viverbem 168 - caderno crianÇas

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ANO XIV • GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013 CIRCULAÇÃO: GRANDE BH (BETIM, CONTAGEM, LAGOA SANTA E VESPASIANO) EDIÇÃO ESPECIAL S E R C R I A N Ç A Ser criança é ser tesouro sem igual, É a liberdade de correr, saltar, brincar, É um ser sensível, doce e sentimental, É o sonho que nunca se deixa de sonhar. Ser criança é a tristeza do chorar E a imensa alegria de saber sorrir, É ter esse dom imenso de perdoar Mesmo a maldade que só quer magoar. Ser criança é pintar com as mãos e desenhar Tudo e nada nas folhas brancas da imaginação, Ser criança é ser capaz de ensinar a amar, É ter o mundo inteiro na palma da sua mão. Ser criança é ter fé, amor, viver a esperança, De que o mundo pode ser um lugar melhor, Ser criança é ter fé, ter força e ter confiança, É ser no jardim da vida, a mais bela flor. Nesta edição, o VIVERBEM quer parabenizar todas as crianças e trazer de volta “a criança”, que existe em cada um de nós. Da página 19 a 30, preparamos boas surpresas para você!!!! Confira!

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Caderno especial trazendo um pouco do universo infantil.

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Page 1: VIVERBEM 168 - CADERNO CRIANÇAS

ANO XIV • GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013CIRCULAÇÃO: GRANDE BH (BETIM, CONTAGEM,LAGOA SANTA E VESPASIANO) EDIÇÃO

ESPECIAL

SER CRIANÇASer criança é ser tesouro sem igual,

É a liberdade de correr, saltar, brincar,É um ser sensível, doce e sentimental,

É o sonho que nunca se deixa de sonhar.

Ser criança é a tristeza do chorarE a imensa alegria de saber sorrir, É ter esse dom imenso de perdoar

Mesmo a maldade que só quer magoar.

Ser criança é pintar com as mãos e desenharTudo e nada nas folhas brancas

da imaginação,Ser criança é ser capaz de ensinar a amar,

É ter o mundo inteiro na palma da sua mão.

Ser criança é ter fé, amor, viver a esperança,De que o mundo pode ser um lugar melhor,Ser criança é ter fé, ter força e ter confiança,

É ser no jardim da vida, a mais bela flor.

Nesta edição, o VIVERBEM quer parabenizar todas as crianças e trazer de volta “a criança”, que existe em cada um de nós. Da página 19 a 30, preparamos boas surpresas para você!!!!

Confira!

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GRANDE BH, OUTUBRO DE 201320

Não importa a idade nem a cor: todas as peles precisam de cuidados especiais.

CUIDADOS COM A PELE INFANTIL

As crianças mere-cem uma atenção es-pecial, pois não têm consciência do que precisam fazer para cuidarem do maior ór-gão do corpo: a pele!

A função da pele é servir de barreira

entre o meio interno e o am-biente, prevenindo a desi-dratação pela perda de água corporal, absorção de subs-tâncias químicas e a invasão de micro-organismos da sua superfície, além de proteção contra traumas e radiação ultravioleta, regulação da temperatura e sensação tá-til.

O contato com agentes irritantes, tecidos muito sin-téticos, excesso de sabone-tes, água muito quente nos banhos, exposição solar em horários inapropriados e por tempo prolongado sem fotoproteção, são algumas causas frequentes de agres-são à pele infantil. Quando a criança já apresenta uma sensibilidade cutânea maior, os cuidados aumentam, havendo a necessidade de uma hidratação mais inten-sa com cremes específicos e de duração mais prolonga-da, a fim de auxiliar a função de barreira cutânea no dia a dia.

Numa regra geral, é mui-to simples se adaptar a uma rotina básica de cuidados com a pele infantil, que se baseia principalmente em:

Banhos: os banhos devem ser rápidos (não mais de 5 minutos), com água morna para fria, no máximo, dois ao dia. Não se deve usar bu-chas ou esponjas, e o sabo-nete infantil deverá ser usa-do preferencialmente para limpeza da região genital, pés, axilas e atrás das ore-lhas. O excesso de banhos retira a camada de proteção natural produzida pela pele, tornando-a mais seca e sus-

cetível às doenças.Hidratação: após os ba-

nhos, deve-se aplicar um hidratante infantil por todo o corpo, e esperar que a pele o absorva antes de vestir a roupa.

Proteção solar: crianças devem usar protetor solar com FPS acima de 15, meia hora antes da exposição so-lar e ser reaplicado a cada 2 ou 3 horas, principalmente quando for à água ou trans-

pirar. Proteja a criança com chapéus e rou-pas. Não se engane com dias nublados, pois os raios solares perigosos atravessam as nuvens e a neblina. A luz do sol reflete na areia, na neve, no con-creto e na água, atin-gindo a pele, mesmo na sombra.

Evite roupas de lã, perfumes, e contato prolongado com poei-ra. Isso faz com que a pele fique mais resse-cada, principalmente se a criança for alér-gica.

Não utilize sobre a pele medicamentos sem orientação médi-ca, apesar do uso ser externo, a pele os ab-sorve, podendo levar à sérios efeitos cola-terais.

Finalmente, esti-mule a sensibilidade tátil da pele infantil, praticando diariamen-te carinhos que aju-dam a transmitir amor e a construir sua auto-estima, que a influen-ciará para toda a vida!

CRM 32011Dermatologia, Cosmiatria e Laser – Membro da Academia Brasileira de Dermatologia – Membro da sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia – Diretora Administrativa da Clínica Yaga Laser & Cosmiatria.Email: [email protected]

DRA. ADRIANA LEMOS

O uso do protetor solar não pode ser esquecido durante brincadeiras na piscina.

ACriança

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GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013 21

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BCriança

SUDOKUS

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BICICLETAS

E ACESSÓRIOS

PARA

PRESENTEAR

SEU FILHO

ESTÃO NA

CICLOVIANA

BICICLETAS

E ACESSÓRIOS

PARA

PRESENTEAR

SEU FILHO

ESTÃO NA

CICLOVIANA

Rua Melo Viana, 920 | Várzea, Lagoa Santa

Quadro de aço carbono com pintura bicromatizada, guidão cross, suporte

guidão cross, pedais de nylon, rodinha lateral, rodas raiadas (cód. 961)

Quadro de aço carbono bricromatizada, aro aero, guidão

bicicross, suporte guidão cross, cubos de rolamento, freios v-brake alumínio,

pedais de alumínio (cód. 5030)Quadro de aço carbono, aro aereo, freio

v-break, de alumínio, maçaneta de alumínio, guidão down hill, pedais de

nylon, descanso lateral (cód. 5041)

3689.51573681.2869

CICLOVIANACICLOVIANABikes & Motos

CCriança

RESP

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SOr

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Brincar é umas das melhores formas de estimular o desenvolvimento e o potencial de uma criança, além é claro, de divertir.

BRINQUEDOS INDICADOS PARA CADA IDADEO jornal VIVERBEM

SAÚDE apresenta al-guns brinquedos edu-cativos indicados para cada faixa etária, que auxiliam no desenvol-vimento da criança.

0 A 5 MESES Chocalhos, brin-

quedos musicais, mor-dedores, brinquedos de berço, móbiles, livri-nhos de pano ou plásti-co, bolas com texturas diferentes para serem agarradas com as duas mãos.

6 MESES A 1 ANO Brinquedos flutuantes (patinhos de borracha que boiam na água), cubos que tenham guizos embutidos ou ilustrações, caixas ou brinquedos que se encaixam uns dentro dos outros, argolas empilháveis, brinque-dos para martelar, empilhar e desmontar, brinquedos eletrônicos de aprendizado, mesa pequena com cadeiri-nhas na altura em que a criança possa alcan-çar os pés corretamen-te no chão, telefone de brinquedo, espelhos, brinquedos que emi-

2 A 3 ANOSBolas, muitos blocos de

brinquedos para empilhá-los e colocá-los dentro de caixas, brinquedos de encaixar e des-montar, brinquedos musicais, carrinhos, bonecas, cavalinho de balanço, brinquedos para praia ou piscina, brinquedos de equilibrar um em cima do outro. Nesta idade deve-se en-sinar a criança a organizar e recolher os brinquedos.

3 A 4 ANOS Triciclo, carrinho grande

de puxar, aviões, trenzinhos, brinquedos infláveis, bolhas de sabão, caixas de areia com

tem sons por meio de botões de apertar, girar ou empurrar.

1 A 2 ANOSBrinquedos de variadas

texturas (estimulam os sen-tidos da visão, da audição e do tato), bonecas de tecido e bichos de pelúcia feitos de materiais atóxicos, livros e ál-buns de fotografia com ilustra-ções dos familiares e objetos conhecidos, brinquedos de empurrar ou puxar, brinque-dos de montar e desmontar. Os brinquedos devem ter co-res vivas e não podem ser tó-xicos.

pás e cubos, cabaninhas, ca-sas de bonecas, ferramentas de brinquedos, massinha de modelar, objetos domésticos, fantasias, máscaras, fanto-ches, instrumentos musicais de brinquedo como pandei-ros, pianinhos, trombetas e tambores, brinquedos de montar e desmontar mais complicados, blocos de for-mas e tamanhos variados, jogos e quebra-cabeças sim-ples, lápis de cor e papel para desenhar (círculos, bonecos, enumerar os elementos de uma ilustração, colorir), livros com diferentes ilustrações e histórias alegres.

4 A 6 ANOSEsta é a fase do mundo

imaginário, sua criatividade está se desenvolvendo. Os brinquedos nesta fase devem auxiliar a criança a entrar no mundo da fantasia, por exem-plo: dinheirinho de brinquedo, caixa registradora, casas de boneca com móveis, telefone, cidadezinhas, circos, fazen-das com animais, materiais de papelaria, postos de ga-solina, meios de transporte

(caminhões, automó-veis e pistas, motos, aviões, trens elétricos, barcos e tratores), ins-trumentos musicais e eletrônicos, jogos. Nesta idade, a criança começa a sentir o que chamamos de medos infantis, como o medo do escuro, as bruxas, o bicho papão e outras coisas feias que im-pedem que a criança durma, desta forma recomendamos uma boneca ou um ursinho de pelúcia, que tem a função de ajudar as crianças a superarem esta fase.

ACIMA DE 6 ANOSLogos de tabuleiro,

bolinhas de gude, pi-pas, carros de corrida, trens elétricos, argila para modelar, pincel, brinquedos de mágica, artigos esportivos, bi-cicletas, patins, skate, jogos eletrônicos, de memória, videogames, patinetes, futebol de botão, laptops, brin-quedos colecionáveis, chaveiros, brinquedos eletrônicos, jogos de cartas, kits, pistas de carrinhos, quebra-ca-beças.

GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013 23DCriança

Page 6: VIVERBEM 168 - CADERNO CRIANÇAS

GRANDE BH, OUTUBRO DE 201324

Assim, a mãe pode estimular os fi-lhos na pronúncia correta ao ajudar a criança a colocar um nome difícil numa boneca, por exemplo. Outra maneira é cantar músicas com palavras que te-nham bastante consoante.

Imagina, então o resultado dos trava-língua. Estas frases se apresen-tam como um desafio de pronúncia, ou seja, uma pessoa passa uma frase difícil para uma outra falar. Estas fra-ses tornam-se difíceis, pois possuem muitas sílabas parecidas (exigem mo-vimentos repetidos da língua) e devem ser faladas rapidamente.

Abaixo 10 trava-línguas para treinar e ainda se divertir:

1º. O sabiá não sabia que o sábio sabia que o sabiá não sabia assobiar.

2º. Em um ninho de mafagafos ha-via sete mafagafinhos; quem amafaga-far mais mafagafinhos, bom amagafa-nhador será.

3º. O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem.

4º. O rato roeu a roupa do rei de Roma. A rainha raivosa rasgou o resto.

5º. Três tigres tristes para três pra-tos de trigo. Três pratos de trigo para três tigres tristes.

6º. O peito do pé de Pedro é preto. Quem disser que o peito do pé de Pe-dro é preto tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé de Pedro.

7º. O doce perguntou pro doce qual é o doce mais doce que o doce de ba-tata-doce. O doce respondeu pro doce que o doce mais doce que o doce de batata-doce é o doce de doce de bata-ta-doce.

8º. Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas. Tira da boca da bica, bota na boca da bomba.

9º. A aranha arranha a rã. A rã arra-nha a aranha. Nem a aranha arranha a rã. Nem a rã arranha a aranha.

10º. A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.

10 “TRAvA-LíNGUAS” PARA MELHORAR A PRONúNCIAFonoaudiólogos dizem que é possível aprender a articular bem as palavras com brincadeiras.

ECriança

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SAIBA MAIS ANTES DE COMPRARGRANDE BH, OUTUBRO DE 2013 25

Dependendo da idade, um console de videogame pode assustar por ser complicado de operar e por ter jogos que são mais voltados para adolescen-tes e adultos. Outros consoles são mais intuitivos, têm controles desenhados para pequenas mãos e todo um catálo-go de jogos educativos.

QUAL A IDADE DA CRIANÇA? Essa é a questão principal na hora

de escolher um videogame para presen-tear uma criança. Para entrar no mundo dos games, uma sugestão é escolher o portátil Nintendo DSi para uma criança pequena. A Nintendo é especialista em fazer games voltados para a família. To-dos os jogos da família Mario, por exem-plo, são simples, divertidos, intuitivos e agradam e muito a criançada. O DSi é mais barato do que um console domés-tico e, se eventualmente, quebrar, o pre-juízo é menor.

OS JOGOS DE vIDEOGAME E A CAPACI-DADE DE APRENDIZADO

O Wii é, de longe, o console que mais apresenta jogos educativos. Um bom exemplo é o uWare, uma mesa digitalizadora do tipo tablet, sem fio. Ela vem com uma canetinha e um jogo incluído, o uWare Studio. Com ele, a criança pode desenvolver atividades ar-tísticas, salvar suas fotos em um cartão de memória barato e usado em câme-ras fotográficas digitais, filmadoras e no-tebooks, o cartão SD. Depois, a criança pode compartilhar as fotografias com a família. Para completar, o uWare custa pouco e é muito divertido.

CLASSIFICAÇÃO INDICATIvA DOS JOGOS DE vIDEOGAME

É preciso prestar atenção não só aos consoles, mas principalmente aos jogos. Muitos pais não fazem a menor ideia de qual é o conteúdo interativo mais indicado para cada faixa etária. Uma dica é observar as franquias de animações e filmes infanto-juvenis de sucesso da Warner, Dreamworks, Dis-ney e Fox, por exemplo. Os filmes Rio, Shrek e os personagens da série Harry Potter são bons exemplos. Esses filmes costumam ter versões para videogame também. E normalmente são muito boas.

É importante saber também que o Ministério da Justiça classifica os jogos eletrônicos, assim como os filmes e pro-gramas de TV. Há jogos especialmente recomendados para crianças e adoles-centes (ER), adequados para qualquer faixa etária (L) e não recomendados para menores de: 10 anos (10), 12 anos (12), 14 anos (14), 16 anos (16) e 18 anos (18).

Leia mais em http://www.zoom.com.br/con-sole-de-video-game/deumzoom/como-escolher--o-melhor-videogame-para-uma-crianca#sthash.H5Tue6L5.dpuf

FCriança

Page 8: VIVERBEM 168 - CADERNO CRIANÇAS

GRANDE BH, OUTUBRO DE 201326 GCriança

APREN-DENDO COM AS LETRAS

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EDUCAÇÃO

Quando o assunto é educação, o papel da escola e da família acaba se misturando.

PAPEL DA ESCOLA E DOS PAIS NA EDUCAÇÃO

Por ConsolaçãoResende

São vários os exemplos que mostram que os papeis de escola e da família se misturam. Muitas mães não conse-guem dar limites para seus filhos e acabam pedindo ajuda aos “tios” da escola. Por exemplo, a criança só obedece uma ordem quando ela vem da professora, da mãe, nem pensar.

O Estatuto da Criança e do Adolescente, muito sabia-mente, consagra em seu artigo 19º que toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família. Fica claro na lei que os principais educadores de seus filhos são os pais. E isso é assim porque existe uma relação natural entre paternidade e educação. A paternida-de consiste em transmitir a vida a um novo ser. A educação é ajudar a cada filho a crescer como pessoa, o que implica em proporcionar-lhes meios para adquirir e desenvolver as

virtudes, tais como, a sincerida-de, a generosidade, a obediên-cia, dentre muitas outras.

Os filhos nascem e se edu-cam em uma família concreta. A família é uma atmosfera que a pessoa necessita para respirar. Entre seus membros costuma haver laços de afeto incondicio-nais que fazem um ambiente propício para que a educação se desenvolva. Nesse sentido, é ela essencial para a formação da pessoa. Os valores que se cultuam no lar irão marcar de forma indelével o homem e a mulher do amanhã.

Mas, se a função primordial na educação cabe aos pais, o que compete à escola? Ou, mais ainda, como essa pode ajudar os pais na educação dos filhos? É natural que os pais deleguem algumas funções educativas à escola, como, por exemplo, o ensino das várias disciplinas apropriadas a cada faixa etária, mas daí não se pode concluir que possam abandonar essas funções delegadas. Aliás, so-mente se delega aquilo que é próprio. E em sendo delegada tal atribuição, cabe aos pais acompanhar como está sendo desempenhada.

De acordo com a coorde-nadora pedagógica do Colégio Batista Baby, de Betim, Ana Nu-nes Vianini, um ponto essencial nessa relação entre os pais e a

escola é cuidar para que haja coerência entre a educação que se desenvolve no colégio e o que os pais ensinam em casa. “É preciso uma parceria entre pais e escolas”, afirma.

Essa consideração de que os pais ocupam lugar de primazia na educação dos filhos não coloca a escola num segundo plano na função educativa. Pelo contrário, as instituições que reconhecem o papel da família, sem o que a formação que proporcionam não terá eficácia, cuidam de desenvolver também uma educação voltada para os pais. As imensas dificuldades que eles enfrentam em educar os filhos no mundo moderno devem despertar as escolas para que passem a ajudá-los, dando-lhes co-nhecimentos acerca de como devem atuar na formação dos filhos.

Em vários países há instituições de ensino que têm adotado um programa que consiste em manter contatos periódicos entre os pais e os professores. E isso ocorre não apenas quan-do o filho quebra a vidraça do colégio, mas mes-mo que não haja nenhum problema aparente. Trata-se de reconhecer o que há de bom em cada aluno e, a partir disso, traçar um plano pessoal de melhora, com atuações concretas a serem implementadas em casa e na escola. Os

resultados têm sido bem interessantes.Para isso é necessário, porém, que se admita a impor-

tância dos pais na educação, e que a escola, colaboradora desses, os ensinem a educar, atuando ambos coerentemen-te em uma mesma direção.

Fonte: Ana Nunes. Contato: [email protected]

GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013 27HCriança

Políticas Públicas são as ações que o Estado executa para oferecer bens e serviços à população. Todo ano, a Assembleia Legislativa analisa essas ações para garantir que as prioridades dos mineiros sejam atendidas pelo Poder Público. Para isso, são realizadas diversas audiências públicas por todas as comissões permanentes, entre outros trabalhos. Este ano, a Assembleia lança uma novidade: o site Políticas Públicas ao Seu Alcance, que possibilitará a todos os cidadãos acompanhar a execução orçamentária do Estado, em cada um dos municípios de Minas.

Acesse e conheça: www.almg.gov.br

A ASSEMBLEIA ESTÁ DE OLHO NAS POLÍTICAS PÚBLICAS

ABERTURA DO CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DE MONITORAMENTO DE

POLÍTICAS PÚBLICAS 201321 de agosto de 2013

14h − Plenário Juscelino Kubitschek − ALMG

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MASSINHAS, TINTA E QUEBRA-CABEÇACOMO FAZER

MASSINHA DE MODELAR

Qual criança não gosta de modelar? Esta massinha de tex-tura suave e fácil de modelar é muito me-lhor do que as opções das marcas mais ca-ras. É tão simples que as crianças podem até ajudar na “cozinha”.

Rendimento: 3 xíca-ras

Objetos para serem usados:

Tigela grande de mistura; garfo; copo de medição; colheres de medição; pane-la de 1,8 litros; saco plástico de fechar ou um recipiente fechado hermeticamente.

Ingredientes:Farinha; óleo para

salada; sulfato de alumínio; água; sal; corantes de sua prefe-rência.

Como fazer:Em uma tigela

grande, coloque 2 xí-caras de farinha, 2 colheres de sopa de óleo para salada e 2 colheres de sopa de sulfato de alumínio. Mexa com um garfo para umedecer os in-gredientes secos por igual. Reserve. Meça 2 xícaras de água em uma panela de 1,8 litros e adicione 1/2 xícara de sal e corante como desejar. Deixe ferver, mexendo de vez em quando, até que o sal se dissolva.

Adicione a solução de água quente à mis-tura de farinha e mexa até misturar comple-tamente. Deixe esfriar levemente e, então,

de água por vez e mexa bem após cada adição. Para um acabamento brilhante, adicio-ne 1/2 colher de chá de deter-gente líquido neutro em cada jarra. Para um acabamento opaco, adicione 1/2 colher de chá de goma líquida. Tampe a jarra e mexa antes de usar.

Tintas rápidas de detergente: para tintas de cartaz instan-tâneas, misture 2 colheres de chá de tinta em pó com 1 colher de detergente líquido neutro para cada cor deseja-da. Mexa bem.

Você pode utilizar a tinta de cartaz para todos os tipos de projetos.

COMO FAZER UM QUEBRA-CABEÇASQuebra-cabeças são qua-

se tão divertidos para os adultos fazerem quanto é para as crianças brincarem.

GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013

amasse até ficar macia e fle-xível. Guarde a massa quan-do não estiver usando em um saco plástico de fechar ou em um recipiente hermeticamen-te fechado.

COMO FAZER SUAS PRÓPRIAS TINTAS

PARA CARTAZVocê pode criar uma

gama de cores vivas de tintas para cartaz nunca vistas an-tes, nas opções da loja e pela metade do custo. O ingre-diente principal é tinta em pó, vendida em lojas de hobby e nas seções de suprimentos de arte das lojas de departa-mentos.

Rendimento: 4 jarras pe-quenas de tinta para cartaz.

Objetos necessários:Panela pequena; copo de

medição; colher para mexer; jarras pequenas com tam-pas; colheres de medição.

Ingredientes:Água; farinha; tinta em

pó; detergente líquido claro; goma líquida.

Compre várias tintas em pó para misturar várias co-res. As três cores primárias - vermelho, amarelo e azul, e o branco são o básico; use-as para misturar qualquer cor que desejar.

Em uma panela pequena, adicione lentamente 1 xícara de água em 1/4 de xícara de farinha, mexendo constan-temente. Deixe cozinhar no fogo médio, mexendo sem-pre, até que a pasta comece a engrossar. Tire do fogo e deixe esfriar.

Use uma jarra pequena com tampa para cada cor desejada. Meça 1/4 de xíca-ra de pasta em cada jarra e adicione 2 colheres de sopa de água. Adicione 3 colheres de sopa de qualquer cor de tinta em pó e mexa bem. Se a mistura parecer seca demais, adicione 1/2 colher de chá

Escolha um assunto e corte as peças adequadas para as habilidades de quem vai montar.

Ferramentas: estilete afia-do; serrote ou serra vaivém; lima.

Materiais:Imagem (desenho, foto-

grafia, imagem de revista ou outra ilustração); papelão ou compensado de 1/8 ou 1/4 de polegada; jornal; goma-la-ca branca em spray ou verniz de poliuretano.

Tempo de preparo: cerca de 30 minutos a uma hora para um quebra-cabeças simples.

Fixando a ImagemQualquer imagem de

sua preferência pode virar um quebra-cabeça - um desenho, uma fotografia, uma imagem de revista ou qualquer ilustração. Use um pedaço de cartão ou com-pensado de 1/8 ou 1/4 po-legada para fazer a base da imagem. Apare a imagem e corte o papelão ou o com-pensado no tamanho dese-jado para que a imagem e a base sejam do mesmo tama-nho.

Espalhe jornal para prote-ger sua área de trabalho. Po-sicione o papelão ou o com-pensado virado para cima do jornal e a imagem virada para baixo. Com uma lata de spray de goma-laca branca

28

MAIS QUE UM COMPLEMENTOSOMOS A BASE DA EDUCAÇÃO SOCIAL

A PARTIR DO DIA 21 DE OUTUBRO 3532-1081

EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL

MATRÍCULASABERTAS

2014

HORÁRIO INTEGRAL, MANHÃ E TARDE

ou verniz de poliure-tano, aplique uma camada fina na parte de trás da imagem e na parte da frente do quadro.

Deixe o verniz ficar levemente pegajoso. Então, trabalhando rapidamente, alinhe a imagem no quadro cuidadosamente e pressione os dois jun-tos. Alise a imagem no quadro, removendo as bolhas de ar. Faça ou-tra camada de goma--laca branca em spray ou verniz na imagem colada. Deixe a goma--laca ou o verniz secar completamente, se-guindo as instruções do fabricante.

Cortando as peças do quebra-cabeça

O tamanho máxi-mo do quebra-cabeça depende da capaci-dade da serra que você está usando para cortar; use um serrote para as peças simples e uma serra vaivém para as mais compli-cadas. Use a lâmina de corte mais fina e com o maior número de dentes por polega-da que você encontrar. Quanto mais fina for a lâmina, mais lisas as extremidades das pe-ças vão ficar.

Corte o quebra-ca-beça em peças que se conectam, tendo em mente a habilidade de quem o montará. Para fazer quebra-cabeças maiores e mais fáceis de montar, corte-os em quatros antes de cortar as peças. De-pois de cortar, procure por extremidades rígi-das nas peças e alise todas com uma lima.

ICriança

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GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013 29JCriança

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SUDOKUS

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Brincar é a coisa mais natural e saudável que uma criança pode fazer. É também fundamental ao estimular o processo de aprendizagem

BRINCAR É ATRIBUIR SIGNIFICADO AO MUNDOAs brincadeiras

funcionam como um laboratório de aprendizagem, que permite à criança imaginar, criar, tra-balhar valores. Um pedaço de madeira pode ser um carri-nho ou um cavalo, o papel dobrado se torna avião ou bar-quinho. No universo infantil tudo é possí-vel, porque brincar é atribuir significado ao mundo.

Essa vivência lúdica, porém, vai muito além de um passatempo, na ver-dade, é parte funda-mental do processo de aprendizagem. Através da brinca-deira os pequenos constroem seus processos mentais, desenvolvem habi-lidades, sentem-se estimulados ao con-vívio social, conse-guem discernir e for-

bém pais e familiares te-nham o hábito de brincar com as crianças. Os mo-mentos dedicados à liber-dade de se divertir melho-ram o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração, favore-cem a autoconfiança e for-talecem laços familiares e vínculos afetivos.

GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013

mar conceitos de tamanho, ordem, cores, espessura e textura. A criança que brin-ca é convidada a compre-ender valores e diferenciar papéis dentro da sua cul-tura. Assim, a fantasia e a imaginação proporcionam trocas simbólicas. E o ato de educar é feito principal-mente por meio de símbo-los, isto é, representações de objetos e situações fá-ceis de compreender para transmitir um conceito, um valor.

A PARTICIPAÇÃO DOS ADULTOS

A relação lúdica entre pais e filhos, professores e alunos é muito rica e, por vezes, mais gratificante do que a brincadeira em si. É importante que, assim como os professores, tam-

TEMPO PARA SER CRIANÇA

Natação, curso de infor-mática, de inglês, reforço escolar... Uma agenda lo-tada é a realidade de mui-tos baixinhos hoje. Quando não sobra tempo para brin-car no meio disso tudo, sur-gem questões sérias. Mui-

tas crianças que têm problemas de rela-cionamento, indisci-plina e desinteresse por estudar se sen-tem assim porque perderam, nos últi-mos tempos, o direi-to de serem crianças. Com tantas exigên-cias, elas passaram a ser tratadas como adultos em miniatu-ra. Essas obrigações precoces roubaram o direito de brincar, o que pode deixar mar-cas irreparáveis nas crianças. Isso porque elas são privadas de vivenciar situações que semeariam o respeito, a tolerân-cia e a compreensão do outro e perdem a chance de exercitar valores como alegria, cooperação, confian-ça, regras, limites e responsabilidade.

30 KCriança