vivo negociaÇÃo avanÇa: assembleia dia 25 a · forma de seu estatuto, todos os trabalhadores da...

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Oi faz planos para diversificar negócios, mas esquece do mais importante: o trabalhador A Oi está planejando participar do leilão de 5G previsto para o ano que vem e para isto já negocia com empresas interessadas em comprar até 51% da InfraCo que será dona da rede de infraestrutura para oferecer a banda larga. Com esta rede, a Oi quer ampliar os negócios e vender serviços e produtos digitais. A ideia é começar oferecendo itens que tenham alguma relação com o serviço de telecomunica- ções, mas a empresa já vislumbra vender até eletrodomésticos. O novo perfil da Oi se assemelharia ao de empresas como a Amazon, uma das maiores companhias de comércio eletrônico do mundo, mas que também tem um serviço de streaming, que é a distribuição de conteúdo digital pela Internet. A nova estratégia foi divulgada dias depois dos credores aprovarem o novo plano de recuperação da em- presa, quando a Oi tornou público o aceite da proposta apresentada pelo consórcio formado pela Claro, Tim e Vivo que passa a ter prioridade na compra da telefonia móvel. E OS TRABALHADORES? Enquanto a Oi anuncia novos planos e perspectivas de negócios, continua sem dar nenhum sinal aos trabalhadores e trabalhadoras da empresa. A perspectiva da venda da companhia deixa a todos insegu- ros, uma vez que há a possibilidade de demissões. O Sinttel-Rio vem cobrando da Oi um posicionamento em relação ao futuro de seus fun- cionários, mas até agora não obteve resposta. Tampouco a Claro, Tim e Vivo – prováveis compradoras da Oi - demonstraram estar preocupa- das com o futuro de quem trabalha todos os dias para garantir a receita da empresa. Em reunião com representan- tes da área técnica, no dia 10, o Sinttel-Rio conseguiu a garantia de que a Serede será preservada, mas até agora não há posiciona- mento quanto aos funcionários da operadora, especialmente diante dos novos planos da empresa. O Sindicato vai seguir pressionando pela preservação dos postos de tra- balho, principalmente no momento em que vivemos: em meio a uma grave crise sanitária e econômica. N a próxima quarta-feira (23), o Sindicato, com a participação das lideranças de base da Se- rede, fará uma reunião com diretores da empresa, quando estarão em pauta as demissões, a conduta da segurança patrimonial, o assédio e ameaças da gerên- cia, entre outras questões. Esta reunião é fundamental para a retomada do processo negocial, pois até o futuro da empresa é incerto para os trabalhadores que veem novas demissões a cada dia. Também estamos aguardando agenda para uma nova reunião com a área técnica da Oi para saber detalhes dos planos para a Serede. A Serede fechou acordo com a maioria dos estados em que atua, mas a proposta apresentada ao Sinttel-Rio foi considerada insuficiente pela comissão de representantes de base que acompanha as negociações com a direção. Segundo a proposta, a empresa oferece 2% de reajuste a partir de janeiro para salários, benefícios, carros agregados e, atendendo à reivindicação do Sindicato, treinamento em fibra óptica para os trabalha- dores. No entanto, a avaliação dos dirigentes do Sindicato é de que a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) deve avançar se aproximando das reivindicações apresen- tadas: aumento real de 5%, além do INPC. CAMPANHA SEREDE: ORGANIZAÇÃO PARA AVANÇAR A quarta rodada de nego- ciações com a Vivo, no dia 21, durou o dia todo e se estendeu até às 20h. A empresa não chegou aos avanços que esperavam a comissão de negociação da Federação Livre e o Sinttel-Rio, mas melhorou a proposta em alguns aspectos, inclusive com abono salarial. Diante disso, é necessário levá-la à apreciação dos trabalhadores e trabalhadoras em assembleia, o que ocorrerá nacionalmente por meio de plataforma virtual na próxima sexta-feira, dia 25. Os/as trabalhadores/as do Rio de Janeiro devem acessar o site do Sinttel (www.sinttelrio.org.br), clicar no banner da assembleia e votar. A assembleia será reali- zada das 7 às 19 horas. Para Vânia Miguez, representante do Sint- tel-Rio na comissão da Livre, “Foi a nossa pressão na mesa de negociação que fez a Vivo recuar de suas propostas anteriores de corte de direitos, fim de benefícios, mudança de plano de saúde, fim do carro agregado e tantos outros retrocessos”, enfatizou Vânia. Agora é hora do/a trabalhador/a co- nhecer a proposta para decidir se aceita ou não. E vale lembrar a importância do Sindicato. Se essa negociação fosse direta entre a Vivo e os/as trabalhadores/as, o que você acha que teria prevalecido? Com certeza, a primeira proposta da empresa, de cortes, seria implantada. Pense nisso e fortaleça a sua organização sindical. A PROPOSTA . Acordo de 2 anos – A operadora aceitou manter o acordo atual por dois anos, sem mudanças. Porém, não cedeu em relação ao reajuste nos salários e benefícios que, pela proposta, permanecerão congelados até set/21, quando ela aplicará o INPC integral do período (01/09/20 a 31/08/21); = Abono indenizatório – Em contra- partida, a empresa propõe pagar no dia 11 de jan/21, um abono indenizatório de 50% do salário nominal de agosto de 2020, ob- servando um teto mínimo de R$ 1.300,00 e não havendo teto máximo. Esse abono será isento de descontos para o INSS, Imposto de Renda e desconto de FGTS; = Quem tem direito ao abono? Empre- gados admitidos até 31/08/2020 e ativos na data do pagamento 11/01/2021. Os desligados a partir de setembro de 2020 até a data do pagamento terão seus salários reajustados no mês de desligamento em 2,94%. = PPR 2020 – Adiantamento de um salário nominal do PPR para os empregados lotados no setor administrativo, lojas e campo sem PIV e atendimentos sem PIV. Já os emprega- dos lotados no campo e atendimento com PIV receberão meio salário nominal. Pagamento desse adiantamento no dia 23 outubro/2020, desde que as propostas tanto de Acordo Cole- tivo, como de PPR sejam aprovadas pelos/as trabalhadores/as até o dia 9 de outubro/2020. Já o pagamento do PPR/2020 está confir - mado para 31/03/2021, com o cumprimento mínimo dos indicadores e desconto do adiamento. Ficam excluídos de receber os/as trabalha- dores/as que estejam em licença previdenciá- ria/auxílio-doença bem como os executivos. = Garantia de emprego – Cláusula de garantia de postos de trabalho até agosto de 2021. E, caso a empresa resolva fazer ajustes no quadro de pessoal, deverá discutir e ne- gociar com o Sinttel-Rio e com a Federação Livre. = Home office – Estabelecimento de regras para o home office através de uma comissão que terá 30 dias para apresentar o regramento do regime de teletrabalho, em acordo específico. = Carro agregado – Manutenção do acordo atual de carro agregado por dois anos. Garantiu também não alterar os contratos pelo mesmo período. Manteve o valor atual de R$ 1.224,00 por contrato até agosto de 2022. = Plano médico – Os empregados dos grupos 1 e 2 admitidos a partir de janeiro de 2021 serão elegíveis à operadora de saúde CNU - Central Nacional Unimed sem pos- sibilidade de upgrade. Essa alteração não afetará os ativos. A primeira rodada de negociações com a Claro, dia 21, não surpreendeu. A discussão não avançou em nenhum dos itens da pauta e a empresa sinalizou que quer manter o Acordo atualmente em vigor, ou seja, não pretende reajustar os salários e benefícios. A comissão da Federação Livre, que repre- senta do Sinttel-Rio, reagiu dizendo que isso é inaceitável e uma nova rodada já ficou agendada para o dia 05/10, quando se espera que a empresa faça uma proposta. A comissão da Livre tentou avançar, ir além das preliminares e abrir a discussão sobre os principais itens da Pauta de Rei- vindicações aprovada pelos trabalhadores e trabalhadoras (reajuste de salários e be- nefícios pelo INPC mais 5% de aumento real, manutenção dos postos de trabalho, regras para o trabalho em home office, PPR e saúde), mas foi inútil. A comissão também levou à mesa, re- clamações dos empregados dando conta de demissões em todos os estados e cobrando o retorno das homologações nos Sindica- tos, o que segundo as denúncias não vem acontecendo. Os representantes da Claro se limitaram a dizer que “ocorreram problemas pontuais de demissões e que a empresa volta- rá a homologar as rescisões nos Sindicatos”. Explicação considerada muito vaga para a gravidade dos fatos. A prática da Claro na mesa de negociações é a mesma da Vivo, ambas são as maiores do mundo nas telecomunicações, não co- nhecem crise, mas se apresentam como umas pobres coitadas, como se pudessem nos convencer disso. Por fim, os representantes da Claro alega- ram perda de receita com a TV por assinatu- ra, seu carro chefe, e prejuízos também em outros setores, em decorrência da pandemia. Isso é fake news para usar um termo bem atual. Ao contrário do que dizem na mesa, as publicações de economia e negócios revelam os reais resultados da empresa. Por outro lado, as negociações salariais têm por base os lucros e receitas de 2019 e sobre os quais ela não tem do que reclamar. R$ 36 BI DE RECEITA LÍQUIDA EM 2019 Em 2019, a receita líquida da Claro foi de R$ 36,33 bilhões e o Ebitda (lucro antes de juros e depreciações) foi de R$ 13,53 bilhões. Em 2018, os seus resultados não foram menores. Por que chora a Claro? No ano passado, a empresa comprou a Nextel e agora se uniu à Vivo e à Tim para arrematar o serviço móvel da Oi. A empresa só cresce. Já os seus empregados têm sim motivos para reclamar. Além das perdas salariais acumuladas, sua situação foi agravada pelo aumento da cesta básica, disparada dos pre- ços dos gêneros de primeira necessidade e do custo de vida. A Comissão já antecipou que a Claro precisa ser sensível a tudo isso. Não basta ter responsabilidade social apenas destinando milhões para ajudar os mais prejudicados com a pandemia. É importante que faça isso, mas também que seja responsável por seus empregados. O INPC de setembro foi de 2,94%, quase 3%, a comissão exige reajuste de salários e benefícios com base nesse percentual. Por fim, sem uma contraproposta à nossa pauta, a Claro disse que nas próximas reu- niões vai apresentar proposta sobre o home office e PPR. A comissão da Livre afirmou que quer mais que isso. NEXTEL Quanto à Nextel, a empresa informou que fará, nos próximos dias, uma reunião específica com a comissão da Livre, no Rio de Janeiro e em São Paulo, para tratar dessa negociação. Depois de duas semanas de conversas e reuniões, fi- nalmente ficou demonstra- da a injustiça na demissão de dois trabalhadores da Serede: Sandro Carvalho Teixeira e Fagner dos San- tos Leite. A abordagem equivocada da segurança patrimonial, a omissão das gerências, o preconceito do jurídico, enfim, parece que tudo conspirou contra os trabalhadores da rede. Os dois, que têm uma história de boas avaliações na empresa, foram acusados injustamente e tiveram que lutar para, como explica Sandro, “ter a dignidade de volta”. Para isso, eles contaram com o apoio do Sinttel-Rio que colocou o departamento jurídico à disposição, ouviu atenta- mente os argumentos apre- sentados e realizou intensa negociação com a empresa buscando a reintegração. “O Sindicato fez valer a verdade, honrando a luta em defesa dos trabalhado- res”, afirma Sandro. Gra- tidão que Fagner também compartilha: “Queremos agradecer muito porque o Sindicato teve uma luta incansável e em momento algum desistiu de defender nosso caráter e nossa luta”. Para o diretor do Sint- tel-Rio, Franciso Izidoro, Não falta disposição ao Sinttel-Rio e aos representantes sindicais da Serede para defender os direitos e lutar por reajuste de salários e benefícios. Prova disso é que no último sábado (19), observando todos os protocolos de segurança em relação à Covid-19, lideranças dos trabalhadores na empresa se reuniram no auditório do Sindicato para discutir estratégias que garantam avanços no atendimento da Pauta de Reivindicações. REINTEGRAÇÃO DE SANDRO E FAGNER: VITÓRIA CONTRA COVARDIA o caso de Sandro e Fagner é simbólico dos enganos, injustiças, covardias e omis- sões que vêm ocorrendo na empresa: “Não bastassem as quatro mil demissões, ocorridas apenas no Rio de Janeiro desde janeiro de 2019, ainda temos situações como esta que caracterizam perseguição aos trabalha- dores de campo. É preciso dar um basta na cultura de ameaças, assédio e demis- sões que tomou conta da Serede”, afirma. FAGNER SANDRO VIVO NEGOCIAÇÃO AVANÇA: ASSEMBLEIA DIA 25 CLARO NÃO FEZ PROPOSTA, MAS SINALIZOU QUE O REAJUSTE É ZERO Negociação com a Vivo Negociação com a Claro A BTCC, empresa de call center com data-base em 1° de abril, realizou sua primeira rodada de negociações em meados de agosto, ocasião em que sequer apresentou uma contraproposta à pauta de rei- vindicações. A empresa se limitou a informar sobre as mudanças da diretoria geral e que a maioria dos trabalhadores está em home office. O Sinttel-Rio reiterou a pauta e Na pandemia, trabalhadores e trabalhadoras como teleatendentes e telefonistas foram considerados essenciais, não puderam cumprir medidas de isolamento social e fo- ram expostos ao risco diariamente. Agora, eles exigem uma proposta digna de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho. Essa foi a SEAC Sinttel-Rio cobra respeito a trabalhadores essenciais na pandemia mensagem que dirigentes do Sint- tel-Rio levaram ao Seac (sindicato patronal que representa as empresas de asseio, conservação e serviços), em reunião realizada no dia 16. A categoria rejeitou em assem- bleia a proposta de reajuste zero e o Sinttel-Rio cobra avanço nas nego- ciações. Na reunião, os argumentos levaram o Seac a se comprometer a dialogar com as principais empresas do setor (Appa e Plansul) que têm telefonistas e teleatendentes no Ban- co do Brasil, na Caixa Econômica Federal, na Fiocruz, em hospitais e em outras repartições. Uma nova rodada de negociação está prevista para esta quarta-feira (23). BTCC: negociação só dia 28/09 exigiu da empresa uma proposta capaz de ser submetida aos traba- lhadores e trabalhadoras. Agora, atendendo às sucessivas cobran- ças do Sindicato para retomar as negociações, a BTCC marcou um segundo encontro virtual com os dirigentes do Sinttel-Rio para o dia 28. Espera-se que a empresa apresente uma proposta digna de Acordo Coletivo de Trabalho.

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Page 1: VIVO NEGOCIAÇÃO AVANÇA: ASSEMBLEIA DIA 25 A · forma de seu Estatuto, todos os trabalhadores da TELEFONICA, associados ou não, para a Assembleia virtual designada para o dia 25

Oi faz planos para diversificar negócios, mas esquece do mais importante: o trabalhador

A Oi está planejando participar do leilão de 5G previsto para o ano que vem e para isto já negocia com empresas interessadas em comprar até 51% da InfraCo que será dona da rede de infraestrutura para oferecer a banda larga. Com esta rede, a Oi quer ampliar os negócios e vender serviços e produtos digitais.

A ideia é começar oferecendo itens que tenham alguma relação com o serviço de telecomunica-ções, mas a empresa já vislumbra vender até eletrodomésticos. O novo perfil da Oi se assemelharia ao de empresas como a Amazon, uma das maiores companhias de comércio eletrônico do mundo, mas que também tem um serviço de streaming, que é a distribuição de conteúdo digital pela Internet.

A nova estratégia foi divulgada dias depois dos credores aprovarem o novo plano de recuperação da em-presa, quando a Oi tornou público o aceite da proposta apresentada pelo consórcio formado pela Claro, Tim e Vivo que passa a ter prioridade na compra da telefonia móvel.

E OS TRABALHADORES?Enquanto a Oi anuncia novos

planos e perspectivas de negócios, continua sem dar nenhum sinal aos trabalhadores e trabalhadoras da empresa. A perspectiva da venda da companhia deixa a todos insegu-ros, uma vez que há a possibilidade de demissões. O Sinttel-Rio vem cobrando da Oi um posicionamento em relação ao futuro de seus fun-cionários, mas até agora não obteve resposta. Tampouco a Claro, Tim e Vivo – prováveis compradoras da Oi - demonstraram estar preocupa-das com o futuro de quem trabalha todos os dias para garantir a receita da empresa.

Em reunião com representan-tes da área técnica, no dia 10, o Sinttel-Rio conseguiu a garantia de que a Serede será preservada, mas até agora não há posiciona-mento quanto aos funcionários da operadora, especialmente diante dos novos planos da empresa. O Sindicato vai seguir pressionando pela preservação dos postos de tra-balho, principalmente no momento em que vivemos: em meio a uma grave crise sanitária e econômica.

Na próxima quarta-feira (23), o Sindicato, com a participação das lideranças de base da Se-rede, fará uma reunião com

diretores da empresa, quando estarão em pauta as demissões, a conduta da segurança patrimonial, o assédio e ameaças da gerên-cia, entre outras questões.

Esta reunião é fundamental para a retomada do processo negocial, pois até o futuro da

empresa é incerto para os trabalhadores que veem novas demissões a cada dia. Também estamos aguardando agenda para uma nova reunião com a área técnica da Oi para saber detalhes dos planos para a Serede.

A Serede fechou acordo com a maioria dos estados em que atua, mas a proposta apresentada ao Sinttel-Rio foi considerada insuficiente pela comissão de representantes de base que acompanha as negociações com

a direção. Segundo a proposta, a empresa oferece 2% de reajuste a partir de janeiro para salários, benefícios, carros agregados e, atendendo à reivindicação do Sindicato, treinamento em fibra óptica para os trabalha-dores. No entanto, a avaliação dos dirigentes do Sindicato é de que a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) deve avançar se aproximando das reivindicações apresen-tadas: aumento real de 5%, além do INPC.

CAMPANHA SEREDE: ORGANIZAÇÃO PARA AVANÇAR

A quarta rodada de nego-ciações com a Vivo, no dia 21, durou o dia todo e se estendeu até às 20h. A empresa não chegou aos avanços que esperavam a

comissão de negociação da Federação Livre e o Sinttel-Rio, mas melhorou a proposta em alguns aspectos, inclusive com abono salarial. Diante disso, é necessário levá-la à apreciação dos trabalhadores e trabalhadoras em assembleia, o que ocorrerá nacionalmente por meio de plataforma virtual na próxima sexta-feira, dia 25. Os/as trabalhadores/as do Rio de Janeiro devem acessar o site do Sinttel (www.sinttelrio.org.br), clicar no banner da assembleia e votar. A assembleia será reali-zada das 7 às 19 horas.

Para Vânia Miguez, representante do Sint-tel-Rio na comissão da Livre, “Foi a nossa pressão na mesa de negociação que fez a Vivo recuar de suas propostas anteriores de corte de direitos, fim de benefícios, mudança de plano de saúde, fim do carro agregado e tantos outros retrocessos”, enfatizou Vânia.

Agora é hora do/a trabalhador/a co-nhecer a proposta para decidir se aceita ou não. E vale lembrar a importância do Sindicato. Se essa negociação fosse direta entre a Vivo e os/as trabalhadores/as, o que você acha que teria prevalecido? Com certeza, a primeira proposta da empresa, de cortes, seria implantada. Pense nisso

e fortaleça a sua organização sindical.

A PROPOSTA . Acordo de 2 anos – A operadora aceitou

manter o acordo atual por dois anos, sem mudanças. Porém, não cedeu em relação ao reajuste nos salários e benefícios que, pela proposta, permanecerão congelados até set/21, quando ela aplicará o INPC integral do período (01/09/20 a 31/08/21);=Abono indenizatório – Em contra-

partida, a empresa propõe pagar no dia 11 de jan/21, um abono indenizatório de 50% do salário nominal de agosto de 2020, ob-servando um teto mínimo de R$ 1.300,00 e não havendo teto máximo. Esse abono será isento de descontos para o INSS, Imposto de Renda e desconto de FGTS;=Quem tem direito ao abono? Empre-

gados admitidos até 31/08/2020 e ativos na data do pagamento 11/01/2021. Os desligados a partir de setembro de 2020 até a data do pagamento terão seus salários reajustados no mês de desligamento em 2,94%.=PPR 2020 – Adiantamento de um salário

nominal do PPR para os empregados lotados no setor administrativo, lojas e campo sem PIV e atendimentos sem PIV. Já os emprega-dos lotados no campo e atendimento com PIV receberão meio salário nominal. Pagamento desse adiantamento no dia 23 outubro/2020, desde que as propostas tanto de Acordo Cole-tivo, como de PPR sejam aprovadas pelos/as

trabalhadores/as até o dia 9 de outubro/2020. Já o pagamento do PPR/2020 está confir-

mado para 31/03/2021, com o cumprimento mínimo dos indicadores e desconto do adiamento.

Ficam excluídos de receber os/as trabalha-dores/as que estejam em licença previdenciá-ria/auxílio-doença bem como os executivos.=Garantia de emprego – Cláusula de

garantia de postos de trabalho até agosto de 2021. E, caso a empresa resolva fazer ajustes no quadro de pessoal, deverá discutir e ne-gociar com o Sinttel-Rio e com a Federação Livre.=Home office – Estabelecimento de

regras para o home office através de uma comissão que terá 30 dias para apresentar o regramento do regime de teletrabalho, em acordo específico.=Carro agregado – Manutenção do

acordo atual de carro agregado por dois anos. Garantiu também não alterar os contratos pelo mesmo período. Manteve o valor atual de R$ 1.224,00 por contrato até agosto de 2022.=Plano médico – Os empregados dos

grupos 1 e 2 admitidos a partir de janeiro de 2021 serão elegíveis à operadora de saúde CNU - Central Nacional Unimed sem pos-sibilidade de upgrade. Essa alteração não afetará os ativos.

A primeira rodada de negociações com a Claro, dia 21, não surpreendeu. A discussão não avançou em nenhum dos itens da pauta e a empresa sinalizou que quer manter o Acordo atualmente em vigor, ou seja, não pretende reajustar os salários e benefícios. A comissão da Federação Livre, que repre-senta do Sinttel-Rio, reagiu dizendo que isso é inaceitável e uma nova rodada já ficou agendada para o dia 05/10, quando se espera que a empresa faça uma proposta.

A comissão da Livre tentou avançar, ir além das preliminares e abrir a discussão sobre os principais itens da Pauta de Rei-vindicações aprovada pelos trabalhadores e trabalhadoras (reajuste de salários e be-nefícios pelo INPC mais 5% de aumento real, manutenção dos postos de trabalho, regras para o trabalho em home office, PPR e saúde), mas foi inútil.

A comissão também levou à mesa, re-clamações dos empregados dando conta de demissões em todos os estados e cobrando o retorno das homologações nos Sindica-tos, o que segundo as denúncias não vem acontecendo. Os representantes da Claro se limitaram a dizer que “ocorreram problemas pontuais de demissões e que a empresa volta-rá a homologar as rescisões nos Sindicatos”.

Explicação considerada muito vaga para a gravidade dos fatos.

A prática da Claro na mesa de negociações é a mesma da Vivo, ambas são as maiores do mundo nas telecomunicações, não co-nhecem crise, mas se apresentam como umas pobres coitadas, como se pudessem nos convencer disso.

Por fim, os representantes da Claro alega-ram perda de receita com a TV por assinatu-ra, seu carro chefe, e prejuízos também em outros setores, em decorrência da pandemia. Isso é fake news para usar um termo bem atual. Ao contrário do que dizem na mesa, as publicações de economia e negócios revelam os reais resultados da empresa. Por outro lado, as negociações salariais têm por base os lucros e receitas de 2019 e sobre os quais ela não tem do que reclamar.

R$ 36 BI DE RECEITA LÍQUIDA EM 2019

Em 2019, a receita líquida da Claro foi de R$ 36,33 bilhões e o Ebitda (lucro antes de juros e depreciações) foi de R$ 13,53 bilhões. Em 2018, os seus resultados não foram menores. Por que chora a Claro? No ano passado, a empresa comprou a Nextel e agora se uniu à Vivo e à Tim para arrematar

o serviço móvel da Oi. A empresa só cresce. Já os seus empregados têm sim motivos

para reclamar. Além das perdas salariais acumuladas, sua situação foi agravada pelo aumento da cesta básica, disparada dos pre-ços dos gêneros de primeira necessidade e do custo de vida.

A Comissão já antecipou que a Claro precisa ser sensível a tudo isso. Não basta ter responsabilidade social apenas destinando milhões para ajudar os mais prejudicados com a pandemia. É importante que faça isso, mas também que seja responsável por seus empregados. O INPC de setembro foi de 2,94%, quase 3%, a comissão exige reajuste de salários e benefícios com base nesse percentual.

Por fim, sem uma contraproposta à nossa pauta, a Claro disse que nas próximas reu-niões vai apresentar proposta sobre o home office e PPR. A comissão da Livre afirmou que quer mais que isso.

NEXTELQuanto à Nextel, a empresa informou

que fará, nos próximos dias, uma reunião específica com a comissão da Livre, no Rio de Janeiro e em São Paulo, para tratar dessa negociação.

Depois de duas semanas de conversas e reuniões, fi-nalmente ficou demonstra-da a injustiça na demissão de dois trabalhadores da Serede: Sandro Carvalho Teixeira e Fagner dos San-tos Leite. A abordagem equivocada da segurança patrimonial, a omissão das gerências, o preconceito do jurídico, enfim, parece que tudo conspirou contra os trabalhadores da rede.

Os dois, que têm uma história de boas avaliações na empresa, foram acusados injustamente e tiveram que lutar para, como explica Sandro, “ter a dignidade de volta”. Para isso, eles contaram com o apoio do Sinttel-Rio que colocou o departamento jurídico à disposição, ouviu atenta-mente os argumentos apre-

sentados e realizou intensa negociação com a empresa buscando a reintegração. “O Sindicato fez valer a verdade, honrando a luta em defesa dos trabalhado-res”, afirma Sandro. Gra-tidão que Fagner também compartilha: “Queremos agradecer muito porque o Sindicato teve uma luta incansável e em momento algum desistiu de defender nosso caráter e nossa luta”.

Para o diretor do Sint-tel-Rio, Franciso Izidoro,

Não falta disposição ao Sinttel-Rio e aos representantes sindicais da Serede para defender os direitos e lutar por reajuste de salários e benefícios. Prova disso é que no último sábado (19), observando todos os protocolos de segurança em relação à Covid-19, lideranças dos trabalhadores na empresa se reuniram no auditório do Sindicato para discutir estratégias que garantam avanços no atendimento da Pauta de Reivindicações.

REINTEGRAÇÃO DE SANDRO E FAGNER: VITÓRIA CONTRA COVARDIA

o caso de Sandro e Fagner é simbólico dos enganos, injustiças, covardias e omis-sões que vêm ocorrendo na empresa: “Não bastassem as quatro mil demissões, ocorridas apenas no Rio de Janeiro desde janeiro de 2019, ainda temos situações como esta que caracterizam perseguição aos trabalha-dores de campo. É preciso dar um basta na cultura de ameaças, assédio e demis-sões que tomou conta da Serede”, afirma.

FAGNER SANDRO

VIVONEGOCIAÇÃO AVANÇA: ASSEMBLEIA DIA 25

CLARO NÃO FEZ PROPOSTA, MAS SINALIZOU QUE O REAJUSTE É ZERO

Negociação com a Vivo

Negociação com a Claro

A BTCC, empresa de call center com data-base em 1° de abril, realizou sua primeira rodada de negociações em meados de agosto, ocasião em que sequer apresentou uma contraproposta à pauta de rei-vindicações. A empresa se limitou a informar sobre as mudanças da diretoria geral e que a maioria dos trabalhadores está em home office. O Sinttel-Rio reiterou a pauta e

Na pandemia, trabalhadores e trabalhadoras como teleatendentes e telefonistas foram considerados essenciais, não puderam cumprir medidas de isolamento social e fo-ram expostos ao risco diariamente. Agora, eles exigem uma proposta digna de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho. Essa foi a

SEAC

Sinttel-Rio cobra respeito a trabalhadores essenciais na pandemia mensagem que dirigentes do Sint-tel-Rio levaram ao Seac (sindicato patronal que representa as empresas de asseio, conservação e serviços), em reunião realizada no dia 16.

A categoria rejeitou em assem-bleia a proposta de reajuste zero e o Sinttel-Rio cobra avanço nas nego-ciações. Na reunião, os argumentos

levaram o Seac a se comprometer a dialogar com as principais empresas do setor (Appa e Plansul) que têm telefonistas e teleatendentes no Ban-co do Brasil, na Caixa Econômica Federal, na Fiocruz, em hospitais e em outras repartições. Uma nova rodada de negociação está prevista para esta quarta-feira (23).

BTCC: negociação só dia 28/09exigiu da empresa uma proposta capaz de ser submetida aos traba-lhadores e trabalhadoras. Agora, atendendo às sucessivas cobran-ças do Sindicato para retomar as negociações, a BTCC marcou um segundo encontro virtual com os dirigentes do Sinttel-Rio para o dia 28. Espera-se que a empresa apresente uma proposta digna de Acordo Coletivo de Trabalho.

Page 2: VIVO NEGOCIAÇÃO AVANÇA: ASSEMBLEIA DIA 25 A · forma de seu Estatuto, todos os trabalhadores da TELEFONICA, associados ou não, para a Assembleia virtual designada para o dia 25

Apesar dos tempos difíceis, o Sinttel--Rio garantiu este ano um avanço importantíssimo para os trabalha-

dores da BS Serviços, empresa de call center do Detran RJ: auxílio--creche e assistência médica agora assegurados em Acordo Coletivo de Trabalho. A proposta foi apro-vada no dia 27 de agosto, mas essa é uma luta que começa há quase uma década.

Essas fotos são de 2012. A pres-tadora de serviços de teleatendi-mento do Detran era a Criativa Participações. O Sinttel-Rio orga-

nizou os trabalhadores em grandes mobilizações em defesa de direitos e de garantia de um piso regional. Assembleias, manifestações, pa-ralisações, passeatas marcaram a luta por melhores condições de trabalho.

O Sinttel-Rio teve até que enfren-tar uma disputa judicial para garan-tir a representação dos trabalhadores de call center do Detran e voltou a fazer manifestações importantes em 2017, quando a empresa prestadora de serviços era a Telco. Ah, mas esse é outro capítulo e vamos con-tá-lo com imagens muito bacanas no próximo Jornal do Sinttel. Não deixe de acompanhar.

Setembro é o mês da primavera, das flores, das cores. E também de dar uma atenção especial à saúde mental. Desde 2014, a Associação Bra-sileira de Psiquiatria (ABP) promove a campanha “Setembro Amarelo” de prevenção ao suicídio. A ideia é conscientizar a população sobre os

Os dirigentes do Sinttel-Rio vêm travando uma batalha para defender um direito dos trabalhadores e trabalhadoras

da Atento previsto no Acordo Coletivo de Trabalho: o plano de saúde. Na última segunda-feira (21), os diretores do Sint-

ATENTOSINTTEL-RIO LUTA PARA DEFENDER PLANO DE SAÚDE DOS TRABALHADORES

tel-Rio e representantes sindicais tiveram reunião com a empresa (ver foto) para discutir as condições da alteração no plano. A Atento definiu o retorno para o Intermédica, deixando de oferecer o Amil Next.

Na reunião, os sindicalistas apresenta-ram a preocupação com o atendimento do novo plano e, especialmente, com a situação de gestantes e pacientes com cirurgias marcadas. Ficou decidido que esses trabalhadores/as deverão abrir uma solicitação no “Fale com o RH”, através da opção “Social Atende” para explicar a situação e aguardar um parecer da empre-sa sobre a possibilidade de continuidade do acompanhamento com o médico atual, caso ele não aceite o plano Intermédica.

“Empresas em busca de redução de custos têm cortado o plano de saúde. Nós garantimos a continuidade do plano na Atento, apesar da mudança e sem reajus-te, porque esse benefício está previsto no Acordo Coletivo de Trabalho, assinado com o Sinttel-Rio. É fundamental que os trabalhadores e as trabalhadoras

Está precisando de uma geladeira nova? Durante a quarentena percebeu que precisa de um computador mais potente? Por meio do site de convênios do Sinttel--Rio ou pelo APP do celular você que é sindicalizado garante descontos de até 25% em lojas como as Ca-sas Bahia, LeNovo, Magalu e Ponto Frio. Aproveite as

fatores de risco para o comportamento suicida e orientar para o tratamento adequado dos transtornos mentais, que representam 96,8% dos casos de morte por suicídio.

Sabemos que diversos fatores podem ocasionar um quadro depressivo. E é preciso pedir ajuda! O Sinttel-Rio possui convê-

possibilidades que só o as-sociado Sinttel-Rio possui.

E se você ainda não se sindicalizou nos procure, tire as suas dúvidas e comece agora mesmo a usufruir de todos os des-contos oferecidos pelos parceiros do Sinttel-Rio.

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CONVÊNIOSSETEMBRO AMARELO: Saúde é prioridade! Sindicalizados podem contar com convênios

Grandes lojas também têm desconto

nios com inúmeros profis-sionais da área de saúde, inclusive psicólogos, que podem contribuir para um tratamento adequado. Em www.convenios.sinttelrio.org.br ou pelo APP do celular você en-contra todos os parceiros do Sinttel-Rio, com des-contos especiais para os associados.

entendam a importância da negociação coletiva. Se não houvesse um Acordo assinado, o risco seria maior. Sindicato e trabalhadores precisam estar unidos para defender direitos sempre”, avalia o diretor do Sinttel-Rio, Ricardo Pereira.

Conheça as condições do Intermé-dica da Atento:

- Vigência do novo plano da Intermé-dica: 01/10/2020.

- A rede de atendimento será dispo-nibilizada pelo APP (GNDI) a partir desta data, assim como a carteirinha, que é virtual.

- Valor do titular: não muda.Dependente: (filhos e cônjuge)✔Enfermaria: R$ 162,32✔Quarto: R$ 277,58- A inclusão ou exclusão do plano não

poderá ser feita neste momento, somente no aniversário da Apólice.

- Os trabalhadores que possuem plano odontológico Amil dental irão migrar automaticamente para o plano Intero-donto, sem alteração de valor.

CALL CENTER/DETRAN

UM BELO CASO DE VITÓRIA DA REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORESSenta que lá vem história! E essa é uma bela história de resistência que você precisa conhecer. Foi quase uma novela e, por isso, vamos contá-la em capítulos, mas vale a pena acompanhar. Temos certeza de que muitos trabalhadores que estão há anos no Detran vão gostar de relembrar essa luta.

FOTOS SOCORRO ANDRADE E ARQUIVO DO SINTTEL-RIO

humor 1.728

Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300E-mail Geral [email protected] - Portal www.sinttelrio.org.br

E-mail Jurídico [email protected] - E-mail Imprensa [email protected]

DIRETORA DE COMUNICAÇÃOKeila Machado ([email protected])

EDIÇÃO Socorro Andrade (Reg. 460 DRT/PB - [email protected])

REDAÇÃO e REVISÃOSocorro Andrade e CRIAR BRASIL

PRODUTORA DE CONTEÚDO DO PORTALCamila Palmares

ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot (http://www.behance.net/alexandrebersot)

DIAGRAMAÇÃOL&B Comunicação Ltda

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS

TRABALHADORES DA TELEFONICA BRASIL S/AO SINTTEL-RJ – SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS

DE TELECOMUNICAÇÕES, TRANSMISSÃO DE DADOS E CORREIO ELE-TRÔNICO, TELEFONIA MÓVEL CELULAR, SERVIÇOS TRONCALIZADOS DE COMUNICAÇÃO, RADIOCHAMADA, TELEMARKETING, PROJETO, CONSTRUÇÃO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO DE SINAL, SIMILARES E OPERADORES DE MESAS TELEFÔNICAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, convoca, na forma de seu Estatuto, todos os trabalhadores da TELEFONICA, associados ou não, para a Assembleia virtual designada para o dia 25 de setembro de 2020, de 07:00 às 19:00 horas, através do link que será disponibilizado no portal eletrônico do SINTTEL-RJ (www.sinttelrio.org.br), para deliberar e decidir sobre a seguinte pauta:

a) Apreciação de proposta apresentada pela empresa, para a negociação e renovação do instrumento Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2022, data-base 1° de setembro, com a TELEFONICA;

b) Outorgar poderes à Diretoria do Sinttel-RJ para negociar e celebrar o aludido Instrumento Coletivo de Trabalho;

c) Autorizar a Direção do Sinttel-RJ, em caso de impasse com a EMPRESA, instaurar dissídio coletivo, decretar greve total ou parcial da categoria e/ou tomar quaisquer outras medidas cabíveis nesta situação;

d) Outorgar poderes à direção do Sinttel-RJ para organizar, conduzir e empreender todas as medidas cabíveis a fim de viabilizar o referido acordo coletivo, consoante aos interesses de seus representados;

e) Declarar a Assembleia aberta em caráter permanente;f) Discutir e decidir sobre a fixação de contribuição visando o

suporte financeiro das negociações coletivas.Todas as informações sobre a proposta estão disponíveis nesta

edição e, também, no portal eletrônico do SINTTEL RJ (www.sinttelrio.org.br).

Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2020Luís Antônio Souza da Silva

Coordenador Geral – Sinttel-RJ

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS TRABALHADORES EM TELECOMUNICAÇÕES

A Federação Interestadual dos Trabalhadores e Empregados em Empresas de Telecomunicações, de Telefonia Fixa, de Comunicação Móvel, de Comunicação Multimídia, de TV por Assinatura, de Empresas Prestadoras de Serviços em Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e Prestadoras de Serviços em Centrais de Chamadas, Teleatendimento, Telesserviços e Telemarketing Ativo e Passivo – FITT/LIVRE, representando os estados, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rondônia, convoca, na forma de seu Estatuto, todos os trabalhadores da empresa TELEFONICA BRASIL S/A, associados ou não, para a Assembleia Virtual designada para o dia 25 de setembro de 2020, de 07:00 às 19:00 horas, através do link que será disponibilizado no portal eletrônico do SINTTEL-RJ (www.sinttelrio.org.br), para deliberar sobre a seguinte pauta:

a) Apreciação de proposta apresentada pela empresa, para a negociação e renovação do instrumento Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2022, data-base 1° de setembro, com a TELEFONICA;

b) Outorgar poderes à Diretoria da LIVRE e seus sindicatos para negociar e celebrar o aludido Instrumento Coletivo de Trabalho;

c) Autorizar a Direção da LIVRE e seus sindicatos, em caso de impasse com a EMPRESA, instaurar dissídio coletivo, decretar greve total ou parcial da categoria e/ou tomar quaisquer outras medidas cabíveis nesta situação;

d) Outorgar poderes à direção da LIVRE e seus sindicatos para organizar, conduzir e empreender todas as medidas cabíveis a fim de viabilizar o referido acordo coletivo, consoante aos interesses de seus representados;

e) Declarar a Assembleia aberta em caráter permanente;f) Discutir e decidir sobre a fixação de contribuição visando o

suporte financeiro das negociações coletivas.Todas as informações sobre a proposta estão disponíveis nesta

edição e, também, no portal eletrônico do SINTTEL-RJ (www.sinttelrio.org.br).

Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2020Luís Antônio Souza da Silva

Presidente