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REDE DE TELECOMUNICAÇÕES EM EDIFÍCIOS RESIDÊNCIAIS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA PROJETOS VOLUME I – ASSUNTOS EQUACIONADOS COM A TELEFÔNICA (SÃO PAULO) COORDENAÇÃO E PATROCÍNIO: SECOVI / SINDUSCON / ABRASIP Elaborado por: Joaquim Alves da Silva Rev2: Abril/2004 Emissão Inicial: Junho/2003

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Page 1: Manual Telefonica - ABR04-A

REDE DE TELECOMUNICAÇÕES EM EDIFÍCIOSRESIDÊNCIAIS

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA PROJETOS

VOLUME I –ASSUNTOS EQUACIONADOS COM

A TELEFÔNICA (SÃO PAULO)

COORDENAÇÃO E PATROCÍNIO:SECOVI / SINDUSCON / ABRASIP

Elaborado por: Joaquim Alves da SilvaRev2: Abril/2004Emissão Inicial: Junho/2003

Page 2: Manual Telefonica - ABR04-A

ÍNDICE:

Apresentação

Assunto 1– Sala de telecomunicações

Assunto 2 – Localização da caixa de distribuição geral em subsolo

Assunto 3 – Tubulação de entrada subterrânea

Assunto 4 – Shaft em edifícios residenciais

Assunto 5 – Número de pontos telefônicos em apartamentos

Assunto 6 – Número de tomadas telefônicas por apartamento

Assunto 7 – Materiais utilizados nas instalações telefônicas internas

Assunto 8 – Conjunto de casas ou edifícios circunscritos numa mesma área

Assunto 9 – Documentação necessária para apresentação do projeto paraanálise na Telefônica

Assunto 10 – Identificação de pares da rede telefônica interna de edifícios

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APRESENTAÇÃO

Este trabalho técnico visa atualizar os conceitos para odesenvolvimento de projetos para entrada e instalação telefônica internas emedifícios residenciais.

Tomou como base os assuntos tratados no Manual deRedes Telefônicas Internas – Volume I – Tubulação Telefônica – Projeto (1987),utilizado como norma para apresentação dos projetos para análise na Telefônica(válido para o Estado de São Paulo, Capital e interior). Contou com adeterminação e dedicação do Joaquim, a quem especialmente agradecemos peloesforço e cuidado, mostrando a origem das dificuldades e os caminhos parasolução.

Envolve por conseguinte, vários aspectos pertinentes aesta aprovação e outros assuntos correlatos, necessários à Construtora e aoprojetista da tubulação de entrada telefônica. Para as necessárias conexões àrede de concessionária, foram realizadas reuniões com a equipe técnica daTELEFÓNICA (São Paulo), e os tópicos tratados refletem o histórico e asconsiderações equacionadas. Agradecemos também ao eng.Edson Marques, pelacoordenação dos trabalhos dentro da Telefônica.

Após sua elaboração básica, o trabalho foi discutido emreuniões entre os projetistas e grupos técnicos, das seguintes entidades:

SECOVI – Sindicato das Empresas de Compra, Venda,Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo –Divisão de Tecnologia.

SINDUSCON – Sindicato da Indústria da ConstruçãoCivil do Estado de São Paulo – Diretoria de Tecnologia – Sistemas Prediais.

ABRASIP – Associação Brasileira de Engenharia eSistemas Prediais.

Pretende ser o embrião de uma futura Norma Brasileirade infraestrutura para redes telecomunicações em edifícios residenciais, bemcomo apresentar aspectos relevantes de interface entre as edificações e asconcessionárias de serviços de telefonia fixa e telecomunicações.

Agradecemos a colaboração de todos os envolvidos, ecolocamo-nos a disposição para futuras revisões decorrentes da sua aplicação,única forma de atingirmos o objetivo inicial deste trabalho de forma efetiva.

Eng.Luiz Olímpio Costi coordenador do grupo

SECOVI-SINDUSCON-ABRASIP

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As principais Normas consideradas no trabalho foram:

· Manual de Redes Telefônicas Internas – Volume I – Tubulação Telefônica em

prédios – Projeto (1987)

· NBR 13726/96 Redes telefônicas internas em prédios – Tubulação de entrada

telefônica – Projeto

· NBR 13727/96 Redes telefônicas internas em prédios – plantas / partes

componentes de projeto de tubulação telefônica

· NBR 13300/96 Redes telefônicas internas em prédios – terminologia

· NBR 14306/99 Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes

internas de telecomunicações em edificações – Projeto

· NBR 14565/00 Procedimento básico para elaboração de projetos de

cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada

· NBR 5410/97 Instalações elétricas de baixa tensão

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ASSUNTO 1: SALA DE TELECOMUNICAÇÕES

Sumário:

1.1 – Aspecto tratados

1.2 – Procedimentos técnicos aplicáveis

1.3 – Considerações finais

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ASSUNTO 1: SALA DE TELECOMUNICAÇÕES

1.1 – Aspectos tratados

1.1.1 – Norma NBR 14565 – Jul/2000 – Procedimento básico para elaboração deprojetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada.

1.1.2 – Utilização

1.1.3 – Localização

1.1.4 – Detalhes de construção

1.1.5 – DG de ferragens

1.1.6 – Dimensões

1.2 – Procedimentos técnicos aplicáveis

1.2.1 – Definição com base na NBR 14565: Sala de entrada detelecomunicações – espaço destinado a receber o cabo de entrada daOperadora onde são ligadas as facilidades da rede primária intra e inter edifícios,podendo também acomodar equipamentos eletrônicos com alguma função detelecomunicações.

1.2.2 – A sala não precisa, necessariamente, ser projetada para uso exclusivo daTelefônica. Vários serviços com função de telecomunicações/Operadoras poderãoestar compartilhando a mesma sala devendo haver um estudo/projeto prévio sobrea distribuição e posicionamento dos equipamentos e cabeamento de cadaserviço, de responsabilidade do projetista devendo ser evitados cruzamentos decabos e/ou tubulações.

1.2.3 – Preferencialmente, a sala de telecomunicações deve estar localizada noandar térreo do prédio ou nos pavimentos imediatamente abaixo ou acima destenível (situação/estudo atípico).

1.2.4 – A sala de telecomunicações pode então ser localizada em subsolodevendo ser observado:

a) restrições tais como umidade ou acesso em caso de manutenção são as mesmas para qualquer sala de equipamentos. Além do bom senso, devem ser respeitadas as exigências/normalização das prefeituras locais;

b) a ventilação natural da sala deve ser estudada com a arquitetura tomando-se por base que um técnico possa trabalhar adequadamente em seu interior por um tempo. Esta ventilação poderá ser por meio de janelas/vitrôs voltados para o subsolo ou mesmo através de ventilação na própria porta;

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c) a sala deve possuir extintor para incêndio (CO2) e iluminação adequada de acordo com as suas dimensões e com o posicionamento dos equipamentos a serem manuseados em trabalhos de operação e manutenção.

d) quando a(s) tubulação(ões) de entrada para o subsolo estiver(em) sujeita(s) à entrada de água (principalmente águas pluviais), deverá ser construído/instalado pela Construtora um dreno forçado na caixa subterrânea de entrada externa (localizada na via pública ou recuo do prédio) de modo a impossibilitar a entrada de água internamente em caixa de passagem ou mesmo na sala de telecomunicações diretamente.

1.2.5 – Até 280 pontos telefônicos, a solução mais adequada ainda é a caixa ousala de DG do tipo de parede com prancha de madeira.

a) deve constar no projeto, uma nota explicativa garantindo que a parede que sustenta a prancha de madeira ou DG de parede permita sua fixação adequadamente, ou seja, deve possuir pontos especiais para fixação nos casos de bloco cerâmico vazado, bloco de cimento, cortina de concreto e outros.

b) a prancha pode ser de madeira ou qualquer outro material desde que este suporte mecanicamente fixações e esteja protegido contra ataques químicos, pragas e principalmente umidade.

- quando de madeira, a prancha deve ter uma superfície uniforme, não ter emendas, estar tratada contra cupins, pragas e ataques químicos, possuir uma espessura mínima de 20 mm e estar pintada com tinta na cor cinza-claro. Não serão aceitos “madeirites” ou “aglomerados”.

1.2.6 – DG de ferragens – são constituídos por um conjunto de ferragens(geralmente de alumínio)próprias para instalação de blocos específicos, fixaçãoe/ou arrumação de cabos e fios numa sala de telecomunicações.

a) em princípio, o DG de ferragens deve ser projetado/especificado para mais de 280 pontos telefônicos de entrada no prédio;

b) basicamente podem ser de dois tipos:

- para instalação/fixação em parede;- para instalação afastada de parede, conhecido como DG de centro de sala.

c) via de regra, o DG de ferragem de centro de sala ocupa muito menos espaço que um DG de parede convencional;

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d) de acordo com as necessidades e características do projeto de cabeamento, poderá haver a opção por este tipo de DG mesmo que inicialmente tenha sido projetado o DG de parede convencional. Neste caso, deve haver uma negociação com a Telefônica objetivando atender as necessidades do Cliente, compatibilizar a terminação do cabo de entrada (responsabilidade da Operadora) bem como viabilizar os trabalhos de operação e manutenção futuramente no prédio;

e) ficará a critério do projetista a opção por DG com prancha de madeira ou por DG de ferragem, respeitados os limites para o número de pontos telefônicos acumulados.

1.2.7 – Considerando DG de parede e DG de ferragem, temos como critérios paradimensionamentos mínimos para a Telefônica dentro de uma sala detelecomunicações:

a) quando utilizado DG de parede devem ser seguidas as dimensões da tabela 6 do capítulo 10 do Manual de Redes Telefônicas Internas – Volume 1 – Tubulação Telefônica em Prédios – Projeto, como espaço mínimo para a Telefônica – Para os demais serviços previstos, o responsável pelo projeto deve calcular o espaço adicional necessário.

b) quando utilizado DG de ferragens para centro de sala, este deve ser posicionado num dos lados da mesma levando-se em consideração o lado de entrada da tubulação do cabo de entrada da Telefônica. Deverá ser previsto um afastamento de 1,00 m (mínimo) no lado de interface com os demais serviços e de 0,80 m (mínimo) em todas as demais direções, ao redor da estrutura de ferragens. Deve ser previsto espaço para ampliação igual às dimensões da ferragem original (ver croquis).

Nota:- Recomendável que o estudo/projeto de DG de ferragem seja feito a

partir das especificações do fabricante e/ou com o mesmo, preferencialmente.

- Consultas prévias devem ser feitas junto a Telefônica (área deprojetos), onde poderão ser equacionados tipos de ferragem e blocos a seremusados na sala de telecomunicações, entre outras informações pertinentes.

1.3 – Considerações finais

1.3.1 – A sala de telecomunicações não é de uso exclusivo da Telefônica1.3.2 – Poderá ser localizada em subsolo1.3.3 – Recomendável consultas prévias junto a Telefônica

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ASSUNTO 2: LOCALIZAÇÃO DE CAIXA DE DISTRIBUIÇÃOGERAL EM SUBSOLO

Sumário:

2.1 – Considerações gerais

2.2 – Condições/critérios para localização de caixa de distribuição geral em subsolo

2.3 – Considerações finais

Page 10: Manual Telefonica - ABR04-A

ASSUNTO 2: LOCALIZAÇÃO DE CAIXA DE DISTRIBUIÇÃOGERAL EM SUBSOLO

2.1 – Considerações gerais

2.1.1 – Definição – Caixa de distribuição geral: caixa principal do prédio ondesão terminados e interligados os cabos de rede telefônica externa e o(s) cabo(s)da rede interna.

2.1.2 – Continua sendo válida a maioria das informações contidas no Manual deTubulação Telefônica – Capítulo 6 tendo-se apenas a observar que:

a) a fechadura padrão não deve ser considerada uma obrigatoriedade podendo-se optar por fechaduras do tipo convencional. Necessariamente as caixas devem possuir fechadura(s) e não trincos!

b) os blocos terminais exemplificados na figura 3 estão em desuso sendo que em instalações novas atualmente estão sendo utilizados somente blocos de engate rápido (BER).

2.1.3 – Quanto à localização da caixa de distribuição geral temos que observarque deve estar localizada:

a) em áreas comuns;b) obrigatoriamente em áreas internas e cobertas da edificação;c) em “halls” de serviço quando existirem.

2.1.4 – Como regra geral, a caixa de distribuição geral de um prédio deve serprevista preferencialmente no andar térreo em local/posição que ofereçacondições satisfatórias de acesso para a realização de serviços e manutenção daslinhas telefônicas no prédio.

2.1.5 – Atualmente, face às características construtivas de alguns prédios e dealguns critérios que são adotados para otimizar a área do andar térreo, em algunscasos não é viável, sob o ponto de vista técnico e muita das vezes funcional, alocalização da caixa de distribuição geral neste andar.

Soma-se a isto as dimensões que a própria caixa poderá ter: 200x200x20 cm porexemplo.

2.1.6 – Não havendo espaço disponível, local ou mesmo posição adequada para acaixa no andar térreo, temos como alternativa localizar a caixa de distribuiçãogeral nos pavimentos imediatamente abaixo ou excepcionalmente acima destenível (situação/estudo atípico).

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2.2 – Condições/critérios para localização de caixa de distribuição emsubsolo

2.2.1 – Em princípio, devem ser direcionados os estudos de projeto paralocalização/posicionamento da caixa de distribuição geral no andar térreo doprédio.

2.2.2 – A caixa no subsolo, não deve ser localizada/posicionada em:· locais/paredes sujeitas à umidade· passagem/circulação de veículos· distante da porta de acesso ao andar térreo· em recintos fechados, tais como depósitos, casa de máquinas, sala de força,

vestiários e outros.

2.2.3 – O acesso à caixa deve estar livre e desempedido permanentemente.Recomendável haver uma proteção física no piso, distante da frente da caixa e deseu(s) lado(s) de, pelo menos 1,50 m, de modo a evitar danos e /ou obstrução porestacionamento de veículos.

2.2.4 – Uma vez localizada no subsolo, a caixa de distribuição geral ( eeventualmente caixas de distribuição) deve possuir iluminação adequada de modoa possibilitar os trabalhos de operação e manutenção nos equipamentos nelainstalados.

2.2.5 – Quando a(s) tubulação(ões) de entrada para subsolo estiver(em) sujeita(s)à entrada de água (principalmente águas pluviais) deve ser construído/instaladopela Construtora um dreno forçado na caixa subterrânea de entrada externa(localizada no passeio da via pública ou recuo do prédio), de modo a impedir aentrada de água internamente em caixa de passagem ou mesmo diretamente nacaixa de distribuição geral.

2.3 – Considerações finais

De acordo com as condições descritas é viável umacaixa de distribuição geral estar localizada no subsolo da edificação.

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ASSUNTO 3: TUBULAÇÃO DE ENTRADA SUBTERRÂNEA

Sumário:

3.1 – Aspectos Tratados

3.2 – Referências normativas

3.3 – Considerações gerais

3.4 – Entrada da rua

3.5 – Caixa subterrânea de entrada

3.6 – Desvios no subsolo

3.7 – Utilização de eletrocalhas e leitos para cabos

3.8 – Considerações para projetos

3.9 – Cabo de entrada – responsabilidades

3.10 – Considerações finais

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ASSUNTO 3: TUBULAÇÃO DE ENTRADA SUBTERRÂNEA

3.1 – Aspectos tratados

3.1.1 – Entrada da rua

3.1.2 – Caixa subterrânea de entrada

3.1.3 – Desvios no subsolo

3.1.4 – Utilização de eletrocalhas e leitos para cabos

3.1.5 – Cabo de entrada – responsabilidades

3.2 – Referências normativas

3.2.1 – NBR 13726 de Out/1996 – Redes telefônicas internas em prédios –Tubulação de entrada telefônica – Projeto

3.2.2 – Manual de Redes Telefônicas Internas Volume I – Tubulação telefônica emprédios – Projeto (1987).

3.3 – Considerações gerais

3.3.1 – A citada NBR 13726 foi elaborada com base no Capítulo 11 do Manual daTELESP, porém não chega a abordar determinados aspectos construtivos.

3.4 – Entrada da rua

3.4.1 – A(s) tubulação(ões) de entrada para serviços de telecomunicações em umprédio devem terminar na calçada, a 20 cm do alinhamento do terreno e a 50 cmde profundidade.

Nota: No caso de mais de uma tubulação de entrada, as mesmas devemter suas paredes externas distanciadas entre si o suficiente para possibilitar oembolsamento/conexão dos dutos da Telefônica.

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3.5 – Caixa subterrânea de entrada

3.5.1 – A caixa subterrânea de entrada na calçada é determinada, projetada econstruída (parte civil) pela Telefônica sob sua responsabilidade e expensas.

No entanto, não se descarta a possibilidade de através de uma negociaçãocom a Telefônica, esta caixa vir a ser construída pela Construtora.

Em cidades do litoral e do interior, é exigência da Telefônica que as caixassubterrâneas de entrada dos prédios sejam construídas pelas própriasConstrutoras.

3.5.2 – Recomendável uma consulta prévia à Telefônica referente a entradatelefônica do prédio com o objetivo de:

a) que a posição e localização da(s) tubulação(ões) na calçada, previstas no projeto venham a estar compatíveis com a rede existente e com os trabalhos a serem executados pela Telefônica na via pública.

b) verificar a necessidade ou não de construção de uma caixa (pela Telefônica) na calçada em frente do prédio, de modo a se detectar possíveis interferências com entradas de outros serviços (energia elétrica, gás, água, etc.)

c) tentar compatibilizar prazos para conclusão definitiva da calçada por ocasião da entrega do prédio ou seja, evitar quebrá-la depois do prédio pronto.

3.6 – Desvios no subsolo

3.6.1 – Informações gerais:

a) internamente no subsolo do prédio, no trecho compreendido entre o ponto de entrada da tubulação que vem da rua e o ponto de subida da prumada, sala de DG ou caixa de distribuição geral, inevitavelmente haverá necessidade de desvios de obstáculos ou de interferências o que implicará em várias curvas na(s) tubulação(ões) inviabilizando o puxamento do cabo telefônico.

Nota:Normalmente esta(s) tubulação(ões) é (são) projetada(s) junto ao

teto (laje) do subsolo.

b) o número máximo de curvas por lance é dois, não podendo estas curvas terem deflexão maior que 90º. Para evitar mais de duas curvas em lances muito extensos, são

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projetadas caixas de passagem (em parede ou coluna) tantas quantasforem necessárias.

c) como referência, considera-se o máximo de 30 m para um lance entre duas caixas telefônicas, porém esta distância poderá ter uma variação para mais ou para menos de acordo com:· o diâmetro da(s) tubulação(ões)· a capacidade e o tipo do cabo projetado a ser instalado· as características construtivas no local

d) dependendo dos desvios a serem feitos, podemos ter os seguintes inconvenientes:

· falta de paredes para a instalação de caixas de passagem· grande quantidade destas caixas· caixas de passagem superdimensionadas (tanto na altura como na largura e profundidade), dependendo da capacidade e características do cabo de

entrada a ser instalado· curvas (90º), que dependendo da altura dos eletrodutos em relação às caixas

ficam impossibilitados de serem instalados

e)como regra geral, as caixas de distribuição geral, caixas de distribuição e caixas de passagem devem ser instaladas a 1,30 m do seu centro ao piso acabado, porém em determinadas situações e/ou condições, esta medida pode, ou mesmo precisa ser alterada para um pouco menos, ou para um pouco mais, devido a limitações existentes no local.

· características construtivas no local (janelas baixas, falta de espaços disponíveis em paredes, etc)· caixas de outros serviços tais como eletricidade, gás, interfone, alarme, etc.

Nota: Cumpre lembrar que os eletrodutos ou curvas só podem ser

instalados nas caixas, na sua parte superior ou inferior e excepcionalmente nalateral esquerda ou direita (sempre nos cantos) e nunca do fundo.

3.7 – Utilização de eletrocalhas e leitos para cabos

3.7.1 – Quando houver problemas ou impedimentos para se projetar um eletrodutoconvencional na entrada telefônica até a caixa de distribuição geral ou sala de DG(ver condições e motivos no ítem 6), ou mesmo por opção do projetista, emsubstituição podem ser utilizados, inclusive com vantagens, eletrocalhas ou leitosmetálicos disponíveis no mercado.

3.7.2 – Como estes materiais variam de fabricante para fabricante (dimensão,acabamento, etc.), não é conveniente que se determine uma padronização e/ouespecificação. Caberá ao projetista, a partir de critérios técnicos, determinar omaterial mais adequado para o projeto.

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3.7.3 – As características e dimensões da eletrocalha ou leito metálico devemestar compatíveis com o(s) cabo(s) telefônico(s) a ser(em) instalado(s) e/ouprevisto(s) para eventuais futuras instalações no prédio.

3.7.4 – Para tanto, é necessário que se tenha as seguinte informações básicasreferentes ao cabo de entrada a ser instalado:

· tipo· capacidade· quantidade final de cabos· peso· raio de curvatura· etc.

Nota: Ver anexa, a relação dos cabos de entrada utilizados pela Telefônica

com as respectivas características construtivas.

3.7.5 – Para se chegar ao tipo certo de eletrocalha ou leito a ser projetado,adotamos os seguintes critérios para calcular sua largura, altura, resistência eprincipalmente sistema de fixação:

a) largura: igual a 4 vezes o diâmetro externo do(s) cabo(s) previsto(s).

Nota: Multiplica-se este valor pela quantidade de cabos previstos. Exemplo:

· Para 1 cabo = 4 vezes o diâmetro externo· Para 2 cabos = 2(4 vezes o diâmetro externo)

b) altura: igual a 3 vezes o diâmetro externo do cabo previsto independentemente da sua quantidade. Exemplo:

· Para 1 cabo = 3 vezes o diâmetro externo· Para 2 cabos = 3 vezes o diâmetro externo

c) resistência: deve ser compatível ao tipo, capacidade e quantidade do(s) cabo(s) previsto(s) ou seja, quanto maior for a capacidade e quantidade de cabos, mais robusta deve ser a eletrocalha ou leito metálico.

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Nota: Via de regra, para cabos com quantidade superior a 200 pares deve-

se optar pelo leito metálico.

d) sistema de fixação: deve estar de acordo com o tipo de eletrocalha ou leito escolhido

3.7.6 – De acordo com os critérios descritos, vamos ter as seguintes informaçõesbásicas:

· eletrocalha ou leito metálico· dimensão· características construtivas (robustez, acabamento, complementos, fixação,

etc.)

3.7.7 – Detalhes gerais de instalação:

a) a eletrocalha ou leito metálico é instalado sob forma aparente, junto ao teto, onde normalmente é fixado na laje, ou em paredes (também junto ao teto).

Observação: Se no trecho da instalação houver forro, este deve ser do tipo

removível em toda extensão da eletrocalha ou leito.

b) o conjunto eletrocalha ou leito/sistema de fixação/suportes, etc. não deveapresentar qualquer tipo de mobilidade, não devendo pois serem utilizadosconjuntos de suspensão (tirantes, vergalhões e outros);

Motivo: Problemas durante a instalação do cabo (puxamento ou colocação) etambém em trabalhos de manutenção.

c) a eletrocalha e o leito bem como seus suportes, devem possibilitar um acesso lateral em toda a sua extensão, devendo ter uma distância mínima livre de 20 cm da sua parte superior até o teto;

d) quando houver necessidade de união de uma eletrocalha ou leito com uma ou mais tubulações convencionais devem ser observados alguns detalhes:

· a(s) extremidade(s) da(s) tubulação(ões) deve(em) adentrar 15 cm da eletrocalha ou leito a ser(em) firmemente fixada(s) formando um sóconjunto

· a largura da eletrocalha ou leito deve ser igual ou maior que o(s) diâmetro(s) externo(s) da(s) tubulação(ões)

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Nota: Não é admissível instalar tubulação(ões) nas laterais da eletrocalha

ou leito.

e) a altura da instalação deve ser preferencialmente de até 3,50 m

Observação: Em locais sob trânsito de veículos, a altura mínima de instalaçãodeve ser de 2,30 m

f) a eletrocalha ou leito não deve ser posicionado sobre equipamentos girantes, de alta tensão ou em locais que apresentem riscos de acidentes.

g) restrições:

· não devem contornar colunas ou vigas· não devem possuir rebarbas, cantos vivos, pontas de parafusos ou porcas em

toda sua parte interna

Motivo: Não danificar o cabo durante seu puxamento e/ou instalação

· não devem ser utilizados cotovelos e “Tês” retos e sim curvas compatíveis com os raios de curvaturas dos cabos

3.8 – Parâmetros para projetos

3.8.1 – De acordo com as informações, recomendações, restrições e situaçõesdescritas, o estudo de projeto ou mesmo o projeto de uma entrada telefônicaprevendo utilização de eletrocalhas ou leitos metálicos definirá:

a) o tipo de eletrocalha ou leito metálico

b) as características ou dimensões

c) o trajeto e interferências

d) as vantagens e desvantagens

3.8.2 – A partir destas definições, deve-se consultar os catálogos dos diversosfabricantes comparando as necessidades de projeto com o que se tem disponívelno mercado. Deve-se sempre evitar “materiais sob encomenda”.

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3.8.3 – Uma vez escolhido(s) o(s) fabricante(s) cujos produtos estejam maispróximos ou mais adequados ao projeto elaborado faz-se necessária aespecificação do material, o que além de viabilizar o projeto irá determinar custos.

3.8.4 – Através da consulta, esta especificação deve, necessariamente ser feitapelo fabricante de acordo com as informações já definidas em projeto tais como:

a) eletrocalha ou leito metálico

b) dimensões mínimas

c) trajeto e interferências

d) características básicas do(s) cabo(s) previsto(s):· raio de curvatura· peso· diâmetro· outras

3.8.5 – Por outro lado, o fabricante determinará como especificação:

a) dimensões definitivas

b) sistema(s) de fixação

c) resistência do conjunto ao peso e manuseio do(s) cabo(s)

d) acabamento

f) relação dos complementos da eletrocalha ou leito (curvas, “Tês”, junções, etc.)

g) detalhes de instalação

h) outros que se fizerem necessários

3.8.6 – Conclusões:

a) De acordo com as condições e situações descritas, a “tubulação de entrada” de um prédio pode ser projetada total ou parcialmente com eletrocalha ou leito metálico, internamente até a caixa de distribuição geral ou sala de telecomunicações.

b) Os critérios apontados, quando observados, evitarão superdimensionamentos desnecessários, fazendo com que as eletrocalhas ou leitos tenham somente as medidas necessárias e

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suficientes para a instalação e manutenção do(s) cabo(s) projetado(s).

3.9 – Cabo de entrada – Responsabilidades

3.9.1 – Como um breve histórico, temos como informações:

a) Por força da Portaria 175 de 22/08/91 do então MINFRA – Ministério da Infra-Estrutura, as concessionárias de serviços técnicos eram obrigadas a instalar os cabos telefônicos de entrada dos prédios desde a rede pública até a caixa de distribuição geral ou sala de DG, às suas expensas e responsabilidades, sem ônus para o proprietário ou Construtor. Este providenciaria na parte interna do prédio, a(s) tubulação(ões) de entrada até a caixa ou sala, mediante um projeto previamente aprovado pela concessionária

b) A partir da aprovação do projeto de tubulação de entrada, a TELESP elaborava gratuitamente o projeto de dutos e do cabo de entrada do prédio encaminhado-os para o consultor ou proprietário.

· Este era obrigado a executar, às suas expensas, os dois projetoscontratando uma empresa que fosse cadastrada na TELESP.

· Uma vez aprovados os serviços executados, a TELESP faziaconexão de cabo de entrada do prédio à sua rede pública

· Tal situação perdurou durante muitos anos

c) Atualmente a Telefônica é responsável pela instalação do cabo de entrada do prédio até o DG inclusive, sem qualquer tipo de ônus para o Construtor ou Proprietário, cabendo a este apenas o projeto e a execução da tubulação de entrada que são previamente aprovados pela Telefônica.

3.10 – Considerações finais

3.10.1 – Como o cabo de entrada (projeto e instalação) é de sua responsabilidade,a Telefônica pode interferir no projeto e execução da tubulação de entrada dosprédios aprovando-os ou não.

3.10.2 – Poderá interferir tanto num projeto com tubulação convencional, como umprojeto com sistema de eletrocalha ou leito metálico, uma sala detelecomunicações, etc.

3.10.3 – Esta interferência deverá estar embasada em documentação existente ouargumentação tecnicamente válida.

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REF.: COMPLEMENTAÇÃO DO ASSUNTO 3 (DADOSCONSTRUTIVOS DE CABOS) – TUBULAÇÃO DE ENTRADASUBTERRÂNEA – ANEXO 3.11 : DADOS CONSTRUTIVOS DECABOS

3.11.1 – Atualmente para as entradas telefônicas de prédios são utilizados oscabos telefônicos conhecidos por cabos CTP – APL.

3.11.2 – Estes cabos são constituídos por condutores de cobre nu, isolados porpolietileno ou polipropileno, núcleo enfaixado com material não higroscópico eprotegido por uma capa de APL – fita de alumínio politenada fixa, aderida à capaexterna de pelietileno preta.

3.11.3 – São de diversas capacidades o diâmetro de seus condutores podemvariar de acordo com as necessidades do projeto. (0,40 mm – 0,50 mm – 0,65 mm– 0,90 mm)

3.11.4 – Também podem ser utilizados cabos CTP-APL-SN que são constituídospor condutores com diâmetro de 0,50 mm de cobre estanhados, isolados compolipropileno, núcleo enfaixado com material não higroscópico e protegido poruma capa APL.

3.11.5 – Para efeito do nosso trabalho, principalmente para se determinar ascaracterísticas necessárias de uma eletrocalha ou leito metálico, vamos consideraro cabo atualmente utilizado pela Telefônica nas ligações de prédios: o cabo CTP-APL com condutores de 0,40 mm.

CABO CTP-APL-40:

Nº PARES DIÂMETRO EXTERNONOMINAL (mm)

PESO LIQUIDO NOMINAL(Kg/Km)

10 8,5 7520 10,2 11230 11,5 15050 13,8 219

100 17,4 376200 22,8 698300 27,2 1014400 30,7 1313600 36,8 1931900 44,1 2840

1.200 50,3 37241.800 59,7 54852.400 68,6 7242

Page 22: Manual Telefonica - ABR04-A

Raios de curvatura – 10 x o diâmetro externo nominal do cabo.

3.11.6 – Os cabos CTP-APL-SN são indicados para uso em armários dedistribuição, caixas terminais e entradas de prédios, portanto, para informação,seguem seus dados construtivos:

CABOS CTP-APL-SN-50:

Nº PARES DIÂMETRO EXTERNONOMINAL (mm)

PESO LIQUIDO NOMINAL(Kg/Km)

10 9,4 9320 12,0 15530 13,5 21050 16,5 320

100 21,0 570200 28,5 1060300 34,5 1570400 37,5 2020600 49,5 3000

Raios de curvatura – 10 x o diâmetro externo nominal do cabo

3.11.7 – Muitas vezes que utilizar eletrocalha ou leito para conduzirmos o(s)cabo(s) telefônico(s) da rede interna do prédio propriamente dita, como porexemplo: trecho no subsolo que vai da sala de telecomunicações à prumada.

3.11.8 – Neste caso, é utilizado um outro tipo de cabo, próprio para instalaçõesinternas denominadas cabos CI.

3.11.9 – Os cabos CI são constituídos por condutores de cobre estanhados,isolados em PVC, núcleo enfaixado com material não higroscópico, fio decontinuidade de cobre estanhado (0,60 mm), blindagem do conjunto com fita dealumínio e capa externa na cor cinza.

3.11.10 – São de diversas capacidades e o diâmetro de seus condutores sãode 0,40 mm (CI-40) e de 0,50 mm (CI-50).

3.11.11 – Nas redes internas de prédios, são utilizados os cabos CI-50notadamente nas redes dirigidas.

Page 23: Manual Telefonica - ABR04-A

CABOS CI-50:

Nº PARES DIÂMETRO EXTERNONOMINAL (mm)

PESO LIQUIDO NOMINAL(Kg/Km)

10 8,3 9420 10,5 15530 12,0 21550 15,0 345

100 19,5 610200 27,5 1220300 32,5 1760400 37,0 2290600 44,5 3320900 54,0 4900

1.200 62,0 6430

Raios de curvatura – 10 x o diâmetro externo nominal do cabo.

Nota: Informações técnicas obtidas na Pirelli Telecomunicações Cabos eSistemas do Brasil S.A.

Page 24: Manual Telefonica - ABR04-A

ASSUNTO 4 – “SHAFT” EM EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS

Sumário:

4.1 – Aspectos tratados

4.2 – Referências normativas

4.3 – Considerações gerais

4.4 – “Shaft” em edifícios residenciais

4.5 – Considerações finais

Page 25: Manual Telefonica - ABR04-A

ASSUNTO 4 – “SHAFT” EM EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS

4.1 – Aspectos tratados

· Breve histórico sobre “shaft”· O “shaft” e os prédios residenciais· A rede interna dirigida· Serviços de comunicação em prédios residenciais· Compartilhamento de vários serviços numa única prumada· Dimensionamentos· Critérios e condições· Responsabilidades

4.2 – Referências normativas

4.2.1 – Manual de Redes Telefônicas Internas – Volume I – Tubulação Telefônicaem Prédios – Projeto – 1987

4.3 – Considerações gerais

4.3.1 – Via de regra, “shafts” são projetados em edifícios não residenciais(escritórios principalmente) devido à grande quantidade de pontos telefônicoscalculada, somada à previsão de ampliações e remanejamentos futuros.

4.3.2 – Isto implica em cabos de grande capacidade cuja instalação se tornapraticamente impossível nas caixas e tubulações convencionais o que exigiriacaixas enormes e tubulações superdimensionadas.

4.3.3 – Neste caso, é projetado o “shaft” ou poço de elevação que nada mais éque um tipo especial de prumada constituída de cubículos e vãos na laje quefazem as vezes respectivamente das caixas e tubulações de uma prumadaconvencional.

4.3.4 – Os cubículos, cuja altura pode corresponder ao “pé direito” do andar,possibilitam sem dificuldades, a curvatura e a arrumação de vários tipos de cabose de grande capacidade.Os vãos ou aberturas nas lajes não apresentam as limitações dos eletrodutospodendo ter até a largura do cubículo e chegar até 20 cm de profundidade.

4.3.5 – De acordo com as características construtivas do prédio (notadamentequanto às prumadas de serviço), ou mesmo por opção do projetista, poderá serutilizado o sistema de “shaft” em edifícios residenciais de qualquer porte emsubstituição à prumada dirigida usual.

Page 26: Manual Telefonica - ABR04-A

4.4 – “Shaft” em edifícios residenciais

4.4.1 – Considerando:

a) A oferta de prestação de vários outros tipos de serviço além da telefonia:

· TV a cabo· Alarme patrimonial· Dados· Circuito fechado de TV· Interfone· e outros

b) A dificuldade cada vez maior em se ter espaços disponíveis nas áreas comuns dos prédios residenciais para as diversas prumadas dos diversos serviços atualmente disponíveis.

c) Que de acordo com a política vigente, as redes internas (projeto, instalação e manutenção) são de inteira responsabilidade dos Construtor, Proprietário ou responsável.

Conclui-se:

É viável e até necessário em alguns projetos, a construção de uma “shaft”como prumada tendo-se basicamente como proposta:

· reunir numa só prumada todos os serviços com alguma função detelecomunicações prevista para o prédio

· à semelhança de uma sala de telecomunicações, o espaço projetado na· prumada poderá ser comum a outros serviços de

comunicações/telecomunicações deixando de ser de uso exclusivo para telefonia

· neste caso/condição a prumada será constituída por um “shaft’ com características específicas

4.4.2 – As dimensões do “shaft” (cubículo e abertura(s) na laje) bem como suascaracterísticas construtivas deverão ser efetuadas conjuntamente com os demaisprojetos. Teoricamente, o dimensionamento final do “shaft residencial” será igual asomatória das necessidades de espaço e condição de cada serviçoprevisto/planejado.

4.4.3 – Como para os demais serviços possíveis citados na alínea a) do ítem 4.1podem existir vários fabricantes, torna-se impossível ter-se uma tabela com osespaços e condições de instalação necessários para cada tipo de serviço.

Page 27: Manual Telefonica - ABR04-A

Somente para a instalação da rede interna dos cabos e fio telefônicos é que sepode ter um espaço (dimensões inclusive) pré-determinado ou determinado emtabela: mínimo de 40x40x15 e máximo de 60x60x15.

Nota: Com exceção das caixas e tubulações, para efeito de projeto, trata-

se do mesmo princípio da prumada residencial dirigida – Cap. 15 ítem 15.06 doManual de Tubulação da TELESP.

4.4.4 – Para um projeto prevendo um “shaft” em um edifício residencial devem serobservadas e estudados o seguintes aspectos:

· critérios e posicionamento de cada serviço pretendido· critérios para dimensionamento de cada serviço· identificação e individualização de cada serviço· interligação através de abertura(s) na laje ou tubulações convencionais· detalhes gerais construtivos· ferragens e/ou sistemas de fixação· recomendações diversas

4.5 – Considerações finais

É viável a construção de “shaft” em edifícios residenciais para efeito de usocompartilhado por telefonia e demais serviços com função de telecomunicações.

Observação: Atendendo às exigências do Corpo de Bombeiros, todos os shaftsdevem ser vedados com elementos resistentes a 2 horas de fogo (lã de rocha,concreto, etc.)

Page 28: Manual Telefonica - ABR04-A

ASSUNTO 5 – NÚMERO DE PONTOS TELEFÔNICOS EMAPARTAMENTOS

Sumário:

5.1 – Aspectos tratados

5.2 – Referências normativas

5.3 – Situação atual

5.4 – Novos critérios/conclusão

Page 29: Manual Telefonica - ABR04-A

ASSUNTO 5 – NÚMERO DE PONTOS TELEFÔNICOS EMAPARTAMENTOS

5.1 – Aspectos tratados

· Breve histórico· Maior demanda de linhas telefônicas· Oferta de novos serviços· Antigos atuais critérios· Novos critérios

5.2 – Referências normativas

5.2.1 – Manual de Redes Telefônicas Internas Volume I – Tubulação Telefônicaem Prédios – Projeto – 1987.

5.3 – Situação atual

5.3.1 – Considerando que:

a) atualmente a oferta, disponibilidade e facilidade da Telefônica favorecem e facilitam a seus clientes a aquisição de uma 2ª ou 3ª linha telefônica;

b) a crescente popularização da Internet está fazendo com que seus usuários venham a ter uma 2ª linha exclusiva para este tipo de serviço;

c) está crescendo o número de pessoas que trabalham em casa e que vêm adquirindo uma ou mais linhas telefônicas adicionais (internet, fax, etc).

Observamos que:

a) as redes telefônicas internas dos prédios residenciais passaram a ter uma necessidade maior de pares disponíveis fazendo com que tenham que ser urgentemente revistos atuais critérios para seu dimensionamento

b) surpreendentemente esta situação vem abrangendo também os prédios populares

Nota:

Não confundir com prédios de interesse social

Page 30: Manual Telefonica - ABR04-A

5.3.2 – Pelo exposto, vamos fazer uma comparação com os atuais critérios, aindautilizados para previsão de pontos telefônicos:

· apartamentos de até 3 dormitórios: 1 ponto telefônico· apartamentos de 4 dormitórios: 2 pontos telefônicos· apartamentos populares: 1 ponto telefônico

Nota: Não confundir ponto telefônico com tomada telefônica (ver ítem 03)

Hoje, se elaboramos um projeto adotando tais critérios corremos umgrande risco de termos uma rede interna (tanto de tubulação como de cabos!)subdimensionada a curto prazo.

Cumpre observar que estes critérios foram estabelecidos há 17 anos atrás,época em que praticamente não existia oferta de linhas telefônicas.

5.3.3 – A quantidade, instalação ou não de um telefone era baseada no maior oumenor valor do imóvel o que significava na época, maior ou menor poder aquisitivodo futuro proprietário ou futuro morador.

5.4 – Novos critérios/considerações finais

5.4.1 – Apresentam-se como novos critérios par previsão de pontos telefônicos emprédios residenciais (apartamento).

a) apartamentos até 2 dorm. – Mínimo 2 pontos telefônicosb) apartamentos de 3 ou mais dorm. – Mínimo 3 pontos telefônicosc) Residências – Mínimo 3 pontos telefônicosd) Prédios / Residências de interesse social – Mínimo 1 ponto telefônico

Nota: Para prédios de luxo e alto luxo, cuja quantidade de ambientes

internos (dormitórios, sala, escritórios, etc) foge dos padrões convencionais,recomenda-se adotar critérios diferenciados (mais de 3 pontos telefônicos)inclusive até, baseados num trabalho de “marketing” daIncorporadora/Construtora.

Observa-se também que nestes tipos de apartamentos não raro acontecer de serinstalada uma central telefônica doméstica de pequeno porte.

5.4.2 – Estes novos critérios visam não haver comprometimento na prestação deserviços de telecomunicações e evitar prejuízos decorrentes de instalações novas,subdimensionadas e inadequadas.

Page 31: Manual Telefonica - ABR04-A

ASSUNTO 6 – NÚMERO DE TOMADAS TELEFÔNICAS PORAMBIENTE

Sumário:

6.1 – Aspectos tratados

6.2 – Referências normativas

6.3 – Considerações gerais

6.4 – Critérios para localização de pontos para telefones (tomadas telefônicas)

6.5 – Considerações finais

Page 32: Manual Telefonica - ABR04-A

ASSUNTO 6 – NÚMERO DE TOMADAS TELEFÔNICAS PORAMBIENTE

6.1 – Aspectos tratados:

· Definições importantes· Critérios· Responsabilidades

6.2 – Referências normativas

6.2.1 – Manual de Tubulação da TELESP

6.3 – Considerações gerais

6.3.1 – Não deve se confundir ponto telefônico com ponto para telefone outomada telefônica ou extensão.

· Ponto telefônico – é a previsão de demanda de um telefone principal que utiliza par da rede telefônica pública, que é conectado à rede interna do prédio e desta até o apartamento em local previamente determinado.

· Tomada telefônica – é o dispositivo para a conexão da fiação vinda darede interna do prédio e o aparelho telefônico. A tomada édisponibilizada/instalada nos ambientes internos do apartamento e suaquantidade não corresponde necessariamente à quantidade dos pontostelefônicos previstos.

Observação: O padrão de tomada é do tipo RJ-11, não sendo mais utilizado o tipode 4 pinos – Padrão TELEBRÁS.

· Ponto para telefone – corresponde em linguagem de projeto, ao local onde será posicionada a caixa onde será instalada a tomada para a conexão de um telefone ou extensão.

Nota: É importante ressaltar essa diferenciação pois é somente a quantidade depontos telefônicos que determina o dimensionamento de uma rede telefônicainterna (cabos e tubulação).

Page 33: Manual Telefonica - ABR04-A

6.4 – Critérios para localização de pontos para telefones (tomadastelefônicas)

6.4.1 – Basicamente são válidos os critérios estabelecidos no Manual deTubulação da TELESP com a ressalva de que em cozinhas não deve serconsiderada uma obrigatoriedade a localização/instalação de caixa paratelefone.

6.5 – Considerações finais

6.5.1 – Deve ser responsabilidade do projetista o(s) critério(s) para localizar,posicionar e quantificar as caixas para tomadas telefônicas nas dependênciasinternas dos apartamentos.

Page 34: Manual Telefonica - ABR04-A

ASSUNTO 7 – MATERIAIS UTILIZADOS NAS INSTALAÇÕESTELEFÔNICAS INTERNAS

Sumário:

7.1 – Aspectos tratados

7.2 – Considerações gerais

7.3 – Materiais diversos

7.4 – Considerações finais

Page 35: Manual Telefonica - ABR04-A

ASSUNTO 7 – MATERIAIS UTILIZADOS NAS INSTALAÇÕESTELEFÔNICAS INTERNAS

7.1 – Aspectos tratados

· Materiais tradicionais· Materiais correlatos disponíveis no mercado· Análise de algum material/produto· Recomendações e restrições

7.2 – Considerações gerais

7.2.1 – Hoje, basicamente são utilizados em instalações telefônicas internasresidenciais:

· eletrodutos convencionais (para fiação e cabos)· caixas 4”x4” e 4”x2” (para fiação e tomadas)· eletrocalhas ou leitos metálicos (para cabos)

7.3 – Materiais diversos

7.3.1 – Abaixo alguns comentários sobre estes materiais, referentes a aplicação,restrições, recomendações, etc.

a) Conduletes e curvas metálicas com inspeção:

· podem ser utilizados nas instalações de fiação e cabos telefônicos internos bastante flexíveis e de pequena capacidade (até 6 pares).

Observação: Desaconselhável a utilização para cabos com capacidade superior a06 pares os quais apresentam limitações em seus raios de curvatura (vejacatálogos de fabricantes).

normalmente são instalados de forma aparente

b) Eletrocalhas (perfuradas ou lisas) e leitos metálicos:

· totalmente viável sua utilização em instalações telefônicas internas.

c) Perfilados:

utilização viável, apresentando algumas limitações

Page 36: Manual Telefonica - ABR04-A

7.4 – Considerações finais

7.4.1 – Os vários materiais/produtos correlatos existentes no mercado, devem seranalisados individualmente, de modo a se verificar sua compatibilidade com osmateriais telefônicos que neles serão instalados (cabos, fios, etc.).

Page 37: Manual Telefonica - ABR04-A

ASSUNTO 8 – CONJUNTO DE CASAS OU EDIFÍCIOSCIRCUNSCRITOS NUMA MESMA ÁREA

Sumário:

8.1 – Aspectos tratados

8.2 – Situações

8.3 – Característica básica da rede externa

8.4 – Considerações finais

Page 38: Manual Telefonica - ABR04-A

ASSUNTO 8 – CONJUNTO DE CASAS OU EDIFÍCIOSCIRCUNSCRITOS NUMA MESMA ÁREA

8.1 – Aspectos tratados

· Tipos de situações/definições· Legislações municipais· A entrada telefônica· A rede telefônica interna· Procedimentos para projeto· Responsabilidades

8.2 – Situações

8.2.1 – Neste tipo de situação, via de regra, temos uma sala de DG ou sala detelecomunicações, localizada na entrada principal do empreendimento onde sãoterminados os cabos da entrada telefônica e os cabos da rede interna.

8.2.2 – Condomínio fechado – conjunto de casas ou prédios situados em áreaparticular e fisicamente fechada (muro, cerca, etc.)

a) o acesso à esta área é restrito aos moradores das casas ou prédios chamados de condôminos

b) possui portão de entrada, guarita e/ou sala de administração e porteiro, além de recursos de segurança

c) ninguém entra sem uma devida autorização pois todas as ruas internas são particulares

d) existe a figura do Condomínio legalmente constituído

e) instalações telefônicas – responsabilidades:

· tubulação de entrada: Condomínio· cabo de entrada e ligação à rede pública: Telefônica· rede interna: Condomínio

- externamente (aérea ou subterrânea)- internamente nos prédios

Page 39: Manual Telefonica - ABR04-A

8.2.3 – Loteamento fechado – conjunto de casas ou prédios situados numa únicaárea pública e fisicamente fechado.

a) o acesso a esta área, casas ou prédios é/deve ser público pois todas as ruas “internas” são ruas públicas;

b) possuem portão de entrada, guarita e/ou sala de administração e porteiro e até esquema de segurança;

c) não existe, ou seja, não pode existir um condomínio legalmente constituído, o que normalmente ocorre é a formação de uma associação de moradores destinada a tratar de assuntos gerais e comuns do loteamento principalmente junto à prefeitura municipal;

d) o loteamento é fisicamente fechado devido a uma autorização especial ou decreto da prefeitura que, inclusive, faz uma série de restrições e estabelece regras, procedimentos e responsabilidades em tratativas formais com a associação dos moradores formalmente constituída;

e) intencionalmente ou não, loteamento fechado é denominado ou conhecido errôneamente por condomínio fechado inclusive em propagandas de venda;

f) instalações telefônicas – responsabilidades:

"tubulação de entrada: não deveria existir em loteamentosfechados porém, a presença da guarita e/ou sala de administração eporteiro proporciona a construção de um recinto para um DG, queterá a função de um armário de distribuição de rede pública e não deuma sala de telecomunicações propriamente dita

Nota: 1 – Quase em todas as situações de implantação de um “loteamentofechado” a construção da “sala de DG” e da “tubulação de entrada” é executadapelo empreendedor mediante orientação da própria Telefônica.

8.3 – Características básicas da rede externa

8.3.1 – Em condomínios fechados a rede pode ser:

aérea – com cabo de no máximo de 200 pares, instalado através da posteação da Eletropaulo, se houver

subterrânea – utilizando-se caixas subterrâneas padronizadas

Page 40: Manual Telefonica - ABR04-A

Nota: Poderá ser total ou parcialmente subterrânea e ainda admitir ocompartilhamento com outros serviços (TV a cabo, circuito fechado de TV, etc.)

8.3.2 – Em loteamentos fechados, a rede pode ser aérea ou subterrânea, totalou parcialmente, de acordo com os projetos e critérios da Telefônica.

Nota: Por se tratar de uma rede pública, não é admissível o

compartilhamento com outros serviços.

8.4 – Considerações finais

8.4.1 – Em condomínios fechados a Telefônica só instala e liga o cabo de entradae não executa a rede externa internamente nas ruas/áreas particulares.

Nota: Não se descarta a possibilidade de uma negociação Condomínio ou

empreendedor x Telefônica

8.4.2 – Em loteamentos fechados, toda a rede telefônica externa “internamente” éconsiderada pública portanto de total responsabilidade e ônus da Telefônica(projeto e execução).

Nota: Também existe a possibilidade de uma negociação por interesse de ambasas partes.

Page 41: Manual Telefonica - ABR04-A

ASSUNTO 9 – DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARAAPRESENTAÇÃO NA TELEFÔNICA DO PROJETO DETUBULAÇÃO DE ENTRADA SUBTERRÂNEA

Sumário:

9.1 – Aspectos tratados

9.2 – Referências normativas

9.3 – Considerações gerais

9.4 – Plantas e dados do projeto

9.5 – Considerações finais

Page 42: Manual Telefonica - ABR04-A

ASSUNTO 9 – DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARAAPRESENTAÇÃO NA TELEFÔNICA DO PROJETO DETUBULAÇÃO DE ENTRADA SUBTERRÂNEA

9.1 – Aspectos tratados

· Normalização oficial existente· Responsabilidades· Plantas do projeto· Memorial descritivo· Apresentação e identificação do projeto

9.2 – Referências normativas

9.2.1 – NBR 13726 – Out/1996 – Redes telefônicas internas em prédios –Tubulação de entrada telefônica – Projeto

9.2.2 – NBR 13727 – Out/1996 – Redes telefônicas internas em prédios –Planta/partes componentes de projeto de tubulação telefônica

9.3 – Considerações gerais

9.3.1 – A documentação necessária para apresentação da Telefônica deve sereferir somente ao projeto da tubulação de entrada do prédio, que compreende dotrecho que vai do limite do terreno, na calçada, até a caixa de distribuição geral ousala de telecomunicações.

9.3.2 – A Telefônica deve analisar o projeto apresentado aprovando-o ou não, poisa ela cabe a responsabilidade pelo projeto e instalação do cabo de entrada, bemcomo sua compatibilização com a rede telefônica pública.

9.3.3 – O projeto e a instalação da rede interna do prédio, compreendendo atubulação, cabeamento e fiação é responsabilidade do empreendedor, Construtorou Proprietário e não necessita ser apresentado para a Telefônica.

9.3.4 – De acordo com a regulamentação vigente, entende-se que não cabe aTelefônica interferir direta ou indiretamente nos projetos ou instalações telefônicasinternas.

Page 43: Manual Telefonica - ABR04-A

9.4 – Plantas e dados do projeto

9.4.1 – As plantas necessárias para um projeto de tubulação de entradatelefônica subterrânea são:

a) Para desenho:

- planta baixa do andar térreo e subsolo(s) aonde são representados

· o projeto de tubulação de entrada e/ou canaletas ou leitos metálicos· localização e posicionamento das caixas de passagem· a localização e posicionamento da caixa de distribuição geral ou sala de

telecomunicações· a localização e posicionamento da prumada telefônica· o posicionamento da(s) tubulação(ões) de entrada em relação a parte externa

o prédio· sistema de aterramento a partir da caixa de distribuição geral ou sala de telecomunicações

Notas:– devem estar indicados os respectivos dimensionamentos– plantas em escala 1:50 ou 1:100

– plantas de situação e localização onde são representados:

· o trajeto e posicionamento da(s) tubulação(ões) de entrada/eletrocalha ou leito· metálico da caixa de distribuição geral ou sala telecomunicações até o alinhamento predial indicando caixas de passagens internas (subterrâneas ou

de parede) se houver;· ponto adequado no alinhamento do prédio onde serão terminada(s) a(s) tubulação(ões) da entrada telefônica.

Nota: Devem estar indicados os respectivos dimensionamentos

– esquemático vertical – somente até o andar onde está localizadaa caixa de distribuição geral ou sala de telecomunicações onde sãorepresentados:

· um corte esquemático com a tubulação de entrada (com eletrocalhas e leitosse houver) do alinhamento predial até a caixa de distribuição geral ou sala detelecomunicações, indicando caixas de passagem se houver;

· a interligação da caixa de distribuição geral ou sala até a posição da prumadatelefônica;

· aterramento da caixa de distribuição geral ou sala de telecomunicações

Page 44: Manual Telefonica - ABR04-A

Notas: – Devem estar indicados os respectivos dimensionamentos – O esquemático vertical não deve ser desenhado na própria planta decorte ou fachada do projeto de arquitetura

b) Para consultas, quando necessário, devidamente esclarecido na cartade solicitação de documento:

· corte· perfil do terreno· detalhes, catálogos de materiais· outros que se fizerem necessários naquele caso específico

9.4.2 – Memorial descritivo – deve fazer parte integrante do projeto e conterinformações específicas e/ou complementares para a análise completa do projetoelaborado. Deve conter:

a) Dados básicos:

· endereço completo;· nome do prédio (se houver);· proprietário (pessoa física ou jurídica);· construtora: nome e endereço;· engenheiro responsável: nome, endereço e CREA;· responsável pelo projeto: nome, endereço, telefone e CREA;· responsável pela instalação da tubulação telefônica (se houver): nome,

endereço, telefone e CREA;· previsão para início e término da construção do prédio

b) Informações gerais/dados estatísticos:

· tipo do prédio (residencial, residencial popular ou de interesse social);· quantidade de andares;· número total de apartamentos por andar;· número de dormitórios por apartamento· número total de pontos telefônicos previstos:

- por apartamento- por andar- para o prédio (total acumulado)

Page 45: Manual Telefonica - ABR04-A

c) Descrição geral do projeto – correspondendo a um trabalho descritivo sucinto abordando os seguintes aspectos:

· canalização subterrânea: tipo(s) de caixa, tubulações, observações quanto a eventuais interferências, dimensionamento, características gerais de instalação· caixa de distribuição geral ou sala de telecomunicações: localização,

dimensões e suas características· sistema de aterramento: características dos materiais utilizados e principais

aspectos ou projeto desenvolvido

Nota: Na descrição geral do projeto devem ser referenciados detalhes,

desenhos ou catálogos anexos.

9.4.3 – Identificação – as plantas com desenho do projeto, esquemático vertical efolhas de detalhes devem estar identificadas com legenda própria e numeradas.

As legendas devem conter os seguintes dados:

· nome da empresa e/ou profissional responsável pelo projeto: nome, número do registro no CREA, dados e assinatura· obra: nome e endereço· título: identificação do desenho, planta dos andares, esquemático, detalhes,

planta de situação, localização e outros· projetista: nome do projetista· número do desenho· escala: escala(s) do desenho· folha: número da folha do projeto

Nota: – A formatação e as dimensões da legenda não são padronizadas

– O projeto deve ser assinado pelo responsável técnico e ter anexada a A.R.T. original ou xerox autenticada.– O projeto completo deve ser encaminhado a Telefônica por meio de carta assinada pelo responsável.

Page 46: Manual Telefonica - ABR04-A

9.5 – Considerações finais

9.5.1 – Para análise a aprovação do projeto de tubulação de entrada de umprédio, a Telefônica não pode exigir plantas ou projetos referentes à rede interna.

9.5.2 – Na eventual necessidade de informações ou mesmo plantas adicionaisespecíficas para subsidiar a análise do projeto, a Telefônica, não deverá devolvê-las com um laudo de análise de projeto NÃO APROVADO ou APROVADOEXCEPCIONALMENTE!

Deverá haver um contato com responsável pelo projeto objetivando dirimirdúvidas, primeiramente através de um contato telefônico ou se necessário atravésde um reunião de caráter técnico – informativa.

Page 47: Manual Telefonica - ABR04-A

ASSUNTO 10: IDENTIFICAÇÃO DE PARES DA REDE TELEFÔNICAINTERNA DE EDIFÍCIOS

Sumário:

10.1 – Aspectos tratados

10.2 – Referências normativas

10.3 – Considerações gerais/preliminares

10.4 – Rede telefônica interna

10.5 – PTR – Ponto de Terminação da Rede

10.6 – Responsabilidades

10.7 – Identificação par rede interna/cliente

10.8 – Considerações finais

Page 48: Manual Telefonica - ABR04-A

ASSUNTO 10: IDENTIFICAÇÃO DE PARES DA REDE TELEFÔNICAINTERNA DE EDIFÍCIOS

10.1 – Aspectos tratados

· Procedimentos vigentes

· PTR – Ponto de Terminação da Rede

· Responsabilidades

· Identificação na rede interna

10.2 – Referências normativas

10.2.1 – NBR 13300 – Mar/1995 – Redes Telefônicas internas em prédios –Terminologia.

10.3 – Considerações gerais/preliminares

10.3.1 – De acordo com a regulamentação vigente, as Operadoras de serviçostelefônicos são responsáveis pela instalação dos cabos de entrada dos edifíciosdesde a rede pública até a caixa de distribuição geral ou sala detelecomunicações, às suas expensas, sem ônus para o proprietário ou Construtor.

10.3.2 – O Construtor providencia somente a implantação da(s) tubulação(ões) deentrada até a caixa ou sala, mediante um projeto prévio e formalmente aprovadopela Telefônica.

10.3.3 – Uma vez instalada e aprovada a tubulação de entrada, os serviços deligação do edifício (construção de dutos, instalação do cabo de entrada eeventualmente alguns serviços complementares na rede pública) são executadospela Telefônica sob sua responsabilidade e expensas.

10.3.4 – A finalização de uma entrada telefônica se dá com a terminação do cabona caixa de distribuição geral ou sala de telecomunicações (conexão em blocosterminais) e sua ligação à rede pública.

Page 49: Manual Telefonica - ABR04-A

10.4 – Rede telefônica interna

10.4.1 – Ainda de acordo com a regulamentação em vigor, todos os serviçospertinentes à rede telefônica internamente nos edifícios, são de responsabilidadedo Construtor ou proprietário do prédio.

10.4.2 – Estes serviços compreendem a elaboração do projeto, a instalação dastubulações, caixas, “shafts” e outros, abrangendo também a instalação dos blocosterminais, fios e cabos telefônicos.

10.4.3 – Os cabos da rede telefônica interna assim como o cabo de entrada daTelefônica são terminados na caixa de distribuição ou sala de telecomunicaçõesdenominada então de PTR (Ponto de Terminação da Rede).

10.5 – PTR – Ponto de Terminação da Rede

10.5.1 – Como definição, é o ponto de conexão física à rede telefônica pública,que se localiza na propriedade imóvel do Cliente e que atende às especificaçõestécnicas necessárias para permitir, por seu intermédio, o acesso individual aoserviço telefônico público.

10.5.2 – Então, no PTR, são terminados e devidamente numerados todos os paresda rede externa (cabo de entrada da Telefônica) e todos os pares da redetelefônica interna do edifício, através dos quais são ligadas as linhas telefônicaspara os Clientes.

10.5.3 – Estas linhas são ligadas com jampeamentos no PTR e conexões de fiostelefônicos nas caixas de distribuição internas e destas para as tomadas/aparelhostelefônicos dos Clientes.

10.6 – Responsabilidades

10.6.1 – Além das responsabilidades descritas e bem definidas, temos queconsiderar para o atendimento final ao cliente:

a) a conexão do par da rede externa com o par da rede interna no PTR (jampeamento) deve ser executada pela Telefônica na ocasião da instalação da linha telefônica propriamente dita;

Nota: De acordo com os procedimentos/regulamentação vigente, a

Telefônica ou seus contratados não podem executar serviços nas redes internasdos edifícios (caixas de distribuição, fiação, etc.) ou seja, após o PTR.

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Nesta condição, para a ligação de linhas telefônicas em prédios, a Telefônica deveencontrar no local a identificação dos respectivos pares da rede interna, parapoder fazer a devida conexão par da rede externa x par da rede interna.

b) a conexão/instalação do fio telefônico na caixa de distribuição até atomada telefônica no apartamento (exemplo!) denominada de pré-fiação, deve serexecutada pelo Construtor, nos trabalhos de instalação dos cabos telefônicosinternos que é de sua responsabilidade.

Nota: Consequentemente nesta etapa, deve ser feita a identificação dos

pares da rede disponibilizados para cada apartamento (par(es) da rede interna xapartamento).

10.6.2 – A identificação dos pares da rede interna deve estar disponibilizada nolocal para a Telefônica, que fará a conexão/instalação da linha telefônica no PTRsem ter que “descobrir” o par interno no prédio.

Notas: - Quando não encontrar no local o par da rede interna prévia e

devidamente identificado, a Telefônica não será responsável pela conexão par darede externa x par da rede interna através de fio jamper.

- Caberá à Telefônica estabelecer os critérios para que estaidentificação sempre esteja disponível nos prédios.

10.7 – Identificação par rede interna/assinante

10.7.1 – Esta identificação pode vir a ser feita em duas situações distintas:

a) na construção do edifício/instalação da rede interna – identificação geral ou seja, de todo o prédio (obrigatória por ocasião da instalação do cabo de entrada).

b) em edifícios já existentes – identificação individual por ocasião da instalação da linha telefônica (obrigatória por parte do Cliente).

10.7.2 – A identificação geral pares interna x apartamentos, ouapartamentos/assinantes poderá ser padronizada conforme modelo sugestãoanexa. (Anexo)

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10.8 – Considerações finais

10.8.1 – Recomendável que as ligações dos prédios sejam executadas/efetivadassomente com as respectivas redes internas já executadas e também devidamenteidentificadas.

10.8.2 – A identificação geral dos pares da rede interna deve fazer parte integrantedo respectivo projeto executivo.

REF.: COMPLEMENTAÇÃO ASSUNTO 10 – ANEXO 10.9 (EXEMPLO)

Edifício:________________________________________________________________End.:___________________________________________________________________

IDENTIFICAÇÃO/LOCALIZAÇÃO DOS PARESDA REDE TELEFÔNICA INTERNA

·Cx. nº 1 1-20 (14º and) – 16º ao 12º andares·Cx. nº 2 21-40 (14º and) – 11º ao 7º andares·Cx. nº 3 41-60 (14º and) – 6º ao 1º andares

CX. Nº 1 / PRS. APTO / AND. OBSERVAÇÕES PAR 1

23456789

1011121314151617181920

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CX. N.º 2 / PRS. APTO / AND. OBSERVAÇÕES PAR 21

22232425262728293031323334353637383940

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CX. N.º 3 / PRS. APTO / AND. OBSERVAÇÕES PAR 41

42434445464748495051525354555657585960

CX. DIST. GERAL APTO / AND OBSERVAÇÕES

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Notas: 1 – O modelo/sugestão da Tabela de Identificação/localização dosPares da Rede telefônica Interna apresentada, corresponde a um exemplo de umprédio/rede interna com as seguintes características básicas:

a) 16 andares;b) 2 aptos/andar;

c) Prumada dirigida;d) Rede dirigida com 3 cabos de 20 pares;e) 3 caixas de distribuição de 20 pares cada;f) cada caixa de distribuição atende a 5 andares/10 apartamentos.

2 – Interpretação da tabela/modelo apresentado:

1º - Nome e endereço do prédio;2º - Numeração, distribuição, andares onde estão localizadas as caixas de distribuição e os andares que cada caixa atende;3º - Coluna 1 – os respectivos pares de cada caixa de distribuição; Coluna 2 – o número e o andar do apartamento a ser atendido pelo

par correspondente; Coluna 3 – observações diversas tais como: nº da linha telefônica, par

com defeito, extensão interna, nome do cliente, etc.

3 – A tabela apresentada pode ser utilizada tanto num trabalho depré-fiação (par ou pares disponibilizados para cada apartamento) ou num trabalhode identificação de pares e/ou telefones em prédios já existentes.