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Página 8 Sexta-feira, 13 de dezembro de 1910 O GLOBO SPOBTÍYO

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PASTA BENTIFRICIA

7 O JÜE NTIFRICIÓ lííDICAlVO P^RA 3 ' íHIGIENE; EaCOJJ^^

Em 1945 a situação final do campeonato foi esta:1.» River Plate (campeão); 2.° Boca Juniors; S.° In-dependiente; 4.° San Lorenzo; 5.° Huracan; 0.° Es-tudiantes; 6.° Platense; 8.° Newells Old Boys; 9." Ve-iez Sarsfield; 10.° Racing; 11° Rosário Central; 11.°Atlanta; 13.° Ferro Carril Oeste; 13.° Lanus; 15.°Chacaritas Juniors, e 1G.° Banfield.

..-a yyyy.

Andrés M. Penalva — keeper — Nasceu em 4 de fevereiro de1922. Iniciou-se no Belgrano, de Cordoba, e ingressou no SanLorenzo em abril de 45.

Antônio A. Martinez — back direito — Nasceu em 18 demaio de 1924. Iniciou-se no San Lorenzo como juvenil, assman-do o primeiro contrato em 1944.

Manuel Rodriguez — center half e Ijxlf esquerdo — Nasceuem 12 de abril de 1924. Iniciou-se em Rosário, jogando em 43 noAtlanta e ingressando no San Lorenzo em abril deste ano, 1946.

Hector Pinero — center-half — Nasceu em 22 de abril de1926. Ingressou no San Lorenzo em março de 1942.

Francisco H. Antuna — ponteiro direito — Nasceu em 19 dedezembro de 1925. Ingressou no £.l.m Lorenzo em abril de 1944,procedente da Liga Sanjuanina.

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ICABELL05 BRANCOS

JUVcNTUDALEXANDRE

IEVITA-05.5EM TINGIU

Diretores: Roberto Marinho e MarioRodrigues Filho. Gerente : HenriqueTavares. Secretario: Ricardo Serran.Superintendente: Oséas Motta. Dire-ção técnica de Lniz dei Vale. Rcda-ção, administração e oficinas: rua Be-thencourt da Silva, 21, 1.° andar. Riode Janeiro. Prece do número avulsopar» todo o Brasil: Cr$ 0,60. Assina-

turas: anual, CrS 30,00 —semestral, Cr? 20,00.

ARTIGOS »E ESPORTES

C A S A

rOKliLS11, i>rg$a liradentes, IS

ABERTA ATÉ ã2 HORAS

Hector R. Tablada— ponta direita —Nasceu em 19 de no-vembro de 1924. In-gressou no San Lo-renzo em maio de 42,procedente da LitfiDesportiva Del Oes-te, Júnior.

Roberto S. Abai-lay — center - for-ward — Nasceu em23 de novembro de1921. Começou a .i°-í.f.ir no River Plate,passando-se depoispara o Tigre e a se-guir para o Banfield,no México e por fimretornou a Argentl-na, ingressando noSan Lorenzo em ju-nho de 46.

Luiz Mariani —meia esquerda —Nasceu em 10 deabril de 1923. Come-çou «a jogar no SanLorenzo, em maio de40, nos teams infe-riores, assinando oprimeiro contratoem 1944.

Francisco de LaMalta — ponteiroesquerdo e direito —Nasceu em 3 de de-zembro de 19 2 0.Atuou em 1937 noChacarita Juniors,passando - se depoispara o Rosário e In-gres lindo por fimno San Lorenzo emabril de 42.

Juiio Calelcron —center-half — Nas-ceu em 4 de marçode 1923. Irgressouno San Lorenzo em22 de julho de 1939.firmando o seu pri-meirò contrato pro-fissional em 1944.

1

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8 EM SEGUNDO O BOCA '

E EM TERCEIRO O RIVER

Encerrou-se domingo passado o cam-peonato argentino de 1946, com a vi-toria final do San Lorenzo de Alma-gro Depois de treze anos. já que oseu último título foi conseguido em1933 o clube azul e encarnado voltoua inscrever-se entre os campeões daAFA E o fez com galhardia com

quatro pontos de vantagem sobre osegundo colocado. Interessante e toda-vi£ que até a véspera da rodada finalo certame oferecia a possibilidade deum empate entre o San Lorenzo e oBoca Juniors. E' que apenas dois pon-tos os separavam e como cada umainda tinha um match a jogar. bastaria que o San Lorenzo perdesse e oBoca vencesse para que se verificasse,o empate. No entanto o que se regis-tou foi justamente o contrario O banLorenzo derrotou o Ferro Carril Oeste

' e o Boca perdeu para o Veloz Sars-fíeld. Assim ao invés do empate finalo que se assinalou foi a ampliação davantagem do campeão, de dois paraquatro pontos. Em segundo ficou oBoca Juniors, seguindo-se cm terceiroo River Plate e em quarto o Kacmg.

A SITUAÇÃO FINAL DO CAM-PEONATO

Foi esta a classificação final docampeonato argentino de 46:

Io SAN LORENZO — 30 jogos, 20vitórias. 6 empates e 4 derrotas; 46

pontos ganhos e 14 perdidos; 90 goalspró e 37 contra. Saldo: 53.

2° BOCA JUNIORS — 30 jogos, 20vitorias, 4 empates e 7 derrotas; 42pontos ganhos e 18 perdidos; 68 goalspró e 38 contra. Saldo: 30.

3.° RIVER PLATE — 30 jogos, 17vitorias, 7 empates e 6 derrotas; 41pontos ganhos e 19 perdidos; 59 goalspró e 34 contra. Saldo: 25.

4.° RACING — 30 jogos. 18 vitorias,3 empates e 9 derrotas; 39 pontos ga-nhos e 21 perdidos; 69 goals pro c 48contra. Saldo: 21.

5.° ESTUDIANTES DE LA PLATA30 jogos, 16 vitorias, 2 empates e 12

derrotas; 34 pontos ganhos e 26 per-didos; 61 goals pró e 51 contra. Sal-do: Vi.

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? FABRICA SYA.D9UM ?-'PlUft fftEOENOO RLVfifSülGR,276-S.PAUlJO-

5." INDEPENDIENTE — 30 jogos, 13vitevias, 8 empates e 9 denotas; 34pontos ganhos e 26 perdidos: 26 goaisprò c 53 contra. Saldo: 3.

t>.° ROSÁRIO CENTRAL — 30 jo-gos. 13 vitorias, 3 empates e 14 derro-tas; 29 pontos ganhos e 31 perdidos;69 goals pró e 72 contra. Déficit: 3.

7.° PLATENSE — 30 jogos. 1C vito-rias, 8 empates e 12 derrotas; 28 pon-tos ganhos e 32 perdidos; 48 goals próe 47 contra. Saldo: 1.

7.° HURACAN — 30 jogos, 12 vito-rias, 4 empates e 14 derrotas; 28 pon-tos ganhos e 32 perdidos; 57 goals próe 68 contra. Déficit: 11.

8." NEWELLS OLD BOYS — 30 jo-gos, 10 vitorias, 7 empates e 13 der-rotas; 27 pontos ganhos e 33 perdidos;51 goals pró e 44 contra. Saldo: 7.

9.° VELEZ SARSFIELD — 30 jogos,11 vitorias, 4 empates c 15 derrotas;26 pontos ganhos e 34 perdidos; 53goals pró e 62 contra. Déficit: 10.

9." LANÜS — 30 jogos. 8 vitorias, 10empates e 12 derrotas; 26 pontos ga-nhos e 34 perdidos; 55 goals pró e 70;ontra. Déficit: 15.

10.° CHACARITA JUNIORS — 30jogos, 11 vitorias. 2 empates e 17 der-rotas; 24 pontos ganhos e 36 perdidos;52 goals pró c 62 contra Déficit: 10.

11.° TIGRE — 30 jogos, 8 vitorias, 5empates e 17 derrotas; 21 pontos ga-nhos e 39 perdidos; 55 goals pró e 81contra. Déficit: 26.

12.° ATLANTA — 30 jogos, 7 vitorias,6 empates e 17 derrotas; 20 pí.níos ga-nhos e 40 perdidos; 51 goals pró e 82contra. Déficit: 31.

13.° FERRO CARRIL OESTE — 30jogns, 6 vitorias, 3 empates e 21 der-

, rotas; 15 ponios ganhos e 45 perdidos;I 29 goals pró <s 73 contra. Déficit: 44.

São estes os detalhes biográficos tios campeões argen-unos de 46 :

Mierko Blazina — keeper — Nasceu em Trieste (liá-lia), cm 19 de fevereiro de 1923. Está no San Lorenzo des-de agosto de 1940. Mas só passou a profissional em 1944.

José Alberto Vanzini — zagueiro direito — Nasceu a15 de outubro de 191S. Ingressou no San Lorenzo em abrilde 1934 firmando o seu primeiro contraio profissional em1944.

Oscar A. A. Basso — zagueiro esquerdo -~ Nasceu em24 de abril de 1922- Iniciou-se no Tigre, passando depoispara o River e ingressando por fim no San Lorenzo emmaio de 44.

Angel Zubieta — half direito —- Nasceu na Espanhaem 17 de julho de 191S. Ingressou no San Lorenzo enimarço de 39, procedente da Federação Mexicana.

Salvador Grecco — center-half — Nasceu ern 22 de ja-neiro de 1919. Está no San Lorenzo desde março de 1941,transferido que foi do Ferro Carril Oeste.

Bartolomé Colombo — half esquerdo — Nasceii em24 de agosto tle 1916. Iniciou-se no Argentino Juniors, pas-sando-se para o clube "santo" em abril de 1937.

Antônio Mario Iiabeloni — ponta direita — Nasceu em25 de agosto de 1924. Ingressou no San Lorenzo em ja-neiro de 45. Atuava antes no Banfield.

Armando Farro — meia direita — Nasceu em 22 dedezembro de 1920. Iniciou-se no Boca Juniors, atuando de-pois no River Plate. no Banfield e ingressando, por fim. noSan Lorenzo em abril de 45.

lienó Alejandro Pontoni — center-forward — Nasceuem 18 de maio de 1920. Iniciou-se no Ncvells Old Boj-S,ingressando nó San Lorenzo em março de 45.

Rinaldo Martino — meia esquerda — Nasceu em 6 deoutubro tle 1921- Ingressou no San Lorenzo em março tle41, procedente da Associação Rosarina.

Oscar Hector Sil\a — ponta esquerda — Nasceu em18 de maio de 1925. Iniciou-se no Racing, ingressandono San Lorenzo em abril de 46.

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O OLO.R0 SPORTIVO Sexta.-tnàm.

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1 /-.ra a manliã de 3 de outubro. Renato Paclieco* passou cedo pela CBD. "Eu preciso combinarcom o Horacio — pensou ele, enquanto o elevadorsubia devagarzinho — algumas providencias sobre oCampeonato Brasileiro'1. O Campeonato Brasileirode JO começaria no domingo 26. Já era tempo. "Eunao sei por que estou nervoso". Devia ser por causaaos boatos. Durante os últimos dias não se falavaem outra ccisa. "Uma manhã você acorda com arevolução" — quem lhe dissera isto? "Deus queiraque a revolução não atrapalhe o Campeonato Brasi-letro". A CBD precisava mais do que nunca doCampeonato Brasileiro. A "Coupe du Monde" soaera prejuízo. Oitenta e sele contos de '-déficit"

Se a gente nao tivesse apanhado dos iugoslavos, eunao sentiria tanto o prejuízo. O Elpidio de PaivaAzevedo ficou satisfeito, ora se ficou", Felizmente ocampeonato Brasileiro estava perto O que a CBDperderá em Montevidéu, ganharia no Rio e em SaoPaulo, -CBD" — avisou o cabiheiro. Renato Pachecoatra versou Q corredor. "Como vai você, Horacio?"fíqrccio Werner ia bem. e o doutor Renato? "Vocêouknu os boatos, Horacio?" "Ouvi sim. doutor Renato.t. ate soube que talvez hoje a coisa arrebente".•9 "E se a coLa arrebentar, Horacio, que você<Ç* a-Jta?" Horacio Werner confiecia bem Renato Pa-Checo, "O doutor Renato -- monologou Horacio Wer-ner —¦ está pensando no Campeonato Brasileiro" Emque , ais Renato Pacheco podia pensar? "Depende

douior Renato. Naturalmente uma revolução preju-aica 7 Sim. Uma revolução tinha que atrapalhar.Se nao tivesse havido a "Coupe du Monde".. » ACoupe du Monde." era uma recordação má "Tam-bem , u nao podia áeixar dc ir a Montevidéu" — pen-sou Renato Pacheco, confunãindo-se com a CBDRenato Pacheco ficara aqui. Quem embarcara com oscratch — o scratch que apanhara dos iugoslavos.ninguém podia esperar uma coisa, daquelas — foraAfranio Costa; A Associacion Uruguaia linha vindoem *.*., no Centenário da Independência do Brasil.Era verdade que a Associacion Uruguaia acabaraabandonando o Campeonato Sul-Americano Oueimportava? a CBD tinha que ir a Montevidéu' Cen-tcncirio dá Independência do Brasil, Centenário daindependência do Uruguai. Ah! se fosse possível tro-car as datas! Campeonato Brasileiro cm julho, Carri-peonato do Mundo cm outubro. "Eu daria algumacot a — disse Renato Pacheco a Horacio Werner —para M-r o Campeonato Brasileiro já terminado".Jor que?" — perguntou Horacio Werner "Um maupressentimento",

O À noitinha começaram a circular beatos alar-*J mantes. Renato Pacheco ficou com a cabeçacheia. "Bonito!" -- foi o que ele resmungou, sacudiu-do os braços. Em outro mes qualquer estaria bem"Eu sou gaúcho. Quero que a revolução ganhe".Outubro, justamente em outubro. Renato Pachecodesceu a rua Sete. Horacio Werner devia estar naCBD. Era uma necessidade de abrir-se com alguém— Horacio Werner .sabia ouvir, sabia falar — quearrastava Renato Pacheco. Quando ele deu acordo desi o elevador estava parado, o cabinciro avisava velasegunda vez-, "CBD". Era a CBD. Uma fileira dcquadros pendurados ria parede. Cada quadro um pre-vderite da CBD. Renato Pacheco procurou RenatoPacheco emoldurado. La estava ele. "Doutor Renato-~ a voz de Horacio Werner fez Renato Pacheco vol-tar-se, quase assustado, como se pegado em flagrante-~ eu nao dizia que era hoje? A coisa arrebentou".Você tem certeza?" -Tenho". Renato Pachecoacompanhou Horacio Werner. "E o Campeonato Bra-sileiro. Horacio, como vai ser?" Horacio Werner sórespondeu, depois de ver Renato Pacheco sentado:Haverá Campeonato Brasileiro com revolução ou semrevolução, doutor Renato". Renato Pacheco suspiroude alivio.

A Era fácil dizer. £ à medida que os dias pa^sa-~r vam Renato Pacheco (raiou de acostumar-se coma xaéta dc um ano sem Campeonato Brasileiro Apro-ximava-se a data marcada para o inicio do Campeo-nato. Era preciso fazer alguma coisa "Você com-preende — disse Renato Pacheco a Gilberto de At-meuUi Rego — um Campeonato Brasileiro sem o RioKrranãe, sem Santa Catarina, sem Paraná, sem Mi-nas, sem..." "Baia, Pernambuco — continuou Gil-oerto de Almeida Rego — Paraíba..." "Você com-preende?" _ insistiu Renato Pacheco. "Eu nào com-preenuo" — respondeu Gilberto de Almeiáa Rego,£'"<"*'"o de Carvalho estava calado. Ele e Egas ácMendonça, "Então o jeito — Renato Pacheco fez umgesto vago — é adiar o campeonato. Sine-ãie". Arouiinha atraiu os olhos ãe Renato Pacheco Um tre--e grande um outubro pequeno, ü0 tamanho áe umasegunda-feira. "E eu vou convocar urna reunião dosrepresentantes dos Estados — Renato Pacheco le-vantou-se — Para amanhã. Quanto mais cedo se dc-ctatr tsso. melhor. Pelo menos a gente tira um pesoãa cabeça",

£? Ern volta ãa mesa comprida sentaram-se Elz-v mann Magalhães, da Federação Paraense- JoséMedeiros, da^ Ceie/ação Alagoana; Sylvio do Nasci-mento, da Liga Espiritossaniense; Hilíon Santos da£'ffa Amazonense; Renato silveira, presidente da LigtPernambucana, e Renato Pacheco. "Os senhores —principiou Rena:,} Pacheco — estão a par dos ú'ti-mos acontecimentos". Cinco cabeças acenaram sim.inante disso, em promovi esta reunião para ouvir+s vare.: dos representantes das entidades estaduais.

A CBD tem que decidir se reaUza ou não realça oCampeonato Brasileiro de 30". àlPnaZ ££*%£ abriun£n mJlfa- nilton Juntos fincou os cotovelos namesa. olhou para Renato Paclieco. "Eu proponhoque a questão fique entregue ao doutor Renato Pa-cneco, para ele decidir corno melhor entender" Ou-

*!h'J!?™a* Elz"]ann Magalhães disse-. "Eu aprovo asugestão do senhor Hilton Santos". "E eu-também"~ falou Reimto> Silveira. -E eu" - fez José Medei-~£-n£ylmo dS Nascimento concordou com um gesto.tntao — Renato Pacheco vestiu uma fisionomiacompungida — a CBD considera o Campeonato Bra-sileiro transferido "sine-ãie".

* * *"O doutor Renato transferiu o Campeonato Bra-sileiro -sine-ãie" jxrr que ainda tem esperanças?"— pergumou Horacio Werner, Renato Pacheco ndopode deixar de sorrir, o "sine-ãie" era uma fórmulavaga, imprecisa. Dizia tudo, sein dizer naãa Nãodava propriamente, esperanças. Abria apenas umana,n

"' a ° qut' desse e vi€ssc- "Eu ~ Msse Reriato^5°7 Preferi 0 "sinc-die" para acostumar-meaiãeiade que não ia haver Campeonato Brasileiro".n rímí° e. na„° lC?tara HMir-se. Quando avisara:o campeonato Brasileiro fica transferido "sine-ãie"bem que ele sabia: agora, somente em 31. E foi ãe31 que ele falou a Horacio Werner. "Como a CBD nãofJJear r ° c]am!)con"to dv 30. a gente deve pensardesde logo no de 31. Eu sou de opinião que . " Va-aanhnr f!T ^JUdf?

"Eu acho «»e a CBD devtganhar tempo". "Ganha,- tempo?" — Horacio Wer-ner nao compreendeu bem aonde Renato Pacheco que-ria chegar. -Sun. Quanto mais cedo a gente realí-zar o Campeonato de 31, melhor".*7 Affora Horacio Werner compreendia. Renato Pa-rtnJLteC£ quria evitar um outro outubro. "Pois eu,aoutor Renato, penso que, antes dc mais naãa, é pre-ciso fazer a vontade da Apea", «a vontade da Apea?"J» m . Renato Pacheco espantou-se. Então HoracioZ nrVr,oUÃeT <Uma COÍSa dawelas? E a dignidadeaa. CBD? Onde ficaria a dignidade ãa CBD? "A CBDtrnrã ^rà a, diSnidaáe, doutor Renato.'Pelo con-S« 7Íov? f^ eftwcsse exigindo, vá lá. Eu atserra contra o doutor Renato não se lembra? EuNfí« rrlí ^ que ° doutor R™*to devia ceder?"rln ??° Werner sempre defendera o prestigio danin n ütí ° ^f- CXÍ^' ""° eXÍ$e? P°is °90ra éestraviSt

"ao .d«nad«- ,fE' Por isso que eu estouestranhando você. Horacio. Você mudou" "Eu não> í;o ; A Apt'a vollou a falar em Comissão de. Foot-RpLnaH« Io é vhc(Jl}ã» o momento dc o doutorRe ato dar a Apea um lugar na Comissão de Foot-ÍL^,. a,r,?"Cf7,Píirfl mostrar que a CBD nãoguarda ressentimentos .* » *

Renato Pacheco escutou a explicação úe Horaciowerner. Realmente, talvez fosse melhor assim.A. CBD provou — e Hcracio Werner segurava umia pis. cemo sejasse escrever alguma coisa — a CBDprovou que nao teme grilos". Renato Pacheco con-tardava com a cabeça. "A Apea ficou quieta". Quie-?:J!a°- Co,n,cnte- "Eu - penseu Renato Pacheco— tenho a Apea atravessada na garganta". "Qual

Z% I ° ° £and,dal° da Apea, hem, doutor Rena-to? Renato Pacheco não sabia. "Eu desconfiava derrfn °r UlZ ãcEarros"- "Se era o Luiz dc Barros.

de íií f uxíCOhBr ?üir°' doutor Renato. O Luizn nnn™ l > guarde uma prevençãozinha contraa CBD Renato Pacheco procurou outro nome fãconvencido. Luiz áe Barros, Urbano Caldeira "Eutenho um nome, Hcracio-. 0 Urbano Caldeira" "Maa-Trntnn 7, 1^ H°raci° Werner- Renato Pacheco nãoÍSIV™^ paVCa- A C(lbeça trabalhava.Horacio Werner tinha razão. Era preciso cortejar 'um pouco a Apea. Sem mie a Apea percebesse* * *

Renato Pacheco eslava sentaáo em uma cadeirade vime da Tribuna de Honra do Fluminensenrh',%? h °Prlnci^ dA ?alG*- '^ão há nada que opríncipe de Gales gostaria mais de ver do que umma.cn de football. um bom match de football" Poiso príncipe de Gales veria um match de football Rioe Sao Paulo. Onze jogadores de camisas preta e bran-ca Onze jogadores de camisa azul. Renato Pachecodistinguiu Athié, Grane. Del Debbio. A Anea man-clara o que tinha dc melhor. Onde estaria" Amilcar?Renato Pacheco perguntou a Mario Egydio dc SouzaAranha: "E Amilcar?" Mario Egydio disse algumacoisa que Renato Pacheco não entendeu bem Alu noxugar de Amilcar, Guimarães. Petronilho, CarvalhoLeite, um diante do outro, Quem era aquele back decamisa azul? Domingos? o irmão de Ladislau? Ah'Renato Pacheco olhou para o príncipe Jorge 6 prín-ctpe Jorge apontava para o campo Parecia in>eres-sado. "Que pena eu não saber inglês" — lamentou-seRenato Pacheco. se ele soubesse inglês, estaria con-versando com o príncipe Jorge, "o que me dã maioralegria e imaginar que estou vendo um match doCampeonato Brasileiro com o estádio cheio"* * *J/l O príncipe Jorge descera, fora bater uma fo-

Y lGgr,afia ao lad0 d°s jogadores. Dc cima, Re-nato Pacheco via tudo-, o príncipe Jorge devia estarsorrindo — Enio Juvenal Alves, de paletó preto bran-co e vermelho, as cores de São Paula esticando o pes-coco para aparecer ao lado do príncipe, os jogadores-nados. Era o intervalo. Dava gosto olhar o placará:Amea dois, Apea um. E a principio tudo parecera.uttn. Feitiço logo de entrada dera um chute, Veloso(Continua na página 10)

*¦*««!' m-t*wM\mrmm<m>mV.1tlimx±mmwK-*.-m*r.;-*m*,

Está terminada a primeira íüse do campeonato brasüeiro de ioot-^?o?££íS

class^™T* pã^final, depoí de vencirem os gaúchos por 5x0 _ 4x5 - 1x0, esta na prorrogação

j—..i .i ..i ....—¦ —. ^—^^-^ppp^i ||U .|r . f f t|_. „ .,_ _ . | | „..!. r- --¦-,, -¦ ¦ nr .¦-¦¦ ...iiii _¦¦-¦

Os sulim* fizeram boa demonstração técnica, ameaçandomente os bandeirantes seria-

-?*???1

mimS^.'3SS!!írtí£\ssru ^¦inlu>-Fci mineiros, por 8\3 e 2x1.i um .ucesso a idéia do aprcveitemenTo d^^SaSlJoí

E os mineiros embora perdendo o 2." match. conseguiram um re-sultado razoável, pois foram derrubados por 2x1

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- w.»»*^ ^«wnKagagg

Página 4 Sexta-feira, 13 de dezembro de l»4(i O GLOBO SrOBTIVO

r— :

0 que se vê nesta gravura é :

a) Um jóquei caido do cavalo

; b) Um juiz agredido

c) Um jogador de baseball tentamdo uma dificil pegada-

d) Um torcedor de tennis atingidopor uma bola.

(RESPOSTAS NA PÁGINA 10)

P A S S A TjE^jMPjtt

Campeões Mundiais ie BoxAs informações contidas nas segunda caiu-

na, sobre vários campeões mundiais de box,não estão em ordem correspondente aos no-mes da primeira coluna. Experimente ajusta-ias, colocando o número da informação ao Ialado do número do nome e confira na pagina 10.

— Gene Tunney— Max Baer

Está despertando grande interesse em Ixmdres entre os **%*»££'»%£Iho de Itaio-X portátil mie possibilita o rápido diagnostico de um jogadoi con-

undldo™ campo. Os iogadores do Tot tenha,,, Hotapur foram os insfgadores

£?ú£?B'.. seL mais ardentes fans, Edward Barber, e teemeo em

Kaio-X e, quando o team do Spar está em ação no gramado de White Hail La-

e se encontra sempre presente eom seu aparelho guardado no automóvel.'

L aíon eíe que am jogador é contundido durante o jogo e o treinador Ge-

or»e Hardy Julga que a contusão pode ser seria, Barber é chamado a enfermar a

e bata chapa (Ia contusio. Em seguida Barber vai para sua residência, reveja

o fUme e em menos de du. Horas a fot «grafia é apresentada ao medi» do da-

"C "ÊTtaTá^da «o"ta contusões d e un, jogador tem auxiliado grandemen-

te o raMic* do cluLna sou lida de tratar os jogadores. Tem também compro-

vado ser valioso economizador de tempo para o clube pois com este imediato

tognS icõ e tratamento, tica redmúdo » período d. afut-mento do jogadm de obtwemcontundido. Inúmeros clubes de football da Jaga ,a est,»» prae ,,ad a™»|^do^o

a astamento do um„„, desses aparelbos para operar nos sens propnos ca"£££»«££¦£* *$&£?"

oportunidades do

team de obter melhor classificação ou ser rebaixado.

Mesmo que o team "Banco da Inglaterra", como

certa vez foi chamada a equipe do Arsenal, venha a

sofrer a trágica sorte de rebaixamento, o clube po~dera prosseguir na luta conscio de que o espírito tan-

to dos jogadores como dos fans está longe de ter de-

aparecido.

. ¦

'

'-¦¦¦.•tf-y

O espantoso Gunder Haegg bateu os seguintes recordesmundiais, somente em 1942: 1.500 metros, em Estocolmo,em julho, com o tempo de 3'45"8; 2.000 metros, «n Oester-mund, em agosto, com 5M1"8; 3.000 metros, em Estocolmo,em agosto, com 8'12"; milha inglesa, em Estocolmo, em se-lembro, com 4'4"6; 2 milhas inglesas, em Estocolmo ju-lho, com 8'45"8; 3 milhas inglesas, em Goeteburiro. •¦¦»; se-lembro, com 13'32"4.

deteve por menos

f"V--'

— Max Sehmelling

— James Braddock

— Jess Wilard

-— John L. Sullivan1 — Joe Louis

— Jack Dempsey— Primo Carnera

— 5

— Perdeu o título em 191Í).2 Campeão do mundo que

tempo o título. _•¦¦.-_ Judeu, e campeão mundial de todos os pesos

durante algum tempo.— Não se alistou na Primeira Grande Guerra, e

muitos consideraram-no, por isso, covarde.Depois, tornou-se o mais popular campeãomundial.

Casou-se com Any Ondra, artista cinemato-gráfica.

E' proprietário de cavalos de raça.1 — Nunca houve um boxeur tão culto.

— Reteve o título por 10 anos._ Ganhou o título em 1ÍW7

'"¦Ay.

í%itè%mmv

- Não ligue! Parece que tem um parafuso de menos!

Rin 1900, a magiadas máquinas fotográ-ficas impunha atitudesde respeito c dignidade,mesmo quando a obje-liva focalizava "os ale-gres rapazes que se de-dicam à prática sadiado violento esporte bre-tão". Por isso. simplesjogadores de football•aíam com expressõesle guarda-livros desilu-lidos, de gênios rcvol-nulos, de escritores cé-

>bres ou de pais de fa-milia desfibrados c fe-!zes. Se querem um

exemplo, aqui está afotografia do team doBelgrano, de Buenos

•res. campeão de 1900

CLUBES ARGEN-TINOS NO BRASIL

Estão a7iunciaáas variastet7iporadas de clubes argen-tinos no Rio e em São Paulo.O River Plater, o famoso es-guadrão, ãará inicio à serie,com três jogos na capitalbandeirante, O Clube dosMilionários estreará contra oSão Paulo, jogando o seguirr:om o Palmeiras e o Ccri7ifians. O San Lorenzo. qnerã ã Europa, atuará conUo

os cu77ipeões do Rio e de Sãofaião.

Manoel Pessanha (Lelé) nasceu em Campos, Estado doRio, em 23 de março de 1921. Atuava com Jair e Isaiasno Madureira e se inscreveu no Vasco em 1942. Santo Cris-to (Walter Goulart de Oliveira), nasceu no Distrito Federaem 12 de setembro de 1922. Inscreveu-se pelo Vasco em 194!

Em 1940. nos Estados Unidos, quando .se tratou de ele-ger o atleta de físico mais perfeito, eliminou-se Glenn Curt-ningham porque tinha o peito e os braços bem desenvolvi-dos, mas o resto não afinava. Acharam os braços de PaavcNurmi e Jack Lovelock mais delgados do que mns jovemque faz dieta. Recusaram Sidney Wooderson porque tinhao aspecto de uma vitima das filas — desnutrido. Venceu,finalmente. Gene Venzke, famoso campeão de corridas "um

atleta de estilo e fisico perfeito", segundo os juizes do con-curso

Tony Galento, o "palhaço" do pugilismo, como lhe cha-mavam, jamais se submeteu a períodos especiais de prepa-ração às vésperas das lutas. Dono de um bar, bebla cervejacomo sempre e nunca dispensava alguns pares de charutos.Nunca foi um grande boxeur e hoje, que a banha dominoude vez os seus músculos, contenta-se em servir de Juiz naslutas de "catch".

Seabiscuit, neto de Man of War, foi o cavalo que maiorsoma levantou em prêmios nos prados norte-americanos.Entretanto, a sua fama só se firmou dos 4 anos em diante.Aos 2 anos correu trinta e cinco vezes e só conseguiu cincotriunfos. Aos 3, era considerado um cavalo fracassado, semnenhuma possibilidade, menos por seu proprietário, que ia-mais pensou em vendê-lo.

Existem nos Estados Unidos dois estádios com capaci-uade para 125.000 pessoas: um em Chicago em outro emFiladélfia. O Pacaembu continua sendo o maior do Brasa(80.000) seguido do do Vasco da Gama 150.000),

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O &&OBO SPORTIVO

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Sexta-ifeira, 18 de dezembro de 1946 ín&m &

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— Suicide-se !—wiinn •< "¦"-¦ ¦-..» ¦ - -i« ii ,„ | m \

VARGAS NBTTO — O watofc entre paulUta» * gaúchos foi um brilhante ctpetúctOo. JogopareUio, movimentado, cheio de lances eletrizantes. Manda a verdade dizer que ninguém e*~perava por isso. Tanto mal disseram do selecionado sulino, tanto desvalorizaram o seu co»-junto, que os cariocas não tiveram entusiasmo para afrontar a chuva e comparecer ao estádiode São Januário.

ANTÔNIO CONSELHEIRO — Não perdi o meu tempo! Tive oportunidade para, de perto,ver a fibra dos sulinos. Tivessem eles mais um pouco de cancha, de experiência, e teriam ch+-gado à finalissima. Lutaram bravamente, só cedendo ante o melhor preparo físico doa banrtet-rantes. A partida propriamente dos 90 minutos foi ampla e territorialmente dos gaúcho».E após estarem vencendo por três a zero, poisnunca estiveram perdendo no placard, no mi-ntito final Adãozinho fez de maneira espeta-cular o tento da vitoria!

LINS DO REGO — O que nòs vimos emtodos aqueles 120 minutos de batalha campalfoi Adãozinho, o grande espetáculo da tardetriste. Nem o back Nena, de peito íinío de sem-gue, como um cruzado contra os infiéis, eranada diante do "negriiiho" azougue, verdadeiramáquina a topar tudo. O goal que marcou va-leu por todo este nosso super-campeonato tãomonótono.

TESOURINHA — Depois que perdi o pe-naltí, só houve uma solução: (lar tudo em cam-po. Foi pena que não tivéssemos preparo físicopara resistir na proiTogação. Iríamos às finais!

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Há dez anos passados üibson Whiteassistiu seu pai, Ben White, dirigir aégua "Rosaiind", que pela primeira vezcompetia no Hambletonian Stake, reali-zado em üoshen, Nova York, com a dota-cão de 50.000 dólares. Restabelecendo-sede grave enfermidade, foi-lhe impossívelguiar pessoalmente seu belo animal. Nes-te momento, üibson está em preparos pa=ra dirigir outra égua, filha de "Rosaiind",no próximo Derby de Goshen.

*4 11. Der#.na, que é o nome da fiíha de"Rosaiind", é sempre apontada como fa-vorita em todas as disputas para animaisde três anos. A propriedade de Deanna édividida entre üibson e o oficia! aviadorL. B, Sheppard Jr., que se encontra

atualmente destacado em Munique, Alemanha. Do lado paterno Deanna des-cende de Dean Hanover, detentor do " record" mundial dos trotadores, em1937, quando cobriu a distancia de uma milha em 1-58%. O ano passado a ex-celente égua levantou o prêmio de 26. 672 dólares, soma considerável paraanimais trotadores. Seu tempo foi de 2-04.

ff

Dezembro, 7 : Hercules sagra-se "ar-tllheiro" do campeonato, marcando 18goals. Leonidas em segundo lugar, com15. — Marinoni demite-se da ScuderleFerrari, estando em negociações com aMasseratti. — 9 : José Silveira anunciaque à meia-noite do dia 31 iniciará o seuraid do Rio a Buenos Aires, correndo apé. — O team de basket do Grajaú que-

bra a invencibilidade doFluminense, vencendo -opor 18 a 17. — Os atletasdo Vasco da Gama amea-cam deixar o clube nummemorial dirigido à dire-toria em que pedem meiospara poder exercer todosos esportes. — O Flamen-go vence o Vila Nova, deMinas, por 4 a 2. — 11:Os scratches italiano ealemão empatam em Ber-lim de 2 a 2. — 12: Osbrasileiros começam atreinar para o campeona-to sul-americano de íoot-bali. — 13: O Atlético deMinas vence o Américapor 2 a 0. — O Vasco ven-ce o Madureira por 2 a 1.— "Quati", vence o clás-s i c o "Alfredo Santos".Anunciou-se que era a úl-tima vez que corria. —Alberto Novo Cabalerobate o recorde brasileirodos 100 metros, com 1"14.

A ÚNICA "SPEAKER" ESrOtt'1'IVA DOS ESTADOSUNIDOS Jill Jackson prometia se tornar numa grandecamnea de tennls quando, em conseqüência de uma que-da, teve n espinha dorsal gravemente afetada. Os médicosdisseram-lhe que nunca mais poderia andar. Mas J1U,jovem de espírito Inquebrantavel, resolveu contraUar aciência dos doutores e voltou a andar. O que é mais, ca-ininhou paia um terreno quase que exclusivamente mas-culinó — a Irradiação de acontecimentos esportivos. Tran-pondo com o Ânimo de sempre todas as dificuldades, nãosó é hoje a única "speakcr" como também mantém váriosprogramas esportivos* i?* a primeira mulher a figurar nalista do "Esqulrc Sports Poli". *

4" rL

PNUSflS IG0UCHOSMARIO VIftrlNâ

A arbitragem do Sr. Mario Vian-na satisfez-. Entretanto, o veteranoJuiz cxorbltou-se nas advertências,fazendo-o, alias, com gestos queprovocaram protestos dos torcedo-res. — (O GLOISO).

O Sr. Mario Vianna, batendo to-dos os "recorite*" do Rcnero, voltou» servir como Juiz. Como sempre,acertou multa coisa e errou noti-tros. O jogo prestou-se a que pu-desse escapar das criticas da praxe,mas S, S. tomou assinatura comNoronha • Madou às turro.- com o

cttado Jogador até o fim. Coisa desomenos... — (Diretrizes).

Mario Vianna dirigiu com acer-to a peleja, voltando a marcar comprecisão. O penalty de Noronha foiclaro e insofismável. Tesourinha étjtie atirou para fora, perdendogrande oportunidade, para iniciaro "placard". — (Folha Carioca).

Mas cometeu erros que anterior-mente eram falhas acidentais, masque hoje adquirem feições "Ralei-tloscoplcas** permitam-nos o termo.Seja qual for o motivo, Mario Vian-na entendeu üe dirigir o jogo qua-

se parado na Unha divisória, ei»costado a margem lateral. Dali nãopôde precisar impedimentos e, napreocupação de acertar, erra. forazar errou mais contra o Flamen-go, punindo-o com impedimentosinexistente-;. Tendo sido o Fluml-uense o prejudicado no último jogo.— (Diário da Noite).

A arbitragem do Sr. Mario Vian-na satisfez. O veterano juiz, porem,voltou a advertir os jogadores comos seus habituais gestos que temprovocado tanta discussão. A reu-

da do encontro somou Cr$ 8fi.280,00.Na preliminar, entre os juvenis doAmérica e São Cristóvão verificou-se um empate de um tento. —(Vanguarda).

Mario Vianna foi o Juiz da pelejaganchos x paulistas, .João Aguiar eOscar Pereira Gomes, os "banclclrl-nlias". Mario Vianna dirigiu a par-tida com acerto, enérgico e suas fa-lhas foram poucas. Marcou multoItem o penalty de Noronha em I.ui-zinho, o que não mereceu contes-taçõe*. — (A Noite).

— Que clube ca-rioca derrotou o Hu-racan argentino por6 a 0, em 1936?

— Quando se diz"starting gate", deque esporte se fala?

— Antes de in-gressar no América,em que pequeno clubeatuava Carola?

— Em que ano oBonsucesso derrotouem São Paulo o Pa-lestra (3 a 1) e a Por-tuguesa Santista (6 a0)?

— Em que anonasceu Rodrigues, doFluminense ? 19 2 3,1925 ou 1920?(Respostas na pági-na 10) '

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Página <"» Sexta-feira, 13 de dezembro de ÍMd O GLOBO srOKTIVO

D. JOROE OLIVAES — Três RiosD os seis primeiros colocados nos

campeonatos pedidos foram estes:• 037 — 1-°» Fluminense; 2-°, Flamen-„ív 3" vasco, e 4.° (empatados), Bo-tafogõ, América e São Cristóvão,1938— 1°. Fluminense; 2.°, Flamen-go 3-° (empatados), Vasco e Botafogo;4.» América; e 5.ü, Bangú. 1939 -

l.o, Flamengo; 2.°, Botafogo; 3.°, SaoCristóvão; 4.°, Fluminer.se; 5.°, Ame-rica, e 6.°, Vasco. 1940 - 1:°, Flumi-nense- 2.°, Flamengo; 3.°, Vasco; 4. ,Botafogo; 5-1?, Madureira, e 6-°, Ame-

1.°, Flu; 2.°, Fia; 3.",Vasco; 5.°, Madureira

1942 - 1.°, Fia; 2-°,Fluminense; 4.° (em-

ratadcsV Madureira e São Cristóvão;5° América. 1943 — 1-°. F?a; 2.°,Flu- 3.°, São Cristóvão; 4.°, Vasco;5.°,

"* América, e 6.°, Bangú. 1944 —

1» Fia- 2.° (empatados), Vasco e Bo-tãíogo;' 3°, Flu; 4.°, América.; e 5«,C. Rio. 1945 ~ 1-°, Vasco; 2.°, Bota-fogo- 3.° (empatadas), Flamengo eAmérica; 4A Fluminense, e--5.0, SãoCristóvão.

r*a. 1914 —Botafogo; 4.°,e 6.°, Bangú,Botafogo; 3.°,

JORGE MENDES LEAL — Rio —A contagem para a "Taça Eficien-cia» é » seguinte: Jogos da DivisãoExtra (profissionais) e Aspirantes —6 pontos por vitoria e 3 por empate.Jogos da Divisão Imediata (Iteser-vaS) e Juvenis — 4 pontos por vi-toria e 3 por empate.

ANTÔNIO WALTER VIANNA —Campinas — São Paulo — Lula. ar-queiro do Flamengo, nasceu em La-vras (Minas), a 1.° de novembrode 1922.

RUT FERREIRA ~ Campo Cm»de — Mato Grosso — 1) O Sá queestá jogando no S. 1*. R- é o mes-mo João de Vasconcelos. Sá queatuou aqui no Rio pelo Flamengo.2) o tcam de aspirantes rubro-negioé: Dolly — Alcides e Serafim — «Sr-nam, Francisco e Farah — Ilclio,Caju, Paulo César (Vaguinho,), ler-reJ e Si'vi«

GERMANO GUIOO RORI2Goiânia — 1) Infelizmente não po-demos atendê-lo quanto aos númerosatrasados, pois os mesmos estão es-

!) Paulo César é mineiro:eu i 6 de junho de 1926.

guiados.

OSW.VLDÜ «DAROLINO RAMOSCampos -~ E. do Rio — 1) A últimavitoria do flamengo sobre o Botofogo, antes do returno deste ano, ve-rifieou-se no primeiro turno do cam-peoJiaio de 1944: Flamengo, 4 x Bo-tafogo, 1. 2) Orlando nasceu a 1de dezembro de 1925!. 3) O Palmei-ras não quis abrir mão de Lima por-que precisava dele. E' possível quefosse uma forra sim, pois quando elese interessou por Pirilo, n Flamengoquis arraiicar-lhc a pele pedindo umpreço alto demais pelo 'passe":150.000 cruzeiros

AMAURY NERY SEARA — Rio—- li Orlando, do Fluminense, nasceua 4 de dezembro de 1923, 2) Nãoatendemos a pedido de fotografias.,

WALTER COCHIARELL1 Rioli O primeiro campeonato cario

ea de footbail foi disputado em 1900e teve como vencedor o Fluminense.2) o primeiro campeonato carioca dertMTio foi disputado em 1898 e tevecomo vencedor o Grupo de RegatasGragoafá, V O primeiro campeonatocarioca de atletismo foi disputado em1919 e o seu vencedor foi o Flinnl-nensc. O Vasco foi campeão de remoem 190Õ, 1906, 19U, 1913, 1914, 1919,1921, 924, 1927, 1928. 1929, 1930, 1931.193.2, 1934, 1935, 1936, 1037. 1938, 19391944 e 1945.

JOSÉ" A, VIEIRA Juiz de Fora— 1) O endereço de Martins é Ave-nida Wenceslau Braz, 72. 2) O téc-nioo do Atlético Mineiro é Pelix Mag-no, 3) o orientador técnico do Co-ríntians é o zagueiro Domingos 4)"Mirou", o ganhador do "G. PBrasil" de 46, .'• de nacionalidadeuruguaia.

WALDEMAB BALDAN Rio —Está difícil atender ao seu pedido.Mas estamos procurando obter, juntoao Departamento Técnico d<> Flumi-aengè, a ralação pedida.

A. ROCHA — Rio — i) O sesahorperdeu a "parada". Juc* íea a suaestréia como coach do América nojogo com o Fuminense. Lembre-sede que Jucá pegou o team de CamposSales com seis ponttos perdidos natabela — estando incluídas nestes asderrotas ante o Canto do Rio, o Pia-tnengo e o Vasco. 2) O scratch bra-sileiro de 1930 foi este: Joel (Vello-so) — Brilhante e Itália — Hermo-genes, Fausto e Fernando; PolyLo, Araken, Prego e Teofilo1934 foi este: Fedrosa --Luiz Luy, - ¦ Ariel, Mar tim

3) O deSilvio e

e CanalliLuizinho. Waldemar,

Ijeonidas e Pateeko.Annandihho,

Heleno, visto pelo nosso leitorLauro Nery, ãe Bagé, R. G. Sul

JüRANDIR ANTUNES DE CAS-TRO — Caclioeiro de Macacú —E. do Rio — O senhor está com arazão. Maneco nasceu realmente aí,na sua terra. E' carioca apenas" honorário".

ALBERTO MOTHE'Josino — E. do Rio -drigues está jogandoque 6 o Uruguai

—- Conselheiro- 1) Raul Ro-na sua terra,Até agora no-

nhum passo oficial foi dado para avinda de Zé do Monte para o Rio,por nenhum clube. Mesmo porqueo Atlético Mineiro não está dispostoa abrir mão cias seus jogadores.

FRANK3ISCO VAZ — Carazinho —R. G. do Sul Não teríamos dó-vida em publicar o que o senhor pe-diu. Mas acontece que não veio juntocom o seu bilhete a fotografia doG. A. Gloria. E assim não podemosfazer nada pelo clube do seu cora-ção até agora. .

LINNETJ RIBEIRO DE AMORIM-- Barra Mansa — E. do Rio — 1)O Fluminense é o clube carioca qtiemais títulos possue de campeão dacidade, 2) Nas jogos oficiais (cam-peonato da cidade) entre Vasco eFluminense até este de 46, os tricô-lores venceram 24 vezes, os vaseainos15 e registaram-se oito empates.

ARCY TECIDIO Rua Leite Ri-beiro, 31 ~- Méicr — 1) O Flunduen-se foi campeã <» em 1940, 3." colocadoem 1942, 2,» colocado em 1943 e 4.°em 1944. 2) O campeão de 1939 foio Flamengo e não o Fluminense, co-mo escreveu o senhor. O tcam tri-color campeão de 41 foi este; Bata-tais (Capunajio! — Norival e Renga-tieschi (Machado) — Malazo. Spínel-li e Afonsinho (Bioró. Or c Rrant)~ Amorim, Romeu. Russo (Rongo),Tim {Juan Carlos). Hercules varrei-ro), Pedro Nunes e Adilson :í) O»nomes pedidos são: Roberto GiiecCO(Robertinho), João ferreira (Bigo-de), Pedro Amorim Duarte. OrlandoAzevedo Vianna, Ademir Marques deMenezes e Francisco Rodrigues

JORGE F^IFANIO CORDEIRO - -Pilares - '**», - 1) O score niate

me*3«o ao profissionalismo foi o deòxZ do returwo deste ano. O 7x0 deum Pla-Mu a que o senhor se re-fere deve ser o de um jogo do Tor-neio Municipal, mas quem íez os se-te goals íoi o Flamengo e não o Flu-minense. 2) O Flamengo ainda naoperdeu no campo da rua Conselhei-ro Galvao. 3) Os clubes acabaramcom o footbail infantil porque davamuito trabalho, es.se negocio de em-dar dos "garotos"... 4) Uma mesade "tenras de mesa" tem as seguiu-tes medidas oficiais: Comprimento,2mts.,75; largura, lm,53; altura docavale-te, 97ctms.; grossura, 2ctms.;comprimento da rede. lm,83; altu-ra, 15 ctms.

OID QUEIROZ — Tijuca — Rio— 1) Valido é agora dono de umatipografia. Rongo está na Argentina.E Bioró vive no Rio, mas não temostido noticias exatas dele ultimamen-te. 2) Os records mundiais de nadode costa pertencem ao nprte-anie-ric44no Adolfo Kiefer. com 1'04"8, nos100 metros; 2'24"0 nos 3«0 metros; e5'18"4 no« 400 metros. 3) Luperciopertenceu ao Flamengo, como ama-dor e profissional, antes de ingressarno Madureira.

ALOJSTO pl^EITAS — Florianó-polis ~~ 3.) De&le a implantação doprotissionalismo (1933) o Fla-Flu foijogado trinta e oito ve-ses, em dispu-ta dos campeonatos oficiais. O Fia-mengo venceu 15 jogos, o Fluminense11 e registaram-se 12 empates. 2) Ainaior contagem que o Fluminenseimpôs ao Flamengo foi a de 5x2, nosegundo turno deste a.no de 46. 3)O'endereço de Amorim, Ademir, Or-lando e Rodrigues é rua Álvaro Cha-ves, 41.

MARIO BORGES GOMES - Teó-filo Otoni — Minas — O jogo de 1910,em que o América venceu o Bota-fogo por 4x1, não foi amistoso não,foi matcli oficial no duro

EDYR SALVAVA DA SILVA —Hio — 1) O primeiro olube a ex-cursionar ao Brasil por via aérea loao Veliz Sarsfield, de Buenos Aires, emoutubro de 1936, Depois disso é queos nossos também se animaram àsviagens aéreas. 2) O team-base doFluminense que se sagrou tri-cam-peão no ano de 1938, foi este: Ba-tatais (Nascimento) — Moysés e Ma-chado (.Guimarães), Sant amaria,Brant e Orozimbo' (Milton e Bioró)— Orlandinho, Romeu, Sandrò, Time Hercules 'Fogueira e Celeste).

PqueOtrv

A. S. RIOS — São João dei liei— Minas — 1) As informações sobre.os jogadores do Flamengo são estas:Luiz Gonzaga de Moura, nascido cmLavras a l-ll-19âS; Newton Canegal—¦ O. Federal — 4-6-917; NorivalPereira da Silva --- D. Federal5-6-917: ^Toacir Cordeiro (Biguá) —Curitiba — 32-3-931; Modesto Bria —Ehcarnacion (Paraguai) —• ,»-n-1932;Jayme de Almeida — São Fidelis ÍF.do Rio.) — 1-8-1930; Adilson Ferrei-ra Arantes — D. Federal — 12-12-916;Thomaz S»ares «U Silva (Zizinho) —São Gonçaío (í. Rio) — 11-9-1921,Silvio l»irilo — Porto Alegre —22-6-91(5: José Perac.io Belo Flori,xonte - - 2-11-1917: Everaldo Pais Li-ma iVevé) Pará — 14-3-918;: An-Conio Rodrigues de Mello (Velau) —Sergipe — 16-9-921; Sebastião Silva(Tião) — Minas — 7-10-1919; JacvrCordovil da Silva — D. Federal —24-11-1922; Ivagner Ferreira (Vagul-nho) — Espírito San»o — 12 3-24; eDolly Martins — D. Federal —23-6-1925. 2) O endereço do Flamen-tro é: Praia dfi Flamenco, (ir, (1S

NAGIB NASSAR Caehoeiro doCtapemiiim — E. Santr; A res-

isfca ao seu bilhete e^.í^.'^.ít¦:;-f:., nadamos Rcima ao Sr A. S.

H>E DOBO FAB1ANO —- Rio deJaneiro — A resposta ao seu bilheteé a me*m* dada ao ar. A. S. Rios.

ANTÔNIO ALMIBO FERREIRADK OLIVEIRA — Porto Alegre —It. G. Sttl — 1^ Não atendemos apedidos de fotografias. 2) A respostaà sua pergunta encontra.«« n» quedamos ao Sr. A. S. Rios. 3) Oscampeões brasileiros de footbail de1930 a 1944 foram: CARIOCAS, em1924, 25, 27, 28, 31, 35, 38. 39, 40, 43e 44: PAULISTAS em 1923 (o pri-meiro oficiai;, 26, 29, 36, 41 e 48-BAIANOS em 1934. 4) O preço daassinatura dO GLOBO SPOKTIVO.é de Cr? 30,00 (trinta cruzeiro!,) Osenhor pode remeter quando quiser,por meio de cheque, vale postal ourefristado com valor, para a gexenci*do "Globo Juvenil".

CARLOS \\. COtíTA - Piedade -rio — Os nomes e idades dos joga-dores do América são: Vicente Looaode Souza - - 28 anos; Algisto Loren-aato (Batatais), 36; Domicio Andréa-za Dias, 28 anos; Hector Gritta, 22;Paulo Verardo, 26; Oscax MoutolàSaraiva, 29 anos; oswaldo Rodolfo oaSilva (DinoJ, 31 anos; Álvaro doNascimento, 21; Amaro José dos San-tos, 24 anos; José Gonçalves da Sil-va (China), 23 anos; Manoel Anse!-mo da Silva (Maneco), 24 anos; Cesar Zanchi, 28; Mario Lima, 24 anos;Jorge cecill.ano (Jorginho), 22; ítelioTerroso (Esquerdinha), 25 anos; Max-well Paula de Jesus, 23; WUton Mou-ra de Oliveira, 22; e Hilton Dornm-gos da Silva (Iíim). 26 anos

LEVl MULFORD CHERSTENZEN— í;iiritiba — Paraná — 1) A respos-ta às suas perguntas sobre o* jopa-dores do América encontra-se ria nuedamos acima ao Sr. Carlos W Cos-ta. 2) O América foi campeão carioca nos anos de 1913, 1916, Í92L1933, 1931 e 1935; viee-campeâo em1911, 1914. 1917. 1920. 1921 e 1939:terceiro colocado em 1908, 1909. 1910,1912, 1915, 1930. 1936 r 1915 ('jantocom o Flamengo); quarto colocado:cm 1927 ('junto com o Vasco), 19341937 (junto com o Botafogo e o São•Cristóvão); quinto colocado em 19181919. 1923, 1925, 1933, 1938. 1939, 194;te 1944. Nos demais anos, andou abai-xo do quinto lugar.

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JOSÉ* MARIA BADAííõ - Dia-mantina - Minas — A resposta aosen bilhete encontra-se também nu« . I > ti il i »i* />. • •"* • '¦ * *»» •¦¦a *a **4 W s^ 11 í «„

JAIR DA SILVA MENEZESBento Ribeiro -- Rio •— l1 Realmen-te houve o engano que o senhor cl-tou. O campeão de 39 foi o Flamen •go e não o Fluminense, assim comoo campeão de 40 foi o tricolor © nãoo rubro-negro. 2) As informaçõessobre as jogadores do América, en-coniram-se na resposta o_ue damosacima ao Sr. Carlos W. Costa.

FRANCISCO DAS CHAGAS COS-TA Campina Cirande Paraíba•— 1) O endereço de Rafanelli (Ramon Roque Raíancli) é íua Abilios/n. são Januário, «u AvenidaRio Branco, 181, 9.° andar. 2) O deLeonidas (Ijeonidas da Silva) é ruaPadre Vieira s/n. — São Paulo. 3)O de Heleno (Heleno de Freitas * *•avenida Wenceslau Braz, 72.

ANTÔNIO CARLOS ALVES ~ Ca-tete ¦ Rio — Os jogadores do Es-ta-do do Rio vinculados aos grandesclubes cariocas em 46, são; Oswaldo,Santo e Negrirrhão. do Botafogo:Jayme e Zizinho. dó Flamengo; Os-ny e Esquerdinha, do América, Ely,Lelc e Friaça, do Vasco; Nanatti

*e

Flelvio. do Fluminense.

JOSÉ1 KRAUSS SERRANO -Campanha — Minas — Os nomespedidos são: Pedro Amorim Duarte.Ademir Marques de Menezes, CarlosSimões, Orlando de Azevedo Viann.ie Francisco Rodrigues. 2) O endere-co ê rua Álvaro Chaves, 41 — Laran--jeiras Rio

DEC IO ARAGONE — Pouso Ale-gre - Mirias — 1) O nome de Anuiu-ry, do Flimúnense, é Amaury Fro-meus. o endereço é rua Álvaro Cha-

% \*>, 'I -i —— AJÍ.VJ..ÍJ.J JÍ.H.4W5 IX-IL?, -5! V/nome de Hercules é Hercules Miran-du. o endereço não temos porque elenão r.V;. vintnladü mais a nenhmn

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o ®mm MPOBroro Sexta-feira, 13 de dezembro de 19 ÍC Página T

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Oos» m *fitoria« do Fluminense « do

Botafog© «otara o Flamengo e o América,

na rodaík iaácial do returno ficou sendo

esta a claasáfícação dos "quatro grandes":

1.° FLUMINENSE — com 4 jogos; 3 vi-torias o 1 empate; 7 pontos ganhos e 1

perdido; U goals pró e 7 contra. Sal-do: 9.

2." BOTAFOGO — com 4 jogos; 3 vi-torias e 1 derrota; 6 pontos ganhos e 2

perdidos; 5 goals pró e 3 contra. Saldo: 2.

3." FLAMENGO — com 4 jogos; 1 vi-toriii, ' empate e 2 derrotas; 3 pontos ga-nhos c 6 perdidos; 6 goals pró e S con-tra. Déficit: 3-

4.° AMIÔRICA — com 4 jogos, e 4 der-rotas 0 pootos ganhos e 8 perdidos; ü

goais pró « 14 contra. Déficit: 8.

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OS ARTILHEIROSRocirtguea, do Fluminense,

com os tréa goals marcados noPla-Flú, assumiu a liderança,dos artilheiros, ficando Ademirno segundo poeto. A relação dosmarcadores é agora a seguinte

Io - Rodrigues (Flummen-se), com d goals; 2o — AdemirGKUusinense) — com 5 goals.

3" — Heleno (Botafogo) — com4 goals; 4*—Esquerdinha (Amé-rica) — com 3 goals; 5o — Or-lando "Fluminense): Maneco(América.', Amorim (Flumi-nense), e Vevé (Flamengo) -com 2 goals; 6o — Adilson (Fia-mengo). Pexado (Flamengo),Jaeyr «Flamengo', Juvenal(Fluminense), Geninho (Eota-fogo), e Maxwell (América) —com i goal.

RENDAS E BORDADOS...Com o.s jogos cia primeira rodada do returno, conseguiu'o super-

campeonato passar do milhão de cruzeiros. Cr$ 1.044.147,00 é agoraa arrecadação total do certame, que não está evidentemente corres-pondento à otimista expectativa financeira que o cercava. O jogoprincipal da rodada que passou, o Fla-Flu, ofereceu uma renda deCr? 185.936,00, enquanto o prélio Botafogo x .América acusava apenasCrS 23.350,00. Foram vendi los na etapa 18.999 ingressos sendo 1.299cadeiras, 11.917 arquibancadas, 5.200 gerais e 583 militares.

Somados esses númerosaos existentes anteriormente,teremos estes resultados to-tais: Renda: Cr? 1.044.147,00.Público pagante: 93.684. Ca-deiras numeradas: 6.586. Ar-quibancadas: 57.982. Gerais:26.370. Ingressos militares:2.926.

A renda maior foi a dojogo Fluminense x Botafogo,com CrS 234.635,00, e a menora do jogo Flamengo x Améri-ca, com Gr§ 25.350,00.

/tXy.y t KnsARDS DE 46¦&** .f? "• '¦¦¦ (ws yy-'

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Têm t-iúo estes os placards de 46, nos- jogos que formam a rodadapróxima do campeonato dos quatro grandes:TORJ\"E_ro RELÂMPAGO — Botafogo 1 x Flamengo 1; e Flu-minense 2 x América 1.TORNEIO MUNICIPAL. — Botafogo 6 x Flamengo 4; e América2 x Fluminense 1.CAMPEONATO DA CIDADE — 1J TURNO: Flamengo 2 x Bo-e América 3 x Fluminense 1. 2' TURNO: Flamengo 3 xBotafogo 2- e f; minense 1 x América 0.campeonato dos campeões -Flamengo 0; e Fluminense 8 x América 4.

i\.-K_xí_); ootius^o 1 X

FLUMINENSE! 1 x FLAMENGO 1 — Local:H. Januário. Renda: cr§ 185.936,00, Juiz:Mario Vianna. Teams: FLUMINENSE IioberUnhu; Gualter (no Íinal Careca) eHaroldo; Pascoal, Pé de Valsa e Bigode; Pe-dro Amorim (Gualter no final), Ademir(Pedro Anuirlin no final). Careca (Rodri-gues no final), Orlando e Rodrigues (Ade-mlr no final). FLAMENGO — Luiz; New-ton e Norival; Jacyr, 15riu e Jayme; Adil-son, Tlfto, Plrüo, Vaguinho c Vevé. Goal»de Rodrigues no primeiro tempo e Vevé,Ademir. Rodrigues (de penalty) e Rodri-ííue», novamente, no segundo.

BOTAFOGO 2 x AMÉRICA 0 — Local:Gávea. Renda: Cr5 25.350,00. Juiz: Gui-lherme Gomes. Teams: BOTAFOGO _ Os-valdo; Gerson e Belacosa; Ivan, Nilton eNegrinhâo; Braguinha, Tovar, Heleno, tíe-ninho e Valsechl. AMfilUCA — Vicente;Uoratclo e Gritta; Oscar, nino e Amaro;China, Maxwell, César. Maneco e Jorginho.CJoals de Heleno (de penalty), no primeirotempo e ainda de Heleno (de penalidadepróxima a área) no segundo.

BOLOS NAS IBSPermanece Vicente co-

mo o maior apanhador debolas nas redes, do super-campeonato, agora segui-do de Luiz. A relação estáassim organizada: Vicen-te (América): quatro jo-gos, 14 bolas nas redes.Luiz (Flamengo): quatrojogos, oito bolas; Rober-rinho (Fluminense) : qua-tro jogos, sete bolas, e O.s-waldo (Botafogo): quatrojogos, três bolas.

1." GOAL DO BOTAFOGO!— Heleno cobrou um penal-ty de Gritta. atirando altono canto, como se ve noflagrante. Um detalhe in-teressante da estatística éque nenhuma falta máximafoi esperdloada até agora:

seis penalties, seis goals.

E* esta a relação doe Juíza»que têm funcionado no super-campeonato: Mario Vianna 5jogos (Fla-Flu, turno e retur-no, Botafogo x América (tur-no), Botafogo x Flamengo •Botafogo x Fluminense); Gui-lherme Gomes, 3 jogos (FL%-mengo x América e Botafogo xAmérica (returno); e Oscar Pe-reira Gomes. 1 Jogo (Flumi-nense x América).

Estão programadas para as próximas rodadas do cer-tame-dos quatro grandes os seguintes jogos:

DIA 14: — Botafogo e Flamengo, em São Januário.DIA 15: — Fluminense

e América, na Gávea.DIA 21: — América e

Flamengo, em General Se-veriano.

DIA 22 (final do certa-me) : — Fluminense e Bo-tafogo. em São Januário.

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Nenhuma expulsão decampo registou-se na ro-dada que passou. De for-ma que Telesca continuacomo o único player quepassou pelo dissabor dereceber a ordem de "forade campo", no certamedos campeões.

Mais dois penalties foram re-glstados na rodada que passou,do super-campeonato. Em SãoJanuário, no Fla-Flú, Bria em-purrou Ademir dentro da áreae foi punido com a falta má-xima. Rodrigues cobrou e fez ogoal. Na Gávea, Gritta fezhands na boca da meta, quan-do Vicente estava batido, e He-leno, cobrando, fez goal. Assim,a estatística dos penalties dosuper-campeonato apresenta es-tes números: — Assinalados: 6.Aproveitados: 6. Esquerdinha,do América; Heleno, do Botafo-fo, e Rodrigues, do Fluminense,foram os mar*:! ores dessesgcals de penalties: dois cadaum.

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(De Luiz Bayer, espe-ciai liara O G LOBO

SPORTIVO)

A bola ameaçou perigosamente o arco de Gijo,í enquanto o guardião nervosamente acabou indo

às redes

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O terceiro goal dos gaúchos. O couro está 7ias re-des não senão visto nenhum player, pois todos os

elementos da defesa bandeirante interviramno lance

/Por pouco que os gaúchos nâo estragam os

planos da C.B.D. de realiziar as finais docampeonato brasileiro de foobball em maxço.Pelo menos quando a entidade máxima tomou ainiciativa de consultar paulistas e cariocas so-bre o seu propósito, esqueceu-se de que os ban-deirantes ainda tinham que passar pelos suli-nos. Naturalmente, os cálculos não admitiamque os gaúchos fossem capazes de qualquersurpresa. O seu quadro era considerado fracoe sem nenhuma possibilidade. O primeiro matchdisputado no Pacaembu foi uma confirmaçãoda fragilidade da equipe de Adãozinho, e assimo conjunto da Federação Paulista de Footballnão deveria encontrar dificuldades para triunfarem São Januário e garantir, assim, a sua fra-dicional classificação de finalista para decidircom os cariocas a supremacia do foolball bra-sileiro. Entretanto, pouco faltou para que oscálculos dos dirigentes da entidade máxima fa-lhassem. Pelo menos um susto, e do« grandes,deram os sulinos, e não fora mesmo a "chance"que proiegeu os paulistas na prorrogação, o fi-nal do certame teria desta feita um novo con-corrente. Foi indiscutivelmente uma grande pe-leja. Os sulinos surpreenderam o adversáriocom um desempenho que é exibido pelos gran-des quadros. Nada faltou. Rapidez nas açõese precisão nos arremates. Viu-se a defesa gau-cha exercer uma marcação magnífica, enquantoos atacantes, com Adãozinho em plano excep-cional, realizar o que se esperava de uma ofen-siva da categoria dos paulistas.

O penalty que Tesourinhaperdeu foi um estímulo

Os torcedores cariocas, que estavam de co-ração ao lado dos gaúchos, ficaram, porem, de-pepcionados quando Tesourinha desperdiçou umpenalty que Noronha cometera sobre Luizinho.Mas essa impressão desfavorável durou, pouco,pois quando a peleja atingira o 21° minuto, Jáos sulinas haviam assegurado a vantagem de3x0. O primeiro tento surgiu aos 15 minutos.Trabalho individual de Hugo, que conseguiuatrair Ruy e lançar Adãozinho entre os zaguei-ros. O "center" do internacional entrou rapi-damente e apesar de hostilizado por Piolim co-locou o couro no canto direito. O segundo ten-to marcou a reabilitação de Tesourinha, queantes perdera um penalty. Houve um corner,que Margarida executou com precisão. A bolafoi rebatida por Sapolio e foi a Tesourinha. Oponteiro improvisado na meia colheu um tiroviolento, que surprenedeu Gijo. o terceiro goalviolento, que surpreendeu Gijo. Foi ainda de umescanteio, executado por Margarida. O meia-esquerda cabeceou c aumentou a contagem.

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alch regulamentar. Adãozinho, o seu autor não aparece, vendo-se o ponteiro Margaridaencaminhando para retirar o couro das redes de Gijo

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>aulistas surp*'eenderam-se com a fibra do rival, procuraram reagir e consem, fazendo com que as sulinas se retraíssem na defensiva, o raatch atingiu ito, quando Jone evitou Cláudio com ura foul pouco alem da área

secutoü a falta e Cláudio, com uma cabeçada espetacular, venceu Juli<. fe?,. Prosseguiu a pressão dos alvi-negros. E quando faltavam»conclusão da primeira fase, Nlninho deslocou-se para'a Pinga, que estabeleceu o segundo tento dos bandeirantes.

a direita.

perigosa.pela pri-

30 segundosVenceu Nena

Mas os gaúchos acabaram vencendo:«pectativa no período final era de qfe. Pelo menos essa era a impressãopanheiros esboçaram. Todavia os sut«btido por Hugo aos 11 minutos, .eneraI_ttu' se ^toldaram. Vej0 então o t

»u»l_ra aos 24 minutos Pinga estabele_Par.a empatado, e a luia atingiu o

«ramátioas. Outra vez Adâozinho ctente a Gijo, que não conseguiu det1>elWaceu ° arqueiro paulista. Era o ten

ue os paulistas acabariam dominando o ad-diante da reação gigantesca que Lima e

linos voltaram a surpreender, o quartoorajou mais o seu quadro. Mas os bandei-erceiro goal, feito por Noronha, aos 21 mi-cer o empate. Tudo fazia crer que o choque

43° minuto com ações movimentadas, e poronibinou com Tesóurinha e a bola foi vio-ê-la. Adâozinho entrou no lance e de ca-to da. vitoria.

oap*pie:memeqllílog?Ric

A chance decidiu a prorrogaçãots a prorrogação foi desfavorável aopr preparo físico dos bandeirantes, qj> òois minutas, com um tento de Teipar viu-se nitidamente que os gauchcom apenas nove homens, pois Teso

em precárias condições físicas. Teo seu compaiüieiro Hugo fora ati

fuamada. e assim capitularam os gaFtode do sul.

s gaúchos. Nos trinta minutos predominouue acabaram vencendo, quando restavamxeirinha. Quando teve inicio o prélio com-os não poderiam resistir. Estavam pratica-urinha e Hugo terminaram a luta regula-sourinha havia sido atingido no joelho, en-ngido com um pontapé na vista, que ficouuchos honrando sobremodo o íooíball do

Exibições diferentesapresentação dos paulistas esteve"ao bandeirante não está em condi <

:»___„ C<«m-a SUR organizacâo atual. O"'-__?a{1Ulssirnu- ° ^u-Queíro iogou nervos/Vif_Tr,°' piolim e Sapolio confundiram-i

__Mcam Ruy, Bauer e Noronha magru:T*» n troca de Ruv com Bauer. No

uito aquém da expectativa. Positivamente,ções de disputar a supremacia do footballtrio final, constituído de Gijo, Piolim e Sa-so e muito preocupado com as diabruras dese sempre. Salvou-se, na defesa, a linhaflcos. A intermediária melhorou aindaataque. Cláudio e Lima confirmaram as

sufloas possibilidades."o center Nininho nâo passou de combativo. Pinga melhor q'fJÊA comPanbeii-o, e Teixeirinha só Justificou a sua presença uo gramado com o^P »Uoxr<-,£ação.

ranóe VenDA EXPOSIÇÃO AVENIDA

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^^m^smm^^^^m^' f vy | .oÜ ^fÉlg .. Ilf

Em linho pré-encolhido — o tecido t^^sp |p ;ll|lf ^^ -^b. II?mais leve e mais refratário ao / ||" p? í^ Jlff ^llyC Ik" Wcalor — A Exposição Avenida está / <í%-J| 4ÍF JIpI" Hl *K^'Jdfapresentando a "Roupa Carioca"— lNfÍÍfÍ* 1 .4^" iÜ''^É^'^^ §>^^Pa roupa com o novo corte — o corte ^||fpp | ^ ^á^^^^É^P llfiiifcarioca — bom de acordo com o seu ^"^^5^^^^^^^^^^^ JP^fltipo — seja você baixo, médio ou alto. I: í*^^s^ "^P*^^^^^' .JlPlfOmbros largos e mais caidos — bus- 1 • | || ?y^ IJ1111Í *to flexível e mais ajustado — e cin- |;||| ? *?^

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&3ii£mmaiim^»*i£mi-%^,\&9«sz&!SQSK '&rZ3Xmm»Z~

AVENIDA )AVCNI04 MQ SÁO JOit J

O E os gaúchos? Magníficos os sulinos. Exibiram um football rápido, inteligente, c com muito en-O tusiasmo, que confundiu os adversários. Na defesa sobressaíram: Nena, jone. Toguinha c Abigail.Nena íoi a maior figura. Rebateu sempre com firtnteZa e não cieixou Nininho agir. Toguinha, porsua vez, fez esqueeer a ausência de Ávila. Trata-se de um centro médio lutador e sobretudo exce-lente marcador. No ataque. Adâozinho reeditou o seu desempenho de 44. Provou que é realmenteum player de grandes recursos técnicas. Adâozinho fez o que quis na defesa paulista. Tesóurinha,mesmo na meia-direita, jogou com destaque, assim como também o jovem Hugo, que pertenceu aoquadro de amadores do Vasco. Os ponteiros Luizinho e Margarida tiveram bons momentos, masde um modo geral não renderam o que se espcrava-

Os quadras jogaram assim constituídos; PAULISTAS — Gijo, Piolim e Sapolio- Buy, Bauer eNoronha; Cláudio, Lima, Nininho, Pinga e Teixci«nba. GAÚCHOS — Júlio, Nena c

"jone; La-

erte, Toguinha e Abigail; Luizinho, Tesóurinha, Adâozinho, Hugo c Margarida.Agradou desta feita a arbitragem do Sr. Matio Vianna. Há, porem, um reparo a fazer contra

o trabalho do juiz carioca, devido às advertências sempre exorbitantes e com gestos que enervamjogadores e a própria assistência, o Sr. Mario Vianna pode perfeitamente chamar a atenção de ai-gum player infrator sem gestos, observando-o discretamente. A renda, com o mau tempo que tei-nou, totalizou apenas 8C.280 cruzeiros.

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Página 10 Sexta-feira, 13 de dezembro de 1940 o globo sroimvo

O MOMENTOÉ DOS FORTES!

SE É FRACOTORNE-SE FORTE

PARA VENCERNA VIDA.

\ USANDO O

\^^/

1 Sã© Cristóvãoí Turf

8 STauá

4 1932

« 1925, julho

PASSATEMPOSolução

1-7; 2-3; 3-5; 4-9; 5-1;6-8; 7-6; 8-4; 9-2.

"TEST" ESPORTIVO

c) Um jogador de ba-sehall tentando uma dl-ficil pegada.

(Continuação da página 3>segurara a bola, largara-a. A bola foi até o fundodas redes. Depois... o velho Carvalho Leite deviaestar contente, o Carlinhos marcara dois goals. Re-nato Pacheco sorriu. "O prí?icipe de Gales — diziaMario Pollo atrás dele — achou bom o football bra-süeiro. Muito bom football, foi o que ele disse. Verygood". Como Mario Polo sabia? Avalie uma final doCampeonato Brasileiro com o príncipe de Gales comotorcedor, Não era bom avaliar. Renato Pacheco lem-brou-se de Washington Luis. O nome de WashingtonLuís estava ligado a duas recordações: 27 e 30. Em 27houvera o diabo em São Januário. Em 30. não houveranada, o Campeonato Brasileiro fora transferido "sine-dis". E se Feitiço dissesse alguma coisa ao príncipede Gales? Felizmente o nrincipe de Gales não entendia português

11 lienuio Pacheco atravessou u rua Álvaro Cliaves. "Então, que você diz, Horacio?" Horack

Werner não dizia nada. Nunca, em toda a historia defootball houvera uma coisa assim. "Eu queria que r,doutor Renato visse a cara do Enio Juvenal Alves""Eu imagino". A cara que Renato Pacheco imaginavanão era a do Enio Juvenal Alves. Era a do velheCarvalho Leite. O Carlinhos marcara cinco goalsCinco, dos seis. "Não pode imaginar". "Ora. Hora-cio. Bastava olhar o placará. Seis goals cri. cima do>paulistas. Seis goals!" Ainda havia gente abando-nanão o estádio do Fluminense. "E eu estive pensan-do, Horacio". "Em que. doutor Renato9" '-No Campeonato Brasileiro. A gente precisa marcar as dei;asQue você acha de julho?" "Tão cedo?" "Sim. Voenão vai querer que o campeonato principie em ouiu-bró". Horacio Wemer não queria. "Está bem. Ju-lha está bem". E enquanto os dois andavam, à pro-cura de um taxi, Horacio Werner deu para rir sozi-tiHo, Renato Pacheco não seria' mais surpreendia*por um mês de outubro.

Mala uma ves aqui estamos para noticiar o xn aior acontecimento tentatico da cidade, o Cam-

peonato Internacional do Fluminense.Todos os anos o "Globo Sportivo" dispensa e special atenção a este certame esportivo, e

Hf

este

ano voita a comentá-lo em detalhes. Instituto emo apoio cio grande presidente do Fluminense, Sr.tricolor varias raquetes de projeção mundial.

Em 1932 — Guilherme Robson, H. Cataruzga,nos); John Oliff, Edward Avory, (Ingleses). Emcionais. Em 1934Jack Tidball, (Americano).

1932, por iniciativa de Herberto FUgueiras, e com

Oscar Costa, desfilaram pelas quadras do clube

Monica Richet, J. Delipiani, (Campeões Argenti-1933 — Somente concorreram os Campeões na-

H. Richert, L. Guisti, Del C astillo, Adriano Zappa, (Argentinos). Em 1935 —

Em 193G — Herman Arteus, (Campeão Austríaco). Em 1937 — Alejo

Russell (Campeão Argentino). Em 1938 - Deniz a Zappa. Feliza Piedrola, Adriano Zappa, Alejo

Russell (Argentinos); Jiro Fujikura (Japonês). Em 1939 - Não foi realizado. Em 1940 - Doro-

thy Bundy, Sarah P. Cooh, Jone Stanton. Don M c Neil, F. Guemesen, Edwood Cooke, J. Tachara,

(Campeões americanos e mundiais). Em 1941 — J. Foste (americano). Em 1942 — Nao foi rea-

lizado Em 1043 — Somente concorreram os campeões nacionais. Em 1944 — Não foi realizado.Em 1945 — Peliza Piedrola, Maria T. Weiss. Herald Weiss, Alejo Russell, (Argentinos); A. Ham-mersley, Marcelo Taverne, Alfredo Trullenque, (Chilenos); Armando Vega, (Mexicano).

De todo os Campeonatos rea-lizado.s destacamos três. o de 1932.dirigido por Herberto Filgueiras,que teve uma organização primo-rosa, e atraiu às quadras do Flu-minense uma assistência numero-sa poucas vezes vista em provastenísticas. Jogos memoráveisentre os campeões Argentinos, In-trleses e Brasileiros, foram presen-ciados pelos entusiastas aficiona-dos do tennis.

Depois veio o de 1940. promo-vido por Herbert Mesquita, quereuniu num torneio as maioresexpressões do tennis mundial, fa-to este impar no Brasil. Final-mente tivemos o de 1945, organt-zado por Luiz Murgel, que teve um^arater nnn-°mpvipT-¦teressante, nele jogando os Cam-neõe.s Argentinos, Chilenos, Me-xlcanos e Brasileiros, o Campeo-nato só perdeu o seu brilho e umoouco de sen interesse, sofrendo'luas interrupções nos anos de1941 a 1944. em virtude da guerrae das dificuldades do intercâmbioestrangeiro.

Este ano o Fluminense voltoua pronorcionar-nos um esnetáculoesportivo com a presença nova-mente de ases internacionais

Guando este n.° do "o GloboSnortivo" já estiver circulandoestaremos presenciando nas mag-níficas quadras do clube das La-ranjeiras, ecmihbrados e inferes-contes jo^Of »«trpi Pnhfvr Eal-kenbure, M Osborne. L. Brouah(Americanos); I. Gallesntillos'Campeão chileno); .Taerme.s vDer Ever. m. Monvean. S oíssean(Belgas); e os brasileiro^ Armnn-do Vieira. A. Procopio e muitosoutros.

Devemos destacar como asmaiores atraca" do Campponato*a prova final de Simples de se-nhoras entre as duas rf>mr>e?$camericanas, os encontros R. Fal-lrcpbnvfT x A Procnnlo n Aniian-do Vieira x T. Oallecaiillos, e a.sprovas finais ôr simples de cava-'heiros. Dnnla de cavalheiro, cdupla mista.

A 2.» OLIMKADA NAVAL — Teve inicio sábado último,a 2.* Olimpíada Naval assinalando o primeiro dia da "Semanado Marinheiro". O Fogo Olímpico foi aceso junto à estatuade Tamandaré e levado pelos atletas da Marinha até a bordodo "Minas Gerais", de onde seguiu até a Ilha das Enxadas.A abertura da Olimpíada foi presidida pelo ministro da Ma-rinha que, em companhia de altas autoridades, assistiu ao des-fite dos atletas e esteve presente a uma tocante homenagemaos mortos da Armada na última guerra. No clichê, o titularda pasta da Marinha quando lançava ao mar unia palma deflores em memória dos heróis tombados em defesa da Ptria.(Foto distribuída pela A.N.)

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ARTIGOS PARA ESPORTEARTEFATOS DE COURO E LONA

EQUIPAMENTO PADA COLEOiAlS ! MltlT;

A formação do scratch da semana apresentou apenasuma ligeira dificuldade: a do center-half. Nenhum che-gou a apresentar uma atuação de maior relevo. No en-tanto de todos os participantes da rodada o melhor foiNiltoi». E assim com a inclusão do "pivot" botafogüenseficou completo o onze da semana. Para o arco apontou-semais uma vez. Luiz, Embora vazado quatro vezes o goleirorio Flamengo fez defesas que justificaram a sua escolha.Para a zaga também mais uma vez apontaram-se Gersone Belacosa. E' a parelha mais secura do momento noscampos cariocas. Para a asa direita impôs-se Pascoal, do

Fluminense, enquanto Jayme rea-bilitando-se das suas últimas atua-cões fracas apontou-se para a asaesquerda. Para o ataque impuse-ram-se as duas alas do Fhmiinen-se. com Heleno no centro.

Assim, o scratch da semana, íi-caria formado por estes ases: —Luiz — Gerson e Belacosa — Pas-coal — Nilton e Jayme — Amorlm— Ademir — Heleno — Orlando eRodrigues.

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O' i' D *RUA PREDERiCO ALVARENGA, N? 2r6 -são pâulo

 MAIOR NO GÊNERO DA AMERICA DO c-!

Para o posto de honra, o deack da semana, apontou-se Ro-

uri mes, O ponta esquerda do iri-color que atravessa uma ótima ía-se, cumpriu destacada at"uaçijo \orip.-T'iu, indop-sndonte dos trêsgoals que marcou.

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O GLOBO SPOBTIVO

II lli lillisexta-feira, ÍS do desembro d« *#4* fágiaa 11

Antigamente todos gostavam de couC-ar «eo» ««Mforos ao presidente, e «pres4dente que nAo os quisesse ouvir,qn* fo*** dando o fora, >ja Federação,mandava mais aquele que tambémconseguia falar mais alto!,.. Vivia-se.então, uraa época Ue grito* < desate-tos. Oal, naturalmente, a facilidadeque qualquer um encontrava em levaro pânico a entidade. Quando um clubenâo se sentia lâ muito seguro da lm-parcialidade do presidente, nâo entra-va em conchavo com os seus eo-lrmfio*,para Oerruba-lo. Determinava apenasque o diretor social, por exemplo, con-cede**c uma entrevista mais ou menosatrevida, criticando a atuação do pre-.«.fdente ou a organização da Federação,fcrut tiro p queda. No dia seguinte uvasa e-»tava aberta...

Ate que apareceu Vargas NeLto. Var-ga« Netto'.' Com*» seria esse homem? Seide multa çenie que se entreolhou des-confiada, temendo ter que lidar comum peão de rebenque. de bota e espo-ra... E velo o recuo, Era o temor urorca, Oe próprios paranlnfos da Idélnprocuraram ne^ar que houvessem trn-balhado para a elevação do gaúcho àsuprema direção da entidade.

Mas era tarde, e Vargas Netto tomouposse, O trato simples <io homem so-oiavel, sua palavra sincera, boa e and-ga. pronto, no entanto, deitaram porterra aquelas previsões tle sobressaltoKie cativou clube por clube, recebendohomenagens de todos. Sri dr muitosque disputaram su* simpatia, e par»"-(lm houve que Jurou nâo ter ele Isso«le Botafogo! Por que? Simplesmentepelo fato, de, nos Instantes de deelsftoter asado sempre a consciência: teragido sempre eom correção. Respeita-do e prestigiado, inundou de prestigioe respeito a Federação,

Quando foi que a entidade encaroucom a devida seriedade os campeona-uw brasileiros? Nunca! A provai 6 queperdíamos mais do que vencíamos.Aqui e em Silo Paulo, os paulistas seserviram da gente como queriam. MasVargas Netto estabeleceu o regime dasconcentrações e acostumou os clube.s<\s couVíH-ações em massa dos melho-res valores do football metropolitano,lol-se o tempo do técnico improvisa-do, (K técnicos passaram a ser olha-tios cont o respeito de que se faliammerecedores, s. Lourenço, Miguel l'e-reira e S. Januário são marco» defl-nltlvos dessa transformação. Levanta-mos Uois campeonatos seguidos, lira areabilitação'

o tio era lambem presidente, .Neml>or Isso, todavia. Vargas Netto urre-gnçav» us mangas para desafiar astempestades, os ódios e k-í despeitados.

Os cofres, ate então vazios, enche-ram-se ile economias. Os clubes, atéentão desprestigiados, ganharam crediio. Dividiu lucros, fez doações, engran-deceu instituições pobres d,, quase tu-do, e soclalixou um football qne era*leio e debophe!

Hoje. íunalttado o temporal, acalma-da a enchente. Voltam os homens deconsciência a proclamar a necessidadeda permanência de Vargas Netto noposto que se honrou com a sua pre-sença. São jornalistas uns; lute'»'»-tunis, outros, e dirigentes, muitos, setambém o« "craçk.%" ptulessem opinar,se cada homem de sentimento partici-passe desse plebiscito, a Federação te-tia Vargas Netto ate redlmlr-sc dosmales que contraiu ao nascer. 1'orqucVargas Netto ê o homem direito que^e colocou sempre do lado direito deiodas as causas que mediou ou resol-veu :

De BüB.NA

A derroUt do Sr. Hilton Santos"as eleições para presidente do Clube

¦ ^egat.ts do Flamengo reflete a vi-X.r,tt de um grande movimento de re-8'síencia nascido na íiavea, sob os aus~Pu ios dos "Dragões Negros", uma alaüssidente que o Dão denunciou, háSe!!lÍH>s. Os chamados "Dragões Ne-

!**« são, positivamenle, os que®«us dgo entrevistai e os que mais *e

"'%.

DICJMDADK Dt:SI'ORTIVA —A festa de Boedo — festa do povo quevive nas imediações do estádio do SanLorenzo de Almagro — limitou-se ademonstrações particulares, dela nãoparticipando nem os dirigentes, nemOs jogadores do clube campeão de Bue-nos Aires, I: desejam saber por que?Unicamente como expressão de rea-peito ao adversário, que nâo apenasperdera a partida, mas que, com a der-rotn, selará a sua sorte de participamte do certame da primeira divisão dflAl A, pelo menos em 1947.

Aí está um grande exemplo de altadignidade desportiva

DtiSCRhuNÇA ABSOLUTA —Nem mesmo ua imaginação do maissonhador dos aficionados do Botafogobrilha a esperança de que o Américapossa ir ao desconto daqueles oito aquatro do turno.,,

O IMPROVISO DE ADÃOZINHO —Adãozinho Mão é só arisco e gozaáor coma pelota tios pés. Mesmo longe dela. o "cen-ter" gaúcho faz das suas. No Pacatmibú,gor exemplo, jogando contra os baianos,tanto azucrinou o zagueiro Arnaldo, que.este foi a João Aguiar para avisar que es-tava disposto a quebrar a cara de seu ad-versário, na primeira de copas. O árbitro,é claro, deu de ombros, nada prometendofazer, 77iesmo porque nada poderia fazer.Mas Arnaldo, erpliaa/ido o incidente comAdãozinho, declarou a Pimenta que Adão-unho, toda vez qne se aproximava da área,pergimtara a Saladura:. "Saladura, que ègue a baiana tem?'' e o outro respotidia:"Mungunza. acarajé" e não sei mais oque... Depois, Aâãozinlio voltava a üula-gar: "Saladura, que é gue os baianos nã-otêm?". E cimo Saladura dei/iorasse emresponder, ele catitarolava: "Não têm backesquerdo; não tèm back esquerdo...". Fez¦ /•ti) o foco todo.

LSCLARLCi MINTO — No cam

peonato argentino, o último colocado

cede automaticamente seu posto na di-

visão principal ao primeiro classificado

ua segunda. Isso acontece iodos osanos, e em 1946 coube ao Ferro Car-

ril Oesle "descender" Subirá o Ban-field, em cujas fileiras atuam dois co-nhecidos nossos: Laidlaw e Saiu.

ufanam de muito ter em bens mate-riais, mas são exatamente os que maisprestigio desfrutam junto â massa detorcedores do clube mais popular doürasi! Os Klu K!ux Klan rubro-ne-gros, de capucho e tudo. obtiveram doistriunfes no plebiscito de terça-feiraRlegeram um grande presidente e ga«rantirarn a permanência de Flavio noclube que é o seu maior orgulho dedesportista.

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NOVO PÀJRTIDO POLÍTICO - J4 P<»-sitiamos alguma* figuras do football en.vo.vl-das na política. Ary Barroso, Domingos Dan-gelo e Leite de Castro sáo candidatos a ve-reador por diferentes partidos. Agora, porem,surge um autêntico candidato das canchas.E' ele o crack Ademir, e o seu partido é oPartido Tricolor. Está havendo movimentoe sensação em Álvaro Chaves.

CREPÚSCULO. . . — Para os olhostricolores, no horizonte do crepúsculoo céu adquiriu tonalidade azul-celeste.Era só um crepúsculo e somente umaaurora antes do Fla-Flu de domingo...

DESENGANO 01' DESESPERO? —Luiz, no primeiro goal, demonstrou odesengano de uma criança, que, por simples e.aprieJM> nâo quer ywv&ru can ia....

PREDOMÍNIO Depois do segundo tento de Ademir, chegou *ser tão marcante o predomínio do Fluminense, que, ante a inatividadede Roberüii*o, Careca se aproximou do arqueiro e mostrou-lhe a pe-loía, com um gesto tão cínico, que deu a entender o que com palavrasteria expressado: "Quer chutá-la?"

VOLTA À CA LM A. .. — Passado o perigo, com a conquista do se-gundo ponto, também da autoria de Heleno, Carlos Machado* pôs-se adormir como alguém que repouso depois tle violento crise de nervos.

FURTIVA LÁGRIMA... — A forma pela qual o América deu"até logo" ao campeonato; essa despedida, que ainda que não sejapara sempre, é, em compensação, para melhorar, adquiriu o ar melan-eólico de quase todos os adeuses e deixou pendente uma lágrima emmuitos olhos. A partida que o América perdeu, foi, segundo a defini-ção do próprio Bayer, "una furtiva lágrima". . .

E O BOTAFOGO NAO SE EMENDA — Por falarem Baía e jogador baiano, noticiam os jornais que «Botafogo está interessado em contratar dois eruckibaianos. Não contente com ísaltino, com a eternamania de andar contundido que tem o meia esquer-da da -Boa Terra", os entendidos do "Glorioso" an-dam agora perdidos de amor por outros cracks, que,à maneira de ísaltino, são "ases" só no Salvador...

ENCERR.-Uvli.rNTo — Chico Trindade apareceu do-mingo, nndo o match, no leader Hotel, Chovia a í-àn-taros, chovia desd^ a véspera, mas o Chico estava todode branco. Branco o terno, a camisa, a gravata e esapato. Lá pelas tanta*, arregaçando a« calças, de-cl arou-me:

— Considero encerrada _ minha carreira *-spor-tiva. Estou satisfeito porque encerrei-a, reabilitandoo scratch montanhÃs...

NAO E' PRECISO DIZER MAIS... — "Sábado che-gamos a ter saudade de Mossoró. vendo o Mario Vianaapitar Flamengo e riuniinense".

A frase é de Florita Costa, e Florita & apontouo bom Mario como a única salvação para o campeo-nato da cidade .

ACEITOU O CONSELHO — Mas, Viana, que atéentão se mostrara superior a qualquer crítica, apare-ceu na mesma tarde com tuna novidade para os jor-nalistas. Tratava-se, realmente, de uma grande no-vidade, jd que o árbitro infalível, confessava-se pec*.dor. através de um pedido de licença de dem <Ua«,.

JUSTIFICATIVA -Deixando o América, Ju_ua declarou a um repor-ter: -No Brasil, se uniteam vence, o técnicopassa por entendido. TVias,.se perde, é uma zebra".E acrescentou; "Aí estáo exemplo d»> Kiver Pia-te. O River gastou esteano quatro milhões def/uzoiros com o team pa-ra chegar em terceira lu-çar. E o técnico conti-nnoii na mesma".

Não foi isso, Jucá. Nãofoi bem assim. Possível-mente o River não Iiajagasto tanto, mas qne Pcu-relie, o técnico, sobrou, láIsso sobrou. E' agoraprofessor de football. Dáaulas para garotos...

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Página 12 Sexte-feira, 13 de dezembro de 1946

Ataque rabro-negro ao arco do Fluminense. Kobertinho, acos-sado por Pirillo, prepara-se para fazer a defesa

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Após o primeiro goal do Fluminense. Luiz aparece batido, e abola está no fundo do arco. Diz-se que houve falha no guar-diao, mas é preciso descontar a violência do chute desferido

por Rodrigues

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Pirillo e Harolclo correndo para esperar a pelota. O zagueiro^frí««lnr e o comandante da ofensiva ruhro-netrra ioararam bem

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(De RICARDO SERRANV

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IVTâo foi goal, pois a pelota caiu sobre a rede superior. Mus aentrada de Pirillo foi realmente impressionante

O sexto Fla-Flu do ano — até pa-rece lio tempo da cisão — terminou como triunfo tricolor. Quatro a um no mar-cador, como para confirmar a nrevistasuperioridade do vencedor sobre o Flivmengo. Um placarei positivo a favor dolíder, a vitoria do team em ascensão so-bre o quadro em franco declínio de pro-dução. Mas o resultado do malch, tãoclaro em face dos prognósticos dos en-tendidos, poderia ter sido escrito de ou-tra maneira, o torcedor ou os que não ti-veram coragem de enfrentai- a distanciaentre a cidade e São Januário, podemencontrar no desfecho a razão da lógica.Podem, mesmo, afirmar que outro íi-nal seria impossível, o fooiball, porem,não se resolve com simples palavras, nemo transcorrer de um match obedece aprevisões perícitas. Um simples lancealtera completamente a seqüência de ía-ses, modificando o transcurso de uma pe-leja. Não importa que o team A surjacomo favorito, baseado em espetacularesatuações, e o exemplo pode ser oferecidopelo Vasco, que não conseguiu nada me-lhor do que modesta quinto colocação. OFlumin i \ que acabava de ascender aliderança, parecia o vencedor fácil dapartiria, o Flamengo, em contraste, apa-recia sen; alguns do,; seus elemento? lisubslituiveis, sem ooder tentai muil

L. ¦ im&&% :-.¦-¦¦ ¦*'..".

possuir o tricolor um grande conjunto.Basta atentar para a constituição doteam para que se conclua pelo exagero,Naturalmente é tuna equipe com algunspontos altos, mas sem possuir a homo-geneidade indispensável para merecer acotação elevada. fi inegável que os jo-gadores estão em ótimas condições físl-cas, e, no confronto com os adversáriosesgotados, levam a melhor. Isso não im-pede contudo que se verifiquem falhasem muitos dos setores do onze. Rober-tinho, Gual er, Pascoal, Pé de Valsa eCareca, quase metade do team, estãoagora transformados em grandes cracks.São elementos úteis, mas ficam bem lon-ge de justificar os elogios precipitadosRendem atualmente o bastante para as-segurar ao quadro uma produção con-vtncente, mas quem pode afirmar queassim agirão durante muito tempo?

Os quatro a um de sábado deixaram. impressão de que o team voltou a pi'°-iuzir o máximo. Tal ilusão poderá ser.rejudiclal aos jogadores e aos própriosorceriores. Contra um Flamengo cheioie ponlos vulneráveis, o Fluminense fezsm mau primeiro tempo. Nfto ha »"*¦ atade em escrever que os ntbro-negrosonua mais conjunto no período inicial,jvXcriorí-ados no placard apenaí i •>- uW.«.< o lento de empate, que poderia,r mudado o panorama ria disputa, náa

.,,, , •',,-.-,.. valer o seu efeito.

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O GLOKO SPORTIVO Sexta-feira, 13 de dezembro de 1940 Página i8

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y Botafogo continua firmena vice-Iiderança do "Certame

dos Quatro Grandes'*, Sábado,os alvi-negros derrotaram osrubros por 2x0. A defesa voltoua exibir a solidez que fora que-brada no encontro com o Flu-minense. O ataque, apesar dasmodificações, não produziu oque se esperava, pois Valsechinão se mostrou feliz na pontaesquerda. O triunfo nasceu dedois tentos obtidos de permlida-des, ambas cobradas por Hele-no. O América lutou muito pa-ra conseguir a sua primeira vi-toria no certame, sem obter su-cesso. Agora os alvi-negros

precisam enfrentar o Flamengo e o Fluminense, sendo que os tricolores levamum ponto de vantagem. Somente a vitoria nos dois encontros é que poderádar ao Botafogo o título de 46.

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DIRIGINDO DORA DE LISCO O "MIGNON" APRENDIZ

VENCEU ESPETACULARMENTE

Fm condições ingratas, pois surgiu num pareô de 1.000 metros com mais de

quinze concorrentes, e em contado com os mais experimentados profissionais do

nosso turf, estreou há pouco mais de um mês na Gávea o aprendiz José Costa.

Não venceu, mas o segundo lugar que c onquistou deixou evidenciado o seu grau-

de pendor para a profissão que escolheu. Nessa ocasião foi vivamente aplaudido

pelo público, que por essa forma fez o j ulgamento do profissional que surgia.

Outras montadas lhe foram oferecidas, mas todas elas de "chance" reduzida.

CONVIDADO A IR A SÃO PAULO

No principio da semana passada rec ebeu um convite para ir montar Dora de

Lisco no Hipódromo de Cidade Jardim. Com a devida autorização de seu pai e

mestre, Geraldo Costa, partiu o "minei rinho" cheio de esperanças e de vontade.

Sábado último apareceu ele ao público turfista bandeirante, no dorso de Dora de

Lisco, chamando logo a atenção de todos pela postura que apresentava.

FARTAMENTE APLAUDIDO POR SEU TRIUNFO

Veio o momento da corrida e pode-se dizer que José Costa era alvo de to-

dos os olhares. Desde a largada vinha ele sendo observado, sofrendo um verda-

deiro exame de sua arte, não só pelo pú blico, como pelos dirigentes da sociedade

e profissionais. Venceu, e venceu como se fora um profissional já experimenta-

do, provocando com sua primeira vitoria os mais espontâneos e calorosos

aplausos e elogios de todos. Era o batismo da vitoria, vitoria essa que José Cos-

ta vinha perseguindo com tenacidade e natural desej"o.

CONVIDADO PARA MONTAR NAS PRÓXIMAS CORRIDAS

Tão boa impressão deixou o jovem José Costa em sua estréia no turf ban-

deirante que foi logo convidado para ali permanecer mais uma semana, a fim de

montar nas próximas corridas. O "min eirínho", como o chamam na Gávea,

aceitando o convite, ali se encontra, devendo voltar ao Rio na próxima semana.

Na saída, o Fluminense marcou o goalnúmero dois, e o Flamengo entregou-se.Não esposamos desculpas para justificarderrotas, pois as partidas são decididaspelas circunstancias mesmas do seu pro-prio desenrolar. Os prós e con trás de-correm da sucessão de acertos ou enga-nos, nas intermitencias inerentes ao es-tilo do esporte, o que se pretende pro-var, apenas, é que a reviravolta não nas-ceu da propalada superioridade, surgindode um lance em que a "chance" teveo seu quinhão elevado.

Os tricolores, agora, estão incorren-do no mesmo erro dos vascainos, alvi-negros, rubro-negros e rubros. Eles jáforam os campeões de 1946. Em épocasdiferentes, na disputa deste complicadoe sensacional certame, foram considera-dos os vencedores infa.liveis. Para unsa ilusão demorou muito, enquanto paraoutros surgiu rápida, a temporada ofi-ciai do corrente ano, com a auto-elimi-nação do Vasco, veio provar que nenhumclube possuía ou possue o direito de seconsiderar invencível. São conjuntos devalor mais ou menos idêntico, suscetíveisde boas e más atuações. Atualmente tri-colores e alvi-negros são os favoritos.A colocação que desfrutam na tabela édas mais justas, já que muito trabalha-ram para que os quadros tivessem muitosjogadores. América e Flamengo, sem su-plentes à altura dos titulares, não pude-ram resistir ao final desta autênticamaratona. De candidatos ao título, estãoapenas fazendo número no certame dos"Quatro Grandes". Falharam no arran-co decisivo, mas ninguém deve esquecerque tiveram as forças esgotadas no vio-lento "troin" que imprimiram à disputa.Gastaram-se cedo e não resistiram aoesforço despendido.

O triunfo tricolor, portanto, pode serexplicado pela melhor preparação física.Com o ataque novamente em grande dia— há muito que isso acontece — não foidificil conseguir a elevação do score, tan-to mais diante de um adversário queperdera o controle. Embora todos os jo-gadores tenham se esforçado para o ob-jetivo comum da vitoria, é justo que sedestaque Haroldo, pascoal e as cincoatacantes. Sim, os cinco atacantes, in-clusive Careca, o antigo médio do Bon-mcesso e do Canto do Rio, depois revê-laça o no comando do teani de aspirantesdo Fluminense, ascendeu ao quadro ti-tular em boa fase. Sem ser um espe-táculo, cumpre bem as suas obrigações

e vale pelo repetido auxibo que .wtstanos desfalques sofridos pela retaguarda.Contra o Botafogo foi ha}.f, e no Fia-Flu, back direito. Um novo Djalma, sema classe do player pernambucano. Comose vê, um team capaz de brilhar, ocupe»-do um lugar justo na tabela.

Já o Flamengo contou apena* coma dedicação de seus players. Com umquadro remendado, desfalcado de ele-mentos imprescindíveis, o milagre docampeonato não pôde ser imitack> naextensão do certame. Os dirigentes doclube da Gávea esqueceram de fornecerao técnico os elementos necessários paxáuma campanha tão dificil, o que explicao insucesso do Flamengo no momentodecisivo. No sexto Fla-Flu do ano o ru-bro-negro ainda foi valente e lutou atéo momento do empate. Mas velo o ten-to de Ademir e entregaram-sé" comple-tamente. Raros foram os que batalha-ram até o minuto final, como Pirito,Jayme, os zagueiros e o axqueiro. De-ve-se lamentar, apenas, o excesso át ar-dor de Tião e Jacy, que usaram de vio-lencia na disputa da bola. O resultadofoi a contusão de quatro eJementí» notricolor.

Mario Vianna, mais uma vea. foio juiz da partida, e mais uma vez êacusado de muitas falhas. E estranha-vel o que se passa com as atuações denosso juiz número um. Os obserVadore»parecem preocupados em encontrar de-feitos no árbitro, pretendendo que sejainfalível. Há os que se julgam neutros •derramam-se em partidarismo triste. Avaler a impressão que se quer dar comogeral, o juiz número um é quem temdecidido todos os matches do oeruwnedos "Quatro Grandes". E no final, pa-ra complemento de insinuações de todasorte, encontra-se disfarce em falsa de-monstração de superioridade, com pro-clamações de que ninguém tem nadacontra Mario Vianna. Não estamo» ao.ulpara - aconselhar, mas acharíamos tnte-ressante que Mario Vianna resorve&v en-txegar a solução do campeonato naf mãosdos seus críticos de hoje. Pedisse um»licença por tempo indeterminado, dei-xando os entendidas na direção do«matches, já Que nunca parecem satis-feitos com as suas arbitragens. E repe-tlmos o que escrevemos há tima semana:ele não é infalível e erra, mas o melhoré Mario Vianna com os seus enganos.Pelo menos ninguém duvida dê que »e-iam enganos apenas.

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IPágrina 14 Sexta-feira, 18 d* dwembro d« 1»**6

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Os cariocas com o team do Vasco mais Mundinhoclassificaram-se para a finalíssima — As quatro aite-rações fizeram bem ao feam moníanhês, que dessafeita entrou cm campo com um verdadeiro keeper

(DE GERALDO ROMUALDO DA SILVA)Wi i mm iiiitiTTff-. '":..rTaacr." j"í-1. "': "¦'"" "*',".'"""' riii|,Mi""'"'"w»M'^wtM»ijwiWWB"i*^,ífwcowtc^A

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<i^#Wiiiiiiiirtllwiiii»'i'i'|i'Tiir-ir--T- -rrfrwrri—i-flHlnn mr" T—*iá" —~-é--«-riwiMa^ra.M«.:j<MaffiBKuar.iiiiiiifi mu »*aifa»iáiini—,«ia#

Chico, ainda em período de recuperação, não conseguiu impressionarmais do que na estréia. Ainda assim, trabalhou com energia

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Foyiiinho voltou a arbitrar. E. como aa vez anterior, cumpriu atuaçãolouvável, no Pacaembú

í Ninguém conhecia Mão de Onça. E Mão de Onça joi uma grandefigura do quadro montanhês'

Todos esperavam que os cariocasvencessem os montanheses na iravan-clie. O que ninguém esperava, depoisdos oito a três cie General Sereriano.é que os mineiros resistissem tanto catuassem tão bem, principalmente aretaguarda, que vinha sendo aponta-da como o setor mais frágil da equi-pe. Isso, aliás, põe naturalmente maisem relevo o triunfo guanabarino, dan-clo-lhe o valor merecido. Com efeito,se se olhar apenas o "marcador", logose duvidará de que o match haja pen-elido mais para um lado que para ou-*ro. Mas, convenhamos que o placareifoi excessivamente racionado. Do con-fcrario não se justificaria tantos elo-glos a Mão de Onça, o goleiro que en-trou no fim, para apagar a-; trisi.esimpressões deixadas por Geraldo II cXaíunga, figuras comprometedor ¦,¦no:-; jogos anteriores

PANORAMA 1ECNICGProva-se melhor, enfim, a supera

rldadé guanabarina, através do panerama técnico da contenda, cujos nimeros são os seguintes: ataques (prmeiro tempo) —cariocas: 15, defess4: eomers 3: mineiros; ataques a: d<fesâs 6; corners 4; (segundo tempo~~ cariocas: ataques 17; mineiros I(

defesas (caiáocas) 2; (mineiros) 9;çorners (cariocas) 2; (mineiros) 1.

OS TRÊS TENTOS_O primeiro tento dos metropolita-

nos foi consignado aos 9 minutos doprimeiro tempo. Danilo cortou o ba-ião em direção a Lelé. que muito rá-'.)ido entregou-o a Dimas, em posiçãode arrematar. Mas Dimas, moroso eraexcesso, até que equilibrou o corpo eescolheu a perna para o tiro final,deu tempo a que Bibi lhe cobrisse afrente. E Dimas caiu. Teve sorte, po-rem, pois na queda ainda pôde tocara pelota com o bico da chuteira, fa-zendo-a chegar até os pés de Chico.que. senhor absoluto do terreno, naofez mais que escolher o ângulo e mar-car o goal. E com esse ponto ftnali-•^ou o half-time inicial.

O ponto número dois surgiu na eta-pa complementar da peleja. Exala-mente aos 30 minutos. Djalma cies-locou-se para a esquerda, combinou

¦ nu Jair. Jair com Dimas, Dimas cor-lou a pelota na frente, um pouco w-''fogo", ainda em direção a Jair, e Jaircaindo, cambaleando, dribblou Bibi

o fundoMão de. Onça, ate

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. meu aòpvit-tmviiiuuut; ae scfuicfiviaji' . £ro avestia a camisa da F. M. F.

Page 15: vj= B^E™»——»- -*¦'' B BE ^hh BB ^^B Br ímemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1946_00433.pdf · Atlanta e ingressando no San Lorenzo em abril deste ano, 1946. Hector Pinero

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O GLOBO SPOItTIVO Sexta-feira, 13 de dezembro de 1946 Página 16

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JAIR, A GRANDE FIGURA — Jair foi a grande figura do ataque ca-rioca. O segundo goal metropolitano de sua autoria foi uma maravilha

de arte e técnica. Aqui ele aparece tentando driblar Mão de Onça...

Entre abraços e outras expansõesde alegria os cariocas comemoraramo grande feito de Jair. Mas, demo-raram-se muito nessa íesta. permi-tindo a que os mineiros se refizessemrapidamente e mais rapidamente ain-da fossem ao ataque. Lucas centrou;Ismael, tentando a conquista do pon-to, cabeceou mal, mas o couro snndaíoi ter aos pés de Cecy, que. cara acara com Barbosa, sô fez repetir o gol-pe de Chico.

PREOCUPAÇÃOA partir dai. os cariocas mostra-

ram-.se mu pouco temerosos. A pre-ocupação, porem, foi logo desfeita,devido à segurança com que Mundi-nho, Augusto, Jorge. Ely e Danilo seconduziam na retaguarda, para vol-tar à mais completa normalidade,quando Jair, deixando por alguns mi-mitos o recuo, tentou duas excursõespela esquerda, numa das quais obri-gou Mão de Onça a espetacular intcr-venção.

DANILO. MUNDINHO, JAIR. MAO DEONÇA, PESCOÇO E NIVIO

Figuras realmente destacadas nesseencontro, foram: Mundinho, Danilo,Jair, Mão de Onça, Pescoço e Nivio.

Isso não indica, todavia, que Augusto,Jorge, Ely e Djalma (entre os gua-nabarinos). e Adelino, Bibi e Didi(entre os montanheses), hajam atua-do mal. Ao contrario.

JUIZ, QUADROS E RENDAO árbitro, Sr. Oswaldo Rolas (da

Federação Riograndense), atuou bem.Conduziu, sempre a peleja com amaior prudência, impondo sua auto-ridade pelo cuidado que sempre teveem consignar as faltas o mais próximopossivel do infrator.

A renda atingiu à soma de Cr$ ...104.390,00. Mas no fim. restou o se-guinte para cada interessado: C.B.D.— Cr$ 12.301,50; Minas e Rio — Cr$9.226,20 (cada), e aluguel do Pacaem-bú — Cr$ 10.789.00. O restante, se-gundo explicações de um zeloso diri-gente da entidade montanhosa, ficasempre por conta das despesas de via-gem e estada das delegações.

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1C COMPLEMENTO... —- E driblou, realmente. Foi um goal de peito e arteque valeu por todo o match

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Por F. A. M. V/EBSTER, Copyright do B. N. S. (Especial para O GLOBOSPORTIVO) —• A temporada atlética de 1946 das Ilhas Britânicas terminou a 21de setembro passado, quando, então, um punhado de atletas foi ao Eire paracompetir nos diversos concursos patrocinados pelos Clonliffe Harriers. Tal ren-nião esportiva nos deu uma ligeira idéia das grandes possibilidades dos atletasingleses nos próximos Jogos Olímpicos de 1948 a se realizarem em Londres.

Todos esses atletas são veteranos da última guerra. Vejamos, num pequenoresumo, a historia da vida esportiva de cada um deles:

SYDNEY WOODERSON — Quando estudante, em 1933, bateu o "record" damilha para ginasianos com o admirável tempo de 4 mits. 29,8 segs., travou gran-des batalhas com Jack Lovelock entre 1934 e 1937, e foi campeão inglês de 1935a 1938. Venceu, este ano, os 5.000 metros do Campeonato Europeu realizado emOslo, Noruega, com o notável tempo de 14 mits. 8,6 segs.

BILL ROBERTS — Serviu durante a guerra com a RAF, mas já passou dos30. Venceu o titulo de campeão inglês para as 440 jardas em 1934 com o tempode 49 segs. e foi. também, campeão do império com o novo tempo de 474) segs.Em 1936 correu o* 400 metros da corrida de revezamento de 1.600 metros, queo team da Inglaterra venceu nas Olimpíadas de Berlim, no fantástico tempo do48 1 segs Teve destacada participação no revezamento de 4 x 400 metros nos Jo-go's Europeus realizados em Oslo no corrente ano. Suas possibilidades de bater"records" nas próximas Olimpíadas são respeitáveis.

J. NESBITT e L. REVALL CARTER primeiro um policial do Ulster e o últi- g>

mo um ex-prisioneiro de guerra. Ambosaprenderam a arte do arremesso do disconos dias de pré-guerra. Em 1936, duranteas Olimpíadas de Berlim, B. L. Prendergast,também Inglês, arremessando o disco à dis-tancia de 141 pés e 5 polegadas, bateu Re-vali Carter por menos de uma polegada. Devolta do cativeiro, tomou parte saliente noCampeonato Inglês e venceu, então, a Co-pa Waddilove. Nesbitt foi segundo coloca-do no mesmo campeonato com a marca de138 pés e 4 polegadas.

SANDY McNAB ROBERTSON — Foicampeão inglês da Maratona nos anos de1932, 3, 4, 6 e 7 e quase que foi campeão nocorrente àno, quando foi derrotado porSQUIRE YARROW que conseguiu a incri-vel marca de 2 hs. 43 mits. 14,4 segs.. Yar-row estava colocado em segundo na classi-ficação britânica de 1938 com o tempo de2 hs. 39 mits. 3 segs.

J. T. HOLDEN — Grande atleta brita-nico do Cross Country, venceu os primeiroscampeonatos nacionais e internacionais doapós-guerra. Foi campeão mundial duran-te os anos de 1933, 4, 5 e 8.

JOHN ARCHER — Ex-piloto de bombar-deiro venceu, em 1945, o campeonato de Mi-dlands mas no corrente ano, perdeu paraE. McDONALD BAILEY, nas 100 jardas, cujotempo foi de 9,8 segs. e nas 220 foi de 22,3segs. Por outro lado, dado às suas períor-mances. Bailey poderá fazer os 200 metrosem 21,3 segs. como de fato demonstro -quando bateu o "record" Sueco.

H. McKENLY — De Jamaica, é onde osingleses depositam suas maiores esperanças"para a distancia de 400 metros. Atualmen-te, nos Estados Unidos, bateu o "record"mundial das 440 jardas.

TOM WHITE — Se não vencer os 800metros, tem a seu crédito as 880 jardas em

mit. e 55,9 segs.D. G. WILSON — Na milha, o melhor

da Inglaterra. Bateu o "record" inglês fa-zendo 4 mits. 17,4 segs.

DERRICK BURFITT — O garoto mara-vilha nue correu a milha em 4 mits e 33 segs.

ALAN PATERSON — Aos 18 anos, ain-da. venceu o campeonato A.A.A. e Igualouo "record" britânico do salto em altura, sal-tando 6 pés e 7 polegadas.

DENNIS WATTS — Da Royal Air Force,que marcou 24 pés para o salto em distan-cia nos diversos campeonatos realizados naRodesla e na Inglaterra. _

M. J. W. DALRYMPLE — Filho de umvelho campeão, marcou 200 jardas para osalto tríplice. Não existe o menor defeitono seu estilo, mas mesmo assim, está rece-bendo melhor ensino e treinamento.

Ingleses, Franceses eAmericanos ;

CIIARUTARIA BAIANAno TABULEIRO BA BAIANA

da Quintaoa Vista

TRÊS ASES ITALIANOSPARTICIPARÃO DA

PROVA

Domingo será reiniciadaa disputa de provas inter-nacionais de automobilia-mo. Três ases italiano»,entre eles o nosso muito co-nhecido Cario Pintacuda,participarão da Prova Cii*»cuito da Quinta da Boa Vi_rta, em competição com ai-guns valores nacionais. Osorteio dos carros apresen-tou o seguinte resultado

2 — Geraldo AveUar —Alfa.

4 — Francisco Landi —Alfa.

6 — Luiz Bertelti Biatt-co — Masserati.

8 — Antônio Fernand»da Silva — Masserati.

10 — Anuar de Góes Da-quel — Alfa.

12 — Cario Pintacuda —Masserati.

14 — Giaco Palmieri.16 — Enrico Platé.

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