigorna e estribo), que transmitem essas vibraes orelha interna. A orelha interna se encontra no osso temporal, em nosso crnio. As vibraes que chegam dos ossculos da orelha mdia passam por uma membrana, a janela oval, at chegarem cclea, um rgo cheio de lquido que lembra a concha de um caracol. No interior da cclea, alm do lquido, h uma membrana repleta de clulas sensoriais ciliadas que se agrupam no rgo de Corti. Sobre o rgo de Corti h a membrana tectnica, que se apia sobre os clios das clulas sensoriais. Ao estimular os clios, gera-se um impulso nervoso que transmitido ao nervo auditivo e conseqentemente ao centro da audio no crtex cerebral. Nossos ouvidos tambm nos ajudam a perceber o que est ocorrendo a nossa volta. Alm de perceberem os sons, eles tambm nos do informaes sobre a posio de nossos

corpos, sendo parcialmente responsveis por nosso equilbrio. O pavilho auditivo (orelha externa) concentra e capta o som para podermos ouvir os sons da natureza, diferenciar os sons vindos do mar do som vindo de um automvel, os sons fortes e fracos, graves e agudos. Por possuirmos duas orelhas, uma de cada lado da cabea, conseguimos localizar a que distncia se encontra o emissor do som. Percebemos a diferena da chegada do som nas duas diferentes orelhas. Desse modo, podemos calcular a que distncia encontra-se o emissor. Nossas orelhas captam e concentram as vibraes do ar, ou melhor, as ondas sonoras, que passam para a parte interna do nosso aparelho auditivo, as orelhas mdias, onde a vibrao do ar faz vibrar nossos tmpanos - as membranas que separam as orelhas externas das mdias. Essa vibrao, por sua vez, ser transmitida para trs ossculos, o martelo, a bigorna e o estribo. Atravs desses ossos, o som passa a se propagar em um meio slido, sendo assim transmitido mais rapidamente. Assim, a vibrao chega janela oval - cerca de vinte vezes menor que o tmpano - concentrando-se nessa regio e amplificando o som. Da orelha interna, partem os impulsos nervosos. Nosso aparelho auditivo consegue ampliar o som cerca de cento e oitenta vezes at o estmulo chegar ao nervo acstico, o qual levar a informao ao crebro. Quando movemos a cabea, movimentamos tambm os lquidos existentes nos canais semicirculares e no vestbulo da orelha interna. esse movimento que gera os estmulos que do informaes sobre os movimentos que nosso corpo est efetuando no espao e sobre a posio da cabea, transmitindo-nos com isso a noo de equilbrio.

Paladar

As regies sensoriais do sabor dispostas ao longo da lngua.

O paladar um sentido dos organismos animais, induzindo percepo do sabor, o gosto das substncias que compem normalmente o hbito alimentar de um determinado animal. Essa capacidade ocorre em razo da existncia de diferentes tipos de clulas sensoriais, denominadas papilas gustativas, situadas ao longo da lngua (rgo muscular posicionado na parte ventral da boca), em regies especficas. As papilas captam quimicamente as caractersticas do alimento, transmitindo a informao atravs de impulsos nervosos at o crebro, que codifica a informao,

permitindo identificar os quatro sabores bsicos: azedo, amargo, doce e salgado. Esse sentido est intrinsecamente associado ao olfato (cheiro) e viso, em consequncia da mediao realizada por epitlios portadores de clulas quimiorreceptoras especializadas que esto localizadas entre a cavidade nasal e o palato, bem como os fotorreceptores visuais que estimulam a degustao. Mesmo com os olhos vendados e o nariz tapado, somos capazes de identificar um alimento que colocado dentro de nossa boca. Esse sentido o paladar. Partculas se desprendem do alimento e se dissolvem na nossa boca, onde a informao transformada para ser conduzida at o crebro, que vai decodific-la. Os seres humanos distinguem as sensaes de doce, salgado, azedo e amargo atravs das papilas gustativas, situadas nas diferentes regies da lngua.

Para sentirmos os diferentes sabores, os grupamentos atmicos dos alimentos so dissolvidos pela gua existente em nossa boca e estimulam nossos receptores gustativos existentes nas papilas. Nossos sentidos nos informam, de vrias maneiras, sobre o que est acontecendo a nossa volta. Podemos ver e ouvir, cheirar e sentir sabores. Podemos sentir a textura e a temperatura das coisas que tocamos. Nossos sentidos so impressionados pela matria e a energia e, assim, nosso organismo entra em contato com o meio ambiente. No entanto, nossos rgos dos sentidos so limitados, percebem apenas uma determinada quantidade de comprimentos de ondas luminosas, sonoras, etc. Do mesmo modo, nosso corpo suporta somente uma determinada quantidade de presso. Mas o homem passou a criar instrumentos para ampliar a sua percepo do mundo, podendo enxergar objetos cada vez menores e maiores, compreender e identificar ultra-sons e infra-sons. Com a possibilidade de um novo olhar, o homem foi encontrando novos problemas, levantando novas hipteses, chegando a novas concluses e conhecendo

Olfato

Anatomia do nariz

O olfato um dos cinco rgos dos sentidos. O principal rgo responsvel pelo olfato, nos humanos, o nariz. Comparados a outros mamferos, os seres humanos possuem o olfato pouco desenvolvido. Em nosso nariz, o ar entra pelas fossas nasais e vai em direo cavidade nasal, onde ele umedecido, aquecido e purificado. No teto da cavidade nasal encontramos a mucosa olfativa, tambm chamada de mucosa amarela, composta de clulas olfativas, cujos prolongamentos ficam mergulhados na camada de muco que cobre as cavidades nasais. As molculas de cheiro que ficam dissolvidas no ar entram pelas fossas nasais, chegando at a cavidade nasal, onde se dissolvem no muco e atingem os prolongamentos das clulas olfativas. As clulas olfativas mandam impulsos para o sistema nervoso, onde as sensaes olfativas sero interpretadas e produzidas. Na regio inferior da cavidade nasal encontramos outra mucosa, chamada de mucosa vermelha. Essa mucosa rica em vasos sanguneos e possui glndulas secretoras de muco que umedecem a regio. Quando estamos resfriados, a produo de muco atravs dessas glndulas aumenta, deixando o nariz obstrudo. Poucas molculas dispersas no ar j so suficientes para estimular a mucosa olfativa, causando-nos a sensao de odor. Quanto maior for a concentrao de molculas odorferas no ar, mais os receptores olfativos sero estimulados e maior ser a nossa sensao de cheiro. Ns no sentimos os sabores dos alimentos apenas com o sentido do paladar, mas tambm pela estimulao das clulas olfativas. Os sentidos do olfato e do paladar agem juntos para identificar melhor o gosto dos alimentos. Ao ingerirmos os alimentos, eles liberam molculas olfativas que so detectadas pela mucosa olfativa, e nos do a combinao de

sabores e aromas. Por isso, quando estamos com o nariz entupido, por causa de um resfriado, no sentimos muito bem o sabor dos alimentos. O nosso olfato possui uma grande capacidade adaptativa, pois quando somos expostos a um forte odor temos uma sensao olfativa bem intensa, mas depois de um minuto, a sensao j se tornou praticamente imperceptvel novas realidades.