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    VIVER EM PORTUGUS

    DURAO DA UFCD:50HORAS

    FORMADORA FILOMENA PALHAS

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    VIVER EM PORTUGUS1.8 PROCURAR EMPREGO

    FORMADORA FILOMENA PALHAS

    2

    1. Conceitos de mercado de trabalho..................4

    2. Oferta e procura de emprego: rede de relaes pessoais, anncios, Centros de Emprego,

    empresas de recrutamento, internet...4

    3. Tcnicas e instrumentos de candidatura a um emprego: curriculum vitae, carta deapresentao, carta de candidatura, carta de recomendao, entrevista, testes de seleco

    4. Recrutamento e mobilidade de trabalhadores na Unio Europeia.....22

    5. Programas e medidas de apoio insero profissional e criao de empresas.24

    6. Ponto Nacional de Qualificao (PNQ) .34

    Bibliografia.36

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    FORMADORA FILOMENA PALHAS

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    O presente manual visa cumprir os contedos da ufcd 1.8 Procurar emprego, referentes ao

    domnio de Viver em Portugus, do Sistema Aprendizagem:

    1. Conceitos de mercado de trabalho2. Oferta e procura de emprego: rede de relaes pessoais, anncios, Centros de Emprego,

    empresas de recrutamento, internet

    3. Tcnicas e instrumentos de candidatura a um emprego: curriculum vitae, carta de

    apresentao, carta de candidatura, carta de recomendao, entrevista, testes de seleco

    4. Recrutamento e mobilidade de trabalhadores na Unio Europeia

    5. Programas e medidas de apoio insero profissional e criao de empresas

    6. Ponto Nacional de Qualificao (PNQ)

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    1. Conceitos de mercado de trabalho

    No h consenso entre os autores sobre a definio de

    mercado de trabalho. Para Toledo e Milione, refere-se s

    oportunidades qualitativas e quantitativas de emprego

    em determinada regio. Chiavenato define-o como o

    conjunto das ofertas de trabalho oferecidas pelas

    empresas, em certa poca e em determinado lugar. Para

    esses autores citados como exemplos, mercado de

    trabalho restringe-se s ofertas de trabalho (vagas) pelas empresas e procura de trabalho. Lodi

    considera: O mercado de trabalho pode ser definido como a rea onde os diversos grupos

    ocupacionais encontram salrios relativamente uniformes.Portanto, o mercado de trabalho

    constitudo da demanda (procura) de mo-de-obra pelas empresas e oferta de trabalho pelos

    indivduos. A demanda de trabalho depender do nvel de preos, da produo e dos salrios

    reais que tero de ser pagos aos seus funcionrios, de tal forma a maximizar os lucros da

    empresa. Simplificando a anlise, se os nveis salariais estiverem altos e no puder haverrepasses de preos de produtos, a tendncia a de menor utilizao de mo-de-obra,

    substituindo-a por outros recursos de produo, quando possvel.

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAevOYAE/mercado-trabalho

    2. Oferta e procura de emprego

    A procura de emprego um processo exigente para o

    indivduo e influenciado por vrios factores, como a

    capacidade de cada um para se adaptar s transformaes

    domundolaboral,aposturadeaprendizagemaolongoda

    vida, a capacidade para desenvolver marketing pessoal de

    forma dinmica e positiva, o nmero de alunos que concluem os seus cursos anualmente e a

    consequente capacidade de absoro do mercado de trabalho. O prprio carcter competitivo e

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAevOYAE/mercado-trabalhohttp://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&docid=L7O8yCVkkV8mQM&tbnid=b25j1QUKSAJAsM:&ved=0CAUQjRw&url=http://violada_mas_nao_vencida.blogs.sapo.pt/88013.html&ei=RUFzU6-cMqSV7AbJlYHADA&bvm=bv.66699033,d.d2k&psig=AFQjCNElPOsdFGQglvXcwTpx6ldBxsrtFg&ust=1400148669784189http://www.tananetuai.com/site/wp-content/uploads/2011/09/Mercado-de-trabalho-ok.gifhttp://www.ebah.com.br/content/ABAAAevOYAE/mercado-trabalho
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    instvel do mercado ir condicionar a integrao profissional, exigindo a definio de uma

    estratgia de procura de emprego, que se espera vir a revelar-se eficaz. Encontrar umtrabalho

    no depende apenas do acaso: integra um processo contnuo, passvel de ser aprendido eaperfeioadoaolongodavidaprofissional.

    Aprocuradeempregodepende,emgrandeparte,dacapacidade

    para analisar e promover as competncias. importante que,

    antes mesmo de comear a construir as ferramentas de

    empregabilidade (como por exemplo, o currculo e ascartas de

    candidatura), se refli

    cta a

    cer

    ca do

    sconhe

    cimento

    s,

    capa

    cidade

    s,

    competncias,interessesecaractersticaspessoais,entreoutros.

    Procurarempregoimplicasaberadaptarocontextoemquese estinseridoesuaevoluo.

    Para conhecer o mercado de trabalho, fundamental analisar os sectores profissionais em

    expanso, as taxas de ocupao, as reas profissionais emergentes, os requisitos, tcnicos e

    pessoais, mais solicitados pelas empresas e os actuais constrangimentos socioeconmicos.

    Pode-seacederaestainformaoatravsdasestatsticasdeempregoregularmentedivulgadas

    pelo Instituto de Emprego e Formao Profissional (IEFP), analisando anncios de emprego,explorandoportaisdaInternet,revistasou frunsdaespecialidade,bemcomoatravsdarede

    derelaes (professores,colegasdecurso,orientadoresdeestgio,entreoutros).Atravsdos

    sites das principais empresas/instituies no ramo de actividade ficars a conhecer a sua

    misso, viso, princpios e valores. Esta pesquisa facilitar o acesso a informao pertinente

    sobreoqueasentidadesprocuramou valorizamnosseuscolaboradores.

    http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=KMe40s-BUPQOYM&tbnid=iQb4NznXqWXggM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.modelo-curriculum.com/procurar-emprego.html&ei=M0NzU6b_KojN7AawmoEo&bvm=bv.66699033,d.d2k&psig=AFQjCNElPOsdFGQglvXcwTpx6ldBxsrtFg&ust=1400148669784189
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    Um dosmtodos para compreender o que o

    mercadodetrabalhoesperadeumcandidato

    a anlise de anncios de emprego e oconhecimento da cultura do meio

    empresarialqueomesmopretendeintegrar.

    Geralmente, os anncios de emprego

    explicitamnososconhecimentostcnicosdequeomercadodetrabalhomaisnecessita,mas

    tambm as competncias transversais mais valorizadas. Independentemente da rea

    profissional, h competncias que so necessrias para qualquer funo que se pretenda

    desempenhar,comoaapresentaopessoal,acomunicao,oraleescrita,ainteracocomos

    outros e o trabalho em equipa, a liderana, a iniciativa, a flexibilidade/capacidade de

    adaptao, a inovao, a responsabilidade, o sentido de compromisso para com a empresa, a

    orientaoparaosresultados,entreoutras.Oprocessoderecrutamentoeselecopodevariar

    deempresaparaempresa,masdeumaformageralexistempassoscomuns.Aempresacomea

    porestabelecerumametodologiaderecrutamento,emfunodassuasnecessidadesefectivas,

    definindo os critrios que orientam a procura de um candidato, como o nvel de

    conhecimentos tcnicos, a experincia profissional, as competncias-chave valorizadas pela

    empresa, entre outros. Por norma, as empresas procuram, numa primeira fase, analisar as

    candidaturasespontneas.Nohavendoumcandidatoquepreenchaosrequisitostidoscomo

    essenciaisparaafuno,aempresadivulgaanecessidadederecrutamentoentoidentificada

    pelorecursoaumannciodeemprego (jornais,revistas,portaisdeemprego),e/ou juntoda

    sua rede de contactos, de Universidades, do Instituto de Emprego e Formao Profissional,

    entreoutrasentidades.Seporumlado,hempresasqueassumemasfunesderecrutamentoe seleco, outras h que contratam Agncias de Recursos Humanos para realizar todo este

    processo.AsAgnciasdeRecursosHumanosiroseguiromesmoprocedimento:umaanlise

    prvia das candidaturasregistadas em base de dados prprias, seguida, se no encontrado o

    candidato ideal, da divulgao do anncio de emprego. A partir do momento em que a

    empresa ou a Agncia de Recursos Humanos recebe as candidaturas, termina a fase de

    recrutamentoeinicia-seafasedeseleco.Aprimeiraetapadeselecoaanlisecurricular.

    Um tcnico especializado dedicar cerca de doze segundos a uma primeira leitura do

    http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=KMe40s-BUPQOYM&tbnid=iQb4NznXqWXggM:&ved=0CAUQjRw&url=http://noticias.universia.pt/emprego/noticia/2013/09/24/1051372/4-dicas-facilitar-procura-emprego-antes-elaborar-seu-curriculo.html&ei=b0NzU8G9MMzA7AbJo4DADQ&bvm=bv.66699033,d.d2k&psig=AFQjCNElPOsdFGQglvXcwTpx6ldBxsrtFg&ust=1400148669784189
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    currculo. Apsaanlisecurricular,algumasempresassubmetemoscandidatosaprovasde

    seleco,comoporexemplo,testespsicotcnicos,provasou dinmicasdegrupoeentrevistas

    deemprego.Ostestespsicotcnicostendemaserutilizadosquandohumgrandenmerodecandidatos a avaliar. Estes testes podem avaliar aptides tcnicas, caractersticas de

    personalidade e interesses. Pretende-se que sejam capazes de identificar os candidatos que

    apresentamresultadosinferiores/superioresaoesperadoparaaquelareaprofissionale/ou

    idade. As provas ou dinmicas de grupo so uma excelente forma da empresa verificar as

    caractersticas pessoais, a forma como um indivduo interage com os outros e resolve

    problemas.

    A um grup o de cerca de d oze pessoas ,

    p od er ser apresentad a uma s ituao

    problema , tcnica ou hip ott ica, q ue o

    grup o ter que s oluc ionar (sem recorrer a

    votao) e proc urand o cumpr ir o temp o

    estabelec id o . M a is d o q ue a concluso em s i ,

    interes sa ao empreg ad or id entificar , nos d iversos elementos do grup o, os cr itr ios

    que foram delineados previamente . As entrevistas d e empreg o s o o mtod o de

    seleco d e cand id atos mais utilizad o, p ois permitemao entrevistad or validar a

    informao q ue consultou aq uand o da tr iag em curricu lar , mas tambm

    conhecer melhor o cand idato e analisar se este s e enquadrar na cultura da

    empresa e nas eq uipas j formadas . Nem tod as as empresas submetem os seus

    cand idatos a todas estas etapas d e seleco . As provas d e seleco sero

    escolhidas em funo d o nmero de cand idatos e d os objectivos da empresa . O

    proc ess o d e recrutamento e s eleco na Administra o Pblica suje ito a

    algumas regras e formalismos esp ec ficos . Aq uand o da realiza o e aprovao d o

    oramento p ara o ano s eguinte d eve ser avanad a, p ela instituio pblica, a

    necess idad e d e recrutamento, send o definid os os moldes de contrata o a

    realizar e se esta ser preenc hida p or recursos humanos j integrad os na

    institui o (concurso interno ) ou s e ser ab erta a tod a a comun idade (concurs o

    http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=HvVQMZW04ro4yM&tbnid=OnDYDDnKhrlcDM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.linkedportugal.com/2011/03/20/top-10-grupos-linkedin-2011-%E2%80%93-empregos-vagas/&ei=2UNzU8_PBMj07Abt9YCYDQ&bvm=bv.66699033,d.d2k&psig=AFQjCNElPOsdFGQglvXcwTpx6ldBxsrtFg&ust=1400148669784189
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    externo ) . O concurso p ode revestir as seguintes modalid ad es : a ) comum, sempre

    que se d estine ao imed iato recrutamento para ocupao d e postos d e trabalho

    previstos , e no ocupad os , nos mapas de p essoal d os rg os ou servios pbl icos ; b ) para constituio d e reservas de recrutamento que s e destinam satis fa o d e

    necess idad es futuras da entid ad e empregado ra pblica ou d e um c onjunto d e

    entidad es empreg ad oras pblicas . Os concursos admisso e c ontratao

    pblica so d ivulg ad os no s ite da instituio em questo, na Bolsa de Empreg o

    Pblic o (www .b ep .gov .pt) , no D ir io da Repblica Segunda Srie (www .dre .pt)

    e numjornal de expanso nac ional . As oportunidad es d e emprego c ient fico em

    institui es pblicas pod em s er encontrad as no Portal da M ob ilidade de

    Invest ig adores (www .eracareers .pt) da res p onsab ilidade d a Fundao p ara a

    C inc ia e Tecnolog ia .

    3. Tcnicas e instrumentos de candidatura a um emprego

    Curriculum Vitae

    Um CV bem escrito e estruturado meio caminho andado para arranjar um novo emprego. O

    seu CV um carto de visita que pode fazer a diferena entre um convite para uma entrevista

    ou a cartinha a dizer que no foi seleccionado. Refira todas as informaes que salientem as

    suas mais valias e aumentem as possibilidades de obter uma entrevista. O facto de organizar

    todos os anos um festival de sardinhas no interessa quando se candidata para a funo de Web

    Designer. Se, pelo contrrio, quer trabalhar numa agncia de organizao de eventos, a

    informao torna-se importante. Molde o seu CV ao emprego para o qual se candidata. Tente

    reduzir o seu CV a duas folhas. Divida o seu CV em seces claras (por ex. dados pessoais,

    formao, experincia profissional, observaes etc.) Coloque bastantes espaos em branco para

    http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=yYN-eJGd3CL7RM&tbnid=ByQu5wDDU1l7WM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.agenciasawi.com.br/blog/procurar_emprego_nas_redes_sociais&ei=ykJzU4eyBOWQ7AadyoCIAg&bvm=bv.66699033,d.d2k&psig=AFQjCNElPOsdFGQglvXcwTpx6ldBxsrtFg&ust=1400148669784189
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    o tornar mais legvel. Esprito de equipa, capacidade de perseverana e facilidade de contacto

    so caractersticas bonitas, mas sem exemplos concretos ficam vazias de significado. Indique

    concretamente como, no passado, demonstrou o seu esprito de equipa ou onde j aplicou a suacapacidade de perseverana. Manchas, dobras nos cantos e vincos so

    proibidos.

    Experincia Profissional

    Deve- se descrever com rigor e objectividade as experincias de

    trabalho ou os estgios profissionais j realizados: apresentar as empresas, descrever as funes

    e projectos, assim como, o respectivo grau de responsabilidade. Nunca esquecer de identificar a

    durao dessas experincias e actividades, referindo as datas que as balizaram. No se deve

    omitir as experincias que desenvolvidas em reas distintas de formao, nem aquelas que

    decorreram em regime de trabalho temporrio, pois estas podem demonstrar a aquisio de

    competncias importantes param o mercado de trabalho.

    Formao Acadmica/Habilitaes Literrias

    Nesta seco deve-se descreve o grau mximo de escolaridade obtido, data de concluso e

    mdia obtida (se esta for favorvel). Pode-se ainda incluir algumas competncias desenvolvidas

    ao longo da tua formao. Ateno, no incluir no CV o plano de estudos do curso! O essencial

    revelar as reas do saber que melhor domnio e competncia. Em caso de frequncia um curso

    ou uma formao, ainda que no esteja concludo, deve-se referi-lo.

    Formao Profissional/Formao Contnua/Formao Complementar

    Descreve-se as aces de formao certificadas, salientando a sua data de realizao, a sua

    durao e a entidade formadora. Nem todas as formaes realizadas sero importantes para as

    empresas, pelo que ter que seleccionar as mais relevantes a incluir no CV, em funo da

    pertinncia que assumem para a empresa ou funo.

    http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=f8wGgbGsA9_KPM&tbnid=t1bBlojE0_Is9M:&ved=0CAUQjRw&url=http://bloguedoincrivel.blogspot.com/2012/12/20-das-pessoas-mentem-no-curriculum.html&ei=ie2NU76wKY6zyATIpoCABg&bvm=bv.68191837,d.d2k&psig=AFQjCNFucRQSb6_BsbSjY-Q-Xy-ixhk8eg&ust=1401896684617085
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    Pode-se destacar um trabalho original com uma ptima nota, um projecto de investigao so

    algumas das informaes que se pode incluir nesta seco do CV.

    Competncias Tcnicas

    Referir as competncias, quer tenham sido desenvolvidas ao longo da

    tua formao acadmica, quer em situaes de voluntariado ou

    trabalho.

    Conhecimentos de Lnguas e Aptides Informticas

    Destaca-se os conhecimentos lingusticos, utilizando uma escala que permita fazer uma

    avaliao da compreenso, da expresso oral e da escrita (Quadro Europeu de Referncia). No

    caso de quem domina vrias lnguas estrangeiras, pode tornar esta informao mais apelativa

    elaborando uma tabela.No que diz respeito s aptides informticas, deve-se comear por identificar o software e

    depois classificar o grau de domnio do mesmo. Referir ainda a formao neste mbito,

    destacando a instituio, o nmero de horas e diploma obtido.

    Actividades Extra-Profissionais

    A referncia a actividades de tempos livres, tais como actividades culturais, desportivas,

    associativas, ou outras. O empregador no quer uma lista exaustiva de todas as actividades,

    mas perceber de que forma que o envolvimento nas mesmas ajudou a desenvolver

    competncias que possam ser aportadas empresa.

    https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=f8wGgbGsA9_KPM&tbnid=t1bBlojE0_Is9M:&ved=0CAUQjRw&url=https://www.accacareers.com/career_centre/accountancy-job-search-toolkit-part1/&ei=1e2NU8GuKYa2yATl8oD4AQ&bvm=bv.68191837,d.d2k&psig=AFQjCNFucRQSb6_BsbSjY-Q-Xy-ixhk8eg&ust=1401896684617085
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    Outros Pontos de Interesse/Informaes Adicionais

    Este um espao para adicionar outras informaes que so consideradas relevantes, tais comocarta de conduo, a frequncia de seminrios e de conferncias.

    TIPOS DE CURRICULUM VITAE

    Currculo cronolgico

    Seguindo este mtodo, o CV organiza-se referindo asexperincias mais antigas para as mais recentes, evidenciando o

    percurso e as opes de carreira que foste realizando. Inicia-se

    pela experincia profissional mais recente para a mais antiga

    permitindo dar relevo s actividades mais recentes, quando

    estas so importantes para o empregador.

    Este ltimo tipo de organizao especialmente favorvel s pessoas que tm pouca

    experincia profissional.

    Currculo Funcional

    Com um currculo organizado de acordo com um critrio funcional, consegue-se destacar as

    funes e actividades relevantes para a oferta de emprego em causa, independentemente da sua

    proximidade temporal. Desta forma, deve-se agrupar as experincias profissionais por blocosde actividades ou funes semelhantes. Este tipo de organizao s faz sentido se o teu percurso

    profissional for muito diversificado. Uma das vantagens deste tipo de currculo que ao

    organizar a informao neste sentido, consegue-se ocultar grandes perodos de desemprego,

    podendo enfatizar as experincias de trabalho temporrio.

    http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=-X1PHPfQNgx2vM&tbnid=M3LArZY5ebcdUM:&ved=0CAUQjRw&url=http://ignaciosantiago.com/blog/que-hago-para-tener-un-curriculum-vitae-10/&ei=m-6NU9TjK4SpyASNu4GwDw&bvm=bv.68191837,d.d2k&psig=AFQjCNEr-FhAtE4-dL0Unum8Iz06pVbVzw&ust=1401896961307205
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    Currculo organizado por competncias

    O currculo por competncias procura destacar as competncias tcnicas, ao saber-se e saber-estar, demonstrando ao empregador o perfil adequado funo. Pode-se fazer referncia a esta

    informao no incio do teu currculo (aps os dados de Identificao Pessoal), atravs de um

    resumo das competncias adquiridas ao longo do percurso de vida. Pode-se destacar as

    competncias no final da descrio de cada tpico. Mas, ateno, as competncias identificadas

    podero ser alvo de avaliao e validao posterior.

    Currculo em Vdeo

    Cada vez mais, as novas tecnologias assumem um papel preponderante no mercado de

    trabalho. O CV em vdeo uma ferramenta de marketing pessoal, que utiliza a imagem e

    capacidade de comunicao verbal e no-verbal para fazer passar do candidato ideal. Esta nova

    estratgia pode destacar o CV dos restantes candidatos, uma vez que ainda no um

    procedimento muito comum. uma ferramenta que complementa o currculo tradicional.

    Europass ou Modelo Europeu

    Este um CV que se caracteriza por uma organizao

    estandardizada, que no permite fazer grandes alteraes ou

    dispor da informao de forma a fazer sobressair os teus

    aspectos mais fortes. Apesar de ser mais aconselhvel aelaborao de um CV personalizado, deve-se sempre utilizar o

    CV Europeu caso o solicitem no anncio. Pode-se fazer

    download do modelo europeu do curriculum vitae (em todos os

    idiomas da Unio Europeia) atravs da ligao: www.cedefop.eu.int.

    Todos os tipos de currculos tm as suas vantagens e desvantagens. Deve-se analisar cada um

    deles antes de fazeres a tua escolha. Em funo da empresa e da funo a que se candidata,

    http://www.web-emprego.com/exemplo-preenchido-curriculum-vitae-modelo-europeu/
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    poder achar mais adequado enviar um ou outro tipo de CV, de forma a evidenciar os pontos

    fortes.

    Aspectos a ter em conta: Redigirsempre o CV a computador, sem erros ortogrficos

    ou gramaticais;

    Utilizar uma folha de papel branco, formato A4;

    Procurar ser objectivo e coerente;

    Utilizar palavras simples e frases curtas, assim como verbos

    activos na primeira pessoa;

    Destacar as seces do CV, no esquecendo que este deve ser

    elegante, formal e profissional um currculo graficamente

    original pode ser utilizado para funes criativas;

    Valorizar a qualidade em detrimento da quantidade de informao. O CV no deve ter

    mais do que duas pginas. No caso de no possuir experincia profissional, uma ser

    suficiente;

    Utilizar sempre CVs originais e no fotocpias. (Manchas, dobras e vincos so proibidos);

    No enviar outros documentos com o CV (diploma, documentos pessoais, ). Haver

    oportunidade de mostr-los na entrevista.

    O que que fazer para se diferenciar dos restantes candidatos a emprego? Pode-se solicitar a

    cartas de recomendao do estgio ou alguma experincia profissional. Como dar a conhecer ao

    empregador as referncias?

    Indicar na carta de candidatura ou no CV (por exemplo, na seco Informaes

    Adicionais) a disponibilidade para apresentar uma carta de recomendao;

    Disponibilizar os contactos de pessoas de referncia no CV, logo a seguir informao

    relativa a essa mesma experincia;

    Mencionar ou disponibilizaras ligaes para recomendaes no Linkedin, tal como

    referido anteriormente.

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    CARTAS

    Carta de Apresentao

    A carta de apresentao serve essencialmente para

    apresentar a candidatura, informar do envio do currculo e

    solicitar a realizao de uma entrevista. Pode ser utilizada

    em duas situaes distintas: em resposta a um anncio ou

    ao fazer uma candidatura espontnea. A carta de

    apresentao deve ser breve, formal e simples. Na sua

    estrutura devem estar presentes os seguintes elementos:

    Identificao do candidato (nome, morada e contacto

    telefnico).

    Estar endereada ao Presidente/Director dos Recursos Humanos ou ao

    Presidente/Director da empresa.

    Indicao de como tomou conhecimento da oferta de trabalho e identificao do anncio

    a que responde com indicao da respectiva referncia;

    Indicao da funo a que se candidata

    Habilitaes e adequao das caractersticas do candidato ao cargo, fazendo referncia a

    experincias de trabalho anteriores e/ou interesse

    Referncia disponibilidade para uma entrevista

    Referncia ao envio do currculo em anexo

    Despedida cordial, data e assinatura.

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    Carta de Candidatura

    A carta de candidatura um elemento essencial naapresentao do candidato a uma entidade empregadora,

    seja como resposta a um anncio ou no envio de uma

    candidatura espontnea. Hoje em dia, tanto as empresas

    como os candidatos a emprego recorrem Internet para se

    darem a conhecer, assim, tambm mais usual que as candidaturas a emprego sejam realizadas

    por correio electrnico. Quando procederes desta forma, deves ter em ateno o seguinte:

    Especifica o motivo da candidatura (candidatura ao anncio X, candidatura espontnea,

    etc..);

    Redigira carta directamente na caixa de texto do correio electrnico e nunca como um ficheiro

    anexo. Quanto menos passos o empregador tiver que dar at chegar informao, melhor;

    No esquecer de mencionar que envias o teu CV em anexo.

    Cuidados a ter:

    Enviar a carta a uma pessoa especfica e certificando-se de que essa a pessoa certa! Se no

    sabe o nome do responsvel pelo processo de recrutamento, telefona para a empresa e

    pergunta;

    A carta de candidatura nodever ter mais do que trs/quatro pargrafos;

    Deve-se ser sucinto, objectivo e cativante;

    A carta deve passar uma imagem profissional, o que no invalida um cunho pessoal; Deve revelar alguns conhecimentos acerca do sector de actividade em que se pretende

    trabalhar, assim como da empresa a que se est a candidatar misso, valores e cultura

    organizacional. Deve-se consultar o portal online da empresa ou de empresas do mesmo ramo

    de actividade;

    Destaca as mais-valias do candidato para a empresa;

    No esquecer de pedir a outra pessoa para ler a carta. No se aceitam erros ortogrficos ou

    gramaticais;

    http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=Wwb7p4UwfVtZyM&tbnid=lWazH1VGlLDmjM:&ved=0CAUQjRw&url=http://pt.kioskea.net/faq/160-redigir-uma-carta-de-motivacao&ei=Qu-NU9PGMtO2yAS39YHgAw&psig=AFQjCNE4OkHaqhYXhErnn6hu5UgLJP_6rA&ust=1401897149241607
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    Quando se est a responder a um anncio de emprego, deve-se analis-lo cuidadosamente e

    corresponder s exigncias apresentadas pela empresa. No esquecer de colocar em Assunto:

    a fonte, a data e a referncia do anncio; Adaptar a carta empresa/funo a que se est a candidatar .

    Organizao da Carta de Candidatura

    Introduo

    Contextualiza a candidatura e quais os

    objectivos associados. No primeiro pargrafo

    deve-se fazer uma breve apresentao

    pessoal.

    Desenvolvimento

    Justifica o motivo da candidatura atravs de

    uma referncia sucinta formao e

    experincia (procurar relacionar sempre com

    as necessidades e cultura da entidade

    empregadora). Valorizar as competncias e justifica como estas podero ser teis empresa.

    Concluso

    Incentiva o empregador a analisar o CV e salienta a disponibilidade para uma entrevista de

    seleco.

    Cartas de candidatura espontnea

    A carta de candidatura espontnea ajuda a criar oportunidades de emprego quando no se

    encontra nos anncios, oferecendo os servios s empresas. Quando se faz uma candidatura

    espontnea, deve-se ter em mente que a empresa no possui uma vaga de emprego disponvel.

    http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=ew_kHV2JJ_DkaM&tbnid=_nthjOEMfqMBWM:&ved=0CAUQjRw&url=http://anossavida.pt/forum/carta-apresentacao-ajuda&ei=uu-NU56gB86iyASczYH4Cg&psig=AFQjCNGZF_qBlVWA3kCf_ZpT6Vfb4niX5A&ust=1401897266148214
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    A candidatura poder, isso sim, levar o empregador a considerar a possibilidade de criar uma

    oferta. Todavia, isto s vai acontecer se a redaco da carta demonstrar o potencial e a

    motivao do candidato.

    Carta de recomendao

    A carta de recomendao um documento escrito por uma pessoa, que

    escreve sobre as capacidades de outra, garantindo as qualidades desta.

    As cartas de recomendao so teis para quem procura emprego, ou

    para o estudante que concorre a uma bolsa de investigao ou

    mestrado. Costumam ser escritas por antigos patres, colegas de

    trabalho ou professores, mas em comum tm a descrio de um

    candidato.

    Entrevista

    A entrevista a mais importante das provas de seleco. Procura-se, neste que , muitas vezes,

    o primeiro encontro entre o candidato e o recrutador, trocar informaes que permitam aos

    intervenientes tomar uma deciso que condicionar o seu futuro prximo (no mnimo).

    uma situao que gera tenses bilaterais, j que ambas as partes esto pressionadas. Por umlado, o candidato encontra-se em condio de prova e a concretizao dos seus projectos

    profissionais depende, em larga medida, do seu desempenho na entrevista. Por outro lado, o

    processo de recrutamento e seleco representa, para a empresa, um enorme investimento de

    tempo e dinheiro, pelo que deve culminar na contratao do candidato ideal. Se o candidato

    escolhido no for competente ou se desestruturar a equipa de trabalho que vai integrar, somam-

    se ao custo do processo de seleco as despesas com a sua formao, e, eventualmente, com um

    http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=DvYN88PK330esM&tbnid=k1aP_WmWIORU2M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.modelo-curriculum.com/7-erros-comuns-na-carta-de-apresentacao.html&ei=hVOQU5G_J5W0sQSQ8IHIDQ&bvm=bv.68235269,d.cWc&psig=AFQjCNHqLueHGkAkAdeOdbkbwBlVyDA8VA&ust=1402053888085000
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    novo processo de recrutamento para encontrar um novo colaborador. Por tudo isto, sobre o

    recrutador recai a responsabilidade de fazer uma escolha acertada.

    No se deve assumir, portanto, a existncia de dois estatutos na sala da entrevista, o dedominador (entrevistador) e o de dominado (entrevistado). A entrevista deve ser encarada

    como uma relao igualitria, um negcio.

    Efectivamente, a entrevista tem uma forte componente comercial, j que o candidato procura

    convencer o empregador a comprar o seu perfil profissional e todas as competncias que

    pode aportar empresa. O objectivo ltimo desta prova escolher o candidato que melhor

    corresponde ao perfil psicoprofissional da funo, quer ao nvel das competncias profissionais

    (saber-fazer), quer ao nvel das caractersticas pessoais (saber-ser e saber-estar) e cujas

    motivaes melhor se enquadram nos objectivos e cultura da empresa. Procura-se, pois, prever

    o comportamento profissional do candidato, no tanto a partir das informaes por ele

    reproduzidas, mas, sobretudo, do que transparece das suas palavras e atitudes.

    Aspectos a abordar pelo entrevistador:

    Dados biogrficos e enquadramento familiar;

    Percurso acadmico (datas, nveis, reas, ritmos,

    decises, abandonos,);

    Experincias formativas;

    Itinerrio profissional (datas, entidades, actividades, responsabilidades, mudanas,

    experincias relevantes, relaes, percepes, decises, despedimentos );

    Competncias adquiridas nos diversos contextos (formais e informais; acadmicos,

    profissionais e pessoais);

    Motivaes para a oportunidade em causa;

    Auto-imagem;

    Meta-conhecimentos;

    Projectos pessoais e ambies profissionais;

    http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=nuXXoYcHNR36XM&tbnid=jPIClhmJ47x1UM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.pacoquinha.com/como-nao-se-comportar-corretamente-numa-entrevista-de-emprego/&ei=E1SQU5W8BZHjsATJ8YK4Ag&bvm=bv.68235269,d.cWc&psig=AFQjCNH14k-jvwImsdLnOKuBJD4b-XTrsA&ust=1402054025231300
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    Valores e crenas;

    Reaces emocionais a certos estmulos/situaes particulares.

    Existem vrios tipos de entrevista:

    Telefnica: uma entrevista preliminar que serve, essencialmente, para confirmar alguns

    dados apresentados no CV, para verificar a

    disponibilidade do candidato para agendar uma

    entrevista exaustiva ou realizar uma demonstrao

    prtica de competncias.

    Individual: a tradicional entrevista em que apenas

    esto presentes um entrevistador e um candidato a

    emprego.

    Situacional: entrevista em que pedido ao candidato

    uma demonstrao prtica de competncias. Por exemplo, pode ser solicitado a um designerque trate uma imagem utilizando um determinado software.

    Em srie: os candidatos participam em vrias entrevistas, todas elas de natureza

    eliminatria e conduzidas, geralmente, por pessoas com diferentes funes e

    responsabilidades na empresa: o director do Departamento de Recursos Humanos, o chefe

    do departamento em que se pretende integrar o candidato e o director.

    Em painel: a entrevista em painel rene um jri

    composto por todos os entrevistadores responsveis

    pela seleco que, assim, entrevistam em simultneo o

    candidato. , pois, uma modalidade cuja execuo

    requer menos tempo, que proporciona a todos os

    entrevistadores os mesmos elementos de avaliao e

    http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=fO_J7OSAsbnhOM&tbnid=5ipy1Qx4VmjP7M:&ved=0CAUQjRw&url=http://tour.minia.edu.eg/Arabic/Departments/Department2560/News/Pages/%D9%85%D9%8A%D8%B9%D8%A7%D8%AF-%D8%A7%D9%84%D9%85%D9%82%D8%A7%D8%A8%D9%84%D8%A9-%D8%A7%D9%84%D8%B4%D8%AE%D8%B5%D9%8A%D8%A9-%D9%84%D8%B7%D9%84%D8%A7%D8%A8-%D8%A7%D9%84%D8%AF%D8%B1%D8%A7%D8%B3%D8%A7%D8%AA-%D8%A7%D9%84%D8%B9%D9%84%D9%8A%D8%A7-%D8%A8%D8%A7%D9%84%D8%B3%D9%86%D8%A9-%D8%A7%D9%84%D8%AA%D9%85%D9%87%D9%8A%D8%AF%D9%8A%D8%A9-.aspx&ei=MvmVU5GlJqXM0AWjsYCYBA&bvm=bv.68445247,d.d2k&psig=AFQjCNH_DBwfX_3FUkwz6BfREvZWBBDr7w&ust=1402423826573685http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=fO_J7OSAsbnhOM&tbnid=5ipy1Qx4VmjP7M:&ved=0CAUQjRw&url=http://emagrecerdevez.com/escute-a-nova-entrevista-do-rodrigo&ei=5fiVU-CyH8fB0QXK0YCACw&bvm=bv.68445247,d.d2k&psig=AFQjCNH_DBwfX_3FUkwz6BfREvZWBBDr7w&ust=1402423826573685
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    que, por este motivo, facilita a anlise comparativa.

    Em grupo: situao de entrevista em que esto presentes vrios candidatos a emprego.

    Social: conduzida em ambientes informais (um jantar, um fim-de-semana radical), a

    entrevista social visa conduzir os candidatos a um estado de descontraco tal que comecem

    a revelar, de forma espontnea, atitudes, valores e comportamentos que podem estar mais ou

    menos alinhados com a cultura da empresa. Normalmente, as entrevistas sociais so

    realizadas por grandes empresas.

    Entrevista por Competncias: utilizada frequentemente nos processos de seleco para

    analisar e comprovar a existncia de certas competncias, sejam elas tcnicas ou trans-

    versais.

    Testes de seleco

    Os testes constituem um dos mtodos de triagem dos candidatos. Permitem analis-los do

    ponto de vista das caractersticas de personalidade, das aptides e dos conhecimentos

    tcnicos exigveis para executar a funo e, nesse sentido, podem constituir um til

    complemento s Provas de Grupo que, como se ver, avaliam competncias transversais.

    Existem vrios tipos de testes, entre os quais os de aptido, de personalidade, de interesses e

    de conhecimentos.

    Testes de Aptido

    VerbalAvaliam a capacidade de compreenso e expresso verbal, bem como a capacidade

    de planeamento e organizao mental atravs do uso da linguagem.

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    Numrica Medem a agilidade de clculo aritmtico simples ou de raciocnio crtico

    numrico.

    Administrativa ou Burocrtica Analisam a capacidade de detectar erros em listas, textos e

    outros documentos, a capacidade de organizao, de classificao e de categorizao de itens.

    Diagramtica Utilizados quando o processamento de informao imprescindvel para

    executar a funo. Aferem o grau de desenvolvimento do raciocnio lgico do candidato.

    Espacial Avaliam a capacidade de visualizar, mentalmente, o movimento de objectos no

    espao. So aplicveis a funes em que necessrio compreender de que forma que partes

    de um objecto ou equipamento devem ser montadas.

    Mecnica Aplicados em processos de seleco para funes ligadas Tecnologia,

    consistem em conjuntos de problemas de natureza mecnica.

    Sensorial Medem o grau de acuidade dos cinco sentidos. Por exemplo, o grau de definio

    visual ao perto e ao longe ou a capacidade de identificar sons com variadas frequncias. So

    utilizados no sector industrial, para seleccionar candidatos que necessitem de manusear

    mquinas.

    Testes de Personalidade

    Os resultados destes testes apontam caractersticas da

    personalidade e, nesse sentido, prevem de que forma as

    pessoas agem tendencialmente. A sua interpretao

    oferece indicaes acerca de como as caractersticas

    pessoais podem facilitar um bom desempenho da funo.

    Neste tipo de provas no existem respostas certas ou

    http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=elatvMRgb-B9aM&tbnid=MzJ3AbCx7u8bbM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.fashionbubbles.com/comportamento/facebook-veja-teste-de-personalidade-que-esta-bombando-na-rede-e-outros-testes-psicologicos/&ei=PXitU7aSD8uh7AbJsIG4DQ&bvm=bv.69837884,d.d2k&psig=AFQjCNFmtX7uFNi3DZ3ayhBznZLSGK9PoA&ust=1403963824807974
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    erradas.

    Testes de Interesses

    Indicam as actividades e/ou domnios de conhecimento pelos quais os candidatos sentem

    maior ou menor atraco, resultando do contacto com os mesmos maior ou menor grau de

    prazer e satisfao pessoal. Os resultados destes testes permitem ao recrutador verificar se a

    natureza do trabalho ser uma fonte de motivao e realizao para o candidato e em que

    medida que o seu projecto de carreira est alinhado com os objectivos da empresa.

    Testes de Conhecimentos

    So questionrios que avaliam em que medida que o candidato domina conhecimentos

    acerca da funo ou da empresa ou matrias tericas consideradas basilares no cumprimento

    das tarefas profissionais.

    4. Recrutamento e mobilidade de trabalhadores na Unio Europeia

    A procura de emprego fora de Portugal tem-se tornado cada vez mais

    frequente, seja pela dificuldade que os trabalhadores sentem na sua integrao

    profissional no nosso pas, seja pelo desejo de descobrir novos desafios e

    oportunidades num contexto que se perspectiva como sendo mais vantajoso.

    Trabalhar fora do pas de origem pode ser tanto um trunfo para o

    desenvolvimento da carreira profissional, como uma oportunidade de crescimento e

    aprendizagem pessoal. So muitos os jovens que escolhem deixar Portugal e estabelecer-se

    noutro pas, temporariamente ou mesmo de forma permanente. Contudo, a deciso de sair do

    pas no deve ser tomada de forma leviana, esta deve ser uma deciso pensada e informada.

    Implica uma preparao prvia e uma fase de adaptao, para que seja possvel atingir com

    sucesso as metas e objectivos traados.

    http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=lOrM4hV5bQsheM&tbnid=SqKY_ezHBCo7sM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.eurocidadechavesverin.eu/aect/emprego&ei=J3qtU-n9Oqyd0wXUx4GYDg&bvm=bv.69837884,d.d2k&psig=AFQjCNH_9sgKHk3thhKLSRQSn5jktnvTWw&ust=1403964300906527
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    A adaptao a uma nova cultura e a uma lngua diferente, a procura de alojamento, sem falar na

    familiarizao com regimes fiscais e de segurana social desconhecidos, devem fazer parte da

    preparao na integrao no pas que acolhe. importante que, antes de dares incio procura deum emprego, se a noo de que no necessariamente mais fcil encontrar um emprego no

    estrangeiro do que em Portugal. A taxa de desemprego na Unio Europeia elevada, apesar de

    alguns sectores oferecerem oportunidades considerveis, como o caso, por exemplo, do sector

    do turismo e dos servios.

    Para preparar para esta nova etapa deve-se recolher o mximo

    de informao sobre o pas de destino, atravs de entidades

    como o IEFP rede EURES, a Direco-Geral dos Assuntos

    Consulares e Comunidades Portuguesas, a Inspeco-Geral do

    Trabalho e o Instituto da Segurana Social - Departamento de

    Acordos Internacionais da Segurana Social.

    Caso se desloque para outro pas antes de ter o posto de

    trabalho assegurado, deve-se redigir um currculo adaptado cultura desse pas

    (preferencialmente na lngua do pas de destino e/ou em ingls). Deve se possuir uma traduo

    autenticada do teu diploma, fotocpias de certificados escolares, diplomas universitrios ou

    outras qualificaes. Deve-se certificar da validade do passaporte ou bilhete de identidade. Deve-

    se acompanhar de uma cpia da certido de nascimento e de fotografias tipo passe e do carto

    Europeu de Seguro de Doena que confere o direito cobertura de cuidados de sade.

    No portal da Cidade das Profisses, encontra-se ligaes para sites da Internet onde se poders

    divulgar o CV, pesquisar anncios de emprego fora de Portugal e aceder a informao sobre o

    pas em questo.

    http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=RxT3GHtgYxapeM&tbnid=0ZRoR9mcCbho9M:&ved=0CAUQjRw&url=http://bruxelas.blogs.sapo.pt/tag/emprego&ei=ynutU-CpIaOQ0QXT24Ew&bvm=bv.69837884,d.d2k&psig=AFQjCNH_9sgKHk3thhKLSRQSn5jktnvTWw&ust=1403964300906527
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    5. Programas e medidas de apoio insero profissional e criao de empresas

    Os programas de estgios so excelentes oportunidades para os jovens comearem apreparar a sua entrada no mercado laboral, uma vez que permitem enfrentar os desafios

    inerentes ao dia-a-dia profissional. Esta oportunidade nica que tanto pode ter lugar em

    contexto nacional como internacional e assumir um compromisso com a entidade que acolhe.

    importante que demonstrar qualidades como responsabilidade e resilincia, na expectativa,

    por um lado, de contratao e, por outro, da criao de uma rede de contactos abrangente e

    slida (networking), ambos elementos determinantes tanto insero como a uma

    progresso profissional de sucesso.

    PROGRAMAS DE ESTGIOS PROFISSIONAIS NACIONAIS

    Em Portugal h um conjunto de apoios integrao no mercado de trabalho mediante a

    realizao de um estgio profissional, entre eles distinguimos os seguintes:

    Programa de estgios profissionais para o ensino superior

    Este programa de estgios destina-se a jovens com idade at aos trinta e cinco anos, com

    qualificao de nvel superior, que estejam desempregados, procura do primeiro ou novo

    emprego. Para pessoas com deficincia e incapacidade no existe limite de idade.

    Os estgios profissionais do IEFP tm a durao de nove meses e so remunerados. O valor

    da bolsa corresponde, no caso de um graduado, ao valor de duas vezes o Indexante de

    Apoios Sociais - IAS (para clculo do valor, consulta o site da Segurana Social) e inclui

    subsdio de alimentao e o seguro. Os candidatos a estgio s sero elegveis quando

    inscritos no Centro de Emprego da sua rea de residncia.A oportunidade de estgio depende das entidades privadas se candidatarem a este

    programa. No entanto, enquanto candidato, podes contactar directamente as entidades

    (atravs do envio de candidaturas espontneas) e sinalizar o teu interesse em desempenhar

    um papel activo na mesma, enquanto estagirio.

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    Programa de estgios profissionais da administrao pblica

    Programa no qual determinadas entidades da administrao pblica recebem, durante dozemeses, estagirios com idades compreendidas entre os dezoito e os trinta anos, com

    mestrado, licenciatura, bacharelato ou habilitados com curso de qualificao profissional.

    O estagirio recebe uma bolsa de estgio cujo valor varia de acordo com o seu nvel de

    qualificao. As ofertas de estgio so publicitadas na Bolsa de Emprego Pblico (BEP) e no

    portal autrquico. O formulrio que deves utilizar para te candidatares encontra-se

    disponvel nestas pginas. Podes, ainda, obter mais informaes no Portal do Cidado, junto

    da Direco Geral da Administrao Pblica e da Direco- Geral da Administrao Local.

    Inov-Jovem

    Promovido pelo IEFP, este programa consiste na realizao de um estgio remunerado,

    durante doze meses, em Pequenas e Mdias Empresas (PME), no mbito do Plano

    Tecnolgico. Destina-se a jovens procura do primeiro ou novo emprego, com idade at aos

    trinta e cinco anos e com qualificao de nvel superior, em reas crticas para a inovao e o

    desenvolvimento empresarial. s pessoas com deficincia no se aplica o limite de idade.

    So consideradas, para efeitos deste programa, reas de educao e formao especficas,

    enquadradas nas seguintes reas de estudo: Artes, Cincias Sociais e do Comportamento,

    Cincias Empresariais, Cincias da Vida, Cincias Fsicas, Matemtica e Estatstica,

    Informtica, Engenharia e tcnicas afins, Indstrias Transformadoras, Arquitectura e

    Construo, Sade, Servios Pessoais, Proteco do Ambiente, outras reas de formao,

    mediante proposta do IEFP e atravs de despacho do Ministro do Trabalho e da

    Solidariedade Social.Estgio profissional - medida 1 do programa - contactar o centro de emprego mais prximo

    da rea de residncia. As candidaturas ao programa de estgios so feitas online. Os

    formulrios de candidatura disponveis no site do programa destinam-se exclusivamente a

    empresas ou instituies pblicas ou privadas sem fins lucrativos.

    Formao e estagiar numa PME - medida 2 do programa - procurar saber quais so as

    empresas que aceitam estagirios.

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    Inov-Social

    Da responsabilidade do IEFP, esta medida de apoio visa a insero de jovens quadros

    qualificados em instituies da economia social sem fins lucrativos, tendo em vista apoiar amodernizao das instituies e o emprego jovem. Os estgios tm a durao de doze meses,

    incluindo um ms de frias.

    Esta medida tem como principais destinatrios jovens desempregados, procura do primeiro

    ou novo emprego, com idade at trinta e cinco anos, inclusive, data de incio do estgio,

    habilitados com qualificao de nvel superior nas reas: Economia, Gesto, Direito,

    Engenharia, Cincias Sociais, Servio Social, Educao e Trabalho Social, Lnguas, Cincias

    da Comunicao, Antropologia, Psicologia, Educao e Ensino (primeiro ciclo), Sade. s

    pessoas com deficincia, no se aplica o limite de idade.

    Podem candidatar-se (online) realizao de estgios profissionais, as instituies da

    economia social, bem como as empresas e instituies cuja actividade se integre nas reas da

    mediao sociocultural, da promoo da incluso e do combate pobreza e excluso social.

    Pejene - Programa de estgios de jovens estudantes do ensino superior nas

    empresas

    O Pejene um programa promovido pela Fundao da Juventude para os pr-finalistas e

    finalistas do ensino superior. Atravs deste programa poders ser colocado numa empresa

    no perodo de interrupo das tuas actividades lectivas, isto , nas frias de Vero.

    Os estgios tm a durao de dois a trs meses e compete s instituies acolhedoras e

    formadoras pagar aos estagirios, no mnimo, os subsdios de alimentao e de transporte,

    bem como fazer um seguro de acidentes pessoais. As candidaturas ao Pejene so feitas

    directamente no site do programa e decorrem habitualmente at meados do ms de Abril. Estgios em entidades bancrias

    As vrias instituies bancrias presentes em Portugal promovem regularmente estgios

    profissionais. Para poderes integrar uma destas oportunidades, deves informar-te nos portais

    das instituies bancrias, como por exemplo, o Banco de Portugal, Banco Esprito Santo e

    Caixa Geral de Depsitos, entre outros. Estas oportunidades destinam-se principalmente a

    recm-graduados ou alunos finalistas nas reas de Economia, Gesto, Informtica e

    Matemtica.

  • 8/10/2019 Viver em Portugus - 1.8.pdf

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    No portal da Cidade das Profisses (http://cdp.portodigital.pt) encontras mais informaes

    sobre estes e outros programas de estgios profissionais nacionais. Alertamos para o facto da

    legislao relativa a estes programas poder sofrer alteraes em funo do oramento deEstado.

    PROGRAMAS DE ESTGIOS INTERNACIONAIS

    Existem diversos programas de estgios que facilitam a entrada no mercado de trabalho

    internacional. Apresentamos, de seguida, os mais generalistas do ponto de vista das reas

    profissionais abrangidas.

    Leonardo Da Vinci

    O programa Leonardo Da Vinci promove a mobilidade de pessoas que se encontrem

    disponveis para explorar o mercado de trabalho internacional atravs de uma experincia de

    formao em contexto real de trabalho. Se concluste a tua formao superior, quer j tenhas

    ou no encontrado um trabalho, podes candidatar-te a este programa. Esta uma experincia

    promovida pela Agncia Nacional para a Gesto do Programa Aprendizagem ao Longo

    Vida. Este programa tem uma durao de, no mnimo, duas semanas, e, no mximo, vinte e

    seis semanas. O estgio desenvolvido no mbito desta medida de mobilidade uma

    experincia de trabalho e/ou de formao profissional realizada numa instituio parceira,

    decorrendo num pas diferente do pas de residncia do candidato. As candidaturas devero

    ser submetidas por instituies que sejam entidades legais, nomeadamente:

    Instituies ou organizaes que providenciem oportunidades de aprendizagem nos

    domnios abrangidos pelo programa Leonardo Da Vinci;

    Associaes e representantes de pessoas envolvidas no ensino e formao profissional,

    incluindo associaes de formandos, de pais e de professores; Empresas, parceiros sociais e outros representantes do sector laboral, incluindo cmaras de

    comrcio e outras organizaes comerciais;

    Instituies que prestem servios de orientao, de aconselhamentoou de informao

    relacionados com qualquer aspecto de aprendizagem ao longo da vida;

    Instituies responsveis por sistemas e polticas relacionadas com qualquer aspecto de

    ensino e formao profissional ao longo da vida a nvel local, regional ou nacional;

    Centros de investigao;

  • 8/10/2019 Viver em Portugus - 1.8.pdf

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    Instituies de ensino superior;

    Organizaes no-lucrativas, entidades voluntrias e Organizaes No Governamentais.

    Enquanto participante, ters direito a uma bolsa de subsistncia, a um subsdio de viagem e aum seguro. Alm disso, sero suportados os custos de preparao para a experincia de

    mobilidade internacional. Quanto s organizaes, recebero apoio financeiro para cobrir os

    encargos de gesto.

    Inov-Contacto

    O programa Inov-Contacto promove a formao de quadros qualificados em contexto

    internacional, bem como a construo e o reforo de uma rede informal de contactos e

    partilha de conhecimento: a NetworkContacto. So destinatrios do Inov-Contacto os jovens

    que preencham os seguintes requisitos obrigatrios: permaneam legalmente em territrio

    nacional, tenham at trinta anos de idade, inclusive, data de incio do estgio, possuam

    uma qualificao superior, comprovada pelo diploma de licenciatura ou diploma

    equivalente, sejam fluentes em portugus, em ingls e noutro idioma, preferencialmente

    francs, alemo, espanhol ou italiano, possuam conhecimentos de informtica na ptica do

    utilizador, estejam procura do primeiro emprego ou em situao de desemprego data de

    incio do programa, tenham disponibilidade para viver no estrangeiro e capacidade para,

    com total autonomia, garantir o normal cumprimento das obrigaes decorrentes deste

    programa, e nunca tenham participado no Programa Inov-Contacto.

    No processo de seleco dos candidatos a estgio so consideradas preferenciais as

    candidaturas daqueles que possuam qualificaes nas reas da Gesto e Economia, Mar-

    keting, Engenharia e Tecnologias de Informao. Ainda que a tua rea de formao seja

    diferente destas, devers submeter a tua candidatura, j que, como referido, a rea deformao um critrio preferencial e no eliminatrio.

    A seleco dos candidatos ao programa de estgios internacionais Inov-Contacto efectuada

    por fases onde so avaliadas as competncias, capacidades e potencialidades consideradas

    essenciais para o efectivo desempenho e sucesso do estgio. Este processo da

    responsabilidade da Agncia para o Investimento e Comrcio Externo de Portugal (AICEP).

    O programa tem uma durao de seis a nove meses. A AICEP, como entidade responsvel

    pelo programa, atribui aos estagirios seleccionados: uma bolsa mensal equivalente a duas

  • 8/10/2019 Viver em Portugus - 1.8.pdf

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    vezes o IAS; subsdio de alimentao e alojamento, calculado de acordo com o ndice de

    custo de vida da Organizao das Naes Unidas e que varia consoante o mercado de

    acolhimento; seguro de acidentes pessoais profissionais durante todo o estgio; seguromundial de sade, durante o perodo de residncia no estrangeiro e apenas nos pases onde

    no existe reciprocidade de cuidados mdicos; computador porttil em regime de comodato

    e um endereo electrnico que visa reforar o trabalho em rede; e as viagens de ida e de

    volta, entre Portugal e o local de estgio no estrangeiro.

    Erasmus mobilidade de estudantes para estgios

    Este programa de estgios, promovido pela Agncia Nacional para a Gesto do Programa

    Aprendizagem ao Longo Vida, destina-se a empresas e estudantes matriculados numa

    instituio de ensino superior titular de uma Carta Universitria Erasmus Alargada. Podes

    formalizar a tua candidatura na Instituio de Ensino Superior e/ou Consrcio que frequen-

    tas, junto do Gabinete de Relaes Internacionais ou Gabinete Erasmus. Esta mobilidade

    poder assumir uma durao mnima de trs meses e mxima de doze meses.

    A instituio de origem dever reconhecer na ntegra o perodo de tempo passado no

    estrangeiro, preferencialmente atravs de crditos ECTS. O reconhecimento ser baseado no

    acordo de estgio aprovado por todas as partes antes do incio do perodo de mobilidade. No

    caso particular de um estgio que no faz parte do currculo do estudante, a instituio de

    origem assegurar o reconhecimento, pelo menos atravs do registo deste perodo no

    Suplemento ao Diploma. Como condio mnima, o pas de origem ou o pas de acolhimento

    devero ser um Estado Membro da Unio Europeia.

    Inov-Art

    Se possuis qualificao na rea das Artes, o Inov-Art pode proporcionar-te uma opor-tunidade de insero profissional em instituies internacionais de referncia ligadas ao

    sector. As reas artsticas e culturais abrangidas pelo programa so: Artes Visuais, Artes

    Performativas, Design (nas suas distintas vertentes), Cinema e Audiovisual, Arquitectu-ra,

    Conservao e Restauro, Cruzamentos artsticos, Gesto de reas Artsticas, Inds-trias

    Criativas, Marketing, Servios Educativos e Actividades Artsticas em Meio Educativo.

    Poders propor reas de interveno diferentes das apresentadas, competindo equipa de

    suporte do Programa Inov-Art definir a pertinncia e a exequibilidade da tua proposta.

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    A seleco dos candidatos ao programa de estgios internacionais Inov-Art efectuada por

    fases, onde so avaliadas as competncias e capacidades definidas como prioritrias para o

    efectivo desempenho e sucesso do estgio. Este processo da responsabilidade da Direco-Geral das Artes.

    Estgios na Comisso Europeia

    A Unio Europeia (UE) oferece uma grande variedade de oportunidades de trabalho num

    ambiente multicultural e multilingue. Algumas das entidades onde poders estagiar,

    dependendo da qualificao acadmica que possuis, so o Parlamento Europeu, o Conselho

    da Unio Europeia, o Tribunal de Justia e o Banco Central Europeu.

    O Servio Europeu de Seleco de Pessoal (EPSO) responsvel pela seleco dos candidatos

    a emprego e a estgio, que feita principalmente atravs de concursos gerais. Podes aceder a

    mais informaes atravs do portal desta entidade.

    Poders complementar a informao sobre estes incentivos mobilidade ou encontrar

    informao sobre os restantes no website da Cidade das Profisses. Mais uma vez alertamos

    para a possvel alterao do regulamento dos programas de estgios profissionais

    internacionais.

    Programa de Apoio ao Empreendedorismo e Criao do Prprio Emprego

    Em que consiste

    Programa de apoio criao de empresas e criao do prprio emprego que contempla as

    seguintes medidas:

    Apoios Criao de Empresas - medida de apoio criao de empresas de pequena

    dimenso, com fins lucrativos, independentemente da respetiva forma jurdica, incluindo

    entidades que revistam a forma de cooperativa, que contribuam para a dinamizao das

    economias locais

    http://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Apoios_Criacao_Empresas.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Apoios_Criacao_Empresas.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Apoios_Criacao_Empresas.aspx
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    Programa Nacional de Microcrdito,no mbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento

    da Economia Social (PADES) medida concretizada pela Cooperativa Antnio Srgio para a

    Economia Social (CASES)

    Apoios Criao do Prprio Emprego por Beneficirios de Prestaes de Desemprego -

    medida de apoio a projetos de emprego promovidos por desempregados subsidiados, desde

    que os mesmos assegurem o emprego, a tempo inteiro, dos promotores

    OBJETIVOS

    Promover o empreendedorismo, a criao de emprego e o crescimento econmico

    Apoiar a criao de novas empresas e do prprio emprego por parte de desempregados

    Fomentar a criao de emprego e o empreendedorismo entre as populaes com maiores

    dificuldades de acesso ao mercado de trabalho

    DESTINATRIOS

    So destinatrios das diferentes medidas:

    Apoios Criao de Empresas

    Apoios Criao do

    Prprio Emprego por

    Beneficirios de

    Prestaes de

    Desemprego

    Programa

    Nacional

    Microcrdito

    Inscritos nos centros de emprego ou centros de

    emprego e formao profissional, numa das

    seguintes condies:

    Desempregados inscritos h 9 meses ou

    menos, em situao de desemprego

    involuntrio ou inscritos h mais de 9 meses,

    Beneficirios das

    prestaes de

    desemprego que

    apresentem um

    projeto que origine a

    Pessoas com perfil

    empreendedor que

    tenham especiais

    dificuldades de acesso

    ao mercado de

    trabalho e estejam em

    risco de excluso social

    http://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/PlanoNacionaldeMicrocr%C3%A9dito.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/PlanoNacionaldeMicrocr%C3%A9dito.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Apoios_Criacao_Proprio_Emprego_Beneficiarios_Prestacoes_Desemprego.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Apoios_Criacao_Proprio_Emprego_Beneficiarios_Prestacoes_Desemprego.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Apoios_Criacao_Proprio_Emprego_Beneficiarios_Prestacoes_Desemprego.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/PlanoNacionaldeMicrocr%C3%A9dito.aspx
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    FORMADORA FILOMENA PALHAS

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    independentemente do motivo da inscrio

    Jovens procura do 1. emprego com idade

    entre os 18 e os 35 anos, inclusive, com omnimo do ensino secundrio completam ou

    nvel 3 de qualificao ou a frequentar um

    processo de qualificao conducente

    obteno desse nvel de ensino ou

    qualificao, e que no tenha tido contrato

    de trabalho sem termo.

    Nunca tenham exercido atividade

    profissional por conta de outrem ou por

    conta prpria.

    Trabalhadores independentes cujo

    rendimento mdio mensal, no ltimo ano de

    atividade, seja inferior retribuio mnima

    mensal garantida

    criao do seu

    emprego a tempo

    inteiro

    e que apresentem

    projetos viveis para

    criar postos detrabalho

    Microentidades e as

    cooperativas at 10

    trabalhadores que

    apresentem projetos

    viveis com criaolquida de postos de

    trabalho, em especial

    na rea da economia

    social

    APOIOS

    As diferentes medidas compreendem os seguintes apoios:

    Apoios Criao

    de Empresas

    Apoios Criao do Prprio

    Emprego por Beneficirios

    de Prestaes de

    Desemprego

    Programa Nacional

    Microcrdito

    Crdito com

    garantia e

    bonificao da

    taxa de juro

    (INVEST+ e

    Pagamento, por uma s vez,

    total ou parcialmente, do

    montante global das

    prestaes de desemprego

    Apoio tcnico criao e

    Crdito com garantia e

    bonificao da taxa de

    juro (MICROINVEST)

    Apoio tcnico criao e

    consolidao dos

  • 8/10/2019 Viver em Portugus - 1.8.pdf

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    FORMADORA FILOMENA PALHAS

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    MICROINVEST)

    Apoio tcnico

    criao e

    consolidao dos

    projetos

    consolidao dos projetos

    Possibilidade de cumulao

    com crdito com garantia e

    bonificao da taxa de juro

    projetos

    ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO E NORMATIVO

    Portaria n. 58/2011, de 28 de janeiro,que altera e republica aPortaria n. 985/2009, de 4 de

    setembro, com as alteraes introduzidas pela Portaria n. 95/2012, de 4 de abril

    MAIS INFORMAES E ESCLARECIMENTOS

    Para obter informaes mais detalhadas ou esclarecer dvidas:

    Consulte as pginas especficas das medidas:

    o Apoios criao de empresas

    o Apoios Criao do Prprio Emprego por Beneficirios de Prestaes de Desemprego

    o Programa Nacional de Microcrdito

    Contacte pelo telefone 808 200 670 (dias teis das 8h s 20h)

    Dirija-se a umcentro de emprego ou centro de emprego e formao profissional

    http://dre.pt/pdf1sdip/2011/01/02000/0059500602.pdfhttp://dre.pt/pdf1sdip/2009/09/17200/0599105996.pdfhttp://dre.pt/pdf1sdip/2009/09/17200/0599105996.pdfhttp://dre.pt/pdf1sdip/2012/04/06800/0172501726.pdfhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Apoios_Criacao_Empresas.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Apoios_Criacao_Proprio_Emprego_Beneficiarios_Prestacoes_Desemprego.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/PlanoNacionaldeMicrocr%C3%A9dito.aspxhttp://www.iefp.pt/iefp/rede/Paginas/Home.aspxhttp://www.iefp.pt/iefp/rede/Paginas/Home.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/PlanoNacionaldeMicrocr%C3%A9dito.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Apoios_Criacao_Proprio_Emprego_Beneficiarios_Prestacoes_Desemprego.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Apoios_Criacao_Empresas.aspxhttp://dre.pt/pdf1sdip/2012/04/06800/0172501726.pdfhttp://dre.pt/pdf1sdip/2009/09/17200/0599105996.pdfhttp://dre.pt/pdf1sdip/2009/09/17200/0599105996.pdfhttp://dre.pt/pdf1sdip/2011/01/02000/0059500602.pdf
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    6. Ponto Nacional de Qualificao (PNQ)

    No mbito do Frum Europeu sobre Transparncia de Qualificaes, iniciativa conjunta da

    Comisso Europeia - Direco-Geral de Educao e Cultura, rea da Formao Profissional,

    Unidade de Desenvolvimento de Polticas de Formao Profissional e do CEDEFOP, foram

    preconizadas vrias medidas conducentes promoo da livre circulao de trabalhadores no

    espao da Unio Europeia.

    Uma das medidas preconizadas foi a criao de uma rede de Pontos de Referncia para as

    Qualificaes, que compreende cada um dos estados-membros.

    Em Portugal, o Ponto Nacional de Referncia para as Qualificaes (PNRQ) um ponto de

    contacto que foi criado no mbito do IEFP, que disponibiliza informao em verses portuguesa

    e inglesa, contribuindo para a promoo da mobilidade dos cidados no espao europeu. A

    informao disponvel abrange o reconhecimento das qualificaes profissionais em Portugal e

    nos outros estados-membros da Unio Europeia e a respectiva legislao de suporte, os

    instrumentos para a transparncia das qualificaes e os mecanismos processuais para a sua

    obteno, os contedos funcionais e requisitos inerentes s profisses regulamentadas em

    Portugal, bem como o acesso a informaes importantes na rea do emprego e da formao

    Quais so as principais funes?

    Fornecer informao relevante sobre os Sistemas Portugueses de Educao e de Formao;

    Fornecer informao sobre o Sistema de Regulao de Acesso a Profisses e sobre o Sistema

    Nacional de Reconhecimento, Validao e Certificao de Competncias;

    Articular com as entidades competentes dos sistemas nacionais referidos;

    Aceder Classificao Portuguesa das Profisses;

    Divulgar os contedos funcionais das profisses regulamentadas em Portugal e respectiva

    legislao de suporte;

    Difundir informao relativa poltica para a transparncia e o reconhecimento das

    qualificaes na Unio Europeia e legislao nacional de suporte;

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    Divulgar os instrumentos criados para fomentar a transparncia das qualificaes;

    Cooperar com os restantes Pontos Nacionais de Referencia para as Qualificaes, no mbito da

    rede europeia. A quem se destina?

    Aos cidados da Unio Europeia e do Espao Econmico Europeu em geral;

    Aos trabalhadores;

    Aos estudantes;

    Aos empregadores;

    s Associaes Patronais, Sindicais e Profissionais;

    s entidades formadoras.

    Quem coordena?

    O PNRQ, em Portugal, coordenado pelo Ministrio da Economia e do Emprego, atravs do

    Departamento de Formao Profissional do Instituto do Emprego e Formao Profissional,

    estando integrado numa Rede Europeia, criada na sequncia do Frum Europeu para aTransparncia das Qualificaes.

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    Pesquisas Google.pt

    http://expressoemprego.pt/carreiras/gestao/como-escrever-um-cv/2281

    http://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Prog_apoio_E

    mp_Cria_prop_emp.aspx www.iefp.pt

    http://expressoemprego.pt/carreiras/gestao/como-escrever-um-cv/2281http://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Prog_apoio_Emp_Cria_prop_emp.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Prog_apoio_Emp_Cria_prop_emp.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Prog_apoio_Emp_Cria_prop_emp.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Prog_apoio_Emp_Cria_prop_emp.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Prog_apoio_Emp_Cria_prop_emp.aspxhttp://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Prog_apoio_Emp_Cria_prop_emp.aspxhttp://expressoemprego.pt/carreiras/gestao/como-escrever-um-cv/2281